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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO TRIBUNAL DO JURI DA

COMARCA DE XXXXXXXXXXXXXX– MG.

URGENTE – RÉU PRESO

Processo-crime número: XXXXXXXXXXXXX

JOAO DE DEUS, brasileiro, solteiro, estudante, portador da cédula de identidade


RG n.º XXXXXXXXX, inscrito no CPF sob o n.º XXXXXXXXXXXXX, residente e domiciliado
na rua XXXXXXXXXXXXXX – MG, onde recebe avisos e intimações em geral, vem muito
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 5º, LXVI da
CF c/c 310, III e 321 do CPP, requerer

PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA


C/C REQUERIMENTOS DIVERSOS

pelas razões de fato e fundamentos jurídicos a seguir expostas:

I – DA SÍNTESE FÁTICA PROCESSUAL

O acusado encontra-se preso preventivamente no Presídio XXXXXXX. Teve sua


prisão preventiva decretada no dia XXXXXXX, nos autos do processo n.º XXXXXXXXXX,
por supostamente ter praticado crime de violência contra a mulher e tentativa de
homicídio em face de XXXXXX, tendo sido preso no dia XXXXX/2019.

Se faz necessário ressaltar que tecnicamente o acusado é primário, haja vista que
não possui em seu desfavor nenhuma condenação penal transitada em julgado.

Esse é raciocínio abordado por GUILHERME DE SOUZA NUCCI ao ensinar sobre a


“primariedade”:
“Primariedade é a situação de quem não é reincidente. Este, por sua
vez, é aquele que torna a cometer um crime, depois de já ter sido
condenado definitivamente por delito anterior, no País ou no exterior,
desde que não o faça após o período de cinco anos, contados da
extinção de sua primeira pena”.(Código de Processo Penal Comentado;
4ª ed.; ed. RT; São Paulo; 2005; p. 915).

Ressalte-se também que o mesmo não é possuidor de maus antecedentes, pois


como preleciona GUILHERME DE SOUZA NUCCI:

“Somente é possuidor de maus antecedentes aquele que, à época do


cometimento do fato delituoso, registra condenações anteriores, com
trânsito em julgado, não mais passíveis de gerar a reincidência (pela
razão de ter ultrapassado o período de cindo anos)”. (Op. Cit; p. 915).

Além do mais, é trabalhador, estudante e mora em residência própria junto a sua mãe.
Tendo sido preso, em torno de 1 (uma) hora da madrugada de um Domingo para uma
Segunda-Feira, do dia XXXXXXXXX.
O acusado apresentou-se na delegacia de polícia, dando os seus relatos, por livre
e espontânea vontade.
Tanto é assim, que o acusado reforça sua intenção de não se furtar da Justiça, e
compromete-se desde logo a comparecer a todos os atos do processo.

A defesa requer sua liberdade para que possa responder adequadamente ao


processo e pela aplicabilidade de um brocardo jurídico da presunção de inocência até
que se esgotem todos os recursos da ampla defesa e contraditório, onde a prisão
cautelar é uma exceção.

Neste sentido alinham-se Américo Bedê Júnior e Gustavo Senna (Princípios do


Processo Penal: Entre o garantismo e a efetividade da sanção), Aury Lopes Filho (Direito
Processual Penal e sua Conformidade Constitucional), Fernando da Costa Tourinho Filho
(Processo Penal), Paulo Rangel (Direito Processual Penal) e Vicente Greco Filho (Manual
de Processo Penal).

Assim, diante do princípio constitucional da presunção de inocência - art. 5º, inc.


LVII da Constituição Federal cabe ao Estado acusador apresentar prova cabal a sustentar
sua denúncia, impondo-se ao magistrado fazer valer brocado outro, a saber: allegare
sine probare et non allegare paria sunt - alegar e não provar é o mesmo que não alegar.

A certeza do direito penal mínimo no sentido de que nenhum inocente seja


punido é garantida pelo princípio humanístico e constitucional in dubio pro reo. É o fim
perseguido nos processos regulares e suas garantias. Expressa o sentido da presunção
de não culpabilidade do acusado até prova em contrário: é necessária a prova – quer
dizer, a certeza, ainda que seja subjetiva – não da inocência, mas da culpabilidade, não
se tolerando a condenação, mas exigindo-se a absolvição em caso de incerteza.
(FERRAJOLI, 2006, p. 104).

A incerteza é, na realidade, resolvida por uma presunção legal de inocência em


favor do acusado, precisamente porque a única certeza que se pretende do processo
afeta os pressupostos das condenações e das penas e não das absolvições e da ausência
de penas.

II – DO DIREITO

Art. 321. Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da


prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória,
impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319
deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste
Código.

O dispositivo reitera o comando do art. 282, § 6º, do CPP, de que “a prisão


preventiva será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra
medida cautelar (art. 319)”. Reforça-se, aqui, a natureza subsidiária da prisão
preventiva em relação às medidas cautelares diversas da prisão (art. 319, do CPP),
sensivelmente menos onerosas para o investigado ou acusado.

Os critérios previstos no art. 282, a que se refere o art. 321, do CPP, são, em
primeiro lugar, a proporcionalidade, traduzida em adequação (aptidão para a produção
dos efeitos desejados) e necessidade (impossibilidade de obtenção de tais efeitos por
outro meio). Nos termos do art. 282, I, do CPP, as medidas cautelares devem ser
aplicadas quando forem necessárias “para aplicação da lei penal, para a investigação ou
a instrução criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de
infrações penais”. Além disso, como dispõe o art. 282, II, do CPP, devem ser aplicadas
tendo em conta “a adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e
condições pessoais do indiciado ou acusado”.

A regra, portanto, na falta de motivos para a imposição da prisão preventiva, será


a decretação da liberdade provisória, sem fiança.

Em face da situação danosa que o paciente se encontra, justifica-se a presente


medida. Vale pontuar que o acusado cumpre todos os requisitos para obtenção de
liberdade provisória, eis que possui residência fixa, RÉU PRIMÁRIO, trabalhador e
estudante. Comprometendo-se a comparecer em todos os atos processuais solicitados.

Segundo Cezar Roberto Bitencourt, (Código penal comentado 7. Ed. — São Paulo:
Saraiva, 2012):

“Em outros termos, o limite do lícito termina necessariamente


onde começa o abuso, pois aí o dever deixa de ser cumprido
estritamente no âmbito da legalidade, para mostrar-se abusivo,
excessivo e impróprio, caracterizando sua ilicitude. Exatamente assim
configura-se o excesso, pois, embora o “cumprimento do dever” se
tenha iniciado dentro dos limites do estritamente legal, o agente, pelo
seu procedimento ou condução inadequada, acaba indo além do
estritamente permitido, excedendo-se, por conseguinte.”

Vejamos o que discorre o insigne JULIO FABRINI MIRABETE sobre o tema:

Como, em princípio, ninguém deve ser recolhido à prisão senão


após a sentença condenatória transitada em julgado, procura-se
estabelecer institutos e medidas que assegurem o desenvolvimento
regular do processo com a presença do acusado sem sacrifício de sua
liberdade, deixando a custódia provisória apenas para as hipóteses de
absoluta necessidade.

No caso em tela, patente é a inexistência do periculum in libertatis, cabendo


ressaltar que a medida cautelar só deve prosperar diante da existência de absoluta
necessidade de sua manutenção e caso subsista os dois pressupostos basilares de todo
provimento cautelar, ou seja, o fumus bonis júris e o periculum in mora, devendo haver
a presença simultânea dos dois requisitos, de modo que, ausente um, é ela incabível.
GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA

O Requerente não apresenta e não ocasionará nenhum risco para a ordem


pública, cabendo ressaltar que é no seio da família, núcleo social de suma importância
para a redução da criminalidade, que o Requerente pretende se estabelecer e dar
continuidade sua vida cotidiana, razão pela qual não se pode cometer a injustiça de
presumir uma periculosidade inexistente.

Igualmente, impor ao Requerente o cumprimento antecipado de uma pena é o


mesmo que fechar os olhos aos princípios que norteiam o ordenamento jurídico, em
especial, no que pertine ao princípio da inocência e a dignidade da pessoa humana.

CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL

O Requerente não pretende e de nenhuma forma perturbará ou dificultará a


busca da verdade real, no desenvolvimento da marcha processual, pois estará voltado,
tão-somente, a defender-se da acusação que contra si foi imputada, estando certo de
que com a continuidade do labor diário chegará ao termo do processo com a consciência
de ter feito jus à confiança do Estado-juiz e da sociedade.

Ademais, o Requerente é consciente de que a instrução criminal é o meio hábil


de exercer o direito constitucional do contraditório e da ampla defesa, ONDE PROVARÁ
SUA INOCÊNCIA NO CURSO PROCESSUAL, razão pela qual não se pode presumir que o
mesmo se voltará contra o único meio que possibilitará o exercício de sua defesa.

APLICAÇÃO DA LEI PENAL

A prisão não deve prosperar sob o argumento de se garantir a aplicação da lei


penal, posto que o Requerente possui possibilidade de trabalho, estuda, endereço
conhecido e jamais se furtará a se defender da acusação que lhe é imputada, sendo que
poderá e se disponibilizará a ser localizado a qualquer momento para a prática dos atos
processuais, comprometendo-se a comparecer a todos os atos do processo.
Mais por mais, é de singular interesse do Requerente se prontificar e
disponibilizar-se para responder ao processo, uma vez que a única forma de trazer à
tona a verdade real dos fatos para a aplicação justa da lei.

O mesmo tem requisitos legais para estar em liberdade e responder a todo ato
processual dessa forma, nada mais justo é que seja concedido através da postulada, em
sede revogação da prisão preventiva, para assim, seja efetuada a justiça consagrada na
Constituição Federal de 1988.

Referente a dignidade da pessoa humana, pontuam os autores Ives Gandra da


Silva Martins, Gilmar Ferreira Mendes, Carlos Valder do Nascimento (Tratado de direito
constitucional, v. 1 / – 2. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2012): “O fundamento básico de todos
esses direitos é a dignidade da pessoa humana, pela sua criação à imagem e semelhança
de Deus, diferente e, portanto, superior a todo o universo material. As Constituições
Alemã (art. 1.1), Chinesa (art. 38) e Espanhola (art. 10), entre tantas, assentam ser
inviolável a dignidade da pessoa humana.

Assim, nesse Estado Constitucional e democrático de direito é que


encontraremos o fundamento de validade do ius puniendi, bem como suas limitações.
É um Estado em que os direitos humanos deverão ser preservados a qualquer custo.
Como diz precisamente Norberto Bobbio, ‘o reconhecimento e a proteção dos direitos
do homem estão na base das Constituições democráticas’.

A Carta magna de 88: "Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,
nos termos seguintes:

LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela


autoridade judiciária;

LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a


lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;

1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais


têm aplicação imediata.
Que espécie de ressocialização de um ser humano poderemos esperar, quando
lhe são sonegados os mínimos direitos constitucionalmente assegurados.

Assim, constitucionalmente assegura-se o direito da liberdade ao acusado, já que


é possuidor de todos os requisitos legais e a prisão cautelar é exceção, figurando na
Constituição Federal a presunção de inocência até o trânsito em julgado de todos os
recursos cabíveis no contraditório e ampla defesa.

Neste sentido o TJ/RS:

HABEAS CORPUS. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO. ROUBO SIMPLES.


ART. 157, CAPUT, DO CÓDIGO PENAL. DESNECESSIDADE DA PRISÃO
PREVENTIVA. PACIENTE PRIMÁRIO. CONDIÇÕES PESSOAIS
FAVORÁVEIS. APLICAÇÃO DE MEDIDA CAUTELAR MENOS GRAVOSA.
POSIBILIDADE NO CASO CONCRETO. As circunstâncias do caso
concreto não evidenciam a necessidade da segregação cautelar do
paciente, já que não demonstrado o periculum libertatis, ou seja, o
risco que a liberdade do agente possa ocasionar à ordem pública. No
caso em apreço, o paciente é jovem (18 anos) e primário, não
respondendo a nenhum outro processo na seara criminal. Além disso,
comprovou endereço fixo e atividade laboral lícita. Sendo assim, diante
do contexto fático, impõe-se a concessão da ordem de habeas corpus,
condicionada à medida cautelar de comparecimento mensal em
Cartório para informar endereço e justificar atividades, sob pena de
revogação do benefício em caso de descumprimento. HABEAS CORPUS
CONCEDIDO. DETERMINADA A EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ DE SOLTURA
NA ORIGEM. (Habeas Corpus Nº 70068174853, Quinta Câmara
Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Lizete Andreis Sebben,
Julgado em 24/02/2016)

HABEAS CORPUS. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO. ROUBO


MAJORADO. ART. 157, § 2º, INC. I E II, DO CP. DESNECESSIDADE DA
PRISÃO PREVENTIVA. PACIENTE PRIMÁRIO. CONDIÇÕES PESSOAIS
FAVORÁVEIS. APLICAÇÃO DE MEDIDA CAUTELAR MENOS GRAVOSA.
POSIBILIDADE NO CASO CONCRETO. As circunstâncias do caso
concreto não evidenciam a necessidade da segregação cautelar do
paciente, já que não demonstrado o periculum libertatis, ou seja, o
risco que a liberdade do agente possa ocasionar à ordem pública. No
caso em apreço, dos agentes flagrados, o paciente é o único primário
e que não responde a nenhum outro processo na seara criminal e que
comprovou endereço fixo e atividade laboral lícita. Sendo assim, diante
do contexto fático, impõe-se a concessão da ordem de habeas corpus,
condicionada às medidas cautelares de comparecimento mensal em
Cartório para informar endereço e justificar atividades, e proibição de
ausentar-se da Comarca, sob pena de revogação do benefício. HABEAS
CORPUS CONCEDIDO. DETERMINADA A EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ DE
SOLTURA NA ORIGEM. (Habeas Corpus Nº 70067328682, Quinta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Lizete Andreis
Sebben, Julgado em 16/12/2015).

Em suma, todos os direitos humanos constituem um complexo integral, único e


indivisível, em que os diferentes direitos estão necessariamente inter-relacionados e
interdependentes entre si.

De outra, é certo que a ordem pública não será burlada e nem afetada com a
soltura do acusado, pois não se justifica nenhum argumento como o de que com a
soltura poderia voltar a delinquir, já que o mesmo é trabalhador, estudante e tem
residência fixa e meios lícitos de sobrevivência.

Neste sentido, a ampla defesa através de medidas protetivas ao acusado deverão


exaurir-se todas as possiblidades levando em consideração a presunção de inocência,
consagrada na Carta Magna de 1988, artigo 5º, inciso LVII.

A segregação cautelar é medida excepcional, exigindo a presença dos requisitos


previstos nos artigos 312 e 313 do Código de Processo Penal para a sua decretação.

Assim, deve vir assentada em elementos que demonstrem a sua efetiva


imprescindibilidade no contexto em que praticada a infração, especialmente com a
entrada em vigor da Lei 12.403/2011. A prisão não pode ser encarada como antecipação
de pena, pois seu caráter é de necessidade diante da periculosidade do agente e da
gravidade concreta do suposto crime.

Conforme Ferrajoli (2006, p. 104): “A incerteza é, na realidade, resolvida por uma


presunção legal de inocência em favor do acusado, precisamente porque a única certeza
que se pretende do processo afeta os pressupostos das condenações e das penas e não
das absolvições e da ausência de penas.”
No caso em tela, vale ressaltar que não pode haver, quanto aos pressupostos
para a decretação da prisão preventiva, qualquer tipo de presunção.

Ademais, a prisão cautelar deve ocorrer somente nos casos em que é necessária,
em que é a única solução viável -ultima ratio - onde se justifica a manutenção do infrator
fora do convívio social devido à sua periculosidade e à probabilidade, aferida de modo
objetivo e induvidoso, de voltar a delinquir, o que certamente não é o caso presente.

Dessa forma, ínclito julgador, a concessão de LIBERDADE PROVISÓRIA SEM


ARBITRAMENTO DE FIANÇA ao acusado é medida que se ajusta perfeitamente ao caso
em tela, não havendo, por conseguinte, razões para a manutenção do mesmo
aprisionado.

Ademais, MM. Juiz, não se pode ignorar o espírito da lei, que na hipótese da
prisão preventiva ou cautelar visa a garantia da ordem pública, a conveniência da
instrução criminal ou, ainda, para assegurar a aplicação da lei penal, que no presente
caso, pelas razões anteriormente transcritas, encontram-se plenamente garantidas.

Assim, notório que a concessão da liberdade provisória atenderá aos ditames do


ordenamento jurídico, beneficiará a sociedade como um todo e possibilitará ao
Requerente o retorno de sua vida pessoal e a exercer seu direito de defesa em liberdade,
razão pela qual requer-se a V. Exa que seja concedida a LIBERDADE PROVISÓRIA ao
Requerente, haja vista que o mesmo é PESSOA PRIMÁRIA, TRABALHADOR, ESTUDANTE
E SEM ANTECEDENTES CRIMINAIS, tem plenas condições de responder o processo
criminal em liberdade, não havendo razão para mantê-lo em custódia, com a PRISÃO,
PODENDO ESTAR OCORRENDO A MAIOR DAS INJUSTIÇAS: “A SEGREGAÇÃO DA
LIBERDADE DE UM INOCÊNTE”.

DOS PEDIDOS

Assim sendo, conclui-se ser admissível a revogação da prisão preventiva, haja


vista as condições pessoais do acusado, isto basta para evidenciar a não periculosidade
do agente e baseado na presunção de inocência constitucional.
Por todo o exposto, requer seja revogada a prisão preventiva, por ausentes os
requisitos dos artigos 311 de 312 do Código de Processo Penal, com devida expedição
de alvará de soltura em favor do acusado, como medida de INTEIRA JUSTIÇA.

Pelo exposto e de acordo com a melhor doutrina e jurisprudência aplicadas ao


caso em análise, requer a concessão da LIBERDADE PROVISÓRIA SEM FIANÇA, uma vez
restarem ausentes às hipóteses constantes do Art. 312 do CPP.

Se V. Exa. entender de outra forma, que seja aplicada outra medida diversa da
prisão.

Concedida a medida pleiteada, requer a imediata expedição de alvará de soltura


em favor do Requerente, conforme as disposições legais pertinentes.
Pede Deferimento.
Contagem, 20 de Setembro de 2019.

ADVOGADO
OAB/MG XXXXX

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