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Elétricas Prediais.
SUMÁRIO
Ela é a origem de todos os elementos no universo. Podemos definir a matéria como tudo que
existe na natureza, tem peso e ocupa lugar no espaço.
A menor parte do alumínio é o átomo de alumínio. Para fins didáticos vamos aumentar milhares
de vezes o átomo de alumínio (ver fig. abaixo).
No centro, que é o núcleo, temos os prótons e nêutrons. Girando em torno do núcleo, nas
camadas temos os elétrons. Essas partículas são chamadas cargas elétricas.
Examinaremos cada uma dessas partículas.
É representada por I ou i e a sua unidade de medida é o Ampère, que se abrevia sempre por A. O
instrumento utilizado para medir corrente elétrica é o amperímetro.
Em eletricidade existem dois tipos de corrente que se distinguem pela forma com que os
elétrons se deslocam no interior dos condutores. A corrente contínua e a corrente alternada.
Corrente contínua:
É aquela em que os elétrons se deslocam sempre no mesmo sentido.
Corrente alternada:
É aquela em que os elétrons periodicamente invertem o seu deslocamento e em cada instante
tem um valor diferente. Quando temos dois corpos com o número diferente de elétrons,
dizemos que eles possuem cargas elétricas diferentes. Ligando-se esses dois corpos através de
um caminho condutor de elétrons, estes passarão de um corpo ao outro, procurando equilibrar
as cargas elétricas.
Para haver corrente elétrica, é preciso que os elétrons se movimentem e, esse movimento
precisa de uma força, a força eletromotriz, produzida por uma fonte geradora. Esta força
também é chamada de tensão, voltagem ou diferença de potencial (D.D.P.).
Ela surge quando existe uma diferença de elétrons entre dois átomos, isto é, sempre que há uma
diferença de potencial, existe uma força tentando restabelecer o equilíbrio.
Verifica-se, na prática que o valor da resistência elétrica de um corpo varia em função de sua
temperatura e que, a resistência elétrica é diretamente proporcional ao comprimento do corpo.
Os condutores de corrente elétrica mais usados são os de cobre (por ser depois do ouro e da
prata o material que possui maior quantidade de elétrons livres), ou alumínio. A maior ou menor
largura de um condutor influencia na passagem da corrente elétrica.
Quanto mais grosso for o condutor, maior será o número de elétrons livres. Dependendo do
número de elétrons, quando usamos um condutor mais fino, pode haver aquecimento, o que
muitas vezes rompe o condutor, devido ao pequeno número de elétrons livres, o que provoca o
aquecimento.
Assim, dependendo do número de elétrons que vai passar por um condutor, temos que usar um
condutor apropriado, variando de material e a seção transversal.
Alguns materiais possuem elétrons muito próximos ao núcleo. Então, o núcleo exerce grande
força de atração sobre eles, oferecendo grande resistência à passagem da corrente elétrica. São
os isolantes.
NÚCLEO
Do triângulo acima, podemos tirar as fórmulas para a tensão (E), corrente (I) e resistência (R).
Sendo que no triângulo, a tensão tem que estar sempre em cima, enquanto a resistência e a
corrente podem ser trocadas em si.
Para se achar a fórmula da tensão, tapa-se com o dedo a letra E no triângulo. Teremos então, R
ao lado de I, o que significa uma multiplicação.
Toda e qualquer forma de energia é usada para realizar um trabalho. Para que um trabalho seja
realizado, é necessário certo tempo. Podemos afirmar que a potência é a velocidade com que a
energia é usada na realização de um trabalho. Essa definição é genérica e serve para todos os
tipos de energia, seja ela elétrica, mecânica, calorífica, luminosa ou outra forma qualquer
existente na natureza.
A unidade de potência mais usual é o Watt, além de ser muito comum utilizarmos também o CV
(cavalo-vapor), o HP (horse-power) e o BTU.
Existe uma fórmula que relaciona os três valores e eles podem ser trocados num triângulo e
qualquer valor calculado a partir dos outros dois, da mesma forma que na lei de ohm.
Para se achar a fórmula da potência, tapa-se com o dedo a letra P, no triângulo. Teremos então,
V ao lado de I, o que significa uma multiplicação.
W = V x I x cos
VAR = V x I x sen
Fator de potência = 1
Fator de Potência é a fração da Potência Aparente P (VA) transformado em Potência Ativa P (W)
CV ou HP:
1 CV ou 1 HP, equivale a 750W, então se um equipamento tiver 2CV ou 2HP, é só multiplicarmos
os 750W pelo valor do CV ou HP.
BTU:
Para calcular BTU, teremos que multiplicar por uma constante de 0,13.
Ex1.: 7500BTU = 7500 x 0,13 = 975W.
7) A potência depende:
a) Somente da corrente; c) Somente da resistência;
b) Somente da tensão; d) Da tensão, da corrente e da resistência.
8) O HP vale aproximadamente:
a) 750W; b) 380W; c) 220W; d) 127W.
Múltiplos e Submúltiplos
Estas unidades foram criadas para facilitar a interpretação dos valores (altos e baixos) das
grandezas elétricas, entretanto sem alterar a quantidade das mesmas.
Caso tenhamos que converter do maior para o menor, devemos multiplicar, se formos converter
do menor para o maior, devemos dividir, como mostramos na tabela a seguir:
Obs.: Na regra acima, a cada mudança de unidade, devemos multiplicar ou dividir por mil,
conforme a conversão que desejamos realizar.
Ex.: Para transformarmos 1.000V para 1kV, devemos dividir os 1.000V por 1.000, daí teremos o
1kV.
Exemplos de equivalência:
1.000V 1kV
800mV 0,8V
1.000A 1kA
1.000W 1kW
13,8kV 13.800V
1kHz 1.000Hz
1.800mA 1,8A
800mW 0,8W
Circuito em Série:
No circuito em série, todos os componentes são percorridos por corrente de mesma intensidade.
Circuito em Paralelo:
No circuito em paralelo, seus componentes são ligados
diretamente a uma diferença de potencial (DDP),
assim, os aparelhos ligados ao circuito, não dependem
dos outros para funcionar.
Controles:
Plugue:
Da Intensidade da Corrente
O aparelho que mede a intensidade da corrente elétrica é
o AMPERÍMETRO, que é ligado em série no circuito. Para
evitarmos a abertura do condutor na medida da corrente,
usa-se o amperímetro tipo alicate.
Da Potência do Circuito
Conheça agora, um aparelho que mede diretamente a potência do circuito.
É o WATTÍMETRO. O aparelho apresentado é do tipo portátil. Identificamos
um wattímetro pela letra W que existe no seu mostrador.
Da Resistência
O OHMÍMETRO é o instrumento que mede diretamente a resistência.
Ponto de luz
É o conjunto formado pela caixa de passagem, lâmpada e luminária, que possui a finalidade de
receber energia para iluminar um recinto. Cada ponto de luz deverá ser indicado em planta baixa
com a simbologia adequada já provido da respectiva carga.
Tomada de luz
É o conjunto formado pela caixa de passagem ou caixa terminal e um elemento elétrico utilizado
para conectar aparelhos elétricos de pequena potência.
Interruptor simples
Chave unipolar de dois terminais, no qual o terminal de entrada fica ligado ora
sim, ora não, sucessivamente após cada operação.
Plantas
É a projeção ortogonal do corte produzido por um plano que passa paralelo ao piso, distando
deste uma cota igual à distância do piso ao meio da altura da janela, como mostram as
ilustrações a seguir:
Planta Residencial
Na planta residencial colocamos todas as informações necessárias ao desenvolvimento da
construção, tais como: nome dos cômodos, indicações das janelas, portas, pisos, diferença de
nível, armários, pias, tanques, sanitários, chuveiros, sentido de giro das portas, cortes
transversais, longitudinais e áreas.
Minuteria
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
Quadro terminal de luz e força,
aparente
INTERRUPTORES
Botão de minuteria
Campainha
Tomada de telefone na parede
(externa)
Tomada de telefone na parede (interna)
TRANSFORMADORES
Transformador de potência
Transformador de corrente
Transformador de potencial
DUTOS E DISTRIBUIÇÃO
Eletroduto embutido no teto ou parede
Geralmente, representa a posição física dos componentes da instalação, porém, não representa
com clareza o funcionamento e sequência funcional dos circuitos.
Nos projetos elétricos representados em planta baixa, utilizamos o diagrama unifilar, devido à
facilidade de interpretação do posicionamento dos componentes e das ligações entre caixas de
passagens através de eletrodutos.
10 8
10 7 8
6
9 5 60VA 60VA
60VA i m 600VA n
9 9 9 6
2 X 40VA h 9 5 9
10 1 l 5
1 10
7 8 9 5 40VA lm
5 5 5
5
600VA
3 9
3
1-f 9-c
1-d 9
3 2
10 2 2 2
60VA 3 4
1 1
1 3
f 10
2 9 b 2 9 bb b
c
1 9 9 9 bb
1 2 X 40VA
d
2
2
4
1e 600VA 3
60VA 1
600VA 1cv
e 3 1cv
28
Pontos de Luz Tomada Uso Número Condutor Proteção
Número do Tensão Tomada Uso Geral Potência Fases
Fluorescente Incandescente Específico Total de mm² A
Circuito (V)
20 40 40 60 100 100 600 1 CV 3 kVA Pontos VA
1 127 4 2 1 7 380 1,5 10 1
2 127 6 6 600 2,5 15 3
3 127 3 3 6 2100 2,5 20 3
4 127 1 1 1430 2,5 15 1
5 127 3 2 5 1500 2,5 15 1
6 127 1 1 1430 2,5 15 2
7 220 1 1 3000 2,5 20 1-2
8 220 1 1 3000 2,5 20 2-3
9 127 2 3 6 11 860 1,5 10 3
10 127 5 1 6 1100 2,5 15 3
Total 4 2 5 7 17 6 2 2 45 16830
Obs: As áreas dos condutores não devem exceder a 40% da área interna do controle. (NEC 359.9)
TIPO DE ISOLAMENTO
PVC/70º - NBR 6148 - ABNT
SÉRIE MÉTRICA – mm² AMPÈRES
1,5 15,5
2,5 21
4 28
6 36
10 50
16 68
25 89
35 111
50 134
70 171
95 207
120 239
150 272
185 310
240 364
300 419
400 502
500 578
11. DIMENSIONAMENTO
Circuito:
É o conjunto de pontos de consumo alimentados pelos mesmos condutores e protegidos por um
mesmo disjuntor ou chave.
E = 127V
e%
1% 2%
FIO
1,5 5263 10526
2,5 8773 17546
4 14036 28072
6 21054 42108
10 35090 70180
16 54144 112288
25 87725 175450
35 122815 245630
50 175450 350900
70 245630 491260
E = 220V
e%
1% 2%
FIO
1,5 21054 42108
2,5 35090 70180
6 84216 168432
10 140360 280720
16 224576 449152
25 350900 701800
35 491260 982520
50 701800 1403600
70 982520 1965040
12. DISJUNTORES
Disjuntor é um dispositivo de manobra (mecânico) e de proteção capaz de estabelecer, conduzir
e interromper correntes em condições normais do circuito, assim como estabelecer, conduzir por
tempo especificado e interromper correntes em condições anormais especificadas do circuito,
tais como as de curto-circuito.
Dimensionamento de disjuntores
Para determinar o disjuntor a ser utilizado, deveremos calcular a corrente nominal do circuito e
acrescentar 20% (fator de segurança) ao valor encontrado.
Ex: In = 30A
Idis = 30A + 20% = 36A
Obs.: Para determinados disjuntores, o fator de segurança será diferente de 20%. Consultar
tabela do fabricante.
% de queda de tensão
Condutor Série
1% 2% 3% 4%
Métrica (mm²)S
∑ (Pwatts x L(m)
1,5 5263 10526 15789 21052
2,5 8773 17546 26319 35092
4 14036 28072 42108 56144
6 21054 42108 63162 84216
10 35090 70100 105270 140360
16 56144 112288 168432 224576
25 87725 175450 263175 350900
A soma dos produtos “Potência” (Watts) x “Distância” (m) (220 “Volts” V):
% de queda de tensão
Condutor Série
1% 2% 3% 4%
Métrica (mm²)S
∑ (Pwatts x L(m)
1,5 21054 42108 63162 84216
2,5 35090 70180 105270 140360
4 56144 112288 168432 224576
6 84216 168432 253648 336864
10 140360 280720 421080 561440
16 224576 449152 673728 898304
25 350900 701800 1052700 1403600
Obs.: Quanto mais longo e mais fino, maior resistência terá o condutor.
Corrente máxima
Disjuntor conforme
Fio em mm² suportada por cada
corrente encontrada
condutor elétrico
1,5mm² 15,5 Ampères 16A
2,5mm² 21 Ampères 16 a 25A
4mm² 28 Ampères 32A
6mm² 36 Ampères 40A
10mm² 50 Ampères 50A
16mm² 68 Ampères 70A
25mm² 89 Ampères 100A
35mm² 111 Ampères 125A
Nesta tabela foram considerados todos os fatores que influenciam na capacidade de condução
da corrente do disjuntor, exceto o local de instalação. A tabela usou fator de segurança 25%.
Podemos nos basear na tabela abaixo que contém as cargas aproximadas de alguns aparelhos:
CÔMODO OU
CARGA MÍNIMA
DEPENDÊNCIA
2
Até 6m 100VA
2
Maior que 6m 100VA para o primeiros 6m² + 60VA para cada 4m² inteiros.
Cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6m² → no mínimo uma tomada.
Cômodos ou dependências com mais de 6m² → no mínimo uma tomada para cada 5 m de
perímetro ou fração de perímetro.
Cozinhas, copas → uma tomada para cada 3,5m de perímetro ou fração de perímetro,
independente da área.
Subsolos, varandas, garagens → pelo menos uma tomada.
Banheiros → no mínimo uma tomada junto ao lavatório com uma distância mínima de
60cm do limite do box.
2
Área em m Sombra o dia todo Sol da manhã Sol da tarde
A B C A B C A B C
15 6.000 7.000 8.000 8.000 10.000 11.000 10.000 12.000 14.000
20 6.000 8.000 11.000 8.000 12.000 14.000 11.000 14.000 14.000
30 6.000 9.000 14.000 8.000 14.000 18.000 12.000 16.000 17.000
40 7.000 12.000 16.000 10.000 14.000 18.000 13.000 17.000 22.000
60 10.000 16.000 22.000 14.000 20.000 30.000 17.000 23.000 30.000
70 10.000 18.000 23.000 14.000 22.000 30.000 18.000 30.000 30.000
90 12.000 22.000 30.000 16.000 30.000 35.000 20.000 30.000 40.000
Obs.:
Os cálculos da tabela consideram a permanência de duas pessoas no ambiente;
Acrescentar 600 BTU/h (151,2 kcal/h) para cada pessoa a mais;
Em grandes ambientes, é preferível a utilização de dois ou mais aparelhos, com
capacidade total equivalente à entrada na tabela, para melhorar a circulação de ar.
XQD125D
YQD215D
YQG305D
UCG078B
XQE105D
UQF075B
XCD155D
XQF185D
YCD215D
XCE108D
XCE105D
XCE128D
XCE125D
XCE185D
UCF075B
YCF305D
Modelo
Tipo F F QF F F QF F F QF F F QF F QF F QF
Capacidade (BTU/h) 7500 7500 7500 10500 10500 10500 12500 12500 12500 15000 18000 18000 21000 21000 30000 30000
Capacidade (Kcal/h) 1890 1890 1890 2625 2625 2625 3125 3125 3125 3750 4500 4500 5250 5250 7500 7500
Tensão (V) 127 220 220 127 220 220 127 127 220 220 220 220 220 220 220 220
Consumo (W) 1195 1060 1060 1510 1320 1350 1700 1570 1560 1830 2180 2200 2270 2200 2920 2935
Corrente (A) 10 4,9 4,9 12,5 6,1 6,6 13,5 7,4 7,4 8,4 10 10,1 10,7 10,3 13,7 13,5
Disjuntor 15 15 15 20 15 15 20 15 15 15 15 15 15 15 20 20
Velocidades 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
Desumidificação (l/h) 0,9 0,9 0,7 1,3 1,6 1,9 2,3 1,7 1,5 1,8 2,1 2,4 2,6 2,3 3,6 3,5
Cvirculação (m³/h) 408 408 408 500 500 500 510 510 510 640 640 640 850 850 850 850
Compressr A A A A A A A A A A A A A A A A
Peso s/ bem. 36 26 36 53 53 53,5 53,5 55,5 56 54,5 55 55 63,8 64,8 74 65
Peso c/ bem. 38 28 38 56 56 56,5 56,5 58,5 59 57,5 58 58 67,8 68,8 78 68,5
Monofásicos
Trifásicos
- Esquema elétrico:
220V
127 V
T3 T2
T1 T4
T1 T3
T5 T6
T2 T4
REVERSÃO
T5 T6
F1 F2
REVERSÃO
F N
- Esquema Elétrico
220V 380V
F1 F2 F3 F1 F2 F3
T1 T2 T3 T1 T2 T3
T4 T5 T6
T4 T5 T6
R R
S
1 2
3 5
4 5
220 V
6
380V
6 2
3
1 4
S T
T
R S
R
9 7
9 11
3 12 10 1
3 5
220 V 6 4
380 V 11 5
6 2
1 4
12 8
8 2
7 10
S T T
R R S
1 2
12 1
4 5
8
7
10 11
9 4 440 V
12
6 7
760V
9
6
3 10
11 8 5 2 3
S T T
FASE RETORNO
INTERRUPTOR
LÂMPADA
NEUTRO
FASE RETORNO
INTERRUPTOR
NEUTRO LÂMPADA
FASE RETORNO
INTERRUPTOR TOMADA
NEUTRO
FASE
NEUTRO
FASE
3W 3W
NEUTRO
3W 4W 3W
NEUTRO
* Na eficiência destas lâmpadas não foram consideradas as perdas dos reatores. (Fonte:
ABILUX/88).
** Devem ter reator específico.
Obs.: Fluxo luminoso é a quantidade de luz emitida por uma fonte luminosa em cada segundo.
Reator: Tem por finalidade provocar um aumento da tensão durante a ignição e uma redução na
intensidade da corrente, durante o funcionamento da lâmpada. Consiste essencialmente em
uma bobina, com núcleo de ferro, ligada em série com a alimentação da lâmpada.
O reator absorve potência reativa da rede, e o fator de potência baixa para cerca de 0,5. Para
melhorar o fator de potência e eliminar o efeito de interferências em rádio e TV, fenômenos
transitórios que ocorrem por ocasião da ligação e desligamento dos eletrodos, o starter é
provido de um capacitor ligado em paralelo com o elemento bimetálico.
Esquema típico de ligação de uma lâmpada fluorescente, com reator, starter e capacitor.
Ligação duo ou lead-lag, isto é, em paralelo de duas lâmpadas, uma com reator capacitivo
LÂMPADA
VM AZ
REATOR
LÂMPADA
LÂMPADA AM
AZ VM
REATOR
LÂMPADA
REATOR
REDE
O tempo em que as lâmpadas ficam acesas varia entre 1 e 3 minutos. A capacidade de corrente
de uma minuteria eletrônica é de aproximadamente 10A, o que limita o número de lâmpadas a
serem ligadas em uma minuteria.
A maioria dos sistemas de iluminação dos prédios já utiliza este recurso, o que possibilita uma
economia muito grande e uma redução no desperdício de energia elétrica. Na figura abaixo,
temos um exemplo de ligação de um sensor de presença.
BRANCO - NEUTRO
SUPORTE DE FIXAÇÃO NO
TETO
EIXO
CAPACITOR
MOTOR ROTOR DO
VENTILADOR
O automático de mercúrio é um interruptor especial comandado por uma bóia. A maioria dos
prédios residenciais possui no térreo ou subsolo, um reservatório abastecido pela distribuição de
água potável. Do reservatório a água é levada à caixa superior por meio de uma bomba
centrífuga. Nesta instalação há necessidade de 2 automáticos, ligados em série entre si, pois o
motor deve entrar em funcionamento quando a caixa superior estiver vazia e o reservatório
estiver cheio. O automático instalado no reservatório tem por objetivo evitar que o motor entre
em funcionamento quando a mesma estiver vazia. Se tal acontecesse, trabalharia inutilmente e
por tempo indeterminado, queimando o enrolamento do motor.
Choque elétrico
Efeito patofisiológico que resulta da passagem de uma corrente elétrica, através do corpo
humano ou de um animal. Provoca uma sensação desagradável provocada pela passagem dessa
corrente. As consequências de um choque elétrico podem variar de um simples susto até a
morte, dependendo da intensidade de corrente e da duração desta.
O limiar de largar
Quando tocamos um objeto energizado, o cérebro emite um impulso elétrico para a mão afim de
que esta solte o objeto. Por outro lado, a corrente elétrica devido a fonte externa (objeto
tocado) se tiver valor acima de 30mA, pode confundir a mensagem mandada pelo cérebro e,
consequentemente, não conseguimos largar o objeto tocado. Esse valor de corrente é
denominado limiar de largar
Parte viva
Condutor ou parte condutora destinada a ser energizada em condições de uso normal, incluindo
o condutor neutro mas, por convenção, não incluindo o condutor PEN.
EXEMPLO EXPLICATIVO
Calcular o efeito da corrente de uma pessoa que toque um condutor energizado com o dedo e
uma máquina com a palma da mão, estando essa energizada com diferença de potencial de 120
volts.
Linhas Equipotenciais
Quando circula corrente no solo, aparece diferença de potencial entre os diversos pontos da
superfície do terreno, sendo que se considerarmos a mesma distância do ponto de entrada da
corrente no solo, teremos circunferências que apresentam o mesmo potencial e que por isso são
chamadas linhas equipotenciais.
Potencial de Transferência
É a diferença de potencial que aparece entre dois pontos, pela energização de um deles e um
outro através de um elemento não isolante.
Separação;
Interdição;
Verificação de ausência de tensão;
Aterramento, curto-circuito;
Identificação.
Luva de Período de
Classe Cor da Tensão Tensão de Tamanhos
proteção ensaios
de etiqueta máxima ensaio em disponíveis
mecânica elétricos
tensão no punho de uso laboratório de luvas
(cobertura) (laboratório)
00 Bege 500 V 2500 V Napa 3 meses 9 e 10
0 Vermelha 1000 V 5000 V Napa 3 meses 9 e 10
2 Amarela 17000 V 20000 V Vaqueta 3 meses 10
3 Verde 26500 V 30000 V Vaqueta 3 meses 9 e 10
4 Laranja 36000 V 40000 V vaqueta 3 meses 9 e 10
Bibliografia
- ABNT – NBR 5410/97 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão
- ABNT – NBR 5444/88 – Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais
- Instalações Elétricas 4a edição – J. NisKier/A.J.Macintyre – Ed. LTC