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A profissão

O profissional de instrumentação cirúrgica atua junto


à equipe cirúrgica. Sua função é de extrema
importância para o bom desempenho do ato
cirúrgico. É da responsabilidade do
instrumentador(a) o perfeito funcionamento de
instrumental e equipamentos usados pelo cirurgião.
O bom instrumentador(a) se prepara antes da cirurgia começar,
prevê o material a ser usado e já conhecendo a equipe cirúrgica pode
inclusive preparar o paciente de acordo com a preferência da mesma.

Durante o ato cirúrgico, compete ao instrumentador(a) monitorar o


material usado e fazer a solicitação de reposição de material de
consumo. Também é importante que o Instrumentador(a) esteja
atento aos movimentos da equipe cirúrgica, tendo sob seu controle a
quantidade exata de compressas, gazes, agulhas e demais objetos
que não podem ser perdidos ou esquecidos.

O instrumentador(a) deve estar atento à manutenção da assepsia de


toda a equipe cirúrgica. É extremamente importante que o
instrumentador(a) possua noção espacial para que não contamine
sua mesa quando de movimentos repentinos ou inesperados de
qualquer membro da equipe cirúrgica.

Para que o bom profissional possa ser ainda mais eficiente é


necessário que ele conheça não apenas o nome e apelido de todo o
instrumental, mas que conheça os gestos e principalmente tenha
capacidade de observar a seqüência do ato cirúrgico, a fim de poder
passar o instrumental antes mesmo do cirurgião o pedir.

Também compete ao bom instrumentador(a) evitar desperdício de


material, contudo não tornar esta necessidade uma obrigatoriedade,
de tal modo que a ecoomia de material não prejudique a qualidade e
eficiência do ato cirúrgico.

Funções do Instrumentador Cirúrgico - Aprovado em


20/01/1995 pela Diretoria da Associação Nacional de
Instrumentadores Cirúrgicos (ANIC)

 Ao chegar no Centro Cirúrgico vestir no uniforme adequado,


não esquecendo do gorro para proteger os cabelos, máscaras
para cobrir o nariz e a boca, e proteção para os pés.
 Verificar com o chefe do Centro Cirúrgico a confirmação da
internação do paciente, os exames pré-operatórios e para que
sala escalado.
 Escolher o material específico para a cirurgia e verificar se está
em ordem.
 Se não estiver familiarizado com o cirurgião, perguntar
antecipadamente os fios que serão utilizados durante a cirurgia.
 Usar técnica de escovação correta, vestir avental esterilizado e
calçar as luvas.
 Dispor na mesa o campo cirúrgico duplo, próprio para a mesa
de instrumentador.
 Dispor o material da cirurgia na mesa, evitando contaminar o
mesmo, verificando sempre se nenhum material necessário
está faltando.
 Evitar qualquer tipo de contaminação, conservando as mãos
acima da cintura, não podendo encostar estas em qualquer
lugar que não esteja esterilizado.
 Tomar o cuidado para não encostar com a parte não estéril do
avental nas mesas auxiliares e de instrumentais; na falta de
avental com opa (proteção nas costas).
 Auxiliar na colocação dos campos que delimitam a área
operatória, entregando-os ao assistente e ao cirurgião.
 Passar os instrumentos, sempre tendo cuidado que seja do lado
correto, para evitar quedas, e que o cirurgião tenha que virá-lo
antes de usar, evitando acidentar-se.
 Conservar o campo operatório sempre limpo e em ordem para
evitar transtornos.
 Conservar os instrumentos sempre no lugar próprio, nunca
deixar a mesa desarrumada.
 No caso de cirurgias em que são retirados materiais para
exame, responsabilizar-se por elas até que sejam
encaminhados ao setor competente.
 Ter o controle do material e instrumental durante toda a
cirurgia, prestando atenção em toda e qualquer manobra do
cirurgião; (contar compressas grandes, pequenas e gazes antes
e ao término de cada procedimento cirúrgico).
 Evitar o desperdício de fios, porém ter sempre o necessário
para evitar complicações durante o ato cirúrgico.
 Ser consciencioso. Lembrar que a vida do paciente depende da
assepsia do instrumental, além da habilidade do cirurgião.
 Ao final da cirurgia proceder o curativo na fenda cirúrgica,
separar o instrumental dos materiasi perfurantes e cortantes,
evitando dessa forma acidentes.
 Antecipar os pedidos do cirurgião, evitando o atraso no tempo
operatório. Isto se consegue conhecendo instrumental, tempo
cirúrgico e, prestando atenção ao desenrolar da cirurgia, a fim
de estar sempre um passo á frente do cirurgião.
 Atenção, iniciativa e rapidez durante todo o tempo. Manter
sempre uma técnica perfeita!

CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Anti-sepsia: é a eliminação das formas vegetativas de bactérias


patogênica e grande parte da flora residente da pele ou mucosa,
através da ação de substâncias químicas (anti-sépticos).

Anti-séptico: substância ou produto capaz de deter ou inibir a


proliferação de microrganismos patogênicos, à temperatura
ambiente, em tecidos vivos.

Assepsia: Método empregado para impedir que um determinado


meio seja contaminado. Quando este meio for isento de bactérias
chamamos de meio asséptico.

Bactérias: forma vegetativa; quando estão realizando todas as suas


atividades metabólicas, como respiração, multiplicação e absorção.
Os microrganismos, na cavidade bucal, estão na forma vegetativa.

Contaminação cruzada: é quando há interposição nos ciclos de


contaminação entre um ou mais pacientes. As barreiras contra a
contaminação, BEDA, são os meios indispensáveis para se evitar a
contaminação cruzada, dentro de um consultório.

Degermação: é a remoção de detritos, impurezas, sujeira e


microrganismos da flora transitória e alguns da flora residente
depositados sobre a pele do paciente ou das mãos da equipe
odontológica através da ação mecânica de detergente, sabão ou pela
utilização de substâncias químicas (anti-sépticos).

Descontaminação: tem por objetivo a função dos microrganismos


sem eliminação completa devido à presença de matéria orgânica,
realizado em instrumentais e superfícies.
Desinfecção: é a eliminação de microrganismos patogênicos na
forma vegetativa de consultório e demais ambientes da clínica,
geralmente é feita por meio químicos (desinfetantes).

Desinfestação: exterminação ou destruição de insetos, roedores e


outros seres, que possam transmitir infecções ao homem.

Desinfetantes: substância ou produto capaz de deter ou inibir a


proliferação de microrganismos patogênicos em ambientes e
superfícies do consultório, à temperatura ambiente.

Detergente: substância ou preparação química que produz limpeza;


possui uma ou mais propriedades: tensoatividade, solubilização,
dispersão, emulsificação e umectação.

Equipamento de proteção individual (EPI'S): são equipamentos


de proteção utilizados pelo profissional, pessoal auxiliar, paciente e
equipamentos, a fim de evitar contaminação e acidentes (gorro,
máscara, avental, luvas, óculos de proteção...)

Esporos: os esporos nada mais são que a forma mais resistente dos
microrganismos, sendo mais difícil de serem eliminados.

Esterilização: é a destruição dos microrganismos nas formas


vegetativas e esporuladas. A esterilização pode ser por meio físico
(calor) ou químico (soluções esterilizantes).

Esterilizante: agente físico (estufa, autoclave) ou químico


(glutaraldeído 2%, formaldeído 38%) capaz de destruir todas as
formas de microrganismos, inclusive as esporuladas.

Infecção cruzada: é a infecção ocasionada pela tranmissão de um


microrganismo de um paciente para outro, geralmente pelo pessoal,
ambiente ou um instrumento contaminado.

Infecção endógena: é um processo infeccioso decorrente da ação


de microrganismos já existentes, naquela região ou tecido, de um
paciente. Medidas terapêuticas que reduzem a resistência do
indivíduo facilitam a multiplicação de bactéria em seu interior, por
isso é muito importante, a anti-sepsia pré-cirúrgica.

Infecção exógena: é aquela causada por microrganismos estranhos


a paciente. Para impedir essa infecção, que pode ser gravíssima, os
instrumentos e demais elementos que são colocados na boca do
paciente, devem estar estéreis. È importante, que barreiras sejam
colocadas para impedir que instrumentos estéreis sejam
contaminados, pois não basta um determinado instrumento ter sido
esterilizado, é importante que em seu manuseio até o uso ele não se
contamine. A infecção exógena significa um rompimento da cadeia
asséptica, o que é muito grave, pois, dependendo da natureza dos
microrganismos envolvidos, a infecção exógena pode ser fatal, como
é o caso da AIDS, Hepatite B e C.

Procedimento crítico: é todo procedimento em que existe a


presença de sangue, pus ou matéria contaminada pela perda de
continuidade.

Procedimento semicrítico: todo procedimento em que existe a


presença de secreção orgânica (saliva) sem perda de continuidade do
tecido.

Procedimento não-crítico: todo procedimento onde não há presença


de sangue, pus ou outra secreção orgânica (saliva). Em Odontologia
não existe este tipo de procedimento.

Bibliografia:
"Manual técnico de biossegurança e controle de infecção cruzada"

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