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1.1.1.1 Ovários:
Gônodas femininas. São duas glândulas mistas com um formato semelhante ao das
amêndoas, medem aproximadamente 4 cm de comprimento por 2 cm de largura.
Localiza-se no interior da cavidade abdominal, nos lados direito e esquerdo do útero.
- Função: produção de óvulos e hormônios (estrógeno e progesterona).
- Regiões: - externa (cortical): coberta pelo epitélio germinativo, nas crianças, ele
apresenta uma cor esbranquiçada e de aspecto liso e na mulher adulta, assume
um tom cinza com cicatrizes que correspondem às ovulações ocorridas. Após a
menopausa, os ovários apresentam a superfície enrugada, devido às inúmeras
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1.1.1.3 Útero:
É o mais volumoso órgão do sistema reprodutor feminino. Localiza-se na linha
mediana da bacia, atrás da bexiga urinária. Possui a forma e as dimensões
semelhante às de uma pêra, apesar de ser um órgão oco.
- Camadas: - epimétrio: é uma delicada serosa que reveste o útero
externamente.
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1.1.1.4 Vagina:
É o órgão destinado a cópula, ao parto e à eliminação dos resíduos
menstruais. É constituído por um canal muscular e elástico, com aproximadamente
10 cm de profundidade por 3 cm de diâmetro. Este canal tem início anteriormente na
vulva, orientando-se para o interior em direção ao colo uterino. Ele termina em um
fundo em forma de saco, onde os espermatozóides ficam temporariamente
depositados para iniciar sua viagem em direção ao útero e às trompas.
1.1.1.5 Vulva:
É a parte externa e visível da genitália feminina, formada pelas seguintes
estruturas:
- Monte de vênus: localizado na região pubiana, é representado por um
acúmulo de gordura e recoberto de pilosidade característica.
- Grandes e pequenos lábios: são formados por dobras da pele, localizados em
cada lado do orifício vaginal, apresentando um preenchimento gorduroso. Os grande
lábios sào mais externos e pouco desenvolvidos na criança, passando a se
desenvolver a partir da puberdade. Os pequenos lábios são mais internos com um
revestimento mucoso e com uma cor róseo-clara característica. A região localizada
entre os pequenos e grandes lábios forma uma fenda alongada, denominada
vestíbulo vaginal. Na região superior do vestíbulo vaginal, localiza-se a abertura
externa da uretra, denominada de meato urinário. Encontramos também as glândulas
vulvovaginais, denominadas de glândulas de Bartholin, com a função de produzirem
secreções lubrificantes que facilitam a penetração do pênis por ocasião da cópula.
- Clitóris: é uma pequena estrutura cilíndrica e erétil. Está localizado entre a
parte superior dos pequenos lábios. Ele representa um órgão de sensibilidade
erógena na mulher, por isso é recoberto por grande quantidade de nervos e de vasos
sangüíneos.
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1.1.1.7 Ovulogênese:
É a gametogênese feminina. Visa à formação do óvulo e realiza-se a partir do
epitélio germinativo do ovário, com células diplóides, denominadas ovogônias ou
ovulogônias.
Na fase de multiplicação, a ovogônia se divide por mitoses sucessivas e dá
origem a numerosas células. Ao contrário da espermatogênese, na ovogênese, todas
as células seguem o processo sem conservação da ovogônia. As células resultantes
da multiplicação sofrem o processo de crescimento (fase de crescimento) e se
transformam nos ovócitos I (primários). Estas ovogônias crescem para formar os
ovócitos primários antes do nascimento. Na época do nascimento, todos os ovócitos
primários completaram a prófase da primeira divisão meiótica. Estes ovócitos
permanecem em prófase até a puberdade. Pouco antes da ovulação, o ovócito
primário completa a primeira divisão meiótica, na fase de maturação, cada ovócito I
(diplóide) dá, por meiose I (reducional), duas células haplóides: o ovócito II
(secundário), relativamente grande, e o 1º glóbulo polar, de tamanho reduzido. Logo
a seguir, o ovócito II se divide por meiose II (equacional), dando duas células também
diferentes em tamanho: ovótide, bem desenvolvida, e o 2º glóbulo polar, muito menor.
Algumas vezes, o 1º glóbulo polar também se divide por meiose II. A ovótide se
transforma em óvulo. Portanto, cada ovócito I dará origem a um óvulo e a três
glóbulos polares, geralmente estéreis.
Na espécie humana, a ovulogênese inicia-se nos primeiros meses de vida
intra-uterina do feto, sendo paralisada quando o ovócito I inicia a maturação, estágio
que é chamado dictióteno. Desta forma, ao nascer, a menina apresenta um “estoque”
de folículos contendo ovócitos I em dictióteno. À medida que ela vai crescendo,
muitos folículos sofrem degeneração, transformando-se em folículos atrésicos. Todos
os ovócitos permanecerão em dictióteno até a época da ovulação, que terá início por
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1.1.2.1 Testículos:
São duas glândulas mistas, ovóides, localizados na bolsa escrotal. - Funções:
produzir espermatozóides (túbulos seminíferos) e secretar o hormônio testosterona
(células Leyding).
Criptorquidia: ocorre quando os testículos não migram para a bolsa escrotal, ficando
na região abdominal.
1.1.2.2.4 Uretra: canal que percorre toda extensão do pênis e se abre ao meio
externo.
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1.1.2.4 Pênis:
É o órgão copulador e inoculador do sêmen. Formado por tecidos elásticos
que permitem a ereção. Apresenta corpos cavernosos e esponjosos, formado por
novelos de vasos sangüíneos dilatáveis. Na extremidade, localiza-se a glande, região
extremamente sensível. A glande esta recoberta por uma pele (prepúcio). No interior
do prepúcio, localizam-se as glândulas produtoras de uma secreção o esmegma.
1.1.2.6 Espermatogênese
É o processo de produção de espermatozóides. As espermatogônias são
transformadas em células germinativas maduras ou espermatozóides. Este processo
de maturação inicia-se na puberdade e continua até a velhice. Antes da maturação,
as espermatogônias permanecem quiescentes nos túbulos seminíferos dos testículos
desde o período fetal até a puberdade, época na qual começam a crescer em número.
A espermatogênese dura aproximadamente 48 dias e pode ser dividida em
três fases:
Na fase de multiplicação: ocorre a partir dos 6 anos de idade, quando as
espermatogônias diplóides se dividem por mitoses sucessivas. A primeira divisão
mitótica origina duas espermatogônias, uma delas fica para substituir a
espermatogônia que iniciou o processo e ter continuidade. A outra irá continuar.
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milhões de espermatozóides.
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Gametogênese
2 EMBRIOLOGIA
2.1 Fertilização
Normalmente, o local de fertilização é a ampola, a porção maior e mais
dilatada da tuba uterina. Se o ovócito não for fertilizado aqui, ele passa lentamente
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2.2 Clivagem
É uma série de divisões mitóticas repetidas do zigoto, resultando em rápido
aumento do número de células. Estas células, denominadas blastômeros,
tornamse menores a cada divisão de clivagem. Inicialmente, o zigoto se divide em
dois blastômeros, que se dividem em quatro, oito e assim sucessivamente. A
clivagem ocorre quando o zigoto passa pela tuba uterina em direção ao útero.
Durante a clivagem, o zigoto situa-se dentro da zona pelúcida. A divisão do zigoto
em blastômeros inicia-se cerca de 30 horas após a fertilização.
Após o estágio de oito células, os blastômeros mudam sua forma e alinham-se uns
com os outros para formar uma bola compacta de células. Este fenômeno é chamado
compactação, é mediada por glicoproteínas de adesão de superfície celular. A
compactação permite uma maior interação célula-célula e é um pré-requisito para a
segregação de células internas que forma uma massa celular interna ou embrioblasto
do blastocisto.
Cerca de três dias após a fertilização, o zigoto atinge o estágio de 12 a 16
blastômeros e é então chamado de mórula, massa compacta de células (do latim
morus: amora). As células internas da mórula, a massa celular interna ou
embrioblasto, estão circundadas por uma camada de células achatadas que formam
a massa celular externa, ou trofoblasto.
2.3 Blastocisto
Quando a mórula já atingiu o útero, por volta de quatro dias, começa a receber
fluidos uterinos, e, no interior da massa compacta de células, começam a
aparecer pequenos espaços cheios de líquidos.
As células migram para a periferia, e o interior forma uma ampla cavidade
preenchida por líquido (blastocele).
Um pequeno grupo de células permanece em um dos pólos, formando um
aglomerado em forma de botão, o que caracteriza a fase de blastocisto.
As células periféricas formam o trofoblasto (do grego throfe = nutrição), o botão
polar forma o embrioblasto, enquanto a cavidade interna cheia de líquido forma a
blastocele.
O trofoblasto contribuirá para a formação de parte da placenta e o embrioblasto
(massa celular interna) originará o embrião.
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O blastocisto permanece livre nas secreções uterinas por cerca de dois dias. Entre
o quinto e o sexto dias, o blastocisto estabelece contato com o epitélio endometrial,
imediatamente o trofoblasto começa a mostrar modificações. Inicia a invasão e a
penetração no endométrio uterino. No final da primeira semana, já se nota uma
implantação superficial no endométrio uterino.
O blastocisto nutre-se dos tecidos maternos.
Na segunda semana completa a implantação do blastocisto e inicia a formação da
cavidade aminiótica (âmnio) e do saco vitelínico).
2.4 Gastrulação
Este processo inicia na terceira semana e consiste na formação da gástrula a
partir do recurvamento do disco embrionário, situado dentro do blastocisto. O
disco embrionário bilaminar é convertido em um disco embrionário trilaminar. A
gastrulação é o início da morfogênese. Cada uma das três camadas germinativas
(ectoderma, mesoderma e endoderma) dá origem a tecidos específicos e órgãos.
- A ectoderme origina o cérebro e medula, retina, neuro-hipófise, gânglios e
nervos cranianos e sensitivos, medula da supra-renal, células pigmentares,
epiderme, pêlos, unhas, esmalte dentário, glândulas cutâneas e mamárias, lobo
anterior da hipófise, ouvido interno, cristalino.
- A mesoderme origina o tecido cartilaginoso e ósseo, tecido muscular, tecido
conjuntivo, sistema urogenital, tecido hematopoiético, sistema cardiovascular e
linfático, baço e córtex da adrenal, dentina.
- A endoderme origina o trato digestivo (revestimento epitelial), fígado e
pâncreas, bexiga urinária, sistema respiratório (revestimento epitelial),
derivados epiteliais da faringe, cavidade timpânica, amígdalas, timo,
paratireóides, derivados epiteliais da tireóide.
2.5 Neurulação
Os processos envolvidos na formação da placa neural, das pregas neurais e no
fechamento das pregas para formar o tubo neural constituem a neurulação.
A formação da placa neural é induzida pela notocorda em desenvolvimento. O
ectoderma da placa neural dá origem ao SNC (encéfalo e medula espinhal). Enquanto
a notocorda se alonga, a placa neural se alarga e estende, cefalicamente, até a
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membrana bucofaríngea. A placa neural ultrapassa a notocorda. Por volta do 18º dia,
a placa neural se invagina, ao longo do seu eixo central, formando um sulco neural
com pegas em ambos os lados. As pregas neurais constituem os primeiros sinais do
desenvolvimento do encéfalo. No fim da terceira semana, as pregas neurais se
aproximam e fundem-se, convertendo a placa neural em tubo neural.
A formação do tubo neural é um processo celular complexo e multifatorial que
envolve gens e fatores extrínsecos. A neurulação é completada durante a quarta
semana.
Fases da embriogênese Blastocisto
3 ANEXOS EMBRIONÁRIOS
3.1 Definição
São estruturas anexas do embrião com origem materna e embrionária, com a função de
proteger e alimentar o embrião.
3.1.1 Saco vitelino ou vesícula vitelínica: com 20 semanas, o saco vitelino é muito
pequeno; depois disto, em geral não é visível. O saco vitelino pode ser observado no
ultra-som no início da quinta semana.
- Origem: endoderme
- Definição: estrutura na forma de um saco ligada à região ventral do embrião.
3.1.2 Âmnio e fluido amniótico: o âmnio forma um saco amniótico membranoso cheio
de fluído, que envolve o embrião e o feto.
- Origem: ectodérmica e mesodérmica.
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neural (p. ex., meroanencefalia). Baixos níveis de AFP podem indicar aberrações
cromossômicas (p. ex., trissomia do 21).
3.1.3 Alantóide:
- Origem: endodérmica e mesodérmica
- Definição: é uma evaginação em forma de vesícula que ocorre na parte posterior
do intestino do embrião.
Apesar de a alantóide não ser funcional nos embriões humanos, ela é importante
por quatro razões:
- a formação de sangue ocorre em sua parede, da terceira à quinta semana do
desenvolvimento.
- seus vasos sanguíneos tornam-se veias e artérias umbilicais.
- o fluido da cavidade amniótica se difunde para a veia umbilical e vai para a
circulação fetal, de onde é transferido para o sangue materno através da membrana
placentária.
- com o crescimento da bexiga, a alantóide involui, tornando-se um tubo espesso, o
úraco. Depois do nascimento, o úraco transforma-se num cordão fibroso, o
ligamento umbilical mediano, que se estende do ápice da bexiga até o umbigo.
3.1.4 Córion:
- Origem: trofobasto.
- Definição: é uma fina camada que envolve os demais anexos.
- Função: constitui as vilosidades cariônicas que, junto com a mucosa uterina, entra
na formação da placenta.
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- Tipos: - Cório liso: permanece até o fim da gestação. Camada fina que envolve os
anexos.
- Cório frondoso: forma a placenta, identificando-se nele, o sincicio trofoblasto e o
citotrofoblasto, e depois as vilosidades coriais, que penetram no endométrio e
proliferam bastante até constituírem a estrutura placentária.
3.1.5 Placenta:
- Origem: trofoblasto, no blastocisto. Origem mista, parte materna e parte fetal.
- Descrição: estrutura implantada na parede do útero e se comunica com o feto
através do cordão umbilical.
- Função: nos primeiros meses de gestação, a placenta realiza funções semelhantes
às do fígado do adulto, fonte de nutrientes e de energia para o embrião (sintetiza
vários compostos: glicogênio, glicerol e ácidos graxos; até o 3º mês), permite a troca
de substâncias entre o organismo materno e fetal (oxigênio, dióxido de carbono,
glicose, aminoácidos, vitaminas, hormônio, anticorpos, uréia, etc). Está ligada à
produção de hormônios, à defesa imunitária, à nutrição, à respiração e à excreção.
Durante o parto é eliminada (decidual) e é hemocorial, pois o sangue materno
irriga as vilosidades coriônicas fetais.
A placenta e o cordão umbilical funcionam como um sistema de transporte das
substâncias que passam entre a mãe e o feto. Nutrientes e oxigênio passam do
sangue materno, através da placenta, para o sangue fetal, enquanto os excretas e o
dióxido de carbono passam do sangue fetal para o sangue materno, também através
da placenta.
São três as funções principais da placenta: metabolismo, transporte de gases
e secreção endócrina.
- Metabolismo da Placenta: a placenta sintetiza glicogênio, colesterol e ácidos
graxos, que servem de fonte de nutrientes e energia para o embrião/feto.
- Transporte Placentário: quase todos os materiais são transportados através desta
membrana placentária por um dos quatro mecanismos principais de transporte:
difusão simples, difusão facilitada, transporte ativo e pinocitose. Através destes
transportes ocorrem: transferência de gases, passagem de substâncias nutritivas,
transferência de hormônios, trocas de eletrólitos, transferência de anticorpos
maternos, retirada de produtos de excreção, passagem de drogas e seus
metabólitos e passagem de agentes infecciosos. - Síntese e secreção endócrina:
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Micrótomo
5 HISTOLOGIA
Histologia é o estudo dos tecidos, no que diz respeito à sua origem embrionária,
seus processos de diferenciação celular, suas estruturas e sua fisiologia.
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5.2 Tecido
É um grupo de células especializadas, separadas ou não por líquidos e
substâncias intercelulares, provenientes de células embrionárias que sofreram
diferenciação, que se distinguem por sua estrutura e por atuarem conjuntamente no
desempenho de uma função específica. Os tecidos são formados pelas unidades
biológicas fundamentais chamandas células e também pela matriz extracelular, que,
em geral, elas mesmas produzem.
As células podem ser iguais ou diferentes, no organismo existem cerca de 200 tipos
de células, que se diferenciam por suas formas e funções, derivadas da presença de
componentes químicos particulares, organizados de maneira distinta em cada tipo
celular.
A matriz extracelular é um conjunto de substâncias amorfas figuradas, líquidos
e fibras, produzidas pelas células, que preenchem o espaço entre as mesmas.
Com base nos tipos de células que possuem, na proporção entre estas e as
matrizes extracelulares, no modo de vinculação das células entre si e com os
elementos da matriz e nas funções que desempenham, os tecidos se classificam nos
quatro seguintes tipos fundamentais:
5.2.1 Tecido epitelial - forma tanto as membranas que revestem superfícies como
conjuntos celulares que se especializam na secreção de substâncias. As membranas
denominam-se epitélios de revestimento; os conjuntos celulares, epitélios
glandulares ou glândulas.
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5.2.2 Tecido conjuntivo - contém células que se encontram dispersas em meio a uma
abundante matriz extracelular. Existem vários tipos de tecido conjuntivo que se
diferenciam pelas células que possuem, pela qualidade, quantidade, distribuição e
propriedades dos elementos da matriz extracelular. O tecido conjuntivo pode ser
frouxo, denso, mucoso, adiposo, cartilaginoso, ósseo, hematopoiético e linfático,
incluindo também o sangue, com matriz extracelular líquida.
5.2.3 Tecido muscular – se caracteriza por Ter células que se contraem. Com base
no ordenamento espacial dos componentes do citoesqueleto, na forma e no tamanho
das células e levando-se em conta se sua contração é governada pela vontade ou
não, existem três tipos de tecidos musculares: tecido muscular estriado esquelético
ou voluntário, o tecido muscular estriado cardíaco e o tecido muscular liso.
5.2.4 Tecido nervoso – contém neurônios e células acessórias, denominadas
neuróglia. O tecido nervoso forma o sistema nervoso central e o sistema nervoso
periférico.
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6 TECIDO EPITELIAL
Os epitélios são basicamente tecidos de revestimento, proteção do organismo
e secreção. Além de recobrirem todo o corpo do animal, revestem internamente
órgãos, cavidades e canais, e formam as glândulas.
6.1 Origem:
- Ectodérmica: epiderme, epitélio do nariz, epitélio da boca, glândulas sebáceas,
glândulas mamarias, glândulas salivares.
- Mesodérmica: endotélio, epitélio do sistema urogenital, epitélio de membranas que
envolve órgãos (pleura - pulmão, pericárdio - coração e peritônio – órgãos
abdominais).
- Endodérmica: epitélio que reveste a luz do tubo digestivo, a árvore respiratória, o
fígado e o pâncreas, epitélio da bexiga urinária, glândulas tireóide e paratireóide.
6.2Características gerais:
- Apresentam células justapostas por moléculas de adesão celular e complexos
juncionais, o que geralmente, dá o aspecto poliédrico; - Apresentam pouca ou
nenhuma substância intercelular;
- Os epitélios revestem todas as superfícies do corpo, exceto a cartilagem articular;
- As células se renovam continuamente por mitose;
- Localiza-se sobre a lâmina basal (tecido conjuntivo – nutrição)
- Os epitélios não possuem um suprimento sangüíneo e linfático direto (avascular);
- Os epitélios possuem polaridade estrutural e funcional;
- Quantidade de células abundante, pouca variedade de tipos;
- Tipos de células: prismática, cúbica, pavimentosa. A forma do núcleo geralmente
acompanha a forma da célula.
6.3 Encontrado:
- Recobrindo toda a superfície externa do corpo (epiderme);
- Recobrindo todas as cavidades internas e órgãos que compõem os sistemas
digestivos, respiratório e urogenital, os vasos sangüíneos e linfáticos (endotélio), e
as cavidades pleural, pericárdia e peritonial.
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Lâmina Basal
6.6.1.2 Epitélio simples cubóide: formado por uma só camada de células cúbicas com
um núcleo central. Ocorre nos túbulos renais, tendo a função básica de absorção de
substâncias úteis presentes na urina, devolvendo-as para o sangue. Na superfície
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livre das células existem invaginações que atuam de modo a aumentar a superfície
de absorção, semelhante ao que ocorre com as microvilosidades. Ocorre também na
superfície do ovário e formam os dutos de muitas glândulas do corpo.
6.6.1.3 Epitélio simples prismático: formado por uma só camada de células altas,
prismáticas, com núcleos ovóides geralmente localizados no mesmo nível da metade
basal da célula. Ocorre revestindo grande parte do trato digestivo (estômago e os
intestinos), vesícula biliar e grandes dutos das glândulas. É comum a presença de
glândulas mucosas unicelulares. Atua na digestão e na absorção de alimentos. Nos
intestinos, a superfície livre das células é rica em microvilosidades, que aumentam a
área de absorção. O epitélio simples prismático que reveste o útero, ovidutos, dutos
eferentes e pequenos brônquios é ciliado.
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Cílio Microvilosidade
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6.9 Glândulas
As glândulas originam-se de células epiteliais que abandonam a superfície da qual
se formaram e penetram no tecido conjuntivo subjacente, produzindo uma lâmina
basal em torno delas.
As unidades secretoras, juntamente com seus ductos, constituem o parênquima da
glândula, enquanto o estroma da glândula representa os elementos do tecido
conjuntivo que invadem e sustentam o parênquima.
Os epitélios glandulares fabricam seu produto intracelularmente sintetizando
macromoléculas que, em geral, são empacotadas e armazenadas em vesículas
denominadas grânulos de secreção. O produto de secreção pode ser um hormônio
polipeptídio (p.ex., da hipófise); uma substância graxa (p.ex. glândulas ceruminosas
do canal auditivo); ou leite, uma combinação de de proteína, lipídio e carboidratos
(p.ex. das glândulas mamarias). Outras glândulas (tais como as glândulas
sudoríparas) secretam pouco além do exsudato que recebem do sangue. Além disso,
os dutos estriados (p.ex., das grandes glândulas salivares) agem como bombas de
íons que modificam as substâncias produzidas pelas unidades secretoras.
Com base no método de distribuição de seus produtos de secreção, as glândulas
são classificadas em dois grandes grupos:
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REFERÊNCIAS
3. GARCIA, Sonia Maria Lauer de.; DAUDT, Helena Maria Lizardo; FERNANDEZ,
Casimiro Garcia. Embriologia: estudo dirigido para aulas práticas. Porto
Alegre:Sagra Luzzatto, 1997.
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STEVENS, Alan e LOWE, James. Histologia humana. 2 ed. São Paulo: Manole,
2001.
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