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Bombas Submersas

EBARA INDÚSTRIAS MECÂNICAS E COMÉRCIO LTDA.

Fábrica e Depto. Comercial

Rua Joaquim Marques Figueiredo, 2-31 Bauru - SP


Assistência Técnica

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Dimensionamento e
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Aplicações
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Depto. Comercial São Paulo Depto. Comercial Recife

Avenida Paulista, 949 5 andar Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 1776

Conj. 52 - Cerqueira César Loja 01 - Imbiribeira

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Bombas Submersas

Dimensionamento e
Aplicações
Dimensionamento de conjuntos motobomba

Para os motores monofásicos, os quadros obedecem os mesmos critérios entre os modelos, diferenci-

ando apenas na possibilidade de se instalar opcionais. Os modelos são SPM e BPM, em tensões de 220V,

254V e 440V, sendo esta última apenas para os motores de Ebara modelo M6P.
No modelo SPM, além dos componentes necessários para acionamento do motor, é possível a instala-

ção dos opcionais relê de nível com eletrodos e pára-raios, enquanto que no quadro de comando padrão

BPM não é possível a instalação de opcionais, apenas os componentes para acionamento dos motores.

Modelo BPM

Modelo SPM

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Dimensionamento de conjuntos motobomba Dimensionamento de conjuntos motobomba

O relê de falta de fase protege o equipamento de uma eventual falta de fase até o painel, não protegendo A Ebara
o equipamento de falta de fase causada por problemas após o quadro.

O relê de nível com eletrodos protege o equipamento contra o funcionamento a seco, e volta a acioná-lo A Ebara foi fundada em 1912, pelo Dr. Ariya Inokuchi, professor de uma universidade do Japão. Inokuchi
após a recuperação do poço. desenvolveu nesta universidade uma teoria de bombeamento centrífugo, aplicada comercialmente pelo Sr.

No quadro APD o único opcional padrão é o horímetro, que realiza a contagem de horas trabalhadas. Issei Hatakeyama. Em 1920 foi construída uma fábrica em Tóquio, que seguia a mesma linha de produção

Tanto os quadros SPD como APD podem ser montados com equipamentos acessórios de acordo com a de bombas centrífugas criada pelo Dr.
necessidade do cliente. Para isso deve-se contatar nosso departamento comercial para elaboração de pro- Inokuchi e praticada por Issei

posta. Hatakeyama. Surgia, assim, a Ebara

Corporation.
Partida compensada Entre subsidiárias e afiliadas, a

O quadro de comando com partida compensada é indicado Ebara já soma 87 empresas, sendo 38

para os motores entre 16Hp a 100Hp, para 220V e 22,5Hp a 100Hp no Japão e as 49 restantes distribuídas
para 380 e 440V. Nesses casos a partida se dá com 80% de car- nos continentes Asiático, Americano,

ga, através do auto-transformador, e após 3~4 segundos transfe- Europeu e Oceania. Essa expansão

re para 100% da carga. O painel de partida compensada tem como territorial iniciou-se em 1956 com a fun-
opcional padrão comutador para voltímetro, que tem a função de dação da Ebara Infilco Corporation nos

checar a tensão entre fases, e horímetro. Modelo APC Estados Unidos.

Tendo se consagrado com a fabricação de sistemas para transferência e tratamento de água, ar e efluentes,
Soft Starter além da produção de máquinas de precisão, em 1990 foi fundada a divisão de engenharia ambiental. Bus-

Os quadros de comando Soft Starter padrão APS são indicados para acionamento de proteção para cando o uso consciente dos recursos naturais e o equilíbrio ambiental, a Ebara inaugurou no ano 2000 a

motores Ebara acima de 100Hp, independente da tensão. Nesse tipo de quadro de comando é possível primeira planta com “Emissão Zero”, que trabalha na engenharia dos processos, para que todas as entradas
programar uma rampa crescente de tensão na partida e uma decrescente de parada, diminuindo assim a originem em saídas que não agridam o meio ambiente.

incidência de trauma mecânico e elétrico ao equipamento. Instalada no Brasil em 1975, constituiu sua fábrica na cidade de Bauru, dedicando-se principalmente à

produção de conjuntos motobomba submersa modelo BHS e 4BPS para poços de 4” a 12” com produção
de 0,5 a 480m3/h e potências de 0,5 a 360 Hp.

Os conjuntos motobomba submersa Ebara são o resultado de rigorosos processos de fabricação, que

asseguram aos nossos clientes o fornecimento de equipamentos que satisfaçam aos seus requisitos de
qualidade. Como prova desse comprometimento com a qualidade, em 30 de agosto de 1996, a Ebara no

Brasil foi certificada pela ISO 9002, sendo a primeira fábrica do grupo fora do Japão e a primeira do segmen-

to no Brasil receber esta certificação. Como órgão certificador foi escolhida a LLoyd’s Register Quality
Assurance, que também realiza auditorias na matriz, atualmente certificada pela ISO 9001:2000.

O compromisso em oferecer produtos da mais alta confiabilidade, com foco direcionado no cliente, ca-

racteriza a Ebara como fonte de solução e qualidade.

Soft Starter
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Dimensionamento de conjuntos motobomba Dimensionamento de conjuntos motobomba

A Missão Corporativa: Água, Ar e Meio Ambiente para o Amanhã é definida na descida do equipamento. O inferior deverá ser instalado logo abaixo do nível dinâmico e o

Contribuir para a criação de uma sociedade sustentável, capitalizando as experiências e superior logo abaixo do nível estático.

conhecimentos acumulados para desenvolver tecnologias relacionadas à água, ar e meio ambiente. Após a descida do equipamento até a profundidade de instalação definida pelo perfil e teste de
bombeamento, deve-se proceder a montagem do cavalete, composto de tampa, abraçadeira e/ou luva,

curva de 90º, união, niples, tee, válvula de esfera, manômetro, válvula de retenção e registro de gaveta.

Terminado esse processo, deve-se proceder novamente a medição da isolação do motor, que não pode
ser inferior a 5M Ω . Apenas quando realizados esses processos pode ser conectado o cabo ao painel de

comando, bem como a conexão dos cabos de aterramento e de alimentação ao painel.

Após essas conexões realizam-se os ajuntes de corrente no relê térmico, de sensibilidade do relê de
nível e do relê falta de fase. É necessário checar a tensão de entrada sem carga, que não pode estar fora do

especificado (+10% e –5%), para que se possa dar a primeira partida. No caso da linha BHS deverá ser com

o registro pouco aberto e abrindo-o lentamente. No caso da linha 4BPS deverá ser com o registro totalmente
Instalações da Ebara em Bauru aberto.

Conceito
Quadro de comando
Os conjuntos motobombas submersas são bombas centrífugas, compostas por bombeador - que eleva

o líquido de um nível a outro - e motor - que é a fonte de energia utilizada para alimentar o bombeador. As
Para maior proteção, controle, nível de qualidade e perfeito funcionamento do conjunto motobomba,
motobombas submersas utilizam basicamente dois tipos de rotores: os Radiais e os semi-axiais.
recomendamos a utilização de quadros de comando EBARA.

Os quadros de comando EBARA são montados seguindo os mesmos padrões de qualidade dos conjun-

tos motobombas, utilizando as mais recentes tecnologias existentes no mercado para proteção dos moto-
res.

Para os motores trifásicos, os quadros se dividem em partida direta, partida compensada e Soft Starter.
Os rotores radiais são de baixo rendimento em fun-

ção do fluxo d’água em ângulo 90º. São usualmen- Partida direta


te empregados nas bombas de baixa vazão. Os quadros de comando partida direta, modelos SPD e APD, são

indicados para acionamento e proteção dos motores EBARA de 0,5Hp


Os rotores semi-axiais possuem um rendi- até 15Hp, em 220V e de 0,5Hp até 20Hp, em 380V e 440V. Nesses
mento maior do que o radial em função do casos a partida ocorre com 100% de carga. São opcionais para o
fluxo d’água interna. modelo SPD: pára-raios, relê falta de fase e relê de nível com eletro-
dos.

O pára-raios tem a função de deslocar para o terra uma sobrecar-


A EBARA tem como padrão de produção dos seus conjuntos motobomba a utilização dos seguintes
ModeloSPD ga de corrente que por ele pode ser suportada.
materiais:

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Dimensionamento de conjuntos motobomba Dimensionamento de conjuntos motobomba

selhável o intercalar as fases do cabo. Linha BHS


Em cabo com bitola superior a 25mm2 a emenda deve ser feita utilizando luvas/terminais adequados de Linha BHS

acordo com o cabo de força e prensa cabo hidráulico. O sistema de isolação segue os mesmos critérios dos
cabos de bitola até 25mm2. Bombeador

Radial:

· corpo de estágio / aspiração / válvula: ferro fundido;


· eixo / luva de acoplamento / rotor: aço inox;

. anel de desgaste / buchas de mancal / intermediária: borracha;

· difusor: nylon

Semi axial:

· corpo de estágio / aspiração / válvula / difusor: ferro fundido;


Isolação acima de 25mm
· eixo / luva de acoplamento: aço inox;

Após a emenda dos cabos é necessário medir novamente a isolação do motor, que não pode ser inferior · buchas de mancal / intermediária: borracha;

a 50M Ω . Caso contrário, deve ser verificado o cabo e se não houver nenhum problema, deve-se refazer a · rotor / anel de desgaste: bronze
emenda até que se tenha uma isolação adequada.

Após a conclusão da emenda, procede o aterramento do equipamento, que pode ser na própria carcaça Motor (modelos M4, M6P, M6G, M8, M8S, M10, e M12)

do conjunto, no revestimento e/ou tubo edutor do poço caso este seja metálico, ou um aterramento indepen- · eixo / segmento do mancal: aço inox;
dente. Ressaltamos que o maior terra existente é o próprio equipamento dentro do poço, sendo bastante · mancal axial: grafite;

difícil conseguir uma proteção anti-raio. · mancal radial: bronze;

Em seguida o motor deve ser completado com água, corrigindo qualquer evaporação durante o transpor- · diafragma / retentor: borracha;
te/armazenamento. Esse processo é muito importante, pois auxilia no controle da pressão interna do motor. · tubo: aço carbono;

Pular essa etapa causa um diferencial de pressão interna do motor com o poço, podendo resultar no rompi- · suportes: ferro fundido

mento do diafragma, permitindo a entrada de água do poço no motor,


nem sempre isenta de material.

Ao efetuar a descida do conjunto motobomba Ebara no poço deve- Linha 4BPS


se atentar para a fixação dos tubos nas luvas para que não caiam no
poço, e para evitar vazamentos, que poderão até romper os cabos, Bombeador
causando a queima do motor. · tubo externo / corpo de estágio / aspiração / eixo/
Os cabos deverão ser fixados à tubulação utilizando materiais que luva de acoplamento: aço inox;
Completando o motor com água
não sofram com a ação do tempo, e de acordo com seu peso, poden- . corpo de válvula: ferro fundido;
do ser utilizados na fixação fios de bobina, presilha HELLERMANN e · rotor / difusor: tecno-polímero
fita de aço inox.
Linha 4BPS
Em caso de quadro de comando que possua instalado relê de nível, a instalação dos eletrodos de nível

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Dimensionamento de conjuntos motobomba Dimensionamento de conjuntos motobomba

Motor (Modelo M4) Tabela de vazão mínima para que se consiga a velocidade mínima para refrigeração

· eixo / segmento do mancal: aço inox; POTÊNCIA T E M P. D A DIÂMETRO DO POÇO


TIPO DO
· mancal axial: grafite; MOTOR (Hp) ÁGUA (oC) 4" 6" 8" 10" 12" 14" 16"
M4 0,5 ~ 7,5 40 0,4 4,0 9,1
· mancal radial: bronze;
M6P 1 ~ 15 40 3,3 18,6 38,3 62,4 90,9
· diafragma / retentor: borracha; M6G 16 ~ 35 40 5,5 31,1 63,9 104,0 151,5
M8 35 ~ 70 40 12,6 45,4 85,5 133,0 187,7
· tubo: aço carbono;
M8S 75 ~ 90 35 12,6 45,4 85,5 133,0 187,7
· suportes: ferro fundido. M8S 100 30 12,6 45,4 85,5 133,0 187,7
M10 100 ~ 200 30 21,5 61,7 109,1 163,8
M12 200 ~360 30 36,4 102,8 179,4
Esses componentes são utilizados para instalação em poços com água a uma temperatura de 30ºC, Ph
de 6,5~8, 50g de areia por m3 e 500g de cloro por m3. Qualquer divergência nessas características, é Caso não se obtenha a velocidade mínima de refrigeração do motor, é necessária a utilização de

necessário contatar nossos departamentos comerciais para que o conjunto motobomba seja produzido de camisa de sucção, que irá diminuir a área anelar entre o motor e o revestimento/parede do poço, aumentan-

acordo com a necessidade da aplicação para que seja tratada de forma especial. do assim a velocidade de passagem d’água pelo motor.

A camisa de sucção pode ser hermética ou não, para operar na vertical ou na horizontal, com crivo ou
não, dependendo da aplicação.

Água Subterrânea

A água subterrânea é conhecida e utilizada pelo homem desde a idade antiga, com a construção de Instalação de motobombas submersas
túneis e poços para a captação de água na Pérsia e no Egito em 2100 a.C. No Brasil, a água subterrânea
vem sendo explorada desde meados do século XIX. Segundo informações históricas, o primeiro poço tubular Outro fator importante para a vida útil do equipamento é a correta

profundo do Brasil foi perfurado no Ceará, com recursos liberados por D.Pedro II. instalação, que depende de um adequado dimensionamento de cabo,

A Importância da água subterrânea torna-se evidente quando observamos os dados da tabela abaixo: emenda e isolação, utilizando sistema especificado pelo fabricante.

Antes de iniciar a instalação, é conveniente checar as plaquetas

DISTRIBUIÇÃO DOS VOLUMES DE ÁGUA NO PLANETA do bombeador e motor, verificando o modelo e tensão. Também é

Água doce superficial importante verificar visualmente se houve alguma avaria no cabo e/
Materiais para isolação
Cursos d’água 0,0001% ou carcaça durante o transporte/ armazenamento.

Lagos e lagoas 0,01% Antes de fazer a emenda verificar a isolação, que deve ser superior a 500M Ω . A emenda deve obedecer

Água doce subterrânea o seguinte critério:

Umidade do solo e percolação 0,005% Os cabos devem ser bem limpos, utilizando um pano com álcool.

Água subterrânea 0,574% Cabos até 25mm² devem ser unidos inicialmente utilizando fios de

Água doce solidificada cobre para depois serem soldados com ferro de solda de 400W. A

Geleiras 2,3% isolação deve ser feita individualmente, utilizando massa de alta ten-

Água salgada são, fita de alta tensão e fita isolante, e para o fechamento das três

Oceanos e mares 97,10% fases, fita de alta tensão e fita isolante. Para evitar uma emenda volu-
Emenda até 25mm mosa, com risco de sofrer machucado dentro do poço, é acon

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Dimensionamento de conjuntos motobomba Dimensionamento de conjuntos motobomba

ficarmos se o local escolhido para instalação não está abaixo ou entre filtros. O conjunto motobomba só Como vimos, pouco mais de 97% da água doce em estado líquido disponível na Terra encontra-se no

poderá ser instalado entre filtros caso tenha a garantia de fluxo mínimo de água necessária para refrigera- subsolo e apenas 3% provém das águas superficiais.

ção do motor, o que verificaremos logo abaixo. Segundo estimativas da UNESCO (1992), foram perfurados no mundo, no período de 1970 a 1995,
cerca de 300 milhões de poços que fornecem água para o abastecimento de mais de 50% da população

mundial e para a irrigação de 90 milhões de hectares. Nos Estados Unidos são perfurados em média 400 mil

Refrigeração do motor submerso poços por ano, que atuam na irrigação de 13 milhões de hectares e no suprimento de água para 39% dos
serviços municipais e 75% da população rural. No Brasil, apesar da falta de dados confiáveis, estima-se que

A refrigeração do motor submerso se dá através da troca térmica causada pela velocidade de passagem 61% da população seja abastecida por águas subterrâneas, sendo 43% por poços tubulares, 12% por

d’água no espaço anelar entre o motor e o revestimento/parede do poço. Cada tipo de motor necessita de fontes ou nascentes e 6% por poços tipo amazonas (IBGE 1991).
uma velocidade mínima de fluxo d’água para que haja refrigeração eficiente, evitando o super aquecimento Esses dados mostram a importância da água subterrânea e a necessidade de preservá-la e utilizá-la de

e a conseqüente queima do motor. Uma velocidade abaixo do especificado causa uma fadiga nos grupos de forma consciente para que as futuras gerações também possam usufruir esse precioso bem.

bobina, diminuindo a vida útil do motor.

Cálculo de velocidade Poços Tubulares

V= Q O poço tubular profundo é uma estrutura hidráulica vertical que dá acesso ao aqüífero e à água subter-
(D² - d²) rânea que contém. Para construí-lo, é necessário um conhecimento básico da geologia da região a fim de
4
se projetar adequadamente o poço, possibilitando uma exploração correta, sem danos físicos e/ou bioquímicos
Onde: para o aqüífero, proporcionando tanto ao poço quanto ao equipamento de bombeamento melhores condi-

ções de trabalho. Os poços tubulares profundos podem ser divididos em três grupos:

D: Diâmetro do poço (m).


d: Diâmetro do motor (m).

V: Velocidade (m/s). POÇO NÃO REVESTIDO


Q: Vazão da bomba (m /s). 3

TABELA DE VELOCIDADE MÍNIMA DA ÁGUA PARA REFRIGERAÇÃO DO MOTOR

Poços não revestidos


TIPO DO MOTOR VELOCIDADE MÍNIMA
Os poços não revestidos são aqueles em que a própria parede
M4 0,5 ~ 7,5Hp 0,1m/s
M6P 1 ~ 15Hp 0,3m/s do poço é capaz de dar sustentação à construção. Esse tipo de
M6G 16 ~ 35Hp* 0,5m/s
poço é comum em regiões de rochas cristalinas (magmáticas e
M8 30 ~ 100Hp 0,5m/s
M10 115 ~ 200Hp 0,5m/s metamórficas) ou sedimentares duras, e é ideal para a
M12 225 ~ 360Hp 0,7 m/s captação em aqüíferos fraturados.
* Fabricação sob consulta

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Dimensionamento de conjuntos motobomba Dimensionamento de conjuntos motobomba

POÇO REVESTIDO Exemplo

Diâmetro do poço: 6”.

Q: 30m3/h.

Poços revestidos NE: 15m.


São poços construídos em rochas sedimentares que não ND: 65m.

possuem estrutura suficiente para dar estabilidade à PI: 72m.

construção, sendo necessária a colocação de revestimentos no DT: 115.


poço. DN: 23m.

Diâmetro da tubulação: 2 ½”.


AC: (3x) Curvas de 90º, (1x) válvula de retenção e (1x) válvula gaveta = (3x0,9)+6,4+0,8 = 9,9m.

POÇO MISTO
Assim, temos:

PG=(72+115+23+9,9) x 12
100

Poços mistos

São poços em que as rochas das camadas superiores são PG=(219,9) x 12


100
sedimentares ou cristalinas instáveis por alteração, que
necessitam de revestimento, e as camadas inferiores são

firmes o suficiente para das sustentação à perfuração. PG=26,388m

AMT=65+23+26,388

AMT: 114,388mca.
Desenvolvimento do Poço
Para o exemplo citado temos um poço de 6”, com uma produção de exploração definida em 30m3/h e

O desenvolvimento de um poço de água é uma das fases de conclusão. É quando se remove o material uma altura manométrica calculada em 114,388 mca. Neste caso os equipamentos adequados seriam o
mais fino do aqüífero, desobstruindo ou alargando as passagens da água nas formações captadas, no pré BHS 512-14 22,5Hp e o BHS 516-9 20Hp.

filtro e nas ranhuras dos filtros, de modo que a água possa penetrar mais livremente no poço. A operação do Para especificarmos o equipamento correto é necessário termos o perfil construtivo do poço para veri-

desenvolvimento é fundamental para o perfeito acabamento do poço e para lhe assegurar o máximo da
capacidade de produção.

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Dimensionamento de conjuntos motobomba Dimensionamento de conjuntos motobomba

Um desenvolvimento correto corrige qualquer dano ou obstrução da formação aqüífera decorrente de


PERDA DE CARGA NA TUBULAÇÃO (METROS/100 METROS DE TUBO)
um efeito marginal da perfuração, aumenta a porosidade e a permeabilidade da formação na vizinhança do

poço e estabiliza a formação arenosa em torno de um poço dotado de filtro, permitindo fornecer água isenta
DIÂMETRO NOMINAL
de areia.
VAZÃO em milímetros VAZÃO
20 25 32 40 50 65 80 100 125 150 200 250 300 Um poço pode ser desenvolvido aplicando-se as seguintes técnicas: pistoneamento, ar comprimido,
(m³/h) em polegadas (m³/h)
superbombeamento, reversão do fluxo, jorro com alta velocidade. Em conjunto com esses métodos e para
³/4 1 1 1/2 1 1/4 2 2 1/ 2 3 4 5 6 8 10 12
1 7,5 2,7 0,75 0,22 0,08 1 aumentar a eficácia do desenvolvimento, devem ser utilizados agentes dispersivos, que facilitam a
1,5 16,0 6,0 1,8 0,5 0,17 1,5 desaglutinação do resíduo de perfuração.
2 27,0 10,0 2,7 0,8 0,28 0,07 2
3 58,0 21,5 6,0 1,8 0,6 0,16 0,05 3
4 100,0 27,0 10,0 3,0 1,06 0,27 0,1 4
5 - 55,0 15,5 4,7 1,8 0,42 0,15 0,05 5
Teste de vazão
6 - 80,0 22,0 6,6 2,2 0,6 0,2 0,07 6
8 - - 37,0 11,5 3,9 1,0 0,35 0,13 8
10 - - 56,0 17,0 5,7 1,5 0,5 0,2 0,06 10 Realizado após o término do desenvolvimento do poço, é de fundamental importância para a definição
12,5 - - 85,0 26,0 8,5 2,3 0,8 0,28 0,09 12,5
15 - - - 37,0 12,5 3,3 1,1 0,4 0,13 0,05 15 da capacidade de produção, bem como para definir as características hidráulicas do aquífero. Os testes de
17,5 - - - 47,0 16,0 4,2 1,4 0,5 0,17 0,06 17,5 vazão podem ser divididos em: Teste de Aquífero e Teste de Produção.
20 - - - 63,0 21,5 5,7 2,0 0,7 0,23 0,09 20
25 - - - 95,0 33,0 8,5 3,0 1,1 0,36 0,13 25
30 - - - - 45,0 12,0 4,2 1,5 0,5 0,2 0,05 30 a. Teste de Aquífero
35 - - - - 61,0 16,0 5,7 2,0 0,65 0,24 0,06 35
Tem como finalidade a determinação dos parâmetros hidrodinâmicos do aquífero. Consiste no
40 - - - - 78,0 20,5 7,0 2,5 0,8 0,3 0,08 40
45 - - - - 100,0 26,0 9,0 3,1 1,0 0,4 0,1 45 bombeamento de um poço com uma vazão constante e no acompanhamento dos rebaixamentos produzi-
50 - - - - - 32,0 11,0 3,8 1,25 0,5 0,12 50 dos em um ou mais poços de observação a uma distância qualquer deste poço.
60 - - - - - 45,0 16,0 5,5 1,8 0,7 0,16 0,05 60
70 - - - - - 60,0 21,0 7,2 2,4 0,9 0,21 0,07 70
80 - - - - - 76,0 26,5 9,2 3,1 1,2 0,27 0,08 80 b. Teste de Produção
90 - - - - - - 34,0 12,0 3,8 1,4 0,36 0,12 90
- É o bombeamento que tem a finalidade de determinar as perdas de carga totais que ocorrem em um
100 - - - - - 40,0 14,0 4,7 1,8 0,42 0,14 100
120 - - - - - - 56,0 20,0 6,8 2,5 0,6 0,2 0,08 120 poço. Consiste no registro da evolução dos rebaixamentos no próprio poço bombeado. Deve ser realizado
140 - - - - - - 80,0 27,0 9,0 3,3 0,8 0,26 0,1 140
em três ou mais etapas com vazões que devem aumentar sucessivamente. Em cada etapa isolada, a vazão
160 - - - - - - - 36,0 11,5 4,25 1,0 0,34 0,13 160
180 - - - - - - - 43,0 14,0 5,3 1,25 0,42 0,17 180 deve ser mantida constante. Esses testes podem ser realizados de duas maneiras distintas: testes sucessi-
200 - - - - - - - 50,0 17,5 6,5 1,8 0,5 0,2 200 vos e testes escalonados.
250 - - - - - - - 80,0 26,5 10,0 2,3 0,8 0,32 250
300 - - - - - - - - 36,0 14,0 3,3 1,1 0,48 300 No teste sucessivo a bomba é desligada ao final de cada etapa e aguarda-se a recuperação do nível do
350 - - - - - - - - - 19,0 4,5 1,5 0,6 350 poço antes do início da próxima. O teste escalonado é realizado com um bombeamento contínuo, passan-
400 - - - - - - - - - - 5,8 1,9 0,8 400
do de uma etapa para outra através do aumento brusco da vazão
450 - - - - - - - - - - 7,0 2,4 1,0 450
500 - - - - - - - - - - - 2,9 1,2 500
Após o término do teste são levantadas as seguintes informações: vazão, nível estático, nível dinâmico,

rebaixamento, vazão específica e raio de influência.

14 11
Dimensionamento de conjuntos motobomba Dimensionamento de conjuntos motobomba

Vazão (Q) AMT=ND+DN+PG+PE onde:

É o volume d’água no tempo (t), obtido no poço através de bombeamento ou como resultado do alívio da

pressão do próprio aqüífero, quando artesiano. AMT: Altura manométrica total.


ND: Nível dinâmico.

Nível estático (NE) DN: Desnível da boca do poço à descarga.

É a superfície livre de água dentro do poço em repouso, isto é, sem bombeamento, medida a partir da PG: Perda de carga na tubulação.
boca do poço. Em caso de poços artesianos é o nível em que o poço deixa de jorrar. PE: Pressão de escoamento.

Nível dinâmico (ND) Perda de carga na tubulação


É o nível d’água dentro do poço quando está sendo bombeado. É medido a partir da boca do poço. Há

um nível dinâmico para cada vazão. Para obter a perda de carga na tubulação é necessário considerar todas as informações do sistema

hidráulico, com todos os acessórios a serem instalados.


Rebaixamento (s) Com base na fórmula de HAZEN-WILIANS

Corresponde à diferença entre a medida dos níveis dinâmico e estático, ou seja, s = ND - NE.

Hƒ=1,30 x 10-3 x Q1,852 x L x K onde:


D4,870
Vazão específica (Q/s)

É a relação de vazão(Q) pelo rebaixamento(s) do poço. Serve como indicador do rendimento do aqüífero Hƒ: Perda de carga em metros.

(m3/h/m). Q: Vazão em m3/s.


D: Diâmetro da tubulação em metros.

Raio de influência (R) L: Comprimento da tubulação.

Quando o poço está sendo bombeado, devido ao rebaixamento do nível da água forma-se um cone de K: Fator de rugosidade (1,0 para tubo novo, ou 1,1 ~ 2,5 para tubo usado)
depressão em torno do mesmo, com vértice voltado para o fundo. A distância que vai desde o centro do

poço até o ponto em que o rebaixamento se torna nulo é chamada de raio de influência. Podemos simplificar esta fórmula empregando o fator de perda de carga previamente calculado confor-

me tabela anexa:
Dimensionamento

Antes de se proceder a escolha criteriosa de uma bomba para qualquer instalação, é necessário dispor PG=(PI+DT+DN+AC) x FPC onde:
100
de informações precisas com relação à capacidade requerida, a localização e condições de operação e a
altura manométrica. PG: Perda de carga.

PI: Profundidade de instalação.

Altura manométrica DT: Distância do poço até a descarga.


É a soma do desnível geométrico entre o nível dinâmico e o ponto de descarga, com a perda de carga DN: Desnível da boca do poço à descarga.

por atrito em toda a tubulação e a pressão necessária para produzir escoamento, que poderá ser AC: Acessórios convertidos em metros conforme tabela.

desconsiderada caso não ocorra. Assim temos: FPC: Fator de perda de carga conforme tabela.

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