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Entenda o que é Deus e o que os Orixás.

Cada ser carrega consigo uma qualidade


original, proveniente do padrão vibratório que Deus
emanou de si no momento de sua concepção. Essa é
uma característica que vai se sobressair em todas suas
encarnações.

Esse padrão vibratório é o que concebemos como


as divindades de Deus. Estão presentes em todas as
culturas, adaptadas a região, costumes, crenças
e outros fatores que as distinguem.

Na Umbanda vemos as divindades de Deus como


os Orixás. Os Orixás são a representação de Olorum
nas diversas formas com a qual ele se manifesta nesse
plano da vida. É sobre esses Orixás que alguns
mitos constituem suas narrativas.

7 LINHAS DE UMBANDA SÃO 7 ORIXÁS?

Onde termina o mito, começa a realidade..

A cosmogênese é uma das narrativas mais propagadas


por entre as crenças. O mito da criação de tudo o que
nos cerca e a busca pela explicação para nossa
existência é algo que sempre gera discussões.

Pai Rubens Saraceni discorre no livro Gênese Divina


de Umbanda Sagrada a seguinte percepção. “Saibam
que as cosmogêneses, se devidamente interpretadas,
estão revelando os mistérios e as formas de Deus
atuar na vida dos seres.” Ele continua dizendo que por
desconhecerem as chaves interpretativas desses
mitos, acabam tomando-as ao pé da letra.

Nos mitos, os Orixás tomam corpo, personalidade e


emoções humanas. Refletem nossos defeitos e nossos
atributos. Transporta-nos para mundos que ao mesmo
tempo que nos permitem construir imagens mentais,
também as eleva a episódios praticamente
impossíveis a nossa realidade e/ou cultura atual.

Sendo assim, o mito dos orixás podem ser entendidos


com o que chamamos de metáfora. São uma ilustração
de tudo que se relaciona com os mistérios divinos e
também uma forma de perpetuar o ensino deles. Esse
é um dos assuntos falados no estudo Orixás na
Umbanda e para exemplificar o que já foi dito
destacamos um trecho de aula >

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Mitos dos Orixás: somos criacionistas

Pai Alexandre Cumino continua tratando disso dizendo


que somos criacionistas, quando dizemos que Deus
criou tudo e todos. Entretanto, é importante lembrar
que Ele criou tudo isso a partir de leis que a física e
que a ciência também podem explicar.

Por isso quando escutamos sobre Oxalá ter criado tudo


o que existe na Terra à partir do seu “saco da
criação”, é preciso que isso passe por uma
interpretação. É necessário entender que a
lenda representa a concepção da vida nesse nível
planetário e/ou plano da vida ao qual vivemos hoje.
Contudo, o advento não aconteceu dessa maneira e
que isso é apenas uma forma de explica-lo.

Enfim, essas são considerações que podemos fazer


acerca da função dos mitos, nesse texto optamos por
falar sobre essa perspectiva. Mas a contribuição
cultural deles é outro aspecto, que também vale a pena
se aprofundar. Fica para um próximo texto!

Estudo sobre os Orixás na Umbanda 100% online

Texto e edição vídeo:

Júlia Pereira

https://umbandaead.blog.br/2016/07/01/mitos-dos-
orixas-umbanda-entender/
Nem se fosse possível conseguiríamos descrever
todos os benefícios da incorporação, pois cada pessoa
recebe essa manifestação à sua maneira, o
que traremos hoje para os leitores são 3 benefícios
comuns – e uma breve explicação sobre a atuação de
cada um deles – da incorporação na vida do médium.

Se você viveu ou vive algumas dessas experiências,


comente e compartilhe conosco!

Explicações sobre a mediunidade

O momento de êxtase que o médium sente ao


incorporar, se assemelha ao que acontece em outras
denominações religiosas. Vamos a um exemplo,
que torna essa situação um pouco mais palpável a nós..

Quando um católico ou mesmo um evangélico diz ter


sentido a presença do espírito santo em seu corpo, ele
está percebendo e vivenciando um dos seus sentidos
que caracteriza a mediunidade dele.

Claro que cada fluxo religioso comporta uma estrutura


vibracional que estará ancorada em suas capacidades e
inclinações, mas essas sensações, quando reais, são o
o que podemos chamar de êxtase religioso ou mesmo
a manifestação da divindade naquele indivíduo.

“É como visitar uma cachoeira [..] O outro pode visitar


a mesma cachoeira e mesmo assim não terá uma
experiência igual, porque ele é outra pessoa
mergulhada em outra água que flui no mesmo lugar.”
Médium, Incorporação não é Possessão,

Alexandre Cumino.

Pai Rodrigo Queiroz também fala sobre isso no estudo


on-line Mediunidade na Umbanda “nós acreditamos
que a mediunidade que se manifesta nos terreiros de
Umbanda, faz parte do que chamamos de mediunismo
umbandista ou mediunidade de terreiro. A pessoa que
nasce com essa ‘modalidade’ de mediunidade é
diferente de qualquer outro tipo de mediunidade
presente em outros segmentos.”

Bom, entendido que cada pessoa comporta um tipo de


mediunidade e que ela é também algo ancestral ou ao
menos natural do ser, nós temos dentro desse
contexto os benefícios que a mediunidade de
incorporação traz apara o médium de Umbanda:

1 ) Alívio de questões emocionais

A mediunidade pode ser uma das vias que o médium


encontrará para exteriorizar todos os sentimentos
“pesados” que ela carrega consigo.

Pai Rodrigo Queiroz exemplifica isso dizendo sobre o


trabalho de socorrismo que acontece em alguns
terreiros. Conhecido como “puxada” o trabalho
consiste no médium incorporar o espírito obsessor que
o consulente carrega em seu campo espiritual e desta
forma deixar que os guias presentes o encaminhem e
tratem da situação.
O sacerdote explica que durante a incorporação desse
obsessor, o médium pode exteriorizar diversas
emoções próprio espírito como chorar, gritar e etc.
Entretanto esses sentimentos, podem se juntar aos
sentimentos “aprisionados” do próprio médium e
nesse momento as angústias, mágoas, tristezas que
estavam sufocadas encontram um meio de extravasar.

“Não necessariamente os dilemas são iguais, mas a dor


da angústia muitas vezes é a dor existencial e nesse
momento isso vai ser desencadeado..o médium então,
se sente muito aliviado e ele não entende porque está
se sentindo tão aliviado. Não é só uma sensação de
espiritualmente limpo e leve, mas há uma sensação de
alívio interior”

Pai Rodrigo Queiroz

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2 ) Visão e Conceitos

A experiência mediúnica traz consigo a capacidade


de entender o outro, a chamada empatia, palavra muito
usada atualmente, mas que pouco se vê sendo
colocada em prática.

Na definição do dicionário Michaelis empatia sugere


um estado de espírito, no qual a pessoa se identifica
com a outra, ou seja, sente o que ela está sentindo, vê
com os olhos do outro e se compadece do problema
alheio.

Como isso acontece no atendimento?

Um exemplo disso, é quando o consulente chega à


entidade com suas falhas e perturbações mais
íntimas, que muitas vezes pode parecer estranhas ou
deslocadas da realidade do médium, passíveis até
mesmo de julgamento por parte deste, mas que
naquele momento é desconstruído pela experiência do
atendimento. Guia, consulente e médium naquele
instante estabelecem uma relação, o médium aprende e
se permite a perceber com outros olhos uma realidade
antes nunca entendida por ele.

Para exemplificar esse contexto usaremos uma


passagem do estudo on-line sobre Mediunidade na
Umbanda descrita por Pai Rodrigo Queiroz:

Uma vez, há muitos anos, eu estava no começo do meu


exercício mediúnico, incorporado com meu Preto-
Velho Pai João de Angola e chegou uma consulente na
frente dele e falou “pai, eu vim aqui pedir a bênção,
pedir para que vos me proteja porque eu sou garota de
programa, essa vida é muito arriscada e eu queria a
sua proteção”.

Eu, quando escutei aquilo eu senti um negócio, não


sabia como reagir porque eu não tinha que reagir,
quem tem que reagir é o Preto-Velho então eu
respirei, tentei segurar a onda porque naquela época
eu tinha uma ideia preconceituosa “quem é garota de
programa vai para o inferno e tem que se salvar” e o
Pai João a abençoou, não falou nada se ela estava certa
ou errada, ele deu a bênção, a benzeu e falou “se cuide
filha, siga em paz”.

A experiência mediúnica propõe as pessoas esses


sentimentos: autoavaliação, revisão e o entendimento
de conceitos e juízos pré concebidos, muitas vezes
estagnados e fechados a novas percepções. O
sacerdote continua dizendo que esse episódio o fez
estudar, buscar informações e
compreender mais aquela situação, ou seja, a situação
em que o outro se encontra, confirmando o que
nós citamos no início desse tópico, a empatia.

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3) Estados de Consciência Profundos

Aqui falaremos sobre a manifestação dos Orixás. Pai


Alexandre Cumino fala sobre isso no livro já
citado Incorporação não é Possessão “Por meio do
transe é possível alcançar os estados de consciência
mais profundos do ser e no caso da incorporação de
Orixá, fica mais evidente esta relação” explica.

A citação acima refere-se ao modo que o transe de


Orixá acontece, nele o médium manifesta apenas
danças, gestos, movimentos ritualísticos e emite
alguns sons, mas não há um diálogo. Recapitulando,
transe de Orixá é diferente da incorporação das
entidades de trabalho, é outra estrutura, função e
vibração estabelecida. Saiba mais sobre isso no
texto: QUEM SÃO OS ORIXÁS QUE INCORPORAM NA
UMBANDA?

O transe de Orixá atua no médium de forma mais direta


e isso se dá em razão do padrão de vibratório de
energia que é estabelecido nessa incorporação. Desta
forma, o médium tem sensações (e pode exterioriza-
las) que estão além de sua vivência racional,
consciencial e cultural.

Como dito pelo sacerdote, o transe consegue ativar os


sentimentos mais profundos do médium, trazendo à
tona os mistérios que comungam com o Orixá
manifestado. Desta forma, a incorporação do Orixá
consegue relacionar coisas do íntimo do médium com
a divindade, possibilitando assim um autoconhecimento
e de sua realidade.

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Texto:

Júlia Pereira

Por Rodrigo Queiroz

A mediunidade é um assunto que permite infinitos


desdobramentos e, portanto, é sempre pertinente,
necessário e explorável.

Allan Kardec ao escrever O Livro dos Médiuns, apesar


do título ser pretensioso, não esgota em si o assunto
Médium e Mediunidade, muito pelo contrário, nesta
obra temos o início da exploração e discussão deste
assunto importante para a espécie humana.

Mais de 150 anos se passaram da publicação desta


obra, assim muitos fenômenos ocorreram e muitos
tipos de médiuns passaram e passam por este plano
físico da existência.

Entendemos que a mediunidade está presente em


todos os indivíduos, pois a mediunidade não é
propriedade de nenhuma religião ou segmento
espiritualista.

O que se faz necessário explorar é o que chamo de


Mediunismo Umbandista ou “Mediunidade de
Terreiro”. Há alguns anos venho explorando o assunto
mediunidade na realidade da Umbanda e percebemos
que a maneira como a mediunidade é desdobrada na
realidade da Umbanda é bastante diferente que em
outros seguimentos com o uso consciente da
mediunidade.

Não se trata das particularidades do ritual e dinâmicas


internas dos terreiros, vai além. Começamos a refletir
sobre algo abaixo:

“Faz 06 meses que Fulano freqüenta o Centro Espírita


Luz e Amor. Participa regularmente dos estudos
mediúnicos, agora vai participar das atividades
práticas…

Após a leitura do Evangelho e das palavras explanadas


pelo presidente da mesa iniciam as manifestações dos
mentores, ao que Fulano “estremece” o corpo e uma
entidade se manifesta:

– Boa noite a quem é de boa noite!


– Seja bem vindo irmão! Qual o seu nome?
– Eu vim para dizer que este meu cavalo deve procurar
um terreiro para iniciar sua missão, somos gratos
a todos, mas o caminho dele é na Umbanda, eu me
chamo Exu…”

Histórias como estas são cada vez mais comuns entre


Umbandistas que, antes de chegar ao terreiro, tiveram
sua passagem pelo Espiritismo.

Neste caso cabe a pergunta: – Se a mediunidade é algo


inerente ao indivíduo, podendo ser exercida em
“qualquer” segmento, porque então há esta “exigência”
de um determinado médium buscar a Umbanda?

Acaso, este é melhor ou pior que os outros irmãos do


Centro Espírita?

Também não cabe, neste caso, apontar a discriminação


de alguns centros em relação às entidades típicas da
Umbanda. Já temos notícias de muitos e muitos centros
espíritas que abrem as reuniões para manifestação de
pretos velhos, caboclos etc.

Umbandalogia A Maior Assinatura de Conteúdo de


Umbanda

Por que afinal o Sr. Caboclo das Sete Encruzilhadas


teve como missão fundar a religião Umbanda?

Com o advento da Umbanda acontece o rompimento de


muitos médiuns espíritas que vão abarcar aos terreiros
de Umbanda, também com o surgimento do ritual de
Umbanda uma nova modalidade de mediunismo aflora,
ou melhor, encontra solo fértil para desdobrar-se.

Por que, que mesmo querendo, muitos médiuns


atuantes na seara espírita não conseguem incorporar
um Exu ou um Caboclo? E por que, mesmo querendo,
um médium que traz a companhia de guias típicos da
Umbanda não consegue evitar a manifestação destas
entidades e, em algum momento, estarão pisando um
solo Umbandista?
Com isso é visto que há mais sobre Mediunidade,
Mediunismo e Umbanda a se explorar, refletir e
compreender.

Não se trata de classificar ou desclassificar a


mediunidade de um campo ou outro, mas sim de buscar
entender como e porque há esta diferença.

Os médiuns evangélicos encontram nas igrejas


evangélicas um campo propício para esta mediunidade,
da mesma maneira entre os médiuns católicos, os
espíritas, os candomblecistas e, inclusive, os
Umbandistas.

Mediunidade é algo global e universal, entretanto é


importante compreender diferentes mediunismos e
campos de ação. Para cada segmento há também uma
ou outra faculdade mediúnica que é mais atuante ou
característica. Da mesma maneira que cada segmento
apresenta níveis vibratórios e magnéticos específicos,
bem como campos de ação bem delineados.

Vou encerrando aqui este texto como uma provocação


reflexiva, amplio esta discussão no estudo que
desenvolvi para destrinchar todas esses
questionamentos Mediunidade na Umbanda, disponível
na assinatura Umbandalogia.

Umbandalogia A Maior Assinatura de Conteúdo de


Umbanda

Grande abraço,
Rodrigo Queiroz

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