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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Rua Gabriel Monteiro da Silva, 700 . Alfenas/MG . CEP 37130-000
Fone: (35) 3299-1000 . Fax: (35) 3299-1063
Métodos de Identificação e
Análise Orgânica
Experimental
AULAS PRÁTICAS
2017/2
1
Sumário
1. APRESENTAÇÃO DO LABORATÓRIO E NORMAS DE SEGURANÇA ... 3
2. CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA (CCD).................................... 8
3. CROMATOGRAFIA LÍQUIDA CLÁSSICA EM COLUNA ............................ 13
4. CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA ................................. 16
5. EXTRAÇÃO POR SOLVENTES QUIMICAMENTE ATIVOS ....................... 18
6. ANÁLISE ORGÂNICA ELEMENTAR QUALITATIVA .................................. 23
7. REAÇÕES QUÍMICAS DE GRUPOS FUNCIONAIS ..................................... 30
8. SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS ....................................... 47
9. DETERMINAÇÃO DE CONSTANTES FÍSICAS ............................................ 54
10. ATIVIDADE PRÁTICA N. 10 .......................................................................... 63
11. ATIVIDADE PRÁTICA N. 11 .......................................................................... 63
12. ATIVIDADE PRÁTICA N. 12 .......................................................................... 63
13. ANÁLISES DE ESPECTROS DE AMOSTRAS .............................................. 64
2
ATIVIDADE PRÁTICA N. 1
1) Laboratório;
2) Pessoal envolvido na disciplina;
3) Localização dos reagentes, vidrarias e equipamentos;
4) Controle de reagentes;
5) Controle de vidrarias;
6) Descarte adequado de reagentes;
7) Normas de segurança;
3
Ler atentamente os rótulos dos frascos dos reagentes antes de utilizá-los. Ler
duas vezes para ter certeza;
Segurar o frasco de reagente com o rótulo voltado para a palma de sua mão,
evitando desta forma, danos ao rótulo;
Prestar muita atenção quando manusear materiais de vidro, pois são frágeis e
rompem-se facilmente, provocando acidentes;
Quando for utilizar o gás, abra a torneira somente após acender o palito de
fósforo (nunca um isqueiro!) e, ao terminar seu uso, feche com cuidado a
torneira, evitando vazamentos;
Não deixar o bico de gás aceso com chama forte sobre a bancada;
Sempre que trabalhar com água e ácidos concentrados, use sempre a capela,
adicionando, lentamente, o ácido sobre a água e NUNCA o contrário;
6
SÍMBOLOS DE RISCO
Referências:
7
ATIVIDADE PRÁTICA N. 2
INTRODUÇÃO
CCD
A técnica hoje denominada cromatografia foi sistematizada por Mikhael
Tswett no início do século XX no início do século XX. Passaram-se alguns
algumas décadas até que a cromatografia tivesse aceitação ampla.
A cromatografia é uma técnica de separação na qual os componentes a
serem separados são distribuídos entre duas fases: uma fixa e de grande área
superficial, denominada fase estacionária, e outra, denominada fase móvel, um
fluido que percola através da fase estacionária.
As técnicas cromatográficas podem ser classificadas levando-se em
consideração o mecanismo de separação, a técnica empregada, ou o tipo de
fase móvel utilizada.
Outro tipo de classificação, popular no momento, leva em consideração
a geometria da superfície na qual a separação ocorre: se dentro de um tubo
(geralmente de vidro ou metal), a técnica é denominada cromatografia em
coluna. Se a técnica é empregada utilizando-se uma superfície plana
(geralmente uma placa de vidro ou metal impregnada com a fase estacionária,
ou então uma folha de papel de filtro embebida com um solvente apropriado),
será denominada cromatografia planar.
A cromatografia em camada delgada (CCD) é um tipo de cromatografia
planar que teve início em 1938 e passou a ser largamente utilizada somente a
partir da década de 60, sendo que esta técnica hoje é praticamente
indispensável em qualquer laboratório que envolva análise de substâncias
orgânicas.
A CCD consiste na separação dos componentes de uma mistura através
da migração diferencial sobre uma camada delgada retida sobre uma superfície
plana. O processo está fundamentado principalmente no fenômeno de
adsorção. Entretanto, usando fases estacionárias tratadas, pode ocorrer
também partição ou troca iônica, o que permite o seu emprego na separação
de substâncias hidrofóbicas e hidrofílicas. As fases estacionárias mais
utilizadas são: sílica (SiO2), alumina (Sl2O3), Terra diatomácea, celulose,
poliamida. A técnica é amplamente utilizada na separação, detecção e
quantificação de compostos orgânicos.
10
Referências:
12
ATIVIDADE PRÁTICA N. 3
INTRODUÇÃO
PROCEDIMENTOS
1. Preparo da amostra
a) Pesar o comprimido;
2. Preparo da coluna
13
d) Voltar a suspensão (sílica + hexano) para a bureta;
Referências:
15
ATIVIDADE PRÁTICA N. 4
Solução padrão: transferir 0,01 g (10 mg) de captopril padrão para balão
volumétrico de 10 mL e completar o volume com fase móvel.
Fase estacionária: coluna C-18 (250 x 4,6 mm, 5 µm); fase móvel: mistura de
ácido fosfórico a 0,11% (v/v) e metanol (45:55); detecção em 220 nm,
temperatura controlada em 25°C.
Referências:
Medir exatamente 450 mL de água Milli-Q em uma proveta limpa e seca de 500
ou 1000 mL. Transferir a água para um béquer de 1000 mL. Adicionar 0,5 mL
de ácido fosfórico à água no béquer. Em uma outra proveta limpa e seca de
500 ou 1000 mL, medir exatamente 550 mL de metanol grau cromatográfico
(ou grau HPLC). Adicionar os 550 mL de metanol no béquer de 1000 mL
contendo água e ácido fosfórico. Agitar com bastão de vidro. Filtrar a solução
em membrana de 0,45 µm (PTFE hidrofílico) e transferir para frasco âmbar.
Levar o frasco âmbar no ultrassom por 30 minutos (o frasco deve estar
destampado). Rotular o frasco corretamente com validade para seis meses.
17
ATIVIDADE PRÁTICA N. 5
INTRODUÇÃO
Onde:
= Constante de Partição (repartição ou distribuição) do componente i nas
fases A e B;
= Concentração do composto i na fase A;
= Concentração do composto i na fase B.
Extração líquido-líquido
PROCEDIMENTOS
6. Neutralizar com NaOH 30% a fase aquosa obtida no item 1. Pesar um balão
de 125 mL e anotar a massa. Extrair com éter etílico (3 x 30 mL) e juntar as
frações etéreas neste balão. Evaporar o éter em evaporador rotatório com
exaustão adequada ou em capela e posteriormente pesar o balão para
calcular a porcentagem de material recuperado.
Observações:
Xileno
β-naftol
Anilina
20
Referências:
21
Modo de preparo das soluções:
22
ATIVIDADE PRÁTICA N. 6
INTRODUÇÃO
23
Figura 1 – montagem para pesquisa de carbono em compostos de combustão
incompleta
24
Reações envolvidas:
C + 2 CuO → 2 Cu + CO2
Reações envolvidas:
Reações envolvidas:
4) Pesquisa de Nitrogênio
25
Reações envolvidas:
Quando se adiciona sulfato ferroso 0,25N, este reage com o cianeto de sódio,
formando ferrocianeto de sódio:
5) Pesquisa de Halogênios
Reações envolvidas:
6) Pesquisa de Enxofre
Reações envolvidas:
26
ESTRUTURA QUÍMICA DAS AMOSTRAS
Captopril
Paracetamol
Fluconazol
Hidroclorotiazida
27
Referências:
28
Pinça de madeira --- 1 unidade/todos
Etanol anidro --- 30 mL/todos
Solução saturada de hidróxido de bário --- 50 mL/todos
(10%)
Solução de sulfato ferroso a 0,25 N --- 50 mL/todos
Solução de ácido sulfúrico a 30% --- 50 mL/todos
Solução de ácido nítrico a 30% --- 50 mL/todos
Solução de nitrato de prata a 5% --- 10 mL/todos
Solução de ácido acético a 10% --- 50 mL/todos
Solução de acetato de chumbo --- 50 mL/todos
29
ATIVIDADE PRÁTICA N. 7
1. INTRODUÇÃO
1) ALDEÍDOS E CETONAS
Reação química:
Reação química:
Espelho de prata
Obs.: Este reagente deve ser preparado pouco antes do seu emprego e não
deve ser estocado, pois em repouso a solução se decompõe e deposita um
precipitado extremamente explosivo.
Reação química:
31
Procedimento 3: Em um béquer de 25 mL, misturar 5 gotas de Fehling A e 5
gotas de Fehling B. Em seguida, dissolver uma ponta de espátula pequena do
analito (caso de sólidos) ou 3 gotas (caso de líquidos) em 1,0 mL de etanol em
um tubo de ensaio. Adicionar 5 gotas da mistura Fehling A + Fehling B.
Aquecer em banho-maria por 3-5 minutos.
Reação química:
2) ARIL-N AMIDAS
32
Reação química:
Laranja ou vermelho
Procedimento 5: Em um tubo de ensaio,
dissolver uma ponta de espátula pequena do analito (caso de sólidos) ou 3
gotas (caso de líquidos) em 1,0 mL de etanol, adicionar 5 gotas de nitrito de
sódio e uma gota de ácido clorídrico 5%. Depois de um minuto, adicionar 3
gotas de hidróxido de sódio 30%. Adicionar uma ponta de espátula pequena de
uréia, para eliminar qualquer excesso de ácido nitroso. Adicionar 5 gotas do
reagente α-naftol.
3) AMINAS
Reação química:
Precipitado rosa
33
4) NITRO COMPOSTOS
Reação química:
Procedimento 7:
5) FENÓIS
Fenóis reagem com cloreto férrico em solução aquosa para dar uma
coloração que pode variar do azul ao vermelho passando pelo violeta.
Reação química:
34
6) ALCENOS E ALCINOS
Reação química:
7) ÁLCOOIS
8) AMINOÁCIDOS
36
Reação química:
9) ÁCIDOS CARBOXÍLICOS
Reação química:
AMIDO
5 I- + IO3- + H+ → 3 H2O + 3 I2 (cor azul)
37
10) ÉSTERES
Reação química:
Caso a amostra não reaja com cloreto férrico, tomar uma nova amostra em
outro tubo de ensaio limpo: dissolver uma ponta de espátula pequena do
analito (caso de sólidos) ou 3 gotas (caso de líquidos) em 1,0 mL de etanol e
adicionar 5 gotas de hidroxilamina. Aquecer por 2-3 minutos em banho-maria.
A seguir, adicionar 5 gotas de cloreto férrico e 10 gotas de ácido clorídrico 5%.
38
Resumo das reações químicas de grupos funcionais
39
ESTRUTURA QUÍMICA DAS AMOSTRAS
Acetona (cetona)
Glicose (aldeído)
Ranitidina (amina)
40
Nimesulida (nitro)
Paracetamol (fenol)
41
Glicina (aminoácido)
Referências:
42
MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA ATIVIDADE PRÁTICA N. 7
Material Quantidade
Quantidade (caso (para ser
cada grupo utilize utilizado por
o seu material) todos os
grupos)
Espátulas 3 unidades/grupo ---
Tubos de ensaio 15 unidades/grupo ---
Suporte para tubos de ensaio 1 unidade/grupo ---
Béquer de 25 mL 2 unidades/grupo ---
Pipetas de Pasteur 5 unidades/grupo ---
Banho maria --- 1 unidade/todos
Uréia --- 100 mg/todos
Álcool etílico 100 mL/todos
Colocar um
béquer e uma
pipeta de 1,0
---
mL ao lado do
recipiente
contendo o
etanol
Acetona (função cetona) --- 10 mL/todos
Glicose (função aldeído) --- 500 mg/todos
Acetanilida (função aril N-amida) --- 500 mg/todos
Ranitidina (função amina) --- 500 mg/todos
Nimesulida (grupo nitro) --- 500 mg/todos
Paracetamol (função fenol) --- 500 mg/todos
Palmitato de ascorbila (função alceno) --- 500 mg/todos
Álcool isopropílico (álcool) --- 10 mL/todos
Glicina (aminoácido) --- 500 mg/todos
Captopril (função ácido carboxílico) --- 500 mg/todos
Acetato de etila (éster) --- 10 mL/todos
Solução de 2,4 dinitrofenil-hidrazina --- 50 mL/todos
Reagente de Tollens (recém preparado) --- 10 mL/todos
Solução de Fehling A --- 50 mL/todos
Solução de Fehling A --- 50 mL/todos
Reagente de Benedict --- 50 mL/todos
Solução de nitrito de sódio --- 50 mL/todos
Solução de ácido clorídrico 5% --- 50 mL/todos
Hidróxido de sódio 30% --- 50 mL/todos
Reagente α-naftol --- 50 mL/todos
Reagente de Feigl para bases --- 50 mL/todos
Hidróxido ferroso A --- 50 mL/todos
Hidróxido ferroso B --- 50 mL/todos
Cloreto férrico aquoso --- 50 mL/todos
Solução aquosa de permanganato de --- 50 mL/todos
potássio (reativo de Bayer)
Reagente nitrato cérico --- 50 mL/todos
Reagente de Lucas --- 50 mL/todos
Solução aquosa de ninhidrina --- 50 mL/todos
43
Reagente iodeto de potássio --- 50 mL/todos
Reagente de amido (recém preparado) --- 50 mL/todos
Reagente iodato de potássio --- 50 mL/todos
Solução de hidroxilamina --- 50 mL/todos
Reagente de Benedict
44
Solução de ácido clorídrico 5%
45
Reagente de Lucas
46
ATIVIDADE PRÁTICA N. 8
INTRODUÇÃO
47
As classes de substâncias determinadas pelos testes de solubilidade
correspondem aos seguintes grupos de compostos orgânicos:
S1: Álcoois, aldeídos, cetonas, ésteres, nitrilas e amidas, com cinco átomos de
carbono ou menos (monofuncionais).
S2: sais de ácidos orgânicos, cloridratos de aminas, aminoácidos e compostos
polifuncionais.
SA: Ácidos monocarboxílicos, com cinco átomos de carbono ou menos, e
ácidos arenossulfônicos.
SB: Aminas monofuncionais, com seis átomos de carbono ou menos.
A1: Ácidos orgânicos fortes: ácidos carboxílicos com mais de seis átomos de
carbono, fenóis com grupos eletrofílicos em posição orto e para, e β-dicetonas,
A2: Ácidos orgânicos fracos: fenóis, enóis, oximas, imidas, sulfonamidas,
tiofenóis, todos com mais de cinco átomos de carbono. Incluem-se também as
β-dicetonas, compostos nitro com hidrogênio em α e sulfonamidas.
B: Aminas alifáticas com oito ou mais carbonos, anilinas (somente um grupo
fenil ligado nitrogênio), e alguns oxiéteres.
N1: Álcoois, aldeídos, metilcetonas, cetonas cíclicas e ésteres com um só grupo
funcional e mais de cinco átomos de carbono, mas menos do que nove. Éteres
com menos de oito átomos de carbono e epóxidos.
N2: Alquenos, alquinos, éteres, compostos aromáticos (especialmente os que
contêm grupos ativantes), cetonas (exceto as da classe N1).
I: Hidrocarbonetos saturados, alcanos halogenados, haletos de arila, éteres
diarílicos e compostos aromáticos não ativos.
MN: Diversos compostos neutros, com mais de cinco átomos de carbono,
contendo nitrogênio ou enxofre (esta informação deve ser obtida por meio de
análise elementar).
PROCEDIMENTOS:
48
3º teste: Se a amostra for insolúvel em água, testa-se a solubilidade em
solução aquosa de NaOH 5%. Se for solúvel nessa solução, realize o quarto
teste. Se insolúvel, passe para o quinto teste.
5º teste: Faça o teste com solução aquosa de HCL 5%. Se a amostra for
insolúvel nesse solvente e se houver a informação (por meio de análise
elementar) de que ela é neutra e possui nitrogênio ou enxofre, ela
pertencerá à classe MN. Caso seja solúvel, ela pertence à classe B. Se for
solúvel e não houver sido classificada como MN, faça o sexto teste.
49
ESTRUTURA QUÍMICA DAS AMOSTRAS
Acetona (A)
Glicose (C)
50
Parafina (E)
CnH2n+2
Vaselina (F)
CnH2n+2
α-naftol (G)
Cimetidina (H)
Cafeína (I)
51
Referências:
52
Modo de preparo das soluções:
53
ATIVIDADE PRÁTICA N. 9
INTRODUÇÃO
1) Fusão
2) Ebulição
55
sair do capilar (nesta temperatura, a pressão de vapor do líquido se igualou a
pressão atmosférica, condição para ebulição).
Abaixamento = 2,8°C.
3) Densidade
56
Figura 4 - Picnômetro
t d água d tt 0,0012
57
PROCEDIMENTOS
a.1) Levar uma das extremidades de um capilar para chama de bico de Bunsen
até fechamento do orifício.
a.3) Virar capilar para cima e atritar numa lima conforme figura abaixo:
58
a.4) ou deixar cair o capilar em uma vara de vidro conforme figura abaixo:
msubst 20 C
dr
m H 2O20 C
em que:
m = peso das substâncias, em g;
t d água d tt 0,0012
60
Ácido acetilsalicílico (B)
Acetona (C)
P.E. 56 °C
P.E. 77,1 °C
Densidade = 0,897
61
Referências:
62
10. ATIVIDADE PRÁTICA N. 10
63
ATIVIDADE PRÁTICA N. 13
Resumindo:
O que observar inicialmente no O que isto significa?
espectro de massas?
Pico do íon molecular Massa molecular do composto
Pico do íon molecular é par? Número de nitrogênios é zero ou
par
Pico do íon molecular é ímpar? Número de nitrogênios é ímpar
Aplicar regra do treze Obtenção de possíveis fórmulas
moleculares (nem sempre dá certo)
Composição isotópica de picos M+1 e Obtenção de possível fórmula
M+2 molecular (nem sempre dá certo)
Massa precisa Confirmação de fórmula molecular
64
II. Calcular o índice de deficiência de hidrogênio:
O conhecimento da fórmula molecular representa uma importante
contribuição pois permite calcular o Índice de Deficiência de Hidrogênio (IDH),
que indica a ausência ou presença de ligações duplas, triplas ou anéis na
estrutura molecular (LOPES, FASCIO, 2004).
65
66
Uma outra interessante abordagem foi proposta por Lopes e Fascio (2004):
67
IV. Analisar o espectro de RMN 1H e tentar propor a fórmula estrutural
1
Ao analisar um espectro de RMN H, um aluno deve considerar
inicialmente as seguintes informações:
68
Faixas de deslocamentos químicos em alguns tipos de prótons
69
Faixas de deslocamentos químicos em alguns tipos de prótons
70
Resumindo:
13
V. Analisar o espectro de RMN de C e tentar propor a fórmula
estrutural
13
Ao analisar um espectro de RMN de C, o aluno deve considerar
inicialmente as seguintes informações:
1) Número de sinais: indica quantos tipos diferentes de carbono
existem na molécula (diferentes tipos de carbono dão diferentes
sinais);
2) Deslocamento químico: cada tipo de carbono possui deslocamento
químico característico (Entretanto, o deslocamento químico de 13C é
cerca de 20 vezes maior do que o deslocamento de 1H).
Os deslocamentos são afetados principalmente por:
d) Grau de substituição (no caso de espectros de RMN de 13C, deve-
se utilizar tabelas para prever o deslocamento químico a partir
das substituições. Felizmente, é possível prever o deslocamento
químico de quase todo átomo de 13C a partir de tabelas);
e) Eletronegatividade do substituinte (deslocamento químico
aumenta com a eletronegatividade do substituinte);
13
f) Hibridização e anisotropia (afetam os deslocamentos de C como
de 1H).
71
Observações importantes:
1) Não ocorre acoplamento entre C-C (vizinhos), pois sua
abundância é baixa (1,1 %), sendo a probabilidade de dois
átomos de 13C estarem adjacentes é de 1 em 10.000;
2) O 13C acopla com 1H, o que complica o espectro. Entretanto,
opta-se pelo desacoplamento total, ou parcial de 1H. No primeiro
caso, o espectro fornece um sinal simples (singleto) para todos os
tipos de carbono. No caso de espectros de 13C com
desacoplamento parcial dos hidrogênios, CH3 resulta em quarteto,
CH2 em tripleto, CH em dubleto e C em singleto.
13
3) Informações das integrais de C normalmente não são
confiáveis.
13
Faixas de deslocamentos químicos em alguns tipos de C:
72
13
Valores aproximados de deslocamento químico de C (ppm) para alguns tipos de
Carbono
73
13
Exemplo de cálculo de deslocamento químico de C para alcanos lineares e
ramificados
74
Cálculos de deslocamento químico de 13C para anéis benzênicos
75
Exemplo de cálculo de deslocamento químico de 13C para anéis benzênicos
Resumindo:
76
VI. Confirmar a fórmula estrutural pelo espectro de massas:
Resumindo:
77
Amostra desconhecida A
Espectro de massas por impacto de elétrons
78
Amostra desconhecida A
Espectro de 1H RMN simulado pelo software ACD/labs
Amostra desconhecida A
Espectro de 13C RMN com desacoplamento total de hidrogênios simulado pelo
software ACD/labs
79
Amostra desconhecida A
13
Espectro de C RMN com desacoplamento parcial de hidrogênios simulado pelo
software ACD/labs
80
Amostra desconhecida B
Espectro de massas por impacto de elétrons
Fonte: www.drugbank.ca
Informações sobre o espectro de massas:
Pico do íon molecular: m/z: 151; intensidade: 44,09%
Pico do íon molecular em espectrômetro de alta resolução: m/z = 151.0633
Íon (m+1): m/z: 152; intensidade: 4,09% (em relação ao pico base)
Íon (m+2): m/z: 153; intensidade: 0,4% (em relação ao pico base)
Pico base: m/z: 109.
Observação: outros fragmentos: observar no espectro acima.
Observação: o sinal em 9.30 ppm desaparece após adição de uma gota de D2O
81
Amostra desconhecida B
13
Espectro de C RMN com desacoplamento total de hidrogênios simulado pelo
software ACD/labs
Amostra desconhecida B
Espectro de 13C RMN com desacoplamento parcial de hidrogênios simulado pelo
software ACD/labs
82
Amostra desconhecida C
Espectro de massas por impacto de elétrons
83
Amostra desconhecida C
Espectro de 1H RMN simulado pelo software ACD/labs
Observação: o sinal em 2.35 ppm desaparece após adição de uma gota de D2O
Amostra desconhecida C
13
Espectro de C RMN com desacoplamento total de hidrogênios simulado pelo
software ACD/labs
84
Amostra desconhecida C
13
Espectro de C RMN com desacoplamento pacial de hidrogênios simulado pelo
software ACD/labs
85
Amostra desconhecida D
Espectro de massas por impacto de elétrons
Fonte: www.drugbank.ca
Informações sobre o espectro de massas:
Pico do íon molecular: m/z: 180; intensidade: 1,7%
Pico do íon molecular em espectrômetro de alta resolução: m/z = 180.0422
Íon (m+1): m/z: 181; intensidade: 0,2% (em relação ao pico base)
Pico base: m/z: 120.
Observação: outros fragmentos: observar nos espectros acima.
Amostra desconhecida D
Espectro de 1H RMN simulado pelo software ACD/labs
86
Amostra desconhecida D
13
Espectro de C RMN com desacoplamento total de hidrogênios simulado pelo
software ACD/labs
Obs.: Dois picos em 122 (122.20 e 122.30) que correspondem a dois carbonos
aromáticos com ressonâncias muito próximas e dois picos próximos de 170, que
correspondem a dois carbonos carbonílicos com ressonâncias muito próximas.
Amostra desconhecida D
13
Espectro de C RMN com desacoplamento parcial de hidrogênios simulado pelo
software ACD/labs
87
Amostra desconhecida E
Espectro de massas por impacto de elétrons
88
Amostra desconhecida E
Espectro de 1H RMN simulado pelo software ACD/labs
Amostra desconhecida E
13
Espectro de C RMN com desacoplamento total de hidrogênios simulado pelo
software ACD/labs
89
Amostra desconhecida E
13
Espectro de C RMN com desacoplamento parcial de hidrogênios simulado pelo
software ACD/labs
90
Amostra desconhecida F
Espectro de massas por impacto de elétrons
91
Amostra desconhecida F
Espectro de 1H RMN simulado pelo software ACD/labs
Observação: o sinal em 9.30 ppm desaparece após adição de uma gota de D2O
Amostra desconhecida F
Espectro de 13C RMN com desacoplamento total de hidrogênios simulado pelo
software ACD/labs
92
Amostra desconhecida F
13
Espectro de C RMN com desacoplamento parcial de hidrogênios simulado pelo
software ACD/labs
93
Amostra desconhecida G
Espectro de massas por impacto de elétrons
94
Amostra desconhecida G
Espectro de 1H RMN simulado pelo software ACD/labs
Amostra desconhecida G
13
Espectro de C RMN com desacoplamento total de hidrogênios simulado pelo
software ACD/labs
95
Amostra desconhecida G
13
Espectro de C RMN com desacoplamento parcial de hidrogênios simulado pelo
software ACD/labs
96
Amostra desconhecida H
Espectro de massas por impacto de elétrons
97
Amostra desconhecida H
Espectro de 1H RMN simulado pelo software ACD/labs
Observação: o sinal em 4.25 ppm desaparece após adição de uma gota de D2O
Amostra desconhecida H
13
Espectro de C RMN com desacoplamento total de hidrogênios simulado pelo
software ACD/labs
98
Amostra desconhecida H
13
Espectro de C RMN com desacoplamento parcial de hidrogênios simulado pelo
software ACD/labs
99