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Telefone 69.

99369-5600
Diretor geral
Pr.Dr. Mario cezar da silva

Diretor de Nucleos
Pr. Roberto Aparecido Tardin

Secretaria Geral
Miss.Onice dos Santos Bispo

Diretoria Da Coemadero

Presidente de Honra: Pr José Bastos de Souza filho


Presidente COEMADERO: Pr Dejalma da Costa Pereira
Vice-presidente: Pr Roberto Aparecido Tardim
2°vice: Pr Arnaldo Bernardino
3º Vice-Presidente; Pr: Manoel Luiz da Costa
1º secretario: Ev: Jesse Ramos Moreira
2º secretario: Pr: Leandros Gomes
1°tesoureiro: Pr Mario Cezar da Silva
2°Tesoureiro: Pr Vanderlei Antonio Mota
1°Vogal: Pr Pedro Fernandes
2°Vogal: Pr Misael Montes

SECRETÁRIADE EDUCAÇÃ E CULTURA

Diretor: Pr Pr Silas Eugenio Pereira


Relator: Pr: Carlos Antonio Marinho
Secretário: Ev Jesse Ramos Moreira

O Curso Básico em Teologia é


Para quem deseja…
 Aprender interpretar a Bíblia corretamente;
 Argumentar com segurança sobre Teologia;
 Ter mais conhecimento para ensinar a Palavra;
 Tornar-se um missionário e evangelista;
 Melhor preparo e auxílio para seu ministério;
 Ensinar com mais qualidade na EBD;
 Tornar-se um escritor evangélico reconhecido;
 Tornar-se um palestrante cristão influente;
 Contribuir no Reino de Deus com excelência.
SOBRE O CURSO DE TEOLOGIA BÁSICA
PARA QUEM É ESTE CURSO?
O curso é direcionado para alunos que queiram aprimorar seus conhecimentos bíblicos, fortalecer a sua fé,
receber treinamento para o ministério e ser um obreiro melhor preparado.
O QUE É O CURSO DE TEOLOGIA BÁSICA?
O Curso de Teologia Básica é um currículo de matérias que, em seu todo, compõe a nossa grade. Para
concluir o curso é necessário que o aluno faça cada uma das 24 matérias.
QUAL A DURAÇÃO DO CURSO?
O curso é composto de 24 matérias. Cada matéria tem 04 a 05 semanas de duração, O aluno deverá cursar
no mínimo 3 matérias da grade por período semanal. O aluno pode, então, concluir o curso completo em até
2 anos poderá ser exigido uma reciclagem em algumas matérias caso o aluno não alcançar as notas.
COMO FAÇO PARA CONCLUIR O CURSO?
Ao concluir as 24 matérias, o aluno terá concluído o Curso de Teologia. No final de cada matéria, o aluno
fara a prova. No final das 24 matérias, o aluno receberá um diploma de conclusão.
PREFACIO
A teologia é para todos Um dos maiores obstáculos para aqueles que se dedicam
aos estudos teológicos é a complexidade dos escritos acadêmicos. C.E.T.A aceitou
o desafio de tornar acessível aos leitores as mais complexas e importantes
questões da teologia sistemática sem banalizá-la. O texto simples e preciso, a
diagramação moderna e envolvente, o uso de quadros e diagramas e os diversos
índices para consulta fazem de Teologia básica um guia indispensável para
aqueles que desejam usufruir os conhecimentos de um dos maiores teólogos do
nosso tempo. O C.E.T.A nos conduz numa viagem fascinante pela teologia cristã e
visita os principais temas que nos permitem entender melhor porque cremos no
que cremos, tais como: - Deus - O Homem - A Bíblia - Os Anjos - O Diabo -
Demônios - O Pecado - Jesus Cristo - A Salvação - O Espírito Santo - A Igreja - O
Porvir Por sua clareza e precisão, Teologia básica alcança não somente estudantes
de Teologia, bem como professores de religião, líderes e todo aquele que valoriza
o saber teológico. Graças ao seu esforço, o leitor não poderá dizer que o estudo da
teologia é para poucos. Agora, de fato, o conhecimento teológico está ao alcance
de todos!

Pr, Dr: Mario Cezar


Diretor geral do C.E.T.A

CREMOS

1) Na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalívelde fé e prática para a
vida e o caráter cristão (2Tm 3.14-17);

2) Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são iguais
em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; Criador do Universo, de todas as coisas
que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres humanos, por um ato
sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29; Gn 1.1;2.7;
Hb 11.3 e Ap 4.11);
3) No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem, na
concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição
corporal dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do mundo (Jo 3.16-18;
Rm 1.3,4; Is 7.14; Mt 1.23; Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9);

4) No Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, consubstancial como o Pai e o Filho,
Senhor e Vivificador; que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo; que regenera o pecador;
que falou por meio dos profetas e continua guiando o seu povo (2Co 13.13; 2Co 3.6,17; Rm 8.2; Jo
16.11; Tt 3.5; 2Pe 1.21 e Jo 16.13);

5) Na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus e que somente o arrependimento


e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo podem restaurá-lo a Deus (Rm 3.23; At 3.19);

6) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo e
pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para tornar o homem aceito no Reino dos
Céus (Jo 3.3-8, Ef 2.8,9);

7) No perdão dos pecados, na salvação plena e na justificação pela fé no sacrifício efetuado por Jesus
Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9);

8) Na Igreja, que é o corpo de Cristo, coluna e firmeza da verdade, una, santa e universal assembleia
dos fieis remidos de todas as eras e todos os lugares, chamados do mundo pelo Espírito Santo para
seguir a Cristo e adorar a Deus (1Co 12.27; Jo 4.23; 1Tm 3.15; Hb 12.23; Ap 22.17);

9) No batismo bíblico efetuado por imersão em águas, uma só vez, em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12);

10) Na necessidade e na possibilidade de termos vida santa e irrepreensível por obra do Espírito Santo,
que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de Jesus Cristo (Hb 9.14; 1Pe 1.15);

11) No batismo no Espírito Santo, conforme as Escrituras, que nos é dado por Jesus Cristo,
demonstrado pela evidência física do falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4;
10.44-46; 19.1-7);

12) Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação,
conforme Sua soberana vontade para o que for útil (1Co 12.1-12);

13) Na segunda vinda de Cristo, em duas fases distintas: a primeira — invisível ao mundo, para
arrebatar a Sua Igreja, antes da Grande Tribulação; a segunda — visível e corporal, com a Sua Igreja
glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16, 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc
14.5; Jd 14);

14) No comparecimento ante o Tribunal de Cristo de todos os cristãos arrebatados, para receberem a
recompensa pelos seus feitos em favor da causa de Cristo na Terra (2Co 5.10);

15) No Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios: desde a Criação até o fim do Milênio; os que
morreram durante o período milenial e os que, ao final desta época, estiverem vivos. E na eternidade
de tristeza e tormento para os infiéis e vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis de todos os tempos
(Mt 25.46; Is 65.20; Ap 20.11-15; 21.1-4);
16) Cremos, também, que o casamento foi instituído por Deus e ratificado por nosso Senhor Jesus
Cristo como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea, respectivamente, em
conformidade com o definido pelo sexo da criação geneticamente determinado (Gn 2.18; Jo 2.1,2; Gn
2.24; 1.27).

A ética cristã e a sua influência no ministério

RESUMO
Este trabalho visa demonstrar por meio das escrituras, o conhecimento
dos ensinos acerca da ética cristã no ministério, não fornecendo todas as
informações sobre o tema, mas esclarecendo de uma maneira geral
estimulando o postulante ao ministério a buscar os conhecimentos sobre os
processos do ministério, a partir do chamado ao trabalho ministerial diário.
Aqueles que não possuem vocação ministerial ou a certeza dela, a
partir da leitura deste trabalho, conhecerão o universo ministerial e suas
implicações em cumprir o chamado de Deus de maneira ética e em total
conformidade com as doutrinas bíblicas, compreendendo melhor a mente e o
coração de seus líderes e, consequentemente, poderão prestar-lhes apoio em
suas necessidades no tocante a demanda do ministério.
PALAVRAS-CHAVE
Ética; Ministério; Obreiro; Moral; Exemplo.
INTRODUÇÃO

Ética é o nome dado ao ramo da Filosofia que se detém na valorização


do comportamento humano. A palavra Ética é derivada do grego (Gr. ethike),
e significa tudo aquilo que é pertencente ao caráter. A Ética estuda a moral,
se a associarmos a ética ministerial, podemos dizer que é o estudo relativo
aos valores inerentes a “santidade”.
Consiste da análise da natureza da vida humana, incluindo os padrões
do “certo” e do “errado”, pelos quais sua conduta possa ser guiada e dirigida.
Em resumo: “Ética” é na prática aquilo que você pensa e faz.
A Ética Cristã pode ser definida como um somatório de princípios que
se baseiam nas sagradas escrituras, principalmente nas doutrinas de Cristo e
de seus apóstolos, tendo como objetivo servir de orientação a conduta dos
cristãos no tocante ao seu relacionamento com Deus, com o próximo, consigo
mesmo e com a natureza. Resumindo, a ética cristã busca refletir sobre a
melhor conduta, acerca do “dever ser” do cristão, galgando um convívio
harmonioso dentro da igreja.
A Ética ministerial é o conjunto de conceitos baseados nas escrituras
sagradas, que trata de maneira mais específica os ensinos de Cristo e das
epístolas pastorais, no tocante a fundamentação e orientação da conduta do
obreiro nas mais diversas áreas de atuação ministerial.
Alguns questionamentos podem surgir sobre a importância da Ética
no ministério, ou seja, se ela é realmente necessária na influência do
ministério. Por exemplo,
O que um comportamento antiético pode implicar na Igreja local,
para a comunidade onde ela está inserida e para a comunidade cristã como
um todo?
É possível permanecer ético sem distanciar-se do convívio com não crentes?
O isolamento pode ser uma solução?
Não seguir os conceitos éticos seria o mesmo que pecar?
Podemos entender melhor estas questões estudando mais detalhadamente
esta disciplina.
Vamos entender melhor a Ética Cristã e a sua influência no ministério,
estudando a Ética Cristã e posteriormente a Ética Ministerial.
1 ÉTICA CRISTÃ
Para o cristão a ética cristã fundamenta-se na palavra de Deus, e
possui um conjunto de regras de conduta. Para se entender melhor o certo e
o errado os crentes devem ter como base a Bíblia Sagrada. O Novo
Testamento está repleto de aparições do termo “ética”, que tem como
significado conduta, comportamento, porte e compostura habituais. A ética
cristã deve ter como base fundamental o conhecimento de Deus de acordo
com a revelação bíblica, bem como nos ensinamentos de Cristo, de maneira
que “…Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si,
mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” – 2 Co 5.15; Ef 2.10. não
importa a época, ontem e hoje as definições de conduta e prática de vida são
as mesmas. É possível encontrar na palavra uma base para isso em 1 Co 15.33
onde o apóstolo Paulo diz que: “as más conversações corrompem os bons
costumes”. Aqui nos encontramos as exigências da Ética Cristã. A conduta
nada mais é que uma expressão da manifestação do comportamento da
pessoa, vamos observar as três principais evoluções da conduta:
1.1 Moral
A ética possui toda fundamentação básica para que possamos
entender os princípios de tomadas de decisões, bem como a introdução a
revolução moral. Podemos ser conduzidos ao conhecimento moral acerca das
obrigações, dos direitos humanos, das condenações atribuídas aos
transgressores, da área sexual e casamento. É dentro desse contexto que
surgem indagações como esta: O que motiva o homem a agir com
imoralidade? Podemos responder teologicamente da seguinte maneira: que
tal pessoa agiu assim devido à ausência de Deus em sua vida. Alguém que
possui a mente de Cristo não agiria com mentiras, não seria homicida, não
praticaria roubo, nem seria adultero, etc. O Apóstolo Paulo diz em 1 Co 2.16
“Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém,
temos a mente de Cristo”.
1.2 Cristã
Qualquer pessoa que se denomine cristão sofrerá por parte da
sociedade como um todo a cobrança de agir eticamente, afinal, o livro de
condutas de um Cristão é a Bíblia Sagrada. Essa afirmação pode nos deixar
reflexivos no que diz respeito as coisas que não devemos fazer. Por isso,
devemos ter como propósito de vida o que o Apóstolo Pedro deixou na sua
primeira epístola “sede santos, porque Eu sou santo” 1 Pe 1.16. Trazendo
para a aplicação pessoal significa dizer que o viver de maneira santa é, que
nas nossas boas ações de cristão sejamos o reflexo encontrado na vida e nos
ensinamentos de Jesus.
1.3 Individual
A conduta do ponto de vista individual, expressa que a ética é a
ciência da conduta ideal, isto é, nossa responsabilidade primária. A bíblia
ensina em Mateus 5.16 o seguinte: “Portanto, sede vós perfeitos como
perfeito é o vosso Pai Celeste”. Isto nos ensina que a transformação moral
nos conduz as perfeições de Deus. Partindo deste ponto iremos para a
transformação de acordo com a imagem de Jesus, conforme o apóstolo Paulo
diz em Romanos 8.29 “Portanto aos que de antemão conheceu, também os
predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que ele
seja o primogênito entre muitos irmãos”. Devemos cuidar de nossa postura
espiritual individualmente para que a transformação gerada por essa atitude
venha a refletir em nossa postura pessoal, pois quando o indivíduo se
converte de fato, ele passa a ter uma nova postura pessoal, em 2 Co 5.17
encontramos o argumento que explica essa nova postura que é gerada por
meio de uma vida espiritual: “Se alguém está em Cristo, é nova criatura as
coisas antigas passaram, eis que tudo se fez novo”. A ética cristã tem o poder
de impactar em qualquer sentido uma sociedade corrompida. A ética cristã
também pode nos revelar uma postura submissa ao Espírito Santo, quando
por exemplo, um cristão que está sendo tentado se recusa a pecar, Jesus deixa
isso bem claro em Lucas 14.33 “Assim, pois todo aquele que dentro vós não
renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo”. Está aí um exemplo
em que todas as demais éticas podem ser superadas, pelo simples fato de ter
sido gerada pelo agir do Espírito Santo. Quem diz estar no Espírito Santo,
também deve andar nEle (Gl 5.25).
A ética cristã também pode impactar alguns grupos individuais: os
novos convertidos, a sociedade, o lar.
Os novos convertidos podem ser exemplos de uma vida transformada
pelo Espírito de Deus por meio do que é gerado em seu interior. Jesus
expressou isso a Nicodemos em João 3.3 “[…] aquele que não nascer de
novo, […]”. Isso implica numa real mudança de pensamento conforme Paulo
disse em Romanos 12.2 “[…] sede transformados pela renovação do vosso
entendimento […]”.
Individualmente o cristão pode impactar a sociedade por meio de dois
valores fundamentais: servindo de exemplo para as pessoas e combatendo o
mal e a corrupção que influencia a sociedade. Mateus 5.13,14 diz “vós sois o
sal da terra, e a luz do mundo”.
O lar é arruinado quando o indivíduo abandona seus valores cristãos:
a oração, o culto doméstico e a meditação diária na palavra de Deus. Quando
estes valores são resgatados então os valores éticos reaparecem. A mulher da
parábola de Lucas 15 teve que tomar uma postura para encontrar a dracma
perdida, realizando três coisas fundamentais: acender a candeia, varrer a casa
e procurar até encontrá-la” (Lc 15.8).
2 JUSTIFICATIVAS BÍBLICAS DA ÉTICA CRISTÃ
A Palavra de Deus é o manual de ensino da ética cristã, através do
ministério de ensino da palavra podemos aprender ética e constatar que o
ensino de ética cristã é do interesse de Deus, desde o Antigo Testamento até
o Novo testamento podemos constatar a palavra como manual de ensino. No
Antigo Testamento em Êxodo 18.20 o sogro de Moisés o orienta a transmitir
ao povo as leis de Deus e o caminho em que devem andar, já no Novo
Testamento, Jesus diz em João 7.16 que a doutrina que Ele ensina não é dEle,
mas sim daquele que o enviou.
2.1 Durante o período da Lei
O Antigo Testamento não ensina apenas a crescer intelectualmente,
mas também a transmitir, podemos citar como exemplo o início da entrada
dos Israelitas na terra prometida através da liderança de Josué. No capítulo 1
do livro de Josué, vemos Deus falando para Josué meditar na Lei e fazer
conforme Moisés havia ordenado anteriormente, com isso, ele seria bem-
sucedido e próspero em seus caminhos. Deus também fala para Josué não
deixar de transmitir a Lei (Js 1.8).
2.2 Durante o período dos Reis
Durante o período dos Reis podemos citar como exemplo o Rei
Zedequias, este desprezou o ensino da palavra, o que acabou trazendo desvios
de conduta ética, com isso, a ira de Deus veio sobre a nação de Israel (2 Cr
36.16). Há também o outro lado, quando um Rei resolvia buscar a Deus e o
conhecimento da palavra, a nação passava a prosperar, este caso pode ser
exemplificado por meio da vida do Rei Uzias em 2 Cr 26.3-5, que ao fazer o
que era reto diante de Deus e busca-lo, recebeu do Senhor prosperidade.
2.3 No novo Testamento
O Novo Testamento está abastado de exemplos éticos, diversos
personagens demonstraram essa postura, começando pelo período em que
Jesus estava anunciando as boas novas, até o período em que os apóstolos se
espalharam pregando o evangelho. Zaqueu é um exemplo de demonstração
de alguém que foi transformado pela conversão genuína, dividindo metade
dos seus bens com os pobres e prometendo restituir quadruplicado aquilo que
ele tenha defraudado de alguém (Lc 19.8). Também temos o exemplo de
Paulo ao escrever uma carta a um homem chamado Filemom. Paulo durante
sua prisão em Roma conhece um homem chamado Onésimo, este era escravo
e havia fugido para Roma, após Onésimo se converter Paulo o envia de volta
para seu dono Filemon que além de ser Senhor de escravos era também
membro da igreja de Colossos. Paulo age com ética ao devolver Onésimo a
Filemon, pois, decidiu abrir mão de ter alguém que lhe seria útil para fazer a
coisa certa.
2.4 O preço de uma postura antiética
Durante a jornada dos apóstolos podemos observar que as pessoas que
os acompanhavam vendiam as suas propriedades e depositavam o preço aos
seus pés. Não havia falta entre eles, todos eram supridos, mas, neste período
houve um caso de quebra da ética. O casal Ananias e Safira (At 5.1-10)
venderam uma propriedade e entregaram metade do valor que adquiriam com
a venda, alegando que aquele valor correspondia ao todo, mentindo ao
Espírito Santo supostamente com a intenção de ganhar prestígio, como
consequência, ambos foram punidos com a morte.
3 ÉTICA MINISTERIAL
É a parte da ética que ensina o “modelo” que o postulante a obreiro
deve possuir para exercer seu chamado de maneira eficaz, de modo que Cristo
resplandeça em suas atitudes. O Pastor Jhon C. Maxell diz em seu livro “21
minutos de poder na vida de um líder” uma frase que está situada na primeira
página da nona semana onde o título da lição é “LEI DO MAGNETISMO” o
seguinte: “Quem você é define quem você atrai”. Podemos dizer que o
ministério de um servo de Deus é medido pelo que ele é e pelo que atrai
(bodes ou ovelhas?).
Os conceitos e sentimentos guardados no coração de um obreiro irá
revelar quem ele é, isso se dará a partir do momento que este abrir a sua boca
para falar, pode-se comprovar isso através das palavras de Jesus em Mateus
12.34 “… a boca fala do que está cheio o coração”.
3.1 O obreiro como figura de exemplo
“… não dando nós escândalos em coisa alguma, para que o nosso
ministério não seja censurado.” (II Co.6:3). Estas palavras de Paulo
expressam claramente como deve ser a figura do obreiro diante das pessoas,
alguém que não escandaliza. O obreiro deve ser dotado de qualificação moral,
primando por ter bom caráter e conduta. Paulo escreveu uma segunda carta a
Timóteo, tratando-o como filho e encorajando-o a apresentar-se a Deus com
caráter aprovado (2 Tm 2.15). Em sua primeira carta a Timóteo, Paulo pede
que Timóteo seja o exemplo diante dos membros da igreja (1 Tm 4.12).
Quanto ao caráter propriamente dito, Paulo ensina a Timóteo como o
obreiro deve ser para possuir boa reputação em 1 Tm 3.2 “Convém, pois, que
o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto,
hospitaleiro, apto para ensinar”.
Para que seja feita uma melhor análise do obreiro como figura de
exemplo, dividiremos as suas virtudes:
3.1.1 Verdade estampada no coração
O coração do cristão deve ser íntegro, franco e verdadeiro em todos
os aspectos, seja no falar, ou no viver. O autor de Hebreus diz “Cheguemo-
nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações
purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa” (Hebreus
10:22).
3.1.2 Não Caluniador
O cristão que possui um bom caráter não denigre a imagem dos
outros. Jamais fala mal de alguém, mas procura ajudar a resolver os diversos
problemas que surgem dentro da igreja. É muito comum as pessoas saírem
testemunhando negativamente e caluniosamente acerca dos problemas de
outras pessoas que estão dentro da igreja, e isso pode acabar matando a fé
destas pessoas. A bíblia diz em Provérbios 6.19 que Deus odeia a testemunha
mentirosa, e abomina quem semeia contendas entre irmãos.
3.1.3 Não prejudica o próximo
O cristão deve ter uma postura de respeito por todas as pessoas, não
fazendo distinção entre ricos e pobres, ou entre cargos ministeriais. A má
conduta neste sentido pode gerar prejuízos as pessoas, inclusive injustiças.
Em Tiago 1.9 diz que se alguém fizer acepção de pessoas comete pecado. Em
Lucas 16.19 vemos a história do mendigo e do rico, onde o rico teve a
oportunidade de favorecer o pobre, porém este foi injusto com o mendigo
prejudicando-o, e como consequência foi atormentado no Hades após a sua
morte, enquanto que o mendigo foi ser amparado no Seio de Abraão.
3.1.4 Se abstém do mal e ama a retidão
Uma postura muito errada no que diz respeito a Ética Ministerial na
vida de um cristão é o fato de algumas pessoas odiarem o próximo por causa
de suas más atitudes. A bíblia de maneira nenhuma ensina alguém a odiar o
seu próximo, mesmo este sendo ímpio, mas sim, a odiar o mal praticado.
Paulo disse a igreja em Tessalônica para absterem-se de toda forma de mal,
não a odiarem quem pratica o mal. Não é porque alguém pratica o mal que
devo odiá-lo e replicar seus atos.
Devemos separar as coisas, separar o sagrado do secular. Jamais
envolver-se em questões tolas que não estão em conformidade com os
ensinos da bíblia. Amós 5.15 diz “Aborrecei o mal, e amai o bem…”.
3.1.5 Honra suas palavras
O cristão jamais deve prometer algo que não pode cumprir, há pessoas que
atém podem cumprir, mas não se empenham para isso. A pessoa que não se
empenha nas palavras é tão desonesta quanto aquele que não pode cumprir o
que promete. A falta de zelo com as palavras faz as pessoas perderem a
credibilidade, por isso, Paulo instrui da seguinte maneira: “Não mintais uns
aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos e
vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem
daquele que o criou” (Cl 3.9 e 10).
3.1.6 Cooperador
Um fruto da carne muito difundido nos dias de hoje são as
“emulações”. Pessoas competindo por posições dentro e fora da igreja a
qualquer custo. Deus não quer obreiros competitivos, mas sim cooperadores,
empenhados em promover o crescimento da obra de Deus. Como corpo bem
ajustado, devemos cooperar uns com os outros, tornando leve o trabalho do
próximo, principalmente cooperando com o trabalho dos pastores para que
estes não o façam com tristeza e pesar. Vejamos as palavras de Paulo: “Eu
plantei; Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. Pelo que, nem o que
planta, nem o que rega é alguma coisa, mas Deus que dá o crescimento” 1
Tm 4.6 e 7.
3.1.7 Administra bem suas finanças
O desejo do consumismo desenfreado tem levado muitos a se
afogarem nas dívidas. O dinheiro bem administrado se torna uma benção,
mas se for mal administrado pode custar a vida. Sendo assim, é necessário
que o obreiro adquira seus bens de acordo com suas condições, agindo assim,
evitará envolver-se em dívidas que não conseguirá pagar. A bíblia diz em
Provérbios 17:16 “De que serve o dinheiro na mão do tolo…”.
O obreiro que vive pela ética ministerial, busca ter um bom nome,
pois isto é mais valioso do que obter muitas riquezas (Pv 22.1).
3.2 O Obreiro e suas atitudes
A iniciativa das atitudes de um obreiro deve influenciar
positivamente, este deve se abster de toda má atitude que possa trazer uma
influência negativa, por isso, o obreiro deve ser sempre prudente no que tange
seus atos. Sua conduta irá caracterizá-lo diante das pessoas, então este deve
possuir conduta digna de ser imitada. Algumas atitudes devem ser praticadas
pelos obreiros, de modo que seu ministério frutifique e seja digno de ser
espelho para as pessoas, vejamos:
3.2.1 Ser cortês
O cavalheirismo é uma atitude que as pessoas sempre vão esperar de
alguém que serve, Pedro deixou um versículo que exorta os convertidos a
serem corteses em I Pe 3.8 “Concluindo, tende todos vós o mesmo modo de
pensar, demonstrai compaixão e amor fraternal, sede misericordiosos e
humildes”. As palavras “muito obrigado”, “por favor”, “com licença”, “seja
bem-vindo” não podem faltar no dia a dia.
Nenhuma indelicadeza deve ser praticada, nem mesmo interferências
na intimidade de lares alheios. Tudo deve ser regado a base de gentileza,
alegria, sorriso na face e muito amor fraternal.
3.2.2 Ser Discreto
A conduta deve ser sempre adequada ao momento. Mesmo em
situações difíceis a simplicidade pode ajudar a reverter o quadro. Uma mente
sábia é dotada de um coração simples, por isso, todo o contato com pessoas
de outro sexo deve ser vigiado cuidadosamente. O cavalheirismo deve ser
constante, o obreiro deve ajudar as moças e senhoras tendo sempre o cuidado
de não suscitar opiniões maliciosas.
3.2.3 Ser pontual
As pessoas normalmente copiam nossos atos, e baseando-se nesta
afirmação, o obreiro deve ser pontual em seus compromissos. Um obreiro
que chega atrasado em seus compromissos, está dando margem para que os
membros cheguem atrasados também. O atraso é uma injustiça e um erro,
injustiça com quem é pontual e um erro pois trata-se de um desleixo com o
compromisso com Deus. O atraso também é uma ótima fonte de contendas,
pois irrita as pessoas com o qual nos comprometemos, sem falar que reflete
uma má impressão quanto a nossa idoneidade e comportamento.
3.2.4 Ser Prudente
Em Mateus 10.16 Jesus orientou os discípulos a serem prudentes
como a serpente. Ser um obreiro prudente é saber estar em conformidade com
as leis que regem as condutas apropriadas em cada ocasião; onde em muitas
situações o obreiro precisa agir prudentemente, de modo a ser bem-sucedido.
3.2.5 Ser Flexível
O obreiro usa de flexibilidade para articular cada situação e
circunstância que lhe for exigido, sempre analisando e ponderando cada
decisão. A flexibilidade pode ajudar muito na conquista de alguns alvos
traçados, onde a circunstância precisa ser adaptada. Um exemplo disso é o do
apostolo Paulo, que disse: I Co 9.22 a 23 – “Fiz-me fraco para com os fracos,
com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de,
por todos os modos, salvar alguns. Tudo faço por causa do Evangelho, com
o fim de me tornar cooperador com ele”.
3.2.6 Ser Zeloso
Podemos dizer que o zelo é uma demonstração de cuidado especial e
dedicação a algo. O zelo nos leva a abdicar de nossos planos pessoais
passando a priorizar os planos de Deus, e isso deve ser feito com fervor, tendo
um cuidado intenso para que não haja retrocesso ou atraso. Paulo disse: II Co
11.2 – “Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado
para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo”.
3.2.7 Ser Responsável
Cada obreiro que se dedica a obra deve assumir seus atos e suas
implicações. Quando isso ocorre, não há falha em seus compromissos em
todos os sentidos. Ele deve conciliar seu tempo e atividades de maneira
organizada e bem programada para que nenhum compromisso seja abdicado
por falta de organização, pois, o compromisso assumido é uma função que
lhe foi confiada, por isso, quando o obreiro é organizado este torna-se
confiável diante das pessoas.
3.2.8 Ser Honesto
Honestidade é uma marca que o cristão de uma maneira geral deve
possuir, principalmente o obreiro, pois este é visto como modelo a ser
imitado. A bíblia diz que o Diabo é o pai da mentira, então, de maneira
nenhuma o obreiro deve ser visto como imagem do diabo, mas sim de Deus.
Paulo diz “sede meus imitadores como sou de Cristo”. Jesus é o caminho a
verdade e a vida – se Jesus é a verdade, como alguém que o segue pode
praticar as obras do diabo? A hipocrisia jamais deverá estar inserida em um
obreiro, então, como mensageiros das boas novas, o obreiro deve ter
estampado em seu coração a bandeira da verdade.
3.2.9 Ter Asseio
A apresentação pessoal é um belo cartão de visita, principalmente
quando alguém novo chega na igreja e quem o recebe está bem apresentável.
É muito importante que o obreiro zele por sua higiene pessoal, estando
sempre com roupas limpas e bem passadas, bem como adequadas para cada
ocasião. Os calçados devem estar devidamente engraxados e limpos, barba
bem feita, cabelo cortado e penteado, unhas aparadas e limpas, roupas
alinhadas e bem vestidas. O banho é indispensável, bem como escovar os
dentes, usar desodorantes e perfume. A aparência do obreiro revelará para as
pessoas quem ele é.
CONCLUSÃO
Conclui-se que a influência da ética cristã no ministério se faz
fundamental para a vida dos obreiros postulantes ao ministério, tendo em
vista que não trata-se de uma obrigação, mas sim uma base para o sucesso do
desenvolvimento do trabalho realizado por ele, fazendo-o prosperar perante
o Senhor. Paulo deu exemplo de zelo ministerial e ética cristã quando disse:
II Co 6.3 “Não damos motivo de escândalo em atitude alguma, a fim de que
nosso ministério não seja achado em falta”. Paulo sabia que suas atitudes
influenciariam positivamente ou negativamente a vida das pessoas de acordo
com o que elas observassem em sua vida. A ética define os parâmetros morais
e de conduta do obreiro para com a igreja e a sociedade, um obreiro sem ética
é como uma lata vazia que não tem nada para dar, está ali apenas para fazer
montante e tumultuar.
A ética deve estar presente diariamente e constantemente, sendo
aplicada no convívio pessoal, familiar, no ministério ao qual serve, no meio
dos irmãos de ministério e na comunidade como um todo.
O obreiro que abdica da ética não irá jamais agradar a Deus, pois a
ética, a moral e a santidade são princípios que vem do próprio Deus para
aplicação na vida do homem. Um obreiro ético gera ovelhas éticas, pois
semelhante atrai semelhante, se o obreiro não tem ética as ovelhas certamente
passarão a não ter.
Baseado nos motivos apresentados, devemos cada vez mais buscar
em Deus o modelo de ética que o agrada, melhorando cada vez mais nosso
caráter, para sermos obreiros sábios e portadores da verdade, sendo exemplos
para todos que pertencem ao nosso rebanho.
REFERÊNCIAS

1. Bíblia King James Atualizada (KJA)


2. Geisler, Norman L. Ética Cristã – Alternativas e Questões Contemporâneas.
Vida Nova. São Paulo/SP, 2006.
3. Vieira, Humberto Schimitt. Ética Ministerial. Cantares. Porto Alegre/RS.
4. Rabello, Sila Delgado. Ética Ministerial. Apostila do Seminário Teológico
Nazareno. São Paulo/SP.
5. Johns, Dorothy L. Ética Cristã – Solucionando os Problemas da Vida do
Ponto de Vista Cristão. Global University 1211 S. Glenstone Avenue
Springfield, MO 65804 USA. Publicado por ICI – Brasil – 2005.
6. Maxwell, John C. 21 Minutos de Poder na Vida de um Líder. Thomas Nelson
do Brasil. Rio de Janeiro/RJ, 2007.

CONDUTA IDEAL DO OBREIRO

BEM AVENTURADO AQUELE SERVO QUE O SENHOR, QUANDO


VIER, ACHAR SERVINDO ASSIM!
Texto para reflexão - Mt 24.45-51 cf Ap16.15
Verdade Central - Conduta Ideal do Obreiro, sua postura, e seu perfil.

Parábola foi Direcionada á:


· Lideres Religiosos, da nação judaica por não administrarem bem os
dons da graça de Deus.
· Lideres Cristãos, as autoridades da igreja.
· Discípulo em geral, comunidade da igreja, todos os seus membros.

Algumas coisas a observar:

Perfil do servo:
· Fiel significa que tem Constancia, perseverança, não pode desviar da
tarefa a sua atenção.
· Prudente ou Sábio significa que ele é dotado de juízo e previsão
saudáveis
· Tem Alimento – Evangelho, ou a Palavra.
· Sabe o Tempo – “medida certa” de dar comida ou a farinha
Essas rações, nas propriedades romanas, eram servidas diária, semanal e
mensalmente.

O Futuro Escatológico deste servo:


De acordo com a fidelidade nos deveres terrenos, receberá poderes
especiais de governo, além de outros privilégios no reino de Cristo ou no
estado eterno.

Cuidados que este servo deve ter:


· Não somente ser fiel e sábio mais “vigilante” com relação à conduta
com o seu semelhante
· Suas ações violentas e sua falta de ética, lembrando que a violência
pode ser espiritual, verbal, física.

Saber que o seu Senhor voltara:


O QUE TERÁ O SERVO MAL DE CONDUTA REPROVADA?
· Haverá hora do acerto de contas “Vira a hora”
· Haverá julgamento “Separá-lo-á”
· Haverá um lugar “Sua parte com os hipócritas”
· Haverá sofrimento “pranto e ranger de dentes”

Principio a ser aplicado e observado na nossa vida!


A vigilância traz recompensa, especialmente se, durante a demora do
Senhor, servimo-nos uns aos outros em amor.Deus não se esquecera disso,
e a gloria espera aqueles que forem <Sábios> e <Fieis> e <Vigilantes> .

DEUS DESEJA ENCONTRAR O OBREIRO SERVINDO ASSIM!

COM ÉTICA

O que é a ética – é a ciência dos deveres do homem, isto é, uma ciência que
nos ensina como proceder neste mundo.
No que ela nos ajuda – nos ajuda a ser mais finos, elegantes e exemplares.
A ética é fundamental – com o nosso semelhante, com os nossos superiores.
Algumas coisas que o obreiro não deve fazer?
1. Não entrar em conversas pessoais sem ser convidado.
2. Não se aproximar das pessoas quando essas demonstrarem estar
conversando alguma coisa pessoal.
3. Não tratar assuntos de caráter pessoal ou delicado na presença de
pessoas que não precisam saber do assunto.
4. Não alterar a voz com seus superiores.
5. Não tratar assuntos ligados a seus superiores publicamente para que não
venha gerar maus exemplos e demonstrar rebelião.

Ética no púlpito ou tribuna da igreja:


1. Cuidado coma forma que senta, nunca desleixado, caído ou escorado nas
comodidades do altar.
2. Cuidado com gestos que levam a igreja ao constrangimento, como mexer
no xiper na calça, coçar partes impróprias e etc...
3. Cuidado para não ficar coçando o nariz, mexendo na boca etc...
4. Cuidado com piadas e brincadeiras que levam a igreja à irreverência.
5. Cuidado para não ficar reclamando da vida e se lastimando dos
problemas financeiros, pessoais e familiares.
6. Cuidado para não fazer do púlpito meio lucrativo, ou para extorquir
dinheiro da igreja.
7. Cuidado com a conversa na hora do culto, somente o necessário.
8. Cuidado para não ficar levantando toda hora durante o culto.
9. Uso do tempo quando lhe é dado à saudação, palavra ou mensagem.

COM SINCERIDADE

A Bíblia diz que a parte deste servo foi com os “Hipócritas”, estas são as
pessoas que lhe fizeram companhias no inferno.
A palavra Hipócrita vem do grego “replicar, ou aquele que replica”, e no
uso e desenvolvimento desta palavra, veio a significar “Ator”, partindo da
idéia que os atores replicam uns aos outros.
E finalmente este termo veio a significar “Fingimento” em coisas sérias,
até adquirir o moderno sentido de “Hipócrita”.
A palavra Hipócrita aparece cerca de 20 vezes no Novo Testamento,
sempre em mau sentido.
Jesus estava confrontando a falsidade dos religiosos da sua época, pois
profanavam o que era Sagrado, transformando em peças de teatro,
chegando ao cúmulo de atrair multidões, que aplaudiam o
espetáculo.(Lc20.20)

Uma das exigências primordiais na chamada e escolha do obreiro é a


sinceridade:
Texto para refletir – (Ex18.21)
· Homens de capacidade
· Homens tementes a Deus
· Homens que amam a verdade
· Homens desprendidos do materialismo

Obreiro tem que entender que caráter não se vende ou comercializa:


Texto para reflexão – (Jó 2.3; 2.9;27.5;31.6)
Jô passou por sete crises:
1. Crise familiar (Morte dos filhos)
2. Crise conjugal (Sua esposa)
3. Crise financeira (Perdeu tudo que tinha)
4. Crise amigos (Amigos não lhe compreenderam)
5. Crise Saúde (Enfermidade mortal)
6. Crise emocional (Amaldiçoou o dia do nascimento)
7. Crise espiritual (Silencio de Deus)
“Caráter não se negocia e não se vende”
Devemos orar como Davi – Guardem –me a sinceridade (Sl25.21; Sl26.1)

O Obreiro deve ser sincero:


>O Obreiro deve ser sincero no Serviço (Js24.14)
>O Obreiro deve ser sincero no Coração (Sl15.1,2)
>O obreiro deve ser sincero na Atividade (Zc8.16,17)
>O obreiro deve ser sincero na Declaração (Jo21.17)
>O obreiro deve ser sincero no Efeito (At19.18,19)
>O obreiro deve ser sincero na Defesa (At26.9-11)
>O Obreiro deve ser sincero na Palavra (2Cor2.17)

Vamos lembrar do que a Palavra diz: “Sincero te mostraras


sincero” (Sl18.25)

EM ORAÇÃO

Uma das armas mais poderosas que o obreiro de Deus possui a sua
disposição é a oração. Um obreiro que não ora está caminhando para o
fracasso ministerial.
Alguém disse: “Que nenhum obreiro é maior do que sua vida de oração”.

Oração Secreta
Oração secreta = Recompensa publicamente (Mt6.5,6).

Jesus nos deu o exemplo de Oração


Uma das coisas que Jesus não abria mão era sua hora de Oração.(Mc1.35;
Mt14.23;Mc6.46;Lc5.16;Lc9.18,28)
Jesus tinha tempo para tudo e para todos, mas não sacrificava sua hora de
Oração.

Dever de Orar e nunca desfalecer


(Lc11.5-8; Lc18.1-8)
· Aqui temos duas considerações, o mesmo objetivo.
· Aqui temos duas parábolas, a mesma coisa em questão.
· Aqui temos duas pessoas, necessitadas e duas abastadas com
condições para ajudar.
· Aqui temos duas palavras, necessidade e solução.
Principio Bíblico dos dois textos:
1. Que quem persiste consegue
2. Que quem persegui um objetivo vai ter um bom final
3. Que quem ora jamais deixa de obter resposta

Quando descobre o Poder da Oração?


Considerações importantes:
1. Falou respondeu, não é insistência, porque orar é insistência.
2. Porque orar é um ato de fé.(Hb11.6)
3. Porque orar é algo desgastante, “Desgaste Físico, Mental, Ação
Espiritual”.
4. Porque orar é a evidencia de uma pessoa espiritual
5. Orar é um mandamento.(1Tss5.18)
6. Orar é ter afinidade, Deus quer estar perto de nós, o preço tem que ser
pago, “oração”.

Heróis da Fé que na Bíblia tiveram vitória na Oração

1. Jacó – Gn32.22-32 “Foi abençoado”


2. Pedro – At 10.1 “Obteve Revelações”
3. Pedro e João – At3.1 “ Sinais e maravilhas”
4. Paulo e Silas – At16.11 “Barreiras e Poderes espirituais foram
quebrados”

Oração é preventiva
(Mt26.40,41)

Oração é uma arma poderosa


(Ef6.10-18)

Orar implica

Ø Espírito de dependência
Ø Humildade
Ø Fome de Deus
Ø Fé genuína
Ø Obediência a Deus
Ø Reconhecimento das suas limitações
Ø Abandono do pecado

Vamos ser obreiros de oração...

COM MATURIDADE

Uma coisa que este mau servo revelou foi a sua falta de “maturidade”, na
ausência do seu Senhor, ele achou que poderia fazer segundo as intenções
do seu coração. E começou a espancar seus conservos.Revelou sua falta de
maturidade.
Um certo pensador disse – “Queres conhecer alguém, de poder a ele”.

Uma das maiores exigências para ser útil ao ministério, é não ser neófito –
Hb – “sem raiz” (1Tm3.6). Sem capacidade para suportar carga, frutos e
sua própria estrutura.

Muitas coisas podem levar um obreiro ao fracasso como:

· Medo
· Duvida
· Incredulidade
· Falta de caráter
· Amor ao Dinheiro
· Sexo oposto
· Instabilidade familiar e etc...

Mas a Falta de Maturidade pode levar um obreiro ao fracasso!

Quantos que não souberam lidar com o poder que lhe foi confiado:

· Adão e Eva perderam o Éden por não ter maturidade


· Gideão perdeu a honra por não ter maturidade
· Sansão perdeu a força por não ter maturidade
· Uzias perdeu o Reino e morreu leproso por não ter maturidade
· Pedro negou Jesus por não ter maturidade
· João Marcos voltou do campo missionário por não ter maturidade
· Demas se desviou por não ter maturidade
E outros mais fracassaram por não terem maturidade...

O Perfil de um obreiro imaturo:


· Não tem domínio próprio, sobre seus sentimentos e emoções.
· Não tem firmeza ministerial, não para em igreja nenhuma.
· Fica bicudo quando é contrariado, não esta preparado para ouvir um
“não”.
· Não tem habilidade para pensar e conviver com os grandes.
· Não tem habilidade emocional para receber bênçãos, pois as bênçãos
se tornam maldições em sua vida.

Tendo maturidade, e desistindo das coisas de menino...

1Cor13.11
· Menino no falar
· Menino no sentir, emoções.
· Menino no pensar

1Cor14.20
· Menino no conhecimento das coisas de Deus

Gl4.1-3
· Menino nas riquezas de Deus. (Lc15.31)

Meios de se alcançar à maturidade:

1. Por meio de Provas e tribulações – (Sl119.71).


2. Por meio do Estudo devocional da Bíblia – (1Pe2.2).
3. Por meio da Oração – (Ef6.18,19).
4. Por meio de Livros – (2Tm4.13).
5. Por meio de Pessoas Maduras e Experientes – (At18.24-28; 19.1-7).
6. Por meio de aproveitar o Máximo o Tempo – (Hb5.12).

Como é Bom participar de um corpo ministerial maduro, como é bom lidar


com obreiros que possuem maturidade.
COM CARISMA

O que é carisma?
“Carisma é a habilidade de atrair as pessoas em torno de si”.

A Palavra de Deus de diz:


“O coração alegre aformoseia o rosto” (Pv15.13).
Um dos segredos de uma liderança que influencia, é o carisma, ninguém
fica ao lado de um líder carrancudo e com cara fechada.

1. O rosto é o reflexo da alma


2. O rosto reflete o conteúdo do coração
3. O rosto diz como que estamos por dentro
4. O rosto fala se estamos de bem consigo mesmo
5. O rosto é diz ao nosso próximo se sua presença é bem-vinda
6. O rosto diz se estamos de bem com Deus

O rosto do ministro este descoberto para refletir a Gloria de Deus


(2Cor3.18).

O perfil de um ministro ou obreiro carismático:

1. Na medida do possível esta sempre sorrindo para seus liderados


2. Procura sempre ser educado e acessível
3. Sempre se dirigi aos seus liderados com espírito de otimismo
4. O obreiro carismático tem o rosto lambuzado de mel (Mt3.4)
5. A seu carisma contagia os que estão ao seu lado
6. Ele é amigável, tem facilidade para fazer amigos

O obreiro de deseja ser carismático deve possuir duas asas:


Assim como o avião para se manter no ar precisa de duas asas, assim o
ministro precisa de duas poderosas asas...

Asa da comunicação
“Morte e a vida estão no poder da língua" (Pv18.21).
Algumas palavras podem revolucionar seu ministério tanto para o bem
como para o mal.

CINCO PALAVRAS QUE PODEM MATAR


· Estúpido - mata amor próprio
· Nunca - mata a esperança
· Mentiroso - mata a confiança
· Depois - mata a oportunidade
· Arrependo-me de Ter casado com você - mata a comunhão conjugal

CINCO PALAVRAS QUE PODEM EDIFICAR OU DAR VIDA

· Muito Obrigado - apreciação


· Você está lindo - percepção
· Está delicioso - elogio
· Ótimo - estimulo
· Me perdoe - humildade

Asa da sua saúde interior


“Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malicia
seja tirada de entre vós” (Ef4.31).

“A excelência surge quando você é líder de si mesmo”

Se o líder esta de bem consigo mesmo, ele estará de bem com seus
liderados.
Marcas de um líder com saúde interior:
1. É perdoador
2. É acessível
3. É livre de todo bronqueio emocional
4. É amoroso e carinhoso
5. É hospitaleiro
6. É equilibrado emocionalmente nos momentos tempestuosos
7. Sempre que possível tem paz com todos os homens

Vamos ser carismáticos como Jesus a ponto de influenciar crianças.

PR MARIO CEZAR DA SILVA


PRESIDENTE IEADM CACOAL RO

“Se você acha a educação cara, experimente a ignorância”.


F. Veiga
C.E.T.A
CENTRO EDUCACIONAL TEOLOGICO ALFA

Diretor Presidente: Mario Cezar Da Silva Presidente Das Assembleias


De Deus Da Missão De CACOAL Ro, Bacharel E Doutor Em Teologia, Escritor,
Psicanalista Clinico Membro Da Diretoria Da Coemadero E CGADM, Presidente Da
Comissão De Reforma Do Estatuto, Secretario Da Comissão Permuta E Mudanças da
Coemadero E Bacharel Em Direito, Juiz De Paz, Delegado De Direitos Humanos,
Juiz Arbitral, Acima De Tudo Servo Do Senhor

Fontes De Pesquisas: Internet, Bíblia Pentecostal Corrigida: João Ferreira De Almeida


E N.V.I Nova Versão Internacional. Seminário Escatologia Pr Roberto Carvalho,
Bíblia Vida Nova, Bíblia Dake, Bíblia De Estudo Do Expositor, E Outros Livros
Teológicos E Fontes De Faculdade Parceiras E Meses De Pesquisas E Dedicação.

Contatos: (69).993695600 Pr Mario Cezar

E-mail: maurorondonia@gmail.com

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