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REDAÇÃO (2ª Fase)

EMENTA: Avaliação de leitura1 de textos verbais, em língua portuguesa, literários


e não-literários2, além de textos não-verbais e mistos3, com vistas à
produção escrita4.

OBJETIVO: Os candidatos deverão ser capazes de produzir um texto escrito de


caráter descritivo, narrativo, dissertativo, epistolar ou misto que seja:

- compatível com a proposta feita;

- revelador de crenças, convicções e conhecimentos reconhecidos


como socialmente relevantes;
- obediente às normas e convenções lingüístico-discursivas
prestigiadas5.

1
Sobre o conceito de leitura, as várias obras recomendadas podem servir como fonte de consulta. Note-se,
particularmente, o artigo “O texto não é pretexto” de Marisa Lajolo, em Leitura em crise na escola: as
alternativas do professor de Regina Zilberman (Org.), onde se pode depreender que ler, costumeiramente,
tomada como decifração, corresponde a uma atividade de atribuição de significado, pelo leitor, o que requer
deste um trabalho produtivo oral e/ou escrito voltado para o funcionamento do texto (v. Lector in fabula - a
cooperação interpretativa nos textos narrativos de Umberto Eco), com possibilidade de produção textual,
tanto para assentimento ou consentimento quanto para discordância.
2
A avaliação de leitura incluirá, dentre outros, textos não-literários recolhidos em revistas, jornais e livros
contemporâneos.
3
Paralelamente aos textos indicados nas notas anteriores, fontes de leitura como outdoors, folhetos
publicitários e/ou explicativos, vídeos, fotografias, obras de artes plásticas, peças musicais, entre outras, são
recomendadas como textos que, embora não-verbais, devem ser objeto de análise. Recomenda-se também
que filmes, vídeos, peças de teatro e outros sejam tomados como instrumentos para leitura.
4
A produção escrita, aqui referida, distingue-se daquela possibilitada pelo instrumento de avaliação previsto
no programa da prova de Português da 2ª Fase, por seu caráter de menor submissão à pergunta que a suscita.
5
Trata-se aqui da argumentatividade, da concordância nominal e verbo-nominal, da conexão de constituintes
intra-sentenciais, inter-sentenciais, e macro-discursivos, da referenciação, da coesão lexical, da pontuação, e
da ortografia.
BIBLIOGRAFIA6

BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: novela sociolingüística. 8.ed. São Paulo: Contexto,
2000.
BECHARA, Evanildo. Ensino da gramática. Opressão? Liberdade?. São Paulo: Ática,
1985.
BERNARDO, G. Redação inquieta. Rio de Janeiro: Globo, 1998.
BILKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 3.ed. São Paulo: Ática, 1986.
COSTA VAL, Maria da. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
CUNHA, Celso. Gramática da língua portuguesa. 4.ed. Rio de Janeiro: MEC/FENAME,
1977.
CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
DACANAL, José H. A pontuação: teoria e prática. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1987.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto: língua portuguesa para
nossos estudantes. 5.ed. Petrópolis: Vozes, 1996.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI: o dicionário da língua
portuguesa. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação.
São Paulo: Ática, 2000.
GALVES, Charlotte; ORLANDI, Eni Pulcinelli; OTONI, Paulo (Org.). O texto: leitura e
escrita. 2.ed. Campinas: Pontes, 1997.
HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da língua portuguesa.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
KOCH, Ingedore Villaça. Argumentação e linguagem. 4.ed. São Paulo: Cortez, 1996.
KOCH, Ingedore Villaça. A inter-ação pela linguagem. 3.ed. Campinas: Contexto, 1998.
KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção dos sentidos. 4.ed. São Paulo:
Contexto, 2000.
LUFT, Celso Pedro. Língua e liberdade: por uma nova concepção da língua materna e
seu ensino. 2.ed. Porto Alegre: L&PM, 1985.

6
Os livros elencados se constituem em leituras relevantes para os especialistas que vão elaborar os
instrumentos de avaliação para os quais essas indicações bibliográficas contribuem. Alguns desses podem,
não obstante, servir como fontes de consulta para os candidatos e seus professores.

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