u

B O S Q U E J O

BUENOS AIRES
C A P IT A L D E LA

N A C IO N A R G E N T I N A
POR

A. G A L A R C E
C on tad or P ú b lic o
M ie m b ro a c t iv o del I n s titu to G e o g r á fic o A r g e n t in o
A d m i n i s t r a d o r G e n e r a l d e C o n t r ib u c ió n D i r e c t a
y P a t e n t e s d e la N a c i ó n

TOM O I

B U E N O S A IR E S
Im p r e n t a , L i t o g r a f í a y E n c u a d e r n a c i ó n d e S t il l e r & L aass

C A I.L E SAN M A R T I N , N Ú M E R O I 6 o

18 8 6

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fSmmS
 M useo de la CTOd- de Dueños Aíres

Á MI P A T R I A

<&?ti

Digitalizado por Historia

 ADVERTENCI A

H a c e r c o n o c e r la Capital de la N ación A r g e n t i n a m a s allá de s u s fro n te­

r a s , p a r a q u e los h o m b r e s de to d a s las n a c io n e s y c r e e n c ia s sepan q u e en ella
la d edicación al tra b a jo es c o m p e n s a d a con la rg u e z a , ac o rd án d o seles á todos
las m is m a s g a r a n t ía s q u e á los n a tu r a le s , sin e s ta r s u je to s á contribución de
s a n g r e ni á ciud ad an ía o b lig a to ria,— c r e e m o s e s u n d e b e r de todo argentino
q u e a s p ir e al e n g ra n d e c im ie n to de s u p atria.
P o r n u e s t r a p a rte , sin p re p a ra c ió n ni tiem p o suficiente p a r a u n a o b r a co­
m o l a q u e m e r e c e y s e r i a n e c e s a ria p a r a d e s c r i b i r la c iu d a d m a s im p o rta n te de
l a A m é r i c a del S u d , h e m o s e m p r e n d id o u n b o s q u e jo q u e c r e e m o s d a r á una
id e a a p r o x i m a d a de lo q u e e s el c e r e b r o de la R e p ú b lic a , q u e e n c ie r r a dentro
d e s u s lím ites to d o s los clim as, y en s u territo rio s e p r o d u c e todo cuanto es
m a t e r i a de co m ercio en el m u n d o .
Al c u m p lir con n u e s tr o d e b e r, no te n e m o s la p r e te n s ió n de h acerlo tal co­
m o ciu¡7 á p u d ie r a h a b e r d e re c h o p a r a e x ig irs e n o s , p e r o confiamos en que
” s l e l r e s no o l v i d a r t e q u e no h e m o s tenido m a e s tr o en esta m a te r ia y que
e n m u c h o s c a s o s no b a s ta la b u e n a v o lun tad y el d eseo , se neces.ta algo

m á % l m p o o o " a s p i r a m o s al «tuto de in v e n to re s ni al d e a u to r e s de estudios

d esco n o cid o s: A s e a m o s solo q u e se n o s r e c o n o z c a v e r a e d a d y exac.Uud en
t o d o c um a t e r i a dei Bosqu e de B uenos A ,,es.
a n t o e s

r - con ciue d a m o s principio p o d r á q u izá s e r ta c h a d a de b re v e y 1¡.

L a r e s e n a con q u e de |o q u c e s ,a C m d d d e B u eno s Aires. Lo
m . t a d a á d a r u n a idea ^ ■ , e „ los d e talle s de c a d a sección e s obli-
h e m o s hech o asi de e x p d e te n id a m e n te to d o s aq uello s q u e son ¡ndis
g a to r io en n u e s tr o pía , ^ n n n n m o s. _ E s p e r a m o s , p u e s , q u e no s e j u Zfi.u „ .

rtal (www.hdarg.comj
 — 6 —
No faltará quien en cu en tre mal, que en los planos de c a d a u n a d e las
veinte secciones en q u e h e m o s dividido n u e stro trabajo, se h a y a segu ido el
a r ru m b a m ie n to q u e no d á al N orte la preferencia que e s de p rá c tic a en todos
los del m ism o g én ero . P e r o u n a au torid ad su p e rio r com o lo es el «C on greso
Internacional de E s ta d ístic a » celebrado en B ru s e la s en el a ñ o 1853, refirién­
dose al Catastro, resolvió q u e : « e n los p aíses en que no lo h a y a , se p ro ceda,
p a r a s u confección, en a r m o n ía con el m a p a del país ó ciudad d e q u e se t r a t o . »
A d e m á s, e s el procedim iento usual en los casos idénticos al nuestro.
Quizá a lg u n a irre g u larid a d p e q u e ñ a en el te rre n o de d e te r m in a d a p ro p ie ­
d ad h a y a e scap ado á la prolija investigación h e c h a con el objeto de b u sca i su
exactitud; sin e m b a rg o , te n e m o s la s e g u rid a d de h a b e r salvado m u c h a s q u e
h em o s notado en o tro s tra b a jo s parciales a n te rio re s al nuestro, y q ue, s e a poi
s u imperfección ó p o r h a b e r sido lev antad os en épocas re m o ta s , se resienten
de m u ch as inexactitudes.
E n el origen del n o m b re de las vias p ú b lic as, no h e m o s hecho m a s que
relatar todo cuan to e s ya conocido y relacionado con aq u ella q u e c o rre s p o n a
en el o rd en respectivo, ag re g á n d o le los d o c u m e n to s in d isp en sab les y s ^Pl 1
m iendo cuanto no e s tá legítim am ente co m p ro bad o, au n cu an d o sean tiac icio
n es del pueblo. E n las descripcio nes de las P rov incias, sino h e m o s c 01| s ^D,jI1( °
u n ifo rm ar el plan , e s debido á la c a re n c ia de d a to s y á la im posibilidad e
obtenerlos un particular á quien no le e s posible visitar deten id am en te cae a
uno de los E s ta d o s q u e form an la N ación A rg en tin a.
R ec on ocien do la exactitud de q u e cualquier dato estadístico e s la esp re-
sion n u m éric a de u n h ech o social y que el valor d e éste d e p e n d e de los mee ios
em pleados p a r a obtenerlo, ó de la a u to rid a d de quien lo garantiza, emos
p ro c u ra d o no ad m itir sino aquellos de c u y a certeza te n g a m o s co m p eta s e g u
ridad. . ,
Se h a tenido en c u e n ta el in terés del p articu lar en a lte ra r cualquier c a o, y
á fin de evitarlo lo h e m o s solicitado oficial y p a rtic u la rm e n te com o e m p ea .
en 1883 y 1884, al m ism o tiempo q u e n u e s tr o s a g e n te s especiale s ib a n p uer a
p o r p u e r ta recogiendo los q u e debian s e rv irn o s p a r a u n a confrontación g en e
ral, en la que á nu estro s conocim ientos a dqu irid os en la co n stan te p r a c ica a
q u e n o s obliga el puesto que d e s e m p e ñ a m o s , se a g r e g a b a el de p e r s o n a s co
cedoras de la propiedad y com ercio en aq u ella sección de q u e se tr a ta a.
H e m o s asig nad o el v alor q u e c o n s id e ra m o s estab le y no el que p u e a
darle u n a situación m o m e n tá n e a c r e a d a p o r la depreciación del pape m o n e a.
L a avaluación h a sido h e c h a en c a d a caso teniendo en cuen ta su situación, e
ficacion y r e n ta actual ó posible, c o m p a ra n d o en todos los casos con las ventas
realizadas, cuando é sta s se sujetan al criterio razonable y no son la conse­
cuencia del capricho ó la necesidad de un lindero.
Despucs de hac er conocer el estado actual de la division de la propiedad
raiz con relación á la nacionalidad de los propietarios, hem os considerado
indispensable, también, p re se n ta r la trasm isión de la m is m a durante el último
año. E s éste un hecho q u e d eb em o s e s tu d ia r con detención, no solo p a r a ap re ­
ciar el g ra d o ascendente ó descendente con q u e cada nacionalidad se radica,
sino también p ara deducir las consecuencias que de él se deducen.
L a s hipotecas que g ra v a n á la m ism a propiedad es tam b ién m ate ria p ara
n u e stro bosquejo, lo que no debe e x tr a ñ a r s e puesto que h em o s querido hacer
cuanto nos sea posible p a r a d a r u n a idea e x a cta de la Capital; y si ellas quizá
p u ed an co n sid e rarse como caso aislado ó destituido de interés público por­
q u e solo ata ñ e al de los particulares, no se nos negará que afecta el de la
com unidad po r s e r social, así como q u e hay conveniencia en que se conozca
su im p o rtan cia no solo bajo el punto de vista estadístico, sino tam bién a d m i­
nistrativo y comercial.
^
El resultado e s inferior á n u e s tr a ambición respecto de cuanto hemos
deseado p a r a h a c e r conocer debidam ente los establecim ientos públicos, sin
q u e pueda r e p ro c h á r s e n o s falta de diligencia p a r a realizar nu estro propósito.
E n a R u n o s casos la carencia absoluta do d ato s oficiales y en otros la negli­
gencia ó indiferencia de aquellos que p od rían proporcionárnoslos, nos privan
de h a c e r u n a r e s e ñ a de a lg u n o s de ellos en las condiciones requeridas; sin
baro-o creem o s que con todo cuanto d ecim o s respecto de ellos, basta p ara
d a r u n a idea sino exacta, a p ro x im a d a de lo que es aquel de que s e trata.
El capital en giro de cada c a s a de comercio, e s algo q u e no es posible
, I » ovnciitud vj m u ch a s veces, ni
conocer con , calcularlo ap ro. x, im ad am e n te. Ade-,
entre nosotros, el 90 po r ciento d é l a s c asas im p ortado ras, que en general
m as, en i ^ cap’ital hacen circular, no lo tienen propio ni determinado;
S° n t m lies agencias ó su cu rsa les q u e dependen de la que existe fuera del
s °n s i m ; ^ env¡a m e r c a derías p a r a que se le devuelvan productos del
país y casos y oro efectivo en otros, e n sa n c h an d o s u s operaciones
país eni^ s ° enta-a s qUe les producen, p ero s ie m p re colocado en condiciones de
seg ú n ^ ret¡rado ¿gutro ciel térm in o de seis m e s e s ó un añ o á m á s tardar;
1)0 eI( S v aun en el de m ay o ristas y m inoristas, que es m en o s difícil su cono-
 H a s t a l a é p o c a q u e e s m a s o p o r tu n a p a r a la a d q u is ic ió n d e e s to s d a to s
la h e m o s ten ido en c u e n ta ,— p u e s e n t r e n o s o tr o s la m a s a p r o p i a d a e s en los
m e s e s d e M a y o á O ctu b re, p o r q u e s o n a q u e llo s en q u e la c iu d a d contien e á
to d o s s u s h a b ita n te s y el c o m erc io s e d e s a r r o l la o r d in a r i a m e n t e en to d as
s u s m ú ltip les o p eracio n es.
D e m o s t r a r n u e s tr o a d elan to en g e n e r a l, h is to r ia n d o el o r ig e n , p rop ó sito s
v e sta d o a ctu al de la s d iv e r s a s s o c ie d a d e s ó a s o c ia c io n e s e x is te n te s en tre
n o s o tro s , f o r m a p a rte ta m b ié n del p lan q u e n o s h e m o s tr a z a d o p a r a l o g r a r el
objeto q u e n o s p ro p o n e m o s. C u a le s q u ie ra d e ellas e s u n a m u e s t r a evidente
d e q u e a t r a v e s a m o s u n a ép o ca en q u e el p r o g r e s o n o s im p u ls a r á p id a m e n te
p a r a c o n d u c ir n o s al pu esto q u e c o r r e s p o n d e á las n a c io n e s de p r i m e r o r d e n ;
y , p o r lo ta n to , no h e m o s vacilado en co lo c a r en el m is m o capítulo á las
g r a n d e s e m p r e s a s d e líneas f é rr e a s con los clubs de g i m n a s i a ó e s g r im a . El
a d elan to m a te ria l va a c o m p a ñ a d o s ie m p r e de), m o r a l é intelectual en tod os los
p a íse s d o n d e el capital tiene g a r a n tía s y no se o p o n e n b a r r e r a s á las a s p i r a ­
ciones ó d e se o s leg ítim o s del h o m b r e libre y culto.
P a r a facilitar las c o m p a ra c io n e s q u e p u d ie r a n h a c e r s e , tr a n s c r ib im o s el
c u a d ro de equ ivalen cias d e las m o n e d a s e x t r a n j e r a s con re la c ió n á la n u e s tr a :
M O N E D A S D E O RO
M oneda p e r u a n a d e 5 s o le s d e S , o 64 5 g r . y tít. a/io......................................
» e s p a ñ o la d e 25 p e s e ta s c o n i g u a l p e s o y t í t u l o ..................................
O n z a h is p a n o - a m e r ic a n a co n 27 g r . y tít. ..................................................
M o n e d a b r a s i le r a d e 20,000 re ís co n 1 7 ,9 2 6 g r . y tít. 9 1 6 5/a...............
A g u i la d e E s ta d o s U n id o s c o n 1 6 , 7 1 7 g r . y tít. ’ /io.............................................
C ó n d o r c h ile n o co n r 5, 253 g r . y tít. »/.o ....................................................................
D o b lo n e s p a ñ o l co n 8 , 3 3 6 g r . y tít. ......................................................................
S o b e r a n o in g lés c o n 7 ,9 8 0 g r . y tít. 9 1 6 2/ s ............................................................
M o n e d a fr a n c e s a d e 20 fr a n c o s c o n 6 ,4 5 i g r . y tít. ’ /io .............................
M O N E D A S D E PL A T A
P e s o ch ile n o , p e r u a n o y b o liv ia n o c o n 25 g r . y tít. °/io.................................
»> b o liv ia n o co n 20 g r . y tít. ..............................................................................
T e r m in a r e m o s repitiendo que: c r e e m o s h a b e r cum plido con u n deber
bosquejando la Capital de la N ación tal com o n o s h a sido posible h a c e rlo con
n u e s tr o s propios elem entos y d u r a n t e el tiempo q u e nos d e ja libres el em pleo
q u e d e s e m p e ñ a m o s . Si lo h e m o s h ech o m al, p o r lo m e n o s a b rig a m o s la e s p e ­
r a n z a de q u e a te n u a r á e s a deficiencia el propósito y el hech o de s e r el p rim e r
tra b a jo en su género. Si su c e d ie ra lo co ntrario, esto es, q u e s e le e n c o n tra ra
utilidad p rá c tic a y llegara á s e r v ir p a r a h a c e r n o s conocer de los e x tra ñ o s,
entonces q u e d a ría m o s satisfechos p or com pleto y n o s co nsid eraríam os c o m ­
p e n s a d o s con u s u ra .
RESEÑA GENERAL
-
C011 respecto á la fundación do Buenos Aires, los historiadores de aq u e ­
llos tiempos nos han legado un tejido de aseveraciones que se han prestado á
mil conjeturas cronológicas, testificadas u n a s p or vetustos docum entos a r r a n ­
cados al olvido ó indiferencia, m ientras que otros se apoyan en relaciones
verbales a s e g u ra n d o s e r auténticas s u s aseveraciones, ratificadas p or testigos
oculares, sin faltar p or eso otro cam peón que presentándonos docum entos
fehacientes de la historia de aquellos tiempos, proteste s e r el único poseedor
de la verdad cronológica de la fundación política y social de la ciudad de
S 5 '° ° ° S anta M a ría de Buenos Aires.
»5 . ° ° ° Así, pues, m ientras 1). Juan de A lsin a a s e g u r a que la fundación de esta
” lG. 275
» n , 320
ciudad tuvo lugar en el a ñ o 1536, en lo q u e e stá conforme con Ruiz Diaz de
” IO' 304 Guzm an, un otro escritor escud ad o con el pseudónim o y con n u m e ro so s docu­
” O ' * 55 m en to s originales q u e dice h a b e r pertenecido al único descendiente del fun­
” 5 ’ lC0
d a d o r de Buenos A ires y custodiados en C ó rd o b a, fija en el año de 1575 la
” 5 ' ° 4°
” 4.000 fundación de aq u ella ciudad, y po r último, un tercero a s e v e ra que el dia 2 de
F e b r e r o de 1535 tuvo lu g a r la fundación de la Metrópoli.
E s te último, d e s p u é s de cálculos y deducciones llega á aquel resultado,
§ ° ’®4 que, no obstante lo escrito, e s el que m á s m ere ce crédito.
” 0,07
Llegado D. P e d ro de M endoza á esta s reg ion es del P la ta y d e s p u é s de
d a r cumplimiento á las instrucciones, como p r im e r a providencia, que recibiera
de S. M. el E m p e r a d o r Cárlos V y de p ro clam arle Soberano, p a s a d o s los p ri­
m e r o s 60 d ias de s u a rrib o , m and ó re c o rr e r el P a r a n á á fin de reconocer
el itinerario al P e rú , á D. J u a n de Ayolas, q u e au n q u e tenia o rd en de volver á
los 40 dias, empleó m á s , y en el dia de C orpus, e s decir á los 54 de s u viaje,
fundó un f u e r t e 'q u e le llamó del m ism o m odo, se captó la a m is ta d de los
indios T im bú es, pro v ey ó se bien de víveres y r e g r e s ó á la Capital la víspera
de San Ju an , en c o n trá n d o la casi totalm ente in c e n d ia d a por los Q uerandies
pero que al fin p u d iero n v encerlos y re c o n q u ista r la ciu dad al siguiente dia de
San J u a n del a ñ o 1535.
 Aquí dice el h isto ria d o r: « P o r estos d ato s infiero el d i a d e la proclamación
v p o sesión de em pleos (narración del P a d r e P a s to r), lo q u e ciertam ente es
f u n d a r u n a ciudad en lo político, p u e s esta esen cialm en te se constituye, no por
s u m aterial población, sino por el establecimiento de la autoridad y g e ra rq u ia ,
y p o r la ejecución de aquellos actos solem nes, que son los fu n dam en tos del
o rd e n social y civil, fuera de que s a b e m o s que! M endoza dió inm ediatam ente
principio á la construcción de un fuerte y que d e n tro de su recinto se alberga
ron los nuevos pobladores».
De estos datos deduce la fundación de Buenos A ires.
S u m a los p rim e ro s 60 dias del arribo á l o s 54 e m p leado s por A yolas hasta
la fundación del fuerte, que rep resen tan 114 dias; celebróse la fiesta del Corpus
el d ia 27 de M ay o ;—el n ú m ero de dias tra sc u rrid o s d e sd e «1 1“ de E n e ro h asta
e s a fecha, e s de 147, del cual si se restan los 11.4, q u e d a rá n 33, que co ntad os
d e s d e el I o de E n e ro , el último de ellos rec a e en el dia 2 de F e b r e r o de 1535,
fiesta de la Purificación de N uestro S eño r.
De m a n e r a , pues, q u e el dia 2 de F e b r e r o de 1535 tuvo lu gar la fundación
d e la ciudad, dándole el n o m b re de P u e rto de S a n ta M a ria de Buenos Aires.
H e m o s dicho y a que en el dia de San J u a n del añ o 1535 fué incendiada \
casi com pletam ente d e s tru id a la ciudad p or los indios Querandíes.
Pacificada la ciudad de la A sunción, fué e n c a rg a d o don J u a n de Garay
p a r a que con 86 h o m b r e s fuese á re c o n stru ir la fortificación de Sancti-Spirilus
q u e fué destruido; hízose cargo de la expedición y e n tra n d o p or el rio Quilóasa
fundó á s u s orillas la ciudad de Santa-Fé de la V e ra Cruz, el dia 30 de Setiem­
b r e d e 1573.
D espués de ligeras desavenencias que tuvo con el fundador de Córdoba,
don G erónim o Luis de C abrera, y un enviado especial de éste q u e fué a to­
m a r posesión de la T e n en cia de S a n ta -F é , conferida y reco no cida poco d e s ­
p u é s en la p e rso n a de G aray p or el Adelantado J u a n Ortiz d e Z á ra te , tuvo que
s a li r de S a n ta -F é llevando víveres p a r a el A delantado que se en c o n tra b a en
u n a situación m u y peligrosa.
G a ra y encontró al A delantado en la Isla de M artin G arcía libre y a de las
m is e r ia s que le asediaron, y ju n to s resolvieron fu nd ar u n a ciudad so b re la boca
del Rio de San Salvador, lo que efectuaron á fines de 1573 llam ándola del
m ism o n o m b re del rio.
A m ediados del a ñ o 1575 m urió Zárate, poco tiempo d esp u és de s u llega­
d a á la Asunción, confiriendo el adelantazgo del Rio de la P la ta á s u hija J u a ­
n a Ortiz de Z á rate y n om brando p or su tutor á J u a n de G aray, quien poco
tiem po d e s p u é s organizó el casam iento de la A delantada con el Licenciado don
J u a n T o r r e s de V era y Aragón; d e s p u é s de aquel acto, el núevo Adelantado
n o m b ró s u teniente á Garay.
D e sp a c h a d o éste á la Asunción p a r a avanzar la conquista, dictó hábiles
disposiciones en poblaciones nuevas, y d e sp u és de hum illar al feroz cacique
O v e r á se dirigió con 60 hom bres á la d e r ru id a ciudad de Buenos A ires reedi­
ficándola el dia 11 de Junio de 1580.
Tales son á, nuestro juicio, las fechas m a s exactas de la fundación y re­
construcción de la ciudad de Buenos Aires.
ACTA DE FUNDACION DE LA CIUDAD DE BUENOS AIRES
Este es un traslado bien y fielmente sacado de la fundación de esta ciudad
de Trinidad, puerto de Buenos A ires, la cual hizo el general Juan de Garay,
en n om bre de Su Magostad por el Adelantado y Gobernador el Licenciado Juan
de T o r r e s de V e r a y Aragón; s u tenor de la cual e s este que sigue:
«En el n o m b re de la S antísim a Trinidad, p a d r e é hijo y Espirita Santo,
tres p erso nas distintas y un solo Dios v erdadero, que vive y reina por siempre
jam ás am e n , y de la gloriosísim a V irgen San ta María, su m adre, y de todos los
santo s y san tas de la corte del cielo, yo Juan García Garay, teniente de Gober­
nador y Capitán General y justicia m ay or y alguacil m ayor en todas estas
provincias, p o r el Ilustre el m u y Licenciado J u a n de T o rres de V era y Aragón,
del Consejo de S u M agestad, y su oidor en la Real Audiencia de la ciudad de la
P lata en los reinos del P e rú , Adelantado y Gobernador y Capitán General y
justicia m a y o r y alguacil m a y o r en estas dichas provincias del Rio d é la Plata
por la m agestad R eal del R ey don Felipe nuestro señor, conforme y al tenor
de s u s R eales provisiones y capitulación, d a d a s y hechas con el m uy Ilustre
s e ñ o r Adelantado J u a n Ortiz de Zárate, difunto su antecesor, y por virtud de la
cláusula de su testam ento y disposición por la cual le sostituyó y eligió por
s u c e so r seg ú n que todo m ás largam ente por las dichas escrituras consta, á que
me refiero; digo, que en cumplimiento de lo capitulado y asentado con Su
M agestad por el dicho s e ñ o r Adelantado J u a n Ortiz de Zárate, y er. lugar del
dicho s e ñ o r A delantado J u a n de T o rre s de V e r a y Aragón, su sucesor, y en
n o m b re de la m agestad Real del R ey don Felipe nuestro señor, hoy Sábado,
dia de S an Bernabé, once dias del m es de Junio del año del nacimiento de
nu estro s e ñ o r Jesucristo de mil y quinientos och enta años, estando en este
puerto de S an ta M aría de Buenos Aires, que es en la provincia del Rio de la
Plata, intitulada la nu eva Vizcaya, c fundo en el dicho asiento e puerto una
ciudad, la cual pueblo con los soldados y gente que al presente tengo, é é traído
p a ello, la yglesia de la cual pongo s u advocación la Santísima Trinidad,
r a
la cual s e a é h a de s e r yglesia m a y o r é parroquial, contenida y señala­
d a en lata q u e tengo fecha de la dicha ciudad de la Trinidad; poi­
que conforme á derecho en las tales ciudades alliende de los gobernadores
y justicias m ay o res, á de h acer alcaldes p a r a que hagan y administren justicia,
y regidores p a r a el gobierno y otro s oficiales y en nu eva población, á mí como
justicia m ay or me com pete el derecho de coelegir y establecer y nom crar y
s e ñ a la r y d a r principio de su año y s e ñ a la r el rem ate y dia en que han de aca­
b a r y s e r otros elegidos; por tanto, acatando las calidades, abilid ad y cristian­
d ad de vos, P e d ro Ortiz de Z árate, p or Gonzalo Martel de Guzman, conquista­

d o ra v p o b la d o r a de e s ta ciudad y puerto é provincias, vos s e ñ a lo y n o m b ro
p o r tales a lc a ld e s o rd in a rio s; y ansí m esm o á vos P e d r o de Q uiros y Diego de
L a v a r r i e t a y A ntonio B e r m u d e s v Luis Gaitan v R od rig o de I b a r r o la v A lo n so
de E s c o b a r , p o r R e g id o r e s de esta d ich a ciudad, á los cuales v á c a d a u n o .le
ellos do y en tero p o d e r, cum plido, en lugar del dicho s e ñ o r A delanta.lo y en
n o m b r e de s u R eal M ag estad , p a r a que usen s u s oficios co n fo rm e á las leyes
y p r a g m á t i c a s de S u M ag estad , v los dichos a lcald es hagan justicia asi de ofi­
cio c o m o de pe d im en to de p a rte s, seg ú n y com o y tan c o p io sa m e n te lo hac en
e u s a n y ejercen los d icho s oficios en las o tra s ciu dad es, villas v l u g a r e s de los
r e y n o s y S e ñ o r ío s de S u M a g estad é les sean á los u n o s v los o t r o s g u a r d a d a s
las g r a c i a s , h o n r a s é franquezas y libertades v e x e n c io n es á los q u e tales
oficios tienen, les s u e le n s e r g u a r d a d a s y les sean acu d id o s con s u s s a l a r i o s ó
r e r e c h o s c o n fo rm e á las ley es é p rag m áticas y a r a n c e le s do S u M a g e s ta d , en
n u e v a s ta s a c io n e s fechas en e sta s provincias p o r los g o b e r n a d o r e s d e ellas;
q u e p a r a todo lo s u so d ic h o y lo á ello anex o é dependiente é con cern ien te, los
d o y e n te r o p o d e r cum plido con t o d a s s u s incidencias y d e p e n d e n c ia s v con libre
y g e n e r a l a d m in istra c ió n , y m a n d o á los caballeros, e s c u d e r o s , s o ld a d o s v
h o m b r e s b u e n o s d e s te Real, los h ay an , tengan y obedezcan p o r tales, so las
p e n a s en d e r e c h o esta b lec id a s é po rq u e según c o s tu m b re en m u c h a s c iu d a d e s
se lene por esti o v a c a r los dichos oficios el dia de San J u a n d e c a d a un añ o,
p or la p r e s e n t e estabiesco é m an do que los dichos oficios vaquen el d ia d e S an
J u a n de J u m o del a n o p ró x im o venidero de o c h e n ta v uno, y p o r la m a ñ a n a el
tai cha a n te s de m is a s m a y o r e s s e ju n te n á cabildo los d ic h o s a lc a ld e s y regí- *
ores, to d o s los q u e h u b ie re é pudiesen s e r habid os en esta ciudad, é voten é
loQ^r h UeV°c • c a *des ® R e g id o r e s p a r a el a ñ o sig uien te q u e les s u c e d a n en
, IC ° S . ° lc l 0Sj’ *°;s cl ue co n fo rm e á d ere ch o po r la d ic h a elección fueren
0-na' Sirvan^ os d ich os oficios po r el año sig uien te en fin del cual
ó rdon 6 a Urcen r ¡cha.; y así vaya c a d a un añ o g u a r d á n d o s e la d ic h a
esto r>¡ ' T T s' ie m Pro ’ en ta| m a n e r a que S u M a g e s ta d s e a s e rv id o y
• .. ,l u c a y vec i n o s y c o n q u is ta d o re s es ta n te s é a b ita n te s s e a n te n id o s en
.'C‘a ’ C°.n a n t * r l0S d ich o s A c a ld e s y R e g id o re s ante to d a s c o s a s h a g a n
• 'l0n f G„OÍ! 10 108 ° h c io s y la s o le n id a d del ju r a m e n to q u e en tal c a s o se
m i , ' ! ’ Gn ® -G ®ual. h ise é h a S ° la P resente e s c ritu ra de ciu dad é s e ñ a la -
en el A 6 S 1Cia ^ eS ‘m 'e n l° a n te e* p resen te escribano ó testig o s q u e fecho
P e d J r e S y , aU0 SUSodicho: testigos, Antonio T o m a s y A ntón H ig u e ra l v
ol n , l J r 7 ° traS m u c h a s p e r s o n a s é p ob lado res q u e e s ta b a n p r e s e n te s
"ar a m dÍg° ’ « ue h a * ° de ci* dad y sitio en e s t a p a r t e é lu-
cion q u e *ia s ta h a gora. hi hallado y le h a g o con r e s e rv a -
si se hnllnsp ! a” ° ’ y 6 ° tr ° S caPitanes clu e su ced iero n en e s ta ciudad, q u e
de los nntiir*‘ , r0(?u e m c¡or sea a sí p a r a el p u e rto como p a r a la com unicación
vicio dp su rrrfS' *>ai a ^ ue sean c o m u n ic a d o s con m en o s trab ajo é m a s en s e r -
tal sitio v l < ° GS 3 ’ ° Pu e d a ó Pue<^an re m o v e r é m u d a r esta d ich a ciud ad al
t , a i , con a c u e rd o de los Alcaldes y R egidores q u e a q uella sa z ó n hu-
nos /\
-j
— 13 —
h iere en e s t a dic h a c iu d ad , y así lo dijo y d e c la r ó y m a n d ó , te s tig o s los dichos,
J u a n d e G a r a y , P e d r o d e J e r e s , E s c r ib a n o público y de g o b e rn a c ió n .
« E lueg o a n te el d ic h o s e ñ o r .... y en p r e s e n c i a d o mi el d ic h o e s c rib a n o los
d i c h o s R o d r ig o O rtis d e Z a ra te ó d on G o n zalo M a rte l d e G u s m a n , a s e ta ro n los
d ic h o s oficios de tales alead os, y los dicho <P e d r o d e Q u iro s y Diego d e L a v a r r i e ­
ta y A n to n io B e r m u d e s y L u i s G a s p a r R o d r i g o d e I b a r r o l a y A lonso d e E s c o ­
b a r, ó ansi m ism o a s e t a r o n los d ic h o s oficios d e R e g i d o r e s , de los c u a le s cada
u n o de ellos el dich o s e ñ o r J u a n d e G a r a y re c ib ió j u r a m e n t o en fo rm a d e d e r e ­
c h o , p o r Dios y p o r S a n t a M aría, y p o r las p a l a b r a s d e los S a n t o s c u a t r o evange-
l i o s y p o r la s e ñ a l de la c ru z ... esta y en q u e c o r p o r a l m e n te p u s ie ro n s u s m a n o s
d e r e c h a s los d ic h o s alca ld e s, p r o m e tie r o n q u e u s a r á n los d ic h o s oficios bien y
fielm ente, ó liaran ju s tic ia á las p a r t e s c a d a u n o en lo q u e a n te ellos p a s a re , y
q u e no le d e j a r á n de facer p o r a m o r ni t e m o r , ni p a r c ia lid a d ni p o r o t r a c a u s a
a l g u n a , ó no lle v a rá n d e r e c h o s d e m a s ia d o s , ni c o n s e n tir á n lleven á los oficiales
de los c a s o s q u e co n o ciesen , y en todo h a r á n lo q u e b u e n o s y fieles a lc ald es son
o b l i g a d o s , é los d ic h o s R e g i d o r e s p r o m e ti e r o n de u s a r bien y fielm ente s u s ofi­
cio.^ de r e g id o r e s , liaran y v o tarán lo q u e e n te n d ie s e n q u e conviene al servicio
d e D ios N u e s t r o S e ñ o r y el de s u m a g e s ta d , é al bien y r e m e d io d e s t a c iu d a d y
vee¡nos«v c o n q u i s t a d o r e s é p o b l a d o r e s d e ella, y en to d o h a r á n lo q u e b u e n o s
y fieles r e g i d o r e s s o n o blig ado s, y g u a r d a r á n el s e c r e t o del cab ildo y á la c o n ­
c lu sió n del d ic h o j u r a m e n t o d ijero n : si j u r o y a m e n — te s tig o s l o s d ic h o s é firm a­
ron d e s u s n o m b r e s ; J u a n d e G a r a y — R o d r ig o O rtiz de ¿ á r a t e — Don Gonzalo
M a rte l d e G u s m a n — L u is G a ita n — R o d r ig o d e I b a r r o l a — D iego de L a v a r r ie t a
(d ice O l a v a r r i e ta ) — P e d r o d e Q u ir o s ,— A lo n so d e E s c o b a r — A nto nio B e r m u -
d e s p a s ó a n t e — mí P e d r o d e J e r e s , e s c r ib a n o p ú b lico d e c a b ild o y g o b e r n a c ió n .
« E d e s p u é s de lo s u s o d ic h o en d icho d i a m e s y a ñ o s u s o d ic h o , el dich o s e ñ o r
g e n e r a l J u a n de G a r a y p o r a n te mi el d ic h o e s c r ib a n o P e d r o de J e r e s (dice
O r r é q u e r o ) , á los d ic h o s s e ñ o r e s a lc a ld e s é r e g i d o r e s , q u e s e j u n t e n y v a y a n á
la p la z a p ú b lic a d e s ta c iu d a d q u e e s t á s e ñ a l a d a en la t r a z a d e ella, y allí le
a y u d e n á a lz a r y e n a r b o l a r un palo é m a d e r o p o r ro llo p ú b lico y concejil,
p a r a q u e sirv a do árbol d e ju s tic ia , p a r a q u e la j u s t i c i a re a l d e s u m a g e s ta d ,’
u s e y e j e r z a y ejecute' en ju s t i c i a q u e se h iz ie re ó m a n d a s e fazer:— Antonio
V i ñ a s —J u a n d e S a la z a r y M iguel L o p e s M a d e r a —J u a n d e G a r a y — P e d r o do
J e r e s , e s c r i b a n o público é de Cabildo.
« E lu e g o q u e los d ic h o s s e ñ o r e s a lc a ld e s é r e g i d o r e s s e j u n t a r o n con su
m e r c e d del dich o g e n e r a l p a r a el dicho efecto é to d o s j u n t o s s u b ie r o n á l a d ic h a
p la z a y allí p u s ie r o n y alz a ro n el dich o rollo y á r b o i d e ju stic ia , é m a n d ó el
d ic h o g e n e r a l q u e n i n g u n a p e r s o n a s e a o s a d o d e le q u i t a r , b a t ir ni m u d a r
s o p e ñ a d e m u e r t e n a tu r a l, y así lo p ro v e y ó é m a n d ó é lo firm ó d e s u 'n o m b r e ’
J u a n d e Gara>— P e d r o d e P e r e z , e s c r i b a n o p ú b lic o é d e cav ildo
« E lueg o el d ic h o s e ñ o r g e n e r a l dijo: q u e en l u g a r del s e ñ o r A d e l a n t a d o el
lic en c iad o J u a n de T o r r e s de V e r a y A r a g ó n , en c u m p li m ie n t o de lo capitu la d o
c o n s u m a g e s ta d y en n o m b r e de s u m a g e s t a d , t o m a b a é t o m ó la p o s e c io n de
n w w. h d argx o m)
 dE? Buenos Aíres

— 15 —

La s itu a c ió n g e o g r á f i c a d e la c iu d a d de B u e n o s A ir e s ,s e g ú n las o b s e rv a c io ­
la d ic h a ciu dad é de todas e s ta s provincias les oeste, no rte y s u r, cu bis y en
n e s p r a c t i c a d a s h a s t a h o y , n o s o f re c e to d a v ía las d u d a s de s u autenticidad
n o m b r e de todas l a s tie rra s q u e le fueran conced idas p o r s u m ag estad , en su
d e s d e q u e e lla s 110 c o n v ie n e n en n in g ú n p u nto.
a d elan tam ien to á su a n te s e so r, y en señal d e p o s e c io n , hecho m a n o á su e s p a ­
H a s t a el p r e s e n t e tod o el te r r it o r i o d e la N ació n y de las P ro v in cias se
d ón y corló v e r v a s , y tiró cuchillad as y dijo, q u e si a lg u n o q u e le c o n tra ­
e n c u e n t r a n m u y m al d e t e r m i n a d o s , c i r c u n s t a n c i a q u e p o d e m o s a tr ib u ir ó á la
d ig a parecía, p re se n te s to d as las d ich as ju stic ia s y re g id o re s y m u c h a g ente, y
m ala clase de los a p a r a t o s de q u e s e s e r v í a n los g e ó g r a f o s ó á la m i s m a in cier­
110 pareció nadie que lo contradijese, y lo pidió p o r testim onio é yo el dicho e s­
t a e x te n s ió n del te r rito rio d e e s t o s E s t a d o s q u e n o s o frece n los c u a d r o s c o n ­
crib an o d oy fée q u e nadie p areció á ello, testig o s los dichos.
fe c c io n a d o s p o r los in g e n ie r o s , c u y o s a p u n t e s difieren todos e n tre sí y 110 en
«E d e s p u é s de lo su so d ic h o este dicho d i a m e s y a ñ o dicho, el dicho s e ñ o r
c a n ti d a d e s in sig n ifica n te s.
g e n e r a l dijo: q u e n o m b r a b a y n o m b ró p o r p r o c u ra d o r del consejo de esta
Sin e m b a r g o , o b l i g a d o s c o m o e s t a m o s d e d a r la situ ación g e o g rá fic a de
ciudad, p e r s o n e r o á J u a n Fernandez, que p r e s e n te estaba, dijo q u e a c e ta b a y
n u e s t r a C apital N a c io n a l y á p e s a r d e c a r e c e r d e a lg ú n tra b a jo m a s nuevo y
acetó y j u r ó en fo rm a de d e re c h o de u s a r el dicho oficio y liel diligenlem enle
a u to r iz a d o , f o r m a m o s el p r e s e n t e c u a d r o con las o b s e rv a c io n e s p rac tica d as,
y com o e s obligado, y dijo: sí j u r o y a m e n : y el dicho s e ñ o r g en eral dijo que
el n o m b r e de los a u t o r e s y la s é p o c a s c o r r e s p o n d ie n t e s .
le d a v a é dió todo p o d e r cum plido cu anto puede de d e rech o y debe y con libro
é g e n e ra l ad m in istra ció n al dicho J u a n F ern a n d ez, p a r a q u e s e a tal p r o c u r a ­
d o r p e rs o n e ro d e s ta ciudad, ó tom e s u s c a u s a s y negocios é fag a las c osas y É P O C A S F A C U L T A T I V O S L A T I T U D A U S T R A L L O N G I T U D

c a s o s q u e el tal p r o c u r a d o r se e s m e r e , e s obligado á h a c e r é le dió p o d e r c u m ­

plido con p o d e r de ynjuiciar é j u r a r é sostituir d o s ó m as, é faga las p r o te s ta ­ 1 7 0 8 E l P a d r e L u i s F é u i l l é e ................................................... 3 4 ° 3 4 ’
3 S "

1 7 S 3 D . J o s c V a r e í a . . ............................................................................ 3 4 ° 3 6 * 3 S " 5 2 ° 6 ' i G "

ciones, aleg acion es é co ntratacion es, q u e viese q u e conbcngan al bien co m ú n , el 1 7 S 9 I ) . A l e j a n d r o M a l a s p i n a ..................................................

3 .1 °
3 6 ’
4 4
4 0 ° 2 1 0

1 7 0 6 D . F é l i x d e A z a r a ............................................................................ 3 6 ’ 2 6 0 4 0
cual le dió con libre y g e n e r a l ad m in istración é le rebeló en fo rm a de derecho 1 7 9 6 D . P e d r o A n t o n i o C e r v i n o .......................................
3 4 °

3 6 ' 4
S

3
"

" 5 2 °
o

5
’

'
3

2 2
o "

3 4 °

de toda c a r g a de satisfacción cuanto debe d e d e rec h o deve y lo firmó . • • . E l C a p i t á n I l e y w o o d .................................................................

3 4 ° 3 4 ’ 3 o " 5 S ° 2 O

1 S 2 2 R e g i s t r o E s t a d í s t i c o ...................................................................... 3 6 ' 2 9 5 8 ° 2 3 ' 3 4

de s u n o m b re , testigos J u a n Martin é Alonzo G o m e s ó M artin Feroz, vecinos i S 2 5 D . I g n a c i o N u ñ e z ............................................................................

3

3
4

4
°

°
3 6 ’ 2 9 5 S ° 2 3 '
3 4
3 11

y es ta n te s en d ich a ciudad, y el dicho s e ñ o r g e n e ra l y el dicho J u a n F e rn a n - 1 8 6 4

1 8 7 6
D

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...............................................................................
3 4 °
3 6 ' — 6 0 o 4 4 ' --------

3 6 ' 3 5 " 5 8 ° 2 1 2 5 "

3 4 °

des de H ensiso , pasó a n te mí, P e d ro de J e re s , escribano público.

«E así sacad o el dicho tra slad o , fué corregid o y co n se rtad o con s u original
de donde se sacó po r mí el dicho escriban o y de orden del s e ñ o r g o v e rn a d o r,
firm ado de mi n o m b re en la ciudad de la T rin id a d de B u eno s A y res, s e is dias
del m e s de M ayo de mil é quinientos é o c h e n ta y cuatro.
«E yo B arto lo m é de Angulo, escriban o público y de caví Ido de e s ta ciudad
de la T rin id ad y p u erto de B u e n o s A y re s , lo escribí é íize é qui mi firm a a c o s ­
t u m b r a d a q u e es tal en testim onio de verdad— Bartolom é A ngulo, escrib ano
de Govierno
«Nos los escriban os q u e de y u so firm am os de n u e stro n o m b re d a m o s fée
p or B artolom é de Angulo e s escrib ano público y del consejo de e s ta ciudad,
y a los a u to s q u e él hace se d a e n te r a fée y crédito, com o tal e scriban o del cual,
d oy la p re se n te firm ada de mi n o m b re q u e s fecha en la T rin idad, p u erto de
B uen os A y r e s seis dias del m e s de Junio de mil é quinientos o c h e n ta y cuatro
a n o s F ran cisco Mateo Sanches, escriban o público.
« E s copia.
« Conform e con el original que o b r a en este archivo.
( L u g a r del cello) Francisco tic Paula Juárez. »
S i t u a d a la C apital s o b r e la m á r g e n d e r e c h a del Rio d e la P la ta , se extien de
s ig u i e n d o á lo l a r g o d e e s t e d e s d e el a r r o y o de M ald o n a d o h a s t a la e m b o c a d u r a
del R i a c h u e l o ó rio d e B a r r a c a s .
C o m o se s a b e , el R io d e la P l a t a fué d e s c u b i e r to p o r J u a n Diaz d e Solis,
d á n d o le el n o m b r e d e éste; p e r o u n a s m u e s t r a s d e p l a t a q u e fu ero n e n c o n t r a ­
d a s en su .fo n d o , m o d ific a ro n a q u e l n o m b r e l la m á n d o le d e s d e e n to n c e s Rio de
l a P la ta .
E n c u a n t o á la é p o c a del d e s c u b r i m i e n t o de e s te - g r a n rio, u n o s la fijan en
el a ñ o 1512 y o t r o s en el 1515.
De e s ta s d o s v e r s i o n e s n o s in c lin a m o s á c r e e r la ú ltim a , 110 s o la m e n te pol­
los n u m e r o s o s d o c u m e n t o s oficiales, a u té n tic o s , q u e la s o s tie n e n , sino p o rq u e
en e s e a ñ o la s C o rtes d e E s p a ñ a a c o r d a r o n el viaje d e e x p lo r a c ió n y de p o b la ­
ción d e to d a s las t i e r r a s q u e s e d e s c u b r i e s e n , p u d i e n d o h a b e r verificado el
m i s m o S o lis u n viaje, t r e s a ñ o s a n te s , d e p u r o p l a c e r y c asi sin tripulación,
c i r c u n s t a n c i a q u e q u iz á lo in h a b i li ta b a p a r a p o d e r l l e g a r á e s t a s a ltu ra s , lo que
p o r o t r a p a r t e 110 c o n s t a en n i n g ú n i n s t r u m e n t o p ú b lic o ni la m e n c ió n ni el
a r r i b o á las p l a y a s del P l a t a p o r el piloto Solis en 1512.
C r e e m o s de n u e s t r o d e b e r n o p a s a r en silen cio a l g u n a s c o n d ic io n e s p ec u ­
l ia r e s d e e s te rio coloso.

.
 — 16 —
El rio de la P la ta tiene u n a extensión de dos mil leguas cuadrarlas y desem ­
b o c a en el Atlántico po r u n a a b e r tu ra de cincuenta y cinco leguas de ancho
c u v„ o s dos e x tre m o s son los cabos de S an ta M aría v• San Antonio, *proveyendo•<
al insaciable Océano de u n a m a s a de a g u a que corresponde á 03.656,608,640 pies
cú bicos p o r hora. P o d e ro so s tributarios que desde m as allá del P a ra g u a y y
U r u g u a y recogen y reciben el a g u a lluvial que cae s o b re una cu arta parte
d e la A m é ric a del Sud, d e r r a m a n s u s inm ensos caudales to rrento sos en el
e x te n s o lecho del m ajestuoso Plata. Estos son: el P a ra g u a y , el P a r a n á y el
U ru g u a y .
Desde la confluencia de los ríos P a r a n á y U ru g u a y a u m e n ta el P lata la
p ro fu n d id ad de s u s a g u a s h a s ta echarse en el Océano; s u fondo e stá com puesto
de fango, a re n a , conchilla y tosca, y disim ula con s u s a g u a s la p resen cia de
u n g ra n n ú m ero de bancos, siendo el m as peligroso de todos estos el «Banco
I n g lé s » form ado de p ie d ra y recubierto de aren a.
A la m a r g e n izquierda fo rm a las h e rm o sa s islas de Lobos, de Gorriti y
F lo re s y la de Martin G arcía; á la d erech a, las en sen ad as de B a rra g a n y
de S am b o ro m b o n q u e ofrecen h e rm o so s pu ertos al com ercio de navegación é
im p o rta n te s m ercado s de consum o, c u y a actividad nos hace p resen tir una
tra n sfo rm ac ió n m u y r is u e ñ a en esos c entros de población.
L o s vientos y la te m p e ra tu ra son m u y variables, así como el nivel de su s
a g u a s q u e se eleva ó baja bruscam ente, presentando fenóm enos m u y r a r o s ;
los vientos hacen su b ir ó b ajar las a g u a s del P la ta y no precisam ente las c re ­
c ie n te s de s u s tributarios; los vientos del Este y e lS . E. elevan las a g u a s h a s ta
7 ó m á s piés, m ien tra s los del N. y N. O. las hacen b ajar proporcionalm ente.
C uéntase que á fines del siglo pasado se observó que en un dia bajaron
tan to las a g u a s que la parte s u p e rio r del rio quedó en seco d u ra n te tres dias, y
en un m om ento, b ru sco y rápido, las a g u a s tom aron su nivel ordinario.
E stas bajantes en la m á rg e n izquierda se producen p o rq u e las a g u a s son
a r r a s t r a d a s con poderoso ímpetu p or los vientos p am p ero s, cau sand o e sp a n ­
to so s e s tr a g o s en la m á rg e n opuesta en las em barcaciones fondeadas en la r a d a
de M ontevideo.
Desde q u e los españoles g o b e rn a ro n estas tierras, B uenos A ires fué siem ­
p r e el a sie n to y residencia de las autoridades vi-reales de la Metrópoli, desde
d o n d e m an ejab an el timón del Gobierno c u y a jurisdicción se estendia bastante
lejos.
D esp u és de la caida de los españoles, la Constitución del año 1819 establecía
q u e las a u to rid a d e s cread as p o r ella debían residir en la ciudad de Buenos
A ire s; e s ta s disposiciones no s e cumplieron, v el año 1826 Rivadavia dotó al
p a ís de u n a nu ev a Constitución y señaló la ciudad de Buenos A ire s como
Capital de la República y asiento de los P o d e re s Nacionales; tampoco ésta
llenó la satisfacción de todos y en 1853 dictóse u n a n u e v a Constitución fijando
— 17 —
B u e n o s A i r e s co m o Capital de la R e p ú b lic a y re sid e n c ia de las autoridades
nacionales; pero esto ta m p o c o e s suficiente y en 1860 e s r e fo r m a d a la Consti­
tución, esta b le cien d o q u e los P o d e r e s N a c io n a le s fijaran s u residencia provi­
s o ria m e n te en la c iu d a d d e B u eno s A ir e s , h a s ta q u e se d e s ig n a ra la ciudad
q u e s e r i a la Capital de la R e p ú b lic a , p r e v ia cesión d e s u territorio po r la
L e g is la tu ra ; h a s ta q u e finalm ente, d e s p u é s d e l a r g a s y a g ita d a s discusiones
en el C o n g re s o en el a ñ o 1880, a p a r e c e el d e c re to q u e in s e r ta m o s íntegro á
continuación, en q u e B u e n o s A i r e s c e d e s u g r a n ciud ad p a r a Capital de la
R ep úb lica, fed era lizán d o se s u territorio.
L E Y C E D I E N D O E L M U N I C I P I O D E B U E N O S A I R E S P A R A C A P I T A L DE L A R E P Ú B L I C A
E l V i c c - P r e s i d e n t e 20 d e l S e n a d o .
B u e n o s A ir e s , N o v ie m b r e 27 d e 1SS0.
A l Poder E jecutivo.
T e n g o el h o n o r d e a d j u n t a r á V . E. el p r o y e c to de L e y cediendo el M uni­
cipio de la C iudad p a r a Capital p e r m a n e n t e de la R e p ú b lic a , q u e esta C á m a r a
en s e sió n de a y e r h a s a n c io n a d o d efinitiv am ente.
S alu d o á V. E. con m i m a s d is tin g u id a consideración .
N ic o l á s A ch aval.
M anuel J. Lainez,
S ecretario del Senado.
D i c i e m b r e 6 d e 1SS0 .
A v ísese recibo.
ROMERO.
C a r l o s D 'A m ic o ,
M a r ia n o D e m a r ia .
E l Senado y Cámara de Diputados, etc.
A rtículo l 9. A los efectos del a rtíc u lo 3° d e la C o n stitu ció n d é l a Nación, la
L e g i s l a t u r a de la P r o v in c i a c e d e el te r rito rio del M u nicip io d e la Ciudad de
B u e n o s A ire s, q u e h a sido d e c la r a d o C apital d e la R e p ú b lic a p o r la L e y N a ­
cional d e S e tie m b re 21 d e 1880.
A rt. 2°. Q u e d a facultado el P o d e r E jecu tiv o p a r a c e l e b r a r con el Gobierno
N ac io n al los a r r e g l o s n e c e s a rio s al c u m p lim ie n to d e e s ta L e y , d e b ie n d o s o m e ­
te r lo s á la a p ro b a c ió n d e l a L e g i s l a tu r a .
3
 — 18 —
A rt. 3o. M ien tra s el H o norable Congreso no dicte L e yes de Im p ue sto s
p a r a la ciudad, é s ta a b o n a r á las Contribuciones G enerales y M unicipales que
a c tu a lm e n te paga, con excepción del impuesto de alcoholes y tabacos q u e solo
s e c o b r a r á h a s ta el 31 de Diciem bre del año presente.
A rt. 4°. C om uniqúese, etc.
D a d o e n l a S a l a d e S esio n es d e la L e g is la tu ra d e la P r o v in c ia , á 26 de N o v ie m b re d e 1SS0.
J uan D a r q u ie r .
J. M . Jordán (hijo),
S e c re ta rio d e la C á m a ra d e D ip u ta d o s.
D ic ie m b r e 6 d e 1880.
C ú m p lase, com uniqúese, publfquese é insértese en el R. O.
P a r a m ejo r c o m p re n d e r la extensión del municipio de la Capital, tr a s c r i­
b im o s del decreto fecha O ctubre 31 de 18G7, confirmado por ley de N oviem bre
2 del m ism o año , lo que s e refiere á s u s límites.
« P o r el Norte, el a r r o y o de M aldonado, desde su d e s e m b o c a d u ra en el
« Rio de la P lata, h a s ta to car el limite Este del terreno conocido en el plano de
« S o u r d e a u x , con el n o m b re de Calderón.
« Al Oeste, u n a linea que, limitando los terren o s conocidos en el m ism o
« plano con los n o m b re s de Malconm. y L u m b , term ine en el ángulo S u d -E s le
« de este último terreno , y d e sd e aquí p or u n a línea que term in e en el ángulo
« S ud -O este del te rren o designado con el n o m b re de A rroyo; y desde este p u n ­
te to h a c ia el E ste, h a s ta tocar el ángulo N ord-O esle del terren o Albin; desde
« aquí en dirección al S u d p o r la calle q u e limita las p rop iedad es P a s o , Beja-
« ra n o , R e y y P e r e i r a , h a s t a la intersección con la calle de la A re n a ; desde
« este p u n to , una re c ta h a s ta el P u e n te A lsina ».
« Al Sud, el Riachuelo de B a r r a c a s h a s ta s u confinación con el P l a ta » .
L a ciudad Capital está constituida com o todas las poblaciones m o d e r n a s :
calles m a s ó m en o s a n c h a s y rectas, plazas, boulevares, avenidas, etc.
E s incuestionable que u n a ciu d ad con calles como estas, e s tá m u c h o m e jo r
a e r e a d a q u e aquellas q u e s e re q u ie b ra n en recovecos y recodos, p o rq u e así los
vientos y las b ris a s tienen fácil e n tr a d a y salida, ren uev an p o r m o m e n to s el
a m b ie n te de la ciudad y la a tm ó s fe ra doméstica, a r ra s tra n to d a em an ació n
n o c iv a q u e e n c u e n tra n á su paso y, en u n a palabra, en condiciones higiénicas
— 19 —
m u y s u p e r io r e s ; p o r el c o n tr a rio , las o t r a s s o n u n a a m e n a z a p a r a la v id a desde
q u e la a t m ó s f e r a n o c a m b ia , y si ella e s t á en v iciad a p o r a l g u n a exhalación
d eleté re a , p e r m a n e c e c o r r o m p i d a h a s t a q u e se s ie n te s u influencia v enen osa en
el tra n q u ilo h o g a r , p o r la m i s m a dificultad q u e o frece n las sin u o s id a d e s de las
calles al a c c e s o d e la s c o r r i e n t e s de a ir e .
G a r a y no p u d o o i r con in d ifere n c ia los c o n s e jo s d e la h igien e ni m ucho
m e n o s m a n i f e s t a r s e s o r d o á l a s i n s in u a c io n e s d e s u p r o p ia c o nservación y la
N ic o l á s A c iiá v a l .
de s u s q u e r id o s c o m p a ñ e r o s .
Luis J. Pinto,
Com enzó la r e c o n s tr u c c ió n d e la c iu d a d satisfacien do u n a y o tra n e c e ­
S e c r e ta r io del Senado.
s id a d —dióle calles r e c t a s y a n c h a s ; p e r o h o y o s a s m is m a s calles de N o rd -E ste
á S u d -O c sto y de S u d - E s te á N o r d -O e s te no s o n y a b a s ta n te re c ta s y m ucho
m e n o s en la edificación d e las calles n o c e n tr a le s d o n d e la delincación es
c a p r ic h o s a , a l t e r a n d o a s í el a r r u m b a m i e n t o r e g u l a r q u e deben seg uir; otro
RO M ERO . tanto p u e d e d e c ir s e del a n c h o , q u e e s b a s ta n te e s c a s o e n la p a r t e principal y
C A r l o s D’A m i g o . un poco m a s a b ie r to en las calles del c e n tro , p e ro no lo q u e c o rre s p o n d e
M a r ia n o D e m a ría . r e la tiv a m e n te al t a m a ñ o d e la s m a n z a n a s , la s u b d iv isió n de la tie rra , la a ltu ra
de los edificios y n ú m e r o d e h a b i t a n t e s q u e c o n tien e c a d a casa.
L a p a r t e c é n tr ic a d e la c i u d a d e s t á a t r a v e s a d a p o r u n boulev ard de 25
m e t r o s d e a n c h o q u e se d irije d e N o r d - E s t e á S u d -O e s te , m ie n tra s q u e otros
m e n o s a n c h o s y á p a r t i r de e s te ú ltim o l a a t r a v ie s a n de S u d - E s te á Nord-Oeste,
de c u a tr o en c u a tr o c u a d r a s , co n a r b o l e d a en u n a y o t r a a cera.
G r a n d e s o b r a s s e p r o y e c ta n ; ellas á l a p a r q u e e m b e lle c e rá n la ciudad
s e r á n focos c o n s ta n te s d e o x í g e n o p u r o , lle v a n d o la v id a y el deleite á los fati­
g a d o s p u lm o n e s del h o m b r e la b o r io s o y m od ifican do la a tm ó s f e r a s e rv id a
p o r la e c o n o m ía d e l o r g a n i s m o h u m a n o , la c o m b u s tió n , etc., etc.
D e s a p a re c ió y a el e s p e c tá c u lo , las m o le s ti a s y a u n el p elig ro q u e nos ofre­
cían n u e s t r a s calles d e s p u é s do llu v ia s to rr e n c ia le s : c o n v e rtía n s e en a r r o y o s , y
p a r a liz á b a s e el c o m e rc io , p u e s to q u e s u s p r in c ip a le s a g e n te s no podían h a c e r
n i n g u n a t ra n s a c c ió n h a s t a d e s p u é s d e a l g u n o s d ia s, y a u n se c u e n t a q u e alg un os
p e r e c ía n ; felizm ente h o y , c o n la s o b r a s de d e s a g ü e q u e s e h a n ejecutado, q u e­
d an casi s e c a s n u e s t r a s calles, a u n d e s p u é s d e a l g u n o s d ia s de lluvia conti­
n u a d a , y el d ia q u e p o r l a r e p a r a c i ó n d e los e m p e d r a d o s p r e s e n te n el m ism o
nivel las v ia s p úb licas, e n t o n c e s p o d r e m o s e n o r g u l l e c e m o s de n u e s tr a s c o m o ­
d id a d e s y d e la la b o r io s id a d d e n u e s t r a s M u n icip alid ad es.
A u n q u e el declive del p a v im e n to de la s c a lle s h á c i a la s v e r e d a s es a p e n a s
sensible en a lg u n a s , la s a g u a s c o r r e n c o n u n a i m p e tu o s id a d e x tr a o r d in a r ia
s e p u ltá n d o s e en lo s c a ñ o s d e d e s a g ü e , c u y a s g r a n d e s b o c a s se a b r e n á c a d a
c in c u e n ta m e tr o s en la b a s o m i s m a d e la calzad a.
Ni l a p a v im e n ta c ió n ni el m a t e r i a l e m p l e a d o s o n a p lic a d o s con u n ifo rm i­
d a d , y así te n e m o s, p u e s , en u n a s c a lle s el M a c -A d a m , el a d o q u in a d o de granito
y de m a d e r a en o tr a s , el e m p e d r a d o c o n c a r rile s y el c o m ú n en e s ta s y e n s a ­
y o s de un nuevo m a t e r i a l d e p a v im e n ta c ió n en a q u e lla s . E s t o e s en lo q u e se
refiere á la c iu d ad , m i e n t r a s q u e en los s u b u r b i o s el s u e lo de p r o p ie d a d pública
se c o n s e rv a com o en s u e s ta d o prim itivo.
 — 20 — — 21 —
En las calles de la ciudad tiene lugar un fenómeno meteorológico q u e no
s e d e ja de ten er en cuen ta p or los c o m p ra d o re s de propiedades.
S a b e m o s, pues, q u e el viento Norte naciendo en u n a región tropical tiene
fo rzo sam en te que s e r m á s caliente que cualquier otro; durante el invierno,
cu an d o a tra v ie s a la ciudad, encontrándose ésta envuelta p o r u n a capa d e n s a y
de b a ja te m p e r a tu r a á consecuencia de la b risa del rio, condensa el v a p o r de
a g u a en g r a n cantidad precipitándose al suelo en form a do lluvia m enuda,
p o r q u e el p o d e r solvente del aire a u m e n ta s iem p re con la t e m p e r a tu r a ; b a ñ a ­
d a s asf las calles, la h u m e d a d s e conserva d u ra n te todo el dia, principalm ente
en las a c e r a s que m iran al Sud, porque los r a y o s s o la res no p e n e tra n á n in g u ­
n a h o r a en estas, m ie n tra s que las que m iran al Norte se secan g e n e ra lm e n te
á m ediodía; de m a n e ra , pues, que en las p rim e ra s el tránsito es incómodo y
aleja la c o n c u rre n c ia atraíd a por las ventajas que ofrecen las otras.
Así como el o rg a n ism o h u m a n o tiene p ulm o n es propios p a r a el ejercicio
de s u vida, así tam b ién los pueblos, las ciudades, tienen los suyos: esto s son
las plazas.
U n a g r a n población no precisa en verdad muchas*plazas sino únicam en te
las n e c e sa ria s, s ie m p re que su colocación obedezca á un plan distributivo que
c o nsu lte las exigencias de la población en lo que se refiere á la higiene y s a lu ­
bridad: tal e s el objeto de las plazas y su eficaz y hábil colocación facilitará los
beneficios que p e r s e g u im o s de un m edio m ás perfecto, m á s vital.
El n ú m ero de plazas que ho y existe e s el m ism o que la población de h á 20
a n o s re c lam a b a, consultando perfectam ente las necesidades higiénicas de 150
a ñ o s a tr á s en que las c a s a s de un solo piso y s o la re s espaciosos ofrecía á c a d a
h a b itan te 100 y 120 m e tro s de superficie; de m a n e ra , pues, q u e solo un lujo vano
y supérfluo po dia a c o n se ja rle s a b rir plazas de u n a m a n z a n a á c a d a c u a re n ta
c u a d r a s , sabido como es que un habitante vive cóm odam ente y en condiciones
b a s ta n te higiénicas disponiendo a p e n a s de 40 metros.
P e r o h o y q u e las c asas no son de un o sino de dos, tre s y a u n cu atro pisos,
q u e la población es m a s d e n sa y com pacta, q u e los s o la re s tienen un frente de
8 á 10 m e tro s y q u e el acceso del sol y del aire e s difícil p or la elevación de los
m u r o s laterales, s e concibe, p u es, que las primitivas condiciones h ig ié n ic a s no
n o s favorecen al p re se n te y q u e ten e m o s q u e a r b itr a r nuevos m ed io s de vida,
a u m e n t a r e so s focos que emiten constantem ente oxígeno p a r a purificar y e n r i­
q u e c e r la atm ósfera.
M ien tra s que a n te s las plazas eran huecos, g u a rid a de m a lh e c h o re s , h oy
h an q u ed ad o com pletam ente refo rm a d a s, con g r a n d e s j a r d in e s y a r b o le d a q u e
las h e r m o s e a n , sirviendo do c e n tro s de reunión donde el ancian o g u s ta m o ­
m e n to s q u e le re c u e rd a n los a lb o r e s de s u edad ju g u e to n a y el niño a s p ir a
a q u e lla a tm ó sfera p u r a como si quisiese re te m p la r s u virilidad p a r a p r e p a r a r s e
á la fatal lu ch a p o r la vida.
E n a lg u n a s la a rb o le d a e s raquítica, enfermiza, m ie n tras q u e en o tra s es
e x h u b eran te y robusta: es que en las p r im e r a s el te rren o primitivo h a p erd ido el
v ig o r q u e necesita p a r a n u trir u n a v e g e ta c ió n en d e b le d e s d e s u nacimiento; en
las últim as, el h o m b re h a estado d e p o s ita n d o d u r a n t e l a r g o s a ñ o s 'o s desp erdi­
cios de la ciudad, recibiendo, com o es c o n s ig u ie n te , u n ab o n o rico que lo n utre
c o n s ta n te m e n te .
S u ta m a ñ o es variable; la m a s inferio r ofrece u n a superficie m a s ó m enos
d e 10,000 m e tro s y la s u p e rio r de 70,000, p r ó x im a m e n te ; la m a y o r p arte de
ellas s o n c u a d r a d a s , au n q u e no s ie m p r e tienen s u s la d o s co m p letam e n te igua­
les y paralelos.
H e m o s dicho q u e el n ú m e ro de p la z a s q u e h o y ex iste es el m ism o que se
necesitó 20 a ñ o s a t r á s p a r a h a c e r m a s s a lu b r e la c iu d a d cu an d o ésta contaba
con 200.000 habitantes, m a s ó m en o s.
P o r consiguiente: si la población a ctu al no b a ja de 4-50,000 habitantes, la
edificación se extiende en tod os r u m b o s en p e q u e ñ o s s o l a r e s y b a s ta n te alta, los
c u a d r o s s o n d e m a sia d o g r a n d e s , la s calles a n g o s t a s y los r a y o s s o la r e s inacce­
sibles á l a p r o p ie d a d , p e n s a m o s p u e s q u e m a s d e u n m otivo anti-higiénico tene­
m o s p a r a p r o c u r a r n o s m ed io s y ele m e n to s q u e p r o lo n g u e n n u e s tr a vida, a s e g u ­
r a n d o u n a existencia m a s lle v a d e ra y con m a s g a r a n t í a s p a r a la colectividad.
L a m a la distribución de las p la z a s e s te riliz a s u v e n tajo so objeto, p o rq u e en
u n o s p u n to s e s tá n a g l o m e r a d a s m ie n tr a s q u e en o t r o s ni se a p e rc ib e s u influen­
cia bie n h ech o ra; de m a n e r a q u e en la a c tu a lid a d no solo necesitam os
m a y o r n ú m e r o de ellas en con trap osición á los in c o n v e n ie n te s ó condiciones
anti-higiénicas de la ciudad, sino q u e d eben e s t a r s e m b r a d a s ó d e s p a rr a m a d a s
á to do s r u m b o s p or todo el m u nicip io, o b e d e c ie n d o á u n a distribución q u e las
coloque en dista n cia d e te r m in a d a y s is te m á tic a p a r a asi d ifu n d ir p o r el p erí­
m e tro d é l a ciudad el elixir q u e nece sitan p o b la c io n e s tan a c tiv a s y laboriosas
co m o la n u estra .
El aspecto q u e p r e s é n t a l a c iu d a d en s u m o v im ie n to diario es an im ad o
y v aria s e g ú n los distintos c e n tr o s d e s d e donde s e la e s tu d ie ú o b se rv e. E n la
p a r te principal es in c e s a n te y e x t r a o r d i n a r i o p o r q u e el co m e rc io im p o rta d o r,
e x p o r t a d o r y m a y o r is t a tien e allí s u c e n tro y p o r lo tan to e s el m o t o r q u e da
v id a á m i l l a r e s de*vehículos q u e circ u la n con m a s ó m e n o s r a p id e z p o r las vias
p úb licas y ocupación á u n m a y o r n ú m e r o d e a g e n t e s y e m p le a d o s q u e d iaria­
m e n te ponen á s u servicio labo rio sid ad, h o n r a d e z , a c tiv id a d ó inteligencia.
Allí la elegan te d a m a com o el m a s a lm i b a r a d o p i s a v e r d e no tienen tiempo
p a r a lucir l a u n a s u s j o y a s y el o tro la ú ltim a o b r a de s u s a s t r e , p o r cuan to h a s ­
t a la a tm ó s fe ra e s tá m etalizada, p u e d e d e c irse , p o r q u e p o r to d a s p a rte s y en
to d o s los m o m e n to s e s el co m ercio y el c o m e r c ia n te q u e s e p r e s e n t a á n u e s tr a
vista. C o m p r a r y v e n d e r con s e g u r i d a d y r a p id e z e s c u a n to s e ha ce, s e dice y
s e p ien sa desde las 10 a. m. h a s ta la s 6 p. m . en a q u e llo s c e n tro s . P o r la noche
las c a sas bajas, c e r ra d a s , im p rim e n cierto a s p e c to q u e no incita á tr a n s ita r por
a q u e lla s calles, y c r e e m o s que si en los p iso s a lto s no e x i s t i e r a n fam ilias nadie
t e n d r ía objeto en a n d a r p o r allí.
E n la p arte cén trica se d e s a r r o lla el c o m e rc io de m e n u d e o y a l g u n a s i n d u s ­
tria s , siendo n u m e r o s a s las fam ilias q u e viven e n c a s a s b a j a s .

M u c h o s r o d a d o s p a r a el tran sp o rte d e la carga, r e g u la r n ú m e r o de c a r ­
r u a j e s y g r a n can tidad de tra n s e ú n te s d e te rm in a n el c a r á c te r especial do e s to s
c e n tr o s de s e g u n d o o rd e n p or s u im portancia, m a s no p o r s u m ovimiento. Aquí
s e c o m p ra , se vende, se fab rica y se tr a n s f o r m a . El ven dedo r de la m a te r i a
p r i m a s e confunde con el fabricante y el c o n s u m id o r q u e n e cesita del artículo,
d istin g u ién d o se ya e n tre ellos el p a s c a n te q u e no necesita de ninguno.
L a p a r t e e x c é n tric a e s en d o n d e s e e n c u e n tr a el m a y o r n ú m e r o de las in­
d u s tr i a s q u e s e d e s a rr o lla n al calor de e s ta g r a n ciudad, y las casa-q uin tas
en d o n d e s e d e s c a n s a de las t a r c a s d iarias q u e im po ne la vida de labo r en los
g r a n d e s centros.
L o s vehículos q u e sirven d e a g e n te s in d isp en sab les p a r a el d e s a rro llo do
lo q u e c o n stitu y e la riqu eza real de u n pueblo, a lg u n o s c a r r u a j e s y r e g u la r
n ú m e r o de tra n s e ú n te s , unido todo al aspecto r is u e ñ o de los ja r d i n e s y s u s
c a s a s de cam p o, así com o tam b ién el ru id o incesante y diverso de m á q u in a s
q u e s e m u e v e n en distintos puntos, d e te r m in a el tercer g r a d o ó ca teg o ría de
n u e s t r a capital.
T a n to d o n d e el c o m e rc ia n te se a g ita y realiza s u s mil o p eracio n es de
distinto g é n e ro , com o allí en el q u e el interm ediario tr a ta de c o n v e n c e r al
c o n s u m id o r q u e es c o m ú n el interés, y tam bién donde la in d u stria t r a n s f o r m a
á fu erza de tra b a jo ,— en to d as p a rte s, en todas, se nota c ierta a n im a c ió n que
e s c o n ta g io sa y u n a actividad y libertad en to d as las acciones q u e s e c o m u n ic a
á to d o s los á n im o s y q u e e s solo propio de n u e stro clima, unido al cosm opoli­
tism o de n u e s tr a s c o s tu m b re s , idioma, creen cia s y especialm ente á la libertad
de q u e s e goza y la s e g u r id a d que to d o s tienen de h a c e r s e ricos con el trabajo.
L a s o b se rv acio n es g eoló gicas p ra c tic a d a s al p resen te en el suelo de B u e ­
n o s A ire s p r u e b a n la u nifo rm id ad de s u formación.
L a s p erforacion es h e c h a s , y a p a r a pozos de agua, y a p a r a o b r a s de s a lu b ri-
ficacion de la ciudad, a p e n a s ofrecen u n a p ro fun did ad de 15 á 20 m e t r o s á las
in vestigacio nes científicas d e la geología.
N u e v a s escavaciones m á s profundas, de 100 m etro s, h an pe rm itid o á los
g eó lo g o s u n cam po m a s este nso al estudio de las c a p a s con stitu tivas del
terreno .
L a s o bservaciones p ra c tic a d a s h an dado por resu ltado que la form ación del
te rre n o s e com pone de las sig u ien tes cap as geológicas, en o rd e n d esce n d en te
d e sd e la c a p a superficial:
Aluviones ó formación m o derna.
Cuaternaria ó formación diluviana.
Terciaria ó form ación patagónica.
Primordial ó formación do las r o c a s m etamórficas.
L a formación de los aluv ion es c o rre s p o n d e á l a últim a capa constituida por
terren o s nuevos, c o n te m p o rá n e o s de las ú ltim a s g eneraciones; s u composición
— 23 —
no e s un ifo rm e y las c a p a s q u e a ltern an en s u form ación m e re c e n un estudio es­
pecial p or la div ersid ad de s u s p ro d u c to s y m a te r ia s constituyentes, cuales
son: hum us, turba, arena, arcilla, productos secundarios, lagunas antiguas, depó­
sitos marinos, agua y restos del hombre.
E l hum us es la p r i m e r a c a p a de la fo rm ación aluvional que se manifiesta
e n l a s u p e r f i c i e m is m a del terren o, c a r a c t e r iz a d a p o r un color n e g ro oscuro;
llá m a s e ta m b ié n tierra vegetal.
L o s re sto s o rg án ico s del h o m b re , y s u acció n s o b re el suelo, los productos
del m is m o g é n e ro de los g a n a d o s y finalm ente los v eg etales q u e desp u és de su
ép o c a decad en te s e s e p u lta n en el s e n o c a riñ o s o de la m a d r e com ún, son éstos
los elem e n to s c o m p o n e n te s del hum us.
L o s elem e n to s in o rg á n ico s s ig u e n á l o s a n te rio re s.
L a s r o c a s p ro p o rcio n an á e s ta c a p a m a te r ia s m in eraló g ic as q u e a r r a s t r a ­
d a s p o r las a g u a s s e d e p o s ita n en ella c o n fu n d id a s con las s u s ta n c ia s o r g á n i­
cas de q u e y a h e m o s h a b la d o , h a c ié n d o la s u m a m e n t e feraz y p ro du ctora.
E s tu d i a d a e s ta c a p a á t r a v é s del m icro sco p io se h a constatado la p re se n ­
cia de cuarzo, arcilla sutil, cal y c o n c h a s silíceas.
Son v ariables el e s p e s o r y e x te n s ió n de e s ta capa.
S u e s p e s o r m edio e s de d o s p iés en cierto s p u n to s, m ie n tra s q u e en otros
no h ay h u m u s , d ism in u y e n d o s ie m p r e á m e d id a q u e uno s e a le ja de terrenos
p o b lado s.
La turba e s la c a p a q u e sig u e á la a n te r io r de color o scu ra, y fo rm a d a poi-
u n a p a rte de tie rra y m u c h a m a y o r a b u n d a n c ia de s u sta n c ia s vegetales, tenien­
do nacim iento g e n e r a lm e n te en las p r a d e r a s , p a n ta n o s , inm ediaciones de los
í-ios y te r r e n o s h ú m ed o s.
La arena es, por lo g e n e ra l, de n a tu r a le z a c u a r z o s a y s u form ación es debi­
d a á la descom posición de los m a te ria le s p ro c e d e n te s de los te r r e n o s p r im o r ­
diales.
La arcilla, que fo rm a p a r te ta m b ié n de los t e r r e n o s aluvionales, procede de
los m a te ria le s m ov ed izos q u e con stitu ye la d e s a g re g a c ió n de las rocas.
L o s m a s g r a n d e s b a n c o s de a rcilla s e e n c u e n tr a n en el delta del P a r a n á .
L a arcilla d o m in a d a por la acción de los p ro d u c to s vegetales dejenera,
en algu no s p u n to s, en v e r d a d e r a turba.
L a arcilla es u n a m a te r i a c o m p u e s ta en la cual p re d o m in a la sílice y la
alúm ina.
Los productos secundarios s o n m odificaciones d e los an te rio re s, como com­
p o n e n te s principales de las c a p a s aluvionales.
L o s p ro du cto s se c u n d a rio s p ro v ie n en de la p recipitació n de la arcilla a re ­
n o s a y s u combinación con el c a rb o n a to de cal q u e las a g u a s co n se rv an en
solución.
U n a capa de esto s en la fo rm ación aluvional n o s d e m u e s t r a la primitiva
existencia de a g u a s calizas, sed im en tac ió n q u e en la ciencia geológica s e d eno ­
m in a tobácea ó de la toba, d e s ig n a d a p o r el vulgo c o n el n o m b r e de tosca.
 — 24 —
L a loba e s m ás 6 m enos a re n o sa y calcárea, p u e s la definitiva contiene
50.00 % de arcilla a r e n o s a y 45.50 % de carbo n ato de cal.
Antiguas lagunas, son tierras que difieren de las anteriores por su color y
composición: contienen infusorios, son m u y g e n e ra le s en la Provincia y m uchos
re sto s de m oluscos s e hallan disem inados en esta capa, lo que revela la primi­
tiva existencia de a rro y o s , lagunas 6 bañados.
E sta s capas de tierra c a rg a d a s de infusorios y restos de moluscos, son m a s
ta rd e los fondos s ecos de corrientes de a g u a dulce que han desaparecido.
Los depósitos marinos se han constatado por m u ch as escavaciones practi­
cad as que han dado por resultado el descubrim iento de un g ra n banco de r e s ­
tos m arítim os que co rre de N orte á S u d longitudinalmente y de Este á Oeste en
u n ancho de tre s á cinco leguas p ró x im a m e n te .
En alg u n a s p arle s los depósitos m a rin o s ocupan u n a capa de m á s de un
m etro de espeso r, enco ntránd ose re sto s de ballena, fósiles del período cu ater­
n ario y re sto s del h o m b re histórico.
L o s sabios D ’Orbigny y B rav ard piensan que los depósitos m arin o s p er­
tenecen á u n a formación especial y an terio r á la de los aluviones m odernos,
m ie n tr a s q u e D arw in y B urm eister, creen, el prim ero, que son contem porá­
neos de la formación cu ate rn aria, y el segundo, aluviones los m ás antiguos de
la form ación m oderna.
E l agua: este a ge n te es y a dem asiad o conocido p a ra h a b la r de su forma­
ción y de los elem entos q u e lo com ponen; es en general salobre.
E l hombre: he aquí otro elem ento que en tra en la formación aluvional y
cuyos p ro du ctos de alfarería, p ied ra tallada, huesos de an im ales y fogones, etc.,
p re sta n s u poderoso contingente á la elaboración de la tierra.
Edificada la ciudad so b re u n a planicie con declinación hacia el Oriente,
ofrece un solo punto donde llega la elevación del terreno á su m a y o r altura,
esto es, 25 m e tro s so b re el nivel mediano del rio de la P lata, m ientras que la
elevación reg u la r solo alcanza á 15 metros.
E l costado oriental de la ciudad avanza casi en línea recta hácia uno y
otro r u m b o , Sud y Norte, prolongándose así en un espacio de 2.800 m etros
próxim am ente; hácia el Oeste la línea avanza internándose en el'rio en u n a
proporción de diez p o r ciento, m ien tras que por el otro lado, de E ste á Norte,
se e n s a n c h a en la m is m a proporción.
H ácia el S ud una inclinación m u y precipitada del te rren o avanza so b re el
rio h a s ta e ch arse en el Riachuelo ó puerto H uergo, desde cuya em b o cad u ra
se extiende hácia el Oeste dejando á su flanco N orte la m ese ta so b re l a q u e Ga-
r a y trazó la ciudad: esta inclinación está á u n a altura de 6 m etros sobre el ni­
vel y a citado, altu ra que e s r e g u la r en to d a la rib e ra del rio.
L a m ese ta que alberga la ciudad conserv a h a s ta hoy las sinuosidades de
p r e s i v a s d e s u suelo de que nos d a cu en ta la historia geológica de su s p r im e ­
Z&ÜO POr r
r o s tiem p o s; leves o n d u la c io n e s , a u n q u e e s c a s a s y a, nos e n s e ñ a n em p ero s u s
g a r g a n t a s p o r d o n d e circuló, en tiem po n o lejano, el a g u a cristalina en c u y a s
o n d a s s o n o r a s s e a g i t a b a el d o ra d o pez d e las a g u a s dulces.
P e r o la lu c h a c o n s ta n te del h o m b r e con la n a tu r a le z a a p e n a s h a dejado h asta
h o y a lg u n o s vestig io s c a r a c te rís tic o s d e la constitución geológica de este
t e r r e n o cu s u ed ad p rim itiva; to d as e s a s d e p r e s io n e s h a n d esap arecid o en su
m a y o r p a rte , m e d ia n te la a c u m u la c ió n len ta p e ro a b u n d a n te q u e s e hizo en ollas
do los d e s p e r d ic io s (pie e l a b o r a n los p u e b lo s e n s u v id a económico-doméstica.
P e r o e s ta s ú ltim a s h o n d o n a d a s q u e a te s ti g u a n la no horizontabilidad del
t e r r e n o p rim itiv o no l a r d a r á n en d e s a p a r e c e r , p u e s las o b r a s de s a lu b rid a d y
d e d e s a g ü e q u e se h a c e n cu la Capital fo rz o s a m e n te h a n de n ivelar e sa s capas
h a s t a e n c o n t r a r s e en u n plan o ho rizontal, y e n to n c e s la ciu dad o frecerá el
h e r m o s o a s p e c to de u n a b a s e llana, e x t e n s a y plana.
E l su e lo c o n s e r v a a u n s u a s p e c to prim itiv o en la p a rte S u d de la Capital,
p o r q u e allí s e c o n c e n tró la edificación de los fu n d a d o re s y p r im e r o s pobladores
d e la M etró p o li, m i e n t r a s q u e en la p a r te N o rte se a r r o ja b a n las b a s u ra s
u r b a n a s h a s t a i g u a la r casi en to d o s s u s p u n to s el nivel del terreno .
H á c i a el N o r te a v a n z a el te r r e n o i n t e r n á n d o s e en el rio y con u n a altu ra que
no p a s a de G m e tr o s , a l t u r a q u e e s s a lv a d a p e rfe c ta m e n te p or las avenidas del
P l a ta , p e ro q u e se h a ev itado p o r los t e r r a p l e n e s q u e h a n levantado los e m p re ­
s a r io s de F e r r o - C a r r i l e s c u y a esta ció n e x t r e m a e s la E stació n Central.
E l c lim a d e la c iu d a d de B u e n o s A ir e s e s m u y benigno y salud able.
L o s p r i m e r o s e x p l o r a d o r e s e u r o p e o s q u e p o s a ro n s u p la n ta en esta s r e ­
g io n e s , no p u d i e r o n c o n t e n e r u n a e x c la m a c ió n d e júbilo y satisfacción al s e n ­
t ir s e e n v u elto s por te n u e s y vivificantes c o r rie n te s d e a ir e purísim o, diciendo:
« q u é b u e n o s a i r e s s o n e s to s » y á fin d e p a g a r u n trib u to m e re c id o á la bondad
y e x c e le n c ia de s u c lim a p riv ile g ia d o , d e n o m in a r o n aq u el p a ra je , a d e m á s del
n o m b r e del c o r r e s p o n d i e n t e s a n to , el de « B u e n o s A ire s » .
Si bien e s cierto q u e tod o c a m b ia y s e a lt e r a en el m u n d o físico, parece
q u e la n a tu r a le z a h a q u e r id o c o n s e r v a r la r e p u ta c ió n h istó ric a del clim a de
e s te país, q u e s e m a n tie n e m a s ó m e n o s en las m i s m a s condiciones físicas de
lo s tie m p o s p rim itiv o s, a u x il ia d a p o r la p o d e r o s a m a n o del h o m b re que,
a c o n s e ja d o p o r la h ig ie n e , no h a om itido e s fu e rz o s ni sacrificios p a r a fundar
i m p o r t a n t e s e s ta b le c im ie n to s d e s a lu b r i d a d q u e n e u tr a lic e n las con secuen cias
p e rn ic io s a s de u n a m u ta c ió n b r u s c a é insan a.
N u e s t r o c lim a e s v a ria d o y s e g ú n el viento q u e s o p la o b s e r v a m o s fenóme­
n o s b ie n d ife re n te s u n o s de o t r o s y p e r f e c ta m e n te c a r a c t e r i z a d o s .
E l viento N o r d - O e s le e s el d o m in a n te y b a s t a n te s a lu b r e .
El viento N o r te e s tem ible, p o r q u e s i e m p r e e s p r e c u r s o r d e en fe rm e d a d e s
a u n q u e no p e lig ro s a s , p e r o sí in c ó m o d a s lo suficiente p a r a s e n tir av ersión
h á c i a él;— en efecto: a t r a v e s a n d o p o r t e r r e n o s b a jo s y a n e g a d i z o s h á c ia el N orte
 r

— 20 —
— 27 —

e n t r e el Rio P a r a n á y U r u g u a y , cubiertos g e n e r a lm e n te de vegetación a r b o ­ d e los h ab itan tes p u e d e n d e s a p a r e c e r con facilidad rind iend o el culto debido
re s c e n te y d e s c o m p u e s ta ésta p o r la influencia d e un calor tropical y a lim e n ­ á la higiene y o b ed ecie n d o y e je c u ta n d o lite ra lm e n te s u s preceptos.
t a d a y n u trid a p o r a g u a s e sta n cad as, fo rzosam ente el viento q u e lam e y se
a r r a s t r a p o r ese foco pú trido, s e interna en la ciudad, c a rg a d o de v a p o r de
a g u a , tra y e n d o consigo a lg ú n resto de aq u ellas e m an ac io n es m o rb íficas, c a u ­
s a n d o en la población m a le s ta r g eneral; se sabe, a d e m á s , q u e el a ire a u m e n t a Siendo la Capital de la R e p ú b lic a A r g e n tin a el p r im e r E s ta d o del Conti­
s u p o d e r solvente con la te m p e ra tu ra , y siendo ba sta n te cálido el viento N o rte, nente S u d -A m erican o p o r el rápido d esen v o lv im ien to del com ercio, p o d ero sa
p ro d u c e m a y o r solución d e a g u a en la atm ósfera, y por consiguiente, e s s e g u r a p a la n c a cu yo nervio y virilidad c o m u n ic a á las Raciones tra n s fo rm a n d o su
s u precipitación— de m a n e r a , pues, que el N o rte nos a n u n c ia lluvia, c o p io sa ó fisonomía física ó intelectual, y a u n p o r s u p o b la c ió n m ism a, cuya historia
nó, y u n a l ig e r a incom odidad que j a m á s salv a los límites de a fe c c io n e s á la cronológica, erizad a d e p o r m e n o r e s s i n i e s t r o s q u e h a n obstado tenazm ente á
c a b e za ó de a p a t ía en el s is te m a nervioso. s u desarro llo y p r o g re s o , la h acen d o b le m e n te s im p á tic a á las deferencias y
E n con tra p o sició n del N o rte existe el Sud-Oeste q u e, si c o r r e en el m is m o co n sid eraciones q u e le a c u e r d a n p aíses e x tr a ñ o s , ju sto es q u e consignem os,
tiem p o, n e u tr a liz a c o m p le ta m e n te los efectos del p rim ero. O rig in ario d e las en obsequio de s u activid ad y la b o rio s a lu cha, a lg u n o s ligeros ap untes de esa
f ria s s in u o s i d a d e s de la cordillera, e x tre m o occidental de la R e p ú b lic a d e m is m a población, c u y a e x isten cia , v a cilante d u r a n te un largo período do
Chile, elástico, p u r o y confortable, r e c o r r e e x te n s a y á rid a llan u ra , c o n g e la el a n arquía, d ictadu ra, etc., no sólo la c o n d e n a ro n á v ejetar. sino, lo q u e es
v a p o r a c u o s o del aire, y haciendo d e s a p a re c e r la h u m e d a d h¡g e o m étrica, p e o r, á d a r la d e s p e d id a á s u s h ijo s proscriptos»
e n t o n a las fibras, a n i m a el s is te m a nervioso y c o m u n ica un confort é i m p r e ­ P a r a m a y o r clarid a d , d a m o s un e s ta d o d e las d iv e r s a s faces que ofrece
sión m u y a g r a d a b le s . la población d e sd e la r e c o n s tr u c c ió n d e B u e n o s A i r e s :
E s el viento s a n o p o r excelencia.
E n v eran o, sien d o m a y o r la dilatación y elasticidad del a ir e p o r efecto d e NUM. DF.
HABITANTES
la t e m p e r a t u r a , se esta blece u n a corriente, b r is a su a v e y f re s c a , d e s d e el rio á
l a ciudad, e s d e c ir del E ste, q u e influye p o d ero sa m en te en el a m b ien te , debí R e c o n s tru c c ió n de B u e n o s A i r e s ............................................ i 5So Co
E m p a d ro n a ra i en to o f i c i a l ............................................................. 174 4 1 0 223
lita el calo r q u e e m iten los m u r o s de los edificios y el p av im en to de las calles, S e g ú n C o n c o l o r c o r v o ..................................................................... 1770 0 0 007
E m p a d ro n a m ie n to o f i c i a l ............................................................. 1778 24 2 0 5
r e f r e s c a l a a tm ó s f e r a y u n a m b ie n te puro in u n d a la ciudad. S e g ú n d o n F é l i x de A z a r a ........................................................ 1S01 40 000
E s t a b r i s a e s p erió d ica y so p la infaliblemente todas la s ta rd e s. C e n s o o ficia l, seg ú n el s e ñ o r M o r e n o ............................... iS io 55 0 0 0
E l m ism o, s e g ú n c á lc u l o h e c h o p o r e l s e ñ o r T r e l i e s 1S10 43 0 0 0
E n in vierno el a i r e q u e se siente en el interior de las c a s a s e s b a s ta n te C e n s o p r a c t ic a d o p o r e l s e ñ o r A r z a c ................................. 1S22 55 4 1 6
frió m ie n tr a s q u e el e x t e r io r e s tem plado, fenómeno q u e se e x p lic a fácilm ente C á l c u l o d e l d o c to r d o n V i c e n t e L ó p e z .............................. i S -3 70 000
» » » R a w s o n ........................................................ i S 5: 76 000
p o r la evap oración r á p i d a q u e se pro d u ce en este último c a s o y la lentitud de C e n s o o f i c i a l ...................................................................................... i S 55 548
P o b la c i ó n c a l c u l a d a ....................................................................... 1S64 140 000
l a m i s m a p a r a el p r im e r o , q u e s e efectúa g rad u alm en te. » »» ...................................................... i S 65 i 5o 000
L a a tm ó s f e r a e s tá c a r g a d a con m a s a b u n d a n c ia de h u m e d a d h ig r o m é lr i c a C e n s o o fic ia l y r e g u l a r .................................................................. 1869 177 7 S 7

en in v ie rn o , p o r q u e la t e m p e r a t u r a j a m á s desciende lo b a s ta n te p a r a c o n g e la r
los v a p o r e s .
E l cielo, claro y lím pido, p r e s e n ta u n aspecto m u y h e r m o s o , y el a i r e p o r POBLACION CALCU LADA

lo g e n e r a l, u n a t r a n s p a r e n c i a q u e deleita y a n im a los se n tid o s— m á s de u n a

POR EL DR. RAWSON POR EL DR. CONI
vez s e h a visto á V é n u s con el solo poder óptico de la vista.
N ú m ero N ú m e ro
M u c h o so h a h ab lad o y a r e s p e c to do las condiciones h ig ié n icas de las ciu­ A ños
d i luí fo t antes
A ños
d e ha b ita n tes

d a d e s fluviales; u n o s las h an estigm atizado p o rq u e s u s p u e rto s son focos do

1S70 l S 6 . 320 1S76 2 0 0 .0 0 0
infección p o r las s u s ta n c ia s o r g á n i c a s que depo sitan las a g u a s en s u s r ib e ra s ; 1S71 i q 5 .262 1S77 2 l 5 . OOO
1872 2 0 4 . G34 1S7S 2 3 4 .0 29
p o r los g é r m e n e s palúd icos ó m o r b o s o s q u e im p o rtan los b u q u e s de países 18 73 2 14 .4 5 3 T S 79 2 57.44 0
e x tr a ñ o s ; p o r las in u n d ac io n e s en la población, lo q u e no s o la m e n te e s p e r j u ­ 1874 220 .0 0 0 1SS0 2 7 0 . 70S
1875 23o .000 1881 2 8 9 .9 2 5
dicial sino h a s ta pelig roso , y e n fin o t r a s m u c h a s r a z o n e s m á s ó m e n o s iS S 3 3 ro .o o o 1SS2 3 i 5 .764
atendibles; p e ro ta m p o c o e s m e n o s cierto, q u e a d e m a s d e las m u c h a s v e n ta ja s i S 83 3 4 0 .3 7 5
1884 365.302
con q u e e s tá n fav o recid as e s ta s c iu d a d e s , todas e sa s a m e n a z a s á l a vitalidad
 — 28 —
En las p r im e r a s d écad as del siglo presente, la población manifiéstase e s­
ta cio n a ria al p are cer, pero en realidad seguia u n a m arch a prog resiv a q u e se
d e s c u b re inm ediatam ente investigando su pasado histórico.
En efecto: tra s to r n a d a la República p or disensiones intestinas y s o r p r e n ­
d id a B u eno s A ires p o r invasiones e x tran jeras, constituida aquella en ángel tu ­
telar de las R ep úb licas m ás meridionales de la A m erica del S ud v c arc o m id a
p o r la a n a rq u ía d e s e n ín r, >V de caudillos inconscientes que querían el mando,
p ese á quien pese, l a Unidas del Rio de la Piala m a n tu v iéro n se en
a r m a s d u r a n te un lfS^o / a i r e a n d o el se n d e ro de s u regeneración po­
lítica con el lú g u b re reg u ero de s a n g re que vertieron su s hijos, p or las m a n e s
de la P a t r i a com prom etida.
E n todos los cam pos de la g u e rra , han dejado señales indelebles de s u a r r o ­
jo é im petuosidad: n u m e r o s o s defensores, caídos en la lucha, atestig u a b a n su
v a lo r y patriotismo.
De t o d a s aque-' pérdidas, cupo la m a y o r parte á la ciudad de Rueños
A ire s, y la emig q u e s u r g ía de los G obiernos despóticos y sin base que
caian a p e n a s se -.'jia 1 • fue s iem p re m as fuerte en esta ciudad que en las
d em ás.
Son esas, m a s u , , . _is c au sas que obstruían el desarrollo de la po bla­
ción en la e d ad m ed ia de n u e s tra vida histórica.
Después, u n nuevo período de llanto y a m a r g u r a o scurece el horizonte p o ­
lítico que n o s re s e r v a b a la felicidad, cubierto p or encap otad as n ub es, p r e c u r ­
s o r a s de h o r r e n d a tem p e sta d social.
R o s a s y s u s h o r d a s d om in aro n d espótica y b ru ta lm e n te d u ra n te un largo
período de veinte años: dos d é c a d a s nefastas q u e solo se r e c u e rd a n p a r a s a b e r
cu á n ta s cabezas fueron s e g a d a s de s u s troncos, el n ú m ero de p ro sc rip to s d e s ­
te r r a d o s lejos de s u p á tria y la cantidad de em ig rad o s que dejaban el cariño so
suelo p a r a b e sarle quince ó veinte a ñ o s después.
Poco á p o c o d e s c ó rre s e el velo que nos oculta la s u p r e m a dicha, h a s t a que
q u e d a com p letam en te descubierto el ciclo azul de n u e s tr a v e n tu r o s a r e g e ­
n era ció n política (1852).
El m o n s tr u o que h ab ía s e m b r a d o la m uerto por do qu ier, caía an o n a d a d o
p or el p e s o espantoso de s u s crím enes.
D esd e aquí em pieza n u e s tr a e r a reaccio n aria y de v e rd a d e ro ad e la n ta ­
miento; a b r e n lo sp u o rto s s u s e n o r m e s recep táculo s al p r o g re s o q u e hiend e las
a g u a s del océano; el silbato de la locom otora lleva s u aliento y s u fuerza c re a ­
d o r a á los últim o s confines d e la República; afiuyc la in m igración e x t r a n je r a
al suelo feraz del P la ta en el q u e s e d e s p a r r a m a con inquieta alegría, ab rien do
s e n d o s s u r c o s en te r r e n o s vírgenes; n u m e r o s a s vías de t r a m w a y , cual a r te r i a s en
el o r g a n is m o hum ano, ponen á la ciudad en un m ovim iento y actividad q u e c o n ­
funden; establécese la libertad civil y política del c iu d a d a n o ; g a r á n t e s e consti-
tucio n alm en lc el ejercicio de c u a lq u ie r industria, profesión, etc., con e n te r a li­
b ertad de creencias; a ju sta s u s relacio n e s de paz y de co m ercio con las n acion es
1I Z 2 I
r' C ) f" \
U $J C i Jr
— 20 -
m a s a d e la n ta d a s del u n iv e rso ; en u n a p a l a b r a , p r e p á r a s e á b e b e r el n é c ta r q u e
fortifica los nervios c r e a d o r e s d é l a a c tiv id a d , p r o g r e s o é in telig en cia h u m a n a s .
V einte y cinco a ñ o s d e s p u é s , la p o b la c ió n d e la Capital trip lic a el n ú m e r o
d e s u s h ab itantes, r e h a b ilita d a de la d e c a d e n c i a d e s u lu c tu o s o p a s a d o , o rla n d o
s u sien h e r m o s a g u i r n a ld a d e la u r e le s y s u p e c h o las c o n d e c o r a c io n e s d i s c e r ­
n id a s á s u s a r te s , i n d u s t r ia s é in te lig e n c ia en lo s g r a n d e s to rn e o s de! s a b e r
humano.
El cólera que la aflige en los a ñ o s 1867-68 y la fiebre a m a r i l l a q u e la azota
en 1871, llagelos que c a u s a r o n e n o r m e s e s t r a g o s en la p o b lac ió n , q u e d a r o n
c o m p e n s a d o s s u s efectos con los n a c i m i e n t o s y la in m ig ra c ió n , m u y s u p e rio r ­
m ente; d e sd e en ton ces, q u e s e h an t o m a d o m e d i d a s s a n it a r i a s p a r a p r e c a v e r s e
de a g e n te s epidém icos, ha a u m e n t a d o s u c e s i v a m e n t e la p o b lació n en c a n tid a d
considerable.
Cálculos a u to riz a d o s n o s r e v e la n q u e á fines del p r e s e n t e siglo la s o la Ca­
pital c o n ta r á con un millón, m a s ó m e n o s , d e h a b ita n te s , lo q u e no s e r i a e x tr a ­
ño s i s e tiene en cu en ta la c o r rie n te m i g r a t o r i a del e x t e r io r y d é l a s p ro v in c ia s
del In terior y la c an tid ad de 4-50.000 a l m a s q u e tiene en l a a c tu a lid a d , s e g ú n
n u e s tr o cálculo q u e e s p e r a m o s v e r c o n f ir m a d o al finalizar este trabajo.
L a Nación A rg en tin a h a a d o p ta d o p a r a s u G o b ie rn o la f o r m a r e p r e s e n ta ­
tiva rep u b lica n a federal, so ste n ie n d o el culto Católico, A p ostólico , R o m a n o .
L a s a u to rid a d e s que ejercen el G o b ie rn o F e d e r a l d e b e n r e s i d i r en la ciu­
d a d Capital de la R epública.
L a s a r c a s del T e so ro N acional r e s p o n d e n los e g r e s o s do la N ac ió n y su
G obierno interviene en el territo rio d e las P r o v in c i a s p a r a g a r a n t i r l a f o r m a
rep ub licana, rep ele r in vasion es e x te rio re s , s o s t e n e r ó r e s ta b l e c e r las a u to r i­
d a d e s si hu biesen sido d e p u e s ta s p o r sed ic ión ó inv asión de o t r a P ro v in cia .
El Gobierno F ed era l e s tá constituido p o r los s ig u ie n te s P o d e r e s :
Poder Legislativo, Ejecutivo y Judicial.
E l Poder Legislativo re sid e en u n C o n g re s o c o m p u e s to d e d o s C á m a ra s ,
u n a de D iputados de la N ación y o t r a de S e n a d o r e s d e las P r o v in c ia s y de la
Capital.
L ó s D iputados son R e p r e s e n ta n te s e le g id o s d ir e c ta m e n te p o r el pueblo de
las P ro v in c ias y do la Capital, com o si c o n s titu y e s e n u n solo E s ta d o , en razón
d e un o p o r c a d a veinte mil h a b ita n te s y de u n a fracción m a y o r de diez mil.
L o s requisitos p a r a s e r D ip utad o son los sig u ie n te s: h a b e r cum plido vein­
te y cinco a ñ o s de edad , te n e r c u a tro a ñ o s de c i u d a d a n í a en ejercicio, s e r n a ­
tu ral de la P ro v in cia que lo elija ó con d o s a ñ o s d e r e s i d e n c i a in m e d ia ta en
ella; duran cuatro a ñ o s en su r e p r e s e n ta c i ó n y s o n re e le g ió le s , re n o v á n d o se
p o r m itad la Sala c a d a bienio.
E n caso de vacante el G obierno de la P r o v in c i a ó de la Capital h a c e p ro c e ­
d e r á la elección legal de un nuevo m ie m b ro .
Jr J J1 r nUrI ' iJ r
L > vvw w, h da rere
-ZJ om /

L a C á m a r a de D ip utad os tiene el d e r e c h o de acusai ante c cnac o a
P r e s id e n te , V ice -P re sid e n te , s u s M inistros, á los m ie m b io s ( c a ó ilc . u
p r e m a y d e m á s T r ib u n a le s inferiores de la Nación p o r delito.-, ó a ta^ c o m e ­
tid a s en el ejercicio d e s u s funciones, p re v ia declaración de liabci ugai a < i< ia
acu sació n.
El S en ad o se c o m p o n e de dos S e n a d o r e s de c a d a P io v im ¡a, clc-pdo.-, poi
s u s L e g is la tu r a s á p lu ralid ad de su frag io s, y d o s de la Capital elegidos de la
m i s m a m a n e r a que p a r a P re sid e n te .
C ad a S e n a d o r tiene u n voto.
P a r a s e r S e n a d o r se requiere: trein ta a ñ o s de edad, habei s¡< o s e is ano.>
c iu d a d a n o de la N ació n , d isfru tar de u n a r e n t a an u al d e d o s mil p esos fu ciles \
s e r n a tu r a l de la P ro v in c ia q u e lo elija ó con d o s a n o s do ic sid c n c ia en ella,
d u r a n n u e v e a ñ o s en el ejercicio de s u m a n d a to y son leclcg iblcs iiu clinu a
m e n te . _ .
El S e n a d o s e r e n u e v a p o r te r c e r a s p a r te s c a d a f r é s a n o s , < c o n k . i k o>o
p o r la s u e r t e los q u e deb en s a lir en el p rim e ro y s eg u n d o trienio.
E l V ic e - P r e s id e n te d e la N ación s e r á P r e s i d e n t e d e l S en ad o y solo t i e n e
vo to en caso d e e m p a te en la votación de la C ám ara.
E l S en ad o j u z g a en juicio público á los a c u s a d o s p o r la C á m a r a d e Dipu­
tad o s, previo j u r a m e n t o de s u s m ie m b ro s ; si es el P re s id e n te de la N ación, la
C á m a r a s e r á p r e sid id a po r el P r e s id e n te de la Corte S u p r e m a . S u fallo solo
p o d r á destituirle, pud iend o d e c la r a rle incapaz de o c u p ar ningún em pleo do
h o n o r , de confianza ó á su eld o en l a N ación.
E s el S en ad o el q u e a u t o r i z a á d e c la r a r en estado de sitio uno ó m a s p u n ­
to s en caso d e invasión ó ataq u e exterior.
A m b a s C á m a r a s se reú n en en se sio n e s o rd in a ria s todos los a n o s d e s d e el
I o de M ayo h a s t a el 30 de S e tie m b re , q u e p u ed en s e r p r o r o g a d a s ó c o n v o c a d a s
e x t r a o r d i n a r i a m e n t e por el P re s id e n te de la Nación; a m b a s em p iezan y t e r m i ­
n an s u s t a r e a s p a r la m e n ta r ia s s im u ltá n e a m e n te y n in g u n a p u e d e s u s p e n d e r la s
p o r m a s de t r e s dias sin previo consentim iento de la otra.
L o s S e n a d o r e s y D iputados p r e s ta n j u r a m e n t o en el acto de in c o rp o ra rs e
al C o n g re s o de d e s e m p e ñ a r y cu m p lir fielmente, en s u s funciones, el texto do
la C onstitución.
N in g ú n m ie m b ro del Congreso p u e d e s e r acu sad o p o r las opiniones verti­
d a s en s u recinto, y solo en el caso de s e r s o rp re n d id o infrar/anli en la eje c u ­
ción de un crim en que p u e d a m e re c e r p e n a infam ante, la C á m a r a á que
p erten ece pued e su sp e n d erle en s u s funciones poniéndolo á la acción de la
ju s tic ia o rdinaria, p ré v ia información s u m a r i a del hecho.
C ada u n a de las C á m a ra s pu ede lla m a r á s u recinto á los M in istros del P o d e r
Ejecutivo, en requisición de inform es ó explicaciones.
L a s funciones de S en ado res y D iputados son r e m u n e r a d a s p o r el T e s o r o
Nacional.
E l Poder Ejecutivo de la Nación e s ejercido por un ciudadano con el título
de « P resid en te de la Nación Argentina».
— 31 —
En caso de destitución, m u e rte , r e n u n c ia , etc., del P r e s id e n te , el odci
Ejecutivo s e r á d e s e m p e ñ a d o por el V ic e -P re s id e n te de la N ación, e cual es
reem plazado á la vez, en el m ism o caso, por el ciu dadan o d es ig n a d o p or el
Congreso. . .
El P re sid en te y Yicc P re s id e n te d e b e n r e u n ir las sig u ien tes condiciones,
b a b o r nacido en el territorio A rg entin o, 6 s e r hijo de ciu d ad an o nativo habiendo
nacido en país e x tr a n je r o , p e r te n e c e r á la c o m u n ió n católica, apostólica,
ro m a n a , y las d e m á s calidades r e q u e r id a s p a r a s e r elegido S e n a d o r ; d u r a n en
s u m and ato el term ino de se is a ñ o s y solo p u e d e n s e r r e e le g id o s d e s p u é s de un
perio d o .
El P re sid e n te Y Vice p r e s ta n el j u r a m e n t o de ley en m a n o s del P r e s id e n te
del S en ad o estando r e u n id o el C on greso .
L a elección del P r e s id e n te y Vico de la N a c ió n se h a c e n o m b ra n d o u n a
j u n t a de electores igual al duplo del total de D ip u ta d o s y S e n a d o r e s que envían
al C o n greso y bajo las m is m a s f o r m a s p r e s c r i t a s p a r a la elección de D iputados.
Cinco M in istros S e c r e ta rio s a tie n d e n los N eg o c io s de la Nación y todos los
a c to s del P re sid e n te a d q u ie re n validez y auto rización p o r l a firm a re sp e c tiv a de
alg u n o de ellos.
C ad a M inistro es re s p o n s a b le d e los a c to s q u e legaliza y so lid a ria m e n te
de los q u e a c u e r d a con s u s c o le g a s .
Al a b r ir s u s sesiones el C o n g re s o , los M in is tro s e s tá n obligados de p r e s e n ­
tarle u n a m e m o r i a del e sta d o de la N a c ió n en el n e g o cio q u e resp e c tiv a m e n te
dirigen 6 g obiernan.
L o s M in istros p u e d e n c o n c u r r i r á las s e sio n e s , p e r o c a r e c e n de voto, y no
pueden s e r D iputados 6 S e n a d o r e s sin d im itir el M in is te rio : s u s servicios son
r e m u n e r a d o s p o r el T e so ro de la N ación.
E l Poder Judicial de la N ació n e s d e s e m p e ñ a d o p o r u n a C orte S u p r e m a de
Ju stic ia y d e m á s trib u n a le s s e c u n d a r io s q u e e s ta b le c ie re el C o n g re s o en el
territorio de la Nación.
L o s J u e c e s de todos los T r ib u n a le s de la N ación d u r a n indefinidam ente
m ie n tra s s e a invu lnerable s u co n du cta, r e c ib ie n d o r e m u n e r a c i ó n p o r s u s
servicios.
M iem b ro de la Corle S u p r e m a d e -Ju stic ia n o p u e d e s e r n in g ú n ciu d ad an o
q u e no se a ab o g ad o d e la N ació n , c o n ocho a ñ o s d e e jercic io y las calidades
r e q u e rid a s p a r a s e r Senador; p r e s t a n el j u r a m e n t o d e le y en m a n o s del P r e s i ­
d en te de la Nación.
Dos J u z g a d o s d e I a In s ta n c ia con ju r i s d i c c ió n en el D e p a r ta m e n t o de la Ca­
pital se re p a rte n las c a u s a s c r im i n a l e s ó c o r r e c c i o n a le s q u e se ventilen en la
S u p r e m a C o r t e : el u no e n tie n d e e n lo Civil y C o m e r c ia l y el o tro e n lo C rim in al
y Correccional.
(WWW r r
 L a d iv is io n territorial del Municipio de la Capital p a r a los diversosdeslinos
de la r a m a adm in istrativa e s la que ad o p ta m o s con preferencia, porque ella con­ D IV ISIO N E D U C A C I O N A L Ó DE IN S T R U C IO N P Ú B L I C A

viene en lodos s u s puntos con los diferentes objetivos que a b raza el presente S E C C IO N K S E S C O L A R E S DE L A C A P IT A L

tra b ajo ; existen tam bién o tra s p a r a lo eclesiástico, electoral y educacional que Sección I a— San Miguel y C ated ral al N orte.
tam bién copiamos. 2a— San T olm o y C ated ral al Sud.
»
)) 3a—S an N icolás y la P ied ad .
DIVISIO N PO LICIA L, MUNICIPAL, JU D IC IA L Y ADMINISTRATIVA 4a—C oncepción y S a n ta Lucía.
»
Sec ion I a— Rivadavia, Córdoba, 9 de Julio, Maipú. » 5 *— S o c o rro y Pilar.
2a—Rivadavia, Independencia, Colon, Chacabuco. » t‘)a— M o n s e r ra t y San Cristóbal.
3a— Rivadavia, Córdoba, Maipú, Libertad. „ 7a—S a n J u a n E v an gelista (Boca).
4a—R ivadavia, Independencia, Chacabuco, Salta. » 8 a— Bal vanera.
5a— Rivadavia, Córdoba, Libertad, Rodríguez P e ñ a .
0a— R ivadavia, Independencia, Salla.
7a— Rivadavia, Córdoba, R odríguez Peña, Andes.
8a—R ivadavia, Independencia, Solis, Pasco.
9a— Rivadavia, C órdoba, Andes, E c uad or.
10.—R ivadavia, P av ón , P asco , Límite con Flores.
11.—R ivadavia, Córdoba, E cu ad o r, Límite con Flores.
12.—P a v ó n , Caseros, Salta, Límite con Flores.
13.—Córdoba, 9 de Julio, Libertad, 9 de Julio.
14.— Independencia, Caseros y B row n, Chacabuco, Colon.
15.— Libertad, E c u ad o r, Córdoba, 9 de Julio.
10.— Independencia, Caseros, Chacabuco, Salta.
17.—Córdoba, R ivera N orte, Ecuador, Límite con Belgrano.
18.— Independencia, P a v ó n y Caseros, Salta, Pasco.
19.—C aseros, R iachuelo, Defensa, Límite con Flores.
20.—Defensa, Riachuelo, Rio de la Plata.

DIVISION E L E C T O R A L Y EC L ES IA ST IC A

Catedral al N orte—9 de Julio, E sm e ra ld a , Piedad, Paraguay.

Catedral al Sud—9 de Julio y P aseo Colon, Piedad, Chacabuco y Méjico.
San Miguel—E s m e ra ld a y P ied ra s, U ru g u a y y San José, Cuyo, Alsina.
B alvanera—Ayacucho y Sarandf, Límite con Flores, P a ra g u a y , Méjico.
Concepción—Chacabuco, Solis, Méjico, Caseros.
P ie d a d —S an J o sé y U ru g u a y , Sarandl y Ayacucho, P a ra g u a y , Alsina.
M o n se rra t—P ied ra s, S aran dí, Alsina, Méjico.
S an Nicolás—Esm eralda, U ru g u a y , P a r a g u a y , Cuyo.
S an T elm o—Méjico, Caseros, P a s e o Colon, Chacabuco.
S ocorro—9 de Julio, P a r a g u a y , U ru g u ay .
P ila r—U ru g u a y , Arroyo M aldonado, 9 de Julio, P a r a g u a y .
S an Cristóbal—Solis, Límite con Flores, Méjico, Riachuelo.
S anta Lucía—Defensa, Solis, C aseros, Riachuelo.
San J u a n Evangelista—Rio de la P lata, Defensa, Caseros, R iachuelo.
 — 39 —

y E s ta c ió n C en tral de los fe rro -carrijes, p o r cu a n to siendo todo de propie dad

pública, a u n q u e a cc id e n ta lm e n te la o cu p en en p a rte e m p r e s a s particulares, no
tiene a f irm a d o artificial.
L a s v ia s p ú b licas son r e c o r r i d a s p o r fe rro -c a rrile s de s a n g r e (tra m w a ys)
en u n a e x te n sió n d e 6935 m e t r o s y en d i v e r s a s direcciones, seg ú n s e constata
en el plan o a c o m p a ñ a d o . L a s vias s e e n c u e n tr a n colocadas á un costado de la
c a lz a d a debido á la e s tre c h e z de esta y distan te 0,60 del cordon de las a ceras,
sien d o 1 ,4 4 el a n c h o d e la t r o c h a á c o n ta r de los b o rd e s interiores de los rieles
c u a n d o s o n salientes, y e n tre los e x te r io r e s d é l a s canaletas cuando son de
este s is te m a ; en la unión d e é s to s d é ja s e un espacio de 0,03 p a r a evitar los
electos de la dilatación del m etal p o r la acción del calor. E s de cuenta de los
e m p r e s a r i o s ó d u e ñ o s l a co nservació n del pavim ento en las calles que explo­
tan , r e le v a n d o asi d e e s a obligación á la M unicipalidad, habiendo y a algunos
de ellos co ste ado todo el de aq u ellas calles en q u e tienen s u s líneas. ( 1 )
E n c a d a c u a d r a s e e n c u e n tra n c u a tro faro les con flameros B ert W i r g
N° 3 c o lo cad o s en el fren te de los edificios á u n a a ltu r a de m etro s 2,50 sobre
b r a z o s salientes de 1,2 0 d e s tin a d o s p a r a el a lu m b ra d o público por medio del
g a s h id ró g e n o b icarb o n ad o . A ctu alm en te el servicio se hace con 230 en toda
la sección, siendo equivalente la luz d e cada uno á 18 velas, encendiéndose
45 m inu tos d e s p u é s de h a b e r s e e n trad o el sol p a r a s e r apagados 45 minutos
a n t e s de q u e a p a re z c a . E s t á calculado que en el a ñ o a lu m b ra n d u ran te 2532
h o r a s y c o n s u m e n 283 m e tr o s cúbicos, p or los que l a Municipalidad paga
$ 5,50. El costo de los faroles, s u co n serv ac ió n , reposición, limpieza y servi­
cio, e s ta m b ié n d e c u e n ta de la M unicipalidad. Existen a d e m á s tre s del sistem a
S ie m e n s colo cado s s o b r e c o lu m n a s de 2,20 de altura, cuyo consum o cuesta
$ 12,30. R e s p e c to del a lu m b ra d o interior, p o d e m o s decir que, de las 2079
c a s a s , a lm a c e n e s ó d e p a rta m e n to s independientes en q u e se en cu en tra divi­
d id a l a edificación, 1914 tienen g a s, haciendo u s o de él p or medio de 11,493
picos, e m p le á n d o se el petróleo en la s dem ás. C ada casa tiene un medidor
c o n tra sta d o p a r a c o n o cer s u c o n su m o y se p a g a $ 5,86 p o r |el millar de piés
cúbicos.
Ltl P olicía—q u e es ia encai-Snria d e h a c e r r e s p e ta r las leyes que garanten
la vida é in te re s e s de los h abitan tes— vigila constant©monte la vía púbi\ m v
e s tá s ie m p re dispuesta, pai% & coiicui i ii' al p rim er llama.lo de ClialqUÍOl' VeOÍllO Ó
tra n s e ú n te . En la actualid ad el sei'V¡CÍ0 lü deSOlTlpOÍM pOl' CItartos que releva
c a d a sois horas; de m a n e r a (jue d a n d o principio a las doce de la noche queda
organ izad o asi d u r a n te el dia:
De 12 á 6 a. m. p or U n S a r g e n to s " y 32 vigilantes 6 soldados
» o » 12 ,, » » Io »22 » » »

(i) D e s d e e l i “ d e E n e r o d e t886 p a g a rá n ul 6 »/0 d e aua e n tra d a s com o ú n ico im pu esto

q u e d a n d o a sí re le v a d o s de la o b lig a c ió n q u e e sta b le cía n la s co n ce sio n e s resp ecto d e l afirm ad o de a q u e ­
lla s c a lle s q u e re co rre n .

\~ S a u O
 ^)o O p . m . p o r U n O ficial, U n S a r g e n i o 1". Un C a b o y 22 ' ¡"'l*lI1,e:,' í‘s o l d a d ^
” 0 » 12 „ ,, „ 2" ”22 ■ "
T r a n s c rib im o s á continuación algunos d atos del movimiento del Juzgado
L o s . s o l d a d o s , ó m e j o r d i c h o v i g i l a n t e s , p o r q u e e s e s t o el n 11^ ' 1,1 q u e l e s
C s i.g n a el p u e b l o , p r e s t a n s u s s e r v i c i o s á p ié y c o l o c a d o - e n < < l.i C m _
d u ra n te el añ o 1884 en el que corresponde á la sección d e q u e nos ocupamos,
,0 ( a d u r a d e d o s c a l l e s c .u v o a r r u m b a m i e n t o e s d i s t i n t o . ' - ^ u gen-
los que d e m u e s tra n la importancia que en tre nosotros tiene esta institución y
1 o s ;i ‘- a b a l l o s i n p a r a d a d e t e r m i n a d a . L o s p r i m e r o s te» < » ' ' u ,l < ’ -nlo u
también revelan bajo su faz numérica algo de nuestras costumbres ó modo
de ser.
m a n z a n a á ¡ in é r v a lo s d e m e d i a á u n a h o r a ; y e n aq u ello * &q ,m ,e nlo
d é l a p o b l a c i ó n d i s m i n u y e , y p o r lo t a n t o s e e x i g e m a y o r p arte,
an l a a t e n c i ó n « l e í m a s p r ó x i m o d o s u s c o m p a ñ e r o s p- ^ < lo p ita
D em and as por d e s a lo jo ..................................... 1.135
» » cobro de p e s o s ......................... 1.748
;i lo s d e m á s , p o r m e d i o d o t u q u e s e s p e c i a le s en un P‘-'I|U 0 | | ( .¡a , ó r o ° <|U0
» » v a rio s •........................... 214
e s s irv o p a r a r e q u e r ir auxilio ó llam ar á su su p o r" ' ' (()S C|, ■’ ‘t‘
M andam ientos de e m b a rg o ............................... 432
z a n t e d e e s t e , in sp eccio n a, c o n s t a n t e m e n t e l o d o s e |)oVC(].ulcs (|Uc , 11
» » d e s a lo jo ............................... 730
e n c o n t r a r s e lo s g u a r d i a s , r e q u i r i e n d o <lc c a d a u n o ''' lumcn)o ú rp,c ■'Ul Actas le v a n ta d a s ...................................f 94.5
n o t a d o v e s p e c i a l m e n t e v ig i l a n d o si s e c u m p l e ó i>" e un
P etic io n es............................................................... 2.5.20
o b lig ad o s s u s su b o rd in ad o s. . sCU. la oficina poli,.-, i Oficios..................................................................... 132
D u r a n t e el a ñ o 1884 el m o v i m i e n t o d e la Comisario
Consultas á la Dirección General de R en tas. 1
d e l a S e c c i ó n , h a s i d o el s i g u i e n t e : Sentencias definitivas......................................... 315
1*0 R V A R I A S C A U S A S Apelaciones de los A lc a ld e s ............................. 128
POR USO DE ARMAS i*O R D E S O R D E N
H om bres 134 T r a n s a c c i o n e s ...................................................... 542

H om bres 24- H o m b r e s .......... 41(J M u je r e s ........... <¿1 Expedientes pasados á otros J uzgad os 103
M u je re s — M u j e r e s ............ (1|.j¡c ro n $ 81.224 de los q Uc » recibidos de » » 97

H u b o 18 a c c i d e n t e s , 8 in c e n d i o s en q u e *o 1’^ ^ joS q u e probablem ente El ocurrido en las cuatro Alcaidías de su jurisdicción es el siguiente:
e s t a b a n a s e g u r a d o s 70.100, 138 c r í m e n e s v d e l ' 1' ^ . ' D em andas po r cobro de p e s o s ......................... 1 .413
f u e r o n a u t o r e s 147 v d e lo s q u e s e a p r e h e n d i e r o n - Transacciones........................................................ 359
. |o restituido de i . 1(J4 M andamientos de e m b a r g o ............................... 273
Sentencias definitivas.......................................... 171
L a i m p o r t a n c i a d e lo r o b a d o fué d e $ 2 0 - ‘ „ ” ” 1 -7 l 3
” ” M » h u rta d o » » ” ^ » ’’ ” (’9
En la Sección reside un médico dependiente y rem unerado mensualmente
.-e sta fa d o .. . » “ 0n p r im e r a instancia por la Municipalidad p ara la asistencia gratuita y á domicilio de los enfermps
L a J u s t i c i a d e P a z , q u e e s g r a t u i t a v la Mu e 0O. & a p e g a n t e el S UpcT.j0r.) po bres que viven en ella. El inspector de higiene que depende de la Comi­
e n t o d a s la s g e s t i o n e s e n t r e p a r t i c u l a r e s (con d e r e ' uC la f P ^ o s , sión respectiva le acom paña en los casos de inspección y recibe su s instruccio­
s i e m p r e q u e e n e l l a s n o s e t r a t e d e m a y o r e a » ^ ;]e desal-d >. • nes p a r a el procedimiento que h a de observar. D urante el año indicado ya, se
c u a l q u . e r a q u e s e a la i m p o r t a n c i a del a lq u ile r «u j * ,l0 p e ^ ü 0 h an asistido 174 personas de las cuales 152 eran varones, 11 mujeres y 1 niño;
c l ó n a l e s e n q u e la p e n a á a p l i c a r s e no e x c e d a d e d0 a i'^ O 1ieta t, 0y T 4,13
/ l T cada
r J '‘ngUn°
uno. íaUeC10' SU asis,encia’ incluyendo los remedios, ha costado
a r r e s t o - e s d e s e m p e ñ a d a por un ciudadano ^ d t a ñ í 1»*;11 rlde r en
v e c i n o d e l a s e c c ió n . E s l e fu n c ¡0 n a r ¡0 tie n e ¡ ^ o s % £ £ £ % % « L a «Comisión de Higiene», cuya misión es la de hacer cumplir las orde­
s e g u n d a y u l t . m a m s t a n c l a , e n to d o s aquello* de1 * des nanzas vigentes sobre la materia, es compuesta de un presidente, un vice, un
i m p o r t a n c i a d e c in c u e n t a p e s o s h a y a in t e r v e n id " oa su o » a « e u„ secretario y tres vocales, vecinos todos de la Sección, que desempeñan su
puesto sin remuneración alg un a y reciben su nombramiento de la Municipa-
q u e s e e n c u e n t r a n b a jo s u d e p e n d e n c ia . •> ° b¿, J £ ¡ de f
a ñ o , d o s v e c e s „ t r e s p o r s e m a n a en el local d e s '. ' Juez Y e ^ Z í d r r < T a n ° ' L ° qUe m as les Preocupa es la vigilancia
constante de los 158 conventillos (casas de vecindad ocupadas por obreros ó
t r e s o c u a t r o h o r a s d e la n o c h e . El S e c r e t a r ’» * ú0> «* **W o
e n c a r g a d o d e h a c e r c u m p l i r las s e n te n c ia s . * ° n jalojan
r ^ 4 W1OJ
5 0\ ahabitantes.
b n fam lhaSA) qU°cuando
eXÍf " eseneneSte Y que 2154 sus
habitaciones
Aun esterádi0
circuito en011
donde residen-
e n c o m p e n s a c i ó n d e .sus s e rv ic io s .
les disponen de mayor espacio, como lo prueba el que p o n u i
1 Pcl*a cada casa corres-
 Vluseo' de
— 43 —
P e n d a n 15,33 habitaciones, que es el m á x im u m de las de s u clase en la Cap.tal
Y de q u e h a y h abitan tes 1,6 6 p o r habitación, h echo q u e d e m u é s tr a s e ,' la m enos
r e c a r g a d a - e s indispensable se h a g a s e n tir en todas ellas la acción de esta
ju n ta , p o rq u e allí, siendo independientes u n o s de oíros, individualmente nin­
g u n o qu iere s e r el único en cum plir con las prescripciones que exige la h.giene
p a r a p ro lo n g a r la vida de todos.
El servicio de limpieza ó s ea la extracción de residuos, que pueden calcu­
la r s e en ocho kilos los de c a d a casa ó alm acén en las 24 h o ra s, se hace por
c u e n ta de la M unicipalidad diariam ente y antes de las 8 6 9 de la m a n a n a . E
c o n d u c to r del carro en que son tra n s p o r ta d a s h a s ta el vaciadero (o w a g o n e s en
q u e deben conducirse al sitio en que las quem an), es el que tiene la obligación
de r e c o g e r el depósito de la .puerta de c a d a casa y dejarlo vacío en el m ism o
sitio. Sin em b arg o , es cuasi general el que en todas le paguen u n a m ensualidad
p o r q u e en tre á sacarlo desdo el interior. C ircunstancia d ig n a de hacerse nótal­
e s la de q u e nin g u n a familia explota esos residuos aun cuando reconocen que
e n tre ellos algu no s rep resen tan un valor que acum ulado m u c h a s veces seria al
fin del a ñ o igual á u n a cantidad que nadie d esp recia ría; y, otras que, como la
coniza p ueden s e r aplicadas á u s e s dom ésticos sin ninguna clase de p re p ara­
ción. E n cu anto al b arrid o de la v ia p ú b lic a , no e s diario ni á h o ras determ ina­
d a s , h a cién d o se en a lgu nas épocas de dia y en o tra s por la noche, así como
t a m b ié n con m a s frecuencia en alg un os sitios. U n hecho también notab c y que
refleja la c o s tu m b re de la época, es que el prim ero de estos servicios es d e s e m ­
p eñ ad o especialm ente p or españoles en tanto que el segundo lo es p or italianos.
E l a g u a del rio es distribuida p or la comisión respectiva, (que depende de
g o b ie r n o ,) á las ca sa s por medio de cañerías de 10 centím etros de circunle-
re n c ia , ligados á los q u e llam arem o s del servicio de m an za n a y q u e se en cuen­
t r a n á u n m e tro b a jó la superficie rodeando el cuadrado y colocados debajo del
p ir o de la s aceras; estos s e ligan con otros que d esig n a rem o s con el nom bre
, j f p ro v e e d o re s p o rq u e ese rol desem peñan respecto de los anteriores y porque
r e c o r r e n to d a s las calles; á su vez reciben auxilio de los conductores ó princi­
p a le s q u e solo se encuentran á distancias d eterm inadas; todos s o n de fierro
colado y s u diám etro varía en tre m etro s 2 y 0,30. P o r este servicio s e paga
t r im e s tr a lm e n te adelantado desde $ 3,60 á 12, según la capacidad del edificio
y h ac ien d o excepción de las casas de baños, caballerizas, etc., etc. Existen
a u n 105 c a s a s que carecen de agua, teniendo necesidad de co m p ra rla día á día,
y 108 q u e la conservan en algibes; á esta última le falta carbonato de cal, ácido
carbó nico y m u ria to sódico, sustancias que son indispensables las contenga
to d a a g u a potable, en el sentido higiénico, y por cuya circunstancia es prefe­
r id a s ie m p re la del rio que es m as saludable, como lo dem ostrarem o s en el
lu g a r oportuno.
El aspecto do la Sección en lo que s e relaciona con el movimiento en las
vias públicas, es activo y v aría seg ú n las l l o r a s e n que se la observe. De 7
á 9 a. m. el espacio destinado p a r a a c e ra s como el de las calzadas, es ocupado
l i r i o s A ir& s
- 43 -
casi exclusivamente por el servicio que provee á los habitantes de todos
aquellos artículos indispensables para la vida; el grito del que anuncia su mei
cancia se confunde con los de aquellos que en vehículos especiales picten en
repartir el pan en todas partes á la m ism a hora, disputándose el paso con os
lecheros (todos vascos) que á caballo y con seis ú ocho tarros se transportan
siem pre al trote largo ó sobre-paso de su cabalgadura, en tanto que en as
aceras se producen altercados continuos á consecuencia de los que sin respe­
ta r las disposiciones vigentes transitan po r ellas con las canastas o cestos
llenos de toda clase de comestibles. Desde las 10 hasta las 6 p. m. es el
comercio el que impera; y a el ruido de las voces se extingue porque es mayor
el que producen los rodados que se ocupan en el transporte de mercaderías,
unidos al va y viene incesante de los tra m w ay s y de los tilbuns de los corre­
dores que por su m ayor número y poco peso se anteponen siempre á los pesa­
dos y lujosos carruajes de los rentistas; el agente de negocios ó comerciante
transita precipitadamente y absorbido por sus cálculos, no interrumpe su
camino por un pisotón ó empellón dado á quien por curiosidad ó falta de ocu­
pación contempla el contenido de u n a vidriera ó es espectador impasible de
escena callejera. A las 7 el movimiento cesa y los carruajes de alquiler como
también los de los tra m w a y s son exclusivos en el tránsito por las calles, en las
veredas se notan pocos transeúntes, excepción hecha de la de Florida en donde
- á las ocho (en los dias de trabajo solamente) se reconcentra toda la gente
desocupada y que desea ver y ser vista. Desde las 11 p. m. adelante se nota
poca animación, únicamente se encuentra á los que concurren á los teatros
ó Clubs y uno que otro trabajador, es decir, á los que gastan su vida en el
placer, el vicio ó el trabajo.
En el dia de fiesta el aspecto es distinto; el comercio importador y el ma­
yorista no operan; en las p rim eras horas, al movimiento diario se agrega el de
las familias que concurren á las Iglesias ó tiendas, hasta medio dia en que todo
se calma y solo se oye el toque de la corneta de los tramw ays que anuncian el
paso de alguna calle, y poco á poco la animación vá cesando hasta que son
ellos los únicos que todo lo dominan; á la entrada del sol es la h ora en que las
aceras vuelven á ser concurridas por la gente que fatigada de un dia de campo
ó de escursion por los suburbios, reg resa deseosa de encontrar en su casa el
descanso que necesita. La noche es triste, á consecuencia de que todas las
casas de comercio están cerrad as y por lo tanto no animan con sus mil picos
de luz á la via pública y adem ás los transeúntes caminan lentamente por el
cansancio que les h a producido un dia estraordinario ó las preocupaciones de
lo que se tiene que hacer en la sem ana próxima.
Terminaremos haciendo conocer un cuadro que se relaciona con cuanto
llovamos dicho, así como también con lo que nos va á servir de tema en el ca­
pitulo siguiente.
r rr rr
 — 44 —

VIAS PÚBLICAS ANCHO MÁXIMO ANCHO MÍNIMO SUPERFICIE TOTAL

N u e v e de J u li o ........... m e tro s 75.50 m etro s 31.50 m etro s 60.440,80

25 de M a y o ................. 9.96 » 7.53 9.799,04
R e c o n q u is ta ................. 10.4-8 » 9.08 9.853,38
S an M a r tin ................... .» 11.49 )) 9.81 9.962,11
F l o r i d a .......................... 1 0 .1 0 »> 9.04 9.793,37
M a i p ú ............................ 10.32 » 8 .54 4.953,78 (■)
R iv a d a v ia ...................... » 9.30 )> 8 .4 2 5.821,24 (s)
P i e d a d ............................ 9.39 » 9.06 4,835,42
C a n g a llo ........................ 9.48 )) 8.25 4,845,22
C u y o .............................. 9 .66 » 8 .8 2 4,803,80
C o r r i e n t e s ................... 9.60 » 8.70 4.853,16
G eneral L a v a lle ......... 9.57 )) 9.20 4,809,12 VIAS PÚ B L IC A S
T u c u m a n ...................... 9.66 » 9.30 4.852,47
G e n e ral V i a m o n t c . . . 9.80 » 9.20 4,621,63
C ó r d o b a ........................ »» 10.90 » 8 .9 5 2.220,40 (3) No o b stante que este trabajo estab a limitado á b o s q u e ja r la Capital del
146.524,94 m e jo r m od o posible, nos ha sido indispensable h a c e r u n a breve re señ a de las
P ro v in c ia s que com ponen la Nación, au n q u e incom pleta por los insuperables
o b stá c u lo s con que hem os tropezado.
T o d o s los h o m b re s que han a u m e n ta d o el tesoro bibliográfico, con o b ras
com o la p resen te, han tenido que h a c e r salv e d ad es m a s ó m en o s análogas, no
por la a p a tía ni por la aversión que p u e d a in s p ir a r u n a labor fecunda y u n a
Paciencia impasible, sino porque e s a cohorte de c o n tra rie d a d e s las m a s de
las v eces im previstas, son a n e x a s en lodo tiempo y en todos los países á los
tra b a jo s de la im portancia y utilidad del g é n ero del q u e n o s ocupa.
P o r lo q u e s e refiere á l a s vias públicas (calles, plazas, etc.,), h e m o s creído
de n u e stro deber historiar ligeram ente la significación de s u s n o m b re s p a ra
d a r u n a id e a d o loq ue ellas, con su inmutable impasibilidad, quieren perpetuar.
L o s n o m b re s de n u estra s calles nos revelan, u n o s un g ran dio so hecho de
a r m a s , otro s el augusto n om bre de algún ilustre g u e r r e r o , o tro s el n o m b re de
a lg u n a P ro v in cia h e rm a n a , y todos finalmente nos r e c u e r d a n un aconteci­
m iento 6 u n a gloria que debem os co n se rv ar en n u e s tr a m en te con respeto y
ad m ira c ió n ; los nom bre s de las plazas tienen u n a significación an álo ga á la de
las calles, pero en su s centros se alza ó el símbolo de n u e s tr a libertad ó inde­
pendencia, ó la m arcial y gallarda figura de alguno de n u e s tr o s proceres, ó
(1) H a s t a s u lím ite c o n la S ecció n 3 a .
u n a fuente cuyo manantial perpétuo re c u e rd a á las f u tu r a s g en eracio n es los
( 2) S o lo l a m i t a d e n lín e a re c ta d e sd e l a m u r a l l a d e la r ib e r a h a s t a e l c e n tro q u e fo rm a n la s c a lle s R i v a d a v i a , M V
y C h a c a b u c o c o m p re n d ié n d o se l a p la z u e la d e la n u e v a B o ls a . En é sta co m o en las s ig u ie n te s , s o lo se in c l u y e e l e s p a c i o ^ céle b res libertadores de Mayo.
m e d i a e n t r e u n a y o t r a e s q u in a y d e m u r o á m u r o , c o m p r e n d i é n d o s e p o r lo t a n t o las v e r e d a s d e a m b o s c o sta d o s . Lo¡? qU°
™
. Ll p re se n te trabajo ab raz a la p r im e r a sección, de las veinte en que está
d e c a lle s h a n sid o to m a d o s j u n t a m e n t e con l a s u p e rfic ie q u e c o r r e s p o n d e íí a q u e lla s c u y o a r r u m b a m i e n t o e s d e N o r t e A S u d ^
(3) M i t a d y solo d e s d e la d e 25 d e M a y o . dividido el plano de la ciudad de la Capital, que c o m p re n d e nueve calles de
 — 40 —
N orte á Sud desde la de Rivadavia hasta la de Córdoba, y seis de Esto á Oeste
desde el pasco «9 de Julio» h asta la calle Maipú.
Habiendo establecido ya que los nom bres de nuestras calles nos traen á la
m e m o r ia algún recuerdo histórico trascendental, no comprendemos como haya
' podido conservarse por tanto tiempo el n om bre de una de ellas que 110 encierra
nin g u n a significación ó que si la tiene es ella tan trivial que nada nos recuerda
q u e pu eda ser útil s u perpetuación,—tal es la calle Piedad.
Y sin em bargo , ¡ vergüenza da decirlo ! una multitud de nombres célebres,
históricam ente célebres, están relegados al olvido, como si se tuviese empeño
en cu b rirlo s con un velo á la investigación de las generaciones venideras—¡ni
un solo h o m en a g e postumo se ha tributado á esa pléyade de valientes!
C A L L E 9 D E JUDIO
El 26 de Mayo de 1810, reunida la J u n ta Gubernativa en- su despacho, so
t r a tó de a p r o b a r la redacción de la circular que por el acta del 25 debia diri­
g i r s e á las P rov incias p a r a convocar el Congreso general de ellas, la cual
o r d e n a b a q u e los Cabildos convocasen su s vecindarios respectivos, « á fin de
q u e n o m b r a s e n R epresen tan te s que vinieran á reunirse á la mayor brevedad
p o s ib le en la Capital, pora establecer la forma de Gobierno que se considere mas
conveniente.» Al e x a m in a r esta cláusula, los m iem bros de la Junta, satisfe­
c h o s y a en s u s am biciones de mando, pues que tenian en su s manos el poder
o m n ím o d o y dictatorial de los Vireyes, comprendiendo los peligros persona­
les q u e a m e n a z a b a n á cada uno y al mismo tiempo de ser ellos los encargados
de d a r al país la n uev a forma de gobierno que exigían los ciudadanos, no
v a c ila ro n , y a n te s que form ar un cuerpo colectivo y soberano de miembros
d es c o n o c id o s, que podían anarquizar los espíritus y acabar con ese núcleo de
h o m b r e s , los p rim ero s revolucionarios adoptaron esa fisonomía p ara así
e s q u iv a r e s a s dificultades, aunque no reales todavía, pero que asomaban en
el h o riz o n te político afectando las formas de la m ism a anarquía.
El p r im e r o que hizo notar estas d u d as fué D. Juan L a rre a , y todos convinie­
ro n q u e e r a m ejo r no dividir el poder en cuerpos diversos que pudieran chocar­
se s in o c o n cen trarlo s todos en u n a g ra n A sam blea á m an e ra d é l a Convención
f r a n c e s a , d o n d e las resoluciones fuesen ob ra de los m as poderosos, es decir,
d e lo s m a s ligados á la Comuna Capital, al movimiento popular. El mismo Dr.
M o r e n o convino en el peligro que habia en que un Congreso viniese á decidir
si los c a m b io s realizados eran ó no legítimos y si las cosas tenian que retro ­
c e d e r , sin c o n o c e r la Opinión de los pueblos, sin saber cómo iban á ser electos
los D iputados y cuáles los intereses y m ira s que estos traerían.
E n to n c e s se encargó al Dr. M oreno de redactar la convocatoria en los tér­
m in o s m a s convenientes y el dia 27 de Mayo presentó un proyecto que fué
(ww w. h d a rgx o m)
ad o p ta d o . L a c lá u s u la del a c ta capitular del 25 fué alterad a y sustituí a p o i
e s ta otra: «Asi m ism o im p o r ta que Y d. q u e d e entendido q u e los D i p u a
han de irse incorporando en esta Janta c o n fo rm e , y p o r el orden de s u llega a a a
Capital, p a r a q u e así s e h a g a n de la p a rte pública que conviene al mejoi seivi
ció del R e y y g o b iern o de los P ueblo s, in fo rm án d o se con cu an ta anticipación
conviene á la form ación de la Junta General, de los g r a v e s a s u n to s que tocan a
G obierno.
P e r o la m a n c o m u n id a d y unión i n t e r n a de los m ie m b ro s de la J u n ta se
ro m p ió .
El C oronel S a a v e d r a , p resid en te de ella, q u e r í a a b r o g a r s e los derechos, a
g e r a r q u i a y el r a n g o p e rs o n a l de Jefe de Gobierno.
E l D r. M o ren o o p in ab a q u e la J u n t a e r a u n cuerpo m o ra l cuya a u to n a
política e s ta b a en el c o n jun to y n a d a m a s q u e en el conjunto.
De m od o q u e c u a n d o lleg aro n los D iputados, la J u n ta e s t a b a anarquiza a ^
s e h a b la b a p ú b lic a m e n te de q u e S a a v e d r a a r r o j a r í a del seno de ella a Moieno
y vice-versa.
Al lado de S a a v e d r a s e p leg a b a n los vecinos del municipio, y al lado de Mo
ren o se f o rm a b a u n a o lig a rq u ía de jó v e n e s hábiles y de acción; p ero esa opinión
d e M o re n o e s ta b a lejos de constituir la opinión g e n e r a l y su rg ió otro partido
político y local, oligárquico y clubista q u e p r o c u ra b a d o m in ar y concentiai el
m o vim iento g e n e r a l de los esp íritu s a tra y é n d o lo s á su s doctrinas.
L a elección de los Diputados de los pueblos no respondió á las m iras de
l a o lig a rq u ía e n c a b e z a d a p o r M o ren o , los cu ales 110 m iraban la Revolución sino
c o m o u n cam bio de p o d e r político y u n m edio de llegar á la independencia na­
cional, y resistía n á la r e fo r m a s o c ia l.
D esd e q u e lle g a ro n se afiiliaron al partido de S aaved ra, con lo que éste
venia á c o n ta r con u n a m a y o r ía decisiva en la Ju n ta, si los Diputados entraban
á fo rm a r p arte del Gobierno.
E n el a c ta q u e se trató de este conflicto, ob serv aro n los Diputados «que r e ­
c la m a b a n el derecho que les com petía p a r a in c o rp o ra rse en la J u n ta Provisional
hasta la celebración del Congreso q u e e s ta b a convocado; que este derecho, á mas
de s e r incontestable en los pueblos que r e p re s e n ta b a n , p u e s la Capital no tenia
títulos legítimos p a r a elegir p or sí s o la g o b e rn a n te s á q u e las demás ciudades de­
b an obedecer, estaba reconocido p o r la m is m a J u n ta , la cual en el oficio circu­
la r de l a convocación habia ofrecido e x p re sa m e n te etc. e t c . ..»
P roced ióse á votación y ella dió u n a m a y o r ía notable á favor de la incor­
poración de los Diputados á la Ju n ta, con lo cual el Dr. M oreno abandonó su
puesto y se retiró á I n g la te r r a en m isión diplomática, en cuyo viaje murió.
A fin de re c o m p e n sa r á los Diputados, los a m ig o s de S a a v e d ra accedieron
á l a petición de aquellos de d a r d e rec h o á c a d a u n a de las P rovincias de formar
u n gobierno local por elección de s u s propios vecindarios, expidiéndose el de­
creto constitucional de 10 de F e b r e ro de 1811 q u e modificó la form a adminis­
trativa del Gobierno.

P o r él se ordenó que en cada Ciudad Capital de l a s provincias se eligiesen,
en Cabildo abierto, dos individuos p a raq u e presididos del Comandante de A r­
m a s , nom brado por la Junta Central, constituyesen una Junta de Gobierno pro­
vincial y provisoria hasta la celebración del Congreso General que con culera
subordinación ú la Junta Superior desempeñase todo lo relativo al gobierno
especial de la Provincia.
El gobierno, por este acto, vino á tener u n a forma determinadamente uni­
taria y convencional.
E l partido de Saavedra queriendo sacar algún provecho de la concesión
h e c h a á l o s Diputados de darse gobiernos parciales, aunque dependientes del
G eneral, pidió se elevase á m ayor rango y se diese m ayores atribuciones al
Jefe d e la Junta, robusteciendo así su poder personal, y el G de Abril estalló el
p ro nu nciam iento dirigido por el alcalde Grijera que elevó á Saavedra al rango
de P re sid e n te efectivo y gobernante, sirviéndole toda la Junta de ministerio ó
co nsejo de despacho.
P e r o el descontento en el municipio-Capital fué tan grande que se sintió
im potente p a r a contrareslar la fuerza de la oligarquía principista que absorbía
t o d a la opinión, al mismo tiempo que el desastre de nuestras a rm a s en Hua-
q u i y la p é rd id a de todo el Alto P erú , desacreditó de tal modo el gobierno de
S a a v e d r a y sublevó tanto los ánimos que fué éste derrocado sin dificultad.
A fin de volver entonces á l a p rim e ra ¡dea del 25 de Mayo se arbitró la
c rea ció n de u n Triunvirato encargado del Poder Ejecutivo y se resolvió que
l a J u n t a G ubernativa quedase funcionando como Junta Conservadora, cuyo
p r i m e r trab ajo se ria crear una form a constitucional p ara organizar los pode­
r e s pú blico s de la Nación.
E l 30 de Setiem bre de 1811 el Triunvirato, donde dominaba la personalidad
d e R ivadavia, pidió á la Ju n ta Conservadora un Reglamento que determinase su
conducta en el despacho de los negocios.
E s t e pedido, como se vé, importaba la formación de una verdadera Cons­
titución.
A sí fu ero n pasando las cosas, llenas de contradicciones y dificultades,
h a s t a q u e se disolvió la J u n ta Conservadora.
El 8 de Octubre de 1812 estalló un pronunciamiento, cuya consecuencia
o r g á n i c a fué la instalación de la A sam blea General Constituyente de 1813, y
co m o fuese Alvear el alm a de ese movimiento, fué electo Presidente de la Asam ­
blea. C am b iada la forma del Ejecutivo hizo caer la elección de Supremo
D ire c to r en el señor Posadas, h om bre comprometido de antemano á servir
s u s planes.
El S u p re m o Director fué derrocado con la Asamblea y con el partido
oligárquico que lo tenia por jefe, an tes de formular su obra'constitucional.
V,
r
— 40 —
En el m om ento m ism o que la revolución a r g e n tin a b a t i a á las fuerzas re a ­
listas en A y o u m a combatidas por Belgrano, y que debido á la m ejor disciplina
y m a y o re s elem entos del enemigo tuvo n u e stro jefe que abandonar el campo y
cu b rir su retirada con 1000 hom bres que pudo reu n ir y replegarse sobre Jujuy,
habiendo así m architado los laureles que victorioso recogiera en las batallasde
Salta y T u cu m an; en el m ism o momento, decíam os, sostenía tam bién otra cam­
p añ a en la B anda Oriental p a r a expulsar á los realistas que se hallaban en cer­
rad o s en Montevideo. N u e s tra s fuerzas, al m an do de D. Manuel Sarratea, des­
pués de ased iar aquella plaza le depusieron por inactivo, y el Coronel Rondeau
que a c a b a b a de coronarse de gloria con la victoria del Cerrito púsose al frente
de ellas, llevó fuerte bloqueo á dicha ciudad, comprimióla en su estrecha
esfera de acción y quizá habría tenido u n desenlace simpático á la causa
am ericana; pero la exigüidad de su s elementos, á p esar del auxilio de Buenos
A i r e s . n o lo permitieron llevar m as adelante aquel estado de sitio, sin contar
con que E s p a ñ a alijerada un poco del peso de la política de Napoleón enviaba
en Setiem bre de 1813 un ejército de 2000 h o m b r e s p ara so co rre r á los sitiados
de Montevideo.
En esta época la causa am erican a se hallaba en u n estado m uy delicado y
peligrosísimo. E s p a ñ a reconquistaba su s dominios con los triunfos de su ge­
neral W ellin g to n so b re los ejércitos franceses y a so m a b a ya la independencia
de su metrópoli y la restauración de los Borbones; en A m érica la revolución
c a d a dia perdía terreno; en el Alto P e rú , Pezuela vencedor, am agaba á las
provincias insurreccionadas; en la Banda Oriental no solo recibieron esfuerzos
los españoles de Montevideo, sino que la a n a rq u ía com enzaba á roer sorda­
mente los espíritus revolucionarios; Artigas, que fué un o de los p rim eros gu er­
rero s en la revolución de 1811, hacia hoy g u e r r a á m u e rte al g en eral Rondeau
por lo q u e irritado el gobierno de B u en os Aires le destituyó del cargo militar
y puso á precio s u cabeza en F e b re ro 11 de 1814.
P u e s q u e los españoles querían a n o n a d a r á Buenos Aires, el gobierno de
esta ciudad se decidió formal y tenazm ente á aca b ar con los españoles y su
dominación p a r a siem pre. P a r a el efecto, P o sad as, que á la sazón goberna­
ba, ordenó la co m p ra de cuatro buques m e rc a n te s de diversas nacionalidades,
les dotó del aparato bélico que fué posible y púsolos á las órdenes del entonces
capitán de navio, D. Guillermo Brovvn, con u n a tripulación de 250 hombres.
L a fuerza naval de los españoles en Montevideo constituíanla 14 buques
de g u e r r a y 10 barquiehuelos m ercantes, todos arm a d o s militarmente. P e ro
Vigodet, creyendo que s u plan de g u e r r a iba á darle opimos frutos, dividió la
a r m a d a en dos cuerpos, uno de los cuales quedaba en las ag u a s de aquel puer­
to p a r a seguridad de l a plaza y el otro se adelantó h a s ta M artin García para
impedir la entrada de refuerzos á l o s revolucionarios de Montevideo.
Este último punto eligió el valeroso Capitán B row n p a r a comenzar sus ope­
raciones. E n 11 do M arzo fué rechazado, pero d ese m b arcan d o el 16 en Martin
García se apoderó de la artillería que allí tenían los españoles, obligándoles á
7
r e m o n t a r el U r u g u a y como medida de salvación. E ste movimiento ocasionó la
se p a ra c ió n de u n a división del resto de las fuerzas navales, que no pudo to m a r
p a r t e en lo sucesivo.
D e s p u é s de esta victoria, la fuerza naval al m an do de B row n se vió e n ­
g r o s a d a con el auxilio de algunos buques m e r c a n te s y entonces llevó el bloqueo
al p u e r to de Montevideo, favoreciendo así al ejército sitiador, en ton ces al m a n ­
do del C oronel Carlos Alvear, que contaba y a con 5.000 combatientes
El 14 de M ayo, los españoles, que aun tenían a lgu nas naves y en ellas 150
c a ñ o n e s y 1.2 0 0 h o m b re s, llevaron el ataq u e á la e s c u a d r a bloqueadora. B row n
m a lic io sa m e n te retrocedió ó fugó sim u la d a m e n te á fin de s a c a rlo s del centro
d e s u s elem en tos, conseguido lo cual carg ó im petuosam ente, d isp ersó las n a ­
ves e n e m ig a s , ap resó tre s con 417 p risio nero s y obligó á las o tra s á b u s c a r el
p u e r t o ex p o n ién d o se á s e r despedazadas con el cañón de los sitiadores.
E s te d e s a s t r e puso m editabundo á V igodet que no se a tre v ía á s o s te n e r un
c o m b a te p o r tierra.
A lv e a r, e n tre tanto, e stre c h a b a m a s y m as el sitio alentado con la victoria
n av a l é in s p irá n d o se en su fuerza s u p e rio r p or su posición ventajosa, el 20 de
J u n i o ofreció capitulación á los defensores de Montevideo, los cu a le s acep taro n
in m e d ia ta m e n te . E n virtud de ella la guarn ición debia salir con los h o n o r e s
d e la g u e r r a , e n tr e g a r las a r m a s y s e r en viad a á E sp añ a.
D. C arlo s A lvear tom ó posesión de M ontevideo com o ven ced or, y en
n o m b r e de B u e n o s A ires s e apoderó de 300 cañones, 8.000 fusiles y de to d o s
los b u q u e s e sp añ o les que qu ed ab an en el Rio de la Plata. Cinco dias d e s p u é s
ata c ó y venció á las fu erzas rebeldes de A rtigas, obligando á éste á s o m e te r s e
al G obierno N acional que desconoció.
L a revolución, á p e s a r de esta victoria, se hallab a am enazada p o r to d a s p a r ­
tes. F e r n a n d o V II, restablecido en su trono, p re p a ra b a un fuerte ejército c o n tr a
el V ire y n a to del R io de la Plata; la rebelión encabezad a p o r A rtig a s en M o n te ­
video, cu nd ía y a p or a lg u n a s provincias con el espíritu de federación q u e aquel
le im p rim ie ra ; el G eneral Pezuela, en el Alto P e rú , h a b ía llegado som etiendo
p ro v in c ia s h a s t a S alta y am en aza n d o e x ten d e rse m a s h a c ia el S ud; y cu este
m is m o tiem po s u c u m b ía la revolución e m a n c ip a d o ra en Méjico, Chile, V e n e ­
zu e la y N u e v a G ranada.
Tal e r a el estado de la cau sa a m e ric a n a en aquella época, y este c ú m u lo de
d e s a s t r e s tenia q u e a fro ntar el G obierno del Rio de la P lata. E s te no vaciló u n
m o m e n to y d e sp a ch ó en m isión diplom ática á E u ro p a á D. B e rn a rd in o Riva-
davia, D. M anuel S a r ra f e a y D. Manuel B elgrano á f i n de solicitar u n p r o te c ­
to ra d o en cua lq u iera de la s cortes e x tr a n je r a s , reconociendo y g a r a n tiz a n d o la
in d ep en d en c ia Argentina.
E s to s plenipotenciarios tu v ie ro n facultad h a s ta de p r e s e n ta r s e en la c o rte
d e F e r n a n d o V II solicitando un principe de la casa de Borbon p a r a r e g i r las
P r o v i n c i a s U n i d a s d e l Rio d e la P lata; e s t a m isió n , que d e s n a t u r a iza a e pri
cipio r e p u b lic a n o y d e m o c rá tic o d e la re v o lu c ió n no pro du jo c e c o , p cio a
m e n o s hizo v a r i a r al M o n a r c a d e s u p r i m e r p e n s a m ie n to de com a tn á a. pío
v in c ias a r g e n t i n a s d e s tin a n d o ese ejército a las ó r d e n e s de M ui i o p a i a ac uar
s o b r e V e n e z u e l a y N u e v a G ran ad a.
E n v ista del p e lig ro q u e c o rrían S a lta y T u c u m a n a m e n a z a d a s por las tuer­
zas r e a l i s t a s de P e z u e la . el G obierno m a n d ó á 1). J o s é de S an M artin po­
n e r s e al f re n te del E jé r c ito del Alto P e r ú , al cual tuv o q u e reorganizarlo; y
c o m o no e s t a b a en c o n d ic io n e s de a b r i r c a m p a ñ a , s e e n tre g ó á o t i o g é n e io c e
g u e r r a . T r a b ó y cultivó rela cio n e s con a lg u n o s je f e s e n em igo s p a r a s e m b r a r
la d i s c o r d i a é n t r e l o s re a lis ta s, m i e n t r a s r e f o r z a b a p o d e r o s a m e n te á las guci
r illa s q u e c o m b a tía n á e s p a ld a s do ellos. El 29 d e M ayo, el Coionel D. o>e
A n to n io A l v a r e z d e A r e n a le s , q u e d e s d e 1S0(.) se b a tia p o r la c a u s a am ei icana,
o b te n ía u n b r il l a n t e triu n fo en la F l o r i d a s o b r e los realistas. En la m is m a épo­
c a , el C oronel D. M a r tin G ü cm e s hízose Jefe d e las c u ad rillas q u e in qu ieta­
ban e n S a l ta á l a s fu e rz a s r e a lis ta s y les im p e d ia a v a n z a r hácia el Sud.
P e r o c o m p r e n d ie n d o S a n M artin q u e j a m á s d a r í a resu ltad o definitivo
a q u e l l a d e f e n s a , r e n u n c ió c o m o jefe del ejército y fué n o m b ra d o G obernadoi
d e la P r o v in c i a d e C uyo. L a c a m p a ñ a del Alto P e r ú q u e d a b a , p u es, en m ejores
co n d ic io n es.
El G e n e r a l P e z u e la , a p e n a s s u p o la o c u p a c ió n de M on tev ideo p or tu er­
z a s r e v o lu c io n a r i a s a b a n d o n ó á S a l t a y s e replegó m a s al N o rte.
E l 3 d e A g o s to d e 1814 estalló u n a v iolenta revolución en el Cuzco, enca­
b e z a d a p o r u n je fe ind ígen a.
El b r ig a d ie r D. J o s é R o n d e a u , e n c a r g a d o del ejército q u e dejó S a n M ar­
tin, a lu c in a d o p o r to d o s e s to s p e r c a n c e s , re c o n q u istó S a lta y d e m á s territorio
l le g a n d o con felicidad h a s t a J u ju y , d o n d e im p e ró n u e v a m e n te el gob iern o de
la re v o lu c ió n . El D ir e c to r P o s a d a s h a b ia m a n d a d o á R o n d e a u un auxilio de
t r e s r e g i m i e n t o s de in fa n te ría q u e h a b ia n c o m b a tid o e n Montevideo.
Sin e m b a r g o de o c u p a r ex c e le n te t e r r e n o la rev o lu ció n , h a b ía n s e reducido
los lím ite s d e s u te r r it o r i o ; el P a r a g u a y fo rm a b a u n e sta d o ind epen dien te; el
U r u g u a y s e h a ll a b a m i n a d o p o r la a n a r q u í a y a m e n a z a d o p o r los portugueses;
el A lto P e r ú e s ta b a d o m in a d o p o r los e s p a ñ o le s ; p e r o á p e s a r de este fraccio­
n a m ie n to , el te r rito rio q u e h o y c o m p o n e la R e p ú b lic a A r g e n t i n a s e e n c o n tra b a
c o m p l e ta m e n te p u r g a d o de e n e m ig o s y en co n d icio n es de p r o c la m a r y so s­
t e n e r s u in d ep en d en cia.
C u a n d o los r e a lis ta s , r e c o n q u i s t a d o Chile p o r ellos, a m e n a z a b a n con u n a
in v a sió n al t r a v é s de los A n d e s s o b r e la s p ro v in c ia s a r g e n t in a s , S an Martin
c o m e n z ó á o r g a n i z a r u n e jé rc ito p a r a im p ed irle s el p aso .
L a s lu c h a s y d i s c o r d ia s in te rio r e s i m p e r a b a n p o r d o q u ie r en el interior
del p a í s y la m a s e s p a n t o s a a n a r q u í a a m a g a b a á la s p r o v in c ia s del Rio de la
 d de B uenos Aires
P l a t a , imposibilitando s u organización política y p ertu rb an d o las disposiciones
a d m in is tr a tiv a s e m a n a d a s del Supremo Director.
El 9 de E nero de 1815 ,110 sintiéndose con fuerzas suficientes p ara c o n t r a r ­
r e s t a r y d e s tru ir las disensiones intestinas, el D irector 1). Gervasio P o s a d a s
r e n u n c ió el p u esto elevado que se le confiara d e s p u é s de h a b e r contribuido
co n todos los m edios á s u alcance al m ejo r éxito de la c a u s a de la revolución,
n o m b r a n d o en s u reem plazo al general D. Garlos Alvcar.
A lv e a r fue en el gobierno el re p rese n ta n te «leí partido unitario y enemigo
a c é r r i m o «leí federal, cuyos principios profesaban la m a y o r p arte de los veci­
n o s d e c a d a provincia; p or m a n e r a que su elevación al p o d er no hizo m as que
s u b le v a r los espíritus é irritarlos, hasta q u e en 15 de Abril de 1815 estalló u n a
revolución que lo derro có y puso en s u lu gar al general Kondcau; pero com o
éste te n ia la dirección del ejército del Alto P e rú , se nom bró en su reem plazo
al coronel D. Ignacio A lv a re z T h ó m a s, q u e había dirigido el m ovim iento rev o­
lucionario.
U n a vez en el p o d e r el elemento federal comenzó por castig ar á s u s
e n e m ig o s y h acer concesiones á su s caudillos de provincia, lo que volvió
s u m a m e n t e ex igen tes á estos.
A d e m á s , el g e n e ra l R o n d ea u llevó la revolución al Alto P e r ú y se p o s e ­
sio n ó d e P otosí, d esp u és de un pequeño triunfo; pero en orgullecido con osle,
m a r c h ó hacia el N o rte y en 28 de N o viem bre fué d erro tad o c o m p le ta m e n te en
las a l t u r a s de Sipe-Sipe.
L o s e sp añ o les con esta victoria quisieron llevar el ataq u e al corazón m is ­
m o de las provincias, pero el valiente Coronel G üem es les impidió el p a s o en
S alta con s u s g u errillas conservando su posición con felicidad.
L a situación interior em peoraba cada dia mas.
G ü em e s redujo á Rondeau, después de s u derrota, á s o m e te r s e á s u s p r e ­
tensiones y p ro cla m ó el principio federal en Salta; Córdoba q u e ría independi­
z a r s e ; L a Rioja q u e ría e m an ciparse de Córdoba; A rtigas, d e sd e la B a n d a
O riental, extendía su prestigio y dominación h a s ta E n tre -R ío s y C orrientes;
S a n t a F é convulsionada como las dem ás. Los caudillos de aq u ella ciudad a u ­
xiliados p o r A rtigas, hicieron rendir á las fuerzas a r g e n tin a s al m an do d e do n
J u a n J o s é V íam onte.
P e r o el Director Alvarez, firme en el Gobierno y en su p r o g r a m a , se d e ­
cidió á poner freno á la an a rq u ía . A l a sazón llegaba B elgrano do E u r o p a v
el D irector lo puso á la cabeza de un ejército p a r a pacificar á la p ro v in c ia do
S a n ta -F é , q u e después de ligero combate, tuvo q u e n eg o c iar con el enem igo;
com isionó á s u am igo D. Eustoquio Díaz Vele/, p a r a h ace r el pacto, el cual so
p a s ó á las filas del enem igo y s e p a ró á Belgrano del m ando de s u ejército. El
D irector no pudiendo sufrir este nuevo d esastre renunció y s e n o m b ró en su
l u g a r á D . Antonio G o n zálezB alcarce, con el título de S u p r e m o D irecto r P r o ­
visorio.
Los revolucionarios de Abril de 1815 habían acordado la convocación de
Digital (www. h dargxorr
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un c o n g r e s o g e n e r a l q u e d eb ia re u n irs e f u e r a d e B u e n o s A ires p a r a no d e s p e r ­
t a r la s d e s c o n fia n z a s d e las provincias; á p e s a r d e la a n a r q u í a q u e m i n a b a la
e s ta b ilid a d «le a q u e lla s , se reu n ie ro n to d o s los d i p u ta d o s eleg ido s en T u c u m a n ,
y allí a b r i e r o n s u s s e s io n e s el 2 4 d e M a rz o d e 181G.
El p r i m e r a c to del C o n g re s o fué la elecció n d e u n D ir e c to r S u p r e m o d e s ig ­
n a n d o p a r a e s te c a r g o al G eneral D. J u a n M a r tin P u e y r r e d o n .
C o m p r e n d i e n d o el nuevo D irector q u e la c a u s a d e la re v o lu c ió n no tenia
e x i s t e n c i a s e g u r a m i e n t r a s d o m in a se n los e s p a ñ o l e s en los p a íse s lim ítrofes,
p r e s t ó p o d e r o s o a p o y o á S an M a rtin p a r a l i b e r t a r á Chile y llevar s u s a r m a s
v i c t o r i o s a s s o b r e el P e rú .
El C o n g re s o re u n id o en T u c u m a n s e g u ía la s c u e s t i o n e s m a s im p o rta n te s
s o b r e la o rg a n iz a c ió n política de la s P r o v in c ia s ; en 181G la g u e r r a con E s p a ­
ñ a p a r e c í a t e r m i n a d a ; de m a n e r a , p u e s , q u e si la in d e p e n d e n c ia a m e r ic a n a
e s t a b a c o n s titu id a d e h e c h o , faltaba la d e c l a r a t o r i a leg al y en l'orma.
S a n M a rtin d e s d e M en do za, y B e lg r a n o en el C o n g r e s o , p e d ía n q u e s e p r o ­
c l a m a s e sin p é r d id a de in sta n te s y al fin e l 9 de Julio de 1816 tu vo l u g a r aquel
a c t o s o le m n e m e n te .
El C o n g r e s o , a d e m á s , m a n d ó q u e en las P r o v i n c i a s U n i d a s de S u d -A m é-
ric a , n o m b r e co n q u e s e c o n s titu ía l a n u e v a N a c ió n , s e u s a r a l a b a n d e r a bico­
lor, c e le s te y b la n c a , la m i s m a q u e h a b ía e n a r b o l a d o B e lg r a n o en s u ejército.
L a d e c la r a c ió n h e c h a p o r el C o n g r e s o de T u c u m a n , c i e r r a la é p o c a d e la
r e v o l u c ió n a r g e n t in a .
E n 2 d e Ju lio de 1817, h a b ie n d o c o n s u lta d o el D ir e c to r S u p r e m o si el a n i­
v e r s a r i o d e la In d e p e n d e n c ia d e b ia c e l e b r a r s e el d i a 9 d e J u lio q u e c o r re s p o n d e
á s u s a n c i ó n en el C o n g re s o , ó el d ia 10 en q u e fué p u b lic a d o y c e le b r a d o p or
p r i m e r a vez en T u c u m a n , el C o n g re s o N a c io n a l r e s u e l v e : — Que el an iv e rsa rio
d e b e c e l e b r a r s e el dia n u e v e d e J ulio , y d e s d e a q u e l l a f e c h a e se d ia e s consi­
d e r a d o d e fiesta cívica, festejá n d o la g o b ie r n o y p u e b lo .
O -A H íX íJE J 3 5 DE m ^Y O
L a s d o s in v a s io n e s in g le s a s q u e tu v ie ro n l u g a r á p r in c ip io s del siglo, puso
e n c o n o c im ie n to del p u e b lo de B u e n o s A ir e s tod o el p o d e r d e s u s t r o p a s m il i ­
t a r e s , y la s a n t a c a u s a q u e d e fe n d ie ro n prestó á s u b r a z o la f u e rz a irresistible
y á s u c o r a z ó n la b r a v u r a d e los h é r o e s .
E l l a s m i s m a s s ir v i e r o n á los p a trio ta s p a r a a q u i l a t a r el p o d e r esp año l, nulo
p o r s u f u e r z a y p o r q u e t o d a s s u s a s p ir a c io n e s c o n c e n t r á b a n l a s e n la form ación
d e p i n g ü e s f o rtu n a s , y t a n a b s o r t o s e s ta b a n en la p e r s e c u c i ó n d e ella q u e ni
 I I 1
di - r* 'v>
— 54 —
s iq u ie ra se apercibieron que el santo grito de libertad é independencia asom aba
bélico y a m e n a z a d o r á los labios populares.
E s ta s circunstancias favorecían y coad yu vaban el movimiento político del
a n o 1810 y el curso de las cosas le pusieron en el camino de su regeneración
política y social, pudiendo, como el célebre estadista Monroe, d a r el grito
patriótico de «L a A m é ric a p a r a los A m ericanos».
En efecto, cuando las fuerzas napoleónicas invadieron la E spaña é iban
to m a n d o posesión de la m ay or parte de s u s provincias, con g r a n d e s pérdidas
d e in tere ses y soldados españoles, repercutió en el Rio de la Plata el ruido
d e aq uello s d e s a s tre s y s e dispusieron los patriotas á aprovechar esta cir­
cun sta ncia.
Q ueriendo el Virey que g o b e rn ab a á la sazón, señor Baltazar Hidalgo de
Cisneros, r e t a r d a r las innovaciones, hizo publicar el 18 de M ayo de 1810 un
d o c u m e n to en que com unicaba al pueblo los desgraciados acontecimientos
o c u r rid o s en E s p a ñ a , á fin de ligarse y a c o rd a r con lodos los otros V ircyes s e
c r e a s e u n a representación de la Soberanía Real en América.
P e r o ese concurso y protección que pedia á los dem ás Vircyes no d e b ía
ni po dia ten er lu g a r; porque com prendiendo el pueblo su alta significación
política, ejerció presión so b re las autoridades constituidas, y en m asa, a c o m p a ­
ñ a d o de a lg u n o s Comandantes de los cuerpos de la guarnición, solicitó al Virey
p o r oficio del dia 21 de Mayo, por intermedio del Cabildo, que lo autorizase á
é s te para convocar por medio de cajuelas la principal y mas sana parte del vecindario,
á fin de (¡ice, en un conyreso público, expresase la voluntad del pueblo, para acordar
en vista de ello las medidas mas oportunas para evitar toda desgracia y asegurar la
suerte fu tu ra .
El V ir e y tuvo que ceder en p resencia del pueblo amenazador.
C onvocada la m ejor parte del vecindario á Cabildo abierto ( Congreso Gene­
ral) en el dia 22 se procedió á la votación, y del escrutinio practicado el 23 r e ­
s u ltó á pluralidad con exceso:
« Q ue el Excmo. Sr. Virey debia cesar en el m ando y recaer éste provisional­
m ente en el Excm o. Cabildo, hasta la erección de una Junta que ha de form ar el
m ism o Excmo. Cabildo en la manera que estime conveniente, la cual haya de encar­
garse del mando m ientras se congregan los Diputados q u e se han de convocar de
las pro v in c ias interiores, para establecer la form a de gobierno que corresponda. »
Como se vé, el Cabildo com prendiendo que la revolución qu edaba ipso fa d o
.p ro clam ad a y encendida, y teniendo en su poder la facultad de n o m b ra r los
m ie m b r o s constituyentes de la Ju n ta, que por voluntad del m ism o debia p re si­
d i r el Virey, falseó el mandato del pueblo y acordó que á pesar de haber cesado
en el mando el E xcm o. Virey no sea separado absolutamente, sino que se le nombren
acompañados.
A co rd ó tam bién el mismo Cabildo que se propusiera p o r oficio á S. E. el
S r. V irey , com o el único árbitro capaz de salvar la P atria, com unicándole h a ­
b er cesado en el mando. Hecho el oficio fué presentado al Virey por los regi-
y l V W-
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d o r e s D. M an u el J o s é d e O c am p o y el D r. D. T o m á s M a n u e l d e A n c h o re n a a
q u ie n e s s e e n c a r g ó de h a c e r l e c o m p r e n d e r e l fin que se había propuesto el Cabildo
con sem ejante arbitrio y lo m u c h o q u e i m p o r t a b a p a r a la q u ie tu d y b ie n e s ta r del
pueblo.
L o s D ip u ta d o s r e g r e s a r o n y c o m u n i c a r o n q u e D. B a lta z a r H id alg o de Cis­
n e r o s a c e p t a b a y s e c o n f o r m a b a con d ic h a d is p o s ic i ó n , p e ro q u e consultaría con
los Com andantes de. los cuerpos de la guarnición, p o r q u e le p a r e c í a q u e aq uella
re s o lu c ió n (la del Cabildo) no estaba conform e con los votos y aspiraciones del
pueblo.
E l C abildo co n v o có e n to n c e s á los C o m a n d a n t e s , q u i e n e s m a n ifestaro n ,
d e s p u é s d e e s t a r en c o n o c im ie n to d e to d o lo o c u r r i d o , que el pueblo tío ansiaba
otra cosa que la cesación en e l m ando de! S r. Virey y la reasunción de él en el Excm o
Cabildo, y q u e si e s to no s e h a c i a no s e a q u i e ta r í a .
H a b i é n d o s e n e g a d o , p u e s , los C o m a n d a n t e s á p r e s t a r s u a p o y o al Cabildo,
p o r h a b e r a d u l t e r a d o y d e f r a u d a d o el m a n d a t o p o p u la r , c o m p r e n d ió éste que
s u s itu a c ió n e r a p e l i g r o s a y d e q u e t iu c tu a b a s u e x is te n c ia .
E n t o n c e s d e t e r m i n ó s e á e n t r e g a r s e á a v e n t u r a s po líticas q u e le d ie ra n
m a s ó m e n o s t a r d e el p o d e r , y a v a c ila n te , p a r a d o m i n a r y d e s tr u i r el ele­
m e n t o r e v o lu c io n a r io q u e le c o lo c a b a en t a n falsa posición, y a n te s que
e n t r e g a r s u a u t o r i d a d á los a m e r i c a n o s , s e r e u n i ó el d ia 24 y a c o r d ó que.conti­
n u a s e e n el m a n d o el E c x m o S r. V i r e vV a s o c i a d o d e los s e ñ o r e s Dr. D.• J u a n
N e p o m u c e n o d e S ola, C u r a R e c t o r d é l a P a r r o q u i a d e N u e s t r a S e ñ o r a d e M o n -
s e r r a t , D r . D. J u a n J o s é C astelli, a b o g a d o d e l a R e a l A u d ie n c ia P r e to r ia l, Cor-
n clio d e S a a v e d r a , C o m a n d a n t e del c u e r p o d e P a t r ic i o s , y D. J o s é S a n to s
I n e h á u r r e g u i , c o m e r c ia n t e y v e c in o , c u y a c o r p o r a c i ó n d e b ia p r e s id ir el m ism o
V irey.
E n el m i s m o a c u e r d o se reservaba e l Cabildo e l nom bram iento de los que debían
integrarla en caso de m uerte, ausencia ó enferm edad de alguno de los m iem bros;pro­
ceder á su deposición s \ n o o b ed ecía á las m i r a s del pueblo; hacer observar p u n ­
tu a lm e n te las leyes del Reino y conservar los do7nÍ7iios p a ra el Soberano D. Femando
VII-, c o n c e d í a am nistía á l o s r e v o l t o s o s del d i a 22, etc., etc.
C o m o en d i c h a J u n t a f ig u r a b a n c o m o m i e m b r o s d e ella d o s a m e r ic a n o s m u y
q u e r i d o s p o r el p u eblo , c r e y ó el C ab ild o q u e con e s o s n o m b r a m i e n t o s satisfacía
l a v o lu n ta d y a s p ir a c i o n e s de aq u el; p e r o esto e s t a b a m u y lejos d e d a r buen
r e s u l t a d o p á r a l o s m e tro p o lita n o s .
E s o s d o s a m e r i c a n o s e r a n el D r. Castelli y el C o m a n d a n t e S a a v e d r a .
A n t e s d e p r o m u l g a r d ic h o s a c u e r d o s q u iso el C abildo c e r c i o r a r s e d e si
p o d ia c o n t a r con el a p o y o d e los C o m a n d a n te s ; c o n v o c ó lo s y m a n if e s t a r o n p or
u n a n i m i d a d q u e s o s t e n d r í a n el p o d e r q u e p o r voto del p u e b lo te n ia el E c x m o .
C a b ild o — s e les leyó e n to n c e s el a c u e r d o q u e e s ta b le c ía la J u n t a P ro v is o ria .
T o d o s los je f e s m i l i t a r e s a c e p t a r o n el a r b i tr io q u e p r o p o n í a el Cabildo,
co77io el 77ias ju sto y e l único que p o d ia adoptarse en aquellas circim stancias .
E l C o m a n d a n t e de P a t r i c i o s , D. C ornelio S a a v e d r a , vocal d e la n u e v a
W W W rr
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j u n t a , e r a en aquel m om ento el desiderátum de aquellas luchas políticas, p o r ­
q u e s u concurso d a b a el éxito á uno ú otro bando.
Aceptó, entonces, implícitamente el a cu erd o y pidió que se n o m b ra ra al
C aballero Síndico, vocal de la nueva Ju n ta, en su lugar.
El Cabildo en el m ism o dia hizo publicar su acuerdo y procedió a la insta­
lación de la J u n la , que quedó constituida de la m anera siguiente:
Presidente— D. Baltazar Hidalgo de Cisneros.
Vocal — » Cornclio de Saavedra.
— Dr. Juan Ncpomuceno de Sola.
»
— » Juan José Castclli.
— D. José Santos de Incháurregui.
Con este acto pensó el Cabildo que el pueblo estaba contento y a c atab a su s
resoluciones. P e r o p a s a d o el estupor que produjo su audacia, se indignaron
las m a s a s populares porque aquel se burlaba de sus mandatos, y su s propósi­
to s 110 e r a n o tro s que los del mismo Virey.
E n to n ces com enzó á agitarse el pueblo y 'p r o n to inmensos g ru p o s de pa­
triotas llenaban las plazas, calles y cuarteles.
E s a m is m a noche reuniéronse en la casa-club de I). Nicolás iíodriguez
P e ñ a v allí se deliberó a c erca de lo que debia hacerse en atención á los nuevos
s u c e s o s o cu rrid os;—en las discusiones que tuvieron llegaron m uchos de ellos
h a s ta á d u d a r de la honorabilidad y firmeza de ánimo de sus re p re s e n ta n te s
en la n u e v a Ju n ta, iníluenciados por un Jóle superior, y h asta p en saro n que
podían s e r depuestos por el Virey; entonces comprendieron que e r a llegado el
caso de o b r a r p a r a d esh acer lodo lo hecho en el dia anterior.
E s a m ism a noche los revolucionarios se pusieron de acuerdo con los je fe s
d e l o s P a tricio s y trop as de la guarnición, encontrando el m as decidido apoyo
en la juventud m ism a que á la sazón se adiestraba en el ejercicio de las a r m a s .
M u c h a p arte del pueblo se apersonó á la casa del Síndico P r o c u r a d o r del
C abildo, Dr. Leiva, pidiéndole prim ero é intimándole después q u e al dia s i ­
g uien te co m u n icara al Cabildo, que era voluntad del pueblo que se le convocara
á u n a n u e v a elección p a r a reconsiderar la sanción do la víspera.
S urgió o tra dificultad: quiénes serian los candidatos de la nueva Junta?
Se confeccionaron m u c h a s listas que luego se hacían pedazos, p o rq u e en
ellas alcanzaban á entrever algún elem en to contrario á s u s fines patrióticos.
A m an ec ía y a y no se tenia confeccionada ninguna lista que m ereciera la
aprobación unánime, y hasta se d esesperab a del éxito de la contienda política,
cuando levantándose de su asiento y apoyando su mano en el puño de su e s p a ­
da, e x clam a D. Manuel Belgrano, m ayor del regimiento de Patricios: «Juro,
á la p á t r i a v á m is compañeros, que si á las 3 de la tard e del dia inm ediato el
V ir e v no hubiese sido derrocado, á fé de caballero yo le d e rrib a ré con m is
a r m a s .»
L a s p alab ras del noble Belgrano fueron acogidas con v en era b le resp eto y
con e n tu siasta alborozo, porque ellas venían á d e s p e ja r la-situación nebulosa
de los revolucionarios.
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— oi —
E s to s lle n o s d e jú b ilo r e c o r r í a n las c a lle s v iv an d o á la p á t r ia y á la liber­
tad . I n s p i r a d o s p o r el p u e b lo los d o s v o c a le s p o p u la r e s do la J u n t a no le die­
r o n tie m p o á é s t a p a r a t o m a r delib erac ió n , y el p r i m e r a c to d e ella fué el ofi­
cio d irig id o al V i r e v C is n e ro s , y r e d a c ta d o p o r el D r. Castclli, en el q u e daba
c u e n t a á a q u e l d e la g r a n a g ita c ió n q u e s e s e n t í a en el pueblo, p idiendo á gritos
s u cesación como vocal presidente, lo q u e pon ía en s u c o n ocim iento p a r a q u e r e u ­
nid o e n C abildo se p r o c e d ie s e á nueva elección en sugetos que puedan merecer la
confianza del p u eb lo , supuesto que no se la merecen los que constituyen la presente
Junta.
E s t e pliego e s t a firm a d o p o r to d o s los m i e m b r o s d e la J u n t a y le fue presen-
b a
ta d o á las 9 1/ 2 d e la n o c h e del 2 í, m i e n t r a s q u e el C o m a n d a n te S a a v e d r a c o m u ­
n i c a b a al V i r e y q u e h a b i a lle g a d o á tal e s ta d o la e fe rv e s c e n c ia del pueblo q u e
p o r t o d a s p a r t e s c u n d í a el d e s o rd e n , q u e h a s t a las t r o p a s m i s m a s se in su rre c­
c io n a b a n p id ie n d o to d o s á u n a s o la voz s u dep o sic ió n c o m o P r e s id e n te .
E n g o lf a d o el V i r e y en febril d e s e s p e r a c i ó n , v e ia y a en lo n ta n a n z a la d e s ­
a p a r ic ió n p a r a s i e m p r e d e s u a u t o r i d a d c o m o d e le g a d o del R e y F e r n a n d o VII
y r e t o r c í a s e en c o n v u ls io n e s al s e n t i r t a m a ñ a p é r d id a .
L l e g ó p o r fin el d i a 25 q u e tan fatídico d e b ia s e r p a r a los d o m in a d o r e s de
e s t a p a r t e del C on tinen te.
R e u n i ó s e t e m p r a n o el C abildo y c o n te s tó q u e n o te n ia facultad p a r a r e ­
n u n c i a r la a u t o r i d a d q u e le dio el A y u n t a m i e n t o h o r a s a n t e s , y que e n c u a n to á
lo s r e v o lto s o s se los c o m p e l e r í a al o r d e n p o r m e d io de la fuerza.
E s t a c o n te s ta c ió n fué c o m o u n a g r a n a d a a r r o j a d a al pueblo, el cual p r o r ­
r u m p i ó e n a t r o c e s g r it o s ; llev an d o c o n sig o el d e s o r d e n y la ira rev o lu cio n aria,
p r e s e n t ó s e á la p u e r t a m i s m a de la c a s a c o n s is to r ia l p id iend o ó in tim a n d o la
s e p a r a c i ó n del V ire y .
E l p u eb lo lle v a b a l a f u e rz a p a r a q u e i m p e r a s e s u v o lu n tad , los colores
a z u l y blan co ( m a s ta r d e el c o lo r n a c io n a l) c o n q u e d is tin g u ía n s e los patriotas,
y fin a lm e n te los n o m b r e s del p e r s o n a l q u e c o m p o n d r í a el n u ev o Gobierno.
I n v a d i e r o n los c o r r e d o r e s y los m a s e s f o r z a d o s c a m p e o n e s d e l a libertad
h a b l a r o n en n o m b r e de los i n v a s o r e s , e x p o n ie n d o « q u e el pueblo se hallaba
d i s g u s t a d o y en a g itació n ; q u e p e d ia la s e p a r a c i ó n del V i r e y C is n e ro s como
P r e s i d e n t e d e la J u n ta ; q u e el C abildo en la e re c c ió n é in s ta la c ió n de la J u n ta
s e h a b i a e x c e d id o d e la s fa c u lta d e s q u e á p l u r a li d a d d e v o to s s e le confirieron
e n el C o n g re s o G e n e r a l y q u e el m e d io d e c a l m a r l o s e r i a v a r ia n d o la reso
lu e io n q u e se le c o m u n ic ó p o r b a n d o .»
E l Cabildo p r o m e tió q u e s e lia ría c o m o in d ic a b a el p u e b lo y q u e s u r e p r e ­
s e n ta n t e en la J u n t a n o a n h e l a b a o t r a c o s a q u e el bien y l a felicidad de aquel;
p e r o a p e n a s s e vió solo a s a ltó le s á s u s m i e m b r o s la i d e a r e a c c i o n a r i a de la
p o lític a m e tro p o lita n a — la do m a n t e n e r la a u to r id a d en el V i r e y lo cual p o ­
d í a l o g r a r s e si les p r e s t a b a n s u a p o y o lo s c o m a n d a n t e s de la s tr o p a s militares;
lo q u e fe liz m e n te e s t a b a b ie n lejos d e s u c e d e r .
E n el a c to se hizo c ita r á los C o m a n d a n t e s p a r a c o m p a r e c e r á l a s 9 '/- de
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l II
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la m a ñ a n a , y u n a ve/, reunidos el P r o c u r a d o r G eneral, Dr. Lciva, les anunció
los p elig ro s q u e se c o r r e r ía n si s e hiciese alg o en contraposición de lo hecho
e n el d ia a n te rio r, los conflictos en que so e n c o n tr a b a el Cabildo, a c a b a n d o por
in te r p e la r le s d e si con sus tropas y armas estaban dispuestos á sostener a l Gobierno
constituido desde el dia anterior.
L o s je f e s c o n te sta ro n «que el d isg usto e r a g e n e r a l en el pueblo y en las-
t r o p a s p o r la elección d e P re s id e n te Vocal de la J u n ta h e c h a en la p e r s o n a del
E x c m o . S r. B a lta z a r H idalgo d e C is n e ro s; y q u e no solo no podían s o s te n e r al
G o b ie rn o establecid o, pero ni au n s o s te n e r s e á s í propios, ni evitar los insultos
q u e p o d r ía n h a c é r s e le al E x c m o . Cabildo, p u e s los tenian p o r s o s p e c h o s o s . »
V ie n d o p e rd id o el Cabildo el apoyo q u e se im ag in ab a ten er en los je f e s do
la s t r o p a s , único b a lu a r te en q u e h u b iera podido re s is tir y a u n im p o n e r, cejó
en s u s p r e te n s io n e s y com isionó á d o s de s u s m ie m b r o s p u r a q u e com unicasen
á la J u n t a q u e nuev os s u c e s o s lo obligaban á v a r ia r de las ideas que s o s tu v ie ra
p o r la m a ñ a n a y q u e e r a de a b s o lu ta necesidad q u e el E xcm o. V ir e y se s e p a ­
r a s e del m a n d o , y q u e lo hiciese sin p ro te sta p a r a no irritar m a s al pueblo.
D e p u e s to el V ire y , la J u n t a c om unicó al Cabildo la e x o n eració n de s u P r e ­
s id e n te p a r a q u e aq u el con vo case al pueblo, no y a p a r a elección d e P r e s i d e n te
s im p le m e n te , sino de u n a n u e v a J u n t a q u e q u e d a r ía co nstitu ida del m o d o s i ­
g u ie n te :
Presidente — Cornelio S aaved ra.
Vocal — J. J- Castelli.
>, — ¡VI. Bclgrano.
„ — M. A zcuénaga.
>, — M. Albcrti.
» — D. M afheu.
» — J u a n L a rrea.
Secretario— J. J o s é P a s so .
» — M arian o M oreno.
E r a el pueblo el q u e pidió la organización de la n uev a J u n t a p o r q u e la a n t e ­
r i o r d e h e c h o h a b i a renunciado, y el q u e s e a b r o g a b a todo el p o d e r, p o r c u a n to
el Cabildo s e h a b ia e x tra lim itad o en la a u to rid a d y a tr ib u c io n e s q u e le confi­
r i e r a , y fin alm en te ex ig ía que esta b lecid a q u e f u e ra c o s te a ría con la r e n t a del
V ir e v , o id o re s, etc., etc., etc., u n a expedición de 500 h o m b r e s p a r a las p r o v in ­
c ia s in te rio re s , y q u e n a d a q u e no fu era esto lo consentiría, debiendo t e m e r por
s u s fatales co nsecu encias en caso contrario.
El Cabildo pidió s e hiciera e s a petición p o r escrito.
E n el m o m e n to le fué p r e s e n t a d a p o r los c o m isio n a d o s la co n firm a ció n de
c u a n to ha b ia pedido y exigido. S e les contestó q u e c o n g r e g a s e n al p u eb lo en
la p la z a p a r a oir del m ism o la ratificación de lo q u e se d e m a n d a b a y exigía, y
e n s e g u i d a o rd en ó á su e s c rib a n o ley ese en voz alta el ped im en to p r e s e n ta d o .
U n a vez leido, todos c o n te s ta ro n ú u n a sola voz «que e r a eso lo q u e p e d ía n
y lo ú n ic o q u e querían se ejecutase.»
Hji £]I | w w vj, r j d 21jfQ
— 50 —
El C abildo r e t i r a d o á s u Sala de a c u e r d o s y d e s p u é s de h a c e r c o n s ta r que
s e veia o b lig a d o á c e d e r p o r la fu e rz a y con u n a precipitación sin térm in o p a r a
e v ita r c o n s e c u e n c i a s d e s a s t r o s a s , a c o r d ó q u e « s i n p é r d id a s de instantes se
e s ta b le c i e r a n u e v a J u n ta , elig ién d o se p a r a ella d e vocales los m is m o s indivi-
d o s q u e h a b ía n sid o n o m b r a d o s de p a l a b r a , en p a p e le s sueltos y en el escrito
p r e s e n t a d o p o r los q u e h a b ía n tom ado la voz del pueblo.»
S e a c o r d ó t a m b ié n q u e o s a m i s m a n o c h e se in sta la se la n u e v a J u n ta , se
p u b lic a s e el b a n d o , c itá n d o s e al efecto á los s e ñ o r e s vocales, m in istro s, jefes,
p relad o s y com andantes.
E x t e n d i ó s e en s e g u i d a el a c ta del n o m b r a m i e n t o de la J u n t a y, a d e m á s de
o t r a s c lá u s u la s , s e e s ta b le c ía q u e ella d e s p a c h a r í a c ir c u la r e s á los jefes del in­
t e r i o r y d e m á s á q u i e n e s c o r r e s p o n d i e s e p a r a q u e el Cabildo de c a d a Provin­
cia, p o r m e d io de e s q u e la s , c o n v o c a s e la m e j o r p a r t e del v e cind ario de cada
u n a d e e lla s, p a r a q u e f o r m a n d o C o n g r e s o e lig ie ra n s u s R e p r e s e n ta n te s , que
e n la C ap ital e s tu d ia r ía n la f o r m a d e G o b ie rn o q u e m a s c o n v in ie ra ado p tarse .
El C abild o, y a q u e no p u d o d o m i n a r al p u eb lo en lo p a s a d o y el p rese n te ,
q u e r í a e n c a d e n a r l o en el p o r v e n ir , y c o n e s te objeto en un o do s u s a c u e r d o s e s ­
t a t u í a q u e g o b e r n a r í a n en n o m b r e del S o b e r a n o R e y F e r n a n d o V II inspirán­
d o s e y o b e d e c ie n d o la s le y e s d e Indias.
El C abildo, d e s p u é s d e s e r r e f r e n d a r i o fo rzad o d e la elección p o p u l a r á su
p e s a r , n o m b r ó y c o n s titu y ó la n u e v a J u n t a , dejó el l u g a r q u e o c u p a b a deb ajo
d e l d o se l p a r a q u e lo t o m a s e n el P r e s i d e n t e y los v o ca les de la E x c m a . J u n ta
G u b e r n a t i v a , los c u a le s , a c to c o n tin u o , s e d irig ie r o n p o r e n tre u n in m e n so co n ­
c u r s o en m e d io d e r e p i q u e s d e c a m p a n a y s a l v a s d e artillería , á la R eal F o r ta ­
leza, a s ie n to ,d e l P o d e r S u p r e m o , d e q u e t o m a r o n p o s e s ió n p o r la v o lun tad y la
f u e r z a d e la s o b e r a n í a p o p u l a r de q u e e r a n r e p r e s e n ta n te s .
L a re v o lu c ió n e r a g o b ie r n o .
E s t e g lo rio s o a c o n te c im ie n to lle v a d o á c a b o p o r u n p u ñ a d o de patriotas
d e c id id o s y g e n e r o s o s , fué el h álito p r e c u r s o r del h u r a c á n q u e se is a ñ o s d es­
p u é s e sta lló c o n m o v i e n d o las b a s e s del c o n tin e n te s u d - a m e r i c a n o .
E l n o m b r e d e la calle 25 de M a y o c o n m e m o r a la f e c h a d e este fausto ac o n ­
t e c im ie n to político.
E n l a S e s ió n del M ié r c o le s 5 d e M a y o d e 1813, « la A s a m b l e a G en e ral dc-
« c l a r a el d i a 25 d e M a y o , d i a d e fiesta cívica, e n c u y a m e m o r i a d e b e r á n cele-
« b r a r s e a n u a l m e n t e en t o d a la c o m p r e n s i ó n del te r r it o r io d e las P r o v in c ia s
« U n i d a s del R io d e la P l a t a , c i e r t a c la s e de fiestas q u e d e b e r á n ll a m a r s e Fies-
« t a s M a y a s y s e d e t e r m i n a r á n co n o p o r tu n id a d . — J uan L a rre a P rcsi-
« d e n t e — H ipólito V ie y te s ,— S e c r e t a r i o . »
D e s d o a q u e lla fe c h a la fie sta s o r e a liz a y el G o b ie r n o h a c e c u a n to e s tá de
s u p a r t e p o r q u e ella s e a s o le m n e .
 Museo de la Ciu
— 00 — —
C A L L E D E L A EECOJST Q U I S T A
D esd e p rin cip io s de Junio de 1800 c o m e n z a ro n á a p a r e c e r v ario s b u q u e s
de g u e r r a in g leses p o r la cosía Sud del Rio de la P lata.
El vigía del p u erto d e Montevideo ponía en conocim iento del V ir c y de
B u e n o s A ir e s la lleg ad a de cada uno de d ic h o s buques.
E l V i r e y d espreció el aviso, n e g á n d o le im p o rtan cia a lg u n a al caso. El
p u eb lo de M a ldo nad o, q u e pasó el m ism o aviso, s o rp re n d id o de q u e el V ir e y
no t o m a r a p ro v id e n c ia a lg u n a tendente al reconocim iento de la Ilota, o rd e n ó
al p r i m e r piloto de la R eal A r m a d a , D. J o s é de la P e ñ a , r e c o rr ie s e la c o s ta á
fin d e t r a e r noticias m a s fundam entales.
P e ñ a d e s e m p e ñ ó s u comisión y pudo c o n s ta ta r q u e h ab ía a n c la d o s 4 fra­
g a ta s , 3 c o rb e ta s y 3 b e rg a n tin e s q u e p re te n d ie ro n d arle caza, p e ro q u e h u y ó
con felicidad h a s ta la E n s e n a d a de B a r r a g a n , de donde el 22 d e Ju n io rem itió •
s u p a r te al V ire y d á n d o le m in ucio sa c u e n ta de lo ocurrido.
O rd enó le el V ir e y de p a s a r inm ed iatam en te á B u en os A ire s á in s tr u irle de
tod o v erb alm e n te.
P r e s e n tó s e P e ñ a el 23 á la noche, y d e s p u é s de ratificar s u p a rle en la
c o n fe re n c ia d e dos h o r a s q u e t u v o con aquel, d c s d c ñ ó e l V ire y el aviso del piloto
v el a p a r e n t e peligro q u e dccia les a m e n a z a b a , p e n s a n d o q u e fu e ran c o r s a r i o s
q u e p ir a te a b a n .
E l d ia2 5 , al a m a n e c e r , se p re se n ta ro n á la v ista de B u e n o s A ire s to d o s los
b u q u e s e n e m ig o s de q u e dió cu en ta P e ñ a ; sorp ren d id o el V ir e y , hizo to car
g e n e r a l a y todo el vecindario acudió p r e s u r o s o á d efen der sus d e r e c h o s en
p elig ro ;— pero e r a tal la inacción del V irey que m u y tra n q u ila lle g a b a la flota á
Q u ilm es ( 4 le g u as de B u eno s A i r e s ) y d e s e m b a r c á b a l a tripulación en la n c h a s
co n la m a y o r confianza y calma.
T al o s a d ia e x a s p e r ó al pueblo y á g rito s p ed ia a r m a s p a r a r e p e le r y e s ­
c a r m e n t a r á los in tru so s ingleses.
E n to n c e s el V ir e y m and ó d istribuir a r m a s (e sp a d a s y pistolas) á las m i ­
licias d e B u e n o s A ires p a r a ir á a ta c a r al enem igo en aquel punto, m a n d a d a s
p or el S u b-in specto r D. P e d r o de A rc e y a y u d a d a s por 800 b la n d e n g u e s (1) bajo
el m a n d o del C o m a n d a n te D. Nicolás de la Q uintana.
E n el m ism o dia se distribuyó fusiles á 1000 u r b a n o s que se p r e s e n ta r o n en
ei fuerte, y el 26 m a r c h a ro n 600 de las milicias provinciales, con s u s oficiales,
á B a r r a c a s , y á s u r e ta g u a rd ia el E x c m o . S r. Virey.
'Si se h u b ie se querido ev itar el d e s e m b a rq u e , n a d a pudo s e r ni m a s s e n ­
cillo ni m a s fácil; pero el V irey s u m id o en la m a s culpable y crim inal inacción
d á b a le s tiempo p a r a todo, y m ie n tra s los en em ig o s hacían e sfu e rz o s in au d ito s
(i) Lanceros.
de Buenos Aíres
61 —
p a r a s a lir d e u n b a ñ a d o en q u e c ayeron , los n u e s tr o s , q u e e s ta b a n en las b a r r a n ­
c a s m i s m a s , e r a n testig o s m u d o s y pacien tes d e to d a s s u s m a n io b ra s , po r tener
ó r d e n e s d e s u s je fe s d e no ac o m e te rle s m i e n t r a s no saliesen do aq u el estado.
C o n s e g u id o esto el 26, inician el fuego los n u e s tr o s , m ie n tr a s el enem igo
s e h a lla b a á u n a d ista n c ia e n o rm e ; c o m ie n z a é s te á a c e r c a r s e y a p e n a s cambió
a l g u n o s tiro s con los d e fe n so re s, los p a tr io ta s p ó n e n s e en l a m a s c o b a r d e fuga,
d e j a n d o un o b ú s en el cam p o del q u o s e a p o d e r ó el en em ig o .
N o s e tiene ejem plo , en los fastos d e la g u e r r a , d e s d e la m a s e n c a rn iz a d a y
c ru e l h a s t a la m a s s a n g u in a r ia e s c a r a m u z a de m e r c e n a r i o s , de tan vil y
a b y e c t a fuga.
T ó c a s e s e g u n d a vez g e n e r a la , y todo el r e s to d e los v ecino s acudió con el pe
ch o p alp ita n te de r á b ia y co raje, á d e f e n d e r s u s h a c i e n d a s y felicidad futura,
e n n ú m e r o de 2500 de los cu a le s 1200 h o m b r e s s e a c u a r t e l a r o n en la b a r ra c a
d e M a r c ó y c h a c a r it a de Santo D om ingo, m a n d a d o s p o r el B rig a d ie r D. José
I g n a c io d e la Q u intan a, m i e n t r a s n e g r o s y m u l a t o s g u a r n e c ía n la ciudad.
L le g a n los u r b a n o s al c a m p a m e n to de s u d e s tin o y p re s e n tá n d o s e s u Co­
m a n d a n t e á caballo p r o te s ta de no te n e r m e d io s de m ovilidad p a r a a v i s a r á los
d e B a r r a c a s s u lleg ad a á aquel punto, ni p o d e r r e m it i r le s la a rtille ría necesaria;
c u a n d o salió nd oles la fo rtu n a á s u e n c u e n tr o , c o n s ig u e n t r e s c a ñ o n e s en la
b a r r a c a del S r. M a rc ó , q u e este allí ten ia. C o m u n ic a n al V ir e y aquel feliz
h alla zg o y p íden le m u n icio n e s p a r a s u d efensa; pero h a b ie n d o d eleg a d o el
m a n d o el V i r e y en la p e r s o n a de D. J o s é M a r t a B rito, é s te contestó q u e no habia
l u g a r á l o q u e solicitaban los u r b a n o s .
L o s e n e m ig o s e s tim u la d o s p o r la p r i m e r a v ic to ria a v a n z a b a n sin descon­
fianza, y el 26 á las 7 de la n och e se p r e s e n t a r o n e n el p u e n te de Galvez, sito
e n B a r r a c a s , d o n d e h a b ia u n p e q u e ñ o trozo do los n u e s t r o s co n d o s cañones.
A p e n a s llegó el en e m ig o al p u e n te q u e y a a r d i a p o r disp osición del V irey,
hizo fuego con a l g u n a e n e r g ía al principio, el q u e e r a s o s te n id o p o r los n u e s ­
t r o s p o r p u ro p atrio tism o , p u e s s e g ú n se dice, á la s p r i m e r a s d e s c a r g a s hu ye­
r o n v e r g o n z o s a m e n te el coronel y oficiales d é l a s m ilicias p ro vin ciales, lu c h a n ­
d o c o n v e r d a d e r o v alor el oficial D. J u a n O lo n d ris y el c ad ete a b a n d e r a d o don
J u a n V á z q u e z , q u ie n e s d isp u taro n el paso al e n e m ig o co n solo d o s com pañías
d e g r a n a d e r o s de las milicias p r e c ita d a s .
L o s r e s t a n t e s con 800 b la n d e n g u e s y s u C o m a n d a n t e Quintana, se refu­
g i a r o n en la c a s a d e r e c re o d e los B e le rm o s, á j u n t a r s e con el V ir e y q u e s e h a ­
l l a b a allí con 2000 h o m b r e s ; c o n sie n te el V ir e y e n el a b a n d o n o de B a r r a c a s y
m a n d a s e d irija n al Paso chico, p a r a a t a c a r al e n e m i g o q u e s e g u r a m e n t e a t r a ­
v e s a r í a el R ia c h u e lo p o r aquel punto; cálculo m u y d escab ella d o , po rq u e ni
r e m o t a m e n t e pensó en tal d isp ara te.
L o s u r b a n o s n a d a s ab ía n del d esen lac e de la a c c ió n en el puente, p ero so s­
p e c h a b a n q u e los n u e s tr o s s e ria n los v ictoriosos p o r q u e n o se les ped ia auxilio;
m a s , á fin de c e r c io r a r s e m a n d a n e s p ía s y p a tr u lla s á i m p o n e r s e d e lo sucedido,
l o s c u a le s d iero n cu en ta q u e el p u e n te h a b ia sido a b a n d o n a d o p o r los n u estros.
 — 02 —
E n to n c e s estallaron en im properios y ju r a m e n to s de venganza, pidiendo á s u s
jefes los llevasen á aquel punto, el m as im p ortante, p a r a impedir la e n tra d a del
e n e m ig o en la ciudad; pero ningún ¡efe s u p e rio r s e en con traba allí presente-
y s o lo sí oficiales s u b a lte rn o s que no solam ente carecían de pericia militar, sino
q u e p o r o b ed ecer á s u S o b eran o no podían to m a r el m ando de e s a s fuerzas.
E l dia 27, m i e n t r a s se com batía á los in gleses en el paso del Riachuelo,
d e s p u é s de u n ligero fuego de fusil y cañón, c a n s a d a s y ab and on ad as de s u s
j e f e s s u p e r i o r e s tuvieron q u e retirarse n u e s tr a s tropas, en esc m om ento diri­
g i d a s p o r oficiales sin pericia, co ntristad as del aban do no en q u e las habían d e ­
j a d o y c o n d e n a n d o la conducta de los d ire c to re s de la defensa. M ientras el
a b a n d e r a d o V ázquez salv a b a la artillería y el V irey se ap o d e ra b a de ella h u ­
y e n d o en s e g u id a al monto de Castro, los ingleses pasaban cóm oda y tra n q u i­
la m e n te el rio en la n c h a s que hab ía á propósito y se internaron en la ciudad.
E n e s o s m o m e n to s, el B rigadier Quintana corrió á o rd e n a r á los u rb a n o s
s e t r a s l a d a r a n al fuerte, dejando así libre cam po al enemigo. Obedecen las tro­
p a s , y c u a n d o y a esta b a n en el fuerte llega un oficial ingles con el objeto de
cap itu lar. Al s a lir éste llevando las bases del convenio, los u r b a n o s y el pueblo
q u e e s ta b a n en la fortaleza p ro rru m p e n en desaforados g rito s al c o m p r e n d e r
q u e se e n c o n tra b a n d e sd e ya bajo la dom inación británica, y en frenético r e ­
s e n tim ie n to e sc la m a b a n : «Viva el R e y de España! á las b a rra n c a s , franquéese
b a la s y pólvora y los c a ñ o n e s dol F u e r te ».
P e r o D. F ra n c isc o C aballero que oyó esta s p alabras, fue á contenerlos y
m a n d ó g u a r d ia s y centinelas p a r a q u e no dejaran salir ninguno.
E s t a o rd e n e x a s p e ró m a s á los defensores que estaban d isp u esto s á p a s a r
p o r s o b r e la s g u a r d ia s ; pero, no queriendo d e r r a m a r s a n g r e fratricida, se d e ­
s e s p e r a b a n y h acían pedazos los fusiles y todo lo que estab a á su alcance.
C om o las tro p a s no pro b aban alim ento hacia dos dias, se les puso en liber­
t a d á la s 1 1 '/* de la m a ñ a n a , p a r a q u e volvieran á las dos de la tard e á r e n d ir
las a r m a s al en em ig o; sin em b arg o , la m a y o r parte de ellos, av e rg o n zad o s de
la h u m illa n te d e r r o ta y p ro testand o de la n ueva dom inación, no se p r e s e n t a ­
ron m as.
Así te r m in ó la to m a de Buenos A ires verificada por las tro p a s in g lesas al
m a n d o de los g e n e r a le s en jefe de m a r y tierra, D. Guillermo C a r r B e rre sfo rd
y S ir H o m e P o p h a m en 27 de Junio de 1806.
El espíritu público estaba tan sob ree x c itad o , tanto por la fu ga del noveno
é inepto V ir e y como porque fueron c o a rtad o s en la defensa p o r s u s m is m o s
d i r e c t o r e s , q u e m u y pronto un núcleo de jó v e n e s patriotas re u n id o s en s e c r e ­
to s conciliábulos, discutía la m e jo r organización de fuerzas m ilita res p a r a
r o m p e r el y u g o om inoso que un p u ñ ad o de a v e n tu r e ro s am b icio so s h a c ia p e ­
s a r co m o plom o so b re la viril y o rg u llo s a cerviz del pueblo de B ueno s A ires.
De aq u e llas asam b leas silenciosas s u rg ió , el 8 de J ulio , el plan de a ta q u e
_y
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i iza r-
C \
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63 —
que debía adoptarse y la s d i s p o n —
a s e g u r a r el éx ito d e a q u e lla j o r n a d a p atrió tic a .
E l p ro y e c to q u e s e a d o p tó c o n sistía e n fo rtificar u n p u n to alg o lejano de la
c iu d a d y d o ta rlo de e le m e n to s q u e i m p u s i e s e n al e n e m ig o y a s e g u r a s e n la reti­
r a d a e n c a s o a d v e r s o , e n g a n c h a r q u in ie n to s h o m b r e s , m i n a r el c u a rte l d é l a
R a n c h e r í a (h o y M e r c a d o del Centro) en q u e e s t a b a a lo ja d o el re g im ie n to 71 y
t a m b i é n el F u e r t e , q u e c o n te n ia el r e s t o d e las t r o p a s in g lesas.
P ú s o s e en conocim iento del G o b e r n a d o r d e M o n te v id e o lo a c o r d a d o y las
o p e r a c i o n e s q u e d e b ía n e je c u ta r s e , in v itá n d o lo á r e m itir f u e rz a s p a r a estorbar
l a r e t i r a d a del e n e m ig o si la e fe c tu a b a a n t e s del a ta q u e .
E n c a s o de s e r c o n tr a r i o á l o s p a t r io t a s el é x ito d e este, s e p r e n d e r í a luego
á la s m in a s .
E l d ia 15 de Julio c o m e n z ó el e n g a n c h e d e r e c l u ta s , el 16 s e alquiló la c h á ­
c a r a d e P e r d r ie l p a r a s e r v i r de a t r i n c h e r a m i e n t o y el 17 u n a c a s a c o n tig u a á
la R a n c h e r í a p a r a p e r f o r a r la t i e r r a y lle v a r la m i n a al c u a r t e l y al F u e rte .
E l d i a 20 se o r d e n ó la r e c o n c e n t r a c i ó n d e to d o s los e le m e n to s y a p r e s t o s
b élico s q u e s e o r g a n i z a r o n , en la c h á c a r a c itada.
N o d u d a b a y a el c o n q u i s t a d o r q u e s e t r a t a b a d e u n a s u b le v a c ió n o r g a n i ­
z a d a y con e le m e n to s q u e p o d ia n r e s i s ti r el e m p u je d e s u s a r m a s ; p e r o confiado
e n el v a lo r é in tre p id e z del l a u r e a d o r e g i m i e n t o 71, j u r ó e s c a r m e n t a r á los r e ­
v o lto so s.
D. J u a n M a rtin de P u e y r r e d o n , q u e fué el h é r o e de e s t a j o r n a d a , h a c ia u n a
p r o p a g a n d a m u y feliz en la c a m p a ñ a , y o b te n ía n u m e r o s o s v o lu n ta rio s , a r m a s
y c a b a llo s , q u e m u y p r o n to se r e c o n c e n t r a r í a n .
El c o ro n el D. A n ton io d e O la v a r r ia , s e a s o c i a t a m b i é n á este m o v im ien to
co n s u re g im ie n to d e b la n d e n g u e s , y to d a la f u e r z a s e p u s o á s u m an d o .
F i n a l m e n t e s e recib ió u n oficio del G o b e r n a d o r d e M o n tev id eo , en el que
a p l a u d í a la a c titu d de los p a tr io ta s y les p r o m e t í a a y u d a r l o s , in d ic a n d o la p lay a
d e los Olivos c o m o p u n to d e d e s e m b a r c o de las f u e r z a s q u e d e s p a c h a r í a d e sd e
la Colonia.
E l c o ro n e l O l a v a r r i a y s u s 600 b l a n d e n g u e s a r m a d o s d e p is to la y e s p a d a
y los v o lu n ta r io s d e P u e y r r e d o n s e r e c o n c e n t r a b a n á ú ltim o s d e Julio. P e r o
en e s t a s t r o p a s la d e s m o r a liz a c ió n s u s t i t u y ó á la d is c ip lin a y al r é g i m e n mili­
t a r ; sin s o lic ita r la licencia c o r r e s p o n d i e n t e , d e c e n a s d e s o ld a d o s se dirigían
á la c iu d a d y volvían á b e n e p l á c i t o ; e n t o n c e s s e d i c t a r o n la s d isp o s ic io n e s te n ­
d e n t e s á s a l v a r aq u el d esq u ic io y s e r e e m p la z ó á lo s jefes q u e g o b e r n a b a n
a q u e l l a s tro p a s .
A sí la s cosas, el e n t u s i a s m o h a b i a lle g a d o á tal p u n t o en el á n im o de los
c o n j u r a d o s , q u e el G o b e r n a d o r B e r r e s f o r d s u p o q u e t e n í a n l a in te n c ió n de a ta ­
c a r lo , en el m o m e n to de la p a r a d a , p u ñ a l en m a n o , y q Ue f u e r z a s a c a n to n a d a s
y a t r i n c h e r a d a s en la c h á c a r a de P e r d r i e l s e p r e p a r a b a n á s o r p r e n d e r lo .
I n m e d ia t a m e n t e B e r r e s f o r d o r g a n i z a las f u e r z a s q u e d e b í a n o p e r a r s o b re
a q u e l p u n to , y en la n o c h e del 31 d e J u lio m a r c h a en p e r s o n a con 500 ho m -
J
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Buerios Aíres
b r e s del 71 y dos piezas volantes, conducidos p o r el tra id o r González; a tra v ie s a
el a r r o y o de M aldonado y no pudiendo s a lv a r el Medrana siguió so b re su flanco
d e r e c h o y tomó d e s p u é s el camino de la c a r r e t e r a p ara facilitar el tra sp o rte
del convoy.
D. M artin R o d ríg u e z q u e hacia el servicio d e v a n g u a rd ia y v igilab a los p a ­
s o s del a r r o y o Medrana, recibió órden de r e p le g a rs e á las cu atro de la m a ñ a n a
del I o d e A gosto.
El en e m ig o habia sido sentido ya, en las so led a d es de la noche.
T o d a s las fu erzas y a rm a m e n to hab ían sido re c o n c e n tra d o s en P o rd ric l.
L o s G00 b land eng ues y s u jefe Olavarria, a p e n a s se avistó el e n e m ig o se
r e t i r a r o n , p re te sta n d o q u e ellos no debían b atirse m ie n tra s no llegase el r e ­
fuerzo de M ontevideo p a r a proveerle de caballos y a ta c a r de fírme.
P o r m a s q u e hizo P u e y r r e d o n p a r a o b te n e r s iq u ie ra 50 h o m b r e s d e r e ­
fu e rzo del regim iento en r e tira d a no pudo co nseg uirlos, y s u intento de in te r­
c e p ta r l a a rtille ría e n e m ig a q u e e s ta b a distante c u a tro c u a d r a s del r e s to d e las
tr o p a s in g le sa s , quedó frustrado.
E n tr e ta n to , en el caserío de P e r d rie l los jefes o rg a n iz a ro n la d e fe n sa a s í :
23 fu sile ro s al m a n d o del cabo G'erpa y 18 al de Antonio C uevas o cu p ab an los
e x t r e m o s de la m u ra lla q u e fo rm a b a n los tapiales; la a rtillería s e colocó e n el
c e n tr o o c ulta por u n g r u p o de 44 h o m b r e s de á caballo; de m a n e r a , p u e s , que
o c h e n ta y cinco h o m b r e s com ponían la fuerza de resistencia.
El j o v e n D. J u a n M artin de P u e y r r e d o n a r r o s t r ó , con decisión, los p e lig ro s
del c o m b a te con tan r e d u c id a s fuerzas; los en em ig o s, carecie n d o de cab allería,
n o p o d r ía n p e r s e g u ir á los p a trio ta s en caso de u n d e s a s tr e p o rq u e c o n ta b a n con
b u e n a ca b a lla d a y podían p o n e r s e en salvo p o r la c a ñ a d a de la M e r c e d y R io de
las C onchas.
L o s a rtille ro s patriotas á las siete de la m a ñ a n a r o m p ie r o n el fuego s o b re
el e n e m ig o , d e s p u é s de e n a r b o la r la divisa y b a n d e r a b lan ca y e n c a r n a d a ,
á lo s g r ito s de / Viva E spaña! m ueran los herejes!
E s p e s a b r u m a y la m a l a clase d e a r m a s inutilizaron las p r i m e r a s d e s c a r ­
g a s , c u y a s p u n te r ía s e r a n v a g a s é inciertas.
E l e n e m ig o p a r a c o n te s ta r el cañoneo se vió p re c isa d o á d a r v u e lta s u s
p ie z a s y tuv o q u e d eten er s u ava n ce en c o lu m n a h a s t a lle g a r á d o s te rc io s de
tir o de fusil y e n s e g u id a desplegó la línea en batalla.
M ie n tr a s p ra c tic a b a estos m o vim ientos, la caballería p a tr io ta , p e r f e c ta ­
m e n t e m o n ta d a , atacó con fu e rz a ; p e ro sin org a n iz ació n ni d isciplina, con v a ­
r ie d a d de a r m a s y d irectores sin p rá c tic a y en com pleta con fu sió n, c o m e n z ó á
fla q u ear y d is p e r s a rs e p or el estallido de las g r a n a d a s y el e s t r u e n d o d e l a s d e s ­
c a r g a s d e fusilería.
S e s o s te n ia a u n el com bate, p o r q u e el jo v e n P u e y r r e d o n h a c i a v o lv e r á las
filas al p r im e r o q u e retrocedía; p e ro la falta de p ro tecció n de los b l a n d e n g u e s
llev ó el d esalien to á las tro p a s y la d isp e rs ió n cundió p o r to d a la línea.
E s t a n d o y a todo perdido, P u e y r r e d o n no q u ie re a b a n d o n a r el c a m p o m i e n ­
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65 —
t r a s n o s e a p o d e r e del p a r q u e e n e m ig o , e in v ita n d o 4 doce j ó v e n e s resueltos
lleva u n a c a r g a 4 e s c a p e s o b r e a l a d e r e c h a i n g le s a y ella tu é ta n im petuosa
e l
,,uo l o g ró a p o d e r a r s e d e u n c a r r o c a p u c h in o c o n n o p o c a s m u n icio n es; p e ro en
e s te m o m e n t o u n a b a l a e n e m i g a a t r a v i e s a y d e s p l o m a el caballo del valiente
P u e v r r e d o n , q u e a s i q u e d a b a e n b r a z o s d e la m u e r t e , c u a n d o o tro d e s u s com ­
p a ñ e r o s , ta n a r r o j a d o c o m o a r r e m e t e co n d e c is ió n al e n e m ig o y le ofrece
é l ,
l a g r u p a do s u caballo.
A s í t e r m i n ó el m o v im ie n to del l* d e A g o s t o , p r e c u r s o r del g lo rio so a c o n t e c i ­
m ie n to q u e , d o c e d i a s d e s p u é s , d e s p o j ó al e n e m i g o de la p r e s a tan apetecible
q u e l o g ró a m a r r a r á s u férreo yu g o .
I n m e d i a t a m e n t e d e o c u r r i r la c o n q u i s t a d e B u e n o s A ir e s , el piloto P e ñ a s e
e m b a r c o en s u falu ch o y s a lió d e la E n s e n a d a en d ire c c ió n á la Colonia del S a ­
c r a m e n t o d e s d e d o n d e c o m u n i c ó al G o b ie rn o d e M o n te v id e o la infausta n u e v a
d e la toma de B u e n o s A lo s in g le s e s , s in d a r detalles.
i r e s p o r
E s t a n o tic ia i m p r e s i o n ó s o b r e m a n e r a á a q u e llo s h a b ita n te s , h e r m a n o s por
s u s c o s t u m b r e s , h á b it o s y le n g u a , h e r m a n o s , en u n a p a la b r a , de tradición.
A g íl a n s e las m a s a s p o p u la r e s y la m a s a r d o r o s a c o n m o c ió n a r r e b a t a el e s p íritu
público.
D eseosos de c o n o a l g u n o s d e ta lle s d e s p a c h a n e s p ía s p o r to d a s partes,
c e r
lo s c u a le s m a s t a r d e c o n f ir m a r o n lo d ic h o p o r P e ñ a , e s d e c ir : q u e s e ig n o ra b a
el p a r a d e r o del M a r q u é s d e S o b r e m o n t e q u e h a b í a s a lid o de l a Capital lleván­
d o s e fa m ilia é in te re s e s ; q u e el e n e m i g o s e a p o d e r a b a del te so ro dei S o b e ra n o
y le e m b a r c a b a e n s u s b u q u e s , j u n t o con l a s a r m a s d e p r e c isió n q u e h a b ía en el
fu erte, etc., etc.
Al s a b e r la co n firm ac ió n d e e s to s h e c h o s , e n c i é n d e n s e d e ira a q u e llo s bravos
c o r a z o n e s y p o r t o d a s p a r t e s ó y e n s e é c o s s in i e s t r o s d e p r o f u n d a indignación,
j u r a m e n t o s d e v e n g a n z a y e s te r m in io ; — u n a c r u e l y a m a r g a lección s e dibu­
j a b a , cual la t e m p e s t a d , en el h o r iz o n te d e e f í m e r a felicidad c r e a d o p o r la osadía
del e n e m ig o y la im b e c ilid a d del V ir e y .
C o m i e n z a á fortificarse M o n te v id e o , c o m o m e d i d a p re v en tiv a, y se dispone
á a p r e s t a r u n a a r m a d a p a r a s a l v a r á s u s h e r m a n o s y s a c u d i r el y u g o ig no m i­
n io s o q u e lo s p o s t r a y e n e rv a .
P e r o , ¿cóm o e q u i p a r e s a a r m a d a , si no h a b i a ni g e n t e ni d in ero suficientes,
e l e m e n t o s c o n s titu tiv o s d e s u c r e a c i ó n y f u e rz a ?
A h ! e s q u e el c o r a z ó n del o rie n ta l e s b a s ta n te g e n e r o s o y a b n e g a d o , g r a n ­
d e y p a t r i o t a p a r a d e j a r s e d o m i n a r p o r d ific u lta d e s t a n s im p le s .
T o d o el pueblo s e im p o n e u n a c o n tr ib u c ió n p o r p a tr io tis m o , d e s p u é s de in­
g e n t e s s u m a s p r o p o r c i o n a d a s p o r el c o m e r c io y h a c e n d a d o s .
D e s p á e h a n s e en s e g u id a n u m e r o s a s c i r c u l a r e s p o r l a c a m p a ñ a , n a r r a n d o de
la m a n e r a m a s to c a n te los s u c e s o s d e B u e n o s A i r e s , y a q u e llo s corazones,
s i e m p r e escla v o s d e lo g r a n d e y h e ro ic o , a c u d e n p r e s u r o s o s á caballo ó á pié, á
¡ww w. h d a rg c o m )
 M useo de Ja CJud
— 66 —
u n i f o r m a r s e y co nstitu irse en soldados de la libertad, llevando en s u brazo la
fu e rz a que h a de a r r e b a t a r al pirata ó intruso inglés, al advenedizo que s a q u e a b a
á B u e n o s A ires, la p r e s a q u e tanto codiciara.
A sí pudo f o r m a r s e un ejército de 7 á 8 mil hom bres.
P e r o esto no e r a a u n bastante; se necesitaba la protección del G obierno
p a r a a c o m e te r e s ta e m p r e s a y en consecuencia es consultado el G o b e rn a d o r
1). P a s c u a l Ruiz de H uid ob ro , el cual, por te m o r de ex ced erse en s u s faculta
d e s , se in hib e d e d a r s u opinión.
P e r o el pueblo g r it a furioso, dirígense oficios á todas pai tes, a g íta n se las
m a s a s y la población p re se n ta el terrífico aspecto de un volcan p or e s ta lla r ó
d e u n a fiera h a m b rie n ta .
Tal ac titud no podia h a c e r vacilar m a s a l G o b ern a d o r— y al punto constituyó
C o nsejo de G u e rra , del cual su rgió la resolución tan anhelada: o r d e n ó s e la for­
m ación de u n a e s c u a d rilla de lan ch as c a ñ o n e ra s y buques p e q u e ñ o s p a ra la
re c o n q u is ta de B u eno s Aires.
En e s o s d ia s llegaron varios c h a s q u e s de esta ciudad solicitando el auxilio
de M ontevideo, cu yo Gobierno, vencido por el clam o r estrepito so del pueblo,
hizo p r e p a r a r con rá p id a p r e m u r a los a p r e s to s bélicos y en pocos d ia s m as
q u e d ó o rg an izad o un bu en ejército con rico convoy.
O rg a n iz a d a s las tro p a s, se les dió p or g en eral principal al Sr. I). S antiag o
L in ie r s , cap itán de Navio, y el cargo de las de m a r se confió á 1). J u a n de
C o n c h a , capitán de F ra g a ta .
El 22 de Julio salieron las tro p a s en dirección á Buenos Aires, y el 23 las
fu e rz a s n a v a le s h a s ta la Colonia del S a c ra m e n to , donde debían r e u n ir s e a m ­
b a s ;— d e s p u é s d e m u c h a s c o n tra rie d a d e s las últim as llegaron el dia 24, im p u l­
s a d a s por recia b o rra s c a , y las p r im e r a s el d ia 31.
Com o las fuerzas e n e m ig a s desconfiaban de un pronto auxilio y refuerzos
á B u e n o s A ires, d is p e rs a ro n espías p or todas partes, y el dia 29 so su p o en la
Colonia q u e á u n a leg u a y m e d ia se hallaba fondeado un b ergan tín inglés, ospia
in du d ab lem en te; o rd en ó se de a taca rlo , y fué tan feliz la lanehilia q u e le salió á
s u e n c u e n tro , q u e lo d e s tr u y ó casi p or completo, llevando com o trofeo p a r a su
jefe los fra g m e n to s q u e flotaban en las a g uas.
E s te d e s a s tr e p a r a el en em ig o fué la señal m a s elocuente de q u e h ab ía so­
nado la h o r a de d efend er h a s ta el frenesí la plaza conquistada.
En cuan to al M a rq u é s de S o b ro m o n te, V ire y de B uen os A ires, se hallaba
r e tir a d o en Córdoba desde d o n d e dirigió oficios al Gobierno de Montevideo,
q u e já n d o s e de los vecinos de B u e n o s A ires q u e en la to m a de esta ciud ad le
habían a b a n d o n a d o y desconocido s u a u to rid a d y pidiendo au xilio s p a r a re c o n ­
q u ista rla.
L o s aux ilios le fueron n e g a d o s al V irey y concedidos al pueblo.
El 3 de Agosto p or la ta r d e salió la a r m a d a de la Colonia del S a c r a m e n to
en dirección á Buenos A ires: el tiem po fué favorable h a s ta el 5, dia en q u e se
d ese n c ad e n ó un fuerte h u r a c á n q u e puso en cuidado y s o b re s a lto á los t r ip u ­
lantes por s u bo rrasco sa im petuosidad.
ion?
de B u e n o s Aíres
— 67 —
El 4 d e A g o s to s a ltó á t i e r r a nu estro e jé rc ito s o b r e la co sta del S ud con al­
«r u n a felicidad; s e d e s e m b a r c a r o n d o s c a ñ o n e s y estuvo a c a m p a d o d u ran te
c u a t r o d i a s á c a u s a del h u r a c á n .
E n tr e ta n to , el C o m a n d a n te B e rre sfo rd i m p u e s to d e los m o v im ien to s del ene­
m ig o , hizo poco c a s o d e s u s tro p a s, las d e s p r e c i ó y e s p e ró q u e le invitaran á un
c o m b a t e ; no le in tim id a b a su p r e s e n c ia y con o r g u llo s a indiferencia dejábale
a c e r c a r s e ; p e r o el mal a c o n s e ja d o s o fis m a en q u e se in sp ira b a , po dia cos­
ta r ía c a r o , m u y c a ro , p u e s p e n s a b a que: aq u el q u e h a b ia h e c h o r e n d i r y vencido
á 12.0 0 0 h o m b r e s , fác ilm e n te a r r o l l a r í a á fu e rz a s r e d u c id a s y sin disciplina.
L a m e n t a b l e e r r o r británico!
L o s p a tr io ta s p o r t e ñ o s c o n tin u a b a n a lis tá n d o s e sin interrupción en las fi­
las d e aq u el e jé rc ito b e n e m é r ito y s a lv a d o r , q u e e r a co lm a d o de regalo s y de
lod o g e n e r o de a te n c io n e s .
A r d ie n d o en d e s e o s d e c o m b a tir, r e c la m a n las tr o p a s al G eneral L in ie rs de
lle v a rla s al c o ra z ó n de la c iu d a d , p a r a a r r a n c a r las e n t r a ñ a s al pira ta y recon ­
q u i s t a r p á tr ia , i n t e r e s e s y h o g a r e s a r r e b a t a d o s p o r u n a v e n t u r e r o vulgar.
El d i a 10 llegan p o r fin á la c irc u n fe r e n c ia de la c iu d a d y a c a m p a n d o las
t r o p a s , m a n d ó al fu e rte el G e n e ra l L in ie r s u n p a r l a m e n t a r i o con oficio, en que
d e c i a al C o m a n d a n te B e r r e s f o rd q u e c o n ta b a con t r o p a s m e jo r disciplinadas que
las s u y a s , q u e e v ita ra la e fu sió n d e s a n g r e q u e r e c h a z a n los sentim ientos
d e h u m a n i d a d c ris tia n a , y q u e finalm ente se e n t r e g a s e á la d iscreció n d e u n
j e f e g e n e r o s o , d á n d o le 15 m i n u to s p a r a s u reso lu ció n .
El C o m a n d a n te B e rre sfo rd , d e s p u é s d e im p o n e r s e del pliego presen tad o
p o r el p a r la m e n ta r io , co n testó , s o b e rb io é ira c u n d o , q u e b atiría s u s tr o p a s
h a s t a el m o m e n to c u q u e , a c o n s e ja d o p o r la p r u d e n c ia , q u is ie r a e v ita r u n d e r ­
r a m a m i e n t o d e s a n g r e s o b r e el p u eblo , á q u ie n ta n to a m a b a .
I n m e d ia t a m e n t e el G en e ral in g lés m a n d a c o lo c a r t o d a s s u s t r o p a s á dis­
ta n c ia de cinco c u a d r a s de la plaza, en c o n to r n o , con s u s c a ñ o n e s de tre n y
obuses.
L le g a d o el p a r l a m e n t a r io al c a m p a m e n t o del G e n e r a l L in ie r s , é im puesto
d e la c o n d u c ta del e n e m ig o , m a n d ó p r e p a r a r s u g e n te .
En el ínterin, u n a a v a n z a d a de C a ta la n e s llegó á la plaza del R etiro, d onde
e n c o n tr ó u n pelotón d e fu e rz a e n e m i g a , lo batió d e s tr u y é n d o l o casi c o m p le ta ­
m e n te , hlzole p r is io n e r o s y 35 m u e r to s , lle v an d o en s u p r u d e n te fuga, los po­
c o s q u e s a lv a r o n , el envidiable p a r t e al C o m a n d a n te B e r r e s f o r d .
L o s n u e s tr o s s e p o s e s io n a r o n al d ia s ig u ie n te d e a q u e ll a p la z a , clavaron
la b a n d e r a e s p a ñ o la y n u m e r o s a m u c h e d u m b r e a c u d í a á a lis ta rs e ; en este p u n ­
to se e n c o n tr ó g r a n aco pio d e p e r t r e c h o s de g u e r r a .
A p e n a s a c a m p a d o el ejército p a t r io ta , s e m a n d ó p o n e r a r tille r ía en las
calles e n t r a n t e s d e la c iu d a d ; s a b i d a e s ta dispo sición p o r B e r r e s f o r d , ord en ó
á s u g e n t e q u e , con el tre n de c a m p a ñ a , av an zace h á c i a el R e tir o y d esalojase
a l-e n e m ig o .
C u m p lió s e la o r d e n ; p e r o n u e s tr o C o m a n d a n te d e a r t i l l e r í a , e n to n c e s don
igjtal (w ww .h d a rg x o rn)
F r a n c is c o Aguslini, combatió con tal den u ed o y tuvo tanta felicidad y de strez a
en el m an ejo de aq u ella a r m a , que a b ria inm ensos claros cu el en em ig o , a u ­
m e n ta n d o cada vez m a s el pánico en este, h a s ta que tuvo q u e re tro c e d e r d e s ­
p u é s de considerable destrozo,—sin e m b a r g o , pudo salvar s u s cañones favore­
cido p or la o s c u rid a d de la noche; su gente e r a poca, pero la flor y nata de los
•soldados del regim iento núm ero 71, de ta n ta fam a en E u r o p a , v e n c e d o re s en
siete batallas y ja m á s vencidos.
E s a no che d u rm iero n nuestras trop as con las a r m a s en la m an o, á e x c e p ­
ción de los.C atalanes que se constituyeron en avanzadas, logrando in te rn a rs e
en el corazón de la ciudad, matando y haciendo prisioneros.
Al dia siguiente el enemigo despachó balas en todas direcciones y s u s bu­
q u e s al R e tiro . El fuego e r a nutrido y sostenido p or a m b a s p artes con m ucho
vig o r, h a s ta que tuvieron que desistir de s u empeño impracticable.
El dia 12 de Agosto, de tan glorioso recuerdo p ara todo patriota a r g e n t i n o ,
los C a ta la n e s avanzaron tanto que penetraron en el interior m ism o de la c iu ­
d a d e n c o n tra n d o á su paso un pelolon de fuerza inglesa con el q u e tra b ó c o m ­
b ate, d an d o aviso á las fuerzas del Retiro.
L a g en te a c a m p a d a en esta plaza g rita b a «« dio s, á d io s,» y sin e s p e r a r
la voz de m ando del General Liniers co rrieron á proteger á s u s com p atrio tas.
Hasta q u e no pudiéndolo evitar, el General m and ó avanzar.
D espleg aro n tanto heroísm o y serenidad los n u estros en esta ocasión, que
m u y p ro n to se despojó al enemigo de s u s cañones haciéndole m u c h o s prisio­
n e ro s, y cuando los patriotas en medio del entusiasmo frenético a tro n a b a n los
a ir e s con los ¡viva ! y ju ra b a n ex te rm in a r la raza inglesa en este suelo, el Co­
m a n d a n te Berresford, conociendo el trágico fin que le esp era b a , desplegó b an ­
d e r a p a rla m e n ta ria . P e ro nadie hizo caso de ella, y despreciando los patriotas
lo q u e poco a n te s con tanta soberbia rech aza ra el intruso in glés, s e lanzaron
con m a s ímpetu s em b ra n d o p or do q u ier la m u erte y el espanto. E scalab a n ya
a lg u n o s de los vencedores los m u ro s del fuerte que servia de b a lu a rte á los in­
g le se s, cuando el Com andante Berresford, sorprendido de la au d acia de aq u e­
llos furiosos combatientes, a rra n c ó la b a n d e ra de parlam ento y en arb o lan d o la
esp año la entregóse á discreción; pero esto no basta tampoco, y c a d a vez m as
ex a lta d o s los patriotas, gritan, vivan al R e y y al G eneral, y continúan e s p a r ­
ciendo el te r ro r y la m u erte en el enem igo, h a s ta que revestido de ceñudo
sem b lan te lo gra contener el General Liniers á las trop as frenéticas.
U n m om ento después se presen tó B e rre s fo rd , acom pañado del ay u d an te
m a y o r D. Hilarión de la Quintana,—cabizbajo y con el ro stro d e m u d a d o ,— v
a r ro ja n d o s u espada, se rindió á nuestro General D. Santiago L in ie rs y Bre-
m o nt, á discreción. ° d e c a m p a ñ a á v irtu d d e las p r o c l a m a s , q u e al efecto h a b i a h e c h o p u blicar, y tu­
Inm ediatam ente de la en treg a de Berresford y su s tro p a s , se form an en
d o s filas las nuestras, desde el F u erte al Cabildo, p or medio de las cu ales p a s a ­
ro n aquellos soldados invencibles del regimiento 71 siempre victorioso.
L a s a r m a s rendidas á n u e s t r o ejército alcanzaron al n ú m ero de 1200.
D e s p u é s de este acto , dióse p o r c árc el la c i u d a d á los oficiales in g le s e s y á
las t r o p a s s u s c o r r e s p o n d i e n t e s p risio n es.
De e s t a m a n e r a s e verificó u no d é l o s h e c h o s m a s g l o r i o s o s p a r a la c a u s a
a m e r i c a n a : la r e c o n q u is ta de B u e n o s A i r e s con el c o n c u r s o d e los in tré p id o s y
v a lie n te s o rie n ta le s .
En e s t a j o r n a d a la s p é r d i d a s f u e ro n :
E s p a ñ o l e s , m u e r t o s y h e r i d o s .............. 220
I n g le s e s » » .............. 417
C o m o u n r e c u e r d o p a r a las g e n e r a c i o n e s v e n i d e r a s , el G o b ie rn o dió á esta
calle el n o m b r e «de la R e c o n q u is ta » á f i n d e p e r p e t u a r el h e c h o g r a n d io s o que
n o s r e d im ió del vuiro b ritán ico.
H e m o s c r e íd o in d is p e n s a b le d a r c a b i d a á los d o c u m e n t o s q u e in s e rta m o s
á c o n tin u a c ió n , no s o la m e n t e p o r q u e ellos r e v e l a n el n o b le y ele v a d o espíritu
d e u n o d e s u s p r o ta g o n is ta s , así c o m o las d e s m e d i d a s a m b i c io n e s y ios falsos
s e n t i m i e n t o s del o tro , s in o p o r q u e s i e m p r e e s útil é ilu s tr a tiv o el conocimiento
d e p ie z a s h i s t ó r i c a s q u e , c o m o e s t a s , c o n d e n s a n la s v ic isitu d e s y los g r a n d e s
triu n fo s , e s to es, la fiso n o m ía de u n a e t a p a d e n u e s t r a v i d a política.
T r a s c r i b i m o s e s to s d o c u m e n t o s con la m i s m a o r t o g r a f í a o rig in al de
a q u e l l o s ti e m p o s :
«El C o m a n d a n t e G e n e ra l d é l a e s p e d ic io n d e s t i n a d a á la r e c o n q u is ta de
B u e n o s A i r e s , d á P a r t e d e las p a r t i c u l a r i d a d e s a c a e c i d a s en este g lo rio s o s u ­
c e s o d e la s a r m a s d e S. M.
« M u y S e ñ o r m ió : h a b i é n d o m e p o r u n c o n c u r s o d e c i r c u n s t a n c i a s y d e ó r ­
d e n e s s u p e r io r e s h a lla d o f u e r a de B u e n o s A i r e s al tie m p o d e s u re n d ició n , y
p o r c o n s ig u ie n te lib re p a r a s e g u i r l a d e t e r m i n a c i ó n q u e h a l l a s e m a s c o n fo rm e
al m e j o r s e rv ic io d e S. M.: p e n s é solo en d i r i j i r m e á M o n te v id e o , con el fin de
p r o p o n e r al G o b e r n a d o r d e e s t a p l a z a la r e c o n q u i s t a d e B u e n o s A ire s, p ero á
mi lle g a d a e n c o n tr é u n a espedicio n p a r a d ic h o o b je to o r g a n i z a d a , y casi p r o n ta
p a r a s a l i r ; m a s h a b ie n d o v a r i a d o la s c i r c u n s t a n c i a s p o r el f u n d a d o m o tivo de
t e n e r p ro b a b ilid a d e s m o r a l e s d e s e r a t a c a d o M o n te v id e o , el C o m a n d a n te Ge­
n e r a l d e M a r i n a , el B r ig a d ie r D. P a s c u a l R u i s H u i d o b r o , m e p a s ó la siguiente
n o t a ó r d e n , s u fe c h a 22 d e Julio.
« D e s d e el d ia 2 del c o r r ie n te m e s , en q u e r e c ib í n o tic ia p o r el s u b d e le ­
g a d o d e M a r i n a en la E n s e n a d a d e B a r r a g a n d e h a b e r s id o o c u p a d a p o r los ene­
m i g o s la capital de este V ir e y n a t o y d e h a b e r s e a u s e n t a d o de ella el E xm o.
S r. V ir e y , concebí la id e a de s u r e c o n q u i s t a lu e g o q u e se m e r e u n i e s e gente
v ie s e no ticias s e g u r a s de la f u e r z a d e lo s e n e m i g o s , p a r a s o b r e t a l e s d a to s d e ­
l i b e r a r u n a e m p r e s a , q u e en s e g u id a , l i b r a s e to d o el V i r e y n a t o del rie sg o de
s e r d o m i n a d o p o r los e n e m ig o s , si r e c i b e n , c o m o e s d e e s p e r a r , re fu e rz o s de
t r o p a , b ien s e a d e s u M etrópoli, ó d e l ca b o de B u e n a E s p e r a n z a , q u e conquis-
 M u s e o de la C iud<
— 70
taron en el mes de E n ero del presente año, el dia 5 del m es actual, en ata
q u e celebre en este Cabildo con varios objetos, indiqué mi enunciado p r o ­
yecto en los térm in os que quedan espresados, y uno de s u s rejidorcs s e ofreció
h a c e r á la P a tria el servicio de esponerse á ir á la Capital, cuyo estado co n ­
tin u áb a m o s ignorando en aquella fecha, y ad qu irir noticias, (pie e ran n e c e ­
s a r ia s p a r a d e te r m in a r s u reconquista. En electo en el m ism o dia se puso en
m a r c h a , y habiendo llegado;! la Colonia, me avisó con fecha del x h a b e r tenido
la proporción de s a b e r allí todo quanto se podía descaí-, por varios sujetos, «pie
habían llegado p ro c e d e n te s de Buenos A ires, y particularm ente p or el primci
Piloto de la A r m a d a g ra d u a d o de Alfércs de fragata I). Joscpli de la P e ñ a , qu<
h a b ia r e g re s a d o do la comisión que le cometió el Com andante do dicha Coloni;
de c o n d u c ir á la Capital unos prisioneros p a r a can jear otros n uestros, enterad»
asi p o r el referido Rejidor com o p or P e ñ a y por varias c a rta s, de la fu e rz a de
e n em ig o , del descontento general con que el pueblo sufría su dom inación, v de
los b u q u e s q u e aquellos leiiian en los surjideros inmediatos á Balizas, entere
de to do á la J u n ta do G u e r ra , form ada por los principales J e lc s de e s ta Plaza,
c o n g r e g a d o s por mí á eslc efecto p a ra oir s u s dictámenes: y estando conform es
con el mió, se acordó que saliese á la m a y o r posible brevedad la fuerza de m a r
y t ie r r a con q u e s e debía e m p r e n d e r la reconquista, c u y a comisión s e me c o n ­
ID firió p o r to d o s los vocales á p esar del decad en te estado de mi salud, bien que
s o b r e el su p uesto de q u e los en em ig os no podían intentar n in g u n a es pesio de
a ta q u e á e s ta Plaza; p u e s la fuerza de 150(1 á 1600 h o m b re s que lenian en la
Capital, les e r a m u y ne cesaria p a r a c o n s e rv a rse en ella, deduciendo p or con-
s cq u cn c ia, q u e c u a tro ó se is buques q u e se avistaban al Sud de este P u e rto
y a fondeados ó á la vela, hacia alg un os dias, no proyectaban n in gu na o tra
esp esie de hostilidad, q u e la de un bloqueo. H e c h a la elección de las trop as
q u e debia m a n d a r, y casi al m o m en to de e s ta r habilitados los buq ues de g u e r r a
y t r a s p o r t e s p a r a la e s p e d id o » , recibo la c arta de V. S. en q u e m e av isa su
a r r i b o á la Colonia, el estado en que d e ja b a la Capital, la posibilidad de su
re c o n q u ista con solo 500 h o m b r e s de tro pa s escojidas, y últim am ente q u e V. S.
se constituía á realizar l a c m p r e z a e n los té rm in o s inducidos y á r e s p o n d e r del
bu en éxito. En este oficio de V. S. lo hize e n te n d e r á la J u n ta de G u e rra , que
s e convocó con otro s motivos, la q u e fué de p a r e c e r que se o y e se á V. S. p u e s
q u e ofrecía en su oficio citado, tra s la d a r s e á e s ta P laza m o m en tán eam en te: así se
verificó, y V. S. repitió lo m ism o q u e h ab ia escrito fu nd ánd ose en la d isp o si­
ción del puebio de la Capital á s a c u d ir un yugo, q u e le era insoportable,
la reunión d e m u c h o n ú m ero de h o m b r e s resuellos á u n irs e á la p r im e r a
fu erza q u e allí se presen tase, p a r a lo q u e co nserbab an esco nd idas las a r m a s ,
y m uniciones, etc. Sin e m b a r g o la j u n t a resolvió, q u e se con tinu ase la espe-
dicion en los térm in os a c o r d a d o s ; pero h ab ien do tenido dos dias d e s p u é s avisos
casi posilivos d e que el enem igo hab ia resu elto b o m b a r d e a r e s ta plaza y te n ta r
un d e s e m b a rc o , p a r a lo que r e e m b a r c ó 800 h o m b r e s de los 1500 q u e g u a r n e s e n
á B u e n o s A ires; estimo la m i s m a j u n t a p o r p resiso v a ria r s u d eterm in ació n , y
D y O por r
B u e n o s Ai ras
— 71 —
a r r e g l a r l a á u n a m e d id a q u e a te n d ie se á a m b o s o b je to s , e s to es, la re c o n q u is ta
d e la C apital, y la defonza do e s ta plaza y p u e r t o . E n c o n s e q u c n c ia adopto,
c o m o V . S. s a b e , q u e fué u n o d e los v o c a le s , s u p r o p u e s to , y se confirió el
m a n d o no s o lo <le los 500 h o m b r e s e s c o jid o s de la m e j o r tro p a , m a s también
s e a u m e n t ó e s te n ú m e r o con el d e cien «le la c o m p a ñ í a M ig u e le te s q u e s e a c a ­
b a b a d e t o r m a r en e s ta plaza, a r m a d a y u n i t o r m a d a en los m e jo re s té rm in o s,
h a c i e n d o e ste n c iv o el m a n d o en Jefe «le V . S. á la s f u e r z a s de m a r . q u e están á
l a s ó r d e n e s i n m e d i a t a s del cap itán de f r a g a t a d o n J u a n G u t i e r r e s de la Concha,
y los B u q u e s , q u e t r a n s p o r t a n la a rtille ría y v í v e r e s p a r a las t r o p a s de la espe-
d isio n: y á c u y o oficial he p re v e n id o con e s t a fe c h a q u e d a á las ó r d e n e s de V. S.
d e s d e q u e lleg u e á l a C olonia del S a c r a m e n t o p a r a t o d a s las a c c io n e s m ilitares
«le m a r , q u e \ . S. d i s p o n g a y p r e s t a r l e los a u c ilio s q u e nesesite., a u n de la
m i s m a j e n t e q u e d o t a los b u q u e s , si le f u e se n n e c e s a r i o s , en tal intelijencia se
p o n d r á Y . S. h o y m i s m o en m a r c h a , p u e s tod o e s tá d is p u e s to p a r a q u e no se
d e m o r e un m o m e n to , y h a c ie n d o el u s o , q u e e s ti m e c o n v e n ie n te de la s noticias
r e s e r v a d a s , q u e le h e c o m u n ic a d o , y q u e p u e d e n c o n tr ib u i r al g lo rio s o éxito
«le la e s p e d ic io n , q u e d o m u y s a tis f e c h o d e los c o n o s im ie n to s m ilita re s de V . S.,
s u zeio p o r la relijion, p o r el m e j o r se rv ic io del R e y , y s u a m o r á la P a t r i a le
p r o p o r c i o n a r a n la in decib le s a tisfa c c ió n d e l ib e r t a r a q u e l P u e b l o de la o p r e c io n ,
e n q u e se e n c u e n t r a afiijido, y volverlo á la s u a v e d o m in a c ió n d e n u e s tr o a m a d o
S o b e r a n o , y lib e rta n d o p o r este m e d io to d o el V i r r e y n a to , e s p u e s to á c a e r en
i g u a l d e s g r a s i a , si s u b s is tie n d o el e n e m ig o en la C apital r e c ib e r e f u e r s o s , com o
e s de e s p e r a r . »
El d i a 23 m e p u s e en m a r c h a con el e j é r c i t o , m a r c h a n d o h a s ta los C a n e ­
ó n o s , en c u y o p u e b lo m e cojió u n f u e r t e a g u a c e r o , q u e hizo s a l i r á to d o s los
r í o s d e m a d r e , c u y o a c c id e n te m e d e tu v o h a s t a el 26, q u e h a b ie n d o h e c h o rc-
c o j e r t o d o s los b o te s de S a n t a L u c ia ch ico f o r m e con e llo s b a l s a s , c o n la s que
p u d e h a c e r a t r a v e z a r to do el e x é r c i t o ; lleg u é á la t a r d e del m is m o d ia á San
J o s é , d o n d e tuve i g u a lm e n te q u e h a c e r p a s a r s u rio al e x é r c ito s o b r e J a n g a ­
d a s : el 27 llegué al R o s a r i o , y el 28 á la co lo n ia d e l S a c r a m e n t o , d o n d e hallé
l a e s c u a d r i l l a t r a íd a p o r el C ap itán de f r a g a t a 1). J u a n G u t i e r r e s de la C o nch a,
c o m p u e s t a d e 6 Z u m a c a s y G o le ta s a r m a d a s con c a ñ o n e s d e á 18 y 24- y una
co n o b u s e s d e á 3 6 , 6 c a ñ o n e r a s del R e y , y o t r a l a n c h a m e r c a n t e con u n canon
d e á 18 en s u popa, o t r a s d o s c o n c a ñ o n e s «le á 9, y 8 t r a n s p o r t e s . El d ia 29 se
p r e s e n t ó un B e rg a n tín I n g lé s á la v i s t a , y h a b ie n d o q u e d a d o casi en c a lm a , hize
s a l i r la s l a n c h a s á b atirlo , lo q u e l o g r a r o n en c o r to r a t o p o r h a b e r re fre sc a d o
el biento; p e ro sin e m b a r g o , h a b ié n d o le a s e r t a d o a l g u n o s t i r o s re c ib ió b asta n te
d a ñ o en s u s o b r a s m u e r ta s , y c o r o n a m e n to de p o p a : fin a lm e n te fu im o s dete­
n i d o s p o r los v iento s c o n tr a rio s .
E l dia p r im e r o d e A g o s to hize p r o c l a m a r al e x é r c i t o la o r d e n s ig u ien te:
«D on S a n tia g o L in ie r s y B r e m o n t, c a b a lle r o de la O rden d e S a n J u a n C a­
y
p itá n de N a v io de la R eal a r m a d a , C o m a n d a n te G e n e r a l d e l a s f u e rz a s d e m a r
y t i e r r a d e s ti n a d a s p a r a la r e c o n q u is t a de B u e n o s A i r e s .
io n a Digit ñ \ (w w w . h d a r g . c o m )
 73 —
« P r e v ie n e á to d o s los cuerpos que com ponen el exército nim I
r
I | ( *J | ( * ^ fe
h o n o r de m a n d a r p a r a la gloriosa h aza ñ a de la reconquista do Buen..-, \ to i-p o r a m o s con ellas t o d a s las Z u m a c a s . y l a n c h a s de t r a n s p o r t e con toda
q u e e s t a tarde, perm itiéndolo el viento, se e m b a rc a rá n p ara p a s a r a p, la tr o p a : á las c u a t r o y m ed ia de la l a r d e , h a b ié n d o s e a r r e g l a d o a lg u n o s
del Sur; q u e no d u d a un solo m om ento del a r d o r , patriotism o, e int r « > p i , i * t r a n s p o r t e s , d im o s á l a v e la á la s G. y p o r m o m e n t o s fué r e f r e s c a n d o el viento
los v a le ro so s Oficiales, Cadetes, Sargentos, Cabos, Soldados y v.,luni M-- v a r ia n d o h a s ta el S. E. con a lg u n o s c h u b a s c o s de viento y a g u a : la d e s c o n ­
la com ponen: pero q u e si contra su esperanza alg un os olvidados do SUs 'V1' 1" fianza, .¡vio in sp iró al p rá c tic o m a y o r D. M a n u e l C ipriano el m al g o b iern o de la
pios, volvían c a r a al enemigo, esten en la intclijencia, que h a b rá un ,.í'- *"* ' G oleta R e m e d io s , le hizo o r s a r alg o m a s d e lo q u e n o s d a b a al viento, d e c u y a s
r e t a g u a r d i a cargado á m etralla, con orden de h a c e r fuego s o b re los T ' resultan r e c a l a m o s m u c h o m a s A b a r lo v e n to d o lo q u e s e h a b ia p r o y e t a d o : pero
fujitivos. h a l l á n d o n o s y a p r ó x im o s a tie rra , la o s c u rid a d d e la n o c h e 110 d e j a b a d istin gu ir
« E l v alor sin disiplina no conduse m a s que á una inmediata ruii Mon, d im o s tu n d o ; m a s h a b ie n d o a c l a r a d o a l g ú n tanto con la sa lid a de la
f u e r s a s re c o n se n tra d a s, y su b o rd in ad as á l a vos de los que las dirijan es'!*!' i.u n a , n o s h a lla m o s m u y in m e d ia to s á u n a fra g a ta , p o r c u y o m otivo z a r p a m o s
s e g u r o m edio de c o n s e g u ir la victoria; p or tanto prevengo y m and o s c » ! , 1!1' ^ p a r a e n m e n d a r n o s , y n o s h a lla m o s r e u n id o s con 7 á b u q u e s e n tre la n c h a s v
ven la m a s es c ru p u lo s a obediencia p or progresión de manilo h-i¡,.'i. c a lio n e r a s y t r a n s p o r t e s , al a m a n e c e r d e s c u b r i m o s á B u e n o s A ire s, v los
x* i i i • } *”S’ heiiíis B u q u e s de los E n e m i g o s fo n d e a d o s fu e ra del B a n c o de la ciu d a d : e n este
m a s ejecutivas de la o rd e n a n z a p a r a .semejantes casos.
« Si llegam os á vencer, como lo espero, los en em ig os de nuestra p- “ S 0 01 VÍOn,° a ' S ' E - , a s a g a a » a lta s , v la m a r picada, de-
a c o r d a o s soldados, que los vínculos de la Nación Española son de i V ' • " a ’ la P u n t a d e loé mU(lai' ol p u n to d e n n d e s e m b a r c o , q u e d e b ia s e r
intrepides, com o triu nfar con hum anidad: el enem igo vencido e s n u e s t r í ' V ..... , ' ? 0 l l v o s > Y e n t r a r en las C o n c h a s , v p a s é al d iriiirm e á este
punto in m ed iato a l a 7 n m - ^ n n i i . , u m jm m , a im l
m an o, y la Relijion, y la generosidad de todo buen español |c 'hace'com >'p' dorando q ue mi p r i n c h S T b i S ñ , qUe P ñ “ P r e s a d o ; p e ro consi-
n a t u r a l esto s principios: que te n d ría ru b o r de encarecerlos. ° ' '''
«Si el bu en o rd en , lad isip lina y el buen trato deben obccrbar.se p a r a •, lo g r a n dinó
d('term o Leld o a r ' d o n ^ o ¡ T
” lCo n ,c »h aHs au las
s 9T
J do Tla m a ñ a n a . Al m o'mUmb°
e n to
y d e s p u é s de la victoria, rescatado Buenos Aires, d e b e m o s c o n d u c irn o " ^ t artm eria e n t í , ™ d - T ! ' '' 0 " m e n 0 « d e u n a h o r a ,UTO la tropa v
el m a y o r re c a to , y q u e no se diga, que los a m ig o s han c a u s a d o m a s distm-hi" h 7 ^ I, T , C° n ‘ a m a y ° ' ' ' ’ r o M i t u d 4 'a « H u ra de
la i u n ta , d o cu n o punto m e a d e la n té c o m o m e d ia le g u a en c o lu m n a n ar-i
e n la tranquilidad pública, q u e los E n e m ig o s: pues si se d eb e casli<-u- ah- "
tra id o re s á la patria, vivan s e g u ro s , q u e lo esta rán ejecutiv am en te po r h i s A A a c a m p a r e n u n b u e n siUo, d o n d e m e faltó b a s tim e n to p a r A l e x é rc ito Con de
r a u d o q u e la flotilla no p o d ía o p e r a r d e t e r m i n e ,in i y>nsicio
r id a d e s co nstitu idas p a r a e n te n d er de se m ejan tes delitos. P o r tanto e s ier ' V i i e r r e s de la C o n c h a el d e s e m b a r c a r h a s t a 3 * 3 h A ° ° 0U J u a n ° U’
to d o s mis a m a d o s c o m p a ñ e ro s de a r m a s , que me duran la g lo ria d e p o d e r 'e x ' |
s o ld a d o s , los q u e la m i s m a t a r d e l o ,n é ¡ n e o r t t o T " ™ ~ S Y
t a r a los pies del T ro n o de n uestro a m a d o S oberano tanto los r a s - o s de '-
la cabeza, s u oficial de ó r d e n e s el T e n ie n te d e E r a - ,* A " \ m , t , m o C o n c h a a
v alor, com o su m od eració n y ac riso la d a c o n d u c t a ..» & ' hU
do N avio do n J u a n A n g e l d e M i c h a l e r a v d o n j® do" José C o rdo vo . el
E ste m ism o dia habiendo recibido orden del G o b e rn a d o r de M ontevideo i'i-noitn don r-inrlid in ^ u i •' , J ° aílu m Kuiz, el I e n ie n te do
I i a 0 ata, don U m d i d o la S ala, y do n J o s é Posadas lo<* nirm.N- i m • i
p a r a q u e si m e p a re c ía conveniente reforsase mi ejército con cien h o m b r e s .1 ’
Jas milicias de la Colonia del S a cra m e n to , el s a rg e n to m a y o r, c o m a n d a n te de
B en ito C o r r e a , don M a n u e l do la Ig le sia d on Joaémin V i i , %
‘° ' 1
r a n d a , y a, de F r a g a t a d o n F e d e r ic o la C o l L a ? I e th ° ’V " ^ Ml_
d ic h a plaza, D. R a m ó n del P in o , no solam ente s e e s m e ró en e s c o je r 100 h o m ­
l a pasó s o b r e las a r m a s , sin q u e se n o t a s e la m í n ^ L a t r ° 1>a
b r e s y a in stru id o s p o r el, sino que habiendo anunciado el deseo de uniformar"
d i a 5 del co rrien te m e dirijí al p u e b lo d e S a n ^ I s M , 'JU°J a ' A 1 Slguientc
los, su co n so rte Da. F r a n c is c a H uet, abrió u n a su bscrisio n p a r a este fin ih-
e n t r e la s a c la m a c io n e s d e tod o él. A c a m p é k , ‘ q u ? a ,r a v e s a m o s
m a n d o la p r im e r a p o r 100 peso s fuertes: á su ejemplo D. León d e A lt o l a - u ír r e
p e r o la n o c h e fué c ru e l d e viento y a g u a , <me mi ¡ A U" , e n ll0 s 0 Sltl°
C o m an d an te de los R e s g u a r d o s , que y a se h a b ia constituido fiador de u n o dé
c o n s ta n c ia . El dia G s ig u ie n d o el te m p o ra l d e t e r m i n é alo H r ? o a mucll£
los b arco s de tra n s p o rte en caso de perdida, firmo por 250, D. J u a n de b
P u e b l o , tan to p a r a d a r l e d e s c a n s o , c o m o p a r a l i m p i a H 60 °
C oncha p o r 100; exem plo que fue seguido po r todos los oficiales’del ex ércilo
a r m a d a , d ich as tro pa s se p o r ta r o n el dia 1 2 con el m a s d isting uid o valor. t i e m p o recio del S. E. con a g u a c e r o s , e n el q u e p e r d i e r o n lo s I n g e s e s 5 d e su
l a n c h a s C a ñ o n e r a s , h a s t a el 9 q u e m a r c h ó p a r a v e n i r á .« m * . i , 7 / Ó
S alim os de la Colonia el dia 3 del corriente desp u és de h a b e r esp an tad ,,
C h a c a r i t a d e los C o leg iales, de d o n d e m e dirigí el d ia m - \ ° uef ° ,
u n a frag ata que am aneció c u a s i en calm a á la boca del puerto: el viento fue
M i s e r e r e , á los q u e lleg u e á las 10 y m ed ia de la m a ñ a n a A u
re fre sc a n d o p o r el E. y E. N. E. y las lan chas, q u e habían salido á batir
t r a tó do e n v ia r al P u e b lo m i a y u d a n t e 1 ). H ilarión d e la n „ ¡ lU1 ° fn .
la fragata, quedaron s o b re le Is la de San Gabriel, en cu yo p a r a je n o s in-
c ie n al G e n e r a l In g lé s q u e á la l e t r a copio.— « E x m o s A C° U & ' A A
i o e n o r : la s u e r t e d e \¿
io

Digital (w w w .h d a r g .c o rr
 da Busnos Aires
a r m a s es variable: h a c e poco m as de un m e s que V. E. entré en esfa Ciudad y
Capital, arro ján do se con un cortísimo n ú m ero de T ro p a s á a taca r una inm ensa
población, ¿ q u ie n s e g u ra m e n te faltó m as la dirección que el valor para oponerse
a s u intento: pero en el dia, penetrada del m a s alto entusiasm o p a r a sacudir una
dom inación, que l e e s odiosa, se halla p ro n ta á d e m o stra rle que el valor (pie han
m o stra d o los habitantes del Ferrol, de C anarias y de Puerto Rico, no e s estraño
á los de Buenos A ires. V engo á la cabeza de T ro p a s regladas m uy su periores á
las del m an do do V. E. y que no le ceden en instrucción y disciplina: mis fuer­
zas de m a r van a d o m in ar las Balisas, v no dejarán recu rso p ara e m p re n d e r
u n a retirada. L a ju s ta estimación debida al valo r de V. E., la generosidad de
la Nación E sp año la, y el h o r ro r que inspira á la humanidad la destrucción de
h o m b re s, m e r o s in stru m en to s de los que con justicia ó sin ella em prenden la
g u e r r a , m e estim ulan á d i r i j i r á V. E. este aviso, p ara que impuesto del peli­
g r o sin r e c u r s o s en q u e s e encuentra, me avise en el preciso térm ino de ir>
m in u to s, si se halla dispuesto al partido desesperad o de librar s u s tro pa s á una
total destrucción, ó el de e n tr e g a rs e á la discreción de un enem igo g e n e r o s o __
N r“ S e ñ o r g u a r d e á V . E. m u c h o s añ o s. Exército Español e n l a inmediación
de B u eno s A ires, 10 de Agosto de 1 8 0 6 - Exmo. Señor Sm uiw/o L in ic r s -
E x m o . S e ñ o r Don Guillermo C a rr Beresford »
P e r o parecióle á mi A yudante, que lo detenia el General sin darle audiencia
m a s tiem po que el que yo le habia señalado, se volvió sin haberle en treg ado mi
carta; sin e m b a rg o m e pareció d e b e r u s a r de la u rb anid ad de hacerlo r e g r e s a r
con la intimación de q u e si tra ta b a n de detenerlo, declarase s e m a r c h a b a que
y a no volvería m as, y que se estuviesen á las resultas: no llegó el caso; p u e s al
m o m en to lo admitió el General enem igo, disculpandosé que el no haberlo reci­
bido ta n pronto p o r la m a ñ a n a , habia sido p or e s ta r ocupado con el Si-. Obispo
el Cabildo, y los Cónsules: le entregó s u contestación consebida en estos (cr­
im nos:
«B uenos A ires 10 de A gosto de 1806.- H e recibido su oficio, y co nv en-o
en q u e la fortuna de las a r m a s es variable; no pongo d u d a en que Vd. tiene'la
su p e rio rid ad , respecto al num ero: y q u e la com paración de lad icip lin a e s inútil-
ta m p o c o he consentido j a m á s h a b e r entrado en este pueblo sin oposision; pues
p a r a e x ecu tarlo m e h a sido preciso batir al enem igo dos v eces, y al m ism o
tiempo que he deseado s ie m p re el buen n o m b re de mi patria, lie tratad o tam ­
bién de c o n s e r v a r l a estimación y el buen consepto de las tropas, que s e hallan
j a jo de m is o rd enes: en e sta intelijencia solam ente le digo, q u e me defenderé
h a s ta el caso que me indique la p ru d e n c ia p o r evitar las calam id ad es q u e pue­
den re c a e r s o b re este pueblo, q u e nadie las sentirá m as q u e y o, de la s cuales
e s ta r a n bien libres, si todos s u s h a b ita n te s p ro ceden conform e á la b u e n a feo
B e s a las m a n o s de V d . - Guillermo C an■Beresford, M ayor General Ing le s -
Sr. Coronel L i n i e r s .»
Al instante de recibida esta c a r ta m e puse en m a rc h a p a r a a taca r el Retiro,
o q u e efectué a las 5, habiendo adela n ta d o u n a partida de M igucletes p a r a
igrtal (www,hdarg com)
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r e c o n o c e r el p u e s to , y e s to s e m p e z a r o n t o m a n d o d o s p r is i o n e r o s ,.q u e > m e
t r a j e r o n c o n l a n o tic ia d e q u e d o s c ie n to s I n g l e s e s d ef,m d ian este , H i c e
a d e l a n t a r d o s o b u s e s c o n lo s c a t a l a n c s á l a c a b e z a , y l a e sc o lta d e ' ^ “mpaB.a
do g r a n a d e r o s del fijo, la q u e partid c o n la m a y o r c o lo r,d ad y denuedo al
p u e s t o a t a c a d o , s e g u i d a d e to do el e x é r c ito al p a s o de c a r r e r a . El c a m in o que
c o n d u c e det M i s e r e r e al r e tir o e s m a lís im o e n t r o q u in ta s y a lb a r d o n e s , y b
t a n t o s p a n t a n o s , lo q u e h u b i e r a a t r a s a d o infinito m , m a r c h a , si
de P u e b lo n o s e h u b i e s e a r r i m a d o á l a a r till e r í a p a r a a r r a s t r a r l a , r i w t o w t e
llegué á d e r r o t a r c o m p l e ta m e n te i lo s I n g le s e s , t o m á n d o le s dies p n s to n e r o s
e n t r e ellos cin c o h e r i d o s do c o n s e c u e n c ia , y m a tá n d o le s d e u n o s 30 á 3o.
m o m e n t o ac u d id ai tiro te o el G e n e r a l I n g le s 4 a c o r r e r s u s g e n te s cor, la
a r t i l l e r í a á la c a b e z a d e u n a c o lu m n a , q u e g r a d u é do 400 4 oOO h o m b r “ ’ p
h a b i e n d o m i c o m a n d a n t e d o a r tille r ía r o lo el fuego d e Obús so b , e ella 4 n
tra lla , so d e s p a r r a m é c o m o u n a n u b e , d e ja n d o m u c h o s m u e r t o s , y
r a n d o u n r a lo s u C a ñ ó n , p o r lo q u e m a n d é a t a c a r l o s con o tro p o r el flanco,
p e r o p o r refie cio n hice d e t e n e r l a t r o p a n o m b r a d a p a r a ello, p o r e m p r a » 4
a n o c h e s e r , y c o n s i d e r a r r e n d i d a m i j e n t e , p o r l a m a r c h a f o r s a d a del día y
h a b e r l o g r a d o c o n la m a s a l t a felicidad y s in p e r d i d a d e je n t e n, de u n solo
h o m b r e t o m a r u n p u e s to t a n in te r e s a n te , q u e e n c i e r r a los a lm a c e n e s de a rtillería,
e n lo s q u e lio h a lla d o c u a n ti o s o s r e p u e s t o s d e b a la s , b o m b a s , c a r r e t o n e s c
r a n a s , é in fin idad d e o tro s p e r t r e c h o s , m e h a b l a n d e n u n c ia d o h a l l a r s e escon­
d i d o s d e n tr o del p a r q u e a l g u n o s e n e m i g o s : este m otivo, y p o r p a r e c e rm e
m e d i o m a s e s p e d ito do s u p lir l a fa lta d é l a s llaves, m a n d e q u e a s e s t a r a c o n tra
l a p u e r t a u n a p ie z a d e a r tille r ía , y h a l la n d o m a s a m a n o u n o b ú s , c a rg a d o 4
m e t r a ll a , le p e g a r o n fu eg o , s u c e d ie n d o la d e s g r a c i a de q u e u n a b a la q u e n a ­
t u r a l m e n t e debió d a r en u n clabo, d e r o c h a s e I,ir,oso al a l te r e s d e N av o don
J o a q u í n T o le d o , e n la c a b e z a ; s u s e s o q u e m e aflijid ta n to m a s q uo lo v. cubieilo
do S a n ° T 0 y q u e r e c a ía e n u n oficial d e m i m a s d is tin g u id a confianza, pero
e x a m i n a d a la h e r i d a so lialld de p o c a g r a v e d a d y el cha sigu ien te siguió
h a c i e n d o s u servicio de a r tille r ía d o n d e lo t e m a d e s tin a d o con el alfoces
f r a g a t a d o n F e d e r ic o L a C os. , j .¡. „„„
C o n s i d e r a n d o q u o si lo s e n e m i g o s se r e f r i a b a n e n el fuerte,
b a tir lo s en b r e c h a , h a b i a h e c h o d e s e m b a r c a r d o s c á n o n e s d e a 18 d e l a Goleta
D o lo r e s : p o r s e r B a r c o d e m u c h o calado, q u e d ific u lto s a m e n te p o d r ía serv ir en
B a li s a s en el c a s o d e a t a q u e de m a r : e s to s m e lle g a ro n el dia 11 en el ca m p o del
R e t i r o y h a b ie n d o e n c o n tr a d o en el p a r q u e a j u s t e s del m is m o c alib re, a u n q u e
con e x e s c o r ta d o s p o r lo s e n e m ig o s , t r a t e d e m o n ta r l o s en ellos, a p a r a n d o e s ­
t a falta- é s to "lo tu v e efectu ad o á las 1 2 , á c u y a h o r a r e p a r a n d o e s ta falte con
q u e u n o de d ic h o s c a ñ o n e s p o d r í a b a tir las f u e r z a s , q u e los e n e m ig o s tem an
e n B a lisas, lo c o lo q u é en sitio o p o rtu n o , y a u n q u e lo s t i r o s p o r l a elevación de
la b a r r a n c a no se p o d ía n a p r o v e c h a r bien, lo g ré el p e g a r u n balazo A úna lancina
c a ñ o n e r a quien co n e s te m o tiv o n o p u d o c o r r e s p o n d e r á n u e s tr o s fueg os: y
 i : r r v r * p r o " 6s,ico <M -**■ E n tre los h e c h o s d e patriotism o de e s ta C iu d ad 110 se d e b e o m itir el de
d ia 12 4 las 10 do la m a ñ a ? » h , h f * “ .do B “c 0 ° * Au'e s - «faclivamonlo el
P . M anuel O rtis B a s u a ld o , quien 111c re m itió mil p e s o s f u e rte s p a r a s e r d istri­
loo, te m ie n d o q u e fu esen w h i ^ ° . ° * " ’ l" uolc"¡s o m l'cfiad,) un fuerte lirn-
buido.- p o r mí e n tre las \ iu d as é H ijos d e los «pie h a n p e rec id o en la espedi-
d e f e r m í n a d o p a r a las doce t ^ d h , ° ' a<wl“ «- ' I - <■>'"» <ion, \ e n t r e los q u e j u s g u e m a s d ig n o s d e p r e m io p o r a l g u n a s acciones
c o l u m n a s „ o r la calle de a More d "■'tillcna cu d o s
c s t r a o r d i n a r i n s : e n tre e s t a s no d ebo o m i t i r la d e la m u j e r d e u n c ab o de
s in a v a n tr e n e s , fueron llevado j , ‘T * la.C a' 0'ira l-' los <l« «
A s a m b le a llam ad a M a n u e la la T u c u m a n c s a , q u ie n c o m b a tió al lado de su
r i a g u a r d a b a n la plaza s u s „ o í s Í T ' * c " c m ,K O S “ » W l> ¡« » « d e ............
m a n d o , y m a tó á un s o ld a d o I n g lé s , del q u e m e p r e s e n t ó el fusil; p e ro este
t i a s c a s a s i n m e d i l a s a la l a l P ! f „ r ' a n Ll; “ “ ,ltls™ b» . V d e va-
i i • 1 *aza, \ l a s b a l c o n e s d e C a b i h o ; d e l o d o s p s í . k m m a c to de h e r o ís m o p u d o h a b e r tenido p rin cipio en los e je m p lo s de p r im e r a
t o s , d e s p u é s d e c e r c a d o d o s h o r a * ,ini i , • , 1 cxccp< io n q u e mi S o n o r a D’ J o se fa M o ra le s , G o b e r n a d o r a de M ontevid eo y
ig u al íe so n , valor y constancia los onom'!!' ^ i0, 1™ * ' ' V° a m b a s p a r le s ron
D '' raiicisen H uot, d ig n a e s p o sa del S a r g e n t o M a y o r , v C o m a n d a n t e de la Co­
p a r o n al m o m e n to n u e s t r a s (ropas- v ' c ",'l ' n | ’a r a m n la plaza, q u e o r n ­
lo n ia del S a c r a m e n to I). l l a m ó n del P in o, q u i e n e s con s u s d á d iv a s y e x h o rto s ,
ea, p e r o la tuv iero n larg a l a ^ a l Vo T ' T * ’ ,ZÍU ° n .,Mlndcra bln' -
h a n c o n trib u id o m in u ta m e n te al e n t u s i a s m o , y e x a lta d o d e n u e d o con q u e n u e s ­
s e g ú n e s ta b a n e n a r d e c id o s m is s o ld a d o s " n ' A ' ° ™ " lcnci' cl fuc^ ° n u e s tro ,
t r a s t r o p a s h an ido á b u s c a r, y v e n c e r al e n e m ig o , d e s p r e c i a n d o fatigas, t e m ­
en el f u e r t e 4 d o n H ilarión d é l a Q u in ta n a ’ U m f m 0" ‘° ’ hal>‘on<h> visto e n t r a r p e s t a d e s y balas.
r a s tr illo v orilla del P o s o v¡6 , d o m e n T t e m ,bor> *° «rroj « ~ » s o h r °
N o d e b o o m itir, q u e los vecinos d e B u e n o s A ir e s , P . J u a n M a rtin P u c v r r c -
a m e n a z a p a r a cen ten o j's v “a e c r l f C° " l° d' ,S m i í ° ,¡cia,os “ — '
d o n (y a d istin gu ido p o r un acto .le v a lo r p o c o s d i a s a n t e s de mi lleg ad a, en que
y q u e la b a n d e r a b lan ca oo’d r ia s e i n ara ü i° "° ° "“ " * * ° ‘ f u c H c '
V e r d a d e r a m e n t e si el G e n e r a l r n o - l í f b J 0 i l r “ n a ^ P o n c i o n d o a r m a s , ole.
q u ito u n c a r r o do m u n ic io n e s d efen did o p o r u n c u e r p o d e 000 h o m b r e s ) d on
M a n u e l A r ro llo , P . J o s é G abriel de la Olluela. P . P e d r o N u ñ c s , P . L u c a s
a r r ia d o d e s p a c h a n d o al A y u d a n te v bar SeS . f° ' P“ do liaborla A ivas, y P . T o m a s Castillon s u s e g u n d o , á la c a b e z a do v e r d a d e r o s p atricio s,
n u n c a suficienle p a r a q u h Z o s h vj j ^ ' T ' m n 0 t 0 * * b¡C" ^
m e h a n h e c h o los s e rv ic io s m a s d is tin g u id o s c o m o C a b a lle r ía L ije ra , ro n d a n d o
p e r o lejos do l o m a r ,an dese pe í d e mUclw. m a a - « a „ S rcnht,la;
l a s n o c h e s e n t e r a s al r e d e d o r de m is c a m p a m e n t o s , y a v i s á n d o m e con la m a ­
E s p a ñ o l a a n . e s de b a b o r h a a l d e °{T r T ' " " V,#0 4 ^ la b a " ' , c ''a y o r e x a c titu d , 1c los m o v im ie n to s de los e n e m ig o s , no p e r d o n a n d o p a r a esto
A v a d a n t e , q u e so lo a.h td il , ™ . je r ^ r' u a l a '><= <>"' d » " " fin desvelo , ialign, 111 riesgo.
to c e n m i d ic h o A v u d a n , " , m‘ ' ........ * n r f ° * " F u c '"
N u e s t r o S e ñ o r g u a r d e la v id a i m p o r ta n te de V . E, m u c h o s a ñ o s , B u e n o s
p r e s ó , q u e l a j u s t a ”« t l m a d ™” ™ ^ m '° ~ A i r e s A g o s to 1G de 180G.
1c los h o n o r e s de la g u e r r a v efociiv ' , . « o ^tn n u la h a á c o n c c d e r -
T e n g o el h o n o r do s e r de V. E. con ol m a y o ,- r e s p e t o , s u m a s ato nto y s e g u r o
e n a la , s a lie ro n los In g le - e s del F u e r te ,n ' ‘n ° h c c h o foi'm a i * , n i ,, 0 l ’a s e r v i d o r . Q. B. S. M. 0
p o sitaro n á la C abeza de nue , o e . , y las d e ­
E xm o Señor:
j o en la acció n 412 h o m b r o s v o ■ " 7 " ° ''° T ’ ^
i , i , • ° uncíales entre m u e rto s v h erid o s v n u e stro s
do la m i s m a clase solos 80 , el alto re s de navio don J o scp h M ir a n d ^ h S o J n S antiago L in ie r s .
u n a m an o, y el A lférez do. ejército del Im perio F r a n c é s mi ed ecán do lúa E x m o . Sctio,■Principo de la Paz, Gencrolisimo ele los neo/es Ejércitos y Armadas.
B a u tis ta h a n t m , u n a p ie rn a rota.
E l F u e r t e t e n i a 35 c a ñ o n e s P arte d el g en era l in g lé s d e s m e n tid o por Liniers
i i i m o n tad o s, y c u a tro m o r te r o s : los fusiles rme
n o s h a n e n tr e g a d o son m a s «lo 1G00- fué f-ikn . IUS1ICS ci uo E l S r B rig a d ie r de la R e a l A r m a d a D. S a n tia g o L i n i e r s ,- G o b e r n a d o r Mi-
n u e s tr a s , q u e hab ían hallado en la S a la de Ar a *° m*'1 Oxl,‘a,do las a r m a s 1, V P olítico, Capí tan G eneral del v .rey n ato del R io d e la P l a t a v P r e s id e n te
h e m o s to m a d o 20 c a ñ o n e s v Z í u í T l t f T ’ ^ f .°XIS,Cn; a d c m a s lc* d e l a R e a l A u d ie n c ia P r e to r ia l de la Capital, p ub lica el P a r t e , q u e ¿1 C o m o d o ro
te n ia v o ta d a s 4 N u e s tr a S e ñ o ra del ¿ o s a r i o . No i 1 dE n t r a r mJ b j
S . r H o m e P o p l.a m dio s o b r o la r e c o n q u i s t a d e B u e n o s A i r e s al L o r d del AImi
r a n t a z g o G uillerm o M c rs d c n E s c u d e r o , h a c ie n d o al m i s m o tie m p o m an ifiesta s
; :
. r
-n , r ^ *r ,dadosenn ^
h e c h o s u f r i r s i n m a s a b r i g o q u e el d e l C i e l o
h a b ié n d o s e verificado nue naú;^ i i i ^icio,
no
no
la s e n o r m e s falsed ad es y a b u l t a d a s ficciones de q u e a b u n d a
C O P IA DEL PA R T E DE P O P IIA M
i • ; h a y a p r o f e r i d o l a m e n o r q u e j a ni d a d o Pi
m e n o r s e n a de incom odidad a .«m» z. i uaao la S eñ or:
de las a c c io n e s de " s e c u n d o q u e m o s tr a r o n en u n a
la s accione- de m a s a rre s to , intrepidez y riesg o que se p u e d a e m p r e n d e r . « Q u a n d o los s u c e s o s de la g u e r r a a c a b a n de s e r f a v o r a b le - -
c ie n , y o c o n s id e ro u n d e b e r de los Oficiales C o m a n d a n t e s p o n e r m ^ m a n ifie s to

(www.hdarg

t o d a s las c irc u n s ta n c ia s seg ú n su s conocim ientos o inform aciones 1. Siguiendo
este cam ino , confio p o d e r convencer á los L o r e s del Almirantazgo, q u e los li­
b e r e s y benéficos principios del General B cresford h an hecho m a s ho n o r ;i las
A r m a s de S. M. B. y«> al c a rá c te r de la G ra n Bretaña, que si hubiese rec u rrid o
al p o d e r y fuerza q u e e s ta b a en s u m a n o , con el cual h u b ie ra electiv am ente
aniquilado to d o s los esfuerzos del enem igo, y p ro b ab lem en te a r r a n c a d o para
s ie m p r e e s to s P a ís e s de la co ro n a do E s p a ñ a 2. »
« P u c y r r e d o n uno de la municipalidad p arece h a b e r sido uno de los g r a n d e s
A g e n te s d e la revolución: él se aplicó con el m a y o r a rte é in d u stria á p r e p a r a r
el P u e b lo p a r a u n a g eneral insurrección: la s a r m a s estaban e sco n d id as en la
c iu d ad , p r o n ta s p a r a el m o m en to de la acción: los desco ntentos s e reunían
to d as la s n o c h e s y e s p e r a b a n s u s ó r d e n e s é instrucciones, a tra y e n d o á s u partido
la c a n a lla del P a ís con g r a n d e s d ád iv as de plata, q u e ¡van do la b a n d a del
N o r te del Rio3»
«El Coronel L in ie rs un Oficial F r a n c é s al servicio do E s p a ñ a , y bajo
s u p a la b r a de ho n o r ju ra m e n to , s u c esiv am en te se em pleó en r e u n ir g e n t e
á la Colonia *. El t e r r o r e s ta b a establecido, y toda p e rso n a que r c u s a b a con trib uir
con s u asistencia á e s ta conspiración e ra a m e n a z a d a inm ediatam ente de m u e r t e 5.
Y o refiero esto ap o y ad o de u n a autoridad indudable. El p rog reso do la revolución
fué ta n rápido com o s u m is m a aparición: el 31 de Julio fui inform ado p or
u n d esp ac h o del G eneral Bcresford que recibí en la e s c u a d r a á mi vuelta de
M ontevideo, que e s ta b a te m e ro s o p o r noticia a d q u ir id a q u e u n a in surrección
d e b ía b re v e m e n te te n e r lugar: s u p e al m ism o tiempo por el Capitán T o m p s o n
q u e diez y siete bu qu es en em ig os habían llegado á la Colonia: y com o m e habían
referido que las fuerzas debían s e r todavía a u m e n ta d a s de Montevideo, di ó r ­
d en es al D io m edas p a r a dirigirse á la E n sen ad a, y al Capitán K in g d c l D iadem a
i r a r r i b a c o n alg ún resto de m a r in e r o s ,d o s c o m p a ñ ia s d o a z u le s ,y todos los dom as
h o m b r e s q u e p u d iese s a c a r de los navios, con el objeto de a r m a r v a ria s e m ­
b a rc a c io n e s p a r a a ta car á los enem igos en la Colonia G. po rq u e de o tro m odo
e r a im posible im pedirles el paso p or el canal del Oeste si tenian viento fav o ra­
ble. El I o de A gosto á la ta rd e la L e d a ancló á distancia de dos millas de B u e n o s
A ires, y cuando m e d esem b arq u é el dia 2 que el tiempo perm itió blan qu ear, h a ­
llé q u e el G eneral Bcresford h ab ia ejecutado con su ceso un a taqu e, c o n tr a 1500
E s p a ñ o le s m a n d a d o s p or P u c y r r e d o n cinco leguas distantes de la Ciudad, con
500 h o m b re s, habiéndoles to m ad o nueve piezas de artillería y varios prisione­
r o s 7. E l 3 tra té de volver á la Leda, pero no p u d e verificarlo p or h a b e r r e ­
frescado m u c h o el viento S. E. El 4 por la m a ñ a n a hubo u n a g r u e s a lluvia,
y el tem po ral creció tanto, que fué imposible s u s p e n d e r la an c la s. A la
ta r d e llegó el capitán K in g en un falucho con 150 h o m b r e s del D ia d em a,
con el objeto de a r m a r las p o c a s pequ eñas em barcaciones r e c o g id a s en ba-
li.sas, p ero no fue posible lleg ar á estas h a s ta la ta rd e siguiente. El 5 po r
la m a ñ a n a fue m oderado el tiem po, y alcanzó á la Leda, d o n d e fui infor­
m a d o por el Capitán T o m p s o n q u e en el tem p oral del p re c e d e n te dia el
yüiiJ (wy/vv.r
Buenos r
— 70 —
e n e m ig o h a b i a c r u z a d o d e s d e la Colonia to ta lm e n te in o b s e r v a d o de m u ­
c h o s b u q u e s , e s c o p lo la Z u m a c a D o lo re s m a n d a d a por el T e n ie n te Nc-
w ic h , q*u ie n e s t a b a fo n d ead o en el e s tr e c h o c a n a l s o b r e las C o n c h a s vo S. Isidro;
p e r o el vien to E. Imhiendo (raido m u c h a a g u a al R io, el e n e m ig o pudo p a s a r por
el b a n c o d e la s P a l m a s sin n e c e s id a d d e d a r b o r d a d a p a r a e n t r a r p o r el ca n a l s.
El G y 7 fueron t e m p e s tu o s o s , la L e d a e s t a b a f o n d e a d a en c u a tr o b r a z a s de a g u a
con d o s c a b le s p o r la p r o a , y v e r g a , y m a s t e l e r o s c a la d o s . El 8 s u p e p o r el Capitán
K i n g q u e cinco de n u e s tr a s L a n c h a s c a ñ o n e r a s h a b ía n ido á piq ue s o b r e s u s
a m a r r a s , q u e el B e r g a n t ín W a l e r e l h a b ia p e r d id o s u ti m ó n , y q u e las L a n c h a s
y el b o te g r a n d e del D ia d e m a y L e d a s e h a b ía n p e r d id o . L o s t o r r e n t e s d e llu­
v ia q u e ca lie ro n el G, 7 y 8 p u s ie r o n los c a m i n o s t o ta l m e n te im p rac ticab les
p a r a lo d o s, m e n o s p a r a la c a b a lle ría , y p o r c o n s ig u ie n te el G e n e ra l B c re sfo rd
s e halló f r u s t r a d o en s u d e te r m in a c ió n d e a t a c a r al e n e m i g o á a l g u n a distancia
d e la C iu d a d , c u y o a ta q u e si h u b ie s e l o g r a d o d a r l e , no d u d o q u e s u Ejército,
h a b r í a d a d o u n a n u e v a p r u e b a d e s u in v e n c ib le v alo r, bajo el m a n d o de s u
J e f e l0. El e n e m i g o p o r el in a g o ta b le s u p l e m e n t o d e c a b a llo s s u frió u n lijero
in c o n v e n ie n te del m al e s ta d o d e los c a m i n o s y p u d o p o r ta n to a c e r c a r s e á la
C iu d a d en d if e r e n te s d ire c c io n e s sin q u e tu v ie s e el e s c é r c i t o b r itá n ic o u n a
o p o r t u n i d a d p a r a a ta c a r lo " . El d ia 10 p o r l a m a ñ a n a fué in tim a d o el F u e r t e
d e r e n d i r s e , y e n el dia s ig u ie n te fui á t i e r r a m i e n t r a s n u e s t r o s b u q u e s a n ­
c l a d o s h a c í a n fu e g o c o n tr a los p u e r t o s E s p a ñ o l e s . Conocí q u e a d e m a s del E x é r -
cito E s p a ñ o l q u e dividido en v a r ia s c o l u m n a s o c u p a b a d if e r e n te s a r r a b a l e s do la
c i u d a d , los h a b ita n te s s e h a b ía n a r m a d o l o d o s y s u b í a n á las a z o te a s d e Lis
c a s a s é I g le s ia s con el d e sig n io d e h a c e r . u n a g u e r r a d e s o r p r e s a I2. B a x o e sta s
c i r c u n s t a n c i a s y las m a n ifie s ta s d is p o s ic io n e s del e n e m ig o d e e v ita r u n c o m ­
b a te , se h a b ia d e t e r m i n a d o e m b a r c a r los h e r i d o s p o r la n o c h e y d irijirlo s á
l a E n s e n a d a ; p e r o e s t a s m e d i d a s f u e r o n e n t e r a m e n t e f r u s t r a d a s p o r la lluvia
q u e c ay ó v io le n tís im a to d a la n o c h e , q u e hizo r e t a r d a r los p r o g r e s o s del
e m b a r c o al tie m p o q u e el e n e m ig o s e a u m e n t a b a c o n s i d e r a b l e m e n t e en
h o m b r e s s o b r e la s a z o te a s d e las c a s a s é I g le s ia s in m e d i a t a s al F u e r t e , y abali­
z a b a p o r to d a s las calles no e x p u e s t a s á la in flu en cia d e los f u e g o s d e e s te 13:
e n s u m a s u objeto e r a e v ita r d e c u a l q u ie r m o d o u n a a c c ió n g e n e r a l , y c o lo ­
c a r s u g e n t e e n tal s itu a c ió n , q u e p u d ie s e n h a c e r fu eg o á n u e s t r a s tro p a s ,
t e n i e n d o ellos s u c u e r p o en p e r f e c t a s e g u r i d a d . E l d i a 12 al r a y a r el dia v'i
u n vivo fu e g o e m p e z a d o p o r los p u e s t o s a v a n z a d o s e n e m i g o s , á q u i e n e s se
r e s p o n d i ó con el m a y o r s u c e s o p o r n u e s t r a a r t i l l e r í a c o l o c a d a en las p r in ­
c ip a le s calles q u e s e d irig ía n á l a P l a z a m a y o r , q u e e r a p o r d o n d e el e n e ­
m i g o m a n i f e s t a b a m a s fir m e z a p o r s u i n m e n s o n ú m e r o , y p o r t r e s c a ñ o n e s
q u e lle v a b a consigo, los q u a l e s f u e r o n a c o m e t id o s p o r el C o ro n e l P arle del
71, y t o m a d o s lueg o E n e s te tie m p o la g e n t e a r m a d a c u b r í a la s az o te a s
d e la s c a lle s d e la P l a z a m a y o r y s u s in m e d ia c io n e s , y n u e s t r a s t r o p a s p a d e ­
c í a n m u c h o d e e s t a g e n te sin p o d e r s u b i r a r r i v a . El e n e m i g o d o m in a b a el
F u e r t e e n el m i s m o m o d o , c o n la v e n t a j a a d ic io n a l d e u n c a ñ ó n puesto* enci
C O J T

n í a do la to r r e d e la C atedral, que yo c o n s id e ro u n a indeleble m a n c h a con tra
el c a r á c t e r del Obispo, no solo por su situación, cuanto por la profesión que
e j e r c e 11. S e p ued e c o n s id e ra r fácilmente quun a to rm e n ta d a estaría la sen si­
bilidad del G eneral B ercsford en este m o m e n to tan crítico: frustrado en sus
ú ltim o s esfu e rz o s p a r a re d u c ir al enem igo á u n a acción g en eral en la g ra n
P la z a , s u brillante p eq u eñ o exército c a y en d o ñ m enudo por tiros de p e r s o n a s
invisibles, l a s ó l a a lte rn a tiv a (pie se le podia p r e s e n ta r p a ra evitar la inútil e l u ­
ción do s a n g r e m u y p recio sa, fué ú n a b an d era p arla m e n ta ria que se izó en el
F u e r t e á l a u n a del dia. F.n un m o m en to los e n e m ig o s en n ú m ero de diez mil
f u e r o n á la P l a z a m a y o r a p r e s u r á n d o s e te m e ra r ia m e n te del m odo m a s injurio­
so p a r a lle g a r al F u e r te , haciendo fuc.uo á n u e s tro s soldados q u e e s ta b a n sol.re
el B a lu a r te . Con e s t r e m a dificultad pudieron s e r contenidas las trop as b r it á n i ­
c a s q u e e s ta b a n u n d o s a s de salir á v e n g ar este insulto. El C.eneral Bercsford
fué o b lig a d o á decir á los Oficiales E sp añ oles, q u e si su s s o ld a d o s no
se r e tir a b a n d e n tro de un m inuto, se veria obligado p or u n a sim ple m e d i­
d a de s e g u rid a d á a r r i a r el Pabellón p arla m e n ta rio , y re c o m e n z a r las
h o stilid a d e s. E s t a firm eza tuvo el d esead o efecto, y e n to n c e s envió s u s
co n d ic io n e s al G eneral E spañ ol, á las c u a le s éste p ro n ta m en te accedió. Yo
envió u n a copia de la capitulación, y confio que el a l t o é independiente len g u ag o
en q u e e s t á concebida, v los térm in os d ictad os p or el General B ercsford á un
Oficial á la c a b eza de u n a inm ensid ad de gente, le liará infinito h o n o r en
I n g la te r r a , y le m e r e c e r á do S. M. l a m a s g r a c io s a a p ro b ac ió n de s u c o n ­
d u c ta lfi. He rec ib id o y a c o m p a ñ o u n a lista de los m u e r to s y h e rid o s, po r la
cual a p a r e c e q u e fueron d o s Oficiales, d o s S a rg e n to s, y c u a r e n ta y tre s
s o ld a d o s m u e r to s : o ch o oficiales, siete s a r g e tilos y n o v en ta y d o s S o ld a d o s
h e rid o s, y n u e v e e x tra v ia d o s , haciendo en todo ciento s e s e n t a y c u a t r o : y casi
to d o s esto s accid en tes d e s g ra c ia d o s , h an sido o casio n ad o s de los h a b ita n te s
en lo alto d e las a z o te a s d e las c a s a s é Iglesias: los e n e m ig o s co n fie sa n h a b e r
p e rd id o s e te c ie n to s h o m b r e s e n tre m u e r to s y h e rid o s en el b r e v e conflicto de
la s c a lle s; y si no h u b ie r a sido po r los h ab itan tes, yo no teng o la m e n o r d u d a
q u e las tr o p a s e s p a ñ o la s h a b ría n sido com p letam en te d e r r o t a d a s , a u n q u e luosen
siete veces m a s q u e las fuerzas b ritán icas iT. N a d a m a s difícil q u e d a r a S. 8 .
u n a id e a del n ú m e r o d e h o m b r e s a r m a d o s ; pero por u lte rio r e s no ticias q u e
tuve, s u p e q u e P u e y r r e d o n , y otro principal p e r s o n a g e a g r e g a d o á e s t e complot,
re u n ió h a s ta 10 mil h o m b r e s en las inm ed iacio nes d e la Ciudad: L in ie r s p u d o
ju n ta r d e 700 á 1 mil sin c o n ta r los de m a r , y la c iu d a d p ro v e y ó a r m a d o s de
d ife re n te s m a n e r a s , p a s a d o s de 10 mil h o m b re s , bajo u n a s e c r e t a in te lig e n c ia
con los M a g istra d o s, co m p o n ie n d o e n tre to d o s un n ú m e r o do m a s d e 21 mil
h o m b r e s el exército q u e se o p u s o al de S. M. B ritán ica » t r e s á q u a t r o b u q u e s , p e r o so lo u n B e r g a n t í n y u n a C o r b e ta s e a c e r c a r o n , y
B u e n o s A jrss
R ectificacio n es al parte que precede
1. N a d a m a s v e r d a d e r o q u e e s ta o b lig a c ió n , p e r o n a d a m a s c r im in a l que
d i s f r a z a r t a n ¡ n iq u a m e n t e la v e r d a d do lo s h e c h o s , p a r tic u la r m e n te q u a n d o la
ficción y l a m e n t i r a tiene c o n t r a si s e s e n t a mil te stig o s .
2. É l ú n ic o p a r tid o q u e p u d o h a b e r t o m a d o el G e n e ra l B e r e s f o r d d e s p u é s
d e h a b e r e n t r a d o s in r e s i s t e n c i a e n u n a C i u d a d n u m e r o s a q u e s in dirección
s e d e x ó s o r p r e n d e r , e r a p o n e r l a en c o n tr ib u c ió n y r e e m b a r c a r s e incontinenti,
p u e s s u s d e s p r e c i a b l e s f u e r z a s no p o d ía n e s p e r a r o t r a s u e r t e q u e l a q u e han
e x p e r i m e n t a d o en m e d i o d e u n a N ació n fiel, a m a n t e á su R e y y á s u P a tria.
3. I n s i g n e f a ls e d a d : P u e y r r e d o n j a m á s tu v o en el C u e r p o M u n icip al m a s que
s e r c u ñ a d o del A lc a ld e d e 2. V o to , ni t r a tó ni p e n s ó j u n t a r g e n te , y solo pasó
á M o n te v id e o co n D. M a n u e l d e A r r o y o y D. D iego H e r r e r a en v ista de u n a
P r o c l a m a del G o b e r n a d o r d e M o n te v id e o en c u y a P l a z a los h a llé á los tres
q u a n d o lle g u é á e l l a . P u e y r r e d o n s e d is tin g u ió á s u r e g r e s o e n el e n c u e n tr o de
P e r d r í e l , en c u y o p u e s to 300 á 400 h o m b r e s la m i ta d sin a r m a s , con cañ o n es
sin m o n t a j e s , p e r t r e c h o s , ni c a r t u c h o s r e s i s t i e r o n á m a s d e 600 In g le se s con su
G e n e r a l á la c a b ez a: n o h a b i e n d o s id o o t r o el m o tiv o d e h a l l a r s e r e u n id o s en
e s te p u n to , q u e e s p e r a r m e con la s t r o p a s q u e t r a i a de M o n tev ideo , p ro v e e rm e
d e c a b a l l o s y a t a c a r d e firm e, c o m o s e efectu ó , á los e n e m ig o s .
4. E s t e p a r á g r a f o d i r e c t a m e n t e c o n t r a .mi h o n o r d e b o d e s m e n tir lo , com o
lo d e s m i e n t o á la faz d e t o d a l a E u r o p a . El f a l ta r á s u p a l a b r a y l o m a r las a r ­
m a s en c o n t r a d e ella, solo e s r e s e r v a d o al C o r o n e l del R e ji m ie n to 71, P a k : yo
v i n e á e s t a P l a z a el d i a 2 9 d e J u n i o d o s d ia s d e s p u é s d e s u r e n d ic ió n c o n salvo c o n ­
d u c to del G e n e r a l B e r e s f o r d , á q u ie n p a s é r e c a d o co n D. E d m u n d o O 'G o rm an ,
s ig n if ic á n d o le q u e n o h a b ie n d o te n id o el h o n o r de q u e a t a c a s e el P u e r to de
la E n s e n a d a d e B a r r a g a n q u e y o d e fe n d ía , n o e r a s u p r is io n e r o y en conce-
q u e n c i a si m e p e r m i t í a e n t r a r en la P l a z a á v e r mi fa m ilia q u e p a s a r í a á ella;
s u r e s p u e s t a fue q u e v in ie s e p a r a t o m a r d e s p u é s el p a r t id o q u e m a s m e aco m o ­
d a s e . E s t o c o n s t a b a á S i r H o m e P o p h a m ; p o r c o n s ig u ie n te solo con el designio
d e d e n i g r a r m e p u d o a t r e v e r s e a d e l a n t a r la p ro p o s ic ió n q u e y o e s t a b a bajo mi
p a l a b r a : lo e s tu v e m i e n t r a s m e m a n t u v e en l a P l a z a , p e r o d e s d e l a h o r a q u e sali
d e ella, q u e d é en p le n a lib e r ta d y l a i n j u r i o s a n o t a d e e s t e C o m o d o r o q u e d a en
l u g a r q u e le c o r r e s p o n d e del m a s vil d e s p r e c io .
5. L a f a ls e d a d de e s t a p ro p o s ic ió n e s t á d e m o s t r a d a p o r sí, p u e s cu alq u ie ra
q u e h u b i e r a r e u s a d o e n t r a r en l a s u p u e s t a c o n ju r a c ió n c o n d e l a t a r l a al G obierno
I n g l é s s e h u b i e r a p u e s to al a b r i g o d e la s a m e n a z a s d e los c o n ju ra d o s .
6 . D e s d e el 26 de J u lio h a s t a el 3 d e A g o s to r e y n ó el tie m p o m a s s e r e n o y
m a s p r o p io p a r a h a b e r n o s a ta c a d o en l a Colonia, s i e m p r e tu v im o s á la vista
salió e s c a r m e n t a d o el p r im e r o .
7. E n m i no ta 3 dije lo q u e p e r te n e c e á e s te p r o p ó s ito .
8 . El viento el d ia 4 a u n q u e fre s c o no m e im p id ió l e v a r m e con to d a la
xx
 muBBú d e Ja C ju
— 82 —
c u a d rilla y e n t r a r on el Rio de la* Conchas; y llovió tan poco, que á las nueve
d e s e m b a r q u é m is tr o p a s y artillería, y c a m in a m o s á pie h a s ta la Punta.
9. O tra falsedad: e n tr a m o s por la canal p o r s e r imposible p a s a r s o b r e el
banco de las P a l m a s , au n en las m a y o r e s c re c ie n te s con e m b a r c a c io n e s q u e
calen m a s de pie y m edio de agua: p a s a m o s á m en o s de m edio tiro d e c a ñ ó n
de la Dolores, q u e no quise a p r e s a r por no d ila ta rm e un solo m o m e n to en
h a c e r mi d e se m b a rc o .
10. L o s c am in o s q u e fueron buenos p a r a q u e viniese el co rtísim o E x é rc ito
E s p a ñ o l d e sd e las Conchas á Buenos A ire s á pie lo hubiese sido ig u a lm e n te
p a r a el In gles, si la determ inación del General B eresford hubiese sido positiva de
a ta c a rle ; p e ro a u n en la hipótesis que sienta el Com odoro ¿como no lo a ta c ó en
los m a t a d e r o s de M iserere el dia 10, en el q u e estuvo fo rm ad o en b atalla d esd e
las n ueve y m e d ia de la m a ñ a n a h a s t a las c u a tr o de la tarde?
11. A p e n a s tuve los caballos y m u ía s n e c e s a ria s p a r a a r r a s t r a r la a rtillería
y c a r r o s de m uniciones: mis Oficiales m ism o s cuasi to d o s á pie. Mis fuerzas
e n to n c e s s e com ponían de 1200 h o m b re s escasos, h ab ien do in c o r p o ra d o á m i s
tr o p a s 322 e n tr e M a rin ero s, S oldados de M a r i n a y u n c o r tís im o n ú m e r o do S ol­
d a d o s v e te ra n o s d isp e rso s, con c u y a s c o rtas fu erzas acom etí el im p o rta n te
p u n to del R etiro , y a rro lló al G eneral B eresford q u e á la c a b e za de 500 h o m ­
b r e s venia á rec u p e ra rlo . J a m a s s e p a r é mi tropa, y en u n a s o la c o lu m n a me
a p r o x im é á la Plaza h a s ta los M a ta d e ro s d o n d e m e form é on batalla.
12. El Sr. Com odoro p a s a p o r alto el ataq u e del R etiro q u e fué este m ism o
dia. El luego de los b arcos a n c la d o s fue solo de u n a F r a g a t a m ercan te , en la
q u e el Capitán K u in q montó u n o s c a ñ o n e s de p eq u eñ o calibre, con los q u e tiró
a lg u n o s tiros p o r toda elevación s o b re el R e tiro sin ningún efecto: ni el P u eb lo
te n ia a r m a s ; y a u n q u e lo hubiese tenido, h a rto descuido h u b ie r a s id o del Gene-
nal B eresfo rd de d e ja rlo s s u b ir con ellas á las azoteas: y m u y al co n tra rio
a lg u n o s que p o r curiosidad s e qu isiero n a s o m a r á ellos e x p e r im e n ta r o n tiros
de las p a tru lla s Inglesas
13. A credité el dia 12 si p e n s a b a evitar mi co m b ate á cu erp o d escub ierto .
E s u n a falsedad que lloviese en la noch e del d ia 11 al 12: hizo al c o n tra rio u n a n o ­
c h e m u y clara, a u n q u e s u m a m e n te fria q u e el Exército E spañol p a s ó e n te r a
s o b r e las a r m a s en el R etiro: la única Iglesia inm ediata al F u e r te e s la Catedral
q u e no tiene azotea.
14. El ataq u e del dia 12 em pezó p o r la m a ñ a n a do dia m u y claro p o r ah> un
tiroteo d é l o s M iñones con las p a tru lla s In gle sas, y solo á las 10 a ta q u é con'dé-
n u e d o p o r l a c a l l e d e l a M e r c e d , c o n u n cañón de á 18, y un o de á 4 q u e no l l c ó á
h a c e r fuego: por la de las Catalinas, con un o b ú s y un cañón, p or la de las T o r ­
r e s con o b ú s y un canon de á 18: y p o r la del Cabildocon d o s cañ on es d c á 4 . T o d a s
las tro pas y p aisa n o s a r m a d o s consistían en 1000 h om bre s: j a m á s el Coronel P a k
to m ó n u e s tro s cánones, suposición que acriso la la verdad del C om odoro. Dejar
d e c ita r u n a acción g lo rio sa a u n q u e s e a de un enem igo, e s defecto de g e n e ro s i­
d ad, p ero s u p o n e r á su partido h azañas im aginarias, a r g u y e pusilanim idad y la
m a s despreciable jactancia.
D íg ita y o p o r r si or
de B u e n o s Aíras
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15. E ste p a r á g r a f o solo b a s ta p a r a c a r a c t e r iz a r á S ir H o m e P o p h a m , quien
no c o n te n to con d e n i g r a r á los M ilitares y v e c in o s q u e g lo rio s a m e n te y con el
m a y o r d e n u e d o u s a r o n del d e r e c h o n a t u r a l d e s a c u d ir u n a u s u r p a d a \ odiosa
d o m in a c ió n , del m o d o m a s b iz a rro y g e n e r o s o , se a tr e v e á c a lu m n ia r é injuriar
á u n P r in c i p e d e la Ig le s ia el m a s re s p e ta b le d e los O b ispo s á q uien todo el E xer-
cito I n g le s ( a l q u e a p e lo en a p o y o de e s t a v e rd a d ) h a c ia la ju stic ia de v e n e ra r
p o r s u s v irtu d e s , a l t a G e r a r q u i a é ilu stra c ió n : p e r o lo q u e h a c e m a s od io sa s e ­
m e ja n te p ro p o sic ió n e s q u e e s tr i b a s o b r e u n h e c h o falso.
El C o m o d o r o q u e no vio la acción de la r e c o n q u i s t a po dia d isc u lp a rse de los
d e m a s h e c h o s q u e f a ls a m e n te cita p o r h a b e r s id o m al in form ad o; pero h a b ie n ­
d o vivido m a s d e u n m e s en B u e n o s A i r e s ¿co m o p u d o no a c o r d a r s e que la Ca­
te d r a l n o tie n e t o r r e s m a s q u e en el papel h a s t a a h o ra ? ¿Quién no se lle n a iá de
r u b o r al v e r s e m e j a n t e s f a ls e d a d e s a te n ta tiv a s al d e c o r o d e s u N ació n , á la que
i n j u r i a co n e n g a ñ a r la ?
16. Aquf s e a p u r a el g e n io invectivo del C o m o d o r o p a r a llevar ad elante
s u p lan de f a lse d a d . O m ite lo q u e h a c e m a s h o n o r al Jefe Ingles, y suple de su
c a b e z a f a l s e d a d e s á v e r d a d e s d e h e ch o . El G e n e ra l B e r e s fo r d , vién do se íe-
c h a z a d o e n los q u a t r o p u n to s de n u e s t r o s a t a q u e s con el m a y o r vig o r, m u e rto
á s u la d o b ajo del a r c o g r a n d e de la R e c o b a s u A y u d a n t e K enn ot, y conocien­
d o s e r v a n a s u r e s is te n c ia , hizo s e ñ a l de r e t i r a d a , q u e s e efectuó p o r s u tro p a
en b u e n o r d e n , r e t i r á n d o s e el ú ltim o al F u e r t e con l a m a y o r s e re n id a d en m edio
del m a s vivo fu eg o : e n t r a d o en el F u e r t e m a n d ó in m e d ia ta m e n te izar la b a n ­
d e r a b l a n c a , l a q u e d e p r o n to no s e vió p o r el d e n s o h u m o d e la p ó lv o ra y p o r
c o n s i g u i e n t e m is t r o p a s s ig u ie r o n tira n d o , y t r a t a b a n de a s a lta r el F u e r te . Sin
e m b a r g o lu e g o q u e m e c e r c i o r é s o b r e l a b a n d e r a p a r l a m e n ta r ia , d e s p a c h é mi
A y u d a n t e d e Campo D. Ila rio n d e la Q u in ta n a al G e n e r a l In g le s, al q u e halló
s u m a m e n t e p e r p le jo p o r s u s itu a c ió n : y v ie n d o el e n a r d e c i m ie n t o de m i tropa,
y el t r a b a jo q u e c o s ta b a á los Oficiales el c o n te n e r la , m i A y u d a n t e le repitió
v a r i a s v e c e s q u e s o l o á d is c r e c ió n a d m i t i r í a s u re n d ic ió n ; y c o n s id e ra n d o que
e n s u s itu a c ió n no le q u e d a b a y a o tr o p a rtid o , m a n d ó a r r i a r la b a n d e r a b lan ca é
iz a r la E s p a ñ o l a s a lie n d o d e s p u é s d e l F u e r t e p a r a e n c o n t r a r s e c o n m ig o , q u e le
d ije q u e e n a te n c ió n á s u b i z a r r a d e fe n z a le c o n c e d í a á él y á s u g u a r n ic ió n los
h o n o r e s d e la g u e r r a , e f e c tu a n d o in m e d i a t a m e n t e el e v a c u a r el F u e r t e y e n tre ­
g a r s u s a r m a s á l a p u e r t a del C abildo. E s t a e s l a m e r a v e r d a d , y todo lo que
d ic e S ir H o m e P o p h a m e n e s te p a r á g r a f o e s e n t e r a m e n t e falso-, co n trad ictorio y
rid ic u lo : ¿co m o dice q u e el G e n e r a l B e r e s f o r d vió f r u s t r a d o s s u s d e s e o s de u n a
a c c ió n g e n e r a l e n l a g r a n P l a z a , d ic ie n d o p oco d e s p u é s q u e e s t a se llenó de
g e n te ? ¿Que el p e q u e ñ o e x é r c ito ingles c a h ia b ajo t i r o s d e s o ld a d o s invisibles,
h a b ie n d o dicho poco a n t e s q u e o c u p a b a n t o d a s l a s a z o t e a s de c a s a s é Iglesias?
U l t i m a m e n t e r e p u g n a á l a r a z ó n y s o n r o j a al v e r tal c o n ju n to de e m b u s te s .
17. Difícil s e r i a d e p o n d e r a r l a m a lic ia , l a f a l s e d a d y l a d e s p re c ia b le j a c ­
t a n c i a d e e s te p a r á g r a f o y yo t e n g o d a t o s ílxos de q u e l a p é r d i d a d e los In g le se s
p a s ó d e 400 h o m b r e s , n o h a b i e n d o lle g a d o la n u e s t r a á 2 0 0 , p e r o en la h i p ó t e -
giíal (w w w ,hdary,cornj
 vjuseo r í u d B u tilo s Al res

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(T , ?,U0 h u b ie se m o s P erd ido los 700 que s u p o n e n a tu ra lm e n te los h ab ría n m u c r- s u e r t e q u e h a n q u e d a d o re d u cid o s, á m e n o s d e la t e r c e r a p a rte d e los se is cien­
1 ‘ a r c m ágico , p u e s s ie n ta la proposición, q u e las tro pa s In g le sa s la o x p e - to s h o m b r e s m ilic ia n o s con q u e m e hize fu e rte e n e s te sitio c o n las d o s piezas
m e n ta b a u p o r e n te s invisibles. El a c u m u l a r las d e s g ra c ia s .le m u e r te s su.-e- d e a r t i l l e r í a volante: poro asi e s ta com o a q u e l l a e n u n e s ta d o d e im posivilidad
a s s o l o a ! I ueblo, e n c ie rra el p e n s a m ie n to m a s atroz, p u e s solo p u e d e s e r p a r a t r a s p i n t a r s e p o r el ab so lu to d e te rio ro , y d is m in u c ió n d e c a b a l l a d a con la
,■'! p prOVOCarCOntraél de su Nación en el caso q u e la volviesen m u c h a fatiua. y a t r a s o en q u e los han p u e s to lo s m i s m o s te m p o r a l e s ; de S u erte
ñ, i ‘ Ir ’ f|Uanto á >a jactan cia de q u e un Ingles p ued e batir ú siete E s p a - q u e si s o y a t a c a d o c o m o e s de te m e rs e en el d i a no m e q u e d a m o d o d e h a c e r la
> s, . e m e ) a n te proposición e s tan ridicula c o m o despreciable. Yo s o y d e s e n ­ m e n o r d e f e n s a , m e veo y a n ecesitado d e a b a l i z a r m e á m a y o r in te rn a c ió n , con
tir q u e un h o m b r e libre de q u a lq u ie ra Nación vale po r o tro h o m b r e de igual cla- t o d a la p r e s t e z a , y u n c o r to n ú m e ro d e s o l d a d o s , p o r no e m b a r a z a r m e , con el
fin d e n o e s p ó n e r m e h a s e r p rision ero de g u e r r a , c o m o in d e fe c tib le m e n te lo s e r ia
d e h e n T s m C a r ' ° VO!Í Español q u e sirv e á su R e y p o r a m o r ,
d e fie n d e -su reh g io n , s u familia, s u P a tria , s u s pro pie dad es, p o r los principio^ cu el e s ta d o en q u e n o s h a llá b a m o s, llcbando c o n m ig o las d o s p iezas v o la n te s si
p o s ib l e fu e se c o n el fin de e s ta b le c e r mi c u a r te l g e n e r a l d o n d e p u e d a co nseg uirlo
c o n I ' 1" 0 ! V 0U r reCter¡S‘ÍC0S' Vale vei" lc m e rc e n a rio s in m o ra le s ,
c o n m a s v e n ta ja , y p u b l ic a r halli la n u e v a cap ital del Y i r r e y n a t o , y r e s id e n c ia del
h a v eieím ln ° i . s u s 1b a n d er“ P°<* la di':iP'¡"a m as feroz d e la q u e no
h a y e je m p lo e n t r e n in g u n a de las N aciones a n tig u a s ni m o d e rn a s. s u p e r i o r G o b ie r n o d e el: y c o m o a s u r e g r e s o d e la c o m is ió n q u e lleba de
sr lo O r ? n 0 taf - 1 1 y 1 4 d e m u e s tro la falsedad de este n ú m e ro de tr o p a que h a c e r e n t e n d e r al G e n e ra l e n e m ig o la s o lu c ió n q u e h e d a d o a l o s p u n t o s q u e s -
■solo e x a je r o el verídico C om od oro de m a s de diez á uno. t i o n a d o s s o b r e la c apitulación c o n q u e rindió la c iu d a d d e B u e n o s A i r e s s e h a ­
l l a r á V . S. c o n e s ta novedad y con los p o c o s oficiales v e t e r a n o s q u e a q u í h a n
O fic ia le s^ M do! Comodo,' ° « «’^ u c o á a lab an zas do a lg u n o s
id o r e ti ñ i é n d o s e m e , y el r e s to d é l o s p o c o s ó n i n g u n o s M ilician o s q u e q u ed en
eos seguros f i b T T I T Y° , Í|U° s e n l i a Po r lü* ¡ " f o rm e s tal vez po­
c o s s e g u í os h a b e r faltado á e x a lta r todo el m érito del G eneral B cresford pero h a r á Y. S. lo q u e la p r u d e n c ia y c ir c u n s ta n c i a s le d i c t a r e n — Dios g u a r d e á V . S.
j u e d e s e a o c a s io n e s de d e s c u b r ir alg ún otro m érito su y o p a r a darlo á luz- r a s - o M . A . — C a m p a ñ a de B u e n o s A ire s, 29 d e J u n io d e 1806.
Je re fin a d a ad u lació n ; p e ro no puedo m e n o s de concluir h aciendo r e p a r a r r.ue E l M arques de So//remonte.
e s ta reflecion q u e h a c e S ir H o m e P o p h a m d e q u e los in fo rm e s q u l 3 p o d ía n
no s e r verídicos, h a c e poco h o n o r al M a y o r Tollo, quien le llevó los p li c - o s del
G e n e ra l B e re s fo rd q u e dice h a b e r recibido el 17. 1 "

S ir H o m e ° P o n h Z * 3 ° ?° ° P ° sic¡on íl los « r o s e r o s e m b u s t e s de
c a .il,:tl,je s a j s t jv e a f l t ijs t
M ilitares f o d o l í T COI’OCÍmÍent° de ostc pueblo, M a g is tra d o s v
A i r e S, 3 0 ’d l J u „ io de 1 ^ U « - ‘- - B u e n o . ;
E n el pueblo d e Y a p e y ú , Capital de la p r o v i n c ia d e M is io n e s , nació D. Jo sé
Santicujo Liniers. d e S a n M artin el d i a 25 de F e b r e r o d e 1778. S u s p a d r e s f u e r o n el Coronel
D. J u a n d e S a n M artin y D* F r a n c i s c a M a t o r r a s , n a t u r a l e s d e E s p a ñ a . A los
s e i s a ñ o s a p r e n d í a y a los c o n o c im ie n to s p r e l i m i n a r e s d e l s a b e r h u m a n o en u n a
N o ta del V ire y S o m o n t e , c o c e a n d o a , s u b i n s p e c t o r J e n e r a í, su m a rc h a a , In te rio r
e s c u e l a d e B u e n o s A ir e s , p e ro c o m p r e n d ie n d o s u s p a d r e s q u e no p o d r ía s e g u ir
Siendo y a P °s ib |e s i n a v e n tu r a r e n te ra m e n te la livertad de mi p e r s o n a c a r r e r a en e s ta c iu d a d p o r falta d e in stitu c io n e s, y talvez q u e s u hijo e s ta b a
l l a m a d o á s e r u n g r a n d e h o m b re , p o r s u d e s p e j a d a in te lig e n c ia , s u e s p íritu
“ nos 3A irse s 2a q T
u e eSs tatb aCÍOn Í"n0Sel™fin de a p‘ u- r a rd0to-dbo sr eloslar e2c u £r s o£s .vi
resuTelto con 2
e m p r e n d e d o r , s e r e n o y o r g a n iz a d o r, r e s o l v ie r o n t r a s l a d a r s e á E s p a ñ a con to d a
r a r e h a c e r n o s y p o nerno s en e sta d o de reco n q u ista r si posible Rt se h ciudad s u fa m ilia , c u a n d o él a p e n a s te n ia o c h o a ñ o s .
o c u p a d a , o de m a n te n e r el c u e rp o de tro n a s do S u ,1. . !
cion al en em ig o p or ladpvílíri i i r ° 1 1,0Sl^*e' in m odia- L l e g a d o s á la P e n í n s u l a , fué a c e p ta d o ó i n g r e s ó e n el Colegio de N o b le s
h a a u m e n t a d o con J l m , n u t r a s fuerzas, por lo q u e la d e serc ió n so d e M a d r i d , c u y o plan d e e s tu d io s a b r a z a b a el c o n o c im ie n to g e n e r a l de la h u ­
n u e s l T r e f e a d a sin h K ^ s o b ™ ™ ¡ d° el d ia m is m o do m a n i d a d , s ie n d o la fisolofía y la s m a t e m á t i c a s la s m a t e r i a s en q u e m a s s e p r o ­
m e n s o s lodazales v n C6" <l0 llubi,“ , e m Pe s lu ® a s q u e h an c a u s a d o io­ f u n d iz a b a n los a l u m n o s p a r a a p l ic a r l a s al a r t e d e l a g u e r r a , ú n ic o fin y objeto
nes de que se * 2 “ ^ n t r í b n i A 0 ™ c h ° J A l i e n t o de estos Milicia- d e a q u e l l a in s titu c ió n .
h a esperi m entad o e„ e s ta T
ra l lo h an p a s a d o e„ T
f " ™ 1,
’ l l a 'M sad“
J
<h*w *“ » e s c a n d a lo s a q u e se
« “ en m edio del tem po-
A lo s 21 a ñ o s , d e j a n d o la s a u l a s p a s ó á C ádiz y p ú s o s e á las ó r d e n e s del
G o b e r n a d o r d e a q u e lla plaza, D. F r a n c i s c o M a r ia S o la n o , c o m o a y u d a n t e , d o n ­
1 un c a m p o a b ie rto sin tien d a m o tro a b rig o alg u n o , de d e a d q u i r i ó el p o r t e m a r c ia l y las m a n e r a s d i s t in g u i d a s d e l s o l d a d o v del polí­
tico a r i s t o c r á ti c o .

7 í □o por r rislD (w w w . h d a r g . c o ÍT

E n contacto con los m as nobles g e n e ra le s españoles, am igos de su Jefe in­
m ediato, pudo e s tu d ia r la política e u ro p e a relacionándola con los in te re s e s
a m e ric a n o s .
El General Solano, encargado por s u G obierno S u p erio r de f o rm a r una
división de G000 h o m b re s p ara m a rc h a r so bro el Portugal, impartió s u s ó rd e ­
n es de a c u e rd o con s u ayudante, hasta que re g re só á Cádiz con decorado con
el titulo de Capitán G eneral de Andalucía.
En este tiempo, los españoles muy divididos y agitados, distin gu íanse por
a f r a n c e s a d o s y leales, y como el General Solano s e hiciese sosp echo so como
a fra n c e s a d o , u n a turba feroz y exaltada dábale m u erte cruel el 21) de M ayo. L a
m is m a tu rb a , e m p ecin ad a en dársela también á s u ayudante por la d efen sa he­
ro ica q u e hizo en favor de s u General s e le persiguió tenazm ente h a s ta que,
salvó h u y e n d o á Sevilla, donde je destinaron al ejército del General Castaños.
Si la E s p a ñ a luchaba por su independencia, y desdo s u s p rim ero s dias c o m ­
batía San Martin á s u favor, la misma E sp añ a do m inaba cruelm ente á la A m é­
ric a y a m e n a z a b a esclavizarla p a r a siem pre: entonces el doble sentim iento do
la g r a titu d y de la patria luchaban en el corazón del valiente g u e r re r o , pero no
d e s m a y ó , y sirvió y cumplió su s p rim ero s deberes.
N ecesitab a u n a escuela política de elevado rango, un teatro vasto de ins­
trucción militar y la pericia de aquellos g ra n d e s Generales en pugna, á fin de
estu d iarlo todo de ce rc a y con propia experiencia, p a r a m as larde aplicar lodos
e s o s conocim ientos del a rte de la g u e r r a en su s gloriosas c a m p a ñ a s m ilitares en
el Nuevo Continente.
D urante su perm an en cia en la Península, habia pertenecido á distintas a r ­
m as, lo que lo ilustró muchísimo.
F u é Infante ligero en el regimiento de C am po m ay or, como lo fué en el de
M urcia; Com andante de caballería en el regimiento «D ragones de Numaneia».
T r e c e m ese s habia perm anecido á bordo de la frag ata de la real a r m a d a «Do­
ro tea» l a q u e sostuvo un san g rien to encuentro con el navio inglés «León», el
dia 15 de Julio de 1798; tuvo por G enerales á los m ejores de aquella época: Cas­
taños, el m a r q u é s de Coupigny y el m a rq u é s de la R o m ana. Se halló en Bailen
el 19 de Julio de 1808 y tomó parte activa, así como tam bién en A lbufera el 15
de M ayo de 1811, recibiendo como prem io á su intrepidez y conducta, en el
m ism o cam po de batalla, el g ra d o de Com andante efectivo.
Nutridísim o aprendizaje ilustró ios conocimientos militares teórico-prác-
ticos de n uestro héroe; tuvo á s u frente enem igos poderosos y terribles á quie­
n es arrolló; s u s Jefes inmediatos eran tem erarios y bravos, y la c a u s a la m as
noble y g ra n d e que puede defender el ciudadano y el patriota; por m a n e r a que,
cu an d o vino á América, anhelante de ro m p e r el yugo o p reso r que agoviaba á
s u q u erid a pát ria, traia consigo h e rm o so y fecundo caudal de conocimientos que
le d arían gloria y renom bre en los fastos de la historia política am ericana.
Así e s que, cuando en su s oidos repercutió el solem ne y glorioso grito de
sjJ (www.hdargxom)
oudrtds Aires
— 87 —
i n d e p e n d e n c i a d a d o p o r los p a tr io ta s el 25 d e M a y o de 1810 e n las re g io n es del
P l a t a , e v o c ó el s a n t o y a u g u s t o n o m b r e d e s u P a t r i a , r e s o lv ié n d o s e con en tera
fé y d e c is ió n á t r a s l a d a r s e á ella p a r a c o n s t i t u i r l a en n a c ió n libre.
A p e s a r d e e s t a r al s e rv ic io d e E s p a ñ a b u s c a b a a l g u n a o p o r tu n i d a d p a r a
c o r r e r al N u e v o C o n tin e n te , la q u e e n c o n tr ó en el v a lie n te G e n e ra l E s p a ñ o l Sil*
C a r lo s S t u a r t q u e s im p a tiz ó co n la e m a n c i p a c i ó n d e la A m é r i c a , q u ie n le dio
v a r i a s c a r t a s d e r e c o m e n d a c i ó n p a r a r e s p e t a b l e s s u je t o s d e L o n d r e s y e s p e ­
c i a l m e n t e p a r a el L o r d M acduff.
A fin e sd e l a ñ o d e 1811 llegó S a n M a r t i n á l a C a p ita l del R e in o U n ido , donde
c o n t r a j o r e l a c i o n e s con p a t r io ta s a r g e n t i n o s y v e n e z o la n o s con q u ie n e s fundó
u n a S o c i e d a d s e c r e t a p a r a s e r v i r co n to d o g é n e r o do e l e m e n t o s á la c a u s a d e la
em ancipación.
P a r t i ó d e L o n d r e s e n c o m p a ñ í a de D. C a r l o s A l v e a r y de D. M a tía s Zapio-
la, con d e s tin o ú A m é r i c a , á b o r d o d e la f r a g a t a « J o r g e C anning-» e n E n e r o de
1812.
El 13 d e M a r z o lleg ó á B u e n o s A i r e s é i n m e d i a t a m e n t e el G o b ie rn o le c o n ­
fió la o r g a n i z a c i ó n do u n c u e r p o d e C a b a ll e r í a , y el 7 d e D ic ie m b re le n o m b r a ­
b a C o r o n e l del R e g i m ie n to « G r a n a d e r o s á C aballo».
S a n M a r t i n q u e s a b i a q u e n o e s la f u e rz a sola la q u e d a v ic to ria s en los
c a m p o s d e b a ta lla , s in o las i d e a s a c o m p a ñ a d a d e ella, i n s t r u y ó á s u s s o ld a d o s
c o n e s m e r o y d ió le s p o c o s je f e s , p e r o v a lie n te s y d e in telig en cia s u p e r io r . A y u ­
d a d o d e s u c o m p a ñ e r o A l v e a r fu n d ó la « L o g i a de L a u ta r o » , la cual influyó ta n ­
to e n los d e s ti n o s del P l a t a , q u e llevó al P o d e r h o m b r e s e le g id o s p o r ella, a t r a ­
j o á s u s m i r a s á los m i e m b r o s d e los c u e r p o s d e l i b e r a n t e s , s ie n d o p o r fin la r e ­
g u l a d o r a d e la p o lítica in te rn a .
C u a n d o los E s p a ñ o l e s e r a n d u e ñ o s d e M o n te v id e o , s u s m a r i n o s a ta c a b a n
c o n s t a n t e m e n t e á n u e s t r a s p o b la c i o n e s lito ra le s , a s o l a n d o y s a q u e a n d o á e s­
t a s , y e n O c t u b r e d e 1812 s e tu v o c o n o c i m i e n t o q u e h a b í a n a s a l ta d o á los p u e ­
b lo s d e S a n N ic o lá s y S a n P e d r o . El G o b i e r n o ú f in d e t r a n q u il i z a r á s u s m o ­
r a d o r e s d e s p a c h ó á S a n M a r tin con s u r e g i m i e n t o « G r a n a d e r o s á Caballo» al
p u e b lo del R o s a r i o de S a n t a F é . S a b i e n d o é s te q u e los m a r i n o s iban á d e s e m ­
b a r c a r e n un p u n t o m a s al N o r t e , d e n o m i n a d o S a n L o r e n z o , s e t r a s l a d ó allí
s in s e r s e n ti d o y te n d ió le s a s t u t a r e d .
« S a n L o r e n z o » e r a e n t o n c e s u n a n t i g u o c o n v e n t o d e f r a n c is c a n o s s itu a d o en
la p la n ic ie i n m e d i a ta á las e m p i n a d a s b a r r a n c a s del P a r a n á . A e s p a l d a s d é l o s
c l a u s t r o s s e s i t u a r o n a l g u n o s g r a n a d e r o s c o n s u s c a b a l l o s d e las b r i d a s , e s p e ­
r a n d o la voz d e s u Je fe , q u e , s o b r e las b ó v e d a s d e l a ig le s ia , e s t a b a a te n to á
c u a l q u i e r m o v im i e n t o d e l e n e m i g o p a r a d e s tr u ir lo , c u a n d o á la s cinco d e la
m a ñ a n a d o s c i e n t o s c i n c u e n t a in fa n te s d e s e m b a r c a n y a v a n z a n h a c i a el co n ­
v e n to , y a p e n a s fa lta n c ie n v a r a s d e d is ta n c ia del p u n t o q u e ib an á o c u p a r,
d iv í d e s e el r e g i m ie n t o en d o s c o m p a ñ í a s d e á 60 g r a n a d e r o s , s a b l e e n m a n o y
 M u s e o de Ja C ju
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s e precipitan s o b re los invasores, los q u e d e s p u é s de lucha d e sesp era d a rc-
p lié g a n s e s o b re las b a r r a n c a s protegidos p o r el fuego de las e m b a rc a c io n e s de
guerra.
L a v ic to r ia d e «S an Lorenzo» tuvo por trofeos u n a bandera, c u a r e n ta fusi­
les, dos cañ o n e s, doce heridos, cuarenta c a d á v e re s y catorce prisioneros. L a c a r ­
r e r a de triunfos de q u e ella es el punto de p a r tid a no debía te rm in a r sino á las
m á r g e n e s del R im a c , extendiéndose desde los 12 b asta los 33 g r a d o s de latitud
S u d en la A m é r ic a independiente.
H a s t a este m om ento la c a r r e r a y vida militar riel Coronel San Martin se
co n fu n d ía con la de la generalidad de los je fe s militares; pero la victoria de
«S an Lorenzo» le hizo o c u p a r un lug ar distinguido en el catálogo de los h o m ­
b r e s c é le b re s del siglo, dice un e s c rito r e xtranjero.
El 18 d e E n ero de 1814, San Martin tomó el m an do del ejército del
P e r ú , e n to n c e s á c a rg o de Belgrano, po r ren u n cia de éste á c a u s a de una
p e lig ro s a e n fe rm e d a d c o n tra id a en s u s g loriosas como penosas cam pañ as.
S an M artin em pezó p or reo rg an izar aquel ejército, modificó la táctica,
le v a n tó el espíritu m arcial de los oficiales, re m o n tó el ejército con re c lu ta s de
to d a s las provincias, fundó u n a A c a d e m ia Militar á la que a s is tía él m ism o
p a r a instrucción de jefes y su baltern os, y por fin com p u so un ejército de 3000
h o m b r e s . P a r a s o s te n e r la posición de T u c u m a n hizo a tr in c h e r a r un campo
p a r a a d ie s tr a r á la oficialidad en las o b r a s de defensa; convencido de q u e no
p o d ia e m p e ñ a r u n a lucha decisiva con los enem ig os q u e estaban en Salta,
confió la d efen sa de fro n teras á co m a n d a n te s d e milicias, d o n d e se lució m as
d e u n a vez el famoso Martin Güemes, caudillo de los p aisa n o s de Salta, y él
se e n tre g ó á un nuevo g é n e ro de política: hizo llegar á oidos del enem igo
q u e las g u e r rilla s de G ü em es no e r a n m a s q u e la v a n g u ard ia de un ejército
n u m e r o s o q u e o p e ra b a hasta m as allá de Salta, con lo que sobrecog ido el
en e m ig o perm a n ec ió estacionario y dejó p a s a r el tiempo o p o rtu n o de a v an zar.
M editando como g en eral en jefe pensó q u e e ra interm inable la lu ch a si
s e g u ía el d e r ro te r o del Alto P e r ú p a r a d e s tru ir el cen tro del poder esp añ o l y
q u e e r a necesario u n cam ino m a s corto, desconocido ó in esperado , au n q u e
co n m a s dificultades, p a r a d esalojar do L im a á los españoles. E n to n ces s e de­
cidió á f ra n q u e a r la cordillera de los A n d e s y co m b in ab a de este m odo su
p lan de ataque.
«Colocado á la falda arg en tin a de los A ndes, c r e a r é un ejército pequeño,
p ero q u e se m u e v a como un solo h o m b re. Los esfuerzos del go bierno de
B u e n o s A ire s y el patriotismo chileno e n g ro sa rá n s u s filas y le a b astec erá n
de r e c u rs o s , y el dia m enos pensado, cruzando los desfiladeros, c a e r á como
u n to rr e n te s o b re los enem igos q u e d o m inan e n C h ile . Este país, a b u n d a n te
en elem en to s de g u e r r a m a r ítim a p or la extensión do su s costas, m e d a r á u n a
e s c u a d r a bien tripulada, y el V irey del P e r ú nos v erá llegar á su s p uertas,
atacán do le p or tierra y por las a g u a s del Callao, bajo las b a n d e r a s com binadas
de B u e n o s A ires y de Chile.»
Dig tai iz a a o p o r h isio
d de B u e n o s Aíres
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C o n c e b id o e s t e p l a n . s e p u s o i n m e d i a t a m e n t e á t r a b a j a r p o r s u realiza­
c ió n . A n t e toilo e r a n e c e s a r i o t r a s l a d a r s e al l u g a r m a s in m e d i a t o á la C or­
d ille ra. En e s t a é p o c a , por c u e s tio n e s d e p o lític a i n t e r n a elevó s u renu ncia,
p r o te s t a n d o u n a e n f e r m e d a d al pecho, c o m o jefe del e j é r c it o del P e r ú , n o m ­
b r a n d o i n t e r in a m e n t e al G e n e r a l D. F r a n c i s c o C ru z , m i e n t r a s él se a u s e n t a b a
■para C ó r d o b a d e d o n d e pidió s u re tiro del ejé rcito .
El D i r e c t o r P o s a d a s a c e p tó la r e n u n c i a , y á instigació n de los a m ig o s
d e S a n M a r tin r e s i d e n t e s en B u e n o s A i r e s , fué n o m b r a d o G o b e r n a d o r In­
t e n d e n t e d e la P r o v in c i a do C uyo, c o m p u e s t a d e M e n d o z a , S a n J u a n y San
L u is , el d ia 10 de A g o s to de 1814.
P o r c o n s ig u i e n te , in d ecib le fué el g o z o de S a n M a r t i n , si bie n a p a re n ta b a
in d if e r e n c ia , c u a n d o re c ib ió aq u el n o m b r a m i e n t o , tr a s l a d á n d o s e á Mendoza,
p u n to d e trá fic o i n d is p e n s a b l e e n t r e la R e p ú b lic a A r g e n t i n a y Chile y d e s d e
el c u a l e s t a r í a en c o n o c im ie n to de to d o s los a c o n te c im ie n to s q u e se p ro d u je ra n
del o t r o la d o d e la C o rd ille ra.
L a re v o lu c ió n e n Chile no o f re c ía un a s p e c to m u y sim p ático p o r los d e s a s ­
t r e s d e q u e e r a víctim a.
A s í el de l i a n c a g u a fué fu n e sto p a r a Chile, p o r q u e e x te n d í a m a s el dominio
e s p a ñ o l.
El (.) de O c t u b r e de 1814 s e s u p o en M e n d o z a la noticia d e a q u e lla p é rd id a
y c o m e n z a r o n á lle g a r los je f e s d e r r o t a d o s , los s o ld a d o s d i s p e r s o s y la s fami­
lias c o m p r o m e t i d a s ; r e s t o s del e jé rc ito d e Chile q u e fu e ro n m u y bien tra ta d o s
p o r la a u t o r i d a d d e la p r o v i n c ia d e C u y o , p r o p o r c io n á n d o le s v ív ere s, com odi­
d a d e s y m a s d e 1.0 0 0 í n u la s p a r a facilitar á los e m i g r a d o s el d e s c e n s o de c u m ­
b r e s á s p e r a s y d e p e l i g r o s o s d e s fila d e ro s.
E n t r e los d o s h o m b r e s q u e d irig ían la s d o s fra c c io n e s políticas m a s im p o r­
t a n t e s d e C hile, O ’H i g g i n s y C a r r e r a s , eligió S a n M a r tin al p rim e r o , po rq u e
e r a m a s c o m e d id o , c ir c u n s p e c to y a p t o p a r a m a n d a r , así c o m o m a s profundo
y c e r t e r o en el é x ito d e s u s p r o p ó s ito s .
El d i a 30 d e O c tu b r e , q u e r ie n d o a c a b a r con los c o n a t o s d<%anarquía, p re­
s e n t ó s e e n el c u a r te l d e l a s f u e r z a s d e C a r r e r a s , y o r d e n ó l e s d e p o n e r s e á las
ó r d e n e s del C o m a n d a n t e G en eral de A r m a s , ü . M a r c o s B a lc a rc e , en el té rm i­
n o d e q u i n c e m in u to s , a s e g u r á n d o l e s q u e los e m i g r a d o s d e Chile q u ed ab an
b a jo la p ro te c c ió n del S u p r e m o G o b ie r n o d e la s P r o v i n c i a s U n id a s ; obedecie­
r o n a q u e l l a s y f u e ro n r e m it i d a s á B u e n o s A ir e s .
A fin d e im p e d ir la e n t r a d a d e los r e a l is ta s á M e n d o z a , m a n d ó al Teniente
C o r o n e l L a s H e r a s q u e se e s ta b le c ie s e co n la D ivisión d e A u x ilia re s co rd o ­
b e s e s en U s p a lla ta , con in s tr u c c i o n e s p a r a to d a e v e n tu a lid a d .
S in e m b a r g o d e t o d o s e s t o s in c id e n te s q u e r e l a t a m o s li g e r a m e n te , San
M a r t i n no c e s a b a en s u s a p r e s t o s m ilita re s .
P u s o á c o n tr ib u c ió n los r e c u r s o s d e l a P r o v i n c i a d e q u e e r a jefe, d e s p e r ­
t a n d o el p a tr io tis m o y a b n e g a c i ó n d e los v ecino s con g e n i a l i d a d e s ag ud ísim as,
p r o p i a s d e s u c a r á c t e r i n v e s t ig a d o r é in g en io so , a c u d i e n d o u n o s con dinero,
12
r :Dicj ii a J (www, bdarg.co rn)
 Mu 5 9 o Iej C i u d a d de 3

— t)0 —

En F e b r e r o d e s p a c h ó u n e n v ia d o á B u e n o s A i r e s p a r a c o m u n i c a r al Go­
.ló" <|' ll’A OS ot,‘°s> y con productos de la t ie r r a los m a s á llenar las n ecesida- b i e r n o s u r e s o l u c ió n , el cual a c e p tó en to d o el plan y le dió u n a fu e rte s u m a de
" e s ü e l Ejercito.
d i n e r o p a r a el e q u ip o d e la ex p e d ic ió n ; l u e g o re c ib ió m a s r e f u e r z o s de artille­
m a s ^ 1" l.;i|’l emUU ‘ll G o b ic n ,° ' ,e Buenos A ire s á fin ,|c «piole d is p e n s a s e ría, a r m a m e n t o s , m u n ic i o n e s y o t r o s a r t í c u l o s d e g u e r r a .
a m e n r / í J 00 pf I'a c ío n » pon deró hiperbólicam ente los peligros do q u e e s ta b a El C o n g r e s o in s ta la d o e n T u c u m a n el 2-1 d e M a rz o de 1810 llevó al poder,
i efe de ^ 1° i° l0 m to r i0 ' l0 SU ma,K,° y pedia su relevo, a s e g u r a n d o q u e un c o m o S u p r e m o D i r e c t o r del E s ta d o , á u n o d e s u s m i e m b r o s , el G e n e ra l P u e y r ­
Direefí - T * m b u s t a ' |UC la s u Ya bi<-‘" P‘>dia reem p laz arlo con ventaja. El r e d o n , q u ie n en s u e n t r e v i s t a en C ó r d o b a co n S a n M a r ti n , le p ro m e tió c o n tri­
d e n ó r,n >Í|U° a 'a 'Sa/-°" g o b e rn a b a , celoso de los laureles <le «San L orenzo», b u i r c o n to d o s los m e d i o s á s u a l c a n c e p a r a el m e jo r éx ito dc s u e m p r e s a
arm ella p ' ? ronel l,asase á Mendoza á h a c e rs e cargo de la I n te n d e n c ia de t e m e r a r i a , s u b v e n c i o n a n d o d e s p u e s al e jé r c ito (20.000 $ f u e rte s al m es) y n o m ­
a i u t l , a * i'ovincia.
b r á n d o l e á s u j e t e C a p itá n G e n e ral d e P r o v in c i a , c o n t r a t a m i e n t o de E x c e le n ­
g d c a m e m o T r 1" SU,,,° ^ |,U° l,lü W,mbÍO tln " u J c fc ’ Pl'ol(-‘s,ó viril v c e r ­ tísim o .
r a z o n e s on V ' T r i env,ado á B u o n o s A ire s p a r a e x p licar al D ir e c to r las P r o n t o p u s o al e j é r c it o e n c o n d ic io n e s de c o m e n z a r la c a m p a ñ a ; fomentó
c iñ a Burl | f “ l" '° cedci' ,lc es,c •« >a Municipalidad m end..- s u b l e v a c i o n e s d e p a t r i o t a s al o tro lad o d e la C o r d i ll e r a p a r a d i s t r a e r á las a u to ­
q u e ia ^ o h .c -^ , i T 01' Y SU ClegÍ,l° í,UCd6 vcngado San M artin, hasta r i d a d e s c h ile n a s; m a n t u v o p a r l a m e n to s co n lo s in d io s del S u d d e Chile, q u ie n e s
n o I m p e rio ” ° *' m a n d a ,a rio A ,vca** a re fu g ia rse en el veci- p e r s u a d i e r o n á a q u e l l a s q u e en c a s o d c in v a d ir t e r n a r i a u n a r u ta d istin ta do la
verdadera.
Gob(!rm m7!mr ' ,ÍO fe ? re<:¡6 l,odci-°sam cil,e 'o s planes de San M artin, El nuevo M i e n t r a s s e p r a c t ic a b a el r e c o n o c i m i e n to del c a m in o á las C ordilleras,
s is t e m e s e n l Í T T r ° T * ' ’ le onvió ^ « * " eficaces a u x ilio s con- dividió S a n M a r tin el e jé rc ito en t r e s c u e r p o s p r in c ip a l e s d e los c u a le s él tom ó
Zaifiola a r m n * 7 " ° ° G ,“ " al del T e n ien te Coronel el m a n d o de la r e s e r v a , c o n fia n d o al M a y o r G e n e r a l D. M iguel E s ta n is la o S oler
dados y £ £ £ ! ? o d c 'ulcs d c nHilleria, cañ o n es, ol.uses, la v a n g u a r d i a y el c e n t r o al G e n e r a l O ’H ig g in s . Z a p io la , C r a m e r , L a s H e ra s,
A l v a r a d o y P l a z a , etc., e r a n s u s p r in c ip a le s je f e s . P ú s o s e en m a r c h a el e jé r ­
g u e r r a T ^ , r n. ° T r Cl,¡l° ' SU* ‘' - P o r c i o n e s de cito, se i n t e r n ó p o r las q u e b r a d a s d e los P a t o s y U s p a lla ta , y el 4 d e F e b r e r o d e
, , v UslafI° 0 *a ojiiuioii, comenzó á h acer c o r r e r l-> V(n . i
1817 c o m e n z a r o n á d e s c e n d e r las p r i m e r a s p e n d ie n te s o c c id e n ta le s y r e u n id a s
A or q u e T u ¡ | j o ° S en Me,ldüZa « * ” la " ««Hlrstado* p o r s u G o b c n ia - la s v a n g u a r d i a s d e la s d o s d iv isio n e s i n v a s o r a s , e m p e z a r o n á g u e r r ille a r al
E s t á \ á b i l sur! í r * “ P“ ls * « * * * > » » A s u s d o m in a d o r e s . enem igo.
Chito ^ v a r S f ° ' e m Pr° d,UJJ° 01 er° Cl° deS°adü r - « o u o » dospur-lró p a r a L o s E s p a ñ o l e s d e s p u é s d c v a r io s m o v im i e n t o s , c o n c e n t r a r o n s u s fuerzas
d e corn m Z Z Z Z o . : d° sn earg ido s al m a n d o del G e n e r a l M a r o t o al pié d e la Cuesta dc Chaeabueo.
T o Z í h to 10 r 0 n lem m e n t0 S P° " llC0S y las m ec M as o r d e n a d a s . A las 2 d e la m a ñ a n a d e l 12 d e F e b r e r o c o m e n z ó á m o v e r s e el ejército p a ­
Y r e s id e n te e í M
U n a m i - o de
e p is to la r een Ad
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b
r f T ’ ’ d # C Í d W o liartid a r i „ de los realista»
elJ uS uct0 del ™ “ d ° r en C h ae ab u eo y Maipo.
e s ta b a 0,iear» ado de m a n te n e r la rrorrespondencla
trio ta ; d o s c u e r p o s , u n o á las ó r d e n e s d e S o le r y el o tr o á las d e O 'H ig gin s,
s i g u i é n d o l o s d e c e r c a S a n M a r tin y s u e s t a d o m a y o r , c o m e n z a r o n á o p e r a r á
m e d i a l e g u a do la c u e s t a h a s t a q u e s e t r a b ó la ac c ió n . * L a s c a r g a s á
» » 1 a a ra ^ tn ie d " a s ™ l o s s " 7 m P°>'‘‘‘™ a , V P°™ « «m po d e s p e e s aquel l a b a y o n e t a d irig id a s p o r O’H ig g in s , el e m p u j e d e los « G r a n a d e r o s á caballo»
L des :r::, tr r ,1:: ^ madoAlK tonid° m a n d a d o s p o r Z a p io la y el a u x ilio eficaz d e N e c o c h o a , p u s ie r o n en completo
d e s o r d e n al e n e m ig o y le o b l i g a r o n á h u i r , p o s e s i o n á n d o s e S a n M a rtin del
c a m p o de b a ta lla . L a p é r d i d a del e n e m ig o fué 500 h o m b r e s m u e r to s y 000
p r is io n e r o s ; los p a t r i o t a s s e a p o d e r a r o n del p a r q u e d e los r e a lis ta s con su s
c : : t “ a s lbo’ puer nian ; a “ p- y , e , r : r ^ c a ñ o n e s , a r m a m e n t o s y el e s t a n d a r t e del b a ta lló n d e G h i l o e . S e to m a r o n tam b ién
s e i s b a n d e r a s , t r e s d e las c u a l e s s e c o n s e r v a n en la C a te d r a l d e B u e n o s Aires.
e e p e ^ :;“ ^ d “ e L y t ^ ^
El v e n c e d o r en « C h a e a b u e o » , d e s d e el d ia 12 d e F e b r e r o , q u e d ó inscrito en
e m l , u s t r ( M n v r ,,rCn,lert ’ '* <*0 ,T1° 7 0 n d e n ‘:¡a de S a ” Martin e r a un tejido de el c a tá l o g o de los g r a n d e s c a p i t a n e s del m u n d o .
E l G o b ie r n o d e Chile p o s e ía t o d a v ía m u c h a f u e r z a en S a n tia g o d o n d e co­
on p r i s r a a — -
m e n z a r o n á lle g a r en tro p e l los r e s t o s del B atalló n C h ilo e y d e Chillan.
L a s f u e r z a s d e s t i n a d a s á r e f o r z a r á M a ro to , e n c o n t r a r o n en el cam in o á s u s
M a r U ^ p a r a 'e í n p r e n d e r 's u c a r n p a f ia .^ ^ " “ bÍ0' ‘ P''6 P arad ° ^

Digjtaiizado p o r Historial Di gü d

com patriotas d isp erso s y volvieron a trá s á refugiarse en Santiago; el d e s o rd e n
y el desaliento cundió por toda la población, el espanto y la d u d a la tenia s o b r e ­
saltada, h a s ta que penetrando la verdad de la situación en la Capital la e v a c ú a n
y se desbandan los realistas de Santiago, donde los patriotas co m enzaron á
o rg anizar u n gobierno provisorio y restablecer el orden hasta la e n tr a d a de las
tr o p a s victoriosas.
El 13 en traro n á Santiago algunos cuerp os deladivision de Soler, r e c ib ié n ­
dolos el pueblo con entusiasm o frenético. San Martin, queriendo evitar o v a c io ­
nes, entró con m u ch a r e s e r v a d la Capital, perm aneciendo en ella dos h o r a s
sin sab erlo el pueblo.
L a noticia de estos acontecimientos.se estendió por todo el territorio Chileno
y los pueblos comenzaron á deponer las autoridades emanarlas del P re sid e n te
en fuga.
Talca y su s inmediaciones caían en poder del ¡efe patriota F re iré . El
Comandante C ab o tse apoderaba de la ciudad de la Serena v contribuía al res-
tablecim iento de las autoridades patriotas en Coquimbo.
A fin de a s e g u ra r todas estas ventajas, era necesario establecer un G o b ier­
no por la voluntad general y San Martin publicó un bando convocando al
vecindario de Santiago para su elección.
El voto unánime de la Junta fue a favor del héroe de «Chacabuco», poro
éste no quiso acep tar semejante puesto en un país extraño p a r a él y en virtud
de nueva elección fué proclamado Director S up rem o del Estado, el B rig a d ie r
D. Bernardo O’Higgins.
L a s p rim eras medidas del nuevo Gobierno tuvieron por objeto el r e s c a te
cielos patriotas y proveer á la seguridad de los prisioneros españoles, e n tre los
cuales se contaba el Mariscal de Campo D. Francisco Marcó del P on t, q u e de
la m a n e ra m as ridicula habia entregado al vencedor s u espadín de p ara d a .
San Martin que sentia profundo desprecio por su rival, se limitó á c o n tes­
tarle en aquel acto: «Si he de poner ese florete donde no pued a ofend erm e, cu
ninguna parte está mejor que en el cinturón de usted».
A pesar dé la pobreza y desquicio de la administración,. S an M artin so.
hizo cargo de la dirección militar obteniendo en pocos dias re s u lta d o s 'm u y
satisfactorios.
La em presa de libertar á Chile y al P e r ú estaba en su principio y e r a in­
dispensable prepararse para realizarla.
P a r a el efecto se creó una academia militar donde in gresaba la ju v e n tu d
de Chile y de las Provincias de Cuyo que querían dedicarse á la c a r r e r a de las
arm as.
Habiendo necesidad de r e p a r a r el ejército vencedor en «Chacabuco» so
formó la base de lo que se llamó el Ejército de Chile: un batallón de infantería
organizado en Aconcagua, un cuerpo de artillería formado por el coronel D.
Joaquín Prieto, una compañía, d e g in e te s p ara el servicio de la Capital y un reg i­
miento de Cazadoresácaballo organizado como el de los fam osos g r a n a d e r o s ;
u en osA r
— 93 —
* el G o b ie rn o hizo re c o n o c e r por General en Jefe del Ejército Chileno al Coronel
M a y o r D. J o s é de S an Martin.
Q u e rie n d o h a b la r personalm ente con el G o b ie rn o A rg e n tin o p a r a llevar la
in v asió n a! P e r ú , se traslad ó á Buenos A ires á c o n fe re n c ia r con P u e y r re d o n ;
e n t o n c e s el G o b ie rn o Chileno puso á su disposición la can tid ad de 10.000 pesos
en o n z a s de o r o p ara s u s g a s to s de viaje. D e sd e M e n d o z a contesto S an Martin
al ofre.-¡miento que se le hacia, negándose á a c e p ta rle y ro g án d o le lo em p leara
en la form ación d e u n a biblioteca pública en S a n tiag o . A s u lleg ad a á las P ro v in ­
cias d e C uyo, el pueblo le recibió con la m a s e n tu s ia s ta a l e g r ía y regocijo; pasó
á B u e n o s A ires, conferenció con el D irecto r y r e g r e s ó á Chile el 11 de Mayo.
E n s u re sid e n c ia en Buenos A ires o rd e n ó á un o de s u s a y u d a n te s , el Capi­
tán de In g e n iero s D. Jo sé Antonio A lvarez C o n d a reo , se e m b a r c a s e p a r a Ingla­
t e r r a á ob jeto de c o m p r a r buques y c o n tr a ta r oficiales de m a r in a p or cuenta
del G o b ie r n o de Chile, y á D. Manuel H e rm e n e g ild o d e A g u i r r e el e n c a rg o de
p a s a r á E s ta d o s U n id o s con la m is m a m isión, poco m a s ó m e n o s , pues debia
h a c e r c o n s tr u i r d o s fra g a ta s de g u e r r a de 34 c a ñ o n e s , d o ta r la s de oficiales y
m a r i n e r o s h a s t a llegar á Chile, y o t r o s d o s b u q u e s de 18 á 24 cañ on es. P a r a
e s to le e n tr e g ó 200,000 p esos p o r c u e n ta del G obierno de Chile, y el D irector
P u e y r r e d o n lo dio letras po r 500.000 posos á c u e n ta del te s o r o a rg e n tin o .
A p e s a r de los felices aco ntecim ien to s m ilitares, un o s a d o y valiente jefe
e s p a ñ o l , D. J o s é O rdoñez. en el Sud de Chile, h a c ia n e c e sa rio n u e v o s esfuerzos
d e los s o ld a d o s patriotas.
O rd o ñ ez, intendente de Concepción, h ab ia lo g ra d o r e u n i r f u e rz a s co n sid e­
r a b l e s del ejército vencido q u e r e c o n c e n tr a b a h a c ia T a lc a h u a n o .
El Coronel D. J u a n G regorio de L a s H e r a s fué e n c a r g a d o de batir las
fu e rz a s del jefe esp año l, co m en zan d o s u c a m p a ñ a con la v ictoria de C arapa-
ligüe, en la q u e repelió al e n e m ig o a p o d e r á n d o s e d e la c iu d a d d e Concepción
v d e s u s c a ñ o n e s . P e r o el valiente p a trio ta no ten ia co m o fuerza m a s que
1290 s o ld a d o s , m ie n tra s q u e s u rival con m u c h o m a y o r n ú m e r o y a m p a r a d o
e n las p o s ic io n e s de T a lc a h u a n o , p o d ia h a c e r fuerte re siste n c ia . En v ista de
esto , O' H ig g in s se resolvió b atir al enem igo sa lie n d o con un p eq u e ñ o ejér
cito á s u e n c u e n tr o , y n o m b ra n d o co m o su stitu to e n el m a n d o á D. Hilarión
d e la Q uin tan a. El jefe español h ab ia recibido re fu e r z o s m a n d a d o s del P erú .
O r d o ñ e z c a y ó en efecto s o b r e el v e nced or de C a r a p a lig ü e y las a r m a s de la p a ­
t r i a re c o g ie ro n n u e v o s la u re le s en el Gavilán: el e n e m ig o fué p e rse g u id o h a s ta
s u s p o sic io n es de T a lc a h u a n o , perd iend o m as de d o s c ie n to s h o m b r e s y g r a n
c a n t i d a d do a r m a s y m uniciones. O’ H ig g in s s e i n c o r p o r ó á L a s H e r a s en
los m o m e n to s m ism o s del triunfo.
C u a n d o S an M artin volvía á S a n tia g o el 11 de M a y o , e n c o n tr ó en el Go­
b ie rn o al Coronel Q u in ta n a , ad m inistración que d u r ó h a s ta el 7 de S etiem bre
en la q u e ¡prestó S an M artin s u valioso contingente, h a s t a q u e el m a n d o pasó
á m a n o s d e t r e s d istin g u id o s ch ileno s, en c u y a m u tació n d e G o b iern o intervino
el c o n s e j o del m ism o G en era l S a n M a rtin á fin d e d e s t r u i r la s m u r m u r a ­
(ww w, hdarg, c o rn J
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ciones so b re Quintana, como deudo su y o y argentino que perm anecía en p o ­
sición tan espectable. Al General O'Higgins habíale sido a d v e rsa la fortu n a
en el glorioso d e s a s tre de Taeahuano, y un ejército de m as de 3000 h o m ­
b r e s form ado en el P e r ú y al mando <leí Brigadier D. Manuel Osorio, se
dirigía so b re Chile á reconquistarle.
El G eneral San Martin estaba bien informado p o r s u s a g e n te s en Lima
de todos los movimientos, fuerzas y elem entos del ejército del P e r ú y se p r e ­
p a r a b a á salirle al encuentro.
El 18 de Enero de 1818 anclaban en la Babia de T aleahuano las n a v e s
c o nd ucto ras del ejército de Osorio.
San Martin estudió con mucho talento las intenciones y el itin erario del
en em ig o y se reconcentró á fin de com binar su plan de defensa.
M andó p o n e r s ó b r e l a s a r m a s á las milicias de caballería de V a lp a ra íso
y alejó del litoral todo cuanto pudiese s e r un auxilio á los enem igo s, se s a ­
caron los caudales públicos y p articu lare s y se remitió á Santiago to d a s las
p e r s o n a s sindicadas como enem igas de la revolución.
El ejército que se tra taba de reconcentrar e ra como de 9.000 h o m b r e s
y eligió como punto estratégico de s u s operaciones la hacienda de las T a b la s ,
s itu a d a al Sud de Valparaíso y desde Diciembre com enzaron á m a r c h a r á aquel
punto la fuerzas de Santiago; á su retaguardia cam inaban en c a r r o s los ví­
veres y forrajes, las municiones, el hospital militar y tam bién u n a im p ren ta
com o elemento militar, desconocida todavía su necesidad en Chile. El d ia 2 1
de Diciembre m archó San Martin cuando estaba reunido y a el ejército.
En el cam p am ento , San M artin confió el m ando provisorio del ejército al
B rig a d ie r D. Antonio González Balcarce, h a s ta que él m ism o tra s la d a d o á
V a lp a ra íso visitara s u s fortificaciones y las pusiese en estado de defen sa.
M ien tras los en em igo s preparaban el ataque, el dia 12 de F e b r e r o , a n i ­
v ersa rio de Chacabuco, fué el que el Gobierno destinó p a r a « d e c la r a r s o l e m ­
n e m e n te á n o m b re de los pueblos en p resencia del Altísimo, y h a c e r s a b e r á la
o-ran confederación del g é n ero hum ano, que el territorio continental d e Chile v
s u s islas ad y a c e n te s fo rm an de hecho y p or d ere ch o u n estado libre, in d ep en ­
diente y so beran o, y quedan p a r a siem p re s e p a ra d o s de la m o n a rq u ía de
España».
D espués de e s ta fiesta cívica, el ejército de las T a blas púsose en m ovim iento
hacia este punto, á donde llegó el 8 de Marzo incorporándose con las fu erzas
al m ando del General O’Higgins.
El dia 19 distaban am bos ejércitos a p e n a s legua y media, d o n d e pudo c o n ­
te m p la re ! enem igo la su p erio rid ad de los p a tr io ta s v v e r .s e en la n e c e s id a d ,
al dia siguiente, de e m p e ñ a r un com bate desventajoso.
El Brigadier Ordoiíez a n im a b a al General Osorio, q u e se c o n s id e r a b a
perdido, y le aconsejaba u n a s a lid a sigilosa d u r a n te la noche.
M ien tras el enemigo o p e ra b a esta salida, las a v an zad as, co locad as por la
previsión de San Martin, co m e n z a ro n á h a c e r d is p a r o s c o n tin u ad o s.
| r i | V-**i 1 il Z <i r C ) t*i r i r r- S i r
i j y j j j 13 Jl
A p e s a r l<> h a b e r sid o contenido el ím p e tu do las fu erzas e s p a ñ o l a s , no
p u d o e v ita rs e el d e s o rd e n y la confusión c a u s a d o s p o r los ca b a llo s, m u í a s de
«■arga y la o s c u r i d a d de la noche, y c u a n d o el fuego del e n e m ig o c u b r ía toda
la línea p a tr io ta , é s ta c om enzó á vacilar y á d e s o r g a n iz a r s e .
Esto e p iso d io in e s p e ra d o se conoce en la h i s t o r i a con el n o m b r e do Desastre
ile Cancha Ihu/aila, q u e fué el preludio de u n a v ic to r ia c o m p le ta q u e em ancip ó
p a r a s i e m p r e á Chile.
A p e s a r del peligro q u e c o r r i e r a S an M artin a q u e l la n o c h e y del despecho
é i m p r e c a c i o n e s q u e la n z a ra p o r a q uella c a tá s tr o f e , j u r ó v e n g a r s e d e l o s a d o
e n e m i g o é in m e d ia ta m e n te o rd e n ó la r e tir a d a h a c ia el N o rte.
S a n M a rtin y O 'H ig g in s llegaron j u n t o s á la villa d e S an F e r n a n d o en la
n o c h e del 20, d o n d e e n c o n tr a ro n á B alcarce, p u n to en q u e se r e u n ie ro n ta m ­
bién los d i s p e r s o s . El Coronel Z apiola m a r c h a b a Inicia R a n c a g u a p a r a impedir
la r e t ir a d a d e ios d e m á s .
S a n M artin pasó á S a n tia g o á c a lm a r á los p a tr io ta s q u e s e afligían p o r
aq u el d e s a s t r e y d e s p u é s d e h a b e r d irigid o al p u eb lo u n d i s c u r s o patriótico y
llen o d e te p a r a el p o r v e n i r s e tra s la d ó á d o s le g u a s d e la Capital, s o b r e el
llan o e n to n c e s a b ie rto , estéril y d e s p o b la d o de M aipo, d o n d e s e fo rm ó un
c a m p o de in stru c c ió n p ara o r d e n a r y d is c ip lin a r á los s o ld a d o s d isp erso s,
c u e r p o s de g r a n a d e r o s y cazadores; y r e v is ta d o el I o d e A bril el ejército, se
vio q u e c o n s ta b a de 4,000 h o m b r e s bien a r m a d o s y e q u ip a d o s .
El 5 d e Abril los d o s ejército s e s ta b a n s o b r e el c a m p o de Maipo. El G ene­
ral S a n M a rtin p ractic ó en la m a d r u g a d a un r e c o n o c im ie n to d e ¡as posiciones
t o m a d a s p o r el e n e m ig o , y e n to n c e s dijo á s u s a y u d a n t e s : «El Sol q u e a s o m a
en la c u m b r e de los A n d e s , va á s e r testig o del triun fo de n u e s t r a s a r m a s .
O s o r io e s m u c h o m a s to rp e q u e lo q u e y o p e n s a b a » . F r e n t e a f r e n t e los dos
e jé r c it o s , s e p a r a d o s p o r la fa ja a n g o s ta del llano in te r m e d io , S a n M artin dió
o r d e n á la a r tille r ía de c a ñ o n e a r al e n e m ig o , m i e n t r a s la in fa n te ría m a r c h a b a
i n t e r n á n d o s e en el llano con el a r m a en la m ano .
L o s e s c u a d ro n e s d e d r a g o n e s del e n e m ig o q u e d e s c e n d ie r o n , fu ero n p u e s ­
to s e n fu g a v erg o n z o sa p o r los G r a n a d e r o s á Caballo al m a n d o d e Zapiola.
P o r la izquierda, la s in fa n terías p a trio ta s a t a c a r o n la d e r e c h a del e n em ig o ,
a t a q u e po co a fo rtu n a d o p o r la s u p e rio r id a d n u m é r i c a del c o n tra rio . E n to n c e s
a s o m ó la e s p e r a n z a del triunfo en el á n im o de los re a lis ta s ; p e r o S an M artin
q u e vio q u e (laqueaban n u e s t r a s fu erzas p o r a q u e lla p a r te , o r d e n ó á L a s H e r a s
y Q u in ta n a de reforzarlas, q u ie n e s a t a c a r o n con ta n to v ig o r y e n e rg ía , q u e d e s ­
m o r a li z a d o ce d ía el en e m ig o s u s p osicio nes y se o c u l t a b a á r e t a g u a r d i a del
g r u e s o del ejército; a le n ta d o s los p a trio ta s con a q u e lla s v e n ta ja s a ta c a ro n con
m a s e n c a r n iz a m ie n to y f u ro r p o r aquel p u nto , a ta q u e q u e s e s o s tu v o con fir­
m e z a p o r u n a y o tra p a rte , d u r a n te m e d ia h o r a , al cab o d e la cual c o m en zaro n
á r e t r o c e d e r los re a lista s al e m p u je d e las c o l u m n a s p a tr io ta s . El General
S a n M a rtin , en vista del triunfo de s u s a r m a s , o r d e n ó a l e jé rc ito de p e r s e g u ir
al e n e m i g o h a s t a s u d estru cció n com pleta.
i

L a s fuerzas p e rse g u id a s se refugiaron en el Caserío de Espejo, situ ado m u y
c e r c a del cam po de acción, dirigidos y o rg anizad os en último co m b ate p o r el
valiente Ordoñez; éste colocó s u s infantes y su artillería en el fondo del callejón
del caserío y s o b re las a ltu ra s inmediatas. L a posición era s u m a m e n te fuerte,
p ero é b rias de coraje y santo patriotismo las tro pas avanzaron por aquel calle­
jó n dejando en s u cu rso un reguero de s a n g r e patriota hasta la term inación
com pleta de la resistencia del enemigo, cuy o resultado final fué la p é rd id a de
1.000 m u erto s, 1.300 prisioneros entre jefes y oficiales, todo el p a r q u e de a r t i ­
llería, a r m a s y vestuarios.
D e s p u e s d e esta g r a n victoria y del júbilo que e m b a r g a b a á los p a trio ta s 'le
la Capital, San Martin no por eso descansó y empezó á tra b a ja r p a r a llevar la
libertad h a s ta el P erú .
El plan de San M artin y del Gobierno Chileno, o ra de c o m b in a r las fuerzas
q u e debian a t a c a r l o s puntos de la costa del Pacífico con los m o v im ien to s del
ejército argentino q u e o c u p ab a las provincias del Norte, p a r a c o n s e g u ir de este
m o do la destrucción del poder realista q u e e ra tan fuerte entonces c o m o en 1810.
El dom ingo 10 d e M ayo de 1818 la población de Buenos A ires no q u e r i a
d a r crédito á la noticia de q u e el vencedor de Maipo e s ta b a m uy c e r c a de ellos,
siendo m u c h o m a y o r la s o r p r e s a c uando el General entró al d ia s ig u ie n te á su
c a s a con toda modestia; pero el C ongreso y el Director P u e y r re d o n qup h a b ía n
dictado disposiciones honoríficas á favor del L ibertado r de Chile, el d ia 17,
a c o m p a ñ a d o del Director, fué conducido S an Martin por en tre b a n d e r a s , sol­
d a d o s de p a r a d a y a rco s de triunfo h a s ta la casa del C ongreso, d o n d e recibió
l o s ag ra d e c im ie n to s d e este cuerpo p o r el ó rg an o de s u P re sid e n te .
El G obierno A rgentino no pudo c o n trib u ir con el auxilio p e c u n ia rio q u e
e s p e r a b a San M artin p a r a realiza r la expedición al Pacífico y r e g r e s a b a á Chile
á fines de O ctubre con este desconsuelo.
Sin e m b a rg o de la a m e n a z a de la r u id o s a expedición e s p a ñ o la s o b r e las
P r o v in c ia s U n id a s de 20.000 h o m b re s, el G obierno A rg en tin o au to rizó ú S a u
M artin p a r a e m p re n d e r la c a m p a ñ a so b re el P e r ú , circu n stan cia p o r la q u e é s te
se decidió á llevar la libertad al otro lado del O céano m ie n tra s q u e d a b a en p e ­
ligro s u patria.
En el añ o 1820 la fuerza naval de Chile c o n s ta b a de 1 navio, el «S an M a r ­
t i n , » cuatro fragatas, u n a corbeta, cuatro b e rg a n tin e s y d o s g oletas, con
total de 324 cañones. Su alm irante e r a uno de los m a r in o s m a s n o ta b le s d e esto
' s i g l o , el Lord T o m a s Cochrane, co nd e de Ducdonald.
El dia 6 de Mayo fué n o m b ra d o el G eneral S an M artin Jefe del ejército v
de la expedición libertadora al P e r ú ; pasó inm ediatam ente á V a lp a r a ís o , hizo
e m b a r c a r las tropas y la espedicion s e p u so en m a r c h a en la t a r d e del 20 de
Agosto de 1820, m arch an d o el G eneral a b o r d o del «San M artin » con s u E s t a d o
M ayor.
nos
— 97 —
L a e x p e d ic ió n c o m p u e s t a de 4000 h o m b r e s d e s e m b a r c a b a en las cercan ías
del pueblo d e P is c o , d o n d e s e esta b le ció el c u a r t e l g e n e r a l d e s p u é s d e diez y
o c h o d ía s de n a v e g a c ió n .
P a r a r e a liz a r la lib e rta d do u n millón de a l m a s d i s e m i n a d a s d e s d e A ta c a m a
b a s t a el A m a z o n a s te n ia q uo c o m b a t i r a 23.000 s o l d a d o s a g u e r r i d o s . S a n M a r ­
tin, a n t e s d e s a l i r d e P i s c o y ten ien d o en c u é n t a l a n a tu r a le z a física y la d isp o si­
ción m o r a l de los d i v e r s o s h a b ita n te s del P e r ú , tr a z ó s u plan d e c a m p a ñ a .
El G e n e r a l A r e n a l e s , n a c id o e n tr e m o n t a ñ a s , e s d e s ti n a d o al c o raz ó n d e la
S i e r r a c o n mil h o m b r e s de t o d a s a r m a s p a r a p r iv a r , d e s d e Z a n ja , de r e c u r s o s
a L im a , m i e n t r a s S a n M a rtin a t a c a n d o la p a r t e n o rte d e a q u e l la Capital, con el
r e s t o del e je r c ito , so p o n d r í a en c o m u n ic a c ió n con la ex p e d ic ió n á l a S i e r r a y
p r o m o v e r í a la s u b le v a c ió n (le la s p r o v in c ia s e n t r e u n o y o tro g e n e r a l. E sta
< isp o s ie io n r e s p o n d ía á b l o q u e a r á L i m a p o r h a m b r e v o b l i g a r al V ir e y Pezu ela
a capitular.
A la a p a r i c ió n do las f u e r z a s i n d e p e n d i e n t e s m u ltitu d d e in dio s acu dían
a co mui o s o triu n fo , y f o r m a n d o c o m o la v a n g u a r d i a cívica d e A re n a le s
coi . I lu y e r o n al b u e n é x ito d e la e m p r e s a , q u e s e c u b r i e r o n d e g l o r i a batiendo
;lr ' o Ulla L,0lva <lc 1000 h o m b r e s al m a n d o del B r ig a d i e r e s p a ñ o l O ’R ev llv .
‘a i t r c ta n to S a n M a r tin q u e s e d i r i g í a al p u e r t o d e H u a c h o , c a p t u r a n d o á
’ ¡l g a u l <‘ ‘sl" eml(,a>> e " s u E-avcsia, e s ta b le c ió el c a m p a m e n t o de s u ejército
h, • - 1 1 1 í o " 1'"1’ d e b d , t a n d ü con *u P r e s e n c i a la f u e rz a y la d isc ip lin a de
Ios s o l d a d o s d e P e z u e la .
A l a n o tic ia d e s u a r r i b o á a q u e l l a s c o s t a s d e c l a r á r o n s e in d e p e n d ie n te s
uchos» p a r t i d o s y p r o v in c ia s , p o n i é n d o s e b a t a l l o n e s e n t e r o s c o m o el de «N u-
m m ic ia » b ajo s u s ó r d e n e s , a b a n d o n a n d o la s filas del e jé r c ito e s p a ñ o l.
el ir! 1 1 ! T ! ° , ils p a,;,e r n - u r o s a m e i l , e U m a >s e « S ila b a » y a los p a t r io t a s en
el intei lo r d e d i c h a c i u d a d y s e d e b i l it a b a el p r e s ti g i o d e P e z u e la .
E n n u m e r o d e 8,000 s o l d a d o s , c o n j e f e s c o m o C a n t e r a c , L a S e r n a , V al­
le / o te., n o s e a t r e v i e r o n á r e p e l e r al e n e m i g o s ilo en u n p a í s m o rtífe ro y
q u e h a c i a g r a n d e s e s t r a g o s en el e j é r c it o d e l l i b e r t a d o r d e Chile
tomóL a t0 XPCdÍ.CÍÜnnal m a n d ° d e r C o i ‘o n e l M ille r d e r r o t ó al j e f e e s p a ñ o l L o rig a ,
y r ^ u o g u a . P U e r t ° dG A r í C a Y ° b U lV O d ° S — on M h ib é
E n t r e t a n t o , d e s a c r e d i t a d o P e z u e l a y a c u s a d o d e im p o te n te , fué d e p u e s to
n c ^ r f r ° f n e ,‘0 d e 1821’ a c o n t e c iroJento sin ejem plo
un
m ando °r 1 7 * C° nc*u i s t a ’ * e “ r e m p l a z o a s u m ió el
S M !r e y r 7 a q u i e n CClebl‘Ó u n « ™ ¡ s t i c i o co n el Gene-
ta l S a n M a r ti n ; e s te le p r o p u s o q u e s e p r o c l a m a s e la i n d e p e n d e n c i a del P e r ú
d e c o m ú n a c u e r d o y q u e s e r e c a b a s e del G o b ie r n o d e la P e n í n s u l a el r e c o n o -
e i m i e n t o d e la S o b e r a n í a p e r u a n a , á lo q u e n o a c c e d i e r o n los e s p a ñ o le s
r o m p i é n d o s e d e n u e v o las h o s tilid a d e s . ’
b, „ Z 1,1 ' ' ° ! 0 l\U!Í0n « * • * » » » * « v a n a d a ; los r e a l i s t a s e n la c a p ita l esta-
b a n c o m p l e t a m e n t e d e s p r e s t i g i a d o s e n s u f u e rz a m o r a l y a p r i n c i p i o s de Julio
r ^f' iI j ^ry*4 ry i Jr t
I
- J
 — 98 —
las autoridades ab an d o n aro n la ciudad de Lim a ocupándola inm ediatam ente las
f u e rz a s patriotas.
El 14 de Julio, el Cabildo de Lima abrió s u s salas capitulares p a r a q u e
los vecinos m as re sp e ta b le s expresasen si la opinión se hallaba decidida p i u ­
l a independencia, l a q u e fué ju ra d a el d ia 29 de Julio solemnemente.
P e r o e r a indispensable que la Nación se manifestase digna de s u s d e s ti­
n o s y se p u s ie s e en aptitud de hacer frente á s u s enemigos.
Vióse, pues, el General vencedor obligado á constituir un g o b ie rn o q u e
re s p o n d ie s e á este objeto, y se declaró cabeza de esc gobierno con el titulo
de « P r o t e c t o r de la libertad del P e r ú » ,p e r o como este poder le venia de la
v icto ria quiso dictar u n Estatuto provisional que fuese u n a v e r d a d e r a c o n s t i ­
tución r e g la m e n ta r ia de las atribuciones del Protectorado.
El E s ta tu to c reab a un consejo de Estado com puesto de doce individuos
c u y a s funciones e r a n d a r dictamen al Gobierno en los casos de difícil r e s o l u ­
ción y e x a m in a r los planes de reform a concebidos p or el jefe d e la A d m in is ­
tración- se rodeó de m inistros inteligentes como M onteagudo, G a rc ía del liio
y U n a n u e ; estableció la independencia del P o d e r Judicial; sancio nó la lib ertad
d e im p ren ta; abolió la p en a de azotes y el suplicio do la ho rca; p e rsig u ió los
vicios; difundió la instrucción; permitió el libre comercio y la in tro d u cció n d e
o b r a s im p re s a s ; se creó u n instituto científico y literario; se fundó u n a biblio­
te c a pública; s e n o m b ra ro n comisiones p a r a levantar el ce n so do los D e p a r ­
ta m e n to s, p lan os topográficos, y p a r a proponer m ejo ras s o b r e a g r i c u l t u r a ,
in d u s tr ia é instrucción pública; se establecieron bancos de d e s c u e n to y «lo
em isión, se favoreció el comercio y la m a rin a m ercante.
E s ta brev e r e s e ñ a de las m edidas a d o p tad as p o r el Consejo, á c u y a c a b e z a
e s t a b a e l P ro tecto r, rev elael espíritu progresista, culto y e m p r e n d e d o r del Jefe
de la A dm inistración.
D esp ués de todo esto, el enem igo deseando re c o b ra r la Capital, d e s c e n d ió
de las S ie rr a s y comenzó u n a nu eva c a m p a ñ a q u e au m e n tó s u s d e s g r a c i a s y
p é r d i d a s y q u e no le d ejab a ni re m o ta s es p e ra n z a s de re c o n q u is ta r s u a n t i g u o
im p erio de dominación.
E n los fam osos castillos del Callao, q u e d aro n á benaplácito del P r o t e c t o r
m a s de o chocientos cañ o n es de todo calibre.
E n t r e t a n t o , el poder a r m a d o d é l a E s p a ñ a aun p e r m a n e c ía en pié. P o r o el
G eneral Bolívar p resen táb ase tam bién en e s ta lucha, de lo q u e s e c o n g r a t u l a b a
S a n M artin, puesto que en las faldas del P ic h in c h a p e le a r o n en c o m ú n la s a r ­
m a s argen tin as-c h ile n as y las colombianas.
R e u n ió s e S an M artin á B olívar y en la ciudad de G u a y a q u il tu v ie ro n u n a
c o n fere n c ia que duró tres dias.
El 19 de Agosto estuvo de r e g r e s o el P r o te c to r en la c iu d a d d e L i m a , y
q u e r ie n d o a s e g u r a r la in d e p e n d en cia del P e r ú , destinó f u e r z a s e s c o g i d a s p a r a
d e s a lo ja r al enem igo de las P r o v in c ia s de A re q u ip a y del A lto P e r ú .
S a n M artin revuelve en s u c ab eza la idea de a u s e n t a r s e del P e r ú , p e r o a n t e s
q u e r í a d e j a r r e p r e s e n t a d o al m ism o pueblo en el p o d er, y el dia 18 de Setiem­
b r e d e c re tó la r e u n ió n d e diputados c u y o s p o d e r e s estuviesen espeditos p a ra
el 20, y en e s ta fecha, el p r im e r c u erp o c o n s titu y e n te del P e r ú d e c la ra b a , bajo
el p atrocin io del L i b e r t a d o r , q u e se h a lla b a s o le m n e m e n te instalado, q u e la
s o b e r a n í a re s id ía e s e n c ia lm e n te en la N ació n y s u ejercicio en el C o ng reso que
l e g ítim a m e n te la r e p r e s e n ta b a .
El G e n e ral S a n M a rtin d e ja b a el su e lo d e l P e r ú p a r a s ie m p r e el día 21 de
S e tie m b r e , d irig ié n d o s e á Chile d o n d e e s tu v o p oco tiem po.
D ecaído en s u s a lu d y p e rse g u id o c o n s t a n t e m e n t e p o r el ja cta n c io so L ord
C o c h r a n e , tuvo q u e a tr a v e s a r fugitivo las m i s m a s m o n t a n a s q u e le habían nisto
al fre n te d e s u s leg ion es. El G en eral al lle g a r á M en do za, s u ciudad predilecta,
la e n c o n tr ó s o m b r ía , p u e s allí recibió la n o ticia de la m u e r te do s u d ig n a e s­
p o sa, re so lv ié n d o s e m a r c h a r á E u r o p a p a r a c u id a r de la educación de su hija,
ú n ic o v ín cu lo q u e lo u n i a c o n la tierra .
El 4 de D ic ie m b re d e 1823 llegó á B u e n o s A ires.
P o c o tie m p o d e s p u é s s e puso en viaje á E u r o p a , y s u s p o c o s r e c u r s o s le
lle v a ro n á B r u s e la s , país b a ra to , d e s p u é s de v isita r á Escocia ó Italia.
E r a s u p ro p ó sito de d a r e s m e r a d a e d u cac ió n á s u hija y volver a Am érica;
y«1 en 1828 r r c v«' ú lle og a d o el m o m e n to e m b a r c á n d o s e en F a lm o u th p a r a el Rio
d e la P la t a , á c u y o p u e r t o principal llegó en F e b r e r o de 1829, en m o m en to s
q u e los v alien tes de Itu zaing ó s o s te n ía n u n a l u c h a cru el con el p aisa n aje a c a u ­
dillad o p o r P o s a s y L óp ez, y d e s c o r a z o n a d o p o r la a n a r q u í a de la República,
volvió l a c s p a l d a á la A m é r i c a y r e g r e s ó á E u r o p a , d o n d e quizá le e s p e r a b a la
e s c a s e z y los s i n s a b o r e s del a isla m ie n to .
P e r o allí le salió al e n c u e n tr o la P r o v id e n c ia , y u n c o m p a ñ e r o su y o de r e ­
g im ie n to , el s e ñ o r do n A le ja n d r o A g u a d o , p o s e e d o r d e u n a fo rtu n a conside­
r a b l e , a te n d ió á las n e c e s i d a d e s del ilu s tr e c a m a r a d a y á s u m u e r te le dejó
h e r e d e r o d e to d a s s u s j o y a s y d i a m a n t e s co n lo q u e q u ed ó á cubierto de la
indigencia.
El G e n e ra l S an M a r tin s e esta b leció d efinitiv am en te e n la s cercan ías de
P a r í s , en u n a posesión d e n o m i n a d a G r a n d - B o u r g S u c o rv a e s p a d a de combate,
las g r a n d e s pistolas del a r z ó n d e su silla de g r a n a d e r o , s u r e tra to envuelto en
los p lie g u e s d e la b a n d e r a q u e él e n n o b le c ió en C h a c a b u c o y el e s ta n d a rte de
P i z a r r o b o r d a d o p o r la m a d r e de C a rlo s V , ta le s e r a n los a d o r n o s d e s u hum il­
de m o ra d a .
L a s a c r e d ita d a s a g u a s d e E n g h ie n no p u d ie r o n r e s titu irle las fuerzas p er­
d id a s, ni ta m p o c o los a i r e s y b a ñ o s tó nico s del m a r á c u y a s o r i l l a s se estableció
en la r is u e ñ a c iu d a d d e B o lo ñ a , en d o n d e fin alm en te dio al C r e a d o r s u g ran d e
a l m a , á las tre s de la m a d r u g a d a del 17 d e A g o sto de 1850 le g a n d o s u s restos
p o r t e s t a m e n to á s u P á tr ia .
S u c a d á v e r r o d e a d o de d e u d o s y a m ig o s, fu é d e p o s ita d o en l a Catedral de
a q u e ll a c iu d a d en la m a ñ a n a del dia 2 0 .
L o s h o m b r e s q u e h a n ilu s tr a d o la h is to r ia p o lítica d e la P á t r i a , q u e la han
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en altecido con el brillo de portentosos triunfos y finalmente que d o s R c p ú
blicas vecinas h an podido d a r el solemne grito de ¡In d e p e n d e n c ia ! pairoci
n a d a s p o r el ilustre g u e r r e r o , y cuyo abnegado corazón le hizo m o r i r lejos d,
s u q u e rid o suelo y envuelto por la miseria, esos ho m bres son com oo lI*o s d e s ­
tellos q u e irr a d ia el foco luminoso, como el aire para los pulm ones, c o m í >
el Sol q u e d a calo r y vida á los cuerpos.
S u m u e rte h a sido p re m a tu ra ( á los 52 años de edad), p o rq u e s u m i -
sion en e ste m u n d o e ra grande, sublim e y excelsa; su P a tria a u n ... c e s i -
ta b a la p o ten cia de su brazo y los talentos do su p oderosa inteligencia, | »; na
no h a b e r u sad o de contemplaciones con enem igos vulgares: el peso <1 i l o s
la u r e le s y condecoraciones agovió la cerviz del ¡lustre héroe.
D e s p u é s de su m uerte, parecía como q u e misterioso y o s c u ro velo en
v o lv ie ra los r e s to s del ínclito g u e r r e r o —su Pálria, in g ra ta ó ¡ndifcrenlc, I.
h a b i a re le g a d o al olvido en Boulogne-sur-M er donde vacia.
P e r o ¿cóm o tra sla d a r s u s venerandos restos, si la cu n a de s u iiaeim ient.
s e m ecía au n en las últimas convulsiones del naufragio político? Ella luH .ab;
p o r s e r g r a n d e p ara o c u p ar un elevado rango en la j e r a r q u í a do l a s naciones
ilu stre s, y cuando se sintió ofuscada p or el brillo y el es p le n d o r d e s u s c o n
quiscas político-sociales, el p rim e r m agistrado de la N ación a c a ric ió r o n indo
cible gozo la feliz idea de r e p a tria r los restos gloriosos .le una d e las g r a n d e
zas m a s in m arcesib les d e s u Patria.
¡ Treinta a n o s s ep arad o del cariño so regazo de s u m adre!
En efecto, en el año 1877 el P re sid e n te de la R epú b lica, Dr. D. N i r o lá -
A v e lla n e d a , en el an iv ersario de Maipo, dijo, al h a c e r u n a 'in v ita c ió n á su-
c o n c iu d a d a n o s p a r a volver los restos del Gran Capitán á s u P a tr ia , la s s ig u ic n
tes p a la b ra s: «Los pueblos que olvidan s u s trad icio nes p ierd e n la c o n c i c n c b
de s u s destinos».
N u m e r o s a s com isiones p a r a recolectar fondos p o r s u sc ric ío n se o r g a n i ­
z a ro n en la Capital y en todas las P rov incias á fin de c r o a r e l e m e n t o s p e c u ­
n iario s po pu lares, p a r a costear los g a s to s de traslación, el m o n u m e n t o c o n s ­
tru id o en P a r i s p o r H enri D asson y C a rrie r Belleusc cuy o valor e r a d e c ie n mi
f ra n c o s y finalmente la capilla que h ab ia de contener el m o n u m e n to y demás-
g a s to s indispensables.
El día 22 de Abril á las 9 de la m a ñ a n a zarpó el «Villarino» del p u e r t o de
H a v r e , d e s p u é s de p o m p o sas e x eq uias que le tributaron los a m e r i c a n o s r e s i ­
d e n te s en Francia, con la p resen cia de altos m a g is tr a d o s de P a r i s y del H a v r e
y el d ia 25 de M ayo de 1880 el «Villarino» s u r c a b a las a g u a s del P l a t a co n d u -
cienclo aquella p reciosa carga.
D e s p u é s de los g ra n d e s h o n o r e s q u e se le hicieron, c u y a fiesta o s t e n t ó h
m agnificencia de los Royes, fué depositado en el m o n u m e n to q u e g u a r d a b a h
C apilla h e r m o s a que le levantó el óbolo g e n e ro so del pueblo a g r a d e c i d o , e li­
g ien d o un lu g a r en la Catedral M etropolitana, cuyo h o n o r s o lo á él s o le li;
d isp e n sa d o .
— 101 -
C ^ lE E B 7 D E E JL F E O E L ID E
El dia 9 de N o v ie m b re de 1814 r e c ib ié r o n s e en B u e n o s A ir e s los p arte s
oficiales q u e m a n d ó el Coronel D. J u a n Antonio A lvarez d e A r e n a l e s en los que
d a b a c u e n ta do los p o r m e n o re s de s u s o p e r a c i o n e s c o n tr a los re a lis ta s.
S ien.lo s u m a m e n t e prolijos y m in u cio so s a b a r c a b a n g r a n d e espacio aq u el­
los p a rle s, y conocida la com petencia y p e ric ia del valiente Coronel, La Gaceta
d e aq u e l tiem po se e s c u só de publicarlos ín teg ro s, in s e r ta n d o ú n ic a m e n te lo que
u continu ación se e x p r e s a :
« H a llá n d o s e el C oronel A r e n a le s á m e d ia d o s de Abril en S a u c e con
'• o b je lo d e a u x ilia r al c o m a n d a n te U m a ñ a , q u e s e v e ia a m e n a z a d o de u n a divi-
“ si" " e n e m ig a de m a s de 2 0 0 h o m b r e s al m a n d o del C oronel B enavenle, que
" com binación con Blanco t r a ta b a de to m a r l o s en m ed io, tuvo p a r t e ’ que
« el re fe rid o Blanco, con un a u m e n to de fu erzas de-400 h o m b r e s de línea, pon ia
en p ra c tic a la en tra d a a S a n ia C ruz, con lo q u e fué p re c iso m a r c h a r a c e le ra -
" d a m e n l e á im pedirla. El once de M ayo recibió o tro p a r te en q u e se le .avi-
" s a b a q u e á p e s a r de la g r a n dificultad q u e ofrecían los p u n to s de la H e r r a d u r a
y P e t a c a s d o n d e el G o b e r n a d o r W a r n e s te n ia p u e s ta s u v a n g u a r d ia , habia
" av;>'izado p o r ellos el enem igo, y e m p r e n d id o a q u e l s u r e tir a d a á u n i r s e con
« el C oronel A re n a le s, quien con e s ta n o ticia m a r c h ó p e rs o n a lm e n te con u n a
“ p a r tid a á c u b r i r la r e ta g u a r d ia del Coronel W a r n e s y lo e n c o n tr ó á las 9 le-
« g u a s a c o m p a ñ a d o ú n icam en te de los P a r d o s y M o re n o s , d e u n corto r e s to de
« fu silero s n u e s tr o s y u n a c o m p a ñ ía d e N a t u r a l e s m o n ta d o s , p o r q u e toda la
« d e m á s g e n t e de c e r c a d e 1000 h o m b r e s q u e c o n ta b a en H o r c a s á 18 leguas
<( d e la Capiíal, se le h ab ia q ued ado .
« Que y a r e u n id o s tra ta b a n de i r á a t a c a r á Blanco q u e se h a lla b a p osesio-
« nad o do la plaza de S a n ta Cruz, c u a n d o el 23 do M a y o se les dió a v iso de que el
« e n e m ig o h ab ia salido á b u s c a rlo s y so r e s o lv ie r o n á esp erarlo . Que el 24
« h a b ia llegado aquel al lu gar de P o z u e lo s d o n d e d e s e m b o c a la e s t r e c h u r a de
« un m o n te s u m a m e n t e e sp e so , y no teniendo p o r c o n v e n ie n te el re sis tirle en
« o se p a r a je , s e re tira ro n á p a s a r la n o c h e á u n a leg u a d e d ista n c ia h á c ia la
« F l o r i d a ; q u e el 25 d e jan d o el piquete de v o la n te s m o n t a d o s de re ta n p a r a
« s o s t e n e r la g u e r r illa en s u caso, sig u ie ro n d e m a d r u g a d a á t o m a r el punto
« q u e ya el Coronel A r e n a le s h a b ia previsto en el e x p r e s a d o l u g a r de la Florida-
« q u e á las 8 de la m a ñ a n a llegaron á él y s o b r e u n a b a r r a n c a de d o s v a r a s dé
« alto con la q u e h ace c a ja un m o n te inm ediato á la p a r t e del S u d del R í o P i r a y
« (q ue c o r r e de Oeste á Este) colocó la a rtillería y al pié de la b a r r a n c a en la
« p la y a d isp u s o u n a s e m i - t r in c h e r a d is im u la d a con r a m a s v a r e n a , de modo
« q u e h in c a d a la trop a se o c u ltab a en ella; form ó allí la in fa n te ría en ala
« e m p e z a n d o desde la d e r e c h a las tre s c o m p a ñ ía s del C oronel A ren ales y
« a c a b a n d o en la izquierda los P a r d o s y M o ren o s d e S a n t a C ruz, que entre
« lo d o s co m p on ían el n ú m e ro de 320 h o m b re s : h ab ia á m a s c o m o 70 n a tu ra le s
 e Bue j

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r o s a m e n t e e x te n d í a n el d o m in io é influencia d é l a c a u s a de la e m a n c ip a c ió n , el
« con lanzas, mal m o n ta d o s, los que divididos p or mitad se pusieron en los dos
G o b ie rn o á la sa z ó n dictó el p r e s e n te d e creto :
« c o s ta d o s d e n tro del m onte, de m a n era q u e solo q u ed ab a visible á l a d ista n c ia
« del P u eb lo por el frente como de 8 c u a d r a s la artillería y g en te d e su B u e n o s A ir e s , 9 d e N o v ie m b r e d e 1 S 1 4 .
« dotación. Que en este estado m andó q u e co m iese la tropa. « C o n s i d e r a n d o j u s t o y debido r e c o m e n d a r á la m e m o r i a d e la po ste rid ad
« Se e n c a rg ó el Coronel W a r n e s del co stado d e rech o de c a b u lle ría : al « la g l o r i o s a acción q u e s o stu v ie ro n los v a le r o s o s C o c h a b a u ib in o s y d e m á s
« c e n tr o con la infantería se puso el C om andante. D. Diego de la R ib a , y el
« p a t r i o t a s ile las P r o v in c ia s del Alto P e r ú en el m e m o r a b l e dia d e 25 de M ayo
« Coronel A re n a le s al costado izquierdo con el cargo de c o r r e r la línea á d a r
« d e e s te a ñ o , en el valle de la F lorida, al m a n d o del b e n e m é r it o Coronel don
« la s ó r d e n e s convenientes. Que en cuanto acab ó de c o m e r l a g e n te , q u e e r a n
« J u a n A n to n io A lv arez de A re n a le s, c o n t r a u n a división n u m e r o s a de trop as
« la s o n ce y m e d ia de la m a ñ a n a , em pezó á a s o m a r la g u e r rilla q u e halna
« del V i r c y d e L im a , he venido en c o n c e d e r á los oficiales q u e c o n c u r rie r o n á
« q u e d a d o p a r a so sten y venia en r e tir a d a haciendo fuego á la v a n g u a r d ia
« a q u e l la acc ió n un g r a d o in m ed iato al d é l a c la s e q u e ten ian entonces, y á
« e n e m ig a . Que á las once y tre s cuarto s s e manifestó to d a la lu erza e n e m ig a
« los S a r g e n t o s , C a b o s y S o ld a d o s q u e s e h a l la r o n en ella u n e s c u d o de paño
« q u e se°com ponia de 300 veterano s de infantería, y m a s de 000 de c a b a lle r ía ,
« en fondo blanco con vivo c eleste y la in s c rip c ió n s ig u ie n te : « L a P a tr i a á los
« m u c h o s a r m a d o s de fusiles y la m a y o r p arte de lanza y sable. Q u e i n m e -
« v e n c e d o r e s d e la F lo rid a» , q u e d e b e r á n llevar en el b ra z o izqu ierd o, re se r-
« d ia ta m e n te desplegando en batalla el enem igo, adelantó s u s g u e r r i l l a s p o r
« v á n d o m e p r e m i a r al e x p r e s a d o C oronel A r e n a l e s c o n f o r m e á s u relevante
« los d o s co sta d o s como á t o m a r á los n u e s tro s p o r la espalda: ro m p io el luego
« m é r it o . D é n s e le e n tr e ta n to las g r a c i a s á n o m b r e d e la P a t r i a , en com ién de-
« con s u s d o s piezas de artillería de á 4 y e n s e g u id a m a r c h ó a v a n z a n d o con
« sele la d is trib u c ió n de los e s c u d o s q u e r e c ib ir á d e m a n o s del G en era l en Jefe
« fuego to d a la línea, á cuyo tiempo m andó el Coronel A r e n a le s q u e r o m p i e s e
« del e jé r c ito a u x i li a r del P e r ú , y q u e h a g a e n t e n d e r á la tr o p a la a l t a conside-
« el fuego s u artillería, q u e lo hizo vivam ente y con acierto p or e n c i m a de la
« r a c ió n y a p r e c io q u e m e r e c e d e s u s c o n c iu d a d a n o s . C o m u n iq ú e s e e s ta mi
« infantería a tr in c h e r a d a , m ien tra s e s ta b a esta sin h a c e r m o v im ie n to c o m o so
« re s o lu c ió n á d ic h o G en era l con p re v e n c ió n d e t r a s m i t i r l a en la o r d e n del dia
« le h a b ia prevenido; cargó el enem igo s o b re los n u e s tr o s y al e n t r a r á la
« y de q u e s e le a en círculo de c o m p a ñ ía , p a r t ic i p á n d o l a á los p u e s to s en que
« p la y a y p a s a r s u s g u e rrilla s el rio (que e s de poca agu a) m a n d ó aq u el q u e
« h a y a n d e s ta c a m e n to s ó t r o p a s del E s ta d o . Mi S e c r e t a r io de E s ta d o 011 el
« con u n a d e s c a r g a g e n e ra l y cartucho en el cano n av an zase n u e s t r a in fa n te r ía
« D e p a r t a m e n t o d e la g u e r r a q u e d a e n c a r g a d o de la. e jecu ció n del p re se n te
« á p a s o de ataque, p a r a lo cual se suspendió el fuego de la artillería. S e oje-
« D e c r e to , i n s e r t á n d o s e en la G a c e ta M i n i s t e r i a l .— P o sa d a s — Javier Viaña,
« cutó e s ta o rd e n ta n op o rtu n a m en te y con tal p ro n titu d , intrep id e z y b iz a r ría ,
« S e c r e t a r io .»
« q u e lleván do se p or delante cu an ta fuerza e n e m ig a s e les o p u s o , y c a r g a n d o
E s e s te h e c h o g lo rio s o q u e r e c u e r d a el n o m b r e de la calle « De la F lorida »,
« al m ism o tiem po con igual valor y a rd im ie n to p o r n u e s tr o c o s ta d o iz q u ie rd o
c u y o triu n fo fué tan o p o r tu n o y d e u n a i m p o r ta n c ia t r a s c e n d e n ta l p a r a a s e g u r a r
« ( q u e e r a e l d ere ch o del enem igo donde h ab ia colocado s u ; m e j o r e s t r o p a s )
l a .in d e p e n d e n c ia A m e r i c a n a .
« n u e s tr o piquete de volantes montados, en el m o m e n to d e s o r d e n a r o n , e n v o l-
« vieron y d estro zaro n com p letam ente to d a la división e n e m ig a , a p o d e r á n d o s e
« de s u s cañ on es, c a rg a s de p ertrech o s, b a n d e r a s , e qu ipajes y h a s t a d e la p e r-
« s o n a del m ism o C o m an d an te Blanco q u e fué sacrificado en la acció n : q u e -
« d an d o en la playa 200 fusiles, m a s de 100 h o m b r e s m u e r to s , 94 p r i s i o n e r o s
« y o h e rid o s, fu e ra de los que m u rie ro n y se to m a ro n en los b o s q u e s i n m e
« diatos, no habiendo escapado de to d a ella m a s q u e el C apitán D e lg a d illo , u n D e s p u é s del d e s a s t r e d e « C a n c h a -R a y a d a » , im p a c ie n te y d e seo so de v en ­
« Capitán N abajas, 3 S o ldad os que lleg aro n á S an ta-C ru z y 16 q u e f u g a r o n á 8 a r s e d e l a s o r p r e s a q u e le d ie r o n los r e a lis ta s y q u e tuv o p o r c o n s e c u e n c ia a q u e ­
« S u m a y p a ta con el oficial Cejas, sin q u e d e n u e s tr a p a r t e se h u b i e s e e x p e r i - lla d e r r o t a , se tr a s la d ó S a n M a rtin á d o s leg u as d e S a n tia g o , s o b re el llano
« m entad o m a s d esg racia q u e la m u e r te de un s o b rin o y A y u d a n t e del S r. a b ie r to , e sté ril y d e s p o b la d o d e M aipo. Allí, s ir v ie n d o c o m o b a s e la co lu m n a
« Coronel A renales, don A polinario E c h e v e rría , y 20 h e r i d o s , e n tre e s t o s el s a l v a d a p o r L a s H e r a s , se fo rm ó u n c a m p o de in s tr u c c ió n y em p e zó á o r g a ­
« Capitán d é l a 3“D. J u a n B a u tista Coronel, el A y u d a n t e D . J u a n P a b lo L ó p e z , n iz a r s e y d isc ip lin a rse á los s o ld a d o s d is p e r s o s , los c u e r p o s de g r a n a d e r o s y
« y el mismo Sr. Comandante Arenales que m and ó la acció n. c a z a d o r e s y to d o s los e l e m e n t o s m ilita re s q u e d e b ía n h a c e r f re n te al enem igo,
' Con motivo del brillante triunfo obtenido p o r las a r m a s d e la p a t r i a en las m i e n t r a s las c a b a lle r ía s s i t u a d a s en R a n c a g u a o b s e r v a b a n to d o s los movi­
P r o v in c ia s del Alto P e rú , en F lo rid a , al m a n d o del b e n e m é r ito C oronel D. J u a n m ie n to s de a q u e l. L a d e cisión y e n t u s ia s m o con q u e s e a l is ta b a n los so ldad os
Antonio Alvarez de A re n a le s, y q u e r ie n d o p r e m ia r á las t r o p a s q u e t a n v a le ­ dió p o r r e s u l ta d o q u e e n m e n o s d e q u in c e d ias u n e jé rc ito o r g a n iz a d o y disci-
 vfiu&eo de la Cjuc
— 104 —
plinado de 4.000 h o m b r e s bien a rm a d o s y equipados, estuviese d isp u e sto á
a le c c io n a r á s u s enem igo s.
El G eneral Osorio, en vez de m a rc h a r inm ediatam ente después do aq u ella
e f ím e r a victoria á a p o d e r a rs e de Santiago, d o n d e rein aba á la sazón la co n fu ­
sión, el d esorden y aun h a s ta el descontento, p ro c e d id a s a q u e a r el bagaje a b a n ­
do n ad o p o r los fugitivos y atrin ch erarse en s u s posiciones de Talca.
P o c o d e s p u é s rom pió la m a rc h a el en em ig o hacia el Xorle, llegando á los
diez y siete d ia s á los llanos de Maipo, donde le esp erab a San M artin con un
ejército o rg an izad o perfectam ente por su labo rio sa constancia y actividad.
A p e n a s el g e n e r a l patriota tuvo conocimiento de! movimiento de las fuerzas
e n e m i g a s y de s u aproxim ación, dictó las m ed id as que las c irc u n sta n c ia s y su
e x p e rie n c ia le a co n seja b a n y se preparó á encontrarlo.
P a r a el caso de u n a batalla dictó á los jefes las sig u ien tes in stru c c io n e s:
« 1° C ad a soldado p a r a batirse llevará cien tiros y seis p ied ras, la m itad
co nsigo y la o tra m itad d e trás de su respectivo cuerpo.
« 2" A n te s de e n tr a r en batalla, se les d a r á u n a ración de vino ó a g u a r d i e n te ,
prefiriendo lo p rim e ro . L o s jefes p ero rarán con den u ed o á la tr o p a a n t e s do
e n t r a r en batalla, im poniendo pena de la vida al que se s e p a r e d e su lila, s e a al
av a n z a r, s e a al retirarse .
« 3" S e d irá á los s o ld ado s de un modo claro y te r m in a n te po r s u s joles,
q u e si algú n cu erp o se re tira , es p o rq u e el general en jefe lo lia m a n d a d o así,
p o r astucia.
« 4 o Si a lg ú n c u erp o de infantería ó caballería fuese c a r g a d o con a r m a
b lanca, no s e r á e s p e ra d o á pié firme, sino que le s a l d r á c in c u e n ta p a s o s al
e n c u e n tro , con bayoneta calada ó con sable.
« ó° L os heridos q u e no p u ed an a n d a r po r s u s piés, no s e r á n s a lv a d o s
m ie n tr a s d u r e la batalla, p o rq u e necesitan do cu atro p a r a c a d a u n o , s e d eb ili­
t a r í a la línea en un mom ento.
« 6 o En el lu g a r donde e s ta r á el General en Jefe, h a b r á u n a b a n d e r a t r i ­
co lo r, y d o n d e el p a rq u e de r e s e r v a una encarnada.
« 7o C uando se levanten, en d o n d e se halla el General, t r e s b a n d e r a s á un
m is m o tiem po, á saber: la tricolor de Chile, la bicolor do B u e n o s A i r e s , y u n a
e n c a r n a d a , g r ita r á n todas las tro p a s ¡Viva la Patria! y en s e g u i d a c a d a c u e r p o
c a r g a r á al a r m a blanca al enem igo que te n g a al frente.
« 8 o Se p e r s e g u i r á con calor luego que esté rota la línea e n e m i g a y al lo q u e
d e lla m a d a todos e sta rá n en linea. L os s e ñ o re s jefes del E s ta d o d e b e n e s t a r
p e r s u a d id o s d e q u e esta batalla va á decidir la s u erte de to d a la A m é r i c a , y
q u e e s preferible una m u e rte h o n ro sa en el c am p o del h o n o r á s u f r i r l a p o r
m a n o de n u e s tr o s verdugos. Yo e sto y s e g u ro de la victoria con la a y u d a do
los je fe s del ejército, á los que e n c a r g o teng an presento esta s o b s e r v a c io n e s .
« 9o R ecom iendo á lo s je fe s d e caballería llevar a s u r e t a g u a r d i a un p elo ­
tón de veinte y cinco á treinta h o m b r e s p a r a s a b le a r á los s o ld a d o s q u e v u e l ­
van c a ra , así como p ara p e r s e g u i r al en em ig o m ie n tra s se r e ú n e el r e s t o del
i r 11 r r\ 1Z o (■i r ¡ r r-1
j ri
V Vy -y j j j ji
— 105 —
e s c u a d r ó n . S ie n d o el c a r á c t e r de n u e s tr o s s o l d a d o s m a s propios p a r a la otensa
q u e p a r a la d e fe n s a , los je f e s no o lvid arán q u e en un caso a p u r a d o deberán
t o m a r la p r i m e r a .— S a n M artin.
El e jé rc ito form ó en tre s cu erp o s, s e g ú n la o rd e n g e n e r a l ex p e d id a por
el G en eral S a n M artin, p a r a p r e s e n ta r la b atalla al ejército e n e m ig o del modo
sigu iente:
C O L O C A C IO N EN EL ORD EN DE BA TA LLA .
« Derecha—Jefe de la d e r e c h a el s e ñ o r C oronel D. J u a n G regorio L a s Ho­
r a s , con los c u e r p o s s ig u ie n te s : N° 11. d e r e c h a d e la línea—C azado res de
C o q u im b o — In fa n te s de la P á tria .
« Izquierda— Jefe de la izq u ierd a el T e n ie n te C oronel D. R udecindo Al-
v a r a d o — N ú m . 2— N ú m . 8 — C a z a d o re s de los A ndes.
« Reserva—Jefe de r e s e r v a el C oronel D. H ilarión de la Quintana— Núm.
7— N ú m . 3— N ú m . 1 .— D istante t r e s c u a d r a s á r e ta g u a r d ia de la línea.
« Artillería—A la d e r e c h a de la linea la del S a r g e n to M a y o r D. Manuel
B lanco Cicerón; á la izq u ie rd a la del M a y o r B o rg o ñ o ; á la re s e r v a la de los
A n d es.
« Cabal/cria— G r a n a d e r o s á caballo, 200 p a s o s á r e t a g u a r d i a de la d ere­
c h a en b atalla— C a z a d o re s á caballo á la izquierda, del m ism o m o d o — Los
la n c e r o s de la esc o lta á la r e s e r v a , del m is m o m odo.
« Generales— De la in fa n te r ía de la d e r e c h a é izquierda, el s e ñ o r B rigadier
D. A n to n io G. B a lc a rc e , de la r e s e r v a y caballería, el E x c m o . s e ñ o r General
en Jefe.
« A yudantes—Del E x c m o . s e ñ o r G e n eral en Jefe, S a rg e n to M a y o r D. M aria­
no E s c a la d a , id e m D. G reg o rio G u z m a n ; Capitán D. J u a n O’Brien.
« Del s e ñ o r G e n e ra l d e in fa n te ría D. A n to n io G. B alcarce, S a rg e n to M ayor
D. D o m in g o T o r r e s , Capitán d e a r tille r ía D. F r a n c is c o Díaz.
« A y u d a n t e s d e E s ta d o M a y o r q u e lle v a rá n ó r d e n e s de los S e ñ o r e s Gene­
r a le s en Je fe ; S a r g e n t o M a y o r D. J o s é M. A g u ir r e ; T e n ie n te Coronel D. F. Eli-
zalde; M a y o r G r a d u a d o D. M a n u el A c o s ta ; id e m D. Luciano Cuenca.
« A y u d a n t e s de los J e te s de división: de la d e re c h a , Capitán D. Angel
R ey e s; d e la izq uierda, el S u b - T e n ic n te D. J u a n S a n tib a ñ e z; de la r e s e r v a , Ca­
pitán D. J o a q u í n H u e r ta .
« N ota:— El batallón d e la iz q u ie rd a y el de la d e r e c h a f o r m a r á n s iem p re
e n c o l u m n a d e a ta q u e , los q u e d e s p le g a rá n en batalla en u n caso de necesidad
ó con o r d e n del s e ñ o r G e n e ra l en Jefe.
« L o s c o m a n d a n te s de c u e r p o en el m o m e n to d e acción , luego q u e vean
e n a r b o l a r el pabellón nacio nal de Chile y u n a b a n d e r a b la n c a , c a r g a r á n á la
b a y o n e t a y sable en m a n o á l o s e n e m ig o s que te n g a n al fre n te , p a r a cuvo efec­
to t e n d r á n s ie m p r e un a y u d a n t e de o b se rv ació n q u e v e a el c u a r t e l general, el
cual t e n d r á s ie m p re la b a n d e r a tric o lo r a rb o la d a , p a r a q u e s e s e p a donde existe.
— S a n M artin. »
14
ir c\jY
 — 106 —
PA RTE DE LA BA TA LLA DE M A IP O
« E x c m o . S e ñ o r .— El inesperado acaso de la noche del 1!) del p a s a d o en la
« C a n c h a R a y a d a » hizo vacilar la libertad de Chile; presen taba u n a e s c e n a á la
« v e r d a d e s p a n to s a al ver disperso sin s e r balido á un ejército c o m p u e s t o d o
« valientes y lleno de disciplina é instrucción.
« Yo, d e sd e q u e a b r í la campaña, estaba tan satisfecho que c o n ta b a c ie r ta
« la victoria. T o d o s m is movimientos fueron siem pre d irig id o s á q u e fu e se
« c o m p le ta y decisiva; y el enemigo, desde el m om ento q u e a b a n d o n ó á C u r i c ó ,
« n o halló posición en que n u estras fuerzas no le a m a g a s e n 'e n (lauco, a m e n a ­
« z a n d o e n v o l v e r lo : así fué que am b o s ejércitos caím os á un tie m p o m i s m o
« el 19 s o b r e Talca, siéndole de consiguiente imposible e m p r e n d e r s u r e t i r a d a
« ni r e p a s a r el Maulé.
« E s t a situación la m as desesp erad a, vino á serle por un a c a s o la m a s
d i c h o s a ; n u e s t r a s colu m n as de infantería no alcanzaron á lle g a r s in o á
c a íd a s de sol, y en e s ta h o r a me e ra imposible e m p r e n d e r u n a t a q u e
al pueblo. El ejército, e n to n ces, formó provisionalm ente en d o s l i n e a s
í n t e r in s e re c o n o c ía la posición m as ventajosa q u e co n v en ia d a r l e ; e x a -
« m in a n d o el te r re n o , m e decidí p o r A. B. que manifiesta el plan o n ú m e r o 1,
« y en s u co n sec u e n cia di las órden es p a r a q u e se c o r rie s e t o d a n u e s t r a
« ala d e r e c h a á o c u p a r la ; m as ap en as este m o vim iento s e h u b o e je c u -
« ta d o , é iba á e m p r e n d e r s e en la izquierda, cuando un a ta q u e , el m a s b r u s c o
« y el m a s d e s e sp e ra d o , de p arte de los enem igos, puso en u n a total c o n f u s i ó n
« n u e s t r o b a g a je y n u e s tr a artillería, que es ta b a en m ovim iento. E r a n las n u e v e
« d e l a n o c h e , y á esta confusión no tardó en s e g u ir s e la d is p e r s ió n d e n u e s t r a
« iz q u ie rd a d e s p u é s de un vivo fuego, que d u ró c e r c a d o in e d ia h o r a , en q u e el
« e n e m ig o sufrió u n a p é r d id a g r a n d e , y n o so tro s la m u y s e n s ib le d e v e r h e r i d o
« al valiente G eneral O’Higgins.
« Yo hice c u a n to s esfuerzos fueron im aginables, así c o m o los d e m á s j e f e s v
« oficiales p a r a p ractica r la reunión so b re el c e rro C, lo q u e p o r e l p r o n t o s e vc-
« rificó bajo la protección de la reserva; aquí volvió á e m p e ñ a r s e u n o d e los
« c o m b a te s m a s obstinados; p ero la n och e en to rp ecía c u a lq u ie r m e d i d a , v a l fin
« no h u b o m a s r e c u r s o s que ceder.
« N u e s t r a d e r e c h a no h a b ia sido incom odada s u fic ie n te m e n te , y el C o r o n e l
« L a s H e r a s tuvo la g lo ria de c o n du cir y r e t i r a r e n buen ó r d e n lo s c u e r p o s d e
« in fa n te ría y artillería q u e la com ponían. E s te e r a el solo a p o y o q u e n o s q u e -
« d a b a á mi l le g a d a á C him barongo: e n to n c e s to m é to d a s las m e d i d a s p o s i b l e s
« p a r a p r a c tic a r la reunión, esp e c ia lm e n te s o b re la a n g o s t u r a d e R e g u l c m ú . El
« c u a r te l g e n e r a l s e situó en S an F e rn a n d o . Aquí p e rm a n e c í d o s d i a s , y a s c g u -
« r o á V u e s t r a Excelencia q u e n u e s t r a posición e r a la m a s e m b a r a z o s a . T o d o
« el b a g a je y todo el m aterial del ejército lo h a b ía m o s p e r d id o ; d e s p r o v i s t o s
« d e todo, d e todo n e c e s itá b a m o s p a r a p o d e r h a c e r fren te a u n e n e m i g o s u p e -
« r i o r y e n g re íd o c o a l a victoria. E n este caso rio hallé o tro p a r t id o q u e t o m a r
« q u e el d e rep leg arm e r á p id a m e n te s o b re S antiag o, p o n e r t o d o s lo s r e s o r -
107 —
« fes en m o v im ie n to y p r o c u r a r m e c u a n to s a u x ilio s e s ta b a n á m is alcances
« p a r a s a l v a r el país.
« E s increíble, S e ñ o r E x c m o ., si se a s e g u r a q u e en el té r m in o de tr e s dias
« el ejército se r e o r g a n i z ó en el c a m p o de in s tr u c c ió n , d ista n te u n a leg u a d e esta
« ciud ad; el e s p ír itu se r e a n im ó y á los tre c e d i a s d e la d e r r o ta , con u n a reti-
« r a d a de 80 le g u a s , e s tu v im o s ya en el c a s o de p o d e r volver á e n c o n t r a r al
« e n e m ig o . El in te ré s , la e n e r g ía y la firm eza con q u e l o s j e f e s y oficiales todos
« del e jé rc ito c o o p e r a r o n al re s ta b le c im ie n to del ó r d e n y disciplina, les h a r á
« u n h o n o r e te r n o .. V e r d a d e s q u e n u e s t r a s fu e rz a s e r a n y a m u y inferiores á
« las s u y a s : m u c h o s de n u e s tr o s c u e r p o s e s ta b a n en e s q u e le to , y teníam os
« b a ta llo n e s q u e no f o r m a b a n 200 h o m b r e s .
« E n t r e t a n t o el e n e m i g o a v a n z a b a con ra p id e z , y el Io del c o r rie n te tuve
« a v i s o s positivos de h a b e r p a s a d o tod o el g r u e s o en M a ip o p o r los v a d o s de
« L o n g u e n , y q u e m a r c h a b a en la dirección d e las g a r g a n t a s d e la Calera.
« L a posició n del c a m p a m e n t o n o e r a s e g u r a , ni m ilita r. El 2 m a r c h a r
« m o s á c a m p a r s o b r e las a c e q u i a s d e E s p e jo : este d ia, el 3 y el 4 hubo
« f u e r t e s tiro te o s e n tr e la s g u e r r i l l a s , y el e jé rc ito p a s ó to d a s e s ta s noches
« s o b r e las a r m a s .
« El e n e m i g o s e n o s a c e r c ó al fin el 5: t o d o s s u s m o v im ie n to s p a re c ía n
« d i r ig id o s á d o b l a r en d is ta n c ia n u e s t r a d e r e c h a , a m e n a z a r l a capital p a r a
« p o d e r c o r t a r n o s las c o m u n i c a c i o n e s d e A c o n c a g u a v a s e g u r a r s e la de Val-
« p a ra ís o .
« C u a n d o vi q u e t r a t a b a d e e j e c u t a r e s te m o v im ie n to , cre í e r a el instante
<■ p r e c is o d e a t a c a r l o s o b r e s u m a r c h a y p o n e r m e á s u fre n te p o r m ed io de un
« c a m b io d e d ire c c ió n s o b r e la d e r e c h a . V u e s t r a E x c e le n c ia lo v e r á m a r c a d o
« en el p la n o V 2, y lúe el p r e p a r a t i v o de las o p e r a c i o n e s p o s te r io r e s .
« Bajo la c o n d u c t a del b e n e m é r it o B r i g a d i e r G e n e r a l B a lc a r c e , p u s e desde
« lu e g o to d a la in fa n te ría : la d e r e c h a m a n d a d a p o r el C o ro nel L a s H e r a s , la
« iz q u ie rd a p o r el T e n ie n te C o ro n e l A lv a r a d o y la r e s e r v a p o r el Coronel
« D. H ila r ió n d e la Q u in ta n a ; la c a b a l le r ía d e la d e r e c h a al C oronel D. Mafias
« Z a p .o la c o n s u s e s c u a d r o n e s d e g r a n a d e r o s y l a de l a iz q u ie rd a á la del
« C o ro n e l D. R a m ó n F r e y r c con los e s c u a d r o n e s d e la e s c o l ta del E x c m o . D¡-
« r e c t o r d e Chile y los C a z a d o r e s á C aba llo de los A n d e s .
«< N o t a d o p o r el e n e m i g o n u e s t r o p r i m e r m o v im ie n to ,' to m ó la f u e rte posi-
« cion A B, d e s t a c a n d o al p e q u e ñ o c e r r o a is la d o C un b atalló n de c a z a d o re s
« p a r a s o s t e n e r u n a b a t e r í a d e c u a tr o p ieza s, q u e colocó en e s te p u n to á m ed ia
« f a ld a ; esta d isp o s ic ió n e r a m u y bien e n te n d id a , p u e s a s e g u r a b a c o m p lé ta ­
le m e n t e s u iz q u ie rd a y s u s f u e g o s fla n q u e ab an y b a r r í a n to do el fre n te de la
« po sición
« N u e s t r a línea, f o r m a d a en c o l u m n a s c e r r a d a s y p a r a le la s , s e in c lin a b a
« s o b r e la d e r e c h a del e n e m ig o , p r e s e n t a n d o u n a t a q u e o b licu o s o b re este
« flanco, q u e á l a v e r d a d te n ia d e s c u b i e r to . L a r e s e r v a c a r g a d a ta m b i é n á re-
« t a g u a r d i a s o b r e el m i s m o , e s t a b a en a p ti tu d d e e n v o lv e r lo y s o s t e n e r n u e s tr a
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d e re c h a . U n a b atería de 8 piezas de Chile, m a n d a d a por el C o m an d an te B la n c o
Cicerón, se situó en la puntilla D, y o tra de 4 p or el C om andante P l a z a en I-',,
d e s d e donde principiaron á ju g a r con su ceso y á ca ñ o n e ar la posición
enem iga.
« En e s ta disposición, se descolgaron n u e s tr a s c olu m n as del b o r d e d e la
p e q u e ñ a colina, q u e form aba nuestra posición, p ara m a r c h a r á la c a r g a y
a r m a al brazo s o b re la línea en em ig a; é sta rompió entonces un fu e g o "h o r­
r e n d o , pero esto no detenia la m a r c h a : s u b atería de flanco en el c e r r if o C
n o s hacia m u c h o daño. En el m ism o instante un g ru e so de c a b a lle r ía e n e ­
m ig a s itu a d a en el intervalo C B se vino á la c a rg a so b re los G r a n a d e r o s á
Caballo, q u e form ados en colum nas por escu ad ro n es, av an z ab an s i e m p r e de
frente. El e s c u a d ró n de la cabeza lo m a n d a b a el C o m an d an te E s c a l a d a , q u e
v e r s e a m e n a z a d o del enem igo é irse s o b re él, sable en m an o, fué o b r a d e un
in stan te. El C om andante M edina sigue este m ism o m o v im ie n to ; los e n e m i ­
g o s vuelven c a r a s á 20 pasos, y fueron perseg u id o s h a s ta el c e r rito , do d o n d e
á s u vez fueron re ch aza d o s los n u e stro s p o r el fuego h o rrib le de la in fan tería
y m e t r a l la enem ig a. Los e scu ad ro n e s se rehacen con p ro n titu d , y d e j a n d o á
s u d e r e c h a el cerro, pasan persiguiendo la c aballería e n e m ig a , q u e s e r e p l e ­
g a b a s o b r e la colina B. Aquí fué reforzada co n sid e rab le m en te , y r e c h a z ó á
los e s c u a d ro n e s , q u e vinieron á re h a c e rse s o b re el Coronel Z a p io la q u e sos-
tenia con firmeza esto s movimientos. T odos vuelven n u e v a m e n te á la c a r g a ,
h a s ta que el enem ig o fué p o r último d esh ech o en e s ta p a r t e y p e r s e g u i d o .
« E n t r e tanto el fuego s e e m p e ñ a b a del m odo m a s vivo y s a n g r i e n t o e n t r e
n u e s tr a izquierda y la d e re c h a enem ig a. E s ta la fo rm a b a n s u s m e j o r e s t r o ­
pas, y no ta r d a r o n en v e n irn o s igualm ente á la c a r g a f o r m a d o s en c o l u m n a
c e r ra d a , y m a rc h a n d o sobre s u d e re c h a á la m is m a a l t u r a o t r a c o l u m n a de
caballería.
« El C om andante Borgoño h ab ia rem o n tad o y a la lo m a con o c h o p ie z a s
de artillería de Chile que m an daba, y q u e destiné á n u e s t r a iz q u ie r d a c o n el
objeto de enfilar la línea enem iga. El su p o a p r o v e c h a r este m o m e n to , é h iz o
u n fuego á m etra lla tan rápido s o b re s u s colum nas, q u e co n s ig u ió d e s o r d e n a r
s u caballería. A p e s a r de esto y de los esfuerzos de los C o m a n d a n t e s A l v a -
ra d o y M artínez, que m o stra ro n m a s q u e n u n c a s u b r a v u r a , n u e s t r a lín e a
trepidó y vaciló u n m om ento: los infantes de la P á t r i a no p u d ie r o n m e n o s
q u e re tro c e d e r también; m as al m ism o tiempo di orden al C o ro n e l Q u i n t a n a ,
p a r a que con s u re se rv a c a r g a s e al enem igo, lo q u e e jecutó del m o d o m a s
brillante. E s t a se com ponía d e los batallones N° 1 de Chile, 3o d e í d e m y 7 d e
los A ndes, al m a n d o d e s u s C o m a n d a n te s R ivera, López y C o n d e : e s t a c a r g a
y la del C om andante T h o m p s o n del I o de C oquim bo dió un n u e v o i m p u l s o á
n u e s tr a línea y to d a volvió s o b r e los e n e m ig o s con m a s d e c is ió n q u e n u n c a . »
« L o s escu ad ro n e s de laescoltajy C az a d o re s á Caballo, al m a n d o del b r a v o
Coronel F r e y re , c a rg a ro n igualm ente, y á s u tu rn o fu ero n c a r g a d o s e n a t a q u e s
su cesiv o s. No es posible, S e ñ o r E x e m o ., d a r u n a idea d e las a c c i o n e s b r i l l a n t e s
« y d i s ti n g u i d a s d e esto d ia , tan to de c u e r p o s e n te r o s , c o m o d e je fe s é indivi-
« d ú o s en p a r t i c u l a r : p e ro sí p u e d e d e c ir s e , q u e con dificultad se h a visto un
« a t a q u e m a s b r a v o , m a s rápido y m a s s o ste n id o . T a m b ié n p u e d e a s e g u r a r s e
« q u e j a m á s se vió u n a re s is te n c ia m a s v ig o ro sa , m a s firme y m a s tenaz. La
« c o n s ta n c ia d e n u e s tr o s s o ld a d o s y s u s h e r o i c o s esfu e rz o s v en cieron al fin,
« y la posición fué to m a d a re g á n d o la en s a n g r e y a r r o j a n d o d e ella al en em ig o
« á f u e rz a d e b a y% o n e ta z o s .
« E ste p r i m e r s u c e s o p a r e c ía d e b ía d a r n o s p o r sí solo la v ictoria: m a s no
« fué p osib le d e s o r d e n a r e n t e r a m e n te las c o l u m n a s e n e m ig a s . N u e s tr a caballe-
« r i a a c u c h i ll a b a á s u a n to jo los flancos y r e t a g u a r d i a d e ella, p ero s iem p re
« m a r c h a n d o en m a s a , lle g a ro n h a s t a los c a lle jo n e s d e E s p e jo , donde pose
« s i o n a d o s del c e r r o E, s e e m p e ñ ó u n n u ev o c o m b a te q u e d u r ó m a s de u n a
« h o r a . S o s te n id o é s te p o r el 1 ° de C o q u im b o y el 11 q u e h a b í a n s o ste n id o nues-
« I r a d e r e c h a , los a t a c a n del m o d o m a s d ecid ido , c u y o a r r o j o p u s o á los enc-
« m ig o s en total d i s p e r s ió n . L os p o r te z u e lo s y t o d a s las p r in c ip a le s salid as
« e s ta b a n o c u p a d a s p o r n u e s t r a c a b a lle r ía .
« Solo el G e n e ra l en Jefe, O s o rio , e s c a p ó c o n u n o s 200 h o m b r e s de caba-
« e n a y e s p r o b a b l e no s a lv e d e los e s c u a d r o n e s y d e m á s p a r tid a s q u e le
« p e r s i g u e n . T o d o s s u s g e n e r a l e s s e h a lla n p r i s io n e r o s e n n u e s t r o p o d e r : de
« este n ú m e r o c o n t a m o s á l a fech a m a s de 300 h o m b r e s y 190 oficiales, con la
« m a y o r p a r t e d e los je f e s d e los c u e r p o s ; el c a m p o e s ta b a c u b ie rto d e 2.000
« c a d á v e r e s . S u a r t il le r ía to d a , s u s p a r q u e s , s u s h o s p ita le s con facultativos,
« s u c a j a m ilita r co n to d o s s u s d e p e n d ie n te s : en u n a p a l a b r a , to do c u a n to con-
« t e m a el e jé rc ito real e s m u e r to , p r is io n e r o , ó e s tá en n u e s tr o poder.
« N u e s t r a p é r d id a la r e g u l o e n mil h o m b r e s , e n t r e m u e r t o s y h e r id o s .
« L u e g o q u e el E s t a d o M a y o r p u e d a c o m p l e t a r l a r e la c ió n positiva de
« ellos, t e n d r é el h o n o r d e d i r i j i r l a á V. E. así c o m o l a d e los oficiales que
« m a s s e h a y a n d istin g u id o .
« E s t o y lleno d e r e c o n o c im ie n to á los in fa tig a b le s s e rv ic io s del s e ñ o r Ge-
« n e r a l B a lc a rc e : él h a lle v a d o el p e s o del e jé rc ito d e s d e el principio de la
« c a m p a ñ a , a sí c o m o el a y u d a n t e g e n e r a l del E s t a d o M a y o r , A g u i r r e , y d e m á s
« in d iv id u o s q u e lo c o m p o n e n , y el c ir u ja n o m a y o r D. D ie g o P a r o is s ie n .
« T a m b i é n e s to y s a tis fe c h o d e la c o m p o r ta c io n del in g e n ie r o D albe, como
« i g u a l m e n t e d e la de m is a y u d a n t e s O ’B rien , G u z m a n y E s c a la d a , y la del
« S e c r e t a r i o de la g u e r r a C e n te n o , y el p a r t i c u l a r m ió M a rz a n .
« M e q u e d a solo el s e n tim ie n to d e no h a lla r c o m o r e c o m e n d a r suficiente-
« m e n t e á to d o s los b r a v o s , á cu yo esfu erzo y v a lo r h a d e b id o la P a t r i a u n a
« j o r n a d a ta n b rillan te.
« R u e g o á V . E. q u e á c o n tin u a c ió n d e este p a r t e h a g a i n s e r t a r l a relación
« d e los je f e s q u e h a n te n id o la g l o r i a d e s e g u i r e s t a c a m p a ñ a tan p e n o s a como
« b rilla n te .
« S é q u e ofendo la m o d e r a c ió n del valiente E x e m o . s e ñ o r S u p r e m o Direc-
« t o r d e e s te E s ta d o . D. B e r n a r d o Q ’ H i g g in s ; p e ro d e b o m a n if e s ta r á V. E.
 fiu m
— 110 —
« q u e hallán dose g ra v e m e n te herido, m ontó á caballo y llegó al cam p o de b a ­
tí talla á s u conclusión, teniendo el sentim iento q u e de e sta s re su lta s se ha
<( a g r a v a d o de s u herida.
« Dios g u a r d e á V. E. m uchos años.— Cuartel General en Santiago, Abril
« 9 de 1818.
José de San Martin.
« E xcm o. S r . Director Supremo de las Provincias Unidas de Sud-América.
« N o t a — L a acción empezó á las doce del dia y se concluyó á las oracio n es.
« O t r a — L a fuerza del ejército enem igo se com ponía de 5,300 h o m b r e s de
« to d a s a r m a s ; la del n uestro de 4,900 h o m b re s.»
El D irector de las P ro vincias U n idas del Rio de la Plata, satisfacien do la
petición q u e le hacia el General San Martin en el p arte de esta batalla, o r d e n ó
p u b lic a r al pié de éste todos los n o m b re s de los bravo s jefes que se d istin g u ie­
r o n p o r s u valor y a r ro jo en la heroica j o r n a d a de Maipo.
« Capitán General y en Jefe de los ejércitos unidos— D. J o s é de S an M artin .
« General en Jefe sostituto, B rigadier— D. Antonio González Balearce.
« C oroneles— D. Hilarión de la Quintana y D. Jo sé Mafias Zapiola.
« T e n ie n te s Coroneles— D. Jo sé Melian, D. Manuel E scalada, 1). M a ria n o
« N eco ch ea, D. P e d ro Conde, D. Francisco M ontes L a rr e a , D. R u d e c in d o Al-
« v a ra d o , D. E nrique Martínez, D. M ariano L a rra z á b a l, D. P e d r o R e g a la d o
« Plaza.
« Coronel G r a d u a d o —D. Juan Gregorio L a s Meras.
« S a r g e n to s M ay o res—D. José M aria A guirre, 1). Domingo F r u to s , D. R a -
« m o n G u e rre ro , D. Severo G arcía de Zequeira, D. Jo aq uín N a z a r , 1). Cirilo
« C orrea, D. N ic a n o r Ram allo, D. Lino R a m íre z A rellano, D. B en ja m ín Viel,
« D. A lb erto Dalbe, D. Domingo T o r r e s v D. M ariano E scalada. »
P re m io s y a sce n so s acord ad o s á lo s v e n ce d o res de C h a ca b u c o y M aipo
El 20 de Abril, el M inistro de la G u e r ra , I). M atías de Irig o y c n , d irig ió la
sigu iente com unicación al General San Martin, ad ju n tán d o le el n o m b r a m i e n t o
de B rig a d ie r d e los Ejércitos de la P átria.
« E x cm o . S e ñ o r Capitán General, D. José de San Martin; De o rd e n del E x c e ­
lentísimo D irector S u prem o, ten go el honor de p a s a r á m a n o s de V. E. a d ju n to
el d esp ac h o de Brigadier de los Ejércitos de la P á tria con q u e el G o b ie rn o s e lia
d ig n a d o p r e m ia r el distinguido y relevante m érito q u e h a a d q u irid o V. E. en la
m e m o ra b le j o r n a d a del 5 del c o rrie n te en las lla n u ra s de Maipo.
«E ste suceso, al p a s o q u e h a r á e te r n a s en los a n a le s d e A m é r i c a las v irtu d e s
de V ., E. d e q u e si p or u n a j u s t a consideración á su g e n e r o s o d e s p r e n d i ­
m iento y e je m p la r m oderación se decidió la s u p e rio rid a d á a d m itir le la r e n u n ­
cia q u e en tiem pos a n terio res hizo V. E. del citado em pleo, e s lleg ad o el caso
iu e
— n i —
de q u e se p r e s te á a c e p t a r e s t a c o n d e c o r a c ió n , s e g u r o q u e en ello n a d a m enos
se in te re s a (pie el d e c o r o del G o b iern o y el h o n o r y d ig n id a d de la N a c ió n .
« Con e s te m otiv o m e e n c a r g a la s u p e r i o r i d a d p r e v e n g a á V. E . com o
te n g o el h o n o r d e verificarlo, le p r o p o n g a o p o r t u n a m e n t e los in d iv id u o s del
e j é r c i t o d e s u m a n d o p á r a l o s p r e m io s y d is tin c io n e s á q u e los j u z g u e a c r e e ­
d o r e s con p r o p o r c ió n á s u s serv icio s y m é r it o q u e h a y a n c o n tr a id o en la
referida jornada.
« Dios g u a r d e á V. E. m u c h o s a ñ o s . — A b ril 20 de 1818.— Mafias de Iri-
f / O f / C J l . »
El 21 tu vo l u g a r u n a n u e v a s e sió n en el C o n g r e s o N acional e n q u e se tomó
en c o n s id e r a c ió n la m o c io n del s e ñ o r S e r r a n o s o b r e el p r e m io q u e debia
a c o r d a r s e al G e n e ra l en J e fe del E jército u n id o d e los A n d e s , D. J o s é de San
P , T , "r >;.‘1. T dí ’ y d i s p u s o sc p a s a s e un ofic¡° a* S u p r e m o D ire c to r de
ii e, felicitándolo p o r el feliz s u c e s o de la s a r m a s u n i d a s , v en s u p e r s o n a al
.l u s t r e p u e b lo y t r o p a s de a q u e l E s ta d o , p o r s u s h e r o ic o s e s f u e r z o s en favor
a me. ad del país: e n c a r g á n d o s e al D ip u tad o de e s te G o b ie rn o , D. T o m á s
G u id o , se lo e n t r e g a s e , a c o m p a ñ a n d o este a c to c o n to d a la e x p r e s i ó n v m a je s ­
tad d e q u e e r a digno: y en c u a n to a. p r e m io e x t r a o r d i n a r i o q u e e r a dei r e s J e
del C o n g r e s o , y d e b ía d e c r e t a r s e al G e n e r a . S a n M a rtin y al e jé rc ito v e n c e d o r
e n C h a c a b u c o > M aip o , s e g ú n la a m p li a c i ó n q u e se h a b i a dado á la m ocion
se n o m b r o p a r a «pie f o rm a s e n el p r o v e c to á los s e ñ o r e s C h a r r o a r i n . P a s s o v
El C o n g r e s o N acio n a l sc r e u n i ó e n s e s i ó n el l u n e s 27 d e A b ril d e 1818 v
a c o r d ó , q u e n o te n ie n d o y a l u g a r p o r la v e n id a del G e n e r a l S a n M a rtin á l l
C a p ,ta l la d .s p o s .c .o n t o m a d a p a r a d a r l e las g r a c i a s á n o m b r e de la nació n
p o r s u s d t s t m g m d o a « m o t o s , p o r c o n d u e lo del D ip u ta d o do e s te G o b iern o
r e s , d e n t e en Oh,le s e le d ie se n á s u ll e g a d a en la s a l a de la s s e s i o n e s , debicn-
d o a s i s t i r al a c to el D ir e c to r S u p r e m o co n t o d a s la s a u t o r i d a d e s
El 8 de M a y o d e 1818 el S o b e r a n o C o n g r e s o s e d irig ió al s e ñ o r D irector
del E s ta d o , tra s m itié n d o le la s ig u ie n te r e s o lu c ió n t o m a d a , m a n d a n d o elevar
u n m o n u m e n t o á la m e m o r i a del ilu s tre v e n c e d o r d e C h a c a b u c o y M aino '
« E x c m o S e ñ o r: El S o b e r a n o C o n g r e s o , e n s e s i o n e s d e 2 v 4 d e l c o r rie n te
h a s a n c i o n a d o el d e c r e to y a r tíc u lo s s ig u ie n te s :
« El C o n g r e s o d e las P r o v i n c i a s U n id a s d e S u d - A m é r i c a , p e n e tr a d o
a l t a m e n t e d e las v e n ta j a s q u e h a r e p o r t a d o la N ac ió n en la s c é l e b r e s v ictorias
e n C h a c a b u c o y M aipo, o b t e n i d a s en el te r rito rio de Chile en los a ñ o s p asad o
y p r e s e n t e p o r el ejército u n id o de los A n d e s á la s ó r d e n e s del G e n e ra l en
J e fe D. J o s é d e S a n M a rtin , s o b r e los e jé rc ito s e s p a ñ o l e s d e s tin a d o s in m e ­
d i a t a m e n t e á la s u b y u g a c i ó n do aq u e l E s ta d o , y á u l t e r i o r e s p la n e s d e h ostilidad
s o b r e é s te , y d e s e a n d o m a n if e s ta r á n o m b r e de la N a c ió n q u e r e p r e s e n t a el
j u s t o r e c o n o c im ie n to q u e e s d e b id o al g e n io y á la v ir t u d , h a v e n id o en de­
c r e t a r y d e c r e t a lo s ig u ie n t e :
« A r tíc u lo 1°. Con el ob jeto d e e s ta b le c e r un m o n u m e n t o q u e p e r p e tú e la
 — 112 —
g lo ria nacional a d q u irid a en las e x p re sa d a s victorias, se labrará u n a lámina en
cu yo cen tro r e s a lta r á el re tra to del General San Martin, teniendo á c a d a lado
un génio. El de la L ib e rta d o cupará el lado derecho y el de la Victoria el iz­
q uierd o, a m b o s con s u s respectivos a trib u to s en una de las manos, y s o s te ­
niendo con la o t r a una c o ro n a de laureles algo levantada so b re el retrato. Al
pié de éste se p o n d rá n los trofeos militares correspondientes, dom inados pol­
las b a n d e r a s nacionales de Chile y de este Estado; á s u contorno se p o n d r á la
inscripción siguiente: «L a gratitud nacional al General en Gofo y ejército v en ­
c e d o r en C hacabuco y M a ip o .» L a vista de e s ta s batallas y la de los A n d e s o c u ­
p a r á la p arte m a s visible y restante de la lámina.
« A rt. 2°. Se distrib u irá un cuadro de esta clase á cada una de las c a p i­
tales y c iu d a d e s su b altern as del Estado, que deberá colocarse s o le m n e m e n te
e n s u s re sp e c tiv a s sala s capitulares.
« A r t . 3o. L a brillante conducta militar del ejército de los A n des h a o sci­
lado en el án im o del Congreso los sentim ientos m a s vivos de g ratitu d y c o m ­
placencia, p o r tanto d eclara á su s jefes, oficialidad y tro p a « H eroicos d e f e n s o r e s
de la N ación», o rd e n a n d o que su s no m b res se inscriban en un reg istro cívico de
h o n o r q u e se c o n s e r v a r á en el archivo del cuerpo representativo, y c n e l de c a d a
u n a de las m unicipalidades del territorio del Estado. Se com isiona al D ip u ta d o
d e este G obierno resid en te en C h ile ,p u ra q u e á n o m b re de la N ación les d é las
o ra c ia s m a s ex p resiv as, siendo del resorte del S u p re m o P o d e r Ejecutivo d i s t r i ­
buir á los de este E stad o los prem ios militares á que se h a y a n h e c h o a e r e e -
dores.
« A rt. 4°. Se c o m u n ic a rá este decreto al S u p re m o Director del E s ta d o , e n ­
carg á n d o le su publicación y cumplimiento en la lo rm a q u e m a s e s tim e c o n ­
veniente. . .
« L o que participo á V. E. de orden s o b e ra n a p a r a s u in telig encia.— S a l a
del C ongreso, M ayo 8 de 1818.— Matías Patrón, P re sid e n te. — José E u g en io de
E lias, S ecretario. »
El 18 de M ayo, fué dirigido p or el D epartam ento de la G u e r r a p o r o r d e n del
G obierno a rg e n tin o , el siguiente oficio al dignísimo G eneral 1). A n to n io G o n z á ­
lez Bal caree:
« P a r a a c red ita r el Excm o. s e ñ o r D irector el alto a p re c io con q u e m i r a lo s
esc la re c id o s é incesantes servicios que lia p resta d o V. E. á l a N a c ió n d e s d e el
principio de n u e s tr a gloriosa lucha, y al que h a contraido m u y p a r t i c u l a r m e n t e
e n la céleb re j o r n a d a deM aip o, no siendo posible hacerlo con u n n u e v o g r a d o
m ilitar p or h a lla rs e V. E. condecorado con el m as elevado q u e r e c o n o c e n u e s t r a
milicia, h a aco rd ad o señ alar una pensión vitalicia de 600 p e s o s a n u a l e s e n f a ­
v or de los hijos de V. E., u n a b eca dotad a en el Colegio d e la U n io n del S u d
p a r a el m a y o r de ellos, y el q u e s e a este último c on sid erado e n la c a r r e r a m i l i ­
t a r en virtud de este mismo a c u e r d o , si llegando á la e d a d c o m p e t e n t e s e s i n ­
tie re inclinado á seguir el ilu stre ejemplo de s u p a d re. E s t a n d o m u y l e j o s d e
c o r r e s p o n d e r esta distinción p o r s u valor m a teria l á los r e l e v a n te s m é r i t o s d e
— 113 —
V . S. se r e s e r v a S. E . a p r o v e c h a r la o c a s ió n d e a c r e d i ta r le c u á n g r a n d e e s la
c o n s id e r a c ió n q u e V . S. le m e r e c e , y c u á n t i e r n a la g r a t it u d q u e le c o n s a g ra n
to d o s s u s c o m p a tr io ta s
« L o q u e t e n g o l a satis fa c io n d e c o m u n i c a r á V . S . d e o r d e n s u p r e m a . —
D ios g u a r d e á V . S. m u c h o s a ñ o s .— M atías de Irigoycn. »
E n iin, el 17 d e M a y o , el m o d e s to l i b e r t a d o r d e Chile fue obligado á p re­
s e n c i a r la e s c e n a del m a s s u b li m e e n t u s i a s m o p r e p a r a d a p o r aquel pueblo
p a t r i o t a q u e n o s a b i a y a q u é in v e n ta r p a r a m a n i f e s t a r al feliz g e n e r a l la e x p re-
cion d e s u a d m i r a c i ó n y d e s u re s p e to . C o n d u c id o p o r el D ir e c to r P u e y r r e d o n
y s e g u id o p o r u n p u e b lo c o m p a c to , p o r e n t r e la s b a n d e r a s c o n q u i s t a d a s en los
c a m p o s d e b a ta lla y los a r c o s de triu nfo l e v a n ta d o s p o r el e n t u s ia s m o público,
se d irig ió al C o n g r e s o N a c io n a l.
L a e s c e n a q u e p ro v o c ó s u p r e s e n c i a en a q u e l a u g u s t o re c in to e s in d e sc rip ­
tible, p o r q u e el e n t u s i a s m o s u b i a al fren esí. E n t r e o t r a s m an ifestacio n es,
recib ió p o r i n t e r m e d io d e s u P r e s i d e n t e u n voto de g r a c i a s d e los R e p r e s e n t a n ­
tes d e la N a c ió n ; s e m a n d ó a b r i r u n a s u s c r i c i o n p a r a e t e r n i z a r l a m e m o r i a de
e s e h e c h o g lo r io s o ; s é le a g r a c i ó co n u n a p r o p ie d a d v a lio s a y s e a c o rd ó u n a
p e n s ió n á los h ijo s d e l M a y o r G e n e r a l B a lc a r c e .
El Gobierno argentino queriendo conm em orar el glorioso hecho del dia 5
d e A b ril, m a n d ó c r e a r u n c o r d o n c o n el objeto d e d i s t i n g u i r á los je f e s , oficia­
les y s o l d a d o s q u e t o m a r o n p a r t e e n e s a j o r n a d a m e m o r a b l e . E s e d ocu m en to
fu é c o n c e b id o e n los s i g u i e n t e s t é r m i n o s :
« E n d e m o s t r a c i ó n del alto a p r e c io y g r a t it u d p ú b lic a á q u e j u s t a m e n t e se
h a n h e c h o a c r e e d o r e s lo s g e n e r a l e s , je f e s , oficialidad y t r o p a s del ejército
d e los A n d e s , p o r los i m p o r t a n t e s s e r v ic io s q u e c o n s a g r a r o n á s u P á t r i a e n la
m e m o r a b l e j o r n a d a del 5 d e A b ril p r ó x i m o a n t e r i o r , e n la s l l a n u r a s d e M aipo,
h e v e n id o e n a c o r d a r q u e s o b r e los p r e m i o s y d is tin c io n e s q u e d is f r u ta n po r
s u s m é r i t o s a n t e r i o r e s á d i c h a j o r n a d a y d e m á s g r a c i a s c o n c e d id a s en c o n ­
s e c u e n c i a do ella, s e a n d is ti n g u i d o s m u y p a r t i c u l a r m e n t e los p r i m e r o s con u n
c o r d o n de o r o , con c a v c te s del m i s m o m e ta l, e n c a d e n a d o , q u e p e n d ie n d o del
h o m b r o iz q u ie r d o d e b e r á e n l a z a r s e en el ojal d e la c a s a c a a l c o s ta d o de rec h o ;
co n el m i s m o los s e g u n d o s , s in m a s d ife re n c ia q u e los c á v e l e s h a y a n d e ser
d e p l a t a ; co n el de p la ta y c a v c te s d e id e m l a oficialidad; c o n u n c o r d o n de
s e d a b la n c o y c e le s te con c a v e to s d e m e ta l los s a r g e n t o s y c a b o s , y con el
d e l a n a d e los m i s m o s c o lo r e s los s o ld a d o s .
« C o m u n i q ú e s e e s te m i d e c r e to al C a p itá n G e n e r a l e n J e fe del c ila d o e jé r-
cito, p a r a q u e h a c i e n d o s a b e r á e s te la e x p r e s a d a g r a c i a , le h a g a e n te n d e r la
g r a t i t u d y c o n s i d e r a c i o n e s q u e se le d is p e n s a n p o r l a N a c ió n ; t r a s c r í b a s e al
E s t a d o M a y o r G e n e r a l p a r a s u in te lig e n c ia y q u e á la m a y o r b r e v e d a d posi­
b l e s e ele v e p o r el m in is t e r i o d e l a g u e r r a u n d is e ñ o ó m o d e lo de los citados
c o r d o n e s p a r a las p r o v i d e n c i a s c o n s ig u ie n te s , y r u b r í q u e s e — R ú b r i c a de S. E .—
Irig o yen .— B u e n o s A i r e s , J u lio G d e 1818. »
E l G e n e r a l S a n M a rtin fué n u e v a m e n t e p r o m o v i d o al « r a d o de B r i g a ­
.{v/r/r/ hdíifcj.corrí)
d ie r y to d o s los je fe s y oficiales del ejército fueron a scen d id o s s e g ú n su
c o m p o rta c io n .
A g r e g a r e m o s u n docum ento m as q u e s e relaciona con aquel h e c h o m e ­
m o ra b le .
E l C o r o n e l M a y o r d o n H ila r ió n de la Quintana p id ie n d o su sep aración del G obierno de C h ile
« E x c m o S e ñ o r : Me e s g r a to te n e r q u e d ecir á V . E . cuan j u s t a e s la p r e s e n ­
te solicitu d del Coronel M ay o r don Hilarión de la Q uintana, c u a n d o r e c a e mi
in fo r m e s o b r e u n pariente tan próxim o mió, pero la ju stic ia e s la ú n ic a q u e m e
d irig e en él. V. E. p o d r á s a b e r los servicios a n te r io r e s del s u p lic a n te ; y o s o lo
m e c o n tr a e ré á los q u e ha p resta d o bajo m is ó rd e n e s, d e sd e la e n t r a d a e n e s te
p a ís p a r a s u libertad. En la batalla de C hacabuco se distinguió d e u n m o d o
b a s t a n t e n oto rio al ejército, y q u e por s e r deudo mió, 110 lo r e c o m e n d ó c o m o
c o r r e s p o n d e á s u m é rito ; n a d a d iré de s u co m p o rta m ie n to en el tie m p o q u e
e s tu v o d e S u p r e m o D irector D elegado d e e s te Estado. El público le h a c e l a j u s ­
ticia q u e m erece; ni tam poco de los servicios q u e h a p re sta d o , sin s e p a r a r s e u n
m o m e n t o de m i lad o ; pero si creo a h o r a q u e hablo solo con V . E ., y uc la ba­
ta lla de Maipo es debido a l coraje de este Jefe que mandaba la reserva y que
fu é la que decidió la suerte de este Estado. S u salu d , E x c m o . S e ñ o r , e s t á cu
u n e sta d o v e rd a d e ro de 110 p o d e r continuar en el servicio : s u s a c h a q u e s son
v a r io s y estoy s e g u ro q u e esto oficial co ntin uaría s u m érito sino le im p id ie s e n
s u s m ales. E n atención á lo expuesto, cre o ju s tís im a s u solicitud, y q u e V . E. lo
c o n ced a, si lo tiene á bien, el retiro que solicita en los t é r m i n o s q u e le d ic te s u
ju s tic ia .— Cuartel G eneral en Santiago, E n e ro 21 de 1819.— E x c m o . S e ñ o r — José
de San M artin.
RESOLUCION
C o n se c u e n te con la rep re sen tació n q u e V. S. lia elev ado p o r m i c o n d u c t o
al E x c m o . S u p r e m o D ire c to r del E stad o , solicitando s u s e p a r a c i ó n d e l s e r v i ­
cio, h a d e c la r a d o S. E. el 4 del p re se n te lo s ig u ien te:
« S ien d o s u m a m e n t e d esv en tajo sa á la c a u s a del p aís la s e p a r a c i ó n del
s ervicio q u e solicita este b e n e m é rito jefe, q u e la c i r c u n s ta n c ia do h a l l a r s e la
P a t r i a a m e n a z a d a d e u n a p r ó x i m a i n v a s i ó n e n e m i g a , r e c l a m a lo s u l t e r i o r e s
sacrificios de s u s dign os hijos, 110 c r e e el Gobierno d e b e r a c c e d e r p o r a h o r a
a la e n u n c ia d a solicitud, la que, d esv an ecid o s los t e m o r e s in d i c a d o s , s e r á
alone ica del m o do q u e m a s c o n v e n g a al elevado m é rito q u e d is ti n g u e al r e p r e ­
s e n ta n te . »
Lo t i a s c i i b o a \ . S. p a r a s u inteligencia y co n o cim ie n to — D io s g u a r d o
a V . b . m u c h o s a n o s —M e n d o z a á 15 de M arzo de 1819.— José de S a n M artin.
Señor Coronel Mayor D. m arion de la Quintana.
— IV U U IV U L ltl, U U II/M 1 1 7 ,
d e R i v a d a v i a y d o ñ a M a r ía J o s e f a R iv a d a v ia , n a c i ó en e s t a ciu dad d e B u eno s
A i r e s el c i u d a d a n o d o n B c r n a r d i n o R i v a d a v ia el d i a 2 0 de M a y o de 1 7 8 0 .
L a p ro fe sió n del p a d r e y las te n d e n c ia s d e s u e le v a d o e s p ír itu llevaron n a ­
t u r a l m e n t e á R iv a d a v ia á la c a r r e r a de las le tra s .
E l d o c to r M ú r e o s S a lc e d o fué q u ie n d irig ió s u s p r i m e r o s e s tu d io s e le m e n ­
tales; d e s p u é s in g re s ó en el Colegio d e S a n C a r lo s , c u y a d ire c c ió n e s ta b a á
c a r g o e x c lu s iv o d e s a c e r d o t e s , d o n d e a p r e n d i ó el latin, la r e tó ric a , la filosofía,
la física y la teología.
E s t u d i a n t e R i v a d a v i a en e s te Colegio, B u e n o s A ir e s fué s o r p r e n d id o por
l a in v asió n d e c o n q u i s t a y r a p i ñ a d e los i n g l e s e s en 1S0G, q u e fué t o m a d a sin
t r a b a j o y sa c rific io s y r e c o n q u i s t a d a p o r los p a t r io ta s o r i e n ta l e s y a r g e n tin o s
al m e s y m e d io de s u re n d ició n .
L i n i e r s , q u e fué s u h é r o e , te m ie n d o n u e v a s in v a s io n e s fortificó la ciudad,
a d ie s tr ó la s t r o p a s en el m a n e j o d e las a r m a s y o r g a n iz ó s u s f u e rz a s disci­
p lin á n d o la s ;— n o m b r a d o te n ie n te , R iv a d a v ia , en el r e g i m i e n t o de «Gallegos»,
to m ó p a r t e en la d e f e n s a d e B u e n o s A i r e s c o n t r a el a ta q u e d e l a s e g u n d a in­
vasió n in glesa.
D e r r o t a d o s los i n g le s e s y pacificada B u e n o s A ir e s , c o n tin uó s u s i n t e r r u m ­
p i d o s e s t u d i o s e n el C olegio h a s t a q u e volvió á e m p u ñ a r la e s p a d a en E n e r o de
1 8 0 9 p a r a s o s t e n e r á L i n i e r s , a m e n a z a d o e n el p o d e r p o r la re v o lu ció n t r a ­
m a d a c o n t r a él p o r do n M a r t i n de A lz ag a.
D e s d e e n t o n c e s 110 volvió á a p a r e c e r en la e s c e n a política s in o en 1 8 1 0
q u e , en el C abildo a b ie r to , votó en p r ó do la c a u s a a m e r ic a n a .
L a J u n t a c r e a d a en e s ta é p o c a difícil, c u a n d o m a s d e s b o r d á b a n l a s pasio­
n e s y en la q u e c a d a c au d illo p r e t e n d ía p o r el im p e r io d é l a s a r m a s con stitu irse
e n s o b e r a n o o m n ím o d o , no p u d o r e s i s t i r el p e s o do s itu a c ió n ta n violenta ni
c o n t e n e r á los a n a r q u i s t a s en s u s l u c h a s f r a t r i c id a s ; y o b lig a d a p o r los d e ­
s a s t r e s q u e su fría n las a r m a s p a tr io t a s y q u e c a d a d i a ib a p e r d ie n d o t e r r e n o lá
c a u s a d e la rev o lu ció n , en a c u e r d o d e 23 de S e t i e m b r e d e 1811 d isp u s o lo
s ig u ie n te :
« T e n ie n d o c o n s id e r a c ió n á la c e le r id a d y e n e r g í a c o n q u e deben g ira r
« los n e g o c io s de la p á tr ia , y la s t r a b a s q u e ofrece al efecto, la m u ltitu d de los
« v o c a le s , p o r la v a r ie d a d de o p in io n e s q u e f r e c u e n t e m e n t e se e x p e rim e n ta n ,
« h a a c o r d a d o c o n s titu ir u n p o d e r ejecutivo c o m p u e s to d e t r e s v o cales y tres
« s e c r e t a r i o s sin voto. »
D on B c r n a r d i n o R i v a d a v i a tu vo en este T r iu n v ira to ejecutiv o la posición
q u e le d i e r a ta n to n o m b re ; fu é n o m b r a d o S e c re ta rio d e G u e r r a .
L a J u n t a , al c r e a r el T r iu n v ir a to , estableció q u e e j e r c í a s u s funciones
bajo las rey/as ó modificaciones q u e d e b ia e s ta b le c e r la m i s m a J u n ta q u e to m a b a
 C )

— 116 —
E s t o s p e lig r o s n o e s ta b a n d o m in a d o s, a u n q u e la s itu ación h a b i a m e jo ra d o ,
el n o m b r e d e C o n seja d o ra y ante la cu a l serian responsables de sus acciones los
al m e n o s a p a r e n t e m e n t e , cu an d o el E jecu tiv o disolvió la A s a m b l e a de 1812.
m iem bros que componían e l poder ejecutivo.
R iv a d a v ia c rc ia , co m o M o re n o , q u e l a a c c ió n del E jecu tivo p a r a lu c h a r
E n e s to s t é r m i n o s el nuevo ejecutivo no e r a m a s q u e u n a c o m i s i ó n d e la
con la r e a c c ió n a r m a d a , d eb ia s e r e x p e d ita y a b s o l u t a en to d a la e s f e r a que
J u n ta , s in a tr ib u c io n e s propias, pues t o d a s d e p e n d ía n de las r e g l a s ó m o d i f i ­
a b a r c a b a el p e lig ro q u e d e b ia d o m in a r: y fué, s in d u d a , p o rq u e te n ia esc con­
c a c io n e s q u e la J u n ta s e reservaba; l o q u e in d u jo al T r i u n v i r a t o á p e d i r l e u n
v e n c im ie n to q u e 110 re tro c e d ió a n te los d o s g o lp e s d e e s ta d o q u e le devolvie­
r e g l a m e n to q u e determ inara su conducta en e l despacho de los negocios.
r o n y le c o n s e r v a r o n , al G obierno de q u e ^hacia p a r te , l a m i s m a a u t o r id a d
L a J u n t a lo expidió el 22 de O ctu b re s ig u ie n te , a t r i b u y é n d o s e t o d a s la s
s u p r e m a d e q u e se h a b i a in vestido la J u n t a d e 1S10.
f a c u lta d e s legislativas, y en tre ellas, la d e c a m b i a r s e m e s t r a l m e n t e , p o r e l e c ­
L a a u t o r id a d q u e a s u m ió el T r iu n v ira to tu v o , ta m b ié n , c o m o la de la J u n ta
c ió n s u y a , u n o de los m ie m b ro s del ejecutivo.
d e 1810, la ju stific a c ió n del éxito.
E s t e , d e s p u é s d e h a b e r oido al Cabildo de B u e n o s A i r e s , f u n d á n d o s e e n
T o d o s los p e lig r o s fu ero n d e s v a n e c id o s en 1811 y 1812, c o m o lo h a b ía n si­
q u e la J u n t a se erig ía en s o b e ra n a su je tá n d o lo todo á s u a u t o r i d a d p a r a p e r ­ d o en 1810, p o r el u s o directo, inte lig en te y e n é r g i c o de la s u m a del p o d e r
p e t u a r s e en el m a n d o y a r b i tr a r sin r e g l a s o b r e el d e s ti n o d e lo s P u e b l o s , 1 p ú b lico.
c o n c lu ía p o r r e c h a z a r el r e g la m e n to s a n c io n a d o p o r la J u n t a , s u s t i t u y é n d o l o J E s o s p e lig ro s c o n s is tía n :
p o r o tro s u y o m e d ia n te el cual a s u m í a el p o d e r s u p r e m o c o n el t i t u l o do 1° E n la s c o m p lic a c io n e s e x t e r io r e s .
Gobierno S u p e n o r Provisional de las Provincias Unidas, h a s t a la a p e r t u r a del C o n ­ 2° E n la d e s o r g a n iz a c ió n y en l a e s c a s e z do los e l e m e n t o s m ilita re s , d e s ­
g r e s o , q u e d eb ía c o n v o c a rs e luego q u e lo p e r m itie s e n l a s c i r c u n s t a n c i a s , al m o r a liz a d o s p o r d e s a s t r e s re c ie n te s .
c u a l s e r i a n r e s p o n s a b l e s los m ie m b r o s del T r i u n v i r a t o y s u s S e c r e t a r i o s , d e 3° E n l a r e a c c ió n d e los e le m e n to s e s p a ñ o le s d e n t r o d e la m i s m a Capital
s u c o n d u c ta p u b lic a 6 a la Asamblea General q u e p o r jaquel a c t o s e c r e a b a , si ú y e n c o m b in a c ió n con l a s t r o p a s e s p a ñ o l a s d e M o n te v id e o y del P e r ú y con
los 18 m e s e s no s e h u b ie se re u n id o el C o ng reso. el e jé rc ito p o r t u g u é s .
E s t e e s ta tu to distinguía, com o tam b ién lo h a c i a el d e la J u n t a , l o s t r e s Ai r e c i b ir s e el T r iu n v ira to del G o b ie rn o , u n e jé rc ito p o r t u g u é s invadió el
p o d e r e s , L e g islativ o , Ejecutivo y Judicial, y la falta del C o n g r e s o l a s u p l í a co n te r r i t o r i o O rie n ta l y t r a s p u s o la f r o n t e r a e n el m e s d e J u lio d e 1811, con el
la Asam blea General q u e d eb ía comnnnnpoo a , , .
, . , 1 c o m p o n e r s e del A y u n ta m ie n to , d e la s r e p r e s e n - jn-etesto d e r e p r i m i r lo s a t e n t a d o s c o m e tid o s p o r la c a b a lle r ía i r r e g u l a r de
t a c o n e s q u e n o m b r a s e n los p u e b lo s y de u n n ú m e r o d e c i u d a d a n o s e l e c t o s
o b l i ^ n d ? T ’ tT Í T ’ P e r ° 6n re a U d a d P a r a A r a r s e d e M ontevideo,
que se p rescribiría. E s t a A s a m b le a
s e reurno, p e ro h a b ie n d o declararlo mm _ ._ , ^ . d e la B a n d a O riental B “° n° S ‘ ^ “
i a - r a a u -i i a r a a o q u e le c o r r e s p o n d ía la a u t o r i d a d S u p r e m a ,
en el d ía 64d e4 Aib rili de 1812 -i el
, Eiepnfivr.
J cculIV° inla disolviói - p o r u n d, e c r e t o , r e t, e n i•e n dio L a P r i n c e s a D \ C a r lo ta J o a q u in a , e s p o s a del P r í n c i p e R e g e n t e ir r ita d a por
p o r ese a c to todo el p o d e r público.
h a b e r s e m a c a d o to d o s l o s e s f u e r z o s q u e h iz o p a r a o b te n í
E s te acto, c o m o el de la disolución v t * i
. , . ul~uiucion ele l a J u n ta , s o lo p o d ía n e x p l i c a r s e p o r e s to s p a ís e s , n o o m .t.o m e d io a l g u n o á fin de c o m p r o m e t e r al g a b in e te de Rio
c i r c u n s t a n c ia s q u e no d a b a n e s p e r a y co m o m e d i d a s d e s a lv a c ió n p ú b li c a . J a n e i r o a p r e s t a r s u a p o y o m a t e r ia l , q u e c o a d y u v a n d o á l a s f u e rz a s e s p a ñ o ­
E l E je cu tiv o h a b í a m a n ife s ta d o en el p r e á m b u l o d e s u E s t a t u t o , c u a l e s 1 las, f r u s t r a s e n t o d a te n ta tiv a de i n d e p e n d e n c i a e n el R io d e l a P l a t a
e r a n l a s c ir c u n s ta n c ia s en q u e a s u m í a el p o d e r , en los s i g u i e n t e s t é r m i n o s : P e r o la P r i n c e s a te n ia u n fu e rte e n e m ig o e n el E m b a ja d o r I n g lé s L o rd
« P o r el o ccid en te, d e r r o ta d o 6 d is p e r s o n u e s t r o ¿ j é r c l t o d e l D e s a g u a - S tra n g f o r d , q u e le a c o n s e ja b a a l P r in c ip e R e g e n te l a m is m a a b ste n c ió n de
d e r o , e x p u e s t a s a la o cu pación del e n e m ig o las P r o v i n c i a s d e l A lt o P e r ú - I n g la te r r a en lo s s u c e s o s d el R io d e la P la ta .
i n t e r c e p ta d a s n u e s t r a s r e la c io n e s m e r r o n t n l r o v i n c i a s cioi A l t o cru,
E l A l m i r a n t e S ir S id n e y S m ith fa v o re c ía á la P r i n c e s a ; p o r lo q u e d is g u s ­
s o s p a r a m a n t e n e r el s is te m a . P o r 7 o T n 7 T amc‘u " a d ° S ' ° S,
ta d o el E m b a j a d o r , solicitó al P r ín c i p e R e g e n te q u e e s c r ib ie s e al S o b e ra n o
cito p o rtu g u é s ) ú p r e te s to de socorrer i ° e x tra n ,j e r 0 (el 6 j é r -
c a r ó n s u auxilio, a v a n z a n d o s u s c o n a l Z G° b e r n a d o r e s ^ P a f l o l e s ' c<a e l n v ° - I n g l é s p id ie n d o la s e p a r a c i ó n del A lm ir a n te y s e le r e t i r a r a el m a n d o de las
f u e r z a s m a r íti m a s . A cce d ió el G o b ie rn o B ritá n ic o y le s u s t i t u y ó p o r el Vice-
n uie s- t r!o , territo
r rio
* ,.; el bloqueo
* dUG1
e l r110
i o Pna»rarliz
» al nad oU"nau P
e satrr‘e
o co m ercio ex te rio r; A1 m i r a n t e d e C o urcy.
r e l a j a d a a disciplina m ilitar; el G o b ie rn o débil; d e s m a y a d o el e n t u s i a s m o ; el
A s í sig u ió la política en las r e g i o n e s del P la t a , c o n s u c o h o r t e d e intrigas,
p a tr io tis m o p erse g u id o ; e n v u e lto s to d o s lo s c iu d a d a n o s e n u n a g u e r r a e x t e r ­
d ific u lta d e s y d e s a v e n e n c ia s , h a s t a q u e el G obierno d e B u e n o s A ire s el 20 de
m i n a o ra , y o ígado el G o b ie r n o á s a c rif ic a r al im p e rio d e l a s c i r c u n s t a n c i a s ,
O c tu b r e , s e g ú n el tr a ta d o firm a d o con el G en eral E llo , e v a c u a r í a la B a n d a
el fru to d e las v icto rias con q u e los h ijo s d e la P a t r i a , e n l a B a n d a O r i e n t a l ,
O rie n ta l q u e q u e d a b a s u je ta , c o n lo s tr e s p u e b lo s do la m á r g e n d e r e c h a clel
h a n e n riq u e c id o la h is to r ia d e n u e s t r o s d ia s. (Se r e fie r e á l a e v a c u a c i ó n d e la
B a n d a O riental p o r el e jé r c ito P á t r i o . ) »
 U r u g u a y , á la a u to r id a d de Ello; .se le v a n tab a el bloqueo y se r e s ta b le c ió el
lib re tráfico del rio, percibien do los im p u e s to s c a d a u n a dc las p a r t e s c o n t r a ­
t a n t e s en el territorio de s u jurisdicción.
Eho se c o m p r o m e tía p o r su parte á h a c e r r e t i r a r á las tr o p a s p o r t u g u e s a s
a s u s fro n te ra s y d e j a r libre el territorio e s p a ñ o l, y en o tra de s u s c l á u s u l a s s e
a c o r d a b a que en el caso de invasión po r u n a potencia e x t r a n je r a , se o b lig a b a n
a m b o s G o b iern o s á p r e s t a r s e todos los a u x ilio s n e c e s a rio s p a r a r e c h a z a r las
f u e rz a s e n e m ig a s .
E s te tra ta d o e n g e n d ró d esap ro b acio n es, re sis te n c ia s y c o m p lic a c io n e s ,
h a s ta q u e el G obierno dc B uen os A ire s r o m p ió definitivam ente con los p o r t u ­
g u e s e s en vista dc s u s pretcnsiones.
C u an d o el G obierno d e B u eno s A ire s r e c h a z a b a el u ltim á tu m p o r t u g u é s ,
v a c ila b a n ta m b ié n s u s relacion es concl G o b iern o dc M ontevideo.
El G e n eral A r tig a s p o r oficio dirigido d e s d e el S alto al G o b i e r n o de
B u e n o s A ir e s , le d a b a c u e n ta d e las dificultades con los p o r t u g u e s e s , d e lo s
c o m b a te s q u e h a b ía n tenido l u g a r y del e s ta d o de g u e r r a q u e c o n e llo s se
e n c o n t r a b a , y p e d ia s o c o r r o p a r a a firm a r el triunfo de la p r ó x i m a c a m p a ñ a .
P a r a los orientales, la ex isten cia dc fuerzas p o r t u g u e s a s en s u t e r r i t o r i o
e r a la g u e r r a y e s ta b a n d isp u e s to s á e m p e ñ a r la solos ó a c o m p a ñ a d o s .
P e r o el G obierno de B uen os A ire s al re c ib ir el oficio dc A r t i g a s , y a s a b i a
q u e el G eneral D. Diego dc S ouza dirigió s u e jercito al U r u g u a y y a s e n t ó s u s
r e a l e s en el Sallo, d o n d e c o m e n z a b a n á c o n c e n t r a r s e las f u e rz a s p o r t u g u e s a s ,
e s t a B a n d a con s u s t r o p a s , c o n tr a lo e s tip u la d o en el a r t í c u l o 20, en nada menos
debo pensar <¡ue en procurar la ejecución d el artículo J l , ( l a r e t i r a d a d e los por­
t u g u e s e s ) h a s t a ta n to q u e V . E . no m e a c r e d i t e h a b e r c u m p lid o p o r s u parte,
r e l i g i o s a m e n te , los p a c t o s con q u e s e h a l l a to d a v ía ligado. D e lo co ntrario,
e s to y d e t e r m i n a d o no solo á d e ja r o b r a r al e jército p o r t u g u é s c o n t r a el r e ­
b e ld e A r t i g a s y s u s s e c u a c e s , p a r a c o r t a r cl p r o g r e s o e n o r m e q u e h a o casio ­
n a d o , « s in o t a m b ié n á im p e d ir, con to d o s m is a r b i t r i o s , el p a s o á e s ta B a n d a
a r t í c u l o 11?»1 I0* qUG ' ' E ' Im aCOrdad° 1‘e m i , h ' c o n m a n ifie s ta tr a n s g r e s ió n del
« A u n q u e no fu e ran fa n tá sticas s in o efe ctiv a s las q u e j a s de A r tig a s contra
los P ortugueses, deberta im putarse 4 si mismo l a culpa c o m o o rig e n y ver-
S r aT °-° f ' y “ n o á o s l o s o » " * » » -iue n o h a c e n o t r a c o s a que
W e n m l el US ' T " ? 0 * Y all'° P e lla m ie “ l o s » « o n l r a lo s d e r e c h o s d e s u g o ­
b i e r n o y el m í o . A m b o s e s t a m o s c o n f o r m e s e n la d e s c o n fia n z a v iu s to s
o celo s d c lo s m o v im ie n to s de esto i n s u r g e n t e v do •ipuoi-h •'
r e c h a z a r l e o f e n s i v a m e n te s u s p r i m e r a s te" la ,iv a s h o s tiles ~ Tem 0S •
m e d i o s o p o r t u n o s y eticaces p a r a q u e s e c o n t e n T a . ! ' E ' " ° P° ne
Con esto e s t a b a tod o d ic h o y las r e s p e c t i v a •
pim iento consum ado. 1 ' « « ^ l a l a c io n e s e r a n u n rom -
D e s p u é s a m b o s g o b i e r n o s d ir i g i é r o n s e nr.i.io i
v o s d c d e s c o n fia n z a q u e te n ía n r e s p e c t o del o t r o / ' ^ ° * Un° ' 0S m ° U'
E l G o b ie r n o A r g e n t in o s e e n c o n t r a b a a s e d i a d o ñ o r todo* a

p r e te n d ie n d o h a c e r c r e e r q u e e r a p o r la p e rse c u c ió n q u e les h a c i a A r tig a s ; s u c i m ie n to s y a m e n a z a s q u e r e c l a m a b a n u n a v o lu n ta d vUdl l ^ ^ '

a r r o s t r a r to d o s los p e lig r o s , v h a c e r fre n te á •< • e n tig ica para
ob jeto p rin c ip al e r a im p e d ir q u e las tr o p a s d e B u e n o s A i r e s a t r a v e s a s e n el
T e n i a q u e s o s , e n e ? en í a l COmP lioad a-
n o y te n e r, p o r con sig uiente, u n a posición e s tr a t é g i c a p a r a s u s o p e r a c i o n e s
m ilitares. o r g u ll o s o q u e , d e s d e el A lto P e r a , a v a n z a b l s o b ° e S u S T d ”? ? *j<rCl' 0
lo s p o r t u g u e s e s ; en to do el litoral con los e s p a ñ o l e s dc m ’ ! , U m g u a y con
E n to n c e s el G obierno s o c o rrió á A rtig a s, d is p o n ie n d o q u e el e jé r c ito q u o
n a b a n el rio; p e r o no vaciló, y a t e n d i e n d o á . o d a s p a r t e s co n " / í
salió de la B a n d a Oriental, bien o rg an izad o y re fo rz a d o , so t r a s p o r t a s e al
U ruguay.
á n im o ° t/a i^ q u ilo ^ /r^ s o lu c io 11 t m é r g í c a S^ ° n S a ^ d 'd a d d e ^ in d e p e n L n d a ,“ n
El G obierno conocía, a d e m á s , q u e el G o b e r n a d o r V i g o d c t y el G e n e r a l
P o r t u g u é s m a n te n ía n cordial relación, y en n o ta d irig id a el I o d e E n e r o d c g a l y al L o r d S t r a n g l b r r / n ' / l / l . a a c / l l ^ J / ^ ^ P r i n c i p e R e S e “ te d e P o r t u -
1 8 1 2 p o r el p r im e r o al s e g u n d o , decíale q u e “ c o n v en cid o d e la n e c e s i d a d d e
s o c o r r e r l o s i n d c m o r a , h ab ía d ictado las p r o v id e n c ia s c o r r e s p o n d i e n t e s y q u e , o„ A m é r i c a ; pero P o r t u g a l
á fin do c o n te n e r el orgullo del e n e m ig o pedíale, s e g ú n el a r tíc u lo 17 del t r a ­ r a r s e d e M o n te v id e o , ó p a s a í S . í f V e n c a s o d e a p o d e-
ta d o de 20 d e O c t m r e , les f ra n q u e a s e los a u x ilio s n e c e s a r io s , á n o s e r q u e el v e n c id a , ó c a e r í a v e n c id o co n E s p a ñ a si l a / c ° , "b.p a iia S1 la r e v o l u cion e r a
por ei c e; s u in ujo pucc a c o n s e g u ir del G e n e ral P o r tu g u é s q u e , s u s p e n d i e n d o
a lia d o f r a n c o dc E s p a ñ a p a r a s o f o c a r la ro 1 ' ° tnuilfaba; p o rq u e era
to d a hostilidad y re tira n d o s u s tr o p a s de a q u e llo s p u n to s , d e je á A r t i g a s p a s a r T 1 i a , t l s o ‘° c a i la rev olu ción e n el R io d e l a P l a ta
Cl J í Ur Y Y s u a r s e e n e l te rrito rio de s u ju ris d ic c ió n , c o m o e s t a b a c s ti- L a s i n t r i g a s en q u e e n t r ó le im p o n í a n to do s los s a c rific io s d e u n a l n e r r a
pu lad o . ester.1, p o r q u e j a m a s r e a h z a r i a l a a d q u is ic ió n d é l a B a n d a O r ie n ta Cuando
L a contestación á esta n o ta i b a á d a r la luz al G o b ie rn o , c o m o e n efecto a s í m a s , p o d r í a c o n s e g u i r a n e x a r a q u e l te r r i to r io ciue 1c , clundo
su ced ió . En uno de s u s p á r r a f o s d e c ía : d e la P l a t a , d e já n d o lo e n p o d e r d e los rev o lu c io n a rio s " ^ ^ t0 ^ R l °
«Con e s to s y otros d ato s q u e no m e deja n q u e d u d a r d c la c r i m i n a l c o n d u c t a L a influencia d e l a P r i n c e s a C a r l o t a q u e d ó c o m p le ta m e n te a n u l a d a
del re fe rid o A rtigas, ni de s u s firm es id e a s d e c o n s e r v a r s e y s o s t e n e r s e en A fin d e m a n t e n e r s e e n t e r a m e n t e n e u t r a le s los p o r t u g u e s e s en l a g u e r r a
 r—j
1V
•
ni
q u e m a n t e n í a E s p a ñ a en e sta s re g io n es, s e resolv ió c e le b r a r un a r m i s t i c i o
ilim itado con el G o b iern o de Buenos A ire s, negociación que. d e b ia h a c e r l a el
T e n ie n te Coronel D. J u a n R a d e m a k e r.
A p e n a s s e conoció esta resolu ción , los ingleses hicieron a v i s a r s e c r e ­
t a m e n t e al G obierno de B u en os A ires e s ta s disp osicio n es y el 20 d e M a y o
d e 1812 d e s e m b a r c ó el com isionado en B u e n o s A ire s ; á la s 7 d e la n o c h e fué
r e c ib id o en a u d ie n c ia el Enviado, y en ella m i s m a s e principió y c o n c l u y ó la n e ­
g o c ia c ió n del arm isticio ilimitado, q u e d a n d o redactado y firm ado el r e s p e c t i v o
con venio .
E n t r e los m otivos a le g a d o s p o r el T r iu n v ira to p a r a c o n c e n t r a r l a a c c ió n
del E jecutivo, m e n c io n a b a la relajación d e la disciplina m ilita r, y p a r a r e s t a ­
b l e c e r l a confió la dirección al Coronel D. M anuel B e lg r a n o del R e g i m i e n t o
n ú m e r o 1.
B e lg r a n o quiso so m e te rlo s á l a disciplina de los c u e r p o s v e t e r a n o s , y e llo s
q u e h a b ía n f o rm a d o un cuerpo cívico no se aven ían á s u f r i r y s o m e t e r s e al r i ­
g o r de la s p e n a s m ilitares, m u c h o m a s cu an d o el q u e los g o b e r n a b a e r a e n e ­
m i g o político, puesto que hicieron d e s a p a r e c e r del p o d e r á la J u n t a c o n s e r v a ­
d o r a á la cual obedecía; B elg ran o les m a n d ó s e c o r ta s e n la s tren za s q u e los
d istin g u ía de los d e m á s, disposición q u e los colm ó de r a b i a p o r q u e l a s u p o ­
n í a n a f r e n to s a y hum illante, y en la noche delG de D ic ie m b re d e 1811 s e s u b l e ­
v a r o n y a r r o j a r o n del Cuartel al Coronel y Oficiales.
L o s s u b le v a d o s era n mil, m a s ó m en o s, y el dia 7 e s ta b a n a t r i n c h e r a d o s en
s u c u a rte l c e r ra n d o con a rtillería las b o ca -ca lles y en a b i e r t a r e b e l i ó n del
G obierno.
E l ejército d é l a B a n d a Oriental se destinó á c o n te n e r á los s u b l e v a d o s . El
G obierno les hizo leer s u p ro c la m a o r d e n á n d o le s q u e d e p u s i e r a n l a s a r m a s y
q u e s e e n tre g a se n á l a clem encia del Gobierno, a d v ir tié n d o le s q u e e n c a s o c o n ­
tra rio el ejército y el pueblo los tr a e r ía n al ó r d e n y á s u s d e b e r e s .
L o s sub levad os no quisieron oir ni o b ed ecer al G obierno; é s t e v o lv ió á h a ­
b la r le s llam ánd oles á la su bo rd in ació n y re sp e to , lo cual d e s o íd o p o r l o s i n s u ­
rre c c io n a d o s irritó á R ivadavia y firmó la ó r d e n p a r a q u e a q u e l l o s f u e r a n s o ­
m e tid o s p o r las a r m a s , asa ltán d o lo s á todo costo.
E l Coronel D. Jo sé R o n d e a u , jefe del ejército d e la B a n d a O r i e n t a l , al
frente de 300 d ra g o n e s se lanzó p e rs o n a lm e n te á u n a b o c a - c a lle y les t o m ó
u n a pieza d e artillería, al m ism o tiem po q u e de la s a l t u r a s q u e d o m i n a b a n
el cuartel s e h a c ia un fuego vivo, que obligó á los a m o t i n a d o s á r e n d i r s e á
discreción.
E l G obierno, instigado p o r R ivadavia, se m o s tr ó inflexible c o n lo s r e v o l ­
t o s o s y el dia 11 fueron p a s a d o s p o r las a r m a s o n ce de lo s p r i n c i p a l e s , c o n ­
d e n a d o s á presidio los m e n o s culp ables y d isu eltas las t r e s c o m p a ñ í a s q u e
h a b í a n encabezado la re b e lió n , d e sp o ja n d o al R e g i m i e n t o d e s u n ú m e r o de
h o n o r , de s u antigüedad y de s u u n ifo rm e .
S e g ú n el historiador d e B e lg ra n o , e s ta s m e d i d a s f u e r o n s e g u i d a s d e u n
.
r i rJ lr '
— 1 2 1 —
a c to d e v io len cia m e n o s ju stific a d o . C r e y e n d o q u e la su b le v a c ió n h a b ia sido
p r o m o v i d a p o r el p a r t id o del m o v im ie n to d e l 5 y G de Abril y q u e el objeto era
r e s t a b l e c e r la J u n t a C o n s e r v a d o r a , el G o b ie r n o o r d e n ó q u e los a n tig u o s Dipu­
t a d o s d e la s P r o v i n c i a s s a l i e r a n de la C ap ital en 24 h o r a s .
El c a s tig o á la s u b le v a c ió n e r a bien m e r e c i d o y justificad o, no solo p o r s e r
m o r a l i z a d o r s in o p o r q u e en la s c i r c u n s t a n c i a s e n q u e s e e n c o n t r a b a el país, la
P á t r i a n e c e s i t a b a la p o te n c ia del b ra z o d e s u s v a lie n te s h ijo s y la a u s te r a o b e ­
d i e n c i a y m o r a l s e v e r a d e s u s d e fe n s o re s .
E l d e s c u b r i m i e n t o d e la c o n ju r a c ió n t r a m a d a en B u e n o s A ire s, q u e tenia
p o r j e f e p r in c ip a l al altiv o y a c a u d a l a d o A lc a ld e d e l a d e f e n s a d e 1807, don
M a r t i n d e A l z a g a , y q u e a m e n a z a b a los d e s t i n o s d e B u e n o s A ir e s y d é l a rev o­
lu c ió n m i s m a , fu é lo q u e c im e n tó la a u t o r i d a d del T r i u n v i r a t o y acabó p ara
s i e m p r e con los r e a c c i o n a r i o s y s u s e s p e r a n z a s .
C o m o l a c i u d a d no o f r e c í a r e s i s t e n c i a n in g u n a p u e s a p e n a s t e n í a l a g u a r n i­
ción q u e c o n s t a b a d e 300 h o m b r e s , s e g u r o s los c o n j u r a d o s del éx ito tr a s l a d a ­
r í a n á la C a p i t a l , u n a vez t o m a d a , la s t r o p a s e s p a ñ o l a s d isp o n ib le s en
M o n te v id e o y el e jé r c it o p o r t u g u é s a c a n t o n a d o e n el S a lto del U r u g u a y bajo
el m a n d o d e d o n D iego d e S o u z a .
E s t a b a to d o p r e p a r a d o á fines d e J u n io d e 1812; p e r o A l z a g a q u e r í a q u e la
r e s t a u r a c i ó n del d o m in i o e s p a ñ o l e n B u e n o s A ir e s tu v ie s e l u g a r el 5 d e Julio,
a n i v e r s a r i o d e la d e f e n s a d e 1807, c u y a g l o r i a s e a tr ib u ía .
S in d a r c r é d i to é i m p o r t a n c i a á lo s r u m o r e s q u e c o r r í a n d e l a co n ju ració n ,
el G o b ie r n o h a c i a p oco c a s o d e ella y h a s t a la t o m a b a p o r u n a in v en ción de
l o s p a t r i o t a s e x a l t a d o s p a r a i n d i s p o n e r lo s á n i m o s c o n t r a lo s esp a ñ o le s.
C o m p o n ía n el G o b ie r n o D. J u a n M a r t i n P u e y r r e d o n , D. F e lic ia n o C h iclan a
y D . B e r n a r d i n o R i v a d a v i a ; y s u s a c u e r d o s r e t a r d a b a n , co n g r a n perjuicio,
p o r la s d e s a v e n e n c i a s d e los d o s p r i m e r o s q u e h a c í a n p e s a r s o b r e el tercero .
P u e y r r e d o n y C h i c la n a l l e g a r o n á s e r je f e s d e d o s p a r t i d o s c o n t r a r i o s
q u e t r a b a j a b a n a c t i v a m e n t e u n o c o n t r a o t r o y s e e c h a b a n e n r o s t r o los m ales
p ú b l ic o s ; R i v a d a v i a c o lo c a d o e n m e d io d e ellos los t e m p l a b a y h a c i a d e s p a ­
char, lo s a s u n t o s co n r e g u l a r i d a d .
R i v a d a v i a r e c i b ía q u e j a s d e u n o y o tro , á s o la s , i n f o r m á n d o l e de q u e el p a r ­
tid o c o n t r a r i o se p r e p a r a b a p a r a u n a c o n ju r a c ió n ; p e r o a q u e l, c irc u n sp e c to v
c o n el á n i m o tr a n q u ilo , n o v e ia m a s q u e l a r e a l i d a d d e la s c o s a s y q u e los
e s p a ñ o l e s e f e c tiv a m e n te c o n s p i r a b a n c o n t r a la r e v o lu c ió n ; e n e s ta s c i r c u n s ­
t a n c i a s s e re c ib e la p r i m e r a d e n u n c i a q u e los e s p a ñ o l e s s e r e u n í a n los S á b ad o s
y a u n o t r o s d ia s d e s d e la s 12 d e l a n o c h e e n la p a n a d e r í a de L u q u e y s e r e ­
t i r a b a n á la s 3 d e la m a ñ a n a .
E s t a f u é l a c o n f ir m a c ió n d e l a s s o s p e c h a s q u e t e n i a R i v a d a v i a , m ie n tr a s
P u e y r r e d o n d e c ia q u e e r a o b r a a q u e llo d e los C h i c la n is t a s , y C h ic la n a , o b ra
d e lo s P u e y r r e d o n i s t a s .
P o c o d e s p u é s vin o u n a n u e v a d e n u n c i a m a s d e c is iv a .
U n a m u j e r s e h a l l a b a i n s t r u i d a d e l a c o n j u r a c i ó n y f u é ¿ c o n f e s a r s e con
x6
(ww w. hdarq.co rn)
u n clérigo, q u e sie n d o m u y patriota, no la q u iso a b s o lv e r m i e n t r a s n o d e l a ­
t a r a aquel crimen á la justicia, am en azánd ola q u e él iba á hac erlo .
E n to n ces la m u j e r fué presen tada al Dr. Vieites ( C hiclanisla); b u s c ó é s te
á s u am ig o D. Nicolás P e ñ a y todos se d irig iero n á l a c a s a d e G o b i e r n o ; e s ­
taba solo P u e y r re d o n y creyendo que fu era u n a tra m a C hiclanisla. d ijo q u e
no podia decidir p o rq u e él solo no e ra Gobierno. Llegó R iv ad av ia é i r r i t a d o d e
la indolencia de P u e y rre d o n , se impone p o r Vieites y P e ñ a de lo q u e s e t r a t a b a .
S om etida á declaración la m u jer, dijo:
« E r a c o m a d re de Alzaga, q u e vivía c e r c a del convento d e C a t a l i n a s , q u e
s u c o m p a d r e le habia pedido su casa con g r a n s e c re to p a r a u n a r e u n i ó n , o r d e ­
n án d o le q u e p r e p a ra s e u n a g ra n cena; q u e así lo hizo ella y e m p e z a r o n á r e u ­
n irs e desde las doce de la noche; q u e la voz q u e daban al e n c a r g a d o d e la p u e r t a
p a r a q u e a b riese era: ¡Alzaga!
«Que este llegó de los últimos aco m p añ ad o de s u hijo Cecilio, c a d a u n o c o n
u n capote de barrag an, llevando el p a d re d o s p istolas y un p u ñ a l y el h ijo d o s
pistolas. C enaron ordenando á la m u je r q u e ella so la s irv ie s e la m e s a ; q u e los
oyó h a b la r de revolución, de m a ta r á todo hijo del país sin e x c e p c ió n , e n u m e r a r
s u s r e c u rs o s, h a b la r del jefe de la caballería, que e ra el P a d r e B e tle m ila , v q u e
h a b ía u n g e n e ra l de tierra, cuyo n o m b re n u n c a o y ó - d e s p u e s r e s u l t ó s e r
Centenac^—que n ^ ^ o n o c ia f , e r a de Alzaga y su hijo s is o á u n tal C u r r o m e s a ,
a u n Rioboo y a Bozo q u e el agente que tenían p a r a llevar ó r d e n e s y c o m u n i ­
caciones e r a el carretillero Francisco y q u e un tendero D A n to n io e r a el e n ­
c a rg ad o de distribuir el dinero; que las re u n io n es fu ero n d o s la U ltim a d o s
clias antes de salir A lzaga de su casa».
P T e l U V u t J eCl“ aCÍ0“ al GoWe™ d e los o t r o s l a q u i s o
c re e r, y el 2 de Julio p or la noche, solo Rivadavia, m a n d ó t r a e r p r e s o s al c a r -
re h ile ro y al tendero. 1 p i c s o s ai oai
P r e g u n ta d o el prim ero confesó todo, m ien tras q u e el s e g u n d o n o - ó tonar-
p ero convicto po r todo lo q u e se sabia, fueron a m b o s c o n d e n a d o s a la p o n a
d e m u e rte la que se ejecutó al dia siguiente d e s p u é s q u e I W v a d t L a h i m
firm a r á Chiclana y P u ey rred o n .
Se busco en seguida á Alzaga. pero no le e n c o n tr a ro n en n i n g u n a parte-
entonces el Gobierno le condenó á m o rir en reb eld ía y se p r o m u l g 6°b a n d o e n el
acto im poniendo pena de la vida al que le ocultase. P r o m u l g a d o el b a n d o se
presento el yerno de Alzaga con dos c a rta s de éste p a r a e x t r a v ia r al G o b ie r n o
I n t e r r o g a d o C u n a r a (el y e r n o ) d e c l a r ó q u e h a b i a r e c i b i d o las c a r t a s del
capataz de la quinta, lo que éste n e g ó , - C á m a r a fué co n d en ad o á m o r i r p o r los
tre s g o b e rn an tes de acuerdo. 1
Chiclana, comprendiendo al fin q u e s e tratab a de u n a c o n s p ir a c ió n e s p a -
Ü ° 'X m coU„ S o ° n G0Wern° P“ bUSCar' ° * A lz a g a , lo
a l < :a p a ta z d e A , z a s a ' ,o in t 6 r r o s 6 p o r su
C h ie la n a hizo f o r m a r la t r o p a al fre n te del c a p a ta z y a p u n ta r le ; entonces
con fesó q u e él s a b i a d o n d e e s ta b a A lzag a h a s t a el d ia en q u e fu silaro n á Cá­
m a r a ; q u e e s e d i a le m a n d ó a q u e l á llev ar ó r d e n e s á C en ten ac, al P a d r e Be-
tle m it a y á V a l d e p a r e s , dicién d o les q u e to d a v ía e r a tiem p o de triu n fa r y que
p e n e t r a s e n los c o n j u r a d o s en la c iu d a d f o r m a n d o t r e s c o lu m n a s ; la p r i m e r a
p o r el R e tir o , l a s e g u n d a p o r la calle R e c o n q u i s t a y la t e r c e r a , q u e s e r i a la
m a s fu e rte , p a s a r a p o r d o n d e él se h a l la b a p a r a p o n e r s e á s u cabeza; o r d e ­
n á n d o le q u e f u e s e á v e r al p a d r e D. P a b lo S a l a s , c o n f e s o r d e A lza g a , q u e vivía
en S a n t a L u c ia y le p id ie ra la s p isto las q u e le h a b i a d ejado ; a ñ a d ió , tam b ién,
q u e n in g u n o h a b i a c u m p lid o la s ó r d e n e s d e A lz a g a , p o r lo q u e a te r r a d o éste,
n o s e c r e y ó s e g u r o en la c a s a d o n d e e s t a b a ocu lto y m a n d ó ll a m a r al clérigo
P a z , g alleg o , c u r a de la C o n c e p c ió n , el cual lo ocu ltó d o n d e el c a p a ta z no sabia.
El p a d r e S a la s e n t r e g ó al G o b ie rn o la s p is to la s d e A lzaga; p ero el c u r a
P a z n e g ó todo; C h ic h in a lo hizo h i n c a r , f o rm ó s u s g r a n a d e r o s al fren te y
m a n d ó a p u n t a r l e : e n t o n c e s el c u r a d e c la r ó d o n d e h a b ia o c u lta d o á D. M artin.
C h ie la n a m a n d ó al E d e c á n de G o b ie rn o D. F l o r o Z a m u d io , con el e scrib an o
N u ñ e z , á l a c a s a q u e el c u r a d e s ig n ó y allí fué p r e s o e fe c tiv a m e n te A lz a g a la
n o c h e del 4 d e Julio.
M i e n t r a s ta n to , P u e y r r e d o n , c e g a d o p o r l a s p a s io n e s d e s u p a rtid o , entró
al d e s p a c h o d e G o b ie r n o y d irig ié n d o s e á R iv a d a v ia , s u a m ig o de colegio,
q u e e s t a b a so lo , le dijo a s í: q u e y a no p o d ia s o p o r t a r s u s itu ació n , q u e el Go­
b i e r n o e s t a b a s ie n d o j u g u e t e de la facción d e C h ie lan a; q u e e r a falso que
h u b i e r a c o n s p ir a c ió n d e e s p a ñ o l e s ; q u e la s t r e s e je c u c io n e s q u e se hab ían
h e c h o e r a n t r e s a s e s i n a t o s h o r r i b l e s y q u e él e s t a b a d e t e r m i n a d o á s a li r de
s e m e j a n t e G o b ie rn o ; q u e te n i a h e c h a s u r e n u n c i a , y q u e al d ia s ig u ie n te ib a á
p r e s e n t a r l a al Cabildo p a r a q u e é s te c o n v o c a s e al p u e b lo p a r a n o m b r a r otro
e n s u l u g a r ; q u e f u n d a b a s u r e n u n c i a en q u e no q u e r í a f o r m a r p a r te d e un
G o b i e r n o q u e f o r j a b a c o n s p ir a c i o n e s p a r a m a t a r in o c e n te s. « N o v en g o , co n ­
c lu y ó , á p e d ir te co n sejo , s in o á c o m u n i c a r t e lo q u e t e n g o irre v o c a b le m e n te
d e t e r m i n a d o p o r q u e te d e b o a m i s t a d y s e rv ic io s . »
R iv a d a v ia , s o r p r e n d i d o d e e s t a r e s o lu c ió n , a p a r e n t ó n o e s ta rlo y em pezó
p o r d i s u a d i r l o d e s e m e ja n t e s ideas; p e r o v ien d o s u o b s tin a c ió n c a m b ió de tono
y a s p e c t o , volvióse á s p e r o y s e v e r o , d ic ié n d o le : q u e p u e s q u e P u e y r r e d o n se
d e s p o j a b a v o l u n t a r ia m e n te d e s u c a r á c t e r de g o b e r n a n t e , p u e s to q u e y a en
a q u e l m o m e n to no e r a m a s q u e u n c o n s p i r a d o r q u e p r e p a r a b a u n go lpe de
m u e r t e al G o b ie r n o y á la c a u s a d e la re v o lu c ió n e n m o m e n t o s q u e s e veia
a m a g a d a p o r u n a c o n s p ir a c i ó n te r rib le , él, R iv a d a v ia , s e c o n s id e r a b a único
g o b e r n a n t e « y en e s te c a r á c t e r in tim o á V d „ S r. D. J u a n M a rtin P u e y r r e d o n ,
q u e V d . no s a le y a de aq u í: q u e q u e d a V d . p re s o aquí m i s m o : q u e v a V d . á d e ­
c l a r a r a n t e el S e c r e ta r i o y el E s c r i b a n o d e G o b ie rn o lo q u e V d . a c a b a de
d e c i r m e , y q u e s o b r e l a d e c l a r a c i ó n d e V d . voy yo á p o n e r el d e c r e to que la
g r a v e d a d del c a s o d e m a n d a » .
R i v a d a v i a m a n d ó l l a m a r al S e c r e t a r i o H e r r e r a . P u e y r r e d o n s e d esco n certó
 r
fVI U 3 z J

— 124 — — 125 —

s o b r e m a n e r a , se s a c ó el s o m b r e r o que te n ia p u e s to y q u e d ó tr é m u lo y c o n f u s o . « p e r a n z a s s o b r e v u e s t r a s v irtu d e s sin e je m p lo . — B u e n o s A i r e s , 24 d e Julio

R iv a d a v ia a p ro v e c h ó ese m om ento de ofuscación p a r a volverle á s u s p r i m i t i v a s « d e 1812.— Feliciano Antonio C hielana— Juan M artin Pueyrredon — Bernardina
id eas, disu adién do lo de s u propósito, c u a n d o g r ito s a t r o n a d o r e s y t r o p e l in ­ « Rivadavia — ATicolás de Herrera, S e c r e t a r i o . »
m e n s o se sintió en el patio del F uerte, a b r ie n d o la m u ltitu d las p u e r t a s del D e s tr u y e n d o e s t a c o n ju ra c ió n , e n c a b e z a d a p o r D. M a rtin d e A lz a g a , y q u e
d e s p a c h o del G obierno y en tran do sin m ir a m ie n to s . fue l a ú ltim a m a n ife s ta c ió n in s u rg e n te y r e a c c i o n a r i a d e los r e a l i s t a s d e la
E r a el E d e c á n Z am udio, seguido de in m e n s o gentío, q u e v e n i a á a n u n c i a r M etró p o li, e r a c o m o s e d is p o n ía á c o n s o lid a r el G o b i e r n o del R io d e la P l a t a
la prisión d e Alzaga. P u e y r re d o n se d esco n certó al o i r e s to , y v ien d o R i v a d a v i a l a in d e p e n d e n c ia é i n t e g r id a d d é l a s P r o v i n c i a s U n i d a s .
s u aflicción a p ro v e c h a n d o del ruido y la a lg a z a r a , le a s e g u r ó q u e n a d a d e lo El espíritu r e a c c i o n a r i o d e los e s p a ñ o l e s , c o n d e n s a d o y perso nificado en
o c u r r i d o s a l d r í a d e aq u el recinto. D esde e n to n c e s P u e y r r e d o n a v u d ó fiel v s in - l a s d o s g r a n d e s fig u r a s de la d e fe n sa g l o r i o s a d e 1807, L i n i e r s y A lzag a, que
c e r a m e n t e al G obierno m ie n tra s s e halló en él. d e s a p a r e c i e r o n de la t i e r r a a b a tid o s p o r los d o s g r a n d e s h o m b r e s civiles de la
E l ca d á v e r del p r im e r ajusticiado e r a p a r a los p a tr io ta s la p r u e b a del re v o lu c ió n de M ay o , M o re n o y R iv a d a v ia , d e s m a y a b a , tr é m u l o y v acilan te en
p elig ro q u e le s am en azab a; s u efecto fué in sta n tá n e o v eficaz- los p a t r i o t a s s e la s r e g i o n e s del P la ta .
a r m a r o n c o m o pudieron y re c o rría n las callos p a r tid a s v o l u n t a r l l s q u e m a t a b a n M o r e n o , d e s p e jó cu la C ru z A lta el c a m in o d e S u i p a c h a : R i v a d a v ia cu la
p la z a d e la V ic to ria , el d e T u c u m a n y S a lta .
cio n ndeT'nuebl!,“v P n S ' ° n e S “ ,# a ° eSPa n o > a p e c h ó s e ; con o s la m a n i f e s t a ­
ción del p u e b lo y s u energía, q u ed aro n los c o n ju r a d o s d e s c o n c e r t a d o s s o - R i v a d a v i a no tra tó d e fo rta le c e r y d e c o n c e n t r a r a u t o r i t a r i a m e n t e la acción
b r e c o g id o s y s m acción p a r a p e n s a r m a s en co n sp iracio n e s. del G o b ie r n o s o la m e n te p a r a im p e d ir la r e a c c ió n r e a lis ta , d o m i n a r los p e lig ro s
E l 20 d e Jul.o, quince días d e s p u é s de la ejecución do A l z a g a R i v a d a v i a i n t e r i o r e s ó e x t e r i o r e s de la rev olu ción o r g a n i z a n d o s u s e j é r c ito s y r e p a r a n d o
pidió q u e se s o b r e s e y e s e en el proceso do 1-, o™ ;, ■ ” ’ K iv a ,la v ,a s u s d e s a s t r e s ; s in o q u e , tod o e sto , y á r e a l iz a r lo s d o s g r a n d e s p e n s a m ie n to s
q u ilid ad á las familias españolas, y a inofensivas. UaCI0" ’ , eilcrancl° ,;i tp a » - q u e f u e r o n s u s u e ñ o d o ra d o , — la in d e p e n d e n c ia del p a ís, y el esta b lecim ien to
R ivadavia hizo escrib ir u n a p ro c la m a al S e c re ta rio D,- ít del G o b ie rn o re p re s e n ta tiv o .
el título de « B asta de s a n g r e .» se d i r M r i a al n u l f n ' ? ! r r o r a ’ f' u0 00,1 C o m o p rin cipio d e esto m is m o , el a c u e r d o del 18 d e F e b r e r o d e 1812, fir­
C hielan a q uiisie ro n firm arla, sin d u d a p o rqJu e tilín
a u n nnoo ’ 01*0P. ution
e y rm
r ond orio
n Qr»r» ni m a d o p o r R iv a d a v ia , d a b a y a á n u e s t r o s c o m p a t r i o t a s del R io de la P l a t a u n a
m e n te con los co n sp irad o res. m l)0 ,c SCI c,c e s c a r a p e l a nacio nal q u e nos d is tin g u ía n d e la s n a c i o n e s e x t r a n j e r a s .
E n to n c e s R ivadavia la m and ó im p rim ir con «n . E s e d o c u m e n to dice a s í :
la p resentó á s u s colegas diciéndoles: «que si no la n n o ” lbrc; a sí , m Pr e s a « E n a c u e r d o de h o y s e h a r e s u e lto q u e d e s d e e s t a f e c h a en a d e la n te se
Gobierno, s e r ia acto p e rs o n a l del vocal B c m a r d in o R iv T l COm° aCt° f h a g a , r e c o n o z c a y u s e p o r las tr o p a s de la P á t r i a , la e s c a r a p e l a q u e se d e c la r ó
firm aro n . r a m o R iv a d a v ia » y e n t o n c e s la
N acional de las Provincias Unidas del Rio de la Plata, y d e b e r á c o m p o n e r s e de
S e imprimió por segunda vez con todas las finmo.. iv • • lo s d o s c o lo r e s blanco y a zu l celeste, quedando abolida la roja c o n q u e a n t i g u a ­
el P u e b lo :— ñ r m a s Y al d ia s i g u i e n t e leia
m e n t e so d istin g u ían . S e c o m u n i c a á V . E . á los e f e c to s c o n s i g u i e n t e s de e sta
r e s o l u c i ó n — D ios g u a r d e á V. E. m u c h o s a ñ o s . — F e b r e r o 18 de 1812. — Feli­
EL G O BIER N O AL PUEBLO
ciano Antonio Chielana— M anuel de Sarratea— Juan José Passo — B cm ardino Riva­
« Ciudadanos: ¡Basta de sangre! Perecieron v i , davia, S e c r e ta rio .
« la co n ju ració n , y e s n ecesario q u e la c l e m e n c i f s u s t i ^ a T H ^ a “ t? r e s ,do T a m b i é n se d e c la r ó abolido el p a s e o del E s t a n d a r t e , p o r c o n s id e r a r l o
« lo exige vu estro carácter g e n e ro s o , los s e n t i m i e n t o i Justicia. A sí
c o m o v e ja to rio y h u m illa n te á los p u e b lo s de la A m é r i c a e s p a ñ o la ; s e n a t u r a ­
« la r e sp etab le m ediación de°. A y u n t ^ i e ^ S ^ r ™ ^ ^ - ’/
lizó á los e x t r a n j e r o s y se favoreció l a lib re e n t r a d a d e ellos; s e d e c la r ó e x ­
« ces. Que s e vea q u e el influjo d e las v irtudes del pueblo nm e P t r a n j e r o s el c o m e rc io y los p u e r t o s e s p a ñ o le s ; e x t e n d ió el d e c r e t o de lib erta d
« tiende á s u s m ism o s en em ig o s. Y a s e I n n Hiet. i , am erica n o se ex-
d e i m p r e n t a el 2G d e O c tu b re d e 1811, q u e d e b ia s u b s i s t i r h a s t a la re so lu c ió n
« d e m a n d a n e! orden y la s e g u r i d a d interior, y s o b r e s t á o u e ™®d ídaS q u c del C o n g r e s o ; el d e c re to d e 23 d e E n e r o d e 1812 s u p r i m i ó l a A u d ien cia ,
« sosiego la confianza que os d eb e vu estro G obierno a c r e d l t e , s co n el o r g a n i z a n d o la A d m in is tr a c ió n d e J u s t ic i a d e a c u e r d o c o n lo s p rin c ip io s lib e ra ­
« zos á los españoles que se s u s c r ib a n d e corazón á d e f e n d o , a °* les; t a m b i é n p ro h ib ió la in tro d u c c ió n de escla v o s, p o r q u e R i v a d a v i a no solo
« n u e s t r a liberfnrl \ r »-» i i • i • • Gícndci d e n o d a d a m e n t e
n u e st a ibcrtad, y no d ud éis q u e la ju s tic ia s e r á in e x o ra b le c o n t r a los ohsii ■ a n h e l a b a a u m e n t o de b r a z o s , sino t a m b ié n el e le m e n to d e t r a b a j o y civilización
« n ad o s q u e se atrevan de a lg ú n m o do á a t a c a r n u e s tr o s d e r e c h o s F l C 1 • y p a r a c o n s e g u ir lo e s tim u ló la in m i g r a c i ó n d e h o m b r e s l i b r e s .
« no se h a ,.a altamente sa(isfecho d e v u e s(ra c o n d u c ™ f“ t s e t
E n la legislación a d u a n e r a i n tro d u jo r e f o r m a s f u n d a m e n t a l e s .

nL d r i C \ \ Jf •,> r* sr jj jr
 — 126 —
D eclaró libre la v en ta de los m inerales de U sp a lla ta y s u e x p o r ta c ió n p a ­
g a n d o d e re ch o s; declaró libre de im portación el ca rb ó n de piedra, la d u e l e r i a
y la a r q u e r ía ; fomentó directam ente la producción; d e n tro de los p a r t i d o s
d o n d e s e c o s e c h a b a ó elab o rab a tabacos, e s ta b a n libres de d e r e c h o s v los
q u e p a g a b a n al s a lir de s u s partidos eran la m itad de lo q u e s e e s ta b le c ía s o b r e
los e x tr a n je r o s , p ero pronto se suprim ió tam bién este d e rec h o ; s c u n i f o r m ó la
circu lac ió n de la p la ta en el territorio de las P ro v in cia s U n id a s s u p r i m i e n d o
el p r e m io a rb itra rio del 3 °/0 establecido en B uen os A ires.
P a r a a te n d e r á servicios vitales q u e las p e n u ria s del era rio d e ja b a n en d e s ­
cu bierto, s e inició la r e fo r m a del sistem a de im puestos; sc r e sta b le c ió l a l o te r í a
n acion al y s e creó un plan de contribución e x tr a o r d in a r ia q u e a f e c t a b a la s
i n d u s tr ia s , los capitales y el co nsu m o de las harinas; a d e m á s se p r o c e d ió co n
e n e r g í a á la s u p re sió n de los em pleos inútiles y á las e co no m ías c,uc d e m a n ­
d a b a el e sta d o del erario.
P a r a fa v o re c e r los in tereses fiscales se c rearo n d o s a d u a n a s t e r r e s t r e s
u n a en M endoza y o tra en Corrientes.
H izo m u c h a s o tra s re fo rm a s y prom ovió el p r o g re s o m a te r i a l y m o r a l do
los pueb los del Rio de la P lata, h a s ta que se s e p a r ó del G obierno
L a E u r o p a no po día m i r a r con indiferencia los s u c e s o s q u e s e d e s a r r o ­
llaban d e sd e 1810 en el territorio de las P ro v in c ia s U n i d a s del Rio d e la P l a t a
L a E s p a ñ a tra b a ja b a incesantem ente p a r a c o n s e r v a r s u im p e r io en el
m u n d o A m e ric a n o , y a decidiendo la s u e rte d e esto s d o m in io s p o r m e d i o d e
las a r m a s ó bien p o r s u .afluencia en los g a b in e te s e u ro p e o s, de los c u a l e s e s p e ­
r a b a protección en d efen sa del principio legitim ista q u e r e p re s e n ta b a - e lla te n ia
de s u p a rte á tocios los g o b ie rn o s europeos y s o b r e todo 1-, r,- í <
1 , , t i i . alucio a la I n g l a t e r r a c o n
quien a c a b a b a de a lia rse p a r a r e c h a z a r la invasión do los f r a n c e s e s E s t o s
p elig ro s a s u m ie ro n p ro p o rc io n e s s u m a m e n te p e lig ro s a s c u a n d o el S o b e r a n o
E s p a ñ o l restab leció se en e trono d e s u s a n te p a s a d o s; á e s te s u c e s o , c u n d ió
p o r las m á r g e n e s del P la t a la noticia del ejército p o d e ro so q u e s a lía d e E s p a ñ a
p a r a re c o n q u ista r su s dom inio s en la A m é ric a del S u d , ejército q u e no s o lo c o n ­
t a b a con r e c u r s o s propios sino tam bién con el éxito feliz de las n e g o c ia c io n e s
e n ta b lad a s p a r a s e r protegido con provisiones y f u e rz a s de los p u e r t o s del
vasto litoral brasilero, .sujeto á las influencias de la c a s a de B r a g a n z a - e s ta
influencia p o d ia e x te n d e rse p o r to d a la co sta oriental del Rio de l a ' p i a t a '
p a d a r e a lm e n te en 1817 p o r los p o rtu g u e se s , so p r e l e s t o d e s o f o c a r l a a n a r q u í a '
L a política del Ministerio británico a ñ a d í a n u e v a s dificultades á l a m a r c h a
d e la independencia.
F u é entonces que s e a c o rd ó p o r el G obierno la m isión d ip lo m á tic a d e los
s e ñ o•resre s Rivadavia y B elg ran o , c e r c a do los g a b in e te s d e M a d r i d , P a r í s y
iL
_oi Uni idures.
i w
En 1814 partieron los d ip lo m átic o s con el título de D ip u ta d o s del Gobierne
de las P ro v in c ias Unidas.
— 127 —
El 21 d e D ic ie m b r e d e 18Ló, el M in istro e s p a ñ o l , D. P e d r o C e b a d o s, invi­
t a b a p o r n o ta á R iv a d a v ia á p r e s e n ta r s e en la c o rte a s e g u r á n d o le que seria
atendido por S . M. en todo lo que fuese compatible con su dignidad y su decoro.
El 21 d e M a y o de 1816, en M adrid, fué r e c i b id o R iv a d a v ia p o r el M inistro
e s p a ñ o l C eb a d o s, en la corte, ocasión en q u e p r e s e n t ó s u cred en cial. D e sd e las
p r i m e r a s c o n f e re n c ia s en q u e el re y sc prestó á oir las expresiones de sumisión y
vasallaje de los que se dicen Diputados del llam ado Gobierno de Buenos Aires, la di­
p l o m a c ia p e n i n s u l a r com enzó á desconfiar d e a q u e l l a s d e m o s tr a c io n e s , no vien­
d o e n e lla s o t r a c o s a q u e el propósito f o rm a d o d e u n a c o m p le ta em an cipació n.
N o p o d ia s e r de. o tro modo; las c o n f e re n c ia s te n ia n l u g a r en Ju n io de 1816,
u n m e s a n t e s q u e el C o n g re s o de T u c u m a n d ie se el g r ito s o le m n e de indepen­
d e n c i a á la faz d e las n a c io n e s del orbe.
H a s t a tal punto s e d esco n fiab a y a d e la política a m e r i c a n a , q u e el m ism o
C e b a d o s c o m e n z ó p o r e n c o n t r a r tan in fo rm al el d o c u m e n t o c r e d e n c ia l de R iv a ­
d a v i a , h a s t a q u e d u d a b a y a de s u legitim id ad.
E s t a d e sc o n fia n z a a u m e n ta b a con las c o m u n i c a c i o n e s d irig id a s p o r don
M a n u e l d e Sai-ratea al m in istro C e b a d o s, a s e g u r á n d o l e q u e los p o d e r e s de Riva­
d a v i a e s ta b a n re v o c a d o s.
F i n a l m e n t e l a s s o s p e c h a s lle g a ro n á tal p u n to , q u e el 21 d e J u n io te n ia en
s u p o d e r dicho E n v ia d o un oficio q u e d e c ia : « L a s s o s p e c h a s c r e c ie r o n con la
n o t ic i a d e q u e los c o r s a r i o s de B u e n o s A ir e s se h a b í a n a p o s ta d o á la s c e r c a ­
n í a s d e Cádiz p a r a hostilizar n u e s tr o c o m e rc io ; y e s t a n o tic ia u n id a al r e ta r d o
d e la v e n i d a d e V d . d ie ro n á la s s o s p e c h a s u n g r a d o d e e v id e n c ia de q u e los
d e s i g n i o s d e B u e n o s A i r e s no e r a n o t r o s q u e los de g a n a r tie m p o y a d o r ­
m e c e r la s p r o v id e n c ia s r e c l a m a d a s p o r l a j u s t i c i a y p o r el d e c o r o del G obierno.
« D e s p u é s q u e éste h a p u e s to en p r á c t ic a t o d a s las m e d i d a s r e c l a m a d a s
p o r la c le m e n c ia y p o r el d e se o d e p o n e r fin á u n a d i s c o r d i a i n te s tin a q u e h ace
l a d e s o la c ió n de u n o s p ueb los h a s t a a h o r a felices, así p o r s u a v e n ta ja d o clim a
c o m o p o r l a p r u d e n c i a y s u a v id a d d e las le y e s q u e lo s r e g í a n , e s p re c iso que
a c o r d á n d o s e de s u d eco ro , corle el hilo de unas conferencias destituidas por parle
de Vd. d el candor, buena fe y sincero arrepentim iento q u e d e b í a n a n i m a r l a s , s in g u ­
l a r m e n t e c u a n d o se e n ta b la ro n bajo la a u t o r i d a d de u n S o b e r a n o q u e h a que
r id o q u e el a trib u to de p a d r e d e s u s p u e b lo s r e s a l t e s o b r e los d e m á s de su
soberanía.
« E n c o n s e c u e n c ia h a d e t e r m i n a d o S. M. que Vd. se retire de E spaña, p a r a
d o n d e g u s t e , bajo la s a l v a g u a r d i a de s u real g a r a n t í a ; p u e s c o m o q u i e r a que
e s t a s e concedió á u n su jeto q u e s e c re y ó a d o r n a d o d e la s c a l i d a d e s q u e inspi­
r a n l a confianza, y d e s p u é s d e las c o n fe re n c ia s á o t r o m u y d istin to á los ojos
d e l a ley, sin e m b a r g o el r e y s e d e s e n tie n d e d e s u s d e r e c h o s y solo s e a c u e r d a
d e lo q u e s e d e b e á si m i s m o . Lo p artic ip o á V d . de r e a l o r d e n p a r a s u inteli­
g e n c i a y p u n tu a l c u m p lim ie n to . »
S ie te d ia s d e s p u é s el D ip u ta d o se s in c e ró a n te el m i n i s t r o e s p a ñ o l; p ero
c o n s i d e r a d a s u esp osicio n p o r é s t e c o m o in d ig n a d e t o d a a te n c ió n , sin em -

b a r g o cjue s u s o b s e rv a c io n e s so b re la falla d e c a n d o r 110 r e c a ía n s o b r e el d i ­
p u ta d o sino s o b r e la com isión que d e s e m p e ñ a b a , le repitió q u e el R e y 110 p e r ­
m i t í a se p r o lo n g a se m a s s u p e r m a n e n c ia en la P e n ín s u la ; e n c o n s e c u e n c i a
R iv a d a v ia salió d e M a d rid el 15 de Julio de 1816.
E n n o ta s d e 8 y 18 de E nero de 1816 d a b a c u e n t a á s u G o b i e r n o d o lo s
inciden tes de e s ta negociación y de s u éxiío.
E n n o ta d a ta d a en P a r í s a 10 de S e tie m b r e del m is m o a ñ o d i r i g i d a á s u
G o bierno , le d e c í a : .. E s d e mi d e b e r p a r t ic i p a r á V . E. q u e c u a n d o s a l!
d e E s p a ñ a s e a ctivab an p o r toda ella las p ro v id e n c ia s p a r a e m b a r c a r e n Cádiz,
u n a e s p e d ic io n c o n tr a e s a Capital y d e p e n d e n c ia s , al m a n d o d e l c o n d e d o
L a b is b a l: s u n u m e r o no e r a au n conocido del público, p u e s v a s e d e c í a d e s i e l e
1 7 ” de d,ez y 00h° h ° m b r <* de tr o p a de lin c a d e t o d a a r m a »
E n la m i s m a n o ta avisaba tam bién q u e e r a voz u n í .. i
o p e r a r í a n en este p aís aliadas con las de S. Ai el R o y d e ^ P ." 'T
A d e m á s d e h a b e r tra b ajad o n o b .e y p a t r i ó t i c a , ^ ! R i v a d a v ia ” ei i ^ E u r o p a
p o r la c a u s a d e la revoluc.on, sostuvo en s u s h o m b r o s lo d o el p e s o d e lo s n e ­
g o c io s cu an d o q u e d o solo p o r el r e g r e s o de D M an u el
el 15 de N o v ie m b re de 1815 d e s d e L o n d re s . ' Glgl'ail° ’ v e r i f i c a d o
T a m b ié n h u b o quien n e g o c ia ra en E u r o p a con
E s p a ñ a , el esta blecim iento del infante D. F ra n c isc o Á, ° u S° í ° , a c u I l a d c s » c o “
del R io de la P la ta , d esv irtu an d o así la n e g o c i a n o “ “ C“ C‘ GobÍOri,°
las conferencias; R iv a d a v ia co m p ren d ió q u e s e m e h n i e ° r "?lí,mo .t c a t ,'° d o
m u e r te d e la c a u s a de la em ancipación. 'd ip lo m a c ia o ra l a
E n 1 2 de D icie m b re recibió en P a r í s un oficio d*»i n . •
vincias U n id a s co m u n icán d o le la declaración <ln i • ,° n 0 e , a s 1>10'
C o n g reso . d e p e n d e n c i a p o r el
El 24 de M a y o de 1817, el Director Pueyrrcdon ro c ih i.
davia en contestación á la suya (que le decia ru é . una nota de R i v a -
vo p a r a q u e p r o lo n g a r a s u p e r m a n e n c ia en E urm v, ^ vieríd o n in S'u n m o l i-
B u e n o s A ires) decíale «que m o tivo s in su p e ra b le s lo .be p.u s ie s e d e r e g r e s o á
p u e r t o s de F r a n c ia e ra difícil e n c o n tr a r u n v a n o r ^ e n !a.n .y clu e d e s d e lo s
to al Rio de la P la ta , viénd ose en la n ecesid ad de p a s l r ^ VÍa,ÍC d i r e c ‘
b a r c a r s e p a r a ésta, p e ro q u e no c o n ta b a con r e c u r s o s nar" n ®!a t e r r a p a i 'a cm _
no s e r ia h o n ro so p a r a s u G obierno ni p a r a s u p e r s o n a s a li r d T l e¡.VÍajc; fl ue
c u b r ir las d e u d a s , p o r d in ero anticipado bajo la s o la ^ n n »¡, i P ltal SÍn
El 10 de D iciem bre recibía n u e v o s plen o s p o d e r e s p a r a m n ó V pei's o n a ->>
g a n o del G obierno de las P r o v in c ia s U n id a s del R i 0 L ln £ ? n.&tltuirse ei1 6 r-
s o b e r a n o s de E u r o p a con el objeto de c o n q u is ta r s e su e s t i m a d ° ,OS
á favor de n uestro Gobierno. E n u n a n o ta d a t a d a e n X ? n s r a c io n
J u n io de 1810 dio cu en ta el D ip utad o á s u G obierno q u e en l a o, f u ¿ 18 d °
tuvo con el Ministro de R . E. d e F r a n c ia , ésíe le h a b ia d o c h t . d que
d é la dGPendÍa k SUCrte dC ‘a ^ am erican a
1 011 do !a forma monárquica constitucional, “y dque
e n c ia ^
le hab ia p r o -
— 129
p u e s t o p a r a el g o b i e r n o de esla p a rte de la A m é r i c a al p rin c ip e europeo,
h e r e d e r o del r e i n o d e E t r u r ia . vinculado p o r lín e a m a t e r n a con la din astía de
los B o rb o lles.
E s t a ñ ó l a d i r i g i d a p o r el Diputado D. V a l e n tí n G ó m e z á s u G o b ie rn o , con
u n a c i r c u n s p e c c i ó n q u e le h o n r a , fu é la q u e d e c id ió de la s u e r t e f u n e sta que
c u p o al C o n g r e s o q u e d e c la r ó n u e s t r a i n d e p e n d e n c i a , el cual cayó oprim ido
en u n f a m o s o p r o c e s o q u e alcanzó á q u i t a r lo s p o d e r e s q u e a c re d ita b a n á los
d i p u t a d o s e n E u r o p a : e s t o s e r a n D. M a n u e l J o s é G a rc ía , D. V alen tín Gómez
Y D. B c r n a r d i n o R iv a d a v ia . E s te ú ltim o re c ib ió la intim ación de r e g r e s a r á
s u p a í s el 2 d e J u lio d e 1820.
L a s p r o v in c ia s t o d a s c a y e r o n en el m a s c o m p le to d esq u ic io y efervescen­
c i a ; la g u e r r a civil e n v o lv ía á to d o s en s u m a n t o d e d e so la c ió n y m u e r te fra­
t r ic i d a ; c a u d illo s in sig n ifican tes v m e d i o c r e s r e v o lv ie r o n el e s ta d o d é l a s cosas.
P e r o , p o r d e c r e to del 19 d e J u lio de 1821, el G o b e r n a d o r R o d ríg u e z , ins­
p i r a d o en « la s a s p ir a c io n e s y el voto público d e s u s c o n c i u d a d a n o s » , n o m b r a b a
p a r a d e s e m p e ñ a r el M in is te rio de G o b iern o á D. B c r n a r d i n o R iv a d a v ia .
V E n la n o c h e del 26 d e S e t i e m b r e llegó á B u e n o s A i r e s l a n o tic ia d e q u e las
• ú e r z a s a r g e n t i n a s y ch ile n a s, c o a lig a d a s , h a b ia n o b te n id o un g r a n tru info en la
m u d a d d e los R e y e s , e n tr a n d o v icto rio so S a n M a rtin á la l e g e n d a r i a Capital.
El M in is tro R iv a d a v ia , en s u p r i m e r a c to d e g o b ie r n o , m a r c a b a la e r a de
Paz y d e lib e rta d q u e h a b i a s u r g i d o p a r a s u s c o m p a t r io ta s , d ic ta n d o el decreto
' ° o lv id o : s e d e p o n d r ía n e n to n c e s p a s io n e s m e z q u in a s , a s p ir a c i o n e s p erso n a-
e s y s e l e v a n t a r ía el e s p ír itu de lib e rta d y d e h o n o r p a r a c o n s tr u ir el solio del
'•abajo y l a felicidad de las n a c io n e s lib re s . L a j u s t i c i a política fué, p u es, abso-
u l a P a r a io d o s los h a b ita n te s de la P r o v i n c i a d e B u e n o s A ire s.
El M in istro del G e n e ra l R o d r íg u e z no co n fia b a en s í s o lo ; m a s q u e en él
•' * ú s c o m p a ñ e r o s co n fiab a e n l a v e r d a d del s i s t e m a r e p r e s e n t a t iv o q u e fra n c a ­
m e n t e h a b i a a c e p ta d o y e s tu d i a d o m u y do c e r c a en las in stitu cio n es de la In-
§ a t e r r a . E n p r i m e r l u g a r exig ió d e la a d m in is tr a c ió n d e ju s tic ia , t o d a la liber-
’ ' ^ p a r c i a l i d a d y s a b e r q u e c o n s titu y e n s u s e le m e n to s , elevando á la
Jn a 6 > s tra tu r a á los le tr a d o s m a s í n t e g r o s é in te lig e n te s; n o d e b ía n s e n ta r s e en
s b a n c o s de l a L e g i s l a t u r a s in o los m a s e n te n d id o s y r e s p e t a d o s vecinos de
l a P r o v in c ia .
E r ig ió la U n iv e rs id a d m a y o r d e B u e n o s A i r e s con fu e ro y jurisdicción
Lar,ém ic a ; fu n d ó e s ta b le c im ie n to s de e n s e ñ a n z a a l t a y p r i m a r i a , bajo u n sis-
c i n a g e n e r a l ; fundó e s c u e l a s g r a t u i t a s e n los b a r r i o s d e la ciudad, su b u rb io s
Y ° s m a s a p a r t a d o s p u e b lo s d e c a m p a ñ a ; d e ro g ó el d e c r e t o q u e p roh ibía el
e n la c e d e e s p a ñ o le s e u r o p e o s co n las h ija s del país ; o r d e n ó la publicación del
eg i s t r o O f ic ia l; autorizó la a p e r t u r a de la B o lsa M e r c a n t i l ; a c o r d ó el estable-
lento d e u n A rc h iv o G e n e r a l ; o r g a n iz ó l a A d m in is tr a c ió n d e C o rre o s; abolió
Q P 'l b u n a l M ilitar; o r d e n ó la te r m in a c ió n del te m p lo C a te d r a l de Buenos
V e s ; s u p r i m i ó l a C a ja N a c i o n a l do fo n d o s de S u d - A m é r i c a ; o r d e n ó q u e la
c en q u e vivia el finado G e n e r a l A n to n io G. B a lc a r c e l le v a s e el n o m b re de
*7
 Museo de la C
— 130 —
é s t e ; p ro h ib ió la e n t r a d a á la P r o v in c ia d e n i n g ú n e c le s iá s tic o s e g l a r <> r e g u l a r ,
sin a u to r iz a c ió n del G o b ie r n o ; d ecretó el e s ta b le c i m ie n to d e d o s c e m e n t e r i o s
p ú b lic o s al O e ste d e la ciud ad ; o r d e n ó la p u b lic a c ió n del p e r i ó d ic o l l a m a d o
R e g i s t r o E s ta d ís tic o ; d e c re tó d isp o s ic io n e s s o b r e los edificios y c a l l e s d e la s
c i u d a d e s y p u e b lo s, o r d e n a n d o q u e las e s q u i n a s d e las c u a d r a s s e r i a n o c h a v a ­
d a s p o r el c o r t e d e un triá n g u lo isó sc e le s; dictó un r e g l a m e n t o p a r a el c e m e n ­
t e r io d e M i s e r e r e (R ecoleta); p ro m u lg ó la ley q u e s u p r i m í a los C a b i l d o s y t o d a
a l c a b a l a en la P r o v in c ia fie B u e n o s A ir e s ; se c r e ó el e m p l e o d e d e f e n s o r
g e n e r a l d e p o b r e s y m e n o r e s y P r o c u r a d o r G e n e ra l d e la P r o v i n c i a ; p r o ­
h ib ió la c o r r i d a d e to ro s y la in h u m a c ió n d o c a d á v e r e s en el c e m e n t e r i o
d e la C a te d r a l; d e r o g ó el d e c r e to q u e c r e a b a el d e r e c h o d o M o jo n : r a t i ­
ficó u n t r a ta d o d e paz c e le b r a d o e n tro las P r o v in c ia s d e B u e n o s A i r e s .
S a n t a - F é , E n t r e - R i o s y C o r r ie n te s , q u e d a n d o libio el t e r r i t o r i o d e M i s i o ­
n e s p a r a f o r m a r s u g o b i e r n o ; e x p id ió un d e c r e to s o b r e r e f o r m a e n la c l a s e
m ilita r; d i s p u s o la ad ju d ic ació n d e s e i s p r e m io s p a r a r e p a r t i r s e el 24- d o M a y o
y 8 d o J u lio , q u e c o n s is tía n en s e is m e d a lla s do o r o do 200 p o s o s d e v a l o r c a d a
u n a ; confirió al c o ro n e l F é lix A lz a g a la co m isió n y p o d e r e s p a r a l i q u i d a r y o b ­
t e n e r el p a g o d e la d e u d a d e los G o b ie r n o s de Chile y P e r ú ; d i ó s e el n o m b r e d e
C a n g a llo a u n a d e la s c a lle s d e la Capital p a r a e t e r n i z a r la m e m o r i a d o u n p u e b l o
q u e fu é in c e n d ia d o p o r el C o ro n e l C a r r a f a l á y a p r o b a d o po r 1). J o s é L a S o r n a ,
vi r e y d e l P e r ú ; c r e ó d o s r e g i m i e n t o s d e c a b a lle r ía ; dictó el c e r e m o n i a l q u e
d e b i a o b s e r v a r s e en las fu n c io n e s c lá s ic a s del país; m a n d ó s e p u b l i c a s e el
d e c r e t o del G o b ie r n o del P e r ú q u e d e c l a r a b a ¡ a b a n d e r a y e s t a n d a r t e q u e
d e b e r í a n u s a r s e ; s u p r i m i ó el H o sp ital S a n t a C a ta lin a y o r d e n ó ol e s t a b l e c i ­
m ie n to d e d o s m e r c a d o s , u n o al O este y o tr o al S u d d e l a c i u d a d ,
e n c a r g ó s e l a co le cció n d e t o d a s las p r o d u c c i o n e s p o é t i c a s en l a C a p ita l
y p r o v i n c ia s p a r a s u im p r e s ió n ; o r d e n ó la p r is ió n do lo d o a l u m n o
q u e e n h o r a s d e c la s e se le e n c o n t r a s e en la s c a ll e s , q u i n t a s , c a f é s ,
e t c . ; p r o m u l g ó la ley s o b r e r e f o r m a del c le ro , c u y o f u e ro p e r s o n a l q u e d ó
a b o lid o ; c r e ó u n a s o c ie d a d d e d a m a s l la m a d a « S o c ie d a d do B e n e f i c e n c i a » e n c a r ­
g á n d o l a d e las e s c u e l a s d e n iñ a s , c a s a de E s p ó s ito s , c a s a d e p a r t o s p ú b l i c o s y
o c u lto s , h o s p ita l do m u j e r e s , c o le g io do h u é r f a n a s , e t c . ; c r e ó s e i s b e c a s c u los
c o le g io s d e B u e n o s A i r e s p a r a l a s p ro v in c ia s , c o s t e á n d o le s á los a l u m n o s v e s ­
t u a r io , m a n t e n i m ie n to y e d u c a c i ó n ; e n 1833 sofocó u n c o n a t o d e r e v o l u c i ó n ,
f u s ila n d o á d o s d e los c a u d i ll o s ; s e d e c r e tó el e s t a b l e c i m i e n t o d e u n a C a j a d e
A h o r r o s ; ratificó u n t r a t a d o d o a lia n z a d e f e n s iv a é n t r e l a R e p ú b l i c a d e C o ­
lo m b ia y B u e n o s A ir e s , p a r a c o n s e r v a r s u i n d e p e n d e n c i a ; ratificó (33 de J u ­
lio d e 1823} u n a C o n v en c ió n p r e l i m i n a r a c o r d a d a e n t r o el G o b i e r n o d e B u e n o s
A i r e s y los c o m is i o n a d o s d e S . M. C.; fué a u t o r i z a d o p a r a n e g o c i a r e n f a v o r
d e E s p a ñ a , a m e n a z a d a do u n a g u e r r a p o r el rey d e F r a n c i a , la s u m a d e v e i n t e
mil Io n es d e p e s o s e n t r e t o d o s los E s t a d o s A m e r i c a n o s , r e c o n o c i d o s i n d e p e n ­
d i e n t e s ; el 7 de A g o s to o r d e n ó el e s ta b l e c i m i e n t o d e u n a E s c u e l a fio A g r i c u l l u r a
p r á c t i c a y un J a r d ín d e A c l i m a t a c i ó n on la q u i n t a l l a m a d a d e la R e c o l e t a ; el 2 4
Digilahzado por Hjst
de B u o n o o Airee
— 131 —
d e N o v i e m b r e fué a u t o r iz a d o R iv a d a v ia p a r a p r o m o v e r l a f o r m a c ió n de una
S o c ie d a d en I n g l a t e r r a p a r a la explotación «1c las m i n a s d e o r o y p la ta q u e e x is ­
ten en la R e p ú b l i c a : so le au to rizó p a r a n e g o c i a r 200 fam ilias e u r o p e a s p a r a
p o b l a r á la c iu d a d d e B e lg r a n o y el en vió de IODO fam ilias m o r a le s é in d u s­
t r i o s a s p a r a las o t r a s po b lacio n es del t e r r i t o r i o d e la P ro v in c ia ; en 3J de
D ic ie m b r e re c ib ió au to riz ac ió n p a r a a c e l e r a r el e s ta b le c im ie n to del M u seo
del p a ís, e s p e c ia lm e n te en los r a m o s de Q u ím ic a , H i s to r ia N a tu r a l, A rle s
y ü lic io s; el 7 d e E n e r o de 1824 dividió el j u z g a d o d e p a z de la p a r ro q u ia
d e la C a ted ra l en d o s. S u d y N o r te de la calle de la P l a t a (h o y Rivadavia); dictó
u n R e g la m e n to p a r a la E s c u e l a do P a r t o s ; hizo r e c o n o c e r al p r im e r Cónsul
G e n e r a l d e S. M. B . e n e l lis ta d o de B u e n o s A ire s.
L a J u n t a de R e p r e s e n t a n t e s n o m b r ó el 2 d e A b r il al G en era l D. J u a n
G r e g o r i o de L a s H o r a s , G o b e r n a d o r y C apitán G e n e r a l de la P ro v in c ia .
El «lia 8 do F e b r e r o de 1820 r e u n id o s en la v ie ja fortaleza, cu el salón
p rin c ip a l, un n ú m e r o c r e c id o d e c iu d a d a n o s , t o d o s los jefes del ejército y de
los d e p a r t a m e n t o s , el G o b e r n a d o r d e ¡a P r o v in c ia d e B u e n o s A i r e s D. J u a n
G r e g o r io d e las H e r a s , p r o c la m ó á D. B c r n a r d m o R iv a d a v ia , P r e s i d e n t e de
la s P r o v i n c i a s U n i d a s del R io d e la P la ta .
El 7 de M arzo , el P r e s i d e n t e d e c la r ó c e s a n te e n el eje rc ic io d e s u s funcio­
n e s al G o b ie rn o de B u e n o s A ire s, y t o d a s las c o r p o r a c i o n e s , t r i b u n a l e s y jefes
d e la s oficinas f u e ro n p u e s to s á d isp o s ic ió n d e los m in is te r io s á q u e c o r r e s ­
p o n d ía n .
E n c a r g a d a la C o m isió n T o p o g r á f i c a d e la d e m a r c a c i ó n de la Capital, o r ­
deno R iv ad av ia q u e ol te r r i to r io d e la P r o v i n c i a f u e s e d iv idid o en d o s d e p a r t a ­
m e n t o s , u n o al S u d y o tro al N o rte ; o r d e n ó a d e m á s q u e la P r o v i n c i a s e r ia
r e p r e s e n t a d a en el C o n g r e s o p o r 10 de los 18 r e p r e s e n t a n t e s n o m b r a d o s p o r la
i o v In‘:,a !,e Hucilos A i r e s y los 8 r e s t a n t e s h a b ía n de r e p r e s e n t a r á l a Capital y
s u t e r r ito r io ; d e c r e tó el e s ta b le c im ie n to de e s c u e l a s de n i ñ o s e n to d o s los p u e ­
b lo s d e l a c a m p a ñ a , así c o m o ta m b ié n en S a n N ic o lá s d e los A r r o y o s , Chasco-
m ú s y S a n J o s é do F lo ro s; o r d e n ó el e s ta b le c im ie n to d e un n u e v o m e r c a d o de
Ir u l o s d e c o n s u m o i n t e r i o r e n la plaza d e las A r l e s ( M e r c a d o d e l Plata): ord en ó
e r i g ir en la P l a z a d e la V ic to ria un m o n u m e n t o q u e i n m o r t a l i z a r a la m e m o r ia
del «lia g lo rio s o de 25 d e M a y o de 1810 y la d e los c i u d a d a n o s q u e llevaron la
re v o lu ció n h a s t a d a r el g r ito s o le m n e d o i n d e p e n d e n c ia , m o n u m e n t o q u e c o n ­
s is t i r ía en u n a m agnífica fu ente d e b ro n ce; en l u g a r de la C o m isió n T o p o g rá fic a
o r d e n ó el e s ta b le c im ie n to d e u n D e p a r t a m e n t o de T o p o g r a f í a v E s ta d ístic a ,
d e 3 f u e rte s p rin c ip a le s y u n a e s c u e la de n i ñ a s en L u ja n y o t r a en S a n A ntonio
d e A ro co ; d e c r e tó la c o n tin u a c ió n del ca n a l de S an F e r n a n d o h a s t a s u te r m in a ­
ció n y dió n u e v a s f o r m a s á la a d m in is t r a c ió n de la C a ja de A h o r r o s - o r d e n ó al
D e p a r t a m e n t o T o p o g ráfico y E s ta d ístic o de llevar un d e p ó s ito h istó ric o y r e ­
g l a m e n t a r i o d e los p u e b lo s del te r rito rio d e la R e p ú b lic a ; p r o m u l g ó la ley de
10 d e M a rz o 1827 a c o r d a n d o á los v e n c e d o r e s de Itu z a in g ó u n escu d o de
h o n o r ; d e c r e t ó el 0 do M a y o el e s ta b le c im ie n to do c a lle s do C ircunvalación y de
s a li d a , etc., etc.
igita! (w ww .h d a ryxo m )

El 27 de Ju nio, convencido de q u e s u s s e rv ic io s no p r e s t a r í a n u tilid a d
a lg u n a , re sig n ó el m a n d o y aceptada s u d im isió n , el d e c r e to 7 d e J u I i o d e 1827
n o m b r a n d o P r e s id e n t e P ro v is o rio al D r. D. V icen te Lope/., p u s o á é s t e e n
p o s e sió n del c a r g o q u e le d i e r a la voluntad del pueblo.
H e m o s c o n s id e ra d o indispensable la publicación de los s i g u i e n t e s d o c u ­
m e n t o s p a r a q u e el lector p u e d a fo rm arse un juicio m a s a c a b a d o d e l a s c a u s a s
q u e invocó R iv ad av ia p a r a a lejarse de la vida pública y c ó m o f u e r o n e l l a s
a p r e c i a d a s p o r el Congreso.
B uenos A ires, Junio 27 d e 1 S 2 7 .
C u an d o ful llam ad o á la p r i m e r a m a g is tr a tu r a de la R e p ú b lic a , p o r el vo to
lib re de s u s r e p re s e n ta n te s , me re sig n é d e s d e luego á un sa c rific io q u e á la
v e r d a d no pod ia m e n o s q u e s e r m u y costoso al q u e conocía d e m a s i a d o los ohí O l
tá c u lo s q u e , e n m o m e n to s ta n difíciles, quitaban al m a n d o to d a ilu sió n y o b l i g ; l-
b an á h u i r d e la dirección de los negocios.
E n t r é con decisión en la n u e v a c a r r e r a q u e m e m a r c ó el vo to p ú b lic o , y si
n o m e h a sido d a d o s u p e r a r la s dificultades in m e n s a s q u e s e m e h an p r e s e n ­
tado á c a d a p aso , m e a c o m p a ñ a al m en o s la satisfacción d e q u e lie p ro c u ra d o
lle n a r mi d e b e r con dignidad; q u e cercado sin c e s a r de o b s tá c u lo s y d e c o n tr a ­
dicciones de todo g é n e ro , he d ado á la P á t r ia d ias d e g lo ria, q u e s a b r á e l l a r e ­
c o r d a r con o rgullo, y q u e he sostenido, s o b re todo, h a s ta el ú ltim o p u n t o , la
h o n r a y d ig nid ad de la Nación.
Mi celo, s e ñ o r e s , p o r c o n s a g r a r m e sin r e s e r v a á s u s e rv ic io , e s h o y el
m is m o q u e en los m o m e n to s en q u e fui e n c a rg a d o de p re sid irla .
P e r o , p o r d e sg ra cia, dificultades de u n nuevo o r d e n , q u e n o fu é d a d o
p r e v e r, h an venido á c o n v e n c erm e de que mis s e rv ic io s no p u e d e n e n lo s u c e ­
sivo serle de u tilidad; cu alq u ie r sacrificio de mi p a rte s e r i a h o y sin fru to .
E n este convencimiento, y o debo, s e ñ o re s , r e s i g n a r el m a n d o , c o m o lo
h a g o d e sd e luego, devolviéndolo al C uerpo N acional d e q u ie n tu v e la h o n r a
de recibirlo.
Sensible e s no p o d er satisfacer al m u n d o de los m o tiv o s i r r e s i s t i b l e s q u e
justifican e s ta decidida resolución, p e ro m e tra n q u iliz a la s e g u r i d a d d e q u e e llo s
son bien conocidos de la R e p re s e n ta c ió n Nacional.
Quizá h o y no se h a r á ju s tic ia á la nobleza y s in c e rid a d d e m is s e n t i m i e n ­
tos, m a s y o cuen to con q u e al m e n o s me la h a r á a lg ú n dia la p o s t e r i d a d , m e la
h a r á la historia.
Al b ajar del elevado p u esto en q u e m e colocó el s u f r a g i o d e los s e ñ o r e s
R e p re s e n ta n te s, yo debo trib u ta rle s mi m a s profundo r e c o n o c im ie n to , n o ta n t o
p o r la alta confianza con q u e tu v ie ro n á bien h o n r a r m e , c u a n t o p o r el c o n s ­
ta n te y patriótico celo con q u e h a n q u e r id o s o s te n e r m is d é b ile s e s f u e r z o s
p a r a c o n s e rv a r h asta hoy ileso el h o n o r y la g lo ria de n u e s t r a R e p ú b lic a .
D esp u és de esto, yo m e a tr e v o á r e c o m e n d a r le s la b r e v e d a d en el n o m b r a "
Buenos Aires
— 133 —
m i e n t o d e u n a p e r s o n a á qu ien debo e n t r e g a r u n a a u t o r id a d q u e no p u e d e con­
t i n u a r p o r m a s tie m p o d e p o sitad a en m is m a n o s .
A si lo e x ig e im p e rio s a m e n te el e s ta d o d e n u e s t r o s n eg o cio s, y e s te s e r á
p a r a m í u n n u e v o m otivo de gratitud á los d i g n o s R e p r e s e n t a n t e s , á q u ie n e s
te n g o el h o n o r de o fre c e r los s entim ientos d e mi m a s a l t a c o n s id e ra c ió n y
resp eto .
lícrnardino Rivadavia.
CO N TESTA CIO N
Bu eijo s Aires, Jun io 3o do 1S27.
Excm o. señor:
Al t o m a r el C o n g re s o N acional en c o n s id e ra c ió n el M e n s a je de V. E. por
) S -
el q u e r e s i g n a el m a n d o s u p r e m o de la R e p ú b lic a y d e v u e lv e á s u s m a n o s el
d e p ó s ito d e la a u to r id a d ejecutiva, él 110 h a te n id o en q u e elegir, ni le h a q u e ­
d a d o a rb itrio p a r a d e lib e ra r en un sen tid o o p u e s to á la r e n u n c i a
T a n lueg o c o m o á V. E. en e s ta s críticas c ir c u n s t a n c i a s del país, lo a d ­
v i e r t e d e c id id o á tal re sig n a c ió n y á q u e c o r r a el E s t a d o los p e lig ro s o s instan­
t e s d e u n a m o m e n tá n e a p arálisis, el C o n g re so 110 p u e d e m i r a r el d e s p r e n ­
d i m i e n t o d e V. E. sino c o m o u n a de a q u e lla s f a ta lid a d e s á q u e e s tá n s u je to s
t o d o s los e s ta d o s n acien tes é inconstituidos, m u c h o m a s si, c o m o en el n u e s ­
t r o , n o h a b ie n d o a u n s u s hijos a c a b a d o d e c o lg a r la e s p a d a c o n q u e c o n q u is­
t a r o n s u in d e p e n d e n c ia , tienen q u e e m p u ñ a r la o t r a vez p a r a d e fe n d e rs e .
L o s m otiv os, p or o tra p a rte , con q u e V. E. ju stific a s u r e s o lu c ió n , c o n s ti­
t u y e n el c a m b io del Ejecutivo en un h e c h o c u y a e x i s t e n c ia e s v e n ta jo s a á la
s a lv a c ió n d e la P á t r i a ; y d e sd e ento nces, m ir a r lo así y d ife rir al te stim o n io de
V . E . , 110 solo e s h a c e r ju s tic ia á s u s s e n tim ie n to s y p a t r io ti s m o , sino s e r con­
s e c u e n t e el C u e rp o N acional á a q u ella m is m a confianza con q u e t a m b i é n defirió
á s u p e r s o n a c u a n d o c r e y é n d o la n e c e s a r i a á la d ire c c ió n d e los n e g o c io s pú bli­
c o s , co locó á V. E. á la c a b eza del E s ta d o . °
E l p o d e r d e acontecim iento s s in g u l a r e s y u n a c o m b in a c ió n e x t r a o r d in a r i a
d e c i r c u n s t a n c i a s , s o n las q u e á V. E. p u d ie r a n i n d u c i r á d e j a r el m a n d o , y
e l l a s ú n i c a m e n t e l a s q u e i m p u ls a n al C o n g re s o N a c io n a l á e s ta deliberación.
S in e m b a r g o , V. E. d esciend e con du cido p o r la m a n o d e la ley , y e s to n o solo
e s h o n o r a b l e á s u p e r s o n a sino benéfico á la R e p ú b lic a m i s m a . '
A h o r a e s q u e el C o n g re so ta m b ié n d e b ia ju s tific a r s u elecció n, clasificando
d i g n a m e n t e los d istin gu ido s servicios q u e h a hecho V . E . á la R e p ú b l i c a en la
é p o c a d e s u m a n d o : m a s de este ju s to y noble e m p e ñ o le e x o n e r a n p o r f o r tu n a
l a e v i d e n c i a de las c o s a s, la existen cia m is m a de l a P á t r i a ( d e e s t a P á t r i a tan
d i g n a d e m e j o r s u e r t e ) s u s triu n fo s y s u s glorias.
D e b e , p u e s , el C o n g re s o c o n te n ta rs e p o r a h o r a c o n c e r r a r e s t a c o n te s ta ­
c ió n , in te r e s a n d o al p atrio tism o de V . E. p a r a que e je r z a el m a n d o d e la R e p ú ­
b l i c a p o r los p o co s dias q u e t r a n s c u r r e n m ie n tra s s e elige la p e r s o n a q u e lo
lia d e s u b r o g a r .
ii (www.hdargxom)

E l P re sid e n te q u e suscribe tiene el h o n o r de tra n s c rib ir á V. E. de o r d e n
del C uerpo Nacional, la resolución q u e a n te c e d e y re ite ra rle al m i s m o tie m p o
las p r o te s ta s de s u m a y o r consideración.
José M a k i a R o j a s ,
P re s id e n te .
Juan C. Vareta,
S e c re ta rio .
A lE x c m o . señor Presidente de la República.
A p a rta d o R ivadavia de la vida pública, la privada h a s ta el té r m in o de s u
ex istencia, fué u n a p e rp é tu a expatriación.
L a calu m n ia llegó h a s ta fo rm ar u n a especie de a cu sación oficial á R iv a­
d a v ia de q u e r e r en s u misión diplomática e s ta b le c e r el g o b ie rn o m o n á r q u ic o
en las P ro v in c ia s U nidas, y no pudiendo so b rellev ar tan ru d o go lpe aq u ci
c o ra z ó n g e n e ro so que se sacrificó p or la pro speridad y felicidad de s u pátria,
salió de F r a n c ia llegando en Abril de 1834 á Buenos A ires p a r a v in d ic a rs e de
las a cu sacio n es de q u e e ra objeto. D os h o ra s a p e n a s p u d o o s la r en el s e n o de
su país y s u familia, condenándole el Gobierno á r e e m b a r c a r s e y p e r m a n e c e r
20 d ias á bordo de un buque h a s ta la decisión de s u reclamación.
P a s ó d e s p u é s al E stad o Oriental, cultivando plantas y e n tre g a d o á la vida
del cam po en las inm ediaciones de la Colonia del S a c ra m e n to , c u a n d o e n 1830
el g o b iern o de aquel país le d este rró á la isla de R a ta s en la r a d a de .Monte­
video y de allí, ju n to con otros a rg e n tin o s notables, á l a isla b ra s ile ra de S a n ta
Catalina, h a s ta q u e peregrin o y proscripto p or E u ro p a, el E s ta d o O riental y
el Brasil fué s o rp re n d id o p o r la m uerte en la ciudad de Cádiz el 2 de S e tie m ­
b re de 1845. S u s r e s to s fueron tra sp o rta d o s á s u P á tria , c o m o un te so ro
u su rp a d o .
T e r m in a m o s esta r e s e ñ a biográfica dando cab id a á los d o c u m e n t o s q u e
rev elan el uno el re e m b a rc o o rd e n a d o p or el G obierno cu an d o llegó á s u pátria
y los d e m a s la reim patriación de s u s re sto s y los h o n o r e s fú n e b re s q u e le tri­
butó el Gobierno.
A l Presidente de la Honorable Sala, encargado interinamente de! Poder Ejecutivo
de la Provincia.
L a H onorable Sala de R e p re se n ta n te s ha tenido á bien en sesión do esta
fecha, a c o r d a r lo siguiente:
Artículo I o Se a p ru e b a !a c o n d u c ta o b s e rv a d a po r el G obierno en el
re e m b a rc o ord enad o al ciudadano Rivadavia en 28 de Abril último.
A rt. 2o L os em igrados q u e s e hallan fuera del territo rio d e la P r o v in c ia
por cualquiera de las disensiones políticas ó p or in c u rsio n e s a n á r q u i c a s en
a lg u n a de las o tra s de la unión, d e sd e el 1° de D iciem bre de 1828 h a s ta la fecha,
no podrán volver al país sin o b te n er p reviam ente el p e rm is o s u p e r io r del
Gobierno, quien lo p o d rá a c o rd a r á s u juicio.
Digital (www.hddrg.corr))
— 135 —
A rt. 3o P a s a d o s 60 dias de la p ub licació n d e e s te d e c re to , el G obierno
e l e v a r á á la S a l a u n a relación nominal d e t o d o s los q u e s e h a l l a n e n el caso del
a r t í c u l o a n t e r io r .
A r t . 4” C o m u n iq ú e s e al P o d er E jecutivo.
M a n u e l G. P i n t o ,
V ic c - P r c s id c n tc .
E duardo Lahittc,
S e c r e ta r io .
B u e n o s A i r e s , O c t u b r e 17 d e i S i ^ .
O r d e n a d a la reim patriación de los r e s to s m o r t a l e s del c iu d a d a n o D. Ber-
n a r d i n o R iv a d a v ia y es ta n d o y a p r ó x im o s á lle g a r d e E u r o p a , el Gobierno
d e s e a n d o h o n r a r s u m e m o r ia ’com o un h o m e n a je á l a s v i r t u d e s cívicas del escla­
r e c i d o m á r t i r de la independencia y de la co n s o lid a c ió n política de las P ro v in c ia s
del P l a ta , c o m o al fu n d a d o r de to d a s las in stitu c io n es d e q u e g o z a h o y B u eno s
A i r e s y á fin d e vin d icar s u n o m b r e del v ilip e n d io y l a c a l u m n i a q u e sufrió
d u r a n t e los la r g o s a ñ o s de u n g o b ie r n o d e s p ó tic o y tirán ico , con fec h a F e ­
b r e r o 12 d e 1857 a c o rd ó v decretó:
A rtíc u lo I o En la v ísp e ra del d i a en q u e las c e n iz a s del S r . D. B e rn a rd in o
R i v a d a v i a d e b a n de s e r tr a íd a s á tierra, s e h a r á u n a s a l v a de veintiún c a ñ o n a ­
z o s , m a n t e n i e n d o la b atería en q u e s e efectúe, la b a n d e r a á m e d ia asta.
A r t. 2° Al dia sig u ie n te los b u q u e s d e g u e r r a d e E s t a d o p o n d r á n d e s d e la
salida, h a s t a p o n e r s e el Sol, la b a n d e r a á m e d i a a s t a , d i s p a r a n d o u n cañ onazo
c a d a c u a r t o d e h o ra . T o d o s los p u n to s d o n d e a d e m á s s e e n a r b o l e la b a n d e ra ,
n a c io n a l la m a n te n d r á n á m e d ia a s t a d u r a n t e to d o el dia.
A rt. 3° A las nu eve de la m a ñ a n a el G eneral m a s a n tig u o d e la m a r i n a , el C a­
p itá n del p u e r to , el Je le de la E s c u a d r a , s u b ir á n en las e m b a r c a c i o n e s m e n o ­
r e s d e la e s c u a d r a y de la cap itanía del p u e rto , q u e t e n d r á n la s b a n d e r a s á m e d ia
a s t a , p a r a ir á re c ib ir del p a q u e te la u r n a q u e c o n t e n g a la s c e n iz a s del Sr. R iv a­
d a v i a , la c u a l se c o lo c a rá en u n a la n c h a e n lu ta d a , y la c o n d u c i r á n h a s ta el
m u e l l e d o n d e s e r á n e n tr e g a d a s á la S o c ie d a d de B eneficiencia, á los hijos de
d i c h o s e ñ o r , y á s u alb ac ea te s ta m e n ta r io r e s id e n t e e n e s t a c iu d a d . A este
a c t o a s i s t i r á n to d a s las es c u e la s p úb licas tanto d e v a r o n e s c o m o de m u je re s .
A r t . 4o Al s u b ir la u r n a al muelle, u n batallón d e i n f a n te r ía le h a r á los h o ­
n o r e s q u e la o rd e n a n z a p re sc rib e p a r a los C a p ita n e s G e n e ra le s .
A r t . 5o E n el extrem o interior del muelle, la u r n a s e r á e n t r e g a d a á u n a co­
m i s i ó n q u e el G obierno n o m b ra , c o m p u e s ta del Sr. M in is t r o d e la G u e r r a , del
I n s p e c t o r G e n e ra l de A r m a s y de todos los G e n e ra le s d e l E s t a d o , la cual la c o n ­
d u c i r á al T e m p lo de la C atedral, d o n d e d e s p u é s d e los oficios r e lig io s o s p o r la
m a ñ a n a y en la n o che q u e el Gobierno o r d e n a r á , s e r á v e l a d a p o r to d o s los J e ­
f e s m i l i t a r e s del E s ta d o q u e se hallen en este p u e b lo , p r e s i d i d o s su cesiv a­
m e n t e p o r a lg u n o s d e los G enerales.
A r t. 6o Al dia sigu iente s e h a r á n en dicho te m p lo la s e x e q u i a s fú n e b re s al
 Museo de la Ciu de B uenos Aires

— 136 — 137 —
se
á c v f D ^ 01 narc^ no R ivadavia, con a s is te n c ia del G o b e r n a d o r y s u s M in i s t r o s , ra c ió n , q u e d e s d e este d i a t o m a r á el n o m b r e d e Calle de Rivadavia, y s e g u ir á
• i ,' 0 a c ^° co n c u r r i r á n la s co rp o racio n e s civiles, científicas, m ilita re s v c o m u ­ p o r la calle del P e r ú h a s t a el C em en terio p ú blico .
n i d a d e s religiosas. A r t. l o . Al h a c e r s e el depósito de las c e n iz a s d e l S r . R iv a d a v ia , el Minis­
A r t 7° T ^ .
. , ' J-'Os s e ñ o r e s M inistros y C ó n s u le s e x tr a n je r o s , r e s i d e n t e s e n e s lu t r o d e G o b ie rn o p r o n u n c i a r á u n d is c u r s o a n á l o g o al objeto, m o s t r a n d o al p u e ­
a , s e r á n invitados á c o n cu rrir á esle acto. blo los s e r v i c i o s p r e s t a d o s p o r aq u e l ilu s tr e hijo d e B u e n o s A ires.
la f u n ^ ^ ^ ° ^ * e rn o en com iend a á S. S. Tilma, el s e ñ o r O b isp o D io e c s a n o A r t. 11. El G o b ie rn o e n c a r g a r á d o s d i s c u r s o s m a s á las p e r s o n a s que
unción re lig io sa p a r a q u e la o rd en e y d i s p o n g a c o m o la e n c o n t r a r e m a s j u z g u e c o n v e n ie n te .
’o n a al ob jeto q u e el G obierno se p ro p o n e v le pide s u a s i s t e n c i a á e lla á fin A r t . 12. L o s p a r t i c u l a r e s q u e q u is ie s e n h o n r a r las v ir tu d e s y los servicios
T r t 6 n ? a t 0 d a l a S O l e m n id a d P ° s i b l e - del S r. R iv a d a v ia , p r e s e n t a r á n al M in is tro d e G o b ie r n o las m e m o r i a s ó c o m ­
rt. 9° T e rm in ad o el servicio fú neb re, la u r n a s e r á d e p o s i t a d a e n u n c a r ­ p o s ic io n e s q u e j u z g u e n o p o r tu n a s , las c u a le s se i m p r im i r á n de c u e n ta del E s ­
i o e n u tad o , y el a c o m p a ñ a m ie n to g u a r d a r á el ó r d e n s i g u i e n t e : ta d o y s e r e p a r t i r á n en el a c o m p a ñ a m ie n to .
r e c e d e r á el convoy fúnebre u n a b a te ría d e a r tille r ía e n lu ta d a , un b a ta lló n A r t. 13. L a S o c ie d a d de B eneficencia q u e d a e s p e c ia lm e n te e n c a r g a d a de
c e G u a i d i a s N acio n a les v un piquete d e c a b a lle r ía con las a r m a s á la f u n e r a l a , v e la r y a t e n d e r á l a c o n s e r v a c i ó n del s e p u lc r o y u r n a q u e contien e los restos
c a ja s y b a n d e r a s en lutad as.
del S r. R iv a d a v ia .
Al lado del c a r r o irá n los dos E d e c a n e s, Coronel D. B e r n a r d o C a s l a ñ o n y
A r t. 14. E n lo s u c e s iv o to d a s la s e s c u e la s t e n d r á n el b u sto en v e s o del se-
S a r g e n t o M a y o r D. J o s é A lvarez, q u e lo fueron del S r. R i v a d a v i a d u r a n t e s u
ñ o r R iv a d a v ia en el p a r a j e m a s visible.
P r e s i d e n c i a d e la R ep úb lica.
A rt. 15. El G o b iern o n o m b r a á los s e ñ o r e s D. M an u el J o s é Cobo, p rim e r
S e g u ir á n los d o lientes al c a r r o q u e s e r á n los s ig u i e n t e s :
a l b a c e a del S r. R iv a d a v ia , D r. D. V a le n tín A lsin a , D. M a n u el J o s é G ucrrico,
E n el m a s p r ó x im o lu g a r los hijos y d e u d o s del S r . R iv a d a v ia , s u a l b a c e a
1). F e lip e L lav allol, D. M a n u e l O c a m p o , D. D o m in g o Olivera, D. V alentín
te s ta m e n ta r io D. M an u el J . Cobo, los M in is tro s q u e jfu e ro n d e l S r. R i v a d a v ia
L a r d o s o , D. J o s é G r e g o rio L c z a m a , D. A m a n d o A l c o r t a y D. J u a n Cano,
d u r a n t e s u P r e s i d e n c ia de la R e p ú b lic a , las s e ñ o r a s q u e f o r m a r o n la S o c ie d a d
p a r a q u e r e u n i d o s e n c o m isió n le v a n te n p o r m e d io d e u n a s u sc rie io n p o p u ­
de B eneficencia en la é p o c a d e s u crea ció n , los d o s m a s a n t i g u o s e m p le a d o s ,
l a r lo s fo n d o s n e c e s a r i o s p a r a e r i g i r u n a e s t a t u a d i g n a del S r. R ivad av ia, la
D. J u a n M a n u e l de L u c a y D. J e ró n im o L a s a la , los m a e s t r o s y m a e s t r a s do
cual p r e v ia licencia y voto del C u e rp o L egislativo, s e r á c o lo c a d a en la C á m a r a
e s c u e la s so b rev iv ien tes de la é p o c a de la fundación de las e s c u e l a s p ú b lic a s,
d e la A s a m b l e a G e n e r a l, c o m o la del f u n d a d o r del s i s t e m a R e p r e s e n ta tiv o en
los in d iv id u o s q u e s e h allen p r e s e n t e s de los q u e f u e r o n m i e m b r o s del C o n ­
B u e n o s A ire s.
g r e s o G e n eral convocado p o r el S r. R iv a d a v ia d e s d e 1824- h a s t a 1827, los je f e s
A r t . 1G. B ajo d e la e s lá lu a s e p o n d r á en u n a c a j a c e r r a d a , el R e g is tro
y oficiales de la m a r i n a de g u e r r a d u r a n t e la q u e s o s tu v o con el im p e rio del
Oficial y N a c io n a l d e s d e 1821 h a s t a el d i a e n q u e c e s ó el S r. R iv a d a v ia cu la
B rasil, los je f e s y oficiales q u e te n g a n los c o r d o n e s d e Itu z a in g ó p o r la b a ta lla
d e este n o m b re . P r e s i d e n c i a d e la R e p ú b lic a , el titulo d e P r e s i d e n t e d é l a R e p ú b lic a , q u e s e
p e d i r á á s u a lb a c e a , y u n a c o p ia d e b i d a m e n t e a u to r iz a d a del p r e s e n t e decreto.
S u S e ñ o r ía Ilu s trís im a el S r. Obispo D iocesano s e r á invitado á p r e s i d i r y
A r t. 17. A s í g n a s e el p r e m io d e v ein te m il p e s o s á l a m e jo r B iog rafía que
d ir ig ir el clero s e c u la r v r e g u la r , o c u p an d o el l u g a r q u e le c o r r e s p o n d e i n m e ­
cu el p r e s e n t e a ñ o s o h a g a d e D. B e r n a r d i n o R iv a d a v ia , e s c r i t a cu la m i r a d o
d ia ta m e n te d e s p u é s de las p e r s o n a s a n te s d e s ig n a d a s.
t e n e r en ella un lib ro p o p u l a r q u e h a g a c o n o c e r s u s v i r t u d e s p ú b lic a s y p r i ­
S e g u irá n in m e d ia ta m e n te en el ó r d e n estab lecido p a r a las f u n c io n e s p ú ­
v a d a s , s u s s e rv ic io s á B u e n o s A i r e s y á t o d a la R e p ú b l i c a A r g e n t i n a y á l a in­
blicas el G o b e rn a d o r y s u s M in is tro s , la E x c m a . C á m a r a d e J u s t i c i a y el
flu en cia d e la s in stitu c io n e s q u e fundó.
C u erp o Diplomático.
A r t. 18. L o s M in is tro s d e G o b ie rn o y d e G u e r r a q u e d a n e n c a r g a d o s d e la
D e s p u é s de él la Sociedad de Beneficencia, los m a e s t r o s y m a e s t r a s de
e je c u c ió n del p r e s e n t e d ecreto .
e s c u e la s p úb licas, el Colegio d e H u é r f a n a s , el D e p a r ta m e n to d e E s c u e l a s , la
O B L IG A D O .
C om isión de los Hospitales, la U n iv e r s id a d y el Colegio S e m i n a r i o , D e p a r l a ­
D a lm a cio V e l e z S a r sfie ld .
m e n to Topográfico, la M unicipalidad y d e s p u é s los e m p l e a d o s p ú b lic o s do
N o rberto d e l a R ie st r a .
to d o s los D epartam ento s civiles y m ilitares, v los p a r t i c u la r e s q u e c o n c u r r a n
á e ste acto. B ar to lo m é M it r e .

C e r r a r á la m a r c h a u n a c o lu m n a de las tre s a r m a s , c o n c a j a s y b a n d e r a s
e n lu ta d a s y a r m a s á la funerala; el a c o m p a ñ a m e in to l l e v a r á l a calle de la F e d e -
i S

Diglia3izado por Histori igital (www ,hdargxorn)


— 138 —
H ab iend o e lG o b ' ‘ Buenos Aires, Agosto 14 de 1S57 .
últim o, q u e p rescrib o C]l n ° ll aido a la vis,a cl clcc,'eto fech a d o ce d e F e b r e r o
las cenizas del ilust ° Xequ‘a s > h o n o re s y d e m á s q u e d e b e n t r i b u t a r s e á
n u e s tr o puerto, v c o n s i iaiSGntin° Bci‘n a r d in o R ¡ vadavia, e x i s t e n t e s y a en
en que s e celebraran1] 10 Gl ando: Que au n q u e el d e c re to d isp u s o q u e cl d ia m i s m o
cion de la u r n a al Cern* eXequ'a s ’ V acto continuo de ellas sc h ic ie ra la t r a s l a ­
de la estación actual | CnlciÍ0’ *a cortedad d é l o s d ia s y o t r o s i n c o n v e n i e n te s
a c o m p a ñ a m ie n to p r é s ^ 0611 lmposible cl reaH zar a q u e lla con cl c e r e m o n ia l y
verificarse ho y el dosen l iP.t0S Gn 0 1 m ism ü d e c re t°i rlue s ¡ 1 1 e m b a r g o , p u e d e
lac-ion al C em enterio íai co’ Y_aI siguiente d ia las e x e q u ia s , d e já n d o s e la t r a s -
fallecimiento del s e ñ o r 1»-*41 f d¡a 2 del Pró x im o S c tie m b r e, a n i v e r s a r i o del
a c o rd ó el G obierno dos A ia; Quc a d e m á s con p o s te r io r id a d al d e c r e t o ,
p r o n u n c ia d o s en el com t • Vai>l° S d is c u r s o s q u c s e g u n aflLlcl d ia d e b ia n SC1'
ig u a lm e n te con 1; • eri0 > lo fueran en el muelle, al recibo de la u r n a ; Q u e
L eg islativ a <i a nil;s m a Posterioridad aco rd ó la H o n o r a b le A s a m b l e a G e n e r a l
d e r G o b ie rn o y a n t e s ¿h» cueri>0 á los f e r a l e s o c u p a n d o en ellos la d e r e c h a
nido d e s d e F e b r e r o o í r ^ C á m a r a d e Justicia; Que cn fin h a n s o b r o v c -
1, 1.,, r . . & variaciones y circunstancias, q u e h a c e n in d is p e n s a -
r S o ™ es: y C ereta:
. .. _° e seil&la el J u e v e s 20 del corriente p a r a p r a c t ic a r s e la c o n d u c ­
ción a l e n a c e os r e s to s del ilu stre finado, deb ien d o o b s e r v a r s e en s u v í s p e r a
0 ispuesto cn el articulo 1° del d ecreto citado, en el concepto de q u e la s a lv a
cn el o rd e n a d a , se verificará á l a s doce.
A r t 2° Se o b s e rv a r á n los artícu los 2", 3o y 4° de a q u e l e n te n d ié n d o s e q u e la
i o t a se n a la d a en el 3o s e r á la de las once, en voz de las nueve; y e n te n d ié n d o s e
con e jefe m a s antiguo de la m a r in a , lo q u e en él sc estab lece r e s p e c to del g e ­
n eral m a s antiguo de ella.
.i Aljt'.3, A *a Sociedad de Beneficencia y á las p e r s o n a s de q u e h a b la el d¡-
c 10 ai icu o, a g r e g a r a u n a Comisión fo rm a d a p o r los s e ñ o r e s q u e c o m p o n ía n
ki a n te rio r adm inistració n, q u e dictó el referido d e c re to d e 1 2 do F e b r e r o ,
, 1 ast0,Q Obligado, Dr. D. Dalmacio V elez Sarsfield y C oronel D. B a rio -
iü e . Sc a g i c g a r a tam b ién la Municipalidad s e g ú n lo re s u e lto p o r esta,
cn s u acucie o c e 2 de Marzo, com unicado en ton ces al G obierno; ó ig u a lm e n te
a oini^ion t e c os m ie m b ro s de la C á m a r a Sindical de la B o lsa s e g u n la r e s o -
íucion do esto, fecha 2 de Abril, co m u n ica d a al Gobierno.
1 ,I .1. Ronoí-'! 1CS'K a q u e s e a ,a u r n a seg u n el m ism o a rtíc u lo 3o á la Socic-
ol c in l c.061101, 1’ cl s e u o ra P re sid e n ta de aquella p o d r á h a c e r u n d is c u r s o ,
s o n a s á rinipno-UI<i° P° l ^ c‘u d ad an o O- J ° s é M á rm o l, u n a d e las d o s p e r-
F e b r e r o el d e s e m p e ^ H f T ¡t! a d C
•° n 1 aP U cu I° 11 e n c a r g Ó °! G o b !o r n o e n
m ie m b ro de la M i nicin.fi n , continuación p r o n u n c i a r á cl s u y o el
A r t 5o Tr ' C° " a r r e g , ° al c u e r d o m e n cio n ad o .
o-mn ' a 'U 611 scS®ida la u r n a al e x tr e m o in te rio r del m u e lle y e n t r e -
iiciQci ti íti uomisinn T\/i: i;i , m e r voto y to m a d o m u c h a participación cn los s u c e s o s d e e ste a ñ o ; cl pueblo
m in ia r n o m b r a d a en el artículo 5 o, t e n d r á lu g a r , s e g u n lo
Digitalizado por
& Buenos Aires
— 139 —
a c o r d a d o v c r b a l m c n t e en F e b r e r o , u n d i s c u r s o del Coronel D. B artolom é
M itre, cn n o m b r e del E jército , concluido el c u a l s e r á t r a s p o r t a d a la u r n a á la
C a te d ra l d o n d e s c h a r á n los oficios y v e la c io n e s p ro s c rip ta s cn cl m ism o
a rtíc u lo 5°.
A r t. 6° L o s f u n e r a le s s e r á n c e le b r a d o s al s ig u i e n t e dia 21, c o m o s e o rd e n a
e n el a r t í c u l o 6 o, d e b ie n d o s e r e m p e z a d o s á l a s o n c e en punto, y o b s e rv a rse
p r é v i a m e n t e lo d is p u e s to cn los artíc u lo s 7o y 8o.
A rt. 7o E n este a c to y con a r r e g l o á lo d is p u e s to p o r la H o n o ra b le A s a m ­
b le a G e n e r a l, los m i e m b r o s d e é s ta o c u p a r á n la d e r e c h a del Gobierno, antes
de la E x c m a . C á m a r a d e J u s t ic i a y C u erp o J u d ic ia l, s ig u ie n d o la Municipalidad
y la e x p r e s a d a C o m isió n de la C á m a ra S in dical.
A r t. 8o E n fre n te del G o b ie rn o , en p r i m e r a línea r e s p e c to del cu erp o co n su ­
lar, s e r á n c o lo c a d o s los h ijo s del Sr. R iv a d a v ia , s u a lb a c e a te sta m e n ta rio , los
r e f e r id o s s e ñ o r e s q u e c o m p o n ía n cl G obierno q u e dictó el d ecreto del 12 de Fe­
b r e r o , y la S o c ie d a d de B eneficencia, e n c a b e z a d a p o r la s s e ñ o r a s q u e la c o m ­
p u s ie r o n en la é p o c a de s u creación.
A rt. 9o D u r a n te cl s e rv ic io f ú n e b re so h a r á n los h o n o r e s estab lecid o s p or
o r d e n a n z a , r e s p e c to d e los C a p ita n e s G en era les.
A r t. 10. Q u ed a n n o m b r a d o s m a e s t r o s d e c e r e m o n ia s en los f u n e ra le s p ara
la lista civil, D. S a n tia g o Calzadilla y D. M a n u e l P é r e z d e C erro , y p a r a la mili­
t a r , el C oron el D. M a ria n o Diaz y el T e n ie n te Coronel D .C á r l o s T o r r a d a .
A r t. 11. T e r m i n a d o cl servicio fú n e b re s e p r o c e d e r á á d e p o s ita r la u r n a en
cl p a n te ó n h a s t a cl d i a 2 de S e tie m b r e , en q u e s e h a r á s u tra sla ció n al c em en te­
rio; re sp e c to de lo cual s e d ic ta rá o p o r tu n a m e n t e el c o m p e te n te decreto.
A rt. 12. En los re fe r id o s d ia s 20 y 21 del c o rrien te, lle v a rá n luto todos los
e m p l e a d o s civiles y m ilitares.
A rt. 13. C om u niq úese, p u b líq u e s e y d é s e al R e g is tr o Oficial.
A L S IN A .
B a r r o s P a z o s .
C A L L E n.B7 JLJk. JP1EDAJD
E s t a calle h a recibido dicho n o m b ro d e s d e q u e s e hizo la t r a z a d o la ciudad
á la q ue, com o á to d as las d e m á s , sc le designó con el de un Santo ó una
S a n ta , h a b ié n d o s e c o n s e rv a d o con cl m is m o h a s ta cl p re se n te , d esp u és de
lig e r a s altern a tiv as.
E n el añ o 1808 u n a disposición oficial m a n d ó c a m b i a r á e s ta calle su
n o m b r e p o r el de F r a n c is c o Lczica, q u e d e sd e 1806 h a b i a sido alcalde de pri­
la co n o c ía ta m b ié n p o r el de S an Miguel.
Z J igií 21J (ww w ,hdargxorn)
 — 140

P e r o en el a n o 1812 restablecióse s u prim itiv o n o m b r e , p o r q u e en dio-lía a ñ o 1815 h a s t a p rin c ip io s de 1820. El a p o y o d e los c o n g r e s i s t a s del T u c u m a n ,
y s u c e s iv a m e n t e el d e la g r a n logia m a s ó n i c a , s u s no p e q u e ñ a s luces, y la
calle s e e n c o n tra b a el templo que fuó llam ad o de N u e s t r a S e ñ o r a d e la P i e d a d ,
y qu e, s e g ú n D onoso Cortés, tenia el privilegio con o cid o p o r derecho (le asi/o, a s tu c ia y la re fin a d a m alicia d e s u s e c r e t a r i o G re g o rio T a g le , le hicieron
t r iu n f a r de to d o s s u s riv ales, y le m a n tu v ie ro n cn l a silla d ictatorial m a s tiem po
cu yo recinto e r a s a g r a d o é inviolable p or la ju stic ia , au n p a r a los m a y o r e s c r i ­
m in a le s q u e en el se refugiasen. de lo q u e d e b ía e s p e r a r s e d e un país i n s u r r e c c i o n a d o , cn el q u e c o a t a n t a fre­
c u e n c ia s e h a b ia visto la s ú b ita m u d a n z a d e los p r i m e r o s je f e s del E stado .
T al e s el significado que e n cie rra el n o m b r e de e s ta c a lle ; p e r o él n o
r e c u e r d a h e c h o s ni personalidades h istó ricas, no r e m e m o r a n a d a d e n o t a b l e ni «Si el e s p ír itu d e p a r t i d o h u b ie ra e n m u d e c id o a n te los i n t e r e s e s g e n e r a le s ,
d e b i e r a P u e y r r e d o n h a b e r ad q u irid o en el te m p lo r e v o lu c io n a r io u n n o m b r e
d e im p o rta n c ia p a r a conservarlo en la m e m o r i a de las g e n e r a c i o n e s , c o m o e s
d e p r á c tic a e n tre nosotros. g lo rio s o . H a b e r s a b id o s o s t e n e r la n a v e c o r s a r i a cn m e d io d e t a n ta s b o r r a s c a s
e r a e m p r e s a q u e r e q u e r í a e x t r a o r d i n a r i o s tale n to s, u n v a lo r á t o d a p r u e b a y un
I b a m o s á h a c e r u n a insinuación r e c la m a n d o este l u g a r p a r a b a u t i z a r l e co n
re fin a m ie n to de política, si bien e r a g e n e r a l m e n te m a s c o n f o r m e con las m á x i­
o tro n o m b r e de significación histórica, c u a n d o e c h a n d o u n a o j e a d a p o r n u e s ­
m a s m a q u ia v é lic a s q u e con la razón y la ju s tic ia . V a r i a s v e c e s e s tu v o el Estado
tr o p a s a d o político vem os s u rg ir b r u s c a m e n te la esbelta figura d e u n o d e s u s
p a r a d iso lv erse , y P u e y r r e d o n lo so stu vo . So h a b i a t r a t a d o y a de e n v ia r dipu-
p r ó c e r e s : S r . D. J u a n M artin P u e y r r e d o n .
t a d o s á E s p a ñ a p a r a r e c o n o c e r el G obierno legítim o, y P u e y r r e d o n s u p o f ru s tra r
S u s títulos a esta deferencia honorífica, no p u e d e n s e r m a s e l e v a d o s y
m e r ito r i o s . o s la a t r e v id a pro v id e n cia.
« C u a n d o llegó á p e r s u a d i r s e d e la im p o sib ilid a d do r e s i s t i r á las a r m a s
D e s p u é s de la p r im e r a invasión inglesa y c u a n d o s e p r e p a r a b a n los e l e ­
del re y , q u e a m e n a z a b a n u n a p r ó x i m a in v a sió n cn aq u el te r rito rio , atjtidó á in ­
m e n t o s en la B a n d a Oriental p a r a re c o n q u is ta r la Capital, los p a t r i o t a s en
troducir coi? sus intrigantes y artificiosos m anejos el fuego de la sedición entre las
B u e n o s A ires se re u n ía n s e c re ta m e n te y o rg a n iz a b a n t a m b i é n lo s a p r e s t o s
m ilita re s al m ism o objeto. tropas españolas destinadas á la reconquista de este p a ís ; y á su pestilencial in flijo
se debió en parle la rebelión denom inada de /aísla de León, cuyas fatales consecuen­
E l cha 12 de A g o sto do 1806 tuvo l u g a r la r e c o n q u i s ta p o r la s f u e r z a s
cias quisiéramos borrar de nuestra m em oria.» ( T o r r e n t e , to m o III, p á g in a 3 .)
c o m b in a d a s de a rg e n tin o s y orientales, p ero 12 d ía s a n t e s u n n ú c le o d o j ó v e n e s
i c e m o s , puc*, de ju s tic ia q u e la p o s te r i d a d e n c u e n tr e u n id o s á San
e n tu s ia s ta s y p a trio ta s batían y a en l a C h á c a ra do P e r d r i e l á los a v e n t u r e r o s
M a rtin y á u e y r r e d o n en la s v ia s p ú b li c a s c o m o en la h isto ria.
in g le se s, en q u e a q u ellos dieron v e r d a d e r a s p r u e b a s d e s u v a l o r y t e m e r i d a d
a u n q u e sin p o d e r h a c e r d e sa lo ja r al enem igo, j o r n a d a q u e s e p e r d i ó p o r la
m a la dirección de los jefes s u p e r io r e s y p o r q u e s u s p r in c ip a l e s p r e p a r a t i v o s
se hac ían o cu ltam en te y fueron s o rp re n d id o s
U n o de los p r im e r o s p r o ta g o n is ta s de a q u e lla a c c ió n el 1- y ol 12 d e
A g o s to iuo .D. J. u a n M artin P uueuvyrur et udoo nn , qrmn C angallo e s u n a ciu dad dol P e r ú , e ap ilal do la P r o v i n c i a q u e lleva s u n o m ­
u e so a„p o di e r o* de
i u n c a i r o d,e m u n i ­
cio n_es con in m. in * \ e s t a n d\a r t e b r e , y q u e p e r te n e c e al D e p a r t a m e n t o do A y a c u c h o . S e c o m p o n e de once
. . ente 1peligro
° de° bLl
su vidn
w u a > cn o™ la
u p r i m e r a fech
/• i a, v del
d is tr ito s con u n to ta de población de 30 á 3p mil h a b ita n te s . S u superficie es
del fam o so Tejimiento N° 71 en la s eg u n d a .
d e foS le g u a s y s u s lim ites alcan zan p o r el N o r t e h a s t a u n c o n tr a fu e r te de los
P u e y r r e d o n fue el q u e con trib u y ó m a s p o d e r o s a m e n t e á la o r g a n iz a c i ó n
A n d e s , al S u d y al E s te confina con los b r a z o s del R io P a m p a s , al O este h a s ta
del ejército ex pedicionario al otro lado de los A n d e s y el éx ito d e t o d a s s u s
l a P r o v i n c i a d e C a s t r o , , r r e y n a . S u t e r r e n o e s d e s ig u a l y suL p ro d u ccio n es
j o r n a d a s m ilitares s e debe m u y p rin c ip a lm e n te á la d e c id id a c o o p e r a c ió n q u e son ric a s cn el reino m in eral com o en el vegetal.
le a c o rd ó s u p o d e r prestig ioso y s u s p o d e r o s o s talento s.
E l esp íritu d o l o s n a tu ra le s de C angallo e s inquieto y violento v <*u v alor y
D esd e la i evolución de 1810 h a s ta la c o m p le ta d e s o c u p a c ió n del t e r r i t o r i o
d e n u e d o cn los c om bates, r a y a n d o h a s t a l a te m e rid a d , n o c e ja b a h a s t a c o n se ­
chileno p o r los españoles, P u e y r r e d o n es un o d é l o s a c t o r e s q u e m a s d e s c u e lla n
p o r s u activa e im p o rtan te p articip ación en los n eg o c io s p olíticos, y final­ g u i r s u s p rete n sio n e s; b ra v o s y h e ro ic o s h a s ta el sacrificio, j a m á s a b a n d o n a ­
m en te su pati íotismo y g r a n a s c en d ien te alc a n z a ro n á i n t e r r u m p i r la e s p e d ic io n r o n el c a m p o de b atalla d e ja n d o in co m p leta la v ic to ria d e s u s a r m a s .
q u e s e p r e p a r a b a en Cádiz p a r a m a r c h a r s o b r e el V ir e y n a to del R io do l a P l a ta . L a lleg ada del G eneral S a n M artin al P e r ú ; la s v ic to ria s a lc a n z a d a s po r
M ejor que nosotros s e e x p r e s a T o r r e n t e en s u h isto ria de la Revolado?, s u s tr o p a s en co m b a tes p a r c ia le s y form ales; s u p r e s e n c i a q u e com uni­
H ispano-Am encana, en los s ig u ie n te s té r m in o s , al h a b l a r dol G o b ie r n o del G e ­ c a b a á los espíritus de los p a tr io ta s u n e n tu sia s m o y a r d o r frenéticos cn
neral P u e y r r e d o n : l a s l u c h a s ; el d esb an d e de las t r o p a s realistas y s u in c o rp o ra c ió n á las
filas dol ejército libertador, todo esto ve n ia á n u b la r m a s y m a s el horizonte.
«El enunciado P u e y r r e d o n h a b ia s a b id o c o n s e rv a r s e en el m a n d o d e s d e el
 ’t\LJ3S0 da -j diudí3r do B u en os Aíres
— 142 —
a n te s tan risu eñ o , d e dom inación de los em p e c in a d o s p e n in s u la r e s , c o m p r e n ­
d ien d o al fin cuán p o c a s h o ra s faltaban p a r a s a c u d ir el fé rr e o v o m i n o s o
y u g o q u e a g o b ia b a la cerviz, desde h a tre sc ie n to s a ñ os, de los p a t r i o t a s a m e r i ­
canos; co m en zó á v acilar el poder real a m e n a z a n d o e s tre p ito s a caída; v y a q u e
s u s d efe n so res no podían r e s t a u r a r su dom in ació n, a b a tid a y d e s p r e c i a d a p o r
s u s m i s m o s a d m i r a d o r e s de antes, p o r la fu erza de s u s a r m a s y la p e r i c i a y s a ­
g a c id a d m ilitar de s u s generales, llevaban s u vandalism o v b á r b a r a c r u e l d a d
h a s t a s a q u e a r e incendiar pueblos e n te ro s (cin co ó se is), e n tr e los c u a l e s fué
v íctim a de a b r a z a d o r a s llam as el heroico pueblo de C angallo, s a c r i f i c a d o p o l­
la s a n t a c a u s a de la libertad é independencia.
E n el a n o 1821 el v irey Pozuela, q u e h a s ta en to nces h a b i a g o b e r n a d o en
el P e r ú , fue reem p laz a d o por el m ariscal de cam p o D. J o s é de L a S e r n a ; el g e ­
n e ra l C a n te ra c fue n o m b ra d o general en jefe del ejército esp añ o l en L i m a , y el
C oronel V a l d e z j e f e de Estado m a y o r del m ism o ejercito.
Con motivo d e las o peraciones m ilitares de S a n M artin, C a n t e r a c tu v o q u e
s a li r d e la Capital e in te rn a r s e en los d ep artam e n to s; p e ro , p a s a d o p o c o ti e m p o ,
volvio con,. s u .s tr o 1p a s so broo L im a cisoipionclor
ásorm- cnrl or . a b a n M
a rartin
,• q u e a c a m p a bi a cu
s u s inm
» . ediaciones,
, , no. atreviéndose
. á d a r uaiaua.
batallo R e g r e s o a- Jí a u i•a , p e r s e g u i-di o
y su frie n d o m u c h a s d esercion es a p esa r de c u id a r la r e t a g u a r d i l ú n a d iv is ió n
d e C a rra ta la b á r b a r o a u x i h a r de Canterac, llegando ol 1- d e O c t u b r e 4 a q u e l l a
ciu d a d con las tro p a s c a n s a d a s y en desaliento.
. E1 E a SA n a que e sPei>a b a en H u a n c a y o el r e s u l ta d o d e o s a e x p e d í -
cion, se tra s la d o al Cuzco.
C an tera c, creyó c o r t a r la co rrien te de la revolución p o r m e d io del t e r r o r ,
viendo q u e e n to d o s los p u e b lo s do c a m p a ñ a se lev an tab a n r e s u e l t o s los p a ­
triotas y se alistab an en la s tro p a s ¡nvasorns p n ^ i r •
•i i 11 i i l cl^ü , a s - electo, en u n a p r o c l a m a dii*i-
g id a al pueblo de P a c h a c a y o en F e b r e ro de d e c ía •
« E l no h a b e r a ten d id o a las in sin uacio nes q’u e os ‘h a n s id o h e c h a s e x h o r ­
tá n d o o s á q u e o s p r e s e n ta s e ,s y no dieseis auxilios á los r e b e l d e s , o s h a p r o p o r ­
cionado el cast.g o que a r a b a i s d e s u frir, el q u e p o r la s m i s m a s c a u s a s s u f r i e ­
ro n o s p u e o s u a y u a y y C hacapalpa, y el m is m o q u e s u f r i r á n t o d o s los
q u e s irv a n de a b rig o y g u a r i d a á los b an did os. »>
E s t a p r o c la m a revela las c r u e ld a d e s q u e s e c o m e tie ro n con los p u e b l o s qu o
se m a n tu v ie ro n firm es en p ró de la c a u s a re v o lu c io n a ria , y ella m i s m a e r a el
ase n tim ien to q u e daba C a n terac al incendio p ra c tic a d o en el p u e b lo d e C a n g a ­
llo q u e a c a b a b a d e d e s a p a re c e r consum ido p o r el v o ra z e l e m e n to del fu eg o
o rd e n a d o p o r el desalm ad o C a rra ta lá .
E n efecto, el pueblo de Cangallo h a b i a sido u n o de los m a s d e c id id o s d e ­
fe n so re s c e la revolución, y o r g a n iz á n d o s e y a en p a r t id a s a r m a d a s y bien
m o n ta d a s , ya interceptando la c o r r e s p o n d e n c ia re a lis ta , in q u ie ta b a n y p o n ía n
en s e r ia s circun stancias al ejército de C a n te ra c a c a n to n a d o en J a u j a , y al do
L a S e r n a en Cuzco que no p o d ia p o n e r s e en in teligencia con aq u el; i n t e r r u p ­
ciones cjuc em p eo rab an la situ a c ió n del ejército español.
Digitalizado por Historia
— 143 —
C a n t e r a c p e n s ó q u e c a s tig a n d o e j e m p l a r m e n t e á aq u el pu eb lo , las d e m á s
c i u d a d e s , a b a t i d a s p o r el t e r r o r , s e a b s t e n d r í a n d e h a c e r a q u e l la g u e r r a que
t a n t o p e r j u d i c a b a y r e t a r d a b a el éxito d é l a s o p e r a c i o n e s del e jé rc ito r e a l i s t a ;
en v irtu d d e e s to o r d e n ó C a n te r a c al C o ro n e l C a r r a t a l á d e c a s t ig a r á los m o r a ­
d o r e s d e C a n g a llo co n to d a la d u r e z a q u e c r e y e r a c o n v en ien te á fin d e a c a b a r
co n la r e s i s t e n c i a q u e ellos le ofrecían.
E s t a ó r d e n e r a el m e j o r p r e s e n te q u e p o d ia h a c e r s e á C a rra ta lá .
S u je tó á a q u e llo s h a b it a n t e s i n f o r t u n a d o s á to do g é n e r o d e to rm e n to s y
s u p lic io s , hizo l a n c e a r y fu sila r á m u c h o s d e ellos, h a s t a q u e llevando la c r u e l ­
d a d á s u e x t r e m o m a s i n h u m a n o , e n tr e g ó l a c i u d a d á las lla m a s de u n luego
devorador.
P e r o , e n p r e s e n c i a d e c r i m e n ta n h o r r e n d o , n u m e r o s a s p o b la c io n e s e n a r ­
d e c i d a s p o r la in d ig n a c ió n y p a r a v e n g a r al ilu s tr e pu eb lo , m á r t i r p o r s u l ib e r ­
t a d , l e v a n t á r o n s e a m e n a z a d o r a s salie n d o d e l a in d if e r e n c ia en q u e estaban.
C u a n d o s u p o el V i r e y L a S e r n a e ste a t e n t a d o de l e s a - h u m a n id a d , no solo
a p r o b ó lo e je c u ta d o , sin o q u e p o r d e c re to d e 1822 m a n d ó q u e j a m á s s e reedifi­
c a r a s o b r e a q u e l l a s r u i n a s , p a r a q u e « el n o m b r e d e C a n g a llo d e s a p a r e c ie s e de
l a m e m o r i a d e los h o m b r e s . »
E l G o b ie r n o d e l a R e p ú b l i c a A r g e n ti n a , en o p o sició n á ta n b á r b a r a d isp o ­
s ic ió n , m a n d ó l e v a n ta r de n u e v o ese p u eb lo co n el n o m b r e d e « H e r o i c a Villa
d e C a n g a ll o » y le d e c r e tó en s u fav o r h o n o r e s y priv ilegio s.
E l h o r r o r y la in d ig n a c ió n c u n d ió p o r tod o el P e r ú , p o r el resto de la
A m é r i c a y p o r to d a l a R e p ú b l i c a ; el G o b ie r n o de B u e n o s A i r e s d irig ido pol­
l a in te lig e n c ia f e c u n d a de R iv a d a v ia no p o d ia p e r m a n e c e r in d ife re n te á tan
n e f a n d o c r i m e n , y e n 28 de M a rz o d e 1 8 2 2 lan zó u n d e c r e to c o n s a g r a n d o la
i n m o r t a l i d a d al h e ro ic o p u eb lo d e C an ga llo.
S u p a r t e p rin c ip a l dice a s í:
« E l V i r e y o p r e s o r del P e r ú , D. J o s é L a S e r n a , en 11 d e E n e r o últim o ha
« e x p e d id o u n d e c r e to en el Cuzco, a p r o b a n d o el b á r b a r o in cen d io efectuado
« p o r ó r d e n de C a r r a t a lá en el b e n e m é r it o p u e b lo d e C ang allo , y o rd e n a n d o
« ig u a l m e n t e q u e h a s t a p a r a b o r r a r d e la m e m o r i a d e los h o m b r e s la d e aquel
« p u e b lo infeliz, n a d ie p u e d a re e d ific a r e n el l u g a r en q u e existió y s e m u d e el
« n o m b r e d e tod o el p a rtid o á q u e p e rte n e c ía . E l G o b ie r n o d e B u e n o s Aires,
« e n oposición á t a n b á r b a r a s i d e a s y d e s e a n d o e t e r n i z a r la m e m o r i a de todo
« u n p u e b lo , v íctim a ilu s tre d e l a lib e rta d , y s a c rific a d o á la s lla m a s q u e in-
tt c e u d ió el f u r o r del d e s p o tis m o a g o n iz a n te , h a a c o r d a d o y d e c r e t a los artí-
« cu lo s s i g u i e n t e s :
« I o U n a d e la s calles d e e s t a Capital se d e n o m i n a r á «Calle d e Cangallo».
« 2o L a calle q u e lleve e s te n o m b r e s e r á u n a d e la s a s i g n a d a s p a r a llevar
« los n o m b r e s q u e i n m o r t a l i z a n l a s v ictorias del p a ís ».
ig ila I (www.hdarg.com)

— 144
OJEELE D E C ZJYO
L a denominación de Cuyo data desde el establecimiento de los e s p a ñ o le s
q u e al constituir el V ireynato distinguía la Intendencia de C órdoba con el n o m ­
b re de P ro v in c ia de Cuyo ú ciertos pueblos de los que la form aban, h a s t a q u e
en 29 de N oviem bre de 1813 el Gobierno de las P ro v in c ias U n id a s lanzó un
d ecreto p or el cual no solo sep arab a á los pueblos de M endoza, S an J u a n y
San L u is de la an tedich a Intendencia, sino q u e debían c o n s e rv a rse u n i d o s bajo
la d en o m in ació n de la Provincia de Cuyo, determ inando q u e M e n d o z a s e r ia
la Capital y asiento de las autoridades que los gob ern asen.
D esp u és se seg re g a ro n estos pueblos, dán do se c a d a u no el te r rito rio
q u e le co rre sp o n d ía y creando autoridades que respectiv am ente d irig ie s e n s u s
destinos: la denom inación de Cuyo es hoy a p en as nominal.
L a P ro v in cia de Cuyo y especialmente su Capital p re s ta r o n g r a n d e s s e r ­
vicios á la P átria, en su s m om entos de vacilación: M endoza fué el c u a rte l g e ­
neral de las fuerzas militares que debían llevar el grito de in d ep e n d en cia á los
pueblos de Chile y del P erú: el soldado cuyano, g ra n d e y ro b u sto , con m a r ­
c a d a predilección á las acciones militares, pronto s e distinguió v a le r o s a m e n te
en los c a m p o s de batalla.
M ejor que n osotros hablan los docum entos q u e in s e rta m o s p a r a ilu s tr a r
los datos q u e s o refieren á la calle de Cuyo. (')
O ficio d el C o ro n e l M a y o r don J o s é de S a n M a rtin , C ap itán G eneral de P r o v in c ia y J e fe d el E j é r ­
c i to d e l o s A n d e s , al S e ñ o r D i r e c t o r d el E s t a d o , s o b r e l a s v i r t u d e s c í v i c a s d e l P u e b l o
de Cuyo.
U n ju sto h om enaje al virtuoso patriotism o de los h a b itan tes de e s ta P r o ­
vincia m e lleva á interrum pir la bien o c u p ad a atención de V. E. p r e s e n tá n d o lo
en globo su s servicios.
D os a ñ o s há que paralizado su comercio han decrecido en p ro p o rc ió n s u
industria y fondos desde la ocupación de Chile por los P e n in s u la re s . P e r o co m o
si la falla le d iera m a s valentía y firmeza en a p u ra rlo s , n in g u n o h an om itido
saliendo á cada paso de la com ún esfera.
A d m ira en efecto q u e un país de m ed ian a población, sin e ra rio público
sin com ercio, ni g ra n d e s capitalistas, falto de m a d e ra s, pieles, lanas, g a n a d o s
en m u c h a p arte y de otras infinitas p r im e r a s m a te ria s y a rtíc u lo s bien im p o r ­
tantes, h ay a podido elevar de su m ism o seno un ejército de t r e s mil h o m b r e s ,
despojándose h a s ta de sq s esclavos, únicos brazos p a r a s u a g ric u ltu ra , o c u r r i r
á s u s pagas y subsistencias, y á la de m a s de mil e m ig rad o s; fo m e n tar los e s ­
tablecimientos de m aestranza, elaboratorios de salitre y pó lvo ra, a r m e r í a s ,
(») N o s abstenemos ele hablar esta vez ele S a n Juan , al tratar ele esta c a l l e , p o r q u e m a s ele c e r c a p e r t e ­
nece á l a q u e lleva su nombre.
i r*i
IVIusso c
p a r q u e , s a l a d e a r m a s , b a ta n , c u a r t e le s , c a m p a m e n t o , e r o g a r m a s de t r e s mil
c a b a llo s , s i e te mil m u í a s , i n n u m e r a b l e s c a b e z a s d e g a n a d o v a c u n o ; e n fin, p ara
d e c ir lo d e u n a vez, d a r c u a n t o s a u x ilio s s o n i m a g i n a b l e s , y q u e n o h a n venido
d e e s a c a p ita l p a r a l a c r e a c i ó n , p r o g r e s o s y s o s t e n del e jé rc ito d e los A n d es.
N o h a r é m é r i t o del c o n t in u a d o s e r v ic io d e t o d a s s u s m ilic ia s en d esta c a-
m e n t o d e C o r d i ll e r a , g u a r n i c i o n e s y o t r a s m u c h a s f a t ig a s : ta m p o c o d e la ta r e a
in fa tig a b le é i n d o t a d a d e s u s a r t is t a s en lo s o b r a j e s d e l E s ta d o . E n u n a p a la b r a ,
l a s f o r t u n a s p a r t i c u l a r e s c u a s i son del p ú b lic o : la m a y o r p a r t e del v ecind ario
s o lo p i e n s a e n p r o d i g a r s u s b i e n e s á la c o m ú n c o n s e r v a c ió n .
L a A m é r i c a e s lib re , E x e m o . S e ñ o r : s u s f e r o c e s r iv a le s t e m b l a r á n d e s lu m ­
b r a d o s al d e s te llo d e v i r tu d e s ta n s ó lid a s . C a l c u l a r á n p o r ellas fácilmente
el p o d e r u n id o d e t o d a la n a c ió n . P o r lo q u e á m í r e s p e c ta , c o n t e n tó m e con
e l e v a r á Y. E. s i n c o p a d a s , a u n q u e g e n u i n a m e n l e , la s q u e a d o r n a n al p u eb lo de
C u y o , s e g u r o d e q u e el S u p r e m o G o b ie r n o del E s t a d o h a r á d e s u s h a b itan tes
el d i g n o a p r e c i o q u e la j u s t i c i a s e m e r e c e .
D io s g u a r d e á V . E . m u c h o s a ñ o s .
C u artel General de M endoza, O ctub re 21 de 1816.
Excm o. Señor
J o sé d e S an M a r t in .
E x m o . S r . S uprem o Director d el E stado.
D e p a r lam ento d e la Guerra.
DECRETO
B u e n o s Aires, M arzo 3 de 1S17.
P a r a d a r u n t e s tim o n io p ú b lic o d e los h e r o ic o s e s f u e r z o s con q u e los v a ­
lien tes d e f e n s o r e s de la lib e rta d en el e jé r c ito d e los A n d e s al m a n d o del Capi­
tá n G e n e ra l D. J o s é d e S a n M a rtin s e h a n h e c h o m e r e c e d o r e s d e la g ra titu d
e t e r n a d e los p u e b lo s de la u n ió n , y d e l a e s p e c ia l c o n s id e r a c i ó n d e este G obier­
n o en la m e m o r a b l e j o r n a d a del 12 d e F e b r e r o ú l t im o en la C u e s ta d e C h a c a b u ­
co , d e r r i b a n d o con a s o m b r o s o e je m p lo d e v a l o r y p a t r io t i s m o el pen d ó n o m in o ­
s o d e la t i r a n í a q u e t r e m o l a b a e n el c o n tin e n te C hileno; t e n ie n d o al m is m o tiem ­
po p r e s e n t e el a p r e c io y d is tin c ió n á q u e s e h a h e c h o a c r e e d o r a la b e n e m é r ita
p r o v in c ia d e C uyo p o r los c o n s t a n t e s sacrificio s con q u e h a c o n c u r r i d o al feliz
é x ito d e n u e s t r a s a r m a s en la r e f e r i d a ac c ió n , h e v e n id o p o r lo ta n to e n reso lv e r
q u e la b a n d e r a e s p a ñ o l a t o m a d a en ella al e n e m ig o y r e m i t i d a á e s te G obierno
p o r d ic h o C ap itán G e n e r a l s e a d e p o s it a d a y c o n s a g r a d a al D io s d e las batallas
on u n o d e los te m p lo s d e la c i u d a d d e M e n d o z a , á e le c c ió n d e a q u e l ilu s tre a y u n ­
ta m ie n to , co n todo el a p a r a t o y m a g n ific e n c ia d i g n a d e u n m o n u m e n t o q u e h a r á
in d e le b le la m e m o r i a d e los h é r o e s de l a lib e rta d , y e s c a r m e n t a r á la osadía y
e s f u e r z o s tirá n ic o s del e n e m i g o . E n c o n s e c u e n c i a c o m u n i q ú e n s e p o r m i S e c r e ­
tt ^ i 1 y rí r ) fny n f r ■ T- f f i r
ZJ i ZJ J
U V ! J J
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t a r io d e E s ta d o en el d e s p a c h o de la g u e r r a la s ó r d e n e s c o r r e s p o n d i e n t e s á s u
c u m p lim ie n to é im p r í m a s e .— P u e y r r e d o n . — Juan Florencio Turrada, S e c r e t a ­
r io In terino.
Oficio d e la M unicipalidad de la capital d e C u y o al S u p r e m o D irector del E stad o
Excm o. Señor:
L o s d o c u m e n to s testim oniados d e s d e n ú m e r o p r i m e r o al s e g u n d o q u e
t e n e m o s el h o n o r d e e l e v a r á m a n o s de V . E., f o rm a n cl b r e v e h i s t o r i a d o d e
la a c tu a l situ ación de e s ta capital. R e n u n c ia n d o lib re y v o l u n t a r i a m e n t e cl
G o b ie r n o de e s ta P ro v in cia por e l S e ñ o r C oronel M a y o r D* T o r i b i o d c L u z u r i a -
g a , s e d iscu tió e s ta m a te r ia en sesión p or m ed io dc cab ildo a b i e r t o á q u e c o n c u r ­
rió la m a y o r \ m a s s a n a p arte de este b e n e m é rito p u e b lo . A d m i t i d a la d i m i s i ó n ,
h a r e a s u m i d o e s t a co rporación el m a n d o , c o n f o r m e á lo d i s p u e s t o p o r p u n t o
g e n e r a l p a r a c a s o s de esta n atu raleza, h a b ie n d o e n c a r g a d o p o r a h o r a el d e
la s a r m a s ai t en iente Coronel D. J o s é P r u d e n c io V a r g a s .
L a M u n icip alid ad e s p e r a q u e esta m e d id a m e r e c e r á l a s u p r e m a a p r o b a ­
c ió n d e V. L. E n tr e ta n to p ued e V. E. d e s c a n s a r s o b r e n u e s t r a v i g i l a n c i a e n
c u a n to al d e s e m p e ñ o de los altos d e b e r e s de q u e n o s h e m o s e n c a r g a d o , y
e s t a r e n el firm e concepto de q u e la capital d e C u y o , j a m á s d e s m e n t i r á s u s
i d e a s lib e ra e s y d e s e o s in nato s de q u e no s e violen los p r i n c i p i o s d e u n i d a d
q u e f o r m a n la ese n c ia del s is te m a constitucional d e t o d a s e s t a s P r o v i n c i a s .
c o n f o r m e á las b a s e s de s u p e r m a n e n c ia y esta b ilid a d .— D io s g u a r d e á V . E.
m u ch o s años.
M en doza, 19 de E n e r o de 1820.
E xcm o. Señor.
José C lem en te B e n e g a s.
N a p p la c o l o c a e n t r e los 68° 45' 39" lo n g itu d occidental y 32° 53’ 5" latitud
Sud.
De M o u s s y , id e n t r e 32° 20’y 36" latitud S u d y 68°30' 72" l o n g itu d occidental.
I. N u ñ e z , id e n t r e 32° y 33° latitud S u d .
En c u a n t o á la e x t e n s ió n te rrito ria l d e l a P r o v i n c i a de M e n d o z a , véase lo
que s ig u e :
R i c a r d o N a p p le a s i g n a u n a e x te n s ió n d e 155.745 k iló m e tr o s c u a d ra d o s .
Muí hall, id. 5.000 l e g u a s c u a d r a d a s , ó s e a n 125.830 k iló m e tr o s c u a d ra d o s .
De M o u s s y , id. 6.000 l e g u a s c u a d r a d a s , ó s e a n 150.996 k iló m e tro s c u a d r a ­
d o s.
L . G r e g o i r e id. 125. O O O kilóm etroscuadrados, o s e a n 4.978 le g u a s cu a d ra d a s.
E l Boletín de la Exposición en M endoza, id. 8.000 le g u a s c u a d r a d a s , ó sean
201.312 k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s .
L a p o b la c ió n de la P r o v i n c i a de M e n d o z a tiene los m i s m o s o r íg e n e s q u e la
de San Juan.
L o s ind ios G u a r p é s y s u s m e s tiz o s h a n poseíd o allí la p r i m e r a p ropiedad,
p e r o h o y p r e d o m i n a la m e z c la e u r o p e a , e s d ecir, cl tipo b lan co . C erca de las
l a g u n a s d e G u a n a c a c h e s e e n c u e n t r a n to d a v ía a l g u n o s in d ios p u r o s ó casi
p u r o s ; el r e s to d e l a p o b la c ió n e s tá c o m p u e s t a de co lon os d e o r ig e n esp año l, de
c h ile n o s y d e u n n ú m e r o n o ta b le d e e u ro p e o s .
L a p o b la c ió n , s e g ú n el c e n s o d e 1869, e r a de 65.413 h a b ita n te s , hab ien d o
a u m e n t a d o h a s t a el a ñ o 1876, s e g ú n N a p p , á 90.000 h.
P e r o h o y , a ñ o 1885, s u p o b la c ió n no b a ja d e 110.000 h a b itan tes s e g ú n
d a to s esta d ístic o s.

Nicolás G u fia zú .— José M ayor y a . — N arciso L a P r o v i n c i a de M e n d o z a o fre c e al N o r te y al E s t e u n a e x te n s a llanu ra

Segura. — José de la C ruz É n c i n a .— José a r e n o - a r c i ll o s a , s a lin a y en c ie rto s p u n t o s u n a v e g e ta c ió n s e m b r a d a de a r b u s to s
Toribio Videla. — José Alonso G u tié rr e z . — d é b ile s y en ferm izo s.
Benito de S egura. — Francisco M o y a n a . —
Francisco de la Borga Godo y . E s á r i d a ú n ic a m e n te la p a r t e c o m p r e n d i d a e n t r e los r io s T u n u y a n y D esa­
E xcm o . Suprem o Director del Estado. g u a d e r o , p e ro q ue, con los beneficios de la irr ig a c ió n , p o d r í a p r e s t a r s e v en ta­
j o s a m e n t e á s u cultivo y exp lotació n.
L a a rid e z del suelo c o n t i n ú a en T u n u y a n h a s t a los 36°, pero m a s allá, al
a p r o x i m a r s e á los A n d e s , v a r i a el clim a; el su e lo se t o r n a h ú m e d o p o r las fre­
P R O V IN C IA D E M E N D O Z A
c u e n t e s lluvias y n u m e r o s o s a r r o y o s q u e llevan s u s a g u a s p o r u n a g r a n zona
L a P ro v in c ia d e M endoza tiene p o r lim ites al N o r t e la d e S a n J u a n , a l t r a s f o r m á n d o l a en fe c u n d a y feraz, fo rm a n d o así h e r m o s o s p r a d o s y espesos
E st- a c e an uis, al Sud la P a m p a y al O este la f r o n t e r a e n t r e la R e p ú ­ bosques.
b lica A r g e n tin a y la de Chile.
L o s p r i m e r o s valles d e los A n d e s o frecen u n a v a r i e d a d m ú ltip le de te r re ­
S u posición geográfica, c o m o la de las d e m á s P r o v in c i a s , n o e s t á a u n bien n o s, p r e s e n t á n d o s e u n o s m u y a b ie r to s h á c i a el E s t e y p a rtic ip a n d o de la
d e t e r m i n a c a , sin e m b a rg o , c o n s ig n a m o s los s ig u ie n te s a p u n t e s , con el n o m ­ m i s m a a r id e z de la lla n u ra , m i e n t r a s q u e o tro s m a s a lto s , f e c u n d a d o s p o r las
b re de s u s au tores:
n ie b la s, la s lluvias y las n ie v e s p o s e e n m u y b u e n o s p a s to s y c a m p o s .
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L a lín ea de la c u m b r e e s tá f o rm a d a p o r u n a sé rie de g r a n d e s n e v a d o s ,
d e s d e el A c o n c a g u a al N o r te h asta el Chinal al S u d , p a s a n d o p o r el m a j e s t u o s o
T u p u n g a t o , y los n u m e r o s o s volcanes, y a a p a g a d o s , y a en a c ti v i d a d , <|ue e r i ­
z a n la c r e s t a occidental de los Andes.
E n c u a n to á las d e p e n d e n c ia s de la c a d e n a central s e d e s t a c a n h a c i a el
S u d - E s t e e n c o r d o n e s m e n o s elevados, c irc u n s c r ib ie n d o g r a n d e s v a lle s h a b i t a ­
d o s p o r in d io s de la r a z a A r a u c a n a q u e s e c o m u n ic a n lib r e m e n te c o n s u s c o m ­
p a tr io ta s del o tro lado.
L a h id r o g r a f ía d e la P ro v in cia no e s ni v a r ia d a ni m u y rica.
N e c e s ita n d o , pues, en s u in m e n s a ex ten sió n la a y u d a d e la i r r i g a c i ó n p a r a
h a c e r f e c u n d o s los c a m p o s q u e e n c ie rra , e s n a tu r a l q u e los p o c o s r í o s q u e los
s u r c a n h a y a n d e s e m p e ñ a d o el p r im e r papel en la i n d u s t r i a a g r í c o l a .
P o r co nsigu iente, los río s q u e c ru z a n el te rrito rio m e n d o c i n o , t e n i e n d o pili­
lo g e n e r a l u n a b u e n a cantidad de a g u a y pud iend o d ir ig ir lo s p o r los t e r r e n o s
q u e m a s n e c e s ita n de s u influencia, no c a b e d u d a q u e p o r e llo s los d o m i n i o s
a g r í c o l o s d e la P r o v in c ia se h a n extendid o , las i n d u s tr i a s s e h a n e x p l o t a d o en
m a y o r e s c a la y el beneficio h a sido m u y s u p e rio r.
L a s l a g u n a s de G u a n a c a c h e están f o r m a d a s p o r los r i o s d e S a n J u a n y
M e n d o z a q u e van á d e s e m b o c a r en la la g u n a del R o s a r io , d o n d e s u s a g u a s
c o n s titu y e n u n a v a rie d a d de e s ta n q u e s, c u y a m a s a líquida a u m e n t a ó d i s m i ­
n u y e s e g ú n q u e la fusión de las n iev es h a y a sido m a s ó m e n o s a b u n d a n t e .
T o d o s e s to s e s ta n q u e s s o n conocidos con n o m b r e s p a r t ic u l a r e s , c o m o : P orte­
zuelo, Sauce, Rosario, Tres-Cruces, Bebida-Grande, Silvcrio, etc., etc.
S u s a g u a s son m u y s a la d a s en la estación de la s e c a y a p e n a s s a l o b r e s
d u r a n t e l a s c r e c ie n te s del rio de S an J u a n 6 del de M en d o za; á c o r t a d i s t a n c i a
d e las l a g u n a s las e sc a v a c io n e s p a r a pozos á cinco ó se is m e t r o s , b a s t a n p a r a
e n c o n t r a r a g u a dulce.
L o s p rin c ip a le s rio s d e M en d o z a s o n :
El M endoza, con s u s afluentes Los Horcones, Las Cuevas, el T u p u n g a to ,
Las Vacas y Uspallata.
El T unuyan, en el cual d e sem b o can el Rio Chico del Portillo, el Rio G rande
d el Portillo y el a r r o y o de S a n Carlos.
E l Diamanto., q u e tiene p o r afluentes el C au/uencs, el Arroyo H ondo y el
Carrizal.
E l A lu el, cuyo principal aflu ente es el rio Salado.
El Mal-argüe, q u e tiene p o r afluente el Loncochc y d e s a g u a en la s l a g u n a s
d e Sancanelo.
El rio Grande, del cual s o n afluentes el Tordillo, el Cobre, el S a n ta Plena
y el Valenzuela.
N u m e r o s o s n e v a d o s y a lg u n o s v o lcan es f o r m a n los A n d e s y s u s cadenas
q u e o c u p a n todo el O este de la P ro v in c ia d e M en d o za. Del o tro lado del rio
D ia m a n te , los e s la b o n e s d e s p re n d id o s d e la c a d e n a c entral se d irig e n hacia el
S u d - E s te y a l g u n o s c e r r o s a is la d o s se e le v a n a q u í y allí en la c e r c a n ía do la
re g ió n p a m p e a n a .
La c a d e n a do los P a r a m il l o s se e x tie n d e al o tro lado de M en d o za y v a á
t e r m i n a r en S an J u a n , c o n fu n d ién d o se c o n los c o n tr a fu e r te s o r ie n ta le s del
T o n tal; d e t r á s d e los P a r a m i l l o s , se e x tie n d e el a n c h o y l a r g o valle de U s p a ­
llata, q u e m id e u n a a l t u r a m e d ia do 1800 m e t r o s , d e s p u é s del p r im e r c o n tra ­
fuerte d e la g r a n C o rd illera, s o b r e la cual se a g r u p a n al S u d del A co ncag ua,
los n e v a d o s de la Iglesia, de Plata', del Juncal, de S a n Francisco, de la Cruz de
Piedra, d e S a n Lorenzo, de los M ineros,-del Planchón, los v o lcanes de San José,
d e M aipo, d e Tinguiririca, y fin alm ente en m ed io d e e s to s colo sos, el cono
n e v o s o del Tupungato.
C a d e n a s d e s p r e n d i d a s d e la C o rd ille ra v a n á f o r m a r los s is te m a s del
Cerro Nevado y d e Payen. L a s i e r r a d e Ranea M ahuida e s ta m b ié n u n a d e p e n d e n ­
cia d e la C o rd ille ra.
E n c u a n to al m acizo prin c ip al d e los A n d e s , p r e s e n t a un g r a n n ú m e r o de
c u e llo s q u e se p u e d e f r a n q u e a r en la e s ta c ió n fa v o rab le, ta le s c o m o los de la
C um bre, de la Dehesa, del Portillo, d e la Cruz de Piedra, de Peterva, d e Saso,
del Planchón, del Cerro Florido, etc.
L a l l a n u r a de M e n d o z a o fre c e u n a g r a n u n if o r m id a d en c u a n to á la consti­
tución física del su elo . S u su p erficie e s h o riz on tal y los r e lie v e s de los t e r r e ­
n o s e s tá n f o r m a d o s p o r m é d a n o s d e a r e n a m u y fina q u e a r r a s t r a n los vientos
e n tod o sen tid o .
En m u c h o s p u n to s el su e lo e s m u y s a litr o s o , á c a u s a d e las a g u a s del
D e s a g u a d e r o , el S alad o , y las l a g u n a s d e G u a n a c a c h e , d e F u r e c o , de la A m a r ­
g a , c u y a s a g u a s s o n s a l o b r e s é im p o ta b le s . L a m a y o r p a r t e d e este terreno ,
c o m o el de la l l a n u r a in te rio r d e la R e p ú b lic a , h a s id o e v id e n te m e n te cubierto
p o r a g u a s m a r í t i m a s q u e h a n d e s a p a r e c i d o , re c o n o c ie n d o p o r c a u s a , o r a u n a
e le v a c ió n g r a d u a l del suelo 6 bien u n a le n ta e v a p o r a c i ó n . I n n u m e r a b l e c a n ­
t id a d d e fósiles m a r i n o s h a n sido e n c o n t r a d o s en el S u d d e e s ta lla n u ra , f u e ra
d e los t e r r e n o s d e los A n d e s .
L o s t e r r e n o s s a la d o s d e s a p a r e c e n y a d e sd e el Desaguadero, el Alto Pencoso,
el Bebedero, s u s b a ñ a d o s y la h o n d o n a d a q u e s e p r o l o n g a d e s d e la p u n t a a u s tr a l
d e e s t e lag o h a s t a el de la A m a r g a .
L a re g ió n a n d in a o fre c e to d o s los t e r r e n o s . L a c a d e n a p rin c ip al e s tá c o m ­
p u e s t a d e pórfidos n e g r o s , p e r o s u s c o n tr a fu e r te s s e c o m p o n e n d e g r a n ito , cal­
c á r e a s , c u a r z o , etc. L a c a d e n a de los P a r a m illo s , á e s p a l d a s d e la c u a l se e n c u e n ­
t r a M e n d o z a , con tiene m á r m o l e s d e d iv e r s o s c o lo re s q u e s e e n c u e n tr a n h a s ta
c e r c a del p a s a je del P l a n c h ó n , y e s o , j a s p e , cristal de r o c a , sal g e m a , c a rb ó n de
 M u s e o de la Cíu
— 150 —
t r i a s ^ GpC ' ^ to d a s *a s « a t e r í a s n e c e s a ria s á la s c o n s tru c c io n e s , a r t e s o ¡ n d u s -
U s m l i o í J 1 cuailto á los m e t a les p reciosos, s o n conocidos v a los d e P a v e n y
v e n ir 1° ? ’ C01? ° dG laS ®a r Santa s ó q u e b r a d a s de los P a r a m il lo s . El' p o r -
iasnr-ñ n S t n a m i n e r a e n M e n d ° z a c s ilimitado, c o m o t a m b ié n en t o d a s
s e enc.,Vln,C' aS a n d i n a s - L o s v a l l e s s u p e r i o r e s p r e s e n t a n a l g u n o s p u n t o s d o n d e
tivnrloc a u n a b u e n a tie r r a vegetal, q u e s e r ia n s u s c e p tib le s d e p o d e r s e r c u l ­
tiv a d o s m u y v e n ta jo sa m e n te .
L o s p a s t o s n a t u r a l e s s o n a llí e x c e l e n t e s p a r a l a c r i a d e g a n a d o .
t e m b j r r f e Ser tan conocido clue n in g u n a p arte del g lo b o e s t á e x e n t a do
c e r c a de In 6 a’ a u n q u e sean m a s frecu en tes en las r e g io n e s v o l c á n i c a s v
p u e s to s d e f a n Cadenas de m 0 n ta ñ a en los t e r r e n o s t e r c i a r i o s ó com'-
p arecia n o d m m >sin «“ * " * * > . M e n d o z a vivía t r a n q u i l a m e n t e v
h a c í a n s e sent¡UParSe ^ P<f > * '° * temb,OPOS '>Ue 0011 al^ “ a f r e c u e n c i a
d e la n o c h e SU SUe,° ’ haS,a f‘Ue el 20 de M arzo de 1801, á las 8 y m e d i a
s u s p“ n t ; 6SPant0Sa Sf CUdÍda' v i o l e n t a Y p o d e ro sa , s e p u ltó la c i u d a d en
• • p r o p i a s t u in a s , p ereciend o com o 10.000alm as.
L i t t o n del Ñ r , r e C e f SreS10neS: 'a del N ° r t e á lo s 3 5 -Y ' a d e l S u d .
Hueve e a s f a m ¿ ^ lene , ? ' Sm° ° lim a de S a n J u a n - « deci,-, q u e n o
e s s i e m p r e r a r o al« u n “ vez e stalla ‘o r m e n ta e n v e ra n o , p e r o el f o n o ,n o n o
s u c e d e lo m ism o en la región c o m p r e n d id a m a s a llá do los 3 5 -
en v e ra n o fre0uenles “ P rim a v e ra c o m o en o to ñ o y m u c h o m a s
q u e o s te n ta n los c a m p o s 'd e e L ^ r e g T o n ^ Y ñ n a lm e n te la h e r m o s a v e g e ta c ió n
d ia e n tre 'l5° t ^ ^ ^ Y^ ° erCanias p a r e c e " te n e r u n a t e m p e r a t u r a m e -
m e t r o s L lueve ^ j u z g a p o r s u vegetación y s u a l t u r a d e c e r c a d e 800
m e tr o s . L lueve poco en invierno; el v e ra n o e s s u m a m e n t e c a lie n te y lo eme
m a s c o n tr ib u y e a h a c e rlo i n s o p o r t a b l e son la a u s e n c i a de v ie n to s y d e t o r m e n -
: ~ ° m aS aU á d e ’a C° rd Íllera ’ S° n im ^ ° te n te s P ¿ a - f - s c a r
El invierno e s m u y seco; las crecientes d e los rio s n o tiene luo-or- «i
;“ Part; r d e l meS d o N o v ie m b re , é p o c a en q u e la s n ie v e s c o m e
f u n d ir s e r á p id a m e n te , y cesan en Julio ó A gosto.
Pi |,p ^ m u Uant|° ^ s a ,u b r¡ d a d . u n a e n f e rm e d a d p a r e c e p a r t i c u l a r á M e n d o z a
P-emino p S.n a ’ PU6S GS mUy r a r a SObre l0S o tro s p u n t o s del t e r r i t o r i o a r -
?• 1 ’.f. S ín u c h ü m a s g e n e r a l en verano. E n cu anto á la c a u s a d e e s t a a fe c ­
tas a oy no lia sido d e s c u b ie r ta . El coto e s ta m b ié n m u y c o m ú n aq u í
y r e s u lta evidentem ente de la c alidad d e las a g u a s de los rio s. E x c e p to oslas
r o s en ei m e d a d e s no s e c o n o c en o t r a s q u e las c o m u n e s al país y á la r e g i ó n
Digitalizado por Historia
do B u e n o s Aíres
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d e los A n d e s . S u c l i m a s e c o e s m u y fa v o ra b le á la c u r a c ió n d e l a s a f e c c i o n e s a
p e c h o . L a tisis p u l m o n a r e s m u y r a r a y el a s m a n o e s co no cida. N i n g u n a epi­
d e m i a h a s id o j a m á s im p o r t a d a ó e x p o r t a d a p o r la C o rd illera.
L a v e g e ta c ió n d e M e n d o z a s e p a r e c e á la d e S a n J u a n . T o d o s los á r b o l e s
f r u ta le s d e la E u r o p a te m p la d a , c re c e n y fructifican p e r fe c ta m e n te aqu í. H a s ta
el rio L a íu e l l a v e g e ta c ió n e s p o b r e y á r id a , p e r o al N o r te d e éste se vuelve
v i g o r o s a y p r o d u c e v a r i a s e s p e c ie s a r b o r e s c e n t e s d e Chile. D e sp ro v ista la
P r o v i n c i a d e b o s q u e s de m a d e r a d e c o n s tru c c ió n , s u m i n i s t r a a p e n a s la n e c e s a ria
p a r a el l e v a n ta m ie n to de ranchos.
L a P r o v in c ia , p o r la n a t u r a le z a d e s u su e lo y d e s u c lim a, lo d e b e t o d o á la
a g r i c u l t u r a . El á l a m o in tro d u c id o en 1810 p o r u n e s p a ñ o l f o r m a g r a n d e s bos­
q u e s d e m a d e r a , p e r o c r e c e con tal lujo d e v e g e ta c ió n q u e á r b o l e s de c u a ­
r e n t a a ñ o s s o n e x t r a o r d i n a r i a m e n t e g i g a n te s c o s . El o lm o y v a r i a s clase s de
pin o c r e c e n m u y bien, del m i s m o m o d o q u e el no gal q u e s e le c u ltiv a única-
m e n t e p o r s u fruto.
L a p r o d u c c i ó n d e los c e r e a l e s e s l a q u e a b s o r b e la m a y o r p a r t e de los b ra­
z o s en la c a m p a ñ a , así c o m o el c u id a d o d e las p r a d e r a s artificiales, d o n d e se
e n g o r d a u n a c a n tid a d c o n s id e r a b le d e g a n a d o .
E l t r ig o r in d e , té r m in o m e d io , v ein te y cin co p o r uno; la b u e n a distribución
d e l a s a g u a s h a c e la p ro d u c c ió n d e la alfalfa inag otab le.
E l m a i z s e p r o d u c e en a b u n d a n c i a y s e c o m ie n z a t a m b i é n á cultivar la
a v e n a p a r a a l i m e n t a r los caballos.
T a n t o las l e g u m b r e s co m o los á r b o l e s f ru ta le s s o n c u ltiv a d o s con éxito.
L a v iñ a p r o d u c e c o n s id e r a b l e m e n t e y la f a b ric a c ió n del vino no solo e s p o ­
d e r o s a s in o q u e e s t á m u y p e r fe c c io n a d a .
E n c u a n t o al cultivo de la m o r e r a , in tro d u c id o e n el a ñ o 1835 p o r el español
D . J u a n G o d o y y q u e h a b i a d a d o ta n b u e n o s resul t a d o s p a r a la c r ia del g u s a n o de
s e d a , fué a b a n d o n a d o á c a u s a de u n a e p id e m ia q u e s e d e s a r r o ll ó s o b r e estos
insectos.
L a a r id e z del c a m p o h a c ia el N o r t e n o p e r m ite q u e s e m u ltipliq uen en a b u n ­
d a n c i a los a n im a l e s s a lv a jes. Sin e m b a r g o , r e c o r r e n s u s l l a n u r a s y m o n ta ñ a s
el g u a n a c o , el j a g u a r , el a v e s tru z , los cie rv o s, el a g u a r á , la n u tria , etc., etc.
an" L a c r ia d e g a n a d o t a m p o c o e s a b u n d a n te ; m a s se d e d ic a n al e n g o r d e de él
q u e á s u p ro d u cció n . L o s g r a n d e s p o t r e r o s d e alfalfa, y n u m e r o s o s , s irv e n p a r a
e n g o r d a r b e s tia s de c a r g a ó de tiro, d e la P ro v in c ia , p u e s s u s p a s t o s n a tu ra le s
s o n in su ficien tes p a r a d a r a lim e n to al n ú m e r o c o n s id e ra b le d e e s t a h a c ie n d a
L a c r ia de m u ía s l l a m a la a te n c ió n h o y á los e s p e c u l a d o r e s p o r s u fuerte
c o m e r c io c o n Chile.
L a de la c a b r a y el c a r n e r o e s suficiente p a r a lle n a r l a s n e c e s id a d e s de la
P r o v in c ia .
jgítal (www.hdarg.com)
 — 152 —
\ uelve n u e v a m e n te á explotarse la c r ia del gu sano d e sed a, p e r o s in m a ­
y o r e s ventajas.
L a a p ic u ltu ra e s tá llamada á h a c e r g r a n d e s p ro g re s o s, p u e s la s a b e j a s
s e rep ro d u cen con a s o m b r o s a rapidez.
L a g r a n distancia á q u e se en cu en tra la P ro v in cia de M e n d o z a d e los p u e ­
blos del litoral y la b a r r e r a que le ofrecen ios A n d e s, la lian o b lig a d o d e s d o
te m p ra n o a s e r industriosa. L a p rim e ra ocupación de los h a b i t a n t e s h a s id o
allí, n a tu ra lm en te, la agricultura, que, p o r o tra parte, no h a c ía n m a s q u e
s e g u ir la p rá c tic a de los indios Guarpés que a c a b a b a n de s o m e te r ; a d e m á s no
les e r a tan fácil, como á los colonos del litoral, de vivir del g a n a d o , q u e
c a re c ie n d o de te r r e n o s á p ro p ó sito , e ra m u y e s c a s a s u m ultiplicación.
L a producción de los cereales, la de la u v a y el cultivo d e á r b o l e s f r u ta le s
fu ero n los p r im e r o s elem entos de riqueza del país, en cam b io do c u y a e x p o r ­
tación se tra ían artículos de u ltra m ar.
L a fabricación del jab ón y la explotación de las m in a s d e U s p a l l a l a no
e r a n tam p oco despreciables.
T o d a s las m e r c a d e ría s poco volum inosas e ran in tro d u c id a s á M e n d o z a p o r
tro p a s de m u ías d u ra n te los cinco m eses q u e el cam in o d e la C o r d i l l e r a e s
accesible a n te s de ten er el F erro -ca rril.
T a m b ién s e h a fabricado pianos, in s tru m e n to s de a g r i c u lt u r a , s i e r r a s
m ecánicas, fundido c a m p a n a s, etc.
L a s prod uccio nes de la P ro v in c ia son m u y v a r ia d a s y d e m u c h a esli-
macion.
L a g a n a d e r ía e stá m u y a d ela n ta d a y s u s p rin cipales p r o d u c t o s s o n e x p o r ­
tados á Chile, con el cual sostiene un comercio m u y im p ortante.
El cultivo de la s viñas y s u s p ro du ctos son hoy co n sid e rab les, y s u e x c e ­
lente calidad le p erm ite colocar g r a n d e s c a n tid a d e s de vinos y d e f r u ta s s e c a s
en las provincias m a s im p o rta n te s de la R epública, sie n d o B u e n o s A i r e s s u
p rim e r mercado.
L o s c ereales se prod ucen en g ra n can tidad y en co n d icio n es m u y v e n ta ­
jo s a s de costo y calidad.
P a r a d a r una ¡dea a c e r c a del producido de la e x p o rta c ió n de v in o s en
el año 1884, vamos á d a r a lg u n o s datos previniendo, ta m b ié n , q u e ellos
a p e n a s rep resen tan una d écim a p a rte del com ercio de vinos, p o r q u e d ic h o s d a ­
tos no existen en las oficinas públicas.
Se h a exportado la cantidad de 1.933 b ordalesas de vino blanco y tinto,
que re p re se n ta n 397.472 litros y q u e h a n producido un total d e 54.508 $.
En cuanto al cultivo de M endoza p o d e m o s a g r e g a r : te r r e n o cultivado,
iys
— 153 —
97.289 h e c t á r e a s q u e r e p r e s e n t a n un v a lo r d e 9.337.549 $; cultivable, 355,930
h e c tá r e a s co n u n v a lo r d e 1 .139.590$; in cu lto , 2.919.855 h e c t á r e a s con valor
d e 1.227.247 $ . E x is te n ta m b ié n 8.733 h e c t á r e a s d e v iñ a con u n v alor de
G.014.964 $: 4.170 s itio s con p lantío s con u n v a lo r d e 3.201.461 $; y final­
m e n t e u n v a lo r d e 3.710.846 en editicios.
El i m p o r t e total d e la pro d u cc ió n en el a ñ o 1884 h a a lc a n z a d o á 6.954.561,87
cts. d e la c u a l se h a e x p o r t a d o un v a lo r d e 2.899.951,87 cts. nacionales.
D e b e m o s a c l a r a r a n t e s , q u e tan to la p ro d u c c ió n c o m o la e x p o rtació n a d o ­
lecen d e d eficien cias, p u e s m u c h a s c a s a s i n d u s t r i a l e s de M en d o za no h an
p r e s e n t a d o los d a to s q u e s e les solicitó o p o r t u n a m e n t e .
L a p ro d u c c ió n d e c e r e a le s e n el a ñ o 1884 h a s id o l a s ig u ie n te : 192.715 fane­
g a s d e trig o c o s e c h a d a s , 5.483 c u a d r a s d e m aíz, 485 d e cebolla, 253 de pa­
ltas, 21o de 1re jo le s y 425 d e l e g u m b r e s , to do lo c u a l r e p r e s e n t a u n valo r
d e 1 .6 68 .13 5$ .
1 a m b ie n lo s d a t o s q u e a p u n t a m o s s o b r e c e r e a l e s s o n m u y deficientes, pues
t e n e m o s la s e g u r i d a d q u e ellos a p e n a s r e p r e s e n t a n la s d o s t e r c e r a s p a r t e s de
s u p r o d u c c ió n .
S e p r o d u c e del m i s m o m o d o a c e ite y a c e i tu n a s ; en la s o la p ro p ie d ad de
D. A g u s t ín F e r r e i r a q u e tie n e u n a p la n ta c ió n de 400 á 500 olivos, h a recogido
u n a p ro d u c c ió n d e 100 f a n e g a s de a c e i t u n a s q u e h a n sid o v e n d id a s á 16 $ m /n
la a r r o b a d e la s a p r e n s a d a s y á 1 2 $ la d e las e n e s ta d o n a t u r a l, en los m e r ­
c a d o s del R o s a r i o , S a n J u a n y B u e n o s A ires.
L a e la b o r a c ió n d e a c e ite h a a lc a n z a d o h a s t a 200 litros, cu yo precio de
v e n ta e s 1 $ p o r litro.
L a P r o v i n c i a d e M e n d o z a tiene c o m u n ic a c ió n con Chile y T u c u m a n , que
d e s d e 1582, c u a n d o G a r a v r e s ta b le c ió á B u e n o s A ir e s , s e v ia ja b a ya desde la
P l a t a á Chile p o r las P a m p a s . P a r a h a c e r p r a c tic a b le el c a m in o y a s e g u r a r la
v u e lta d e las c a r a v a n a s d e c a r r e t a s , s e fortificaron a l g u n o s p u n to s de él. Esta
m i s m a v ía ha s id o m e j o r a d a p o r la c o n s tr u c c ió n d e u n p u e n te s o b r e el rio De­
s a g u a d e r o en 1863 y s u e n d e r e z a m ie n to h a c i a S a n L uis.
P a r a f r a n q u e a r los A n d e s se lleva el g a n a d o p o r los c a m i n o s de la Deheza
ó del P o t r e r o Alto y o t r a s v e c e s p o r el del P o r tillo q u e p o s e e m e jo re s pastos.
En 1885 s e e n c u e n t r a lig a d a d e la m a n e r a s ig u ie n te co n la s pro v in c ias li­
m ítro f e s y los d e p a r t a m e n t o s e n tr e sí.
E l F e r r o - C a r r i l A n d in o u n e á la P r o v i n c i a con las del N o r t e y Este de la
R e p ú b lic a , a tr a v e s a n d o los D e p a r t a m e n t o s d e la C iu d ad , L a P a z , S a n ta R o s a , San
M a r ti n , M a ip ú y S a n V ic en te.
L a c iu d a d do M e n d o z a v los D e p a r ta m e n t o s de S a n V ic e n te , L u ja n , T unu-
y a n , S a n C a rlo s, S a n R a fa e l, M a la r g ü e y las p o s e sio n e s n a c io n a le s fortificadas,
e s tá n t o d a s en c o m u n ic a c ió n p o r el c a m in o del Sud.
La c o m u n ic a c ió n con Chile, y á t r a v é s de la C o rd ille ra , s e h a c e po r los p a ­
s o s d e U s p a lla ta , C ru z de P i e d r a , P o r tillo y P l a n c h ó n . so
 11"
iO
— 154 —
V ia s telegráficas existen: las del T e lég rafo T r a s a n d i n o , la del F e r ro - C a r ril
A ndino, y o tra q u e p artiend o de la c iu d a d d e M e n d o z a en dirección á la fro n ­
t e r a del Ñ orquin, p a s a p or los D e p a rta m e n to s d e S an V icente, L u ja n , T u p u n -
g a to , San Carlos, San Rafael y Malargüe.
L a P ro vin cia está dividida en 17 D e p a r ta m e n to s , q u e son: C iudad dc M e n ­
doza, L a s I-leras, Guaimallen, San V icente, L u ja n , M aipú, S a n M a rtin , J u n in ,
R ivad avia, S a n ta R o s a , L a Paz, San Rafael, R o s a r io , T u p u n g a to , S a n C a r lo s ,
T u n u y a n y M ala rg ü e, que com ponen todos u n a población d e 110.000 h a b ita n te s .
El cálculo de la población de la ciudad, e s d e c ir, cl a u m e n to dc ella, e s liov
lo m e n o s 4 % a n u a l, p u e s que h a s ta el a ñ o 1879 la b a s e del a u m e n t o e r a 3 12 '’/ 0(
m ie n tr a s q u e h o y no solo e s m u y s u p e r io r el a c r e c e n ta m ie n to n a tu r a l, s in o q u e
el Municipio se lia extendido m u c h o con la a p e r t u r a d e d o s n u e v o s D e p a r t a ­
m en to s, a d e m á s de q u e en la c a m p a ñ a h a a u m e n t a d o n o ta b le m e n te el n ú m e r o
de edificios, lo q u e e s u n a p ru e b a evidente del a u m e n to de población .
L a Constitución de la P ro v in c ia h a sido v o la d a el d ia 14 d e D i c ie m b r e
de 1854.
E l G obierno s e com p on e de tre s p o d e r e s : Legislativo, Ejecutiva y Judicial.
El Poder Legislativo se co m p o n e de 25 D ip u ta d o s q u e son e le g id o s d i r e c t a ­
m en te p o r los ciu d ad an o s de c a d a D e p a r ta m e n to : un D ip utad o p o r c a d a 5.000
habitan tes ó u n a fracción m a y o r d e 2,500.
C adaseccio n electoral n o m b r a a d e m á s un D ip utad o q u e s ir v e de S u p le n te
en caso de v acancia de a l g u n a de las D ipu tacio nes y a n o m b r a d a s .
El período legislativo de los D ip utad os d u r a d o s a ñ o s , r e n o v á n d o s e la
C á m a r a p or m itad cada año.
P a r a s e r Diputado se req u iere : ciu d a d a n ía a r g e n t in a , m a y o r de 25 a n o s de
edad , domiciliado en la P ro v in cia y q u e g o c e d e u n a p r o p ie d a d ra íz d c 4000
pesos ó de igual re n ta á este capital.
No pueden s e r electo re s los q u e 110 estén en ejercicio d e la c iu d a d a n ía , los
m eno res de 18 añ o s, ni los sold ado s, c a b o s y s á r j e n lo s d e línea en e jercic io
activo; tam poco los m onjes re g u la re s , los d e u d o r e s m o r o s o s al fisco, los in fa ­
m ados por sentencia, ni los afectado s p o r incapacidad física ó m ental.
El Poder Ejecutivo reside en un c iud ad ano titulado G o b e rn a d o r, en un o ó m a s
Ministros y en un Consejo de G obierno q u e se c o m p o n e de a q u e llo s, del P r e ­
sidente de la C á m a r a 6 Corte de Justicia, de d o s m i e m b r o s d e la M u n ic ip a li­
dad de la Ciudad, del R eceptor G eneral de R e n ta s y de un e x - G o b e r n a d o r . L o s
cu a tro últimos son n o m b ra d o s p o r el G o b e rn a d o r.
L a duración del m a n d a to d e G o b e r n a d o r e s de tr e s a ñ o s y s u elección se
hace previa* convocación de la C á m a r a de D ipu tado s al P u e b lo p a r a e le g ir un
r ^ i 1 | —J \ j
lr l 1 ^ 11 ✓ f \ 1 f-
r Buenos Aíras
€
— 155 —
n ú m e r o igual d e D ip u ta d o s electore s, y a m b o s c u e r p o s , u n id o s, p ro c e d e n á la
d e s ig n a c ió n del c a n d id a to p o r votación n o m i n a l , r e q u irié n d o s e la a s is te n c ia de
d o s tercio s d e e le c to r e s p a r a q u e s e a v á lid a la elección.
P a r a s e r G o b e r n a d o r se req u iere: h a b e r n a c id o en el te rrito rio argentino
ó s e r hijo de c i u d a d a n o nativo, p e r t e n e c e r á la c o m u n ió n católica, te n e r 35
a ñ o s d e ed ad y g o z a r de u n a p ro p ie d ad ra íz v a l o r de diez mil pesos.
El p e río d o g u b e r n a t iv o e s i m p r o r o g a b l e y solo p u e d e s o r reelecto el G o ­
b e r n a d o r con in te rv á lo de u n período.
E n c a s o dc v a c a n c ia s ú b ita , el G o b e r n a d o r e s re e m p la z a d o p or el P r e s i­
d e n te de l a C á m a r a L e g is la tiv a , m i e n t r a s s e n o m b r a ó s e elije el G o bernad or
p r o p ie ta r io ó in te rin o .
El P o d e r E jecu tiv o tiene cl d e r e c h o del veto á la s leyes q u e dicta la C ám a­
ra, m e n o s en las q u e se refieren á im p u e s t o s pú blico s; e s r e s p o n s a b l e el Go­
b e r n a d o r d e to d o s s u s a c to s a n te la C á m a r a L e g isla tiv a y no p u e d e a u s e n ta rs e
•sin r e c a b a r licen cia d e ésta.
El Poder Judicial e s tá co nstitu id o p or u n a C á m a r a ó C orto de Apelaciones,
c o m p u e s t a de tr e s J u e c e s A b o g a d o s , q u e tienen s u re s id e n c ia en la Ciudad; por
d o s J u e c e s d e L e t r a s en lo Civil y C o m e rc ial y u n o del C rim e n y J u e c e s de Paz-
L a C o rte e s n o m b r a d a p o r el P o d e r E je c u tiv o , con a c u e r d o del Consejo de
G o b ie rn o . D u ra n en s u ejercic io p o r tiem p o indefinido.
L o s J u e c e s s o n n o m b r a d o s p o r el P o d e r Ejecutivo y se r e n u e v a n c a d a cinco
a ñ o s ; t a m b ié n s o n n o m b r a d o s por el m is m o u n F is c a l P ú b lico , un Defensor d e
M e n o r e s y o tro de A u s e n te s y P o b r e s , d e b ie n d o s e r to d o s A b o g ad o s.
De las re s o lu c io n e s de los J u e c e s de P I n s ta n c ia so co n c e d e apelación ante
la Corte; d é l o s J u e c e s d e P a z a n t e u n J u r y c o m p u e s to d e t r e s m ie m b r o s que
n o m b r a n ta m b i é n las M u n ic ip a lid a d e s al m is m o tiem p o q u e los Ju e c e s, de las
d e los C o m isario s a n te los J u e c e s d e P a z , y d e la s d e los D ec u rio n es a n te los
C o m is a rio s .
L o s J u e c e s d c P a z tienen ju r is d ic c ió n en tod o el m u n icip io d e q u e h a n sido
nom brados.
E l Poder M unicipal e s tá c o n stitu id o p o r cinco m i e m b r o s elegidos en cada
D e p a r ta m e n t o y co n r e s id e n c ia en ellos, m e n o s e n la C iudad q u e s e com po ne de
diez; d u r a n d o s a ñ o s y se r e n u e v a n p o r m ita d c a d a a ñ o .
M ie n tr a s están en ejercicio d e s u s f u n c io n e s g o z a n d e las m is m a s in m u n id a ­
d e s q u e los D ipu tado s d e la C á m a r a L eg islativa, p e ro s u s serv icio s s o n g r a
tuitos.
S u p re sid en te n ato os cl S u b - d e le g a d o del G o b ie r n o re n ta d o p or el tesoro
público s e g ú n el P r e s u p u e s t o d e G astos.
L o s d o c u m e n to s q u e v a n á co n tin u ac ió n y q u e se relac io n a n con su
f u n d a c ió n , d an las r a z o n e s y f u n d a m e n to s de ella.
C) s i o n a
 11- O í r u ¿

— 156 —

j 1 rW n s v s u c e s o r e s , los dichos s o la r e s q u e ai riba

A c t a tic f u n d a c i ó n d e l a C i u d a d d o M e n d o z a p o r el C a p i t á n P e d r o d e l C a s t i l l o
En el n o m b r e d e Dios, en el asiento y valle do G uantala, p ro v in c ia d e (lu y o ,
d e s ta o tra p a rte d e la g r a n Cordillera N e v a d a , cn dos d ia s del m e s d e M a r / o ,
a n o del nacim iento de n uestro Salvador .Jesu-Cristo, de mil y q u i n i e n t o s y s e ­
s e n t a y un a n o , el m u y magnífico señ o r P e d r o del Castillo, C a p itá n , T e n i e n t e
g e n e r a l de las d ic h a s provincias y s u s c o m a r c a n a s p o r el iiu strís im o s e ñ o r do n
G a rc ía H u r ta d o de Mendoza, G o b ern ad o r y capitón g e n e ra l cn las p r o v i n c i a s de
Chile, por- S. M. é a n te mi Francisco de H o rb in a , esc rib an o d e j u z g a d o en la s
d ic h a s prov in cias, dijo: que, p or cuanto él lia venido á e s ta s d i c h a s p r o v i n c i a s
á las p o b la r y r e d u c ir al servicio de Dios nu estro S e ñ o r y d e S. M. c o m o p o l­
las p r o v is io n e s q u e do ello tiene, consta, y le e s m an d ad o , y tien e de e l l a s t o m a d a
p ro p io s s u y o s y d e s ú s h e r e d e io » > 3 ’ , _n _
2 de M arzo de i5G: .. , , , n n ra s ie m p r e j a m á s , p a r a q u e los p u e d a n ven
e s tá n d e c la r a d o s , p a r a a g o r a v p a i a su. i .1 >1 1
,1er, tro c a r y e n a j e n a r v h a c e r d e ellos á s u v o lu n tad , com o c o s a h a b i d a y teni­
d a p o r d e r e c h o y justo título como este lo es, g u a r d a n d o en ellos y cn cada
c o s a de ello las o r d e n a n z a s de S. M-; Y p o rq u e , c o m o he dicho, conviene n o m ­
b r a r la d i c h a c iu d a d y a lz a r rollo y h a c e r a lc a ld e s y r e jid o r e s y d e m á s oficios
en este d ic h o a s ie n to p a r a s u m e jo r s u ste n ta c ió n , p o r e s ta r de lo q u e h a s t a h o y
s e h a visto, m a s en c o m a r c a de todos los n a t u r a le s y d o n d e h a y m a s com idas,
p a r a q u e m e n o s en vejación de los dich o s n a t u r a le s s e p u e d a n s u s te n ta r los
e s p a ñ o l e s y de d o n d e se p u e d a m ejo r v e r y v isita r la t i e r r a , y b u s c a r si hubiere
o tr o sitio y l u g a r q u e s e a m e jo r p a r a p o b la r la d ic h a c iu d a d y p a r a lo q u e to­
c a s e al se rv ic io de D ios vJ de S. M. y bien d e los n a t u r a le s y co nservació#n de .

p o s e sió n en n o m b r e de la m agestad del rey de Castilla D. F elip e n u e s t r o S e ñ o r , los e s p a ñ o le s , c o n c u r rie n d o en el sitio y lu g a r m a s c a lid a d e s q u e en el sitio y
l u g a r d e s te , y a si m u d á n d o s e esta c iu d ad , el n o m b r é d e s ta y a lc a ld e s y reji­
y m u c h a p a rte de los n a tu ra le s de ella h a n d a d o ov cd ic n c ia y e s tá n d e p a z : y
d o r e s y d e m a s oficios, t e n g a d o n d e se m u d a s e (lo) q u e tiene en esta, g u a r d á n d o le s
p o r q u e el tiempo q u e h a q u e está en ellas h a sido breve, en el c u a l no lia p o d id o
h a lla r a sie n to ni l u g a r p ara d o n d e fu n d ar u n a ciu dad con m e r o i m p e r i o ; y p o i­ los s o l a r e s á los v ecino s y m o r a d o r e s en la p a r te q u e en la t r a s a d e s ta los tiene,
h a c ia los v iento s q u e e s tá n s e ñ a l a d o s cn la m á r je n d e la d ic h a tra za; q u e e s de
q u e d e no fu nd arla y alzar rollo y n o m b r a r Cabildo v rc jim ic n to , p o d r í a n r e ­
fech a u i supra. Y el d ic h o s e ñ o r Capitán y T e n ie n te G e n e r a l lo firm ó de su
s u l t a r inconvenientes y daños, ansi en l o q u e toca al s e r v i d o d e D io s v d e S . M.
n o m b r e — Pedro deI Castillo.— P o r m a n d a to d e S u M e r c e d , Francisco de Horbina,
c o m o c o n t r a los n a tu ra le s y esp añ o les q u e en esta provincia e s t á n ; y p a r a q u e
E s c r ib a n o .
c e s e n los d ich os inconvenientes y e s ta t ie r r a se p erpetuo y p u e b le y p u e d a n e n ­
c o m e n d a r los indios en los españoles vasallos de S. M. q u e en s u s e r v i c i o en
este dicho asiento están, p a r a q u e los puedan d o c trin a r y e n s e ñ a r e n l a s c o s a s
E n la c iu d a d de M endoza, n u ev o valle d e R io ja , p r o v in c ia de C uyo, á n u e ­
d e N u e s t r a S a n ta Fó y m o stra rle s á vivir políticam ente g u a r d á n d o l e s y h a c i é n ­
d o les en todo justicia, m e pareció convenia cn este dicho a s ie n to y valle a l z a r ve d ia s del m e s de O c tu b re d e mil y q u in ie n to s y s e s e n t a y u n a ñ o s , el m u y
m agnifico s e ñ o r C ap itán P e d r o del Castillo, cap itán y te n ie n te g e n e r a l de esta
rollo y n o m b r a r a lcaldes y re jid o re s y p r o c u r a d o r e s d e la c iu d a d y o fic ia les d e
p r o v in c ia d e Cuyo p or m u y el ilu stre s e ñ o r do n G a r c ia H u r t a d o d e M endoza, g o ­
S. M. é d e m á s oficios que son a n e x o s p a r a el m e jo r G o b ie r n o d e e lla , y a n t e
b e r n a d o r e c apitán g e n e r a l de la s p ro v in c ia s d e Chile, etc., dijo: q u e , p o r cuanto
to d as co s a s, señ alan d o la advocación de la Iglesia M a y o r d e la d i c h a c i u d a d ,
él vino á e s ta s d i c h a s pro vin cias, c o m o e s n o to rio á la s p o b l a r en n o m b r e de
la cual se h a de llam ar y n o m b ra r S e ñ o r S an P e d r o , á q u ie n t o m o p o r p a t r ó n y
S . M. é p o r virtud d e los re a le s p o d e r e s q u e p a r a ello tr a jo , el h a p ob lad o esta
a b o g a d o en esta dic h a ciudad, y p or m a y o r d o m o de ella á J u a n d e M a l u r a n a ;
la cual d ic h a ciudad se h a de lla m a r y n o m b r a r la ciu d a d de M e n d o z a , n u e v o d i c h a c iu d a d y d a d o y e n c o m e n d a d o á los p o b la d o r e s d e lla e n n o m b r e d e S. M.
valle de Rioja, en todas las e s c r i tu r a s y d e m á s c o s a s q u e fuere n e c e s a r i o n o m ­ los n a t u r a l e s q u e en ella h a b ia , é p a r a la p e rp e tu id a d d e los d ic h o s vecinos, como
b r a rs e ; á la cual doy p o r té r m in o s y ju risd icció n con m e r o m is to im p e r io d e s d e s e h a u s a d o y u s a en las d e m á s p a r t e s q u e en n o m b r e d e S. M. h a n poblado
la g r a n C ordillera N ev ad a a g u a s vertientes á la m a r del N o r te , y d e lo d o s los o t r a s s e m e j a n t e s c iu d a d e s co m o esta, h a y n e c e s id a d de d a lle s tie r r a s y h e r e ­
d a m i e n t o s ' p a r a q u e p u e d a n s e m b r a r y p la n ta r las c o s a s n e c e s a r i a s p a r a s u
r e p a rtim ie n to s de los vecinos q u e á ella se r e p a r t i e r e n ; el cual d i c h o a s i e n t o y
s u s t e n t o d e s u s c a s a s y familias y p o r S. M. h a b ie n d o visto y m ira d o t o d a la
n o m b ra m ie n to de alcaldes y r e jid o re s y oficiales de S. M. y v e c in o s y m o r a ­
t i e r r a y b u s c a d o el m e n o r perjuicio y d a n o d e los d ic h o s n a t u r a le s p a r a d a r las
d o r e s de ella hago, dándoles y señ alán do les s o la r e s en e s t a ' t i e r r a d e la d i c h a
d i c h a s t i e r r a s y h a b ié n d o s e in fo rm a d o d e los s e ñ o r e s y c a s iq u e s d e s te valle, si
ciudad, c o m o van señ alad o s y n o m b ra d o s y cie rto s; los c u a l e s d i c h o s s o l a r e s
e n la p a r t e q u e q u ie re d a r y d a las d ic h a s tie r r a s á los v e c in o s y m o r a d o r e s que
han do s e r de g r a n d o r de c u a d r a de frente de doscientos y vein te y c in c o pies
de d o ce pu ntos y las calles de tre in ta v cinco p ies de a n ch o . en ella e s tá n reciben d a ñ o y a g r a v io en d a r d ic h a s t i e r r a s q u e a n s i s e d a é quiere
d a r y h a d a d o e s tá n d e s ie r t a s e v a c a s , y ellos no a p r o v e c h a n ni a p r o v e c h a r á n
Y y o po r virtud de los p o d e r e s que p a r a ello tengo, v en n o m b r e d o S. M.
d e ellas; é p a r a q u e los d ic h o s v ecin o s é m o r a d o r e s t e n g a n t i e r r a s p a r a lo que
v c o m o m e jo r convenga p a r a el d e r e c h o de los c o n q u is ta d o r e s y p o b l a d o r e s y
dicho a s í :
vecinos y m o ra d o res de e sta s d ic h a s provincias y de o s la dicha, c i u d a d , h a g o
P o r ta n to , u s a n d o de los p o d e r e s y co m isio n e s q u e p a r a ello tiene, y como
el dich o n om b ram iento y les d o y , s eñ alo y n o m b ro , en n o m b r e d e S . M. p o r

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m e jo r p u eda y h a lugar fie derecho y conviene á los dichos vecinos co m o ha
p r im e r o s pobladores y descubridores de estas dichas provincias v vasallos do
S. M. les d ab a y señalaba, les dio y señaló eii n o m b re de S. M. c o m o dicho
es, á c a d a vecino y m o ra d o r desta d ich a ciudad, ansi como, y en la p a rte y
lu g a r q u e en esta tierra van señalados y n o m b ra d o s, corriendo y to m an d o
dichas t ie r r a s por las p artes y lugares que aquí están se ñ a la d o s é con los lin d e ro s
q u e tienen, dejando u n a calle en medio de cada s u e rte de heredad po r la parto
del egido, d e veinte pies p a r a que puedan andar* c a r r e ta s y otro servicio y
g a n a d o s , g u a r d a n d o en todo ello las ord en a n za s de S. M. q u e s o b r e ello
disponen; las cuales dichas tierras q u e así les daba y se ñ a la b a , y les dió y
señaló y n o m b ró en n o m b re de S. ¡VI. y p or virtud de la d ic h a com isión se las
d a b a y dio p or propias s u y a s y de s u s e re d e ro s y s u c e s o re s , p a r a a g o r a y
p a r a s ie m p re ja m á s , p u r a q u e las puedan vender y e n a je n a r, trocar, d a r, d o n a r
y h a c e r de ellas a su voluntad como cosa s u y a hab ida y ten id a por d e r e c h o
real ju sto siendo como esto lo es, e m a n d a b a ó m and o á las ju s tic ia s do e s t a
d ic h a ciudad que estando m edidas ó a m o jo n a d a s las d ich as tie rra s por el ala-
rile de esta ciudad, los m etan y am p a re n en la posesión de las d ic h a s tie rra s ,
so p en a de quinientos pesos p a r a la c a m a r a de S. M. é firmólo aqui de su n o m b re
— Pedro de! Castillo — P o r m and ado de S. M . — Juan de Contreras, e s c rib a n o
público y de cabildo.
A c t a d e F u n d a c i ó n d e l a C i u d a d d e l a
2 8
Este es un traslado fielmente sacado de u n a tra z a de u n pueblo e asie n to
del q u e p árese pobló el capitán Juan Ju fre en el asiento y valle d e C uyo de las
provincias de los Guarpes, s u tenor del cual e s este q u e se sigue:
E n el n o m b re de Dios: En este asiento del valle de Cuyo, p r o v in c ia d e los
G u a rp e s, que e s de esta otra p a rte de la g r a n C o rd illera N e v a d a , en
veinte é ocho dias del m es de Marzo, año del S e ñ o r d e mil é q u in ie n ­
tos é s e se n ta é dos a ñ o s , ante mi Juan de C o n t r e r a s , e s c r ib a n o público y
del Cabildo de esta d ich a provincia, el m u y magnifico s e ñ o r c a p itá n J u a n
J u fre , Teniente General en e sta s provincias de Cuyo, C aria, F a m a t in a , T u -
c u m a n , é N o n c o g asta , desde las vertientes de la g r a n c o rd ille ra N e v a d a ,
h a s ta la m a r del N o rte, por el m uy ilustre s e ñ o r m ariscal F r a n c is c o do
V illag ra, g o b e rn a d o r y capitán general en los r e in o s de Chile é d e s ta s
provincias p o r S. M.; el cual dijo, que, el viene á e s ta s d i c h a s p ro v in c ia s con
p o d e re s m u y bastantes, de los cu ales h a hecho d e m o s tr a c ió n á la ju s t i c i a y
regim iento de este dicho asiento y sitio q u e P e d ro del Castillo te n ia s e ñ a l a d o 011
este dicho valle, el cual está a p a rta d o de este asiento é sitio; é p o r c u a n lo el di­
cho asiento 110 estaba en p arte com petente, é p a r a el bien é a u m e n t o ó c o n s e r ­
vación de los vecinos y m o r a d o r e s que en olla han de e s t a r y re s id ir, c o n v e ­
nia, p o r e s ta r metido en u n a h o y a é no darle los vientos q u e son n e c e s a r i o s y
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en ella é a n d a n d o á b u s c a r otro m e jo r sitio q u e s e a y te n g a la s calid ad e s
a r r i b a d ic h a s , h alló e s t a r otro m e jo r a s ie n to y m a s ap ro p ó sito q u e el q u e
d ic h o P e d r o del Castillo h a b ia n o m b r a d o , d o s tiro s de a r c a b u s poco m a s
ó m e n o s , en e s te d ic h o valle; y el dich o s e ñ o r g e n e r a l p o r v irtu d d e los p od e­
r e s q u e d e S. M. el r e y d o n Felipe, n u e s tr o s e ñ o r ó del dicho s e ñ o r g o b e r n a d o r
en s u real n o m b r e , a lz a b a é alzó con s u s m a n o s un á rb o l g o r d o p o r rollo y pi­
c o ta y á r b o l d e ju s tic ia , p a r a q u e en el s e e je c u te la re a l ju s tic ia , p a r a a g o r a y
p a r a s i e m p r e j a m á s , y d a n d o á e n t e n d e r á tod os l o s c a b a l l e r o s s o l d a d o s y pobla­
d o r e s q u e p r e s e n te s e s ta b a n lo a r r i b a dicho, j u r a r o n d e s o s t e n e r y d e f e n d e r tod o lo
d ic h o p o r el d ic h o s e ñ o r g e n e r a l ; s ie n d o e s te d ic h o d i a q u e el d ic h o rollo y picota
alzó v í s p e r a d e p a s c u a d e R e s u r r e c c i ó n , dijo: q u e , en n o m b r e d e Dios y del r e y de
Castilla d on l-elipe n u e s tr o s e ñ o r y del d ic h o s e ñ o r G o b e r n a d o r , le d a b a y dió
p o r n o m b r e la c iu d a d de la R e s u r r e c c i ó n , p r o v in c ia d e los G u a r p e s «G uáreos»;
el cual d ic h o n o m b r e m a n d a b a y m a n d o q u e e n t o d o s los a u t o s y e s c r i tu r a s
p u > icas y t e s t a m e n t o s y e n t o d o s a q u e llo s q u e s e a c o s t u m b r a n y s u ele n p o n e r
con día, m e s y a ñ o , s e p o n g a s u n o m b r e c o m o d ic h o tien e, y no de o t r a m a ­
n e r a , s o p e n a de la p e n a en q u e c a e n é in c u r r e n los q u e p o n e n e n e s c r i t u r a s pu­
b licas n o m b r e d e c iu d a d q u e no e s t á p o b l a d a en n o m b r e de S. M. é s u je t a á su
d o m in io r e a l ; á la cual d ic h a c i u d a d d é l a R e s u r r e c c i ó n d a b a y dió p o r t é r ­
m i n o de N o r t e á S u r , p o r la b a n d a d e l N o r te , h a s t a el valle q u e se dice de
- j u a n a c a c h e y p o r a q u e l la c o m a r c a del d ic h o valle h a c i a a b a jo , y p o r la b a n d a
R e s u r r e c c i ó n ( a ^ M e n d o z a , p o r e l C a p i t á n J u a n J u f r e . — del S u r h a s t a el valle d e D ia m a n te , y p o r la b a n d a del e s te h a s t a el c e r r o q u e
d e M a r z o d e i 5 6 a . e s t a j u n t o a la t i e r r a d e ¿Cayo C a u ta y p o r la b a n d a del o e s te h a s t a la c o rd ille ra
N e v a d a , los c u a l e s d i c h o s t é r m i n o s les s e ñ a l a b a y s e ñ a l ó c o n m e r o y m isto
im p e rio , c o m o d ic h o tiene, p a r a a g o r a y s i e m p r e j a m á s , la cual d i c h a d u d a d
a r r i b a d e c l a r a d a dijo q u e l a a s e n t a b a y a s e n t ó , f u n d a b a y fu n d ó e n n o m b r e de
la m a g e s t a d re a l del r e y d o n F e lip e n u e s t r o s e ñ o r y del d ic h o s e ñ o r g o b e r n a ­
d o r d o n F r a n c i s c o de V i l l a g r a - P a s ó a n t e m i e s te t r a s l a d o , Ambrosio de
M oscozo, e s c r i b a n o de S. M.
O íro sí dijo el S r. G e n e r a l q u e h a visto las t i e r r a s v a c a s q u e ju n to á esta
c i u d a d h a y , q u e a n t e s y q u e par-a p r ó d e la d i c h a c iu d a d , dijo q u e d a b a y dió de
la p a r t e del E s te y de la p a r t e del S u r y á la p a r t e del O e ste y l a p a rte del N o rte,
le d a b a y dió to do á la r e d o n d a s e is le g u a s p a r a t é r m i n o s d e e s t a ciu d a d y val-
d io s , y p u e d e d a r y s e ñ a l a r al c a b ild o d e e s t a ciu d a d a s ie n to s y e s ta n c ia s p a r a
g a n a d o s y o t r a s c o s a s ; c o n f a l q u e no s e a en p erju icio d e lo s n a t u r a l e s á quien
p e r t e n e c i e s e n , y no te n ié n d o lo s y p o s e llé n d o lo s los d ic h o s i n d i o s y n a t u r a le s á
q u i e n p e r t e n e s i e r e n y f u e r e n s u y o s ; y a n s i lo m a n d a b a y m a n d o . Q ue fue fecho
á cin co d i a s d e l m e s de J u n io d e m il y q u in ie n to s y s e s e n t a y d o s a ñ o s , sien d o
t e s t i g o s el t e n ie n te de G o b e r n a d o r J u a n J u f r e , vecino d e e s t a c iu d a d v H e r ­
n a n d o d e R o b l e s , vecin o de e s t a c iu d a d ; y el dich o s e ñ o r J u a n J u f r e lo firmó
a q u í — J u a n Ju fre — Ju a n de Coria Bohorque, e s c rib a n o p ú b lic o y d e cabildo.
P a s ó a n t e m i.

El dicho s e ñ o r g en eral en su n o m b r e y c o m o ad itam en to , dijo : q u e si o tro
m e jo r sitio convenible hobiere en e s t a c o m a r c a , la voluntad del d ic h o s e ñ o r
g o b e r n a d o r fuere de la m u d a r é fu nd ar en el con e ste d i c h o ....................................
asiento dijo: q u e lo fu n d ab a é fundó, y n o m b r a b a y n o m b ró con to d a s las dili­
je n cias y a u to s q u e com o tal ciudad se d e b e h a c e r valido p a r a a g o r a e p a r a
s ie m p re ja m á s ; hech o lo que dicho es, el m is m o dia, m e s y a ñ o a r r i b a d ic h o ,
el s e ñ o r g e n e r a l tomó en s u s m anos u n a c r u s é la p u so en el sitio en q u e la fu n­
dación de la iglesia de esta ciudad h a de s e r , é le d a b a ó s e ñ a ló p o r p a tr ó n de
la d ic h a iglesia al s e ñ o r San P e d ro , p a tró n y vicario d e la c r is tia n d a d , al cual
to m a b a é tomó p o r abog ado , y le s e ñ a l a b a ó s eñ aló p o r m a y o r d o m o do la
d ic h a iglesia á Francisco R ubio p o r el p r e s e n te a ñ o , y s e ñ a l a b a y s e ñ a l o á los
vecinos q u e son en esta d ic h a ciudad los s o l a r e s p o r la o r d e n q u e a q u í vá d e ­
cla ra d o y sen ta do seg ú n la t ie r r a de la c iu d ad , los c u a le s s o la r e s h a n de s e r de
g r a n d o r , en frente, de d oscien tos y veinte y cinco p ies de d o ce p u n to s , y las
calles de tre inta y cinco pies en an ch o , de la m i s m a m edida; y si se m u d a r e la
d ic h a ciudad t e n d r á la m is m a o r d e n y tra za q u e tiene e s ta , g u a r d a n d o los s o la ­
r e s á los vecinos é m o r a d o r e s en la p a r t e q u e e n e s ta d ic h a t r a z a e s t á ó tiene
h a c ia los vientos q u e están s e ñ a la d o s en el m á rje n d e la d i c h a tr a z a , q u e fué
fecha u t supra\ y el s e ñ o r g e n e r a l lo firm ó d e s u n o m b r e , s ie n d o te s tig o s , el
r e v e re n d o p a d re H e r n a n d o de la Cueva, c u r a y vicario de e s t a d i c h a s a n t a
Iglesia, y Diego J u fré y G arcía H e r r e r a , a lc a ld e s p o r S. M. é J u a n d e V illa lo ­
bos é A n ton io Chacón é M artin de S a n t a n d e r y H e r n a n d o A r i a s y D ieg o
L u c e r o , r e jid o r e s , y Alonzo de V id e la , p r o c u r a d o r y m a y o r d o m o d e e s t a
d ic h a ciudad, V F r a n c is c o P e ñ a y Cristóbal H o r y C ristó b al d e T e r e j o i s
y T o m a s N u ñ e s y otro s m u c h o s q u e p r e c e n t e s e s ta b a n á to do lo q u e d i c h o es.
F ec h o y s a c a d o fué el dich o tra s la d o de la d ic h a t r a z a y a s ie n to d e la d i c h a
Ciudad del original q u e p a r e c ía e s ta r fecho á n o m b r e é f o r m a q u e d e s ia J u a n
Ju fre é de u n n o m b r e é f o r m a q u e d e s ia J u a n de C o n t r e r a s , e s c r i b a n o p ú b lic o
v d a b a fé h a b e r p a s a d o a n te el, y c o r re g id o p o r mí A m b r o s i o d e M o s c o s o ,
e s c rib a n o de S. M. en e s ta c iu d a d d e los R e v e s , á c a to r c e d ia s del m e s d e F e ­
b r e ro de mil y q uin ien to s y s e te n ta y d o s a ñ o s , é d o y fé q u e va c ie rto é v e r d a d e r o ,
testig o s q u e fueron p r e s e n t e s á lo v e r s a c a r y c o r r e j i r , A lo n zo M á r q u e z y
P e d r o A n g u lo , e s ta n te s en e s ta c iu d ad . E n fé d e lo cual fice a q u í e s te m ió
s u m o atal, en testim o nio de v e r d a d — Ambrosio do Moscozo, e s c r i b a n o d e S . M.
b ° N o s los E s c rib a n o s públicos q u e aquí f ir m a m o s n u e s t r o s n o m b r e s , d a m o s fé
á los q u e las p r e s e n te s vieren, co m o A m b r o s i o de M o sc o s o , e s c r i b a n o d e c u y a
m an o va firm ado y s ig n a d o e s te te stim o n io de e s ta o t r a p a r t e , e s tal e s c r i b a n o
de" S. M. com o en él -se n o m b r a , y á s u s e s c r i t u r a s y o tr o s a u t o s q u e a n t e él
p a sa n s e les h a dad o e n te r a fé y créd ito , en juicio y f u e r a d e él, c o m o á e s c r i ­
t u r a s s ig n a d a s y firm adas de tal e s c rib a n o ; y d e ello, d a m o s l a p r e s e n t e , q u e
e s fe c h a en los R ey e s á c a to rc e d ia s del m e s de F e b r e r o d e mil y q u i n i e n t o s é
•etenta é d o s a ñ o s — Francisco de la Verja, e s c rib a n o p ú b lic o — A lonzo Sierres,
e s c rib a n o público— Juan G utiérrez, e s c rib a n o p ú b l i c o — E steb a n fe r o z , e s c r i ­
b a n o público.
— 1G 1 —
L a c i u d a d d e M e n d o z a , fu n d ad a en el a ñ o 1562 p o r D. J u a n J u f r é fué
c o m p l e t a m e n t e d e s t r u i d a en la p a v o r o s a n o c h e del 20 de M a rz o de 1861 p or
u n e s p a n t o s o t e r r e m o t o , c u y a s violentas c o n m o c i o n e s s e d e j a b a n s e n ti r todavía
s e i s d ia s d e s p u é s de la c a tá s tr o f e en q u e p e r e c i e r o n no m e n o s d e 10 mil a lm a s .
\ einte a ñ o s , p u e d e d e c irse , q u e tiene d e e x i s t e n c i a la q u e h a sido le v a n ta d a
al p o n ie n te d e la p r im itiv a y m u y á c o r t a d is ta n c ia .
Del Boletín ó M e m o r i a d e la E x p o sició n d e M e n d o z a , e n t r e s a c a m o s lo que
s ig u e , q u e s e re fie re á la po sición q u e o c u p a :
« M e n d o z a e s t á a d m i r a b l e m e n t e s i t u a d a s o b r e u n o d e los lados de u n valle
p r o f u n d o q u e , a t r a v e s a n d o la c a d e n a o rie n ta l d e la m e s a de la s Cordilleras
al S u d del A c o n c a g u a , lle g a á la c r e s ta o c c id e n ta l d o n d e f o r m a el p a s o de la
C um bre. L a s m o n t a ñ a s o s te n ta n s u s e s p l a n a d a s al O e ste d e la c iu d ad , á la que
e n c i e r r a n c o m o el círculo de u n vasto a b a n i c o ; e s la s i e r r a d e U s p a lla ta , cuyo
p u n to m a s e le v a d o , el P a r a m il l o , a lc a n z a á 8000 piés. E s t a s i e r r a co n tie n e m in a s
d e p l a t a y d e c o b r e en ex p lo ta ció n , y á p o c a d i s t a n c ia d e la c iu d a d , s e e n c u e n ­
t r a n y a c i m i e n t o s d e c a r b ó n de p ie d r a en fo rm a c ió n , n o bien e s tu d ia d o s au n.
« I n m e n s o s h u e r t o s a n u n c ia n la p r o x im i d a d d e la c iu d a d , c e r r a d o s to d o s p or
i n t e r m i n a b l e s m u r o s do t i e r r a se c a , a m a s a d a con p a j a , c o r l a d a e n blo k s de casi
u n m e t r o d e l a r g o ; p a r e c e n c o n s t r u c c i o n e s p e l á s g i c a s ; p e ro el to no a m a rille n to
d e e s t a s t a p ia s c u b i e r ta s con p e n a c h o s v e r d e s , a m e n i z a el p a is a je , á p e s a r de la
m o n o t o n í a d e la s líneas re c ta s . D e tre c h o en t r e c h o s e v e n t r o n e r a s q u e p e r m i­
ten d e s c u b r i r el in te rio r de e s a s h u e r t a s , los p la n tío s d e v iñ as, los c u a d r o s de
l e g u m b r e s . A lo lejos la g r a n C o rd ille ra d e s t a c a s u s c i m a s o n d u l a d a s . E n este
m a r a v ill o s o p a ís, d o n d e el a g u a s e d e sliz a b a jo u n a luz i n t e n s a y u n cielo sin
n u b e s , la s m o n t a ñ a s p a r e c e n h a b e r s id o c o lo c a d a s p a r a f o r m a r u n fondo e n el
c u a d r o , ¡y p o r q u é p in to r! Ni d e m a s ia d o lejos ni d e m a s i a d o c e r c a , á d ista n c ia
p in to r e s c a , p o r d e c irlo asi, n o a b r u m a n , y s in e m b a r g o , e s tá n b a s ta n te p r ó x i­
m a s p a r a q u e s e p u e d a a d m i r a r s u s p o r m e n o r e s , s u s p e n d ie n te s , s u s a ris ta s ,
s u s c u m b r e s , y s o b r e todo los j u e g o s do luz q u e s e s u c e d e n h a s t a el infinito, y
p r e s t a n á e ste tipo do la esta b ilid ad , la m o n t a ñ a , p o r s u s c a m b i a n t e s y s u s refle­
j o s , a lg o d e a q u e l l a in sta b ilid a d c o n tin u a , el m a r .
« L o q u e m a s lla m a la ate n c ió n al lle g a r á M e n d o z a , e s l a c a r e n c i a de calles.
L o s h a b i t a n t e s , llenos de m o d e s t i a , h a n colocado s in e m b a r g o en las e s q u in a s
u n a s p l a n c h a s in d ic a d o ra s d o n d e s e lee la p a l a b r a c a lle , co n t o d a s s u s letras-
p e r o n o h a y q u e e q u iv o c a rse . M e n d o z a no posee s in o b o u l e v a r e s , m agníficas
v i a s , con a c e r a s en m u y b u e n e s ta d o y co n d o s h i l e r a s d e á r b o l e s frondosos,
c u y a s l a r g a s r a m a s s e r e ú n e n s o b r e la c a b e z a del c a m i n a n t e . B ajo e sta s
i n t e r m i n a b l e s b ó v e d a s do v e r d u r a , el v ia je ro a d m i r a lo s p a n o r a m a s q u e sirv en
d e h o r iz o n te en los c u a tr o p u n to s c a r d in a le s de la c i u d a d . In ú til e s r e c o r d a r
q u e M e n d o z a , co m o to d a s las c iu d a d e s a m e r i c a n a s , tie n e s u s calles t i r a d a s á
c o r d e l , c o r tá n d o s e e n á n g u l o s re c to s.
« A n c h a s a c e q u ia s de a g u a s c o r r ie n te s c o r r e n al b o r d e d é l a s a c e r a s ,
c u b i e r t a s d e la n te de las p u e r t a s d e las h a b ita c io n e s p o r v a s t o s p u e n t e s , en
21
r
 — 1G3 —

d o n d e d o s b a n c o s , confortablem ente in s ta la d o s , s irv e n á los d ic h o s o s h a b i ­ L a s m u j e r e s h a c e n d e m a y o r a l y c o c h e r o , p e r c i b ie n d o u n a b u e n a r e m u ­

ta n te s d e este p a ra íso su b -an d in o , p a r a t o m a r el fresco d e la ta rd e . n e ra c ió n .
« E s ta g r a c i a , e s ta limpieza m e n d o c in a s , h an sido p a g a d a s m u y c a r a s p o r L a p r e n s a e s i l u s t r a d a y s é r i a ; se c o m p o n e d e t r e s d i a r io s y d o s periódicos.
s u s h abitantes. N in g u n o ha olvidado el terrib le te rre m o to q u e d e s t r u y ó la T o d a s la s c a lle s e s tá n a d o r n a d a s en a m b o s c o s ta d o s p o r h e r m o s o s á la ­
p r im itiv a c iu d a d , y h a p erm itid o , á p e s a r d e tal d e s a s t r e , re e d ific a r al la d o de m o s , a c a c ia s , m o r e r a s , o lm o s, á la m o n e g r o , a g u a r i b a i s y o t r a s e s p e c ie s de
los viejos e s c o m b r o s , u n a nueva c iu d a d , de calles m a s a n c h a s , c a s a s d e un á r b o l e s , c o n s ti tu y e n d o así v e r d a d e r o s b o u l e v a r e s .
solo p is o , h u e r t a s e x te n s a s que dism in u y e n c u a n to es posible el p e lig r o la te n te . L a P l a z a I n d e p e n d e n c i a , en la cual d e s e m b o c a n d o c e calles, o ste n ta
L o s m o v im ie n to s se h a n hecho tam bién m a s r a r o s , y s i , c o m o u n a te o r ía con m u c h a c o q u e te r ía y s o b e r b i a u n a g r a n v a r i e d a d de c u c a lip tu s , n a r a n jo s ,
n u e v a lo h a c e e s p e r a r , s u causa no es d e b id a á u n a acción v o lc á n ic a , p e r o sí c ip r e c e s , p inos, m i m o s a s , ta m a r i s , etc., q u e le d a n u n a s p e c to delicioso y
á u n t r a b a jo s u b te r r á n e o , se p u ede s u p o n e r q u e el valle a c a b a r á p o r g o z a r do encantador.
u n a e sta b ilid ad perfecta». L a s d e m á s p la z a s s e h a ll a n , m a s ó m e n o s , e n las m i s m a s co nd icion es.
f a l o s son los a p u n te s d escriptivos de M en d o za q u e t r a e d i c h a M e m o ­ E l n ú m e r o d e á r b o l e s q u e s o m b r e a n la s calles de la c iu d a d e s de G.591
r i a , to m a d o s d e un diario que se pu blica en aq uella localidad. » » » » existen en las p l a z a s ........................ 3.50G
B o u le v a re s y a v e n id a s e sp a c io sa s env u elv en la c iu d a d d á n d o l e el a s p e c t o » » ,> » » en el Z a n j ó n ........................... 5.350
m a je stu o s o y pintoresco de las c iu d a d e s m o d e r n a s .
T o t a l .................................... 15.447
L o s edificios c o n stru id o s con m u c h a solidez y chic p r o d u c e n t a m b i é n u n a
g r a t a im p re s ió n en el án im o de los visitantes, si bien ellos no s o n m a s q u e d e C a n tid a d m a s q u e suficiente p a r a e m b e lle c e r u n a c iu d a d de las d im e n s io ­
u n p iso , p ero de un gu sto arquitectónico b a s ta n te a g r a d a b le . n e s d e la d e M e n d o za.
L o s edificios públicos m a s notab les, s o n : la E s c u e la A v e l l a n e d a , l a L a e x te n s ió n de la s calles e m p e d r a d a s e s de 125 c u a d r a s ; e x is te n en la
E s c u e la S a rm ie n to , C asa de Gobierno, T r ib u n a le s d e J u sticia , C olegio N a c i o ­ c i u d a d G1 p u e n t e s d e p ie d r a c a n t e a d a , 17S d e la ja e n la s b o c a - c a lle s , 4 de cal
nal, el cu artel de Policía, el de Infantería, la S u p e r i n t e n d e n c i a d e E s c u e l a s , y c a n t o , 61 d e ladrillo y cal y 142 de m a d e r a .
la E stac ió n del F e r ro - C a r ril Andino, la Q u in ta N acio n al d e A g r o n o m í a , la L a m o r t a l i d a d o c u r r i d a d u r a n t e el a ñ o 1883 en los D e p a r t a m e n t o s de la
L e g is la tu ra , la M unicipalidad, el T e a tro , el H o sp ital, el Club S o c ia l, el M a t a ­ P r o v i n c i a h a s id o de 1.988 h a b ita n te s y d u r a n t e el m i s m o a ñ o e n la C ap ita l,
d e r o Pú blico , la A d u a n a Nacional, el J u z g a d o F e d e r a l d e S e c c ió n , la A d m i ­ d e 735.
n istración de C o rre o s, el g r a n M e rc a d o N u ev o y d o s i n f e r io r e s , el B a n c o L a p r o p o rc ió n de la m o r t a l i d a d , en r e la c ió n con la p o b l a c i ó n , e s de 1
N ac io n al y m u c h o s o tro s q u e e s c u s a m o s p o r s u m e n o r i m p o r t a n c i a . h a b i t a n t e p o r c a d a 41.
L o s tem p lo s s o n : S an N ico lás, S an F r a n c is c o , S a n to D o m i n g o , L a E l H o s p ita l G en era l de S an A nto nio d u r a n t e el a ñ o 1883, tu v o e s te m o v i ­
M e rc e d , S a n Ignacio y el de las M onjas. m i e n t o : e n t r a r o n 1.217 h o m b r e s y m u r i e r o n 91; e n t r a r o n 708 m u j e r e s de las
L a ciu d ad e stá a c tu alm en te ilu m in ad a á k e ro s e n e , p e ro se p r a c t ic a n y a c u a l e s m u r i e r o n 71.
los e s tu d io s n e c e sa rio s á fin de d o ta rla del a lu m b ra d o á g a s .
A b ra z a h o y d o scie n ta s c u a d r a s c u a d r a d a s de p o b la c ió n u r b a n a y d o la d a L a Oficina T e le g r á f ic a de M e n d o z a , en el m i s m o a ñ o , h a te n id o el m o v i­
de a g u a s c o rrie n te s c u y a s ac eq u ias a r r a n c a n d e la s v e r tie n te s d e la S i e r r a m i e n t o s ig u i e n t e : t e l e g r a m a s p a r tic u la r e s t r a s m i t i d o s , 9.179; oficiales, 2.106;
del Challao.
p a r t i c u l a r e s r e c ib id o s , 8.583 y oficiales, 1.867.
Tiene varios p a se o s públicos, n o tab le s p o r s u a s p e c to p in to re s c o . E l m o v im ie n to de c o r r e s p o n d e n c i a h a b id o e n la P r o v i n c i a en el a ñ o 1884,
L a P la z a «Cobos», la «S an M artin» y la « I n d e p e n d e n c ia » , en p a r t i c u l a r , h a s id o el s ig u ie n te:
c o n s ta de d o s c u a d r a s c u a d r a d a s , contiene h e r m o s o s j a r d i n e s , á r b o l e s g i g a n ­
C a r t a s .......................................................................................................... 140.970
te sc o s hábil y c a p ric h o s a m e n te d istrib u id o s y fin a lm en te el c é s p e d v e r d i n e ­
I m p r e s o s .................................................................................................. 86.5S0
g r o , q u e cual cintas de terciopelo, d e c o r a los c o n to r n o s d e la s s i l u e t a s d e los
O f i c i o s ...................................................................................................... 27.415
j a r d i n e s , todo convida al espíritu á t r a n s p o r t a r s e á la s r e g i o n e s d e l a p o e s í a y
d e lo bello. T o t a l ...................................... 254.965
L o s c a rru a je s , do c o n stru c c ió n m o d e rn a , e le g a n te s y c ó m o d o s s o n n u m e ­ q u e h a n p ro d u c id o $ 5.404,72 á favor del T e so ro N a c io n a l y c u y o s g a s t o s han
ro sos, tan to los p a rtic u la re s c o m o lo s del serv icio p ú b lic o . a s c e n d i d o á la s u m a de $ 29.672,54.
L o s coc íes de I r a m w a y r e c ie n te m e n te c o n s tr u id o s s o n t a m b i é n m u y
có m odos, p restan d o u n servicio m u y im p o rta n te á la p o b la c ió n .

t a ! (ww w, n d á r g ,c o m )
 164 —
L a c r ia d c g a n a d o en M i
e n el a ñ o 1884 h a b í a l a $'"• • ° za e s b a s ta n te b u e n a y en c an tid ad r e g u l a r ;
c a b a l g a r e s , 1.288 m u l a r e s ^ / n ^ í existencia: 97.098 a n im a le s v a c u n o s , 23.664
L a e x p o r ta c ió n do g a n a d o o l " ! " ® 8' y f ° ' ™ á Cabrí0S'
d u r a n t e el m is m o año- 45 7 /1 ' m e r c a d o s de Chile h a sido la s ig u ie n te
lanares. 1 vacun° s , 1.167 m u la re s , 1.720 c a b a l g a r e s y 1.140
E n cueros v lanas ha ln h n
Cueros de buey la c a n t i l u e l ®1®uien te m o vim iento d e e x p o rta c ió n :
con d e s tin o á los m e r c a d o s de r Í 5° '° ° » ° ° n P°S° d ° 575' ° ° ° kil6« r a m o s Y
Cueros de cabra, 40 000 con T 105 A ire * Ch¡le é In« ,afor™-
R osario y Estados Unidos 27'G°° kll6Sram os Y con destino al
R o s ^ S i r 00 COn P6S0 dG 5 2 -M 0 - d e s tin o al
d o s y CWÍe!' 8 1 0 ’0001 <lloo r a m ° s , de oveja, con destino al R o s a r io , E s t a d o s Uni-
m ic o ^ d e '^ IS sÍ rt J S.a ,lldaS C|UG h a tcnido la P r o v in c ia d u r a n t e cl a ñ o c c o n ó -
p a s a a ^ 1885^ 13 040. ¡ $ 194121 y “ lid“ “ = déficit « « o
L a s e n t r a d a s y g a s t o s de la M unicipalidad h an sido de: $ m / n . 1 1 5 . 6 5 1 7 7
cts. d e in g r e s o s y 119 305,09 cts. de e g r e s o s , r e s u lta n d o u n d é f i c i l q u e se c a ­
g a r á al a n o 188o de 3.653,32 cts.
T al e s la fuen te d e r e c u r s o s q u e tiene la P ro v in c ia , y si ella e s tu v ie s e
e x e n t a de d e u d a s in te rn a s , s u e s ta d o p r e s e n te s e r ia u n a revela ció n m a s p a r a
n o s o tr o s de s u p r o s p e r id a d creciente.
H a b í a e n l a c iu d a d , a ñ o 1884, 10 m é d ic o s y f a rm a c é u tic o s , 1 d e n t i s t a 3
fa rm a c é u tic o s , 6 a g e n te s c o n s u la re s , 24 v in ic u lto re s y b o d e g a s , 18 m o lin e r o s
4 m a r til i e r o s , 61 c o m e rc ia n te s , 5 in d u s tr ia le s y 7 hoteles.
E l P r e s u p u e s t o G eneral de g a s to s p a r a el ejercicio del a ñ o e c o n ó m ic o de
1885 h a sido fijado en la ca n tid a d de 271.630 $ 27.
O lv id á b a m o s d ecir q u e tod os los D e p a r ta m e n to s , m e n o s T u n u y a n , M a la r ­
g ü e , R o s a r io y T u p u n g a to , p o s e e n M unicipalidades.
L a d e u d a p úb lica en D ic ie m b re 31 de 1884 a s c e n d ió á la c a n t i d a d de
$ 493.847,75.
E l G obierno reconoció u n a d e u d a c o n tr a id a con el B a n c o d e M e n d o z a p o r
v a lo r d e $ 117.366,54 q u e fué n e g o c ia d a al B anco N a c io n a l, h a b ie n d o r e c i­
bido aq u el á c u e n ta de ella la s u m a de $ 10.132,92, lo q u e d e ja u n s a ld o á favor
del B a n c o Nacional de M en d o za d e ......................................... $ 107,223 62
D e s p u é s el Gobierno p o r n e c e s id a d d e o b ra s p úblicas
y o t r a s ero g a c io n e s in d isp en sab le s, co n trajo con el m is-
— 165 —
m o B an co u n a d e u d a p o r valor de $ 376.491, 20 h a b ie n d o
e n t r e g a d o á c u e n t a d e ella $ 265.967, 12, l o q u e r e d u c e
a q u e ll a á la c a n tid a d d e ................................................................ $ 110,524 08
q u e h a c e u n total de d e u d a d e ..................................................... $ 217,747 70
á lo q u e d e b e a g r e g a r la cantidad de $ 276.100,05 p ro v e n ie n te de d eu d as
a n t e r io r e s .
L a in stru c c ió n pública en M endoza e s tá a d m i n i s t r a d a y d irig id a p o r un
C o n s e jo d e E d u c a c ió n y p o r las M u nicipalidades.
El Consejo se co m p o n e de u n P re sid e n te , lla m a d o S u p e r in te n d e n t e G ene­
ra l d e E s c u e la s , un S ecre tario , t r e s V is ita d o re s I n s p e c to r e s , u n T e s o r e r o C on ­
t a d o r y u n E n c a r g a d o del Depósito y re p a rto de ú tile s e s c o la r e s .
L a s e s c u e la s e s tá n divididas en d o s c a teg o ría s: G r a d u a d a s y E lem e n ta le s.
S e te n ta y d o s e s c u e la s m u n icip ales y t r e s p a r t ic u l a r e s s u b v e n c i o n a d a s , son
c o s t e a d a s p o r el p r e s u p u e s to de g a s to s de in s tr u c c ió n p ú b lic a q u e p a r a el año
1885 le a s i g n a la cantidad de $ 107.243,60 y con lo m is m o se c o s te a n quince
b e c a s en las E s c u e la s N o r m a le s y el su eld o de t r e s S u b - I n s p e c t o r e s en los
D e p a r t a m e n t o s de C a m p añ a.
A d e m á s d e d ich as escu elas existen d o s n o r m a l e s y d o s d e aplicación, un
Colegio d e In stru c c ió n S u p e r io r y u n a E s c u e la de A g r o n o m í a , e s ta b le c im ie n ­
t o s q u e s o n to d o s co s te a d o s y re g la m e n ta d o s p o r el G o b ie r n o N acio nal. T a m ­
bién e x is t e n u n Colegio so stenid o p o r la S o cied ad d e B eneficencia, o tro p o r el
M o n a s te r i o de M a r t a y cu atro escu elas p a rtic u la re s .
L a a s is te n c ia á las m u nicip ales h a sido d e 5.085 a l u m n o s , d e los cu a le s
2.873 s o n v a r o n e s y 2.212 m ujeres.
A la s E s c u e la s N o r m a le s y d e Aplicación a n e x a s , 751 a l u m n o s , de los
c u a l e s 361 s o n v a r o n e s y 390 m u je re s .
A las p a r tic u la r e s 210, al Colegio N acional 57 y á la E s c u e l a A g ro n ó ­
m i c a 36. J °
L a a s is te n c i a total en los 87 establecim ientos e s c o l a r e s c ita d o s h a sido de
0.139 a l u m n o s , d é l o s cuales 3.227 son v a ro n e s y 2.812 m u j e r e s .
L a p ro p o rc ió n en tre la población a b s o lu ta y el n ú m e r o d e e s c u e la s es de
u n a p o r c a d a 1.072 h ab itantes.
L a p ro p o rc ió n e n tre la población a b so lu ta y el n ú m e r o d e n iñ o s q u e c o n ­
c u r r e n á la s escu elas, e s de u n niño por c a d a 15 h a b ita n te s.
L a Biblioteca de S a n M artin h a tenido el sig uien te m o v im ie n to d u r a n t e el
a ñ o 1884: v o lú m e n e s leidos, 1534; n ú m e r o de s u s c r i t o r e s q u e r e c ib e n libros
á do m icilio , 175.
E l n ú m e r o de v o lú m en es q u e posee la Biblioteca e s d e 1.899.
(w w w, h d a rej, c d j t i j

A n te s d e t e r m i n a r el p resente tr a b a jo , v a m o s á d e d i c a r b r e v e s p a l a b r a s
á la in d u s t r ia q u e e s tá m a s d e s e n v u e lta en la P r o v in c i a , á la q u e r e ú n e en st
m a y o r e s capitales, m a s elem entos in d u s tr ia le s , n u m e r o s o s b r a z o s y fin al­
m e n t e l a q u e e s objeto de s é rio s estu d io s p o r p a r t e de los c a p ita lis ta s , cn u n a
p a l a b r a , á la i n d u s t r i a vinícola.
E l i n c r e m e n to q u e J i a to m ad o la v itic u ltu ra en e s to s ú l ti m o s a ñ o s , lia
lla m a d o la a ten ció n d e todos los in d u s tr ía le s p r o g r e s i s t a s , p o r q u e e s e lla la
q u e con m a s j u s t a razón lle v a rá la P r o v in c i a al e s ta d o d e p r o s p e r i d a d y
r i q u e z a q u e p e r s ig u e n s u s hijos in d u s tr io s o s .
E n las d iv e r s a s evoluciones q u e h a s u f r id o e s ta in d u s tr ia , les h a e n s e ñ a d o
en c a d a ép o ca la n e c e sid a d de in tro d u c ir m a q u i n a r i a s m a s p e r f e c ta s , d e m o ­
d ificar el e m b r io n a r io s i s t e m a prim itivo de e la b o ra c ió n y f in a lm e n te d e a p r o ­
v e c h a r m e jo r la aplicación del brazo y d e la inteligencia, e c o n o m iz a n d o ti e m p o ,
d e s g a s t e d e m aterial y dinero.
P o r eso no es e x tr a ñ o q u e a ñ o á a ñ o a u m e n t e n o t a b l e m e n t e cl p r o d u c i d o
de la explotación, q u e no e s debido ú n ic a m e n te al a u m e n t o d e p l a n t a c i ó n , s in o ,
s o b r e todo, al m a y o r p e rfeccio n am ien to d e las m a q u i n a r i a s y a p a r a t o s q u e sc
in tro d u c e n , q u e evitan g r a n d e s d e s p e rd ic io s , e s d e c ir , q u e u tilizan cn la e l a b o ­
ra c ió n m a y o r cantid ad de m a t e r i a p r im a , en las m i s m a s c o n d ic io n e s .
A h o r a bien: volviendo á los tie m p o s p rim itiv o s d e la i n d u s t r i a v in íc o la cn
M en do za, o b s e r v a m o s q u e s u s f a b ric a n te s de vino no so lo n o p o d í a n e l a b o r a r
m a s q u e u n a clase, sino q u e las co n d icio n es del e n v a s e e r a n t a n p é s i m a s q u e la
e x p o r ta c ió n p a r a B u e n o s A ir e s y el e x t r a n je r o s c h a c i a en bonlalcsas, q u e n o
podian c o n s e r v a r bien ni u n m e s el vino y g r a n d e s p é r d i d a s aflig ían á los i n d u s ­
tria le s .
H o y to do h a c a m b ia d o ; m a q u in a r i a s las m a s p e r f e c c i o n a d a s a s e g u r a n al
e la b o r a d o r el m a y o r rin de de la u v a y un e n v a s e prolijo y c o n v e n i e n t e p u e d e
c o n s e r v a r p o r m u c h o tiem po el vino, d á n d o le así la e s tim a c ió n y el v a l o r q u e
m e re c e .
Sin e m b a r g o , la explotación de e s ta i n d u s t r i a a d o le c e t o d a v í a d e m u c h o s
defectos, c irc u n sta n c ia p o r la q u e los v ino s n o tie n e n la a c e p t a c i ó n q u e s e r i a
de d e s e a r ; p ero no e s tá lejano y a el dia en q u e los l a b o r io s o s é i n t e li g e n t e s
m e n d o c in o s n o s h a g a n g u s t a r el m a s esq u isito vino d e l a R e p ú b lic a .
L o s d o s p u n to s p rin c ip ale s q u e d eben e s tu d i a r s e con m a s a t e n c i ó n s o n , á
n u e s tr o m o d o de ver, la f e rm e n ta c ió n y las c o n d ic io n e s d e e n v a s e , s u p o n i e n d o
q u e el industrial te n g a b o d e g a s a d a p t a d a s á l a m e jo r c o n s e r v a c ió n d e los v in o s,
y finalm ente q u e la co sech a d e la u v a h a d e h a c e r s e o p o r t u n a y n o p r e m a ­
t u r a m e n t e com o lo p ractican m u c h o s in d u s tria le s , p o r t e m o r á los d e s t r o z o s
q u e o c asion a en las v iñ as la p recip ita ció n fre c u e n te de p e d r i s c o s .
In d u d ab lem en te uno de los r e s o r t e s q u e h a to c a d o cl G o b i e r n o d e M e n ­
doza con m a s tino y pro v ech o , h a sido el q u e s e refiere á la i r r i g a c i ó n .
J J L/ -Z¿ / j J J
— 167 —
A n u e s tr o s e n tir, n in g u n a P rov incia p o se e u n s is te m a d e irrigación,
a rtificialm en te, ni m a s completo, ni que beneficie m a y o r e x t e n s ió n de ter­
rito rio .
H a sido u n a d e las m edidas m as a c e r t a d a s del G o biern o, p u e s h a e n riq u e ­
cido n o ta b le m e n te la Provincia, d esp ertan do en ella u n f u r o r agrícolo-industrial
q u e la h a c e tan ric a y laboriosa.
u ° ';°b " ÍCtC **°S C*UG 1*c” an IJ|‘ov‘n c ,a > v a m o s á o c u p a r n o s ú n icam en te
del M endoza, Tunuyan y Diamante, que son los q u e p r e s ta n m a y o r beneficio al
te r rito rio m end ocin o, p u e s en los d e m á s recien s e e s tu d ia la m e jo r m a n e r a de
u tiliz a r s u s a g u a s .
El Rio M endoza rieg a los D ep artam e n to s de L u j a n , M aip ú , S an V icente,
j u a i m a l l e n , C iudad de M endoza y L a s H e r a s , y el n ú m e r o d e 27.028 c u a d r a s
c u y o s e rv ic io d e irrigación se hace p or m edio de 1 4 canales.
El Rio> Tunuyan, los D epartam ento s de S an C árlo s, T u n u y a n , S a n M a r ­
tin J u n m , R ivadav ia, S a n ta R o sa y L a P a z , y un n ú m e r o d e 37.780 c u a d r a s
c u ltiv a d a s, servicio q u e hacen 23 canales.
L o s afluentes de este rio riegan 8.107 c u a d r a s cultiv adas.
E l Rio Diamante, el D epartam ento de S an R afael y u n n ú m e r o de G.G23
c u a d r a s cu ltivadas, servicio q u e se hace p or 24 canales.
T al e s cl papel q u e desem p eñan estos tres rio s cn la P r o v in c i a y los
b eneficio s q u e h an im portado á l a a g ric u ltu ra y á la g a n a d e r í a s o n incalculables,
p u e s q u e s o n e s ta s d o s industrias en las que e s tr ib a la r iq u e z a y p r e p o n d e r a n c ia
d e la P ro v in c ia . - 1
D e ja m o s sin m en c io n ar el n ú m ero co n sid erab le de c a n a le s q u e a r r a n c a n
d e los d e m a s n o s , a r r o y o s y vertientes que e n c am in a n las a g u a s á a b o n a r
g r a n d e s zo n a s de te rre n o s servidos.
P a r a d a r u n a idea del beneficio que re p o rta n los rios en M e n d o z a h e m o s
c o n s ig n a d o los p rim e ro s datos, y p o r ellos se pu ede j u z g a r v a el s i s te m a de
i r r i g a c i ó n q u e ella posee.
_ L a in d u s tr ia m in e ra en M endoza h a recibido en e s to s últim o s a ñ o s u n a
in d if e r e n c ia tan glacial y perniciosa que todo el brillo de s u h is to r ia a n tig u a h a
q u e d a d o e m p a n a d o y casi eclipsado po r el desaliento y la c u lp ab le n eg lig en cia
d e los in d u stria le s m o d e rn o s; solo cuatro de aq uello s v e te r a n o s q u e no se
a r r e d r a b a n ni po rq u e la explotación de la m i n a s e m a n ife s ta s e co sto sa, ni p o r ­
y
q u e el beneficio q u e ella p ro m e tía fuese exiguo, q u e p e r s e v e r a n t e s s i e m p r e en
l a l u c h a c o n tin u ab an la o b ra a rd u a y p eligrosa; cuatro, d e c ía m o s , h a n q u e d a d o
to d a v ía , infatigables en el trabajo, a rra n c an d o de las e n t r a ñ a s de la t i e r r a la
f o r t u n a q u e h a de p r e m ia r ta n ta laboriosidad, paciencia y d e s v e lo s
E n t r e las d iv e rsa s clases de m inerales que tiene la P r o v in c ia , v a m o s á
m e n c i o n a r ú n icam en te los principales: oro, plata, cob re y c a r b ó n de piedra.
E l oro se m anifiesta en vetas y en estado nativo (oro libre, s i n n in g u n a o t r a

168 —
c o m b in a c ió n ) h a s ta la p ro fu n d id a d de 50 m e t r o s ; m a s allá a p a r e c e c o m b i n a d o
c o n cobre, conocido con el n o m b re de piritas auríferas.
L a p la ta s e e n c u e n t r a en galenas argentíferas, su lfu ro s d o b le s y m u ltíp lic e s ,
en m i n e r a le s oxigenados, en cloruros, brom uros y yoduros d e p lata, co n u n a ley
m ín im a , en g e n e r a l , de 80 á 100 m a r c o s p o r c a jó n de 64 q u i n t a l e s e s p a ñ o l e s ,
lle g a n d o los o x i g e n a d o s á 400, 500 y 1000 m a r c o s .
E l cobre s e m a n ifie s ta en carbonates, óxido rojo y ta m b ié n en e s ta d o n a tiv o ,
en la r e g i ó n del Param illo de Uspallata; en la p a r t e S u d d e la P r o v i n c i a s e e n ­
c u e n t r a en su l furos, lla m a d o s bronces, a m a r i l l o s g e n e r a l m e n te .
El carbón de p ie d ra se p r e s e n ta en m a n t o s bien f o r m a d o s e n d i s t i n t a s r e g i o ­
n e s d e la P r o v i n c i a : en la E s ta n c ia de S a n Isidro, á 3 l e g u a s d e la c i u d a d , en el
Param illo de Uspallata y en la E stancia de P la ta q u e e s t á á 30 l e g u a s al S u d ­
o e s t e d e la ciudad.
L a i n d u s t r i a m i n e r a p u e d e d e c ¡ r s e , q u e s e e n c u e n t r a en la in fa n c ia to d a v ía ,
p o r q u e son m u y e s c a s o s los c a p ita lista s q u e la e x p lo ta n , y la g e n e r a l i d a d d o los
h o m b r e s q u e q u ie r e n h a c e r f o rtu n a en u n d i a la j u z g a n c o m o el m a s p e l i g r o s o
d e los j u e g o s d e a z a r.
PR O V IN C IA DE SAN L U IS
L a P r o v i n c i a d e S a n L u is to c a p o r el N o r t e á la s d e la R io ja y d e C ó r d o b a ,
m a r c a n d o s u límite la s s a li n a s y el rio d e C o n c a ra n ; al N o r d O este c o n f i n a c o n
la d e S a n J u a n p o r la s la g u n a s y la p r o lo n g a c ió n d e la S i e r r a d e l a s Q u i ja d a s ;
al o e s te c o n la d e M en d o za, q u e la s e p a r a el Rio D e s a g u a d e r o ; al S u d s e
c o n f u n d e c o n las p a m p a s del te rrito rio indio y al E s t e to c a la P r o v i n c i a d e C ó r ­
d o b a p o r l a p e q u e ñ a s i e r r a d e la E s la n z u e la , d e p e n d e n c i a d e la g r a n c a d e n a
cordobesa.
N o e s tá a u n bien d e t e r m i n a d a la po sición g e o g r á f ic a d e e s t a P r o v i n c i a : s in
e m b a r g o , d a m o s á co n tin u ació n lo s s ig u ie n te s a p u n t e s :
J u a n L l e r e n a la co lo ca e n tr e 31° y 40° d e la titu d a u s t r a l y 64° 10' y 66° 25'
al O e ste del m e r id ia n o de G r e e n w ic h .
M a r t i n d e M o u s s y e n tr e 32° y 34° 30' d e latitud S u d y 67° y 68° 30' d e l o n g i ­
tu d o ccid en tal. &
R ic a rd o N a p p e n tre 33° 25' 45" la titu d s u d y 65° 15' 40" lo n g itu d o c c id e n ta l.
R e p r o d u c i m o s e n s e g u id a lo q u e s e refiere á s u e s t e n s i o n t e r r i t o r i a l :
J u a n L l e r e n a le a s ig n a u n a su p e rfic ie d e 26.379 k i l ó m e t r o s
M a rtin de M o u s s y » » » » ............ 10.032 » r e t a m o , d o s ja rilla s y el c h a ñ a r ; en la S ierra ia vejetacion ’a r b o r e s c m i te T a m -
R icard o Napp » „ » „ ............. 126.890
r I | r ^ \ IIJ / S j r- C ) f“ \ r \ r r
J J J J J ZJ i
C r
— 169 —
I aiís (í r e g o i r e le a s i - n a una superficie ‘le 125.000 k iló m e tro s
Ignacio N ufiez » » » » 27.588 »
L a P r o v in c ia «le S an L uis muy in te r n a d a e n el d e s ie rto s e h a visto c o m ­
p l e t a m e n t e r o d e a d a de indios d u ran te la r g o s a ñ o s fo rm a n d o un nú cleo a p a r te
la p o b lación de o rig e n español.
E sta últim a no pudo conquistar á la civilización sino m u v le n ta m e n te
a l g u n a s t r ib u s de M ichilengues y C o m e c h in g o n e s q u e vivían en la S ierra,
l o m a n d o d e s p u é s el n o m b re de G uarpcs y de C o y u n c h e s .
P o c o tiem po d e s p u é s se reconciliaron y h oy t r a b a ja n d e c o n s u n o .
La población a ctu al e s de 85.000 habitantes.
E sta p ro vin cia p r e s e n ta un macizo m o n ta ñ o so q u e o c u p a la p a r t e N o rd e ste ,
h a l l á n d o s e s e p a r a d a de la S ie rr a de C órdoba p o r d o s h e r m o s o s valles
El p r im e r o d e esto s e s el «le la C añada, al N o rte , e n t r e las p u n t a s de la
S i e r r a «le S a n ta B a rb a ra , d ep end encia de la de S an L u is, y el c o n tr a fu e r te de
( h a ip im e liu n a en la orilla au stral de las lla n u ra s m o n t a ñ o s a s d e P o c h o y de
N o n o ; el o tro e s el magnífico valle de C o n c a ra n q u e s e a b r e e n tr e lo s dos
m a c iz o s principales. Ilá c .a el Sud existen a lg u n a s p e q u e ñ a s a l t u r a s a isla d a s.
L a l la n u r a d e S an L u is ofrece u n a superficie m u y o n d u la d a v a r ia n d o su
a l t u r a >ol>re el nivel del m a r e n t r e 380 y 800 m etros.
L a S i e r r a m e x tie n d e hácia el Sud en p e q u e ñ o s c e r r o s u n i d o s p o r a ltu r a s
,,u e d o n ,,ñ a u l a lla n u ra de 200 á 250 m e tro s , c o rrie n d o d e N o r t e 4 S u d h a s t a
p e n e t r a r en las tra v esías de la P am pa.
Al O este y fo rm a n d o com o la continuación de la S i e r r a d e la H u e r t a en la
r o v m e ta de S a n J u a n , se elevan pequeños m a c iz o s s o b r e la superficie de las
l a m p a s , d e los cu ales el m a s elevado tiene u n a a l t u r a de 1050 m e t r o s s o b re
el niv el del m a r , conocido con el n o m b re de C erro del Gíp-hho- m a
el G u a v a g u a s , el Cantantal y el de la Cabra. & ^ ‘° S d e m 4 s 80,1
d id a e n ^ e s t a n c a d a s c o n stitu y e la l l a n u r a c o m p r e n -
d i d a enti c la S i e r r a y el D esaguadero.
Al S u d las a g u a s de la C añad a del Baldé c o r re n h á c i a las l a g u n a s d e los
B a r r e a l e s , p e ro sin co m u n ic ar con el Bebedero.
Al O e ste las aguas c o r re n sobre las pendientes del A lto P e n c o s o y v an á
e c h a r s e en el rio D esaguadero.
L a re g ió n occidental de la P ro vin cia es s u m a m e n te á r i d a y s e c a p u e s no
h a y n i n g ú n rio, a rro y o ni c a ñ a d a , y s u vegetación e s e x c e s iv a m e n te p ob re- en los
b o s q u e s , los árbo les ó pla n ta s son, en general, muy e s p in o s o s , s ie n d o los m as
c o m u n e s el alg a rro b o blanco, el q u eb ra ch o blanco, el tala, el peje 1 1 • el
p o c o e s m u y a b u n d a n te y o cup a a p e n a s una altu ra de 1000 á 1100 m e tro s
ZZ
wyr\
 — 170 —
L a m a y o r p a r t e d e l a P ro v in c ia de S a n L u i s no"cs estéril y la o t r a c o n s is t e
en t e r r e n o s s a l i t r o s o s q u e m a ta n to d a y e r b a , t o d a v egetació n ; s in e m b a r g o , en
l a s é p o c a s de g r a n d e s lluvias crece en los m o n t e s u n a y e r b a b a s t a n t e n u tr itiv a
q u e a lim e n ta la s h a c ie n d a s , h a s ta s e r t r a s p o r t a d a s á M e n d o z a p a r a el c o n s u m o .
L a h id ro g ra fía de la P r o v in c ia no e s p o b r e , A p e s a r d e c a r e c e r do r io s c a u ­
d a lo so s ; sin e m b a r g o los que e x iste n , q u e a lc a n z a n á 28, s u m i n i s t r a n l a s a g u a s
de irrig a c ió n q u e re c la m a n a q u e llo s c a m p o s .
E s o s rios s o n los sig uientes: Rio S a la d o , del C ho rrillo , do la E s t a n c i a
G ra n d e , rio G ra n d e , Saladillo, del R o s a r io , d e S olo losta, rio Q u in to , d e la P a ­
nilla, de C o n la ra , de la E s ta n z u e la , de P i e d r a Blanca, d e S a n t a R o s a , d e la
C a ñ a d a H o n d a , de P a n c a n ta , d e S a n L o re n z o , d e C a u ta n a , d e Q u in e s , d e R e ­
t a m o , rio S eco, d e S an F r a n c is c o , d e S o c o s c o r a , d e N o g o lí, del Catí, del A lg o -
d o n y rio D e s a g u a d e ro .
L o s m a s n o ta b le s d e e s to s s o n el D e s a g u a d e r o , el C o n l a r a y el rio Q u in to .
El e s ta d o h id ro g rá fic o d e la P r o v in c i a , e s el s igu iente:
N ú m e r o d e a g u a d a s , r e p r e s a s , v a ld e s y m a n a n t i a l e s . 2GOO
» » a r r o v o s v c o r r i e n t e s d e p o c a c o n s id e r a c i ó n 100
» » r io s y c a u d a l e s d e a g u a d e c o n s id e r a c i ó n . 2S
» » la g o s y l a g u n a s n o t a b l e s ............................ 9 al a p r o x i m a r s e á las m o n t a ñ a s , ella e s s ie m p re d u lc e ; s e e n c u e n t r a g e n e ­
C u a n d o en a lg ú n p u n to d e la P r o v in c i a falla a g u a p a r a el g a n a d o , los n a ­
t u r a l e s s e la p r o p o r c io n a n c a v a n d o p ozo s, v a l d e s ó j a g ü e l e s . L a s f u e n te s y
m a n a n t ia l e s de a g u a e x is te n al pié ó d e n t r o d e las s e r r a n í a s . L a s a g u a d a s s e
e n c u e n t r a n g e n e r a l m e n te s o b r e las r o c a s , en las q u e b r a d a s , al pié d e la s a l t u ­
r a s , en las c a ñ a d a s y c ié n a g a s .
El c u r s o de a g u a del Rio Q uinto d e s c ie n d o del c o razó n d e la S i e r r a p o r u n a
s e r i e d e c á s c a d a s bulliciosas y se d irig e al E s te , d e s p u é s al S u d - E s l e h a c i e n d o
u n v a sto s e m ic ír c u lo y fin alm ente va. á p e r d e r s e en la P a m p a f o r m a n d o los b a ­
ñ a d o s 6 la g u n a s del J u n c a l , así lla m a d o p o r la s p l a n t a s a c u á t i c a s q u e allí
cre c e n .
L a P r o v in c i a e s en g e n e r a l falta de a g u a , á p e s a r d e los r i o s y a m e n c i o ­
n a d o s , y a u n q u e g r a c i a s á las lluvias q u e recib e el cultiv o do los c a m p o s
s e a p o sible sin irrig ació n , el éxito d e las s i e m b r a s no i r r i g a d a s no e s s e g u r o
jam ás.
L a Sierra de la H uerta y G uayayuás en S a n J u a n , c o n t in u a c i ó n d e la Sic
de Pam atina en la Rioja, s e p r o lo n g a en el te r r i to r i o d é l a P r o v i n c i a en
Sierra de Cantantal, las Q uijadas, G iyanic, la Cerrilladu de la Cabra y el /
Pancoso .
E s t a S i e r r a está lim ita d a al O este p o r las la g u n a s d e G uanacache y el
D e s a g u a d e ro y al E s te p o r las S a lin a s d e la R io ja y S a n L u is.
— 171 —
La fo rm a c ió n g e o g n ó stic a de e sta s a l t u r a s e s in te r e s a n te : el c o rd o n central
s e c o m p o n e «le yranito y yncis y hácia el E s te d e n o ta b le s e stra tific a c io n e s de
areniscas y e n c im a «le é s ta s u n a formación d e yeso y arcillas A la c u a l s ig u e n
/aseas a rc illo - c a lc á r e a s .
La o rilla o ccid ental de la S ierra es la m a s e l e v a d a ; d e s d e la P unta h a s ta
S a n Francisco, el P a n c a n t a y el Monigote elevan s u s c r e s t a s h a s ta u n a a l t u r a
«le 1.500 á 2.000 m e tro s . El lom a/asta q u e tiene 2.200 d o m in a todo el s is te m a .
El m acizo d e c lin a en pendiente suave h á c ia el O rie n te y t e r m i n a h á c ia el
N o r t e p o r v a r ia s c a d e n a s «pie la principal c o m p r e n d e la Quebrada de Santa
Hárbara, p o r la cual se p enetra viniendo d e la s P r o v i n c i a s del N o r te en el
i n t e r io r «le la c a d e n a principal.
A l g u n a s h u e llas «le origen volcánico se e n c u e n t r a n c e r c a d e T o m a l a s t a y
del S o lo lo sta, p e ro ningún c rá te r está d e term in ad o .
L a lla n u ra in terio r de San L uis esta r e c u b ie r ta d e u n a c a p a e s p e s a de
a r e n a g r a n í ti c a m u y ric a en m ica y p o r consiguiente de un brillo m u y p articular.
A «los l e g u a s de la m o n ta ñ a e s el suelo arcilloso y m u y á m e n u d o salino.
L o s p o zo s c a v a d o s en estos terren o s dan g e n e r a lm e n te a g u a s a l a d a ; p ero
r a l m e n t e á u n a pro fun did ad q u e varia de 8 á 30 m e tro s . A p e s a r de s e r
a r c i l l o s a la t i e r r a , e s m u y fértil y bastante ligera. En el S u d de la P ro v in c ia el
t e r r e n o e s m a s fresco, m e n o s salino, y la tierra vegetal m a s a b u n d a n t e , — h e r ­
m o s a s p r a d e r a s n a tu r a le s cu b ren g r a n les zonas en e s t a re g ió n . E n las o rilla s
del rio Q u in to , las lla n u ra s vecinas tienen un suelo ex c e le n te p a r a el p a s to re o
v cultivo.
L a con stitu ció n g eológica de la región m o n ta ñ e s a , e s tá f o r m a d a p o r ro cas
m c t a m ó r l i c a s , g n e i s , feldespato, c u a rz o , etc.
De vez. en cu an d o se hacen sentir e x trem e c im ien to s de t i e r r a en la P r o v in ­
c i a y a u n q u e a lg u n o s h a n sido bastante fuertes p a r a d e r r i b a r c a s a s sin soli­
de z, sin e m b a r g o s u s habitantes no se p reo cu p a n de ellos.
El c lim a e s s u m a m e n te benigno v saludable.
o %'
L a vid a a g r e s te e s su a v e y las faenas rurales son e je c u ta d a s con tanto
m a y o r a h in c o q u e allí no se conocen ni los fuertes c a lo r e s en v e r a n o , ni los
Crios i n t e n s o s y glaciales del invierno. En medio de e s a lu c h a p o r la v ida, el
t r a b a j a d o r alcanzo la edad m as avanzada y no es e x t r a ñ o ver u n lo n g ev o ,
f u e rte t o d a v í a , do 130 años.
N o e s seguram piiio S an L u is el asiento y Icono «le « 'n io n n o d a .te s, ni epi­
d é m i c a s ni end ém icas; lluevo únio,amonto Innecesario p ara a b o n a r los terren o s
f é rtile s d e s u territorio y d a r á s u vegetación el matiz atorciopcsiado «.id /tensa-
 — 172 —
m iento. N o se c o n o cen o tra s plagas q u e la la n g o s ta , q u e casi h a d e s a p a r e c i d o
del territo rio a r g e n t in o , y el g ran izo q u e e s t a m b i é n m u y po co fre c u e n te .
L a v ege tació n no ofrece n ad a de n o ta b le ; e s h e r m o s a en a q u e l l o s
p u n t o s bien irr ig a d o s , com o s o n el valle d e C o n c a ra n y las o rilla s del rio
Quinto. E n la región s a litr o s a e s ella d e m a s i a d o r a q u ític a y m i s e r a b l e ,
s o b r e t o d o la a r b o re s c e n te , q u e s e limita á b r e a s , c h a ñ a r e s , p iq u in in o s e tc .
El á rb o l de a l g u n a talla e s el q u e b r a c h o blanco, c u y a m a y o r a l t u r a e s de
8 m e t r o s . C o m o m a d e r a de c o n s tru c c ió n , p o d e m o s d e c ir q u e n o h a y o t r o s
á r b o l e s n o ta b le s q u e el a lg a r r o b o , el ta la y el quebra< dio b la n c o q u e la s u m i ­
n istran.
T o d o s los vegetales im p o rta d o s de E u r o p a s e r e p r o d u c e n p e r f e c ta m e n t e .
El á la m o cre c e y se d e s a r r o l la con m u c h o vigor. E n t r e los á r b o l e s f ru ta le s , el
g r a n a d o , el n a r a n jo , la h ig u e r a , el d u ra z n o , la viña, el p e ra l, el m a n z a n o , el
a l m e n d r o , el alb arico q u e , etc., d an aquí e x c e le n te s frutos.
Lo m ism o s u c e d e con las l e g u m b r e s , t o d a s se cultivan con é x ito si so les
d e d ic a a lg u n a atención. E s a s o m b r o s o el r e n d im ie n to q u e p r o d u c e el trig o ;
el m aíz s e c u ltiv a en a b u n d a n c ia .
H e m o s h a b lad o y a d e la irrig ació n d é l a P ro v in c ia . A l g u n o s p u n t o s , c o m o
las in m e d ia c io n e s d e la S i e r r a del Alto P e n c o s o , 110 n e c e s ita n d e los b eneficios
de aqu ella, po rq u e los c a m p o s s o n f r e c u e n te m e n te r e g a d o s p o r la s lluvias. En
u n a p a la b r a , la P r o v in c i a se p r e s t a p a r a el cultivo d e c e r e a l e s , p l a n ta s y
árboles.
E n tr e los m a m ífe ro s los m a s n o tables s o n el g u a n a c o y la p u m a . El p r i ­
m e r o e s m a s propio de la r e g ió n m o n ta ñ o s a , m i e n t r a s q u e el s e g u n d o g u s t a
m a s de las v e rtien te s de la S ie rr a , de d o n d e pone en c o n tin u a fu g a lo s r e b a ñ o s
d e c a b r a s q u e p or allí pacen , h ac ien d o n u m e r o s o s e s tr a g o s .
L a s a v e s de ra p iñ a, y esp e c ia lm e n te el c ó n d o r , son m u y c o m u n e s en la
m o n ta ñ a , c a y en d o b r u s c a y r á p i d a m e n t e s o b r e las c a b r a s y c o r d e r o s , a p r o v e ­
c h a n d o s o b r e todo el m o m e n to del nacim iento.
E n e s ta P ro v in cia , com o en la s d e m á s , s e e n c u e n t r a c a s i t o d a s la s e s p e ­
cies de a n im a le s propios á las r e g io n e s del P lata.
E n tr e las aves, existen el loro, la tó rto la, u n a g r a n v a r i e d a d d e p a l o m a s
silvestres, el avestru z, la perdiz, la c h u ñ a , el c a r a n c h o y el joto, e tc .
A v e s canoras: el jilguero, la c a la n d ria , la tenca, el to rd o , el c a r d e n a l , el
c a rp in te ro , el venteveo, y m u c h a s otras.
Aves carnívoras: el c h im a n g o , el g av ilán , el halcón, á g u i l a y ol c ó n d o r .
E n tr e las /leras: el león, el tig re , ol a g u a r á , mitad lobo y m ita d o s o con
c rin e s en el pescuezo, q u e pormguo y c a u s a m u c h o díiflU 01! los r e b a ñ o s .
1s s i C 1 f
^ J
— 173 —
L a lieb re y la perdiz, el quirquincho, la m u lita y el m a ta c o , s o n tam bién
m u y a b u n d a n t e s en las llanuras; hay dos ó t r e s e sp ecies de re p tile s, vívoras
v e n e n o s a s y gl a n d e s serpientes, entre las c u a le s se nota un boa lla m a d o lam-
Im h u ju a . E x iste n también dos especies de lagartos é higuana.
El g u a n a c o , e lc o r /u e lo , el ciervo y la g a m a a b u n d a n m u c h o , y en las la­
g u n a s la to rtu g a , tru c h a s y dorados y m ultitud d e a v e s acuáticas.
|l
El g a n a d o e s m u y nu m eroso y se rep ro d u ce en c a n tid a d en la s ie r r a y 11a-
ni i r a s del K'io Quinto donde crece un forraje n a tu r a l e x t r e m a d a m e n t e abun-
(la n te y de calidad superior. Los púntanos prefieren la c ria del g a n a d o á o tra
(m a l q u i e r a industria. Caballos, bueyes, b u r r o s y m u í a s , c a r n e r o s y c a b ra s,
l o d o a b u n d a en g ra n cantidad. L a cria d é l a s c a b ra s se h a hecho especial y a en
t o d a la P ro v in c ia y con m a s ju sta razón en las v e rtien tes o ccid entales de la
S i e r r a y s u lla n u ra inm ediata que poseen un forraje a b u n d a n t e y m u y á p ro­
p ó s ito p a r a este objeto. N ada seria tan fácil como a c lim a ta r la c a b r a de A n g o r a
y a u n la de C achem ira, industria que repo rtaría g r a n d e s v e n ta ja s á l a riq u e z a
n a t u r a l . H oy m ism o se preocupan ya del refinamiento de la r a z a ovina.
L a s in d u stria s y el com ercio no son m uy activos.
L a im p o rtan cia de las industrias agrícolas en la P r o v in c ia e s todavía
e s c a s a , y a u n q u e c re e m o s que el F erro-C arril Andino le p r e s t a r á un p o d e ro so
i m p u l s o , a u n 110 os llegado el tiempo del d esarro llo é in v ersió n de capitales
q u e a u m e n t e n s u actividad industrial.
Sin e m b a r g o comienza y a á sentirse el p ro greso que desenvuelve s u p r e ­
s e n c i a y las n u e v a s necesidades que im prim e al com ercio y á la l a b o r g en era l.
L a c r ia de ganado, que es la r a m a m a s p o d e ro sa de s u co m ercio
ha. s id o n otablem ente m ejo rad a con la introducción y m ezcla d e a n im a le s
d e r a z a y el cuidado que hoy se le dispensa; g r a n d e s p o tr e r o s de alfalfa,
r e c i e n t e m e n t e a biertos y cultivados, permiten e n g o rd a r en la m i s m a P r o v in c ia
el n u m e r o s o g an ad o q u e lo com pra San Juan y M en do za, m e jo ra n d o no table­
m e n t e s u precio.
E 11 m u c h o s d ep artam en to s se hacen sentir tam b ién los beneficios de la
a g r i c u l t u r a q u e dia á dia a b r e extensos surcos en su suelo cultivándole de los
p r o d u c t o s m a s necesarios p ara abastecer el m ercado; el ta b a c o , es c t r a in d u s ­
t r i a q u e s e cultiva con éxito, si bien las plantaciones 110 a b r a z a n to d a v ía u n a
z o n a d e t e r r e n o bastante ex ten sa ; pero el agricultor e stim ulad o p o r s u s b en e­
fic io s, c a d a d ia le presta m ayor atención á su cultivo y m e jo ram ien to .
En la g a n a d e r í a , hay inm ensa cantidad de vacas y c a b r a s , s ie n d o m enos
ílhunclnnlos Ins ovejas, y e g u a s , millas y puercos.
La. in d u s tr ia fabril Vil tomando un gran desarrollo, a le n ta d a p e r l a fácil Y
J J J
 <1
1 -J. ii 1r' r r i
r-•

— 175 —

O xi'lo m a n g á n i c o .......................................... 0.20

g a n a n c i o s a colocación que obtienen s u s p r o d u c t o s ; a d e m á s , la circ u la c ió n «le
A chín silícico................................................ 3.67
capitales q u e han a tr a íd o s u s industrias y el c o m erc io p re sta n o p o r t u n i d a d e s
Aci«lo titá n ic o ................................................ 3 .5 8
v e n ta jo sa s p a r a d a r colocación fácil y p ro d u ctiv a á aquel elem en to d e r é p i c / a .
V estigios «lo azufre, fósforo y p érd ida. . 0 .2 8
A u n q u e la llanu ra del N o rte e s s e c a y á r i d a casi, la del Sud. p or el c o n tr a r io ,
e s feraz y pu ed e n u trir m u ch o s a n im a le s, p u e s ofrece un c am p o m u y v a sto á 100. —
los p a s to re s , teniendo a d e m á s excelentes p a s to s en la S ierra Al otro lad o, las I na mina «le Mi.rpicleI existe á 3 0 c u a d r a s del pueblo de Q uines y.su e x p lo ­
P ro v in c ia s de M endoza y de San J u a n , q u e s o n em in e n te m e n te a g r íc o la s , p r o ­ tación está facilitada por las aguadas, m o n tes y el cam in o c a r re te r o q u e está
d u c e n poco g a n a d o g ra n d e , del cual hacen s u e x p o rtació n para Chile. P o r c o n ­ en s u s ¡mnodiacioiies.
sig u ie n te d ich as P ro v in c ia s s e ven en la n ecesid ad de h a c e r g r a n d e s c o m p r a s S u an á lisis ha «bulo el siguiente resultado:
d e g a n a d o á los c ria d o re s de San L uis, d e s p u é s los e n g o rd a n en s u s g r a t u l e s Sili,‘(í................................................................................. 67.10
p o tr e r o s de alfalfa y en seg u id a van á n eg o ciarlo s en Chile. A lú m in a • • • • • • 9 09
L a c ria de g a n a d o s ie m p r e i r á en e s c a la a sce n d en te, tanto en c la s e c o m o • ' i e r r o .............................................................................. 10.18
en n ú m e r o , po rq u e Chile e s ta rá p o r s ie m p r e obligado á p r o p o r c i o n a r s e lia At-.«ón¡€-o.......................................................................... 13.67
r i e n d a de carne, p a r a el c o n s u m o de s u s m e r c a d o s , «le la R e p ú b lica A r g e n t i ­ A /ufre ' .............................................................. 6 .1 3
n a, a p ro v e c h a n d o el cam ino fácil y espedito q u e h a a b ie r to el c o m e r c io do
a q u e lla P ro v in cia. 1 0 0 .—
Tales son m a s ó menos las minas y establecim ientos a u rífe ro s q u e posee la
P r o v in c ia y alg un os otros de menor importancia.

L a i n d u s t r i a m in e r a llegará á s e r u n d ia el r a m o m a s fecu n d o y el m a ­
nantial m as p o d ero so d e la riq ueza de la P ro v in cia; h a s ta h oy s u s p r in c ip a l e s
La ciudad capital de San Luis, con los terraplenes del F e rro -C a rril Andino
cap italistas se p re o c u p a poco «le s u explotación y 1 e n e r v a la p e r s e v e r a n ­
<j s

ha qu e.lad.. dividida por mitad, siendo la parle del N o rte la m a s a n tig u a y prin-
cia y la lab or tenaz que ella ex ig e—sin e m b a rg o , e s p e r a m o s q u e el la u d a b le e j e m ­ eipal de la población.
plo de d o s ó tre s ind ustriales q u e pe rm an e cen firm es en s u s t a r e a s , a s a z l a b o r i o ­
F ila contiene tres plazas: la «Independencia» que e s la m a s a n tig u a , tiene
s a s , s i r v a de estím ulo á los g r a n d e s c apitales inactiv o s de e s t a r ic a P r o v i n c i a ,
e n s u c o s ta d o Norte la Iglesia principal, la ca sa de G obierno, la L e g is la tu ra y
y q u e s u s benéficos r e s u lta d o s nos a r r a n q u e n un d ia el hossanna s a l v a d o r y
el C u a rte l, este último bastante refaccionado y con a r r e g lo á las n e c e sid a d e s
encom iástico q u e trib u ta r e m o s á s u s hijos p r o g r e s i s t a s y e m p r e n d e d o r e s . q u e d e b e llenar.
H a y v arias m in as de p la ta en explotación co m o s o n : « L a F o r t u n a » , « L a
L a plaza «Pringles», la m as m oderna é im portante de to d as, e s de reciente
Inglesa», y «Santo Domingo»; también existen l a v a d e r o s y c r i a d e r o s a u r í f e r o s
c o n s tr u c c ió n y tiene á su s costados el Colegio Nacional, la E s c u e la N o rm a l v
de oro, llam ados de los «C erritos blancos,» y m u c h o s o t r o s e s ta b l e c i m i e n t o s
u n a Ig le sia q u e s e está construyendo, que s e r á de a lg u n a im p o rta n c ia
co n o cid o s con los n o m b re s de R incón del Cerro, C a ñ a d a do la s T a p i a s , el B a r ­
La Pl a / a «25 de Mayo» ó «de las carretas» como la d e n o m i n a d vulgo, p or
rial N e g ro , P ie d ra d e A g u a, D escarpes, H e rv id e ro s, C a ñ a d a Momia, e tc ., «'le.,
e s t a c i o n a r s e en ella las tropas de carros y carreta s que tra n s p o r ta n los p ro d u c ­
y l a m i n a de oro llam ada «Birorca».
t o s a g r í c o la s de M endoza y San Juan, no tiene n in g u n a im p o rta n c ia por el
C om o á t r e s leguas del S ud de S a n ta B á r b a r a existe u n a g r a n v e ta de
m o m e n t o y ningún edificio público existe en su s contornos.
hierro oligisto, fácil de ex plo tarla y c u y a m a s a e s in m e n sa .
E n t r e los edificios principales existen la Iglesia antigua q u e a m e n a z a ruina:
E s «le color g r is oscuro, a sp ec to m etálico é in te rc a la d o do p u n t o s b la n c o s
en 1874 desap areció la torre que tenia, á la furia de un im p etu oso hu racán ; un
q u e constituyen la g a n g a del m in e ra l, e s r a y a d o p o r el c u a rz o y p r o d u c e c h i s p a s c a ñ o n a z o en 1875 hizo u n a a b e rtu ra de consideración en la p a re d del fondo de
con el eslabón, variando d ébilm en te la a g u j a i m a n ta d a á s u influencia. ella; e n u n c u a rto sep arad o se hacen los oficios de la m isa.
S u peso especifico es d e 4.936 y s u com posición s o b r e i 00 p a r t e s la
s ig u ien te: L a Casa de Gobierno y Legislatura ocupan hoy un edificio provisorio, pues
p r o n to d e b e em pezarse la construcción del que s e rá edificado con este objeto,
Oxido f é r r i c o . . cq -,n ,
Oxido f e r r o s o . . 22 ' W - 9 0 «le h ie r ro e n u n te r r e n o que a b raza m edia manzana, situado frente al Colegio Nacional.
A l ú m i n a ............... El cuartel primitivo lia sido refaccionado notablemente y e s b a s ta n te esp a­
cio so ; s u s condiciones higiénicas y de comodidad son s a tis fa c to ria s
M a g n e s ia 2 20

L o s Tribunales o c u p a n ho y un edificio q u e sirv ió d e Club Social a n t e r i o r ­
m e n te ; e s b a s ta n te in có m o d o y de c o n s tr u c c ió n an tig u a.
El G obierno actual tr a t a d o mejorar- la c a s a d o n d e resid en los T r i b u n a l e s .
El Liceo Artístico, con un edificio c ó m o d o , m u y m o d e r n o y de b a s ta n te g u s to
a rq u ite c tó n ic o , p e r te n e c e á u n a s o c ie d a d p a r t ic u la r , y fué c o n s tr u id o en 1883;
en él s e p r a c tic a la e n se ñ a n z a de las bellas a r t e s , s ir v ie n d o c o m o te a tr o y c o m o
sa ló n d e baile.
El C lub Social e s el edificio m a s n o ta b le de la capital : tiene d o s p is o s , un
g r a n sa ló n d e baile y o tro p a r a s e r v i r d e t e a t r o ; e s s u m a m e n t e c ó m o d o y e s p a ­
cio so , y la lu jo s a d o ta c ió n q u e e m b e lle c e s u s s a lo n e s lo p r e s t a un c a r á c t e r a u s ­
t e r o y d e confort a g ra d a b le .
El Colegio N acional e s otro edificio notable, c o n s tr u id o en 1808 y r e f a c c io ­
n a d o e n 1884, con t o d a s las c o m o d id a d e s q u e im po ne la e n s e ñ a n z a 011 e s to s
e s ta b le c im ie n to s y lo s p r e c e p to s d e la higiene; h e r m o s o s j a r d i n e s en s u in t e r io r
le c o m u n ic a n un a s p e c to r is u e ñ o y p o é t i c o ; o c u p a m e d i a m a n z a n a j u n t o con el
edificio de la E s c u e la G r a d u a d a .
El Hospital, c o n s tr u id o r e c ie n te m e n te , e s d e a lg ú n m é r ito p o r la s o lid e z
d e s u c o n s tru c c ió n y p o r q u e c o n s u lt a la s e x ig e n c ia s de la h ig ie n e , y a u n q u e
ch ico, e s b a s ta n te a e r e a d o ; s e h a lla s itu a d o en los s u b u r b i o s d e la c i u d a d , á
s ie te c u a d r a s de la p la z a « P r in g le s » al Oeste.
L a Escuela N o rm a l de M ujeres, q u e a u n e s t á e n c o n s tr u c c ió n , a u n q u e a l g o
c h i c a , p r o m e t e s e r u n edificio n o ta b le; r o d e a d o d e g r a n d e s y h e r m o s o s j a r ­
d in e s , le d a r á n el a s p e c to de la s c o n s tr u c c io n e s m o d e r n a s .
U n a Iglesia, q u e no e s tá t e r m i n a d a to d a v ía y q u e s e r á le v a n t a d a c o n el
óbolo del p u eb lo y con el le g a d o d e 20,000 $ q u e hizo el G e n e r a l L u c e r o c o n
este objeto, s e r á ta m b ié n de m érito.
L a Estación del F e r r o - C a r r i l A n d in o e s uit edificio c o n s tr u i d o a p e n a s p a r a
lle n a r las n e c e s id a d e s y el objeto q u e d e s e m p e ñ a : s u s d e p a r t a m e n t o s s o n c h i ­
cos ó in c ó m o d o s.
L a población e s c o la r d e S a n L u is , c o m p a r a d o s los c e n s o s de 1809 y 1884-,
h a a u m e n t a d o , a u n q u e no tan to c o m o debia e s p e r a r s e ; h o y s e c o m p o n e do
20 179 a l u m n o s , m ie n tra s q u e en aq u el a ñ o so lo e r a d o 15.148.
D e la población e s c o la r a c tu a l son 10.780 v a r o n e s y 9.393 m u j e r e s , r e p r e ­
s e n ta n d o los p r i m e r o s 53,40 % y las ú ltim a s 46,60 % .
D e e s ta m i s m a población e s c o l a r a s is ti e r o n á la s e s c u e l a s 5.129 a l u m n o s ,
d e los c u a le s 2.814 son v a r o n e s y 2.315 m u j e r e s .
L o s alfab etos, e s decir, los q u e s a b e n le e r y e s c r ib ir d e los m i s m o s q u e
c o m p o n e n l a población s o n 3.549: 1.833 v a r o n e s y 1.710 m u j e r e s .
H elacio n an d o la a s is te n c ia á la s e s c u e l a s con los a lf a b e to s , r e s u l t a q u e s o lo
s a b e n l e e r y escrib ir en S a n L u i s u n 09 p o r ciento.
L o s sem i-alfabetos, ó q u e s a b e n leer s o la m e n te , s o n 2.305 a l u m n o s : 1.251
v a r o n e s y 1-114 m u je re s .
www. hdargeo m )
í©nos Aíres
— 177 —
L o s analfabetos, ó que no saben leer ni escribir, son 14.205 de l a población
esco lar: 7.702 varones y G 563 mujeres.
L a inasistencia á las escuelas ha sido, en 1869, de 12.366 niñ o s de 6 á 14
a ñ o s de edad, y en 1884 de 15.050 de 5 á 14.
S an L u is tiene 92 escuelas, dirigidas p o r 135 m a e s tro s y a y u d a n te s , cuyo
so ste n im ie n to h a importado u n a sum a de $ 83.048,84 de "astos.
Si p a r a la asistencia actual bastan el n ú m e ro de escuelas, m a e s tr o s y
lo s g a s to s q u e dem andan, es lógico pensar q u e si to d a la población e s c o l a r
t u v iese q u e c o n c u rrir á los establecimientos de e n s e ñ a n z a te n d r ía q u e d o tarse
á la P r o v in c ia de los siguientes elementos esco lares, m a s ó m e n o s, p a r a
r e c o g e r los frutos que deben esperarse de las erogaciones q u e im p o rta n a q u e ­
llos; l a dotación se ria de 362 escuelas, dirigidas p o r 531 m a e s tr o s , q u e costarían
a p r o x im a d a m e n t e 327,000 pesos nacionales.
E n tr e los caracteres especiales que ofrece la población esc o la r re s u lta que
e x is te n : 989 h u érfano s de padre y madre, 68 sordo-m udos, 28 ciegos, 1 7 a lb in o s
y 1 1 jo ro b a d o s.
El m ovim iento de correspondencia habido en el añ o 1884 h a sido el
s ig u ie n te :
C artas............................. 131.322
Impresos...................... 70.621
Oficios........................... 14.017
Total 215.960
q u e h a n im p o rtad o á la Nación u n a entrada por valor d e $ 5.404,72 h a b ie n d o
c o s ta d o á la m is m a su conservación, gastos de em pleados etc ' l a s u m a de
$ 24.144,10. ’ . ’’
P o r lo q u e se vé, hay un déficit contra el Tesoro N acional d e $ 18.739,38.
L a d e u d a que t uvo la Provincia por empréstitos contraidos con p a rtic u la re s ,
C o r p o r a c io n e s , etc. desde Diciembre de 1869 h a s ta el año 1875, la obligó á a b r ir
u n c r é d ito en el Banco Nacional y por ley 21 de S etiem bre de 1 S76 afectó las
r e n t a s de la Provincia consiguiendo un crédito po r v a lo r de § 78.730 del
c u a l h a s t a Diciembre de 1884 ha usado la s u m a de 42.113 y a m o rtiz a d o
41.308, q uedan do como única deuda la sum a de 804.
E l p re su p u e sto p a r a atender su s diversas necesidades elevóse en 1884 á la
s u m a d e $ 237.847, habiéndose invertido la cantidad de 397.750, e s decir, o r i ­
g i n a d o u n déficit por valor de 159.903 que pesará s o b re el añ o eco nóm ico
d e 1885.
 r~
E l G obierno e s tá constituido p o r t r e s P o d e r e s d istin tos, c a d a u n o con
s u s facu ltade s re sp ec tiv as.
E s o s tre s P o d e r e s s o n : el P o d e r L e g is la tiv o , E jecutiv o y Judicial
T o d a s las a u t o r id a d e s de la P r o v in c i a son r e s p o n s a b l e s d e s u s a c to s , y
p r e s ta n el j u r a m e n t o de s e r fieles e je c u to re s d e la s leyes y de la C o nstitución.
El d ia G de O ctu bre de 1855 s e dió C o n stitu ció n la P r o v in c ia d e S an L u is,
q u e fué r e f o r m a d a en 12 de Abril de 1871.
E l Poder Legislativo d e la P r o v in c ia r e s i d e en u n a C á m a r a de ■ R epresentan­
t e s e le g id o s d ire c ta m e n te p or el pueblo en la p ro p o rc ió n de u no p o r c a d a tro s
mil h a b ita n te s ó p o r u n a fracción m a y o r d e s u m i t a d ; e s ta C á m a r a se r e n u e v a
p o r t e r c e r a s p a r t e s to d o s los a ñ o s .
P a r a s e r D ipu tado se r e q u ie r e : c i u d a d a n í a a r g e n t i n a , dom icilio cn la P r o ­
vincia, veinte y cinco a ñ o s de e d ad y el g o c e de u n a p r o p ie d a d ó r e n t a d e valor
d e d o s mil p e s o s; no p u e d e n s e r D ip u ta d o s los e m p le a d o s á s u e ld o del P o d e r
Ejecutivo.
N o s o n e le c to re s ni elegibles los m o n g e s r e g u l a r e s , los d e u d o r e s m o r o s o s
á la N ació n ó á la P ro v in c ia, los in fa m a d o s p o r s e n te n c ia , los q u e e s té n e n c a u ­
s a d o s c rim in a lm e n te , los b a n c a r r o t e r o s , y los afe c ta d o s d e in c a p a c id a d física 6
m en tal.
L a s s e s io n e s de e s ta C á m a r a e m p ie z a n d e s d e el 25 de M a y o h a s t a cl 25 de
S e tie m b re , p u d ien d o s e r c o n v o c a d a e x t r a o r d i n a r i a m e n t e ó p r o r o g a d a s s u s s e ­
s io n e s p o r el P o d e r Ejecutivo.
E s t a C á m a r a a d m ite ó r e c h a z a la r e n u n c i a del G o b e r n a d o r, y en c a s o de
in c a p a c id a d m en tal p e r m a n e n te del m is m o , p r o c e d e á la n u e v a elecció n de
o tro en calid ad de p r o p ie ta rio , y si el im p e d im e n to h a sido s ú b ito y t e m p o r a r i o ,
se elige con c a r á c t e r de interino.
N ie g a ó c o n c e d e licencia al G o b e r n a d o r p a r a a u s e n t a r s e d e la C apital ó
del te r rito rio d e la P r o v in c ia por u n té r m in o q u e n o p u e d e p a s a r d e s e is m e s e s ,
n o m b r a n d o G o b e r n a d o r in terin o en c a s o d e c o n ce d e rla .
A c u e r d a ju b ila c io n e s, e s ta b lece co n trib u cio n es, fija el p r e s u p u e s t o d e g a s -
■tos p a r a c a d a añ o, c e le b r a tr a ta d o s con o tra P r o v i n c i a s i e m p r e q u e no a l t e r e
las b a s e s ó p rin cip io s de la C onstucion N acio nal, e s ta b le c e B a n c o s de d e p ó s ito ,
d e s c u e n to y em isió n, p r é v ia au to rizac ió n del C o n g r e s o .
L a s le y e s s e fo rm an y s a n c io n a n del m od o sig u ie n te :
P r e s é n t a s e u n p ro yecto p o r el P o d e r E jecutiv o en u n m e n s a j e ó p o r
c u a lq u ie r a de los m ie m b ro s q u e c o m p o n e n la C á m a r a L e g is la tiv a ; é s ta lo d i s ­
cu te y a p r o b a d o q u e h a y a s id o p o r m a y o r ía a b s o lu ta , p a s a al P o d e r E je c u tiv o ,
el cual si ta m b ié n lo a p r u e b a ó p a s a n diez dias sin devolverlo, s e lo s a n c i o n a
c o m o ley. D esech ad o ó r e f o r m a d o el p ro y e c to p o r el P o d e r E je c u tiv o p a s a con
s u s objeciones al estudio de la C á m a r a , y si é s ta lo a p r u e b a p o r m a y o r í a de
d o s tercio s, e n to nces vuelve el p r o y e c to al Ejecutivo, q u e , sin m a s veto , lo s a n ­
c io n a y p r o m u lg a como ley.
E l Poder Ejecutivo es e jercid o p o r u n c iu d a d a n o con el título do G o b e r n a d o r
de la P ro v in cia y p 0 r uno ó m a s S e c r e ta r io s n o m b r a d o s p o r este.
/ i n i rsi
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* .1 J 1i VA/VA/NA/
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— 179 —
El G o b e r n a d o r p re s ta s u s servicios d u r a n t e t r e s a ñ o s y e s r e m u n e r a d o por
el T e so ro de la P ro vincia; no puede s e r reelecto sino d e s p u é s de u n período
constitucional. E n caso de enferm edad ó a u s e n c ia , etc., del G o b e r n a d o r se elige
o tro in te rin a m e n te p o r un térm in o de seis m e s e s c u a n d o m a s , si el p ro p ie tario
no se h a c e c a r g o a n te s de su puesto, n o m b r a n d o o tro q u e d e s e m p e ñ a r á las
m i s m a s funciones en este último carácter p a s a d o a q u e l térm in o .
P o r m u e r te del G o bernador, ren un cia, etc., le r e e m p la z a interin am en te el
P r e s i d e n t e d e la L e g is la tu r a y en sudefecto el V ic e - P re s id e n te , y á falta de estos
el P r e s i d e n t e de la C á m a r a de Justicia, m i e n t r a s la L e g i s l a t u r a p ro c e d e á la
elección del G o b e rn a d o r interino.
P a r a s e r G o b e r n a d o r s e requiere: trein ta a ñ o s de e d a d , c iu d a d a n ía a r g e n ­
tina n a c id o en la P r o v in c ia y residente en ella s e is a ñ o s , q u e p ro fese la relijion
cató lica, apostólica, ro m a n a , y que goce de u n a p r o p ie d a d ó r e n t a de valor de
cin co mil pesos.
El P o d e r Ejecutivo participa de la form ación de las leyes, ex p id e d ecretos
y r e g la m e n to s , es Jefe de la G u ard ia Nacional de la P r o v in c ia n o m b r a v
r e m u e v e á los M inistro s y d e m á s em pleados de s u p e r te n e n c ia , f o r m a el p r e ­
s u p u e s t o de g a s to s y cálculo de rec u rso s, es s u Jefe s u p e r i o r y a g e n t e inm e­
d ia to y directo del Ejecutivo Nacional, h a c e la a p e r t u r a de las s e s io n e s de
la L/cimara d e R e p re s e n ta n te s, etc., etc.
E l Poder Judicial de la P ro vin cia reside en u n a C á m a r a d e Ju stic ia y d e m á s
J u z g a d o s establecidos p o r la ley.
S o n ellos, ex clusivam ente, los que conocen y d ecid en en a c to s d e c a r á c te r
co nten cioso .
L o s m ie m b r o s de la C á m a ra de Justicia d e s e m p e ñ a n s u s fu n cio n es d u ­
r a n t e tr e s a ñ o s , inam ovibles, cuyos servicios r e m u n e r a el T e s o r o d e la P r o ­
v incia; la C á m a r a de Justicia es s u T rib u n al S u p e rio r y en tal c a r á c t e r vigila
a los in terio res: todos s u s m ie m b ro s son re s p o n s a b le s de s u s actos
L o s J u e c e s de 1* Instancia en lo civil y c rim in al y el T r i b u n a l de Com ercio
d u r a n d o s a n o s en el ejercicio de s u s funciones y son n o m b r a d o s p o r el P o d e r
E je c u tiv o . 1 ‘ 01 x
L o s m ie m b r o s del P o d e r Judicial no pueden s e r d e s titu id o s sino po r s e n ­
te n c ia , p e ro p u e d e n s e r s u sp e n d id o s po r el T rib u n a l q u e los j u z g u e si h u b ie re
l u g a r a fo rm a c ió n de causa; y en caso de m ala c o n d u c ta n o to ria , el P o d e r
E je c u tiv o p u e d e s u sp e n d e rlo s inm ediatam ente y s o m e t e r lo s á inicio • i
C á m a r a d e Justicia, ó el J u r a d o en su caso.
L a s v ir tu d e s cívicas de la provincia de Cuyo, le g r a n j e a r o n el s a g r a d o
d e p ó s ito de la reliquia de q u e s e d á cuenta en este d o c u m e n t o :
D e p a r t a m e n t o d e l a Guerra.
DECRETO
B u e n o s Aire s, M a r z o r o d é i 8 . 7 .
E n tro lo s depojos que s e deben á la bizarría de las L e g io n e s d e la P a t r i a
j / / j JnJ r ..¿I s
J J J y li Jr r
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e n Chile, se h allan u n a b a n d e r a del reg im ie n to de T a la b e ra y un e s t a n d a r t e do E s v a ria d o el aspecto que presenta s u top o g rafía.
H a s t a cl A g u a p c y ofrece una llanura m u y dilatada, s e m b r a d a de bosques,
D ra g o n e s de aquel reino rem itidos ú ltim a m e n te p o r el b e n e m é rito Capitán
y h a c ia el N o r t e innum erable cantidad dc la g u n a s y esteros. H á e ia el S ud el
G en eral don J o s é de S an Martin; y siendo j u s t o q u e los dig no s hijos d e la P r o ­
t e r r e n o e s m a s seco y ondulado que en E n tr e - R io s , y en la lla n u ra del N o rte
vincia de Cuyo com o tan in teresados en el b u e n s u c e so dc las d e m o s tr a c io n e s
u n a h o n d o n a d a casi siem pre llena de agua, la Maloya, ocu pa u n a g r a n zona
q u e e m p e ñ a r o n p a r a la organización y sosten dc aquellas, teng an la satisfacción
h a c ia cl N o r-O cste, m icn trasq u e al Nord-Estc la la g u n a Ibera es afluente de v a ­
de re c ib ir los inequívocos trofeos de s u s h e ro ic o s esfu erzos p o r la lib ertad ,
r io s río s im p o rta n te s y s u s bañados abrazan m u c h a s leg u as cu ad rad as.
h e venido en a c o r d a r sean rem itidos d ic h a b a n d e r a á la ciu dad dc S a n J u a n y
E n m ed io de los pan tano s formados po r los d e s b o rd e s del Ib erá , en el de­
el e s ta n d a r te á la de S an Luis, prev inién do se á a m b o s C abildos q u e d e s p u é s de
p a r t a m e n t o de la Cruz, tres g ran des c e rro s elevan s u s picos, d istantes ocho
e x p o n e r la al público en s u s c a s a s consistoriales d isp o n g an s u colocación en u no
l e g u a s del U ru g u a y .
de los te m p lo s principales, com o un tributo al S é r S u p re m o , co m o u n m o n u ­
L o s te r r e n o s com prendidos entre el rio de C orrientes al S u d ,S u d - E s te y Este
m e n to de las v irtu d es P a tria s con que s e han distinguido los hijos b e n e m é r it o s
h a s t a el U r u g u a y y M iriñay forman cuchillas, h e r m o s a s p end ientes y suaves
d e u no y otro pueblo, y com o u n a p r u e b a de la g ra titu d con q u e se les co n si­
o n d u la c io n e s , presentando un aspecto caprichoso y v ariado . S u tie r r a e s ne­
d e r a el G obierno S u p r e m o .—Al efecto co m u n iq ú ese p o r la S e c r e t a r i a de G u e r r a
g r a y arcillo sa, los c am p o s pedregosos y s u s p a s to s flechillares; c arece de la­
á q u ie n e s c o rre s p o n d a y p u blíq uese.— P u e y r r e d o n . —Juan Florencio Terrado,
g u n a s y este ro s, pero es m uy abundante en a r r o y o s c u y a s a g u a s s o n im p o ta­
S e c r e ta rio interino.
bles. E n las costas de estos ríos hay espesos m o n te s y h e r m o s o s b o s q u e s de
q u e b r a c h o s y espinillos.
El te rre n o com prendido entre el Miriñay, P a r a n á , U r u y u a y é I b e r á ofrece
C A L L E 7 C O R JR IE N T E S
t a m b ié n m o n te s ricos en m a d eras de construcción, n u m e r o s o s a r r o y o s de
H e m o s dicho en otro lu g a r q u e en el n o m b r e de las calles e s tá n r e p r e s e n ­ a g u a dulce, p astos m u y variados y abundantes bosques; la t ie r r a en g e n e ra l
ta d a s to d a s las provincias q u e constituyen la Nación A r g e n tin a ; la p r e s e n te p e d r e g o s a e s colorada y vegetal.
re p r e s e n ta á la que indica s u n o m b r e , de la cual h a c e m o s u n ligero b o sq u ejo
á c a u s a de la carencia ab s o lu ta de d e sc rip c io n e s recien te s y de la im p o sib ilid ad
de o b te n er los datos de las p e r s o n a s q u e , p o r s u po sició n , p o d ía n s u m i n i s ­ L a h id ro g rafía es v a ria d a aunque pobre.
tr á r n o s la s . D o s g ra n d e s ríos, el P a r a n á y el U rug uay , envuelven p or com pleto s u te r­
rito rio , constituy énd ola en una verdadera isla, del m ism o m od o que á la de
L o s límites d é l a P ro v in cia de C orrientes son: al N o rte, el rio P a r a n á q u e E n t r e - R i o s . Ellos corren hacia el Este, el uno describiendo un vasto semi-círculo,
y el otro, en s u s sinuosidades, un codo brusco y punt iagudo, q u e a b r a z a toda la
la s e p a r a de la R epública del P a r a g u a y ; al Este, el rio U r u g u a y , te r r it o r i o de
p a r t e m a s b a ja del suelo, estando casi siem pre inundado, debido, al p a rec er, á
M isio nes y el Brasil; al Sud, la de E n tre -R io s, y al Oeste, el m i s m o rio P a r a n á ,
lín ead iv iso ria del Chaco y de la P ro v in c ia de S a n t a Fé. l a s infiltraciones s u b te rrá n e a s del rio, cuyas ag u a s a trav iesan te r r e n o s bastante
arenosos.
T a m b ié n posee otros rios de m enor importancia, que son:
L a situación geográfica de e s ta P r o v in c ia e s h a s ta h oy incierta, c o m o s e E l rio Guayquiraró que corre de E. á O. y tiene p o r afluentes al N. el
v e r á por las sig u ien tes au to riz ad a s ob serv acio n es q u e c o n s ig n a m o s : a r r o y o Sarandi y al S. el arroyo dc las Malas.
M artin de M o u ss y la coloca e n tre 27° y 30° 30' lat. s u d y 59° y 62° long. occitl. T ie n e s u nacimiento en Curuzú-Cuatiá y se d e r r a m a en el P a r a n á al S. O.
R ic a r d o N a p p » » » 27° * 30' 30" >» ■» y 58° 52' 50" >. E l rio Corrientes, corre de N. á S. O. y desde la E s q u in a lleva s u s a g u a s
d e N . á S.
L o s b a ñ a d o s del Iberá son el nacimiento de este rio q u e tiene p o r afluente
E n cuanto á su extensión territorial existe tam b ién m u c h a d i v e r g e n c i a . u n r ia c h o de m u y poca importancia.
R ica rd o N app le asigna 12 5 .2 6 5 k iló m e tro s c u a d ra d o s . S ig u e n después el rio Batel, Santa Lucía, Ambrosio, Riachuelo, Em pedra­
El Dr. B u rm eister, 1.500 le g u a s g eo g ráfica s a le m a n a s . do, M iriñay y Ayuapey.
Ignacio Nuñez, 22.500 le g u a s c u a d r a d a s , ó 116.932 k iló m etro s. V a r i o s a rro y o s riegan el territorio de la Provincia, sien d o el m a s notable
L u is G regoire, 130.000 k iló m etro s c u ad ra d o s. d e to d o s ellos el arro y o Mocoretá.
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R ic a variedad de lag u n as y esteros caracterizan esta Provincia. L a re u ­
nión m a s im portante de estos es la conocida con el n o m b re de laguna de Iberá t id ' 1 1 c l l m a d e l a Provincia de Corrientes es b a s ta n te caliente; p e ro la g r a n can-
q u e en g u a ra n í q u ie re decir agua brillante. Doscientas leguas de extensión' >■ac de v a p o r de a g u a que suministran los rios, a r r o y o s y la g u n a s , las lluvias
a b r a z a , m a s ó m en o s, el Ibera; su constitución diversa y s u aspecto v ariad o le y * u e n t o s continuos, contribuyen mucho á re fre sc a r la a tm ó sfera , q u e en
d a n u n a v ista h e r m o s í s i m a ; ella posee, s e g ú n se dice, lagos, esteros, g r a n d e s * c >as m a s calientes apenas alcanza á 38° la te m p e ra tu r a . En el invierno se
lo n jas de tie r r a firme h a b ita d a s p or g a n a d o vacuno, malezales, t e m b la d e r a s y l a c e n s e n tir frecuentes heladas. El verano e s a l g u n a s veces m u y lluvioso, pero
h e r m o s o s b o sq ues donde no son e x tra ñ o s los tigres, leones, etc. Ella es induda­
f r e c u e n té Y T, 0t° ri° ^ re g u la res la s “ ^ i a s . L a s secas, m en o s
blem en te navegable, y alguien ha contado y descrito s u s p in to resc as reg ion es
m ente n { qU° on Entre-R,os’ « ^ a p a r e c e n y se neutralizan general-
en u n paseo de exploración que se hizo p o r encim a de s u m anto entretejido tin o v in num erables esteros y lagunas q u e b a ñ a n el territorio co rren -
de p la n ta s acuáticas.
E n el Iberá tienen nacim iento cinco 6 seis ríos q u e d e s e m b o c a n en el p o c a yp r“ d a d ag0tab ,eS ,n 0 qUe d a g u a - p o d r ia obtener á m u y
P a r a n á , r e g a n d o s u s esteros, lagos, etc., siete d e p a rta m e n to s que ocupan u n a
g r a n exten sió n del territorio correntino.
In n u m e ra b le s y bellísimas lagunas extienden s u s niveos m an to s en d iv e r ­
’j v u íu o un
s o s p u n to s de su territorio. y lu jo sa , y en pleno invierno muchos árboles co n se rv an s u s í i o h s
L o s árb oles en g en eral son m uy altos, g r u e s o s v i ♦ i
b r a c h o c o ,o r a d o a g i e r e u n a g ^ t a H a i L a t e o t l i X jlT p a c h o " a t
C orrie n tes no tiene m o n tañ as, y sí a lg u n a s colinas so b re las r ib e r a s del
P a r a n á y p e q u eñ as ondulaciones del suelo en el Sud. 1m 76 c e d r o v cned8 r, l ’ U ra!,d a * . p 0 ,e r iv ' * Y '-ir a p u ité , ñ a n d u b a y .
, W ; m a r lio , • ’ ua,,gap,';u ’ Ig“ aV,T S “a *a b ° ’ Pa >° blanco, ivlrare-
E n tr e las h o n d o n ad as de la Maloya y las de la lag un a I b e r á e x is te n a l g u ­
n a s lo m a s elevadas m u y pocos metros s o b re la superficie de las a g u a s . E n t r e e lo , etc J° ' gUaV ’ ÍU aCh° b la n c o - m o r a . agua-íguazú,
Bella-Vista y G oya la loma es m as notable y s e eleva 30 m etro s lo m e n o s s o b r e E n tr o las palm as y palm eros existen el coronday, pindó, y ata t y bocoyá.
el P a r a n á . Tam bién e s m a s elevado y ondulado el te rre n o del lado del U r u g u a y
q u e en el re sto de la Provincia.
L o s Tres-Cerros, cerca del A guapey, son m o n tes a islad o s; al o tro lado do
este rio es donde com ienzan las v e r d a d e ra s colinas, y en las Misiones, u n a pe­
q u e ñ a c a d e n a de m ontaña.
aeS^ ^ n a ¡: r ^ s , r d : t io ^ t ^ <r mo :acria
ttÓoos“
s d e c i i ar de
d ; Iganado
qUCl 6Sson
mUCh° maS 1UCrhácia
num erosos ÍVa'el LaS
Sud hivac 6 ^ b l e d m i e n -

L a constitución del suelo es al N orte, en varios puntos, arcillo sa y p r in ­ a“ ^ : r ° T y b ie n r dosy k r e p r o k S *

c ip a lm e n te a re n o s a , mezclada s ie m p re de bastante h u m u s q u e con las c o n s ­
ta n te s infiltraciones de las ag u as, con serva m u c h a h u m e d a d in te rio r h a c ie n d o
de aquel su e lo el m as apto p a r a la vegetación.
E s p a s m o s a la fertilidad de la tie rra en esta región, en q u e las g r a n d e s
s e c a s á p e s a r de s e r tan frecuentes le hacen m u y poco daño.
El sub-suelo s e compone de u n a tie rra arcillosa, a m a r ille n ta ó c o lo r a d a , y
m u y á m e n u d o s e m b r a d a de pequeños h u eso s calcáreos.
E n cu anto á sustancias m in erales, Corrientes tiene calizos s o b r e las r i b e r a s
del P a r a n á , yeso, excelente arcilla y a s p e ró n p a r a la construcción. E s t a ú ltim a
r o c a a b u n d a del lado del U ru g u a y , y s o b re todo c erc a de la C ruz, d o n d e c o n s ­
titu ye las tre s notables colinas de los Tres Cerros.
c o , a s s e expoidan en gimesa ^ * ‘e r r e " ° y >“ — —
azúcarj ^ CÍPa‘m ente « — « « o , c a d a de
E n c u a n to a los anim ales salvajes y domésticos d e b e m o s h a c e r p resente
q u e u n o de los ram o s de su riqueza está constituido p o r la s n u m e r o s a s crias
d e g a n a d o vacuno, caballar, m ular y lanar, así como tam b ién leí co m ercio de
p e l e t e r í a im p o rta una buen a r e n ta por los num erosos a n im a le s s a lv a je s que
p u e b l a n s u s g ra n d e s m ontes y espesos bosques.
L o s principales en tre estos so n : el tigre, monos a u lla d o re s l i nu tria
el a n g u y a l u t ü , el jabalí, el anfibio capivara, el oso h o r m ig u e r o v a ria s esDe'
c ie s do ciervo, el aguará-guazú, etc., etc., y una cantidad infinita de diversas
e s p e c i e s de aves, insectos y peces.
 M u s e o d e la C
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U n a m u c h e d u m b re de indios m u y v ariada fué la primitiva población de
C o rrie n te s , si bien todos e ran de origen g u a r a n í, que se sometió á los e s p a ñ o ­
les á principios del siglo décimo-séptimo, con servand o y trasm itien do ú s u s
fam ilias h a s ta h oy la le n g u a de su s antepasad os.
No existen v a indios puros; pero el g u a r a n í se h a b la con m u c h a fre c u e n ­
cia en C o rrie n te s com o en el P a r a g u a y .
D esd e el a ñ o 1852 h a comenzado á recibir la P ro v in c ia el im pulso de la
e m ig ra c ió n e u ro p e a que la presta un servicio m u y im portante, c u y a actividad
in d u strial s e d e s a rro lla con ta n ta rapidez.
L a s a lu b rid a d del país es perfecta y la s pocas fiebres in term iten tes q u e se
d e s a r r o lla n de vez en cuando en la población tienen m uy p o ca im p o rta n ia y se
las e x tin g u e con m u c h a facilidad.
L o s c o rre n tin o s son m u y b u e n o s soldados, excelentes n a d a d o r e s y m u y
a p to s p a r a l a navegación fluvial; a m a n la educación y se dedican con m u c h a
p re fe re n c ia á la cria y explotación de ganado. Se apropian con m u c h a ven taja
del conocim iento de las a r le s m e c á n i c a s ; en carp in tería h a y m u y b u e n o s
o b r e ro s .
L a s m u je r e s s o n tam b ién m u y laboriosas, siendo s u tra b a jo principal las
confecciones de h e rm o s o s b o rd a d o s y tejidos de algodón de s u p e r io r calidad.
S u población actual no baja de 200.0U0 habitantes.
L a c r ia de g a n a d o y la in d u stria pastoril h e m o s dicho q u e e s la principal
o cup ació n de los co rren tin o s y m u c h o s d e p a rta m e n to s del S ud s o n p u r a m e n te
g a n a d e r o s . S u exportación á las provincias vecinas y el Brasil a s e g u r a n un
c o m e rc io m u y im p o rta n te á la Provincia.
S o n ta m b ié n objetos de comercio las m a d e r a s de co n stru c ció n , los p r o ­
d u c to s c e re a le s, la fabricación de azúcar y ag uardien te, alm idó n de m andioca,
tab aco, c ig a rro s y finalm ente la n a ra n ja que s e e x p o rta en cantidad fa b u lo sa á
los p u e r to s de B ueno s A ires y Montevideo.
D esd e h a c e poco se h a empezado á e x p o r ta r g r a n cantidad de lanas.
L a navegación del P a r a n á y del U ru g u a y pone á C orrientes en c o m u n ic a ­
ción con los principales p u e rto s vecinos, y la m e n s a je ría nacional que va de
Concor dia á la R estau ració n con Misiones.
L a s ald e a s y villas de la P ro v in c ia co m unican en tre sí y con la Capital p o r
m e d io de u n s is te m a de cam inos que cru za todo su territorio y n u m e r o s o s p u e n ­
tes ó e m b a rc a c io n e s m en ores h a c e n accesibles s u s rios y a r r o y o s en tiem p o s
de m u c h a lluvia ó g ra n d e s avenidas. L a s c arre ta s, que son tira d a s p o r b u e ­
y e s y m u y altas, d e se m p eñ an tam bién un servicio m u y im p o rta n te p a r a el t r a s ­
p o r te de las diversas m e r c a d e r ía s de la Capital á la P r o v in c ia y de los p r o d u c ­
to s d e esta.
D ig ita liz a d o p o r Hist
d© Sítanos Ai ras
— 1S5 —
L a P ro v in c ia s e dió constitución el 25 de M a y o de 1854.
L a so b era n ía reside en el pueblo y las a u to r id a d e s n o m b ra d a s p a r a desem­
p e ñ a r los P o d e r e s públicos deben ten er r e sid en cia en la ciudad de Corrientes,
Capital de la Provincia.
T o d a s las a u to r id a d e s superiores, e m p le a d o s y funcionarios públicos son
re s p o n s a b le s de las faltas y delitos com etidos en el ejercicio de s u s funciones.
T r e s P o d e r e s distintos constituyen s u G obierno: el P o d e r Legislativo, el
Ejecutivo y el Judicial.
El Poder Legislativo re sid e en una C á m a r a d e R e p re s e n ta n te s elegidos di­
re c ta m e n te por el pueblo en razón de un D iputado p o r c a d a cuatro mil habitan­
tes ó u n a fracción ig u a ló m a y o r d e d o s mil.
L a s siguientes condiciones deben llenarse p a r a s e r Diputado: ciudadanía
argen tina, n atural de la P ro v in c ia ó con dos a ñ o s de resid encia en ella, veinte
y cinco a ñ o s de e d ad y el goce de un capital ó r e n ta no m e n o r de d o s mil pesos.
L o s eclesiásticos s e c u la re s y re g u la re s , los e n c a u s a d o s criminalmente,
los in fa m ad o s por sentencia, los b a n c a r r o te r o s y los afectados de imposibili­
dad l i s i c a ó m ental, no p o d rá n s e r Diputados.
T r e s a ñ o s d u r a n en el ejercicio de s u s funciones, s o n reelegiblcs é inviolables
po r las opiniones q u e manifiesten en el d e sem p eñ o de su c a rg o ; la C ám a ra se
r e n u e v a p or te rc e ra s p a rte s cada año.
El período d é l a s sesiones de esta C á m a r a p r in c ip ia desde e l I o de Julio y
te rm in a el 31 de Octubre, pudiendo s e r p ro ro g ad as.
E s ta C ám ara elige ios S e n a d o re s p a r a e U C o n g re s o Nacional, concede ó
niega licencia al G o b e rn ad o r y Vice p a r a a u s e n ta rs e de la Provincia, adm ite
ó r e c h a z a la dimisión de uno ú otro, y pu ede a c u s a r á los m ism o s y su s Minis­
tro s p o r mal desem p eño en s u s funciones ó p o r faltas g r a v e s en su s obliga­
ciones.
E l Poder Ejecutivo es d e se m p e ñ a d o p o r un ciudadano con el título de Go
b ern ad o r.
E n caso de enferm edad, m u erte, inhabilidad ó a u s e n c ia de este de la Ca
pital ó Provincia, el P o d e r Ejecutivo s e r á d e se m p e ñ a d o p o r el Vice-Goberna
dor, y en el m ism o caso G o b ern ad o r y Vice, el P r e s id e n te y Vice-Presidcntc
de la C á m a r a de R e p re s e n ta n te s e je rce rán el P o d e r Ejecutivo.
P a r a s e r G obernador ó V icc-G obcrnador de la P r o v in c ia se requiere: na
cionalidad arg e n tin a ó s e r hijo de ciudadano nativo h abiend o nacido en paf¡
e x tran jero , pertenecer á la Com unión Católica, Apostólica, R o m an a, teñe,
tre in ta a ñ o s de edad y las d e m á s calidades exigidas p a r a s e r electo Diputado
U no y otro d u r a n tres a ñ o s en el ejercicio de s u s funciones y solo puedei
s e r reelectos conintérvalo de un período.
Son n o m brad os p or u n a J u n ta de Electores, igual al n ú m e r o de R epresen
tan les, q u e son directam ente elegidos p or el pueblo y q u e deben llenar la
m is m a s condiciones q u e p a r a s e r Diputado. L a Ju n ta de E le c to r e s es eleaid;
cu a re n ta días antes que term in e el periodo de G o b e rn ad o r, y se re ú n e en 1:
Capital veinte dias antes de este térm ino p a r a proceder á la elección. =4
 B u e n o s Aíras
E l Poder Judicial e s ejercido por u n a C á m a ra de Justicia c o m p u e s ta d e tre s
J u e c e s letrados, y p o r otros Juzgados inferiores.
P a r a s e r m ie m b ro de la Cám ara de Ju sticia se requiere: s e r c iu d a d a n o a r ­
gentino, ten er veinte y cinco años de edad y tre s de ejercicio de su profesión.
P a r a s e r Ju ez de I a Instancia en lo civil, criminal y mercantil s e r e q u ie r e
s e r ciudadano argentino, profesor de d erec h o y tener veinticinco a ñ o s de edad.
Los m ie m b ro s q u e componen el P o d er Judicial son in am o vib les m i e n t r a s
o b s e rv a n b u e n a conducta.
L o s m ie m b ro s de la C ám ara de [Justicia y los Ju eces de los T r i b u n a l e s
in fe rio re s son n o m b ra d o s por el P o d e r Ejecutivo con la aprob ació n de la C á ­
m a r a Legislativa.
L a C á m a r a de Justicia es el Tribunal Superior de la P ro v in c ia, y en tal
c a r á c te r p u e d e rem o v er los m iem bros que componen los J u z g a d o s in fe rio re s
s ie m p r e q u e no cum plan con su s obligaciones; son resp on sables de las faltas
q u e co m etieren en el ejercicio de s u s funciones.
L a m i s m a C á m a r a expide, previo exám en, títulos de A b o g a d o s , P r o c u r a ­
d o re s y E scrib an o s á las personas que lo soliciten.
P a r a los c aso s de acusación recaída cn alguno de los m ie m b r o s q u e c o m ­
ponen el T rib u n al Superior, la C ám ara de Justicia fo rm a dentro de los q u in c e
dias de la elección de G obernador u n a lista de ocho p e r s o n a s de c o n o c id a in­
teg rid ad en la Provincia, y con las m ism as calidades q u e se r e q u ie r e n p a r a
D iputado, de c u y a lista s a c a á la s u erte dos individuos p a r a a u m e n t a r el T r i b u ­
nal y re e m p la z a r provisoriam ente á los acusados, m ien tra s se t r a m i t a y te r­
m i n a el juicio.
El P o d e r Municipal está encargado de la vigilancia de los e s ta b le c im ie n ­
tos d e educación, caridad y beneficencia, de la organización de los t r a b a jo s
públicos, del ornato y embellecimiento de la ciudad é higiene, de la a p e r t u r a
y conservación de los cam inos vecinales, etc., etc. (1)
L a instrucción pública está bastante d esarro llad a en la P ro v in cia, en q u e
ca d a D epartam ento tiene establecimientos de enseñanza p r im a r i a suficientes
p a r a a te n d e r debidam ente las exigencias de s u población escolar.
S egún el Censo Escolar Nacional practicado el a ñ o 1884, y c o m p a r a d o con
el del 1869, re su lta u n au m en to de 4.170 alum nos á favor de la población
esco lar actual, cuyo total asc ien d e á 38.466 en el año 1884 h ab ien d o sido de
34.296 en el p r im e r Censo.
Del núm ero total de a lu m n o s ex presado ya, 21.010 son v a ro n e s y 17.456
(i) L o s principales centros d e p o b l a c i ó n h a n instalado y a sus re sp e ct iv a s M u n ic i p a li d a d e s .
— 187 —
m u j e r e s , c u y a p ro p o rc ió n relativa e s 54,60/oo p a r a los p r i m e r o s y 45,40/,,
p a r a las ú ltim as.
De e s t a m i s m a población, asistió á l a s e s c u e la s el n ú m e r o siguiente de
a l u m n o s : m u j e r e s 3.108 y v a r o n e s 5.618, lo q u e c o m p o n e u n total de 8.726
q u e re la c io n a d o s con la población esc o la r a p e n a s r e p r e s e n t a u n 22,70/oo, e s decir,
ni la c u a r t a p a r te d e e s t a últim a.
E l n ú m e r o d e p e r s o n a s q u e s a b e n le e r y e s c rib ir, r e p r e s e n t a a p en as un
18,10/oo de la p o b lación e s c o la r, es d ecir, m e n o s de l a q u in ta parte.
P e r o h a y q u e h a c e r u n a s a lv e d a d en h o n o r á e s t a P ro v in cia ; si es ta n r e ­
d u cid o el n ú m e r o d e a l u m n o s q u e c o n c u r r e n á la s E s c u e l a s , d e b e te n e rs e p r e ­
s e n t e q u e e s a cifra r e p r e s e n t a la de los e d u c a n d o s q u e p u e d e n a s is tir á ellas
p o r s u e d a d , h a b ie n d o P r o v i n c i a en q u e la a s is te n c i a e s c o la r n o a lc a n z a á s e r
ni la d é c i m a p a r t e d e s u población a n á lo g a .
R e la c io n a n d o los q u e s a b e n leer y e s c r ib ir c o n el n ú m e r o de los a lu m n o s
q u e a s is t e n á la s e s c u e la s, r e s u lta u n a p ro p o rc ió n d e 80 p a r a c a d a 100 niños
d e esto s ú ltim o s.
L o s n iñ o s q u e s a b e n l e e r s o la m e n te , d e la p o b lació n e s c o la r, son: v a ro n e s
2.372 y m u j e r e s 1.476, e s decir, 3.848, n ú m e r o q u e r e p r e s e n t a el 1 0 % de aquella;
los q u e no s a b e n le e r ni e s c rib ir, son: 14.283 v a r o n e s , y m u j e r e s 13.386, e s decir
27.009, n ú m e r o q u e r e p r e s e n t a el 7 1 . 9 0 % de l a p o blación e s c o la r. P e r o este ú l­
tim o n ú m e r o y p o r c o n s ig u ie n te la p r o p o r c ió n q u e r e s u l t a n o s o n e x a c to s , pues
q u e p o r p o b lació n e s c o l a r se e s ti m a d e s d e lo s cin c o a ñ o s h a s t a lo s 14 cum plidos;
p e r o e s así q u e la e d a d d e s d e la c u a l s e c o m ie n z a á a s is t i r á l a e sc u e la e s in­
v a r ia b le m e n te á los 6 a ñ o s y c o m o p o r lo m e n o s s e n e c e s i t a u n a ñ o p a r a a p r e n ­
d e r á le e r y e s c rib ir, e s d e c ir, p a r a d e j a r de s e r a n a lf a b e to s , r e s u lta , p u es, q u e
h a s t a lo s 7 a ñ o s n o c u m p lid o s s i e m p r e tie n e n q u e s e r f o r z o s a m e n t e analfabetos,
d e m a n e r a q u e r e p r e s e n t a n d o los n i ñ o s c o m p r e n d i d o s e n t r e los 5 y los 7 a ñ o s
d e e d a d , el 28 % d e la p o b la c ió n e s c o la r, y d e d u c ie n d o e s t a c a n tid a d del
n ú m e r o de a n a lfa b e to s q u e h e m o s c o n s ig n a d o , si h e m o s d e a p r e c i a r racio n al­
m e n t e y con e q u id a d e s ta c o n d ición d é l a in s tr u c c ió n , t e n d r e m o s , p u e s , q u e el
n ú m e r o to tal de los n i ñ o s q u e no s a b e n le e r ni e s c r i b i r es de 19 .9 2 2
L a in a s is te n c ia á l a s e s c u e la s en el a ñ o 1869 d e n i ñ o s d e 6 á l 4 a ñ o s de
e d a d y d e 5 á 14 a ñ o s e n 1884, h a sid o de: a ñ o 1869: 26.368; a ñ o 1884: 29.740.
L a P r o v i n c i a de C o rrie n te s á p rin c ip io s del a ñ o 1884 t e n i a l a sig u ie n te d o ­
tació n e s c o la r: e s c u e la s, 173, d irig id a s y a d m i n i s t r a d a s p o r 243 m a e s tr o s y
a y u d a n t e s , c u y o s o ste n im ie n to c o s ta b a al te so ro p r o v in c ia l la s u m a a n u a l de
115.466 pesos.
A h o r a b ien : s i s e le q u i s i e r a d o t a r del n ú m e r o su fic ie n te d e esta b le ­
c im ie n to s d e e n s e ñ a n z a p a r a r e s p o n d e r v e n t a j o s a m e n t e á la s e x ig e n c ia s
d e s u p o b la c ió n e s c o la r total, e n el s u p u e s t o de que a s i s t i e r a n á las e s c u e la s to­
d o s los n i ñ o s c o m p r e n d id o s e n t r e los 5 y 14 a ñ o s de e d a d , d e b e r í a te n e r lo
m e n o s 770 e s c u e la s , d irig id a s p o r 1.081 m a e s tr o s , c u y o c o s to a s c e n d e r í a á la
s u m a d e 514.000 pesos.
(w w w, h d a r g x o rr
 M useo de la Ciudad de S u e ñ o s Aíres
— 188 —
Do los c a r a c te re s especiales físico-morales q u e ofrece la población e s c o l a r
d e C o rrie n tes, e n t r e s a c a m o s lo siguiente: 1.235 niños h u é rfa n o s d e p a d r e y
m a d r e , 101 s o r d o - m u d o s , 38 ciegos, 48 albinos y 22 jo ro bad os.
L a d e u d a p úb lica desde A gosto del añ o 1803 hasta 10 d e L u c r o de
1884, h a a s c en d id o á 1.111.915,13 pesos, e s d ecir en cl tr a s c u r s o d c 20 a ñ o s ,
v en el m ism o tiempo ha am ortizado la cantidad dc $ m / n 1.025.437,49, de
c
m a n e r a q u e el capital en circulación e s solam ente de $ 80.487,
L a c u e n ta corriente del Gobierno d é l a P ro v in cia con la S u c u r s a l del B a n c o
N ac io n al en aq uella Ciudad, desde el a ñ o 1879 h a s ta D icie m b re d e 1884, a s ­
cien d e á la c an tid ad de $ 364.607,29 incluyendo los intereses.
L a s a m o rtiz a c io n e s h e c h a s p o r el Gobierno d u ran te el m i s m o tie m p o s e
elev an á la s u m a de $20 0.5 94 ,34, dc m a n e r a q u e la d e u d a del G o b ie rn o e n 31 d e
D ic ie m b re e s so la m en te de 8 158.012,°5.
Capital p re s ta d o p or la S u c u r s a l ........................ $ m / n 310.303,59
I n te r e s e s a b o n ad o s por el G o b ie rn o ................. 4 8 .243,70
T o t a l ....................... $ m / n 364.007,29
A m ortizacion es s u c e s iv a s .................................... 200.594,34
D e u d a del G o b ie rn o $ m / n 158.012,95
E l m ovim iento de co rresp o n d en cia habido en cl a ñ o 1884 en rela ció n c o n
s u s d e p a r ta m e n to s , territorio de la República y con cl e x tr a n je r o , h a a s c e n d id o
á la c an tid ad de 381.690 piezas tra n s p o rta d a s , cuyos g a s to s h a n c o s ta d o al
E r a r i o Nacional la s u m a dc $ 52.220,19, y que solo h an p r o d u c id o á f a v o r del
m is m o l a ca n tid a d de $ 11.978.29.
Como se vé, aun no p rod uce lo q u e cu esta el servicio d e c o r r e o s en
C o rrien tes; el detalle de su co rresp o n d e n c ia es el s ig u ie n te :
C a r t a s .................................................................. 210.900
I m p r e s o s ............................................................ 138.750
Oficios.................................................................. 32.046
T o t a l .............................. 381.696
El m ovim iento telegráfico operado en el m ism o año h a sido el s ig u i e n t e :
T e le g r a m a s p a r t i c u l a r e s .............................. 31.57 2
» oficiales........................................ 7.538
T o t a l .............................. 39.11 0
q u e han producido á la N ac ió n la cantidad de $ 20.027,39 c u y a c o n s e r v a ­
ción de la línea, g a s to s de e m p le a d o s y dem ás e r o g a c io n e s h an c o s ta d o la
s u m a de $ 31.3.25,60. T a m b ié n en este ra m o se n o ta u n déficit en c o n t r a del
T e s o r o Nacional.
n a l ;
— 189 —
C J L J L .J L .E G -J E J S r E F tJ k .lL . J L J L V J L J L L E
El G e n e ra l L a v a lle nació cl 10 de O c tu b re d e 1797, en B u e n o s A ires.
S u p a d r e 1). M an u el Lavalle fué C olector d e A d u a n a h a s ta 1834, añ o en
q u e fué ju b ila d o . S u hijo J u a n recibió en a q u e lla é p o c a l a educación q u e podían
a l c a n z a r la s p e r s o n a s a c o m o d a d a s ; p e ro s u p a d r e s u p o in cu lca rle sentim ientos
d c h o n r a d e z t a n a u s t e r o s y f o r m a r un c a r á c te r t a n firm e en s u s principios, que
y a en el f r a g o r del c o m b a te c o m o en la m o n o to n ía del ocio, j a m á s se sep aró dc
las id e a s p u r a s y s e v e r a s en q u e s e h a b í a e d u c a d o .
C u a n d o s e p r o n u n c ió l a revolución dc 1810, L a v alle a p e n a s frisab a en los
14 ó 15 a ñ o s , y s u corazón a r d ie n te y a n h e la n te dc g l o r i a e s ta b a inquieto poí­
no h a b e r s e h e c h o c o -p arlícip e dc los la u r e le s q u e a q u e lla s e m b r a r a o rlando
la frente dc s u s d e fe n so re s.
E m p e z ó s u c a r r e r a dc a r m a s sirv ie n d o en el 4° e s c u a d r ó n de « G ran ad ero s
á Caballo» d c S a n M a rtin , q u e c r e a b a á la sa z ó n cl G e n e r a l Z apiola en los
c u a r te le s de! R e tir o , d e s p u é s dc la b a ta lla d e S a n L o re n z o en 1813.
E n este tie m p o e r a alférez y s e h a lla b a d iscip linan do s u c o m p a ñ ía de
r e c l u ta s en cl R etiro , m i e n t r a s cl r e s t o de s u re g im ie n to e s ta b a en cam paña;
e r a tal s u p e s a d u m b r e p o r no p a r tic ip a r del p elig ro q u e c o r r í a n l o s d e m á s , que
h a c ié n d o s e le in so p o rta b le s e m e ja n t e inacción e s c rib ió u n a c a r t a al General
A lv e a r pidien do , c o m o so ldad o de la P a t r i a y del h o n o r , p a rticip ació n en cl
ejército q u e iba á a s e d i a r á M ontevideo; a te n d ie n d o la j u s t a d e m a n d a , el G en e­
r a l en Jefe llam óle á f o r m a r p a r te de aq u el ejército en 1814. E r a T e n ien te en
e s t a é p o c a y m a n d a b a c o m o tal la s e g u n d a c o m p a ñ í a del 4o e s c u a d r ó n á que
p e rte n e c ía , p e ro e s ta vez no tuv o o casió n p a r a d i s t i n g u ir s e p o r q u e en F e b r e ro
24 d e 1814 rin d ió se la p la z a de M ontevideo; en 1815, s ie n d o el B r ig a d ie r Soler,
G e n e ra l en Jefe d e la B a n d a O riental, fué c o m isio n a d o p a r a c o m b a tir á A rtigas
q u e d esco n o ció al G obierno G e n e r a l; la v a n g u a r d i a del ejército d e operaciones
e r a m a n d a d a p o r el C oronel D o r r e g o y á s u s ó r d e n e s s e b a tia L a v alle cl 10 do
E n e r o de 1815 con las fu erzas s u b le v a d a s , c a m p a ñ a q u e te r m in ó con la p e r s e ­
cución dc A r tig a s h a s t a las f r o n te r a s del Brasil.
E n 1810 pasó el r e g im ie n to do G r a n a d e r o s á M e n d o z a p a r a in c o r p o ra r s e al
ejército q u e d eb ia m a r c h a r s o b r e Chile p a r a r e c o n q u is ta r lo , p u e s á c a u s a del
d e s a s t r e dc R a n c a g u a h a b ía caido n u e v a m e n te en p o d e r d c los esp año les.
S a n M artin invadió á Chile con 4.000 h o m b r e s , m i e n t r a s q u e M a rc ó del
P o n t c o n ta b a con 7.000 s o ld a d o s de línea y a lg u n a s m ilicias d e Chile; p e ro esta
d e s ig u a ld a d de fuerzas no sirvió m a s q u e p a r a a c r e c e n t a r la' h a b ilid a d del Ge­
n e r a l lib e rta d o r q u e se p r e s e n t a b a s ie m p r e m a s fuerte q u e s u a d v e rsa rio .
M ie n tr a s el C o m a n d a n te L a s H o r a s e n tr a b a y se p o s e s i o n a b a de la G u a r ­
d ia V i e j a á la b a y o n e ta , el T e n ie n te L avalle a r r o l l a b a sin d ificultad, á la cabeza
d e 25 « G ra n a d e ro s á Caballo», á u n d e s ta c a m e n to e s p a ñ o l c o m p u e s to de cien

v e t e r a n o s y la s m ilicias de Aconcagua, q u e c o r ría á im ped ir q u e cl jefe p a t r i o t a
D. A n ton io A r c o s se p o s e s io n a ra de A e h u p a y a s de donde p r o te g e r í a á la d iv i­
sió n de S o le r q u e invadió á Pulaendo.
L a v a lle , en la victoria de Chacabuco, to m ó p arte en la acción á la s ó r d e ­
n e s del C o m a n d a n te N e c o c h e a y fué elev ado á Capitán p o r s u d e n u e d o v
b izarría.
Con m o tivo d e la d e r r o ta de C hacabu co, los esp añ o les a b a n d o n a n d o la
p a r t e N o r t e de Chile se re p leg aro n s o b re la del S u d , donde el G e n e r a l D. A n ­
tonio B a lc a rc e , de c u y a división fo rm ab a p a r te el Capitán L avalle, le s h o s t i ­
lizó sin t r e g u a del o tro lado del Bio-Bio.
T a m b ié n en el sitio de T a lc a h u a n o p re stó Lavalle im p o rta n te s s e r v ic io s
s ie n d o el g u e r r il l e r o m a s temido de los españoles.
E n la c é le b re b atalla de Maipo, m a n d a b a ya u n a c o m p añ ía d e G r a n a d e r o s ,
c u a n d o el Coronel Zapiola y el Coronel F r e ir e , c a d a un o con s u r e g im ie n to ,
h ic ie ro n p e d a z o s la caballería realista cn los m o m e n to s m a s p e l i g r o s o s do
la lu c h a , d o n d e conquistóse la libertad de Chile y de las d e m á s r e p ú b l i c a s del
Pacífico.
F u é el últim o que luchó, s ie m p r e con valor in q u e b ra n ta b le , h a s t a la c o m ­
p le ta e x p u ls ió n de los e s p a ñ o le s del territo rio chileno.
R e g r e s o a M endoza en 1819 p re m ia d o con los d e s p a c h o s d e S a r g e n t o
M a y o r G r a d u a d o q u e le confirieron p or s u valor y a r r o jo en la g l o r i o s a b a t a l l a
d e M aipo; fué en este añ o q u e se casó con la v ir tu o s a s e ñ o r i t a Dn D o l o r e s
C o r r e a , d e la cual fué su c o m p a ñ e ro inseparable.
L l e v a d a á cabo la e x p ed ición del P e r ú , L a v alle a tr a v e s ó l a C o r d i l l e r a con
s u R e g im ie n to , e m b a r c á n d o s e en el p u e rto de V a lp a ra ís o el 20 de A g o s t o d e
1820 con el ejército ex pedicionario al m a n d o del G en era l S a n M artin - d e s e m ­
b a r c a d o s en P isc o , el M a y o r L avalle, en la c é le b re b atalla d e N a z c a ’, d e r r o t ó
c o m p le ta m e n te con 80 G r a n a d e r o s á 600 esp a ñ o le s, m a t á n d o l e s 60 h o m b r e s y
t o m á n d o l e s 86 p ris io n e ro s y 300 fusiles. D e s p u é s de d i s p e r s a la f u e rz a r e a l is t a
fué m a n d a d o con s u e s c u a d r ó n á in c o r p o r a r s e á las f u e r z a s c o n q u e el
G e n e ra l A r e n a le s d e b ia p e n e t r a r en el in te rio r del país, m i e n t r a s q u e el G e n e ­
ral S a n M a r tin con el g r u e s o del ejército ib a á o p e r a r h á c ia el N o r t e d e l P e r ú .
El p rin c ip al objeto de la m isión d e la división A r e n a l e s e r a i m p e d i r q u e
las f u e rz a s a c a n to n a d a s en el valle de J a u j a y o tr o s p u n to s s e r e u n i e r a n al e j é r ­
cito d e línea q u e c o n s ta b a de m a s de 11 mil h o m b r e s , p a r a q u e p o r m e d io de
g u e r r illa s el g e n e r a l español s e viese obligado á dividir s u ejército d i s t r a y e n d o
p a r t e de él en la protección d e la s tr o p a s in v a d id as, m i e n t r a s la s f u e rz a s l i b e r ­
t a d o r a s s e a p o d e r a b a n de l a s p o s e s io n e s del N o rte de l a Capital. P o r las m e m o ­
r ia s del G eneral A re n a le s se s a b e c u a n ta g lo ria cupo á L a v alle en la s g u e r r i l l a s
q u e e m p e ñ a b a , sien d o el e n c a r g a d o de h a c e r las ex p lo ra c io n e s al m a n d o d e 100
g r a n a d e r o s q u e vencían to d a s la s dificultades, a b r ie n d o el c a m i n o q u e d e b ia
s e g u i r la división.
E n e s t a g lo rio sa j o r n a d a , el G e n eral A r e n a le s m a n d ó al S a r g e n t o M a y o r
(w w w. hdary. o o rn)
uenos Aires
— 191 —
L a v a lle s e d e s ta c a s e con to d a la caballería p o r l a p a m p a de Cangallo á fin de
e v itar q u e el G o b e r n a d o r de A tu m p a m p a y to d o s s u s e m p le a d o s q u e se lleva­
b an los c a u d a l e s d e aq u ella localidad p a r a el Cuzco, a tr a v e s a s e n el p u e n te de
Pam pas.
P e r o c u a n d o llegó Lavalle e ra tarde; los e s p a ñ o l e s p a s a ro n y a el puente,
f a v o re c id o s p o r la d e n s a o s c u rid a d y u n a llu via m e n u d a de la n o che an te rio r,
p e ro n o sin h a c e r p r is io n e r o s al C o m an d an te de A rtillería, c u a tro s o ld a d o s y
o t r o s ta n to s p a isa n o s, r e g r e s a n d o d esp u és al c a m p a m e n t o d e la di visión.
El c o m b a te de Rio B a m b a es el e n c u e n tr o de c a b a lle ría m a s lucido y fuerte
q u e h a y a tenido lu g a r en la g u e r r a de n u e s t r a e m a n c ip a c ió n .
E l in trépid o L avalle, en ese p od ero so c h o q u e , d e s p le g ó to d a s u valentía y
fué aq u el eje cu tad o con tanto d en u ed o y e m p u je , q u e con 96 g r a n a d e r o s segó
la c a b e za de 4 e s c u a d r o n e s c o m p u esto s de 120 h o m b r e s d e las m e jo r e s tropas
del R e y , h a s t a m e te rlo s á s ab la zo s en los fueg os m i s m o s de la infantería.
T e r m i n a d a l a c a m p a ñ a del E c u a d o r, r e g r e s ó á L i m a o s te n ta n d o en s u b r a ­
zo iz q u ie rd o u n e s c u d o celeste con dos p lu m a s b l a n c a s b o r d a d a s con esta ins­
crip ció n : «El P e r ú , al heroico v alor en Rio B a m b a» , d a d o p o r el General
S a n M a rtin á los v alien tes de a q u e lla jo r n a d a .
S ien d o T e n ie n te Coronel, fué d estin ad o á las ó r d e n e s del G en era l Alva-
r a d o , á la c a m p a ñ a de « P u e r to s In te rm e d io s» . E s t a c a m p a ñ a , q u e fué d e s ­
g r a c i a d a p a r a la s a r m a s p a trio ta s , hizo r e s a l t a r m a s to d a v ía la c a lid a d e s mili­
t a r e s del C o m a n d a n te L avalle, q u e n o se dejó p o s tr a r p o r el infortunio.
C u a n d o el G en era l San M artin r e g r e s ó de la e n tr e v is ta d e G ua y aq u il, supo
q u e en L i m a h a b ia estallado u n m ovim iento rev o lu cio n a rio , y q u e el G eneral
D. R u d e c in d o A lv a ra d o , sin h a c e r n a d a p a r a d e s tr u ir a q u e l lev an tam ien to , e s ­
t a n d o á la c ab ez a de la s fu erzas, p r e p a r a b a el ejército p a r a m a r c h a r h á c ia el
S u d . F u é e n to n c e s q u e el G en e ral S a n M a rtin dimitió el m a n d o y se s e p a ró
a n g u s ti a d o d e la e s c e n a en q u e fué s u p r i m e r a c to r. D e s p u é s de esto, el G eneral
A l v a r a d o s e dirigió á A r ic a e m b a r c a n d o el ejército q u e c o n s ta b a de 3,859
h o m b r e s , p u e r t o que d is ta b a 400 l e g u a s al s u d de L im a , á b a ti r al ejército e s­
p a ñ o l , q u e e r a s e ñ o r de aq u ella p a r te de la R ep úb lica.
E n la bata lla de M o q u e g u a , d isp u e s to s los d o s e jé r c ito s fren te á frente,
A l v a r a d o , en vez de r e p le g a r s u s g u e r rilla s , á fin de q u e lo s e s p a ñ o le s e n t r a r a n
en el llano p a r a c a r g a r á la b a yo neta, q u e e r a el ún ico r e c u r s o p a r a o b ten er el
tr iu n f o , o r d e n ó al Coronel N e c o c h e a q u e lo c a r g a s e con la c a b a lle ría ; el cuerpo
d e G r a n a d e r o s se p u so á l a c a r g a , p ero al ir á c h o c a r c o n el e n e m ig o , recibió
u n a d e s c a r g a á q u e m a r o p a , y fué h e r id o el bravo N e c o c h e a , d e s o rg a n iz á n d o ­
s e el p r i m e r escalón q u e m a n d a b a , teniendo q u e h a c e r s e á la d e r e c h a el s e g u n ­
do , al m a n d o de Lavalle, p a r a no s e r envuelto p o r el p r i m e r o , q u e r e tr o c e d ía en
c o n fu s ió n y d eshecho.
C on e s te d e s a s tr e , avanzó el e n e m ig o y la b a t a l l a s e hizo g e n e r a l . D esp u és
d e u n a c o r t a resistencia, el e jército p atrio ta, cuyo fuego hizo g r a n d e s e s tra g o s ,
falto d e m u n ició n y diezm ad o p o r el fuego incesante d e la a r t ill e r ía enem ig a,
 M u b b o de Jsi Ciydí
— 192 —
tu v o q u e ceder, y d e rro ta d o com pletam ente atra v esó la ciudad de M o q u e -u a
p a r a s a lir p o r el portezuelo que está al lado E ste del pueblo, ú n ic a sM ida
p a r a d irig irse á los p u erto s.
En e sta r e tir a d a fué donde v e rd a d e ra m e n te se conquistó el r e n o m b re de
b rav o el C om andante Lavalle.
E n e fe c to : d e sp u é s de p a s a r el portezuelo, en vez de d irijirse á la d c re c lv i
d o n d e te n ia n u m e ro s o s cercad o s en que h u b ie ra n podido s a lv a rs e en la n o ch e
to m a ro n el cam ino s u m a m e n te descubierto q u e con d u ce á S am a- los enemi"-
a p ro v e c h a n d o este e r r o r y su ventaja, d e sta ca ro n 1.000 h o m b re s d e c a b a lle r il
al m a n d o del G eneral C arratalá p a ra p e rse g u irlo s, se g u ro s de h a c e r e s p a n to s a
m o rta n d a d en el ejército p atrio ta que m a r c h a b a s o b re a r e n a m u e rta d e s o ig a
nizado y sin m u n icio n es; ó p o r lo m enos, de h acerlo re n d ir a n te s de I l e g a l
p u e rto , distante 22 leguas de aquel punto. ° t r e s m e se s d e s p u é s e r a encargado de c u b r ir la fro n te ra al S u d del S alado, reci­
Lavalle, p a r a c u b rir la r e tir a d a del ejército, m a rc h a b a a t r á s con s u s 300
G r a n a d e ro s fo rm a d o s ; aun no habían a n d a d o u n a leg u a las tr o p a s en r e tir a d a
cu an d o se oyó un «viva el Rey», á su s esp ald as, a n u n c iá n d o le s el éco de esc - r i t o
q u e e ra n p erseg u id o s. E n to n c e s dió la ó rd en de alto y m an d ó v olv er c a r a s
p o r pelotones, y se p u so al tro te p a ra rec ib ir la c a rg a . L os e s p a ñ o le s a le n ­
ta d o s con el triunfo a n te rio r, ata c a ro n con decisión y em puje, p ero a u n Vi u-i
m e r a d e s c a rg a de s u v a n g u a rd ia no e sta b a h ech a, cuand o los G r a n a d e r o s
m a n d a d o s p o r Lavalle, sable en m an o , s e in te rn a ro n en la s m is m a s filas del
en em ig o , ro m pien d o la línea y sableando p o r la e s p a ld a á los q u e se c re ía n in­
vencibles poco a n te s .
P a s a d a u n a h o ra ap en a s, los en em ig o s re h e c h o s y re fo rz a d o s co n d o s
e s c u a d ro n e s volvieron á c a rg a r á los g ra n a d e ro s , pero L av alle volvió c a r a s y
fué p e o r la m o rta n d a d del enem igo; en el tra y ecto de 9 leg u as vein te v e c e s
a ta c a ro n los e s c u a d ro n e s enem igos, y veinte veces fueron r e c h a z a d o s con
g r a n d e s p érd id as.
Al otro dia, 2700 d isp erso s se e m b a rc a b a n tra n q u ila m e n te en el p u e rto de
S a m a , m e rc e d á la p e ric ia y b ra v u ra del ven ced or do R io B am ba.
A los d e s a stre s q u e su frie ro n las tro p a s p atrio tas, les e s p e r a b a to d a v ía
u n a n u e v a a m a r g u r a á bordo. El bergantín en q u e se e m b a rc ó L a v a lle
con s u ejército en lio, naufragó en la costa de le a p o r u n d e scu id o d e s u
capitán: d e sp u é s de h a b e r c o rrid o los peligros del d e s e m b a rc o , en q u e m u r ie ­
r o n a lg u n a s p e rso n a s , p a r a llegar á los p rim e ro s p a lm a re s en q u e e n c o n tr a ­
ro n a g u a , en dirección á P isco, tuvo que ca m in a r á p ié c u a r e n ta le g u a s
v a g a n d o tre in ta y seis h o ra s en el d esierto p o r un a re n a l in m en so ” sin
o tro g u ia q u e las estrellas del N o rte ni m a s e sp e ra n z a s q u e la c le m e n c ia de la
P ro v id en cia.
C uando llegó á Lim a, el G obierno del P e r ú le ex ten d ió los d e s p a c h o s
de Coronel g ra d u a d o por su c o n d u c ta brillante en la c a m p a ñ a do P u e r to s
In te rm e d io s.
A lg ú n tiempo después se lo m a n d ó con su reg im ien to á o b r a r s o b r e C h a n -
y por
— 193 —
m « l i « ' 0 7 X
su blevación del Callao, por las deferencias y ate n c io n e s con q u e tra ta b a el
G e n eral B o lív ar á los p eruano s, con esp ecialid ad al G en eral S a n ta -C ru z , su
en e m ig o p e rso n a l, pidió su separación del e jé rc ito y p a só á Chile en 1824.
E n el m ism o ano re g re só á su p a tria , d e s p u é s de u n a a u s e n c ia d e ocho
a ñ o s en q u e se cu b rió de h o n ores y g lo rias, sie n d o n o m b ra d o g o b e r n a d o r de
M en d o za.
L a ex altació n á la presidencia de la N ación del c iu d ad a n o d o n B ernardino
R iv a d a v ia verificada poco tiempo después, llenó s u s d e se o s, p u e s fué e n c a rg a d o
d e o r g a n iz a r en el pueblo de C hascom ús la c re a c ió n d e u n n u e v o regim iento
q u e e s ta ría bajo s u s ó rd en es, cuerpo que fué llam ad o « C o ra c e ro s del N° 4 » v
biend o poco a n te s los d esp ach o s del P resid e n te q u e le co n feria el g ra d o de Co­
ro n el efectivo.
E n 1825 h a llá n d o se en aquel punto fué e n c a rg a d o con los s e ñ o re s D. J u a n
¡VI. R o s a s y D. F elipe Senillosa p a ra tra z a r la lín ea de f ro n te r a s al e x te r io r del
T a n d il, rec ien te m e n te poblado por el G en eral D. M a rtin R o d ríg u ez.
A s u r e g re s o el Coronel Lavalle batió á lo s in d io s en el H in o ja l, c a u ­
s á n d o le s g r a n d e s destro zo s, y luego pasó á in c o rp o ra rse al ejército n acional
a c a n to n a d o s o b re el rio U ru g u a y y que á las ó rd e n e s del G e n eral R o d ríg u e z
d e b ia b a tir p ro n to á las fuerzas del vecino im perio.
C a d a dia to m a b a m a y o re s proporciones la g u e r r a con el B rasil; u n ejército
de 9000 h o m b re s d e línea, de los cuales 2.500 p e rte n e c ía n á la G e rm a n ia , e s­
ta b a p ro n to á m a r c h a r so b re el territo rio oriental; s u e s c u a d r a se com po­
n ía de 30 b u q u e s de alto bordo y s u escu ad rilla de 30 e m b a rc a c io n e s infe­
r io r e s In v ita d o B olívar á co o perar con s u s fu erza s y s u influencia en esta
j o r n a d a al lado de los arg en tin o s, se negó con p re te sto s triv iales; la s p ro v in ­
c ia s a r g e n tin a s estaban en ese tiem po carco m idas p o r d e s e n fre n a d a a n a rq u ía :
I b a r r a , López, B u sto s y Q uiroga, s e ñ o re s abso luto s de la s p ro v in c ia s en que
g o b e r n a b a n , desconocían la au torid ad del G obierno N acio n al; y e n el m ism o
C o n g re s o los d ip u ta d o s provinciales encabezados p o r el C oronel B o rre g o , h a ­
cían u n a g u e r r a sin cuartel y sistem ad a p a ra o b l i g a r á R iv a d a v ia á d im itir el
p u e s to de P re sid e n te .
B u e n o s A ires, e s ta b a obligado á a c e p ta r la lucha q u e p ro m o v ie ro n lo s b ra ­
s ile r o s , desd e q u e en su C ongreso tenia los re p re s e n ta n te s de la p ro v in c ia o rie n ­
ta l e le g id o s p o r los pueblos que habían quedado lib res de la d o m in ació n impe­
rial; y e s e reto fué aceptado en circu n stan cias en que B u e n o s A ire s in c lu sa la
p o b lació n oriental, a p en a s contaba con 6.000 co m b atien tes, m ie n tra s q u e el im ­
p e rio te n ia 5.000,000 de habitantes.
P o r consiguiente, el éxito de e sta cam paña tan d e s ig u a l so lo d e p e n d ía del
v a lo r h e ro ic o del pueblo a rg e n tin o y de s u constancia in q u e b r a n ta b le
L a v a lle , ab ierta la c am p a ñ a en D iciem bre de 1826, m a r c h ó al territo rio
e x tr a n je r o con s u regim iento á co nquistar nuevos lau reles; y c u a n d o a p e n a s el
25
r ry r i á J n w w , rjü E ircj.co rn )
 LL
ejército en m a r c h a á la s órdenes del B rig a d ie r G eneral D. C arlos M. d e A lv e a r
lle g a b a á las inm ed iacion es de la p rovincia de Rio Grande, s ú p o se y a la feliz
n u e v a de que r e c h a z a b a y ro m p ía u n a c o lu m n a e n e m ig a de 1.200 h o m b r e s de
cab allería con s u re g im ie n to y los «Colorados d é l a s Conchas», m a n d a d o s p o r
el coronel Vilela.
El buen éxito de este combate, no solo levantó el esp íritu m ilitar d e n u e s ­
t r o s so ldad os, sino q u e restableció el a s c e n d ie n te de la caballería a r g e n t i n a v
B entos M anuel, el g e n e ra l m a s fuerte del Im perio, fué rechazado á g r a n d i s ­
ta n c ia del p u n to de concentración de las fuerzas e n e m ig a s q u e a c tu a b a n .
A h o r a bien; cuando el ejército p atriota llegó al territorio del B rasil, el g e ­
n e ra l enem igo reconcentró s u s fuerzas en las s e r r a n ía s á fin de d e s tr u ir las c a ­
b a lla d a s del ejército republicano; p ero el General Alvear, q u e c o m p re n d ió a q u e ­
lla intención, atra v e só la p a m p a p a r a m o s t r a r todo s u ejército é hizo u n a
m a r c h a retrospectiva h a s ta el rio San ta M aria, d esp u é s de h a b e r h ech o a r r o j a r
los equipajes en el Casiquf, y e n la no che del 18 volvió s o b r e el en e m ig o q u e
confiado h ab ia bajado de las sie rras. Colocados los dos ejércitos frente á fre n te
en la m a ñ a n a del 19, el b rasilero tuvo q u e a c e p ta r p or la fuerza el com bate.
E l ejército republicano, vestido de g ala, se desple gó e s ta n d o el c e n tro al
m a n d o del B rigadier S o le r; la d e r e c h a se confió al G eneral L avalleja, y la iz-
q u i e r d a a l Coronel Lavalle.
E l ejército b rasilero c o n s ta b a de 9.000 h o m b re s, de los cu ales h a b i a 5.000
infantes y 14 piezas de artillería; el rep ub lican o e r a de 5.000 cab allos, 2.000 in ­
fantes y 16 piezas.
L a r e s e r v a del ejército rep ub licano e s ta b a c o m p u e s ta de los r e g im i e n to s
Nos. 1 , 2 y 3, á las órd en es de los C oroneles B rand zen, P a z y P a c h e c o .
L a b atalla tuvo, com o to d as, s u s a l t e r n a t i v a s ; s o n re ía le s la v ic to ria á los
b ra sile ro s, y estim u lad o s por s u s jefes vivaban á la p átria, a n im a d o s del m a s
frenético en tusiasm o, c re y é n d o se y a victoriosos; pero u n hábil y a u d a z m ovi­
m ien to del Coronel Lavalle invirtió aquel estado d e co sas con to d a s s u s e s p e ­
r a n z a s . D esp u és de s im u la r u n a r etirad a con s u s fu erzas, vió q u e e r a p e r s e ­
g u id o p o r el enem igo, y co m p re n d ien d o el e r r o r de éste, p u so al g a lo p e á s u s
t r o p a s p o r m edio de un a r r o y o seco á cuyo té rm in o llegó p r i m e r o ; hizo con-
v e r s io n a r á la p r im e r a m ita d s o b re tla d e r e c h a con velocidad increíble y dió el
g rito «á degüello.»
L o s b ra silero s, s o rp re n d id o s con la d e s tr e z a de este m ovim iento, caen en­
vueltos en la m as esp an to sa confusión; fueron sab le ad o s sin co m p asió n , c o m ­
p letam ente d estru id o s y a r r o ja d o s m u y lejos del ca m p o de b atalla los p o co s
•enem igos q u e pu dieron s a lv a r de los fam osos P a u lista s del G e n e ra l A b r e u
q u e fué el contendor del Coronel Lavalle.
E n el m ism o m om ento el b r a v o oficial O lav arria a r r o l l a b a c o m p le ta m e n te
al enem igo que tenia á s u frente, a p o d e r á n d o s e de u n a b a te r ía de c u a tr o piezas.
D e s p u é s de este d e s a s tr e n o q u e d a b a y a un solo h o m b r e á caballo del
enem igo en el campo de batalla, decidiéndose la victoria p o r el e jército r e p u b li­
— 195 —
cano; e n to n c e s org a n iz ó se como pudo, en a q u e lla s c irc u n sta n c ia s , la infantería
e n e m ig a y e m p r e n d ió la retirada, p ersig u ién d o les te n a z m e n te el Coronel L a v a ­
lle é in cen d ian d o los c a m p o s p a r a dificultar m a s s u salvació n.
L a p é r d id a del en em ig o fué m a s de dos mil h o m b r e s e n tre m u e r t o s y h eri­
d o s , toda s u artillería p esad a, municiones, b a g a j e s , etc.
E s t a fué la solución de la batalla de Itu zaing ó, c u y a m a y o r g lo ria c up o al
C o ro n el L av alle, que fué ascendido á General y c o n d e c o ra d o 'c o n ^ lo s c o rd o n es
y el e s c u d o de oro aco rd ado por el Congreso N a c io n a l á s u s vencedores.
D e s p u é s fué destinado á o p e rar s o b re las m á r g e n e s del Y a g u a r o n y en el
c o m b a te q u e tuvo lu g a r en el Yerbal d e rro tó u n a división de 600 h o m b r e s que­
d a n d o h e rid o en la refriega.
R e g r e s ó en s e g u id a á Buenos A ires, e n c o n tra n d o á la Capital en la situ a­
ción m a s crítica y d e s e s p e r a n te ; las P ro v in c ia s c o n v u lsio n a d a s no obedecían
á la a u to r id a d nacional y pedían la dimisión del P r e s id e n te ; los caudillos se
n e g a b a n á m a n d a r fuerzas p a r a p ro teger al ejército y en la d is y u n tiv a de
a c e p t a r un tra ta d o ignom inioso celebrado con el B rasil ó a b a n d o n a r el sillón
p re sid e n c ia l, D. B ern ard in o Rivadavia, P r e s id e n te , dim itió el c a rg o , n o m ­
b r á n d o s e d o s d ias d esp u é s provisoriam ente al Dr. D. V ic e n te López °
El D r. López, sin el apoyo del partido unitario q u e se a b s te n ía de los n e g o ­
c io s d e sd e la re n u n c ia de Rivadavia, y bajo la influencia de la política federal,
ex p id ió dos d e c re to s de infausto recuerdo , n o m b ra n d o al G e n e ra l D. J u a n
A n to n io Lavalleja, que e r a g uerrillero v ulg ar, G e n eral en Jefe del Ejército
N ac io n a l, y á D. J u a n M anuel R o sa s, C om andante G e n eral d e las m ilicias de
la cam paña.
D o s m e s e s d e s p u é s el Congreso Constituyente se d e c la ró disuelto y el
C o ro n el D. M an u el D o rreg o subia á la p re sid e n cia e s c u d a d o y e m p u ja d o p or
el po p u lac h o .
Confiando en los talentos y a nteced en tes m ilitare s del C oronel Dorre°-o se
c r e y ó q u e ro b u ste c e ría p o derosam ente al ejército nacio nal y q u e s u influencia
co n los caudillos de provincia le perm itirían d a r u n a n u e v a fiso no m ía á la
g u e r r a , b u sca n d o en los cam pos de batalla la justificación d e s u c o n d u c ta a n ­
te r io r ; ta m b ié n decíase que la dirección del ejército n acio n al s e confiaría al
G e n e ra l D. M arian o Necochea.
P e r o n a d a de esto sucedió; el General L av alleja continuó com o G eneral
en Jefe del Ejército, éste no recibió un solo refuerzo de la s p ro v in c ia s no solo
p o r q u e el P re sid e n te desconfiaba de s u fuerza, sino p o r q u e no e s ta n d o m u y
s e g u r o en su posición se ocupaba ú nicam ente de afianzar s u p o d e r e s tre c h a n d o
m a s y m a s s u s relaciones con los cabecillas provinciales.
L a v alle re g re só al ejército contristado y hum illado de v e r la in c u r ia del
G o b ie r n o y la ineptitud de Lavalleja, que después de u n a ñ o de c u a rte l en el
« C e r r o L a rg o » , el ejército estaba desnudo, descalzo y en la m a s aflm ente p o s ­
tra c ió n .
I n c a p a z Lavalleja de e m p re n d e r u n a operación de im p o rta n c ia , se entregó
'/./W w r r
 MI u s a o d?
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á la g u e r r a de m o n to n e ra , distribuyó p o r to d as p a rte s p a rtid a s lig era s con o rd e n
de p e n e t r a r al territo rio brasilero, a r r i a r s u s g a n a d o s ó incendiar la s p r o p ie d a ­
d e s ; así se hizo, y m illa res de cabezas de g a n a d o p a s a b a n á la B a n d a O riental
¿ e n r i q u e c e r á los a d e p to s del General. E n to n c e s la Prov incia de Rio G r a n d e sc
levantó in d ig n a d a y s e alistó en las filas del ejército del E m p e r a d o r .
El G eneral Lavalle y a lg u n o s jefes, no pud iend o s u fr ir la v e r g ü e n z a y
o p ro b io s a c o n d u c ta del General q u e les c o m p ro m e tía cn u n a g u e r r a v an d álica
y sin fruto p a r a l a c au sa, pidió s u s p a s a p o rte s y r e g re s ó á B u eno s A ir e s , d a n d o
cu en ta á D o rre g o de la política o b s e rv a d a p o r el G eneral en Jefe y las p e n u r ia s
del ejército, quien le prom etió que n o m b r a r í a al G eneral Soler en re e m p la z o
de Lavalleja.
T ran qu ilizad o algú n tanto con e sta p r o m e s a , se disp on ía á r e g r e s a r al e j é r ­
cito c u a n d o su p o q u e el dia 4 de M ayo de 1828 te n d r ía lu g a r la elección d e d o s
d ip u ta d o s que debian in te g ra r la leg islatu ra provincial.
D orrego q u e r ia á cualquier precio cl triunfo de s u s c a n d id a to s, y l a o p o s i­
ción e s ta b a e m p e ñ a d a p o rq u e s a lie ra n electos los Drcs. D. M anuel B. G a lla rd o
y D. J o s é M. Diaz Veloz, los d o s o r a d o r e s m a s f u e rte s del p a rtid o p rin c ip ista .
Desconfiando D o rreg o del co n c u rso q u e pod ia p r e s t a r L a v alle al p a rtid o
opositor, le ordenó de r e g r e s a r al c a m p a m e n to del ejército, p ero éste d e s o b e ­
deciendo la o rd e n contestó q u e solo el 5 de M ayo pod ia s a lir de la Capital
p o r q u e le e r a a b so lu ta m e n te n ecesario e s ta r cl 4 en ella.
E l d ia de la elección fué cuando tuvo ocasión L avalle de p r e s e n c i a r el
esp ectácu lo q u e ofrecían las lib ertad es públicas e s c a rn e c id a s y a tr o p e lla d a s ,
el d e r e c h o de sufragio hollado y perv ertid o con la interv enció n d e f u e rz a s
a r m a d a s q u e llevaban la c o n sig n a de a n u la r la elección.
N o h ab ia q u e d a d o en pié ni u n a s o la lib ertad q u e d ign ificara y e n a lte c ie r a
al ciudadano; todo hab ia caido envuelto p or el lodo de las p a s io n e s m e z q u in a s
y de las am bicio nes p erson ales.
E l G eneral Lavalle, d e s en ca n ta d o , r e g re s ó al dia s ig u ie n te al c a m p a m e n to
del ejército, j u r a n d o a n te los h o m b r e s ilustrad os de h a c e r u n a revo lució n p a r a
derrocar ¿D orrego.
D o rre g o , á f i n de con ten tar á los valientes del ejército re p u b lic a n o , sc d e c i­
dió á au xiliarlos m a n d á n d o le s refu erzo s, pero B u s to s, L ó p e z y R o s a s q u e e r a n
s u principal palanca, se n e g a r o n á m a n d a r con ting en tes, p o rq u e en la d e s t r u c ­
ción de ese ejército e s ta b a la exaltación de ellos a! poder.
E n e sta s condiciones D o rre g o no podia p e n s a r m a s q u e en la paz, q u e fué
firm a d a p o r el tratad o de O ctu bre de 1828 en q u e a m b a s p o ten c ias, a b a n d o ­
n a n d o el cam po de batalla, co nstituy ero n por m u tuo con v en io u n a nació n
independiente y libre.
A p e n a s llegó al ejército la noticia de la paz celeb ra d a, L a v a lle r e n u n c ió al
m a n d o de s u regimiento y r e g r e s ó á B u e n o s A ires.
D o rreg o . entre tanto, no p o d ia so ste n erse; n e g á ro n le s u p ro te c c ió n los
princip ales caudillos y en s u situ ación d e s e sp e ra n te fué á b u s c a r a p o y o en los
— 197 —
e le m e n to s m i s m o s d e s u s enemigos, y m ie n tra s s e establecía la s condiciones
d e aq u el a r r e g l o s ú p o s e q u e el pueblo cn m a s a e s ta b a d is p u e s to á destruii
c u a l q u ie r a tra n s a c c ió n que se celebrase.
En v ista d e esto. D orrego se reconcilió con R o s a s y convinieron cn h a c e r
venir á l a Capital 1.500 h o m b re s del ejército nacio n al, que e n tr a r o n á la ciudad
el 29 do N o v ie m b r e de 1828.
A p e n a s llegó, sc convirtió la ciudad en un v olcan p o r e s ta lla r; toda ella e s­
ta b a in q u ieta y zozobrante p or los p eligro s q u e p re se n tía . Finalm ente, en la
m a d r u g a d a dei I o de Diciem bre entraron las f u e rz a s a c a n to n a d a s en la R ec o ­
le ta , al m a n d o del General Lavalle, á la Plaza d é l a V ic to ria , a n u n cia n d o éste al
p u e b lo cu b r e v e s p a la b r a s que el Gobierno h a b i a c a d u c a d o y q u e el Coronel
D o r r e g o h u i a de la Capital p a r a in c o rp o ra rse á R o s a s , q u e te n ia 300 indios a r ­
m a d o s en los Cerrillos. A l a s nueve de la m a ñ a n a , r e u n id o el pueblo en a s a m ­
blea. g e n e r a l en la iglesia de San Roque, 2.000 c iu d a d a n o s s u s c r i b í a n el acta que
n o m b r a b a al G eneral Lavalle G obernador P ro v is o rio de la P ro v in cia, en car­
g á n d o l e de la m isión de a n u la r el poder de R o s a s y D o rreg o .
L a s m i r a s del G eneral Lavalle, al p o n e rse al frente del m o v im ien to de Di­
c ie m b r e , no fueron de d e r r o c a r á un Gobierno le g a lm e n te constituido, concul­
c a n d o los principios de la Constitución, n o ; p u esto q u e el m is m o D orrego
e s c a ló el p o d e r á bayonetazos, destruyend o las lib e rta d e s m a s s a g r a d a s del
c i u d a d a n o y haciendo com pleta omisión y p rescin d en cia de q u e la n ación e s­
t a b a e m p e ñ a d a en u n a g u e r r a e x te rn a y de co n secu en cia tra sc e n d e n ta l.
E l d ia 5 de D iciem bre y á la cabeza de u n a c o lu m n a de 700 h o m b r e s de
c a b a lle r ía , salia á disolver las reuniones q u e el e x - G o b e r n a d o r y R o s a s t e ­
n ían en la cam p a ñ a , dejando interinam ente en el m a n d o al B rig a d ie r D. Gui­
lle rm o B ro w n .
C u a tro dias de sp u és se supo la noticia q u e u n a división de 2000 h o m b re s
fué b a tid a , escapando D orrego y R osas, d e s te ja b a llena de júbilo e s ta noticia
la c iu d a d , cuando u n a triste nueva vino á a m a r g a r aq uellos m o m e n to s felices,
p e n s a n d o q u e el jefe de la revolución p ro cu ráb ales d ias nefastos.
E r a n las 8 de la noche del dia 13 cuando el G obierno recibia del General
L a v a lle el sigu iente p a r t e :
« A l Señor Ministro General Dr. D. José M. Diaz Veloz.
« P a r tic ip o al Gobierno Delegado que el Coronel D. M an u el D o rreg o acaba
« d e s e r fusilado p or mi orden, al frente de los c u e r p o s que com ponen esta
« división.
« L a historia, s e ñ o r Ministro, ju zgará im parcialm en te si el Coronel Dorregí»
« debió ó no m o rir, y si al sacrificarlo á la tran qu ilidad de u n pueblo enlutado
« p o r él, puedo hab er estado poseído de otros s e n tim ie n to s q u e los del bien
« público.
« Q u iera p ersu a d irse el pueblo de Buenos Aires que l a m u e r t e del Coronel
« D o r re g o , e s el m a y o r sacrificio que puedo hacer en s u obsequio.
« S a lu d a al señ o r Ministro con toda consideración.— Juan Lavalle ».
fj 7 r\r\z\ r n r \rri i
 W'*
Wlysáfo de la Ciudí
— 198 —
D e s p u é s de este doloroso suceso, L avalle ordenó al General D. J o s é M
P a z , q u e h a b ia llegado del Estado Oriental, m a r c h a s e con u n a división d e 1.200
h o m b r e s de las tre s a r m a s á las provincias del I n te r io r a contener á s u s caudillos
q u e habían dec larad o la g u e r r a á Buenos A ires, sosteniendo q u e el G o b ie rn o
a n te r io r e r a Nacional; m ien tras que él con el re sto de las fuerzas de línea
pacificaba la c a m p a ñ a y p ersegu ía al G o b e rn a d o r de S a n ta -F é q u e a p a r e c í a
fuerte p o r el N o r te de n u e s tr a frontera.
R o s a s iué vencido en en cu en tro s parciales, en tre ellos el triunfo de las
«Palmitas», p o r el Coronel Suarez; el Coronel D. Federico R a u c h q u e tenia á ¡ u
c a r g ó l a C o m a n d a n c ia G eneral del Sud, fué balido y m uerto p o r la s m o n t o n e ­
r a s d e R o s a s en el com bate d é l a s « B iscach eras» y 300 indios á l a s ó r d e n e s dol
b a n d o le ro Molina.
E s t a d e s g ra c ia a g rav a b a m ucho la situación de los s o s te n e d o r e s del
Gobierno.
L a v alle volvió entonces de S a n ta -F é y ordenó al G eneral P az q u e c o n tr a -
m a r c h a r a y s e s itu a r a en el A rro y o del Medio p a r a c o n t e n e r á López, en tan to
q u e él p e rse g u iría á las fuerzas de R o s a s que se hac ían d u e ñ a s v a de to d a la
c a m p a ñ a Sud y Oeste.
A p e s a r de h a b e r sido desobedecido p o r el General P az, en Abril d e 1829
y en la batalla del P u e n te de M árquez a r ro lla b a 3.000 salv ajes del C haco
y la P a m p a y 4.000 paisanos de B u en os A ires y S a n ta -F é , con u n a división
de 1.100 h o m b re s , en casi to d a la acción; p ero R o s a s y López a r r e b a t a r o n
las cab allad as de re serv a, que á los gritos de los salv ajes y el e s ta m p id o del
c a n o n huian en todas direcciones, viéndose obligado el G eneral L a v alle á
r e p a s a r el P u en te de M árquez situ án do se en los T ap iales de A lto la ^ u ir r e
m ie n tr a s q u e R o s a s s e r e tira b a al Pino y López á la V illa de L ujan .
D u r a n t e c u a tro m e s e s continuó batiéndose con las fuerzas s a lv a je s del
N o r t e y S u d m a n d a d a s p o r L ópez y R osas, m ie n tra s P a z d e r r o c a b a el p o d e r
d e B u s to s en C órdoba y se p r e p a r a b a p a r a e n c o n tra r á Q uirog a q u e m a r ­
c h a b a s o b r e él.
T e m ien d o L ópez que el G eneral P a z se afianzase en el p o d er en C órdoba
y lo p ersig u iese, m a n d ó u n enviado de paz á B u en os A ires, p a r a en s e g u id a
retin arse á S an ta-F é; pero Lavalle, irritado con los d e s m a n e s y b a n d o le ris m o
e jecu tad o s po r los salvajes q u e tenia á s u s ó rd en es, no escu ch ó al n e g o c ia ­
d o r y rechazó la misión, á p e s a r de lo cual L ópez se re tiró á S an ta-F é .
E n tre ta n to R o s a s se h ab ia ap o d erad o de to d a la cam p aña.
El G eneral Lavalle, sin m a s caballos q u e los q u e pudo s a lv a r del c o m b a te
del P u e n te y red ucid o ú n ic am e n te á la defensiva, c a n s a d o de e s ta clase de
g u e r r a , p en só e r a m a s conveniente h a c e r la paz y en Julio del m ism o a ñ o
salió u n a orden que e n c a r g a b a del m a n d o de la división al Coronel D. J o s é
O lav a rria, m ien tras que él con u n a y u d a n te y dos asisten tes m o n ta b a á caballo
sin s a b e r nadie su d eterm inación. '
V einte y cuatro h o ra s d e s p u é s tenia lu g a r la fam o sa e n tre v is ta del Pino
ta n a r r i e s g a d a y tem eraria que tod os la tom aban com o la m a s g r o s e r a fábula.'
d Buenos Aíres
— 199 —
C u an d o llegó al P in o e r a de noche, y p o r m ed io de u n b a q u e a n o del ene­
m ig o hízose c o n d u c ir al m ism o cam p am en to; n o e s ta n d o éste, aco stó se en su
m is m o lecho con b o ta s y espuelas, como e s ta b a . A la m a d r u g a d a llegó aquel
y d e s p u é s de t o m a r m a te pasó á d e s p e rta r al G en era l L avalle q u e do rm ía
p r o fu n d a m e n te .
E n e s a célebre e n tre v is ta que d u r ó t r e s d ia s, s e a r r e g l a r o n los p reparativo s
del t r a ta d o q u e se firmó en A gosto y las b a s e s q u e s ir v ie r o n p a r a el Armisticio
d e J u n io ; m ie n tr a s se h a c ia éste y la paz, los e jé r c ito s e n e m ig o s perm an ecieron
e n s u s p o sic io n e s sin c o m p r o m e te r n in g u n a acció n im p ortante.
El 29 de A g o s to se firm a b a la paz, con v in ien d o a m b o s je fe s en em igo s de­
p o n d r ía n el m a n d o de s u s resp ectiv as tr o p a s en l a p e r s o n a del G eneral D. J u a n
J o s é V ia m o n te en calidad de G o b e r n a d o r p ro v is o rio , h a s t a q u e re u n id a y
a b i e r t a la L e g is la tu ra , po r la elección de s u s r e p r e s e n ta n te s , se pro cediese al
n o m b r a m i e n t o del G o b e r n a d o r propietario.
L a v a lle cum p lió e s tr ic ta m e n te con lo estipulado, p e r o el desp restigio vino á
n u b l a r el e s p le n d o r de s u s glorias, sin d u d a p o r q u e c o m p r e n d ía el pueblo los
m a l e s q u e le e s p e ra b a n .
R o s a s no solo no e n tre g ó s u s fu erzas al nuevo G obierno, sino q u e consi­
g u ió v e s tu a rio , m u n ic io n e s y a r m a s del G e n e ral V ia m o n te p a r a lu ego h acer
u n a e n t r a d a triunfal en la C iudad á fin de o s te n ta r s u s f u e rz a s y q u e se pudiera
c a lc u la r s u po derío.
E s t a e s la p a r te de la vida política del G e n eral Lavalle q u e h a sido a crim i­
n a d a p o r s u s c o m p a ñ e r o s d e c au sa , h a c ié n d o le r e s p o n s a b le de to d o s los m ales
y d e s g r a c i a s q u e s o b re v in ie ro n d e s p u é s.
P e r o él c r e y e n d o q u e con ese tra ta d o a t e n u a b a la a n a r q u í a q u e afligía á la
R e p ú b lic a tod a, lo firmó n o solo p o r q u e c a re c ía d e e le m e n to s , sin o p o r q u e toda
la c a m p a ñ a p e r te n e c ía á R o s a s y p e n s a b a q u e a sí p r e p a r a b a dias m a s felices á
s u s co n c iu d ad an o s.
S u e r r o r e r a el m ism o q u e h a b i a com etido R iv a d a v ia al d e s c e n d e r de la
P r e s i d e n c ia .
E l p r i m e r h e c h o q u e den u n ció á los ojos de to d o s lo s c iu d a d a n o s el ca rá c ­
t e r s a n g u in a r io de R o s a s fué el a s e sin a to de M o n te r o en 1830.
U n m e s d e s p u é s de h a b e r d e ja d o el G o bierno , p a s ó al E s ta d o Oriental el
G e n e ra l Lavalle y establecido e n la Colonia del S a c r a m e n to , d o n d e levantó su
v iv ie n d a con s u s p ro p ia s m a n o s, s e e n t r e g ó al cultivo d e la tierra; pero ta n ta
e r a s u m ise ria , q u e de la p ro d u c c ió n del su e lo s a c a b a el a lim e n to p a r a s u familia,
\ c u a n d o no e r a pro tegid o o p o r tu n a m e n te p o r la g e n e r o s i d a d de s u s a m ig o s. —
U n a ñ o , y el p r im e r o de s u e m ig ra c ió n , lo p a s ó e n t r e g a d o c o n v e r d a d e r o ahinco
á la v i d a c a m p e s tr e en s u p e q u e ñ a e s ta n c ia de los L a u r e l e s , c u a n d o vino á
h e r i r s u c o ra z ó n hidalgo y p a tr io ta el b á r b a r o a s e s in a to d e « M on tero », com e­
tido p o r el m a lv a d o R o s a s ; y c o m p re n d ie n d o e n to n c e s q u e t o d a s l a s libertades
y d e r e c h o s del c iud adano n o e r a n m a s q u e u n a ilusión g r o s e r a y fa n tasm ag ó ­
r i c a e n a q u e l corazón p e r v e r s o , resolvió c e ñ ir la e s p a d a del P ic h i n c h a p a r a
h a c e r l o s r e a l e s y v e rd a d e ro s .
i] (www.hdárg,corrí)

D eseando, p u es, llevar adelante s u ¡dea salvadora, trató de in su rre c c io n a r
l a provincia do E n tre -R ío s y m andó allí al Coronel don Martiniano Cliilabcr v
a l T e n i e n t e Coronel Macicl p ara q u e de a c u e r d o con el patriota don Jo aq uín
H o r n o s , su ag ente, p r e p a ra r a n los elem en to s necesarios. P o cos d ias d e s p u é s
un movimiento revolucionario, encabezado p o r estos jefes, deponía al caudillo
S ola y colocaba en s u lugar al General R icard o Lope/. J o rd án .
A p e n a s conoció este suceso el G eneral Lavallc, se decidió á p a s a r el U r u ­
g u a y p a r a o b r a r s o b r e S an ta-F é , cuando po r la irresolución del G o b e rn a d o r
p a r a d o m in a r á los revoltosos, reacc io n aro n los enem igos levantando de
nuevo el partido caído.
L o s j e f e s vencidos re g re s a ro n al E sta d o Oriental y Lavallc 110 so la m e n te
tom ó m a s b rio s con esta d e rro ta , s in o q u e en los p rim e ro s dias del a ñ o 31 hacia
le v a n ta r el estan darte de la revolución en la m ism a provincia al e x -G o b e rn a-
d o r L ópez J o rd án .
Est<¿ vez se h u b ie ra recogido m as fruto de esta tentativa si la ineptitud
del h o m b re que dirigía los destinos de aquella provincia 110 h u b i e r a hecho
m a l o g r a r p o r s e g u n d a vez la expedición. Iniciada la revolución en v arios
distrito s con el m e jo r éxito, el General Lavallc con 80 h o m b r e s q u e h a b ia
reun ido en el Estado Oriental a trav esó el U r u g u a y p a r a p o n e rse á la cabeza de las
f u e rz a s de la revolución y m a r c h a r so b re la capital de aq u ella provincia; p ero el
jefe del movimiento de la ciudad e r a tan orgulloso y p ed an te, q u e sin p re v ia o r ­
den em p eñó laa ccio n , q u e d e b i a d arle s o b ra d a reputación, e n c o n tr á n d o le el
G eneral en r e tira d a con s u s tropas, cuando ap en as ha b ia a n d a d o cinco le­
g u a s en territorio entreriano.
Irrita d o Lavallc con aq u ella cad e n a de desacierto s, ab an do nó la e m p r e s a
y r e g re s ó nu evam en te al E stad o Oriental, d esp u és de vencer s e rio s peligros.
P rotegido por el P re sid e n te de la República, intentó u n a n u e v a invasión
al E n tre -R io s con u n a fuerte división, pero la noticia de que el G eneral P a z ha b ia
caido prisionero de López, lo hizo a b a n d o n a r to d a em p resa.
R etirado al d ep artam ento de la Colonia, su p o q u e el G eneral Lavalleja,
auxiliado por R o sas, invadía el Estado Oriental con la m ir a de d e r r o c a r al
General R iv era, autoridad legal; entonces Lavalle corrió á d e fe n d e r al pueblo
h e r m a n o v í a invasión fué rechazada.
D espués de este suceso, m u y poco tiempo después, en 1833, e s p ir a b a y a
el período de m an do del General Rivera, y con la influencia de éste y el voto
g e n e ra l del pueblo, fué electo P re sid e n te del E stado Oriental el General
D. M anuel Oribe.
A este h o m b re tan funesto p a r a arg en tin o s y orientales, se le crey ó a d o r ­
nado de los m a s ab n eg a d o s y g en ero so s sentim ientos h á c ia su pátria, po rq u e
en el período anterior habíase m o s tra d o como el m a s e x a lta d o d efe n so r d e la
a u toridad legal, restituyendo el o rd e n y la tranquilidad de s u p a í s ; pero, en
el m an d o , el h o m b re p atrio ta se convirtió en verdu go de s u s co n c iud adan os,
p u e s q u e en lugar de s e g u ir la s e n d a política que le trazó R iv e ra , rech azó la
— 2 0 1 —
e m ig ra c ió n a r g e n t i n a y se alió con el g o b ie rn o d e B u e n o s A ires p a r a p erseg u ir
á Lavalle y R i v e r a ; p ero llegó á tal e x tr e m o a q u e ll a p ersecu ció n q u e este úl­
tim o enal bólo el e s ta n d a rte de la revolución y L a v alle p a r a s a lv a r s e tuvo que
p le g a r s e á e se m o v im ie n to político, h a s ta q u e d e s p u é s de s a n g rie n ta s batallas
el fa m o so c o m b a t e del « P a l m a r », m a n d a d o en je fe p o r el G eneral Lavalle,
vino á p o n e r té r m in o á la lu c h a a r r o j a n d o de la silla p residen cial al General
Oribe.
El G en eral R i v e r a q u e h a b i a e sta d o al fre n te de la población a rm a d a , como
c o n s e c u e n c ia de la victoria, fué a c la m a d o u n á n im e m e n te P r e s id e n te de la
R e p ú b lic a .
P e r o ta m b ié n éste d e fra u d ó las e s p e r a n z a s -de los e m ig r a d o s argentinos,
p o r q u e c o m e n z ó á p e r s e g u i r al jefe de los p a tr io ta s , al G e n e ra l Lavalle, vio­
la n d o s u s c o m p r o m is o s .
T o d o in d ic a b a q u e h a b i a lleg ado la h o r a d e a r r o j a r lejos al tira n o argen tino ;
p e r o c u a n d o L a v a lle solicitó d e R i v e r a los au xilio s p a r a t r a e r la g u e r r a á B u e ­
n o s A ire s, este se n e g ó y le hostilizó sin tre g u a ; e n t r e ta n to R o s a s seg ab a
ta n ta s ca b e z a s q u e p r o n to u n a e s c u a d r a f ra n c e s a , m i e n t r a s e x ig ía satisfacción
p o r los a g r a v i o s inferidos á s u N a c ió n , b lo q u e a b a los p u e r to s d e la R epública.
D e s e s p e r a d a la e m ig ra c ió n a r g e n t in a re s id e n te e n M ontevideo, s e resolvió
t r a e r la g u e r r a á B u e n o s A i r e s con los e le m e n to s de q u e disponía.
E n c a r g a d o el D r. D. Flo ren cio V a r e l a p o r la C o m isió n A r g e n t in a d e confe­
r e n c i a r con L av alle, m a r c h ó á s u d e s tin o en M ayo d e 1839, r e g r e s a n d o á M o n ­
tevid eo a c o m p a ñ a d o del p a trio ta G e n e r a l, á qu ien se confió el m a n d o y direc­
ció n d e la g u e r r a .
Al p rin c ip io se n e g ó a le g a n d o q u e u n a e s c u a d r a f r a n c e s a b lo q u e a b a á la
R ep ú b lic a ; p e ro h a b ié n d o le m a n ife s ta d o s u s in ten cio n e s los a g e n t e s fra n c e se s,
a c e p tó aq u el c a r g o con g u s to y to d o s los c o r a z o n e s p a trio ta s r e b o s a b a n de
a l e g r í a le v a n ta n d o e l'á n im o p o s tr a d o d é l o s p a r t id a r io s d e la s a n t a c a u s a .
E n el tr a t a d o q u e celebró R o s a s con la F r a n c i a cu po m u c h a g lo ria al
G e n e r a l L a v a lle y á los d e m á s firm a n te s.
A p e n a s s e s u p o q u e este s e p o n ia á la c a b e z a d e la e m i g r a c i ó n a r g e n tin a
p a r a in v a d ir á R o s a s , u n g r ito u n íso n o d e e n t u s i a s m o r e s o n ó p o r las calles y
p la z a s d e M ontevideo.
P e r o e r a tal la c o n d u c t a d e R iv era, q u e no c o n te n to c o n p e r s e g u ir á L a-
valle y f a v o r e c e r la política d e R o s a s s e m b r a b a la división e n tr e los p atrio tas
e m i g r a d o s m a s n otables; p o r e s ta s c i r c u n s t a n c i a s ib a y a á r e n u n c i a r Lavalle á
to d a t e n ta tiv a de s a lv a c ió n p a r a s u p á tr ia , p e ro c u a n d o s u p o el a levo so a s e s i­
n ato del D r. M aza, P r e s i d e n t e del S e n a d o , y de s u h ijo el v a liente Coronel,
e j e c u t a d o s p o r o rd e n d e R o s a s , re s o lv ió e n to n c e s p o n e r u n velo á to d a s las
c o n s id e r a c i o n e s y d e lle v a r a d e l a n t e a q u e lla fam o sa c r u z a d a q u e c u b rió su
f re n te d e in m a rc e s ib le g lo ria .
I n m e d i a t a m e n t e o r d e n ó al C o ro n el P u e y r r e d o n so e m b a r c a r a con los 160
a r g e n t i n o s p r o s c r ip to s y él a c o m p a ñ a d o p o r el d o c to r d o n V a l e n t í n A lsin a y
2 6

d on A n d r é s L a m a s se dirigió al muelle, en medio del aplauso g e n e r a l, p a r a
r e u n i r s e con las fu erzas que estaban y a á bordo. El 2 de Julio de 1839, L a v alle
con 160 proscriptos, a b ria la m as peligrosa é inmortal cam paña q u e c o m p r e n ­
den los an a le s políticos del Plata.
L leg ad o s á la Isla de Martin García, o cupada por franceses y o r ie n ta le s ,
destacó a lg u n o s botes y lanchas con el objeto de reclutar a lg u n o s h o m b r e s , y
200 p a is a n o s v o lun tario s se trajeron de las Islas.
E n tretan to, a larm ad o R osas con la caida de Oribe, había p re p a ra d o un e j é r ­
cito de 5.000 h o m b r e s que estab a listo p ara lanzarlo so b re M ontevideo; p ero
sab ie n d o d esp u és la desinteligencia de Rivera y el Jefe de los p a trio ta s ,
o rd en ó á E c h a g ü e el paso d'el U ruguay; entonces Lavalle que h a b í a re su e lto
v e n ir s o b re Buenos Aires dedicó su atención al E n tre-R ios, p u e s q u e allí
e s ta b a el ejército del tirano.
El dia 2 de Setiem bre, zarparon de la r a d a de Martin G arcía los t r a n s p o r t e s
q u e conducían la expedición. El dia 4, el Coronel O lavarria recibió ó r d e n e s de
b a j a r á ti e r r a u n a p a r tid a de diez h o m b re s p ara s o rp r e n d e r o tra de los e n e m i ­
g o s. Cumplióse la orden, pero las fragosidades del terre n o impedían to d a m a r ­
c h a y al dia siguiente volvió á em barcarse; pocas h o ras d e sp u és d e s e m b a r c a b a
l a D i v i s i ó n de O lavarria, q u e constaba de 80 hom bres, en un esta b le cim ien to
d e S aladero á catorce leguas de Nancay.
E s ta división persiguió á u n a guerrilla enemiga, que de sp u és d e d e s t r o ­
zada, dejó en poder de los libertadores m as de 200 caballos.
L a incorporación del famoso Coronel O lavarria con el G en eral L avalle,
s e efectuó el dia 20, dos d ias a ntes dc la batalla del Yeruá.
El dia 22 tuvo lugar este com bate en el que los e n t r é n a n o s en n ú m e r o
de 1.600, bien a r m a d o s y disciplinados, fueron vencidos p o r 400 h o m b r e s de
cab allería y 33 infantes.
Con la noticia de este triunfo, los d epartam entos m a s im p o rtan tes del E s ta d o
Oriental se sublevaron en favor del gobierno de Rivera, cuyo ejército a n te s débil
h a b ia recibido un refuerzo poderoso ; la posición del de E c h ag ü e , á p e s a r de
s e r ventajosísima, q u e d a b a así en cerrado en un círculo con aq u ella s u b le v a ­
ción, y cuando R iv era le atacó en los cam pos de «Cagancha» fué co m p le ta m e n te
vencido el ejército invasor.
Con motivo de la m ism a victoria, el pueblo de C o rrie n tes en m asa a c a b a b a
de su b le v a rse y pocos dias d esp ués el General Lavalle en trab a al te rrito rio
co rren tin o , acam p an d o so b re el arroyo del Om bú, d onde r e c ib ía lo s contin gen­
tes que de to d o s los distritos de la P ro vin cia le llegaban d e sp u é s que su G o b e r­
n ad o r, General don P ed ro F e r r é , hizo reconocer á aquel com o G eneral en
Jefe del ejército correntino.
Cuando el General Lope/, se internó en el territorio correntino y batió las
fuerzas del Comandante Maciel, el General Lavalle, q u e no e s ta b a d isp uesto
todavía a u n combate, se r e tira b a poco á poco al corazón de la provincia y
m e rce d á su s movimientos estratégicos obligó á López ¿ e f e c t u a r u n a r e t ir a d a
desastrosa.
— 203 —
Con m o tivo del d e s g ra c ia d o m ovim iento re v o lu cio n ario en la c a m p a ñ a del
S u d , en q u e los p a tr io ta s d e C h a sc o m ú s f u e ro n v en cid o s y m u e rto el valiente
Castelli, o c h o c ie n to s c iu d a d a n o s e n ca b ez ad o s por el Coronel D. Manuel Rico,
lleg aro n al c a m p a m e n t o del O m b ú el 12 de E n e r o de 1840, poniéndose á las ó r­
d e n e s del G e n e ra l Lavalle.
P e r o poco d e s p u é s la política infame de R i v e r a alcanzó h a s ta in tro d u cir la
d e s m o r a liz a c ió n en las filas m is m a s del ejército lib e rta d o r y llegó finalmente h a s ­
t a c o n v e r tir á un o de los m e j o r e s oficiales en s u a g e n te s e c re to , en el corazón
del ejército.
L a v a lle se p u so en m a r c h a el 28 de F e b r e r o de 1840 p o r los dep artam e n to s
d e l a c o s ta del U r u g u a y s o b r e el E n tre-R io s.
D e s p u é s d e c h o q u e s p a rc ia le s , el ejército l i b e r ta d o r llegó al a r r o y o de
«D. C ristóbal» en la n o c h e del 9 de A bril. En el dia 10 el de E c h a g ü e a p a ­
reció f o r m a d o en batalla en las a ltu ra s , d a n d o frente al Este; p ero un m ovi­
m ie n to de flanco q u e o p e r ó el lib e rta d o r, sacó al e n e m ig o de la posición ven­
ta jo s a en q u e e s tu v o colocado; á las diez de la m a ñ a n a d e s p le g a b a aquel al
fre n te d e los s o ld a d o s de R o sas.
El ejército e n e m ig o c o n s ta b a de 5.000 s o ld ad o s, e n tre los cuales h ab ia 2.000
in fa n te s y 14 piezas d e artillería; el lib e rta d o r e r a d e 3.000 h o m b r e s de caballe­
ría , 400 in fa n te s y 2 p iezas d e á 4.
A m b o s e jé rc ito s p e r m a n e c ie r o n un o frente del otro, h a s ta las cinco de la
ta r d e , h o r a en q u e em pezó la b a ta lla p o r u n incid ente inesp erado .
El G en eral L avalle n o tenia intención de b atirse todavía, p u e s le faltaban
m u n icio n es; p e ro los g u e r r i l le r o s e n e m ig o s a le n ta d o s p o rq u e no se contestaba
á s u s fuegos, m a s d e mil de ellos a v a n z a r o n tan to q u e q u e m a b a n y a á los sol­
d a d o s p a trio ta s .
El G e n eral López, p a r a c a s tig a r a q u e lla a u d a c ia , d esta có a lg u n o s escua­
d r o n e s , c u y o s jefes, d e s p u é s de a r r o l l a r á s u p r im e r e m p u je á los enemigos,
a v a n z a r o n tan to s o b r e la línea c o n tr a r ia q u e no podian y a r e tro c e d e r sin ser
d e s p e d a z a d o s p o r la espalda; el G eneral Lavalle q u e no e s p e r a b a sem ejante
in cid en te, o rd e n ó e n to n c e s al Coronel V e g a q u e c a r g a s e con s u división, y
c o r r ié n d o s e al c e n tro m a n d ó q u e el Coronel Vilela con s u «Legión» fuese á
p r o te g e r la división de López, y p o n ié n d o se á la cabeza del e s c u a d ró n «Mayo»
y « L egión Rico» avanzó al g r a n g alop e s o b r e el centro del enem igo.
P o r m ed io de u n m o v im ie n to hábil, rá p id o y e stratég ico confundió á los
g e n e r a l e s e n e m ig o s y fué h a s t a á a p o d e r a r s e de c a r r e t a s y b a g a je s q u e tenia
á las e s p a ld a s , á 20 c u a d ra s .
L o s p r im e r o s c u e rp o s q u e se c o m p ro m e tie ro n en la ac c ió n , con la protec­
ción o p o r t u n a q u e recibieron, a r r o ll a r o n com pletam ente al enem igo.
L a victoria al fin se decidió p o r las a r m a s p atriotas, y la c a b a lle ría en e m i­
g a fué acu ch illa d a en to d a s d ire c c io n e s, q ued an do c e r c a do 500 c a d á v e re s de
a m b a s p a rte s.
L a in fa n te ría c o n tr a ria h a b i a q u e d a d o intacta en s u s p rim itiv a s posiciones.
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P o r la noch e m a r c h ó á cinco leg u as del cam po de batalla p a r a d a r d e s ­
ca n so á s u s tro p a s. El 11 mandó al Coronel Dia/. al puerto del «D iam ante» p a r a
p o n e r s e de a c u e r d o con los franceses y t o m a r municiones. Los e n e m ig o s m a r ­
c h a ro n el 13 al m is m o r u m b o y se p o s e sio n a ro n de una colina r o d e a d a de z a n ­
j o n e s del « S auce G ran de» á siete leg u a s del m ism o puerto.
M u nicio n ad o el ejército libertador, se situó á u n a legua del de R o sas.
El m al éxito q u e tuvo esta c a m p a ñ a resultó de la confianza q u e t e n i a el
G eneral L a v alle en los patriotas que se le a g re g a b a n , que le hacían u n a re la c ió n
m u y d iv e rsa de la política que s e o p e ra b a en Buenos A ires, v tam b ién del r e ­
fuerzo q u e m a n d ó R o s a s á los re sto s de la b ata lla d e «Don Cristóbal » b u r la n d o
á la e s c u a d r a f ra n c e s a e n c a r g a d a de evitar el paso de dichos c o n tin g en tes, asi
c o m o tam b ién q u e la Capital 110 se levantó en el m om ento o p o rtu n o p a r a s u ­
b levarse.
R o s a s , pues, reforzó los c u e rp o s s a lv a d o s de «Don Cristóbal» y p u so en pié
o tra vez u n fu e rte ejército, con la s e g u rid a d de que el G eneral L avalle 110 lo
b a tiría p o rq u e c a re c ia de infantería en el punto q u e habia tom ado. Lavalle c o ­
no cien d o e sta imposibilidad, hizo e m b a r c a r su ejército en el «Diam ante» y d e ­
s e m b a r c a r en el puerto de Cabrera, 30 leguas al N o rte de la capital.
L a Comisión A rg e n tin a , q u e sab ia la política q u e seg u ían los fra n c e s e s
a c o n s e ja b a al G eneral Lavalle e m p e ñ a s e inm ediatam ente la batalla; p e r o el
G o b e rn a d o r F e r r é se oponía á que el G eneral p asase el P a r a n á con el' e jército
co rren tin o .
L a situación era po r d e m á s complicada.
El dia 15 de Junio tuvo lu g a r u n a j u n t a de g u e r r a y ella d e te r m in ó q u e se
diese la b atalla sin p érd id a de tiem po; d o s h o ra s d e s p u é s el G e n e ral L a v a lle
p u so en m a r c h a s u s tro p a s, estableciendo u n a b atería d e c u a tro c a r r o ñ a d a s
p ro p o rc io n a d a por los fran ceses y rom pió se el fuego in m e d ia ta m e n te á las
12 del dia.
El cañoneo d u r ó h a s ta la noche.
L avalle e s ta b a o r d e n a n d o un movimiento igual al q u e ejecutó la c a b a ­
lle ría en «D. Cristóbal»; com enzó á av a n z ar, pero al c h o c a r los c u e r p o s del
ejército con los e s c u a d ro n e s del enem igo, se e n c o n tra ro n con los o b s tá c u lo s
q u e ofrecía el te rre n o y tres divisiones del ejército q u e d a ro n d e s o rg a n iz a d a s
y v e ncid as p or la d eso b ed ien cia del Coronel P r u d e n c io T o r r e s , q u e no c o rrió
’ á p ro te g e r la p r im e r a división q u e flaqueaba p o r los fu e g o s del enem igo-
p ero un m ovim iento tan hábil co m o estratégico llamó la atención d e éste p o r
o tro lado, teniendo que s u s p e n d e r la p ersecución q u e h a c ia á los c u e r p o s
vencidos, restableciéndose n u e v a m e n te el com bate p o r to d as p artes; este m o ­
vim iento salv a d o r libró al ejército p atriota de u n a d e r r o t a s e g u r a .
Imposibilitado el General de batir al enem igo y s iq u ie r a de p e r m a n e c e r
al frente de él, se decidió á d a r un go lpe audaz.
No podia dirigirse á C o rrie n tes p o rq u e el enem igo le p e r s e g u i r í a y lo b a r i a
p e d a z o s p o r la espalda, d e s a p a re c ie n d o así el único b a lu a rte d e la tira n ía y
uenos Aíras
— 205 —
el despotism o, p erd ién d o se p ara s ie m p re la c a u s a d e la libertad y la salvación
d e s u s hijos.
E n to n c e s se resolvió p a s a r el P a r a n á y t o m a r la ofensiva s o b r e Buenos
Aires; p ero au n q u e d a b a n d ific u lta d e s q le v e n c e r ;— los c o rre n tin o s , p o r orden
e x p r e s a d o ! G o b e rn a d o r, no debían p a s a r el P a r a n á ; m a s e r a tal el v a lo r que
infundía Lavalle con su presencia de ánim o, s u b iz a rría y co raje que, fanati­
za d o s aquellos, le sig u iero n ciegos y e n tu s ia s ta s á d o n d e el G eneral los co n d u ­
cía, sin s a b e r q u e los t ra ia so b re B u eno s A ires.
D esp ués de u n a pro clam a fogosa y a rd ie n te , las t r o p a s llenas de entusiasm o
p a s a ro n el P a r a n á en botes y lan ch as de la e s c u a d r a fran cesa, to m a n d o pose­
s ió n de la isla de Coi-onda, s itu a d a á nu eve le g u a s al S u d d e la c iu d a d de Santa
F é , d o n d e p erm an eció a lg u n o s d ias p a r a lla m a r la a te n c ió n de las fuerzas de
R o s a s en aquel punto.
El G eneral Lavalle h ab ia hecho p a s a r á la Isla 1.000 caballos; hizo m o n t a r
mil h o m b re s p a r a a t a c a r al pueblecito de C o ro n d a y u n a p a rte de la e s c u a d r a
s u b ir el a r a n á p a r a q u e e n te n d ie ra n q u e allí se d i r i g í a l a expedición; cuando
m h a r i ó - n S^ Q17'a S u n a n Ve" Ídü y a 0,1 a p ° yo de los l e n t o s a m a g a d o s ,
ree OTe h a h í r ° ’ T r á Pid a m e a te el P a r a n á Y o r d e n ó al G e n e ral Paz
q u e s e le h a b ía inco rpo rad o, m a r c h a s e á C orrie n tes p a r a o r g a n i z a r el ejército
d e reserva; pero el G o b e rn a d o r F e r r é re c h a z ó s u s p re te n sio n e s
. n T v v Z nr' V l1 (? ° m a n d a n í L a c a s a a B u e n o s A ires p a r a n e g o ciar
7 m tklo d e B-,r 1 T f ° j a n d ° p r e Pa r a d a s a »Sunas c a b a lla d a s en
caballos! B a r a d e r 0 ’ * * * * * u n a g o leta con 150 h o m b r e s p a r a to m a r
El 2 de A gosto, á las doce de la noche, d e s e m b a r c ó al S u d y N o rte del
a r r oyo «Cabrera», y el 3 t e m a y a reu n id o s 2.000 caballos, debido á los esfuer-
¿os de los h a c e n d a d o s q u e los protegieron.
L a c a re n c ia de buq ues m e n o r e s fué lo q u e le impidió llev ar todo s u ejército
á «C abrera» y p r e s e n ta r s e en B u e n o s A ire s á las 24 h o r a s do v i , *
q u e d e s e m b a rc a r en S an P e d r o a l a , i s , a de ,a s . r f p a l i t n S í P a l e T
L a s cab allad as to m a d a s en Z á ra te y B a r a d e r o fueron t m i d ü q v a
a lte ra n d o com p letam ente el plan de o peracion es. ^ a ’
P o r la noche m a r c h ó el G eneral con 800 h o m b r e s en divo. ■ - 1
del a r r o y o del «Tale,,, p a r a t o m a r m a s cab allad a p ara l i , f,
ié en San P e d r o ; el d ia 6, am an eció a orillas del ..ía l a , , r e n " T I d *
d ia u n a g r a n can tidad de a n im a le s e n m e n d ó en todo ese^
liante, com o a \ u n t e c u a d r a s d e los c u e rp o s libertadores.
L le g a d a la noche, las g u e r r illa s enem igas c a r g a r o n á las p a trio ta s y
em p e zó e uego pero el de L a v a lle s e corrió so b re s u d e r e c h a h a s t a co locar su
estrenua izquierda en la posición q u e o c u p ab a a. principio la p r im e r a , orde-
n a n do a >os oficiales s e c o rrie ra n en la m is m a dirección p a r a in co rp o rársele
(.www. hda rg o rr

a p e n a s avanzasen la s fuerzas enemigas. Diez m inutos después las caballadas
del contrario que la s echaron por delante p a r a d esorgan izar la linea, hu ian en
to d a s direcciones envolviendo á los m ism os q u e las a rreaban , d estru yén do se de
este m odo el enem igo p o r sí mismo, sin h a b e r s e empeñado un choque form al.
D espués de e s ta e s c a ra m u z a volvió la división á San P ed ro con g ra n n ú ­
m e r o de caballadas, dirigiéndose el resto del ejército á la villa de Arrecifes.
E se m ism o dia se disem inaron v a rias divisiones para batir las fuerzas
d is p e r s a s del tirano, logrando acuchillar com pletam ente u n a tro pa de 1.000
h o m b r e s al m a n d o del Com andante D. P e d r o Lorea, la división «Vega»; las de­
m á s lleg a ro n á la a ltu r a del rio L u jan, donde s e reunió el ejército p atrio ta sin
e n c o n t r a r en s u m a r c h a fuerzas enemigas.
El pueblo de San Nicolás e s ta b a dispuesto á so ste n er á R osas.
R eu n id o el ejército m a r c h ó so b re la Capital el 19 en la noche; la v a n g u a r ­
d ia al m a n d o del Coronel V e g a se encontró con una fuerza d e 2.000 h o m b r e s
acu chillánd ola h a s ta su dispersión.
Continuó su m a r c h a el ejército, situándose en Merlo, siete le g u as de B u e­
n o s A ires. E r a el dia 23 de A gosto de 1840; un año hacia que 160 p ro sc rip to s
se em b a rc a b a n en la ra d a de Montevideo p a r a venir á Buenos A ires á c a s tig a r
al tirano y á levantar el ignominioso peso del despotismo que agoviaba la cerviz
del pueblo legendario.
P o r los flancos del ejército libertador hostilizaban las milicias del Sud v
Oeste, y por r e ta g u a rd ia el G o b ern ad o r d e S a n ta - F é en unión con u n a p a rte del
ejército de R o s a s que es ta b a en el E n tre-R io s y que habia re p a sa d o y a el
Paraná.
El ejército patriota, q u e no con taba m a s q u e con 2.500 h o m b re s d e c a b a llo -
ria y 300 infantes y con dos piezas de á 4, se encontraba, p or consiguiente en
u n a situación difícil y peligrosa.
El General Lavalle no podia b atir al ejército cam pado en «Santos L u g a re s»
' p o rq u e c o n s ta b a de 3.300 h o m b re s de caballería, entre los que ha b ia 1 6 0 0
v eteran o s, y de 2.200 infantes, con doce piezas de artillería.
No podia a ta c a r la ciudad, po rq u e estab a defendida por 5.000 infantes
sien d o la m a y o r p arte b an do lero s que sostendrían h a s ta la m u erte á s u ídolo
El ejército de S a n ta -F é estab a y a so b re el rio de A rrecifes, perfectam ente
re o rg a n iz a d o . L a s fuerzas p atrio tas no tenían m a s te rren o q u e el que pisaban
y si p e rm a n e c ía n m as tiem po en el m ism o punto, quedaban e n c e r r a d a s en un
círculo s u m a m e n te estrecho; p o r consiguiente, el General resolvió volver so b re
su r e ta g u a rd ia p a r a batir á L o p e z y Oribe.
Lavalle em prendió su m a r c h a s o b re López á fines de A gosto; iba á s e r éste
s o rp re n d id o en el a r r o y o del «Tala», pero un d eserto r púsole en conocimiento
d e la llegada del ejército, y aquel se puso en fuga precipitada.
A la a ltu ra del a rro y o « R a m a y o » la infantería ocupó el pueblo de San
N icolás y la caballería entró en la provincia de S an ta Fé. E n P a v ó n el e jé r­
cito libertador fué dividido en d o s co lum nas, á fin de p r e s e n ta r un choque p a r-
— 207 —
cial á c a d a u n o de los caudillos, pero esto s no q u e r ía n acep tarlo y se inter­
n a r o n en el Chaco; el ejército libertador siguió persigu iend o á López y s e situó
á d o s leg u a s de S a n ta - F é , ciudad q u e es ta b a c u s to d ia d a p or 700 infantes á las
ó r d e n e s del G e n e ra l oriental Eugenio Garzón.
D e s e a n d o a b r i r c o m un icació n con C o rrie n te s y Montevideo por el P a r a n á
a ta c ó á S a n ta Fé el dia 23 de Setiem bre.
El G e n e ral Iriarfe e s ta b a e n c a rg a d o de a t a c a r la ciudad con u n a división
de 1.000 h o m b r e s , m ie n tra s el General en jefe con el re sto del ejército s e colo­
c a b a s o b re la m a r g e n del Salado, p a r a e vitar q u e L ó p e z c a y e r a so b re su reta­
g u a r d i a y d i s t r a e r las f u e rz a s q u e iban á batirse.
C olocada la c o lu m n a de ataq u e en los s u b u r b io s de la ciudad, Iriarte inti­
m ó al G en era l G arzón la rendición de la plaza.
El G eneral en e m ig o contestó con m u c h a s o b e r b ia é in m e d ia ta m e n te s e r e ­
solvió el asalto.
Iniciado el a ta q u e , los p a trio ta s luchaban po r t o m a r a lg u n a s posesiones
v e n ta jo sa s , p e ro llegó la no che y se s u sp e n d ió el c o m b a te con p é rd id a s por
a m b a s p a r t e s ; al dia sig u ie n te s e ro m p ió el fuego, y el G en era l I ria r te recibió
ó r d e n d e t o m a r la plaza in m e d ia ta m e n te ; el choque e n to n c e s fué vivo y so ste­
nido y con p é r d id a de m u c h o s valientes lo g ra ro n p e n e t r a r a l g u n a s c u a d r a s en
la c iu d ad , s u s p e n d ié n d o s e n u e v a m e n te p o r la n o c h e ; p e ro y a al otro dia
u n a ta q u e s im u ltá n e o p o r v arios p u n to s les dió m agnificas posiciones, y a l a s
d o s d é l a ta r d e , el G eneral Garzón con to d o s s u s je f e s y oficiales y 300 soídados
p r is io n e r o s , fueron el re su lta d o de e s t a victoria.
D e s p u é s del triunfo el ejército lib e rta d o r fué á s itu a r s e ú «Calchines»,
siete le g u a s de S a n t a - F é p a r a d a r p a s to s á s u caballada.
D o s d ia s d e s p u é s 6.000 h o m b r e s d e R o s a s , á las ó r d e n e s de Oribe, ¡legaban
al pueblecito de C oronda, s itu a d o n u e v e le g u a s al S u d de l a c iu d a d d e S a n ta - F é .
E s te m ovim iento de las f u e rz a s de B u e n o s A i r e s ofrecía u n a ocasión m uy
p ro p ic ia al ejército lib e rta d o r ; el G e n e ra l L avalle, a l t e r n a r á S a n ta -F é , se
h a b ia p ro p u e sto m a n te n e r s u co m u n icació n con los aliados; pero la paz a j u s ­
ta d a e n tre la F r a n c ia y R o s a s y la rev olu ción de C órdoba, q u e se h a b ia decla­
r a d o p o r los p a trio tas, le hicieron c a m b i a r de plan.
C u a n d o vió á 16 le g u a s d e s u c a m p o al ejército e n e m ig o , se preparó
p a r a e je c u ta r u n m ovim iento e s tra té g ic o q u e h u b i e r a podido c o r o n a r del m as
feliz r e su lta d o la c a u s a de la revolución; p ero la m a la e s tr e lla q u e le p e r s e ­
g u í a burló ta n bellas e s p e ra n z a s .
L a s d is p a r a d a s q u e o c a s io n a ro n en la c a b a lle ría los tig re s del C haco y su
p é r d id a á c a u s a de u n a y e r b a v en en o sa, h a b ía n d e ja d o casi á pié al ejército; en
e s ta s c irc u n sta n c ia s resolvió el G e n eral m a r c h a r á C ó rd o b a , o r d e n a n d o á
L a M a d rid le e s p e r a r a en las p u n ta s del Q uebrachito ó le r e m it i e r a 2 ó 3 mil
cab allo s al lu g a r indicado.
El G en era l Oribe le p e rsig u ió p a r a t r a b a r un com bate, p e ro L a v alle lo eva­
dió h a s ta q u e se in co rp o ró con las fu erzas de C ó rd o b a; e n to n c e s o rd en ó éste

— 208 —
al G eneral L a M a d rid se quedase con s u s fuerzas en la frontera del « T io »,
m i e n t r a s él b ajab a rápid am en te el C arc a ra ñ á .
A h o r a bien: colocado Oribe en la difícil alternativa de batir á L a v a lle , q u e
le d e s tr o z a r ía co m p letam en te, ó á L a M adrid, en cuyo caso aquel a v a n z a b a
s o b r e B u e n o s A ire s sin obstáculos, m ie n tra s e l único ejército de R o s a s l u c h a b a
en la f r o n te r a del « T io », se com prende, pues, la difícil y crítica s ituación d e l
e jé rc ito del tiran o .
P e r o , L a M adrid en lugar de e s p e ra r á Lavalle en el Q u e b ra c h o , c o m o le
o r d e n ó éste, se replegó so b re el «Tio »; el enem igo en la p ersecución q u e h a c i a
al e jé rc ito d e aq u el le hostilizaba de tal m a n e ra , que d e s p u é s de h a b e r e v i­
t a d o el c o m b a t e d u r a n t e toda la tra v e sía con tanta s a n g re fría c o m o p e ric ia y
h abilid ad, se vió obligado á em peñarlo cuando llegó al Q u e b ra c h o p o r q u e
1.500 infantes e n e m ig o s caian so b re la línea patriota.
Si las fuerzas del General La M adrid hubieran p erm an ecid o en el Q u e b r a ­
c h o como s e lo o rd en ó Lavalle, la estrep ito sa caida del tirano h u b ie r a r e p e r c u ­
tid o p o r to d a la A m érica.
El c o m b a te del «Q uebracho H errado» dio principio en la la rd e del 2<S. L os
d o s ejércitos, d esp le g ad o s cn lineado b a ta lla ,c o m e n z a r o n á h a c é r s e l o s p r i m e ­
r o s tiro s. T o d o m a r c h a b a m uy bien p a r a el ejército libertador, c u y o s s o l d a d o s
p e le a b a n como leones, pues tenían que despedazar uu ejército do ble p a r a o b t e ­
n e r l a victoria, q u e e s ta b a de s u p a rle cn el prim er tercio del com bate.
P e r o com o á l a s 4 de la ta rd e el éxito e s ta b a de p a rte del e n e m i g o , p u e s el
m a l e sta d o de las caballadas no perm itía p e r s e g u ir á los c u e rp o s q u e volvían la
e s p a l d a ; y e r a tal la desmoralización y desorganización en las filas p a tr io ta s
q u e la ú ltim a o rd e n d e Lavalle fué la de resistir á pié firm e el c h o q u e del
enem igo.
Conociendo éste la debilidad á que hab ia qu ed ad o re d u c id o el ejército
c o n te n d o r y q u e m as de mil h o m b r e s estaban á pié in form ación , d ie ro n u n a
c a r g a p o d e r o s a y g e n e ra l y los c u e rp o s patriotas q u e d a ro n d o b la d o s, h a c ie n d o
u n a r e sis te n c ia d e s e s p e r a d a pero inútil, lo grand o s a lv a r s e el G e n e ra l p o r el
a r r o j o y te m e rid a d d e un g ru p o de brav o s q u e co m batiero n c o m o le o n e s
fo rm á n d o le un b a lu a rte inaccesible.
Lavalle perdió en esta batalla toda su infantería, s u s b a g a je s y c o m o mil
h o m b r e s d e caballería.
L o s r e s t o s del ejército en tra ro n en C órdo ba p o r las f r o n te r a s del «Tio». El
ejército de R o s a s al e n tr a r cn co m b ate c o n s ta b a de 4.000 h o m b r e s d e c a b a ­
llería, 2.000 infantes y 10 piezas; el libertador tenia 2.500 h o m b r e s e s c a s o s .
D e s p u é s de este desastre, siendo el ejército lib e rta d o r la c o lu m n a d e s a l ­
vación de la c a u s a de la revolución, parecía, p u e s , q u e ó s l a h a b i a recibido y a su
go lpe do m u e rte , desde que llítbia sido destruido aquel casi p o r co m p leto . El
G e n e ral Lavalle el dia 5 do D iciem bre con algunos re sto s de s u ejército d irig ió s e
y llegó á R a n c h o s donde se reunió con u n a división de 800 h o m b r e s al m a n d o
de L a M ad rid que b u s c a b a s u incorporación; al G eneral L a M a d rid no le quo-
uenos Aíras
— 209 —
d a b a cn C ó rd o b a o t r a f u e rz a q u e los cívicos d e la capital de a q u e lla p ro vinc ia y
la'd iv isió n de S a lt a á las ó r d e n e s del G en eral A c h a .
C u a n d o O rib e p e n e tró en C ó rdo ba con s u fuerza, L a M a d rid tuvo que
s a l i r d e ella p o r q u e c a r e c í a de e lem en to s y vino á r e u n i r s e á L a v alle en « Jesú s
M a ría » . N o p u d ie n d o este s o s te n e r s e p o r m a s tiem po cn C órdoba, ordenó
la r e t i r a d a , p e ro en ese m o m e n to e s ta lla b a el m o v im ie n to revo lucio nario en
la s p r o v in c ia s d e C uyo, S a n tia g o del E s t e r o y C a ta m a r c a . E n tales c ir c u n s ­
t a n c i a s el G eneral cn Jefe o rd e n ó q u e el C oronel V ilela m a r c h a s e s o b re las
p ro v in c ia s de Cuyo, con u n a fuerza d e 1.000 h o m b r e s , el G eneral A c h a con
000 s o b r e S antiag o, m i e n t r a s él y L a M a d rid m a r c h a b a n s o b r e C a ta m a r c a p or
la t r a v e s í a d e S a n B e r n a r d o .
E s t e m o v im ie n to p o r a lg ú n tiem po h a b ia p a ra liz a d o las o p e ra c io n e s > le l
ejército e n e m ig o ; p e ro el infame d e s e r t o r C oronel Casanova impuso de todas
las m a n io b r a s del ejército p a trio ta al G en era l O ribe, q u ie n m a n d ó al G eneral
P a c h e c o con 1.500 h o m b r e s en s u p e rse c u c ió n . C on ocien do L a v a lle el fin q u e
te n ia a q u e lla d e s e rc ió n , m a n d ó al s e ñ o r R is o P a t r ó n p o r u n c a m in o m a s corto
con 400 s o ld a d o s p a r a a p o y a r al Coronel Vilela, p r e v in ié n d o le q u e b a tie r a n á
lo s e n e m ig o s q u e sintiese ú s u e s p a ld a , s ie m p r e q u e fu esen r e s p e ta b le s en
núm ero.
R is o P a t r ó n alcanzó a Vilela, sintió e n e m i g o s á s u r e t a g u a r d i a , pero
c r e y é n d o l o s p a r t i d a s de g a u c h o s de la S i e r r a no los batió.
Al lle g a r al rio de «A lbigasta» el G e n e ra l L a v a lle s u p o q u e h a b ia sido
c o m p l e ta m e n te b a tid a la división V ilela en « S a n C a l a » y q u e el G en eral A c h a
h a b i a ten ido cn s u s filas u n a d e s e rc ió n d e 250 c o rre n tin o s , s e d u c id o s p or el
c o m a n d a n t e M an u el R a m í r e z ; e s ta c a d e n a de c o n t r a s t r e s y el peso de tantas
d e s g r a c i a s q u e s e in te rp u s ie ro n en el c a m in o b ie n h e c h o r del G e n e ra l Lavalle,
no fu e ro n b a s ta n te s p a r a d e b ilita r la f u e rz a m o ra l d e a q u e l h é r o e invencible.
H a b itu a d o y a con s u m a l a e s tr e l l a no s e dejó d o m i n a r p o r el a b a n d o n o en
q u e h u b i e r a caido otro c u a lq u ie ra , ó in m e d ia ta m e n te viendo q u e O ribe con su
e jé rc ito no s e a tr e v ía á b r in d a r l e u n c o m b a t e d e s p u é s do ta n l a r g a persecución,
so d irig ió a C a t a m a r c a p a r a r e u n i r las fu e rz a s de la p ro v in c ia y los d isp e r­
s o s d e la fatal s o r p r e s a de « S a n C a la » , lleg an d o á a q u e lla capital el l u do
E n e r o do 1840.
P o c o d e s p u é s el C oronel Y a n s o n , c o m isio n a d o p o r el G e n e ral Brizuela,
J e fe S u p r e m o d e la coalición del N o r t e , p e n e t r a b a cn C a t a m a r c a p a r a p o n e r
cn c o n o c im ie n to d e L a v a lle q u e h a b i a s id o n o m b r a d o G e n e ra l cn Jefe del
e jé r c ito rio ja n o y que m a r c h a s e á p o n e r s e á s u cab eza. S a b ie n d o la im p o rta n ­
cia de la s f u e rz a s de a q u e lla p ro v in c ia, m a r c h ó p a r a s o s t e n e r l a y p o n e r s e al
fre n te d e A ldao, q u e con el e jército de Cuyo p isab a y a a q u e l te r rito rio
Con s u esc o lta y a lg u n o s oficiales m a r c h ó el d ia 24 y el 28 llegó á l a Rioja.
S ie n d o tan p o d e r o s o un n ú m e r o el ejército de R o s a s , so c o m p r e n d e quo el
G e n e ra l L a v a lle se e n c o n t r a s e a s e d ia d o de e n e m ig o s p o r t o d a s p a r t e s
E l d e A ld a o , c a m p a d o e n el «V alle F értil» A s e s e n t a l e g u a s de la ciu-
27
jww w, h dargxorr
 9
(VI u sa o da Ja
— 2 1 0 — — 211 —
d a d d e l a Rioja. c o n s ta b a d e 2.500 h o m b r e s d é l a s tres a r m a s ; el do Oribe,
de 7.000 s o ld a d o s de línea, las milicias de la ciu dad y c a m p a n a «le C ó rd o b a ,
e s t a b a a c a n to n a d o en las fro n teras S u d y O este de e s ta provincia. L a s m o n t o ­
n e r a s de Beicn y d e m á s villas de C a t a m a r c a alean/.«aban a 1.000 h o m b re s.
P a r a c o n t r a r e s t a r á los doce ó tre ce mil s o ld a d o s que sitiaban a las tr o p a s
lib e rta d o r a s , L a v a lle no c o n ta b a m a s q u e con 600 d isp e rs o s de «San Cala», son
rio jan o s q u e m a n d a b a cl G eneral P e d c r n o r a , y s u escolta, al m a n d o del c o m a n ­
d a n te H o r n o s , q u e no e x c e d ía de 100 h o m b re s .
E r a tal la in c u ria de Bri/.uela, Jefe S u p r e m o de la coalición, q u e la d iv i­
sió n V ilela e s ta b a á pié á p e s a r de h a b e r p e rm an ecid o m u c h o s d ia s en la
c i u d a d y del pedido frecuente q u e s e le h a c ia de d o ta r de caballos a a q u e lla
división; e n to n c e s Lavalle resolvió q u e é s t a m a r c h a s e p or la q u e b r a d a del
« G u ac e» y él, con la de P e d c r n e r a y s u escolta, quedó en la capital p ara
r e c ib ir al e n e m ig o , q u e casi in m e d ia ta m e n te se presentó cn la c a ñ a d a q u e está
á u n a le g u a de la ciudad.
C u a n d o su p o esto Bri/.uela pasó á in c o rp o ra rs e á la división, d e s p u é s .lo
d e j a r s e t o m a r mil fusiles en s u e s ta n c ia de Ampi/.a y quinientos caballos. E r a
tan im bécil e s te G e n e ra l, q u e n ec esitan d o Lavalle h ab larle d esd e cl p r i m e r d ia
q u e llegó p a r a p r e p a r a r s u s e le m e n to s , no solo no lo hizo sino q u e no le ofre­
c í a n in g ú n a p o y o ni c o n tr ib u ía con un solo r e c u r s o p a r a cl m e jo r éx ito d e
a q u e batalla t a n d e s ig u a l, sin c o n ta r con el c ú m u lo de c o n tr a rie d a d e s q u e
l l a *
le salían á s u paso.
E n la a u r o r a del dia sig u ie n te m a r c h a b a cl en em ig o s o b r e la c iu d a d , lo
cual conocido p o r L avalle salió de la capital com o á d o ce c u a d r a s con s u s
tr o p a s f o r m á n d o la s cn linea. A ldao e n tró sin re sis te n c ia y se posesionó
d e ella. ...
A p o d e r a d o A ldao d e la ciudad, el G eneral L a v alle m a n d o q u e u n a división
d e 300 h o m b r e s a! m a n d o del Coronel P e ñ a lo z a y C o m a n d a n t e B a ila r p ic a r a la
r e t a g u a r d i a del e n e m ig o é in s u r r e c c io n a ra cl p artid o d e los L lano s, m i e n t r a s
él con 200 h o m b r e s m a r c h a b a p o r el cam in o real q u e c o n d u c ía a C a ta m a r c a ;
p e ro á p o ca d ista n c ia varió á la izq u ierd a y se unió con la división Vilela en
los p u e b lo s d e A r a u c o , d o n d e éste le e s p e ra b a , y fue á s itu a r s e al pié del
c e r r o de <( f&rncitiiici ».
En e s ta situ ació n Lavalle podia l l e v a ta q u e s o b r e las p ro v in c ia s do
a r e l
C uyo ó c a e r p o r S a ñ o g a s ta s o b r e cl «Valle Fértil» p a r a c o m u n ic a r s e con los
L la n o s q u e o c u p a b a el Coronel P eñ a lo z a , a m a g a n d o s ie m p r e á Cuyo.
P e r p le jo A ldao con la a u d a c i a de L avalle, c u y o s m o v im ie n to s no c o m ­
p r e n d ía , hizo alto en M ach ig asta, p e n s a n d o q u e o r a la m a y o r impi u d e n c ia q u e
c o m e t i a a q u e l General no s e g u i r cl c a m in o h á e i a T u c u m a n b u s c á n d o l a in c o r­
p o ra c ió n del General L a M ad rid q u e venia con t r o p a s de a q u e lla pi ovincia,
m i e n t r a s q u e en la situación q u e lo h ab ia colocado s u imp< ' ¡'¡a no solo se
e n c o n t r a b a asediado de e n e m i g o s sino q u e allí e s ta b a c o iic c n fia d o tod o el
p o d e r q u e le perseguía.
Dia z a d a p o r Historia Digital (www.hdarg.com)
Oüú d de B u e n o s Aires
P e ro , el o b je to de a q u e l la o peración d e L a v a lle e r a a t r a e r á s u s enem igos
a la R io ja con to do el p o d e r de R o s a s , m i e n t r a s así d a b a tiem p o á L a M adrid
a le v a n ta r el e s p ír itu re v o lu c io n a rio de las p ro v in c ia s del N o r te y organizar
s u e j e r c it o ; s u s c á lc u lo s le s a lie ro n al pié d e l a letra, p u e s lo g ró d u r a n t e tres
m e s e s c o n v e r t ir á la Rioja en único teatro d e g u e r r a , a b s o rb ie n d o la atención
de to d a la R e p ú b lic a a q u e lla provincia, d o n d e cl tira n o h a b ia colocado un
e jé rc ito d e 9.000 s o l d a d o s q u e c o m b a tía n co n u n a división de mil h o m b re s ,
r e s t o s del e jé rc ito lib e r ta d o r , y o c h o c ie n to s r i o j a n o s de Bri/.uela.
C u a n d o to d o s o n r e í a n u e v a m e n te á la c a u s a lib e rta d o ra , c u a n d o de su s
p r o p ia s r u i n a s le van tóse el hálito de salv ació n q u e c o n m o v ía m a s p o d e ro sa ­
m e n te el e s p ír itu de los cívicos a b a tid o p o r ta n to s d e s a s t r e s , un nuevo incidente
d e s g r a c ia d o vin o á o s c u r e c e r el plácido y lím pido h o riz o n te político q u e el G ene­
ral L a v a lle á fu e rz a d e c o n s ta n c ia , valor, a b n e g a c ió n y habilidad s u p o c re a rs e ,
s u r c a n d o e s e n e g r o y p r o fu n d o a b i s m o q u e s u m a l a e s tr e lla le a b r í a á s u paso.
El G e n e r a l A c h a , q u e d e s d e T u c u m a n con una. c o l u m n a d e 400 h o m b r e s
b u s c a b a la in c o rp o ra c ió n d e L a v a lle , c a y ó en p r e s e n c i a del ejército de Aldao
q u e le d e s tr o z ó c o m p le ta m e n te , s a lv a n d o m i l a g r o s a m e n t e el G en e ral con a l g u ­
n o s s o ld a d o s ; este d e s a s t r e c o rtó la c o m u n ic a c ió n con L a M a d r i d p o r la s u b le ­
vación d e los d e p a r t a m e n t o s del p o n ie n te d e C a ta m a r c a .
E n s e g u i d a A ld ao m a n d ó u n a c o l u m n a d e 1000 h o m b r e s s o b r e C a ta m a rc a ,
m i e n t r a s el re sto del e jército r e t r o g r a d ó al «V alle F értil» con la m i r a sin d ud a
d e im p e d ir q u e L a v alle c a y e s e s o b r e la p ro v in c ia d e C uyo. G r a c ia s á este
to r p e m o v im ie n to s e lev antó el espíritu bélico d e la p ro v in c ia de la R io ja y s a c ó
á l a s t r o p a s d e L a v a lle , c a m p a d a s cn F a m a t in a , d e s u p o sic ió n difícil y peligrosa.
P o c o s d i a s d e s p u é s s e s u p o q u e el C o ro n e l B a ila r h a b i a batido c o m p le ta ­
m e n t e en los « L la n o s » u n a división d e 500 h o m b r e s q u e le p e r s e g u í a y q u e el
C o ro n e l P e ñ a l o s a s e h a c i a d u e ñ o d e los d e p a r t a m e n t o s del S u d .
El 8 d e J u n io Peñialosa p a r tic ip a b a al G e n e ra l q u e O rib e con 600 h o m b r e s
e s t a b a en los « L la n o s » y q u e f u e rte s d e s t a c a m e n t o s o c u p a b a n to d a s las a g u a ­
d a s , s ié n d o le im p o sib le p o d e r s e s o s t e n e r p o r m a s tiem po .
A h o r a , en v ir t u d de h a b e r p e r m a n e c i d o L a v alle cinco m e s e s cn F a m a tin a
y d e h a b e r lo g ra d o h a c e r c o n c e n t r a r to d a s la s f u e r z a s del ti r a n o en la Rioja,
re so lv ió , p u es, a b a n d o n a r a q u e ll a p o s ic ió n y b u s c a r la in c o rp o ra c ió n del G en e­
ra l L a M a d r i d p a r a o r g a n i z a r un fu e rte ejército, a n t e s q u e el e n e m ig o a ta c a s e
la p r o v in c ia de T u c u m a n .
Con e s e h áb il m o v im ie n to h a b i a c r e a d o p a r a O rib e u n a a lte r n a tiv a peli­
g r o s í s i m a ; s u e jército no p o d ia p e r m a n e c e r en la R i o j a p o r q u e c a r e c ía de
to d o ; n o p o d ia volver á C ó r d o b a p o r q u e p e r d ía la R i o j a q u e le h a b ia cos­
ta d o t a n t o s sa c rific io s; si se r e t ir a b a á C uyo a b a n d o n a b a s u p la n de b a ta ­
lla, y si m a r c h a b a s o b r e T u c u m a n te n ia q u e llegar á pié, d e s p u é s d e a n d a r 200
leg u as d e tr a v e s ía en pleno in v ie rn o . T al e r a la situ a c ió n en q u e la e s tr a te g ia del
G e n e r a l L a v a lle h a b i a c o lo c ad o al e jé r c ito del tira n o .
De e s t a m a n e r a , c u a n d o la c a u s a de la re v o lu c ió n h a b i a e s t a d o e s p i r a n t e
 i a iphracho, San Cala y M achigasla, renacia hoy con viri-
p o r los d e s a s tr e s de Queo ^ y se hizo d u e ñ o do ella, m a r c h ó en s e g u id a á «V alle Fértil» p o r la v ia de las p r o ­
vin cias do C uyo; O rib e, q u e tenia do ble f u e r z a y q u e h u b i e r a a r r o ll a d o sin
lid a d p o r la eons a n c c ^ ^ c r r a q u e o rd e n ó Lavalle p a r a h acer c o m p rcn-
la m a y o r d ificu ltad á L a M a d rid , no q u is o p r e s e n t a r l e b a ta lla p o r q u e to d a s u
D espues dc u n a j u fjue i,a b¡a com etido el General en em ig o al
a te n c ió n la c o n c e n t r a b a en p e r s e g u i r á L a v a lle , p re v ie n d o q u e en T u c u m a n
d e r á B rizuela a a gu cj¿l Ci(0> y la n ecesid ad que habia de rep leg arse
p e n eá la R io ja con ^
t r a rfuerzas, se reso lv ió la re tira d a , y el 11 dc Junio p o d ia h a c e r s e d c p o d e r o s o s elem entos; e n to n c e s o r d e n ó q u e el G en e ral P a c h e c o
con 2.000 h o m b r e s c a y e s e s o b r e la p r o v in c ia d e C uyo c r u z a n d o la de S a n L u is
á T u c u m a n p a r a o r ®an^ e j3,.¡ZUcla dirigida á B ran d a n v Yanson, coroneles
p a r a r e f o r z a r el e jé rc ito d c A ldao, m i e n t r a s él co n 3.000 s o ld a d o s m a r c h a b a al
L a v a lle leyó u n a caI _a r j .anaSj e n q u e les o rd e n a b a dc q u e d a rs e en la R io ja
N o r t e , p o r l a via d e S a n tia g o , p a r a c a e r en u n i ó n con ¡ b a r r a s o b r e T u c u m a n
q u e m a n d a b a n tr 0 ^ a:! efectiv am e n lc , pero aquellos valerosos co ron eles
c o n ellas; e s ta s que c s u e rte del hábil G eneral y se incorpo raron cu Y p r e s e n t a r batalla.
s e d isp u s ie ro n á com partir la s u El G e n e r a l L a v a lle m o n tó á cab allo y a c o m p a ñ a d o d e s u s a y u d a n te s se
p r e s e n t ó en T u c u m a n d e s p u é s d e u n viaje d e 70 l e g u a s en t r e s dias.
s u ejército. m a r c h a los r e s to s dc la co lum na libertado ra p o r el
A s u lle g a d a vio q u e l a división e s ta b a a u n á p ié , q u e el tr a id o r F e r r e ir a
El d ía 13 se qu edan do la rio ja n a en cl pueblito de S an Nicolás,
c a m in o de « L o p a cao au a i G o b e r n a d o r in te rin o , h a b i a d e ja d o s o r p r e n d e r y a c u c h i l l a r al p a tr io ta C o m an ­
una al N o r te de C i
l e g u co m o ieta m e n tc d e s tro z a d a dicha fuerza, batida
a
d a n t e A q u in o , je fe d c la f r o n t e r a del S u d , y fin a lm e n te q u e el en e m ig o estaba
P o c o s d ias espu e p rim e ra vlclirna ele la c h u s m a federal h ab ia sido c a m p a d o á vein te l e g u a s d e la c iu d ad .
p o r la s tro p a s de A ldao, c u y a i E n m e d io do este d e s q u ic io , se t o m a r o n a l g u n o s c a b a llo s y l a división
m o n t ó c u a n d o los e n e m i g o s h a b í a n lle g a d o al a r r o y o « M a n a n tia le s » , distante
el infortunado B n z u e la . ^ por la negligencia de Brizuela e r a n 1.000
l e g u a y m e d i a d c la c iu d a d ; no h a b i a n i n g u n a f u e rz a r e u n i d a en T u c u m a n y la
ro liim
i_>sa coiuni n a rio j a n d de Jas flia s 1p a tn o ia s.
h o m b re s q u e d e s a p a re e rcito ]¡bertador ¡ba destpozando to d as la,6 lu c r/a s ene- q u e m a n d a b a el p a tr io ta A v e lla n e d a s e d e s o r g a n iz ó y d is p e r s ó ú la noticia
d c la l l e g a d a d c Oribe.
En s u m a rc h a , el ejci ^ Hegm. á <<Jesus Maria>) su p 0 Lavalle q u e L a v a lle , to m ó s u división q u e s e c o m p o n í a d e G00 ca b a llo s, 70 infantes
T c e n e r a l L a M adrid o c u p ab a la ciudad de C a tam a rca , cuando cl único objeto y 3 p iecitas d e á 4, y vino á s i t u a r s e al p o n e r s e cl Sol del d i a 3 de S e tie m b re
el G e n e r a <• ¡n c o rp0 r a r s e á él en T u c u m a n p a r a a t r a e r allí ele 1841 al f re n te del e jé rc ito d e O ribe, q u e lo c r e i a en p r e c ip ita d a f u g a . Al ano­
de to d o s s u s m ovn . ^ pa ta i noticia alteró co m p leta m en te s u plan de opc- c h e c e r m a r c h ó d c flanco y fué á a m a n e c e r en « M o n te r o s » , d o ce l e g u a s á r e ta ­
á O ribe con s u eje . L a v a ne ordenó al C o m an d an te L a e a s a de m a r c h a r g u a r d i a del in v a so r, m i e n t r a s a l g u n a s p a r t i d a s d e p a i s a n o s lla m a b a n la a te n ­
^ m e d i a t a m e n t e al alcance del s eg u n d o ejército lib ertad or y sup licar al G e n e r a ción del e n e m ig o d u r a n t e la n o ch e. M e r c e d á e s to s m o v im ie n to s , los C oro­
L a M a d rid no diese u n solo paso adelante; p e ro e r a ta r d e y a , - l a m a y o r p a rlo n e l e s M u r g a , P i e d r a - B u e n a y o t r o s p a tr io ta s , l o g r a r o n r e u n i r a l g u n o s h o m b r e s .
d el elérclto con el G eneral A c b a &la cabeza e sta b a eil la R ioja y L a M ad rid no O r ib e s e re tiró dc la s p u e r t a s d e la c iu d a d p a r a d a r b a ta lla á L a v a l l e en
.-dia' cl Genernl Lavalle dejó s u división en S a n ta « M o n te r o s » , p e r o e s te q u e c o n o c ió p e r f e c ta m e n te s u s in te n c io n e s volvió á
£ “ayy v o t ó T n s u escolta en alcance de L a M a d rid . E n C a ta m a rc a .s e reunie- m a r c h a r d e flanco y (lió á s i t u a r s e en la « Y e r b a B u e n a » , m e d i a l e g u a d é l a
c i u d a d d o T u c u m a n al S u d - E s te .
r 0 n l E n f ln S c a m b i a d í l a fisonomía de la g u e r r a se resolvió q u e L a M a d rid lu ­ O r ib e m a r c h ó e n t o n c e s s o b r e S a n tia g o á r e u n i r s e c o n u n a f u e r z a do 1.000
ciese s u c a m p a ñ a s o b re la R io ja con un ejército dc 3.000 h o m b re s , m i e n t r a s h o m b r e s q u e cl G e n e r a l G a r z ó n m a n d a b a , y v e rific a d a la i n c o r p o r a c ió n volvió
L a v a l l e levantase otro en T u c u m a n p a r a m a r c h a r s o b r e C órdoba, si e r a pro-
s o b r e T u c u m a n ; p e r o L a v a lle , q u e c a r e c í a d e e l e m e n to s p a r a h a c e r fren te á los
5.000 s o l d a d o s d e R o s a s , volvió á e j e c u t a r u n m o v im ie n to d e flanco b u r lá n ­
picia la s u e rte con aquel G eneral en la Rioja.
A s u llegada á T u c u m a n su p o que cl patriota D. M a rc o s Avellaneda, G o ­ d o lo s d e n u ev o y s i t u á n d o s e e n l a m a r g e n o rie n ta l del a r r o y o d e «F am aillá».
C a n s a d o O rib e c o n l a e s t r a t e g i a d c L a v a lle , p r a c t ic ó u n m o v im ie n to hábil;
b e r n a d o r de la Provincia, á la cabeza de 1.000 h o m b r e s h a b ia m a r c h a d o s o b r e
d e jó e n l a c iu d a d al G e n e r a l G a r z ó n con u n a t u e r z a d e 1.300 h o m b r e s y él
S a lta á b atir u n a m o n to n era m a n d a d a allí p o r el G o b e rn a d o r dc Santiago.
m a r c h ó s o b r e la c o l u m n a l i b e r t a d o r a c o n 3.000 s o ld a d o s .
Inm ed iatam ente se puso e n m a r c h a á S alla con s u escolta y a „ u n o s ofi­
E s t a o p e ra c ió n obligó á L a v a ll e á p r e s e n t a r la b a t a l l a d e « F a m a illá » .
ciales, dejando en T u c u m a n al G eneral P e d e r n e r a al m a n d o de la división
C o lo c a d o G a rz ó n en la c i u d a d i n t e r r u m p í a t o d a c o m u n i c a c i ó n con S alta
p e ro m u y pocos d ias d e s p u é s le com unicó éste q u e la s fuerzas dc Oribe e s t a ­
v J u j u y , q u e no ten ien d o g o b e r n a d o r e s f u e rte s e r a n s u fic ie n te s p a r a p o s tr a r l a s
b an á la p u e r ta de la ciudad. . . . l a s f u e r z a s s a n tia g u e f la s q u e la s h a b í a n invadido.
E s de o b serv ar que cuando L a M ad rid penetró en la P r o v in c ia de la l u o j a
 d de Buenos Aíres
E r a p r e c is o d a r u n a b atalla p a r a c a m b i a r aquella situación crítica en
q u e s e e n c o n t r a b a el G e n e r a l Lavalle.
P o r m u c h a s r a z o n e s d e g r a n fu nd am en to se decidió Lavalle á e m p e ñ a r la
a c c ió n y en la n o c h e del 18 de S e tie m b re pasó la división el a r r o y o p r e s e n ­
t á n d o s e al d i a s ig u ie n te al frente del e nem igo c a m p a d o en la m á r je n occid en tal,
d a n d o f re n te á la ciu dad d e T u c u m a n .
A sí q u e a m a n e c i ó el d ia 19 se corrió a la izquierda y desplegó en la c i m a de
u n a h e r m o s a co lin a d o m in a n d o al en e m ig o . El ejército de O ribe form ó en
b a ta lla y s e d is p u s o ú pelear; s u fu erza c onsistía en 1.500 caballos, 700 infantes
y 3 p ie z a s d e a rtille ría de g r a n calibre. El General Lavallc tenia 700 s o ld a d o s ,
r e s t o del p r i m e r ejército libertador, 600 m ilicianos de T u c u m a n , 70 infantes y
t r e s p ie z a s d e á c u a tr o q u e á los p r im e r o s tiros se d e s m o n ta ro n .
El c o m b a t e dió principio á las 6 de la- m a ñ a n a iniciándose con é x ito pol­
la izqu ierd a, p e r o en el m o m e n to q u e s o n re ía la victoria po r aq u el lado,
el e s c u a d r ó n L ib e r ta d , envuelto por su flanco, dió la e s p a ld a en ese in s ta n te y
la s m ilic ia s d e T u c u m a n volvieron c a r a s a p e n a s s e a p e rc ib ie ro n d e esto c o n t r a ­
tie m p o s ie n d o a b s o lu t a m e n te imposible re sta b le c e r el com bate.
T o d o s los je f e s , q u e fu ero n a b a n d o n a d o s por los s o ld a d o s , so a r r o j a r o n
c o m o leo n es s o b r e el e n e m ig o , luchando c a d a uno c o n tra c u a tr o y c u b r i é n d o s e
d e g l o r i a p o r s u a r r o j o y tem eridad.
E s o s b r a v o s fu ero n el General P e d e r n c r a , los Jefes d e los e s c u a d r o n e s ,
S a l a s , Orofio y O c a m p o , los C o ro n eles T o r r e s y Scgovia, V los C o m a n d a n t e s
H o r n o s , S a a v e d r a , Del C am p o , S alas y d e m á s h é ro e s q u e m a n d a b a n los
c u e r p o s lib e rta d o r e s .
E n la p e r s e c u c ió n , Lavalle h u b ie r a caído en p o d e r del e n e m ig o á no s e r
el c é le b r e b a q u e a n o J o s é Alico que lo condujo p o r s e n d a s i m p e n e t r a b l e s y
e x t r a v ia d a s h a s ta el p o tre ro do las «Tablas», 16 leg u as del c a m p o d e b atalla,
p a s a n d o la s i e r r a de «San Ja v ie r» . E n las «Tapias», 8 le g u a s d e la c iu d a d al
N o r te , r e u n i ó 600 h o m b r e s y e m p re n d ió s u r e tir a d a p o r el c a m in o re a l de
« Y a ta s to »■
El tr a id o r F e r r e i r a com enzó á hostilizarle p or la e s p a ld a , to m a n d o los
s o ld a d o s r e z a g a d o s , h a s t a q u e unido á u n a p e q u e ñ a fuerza de S a n tia g o intentó
a t a c a r l e al c a e r al p a s o del R io P a s a je , p rov inc ia de S a l t a ; pero fué c o m p l e ­
ta m e n t e d e s tr o z a d o por 30 t ir a d o r e s del fam oso e s c u a d ró n «V ictoria».
C u a n d o L avalle llegó á S a lla concibió la idea de a t r a e r á todo ol e je rc ito
de O rib e s o b r e a q u e lla p ro v in c ia p a r a q u e no c o n v irtie ra s u p o d e r c o n ­
t r a el G en eral L a M adrid y á f i n d e a p o d e r a r s e de la s c a b a l l a d a s del d e p a r ­
ta m e n t o de O ran; y m ie n tra s el ejército de R o s a s lleg ab a ñ S a lta , él m a n i o b r a ­
r í a d e flanco p a r a volver s o b r e T u c u m a n , c o r t á n d o l a provincia, d e S a n tia g o .
P e r o n u e v o s incidentes d e s g r a c ia d o s vinieron á f ru s tra r s u s bella* e s p e r a n z a s .
P r e p a r á b a s e á e je c u ta r cu a n to h a b ia concebido, c u a n d o d o p r o n to las fu e r­
z a s c o r r e n ti n a s s e d ecid iero n v o l v e r á s u s ho gares; s a b id o esto p o r L avalle,
lla m ó á s u s jefes y les dió á c o n o c e r s u plan de o p e r a c io n e s , c o n v in ie n d o
— 215 —
en q u e c u a n d o la división n o p u d ie ra s o t e n e r s e m a s en S a lta , m a r c h a r í a poi
el C hac o p o n ien d o a n t e s en salvo al G en eral.
T o d o s q u e d a r o n satisfe ch o s y c o m p la c id o s, no s e h a b la b a m a s y a de la s u ­
blevación de los c o r re n tin o s : p e ro h e aq u í q u e el d ia 6 d e O c tu b re al a n o c h e c e r
los e s c u a d r o n e s c o m e n z a r o n á en sillar sin o r d e n p a r a p o n e r s e en m a r c h a ; su s
je fe s q u is ie r o n c o n t e n e r lo s y obligarlos á d e s e n s i ll a r , pero todo en vano,
e n to n c e s ellos s e p r e s e n t a r o n al G eneral L a v a lle á p o n e r en s u conocim iento
lo q u e o c u r r í a en las tro p a s. Este se s o m e tió á s u destino; dió la m an o a
a q u e l la m u ltitud d e v alien tes q u e h a b ia e d u c a d o en la c a r r e r a d e la g lo ria , y a
las ó r d e n e s de s u s jefes m a r c h a r o n con dire cció n al Chaco.
D e s p u é s de e s to L a v a lle m a n d ó e n s illa r á la fuerza q u e le quedaba,
q u e no e r a m a s de 201) h o m b r e s y e m p r e n d ió s u m a r c h a s o b r e J u j u y ; á la
m a d r u g a d a del 7 llegó al rio del S a u c e y o r d e n ó á L a c a s a de a d e la n ta rse
al p u e b lo á im p o n e r al G o b e r n a d o r d e todo lo q u e a con tecía; c u a n d o llegó
aq u e l la p rov incia e s t a b a acéfala, p u e s la s a u t o r id a d e s h a b ía n tu g a d o al sa b e r
la a p r o x i m a c ió n del e n e m ig o , lo m a n d o el c a m in o de Bolivia.
A las d o s de la m a ñ a n a del 8 el G en e ral L a v alle c a m p ó en u n o s p o tre ro s
d e alfalfa, en los s u b u r b i o s d e la c iu d a d , d e s p u é s d e un viaje d e 18 le g u a s en
15 h o r a s al t r a n c o , q u e le tra ía c o m p le ta m e n te d e s h e c h o p o r el can sancio y
s in tie n d o q u e se a l t e r a b a s u s a lu d .
A l i n d e r e p a r a r un tan to las f u e rz a s p e r d i d a s e n tr ó en la c iu d a d a c o m p a ­
ñ a d o d e s u s e c r e t a r io D. F élix F r ia s , el T e n ie n te D. C eledonio A lv are z con 8
h o m b r e s de e s c o lta y el A y u d a n te L a c a s a ; h o s p e d á r o n s e en la c a s a en q u e el
D r. D. E lia s V e d o y a s c ha b ia a lo ja d o en calid ad de e n v ia d o del G en era l Lavalle
c e r c a de aq u el g o b ie r n o , to m a n d o p o s e sió n d e ella.
E n s e g u id a el G en e ral s e rec o stó , r e c o m e n d á n d o l e s q u e al toq ue de d ian a
e n s illa r a la división p a r a m a r c h a r . L o s s o l d a d o s se a c o s ta r o n en el patio;
L a c a s a y F r i a s en u n c u a r to á la calle.
A la m a d r u g a d a el C o m a n d a n t e L a c a s a o yó d a r el g rito « q u ié n vive!» al
c e n tin e la y al a s o m a r s e á la calle vio q u e u n a p a r t i d a de veinte p a is a n o s a r m a ­
d o s llev ab an la d iv isa del e jército e n e m ig o .
L a c a s a llamó «á la s a r m a s » á los s o ld a d o s a c o s t a d o s en el patio y penetró
á l a h a b ita c ió n del G e n e ra l á im p o n e rlo de lo q u e o c u r r ía .
L a v a lle a c a b a b a de o r d e n a r s e c e r r a r a la p u e r t a y se e n silla ra n los c a b a ­
llos, c u a n d o un m o m e n to d e s p u é s el C o m a n d a n t e L a c a s a e n c o n tr ó rev olcán do se
en s u p r o p ia s a n g r e al s o ld a d o valiente, al g e n e r a l hábil y e s tra té g ic o , p er­
d ie n d o así la R e p ú b lic a el á n c o r a d e sa lv a c ió n en m ed io del h o r r e n d o naufragio
á q u e le c o n d u je ro n las in f a m e s a m b ic io n e s del tira n o R o sas.
D e s p u é s de esto la p e q u e ñ a división s e puso en m a r c h a c o n d u c ie n d o el ca­
d á v e r d e L a v allc con d e s tin o á Bolivia, pero el b á r b a r o e n e m ig o n o qu iso r e s ­
p e t a r ni s u s d e s p o jo s y luch ó frenético p a r a a r r e b a t a r l o s á s u s g u a rd ia n e s;
d u r a n t e s ie te d ia s e s a p e q u e ñ a división se b a tia con u n a b r a v u r a heroica, r e ­
c h a z a n d o c o n s ta n te m e n te la s h u e s t e s del tirano.
(w w w. h dara/co m)
 d de B u e n o s Aíres
Al fin llegaron al pueblo de «G auncalera», 2 í leguas de Jujuy, d o n d e fué
n e c e s a r io h a c e r l a a u to p s ia al ca d á v e r p o r s u descomposición. E x tr a í d a la
c a r n e fué s e p u lta d a en la capilla de « H u m a h u a c a » y los h u eso s s e d epo sitaro n
en m a n o s del b ra v o T e n ien te Coronel D. L a u re a n o Mansilla, que, s ie m p re á la
v a n g u a r d i a de aq u el p u ñ a d o de h éroes, s e en cam in ab a n á Bolivia.
L o s d ie z s o ld a d o s , a lg u n o s j e f e s y oficiales q u e constituían aquella comitiva,
lle g aro n á P o to s í á las 9 de la n och e del d ia 22 de O ctubre d e 1841, a lo já n d o se
en u n lambo (posada.)
E l P r e f e c to Político de aq u ella capital, instruido del objeto de a q u e llo s
v ia je ro s h a r a p ie n to s , p e ro n ob les y leales a m ig o s y serv id o res, d isp u so q u e al
d ia s ig u ie n te se le trib u ta s e n los h o n o r e s c o rre s p o n d ie n te s á G eneral y so
d e p o s ita s e n con to d a la p o m p a posible aquellos b en em érito s d e s p o jo s en la
I g le s ia C atedral.
L o s m é r ito s del d istin gu ido G eneral nos obligan á d a r por s e p a r a d o u n a
n ó m i n a de to d o s l o s p r é m i o s y h o n o r e s q u e m ereció en su la rg a c o m o b rillan te
c a r r e r a de a r m a s .
Campaña de Oriente La Patria reconocida á los Libertadores de Montevideo,
1814, y a c la m a d o p o r la A s a m b le a en sesión del 27 do A g osto , Benemérito de la
Pátria en grado heroico (plata, cinta nacional).
Campanas de Chile La Pátria á los Vencedores de los A ndes— Chile restau­
rado por e l valor en Chacabuco 12 de Lebrero de 1817, ( a c o r d a d a p o r el D ire c to r
S u p r e m o de las P r o v in c ia s U n id as) plata, cinta tricolor de C hile.— Chile reco­
nocido a l valor y constancia De los Vencedores de Maipo. A bril 5 de 1818, ( d a d a
p o r Chile) p lata, c in ta e n c a r n a d a . — Cordon de Maipo, de p lata, p e n d ie n te del
h o m b r o izqu ierdo , y el r e n o m b r e de Heroico Defensor de la Nación ( d e c la r a d o
p o r el C ongreso) y q u e s u n o m b r e fuese uno de los in s c rip to s en el R e g i s t r o
Cívico de H o n o r q u e se m a n d ó c o n s e r v a r e n el Archivo del C u erp o R e p r e s e n ­
tativo, y en el de c a d a u n a de las M unicipalidades del te rrito rio del E s ta d o ,
(sesión de 14 de M ayo de 1818). — E s tre lla de la Legión de Mérito de Chile, « la
prim era, lam as honorífica y estimable de la Nación» instituida en 1817 p o r el Di­
r e c t o r O H ig g in s e n Honor y Premio a l Patriotismo del Vencedor en C hacabuco;
oro y e s m a lte , p a r a llevarse en el cuello con cinta b lan ca y e n c a r n a d a con d o s
filetes a z u le s al canto.
Campañas en el Perú - A los Vencedores de Pasco, Diciembre 6 de 1820, p l a t a ,
cinta bicolor del P e r ú — E n t r a d a á L im a — Yo fu i del Ejército Libertador, do
b rilla n te s (co n c e d id a así p o r el g e n e ra lís im o S an M artin s o lo á los je fe s m as
beneméritos), cinta encarnad a. L a ó r d e n del Sol (de la q u e e r a b e n e m é r ito ) con
q u e a g r a c ió E l Perú á sus Libertadores (gran sol de o ro e s m a lta d o , p a r a u s a r s e
en el cuello con cinta blanca).
Campañas sobre el Ecuador.— E l Perú a l heroico valor en Rio Bam ba (e sc u d o de
p a ñ o azul celeste con p a lm a s y b o r d a d o s de o r o ) — Libertador de Quito, año 1822
— 217 —
( e s t r e l la de o r o o f re c id a po r el Cabildo do d i c h a c iu d a d á los h é r o e s de P ichin­
c h a ) , cinta tric o lo r d e C o lo m b ia — Libertador de Quilo en Pichincha; G ratitud de
Colombia á la División Peruana ( e n t r e l á u r e a ) elíptica de oro, c in ta iris de
C olom bia — E l'P e rú á los Libertadores de Quito en Pichincha, ovo, cinta bicolor
peruana.
Cam paña del Brasil— E s c u d o de h o n o r a c o r d a d o p o r el C o ng reso con este
l e m a : L a República á los Vencedores de Ilu za in g ó , 2 0 de Febrero de 1827 ( d e
oro) C o rd o n d e honor d e c r e ta d o á los m i s m o s p o r el Gobierno Nacional
( o r o , co n b o r l a s y c a b e te s del propio m e ta l).
l a l íué el n ú m e r o de c o n d e c o ra c io n e s q u e p o d i a o s t e n t a r el G eneral La-
valle en s u p e c h o y en s u p o d e r o s o brazo.
L o s a u tó g r a f o s q u e i n s e r t a m o s á co ntinu ación , c o n s id e r a m o s in d isp e n sa ­
bles p a r a el m e j o r c o n o c im ie n to del lector, de la h isto ria lig e r a q u e h e m o s h e ­
c h o ele la v id a m ilita r y política del b r a v o G e n e ra l L avallc.
P r e s o el C o ro n el D o r r e g o , s u s e n e m i g o s políticos, r e u n i d o s en cónclave
se c re to , reso lvieron d e s p a c h a r u r g e n te m e n te u n b aq u e a n o p a r a p o n e r en m anos
del G e n e ra l Lavalle las d o s c a r t a s q u e van á c o n tinu ació n, en c u a lq u ie r punto
q u e éste se e n c o n tra se .
« Señor D. Juan Lavallc.
D i c i e m b r e r e d e 1 S 2 S — á l a s 10 d o l a no c h e .
« Mi G eneral:
« P o r s u p u e s to q u e y a .sabe V d . q u e D o r re g o h a caido p re so : en este m o-
« m e n tó e s tá n en c o n s u lta el M in is tro y B r o w n s o b r e si lo h a r á n v e n ir ó no á
« B u e n o s A ires; V d . s a b e si yo y mil o t r o s e s tá n c o m p r o m e t i d o s e n u n a s u n to
« do q u e v a la s u e r t e del país, en u n m o v im ie n to q u e p u e d e i m p o r t a r m u c h o ó
« n a d a s e g ú n se m a n e je n los re s u lta d o s . D e s p u é s de la s a n g r e q u e se h a d er-
« r a m a d o en N a v a r r o , el p r o c e s o del q u e la h a h e c h o c o r r e r e s tá form ado:
« e s t a e s la opinión do to d o s s u s a m i g o s d e V d ., esto s e r á lo q u e decid a de la
«. rev o lu ció n , s o b r e lodo, si a n d a m o s á m e d i a s E n fin Vd- piense q u e 200
« y m a s m u e r to s y 500 h e rid o s deb en h a c e r e n t e n d e r á V d . cual e s s u deber.
« S e h a re su e lto y a en este m o m e n to q u e el C oronel D o rre g o s e a rem itido
« al C u a rte l G en eral de V d. E s t a r á allí de m a ñ a n a á p a s a d o : este pueblo
« e s p e r a todo de V d . y V d. d eb e d a rle todo.
« C a r t a s com o esta s s e r o m p e n , y en circ u n ta n c ia s co m o la p r e s e n te se
« d i s p e n s a n esta s confianzas á los q u e V d. s a b e q u e no lo e n g a ñ a n com o su
« a t e n t o a m ig o y se rv id o r Q. S. M. B.
«Juan C. Vare la».
v P . D .— Carril d irá á V d. lo q u e D o r re g o h a e scrito al m i n i s t r o Diaz Vclez.
88
 « E n la c u b ie rta — E x e m o S eñ o r G o b e r n a d o r provisorio de la provincia de
« B u e n o s A ires, G eneral D. J u a n L avalle— B. S. M.
« Donde s e h a lle .»
B u e n o s A ire s , 12 d e D ic ie m b r e d e 1S2S.
Señor General D. Juan Lavalle .
« Q uerido G e n e ra l:— D o rreg o p re so en p o d e r de E s c rib a n o e s c rib e á Dia/.
V e l e / lo q u e s ig u e : —« Al fin e sto y p risio n ero en m a n o s del Jefe do este
« reg im ie n to . M a rc h o á B u eno s A ire s y suplico á Vd. te n g a la bondad de
« v e r m e a n te s de e n t r a r allí. H a r é á Vd. indicaciones q u e po d rán c o n te n ta r
« y c o r t a r las cu estio n es del d ia y á los q u e las sostienen. No olvide Vd. la
« lenidad q u e h e u sad o en todo el c u rs o de mi ad m in istració n, etc. »
« H a esc rito ta m b ié n á B r o w n ; no sé q u e le dirá. L a noticia d e la p r i­
s ió n d e D o r re g o y s u a p r o x im a c ió n á la ciudad h a cau sad o u n a fuerte em oción;
p o r u n a p arte se e m p le a n to d o s los m a n e jo s acost u m b ra d o s p a r a q u e se e s c a s o
u n e s c a rm ie n to y las v íctim as de N a v a r r o q ueden sin venganza.
« N o se s a b e bien c u a n to p u e d e h a c e r el partido de D o rre g o en este lance;
él s e c o m p o n e de la can alla m a s d e s e s p e ra d a . Sin e m b a r g o , pued e a n tici­
p a r s e q u e si s u s e s fu e rz o s son im potentes p a r a t u r b a r la tranq uilid ad pública
s o n suficientes, p o r l o q u e h e visto, p a r a intim idar 6 e n te r n e c e r á las a l m a s
d é b ile s de s u m in istro y sustituto. El s e ñ o r Díaz Velez h a b i a d e te r m in a d o
q u e D o r re g o e n t r a s e á la c iu d ad , p e ro yo de a c u e r d o con el S e ñ o r A. (Agüero)
le h e m o s dich o q u e d a n d o e se paso, el a b u s a r ía de s u s facultades, p o r q u e e s
in d u d a b le q u e la n a tu r a le z a m is m a de tal m e d id a c o a r ta b a la facultad do o b r a r
en el caso al único h o m b r e q u e d e b ie r a d isp o n er de los d e s tin o s de D o r re g o ,
es d ecir, al q u e h a b i a c a r g a d o s o b r e sí con la re sp o n sa b ilid a d de la revolución;
p o r con sig u ien te q u e el M. (M in is tr o ) d eb ia m a n d a r q u e lo e n c a m in a s e n
d o n d e e s tá Vd. E sto se h a d e te rm in a d o y s e hace, su p o n g o , en este m o m e n to .
« A h o r a bien, G en eral, p r e s c in d a m o s del corazón en este caso. U n h o m b r e
v a lie n te no pu ede s e r vengativo ni cruel. Yo e sto y s e g u r o q u e V d . no o s l o
p r im e r o ni lo últim o. Creo q u e V d. e s a d e m á s un h o m b r e de g e n io y e n to n c e s
110 p u e d o fig u rá rm elo sin la firm eza n e c e s a ria p a r a p re s c in d ir d e los s e n ti­
m ie n to s y c o n s id e ra r o b ra n d o en política todos los a c to s de c u a le s q u ie ra n a tu ­
raleza q u e s e a n , co m o m e d io s q u e co n d u cen ó desvian de un fin. Así co n sid e re
u s te d la s u e r te de D orrego. M ire Vd. q u e e s t o p á i s se fatiga 18 a ñ o s h a c e en
re v o lu c io n e s sin que u n a s o la h a y a p roducido u n escarm iento. C o n sid ere usted
el origen innoble de esta im p u re z a d e n u e s tr a vida h is tó ric a y lo e n c o n t r a r á en
los m isera b le s in te rese s q u e h a n m o v id o á los q u e las h an e je c u ta d o . El G e n e ra l
L a v a lle no debe p a r e c e rs e á n in g u n o d e ellos; p o rq u e de él e s p e r a m o s m a s . En
tal c a s o la ley es — q u e u n a revolución e s un ju e g o d e a z a r e n el q u e s e g a n a
h a s t a la vida de los vencidos c u a n d o se croe n e c e s a r io d i s p o n e r d e ella.
H a c ie n d o la a p lic a c ió n de este principio de u n a e v id e n c ia p ráctic a , la cuestión
m e p a r e c e d e fácil r e so lu c ió n . Si Vd. G e n e ra l, la a b o r d a así, á s a n g r e fria, la
decid e; s i n o yo h a b r é im p o r tu n a d o á V d .; h a b r é e scrito inútilm ente, y lo que
os m a s s e n s i b l e h a b r á V d . p e r d id o la o casió n d e c o r t a r la p r im e r a c a b e z a á la
h i d r a y n o c o r t a r á V d . la s r e s t a n t e s — en to n ces, ¿qué g lo ria p u e d e r e c o g e r s e en
e s te c a m p o d e s o la d o p o r e s t a s fie ras?.............
« N a d a q u e d a en l a R e p ú b lic a p a r a u n h o m b r e d e c o r a z ó n .— »
, A utógrafo del Dr. S a lva d o r M . del Carril.)
T a l e s e r a n las c a r t a s q u e h a b ia recibido el G e n e r a l L a v a lle y p ued e d e d u ­
c ir s e la im p r e s ió n q u e e lla s c a u s a r o n en s u á n im o e x cita d o
El a u t o r d e la p r i m e r a , h a c ié n d o s e éco del p a r tid o , e x ig ía al G eneral el
s a c i 1(icio de D o r r e g o , p e ro p ed íale q u e in u tiliz a ra a q u e l d o c u m e n to después
d e i m p o n e r s e d e el; m i e n t r a s q u e el ú ltim o, d o m i n a n d o s u cálcu lo frió con el
ím p e tu d e s u s p a s io n e s p o lítica s, ni s iq u ie r a tuvo el v a lo r cívico de f ir m a r su
cnrtft.
c a -Y a c o y ^ e f d e T o s M ^ a * ^ ^
T e n i a r a z ó n el h e r o ic o s o l d a d o d e e n to n c e s , c u a n d o diez a ñ o s d e s u n e s en
las h o r a s .a m, a r g a s del. d e s t i e r r o v• a c o s a d o p* o r loslos a-it'irmo-
,» 1 1
t a q u e s de la p r e n s a’ de
1
R o s a » , a n te los c o n s e je ro s q u e e n m u d e c í a n , e x c l a m a r a c o n estoico d e s d e n -
ó E llo s se callan? . . . . déjenlos callar, que y o iré solo á la historia con la responsabi-
J a la d de aquel acto injustificable.
D a m o s 4 c o n tin u a c ió n los d e c r e t o s q u e el G o b ie rn o N a c io n a l dicta, dis­
p o n , e n d o la tra s la c ió n de los r e s t o s del ilu s tre G e n e ra l y la f o r m a en q u e se
h a r í a n los h o n o r e s en la re c e p c ió n d e a q u e llo s g l o r i o s o s d e sp o jo s.
A l Poder E jecutivo de! Estado. B"enos Aires- Junio 9 de isss.
El in fr a s c rito tiene el h o n o r de t r a s c r i b ir á V. E. á los efectos co n sig u ien ­
tes, la ley s a n c i o n a d a p o r a m b a s C á m a r a s , en s e sió n de a n o c h e
« E l Senado y Cám ara de Representantes del Estado de Buenos Aires, reunidos en
Asam blea General, han sancionado con valor y fu e rza de ley, lo siguiente-.
A r tíc u lo V A u to ríz a se al P o d e r E je cu tiv o p a r a d i s p o n e r de las s u m a s d epo ­
s i t a d a s e n el B an c o , con el ob jeto d e t r a s l a d a r al s e n o d e l a P a tr ia , los re sto s
del ilu s tr e g u e r r e r o a r g e n tin o G en eral D. J u a n L a v a lle , y en los fu n erales
d e b i d o s á s u r a n g o , á s u s g l o r i a s y á s u s a n te c e d e n te s .
A r t. 2o A u to ríz a s e ig u a l m e n t e p a r a invertir de las r e n t a s g e n e r a l e s del
E s t a d o , h a s ta la s u m a de cien mil p e s o s con el m is m o objeto.
A r t. 3o C o m u n iq ú e s e al P o d e r Ejecutivo.
D io s g u a r d e á V. E . m u c h o s a ñ o s .
FELIPE LLAVALLOL.
José ¿1 . Ocantos,
S e c r e ta r io .

B u e n o s A ir e s , D ic ie m b re 3 i d e 1SG0.
H a llá n d o s e p r ó x im o s á llegar á B u e n o s A ire s los re sto s m o r ta l e s del
G en eral D. J u a n L avalle, salvados de la profanación p o r s u s c o m p a ñ e r o s d e
infortunio, y p ia d o s a m e n te d ep ositado s p o r ellos cn la tie rra de p ro scrip ción ,
m ie n tr a s lle g a b a el d ia de la redención de la P a tria .
H a b ie n d o el pueblo de B u eno s A i r e s levantado u n a su scricio n p a r a tr a s l a ­
d a r al s e n o d e la P á l r i a e s o s p re c io s o s resto s; y a u to rizad o el G obierno con
ig u al fin p o r u n a ley especial, p a r a d is p o n e r de u n a s u m a del tesoro público, lo
q u e d á á e s ta traslació n el c a r á c te r p o p u la r y legal de los h o n o res q u e los p u e ­
b lo s trib u ta n á s u s g r a n d e s se rv id o re s.
D eb iend o r o d e a r s e la c e r e m o n ia fú neb re, q u e con tal m o t i v ó s e celebre,
con to d a la p o m p a y dignidad q u e c o rre s p o n d e á u n pueblo libre, c o m o un
h o m e n a je debido á los s e rv ic io s del g u e r r e r o va lero so , q u e com batió p o r la
in d e p e n d e n c ia a m e r ic a n a , afianzando la de la P á lria ; y co m o u n a r e p a ra c ió n
p o s t u m a al c a m p e ó n infatigable y al m á r t i r g e n e r o s o de la libertad a r g e n tin a ,
q u e h a e m p e ñ a d o d o b le m e n te la g r a titu d pública, h acién d o se a c r e e d o r al culto
de la po sterid ad .
E l G obierno a c u e r d a y d e c r e t a :
Artículo I o Así q u e llegue á é s ta la noticia q u e las cenizas del G eneral
L a v a lle e s tá n cn la ciud ad del R o s a rio , teniendo á la vista los jefes, oficiales y
c iu d a d a n o s q u e lo a c o m p a ñ a r o n h a s ta s u m u e r te , n o m b r a r á de e n tr e ellos
u n a C om isió n q u e se e n c a r g u e de co n d u c irlo s p o r a g u a , h a s ta e s ta C apital,
p o n ie n d o á s u disposición el v ap o r Guardia Nacional, é invitándose p a r a p r e s i ­
d i r e s t a Comisión al E x m o . S r. V ice-P i’esidente de la R ep úb lica, B r i g a d i e r
G en eral D. J u a n P e d e r n e r a , q u e dirigió la g lo rio s a y f ú n e b re r e t i r a d a cn qu o
a q u e lla s reliq uias fu ero n salv a d a s.
A rt. 2o D ebiendo t r ib u ta r s e al G en era l D. J u a n L avalle los h o n o r e s f ú n e ­
b r e s q u e la o r d e n a n z a a c u e r d a á los C a p ita n o s G e n e r a le s m u e r t o s c n el c a m p o
d e b atalla, al re c ib ir á s u b o rd o el Guardia Nacional la u r n a c in e ra ria , d i s p a r a r á
u n a s a lv a d e veinte y u n c a ñ o n a z o s po nien do la b a n d e r a á m e d ia a s ta , l a q u e
c o n s e r v a r á cn d ic h a posición h a s ta q u e los r e s t o s s e a n b a ja d o s á tie rra .
Art. 3o Al a p r o x i m a r s e á la r a d a de B u e n o s A ire s el Guardia Nacional, la b a ­
t e r í a de t ie r r a h a r á u n a s a lv a de veintiún cañ o n a zo s, c o n tin u a n d o d e s p u é s un
d is p a r o c a d a cuarto de h o ra , h a s t a la h o r a de a r r e a r la b a n d e r a .
A rt. 4° Al dia siguiente, d e s d e q u e s a l g a el sol, los b u q u e s de la e s c u a d r a
y las b a te ría s de t ie r r a c o n tin u a rá n la s a lv a fú n eb re cn el o r d e n q u e in d ica el
a rtícu lo a n te rio r, debiendo a d e m á s todos los p u n to s cn q u e se e n a r b o l e la
b a n d e r a N acional, c o n s e rv a r la á m e d ia asta.
A rt. 5° A las cu atro de la ta r d e , u n G eneral que n o m b r a r á el G o b iern o, el
C apitán del P u e r to , el Jefe de la E s c u a d r a , d o s Jefes m a s d e la m a r in a , v el Jefe
del Detall, su birán en las e m b a r c a c io n e s m e n o r e s de la e s c u a d r a y de la C a­
p itanía del P u e rto , q u e t e n d r á n la b a n d e r a á m e d ia a s ta , p a r a ir á r e c ib ir del
« G u a r d ia N acio nal» l a u r n a q u e c o n te n g a los r e s t o s del G en era l L avalle, la
cual s e c o lo c a rá en u n a l a n c h a enlutada, y la c o n d u c ir á n h a s ta el m u elle, donde
la e n t r e g a r á n á los d e u d o s de la familia, a c o m p a ñ a d o s de u n a c o m isió n c o m ­
p u e s ta d e J e f e s y c i u d a d a n o s q u e el G obierno d e s ig n a r á , haciendo r e c a e r l a
elección en las p e r s o n a s m a s notables de las q u e s a lv a r o n en J u ju y las cenizas
del m á r t i r . —Al s u b i r la u r n a a l muelle, el b atallón I o de lín e a le h a r á los h o n o ­
r e s q u e la o r d e n a n z a p r e s c r i b e á los C a p ita n e s G e n e ra le s , y el S r. D. F élix
F r i a s , a n tig u o S e c r e ta rio del General Lavalle c n el E jército L ib e r ta d o r, p r o ­
n u n c i a r á u n d is c u r s o a n á lo g o , q u e el G obierno confia á s u inteligencia y
patrio tism o .
E n el e x t r e m o del m u e lle s e r á e n tr e g a d a á o tra C om isión c o m p u e s ta del
s e ñ o r M in istro d e la G u e r r a , el In sp e c to r y C o m a n d a n te G e n e ral de A r m a s ,
l o d o s los G e n e ra le s del ejército, y los Jefes, Oficiales y c iu d a d a n o s de los
q u e h a y a n p e rte n e c id o á la c r u z a d a lib e rtad o ra, sien d o e s to s los q u e d eben co n ­
d u c ir la al tem p lo de la C a te d ra l, d o n d e d e s p u é s de los oficios de la n o c h e y en
la m a ñ a n a sig u ie n te q u e el G o b iern o o r d e n a r e , s e r á velad o p o r u n a g u a r d ia de
h o n o r de to do s los Jefes, Oficiales y c iu d a d a n o s q u e h a y a n p e rte n e c id o á los
e jé rc ito s lib e rta d o r e s , m a n d a d a p o r u n G e n e ral de los m ism o s.
Al lle g a r el cortejo fú n e b re á la e n t r a d a del m u elle, e! T e n ie n te Coronel
d o n P e d r o L a c a s a , a n tig u o A y u d a n t e d e c a m p o del G en eral L avalle, p r o n u n ­
c i a r á o tro d is c u r s o á n o m b r e del ejército.
A r t G° Al d ia s ig u ie n te s e h a r á n en dich o tem p lo la s e x e q u ia s fú n eb res
a c o r d a d a s , c o n a s is te n c ia del G o biern o, á c u y o a c to c o n c u r r i r á n las c o r p o ra ­
c io n es civiles y m ilita re s , y c o m u n i d a d e s relig io sas, d e b ie n d o la s fu erzas de
m a r y t i e r r a d i s p a r a r u n c a ñ o n a z o c a d a c u a r to d e h o r a , h a s t a q u e lo s r e s to s sean
d e p o sita d o s.
A rt. 7o L o s s e ñ o r e s M in is tro s y C ó nsules e x t r a n je r o s s e r á n invitados á
c o n c u r r i r al acto.
A r t. 8 o El G obierno e n c o m i e n d a á S . S. lim a, el s e ñ o r O bispo D iocesano, la
fu n ció n relig io sa, p a r a q u e l a o r d e n e y d is p o n g a c o m o l a e n c u e n t r e m a s dig na
al efecto q u e el G o b ie rn o se p r o p o n e , y le p id e s u a s is te n c ia á ella, á fin de que
t e n g a to d a la s o le m n id a d posible.
A r t. 9° T e r m in a d o el serv icio fú n e b re , la u r n a s e p o n d r á en u n c a rro
p r e p a r a d o al efecto, y el a c o m p a ñ a m ie n to g u a r d a r á el o r d e n s ig u ie n te :
P r e s i d i r á el co n v o y f ú n e b re el R e g im ie n to de A rtille ría con u n a b a te ría
e n lu ta d a , u n Batallón de G u a r d i a s N a c io n a le s y el E s c u a d r ó n « E s c o lta de
G o b ie rn o » con las a r m a s á l a f u n e r a l a y las cajas y b a n d e r a s e n lu tad as.
Al lad o del c a r r o irá n los q u e s a lv a r o n el ca d á v e r en l a c iu d a d d e Ju ju y ,
d e b ie n d o ir los m ilita re s á la d e r e c h a y los c iu d a d a n o s á l a izquierda* los p ri­
m e r o s c o n los co lores n a c io n a le s q u e u s a b a el ejército lib e rta d o r , e n lu ta d o s en
el b ra z o izquierdo, y los s e g u n d o s de n eg ro con los m i s m o s c o lo re s del mis­
m o m o d o , f o rm á n d o s e en calle y e s co ltan d o el c a rro ; el r e s to de los individuos
que h a y a n p e rte n e c id o á los e jé rc ito s lib erta d o re s, con los m i s m o s colores
e n lu ta d o s al brazo.
 — 222

A rt. 10. S e g u irá n los dolientes de la fam ilia del finado.

S. S. Ilu sírisim a el S r. Obispo D iocesano s e r á invitado ñ p re sid ir v d i r i g i r C A L L E T T IO Z J m jL J V
el clero s e c u l a r y r e g u l a r , ocup and o el lu g a r q u e le co rre sp o n d e , i n m e d i a t a ­
m en te d e s p u é s fie las p e r s o n a s d esig n a d as. -_ — * ----------- >m m aaa en ¡setiem b re 9 de
S e g u irá n in m e d ia ta m e n te en el ó r d e n establecido p a r a las fu n cio n es plí­ lo b o p o r d o n D iego d e V illa rr o c l; p e ro a t r i b u y e n d o l a e n f e r m e d a d del idiotism o
b icas, el G o b e r n a d o r y s u s M inistros, la C á m a r a do Justicia, la M u nicip alidad , y el d e s p e r f e c t o del co/o ( p r o tu b e r a n c i a en la g a r g a n t a ó cuello) á la c a lid a d de
los e m p l e a d o s en la rep artició n de la instrucción pública y d e m á s e m p l e a ­ la s a g u a s d e q u e s e s e r v i a la p o b la ció n , s i t a m a s allá de M o n te r o s , fué t r a s l a ­
d o s civiles y m ilitare s de todos los d e p a rta m e n to s , con velo n e g r o en ol d a d a en 168o, p o r c o n s e j o d e los m é d ic o s, y t a m b i é n p o r la s e g u r i d a d m i s m a
b ra z o izqu ierdo , c e r r a n d o el a c o m p a ñ a m ie n to el resto de las fu erzas á las d e ella, p u e s los c o n t in u o s d e s b o r d a m i e n t o s d e los R io s Salí y M o n te ro s
ó r d e n e s del G en era l D. M anuel H o r n o s . i n u n d a b a n f r e c u e n t e m e n t e el re c in to d e la c iu d a d c a u s a n d o los d e s a s t r e s consi­
guientes.
A rt. 11. Al h a c e r s e el depósito do las cenizas del G eneral I,avalle el
G o b e r n a d o r d e la P ro v in c ia p r o n u n c ia r á un d is c u r s o a n álo g o al objeto, v a r l o O b te n id a la Ucencia del R e y e n 1680, g e s t i o n a d a p o r d on F e r n a n d o de
c o n tin u o la b a t e r ía q u e v a con el convoy fúnebre h ará u n a sal va d e q u i n c e M e n d o z a M a le d e L u n a , la t r a s l a d ó éste cin co a ñ o s d e s p u é s al l u g a r q u e liov
c a ñ o n a z o s . — En s e g u id a s e p ro n u n c ia rá n los d is c u r s o s q u e p r e v i a m e n t e se o c u p a , c a t o r c e l e g u a s , p oco m a s ó m e n o s , al N o r te , en u n a m a g n ífic a m e s e ta
acuerden. d e d e lic io s a p e r s p e c t i v a p o r la a b u n d a n c i a y v a r i e d a d d e a r b u s t o s v á r b o l e s q u e
A rt. 12. L o s p a r tic u la r e s q u e q u ie ra n h o n r a r las virtudes y s e rv ic io s del o s t e n t a n g a l l a r d o s s u follaje s i e m p r e v e r d i n e g r o , c u a l i d a d p r o p ia d e u n a v e - e ­
lació n r i c a y r o b u s t a . »
G e n e ra l D. J u a n L a valle, p r e s e n ta r á n al M inistro de la G u e r r a la s m e m o r i a s
ó c o m p o sic io n e s q u e ju z g u e n o p o r tu n a s , las c u a le s s e im p rim ir á n de c u e n t a H a s t a a h o r a s e h a h e c h o u n a m e n s u r a p r o lij a y fo rm a l q u e d e t e r m í n e l a
del E s ta d o y r e p a r t i r á n al a c o m p a ñ a m ie n to . e x t e n s ió n e r r . t o r . a l d e la p r o v in c ia d e T u c u m a n , d e f r o n t e r a á f r o n t e r a ; h a s t a
A rt. 13. D é l o s fondos d e la suscricion p o p u la r d e p o s ita d a cu el B a n c o c ie r to p u n t o e s i r r i s o r i a la d i v e r g e n c i a d e los a p u n t e s q u e c o n s i g n a m o s á con­
tin u a c ió n p a r a q u e el le c to r s e f o r m e j u i c i o pro pio .
s e e r i g i r á en el c e m e n te rio público el m o n u m e n to en q u e se h a y a n de d e p o s i ­
t a r los r e s t o s del G e n e ra l L avallc, co n trib u y en d o el E ra rio público con lo q u e AUT0RES SUPERFICIE KILOMÉTRICA LEGUAS CUADRADAS
fuese n e c e s a rio p a r a term in arlo . De M o u s s y ....................... 3 9 .9 3 8 i -,nn
A r t. 14. C o m un iqú ese, p ublíquese é in sé rte s e en el R e g is tro Oficial Y- N u u e z ........................... 7 7 .2 1 4 g*900
MITRE. B u r m e i s t e r ....................... 2 8 .7 2 9 1 079
D. 1'. S a rmiento . A . G r a n i l l o ....................... 5 3 .2 5 1 2 .0 0 0
R ufino de E i .jzai . de . G r e g o i r c ............................ 6 3 .9 0 1 2 *0 75
J uan A. G ei . i .y y O r e s .
B u e n o s A ir e s , E n e r o 3 d e 1 8 6 1 . Ha 1h a n ................................ 7 1 .8 8 9 2*700
ACUERDO M uí h a l l ............................... 7 5 .4 8 4 2*835
De c o n fo rm id a d cori el artícu lo 1 " del d e c re to 31 de D icie m b re p r ó x im o
¿ A cual d e to d o s e s to s a u t o r e s h e m o s d e c r e e r ? T a l e s la d if e r e n c ia que
p a s a d o , relativo á l a tra slació n de los re s to s m o rta le s del G en era l I). J u a n I a
e x is te en s u s o p in io n es, q u e n i n g u n o p u e d e m e r e c e r n o s e n t e r o cré d ito
valle el G obierno a cu erd a :
I o N ó m b r a s e p a r a c o m p o n e r la com isión de q u e tr a ta el m e n c io n a d o arlt
culo á los c iu d a d a n o s y jefes q u e á continuación se ex p re sa :
L a p r im itiv a p o blació n d e T u c u m a n fu é d e o r i g e n c a lc h a q u í, indios qu<
Don F é lix F ría s h a b i t a b a n e s t a re g ió n .
» M atias R a m o s L a trib u d o m i n a n te e r a l a d e l o s L u l e s , c u y o n o m b r e s e c o n s e r v a e n u n p u e
» A lejan dro Danel b l o s i t u a d o á t r e s l e g u a s d é l a c iu d a d , al pié d e la s i e r r a ; e x i s tí a n ta m b i é n los
» M artin C am pos T oconot.es y los J u r i s a c a n t o n a d o s e n el S u d de l a P r o v in c ia ; la m a y o r p a rte di
» Isa ía s do Ella los h a b i t a n t e s e r a n m u y a g r i c u l t o r e s .
» E s te b a n G arcía H o y el tipo b la n c o os c¡ p r e d o m i n a n t e , co m o c o n s e c u e n c i a d e la m e z c h
J o s é M a r ia Bonavente d e lo s n a t u r a l e s con los e u r o p e o s .
,2 Com uniqúese á los n o m b r a d o s , d e tn a s q u e c o r r e s p o n d o y p ub líq u ese L a P r o v i n c i a tiene a c t u a l m e n t e ,200.000 h a b ita n te s.
M ITRE.
J uan A. G elly y C ues .
 d de Buenos Aíres

— 225

L o q u e s u c e d e con la superficie tiene s u repercusió n en la posición gco-

« T e s ta n d o en e s te e s ta d o a y u n ta d o s , u n á n i m e s y c o n f o r m e s a c o r d a ro n
« q u e de p a r l e d e e s te a y u n t a m i e n t o se le s u p l i c a s e , ro g a s e , e n c a r g a s e v pi-
° ‘ De M o u s s y l a coloca en tre 26» y 28» latitud Sud y 07» y 68»30’ long. oriental. « d ie se al Sr. D r. 1 ). P e d r o M a rtín ez d e L e z a n a . C u ra r e c to r , V ic a rio , Juez
Nuñez ‘ » 27» » » 60»
« e c le s iá s tic o d o e s t a d i c h a c iu d a d , de n u e v a l t io ja y S an F e r n a n d o de Cata-
G ranillo »» 20»50’ » » 08020 »
De m a n e r a , p u e s , q u e tanto la superficie c o m o s u p o s .d o n geográfica son " h T ien V a a ' Cha *ÚplÍCa c o ,ld e s c e n d ¡ó > Y vin o s u m e rc e d en p e r s o n a , y
« .. bien,lo e n t r a d o se le dió el m e jo r a s ie n to c o n d ig n o á s u p e r s o n a v oficios
h a s t a h o y discutibles, d e sd e que 110 h an sido bien determ inadas.
« ue e j e r c e , e s ta n d o así to d o s los s u s o d i c h o s , s u m e r c e d el J u s tic ia M a y o r
« < UO q u e , e n c u m p lim ie n to de c é d u la real d e S. M. y D e s p a c h o de G obierno

E n c u a n to á la etim o log ía d e T u c u m a n c o r re n m u c h a s v ersiones, e n tre las ; ; , , on.ndc< c<i,,n r ‘° ; c s t á ti;a s ,a < la d a e s t a d i c h a « ¡ ^ a d e n e i s ¡t¡0 d o n d e s e
« e s t a ci 11d i t ° e s ta n d a r t e y á rb o l de J u s tic ia , v t o m a n d o posesión de
c u a l e s se dice q u e d ic h a ciud ad d e b e s u n o m b r e al de un cacique llam ad o Tuc- e s ta c iu d a d y p o r q u e la tra z a de ella e r a la m i s m a f o r m a y c o n fo rm id a d
m a n el q u e dió á s u pueblo el de T u c m a n a h a h o , vocablo co m p u esto del n o m b re
del caciq u e y de ahaho q u e en la le n g u a de los calchaquíes significaba pueblo; « ficho G , m a C" Slt,° VT 6SU* e s , a m Pac^a e n papel, y a u n q u e en
o t r o s q u e c r e e n q u e el n o m b r e de e s ta ciud ad viene de la voz q u ic h u a Tucnim an, « ’a z a e^ L T ° ' C,lia S,el° CUadraS d e a ,,c h o Y s ie te en la rg o cojiendo la
q u e significa fro n tera, p o r cu anto T u c u m a n fo rm a b a la f ro n te r a del Im p e rio de « m as ^ e * c 3 ¡l¡0 , y t e n e r la s c o m o d i d a d e s que

los I n c a s , etc. « ú -, u X c o , r SenH,‘ qUe 86 l e a f ^ a n p o r c a d a frente

D u r a n t e la c o n q u ista de e s to s p aíse s p o r los españoles, T u c u m a n se e x te n ­ « c o n el fie nm o vend? - eI d 'a m e t , ;° " UCve p o r q u e s e e s p e r a que
(.0,1 ci 1íe m p o v e n d r á en c r e c e y o p u le n c ia esta m is m a r-;,, w i 1 a 1
d í a d e s d e e l P a r a n á h a s ta las c o rd ille ra s C h ile n a y P e r u a n a , al S u d h a s ta la « p la z a q u e e s t á p o r c e n tr o en m edio: v s e g ú n m idió l á s e H i 1
C r u z A lta e n t r e C ó r d o b a y el R o s a r io y al N o r te h a s t a C h ich as en Bolivia. « c iu d a d vieja, y lo a n c h o d e las c a lle s s u m e r c e d e l Canil m D i ? T tú
P e r o h o y s u te rrito rio h a q u e d a d o re d u c id o á tan c o r to s límites q u e e s la « -ílc-ilrlom-rlíno»; ^ i i • ap itan 1). L u i s d e Io lc d o ,
m a s p e q u e ñ a de las p ro v in c ia s a r g e n tin a s q u e contiene la R e p ú b lic a , n o solo • roe 1 ! ínT í ' / T a s , f e n c i a d e ^ a n c i s c o H e r r e r a Calvo
p o r q u e la s p ro v in c ia s lim ítrofes h a n a r r e b a t a d o b u e n a s lo n jas de t e r r e n o , sino « ^ la T o tta fn e dlC ,anCiacUld’ * c C apitán U r q u io la , D on A n to n io de
A \ a y ot. a s p e r s o n a s , y hallo t e n e r c a d a c u a d r a cien to s e s e n t a v se is va-
p o r q u e m u c h a s d e las p ro v in c ia s a c tu a le s s e s e g r e g a r o n de la de T u c u m a n , « i a s d e frente, v c a d a calle de a n c h o , d o c e v a r a s - o t r a s i i '
d e c l a r á n d o s e E s t a d o s in d ep en d ien tes, q u e las c o m p r e n d ía bajo la d e n o m in a ­ „ , .. ... o l l a b t a n t a s te n g a en esta
ción de « P u e b lo s de T u c u m a n » . « d o s s o la r e s q u e le p e r te n e c e n y c o m o los q u e T e n h U i ,
H e aquí el a c ta d e la fun dació n de la ciu dad al s e r t r a s l a d a d a al sitio q u e a «an pI rüpliAoiüv vi • , 1 l e m a la p la n ta a n tig u a

h o y ocupa: « Ula po laza,

l a ^ dan ínetoó l le elr te r r e n omn, es m
c e°s as reisoe en
n a la» m
“ «ita
o dPd~é»l a 1=3 c a s ,a s d e Cabildo en
« En la n u e v a ciud ad de S an M iguel del I u c u m a n , en c u a tro d ia s del m e s « bha.
a en
en lala cc iiu
u dd aa dd v¡„;*
vieja á la p a r te .i„i del o r ie n te , s o b r e ta rd 'e CUadia-
he • ' iY o a u/ án q*U
u<
e esta
' ’
„ nn. . ! ... , 10 ,tllde b e n a c l Sol de m a n e ra
« d e O ctu b re de mil s e is c ie n to s o c h e n ta y cinco a n o s , s e j u n t a r o n á cabildo, .. q u e c a u s a b a g r a n d í s i m a m c o m o d i d a d á los S e ñ o r e s del C abildo v re s e r v a
« c o m o lo h a n de u s o y c o s tu m b r e , en esta casa d o n d e tom ó p o s a d a s u m e r c e d « e s te c a b ild o en si el d a r o tro ta n to sitio a c u y o f u e r e en d ife re n te sitio p or
« el cap itán D. Miguel S alas y V aldez, L u g a rte n ie n te de G o b e r n a d o r y J u s tic ia c o n v e n i r al iit .1 y la f á b ric a d e la d i c h a c iu d a d y a d o r n o d e ella y a los con-
« M a y o r y c a p itá n d e G u e r r a d e e s ta d ic h a ciu dad y su ju risd ic c ió n p o r S. M. « v e n to s del S eráfico S a n F r a n c is c o , N u e s t r a S e ñ o r a de 1-is iw^ i’ i •
j i ^€ i t , i. ab M e r c e d e s v colegio
« q u e D ios g u a r d e , y así m is m o el S a r g e n to M a y o r D. F elip e G a r c ía d e V aldez, .. d e la C o m p a ñ ía de J e s ú s , s e les de o tro ta n to d e t e r r e n o c o m o lo tienen en el
« A lférez real p rop ietario, d o n d e s e enarboló el e s ta n d a rte el d ia veinte y o ch o y
* S, 7 ' T ’ » * 108 vf 01" 08 i ’ m o r a d o r e s q u e tie n e n s o la r e s en el
« veinte nu eve del m e s de S e tie m b re p ró x im o p a s a d o de este dicho a ñ o , p o r 110 d ic h o sitio viejo, se les de e n e s ta d ic h a n u e v a c iu d a d , c o r n e t o s tienen allá.
« h a b e r c a s a s d e Cabildo h a s ta a h o r a , d o n d e a y u n ta r s e , á s a b e r: e s con a sislcn - « c o n el d e r e c h o y g r a v a m e n q u e los tienen, h a n te n id o , y |o s d e m á s s o la r e s
« c i a d e s u m e r c e d e l dicho J u s tic ia M a y o r y capitán á g u e r r a , el cap itán D. L u is « q u e q u e d a r e n v ac ío s j u n t a m e n t e con los a ñ a d id o s r e s e r v a este cab ildo en sí
« de Toledo y Volazco, alcalde o r d in a rio de p r i m e r voto; el S a r g e n t o M a y o r D. « el r e p a r t i r l o s á d ife re n te s p e r s o n a s p re firie n d o á los b e n e m é r ito s ,' s e ñ a la n d o
« Felipe G a rc ía Valdez, A lférez re a l propietario, y el C ap itán D. J u a n d e L a - « la p o rc ió n q u e le p a r e c i e r e c ó m o d o , a p lic a d o s p a r a p r o p io s d e e s t a d i c h a eiu-
« l a s tr a , alcalde provincial de la S a n t a H e r m a n d a d , y 110 se halló en este a y u n - « d a d p o r no te n e r n in g u n o s , y lo q u e m o n ta r o n d ic h o s p r o p i o s s e « a s t a r á en
« la m ie n to el Capitán D. A n ton io d e T o r o , alca ld e o r d in a r i o d e s e g u n d o voto, ,, la s o b r a s públicas de la I g le s ia M atriz, c a s a s d e C a b ild o v c á r c e l e s v p rision es
« p o r q u e no pareció h a b ie n d o sid o b u s c a d o , p o r s e r público y n o to rio h a b e r s e ,, d e ella y así m i s m o s e l e d é á e s t a d i c h a c i u d a d p a r a r o n d a d e e s t r a m u r o s veinte y
« a u s e n ta d o y no h a b e r m a s c a p itu la re s . « c u a tr o v a r a s de a n c h o á la r e d o n d a y c irc u n fe r e n c ia de ella v p o r la frente
20

DigJtai (www.hdarg.corn)
 « d e O riente s e s e ñ a l a p o r ejidos de osla d i c h a ciu dad m edia legua, y o t r a m c-
« d ia leg u a á la p a r t e del S u d , y tres c u a r t o s de legua á la parte del N o rte hacia
« la to m a, v á la p a rte del P o n iente o t r a m e d ia legua. L o s cu ales ejidos se
« a s ig n a n en la f o r m a siguiente. Que los e jid o s s e ñ a la d o s á la p arte del S u d y
« N o rte , se s e ñ a la n p a r a c h a c ra s, á la d istribu ción de este Cabildo, y lo re s ta n te
« de éjidos á la p a r t e del Poniente, s e s e ñ a la n p a r a T a b la d a de las tr o p a s y
« g a n a d o s q u e p a r a r e n y s e s a c a re n , los c u a le s d ich os ejidos s e a m o j o n a r á n y
« m e d i r á n . Y p o rq u e s e sigue in con ven iente el q u e e r a alia, r a n c h o s , ¡entes y
« c a b a lg a d u r a , b u e y e s ni o tro s g a n a d o s s o b r e la a c e q u ia y to m a de ella con-
« vien e q u e n o se consientan. I á los q u e p o r a q u e lla p arte les cu p iese s u s c h a -
« e r a s , y el rio g r a n d e , y á los q u e de p r e s e n t e los tienen y la ¡ente de s u s e r ­
ie vicio, s u s g a n a d o s y c a b a l g a d u r a s e n s u c ia n el a g u a , ciegan las a c e q u i a s y
« las e c h a n á p e r d e r . T o do lo cual se p o n g a en ejecución y se le c o m e te p or
« e s te Cabildo la d ic h a ejecución á s u m e rc e d el Capitán D. L u is d e T o le d o y
« V ela zco , a lcald e o r d in a rio de p r im e r voto. Con q u e se c e r r ó e s te Cabildo, y
«, lo firm aro n d e s u s n o m b r e s p o r a n te m í el p r e s e n te E s c rib a n o .— M iguel de
« S a l a s y V aldez— L u is d e T o le d o y V elazco— Felipe G a rc ía y Y aldez— D. J u a n
,< d e L a la s tr a —A n te mí F r a n c i s c o d e Olea, E s c rib a n o de S. M. »
El territo rio de la p ro v in c ia d e T u c u m a n e s tá lim itado p or S a l ta al N orte,
S a n tia g o del E s t e r o al E s te y C a t a m a r c a al S u d y O este, s e p a r a d a s p o r el c e r r o
del A co n q u ija.
El a s p e c to g e n e r a l es su m am en te v a r ia d ? , p r e s e n ta n d o u n c o n ju n to
lelicioso y p r im a v e r a l.
E n efecto, in m e n s o s b o s q u e s e te r n a m e n te v e r d e s , q u e a n id a n m i ll a r e s de
,-liaros d e e s p le n d e n te s c o lo r e s q u e e n to n a n , tie rn o s y m elan có lico s, a l b o r e ­
a d o s ó m u stio s, s e g ú n q u e h a y a n a c id o ó m u e r t o un m ie m b r o de la g r a n f u m i­
ga a la d a , s u s cá n tic o s d e a m o r ó d e p r o f u n d o p e s a r ; infinitas c o r r i e n t e s de
m ía s u r c a n las intrincadas m o n tañ as p a r a i r á d e s p e r t a r la s o le d a d m a j e s -
u o s a d e la s l la n u r a s d e s u le tá rg ic o s u e ñ o , e x ta s ia n d o al viajero q u e c o n te m p la
- e s c u c h a , a d m i r a d o , la g r a n d e z a d e la n a t u r a , q u e lleva á la s f ib r a s m a s s e n ­
i l e s d e s u c o r a z ó n la a r m o n í a c a d e n c i o s a d e los e c o s q u e p r o d u c e n los b e s o s
íortoros q u e r e c í p r o c a m e n t e se d a n s u s o n d a s bulliciosas.
L a p a r t e occidental e s t á a t r a v e s a d a de N o r t e á S u d p o r u n c o r d o n
le m o n t a ñ a s q u e c o r r e n h a c ia el E s te , y a s o s t e n i e n d o e n o r m e s tr o z o s
le nieve p e r p e tu a en las m a s a lta s , ó c u b i e r ta s de la v e g e ta c ió n m a s feraz y
o b u s t a e n la s m a s bajas.
E s in a g o ta b le y s u m a m e n t e v a r ia d a la c a n tid a d y c a lid a d d e m a d e r a s q u e
n c i e r r a n e s ta s m o n t a ñ a s ó las c ir c u n d a n .
L a región b a ja e s un p la n o q u e s e in clin a d e O e ste á E s t e h a c i e n d o d e
s u te rrito rio el s u e lo m a s a p to y propio p a r a l a a g r i c u ltu r a y c r ia d e g a n a d o s ,
110 solo p o r s u s d ila ta d a s ll a n u r a s c u b ie rta s d e a b u n d a n te pasto, s in o p o r s u
s is te m a h id ro g rá fic o q u e b a ñ a eso s m a n t o s s i e m p r e v e r d e s v e x h u b e r a n t e s
p o r m ed io de tre in ta á c u a r e n t a c o r rie n te s do a g u a q u e se d e s p r e n d e n del
m a je s tu o s o A c o n q u ija , c ru z á n d o lo s r e p e tid a s veces.
E n la e s ta c ió n del v e r a n o el calo r es fuerte' é in so p o rta b le , p ero en s u s h e r ­
m o s o s v a lle s la t e m p e r a t u r a es s u a v e y m u y a g r a d a b l e , m i e n t r a s q u e en in­
v iern o s e sie n te en e s to s u n frió p o r d e m a s 'in te n s o .
E s h e r m o s a la p e r s p e c tiv a q u e p r e s e n t a el país: g r a n d e s lla n u ra s s ie m p re
v e r d e s ; b o s q u e s d e á r b o le s g ig a n te sc o s q u e visten el A c o n q u ija h a s ta u n a a ltu ra
d e 8.000 pies de elevación; in m e n s a c a n tid a d d e a r r o y o s y r ío s q u e c ru z a n unos
y o tra s; g r a n d e s z o n a s d e t e r r e n o s d o n d e y e r g u e el tr ig o su e n h ie s ta espiga, la
c a ñ a de á z u c a r s u lujoso tallo, el tab aco, a r ro z , m aiz, etc; e s p e s o s m o n te s de na­
r a n j o s e m b a l s a m a n d o el a m b ie n te , de p a r a ís o s , m o r e r a s , s a u c e s , etc., d o m i­
n a d o s p o r l a o r g u l l o s a v g a l l a r d a fig u ra d e los picos del A co n q u ija , en fin, todos
los d o n e s d e la n a tu r a le z a , to d o s s u s a t r i b u t o s e s tá n allí r e p r e s e n t a d o s y en
a g r a d a b l e con fu sió n, o s te n ta n d o los m a s c a p r i c h o s o s p a isa je s , b e llo s p a n o r a ­
m a s d o n d e el a lm a h u m a n a s e le v a n ta p a r a a d m i r a r la g r a n d e z a y m agnificencia
del H a c e d o r d e to d a s la s co s a s, en q u e el p o e ta vuela en a l a s d e la fantasía
p a r a t r a s p o r t a r s e á un m u n d o d esc o n o cid o d e r e g io n e s a é r e a s é infinitas.
El v ia je ro q u e s e d irig e á T u c u m a n c o n o c e p o r sí m i s m o el m o m e n t o en
q u e p is a el s u e lo d e s u j u r i s d i c c i ó n , — te n u e s c o r r ie n te s de a ir e e m b a ls a ­
m a d a s por el p e r fu m e del a z a h a r a n u n c ia n al d ic h o s o p e r e g r i n o la p ro x im id ad
d e u n b o s q u e de n a r a n j o s ; el p a s t o , g r a m í n e a y a r b u s t o s r e c u ó r d a n l e l a s l e y e n d a s
p o é tic a s c a n t a d a s á s u s u e lo , y finalm ente el m u r m u r i o m a n s o y cadencioso
de l a s a g u a s m e z c la d a s d c l j i é c t a r q u e l a s flores trib u ta n á ellas, im p u ls a d a s
p o r los vientos, s a c a al p a s e a n te d e s u é x t a s is p a r a e m b e l e z a r s e de nuevo en
l a co n te m p la c ió n de tan to e s p le n d o r y h e r m o s u r a ; u n cielo azul p u rísim o
o r la d o d e e s tr e lla s b rilla n te s, c o n v id a á s u a d m i r a d o r al a l b e r g u e q u e le ofrece'
s u ilim ita d a y m a j e s t u o s a bóveda.
El l a u r e a d o e s c r ito r a r g e n tin o D. D. F . S a r m ie n to , al d e s c r ib ir lig era­
m e n t e á T u c u m a n , h a dich o :
« E s T u c u m a n un p a í s tropical en d o n d e la n a t u r a l e z a h a h e c h o osten-
« tacio n d e s u s m a s p o m p o s a s g a la s ; e s el E d é n de A m é r ic a , sin rival en toda
« la r e d o n d e z de la tie rr a . I m a g in a o s los A n d e s c u b ie rto s d e u n m a n to verdi-
« n e g r o d e vegetación colosal, d e ja n d o e s c a p a r p o r d e b a jo de la o r la d e este
« v estid o , d o ce río s q u e c o r r e n á d is ta n c ia s ig u a les en dirección p a rale la ,
« h a s t a q u e em p iezan á in c lin a rs e t o d o s h a c ia u n r u m b o , y fo rm an re u n id o s
« u n c a u d a l n avegable qu c'se a v e n t u r a en el c o raz ó n de la A m é r ic a . El país
« c o m p r e n d i d o e n tre los a flu e n te s y el canal tiene á lo m a s , cincuenta
« le g u a s . L o s b o s q u e s q u e e n c u b r e n la superficie del país s o n primitivos,
« p e ro en ellos las p o m p a s d e la I n d ia e s tá n re v e s tid a s d é l a s g r a c i a s de la
« G recia.
 fV
— 2 2 8 — — 229 —
« El nogal e n tr e te je s u a n c h u r o s o r a m a j e con el c a o b a y el ébano; el c e d ro
« d e j a c r e c e r á s u lado el clásico laurel, q u e á su ve/, r e s g u a r d a bajo s u follaje
« el m irto c o n s a g r a d o á V en us; d e ja n d o to d a v ía espacio p a r a q u e alcen s u s
« v a r a s el n a r d o b alsá m ico y la a z u c e n a de los cam p o s.
« El o d o rífero c e d ro sc lia a p o d e r a d o p o r ahí de u n a cenefa de t e r r e n o q u e
« i n t e r r u m p e cl bosqu e; y el rosal c i e r r a el p a s o cn o t r a s con s u s tu p id o s y
« e s p in o s o s m im b r e s .
« L os tro n c o s a ñ o s o s sirven de t e r r e n o á d iv e r s a s e s p e c ie s de m u s g o s
« florecientes, y las lianas y m o r e r a s festonan, e n r e d a n y co nfunden to d a s e sta s
« d i v e r s a s g e n e r a c i o n e s de plantas.
« S o b r e to d a e s ta vegetación q u e a g o t a r ía la paleta fantástica en c o m b in a -
« c io n es y riq u e z a de colorido, rev o le tea n e n j a m b r e s de m a r ip o s a s d o r a d a s , de
« e s m a lta d o s picaflores, m illares de lo ro s c o lo r d e e s m e ra ld a , u r r a c a s azules,
« y t u c a n e s n a r a n ja d o s . El estrép ito de e s ta s a v e s v o c in g le ra s o s a t u r d e todo
« el dia, cual si f u e r a el ru id o de u n a c a n o r a c ata rata.»
H e ahí la d escrip ció n á vuelo de p á ja ro e s c rita p o r la p lu m a <1cl s e ñ o r
S a r m ie n t o , y p a r a los q u e c r e e n q u e todo esto e s im a g in a rio ó e x a g e r a d o h a
c o n s a g r á d o l e s este corto p a r á g ra f o :
« D ao s p r i s a m a s bien á im a g i n a r o s lo q u e no digo d e la belleza y volup-
« tu o s id a d de las m u j e r e s q u e n a c e n bajo un cielo de luego, y q u e d e sfa llecid a s
« v an á la s ie s ta á r e c lin a r s e m u e lle m e n te bajo la s o m b r a de los m ir t o s y la u rc -
« les, a d o r m i r s e e m b r i a g a d a s p o r las es e n c ia s q u e a h o g a n al q u e 110 e s t a habi-
<( t u a d o á a q u e lla atm ó sfera.»
Difícilm ente s e e n c o n t r a r á u n a re g ió n cn todo.el te rrito rio d e la R e p ú b lic a
q u e p o se a u n s i s t e m a h id ro g ráfico m a s rico y m a s h á b ilm e n te d istrib u id o q u e
la p ro v in c ia de T u c u m a n , lo q u e la h a c e e s p e cial p a r a la a g r i c u lt u r a , si bien
e s tá to d a v ía m u y poco e x p lo ta d a r e la tiv a m e n te .
E n efecto: to d a la m a s a de a g u a q u e s e d e s p r e n d e d e las m o n ta ñ a s , viene
á c o n s titu ir u n a s o la c o r rie n te c e n tra l d e n o m in a d a « R i o S a lí» q u e c o r r e al
E s t e d e la c iu d a d , á veinte c u a d r a s de la p la z a principal, de d o n d e a r r a n c a n
c e n t e n a r e s de a c e q u ia s y c a n a le s p a r a r e g a r los plantíos de c a ñ a de a z ú c a r
d is e m i n a d o s á d o s le g u a s á la r e d o n d a , p r e s e n ta n d o no p o c a s veces el r a r o
fe n ó m e n o d e te n e r a p e n a s u n a m e d i a v a r a la a ltu r a del ag ua.
H á c i a el S u d la irrig ació n no p u e d e s e r m a s c o m p le ta ni m e jo r d is tr i­
b u id a ; s u s rio s 110 se c o n te n ta n , al p a r e c e r , con c r u z a r u n a s o la vez u n a z o n a
d e t e r r e n o m a s ó m en o s e x t e n s a , sino q u e d e s p u é s de d a r r e p e tid a s v u e lta s y
r e v u e lta s en s u c u r s o sin u o so , la b a ñ a n así del m od o m a s a s o m b r o s o ; p o r co n ­
s ig u ie n te ¡cómo s e r á s u vegetación!
T o d o s ellos a r r a n c a n de los c e r r o s y m o n t a ñ a s del O e ste llevando en su
t o r r e n t o s a corrien te el p e s c a d o m a s esquisito q u e p u e d e a p e te c e r s e .
E s o s rio s son: el M anantial de M a rlo p a — Rio de L u le s — C a tu r ú — R io C o lo -
r |r*i r— 1 1
1 C 1 f~ \ r \ r
7J IZ2S kJ l/ V 1
rudo — Rio de F a m a illá — A g u a B la n c a — A r e n i l l a — Rio d o l o s R o m a n o s -
A r r o y o do M o n t e r o s —R io del P ueblo \ ie jo — R io S e c o —Rio del Conventillo —
Rio de M o d in as — Rio Chico— M a ta z a m b e — Rio de G r a n e r o s — S an Ignacio v
Luacra.
Casi tod os son m u y a b u n d a n te s de a g u a y d e lo d o s ellos se la e x tr a e p ara
r e g a r d i v e r s a s plantaciones.
L o s q u e c o r r e n al N o r te de esta P ro v in c ia , so n : Rio de la C alera— Rio del
P o tr e r illo — Rio del L o r o — Rio del T a j a m a r — Rio de U r u e ñ a — A rro v o de B ur-
r u y a e u — S alad illo — Rio de T a p ia — A rro y o de Y ip os — R io d e A l u r r a ld e —A ce­
q u i o n e s - A r r o y o de T r a n c a s — R io del Tala, etc: a d e m á s de to d o s esto s rios y
a r r o y o s , h a y u n a g r a n ca n tid a d de la g u n a s y m a n a n t i a l e s en el c e n tro de las
lla n u ra s , d o n d e no e s d e s p re c ia b le la can tidad d e p a to s y p a lo m a s to rc aza s
q u e se b rin d a n al a ta n del c azad o r.
L a s m o n t a ñ a s no p r e s e n t a n m a s q u e un s o lo s i s t e m a orográfico,
c o m p u e s to d e la c a d e n a del A c o n q u ija y s u s ram ifica cio n es. Al N o r d -E s te
d e la Capital, ram ific acio n es de la c a d e n a d e los A n d e s v ie n e n á f o r m a r l o s
p e q u e ñ o s c o r d o n e s d e A ltos de las S a lin a s , C e r r o s de M e d in a , C u m b r e s de
Y a r a m í , S ie rr a del Nogalito, del R e m a te , p a r a ir á t e r m i n a r cn la P a m p a .
El N o v a d o d e A con qu ija e s f o rm a d o p o r u n a ram ificación de los A n d e s en
s u p a r t e m a s orien tal, al E ste del Valle d e S a n t a M a r ía , p r e s e n t a n d o u n a e n o r m e
m a s a en f o r m a d e c u a d r ilá te r o p ro lo n g a d o , d irigid o del N o r te al S u d y S u d -E ste ,
m id ie n d o u n a a l t u r a d e c e r c a de 5.000 m e tro s , con s u s d o s c r e s t a s c u b ie rta s
e t e r n a m e n t e de nieve, de d o n d e ha to m a d o el n o m b r e d e N e v a d o . El Clavillo,
p u n to c é n trico de la c a d e n a , e s el a r r a n q u e al d ir ig i r s e h á c ia el S u d , de los
g r a n d e s c o r d o n e s d e A m b a t o , del Alto y d e A n e a s te , d e los c u a le s s e d e s p re n d e n
las ra m ific a c io n e s lla m a d a s C u m b r e s de Cal c h aq u i, del o tro lad o del A b r a de
Tafí, de 3.000 m e t r o s de a ltu ra .
E n c u a n to á s a c u d im ie n to s de ti e r r a , h a h a b id o a l g u n o s en tie m p o s no
m u y r e m o to s , pero n in g u n o d e ellos h a s id o tan fu e rte p a r a c a u s a r l a ca íd a de
edificios ni el d e r r u m b e de m u r a ll a s a isla d a s . H o y 110 s e p ro d u c e n va Al Este
del R io Salí, en las p e q u e ñ a s s i e r r a s , los t e r r e n o s sc p r e s e n t a n a r e n is c o s v
c a lc á r e o s ; p e ro en las g r a n d e s , s u veg etac ió n es a b u n d a n t í s i m a y s u s ro c as
e s tá n c u b i e r ta s con c a p a s e s p e s a s de t i e r r a vegetal.
En la ll a n u r a q u e p e r t e n e c e al t e r r e n o p a m p e a n o , la su p e rfic ie del suelo
n o e s m e n o s e s p e s a ; en la e s ta c ió n de s e q u e d a d los r io s e s c u r r e n s u s ag u a s
s o b r e a r e n a m u y fina; la t i e r r a os s u m a m e n t e fértil y s u ir r i g a c i ó n n o e s nece­
s a r i a p a r a l a c u l t u r a de c e r e a l e s y m ie s e s .
H a y en la s i e r r a del A c o n q u ija m in e r a le s do plata, o ro , c o b r e , p lo m o y fierro*
V
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c 1 1 r ~1 I f va f v / vá 1 r i c ~i r c 1 r* c \ r r
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 — 230 —
El c lim a e s s u m a m e n t e v a r i a d o , m e n o s seco en la región m o n ­
t a ñ o s a q u e en las o t r a s c a d e n a s a n d inas; el a ñ o se divide en dos estaciones, la
llu v io sa q u e e m p ie z a d e s d e O ctubre y te r m in a en Marzo, y la s e c a d u r a n te el
r e s t o del a ñ o , i n t e r r u m p i d a por lluvias dc tiem po en tiempo, pero sí con a b u n ­
d a n te s y c o p io so s rocíos; las lluvias se p ro d u cían en épocas a n te r io r e s con
m u c h a f r e c u e n c ia y to rre n c ia le s en la estación caliente, p ero cu esto s úl­
tim o s a ñ o s u n a s o la g o t a pluvial h a re fr e s c a d o la superficie ard ie n te de
s u s c a m p o s — en las m o n ta ñ a s son m a s frecuentes y a b u n d a n te s .pie
en la p a r t e llana. L o s hielos son r a r o s y el invierno e s su a v e y benigno; cl
v e r a n o e s calie n te y h a s t a sofocante.
R e s p e c to á s u s a lu b r id a d e s g e n e r a lm e n te b u e n a y tanto en la c a m p a ñ a
c o m o en la c iu d a d no e s re in a n te n in g u n a enferm edad; sin e m b a rg o , ex iste u na,
la del ch u ch o , fiebre in term iten te, q u e a u n q u e p o s tra al paciente en dias d e t e r ­
m in a d o s , j a m á s tiene m a y o r e s c o n secu en cias; a d e m á s , s u desaparición d e p e n d e
ú n ic a m e n te del G o b iern o y la M unicipalidad c u y a a c c io n é influencia seria n
ofieasísim as, p o rq u e e x tir p a r ía en la ciudad m is m a los focos de infección p r o ­
d u c i d o s p o r u n a lluvia S eguida de un a rd ie n te sol de v e ra n o , ó p o r cl m ism o
rie g o d e las calles; en los s u b u rb io s , las e m an acio n es pestilentes de p an ta n o s
c e n a g o s o s , y fin alm en te las c o r r ie n te s d eletéreas q u e a r r a n c a n de los e s ta b le ­
c im ie n to s in d u s tr ia le s llevando á la ciudad los m i a s m a s mefíticos de s u s t a n ­
c ia s en d esc o m p o sició n .
T o d o esto se e vitaría con disp osicio nes q u e con sultasen la higiene y s a l u ­
b r id a d e x p e d id a s p o r los P o d e r e s Públicos.
Sin e m b a r g o , cl p aís e s m u y s a lu b re , p u e s la relación q u e h ay e n tre los
n a c im ie n to s y m o rta lid a d e s d e 2 p o r 1 .
P o r lo q u e r e s p e c t a á s u vejetacion ni puede s e r m a s a b u n d a n te ni m a s
feraz. . .
De M o u s s y e n c o n tr ó la u r e le s de 28 piés de circu n fere n c ia en el n ac im ie n to
del tallo; N u ñ e z c u e n ta q u e siete h o m b r e s a g a r r a d o s de las m a n o s a b r a z a r o n
con dificultad un árbol en 1810; p o r los a ñ o s de 1811 á 1812 el g a b in e te d e
H i s to r i a N a t u r a l de B u e n o s A ir e s p u d o r e c o n o c e r 64 es p e c ie s d e m a d e r a s
ú tiles, p e r o in d u d a b le m e n te h a y m u c h a s m as.
C o m o y a n u e s tr o s le c to re s pueden f o rm a r s e una idea de la vegetación del
su e lo t u c u m a n o p o r lo q u e lle v a m o s dicho, p a s a m o s, p o r c o n s ig u ie n te , á h a c e r
u n d etalle, incom pleto, d e s u s p ro d uccio nes.
E n á rboles de quinta p o s e e el n a ra n jo agrio, d u lce y poncil— lim o ­
n e r o a g r io , d u lce y sutil— lim a á g r i a y d u lc e — d u r a z n o s d e to d a s c la s e s —
h i g u e r a s — albarillos— d a m a s c o s — ciruelo s — g u in d o s — m a n z a n o s —nogal e u ­
r o p e o — p e r a s — g r a n a d o s — m e m b r i l l o s — ch irim o y o s—g u a y a b a — p lá ta n o — al­
m e n d r o — olivo, etc., etc., L o s d e hortaliza s o n : c e b o l la — r e p o llo — l e c h u g a
— coliflor— p e p in o — to m ate — p im e n t ó n — z a n a h o ria — r á b a n o s — e s p á r r a g o —
— 231 —
alc a c h o fa s— o r é g a n o — c u la n tro — perejil, e tc ., e tc ..— u n a v a rie d a d de plantas
im portantes , c o m o g a r b a n z o s — m a n í—a r b e j a s — fréjoles— c a m o te s — patatas—
¡tapas— c h a u c h a — m a n d io c a — m elón—z a n d ía — zapallo—c a ñ a d o a z ú c a r — café—
tab aco — a lg o d ó n etc., e tc .— P lantas medicinales , co m o m e n th a — ta r c o — vira­
v ira— lino — m o s ta z a — d o r a d illa — v e r b e n a — hodiondilla — cola de l e ó n — m e ­
c h o n e a n — paic o —s a l v i a — s a ú c o — c o n t r a y e r b a — m a l v a s d ife ren tes — ach ico ria
— ma tico— b e ju c o — b o r r a ja — m eloncillo— poleo— to m illo — r u ib a r b o —j a l a p a -
s e n —c a r d o s a n t o — p iñ ó n — loconte—e e p a c a b a llo — c h a m i c o — tipa, q u e d a la s a n ­
g r e de d r a g o — c a s to r y o tra s infinitas, q u e son s i l v e s t r e s y se p ro d u c e n en g r a n
c a n tid a d , c o m o las a n t e r io r e s . — P lantas curtientes y alcalinas , com o molle—
g u a y a c a n —q u e b r a c h o —cebil— tu sc a —j u m e , etc., e tc .— C e r e a l e s : a r r o z — trigo
— maíz, y c e b a d a , etc.—J abonosas : m i s t o l — j a v o n c i l l o y p a c a r á . — T in tóreas :
p a ta — c o ro n illa — fique— balda — a z a f ra n — p a c a r á — la p a c h o — n o g á l— m isto l—
z o c o n d o —añil y o t r a s .— á rboles s il v e s t r e s , com o n a r a n j o — d u r a z n o — a r r a y a n
b la n c o — m a to — c h a ñ a r — m istol—a lg a r r o b o s , blanco y n e g r o —g u a y a c a n —tu sca
— c e d r o —s a ú c o — n o g a l— c h u c h u p í— nogal c a y u r i —c e d r o j a s p e a d o — q u e b rach o
blanco, n e g r o y c o lo r a d o — la p a c h o — laurel — tip a — m olle— d i a m a n te — lanza—
cev d, capí oso y b a y o - p i n o blan co — b r e a — b i r a r ú — o rc o ce v il — orcom olle—
p araíso — y u c h a n — ceibo—c o clm ch o — t a l a — p a lo - b la n c o — p a l o - s a n t a — o m bú
—s a u c e — coronillo, etc., etc., y u n a infinidad d e o tr o s q u e no d e ta lla m o s p o r su
e x te n s ió n .
•
E n c u a n to á la fauna, v a m o s m u y l ig e r a m e n t e á d a r un d eta lle de las dife­
r e n t e s c la s e s do a n im a le s q u e r e c o r r e n s u s lla n u r a s y b o s q u e s , e s to s son: el
tig re — león— onza—g a to m o n t é s - l a p . r — z o r ro —q u ir q u in c h o — t o r t u g a - n ú t r i a
z o rrin o cierv o c o rzu cla g u a n a c o lieb re - oso h o r m i g u e r o - cerd o del
m o n te — c o m a d re ja — h u r ó n — co nejo — lobo— b is c a c h a — m a y u a to . *
E n tr e las a v e s a c u á tic a s y selváticas: el p elíca n o — c ó n d o r — c u e rv o — c a ­
r a n c h o - u r r a c a — p a v a - c h a r a t a - perdiz— b a n d u r r i a s — t a s t á s — p a lo m a s —g a ­
v i o t a — c is n e —g a r z a s —p a t o s - e s p á t u l a s — g a n z o —a v e s t r u z — c h u ñ a — loros—
a le o n e s — á g u i l a — c a r d e n a le s —p ic a flo re s — c a lá n d r ia s — t o r d o s — te r o s y u n a
infinidad de o t r a s q u e om itim os.
R e s p e c to á s u a g r i c u l t u r a son p o c a s las in d u stria s q u e s e cultivan en g r a n
e s c a la , p o r lo q u e p o d e m o s d e c ir q u e e s tá en p a ñ a le s to d a v ía d a d o s los" ele­
m e n to s y ventajas q u e ofrece aq u el su e lo privilegiado.
Sin e m b a r g o , e s tá b a s t a n te d e s a rr o lla d a .
L a s p rin c ip ales i n d u s tr i a s s o n el cultivo de la c a ñ a d e a z ú c a r el tabaco
m aiz, t r ig o y arroz.
E n c u a n to á la p r i m e r a h a a lc an zad o tal g r a d o de d e s a r r o l l o q u e en 1872
p r o d u c ía y a 200.000 a r r o b a s de a z ú c a r y 50.000 b a r rile s d e a g u a r d ie n te ; pero
p a r a q u e p u e d a d e d u c irse la p r o s p e r i d a d de esta in d u stria v a m o s á r e p ro d u c ir
el c u a d r o q u e con tien e el folleto del In g e n ie ro Civil d o n A r t u r o L a u re n t.
 232 — 233 —

El n ú m e r o d e c u ltiv a d o re s en el a ñ o 1884 c n t o d a la p ro v in c ia fue delGOO

RELACION DE LAS FÁBRICAS DE AZÍ'CAK ENLA PROVINCIA DETITIIIAN y el n ú m e r o d e h e c t á r e a s p a te n ta d a s de 1 1 .000 , te n ie n d o u n a p r o d u c c i ó n de
1 2 .200.000 a r r o b a s d e a z ú c a r .

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I > K o i » t : c < ; i O N
L o s g a s t o s d e cultivo y c o sech a asc ie n d e n á 134 $ p o r h e c tá re a .
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P R O P I E T A R I O S L O C A L I D A D E S
K r ó r . U A M o j
P R O V E E D O R E S I N G E N I O S
E n c u a n to al a g u a r d ie n te s e h a p ro d u c id o , e n el a ñ o 1884, la c a n tid a d de
z
c n 1 8 8 .*,
500.000 b a r r i l e s , p o c o m a s ó m en o s.
L a p r o d u c c i ó n d e t a b a c o s e ca lculab a en el a ñ o d e 1872 en la c a n tid a d de
200.000 a r r o b a s a n u a le s , p e r o ho y q u e e s ta i n d u s t r i a h a a d q u irid o p ro p o rc io n e s
A v e l l a n e d a v T e r a n A n t i c u a s F á b r i c a s C a i l . .

2 B e f c i u s t e g u y e t C a ........................................ R a n c h i l l o s 6 9 0 . 0 0 0
c o lo sa le s no tiene u n a pro d u c ció n m e n o r de 1.500.000, s ie n d o T u c u m a n l a que
3 B e r n a m F e l i p e .................................................. M e d i n a s 1 7 2 . 0 0 0 A n t i g u a s f á b r i c a s C a i l , F a w c e t y P r e s i ó n
p r o v e e á las p ro v in c ia s d e S antiag o, la R io ja , d e C u y o y del L ito ra l, e x p o rta n d o
p a r a Chile u n a c a n tid a d no despreciable.

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"-1
C o n s t a n t i G e r a r d o y C a . . . . M o n t e r o s F i v c s - L i l l c ...................................................................................................................

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5 D e p o r t e F r a n c i s c o y C a . . . . F a m a i l l á 4 0 0 . 0 0 0 H c c k m a n n y P a u l m a n n ...............................................................
E l cultivo del m a iz es g e n e r a l en to d a la p r o v in c ia , y del c u a d r o del a ñ o
320 F i v e s - L i l l c ...............................................................................................................
6 E t c h e c o p a r M á x i m o .............................. B a n d a d e l R i o S a l i I . . 0 0 0
1874 q u e p r e s e n t a m o s á n u e s t r o s lecto res, p u e d e d e d u c i r s e el g r a d o de d esar-
G a r c i a F i d e l C r u z A l t a 5j 5 . 0 0 0 » ...................................................................
/

» 9 7 6 . 0 0 0 A n t i g u a s f á b r i c a s C a i l .....................................................................
. rollo q u e a d q u ir ió la e x p lo ta c ió n de este c e re a l, p e r o q u e c o m o t o d a s las in d u s ­
G a r c i a V i c e n t e ..................................................

9
8

G a r c i a D o m i n g o é h i j o s . . . . B a n d a d e l R i o S a l í 9 7 6 . 0 0 0 >» .......................................
t r i a s e s t á s u j e t a á las mil v icisitu des q u e a c e c h a n al l a b r a d o r .
1 0 G a r c i a F e r n a n d e z ó h i j o s . . . B e l l a V i s t a 4 0 2 . 0 0 0 F i v c s - L i l l c , A l a m b i q u e S a v a l l c .................................. C u ltiv án d o se, p u e s , e n to do s los d e p a r t a m e n t o s d e la c a m p a ñ a , s u precio
1 r G a l l o H e r m a n o s ........................................ C r u z A l t a 1 . 0 3 4 . 0 0 0 >» A l a m b i q u e A l l e m a n d ........................
e r a ínfimo y e s t a b a al a lc a n c e de todos; p e ro d e s v a s t a d a s la s p la n ta c io n e s en
1 2 F r i a s J u s t i n i a n o ............................................. C e v i l R e d o n d o 1 7 2 . 0 0 0 A n t i g u a s f á b r i c a s C a i l y S a v a l l c ..............................
u n a é p o c a de 4 á 5 a ñ o s p o r la la n g o sta , s u p r o d u c c i ó n no a l c a n z a b a p a r a el c o n ­
3 G r a n e r o s 4 0 2 . 0 0 0 F i v e s - L i l l c ....................................................................................................................
1 F e r r e i r a y D u b e r t i ...................................

i . 85 o . o o o F i v e s - L i l l c , A l a m b i q u e S a v a l l c ..................................
s u m o de la p r o v in c ia y tu vo q u e i m p o r ta r lo d e S a n ta - F é ; p o r c o n s ig u ie n te el
14 L u l o s

15 L o s V a s q 11 e s 63 o . o o o F r a n c é s é I n g l é s ...........................................................................................
p r e c io q u e alcan zó e s te c e r e a l fué ta n alto , q u e , a l e n t a d o s d e n u e v o los cu ltiva­
16 M é n d e z y í l e l l e r ............................................ M e d i n a s 1 . 7 2 3 . 0 0 0 A n t i g u a s f á b c a s C a i l . F i v c s - L i l l c , P r e s i ó n d o r e s , s u r c a r o n g r a n d e s z o n a s y s u p r o d u c c i ó n s o b r e p u jó la s n e c e s i d a d e s del
c o n s u m o , p u d ie n d o e x p o r t a r á S a n tiag o , C a t a m a r c a , etc.
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A n t i g u a s f á b r i c a s C a i l .........................................................................
17 M a t a , A s t a l y U u b o u r g . . . . C o l m e n a r

i S M u ñ o z y H e r m a n o s .............................. S a n P a b l o

I . 4 9 3 . 0 0 0 A n t i g u a s f á b r i c a s C a i l , F a w c e t l y P r e s i ó n AÑO 1874
19 M e n d e z J u a n C h r ........................................ B a n d a d e l R i o S a l i
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• S a n P a b l o F i v e s - L i l l c , A l a m b . A l l e m a n d ........................................
2 0 N o u g u é s H e r m a n o s ..............................
LUGARES DEL CULTIVO
CUADRAS CUADRADAS
2 I P a d i l l a H e r m a n o s . . L u l e s 9 2 0 . 0 0 0 » A l a m b . S a v a l l c . .

2 2 P a j y P o s s e ............................................................... B a n d a ' d e l R i o S a l i 4 6 0 . 0 0 0 » A l a m b . R o s s d e R o s a r i o . . .
L a C a p it a l . . . ............................................. 877
23 L a R e d u c c i ó n 1 . 2 6 3 . 0 0 o A n t i g u a s f á b r i c a s C a i l , » » F a m a i l l á ____ ............................................. 1.426
24 P o s s e F e l i p e ó h i j o s ............................. L o s . A g u i r r c s 9 7 6 . 0 0 0 A n t i g u a s f á b r i c a s C a i l .........................................................................
M o n t e r o s ___ ............................................. 1.150
0 s
C h iclig asta.. ............................................. 1.924
» »
2 6 P o s s e W e n c e s l a o é h i j o s . . . . C r u z A l t a l . 4 9 5 . 0 0 0 » . . .
R io C h i c o . . . ............................................. 1.150
F i v e s - I . i l l e ............................................
2 7

G ran ero s.. . . ............................................. 650

2 8 R o q u e P o n d a l ....................................................... » 2 8 0 . 0 0 0

2 9 R ío s I g n a c i o ............................................................
L e a l e s ............ ............................................. 469
3 o R e c a l t J u a n ............................................................... C a s p i n c h a n g o A n t i g u a s ' f á b r i c a s C a i l y F i v c s - L i l l c . B u rru y a c u .. ............................................. 1.700
3i S o c i e d a d I n g l e s a ( L a A r g e n ­ T r a n c a s ......... ............................................. 350
t i n a ; ............................................. L a C o n c e p c i ó n 9 2 0 . 0 0 0 F a w c e t t y P r e s i ó n ..................................
E u c alilla.. . . ............................................. 50
32 » L a P e r s e v e r a n c i a . T u c u m a n A n t i g u a s f á b r i c a s C a i l ..................................
C o la la o ......... 100
33 » C ó r d o b a d e l T u c u ­

|
m a n ........................... F i v e s - L i l l e ..............................................................................
9.840
34 ,
T a b o a d a y D o d e ............................. T u c u m a n 5 1 7 . 0 0 0 M a r i o ! 1 c f r e r e s c t O * í K h ó n c i . . . .

35 .V e g a ( d e l a ; A g u s t í n .............................. C e v i l R e d o n d o
M a s ó m e n o s 10.000 c u a d r a s ó s e a n 20.500 h e c t á r e a s .
36 i
T a J a v e r a A .................... P a l o m a r |
T a m b i é n el trigo se c u ltiv a e n b u e n a c an tid ad p u e s cn 1874 h a b i a poco
40 2.0 0 0
37 V i d e l a y G a r n a u d ....................................... M a n a n t i a l A n t i g u a s f á b r i c a s C a i l .....................................................................
m a s ó m e n o s 7.000 c u a d r a s c u a d r a d a s q u e p r o d u je r o n 850.000 a r r o b a s p r ó x i­
38 d a v a l í a J . L ó p e z d e ; . . T u c u m a n 204.000
1 m a m e n t e . - —S u s p rin c ip a le s v a r i e d a d e s s o n el ir la n d é s , m o c h o , c o r re n tin o ,
c o lo r a d o , m o r a d o , n e g rillo , a n c h u e l o y trig o blanco.
00

L a c e b a d a ta m b ié n es gen eral, p ero la aplicación es m u y r e d u c id a d e este
c e re a l p o r lo que la p ro d u c c ió n e r a a p e n a s suficiente p a r a llen ar la s n e c e s id a d e s
q u e e lla re c la m a b a , sin s e r considerable; p e r o h o y q u e e s e m p le a d a en las f á b r i­
c a s d e cerv eza y o tro s establecim ientos, h a a u m e n ta d o n o ta b le m e n te s u p r o ­
ducción.
L a alfalfa ta m b ié n s e cultiva en toda la provincia, pero a p e n a s p a r a el
c o n s u m o de las h a c ie n d a s (caballos 6 m u ías) en servicio, á excepción del d e p a r ­
t a m e n t o d e T r a n c a s y los lu g a re s de Tafí, Ecalilla y Colalao, d o n d e se hacen
grand*es s i e m b r a s p a r a in v e r n a r an im a les.
L a s p a p a s , batatas, m aní, m an d io ca, a lg o d ó n , etc., ta m b ié n s e cultivan
b a sta n te , p ero o c u p a n un lu g a r s e c u n d a rio en las in d u strias a g ríc o la s .
L a s l e g u m b r e s tam poco son e s c a s a s , cu ltiv án d o se los r á b a n o s , coles,
rep o llo s, coliflores, cebollas, p u e r r o s , a jo s, n a b o s , z a n a h o ria s, r e m o la c h a s ,
a c e d e r a s , acelg as, alcacho fas, e s p á r r a g o s , le c h u g a s , a c h ic o ria s, etc., etc., y
m u c h a s o tra s cla ses de v e r d u r a s .
El a r r o z es o t r a d e las i n d u s t r ia s q u e h a a lc a n z a d o u n g r a n d e s a rro llo .
S u p ro d u c c ió n a n u a l e s m a s ó m e n o s d e un millón de a r r o b a s y s u c lase
e s e x ce len te,— se e x p o r ta á la s p ro v in c ia s v e c in a s y h a s t a el Litoral.
L a g a n a d e r í a h a p r o g r e s a d o m u c h o ; tiene l a p ro v in c ia g a n a d o vacu n o ,
ca b a llo s, m u ía s y b u r r o s , ovejas, c a b r a s y cerdo s. L a l a l l a d c d a t o s q u e te n e ­
mos este resp ecto , n o s o b lig a á p r e s e n t a r los q u e a r r o j a la esta d ístilica de
á
1876, prev in ien d o á n u e s t r o s le c to re s q u e á la fe c h a ellos s e h a b r á n triplicado.
13 7 6 — G anado v a c u n o ......................................................... 269.715 cabezas.
C aba llos........................................................................... 82-300
M u ía s y b u r r o s ............................................................ 18-3° °
Ovejas y c a b r a s 113.6o0
C e r d o s . ........................................................................... 1 2 -600
L o s caballos s o n de b u e n a r a z a y r e g u l a r talla; el g a n a d o v acu n o e s n u m e ­
roso en las e sta n c ia s m o n t a ñ o s a s , s u c a r n e s a b r o s í s i m a y d e g r a n t a l l a , - s e
e x p o r t a á Chile y p ro v in c ia s de C uyo.
N i n g u n a p ro v in c ia , ex c e p to B u e n o s A ire s, p ued e c o m p a r a r s e con la de
T u c u m a n en lo q u e r e s p e c t a á in d u s tr ia s .
Y a h e m o s d a d o u n a id e a a c e r c a de la in d u stria a z u c a r e r a y p u e d e , p o r
consiguiente, j u z g a r s e s u im p o r ta n c ia y d e sarro llo .
H de 9 1 2 c u r tie m b r e s , q u e en el a n o 1877 p r e p a r a r o n 4 2 .3 5 5 piezas,
a y á
e n t r e su e la s, v a q u e ta s y b e c e r r o s ; e x p o r t á r o n s e 33.701 q u e r e p r e s e n t a b a n un
v a lo r d e 134.706 y el resto fué e m p le a d o en a rtefacto s e n la m i s m a p ro v in c ia
q u e p r o d u je ro n S 34.290; e n el a ñ o 1880 h a b ia p a te n ta d o s 26 m olinos: e n t r e
— 235 —
' esto s h a y a lg u n o s q u e h an molido 550.000 k i l o g r a m o s de trig o , h a b ie n d o m ejo­
ra d o n o ta b le m e n te s u s m a q u in a ria s al p r e s e n te .
T a m b ién c u e n ta con v ario s a s e r r a d e r o s , t o d o s bien d o ta d o s y c o n m á q u in a s
las m a s perfeccio nadas; las m a d e r a s q u e se e m p l e a n g e n e r a l m e n te son: cedro,
n o g a l,tip a , laurel, e o c h u c h o , tarco. p a c a r á , v i r a r á , r a m o , etc.; el p recio m edio
de las m a d e r a s , en tabla, tablones, alfag ía s y p iso e s de 7 c e n ta v o s el pié.
E s c u s a m o s la m en ción de las d e m á s in d u s tr ia s , n o solo po r las p ro p o rc io ­
n e s q u e a d q u ir ir ía este tra b a jo si h icié se m o s u n a r e la c ió n de to d as ellas, sino
p o rq u e a lg u n a s s o n y a d e im p o rta n c ia s e c u n d a r ia .
El com ercio es m u y ad ela n ta d o , c o m o lo p r u e b a n la s re la c io n e s de esta
p ro v in c ia con s u s limítrofes, la de C ó rd o b a y la s do C uyo, B u e n o s A i r e s y
S a n t a F é, y finalmente con las R e p ú b lic a s de Chile y Bolivia en el e x te rio r.
L a im portación y exportación r e p r e s e n t a n u n v a lo r m a s ó m e n o s i g u a l :
$ 2 .5 0 0 .0 0 0 .
E x isten d o s c a s a s b a n carias: la S u c u r s a l del B an co N a c io n a l y el Banco
M u ñ o z y R o d ríg u e z y Cia.
En el co m ercio de tránsito de Bolivia, en los p r i m e r o s n u e v e m e s e s del
a n o 1881 s e re c ib ie ro n del Litoral 1.080.454 k i l o g r a m o s d e m e r c a d e r í a s y de
Bolivia p a r a el Litoral 541.565 k ilog ram os.
S o la m e n te dos c a s a s establecidas e n la Capital h a b ia n recib id o de
y p a r a Bolivia m e r c a d e r ía s p or valor de $ 4.270.000, p r e v in ié n d o s e q u e la
m a y o r p a r t e de este c o m ercio e ra de m in e ra le s.
L o s fletes han ejercido u n a g r a n influencia en el p r o g r e s o g e n e r a l de esta
p ro v in c ia , p u e s el del F e rro -C a rril q u e a n te s v a lia $ 1,14 p o r a r r o b a h a s t a Cór­
d o b a , ho y no se p a g a m a s q u e 34 cen tavo s p o r el de 1* clase, 25 p o r el de 2» y 9
p o r el d e 3 \
»
L a q u e m a s h a a p ro v e c h a d o e s t a g r a n r e b a ja h a s id o in d u d a b le m e n te la
’> i n d u s t r i a a z u c a r e r a , siendo ésta u n a de las c a u s a s q u e m a s p o d e r o s a m e n te ha
c o n tr ib u id o á e x te n d e r su d esarrollo . L os fletes de las m e r c a d e r í a s q u e se
t r a s p o r t a n en tr o p a s de c a r r o s es de 57 centavos p o r a r r o b a h a s t a Salta, de 63
p a r a J u ju y , 29 p a r a S an tiago d e sd e S a n P e d r o y 21 p a r a C a t a m a r c a .
T o d o s esto s d ato s pertenecen al año 1881.
E s t á re g id a p or la Constitución que se dió en el a ñ o 1856 y q u e h a s id o r e ­
f o r m a d a en 1884.
L a s o b e r a n í a reside en la P ro v in cia e jercid a por t r e s p o d e re s : Legislativo,
E jecu tivo y Judicial.
E l Poder Legislativo re sid e en u n a A sam b lea c o m p u e s t a de d o s C á m a r a s ,
u n a de D ip u ta d o s y o t r a de S e n a d o r e s , que son elegidos d i r e c ta m e n te p o r el
D jg jia ) (w w w . h d a r g x o r n )

L o s D ip u ta d o s lo son en razón de u no p o r c a d a s e is mil h a b ita n te s ó de
u n a fracción m a y o r ó igual á su mitad; d u r a n t r e s a ñ o s en la r e p re s e n ta c ió n
y s o n reelegibles. L a C á m a r a se r e n u e v a p o r te r c e r a s p a r t e s c a d a añ o.
Son condiciones ind ispen sables p a r a s e r Diputado: c iu d a d a n ía a r g e n t in a ,
v ein te y d o s a ñ o s c u m p lid o s de ed ad v t e n e r s u residencia en la P ro v in c ia . E s t a
C á m a r a tiene la facultad de a c u s a r a n te el S e n a d o al G o b e rn a d o r, s u s M in istro s,
m i e m b r o s de la S u p r e m a Corte de J u stic ia , J u e c e s L e tr a d o s , e t c .,.p o r fa lta s
c o m e tid a s e n el d e s e m p e ñ o de s u s fu n cio n es ó p o r delitos c o m u n e s , etc.
*E1 n ú m e r o no p o d r á e x c e d e r de 40.
E l S e n a d o s e com pone de c iu d a d a n o s e legid os en razón d e u n o p o r c a d a
d o c e mil h a b ita n te s ó d e u n a fracción igual ó m a y o r de la m itad.
El n ú m e r o de S e n a d o r e s no p o d r á s e r m a y o r d e 20.
S e r e q u i e r e p a r a serlo tr e in ta a ñ o s c u m p lid o s y las m i s m a s co n d icio n es
q u e p a r a D iputado; los S e n a d o r e s d u r a n c u a tr o a ñ o s y son re e le g ib le s , p ero
el S e n a d o se r e n u e v a p o r c u a r t a s p a r t e s c a d a año .
L a s elecciones d e D ip u ta d o s y S e n a d o r e s tienen l u g a r el p r i m e r d o m in g o
d e Julio de c a d a año.
L a s C á m a r a s se r e n u e v a n el I o de S e tie m b r e y el m is m o d ia a b r e n s u s
s e s i o n e s o r d in a r i a s c e r r á n d o s e el 30 de N o v ie m b re .
El Poder E jecutivo e s d e s e m p e ñ a d o por u n ciu d a d a n o con el título d e G o ­
b e r n a d o r de la P ro v in cia; d u r a tre s a ñ o s en s u m a n d a to y no p u e d e s e r reelecto
sin o d e s p u é s de u n período.
S e r e q u i e r e p a r a s e r G o b e rn a d o r: c iu d a d a n ía a rg e n tin a , 30 a ñ o s c u m p l i ­
d o s y re s id e n c ia en la P ro v in cia.
D os m e s e s a n te s de t e r m i n a r el p erío d o de g o b ie rn o del salien te, d e b e r á
p r o c e d e rs e á la elección del e n tra n te .
M u e rto , destituido ó s u s p e n d id o , el P r e s i d e n t e del S e n a d o le r e e m p la z a r á
p ro v is o r ia m e n te , y e n s u defecto, el P r e s i d e n t e d e la C á m a r a d e D ip u ta d o s,
h a s t a n o m b r a r el q u e h a de s e r p ro p ie ta rio ; en n in g ú n c a s o p u e d e r e c a e r la
elección en la p e r s o n a del G o b e r n a d o r prov iso rio .
S u elección s e p ra c tic a p o r u n Colegio E le c to ra l p e r m a n e n t e c u y o s m i e m ­
b r o s , eleg ido s d ire c ta m e n te p o r el p u eblo , c o m p o n e n u n n ú m e r o igual á la
to talidad de S e n a d o r e s y D ipu tad os.
L o s e le c to re s d u r a n tre s a ñ o s y son reelegibles; el Colegio se r e n u e v a p o r
t e r c e r a s p a r t e s c a d a año; el c a r g o de e le c to r e s ir r e n u n c ia b le .
E l G o b e r n a d o r e s el Jefe d e la A d m in is tr a c ió n P r o v in c ia l, p a r tic ip a en la
fo rm a c ió n de las leyes, n o m b r a y r e m u e v e s u s M in is tro s y e m p l e a d o s d e la
A d m in is tra c ió n , p r o r o g a la s s e s io n e s o r d in a r ia s de a m b a s C á m a r a s , f o rm u la
el p r e s u p u e s to de g a s to s y r e c u r s o s d e la P ro v in c ia , c o n m u t a la p e n a capital,
e s el C o m a n d a n te en J e í e d e las f u e rz a s m ilitares de la P r o v in c i a , etc., etc.
E l Poder Judicial e s e je rc id o p o r u n S u p e r i o r T r i b u n a l d e J u s tic ia c o m ­
p u e s to d e cinco m ie m b r o s y p o r los d e m á s T r i b u n a l e s in feriores.
L o s V ocales del S u p e r i o r T r ib u n a l de J u s t i c ia s o n n o m b r a d o s p o r un
p erio do d e diez añ o s, r e n o v á n d o s e c a d a d o s p o r q u in ta s p a r t e s .
— 237
L o s J u e c e s L e tr a d o s inferiores son n o m o r a d o s p o r seis a ñ o s y tod os su s
fu ncio narios s o n reelegibles indefinidamente; p a r a s e r vocal ó M in is tro Fiscal
del S u p e r io r T r ib u n a l de Justicia se n e c e sita s e r A b o g a d o de la P r o v in c ia , con
c u a tro a ñ o s d e ejercicio en la profesión y te n e r a d e m á s los r e q u i s i t o s p a r a s e r
Senador.
P a r a s e r J u e z de los T rib u n ales inferio res b a s ta s e r A b o g a d o de la P r o ­
vincia y t e n e r la s m is m a s condiciones q u e p a r a s e r D iputado.
L o s m ie m b r o s del S u p e rio r T rib u n al de J u s t i c i a y de los T r i b u n a l e s infe­
r io r e s no p u ed en s e r S e n a d o r e s ni Diputados.
M ie m b r o s del S u p e r io r T ribunal, J u e c e s , F i s c a l e s y D efen so res, todos
p r e s t a n el m i s m o j u r a m e n to que los S e n a d o r e s y D i p u t a d o s d e la Provincia.
El 27 d e N o v ie m b re del año de 1867,1a L e g i s l a t u r a dictó l a L e y o rg á n ic a
d e M u nicipalid ad es, d eb ié n d o se erigir en la c iu d a d y en los D e p a r ta m e n to s
q u e tu viesen u n a población de dos mil h a b ita n te s en la e x te n s ió n de dos
le g u a s á lo m a s .
. P a r a s e r m unicipal, se exige t e n e r 28 a ñ o s de e d a d , s e r vecin o del m u n i ­
cipio y p o s e e r u n a fo rtu n a, p r o fe s ió n , e t c . , q u e le a s e g u r e s u in d ep en ­
dencia.
L o s e x t r a n j e r o s dom iciliados p u e d e n ta m b ié n s e r m u n ic i p a le s bajo las
m i s m a s condiciones. E s te cargo es honorífico, o b lig a to rio y g ra tu ito .
L o s m u n ic ip a le s se n o m b ra n p o r todos los v ecin os del r e sp e c tiv o m unicipio.
P a r a s e r electo r d cb e .te n e r 18 a ñ o s , p a g a r c o n trib u c ió n ó p a te n te , ó s a b e r
l e e r y escrib ir; d u r a n d o s a ñ o s en el ejercicio d e s u c a r g o y se r e n u e v a n p or
m i t a d c a d a a ñ o ; s u s r a m o s s o n : el e sta b le c im ie n to de e s c u e l a s p r i m a r ia s ,
a p e r t u r a d e calles y cam inos, co nstru cció n de p u e n te s y c a lz a d a s , etc., etc.
D o s M unicipalidades h a y en la P ro v in cia, u n a en la C apital y o t r a en el
D e p a r t a m e n t o d e M onteros.
L a p r i m e r a funciona d e sd e el 6 de E n e r o de 1868 v s e c o m p o n e d e diez
m u n ic ip a le s p ro p ie ta rio s y cinco suplentes.
P r e s i d e n te y V ice son n o m b ra d o s en la p r im e r a s e s ió n de c a d a añ o.
T ie n e u n S ecretario. L a C orporación e s tá d iv id id a en cin co C om isiones:
d e s e g u r i d a d , higiene, educación, o b r a s públicas y h a c ie n d a .
L a M unicipalidad de M o n tero s funciona d esd e el a ñ o 1870 con cinco
m u n ic ip a le s p ro pietarios y tre s suplentes.
S u o rg an izació n y r é g im e n son los m ism o s de l a p r i m e r a .
L a s r e n t a s q u e fo rm an s u T e so ro son r e c a u d a d a s p o r p a r t i c u l a r e s q u e
c o m p r a n en re m a te público los r a m o s q u e las c o n s t i t u y e n .
H a y d o s S ociedades de Beneficencia, u n a en la c iu d a d y o t r a e n M o n tero s.
L a p r i m e r a fué fundada en el añ o 1858 en el p eríod o c o n s titu c io n a l de Go­
b i e r n o del p r o g r e s is ta é ilu strad o ciudadano D. M á rc o s P a z .
S u m isió n y ré g im e n debia d u r a r m ie n tra s no e x is tie r a la M unicipalidad;
c r e a d a é s ta y s u sp e n d id a aq u ella fué reconstituida en el añ o 1870.
r r rr
 Bajo s u a m p a r o é inteligente dirección lia construido u n edificio d e stin a d o
a f t ° s pital de M u je r e s y un Asilo de M en d ig o s. Solo d e p e n d e de la M u n ic ip a ­
lid ad en lo q u e se refiero al Hospital de H o m b r e s , p o r s e r este c u erp o el q u e c o s ­
te a el estab lecim ien to. L a de M o n tero s e s o b r a de la M unicipalidad de e s ta lo c a ­
lidad: fué f u n d a d a en el a ñ o de 1872. e s tá s u b v e n c io n a d a p o r este c u e r p o y
d e p e n d e de él. P o r lo d em á s, s u acción b ie n h e c h o ra se h a c e s e n tir con g r a n
p r o v e c h o en las c la s e s m e n e s te r o s a s y e n f e rm o s pobres.
Las rentas de la Provincia están constituidas por los impuestos siguientes:
Contribución directa— Patentes—Alcabala de contratos públicos — Papel
sellado— Impuesto de serenos— Impuesto á las carnes muertas— Marchamo
de cueros y suelas—Guías para ganados—Veeduría de marcas—Registro v
renovación de marcas—Tierras públicas— Eventuales de Policía, m u lta s ,.. . .
etc. — Subvención nacional para la educación.
El Presupuesto de gastos de la P ro v in cia p a r a el añ o de 1881,
.....................................................................................
a s c e n d ió F 179.711,72
L as entradas generales id id id...................................................... » 159.110,62
Déficit s o b r e los g a s t o s F 20.595,10
D e b e m o s a n t e s d ecir q u e el cálculo de r e c u r s o s q u e h e m o s p r e s e n ta d o n o
fu é m a s q u e h a s t a el 31 de O c tu b re y q u e á fin de a ñ o las r e n t a s s o b r e p u j a r o n
lo c a lc u la d o en § 19.496 cu yo déficit de $ 1.100 -pesó en el P r e s u p u e s t o del
a ñ o 1882.
Si n u e s tr o s le g islad o res s e h u b ie s e n p re o c u p a d o alg o s o b r e las r e n t a s de
la P r o v in c ia , d ic ta n d o le y e s y disposiciones m a s en a r m o n í a con los ca p ita le s,
in d u d a b le m e n t e q u e la s s u m a s r e c a u d a d a s a s c e n d e r í a n á d o s ó t r e s veces el
v a l o r q u e h o y r e p r e s e n ta n , p u e s n o solo son e x ig u o s los im p u e s to s sin o q u e el
T e s o r o e s d e f ra u d a d o p o r m u c h í s i m o s vecinos q u e q u e d a n sin p a g a r la s c o n ­
t r ib u c i o n e s , etc.
L a d e u d a q u e p e s a b a s o b r e la P r o v in c i a en e la ñ o 1881 e r a d e $105.930,81
c o n t r a id a p o r el G obierno q u e bajo el n o m b r e de e m p r é s t i t o s , c o n t r i b u ­
c io n es f o r z o s a s , a u x ilio s , e t c . , s a c a b a fondos p a r a a t e n d e r á los g a s t o s de
a d m i n i s t r a c i ó n , s e g ú n la clasificación h e c h a p o r u n a C o m isió n n o m b r a d a p o r
el G o b ie r n o p a r a d e t e r m i n a r la d e u d a q u e tenia la P r o v i n c i a d e s d e el a ñ o
1820 á 1853.
C r e a d o el establecim ien to de l a S u c u r s a l del B an co N a c io n a l, é s te a b rió
u n créd ito d e $ 20.000 á 50.000 al G obierno en c u e n ta c o r rie n te , y s e g ú n
d a t o s oficiales, el T e s o r o de la P r o v in c ia h a tenido u n s a ld o á s u f a v o r á
p r in c ip io s de 1882.
Con fecha 12 de Julio de 1881, la L e g is la tu ra d e la P r o v i n c i a dictó u n a ley
a u t o r iz a n d o al P o d e r E jecutiv o p a r a c o n t r a e r un e m p r é s tito , en c u e n ta c o r r i e n t e
con la S u c u r s a l del B anco N acio nal, po r v a lo r d e .$ 150.000 ó s e a $ 155.000
n a c io n a le s, con el ob jeto de co n stru ir un canal d e irr ig a c ió n h á c i a el E ste.
A b ie rto el cré d ito y e m p ezad a la o b ra á p rin c ip io s d e la ñ o 1884, el G o b ie rn o
hizo uso del e m p ré s tito , c u y a cuen ta c o r rie n te a r r o j a en 31 de D i c ie m b r e del
m i s m o a n o la c a n tid a d de S 94.633,10 c o m o ú n i c a d e u d a d e la P ro v in c ia .
El P r e s u p u e s t o d e la M unicipalidad d e la C a p ita l p a r a el a ñ o 1881 h a s ta
el 31 de O c tu b r e a r r o j a las sig u ien tes cifras :
P r o d u c i d o de i m p u e s t o s .......................... $ 88.966,17
T otal de g a s t o s ........................................... » 76.067,87
El s u p e r á v i t q u e a c u s a n los dos d a to s q u e t e n e m o s á la vista, h a sido
in v e rtid o en pago de d e u d a s pendientes, q u e d a n d o u n déficit de $ 15.795,38
q u e pesó s o b r e las r e n t a s m u nicip ales de la P r o v i n c i a d e l a ñ o 1882, p r o c e ­
d e n t e de varios e m p r é s tito s p articu lare s q u e tu vo q u e c o n t r a e r .
T u v o ta m b ié n q u e cont r a e r u n a d e u d a p a r a a t e n d e r los g a s t o s q u e d e m a n ­
d a b a n las o b r a s p úb licas q u e habia e m p r e n d id o el a ñ o 1881, c u y o m o n to total
e r a de $ 163.674,25, d istrib u id o a s í :
Con el B anco N a c io n a l............................ § 82.260,28
» » » M u ñ o z y R o d r íg u e z y C \ » 20.632,65
V arios a cre e d o re s >, 60.781,32 $ 163.674,25
El p r e s u p u e s to d e la M unicipalidad de M o n te r o s h a sido en el m i s m o año
d e $ 7 .2 0 3 ,6 6 d e g a s to s y $ 6.503,70 de e n tr a d a s , te n ie n d o p o r c o n s ig u ie n te
p a r a el a ñ o 1882 u n déficit de $699,96.
C IU D A D DE TUCUM AN
Y a h e m o s dich o com o e s tá s itu a d a la ciudad Capital d e T u c u m a i r h a b la ­
r e m o s a h o r a de lo q u e ella enc ierra.
S e g ú n d a to s p a s a d o s p o r la M unicipalidad, la c iu d a d te n ia 96 m a n z a n a s
ed ific ad a s, c u y a s c a s a s son b asta n te m o d e r n a s y eleg an tes; s u s calles r e c t a s tie­
n e n 1 2 v a r a s d e a n c h o y 166 v a r a s p o r c u a d r a de lo ng itud; s o n e m p e d r a ­
das 110 .
D e b e m o s p r e v e n ir que todos estos d ato s q u e a p u n t a m o s p e r t e n e c e n al
a ñ o 1881.
S u s p lazas públicas son varias; las p rin c ip a les s o n d o s, la p la z a d e « L a
I n d e p e n d e n c i a » y la de « B elgrano ».
L a p r i m e r a está s itu a d a en el cen tro de la ciud ad y fué c o n v e r t id a en paseo
p ú b lic o en el a ñ o 1857p o r el Dr. D. M a rc o s Paz; e s u n a c u a d r a c u a d r a d a r o d e a d a
d e d o s h i l e r a s d e n aran jos fo rm and o calles en s u s c u a t r o c o s t a d o s , p a v im e n ­
t a d a s d e b a l d o s a s y con bonitos asie n to s de m a d e r a s en el e s p a c io de u n o á otro
n a r a n j o ; el c e n tro de ella está o cu p ad o p o r u n espacioso j a r d í n d o n d e s e cultivan
u n a m u ltitu d de plantas, c u y a s llores e m b a ls a m a n el a m b ie n te con s u s p e rfu m e s
c o m b i n a d o s . E n el centro del j a r d í n s e levanta u n a h e r m o s a e s t a t u a e n bronce
d e l v a lie n te g u e r r e r o M anuel B e lg ran o . Tiene d o s p iletas ó f u e n t e s ta m b ié n
d e b r o n c e y d e m u ch o m érito .
 B u e n o s Aires

— 241 —

E ste convento perteneció antes á los Jesu ítas donde tenían un Colegio.
E s t a plaza e s t á c o n s id e r a d a p o r los v ia je ro s co m o la m ejo r de la R e p ú b lic a ,
. unto )om m go, otro de los mas notables edificios de la ciudad, es comple­
y a p o r el h e r m o s o a s p e c to de s u j a r d í n , e s tá tu a , pilas y kioskos, y a p o r los
tam ente nuevo y aun no está terminado; pero esta o b ra prom ete s e r una de las
g r a n d e s edificios q u e la rodean.
m as lujosas y del m as refinado gusto arquitectónico. Se compone d e tre s naves,
L a plaza d e B e lg r a n o e s tá s itu a d a al S. O. d e aquella.
beis Atérmanos Predicadores hacen el servicio de este templo, los cuales
E n el c e n tr o s e le v a n ta u n a p irá m id e, d e s t i n a d a á p e r p e tu a r en el c o ra z ó n
g. atiu ám ente sostienen también una escuela. E s tá situado á cuad ra y m edia al
de las g e n e r a c i o n e s v e n id e r a s la m e m o r a b l e b atalla q u e se dió on e s e c a m p o Sud de Id l laza Independencia.
de lar ciud ad ela, d o n d e B e lg ra n o hizo g a l a d e s u valor a c u c h illa n d o las h u e s te s
del e jé rc ito r e a l is t a en 2 4 de S e tie m b r e de 1812. yV al,1 lado
b f d f ddel
! T Colegio
f v T lá SÍX
TUíld0 * Una CUadra de la P laza Independencia, al Este
Nacional.
S u fo rm a e s ta m b ié n c u a d r a d a fo rm a n d o s u ja r d ín calles d e n a r a n jo s ,
e u c a lip tu s , etc. F n t s t ó S r j anaV e de b0veda’ oon una heem osa cúpula en su crucero.
A d e m á s d e e s ta s, existen la plazuela del M e rc a d o \ íejo y la plaza U rq u iza v„ m a n n s T *? I®"” * “ * * “ í e N u eslra S e ü o m de las M ercedes en
cuy as m anos puso el General Belgrano un bastón de oro y marfil insignia de
al N o r te y d o s m a s al S u d y E ste. m ando, la víspera de la batalla del 24 de Setiem bre de 181» cuando* fué á
E n la p la z a U rquiza s e h a c o n s tru id o p o s te r i o r m e n t e un g r a n edificio
p a r a s e r v i r de Cárcel, P olicía y J u z g a d o del C rim en . íTdcí*Señor
la del Sen oí !deT ila
a S T T cuya
Salud ™ devoción ¿es la m enemi*os
as n u m erodesaladel país v' también
E x is te n m u c h o s edificios públicos, e n tre los c u a le s c ita r e m o s en p r i m e r
Capilla de. Jesús esta situada muy cerca de la Cindadela y fué edificada en el
té r m i n o la c a s a d o n d e se j u r ó la In d e p e n d e n c ia , s it u a d a á c u a d r a y m e d i a de ano de 1839,-a c tu a lm e n te sirve de casa de ejercicio v las he-,m i
la P l a z a p rin c ip al al S ud en la calle del C o n g re so , l la m a d a así p o r e n c o n ­ dirigen una escuela de niñas pobres. ' ^ q u e la ° CUpan
t r a r s e en ella la c a s a d o n d e s e re u n ió el p r i m e r C o n g re so A rg en tin o . Tam bién hay o tra capilla, la del Señor d é l a Paciencia i i
T o d a la c a s a h a sid o m o d ific a d a y e n las h ab itacio n es c o n s tr u i d a s h a n sido N. O. d . la Plaza principal. Hoy esta c o m p le m e n te r e f o r m ^ ™ s ^ "
i n s t a la d a s la s oficinas p a r a C o rre o , T e lé g ra fo , J u z g a d o h c d e r a l y Oficina de
I n g e n ie r o s N acio n ales, m e n o s el sa ló n de d o n d e a r r a n c ó el m a j e s t u o s o y s o le m -
Hay dos oratorios en los suburbios de la ciudad.
Existen m uchos otros edificios públicos , como son Pi e nin„- m ,
n e g r i t o q u e d ie r a lib ertad á los p u e b lo s q u e g e m í a n bajo el y u g o d esp ó tico de E scu ela Normal, Colegio Sarmiento, Teatro Belgrano" y m ucho &!t° °. ’
lo s S o b e r a n o s d é l a M etrópoli, q u e s e c o n s e r v a en el m is m o e stado . la re s de g ran gusto y decoración. * m uchos otpos l3artlCU"
E l Cabildo q u e e s tá s itu a d o en el co stado P o n ie n te de la P l a z a I n d e p e n d e n ­
Hay o bibliotecas : la del Colegio con 2485 volúm enes I-, n i c • i
cia, e s u n edificio de c o n s tru c c ió n a n tig u a c o n g a le r ía s a lta s y b a j a s p o r d e n tro ,a do la Escuela Norma, con 970, ia dola M u n ic ip a M a T c ó i K ^ v í a d é l a
y fu era, e le v á n d o s e en s u c e n tro u n a t o r r e con reloj de t r e s esferas. Sociedad Sarmiento. * la (le Ia
A c tu a lm e n te tienen en él s u s re sp e c tiv a s oficinas el G obierno, la C á m a r a Existe un Museo, un Club Social, dos herm osos hospitales, uno p a ra hom ­
de J u stic ia , los J u z g a d o s de I a I n s ta n c ia y la Policía. E n el piso b ajo e s tá n la b re s y p a ra m ujeres el otro. Al Oeste de la ciudad está el Cementerio
T e s o r e r í a , la Cárcel P ú b lic a y el P a r q u e de la P ro v in c ia . H a quedado terminado el Hospital mixto que se construía, siendo éste uno
L a Iglesia M atriz q u e e s u n o de los m a s n o ta b le s edificios d e la ciudad, d e los edificios mejores que hay en las Provincias del Interior
s itu a d o al lado Sud de l a m i s m a plaza, e s de tr e s n a v e s e s p a c io s a s y lu jo s a m e n ­ Ocupa u n a manzana de extensión.
te d e c o r a d a s , con to d as las oficinas p a r a la s a u to r id a d e s eclesiásticas. E s su H a y tr e s mercados, uno al N.0 ., otro al Sud y el otro al E ste siendo el pri-
a r q u i t e c t u r a en g e n e r a l d e o r d e n dórico; s u c r u c e r o lleva u n a h e r m o s a c ú p u la m e ro el m a s importante de todos. ' ’b enao 011
a d o r n a d a e x te r io r m e n te con lozas de d iv e r s o s colo res lo m ism o q u e s u s d o s E x is t e tam bién un m atad ero al Este, construido s e » n „ \nc. j
t o r r e s q u e s o n m u y elevadas. l a h ig ie n e ; e s espacioso, cóm odo y de buen gusto. " S p iecep o s te
S u s o le m n e colocación tuvo lu g a r el 19 d e F e b r e ro de 1856. Tiene cinco hoteles, cómodos y bien dotados. La pensión es de * 1 50
Con las refaccio n es q u e se le h a n hecho p o s te rio rm e n te , este tem p lo p a s a p o r día. v
p o r u no de los m e jo r e s del I n te rio r . S u con stru cción principió e n el G o b iern o H a y 6 cafés, 10 confiterías, 6 boticas, 60 tiendas, 300 a lm a c e n e s 5 peíneme-
del G eneral G utiérrez, quien c o n trib u y ó eficazmente á s u te r m in a c ió n . r í a s , 450 c a r r o s ch an g ad o res, 50 ca rru a je s p artic u la res y 40 d e al l o
S a n Francisco e s o tro tem p lo s itu a d o en la e s q u in a N . O. d e la m i s m a plaza. ro tisseries. ' aiq u i.e r, ~
H a sufrido u n a notable refacción , y en vez de u n a n a v e q u e tenia, tiene
En la edificación lia adelantado muchísimo; el alum brado núblirn e* á
h oy t r e s m u y espaciosas y del g u s to m a s m o d ern o . El c o n v e n to es b a s ta n te k e ro se n e . H ay cuatro publicaciones, dos diarias y dos periódicas. El foro es
g r a n d e y tiene g alerías en s u s c u a tro costados. G ra c ia s al no ble e m p e ñ o de los
fran cisca n o s h o y sostienen g r a tu ita m e n te u n a e scuela d e v a ro n e s. 01

iJ ¡vvww h d a rgxó m )
 Museo de la
— 242 —
ilustrado y n u m ero so ; hoy no cu en ta con m e n o s d e 40 a b o g a d o s. E x i s t e n 4
E sc rib an o s de n ú m e ro , uno del Crimen y otro d e G obierno y d e C á m a ra .
L a m a y o r p a rte de las profesiones s e e je rc ita n en T u c u m a n .
E n cuanto á h áb ito s, c o s tu m b re s y beneficencia s o n los m i s m o s q u e e n los
d e m á s pueblos d e la R epública, turnando c o m o ejem p lo típico á B u e n o s A ire s.
Siendo tan creciente el p r o g re s o g e n e r a l q u e s e sien te en T u c u m a n en
todos los r a m o s del s a b e r hum ano, no d u d a m o s que d e n tro de diez a ñ o s se
h a b r á tra n s fo rm a d o radicalmente, pudiendo e n to n c e s o c u p a r un lu g a r m u y e le v a ­
do en la je r a rq u ía q u e con stitu ye el p r o g r e s o d e las 14 provincias.
L a P ro vin cia está dividida en 10 D e p a rta m e n to s, e s ta n d o s u m a y o r p a rte
m u y adelantados, no solo p o r la a g r i c u lt u r a q u e e s tá e s ti m u la d a p o r fletes
bajos p ara tr a s p o r ta r s u s p ro d u cto s, sino p o r el m ism o c o m e r c io q u e s e d e s ­
envuelve hoy m u y ven tajosam ente en todos los c e n tr o s de pob lació n, y la c r i a
de «uñados que tam bién se d e s a rr o lla en b u e n a escala.
° L a s in d u strias a g ríc o la s h a n to m a d o in c re m e n to en e s to s ú ltim o s a ñ o s ,
c u productos vendidos en las provincias v e cin as a s e g u r a n u n a vida a u n q u e
v o s
m odesta p ero con las c o m o d id a d e s n e c e s a ria s p a r a el t r a b a j a d o r d e la c a m p a ñ a .
L o s salarios que s e p a g a n al j o r n a le r o en l o s g r a n d c s e s ta b le c im ie n to s s o n
suficientes p a r a c u b rir s u s necesidad es, no sien d o p o c o s los q u e al c a b o d e c ie r ­
to tiempo de trabajo co nstan te se h a n visto p o s e e d o r e s de t e r r e n o s ó de
ganado. . . , El telegráfico en el m ism o año ha dado un n ú m e r o de 28.289 te le g ra m a s
S u s casas, a u n q u e no m u y higiénicas, s o n c ó m o d a s y s e s ie n te n m u y feli-
-es s u s habitantes en m edio d e la familia q u e les ro d ea .
R aro e s el labriego q u e no p o s e a s u c aballo en sillad o, un o ó d o s p a r e s de
bueyes ó una c u ad ra , a u n q u e s e a , de t e r r e n o p a r a s e m b r a r l a de c e r e a le s .
L o s h e rm o s o s q u eso s de Tafí e n c u e n tr a n fácil m e r c a d o en la s p la z a s del
L ito ra l y en las pro v in c ias circu nv ecin as.
Hay g ra n d e s y n o tables fabricas d e q u e s o s d i s e m i n a d a s p o r el N o r t e y
Mord-Oeste de la Capital. ,, .
En to do s estos D e p a rta m e n to s h a y c e n tr o s de p o b lació n q u e tie n e n b a s t a n -
es c asas de negocio, e sta blecim iento s e s c o la re s , b on itas ig lesias, p la z a s p ú b li-
a s v g r a n d e s establecim ientos a g ríco las.
L a Municipalidad de T u c u m a n en todo el a n o de Ib.SI h a p e rc ib id o la s u m a
1 o 4.850 p or d e re ch o s q u e im p o n e al c a r n e o de a n i m a le s p a r a el c o n s u m o
lúbüco de la ciudad que en ese a ñ o fué de 17.442 v a c u n o s , 2.705 p o r c i n o s \
H)2 lan ares. . .
El n úm ero total de a n i m a l e s c a r n e a d o s en íocia la l l o v i n c i a e n ese m i s m o
iño ascendió á 45.000 cabezas poco m a s ó m enos.
S eg ú n datos fidedignos q u e h a s u m in is tra d o la Policía, el n ú m e r o de p e o n e s
j sirvientes matriculados en aquel a ñ o en to d a la P r o v in c i a a s c e n d i ó á lg .5 0 0 .
D ig ita liz a d o p o r H i
d dé 3uaílos Aíres
- 243 —
In m ig ra c ió n y colonización no existen en esta Provincia.
L a p r im e r a p o rq u e los jornales que se p ag an , así como los salario s, son
u n o s y o tro s poco a tr a y e n te s y todavía no pueden d esp erta r el estím ulo ni ofre­
cen- u n a e x is te n c ia m uy holgada al inmigrante q u e qu iere d irigirse ñ T u c u m a n ,
a u n q u e sí s e g u r o trabajo: la retribución no es p u e s s e d u c to ra .
L a s e g u n d a , porque el Gobierno no posee te r r e n o s fiscales, esta nd o com ­
p le ta m e n te subdividida la propiedad en toda la P ro v in cia.
C om o c a u s a d é l a p rim e ra no puede a le g a r s e q u e la corriente m igratoria
s e v e a p a ra liz a d a p o r la enfermedad del chucho, q u e e s a p e n a s sensible, cuando
e n o t r a s c iu d a d e s tienen la fiebre amarilla ó el cólera á s u s p u e r ta s p a r a recibir
al in m ig ra n te y vése, sin em bargo, que esa corriente a u m e n ta prog resiv am en te
e s ti m u la d a p or la retribución ventajosa que s e d a á los esfu erzos de su s brazos.
L a N ación h a recaudado por derecho de p orte de c o rre s p o n d e n c ia en el
a ñ o 1884, en l a s e c c io n d e Tucum an, l a s u m a d e S 13.189,96, habiéndole costado
á la m i s m a los sueldos de empleados y los diversos g a s to s de las oficinas la
c a n tid a d de $ 27.003,35 de m a n e ra que la ren ta a p e n a s c u b re la m itad de los
g a s to s .
El m ovim iento de correspondencia operado en dicho a ñ o e s el sig uiente :
C a r t a s 220.890 — im p reso s 111.000 — oficios 15.044, lo q u e h a c e u n total de
c o r r e s p o n d e n c i a de 346.934 piezas.
e x p e d i d o s y recibidos, que han producido a la Nación la s u m a d e $ 10.598,33
h a b ié n d o le costado á la m is m a la cantidad de § 12.273,43.
N in g ú n rio de T u c u m a n es navegable y si alg un a vez el G obierno p e n s a r a
p o n e r á a lg u n o de ellos en condiciones de serlo podría c on segu irlo quizá, pero
n o sin q u e le c o s ta ra ingentes s u m as su realización, p u e s en c ie rta s épocas del
a ñ o , el rio Salí, por ejemplo, apenas tiene a g u a p ara a te n d e r á las n ecesid ad es
d e irr ig a c ió n q u e r e c lá m a la agricultura.
P o r lo q u e resp ecta á vías de comunicación, T u c u m a n com un ica con Cór­
d o b a p o r el F erro-C arril Central Norte, por el antiguo cam in o nacional q u e
s e g u í a n las m ensajerías, pasando po r Santiago del E s te ro y p o r el cam ino
lla m a d o de la Travesía; con Santiago por el mismo ca m in o nacional y p o r otro
q u e a r r a n c a desde la Estación S an Pedro; con C a ta m a rc a p o r el cam ino n acio ­
nal lla m a d o de G u acra y p o r otro que partiendo de la E stació n S an P e d r o se
u n e co n este últim o; con Salta p or el que siguen las m e n s a je ría s y tr o p a s de
c a r r o s , y finalmente con to d a la Provincia y los diversos p untos de ésta entre
sí p o r m ed io de cam inos ca rre te ro s, á excepción de la.fi y a lg u n o s puntos
p r ó x im o s á las cercanías que son m uy cortos, pues s u p rolo ng ació n no son
y a s in o u n a s e n d a to rtu o sa á cuyos b ord es se extienden p elig ro so s precipicios.
D id itc il j w w w . h d a r g x o m )
 Museo ds da B u e n o s Aíras

— 244 — — 245 —

E x iste n varios p u e n te s de rios, sien d o el principal el del Salí q u e m i d e u n a m i e n t o e s d irig id o p o r un Rector y un V ic e -R e c to r y la e n s e ñ a n z a d e s e m p e ­

ex ten sió n de G00 m e tro s . ñ a d a p o r 19 profesores.
L a e s c u e l a p re p a ra to ria anexa á este Colegio tenia 19 a l u m n o s .
E n este m o m e n to a c a b a m o s de re c ib ir un e je m p la r de la o b r a q u e s e lia E n el m is m o añ o el sostenimiento de este Colegio costó á la Nación
confeccionado con los d alo s que ha colectado la Comisión e n c a r g a d a p o r el $ 35.000.
Ministerio de In strucción Pública de p ra c tic a r el Censo e s c o la r nacional. C u e n t a este establecimiento con u n a Biblioteca de libros escogidos, un
P e r te n e c e n á esta o b ra los datos q u e co n s ig n a m o s á c o n tin u a c ió n : l a b o r a t o r i o de q u ím ica, un gabinete de tísica é h i s t o r i a n a tu ra l, etc.
L a población esco lar en T u c u m a n co rresp o n d ie n te al a ñ o d e 1884 lia s id o
de 32.302 a lu m n o s, de los cu ales son v a ro n e s 17.471 y m u j e r e s 14.831, e s ­
tand o en la proporción siguiente: v a ro n e s el 51 % y m u j e r e s el 49 °/0 d e d i c h a L a g u a r d i a nacional, según
población escolar. a s c e n d i ó á la s u m a de 22.400.
L a asistencia á las escuelas de los n iño s q u e co m p o n en e s ta m i s m a p o b l a ­
ción h a sido de 3.414 v a ro n e s y 2.908 m u jeres, e s decir, en u n a p r o p o r c i ó n d e
19.5 0/° en los p rim e ro s y 19.6 % en las últim as. El F e rro -C a rril de Córdoba á T u cum an h a tenido en los o cho a ñ o s , desde
1877 á 1884, el m ovim iento que representan las cifras q u e van á continuación:
L o s q u e s ab en leer y escribir, de la m is m a población, son 2.064 v a r o n e s y
1.685 m ujeres. AÑ0S PRODUCTOS GASTOS GANANCIAS LÍQUIDAS

L o s que sa b e n leer so lam e n te s o n : 1.477 v a r o n e s y 1.431 m u j e r e s . 1877 S 372.247,02 $ 253.891,99 $ 118.355,03

L o s q u e no saben leer ni es c rib ir son: 13.930 » » 1 1 .7 1 5 » 1878 » 414.044,99 » 264.391,08 » 146.953,91
El núm ero de escu elas p a r a p ractica r la e n s e ñ a n z a h a sido e n 1884 d e 1879 » 487.808,69 » 256.380,24 »> 231.428,45
76, dirigidas po r 108 m a e s tr o s y a y u d a n te s q u e co staron u n a s u m a d e $ 3 9 . 9 0 5 , 1880 » 665.661,28 »> 262.963,77 », 402.697,51
de los cuales $ 32.378,32 son subvención nacional. 1881 ». 664.459,90 » 428.140,46 .. 236.319,43
El r e s ú m e n de alg un os c a r a c te re s esp eciales de la p o b lació n e s c o l a r , h a 1882 » 846.932,61 » 490.582,03 .. 356.350,58
sido, s e g ú n el m ism o censo, de 2.186 h u é rfa n o s de p a d re y m a d r e , 163 s o r d o ­ 1883 » 1.170.S92.82 » 695.048,25 » 475.844,57
m u d o s, 47 ciegos, 14 albinos y 14 jo ro b a d o s. 1884 » 1.505.480,22 » 686.929,29 » 818.550,93
Son estos los datos que tiene dicha o b r a y co m p lac id o s los c o n s i g n a m o s
porque ellos son verídicos. S u tre n ro d a n te constaba en los anos d e :
S eg ú n datos oficiales q u e te n e m o s á la vista, el m o v im ie n to e s c o la r p r o d u ­ I g g l —W a g o n e s y c o c h e s ...................... 356
cido en el p r im e r c u a tr im e s tre del a ñ o 1885 h a sido el sig u ie n te : H a n f u n c i o ­ 1882 » » 428
nado 94 escuelas habiéndose m a tric u la d o en ellas 7.780 a lu m n o s , 4.031 v a r o n e s 1883 » » ...................... 478
y 3.749 m u jeres, con u n a a s isten cia m edia d e 6.170. 1884 » » ...................... 711
Los m ae stro s y a y u d a n te s que las han dirigido h an sido 188, v a r o n e s 124 y E l n ú m e r o de locom otoras fué sucesivam ente de 19 (1881), 28 (1882),
64 m u je re s . El costo de la e n s e ñ a n z a y so sten im ien to de e s a s e s c u e l a s e n el
4 9 ( 1 8 8 3 ) y 55 (1884).
m ism o c u atrim estre h a ascen did o á $ 19.600,41. D e b e m o s a g r e g a r q u e e s t o s Si todo el m aterial pedido á E u ro p a y Estados-U nidos lle g a pron to, en ton ­
últim os d ato s son deficientes, p u e s han q u e d a d o a l g u n a s e s c u e la s s in p r e s e n t a r
c e s el t r e n r o d a n te c on stará d e :
los c u a d ro s co rresp o n d ien tes á la Comisión Central de E d u c a c ió n .
H a y dos establecim ientos de educación co s te a d o s p o r el G o b ie r n o N a c i o ­ L o c o m o to ra s .......................................... 79
nal : la E scuela N orm al de M a e s tro s y el Colegio N acional. Coches de pa sa jero s y f u rg o n e s 106
W a g o n e s de c a rg a y f u rg o n e s 1.478
L a Escuela N orm al fu n d a d a en 1875 h a dad o 36 p r o f e s o r e s en 6 a ñ o s d e
existencia que tenia h a s ta 1881, e n tre ellos seis m u j e r e s : el n ú m e r o d e a l u m ­ Con to d o este m aterial d e b e r á atenderse el servicio y n e c e s id a d e s de la
nos e r a de 264. e x p lo ta c ió n en tre Córdoba y T u c u m a n , el tráfico del r a m a l á S a n tia g o , el de la
El Colegio Nacional fué fu nd ado en el a ñ o 1860 y s u m é to d o d e e n s e ñ a n z a p r o lo n g a c ió n a Salta, h a s ta u n a co rta distancia, y finalm ente la con strucción
y r a m o s de estudio son los m i s m o s q u e estab lece el P l a n G en eral p a r a del r a m a l á C h um b ich a.
los Colegios Nacionales, a p ro b a d o y d ecre tad o en 1875. E s t e e s t a b l e c i ­ P e los ap un tes estadísticos que h em o s consignado, p o d r á v e r s e q u e la

i gií'di (ww w ,h d a rg x o rn )
 )VJu dé
— 246 —
p ro sp erid ad de esta línea está en p ro g resió n creciente año p or a ñ o , y c o m o
p o r este mismo dato venim os á conocer q u e las in dustrias, las a r t e s , la a g r i ­
cultura, las exigencias del comercio, etc., han adelan tad o n o ta b le m e n te , 110
s e r á aven turado a s e g u r a r que dentro de poco tiempo T u c u m a n h a b r á a l c a n z a d o
un estado verd ad e ram en te floreciente.
U n a vez ch anceladas las d e u d a s c o n tr a id a s por los in d u s tr ia le s p o r la
importación de m aquinarias, el beneficio an u al que obtengan lo s e s f a b le c im ie n to s
industriales deberá tom ar forzosamente a lg ú n g iro Cl) aq u ella plaza, oinj l<»
o r a en la edificación, o ra on la creación «le jj{jgygj g J J e(.lm ¡eill„ s 01, l;l
úliJlMüttOIl lid IfíÍMl de gáná.ia, etc., y cualquier fo rm a q u e a d o p t e
Ainero em pleado, s ie m p re significará p a r a TllCUITMIl Ihás trabajo , m a y o r
ex igen cia c]o bfil/.OS, IlllüVas i'eiitas ai E stad o y finalm ente n u e v a fo rtu n a til
in d u s tr ia l.
ílctCC ya cinco ó seis a n o s que T u c u m a n j>o.see una If11GM (le f n u n w a y
euy;. extensión no baja hoy de 40 kilómetros; su estado e s p ró sp e ro , p e r o n a d a
podem os decir de s u s datos estadísticos, por cuanto nos lia sido a b s o l u t a m e n t e
i n 11ios i I>Io con seg u ir los.
Damos á continuación los do cum entos q u e s e refieren á la batalla de T u c u ­
m a n em peñ ada cn la ciudadela y dirijida po r el b enem érito G en eral B e l g r a n o ,
p a r a que su recuerdo se g ra v e en la m e m o ria del ciu d ad an o a rje n tin o , q u o n o
debe olvidar los principales atributos, sollados con s a n g r e , de n u e s tr a l ib e r t a d
é independencia.
P a rte del G en eral D . M a n u e l B e lg r a n o al E x c m o . S u p r e m o G o b iern o
E xcm o Señor:
El Todo P o deroso lia coron ado con u n a com pleta v ictoria n u e s t r o s t r a b a ­
jos, arrollado con las bayonetas y los sables, el exército al m a n d o do D. P ió
T r i s t a n . s e h a rendido del m od o q u e ap arece de la a d ju n ta c a p itu la c ió n ; n o
puedo d a r á V. E. u n a noticia e x acta de s u s m u e r to s y h e rid o s, ni t a m p o c o de
los n u e s tro s lo cual haré m a s despacio diciendo ú n ic a m e n te p o r lo p r o n to q u e
mi s eg u n d o el M ayor General Diaz Veloz lia sido a tra v e sa d o en u n m u s l o d e
bala de fusil quando exorcia s u s funciones con el m a y o r d e n u e d o , c o n d u c i e n ­
do la ala d e r e c h a del exército á la victoria: s u d e s e m p e ñ o , el del C o ro n el
Rodríguez, xofe de la ala izquierda, y el de todos los d e m á s c o m a n d a n te s de
división, así de infantería com o de caballería, y ig u a lm e n te el de los oficiales
de artillería, y dem ás cu erp os del exército h a sido el m a s d ig n o y p ro p io de
A m ericanos libres, que han j u r a d o so ste n e r la s o b e r a n í a d e las P r o v i n c i a s
U nidas del Rio de la Plata: d e b ie n d o repetir á V. E. lo q u e le dije en m i p a r t e
de 24 de Setiembre pasado, q u e d e sd e el último soldado h a s t a cl x efe d e m a ­
d á B u s n o - s A i r é S
— 247 —
y o r g r a d u a c i ó n é ig u a lm e n te el paisanaje se han h e c h o a c reed o res ú la atención
d e s u s c o n c iu d a d a n o s que Y. E. sa b rá prem iarles.
D io s g u a r d e á V. E. m uchos años, 20 á la noch e de F e b r e r o de 1813—
E x c m o . S e ñ o r — M a n u e l B e l g r a n o —Excm o. S u p e rio r Gobierno de las P r o ­
vincias U n i d a s del Rio de la Plata.
C a p it u l a c ió n
El Si*. G en era l D. Manuel Belgrano, xete del exército de Buenos Aires, y
J Oufohjn. (.y,,,*,; do la jieraoiiGFg^ 0p - <>- «id Pe,.*, ha»
cl a c o r d a d o lo siguiente:
A rt/c ü lo I o El QXéreilÜ (fól Perü * lldrA m a ñ a n a á las 10 do la plaza de Salla
c o n to d o s los h o n o r e s de la g u e r ra , quedando aboba on la poscíeion que 0 éU|ítlll
las t r o p a s de las P ro vin cias (lol RÍO do la Plata. A l a s t r e s q u a d r a s r e n d ir á las
a r m a s , y SO e n t r e g a r á n con cuenta y razón com o ig u a lm e n te artilloria y ffluni-
cionos.
A r t. 2° El G eneral, los xeles y dom as oficiales p r e s t a r á n j u r a m e n to de no
vo 1 v<e r á t o m a r las a r m a s ; V p o r todo lossold ado s del eXÓI’CitO á CjlliCIlCS lCí> C 0 I1-
c e d e el s e ñ o r G eneral Belgrano «|UC puedan restituirse a s u s c a s a s , c o m o l a s
P r o v i n c i a s U n i d a s del Rio de la Plata, on las q u e s e c o m p r e n d e n las de Potosí,
C h a r c a s , C o c h a b a m b a y la Paz.
A rt. 3" Se conviene el G eneral Belgrano en q u e s e re stitu y a n los oficiales v
s o ld a d o s p r is io n e r o s q u e h a y en la plaza y territorio q u e se evacú a, y pide que
el G en era l T r is ia n estim ulo a s u general en xefe p a r a el canje d e los prisioneros
h e c h o s en las d ife re n tes acciones de g u e r r a desde la del D e s a g u a d e r o inclusive.
A rt. 4U S e r á n r e s p e ta d a s las propiedades así de los individuos del e x é r ­
cito, c o m o d e los vecinos, y á nadie s e m o lestará por s u s opiniones políticas.
E n q u e se incluyen los oficiales ó vecinos de q u a lq u ie r otro lu ° a r .
A rt. 5o L o s c a u d a le s públicos q u e d a r a n en te s o re ría b a x o ° c u e n ta y raso n
q u e d e b e rá n p r e s e n t a r los m in istro s de hacienda.
A rt. 6o El c u e rp o d e tro p a q u e s e h a lla en Jujui, d e b e r á r e t i r a r s e sin c a u ­
sa,. perjuicio a lg u n o en s u trán sito al interior, llevando s u s a r m a s
A rt. T El G e n e ra l B elgrano conviene en q u e el G en eral T r is t a n b a g a un
e x p r e s o á s u G en eral en x e le rem itiéndole copia de este tra ta d o
Y p a r a s u m a y o r validación lo firm a ro n on lajtab lad ad e S a l t a á 2 0 d e F e b r e ro
de 1813. M a n u el B e l g r a n o - M i , » do l a H o m — R atM o ad o p o r m i, y el con-
s e jo c o n los d e m á s oficiales d e g ra d u a c ió n de teniente c o ro n e l in clu siv e a r r ib a ,
en la n o c h e del m ism o d ia 2 0 .— P ío T r i s t a n — Indalecio G onsalez de L a c a s a —
p a b l o d e A s te le — J o s é M á rq u e z d e la P l a t a — Manuel d e O c h o a — F ran cisco de
P a u l a González—J u a n T o m á s M o sc o so — B u en a v en tu ra de la R o c a J o s é S a n ­
t o s — F r a n c is c o de N o r i e g a — F r a n c is c o Cabero—Antonio B a r g a s . E s copia,
D o cto r A n c h o re n a .
lü íiU Digital (w wWohd a rg .c o m)
 )v lU 3 3 9 d '

— 248 - 249 —

P a r t e q u e d a e l G e n e r a l B e l g r a n o d e la b a t a l l a d e T u c u m a n y d e l o s s u c e s o s q u e l o p r e c e d i e r o n de s u artillería, m uniciones, bagajes, e q u ip ajes, p o n e r en v e r g o n z o s a fu ga la

m a y o r parte, q u e se p ersig u ió p o r la c a b a lle ría con el m a y o r e n c a rn iz a m ie n to ,
Excm o. Señor:
el «*ual no -lió l u g a r á r e h a c e r la con la p r o n titu d q u e se r e q u e ría p a r a concluir
E scribir la h is to r ia de la glo riosa acción del 24 del p re se n te p a r a q u e V u e s ­ con todo cl ejército enem igo.
t r a Excelencia tuviese u n conocimiento de s u s p o rm e n o re s, exige un t i e m p o q u e Con e ste m otivo las divisiones de in fa n te ría y el c u e rp o de re se rv a con u n a
las m u c h a s a tencio nes u rg en tes y de la m a y o r im p o rta n c ia no m e p e r m i t e n p a rte del a la ú la izq u ierd a dc la c a b alle ría s e re p le g a ro n á la ciu d ad llevándose
em plear; p ero deseoso de no d e fra u d a rle el p lacer q u e debe lle n a r de s e n s i b i ­ p ris io n e ro s , m uniciones del enem igo, c a ñ o n e s , 12 c a r r e ta s v o tro s m u ch o s
lidad s u c o ra zó n al o b serv ar por mi s in c e ra relación la e n e rg ía, el celo, el v a lo r objeto s, m ie n tra s yo tra ta b a d e re u n ir la c a b a llería q Ue h a b ia m an d ad o avanzar.
á p r u e b a de los individuos del ejército y de todo el heroico p a is a n a je d e las El e n e m ig o replegó p arte de s u s re s to s , y se a c e rc ó á las o rillas de la
p ro v in c ias q u e n o s h an acom pañ ado , m u y p a rtic u la r m e n te la d e J u j u i , S a lta , ciu dad con el intento d o n o m anifestar s u debilidad y s e atrevió á in tim ar la
e s t a ciu dad y de Santiago del E stero , m e c o n tra ig o en lo posible á r e f e r i r á ren dició n, en los té r m in o s de la copia n úm . 1. ü q u e contestó mi s e g u n d o el
V u e s t r a E x c elen cia cuanto se ha ejecutado, así en g e n e ra l com o en p a r t ic u l a r , M a y o r brencral Diaz \ elez, s e g ú n la copia n ú m . 2.
p or s a lv a r la P a t r ia y p o n e r en resp eto s u s a r m a s , bien q u e p re v in ie n d o q u e s e -„lv!’ ™ tO Sr ° m e ? tOS m e a c e r c lué eon *a c a b a lle ría á p o n e r m e á la vistá, v
m e e s c a p a rá n m u c h o s h e c h o s, m u c h a s s in g u la rid a d e s, to d a s d i g n a s d e la
T aCC‘OT’ aS' porP0nerm<i de acU0rdo con f tw r z a s d e la
ate n c ió n de V u e s tr a E x c elen cia pero que y a mi m e m o r i a no p u e d e a b a r c a r . rosa o f u i r d e t 'es «® «o í™ « v i t a r q u e c o n tin u a se la h o rro -
P o r m is p a rte s a n te r io r e s s a b e V u e s tr a E x c e le n c ia q u e el e n e m ig o m e am sia n p r f e,,taba el “ "»PO « b t o r t o d e c a d á v e re s que
p e rse g u ía ; s u n ú m e ro no lo hab ia podido fijar, p o rq u e las r e la c io n e s v a r i a b a n
g ia c id a o s cían n u e s tr o s h e r m”a nUo s °alucinados.
a ‘ ° bSerVar q u e ‘° d° a a q u e llo s des-
s e g ú n el m odo de v er de m is espías, pero o b s e rv a d a la resolución d e t o d o s los
individuos del ejército y de cu an to s patriotas vinieron á s u s b a n d e r a s , d e m o ­ Asi fué q u e m e retiré p a r a d a r alg ún d e s c a n s o a la tr o p a y c ab allo s v el
r ir 6 vencer, m e decidí á s o ste n e r las a rm a s , sin te n e r c o n s id e ra c ió n á las f u e r ­ en e m ig o q u e d o en su posición h a s ta el d ia 2 5 en enva m i , ,
zas que la tira n ía dirigía c o n tr a nosotros, y el n ú m e r o de ellas n o fijaba mi s u s inm ediaciones, teniendo mi c o r re s p o n d e n c ia X T ," 1 /
atención, sino la dirección que traían. m i idea de que no se d e rra m a s e m a s s a n g r e Z J c Z 7 * '
V arió ésta por.los d iferentes cam inos q u e p r e s e n ta u n ca m p o , q u e a u n q u e ro n e lD . J o s é M oldes, s e g u n d o t e n i e n t e d e p a t r i o t a s S i d ó s 7 c o
p a r a el M a y o r G en eral del ejército de A b a sc a l, D P ¡ 7 ° ¡ o flc i0 n ú m ' 3
cubierto de b osqu es, tiene sin e m b a rg o d iv e rso s r u m b o s q u e s e d i r i g e n á e s t a
te stó con el nú m . 4; é interv in iend o a lg u n a ideé dé „ ! ° „ í ’ qU' e n m 6 C° n '
ciudad, p o r donde p ued e v ia ja rs e fácilmente con un ejército, v e n c ié n d o s e l o s
o bstácu los que h ay q u e no son de g r a n entidad. u n a conferencia conm igo, su sp e n d í to d o m o v im ien to
y o r G en eral p a r a q u e no se a ta c a se , á m e n o s nup ol
¿7707 U
7 7
H a b ia p r e p a r a d o el ca m p o d e batalla al N o rte de e s t a ciu d a d y el 23, p o r
qUe confieso á V. E . q u e m i e sp íritu e s ta b a afligido c o n ^ a n lo A ' ° Y™ *™ ' P° ' ’
los p a rte s que se m e dieron, tuve allí la tro p a disp u esta p a r a r e c ib ir al e n e m i g o ,
h a b ía sa e n fle a d o la tira n ía p o r s o s te n e r la s c a d e n a s d e 1 ^ “ ° C° m °
que habiendo a c ercad o s u s a v a n z a d a s h a s t a poco m a s de u n c u a r t o d e l e g u a d e
M. e s p e ra n z a salió vana, y d e s p u é s de a n o c h e c e r ,
mi posición, r e tro g r a d a ro n , y fueron á r e u n ir s e á T a f í Viejo con el g r u e s o del
m a n a n tia l p a r a lo g r a r alg ún descanso; pero y a con H T ° c a b a U e n a al
ejército.
r a r a lg u n a insinuación del xefe enem igo h a s ta las diez de
Al dia siguiente e s p e ra n d o q u e volviesen á t o m a r el c a m in o r e a l , m e s itu é
ó en caso c o n tra rio finalizar la acción p o r los m ed io s de 1- « ^ T ’
en el e x p r e s a d o cam po á las d o s de la m a ñ a n a : pero á las 7 d e ella se m e a v is ó de lo s tr a b a jo s y fatig as q u e su frim o s. " g u e r r a , Y '« b ram o s
venia p or el camino de la c o s ta del bosque, y en efecto b a x ó e s ta el m a n a n t i a l
P e r o el xefe en em igo prefirió á to d a a m ie a b le n rm ^ o - , ,
S ud-O este de e s ta ciudad, y se dirigió p o r e se r u m b o al c a m p o d e la s C a r r e r a s .
d e conciliación, que a c a so h a b r ía concluido"la g u e r r a civ il° e n * t0' f '°
Ya h ab ia situado en él y conocida la m a r c h a del e n e m ig o p u s e el e x é r c ito
á s u frente, ob servan do s u s m a n io b r a s y disposiciones p a r a f o r m a r s e , y a n t e s n o s tien e envueltos, el h u ir v e rg o n z o sa m e n te , llevándose los tris te s r t s i o s d e
s u ejercito que va p e rse g u id o p o r u n a división que h e p u e sto al m a n d o del
que pudiera verificarlo,mandé d e s p le g a r en b atalla mis d iv is io n e s y q u e a t a c a s e
la infantería á la bayoneta, y a v a n z a c e la caballería q u e c u b r í a m is alas; r e f o r ­ M a y o r G e n eral y que d ia ria m en te h a c e p risio n ero s, y o b l ú n cl a.
zan do con parte de la división d e r e s e r v a d é l a la d e re c h a . cu a n to le s h a q u ed ad o y e s de p r e s u m ir que se d i s u e l a l t l m m ^ 7 ,
lo a m e d r e n ta d a que v a la tro p a y de q u e m e hallo con p o sitiv a s noti ’• °
Se ejecutó con el m a y o r d en u ed o , d e s p u é s de u n o s 6 ú 8 tiro s d e c a ñ ó n ,
q u e a b rie ro n claros en la línea e n e m ig a , en tanto g r a d o , q u e en 16 m i n u t o s del L o s e s ta d o s adjuntos n ú m . 5, O, 7 y 8 dan á V u e s tra E x c e le n c ia mi c
onc
02

cimiento exacto de cuanto se les h a tomado, de s u s muertos, heridos y p r is io ­
neros, sin tra e r á consideración los m u ch o s que han pillado a lg u n o s de la
tro p a y paisanaje, y que durante la persecución del enemigo cayó bajo s u s
m anos; y a sim ism o los muertos, heridos y d isp erso s que h a tenido el ejército
de mi mando.
L a fuerza del enem igo e ra de 3.000 h o m b re s de toda a rm a , con 13 piezas
de artillería de á 4, 2 y 1, mientras la del ejército que le oponía no lle g a b a á
1.600 h o m b r e s con cuatro piezas de á 6, entre los cuales ap en as se cu entan 300
viejos soldados; pero animados hasta el m a s nuevo recluta y el paisano q u e h a ­
bia venido de su h o g a r á la cam orra, como ellos dicen, de un espíritu patriótico,
y de u n fuego tan vivo p ara vencer, que no e s dable á mi plu m a p od erlo p in ­
t a r p a r a que s e conozca en todo su lleno: solo puedo co m p ararlo s á los d e f e n ­
s o re s de Buenos Aires, y reconquistadores de Montevideo, M ald o n a d o y la
Colonia en 1807.
P o r esta com paración vendrá V uestra Excelencia en conocim iento de las
h eroicidades que s e habrán ejecutado h asta por n uestros ta m b o r e s y p o r los
p aisa n o s que n u n c a se habían hallado en acciones de g u e r r a , y ni au n ten ían
¡dea del silbido de las balas; son m uchos los hechos p articulares; pero lo q u e
debe a d m ira r es el órden, la subordinación y el en tu siasm o de los r e c lu ta s de
infantería de la Q uebrada del Volcan, de Jujui, de la Q u eb rad a de T o r o y do
Salta, que pisaban los efectos y dineros de los enem igos, sin a te n d e r lo s p o r
p ersegu irlos y concluirlos; jóvenes todos que p or p r im e r a vez e x p e r im e n ta b a n
los h o r ro r e s de la g u e r ra , pero que su deseo de la libertad de la P á t r ia s e le s
hacia m ira r con fria indiferencia.
Quisiera e s ta m p a r s u s n o m b re s p ara que la posteridad los r e c o r d a s e con la
veneración que es debida: m a s esto no e s dable, y m e co n te n ta ré con q u e e n lu
lista de revista que han de p asar, queden con la nota h o n ro sa q u e m e r e c e n p a r a
que obtengan en su tiempo las atenciones de la P átria.
Los hijos de Jujui y Salta que nos han a c o m p añ ad o , los de S a n tia g o del
E stero y los Tucum anos, que desde mi llegada á e s ta ciudad m e d ie r o n la s
dem ostraciones m as positivas de s u s esfuerzos y e m p eño de lib e rta r la P a t r i a ,
comprometiéndose á q u e T u c u m a n fuese el sep ulcro de la tiranía, h a n m e r e c id o
mucho, y no hallo como elogiarles: á todos p arecía que la m a n o de D ios los
dirigía p a ra llenar su s justos deseos.
El órden del ejército fué el siguiente: la artillería volante al m a n d o del
barón de Olemberg y las cuatro piezas de q u e s e co m p o n ía al del Capitán D.
Francisco Villanueva, Teniente D. Juan Santa M aria, T e n ie n te D. J u a n P e d r o
L u n a y Teniente D. Antonio Giles: las m uniciones en d o s c a r re tilla s al c a r g o
del Sub-Tcniente D. José Velazquez: todos cum plieron s u d e b e r , los tiro s q u e
hicieron fueron acertados: sirvió de ayudante D. Jo sé M a r ía P az.
L a infantería formaba tre s colum nas: la p r im e r a al m a n d o de mi a y u d a n t e
D. Cárlos Forest, Capitán- del n ú m e ro 1, S argen to M a y o r interino del n ú m e r o
6 y Comandantes de Cazadores, e n t r e s secciones al m a n d o del Capitán D. K a -
— 251 —
m on E c h e v a rría , del p r im e r Teniente de c a z a d o r e s del n ú m e ro 1 mi ayudante
D. Jeró n im o H e lg u e ra , y D. Blas R ojas A y u d a n t e M a y o r del n ú m e r o 6, la se­
g u n d a al m a n d o de D. Ignacio W a r n e s , p r im e r C o m an d an te del n ú m e ro 6, y sus
seccio nes al de los C apitanes D. Manuel Rafael Busi, D. Jo sé M aría Scm pool v
D. M elchor Telleria; la t e r c e r a al m ando d e 1). J o s é Superi, C o m an d an te de
p ard o s, y s u s seccio nes al de los T e n ien tes D. R a m ó n M arino, D. Bartolo Riba-
d e r a y Capitán D. A ntonio V isuara: en e s ta c o lu m n a e s ta b a de Com andante de
g u e r rilla s el Sub-T eniente, g ra d u a d o de Teniente, 1). T a d e o Lerdo.
L a división de cab a lle ría q u e form aba el a la d e r e c h a al m a n d o del Teniente
Coronel 13. J u a n R a m ó n Balcarce, y s u s seccio nes al del Capitán de h ú s a re s
D. Cornelio Z elay a, del S a rg e n to M ay o r de T a n j a D. P e d r o A ntonio Flores, y
T en ien te d e v o lu n ta rio s D. R udecindo A lv a rad o : la división del a la izquierda
al m a n d o del T e n ie n te Coronel g ra d u a d o C o m a n d a n te interino de H ú sares
D. J o s é B e rn á ld e s , y s u s seccio nes del Capitán D. F ra n c isc o P a u la Castella­
nos, y al de los Capitanes do milicias D. F e rm in y D. N icolás Vaca.
El cu erp o de r e s e r v a al m a n d o del T eniente Coronel D. M anuel Dorrego,
y s u s s eccio n es al del Capitán 13. E s te b a n F ig u c ro a , T en ien te D. Miguel Sa-
g a r n a d a , y el Capitán 13. M anuel Inocencio P e s o a : la división de caballería de
a la al m a n d o de 13. Diego González B alcarce, S a rg e n to M a y o r y Com andante
interino de D ra g o n e s, y s u s secciones al de los C apitanes ü . Antonio R odrí­
guez, D. D om ingo A réb alo y T eniente D. Rufino Valle.
L a plaza la dejé al m a n d o del C o m an d an te de a rtillería D. Benito Martínez
con el S u b -T en ien te de a rtillería D. J u a n Zeballos, se is piezas, un piquete de
infantería y p a r te de mi c o m p añ ía de p a trio ta s decididos, c o m p u e s ta de los
de C o c h a b a m b a y C h ay a n ta q u e fo rm a b a n mi escolta á las ó rd e n e s del Teniente
Coronel D. M anuel M uñoz y T e r r a z a s : d ich a co m p añía la tuve dividida en los
cuerpo s de h ú s a r e s y d ra g o n e s , d estin an d o los hijos de T u c u m a n á los p rim e ­
r o s y los de S alta y Jujui á los ú ltim o s; s u co m p o rtam ien to y esfu erzos por el
m e jo r servicio corresp o n d iero n á todas n u e s tr a s e s p e ra n z a s , y la P á tria se
c o m p la c e r á s ie m p r e con hijos tan benem érito s q u e todo lo a b a n d o n a ro n , su je­
tá n d o se á vida m a s e s tricta del so ldad o por salvarla.
Y a dije á V u e s t r a Excelencia en m i p a rte del 26 q u e d e sd e el último indi­
viduo del ejército h a s ta el de m a y o r g rad u ació n se han co m po rtad o con el
m a y o r h o n o r y valor; p e ro debo r e c o m e n d a r m u y p a rtic u la rm e n te al Coronel
D. J o s é Moldes, q u e m e h a a c o m p a ñ a d o en todo, m e ha a y u d a d o y manifestado
un á n im o heroico, y el deseo de s a lv a r la patria; á mi edecán el T eniente Co­
ro nel D. F ran cisco Pico, y A y u d a n te el Capitán D. D á m a s o Bilbao, y Teniente
D. Manuel de la V aqu era, á los A y u d a n te s del M a y o r G e n e ra l, Capitán 13. Eus-
toquio M oldes y Teniente D. A lejan dro Heredia.
S on tam bién de un m érito d istinguido 13. Cárlos F o r e s t con s u división de
cazad o res que tom ó tre s cañ ones, 13. Manuel D o rre g o con s u división do
r e s e r v a q u e tom ó el resto y las m uniciones, y en tre a m b o s la m a y o r p arte de
los bagajes; a sim ism o lo e s el C o m an d an te seg u n d o del n ú m . 6 13. Miguel
 '1 w
c •r yv>^ 3 i
— 252 —
Araoz, que sin e m b a r g o de hallarse to d a v ía herido de la acción de las P i e d r a s ,
h a trabajado con em p eño y su valor a c o stu m b ra d o .
Me seria p reciso n o m b r a r á todos los je fe s y oficiales y d e m á s ind ivid uo s
del ejército, que h an m anifestado s u h o n o r y valor decidido, si h u b ie s e de
com placerm e á mí m ism o por lo que he visto, po r lo que se me h a in fo rm a d o ;
pero lo d e ja ré p a r a h acerlo por sep arad o en las ocasiones que los in te r e s a d o s
lo exigieren p a r a s u satisfacción.
Dios g u a r d e á V u e s tra Excelencia m u c h o s años.
T u c u m a n , 29 d e S e t ie m b r e de 1 S 1 2 .
Excmo Señor.
Manuel Ilclgrano.
E x c m o . S u p erio r Gobierno de las P rov incias Unidas del Rio de la Plata.
C A .E E E G -EN EFiJLL V IA JV E O N T E
El General D. J u a n José V iam onte nació en Buenos A ires el 9 de F e b r e r o
d e 1774.
El espíritu g u e r r e r o de s u s pred ecesores se trasm itió íntegro al c o r a z ó n del
infante, que abrazó decididam ente la c a r r e r a de las a r m a s in icián d o se en los
conocim ientos militares de este a r te desde su tierna edad.
En el año 1786 el Regim iento de Infantería de B uen os A ires le re c ib ió en
s u s filas en calidad de cadete, cuando a p en as tenia doce a ñ os.
L a p r im e r a invasión de los ingleses en 1806, en c o n tr a de la cual se b atió
p a r a repelerla, le encontró y a de teniente de Infantería en el m ism o R e g im ie n to ,
p u e s a n te s se habia distinguido en los com bates con los indios q u e a v a n z a b a n
s u s depredaciones y latrocinios h a s ta el interior de n u e s tr o te rrito rio , así c o m o
tam bién en la cam paña contra el Brasil á principios del siglo.
En la reconquista de Buenos Aires, c u y a s p r im e r a s fuerzas p a t r io ta s se
o rganizaron en Montevideo y q u e al m an do del G eneral L in ie rs se d irig ía n á
n u e s tra Capital, se distinguió va lero sam en te el Teniente V ¡am onte c o m o p r i m e r
ayudante del General en Jefe, s o b re todo en la to m a del P a r q u e del R e t i r o .
L a se g u n d a invasión inglesa fué o tra o p o rtu nid ad p a r a lucir s u p e r i c ia y
s u valor: encargado de un tre n de artillería volante operó el 19 de E n e r o d e
1807 en el Buceo, y pudo to m a r la plaza de Montevideo á p e s a r de v e r s e a b a n ­
donado p o r u ñ a parte de las tro p a s. T o m a d a la p l a z a , p a s ó á la C ap ital
donde se le confirió la s a r g e n tía m a y o r del R e g im ie n to q u e a c a b a b a d e
re n u n c ia r D. Manuel Belgrano, á la organización y d iscip lina del c u a l p u s o
todo s u empeño.
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— 253 —
Cuando las tr o p a s de la se g u n d a invasión inglesa d e s e m b a r c a r o n en la
E n s e n a d a y p e n e tr a ro n en la ciudad p or la d isc o rd a n c ia de las ó r d e n e s de
los d ire c to r e s de la defensa, s u s habitantes s e p r e p a r a r o n á r e s is tir y a u n des­
t r u ir al e n e m ig o si no cejaba.
El cu erp o d e P a tric io s al m and o del M a y o r V ia m o n te fué distribuido por
los p u n to s m a s pelig roso s de la ciudad: e m p e ñ a d a l a acción, u n a fracción de
este c u e rp o d e rro tó u n a co lu m n a enem iga q u itá n d o le s un c a ñ ó n á las p r im e r a s
h o r a s del día y venció é hizo r e n d ir u n a fu erza al m a n d o del T eniente Coronel
C adogan q u e h ab ía o c u p a d o y a la c a s a de la Virey na, d e sd e donde s e m b r a b a
la m u e r te á todos ru m b o s .
El 3 de Abril de 1808 fué nombrado Capitán G raduado de infantería hasta
el 5 de E n e r o de 1809 en q u e en virtud del m ovim iento q u e estalló el I o de ese
m ism o m e s y a ñ o e n tre criollos y esp añ o les que lu c h a b a n c a d a uno po r sus
co nveniencias p ro p ia s, fué ascendido al g r a d o de T e n ie n te Coronel de In-
ta n te n a .
F o r m ó p arte ta m b ié n del C o n g re s o p o p u la r celeb rad o el 22 de M avo v su
voto lúe «que deb .a c e s a r el V irey, y r e a s u m i r la a u to rid a d oT r l a
re p re s e n ta n te del pueblo, ínterin fo rm a b a u n g o b iern o provisor-i t ° com o
del q u e r e p r e s e n t a s e al S ob eran o» . ■ dependiente
El 3 de N o viem bre de 1810 fué n o m b ra d o el T e n ie n te Co.-on.i v
Coronel del R eg im ien to N° 6 de n u e v a creación q u e d o L fo T a i
ejército o rg an izad o p a r a o p e ra r en las p ro v in c ia s del No . T •
porac¡on.a ^ danzaba
la fro n te ra , s itu án d o se a*oNlÍas° d d V io °n ^ SU ¿
n a to s de B u e n o s A ire s y del P e r ú , d o n d e se m a n tu v o d u r a n t a t e ü n T V “" ? "
e m p e ñ a r n in g u n a acción formal; la d esintelig encia e n tre los ¡V P° Sm
tidos en la política de B u eno s A ires, p u so a lg ú n tiem po en „ ' S’ COmprome'
v iolenta á la expedición, h a s ta q u e el 16 de Mmv.o de i f H é Z r V i T ^
s e n ta n te de la J u n ta en el ejército, celeb ró un a rm is tic io con el r * ° í T ’6"
n e c h e , q u e de b ia d u r a r 40 dias. el G eneral G° y e-
P e r o la felonía de los españoles, q u e por m o m e n to s ,
ejército patriota, llevó el a le r ta á l a s filas de éste y el^O de Tin ■ o r p re " d er al
la s hostilidades p o r u n a y o tra p arte. 6 ÍU m ° r o m P ^ ™ s e
F u é la r g a y d e s g ra c ia d a esta b atalla p a r a las a r m a s de ia •
i 1 1 , , • 0 la 1 evolución, en
q u e d e s p u é s de reñido com b a te y cu an d o y a sobrevino la n o ch e, a m b o s eiérci
tos s e e n tr e g a ro n al descanso; en ton ces, sin explicarse el p o r q u é h a s ta l i o * las
f u e rz a s p a trio ta s a b a n d o n a ro n el cam p o en el silencio de la noche q u e d ' ÍT
ú n ic a m e n te el Coronel V ia m o n te con 300 veteranos, q u e al dia si'o-uiente se
p u so en r e tir a d a , batiendo á las fuerzas enem igas q u e le p e rs e g u ía n &
F u é n o m b ra d o M a y o r G eneral del Ejército de B ueno s A ir e s el 3 1 de Di­
c ie m b re de 1813 h a s ta que en el d ia 4 de N oviem bre de 1814 fu é enviado á
E n t r e - R i o s en calidad de G o b e rn a d o r Intendente p or el D ire c to r Posadas*
 — 254 —
Cuando el Coronel D orrego fué d e rro ta d o p or A rtigas en A r e n ru n g u a , t e r ­
ritorio de la B anda Oriental, y e r a p e rse g u id o p or Otorgues y Blas B asualdo,
caudillos del vencedor, el Gobernador V iam onte corrió á p ro teg er á los d i s p e r ­
so s y alcanzó y d e s tru y ó á las trop as de los je fe s perseguidores.
El 13 de Abril, y á s u regreso á la Capital, habia pronunciádose un m o tin
m ilita re n Fontezuelas contra el D irector A l v e a r : la ciudad s e decidió por l a
revolución y el Cabildo solo asum ió el m an d o .
El Coronel Viamonte que q u e r ía ev itar un d e rra m a m ie n to estéril de s a n g r e
en tre h e rm a n o s, empezó á e x h o r ta r á estos, á d isu ad ir á aquellos y s e condujo
con tanto acierto en su o bra y las com isiones que recib iera p or u n a y o t r a
p arte, que el Cabildo premió s u co n d u cta y s u celo ascendiéndole á Coronel
M a y o r el dia 24 de Abril de 1815.
Desde Marzo de este m ism o año, ocupó n uevam ente el pu esto de Mayor-
General del ejército de Buenos A ires y el 21 de Julio fué e n c a rg a d o de s o m e ­
te r al caudillo de S a n ta Fé que se h ab ia declarado independiente de la I n t e n ­
dencia de Buenos Aires protegido p or u n a fuerza de A rtig a s, a m e n a z a n d o
invadir la Capital.
Restablecióse el orden m ediante su influencia y el 2 de S e tiem b re r e u n i d o s
los Diputados s e som etieron á la a u to rid ad del S u p re m o D irector; pero, pocos
dias después, to d a la provincia de S anta-Fé se levantó in s u rre c c io n a d a y capi­
tanearla po r D. M ariano V e ra , que s e hallaba protegido po r u n a división de
A rtig a s, poniendo inm ediatam ente en rig uroso sitio á las fuerzas d e V ia m o n te
a c an to n ad as en la m ism a provincia; sin poder co ntin uar p or m a s tiem p o el
sangriento combate que trabó con s u s e sc a sa s fuerzas, tuvo q u e cap itu lar, p o r ­
que ni llegaban los refuerzos pedidos por a g u a ni podían p a s a r del R o s a r i o las
tro p a s que m andó el Gobierno de Buenos A ires y s o b r e todo q u e s u e x p e d i­
ción quedó reducida á los d o s tercios po r los refuerzos q u e tuvo q u e m a n d a r
al P e r ú , después de la pacificación y reconocimiento de la a u to rid a d del
Gobierno de Buenos Aires.
Convocada, en 1818, u n a J u n ta de notables, de la cual fo rm a b a p a rte el
General V ia m o n te , á fin de resolver las m e d id a s q u e debían t o m a r s e p a r a
s a lv a r á la P a tria a m e n a z a d a de u n a invasión que p r e p a r a b a E s p a ñ a s o b r e
ella y de la anarquía de los caudillos de las provincias q u e tra e ría n s u r u in a ,
aconsejó aquel al Gobierno q u e se llam ase al General S an M artin con s u e j é r ­
cito p a r a que le sirviera de base en s u s operaciones.
El 19 de Mayo fué elegido Diputado p o r la provincia de B u e n o s A ire s en
el Congreso, y el 25 de Enero de 1819 fué n om b ra do G eneral en Jefe del ejército
destinado á o p erar sobre S a n ta Fé, a n te s á cargo del G eneral Balcarce.
Viamonte, después de ligeros com bates, celebró un a rm is tic io con los
insurrectos el 5 de Abril y se retiró á Buenos A ires h a c ié n d o s e c a r g o n u e v a ­
m ente de la representación, m ie n tras el General Belgrano se p o n ia á la c a b e z a
de las fuerzas en cam paña. F ué G o b e rn ad o r interino d u r a n t e la a u s e n c i a d e u n
m es del Gobernador Rodríguez.
— 255 —
form ó p a rte de un Consejo á objeto de a c tiv a r las o p eracio n es de la g u e r r a
c o n tra el Brasil.
E n el G obierno d e D o rreg o fué r e p r e s e n ta n te p o r Buenos A ire s e n el año
1827, c a id a la P r e s id e n c i a d e Rivadavia.
D e r ro c a d o y h e c h o fusilar Dorrego p o r el G e n e ra l Lavalle, éste tuvo que
t r a n s a r con R o s a s , c o m p a ñ e ro de D orrego, y p o r m u tu o convenio p u siero n el
G obierno en m a n o s del G eneral Viam onte, in te rin a m e n te , el 26 de A gosto de
18.29 m ie n tra s s e n o m b r a b a el propietario.
Volvió á s e r D iputado el a ñ o 1830 y tam b ién e n 1831, r e n u n c i á n d o l a r e ­
p re se n ta c ió n en 1832.
E n el a ñ o 1833 fué n o m b ra d o G ob ern ad o r, pero bien p ro n to renunció el
elevado c a rg o , p or así c o n v e n ir á s u d ig n idad y rectitud.
D u r a n te l a tira n ía d e R o s a s tuvo q u e e m i g r a r de s u P a t r i a y se retiró á
M on tevid eo d o n d e m u rió el 31 de M arzo de 1843.
T re in ta y n u ev e a ñ o s a lim e n ta ro n el su elo g e n e ro so d e M ontevideo los s a ­
c a d o s e s to s de un m á r tir de la P a tria , c u y o s ú ltim o s a ñ o s fu e ro n u n constante
d o lo r po r la s d e s g ra c ia s y las a b y e c c io n e s q u e p r o d i - r b a á s u m J
m o n stru o infernal q u e le s u r c a b a con la s a n g r é d e s u í h o v V Z 8 ®
c o n ciu d ad a n o s. ° 111JOy de m illa re s d e sus
de ,as s i ° ™ s * » ■ * - .
cecido m ilita r y „ , a , o b jeto ell A b ,.u de
M in is te r io d e G u e r r a y M a r in a .
E n v irtu d de h a b e r co m u n ic ad o los d e u d o s d e l ' G ^ l T , ? f -v
m o n te h a b e r resu elto tra s la d a r s u s r e s to s de la ciu d ad de m # T ltl
pital de la R ep ú blica, y aten to al ra n g o m ilitar, lo s m é r i t o s d *
finado, y siendo u n d e b e r del G obierno de la R e p ú b lic a v dio- J:x'lcl0b de
A rg e n tin o trib u ta r h o n o r á la m e m o ria d e lo s e s c la re c id o s J T
q u e c o n trib u y e ro n á s u em ancip ació n g lo rio sa . & 1 ,OI’e s paí
E l Presidente de la República ha acordado y __
d e cr e ta :
A rticu lo 1° N ó m b ra se u n a C om isión co m p u esta del C o m o d o ro D L ui ■
P v y d e los C oroneles D. J u a n R . N adal y D. A u g u sto L a s s e r r e , q u e d e b e rá
t r a s l a d a r s e el M iércoles p ró x im o á la ciudad de M on tev ideo en la
« P a ra n á » y re cib ir en ella, con los h o n o re s de o rd en a n za , los r e s to s del G e m f
ral D. J u a n Jo sé \ iam onte y c o n d u cirlo s á e sta ciudad.
A rt. 2" N ó m b r a s e otra Comisión presidida p or el Genoi-u n ^ «
. r á i i • i , ^ y u . Gerommo
E sp ejo y c o m p u e sta por los de igual clase D. Jo sé M. Gustillos Y d 1)
 M u s # © d s l a C í u c B u e n o s A ir s s

— 256 —
— 257 —
A lvarez, que recibirá en el muelle los re sto s, y a g reg án d o se á aquella la C om i­
El aspecto g e n e r a l p r e s e n ta u n a lla n u ra v a s ta in clinad a de O este á Este
sión nom brada en el artículo anterior, los a co m p a ñ a rán en las c e re m o n ia s
h á c ia el rio P a r a n á , en m edio de la cual se le v a n ta u n g r a n macizo m o n ta ñ o so
del funeral é inhum ación. co m p le ta m e n te a islad o. M uy abierto este en s u p a r t e occidental lo e s m enos
Art. 3o U n a división com puesta de un escu ad ró n de caballería, un bata­
en la oriental y h á c i a el S u d ; s o b re estos d o s p u n to s, s u s pendientes, que
llón de infantería, la compañía de cad etes del Colegio Militar, la de a s p ir a n te s
te r m in a n en p a m p a s h e r b o s a s , van á c o n fu n d irs e con las de S a n ta Fé,
de m a r i n a y u n a batería de artillería, f o rm a r á en el P aseo de Julio p a r a r e n d ir
B uen os A i r e s y te rrito rio indio del Sud.
los h o n o re s m ilitares al ilustre finado.
L a s s i e r r a s p r e s e n ta n á veces llan uras e le v a d a s de 2.000 m etro s de altu ra
L a División asistirá al funeral y al en tierro en el orden q u e se establezca
p ro p ia s p a r a el p a s to re o , o t r a s m a s b a ja s q u e ofrecen h e r m o s o s cam pos á la
en la orden del dia. explotación d e in d u stria s ag ríco las.
Art. 4° Al e m b a rc a r en Montevideo com o al d e s e m b a rc a r los resto s, la
De esta s s i e r r a s s e d e s p r e n d e u n a m ultitu d de a r r o y o s q u e v a n á constituir
c a ñ o n e r a « P a r a n á » h a r á la salva que co rre s p o n d e al g r a d o militar del finado,
los p rin c ip a le s r io s de la P ro v in cia .
y 'l a b atería de plaza al llegar á t ie r r a y al s e r inhum ado. T a n to en los b u q u e s
ele g u e r r a como en los edificios nacionales, se izará la b an d era nacional á m e d ia
asta, el dia Juév es al avistarse la c a ñ o n e ra « P a r a n á » , lo que s e r á a n u n c ia d o
p o r un disparo de la Batería. L a h id ro g ra fía no e s m u y rica ni variada.
Todos los Jefes y oficiales francos, tanto del ejército c o m o de la M a rin a , L o s p rin c ip ales rio s q u e la s u r c a n son: el Rio P r i m e r o , q u e e s tá formado
son invitados á asistir á las h o n ra s fúnebres reco m en d án d o les la asistencia. d e varios a r r o y o s q u e s e precipitan de la s ie r r a , el cual envuelve el valle d o n ­
Art. 5° Comuniqúese á quienes correspo nd e y d ése al R. Nacional. de h oy e s ta edificada la ciudad; el Rio S egu nd o, m a s c o n s id e ra b le q u e el a n te ­
rior, p e ro m e n o s profundo, lleva s u s a g u a s en dirección p a ra le la á aquel, del
ROCA.
cual le s e p a r a u n espacio de Kil. 46; el rio T e rc e ro , form ado d e tre s rios
B e n ja m ín V ic t o r ic a .
s e c u n d a rio s , lleva u n cam in o to rtu o so en to d as direcciones y v a á ech ar sus
a g u a s en el n o P a r a n á , donde to m a el n o m b r e de C arcarañ á; el Rio Cuarto,
fo rm a d o de las v ertien tes orientales de las c u m b r e s de L u tis, lleva s u s a g u a s
a la P a m p a co n stitu y en d o la g u n a s d e a g u a s a la d a ; el Rio Quinto, form ado de
las c o r rie n te s q u e s e d e s p r e n d e n de la s c im a s Pancanta, se dirige al E. S. E.
CA-DDE D E CÓFtDOBJ^ y p ie rd e s u s a g u a s en la P a m p a .
L o s d e m á s rio s y a r r o y o s no son y a de im portancia.
L a Provincia de C órdoba está situada en la p arte m as c é n tr ic a d e la R e p ú ­ E n tre los r io s p rin c ip ale s p u e d e n a lg u n o s s e r n av eg ab les, pero no s e han
blica Argentina en tre 29° 40' y 34° de latitud'Sud y 64° y 67° 30’ de longitud occi- p re o c u p a d o de ello con detención s u s g o b e rn a n te s.
dental.
S u extensión, como la de las o tra s provincias, no está a u n bien d e te rm in a d a .
— De M oussy le dá Kil. 30.534. — Mulhall, 35.439 — H u d s o n 50.890, difiriendo
notablemente otros autores, por lo que nos e s c u s a m o s n o m b ra rlo s. • E l s is te m a orográfico e s tá constituido p o r el m acizo de la s i e r r a de Cór­
S u s límites son: ai Norte, Santiago del Estero y C atam arca; al Este, S a n ta doba, p resen ta n d o te rre n o s m etam ó rficos de cristalización, feldespatos, g n eiss,
c u a iz o p u ro y c a lc á re o s s a c a ro id e s . T iene o t r a s p e q u e ñ a s c a d e n a s de m o nta-
Fé; al Sud, las pam pas de Buenos A ires y al Oeste, San L u is y la Rioja.
ñ a s , s ie i r a s , etc., pero de m e n o r im p o rta n c ia que la p r im e r a .
La parte oriental está o cupada por u n a llanura de a r e n a con lagos y l a g u ­
L a superficie del suelo e s e s p e s a en la p a rte llana y c u b r e t e r r e n o s arcillo-
nas salobres, terminando en un bosque corto y de poca im portancia; luego
a r e n o s o s q u e p ro d u c en b u e n o s pastos.
aparecen sierras de poca elevación y cubiertas de m onte y finalm ente los p ico s
Tiene b o sq u es, a u n q u e p o b r e s , al a p r o x i m a r s e á las c e r c a n ía s de la sierra,
dé otra mas alta y de declive precipitado; la p arte occidental c o m p r e n d e la
p ero al S u d p r e s é n ta s e u n a l l a n u r a in m e n s a herbosa.
S ie rr a de Córdoba, que es un siste m a de cadenas que c o r r e n h á c ia el N o rle .
E l suelo en la s ie r r a e s g ran ítico, e s p e so en los valles y m e s e ta s y final­
unas m uy áridas y otras cubiertas de vegetación y p r e c ip ita d a s , c o n o c i ­
m en te arcilloso y salino en la llan u ra, p e ro q u e pu ede utilizarse p a r a l a a<' ricul-
das con los nombres de s ie r r a s de L u tis, San J a v ie r, A c h a la s , P u n illa é
t u r a con los beneficios de la irrigación.
Ischilin.
L a s i e r r a de C órdoba p o se e v e ta s m e tá lic a s ric a s de c o b re, oro, plata,
33

xaJíza c o por r: Í3ÍW f tal (www,hdargj.corrí)

p lo m o , hierro, cal, carbón ele p ie d ra y h e rm o s o s m á rm o le s e n tre e llo s el
tra n sp a re n te .
El clim a es seco; llueve poco en las inm ediaciones de la s ie rra , la n ie v e e s
e s c a s a y m u y fuertes las heladas.
El calor es intenso en verano, com o m u y fria la te m p e r a tu r a en in v ie rn o ;
s u s a lu b r id a d es perfecta, sobre todo en la s ie r r a que es el punto de c o n v a le s -
ce n c ia de los enferm o s que o c u rre n del Litoral. L a s estaciones de llu via s o n
S etie m b re y Marzo.
L a vegetación e s buena, pues la a ltu ra y variedad de los t e r r e n o s en u n a p r o ­
vincia tan extendida, forzosamente tiene q u e producir y m odificar los v e g e ta le s ;
p ero en la lla n u ra es m a s propia de las g ram ín eas, m ie n tra s q u e en la s i e r r a
g r a n d e s b o sq ues cubren ex tensas zonas de terreno. Tiene b a s ta n te s b o s q u e s
cu y o s á rb oles m a s im p o rtan tes son algarrob os, ñ a n d u b a y s , ta la s, q u e b r a c h o
colorado y blanco, c h a ñ a re s, etc.
E sto s bosques b asta n p a r a los u s o s locales, au n q u e en p a rte n o s e a n s i e m ­
p r e suficientes p a r a la carpintería en general.
L a a g ric u ltu ra está m u y poco desarrollad a, sin e m b a r g o de p o s e e r t e r r e ­
n o s que s e p re sta n ventajosam ente á la s ie m b ra de cereales, l e g u m b r e s , etc.
Árboles frutales, plantas, etc., todo se cultiva, pero a p e n a s p a r a l l e n a r la s
necesidades de las poblaciones.
E l de la viña está s u m a m e n te descuidado.
L a variedad de los terrenos, la s altu ras, s u s exposiciones, to do e s to p e r ­
mitiría poseer to d a clase de plantas y árb o les de E u r o p a así c o m o la s d e lo s
trópicos.
L a escasez de las lluvias hace indispensable la irrig a c ió n d e lo s t e r r e n o s
en la m a y o r p arte de los s em b rad o s.
1.430.000 m etros cu a d rad o s ab raz ab a, poco m a s ó m e n o s, e n 1875, el c u l ­
tivo del maiz, trigo, alfalfa, tabaco, p apas, porotos, cebad a, m a n í y v iñ a s .
P o s e e también p ra d e ra s artificiales p a r a el en g o rd e de h a c ie n d a s .
L a faun a es v ariada é importante.
H a y millones de c a b ra s y ovejas, estando esta ú ltim a c r i a a lg o d e s c u i d a d a ,
m ientras que la p rim e ra es a ten d id a con preferencia.
Los caballos son g e n e ra lm e n te de poca talla, p ero ta n n u m e r o s o s q u e g r a n ­
d es partidas se tra sp o rtan al P e r ú anualm ente.
L a caza de animales e s ta m b ié n rica; a b u n d a n en s u s b o s q u e s y a lt a s l l a n u ­
r a s el tigre, gato m ontés, p u m a , zorro, liebre, conejo, c o m a d r e j a , z o r r i n o , c a b r a
silvestre, guanaco, avestru z, g a m a , h u r ó n , a m p a la g u a , a g u a r á , c o rz u e lo , etc.
E n la g a n a d e r ía , e s n u m e r o s a la cantidad de v aca s, bueyes y m u ía s ocu­
p á n d o s e m u c h o de a u m e n t a r y m e jo ra r la c ria de e s ta s últim as, q u e son tan
bien co lo c a d a s en la s p ro v in c ia s vecinas.
L a s in d u s tr i a s y el co m e rc io están lla m a d a s á t r a n s f o r m a r p or completo
la P r o v in c ia d e C ó rd o b a, c u y a Capital v e n d r á á s e r el depósito obligado de
las d e m á s , de las m e r c a d e r í a s conducidas p o r el g r a n F e r ro - C a r ril Central
N o rte.
L o s c u e r o s s e c o s, las pieles, la cal, p ied ra , lan a, c e r d a , etc., constituyen la
v e r d a d e r a riq u e z a de C ó rd o b a, así com o la e x p o rta c ió n del trig o , m aiz y h a r i ­
n a s e la b o r a d a s p a r a los m e r c a d o s del R o sa rio y B u e n o s A ires.
U n a g r a n c a n tid a d de b u e y e s y m u ía s se ven de p a r a las provincias del
Oeste, m i e n t r a s q u e las s u e la s c u rtid as, los m a r r o q u i n e s y el calzado e n c u e n ­
t r a n fácil colocación en las p ro v in c ia s limítrofes.
T a m b ié n s e fa b rican fra z a d a s y j e r g a s de la n a que son objetos de e x p o r ta ­
ció n m u y lucrativos.
L o s m á r m o l e s s o n exce len tes y a b u n d a n te s y s u s ric a s m in as, q u e no p a s a r á
m u c h o tiem p o en ex p lo ta rse , p r o m e te n á e s ta P ro v in c ia g r a n d e s riq u e z a s que
n o t a r d a r á en r e c ib ir á m a n o s llenas.
C om o vias de c o m u n ic a c ió n , tiene u n ferro-carril q u e la u n e con el R o s a ­
rio, c u y a p ro lo n g a c ió n á T u c u m a n la u n e con e sta ú ltim a facilitando así la e x ­
p o rta c ió n d e s u s p ro d u c to s.
Otro ferro-carril m a s d e Villa N u e v a á Rio 4o que la h a c e c o m u n ic a r con
las p ro v in c ia s del Oeste. — T a m b ié n las diligencias p ré sta n le fácil acceso con
T u c u m a n , C a ta m a r c a y S antiago, sien d o Villa N u e v a y Rio 4o los p u n to s donde
la s d e m á s p ro v in c ia s e m b a r c a n s u s p ro d u c to s y efectos p a r a Córdoba.
E l se rv ic io in te rn o de la P r o v in c i a está bien atendido y la m a y o r p a rte de
los D e p a r ta m e n to s c o m u n ic a n con facilidad con l a Capital y d iv e rsa s líneas ó
c a m in o s c a r r e t e r o s los p o n en á é s to s en co m u nicación e n tr e sí.
A c ta d e l a fu n d a ció n de C ó rd o b a
E n el n o m b r e de la S a n tís im a T rin id a d , P a d r e , Hijo y E s p íritu Santo, un
solo D ios V e r d a d e ro , y de la g l o r io s a V ir g e n s u M a d re á q u ie n to m a p o r a b o ­
g a d a , y al B ie n av en tu rad o A póstol S a n tia g o , P a t r ó n de l a s E s p a ñ a s : e s ta n d o en
el a sie n to q u e en la le n g u a de esto s id io m a s se llam a Q uisquisacate, en se is dias
del m e s d e Julio (6 de Julio) a ñ o del N acim ien to de N u e s tro S a lv a d o r Jesucristo
d e mil y q u in ie n to s s e s e n ta y t r e s añ o s, dia d e la octava del S e ñ o r S an P e d ro ,
 — 260 —
P rín c ip e ele l a ig le sia R om ana: el m u y ilu stre s e ñ o r don G erónim o L u i s d e C a b r e ­
ra, G o b e rn a d o r y Capitán General y J u s tic ia M ay o r de e sta s p ro v in c ia s d e T u c u ­
m an , X u r ie s , D iag uitas y de los d e m á s de e s ta p a rte de la C o rd ille ra , p o r s u
M ajestad, y M a y o r de esta G obernación, s u Secretario y te stig o s a q u í c o n t e n i ­
dos, dijo: q u e p o r cuanto las cosas q u e tienen principio y fu n d a m e n to d e D io s
n u e s tr o S e ñ o r p e rm a n e c e n y s e a u m e n ta n , las q u e no son p r in c ip ia d a s e n s u
Santo n o m b r e se a c a b a ñ é desh acen, le encom iendan la fundación de e s t a n u e v a
C iudad y la pasificasion de los N a tu r a le s de e sta s P ro v in c ia s , p a r a q u e s u D iv in a
M a je s ta d los tra ig a á v erd a d e ro conosim iento de n u e s tra S a n ta I g le s ia C a tó lic a ,
y en ellas s e les p rediq ue el S a g r a d o Evangelio: q u e en n o m b r e de S . M . p o r
virtud de s u s R e a le s P ro v isio n es y P o d e r e s que p a r a ello tiene, q u e c u a n d o s e
p o n g a n en estos a u to s p o r cabeza del libro de Cabildo de e s t a n u e v a C i u d a d ,
que p u e b la y funda en este dicho asiento ce rc a del Rio q u e los I n d io s l l a m a n
Suquia, y el dicho Sr. G o b ern ad o r l e h a n o m b r a d o de San J u a n , p o r l l e g a r á él,
e n s u d ia (24 de J u n i o ) y p o r s e r e l sitio m a s conveniente que h a h a lla d o p a r a ello ,
y l a m e jo r c o m a r c a de los N a tu r a le s y en tie r r a s valdias d o n d e ellos n o t i e n e n
m an ten id o aprov ech am ien to, p o r no ten er s a c a d a s a c e q u ia s e n ellas, p o r 110
ten er m u c h a a b u n d a n c ia y m ejo res tierras, y h a b e r en el dicho a sie n to l a s c o s a s
n e c e s a ria s y b a s ta n te s y suficientes q u e h a n de ten er las c iu d a d e s q u e e n n o m ­
b r e de S. M. se fundan, com o son dos R io s c au d alo so s q u e tiene en t é r m i n o d e
t r e s leguas, de m u y escojidas a g u a s con m u c h o p esc ad o , y q u e el u n o a l c a n z a
á e n t r a r en el Rio de la P la ta , donde h a de te n e r p u erto e s ta C iu d ad p a r a e n ­
c o n tra rs e p o r el m a r del N o rte con los R ein o s de Castilla y e s t a r e n el d i c h o
puerto á poco m a s de veinte leg u as de aquí, y s e r el dich o a s ie n to s a n o y d e
bu en temple, y a b u n d a n te en m o n te s p a r a leña y p ie d r a y cal y m a d e r a s , y
tie rra s p a r a h e re d a m ie n to s y d e h e s a s p a r a p asto s de g a n a d o y d e m u c h a c a z a ;
y participa á dos le g u as d e las S e rran ías, co rd illeras á d o n d e s e h a n h a l l a d o
m u e s tra s de todo jé n e r o de m etales, p or donde s e a m p l i a r á l a C o r o n a R e a l d e
Castilla y q uintos de S. M. q u e n o m b r a b a y n o m b ró á e s ta s d i c h a s P r o v i n c i a s
la n u e v a A ndalucía y á la Ciudad de Córdova; y c o m o leal V a s a llo d e s u M a ­
je s ta d , y en señal de población y fundación, e n n o m b r e de la m a j e s t a d R e a l
del R e y D. Felipe n u e stro s e ñ o r, m a n d ó p o n e r y p u s o u n á r b o l sin r a m a ni
h o ja con tre s g ajos p o r rollo y picota y dijo: q u e m a n d a b a y s e ñ a l a b a q u e allí
fuese la plaza de la d ich a ciudad de C órdova, y q u e en este l u g a r s e e je c u t e l a
re a l ju sticia públicam ente en los m a lh e c h o r e s : el c u a l d ic h o rollo y p i c o t a
quedó puesto y fincado donde el dicho S e ñ o r G o b e r n a d o r m a n d ó y s e ñ a l ó , el
cual puso m ano á la e s p a d a q u e te n ia en el cinto y d e s n u d a cortó r a m a d e u n
Sause, y la m udó de u n a p a rte á la o tra en señal de l a p o s e s ió n q u e t o m a b a , y
tomó en n o m b re de la M aje stad Real, de la d ic h a C iu d ad y p r o v i n c ia s d e la
N ueva Andalucía, y de c o m o lo h a to m ad o en el dicho r e a l n o m b r e s in n i n g u n a
contradicción; d ic ie n d o : ¿hay a lg u n a ó a lg u n a s p e r s o n a s d e las q u e e s t á n p r e ­
sentes, que m e c o n trad ig a n lo susodicho? las c u a le s d ije r o n q u e no.
Lo pidió p or testim onio é lo firmó de su n o m b r e s ie n d o testig o D. G e r ó n i ­
m o L u is de Cabrera.
j y rir
— 261 —
A c o m p a ñ a b a n á C a b r e r a en aquel acto, D. L o r e n z o S u a re z de F ig u e ro a , á
qu ien él h a b ia n o m b r a d o alferes M ay o r (p o rta-estan d arte) H e rn á n M ejía de
M ¡rabal, m a e s tr o de ca m p o , y J u a n P é re z M o ren o , S á r je n lo m ayor.
T e r m i n a d a la c e r e m o n ia do la fundación d e la C iudad de C órd ob a de la
N u e v a A ndalucía, C a b r e r a , u s a n d o del d erech o q u e la ley le a c o rd a b a , o r g a ­
nizó el G o b iern o de la n u e v a C iudad en la fo rm a s ig u ie n te : oficiales reales:
P e d r o L ó p e z C enteno, c o n ta d o r; P e d r o de M irabal, fa c to r y veedor; Gerónimo
de B u s ta m a n te , t e s o r e r o : A y un tam ien to : Blas de R o s a le s y don H e r n á n Mejía
de M ir a b a l, p r i m e r o s alcald es; R o d rig o F e r n a n d e z , J u a n R o d rig o Suarez,
R a m ó n Chavez, A n ton io B e r r a , Diego H e r n á n d e z y J u a n d e M olina Navarrete,
re jid o res; D a m ia n O sorio, alguacil m a y o r; Alonzo G arcía d e Salas, p rocu rad or;
M iguel M o x ica, m a y o rd o m o ; y F r a n c is c o de T o r r e s , e s c rib a n o .
N o m b r ó ig u a lm e n te p o r p r im e r c u r a a l licenciado F r a n c is c o P e r e s H e rre ra .
L a población, q u e e r a en los tiem p o s p rim itiv o s c o m p u e s ta en s u m a y o r
p a r t e d e indios C o m e c h in g o n e s , q u e se cree h a n tenido p o r origen la ra z a
Q uich ua, h a s u frid o u n a tra n sfo rm a c ió n b a s ta n te r á p id a p o r su m ezcla con los
e s p a ñ o l e s de la conquista, siendo la r a z a C a u c a sia n a la que p re d o m in a en
el dia.
S e g ú n el c e n so p ra c tic a d o en 1869 la P r o v in c ia de C órdoba a r r o j a b a u n a
población d e 216.479 h a b ita n te s , de los c u a le s 100.222 era n v a r o n e s y 116.157
m u j e r e s , d ife re n c ia á favor de e s ta s ú ltim a s q u e s e explica p o r s e r C órdo ba u n a
d e las q u e m a s h a con trib u id o con s u s hijos en la g u e r r a d e n u e s t r a independencia
y p o r co n sig u ien te de las que m a s h a p erdid o en población, — á p e s a r de que
en casi to d as la s n a c io n e s del m u n d o e s m a y o r s ie m p r e el n ú m e r o de las
m u j e r e s q u e el d e los h o m b re s .
C ó rd o b a e s p o r s u población la s e g u n d a de la República; h o y seg ú n datos
fidedignos, tiene 330.000 habitantes.
D ep u esto R o s a s p o r la batalla de C a s e ro s en 3 de F e b r e r o de 1852, la
R e p ú b lic a se o rg anizó y continuó d e sd e aquel dia p o r la s e n d a del p ro greso ,
é p o c a en q u e c a d a P r o v in c ia se dió Constitución p ro p ia sin a lte ra r las dis­
p o sicio n es fu n d a m e n ta le s de la Nacional.
D o s a ñ o s y m edio d e s p u é s d e a q u e lla g lo rio s a acción, C órdo ba confeccionó
y sa n c io n ó la s u y a q u e fué r e f o r m a d a en el a ñ o de 1870, d e s d e cuy o tiem po rige
c o m o Código fundam ental.
El G obierno e s tá dividido en t r e s P o d e r e s : Legislativo, E jecutivo y Judicial.
El Legislativo e s un p o d e r c o m p u e s to de dos C á m a ra s , la de D ip u ta d o s y la
de S e n a d o re s; la p r i m e r a se c o m p o n e de 29 m ie m b ro s que se n o m b r a n uno
p o r c a d a 8.000 h a b ita n te s, con d o s a ñ o s de d uración , c u y a re n o v ac ió n s e hace
w rj£ j ( v 7 r f 77 h d c i r g O O r f ij
 jB D r '

263 —
— 262 —
L a in stru cció n pú blica h a aum entado p o sitiv a m e n te en e s to s últimos
p o r mitad; la s e g u n d a d e 22, re p re s e n ta n d o cada uno un D ep a rta m e n to ; d u r a n
añ o s, p u e s a u n q u e el Censo practicado en 1884 a r r o j a u n a población
cuatro años y s e ren u ev an p or c u a r ta s partes.
e s c o la r m e n o r q u e la d e 1869, es debido á q u e m u c h a s familias de Córdoba
L a s sesio nes del P o d er Legislativo principian el 1° de Abril y te r m i n a n el
s e t r a s la d a n h o y á B u e n o s A ires, como se h a n d istribu ido tam b ién d u ran te
31 de Julio.
los s u c e s o s políticos de 1880, p or toda la R ep ú b lic a , estableciéndose p or estas
El Poder Ejecutivo, reside en u n ciudadano que lo d e s e m p e ñ a con el n o m ­
y o t r a s r a z o n e s u n a c o rrie n te no in terru m p id a, y a c o m o em igración , y a como
b re de G o b e r n a d o r de la Provincia y u n V ice-G obernador, n o m b r a d o s a m b o s
p aseo , de a q u e lla P r o v in c ia á las limítrofes y litorales.
p o r u n c u erp o de ciudadanos que s e d e n o m in a « A s a m b le a E le c to r a l» ; d u r a n
L a p oblación e s c o la r s e g ú n el censo de 1869 y 1884 h a sido de 56.664 en el
tre s a ñ o s en el ejercicio de su s funciones y no son reelegibles.
El V ice-G obernador es P re sid e n te del Senado, si no d e s e m p e ñ a las f u n ­ p r im e r o y 52.294 en el segu nd o.
ciones de G ob ern ad or p o r au sencia, m u e rte , etc., de este último. D e los 52.294 son m u je r e s 27.846 y h o m b r e s 24.448.
L a a s is te n c ia á las es c u e la s de los a lu m n o s q u e c o m p o n e n la población
Dos M inistros com parten las t a r e a s de la adm inistració n con a q u e llo s :
e s c o la r h a sido de 11.590, de los cuales 5.834 son v a r o n e s y 5.756 m ujeres.
u no de G obierno y de H acienda, Justicia, Culto é Instrucción P ú b l i c a el o tro ,
C o n s id e r a d a d ic h a población con relación á los alfabetos, e s decir, que
siendo todos y cada uno de ellos re sp o n s a b le s de s u s actos.
s a b e n le e r y escribir, re s u lta u n total de 9.473, de los c u a le s son 4.724 v a r o n e s
El Poder Judicial e s com puesto de una C á m a ra de Ju stic ia l o r m a d a p o r
s e is J u e c e s y un Fiscal. y 4.749 m u je re s .
F in a lm e n te de los m is m o s d ato s del últim o censo r e s u l t a q u e relacionando
P a r a los T rib u n ale s inferiores, la P ro v in cia s e divide en se is c i r c u n s c r i p ­
l a a s is te n c ia á la s es c u e la s con lo salfabeto s,d a 82 p a r a c a d a 100 de los asistentes.
ciones judiciales, debiendo te n e r c a d a u n a un Juez L e tra d o , u n a g e n t e fiscal,
L o s sem i-alfab etos, e s decir, los que sa b e n leer so lam ente, s o n 6.489: v a ro ­
un defensor de p o b r e s y u n escribano.
Dos J u z g a d o s p a r a a s u n to s civiles existen en la Capital, u n o p a r a e n t e n d e r n e s 3.134 y 3.355 m u je re s .
L o s analfabetos, esto es, los que no sa b e n leer ni escribir, s o n 36.332:
en lo criminal y en lo com ercial el otro.
L o s a s u n to s s o b re t i e r r a son resu elto s p o r el F iscal del ra m o . 19.988 v a ro n e s y 16.344 m u jeres.
L a ina siste n c ia á las escuelas de n iñ o s de 6 á 14 a ñ o s h a sido de 49.160 en
P a r a los civiles h a y en c a d a D ep artam ento u n em pleado q u e s e l l a m a
el a ñ o 1869, y de 40.704 en el 1884.
Jefe Político, y p a r a los ju diciales existe un J u e z de A lzad a y v a r i o s J u e c e s
El n ú m e r o de es c u e la s en el ano 1884 h a sido de 138, s e rv id a s p or 155
P ed áneo s.
m a e s t r o s y a y u d a n te s , con un costo de $ 89.220.
L a P ro vin cia e s tá dividida en D e p artam en to s y esto s e n P e d a n í a s .
De la m i s m a población h a y 2.440 q u e s o n h u é rfa n o s de p a d r e y m a d r e ,
E n c a d a uno de los D ep artam ento s existe u n a C o rp o rac ió n M u n ic ip a l q u e
128 s o r d o - m u d o s , 91 ciegos, 83 albinos y 55 jo ro b a d o s.
es elegida p o r el pueblo.
L a Municipalidad se c o m p o n e de dos Consejos, un o se d e n o m i n a C o m u n a l
Deliberativo y Comunal Ejecutivo el otro.
L a s r e n t a s g e n e r a le s de l a P r o v in c ia p a r a r e s p o n d e r á los g a s to s de
El Deliberativo en la Capital se co m pone de 34 m i e m b r o s y d e 5 el E j e ­
A d m in istra c ió n e s tá n f o rm a d a s de: im p u e sto s s o b re los fru to s del país, contri­
cutivo.
bución d ire c ta p o r p ro p ie d a d ra iz ó finca, pro pied ad r u r a l , prop ie dad urbana;
E n la C a m p a ñ a es variable, pero el Ejecutivo se c o m p o n e s i e m p r e d e 3.
p a te n te s p o r to d as las profesiones, in d u strias y r a m o s de co m ercio en toda la
P ro vin cia; p ap el sellado, h e re n c ia s tra n s v e r s a le s , alcab ala, im puesto so b re
m in a s, etc.
L a G u ard ia Nacional e s tá c o m p u e s ta de 3 B a ta llo n e s d e I n f a n t e r ía y u n
Regim iento de C aballería llam ado de « S u b u r b io s ».
En la C a m p a ñ a c a d a D e p a rta m e n to tiene o rg a n iz a d o u n R e g i m i e n t o d e
E l D e p a rtam en to de la Capital se com po ne de la C iudad y su bu rb ios.
Caballería y a lg u n a s c o m p a ñ ía s de infantería.
S u s límites son: al N orte, el D e p a rta m e n to de A n ejo s N orte; al E s te , los
D e p a r ta m e n to s de Rio I o y Rio 2o; al S u d , el Rio 2o y A n e jo s S ud; y al Oeste, la
S i e r r a Chica.
Desde el añ o 1699, C ó rd o b a e s el asiento de un O b isp a d o , y en c a d a D e p a r ­
L a s itu ación topográfica de l a ciu dad de C órdoba e s de 31° 24’ 16” latitud
tam en to de C a m p a ñ a h a y u n C u rato atendido p o r a lg u n o s s a c e r d o t e s .
S u d y 66° 5 ’ 30” longitud occidental del m erid ian o de P a r is , co n u n a altu ra de
 — 264 —

416 m e tro s s o b re el nivel del m a r . Edificada en u n a h o n d o n ad a f o r m a d a D e la policía de se g u rid ad está e n c a rg a d o u n funcionario cu yo título es
p o r el Rio I o, s u s b a r r a n c a s constituyen u n a especie de b alu arte h á c ia el S u b -In ten d e n te de Policía, á cuyas ó rd enes e s t á s o m e tid o el sig u ie n te personal:
N o rte y el Sud q u e tienen una altu ra de 10 m e tro s m as ó m enos. S iendo m u y u n C o m isario de O rd en es, uno de Sección, o tro de S u b u rb io s, o tro de Estación
a r e n o s a esta h o n d o n a d a y m uy frecuentes las crecientes del Rio I o, su ced o y sesenta y un gendarm es.
q u e Ja ciudad se veia constantem ente i n u n d a d a no solam ente p or este Rio s in o E n cinco secciones se divide la ciudad y u n a C o m isa ria existe en c a d a u n a
p o r un to rre n te peq u eñ o que se llam a Cañada, peligros que han d e sa p a re c id o d e ellas con todo el p erson al que es necesario.
casi p o r com pleto con un m urallon de cal y canto que s e h a co n stru id o cn
am b o s p a r a p r o te g e r á la ciudad de s u s continuos desb ordam iento s.
El m ism o Rio I o está atrav esad o p or un magnífico puente de h ie rro , m a n ­
L a p r e n s a se c o m p o n e de cinco publicaciones, d ia r ia s y periódicas.
dado c o n s tr u ir p o r cuenta del Gobierno Nacional.
H a b ia n a p a r e c id o d e sd e el año 1852 h a s t a el 70, publicaciones d iarias y
L a s calles están cortadas en á n g u lo s rectos, las c u a d ra s tienen u n a longitud
p e rió d ic a s 36, distrib u id as así: políticas21, re lig io s a s 2, s a tíric a s y literarias 13.
de 150 v a r a s p o r costado, y la edificación es b u e n a y m u y m oderna.
C ó rd o b a tiene a d e m á s un magnífico p a se o á cinco c u a d r a s al Oeste de la
L a plaza principal es m u y bon ita y g ig an tesco s eucaliptus alzan s u s e n ­
c iu d ad , cuyo c e n tro e s tá ocupado po r u n g r a n lag o d e a g u a de u n a c u a d ra
h ie s to s tallos, c u y a s o m b r a se p ro y e c ta á lo lejos, convidando á las e l e - a n t e s
c u a d r a d a y ro d ead o de á rb oles corpulentos.
c o rd o b e sas á g o z a r de aquel h e rm o so paseo.
T o d o el lago e s tá circunvalado de u n a g r a n v e rja d e h ie r ro , con seis p u e r ­
E n e s ta m is m a plaza s e e n c u e n tra el Cabildo, donde están in s ta la d o s cl
t a s d e e n t r a d a , v en s u centro se lev an ta u n kio sko d o n d e s e e n a rb o la la
• %>
desp acho de Gobierno, la S ala de Sesiones del P o d e r Legislativo, la C á m a r a
b a n d e r a nacional en los dias de fiesta.
de Justicia, algu no s J u z g a d o s Inferiores y la A dm inistración de C o r r e o s p r o ­
El largo de la ciudad es de 12 á 13 c u a d r a s d e E . á O., sin c o n ta r las quin­
vinciales. L a construcción del Cabildo es elegante y m u y m o d e rn a .
ta s , en q u e la construcción está tam bién m u y av an zad a.
L a Catedral, q u e tam bién e stá en la plaza, e s de u n a a r q u ite c tu r a de o r d e n
T ie n e d o s m e r c a d o s , espaciosos y m u y m o d e r n o s , v a rio s h o te le s im p o r ­
com puesto, tiene p in tu ra s de alto m érito y p a s a por la m e jo r d e s p u é s d e la de
t a n te s , cafés m u y bien dotados, club social, u n te a tro , u n a c a s a d e b a ñ o s con
la Capital de la R epública. E s m u y rica en o rn a m e n to s y altares.
to d a s las c o m o d id a d e s deseables, y finalm ente el C e m e n te rio público q u e es
L a casa fu n d ad o ra de C a b re ra existe h a s ta hoy co n s e rv á n d o s e cn p o d e r
b a s ta n te bonito y m u y espacioso.
de s u s descendientes.
C uenta, a d e m á s , c o n v a rio s profesores en m e d ic in a y ciru g ía, c u a tro p r o ­
Existen el Convento de S a n ta Catalina, el de C arm elitas, la iglesia d e S a n
fe s o re s de farm acia, m u c h o s escrib an os de n ú m e r o , a g r i m e n s o r e s , in g e n ie ro s
F rancisco, la M erced, la de Santo Domingo, la Iglesia de la C o m p a ñ ía de
civiles, b a s ta n te s a rq u ite c to s y c o n s tr u c to r e s d e casas.
J e sú s , la del P ila r y la de San Roque.
Tiene m u ch o s edificios y establecim ientos públicos notables, c o m o son: la
Universidad, el Colegio de M o n serrat, de Loreto y de H u é r fa n a s , u n H o sp ita l
Con m otivo de h a b e r cumplido tre sc ie n to s doce a ñ o s d e e x is te n c ia la
mixto, A cad em ia de práctica-forense, Asilo de H u é rfa n a s , A silo de M e n d ig o s
c iu d a d d e C órdoba, u no de los diarios m a s c a r a c te riz a d o s de a q u e lla localidad,
S em inario Conciliar, Biblioteca P ública, O bserv ato rio A s tro n ó m ic o v A d m i ­
a p u n t a las sig u ie n te s o bservaciones y d a to s e s ta d ís tic o s:
nistración de Correos.
« C ó rd o b a h a p e rm anecid o casi c o m p le ta m e n te e s ta c io n a r i a d u r a n te su
L a m a y o r p arte de los establecimientos pú b lico sso n co ste ad o s p o r la N ación
l a r g a v id a d e t r e s siglos.
A is la d a en el cen tro de un in m e n so territo rio casi d e s ie rto , sin contacto
P o r decreto de 14 de Agosto de 1855, se creó la S o c ie d a d de B en eficen cia p u e d e d e c ir s e con las o tra s c iud ades del país, ha v e g e ta d o , n o h a vivido este
g r a n esp a cio de tiempo.
que s e com pone de 25 socias efectivas y está e n c a r g a d a d e la e d u c a c ió n del
bello sexo. P r e s a de interm inab les d isc u sio n e s intestinas y te n ie n d o q u e l u c h a r c o n s ­
t a n t e m e n te c o n tr a los a v a n c e s del salvaje, s u p r o g re s o h a sido le n tísim o y t a r ­
P o r ley de 1858 se fundó un Establecim iento de crédito d e n o m in a d o « C a ja
de Depósitos y Consignaciones. » d ío s u d esarro llo.
E l fe rro -c a rril vino á s a c a r l a de e s ta atonía, t r a y e n d o á ella la luz, el
Existen también tres c a s a s b a n c a ria s que s o n : S u c u r s a l del B a n c o d e
c a lo r, la vida, la e n e rg ía y la activid ad de la civilización. De e n t o n c e s d a ta s u
L o n d re s y Rio de la P lata, del B anco Nacional y el B an co d e O tero y C*.
p r o g r e s o m a te ria l, q u e h a sido rap idísim o si se c o n s id e r a q u e s e h a realizado
en tan e s c a s o n ú m ero de añ o s.

i
 dé B u é n o s / re s

— 267 —
L a población de la ciudad en la actualidad, s e g ú n cálculos a p ro x im a d o s ,
L a p ro d u cció n de frutos del país h a sido en el m ism o a ñ o de:
e s de 54.000 habitantes.
E n u n informe p a s a d o al R ey en 14 de E n e ro de 1760, po r el ilu s tre Ca­ C u e ro s vacu no s y becerros 224.450
bildo, se decia que s u población e ra en e s a é p o ca de 14.000 alm as, de m a n e r a » de p o t r o ................... 2.005
q u e el aum ento o p erad o en 125 a ñ o s h a sido de 40.000 habitantes. 42.741
P ie le s de c a b r a ...................
Conviene s a b e r q u e de aquellos 14.000, solo 200 eran españoles y los 3.189
» l a n a r e s .......................
d em ás m estizos, indios, neg ro s y mulatos. A r r o b a s de l a n a ................. 205.147
El n ú m e r o de edificios que a c tu a lm en te tiene Córdoba p ued e fijarse en » » c e r d a ................ 19.364
3.800 á 4.000.
L a edificación ha empezado de pocos a ñ o s á esta parte, y pu ede decirse E x is te n en servicio dos lineas d e t r a n w a y s , l a de Córdoba y la de San
que s u m ovim iento en la actualidad e s a s o m b r o s o ; casi no h a y u n a c u a d r a en V ice n te , r e c o rr ie n d o e n tre a m b a s m a s de ciento veinte c u a d r a s y habiendo
la ciudad donde no s e co n stru y a u no nuevo ó s e re fo rm e un o antiguo. t r a s p o r t a d o el a ñ o p a s a d o al r e d e d o r de un millón de p asaje ro s.
S u plantel en 1576 e ra de solo 70 m an za n as; hoy ese n ú m e ro se h a d u p li­ E x is te n en la capital cin cu en ta y dos e s c u e la s y c oleg ios en los cu ales se
c a d o y la población tiende á e n s a n c h a rs e m a s y m as. e d u c a n m a s de 5.000 niños.
El n ú m ero de in m ig ran tes llegados h a sido en 1884 de 1333 h o m b r e s y E l m ovim iento habido en los m e r c a d o s y relativo á la e n tr a d a de p e r ­
de 133 m ujeres. s o n a s , b e s tia s de c a r g a y tiro, etc., h a sido de:
Córdoba viene á fo rm a r el centro de d o s ferro-carriles, el de T u c u m a n q u e L a s p e r s o n a s e n tr a d a s d u r a n te todo el añ o h a n s id o 24.683 , lo q u e d a un
la liga con las provincias del Norte, y el Central A rgentino q u e la p on e en co n ­ p ro m e d io m e n su a l de 2.059.
tacto con el litoral. L a s c a r r e t a s 9.525 y las b estias 70.514.
El movimiento de estos f e r r o - c a r r i l e s , h a sido el sigu ien te d u r a n t e el E l n ú m e r o de c o n tra to s de c o m p r a - v e n ta r e g i s t r a d o s en to do el añ o h a
año 1884. sido de 2.937, lo q u e d a 245 e s c r itu r a s p o r m e s y p o r dia.
CENTRAL ARGENTINO
Im p o rta c ió n 56.044.396 kilos
E x p o r ta c ió n ....................................................... 48.602.025 » L a U n iv e r s id a d M a y o r de S a n C árlo s fué f u n d a d a p o r F r a y F e rn a n d o
De esta s cantidades co rresp o n d en á la ciudad: T re jo d e S a n a b r ia en 1610 con el n o m b r e d e Colegio M áximo de San Cárlos; su s
Im p o rta c ió n 38.193.427 » c la s e s fu ero n a b ie r ta s recien en 1613 y n u e v e a ñ o s d e s p u é s recibió la a p r o b a ­
E x p o r ta c ió n ....................................................... 15.188.150 » ción real de F elipe III y la confirm ación d e G re g o rio X V .
P a s a j e r o s ............................................... 26.059 E n el a ñ o 1800 fué d e c l a r a d a U n iv e r s i d a d S u p e rio r.
Estación C ó rd o b a .................................................. '13.662 » E lla e s ta b a r e g id a p o r los r e g la m e n t o s y p la n de e s tu d io s de la d e L im a ,
FERRO-CARRIL DEL NORTE p ro v is o r ia m e n te , y en 1819 y 1833 se in tro d u je r o n a l g u n a s m odificaciones en
s u s r e g la m e n to s .
C a rg a e x p e d i d a ............................................... 111.303.045 »
E s t e e sta blecim iento s e m a n tu v o bajo los au s p ic io s del G obierno de la
» r e c i b i d a .................................................... 97.501.645 »
P r o v in c ia , y en 1854 q u ed ó bajo el p a tro c in io del G o b ie rn o N acional.
De esto correspon de á la ciudad: E l Consejo d e la U n iv e r s id a d se c o m p o n ía d e u n R e c to r , u n V ice-R ecto r,
C arg a e x p e d i d a ........................................... 19.152.890 »
t r e s C onciliares, u n S e c r e ta rio y u n Bedel .
» recibida.................................. 19.936.625 » S e dictab an la s c la s e s s ig u ie n te s : d e r e c h o , civil, r o m a n o , canónico, c o n s ­
P a s a je r o s .......................................................... 25.600
titucional, m e rc a n til y p e n a l.— M a te m á tic a s , física, q u ím ic a , b o tá n ic a , m in e ­
• El movimiento de la co rresp o n d en cia en la Oficina C entral fué:
r a l o g ía y filosofía.
RECIBIDA ESPEDIDA TOTAL P a r a s u b v e n ir á los g a s to s del estab lecim ien to , el P r e s u p u e s t o de la N a ­
F r a n q u e a d a s .................................... 201.037 192.963 393.999 ción le fijó u n a s u m a d e 1.400 p e s o s an uales.
C e r t i f i c a d a s .. . ................................ 3.185 2.542 5.727 A c tu a lm e n te s u Consejo S u p e r io r se c o m p o n e de: U n R e c to r , 1 S ecretario
g e n e r a l , 1 Bibliotecario, 1 C o n ta d o r y T e s o r e r o , 1 a y u d a n te , 1 E s c rib ie n te a u x i ­
Sum as 204.222 195.505 399.726 liar, C e lad o r etc. etc. C u enta c o n u n a F a c u lta d de d e r e c h o y ciencias m é d ic as,

ií]ji£i I (w ww,hdarg.c orn)

 — 269 —
— 268 —
M a íz .......................................................... kilóg. 27.250
F ac u lta d de ciencias físico-matemáticas y a c a d e m ia de ciencias, costando todo M a d e r a s f u e r t e s .................................... » 845.310
á la N ación 109.963 $ al año.
M a te riale s p a r a o b r a s .......................... » 5.321.360
E n el Observatorio A stronóm ico y Oficina M eteorológica se invierte a n u a l­
S a l ............................................................... » 4.240
m en te $ 50.928.
S e b o ........................................................... » 8.420
El Sem inario Conciliar tiene p o r objeto e d u c a r la ju v e n tu d que s e d ed ica á
T a b a c o ....................................................... >> 2.700
la c a r r e r a del sacerdocio.
T e jid o s ....................................................... ” 23.280
Su p erso n al co n sta d e : un Rector, u n V ice-R ector, u n In sp ecto r y 5 P r o ­
T r i g o ......................................................... ” 399.080
fesores.
V a r io s otros g r a n o s .............................. » 13.760
V einte y cinco becas p a r a jó ven es p o b r e s son co stead as p o r el G obierno
» » artíc u lo s............................ » 412.120
Nacional y el p resupuesto de la N ación le a s ig n a la s u m a de $ 7.548 a n u a le s
p a r a r e s p o n d e r á los g a s to s que d e m a n d a el sostenim iento de dicho E s ta b le ­ Total de e x p o r t a c ió n .. » 45.308.578
cimiento.
L o s estu d ian tes del Sem inario reciben el g r a d o de la U niversidad. L a Oficina d e Estadística h a tenido el sig u ie n te m ovim iento : n o tas oficia­
les r e c ib id a s 385, expedidas 419; c ircu lares re c ib id a s 17, e x p e d id a s 67.
E s t a s cifras n o s d e m u e s tr a n el estado p r ó s p e r o de e s ta P r o v in c ia y el
p o r v e n ir com ercial de ella s e r á un o de los m a s r is u e ñ o s d e n tro de b rev es
L o s siguientes hechos dem ográficos se h an realizado en el municipio de la
añ o s.
Capital: 2.348 nacimientos, 1.328 defunciones y 341 m atrim o n io s.
1.466 fueron los in m ig ra n te s que se h an intern ado en la P ro v in cia, de los
cu ales 1.333 eran varo nes y 133 m ujeres.
El com ercio de exportación h a tenido el siguiente r e su lta d o d u r a n t e el
m ism o año 1884:

Semilla de a lfa lfa .............................. ] óg 34.630

A r e n a ................................................... 1.050
M a d e ra de a l g a r r o b o ........................ 5.821.310
A f re c h o ................................................. 33.500
C a l ......................................................... 6.162.780
Carbón de l e ñ a .................................. 465.980
C e r d a ..................................................... 188.542
C ueros secos y s a l a d o s ................... 2.706.961
M etales v a r io s .................................... 19.680
P ie d ra de c a l ...................................... 9.355.270
» » e m p e d r a d o ....................... 738.670
P o s t e s ................................................... 84.300
P l o m o ................................................... 19.080
Q u e s o s ................................................... 6.880
V a rio s m in era les................................ 218.260
Yeso en p ie d r a ..................................... 10.100
E ru ta fresca ........................................ 48.190
F ru ta seca............................................. 41.350
Huesos y a s ta s .................................... 3.651.990
L a n a ....................................................... 1.992.075
L e ñ a .......... 6.670.460
d da- Buanaa Aíra a

ESTA D ÍSTICA DE LA PROPIEDAD RAIZ

H e m o s creíd o s i e m p r e in d isp e n sa b le el conocim iento exacto del estado de

división d e la p r o p ie d a d u r b a n a en u n a c iu d a d de la im p o rta n c ia de la que
t r a t a m o s y la m e n t á b a m o s el no p o d e r t r a s m itir n in g ú n dato s o b r e ello ú los que
n o s lo solicitab an en la c re e n c ia de q u e lo tu v ié ra m o s p o r la posición q u e ocu­
p a m o s en la A d m in is tr a c ió n N acion al. Y m a s lo s e n tía m o s cu an d o de fu e ra del
p aís n o s lle g a b a a lg ú n tra b a jo de e se g é n e r o p o r el q u e s e n o s p e d ía el cange
re sp e c tiv o .
L l e n a r e s a n e c e s id a d y s a tis fa c e r a q u e lla s solicitudes le g ítim a s q u e tanto
p r o v e c h o p u e d e n a p o r t a r n o s , al m is m o tiem po q u e c o n trib u ir á te r m in a r con
la s c o n tr a d ic to r ia s id e a s q u e re s p e c to d e n o s o tr o s d o m in a n en la m a y o r ía de los
q u e n o s c o n o c en solo p o r re fe re n c ia s, — h a sido n u e s tr o deseo d e s d e hace ya
a lg u n o s a ñ o s y p u e d e d e c irs e q u e el ún ico q u e n o s indujo á e m p r e n d e r este
tra b a jo , al q u e h e m o s a m p lia d o con todo aquello q u e c o n c e p tu a m o s indispen­
s a b le á n u e s tr o propósito.
C r e e m o s s e r e x a c to s en to d o s n u e s tr o s c u a d r o s ; y d ecim o s q u e creem os,
p o r q u e en to do lo q u e s e h a c e p o r p r i m e r a vez no e s posible e n c o n tr a r la e x a c ­
titu d m a t e m á t i c a q u e solo se obtiene con la repetición , la b u e n a voluntad de
to d o s, el c o n c u rso in d isp en sab le del G obierno en cierto s caso s, y la convic­
ción g e n e r a l d e q u e s e c o n tr ib u y e á u n acto q u e beneficia los in te re s e s de la
c o m u n id a d .

E l c u a d ro s igu iente á la vez q u e d e m u e s tr a el valor, h ab itacio n es y precio

p r o p o rc io n a l d e e s ta s ú ltim as, c o m p a r a d o con el plan o a c o m p a ñ a d o se conoce
á p r i m e r a vista cual e s la p a r t e principal ó de m a y o r valor, p u e s u n m a r ­
c a d o d e s c e n s o s e o p e r a del S u d h a c ia el N orte, ó s e a d e s d e l a calle Rivadavia
á l a d e C órdoba.

D¡cjji^i (w ww,boargxom )
M anzana VALOR H a b it a c io n e s P r o p o r c ió n No p ued e a c e p t a r s e c o m o b ase p a r a u n cálculo a p ro x im a d o el resultado
del valor de c a d a habitación p o r cuanto cn aq u ellas m a n z a n a s en q u e h a y Iglesia,
1 $ 537,000 H b ts . 197 $ 2,777 tcati o } c a s a s c e c o m e rc io q u e ocupan g r a n d e s a lm a c e n e s , el precio e s an orm al;
2 » 1.740,000 378 » 4,603 así co m o d is m in u y e en d o n d e los edificios de v a rio s pisos a u m e n ta el de las
3 » 2.355,000 189 )) 12,466
h ab itacio n es. Debe ta m b ié n ten e rse en c u e n ta q u e en e s ta sección es m u y v a ­
4 » 2.306,000 458 )) 5,035 ria d a la edificación p o r q u e a u n existen edificios a n tig u o s y de e sca sa im p o r­
5 » 2.264,000 » 454 » 4,9S7
ta n cia al lado de o tro s m o d e r n o s q u e e s m u y costosa. R e s p e c to de esta últim a
6 636,000 196 » 3,245 p o d e m o s d ecir q u e a n te s se edificaba p a r a t e n e r en d o n d e vivir ó p a r a em p lear
7 » 1.471,000 .» 449 )) 3,053
el capital tra n s ito ria m e n te sin p re o c u p a rs e del p o rv e n ir ; ho y se hace buscando
8 » 2.179,000 483 » 4,511
la s e g u r i d a d del capital e m p le ad o al m ism o tiem po q u e la renta, 110 p a r a su s
9 »> 2.088,000 » 354 » 5,898
d u e ñ o s a c tu a le s sino p a r a s u s d esc e n d ie n te s; aquella e r a la p r i m e r a edificación
10 »» 2.040,000 406 )) 5,024
d e un pueblo cu yo p o rv e n ir no se prevee, la actual e s la q u e ex ig e u n a ciudad
11 » 755,000 »> 187 » 4,037
q u e tiene v id a p rop ia. P a r a ello h a contribuido m u c h o s u designación com o Ca­
12 >. 1.383,000 265 )) 5,219 pital definitiva.
13 » 1.506,400 342 » 4,404
14 >. 1.973,000 489 » 4,035
15 .. 1.763,000 »» 345 » 5,110
16 .. 593,000 234 » 2,533 L a superficie q u e c o r re s p o n d e á la p ro p ie d ad p riv a d a y en la q u e se en­
17 » 912,000 459 » 1,987 c u e n t r a n los v a lo re s d e q u e d a cu en ta el cu ad ro an te rio r, e s de l o q u e ( ra la e l
18 » 1.354,000 » 443 » 3,057 p r e s e n te , así com o del n ú m e ro de h a b itan tes y la p ro p o rc ió n en q u e estos
19 .» 1.346,000 » 327 » 4,117 r e s u lta n c o m p a r a d o s con la de q u e d isponen los q u e h abitan cada uno de los
20 » 1.463,000 >» 471 » 3,106 c u a r e n t a cu a d rilátero s.
21 543,000 155 » 3,503
22 861,000 321 » 2,682 M anzana S u p e rfic ie H a b it a n t e s P r o p o r c ió n

23 >. 937,000 362 » 2,644

1 M trs. 2.56S,79 H b ts. 261 Mtrs. 9,84
24 ». 1.099,000 251 )) 4,378
2 » 13.056,12 284 » 45,97
25 .. 1.139,000 »> 416 » 2,740
3 14.075,18 98 » 143,62
26 » 382,600 178 )) 2,155
4 14,279,— 329 » 43,40
27 » 610,000 » 369 )) 1,654
5 14,764 — 324 » 45,57
28 745,000 328 » 2,302
6 5.284,84 » 283 )) 15,17
29 »> 956,000 412 )) 2,320
7 14.192,72 » 365 )) 38,88
30 966,000 359 » 2,690
8 » 14.040,12 341 » 41,17
31 7286,800 191 » 1,502
9 13.839,81 239 » 5S,33
32 567,800 327 » 1,767
10 14.150,87 » 302 » 46,86 .
33 ». 680,000 409 » 1,671
11 »> 5.251,— 207 )) 25,36
34- >. 803,000 » 356 )) 2,261
12 » 14.075,92 564 » 24,96
35 919,200 373 » 2,465
13 14.161,72 328 » 43,21
36 » 190,400 98 )) 1,943
14 14.044,67 466 » 30,14
37 410,500 332 » 1,236
15 »» 14,516,93 .. 375 » 38,71
38 613,000 G3 » 9,730 286
16 » 5.755,07 » 20,20
39 » 640,000 » 391 )) 1,637
17 14,009,86 527 » 26,58
40 .» 745,000 339 » 2,197 14.188,41 » 335 »
18 42,35
$ 44.758,700 Hts. 13,150 $ 3,402 19 14.039,79 301 )) 46,64
 B ü é iios A)f@S

275 —

M anzana S u p e r f ic ie H a b it a n t e s P r o p o r c ió n (P a se o de Julio, callos y a ceras) tienen u n a p r o p o rc ió n igual á 9,76, lo q u e da

un total de 42,11 p o r habitante.
N.° 20 M trs. 14.518,63 H b ts . 486 M trs . 29,88
» 21 » 5.523,25 >» 275 20,09
» 22 » 13.511,47 »> 421 32,09
» 23 )) 14.042,12 » 465 30,19
L a división actual con respecto á lo edificado, e s la que indica el siguiente.
» 24 )) 13.858,16 » 361 38,39
El no está do a c u e r d o con el plano de superficie a g r e g a d o en cuanto al núm ero
» 25 » 14.642,86 » 425 34,45
d e d e p a r ta m e n to s , p o r q u e u n a g r a n p a rte de las s e p a ra c io n e s existentes son de
» 26 » 5.942,32 34-2 17,37
c a r á c t e r tra n sito rio y tam b ién p o rq u e en o tra s no e s posible dividir los distintos
» 27 » 13.896,83 ,, 560 24,81
p iso s ó c a s a s q u e c o m p r e n d e u n a sola propiedad.
» 28 )) 14.306,65 » 426 33,58
» 29 )) 13.623,29 381 35,70 N ú m o ro N ú m e ro D e p a rta m e n to s

» 30 )) 14,398,60 364 » 39,55 d e la m a n z a n a d e p r o p ie d a d e s ó a lm a c e n e s

» 31 » 4.618,20 >. 421 11,—

1 ................................. n 37
» 32 » 13.237,12 » 566 23,42
2 13 63
» 33 » 14.524,68 698 » 20,81
3 ................................. 11 39
» 34 )) 13.427,65 41.1 >» 32,07
4 ................................. 23 96
» 35 » 14.642,96 332 » 44,10
5 23 85
» 36 » 2.350,— » ’ 236 » 10,—
0 11 39
» 37 » 12.871,11 532 » 24,19
7 ................................. 21 75
» 38 )) 14,280,25 87 » 103,80
8 ................................. 19 77
» 39 » 12.485,70 » 524 23,80
9 ................................. 20 76
» 40 » 14.661,12 483 » 30,35
10 ................................. 24 63
M trs. 485.657,81 Hts. 15,011 M tr s . 32,35 p. c / u 11 10 42
12 ................................. 17 49
R e p u ta m o s a p ro x im a d o á la re a lid a d el r e s u l ta d o q u e a r r o j a l a c o l u m n a 13 22 72
de habitantes, p o rq u e h e m o s re c o g id o con e s c r u p u l o s i d a d los d a to s , c a s a p o r 14 ................................. 21 70
casa, y d espu és, co n fro n tad o s q u e h an sido con o t r o s q u e p u e d e n c o n s i d e r a r s e 15 ................................. 28 62
oficiales, h a resu ltad o un a u m e n to en n u e s tr o f a v o r , a u m e n t o q u e s e e x p lic a 10 ................................. 15 47
p or la proligidad y p e rsiste n c ia en o b te n e r lo s con e x a c titu d . Si s e c o m p a r a el 17 ........... • ................... 32 63
n ú m e ro de h a b ita n tes con el im p o rte total del v alor d e la p r o p ie d a d p r i v a d a se 18 20 71
obtiene l a com p ro bació n d e q u e á c a d a un o le c o r r e s p o n d e 2982 p e s o s . 10 ................................. 29 52
20 96 60
L a - confrontación con la superficie ( c u y a ex actitu d g a r a n t i m o s ) q u e á c a d a
21 9 33
h abitan te c o rre s p o n d e , n o s d e m u e s t r a q u e en d o n d e la p o b la c ió n e s m e n o s n u ­
m e ro s a re s u lta poco m a s de los 40 m e tr o s q u e la h ig ie n e c o n s i d e r a i n d i s ­ 22 ................................. 34- 51
23 ................................. 34 51
pe n sab les p a r a c a d a uno, lo q u e n o s in d u c e á s u p o n e r q u e e n las s e c c i o n e s
24 ................................. 34 55
centrales la proporción q u e o b te n g a n quizá no a l c a n c e á la m i t a d , p u e s d e b e
25 ................................. 36 56
re c o rd a rs e q u e este circuito e s en d o n d e la m a y o r í a s o n c o m e r c i a n t e s q u e r e ­
26 ................................. 24 33
siden en ella solo en las h o r a s de m a y o r m o v im ie n to c o m e r c i a l , h e c h o q u e se
27 ................................. 37 54
c o m p ru e b a c o m p a ra n d o el n ú m e r o de h a b ita c io n e s co n el d e h a b i t a n t e s .
28 ................................. 32 42
A d e m á s de los m e t r o s 32,35 q u e re su lta n p a r a c a d a h a b i t a n t e d e l t e r r e n o
29 ................................. 32 47
d e n tro de las m a n z a n a s ó s e a d e p ro p ie d a d p a r t ic u la r , en l a p r o p i e d a d p ú b l i c a
30 ................................. 36 48

N W V/ cirr
 I.U S 3 0 cJs J i ir
J • J

— 276 -

V a l o r d e l m e tro P r o p o r c ió n d e h a b it a n t e s

N ú m e ro N ú m e ro D e p a rta m e n to s M anzana c o n e d ific io p a r a c a d a h a b it a c ió n

d e la m a n za n a d e p r o p ie d a d e s o a lm a c e n o s

6 ___ ........... 8 120. m / n

31 12 7 ............. 104 )> 0,63
32 40 49
8 .............. 155 )) 0,70
33 ................................ 37 48 »
9 ............. 151 0,67
34 ................................ 33 45
10 ............. 149 ») 0,80
35 ................................ 39 52
11 ............. 144 » 1,10
36 ................................ 9 19 I
12 ............. 99 )) 2,13
37 32 49 i
13 .............. 106 )) 0,96
38 7 4
14 ...................... 140 )) 0,95
39 ................................ 28 39
15 .............. 122 )) 1,10
40 ................... • .......... 36 44
16 .............. 103 » 0,85
977 2079 17 ............. 65 » 0,87
1S ...................... 95 » 1,32
E a el n ú m e ro de las p ro pied ad es h e m o s s e p a ra d o u n a á u n a to d a s a q u e l la s 19 ............. 95 » 1.09
c u y a ubicación e s independiente p o r completo de cualquier o tra , a u n c u a n d o 20 ............. 101 » 0,97
21 ............. 98 )) 0,56
s u s linderas sean de un m ism o propietario.
E n la designación de d e p a rta m e n to s ó alm ace n e s, s e h a c o m p r e n d id o 22 .............. 64 )) 0,76
to d o s aquellos en que cada locatario p uede u s u f r u c t u a r sin n e c e sid a d d e in co ­ 23 ............. 67 )) 0,78
m o d a r al vecino p or consecuencias de la com u n id ad de servicios q u e no p u e d e n 24 ............. 79 )) 0,70
independizarse ó s e r del u s o exclusivo de m a s de u n a sola fam ilia ó c o m e r c ia n te . 25 .............. 78 )) 0,98
Este cuadro nos d e m u e s tra tam bién , conocido y a el n ú m e r o d e h a b ita n te s , q u e 26 ........... 64 )) 0,52
p a r a cada c a s a ó d ep artam e n to co rresp o n d en 7,22 de estos. 27 ........... 44 » 0,66
28 ........... . 52 » 0,77
29 ........... 70 » 1.10
30 ........... 67 )) 1 -
31 .... 62 » 0,45
Puede s e r de utilidad el conocim iento del v a lo r del m e tro c u a d r a d o con 32 ......... 43 » 0,51
edificio en cada uno de los cu a d ro s ó m a n z a n a s q u e form an este circ u ito , a sí 33 ......... 47 » 0,51
como el de los habitantes q u e resultan h e c h a la c o m p a ra c ió n con el d e la s h a ­ 34 . . . . 60 )) 0.87
bitaciones existentes al tiem po de re c o g e rs e estos datos; es p o r eso q u e lo c o n ­ 35 ......... 63 )) 1,12
sig n am o s en el siguiente cuadro. P a r a apreciarlo m e jo r conviene e s t a b l e c e r 36 .... 81 )» 0,41
proporciones con la superficie, n ú m ero de piezas, clase de edificación y c a n tid a d 37 ......... 32 » 0,62
de pisos. ^ 38 ........... 43 » 0,72
M anzana V a l o r del m e tro P r o p o r c ió n d e h a b it a n t e s
39 ........... 53 )) 0,75
c o n e d ific io p a r a c a d a h a b it a c ió n 40 ........... 50 )) 0,70

i ..................... ........... $ 209 m /n 1,32 $ 92,20 m / n

2 ............. 133 » 0,75
3 ............. 167 » 0,52
)) N o d e b e s o r p r e n d e r la d ife re n c ia q u e r e s u lta á p r i m e r a v i s t a e n tr e los dis­
4 ............. 161 0,72
» tin to s c u a d r ilá te r o s en cuan to al precio, p u e s , com o lo lie m o s d ic h o a n te s , h a y
5 ....... 153 0,73

<
 B u e n o s Aire-:

— 279 —

necesidad prévia de conocer la posición y clase de edificación á fin de e n c o n tra r L a Iglesia, la M u n icip alid ad y el C on sejo N a c io n a l de E d u c a c ió n , au n
la c a u s a de ese resultado. c u a n d o s o n d e p e n d e n c i a s del E stad o , los h e m o s co n sig n a d o s e p a r a d a m e n t e
Confirma n u e s tr a aseveración h e c h a a n te rio rm e n te (que se relaciona con p o rq u e s e rig e n p o r L e y e s especiale s q u e las c o lo c a n en co n d icio n es distintas
los habitantes) en que h e m o s aseg u rad o q u e e s ésta la sección de m e n o s p o ­ y les c r e a n c ie r ta posición q u e las ind ep end izan h a s t a cierto punto de l a acción
blación, el resultado que arrojan las cifras de la última columna. El de q u e d ire c ta del P o d e r A d m in is tr a d o r .
p a r a c a d a resid ente resulte solo u n a proporción m edia de habitaciones 0,<S8
y de m e tro s 32,35 e s debido á que los c u a d r o s que forman los m anzanas son
m u y g r a n d e s y a d e m á s se encuentran edificadas todas sin d ejar m a s claros q u e
los indispensables p a r a la renovación del aire.
El c u a d r o q u e c o n s i g n a m o s á co n tin u ació n n o s d e m u e s t r a cual e s el estado
a c tu a l d e la división de superficie q u e o c u p an la s p r o p ie d a d e s in dicad as en el
Siendo y a conocidos el n ú m ero, la superficie y el valor del todo, en el s i ­ a n t e r i o r v•* en c o n s e c u e n c ia las d e c a d a n ac io n alid a d ó aso cia ció n .
g uiente adjudicarem os á cada nacionalidad ó asociación lo que le c o r r e s p o n d a
p a r a que se pu eda a preciar la proporción en que á c a d a uno le coloca la e s c a la Menos de 101á 200 Mas de
de s u im portancia relativa al conjunto. N A C IO N A L ID A D
100 201á 300 301á 400 401 á 500 501á 750 751á 1000 1000

i ■ A r g e n t i n o s ................ 24 108 146 88 83 116 110 50

N A C IO N A L ID A D ■ Número Proporción SU P E R F IC IE Proporción VALOR Proporción I t a l i a n o s .................... 5 22 10 7 8 11 4 5
E s p a ñ o l e s .................. 3 9 6 4 4 8 4 3
A r g e n t i n o s ................. 725 74,21 356.430,55 73,39 31.418.000 70,41 5 14 8 7 3 4 0 0
I t a l i a n o s ..................... 72 7,37 27.752,76 5,72 2.205.200 4,95 I n g l e s e s ...................... 6 8 6 8 0 2 2 0
E s p a ñ o l e s ................... 4-1 4,20 18.204,39 3,75 2.133.000 4,82 A l e m a n e s .................. 0 2 0 6 2 4 1 0
F r a n c e s e s ................... 41 4,20 10.475,36 2,15 951.500 2,15 O r ie n ta le s .................. 0 2 2 1 1 2 0 0
9.341,53 1,93 2,06 S u i z o s ......................... 0 2 0 1 0 0 0 1
In g le se s ....................... 32 3,28 917.400
1,40 564.000 P o r t u g u e s e s ............. 0 0 2 1 2 0 0 0
A l e m a n e s ................... 15 1,54 6.800,02 1,28
0,60 N . A m e r i c a n o s ......... 0 0 1 1 0 0 0 0
O rien tales ................... 8 0,82 2.906,42 194.200 0,43
0,42 P a r a g u a y o s .............. 0 0 0 0 0 0 1 0
S u i z o s .......................... 4 0,41 1.984,37 282 300 0,04
E l E s t a d o .................. 0 0 0 0 0 0 1 0
P o r tu g u e s e s ............... o 0,51 1.639,88 0,34 143.100 0,32
C onsejo N . d e E d u c . 0 0 0 0 0 0 1 1
N. A m e r i c a n o s ........ 2 0,20 549,25 0,11 64.500 0,15
L a M u n icip alid ad .. 0 0 0 0 0 0 0 1
P a ra g u a y o s ............... 1 0,10 827,50 0,17 112.700 0,25
P e r s o n a s J u ríd ic a s . 0 1 1 0 0 3 3 5
El E s t a d o ................... 1 0,10 866,25 0,18 166.300 0,39
M o n ja s C atalin as . . 0 1 0 5 0 2 0 1
Consejo N. de E d u c . . 2 0,20 2.354,25 0,48 166.500 0,39 I g le s ia C a t ó l i c a ___ 0 0 0 0 0 0 0 4
M u n ic ip a lid a d ........... 1 0,10 2.634,75 0,54 504.200 1,17
I g le s ia P r o t e s t a n t e . 0 0 0 0 0 0 1 0
P e r s o n a s Jurídicas (1 ) 13 1,33 18.315,23 3,77 2.481.000 5,74
M onjas C atalinas___ 9 0,92 13.912,18 2,86 587.000 1,20 43 169 182 129 103 152 128 71
Iglesia C a tó lic a ........ 4 0,41 9.689,12 1,99 1.860.800 3,51
Iglesia P r o te s ta n te .. 1 0,10 974,— 0,20 57.000 0,14 L a s á r e a s g r a n d e s , q u e en n u e s t r o concepto lo s o n las q u e tien en u n a s u ­
perficie m a y o r de 500 m e t r o s , e s tá n a m e n a z a d a s de u n a sub div isió n in m e d ia ta
977- 100,00 485.657,81 100,00 44.758.700 100,00
p o r q u e el v a lo r q u e r e p r e s e n t a n y la n e c e sid a d de h a c e r p r o d u c i r al capital un
i n t e r é s q u e e x c e d a del 8 % , e s m o tivo d e q u e se t r a n s f o r m e n p a r a o bten erlo,
( i) D o s de la .Sociedad de B e n e fic e n c ia A rgentin a, i de la E s p a ñ o la , i d e l B a n c o d e L o n d r e s y
lo q u e no e s fácil c u a n d o la p r o p ie d a d tiene m a s fre n te q u e 9 ó 10 m e tro s .
R i o d e la P la ta , i d e] B a n c o d e I ta lia y R i o d e la P la t a , 2 del B a n c o d e la P r o v in c ia , 1 del B a n c o
H ip o te c a rio , 2 de la B o lsa d e C o m e rcio , 1 d e l B a n c o Inglés, 1 del B a n c o N a c i o n a l y ¿ 1 d e l a s o c i e d a d
íja n B e n it o ?

a] (w ww.ndargxom )
 — 2S0 — — 281 —

Conocida y a la superficie en q u e se e n c u e n tra n rad icad as las p r o p ie d a d e s

n o s falta h a c e r c o n o c e r la distribución del v alo r de las m ism as; e s de esto q u e
t r a t a el siguiente: N A C IO N A L ID A D Uno Dos Ties cnatio TOTAL

Menos de 5001 10,001 20,001 40,001 70.001 A r g e n t i n o s .................. 401 282 35 6 724
NACIONALIDAD 100,001 Más de
5000 á 10,000 á 20,000 á -10,000 á 70,000 á100,000 á 200,000 200,000 I t a l i a n o s ...................... 38 30 3 1 72
E s p a ñ o l e s .................... 14 19 6 2 41
A r g e n t i n o s ................ 22 97 174 182 137 62 46 5 F r a n c e s e s ................... 18 19 4 0 41
I t a l i a n o s .................... 7 21 13 20 6 4 1 0 I n g l e s e s ...................... 12 13 G 1 32
E s p a ñ o l e s ................. 5 5 7 11 5 4 3 1 A l e m a n e s ................... 6 9 0 0 15
F r a n c e s e s ................. 1 11 17 9 2 1 0 0 O r ie n ta le s ................... 5 3 0 0 8
I n g le s e s .................... 2 9 8 8 3 1 1 0 S u i z o s .......................... 1 2 1 0 4
A l e m a n e s ................. 1 1 1 7 6 0 0 0 P o r t u g u e s e s ............... 4 0 1 0 5
O rien tales.................. 1 1 4 1 1 0 0 0 N. A m e r i c a n o s ......... 1 1 0 0 2
S u i z o s ........................ 0 1 0 1 0 1 1 0 P a r a g u a y o s ............... 0 1 0 0 1
P o r t u g u e s e s ............ 0 1 1 2 1 0 0 0 El E s t a d o ................... 0 0 1 0 1
N . A m e r i c a n o s ___ 0 0 0 2 0 0 0 0 Consejo N. de E d u c . . 0 2 0 0 2
P a r a g u a y o s ............. 0 0 0 0 0 1 0 0 L a M u n ic i p a li d a d .. . 0 0 1 0 1
E l E s t a d o .................. 0 0 0 0 0 0 1 0 P e r s o n a s Ju ríd ica s.. 2 12 0 0 14
Consejo N. de Educ. 0 0 0 0 1 1 0 0 M o n ja s Catalinas . . . 8 1 0 0 9
L a M u n ic i p a li d a d .. 0 0 0 0 0 0 0 1 Ig le sia C atólica......... 3 1 0 0 4
P ersonas Jurídicas. 0 2 0 0 2 2 2 5 Iglesia P r o t e s t a n t e . . 1 0 0 0 1
M o n ja s C a t a l i n a s . . 0 1 6 1 0 0 0 1 514 395 58 10 977
Iglesia C atólica___ 0 0 0 0 0 1 1 2 M
i
Iglesia P ro te s ta n te . 0 0 0 0 1 0 0 0

39 159 231 244 1G4 78 56 15 P a r a la form ación de este cuadro no se h an c o n s id e ra d o co m o pisos los
entre-pisos y se h a contado d e sd e el bajo ó principal p o rq u e e n t r e n o so tro s lo
c o n s id e ra m o s p rim ero ; todo por el aspecto q u e p r e s e n ta n e x te rio rm e n te los
El que existan a u n a l g u n a s de poco valor no d eb e s o r p r e n d e r si s e p r o ­ edificios. E sto d e m u e s tr a que a u n no se explota la tie rr a , lo q u e pu ed e s e r p or­
cede á u n a co m p a rac ió n con los c u a d r o s de superficie, d e pisos y el d e c o n s ­ q u e las familias no se a c o stu m b ra n á vivir en u n te r c e r piso ó p o rq u e no espo"
trucción. A d e m á s , a u n se e n c u e n tr a u n r e g u l a r n ú m e r o de p r o p ie d a d e s c u y a sible e le v a r tan to las co nstrucciones sobre t e r r e n o s q u e tienen 7,20 á 7,80 mtrs.
edificación e s de m u y poco costo. de fren te sin q u e se resien ta la higiene. P e ro , e s a c o s tu m b r e tien d e v a á desa-
p a r e c e r im p u lsa d a p or el elevado precio de los alq u ileres, p o r l o q u e esp era­
m o s a s is tir á u n a in m ed iata tra n sfo rm a ció n de la ciud ad q u e dé alojam iento
á población igual á tres veces la p resen te en el p e r ím e tr o q u e o c u p a a ctu al­
El n ú m e r o de los p iso s lo c o n s id e r a m o s ind isp en sab le h a c e r c o n o c e r , p a r a m e n te . P a r a ello le b a s ta r á elevarse.
que el lector p u e d a e s ta b le c e r c o m p a ra c io n e s y b u s c a r el r e s u l t a d o ló g ic o de
lo que h a s ta a h o r a h a sido u n p r o b le m a en la m a y o r ía d e los c a s o s , si s e h a
procedido a islad am en te en el e s tu d io de c a d a cu ad ro .

T e r m i n a r e m o s con lasigu ien te división que d e m u e s tr a c o m o s e encuentran

o c u p a d a s la s 977 propiedades de q u e venim os tra tand o.
36
 q u e s e o p e r a en la c o n s tru c c ió n d é l a s p r o p ie d a d e s u r b a n a s de diez a ñ o s a tr á s ,
Propietarios
en q u e el a c a u d a l a d o se r o d e a de las c o m o d i d a d e s in d is p e n s a b le s p a r a la e x is ­
N A C IO N A L ID A D Propietarios y Locatarios Locatarios tencia sin o m itir g a s to a lg u n o en a q u e lla e n q u e v a á vivir.

A r g e n tin o s ................. 165 75 485

Ita lia n o s ...................... 12 6 54
E sp añ o le s................... 6 2 33
N o s ié n d o n o s p o sib le c o n tin u a r con m a s d a t o s r e f e r e n t e s á a q u e lla s q u e se
F r a n c e s e s ................... 3 7 31
e n c u e n tr a n c o m p r e n d id a s en las d o s p r im e r a s c a te g o r ía s , sin e n t r a r en detalles
Ingleses....................... 8 1 23
e x te n s o s , n o s lim ita re m o s á h a c e rlo solo de las q u e s o n o c u p a d a s p o r locatarios.
A l e m a n e s ................... 3 3 9
O rien tales................... 2 0 6
S u i z o s .......................... 1 0 . 3 N A C IO N A L ID A D Edificación Número Proporción Superficie Proporción
P o r tu g u e s e s ............... 1 1 3

N. A m e r i c a n o s ......... 0 1 1
A r g e n t i n o s ............... M o d e rn a 275 7 2 , - 122.129,14 75 %
P a r a g u a y o s ............... 0 0 1
I ta li a n o s .................... » 30 9,— 12.287,95 7,50 »
El E s t a d o ................... 1 0
E s p a ñ o l e s ................. » 23 6,— 8.456,54 5,25 »
Consejo N. de Educ. 2 0 0
F r a n c e s e s ................. » 18 o,— 5.636,81 3,50 .»
L a M u n ic ip a lid a d ... 0 1 0
In g le se s .................... » 13 3 - 4,827,42 3 »
P e r s o n a s J u ríd ic a s .. 10 0 3
A l e m a n e s .................. » 5 1 - 2.494,50 1,50 »
M onjas Catalinas . . . 2 0 7
O r ie n ta le s ................. » 3 0,75 1.362,— 0,25 »
Iglesia Católica......... 4 0 0
S u i z o s ........................ » 3 0,75 1.592,50 1 »
Iglesia P r o te s t a n t e .. 1 0 0
P o r t u g u e s e s ........... » 2 0,50 450,— 0,25 »
221 97 659 N. A m e r i c a n o s ___ » 1 0,25 348,— 0,25 »
P a r a g u a y o s ............. » 1 0,25 827,50 0,50 »
No se puede calcular el n ú m e ro de propietarios solo p o r el de aq uello s q ue M o n ja s C a f a l i n a s . . » 2 1,50 2.447,68 1,50»
aparecen ocupando su p r o p ie d a d ; son m u ch o s los que á la ve/, que lo s o n figu­
ran como locatarios porque en realidad son inquilinos. A r g e n t in o s ............... A n t ig u a 210 7 5 ,- 97.012,89 80 »
I t a lia n o s .................... » 24 8,50 7.368,75 6 »
E s p a ñ o l e s ................. » 10 3,50 5.108,60 4,25 »
L a división hech a en el cuadro precedente nos d á el resultad o q u e sig u e, en F r a n c e s e s ................. » 13 5 ,- 2.953,55 2,50 »
cuanto al núm ero, superficie y valor, elim inando la nacionalidad de s u s d u e ñ o s . I n g l e s e s ................ » 10 3,50 2.137,99 1,75»
A l e m a n e s ........... » 4 1,50 1.895,50 1,50»
O r i e n t a l e s ........... » 3 1,25 1.157,67 1 »
OCUPANTES Nfimero P ro p o rc ió n S n p erlicie P ro p o rc ió n VALOR P r o p o r c ió n
P o r tu g u e s e s ............. » 1 0,25 445,88 0,25 »
P e r s o n a s Jurídicas. » 3 1,25 3.139,93 2,50»
P ro p ie ta rio s ............... 221 22,62 145.720,81 30,— 13.926,800 31.11 M o n ja s C a t a l i n a s . . » 1 0,25 123,50 0,25 »
Idem y Locatarios 97 9,93 55.702,70 11,47 8.404,000 18,78 659 284.234,30
L ocatarios.................. 659 67,45 284,234,30 58,53 22.427,900 50.11

977 100,00 485.657,81 100,00 44.758,700 100,00

L a edificación m o d e r n a e n s u m a y o r p arte es de diez a ñ o s a n t e s y de c o n s ­
tru c c ió n costosa.
El descenso en la categoría de los propietarios y lo catario s c o m o el a s c e n s o
en la de los propietarios solam ente, es el resu ltado n a tu r a l de la tr a n s f o r m a c ió n
 B u e n o s A ire s

E l siguiente c u a d ro se relaciona con el a n te rio r y d e m u e s tra p o r sí solo el

objeto que nos p ro p o n em o s al hacerlo público. D ebem os m anifestar que h e m o s
re ch azad o las d eclaracio n es de alquileres elevados, po rq u e los c o n s id e rá b a m o s
eventuales au n cuando fueran c i e r t o s ; y acep tado los bajos aun en el s u p u e sto
de que no sean posibles, p o rq u e h em o s r e c o rd a d o los co ntrato s dc locación
p o r largo tiem po ó con obligación dc h a c e r m ejoras.

H a b i­
N A C IO N A L ID A D E dificación VALOR R e n ta P r o d u c to d e l C a p ita l
ta c io n e s

A r g e n t in o s ............... M o d e rn a 4.189 10.821,000 83.547 0 . U M ensual TRASM ISIO N DE LA PROPIEDAD RAIZ

I ta lia n o s ................... » 4G8 1.085,000 8.965 0 .8 2
E s p a ñ o le s ................. » 292 591,000 4.599 0.77
F r a n c e s e s ................. » 212 445,800 3.570 0.80 C o n o ce m o s y a cual e s el e sta d o d e la división de la p ro p ie d a d en cuanto
In g le se s ..................... » 235 381,000 3.008 0.81 s e r e la c io n a con la n acion alidad d e s u s p ro p ie tario s; v a m o s á t r a t a r a h o r a de
A le m a n e s ................. » 74 208,000 1.144 0 .5 5 » h a c e r c o n o c e r com o se o p e r a l a tra s m is ió n dc la m i s m a d u r a n t e u n año .
O rientales................. » 87 49,000 490 1.01 A c e p ta r e m o s el de 1884- com o el q u e m e jo r n o s s ir v e p a r a a p r e c ia r , no s o la ­
S u iz o s ........................ » 64 152,000 1.382 0 .9 1 » m e n te cl v a lo r sino la n o rm a lid a d de las o p e ra c io n e s. E n e se a ñ o no hab ia
P o r tu g u e s e s ............. » 15 21,000 195 0.93 especu lació n a lg u n a q u e a t r a j e r a capitales h a c ia la p ro p ie d a d , y p o r lo tanto el
IV. A m e r i c a n o s ----- » 13 35,000 180 0 .7 2 n ú m e r o dc las v e n ta s fué el ordinario ó in d isp en sab le á la im p o r ta n c ia y c a n ­
P a r a g u a y o s ............. )) 18 95,000 600 0.63 tid ad del todo. P u o d e a p re c ia rs e , p u es, e s a c lase d e o p e r a c io n e s e n t r e nosotros,
M onjas C a t a l in a s .. » G2 88,000 590 O.G7 » p o r las q u e so realiz a ro n en esa ép o ca y s e r v ir ellas do n o r m a p a r a cualquier
cálculo, a cep tá n d o lo como el m a s exacto.
A r g e n t in o s ............... A n t ig u a 2.357 6 .574,000 39.227 0 .5 9 E n el c o r rie n te (año de 1885), la e specu lació n, el d e s m é rito del papel m o­
Ita lia n o s ................... » 20G 305,500 1.893 0 .6 2 » n e d a 6 el deseo do h a c e r s e propietario, se ha m an ifestad o en la c o m p r a y v en ta
E s p a ñ o l e s ............... » 200 620,000 4.375 0 .7 0 » d c p r o p ie d a d e s u r b a n a s en tal g r a d o , q u e e x c e d e y a de c u a n to se p u e d e s u ­
F r a n c e s e s ............ » 87 187,400 1.452 0 .7 8 p o n e r ra zon ablem en te; y en con secuencia, las h a elevad o en s u p re c io y p r o ­
Ingleses ................... » 100 258,400 2.032 0 .7 9 » d u cid o u n a situ ación a n o rm a l q u e n o s obliga á no a c e p t a r l a p a r a h a c e r conocer
A l e m a n e s ................. » 05 85,800 705 0.82 l a r e a lid a d en s u estado n atu ral, com o es n u e s tr o p ro pósito.
O rientales................. » 39 92,000 515 0 .5 7 » L l a m a m o s la atención de n u e s tr o s le cto res (e sp e c ia lm e n te la r e c la m a m o s
P o r t u g u e s e s ............ » 22 60,000 523 0 .8 7 » d e los arg en tin o s) so b re los c u a d ro s q u e s e e n c u e n tr a n á continuación. Ellos
P e r s o n a s Jurídicas. » 48 306,000 1 .593 0 .5 2 si bien p u e d e n s e r v i r h oy p a r a m o s t r a r el g r a d o a s c e n d e n te de la valorización
M onjas C a t a l i n a s .. » 4- 6,000 30 0 .5 0 » d e la t i e r r a y m a ñ a n a 6 p a s a d o p a r a estab lece r c o m p a r a c io n e s , en cl p resen te
8.803 22.456,900 100.687 0 . 71°/,, Mensual n o s re v e la n q u e los n a tu r a le s , p o r co s tu m b re , in d iferen cia 6 n ecesid ad, enu-
g e n a u s u p ro p ie d ad p a r a q u e el e x trañ o se p o se sio n e de ella con el d e rech o de
leg itim o dueño.
El 8'/, p or ciento, té rm in o medio, es lo que pro d u ce la p r o p ie d a d raiz c
¡Quién sabe si lo q u e los a rg e n tin o s no p e r m itir ía n p o r la fuerza, e x p o ­
ñ e r a sección de la Capital, pud iend o d is trib u irs e así
n ie n d o en ello s u vida, se r e a liz a con s u a sentim iento d e n tr o de a lg u n o s a ñ o s
M o d e r n a . . • • 9 , 3 6 % al año m a s : el q u e sean to d o s lo catario s en s u propio país, d e p e n d ie n te s y trib u ­
A n tig u a 7,44 » » « t a r i o s del in m igrante!
y $ 10,70 el alquiler que p a g a c a d a h abitante; pero, si solo se a c e p t a q u e e s el
67,4-5 % del todo el n ú m e ro do los lo catario s (porque e s e s te el r e s u l t a d o en H e aquí el cu a d ro q u e d e m u e s tr a ol m o vim iento do todo u n a ñ o en la
cu anto al de propiedades) re su lta ría p a r a ésto s $ 15,80. S e cció n d e q u e nos v e n im o s o cu p an d o .

ww w, h d£.ircixonr
 — 287 —

L a s v e n ta s n o s d a n un r e su lta d o igual á $ 70,58 c o m o té r m in o m ed io p ara

Nacionalidad Nacionalidad el m e tro c u a d r a d o con edificio, de todo c u a n to se h a e n a g e n a d o d u r a n t e u n añ o.
C A L L E NUMERO FRENTE FUNDO SUPERFICIE VALOR del comprador del vendedor
Si se tiene en c u e n t a que, en g e n e ra l, las p r o p ie d a d e s q u e s e v en d en s o n a q u e ­
C a n g a l l o ................................ 42 12 ,9 9 por 58,88 mts. 7 64 ,8 0 m ts. 24.800 A rgen tin a A rgcnt.
llas c u y a edificación e s m e n o s costosa, esta o p e ra c ió n justifica el a cierto con
C u y o ....................................... 100/104 12,90 <c 3 1,8 9 « 4 11,3 8 « 22 .733 « «
« ....................................... 29/31 i 5 ,o 8 « 60,70 « 9 i5 ,3 5 « 3 x .888 In g le s a « q u e h e m o s p ro c e d id o p a r a v aluar á todas, p u e s to q u e incluyendo edificios p ú ­
T u c u m a n .............................. i 3g i 3,32 « 4 5 ,4 6 « 6 o 5 ,5 3 « 20.666 A rg e n tin a « blicos y los de lujo de p ro p ie d a d p a rtic u la r, no ex ced e de $ 92,20. En c o m p r o ­
R e c o n q u is t a ........................... ’ 25i 7,80 « 35 ,— « 2 7 3 ,— « 8.287 I ta lia n a « bación de q u e lo q u e s e h a vendido e s de lo de m e n o s valor, está el h e c h o de
C o r r ie n t e s ............................. 27 8 ,2 7 « 60,62 « 5 o i ,33 « 12.544 A rg e n tin a «
25 de M a y o ......................... 77/Si i 5, i 5 « 24,03 « 364,05 « 3 i.o o o « Francés
s e r cl 5,02 % con r e la c ió n al n ú m ero total, en tanto q u e al valor, esa m is m a
G e n e ra l L a v a l l e ................ 75 7 , 36 ' « 3o , 3 i « 223,08 « 7 - 77 ° F r a n c e s a A rgcn t. p ro p o rc ió n e s solo de 3,80 % .
M a i p ú ..................................... 337 14 ,7 2 « 60,62 « 892,33 « 39.000 E s p a ñ o la Francés
C o r r ie n t e s ........................... 1 1 7 14 ,2 8 « 5 1,7 6 « 7 3 9 »13 « 40 000 In g le s a A rg cn t.
G e n e r a l V ia m o n t e 27 6,92 « 39,83 « 2 7 5 ,6 2 « 5 .4 7 6 Ita lia n a «
S . M a r tin 117 / 1 2 1 y C u y o io S / ix o 9 ,2 6 « 18 ,iS « 16 8 ,35 « 37.300 In glesa « P a r a p o d e r a p r e c ia r m e jo r la im p o rta n c ia d e lo ven d id o 6 a d q u irid o por
25 d e M a y o ........................ 323 7 ,4 8 « 19 ,5 0 « 14 5 ,8 6 « 4 .5 4 6 A rg e n tin a Ita lia n a
c a d a n ac io n alid ad , a g r u p a m o s cn un solo c u a d ro tod os los q u e p u e d a n servir,
C o r r ie n t e s .............................. 13 7 S ,o S « 19,48 « 15 7 ,4 0 « 12 .4 4 1 « A rg cn t.
G e n e ra l L a v a l l e ................. 91 S ,2 2 « 3o , 3 i « 2 4 9 ,1 5 « 8 .5 1 4 « « ta m b ié n , p a r a e s ta b le c e r c o m p a ra c io n e s.
C o r r ie n t e s .............................. 8 i /85 10 ,6 1 « 3 o , 43 « 3 2 2 ,8 6 « 25 . 25 o « «
M a i p ú .................................... 93/95 12 ,4 3 « 3o , 3 i « 3 7 6 ,7 5 « 25.000 « «
T u c u m a n ............................. 139 13 ,4 2 « 4 5 ,4 6 « 6 10 ,0 7 « 22 .73 3 P o rtu g u e s a «
CO M PRA D O V E N D ID O
25 de M a y o ........................ 165/167 7 ,5 8 « 2 5 ,7 6 « 19 5 ,2 6 « 13 .2 2 7 A rg e n tin a «
NÚM ERO S U P E R F IC IE VALOR N A C IO N A L ID A D NÚM ERO S U P E R F IC IE VALOR
R e c o n q u is t a ........................ 253 /255 6,82 « 6 0 ,1 8 « 4 10 ,4 3 « 12 .8 5 4 C . N . d e E d u c . «
C o r r i e n t e s ............................. 1 1 7 14 ,2 8 « 5 1 ,7 6 « 7 3 9 ,1 3 « 35 . i 33 A r g e n tin a In g lé s
28 15.560,48 961.085 A rg e n tin o s 42 20.949,39 1.384.226
F l o r i d a .................................. 309/317 29,80 « 5 9 ,1 0 « 1.7 6 1,18 « 12 7 .5 0 0 « A rg cn t.
9 3.104,62 288.209 Italianos 9
«V 561,01 14,546
G e n e ra l V ia m o n t e 24 i 5 , i 5 « 43 ,3 o « 6 5 5 ,9 9 “ 1 6 .533 « <c
25 de M a y o ........................ 323 7 ,5 7 « 19 ,5 2 « i 47»77 (< 5 . 5o o Ita lia n a « 4 1.991,18 171.188 Ingleses 2 907,48 97.133
T u c u m a n ............................. q3 9,50 « 4 3 ,7 0 « 4 1 5 ,i 5 « 10.000 « I ta lia n a 9
1 223,08 7.770 Franceses /V 1.256,38 70.000
C u y o ....................................... i 33/ i 37 13 ,9 2 « 3 1,8 9 « 4 4 3 ,9 1 « 28.933 « A rg e n t.
C orrien tes 5 1/6 3 ; R e c o n q . 5 i 14 ,0 7 « 1 7 ,8 6 « 1 8 7 ,2 9 « 3o . 000 S u iz a « 3 1.699,46 181.400 E s p a ñ o le s (1) 1 534,13 130.000
R e c o n q u is t a 240/246 1 9 ,7 2 « 6 0 ,12 « i . i 85,57 « 3 7 .6 1 3 A rg e n tin a « 1 610,07 22.733 P o r tu g u e s e s 0 )) ))
C o r r ie n t e s 253 7 ,7 9 « 2 4 ,6S « 19 2 ,2 6 « 28.933 « « 1 187,29 30.000 Suizos 0 » »
G e n era l L a v a l l e 215 11,4 7 « i5 ,3 7 « 1 7 6 ,2 9 « 6 . 6 i 3 I ta lia n a «
1 241,78 20.666 O rien tales 0 » »
« « 27/29 9 ,7 4 « 1 1 ,6 9 « i i 3 ,8 6 « 5 . 5o o A r g e n tin a «
Cuyo 117/119 7,58 « 60,62 « 4 5 9 ,5 0 « 3 4 .7 2 0 « « 1 410,43 12.854 C. N. de E ducación 0 » »
R e c o n q u is t a 207/211 i 5 , i 5 « 60,62 « 9 18 ,3 9 « 3 8 .1 0 9 « «
C ó r d o b a ................................ 153 9 ,9 5 « 60,62 « 6 0 3 ,1 7 « 17 .0 0 0 « «
49 24.028,39 1.695.905 49 24.028,39 1.695.905
San M a rtin 329/331 17 ,3 2 « 3 8,97 « 6 7 4 ,9 6 « 24.800 I t a li a n a «
C o rrie n te s 172/174 5.48 « 34,64 « 189,82 « 10.600 A rg e n tin a «
E n tr e los c o m p r a d o r e s se e n c u e n tr a n 8 m u je r e s , to d a s a rg e n tin a s , p or
M a ip ú 79 1 7 ,7 5 4 4 ,1 6 « 783,84 « 8 2 .6 6 6 « « § 241.019, lo q u e nos ind uce á s u p o n e r q u e en ellas e s d o n d e m a s a r r a ig a d o se
25 M a y o 213/223 y C orrientes 9/11 20,94 « 4 8 ,2 7 « 1 .0 1 0 ,7 7 « i o 3 .3 3 4 « « e n c u e n tr a el d e se o de s e r p ro p ie taria, ó m e jo r dicho, d e te n e r casa.
R e c o n q u is ta 25i 7 ,8 0 « 3 5 ,— « 2 7 3 ,— « 12 .4 0 0 E s p a ñ o l a «
« .............' . . . . 240/246 19,80 « 6 0 ,i 5 « 1 .1 8 8 ,9 9 « 43.000 A r g e n t in a «
T u c u m a n 68/72 y R e co n q . 333/337 1 5 ,4 1 cc 1 1 ,6 9 « 2 4 1 ,7 8 « 2 0 .6 6 6 O r ie n ta l «
C u y o ....................................... 201/203 9 ,5 5 « 60,21 « 5 7 5 ,— « 28.933 A r g e n t in a <(
C a n g a llo 170/176 y F lo r . i o 3/ i i 5 18 ,19 <( 28-58 (< 5 i 9»8 7 « 124.000 « «
S . M a rtin 1 1 7 / 1 2 1 y C u y o 108/110 9 ,2 6 « 1 8 ,1 8 « 16 8 ,35 « 62.000 I n g le s a I n g lé s
C o rrie n te s ............................. I7g 9i94 « 4 7 , 72 « 4 7 4 ,9 3 « 20 .79 0 A r g e n t in a A rg en t.
T u cu m a n y 25 M a y o 29,44 « i 3 ,86 « 408,04 « 25.000 I t a li a n a «
25 M a y o ............................... 3o 8/3 i o 4 ,3 3 « 2 1 ,6 6 « 9 3 ,7 9 « 6.000 A r g e n t in a «
C a n g a llo 153/157 1 6 ,4 5 « 3 2 ,4 7 « 5 3 4 ,i 3 « i 3 o .o o o E s p a ñ o l a E s p .é lta l.
S . M a rtin 1 3 1/39 y C u yo 83/107 i 5 , i 5 « 19 ,2 0 « 289,88 « 17 3 .6 0 0 I t a l i a n a A rgen t.

( i) L o s v e n d e d o r e s e r a n d o s d e n a c io n a lid a d I ta lia n a y E s p a ñ o la .
 n rjD S A jíb b

HIPOTECAS SOBRE LA PROPIEDAD RAIZ

L o s c a p ita le s q u e se in v ie rte n en la p r o p ie d a d u r b a n a , no s e inmovilizan.

E x iste u n B anco q u e a c u e r d a p r é s t a m o s e q u iv a le n te s á la m ita d d e s u v alor en
títulos de r e n t a q u e s e d e n o m in a n «C éd ulas H ip o tec aria s» l a s q u e s e realiza n en
p la z a al 83 ú 86 p o r ciento y a d e m á s no falta p r e s t a m i s t a q u e ta m b ié n lo hace
c o n pacto da retrovenla.
L a h ip o teca e n tre p a r tic u la r e s e s casi im posible h oy á c o n s e c u e n c ia de
q u e los d o s B an co s de G o b ie rn o tienen privilegios, a n te los q u e n a d a vale ésta
c u a n d o el c ré d ito de a q u e llo s h a sido a n t e r i o r á s u realización.
De lo q u e r e s u l t a la n e c e s id a d de s o lic ita r certificados d e e s o s estableci­
m ie n to s, en el q u e s e h a g a c o n s ta r no s e r le s d e u d o r , p a r a e n c o n t r a r d e s p u é s
qu ien le p r e s t e s o b r e s u p ro p ie d a d ; d e lo c o n tra rio , no q u e d a m a s c a m in o que
el de « B a n c o H ip o te c a rio » y c u a n d o éste no tiene, la v e n ta con dicio nal.—
P a r a d a r u n a idea de e s ta s o p e r a c io n e s q u e de d ia en dia se a c r e c ie n ta n , no
hemos vacilado en hacerlas públicas aunque con las reservas naturales, como
e s logico, c u a n d o se t r a t a de lo q u e a t a ñ e al c ré d ito de p a r t ic u la r e s . P o r lo tan-
i : ; r = n a m °! q u e 1!m ¡te m o s e n 10 po sib le e s te Capítulo, d a n d o solo
t a c o m o p a r a efan pUe tra b a J ° ' E " ° S PUeden S<S'' d e u ,i,id a d P— 1 « d e ­
d ales ° CUP0 e x c l u s ,v a m e n te d e la in v e stig a c ió n d e h e c h o s so-

Diez y s e is h ip o te c a s s e h a n re a liza d o e n e s t a se cció n s o b r e u n n ü m e r o igual

d e p ro p ie d a d e s , d u r a n te el a n o in d icad o y p o r u n v a lo r d e S M De
estos, 182.200 fueron proporcionados por el B anco Hipotecario v 6,480 portees
p a l Oculares. L a n a c io n a lid a d d e los h ip o te c a n te s y c a n tid a d p o r la q u e hipo
t e c a r o n e s c o m o sigue: 1 1 1UPU
10 A rgentinos $ 141.700 ó s e a el 7 7 ,7 7 °/0
1 Italian o » 3.500 » 1 ,9 2 »
1 O riental » 31.000 )) 17,02 »
1 Español )) 6.000 )) 3.20 »
13 182.200 100,00 »
37

D yr i iiri y Ir rjáDigiísil (wvvw.rjdb rg.CDrn)

 de B u e n o s Aires

Aquellas que s e h a n llevado á cabo e n tre particu lares e s como s ig u e :

Propietario Cantidad Prestamista
Argentino $ 4.000 E spañol
» » 413 Argentino
» » 2.067 Italiano
E n tre las ac o rd ad as por el Banco á los A rgentinos, se e n c u e n tr a n s e is
m ujeres, las que contrageron obligación p or valor de $ 65.700 s o b re un n ú m e r o
igual de propiedades.
R e s u lta que se h a hipotecado el 11,14 °/„ de todo lo que s e h a vendido en el
añ o, que los A rgentinos han g ra v a d o el 46,43 % del valor p or el q u e fueron
co m prad ores; siendo el 27,19 % del n ú m ero de las prop iedades q u e en la m i s m a S O C I E D A D E S Y A S O C I A C I O N E S
época adquirieron, y el 15, 42 % la proporción de lo que la m u je r A rg e n tin a
com pró en relación á lo que en el m ism o a ñ o hipotecó, en tanto que el Ita lian o
lo es p o r el 1,21 y el Español p or 3,31.

/.os individuales van g e n e r a lm e n te á e s tr e lla r s e c o n tra el escollo q u e le ofrecen

e s a c a d e n a de dificultades, a m a r g a s c o n tin gen cias y d e c e p c io n e s d e s e s p e r a n te s
del inquieto s in o cn n u e s t r a lu c h a p o r la vida.
¡ C u á n ta s v e c e s el helado c a riñ o de la fortuna n o s h a a r r e b a t a d o n u e s tr o
p o r v e n ir r is u e ñ o , n u e s tr a s e s p e ra n z a s h a l a g ü e ñ a s y h a s t a la felicidad d e n u e s ­
tra s m a n o s , sin h a b e r ten ido m a s ta r d e un a p o y o qu e, cual tab la d e salvación,
n o s r e d i m i e r a d e s u p a v o ro so regazo!
L o s p o d e r o s o s e le m e n to s d e s e n c a d e n a d o s p o r n u e s tr o c o m ú n enem igo,
invisible é im p a lp a b le , el d estin o, h an sid o felizm ente c o m b a tid o s y a n o n a d a ­
dos d e s d e q u e el le m a s a lv a d o r «la unión e s ia fu erza» h a c o n stituid o n úcleos
in s p ir á n d o s e en la v e rd a d d e s u infalible principio.
Tal es el o rig e n de las sociedades, asociaciones, centros, clubs, etc., y todo c u a n ­
to r e ú n e en sí la c a p a c id a d y el e s fu e rz o i n d iv i d u a l ; a u n a d o s , c u a lq u ie r e s fu e r­
zo q u e s e h a g a , insignificante ó al p a r e c e r esté ril, s ie m p r e s e r á beneficioso
y útil á la c o m u n i d a d ,— el m ism o e s fu e r z o , siendo in d iv id u al, v á á p e r d e r s e en
e s e c a o s h u m a n o q u e s e l l a m a s o c ie d a d , sin fruto , a l e t a r g a d o p o r su propia
debilidad.
Bajo este m i s m o e p íg ra fe d e « S o c ied ad es y A s o cia cio n es» incluim os t a m ­
bién los F e r r o - C a r r ile s , q u e a u n q u e v e r d a d e r a m e n t e im p o r ta n u n a in d u stria
ellos h a n tenido o rig e n en u n a a sociación á objeto de r e u n i r los capitales n e c e ­
s a r i o s á s u explotación.
R e u n i d o s h a n constituido u n a S o cied ad A n ó n im a con to d o s los e le m e n to s
q u e ex ig e a q u e lla in d u stria , d e b ie n d o s u j e t a r s e s u s m i e m b r o s á los E s ta tu to s
q u e la f o rm a n .
M u c h o se lia dich o y a d e la influencia benéfica q u e e je rc e n los f e rr o ­
c a r r i l e s en los d e s tin o s de los p u e b lo s p a r a t r ib u t a r u n a p a l a b r a de a p la u s o y
g r a t i t u d á los in d u s tr ia le s q u e h a n a n h e la d o v e r ric a y flo recien te n u e s tr a
n a c ie n te R e p ú b lic a .

rr
i)
 — 292 —
Su contacto con las Naciones son c o m o el antídoto á los m a le s q u e afligen
al individuo, teniendo en sí la p o d ero sa facultad de t r a n s f o r m a r todo á s u d e r ­
redor: la riq ueza a b r e an ch o s claros en las re g io n e s enferm izas, el c o m e r c io se
m ultiplica con a s o m b r o s a rapidez, y las in d u s tr ia s y la a g ric u ltu ra , a l e n t a d a s
con el poder m á g ic o de su hálito c re a d o r, se d e s a rr o lla n en la m a s feliz a r m o ­
nía con s u s c o m p a ñ e r a s de p ro greso.
F E R R O - C A R R I L TRAS ANDI NO (,)
A la solicitud h ech a p o r D. F ra n c isc o J . S a n R o m á n p a r a la c o n s tr u c c ió n
y explotación de u n a via f é rr e a q u e a r r a n c a n d o del « P u n ta de Negro»., p r o v in ­
cia de la Rio ja, atrav esase los A n d e s p a r a u n ir s e al e x t r e m o o rie n tal del F e r ro -
C arril de Copiapó en «Puguios», el C o ng reso A rg e n tin o , con fech a 30 d e S e ­
tiem b re de 1873, autorizó al P o d e r Ejecutivo p a r a c o n t r a t a r la c o n s tr u c c ió n
de d ich a línea bajo b ases d e te rm in a d a s .
P e r o á este resp ecto n a d a n o s dice el R e g is tro N acional a c e r c a d e haber-
celebrado el P o d e r Ejecutivo a lg ú n convenio ó c o n tra to con dich o so lic i­
tante, ni la inquisición, p o r n u e s t r a par-te, s o b r e el m is m o a s u n to , n o s h a d a d o
a l m m a luz p a r a ilu stra r al lector; p e ro fácilm ente se c o m p r e n d e q u e no h a b i é n ­
d o s e tratad o m a s d e él en lo sucesivo, fué in d u d a b le m e n te p o r q u e l a s p a r t e s
c o n tra ta n te s no pu dieron con ven ir, c h o c á n d o s e los in te re s e s d e u n a y o tr a .
O tra consideración m a s fortalece n u e s tr a opinión y e s la d e q u e m i e n t r a s
<e e stu d ia b a el p ro vecto d e c o n s tru c c ió n p ro p u e sto p or el s e ñ o r S a n R o m á n ,
p re se n tó s e otro en el a ñ o 1872 por D. J u a n E. Clark p a r a t r a s p a s a r los A n d e s
p o r medio de un ferro-carril, p ro p o n ie n d o d o s tra z a s d is tin ta s de la p r i m e r a ;
las cuales po r s u m a s fácil p racticabilidad, s u m e n o r e x te n s ió n , m e n o r c o s to y
que ponia en contacto á los p u e b lo s m a s im p o rta n te s c o m o c e n t r o s c o m e r c i a ­
les, fueron accep tad as p o r el G obierno N acional en 26 d e E n e r o d e 1874, o lo r-
o-ando el d erech o de co nstru cció n á favor del últim o c o n c e s io n a rio .
P e r o la idea de la practicabilidad de este fe rro -c a rril al t r a v é s de los A n d e s
no d a ta del a ñ o 1870; s u origen e s de tiem po m u y re m o to , h a b i é n d o s e p r a c t i ­
cado lijeros estudios en el añ o 1854, (2) q u e d e m o s tr a b a n e v id e n te m e n te la
posibilidad de s u construcción. Son e s ta s las b a s e s q u e h a n s e r v i d o á los úl-
timos p ro p o n e n te s y concesionario.
(1) L a em p resa tiene su a sien to e n l a S e c c ió n i . a y está o b lig a d a á te n e r e n e s ta c i u d a d e l a r r a n q u é
d e su lín ea férrea, circu n sta n cia s p o r la s q u e le hem os d a d o c o lo c a c ió n e n este c a p í t u l o .
(2) S eg ú n u n a carta del ingeniero A ll m C a m p b e ll, d ir ig id a d e s d e e l P a r a n á e n i ° d e M a y o d e i 854
al S r . J- B u sch e n th a l, resulta q u e de los e s t u d io s p ra c tic a d o s p a r a l a u n ió n d e l o s d o s O c é a n o s p o r m e ­
d io d e u n a lin ea férrea entre el R o s a r i o y V a lp a r a ís o , se e v id e n c ia b a l a c o n v e n i e n c i a d e r e a l i z a r e s t a
o b r a q u e partiendo de C h i l e tu v ie ra su a r r a n q u e e n S a n t a R o s a d e lo s A n d e s , ( 2 3 o o p ié s d e a l t u r a y 9 o
m illa s d e V alp araíso), co n tin u a ra s u b ie n d o p o r el A c o n c a g u a hasta c e r c a d e s u n a c i m ie n t o e n l a c i m a d e
los A n d e s , (C 5 millas), y d esce n d ien d o p o r e l V a l l e d e la s C u e v a s h a s ta e n c o n t r a r la u n ió n d e l U s p a l l a t a
con e l R i o M endoza, seg u iría p o r la p en d ien te d e l N o r t e h a s ta e n t r a r e n la l l a n u r a d e l L u j a n , d e s d e a l l í
á M e n d o z a y de ésta a l R o s a r i o .
Dígita Jijado, por H ís
L a p ro p u e s ta p a r a l a construcción y explotación de la línea f é rr e a p o r la
via de Copiapó, no e r a s e g u r a m e n te la q u e e s ta b a llam ad a á tr a n s f o r m a r la
fisonom ía com ercial y financiera de las po b lacio n es y valles q u e ella a tr a v e ­
sase; pues los m is m o s d e p a rta m e n to s de la p ro v in c ia de A ta c a m a no se rian
beneficiados cual d e b ia e x ig irs e de e m p r e s a s de osle g é n e r o , y con m u c h a m a s
razón tam poco serian las provincias a r g e n tin a s de u ltra-c o rd illera las m a s
felices en s u p ro g re s o com ercial.
En efeelo, esa lín e a ofrecía m u c h a s d e s v e n ta ja s y g r a n d e s exijencias,
im poniendo asi e ro g a c io n e s o n e r o s a s con beneficios t a r d ío s , ex igu os y hasta
dudosos.
N o c o n su lta b a m a s q u e los in te re s e s locales de Copiapó, sin b e n e f ic ia r á
los d e p a rta m e n to s y poblaciones circunvecinos.
L a distancia d e la via p o r Copiapó 110 solo e r a m u c h o m a y o r q u e la de por
A c o n c a g u a sino m a s costosa, si debia p a s a r por los p rin c ip ale s c e n tro s de
co m ercio de la R e p ú b lica A rg en tin a, lo que significa a u m e n to de ticte y pérdida
d e tiempo.
L a linea p o r A c o n c a g u a , ofrecia m a y o r e s g a r a n tía s y s e g u rid a d e s al
c o m e rc io que Chile m a n te n ía con las provincias a r g e n tin a s de a q u e n d e los
A n d e s y s e r v ia m e jo r q u e aq u ella los in te re s e s de las p ro v in c ia s del N o rte de
la Confederación.
Si bien es cierto q u e la d ista n c ia de las provincias del N o r te e s m u c h o m e­
n o r á C a ld e r a q u e á V a lp a ra íso , ella venia á s e r en r e s ú m e n considerable­
m en te m a y o r q u e á e s ta ú ltim a ciudad, porque siendo la to po gra fía de aquellos
t e r r e n o s s u m a m e n t e m o n ta ñ o s a , a u m e n ta b a n o tab lem en te la d ista n c ia dando
vuelta al Sud de la s i e r r a de A conquija, q u e se interpone e n tre los valles cen­
t ra le s y las co rd illeras de Copiapó, las cuales m a s e s c a b r o s a s y p ro lo n g a d a s
q u e las de A c o n c a g u a , fo rzo sam en te tenia q u e v a r i a r á c a d a paso la dirección
de la via, haciendo m a y o r el trayecto r e c o rrid o y m a s c o sto sa s u construcción;
ni s iq u ie ra p a r a el tra n s p o rte de g a n a d o s e r a m a s v e n ta jo sa l a via p o r Copiapó,
p o rq u e este centro no p o d ia n u n c a o frecer m a y o r e s g a r a n tía s , v en taja s y eco­
n o m ías q u e A c o n c a g u a , V a lp a ra ís o y Santiago.
E 11 u n a p alab ra, el p ro y e c to de la via p o r Copiapó d e s a p a re c ió p or sí m ism o,
p o rq u e 111 c o n s u lta b a los in te re s e s g e n e r a le s de las d o s R e p ú b lic a s limítrofes,
111 e r a la m a s eco n ó m ic a y c o r t a al poner en c o m un icació n los principales
c e n tr o s d e co m ercio d e Chile con las provincias a r g e n tin a s orientales de los
A ndes.
H a b ie n d o estudiado m u y d e te n id a m e n te e l S r . D. J u a n E. C lark el movi­
m ien to y trafico de las p ro v in c ia s de C uyo aquende los A n d es, p a r a lo cual hizo
fre c u e n te s viajes investigando con m u c h a labor y m in u cio sid ad el com ercio de
im p o rtació n y exp ortación q u e m a n te n ía n dichas provincias con la R e p ú b lica
de Chile, n o obstante las dificultades y peligros q u e tenían q u e o b v ia r los trafi­
c a n te s en el tránsito de esta á la o t r a falda de los A n d es, resolvió p r e s e n t a r al
C o n g re s o N acional A rg e n tin o u n p ro yecto de contrato p a r a l a construcción de
 M u s e o d e ja C íu 'd
— 294 —
u n F e rro -C a rril de Mendoza, ó San J u a n h a s t a S a n ta R o s a de los A n d e s ó S a n
Felipe de A co ncag ua, se g ú n se a d o ptase u n a ú o tra traza, lo q u e verificó en
A gosto de 1882.
E r a n indiscutibles las ventajas q u e t r a e r í a p a r a el com ercio de a m b o s
países el proyecto de dicho Ferro-C arril.
S egún la estadística comercial de la R ep ú b lic a de Chile del a ñ o de 1870,
re s u lta q u e su com ercio de exportación á las provincias de Cuyo a s c e n d ió en
ese año á la s u m a de 1.038.253 peso s y el m ovim iento del tráfico d e e x p o r t a ­
ción é im portación de estas provincias, p o r c a r r o s y m uías, á la s u m a d e o n ce
mil ton eladas al año.
L a s dos provincias de M endoza y S an J u a n , en aquel añ o, c o m p o n ía n u n a
población total de 125.732 habitantes, de m a n e r a que, con relación á los d a to s
an te rio re s, re su lta b a un con sum o de m e r c a d e r ía s e x t r a n je r a s de $ 8.2G, y un
m ovim iento de c a r g a de siete a r r o b a s p o r habitante.
A h o ra bien; siendo tan e x c e s iv a m e n te c a ro s los fletes q u e se p a g a b a n d e s d e
el R o sario y desde Chile, claro e s tá q u e u n a línea férrea n o solo h a r í a m e n o s
costoso el tra n s p o rte sino q u e econom izaba m u c h o s dias, p u d ien d o h a c e r u n d o ­
ble viaje en el m ism o tiempo, s u p rim ie n d o los p eligros q u e s e c o r ría n , l a m u e r t e
de las bestias co n d u c to ras y finalmente el cúm ulo de dificultades y p é r d i d a s q u e
s e ex p e rim en tab a n en s u tránsito; h a habido ejemplo de q u e d a r tr o p a s e n t e r a s de
g a n a d o ó petrificadas por el frió inclem ente ó s e p u lta d a s en las e n t r a ñ a s de la
tie rra , en s u s esp an to so s precipicios, p or la d e n s a n eblin a q u e o s c u r e c í a el
horizonte.
De m a n e ra , p u es, q u e el F e rro -C a rril e s ta b a d estin ad o no solo á s a lv a r
es a s dificultades, si que tam b ién á re d u c ir el precio de los fletes á m e n o s d e su
mitad, facilitando é im pulsando e n é rg ic a m e n te d e este m o d o el c o m e rc io de
exportación é im portación de las p ro v in c ia s de Cuyo.
E stas provincias, tanto p o r el costo com o p o r la c a r e n c ia de fletes, no
podían c o n su m ir ni tra s p o rta r o tra s m e r c a d e ría s q u e a rtíc u lo s de p r i m e r a
necesidad, viéndose p r e c is a d a s á m a n te n e r las in d u s tr ia s y a g r i c u lt u r a en el
m ism o estado rutinario y p o b re de m u c h o s a ñ o s a tr á s .
P ero , d esp ertab an de tal m a n e r a la s am b ic io n e s de los c a p ita lis ta s las
riqu ezas m in e rale s de aquellas provincias, q u e el capital chileno e m i g r a b a d e s u
país p a r a p o n e rse en actividad en las pro v in cias a r g e n tin a s , e x p e r i m e n ta n d o
u n a v e rd a d e ra revolución en el com ercio in tern o y e x te r n o de ellas.
A h o r a bien; siendo el principal r a m o de e x p o rtació n d e e s t a s p r o v i n c i a s á
Chile el g a n ad o invernado en s u s p r a d o s artificiales, y a u n al P e r ú y B o liv ia
e s indudable q u e to m arían u n in c re m e n to a s o m b ro s o si se a b a r a t a b a n los fletes
y desap arecían las dificultades y p é rd id a s de s u t r a s p o r t e , q u e c o a r ta b a n la
co rrien te del com ercio de g a n a d o vacuno, resin tien d o la c r i a d e ellos y s u s
tra n sa ccio n es mercantiles.
E l proyecto del F erro-C arril T r a s a n d in o no solo ve n ia á fa c ilita r e s a s m i s m a s
tra n sa c c io n e s dificultosas, sino q u e a t r a e r ía los capitales á las p r o v in c ia s do
y de Buenos Aires
— 295 —
Cuyo, y s u co m e rcio , in dustrias, a g ric u ltu ra , a r te s , g a n a d e ría , etc., todo cuanto
im p o rta la a c tiv id ad h u m a n a , e s ta ría allí r e p r e s e n t a d a y e x p lo ta d a e n s u m a s
alto g r a d o d e p r o g r e s o , cam b ian d o la faz social, política y c o m e rc ia l de las
p ro v in c ia s o rie n ta le s de los Andes.
D a m o s á contin uació n el siguiente p roy ecto d e co n tra to p a r a la c o n s tr u c ­
ción de dicho F e r ro - C a r ril e n tre Chile y las P r o v in c ia s de S an J u a n y M endoza,
p re s e n ta d o á la a p ro b a ció n del Congreso A rg e n tin o en 2 d e A gosto de 1872 p or
D. J u a n E. C lark, r e p re s e n ta n te y socio de d ic h a línea f é r r e a :
Artículo I o A u to ríz a se á D. J u a n E. Clark, p a r a c o n s tr u ir p o r sí ó por
m e d io de u n a C o m p a ñ ía , con capitales q u e l e v a n ta r á d e n tro y f u e r a del país,
u n a via f é r r e a d e u n m e tr o de an ch o , al t r a v é s de la c o rd ille ra de los Andes,
bajo las b a s e s siguientes:
I a P a r a l a co n stru cció n de la via férrea, el c o n cesio n a rio se oblig a á p r e ­
s e n ta r los e s tu d io s n ecesario s por los p a s o s d e n o m in a d o s de U s p a lla ta y de
los P a to s.
2a L o s e s tu d io s de la via fé rre a p o r el p a s o de U s p a lla ta se h a r á n a r r a n ­
can do del e x tr e m o oriental de los F e r ro - C a r rile s de Chile en S a n ta R o s a de los
A n d e s , a tr a v e s a n d o la C ordillera p or el paso del Ju n c a l, co ste an d o alte rn ativ a­
m en te las m á r g e n e s del rio de M endoza h a s ta un punto c o n ven ien te del valle
de U s p a lla ta en el q u e s e b ifu rc a rá la línea sig u ien d o á M en d o za p o r la J u n ta
de los R io s y á S a n J u a n p o r el valle de Calingasta, co ste an d o el rio de San
J u a n h a s ta la ciu dad de e ste nom bre.
^ 3a L o s e stu d io s c o rre s p o n d ie n te s al P a s o de los P a to s s e h a r á n a r r a n c a n d o
el F e r r o C arril, en Chile, de S an Felipe d e A c o n c a g u a , a tr a v e s a n d o la cordi­
llera p o r el P a s o d e los P a t o s y d escen d ien d o al valle de C a lin g a sta c o s te a rá
a lte rn a tiv a m e n te las m á r g e n e s del rio de S a n J u a n h a s t a la ciud ad de este n o m ­
b re y d e s d e allí p o r G u a n a c a c h e , te r m in a n d o en la c iu d a d de M endoza.
4a L a elección de la via la d e t e r m i n a r á el costo m e n o r, seg ú n el resultad o
de los e stu d io s y p r e s u p u e s to s q u e se presenten.
5a E l e m p r e s a r io se c o m p r o m e te á p ra c tic a r á s u s e s p e n s a s los estudios
de q u e h ablan las c lá u s u la s a n te r io r e s , debiendo p r e s e n t a r los planos a ' Go­
b iern o N acional en el té r m in o de doce m e se s, d e s p u é s de a c e p ta r el p resen te
c o ntrato, siendo entendido q u e q u e d a r á n a p r o b a d o s si en el té rm in o de 90 dias
no s e indicasen modificaciones.
6a El e m p r e s a r io se c o m p r o m e te igualm ente á i n a u g u r a r los tra b a jo s de
co n stru cció n s o b re el t e r r e n o , 90 d ia s d e sp u és de a p r o b a d o s los plan os, dando
principio en Chile en el p u n to de a r r a n q u e de la línea.
7a S u s c rito s el 30 % d e los capitales necesario s, se p r e s e n t a r á á l a ap ro­
bación del Gobierno los e s ta tu t o s p a r a la constitución de d ich a com pañía.
8a Cinco a ñ o s d e s p u é s de a p r o b a d o el p r e s e n te c on trato , la e m p r e s a dará
t e r m i n a d o este F e r ro - C a r ril con to d a s s u s estacio nes y lo e n t r a g a r á al servicio
 r
II $ 3 o ü b
— 296 —
público previa recepción del Gobierno N acio nal, con la dotación de lo c o m o to ­
r a s , tre n rodante p a r a pasajeros, c a rg a de m e rc a d e ría s , m in era les v s a n a d o r
en pie, que satisfaga todas las necesidades del tráfico de las líneas de M ondo™
y S an J u a n con la R e p ú b lic a de Chile. M endoza
P,. ' 9a L a e m p r e s a co nd ucirá g r a tu ita m e n te las balijas de la c o r r e s p o n d e n c i a
pública y los e m p leado s destinados á custodiarlas, y p or l a m itad del p re c io
de tarifa los em p le a d o s que viajen en servicio de la Nación.
10a D ebiendo los capitales que s e levanten p a r a llevar á cabo e s ta e m p r e s a
s u sc rib irse tanto en la República A rg e n tin a com o en Chile y en I n g l a t e r r a e!
domicilio del Directorio General de la Com pañía s e r á en el país q u e m a s c a p i­
ta le s h a y a suscrito, teniendo sin e m b a rg o asiento y re sid e n c ia legal en los
o tro s dos países, o tro s tantos d ire cto re s ó re p re s e n ta n te s , con p le n o s p o d e r e s
del D irectorio General, q u e llevarán los lib ro s de inscripción, t r a s p a s o de
acciones, contabilidad de adm inistració n , etc., con obligación de h a c e r el
a b o n o de los dividendos c o rre s p o n d ie n te s á los acc io n istas s u s c r i to s en el
país de s u residencia.
11a. Cuando las utilidades de la e m p r e s a alcan cen á un d o ce p o r ciento
líquido, el Gobierno in te rv e n d rá en la fijación de las tarifas.
Art. 2° El Gobierno Nacional g a r a n tiz a á la e m p r e s a en la e s p lo ta c io n de
este F erro-C arril, el siete p o r ciento del interés anual s o b r e un costo fijo de
tre in ta y ocho mil p e s o s fuertes po r cada kilóm etro, en la p a r t e a r g e n t i n a , y
a b o n a r á á la C om pañía al fin de c a d a añ o la diferencia q u e r e s u l t a r e e n t r e este
interés y los productos de la explotación del cam ino, p ré v ia d ed ucción d e u n 45
p o r ciento por g a s to s de explotación, bajo la condición d e q ue, c u a n d o el p r o ­
ducto bruto del F erro -C arril, d educidos los g a s to s de explotación, e x c e d ie s e
del interés g a ran tid o , ese e x c eso s e r á percibido p o r la N ació n h a s t a r e in te ­
g r a rle las s u m a s que h u b iere abonado.
A rt. 3o El Gobierno Nacional s u sc rib irá p o r el valor de u n m illó n de
p e s o s fuertes en acciones de la com pañía, q u e a b o n a r á p o r c u o ta s en l a f o r m a
y m a n e r a que lo h a g a n los d e m á s s u scrito res, ya s e a en d in ero ó e n títu lo s de
d e u d a pública del 6 por ciento de in terés y 1 de a m o rtizac ió n , p o r el p re c io
c o rrie n te q u e dichos títulos ten gan en el punto en q u e d e b a v e rific a rse el
pago.
Art. 4° El Gobierno Nacional a c u e r d a a d e m á s á la c o m p a ñ í a la s c o n c e ­
sion es y privilegios siguientes:
1° Concede la exoneración de todo d e re c h o de e x p o rta c ió n y e s lin g a je á
los m ate riale s destinados á l a construcción y conservación de l a línea, a s í co m o
la de cualquier clase de contribuciones d ire ctas ó in directas c o n q u e las le y e s
del p aís afectasen á las p ro p ie d ad es p erten ec ien tes á la e m p r e s a .
Q uedarán asim ism o e x c e p tu a d o s de todo servicio m ilitar las p e r s o n a s e m ­
p le a d a s en la construcción y tráfico del ferro-carril.
2° Cede gratis como p ro p ie d a d de la e m p r e s a , todos los t e r r e n o s n e c e s a r i o s
p a r a el establecimiento del cam ino con un a n c h o de s e is m e t r o s á c a d a la d o d e
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297 —
a v i a c n los t e r r e n o s despoblados, y de tre s m e tr o s á c a d a lado de la via en
los te r r e n o s u r b a n o s y s u b -u rb a n o s que h u b ie r a de a tr a v e s a r f u e ra d e las vias
públicas.
3° C e d e rá a s im is m o g r a tis en propiedad p a r a la e m p r e s a , to d o s los t e r r e ­
nos q u e fuesen r e q u e r id o s en las provincias de S a n J u a n y M en d o za p a r a la
c o n s tr u c c ió n de estaciones, oficinas, depósitos y m a e s tr a n z a s , y d e m á s a d h e ­
r e n c i a s de u n ferro-carril, dando posesión d é l o s q u e fuesen de p ro p ie d a d p ú ­
blica á m e d id a q u e los v a y a necesitando, y re sp e c to de los q u e fuesen de p r o ­
p ie d a d p a r tic u la r , s e r á n exprop iado s p o r el G obierno N acional p o r cu en ta de la
em presa.
4° Se a c u e r d a el d e rec h o de c o n s tru ir y e x p lo ta r r a m a l e s de ferro -carril
de u n a tro c h a m e n o r, con locom otoras á vapor ó con cab allos, q u e se d e sp re n ­
d an d e las líneas p rin c ip ale s en dirección á los m i n e r a le s q u e se h allen en e x ­
plotación en las p ro v in c ias de S an J u a n y M endoza, ú o tro s q u e en lo sucesivo
lle g a r e n á e x p lo ta rs e , en ten dién do se q u e este d e re c h o n o o b s ta á q u e o tra s
e m p r e s a s p u ed an c o n s tr u ir los ra m a le s q u e p u d ie ra n co n v en irles y p a r a los
c u a le s la e m p r e s a s e obliga á c o n s e r v a r s u s tarifas, q u e d a n d o en la obligación
de a d m i t ir s u s e m p a lm e s.
5° El G o b iern o N acional hace extensivos á los r a m a le s q u e c o n s tr u y a la
e m p r e s a , en uso del d e re c h o que le a c u e r d a la c lá u s u la a n te r io r , los m ism o s
p rivilegio s y e x e n c io n es a c o r d a d o s p o r las c láu su las p r im e r a , s e g u n d a y te r­
c e r a de este a rtícu lo 4°.
A rt. 5° El té r m in o de la g a r a n tía s e rá p or veinte a ñ o s , p e r o el G obierno A r ­
g en tin o s e r e s e r v a el d e rec h o de e x p ro p ia r la p a rte de ferro-carril y to d a s s u s
a d h e r e n c i a s q u e s e hallaren en su territorio d e s p u é s d e diez a ñ o s de ex p lo ta ­
ción p o r la e m p r e s a , a b o n a n d o s u costo justificado, m a s un veinte por ciento
p o r vía de indem nización.
A rt. 6a T o d a s las cu estio n es y diferencias q u e p u d ie ra n s u r g i r e n t r e el Go­
b iern o A rg en tin o y la e m p r e s a a c e r c a de la m a n e r a de c u m p lir los d iv e r s o s a i -
d o s peI n i l T o l T COfn t r a t o - s e r á l l s o m e t ¡d a s á la d e c is ió n d e á r b it r o s n o m b r a ,
á T a s le y e s d ll p 4 P >" é * t0S ™ t e — o , c o n a r r e g lo
b ie n f o d e l u t p ú b l t ^ ? p f ^ 1 C O n cesio n a rio D * J u a n E. Clark c o n el Go-
e m p r e s a á s u total realizacióna e m e ! ^ ° b t° " ° r SU COncur's o Pa r a Ilcvar esta
J \ a x Uclll/acion, q u e d a convenido q u e los n la / o s v térm inos
co n trato con el s e ñ o r C lark la c o n s tru c c ió n d e la p a rte c h ile n a d e esta linea.
J u a n E. C l a r k .
del Interior, en re p re s e n ta c ió n del E x e m o . G obierno do la R e p ú b lic a , y
38

J u a n E. Clark, concesionario del F e rro -C a rril T rasan din o , p a r a la c o n s tru c ­
ción de dos vias de las cinco ácjue s e refiere la Ley General de 5 de N o v iem b re
de 1872; la p r im e r a , desde la ciudad de B u e n o s A ires h asta la de San J u a n , y
la seg u n d a, d esd e la ciudad de M endoza ó San J u a n con dirección á S an F e ­
lipe de los A n d e s (Chile) hasta el límite de la República, y a se a por el P a s o de
los P a t o s ó p o r el de U spallata, s e g u n el q u e resu ltare m a s económico y p r a c ­
ticable de los estu d io s que se h a ría n al respecto.
H é aquí ese contrato:
El M inistro del Interior, en re p re s e n ta c ió n del E x cm o . G obierno d e la
Repúblicas por u n a parte, y p o r o tra D. J u a n E. Clark, h an ce leb rad o el
sig u ie n te contrato:
A rtículo I o Se concede á D. J u a n E. Clark el d e rec h o de c o n s tr u ir y exp lo­
ta r , en los té rm in o s q u e estab lece el p r e s e n te con trato , las dos v ias f é r r e a s
sigu ientes, de las cinco á q u e se refiere la ley de 5 de N o v ie m b re de 1872, á
s a b e r : la p r im e r a , d e sd e e s ta ciud ad de B u e n o s A ire s h a s ta la d e S an J u a n ,
p a s a n d o p or R o ja s ó Ju n in , M e rced es, S an Luis, L a P a z y M endoza, y la
s e g u n d a d e sd e la ciudad de M endoza ó de la de S an J u a n , co n dirección á
S an Felipe de los A n d e s (Chile), h a s ta el límite de la República, y a s e a p o r el
P a s o de los P a t o s ó p o r el de U spallata, seg u n el q u e re su lte m a s eco nó ­
mico y practicable de los e stu d io s q u e se hagan.
A rt. 2o L a s d o s vias e x p r e s a d a s s e co n stru irán con la t r o c h a de u n m e tro .
A rt. 3o L a N ación g a r a n t e al concesionario, en u n a y o tra línea ó via, p or
el té rm in o de 20 años, el siete p or ciento an u al s o b re el capital de c a to r c e mil
ochocientos p esos (14.800) po r kilóm etro, ó mil tre in ta y se is p e s o s (1.036)
de p ro d u cto líquido tam b ién p o r kilómetro, en la p r i m e r a línea de e s ta c iu d a d
á S an J u an ; y en la s e g u n d a , s o b re el capital de veinte y n uev e mil s e te c ie n to s
p eso s (29.700) p o r k ilóm etro, ó dos mil se te n ta y nuevo p esos (2.079) de p r o ­
ducto líquido tam b ién p o r kilóm etro.
A rt. 4o L a c on strucció n de e sta s vias se h a r á p o r secciones, y la g a r a n t í a
se p a g a r á seg u n lo establecido en el artículo a n te rio r, s o b r e el capital q u e
c a d a u n a re p re s e n te , d e s d e que sean d a d a s al servicio público.
A rt. 5o L a s can tid ad es q u e el P o d e r Ejecutivo p a g u e p a r a el serv icio de
la g a r a n tía , las e n tr e g a r á en fondos públicos, de seis p o r ciento de r e n t a y uno
de am o rtización , al precio corrien te de L o n d re s , ó cn dinero efectivo, c u a n d o
el P o d e r Ejecutivo lo estim e a sí conveniente.
A rt. 6o P a r a los efectos de la g a r a n tía se d e d u c ir á el c in c u e n ta p o r ciento
del prod ucto bruto en la línea de e s ta ciud ad á S an J u a n , y en la t r a s a n d i n a ,
el cincuenta y cinco po r ciento.
A rt. 7o Cuando el p ro d u c to líquido de c a d a lín e a e x c e d a del siete p o r
ciento, el concesionario e n t r e g a r á á la N ación el e x ced en te ín tegro, en efectivo,
ó en fondos públicos de seis p o r ciento de re n ta y u n o de a m o r tiz a c ió n , al p r e ­
cio corriente en L ondres, h a s ta reembolsar.- p or co m pleto las c a n tid a d e s r e c i ­
b id a s en razón de la g ara n tía .
jBrjos Aires
— 299 —
A rt. 8n El P o d e r Ejecutivo durante el té r m in o de la g a r a n tía , fijará las
ta r ila s en a m b a s lín e a s ó vias, é in terv en d rá cn ellas d e s p u é s de s u venci­
m ie n to , c u a n d o el p ro d u c to e x c e d a de 12 %, al año.
A rt. 9 E n la v ia de e s ta ciudad á San J u a n , las s ec cio n es de M e r c e d e s á
S an L u is, d e S a n L u is á L a Paz, de L a P a z á M e n d o z a y de M en d o za á San
J u a n , s e r á n c o n s tr u id a s s e g u n la traza e stu d ia d a p o r D. Angel G. de Elía, de
c u y o s p la n o s s e e n t r e g a r á copia legalizada al c o n c e s io n a rio , qu ien s e ob liga á
p a g a r al G obierno, d e n tro del térm ino de un a ñ o de la a p ro b ació n de este
c o n tr a to p o r el Sr. P r e s id e n te de la R epública, la c an tid ad d e tr e in ta mil och o­
c ie n to s c u a r e n ta y cinco p e s o s que el G obierno lia p a g a d o al Sr. Elía p o r los
e s tu d io s de d ic h a t r a z a e n tr e M e rce d e s y San Ju an .
A rt. 10. El concesionario se obliga á p r e s e n ta r los estu d io s técnicos de
u n a y o tra v ia , y á p e d ir s u apro bación en el térm ino de d o c e m e s e s , contados
d e s d e la a p ro b a ció n d e este c o n trato p or el s e ñ o r P r e s i d e n t e de la R e p ú b lic a ,
e n te n d ié n d o se , en c u a n to á la línea trasan d in a, q u e no s e c o m p r e n d e n los m ese s
de M a y o á O ctu b re inclusives.
El estu d io técnico debe c o m p r e n d e r la tra z a de la línea, los perfiles y d e s ­
cripción c e a vía p e rm a n e n te , n ú m e ro , exten sió n y c a r á c t e r de las o b r a s de
arte; co m p o sició n y ex ten sió n de las estaciones, d ep ósitos, ta lle r e s y acceso­
r i o s c o rre s p o n d ie n te s, en té r m in o s g e n e ra le s, pero suficientes p a r a d e t e r m in a r
la im p o rta n c ia d e las o b ra s.
A ‘‘t' U : Q u e d a obligado igualm ente el con cesio nario á e m p r e n d e r los
d T d o c e m e ¿ s " m e ia ,lín e a ’ d e n tr0 d ® SG‘S m e s e s ’ Y los de la s e g u n d a , d e n tro
G obierno. ~ ' ’ a d o s d e s d e la aprob ación d e los e s tu d io s y p lano s p o r el
A lt . 12. El P o d e r Ejecutivo a s o c ia rá un in g en iero nacio nal á los in g e n ie ­
r o s e n c a i g a d o s de p ra c tic a r el estudio y tra z a de c a d a via, y fijará la tra z a d e ­
finitiva en caso d e d isconform idad á este resp ecto e n tr e el in g eniero nacional
y los in g e n ie ro s del concesionario.
A r t. 13. L a s dos líneas d e b e rá n e s ta r con cluid as c o m p le ta m e n te cinco
a n o s d e s p u é s d e e m p e z a d o s los tr a b a jo s de c o n s tr u c c ió n , o b lig án d o se el c o n ­
c e s io n a rio á p a g a r u n a m u lt a de veinte v cinco mil p e so s, p o r c a d a m e s
de r e ta rd o , y el Gobierno á satisfacerle u n a p r im a d e diez mil p e s o s por
c a d a m e s de anticipación. E s entendido q u e la m u lta y el p re m io se aplican á
c a d a u n a de las líneas s e p a ra d a m e n te , y q u e p á r a l o s efectos de este artículo se
c o m p r e n d e en el té r m in o d e los cinco a ñ o s , p a r a la línea tra s a n d in a , todos
los m e s e s clol año.
A rt. 14. El domicilio legal del concesionario p a r a los efectos d e este con­
tr a to , y en s u caso el de las s o c ie d a d e s ó co m p a ñ ía s q u e se fo rm en s e r á en la
R e p ú b lic a , en donde se h a r á n efectivos los dividendos de las accio n e s que en
ella s e s u s c r ib a n .
A rt. 15. L o s capitales s u s c r ito s p a r a e s to s fe rro -c a rrile s s e r á n lib re s de toda
co n trib u c ió n ó im p uesto, nacional ó provincial, p or el té r m in o d e veinte años.
n w w, n d a r a .C O rn J
 V
— 300 —
A rt. 16. El peso de los rieles s e r á p o r lo m e n o s de veinte k ilo g ra m o s p or
m e tr o corrido.
A rt. 17. L a dotación del tren ro d a n te p a r a la línea entera de Buenos A ire s
á S an J u a n en la ép o ca de su en tre g a al servicio, s e rá como sigue:
Cincuenta locom otoras, ochenta y cinco coches de p asajero s de las dife­
re n te s clases; tre in ta y seis carros; p a r a en co m ien das; quinientos c a r r o s c e r­
ra d o s p a r a m ercan cías; doscientos c a r r o s p a r a g an ad o vacuno y caballar y
d oscien tos s e s e n t a p a r a m in erales y m a te ria le s pesados.
Si al principio el trecho abierto al servicio público no alcanzase al largo
de cin cu en ta kilóm etros, la dotación s e r á en proporción tres veces m a y o r de la
indicada; si p a s a r a de cincuenta y no a lc a n z a ra á cien, s e r á dos veces m a y o r ;
si p a s a r a de cien y no a lcanzara á ciento cin cuen ta s e rá u n a vez y m ed ia m a y o r.
P a r a la línea andina, el tren ro d a n te se d e te r m in a r á d e s p u é s del estudio,
cu an d o se conozca el largo de la via y s u s condiciones especiales.
L a capacidad, el p o d er y las calidades esenciales do estos vehículos s e d e ­
t e r m i n a r á n al t iempo de confeccionar y a p r o b a r los planos.
Art. 18. El P o d e r Ejecutivo te n d r á facultad de inspeccionar p o r s u s in g e­
n iero s las vias férre as, tanto en co n stru cció n com o en ejercicio, y si el c o n c e ­
sio n ario ó las c o m p a ñ ía s q u e s e fo rm aren , no se s u je ta re n en ellas á las e stip u ­
laciones convenidas, ó los m ateriales fuesen de m a la calidad, las e sta cio n es y
depósitos sin capacidad bastan te, ó el tren r o d a n te insuficiente p a r a las n e c e ­
s id a d e s del tráfico, com p elerá á la e m p r e s a á s up lir las deficiencias s u s p e n ­
diendo el pag o de la g a r a n tía h a s ta q u e lo haga.
Art. 19. El concesionario ó las co m p a ñ ía s q u e se fo rm a r e n p a r a la c o n s ­
trucción ó explotación de d ich os ferro-carriles, q u e d a n s u je to s á la ley r e g l a ­
m e n ta ria de fe rro -carrile s, de 18 de S e tie m b re de 1872, y á las m odificaciones
que p u d ie ra n d ictarse d e s p u é s s o b re ferro -carriles g a r a n tid o s p o r el G obierno
Nacional, con tal que e sta s últim as no e m p eo ren ó a g ra v e n las obligaciones del
concesionario.
Art. 20. El concesionario s e obliga á c o n d u c ir g r a t is to d as las balijas de
la co rre s p o n d e n c ia pública, á h a c e r u n a r e b a ja de u n c in cu en ta p o r ciento s o b r e
el p re c io de tarifa p a r a los p a s a je s de e m p le a d o s y tr o p a q u e viajen en servicio
d e la N ación, y de un veinte y cinco p o r ciento en los fletes p o r la c a r g a q u e á
e lla p e rte n e zca ó q u e d e b a c on d u cirse po r su cuenta.
A rt. 21. El Gobierno N acional h a r á al concesionario la r e b a j a de s e te n t a
p or ciento del precio de las tarifas, en el F e r ro - C a r ril de Villa M a r ia á M e rc e d e s ,
p a r a la conducción de los m a te ria le s n e c e s a rio s á la co n stru c ció n d e los d o s
ferro-carriles q u e debe hacer.
A rt. 22. L os m ateriales d e s tin a d o s á la con stru cció n de e s to s , s e rá n lib res
de d e re ch o de importación.
A r t. 23. L o s te rre n o s q u e los G o bierno s de P ro v in c ia h a y a n cedido ó c e d a n
p a r a la via y estaciones de d ic h o s dos ferro-carriles, s e g ú n el a r t. 24 d e la ley
de 5 de N oviem bre de 1872, s e r á n cedidos p o r el G obierno N ac io n al al c o n c e -
— 301 —
cionario, debiendo aquel en caso de no o b ten e r d ic h a cesión, e l o s te r­
x p r o p i a r
re n o s p o r c u e n ta del concesionario.
A rt. 24. Si éste uo p resen tase los estudios ó no diese principio á los trabajos
en los té r m in o s a n te s e x p re sa d o s, salvo el caso dc fuerza m a y o r d e b id a m e n te
co m p ro b a d o , sin perjuicio de d ec la ra rse c a d u c a la concesión p or el P o d e r
Ejecutivo, p a g a r á la m u lta de cien mil pesos fu e rte s p or c a d a línea.
A rt. 25. D. F ra n c isc o B. M adero que fir m a r á e s te contrato se co nstituy e
fiador del concesionario, en lo que se refiere á la línea de Buenos A ires á S an
J u a n , y D. M aria n o E. de S a rra te a , en cuanto á la línea tra san d in a, debiendo
el co ncesion ario en virtud del p o d e r de dicho Sr. S a r r a t e a , q u e tiene p r e s e n ­
tado , o to rg a r la c o rrespo nd iente esc ritu ra pública, y q u e d a n d o obligado, según
el d e c re to de 24 de N o v iem b re po r el que se a c e p ta ro n s u s p ro p u e sta s, á d e ­
p o s ita r en el té rm in o de tre s m ese s de esta fecha la c an tid ad de cien mil pesos
ó p r e s e n t a r o tro fiador, ¡á satisfacción del Gobierno, dom iciliado en la R e p ú ­
blica, en lu g a r del Sr. S arra te a .
A rt. 26. El depósito de q u e h a b la el artículo anterior, s e r á devuelto, ó las
fianzas levantadas, cuando el concesionario h a y a intro d u cid o ó em plead o
un valor igual en m a te ria le s p a r a cada u n a de las v ias ó líneas e x p r e s a d a s .
A rt. 27. D u ra n te la co nstrucció n de estas, los em p le a d o s y tra b a ja d o r e s
de la e m p r e s a s e r á n ex cep tu ad o s del servicio militar.
A rt. 28. N o p o d r á h a c e rs e tra n sfe ren cia del todo ó p a rte de este contrato
sin la a p ro b ac ió n del Gobierno.
Uladislao Frías.
J u a n E . Clark. — Francisco B. Madero.
D e p a r ta m e n to d e l In te r io r .
B u e n o s A ire s , E n e r o 26 d e 1 S 7 4 .
A p r u é b a s e en to d as s u s p a rte s el c o n tra to q u e p reced e, cele b rad o p o r el
M inistro del Interior y D. J u a n E. Clark p a r a la construcción y explotación de
las d o s vías f é r r e a s á q u e él se refiere. P a s e á la E s c r ib a n ía G e n e ra l de Go­
b iern o p a r a s e r reducido á e s c r i t u i a pública, publíquese é in sértese en el
R e g is tr o Nacional.
S A R M IE N T O .
U l a d is l a o F r ía s .
En O ctu b re 29 de 1874, el P o d e r Ejecutivo Nacional a c u e r d a la p r ó r o g a
de u n añ o al plazo estipulado á D. J u a n E. Clark, en s u co n trato p a r a la cons­
trucción y explotación de las d o s líneas férreas de q u e es concesionario.
Con fecha 5 de Julio de 1875, el concesionario, á fin de h a c e r m a s efectiva
la g a r a n t í a ofrecida p o r el Gobierno, de re g la m e n ta r la fo rm a del pago de la

302 —
m i s m a en períodos fijos y de rem o v er la s c lá u s u la s que, á s u juicio, la neu­
tralizaban h aciéndola en teram e nte nom inal, solicita del Gobierno y del C o n g re so
Nacional las modificaciones y a g re g a c io n e s q u e s e exp resan á continuación :
A l Poder Ejecutivo.
E x c m o . Señor:
Al a rtícu lo 1" del contrato—V a r ia r el p u n to de a r ra n q u e , pudiendo s e r d e sd e
u n a estación del F e rro -C a rril del Oeste, ó de alg u n o de los fe rro -c a rrile s q u e
se lig uen con la ciudad y puerto de B u en os Aires; debiendo la e m p r e s a d a r
principio á los trabajo s desde Villa de M e rc e d e s , en la provincia d e S a n L u is ,
en dirección á M endoza y San J u a n tan p ro n to com o h a y a levantado los fondos
n ecesa rio s, y d e sd e Buenos A ire s a sí q u e se re su e lv a p or el G obierno N a c io ­
nal, de a c u erd o con la e m p r e s a y con la via q u e se elija, cual d e b e r á s e r el
punto conveniente p a r a el em palm e.
Al artículo 2o— U n ifo rm a r el a n c h o de la via con la del F e rro -C a rril Andino
Y del Central A rgentino. . , . Al artículo 23.— P o n e r lo en las condiciones h e c h a s al F e r r o - C a r r il Central
Al artículo 3“ — L a Nación g a r a n te p o r el te rm in o de veinte a ñ o s las
ac cio n es y títulos de la e m p r e s a á razón de siete p o r ciento a n u a l s o b r e el
capital de cato rce mil o chocientos p eso s (14.800) por k iló m etro, ó s e a n
mil treinta y seis p e s o s de prod ucto líquido tam bién p o r k iló m e tro
•i Opción de la e m p r e s a , en la p r i m e r a línea de esta ciu dad a San J u a n ; y en
la s e g u n d a s o b re u n capital de veinte y nu eve mil sete cien to s p e s o s (29.700)
ó sean d o s mil se te n ta y nueve p e s o s tam bién p o r kilóm etro.
' E n caso de a c e p ta r s e el e n s a n c h e de u n a ó de a m b a s vías, se e lev arán es­
tas cantidad es en la proporción q u e co rre sp o n d a , á ju ic io de p eritos n o m b r a d o s
p or el Gobierno. . .
\1 artículo 5o— L a s cantidades q u e el P o d e r Ejecutivo p a g u e p o r el servicio
le ia o-a r a n tia , cuando é s ta h u b iese de h a c e r s e efectiva, las e n t r e g a r á en L ó n -
s e m e s tr a lm e n te , en fondos públicos d e 6 % de r e n ta y 1 de a m o rtiz a c ió n
xnual, al precio co rrien te allí, ó en dinero efectivo, c u a n d o el P o d e r E jec u tiv o
p s tim e así conveniente.
’ A , a r tículo 6o — P a r a los efectos de la g a r a n t ía s e d e d u c irá el c in c u e n ta y
• ico p o r ciento del producto b ru to en u n a y o tra vía.
IU Al artículo T —Cuando el p ro d u c to líquido de c a d a línea e x c e d a del siete po r
•' uto el concesionario e n tr e g a rá á la N ación la mitad del e x c e d e n te , en d in e­
ro efectivo ó en fondos públicos de 0 % d e r e n t a y 1 de am ortización, al p r e c io
'•ó rnen te en L ondres, h a s ta r e e m b o ls a r p o r com pleto las c a n tid a d e s re c ib id a s
¡n razón de la garantía, debiendo la o tra mitad s e r d e s tin a d a á fondo d e r e s e r v a .
Al artículo 8o— El P o d e r Ejecutivo te n d rá el d e re c h o de in te rv e n ir en lá
¡jación de las tarifas, cuando el pro du cto líquido de c a d a línea e x c e d a del d o c e
j o r ciento anual.
Al artículo 9o—L a sección de Villa M ercedes á San J u a n s e r á c o n s tr u id a , e n
Bu Aires
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cuanto los nuevos e s tu d io s lo aconsejen, s e g ú n la t r a z a e stu d ia d a p o r D. Angel
G. de Elía, cuy o trab ajo facultativo s e r á cedido p o r el Gobierno al c o n c e s io n a ­
rio sin re m u n e ra c ió n a lg u n a .
Al artículo 14.— El domicilio de la e m p r e s a p o d r á s e r en L o n d re s , debiendo
ten er r e p re s e n ta n te legal en la República A rg e n tin a , en d o n d e se h a r á n efecti­
vos los dividendos d e las a c c io n e s q u e en ella se s u s c r ib a n , sin g r a v á m e n al­
g u n o p a r a los accionistas.
Al artículo 18.— El P o d e r Ejecutivo te n d r á facultad de inspeccionar p o r s u s
In gen iero s, las vías fé rre a s tan to en con stru cción c o m o en ejercicio, y si r e s u l­
tase h a b e rse e m p lead o m a te ria le s d e m a l a calidad, las e s ta c io n e s y depósitos
no tuviesen la cap acid ad q u e señ a lan los planos, y el tre n r o d a n te fuese m en or
q u e el estipulado en el artículo 17 del con trato , c o m p e le rá á la E m p r e s a á s up lir
las deficiencias.
A los artícu los 21 y 22.— H a c e r ex ten siv as las c o n c e s io n e s a c o r d a d a s á l o s
m a te ria le s , tam b ién á loá útiles y a rtíc u lo s n ecesario s á la c o n s tru c c ió n y uso
ex clusivo del F erro -C arril.
c o m o sigue: «los terren o s, y a sean nacionales, p ro vin ciales ó d e dom inio pri­
v a d o q u e se re q u ie ra n p a r a el cam ino, estaciones, d epó sitos de c o m b u stib le s,
al m a ceiies p a r a la c a r g a , oficinas de fábrica, depósitos de a g u a y d e m á s d e p e n ­
d e n c i a s del F e rro -C a rril, co n fo rm e á l o s planos levantados, s e r á n d o n a d o s p or
el G o b ie rn o N acional, debiendo p o n e r á la e m p r e s a en p o s e s ió n de dichos
t e r r e n o s á m e d id a q u e los necesite.
Al artículo 27.— L o s em p le a d o s y trabajad ores de la e m p r e s a s e r á n ex ep-
tu a d o s del servicio m ilitar.
Al artículo 2S.— El G obierno concede á la e m p r e s a el u s o de las c o rrie n te s
d e a g u a , en cu a n to fuesen r e q u e rid a s p a r a el servicio y ex p lotació n del F e rro -
C arril, c o m o asim is m o las m a d e r a s y bosques de pro pied ad p ú b lic a p a r a obje­
tos del c a m in o ó d'e s u tráfico.
Al artículo 29.— L a s cuestiones q u e se susciten e n tre el G obierno v la e m ­
p r e s a s e r á n s o m e tid a s á ladecisio n de á rb itro s n o m b ra d o s de u n a y o t r a p arte
co n a r r e g l o á las leyes del país.
Con fecha 10 de Julio de 1875, el P o d e r Ejecutivo elevó al conocim iento
del C o n g re s o Nacional la solicitud q u e le fué p r e s e n ta d a p o r el c on cesion ario
del F e r r o - C a r r il de Buenos A ire s á Chile, p o r la via de S a n F r a n c is c o , in tro ­
d u c ie n d o modificaciones al co n trato original que a lte ra b a n las disposiciones
d e la L e y de 5 N o v iem b re de 1872.
S om etid o el pliego de modificaciones á estudio de la C om isión m i x t a del
In te rio r y d e H a c ie n d a del S en ado , con fecha 10 de S e tie m b re del m is m o a c o n ­
s e ja á é s te la ad o p ció n del sig uiente p ro yecto de ley :
(w w w. h da rcr c o rn)
 — 304
E l Senado y Cámara de Diputados, etc. sancionan con fuerza de—
L ey
Artículo I o S e au to riz a ai P o d e r Ejecutivo p ara que de a c u e r d o c o n d on
J u a n E. C lark, con cesion ario del F e rro -C a rril de esta ciudad á S an J u a n , y de
allí ó de M e n d o z a con dirección á S a n F elipe de los A n d e s (Chile), h a s t a el
límite de la R e p ú b lic a , se intro du zcan en el contrato celebrado p a r a s u c o n s ­
trucción, en 20 d e E n e ro de 1874, las m odificaciones sig u ien tes :
I a Al a rtícu lo I o del C ontrato — Que el punto de a r r a n q u e de la lín e a de
e s t a c iu d a d á V illa de M e rc e d e s ( P ro v in c ia de San Luis), p u e d a s e r de a l g u n a
esta ció n del F e r r o - C a r r il del Oeste de esta Capital, ó de alguno de los f e r r o ­
c a r rile s q u e se liguen con ella; d ebiend o el e m p resario C lark d a r p rin c ip io á
los tra b a jo s de co n stru cc ió n d e s d e Villa M e rc ed es á S an J u a n , p a r a co n ti­
n u a r l o s á la C o rd illera de los A n d e s , d ejan d o la línea de B u e n o s A i r e s á V illa
M e rc e d e s p a r a e m p e z a r á c o n s tr u i r s e cu an d o las o tra s d o s e s té n t e r m i n a d a s
y en serv icio público.
2a Al a rtíc u lo 3° — Q ue la Nación g a r a n te p o r el té rm in o d e veinte a ñ o s á
las a ccio n e s y títulos q u e la e m p r e s a em ita p a r a levantar el capital n e c e s a r io ,
el in terés del siete p o r ciento anual s o b re el costo de 14.800 p e s o s p or
k ilóm etro , en la línea de Villa M e rc e d e s á S an J u a n , y s o b r e el de 29.700 p e s o s
en la línea de M e n d o z a á S an J u a n , h a s ta el límite de la R e p ú b lic a en la C o r ­
dillera de los A n d e s; p a r a q u e las acciones y títulos g a r a n tid o s no e x c e d a n del
m o n to total q u e e s ta s d o s líneas re p re s e n ta n en razón de s u e x te n s ió n k i l o m é ­
trica, d i c h a s ac cio n e s y títulos s e rá n visados p o r un ag en te del P o d e r E je c u tiv o
en L o n d re s , y el d in ero q u e con ellas se levante s e r á d ep o sita d o en a l g u n a c a s a
b a n c a r i a á satisfacción del P o d e r Ejecutivo ó de su A g en te, y los l i b r a m i e n t o s
q u e c o n tr a e s o s fondos s e h a g a n , s e rá n también in terv enid os p o r el m i s m o , á
efecto de q u e solo p u e d a n s e r a plicado s á objetos del co n trato de c o n s tr u c c ió n .
L a s c a n tid a d e s q u e s e a n e c e sa rio t r a s la d a r á esta R e p ú b lic a p a r a los d e s e m ­
b o lso s q u e en ella se h a g a n , s e r á n d ep ositadas á p re m io en el B a n c o N a c io n a l
ó en el de e s ta P ro v in c ia , y p a r a su inversión s e p r o c e d e r á t a m b i é n c o n la
ín tery en c¡o n del P o d e r Ejecutivo.
3a Al artículo 4°— Que la c o n s tru c c ió n de la línea d e V illa M e r c e d e s á S a n
J u a n , y de allí ó de M en d o za á la co rd illera de los A n d e s s e h a r á p o r s e c c io n e s ;
d eb ien d o s e r la p r i m e r a de M e rc e d e s á S an Luis, la s e g u n d a de S a n L u i s á V i l la
de la P a z , la t e r c e r a de Villa d e la P az á Mendoza, la c u a r t a d e M e n d o z a á
San J u a n y la quinta de M en d o za ó S a n J u a n á los A n d es, si n o h u b i e s e u n
p u n to in te rm e d io c o n ven iente p a r a h a c e r dos secciones d e e s ta lí n e a ; y la g a ­
r a n t í a a c o r d a d a en los té r m in o s de la modificación a n te rio r, se p a g a r á s o b r e el
capital que c a d a u n a de e s t a s s ecc io n es re p re s e n te , d e s d e q u e e s té n c o n c l u i ­
d a s y e n tre g a d a s al serv icio público, y no a n tes, s ie n d o d e c u e n t a d e la
E m p r e s a a b o n a r los in te re s e s d e los títulos que h a y a em itid o , p a r a lo c u a l d u ­
r a n te la construcción los d e p o s i t a r á en un Banco en L o n d r e s , c o n in t e r v e n c i ó n
del A g en te del P o d e r Ejecutivo p a r a re s p o n d e r y s e r a p li c a d o s al s e r v ic io d e
Digitalizado por Historia
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los m e n c io n a d o s títulos. S e d e c la ra q u e la N a c ió n n o g a r a n t e s u a m o rtiz a c ió n
ni r e s p o n d e d e ella.
4a Al artículo 5°— Que las cantid ades q u e el P o d e r E jecutiv o p a g u e p o r la
g a r a n t í a c u a n d o é s ta h u b ie s e de h a c e rs e efectiva, s e liq u id a rá n y e n t r e g a r á n
s e m e s t r a l m e n te e n L o n d r e s , si el p ago s e h ic ie se en fondos p ú b lico s, y en esta
c iu d a d si el p a g o fuese h e c h o e n d in ero efectivo.
5a Al a rtícu lo 7°— Que cu an d o el pro du cto líquido d e c a d a línea e x c e d a del 7
p o r 100, el c o n c e s io n a rio e n t r e g a r á á la N ació n s e m e s t r a l m e n t e la m itad del
e x c e d e n te en d in e r o efectivo ó en fondos públicos, h a s t a r e e m b o ls a r p o r c o m ­
pleto las c a n tid a d e s q u e p o r g a ra n tía h u b ie se re c ib id o , d e b ie n d o s e r la o tra
m ita d d e s tin a d a á f o r m a r un fondo de r e s e r v a á o b je to de n e c e s id a d e s im p re ­
v ista s del F e r r o - C a r r i l , en c u y a c o n s e rv a c ió n é in v e rsió n i n t e r v e n d r á ei
P o d e r Ejecutivo.
6a Al a rtícu lo 8"—Que d u r a n te los d o s p r i m e r o s a ñ o s s ig u i e n t e s á la con­
c lu sió n c o m p le ta de c a d a línea férrea, la e m p r e s a fijará las tarifas q u e c rey ese
co n v e n ie n te s y en lo su cesiv o lo h a r á de a c u e r d o con el P o d e r Ejecutivo.
7a Al artículo 9°—Que la línea de Villa M e rc e d e s á S an J u a n p u e d a d e s ­
v ia r s e del tra z a d o h e c h o por D. Angel Elía s e g ú n los n u e v o s e s tu d io s lo a c o n ­
s e je n , la q u e d e b e r á s e r s o m e tid a ¿i la a p ro b ació n del P o d e r Ejecutivo, pero
d e b ie n d o to c a r s ie m p r e en S an Luis, L a P a z y M endoza.
L o s p la n o s y e s tu d io s del Sr. Elía s e r á n cedido s g r a t u it a m e n t e al s e ñ o r
Clark.
8“ Al a rtíc u lo 14— Que sin perjuicio de s e r en e s ta R e p ú b lic a el domicilio
legal de la e m p r e s a , p u e d a ella ten er u n D irectorio en L o n d r e s , d ebiend o tener
un r e p r e s e n t a n t e legal y au torizad o en esta R ep ú b lica p a r a los o b je to s del
co n tra to .
9a Al a rtícu lo 17— Que la s u s p e n s ió n del pago de la g a r a n tía , c o m o c o m ­
p u ls ió n á la e m p r e s a p a r a llen ar deficiencias en el c u m p lim ie n to del contrato,
s e a r e e m p la z a d a con la s m u lta s s e ñ a la d a s en la ley g e n e r a l de los ferro­
ca rrile s.
10a Al artícu lo 21— Que las h e r r a m ie n ta s y a rtíc u lo s n e c e s a rio s p a r a la
c o n s tru c c ió n , go cen solo d u r a n te ella la re b a ja del t r a s p o r t e a c o r d a d a á los
m a t e r i a l e s en el F e r ro - C a r ril de Villa M a r ia á M ercedes.
11a A g r e g a r com o un artículo del co n trato q u e las c u e s tio n e s q u e se s u s ­
citen e n t r e el P o d e r Ejecutivo y la e m p r e s a s e r á n s o m e tid a s á la decisión de
á r b i t r o s n o m b ra d o s p or una y o tra parte, c o n fo rm e á bis ley es del país.
A rt. 2° L a s modificaciones a n te r io r e s no a lte ra n n in g u n o de los o tro s a r ­
tícu lo s y c lá u s u la s del c o n trato celebrado con el P o d e r Ejecutivo y el conce­
sionario.
A rt. 3° C om uniqúese al P o d e r Ejecutivo.
S a l a d e C o m is io n e s , B u e n o s Á ire s , S e t ie m b r e 10 d e 1875.
11nstamcinlú— F r u í s — lid/'ce na— Linares
¿-^Cortés*—5. Mol huí. ¿9
ww w . n d í \í ü ^ ür n

Copiamos á continuación la L e y del C o ng reso p r o m u lg a d a por el P o d e r
Ejecutivo en 18 de S etiem b re de 1877, q u e in tro d u c e modificaciones al c o n tra to
celebrado con D. J u a n E. Clark, s o b re el F e rro -C a rril T rasa n d in o .
E l Senado y Cámara de Diputados de la Nación Argentina, reunidos en Congreso,
etc., sancionan con fuerza d e — •
L E Y
A rtículo I o Se autoriza al P o d e r Ejecutivo p a r a q u e de a c u e r d o con Don
Ju a n E. C lark, concesionario del F e r r o - C a r r il de esta ciud ad a S an J u a n y de
allí á M endoza con dirección á S an Felipe de los A n d e s (Chile), b a s ta el límite
de la R epública, se introduzcan en el co n trato celeb rad o p a r a s u co n stru c ció n
en 26 de E n e ro de 1874, las m odificaciones sig u ie n te s:
1» Al artículo I o del C ontrato—Que el p u n to de a r r a n q u e de la linea de e s ta
ciu dad á Villa M e rced es (Provincia de S an Luis), p u e d a s e r de a l g u n a esta c ió n
del F erro-C arril del Oeste de e s ta capital, ó de a lg u n o de los f e r r o - c a r r i l e s q u e
s e lio-ue con ella, á elección del P o d e r Ejecutivo, debiendo el e m p r e s a r i o C lark
d a r principio á los tra b a jo s de co nstrucció n d e sd e Villa M e rc e d e s á S a n J u a n .
U n a vez te rm in a d a e s t a sección y a b ie r ta al s erv icio público, se c o n s t r u i r á la
sección desde B u eno s A ire s h a s ta Villa M ercedes, 6 la d e M endoza 6 S a n J u a n
h a s t a el límite de la República en los A n d es, 6 a m b a s á la vez, s e g ú n lo a c u e r d e
l a e m p r e s a c o n e l P o d e r E j e c u t i v o .
¿ Al artículo 2o— Que el anch o de la vía en la línea de B u e n o s A ire s á V illa
M e rc e d e s v de esta á San J u a n , sea de un metro y sesenta y ocho centímetros.
3» a i artículo 3o, inciso I o— Que p a r a los electo s de la g a r a n t í a , el Poder-
Ejecutivo fijará, previo inform e de p eritos, el a u m e n to q u e c o r r e s p o n d e s o b r e
el costo á que fué c o n tra ta d a la via a n g o s ta , no p u d ien d o e x c e d e r en n in g ú n
caso de u n a t e r c e r a p arte m a s del precio c o n tra tad o .
4“ Al artículo 3o, inciso 2o— Que la N ación g a r a n t e p o r el t é r m i n o de veinte
a ñ o s el interés del 7 •/. a n u a l á las ac cio n e s ó títulos q u e r e p r e s e n te n el v a lo r
kilom étrico de c a d a sección e n tr e g a d a al servicio público, d e s d e el d ía q u e esto
ten°-a lu g a r y no antes, siendo entendido q u e la N a c ió n no g a r a n t e e n m a n e r a
• |o-una la amortización de dichos títulos ó acciones.
° 5„ Al artículo 4o—Que el P o d e r Ejecutivo, de a c u e r d o con los c o n c e s io n a -
fijará la extensión de c a d a sección q u e d e b e li b r a r s e al tráfico p ú blico , la
q u e s e r á d e te rm in a d a en el pliego de condiciones q u e dicte el G o b ie rn o p a r a l a
c o n s t r u c c i ó n .
6» Al artículo 5o—Que el pago d é l a g a r a n t í a s e h a r á s e m e s t r a lm e n t e .
7 » Al artículo 7o—Que el con cesion ario e n t r e g a r á s e m e s t r a l m e n t e á la
N ación, el producto líquido d e c a d a línea h a s ta r e e m b o ls a r l a p o r c o m p le to de
]aS cantidades que por g a r a n tía h u b ie se p a g a d o ; y c u a n d o el p r o d u c to líquido
ex ced iese del 7 7» s e d e s tin a rá la mitad del exceden te á f o r m a r un fondo de
r e s e r v a p a r a atender n ecesid ad es im prev istas, y en c u y a c o n s e r v a c ió n é in v e i-
ion intervendrá el P o d e r Ejecutivo. Cuando las s u m a s d e s t i n a d a s á r e s e r v a
D j£jjm I (www,hdargxo rn)
«
— 307 —
h a y a n alcanzado á la cifra de $ 500.000 p e r c i b ir á la Nación el excedente
íntegro.
8* Al artículo 8"—Que d u ra n te los d o s p r i m e r o s a ñ o s s ig u ie n te s á la c o n ­
clusión completa de c a d a línea férrea, la e m p r e s a fijará las ta rifas q u e c rey ese
convenientes, y en lo sucesivo lo h a r á d e a c u e r d o con el P o d e r Ejecutivo.
9" Al artículo 9o—Que la línea de M e rc e d e s á S a n J u a n p u e d a d e s v ia rs e del
trazad o hecho p o r D. A. G. de Ella, según los n u e v o s estu d io s lo aco nsejen , los
q u e d eb e rán s e r s o m e t id o s á la aprobación del P o d e r Ejecutivo, pero debiendo
to car s iem p re en San L uis, L a Paz y M endoza. L o s p la n o s y e stu d io s del seño r
Elía s e rá n p u e sto s á disposición del S r. Clark.
10" Al artículo 11— Que la ép o c a en q u e d e b e d a r s e principio á l o s tra b a jo s
de construcción se fijará por el P o d e r Ejecutivo, d e a c u e r d o con el concesio­
nario, d e n tro del año siguiente á la s u scricio n del c o n tr a to m odificado. El con­
cesionario reconoce á l a Nación el d e rec h o de m a n d a r c o n s tr u i r p o r los m edios
q u e estim e convenientes, la sección de Villa de M e rc e d e s á V illa de la P a z , ó
h a s ta M endoza, pudiendo h a c e rla p o r partes.
E ste d erech o re se rv a d o al Gobierno N acional, e s p i r a r á t r e s m e s e s antes
de la fec h a que se h a y a fijado al Sr. Clark p a r a d a r principio á los tra b a jo s
de d ic h a sección; de m odo q u e si tres m e s e s a n t e s de lle g a r ese dia, el Go­
bierno no h a resuelto co n s tru ir la e x p r e s a d a sección ó a d j u d ic a r l a á o tra
e m p r e s a , lo h a r á s a b e r al Sr. Clark quien e s ta r á o b ligado á c o n s tr u i r la en la
f o r m a y bajo las condiciones establecidas en el co ntrato.
E n el caso de q u e se resolviese co n s tru ir p o r c u e n ta de la N ación u n a ó
d o s s ec cio n es e n tre Villa M erced es y Villa de L a P az, el c o n c e s io n a rio se obli­
g a á r e e m b o ls a r al Gobierno el valor de la p a rte c o n s tru id a d e s p u é s de t e r m i n a d a
la línea h a s t a S an J u a n . El reem b olso se h a r á en d in e ro efectivo, cu b rien d o
el p recio de costo q u e a r ro je la licitación pública. D e sd e el d ia q u e la N ación
s e r e e m b o ls e del valor de la sección ó secciones, e m p e z a r á á r e g i r l a g a r a n tía
a c o r d a d a al concesionario p o r la modificación 4a al a rtícu lo 3°, incis 2° del
co ntrato.
11a Al a r t. 14.— Que sin perjuicio de que sea en la R e p ú b lic a el domicilio
legal del concesionario ó e m p r e s a que s e form e, si la dirección ó a d m in is tr a ­
ción d e la s o cied ad c o n s tr u c to r a ó explo tado ra del F e r r o - c a r r i l , se estableciese
f u e r a de la R epública, t e n d r á en ésta asiento y re s id e n c ia efectiva un d ire c to ­
rio co n p le n as facultades p a r a t r a t a r d irecta y definitivam ente y a r r e g l a r to d as
las dificultades q u e p u d ieran s u s c ita rs e con el Gobierno ó con los p a rtic u la re s.
En todo caso, la contabilidad se llev ará en la R e p ú b lic a y en id io m a nacional.
12a A los artículos 16 y 17.—Que el peso de los rie le s p a r a la via anch a,
c o m o así m is m o la dotación del tren rodante, s u clase, peso y fu erz a, y en g e ­
n e r a l los edificios y a c c e s o rio s q u e constituyen la línea p a r a el s e rv ic io de las
s e c c io n e s q u e se libren al tráfico, com o el que c o r r e s p o n d a á l a línea total,
s e r á n d e te r m in a d o s de a c u e rd o con el P o d e r Ejecutivo y especificados en el
plieg o de condiciones q u e , en co nform idad á los p lano s a p r o b a d o s , dicte el
G o b ie rn o .
 — 308 —
13“ Al art. 18.— Que las deficiencias ó falta de ejecución al c o n t r a t o p o r
p a r t e del c o n ce sio n ario ó e m p re sa s , s e r ó n p e n a d a s con las m u l ta s q u e s e ñ a l a
l a lev g e n e ra l d e ferro-carriles.
. 14“ Al a r t. 21— Que los m ateriale s y útiles n e c e s a rio s p a r a la c o n s tr u c c i ó n ,
g ocen solo d u r a n t e ella de la re b a ja de t r a n s p o r t e en el F e r r o - C a r r i l A n d in o .
A rt. 2o T o d o s los actos y c o n tra to s c e le b r a d o s por las e m p r e s a s q u e d e b e n
e je c u ta r el c o n tr a to del concesionario, s e r á n so m e tid o s á las leyes d e la R e p ú ­
blica, así c o m o á la jurisdicción de los trib u n a le s c o r re s p o n d ie n te s , sin q u e
puedcin s u s t r a e r s e á ellos p or ra z o n e s to m a d a s de s u s e statu tos.
A rt. 3o L a s cu estio n e s y d iferencias q u e s u r j a n e n tre c o n c e s i o n a r i o s ó
e m p r e s a s y el P o d e r Ejecutivo, a c e r c a de la m a n e r a de c u m p lir las o b lig a c io n e s
q u e las le y e s d e concesión re sp e c tiv a m e n te les im p o n e n , s e r á n s o m e t i d a s al
ju icio de a r b i tr a d o r e s n o m b r a d o s de u n a y o tra p a r te , con fa c u lta d e s d e n o m ­
b r a r e s to s un te rce ro , q u e fo rm a n d o trib u n al las re s u e lv a n . Si los a r b i t r a d o r e s
no se a c o r d a s e n en ia elección del te r c e ro , s e r á n o m b r a d o p o r el P r e s i d e n t e
d e la C o rte S u p r e m a N acional.
A rt. 4o Q uedan s u b s is te n te s la s d e m á s c lá u s u la s del c o n t r a to en c u a n to
no se opusieren á las m odificaciones c o n s ig n a d a s en e s t a ley.
A rt. 5° C o m u n iq ú e s e al P o d e r Ejecutivo.
D a d a en la S a l a d e S e s io n e s d e l C o n g r e s o A rg en tin o , e n B u e n o s A i r e s á 14 d e S e t i e m b r e d e 1 8 7 7 .
M a r ia n o A c o s t a . F é l ix
C ( i r l o s M. S a r a v i c i , J. A l e j o L e c l e s m a ,
S e c r e ta r io d e l S e n a d o . S e c r e ta r io d e la C . d e D . D .
D e p a r t a m e n t o d e l In te rio r.
B u e n o s A ir e s , S e t i e m b r e 18 d e 1 8 7 7 .
C ú m p lase , c o m u n iq ú e s e , pu b líq u ese y d é s e al R e g i s t r o N a c io n a l.
AVELLANEDA.
B ern ard o d e
C om o c o n s e c u e n c ia d e la L e y q u é a c a b a m o s d e t r a s c r i b i r , el M in i s t r o del
r a m o form alizó el siguiente p r o y e c to q u e a p r o b a d o p o r el P o d e r E j e c u t i v o
q u e d ó co m o :
CONTRATO D E F IN IT IV O
B u e n o s A ire s, 1 9 d e M a rzo d e 18 78 .
El M inistro del In te rio r, en r e p r e s e n t a c i ó n del E x c m o . G o b ie r n o d e l a R e ­
p ú b lic a p o r u n a p a rte , y p o r o t r a D. M ate o C lark , en r e p r e s e n t a c i ó n d e s u
h e r m a n o D. J u a n E. C lark, h a n con ven ido en el s ig u i e n te c o n t r a to e n s u s t i t u ­
ción del de 26 de E n e r o de 1874, de a c u e r d o con la, a u to r iz a c ió n q u e c o n f ie re la
ley d e 18 de S e tie m b re d e 1877.
Digitalizado por Historia ¡D
A rtículo 1° S e concede á D . J u a n E. C lark el d e rech o de c o n s tr u i r y explo­
tar, en los t é r m i n o s q u e establece el p resen te co ntrato, las dos vías f é r r e a s si­
g uien tes, de las 5 á q u e s e r e fié r e la ley de 5 de N o v ie m b re de 1872, á s a b e r : la
p r i m e r a , d e s d e esta ciud ad de Buenos A ires h a s t a la de S an J u a n , p a s a n d o p or
R o j a s ó J u n i n , M e rc e d e s , S a n Luis, La P az y M endoza; y la s e g u n d a d e s d e la
c iu d a d de M e n d o z a ó S a n J u a n en dirección á S a n Felipe de los A n d e s (Chile)
h a s t a el límite de la R ep úb lica, y a s e a por el p a s o d e los P a t o s ó p o r U spallata,
s e g ú n el q u e r e s u lte m a s económico y practica b le, d e los estu d io s q u e se
hagan.
A rt. 2o El p u n to de a r r a n q u e de la línea d e e s t a ciu d a d á Villa de M e rc e ­
des, P r o v in c ia de San L uis, pu ede s e r de a lg u n a E s ta c ió n del F e rro -C a rril del
O e s te d e e s t a Capital, ó de alg u n o de los fe rro -c a rrile s q u e se liguen con ella,
á elección del P o d e r Ejecutivo, debiendo el e m p r e s a r io C la rk d a r principio á l o s
t r a b a j o s d e c o n s tr u c c ió n d e s d e V illa de M e r c e d e s á S a n J u a n . U n a vez te r m in a ­
d a e s t a secc ió n y a b ie r ta al servicio público, s e c o n s tr u ir á la?seccion d e sd e B u e­
n o s A i r e s h a s ta V illa de M e rc e d e s , ó la d e M en d o za ó S an J u a n h a s ta el límite
d e la R e p ú b lic a en los A n d es, ó a m b a s á la vez, según lo a c u e r d e la e m p r e s a
con el P o d e r Ejecutivo.
A rt. 3o El a n c h o ó t r o c h a de la via en la lín e a de B u e n o s A ire s, Villa
M e r c e d e s y de e s t a á S a n J u a n , s e r á de u n m e t r o s e s e n ta y ocho centím etros
ó ig u al á la del C e n tra l A r g e n tin o y del A ndino.
A rt. 4o. P a r a los efectos de la g a r a n tía , el P o d e r Ejecutivo fijará, prévio
F r ía s .
in fo rm e d e p e rito s , el a u m e n to q u e c o rre s p o n d e s o b r e el c o s to á q u e fué c o n tra ­
t a d a la via a n g o s ta , n o p u d ie n d o e x c e d e r en n in g ú n caso de u n a t e r c e r a parte
m a s del p re c io c o n tra ta d o .
A r t. 5o L a N ació n g a r a n t e p o r el té r m in o d e veinte a ñ o s el i n te r é s d e 7 %
a n u a l á las a c c io n e s ó títu lo s q u e r e p re s e n te n el v a lo r kilom étrico de c a d a s e c ­
ción e n t r e g a d a al servicio público, d e sd e el dia q u e esto t e n g a l u g a r y no a n te s,
s ie n d o e n te n d id o q u e la N ació n no g a r a n t e en m a n e r a a lg u n a la am ortización
d e d ic h o s títu lo s ó acciones.
A rt. 6° E n el pliego d e condiciones q u e dicte el G o bierno , se fijará, de
Ir ig o y e n . a c u e r d o con los co n c e s io n a rio s , la e x te n s ió n de c a d a sección q u e d eb e lib ra rs e
al tráfico público.
A r t. 7o El p a g o d e la g a r a n t í a se h a r á s e m e s tr a lm e n te , y las c a n tid ad es
q u e el P o d e r E jecu tivo p a g u e p a r a el servicio d e la g a r a n tía , las e n t r e g a r á en
fo n d o s p ú b lico s d e s e is p o r ciento d e r e n t a y u no d e am o rtizació n an ual, al
p re c io c o r r ie n te en L o n d r e s , ó en d in ero efectivo, c u a n d o el P o d e r Ejecutivo
lo e s tim e conven iente.
A r t. 8o P a r a los efectos d e la g a r a n t í a s e d e d u c ir á el 50 % del prod ucto
b r u t o en la lín ea d e e s t a c iu d a d á S a n J u a n , y el 55 % en la t r a s a n d i n a p a r a
lo s g a s t o s do exp lotació n.
A rt. 9o El c o n c e s io n a rio e n t r e g a r á s e m e s tr a lm e n te á l a N a c ió n , el p r o ­
d u c to líquido d e c a d a lín e a h a s ta r e e m b o l s a r l a p o r co m p leto de las cantidades

q u e p o r g a ra n tía hu b iese pagado; cuando el pro du cto líquido exc ed iese del 7 %
s e d e stin a rá la m ita d del excedente á f o r m a r un fondo de re s e r v a p a r a a te n ­
d e r necesidades im p re v ista s y en c u y a co nserv ació n é inversión i n te r v e n d r á
el P o d e r Ejecutivo. Cuando las s u m a s d e s tin a d a s á re se rv a h a y a n a lc an zad o á
la s u m a de q uin ien to s mil p eso s ( 1 ) percib irá la Nación el ex ced ente í n t e ­
g ro , h a s ta r e e m b o ls a r s e de las s u m a s q u e hu b iese p agado po r g a ra n tía .
A rt. 10. D u r a n te los dos p r im e r o s a ñ o s siguientes á la conclusión c o m ­
pleta de c a d a línea férrea, la e m p r e s a fijará las ta r if a s q u e c re y e s e c o n v e n ie n te s
y en lo su cesiv o lo h a r á de a c u e rd o con el P o d e r Ejecutivo.
A rt. 11. L a línea de M e rced es á S a n J u a n puede d e s v ia rs e del tra z a d o h e ­
c h o p o r D. A ngel G. de Elía, s e g ú n los n u e v o s e stu d io s lo a c o n sejen , los q u e
d e b e r á n s e r so m e tid o s á la apro bación del P o d e r Ejecutivo pero d eb ien d o
to c a r en S an Luis, L a P az y M end oza. L o s p la n o s y e s tu d io s del S r. Elía, s e r á n
p u e s to s á disposición del Sr. Clark.
A rt. 12. El c o n c e s i o n a r i o se ob liga á p r e s e n t a r l o s e s tu d io s té c n ic o s d e la
línea tra sa n d in a ó s e a de la sección en tre M en d o za ó S an J u a n y S a n Felipe
de los A ndes, y á p edir s u a p ro b a c ió n a n te s del 31 d e D ic iem b re del c o r ­
riente año.
El estudio técnico debe c o m p r e n d e r la tra z a de la línea, los perfiles y d e s ­
cripción de la via p e r m a n e n te , n ú m e r o , ex te n sió n y c a r á c te r de las o b r a s de
a rte; com posición y ex ten sió n de las estacio n es, d ep ósitos, ta lle re s y a c c e s o rio s
correspondientes,"en té r m in o s g e n e r a le s pero suficientes p a r a d e t e r m i n a r la
im p o rta n c ia de las obras.
A rt. 13. En caso q u e el c o n cesio n a rio p r o c e d a á verificar n u e v o s e s tu d io s
en u n a ú o tra via, con el objeto de v a ria r el tra z a d o , t e n d r á la obligación de
p reven irlo al G obierno p a r a q u e éste aso cie un ing eniero nacion al á los e n c a r ­
g a d o s de h a c e r l o s estu d io s p o r la e m p r e s a , pud iend o el G o b ie rn o fijar el t r a ­
zado definitivo en caso de disconform idad.
A rt. 14. L a ép o c a en q u e debe d a rse principio á los tr a b a jo s d e c o n s t r u c ­
ción se fijará p o r el P o d e r Ejecutivo de a c u e r d o con el co n c e sio n a rio , d e n t r o
del a ñ o sig uiente á la s u scricio n del contrato modificado. El c o n ce sio n ario r e c o ­
noce á la N acio n el d e rech o de m a n d a r c o n s tr u ir p o r los m ed io s q u e e s t i m e c o n ­
v enien tes, l a s e c c i o n d e Villa de M e rced es á Villa de la P a z ó h a s t a M e n d o za,
p u d i e h a c e r lo p or partes. E ste d erec h o r e s e r v a d o al G o b ie rn o N ac io n a l,
n d o
e s p i r t r e s m e s e s a n te s de la fecha q u e s e h a y a fijado al S r. C la r k p a r a d a r
a r á
principio á los tra b a jo s de d ic h a sección, de m odo qu e, si tr e s m e s e s a n t e s d e
lle g a r esc dia, el Gobierno no h a resuelto c o n s tr u ir la e x p r e s a d a s e c c ió n ó a d j u ­
d ic a r la á o tra e m p re sa , lo h a r á s a b e r al S r. Clark, quien e s t a r á o b lig ado á c o n s ­
t r u i r l a en la fo rm a y bajo la s condiciones esta b le cid as en el c o n tra to .
( x ) L a s ca n tid a d e s q u e se in d ica n e n este c o n tra to co m o e n lo s p r o y e c t o s a n t e r io r e s , s o n e n p e s o s
fu e r te s q u e tienen u n excedente d e 3 ,3 3 % s o b r e la m oneda a c tu a l ó s e a p e s o n a c io n a l.
L JST JD 3 A J Í& B
_ 311 _
En el caso de q u e se resolviese c o n s tr u ir p o r c u e n ta de la N a c ió n u n a ó
d o s s e c c io n e s en tre V illa M ercedes y Villa de la P a z , el c o n c e s io n a rio s e obliga
á r e e m b o ls a r al G o b iern o el valor de la parte c o n s tr u id a , d e s p u é s d e t e r m i n a d a
la línea h a s t a S a n J u a n . El r e e m b o ls ó s e h a r á en d in e r o efectivo c u b r ie n d o el
p recio del c o sto q u e a r r o je la licitación pública.
D esde el dia q u e la Nación se reem b olse del v a lo r de la sección ó se c c io ­
nes, e m p e z a r á á r e g ir la g a r a n tía a c o rd a d a al c o n c e s io n a rio por la modifica
cion c u a r t a de la ley d e 18 de S etie m b re de 1877.
A rt. 15. L a s líneas d e b e rá n e s ta r c o n c lu id a s c o m p le ta m e n te cinco a ñ o s
d e s p u é s de e m p e z a d o s los tra b a jo s de co n stru cció n en c a d a u n a de ellas, obli­
g á n d o s e el c o n cesio n ario á p a g a r u n a m u lta d e v ein te y cinco mil pesos
(25 .0 00 ) p o r c a d a m e s de re ta rd o , y el G obierno á s a tis fa c e rle u n a p r im a de
diez mil p e s o s (10 000) p or c a d a m es de anticipación. E s e n te n d id o q u e la
m ulta.y el p r e m i ó s e a p lic a rá á c a d a u n a de las líneas s e p a r a d a m e n t e y que
p a r a este a rtíc u lo s e c o m p r e n d e en el térm in o de cinco a ñ o s p a r a la lin e a t r a n ­
s a n d in a , to d o s los m e s e s del año.
A r t. 16. El domicilio legal del c o n ce sio n ario p a r a los efectos del c o n tra to
y en s u caso el de las so c ie d a d e s 6 c o m p a ñ ía s q u e se f o rm e n , s e r á en la R e ­
pú b lica, en d o n d e se h a r á n efectivos los d iv iden do s de las a c c io n e s q u e en
ella se s u s c r ib a n .
A r t. 17. Sin perjuicio de q u e s e a en la R e p ú b lic a el domicilio le g a l del
c o n c e s io n a rio ó e m p r e s a q u e se fo rm e , si la d ire c ció n ó a d m in is tr a c ió n de la
s o c ie d a d c o n s tr u c t o r a ó e x p lo ta d o ra del fe rro -c a rril s e e sta b le ce f u e r a de la
R e p ú b lic a , t e n d r á en é s ta a sie n to y re sid e n c ia efectiva, un d ire c to rio con
p l e n a s fac u ltad e s p a r a t r a t a r d ire cta y definitivam ente, y a r r e g l a r to d as las
dificultades q u e p u e d a n s u s c i t a r s e con el G obierno y con los p a r tic u la r e s . E n
to d o c a s o , la con tabilid ad se lle v a rá en la R e p ú b lic a y en id io m a n a ­
cional.
Art. 18. L o s capitales s u s c r ito s p a r a e s to s f e r r o - c a r r ile s , s e r á n lib re s de
t o d a con trib u ció n é im p u esto nacional ó provincial p or el té r m in o d e veinte
años.
A r t. 19. El peso de los rieles p a r a l a via d e t r o c h a a n c h a , co m o así m ism o
l a d o tac ió n del tre n ro d a n te , s u clase, p e s o y fuerza, y en g e n e r a l los edificios
y a c c e s o r io s q u e c o n stitu y e n la línea, p a r a las s e ccio n e s q u e se libren al t r á ­
fico, c o m o el q u e c o r r e s p o n d e á la línea total, s e r á n d e te r m i n a d o s d e a c u e rd o
c o n el P o d e r E jecutivo y especificado en el pliego de co n d icio n es q u e en co n ­
f o r m id a d á los p la n o s a p r o b a d o s dicte el Gobierno.
A rt. 20. El P o d e r E jecu tiv o t e n d r á facultad de h a c e r in sp e c c io n a r p or s u s
in g e n ie ro s las vias f é rre a s , tan to en co nstru cció n com o en ejercicio, v si el c o n ­
c e s io n a rio ó las c o m p a ñ ía s q u e s e f o r m a r e n no se s u je ta s e n en ellas á las estip u ­
lacio n es c o n v e n id a s ó los m a te r ia le s fu eran de m ala calidad, las esta c io n es y
d e p ó s ito s sin c a p a c id a d b a s ta n te ó el t r e n ro d an te insuficiente p a r a la s necesida
d e s del tráfico, c o m p e le r á á la e m p r e s a á su plir la deficiencia ó falta d e ejecu
 — 312 —
A rt. 31. L a s c u e s tio n e s ó d iferencias q u e s u r j a n e n t r e el c o n ce sio n ario ó
cion del c on trato, p e n a n d o á la e m p r e s a ó c o n c e s io n a rio s con la m u l t a q u e
e m p r e s a s y el P o d e r Ejecutivo a c e r c a de l a m a n e r a de c u m p lir las obligaciones
s e ñ a l a la ley g e n e r a l d e ferro-carriles.
q u e las le y e s d e c o n cesió n re sp e c tiv a m e n te le s im p o n en , s e rá n s o m e tid a s al
A rt. 21. E l c o n c esio n ario ó c o m p a ñ í a s q u e s e f o r m a r e n p a r a la c o n s t r u c ­
ju icio de a r b i t r a d o r e s n o m b r a d o s de u n a y o t r a p a r te , con fac u lta d e s de n o m ­
ción ó explotación d e d ich o s f e r r o - c a r r ile s , q u e d a n s u je t o s á la ley r e g l a ­
b r a r e s to s u n t e r c e r o qu e, fo rm an d o trib u n a l, la s re su e lv a n . Si los á r b i t r o s no
m e n ta ria de f e r r o - c a r r ile s de 8 de S e ti e m b r e d e 1872, y á las m o d ific a c io n e s
s e a c o r d a r e n cn la elección del tercero , s e r á n o m b r a d o p or el P r e s i d e n t e d e la
q u e p u d ie r a n d ic ta rs e d e s p u é s s o b r e f e r r o - c a r r i l e s g a r a n t i d o s p o r el G o b ie r n o
C o rte de J u s tic ia N a c io n a l.
N acional, c o n tal q u e e s ta s ú ltim as no e m p e o r e n ó a g r a v e n las o b l i g a c i o n e s
A rt. 32. D e n tr o d e los n o v e n ta d ias de l a a p r o b a c ió n d e este contrato, se
del co n c e sio n a rio .
fijará el p recio k ilo m é tric o á q u e s e refiere el a r t. 4o.
A rt. 22. El concesionario se o b lig a á c o n d u c ir g r a t i s t o d a s la s b a lija s de
A rt. 33. Q u ed a n s u b s is te n te s las d e m á s c lá u s u la s del c o n tra to de 26 de
l a c o r r e s p o n d e n c ia p ú blica y h a c e r u n a r e b a j a de un c in c u e n ta p o r cien to s o ­
E n e r o d e 1874, en c u a n to no se op o n e n á las m odificaciones c o n s ig n a d a s en la
b r e el precio de la tarifa p a r a los p a s a je s d e los e m p l e a d o s y t r o p a q u e v iajen en
ley d e 8 de S e tie m b r e d e 1877.
serv icio de la N ación, y de 25 % los fletes p o r la c a r g a q u e á ella p e r t e n e z c a
A rt. 34. N o p o d r á h a c e r s e tra n sfe re n c ia del tod o ó p a rte de este co ntrato,
ó q u e d eb a con d u cirse p o r s u cuenta.
sin la a p ro b a c ió n del G obierno.
A rt. 23. El G obierno N acio n al h a r á al c o n c e s io n a rio la r e b a j a del 70 % del
precio de las tarifas en el F e r r o - C a r r il d e Villa M a r ía á Villa M e r c e d e s , p a r a D e p a r ta m e n to d e l In te r io r .
B u e n o s A ir e s , M a r z o 19 d e 1 S 7 S .
la conducción de los m a te r ia le s y útiles n e c e s a r i o s á la c o n s t r u c c ió n d e los
d o s f e r r o - c a r r i l e s q u e d eb e h a c e r y q u e solo g o z a r á n d e e s ta r e b a j a d u ­ A p r u é b a s e el p r e s e n te c o n tra to c e le b ra d o por el s e ñ o r M in istro del In terio r
con D. M ateo C lark, en r e p r e s e n ta c ió n de don J u a n E. Clark, p a r a l a c o n s tr u c ­
r a n te ella.
A rt. 24. L o s m a te r ia le s y útiles d e s tin a d o s á la c o n s t r u c c ió n d e é s to s , ción y e x p lo ta c ió n de las d o s v ias sig u ie n te s, de las cinco á q u e s e refiere la ley
de 5 de N o v ie m b r e de 1872, á s a b e r : l a p r i m e r a desde e s ta ciu d a d d e Buenos
s e rá n libres de d e r e c h o de im p o rtació n .
A rt. 25. L o s t e r r e n o s q u e los G o b ie rn o s d e P r o v i n c i a h a y a n c e d id o 6 A i r e s h a s ta S a n J u a n , p a s a n d o p o r R o j a s ó Ju n in , M e rc e d e s , S an L u is, la Pav.
ced an p a r a la via y estacio nes de d ic h o s d o s f e r r o - c a r r i le s , s e g u n el a r tic u lo 24 y M e n d o za, y l a s e g u n d a d e s d e la c iu d a d de M endoza ó S a n J u a n con dirección
de la ley de 5 de N o v ie m b r e d e 1872, s e r á n ce d id o s p o r el G o b ie r n o N a c i o n a l á S an F elipe d e los A n d e s (Chile) h a s t a el límite de la R ep ú b lic a , y a sea p o r el
al co n c e sio n a rio , deb ien d o aq u e l, en caso d e no o b te n e r d ic h a c e s ió n , e x p r o ­ P a s o d e los P a t o s ó p o r U sp alla ta.
C o m u n iq ú e s e á q u ie n e s c o rre s p o n d o , publíquese y d ése al R e g is tr o N a ­
p iar los t e r r e n o s p o r c u e n ta del co ncesion ario .
A rt. 26. Si este no p r e s e n ta s e los e s tu d io s ó n o d ie s e p rin c ip io á lo s t r a ­ cional.
bajos en los té rm in o s a n te s e x p r e s a d o s , salvo en c a s o d e f u e r z a m a y o r d e b i ­ AVELLANEDA.
B ernardo de I rigoyen .
d a m e n te c o m p r o b a d o , sin perju ic io de d e c l a r a r s e c a d u c a la c o n c e s ió n p o r el
P o d e r Ejecutivo, p a g a r á la m u lta de cien mil p e s o s p o r c a d a línea.
C on p o sterio rid ad á este c o n tra to se s u s c ita r o n a l g u n a s dificultades que
A rt. 27. D. F ra n c isc o B. M a d e ro , q u e f i r m a r á e s te c o n tr a to , s e c o n s t i t u y e
f u e ro n r e s u e l t a s cn la f o r m a q u e in d ica el p r e s e n te a c u e rd o :
fiador p o r la línea e n t r e B u e n o s A ire s y S a n J u a n , d e b ie n d o el c o n c e s io n a r io
en el té r m in o de t r e s m e s e s s u s titu ir la o t o r g a d a p o r D. A n a c á r s i s L a n ú s p o r B u e n o s A ir e s , N o v ie m b r e 7 d e 1 S S 1 .

o t r a (á satisfacción del G obierno) q u e r e e m p la z ó la d e D. M a r i a n o S a r r a t e a . V ista la solicitud de D. J o s é M. Bustillos, r e p r e s e n t a n t e de la e m p r e s a

p o r la línea tra s a n d in a , ó d e d e p o s ita r en s u defecto la c a n tid a d d e cien mil
pesos.
A rt. 28. El depósito de q u e h a b l a el artículo a n t e r i o r s e r á d e v u e lto y l a s fia n ­
zas le v a n ta d a s cu an d o el c o n c e s io n a rio h a y a in tro d u cid o ó e m p l e a d o u n v a lo r
igual en m ateria les p a r a c a d a u n a de las líneas ó v ias e x p r e s a d a s .
A rt. 29. D u ran te la co n stru c ció n de estas, los e m p l e a d o s y t r a b a j a d o r e s d e
la e m p r e s a s e r á n e s c e p tu a d o s del servicio militar.
A rt. 30. T o d o s los a c to s y c o n tra to s c e le b r a d o s p o r los e m p r e s a r i o s q u e
d e b e n ejecutar el co n trato del co ncesio nario , s e r á n s o m e t i d o s á la s le y e s d e la
R epública, así corno á la ju ris d ic c ió n de los tr ib u n a le s c o r r e s p o n d i e n t e s , s in
q u e p u e d a s u s tr a e r s e á ellos p o r r a z o n e s t o m a d a s d e s u s e s ta tu to s .
c o n c e s io n a ria del F e r r o - C a r r il T r a s a n d in o , y considerando-.
I o Que im p o rta n d o las m odificaciones p ro p u e s ta s , u n a re d u c c ió n del capi­
tal q u e d e b e e m p le a rs e en la linea, y p o r co nsigu ien te, u n a dism in u ció n de
las o b ligacion es c o n tr a id a s p or el G obierno en c u a n to al m o n to d e la g a r a n t í a
a c o r d a d a po r las leyes d e concesión, e s atrib u tiv a del P o d e r Ejecutivo la
re s o lu c ió n del caso ocurrente;
2o Q u e estand o e stip u lad o en el contrato de concesión, q u e la g a ra n tía
s e a b o n a r á en m o n e d a efectiva ó en fondos públicos al p recio q u e ten gan en
L o n d r e s , e s t á im plícitam ente d e te r m in a d o el pago á oro tan to p o r q u e e s este

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— 314 —

el tipo en que se cotizan los fondos a rg e n tin o s en a q u e lla plaza, c u a n to p o r q u e

m en te y a r r e g l a r to d as las dificultades q u e p u d ie r a n su sc ita rse con el Gobierno
en la época en que se firmó el contrato no r e g i a otro tipo p a r a las o b lig a c i o n e s
internas del Gobierno; y con los p a rticu la res.
2° Que p o r lo tanto no h a y objeto ni conveniencia en q u e el G obierno m a n ­
P o r estas consideraciones, el P r e s i d e n te de la R epública, en C o n se jo do
te n g a relacio n e s d ire c ta s con las p e rso n a s e n c a r g a d a s p o r la e m p r e s a de la
Ministros
co nstrucció n del cam ino;
3o Que p or el a rtíc u lo 20 del contrato, e s facultativa del P o d e r Ejecutivo,
ACUERDA
p ero no obligatoria, la inspección de las o b r a s del F e rro -C a rril;
A c ep tar las proposiciones siguientes, h e c h a s p o r la e m p r e s a c o n c e s io ­
P o r e s ta s c o n sid e ra c io n e s, el P re s id e n te de la R epública.
n aria del F e rro -C a rril Trasandino.
Articulo 1° L a e m p re sa ren u n cia á la co n stru cció n de la sec ció n c o m p r e n ­ r e su e lv e :
d id a en tre Villa M ercedes de San L u is y las c iu d a d e s d e M e n d o z a y S an J u a n .
Artículo I o N o p r o c e d e r al reconocimiento d é l o s s e ñ o r e s Clark y C a como
A rt. 2o L a e m p re s a p ro c e d e rá en el té r m in o de 6 m e se s, c o n ta d o s d e s d e
c o n tra tis ta s de la construcción del F erro-C arril de B u e n o s A ire s al Pacífico.
la fecha,á la construcción de la sección c o m p re n d id a e n tre la E s ta c ió n M e r ­
A rt. 2° N o h a l u g a r p or a h o r a al n o m b ra m ie n to de Ing en iero-In sp ecto r
ced es del F erro -C arril del Oeste de la P ro v in c ia de B u e n o s A i r e s y la E s ta c ió n
Villa M ercedes del F erro-C arril Nacional Andino. p or p a r t e del P o d e r Ejecutivo.
Art. 3° Q ueda a u to rizad o el D ep artam ento de In g e n iero s Civiles p a r a r e ­
Art. 3o Cuanto el Gobierno d e b ie ra a b o n a r en m o n e d a efectiva, el p a g o
c o n o c er á D. J u a n J o rg e C ru ic k sh a n d com o In geniero de la c o m p añ ía conce­
se h a r á á oro so b re el capital invertido en las seccio nes s u b siste n te s.
s io n a ria , bajo la inteligencia que esto no im po rta r e c o n o c e r al Sr. C ru ick sh and
A rt. 4* L a construcción de la sección T r a s a n d in a , e s decir, de la p a r l e
com o r e p re s e n ta n te de la e m p r e s a p a r a n in g u n o de los actos qu e, s e g ú n el
de la línea que debe u n ir los F e rro -C a rrile s Chilenos con la ú l t im a estación
artículo 17 del contrato, deben s e r a r re g la d o s d ire cta y definitivamente por el
A rgentina, d a r á principio u n a vez q u e s e h a y a te r m in a d o la se cció n r e n u n c i a d a
p o r la E m p r e s a concesionaria, y q u e d a r á concluida d e n tr o del té r m in o e s ta ­ D irectorio local.
A rt. 4° C om uniqúese, publíquese é in sértese en el R e g is tro Nacional.
blecido p o r el contrato.
Art. 5o El p resen te convenio s e r á re d u c id o á e s c r i t u r a p ú b lic a p o r la ROCA.
E scrib anía M ay o r de G obierno, se c o m u n ic a rá , s e p u b lic a rá , y s e i n s e r t a r á en B ernardo d e I r ig o y e n .

el R eg istro Nacional.
ROCA.
D eseando el P o d e r Ejecutivo s o m e te r á la jurisdicción nacional to d a la
A n t o n io d el V is o — V . d e l a P laza
línea d e este F e rro -C a rril evitando cua lq u ier c irc u n sta n c ia que la hiciese d e ­
— Juan J. R om ero — M. D . P iz a r r o
p e n d e r de a u to rid a d e s e x tra ñ a s, y salv adas y a las dificultades a n te r io r e s , vino
— B e n ja m ín V ic t o r ic a .
á c o n c e d e r al e m p r e s a r io D. J u a n E. Clark la construcción de la lín e a en tre
M e rc e d e s de B uen os A ires y la Capital, s e g ú n se d e s p re n d e del sig uien te
d ecreto :
P a r e c ía que con el a cu erd o a n te r io r se h a b ía n zanjado y a t o d a s la s difi­
B u e n o s A ire s , M a y o 22 de 18 8 5 .
cultades, pero surg ieron o tra s n u ev as q u e dieron lu g a r á la s ig u ie n te r e s o ­
lución del Gobierno por no estab lecer la E m p r e s a s u D irectorio en e s t a Capital. E l P residente de la República, en A cuerdo G eneral de M inistros —

d e cr e ta :
D ep arta m en to d e l In te rio r.

A rtículo 1” A u to ríz a se á D. J u a n E. Clark p a r a c o n s tr u ir y e x p lo ta r la

B u e n o s A ir e s , A b r i l 28 d e i S 8 5 .
Considerando:
I o Que por el artículo 17 del c o n trato del 19 de M arzo d e 1878, la E m p r e s a
del F erro-C arril de Buenos A ire s al Pacífico está o b lig a d a á te n e r en la R e p ú ­
blica un Directorio local con plenas facultades p a r a t r a t a r d ir e c ta y definitiva­
secc ió n e n tre la Capital y la ciud ad de M e rc ed es ( P ro v in c ia de B u e n o s Aires)
co n su jeció n á las condiciones de la ley y del c o n trato q u e a u t o r í z a l a c o n s ­
tru c c ió n del F e r ro - C a r ril á las p ro v in c ia s de M endoza y S a n J u a n .
A rt. 2° L a s e n tr a d a s de la sección que debe c o n s tr u ir C la rk y las de la
s e c c ió n e n t r e M e rc ed es (P ro v in c ia de Buenos A ires) y M e rc e d e s (de S an Luis)
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s e r á n s u m a d a s p a r a el a rre g lo de la c u e n ta de la g a r a n tía a c o r d a d a á to d a la
línea, la que se c o n s id e r a r á u n a s o la sección p a r a el cum plim iento d e to d a s D IS T A N C IA S E N K IL Ó M E T R O S D IS T A N C IA

las obligaciones c o n tr a id a s con el Gobieno. desde la

N.° NOMBRE DE LAS ESTACIONES C a p ita l F e d e ra l
A rt. 3o J u a n E. Clark y la e m p r e s a á quien se ha cedido la sección de P a rcia les A c u m u la d a s EN KILÓMETROS

M ercedes (P ro v in c ia de Buenos Aires) y M e rc e d e s (de San Luis) d e b e r á n p o ­

n e rse de a c u e r d o p a r a el a rre g lo y c u e n ta q u e s e a n n e c e s a ria s á fin de d a r 1 M e r c e d e s .................. 98,100
cum p lim ien to al artícu lo anterior.
o F r a n k l i n .................... 20,600 20,6 0 0 118,700
3 Capitán R iv a s ........... 11.000 3 1,6 0 0 129,700
A rt. 4° D ése cu en ta de lo resu elto al H. Congreso. 4 C a s t i l l a ...................... 13,500 4 5,1 0 0 143.200
A rt. 5o Com uniqúese el P o d e r Ejecutivo. 5 R a w s o n ..................... 15,600 6 0,7 0 0 158,800
6 S. P a t r i c i o ................ 16.500 77.200 175,300
ROCA. 7 C h a c a b u c o ............... 20,600 97.S 00 195,900
B ernardo de I rigoyen — F ran ­ 8 O' H i g g i n s ............... 22,000 119,800 217,900
9 J u n i n .......................... 23.600 1 43,400 241,500
cisco J. O rtiz — W enceslao
P acheco — E. W ilde — B en ­
jamín V icto rica . F E R R O - C A R R I L DEL SUD
S in a p a r t a r n o s de! p la n g e n e r a l q u e h e m o s a d o p ta d o p a r a e s te «Bosquejo»
y con m otiv o d e e x i s t i r en la calle P ied ad u n a oficina d o n d e r e s i d e la Comisión
local e n c a r g a d a d e r e c i b ir a v iso s, reclam os, p ed id o s, etc., a d e m á s de q u e este
S eg ú n el contrato de concesión y las disposiciones p o s te r io r e s q u e o r i g i n á ­ F e r r o - C a r r i l a r r a n c a d e s d e la E stac ió n C e n tral, c o n s ig n a m o s los d a t o s e s ta d ís ­
r o n l a s gestiones h ech as p o r el concesionario, la extensión total d é l a via f é r r e a ticos é h is tó ric o s q u e á él se refieren y q u e p o n e m o s á c o n tin u ació n , r e s e r v á n d o ­
e s de kiló m etro s 676,780, debiendo a r r a n c a r d e sd e la capital á M e r c e d e s (de n o s p a r a c u a n d o lle g u e m o s á l a S ección á q u e c o r r e s p o n d e s u E s ta c ió n p r in c i­
B u e n o s A ires) q u e a b r a z a u n a ex tensión de kiló m etro s 98,100 y d e s d e e s te ú l ­ p a l p r e s e n t a r c u a d r o s c o m p le to s d e s u m o v im ie n to y a c tiv id a d así c o m o de
timo punto h a s ta s u em palm e con el Andino en M erced es (de S a n L uís) d ista n te los g a s t o s q u e tiene a n u a lm e n te .
kiló m etro s 578,680.
El capital reconocido p or el G obierno com o costo de toda la línea in c lu y e n d o C o n o c id a y a la influencia q u e ejerció el p r i m e r f e rro -c a rril q u e c ru z ó el
la expropiación del A n din o á que está obligado el em p resario , e s d e $ m o n e d a s u e lo a r g e n t i n o en los p u e b lo s in m e d ia to s á l a via f é rre a , el i m p u ls o q u e dió á
nacional 11.654.229 s o b re c u y a cantidad le a c u e rd a u n a g a r a n t í a d e 7 % . l a s i n d u s t r i a s y á l a a g r i c u l t u r a , el v a lo r q u e to m ó la p r o p ie d a d r u r a l y u r b a n a ,
E n Julio de 1885 tenia g a s ta d o la e m p r e s a $ 1.973.654, en la via y tre n r o ­ el i n c r e m e n t o q u e s e sintió en la circu lació n de los c a p ita le s en to d o s los p u e­
da n te de M e rc e d e s ( P ro v in cia de B ueno s A ir e s ) á C h a c ab u c o . A c tu a lm e n te b lo s , el p a p e l q u e d e s e m p e ñ ó en la in tro d u c c ió n de los m i s m o s del e x tr a n je r o ,
tiene y a te r m in a d o s k ilóm etros 143,400 faltándole p a r a u n ir la Capital con el la s e g u r i d a d del éx ito en e s t a c lase cíe e m p r e s a s y fin a lm en te la p a r tic u l a r a te n ­
A nd ino k iló m etro s 533,380. ció n q u e p r e s t a r o n y p r e s t a n n u e s t r o s e c o n o m is ta s y g o b e r n a n t e s al e sta b le ­
El tre n ro d a n te e s el sig uien te: c im ie n to y e x p lo ta c ió n d é l o s c a m i n o s de h ie r ro , D. E d u a r d o L u m b p re s e n tó u n a
p r o p u e s t a al P o d e r E je c u tiv o p a r a l a c o n s tru c c ió n d e u n f e r r o - c a r r il q u e p a r ­
20 L o c o m o to ra s
tie n d o del M e r c a d o C o n stitu ció n t e r m i n a r í a en el pueblo d e C h a s c o m ú s . D e s p u é s
32 C oches de p a s a je ro s
d e las g e s t io n e s y e s tu d io del p ro y e c to p r e s e n ta d o p o r el P o d e r E jecu tivo á l a s
15 F u r g o n e s p a r a e n co m ie n d as
C á m a r a s , el 12 de J u n io d e 1862 ce le b ró aq u el el c o n tra to de con cesión con el
450 W ag o n es p ara carga
p r o p o n e n te , g a r a n t ié n d o l e el G o b ie rn o u n i n te r é s d e 7 % s o b r e el costo efectivo
d e la lín e a y no re c o n o c ie n d o en n in g ú n caso u n costo m a y o r q u e el de lib ras
No p o d e m o s d a r el m ovimiento de pasa jero s y c a r g a p o r q u e recien en I o
de M arzo de 1884 s e puso en servicio al solo objeto de la g a r a n t ía , en e s ta c io ­ e s t e r l i n a s 10.000 p o r m illa.
n es interm edias que no tienen im portancia aisladam ente, p e ro en c a m b io d a ­ El c a m i n o d e b ia q u e d a r c o m p le ta m e n te te r m in a d o á los c u a t r o a ñ o s de
m o s el siguiente cuadro que al m ism o tiem po de m a n ife s ta r el n o m b r e y n ú m e ­ e m p e z a d o s los tra b a jo s , y en c a s o c o n tr a r io el G obierno q u e d a b a e x o n e r a d o de
ro de las estaciones en servicio, indica la distancia q u e m e d ia de u n a á o tra . p a g a r i n t e r e s e s p or los ya p r a c t i c a d o s ; la g a r a n t ía solo p o d ia te n e r lu g a r
d u r a n t e los p r i m e r o s c u a r e n t a a ñ o s , r e s e r v á n d o s e el G o b ie rn o el d e re c h o de

! ii rf i ¡ h d a i r q c o r .
 de B u e n o s Aires

— 319 —

L a s u tilidad es líquidas q u e le produjo á la e m p r e s a d e sd e el a ñ o 1877

p o d e r e x p ro p ia r to d a la línea, en c u a lq u ie r tie m p o , a b o n an d o el c o slo total de á 1883 a s c e n d ie r o n á l a s u m a de $ 8.200.000.
ella con toda s u dotación y un 20 % com o indem nización al tra b ajo .
En 12 de N o v ie m b re del m ism o añ o a p ro b ó la tra z a p r o p u e s t a p o r la
e m p r e s a y en el m e s siguiente los E s ta tu to s d e la C om pañía.
Som etido el contrato de co n stru cció n cele b rad o p o r los r e p r e s e n t a n t e s de de 1884, a p u n t e s q u e re v e la n el estado g e n e ra l d e e s t a línea y el m o vim iento
la C om pañía con los S res. Petto y B ests de L o n d r e s , á la a p r o b a c ió n del G o ­ o p e r a d o en tod o el año.
bierno, éste reconoció como único y definitivo costo del F e r r o - C a r r i l h a s ta T ie n e u n a ex ten sió n k ilo m étrica de 1.337 y un capital em p lead o de pesos
C h a s c o m ú s la s u m a de £ 700.000. 35.280.000; posee u n a dotación c o m p u e s ta de 65 lo c o m o to ra s , 173 c o c h es de
E n el a ñ o 1863 la e m p re s a solicitó del G obierno la m odificación de t r e s p a s a j e r o s y 1.932 w a g o n e s d e c a r g a y en co m ien d as, te n ie n d o u n a cap acidad de
p u n to s del contrato, lo que le fué concedido en los té r m in o s q u e s e e x p r e s a en 6.620 a s ie n to s p a r a p a s a je ro s , y 11.756 ton eladas p a r a c a r g a s y enco m iendas,
la L e y de 28 de A gosto de 1863.
r e p r e s e n t a n d o c a d a kilóm etro un capital de $26.387,43—0,049 d e locom otoras,
S o litad a tam b ién la co nstru cció n de un r a m a l d e s d e C h a s c o m ú s á 4 c o ch e s d e p a s a je ro s , 95 asientos, 8 w a g o n e s de c a r g a y en co m ien d as y 79
Dolores, el Gobierno le concedió aq u el derecho,' y la s u b v e n c ió n d e £ 500 to n e la d a s de tre n ro dan te.
p o r milla, debiendo q u e d a r t e r m in a d o á los t r e s a ñ o s p a r a g o z a r d e la s u b v e n ­ L o s v a lo r e s e x p lo ta d o s d u r a n te el a ñ o re p re s e n ta n p a r a e s ta línea: capital
ción m encionada. $ 26.571,733 un in te ré s de 6 ,4 3 % ; en g a s to s 5 8 ,3 7 % ;— en k iló m e tro s 1.024
E n el m ism o plazo debían t e r m i n a r s e los r a m a l e s d e s d e A l ta i n i r a n o y u n líquido p or kiló m etro d e § 1.667,76.
ai Azul y desde las L o m a s de Z a m o r a h a s ta el M onte, p a s a n d o p o r C a ñ u e la s L a m is m a ex p lotación d u r a n te dicho añ o fué la s i g u i e n t e : los p ro d u c to s
pero sin s u bv en ción co m o lo establecía el c o n trato prim itivo. fu ero n de S 4.102.361, d e s c o m p u e s to s a s í : p o r p a s a je r o s 939.326— c a r c a s
F u é p r e s e n ta d a y a p r o b a d a p o r el G obierno la t r a z a de d ic h o s r a m a l e s . 2.811.657 — e n c o m ie n d a s 194.975 y por v arios 156.403.
En 1874 se a p ro b ó la tra z a p r o p u e s ta p o r la e m p r e s a p a r a la c o n s tr u c c ió n L o s g a s to s a s c e n d ie ro n á la s u m a de $ 2.394.578 c o rre s p o n d ie n d o en p a r ­
de un ram al desde la estación de L a s F l o r e s h a s t a el límite N o r t e del p u e b lo del tic u la r á la dirección 176.703 — á via y o b ra s, 590.145— á m a te ria le s v t r a c ­
Azul, y en 1878 la del r a m a l d e sd e T e m p e r l e y al Monte. ción, 798.497 — á tráfico y m ovim iento 829.233.
A fines de 1881 íué a p r o b a d o el c o n tra to c e le b r a d o p o r el P o d e r E jecu tiv o C o m o se vé p o r e s to s ú ltim o s datos, u n a diferencia de § 1 707 783 d e las
con ei re p re s e n ta n te de la C o m p a ñ ía p a r a la p ro lon gació n d e la lín e a f é r r e a á e n t r a d a s s o b r e las salid as, h a sido la utilidad líquida de la e m p r e s a . T a m n o c o
los pueb los de Tandil y B a h ia B lan ca, y en 1883 s e c o n c e d ió á la m i s m a e m ­ so n m e n o s in te re s a n te s los s ig u ie n te s d a to s q u e s e refieren al p ro d u cto v los
p r e s a el p e rm is o q u e solicitó p a r a p r o lo n g a rla d e s d e el T a n d il á J u á r e z . g a s to s q u e h a p ro d u c id o c a d a k iló m e tro explotado.
E n 3 0 d e A b r i l d e l 8 8 4 s e libró al servicio p u b l i c ó l a p r o lo n g a c ió n d e la
POR. C A D A K I L Ó M E T R O
línea h a s ta B a h ia B lanca y en M ayo del m ism o a ñ o la d o b le via á B u r z a c o .
P r o d u c t o s
G a s to s
P a s a j e r o s ............................ $ 917,31 D ir e c c ió n .........
v , § 172,5C
C a r g a s ................................. » 2.745,76
Conocido y a l o q u e p re c e d e , c o n s ig n a m o s en s e g u i d a los d a to s d e m o s t r a ­ E ncom iendas » 190,40 576^
M aterial y t r a c c i ó n „ 779 7«
tivos del m ovim iento de esto s ú ltim o s a ñ o s q u e re v e la n la a c tiv id a d y el e s t a d o • V a r i o s ................................... » 152,74
p r ó s p e r o de e s t a línea. M ovim iento y trá fic o . . . . „ 809’7c
L a ex ten sió n de ella e r a h a s t a 1883 de k iló m e tr o s 762 y la d e l a s v ía s T otal. . . . $ 4.006,21 T o t a l ..
a u x ilia re s de k iló m e tro s 55,320, ten ien d o en s u t r a y e c to 352 c a m b i o s y 357
c ru z a m ie n to s de via. P o r el p r e s e n te c u a d ro s e conoce el n ú m ero d e estacio n es, la distanci
k i l o m é tr i c a de u n a á o t r a y p or consiguiente de to d a la línea, y finalm ente !■
En el m is m o a ñ o la superficie d e los d e p ó s ito s e r a d e 29.500 m e t r o s c u a ­
q u e m e d i a e n t r e la Capital de la N ación y la ú ltim a estación de la via férr '
d ra d o s , habiendo costado la s c o n s tr u c c io n e s q u e se h ic ie r o n h a s t a e s te a ñ o
h e m o s c o n s id e r a d o de in terés e s to s datos p o rq u e u n o s n o s e n s e ñ a n la
4.567.774 libras e s te rlin a s y con u n a dotación d e 60 lo c o m o to r a s , 47 c o c h e s d e
p r i m e r a clase y 46 de s e g u n d a , q u e t r a s p o r t a r o n 643.892 p a s a j e r o s , s i e n d o la c o m o d i d a d e s p a r a el tra s p o r te de los prod ucto s, el t iempo q u e p u e d e emploars"
c a r g a d e 325.069 to n elad as in g le s a s , cuy o t r a s p o r t e d ió u n a e n t r a d a b r u t a o tr o s , el im p u ls o q u e d e b e d a r á los lu g a re s ó pueblos c o n tig u o s á las F slacío
de $ 3.100.000 h ab iend o im p o rta d o los g a s to s d e e x p lo ta c ió n 1.600,000. lies, etc., etc., c irc u n sta n c ia s p o r l o q u e d a m o s cab id a al p r e s e n te cuadro-

giíEil ( www, h dargxo rn)

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LÍJStEA B R I N C I B A L HA.MA.EES DE A L T A M I R A N O A B A R I A BLANCA . Y A J U A B E Z

NÚMERO
DISTANCIAS E1 KILÓMETROS DISTANCIA

NÚMERO
DISTANCIAS EN KILÓMETROS DISTANCIA
NOMBRE DE LAS ESTACIONES DESDE LA CAPITAL FEDERAL
NOMBRE DE LAS ESTACIONES DESDI; LA CAPITAL FEDERAL
PARCIALES ACUMULADAS EN KILÓMETROS
PARCIALES ACUMULADAS EN KILÓMETROS

1 P la z a C onstitución.............. 0 0 0 i A l t a m i r a n o ............................. 87,400

87,400 87,400
2 S o l a .......................................... 2,100 2,100 2,100 'O
3,200 3,200 G á n d a r a .................................. 11,000 98,400 98,400
3 B a r r a c a s al N o r t e ............... 1,100 3 G h a s c o m ú s ............................ 15,100 113.500 113,500
4 » al S u d ................... 0,500 3,700 3,700 4
9,000 9,000
A d e l a ....................................... 9,700 138.600 138,600
5 L a n ú s ....................................... 5,300 5 M o n a s te r io ............................. 9.700 138,600 138,600
6 B a n f i e ld .................................. 3,900 12,900 12,900 6
15,000 L e z a m a .................................... 12,900 151,500 151,500
7 L o m a s de Z a m o r a ............... 2,100 15,000 7 G u e r r e r o ................................. 163,100
11,600 163,100
8 T e m p e r l e v .............................. 1,600 16,600 16,600 8 Tai H a d e ................................... 14,000 177,100 177,100
9 A d r o g u é .................................. 2,500 19,100 19,100 9 S e v ig n é .................................... 13,700 190,800
190,800
10 B u r z a c o .................................. 3,000 22,100 22,100 10 D o lo res.................................... 12,600 203,400
203,400
11 G l e w ......................................... 7,000 29,100 29,100 11 P a r r a v ic in i.............................. 18,900 222,300
39,300 222,300
12 San V ic e n te ............................ 10.200 39,300 12 V c la z q u o z............................... 22,300 244,600 244,000
13 D o n s e l a a r ............................... 12,800 52,100 52,100 13 M a ip ú ....................................... 25,400 270,000
64,200 270,000
14 (1) F e r r a r i .............................. 12,100 04,200 14 R o d r í g u e z .............................. 21,000 291,000 291,000
15 J e p p e n e r .................................. 12,900 77,100 77,100 15 F a i r ............... • ......................... 22,600
10,200 87,300 313,600 313,600
16 (2) A l t a m ir a n o ...................... 87,300 16 A v a c u c h o ................................ 18,000 331,600 331,600
17 A l e g r e ...................................... 15,400 102,700 102,700 17 R e c o n q u is t a ........................... 20,700 352,300 352,300
18 R a n c h o s .................................. 8,600 111,300 111,300 18 I rao l a .......................................
132,000 21,500 373,800 373,800
19 V illa n u e v a .............................. 20,700 132,000 19 T a n d il ....................................... 20,900 394,700
136,900 394,700
20 B o n n e m e n t ............................. 4,900 136,900 20 P i l a r ......................................... 25,500 420,200 420,200
21 S a la d o ...................................... 6,400 143.300 143,300 21 V e l a ........................................... 19,500 439,700 439,700
22 C h a s ......................................... 14,200 157,500 157,500 22 L ó p e z ....................................... 19,800 459,500 459,500
23 San P e d r o .............................. 18,600 176,100 176,100 23 J u á r e z .......................................
191,600 20,700 480,200 480,200
24 R o s a s ....................................... 15,500 191,000 24 (1) A lz a g a ............................... 26,000 506,200 506,200
25 L a s F l o r e s .............................. 16,400 208,000 208,000 25
229,300 22,000 528,200 528,200
26 Colorado.................................. 21,300 229,300 26 V á z q u e z ................................... 18,000 546,200 546,200
27 P a r d o ....................................... 13,700 243,000 243,000 27
262,100 T r e s A r r o y o s ........................ 24,500 570,700 570,700
28 C a c h a r i.................................... 19,100 202,100
29 P a r i s h ...................................... 19,700 281.800 281,800
30 S h a w ........................................ 14,300 296,100 296,100 RAM AL A M AR DEL B L A T A

31 A zu l.......................................... 21,400 317,500 317,500

32 H in o jo .. .................................. 29,100 346,600 346,600 1 (B. A.) P la z a Constitución. 0 0
361,200 361,200 0
33 O l a v a r r i a ................................ 14,600 (2) M a ip ú ................................ 270,000 270,000 270,000
34 L a T i g r a .................................. 28,900 390,100 390,100 •»
O Coronel D o r r e g o ................. 25.700 295,700 295,700
35 R o c h a ....................... • ............ 37,100 427,200 427,200 4 P i r a n ......................................... 21,600 317,300
454,700 • K 317,300
36 L a G a m a ................................ 27,500 454,700 A r b o l i t o .................................. 20,200 337,500
482,600 482,600 /* 337,500
37 L a C o lin a................................ 27,900 i» N iv o r a tá .................................. 23,800 361,300
36,500 519,100 519,100 361,300
38 S auce C o rto ........................... 7 C a rn e t....................................... 25,700 387,000 387,000
39 C u r u m a la n ............................. 16,600 535,700 535,700 8 11,700
M a r del P l a t a ........................ 398,700 398,700
40 A rro y o C o r to ....................... 17,600 553,300 553,300
41 P i g ü é ...................................... 13,800 567,100 567,100
42 Alfalfa...................................... 20,500 587,600 587,600
40,600 628,200 628,200 B osq u ejad a la im p o rtan cia y el m ovim iento de los capitales de esta em ­
43 T o rn s q u in t..............................
44 N a p o s t á .................................. 40,800 669,000 669,000 p re sa , p a s a r e m o s á lo que c o n s id e ra m o s la base de s u p arte histórica, esto es
45 B ahia B lanca......................... 39,800 708,800 708,800 la relación de los d o c u m e n to s q u e manifiestan las condiciones á las que se
46 P u e r t o ...................... .............. 7,400 716,200 716,200 s u je ta r o n las p a rte s contratantes. 4I

(1) E m p a lm e ra m a l á L a P la ta .
(2) E m p a lm e r a m a l á Juárez. (1) E m p i e z a la prolongar-ion á T r e s A rro y o s.
(2) E m p a lm e d e l R a m a l á J u á re z y T r e s A rro y o s.
 L e y d e la s H .H . C .C . L e g is la t iv a s de la P r o v in c ia d e B u e n o s A ir e s , a u to riza n d o al P o d e r E j e c u ­ C o n o c i d o do ? PÚblÍC° laS d iv e rsa s s e c c i° n e s del camino, y p o r el costo
t iv o p a r a c e l e b r a r u n c o n tr a to p a r a l a c o n s t r u c c i ó n d e d i c h o F e r r o - C a r r i l 9‘ P a r a 1 ? 110 excediendo dcl d e diez mil lib ras p o r milla.
a n °> e s entond- r iU,daCÍ° n d ® la Sa r a n tia a c o r d a d a , q u e se h a r á al fin de cada
E l P r e s id e n te de la C á m a r a d e R e p re s e n ta n te s . g a s t o s leo-í(¡m 'IUe s o l° p o d r á d ed u cirse del p ro d u c to bruto del ca m in o , los
B u e n o s A ire s , M a y o 24 d e 1S 6 2 .
dcl ca m ¡n o ,? t
? .d lsp en sab les de la a d m in is tr a c ió n , c o n su m o y r e p a ra c io n e s
A l Poder E jecutivo de la Provincia. m a y o r canlidn i ,e ? 0 en ninS u n caso d e d u c ir s e s u m a s p o r in te re s e s dc
El in frascripto tiene cl h o n o r d e tr a n s c r ib ir á V . E . la ley q u e las H .H . C.C., ó p o r c u e n ta ? . r , p o r la eraPr e s a > ó to m a d a á créd ito p a r a s e r in v e rtid a,
10a L a s , cllcIl° cam ino , f u e r a de la s u m a fijada e n la b ase 3a.
en s e sió n de a y e r, h an tenido á bien s a n c io n a r.
« E l Senado y Cámara de Representantes. m e s e s de o t o . - ? ? , Camiü° ieberéja e m p e z a r á m a s t a r d a r á los diez y ocho
« A rtíc u lo I o Queda autorizado el P o d e r Ejecutivo p a r a c e le b r a r un u n a m illa al ° ^ a ‘a c o n c e s io n ; y á los d o s a ñ o s d e b e r á h a b e r s e concluido
c o n trato á fin d e constituir un ferro-carril al S ud de la ciudad, bajo las b a s e s t0 I » » * el tráfico n Y el ? d0 de 01 d e b e r á <l u e d a r te r m in a d o y pron-
P ezad o , sa lv o en ? 100 011 to d a la via»a m a s tardai> á los c u a tro a ñ o s d e em-
siguientes:
I a El cam ino a r r a n c a r á de esta ciudad h a s ta el pueblo de C h a s c o m ú s , bajo ^ o d a r s in efe f° rtUlt0 ú fu e rz a bien íustiflead a, bajo l a p e n a de
la tra za q u e a p r o b a r e el Gobierno. del in t e r é s s o b í e t T T 7 ? Y S‘" o b h sa o lo n ale U M el G obierno de g a r a n t ía
2a S u s construcciones, m aterial y tre n r o d a n te s e r á n de p r i m e r a clase c u m p lim ie n to d e en i T " 1” 0 q “ S ÍeS° OOIlcluido- E n caso de no
p a r a lo co m o to ras de vapor. em p resario un m illó n ? * * * S a " ‘edic.h a s oWlg ac io n es, p e r d e r á a d e m á s el
3a S u costo t o t a l n o d e b e r á e x c e d e r de la s u m a de diez mil libras p o r milla, 11 El •
* e p e s o s C]UÜ d e p o s ita r á en p re n d a .
y si l l e g a s e p o r cualq u ier evento á p a s a r de dicho valor, el G obierno 1 1 0 r e c o n o ­ e m p ie c e á « « " f ! f ‘T ” ? de " “ « • a ,lo s d e I* fe c h a e n q u e ella
c e r á sino la m en c io n ad a s u m a p a r a la s obligaciones q u e le i m p o n g a e s ta c o n c e ­ q u e d a n d o los t e r r e n o s l ú H T .T * ‘° d a ° b llsa c io n d e Pa r t e del Gobierno,
sión. P a r a estab lecer el costo q u e d e b a reco n o cerse, s e t o m a r á solo en c u e n ta el T a m p o c o te n d r á n P“ M>cos cedid os en p e r p e tu a p r o p ie d a d de la e m p r e s a
g a s to efectivo de las o b r a s y m a te ria le s em p lead os, m a s el v alor de los t e r r e ­ lo s P e r io d o s e „ q Ue t r Cé°'í “ gm a^ ^
n o s ex p ro p iad o s, las com isiones legítim as y u su ale s y el in te ré s del capital, el s e rv ic io de la via ü ° m ‘S'on d e la e m p r e s a , e stu v iese in te r r u m p id o
m ie n tra s estuv iese en construcción el cam ino, á razón de G % al an o, p o r las
s u m a s q u e s e fu esen invirtiendo. _ d u ra n te 1" t W W , Í r “ “ d e l a s ‘“ fa s
4a L o s te rre n o s n e c e s a rio s p a r a la via férrea, esta c io n es y d e m á s c o n s ­ 13 P e n d r á la e m p r e s a d e re c h o d e c o n s tr u ir ramalp<s -í i
trucciones indispensables, s e r á n cedidos á la e m p r e s a , siendo de p ro p ie d a d
pública; y si p a rtic u la r ó m unicipal, s e rá n e s p ro p ia d o s de c u e n ta de la em ­
p r e s a , g e s t i o n a n d o e l l a l a expropiación. ^
5a Los m ateriales, útiles y a rtíc u lo s q u e fuere n e c e sa rio im p o r ta r del e x te ­
r io r p a r a la construcción y c o n su m o exclusivo del fe rro -c a rril, s e r á n libres de rs i e m p— :.r;
r e q u e este lo d e m a n d a s e , á condición de q u e s e r á e x te n s iv a lm in ase>
■
todo d erech o á s u introducción, d u r a n te el té r m in o de la g a ra n tía . Así m ism o
o b r a s la m i s m a g a r a n tía del 7 % de in te ré s s o b r e el ^ ^
la p ro p ie d ad del f e rro -carril, s e r á libre de to d a contribución ó im p u e sto p o r el to d o c a s o el G o b ie rn o te n d r á el d e re c h o de e x p r o p i a r el c a m in o n J / G"
m ism o térm ino. costo reco n o cid o , m a s un 20 % á título de indem n izació n. '° ° SU
6a L a c o rresp o n d e n c ia pú blica s e r á c o n du cida g r a tis po r el f e r r o - c a r r i l ;
L a e m p r e s a p o d r á c o n s titu irse en s o c ie d a d a n ó n i m a rrn
y la tro p a y to d a clase de m a te ria le s ó efectos del Gobierno, á m ed io precio del
l ' d a d lim ita d a , debiendo s o m e te r s e s u s e sta tu to s á la a p r o b a c ió n del G o l ? '
establecido p a r a el público. y e m e n d o la c o m p a ñ ía s u domicilio legal en B u e n o s A ir e s . C iei'no,
7a El Gobierno g a r a n t ir á á la e m p r e s a s o b re el costo efectivo de las o b r a s
10 E l G obierno t e n d r á la n e c e s a r ia intervención en la s oopi -.,.;^ ,
d e n tro del límite fijado en la b a s e 3a (tercera), el in terés m ín im o de un 7 % al e m p r e s a p a r a los efectos d e las estipulaciones c o n te n id a s e n u n<3S C6 la
a ñ o (en la inteligencia de q u e el G obierno s e r á re e m b o ls a d o d e los a d e la n to s r io r e s . aí3 c a s e s ante-
q u e po r tal causa hiciese, con los e x c e d e n te s q u e el c a m in o p r o d u z c a en lo
1 P L a s cu estio n e s que p u d ie r a n s u s c ita r s e e n t r e el G o b iern o v l
sucesivo sobre el 7 % g a ra n tid o ) • s e r á n s o m e t i d a s á la decisión de á r b itr o s n o m b ra d o s de u n a v o t i ‘ e t n p r e s a
8a L a o-arantia de 7 % se e m p e z a r á á h acer efectiva, á m ed id a q u e se v a y a n a r r e g l o á las ley es del país. w a p a rte , con

32-4 —
A rt. 2o Com uniqúese al Pocler Ejecutivo».
Dios g u a r d e á V. E. m u ch o s an o s.
A ndrés S om ell er a .
Estanislao del Campo,
S e c re ta rio .
M a y o 2 7 d e 186 2 .
A c ú s e s e re cib o , p r o c é d a s e en c o n s e c u e n c ia , p u b líq u e se c i n s é r t e s e en el
R e g is tro Oficial.
M ITR E.
N orberto de la R i e s t r a .
C ontrato de concesión c e le b ra d o p o r el P o d e r E je c u tiv o
y el c o n c e sio n a rio del F e r r o - C a r r il
E n e s ta ciu dad de B u e n o s A ire s, á d o ce d e J u n io d e mil o c h o c ie n to s
s e s e n t a y d o s, S u E x c e le n c ia el S e ñ o r G o b e r n a d o r de la P r o v in c ia , B r i g a d i e r
G e n e ral D. B a rto lo m é M itre, d e cuy o c o n o c im ie n to d o y fé, h a l l á n d o s e cu s u
S a l a de público d e s p a c h o p o r a n te mí, el p r e s e n t e E s c r i b a n o M a y o r d e G o ­
b iern o, v testig o s al final firm a d o s , dijo: q u e D. E d u a r d o L u m b s e p r e s e n t ó al
G obierno solicitando p e r m is o p a r a c o n s tr u i r u n c a m in o d e fie rro al S u d do e s ta
ciudad, d e s d e el M e rc a d o C on stitució n h a s t a el p u e b lo d e C h a s c o n v a s , p r o ­
p o n ien d o al m is m o tiem p o las b a s e s p a r a s u c o n s tr u c c ió n , p r é v i a la a u t o r i z a ­
ción de las H o n o r a b le s C á m a r a s . Que p a s a d a e s t a s olicitu d e n v i s t a al F is c a l
G en eral, á in fo rm e del C o n se jo d e O b r a s P ú b l i c a s y al A s e s o r , d e s p u é s d e oído
lo dictam inado p o r el F isc a l, lo in f o r m a d o p o r el C o n se jo de O b r a s P ú b l i c a s y
lo a c o n s e ja d o p o r el A s e s o r , el S u p e r i o r G o b ie r n o elevó el e x p e d i e n t e a las
H o n o r a b le s C á m a r a s , so lic ita n d o la c o m p e te n t e a u t o r iz a c ió n p a r a o t o r g a r la
con cesión q u e s e solicitaba, la q u e le fué c o n f e r i d a p o r la le y d e v e in te y c u a t r o
de M a y o p r ó x im o p a s a d o , en v i r t u d d e la q u e dictó l a s u p e r i o r r e s o l u c i ó n del
t e n o r s ig u ie n te :
B u e n o s A ir e s , J u n io 1 1 d e 18 6 2 .
E n v irtu d de la a u to r iz a c ió n c o n f e r id a p o r l a le y d e 24 d e M a y o d e 1862,
el G o b ie rn o h a a c o r d a d o co n D. E d u a r d o L u m b el s ig u i e n t e c o n t r a t o p a r a la
c o n s tru c c ió n del F e r r o - C a r r i l d e l S u d , b ajo las c o n d ic io n e s q u e d e t e r m i n a n lo s
a r tíc u lo s siguientes:
I —El c a m in o a r r a n c a r á del M e r c a d o C o nstitu ción y s e g u i r á h a s t a el
pueblo d e C h a s c o m ú s p o r la via y t r a z a q u e d e t e r m i n a el p l a n o q u e el G o b i e r n o
a p r o b a r á , p re v io s los c o n o c i m i e n to s y e s tu d io s c o n v e n i e n t e s . L a t r a z a , u n a
vez a p r o b a d a , no p o d r á v a r i a r s e s in previo c o n s e n t im i e n t o d e l G o b i e r n o p o r
c a u s a s bien ju stificadas de c o n v e n i e n c i a p ú b lic a .
L a e m p r e s a p o d rá , si le c o n v in ie s e , e x t e n d e r el c a m i n o p o r f u e r z a d e c a b a ­
llos ( T r a m w a y ) d e s d e el M e r c a d o C o n s titu c ió n h a s t a la p l a z a d e M o n s e r r a t
f
— 325 —
ú o tro p u n to cén trico a d e c u a d o , p o r las c alles q u e se d e te r m in a s e , previo el
a s e n tim ie n to d e la M u n icip alid ad en lo q u e r e s p e c t a á la o c u p a c ió n do la via y
p la z a p ú b lic a y s u conservación.
I I — El c a m in o s e r á d e u n a so la via, del m i s m o a n c h o e n t r e ra ils del
F e rro -C a rril del Oeste, con los desvíos y v ia s d o b le s n e c e s a r ia s p a r a el m a s
espedito y fácil m o v im ie n to y circulación del c a m in o . S u s c o n s tru c c io n e s y a
en cuan to á t e r r a p l e n e s , p u en tes, a c u e d u c to s , e s ta c io n e s y d e m á s , s e r á n de
p r i m e r a clase. I g u a lm e n t e s e r á n de p r i m e r a c l a s e los rails, m ate ria le s, tre n
r o d a n te y d e m á s o b jetos de u s o q u e h a y a n de i m p o r t a r s e del e x te rio r p a r a la
construcción y serv icio del cam in o, s e g ú n la espec ifica ció n y p la n o s detallados
q u e p or s e p a r a d o s e d e t e r m i n a r á n con a r r e g l o á la s p r o p u e s t a s h e c h a s p o r el
co ncesio n ario .
I I I — E l G o b iern o g a r a n t e á la e m p r e s a s o b r e el c o sto efectivo del cam ino
u n in te ré s de 7 % al a ñ o —es, á s a b e r: se o b lig a á a b o n a r á l a e m p r e s a las s u ­
m a s q u e faltaren a n u a lm e n te d e s u s u tilid a d e s líq u id a s h a s t a c o m p le ta r el
m e n c io n a d o 7 °/0, c o m o i n te r é s s o b re el costo re c o n o c id o del ca m in o , no
deb ien d o en n in g ú n caso r e c o n o c e r s e u n costo m a y o r q u e el de £ 10,000
p or milla, ni p a g a r s e p o r el G obierno en n i n g u n a c i r c u n s ta n c ia u n a s u m a
m a y o r an u a l q u e la de £ 700 p o r milla, p o r d ic h a g a r a n t í a . S ie n d o e n te n d id o que
la e m p r e s a e s t a r á o b lig ad a á e n t r e g a r al G o b ie rn o los e x c e d e n te s q u e so b re
dicho 7 % del costo reconocido, llegase á p r o d u c ir a n u a l m e n t e el cam in o
h a s t a r e e m b o ls a rlo de los a d e la n to s q u e p o r d ic h a g a r a n t í a h u b i e s e efectuado.
IV — P a r a es ta b le c e r el costo q u e d e b a r e c o n o c e rs e , se t o m a r á solo en
c u e n ta el g a s to efectivo d e las o b r a s y m a te r ia le s e m p le a d o s — m a s el v a lo r de
los t e r r e n o s e x p r o p ia d o s — las c o m isio n e s le g ítim as y u s u a le s y el in t e r é s del
capital, m ie n t r a s estuv iese en c o n s tru c c ió n el c a m in o á ra z ó n d e 6 % al a ñ o ,
p o r las s u m a s q u e se fuesen invirliendo.
V — L a g a r a n tía m e n c io n a d a e m p e z a r á á h a c e r s e efectiva á m e d i d a que
s e v a y a n a b r ie n d o al tráfico público la s d i v e r s a s s e c c io n e s del c a m in o (qu e se
d e t e r m in a r á n al tiempo de a p r o b a r s e s u traza) p o r el costo re co n o cid o de
e s ta s, no e x cedien do del límite e sta blecid o de £ 10.000 p o r milla. Concluida
c a d a sección , el Gobierno h a r á r e c o n o c e r las o b r a s y en caso de no te n e r
solidez, ó d e no o frec er u n a s e g u r i d a d perfe cta, no e s t a r á obligado á la
g a r a n t í a é im pedirá q u e el cam in o fu n cio ne h a s t a q u e e llas s e a n deb id am e n te
reparadas.
V I — P a r a la liquidación de la g a r a n t ía a c o r d a d a , q u e se p r a c t ic a r á al fin
d e c a d a a ñ o , e s entendido q u e solo p o d r á d e d u c irse del p r o d u c to b r u to del
c a m in o los g a s to s leg ítim o s é ind isp ensab les de la a d m in istra c ió n , c o n s u m o y
r e p a r a c ió n del m ism o , no deb ien d o en ningún caso d e d u c i r s e s u m a s p o r inte­
r e s e s d e m a y o r can tidad s u p lid a p o r la E m p r e s a , ó t o m a d a á c ré d ito p a r a s e r
in v ertid a , ó p o r c u e n ta de dicho ca m in o , fu era del lím ite del costo fijado en los
a rtíc u lo s 3o y 4o.
V I I —E l té r m in o d e la s g a r a n t í a s s e r á el de 40 a ñ o s d e la fech a en que
r
 S u srio s Aíres
e m p iece á correr, p a s a d o el cual c e s a r á to d a obligación p or p arle del G o b iern o,
q u e d a n d o los t e r r e n o s públicos cedidos en p e r p e t u a pro pied ad de la E m p r e s a .
N o t e n d r á obligación el Gobierno de h a c e r efectiva la g a r a n t ía d u r a n t e los
p e río d o s en que p o r culpa ú omisión de la E m p r e s a estu viese i n te r r u m p i d o el
servicio del camino.
V l i r —L o s t e r r e n o s necesarios p a r a la via, esta cio n es y d e m á s c o n s t r u c ­
ciones in d isp en sab les y que se d e te r m in a r á n al a p r o b a r s e la t r a z a definitiva
del cam ino, s e r á n cedidos á la e m p r e s a s ie n d o de p ro p ie d a d p ú b lic a , y si p a r ­
ticular ó m unicipal, s e rá n expropiados de c u e n ta d e d ich a e m p r e s a , g e s ti o n a n ­
do ella la espropiacion.
I X — L o s m ateriales, útiles y artículo s q u e fuese n e c e s a rio i m p o r t a r del
e x t e r io r p a r a l a construcción y c o n su m o ex clusivo del fe rro -c arril, s e r á n lib res
d e todo d erech o á su introducción, d u ra n te el té r m in o de la g a r a n t í a , d e b ie n d o
s u je ta r s e la e m p r e s a en caso de d u d a s ó d iferencias s o b r e la e x te n s ió n d e e s t a
franquicia á la decisión de p e rito s q u e n o m b r a r á el Gobierno.
X — L a pro pie dad del ferro-carril s e r á libre de toda co n trib u ció n ó i m p u e s t o
p o r el m ism o térm in o de la garantía.
X I —L a correspondencia p úb lica s e r á c o n d u c id a g r a t i s p o r el m is m o
ferro-carril, y la tro p a y toda clase de m a te ria le s ó efectos del G o b ie rn o á m e ­
dio precio d é l o establecido p a r a el público.
X I I —El Gobierno te n d r á el d e re c h o de in terv en ir en la fijación d e la s t a ­
rifas del camino d u ra n te el p erío do de la g a r a n tía .
X I I I —L a s o b ra s del cam ino d e b e rá n e m p e z a r á m a s t a r d a r á los diez y
ocho m e s e s de firmado el p r e s e n te co n tra to , y á los d o s a ñ o s d e b e r á e s t a r c o n ­
cluida al m e n o s u n a milla d e cam in o y te r m in a d o éste en s u to talid ad y p r o n to
al tráfico público dentro de los c u a tr o a ñ o s de em p eza d o , sa lv o caso fortuito ó
de fuerza m a y o r bien justificada, bajo la p e n a de q u e d a r sin efecto la c o n c e s ió n
y libre el Gobierno de obligación a l g u n a de g a r a n t ía de in te ré s SObrO la p a r l e
del cam ino q u e estuviese llQCha; V siendo co nv en ido q u e en c a s o d e n o c u m ­
plimiento de cualesquiera de las a n te d ic h a s o blig acio nes, p e r d e r á a d e m á s el
e m p r e s a r io un millón de p e s o s m o n e d a c o rrie n te q u e d e p o s ita r á en p r e n d a . (1)
X I V — El depósito del millón de p e s o s d e que t r a ta el a rtícu lo a n t e r i o r lo
efectuará el concesionario en el Banco de la P r o v in c ia al tie m p o d e f ir m a r s e el
contrato bajo la condición estab lecida, á la o r d e n del G obierno, p u d ie n d o tan
solo d isp o n er aquel de los in te re s e s q u e dicho d ep ó sito o b tu v ie se s e g ú n la
tasa o rd in a ria del Banco.
X V —-La e m p r e s a te n d r á en todo tiem po el d erech o de c o n s t r u i r r a m a l e s á
dichocam ino en cualquier dirección ú o tra s o b r a s a d ic io n a les á la s o r i g i n a r i a ­
m en te estipuladas, que ju z g u e conveniente á los in te re s e s del m ism o : p e ro sin
obligación de g a ra n tía a lg u n a de in te ré s s o b r e s u costo p o r p a r t e del G obierno.
X V I —L a e m p re s a e s ta rá o b lig a d a á c o n tin u a r el c a m in o h a s t a D o lo re s ú
otro punto conveniente, ó á h a c e r los r a m a l e s ú o tra s o b r a s a d ic io n a le s d e v e n -
(1) S u e q u iv a l e n t e es $ 4 1 , 3 3 3 naci ona les .
1] (w w w , b d a rg,co m)
— 327 —
taja ó n e c e sid a d q u e el G obierno d e te r m in a r e en cu alq u ie r tie m p o , á condición
d e q u e s e r á e x te n s iv a p a r a d ich as o b ra s l a m i s m a g a r a n t í a de 7 % de interés
s o b r e el costo de ellas.
X V I I — El G o b ie rn o se r e s e r v a el d e re c h o d e e x p r o p ia r en to d o tiem p o el
todo del cam in o, p a g a n d o s u costo reconocido, m á s u n 20 % á títu lo d e in d em ­
nización.
X V I I I — L a s esta c io n es que se esta b le c ie se n á lo largo del ca m in o no
p o d rá n s e r r e m o v id a s ni s u p r im id a s sin p r e v ia a u to r iz a c ió n e x p r e s a del Go­
b ie rn o , p o r c a u s a de co nv enien cia pública bien ju stific a d a .
X I X —L a e m p r e s a se o b lig a á d e ja r f r a n c o s y e s p e d ito s to d o s los cam inos
y vias públicas e x iste n te s, q u e el fe rro -c a rril a t r a v e s a s e , p a r a todo el tráfico y
servicio o rd in a rio del público, c o n s tr u y e n d o en to d o s los p u n to s en q u e fuese
n ecesa rio , los viad u cto s, p u e n te s, a c u e d u c to s y a lc a n ta r illa s q u e fuesen r e q u e ­
r id a s p a r a facilitar el tránsito, así co m o p a r a d a r lib re p a s o á las a g u a s fluviales
ó a v e n id a s , etc.
X X — La e m p r e s a p o d r á c o n s titu irse en s o c ie d a d a n ó n i m a con re s p o n s a b i­
lidad lim itada, q u e d a n d o a u to r iz a d a á le v a n ta r el capital n e c e s a r io p a r a l a o b ra
h a s ta la c an tid ad d e £ 750.000, p o r ac cio n es ú o b lig acio nes del v a lo r que
juzgue conveniente, d e n tr o ó fu e ra del E stado, b a jo la e x p r e s a condición de
q u e la c o m p añ ía t e n d r á s u domicilio legal e n B u e n o s A i r e s y q u e s u s E statu to s
d e b e r á n s e r som etidos á la a p ro b ac ió n del G obierno.
X X I —El G obierno t e n d r á la n e c e s a r ia in te rv e n c ió n e n la s o p e ra c io n e s de
la e m p r e s a , p a r a los efectos de las estip u lac io n es c o n te n id a s en el p r e s e n t e c o n ­
tra to , y n o m b r a r á al efecto un o ó m a s C o m isario s I n s p e c to r e s q u e vigilen s o b re
el cu m plim iento de la tra z a q u e se fije al c a m in o é in te rv e n g a n p a r a conocer
com o c o rre s p o n d e el costo de todas las o b r a s y m ate ria le s, s u calidad , etc., así
co m o los g a s to s de exploláCioil y d e m á s , á fin de verificar el v e r d a d e r o y legí­
tim o costo do todo y la solidez y p ro p ie d a d de las c o n stru c c io n e s.
X X I I —L a s c u e n ta s g e n e r a le s do a d m in istra c ió n del cam in o s e r á n p ubli­
c a d a s trim e s tra lm e n te en esta ciudad.
X X I I I — L a s cuestiones q u e p u d ie ra n s u s c it a r s e en tro el Gobierno y la
e m p r e s a s o b r e el cum plim iento de las estip ulacion es c o n te n id a s e n el presente
c o n tra to , s e r á n s o m e tid a s á la decisión de á r b i tr o s n o m b r a d o s de u n a y o tra
p a rte con a r r e g lo á las le y e s del país.
Bajo á la E s c r ib a n ía de G obierno p a r a q u e firm an do el co ncesio nario su
c o n fo rm id a d al p re se n te co ntrato, s e a él reducido á e s c r i t u r a pública, fecho,
d e v u é lv a s e p a r a los fines consiguientes.
M IT R E .
N . DE LA RlESTRA.
Lo relacionado é inserto c o n c u e r d a con el e x p e d ie n te o rig in al q u e con
e s ta fecha, en cum plim iento de lo o rd en ad o en el S u p e r io r D ecreto in­
s e rto , se p a s a al M inisterio d e H a c ie n d a al q u e en lo n e c e s a r i o me remito.
P r e s e n t e á e s t o oto rga m ien to D. E d u a r d o L u m b , p e r s o n a h áb il p a r a este acto,
 M u s é o d e Je C i n c d e
— 328 —
al q u e do y fé conozco, im p u esto y c erc io ra d o de e s t a e s c r i t u r a y s u s p a r t i c u l a ­
r e s d i j o : que la a c e p ta b a y la aceptó en to d a s s u s p artes, p o r s e r e x a c t o s u
r e la to y lo m ism o q u e h a convenido y p a c ta d o con cl S u p e r io r G o b iern o d e la
P rovincia. Asf c o n v e n id a s a m b a s p a r t e s c o n tr a ta n te s , se o b lig a n al fiel y
exacto c u m p lim ie n to de todo lo a q u í e stip u la d o , obligan do S u E x c e le n c ia al
E r a r io de la P r o v in c ia q u e re p re s e n ta , c o m o d eb e y p u ed e, y D. E d u a r d o
L u m b s u p e r s o n a y bienes h a b id o s y p o r h a b e r en fo rm a y co n fo rm e á d e r e c h o .
E n s u testim o n io , leida q u e les fué á S u E x c e le n c ia y p a r t e c o n tr a ta n t e e s ta e s ­
c r itu r a , s e a firm a ro n y ratificaron en lo con tenid o, firm án do la p o r a n te m í los
testigos, q u e lo fueron D. Angel S a g a s ta , D. F e d e r ic o R o b le s y D. M a n u e l V e g a ,
v e c in o s de q u e d o y fé.
E s t a e s c r i tu r a sig u e in m e d ia ta m e n te á la de habilitación de e d a d q u e con
fech a n u e v e del co rriente, o to rg ó S u E x c e le n c ia á favor de D. M ig u e l O. Ga-
lin d ez al folio 30.
B artolom é M it r e .
E duardo Lum b.
T estigo s— A ngel Sagasta.
» — Federico Robles,
y — M anuel Vega.
A n te m í—
A lejandro A ra u jo ,
Escribano M a yo r de Gobierno.
( H a y un sig n o )
Con fecha 12 de N o v ie m b re de 1862, oido el Consejo de O b r a s P ú b l i c a s é
im p u esto del inform e p r e s e n ta d o p o r cl D e p a r ta m e n to T op og ráfico, el G o ­
b ie rn o ap ro b ó la tra z a p r o p u e s t a p o r la e m p r e s a del F e r r o - C a r r i l del S u d y
q u e fué p ro y ec tad a, p révios to d o s los re c o n o c im ie n to s y e s tu d io s n e c e s a r io s ,
au to rizá n d o la p a r a q u e en la co n stru cció n del cam in o p r o c u r e a c e r c a r l o á u n a
línea m a s re c ta e n tre los pun tos de la P a z , en las L o m a s , y el p a s o d e S a m b o -
r o m b o n , con la m ir a do b u s c a r t e r r e n o s m a s fir m e s y u n tra y e c to m a s corto,
en la im posibilidad de h acerlo p a s a r p o r el pueblo de S an V icente, p o r no p e r ­
m itirlo la n atu ra lez a del te rre n o , c o m o f u e ro n los d e s e o s del G obierno.
A PR O B A C IO N DE SUS ESTATUTOS
B u e n o s A i r e s , D i c i e m b r e 24 d e
V isto s estos E statu to s, oido el F iscal y el A se so r, y el p a r e c e r del C on sejo
ad-hoc, e n lo relativo al dom icilio legal de la C o m p añ ía, el G o b ie r n o lia a c o r ­
d a d o lo sig uien te: 1.° A p r u é b a n s e los E s t a tu to s d e la S o c ie d a d del F e r r o -
C arril del Sud, como sc contienen en los d o s c u a d e r n o s i m p r e s o s en i d i o m a
inglés, q u e co rren a g r e g a d o s á e ste e x p ed ie n te , r u b r i c a d o s en tod os s u s p lie g o s
U y
— 329 -
p o r el M inistro de H a c ie n d a y traducidos al es p a ñ o l p o r el in té r p r e te D. Juan
K e m sle v . 2o E s t a aprob ació n se entenderá q u e se h a c e de a c u e r d o en todo
con lo q u e pide el F iscal en s u vista del n u e v e del co rrie n te , y en c o n s e c u e n ­
cia se declara: Que la C om pañía, p ara los efectos del domicilio legal en B u e ­
f nos A ires, está o b lig ad a á m an ten er c o n s ta n te m e n te en esta c iu d a d un o ó m a s
r e p r e s e n ta n te s s u y o s, plenam ente autorizados p a r a r e s p o n d e r p or la C om pa­
ñía. Que p a r a la liquidación de la g a ra n tía solo s e d e d u c i r á del p ro d u cto b ru to
del cam ino, los gastos legítimos ó indispensables de administración, consumo y re­
paraciones del mismo. Que el capital g a ra n tid o p o r cl G o b iern o se com po nd rá
ú n ic a m e n te del m od o q u e d ete rm in a la ley en s u b a s e 3." Que el d e re c h o de
in terv en ció n del G obierno en la fijación de las tarifas, s e e n t e n d e r á com o lo
d e te r m in a la ley de 30 de O ctubre del co rrien te a ñ o . Que en el ju icio de á r b i ­
t r o s á q u e h u b iere lugar, se p ro c e d e rá con a rre g lo á las le y e s del país. Que
los accio nistas de B uen os A ires p o d rá n s e r r e p r e s e n ta d o s en la C o m p a ñ ía p or
m ed io de s u s a p o d e ra d o s, sin que les obligue lo q u e esta b lece n en este punto
los E sta tu to s; y finalmente, que en caso de d u d a s o b r e la intelig encia de e s ­
tos E s ta tu to s y a rtíc u lo s de asociación, d e b e rá e s ta rs e á la le tra y e s p íritu de
la ley de concesión.
Notifíquese á D. E d u a rd o L u m b y al r e p re s e n ta n te ó r e p r e s e n t a n t e s de la
C om pañía, si los hubiese; y r e g ístre n se y pub líqu on se e s to s E s ta tu to s con
a r r e g l o á lo q u e disp on e el Código de Comercio.
SAAVEDRA.
L u is L. D o m í n g u e z .
Con fech a Junio 13 de 1863 el Gobierno o rd en ó y d e cre tó :
I o E l e x á m e n facultativo del contrato de co n stru c ció n , c e le b r a d o p o r la
c o m p a ñ ía del F e r ro - C a r ril del Sud, con los S re s. P etto y B e t t s d c L o n d r e s , s e r á
h e c h o p o r u n a com isión c o m p u e sta de D. M a ria n o H a c d o , P r e s i d e n t e de la Co­
m isión D irectiva del F erro-C arril del Oeste; D. Otto A r n im , in g e n ie ro civil y
D. M a n u el E g u ia , ingeniero geógrafo.
2o E n lo relativo á la tra z a del cam ino y nivelación, el e x á m e n s e r á hecho
p o r los S re s. E g u ia y A rn im ; cl costo del m aterial, ta lle re s y tre n ro d a n te , s e r á
e s ti m a d o por los S res. H aedo y A r n im y el de las c o n s tru c c io n e s y o b r a s de
a r te p o r el Sr. A rnim .
3o L a Comisión ped irá al M inisterio de H a c ie n d a los p la n o s le v a n ta d o s pol­
los in g en iero s de la c o m p añ ía y todos los d e m á s c o n o cim ien to s q u e p u e d a n e ­
1S62.
c e s i ta r p a r a expedirse.
4o C om uniqúese é in sértese en el R e g is tro Oficial.
SAAVEDRA,
L u is L. D o m í n g u e z .
por H i s t o r i a D i cj ii a J ( w w w, b d a r g . c o m )
 fVI ' J O rjr

— 330 —

E n la gestión p ro m o v id a por los re p re s e n ta n te s del F e r r o - C a r r il s o b r e la

aprobación del contrato de construcción, celeb rad o con los s e ñ o r e s P o tto y
Bests de L ó n d re s , visto el informe de la Com isión de facultativos n o m b r a d a
p a r a e x a m in a r dicho contrato, y r e s u lta n d o de ese ex a m en q u e la s u m a d e s e i s ­
cientas cin cu en ta y u n mil quinientas lib ras este rlin as fijada c o m o costo de t r a ­
bajos, m ateria les y expropiaciones de t e r r e n o s d eb ia s e r r e b a ja d a ; q u e p r o ­
puesto al Gobierno p or los R e p re s e n ta n te s d e la c o m p añ ía e s ta b le c e r u n a s u m a
com o costo fijo y definitivo del F erro-C arril, y aceptado el precio d e n u e v e mil
libras po r m illa q u e el Gobierno ofreció r e c o n o c e r p o r im p o rte de todo, reso lv ió
v«• aco rd ó :
1 ° El Gobierno reconoce p o r único y definitivo costo del F e r ro - C a r ril del
Sud, desde la ciudad h a s ta C h a s c o m ú s, com o q u e d a especificado, la s u m a de
setecientas mil libras.
2° En caso de s e r n ecesario h a c e r efectiva la g a r a n tía de 7 % a n u a l s o b r e
el capital reconocido, el Gobierno la p a g a r á reem b olsán do le lo q u e c o r r e s p o n d a
á veinte y cinco mil libras, los vecinos y c o m e r c ia n te s D. T o m á s A r m s l r o n g ,
D. J u a n Fair, D. J o rg e D r a b b le y o tros, s e g ú n la e s c r itu r a de c o m p r o m i s o s q u e
le han p resentado al Gobierno, y habiendo acep tado los a g e n t e s d e la C o m p a ­
ñía estas condiciones, a g r é g u e s e al expediente d e s u refe re n c ia, con el in s ­
tru m en to en que conste la obligación do los c o m e rc ia n te s r e s p o n s a b l e s p o r la
g a ra n tía co rrespondiente á las veinte y cinco mil libras. A cu yo efecto, baje
E l Senado y Cámara de Representantes, etc., etc.
A rtículo I o L a b a s e 12* á que s e refiere la L e y de N o v ie m b re de 1862 y la
14“ d e la L e y de 27 d e M ayo (cláusulas 12“ y 10“ d e la concesión) del m ism o
a ñ o , re la tiv a s al F e r r o - C a r r il del Sud, quedan r e f o r m a d a s del m odo siguiente:
« B ase 12“ El G obierno te n d r á derecho á in te rv e n ir en la fijación de las
ta rifa s , d u r a n t e el periodo de la garantía, s ie m p re q u e las u tilidad es líquidas
e x c e d a n del q u in c e p o r ciento al año ».
« B ase 14“ L a e m p r e s a e s ta rá obligada á c o n tin u a r el c a m in o h a s ta Dolo­
r e s ú otro punto conveniente, ó á h a c e r los r a m a le s q u e el G obierno d e te rm i­
n a s e s ie m p r e q u e éste lo d e m a n d a s e , á condición de q u e s e r á e x ten siva p a r a
d i c h a s o b r a s la m is m a g a r a n tía de 7 % de in teré s s o b r e el costo de ellas, y en
ca s o q u e la c o m p a ñ ía no se p r e s ta s e á e je c u ta r d ic h a s o b r a s , el G obierno ten­
d r á el d e re c h o d e e x p r o p ia r el cam ino p a g a n d o su costo, reco n o cien d o m a s un
2 0 % á título de indemnización».
A rt. 2° C o m u n iq ú ese al P o d e r Ejecutivo.
Dios g u a r d e á V. E. m u c h o s años.
M anuel O cam po.
Ramón de U dacla,
S e c re ta rio .

todo á Escribanía p or donde se d a r á á los in te re s a d o s los te stim o n io s q u e pi­ B u e n o s A ir e s , 28 d e Ag os to d e i S 6 3 .

dieren. A cúsese recibo á la Comisión especial de l a n o f a e n q u e d a c u e n ta del
C ú m p lase, a c ú s e s e recibo, h á g a s e s a b e r á los a g e n te s de la com pañía, p u ­
resultad o de s u s trabajos, m anifestándole el aprecio q u e de e s to s h a c e el G o ­
b líqu ese é in sé rte s e en el R eg istro Oficial.
bierno y dándole las g ra c ia s p o r el servicio im p o rta n te q u e h a n h e c h o al país,
y publíquese. SAAVEDRA.
SAAVEDRA. L. D o m ín g u e z.
L u is L. D o m í n g u e z .

F irm a d o y aprobado por a m b a s p a rte s el c o n tra to de con cesió n , co n fecha

A gosto 13 de 18G3 recibió el G obierno u n a n o ta de la e m p r e s a del F e r r o - C a r r il
pidiendo la modificación de tre s c lá u s u la s d e dicho c o n tra to p o r r a z o n e s do
conveniencia pública, y a c o r d a d a q u e le fué l a p r ó r o g a de t r e s m e s e s q u e s o ­
licitaba p a r a d a r comienzo á l o s tra b a jo s de construcció n, p a s ó á re s o lu c ió n de
las C á m a ra s la modificación d é l o s o tro s dos p u n to s q u e so licitaba, las c u a le s
dictaron la siguiente
L e y de la s H. H . C . C . L e g isla tiv a s d e la P r o v in c ia d e B u e n o s A ir e s r e fo r m a n d o las b a s e s 12a
y 14a d e l a l e y d e c o n c e s i ó n d e l F e r r o - C a r r i l
E l Presi de nte del Senado.
B u e n o s A i r e s , 28 d e A g o s t o d e i 8 6 3 .
A l Poder Ejecutivo.
El infrascrito tiene el h o n o r de tra s c r ib ir á V. E. á los fines c o n s ig u i e n t e s
la L e y q u e h a tenido sanción definitiva en esta C á m a r a en s e sió n de a n o c h e .
E n O ctu bre 18 de 1872, las H o n o ra b le s C á m a r a s s a n c io n a ro n con fuerza de
LEY
E l Senado y Cámara de Representantes, etc.
A rtículo 1° A c u é rd a se á la e m p r e s a del F erro-C arril del Sud, la s u b v e n ­
ción de q u in ie n ta s libras p o r m illa en el ra m a l que p ro p o n e c o n s tr u ir d e sd e
C h a s c o m ú s á Dolores.
A r t. 2° E s ta subvención se p a g a r á en fondos pú blico s del 6 % d e r e n t a y
1 % d e am ortización , q u e se em itirán con a rre g lo á la ley d e 1821 y se los e n ­
t r e g a r á n á la par.
El servicio de estos fondos s e h a r á en re n ta s g e n e ra le s.
 M u s e o d e la
— 332 —
A rt. 3o L a e m p r e s a d eb erá c o n s tru ir los r a m a le s en el té rm in o de 3 a ñ o s ,
p a r a t e n e r d e rec h o á la subvención a c o r d a d a p o r el artículo I o.
A rt. 4o C o m u niq úese al P o d er Ejecutivo.
Dios g u a r d e á V. E.
V íc to r M artín ez.
Ramón de Udaeta,
•S e creta rio .
O c t u b r e 18 d e 1872.
Cúm plase, a c ú s e se recibo, co m u niq úese, p ublíquese é i n s é r t e s e en el R e ­
g istro Oficial.
' A C O STA .
F rancisco B. M a d e r o .
E n F e b r e ro 27 de 1873, p r e s e n ta d a una solicitud p o r la e m p r e s a s o b r e p r o ­
longación de la línea y c onstrucció n de ra m a le s , el G obierno resolvió c o n c e ­
d erle la prolongación de la línea principal d e s d e C liasco m ú s h a s ta D o lo r e s ,
con la subvención de 500 libras p o r milla, de c o n fo rm id a d con la ley de 18
de Octubre de 1872, com o asim is m o los r a m a l e s d e s d e A lta m ir a n o al Azul
y d e sd e las L o m a s de Z a m o r a h a s t a el M onte, p a s a n d o p o r C a ñ u e la s , sin
subvención alguna, de a c u erd o con lo establecido en el artículo’15 del c o n tr a to
primitivo.
L a e m p r e s a debía p ra c tic a r los estu d io s d e e s a s o b r a s y p r e s e n t a r l o s con
los planos respectivos á los t r e s m e s e s de la concesión, d eb ien d o q u e d a r c o n ­
cluidos los tra b a jo s y listo el c a m in o p a r a s e r e n tr e g a d o al se rv ic io p ú b lico á
los tres a ñ o s de a p ro b a d o s los plan o s y e s tu d io s del m is m o .
A probación de la traza d e s d e C h a s c o m ú s á D olores.
Visto lo n u ev am en te in fo rm ado p o r el D e p a r ta m e n to T o p o g rá fic o y el
plano aco m p añad o, el G obierno re su e lv e a p r o b a r la tra z a p r o y e c t a d a p a r a el
tra yecto com pren d id o é n t r e l o s ejidos de los p u e b lo s d e C h a s c o m ú s y D o lo r e s ,
siendo entendido q u e no p o d r á o c u p a r n in g ú n c a m in o p ú b lic o sino p a r a a t r a v e -
s a rlo s . L a e m p r e s a d e b e r á p r e s e n t a r n u e v o s e s tu d io s s o b r e la t r a z a q u e h a y a
d e s e g u i r l a via, d e sd e la estación C h a s c o m ú s h a s t a la te r m in a c ió n d e l ejido
del m ism o pueblo, com o tam bién la q u e r e c o r r a en el p e r te n e c ie n te á D o l o r e s ;
s o m e te r del m is m o modo á la a p r o b a c io n del G obierno el p u n to d o n d e h a y a de
s itu a r s e la Estación en e s a localidad, y p r e s e n t a r a d e m á s u n d u p lic a d o del
plan general.
H á g a s e s a b e r e s ta reso lu c ió n á la e m p r e s a , al D e p a r t a m e n t o T o p o g rá fic o
v al Inspector de fe rro -c a rrile s : á s u s efectos baje á E s c r i b a n ía , p u b líq u e s e y
d é s e al Registro Oficial.
A O G s t a .
I,iEoi>oi,no I Jas a vil. HASO.
D ig ita liz a d o p o r H i
¡íu d á d d o B u o n o s A iro s
— 333 —
R esolución.
F ebrero 4 de 1S74.
V isto lo in fo r m a d o p o r el D epartam ento T o p o g rá fic o y M u n ic ip a lid a d de
D o lo r e s , a p r u é b a s e la tra z a p ro y e c ta d a p a r a el t r a y e c to c o m p r e n d id o e n t r e el
lím ite del ejido del pueblo de Dolores y l a e s ta c ió n del m is m o p u eb lo, y en
c u a n to á l a a p ro b a c ió n q u e s e solicita p a r a la s a lid a d e la m i s m a estación, s e
p r o v e e r á en o p o rtu n id a d .
C o m u n iq ú e s e esta resolución al D e p a rta m e n to T o p o g rá fico , á l a M unici­
p a lid a d d e D olo res, al In s p e c to r de fe rro -c a rrile s y b a j e á E s c r i b a n í a p a r a q u e
la h a g a s a b e r á la e m p r e s a , y a g r é g u e s e este in c id e n te al e x p e d ie n te principal,
p u b líq u e s e y d é s e al R eg istro Oficial.
ACO STA.
L eopoldo B asavilbaso
A p ro b a ció n de la traza d esd e F lo re s h a sta el p u e b lo del A z u l.
V isto lo d ic ta m in a d o p o r el Fiscal y lo in fo rm a d o p o r el D e p a r ta m e n to
T o p o g rá fic o y el In g en iero principal del F e r r o - C a r r il del Oeste, y c o n s id e ­
.
r a n d o en c u a n to á la s a lid a de las F l o r e s :—1° Que la e m p r e s a del F e rro -C a rril
del S u d , al so licitar la a p ro b ació n de la tra z a d e s d e A lta m ir a n o h a s t a L a s Flo­
r e s , solicitó la s a lid a de este m ism o punto con dire cc ió n al A zul p o r la calle
C e n tro A m é r i c a en aquel pueblo, proyectándolo así en el plan respectivo.
2o Que el P o d e r Ejecutivo, al a p r o b a r la tra z a p r o y e c ta d a en N o v ie m b r e 25 de
1871, a p r o b ó im p lícita m en te la salid a que e r a in d isp en sab le fijar d e s d e q u e el
F e r r o - C a r r i l d e b ia p ro lo n g a rs e h a s ta el Azul. 3o Que e s ta m i s m a in teligencia
del d e c re to del P o d e r Ejecutivo re s u lta co nfirm ada p o r el h e c h o d e h a b e r
p r o p u e s t o a n te r io r m e n te la M unicipalidad de las I*lo re s y la e m p r e s a d a r
á la calle Centro A m é ric a el a n c h o de tre in ta y cinco m e tr o s , con el objeto
e x p r e s o d e d e s tin a r u n a p arte de ella al uso de l a via f é rre a . Y co n sid e­
r a n d o , re s p e c to á la E stación en el A z u l:— I o Que d e los t r e s p u n to s p r o ­
p u e s to s p o r la e m p r e s a , la M unicipalidad y los vecino s, el d e s ig n a d o bajo el
n ú m e r o 3 h a q u ed ad o fuera de discusión p or el d esistim ien to de los m is m o s
q u e lo p ro p u siero n , p o r los inconvenientes del t e r r e n o y la s dificultades que
o p o n d r ía s u elección p a r a la sa lid a del F e rro -C a rril en el caso de s e r p r o lo n ­
i- g a d o . 2o Que el punto p ro pu esto p or la M unicipalidad á la b a n d a iz q u ie rd a
ú occidental del a rro y o y de sig n a d o en el plano bajo el n ú m e r o 2, no co n s u lta
los i n t e r e s e s g e n e ra le s del P a r ti d o y ofrece g r a v e s in c o n v e n ie n te s de o tro g é ­
n ero , q u e d e m u e s tr a el In g e n iero W h i t e en su inform e. 3o Que sin e m b a r g o de
s e r el local p ro pu esto p or u n a p a rte de los vecinos del Azul y p o r la e m p r e s a y
tlosiguado o» el plano bajo el n ú m e r o 1, m as ventajoso q u e lo s a n te rio re s , su
situación á onoo títUltlfúS do la p la z a c entral y fu e ra del c e n tro de población,
l o r i a p j g f t a l (w w w . h d a r g . c o n i )

— 334 —
q u e h a sido o p u e s ta p o r la M u n icip alid ad c o m o u n in co n v en ien te p a r a s u
acep tació n , p u e d e en realid a d p e r j u d i c a r el d e s a rro llo y p r o s p e r i d a d del p u e ­
blo del A zul.—4o Q u e sien d o r e c o n o c i d a m e n te m a s conveniente q u e la s E s t a ­
ciones se u b iq u e n á c o rla s d ista n c ia s de los p u eb lo s, esta c o n v e n i e n c ia n o
p u e d e s e r d e s a te n d id a , cuando no m e d i e n g r a v e s o b s tá c u lo s c o n s is t e n t e s y a
en la e n o r m id a d de los g a s to s con q u e s e r e c a r g a r í a á la e m p r e s a , y a e n la
r e s is te n c ia ó e x a g e r a d a s p r e te n s io n e s d e los p r o p ie ta r io s d e t e r r e n o s m a s
p r ó x im o s y a p a r e n t e s p a r a aquel d e s tin o .— 5o Que h a b ié n d o s e o fre c id o y c e d i­
do g r a t u it a m e n t e á la e m p r e s a p o r s u s p r o p ie ta r io s el t e r r e n o p r o p u e s t o p o r
el D irectorio p a r a Estación en el A zul, no h a p r o c u r a d o éste c o n o c e r el costo
d e u n t e r r e n o m a s p ró x im o , ni las c o n d ic io n e s en q u e p o d r í a o b t e n e r lo , y pol­
lo tanto, no p u e d e decirse a u n q u e m e d ie n o b s tá c u lo s g r a v e s p a r a la d e s i g ­
nación del local p ro p u e sto p o r el I n g e n ie ro W h i t e ú o tro q u e s e h a lle en
condiciones a n á lo g a s p a r a E stació n.
P o r e sta s co n sid e racio n es, y no h a llá n d o s e a u n en e s ta d o d e r e s o l u c i ó n la
solicitud del Directorio en la p a r t e re la tiv a á la a p r o b a c i ó n de la s t r a z a s d e los
r a m a le s al M o n te y C añuelas; el P o d e r E jecu tivo r e s u e lv e a p r o b a r la t r a z a p r o ­
p u e s ta por la e m p r e s a d e s d e la E s ta c ió n de L a s F l o r e s h a s t a el lím ite N o r t e
del éjido del pueblo del Azul, r e s e r v á n d o s e p r o v e e r s o b r e la E s t a c i ó n d e e s te
últim o en la o p o rtu n id a d c o n v e n ie n te , d e s p u é s d e t o m a d o s los d a t o s n e c e s a r i o s
s o b r e el precio de los t e r r e n o s m a s p r ó x im o s al p u e b lo y la s d ific u lta d e s q u e
p o d rían o p o n erse á la d e sig n a c ió n de o tro punto.
Com uniqúese e s ta reso lu ció n al D e p a r ta m e n to Topográfico, á las M u n ic i­
p alidad es de las F lo re s y del A zul y al I n s p e c to r de F e r r o - C a r r ile s .
H á g a s e s a b e r p o r E s c rib a n ía á la e m p r e s a , p u b líq u e s e y d é s e al R e g i s t r o
Oficial con los in fo rm es del D e p a r ta m e n to T o p o g ráfico y del I n g e n i e r o W h i t e
y el dictám en Fiscal, volviendo en s e g u id a al d e s p a c h o .
ACOSTA.
B a s a v il b a s o .
A p robació n de la traza d e s d e T e m p e r l e y h asta el M onte.
B u e n o s A ir e s , S e t i e m b r e 21 d e 18 7 S .
De co nform idad con lo in fo rm a d o p o r el D e p a r ta m e n to de I n g e n i e r o s y
d ictam inado p or el Fiscal, a p r u é b a s e la tra z a del F e r r o - C a r r i l del S u d de T e m ­
perley h a s ta el Monte, con a r r e g l o á los p la n o s p r e s e n t a d o s p o r la e m p r e s a en
A g o s to 25 de 1873, con las m odificaciones y en los t é r m i n o s a c o n s e j a d o s p o r
dicho D ep arta m e n to en s u in fo rm e de 20 de A gosto últim o.
L a e m p r e s a deb erá p r e s e n t a r á la a p ro b a c ió n del G o b ie r n o el e s tu d i o d e ­
finitivo de la línea en tre el k iló m e tro ochenta, ó s e a el lim ite del éjido del p u e b lo
del M onte, y la estaciun del O este de dicho pueblo, p r o p u e s t o p o r el m e n c io -
— 335 —
nado D epartam ento, s ie m p r e que la e m p r e s a no estuviese co n fo rm e con la
traza p r o y e c ta d a p or el m ism o en esta p a rte d e la linea.
El plazo p a r a c o n s tru ir el ramal que se m e n c io n a y en tre g a rlo al servicio
público, s e r á el de tres añ o s, establecido p or el decreto de 27 de F e b r e r o de
1873, cuyo plazo d e b e r á co n ta rse desde la fe c h a en q u e s e notifique e s ta r e s o ­
lución.
P a s e con este último fin á la E sc rib a n ía M a y o r d e Gobierno, h á g a s e s a b e r
al D epartam ento de In g e n ie ro s y vuelva al Fiscal c o m o él m ism o lo pide al final
de s u an terio r vista.
P u blíq uese é in sé rte s e en el R eg istro Oficial.
TEJEDOR.
F . L. B albin .
C ontrato p a ra la p ro lo n g ació n de la via del F erro -C arril á los
p u eb lo s de T a n d il y B a h ia B la n c a
E n la ciudad de Buenos A ires, á diez y n u e v e de O c tu b re de mil ochocientos
o c h e n ta y uno, el infrascrito G o b e rn a d o r de la P r o v in c ia de B u e n o s A ires, y
D. I- r a n k P a r is h , P re s id e n te del Directorio del F e rro -C a rril del S u d y con facul­
tades á m p h a s conferidas en p o d e r g e n e r a l q u e h a exhibido y de q u e q u e d a copia
a u to riz a d a p o r el E scrib an o de Gobierno; d e s p u é s de v a ria s conferencias cele­
b r a d a s , a r r i b a r o n á l a s siguientes b a s e s de contrato p a r a la prolongación del
F e rro -C a rril del S ud á los pueblos de T a n d il y B ah ia Blanca.
A rtículo I o L a e m p r e s a p r e s e n ta r á á la a p ro b ació n del G obierno los e s tu ­
dios definitivos de la s dos líneas p r o y e c ta d a s en u n té rm in o q u e no e x c e d a de
s e is m e se s, d esp u é s de firmado el p re se n te contrato, p ud ien do p r e s e n ta r lo s p o r
seccion es a n tes, si así le conviniere.
A rt. 2o L o s p ro y ecto s p re s e n ta d o s á la a p ro b a c ió n del P o d e r Ejecutivo,
c o m p r e n d e r á n po r triplicado los siguientes planos c o m p l e t o s :
U n plano g e n e r a l en u n a escala de ‘/so.oo, uno h orizon tal y u no en perfil á
lo la r g o en e scala de >/*•o»» p a r a la extensión, y de */»» p a r a las a ltu ra s , c u y a s co s­
tas s e re fe r irá n al nivel de a g u a s b ajas del rio de L a P la ta , ó s e a n diez y nueve
m e tr o s d ebajo del peristilo de la Catedral de B u en os A ires. L o s p ro y ecto s espe­
ciales p a r a las E stacion es d e b e rá n c o m p r e n d e r u n plan o g e n e r a l de é sta s en
e s c a la d e '/so», especificando las vias, m uelles, edificios y las disposiciones de los
a lr e d e d o r e s de dichas Estaciones. L os proyectos de las d e m á s o b r a s , como
m u r o s d e sostenim iento, puentes, etc., etc., d e b e rá n e s ta r con e s c a la de ' / » v
s u s detalles en la de 1/»» h a s ta la co rresp o n d ie n te al ta m a ñ o n a tu ral.
E s to s p lan os deberán s e r a c o m p a ñ a d o s de u n a m e m o r i a explicativa y p r e ­
s e n ta d o s a n t e s de ejecutar los trabajos.
A rt. 3o A n tes y d u r a n te la ejecución de los tra b a jo s , la e m p r e s a p o d r á
p r o p o n e r modificaciones á los p ro y e c to s apro bado s.
 — 336 —
A rt. 4o L a s v ia s s e c o n s tru irá n con m a t e r ia l e s de igual s i s t e m a y c la s e
q u e los em p lead os p o r la m i s m a e m p r e s a e n la p ro lo ng ació n á A y a c u c h o .
A rt. 5° T o d o s los m ateriales, a p a r a to s , etc., e m p le a d o s en la c o n s t r u c ­
ción de las líneas s e rá n de p r im e r a calidad , y las o b r a s e je c u t a d a s s e g ú n
las reg las del arte.
A rt. 6o E l rádio m ínim o de las c u r v a s s e r á de d o s c ie n to s c in c u e n ta m e t r o s
en las vias g e n e r a le s y cien m etros en las a u x ilia r e s . E l m á x i m u m de los d e c li­
ves s e r á de 0,10 p o r m etro.
A rt. 7o L a distancia m ín im a d é l o s e jes d e las vias en las E s t a c i o n e s s e r á
de 4,70 m e tro s en gen eral, y de 6,20 m e t r o s e n t r e las vias p rin c ip a le s d e l a s e s t a ­
ciones d o n d e c ru c e n tren es, á fin de p o d e r e s ta b le c e r u n s e g u n d o a n d e n de
p a s a je r o s en tre los m ism os.
A rt. 8o E l an cho de los p a s e o s d é l a via s e r á c u a n d o m e n o s d e 1,30
m e tro s .
A rt. 9o A lo largo de la s v ias se e s ta b le c e rá n las z a n ja s n e c e s a r i a s , la s q u e
te n d r á n s u s fondos niv elad o s, de m a n e r a q u e a s e g u r e n p e r f e c t a m e n t e s u
d esag ü e, y se a s e g u r e ig u a lm e n te el d e s a g ü e de e s c a v a c io n e s d e p r é s t a m o .
A rt. 10. El n ú m e ro , ex ten sió n y s itu a c ió n de las e s ta c io n e s , s e r á n s o m e ­
tidas á l a apro bació n del P o d e r Ejecutivo, la s q u e te n d r á n , s e g ú n s u i m p o r t a n ­
cia, las com o d id ad es n e c e s a ria s p a r a el b u e n servicio.
Art. 11. S e e sta b lece rán en tod os los p u n to s d o n d e fu eren n e c e s a r io s , lo s
a p a r a t o s re q u e rid o s p a r a g a r a n t i r la s e g u r i d a d de los tr e n e s ; c o n el m i s m o
o b j e t ó s e c o n tru irá u n a línea tele g ráfica en c o m u n ic a c ió n con t o d a s las e sta c io
n e s de la via férrea; la cual p o d r á utilizarse p a r a el servicio p ú b lico p r é v i a
autorización del P o d e r Ejecutivo.
A rt. 12. El tren r o d a n te s e r á de p r i m e r a clase, l a s l o c o m o to r a s a d e c u a d a s
p a r a el servicio de lalínea, los c a r r u a j e s p a r a p a s a j e r o s , c ó m o d o s y e s p a c io s o s ,
h a b r á w a g o n es de c a r g a de los s is t e m a s q u e necesite el tráfico, y w a g o n e s d e
s o c o rro con s u s accesorios. L a e m p r e s a p r e s e n t a r á o p o r t u n a m e n t e á l a a p r o ­
bación del P o d e r Ejecutivo los p lano s del t r e n r o d a n te , c o n q u e d e b e s e r v i r á
las nuevas líneas; siendo entendido q u e d e b e n e s to s s e r suficientes p a r a el b u e n
servicio de la línea.
A rt. 13. L a tarifa m á x im a de c a r g a y p a s a j e r o s q u e p o d r á c o b r a r l a e m p r e ­
s a en to d a l a l í n e a ó en c a d a u n a d e s u s s e c c io n e s, s e r á fijad a e n t r e el P o d e r
Ejecutivo y dich a e m p re sa .
Art. 14. L a e m p r e s a s e c o m p r o m e te á e n tr e g a r al s e rv ic io p u b l i c ó l a lín e a
del Azul á Bahia Blanca, á m a s t a r d a r el 20 de Abril de 1884 y la d e A y a c u c h o
al Tandil, d e n tro de tre s a ñ o s d e s p u e s d e firm ado e ste co n tra to .
Art. 15. P a r a los efectos del a r t. 7o de la L e y de F e r r o - C a r r i l e s , la r e s p o n ­
sabilidad de la e m p r e s a se lija en la s u m a de s e s e n t a y s e is m il s e te c ie n to s p e-
s o s nacionales (66.700).
A rt. 16. En los caso s de n o t e r m i n a r e n los plazos fija d o s lo s t r a b a j o s c ita ­
dos en el art. 14, salvo fu erza m a y o r , la e m p r e s a p a g a r á u n a m u lt a de diez mil
— 337 —
lib r a s e s te rlin a s (10.000 £ ) p o r c a d a m e s d e r e t a r d o ; c o m p r o m e tié n d o s e el
G o b ie rn o p o r s u p a r t e á p r e s t a r cuanto auxilio le s e a posible p a r a facilitar á la
e m p r e s a la e je c u c ió n de la s o b ras.
A rt. 17. E l P o d e r E je cu tiv o se c o m p r o m e t e p o r s u p arte á n o e x p r o p ia r
las líneas d e la e m p r e s a h a s t a el 24 de M a rz o d e 1902.
A rt. 18. L a e m p r e s a se s u j e t a r á en lo d e m á s á to do lo d isp uesto en la L e y
G e n e r a l d e F e r r o - C a r r i l e s , y á to d a s las d is p o s ic io n e s q u e rijan la m a te ria .
S on i g u a lm e n te a p lic a b le s á e s ta concesión las r e g l a s q u e le h a n sido im p u e s ­
t a s á e s t a e m p r e s a en la s c o n ce sio n es a n te r io r e s en beneficio público, de la
N a ció n ó de la P r o v in c ia , y q u e no h a y a n sido e x p r e s a m e n t e d e r o g a d a s po r el
p r e s e n t e contrato.
A rt. 19. E s te c o n tra to s e r á so m etid o in m e d ia ta m e n te á la a p ro b a c ió n de
la L e g is l a tu r a y a p r o b a d o q u e sea, se r e d u c ir á en s e g u i d a á e s c r i t u r a pública.
D ardo R ocha .
F r a n k P a r i sh.
A n te mí—
Antonio O. Iriarte.
Escribano M a yo r de Gobierno.
D os d ía s d e s p u é s , el r e p r e s e n t a n t e de la e m p r e s a envió la s ig u ie n te
n o t a al S r. G o b e r n a d o r de la P ro v in c ia .
B u e n o s A ir e s . O c t u b r e i S d e i S S 5 .
A l Dr. D. Dardo Rocha, Gobernador de la, Provincia de Buenos Aires.
E x c m o . S e ñ o r G o b ern ad o r: .
De a c u e r d o con lo m a n ife s ta d o á V. E. resp ecto á las m e j o r a s q u e s o n n e ­
c e s a r i a s en el F e r ro - C a r ril del Sud, p a r a p o d e r h a c e r frente al a u m e n t o del
tráfico y á la co m o did ad de los p a s a je ro s , y d e s e a n d o la c o m p a ñ ía d a r u n a
p r u e b a m a s á V. E. d e s u s b u e n o s d e s e o s p a r a c o n tr ib u ir en c u a n to le s e a
po sib le al d e s a rro llo y p r o s p e r id a d del país, el q u e s u s c r i b e á n o m b r e de la
m e n c i o n a d a c o m p a ñ ía , s e c o m p r o m e te á in tro d u c ir las s ig u ie n te s m e jo ra s :
I o C o n s tru ir u n a doble via e n t r e B u e n o s A ire s y B u rzaco .
2o P o n e r u n tre n diario de p a s a je r o s e n tre B u e n o s A ir e s , Azul y A y a c u c h o
c o n u n a velocidad de 40 k ilóm etros p o r h o r a , in clu y en d o las p a r a d a s n e c e s a ­
r i a s (ta n luego que llegue el t r e n ro d a n te necesario).
3o E n s a n c h a r las estacio n es, a n d e n e s , é in tro d u cien d o to d as las m e jo ra s
q u e s e a n n e c e s a r ia s en la via existe n te p a r a la c o n v e n ie n c ia do los p a s a j e r o s
y c o m o d id a d de la c arga.
4o G a r a n t i r el peso y la c a n tid a d de la c a r g a q u e s e t r a n s p o r t e e n su s
wagones.
5o S u j e t a r s e com o tipo m á x i m u m á las nuevas ta rifa s q u e s e fijare e n tre el
P o d e r Ejecutivo y la e m p r e s a con a r r e g lo al articulo 13 del c o n t r a t o c e le b ra d o
e n tre V . E. y el q u e suscribe.
43
 d d s B u e n o s Ajrs-:

— 339 —

N o concluiré, E x c m o . S eño r, sin h a c e r p r e s e n t e á V. E. q u e la s m e j o r a s r e p r e s e n t a n t e del F e r r o - C a r r i l del S u d , p a r a l a p ro lo n g a c ió n d e e s t a lín e a al

q u e e n n o m b r e de la c o m p a ñ ía m e c o m p r o m e t o á h a c e r , i n t e r e s a n n o s o la ­ T a n d il y á B a h i a B la n c a .
m e n t e al público s in o ta m b ié n á la c o m p a ñ ía , q u ie n d e s d e h a c e m u c h o tie m p o A r t. 2° C o m u n i q ú e s e , etc.
la s ten ia en p r o y e c to y q u e h a n sido m a t e r i a d e e s tu d io d u r a n t e m i r e s i d e n c i a D a d o e n l a S a l a d e S e s i o n e s d e l a L e g i s l a t u r a d e l a P r o v i n c i a , á v e i n t e y s ei s d e N o v i e m b r e d e m i l
en B u e n o s A ir e s , h a b ié n d o s e y a a d o p t a d o a l g u n a s , y las o t r a s a g u a r d a n d o la o c h o c i e n t o s o c h e n t a y u n o.
s a n c ió n del D ire cto rio y los fondos n e c e s a rio s p a r a s u e je c u c ió n , todo lo c u a l se
A. G onzález C h a v e s. Juan D a r q u ie r .
r e a liz a r á tan lu e g o c o m o la c o n s tru c c ió n d e n u e v a s lin e a s s e a s a n c i o n a d a y s u
M . J. L a in e z, />. A rta yeta Castex,
c o r r e s p o n d ie n te capital suscrito . S e c r e t a r io d e l S e n a d o . S e c r e t a r i o d e l a C á m a r a d e D ip u ta d o s .
T e n g o el h o n o r de s u s c r ib ir m e c o n t o d a c o n s id e ra c ió n y r e s p e to , d e V . E.
N o v i e m b r e 26 d e 1 S S 1 .
s u m a s a te n to y s e g u r o se rv id o r.
C ú m p la s e , c o m u n i q ú e s e , p u b líq u e s e é i n s é r t e s e e n el R e g i s t r o Oficial.
Franlc Paris/i.
ROCHA.
O c t u b r e 29 d e 1 8 S 1 .
F r a n c isc o U r ib u r u .
A c é p ta n s e la s m e jo r a s p r o p u e s t a s p o r la e m p r e s a d e l F e r r o - C a r r i l d e l S u d
e n la n o ta p r e c e d e n te . P a s e á la E s c r i b a n í a M a y o r d e G o b ie r n o p a r a q u e la
E n E n e r o 19 d e 1882, el G o b ie r n o a p r o b ó el R e g l a m e n t o y T a r i f a s p a r a p a s a ­
p ro toco lize y a g r e g r e co p ia al e x p e d i e n t e p rin c ip a l d e d ic h a línea, fe ch o , v e n g a
j e r o s etc., y o r d e n ó s e n otificase al r e p r e s e n t a n t e d e d ic h o F e r r o - C a r r i l y que
e s te al d e s p a c h o y h á g a s e s a b e r á l a e m p r e s a .
s e e x t e n d i e s e la e s c r i t u r a c o r r e s p o n d i e n t e d e p ro to c o liz a c ió n .
ROCHA.
F r a n c isc o U r ib u r u .
Se e n tr e g a al se rv ic io p ú b lic o la Ia s e c c ió n p r o v is o r ia m e n te
D epartam ento de H acienda.
B u e n o s Aires, F e b re ro 27 d e i S S 3 .
P ro lo n g a c ió n de la lín e a d e s d e el T a n d i l á B a h i a B l a n c a H a b i e n d o s o lic ita d o la c o m p a ñ í a del F e r r o - C a r r i l d e l S u d , el p e r m is o
c o r r e s p o n d i e n t e p a r a l i b r a r al s e rv ic io p ú b lico la I a s e c c i ó n d e l a p r o l o n ­
S e n a d o d e B u e n o s A ir e s .
N o v i e m b r e 24 d e 1 8 8 1 . g a c i ó n á B a h i a B l a n c a , e s d e c ir , del A zul á O l a v a r r i a , y r e s u l t a n d o del
A l Poder E jecutivo. i n f o r m e del D e p a r t a m e n t o d e I n g e n i e r o s , q u e n o h a y i n c o n v e n i e n t e en
a c o r d a r l o , p u e s q u e las o b r a s q u e a u n faltan q u e d a r á n t e r m i n a d a s d e n t r o
T e n g o el h o n o r d e t r a s c r i b i r á V. E. el p r o y e c t o d e L e y , s a n c i o n a d o d efi­
d e l t e r c e r o dia; q u e l a s d e m á s c o n s tr u c c i o n e s q u e d e b e p r a c t i c a r l a c o m ­
n itiv a m e n te p o r la C á m a r a q u e p r e s id o , e n s e s i ó n d e a y e r , s o b r e a p r o b a c i ó n
p a ñ í a , n o s o n i n d i s p e n s a b l e s p a r a el tráfico, ni u r g e n t e s , y c o n s id e r a n d o
del C onvenio c e le b ra d o p o r el P o d e r E je c u tiv o c o n l a e m p r e s a d e l F e r r o - C a r r i l
q u e h a y v e r d a d e r a s v e n t a j a s p a r a el p ú b lic o e n q u e s e h a b ilite c u a n to
del S u d p a r a la p ro lo n g a c ió n d e la línea.
a n t e s e s t a p a r t e d e l a línea, el P o d e r E je c u tiv o h a a c o r d a d o y —
D io s g u a r d e á V . E.
d e c r e t a :
Juan D a r q u ie r .
A r t í c u lo 1° A c u é r d a s e á l a C o m p a ñ í a del F e r r o - C a r r i l del S u d el p e r m i s o
13. A rta y e la C astex,
S e c r e ta r io .
p a r a l i b r a r p r o v i s o r i a m e n t e al s e rv ic io del p ú b lico la I a s e c c i ó n d e la p r o l o n ­
g a c i ó n á B a h i a B l a n c a , p r é v i a t e r m i n a c i ó n d e la s o b r a s q u e in d ic a el D e p a r t a ­
N o v i e m b r e 26 d e 1 8 S 1 .
m e n to de Ingenieros.
A c ú s e s e r e c ib o y p r o m u l g ú e s e la L e y a d j u n t a . A r t . 2° S e ñ á l a s e el d i a 15 del e n t r a n t e M a rz o p a r a q u e t e n g a l u g a r la
ROCHA. a p e r t u r a d e la línea.
1
F r a n c isc o U r ib u r u . A r t. 3° L a C o m p a ñ í a d e l F e r r o - C a r r i l del S u d p r a c t i c a r á l a s s i g u i e n t e s
E l Senado y Cám ara de D ipu ta d o s, etc. o b r a s d e n t r o d e lo s p l a z o s q u e á c o n tin u a c ió n s e fijan :
1° P a r a l a c o n s tr u c c i ó n d e j a s a l c a n t a r ill a s , u n m e s d e p la z o d e s d e la f e c h a
A r tíc u lo I o A p r u é b a s e el c o n v e n io c e l e b r a d o p o r el P o d e r E j e c u t i v o c o n el
de s e r c o m u n ic a d a á la e m p re sa .

rr r* r^ r r j j
d i g i t a l (W W W .
 — 340 —
2° P a r a la p r e se n ta c ió n de los P l a n o s d e los d e s a g ü e s la te ra le s v ein te d ia s ,
d eb ien d o s e r t e r m in a d o s los trab ajos d e d e s a g ü e un m e s d e s p u é s d e s u a p r o ­
bación.
3° P a r a el a r r e g l o d e los paseos, d o s m e s e s .
4° P a r a la modificación de los plan o s p r e s e n t a d o s , veinte d ia s.
A rt. 4o C om un iqú ese, publíquese é in s é r te s e en el R e g is tr o Oficial.
ROCHA.
V ic e n t e V i l l a m a y o r .
Se h a b ilita la sección de A y a c u c h o al T a n d il, p ro v is o ria m e n te
Departamento de Hacienda.
B u e n o s A ir e s , A g o s to 14 d e i S 8 3 .
Visto el inform e del D e p a rta m e n to de I n g e n ie r o s , y s ie n d o r e c l a m a d a c o n
u rje n c ia la a p e r t u r a al servicio público de la sección del F e r r o - C a r r i l del S u d d e
A y ac u c h o al Tandil, p or el mal e sta d o de los c a m in o s c o m o c o n s e c u e n c i a d e las
ú ltim a s inundaciones, y e n c o n tr á n d o s e d ich a sección en e s ta d o d e p o n e r l l e n a r
ese servicio re g u la rm e n te s e g ú n el p re citad o inform e, el P o d e r E je c u tiv o
d e c r e t a : J u á r e z el P o d e r Ejecutivo
Artículo 1» A u t o r iz a s e á la e m p r e s a del F e rro -C a rril del S u d , á l i b r a r p r o ­
visoriam ente al servicio público la sección de A y a c u c h o al T a nd il.
Art. 2° S eñálase el D om ingo 19 del c o rrie n te p a r a q u e se p o n g a e n s e r v i ­
cio d ich a sección.
A rt. 3o A p r u é b e n s e los p la n o s p re s e n ta d o s p a r a la E s ta c ió n del T a n d il.
A rt. 4o L a e m p r e s a del F e rro -C a rril del S u d q u e d a s u j e t a e n el s e r v i c i o
provisorio, á q u e s e le autoriza, á la s s ig u ie n te s c o n d ic io n e s :
I a Que se p re se n te en el té r m in o de d o s m e s e s el perfil lo n g itu d in a l de
los d e s a g ü e s n a tu rales.
2 a Qué en el plazo de un m e s s e a g r e g u e u n t r a m o m a s á la a lc a n ta r illa s i ­
tu a d a en el k iló m etro 36G.500.
3a Que deb en c o n s tru irs e en el térm in o de d o s m e s e s n u e v a s a l c a n t a r i l l a s
de t r e s m e tro s , en los kil. 343.750, 362.900, d e tre s m e t r o s e n los kil. 363.200 v
376.500. ' y
4a Que al m es de notificada la E m p r e s a , de este d e c re to , la E s t a c i ó n del
Tandil debe e s ta r co m p letam en te te r m in a d a .
5a Que en los p a s o s á nivel d e los kil. 366.300,340, 344.200 357.800
ac c e s o 382’1o° ’ S® colocluen a lc a n ta rilla s á la e n t r a d a d e los t e r r a p l e n e s dé
6" Que se a u m e n ta rá n los g a lp o n e s de c a r g a d e la E s ta c ió n T an d il c u a n ­
do el servicio público lo r e c la m e y el P o d e r Ejecutivo lo o r d e n e .
A rt. 5° L a falta d e c u m p lim ie n to á e s ta s o b lig a c io n e s , s e r á p e n a d a co n s u ­
je c ió n á lo e s ta b le c id o e n la L e y G en e ral d e F e r r o - C a r r i l e s y d e c r e t o s r e g l a ­
m e n ta r io s .
A r t. 6° C o m u n i q ú e s e , pu b líq u ese y d é s e al R e g i s t r o Oficial.
ROCHA.
V ic e n t e V il l a m a y o r .
Con fe c h a A g o s to 18 de 1883, por d e c re to del P o d e r E jecutivo, se autorizó
á la C o m p a ñ í a del F e r r o - C a r r il del S u d p a r a lib ra r d e f in itiv a m e n te al servicio
p ú b lico la s e c c ió n de A y a c u c h o al T an dil, d e la p r o lo n g a c ió n á B a h i a B lanca,
c o m p r o m e t i é n d o s e la C o m p a ñ ía á p r a c tic a r las o b r a s q u e s e e x p r e s a n en el
d e c r e t o a n te r io r .
Se a u to r iz a la p ro lo n g a c ió n d e la lín e a del T a n d i l á J u á r e z
Departamento de H acienda
B u e n o s A ir e s , A g o s t o 23 d e i S S 3 .
H a b ie n d o solicitad o la E m p r e s a del F e rro -C a rril del S u d a u to riz a c ió n p a r a
p r a c t i c a r los e s tu d io s c o r r e s p o n d ie n te s á fin d e p r o lo n g a r la línea del T a n d il á
DECRETA:
A rtíc u lo 1° A u to r íz a s e á la E m p r e s a del e x p r e s a d o F e r r o - C a r r i l del Sud
p a r a p r a c t ic a r los e s tu d io s n e c e s a rio s p a r a la p ro lo n g a c ió n d e la lín e a del T a n d il
á Juárez.
A r t. 2° E s t o s e s tu d io s s e e je c u ta r á n con a r r e g l o á las l e y e s y r e g la m e n to s
v ig e n te s y á las b a s e s esta b lecid as en el c o n tra to c e le b r a d o con la m i s m a e m ­
p r e s a p a r a la c on stru cción d é l a línea del Azul á B a h ia B la n c a .
A rt. 3° L a e m p r e s a d e b e r á p r e s e n t a r los e s tu d io s á q u e este d e c re to se
re fie r e a n t e s del 31 d e D iciem bre del c o r rie n te año.
A r t. 4° R e m íta s e á la H. L e g is la tu r a el m e n s a je y p r o y e c to de ley a c o r ­
dados.
A rt. 5n C o m u n iq ú e s e , etc.
ROCHA.
V ic e n t e V il l a m a y o r .
H a b ié n d o s e sancionado p o r la L e g is la tu ra la L e y q u e a u t o r i z a b a al P o d e r
E jecu tiv o p a r a h a c e r la concesión de u n a via fé rre a del T a n d il á J u á r e z con
fe c h a A g o s to 29 de 1883, d e c re tó e s te últim o:
A rtículo 1° El D e p a rta m e n to de In g e n ie ro s p r o y e c t a r á el c o n t r a t o con la
e m p r e s a del F e rro -C a rril del S u d p a r a la co n stru cc ió n d e la r e f e r i d a línea.
 u&noz Aireé

— 343 —

Art. 2o El D e p a rta m e n to de In g en iero s, en las b ases del p r o y e c to q u e

p re sen ta, se s u je t a r á á las establecidas en la prolongación de A y a c u c h o al T a n ­ INTERÉS
AÑOS PRODUCTO BASTOS GANANCIA LÍQUIDA
S/ CAPITAL GARANTIDO
dil y del Azul á B a h ia Blanca.
Art 3o L a lfnea d e b e rá e n tr e g a r s e al servicio público a n te s del 31 de
1872 849.058,15 432.000,78 417.057,35 5,12
D iciem bre de 1884. 1873 878.173,42 4,35
523.215,73 354.957,69
A rt. 4o C om u niq úese, publíquese y d é s e al R e g is tro Oficial. 1874 1.227.0 84 ,30 465.565,94 761.518.30 9,35
1875 1.341.2 42 ,56 035.614,85 705.627,71 8,66
ROCHA. 1876 773.469,18 479.062,41 29 4.406,77 3,01
V icen te V il l a m a y o r . 1877 748.116,55 450.680.82 29 7.429,73 3,65
187S 813.053,51 475.599,19 337.454,32 4,14
1879 918.835,96 533.658,21 385.177,75 4,73
Con fec h a Abril 12 de 1884, el G obierno de la P r o v in c ia o r d e n ó al D e p a r ­ 1880 1.187.3 47 ,19 526.653.07 660.094,12 8 ,1 1
1881 1.277.2 05 ,2 7 573.931,94 703.273,33 8,63
ta m e n to de In g en iero s procediese á la insp ección de la via á B a h ia B l a n c a p a r a 1882 1.6 77.6 08 ,6 5 062.433.81 1.015.234,81 12,46
q u e in fo rm ase de si se e n c o n tr a b a en e sta d o de e n t r e g a r l a al s e rv ic io p úb lico , 1883 2 .0 2 1 .8 3 1 ,8 9 841.980,96 1.385.472,07 17,03
y el dia 27 del m ism o se in a u g u ró d ic h a p ro lon ga ción h a s ta aq u el p u n to y fué
recib id a oficialmente el dia 30. El p r e s e n te c u a d r o , m a n i f e s t a r á al lecto r la m a r c h a s i e m p r e a s c e n d e n t e
q u e h a tenido la e m p r e s a , á p e s a r d e los d e s e m b o ls o s q u e o r ig in a r o n los p r i ­
E n M ayo 13 de 1884, el G obierno d e la P ro v in c ia , p o r d e c re to d e e s ta fe­ m e r o s g a s t o s d e ex p lo ta ció n , h a s t a q u e h a n llegado á n o r m a li z a r s e , p u d ié n d o s e
in fe rir de las c ifras q u e e s p r e s a n s u m o v im ien to e c o n ó m ic o , q u e al finalizar el
cha, libró al servicio público la doble via á B u rzaco , s e ñ a la n d o á la e m p r e s a
p r e s e n t e a ñ o la e m p r e s a te n d r á u n a g a n a n c i a efectiva de d o s m illo n es d e pesos.
las rep a ra c io n e s q u e debían h a c e r s e en la línea y el plazo q u e le a c o r d a b a p a ­
A h o r a bien, si h e m o s de h a c e r c o m p a r a c io n e s t o m a d a s del c u a d r o e s ta d ís ­
r a operarlas.
tico, forzoso s e r á q u e e s ta b le z c a m o s q u e la C o m p a ñ ía d o b l a r á m u c h a s veces
s u capital en u n a é p o c a de s e is año s, no s o la m e n te p o r el p ro d u c to q u e ofrece
en el últim o , sino p o r q u e m a n te n ié n d o se firm e s los g a s t o s y a u m e n t a n d o
F E R R O - C A R R I L CENTRAL A R G E N T IN O « c o n s id e ra b le m e n te las e n t r a d a s , n e c e s a ria m e n te tie n e q u e p r o d u c i r s e u n b e n e ­
ficio p ro p o rcio n al q u e e x c e d e r á todo cálculo.
E m p e z a d o s los tra b a jo s de te r ra p lé n y e n r ie la d u r a en el m e s d e A b r il de S e g ú n el m i s m o c u a d ro , h a b ie n d o excedido del 15 % , d e s d e el añ o 1883,
1863, la e m p r e s a tuvo q u e tro p e z a r y q u e v e n c e r t o d a s e s a s dificu ltad es el p ro d u c to líquido s o b re el capital g a r a n tid o , el G o b ie rn o t e n d r á q u e in te rv e n ir
p eculiares á explotaciones de este g é n e r o , y á f u e rz a d e t r a b a j o activo, e n l a fijación de las tarifas, co m o e s ta tu y e el c o n tra to de concesión, en cuyo
co nstan te y enérgico p u d o v er re a liz a d a s s u s r i s u e ñ a s e s p e r a n z a s e n 25 de c a s o sien d o e s ta s m a s equitativas, r e c ib irá n u n p o d e r o s o im p u lso la s in d u s tr ia s ,
Abril de 1870, fecha en q u e tuv o l u g a r la i n a u g u r a c ió n d e la lín e a del R o s a r i o la s a r t e s y el c o m e rc io en g e n e ra l, p ercibiendo así un beneficio m a s re a l v p r o ­
á C ó rd o b a y dia en q u e fué iz a d a la b a n d e r a n a c io n a l en to d o s lo s edificios p ú ­ ductivo.
blicos, d e m o stra c ió n s in c e r a de jú b ilo , p o rq u e tan f a u sto a c o n te c im ie n to e n ­ P o r lo q u e s e vé, la situación de la C o m p a ñ ía del F e r r o - C a r r i l C entral no
t r a ñ a b a la felicidad de la R e p ú b lic a y m u y e sp e c ia lm e n te la d e las d o s p r o v i n c i a s p u e d e s e r m a s h a l a g ü e ñ a ni m a s s e g u r a en s u s re s u lta d o s , p u e s q u e el m ism o
q u e p a r a s ie m p r e q u e d a b a n 'ligadas p o r v ín cu lo s d e h ie r ro , q u e significan p r o ­ c u a d r o d e m u e s t r a el p r o g r e s o c re c ie n te del capital in v ertid o , añ o p o r año,
g re s o y eng ran decim iento . h a b ie n d o alcan zad o h a s ta el 17,03 % de in te ré s el p ro d u c to líquido s o b r e el
E n tr e g a d o s s o le m n e m e n te 396 k iló m e tro s de via al s e rv ic io p ú b lic o , el m o ­ capital g a ra n tid o .
vim iento de s u tr e n r o d a n te en ese a ñ o y en los s u c e s iv o s p r e s e n t a el s ig u i e n t e E n c u a n to á los p asa jero s, n o p u e d e s e r m a s s en sib le la dife ren cia a u m e n ­
cu adro, en q u e no pued e s e r m a s elo cuente el p r o g r e s o c r e c ie n te del c o m e r c i o tativ a d e u n año á o tr o ; el p r e s e n t e p r o m e te u n p in g ü e beneficio á la e m ­
y las in d u strias, así com o el beneficio p a r a la e m p r e s a . p r e s a l a v e n ta d e p asaje s, p u e s e x c e d e r á al a ñ o 84 lo m e n o s e n 50.000, y como
lod o c o n tr ib u y e al e sta d o p r ó s p e r o d e q u e g o z a la C o m p a ñ ía , la c a r g a la b e n e ­
ficiará t a m b i é n en la m is m a p ro p o rc ió n .
( i ) L a e m p re s a tiene su a s i e n t o e n e s t a C a p i t a l c o m o c o n s e c u e n c i a d e u n a d e l a s c l á u s u l a s d e l C o n t r a ­
to d e co n c e si ó n (en l a E s t a c i ó n C e n t r a l) s i e n d o é s t a l a c a u s a p o r l a cpie t a m b i é n nos e n c o n t r a m o s o b l i g a ­ S ien d o el territo rio de la R e p ú b lic a ta n a p ro p ia d o y v e n ta jo so p a r a su r-
d o s á tr a t a r d e este F e r r o - C a r r i l .

(w w vv, hdarg.comj
 d e la C í u d '

— 344 — — 345 —
cario de f e rro -c a rrile s , tanto por s u h o riz o n ta b ilid a d co m o p o r s u s e x t e n s a s
D e p a r f 'f 113’ 'a 1"'°llosiclon P01' la C om pañía, el G ob iern o, a c o n s e ja d o p o r el
lla n u ra s , s o n ínfim os relativam ente los d e s e m b o ls o s de los e m p r e s a r i o s p a r a l a b a s e s rr r , t0 <lG In ®cniei’o s Y la C o n ta d u ría G e n e r a l, resolvió no a c e p t a r las
co nstrucció n de la via, p u e s hasta la m a d e r a , e m p le a d a c o m o m a t e r i a l y c o m o cle dicho convenio.
com bustible, se la co n sig u e en cu alq u ie r c a n tid a d y á p re c io s m u y e q u ita tiv o s, v°lvió°-ui. clcsp¡ies u n nuevo proyecto de a r r e g l o p ro p u e s to p o r a q u ella
facilitando a si los g a s t o s económ icos de aq uello s. ció S„« am ar a te n c io n del Gobierno, q u e c o m o en el p r im e r caso, d e s v a n e -
A to d as e s ta s v e n ta ja s se a g r e g a la lib e ra lid a d del G obierno. * e s p e ra n z a s , m u y lucrativas.
Si se e x a m i n a p o r un m o m e n to el te x to del c o n tra to , p u e d e v e r s e q u e el liosas ° ° ’ * l ^ o n iPa u í a pu ede e s ta r s a ti s f e c h a y o rg u llo s a de las c u a n -
G o bierno , in s p ir a d o en el p r o g r e s o y felicidad d e n u e s tr o país, i n c u r r e m u c h a s Ciou n ú ■ 1 qUe. P ‘'0dUCe el c a Pilal invertido en la línea, y con la ú ltim a d ota-
veces en f ra n q u ic ia s que p a sa n y a al d o m in io d e la g e n e r o s i d a d , p r e v i é n d o s e
f o r t u n a fab ulo sa s o b ra d o con tinS e n te p a r a a s e g u r a r s e u n a
p o r co n sig u ie n te el m a s feliz r e su lta d o p o r los m i s m o s p e s i m i s t a s q u e c r e e n
h a b e r a v e n tu r a d o el capital c o m p ro m etid o . L a línea tiene 20 e s ta c io n e s en servicio y 160 2 o p e r a r i o s ,
A u m e n ta d o el tren ro d a n te en 31 d e D ic ie m b re de 1882, s e c o m p o n í a d e 21 cion °,af|UÍ Un Cuadl'° c| ue d a a c o n o cer l a d ista n c ia k ilo m é tric a de u n a e s ta .
lo c o m o to ra s , 24 c o ch es de p a s a je r o s y 239 w a g o n e s d e c a r g a ; p e ro h u b o t a n t a ciup o! ° Í Í y P01*c o n s ig u ie n te la ex ten sió n de la línea, á c o n t a r d e s d e s u a r r a n -
d e m a n d a de w a g o n e s que la C o m p a ñ ía tu vo f o rz o s a m e n te q u e a u m e n t a r l o d o ­ íu e en el R o s a rio .
tándolo de este m o d o : 24 lo c o m o to ra s , 24 c o c h e s de p a s a j e r o s y 349 w a g o n e s
O
d e c a rg a . «
W DISTANCIAS EN KILÓMETROS
P e ro , n u e v a m e n te a p r e m i a d a la C o m p a ñ ía p o r la e s c a s e z d e w a g o n e s de £ nombre de las estaciones
DISTANCIA
*D
2 DESDELACAPITALFEDERAL
c a r g a , p u e s q u e p a r a la co nd ucció n d e m a te r ia le s p a r a los f e r r o - c a r r ile s n a c i o ­ parciales ACUMULADAS HNKILÓMETROS
n a le s no p o d ia d is p o n e r de n in g ú n tr e n , y el R a m a l á S a n tia g o m u c h a s v e c e s
h a tenido que in t e r r u m p i r el m o v im ie n to d e ti e r r a p o r q u e a p e n a s t e n i a u n m a ­ 1 R o s a r i o .............
2 A v i l a ............. 305.700
terial de 200 to n e la d a s de p e s o p o r s e m a n a , tuvo f o r z o s a m e n te q u e a u m e n t a r m 100 IR
1L),11UU
AA
321.800
3 R o l d a n ................
o t r a vez. A u m e n ta d o , p u es, n o ta b le m e n te , to d a v ía no r e s p o n d ió á la s n e c e s i d a ­ 4 9,500 25.600 331.300
S a n G e r ó n im o .. . . 11,100 36,700 342,400
d e s del com ercio, y en 1884 q u e d ó m o n ta d o del sig u ie n te m o d o : 34 lo c o m o to r a s , o
C a r c a r a ñ á ................. 11,900 48.600 354.300
0 C o r r e a .......................................
24 c o ch es de p a s a je r o s y 551 w a g o n e s de c a r g a . 7 9,900 58.500 364.200
P e r o e s te r e ta r d a m ie n t o d e la e m p r e s a p a r a d o t a r á la via del t r e n n e c e s a ­ C a ñ a d a d e G ó m e z .. 13.600 72.100
8 A r m s t r o n g .. 377.800
9 20,000 92.100 397.800
rio de c a r g a y p a s a je ro s , se explica. l o r l u g a s ................... 20,800
10 112.900 418.600
Con la a b u n d a n c ia del t r e n r o d a n te a u m e n t a b a el t r a s p o r t e d e c a r g a , y p o r G e n eral R o c a ............... 9.100 122,000 427.700
11 E s p in illo s ......................
consiguiente la e n t r a d a p e c u n ia r ia s e r ia m u c h o m a y o r ; p e r o , c o m o la C o m p a ­ 18,100 140,100 445.800
12 L e o n es .............................. 18,400
ñía debia d ev olv er al G obierno la s s u m a s a d e l a n t a d a s q u e r e c i b ie r a p o r c u e n ta 13 158.500 464.200
B c ll e v i ll c ............................ 37,800 196,300 502,000
d e la g a r a n tía , s ie m p re q u e el p ro d u c to líquido e x c e d ie s e del in te r é s d e 7 % , no 14 B a lle s te ro s ............................ 28.600
15 224.900 530.600
q u e ría , p u es, c o n tr a e r n u e v a s d e u d a s q u e e x ig iría n p a g o d e i n t e r é s y a m o r t i z a ­ "Villa María O Q jOUU
Q fin 0“ ,9 ~AA
16 ¿ jo ,/0 0 559,400
C h a ñ a r e s ................................. 34,400 288,100 593,800
ción de los capitales em p lead o s, no p u d ie n d o e n to n c e s d i s t r i b u i r á los a c c io ­ 17 O u c a tiv o ........... 34,600 322.700 AOQ
n ista s sino u n dividendo m u y e sc a so , id en tificán do se con el m i s m o q u e r e c i ­ 18 L a g u n a L a r g a ....................... 19,000
19 341.700 647,400
b ie ra n cu an d o el p ro d u cto n o c u b r í a el 7 % de g a r a n tía . E s en v ir t u d d e e s t a Uio S e g u n d o ........... 17,100 358,800 664,500
20 C ó r d o b a .................... 36,500
ra z ó n q u e la C o m pañ ía q u e r ía d e v o lv e r al G o b iern o las s u m a s r e c i b i d a s p o r 395,300 701,000
c u e n ta d e la g a r a n tía , p a r a d i s p o n e r d e todo el e x c e d e n te á s u a r b i tr i o , e n c u y o
ca s o no volvería á r e s e n tir s e el c o m e rc io p o r la e s c a s e z d e t r e n r o d a n te .
P e r o , a p ercib ié n d o se la E m p r e s a del in c re m e n to q u e t o m a b a n el c o m e rc io L o s sig u ie n te s a p u n te s q u e c o n s ig n a m o s c o r r e s p o n d e n al 3 1 d e D ic ie m b re
y las in d u strias, cu y o s a tr ib u to s lle n a b a n los d epó sito s de la s E s t a c i o n e s de d e 1884, a p u n t e s q u e revelan el e sta d o g e n e r a l de e s ta línea v el m o v im ien to
C ó rd o b a y el R o s a rio , h a b ie n d o c a r g a h a s t a p a r a un m e s , re s o lv ió h a c e r p r o ­ o p e r a d o e n todo el año.
p osicion es al Gobierno bajo b a s e s m a s equ itativas y lib e ra le s , á fin d e d o t a r á T ie n e u n a exten sió n k ilo m étric a de 396 y u n capital e m p le ad o de
l a línea de todos los e le m e n to s r e c l a m a d o s p o r u n c o m e r c io a c tiv ís im o y l a $ 11.088.000; posee u n a dotación c o m p u e s ta de 34 lo c o m o to ras, 24 c o c h e s de
esp lo tacio n de ric a s in d u strias. p a s a j e r o s y 551 w ag o n e s de c a r g a y e n c o m ie n d a s, ten ien d o u n a c a p a c id a d de
44

A rw v V r r
oír
 iV lü s s o d e líi Duonoo Ai r m

— 346 — — 347 —

1083 a sie n to s p a r a p asa jero s, y p u d ien d o t r a s p o r t a r 6612 to n e la d a s d e c a r g a

CONTRATO DE C O N C E SIO N
y enco m ien d as, re p re s e n ta n d o c a d a k iló m e tro u n capital do $ 28.000, do
lo c o m o to ra s 0,086, c o c h e s d e p a s a je ro s 2, a s ie n to s 73, w a g o n e s de c a r g a y e n c o ­
El M in is tro del I n te r io r d e la R e p ú b lic a A r g e n t i n a , á n o m b r e del G o b iern o
m ie n d a s 16 y 69 to n e la d a s , del tre n ro d a n te . de ella p o r u n a p a r t e , y p o r la o t r a el S r. D. G u ille rm o W h e e l w r i g h t , h an
L o s v a lo re s e x p lo ta d o s d u ran te cl a ñ o r e p r e s e n ta n p a r a e s ta línea: c a p ita l
c o n v e n id o lo s ig u ien te :
S 10.420.539,72—u n interés de 16,11 % — en g a s to s 39,25 % — e n k i l ó m e t r o s A rtículo I o El G o b ie r n o N acional a u t o r iz a a! S r. W h e e l w r i g h t , p a r a f o r ­
396 y u n líquido p o r kilóm etro de $ 4.238,87. m a r u n a s o c ie d a d a n ó n i m a bajo cl título de « F e r r o C a r r il- C e n tr a l A rg e n tin o » ,
L a m i s m a explotación d u ra n te d ic h o a ñ o fué la sigu ien te: los p r o d u c t o s con el objeto d e c o n s t r u i r y e x p lo ta r po r lo c o m o tiv a s á v a p o r , u n F e r r o - C a r r i l
a s c e n d ie ro n á § 2.763.298,55 y los g a s t o s á $ 1.084.703,96, q u e s c d e s c o m ­ d e u n a s o la via, q u e p a r tie n d o d e sd e la ciud ad del R o s a r i o en la p rov inc ia de
p o n en d e este modo: S a n ta - F é , te r m in e en la ciu d a d de C órdoba, s e g u n la t r a z a p r e s e n t a d a p or
D. A lla m C am pbell, y c o n te n id a cn s u in fo rm e y p la n o s d e f e c h a 30 d e N o v ie m ­
E n tra d a s G a s to s b r e de 1855, c u y o t r a b a jo facultativo s e r á cedido á la C o m p a ñ í a sin r e m u n e ­
P a s a je r o s ................... $ 318.213,68 D ire c c ió n ...................... § 147.414,31 ra c ió n a lg u n a .
C a r g a s .......................... » 2.277.774,88 V ia y o b r a s ». 234.974,37 N i n g u n a d e s v ia c ió n de d ic h a t r a z a p o d r á h a c e r s e s in c o n s e n tim ie n to
E n co m ien d as » 67.503,48 M a te rial y T r a c c i ó n . . » 364.323,48 m u tu o del G o b iern o y de la C om pañía.
V a r i o s .......................... » 99.806,51 M o vim iento y tráfico » 337.991,80 A r t. 2o El dom icilio legal de la C o m p a ñ ía s e r á n e c e s a r i a m e n t e en la R e ­
p ú b lic a A r g e n t in a , y s u capital s e r á de 1.600.000 lib ra s e s te r l i n a s , ó de
T o t a l . . . . S 2.763.298,55 T o t a l . . . . $ 1.084.703,96
8.000.000 do p e s o s f u e rte s (1) divididos en 80.000 a c c io n e s del v a lo r c a d a u n a de
20 lib r a s e s te rlin a s ó s e a n 100 p eso s fuertes.
Si se a v e rig u a la diferencia é n t r e l a s e n t r a d a s y los g a s to s , t e n e m o s q u e A rt. 3° T o d o s los t e r r e n o s ,1 v«i a s e a n N a c io n a le s ó P r o v in c ia l e s ó del dom inio
u n saldo de $ 1.678.594,59 á favor de las p r i m e r a s c o n s titu y e la u tilidad líq u id a p riv a d o q u e s c r e q u i e r a n p a r a cl cam in o, e s ta c io n e s , m u e lle s , d e p ó s ito s de
q u e h a percibido la E m p r e s a d u r a n t e dicho año. c a r b ó n , a l m a c e n e s p a r a la c a r g a , oficina d e fábrica, d e p ó s ito s de a g u a y d e ­
T a m p o c o son m e n o s in te re s a n te s los s ig u ie n te s d a to s q u e se re fie re n al m á s d e p e n d e n c ia s del F erro-C arril, s e r á n d o n a d a s p o r el G o b iern o á la C o m ­
producto y los g a s to s q u e h a p ro d u cid o c a d a k iló m e tro e x p lo ta d o c u cl pañía; d e b ie n d o p o n e r la cn posesión de d ic h o s t e r r e n o s tan p r o n to c o m o ella
m ism o año. los ne cesite, y q u e d a n d o cl G obierno obligado á d e f e n d e r v s a n e a r la p r o p ie ­
d a d de ellos cn todo tie m p o , y c o n tr a todo r e c la m o de c u a lq u ie r c la s e y
n a tu r a le z a q u e sea.
POR, C A D A K I L Ó M E X R O
A rt. 4o L o s m a te ria le s , útiles y a rtíc u lo s q u e f u e re n e c e s a r io i m p o r t a r del
P r o d u c to s G a s to s e x t e r i o r p a r a la co n stru cció n y u s o exclusivo del F e r ro - C a r ril, s e r á n lib re s de
tod o d e r e c h o de introducción d u r a n te el período d e c u a r e n t a a ñ o s . A sim ism o ,
P a s a j e r o s ............................ $ 803,57 D ir e c c ió n ........................ $ 372,20
l a p ro p ie d ad del F e r r o - C a n il y s u s d e p e n d e n c ia s s e r á n lib re s d e to d a c o n tr i­
C argas >» 5.751,96 V ia y O b r a s ...................... 593,37
bución ó im puesto p o r cl m ism o térm ino.
E n c o m i e n d a s ..................... » 170,46 M aterial y T r a c c i ó n ..... » 920,01
A rt. 5° El G obierno con cede á la C o m p añ ía cl d e r e c h o de c r u z a r todos los
V a r i o s .................................. » 252,03 M ovim iento y T ráfico . . . » 583,51
c a m in o s con cl F erro -C arril, con tal q u e no s e im p id a cl tráfico p o r ellos; el
T otal . . . . $ 6.978,02 T otal. . . . $ 2.409,15 u s a r d e las c o rrie n te s de a g u a en cuan to fueren r e q u e r id a s p a r a el serv icio y
beneficio del F e rro -C a rril, y d e utilizar las m a d e r a s y b o s q u e s do p ro p ie d a d
p ú b lic a p a r a objetos del cam in o ó de s u tráfico, todo libre de c a rg o y sin r e m u ­
Las cantidades tra s p o r ta d a s por los tre n e s de e s t a l í n o a a s c e n d i e r o n á 139,142
n era ció n a lg u n a . 4,
pasajeros y 329.884 toneladas d e c a r g a y en c o m ie n d a s, h a b ie n d o r e c o rr id o s u s
A rt. 6o T o d a s las p e r s o n a s e m p le a d a s cn la construcción y tráfico de l a línea,
vehículos 12.452.000 kilóm etros.
e s ta r á n ex c e p tu a d a s de cu alq u ier servicio militar.
A rt. 7" El Gobierno concede á la C om pañía el d e r e c h o de e x t e n d e r la línea
h á c ia la C ordillera de los A n d e s, u s a n d o de aquella q u e sc e n c u e n t r e m a s fa-

( i ) U n peso fuerte tiene 3 , 3 3 °/„ s o b r e c l peso nacional.

D ig ita liz a d o p o r H is
 iV ly s^ D e le
— 348 —
v o ra b le ; a c o r d á n d o s e á dicha p ro lo n g a c ió n , los m i s m o s d e r e c h o s , p r iv i l e g i o s
y ex ce p cio n es q u e e s te contrato confiere al t r a y e c to del R o s a r i o á C ó r d o b a , con
excepción de la g a r a n tía .
A rt. 8o L a C o m p a ñ ía te n d rá el d e r e c h o d e p r o l o n g a r el c a m i n o h a s t a el
p u e r to de las P i e d r a s , y de e s ta b le c e r las lín e a s a c c e s o r ia s q u e c r e a c o n v e ­
n ie n te ; p e ro e s t a r á o b lig ad a á a d m it ir r a m a l e s h e c h o s p o r o t r a s e m p r e s a s , y
á c o n d u c ir el m a te ria l p a r a su c o n s tr u c c i ó n co n r e b a j a d e u n 25 ° /9 d o lo s p r e ­
cios c o m u n e s , c o m o tam b ién á c o n d u c ir p a s a j e r o s y c a r g a d e s t i n a d o s á d i c h o s
r a m a le s , p o r los m is m o s p re c io s p o r m illa q u e e s ta b le z c a la t a r if a o r d i n a r i a .
A r t . 9o L a s b a líja s do c o r r e s p o n d e n c i a p ú b lic a s e r á n c o n d u c i d a s g r a t u i ­
t a m e n t e p o r el F e r r o - C a r r i l, p e r o e n n in g ú n c a s o los t r e n e s s e r á n d e t e n i d o s
m a s tie m p o q u e el a n u n c ia d o p a r a s u p a r t i d a . L o s efe cto s m i l i t a r e s y t r o p a s
p a g a r á n en los t r e n e s o r d in a rio s la m ita d d e los p r e c i o s c o m u n e s ; p e r o l a c o n ­
d u c c ió n d e p ó lv o ra , lo m i s m o q u e el e m p le o d e t r e n e s e s p e c i a le s , e s t a r á n
s u je t o s tam b ién á a r r e g l o s esp eciale s.
A rt. 10. El G o b ie rn o c o n v ie n e en facilitar y p r o t e g e r la i n t r o d u c c i ó n d e
i n m i g r a n t e s q u e h a g a la C o m p a ñ í a al país, c o n c e d i e n d o á é s t a t o d a s la s v e n ­
t a j a s y p r e ro g a f iv a s q u e s e h a n e s ta b le c i d o ó s e e s t a b l e c i e r e n e n f a v o r d e la
in m ig ra c ió n .
A r t. 11. E l G o b ie rn o c o n c e d e á la C o m p a ñ ía el d e r e c h o d e c o n s t r u i r I g l e ­
s i a s y E s c u e la s p a r a el u s o d e lo s i n m i g r a n t e s y d e lo s e m p l e a d o s d e l c a m i n o
d e h ie rro .
A r t. 12. El G o b iern o c o n c e d e á l a C o m p a ñ í a , e n p l e n a p r o p i e d a d , u n a
l e g u a de t e r r e n o á c a d a lad o del c a m in o e n t o d a s u e x t e n s i ó n , c o m e n z a n d o á
d is ta n c ia de c u a t r o l e g u a s d é l a s E s t a c i o n e s del R o s a r i o y C ó r d o b a y u n a l e g u a
d e c a d a u n a d e la s V illas d e S a n G e r ó n i m o y d e V illa N u e v a , p o r d o n d e p a s a
el ca m in o . E s t a s t i e r r a s .son á m a s d e la s e s t i p u l a d a s p o r el a r t í c u l o 3" s i e m p r e
q u e a q u e l l a s no f u e se n c o m p r e n d i d a s e n e s t a s , y s o n d o n a d a s á l a C o m p a ñ í a
en p l e n a p r o p ie d a d á co n d ición d e p o b l a r la s . A d e m á s , el G o b i e r n o s e c o m p r o ­
m e t e á o b te n e r c u a tr o l e g u a s c u a d r a d a s en la p r o v i n c i a d e S a n t a F é y c u a t r o
en la d e C ó r d o b a , de la s t i e r r a s fis c a le s p e r t e n e c i e n t e s á c a d a u n a d e e s t a s
p r o v in c ia s , p a r a c e d e r la s á la C o m p a ñ ía .
A r t. 13. L a C o m p a ñ ía no a d q u i r i r á la p r o p i e d a d d e l a s t i e r r a s d o n a d a s
p o r el a r t íc u l o a n t e r io r , s i n o á m e d i d a q u e v a y a c o n s t r u y e n d o el F e r r o - C a r r i l ,
y á la p a r c o n el a d e la n to d e l a o b r a .
A r t. 14. T o d o s los edificios y t e r r e n o s c u l t i v a d o s q u e q u e d e n a c t u a l m e n t e
c o m p r e n d i d o s en el á r e a c e d i d a e n el a r t í c u l o 1 2 á u n o y á o t r o l a d o d e l c a m i n o ,
s e r á n c o m p r a d o s p o r la C o m p a ñ í a á s u s d u e ñ o s , p o r s u j u s t o p r e c i o , ó s e r á n
e s c e p t u a d o s d e la d o n a c ió n , y r e c o n o c i d o s p o r e l l a c o m o d e p r o p i e d a d p a r ­
t ic u la r .
A r t . l o . El G o b ie r n o g a r a n t e á la C o m p a ñ í a e n l a e x p l o t a c i ó n d e l F e r r o -
C a r r il u n in t e r é s d e 7 % a n u a l s o b r e u n c o s to fijo d e s e i s m il c u a t r o c i e n t a s l i b r a s
e s t e r l i n a s p o r m illa, d e b i e n d o s a t i s f a c e r a n u a l m e n t e l a d i f e r e n c i a e n t r e e s t e
la d úb B u a n o s A l r s s
— 349 —
i n t e r é s y el p r o d u c t o l í q u i d o d e l a e x p l o t a c i ó n c u a n d o é s t e f u e r e m e n o s ; p e r o s i
e x c e d i e r e e n l o s u c e s i v o , e l e x c e s o s e a p l i c a r á al re in te g ro d e las ca n tid ad e s
p a g a d a s p o r el G o b i e r n o .
A rt. 16. E s e n te n d id o q u e en el costo d e 6.400 lib r a s e s te r lin a s p o r m illa
q u e s o re c o n o c e p o r el a r t ículo an te rio r, q u e d a n c o m p r e n d i d o s los i n t e r e s e s del
7 ° / o a n u a l q u e la C o m p a ñ ía e s ta o b l i g a d a á a b o n a r s o b r e los c a p itales q u e se
in v ie rta n cn el F e r r o - C a r r il d u r a n t e s u c o n s tru c c ió n .
A r t. 17. L a g a r a n t í a del 7 % por p a r te del G o b ie r n o c o m e n z a r á á h a c e r s e
efectiva á m e d i d a q u e s e v a y a n a b r ie n d o al tráfico p ú b lic o la s d i v e r s a s seccio­
n e s del c a m in o .
A rt. 18. P a r a l a liqu idación d e la g a r a n tía a c o r d a d a , q u e s e h a r á al fin de
c a d a a ñ o , s e d e d u c i r á del p ro d u cto b ru to del tráfico u n 45 % fijo p o r g a s t o s de
e x p lo ta c ió n , y s ó b r e l a c an tid ad re sta n te se c a lc u la r á el p r o d u c to p o r m illa.
A r t . 19. L a C o m p a ñ í a n o t e n d r á d e r e c h o á l a g a r a n t í a a s i g n a d a , c u a n d o
p o r c u lp a s u y a c e s a s e ó se in te rru m p ie se la ex p lo tació n del F e rro -C a rril.
A r t. 20. El t é r m i n o de la g a r a n t í a s e r á de c u a r e n t a a ñ o s , c o n ta d o s d e s d e la
fe c h a e n q u e c o m ie n c e á c o r r e r , p a s a d o el cual c e s a r á to d a o b ligació n p o r p a r t e
del G obierno.
A rt. 21. L a a n c h u r a del t r a y e c to del ca m in o , d e n t r o d e los r a ils , s e r á la
m i s m a q u e tienen los fe rr o -c a r rile s del O este y N o r t e do l a P r o v i n c i a d e B u e ­
n o s A ir e s , e s d e c ir, d e cinco piés y s e is p u lg a d a s ( m e d id a in g lesa.)
A r t. 22. L a C o m p a ñ ía s e o b lig a á d a r c o n c lu id o s y en e s ta d o de a b r i r s e al
tráfico público, diez m illa s p o r lo m e n o s, de F e r r o - C a r r i l en el t é r m i n o de diez
y o c h o m e s e s c o n ta d o s d e s d e la a p ro b a c ió n de este c o n t r a to p o r el C o n g re s o .
E l re sto del c a m in o d e b e r á t e r m i n a r s e en cinco a ñ o s , ex c e p to c a s o fortuito ó
fu e rz a m a y o r b ien justificad a, bajo la p e n a de q u e d a r s in efecto l a concesió n
p a r a c o n tin u a rlo .
A r t. 23. El G o b iern o t e n d r á d e r e c h o de in te rv e n ir en la fijación de l a s ta­
rifa s c u a n d o los d iv id e n d o s e x c e d a n d e 15 % s o b r e el capital.
A r t. 24. L a C o m p a ñ ía d e b e r á s o m e t e r s u s e s ta tu to s á l a a p r o b a c ió n del
G o b ie rn o .
A rt. 25. L a s c u e s tio n e s q u e se s u s c ite n e n t r e el G o b iern o y la C o m p a ñ ía ,
s e r á n s o m e t i d a s á la decisión d e á r b itr o s n o m b r a d o s d e u n a y o t r a p a r te , con
a r r e g l o á las le y e s del país.
A r t. 20. E s t e c o n tra to s e r á p r e s e n ta d o o p o r tu n a m e n te al C o n g re s o p a r a s u
a p r o b a c i ó n , y o b te n id a ésta, s e r á r e d u c i d a á e s c r i t u r a p ú b lica.
B u e n o s Aire s, M a r z o 1 6 d e i S 6 3 .
G u ille r m o R a w s o n .
G uillermo 1Vhechoright.
B u e n o s A ir e s , M a r z o 19 d e i S 6 3 .
A p r u é b a s e el p r e c e d e n t e c o n t r a t o c n t o d a s s u s p a r t e s , e l é v e s e c n o p o r t u ­
n i d a d a l C o n g r e s o c n c u m p l i m i e n t o d e l a r t í c u l o 20 .
M IT R E .
G u iller m o R a w so n .
Digital (w w w .hdargxorn)

A PR O B A C IO N DEL
E l Senado y Cámara de Representantes de la Nación Argentina, reunidos en Con­
greso, sancionan con fuerza de—
LEY
A solicitud del G o b iern o de la P ro v in c ia d e B u e n o s A ir e s , el d e la N a ­
CONTRATO
ción, con fe ch a 22 de A g o sto d e 1803, a p ro b ó la s ig u ie n te ley:
E l Senado y Cámara de Diputados de la Nación A rgentina, reunidos en Congreso,
sancionan con fu erza de—

LEY
A rtículo I o A p r u é b a s e el c o n trato c e le b r a d o el 19 de M a rz o del c o r r i e n t e
añ o, p o r el P o d e r Ejecutivo con D. G u ille rm o W h e e l w r i g h t , p a r a la c o n s t r u c ­ A rticulo I o D o clá ran se lib res de d ere ch o s de i m p o rta c ió n , p o r el té r m in o de
ción del F e r r o - C a r r i l del R o s a r io á C ó rd o b a, con la sig u ie n te m o d ifica ció n en c in c u e n ta a ñ o s , to d o s los útiles y m a te ria le s n e c e s a rio s p a r a la co n stru cc ió n y
el a rtíc u lo 21:—«la a n c h u r a del t r a y e c to del c a m in o d e n tro de los r a ils , s e r á ex plo tación del f e rro -c a rril e n tre la ciud ad de B u e n o s A i r e s y el p u e rto de la
fijado p o r el P o d e r Ejecutivo.» E n s e n a d a , y p a r a s u s e sta c io n es y edificios, s e g ú n lo c o n v e n id o á este r e s ­
A rt. 2o C o m u n iq ú e se al P o d e r E jecutivo. pecto e n tr e el G obierno d e la P ro v in cia de B u e n o s A ire s y D. G uillerm o
D a d o e n l a S a l a d e S e s i o n e s del C o n g r e s o , e n B u e n o s A i r e s á los v e in t e y d o s d i a s d e l m e s d e M a y o d e l W eeh v rig h t.
a ñ o d e m i l o c h o c i e n t o s sesenta y tres.
A rt. 2* C o m u n iq ú e se al P o d e r Ejecutivo.
J o sé E. U rib uru . M arcos P az . D a d o e n l a S a l a d e S e s i o n e s d e l Congreso, á l o s 22 dias d el m es de A g o s t o d e l a ñ o d e i S 6 3 .
Ramón B. M uñiz. Carlos M . Saravia. J osé E. U riburu . M arcos P a z .
S e c r e ta r io d e la C . D . D . S e c r e ta r io d e l S e n a d o .
Bernabé Qubitana, Carlos M. Saravia ,
S e c r e ta r io d e la C . D D . S e c r e ta r io d e l S e n a d o .
D e p a r ta m e n to de l Interior.
B u e n o s A ir e s , M a y o 28 d e i S S 3 .
B u e n o s A ir e s , A g o s t o 23 d e i S 6 3 .
Cúm plase; á s u s efectos baje á la E s c r i b a n ía M a y o r d e G o b ie r n o d e la
P r o v in c i a de B u e n o s A ire s p a r a q u e en c u m p lim ie n to del a rtícu lo 29 del c o n ­ T é n g a s e p o r ley de la R epública, co m u n iq ú e se , p u b líq u e s e y d é s e al R e ­
tra to celebrado con D. G uillerm o W h e e l w r i g h t , s e a éste r e d u c id o á e s c r i t u r a g is tr o N acional.
pública; c o m u n iq ú e se á q u ie n e s c o r re s p o n d a , p u b líq u e se ó i n s é r te s e en el R e ­ M IT R E .
g is tr o Nacional. G uillermo R a w s o n .
M ITR E.
G uillermo R a w s o n .
P o r leyes d e 14- y 16 de Ju n io de 1864, el C o n g re s o N a c io n a l a u to rizó al
P o d e r E jecu tiv o p a r a s u s c r i b ir s e á la e m p r e s a d e este F e r r o - C a r r i l p o r la
Con fecha Ju n io 8 de 1863, las C á m a r a s c o m u n ic a n al P o d e r E je c u tiv o la
s u m a de 40.000 libras e s te rlin a s c o r re s p o n d ie n te s á 2.000 a c c io n e s ; y p a r a
ley que h a tenido sanció n en la sesión del G del c o rrie n te , en los s i g u i e n t e s t é r ­
m o d ific ar el artículo 18 del c on trato , en la fo rm a siguiente:
m in o s : A rt. 18. P a r a la liquidación de la g a r a n tía a c o r d a d a q u e se h a r á al fin de
E l Se?iado y Cámara de Representantes, etc. c a d a a ñ o , se d e d u c irá n del prod ucto bruto del ca m in o los g a s t o s legítim os é
A rtículo I o A u to ríz ase al P o d e r Ejecutivo p a r a t o m a r d o s c ie n ta s c i n c u e n t a in d is p e n s a b le s de la a d m in istrac ió n , c o n s u m o y r e p a r a c ió n d e la via, estaciones
ac c io n e s d e á veinte lib ra s e s te rlin a s c a d a u n a , en l a E m p r e s a del F e r r o - C a r r i l y tr e n e s ; no d eb ien d o en n in g ú n caso d e d u c irse s u m a s p o r in te re s e s ú o tro s
á C órdoba. g a s t o s q u e no fuesen los e x p re s a d o s . La c an tid ad r e s ta n te se r e c o n o c e r á como
A rt. 2o D estínase á este objeto el p ro d u c to de t i e r r a s p ú b lic a s r e s e r v a d o á p r o d u c to líquido.
la disposición de la L eg islatu ra. A sí q u ed ó establecido p o r el a c u e rd o del P o d e r E jecu tiv o del 20 d e Junio
A rt. 3o C o m u niq úese al P o d e r Ejecutivo. del m is m o año.
D ios g u a r d e á V. E.
M anuel Ocampo.
Ram ón de Udacta, P o r ley de 11 de S e tie m b re de 1867, quedó a u to r iz a d o el P o d e r E j e ­
S e c r e t a r io . cutiv o p a r a s u sc rib irse á 15.000 accio n es del F e r r o - C a r r il á r a z ó n de 20 lib ras
Junio 9 d e i 8 6 3 .
e s t e r li n a s c a d a u na, y p ro ro g ó h a s t a el 31 de O ctu bre de 1868, el plazo fijado
Cúm plase, a c ú s e se rec ib o , p ub líq u e se y d é s e al R e g i s t r o Oficial. p a r a la te rm in a c ió n d é l a línea f é r r e a h a s ta la ciu dad de C ó rd o b a.
SAAVEDRA.
L u is L. D omínguez .
 — 352 —
— 353 —
Con motivo de l a cuestión s u s c i ta d a e n t r e el D irector de este F e r r o - C a r r i l
y el Gobierno p o r el reconocim iento de la g a r a n t í a c o r r e s p o n d ie n t e al p r i m e r
HA ACORDADO Y DECRETA:
an o de explotación, el p rim e ro dirigió, con fe c h a 29 de F e b r e r o d e 18G8, u n a
n o ta al G obierno proponiéndole, á fin d e t e r m i n a r con los e n o jo s o s y t a r d í o s N ació ^ u,'a n tc todo el dia d é l a fecha, p e r m a n e c e r á iz a d a la b a n d e r a
011 la c a s a del Gobierno de la P ro v in cia.
trá m ite s de la cuestión, q u e « d esd e el I o d e M a rz o d e 18GG, en q u e la p r i m e r a
sección del c a m in o se abrió oficialmente al público, h a s ta s u total c o n c lu s ió n O iicin ' * ~ * *>0(*ei Ejecutivo a c o m p a ñ a r á al E x c m o . G obierno N a cio n al á la
en la ciud ad de Córdoba, los g a s to s de explotación de la via se e s ti m e n , p a r a gentino TeléS I-afü d u r a n t e la in au g u ració n del F e rro -C a rril C e n tra l A r-
los efectos de la g a ra n tía , en un 50 p o r ciento de las e n t r a d a s b r u t a s , a g r e g a n d o
los de la adm in istració n de L o n d r e s »; c u y o a r r e g l o e m p e z a r ía á r e g i r d e s d e Roo-; ^ C o m un iqú ese á q uienes c o rre s p o n d e , p u b líq u e s e é in sé rte s e en el
«-egist.ro Oficial.
q u e el fuese a p r o b a d o p or el D irecto rio G e n e r a l en L o n d re s .
A tentos los inform es de C o n ta d u ría y del I n g e n ie ro N a c io n a l, el G o b iern o CA STRO .
aceptó, con fecha Abril 25 del m is m o , la estipulación del a r r e g l o p r o p u e s t o p o r A n t o n i o E. M a l a v e r .

el re p re s e n ta n te de la C om pañía. P edro A go te.

L IM ITA C IO N A LAS C O N CE SIO N E S

IN A U G U R A CIO N DE LA LIN E A
D e p a r t a m e n t o d el Interior.
D e p a rt a m en to d el Interior.
B u e n o s A i r e s , 18 d e J u l i o d e 1S 70.
B u e n o s A ir e s , A b r i l 2 5 d e 1 S 7 0 .
Cn . f 3'enc1° el G obierno concedido al D irecto r P r e s id e n te del F e rro -C a rril
H abiendo d esa p a re c id o la s c a u s a s q u o m o tiv a ro n la s u s p e n s i ó n del d e c r e t o
ta n l a , £ en tin °> P°r d ecreto de 25 de Abril de 1868, q u e los g a s t o s de esplo-
de fec h a 13 del corriente, el P r e s i d e n t e de la R epú blica,
a e i o n t e dich o F e rro -C a rril se fijasen en el cincuenta p o r ciento del prod ucto
D ECRETA (r¡xv 0 ’t¡laSta que lleg ai‘a a Ia ciud ad de Córdoba, p a r a c a lc u la r e!. im p o rte de la
Artículo 1“ El M inistro d e E s ta d o en ol D e p a r ta m e n to del I n te r io r , s e g a i a n i a ; y h ab ien d o d e s p u é s hecho un a c u e rd o s e m e ja n te con dich o D irector
t r a s l a d a r á á la ciudad de C órdo ba p a r a i n a u g u r a r en r e p r e s e n ta c ió n del P o d e r i e s i ente fijando el cincu enta y tre s p or ciento del p ro d u c to b ru to d e dicho
Ejecutivo N acional, la línea del F e r ro - C a r ril C en tral A r g e n tin o , felicitan d o á m o - arril tam b ién h a s ta q u e llegase él á C ó rd o b a ; y h a b ie n d o en efecto lle­
los pueblos p o r la term in ació n de e s a o b r a de tan fe cu n d o s r e s u l t a d o s p a r a g a o a a q u e lla ciud ad á fines del m e s de M ayo, d is m in u y é n d o s e p o r lo tanto
el país. os g a s to s de explotación y a u m e n tá n d o se el p ro d u c to d e e s a via, el P o d e r
Art. 2o M ien tras d u r e la a u s e n c ia del s e ñ o r M in is tro del I n te r io r , q u e d a E je c u tiv o a c u e r d a q u e en adelante, á c o n ta r d e sd e el I o de J u n io de este añ o,
e n c a rg a d o del despach o de e se D e p a rta m e n to , el s e ñ o r M in is tro d e J u stic ia , c e s e n a m b a s concesiones, y q u e se le presen ten las c u e n ta s d e los g a s to s de e x ­
Culto é Instrucción P úb lica, D r. D. N icolás A vellaneda. plo tac ió n y p ro d u c to s del F e rro -C a rril Central, p a r a d e te r m i n a r el im p o rte de
A rt. 3o C om uniqúese, publíquese y d ése al R e g i s t r o N acio nal. la g a r a n t í a q u e p u e d a d e b e rse á la Sociedad e m p r e s a r ia , c o m u n ic á n d o s e este
a c u e r d o al s e ñ o r D irector P re sid e n te del F erro -C arril Central, v d á n d o s e al
SA RM IEN TO . R e g i s t r o Nacional.
D a lm a cio V elez S a r sfie ld .
S A R M IE N T O .
D a lm a cio V e le z S a r sfie ld .
DECRETO DEL PO D ER E JE C U TIV O CON M O TIV O D E LA IN A U G U R A C IO N

DEL FE R R O -CA R R IL
R E SO LU CIO N SOBRE EL IM PU E STO «IN C0 M E TAX.
D e p a rtamento d e Gob ierno.
E x c m o . Señor:
B u e n o s A ir e s , M a y o 1 7 d e 1S 70.
C reo q u e e s evidentem ente indebido el impuesto británico , im p u e sto so b re
Debiendo ten er l u g a r el dia d e h o y la in a u g u ra c ió n del F e r r o - C a r r i l C e n ­ la r e n t a de las 17.5 JO acciones s u s c r i ta s p or el Gobierno A r g e n tin o en la C om ­
tral A rgen tino , é invitado el G obierno d é l a P ro v in c ia p o r el E x c m o . S e ñ o r p a ñ ía del Central, p ara d arle estímulo y h acer posible la realizació n de este
P re sid e n te de la N ació n , p a r a a s o c i a r s e á las m a n ife sta c io n e s de júbilo p o r tan c a m in o .
plausible acontecimiento.
45
 M u se o de la Ciu
— 354- —
El bicorne ta x n o p u e d e s e r im p u e s to s in o s o b r e c ap itale s i n g le s e s , ó c a p i­
ta le s e m p le a d o s en I n g la te r r a ; p o rq u e las l e y e s in g lesas, y m u c h o m a s las
leyes de im p u e sto s , no p ueden o b r a r f u e r a d e s u te rrito rio , ni a f e c t a r á c a p i t a l e s
q u e no existen , ni p r o d u c e n r e n t a en I n g l a t e r r a . El capital s u s c r i to p o r el G o ­
b iern o y el q u e h a n e n tr e g a d o los a c c io n is ta s a r g e n tin o s , 110 lia s a lid o del t e r ­
ritorio de la R epública; s e h a e m p le a d o en u n a o b r a c o n s tr u i d a e n él, y a q u í
e s d o n d e p r o d u c e la renta.
El G o b ie rn o I n g lé s no tiene d e r e c h o a lg u n o p a r a e s t a b l e c e r i m p u e s t o s
s o b r e e s t a r e n ta . L a ra z ó n p o r q u e s e h a c o m e tid o esta a n o m a l í a , e s q u e las
c u e n t a s d e la C o m p a ñ ía se llevan en I n g la te r r a , y allí s e d e c l a r a n los d iv id e n d o s .
E s t a ra z ó n no la.justificaría e n n in g ú n c a s o , p o r q u e 110 e s s o b r e la s c u e n t a s
q u e se im p o n e el d e r e c h o , s in o s o b r e la r e n ta efectiva q u e no s e p r o d u c e en
I n g la te r r a , sin o en la R e p ú b lic a A r g e n tin a .
P e r o noto q u e e s ta r a z ó n s e f u n d a en u n a violación d e u n a d e la s c o n d i ­
c io n es m a s e s e n c ia le s del c o n tr a to d e c o n cesió n d e e s t a o b r a .
S e g ú n él, la C o m p a ñ ía d e b ia n e c e s a r i a m e n t e te n e r s u d o m ic ilio e n la R e p ú ­
blica, lo q u e i m p o r t a d e c i r q u e a q u í d e b e e s ta r s u e s c rito rio , a q u í s u s c u e n t a s ;
y este e s el s is te m a r e g u l a r , tr a tá n d o s e d e un c a m in o d e la R e p ú b lic a , r e c i ­
b ién d o se aquí los fo n d o s q u e p ro d u c e .
Se h a violado la co n d ición lle v á n d o se las c u e n t a s en I n g l a t e r r a y en l i b r a s
este rlin a s, de lo q u e r e s u l t a o tr o e n o r m e p erju icio p a r a los a c c i o n i s t a s a r g e n t i ­
nos; p u e s l o s p r o d u c t o s del c a m in o , c o le c ta d o s en p e s o s f u e rte s s e c a m b i a n p r i ­
m e r o en lib ra s , y lu ego la s lib ra s s e c a m b i a n en p e s o s f u e r t e s , s u f r i e n d o
a q u e llo s a c c io n ista s el d e s c u e n to d e c a m b io s y r e c a m b i o s en lo s d i v i d e n d o s
q u e p e rc ib e n .
E n e s ta virtud, s o y d e d i c t á m e n q u e V . E. p r o te s te c o n t r a el p a g o i n d e b id o
del im p u e sto bicorne ta x y e x ija d e l a C o m p a ñ ía el c u m p l i m i e n t o déí c o n t r a to ,
h aciendo q u e e sta b le z c a s u dom icilio en l a R e p ú b lic a , y p o r c o n s ig u i e n t e , s u
escritorio y s u s c u e n ta s .
B u e n o s A ir e s , N o v i e m b r e 3 o d e 1870.
Francisco Pico.
M inisterio de H acienda.
B u e n o s Aires, D ic i e m b r e i ° d c 18 7 0 .
P a s e al M inisterio del I n t e r i o r p a r a s u r e s o lu c i ó n .
A guirre.
D e p a r t a m e n t o d e l I n t e r io r .
Buenos Aires, D i c i e m b r e 5 d e 1870.
Visto el p rece d en te d ic ta m e n del s e ñ o r P r o c u r a d o r G e n e r a l d e la N a c i ó n
y co n fo rm e cl P o d e r E jecu tivo co n to d o s s u s f u n d a m e n to s , p r o t e s t a c o n t r a el
p a g o q u e indebidam ente se le e x ig e del im p u e s to d e la r e n t a d e las d ie z y s ie t e
DjgjiEilJzado p o r Hjororj
d e S u e n o e A ire s
— 355 —
mil quinientas a ccio n e s del F e rro -C a rril A r g e n tin o á q u e está s u s c r i to y q u e el
Directorio dc e s a línea h a deducido de s u s d iv id e n d o s h a s ta la fecha. En c o n ­
secuencia, resuelv e no a b o n a r en a d elante el bicorne ta x q u e s e le c o b r a ,
debiendo notificarse al D irector R esid ente de la C o m p a ñ ía del F e r r o - C a r r il
Central A rgentino el d e b e r en que ésta se h alla de e s ta b le c e r s u s oficinas, libros
y c u e n ta s en la R epú blica, d eclarán d o se aquí los d iv id e n d o s q u e p ro d u je se n las
acciones, en p eso s fuertes. Com uniqúese este d e c r e to , con copia del d ic tá m e n
p reced en te, «ni M inisterio de H acienda, p a r a q u e al r e c i b i r l o s d iv iden do s r e ­
nueve la p ro te sta del p ago del bicorne tax, y al D ir e c to r R e s id e n te del F e rro -
Carril Central A rg en tin o p a r a s u conocimiento y efectos; p u b liq u e se y d ése al
Registro Nacional.
SA R M IEN T O .
D almacio V elez S a r sfield .
Y LA CA N TID A D QUE EL- G O B I E R N O I.E GARANTE
D e p a r t a m e n t o d c l Interior.
B u e n o s Aire s, N o v i e m b r e 10 d c 1873.
Visto osle expediente, con lo expuesto por la C o n ta d u r ía G en era l y la Ofi­
cina de Ing enieros, y lo dictam inado p or el P r o c u r a d o r G e n e ra l de la N ació n ,
c o n té s te s e al a g e n te dcl Gobierno en L o n d re s s o b re e s te a s u n to , q u e la C om ­
p a ñ ía del F e rro -C a rril Central A rgentino tiene la facultad de t o m a r las m e d id a s
q u e ju z g u e convenientes p a r a levantar los fondos n e c e s a rio s , para, a t e n d e r á
los g a s to s q u e d em a n d en las o b r a s que a ú n h a y a q u e e je c u ta r en el cam in o :
p e ro que cu a lq u ie ra resolución q u e adopte, en n a d a a f e c ta rá las obligaciones
del G obierno en cu anto á la g a r a n tía a c o rd a d a , no re c o n o c ie n d o p a r a su s
efectos, co n fo rm e á lo estipulado, sino u n capital de se is mil cu a tro c ie n ta s
lib ra s p o r milla, en el cual se consideran incluidas to d a s las e ro g a c io n e s que
r e q u irie s e el servicio dc cualquier em préstito, ú o tra o peració n q u e se efectuase
con cl objeto e x p re sa d o . Y estando recibido dicho F e rro -C a rril solo p ro v iso ­
ria m e n te , p a r a q u e lo s e a dc u n a m a n e r a definitiva, la Oficina de In g e n ie ro s
p r o c e d e r á á reconocerlo, in form ando so b re su estado y si h a sido co nstru ido ,
nsí c o m o la especificación y d e m á s accesorios, con a r r e g lo al contrato.
C o m un iqú ese esta resolución á dicho agente, con la n o ta a c o r d a d a , al
D ir e c to r R e sid e n te dc la C o m p añ ía en esta ciudad y d e m á s que c o rre s p o n d a ;
p u b liq u e se é insértese en cl R e g is tro Nacional.
SA R M IEN TO .
U ladislao F r ía s .
Digital (w ww, n da rg. c o m)
 — 357 —

F e r ro - C a r ril, e s tam b ién evidente q u e ella r e d u n d a en beneficio de l a C o m p añía

A U T O R I Z A C I O N P A R A E N A G E N A R L A S A C C I O N E S

m ism a , puesto q u e de este m odo el tráfico p u e d e d e s e n v o lv e rs e en m a y o r

D e p a r t a m e n t o ele H a c i e n d a .
e s c a la y las o b r a s son m a s d u r a d e ra s .
B u e n o s A ir e s , J u l i o 2 1 d e 1 8 7 5 .
5o Que al a u to r iz a r la a s a m b le a de a c c io n is ta s al d ire ctorio d e L o n d r e s á
P o r c u a n to :
e le v a r de d o s m illones d e libras e s te rlin a s el capital y ob lig acio n es de la
E l Senado y Cámara de Diputados de la Nación A rgentina, reunidos en Con­ C om pañía, im plícitam ente a c o rd ó que el servicio del e x c e d e n te de c u a tr o c ie n ta s
greso, etc., sancionan con fu erza de mil lib ras fu e ra ab o n a d o con el producido m is m o d e l a linea, to m á n d o s e de los
L E Y
d ivid end os de los accionistas; lo q u e s e c o m p r u e b a , a d e m á s , p o r el h echo de no
A rtícu lo I o A utorízase al P o d e r E jecutiv o p a r a e n a j e n a r la s diez y s ie te h a b e r s e m en cio n ad o en d ic h a a s a m b le a la n e c e s id a d de e x t e n d e r la g a ra n tía
mil acciones q u e tiene la N ación en la e m p r e s a del F e r r o - C a r r i l C e n tr a l ac o rd a d a .
A rg en tin o . 6" Que esta es la p ra c tic a de to d as las s o c ie d a d e s a n ó n i m a s , c u a n d o se h a ­
A rt. 2 o C o m un iq úese al P o d e r Ejecutivo. llan en el caso d e q u e s e trata, com o lo o b s e r v a j u s t a m e n t e el D e p a r ta m e n to de
D a d a e n la S a l a de S es i on es del C o n g r e s o d e l a N a c i ó n A r g e n t i n a , en B u e n o s A i r e s á v e i n t e d e J u l i o d e
In g e n ie ro s .
m i l o c h o c i e n t o s setenta y ci nc o . 7o Que s e g ú n tam b ién lo o b s e rv a el D e p a rta m e n to , e s tá en el in te r é s de los
M a r ia n o A c o st a . B ernardo de Ir ig o y e n . ac c io n ista s m i s m o s q u e se co m p le m e n te n y perfeccionen las o b r a s del F e r ro -
C a r lo s M . S a r a v i a , M ig u e l S e r o n d o , Carril, p a r a q u e s u s re n d im ie n to s sean m a y o r e s en lo su c e siv o , a u n q u e p a r a
S e c re ta rio d e l S e n a d o . S e c r e ta r io d o la C . d e D D . esto s e a m e n e s te r r e d u c ir te m p o ra ria m e n te s u s dividendos.
C o n sid e ra n d o finalmente, q u e la C om pañía, al h a c e r el e m p r é s tito de las
P o r tanto: — C úm p lase, comunfque.se, p u b líq u e se c i n s é r t e s e en el R e ­
c u a tro c ie n ta s mil lib ras esterlin as, pro ced ía co no ciend o el d e c r e to del G obierno
g is tr o Nacional.
d e 10 de N o v ie m b re de 1873, en el cual se d e c la ró t e r m i n a n t e m e n t e q u e c u a l­
AVELLANEDA.
q u ie r o p e ra c ió n de crédito q u e realizara la s o c ie d a d del F e r ro - C a r ril p a r a le­
O . L e g u iza m o n .
v a n t a r fondos, no a fe c ta ría en n ad a las obligaciones del G o b iern o en c u a n to á
la g a r a n t í a a c o rd a d a .
R E S O L U C I O N S O B R E L A G A R A N T Í A D E L 7 « / D
P o r todo lo ex p u esto , se resuelve q u e se esté á lo estab lecido en el d ecreto
citad o d e 10 d e N o v iem b re de 1873.
D e p a r t a m e n t o d e l I n t e r i o r .

C om u niq úese, publíquese y d ése al R e g is tro N acional.

B u e n o s A i r e s , S e t i e m b r e 1 7 d e 1 8 7 7 .

AVELLANEDA.
V ista la p re c e d e n te solicitud del D irecto rio del F e r r o - C a r r i l C e n tr a l ____________ B er n ar d o de Ir ig o ye n .
A rgen tino , p or la q u e p id e q u e la g a r a n t í a del siete p o r c ie n to a c o r d a d a en el
A P R O B A C I O N D E L O S E S T A T U T O S D E L A C O M P A Ñ I A D E L F E R R O - C A R R I L

co n trato de construcción de M arzo 19 de 1863, s o b r e un cap ital fijo d e s e is mil

D e p a r t a m e n t o d e l I n t e r i o r .

cu atro cie n ta s lib ras este rlin a s p o r m illa, s e e x t i e n d a á la c a n t i d a d d e c u a t r o ­ B u e n o s A i r e s , F e b r e r o n d e 1 8 7 9 .

cien tas mil lib ras esterlinas, le v a n ta d a s p o r la C o m p a ñ ía , y c o n s id e r a n d o : De a c u e r d o con lo dictam inado p o r el Sr. P r o c u r a d o r G e n e ra l de la N a ­
I o Que e s re g la s e g u id a po r el G obierno no a l t e r a r los c o n t r a t o s p ú b l i c o s ción, y c o n sid e ra n d o :
q u e celebre. I o Que el objeto principal de la concesión de t i e r r a s h e c h a á la C o m p a ñ ía
2o Que en el caso p resen te, se t r a ta d e un co n tra to en el q u e la N a c ió n h a del F e r ro - C a r ril Central A rgentino, fué el p o b la rlas p a r a a u m e n t a r el tráfico
hecho c on cesion es especiales en fa v o r d e los c o n t r a t i s t a s , e n t r e e s t a s la d e del c a m in o y h a c e r in n ec esaria la g a ra n tía a c o r d a d a p o r el Gobierno.
a u m e n t a r el n ú m e ro de accio n e s q u e e s t a b a c o m p r o m e t i d a á t o m a r . 2o Que p or e s ta razó n se estableció en el art. 12 del c o n tra to de co n c esió n ,
3o Que el e m p réstito d e c u a tr o c ie n ta s mil e s te r lin a s fué d e s tin a d o , co rn o el q u e e s ta s tie r r a s s e rian d o n a d a s á la Com pañía en plena propiedad A condición
Directorio m ism o lo indica, p a r a c o m p le ta r el capital n e c e s a r i o p a r a l a c o n s ­ de poblarlas.
trucción del F erro-C arril, el cual e s t a b a y a g a r a n tid o c o n el s ie te p o r c ie n to á 3o Q u e la C o m p añía del F erro -C arril Central A r g e n tin o , d e s e a n d o c u m p lir
razó n de seis mil cu a tro c ie n ta s lib ra s p o r milla. co n e s ta condición, resolvió con a r r e g l o á s u s E s ta tu to s f o r m a r u n a c o m p a ­
4o Que si bien e s cierto q u e l a m a y o r solidez, p erfe c c ió n en las e s t a c i o n e s ñ ía especial p a r a poblar y cultivar d ich as tierras, c o m p u e s ta do los accionis­
así c o m o el aum ento de s u n ú m e r o , m anifiesta u n a m e j o r a en la o b r a del ta s del m is m o , los q u e ten d rían q u e c o n trib u ir con u n a p a r t e p ro p o rcio n a l á

D Í£Ju 3 I ¡ W W W
 d e B u e n o s A ire s

— 359 —

s u s a c c io n e s , á la fo rm ació n del capital n e c e s a r i o p a r a h a c e r los g a s t o s q u e

EM PALME DE LA LÍN EA CON LA DEL CENTRAL NORTE
el c u m p lim ie n to d e e s t a obligación iba á d e m a n d a r .
D e p a r ta m e n to d el Interior.
4o Que f o r m a d a la c o m p a ñ ía de t i e r r a s y p e d i d a la a p r o b a c i ó n d e s u s E s ­ B u e n o s Aires, M a y o 20 d e 1S7 9.
t a tu to s con la m odificación e x p r e s a d a p o r s u s r e p r e s e n t a n t e s m i s m o s en s u De conform idad con lo expuesto por el D e p a r ta m e n to de I n g e n ie ro s Civiles
no ta de 17 de A g o s to últim o, h a d e s a p a r e c i d o la objeción p r in c ip a l d e d i c h a y con lo que inform a la C o ntad uría General, a c é p ta s e la p ro p u e s ta q u e h a c e la
a p ro b a c ió n p r e s e n t a d a , p u esto q u e los a c c i o n i s t a s del F e r r o - C a r r i l C e n t r a l A r ­ em p resa del F erro-C arril Central A rgentino, en cu m p lim ien to del c o n tra to d e
g en tin o q u e no p a g u e n la cu o ta fijada p a r a f o r m a r p a r te de la c o m p a ñ í a d o 15 do Octubre de 1877, s e g ú n el cual s e c o m p r o m e te á e je c u ta r las o b r a s de
t i e r r a s , c o n s i d e r a r á n s ie m p r e s u d e r e c h o á s a lv o p a r a i n g r e s a r e n d i c h a c o m ­ e m p a lm e de aquella línea con la del Central N o r te en la ciu d a d de Córdoba, p or
p a ñ ía e n el m o m e n t o q u e s a tis fa g a n la r e f e r i d a cu o ta . ia cantidad de cuarenta y tres m il novecientos noventa y siete pesos, noventa y un
5o Que e s a lta m e n te c o n v en ien te á los i n t e r e s e s d e la N a c ió n y m u y e s p e ­ centavos fuertes en oro sellarlo (1) con a rreg lo á los p la n o s y especificaciones
c ia lm e n te á los de las p ro v in c ia s d e S a n t a - F é y d e C ó rd o b a , q u e c e d i e r o n e s t a s a n te rio rm e n te a p ro b a d a s por el Gobierno, in c lu y é n d o se la a lc a n ta rilla adi­
t i e r r a s , r e c o n o c e r to d o s los in c o n v e n ie n te s q u e so h a n p r e s e n t a d o h a s t a a h o ­ ciona! referida en la propuesta.
r a , p a r a a c tiv a r s u s p ob lacio nes, s ie n d o u n o d e e llo s la falta d e a p r o b a c i ó n Queda entendido, q u e el movimiento de tierra verificado en la Estación
d e e s to s E s ta tu to s q u e h a im p e d id o á la C o m p a ñ í a f u n c i o n a r p l e n a m e n t e y C órdo ba por la e m p r e s a c o n s tru c to ra del F e rro -C a rril del N o rte , s e a p r e c ia r á á
r e a liz a r los o b jeto s p a r a q u e fué f o r m a d a . razón de 50 centavos fuertes oro el m e tro cúbico, de a c u e r d o co n lo e s ta b le ­
6o Que en c u a n to al té r m in o d é l a C o m p a ñ ía no p u e d e h a b e r i n c o n v e n i e n t e cido po r el T ribunal de árb itro s y aceptado p or el G obierno p a r a la liquidación
a lg u n o p a r a fijarse el q u e d e t e r m i n a la ley d e 24 de O c t u b r e d e 1876, d e s d o q u e final d e los trabajos.
él p u e d e s e r p r o r o g a b l e con a r r e g l o al C ódigo d e C o m e rc io . Com uniqúese á la Contaduría, publíquese, in sértese en el R e g is t r o N acional
P o r to d a s e s ta s c o n s id e ra c io n e s , el P r e s i d e n t e d e la R e p ú b l i c a r e s u e l v e : v vuelva el expediente al D epartam en to de I n g e n ie ro s p a r a q u e lo h a g a s a b e r
A p r o b a r los E s t a t u t o s p r e s e n t a d o s p o r la C o m p a ñ í a d e t i e r r a s del F e r r o - á la c o m p a ñ ía proponente
C a rril Central A rg e n tin o , con las s ig u i e n t e s m o d ificac io n es:
a v e l l a n e d a .
I o El té r m in o de la S o c ie d a d s e r á el tie m p o q u e a u n falta p a r a q u e c o n c l u y a
____________________ S. M. L a spiu r .
la g a r a n tía a c o r d a d a p o r la N a c ió n , á la e m p r e s a del F e r r o - C a r r i l C e n t r a l A r ­
g e n tin o , sie n d o en ten did o q u e v e n c id o é s te p o d r á s e r p r o r o g a b l e d e a c u e r d o IN G R ESO EN TE SO R E R IA DEL EXCESO DEL IN TE R É S G A R AN TID O
con la s p r e s c r ip c io n e s del Código de C o m e rc io . D e p a r t a m e n t o d e l Interior.

2 o L o s a c c io n is ta s d e la C o m p a ñ ía q u e n o e n t r e g a s e n s u s c u o t a s p a r a la B u e n o s A ir e s . A b r i l 12 d e i S S 3 .

form ación d e la n u e v a s o c ie d a d d e tie r r a s , c o n s e r v a r í a n no o b s t a n t e s u s d e r e ­ De a cu erd o con lo informado por la Contaduría G eneral s o b r e la c u e n ta de

c h o s á s a l v o p a r a e n t r a r en c u a lq u ie r tie m p o en p o s e s i ó n d e las a c c i o n e s q u e
les c o r r e s p o n d e t o m a r en ella, a b o n a n d o las c u o t a s q u e h u b i e s e n o t r o s a c c i o ­
n ista s a b o n a d o , con m á s el i n t e r é s d e 5 °/0 a n u a l, y t e n d r á n d e s d e e n t o n c e s
d e r e c h o á p a rtic ip a r d é l a s u tilid ad es q u e en a d e l a n t e o b t u v i e s e la C o m p a ñ a .
3o L a C o m p a ñ ía de t i e r r a s m a n t e n d r á en e s t a c i u d a d d e B u e n o s A i r e s u n
a p o d e r a d o legal p a r a q u e la r e p r e s e n t e en t o d a s s u s r e la c io n e s , y e s t a b l e c e r á
en l a m i s m a u n re g is tro p a r a la e n a je n a c ió n d e a c c i o n e s d e n t r o d e la R e p ú b l i ­
ca, en l a q u e d e b e r á n s a tis f a c e r s e p o r la S o c ie d a d los d i v i d e n d o s c o r r e s p o n ­
d ie n te s p or d ic h a s accio nes, s ie n d o e n te n d id o q u e los a c c i o n i s t a s r e s i d e n t e s en
la R e p ú b lic a p o d r á n s e r r e p r e s e n t a d o s en las r e u n i o n e s d e la S o c i e d a d p o r
p o d e r, q u e s e c o n s i d e r a r á s u b s i s te n t e m i e n t r a s n o s e a r e v o c a d o l e g a l m e n t c .
4o C om u niq úese, p u b líq u e s e c o n el in fo r m e del s e ñ o r P r o c u r a d o r G e n e r a l
de la Nación y la n o ta r e fe r id a del r e p r e s e n t a n t e do la E m p r e s a , é i n s é r t e s e en
el R e g i s t r o Nacional.
AVELLANEDA.
S . M. L a s p i u r .
g a r a n t í a correspondiente al año 188:2, p re se n ta d a p o r el R e p r e s e n ta n te de la
C o m p a ñ ía del F erro -C arril Central A rgentino, o rd én ese el in g r e s o en T esorería
G e n e ral de las o c h e n ta y dos mil quinientas trece lib ras e s te rlin a s once che­
lin e s y d o s peniques, ó sean cuatrocientos diez y seis mil o c h e n ta y nueve pesos
veinte centavos, q u e el R ep resen tan te del F e rro -C a rril C en tral A rg en tin o d e ­
c l a r a c o m o saldo á favor del Gobierno Nacional p or la explotación de 1882, sin
perjuicio del e x á m e n á q u e s e refiere el art. 8o del d ecreto re g lam en tario de 19
d e D icie m b re de 1876, debiendo devolver la s u m a que de la liquidación defini­
tiv a r e s u lta r e a d e u d a r al Gobierno, de conform idad con el artículo 10 del citado
d ecreto .
C om uniqúese, publíquese é in sé rtese en el R e g is tr o N acional y p a s e al
D e p a r ta m e n to de Ingenieros Civiles á s u s efectos.
ROCA.
B ernardo de Ir ig o y e n .
( i ) S u eq u iv al en te e s $ 4 5 .4 6 4 , 5 7.

JíjíÍB il (w w w , h d a r g ,c o rirs )
 d s Jíi

— 360 —

L os siguientes a pu ntes que consignam os c o rre s p o n d e n al 31.de D iciem bre

F E R R O - C A R R I L A L R O S AR IO de 1884, apuntes que revelan el estado g e n e ra l d e esta línea y el m ovim iento
operado en todo el año.
P o r los d o c u m e n t o s q u e i n s e r t a m o s á c o n t i n u a c ió n s e v e n d r á al c o n o c i ­
Tiene u n a extensión kilométrica de 303 y u n capital em p leado de pesos
m ie n to de to d o s los t r á m i t e s q u e s e s i g u i e r o n h a s t a s u s c r i b i r el c o n t r a t o d e c o n ­
9.238.320; posee u n a dotación de tren rodante c o m p u e s ta de 13 loco m o toras,
cesión, con la s m o dificaciones q u e s u f r ió p o c o tie m p o d e s p u é s , h a s t a q u e fi­
19 coches de pasajeros y 591 w agones de c a r g a y en co m ie n d as, teniendo u n a
n a lm e n te fué e n t r e g a d a al servicio p ú b lic o la lín e a en A b ril 8 d e 1876.
capacidad de 91-i- asientos p ara pasajeros y o.97o to n e la d a s p a r a c a r g a s y cnco
A m e d i a d o s del a ñ o 1878, s e c o n c e d ió el d e r e c h o d e c o n s t r u i r u n f e r r o ­
m iendas, representando c a d a kilómetro u n capital d e 30.489 v de tre n ro d an te
ca rril, q u e s ie n d o la p ro lo n g a c ió n del d e C a m p a n a t e r m i n a s e e n l a c i u d a d d e 0.042 de locomotoras, 3 coches de pasajeros, 3 asientos, 19 w a g o n e s de carg a
R o s a r io , á D . J u a n C o g h l a n , s u s o lic ita n te . y encom iendas y 71 toneladas.
S e g ú n el últim o co n tra to , e s t a lín e a d e b í a q u e d a r t e r m i n a d a á lo s c u a t r o
L o s valores explotados durante el añ o r e p re s e n ta n p a r a e s ta línea: capital
a ñ o s d e s p u é s d e e m p e z a d o s los t r a b a j o s ; s a t i s f e c h a q u e fué e s t a e s t i p u l a c i ó n , 2 . 0 6 6 . 6 7 0 , 8 0 - interés 9,28 % - e n gastos 53,02 % — en kilóm etro S i y final-
el m i s m o c o n c e s io n a rio ó C o m p a ñ ía re c ib ió A uto riz ació n p a r a p r o l o n g a r l a h a s t a m en te un líquido por kilómetro de $ 2.368,80.
el p u e r t o de Z a ra te . L a m is m a explotación d u ran te el año fué la sig uien te: los p ro d u c to s
P a r a q u e c a d a u n o p u e d a f o r m a r juicio a c e r c a del p r o g r e s o é i m p u l s o q u e a scen d iero n á § 408.448,27 y los g asto s á $ 216.573,76, q u e se d e s c o m p o n e n del
re c ib ió e s ta línea, c o p ia m o s í n te g r o el e s ta d o d e m o s t r a t i v o q u e r e v e l a el r e s u l ­ m o do siguiente, habiendo, com o puede verse un saldo de $ 191.873,51 á favor
ta d o del m o v im ie n to ec o n ó m ic o o p e r a d o en los ú l t i m o s s i e t e a ñ o s : d e los prim eros, que constituye la utilidad líquida q u e h a percibido la e m p r e ­
s a en la explotación de dicho año:
AÑOS PRODUCTO GASTO ANTICIPADO GARANTIA PAGADA rKODUCTO LÍQUIDO
P ro d u c to s G a s to s
P a s a j e r o s ....................... § 185.898,88 D ire c c ió n ........................ § 34.440,57
1877 119.460,65 59.730,37 84.93 5,5 9 2,891 %
1878 148.711,87 74.356,43 7 0 .3 1 0 ,5 3 3,5 9 0 » C a r g a ............................... » 201.362,50 Via y o b r a s ................... „ 58.033,67
1879 156.423,24 78.216,62 6 6 .4 5 0 ,3 4 4,000 » E n c o m i e n d a s ................. » 14.797,51 Material y T r a c c i ó n . . . >» 70.731,84
1880 172.569,40 86.248,70 58.58 2,2 6 4,5 0 0 » V a r i o s .............................. » 6.389,38
1881 227.277,87 113.638,93 31.02 8,0 3 5,499 » Tráfico y m o v im ien to .. » 53.367,08
1882 316.363,99 158.181,99 ---- 7,658 » T otal . . . $ 408.448,27 T o t a l . . . . § 216.573,76
1883 334.261,07 167.130,03 ---- 8,086 »
P o r este c u a d r o , fácil s e r á a p e r c i b i r s e d e q u e d e c r e c i e n d o s u c e s i v a m e n t e T a m p o c o son m enos interesantes los siguientes d ato s q u e se refiere n al
las c a n tid a d e s a b o n a d a s p o r el G o b ie r n o p o r c u e n t a d e la g a r a n t í a q u e a c o r d ó p ro d u c to y los g asto s que lia producido cada kilómetro explotado en el m is m o
á l a e m p r e s a , s e hizo m u y s e n s ib le y a e n el s e x to a ñ o d e e x p l o t a c i ó n el b i e ­ año:
n e s ta r d e la línea, p u e s q u e no so lo evitó al G o b ie r n o a b o n a r l a m i s m a c a n t i ­ roíR , C A D A K I L Ó M E T R O
d a d ó a lg o m e n o r del a ñ o 81, s in o q u e recib ió d e la C o m p a ñ í a la s u m a d e P r o d u c to s G a s to s
$ , 13.515,03 e x ced en te s o b r e el i n t e r é s del c a p ita l g a r a n t i d o , á c u e n t a d e las
s u m a s a d e l a n t a d a s q u e el G o b ie rn o a b o n ó á a q u e lla , s e g ú n e s p e c if ic a c io n e s P a s a j e r o s ............................ § 2.295,05 D irecció n ................. 4-25,19
$
del c o n tra to de concesión. C a r g a .................................... » 2.485,95 Via y o b r a s ...................... » 716,4-7
El total d e las s u m a s a b o n a d a s p o r el G o b ie r n o a s c e n d i ó á la c a n t i d a d E n c o m i e n d a s ..................... » 182,67 Material y T r a c c i ó n ......... » 873,23
de § 385.136,89 h a s ta el a ñ o d e 1881, en un p erío do d e cin co a ñ o s . V a r i o s .................................. » 78,88 Movimiento y t r á f i c o ___ » 658,86
El m ism o h a recibido la c a n tid a d d e $ 20.463,07, e x c e d e n t e s o b r e el T otal. . . . $ 5.042,55 T otal. . . . $ 2.673,75
i n te r é s del capital g a r a n tid o , c o r r e s p o n d i e n t e al e je rc ic io d e l a ñ o e c o n ó m i c o
d e 1883; y 17.897,08, ha s id o el a u m e n t o q u e s e h a o p e r a d o e n el a ñ o 1884, L a s cantidades tra sp o rta d a s por los trenes de e s ta linea a s c e n d ie ro n á
s o b r e el prod ucto b r u to del a ñ o a n t e r io r . 221.985 p a s a je ro s y 113.729 toneladas de carga y en co m ie n d as, h a b ie n d o r e c o r ­
El sindicato p ro p ie ta rio d e e s te F e r r o - C a r r i l lo e n a j e n ó á o t r o , el c u a l r id o s u s vehículos 2.646,000 kilómetros.
c o n s titu y ó u n a n u e v a C o m p a ñ ía b a jo la d e n o m in a c i ó n d e « F e r r o - C a r r i l d e
B u e n o s A ire s al R o sario » q u e o b tu v o la co n c esió n d e la p r o l o n g a c i ó n , s e g ú n
s e v e r á e n los d o c u m e n to s r e s p e c tiv o s q u e t r a s c r i b i m o s m á s a d e l a n t e .
 1LJ1 C- c\ r \ 1 \
1 Jl t,I J1S
P íd Jr J1 r ) zr- i\ 1f ^
*5 £3 - V J i l ri —
iJ

— 362 — — 363 —

H e aquí u n c u a d r o q u e d a á c o n o c e r la d is ta n c ia k ilo m é tric a de u n a e s t a ­ p a rtie n d o desde el p u e rto de C am pana se u n a con el F e r ro - C a r ril del Oeste en
ción á otra, y p or consiguiente, la e x t e n s ió n total d e la línea, d e t e r m i n a n d o la Estación M oreno, debiendo adop tarse la t r a z a p r o p u e s ta p or dich o M atti con
t a m b ié n la d ista n c ia d e s d e la Capital F e d e r a l. las modificaciones in dicad as por el ingeniero r e s id e n te del Cam ino del Oeste;
y o to rg a rs e el p erm iso bajo las condiciones s ig u ie n te s :
NÚMERO

DISTANCIAS EN KILÓMETROS DISTANCIA I o Que los tre n e s del Camino de C a m p a n a á M o re n o , d e b e rá n d e te n e r s e

NOMBRE DE LAS ESTACIONES DESDE LA CAPITAL FEDERAL
en e s ta Estación y e n tr e g a r en ella á la a d m in is tr a c ió n del Cam ino del Oeste,
PARCIALES ACUMULADAS EN KILÓMETROS
los c a r r o s de p asajero s y w a g o n e s de carg a, p a r a s e r c o n d u c id o s á c u a lq u ie r a
de las esta c io n es de e s ta ú ltim a via p or las m á q u i n a s d e e s ta m is m a ; debiendo
l B u e n o s A i r e s ..........................
2 Retu o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,000 2,000 2,000 p a g a r p o r d ich a tracción lo q u e c o rre s p o n d a con su je c ió n á las ta rifas en vi­
3 P a r q u e 3 de F e b r e r o ........... 4,000 6,000 6,000 g en c ia y á los a r r e g lo s q u e celebren a m b a s e m p r e s a s ; y v ic e -v e rs a , la A d m in is ­
4 B e l g r a n o .................................. 4,500 10,500 10,500 tra c ió n de la via del Oeste, p o d r á e n tr e g a r en M o re n o á la del Cam ino de C am ­
5 S an M a r t i n .............................. 7,200 17,700 17,700
6 P a c h e c o ................................... 15,700 p a n a , los w a g o n e s de c a r g a y coches de p a s a je ro s , p a r a s e r c o n d u c id o s á
33,400 33,400
7 A l v e a r ....................................... 8,400 41,800 41,800 c u a lq u ie ra de la s estaciones de dicho camino, p a g a n d o p o r la tra c c ió n del
8 E s c o b a r ..................................... 11,800 53,60(1 53,600 m i s m o m od o dicho.
9 Rio L u j a n ................................. 11,500 65,100 65,100
10 16,200 81,300 2o Que ha de c o nd ucir gratis las balijas de c o r r e s p o n d e n c ia y las p e r s o n a s
C a m p a n a ................................... 81,300
11 Z á r a t e ....................................... 12,000 93,300 93,300 q u e viajen en servicio del Gobierno.
12 L i m a .......................................... 16,500 109,800 109,800 3o Que si a lg u n a vez el Gobierno quisiese h a c e r uso del d e r e c h o de e x ­
13 A l s i n a ....................................... 23,700 133,500 133,500 p r o p ia r este cam in o, q u e d a desde a h o r a entendido q u e a b o n a r á u n veinte y
14 B a r a d e r o ................................... 13,900 147,400 147,400
15 T a l a ............................................ 14,600 162,000 162,000 cinco por ciento so b re s u costo, aceptán do se com o tal el q u e h u b ie s e estip u ­
16 San P e d r o ................................ 9,800 171,800 171,800 lado con el Gobierno Nacional p a r a los efectos de la g a r a n t í a q u e el co n ce­
17 C a s t r o ........................................ 18,400 190,200 190,200 sionario se p ro p o n e pedir, ó en defecto de este, el de £ 6.000 p o r m illa.
18 E l P a r a í s o ............................... 14,200 204,400 204,400
11,300 215,700 215,700 4o Que el concesionario no p o d r á oponerse á q u e se c o n s tr u y a n r a m a l e s
19 R a m a l l o ...................................
20 S á n c h e z ..................................... 10,400 226,100 226,100 h a s t a el p u erto de Z á r a t e ú o tro s puntos, siendo e n te n d id o q u e en tal ca so , se
21 San N i c o l á s ............................. 13.100 239,200 239,200 o b s e r v a r á á s u resp ecto lo prevenido en el inciso 1°.
22 C on stitució n............................ 20,700 259,900 259,900
273,400 273,400 5° Que si el concesionario no ha principiado el c a m in o en el t é r m i n o de
23 A rro v o S e c o ............................ 13,500
24- Don D i e g o ............................... 14,800 288,200 288,200 u n año , ó si desp u és de principiado no lo h a te rm in ad o en el de d o s, q u e d a r á
25 R o s a r i o ............................ .. 17,500 305,700 305,700 sin efecto esta concesión.
6o Que cua lq u iera diferencia que se su scitase con re sp e c to á e s ta c o n ce­
sión, y con especialidad a c e r c a de la ejecución del inciso I o, s e r á s o m e t i d a á
E n la solicitud h e c h a p o r los s e ñ o r e s G. M atti y C \ p id ie n d o p e r m i s o p a r a
la d ecisión de J u e c e s árb itro s, n o m b ra d o s p o r u n a y o t r a p a r te , con facultad
c o n s tr u ir y explotar u n cam in o d e h ie r ro , q u e p a r tie n d o d e s d e el p u e r t o de
C a m p a n a , se u n a con el F e r ro - C a r ril del O este en la esta ció n M o re n o , a c o r d a ­ d e a s o c ia rs e un tercero, siendo el fallo de estos á rb itro s , r e u n id o s en T ribu nal,
inapelable.
ron las C á m a r a s c o n c e d e r la licencia so licitada, s u je ta á las c o n d ic io n e s q u e
A rt. 2o C o m un iqú ese al P o d e r Ejecutivo.
e x p r e s a la sig u ie n te Ley:
Dios g u a r d e á V. E.
E l Presidente de la C á m a r a de Representantes de l a P ro v in c ia .
M auricio G onzález C atan .
B u e n o s A ires , S e t i e m b r e 8 d e 18 7 0 . Alberto M uñís,
A l Poder Ejecutivo. S e c r e ta r io d e la C . d e D . D .

S e t i e m b r e 10 d e 1870.
L a C á m a r a q u e presido, en s e sió n de 7 del c o rrie n te , h a te n id o á b ie n s a n ­
c io n a r definitivamente la L e y q u e á continuación se t r a n s c r i b e á V. E. C ú m p lase , acú sese recibo, comuniqúese, p ubltquese ó in s é r t e s e en el
R e j i s t r o Oficial.
E l Senado y Cámara de Representantes, etc.
;CASTRO.
Artículo I o A utorízase al P o d e r Ejecutivo p a r a c o n c e d e r á D. G. M a tti y P edro A g o t e .
Ca., el p erm iso n ecesario p a r a c o n s tr u i r y e x p lo ta r u n c a m in o d e h i e r r o q u e

r
 — 364 —

facultad de a s o c ia rs e u n te r c e ro , en caso de d is c o r d ia , p a r a f o r m a r trib u n a l,

FIJA CIO N DEL TÉ R M IN O DE LA G A R AN TIA cu yo fallo s e r á in ap elab le.
E l Senado y Cám ara de Diputados de la N ación A rgentina, reunidos en Con­ A rt. 12. El c o n c e s io n a rio p o d r á f o r m a r u n a C o m p a ñ ía A n ó n i m a p a r a la
greso, sancionan con fuerza de— c o n s tru c c ió n y ex p lo tació n de este cam ino , ó t r a n s f e r i r este c o n tra to á u n a S o ­
cied ad ó individuo p a r tic u la r , seg ú n lo e s tim e m a s co n v en ien te. El d o m ic ilio
LEY
legal d e la C o m p a ñ ía s e r á en la ciu d ad d o B u e n o s A ir e s .
A rtíc u lo I o A c u é r d a s e p o r un plazo d e veinte a ñ o s la g a r a n t í a d e u n siete A rt. 13. C o m u n iq ú e s e al P o d e r Ejecutivo.
p o r ciento al a n o al cam ino de h ie r ro q u e D. G u illerm o Matti se p r o p o n e c o n s ­ D ad o e n la S a la de Sesiones del Senado, e n Buenos Aires á l o s cin co d ias del m es de Octubre de mil
t r u i r y e x p l o ta r e n tre la ciudad de B u e n o s A i r e s y el p u e r to de C a m p a n a . o c h o c i e n t o s s e s e n ta y n u e v e .
A r t. 2o L o s p ro d u c to s líquidos q u e e x c e d a n del 7 % g a r a n t id o p o r el a r tí ­ A dolfo A lsin a . M a r ia n o A go sta.
culo a n te rio r, en la explotación del ca m in o , s e a p lic a rá n al r e in te g r o d e las c a n ­ Cárlos M. Saravia, R am ón R. M uñiz,
tid a d e s q u e se h u b ie s e n p a g a d o co m o g a r a n t í a p o r el G o b iern o N a c io n a l. S e c r e ta r io d e l S e n a d o . S e c r e ta r io d e la C á m a r a d e D ip u ta d o s .

A rt. 3o El costo de este c a m in o s e fijará de c o m ú n a c u e r d o con el P o d e r D epartam en to del Interior.

E jecu tivo en vista de los p lan o s y p r e s u p u e s t o s q u e se p r e s e n te n , i n c l u y é n d o s e
B u e n o s A i r e s , O c t u b r e 10 d e 1 S 7 0 .
el im p o rte de los m u e lle s q u e d e b e n c o n s tr u i r s e s o b r e el R io P a r a n á , no p u -
d ien d o en nin g ú n caso e x c e d e r p a r a u no y otro objeto, d e la c a n tid a d d e d o s C ú m p lase , c o m u n iq ú e s e , pu b líq u ese y d é s e al R e g is tr o N acion al.
m illo n es de peso s fuertes. SA R M IEN TO .
A rt. 4o P a r a la liquidación de e s t a g a r a n t í a , si llegare el c a s o d e h a c e r s e D a lm a cio V e l e z S a r s f ie l d .
efectiva, los g a s to s de explotación se e s tim a r á n en u n 5 0 % del p r o d u c to bru to .
A rt. 5o El co n c e s io n a rio s e o b lig a á c o n d u c ir g r a t i s las b a l i ja s d e c o r r e s ­
A PR O B A C IO N DEL PRESUPUESTO DE GASTOS
pond encia, y p o r la m itad del precio o rd in a rio la tr o p a y c a r g a del G o b i e r n o ;
D e p a r t a m e n t o d e l Interior.
sin q u e esto obste á la s a lid a r e g u l a r d e los t r e n e s , ni s e e n t i e n d a c o m p r e n d e r B u e n o s A ir e s , S e t i e m b r e 12 d e 1 S 7 1 .
' a conducción de p ólv o ra y m a t e r ia s exp losivas, s o b r e las q u e d e b e r á p r e c e d e r
V isto el p r e s u p u e s to p r e s e n ta d o p or D. G u ille rm o M atti, p a r a la c o n s t r u c ­
un a r r e g lo prévio.
ción del F e r r o - C a r r il á C a m p a n a , y el inform e d a d o p o r el D e p a r t a m e n t o G e ­
A rt. 6o E s t a g a r a n tía q u e d a r á sin efecto, si el c a m in o no se p rin c ip ia s e en el
n e r a l de I n g e n ie ro s , y c r e y e n d o el G obierno q u e s u acció n, c o n f o r m e á la ley
té rm in o de u n a ñ o , si princ ip iad o no s e c o n c lu y ese e n el d e d o s, ó si t e r m i n a d o
d e 10 d e O c tu b re de 1870, d eb e solo r e d u c i r s e á g a r a n t i r el 7 % s o b r e u n a s u m a
el tráfico fuese s u sp e n d id o p or m a s de se is m e s e s , á n o s e r p o r c a u s a bien j u s ­
q u e n o e x c e d a de d o s m illo n es d e p e s o s fuertes, a p r u é b a s e el p r e s u p u e s t o p r e ­
tificada ó fuerza m a y o r, e n te n d ié n d o s e q u e la g a r a n t í a e m p e z a r á á h a c e r s e
s e n ta d o , en la in teligencia de q u e solo se a b o n a r á la g a r a n tía s o b r e el capital
efectiva cu an d o esté co n clu id a la via y e n tr e g a d a al servicio público.
q u e efec tiv a m en te s e invierta, con a r r e g l o á e se p re s u p u e s to .
A rt. 7o L a s tarifas p a r a l a c a r g a y p a s a je ro s , s e r á n e s ta b le c id a s de a c u e r ­
C o m u n iq ú e s e , p ublíquese y d ése al R e g i s t r o N acional.
do con el P o d e r Ejecutivo.
A rt. 8oEl G obierno t e n d r á ju ris d ic c ió n e x c lu siv a s o b r e los m u e lle s y la S A R M IE N T O .
intervención nec esaria en los t r e n e s d e c a r g a , p a r a r e s g u a r d a r los i n t e r e s e s D a lm a cio V e l e z S a r sfie ld .

fiscales, pu dien do h acerlo s a c o m p a ñ a r p o r u no ó m a s e m p le a d o s d é l a A d u a n a

q u e p a r a este objeto te n d r á n p a s a je g r a tis . CONTRATO PARA LA CO N STR U CCIO N D E L FE R R O -CA R R IL
Art. 9o T o d o s los m a te ria le s p a r a la co n stru c ció n y las o p e r a c i o n e s del
D e p a r t a m e n t o d el I nt e ri o r.
cam ino y el telégrafo p a r a s u servicio, esta cio n es, edificios y m u e lle s , s e r á n
B u e n o s A ir e s , O c t u b r e 5 d e i 8 7 I .
lib re s de d e re c h o á s u introducción.
A rt. 10. T e rm in a d o el cam ino , el p u erto de C a m p a n a s e r á h a b ilita d o p a r a V isto e ste expediente, en v irtu d de lo d isp uesto p o r la L e y del H o n o r a b l e
el com ercio interior de la R e pú blica. C o n g re s o d e la N ació n , fech a 5 de O c tu b re de 1870, el E s c r i b a n o G e n e r a l de
A rt. 1 1 . C u alesq u iera d ife re n c ia s q u e s e s u s c ita r e n a c e r c a de la e jec u c ió n G o b ie rn o p r o c e d e á e s te n d e r el C o n tra to de concesión, con a r r e g l o á la s b a s e s
del contrato que, con a rre g lo á e s ta ley, celeb re el P o d e r E jecutivo, s e r á n s o ­ sig u ie n te s:
m e tid a s al juicio de á rb itro s a r b itr a d o r e s , n o m b r a d o s p o r u n a y o t r a p a rte , con 1* Que s e c o n c e d a á D. G u ille rm o Matti el d e r e c h o d e c o n s t r u i r u n ca m i-
 Mluséü dé Jb O Ll A

— 366 — — 367 —

n o de h ie rro , q u e p a rtie n d o de esta c iu d ad , lleg u e h a s t a el p u e r to d e C a m p a n a , 13a Que el c on cesion ario p o d rá f o r m a r u n a C o m p añ ía A n ó n i m a p a r a l a

sig u ie n d o la tra z a q u e h a p resen tado , d e la q u e q u e d a r á u n e j e m p l a r en el co nstru cció n y explotación de este c a m in o , ó tr a n s f e r ir este c o n tr a to á u n a
D ep artam en to N ac io n al de In gen iero s. Sociedad ó individuo p a rtic u la r, seg ú n lo e s ti m a s e m a s conveniente.
2 “ Que este c a m in o s e r á c o nstru ido con a r r e g l o al p r e s u p u e s t o a p r o b a d o 14a Que el domicilio legal de la C o m p añ ía s e r á en la ciud ad d e B u e n o s
p o r decreto de 12 de Setiem bre p r ó x im o p a s a d o , siendo en te n d id o q u e en A ires.
n in g ú n caso la g a r a n t í a que el G obierno de la N ación a c u e r d a e x c e d e r á d e d o s 15a Que la C o m p añ ía d e b e r á so m eter s u s e s ta tu to s á la a p ro b a c ió n del
m illones de p e s o s fuertes,lím ite de la ley, y q u e esta g a r a n t ía s e r á a j u s t a d a al Gobierno.
costo efectivo del cam ino, que s e l l a r á e s tip u la r p or p erito s u n a vez conclu ido . 16a L a e m p r e s a p o d r á e n tre g a r al servicio público el T elégrafo, s u je tá n ­
3a Que el G obierno de la N ación g a r a n t e p o r el té r m in o d e veinte a ñ o s , el d o s e á los re g la m e n to s q u e d ic ta rá so b re la m ate ria el G o b iern o N acional y
i n te r é s de 7 (siete) por ciento s ó b r e l a c an tid ad q u e se invirtiese en la c o n s t r u c ­ p r é v ia la a p ro b a c ió n d é l a s tarifas.
ción de este cam ino con a rre g lo al artículo a n te rio r. P u b líq u e se y d ése al R eg istro Nacional.
4a Que los p rod ucto s líquidos del 7 % g a r a n t id o por el a rtíc u lo a n t e r io r , SA R M IEN TO .
en la explotación del cam ino, se a p licará n al re in te g ro de las c a n t i d a d e s q u e D a lm a cio V e l e z S a r s f ie l d .
s e h u b iese n p a g a d o com o g a r a n t ía p o r el G obierno Nacional.
5a Que p a r a la liquidación d e esta g a r a n tía , si llegase el caso d e h a c e r s e A U TO R IZA C IO N PARA M O D IFICAR EL CONTRATO
efectiva, los g a s to s de explotación s e e s tim a ría n en un 50 % del p r o d u c t o . B u e n o s A ir e s , A g o s t o i S d e 1 S 7 1 .
bruto. AL Poder E jecutivo.
6“ Que el concesionario se oblig a á c o n d u c ir g r a t is las b a lija s d e c o r r e s ­ T e n g o el h o n o r de tra s c r ib ir á V. E. á los efectos co n sig u ien tes, la Ley
pondencia, y p o r la mitad del precio o rd in a rio la t r o p a y c a r g a del G o b ie rn o , q u e h a tenido san ción definitiva en el S en ad o en la sesión de anoche.
sin que esto obste á la salida r e g u l a r de los tre n e s, ni se e n tie n d a c o m p r e n d e r
E l Senado y Cámara de Representantes, etc.
la conducción de pó lv o ra y m a te ria le s explosibles, s o b r e los q u e d e b e r á p r e ­
c e d e r un a c u e rd o previo. A rtíc u lo I a A utorízase al P o d e r E jecutiv o p a r a m odificar el c o n tra to cele­
7a Que e s ta g a r a n tía q u e d a r á s i n efecto, si el c a m in o no se p r in c ip ia s e d e n ­ b r a d o con D. G uillerm o Matti, p a r a la co n stru cc ió n de u n c a m in o d e h ie r ro al
tro del térm ino de un a ñ o á c o n ta r d e s d e la fecha de este co n trato ; si p r in c ip ia d o p u e rto de C a m p a n a en la f o r m a siguiente:
no se con cluy ese en el de dos, ó si te r m in a d o , el tráfico fuese s u s p e n d i d o p o r P r i m e r o : Que la tra z a q u e s ig u e ese cam in o p o d r á s e r d ire c ta m e n te d e sd e
seis m eses, á no s e r p o r c a u s a bien ju s t ificada, ó p o r f u e rz a m a y o r ; e n te n d i é n ­ la c iu d a d al p u e r to de C a m p a n a , con tal q u e s e a a p r o b a d a p o r el P o d e r Ejecu
dose que la g a r a n tía p rin c ip ia rá á h a c e r s e efectiva c u a n d o esté c o n c lu id a la tivo y q u e no p a s e p o r n i n g u n a calle ni cam in o público sino p a r a atravesarlos"
via y e n tr e g a d a al servicio público. S egundo: Q ue el cam ino p o d r á e m p a lm a r con el ra m a l de las C atalin a s en
8a Que las tarifas p a r a la c a r g a y p a s a je r o s s e r á n e s ta b le c id a s de a c u e r d o la m i s m a f o r m a q u e d eb ia hacerlo en la e s ta c io n M oreno, p ré v io s los a r r e g l o s
con el P o d e r Ejecutivo. c o n s ig u ie n te s c o n la dirección del F e rro -C a rril del Oeste, re s p e c to á la c o m °
9a Que el G obierno t e n d r á jurisdicción e x c lu s iv a s o b r e los m u e lle s y la s ac io n q u e d e b e a b o n a r s e p o r este servicio.
intervención n e c e s a ria en los t r e n e s de c a r g a p a r a r e s g u a r d a r los in te r e s e s T e rc e ro : Que p u ed an e x p ro p ia rs e por c u e n ta d e la e m p r e s a los t e r r e n o s
fiscales, pu dien do h a c e r le s a c o m p a ñ a r p o r u n o ó m á s e m p l e a d o s de A d u a n a , de p r o p ie d a d p a rtic u la r q u e n ecesite p a r a la v i a y p a r a estacio n es, s ie m p r e c.ue
q u e p a r a este objeto te n d rá n p asaje g ratis. n o p u e d a ob ten erlo s de s u s d u e ñ o s en t é r m in o s equitativos. '
10a Que to d o s los m a te ria le s p a r a la co n stru cc ió n y las o p e r a c io n e s del A rt. 2° C o m u n iq ú e se al P o d e r Ejecutivo.
cam in o y T e lé g rafo p a r a s u servicio, estaciones, edificios y m u e lle s s e r á n D ios g u a r d e á V. E.
libres de d e re c h o á s u introducción. V íc to r M a r tín e z.
1 1 a Que term in a d o el c a m in o , el p u erto de C a m p a n a s e r á h a b ilita d o p a r a Ram ón de Udaeta,
el com ercio interior de la R epública. y „
A g o s t o 19 d e i S 7 1 .
Secretario,

12a Que cu a lesq u iera dife ren cias q u e s e s u sc ita se n a c e r c a d e la e je c u c ió n C ú m p la s e , a c ú s e s e recibo, com uniqúese, publíquese é i n s é r t e s e en 1 P
d e e s te contrato, s e r á n s o m e tid a s al juicio de á r b i tr o s a r b i t r a d o r e s , n o m b r a ­ g is tr o Oficial. e xC~
dos p o r u n a y o tra p arte con facultad de a s o c ia rs e un te r c e ro en c a s o d e d i s ­
c a s t r o .
c o r d ia p a r a fo rm ar trib u n a l, cu yo fallo s e r á inapelable.
P edro A gote.

v'/ W W r r c\jrr
 — 368 — — 369 —

P a s e al E s c r i b a n o G e n e ral de Gobierno, para q u e re d u z c a á e s c r i t u r a pú­

M O D IFIC A C IO N E S RESPECTO DE LA G A R A N TIA
blica d ich a transferen cia.
C o m u n iq ú e se , p u b l í q u e s e y d é s e al R e g i s t r o N a c io n a l.
En S e tie m b r e 14 d e 1872, el P o d e r E je c u t i v o N a c io n a l dició el d e c r e t o q u e
in s e r t a m o s á c o n tin u a c ió n a te n d ie n d o la s o lic ic itu d de m o d ificació n h e c h a p o r S A R M IE N T O .
U l a d is l a o F r ía s .
el c o n cesio n ario D. G uillerm o M atti, al c o n t r a to d e c o n s tr u c c i ó n y a c e l e b r a d o .
A te n to s el d ic ta m e n del P r o c u r a d o r G e n e ra l de la N a c ió n y el in f o r m e
presentado, p o r la Oficina de I n g e n i e r o s , s o b r e la s o lic itu d h e c h a p o r D. G u i ­ A PR O B A C IO N DE LOS ESTATUTOS
lle r m o M a tti p a r a m odificar el c o n t r a to d e c o n s t r u c c ió n del F e r r o - C a r r i l ¿ C a m ­
D e p a r ta m e n to d el I n t e r i o r .
p a n a , el P r e s i d e n t e de la R e p ú b lic a , h a a c o r d a d o y :— B u e n o s A ir e s , J u l io 25 d e 1 S 7 4 .

DECRETA Visto este expediente y los a n teced en te s m e n c io n a d o s p o r los solicitantes,

A rtíc u lo I o M odifícase el e x p r e s a d o c o n tr a to en los t é r m i n o s s ig u ie n te s :
I o P a r a los efectos de l a g a r a n t í a e s ti p u la d a , s e fija el c o s to del c a m i n o ,
in c lu y é n d o s e el im p orte d e lo s m u e l l e s q u e d e b e n c o n s t r u i r s e s o b r e el R io
P a r a n á , en la c an tid ad d e d o s m illo n e s d e p e s o s f u e r te s , m á x i m u m q u e s e ñ a l a
la ley de la m a te ria , a p r o b á n d o s e el p r e s u p u e s t o n u e v a m e n t e p r e s e n t a d o , q u e
c o r r e en este e x p e d ie n te , y d e l c u a l s e a g r e g a r á u n a c o p ia , t r a d u c i d a al e s p a -
íiol, á c o s ta del solicitante.
2° L a s ta rifas p a r a l a c a r g a y p a s a j e r o s s e e s t a b l e c e r á n d e a c u e r d o c o n el
G o bierno , c u a n d o el p r o d u c t o del c a m in o no a l c a n c e al 7 % g a r a n t i d o , ó e x c e ­
d a del 12 % .
A rt. 2o E s t e d e c re to s e c o n s i d e r a r á c o m o p a r t e del m e n c i o n a d o c o n tr a to .
A rt. 3o C o m u n iq ú e s e , p u b líq u e s e é i n s é r t e s e e n el R e g i s t r o N a c i o n a l .
SA R M IE N T O .
U la d isla o F r ía s.
T R A N SF E R E N C IA
A p rin c ip io s del a ñ o 1874, el c o n c e s io n a rio del F e r r o - C a r r i l ¿ C a m p a n a , D.
G u ille rm o M atti, hizo tr a n s f e r e n c i a d e t o d o s los d e r e c h o s , p r iv ile g io s y e x e n ­
c io n es a d q u ir id o s p o r el c o n tra to c e le b r a d o e n 5 d e O c tu b r e d e 1871 c o n el G o ­
b iern o de la N ació n , á fa v o r de l a « C o m p a ñ í a d e B u e n o s A i r e s á C a m p a n a ,
l i m i t a d a .. f o r m a d a en L o n d r e s , s e g ú n p u e d e v e r s e p o r la s i g u i e n t e r e s o lu c ió n :
D e p a r t a m e n t o d e l I n t e r io r . Buenos ^ ^ ^ ^
d e los q u e re s u lta no h a b e r el G obierno tom ado la resolución que indican so b re
el domicilio d é l a C o m p añ ía del F e rro -C a rril de esta c iu d a d á C a m p an a, y con­
s id e r a n d o : q u e la concesión se hizo con a r r e g lo á lo establecido p o r la ley de
10 d e O ctu b re de 1870, cu yo artículo 12 p re sc rib e te rm in a n te m e n te q u e el d o m i­
cilio legal de la C o m p añ ía d e b e s e r la ciu dad de B u e n o s A i r e s ; y q u e e s c o n tr a ­
ria á las leyes de la R e p ú b lic a la prescrip ción de los E s ta tu to s, en cuan to á q u e
c a d a socio te n d r á en las a s a m b le a s ta n to s votos c u a n ta s acciones p o sea, en
c o n fo rm id a d á lo d ictam in a d o p o r el P r o c u r a d o r G eneral de la N ación; a p ru é-
b a n s e los E s ta tu to s de la « C o m p añ ía del F erro -C arril de B u e n o s A ires á C a m ­
pana» p r e s e n ta d o s p o r s u s r e p re s e n ta n te s D. J u a n P . B oyd y D. G uillerm o
T h o m p s o n , con las modificaciones sig u ien tes :
Que el dom icilio legal de la C o m p añía d eb e s e r , c o m o estab lece la ley ci­
tad a, la ciud ad de B u e n o s A ires, y q u e en las a s a m b le a s de a ccio n istas que
te n g a n lugar en la R ep úb lica, s u s votos se c o m p u ta r á n con sujeción á lo que
p r e s c r ib e n las leyes del país.
P a s e este ex p e d ie n te al E s c rib a n o de G o bierno , p a r a q u e d é á los solici­
ta n te s testim o nio de él, h acién do les s a b e r c u m p la n la resolución de 7 de Abril
ú ltim o, s o b r e la inscripción en el R e g is tro de Com ercio de los respectivos d o ­
c u m e n t o s s o b r e la C om pañía, c o n f o rm e á las disposiciones del Código de
C om ercio , y devolviéndolo d e s p u é s p a r a su archivo.
C o m u n iq ú e s e á q u ie n e s c o rre sp o n d a , publíquese é in sé rte s e en el R egistro
N acional.
S A R M IE N T O .
U l a d is l a o F r ía s .

A c é p ta s e la t r a n s f e r e n c i a q u e h a c e D . G u ille rm o M atti, d e la c o n c e s ió n p a r a
l a c o n s tru c c ió n y e x p lo tació n del F e r r o - C a r r il á C a m p a n a , á f a v o r d e la c o m ­
p a ñ ía f o r m a d a e n L o n d r e s , d e n o m i n a d a « C o m p a ñ í a B u e n o s A i r e s ¿ C a m p a n a ,
lim itad a,» en los t é r m i n o s q u e e x p r e s a el p r e c e d e n te d i e t á m e n d e l P r o c u r a d o r
G e n e r a l, q u e d a n d o r e c o n o c id o s c o m o r e p r e s e n t a n t e s d e d i c h a C o m p a ñ í a e n
é s ta , los S r e s . J u a n P . B o y d y D. G u ille rm o T h o m p s o n .
A c o r d ó s e el plazo de u n añ o p a r a la c o n c l u s i ó n de la v i a del F e r r o - C a r r i l
s e g ú n ley del H o n o r a b le C o n g r e s o de 4 de A gosto de 1874.
E n O c tu b r e 4 de 1875 conced ióse á la e m p r e s a u n a n uev a p r ó r o g a d e nueve
m e s e s d e s d e el vencim iento del plazo a n te rio rm e n te concedido p a r a la t e r m i ­
nación de l a línea.

47

C i iT i u
U J D jcJIÍBí J ¡WWW
 iVIl j s s d d a la C í u d

— 370 —

p a r a los in te re s e s g e n e r a l e s del Fisco y del co m ercio , habilitar el m uelle de la

ENTREGA DE LA LIN E A AL SER V ICIO PÚ B LICO
p re c ita d a e m p r e s a p a r a q u e pu eda h ac erse por él to d a clase de o p e ra c io n e s
D e p a r t a m e n t o de l I n t e r io r . de c a r g a y d e s c a r g a ; o id a la opinión de la A d m in istra c ió n de R e n t a s y de la
B u e n o s A ir e s , A b r i l S d e 1 S 7 6 .
C o n ta d u ría G eneral, el P re s id e n te de la R epública—
Visto el e x p e d ie n te promovido p or D. J u a n Coglilan, en r e p r e s e n t a c ió n de
ACUERDA Y DECRETA:
la e m p r e s a de! « F erro -C arril á C a m p a n a » , solicitando la a u to riz a c ió n del G o ­
bierno N acional p a r a a b rir al tráfico público e s ta línea, á los efecto s d e la g a ­ A rtículo I o El m uelle del Ferro-Carril de C a m p a n a s o b re el p uerto de este
ra n tía d a d a p o r la ley de I o de O c tu b re de 1870, y re s u lta n d o d e los in fo r m e s n o m b r e , q u e d a habilitado d e sd e la fecha p a r a el e m b a r q u e y d e se m b a rq u e de
p r o d u c id o s por el D ep artam ento de I n g e n ie ro s en 17 de F e b r e r o y 8 de M a rz o m e r c a d e r ía s p ro c e d e n te s de u ltr a m a r ó de p u e rto s de cab o taje , con la s m ism as
último. fra n q u ic ia s a c o r d a d a s al de P u n t a de L a r a p or d e c re to de 15 d e M a y o de 1874.
1° Que en el estado a ctu al de los t r a b a j o s c o m p le m e n ta rio s del F e r r o - A rt. 2o El e m b a r q u e y d e s e m b a rq u e de m e r c a d e r í a s po r el p re citad o muelle
C arril, pu ed e esta e m p r e s a e n t r a r á s e r v i r los in terese s del c o m e r c io sin peli­ y s u tra s p o r te po r el F erro-C arril de C am p ana, se h a r á con las form alidades
g r o ninguno p a r a la s e g u rid a d del tráfico. esta b le c id a s en el referido decreto, q u ed an d o los c o n c e s io n a rio s s u je to s á todas
E l Presidente de la República, en Acuerdo General de Ministros— las o b lig a c io n e s im p u e s ta s en él á la e m p r e s a del F e r ro - C a r ril á la E n s e n a d a .
DECRETA
A rt. 3o L a s funciones de la Receptoría de C a m p a n a q u e d a n lim itad as pol­
lo q u e r e s p e c ta á b u q u e s q u e hag an o p eracio n es con la A d u a n a d e' B u e n o s
Artículo I o C o n c é d e s e á l a e m p r e s a del « F e rro -C a rril á C a m p a n a » la a u t o ­
A ire s, á las d e s im p le r e s g u a r d o dependiente de ésta.
rización q u e solicita p a r a a b r i r al serv icio público e s t a línea, con la co n d ició n
A rt. 4o C o m u n iq ú ese á q u ienes c o rre s p o n d a , p ub líq u ese é in s é r te s e en el
de e jecutar p rév iam e n te las o b r a s s ig u ie n te s : R e g is tr o N acional y p a s e á C o n tad u ría G eneral.
l n L a b a r r e r a de la calle S a n t a Fé, esta b lecien d o g u a r d a - v i a s , así en e s ta
AVELLANEDA.
calle como en la a v e n id a « S arm ien to » en el « P a r q u e 3 de F e b r e ro » .
V. d e l a P l a z a .
2* L o s p a s o s á nivel q u e á j u i c i o del D e p a r ta m e n to d e I n g e n ie r o s s e a n in­
d isp e n sa b le s, así com o los d e s a g ü e s .
Art. 2° L a g a r a n tía a c o r d a d a p o r la L ey de I o d e O c tu b re de 1870, e m p e ­ APRUÉBASE EL PROYECTO DE REGLAM ENTO, C LA SIFIC A C IO N DE CARGA
z a r á á c o r r e r p a r a la e m p r e s a d e s d e la a p e r t u r a d e la via; pero al h a c e r s e la Y TA R IFA S
liquidación se d e d u c ir á de la g a r a n t ía el v a lo r de las o b r a s q u e falten p o r e je ­ D e p a r t a m e n t o d e l Interior.
cu ta rse , en p ro p o rc ió n del p re c io re c o n o cid o p o r milla. E s a d e m á s e n te n d id o B u e n o s A ir e s , S e t i e m b r e 10 d e 1 S 7 9 .
q u e no se o r d e n a r á p a g o a lg u n o á favor de la e m p r e s a , m i e n t r a s no se h a y a n
De c o n fo rm id a d con lo p r o p u e s to p o r el D e p a rta m e n to de I n g e n ie ro s Civi­
te rm in a d o to d as las o b r a s de la línea. les, a p r u é b a s e el p rece d e n te p roy ecto de r e g l a m e n t o , clasificación d e c a r g a s
A rt. 3° El D e p a rta m e n to de I n g e n ie ro s q u e d a e n c a r g a d o d e la ejecució n
y ta rifa s q u e , en cum plim iento de lo d isp u e sto p o r la L e y R e g l a m e n t a r i a de
de este d ecreto , así c o m o de d e s ig n a r , d e a c u e r d o con la e m p r e s a , el d ia d e la
los F e r ro - C a r rile s Nacionales, p r e s e n t a la A d m in istra c ió n del d e B u e n o s A ires
a p e r t u r a del F e rro -C a rril. á C a m p a n a , y q u e d eb e r e g i r desde el I o de O ctub re del c o r rie n te año .
A rt. 4o C om uniqúese, p u b líq u e se y d é s e al R e g i s t r o N acio nal.
C o m u n iq ú ese, publíquese, in sé rte s e en el R e g is tr o N acional y vuelv a al
AVELLANEDA. D e p a r ta m e n to de I n g e n ie r o s p a r a s u archivo.
S im ó n d e Ir io n d o — B e r n a r d o d e I r ig o -
y e n — L . G o n z á le z — O . L eg u iza m o n — AVELLANEDA.
1? T íí AI 7 A
D . F . S a r m ie n t o .

H A B ILÍTA SE EL M UELLE DEL FE R R O -CA R R IL DE CAMPANA PARA EL

EMBARQUE Y DESEM BARQUE DE M ER CA D ER IA S R E S O L U C IO N S O B R E M O D IFICACIO N E N L A S TA R IFA S

D e p a r t a m e n t o d e l Interior.
D e p a r ta m e n to de H a c i e n d a .
B uenos Aires, Setiem bre 4 d e 1878. B u e n o s A ir e s , M a r z o 3 i d e r S S z .

A ten ta la solicitud p r e s e n t a d a p or el D ir e c to r r e s i d e n t e d e l a e m p r e s a del V isto este expediente y considerando :

F e r ro - C a r ril de B u e n o s A ire s y C a m p a n a , y c o n s id e r a n d o q u e e s c o n v e n ie n te 1 » Q u e si bien es cierto que por el artículo 51 de la L e y de Ferro-Carriles
 N a cio n ales de 18 de S e tie m b re de 1872, las e m p r e s a s p o d r á n h a c e r c o n c e s io n e s b ie r n o de la Nación, se h a r á también efectiva s o b r e la cantidad de doscientos
s o b re las tarifas establecidas, lo e s ta m b ié n q u e esto no lim ita el d e r e c h o del cincuenta y dos m il ciento treinta y tres pesos con tres centavos moneda nacional,
P o d e r Ejecutivo p a r a intervenir en la fijación d e las del F e rro -C a rril d e B u e ­ en q u e q u e d a p r e s u p u e s ta d o cl costo m á x im u m d e l a obra.
nos A ires y C a m p a n a , seg ú n lo d isp o n e te r m in a n te m e n te cl a rtícu lo 7° d e la ley A rt. 3o L a prolongación de la línea d e sd e C a m p a n a h a s ta el p u e r t o de
de concesión d e 10 de O ctubre de 1880. Zárate, d e b e r á q u e d a r te r m in a d a y e n tr e g a d a al servicio público el 1 ° de
2o Que a u n q u e el Gobierno es el m a s in te re s a d o en p r o p e n d e r al d e s a r r o ­ Julio de 1883.
llo del c o m ercio , no puede a d m itir q u e la e m p r e s a h a g a p o r sí s o la c o n c e s io ­ A rt. 4o L a g a r a n t ía del 7 % so b re la cantidad á q u e se refiere el artículo
nes y modificaciones en las tarifas q ue, d is m in u y e n d o en últim o r e s u l t a d o las 2°, e m p e z a r á á h a c e r s e efectiva desde el dia q u e la línea esté a b ie rta al se rv i­
cio público.
e n t r a d a s del F erro -C a rril podrían r e c a r g a r cl E ra rio , p o r c u a n to e s t a r í a
s ie m p r e o b lig a d o e l Gobierno p o r la g a r a n t í a c o n c e d id a . A rt. 5o Quedan e x c e p tu a d o s de im p u e sto s los m a te ria le s n ecesario s p a r a
la prolongación de la via h a s ta Zárate.
3o Que seg ú n lo inform ado po r el D e p a r ta m e n to de I n g e n i e r o s el 2 1 de
F e b r e r o p ró x im o pasado, y lo e x p u e s to en la n o ta del 24 del m i s m o d ir ig id a al A rt. G° El D ep artam en to de In g e n ie ro s in sp ec cio n a rá la co n stru c ció n de
A d m in is tra d o r del F erro-C arril de B u e n o s A ir e s y C a m p a n a , la e m p r e s a debió este ra m a l, de co n fo rm id ad á lo prescripto en la ley d e 10 de O ctu b re de 1870.
solicitar p or interm edio del D e p a rta m e n to m e n c io n a d o la a p r o b a c ió n del Go­ A rt. 7o C o m u niq úese al P o d e r Ejecutivo.
bierno p a r a las alteraciones ó co ncesio nes de q u e so t r a t a en esto e x p e d ie n te . D a d a e n l a S a l a de S e s i o n e s d e l C o n g r e so Arg ent ino , e n B u e n o s A i r e s á d i e z y o c h o d c O c t u b r e d e mil
oc ho ci en to s o c h en t a y dos.
P o r e s ta s co n sid e rac io n e s—
F r a n cisco B . M a d e r o . t . A ch A v a l R o d r íg u e z.
se r e s u e l v e :
Garlos M. Saravia, J. Alejo Ledesma,
I o Que toda vez q u e la e m p r e s a del F e r r o - C a r r il de C a m p a n a q u i e r a h a c e r S e c r e ta r io d e l S e n a d o . S e c r e to r io d e lo C do ü . D .
concesiones ó modificaciones en las tarifas a p r o b a d a s , d e b e r á s o lic ita r a u t o r i ­ P o r tanto:
zación del P o d e r Ejecutivo p o r in te rm e d io del D e p a r ta m e n to d e I n g e n i e r o s
Civiles. T é n g a s e p or L ey de la N ación, c o m u niq úese, publiquese é i n s é r te s e en el
R e g is tr o Nacional.
2 o Que p a r a modificar la tarifa a p r o b a d a p o r d e c re to de 12 d e S e t ie m b r e
ROCA.
de 1879 y las especiales q u e existían a n te s del I o de E n e r o del a ñ o c o r r ie n te B er n a r d o d e Ir ig o y e n .
d e b e r á p ro c e d e rs e de c o n fo rm id a d á lo q u e se e s ta b le c e en el p r e c e d e n te
artículo.
E L EX CESO D E L IN T E R É S G A R AN TID O IN G R ESA E N T E SO R E R IA
C o m un iqú ese á q u ie n e s c o r r e s p o n d a y vu elva este e x p e d ie n te , á s u s efec­
D e p a r t a m e n t o del Interior.
tos, al D ep a rta m e n to dc I n g e n ie ro s Civiles, p re v ia in se rció n en el R e g is t r o
Nacional. B u e n o s Aire s, J u n i o n de i S 8 3 .

ROCA. De a c u e rd o con lo inform ado p o r la C o n tad u ría G eneral, s o b r e la c u e n ta

B ernardo d e Ir ig o y e n .
de g a r a n tía co rre sp o n d ien te al añ o de 1882, p r e s e n t a d a p o r el D ire c to r R e p r e ­
s e n ta n te del F e rro -C a rril á C a m p an a, p a s e al M inisterio de H a c ie n d a p a r a q u e
co n fo rm e á lo d isp uesto en el articulo 9o del d e c re to r e g l a m e n t a r io de 19 de
PR O LO N G A CIO N HASTA ZARATE
D iciem bre de 1876, o rd en e el ingreso en la T e s o r e r ía G en era l de la can tidad de
D e p a r t a m e n t o d c l Interior. trece m il quinientos quince pesos cinco centavos n a c io n a le s á q u e a s c ie n d e la
B u e n o s A ir e s , O c t u b r e 21 d e 1882. liquidación p ra c tic a d a p o r la C ontaduría, com o sa ld o á fav o r del G obierno
P o r cuanto: N acional p o r la explotación de 1882, sin perjuicio del e x a m e n á q u e se refiere
E l Senado y Cámara de Diputados de la Nación Argentina^ reunidos en Congreso cl a rtíc u lo 8o del citado decreto, debiendo devolver la C o m p añ ía c u a lq u ie r s u m a
etc. sancionan con fu erza de q u e de la liquidación definitiva r e s u lta s e a d e u d a r al G o b iern o de c o n fo rm id a d
Ley : al a rtícu lo 10 del m ism o.
Artículo I o A uto ríz ase á la e m p r e s a del F e r r o - C a r r il d e B u e n o s A i r e s á C o m u n iq ú e s e , publiquese é in sé rte s e en el R eg istro N acional.
C a m p a n a , p a r a p r o lo n g a r la línea h a s t a el p u e r to de Z á ra te .
ROCA.
A rt. 2o L a g a r a n t ía de siete p o r ciento a c o r d a d a á la e m p r e s a p o r el G o ­
B ernardo de I r ig o ye n .
 MU5 9 0 de !a Cíuc
— 374 —
PR O LO N G A CIO N DE CAMPANA AL R O SA R IO
L E Y D E L 15 D E O C T U B R E D E 1883.
Artículo I o S e a u to riz a al P o d e r E jecutiv o p a r a c o n tr a ta r con la e m p r e s a
del F e r r o - C a r r il de B u eno s A ires á C a m p a n a , la prolongación de la línea h a s t a
la ciudad del R o s a r io , pasand o á in m e d ia c io n e s de Z arate, S an P e d r o y B a r a -
dero bajo la s condiciones siguientes:
1“ S e c o n c e d e á la e m p r e s a por u n a s o la vez, la su b v e n c ió n de u n mil q u i ­
n ie n to s s e s e n t a y cinco p e s o s o c h e n ta y siete c e n ta v o s p o r c a d a k i ló m e tr o de
línea co n s tru id o , á cuyo efecto se fija c o m o m á xim u m de extensión, la d e d o s ­
cien to s veintiséis kilóm etros.
2a P a r a la liquidación de e s ta s u b v e n c ió n se d e s c o n t a r á s u i m p o r t e de la
s u m a total e n t r e g a d a h a s ta la fe c h a á la e m p r e s a p o r la g a r a n t ía d e 7 % a c o r ­
d a d a p o r la L e y del 10 de O c tu b re de 1870, q u e d a n d o a q u e lla o b lig a d a á la
devolución del sa ld o q u e r e s u lte á favor del G obierno.
3a L a s tarifas de c a r g a y p a s a je ro s , s e r á n p r e s e n t a d a s a n u a l m e n t e al
P o d e r Ejecutivo á los efectos del a r t. 7° de la L e y de 10 de O c tu b r e de 1870.
4a L a prolongación de la línea d e s d e C a m p a n a h a s t a el R o s a r i o d e b e r á
q u e d a r te r m i n a d a y e n t r e g a d a al servicio público á los d o s a ñ o s d e a p r o b a d o s
los e stu d io s q u e d e b e r á n s e r p r e s e n t a d o s al P o d e r E jecu tiv o d e n t r o de se is
m e s e s de c e le b ra d o el contrato.
5a L a su b v e n c ió n s e r á a b o n a d a c u a n d o la via e s té d a d a al s e rv ic io público,
p re v ia inspección del D e p a r ta m e n to de I n g e n ie ro s .
A rt. 2° Q ueda d e r o g a d a la L e y de 21 de O c tu b re de 1882 y las d is p o s ic io ­
nes d e la L e y de 10 de O c tu b re d e 1870 q u e s e o p o n g a n á la p re s e n te .
A rt. 3° C o m u n iq ú e s e al P o d e r Ejecutivo.
De a c u e r d o con e s ta ley, o btu v o la C o m p a ñ ía el d e r e c h o de c o n c e s ió n de
la prolongación d e la lín ea h a s t a el R o sario .
CONTRATO DE PR O LO N G A CIO N
El M in istro del In te rio r en r e p r e s e n ta c i ó n del E x c m o . G o b ie r n o d e la
R e p ú b lic a A rg e n tin a , p o r u n a p a r te , y p o r o t r a D. J u a n C og h lan e n r e p r e s e n ­
tación de la C o m p a ñ ía del F e r r o - C a r r il de B u e n o s A i r e s á C a m p a n a , lim ita d a ,
h a n c e le b ra d o el sig u ie n te contrato:
A rtículo 1° De a c u e r d o con lo d is p u e s to p o r la L e y d e 15 de O c t u b r e de
1883, el P o d e r Ejecutivo c o n c e d e á l a m e n c io n a d a C o m p a ñ ía , a u to r iz a c ió n p a r a
p ro lo n g a r el cam in o de h ie r r o en a c tu a l explotación, d e s d e el p u e r to d e C a m ­
p a n a h a s ta la ciudad del R o s a r io d e S a n t a Fé, p a s a n d o á in m e d ia c i o n e s d e los
p u e b lo s de Z á ra te , B a ra d e ro , S a n P e d r o y S an N icolás.
A rt. 2° El a n c h o ó tr o c h a del c a m in o s e r á de u n m e t r o s e is c ie n to s s e t e n t a
y s e is m ilím etros, ó s e a igual á la del F e r r o C arril a c tu a l e n e sp lo ta c io n .
Digitalizado por Hístori
d s B u e n o s A íre s
— 375 —
•
A rt. 3° L a s u b v e n c ió n á que se refieren los incisos 1° y 2° del artículo 1°
de la L e y de 15 de O c tu b re de 1883, se h a r á efectiva u n a vez q u e se h a y a d ad o
al servicio público el cam ino desde C a m p a n a h a s ta la ciudad del R o s a r io .
M ien tra s esto no s e verifique, la Com pañía c o n tin u a rá devolviendo el e x c e d e n te
del p ro d u c to líquido g a r a n tid o , de a c u e rd o con las p rescrip cio nes de la L ey
de 10 de O c tu b re de 1870.
A rt. 4° En el pliego de condiciones q u e dicte el Gobierno, se fijará de
ac u e rd o con la C om pañía, la extensión de c a d a S ección q u e d e b a l i b r a r s e al
serv icio público.
A rt. 5° L a C o m p a ñ ía del F e r ro - C a r ril á C a m p a n a p r e s e n t a r á los estudios
técn ico s de la via á la a p ro b ació n del P o d e r E jecu tivo d e n tr o del térm ino de
s e is m e s e s de la fecha en q u e se r e d u z c a á e s c r i t u r a p ú b lic a este contrato. El
estu d io técnico c o m p r e n d e r á la tra z a del cam in o, los perfiles y d e sc rip c io n e s
d e la via p e r m a n e n te , n ú m e ro , ex ten sió n y c a r á c te r d e las o b r a s de a r te , com ­
posición y E sta c io n e s, depósitos, talleres y a c c e s o rio s c o r r e s p o n d ie n te s en
t é r m i n o s suficientes p a r a d e te r m i n a r la im p o rta n c ia de la o b ra. L o s e s tu d io s
y p la n o s s e r á n p re s e n ta d o s por duplicado á fin de q u e se c o n s e rv e u n e je m p la r
de los p r o y e c to s a p r o b a d o s en el D e p a rta m e n to de Ing enieros.
A rt. 6° L a C o m p añ ía c o n c e sio n a ria s e ob liga á t e r m in a r el c a m in o y en­
tre g a rlo al servicio público en to d a s u ex ten sió n , en u n plazo d e d o s a ñ o s co n ta­
d o s d e la fe ch a en q u e s e a n a p r o b a d o s los plan o s de la traza.
A rt. 7° L o s rie le s p a r a la via p e r m a n e n te s e rá n de acero. L a dotación del
t r e n ro d a n te , s u clase, peso y fuerza, y los edificios accesorios p a r a el servicio
d e las s e c c io n e s q u e se lib ren al tráfico público, así com o los q u e c o r re s p o n d a n
á. la linea total, s e r á n d e t e r m i n a d o s de a cu erd o con el P o d e r E jecu tivo y especi­
ficado e n el pliego d e c on dicio nes. El n ú m e r o de estacio nes s e r á el q u e c o r r e s ­
p o n d a p a r a q u e la d ista n c ia e n tre e s ta s no e x c e d a de tre in ta k iló m e tro s, debiendo
e s t a r p ro v is ta s d e los a c c e s o rio s q u e s o n in d isp en sab les al servicio.
A r t. 8a L a C o m p a ñ ía d e b e r á d is p o n e r del tre n ro d a n te q u e s e a n ecesario
p a r a el servicio en p r o p o rc ió n á la lo ng itud del c a m in o y á las n ecesid ad es del
tráfico.
A rt. 9° L a C o m p a ñ ía t e n d r á la obligación d e c o n s tru ir u n a línea telegráfica
d e d o s hilos y co lo c a r a p a r a to s e n to d a s las estacio nes p a r a el servicio de
explotación.
A rt. 10. L a s tarifas de c a r g a y p a s a je r o s s e r á n p r e s e n ta d a s a n u a lm e n te á
los efectos del artículo / d e la L e y de 10 de O ctu b re de 1870.
A rt, 11. En caso q u e la C o m p a ñ ía no p r e s e n t a s e los p la n o s y p ro y e cto s en
el plazo fijado en este co n tra to , ó no t e r m i n a r a y d i e r a al servicio público e’
c a m in o d e n tro de los d o s a ñ o s q u e s e estipulan, p o d r á el P o d e r E jecutiv o dejai
sin efecto l a subvención a c o r d a d a . ' ''cI
A r t. 12. E l P o d e r E j e c u t i v o h a r á in sp ec cio n ar p o r s u s I n g e n i e r o s , siem pre
q u e lo c r e a conveniente, la via f é rr e a tanto en co nstrucció n c o m o en explotación
Si la C o m p a ñ ía no cum pliese el co n trato ó el p l i e g o d e condiciones, el Podei
E jecu tiv o p o d r á im p o n e rle las m u lta s q u e s e ñ a la la L e y de F e r r o - C a r r i l e s
ií¡)i si ] (ww w, hdarg. c om)
 — 377 —

A rt. 13. L a C om p añía s e obliga á c o n d u c ir g r a tis la c o r r e s p o n d e n c i a y al p r e s a d o D irector p a r a q u e p ro c e d a á i n a u g u r a r los trab ajos e n los p rim e ro s
e m p lead o que la custodie. R eb ajará un c in c u e n ta por ciento del p re c io de t a ­ veinte k iló m e tro s ó s e a en la sección de C a m p a n a á Z á rate, b ajo la condición
rifa p á r a l o s t r a s p o r t e s militares. Igual r e b a ja h a r á en los p a s a je s e x p e d i d o s q u e d e b e r á p r e s e n t a r to d o s los a n te c e d e n te s á q u e s e h a obligado p o r contrato
p o r el Gobierno á los em pleados en com isión, y en los fletes de to d a c a r g a q u e en el plazo estip u lad o , y q u e esta concesión n o im plicará en ad elan te u n p rece­
p erten e zca á la Nación. dente q u e p u e d a in v o c a r en c asos análogos.
Art. 14. T od o p a s a je ro ten drá d e re c h o á q u e se le c o n d u z ca u n e q u ip a je C o m u n iq ú e s e , p u b líq u e se é in sé rte s e en el R e g is tro Nacional.
cuyo p e s o no p a s e de 50 kilogram os, p a g a n d o el exced en te con a r r e g l o á la ROCA.
tarifa. B ernardo de I rigoyen .
A rt. 15. El domicilio legal de la C o m p a ñ ía s e r á en la R e p ú b lic a , d o n d e O íos g u a r d e á V d.
t e n d r á asie n to y residencia efectiva un r e p re s e n ta n te de ella con p le n a s fa c u lta ­ ^ . T. Pinedo,
d e s p a r a t r a t a r directa y definitivamente y a r r e g l a r to d a s las d ificu ltad es q u e b s copia.
p u d ie r a n s u s c ita r s e con el G obierno y con los p a rtic u lare s. L a c o n ta b ilid a d sc -1. E . R usihol.
llev ará en id io m a nacional y se h a r á n efectivos en la R e p ú b lica los d iv id e n d o s
de las acc io n es que en ella s e s u sc rib a n .
EX PR O PIA CIO N DE TERRENOS
A rt. 16. T o d o s los actos y c o n tra to s de la C o m p añ ía c o n c e s io n a ria s e r á n
D e p a r t a m e n t o del I nt e ri o r.
s o m e tid o s á las leyes de la R epública, así com o la ju risd icc ió n de s u s T r i b u n a ­
les, sin que p ued a s u s tr a e r s e á ellas p o r r a z o n e s d e s u s E statu to s.
P o r cuanto: Buen°S Aires' ° clubrc 31 dc lSS“-
A rt. 17. P a r a la construcción del cam ino , así com o p a r a la e x p lo tac ió n en
s u caso, la C o m p añía q u e d a ob lig ad a al estricto c u m p lim ie n to d e lo q u e p r e s ­ E l Senado y Cámara de Diputados de la Nación Argentina, reunidos en Congreso etc
crib en las leyes, d e c re to s y r e g la m e n to s , O b ra s P ú b lic a s, de C o n ta b ilid a d v sancionan con fu erza de— J ’ ° '7
d e F e rro -C a rrile s , en vigencia ó q u e en a d e la n te se d icten, a si c o m o á lo que LEY
disponen las leyes especiales de 10 de O ctu bre de 1870 y 15 d e O c tu b r e d e 1883.
A rtíc u lo V D e c lá ra s e de utilidad p úb lica la ocupación d e los t e r r e n o s de
G o za rá en cam bio de todos los privilegios q u e c o n s ig n a la L e y d e F e r r o - C a r r i le s .
De con form idad con lo estipulado, f irm a m o s este c o n tra to , en B u e n o s A i­ p io p .e d a d p a r tic u la r n e c e s a rio s p a r a la via, esta cio n e s y tallere s del F e rro -
r e s á los diez y siete dias del m es de E n e ro de mil o c h o c ie n to s o c h e n t a y c u a tro . S d e rE je ™ « ra ROSai'i0’ SeSU,llOS Y pla" 0S P°>' 1
B ernardo de I rigoyen .
A rt. 2“ A u to ríz a se á la e m p r e s a del F e r ro - C a r ril m e n c io n a d o p a r a ex o ro
Juan Coghlan.
1T 0 d ° l>SU
B u e n o s Aire s, E n e r o 1 7 d e 1884. *° d isp u e sto en la ?leyt ede
r Sr e tie
s ámqburee s13
e refiere el ai'tícul0 a n t e r io r con a rre -d
de 186G. ° o
A p r u é b a s e el p rece d e n te c o n trato en to d a s s u s p a rte s : c o m u n iq ú e s e , p u- A r t. 3° C o m u n iq ú e s e al P o d e r Ejecutivo.
blíquese é in sé rte s e en el R e g is tro N acional y p a s e á l a E s c r i b a n ía d e G o b iern o D a d a c n l a S a l a d c S e s i o n e s d e l C o n g r e s o A rg en t in o, e n B u e n o s A i r e s á a ? d e O c t u b r e d e xSS4

p a r a s u escrituración.
1 ROCA. ^ 1 “ R a f a e l ; íuiz “ aos u “ -
B ernardo de I rigoyen . • S e c r e ta r io d e l S e n a d o ^

P o r tanto •— a r ‘° In tC r'"’° d c la C a m a r a <>a D ip u ta d o s .

IN A U G U R A C IO N DE CAMPANA A ZÁRATE
R e g . í ü T i ^ i o n i i ? * * * NaC‘° n - “ “ “ «“ -l1» - » . P u b l.q u ese é i n s é r te s e e n el
B u e n o s A ir e s , M a y o 10 d e 1 8 8 4 .

A l Señor Director del Departamento de Ingenieros. roca .

T ra s c rib o á Vd. el sigu iente d e c r e t o :
E s copia. B ernardo de I rigoyen .
D e p a rta m e n to d e, Interior. ^ ^ ^ ^

Rexjnald O’Connor.
Visto lo solicitado p o r el D ire c to r y R e p r e s e n ta n te del F e r r o - C a r r i l á
C a m p a n a y lo expuesto p o r el D e p a rta m e n to de In g e n ie ro s , se a u t o r iz a al e x ­
48
 iV Iu & e o íií 3 usnos Aires

— 378 — — 379 —

PR O LO N G ACIO N HASTA SUNCHALES A PR O B A C IO N DE REGLAM ENTOS, TA R IFA S, ETC.

D e p a rt a m en to del Interior. D e p a r t a m e n t o d e l Interior.

B u e n o s Aire s, O c t u b r e 3 i d e 188 4. B u e n o s Aire s, D i c i e m b r e 16 d e d e 1SS4.

Por cu an to : E n vista de lo m an ifestad o por el D e p a r ta m e n to de In g e n ie ro s y de co n ­

E l Senado y Cámara de Diputados de la Nación Argentina, reunidos en Congreso etc., fo rm id ad con el contrato celebrado en 17 d e E n e r o del co rrien te año , s e resuelve:
sancionan con fu erza de — A p r o b a r el p ro yecto de R e g la m e n to s y ta rifas p a r a p a s a je ro s , en c o m ie n d a s,
LEY equipajes, c a rg a , telégrafo, etc., de la e m p r e s a del F e rro -C a rril de Buenos
A rtículo I o Concédese á la e m p r e s a del F e rro -C a rril de C a m p a n a y el R o ­ A ires al R o s a r io con las modificaciones sig u ie n te s:
s a rio autorización p a r a p r o lo n g a r la línea d e s d e este últim o p u n to h a s t a S ú n ­ l* Art. 10. S e s u p r i m i r á lo siguiente: «L os boletos q u e se e x p e n d a n en las
chales, P ro v in cia de S anta Fé, de a c u e r d o con los estu dio s, p la n o s y especifi­ E s ta c io n e s in te rm e d ia s s e rá n condicionalm ente de q u e h a y a l u g a r en el tren.
caciones q u e d e b e r á p r e s e n t a r s e á la a p r o b a c ió n del P o d e r E jec u tiv o , d e n tr o 2a A rt. 17. D ebe a g r e g a r s e d esp u és de la p a la b r a salo n e s, « q u e no sean de
de seis m e se s de p r o m u lg a d a e s ta L e y . fumar». 3a A rt. 25. Debe a g r e g a r s e al final: « P rev in ien d o al público por
A rt. 2° L a concesión á q u e se refiere el a rtícu lo a n te r io r e s a c o r d a d a sin a v iso s en las E stacio n es, en los princip ales d ia rio s de la Capital y pu nto s que
r e m u n e ra c ió n a lg u n a p or p a rte de la N ación. a tr a v ie s e la línea».
A rt. 3o D eclárase de utilidad p ú b lic a la ocupación de los te r r e n o s d e p r o p ie ­ C o m u niq úese, publíquese, in sértese en el R e g is tro N ac io n al y vuelva al
d a d p articu la r, n e c e s a rio s p a r a la vía, e s ta c io n e s y talleres, s e g ú n los p la n o s D e p a rta m e n to do In g e n ie ro s á s u s efectos.
q u e a p ru e b e el P o d e r Ejecutivo, y a u to ríz a s e á la e m p r e s a p a r a g e s t i o n a r la ROCA.
B e r n a r d o d e Ir ig o y e n .
ex propiación p o r s u c u e n ta d e los t e r r e n o s referido s, con su je c ió n á la L e y de E s copia.
S e tie m b re 13 de 186G. A. Rcynald O’Connor.
A rt. 4o E n el pliego de co n d icio n es q u e dicte el P o d e r E jecu tiv o , se esta-
b lece rá n las disposiciones n e c e s a r i a s p a r a g a r a n t i r la s e g u r i d a d p ú b lic a en la
co n stru cció n de e s ta línea y el c u m p lim ie n to d e las le y e s y r e g l a m e n t o s v i g e n ­
A U TO R IZA C IO N PARA LA CO N STR U CCIO N DE UN M UELLE
tes la época en que d eben e m p e z a r y t e r m i n a r las o b r a s , la t r a z a del c a m in o ,
sus’ perfiles y d e scrip c io n es, n ú m e r o y clase d e las e sta c io n e s, o b r a s d e a r t e y Enero 3 de iS S 5.
d e m á s accesorios, telég rafo s y dotación d e tre n r o d a n te , in d ic á n d o se s u p e s o R e s u lta n d o de los in fo rm es pro du cido s q u e el m uelle q u e tr a ta de construir
Y fuerza. , , . , ,. . la e m p r e s a del F e rro -C a rril á C a m p a n a en la boca del a r r o y o R am allo, no p er­
‘ A rt 5o L a falta de cum p lim ien to p o r p a r t e de la e m p r e s a a lo d is p u e s to ju d ic a á la navegación ni afecta las o b r a s que el G obierno N acional h a c e ejecu­
en e s ta ley y el c o n trato q u e celeb re a u t o r i z a r á al P o d e r E jecu tiv o p a r a d e c la ­ ta r en el p u erto de San Nicolás de los A rro y o s , y q u e las o p eracio n es q u e pueden
r a r c a d u c a la concesión. p r a c tic a rs e p o r él p ueden s e r vigiladas con to d a facilidad p o r los em pleados del
A rt. 6o C o m u niq úese al P o d e r Ejecutivo. R e s g u a r d o q u e ex iste d e sta cado en dicho punto y—
D a d a e n l a S a l a d e S e s i o n e s d e l C o n g r e s o A r g e n t i n o , e n B u e n o s A i r e s á v e i n t e y o c h o d i a s d e l m e s d e Considerando:
O c t u b r e d e m i l o c h o c i e n t o s c c h e n t a y c u a t r o .
. ? UC. , i a ‘' conveil'oneia en au to riza r la construcción de dicho m u e lle y su
A C. Cam baceres. R a fael R u iz d e l o s L la n o s. í a n itacion p a r a los u s o s g e n e ra le s del com ercio, a c o r d á n d o s e p o r este medie
Adolfo J. Labougle, Ju a n Ovando, m a \ 01 es facilidades al c o m erc io , á la p a r q u e s e c o a d y u v a á las o b r a s de pro
. , , c .
S e c r e ta r io d e l S c n a u o .
S e c r e ta r io d e l a C á m a r a d e D ip u ta d o s . longacion del F e rro -C a rril d e C a m p a n a al R osario. 1
E l Presidente de la República—
P o r tan to:—
T é n g a s e p o r ley de la N a c ió n , c o m u n iq ú e se , p u b líq u e s e é i n s é r t e s e en el DECRETA
i tículo 1 ° A utorízase al s e ñ o r D. J u a n Coghlan, D irector del F erro-C arril
R e g is tr o Nacional.
ROCA. a C a m p a n a , p a r a co n s tru ir u n m u elle en la boca del A r r o y o R a m a l lo p a r a la
B ern ardo d e Ir ig o y e n . d e s c a r g a de m ateriales, q u e d a n d o habilitado p a r a la c a r g a y d e s c a r g a de m e r ­
c a d e ría s g enerales.
 3S1 —

A rt. 2° Dicho m uelle se su je ta rá á la tarifa que rige p a r a el m uelle del 6 b re c h e s con co m p artim iento p ara correo .
P a r a n á , qu edan do afectado igualm ente á las c a r g a s y p rero g a liv as de p rá c tic a 4 b r e c h e s m a s p equ eño s.
A rt. 3o T o d a vez que el Gobierno n e c e sita se en cualquier tiem p o ó p o r 200 w a g o n e s c u b ie rto s p a r a carga.
cualquier motivo, e s a p a r t e de ribera, el c o n c esio n a rio e s ta rá obligado á le v a n ­ 100 » a b ierto s, costados altos.
t a r in m e d ia tam e n te dicho muelle p or s u c u e n t a en el té rm in o que se le fijase y 100 » » » bajos.
sin derecho á reclam ació n de n in g u n a especie. De esto s 400 w a g o n e s , 150 d e b erán s e r c a p a c e s de t r a n s p o r t a r 15.000 hiló-
A rt. 4° L a Dirección General de R e n ta s e x p e d irá las in stru cc io n es del caso g r a m o s c a d a u n o y los 25Q r e sta n te s 10.000 h iló g ra m o s.
al A d m in is tra d o r de R entas N acionales en S an Nicolás, p a r a la m a y o r g a r a n ­ 5 . E . Barabino.
tía de la renta. M a r z o 14 d e i S S 5 .

A rt. 5o Com uniqúese, publíquese é in s é r te s e en el R e g is tro N a cio n a l y E s copia—

p a s e á C ontaduría General. A . E . Rusiñol.
MADERO.
V . de la P laza.
AUMENTO EN LAS TA R IFA S

B u e n o s A ir e s , A b r i l 1 6 d e i S S 5 .
A PR O B A C IO N DE M EJORAS IN TR O D U CID A S EN LAS OBRAS
A l señor Director del Departamento de Ingenieros.
B u e n o s Aire s, M a r z o 21 d e x 8 S 5 . T r a n s c r i b o á V d. p a r a s u conocimiento el siguiente d e c r e t o :
E n atención á lo ex pu esto por la e m p r e s a del F e r r o - c a r r il de B u e n o s D e p a r t a m e n t o del Interior.
A i r e s y el Rosario, y á lo informado por el D ep artam en to d e I n g e n ie ro s Civiles, B u e n o s A ir e s , A b r i l n d e i S S 5 .
s e resuelve: A p r o b a r las modificaciones especificadas en la solicitud d e d ic h a H a b ie n d o m anifestado la e m p r e s a del F e rro -C a rril á C a m p a n a la necesidad
e m p r e s a de fecha 23 de F e b r e ro del co rrien te año, q u e ofrece in tro d u c ir en las d e a u m e n t a r en un 15 % l a s tarifas do e s a línea y de conform idad con lo infor­
o b r a s y perfil ap rob ad o po r resolución de 0 de A gosto de 1884, debiendo s u je ­ m a d o por el D ep artam en to de Ingenieros, s e resuelve:
t a r s e en cuanto al plano y perfil nú m . 5 q u e o b r a en este ex ped iente, s o b r e el 1° A p r o b a r el au m e n to p ro p u e s to en las tarifas del F e r r o - C a r r il de
c ru c e con el F e rro -C a rril Oeste Santafecino, á lo p rescrip to en el a r t. 5G d e la C am p an a.
ley de 18 de S etiem bre de 1872. 2° H á g a s e s a b e r - á dic h a e m p r e s a q u e en ad elante toda alteración de las
El D epartamento de I n g e n ie ro s in sp e c cio n ará e s to s tra b a jo s q u e d e b e rá n tarifas d eb e s e r so m etid a previam ente á la apro bació n del P o d e r Ejecutivo
hacerse bajo s u in m ediata dirección y vigilancia. con a r r e g lo al contrato de concesión.
Comuniqúese, publíquese, in sérte se en el R e g is tro N acional y p a s e al D e ­ 3° C om u niq úese, publíquese é insértese en el R e g istro Nacional.
partam en to m encionado á s u s efectos. M A D ER O .
ROCA. E . W IL DE .
B ernardo d e I r ig o y e n . D ios g u a r d e á Vd.
Federico Pinedo.
E s copia.
FIJACIO N DEL TREN RODANTE A- E . Rnsiñol.
Secretorio.
S eñ o r D irector:
Creo conveniente fijar como dotación m ín im a del tren r o d a n t e p a r a la p r o ­ D ESVIA CIO N DE LA LÍN E A Á A R R E C IFE S
longación del Ferro-Carril al R o sa rio la siguiente (q u ed an d o bien en tend ido
M in i s te r io d e G o b i e r n o de la P r o v i n c i a .
l a e m p re sa obligada á a u m e n ta rlo s ie m p r e y en la m e d id a q u e el tráfico lo
L a Pl a ta , A b r i l 21 d e i 885
req uiera).
A l señor Gerente de la Empresa del Ferro-Carril de Rítenos Aires a l Rosario.
10 locomotoras de tender.
10 salones g ra n d e s I a clase con 60 asien to s c a d a uno. C om unico á Vd. q u e el P o d e r Ejecutivo h a resuelto con fecha 21 del
10 » » 2a » 80 » » co rriente, a u to riz a r el desvio del camino á Arrecifes, en la p a rte o c u p ad a por la
 3 B u a n o s A i ra s

— 383 —
1' « A #
A rt. 2o L a s ta rifa s d e p a s a je ro s y c a rg a d u r a n t e el a ñ o d e 1885 s e r á n las
Estación e x c lu siv a m en te , debiendo h a c e r s e este desvio en to d a la p a r t e q u e a p r o b a d a s p o r d e c r e to d e 1G de D iciem bre d e 1884.
r o d e a á la E s t a c i ó n , de treinta m e tr o s de ancho, y qued and o o b lig a d a la
A rt. 3o Q u e d a s o m e t i d a la e m p r e s a r e s p e c to d e la ex plo tación de la línea,
e m p r e s a m e n c io n a d a á conservarlo s ie m p r e en perfecto estado de viab ilidad. á s u c o n tra to de co n c esió n y á las leyes y d is p o s ic io n e s v ig e n te s s o b r e F e r r o ­
Saludo á V d . atentam ente, c a r r i l e s g a r a n tid o s .
N icolás A ciiaval . Art- 4° C o m u n iq ú e s e , p u b líq u e se é i n s é r t e s e en el R e g i s t r o N a c io n a l.
ROCA.
A P R O B A C IO N DE LOS ESTATUTOS DEL FE R R O -CA R R IL A L R O SA R IO B ernardo de I iiigoyen .
Dios g u a r d e á V d .
B u e n o s Aire s, M a y o 9 d e i S S 5
Federico Pinedo.
De a cu erd o con lo dictam inado p o r el sefior P r o c u r a d o r G e n e ra l de la
N ació n , el P re s id e n te de la R epública—

decreta : A PR O B A C IO N DE LA TRAZA DE PR O LO N G A C IO N A SUNCHALES

A rtículo I o A p r u é b a n s e los e sta tu to s de la Com pañía del F e r r o - C a r r il de ¿’

D e p a r t a m e n t o de l Interior.
B u en os A ires y R o s a r io y se le reconoce en el c a r á c te r de p e r s o n a jurídica.
A rt. 2 o C om uniqúese, publíquese ó in sértese en el R e g is tro N acio nal. B u e n o s A ir e s , J u l i o 6 d e i S S 5 .

Visto el p ro yecto de o b ra s p r e s e n ta d o p o r la e m p r e s a del F e r r o - C a r r i l de

ROCA.
B u e n o s A ir e s al R o s a r io p a r a s u p ro lo n g a c ió n á S ú n c h a le s , y de c o n fo rm id a d
B ernardo de I iiigoyen . con lo in fo rm ad o p or el D e p a r ta m e n to de In g e n ie ro s .
SE RESUELVE
ENTRÉGASE AL SER VICIO PÚ B LIC O LA SECCIO N DE ZÁRATE Á BARADERO
1 « A p r u é b a n s e los estudios, p la n o s y especificaciones p a r a la co n stru c ció n
M i n i s t e r i o d el Interior. de l a p ro lo n g a c ió n del F e r ro - C a r ril de B u e n o s A i r e s al R o s a r io d e s d e este
B u e n o s A i r e s , M a y o 23 d e i S S 5 .
p u n to á S ú nchales.

A l señor Presidente del Directorio Local del Ferro-Carril de Dueños Aires a l Rosario. 2» A n tes de c o m e n z a rse los tra b a jo s , l a e m p r e s a p r e s e n t a r á á l a a p ro b a c ió n
del P o d e r Ejecutivo u n pliego de condiciones en el q u e s e l le n a r á n los req u isito s
T ra s c rib o á V d . la siguiente resolución:
in d ic a d o s p o r la Inspección G eneral de F e r r o - C a r r il e s en s u in fo r m e d e M ayo
D e p a r t a m e n t o d e l Interior.
I o del c o rrie n te año.
B u e n o s A ir e s , A b r i l 2 7 d e i 8 S 5 . 3o C om uniqúese, publíquese é in s é r te s e en el R e g i s t r o N a c io n a l y v uelv a
V ista la solicitud de la e m p r e s a del F e rro -C a rril d e B u e n o s A ire s al R o s a ­ al D e p a rta m e n to de Ing en iero s á s u s efectos.
rio p a r a q u e so p e r m ita e n tr e g a r al servicio público la S ección de e s a lín e a de
RO CA .
Z a ra te á B a ra d e ro ; y c o n s id e ra n d o :
E. WlLDE.
I o Que seg ú n in fo rm a el D e p a rta m e n to do In g en iero s, e s a S ección h a sido E s copia.
c o n s tr u id a con e s tricta co nform idad á los planos, especificaciones y p liego s de
Camilo Mercado,
condiciones a p r o b a d o s p or el P o d e r Ejecutivo, h a llá n d o se t e r m i n a d a s las E s ­ Prosecretario.
taciones, vias a u x ilia re s y d e m á s o b r a s c o m p le m en tarias.
2o Que e s conveniente p a r a los intereses del c o m e rc io h a b ilita r p a r a el o t

tráfico de la línea indicada.

E X ISTEN CIA DEL TREN RODANTE EN x 885
E l Presidente de la República—
L o c o m o to ra s p a r a p a s a j e r o s ................................................. 15
d ecreta :
„ - » c a r g a ........................................................ 3
Artículo I o A u to ríz a se á la e m p r e s a del F e r r o - C a r r il d e B u e n o s A i r e s al S a lo n e s de p r im e r a c l a s e ...................................................... \q
R o s a r io p a r a e n t r e g a r al serv icio público d e sd e el I o de M a y o del c o r r i e n t e »' se g u n d a » 44
añ o, la Sección de esa linca de Z a ra te á B arad ero . v.
* •*

j i)j i £j I ’( tJ w vV; h d Ei r g , c o rr
 C oches chicos, p r im e r a clase.-............................ .. ; ................ ...ü
» .seg u n d a. » . <.......... -V............... 2 c o n s tru c c ió n á .fa v o r d e l a s o c ie d a d a n ó n im a f o rm a d a en L o n d r e s b a jo la razón
F u rg o n es;. . . . . . . . . ........................... u de '<<F e rro -C a rril de B u e n o s A i r e s á S a n F e r n a n d o , lim itada» c o n los m ism o s
W a g o n e s cu b ierto s p a r a c a r g a .............................. 364
». ‘ .plataform as » 150
» costados a l t o s .............. \ ------ '............................. 11G
)) para ganado ................................. 50/ r; •
F E R R O - C A R R I L D EL NORTE
De los d o c u m e n to s q u e i n s e r t a m o s á continu ación s e d e s p r e n d e q u e d on
E d u a rd o A u g u s to H o p k in s d e s e a n d o p r o m o v e r el c o m e rc io y las i n d u s t r i a s d e
los p u e b lo s del N o r te de B u e n o s A i r e s p o r m e d io d e un fo rro -carril q u e a t r a v e ­
s a s e s u s te rrito rio s, c o n o c id a la p o d e r o s a y benéfica influencia q u e e je r c e e n la
vid a lab o rio sa y la p r o s p e r i d a d de las a g r u p a c io n e s s o cia les, p r o p u s o y pidió
au torización p a r a c o n s tr u i r y e x p lo ta r u n a línea f é rr e a q u e p a rtie n d o de B u e n o s
A ire s t e r m i n a r ía en S a n F e r n a n d o .
Im p a c ie n te el S r. H o p k in s p o r o b te n e r el d e r e c h o de co n cesió n , no p e r d o n ó
u n solo m o m e n to ni p e rd ió o p o r tu n id a d alg u n a ', sacrifican d o s u r e p o s o é
in te re s e s en d e m o s t r a r la c o n v e n ie n c ia y la u tilidad de la s esp ec ifica cio n e s de
s u p r o p u e s ta , c u y o m a y o r in te ré s e r a el p o r v e n ir q u e p r e p a r a r ía á los p u e b lo s
p o r d o n d e d e b ia c r u z a r la via f é r r e a , q u e el beneficio p e c u n ia rio q u e p o d r í a
r e c o g e r de la e x p lo tació n d e ella.
El 2 d e Julio de 1857 q u e d ó a u to r iz a d o el p ro p o n e n te p a r a e m p r e n d e r la
co nstru cció n de la lín ea f é r r e a solicitada, d eb iend o c o m e n z a r los t r a b a j o s en
los doce p r i m e r o s m e s e s d e o b te n id a la concesión, y a d e m á s el e s ta b le c im ie n to
de u n telégrafo eléctrico p o r to d a la e x te n s ió n de la línea.
E n el caso q u e tu v ie s e q u e o c u p a r t e r r e n o s de p r o p ie d a d p a r t i c u l a r el
G o bierno , h a c ie n d o u s o del d e r e c h o d e ex p ro p ia c ió n , p o n d r ía a q u e llo s á d is p o s i­
ción de la e m p r e s a , d e b ie n d o é s t a a b o n a r las in d e m n iz a c io n e s C o r r e s p o n d ie n te s
El c a m in o d eb ia s e r d o p r i m e r a c la s e y lo s priv ileg ios, g r a c i a s , etc., d e b ía n
d u r a r h a s ta los 50 a ñ o s de ex plo tación .
L a e m p r e s a q u e d a b a g a r a n t i d a con el in te ré s de 7 % q u e le a c o r d ó el G o ­
b iern o s o b r e u n capital q u e no e x c e d e r í a de 750.000 p e s o s fu e rte s .
L a g a r a n t í a se a c o r d a b a d u r a n t e u n té r m i n o de v e in te a ñ o s y se a b o n a b a
s o b re el m o n to del capital in v ertid o .
E n el a ñ o 186.2 fué a p r o b a d a la tra z a de la I a sec ció n d e la línea, y á fines
casi del m i s m o a ñ o el G o b iern o re c o n o c ió á la n u e v a c o m p a ñ í a q u e t o m ó á s u
c a r g o la c o n stru c c ió n , los m i s m o s d e r e c h o s q u e co n c ed ió á la p r i m e r a , a p r o b ó
s u s E statu to s y la s ta rifa s p a r a la p r i m e r a sección q u e s e e n t r e g ó al p ú b lic o e n
N o v i e m b r e de aquel afn».
A prin cip io s del a ñ o 1863; el G obierno hizo tra n s f e re n c ia del d erech o de
e s ta tu to s y las co n d icio n es q u e s e e x p r e s a n en el d o c u m e n to de fe c h a F e b r e r o
25 d e dicho año.
E n el m is m o concedió el p e rm is o solicitado p o r la C o m p añía p a r a c o n s ­
t r u ir u n r a m a l d e s d e S.an F e r n a n d o á la e m b o c a d u r a del T igre, y á fines del
m is m o añ o la autorizó pa’r á e n tr e g a r al servicio público l a sección desde « L o s
Olivos» h a s ta « S an Isid ro » y á p rin cip io s de 1864 la c u a r t a y ú ltim a sección á
S a n F e r n a n d o q u e d ó a p r o b a d a y recib id a oficialmente.
S ig u en d e s p u é s n u e v a s co ncesio nes h a s ta el a ñ o 1875 p a r a la construcción
de r a m a le s con la s d ificultades q u e s u rg ie r o n á c a u s a d e l a negligencia, u n a s
- ■* veces, de la c o m p a ñ í a y de l a s facultades q u e ella se a b r o g a b a sin p e rm is o del
Gobierno, e t c ., g e s tio n e s d e q u e d a n c u e n ta los d o c u m e n to s oficiales q u e in serta­
m o s á contin uación de los?apuntes esta dísticos del m ovim iento del F e rro -C a rril.
L o s s ig u ie n te s a p u n t e s q u e c o n s ig n a m o s c o r r e s p o n d e n al 31 de D iciem bre
d e 1884, a p u n t e s q u e re v e la n el e sta d o g e n e ra l de e s ta línea y el m o vim iento
o p e r a d o en to do el año.
T ie n e u n a e x te n s ió n k ilo m é tric a d e 32 y u n capital e m p lea d o de pesos
2.403.574; p o s e e u n a dotación de 9 lo co m o to ras, 31 c o ch es de p a s a je r o s y
235 w a g o n e s de c a r g a s y e n c o m ie n d a s , teniendo u n a c a p a c id a d de 1.775 asien­
tos p a r a p a s a j e r o s y 1.783 to n e la d a s p a r a c a r g a y e n c o m ie n d a s, re p re s e n ta n d o
c a d a k iló m e tro u n capital d e $ 75.111 y de t r e n r o d a n t e 0,281 de lo co m o to ra s,
55 c o ch es de p a s a j e r o s , 47 a s ie n to s , 55 w a g o n e s de c a r g a y e n c o m ie n d a s y 72
to n e lad as.
L o s v alo res ex p lo tad o s d u r a n t e el a ñ o r e p r e s e n t a n p a r a esta línea: capital
2.403.574; u n in te ré s de 7,74 °/„; en g a s to s 54,94 % ; en k iló m e tro s 32 y un
líquido p o r kilóm etro de $ 5.736,97.
L a m i s m a explotación d u r a n te dich o a ñ o fué la siguiente: los productos
a s c e n d ie ro n á $ 407.386,75 y los g a s to s á $ 223.803,6S q u e s e d e s c o m p o n e n de
' este modo:
Productos G a s to s
P a s a j e r o s ........................... $ 230.257,05 D i r e c c i ó n ........................ § 39.963,93
C a r g a s . . . - ........................ » 131.445,29 V ia y o b r a s ....................... » 32.619,95
E n c o m i e n d a s ................. >, 14.731,36 M aterial y T racció n . . . » 97.541,89
V a r i o s .............................. „ 30.953,05 Tráfico y m ovim iento . » 53.677,89
T o t a l . . . . $ 223.803,68
T o t a l . . . . $ 407.380,75
Si se av erig u a la d ife ren cia e n tro las e n tr a d a s y los g a s to s , ten em o s que
u n saldo de $ 183.583,07 á favor d e las p r im e r a s c o n stitu y e la utilidad liquida
q u e h a percibido la e m p r e s a d u r a n t e dicho año.
<9
 — 387 —

T a m po co son m e n o s interesantes los s ig u i e n t e s ciatos que se refieren al licencia á D. E d u a r d o A u g u s to H op kins, p a r a la construcción de u n F e r ro - C a r -

p ro d u cto y los g a s to s q u e lia producido c a d a kilómetro e x p l o t a d o : rii d e sd e B u e n o s A ir e s h a s ta S an F e rn a n d o , to m a n d o p o r b a s e s las m i s m a s que
1? O K, C A D A K I L Ó M E T R O se a c o r d a r o n al F e r ro - C a r ril del Oeste, p o r d e c re to legislativo de 9 dc E n ero
P ro d u c to s G a s to s de 1854.
A rt. 2o L a c o n s tr u c c ió n de este cam ino d e b e r á e m p e z a r s e d e n tro de se is }
P a s a j e r o s .......................... $ 7.195,53 D i r e c c i ó n : ....................... § 1.248,87
ocho m e s e s d e sd e la fe ch a en q u e s e a otorgad o el perm iso .
C a r g a s ................................. » 4.107,07 V ia y o b r a s ....................... » 1.019,37
A rt. 3o Q u e d a ig u a lm e n te autorizado el P o d e r Ejecutivo p a r a conceder
E n c o m i e n d a s .................... » 400,35 M aterial y T r a c c i ó n » 3.048,18
licencia al s e ñ o r H o p k in s p a r a e stab lecer un telégrafo eléctrico p or to d a la
V a r i o s ................................. » 907,28 M ovim iento y tráfico . . . » 1.677,44 ex ten sió n del F e rro -C a rril.
T o t a l. . . . $12.730,83 T otal. . . . $ 0.993,86 L a s b a s e s del F e rro -C a rril dcl Oeste son las sig u ie n te s:
1* L a su sc ric io n á las acciones de la S ociedad s e r á p r e c is a m e n te á la p ar
L a s c a n tid a d e s tra s p o r ta d a s p o r los Iren es de e s ta línea a s c e n d ie ro n á y lib re p a r a todos, p refiriénd ose solo á los individuos q u e existen en la P r o ­
775,373 p a s a je r o s y 100.332 to n e la d a s de c a r g a y en c o m ie n d a s, hab ien d o r e ­ vincia, ó q u e tu v ie se n en ella c a s a s dc com ercio, ó b ien e s territo ria le s ú otro
c o rrid o s u s vehículos 2.424.000 kilóm etros. g é n e r o dc establecim ientos.
2a El G obierno, al o to r g a r cl privilegio, p o d rá r e s e r v a r s e cl d e r e c h o de
H e aquí u n c u a d ro q u e d a á conocer la distancia k ilo m étric a de u n a e s t a ­ t o m a r el n ú m ero dc a c c io n e s q u e ju z g u e conveniente, con tal q u e n o exced an
ción á otra y p o r consiguiente la extensión de la línea, d e te rm in a n d o ta m b i é n de la t e r c e r a p a r te dc ellas.
l a distancia d esd e la Capital F ederal. 3a El tra b a jo dcl cam ino dc h i e r r o d e b e r á principiar á m a s t a r d a r dentro
d e u n ano, d e sd e q u e á la S o ciedad le fuere otorgad o el privilegio dc hacerlo.
O
tí DISTANCIAS EN KILÓMETROS DISTANCIA 4a El c am in o d e b e r á a r r a n c a r e n dirección dc u n a d é l a s calles sig u ien tes:
fcj
s NOMBRE DE LAS ESTACIONES DESDE I.A CAPITAL FEDERAL
P o to sí, V ic to ria , F e d e ra c ió n , P i e d a d y Cangallo.
-D PARCIALES ACUMULADAS EN KILÓMETROS
2 5a Si en las d ife re n tes e sta cio n e s q u e hub iese n de e s ta b le c e rs e en cl curso
del F e rro -C a rril, s e e n c o n tra s e n te rre n o s de prop iedad pública, el P o d e r Ejecu­
1 B uen os A ire s (E st. C e n t.).. tivo c e d e r á á la S o cied ad la p o rción suficiente dc ellos p a r a el solo fin d c a s e n ­
2 R e t i r o ....................................... 1,700 1,700 1,700
3 R e c o le t a .................................. 1,400 3,100 3,100 t a r las c o n s tru c c io n e s n e c e s a r ia s p a r a los depósitos dc las m e r c a d e r ía s tras-
4 P alo rm o C h i c o ..................... 1,300 4,400 4,400 portables.
5 P a l e r m o ................................... 1,400 5,800 5,800 0a Si p a r a la construcción de! F e rro -C a rril fuese n ecesario o c u p a r terre n o s
6 H ipódrom o A r g e n t i n o ........ .. 1,000 6,800 0,800
7 B e lg r a n o .................................. 3,000 de p articu lares, el G obierno u s a r á del d erech o do ex propiación p a r a objetos del
9,800 9,800
8 N u ñ e z ....................................... 1,500 11,300 11,300 servicio público, siendo á c a rg o dc la Sociedad satisfa cer las indem nizaciones
9 R iv a d av ia ................................ 1,500 12,800 12,800 c o rre s p o n d ie n te s.
10 3,300 10,100 10,100
11 7a L a S ociedad s e c o m p r o m e te r á á c o n s tr u ir u n cam in o de p r i m e r a clase,
M a rtín e z .................................. 2,800 18,900 18,900
12 San I s id r o ................................ 2,400 21,300 21,300 por el cual las c o n du ccio nes p u e d a n e fe c tu a rse po r locom otivas á vapor, tanto
13 San F e r n a n d o ........................ 5,300 20,000 20,600 p a r a el tra s p o r te dc los v iajero s com o p a r a to d a clase de m e rc a d e ría s .
14 T i g r e ......................................... 3,300 29,900 29,900 8a L a S ociedad d e b e r á ta m b ié n c o m p r o m e te r s e á co n du cir g r a t is p or cl
F erro-C arril la c o rre s p o n d e n c ia pública y la fuerza a r m a d a ó artículos do g u e rra ,
A U TO R IZA CIO N Y BASES DEL CONTRATO DE CO N STR U CCIO N to d a vez q u e el G obierno d e te r m in a s e hacerlo.
B u e n o s A ir e s , J u n i o 16 d e 1 8 5 7 .
9a L a S ociedad dcl ferro -carril del Oeste te n d r á la p r e fe r e n c ia en igualdad
j J Podar Ejecutivo dcl Estado. de condiciones, tanto p a r a la p ro lo n g a c ió n de ese c a m in o , c o m o p a r a la c o n s ­
El infrascripto tiene el h o n o r de tra n s c rib ir á V. E. á l o s efectos co n s ig u ie n ­ trucción de ram ificaciones en c u a lq u ie r a dirección.
tes, la ley que en sesión do a n o c h e , h a n tenido á bien s a n c io n a r las C á m a ra s . 10a S e r á n lib res de todo d e re c h o de introducción los a rtíc u lo s y útiles
n e c e s a rio s p a r a la fo rm ación y c o n s u m o dcl F e rro -C arril.
E l Senado y Cámara de Diputados dcl Estado dc lhicnos Aires, reunidos en Asam blea
11a L o s valores de los in m u e b le s ó m u eb les dc Ia S o ciedad s e rá n igual­
General, han sancionado con valor y fu erza de ley lo siguiente:
m e n te lib res de to d a contribución.
A rtículo I o Queda autorizado el P o d e r Ejecutivo del E s ta d o p a r a c o n c e d e r
 Buenos Aíres

— 389 —

12a L a s g r a c ia s , excepcio nes y privilegios concedidos p o r el p r e s e n t e d e ­ 3a L a g a r a n tía s e r á s o b re el monto del capital invertido, no e x c e d ie n d o el
creto á la S ociedad del F erro -C arril, c e s a r á n á los cincu enta a ñ o s ó a n t e s si el d eterm in a d o cn el artículo 1", debiendo el P o d e r Ejecutivo t o m a r la s m e d id a s
F erro-C arril p e r m a n e c ie s e un año sin fu n c io n a r. n e c e s a ria s , é in terv e n ir en todo lo conveniente p a r a s a b e r el costo del camino.
13a Si la S o cied ad desco ntin uase ó s u s p e n d ie s e el tra b a jo del c a m in o p or 4a L a g a r a n tía s e l i q u i d a r á c a d a año, in terv in ie n d o el P o d e r E jecu tiv o en
el térm ino q u e prefija la b a s e terce ra, c e s a r á el privilegio q u e se lo c o n c e d e , la contabilidad de la e m p r e s a , en la fo rm a q u e c r e a m a s conveniente, y cada
salvo si fuese p o r caso fortuito ó fuerza m a y o r . t r e s m e s e s p u b lic a rá p o r los d iario s de la Capital el e sta d o de la contabilidad
A rt. 4° C o m u n iq ú e se al P o d e r Ejecutivo. de la e m p r e s a en todos los r a m o s con el v isto -b u e n o del en c a rg a d o al efecto
D ios g u a r d e á V. E. m u c h o s añ os. p o r el Ejecutivo.
J uan J osé M ontes de Oca. 5a El P o d e r Ejecutivo podrá, al e x te n d e r el cont rato d e g a r a n tía , fijar c u a l­
Adolfo Alsina, q u i e r a o tra condición si la c re y e s e n e c e s a ria p a r a s u m e jo r inteligencia y
S e c re ta rio . ejecución.
J u l io 2 d e 1 8 5 7 . 0a L a s tarifas del cam in o s e r á n s o m e tid a s á la a p r o b a c i ó n del Ejecutivo.
A cú sese recibo y publíquese. A rt. 4° L a s cuestiones q u e p u d ie ra n s u s c ita rs e con la E m p r e s a s o b re la
R ú b r i c a de S. E. ejecución del contrato, s e r á n d irim id a s exclusiva y definitivam ente p o r lo^
B arros P azos .
tr ib u n a le s del país.
A rt. 5° Se a u to riz a al P o d e r Ejecutivo p a r a re v a lid a r el co n trato q u e celebró
con e s ta e m p r e s a , cn v irtu d de la ley de 27 de J u n io de 1857, con a r r e g l o á la
ACUÉRDASE LA G A R AN TÍA Y EL M Á X IM U N DEL C A PITA L EM PLEADO
p r e s e n te , a c o rd á n d o le el plazo de se is m e s e s p a r a e m p e z a r los t r a b a j o s del
E l P r e si de nt e d e l a C á m a r a d e D i p u t a d o s . c a m in o de h ie rro , y el de diez y ocho p a r a concluir al m e n o s m e d ia leg ua.
B u e n o s A ir e s , J u n i o 27 d e i S 5 q . A rt. 6o E n c a s o d e n o c u m p lirse p or la e m p r e s a de O ca m p o y H o p k i n s las
A l Poder E jecutivo . e s tip u la c io n e s c o n ten id as en l a p resente ley, q u e d a a u to riz a d o el P o d e r E je­
E l in frascripto tiene el h o n o r d e tr a n s c r i b ir á V . E. á los efe cto s c o n s i ­ cutivo p a r a c o n t r a ta r el F e rro -C a rril á S an F e r n a n d o , bajo las m is m a s b a s e s,
g u ien tes, la ley s a n c io n a d a en A s a m b le a G eneral, en s e sió n del 25 del c o r r ie n t e . con c u a lq u ie r o t r a e m p r e s a .
E l Seiiado y Cámara de Representantes del Estado de Ráenos Aires, reunidos en A rt. 7° C o m u n iq ú e s e al P o d e r Ejecutivo.
Asamblea General, han sancionado con valor y fu erza de ley, lo siguiente: Dios g u a r d e á V . E. m u c h o s años.
° E duardo Costa.
Artículo 1° Q ueda au to riz a d o el P o d e r Ejecutivo, p a r a in v e r tir d e la s r e n ­ Mariano Vareta — Pedro A guilar.
tas g en erales, las s u m a s n e c e s a ria s p a r a g a r a n t i r á la E m p r e s a del c a m in o de Secretarios.

h ie rro á S a n F e rn a n d o , d é l o s S r e s . O cam po y H o p k in s , el in te ré s m ín i m u n d e
J u n i o 2S d e 1S59.
7 % al añ o, h a s t a la c an tid ad de sete cien to s c in c u e n ta mil q u in ie n to s p e s o s
fuertes. (1) C ú m p lase, a c ú s e se recibo, c o m u n iq ú e se á q u ie n e s c o r r e s p o n d e y p u ­
A rt. 2° L a s a n u a lid a d e s q u e h a y a n de p a g a rs e , en v irtu d d e lo d is p u e s to blíquese.
en el a n te r io r artículo, en n in g ú n caso p o d r á n e x c e d e r de la s u m a d e c i n c u e n ta R ú b r i c a de S. E.
y dos mil q uin ien to s p e s o s fuertes. V elez S a r s fie l d .
A rt. 3° E s t a g a r a n t ía se a c o r d a r á bajo las condiciones s ig u ie n te s :
I a L a t r a z a y el p r e s u p u e s to del c a m in o s e r á n a p r o b a d o s p o r el P o d e r
Ejecutivo a n te s de p o n e rse en ejecución. Con fec h a M arzo 31 de 1802, el G obierno a p ro b ó la t r a z a de la I a sección
2a L a g a r a n t ía e m p e z a r á á s e r efectiva s o b r e los c a p ita le s e m p l e a d o s , del F e r r o - C a r r il al Norte.
d esd e el dia y á m e d id a q u e se v a y a n e n tr e g a n d o al s e rv ic io público las d i­
v e rsa s secciones con s u s o b r a s c o rre s p o n d ie n te s del c a m in o d e h i e r r o h a s t a s u
term inación , p révios los r e s p e c tiv o s reco no cim ien tos, y c o n c l u i r á á los v e in te '" E n O c tu b re G del m ism o a ñ o n o m b ró la Comisión I n s p e c t o r a do la I a Sec­
añ o s. ción de e s t a línea.

( i ) U n peso fuerte tiene u n 3 , 3 3 % s o b r e el peso n a c i o n a l .


E n 17 del m ism o m e s y año, reconoció en la «Compañía lim ifad a d e l F e r r o -
Carril al N o rte de B uen os Aires» los d e r e c h o s q u e adquirió la p r im e r a p a r a
su.construcción.
E n N o y ie m b r e 14 aprobó los E s ta tu to s del Ferro-C arril.
E n N o v ie m b r e 29 recibió la I a Sección, e n tre g á n d o la al servicio público y
en D iciem bre 3 aprobó las tarifas.
T R A N SFE R E N C IA DE LA C O N C ESIO N Y FIJACIO N DE CO N D ICIO N E S
En vista de h a b e r pasado con exceso el tiempo d e te rm in a d o p a r a t e r m in a r
el c a m in o d e h ierro en la concesión h e c h a á l o s S r e s . O c a m p o y H o p k in s , d e su
desistimiento formal de todos los d e re c h o s, privilegios y beneficios q u e a d q u i­
rieron por la ley de25 de Ju n io de 1859, y finalm ente teniendo s o b ra d o d e r e c h o
el Gobierno p a r a d ecla ra r cad u ca la concesión h e c h a á d icho s s e ñ o re s , transfiere
é s t a á favor de la Sociedad A n ó n im a f o rm a d a en L o n d re s , bajo la ra z ó n de
«Ferro-Carril de B u eno s A ires y S a n F e r n a n d o , limitada», b a j ó l o s e s ta tu to s
ap ro bad os y las condiciones siguientes:
Artículo 1° El Gobierno, con a r r e g lo á la ley de 25 de Ju n io de 1859, c o n ­
cede p erm iso al s e ñ o r don J o s é R o d n e y C ro s k y , com o r e p r e s e n ta n t e de la
Sociedad A nónim a d en o m in ad a «Com pañía d e F e rro -C a rril de B u e n o s A i r e s y
S an F ern and o, limitada», (B uenos A ires an d San F e r n a n d o R a ilw a v C o m pany ,
limited), p a r a co n stru ir un ferro-carril p e r loc o m o to ra s á v a p o r, de u n a s o la
via, con los desvíos y vias dobles en los p u n to s n ece sario s, s ó lid am en te c o n s ­
truidos con m ateriales a d e c u a d o s y de b u e n a clase, y tre n ro d a n te de ¡«nial cali­
dad y en cantidad suficiente á las n ecesidades del tráfico; el dich o ferro-carril
principiará en el lado N orte de la U s in a d e l g a s , en la r ib e ra del rio, y s e g u ir á
h a s ta el pueblo de San F e r n a n d o , p o r la via y tr a z a q u e d e te r m in a el plano
ap ro b ad o con esta fecha p o r el Gobierno. E sta tra z a solo p o d r á v a r ia r s e con
prévia e x p re sa autorización del Gobierno, en caso de necesidad y conveniencia
L a Com pañía p o d rá, ad em á s, si le conviene, e x te n d e r el ca m in o , p o r fu e rz a de
caballo (tram w ay) desde la Estación principal h a s ta la A d u a n a N ueva, p or la
calle 25 de M ayo ó p or el P a s e o de Julio, debiendo en este caso o b te n e r el a s e n ­
timiento de la Municipalidad, en lo q u e re sp e c ta á la ocupación de la via p úb lica
y su conservación.
Art. 2a L a m encionada C o m p añía q u e d a au to riza d a p a r a el efecto á r e u n i r
el capital de setecientos cincu enta mil p esos fu ertes q u e a u to riz a la ley, p o r
acciones ú obligaciones del valor q u e ju z g u e conveniente, d e n tr o ó f u e r a del
E s ta d o , bien entendido que, en nin g ú n caso, ni p a r a objeto a lg u n o el G obierno
no e s ta r á obligado á enten derse sino con el D irector ó A g e n te con p le n o s p o d e r e s
establecido, y que le re p re s e n ta en esta ciudad.
i\S
Guarios A l fí
— 391 —
A rt. 3° L a C o m p a ñ ía s e obliga á d a r principio á los tra b a jo s á m a s ta r d a r
dentro de los tr e s m e s e s de firm ado el p r e s e n t e contrato, d eb ien d o q u e d a r
t e r m i n a d a l a p r i m e r a sección d e sd e la esta c ió n principal h a s ta B e lg r a n o ,
d e n tro de los d o c e m e s e s de e m p e z a d o s aq u ellos; la s e g u n d a h a s t a S an Isi­
dro, d e n tr o de 24 m e s e s , y la t e r c e r a h a s t a S an F e r n a n d o , dentro de tre in ta y
seis m e s e s de la m i s m a fecha, salvo caso fortuito ó d e fu erza m a y o r bien
justificada.
A rt. 4° No c u m p lien d o l a C om p añía ó s u s r e p r e s e n t a n t e s con las estip u ­
laciones del a rtíc u lo a n t e r io r , p e r d e r á p o r el solo h e c h o , la concesión s o b re la
p a rte no concluida, y s o b r e la term inación p e r d e r á todo d e r e c h o á g a r a n tía de
ín te r e s p o r p a r l e del Gobierno.
A rt. 5° Se e s ta b le c e r á n á lo la rg o del c a m in o e s ta c io n e s y casillas, como
sigue: en B u e n o s A ir e s , B elg ran o, S a n Isid ro y S a n F e r n a n d o , estacio nes
principales; y en los Olivos y P a l e r m o casillas ó e s ta c io n e s in te rm e d ia s ,
pu diend o la C o m p añ ía a u m e n t a r el n ú m e r o cu an d o lo ju z g u e n e cesa rio , p ero
en n in g ú n caso p o d r á m u d a r ó s u p r i m i r la s q u e s e e sta b le z c a n sin previo p e r ­
m is o del Gobierno.
A r t. Go L a C o m p añ ía s e oblig a á d e ja r libres y e s p e d ita s to d a s la s b o ca­
calles q u e v an al rio, e n t r e la estación de a r r a n q u e del ca m in o , y la e n t r a d a de
P a l e r m o , p a r a todo el tráfico y serv icio u su al h á c ia el rio, y a s im is m o todos
los c a m in o s q u e a trav iesen e n s e g u i d a la via f é rre a , h a cien d o en todos los p un ­
tos q u e s e a n e c e s a r io los p u e n te s y a lc a n ta rilla s c o n v e n ie n te s p a r a d a r libre
p a s o á las a g u a s fluviales ó pluviales.
A rt. r El G o b iern o co n c e d e á la C o m p a ñ ía dos m a n z a n a s de t e r r e n o de
p ro p ie d a d pública, c a d a u n a d e ciento c in c u e n ta v a r a s p o r costad o, en plen a
p r o p ie d a d m i e n tr a s e x is ta el F e r r o - C a r r il, p a r a p o n e r en ellas la estación p r in ­
cipal, a lm a c é n , etc. A d e m á s , u n a m a n z a n a en fre n te de B e l g r a n o / o t r a en S a n
Isid ro , y d o s en el té rm in o del cam in o, en S a n F e r n a n d o ; sien d o e n te n d id o que
la C o m p a ñ ía r e n u n c i a todo d e r e c h o s o b r e las d o s m a n z a n a s q u e le h a n sido
c o n c e d id a s al S u d de la U s in a del g a s.
A rt. 8° E l G obierno co nced e i g u a lm e n te á la C o m p a ñ ía el t e r r e n o de p r o ­
p iedad p ú b lic a en q u e h a de c o n s tr u i r s e el c a m in o , en veinte y cinco v a r a s de
a n c h o , en todo el c u rs o del F e rro -C a rril.
A lt . 9 Si p a r a la co n stru c ció n del F e r ro - C a r ril, fu e se n e c e s a rio o c u p a r
te r r e n o s de p a rtic u la re s , el G obierno u s a r á del d e r e c h o d e ex p ro p ia c ió n p a r a
objetos del servicio público, sien d o c a te g ó r ic a m e n te e n te n d id o q u e cualq u ier
te r r e n o d e p ro p ie d a d p a rtic u la r d e q u e t e n g a n n e c e sid a d los c o n tra ta n te s , s u
adquisición s e r á de s u e x c lu siv a c u e n t a en c u a n to al pago.
A r t. 10. S e rá n libres de todo d e r e c h o d e in tro d u c c ió n los a r tíc u lo s y útiles
n e c e s a r i o s p a r a la fo rm a c ió n y c o n s u m o del fe rro -c a rril.
A rt. 1 1 . L o s v alo res d e los m u e b l e s é in m u e b le s de la C o m p a ñ ía s e r á n
ig u a lm e n te lib res d e to d a c o n trib u c ió n .
(yyyyy/. riele; ej o o r n )

A r t . 12. L os re g la m e n to s ó e s ta tu to s de la Com pañía no p o d r á n , en m a ­
n e r a alguna, v a r ia r s e sin especial a p ro b ac ió n del Gobierno.
A rt. J3. L a C o m p a ñ ía se obliga á c o n d u c ir g r a tis por el F e r ro - C a r ril la
co rresp o n d en cia del Estado y la tropa, p o r la mitad del precio q u e s e fije á los
particulares.
A rt. 14. P a r a la liquidación de la g a r a n t ía a co rd ad a con a r r e g lo á la lev,
e s entendido q u e solo podrá d ed u c irse del p ro d u cto bruto del cam in o los g a s to s
legítim os é in disp ensab les del servicio y c on sum o y rep a ra c ió n de la via, y el
costo de aq u e llas construcciones convenientes al m ejor provecho d e la m is m a ,
y q u e fu e ran a p r o b a d a s p o r el Gobierno, no debiendo en ningún caso d e d u c ir s e
s u m a s p o r in te re s e s de m a y o r capital p o r la Compañía, ó to m ad o á crédito p o r
c u e n ta de la m is m a , fuera de la s u m a reco no cida p or el Gobierno com o costo total
de la obra. Concluido el cam in o, la C o m p a ñ ía se obliga á c o n s e rv a rlo en servicio
efectivo, d u ran te el térm ino de la g a ran tía; y e n caso q u e fu ere in te rru m p id o 6
suspendido p o r cu lp a de la m is m a , y salvo caso fortuito ó fuerza m a y o r bien
justificada, la g a ra n tía no t e n d r á efecto en la liquidación a r r i b a e s p r e s a d a con
respecto al tiem po que h u b ie se d u r a d o la interrupción ó su sp ensió n.
Art. 15. El costo q u e se re c o n o c e rá p a r a los objetos d e e s ta con ce sió n ,
s e r á el del g a sto efectivo de las o b r a s y m a teria les y el costo de los t e r r e n o s
e x p ro p ia d o s; m a s las com isiones legítim as y usuales, y el in te ré s del ca p ital
q u e se fuese invirtiendo á razó n de G °/„ al año, m ie n tra s esté en c o n s tr u c c ió n
y h a s ta que em piece á funcionar. E s bien entendido q u e tod os los g a s to s , d e
cu alq u ie r n atu rale z a q u e fueran, q u e las an terio res concesiones á la C o m p a ñ ía
hu biesen hecho h a s ta la fecha, no se t o m a rá n p o r el Gobierno en c u e n ta p a r a
nad a, sino en aquella p a rte de m ateria les y o b r a s q u e p u e d a n s e r utilizablcs
en el camino.
Art. 16. P a r a llenar las p rescrip cio nes de la ley y las e s tip u la c io n e s del
p resen te contrato, el Gobierno n o m b r a r á uno ó m a s in sp e c to re s q u e vigilen
s o b re el cum plim iento de la tra za q u e se fije al cam ino é in terv en g an p a r a c o ­
nocer, como co rre sp o n d e , el costo y g a sto de to d as las o b r a s y m a te ria le s , así
com o s u calidad, e t c . , á f i n de verificar su legítimo y v erd ad ero costo.
A rt. 17. T o d a s las obligaciones y d e re c h o s c r e a d o s p o r la ley de 25 de
Ju n io de 1859, deben c o n s id e ra r s e estipu lado s y c o m p re n d id o s en el p r e s e n t e
contrato, en todo lo que no estuviesen lim itados po r él.
B a j e e n consecu encia á E s c rib a n ía p a r a que se e x tien d a l a e s c r i t u r a c o r r e s ­
pondiente, prévia la co nform idad que m an ifestará D. J o s é R o d n e y C r o s k y á
n o m b re de la y a re ferid a sociedad a n ó n im a fo rm a d a en L o n d r e s , de a c e p t a r
to d a s las obligaciones y condiciones a r r i b a estipuladas.
M IT R E .
E duardo C o sta .
B u e n o s Aires, F e b r e r o 2 5 d e i 8 6 3 .
c> m
úb Buenos Aire',
— 393 —
E n M arzo 24 de 1863, el Gobierno a p r o b ó la tra z a del t r a m w a y de dicho
F erro -C arril, solicitado p o r la em presa.
E n la solicitud h e c h a p o r el r e p re s e n ta n te d e esta, pidiendo p e r m is o p a r a
co n s tru ir u n r a m a l q u e ligue la últim a estación d e S a n F e rn an d o con la e m b o ­
c a d u r a del T igre, el G obierno acordó á la C o m p a ñ ía el p erm iso solicitado, d e ­
biendo p r e s e n t a r los p lan os d é l a t r a z a y o b r a s de a r t e p a r a s u aprobación.
E n S e tie m b re 23 del m ism o año , s e le concedió la ubicación de dos
m a n z a n a s de t e r r e n o de prop iedad pública á q u e e s ta b a el Gobierno obligado
p o r los té r m in o s m i s m o s del contrato.
E n O ctubre 10, autorizó al r e p re s e n ta n te de la C o m p añ ía p a r a a b r i r al
servicio público la sección d e sd e «Los Olivos» h a s t a «S an Isidro», y final­
m e n te en F e b r e r o 4 de 1864 a p ro b ó y p u so al servicio público la c u a r ta y últi­
m a sección del F e rro -C a rril á S a n F e rn a n d o .
A fin de ten er cam b io m en u d o , la A d m in istració n del F e rro -C a rril
h a b ia emitido h a s ta la c a n tid a d de m il seiscientos vales, re p re se n ta n d o
c a d a u n o c u a tro c en tésim o s de n u e s tr a m on ed a; p u e s q u e la falta d e él orig i­
n a b a perju icios á la A dm in istrac ió n ó al público en la c o m p r a de los boletos de
p a s a je ó en el p ago de flete p o r m e rc a d e ría s .
Con este motivo, el P r e s id e n te del B anco y C asa de M o n e d a en n o ta de 8
de A bril de 1864 dió c u e n ta al Sr. M inistro d e H a c ie n d a de la circulación de
d icho s vales, c o n s id e ra n d o q u e tal em isión estaba p r o h ib id a p o r d e c re to s vi­
gentes; el S r. M inistro, D. L u is L. D om ínguez, contestó q u e en v irtu d de s e r
tan lim itada la circulación de d icho s vales, no debia lla m a rle la atención, pero
q u e si la c o n s id e ra b a p e lig ro sa po día d e s a p a re c e r m u y fácilm ente p ro p o rcio ­
n an d o el B anc o á la A d m in istra c ió n del F e rro -C a rril todo el papel q u e pudiese
n e c e s ita r p a r a el cam b io m e n u d o , con lo cual quedó te r m in a d o el incidente.
A U TO R IZA C IO N PARA PROLONGAR LA LÍN EA
B u e n o s A ires , O c t u b r e 14 d e 1S64.
A l Poder E jecutivo.
El in frascripto tiene el ho n o r de tra n s c r ib ir á V. E., el sig uiente proyecto
de ley q u e h a n tenido á bien s a n c i o n a r las C á m a ra s .
E l Senado y Cámara de Representantes de la Provincia de Buenos Aires, reunidos
en Asamblea General, han sancionado con valor y f uerza de ley lo siguiente:
Artículo I o Queda autorizado el P o d e r Ejecutivo p a r a c e le b r a r u n contrato
If
con la e m p r e s a del F e rro -C a rril del N orte, p a r a su p ro lo n g a c ió n h a s t a el p u er-
5o
[D j í)j u í I (w ww, nd a rg,c orn j
 ü ^ r jD s A j m s

— 395 —
to de Zarate, tocando en el pueblo de la Capilla del Sefior, y si el G obierno
11. El Gobierno te n d r á el derecho de in te rv e n ir en la fijación de las tarifas
lo c r e y e re conveniente, tam bién en el del P ila r, bajo las b ases siguientes:
d u ra n te el período de la g aran tía, sie m p re q u e el pro du cto de la v ia p a s e del
I a L a parte de la via construida h a s ta S an F e rn a n d o , la c o m p re n d id a e n tre
15 % ; y no te n d r á la obligación de h a c e r efectiva la g a r a n tía d u r a n te los perío­
este punto y Z a rate y la sección en tre la estación del Retiro y la de 25 do M ayo,
dos que p o r culpa ú om isión de la e m p r e s a e s tu v ie s e in te rru m p id o el servicio
se co n sid erarán com o u n a sola concesión á los efectos de la g aran tía.
de ella.
2a El Gobierno g a r a n tir á á la e m p r e s a el in te ré s m ín im u m de u n 7 % por
12. L a e m p r e s a t e n d r á el derecho de c o n s tr u ir r a m a l e s á dicho ca m in o
el térm in o de veinte años, so b re el capital total de la via q u e se c o m p u ta r á del
en cu alq u iera dirección, pero sin obligación de g a r a n t ir s e el in terés po r p arte
modo siguiente: la p arte construida e n tre la estación del Retiro y S an F e rn a n d o ,
del Gobierno.
lo que re su lte de la tasación seg ú n la b a s e 2a y 3a de la ley de 25 de Ju n io de
13. L a e m p r e s a e s t a r á obligada á co n tin u a r el cam in o á cualquier punto
1859; p o r la co m p ren did a entre este punto y Z á ra le , se reconoce c o m o costo
conveniente, y á h a c e r los r a m a le s q u e el G obierno d e te r m in a s e , s ie m p re que
efectivo la s u m a de 4.040 libras p o r k ilóm etro, y la totalidad de la sección e n ­
este lo d e m a n d a s e , á condición de q u e s e r á e x ten siva p a r a d ic h a s o b r a s la m is­
tre el Retiro y 25 de Mayo por 10.000 libras; siendo entendido que el G obierno
m a g a ra n tía del 7 °/0 s o b re el costo de ellas: y en el c a s o de q u e la C o m p añ ía no se
s e r á reem bolsado jen los g a s to s de q u e po r tal c a u s a h ic ie se , con los e x c e ­
p r e s ta s e á e je c u ta r d ich as o b r a s , el Gobierno t e n d r á el d e r e c h o de e x p r o p ia r el
d en tes que el cam ino pro d u zca en lo su c esiv o s o b re el 7 °/„ g a ra n tid o .
cam ino , p a g a n d o s u costo reconocido, m a s u n 20 % á título de indem nización.
3a L a g a ra n tía em pezará á s e r efectiva á m ed id a que se v a y a n a b r ie n d o al
tráfico público las diversas secciones del cam ino y por el costo re c o n o cid o en 14. El G obierno t e n d r á la n ec e s a ria in te rv e n c io n en las o p e ra c io n e s de la
e m p r e s a , p a r a los efectos de la s estipulaciones c o n te n id as en las b a s e s a n te ­
la b ase anterior.
riores.
4a P a r a la liquidación de la g a r a n tía a c o rd a d a , q u e s e h a r á al fin de cada
15. L a s cuestiones q u e p u dieran s u s c ita rs e con la E m p r e s a , s ó b r e l a eje­
año , e s entendido que solo p o d rán d e d u cirse del pro du cto b ru to del cam in o
cución del contrato, se rá n d irim idas e x clu siva y definitivam ente p o r los T r ib u ­
los g astos legítimos é indispen sables de la A dm inistración, c o n s u m o y r e p a ­
n a le s del país.
raciones del camino, no debiendo en nin g ú n caso d e d u c irse s u m a s p o r in te re s e s
A rt. 2° Q ueda autorizado el P o d e r Ejecutivo p a r a r e c a b a r del Gobierno
de m a y o r cantidad suplidas p o r la e m p r e s a , ó to m a d a s á crédito p a r a s e r
N acional, sean d ecla rad o s libres de todo d ere ch o de in tro d u cc ió n , d u ra n te
invertidas ó p or cuenta de dicho camino, fu e ra de la s u m a indicada en la b a s e 2a.
el té rm in o de la g a ra n tía , los m ateriales, útiles y a rtíc u lo s q u e fu ere n ecesario
5a L a propiedad del F erro-C arril s e r á lib re de toda contribución ó im ­
i m p o r t a r del ex te rio r, p a r a la construcción del F e r r o C a rril (1).
puesto por el térm ino de la garan tía.
Dios g u a r d e á V . E. m u c h o s años.
6a Los te rre n o s necesarios p a r a la via férrea , estacio nes y d e m á s c o n s tr u c ­
ciones indispensables se rá n cedidos á la e m p r e s a , siendo de p ro p ie d a d pú blica M a n u el Q u in ta n a .

y si particular ó municipal, se rá n e x p ro p ia d o s p or c u e n ta de la E m p r e s a , E s ta n is la o d e l C am po.

Secretario.
gestionando ella la expropiación, prévia indem nización.
7 a L a traza de la via d e b e rá s e r a p r o b a d a p or el G obierno a n te s d e p o n e r s e M inisterio de Hacienda.

en ejecución. B u e n o s Aire s, O c t u b r e i S de 1864.

8a L a s construcciones, m ateriales y tre n ro dan te, s e r á n cu an d o m e n o s de
la m is m a clase y calidad, relativam ente al tráfico de los del F e rro -C a rril del
Oeste al presente, en to d a la extensión de la via.
9 a L a s o bras del cam ino d e b e rá n e m p e z a r á m a s ta r d a r , al a ñ o de o to r­
g ad a la concesión; y á los tre s a ñ o s d e sd e q u e ellas e m p iecen , d e b e r á e s ta r
concluido h a s ta Zárate y pronto p a r a el tráfico público, salvo caso fortuito ó
fuerza m ay or bien justificada; bajo la p en a de q u e d a r sin efecto la co n ce sió n y
sin obligación algu na el G o biern o, de g a ran tía de in terés s o b r e la p a r t e del
cam ino que hubiese concluido.
10. L a correspondencia pública s e r á conducida g r a tis p or el F e r ro - C a r ril,
y la tro p a y toda clase de m ateriales ó efectos del Gobierno á m edio precio del
establecido p a ra el público.
C úm plase, a c ú s e se recibo, co m un iqú ese á quienes c o r re s p o n d e , publíquese
é in s é r te s e en el R e g is tro Oficial.
SAAVEDRA.
L u is L. D o m í n g u e z .
E n D iciem bre 7 de 1867, auto rizó se p o r ley al P o d e r Ejecutivo p a r a h a c e r
la con cesió n que solicitaba D. E d u a rd o H opkins p a r a la c o n s tru c c ió n d e un
r a m a l q u e e m p a lm a se con el F erro -C arril del Norte.
( i ) E s t a co n c e s i ó n c a d u c ó y c o n pos te rio rid ad otr a e m p re s a l a o b t u v o a u n q u e c o n a l g u n a s v a r i a ­
ci on e s e n e l tr az ad o q u e a q u í se indica.

r- f
ifW J
 Buenos Ajrés
Cuando se abonó al re p re sen tan te del F e r r o - C a r r il del N o r te el s a ld o do la
g a r a n tía co rrespondiente al año 1866, s e c o n s ig n ó en la resolución g u b e r n a t i v a
y se notificó á dicho represen tan te, q u e si en el té r m in o do seis m e s e s la via no
se encontraba en e sta d o de prestar to d o s a q u e llo s servicios q u e p u e d e ex igirso
de u n a línea férrea de p r im e r a clase, c e s a r í a la garan tía.
A h o ra bien; ese plazo habia espirado en el m e s de S e tie m b re p r ó x im o y el
G obernador, en consecuencia, n o m b ró u n a C om isión de In g e n ie ro s e n c a r g a d a
de inspeccionar la vía y m a q u in a ria del F e r r o - C a r r il del N o rte é in f o r m a r al
resp ecto op ortunam ente; en virtud d e dich o in fo rm e, en N o v ie m b r e 17 d e 1868,
el G obierno lanzó un decreto haciendo efectiva la intim ación notificada á la
e m p r e s a del F erro -C arril en 21 de D iciem bre de 1867 y r e p e tid a en 6 de M a r ­
zo del 68, resolviendo el cese d e la g a r a n tía a c o r d a d a á d i c h a e m p r e s a ,
h a s ta tanto fuesen practicadas las o b r a s n e c e s a r ia s p a r a q u e e s a v i a s e e n c o n ­
t r a s e en las condiciones de u n a via fé rre a de p r i m e r a clase.
H abiendo llegado á conocim iento del G obierno n u e v a s d e n u n c i a s p o r la s
q u e re su ltab an que la línea del F e rro -C a rril del N o rte no lle n a b a d e b id a m e n t e
las necesidades del servicio q u e e s ta b a o b lig ad a á p r e s ta r , d is p u s o p o r d e c r e to
de Abril 9 de 1873 s e n o m b ra s e u n a com isión e n c a r g a d a d e e s tu d i a r d e te n i­
d a m e n te el estado de d ich a línea y de in f o r m a r al re sp ecto , .c o m p u e s ta del
In sp e c to r de F e r ro - C a r rile s y de d o s In g e n ie ro s d e s ig n a d o s p o r el D irec to rio
del F e rro -C a rril del Oeste.
Como resu ltado de esto, s e evidenció q u e las lo c o m o to ra s y via n e c e s i­
tab an reparaciones que s e o r d e n a ro n p r a c tic a r .
Con motivo de h a b e r la C o m p añ ía c o n stru id o y e n t r e g a d o al se rv ic io p ú ­
blico u n a s e g u n d a via g e n e ra l e n tre R eco leta y B e lg ra n o , sin p r é v ia a u to r iz a ­
ción del Gobierno, ni conocimiento y a p ro b a c ió n del I n s p e c to r d e F e r r o -
Carriles, con fecha 31 de D iciem b re de 1873 a p a re c ió el s ig u ie n te d e c r e to
concebido en esto s té rm in o s :
B u e n o s A ir e s , D i c i e m b r e 3 i d e 18 7 3 .
C o n s id e ra n d o :
1 ° Que la A dm inistración del F e rro -C a rril del N o r te h a c o n s tr u id o y
en treg ad o al servicio público u n a doble via d e sd e la E s ta c ió n R e c o le ta h a s t a
Belgrano, sin h a b e r solicitado la au torización p a r a c o n s tr u i r la ni p a r a d a r l a
al servicio público.
2o Que el artículo I o del d e c re to de concesión d e este F e r r o - C a r r i l ,
in corpo rad o al contrato, solo a u to riz a la co nstrucció n de u n a s o la via
3o Que teniendo el F e rro -C a rril del N o rte la g a r a n tía del G o b ie rn o , a q u e lla
estipulación debe co n sid e rarse c o m o u n a limitación á los d e r e c h o s d e la
e m p r e s a , porque no p ued e d e p e n d e r de la voluntad del g a r a n t i d o a u m e n t a r la
responsabilidad del garante,
íii (www, ndarq, s o jtj )
— 397 —
4° Que au n cuando tal estipulación no e s tu v ie ra establecida en el contrato,
com o lo está, ni s u b s is tie r a la garantía, la A d m in istra c ió n de aq u el F e rro -
Carril no h a b r ía podido c o n s tru ir la doble via sin h a b e r a n te s o b ten ido la
autorización del P o d e r Ejecutivo, porque con a r r e g l o á los principios g e n e r a le s
del derecho a d m inistrativo incorporados á n u e s t r a L egislación , el P o d e r E je ­
cutivo tiene el d erech o y el deber, al m ism o tie m p o , e n toda construcción de
vias férreas.
5o Que no es exacto q u e el Inspector de F e r ro - C a r rile s h a y a intervenido
en la construcción de e s ta doble via, seg ú n él m is m o lo h a m an ifestad o en el
a c u e r d o tenido p a r a esta resolución, p o rq u e éste i g n o r a b a si existia ó no
concesión del Gobierno en razó n de h a lla rs e to d o s los ex p e d ie n te s relativos
al F erro -C arril del N orte, en poder del S u p e rio r T r ib u n a l de J u stic ia desde
a n te s de su no m b ram ien to.
6o Que estas violaciones del contrato y de las leyes, au to riz an al P o d e r
Ejecutivo p a ra o r d e n a r el levantam iento inmediato de los rie le s y l a reposición
de la via al estado que a n te s tenia desde la R ecoleta h a s ta B e lg r a n o ,— p e ro de­
sean d o el P o d e r Ejecutivo p ro c e d e r con toda la equidad com patib le con el e je r­
cicio de s u s atribuciones y evitar á la A d m in istración del F e r r o - C a r r il del N o rte
todo perjuicio que no s e a indispensable p a r a salv a r el c u m p lim ie n to de las
le y e s y del contrato, resuelve q u e continúe la su sp e n sió n de todo m o v im ie n to de
t r e n e s p o r la doble via ú ltim am en te construida d e sd e R eco leta h a s t a B elgrano ,
m ie n tr a s a q uella A dm inistración no solicite y o b te n g a la autorización c o r r e s ­
p o n dien te tanto p a r a la construcción de la doble via, cu anto p a r a e n t r e g a r l a al
serv icio público, y rec o m ién d a se al Inspector G eneral de F e r r o - C a r r il e s que
en lo sucesivo cuide de d a r cuenta p or escrito de to d a o b r a n u e v a q u e s e c o n s ­
t r u y a en cu ale sq u iera de lás líneas férreas q u e pertenecen á e m p r e s a s p a r t ic u ­
l a r e s .— C om uniqúese al Inspector de F erro -C arriles, h á g a s e s a b e r á la e m p r e ­
s a , publíquese con su s antecedentes y dése al R e g istro Oficial.
ACO STA.
L eopoldo B a sa v il b a so .
En la solicitud h e c h a p or el Gerente del F e rro -C a rril del N o r t e so b re el
tra y e c to d e e s a via fé rre a com prendido en tre las E s ta c io n e s Central y del R e ­
tiro, r e c a y ó la siguiente resolución to m ad a p or el P o d e r Ejecutivo, e n E n e r o
27 de 1874.
A rtículo I o Que en el térm ino de 15 dias desde q u é le s e a notificada e s ta
reso lució n, el G erente del F erro-C arril del N o rte lev an te u n a de la s v ia s que
h a c o n s tr u id o en tre la Estación Central y el Retiro, dejando el espacio q u e h o y
o c u p a la s e g u n d a via en perfecto estado á satisfacción d e la M unicipalidad.
A rt. 2o A c o r d a r perm iso al m ism o Gerente p a r a q u e r e p a r e la o t r a via
y l a e n tr e g u e al servicio público, bajo las condiciones s i g u i e n t e s :
a — Que la velocidad de los tre n e s no exced erá en el tra y e c to e n tr e aq u ellas
e s ta c io n e s de 12 kilóm etros p o r hora.
 — 399
— 398 —
e u u ü ct iv cm u v ui e m p a lm e uui íc u u - c a u ii <x c a m p a n a , q u e a a u a o reían-
b — Que co locará g u a r d a s en los p u n to s q u e le indique la M un icipalid ad ,
v a s á la via establecida en tre el Retiro y el e m p a lm e del bajo de la R e c o le t a pol­
o s cuales e s ta rá n obligados á m a n t e n e r e s p e d ita la via, cu an d o el tre n se
la e m p r e s a del F e rro -C a rril del Oeste, á cargo d e e s ta última, de c o n fo rm id a d
p o n g a en m ovim iento al salir de la E s ta c ió n C entral ó cuando se d irija á e s ta
con el convenio firmado el 25 de Octubre de 1871, e n t r e las e m p r e s a s del O e ste
desde el Retiro.
y del N orte.
Art. 3o Que en el térm ino im p ro r o g a b le d e se is m eses, el m is m o G eren te d e ­
5a E l m ovim iento de los trenes se efectuará s o b r e u n a via s ie m p r e en la
b e r á c u m p lir á satisfacción de la M u n icip alid ad las obligaciones q u e le f u e ro n '
m is m a dirección y en la o tra en sentido opuesto.
im p u e sta s p o r las resoluciones d e 2 9 de F e b r e r o de 1864 y 19 de Julio d e 1867, con
6a N in gú n tre n p o d rá salir de la estación « P a s e o d e Julio» sin que el a n t e ­
la modificación respecto á e sta última in tro d u c id a p o r el d e c re to d e 9 d e O ctu­
r i o r h a y a llegado á la estación «Retiro» y v iceversa. L a s m is m a s m e d id a s se
b r e d e 1872 y en el m ism o c a r á c t e r p ro v is o rio con q u e e s ta m odificación fué
o b s e r v a r á n en tre el R etiro y el em palm e con el F e r r o - C a r r il del Oeste y entre
consentida.
los e m p a lm e s con el F erro-C arril del Oeste y el de C a m p a n a .
El térm ino de seis m ese s e m p e z a r á á c o r r e r d e sd e q u e la M un icip alid ad d e ­
7a El F erro-C arril del Norte esta b lece rá u n a línea teleg ráfica con el p e r s o ­
te rm in e la s o b ra s que debe p ra c tic a r la e m p r e s a , y si vencido el plazo no e s t u ­
nal correspondiente, destinada exclusivam ente al serv icio d e la s e g u r id a d d e los
viesen term in ad as, la concesión s e r á d e c la r a d a caduca.
t r e n e s e n tre el P a s e o de Julio y el e m p a lm e del F e r r o - C a r r il á C a m p a n a , d e ­
A rt. 4o Com pníquese e s ta reso lu ció n á la M unicipalidad, h á g a s e s a b e r p o r biendo e m p le a rs e o tra línea p ara las com u n icacio n es del servicio o r d in a rio v
E sc rib a n ía al G erente del F e rro -C a rril del N o rte, p u b líq u e se y d é s e al R e ­ del público.
g istro Oficial. 8a L a A dm inistración del F e rro -C a rril ,
. .i p oc;fir,,|n T.ii; , C a m p a n a p o r el u s o d e la s vías
ACO STA. e n tre el P a s e o de Julio y s u e m p a lm e con el del O este y del N o r t e a b o n a r á á la
L eopoldo B a sa v il b a so . de esto • -is lo •q u je le
i c o rre
. .s p o, n d a 1p ro
1 p o rcio n alm en te ai
i i uso,
„ e p o r g a s’ to s c o m u n e s
d e vigilancia del servicio de conservación v r e n o v é ™ ,
p ie d a d d e estos, p o r intereses, s e g ú n la t a s a T í 1 P' ' ° '
De la co nferencia ten id a en el D esp ac h o del M inistro de H a c ie n d a , p o r los de los capitales invertidos en ella. q C° b ‘ 6 6‘ BanC° de la
r e p re s e n ta n te s de las e m p r e s a s de los fe rr o -c a r rile s del N o rte , C a m p a n a y el 9a L a e m p r e s a del Oeste p a g a r á á la del at. .
Oeste, o rig in a d a p o r las c o n s e c u e n c ia s del D ecreto a n te rio r, el P o d e r E j e c u ­ cipales c o m p re n d id a s en tre las e stacio nes P a f e o d e T r T d0 ™ S P™ '
tivo, con fecha Julio 29 de 1875, a c o rd ó y decretó: le c o rre s p o n d a p o r g a s to s de vigilancia del se • Y R e U ro * l a Pa r t e <lu e
Artículo I o A utorízase el establecim iento p o r la e m p r e s a del F e r r o - C a r r il de las o b ras é in tere ses del capital inve 1VlC10’ co» s e rv a c io n y r e n o v a c ió n
del N o rte de u n a s e g u n d a via en tre s u E stación del R e tiro y la del P a s e o de 10a P o r el uso de las estacio nes y servicio de
Julio del F e rro -C a rril de B u e n o s A ir e s á la B o c a y E n s e n a d a , b ajo las c o n d i­ á la e m p r e s a p ropietaria, no siendo con sirW . a agUa p a g a r á u n d e re c h o
ciones siguientes: ó parar p ara tom ar agua. " c o m o uso de e s ta c ió n el p a s a r

1* L a s d o s vias p rin c ip a le s d e sd e la E stació n del P a s e o d e J u lio h a s t a la 11a El movimiento de los t r e n e s en las ‘

E sta ció n R etiro del N o rte, s e r á n de u s o c o m ú n p a r a las e m p r e s a s de los se refieren los incisos 8°, 9° Y iq» v a l Mas uso c o m u n > los p a g o s á que
F e r ro - C a r rile s del Oeste, N o r te y C a m p a n a , te n ie n d o ta m b ié n este ú ltim o el el objeto de u n a rre g lo en tre las e m p r e s a ^ CUesU° n e s d e tráfico c o m ú n , s e rá n
d e re c h o de s e rv irse de las vias p rin c ip a le s del N o r te y del O este d e s d e el R e ti­ 12a E n caso de d e s a c u e rd o la s o
ro h a s t a s u em palm e. á r b itr o s que n o m b r a r á n ellas m i s m a s ^ s i n 8^ ? SOm eterán á la d ecisió n de
2a T o d a s las o b ra s p a r a el esta blecim iento de la s e g u n d a via v m od ifica­ acuerdos preexistentes. Mientras no exista n Ü n T ’0, ^ la ej ecucion de los
ciones d é l a s ex istentes s e r á n h e c h a s p o r la e m p r e s a del N o r t e d e ”c o n f o r m i ­ verá provisoriamente. Sta acuerdo el Poder Ejecutivo resol-
d ad con los p lano s q u e s e r á n p r e s e n ta d o s al G obierno p a r a s u a p ro b a c ió n 13a E s ta s condiciones no modifican en ™ i .
3a L a vigilancia p a r a el m ovim iento de los t r e n e s y el serv icio telegráfico
en tre la Estación P a s e o de Julio y el e m p a lm e de los f e r r o - c a r r i l e s de C a m - — " Norte Ydel 0esteei de « « X T r a r s
25

p a n a y del N orte, q u e d a rá n bajo l a s u p e rite n d e n c ia d e la a d m i n i s t r a c i ó n del
último.
4a L a conservación y r e n o v a c ió n de las o b ra s r e la tiv a s á las d o s vias p r i n ­
cipales com prendidas en tre la s E s ta c io n e s P a s e o de Ju lio y R e tir o , s e r á n h e ­
c h a s p or la e m p re sa del N orte, así com o las de l a via prin c ip al d e s u p r o p i e d a d
14* L o s empleados al servicio c o m ú n de los c a m b io s seriales . e l é „ » f „
p a r a la s e g u rid a d de los tre n e s, y los p a r a la vigilancia del’ c a m in o mr la s vms
d e tráfico com ún, se rá n sujetos a s e r rem ovidos, á pedido de cu a le sc m ie ra de
la s em presas. ' 1
 — 400 — — 401 —

15* L a s o b r a s ele la s vias d e b e r á n e s ta r concluidas á los t r e s m e s e s de E llo s s o n la h is to r ia c o m p le ta de to d a s la s diligencias p r a c tic a d a s pm ^os

a p r o b a d o s los p la n o s p resen tado s, bajo p e n a de q u e las o b r a s c o n fiad as al co n cesio n ario s de e s te F e rro -C a rril v l a s r e s o lu c io n e s dic tad as p o r c o j i i
F erro-C arril del N o rte , segun lo d e t e r m i n a d o en este a c u e r d o , s e r á n c o n s ­
tru id a s p o r el F e r ro - C a r ril del Oeste; las d e m á s o b r a s com o r e j a s , c e rc o de
ocho a la m b r e s d e s d e el Retiro h a s ta la calle del Callao, d e b e r á n e s ta r co n ­ L o s s ig u ie n te s a p u n t e s q u e co n s ig n a m o s c o r r e s p o n d e n al 31 de D ic ie m b ie
cluidas d e n tr o de los nueve m e s e s de la fecha d e este ac u e rd o , b a jo p e n a de dc 1884, a p u n te s q u e re v e la n el estado g e n e r a l de e s t a linca y c n i o n n i i e n o
u n a m u lt a d e veinte mil peso s fu e rte s q u e p a g a r á el F e rro -C a rril del N o rte . o p e ra d o en lodo el ano.
16a El F e rro -C a rril del N o r te e s t a r á obligado á r e p a r a r las faltas ó d a ñ o s T ie n e u n a ex ten sió n kilom étrica de 57 y u n capital em plead o de pe­
c a u s a d o s en las v ias de uso c o m ú n en el plazo co n ven iente q u e le s e ñ a l e el s o s 4.043.144,98; p o sé e u n a dotación de tre n r o d a n te c o m p u e s ta de 1~ loeo-
P o d e r Ejecutivo; si no lo hiciese, lo v e rific a rá el F e rro -C a rril del O este, c o ­
b r á n d o le luego el im p o rte de los g a s to s al del N orte.
17a El ju icio p a r a co b ro d e m u l t a s y g a s t o s á q u e se re fieren los incisos
a n te rio re s , s e r á m e r a m e n te ad m in istra tiv o . y 0,210 de locom o toras, 24 c o ch es de p a s a je ro s , 50 a s ie n to s , 58 w a g o n e s de
18a El F e r ro - C a r ril del N o r t e r e s p o n d e r á á los d a m n ific a d o s d e los d a ñ o s c a r g a y en c o m ie n d a s y 15 to n e la d a s, del tre n rodante.
y p erjuicios c a u s a d o s por los e m p le a d o s en el servicio de ex p lo tació n del c a m i ­ L o s v alores e x p lo ta d o s d u r a n t e el a ñ o r e p re s e n ta n p a r a e sta línea: capital
n o y del telégrafo, y c a d a e m p r e s a p o r los d a ñ o s y p erju icio s c a u s a d o s p o r s u s $ 4.048.144,98 — un in te ré s d e 7 , 8 5 % en g a s to s 55,90 % — en k iló m e tro 5 /,
resp ectivo s em pleado s. y un líquido p o r k iló m etro de $ 5.578,10.
19a L a p r e s e n te concesió n se h a c e p o r el P o d e r Ejecutivo, á título d e L a m is m a explotación d u r a n te el a ñ o fué la s ig u ie n te : l o s p ro d u c to s a s c e n ­
p rovisoria, debiendo la e m p r e s a le v a n ta r las o b r a s sin in d e m n iz a c ió n p o r d a ­ d ie r o n á § 722.043,79 y los g a s to s á $ 404.091,88 q u e se d e s c o m p o n e n d c esto
ñ o s y perjuicios, c u a n d o así lo r e s u e lv a u n a ley d e la A s a m b le a G e n e r a l d e la m o d o , habiend o, com o pu ede v e r s e , un sa ld o de $317.951,91 á favor d e los p r i ­
P r o v in c ia y d e n tr o d e lo s s e is m e s e s d e s e r notificada. m e r o s , q u e constituyen la utilidad líquida [que h a percibido la e m p r e s a en la
A rt. 2° L a s e m p r e s a s d e los F e r r o - C a r r il e s del N o r te , C a m p a n a y O este explotación de dicho año.
d e b e r á n m a n ife s ta r s u c o n fo rm id a d á lo establecido en el p r e s e n t e a c u e r d o
a n te el E s c rib a n o M a y o r d e Gobierno. P r o d u c to s G a sto s
A rt. 3° C o m éte se al D e p a r t a m e n t o d e I n g e n ie r o s la vigilancia e n lo refe­
P a s a j e r o s ........................ § 300.487,83 D irección.......................... $ 57.273,0.2
r e n te á la ejecu ción d e .e s te d ecreto .
C arg as „ 283.807,52 V ia y o b r a s ...................... ” 5.2.805,35
A rt. 4° C o m u n iq ú e s e , p u b l í q u e s e é in s é r te s e e n el R e g is tr o Oficial.
E n c o m ie n d a s ................. » 4 4 .7 7 5 5 0 M aterial y T r a c c i ó n . . . » 150.070,85
C. C A S A R E S . V arios „ 86 .912/97 Tráfico y m ovim iento . » 137.942,00
A r is t ó b u l o del V a lle .
R u fin o V a rela .
T o ta i $ 722.043/79 T o t a l . . . . $ 404,091,88

T a m p o c o son m e n o s in teresantes los siguientes d ato s q u e se refieren al

p ro d u c to y los g a s to s que h a producido cada kilóm etro explotado.
F E R R O - C A R R I L D E LA ENSENADA

A contin uación de los d a to s e s ta d ís tic o s q u e v an en s e g u i d a d a m o s lo s d o ­ 3? ° H. C A D A K IL Ó M E T R O

c u m e n to s oficiales q u e a u to r iz a r o n la c o n s tr u c c ió n y ex plo tación d e e s te F e r r o -
P r o d u c to s Gastos
Carril q u e e s ta b a d e stin ad o á o p e r a r - u n a v e r d a d e r a re v o lu ció n c o m e r c ia l en los
p u e b lo s de las cerc an ías de l a C apital d e B u e n o s A ire s y en el te r rito rio y j u r i s ­ P asai e r o s ............................ $ 5.376,08 D ire c c ió n ............................ § 1.004,80
dicción de l a p ro v in c ia de este n o m b r e . Cal’Sa s .................................... 49 8 0 ,1 3 Via y o b r a s „ 926,41
E n el a ñ o 1857 e m p e z a r o n las p r i m e r a s g e s tio n e s , y a u t o r i z a d a la c o n s ­ E n c o m ie n d a s >, 733 33
Material y T r a c c i ó n „ 2.738,08
tru c c ió n p o r el G o b ie rn o , c o n t in u a r o n aq u ella s h a s t a 1873, é p o c a en la c u a l Varios-- » 1.524*79 Movimiento y t r á f ic o .. . . „ 2.420,04
tu v ie r o n origen y d e s a r r o llo lo s s u c e s o s y trá m ites d e q u e d a n c u e n ta lo s d o c u ­
T otal $ 12.667,43 T otai e 7.089,33
m e n t o s aludidos.
5i

Üf f
 L a s c a n tid ad es tr a s p o r ta d a s p o r los t r e n e s dc e s ta línea a s c e n d ie r o n á
1.073.740 p a s a je r o s y 237.577 to n e la d a s d c c a r g a y en c o m ie n d a s h a b ie n d o r e ­ A PR O B A C IO N D E L C O N T R A T O D E CO N CESIO N

c o rrid o s u s v ehícu los 3.333.000 k iló m e tro s.

E n B u e n o s A ir e s á 10 dc F e b r e r o dc 18GQ, cl E x c m o . S e ñ o r G o b e r n a d o r
C onstitucional dcl E s ta d o , p o r a n t e mí cl E s c r ib a n o M a y o r d e G o b i e r n o y te s ­
tigos q u e se n o m b r a n d i j o :
Que D. Alfonso L c lie v r e o c u rrió al G obierno solicitando p e r m is o p a r a
H e a q u í u n c u a d ro q u e d a á c o n o c e r la d is ta n c ia k ilo m é tric a d c u n a e s t a ­
c o n s tr u ir u n F e r r o - C a r r il q u e principie en la A d u a n a N u e v a y c o r r a en d i r e c ­
ción á o t r a y p o r consiguiente la e x t e n s ió n total dc la línea, d e t e r m i n a n d o
ción al S u d , en e x te n s ió n dc cien kilóm etros; > h a b ie n d o p a s a d o esta petición
ta m b ié n l a d ista n c ia d esd e la Capital F e d e r a l :
á u n a Com isión n o m b r a d a p or el G obierno c o m p u e s ta d e los s e ñ o r e s D r. Don
R ufino E liz a ld e , D r. D. D alm acio Veloz S a r s f ie ld , D. J u a n C o g h l a n , Don
M a ria n o M o r e n o y D. B e r n a r d o L a r r o u d é , p a r a q u e e s tu d ia s e n las p ro p u e sta s
NÚMERO

DISTANCIAS E 1 KILÓMETROS DISTANCIA h e c h a s , y a c o n s e ja s e n u n a reso lució n, la C om isión, p a r a m e j o r expedirse,

NOMBRE DE LAS ESTACIONES DESDE LA CAPITAL FEDERAL
invitó al solicitante p a r a u n a c o n fe re n c ia en la cual e x a m i n a d a s s u s p rop osicio ­
PARCIALES ACUMULADAS EN KILÓMETROS
nes, las le y e s e x p e d id a s p o r la L e g is la tu ra , las c o n v e n ie n c ia s del país y dcl
solicitante, y todo c u a n to s e c r e y ó o p o r tu n o , se a c o r d ó q u e se r e d a c t a s e u n
1 B u e n o s A ir e s (Estac. Cení.)
2 V e n e z u e l a .............................. 0,800 0,800 0,800 p ro y e c to de c o n tra to , en q u e q u e d a s e n a r r e g l a d a s la s id e a s e m itid a s, y al
3 C a s a A m a r i l l a ........................ 1,300 2,100 2,100 efecto se redactó dich o convenio, el cual d e s p u é s de bien c o n s id e ra d o , h a sido
4 G eneral B r o w n ...................... 1,600 3,700 3,700 a p r o b a d o p or el S u p e r io r G o b iern o y e s dcl te n o r siguiente:
:> B o c a .......................................... 0,400 4,100 4,100
G B a r r a c a d e P e ñ a ................... 0,800 4,900 El E x c m o . Sr. G o b e rn a d o r, en virtud d c la ley dc A gosto 20 dc 1857, que
4,900
7 T r e s E s q u i n a s ........................ 0,900 5,800 5,800 au to riza al P o d e r Ejecutivo p a r a p e r m itir la c o n s tru c c ió n dc u n c a m in o de
8 E m p a l m e (conF . C. S u d ) . .. 0,400 6,200 6,200 fierro d e s d e B u e n o s A ire s h a s t a la E n s e n a d a , bajo las m i s m a s condiciones
9 B a r r a c a s al N o rte (1)........... 0,500 6,700 6,700
0,800 7,500 e s ta b le c id a s en la Ley de 2G de J u n io del m is m o a ñ o , q u e son las d e te r m in a d a s
10 B a r r a c a s P u e n t e ................. 7,500
11 B a r r a c a s I g l e s i a ................... 1,000 8,500 8,500 en ella, y e n la d e E n e r o 9 d e 1854, h a c e le b ra d o con D. A lfonso L e lievre el
12 G en eral M i t r e ......................... — ---- sig u ie n te contrato:
13 B e r n a l ....................................... 9,500 18,000 18.000 1° El G obierno co ncede á D. Alfonso Lclievre, p e r m is o p a r a c o n s tr u ir y
14 Q u i l i n e s ................................... 2,700 20,700 20,700
15 B e r a z a te g u i............................ 6,900 27,600 • 27,600 c s p lo ta r á p e rp e tu id a d , u n c a m in o dc h ie r r o p o r lo c o m o to ra s á v a p o r, q u e
16 G o d o v ....................................... --- ---- ---- principie en el co sta do S u d dc la N u e v a A d u a n a , y en dirección, á la Boca,
17 C o n c h ita s ................................. 5,100 32,700 32,700 B a r r a c a s y la E n s e n a d a .
18 P e r e i r a ( 2 ) ............................... 7,900 40,600 40,600
19 P u n t a L a r a ............................. 10,900 51,500 51,500 2o L o s t r a b a jo s dcl cam in o d e b e r á n e m p e z a r á m a s t a r d a r d e n tr o de se is
20 E n s e n a d a ................................. 6,000 57,500 57,500 m e s e s d c la fe c h a del contrato; q u e d a n d o , en caso c o n tra rio , sin efecto ni valor
a lg u n o la concesión, y el ca m in o d e b e r á q u e d a r concluido d e n tro de d o s años,
h a s ta la B o ca y B a r r a c a s , y en c u a tro a ñ o s h a s t a la E n s e n a d a , a m b o s períodos
a c o n t a r s e d e s d e la fe c h a en q u e q u e d e a p r o b a d o este c o n tra to , y no estan d o
En A g o sto 20 dc 1857, el S e n a d o y C á m a r a d e R e p r e s e n t a n t e s del E s t a d o concluido cl cam in o en d ic h o s té rm in o s , cl G o b ie rn o t e n d r á d e re c h o de in m e ­
de B u e n o s A ire s, a u to riz a ro n p o r d e c r e to d e e s ta fecha, al P o d e r E je c u tiv o , d ia ta ex p ro p iació n d c las o b r a s q u e h u b iese e je c u ta d a s , á tasa ció n verificada
p a r a p e rm itir la co nstru cció n d c u n F e r ro - C a r ril d e s d e B u e n o s A ir e s h a s t a la p or d o s p eritos n o m b r a d o s p o r cl G obierno y d o s p o r los E m p r e s a r io s ; con
E n s e n a d a , bajo la s m is m a s condiciones esta b le c id a s en la ley de 1G de J u n io facultad á esto s p a r a n o m b r a r u n t e r c e r o en discordia; p e ro el c o n cesio n ario
último p ara l a concesión del c a m in o á S a n F e r n a n d o . t e n d r á el d e re c h o de a b r i r y e x p lo ta r c a d a s e c c ió n , ta n luego c o m o quede
c o n s tru id a , e m p e z a n d o la p r i m e r a sección d e sd e la A d u a n a N u e v a h a s ta la
Boca.
3 L a tra z a del ca m in o p o r s e c c io n e s s e r á p r e s e n t a d a á la a p ro b a c ió n del
(1) F e r r o - C a r r i l d c l S u d . G obierno, a n te s de p o n e r s e en ejecución, bajo la b a s e de q u e p u e d a c olo carse u n a
( 2 ) R a m a l á la P l a t a .
s e g u n d a via, e n el caso q u e cl e m p r e s a r i o c r e a conveniente m a s t a r d e hacerlo,
debiendo s e r la t r a z a f u e r a de las v ias públicas.
 d d s E iu s t t o s A í r s s
4° El P o d e r E jecutiv o c e d e rá al e m p r e s a r i o el u s o de los t e r r e n o s p ú b lic o s
q u e hubiesen en ql c u r s o del F e r r o - C a r r i l, q u e s e necesiten p a r a e s t a c i o n e s v
p a r a la via y edificios n e c e s a rio s p a r a la a d m in i s tr a c i ó n y e x p lo ta c ió n del c a ­
m in o, p or todo el tiem p o q u e este c a m in o d u r e .
o° Si p a r a la co nstru cció n del F e r r o - C a r r il fuese n e c e s a r io o c u p a r t e r r e n o s
p a rtic u la re s , el G o b iern o u s a r á del d e r e c h o d e e x p ro p ia c ió n p a r a o b je t o s del
servicio público, s ie n d o á c a rg o del e m p r e s a r i o s a tis fa c e r las in d e m n iz a c io n e s
c o rre s p o n d ie n te s .
G° El c a m in o s e r á reconocido p o r p e r ito s q u e n o m b r e el P o d e r E je c u tiv o
a n t e s d e l ib r a r s e á la circulación.
7o El e m p r e s a r io se c o m p r o m e t e á c o n d u c i r g r a t i s la c o r r e s p o n d e n c i a
pública, la fuerza a r m a d a ó a r tíc u lo s de g u e r r a , to d a vez q u e el G o b ie r n o d e ­
t e r m i n a s e hacerlo.
8o El e m p r e s a r io te n d r á la p r e f e r e n c ia d u r a n t e el t é r m i n o d e d ie z a ñ o s , en
ig u a ld a d de condiciones, p a r a la p ro lo n g a c ió n de e ste c a m in o , y d u r a n t e esto
té r m in o no p o d r á h a c e r s e o t r a via en la m i s m a d irección .
9o S e r á n lib res de d e r e c h o d e in tro d u c c ió n to d o s los a r t íc u lo s y ú tile s
n e c e s a rio s p a r a la fo rm a c ió n y c o n s u m o del F e r r o - C a r r il , y los v a l o r e s d e los
m u e b le s é in m u e b le s del c a m in o s e r á n e x e n to s d e to d a c o n tr ib u c ió n , p o r el
t é r m i n o de c in c u e n ta a ños. Siendo p o sible q u e e s t a g r a c i a afecte d e r e c h o s de
l a N ación, q u e d a en te n d id o q u e en e se ca so , la o b lig ació n del G o b ie r n o d é
B u e n o s A ires se lim ita á e j e r c e r to d a s u influencia p a r a q u e s e r e c o n o z c a d i c h a
e x e n c ió n .
10. L a s g r a c ia s , e x c e p c io n e s y p riv ile g io s c o n c e d id o s al e m p r e s a r i o c é s a -
r á n s i el cam in o p e r m a n e c ie s e un a ñ o sin fu n c io n a r.
11. Si no s e c o n s t r u y e s e l o s c a m i n o s e n los p la z o s e s tip u la d o s , c e s a r á el
privilegio q u e s e c o n c ed e, sa lv o si fuese p o r c a s o fortu ito ó f u e rz a m a y o r .
12. L a s tarifa s del c a m in o s e r á n s o m e ti d a s á la a p r o b a c i ó n del P o d e r E j e ­
cutivo.
13. L a s cuestiones q u e p u d ie r a n s u s c i t a r s e e n t r e la e m p r e s a y el G o b i e r ­
no, s e r á n d irim id a s e x c lu siv a y d e fin itiv a m e n te p o r los T r i b u n a l e s del país
14. El e m p r e s a r io t e n d r á d e r e c h o d e p o n e r r a ils s o b r e el m u e lle del
R iach u elo p a r a t o m a r la c a r g a d e los b u q u e s .
15. El e m p r e s a r i o p o d r á c o n s t r u i r u n te lé g ra f o elé c tric o i m p r e s o r , p a r a
to d a l a exten sió n de la línea, c o n c e d ie n d o al G o b ie rn o el d e r e c h o d e e n v i a r v
rccibir g r a tis p o r el telég rafo eléctrico to d a c la s e d e c o m u n i c a c i o n e s ^ d e c re to de e s ta fecha, resuelv e co n ce d er á éste u n a n u e v a p r ó r o g a d e u n año
1G. L a tarifa del telégrafo eléctrico s e r á p r e s e n t a d a á l a a p r o b a c i ó n del
P o d e r Ejecutivo.
17. El e m p r e s a r io q u e d a a u t o r iz a d o p a r a c o n s titu ir u n a s o c i e d a d a n ó n i m a
ó u n a sociedad p articu la r, c o m o lo e s tim e m a s co n v en ien te.
18. El G obierno se r e s e r v a el d e r e c h o de e x p r o p ia c ió n s o b r e e s t a lín e a
poro no p o d r á u s a r de él s in o p a s a d o diez a ñ o s de e x p lo ta c ió n d e las d o s p r i ­
m e r a s seccio n es, q u e d a n d o d e s d e a h o r a fijado el p r e c io d e la e x p r o p i a c i ó n , á
Digital (www,hdarg.c o m)
— 405 —
ra z ó n de d o ce v e c e s el té r m in o medio a n u a l del p r o d u c t o neto , d u r a n t e los últi­
m o s cinco a ñ o s q u e p r e c e d a n á la c o m p ra .
\ p r e s e n te a este o to rg a m ie n to D. A lfonso L e lie v re , é in s tr u id o y c e r c i o ­
r a d o del co n ten ido d e e s t a e s c r itu r a y s u s p a r t i c u l a r e s , dijo q u e la a c e p t a b a
y la acep tó en to d a s s u s p a r te s , p o r s e r e x a c to s u r e l a to , y lo m i s m o q u e h a
convenido y p a c ta d o con el S u p e r io r G ob iern o. A sí c o n v e n i d a s las p a r t e s co n ­
tr a ta n t e s , se obligan al fiel y ex acto y c u m p lim ie n to d e todo lo aq u í p ac tad o ;
S. E . obligan do al E s ta d o c o m o d e b e y p u e d e , y D. A lfo n so L e lie v re s u p e r ­
s o n a y b ien es, habid os y p o r h a b e r , en f o r m a y c o n f o r m e á d e r e c h o . E n s u tes­
tim o nio y leída q u e les fué e s ta e s c r i t u r a á S. E. y p a r t e c o n tr a ta n te , se
a firm a ro n y ratificaron en s u contenido, p o r a n t e m í, v lo firm a ro n sien d o
testigos.
A . Lelievre— Felipe Llavallol.
B u e n o s Aire s, F e b r e r o i 6 d c iSGo.
V isto el preced en te co n trato fo rm u lad o p o r la c o m isió n n o m b r a d a p a r a
e n t e n d e r en este asun to, y co n sig n a d as en él las m o dificacio nes in tro d u c id a s ,
d e a c u e r d o con el interesado, y teniendo en v í s t a l a c o n f o rm id a d d e éste, con
el todo y c a d a u n a de las p a rte s de dicho contrato; el G o b iern o r e s u e lv e a p r o ­
b a rlo definitivam ente. E n consecuencia, baje á la E s c r i b a n ía M a y o r de Go­
b iern o p a r a s u reducción á escritu ra pública, d eb ien d o e n t r e g a r s e al in te re s a d o
los testim o n io s de ella que tuviese por conveniente.
Llavallol—Pena—A . Lelievre.
. E n Julio 14 de dclSGO, el Gobierno, p o r d e c re to de e s t a fecha, a p ro b ó las
ta rifa s del F e rro -C a rril á la E n sen ad a, c o n sid e ran d o q u e s u m á x i m u m e r a
m e n o r en u n c u a rto d é l o s precios q u e cobraban los d e m á s t r a s p o r t e s y final­
m e n t e q u e d ic h as tarifas m erecieron la aprobación d e los v e c in o s de la Boca y
Barracas.
‘- u u u v ^ o i u i I d l l U L iU IlU V I U, JJUI
q u e s e c o n ta ría desde el I o de Marzo último.
P o r decreto de fecha 2G de F e b r e ro de 1863, concede facu ltad al D e p a r ta ­
m e n to Topográfico p ara que intervenga en todo lo relativo á la t r a z a del cam ino ,
h a s ta que q ued e fijada á satisfacción s u y a por el con cesion ario,
 B üsíjds Aires
B o r d e c re to d e M a r z o 10 de 1863, a p r o b ó la tra z a e n tr e la c i u d a d y la B o ­
ca, p r o y e c ta d a p o r el D e p a r ta m e n to T o p o g r á f ic o do a c u e r d o c o n el c o n c e ­
sio n ario .
P o r d e c r e to de M a rz o 31 de 1863, el G o b ie r n o r e n u n c ió al d e r e c h o q u e so
r e s e r v ó d e i n t e r v e n ir en la fijación d e ta r if a s d e p a s a j e s y t r a s p o r t e s , d e j a n d o
a v o lu n ta d d e l a E m p r e s a la lib e rta d d e e s t a b l e c e r la s q u e c r e y e s e c o n v e n i e n t e
á los i n t e r e s e s d e ella y del bien g e n e r a l .
TR A N SF E R E N C IA D E L DERECHO D E C O N C E SIO N
B u e n o s A i r e s , M a y o 20 d e i S 6 3 .
H a b ie n d o llegado e s ta petición al c o n o c im ie n to del G o b ie r n o , s e i s m e s e s
d e s p u é s de h a b e r co n sen tid o cn la t r a n s f e r e n c i a q u e hizo L c lic v r c d e s u s d e r e ­
c h o s en fa v o r d e D. J. C. S im p s o n , in g e n ie r o civil, el c u a l á s u vez lo s h a
tra n s f e rid o , con fech a 2 del p r e s e n te , á D. G u ille rm o W h e e l w r i g h t , d e v u é l v a s e
al in teresad o , m a n ife s tá n d o le q u e el G o b iern o a g r a d e c e á lo s p r o m o t o r e s d e la
c o m p a ñ ía en L o n d r e s , el i n te r é s q u e to m a n p o r el p r o g r e s o do B u e n o s A i r e s ;
y p u b líq u e se.
SAAVEDRA.
L u is L. D o m ín g u e z.
Excmo. Señor:
D. G u illerm o W h e e l w r i g h t , c o n c e s io n a rio , p o r t r a n s f e r e n c i a , del F e r r o -
Carril de la Boca, B a r r a c a s y E n s e n a d a , a n te V . E. r e s p e t u o s a m e n t e m e p r e ­
se n to y dig o: q u e h a b ie n d o sido m o d ific a d a la le y d e 17 d e F e b r e r o d e 1860,
q u e c o n c e d ía el d e re ch o de c o n s tr u ir u n F e r r o - C a r r i l d e l a A d u a n a N u e v a á la
B o c a del R ia c h u e lo , B a r r a c a s y h a s t a l a E n s e n a d a de B a r r a g a n , p o r u n a le y
p o s te r io r , fe c h a 21 do J u n io del m ism o a ñ o ; y s ie n d o n e c e s a r i o c o m b i n a r e s t a s
ley es en todo s u es p íritu y o b jeto s, r e f u n d ié n d o la s e n u n a s o l a , c o n el fin do
ev itar c u a lq u ie r confusión, y ta m b i é n c o n el de a u m e n t a r a l g u n o s a r t íc u l o s
n u e v o s q u e p u e d a n m e r e c e r la a p r o b a c ió n del S u p e r i o r G o b ie r n o , tien e el h o n o r
de p r o p o n e r los artíc u lo s s i g u i e n t e s :
I o El G obierno co nced e p e r m i s o á D. G u ille rm o W h e e l w r i g h t p a r a c o n s ­
t r u i r y ex p lo ta r á p e r p e t u i d a d u n a línea de fe rro -c a rril p o r lo c o m o tiv a á v a p o r ,
q u e partiendo del P a s e o de J ulio , d o n d e t e r m i n a el F e r r o - C a r r i l del N o r t e , s e
e x tie n d a á la Boca del R ia c h u e lo , B a r r a c a s y E n s e n a d a .
2° E s ta n d o y a p r in c ip ia d a s l a s o b r a s p o r el c o n c e s io n a rio , d e s d e el d i a 23
de F e b r e r o del p re se n te a ñ o , s e g ú n el certificado del S r . J e fe do P o lic ía , a c c p -
i\S
— 407' —
tado p o r S. E. el S e ñ o r G o b e r n a d o r , d ic h o c o n c e s i o n a r i o s e o b lig a á a b r i r al
tráfico la I a s e c c ió n á la B o c a v B a r r a c a s a n t e s del 1° d e M a rz o d e 1S65.
3® L a via h a s t a la E n s e n a d a , d e b e r á q u e d a r c o n c lu id a a n t e s d e l 1° de
M a rz o d e 1867; á n o s e r q u e e n v ista d é l a g r a n d e im p o r ta n c ia d e r e c o n o c e r
p r é v ia m e n te s i a q u e l p u e r t o s e p r e s t a á a d m i t i r la s m e j o r a s i n d i s p e n s a b l e s
p a r a p o n e r lo en e s t a d o d e c o r r e s p o n d e r á la s n e c e s i d a d e s del c o m e r c i o
d e B u e n o s A i r e s , fu e se c o n v e n id o e n t r e el G o b i e r n o y el c o n c e s io n a rio
h a c e r p a r a e s to u n a p r u e b a p rá c tic a . E n tal c a s o s e c o m p r o m e t e á h a c e r l a
a s u s p r o p ia s e x p e n s a s , y d u r a n t e u n t é r m i n o q u e n o e x c e d a d e u n año , con la
d r a g a q u e , al efecto, el G o b ie r n o p o n d r á á s u d i s p o s ic i ó n en e s ta d o de funcio-
n a r , y el tie m p o así e m p l e a d o n o s e r á incluido e n los c u a t r o a ñ o s c o n v e n id o s
p a r a l a c o n s tr u c c ió n del c a m in o .
4° S i e m p r e q u e r e s u l t e q u e la E n s e n a d a a d m i t a s e r p u e s t a en e s ta d o de
c o r r e s p o n d e r á l a s n e c e s i d a d e s del c o m e r c io d e B u e n o s A i r e s , c o m o s u p u erto
d e c a r g a y d e s c a r g a , y q u e el G o b ie rn o a p r u e b e los p la n o s y a r r e g l o s p a r a
efectu arlo , e s co n v en id o q u e el c o n c e s io n a rio de la via f é r r e a s e h a r á c a r g o de
la o b r a , p rév io a r r e g l o con el G o b ie rn o .
■y L o s p l a n o s y l a d i r e c c i ó n d e l a v i a f é r r e a s e r á n t a m b i é n s o m e t i d o s á l a
a p ro b a c ió n del G obierno.
6" E l co n c e s io n a rio t e n d r á el p r e f e r e n t e d e r e c h o de e x t e n d e r l a lín e a h a s t a
los p u n to s ó l u g a r e s q u e él ó s u s r e p r e s e n t a n t e s le g a le s te n g a n á bien, d i s f r u ­
ta n d o de las m i s m a s i n m u n i d a d e s q u e en la a c tu a li d a d s e c o n c e d e n , ó m á s
a d e la n te s e c o n c e d ie re n á c u a l q u ie r p a r t e ó s e c c ió n d e la via á l a B o ca, B a r r a ­
cas y Ensenada.
7 El m is m o se c o m p r o m e t e á c o n d u c ir las b a lija s d e c o r r e s p o n d e n c ia ,
g i a t i s , p e r o de n i n g u n a m a n e r a á d e t e n e r los t r e n e s m á s allá d e la h o r a p u b l i ­
c a d a p a r a s u salida. E n los t r e n e s o r d in a r i o s , las m u n ic io n e s de g u e r r a y la
t r o p a s e r á n c o n d u c id a s á la m ita d d e los p re c io s de ta rifa s , co n e x c e p c ió n d e la
p ó lv o ra , p a r a c u y a con ducción h a b r á n e c e s id a d de u n a r r e g l o prévio.
8 El G o b ie r n o g a r a n t e al c o n c e s io n a r io , p o r el t é r m i n o d e v e in te años,
q u e no s e r á p e r m it id a l a c o n s tru c c ió n de n i n g u n a o t r a via f é r r e a de la A d u a n a
á la Boca, B a r r a c a s y E n s e n a d a , s e a q u e fu n c io n e p o r v a p o r , ó de o tro m odo,
o p o r w a g o n e s d e c u a lq u ie r clase, tira d o s p o r ca b a llo s, b u e y e s ó cua lq u ier
o tro p o d e r m otor.
9 1 o d o s los m a te ria le s p a r a la c o n s tr u c c ió n y o p e r a c io n e s del cam in o,
estacio n es, edificios y m u e b le s; t o d a la m a q u i n a r i a de c u a lq u ie r clase ó -n atu ­
r a le z a q u e sea, p á r a l o s o b je to s d e la via, ó a c c e s o r i o s p a r a facilitar al c o m e r ­
cio del p u e rto ; lo m ism o q u e tod o el m a te ria l n e c e s a r io p a r a el u s o d e dicho
estab lecim iento , s e r á n e x e n to s p o r el té r m in o de 50 a ñ o s , d e to d a co n trib u c ió n
provincial, local ó m unicipal; v d e todo d e re c h o de in tro d u c c ió n , sujeto este
últim o á l a a p ro b ació n del E x c m o . G obierno N acional.
10. E s t o s p r iv ile g io s c e s a r á n si l l e g a r e el c a m i n o , d e s p u é s d e c o n c lu id o , á
q u e d a r u n añ o en tero sin fu n cio n ar.
 Mubbq dé 3 C jü ¿I do Bu e n e s A ire s

— 408 — » — 409 —

11. E l c on cesion ario te n d rá el d e r e c h o d e c o n s tr u ir y e x p lo ta r la via p o r w rig h t p

P ú b lic a c° n s e c u e n c i a , b a je á E s c r i b a n ía p a r a q u e s e r e d u z c a á e s c r i t u r a
seccion es convenientes; así el hech o d e q u e d a r in co m p leta a l g u n a se cció n no
c » P o r la cual s e d a r á n al in te r e s a d o lo s t e s t im o n i o s q u e p id ie se .
d a r á l u g a r á m u lta , ni le o b lig ará á la v e n ta , ni á a d m itir la e x p ro p ia c ió n de
n in g u n a de las s e c c io n e s y a construidas.
SAAVEDRA.
12. E n el caso d e alg ún d e s a c u e rd o , las dife ren cia s q u e se s u s c i t a r e n s e r á n
L u is L. D omínguez .
resu e ltas po r los T rib u n a le s del país.
13. E l c o n cesio n ario te n d rá el d e r e c h o de colocar rails s o b r e el m u elle del ----------------------

R iachuelo.
14. E l m is m o p o d rá e stab lecer un telég ra fo eléctrico p a r a el u s o del c a m i­
no, del G obierno y del público, con u n a tarifa m o d e ra d a .
15. Queda tam bién a u torizad o p a r a f o r m a r u n a C o m p añ ía a n ó n im a , ó u n a
C o m p a ñ ía privada, conform e te n g a p o r m a s conveniente.
16. Si por alg ún evento se re co n o ciese a n te s de la conclusión del cam ino
ó de cualq u iera sección, ó r a m a l de él, h a c e r u s o pro témpora, de fuerza a n i ­
m a l, q u e d a facultado el co ncesio nario p a r a hacerlo, h a s t a tanto q u e la dificul­
ta d s e a removida.
E l Gobierno, deseoso de facilitar la d e s c a r g a de m e r c a n c í a s e x t r a n j e r a s
p or el Riachuelo, p o n d r á todo e m p e ñ o en q u e así s e p ractiqu e, to m a n d o las
m ed id as convenientes al efecto, tanto en la Boca com o en la A d u a n a d e B u e ­
n o s Aires, de a c u erd o con el G obierno Nacional, y h a r á de m o d o q u e á ios
tre n e s se les perm ita el paso libre p or la A d u a n a , p a r a d e s c a r g a r ó recibir
efectos, ó p a s a je ro s en el « P a s e o de Julio», en el punto d e contacto con el
F erro-C arril del Norte. De este m odo v e n d rá n á s e r los dos c a m in o s de tal
m a n e r a ligados, que c o m b in a rá n m u c h a s facilidades p a r a la co nv enien cia
pública.
\V . Whaeliorujht.
B u e n o s Aire s. M a y o 20 d e i 8 6 3 .
E stando de acuerdo el Gobierno con la redacción de las b ases y condiciones
de la concesión del F erro -C arril á la E n se n a d a , q u e p r e s e n ta D. Guillermo
W h e e l w r i g h t, su ceso r del primitivo c on cesion ario ; no habiendo en ellas m a s
alteración que las relativas á los plazos p a r a la a p e r t u r a al tráfico, contenidas
en los artículos 2o y 3o, la autorización para e x a m in a r el p u erto de la Ensenad-8
pedida en los artículos 3o y 4o; la perpetuidad en la preferencia p a r a la p ro lo n ­
gación establecida en el artículo 6°, am pliando así el artículo 5o del d e 1 ->
25 de Junio de 1860 ; la obligación que impone al Gobierno el artículo V do
p a g a r la mitad de precios de tarifa la tro p a y municiones de g u e r r a , con esclu-
sion de la pólvora; y finalmente, la autorización que se pide en el artículo 16*
p a r a hacer uso de fuerza anim al, pro lampare, y estando el Gobierno conform é
con estas alteraciones h e c h a s á los decretos fecha 16 de F e b r e ro y 25 de Ju n io
de 1860, h a venido en a c o rd a r que s e h a g a como lo pide ü . Guillermo W h e e l -
ni e r o e n c 6^ ^ ^ a r z o d e 1873, en v irtu d del i n f o r m e p r e s e n t a d o p o r el Inge-
las m e d i d ai g a d ° d<3 in s Pe c c i o n a r la línea del F e r r o - C a r r i l á l a E n s e n a d a , y de
G o b i e r n o ^ a ^0nseJa d a s P o r el m is m o p a r a la m a y o r s e g u r i d a d del público, el
^ f r e c c i o n d ' T p eci et0 d ® e s ta fe c h a , y d e a c u e r d o c o n lo d ic ta m in a d o p o r la
I n g e n i e r o >° 6H 0" ^ a r r d d e I O este, a p r o b ó las m e d i d a s p r o p u e s t a s p o r dicho
I n s p e c t o r p0 m o d e ul‘S e n te n e c e s id a d , o r d e n a n d o se p o n g a e n c o n o c im ie n to del
n a d a el .®n e ra l d e F e r r o - C a r r i l e s , p a r a e x i g i r de la e m p r e s a del d e la E n se -
ido c u m p lim ie n to d e e s ta disposición.
ESTACION CE N T R A L D E F E R R O - C A R R I L E S
biei-rm* del ai'tícul° 4° dél c o n tr a to de c o n c e s ió n c e le b r a d o p o r el Go-
e sta b lece P i m pr6S a ^ F e r r ° - C a r r il d e l N o r te , q u e d a b a é s t a o b lig a d a á
M o r e n o ó C ^ *a ¡lq u e de ^a b n e a fo rr e a d e s d e u n a d e las c a b e c e r a s d e la s calles
g r a tu it a m e n T 1|:,a a ’ ^ ^ d<^ m *s m o c o n tr a to el G o b ie rn o d eb ia p o n e r
p u b lic a nen 6 a sposicion d e . la e m p r e s a lo d o s los t e r r e n o s d e p r o p ie d a d
d e la ljnpn p ? 10S al e s ta b le c im ien to d e la via, e s ta c io n e s y d e m á s a c c e s o r i o s
e s ta c ió n d ° S a r tí cu lo s d e b ia n d a r p o r c o n s e c u e n c ia l a in sta la c ió n d e la
del F pp J n nC1M ’ qUe tUV° l u g a r p o c o tie m PO d e s p u é s , lla m á n d o la « E s ta c ió n
m ! N orte.»
d e u n a ^ i s o n 016’ ^ p ro y e c to y e x Plotac¡on de u n n u e v o f e r r o -c a r ril fué m á r g e n
h a b i é n d o s e T " r ° bl 6 ^ PUnt° d& arranclu e <lu e d e b ia t e n e r ; fué e n to n c e s q u e
p a r t i e s e n d e ^ ^ ,Zad° la c o n v e n ie n c ia g e n e r a l d e q u e t o d a s las v ias f é rr e a s
comercial n n ^ A 1Sm° PUUt° para así concentrar el asombroso movimiento
de los Ferro r ! A ' 1 'j ?S'a Plaza’ tuvieron una larga conferencia las empresas
áfin de que o A i a 0este(1)’ Norte, Ensenada y Campana (hoy al Rosario)
común la est^e 1 -8Uf Ínteresescon los del público, pudiesen explotar en
cion dl a Z Z r r f del Camiu° de hierr° del NoHe’ baJ° Ia d®nomina-
peticionarios. 1011 co,lcesi°n que fué otorgada por el Gobierno á los
*
52

D ig ita liz a d o p o r Hístort* Digital (w w v v .n d a ry x o rn )

 3 Bueno r
E ste fué el o rig e n y anteceden tes de d ic h a estación, c u y a s b a s e s del a r r e ­
g lo definitivo t r a s c r ib im o s á continuación, así c o m o tam bién la L e y G e n e ra l de
F e rro -C a rrile s d e la N ación q u e e sta b lece los d e r e c h o s y p riv ile g io s, o b lig a ­
ciones y co n d icio n es á q u e debían e s ta r s u g e to s los co n ce sio n ario s.
BASES PARA E L ARR EG LO D E FIN ITIV O DE E M PA LM E , &, & , E N T R E LAS C O M PA ­
Ñ IA S D E LO S F E R R O -C A R R IL E S O E S T E , N O R T E , E N S E N A D A Y C A M P A N A
N IV E L DE LA VIA
I a L a s p en d ien tes de a c c e s o á la E s ta c ió n « P a s e o d e Julio.» q u e son de
0,0094 p o r m etro, deben s e r t r a n f o r m a d a s e n u n a r a m p a c o n tin u a de 0,0127 y
en u n a este n sio n d e 75,15.
2* L a s p en d ien tes d e 0,0334 y 0,0111 q u e h o y ex,sten,_ d e b e n s e r t r a n s ­
f o r m a d a s en u n a s o la d e 0,0128 y en u n a e x te n s ió n d e 324,8o. P a r a e sto , h a y
q u e lev an tar 0,45 el p a s o a nivel frente al m u e lle de p a s a je ro s .
3” L a s p en d ien tes q u e e x is te n e n t r e la s ealles G e n e r a l L a v a lle y P a r a g u a y
d eb en s e r m odificadas del m o d o s i g u i e n t e :
1“ U n a p e n d ie n te de 0,0051 p o r m e tro d e s d e l a calle G e n e r a l L a v alle
h a s t a l a de T u c u m a n , e s d e c ir, en u n a e x te n s ió n d e 152 m e t r o s .
2 » D e s d e este p u n to h a s t a 148 m e t r o s h a c i a el R e tiro m a n t e n e r l a vía h o-
3- F o r m a r u n a p e n d ie n te d e 0,00125 d e s d e el p u n to d o n d e t e r m i n a este
tra y ecto h oriz on tal y e n u n a e x te n s ió n d e 200 m e tro s .
4- E n t r e la calle de C h a r c a s y l a e s t a c ó n R e tiro e n u n a lo n g itu d d e 500
m e tr o s d eb e le v a n ta rs e la via de u n a c a n tid a d c u y o m á x i m u m a lc a n c e
5- m f a m odificación a n á lo g a d e b e h a c e r s e e n tr e las calles E s m e r a l d a y
S u i pacha.
OBRAS EN LA E ST A C IO N PASEO DE JULIO
1- L a E s ta c ió n P a s e o d e J u lio d e b e s e r d e s tin a d a e x c lu s iv a m e n te p a r a el
S8rT p a r a Pp o d Í T s a t i Sfa c e r a l a s n e c e s id a d e s del tráfico q u e se d e s a r r o l l a r á
u n a vez te rm in a d o este convenio, e s n e c e s a r i o : . . . .
1* Que las vias in d ic a d a s e n el plano co n a y b s e a n p a r a el s e r v ic io d e
los t r e n e s de las c u a t r o e m p r e s a s . , ,
2“ Que la p e n d ie n te d e l a v ia c s e a m odificada, d e m a n e r a q u e d e s d e el
centro d e la E s ta c ió n b a je h a s ta la p la c a g i r a t o r i a c o n u n a p e n d ie n te
igual á l a de la vía b.
3a El diám etro d e la p la c a g ir a to r ia d eb e s e r de 13 m e tro s .
4° C o n stru ir la via e.
SJ
A re
— 411 —
5° D estin a r la s v ia s d, e y la p a rte S u d de la c p a r a d ep ósito s de c a rru a j es.
3a L a Estación d eb e e x te n d e r s e p o r s u p a r to N o r te h a s t a la lín e a x .
4° E n la p a rte N o r te de la m i s m a d e b e e s ta b le c e r s e u n depósito de e n co ­
m ien d a s p a r a el serv icio de los ferro -c a rrile s O este, N o r te y C am p an a.
VERJA Y PASOS Á N IV E L ENTRE LAS E STA C IO N E S PASEO DE JU LIO Y R E TIR O
I a E s ta b le c e r u n a v e rja á c a d a lado de la via c u y a a l t u r a s e a de 1,50 m .,
s o b re la cabeza del rail y en to d a s u extensión. P a r a esto d e b e c o n s tr u ir s e u n
m u r o c u y a a ltu r a v a r ia rá , debiendo s e r s ie m p r e 0,38 m a s alto q u e la cabeza
del rail, y s o b r e él a s e n t a r la v e r j a q u e a c tu a lm e n te s e e s tá colocando. Con
e s ta modificación la v e r ja s a tis fa rá á las co n d icio n es d e a l t u r a ex ig id as, se evi­
ta rá el h a c e r m u r o s d e d e fe n sa p a r a la via, en las p a r t e s en q u e e s tá e x p u e s ta
á las crecientes del rio, q u e d a r á c o m p le ta m e n te s e p a r a d a de la calle y p o d r á
a p r o v e c h a r s e la v e rja q u e y a está c o n s tru id a .
L a d istan cia libre q u e d e b e q u e d a r e n tre el rail e x t e r io r y la v e r j a debe s e r
de 2 m etros.
E n la p a rte en q u e el viaducto esté 1,50 c u a n d o m e n o s del nivel del
te rre n o , p u e d e s u p r im ir s e l a verja.
2a C o n stru ir pasos á nivel del m o d o q u e á continu ación s e e x p r e s a :
I a F r e n te al m uelle de p a s a je ro s , d e b e n h a c e r s e t r e s p a s o s á nivel que
ocupen las posiciones in d ic a d a s en el plan o con las le tra s ;) p ' y p sien­
do el an cho del p’ de ocho m e t r o s y el de los d o s re s ta n te s de 4 m etros.
2a E n las calles de C o rrie n tes y G en era l Lavalle, p a s o s á nivel de cuatro
m e tr o s exclusivos p a r a p eaton es.
3a E n las calles T u c u m a n , V ia m o n te y C órdoba, p a s o s á nivel d e 7 m e ­
tros p a r a c a r ro s , y u n o á c a d a co s ta d o de e s to s de 1,50 p a r a p e ato n es.
4° U no en el muelle de las C atalinas del a n c h o del m is m o , dividido en
dos; u no p a r a p e a to n e s y otro p a r a las lo c o m o to ra s y w a g o n e s q u e h a ­
cen el servicio del muelle.
5° U n o de 12 ó 14 m e tro s , s e g ú n lo e x ija n la s c irc u n s ta n c ia s , e n tre las
calles de C h a r c a s y R e c o n q u is ta p a r a vehículos.
6° U n o p a rtic u la r de 6 m e tr o s , fre n te á la e n t r a d a d e la U s in a del Gas.
7° U no d e 12 ó 14 m e t r o s , s e g ú n se fije o p o r tu n a m e n te , p a r a vehícu los
en la calle de M aipú.
3* L o s p a s o s á nivel m e n c io n a d o s deben tener:
1° B a r r e r a s c o rre d iz a s d e 1,50 de alto.
2° D eben s e r a d o q u in a d o s en la p a r t e q u e s irv e n p a r a los vehículos.
3° D eben te n e r p e n d ie n te s de a c c e s o á 3 % á lo m á s , á un o y o tro lado
de la via, siendo s u a n c h o igual al del paso, en s u p u n to de identifica­
ción, y en el punto d o n d e te r m i n a n 50 % m a s a n c h a s .
4a D eben s e r h o rizo ntales h a s t a la p a rte lim ita d a p o r l a verja, debiendo
s e rlo en m a s e x te n s ió n c u a n d o l a calle lo p e r m ita .
5° El paso á nivel frente al m u e lle d eb e s e r enlozado y con r a m p a s á a m ­
b o s lados.
rr r-1r
(w w N
 3 3 USDO S I r s s

— 412 — — 413 —

6o L o s p a s o s e x c l u s i v o s p a r a p e a t o n e s d e b e r á n t e n e r en vez d e r a m p a s 2- Que s e p ractiq uen d e n tro del té rm in o d e s e is m eses, y e n l a f o r m a que

e s c a l e r a s d e fácil s u b id a . el D ep arta m e n to d eterm in e y bajo s u inspección, la s o b r a s q u e s e in d ic a n e n s u
4o R e l l e n a r l a s p a r t e s c o m p r e n d i d a s e n t r e el m u r o y l a v ia q u e n o lo e s t u ­ informe de fech a 1" del co rrien te y que s e r e g i s t r a d e fs. 98 á 104 del e x p e ­
v ie se n . diente respectivo, á s a b e r: 1- E m p e d r a r la calle R iv a d a v ia o c u p a d a s e g u n el
plano A, y a r r e g l a r convenientem ente la b a ja d a d e l a A d u a n a . 8" C e r c a r la
C E R C O Y P A S O S A N I V E L E N T R E L A S E S T A C IO N E S R E T IR O Y C A L L E D E C A L L A O
E s t a c ó n en s u p a rte N o r te y Sud por u n a v e rja , d e a c u e r d o con el D e p a r t a ­
I o E s t a b l e c e r u n c e r c o d e n u e v e a l a m b r e s al c o s ta d o d e la v ia q u e li n d a m ento. 3- M odificar con a rre g lo al plano C las s a l a s d e e s p e r a , d e d epbsitos,
co n el c a m i n o c a r r e t e r o , d e s d e el e x t r e m o N o r t e del edificio d e p a s a j e r o s d e l a e n tr a d a s y boletería 4 - E x te n d e r la v e re d a e x t e r io r e n l a p a r t e r e q u e rid a , v
E s t a c i ó n R e t i r o h a s t a el e s trib o d e r e c h o d e l a a l c a n t a r i l l a q u e e s t á e n l a p r o l o n ­ en u n ancho de 2,71. o- C o n se rv a r com o v e r e d a 6 p e ris tilo público el enlo-
g a c i ó n d e l a calle Callao. zado al ex terio r de las líneas q u e se d e m a r c a n <•
d a r m a y o r extensión p a r a el servicio de pasai’e r o s ‘ ^ 7 n e c e s a rl°
E l m i s m o c e rc o p o r el c o s ta d o q u e m i r a al rio d e s d e los t a l l e r e s h a s t a el , • e Pasa.iei-os, c o m o a n d e n , en cu yo caso
m e n c i o n a d o estribo. s e r e t i r a r á la v erja p a r a c e r r a r totalm ente el local de la E sta c ió n .
P a r a em pezar estas o b ra s deh^wí ,
E s t o s d o s c e r c o s d e b e n d i s t a r c a d a u n o d o s m e t r o s del ra il e x t e r i o r . i cl,,! <• . s o m etei s e p r e v ia m e n te los p la n o s á la
2o P a s o s á nivel, 1 p a r a p e a t o n e s e n l a calle d e A r t e s y d e 4 m e t r o s , 2 p a r a aprobación
^ del P o •,
d e r Ejecutivo
. p,or interm edio del
m etuo dni D e p a r ta m e n to de, T
In g e n ie ro s .
c a r r o s e n los p u n t o s : al c o s ta d o d e los t a l l e r e s e n los p u n to s : A , f r e n t e á la Q ueda prohibido ejecutar s o b r e c íf r e n te míe oí r, j T r i
a lg u n a fu era del Umita m a rc a d o en los
calle L ib e r t a d , y en el p u n to B.
3o S u p r i m i r los p a s o s á nivel p a r t i c u l a r e s A y Z, q u e p u e d e n s e r v i r s e p o r m g a s e s a b e r 4 las e m p r e s a s respectivas, a la M u n icip alid ad de la C iudad,
e s te últim o. con inclusión d é l o s planos que se fo rm arán dnixi^rtci , t-v , ’
in g e n ie ro s , dése al Registro" Oficial y p u i u q u e s e 7 DePa r t a m e n t o de
C O M P L E M E N T O

I o D e fen d er el te r r a p l é n del F e r r o - C a r r i l del N o r t e d e s d e la c a lle C allao C. C A S A R E S .

B o n ifa c io L a s t r a .
h a s t a 150 m e t r o s m a s h á c i a P a l e r m o .
2o O p o r tu n a m e n te d e b e n p r e s e n t a r s e al G o b ie rn o , p a r a s e r a p r o b a d o s los
p la n o s d e d e talles q u e s ir v e n p a r a l a c o n s t r u c c i ó n d e e s t a s o b r a s . R E G L A M E N T O PA R A E L U S O C O M U N

C o n fo rm e con el o rigin al. D E LA E S T A C IO N C E N T R A L E N E L P A S E O D E JU L IO , P O R T O D A S

LA S E M P R E S A S D E F E R R O -C A R R IL E S D E LA P R O V IN C IA
Luis Silveira.
Artículo I o Se com prende p or B uacian común p a r a el u s o d e las e m p r e s a
d e los F erro -C arrile s, el edificio de p asa jero s, a n d e n e s , v ia s y to d o s lo s acce
S E A P R U E B A N L O S P L A N O S L E V A N T A D O S
s o r i o s existentes y en vía de ejecución en el te rre n o s itu a d o e n el P a s e o ' d
P O R E L D E P A R T A M E N T O D E IN G E N IE R O S P A R A E L U S O D E L A E S T A C IO N
Julio d e m a r c a d o p or los v é r tic e s : R. S. T. U. P 2. P l . pi . po Ml> L1 K1 J1
C E N T R A L D E L O S F E R R O -C A R R IL E S E N E L P A S E O D E J U L IO
G l . F l . E. R.
Departamento de H a cien d a .
A rt. 2° Se co nside rarán en adelante com o p e r te n e c ie n te s á la E stacio
B u e n o s A ir e s , A b r i l 2 6 d e 1 8 7 8 .
las o b r a s que se ejecuten dentro del terreno m encionado d e la E s ta c ió n c o m u r
H a b ié n d o s e re p re s e n ta d o p o r el D e p a r ta m e n to d e I n g e n ie r o s la c o n v e ­ A rt. 3» No podrá ejecutarse dentro del te rre n o de la E s t a c ió n o b r a a l ° u n
n ien cia d e a p r o b a r la u bicación definitiva del local ced ido p a r a el u s o d e la 6 modificación importante en las y aex isten tes, sin au torizació n p re v ia del P o d e
E stac ió n Central de los F e r r o - C a r r il e s en el « P a s e o de Julio» co n a r r e g l o al Ejecutivo, qu ien podrá, después de oír á las e m p r e s a s , d isp o n e r a q u e lla s con*
últim o plano, levantado p or el D e p a rta m e n to : y á la vez la d e practicarse°cier- tru c cio n es ó com posturas en las o b ras existentes que c o n s id e re in d isp e n sa b le
tas o b r a s r e q u e rid a s p o r la m a y o r s e g u r i d a d y o rn ato del local c ed id o . p a r a la s e g u rid a d del servicio de los trenes, equipajes, y ra z o n a b le c om od
E l Poder Ejecutivo d a d de los pasajeros.
A rt. 4° Todas las e m p resas de Ferro-Carriles a ctu ales ó q u e en adelant
r e s u e l v e :
s e establezcan podrán serv irse de la Estación.
I o A p ro b a r el plano lev an tad o p o r el D e p a r ta m e n to de I n g e n i e r o s , y on A rt. 5o L a s e m p resas que h a g a n uso de la E stación c o m ú n , a b o n a r á n á !
el q u e s e s e ñ a la la ubicación de la Estación Central, d e c la r a n d o to d a s u e x t e n ­ c o n s tr u c t o r a el alquiler y la amortización correspondiente en l a f o r m a indicad
sión co m p re n d id a en las cesion es a c o r d a d a s a n te r io r m e n te . en los a rtíc u lo s 18, 19 y 8.

A rt. 6° Si las e m p r e s a s de los F e r r o - C a r r i le s q u e a c tu a lm e n te h a c e n u s o
de la Estación, no acep tasen como v alor de la m i s m a el capital invertido e n s u
construcción, este v a lo r se fijará p o r d o s á r b i tr o s q u e n o m b r a r á n d ic h a s
em p resas.
L o s á r b itr o s p ro c e d e rá n en el c a r á c t e r de -a rb itra d o re s y d e b e rá n en s u
fallo t o m a r p o r b a s e los justificativos q u e le fueren exhibidos; p u d ie n d o en caso
de deficiencia ó de oposición fu n d a d a fallar s e g ú n s u p ro p ia a p r e c ia c ió n .
S ie m p re q u e las m is m a s no p u e d a n n o m b r a r d e c o m ú n a c u e rd o esto s d o s á r b i ­
t r o s , se n o m b r a r á n p o r el P e d e r Ejecutivo lo m is m o que el te r c e ro en d isc o rd ia
en s u caso, s ie m p r e que los d o s p r im e r o s á r b itr o s no co nviniesen en s u
n o m b ra m ie n to .
A rt. 7o C ad a cinco a ñ o s se p r a c t ic a r á u n a n u e v a tasa ció n de la E sta c ió n ,
s u je tá n d o s e al efecto á l o e stip u lad o en el artículo a n te rio r.
A rt. 8o L a diferencia e n tre d o s ta sa c io n e s su c e siv a s a u m e n t a d a s del im p o rto
de las n u e v a s co n stru ccio n es e je c u ta d a s d e n tro del m ism o intervalo , r e p r e s e n ­
t a r á la cantidad q u e deben am o rtiz ar to d a s la s e m p r e s a s y lo c a ta rio s en la
f o r m a establecida p a r a el a lq u iler en los a rtíc u lo s 18 y 19, sin perju icio d e las
estipulaciones q u e las e m p r e s a s j u z g a r e n conveniente e s ta b le c e r re la tiv a ­
m e n te á la am ortización periódica.
Art. 9o L a s e m p r e s a s q u e h a g a n en lo sucesivo u s o de l a E s ta c ió n , r e c o n o ­
c e rá n como v a lo r de la m is m a el calculado s e g ú n el ¡artículo 6o, a u m e n t a d o
del im p o rte de las n u e v a s c o n s tru c c io n e s q u e se h u b ie s e n h e c h o d e s d e el m o ­
m e n to en q u e s e fijó el costo h a s t a aq u el en q u e la e m p r e s a e m p ie z a á u s a r la
Estación.
Art. 10. Se fijará p o r s e p a ra d o el valor del piso bajo y alto del edificio de
p a s a je ro s y d e m á s a c c e s o rio s en la E stació n p a r a d e te r m in a r el alq u iler y la
cuota (de la m a n e r a e x p r e s a d a en los a rtíc u lo s 1 7 ,1 8 y 19) q u e le c o r r e s p o n d e
p a g a r á c a d a e m p r e s a ó locatario p o r el u s o q u e h ic ie ra de la E stació n.
A rt. 1 1 . N in g u n a p a r t e de la estación p o d r á d e s tin a r s e en g e n e r a l á o tro
objeto que. al que se re la c io n a d ire c ta m e n te con el servicio público de los f e rr o ­
carriles ó el d e s ú s a d m in istra c io n e s. Si las n e c e s id a d e s de u n b u e n servicio lo
p erm ite, p o d rá n es ta b le c e rs e u n a ó d o s c a n tin a s p a r a m a y o r c o m o d id a d d e los
p asajeros. Si a u n d e s p u é s de llen ad as las n e c e sid a d e s de este serv icio público
y el de v a ria s e m p r e s a s , q u e d a s e n a lg u n a s oficinas d e s o c u p a d a s , p o d r á n s e r
a lq u ila d a s tra n s ito ria m e n te p a r a oficinas q u e s e relacio n e n con el servicio p ú ­
blico de las a d m in istracio n es del G obierno, pero n u n c a á p articu lares.
A rt. 12. L a s e m p re s a s q u e h a g a n u s o de la Estación a r r e g l a r á n de c o m ú n
ac u e rd o la fo rm a del servicio en las vias dentro de la E stación , a sí c o m o en las
reparticiones del local del edificio, debiendo ¡intervenir el D e p a r ta m e n to de
Ing enieros en todo lo q u e p u e d a a f e c ta r la s e g u rid a d p úb lica ó de los p a s a j e r o s ,
así com o en el caso de falta de inteligencia de las e m p r e s a s .
A r t. 13. Cualquiera m odificación q u e s e a r e q u e r id a p o r el servicio público
en las construcciones y vias, d e n tr o de la Estación, el P o d e r Ejecutivo, d e s p u é s
d e o i r á l a s e m p re sa s , d e te r m in a r á la f o r m a de su explotación.
P i 1 leí) r i o c 1 i
— 415 —
A rt. 14. L a s e m p r e s a s p o d r á n d e p o s it a r s o l a m e n t e en la s vias n ú m s . 5 y 4 ,
y en la p a r t e del S u d d e 1¿ n ú m . 3, el n ú m e r o d e v e h íc u lo s de p a s a j e r o s q u e el
P o d e r E jecu tiv o d e te r m i n e .
A r t. 15. N o s e r á p e r m it id o en la E s ta c i ó n el s e rv ic io d ire c to de c a r g a ; y sí
solo el d e c a r g a e n tr á n s i to , p u d ie n d o ú n i c a m e n t e p e r m a n e c e r en l a E s t a c i ó n el
tiem p o i n d i s p e n s a b le m e n te r e q u e r id o p a r a el m e j o r s e rv ic io . E n c a s o s ju s tifi­
c a d o s d e b e r á r e q u e r i r s e d e l D e p a r t a m e n to d e I n g e n i e r o s l a c o m p e te n te a u t o ­
riz ació n p a r a la p e r m a n e n c i a de m a y o r tie m p o .
E n c a s o d e p e r m a n e c e r la c a r g a en l a E s ta c i ó n m a s tie m p o q u e el q u e se
d e ja in d icad o, l a e m p r e s a r e c i b id o r a d e b e ju s tif ic a r la c a u s a ; d e lo con trario ,
s e v e r á o b lig a d a á p a g a r u n a m u l ta d e c in c u e n ta p e s o s m o n e d a c o r r ie n te p or
c a d a h o r a de r e t a r d o y p o r eje d e w a g ó n , á c u y o efecto t e n d r á la E m p r e s a
A d m i n is tr a d o r a de q u e h a b l a el a rtícu lo 21, q u e r e g i s t r a r p r o lija m e n te la c a r g a
e n t r a d a y s a lid a de la E s ta c ió n .
L a e m p r e s a q u e e n t r e g u e e n l a E s ta c ió n la c a r g a d a r á i n m e d i a t a m e n t e
av iso á la e m p r e s a q u e d e b e recib irla; d é l o c o n tr a rio , s e r á n d e s u c u e n t a to d a s
las m u l t a s á q u e h a y a lu g a r .
A rt. 16. T o d a s las c o n s tr u c c io n e s e j e c u t a d a s y q u e e n a d e la n te se e je c u ­
ten , s e r á n p o r c u e n ta e x c lu s iv a de l a e m p r e s a b ajo c u y a s u p e r i n t e n d e n c i a se
e n c u e n t r a la A d m in istra c ió n d e l a E s t a c ió n C en tral.
A r t. 17. F ijad o el costo d e la E s ta c i ó n e x c lu y e n d o el piso alto del edificio
d e p a s a je r o s , a u m e n t a d o del v a lo r d e l a s n u e v a s o b r a s c o n s tr u i d a s d e n t r o del
p e r ío d o q u e fija el artículo 7o, s e c a l c u l a r á el i n te r é s d e este capital s e g ú n la ta s a
q u e c o b r a el B a n c o de la P r o v in c ia .
E s t e i n te r é s así ca lcu lad o f o r m a r á el a lq u ile r q u e d e b e n p a g a r t o d a s las
e m p r e s a s en l a f o r m a q u e se e x p r e s a en el a rtícu lo s ig u ie n te p o r el u s o d e la
E s ta c ió n , a u m e n ta n d o d e los g a s t o s d e c o n s e r v a c ió n de la s m i s m a s o b r a s , de
lo s d e vigilancia y aq uello s q u e fuesen n e c e s a r i o s p a r a r e m e d i a r todo a c c i­
d e n te c a u s a d o p o r f u e rz a m a y o r .
A rt. 18. E l alq u ile r, g a s to s d e c o n s e rv a c ió n d e l a E s t a c ió n y to d o s aquellos
g a s t o s c o m u n e s á to d a s la s e m p r e s a s , q u e s e d e t e r m i n a n en el a rtícu lo a n te ­
r io r , s e r á n p a g a d o s e n p a r t e s p r o p o r c io n a le s p o r c a d a e m p r e s a .
P a r a e s te objeto s e t e n d r á e n c u e n t a :
I o E l n ú m e r o d e s u s r e s p e c tiv o s p a s a j e r o s e m b a r c a d o s e n la E sta c ió n .
2o E l peso de eq u ip a je s y e n c o m ie n d a s ( e n s u c a s o ) d e s p a c h a d o d e la
E s ta c ió n p o r c a d a e m p r e s a , e x p r e s a n d o la c a n tid a d d e p e s o en n ú m e r o de
p a s a je ro s .
3o E l n ú m e r o de ejes d e w a g o n e s c a r g a d o s ó v ac ío s y co ch e d e p a s a je r o s
d e trá n s ito , d e te r m in a n d o el n ú m e r o d e p a s a j e r o s q u e c o r r e s p o n d a p o r c a d a
eje de los m i s m o s . E l n ú m e r o d e p a s a j e r o s q u e r e p r e s e n t e este ú ltim o s e r v i ­
cio s e r á c a r g a d o , m ita d á l a e m p r e s a q u e e n t r e g u e y la o t r a m i t a d á la que
r e c ib a los referid o s vehículos.
Al fin d e c a d a tr i m e s t r e s e b a l a n c e a r á el n ú m e r o to tal d e p a s a j e r o s q u e
i ' / > i
 cf Busnus Aires

— 417 —
a r r o j e n e s to s s e r v ic i o s d e to d a s la s e m p r e s a s , el q u e s e r á d iv id id o p o r el i m ­
p o r t e d e to d o s los g a s t o s q u e s e m e n c i o n a n en el a rtíc u lo a n t e r i o r , v c a d a to, i n c u r r i r á en u n a m u l t a d e q u in ie n to s (500) p e s o s m o n e d a c o r r i e n t e (1) á
e m p r e s a t e n d r á q u e a b o n a r p o r s u p a r t e l a c u o t a q u e le c o r r e s p o n d e s e ^ u n el veinte y cinco mil (25.000) p e s o s m o n e d a c o r r i e n t e , a p a r t e d e la e s ta b l e c i d a p o r
n ú m e r o de p a s a j e r o s q u e le p e r te n e c e n . el a rtícu lo 15 q u e s e r á n a p l i c a d a s p o r el P . E. s ie n d o s u re so lu c ió n in a p e la b le .
A r t. 19. E l a l q u i l e r , g a s t o s d e c o n s e r v a c i ó n , v ig ilan cia y d e m á s g a s t o s El im p o rte d e la s m u l t a s s e d e s ti n a r á al fo n d o p e r m a n e n t e d e e s c u e la s .
e s ta b le c id o s e n el a r t íc u l o 17, s e c a l c u l a r á n e n lo p o sible p a r a el p iso alto del A bril i o de 1S7S.
edificio d e p a s a j e r o s del m is m o m o d o , d e b ie n d o c a d a e m p r e s a ó lo c a ta rio p a g a r
la c u o t a q u e le c o r r e s p o n d e , te n ie n d o e n c u e n t a la su p e rfic ie o c u p a d a p o r s u s Luis Silveira— Carlos S tcgm an— Adolfo
r e s p e c t i v a s oficinas. B u ltn er— Jorge Coqucl.
A r t . 20. C a d a e m p r e s a p o d r á e n tod o ti e m p o r e n u n c i a r al u s o d e la E s t a ­
ción , in d e m n i z a n d o á la e m p r e s a a d m i n i s t r a d o r a , q u e h a b ie n d o facilitado el
c a p ita l p a r a la c o n s tr u c c ió n e n la E s t a c i ó n d e las n u e v a s o b r a s q u e h u b ie r e n
B u e n o s A i r e s , A b r i l 2 G d e 1 S 7 S .

s id o n e c e s a r i o e j e c u t a r p a r a l l e n a r l a s n e c e s id a d e s d e s u s e rv ic io , e n c a s o q u e
A st0 e s tc e x p e d i e n t e s e g u id o s o b r e l a e x te n s ió n y r e g l a m e n t a c i ó n del uso
d i c h a s o b r a s n o f u e se n r e q u e r i d a s p o r la s e x ig e n c ia s del s e rv ic io d e la s o t r a s
d e la E s ta c ió n C e n tra l d e los F e r r o - C a r r i l e s d e la P r o v in c ia , oido los r e p r e ­
em presas.
s e n t a n t e s d e las d i v e r s a s e m p r e s a s , D e p a r t a m e n t o d e I n g e n i e r o s y F iscal: y
P u d i e n d o , no o b s ta n te , si m a s t a r d e le c o n v in ie s e á la m i s m a , h a c e r n u e v a ­
m e n t e u s o d e l a E s ta c i ó n , b a jo la s c o n d ic io n e s e s ta b le c id a s p a r a l a s n u e v a s c o n s id e ra n d o : q u e á v i r t u d d e la c o n c e s ió n s u p e r i o r q u e o to r g ó p a r a el uso
c o m ú n de los h e r r o s - C a r r i l e s el local d e l a E s ta c ió n C e n tra l, d e p r o p i e d a d p ú ­
em presas.
blica, s e h a n s u s c ita d o d e s in te lig e n c ia s é n t r e l o s u s u a r i o s y la e m p r e s a c o n s ­
A rt. 21. L a v ig ila n c ia d e la E s t a c i ó n e s t a r á á c a r g o del F e r r o - C a r r i l B u e ­ t r u c to r a . " 1
n o s A ires y E nsenada.
Que e s a s d e s in te lig e n c ia s s u r j e n , en s u m a y o r p a r l e , d e la d eficiencia e n la
U n a vez fijado p o r la s v a r i a s e m p r e s a s el n ú m e r o y c l a s e d e e m p l e a d o s n e ­ r e g l a m e n t a c i ó n del u s o a c o r d a d o .
c e s a r i o s p a r a e s te s e rv ic io , s e n o m b r a r á n los m i s m o s p o r la e m p r e s a A d m i n i s ­
Que e s c o n v e n ie n te s e ñ a l a r d e u n a m a n e r a p r e c i s a los d e r e c h o s y oblig a­
t r a d o r a . D i c h o s e m p l e a d o s p o d r á n s e r r e m o v id o s p o r c a u s a j u s t i f i c a d a á c io n es c o m u n e s y r e c íp ro c a s d e las p a r t e s . ‘
p e d id o d e c u a l q u i e r a d é l a s e m p r e s a s i n t e r e s a d a s .
E l m a n e jo in te r n o d e la s oficinas d e la s d is tin ta s e m p r e s a s , e s t a r á á c a r g o 1 . Q- t r l0rS Rne? T lT d& d D e c r e to 22 d e A g o s t o d e 1876, en ejecu ción
del cual s e h a f o rm u la d o el p r e c e d e n t e R e g l a m e n t o .
d e s u s r e s p e c t iv a s A d m i n i s tr a c i o n e s .
E l Poder E jecu tivo —
A rt. 22. L o s a r r e g l o s p a r t i c u l a r e s e x i s te n te s e n t r e la s v a r i a s e m p r e s a s ,
n o p o d r á n e s t a r e n c o n tr a v e n c ió n c o n la s e s tip u la c io n e s d e e s t e r e g l a m e n t o en RESUELVE :
to d o aq u e llo q u e el P o d e r E je c u tiv o t e n g a u n a in te r v e n c ió n d ire c ta .
A p r o b a r en to d a s s u s p a r l e s el “ R e g l a m e n t o p a r a el uso c o m ú n d e l a E s ta -
D ic h o s a r r e g l o s p a r t i c u l a r e s n o p o d r á n p e r j u d i c a r á l a s n u e v a s e m p r e s a s
c i o i Centi al en el 1 a s e o de J u lio ” , p a r a t o d a s las e m p r e s a s d e los F e r ro -
q u e lle g u e n á h a c e r u s o d e l a E s t a c i ó n , d e b ie n d o la s m i s m a s s u j e t a r s e á l a s d i s ­
Cari d e s de la rovincia, q u e h a p r e s e n t a d o el D e p a r t a m e n t o d e I n g e n ie r o s
p o s ic io n e s d e e s ta r e g la m e n ta c ió n .
A rt. 23. E l P o d e r E je c u tiv o s e r e s e r v a en to d o tie m p o el d e r e c h o d e a m ­ q u ° d e b e riin i » * ™ * » * ™ e n u v ^ ioñ
p lia r 6 m o d ific a r la p r e s e n t e m o d ificació n p a r a el u s o d e la E s ta c i ó n , c a d a vez
V En el a rtícu lo 6o, a g r e g a r al final dol p á r r a f o p r i m e r o la s ig u ie n te ach¿ l -
q u e la e x p e r i e n c i a a sí lo ac o n se je .
A rt. 24. C a d a e m p r e s a r e s p o n d e r á á l o s d a m n ific a d o s d e lo s d a ñ o s y p e r ­ “ ^ - d e r á n e n el c a r á c t e r d e a r b i t r a d a s v d e b e ^ i Cll
ju ic io s c a u s a d o s p o r s u s r e s p e c t iv o s e m p le a d o s , y la d e B u e n o s A i r e s y E n s e ­ c a s o d e deíiciend*i ó^lc ‘° S juSt¡fic^ tivos cl u e le fu e ra n ex h ib id o s,' p u d ie n d o cn
n a d a a d e m á s p o r los q u e f u e r e n c a u s a d o s p o r los e m p l e a d o s del s e rv ic io 8* En d “ mc! 8- r ,C,° n fU,‘ldada Wlal' SGSlln “ ProP¡a ^ -e la c ió n .
com ún. u ,0 b , a g r e g a r al final: sin p e r ju ic io d e la s e s tip u la c io n e s
q u e a s e m p i e s a s j u z g a r e n c o n v e n ie n te e s ta b le c e r r e l a t i v a m e n t e á l a a m o r t i
A rt. 25. T o d a s la s c u e s t io n e s q u e p u e d a n s u s c i t a r s e e n t r e la s d i s t i n t a s z a c io n p e rió d ic a . m 0 1 11"
e m p r e s a s y q u e s e a n d e s u p r o p ia c o m p e te n c ia , s e r á n s o m e t i d a s á l a d e c is ió n
3a S u s titu ir po r el a rtícu lo 12 el s ig u i e n t e :
d e á r b i t r o s en la f o r m a e s ta b le c id a p o r el a rtícu lo 6.
A r t. 26. L a e m p r e s a q u e f a lta s e á las d isp o s ic io n e s del p r e s e n t e r e g l a m e n ­
( i ) U n p e s o m o n e d a c o n ¡ e n t e e q u i v a l e á 4 c e n t e s i m o s d e l a m o n e d a n a c i o n a l ,

p r ó x i m a m e n t e .

33

u d r j j y J É í l l ( r f rf rl h rJ í i r c j z o m )
 d ds B uános Ai
A r t. 12. L a s e m p r e s a s q u e h a g a n u s o ele la E s ta c ió n , a r r e g l a r á n d e c o m ú n
a c u e r d o l a f o r m a del serv icio en la s v ía s d e n t r o d e la E sta c ió n , a s í c o m o en las
r e p a r tic io n e s del local del edificio, d e b ie n d o in te r v e n ir el D e p a r t a m e n t o d e In ­
g e n i e r o s e n lo do lo q u e p u e d a a f e c ta r la s e g u r i d a d p ú b lic a ó de los p a s a j e r o s ,
así c o m o e n el c a s o d e falta d e in te lig e n c ia do l a s e m p r e s a s .
4a S u p r i m i r el a rtíc u lo 13, a g r e g á n d o s e al principio del a rtíc u lo 16, a h o r a
15, la s i g u i e n t e c lá u s u la en s u s titu c ió n dol p r i m e r p á r r a f o s u p r im i d o . A r t í ­
cu lo 15. N o s e r á p e rm itid o en la E s ta c i ó n el servicio d ire c to do c a r g a s ; y sí
so lo el d e c a r g a en trá n sito , p u d i e n d o ú n i c a m e n t e p e r m a n e c e r en la E s t a c ió n
el tie m p o in d is p e n s a b le m e n te r e q u e r id o p a r a el m e j o r s e rv icio . E n c a s o s j u s ­
tificad os d e b e r á r e q u e r i r s e del D e p a r t a m e n t o de I n g e n i e r o s la c o m p e t e n t e a u ­
to riz a c ió n p a r a la p e r m a n e n c i a de m a y o r tie m p o .
E n s u c o n s e c u e n c ia , h á g a s e s a b e r á la s e m p r e s a s d e F e r r o - C a r r i l e s p a r a
s u fiel o b s e rv a n c ia , d e c l a r á n d o s e q u e d ebo e x t e n d e r s e o sle R e g l a m e n t o c o m o
condición del u s o c o n c ed id o . V u e lv a al D e p a r t a m e n t o d e I n g e n i e r o s y p u b li-
q u e s e en el R e g i s t r o Oficial con las m o d ificacio n es in d ic a d a s.
C. C A S A R E S .
LEY DE FERRO-CARRILES
E n 5 d e N o v i e m b r e de 1872, el H o n o r a b le C o n g r e s o A r g e n ti n o dictó la ley
g e n e r a l d e F e r r o - C a r r ile s , e s t a t u y e n d o las o b lig a cio n es y a c o r d a n d o l a s e x e n ­
ciones, privileg ios, etc., p a r a la c o n s tr u c c ió n y e x p lo ta c ió n d e la s cin co v ia s
f é r r e a s á q u e s e refiere d i c h a l e y :
E l Senado y Cám ara de D iputados de la Nación A rg en tin a , reunidos en Congreso,
sancionan con fu e rza de —
l e y :
A rtículo 1° E l P o d e r E j e c u t i v o c o n t r a t a r á con e m p r e s a s p a r t i c u l a r e s l a c o n s ­
tru c c ió n y e x p l o t a c i ó n de la s vias f é r r e a s q u e á c o n tin u a c ió n s e e x p r e s a n , con
su jeción á l a s b a s e s q u e e s t a ley esta b lece .
A rt. 2° L a s vias f é r r e a s q u e d e b e n c o n s t r u i r s e s o n :
I a De l a c iu d a d de B u e n o s A i r e s h a s t a la de S a n J u a n , p a s a n d o p o r R o j a s
ó J u n in , M e r c e d e s , S an L u is, L a P a z v M endoza.
2a De la c iu d a d de M e n d o z a ó la do S a n J u a n en d ire c c ió n á S a n F e l ip e de
los A n d e s ( C h ile ) h a s t a el lím ite d e la R e p ú b lic a , y a s e a p o r el P a s o d e los
P a t o s ó el de U s p a lla ta , s e g ú n el q u e r e s u l t e m a s p r a c tic a b le y e c o n ó m ic o de
los e s tu d io s q u e s e h a g a n .
3a De T o toralejos s o b r e la via f é r r e a d e C ó r d o b a á T u c u m a n á la c i u d a d de
S a n J u a n , p a s a n d o p o r C h u m b i t a ó P u n t a del N e g r o , la c i u d a d d e la R i o j a y los
M a r a y e s y lig ánd ose p o r u n r a m a l á la c iu d a d d e C a ta m a r c a .
D ícjjíejI
— 419 —
4a D e T u c u m a n á J u j u y , lig á n d o s e con la c iu d a d d e Salta.
5a Del pueblo d e M e rc e d e s á l a c iu d a d d e C o r r ie n te s , p a s a n d o p o r los
p u e b lo s de S a n R o q u e y S alad as.
A rt. 3° T o d a s e s ta s lín e a s s e c o n s tr u ir á n s o b r e la tr o c h a u n if o r m e de u n
m e tro .
A rt. 4° L a N ac ió n g a r a n t e en c a d a u n a d e e s t a s v ia s el in te ré s del 7 %
a n u a l s o b r e el p re c io p o r q u e las c o n tra te , p o r el t é r m i n o do 20 añ o s.
A rt. 5° El P o d e r E je c u tiv o no t o m a r á en c o n s id e ra c ió n ni a c e p t a r á p r o ­
p u e s ta a l g u n a q u e e x c e d a del p re c io m á x i m o q u e á c o n tin u a c ió n se fija p o r
k iló m etro .
1° P a r a las vías d e B u e n o s A i r e s á S a n J u a n , y d e T o t o r a l e j o s á S a n J u a n ,
18.000 pesos fu e rte s p o r k iló m e tro .
2n P a r a l a T r a s a n d in a , 33.000 p e s o s fu e rte s p o r k iló m e tro .
3° P a r a l a d o T u c u m a n á J u j u y y la de M e r c e d e s á C o r r ie n te s , 27.000
p e s o s fu e rte s p o r kilóm etro.
A r t. 6° L a c o n s tru c c ió n d e e s t a s vias s e h a r á p o r s e c c io n e s , y l a g a r a n t í a
s e p a g a r á s o b r e el capital q u e c a d a u n a r e p r e s e n t e d e s d e q u e s e a n d a d a s al
servicio público.
A rt. 7° L a s c a n tid a d e s q u e el P o d e r E je c u tiv o p a g u e p a r a s e rv ic io do la
g a r a n t í a , la s e n t r e g a r á e n fo n d o s p ú b lico s á G % d e r e n t a y 1 % d e a m o r tiz a ­
ción al p re c io c o r rie n te de L o n d r e s , ó e n d in e ro efectivo, c u a n d o el P o d e r
E je cu tiv o lo e s tim e así c o n v en ien te.
A rt. 8° P a r a los efectos d é l a g a r a n t í a s e d e d u c i r á el 5 % del p ro d u c to
b r u to de la linca, con e x c e p c ió n do la T r a s a n d i n a y la d e J u j u y en la s q u e so
d e d u c i r á el 55 % .
A r t. 9° C u a n d o el p ro d u c to líquido d e c a d a línea e x c e d a al de 7 % , la e m ­
p r e s a r e s p e c ti v a e n t r e g a r á á la N a c ió n el e x c e d e n t e ín te g ro , en efectivo, ó en
f o n d o s p ú b lic o s del 6 "U de r e n t a y 1 % d e a m o r tiz a c ió n al p re c io c o r r ie n te en
L o n d r e s , h a s t a r e e m b o l s a r p o r c o m p le to las c a n t i d a d e s r e c ib id a s en ra z ó n de
la g a r a n t ía .
A rt. 10 El P o d e r Ejecutivo, d u r a n t e el t é r m i n o d e la g a r a n t í a , fijará las
ta rifa s d e to d a s la s líneas, é i n t e r v e n d r á en e lla d e s p u é s d e s u vencim iento,
c u a n d o el p ro d u c to e x c e d a del 12"/o.
A rt. 11. E l co ncesio nario d e la via do B u e n o s A i r e s á S a n J u a n d e b e r á
c o n s tr u i r l a s s e c c io n e s de M e r c e d e s á S a n J u a n , do S a n L u i s á la P a z , d e la
P a z á M e n d o z a y d e M e n d o z a á S a n J u a n p o r la t r a z a e s t u d i a d a p o r d o n Angel
G. d e Elía.
A rt. 12. L o s c o n c e s io n a rio s do la línea q u e d a n o b lig a d o s:
1° A p r e s e n t a r l o s e s tu d i o s té c n ic o s d e la t r a z a y p e d ir s u a p r o b a c ió n ,
d e n t r o d e los d o ce m e s e s s ig u i e n t e s á la c ele b ra c ió n del c o n tra to .
2° A d a r principio á los t r a b a j o s d e c o n s tr u c c ió n en la s l í n e a s d e B u e n o s
A i r e s á S a n J u a n y d e C o r r ie n te s á M e r c e d e s , d e n t r o d e lo s s e i s m e s e s s ig u ie n ­
t e s á l a a p r o b a c ió n de la traza; e n la t r a s a n d i n a , d e n t r o d e u n a ñ o , contado
( ww w ,h d s ir c j, cc ;ítj)

t a m b i é n d e s d e la a p ro b a c ió n de la traza; y en la s d e T o fo ra lc jo s á S a n J u a n y
d e T u c u m a n á J u j u v , d e n tr o do tre s m e s e s , c o n ta d o s d e s d e el d ia q u e lle g u e
ni p u n to de a r r a n q u e de cada u n a el F e r r o - C a r r i l en c o n s tru c c ió n d e C ó r d o b a
á Tucum an.
3° A d e p o s ita r, al firm a r el c o n tra to d e concesión, cien mil p e s o s f u e r te s ,
ó d a r fianzas p o r e s a s u m a , com o g a r a n t í a d e ejecución.
A r t. 13. E l co n c e s io n a rio de la via T r a s a n d i n a p r e s e n t a r á u n e s tu d io
d o b le p o r lo s p a s o s de U sp a lla la y de los P a t o s .
A r t. 14. El P o d e r E jecu tivo a s o c i a r á u n in g e n ie ro nacion al á lo s in g e n ie ­
r o s e n c a r g a d o s de p r a c tic a r el e s tu d io y tr a z a de c a d a via, y f ija rá la tr a z a
d efin itiv a en caso d e d isc o n fo rm id a d á e s te r e s p e c to e n t r e el in g e n ie ro n ac io n al
y los i n g e n i e r o s d e la e m p re sa .
A r t. 15. El depósito de q u e h a b la el inciso 3° del a rtícu lo 12 q u e d a r á á
beneficio del E s t a d o s ie m p r e q u e el c o n c e s io n a rio no p r e s e n t e los e s t u d i o s ó no
d e ¡-principio á los tra b a jo s d e n t r o d e los t é r m i n o s fijados, sin p e r ju ic io de
d e c l a r a r s e c a d u c a la concesió n p o r el P o d e r Ejecutivo, y le s e r á d e v u e lto
c u a n d o h a y a intro d u cid o ó e m p le a d o u n v a lo r igual en m a t e r i a l e s p a r a la v ia
respectiva.
A rt. 16. L o s c o n c e s io n a rio s t o m a r á n p o r s u c u e n ta y po r s u costo los
e s tu d io s y p la n o s q u e la N a c ió n t e n g a h e c h o s s o b r e a l g u n a d e e s t a s lin cas.
A rt. 17. El domicilio legal d e c a d a u n a d e las s o c ie d a d e s q u e se f o r m e n ,
s e r á en la R e p ú b lic a A r g e n t i n a , en d o n d e se h a r á n efectivos los d i v id e n d o s de
a c c io n e s s u s c r i t a s en el país.
A rt. 18. L o s c ap itales s u s c r i t o s p a r a e s to s f e r r o - c a r r i l e s s e r á n li b r e s do
t o d a c o n trib u c ió n ó i m p u e s to N a c io n a l ó P r o v in c ia l p o r el té r m in o d e vein te
añ o s.
Art. 19. L o s c o n c e s io n a r io s d e e s t a s lín e a s q u e d a n o b lig a d o s á t e r m i n a r ­
las cinco a ñ o s d e s p u é s de e m p e z a d o s los t r a b a j o s de c o n s tr u c c i ó n , b a j o u n a
m u lt a d e veinte y cinco mil p e s o s f u e r t e s p o r c a d a m e s d e r e t a r d o , y t e n d r á n
opcíon á diez mil p e s o s f u e r t e s p o r c a d a m e s q u e a n tic ip e n el c u m p l i m i e n t o de
e s t a obligación.
A r t. 20. El P o d e r E jecu tiv o fijará en el c o n tr a to d e co n cesió n el p e s o d e
los rie le s p a r a la via p e r m a n e n t e y t r e n r o d a n t e , y e x i g i r á p a r a la s v i a s de
B u e n o s A ir e s , d e los A n d e s y del N o r o e s t e w a g o n e s e s p e c ia le s p a r a el t r a s ­
p o r te de g a n a d o en pié.
A r t. 21. El P o d e r E jecutiv o d e b e r á in s p e c c io n a r p o r s u s i n g e n i e r o s la
c o n s tru c c ió n d e c a d a u n a d e las vias, y si los c o n c e s io n a r io s n o s e s u j e t a s e n
e n ella á las e s tip u la c io n e s c o n v e n id a s , ó los m a te r ia le s f u e se n d e m a l a c a l i ­
d a d , las e sta cio n e s y d e p ó sito s s in c a p a c id a d b a s ta n te ó el t r e n r o d a n t e in s u f i­
c ien te p a r a las n e c e s id a d e s del tráfico, c o m p e le r á á la e m p r e s a á s u p l i r las
deficiencias, s u s p e n d ie n d o el p a g o d e la g a r a n t í a h a s ta q u e lo h a g a .
A rt. 22. El P o d e r E jecu tiv o f ija rá u n té rm in o d e s e is m e s e s d e s d e la p r o ­
m u lg a c ió n de esta ley, p a r a r e c i b ir p r o p u e s t a s s o b r e t o d a s la s v i a s m e n c i o n a ­
d a s , y a c e p t a r á á s u v e n c im ie n to la s m a s v en ta jo sa s.
— 421 —
A rt. 23. Si v e n cid o el plazo fijado p o r el a r tíc u lo a n t e r io r no s e h u b ie se n
h e c h o p r o p u e s ta s s o b r e t o d a s las líneas, el P o d e r E jecu tivo l l a m a r á n u e v a ­
m e n te á p r o p u e s ta s , p o r la s no licitadas, p o r p e r í o d o s de s e is m e s e s s u c e s i ­
v am en te.
A rt. 24. El P o d e r E jec u tiv o so licitará d e los g o b i e r n o s de las p r o v in c ia s
p o r c u y o te r rito rio c r u z a r á n e s ta s líneas, la c esió n g r a t u i t a del te r r e n o n e c e ­
s a rio p a r a l a via y e s ta c io n e s , y lo e x p r o p i a r á p o r c u e n t a d e la e m p r e s a r e s p e c ­
tiv a d o n d e no fuese p o s ib le o b ten erlo .
A rt. 25. C o m u n iq ú e s e al P o d e r E jecutivo.
D a d o e n l a S a l a d e S e s i o n e s d e l C o n g r e s o A r g e n t in o , e n B u e n o s A i r e s á l o s v e i n t i c u a t r o d i a s d e l m es d e
O c t u b r e d e m i l o c h o c i e n t o s s e t e n t a y dos.
A dolfo A l sin a . C leto del Ca m pil l o .
Cárlos ¡\I. Saram a y R am ón />. M iiuiz,
S e c r e ta r io d e l S e n a d o . S e c r e t a r i o d e la C . d e D . D .
BOLSA DE COMERCIO
A m e d ia d o s del a ñ o 1821, el G o b ie r n o d i r ig ié n d o s e al T r i b u n a l d e l C o m e r ­
cio, d e s p u é s de s e n t a r la a lta c o n v e n ie n c ia del esta b le c im ie n to d e u n a B olsa
M e rc a n til, le e n c a r g a b a de l e v a n ta r el p lan del edificio y f o r m a r el p re s u p u e s to
d é l o s fo n d o s n e c e s a rio s p a r a s u c o n s tr u c c ió n .
A u n q u e no tuvo éxito e s ta te n ta tiv a , la s e m i ll a fué la n z a d a p a r a g e r m i n a r
25 a ñ o s d e s p u é s ; a q u e lla n o ta d e c ia así:
B u e n o s A ir e s , Ag ost o i ° d e 1 8 2 1.
A l Tribunal del Consulado.
E l esta b lecim ie n to de u n a B o ls a M e rc a n til h a s id o en to d o s los p a ís e s cul­
tos u n o de los m e d io s q u e h a n d a d o m a s im p u l s o y r a p id e z á los n e g o c io s del
C o m ercio : él es, p o r o tra p a rte , n e c e s a r io p a r a r e g l a r y p r o m o v e r la c irc u la ­
ción d e los fo n d o s p ú b lico s y r e n t a s . P a r a este i n t e r e s a n t e objeto e s tam b ién
d e la m a y o r im p o rta n c ia la in stitu c ió n d e c o r r e d o r e s .
S. E. con oce las v e n ta j a s q u e de la in stalació n d e u n o y o tro d e b e r e p o r -
t a r al país, y q u ie r e q u e d e s d e lu e g o s e e s ta b le z c a u n a B o ls a p ro v is o ria , p r o ­
c u r a n d o e n t r e ta n t o d e d ic a r s e e s e T r i b u n a l á la fo rm a c ió n d e u n p la n o p a r a la
q u e h a d e s e r v i r p e r m a n e n t e m e n t e , el c u a l d e b e r á e le v a rlo al c o n o c im ie n to de
la S u p e r io r id a d j u n t a m e n t e co n u n p r e s u p u e s t o de los fo n d o s ó a r b i t r i o s que
p u e d a n a d o p t a r s e p a r a s u c o n s tr u c c ió n .
E n ó r d e n á lo s e g u n d o , q u i e r e t a m b ié n S. E. q u e e s e tr i b u n a l le p r e s e n te
u n p lan q u e c o m p r e n d a el n ú m e r o d e c o r r e d o r e s q u e d e b e e s ta b le c e r s e , la
clase d e g a r a n t ía s q u e d e b e o f r e c e r y el r e g l a m e n to q u e d e b e r e g i r l a c o n d u c ta
d e ellos e n el d e s e m p e ñ o d e s ú s fu n c io n e s,

D o s u ó r d e n lo c o m u n ic o á V . S. p a r a s u in te lig e n c ia y m a s p u n tu a l c u m ­
p lim ien to .
D ios g u a r d e á V . S . m u c h o s a ñ o s .
B e r n a r d in o R iv a d a v ia .
E l e s ta b le c im ie n to actual no e s s in o el f ru to del t r a b a jo la b o r io s o del g r e m i o
d e lo s c o r r e d o r e s q u e d e s d e 40 a ñ o s a t r á s te n ia y a e x i s t e n c i a c o m o p e r s o n a
ju r í d i c a d eb id o á l a actividad vV so lic itu d d e s u s f u n d a d o r e s .
S u vid a, en m e d io 'd e u n m e r c a d o c o m e r c ia l c o m o el n u e s tr o , e r a n o y a
u n a n e c e s id a d s e n ti d a sino in d is p e n s a b le p a r a g a r a n t i r los i n t e r e s e s d e s u s
p r o m o t o r e s y p rin c ip a le s a g e n t e s , c r e á n d o l e s el d e r e c h o p a r a g e s t i o n a r a n t e
n u e s t r o G o b iern o las d ificu ltades q u e s e s u s c i t a r e n en la s d i v e r s a s o p e r a c i o ­
n e s re a liz a d a s p o r s u afan p r o g r e s i s t a .
E n s u l a r g a e x iste n c ia h a s u f r id o m e t a m o r f o s i s r e p e n t i n a s q u e h a n d e s ­
a p a r e c id o v io len tam en te, h a s t a q u e p oco á p oco il u s tr a d o s s u s d i r e c t o r e s c o n
las lecciones p r á c tic a s q u e n o p u d i e r o n e v it a r 'e n s u c u r s o y c u y a s c o n s e c u e n ­
c ias refluían en el á n im o é i n t e r e s e s d e lo s c o n s titu y e n te s d e l a in s titu c ió n ,
fu ero n a p r o p iá n d o s e p a u la tin a m e n te d e los e le m e n to s n e c e s a r i o s y a u n del r é g i ­
m e n constitucional pro p io d e d ic h o e s ta b le c im ie n to c o m e r c ia l. P e r f e c c i o n a d o
y con u n p o d e ro so im p u lso , vive h o y e n t r e g a d o á u n a l a b o r io s i d a d f e c u n d a y
d irigid o p o r m i e m b r o s d e r e c o n o c id a c o m p e te n c ia ó ilu stra c ió n .
A n te s de e n t r a r á h a c e r u n deta lle p r e c is o d e s u s e le m e n to s a c t u a l e s y d e
s u org an izació n , lle v a r e m o s al lecto r á u n a e s c u r s io n h is tó r i c a q u e n o s d i s e ­
ñ a r á las fison om ías q u e fué a d o p t a n d o la institución y las v ic isitu d e s q u e la h a n
a c o m p a ñ a d o d u r a n t e s u v id a de c e r c a de m e d io s ig lo .
E n los p r i m e r o s m e s e s del a ñ o 184G, el S r. A c h in e lly a b r ió y e s ta b le c ió u n
e s c rito rio de cam b io en la calle d e la F lo r id a , h a b ie n d o y a m u c h o s o t r o s c o ­
m e r c ia n te s q u e g ira b a n en el m is m o r a m o , h a c i é n d o s e u n a s o r d a y fu e rte c o m ­
p e te n c ia los in te re s e s e n c o n tra d o s .
El c o r r e d o r Sr. A ch in elly , tra tó d e c o n ciliar las a s p ir a c i o n e s d e to d o s ,
c o n c e n tr a n d o la s o p e r a c io n e s c o m e r c ia le s e n un solo p u n to p o r m e d io d e la
fo rm a c ió n d e u n centro q u e r e s p o n d e r í a á tal objeto.
D a d o s los p r i m e r o s p aso s, y á falta de u n local á p ro p ó sito p a r a e s c fin,
el m ism o S r. A ch in elly p r e s t ó con g e n e r o s a g a l a n t e r í a s u p r o p ia c a s a p a r a
s e r v ir de punto de reun ión d e to d o s los c o r r e d o r e s , h a s t a q u e ella lleg ó á s e r
el centro obligado, d o n d e a q u e llo s re a liz a b a n s u s tr a n s a c c io n e s m a s i m p o r t a n ­
t e s y discutían y d e lib e ra b a n s o b r e el precio d e los p r o d u c t o s del p a ís y s u c o ­
locación en los m e r c a d o s v e c in o s y de E u r o p a , y l a c o m p r a y v e n t a del o r o .
G ra n d e s p ro p o rc io n e s a d q u ir ió el futuro c e n tro c o m e rc ia l en l a p r i m e r a
é p o c a de s u ansiado a d v e n im ie n to , c u a n d o la d o lo ro s a m u e r t e del S r . A c h in e lly
vino á p o n e r térm in o á a q u e lla s r e u n i o n e s de r e s u lta d o s ta n p r o v e c h o s o s .
D jcjübjJ fw w w i
— 4-23 —
E n los p r i m e r o s d i a s d e s p u é s de aq u el aco n tecim ien to , se a r b itr ó provi­
s o r ia m e n te la c a s a de un o de los c o r r e d o r e s , p e r o sien d o y a n u m e r o s o s los
s u p u e s to s a s o c ia d o s , a c o r d a r o n f o rm a r u n a S o c ie d a d y c o n t r a ta r u n a c a s a
con las c o m o d id a d e s in d is p e n s a b le s á s u o rg a n iz a c ió n .
E fe c tiv a m e n te , se alquiló la casa, se f o r m a r o n la s oficinas c o r r e s p o n d i e n ­
tes y, a u n q u e no r e g i a n in g ú n R e glam ento , la C o m is ió n e n c a r g a d a del ó r d e n
y c u m p lim ie n to de c i e r ta s disposiciones á q u e d e b ía n s u je t a r s e los socios,
h a c i a o b s e r v a r e s tr ic t a m e n te el m an d ato .
U n incid ente d e s a g r a d a b l e o c u rrid o en ese tie m p o , tu é objeto p a r a que
el G o b iern o o r d e n a r a la disolución del centro. P e r o e r a y a d e irresistible n e ­
c e s id a d la co n tin u ació n institutiva de la S ocied ad, y los c o r r e d o r e s , r e u n id o s
en a s a m b l e a s ó c o n fe re n c ia s , a c o r d a r o n c a m b ia r d e local y vivir s ie m p r e a s o ­
ciad os, a u n q u e s e c r e ta m e n te , con la condición de q u e la c a s a s e r i a a lq u ilad a
b a jo el n o m b r e del e x t r a n je r o S r. S o iseau , c o r r e d o r t r a n c e s , a fin d e e s tr a v i a r
la p e r s e c u c ió n q u e el G obierno h a c ia á los hijos del p a ís c u y a s g a r a n t í a s era n
d e s c o n o c id a s y u ltr a ja d a s . L a S ociedad se tra sla d ó , y d e s p u é s d e v a r i a s r e u ­
n io n e s e n el nuevo local, confeccionó s u p r im e r R e g l a m e n t o escrito.
L a P o lic ía c o n tin u ó s u s p e s q u iz a s y la p e rs e c u c ió n fué c a d a d ia m a s fu e rte
y te rrib le , o blig and o á la S o c ie d a d á c a m b i a r de domicilio s e is v e c e s lo m e n o s
e n u n corto esp acio d e tiem po.
E lla fué ll a m a d a p o r un curioso o c u r r e n t e «Cam uatí», q u e sign ifica col­
m e n a , alu d ie n d o á los n u m e r o s o s c o r r e d o r e s q u e e n tr a b a n y salian llevando
b o l s a s ó p a q u e te s d e dinero, com o las a b e j a s en la s c o lm e n a s ó c a m u a tíe s.
E s t e c e n tro s e d e n o m i n a b a «Sociedad P a r t i c u l a r de C o r r e d o r e s » y s u
objeto e r a o c u p a r s e d e t o d a s las tra n s a c c io n e s m e r c a n til e s lícitas.
A sí continuó d u r a n te a lg ú n tiem po , h a s t a q u e en Julio 10 d e 1854,
e s decir, d e s p u é s d e la c a id a de R o s a s , se r e u n i e r o n en los s a lo n e s del
T r i b u n a l del C o m ercio 118 p e r s o n a s , c o r r e d o r e s y c o m e r c ia n te s , á fin d e f u n ­
d a r l a « B o lsa d e C om ercio», q u e e r a y a in dispensab le.
I n v ita d a la C am uatí s e plegó r e s u e l t a m e n t e á la id ea, y e s ta b le c id a la
B o ls a se refu n d ió en ella, d e n o m in a n d o á la n u e v a S o c ie d a d c o n a q u e l n o m b re .
E n l a m i s m a r e u n ió n q u e tu vo l u g a r p a r a a c o r d a r lo re ferid o , se n o m b r ó
á m a y o r í a d e v o to s la p r i m e r a C á m a r a Sindical, la c u a l s e e n c a r g ó de b u s c a r
u n local á p ro p ó sito p a r a s u in sta lació n , l o q u e s e realizó e n D ic ie m b re de 1854.
E l éxito d e la s o p e ra c io n e s, el n ú m e r o de la s t r a n s a c c i o n e s , el a u m e n to
n o ta b le d e so c io s y las n u e v a s e x ig e n c ia s q u e c r e a r o n la p r o s p e r i d a d q u e
h a b ia a lc a n z a d o el e s ta b le cim ien to , hizo c o n c e b ir á a l g u n o s d e los a s o c ia d o s
el p e n s a m ie n to de c o n s tr u ir u n edificio pro p io y a p a r e n t e , q u e l l e n a r a v e r d a ­
d e r a m e n te s u s p ropósitos.
L a iniciativa y p r im e r o s t r a b a j o s p a r a tal objeto p a r tie r o n del S índico en
ejercicio en el a ñ o 1860, q u e con s u solo capital de $ 15.000 p r ó x i m a m e n t e p r o ­
m ovió u n a r e u n i ó n á l a q u e so m etió u n p roy ecto p a r a la f o r m a c ió n d e la S ocie­
d a d q u e d e b i a c o n s tr u ir el edificio, el q u e fué a p r o b a d o , a u t o r iz á n d o s e p a r a
e m p r e n d e r la a d q u is ic io n del t e r r e n o y la c o n s tr u c c ió n del local.
rr orr
 d ds
C o m p r a d o el t e r r e n o en la calle S a n M a r t i n y e m p e z a d a la o b r a e n A g o s t o
d e l m i s m o a ñ o , q u e d ó t e r m i n a d a en F e b r e r o d e 1862, sien d o i n a u g u r a d a p o m ­
p o sa m e n te alg u n o s dias después.
L o s a c c i o n i s t a s p r o p ie ta r i o s del t e r r e n o y edificio se c o n s t i t u y e r o n en
« S o c ie d a d A n ó n i m a » p a tr o c in a d o s p o r la C á m a r a S indical q u e e r a al m i s m o
tie m p o « C o m is ió n D ir e c tiv a d e la E m p r e s a del Edificio.»
E l cap ital d e l a s o c ie d a d e r a d e $ n ^ 1.380.000 ($ 57.000 a p r o x i m a d a ­
m e n te ) d iv id id o en a c c io n e s d e $ n ^ 1.000 c a d a u n a ; se a c o r d ó á las a c c i o n e s
d e la e m p r e s a el 00 % de s u s e n t r a d a s líq u id a s, q u e d a n d o el r e s to c o m o fo n d o
d e r e s e r v a á f a v o r d e los s o c io s en g e n e r a l , in c lu id o s los s o c io s n o a c c i o n i s t a s
q u e p u d i e r a n i n g r e s a r e n la B o l s a d e C o m e r c io .
D e s d e e s t a é p o c a ha c o n tin u a d o la in stitu c ió n h a c ie n d o g r a n d e s p r o g r e s o s
q u e le c r e a r o n n u e v a s y m a y o r e s n e c e s i d a d e s , p a r a a t e n d e r las m ú l t ip le s y
f u e r t e s t r a n s a c c i o n e s q u e s e r e a l iz a b a n en s u sen o .
P r e o c u p a d a con la c r e c ie n te p r o s p e r i d a d q u e se d e s a r r o l l ó en el c o m e r c i o
g e n e r a l d e e s t a plaza, y c o n v e n c i d a d e q u e el edificio e r a e s t r e c h o p a r a c o n t e ­
n e r el n ú m e r o c o n s id e r a b l e d e s o c io s i n s c r ito s y d e d e s e n v o l v e r l a a c t i v i d a d v
•i
r a p i d e z en la s o p e r a c io n e s , c u a l lo e x i g e n al p r e s e n t e el m o v im ie n to c o m e r c ia l
y el ejercicio fe c u n d o d e la s i n d u s t r i a s , p e n s ó n u e v a m e n t e e n l a c o n s t r u c c i ó n
d e o t r o edificio m u c h o m a s v a s to p a r a a t e n d e r d e b i d a m e n t e los fines p a r a q u e
fu é c r e a d a .
L a id e a e n c o n tr ó u n a p o y o u n á n i m e en to d o s los s o c io s , c o m p r e n d i e n d o cl
e n s a n c h e q u e t o m a r í a n s u s n e g o c ia c io n e s .
C o n s titu id o s v a r io s de e s to s e n s o c ie d a d a n ó n i m a y co n u n c a p ita l d e
.j;? 470.000, r e c o n o c i d a y a u t o r i z a d a p o r el T r i b u n a l d e C o m e r c i o b a jo el
n o m b r e d e « E m p r e s a del Edificio p a r a la S o c ie d a d « B o ls a d e C o m e r c io » , c u y o s
E s t a t u t o s f u e r o n a p r o b a d o s p o r el S u p e r i o r G o b ie rn o N a c io n a l, e m p e z ó
d e s d e m e d i a d o s d e 1883 los p r i m e r o s t r a b a j o s d e c o n s t r u c c i ó n s o b r e el t e r r e n o
c o m p r e n d i d o en la m a n z a n a N°. 2, p a r t i d a 13, co n f re n te s á la calle P i e d a d y
P l a z a «25 d e M a y o » , c o m p u e s t o d e u n a s u p e rfic ie d e m e t r o s 2.963.
E s t e h e r m o s o edificio q u e d ó c o m p l e t a m e n t e t e r m i n a d o el 31 d e A g o s t o d c
1885, t e n i e n d o l u g a r s u s o l e m n e i n a u g u r a c i ó n el d ia 7 d e D ic ie m b re , h a b i e n d o
s id o p r e c e d i d a d e u n fa stu o so baile d e c a r i d a d en la n o c h e del 14 d e A g o s t o ,
q u e c o n g r e g ó e n s u s lu jo s o s y á m p li o s s a l o n e s lo m a s d i s tin g u id o d e n u e s t r a
s o c ie d a d , q u e a b a n d o n ó s u r e c in to á l a s c in c o de l a m a ñ a n a .
El p r o d u c t o líquido del baile a lc a n z ó á $ 20.000.
L o s so c io s d e l a B o ls a a l q u il a n el edificio á la C o m isió n c o n s t r u c t o r a p o r
t r e i n t a a ñ o s , p u d i e n d o á s u v e n c im ie n to p r o r o g a r este plazo.
E l edificio tie n e á s u e n t r a d a p o r l a calle P i e d a d , u n g r a n v e s tíb u lo de
m e t r o s 7,69 d e l a r g o p o r 5,50 d e a n c h o , q u e d a a c c e s o p o r s u i z q u i e r d a al
d e p a r t a m e n t o d e e s c r i t o r i o s a l t o s y b a j o s y p o r s u f r e n t e al s a ló n d e pasos
perdidos q u e c o m u n ic a con el s a ló n p rin c ip al.
L a e n t r a d a p o r la p! i a «25 d c M a y o » , con t r e s g r a n d e s a r c a d a s , c o m u n i c a
DicjlííjJ (www . h d a r g x o n r
A íre s
— 425 —
á u n g r a n vestíbulo octóg on o d e m e tro s 112,50 c u a d r a d o s q u e tie n e u n escri­
torio de alquiler, co n a c c e s o á u n a s a la de pasos perdidos d o n d e se h a lla n , á s u
d e r e c h a , la e n t r a d a al R e s ta u r a n t, á u n e s c rito rio y á la s oficinas r e s e r v a d a s ,
y p o r la iz q u ierd a c o m u n ic a con el d e p a r t a m e n t o d e los teléfonos « G o w e r-
Bell» y P a n te lé fo n o y c o n tre s esc rito rio s de alq u ile r.
L a e s c a le r a p rin c ip al de m á r m o l p r e s t a a c c e s o á los d e p a r ta m e n to s a lto s
del E s tab lecim ie n to , los c u a le s co nstan de u n g r a n s a ló n de le c tu ra q u e o c u p a
l a m a y o r p a rte del frente, el sa ló n de r e u n ió n d e l a C á m a r a con salida á u n
vestíbulo cub ierto , el s a ló n d e la Com isión del I n te r i o r , el sa ló n p a r a la
C á m a r a de C om ercio, la s a l a de la S e c r e ta r ía y d o s p ie z a s d o n d e e s tá n las
oficinas de la Gerencia.
L o s e m p le a d o s q u e tiene a c tu a lm e n te s o n : u n G e re n te -S e c re ta rio , u n
C o n tad o r, u n A p u n t a d o r p a r a la p iz a r r a oficial, un d e p e n d ie n te y u n e n c a rg a d o
de l a M arítim a. H a y a d e m á s dos c o b r a d o re s y u n Jefe d e siete sirv ien tes.
L a s e n tr a d a s a n u a le s n o b a ja n de $ 90.000 al a ñ o y s u s e g r e s o s p o r g a s to s
g e n e r a le s de $ 30 á 35.000, m a s el 10 % q u e se r e b a j a de la c o b ra n z a , q u ed an d o
co m o p ro d u c to líquido $ 50.000 lo m e n o s , q u e es el divid end o d istrib u id o á los
accionistas.
S o n 24 los e s c rito rio s a lq u ilad o s en el esta b lec im ie n to y 5 los q u e e s tá n
d is p u e s to s p a r a alquilarse.
L a s h o r a s de tra b a jo s o n d e s d e la s 8 a . m . h a s t a la s 5 p. m ., h o r a en q u e
s e c l a u s u r a la Bolsa, sien d o la h o r a oficial d e la r u e d a d e s d e la s 12 h a s t a la
u n a y m e d ia d e la ta rd e .
L a S e c r e t a r ía c a n je a s u s p u b lic a c io n e s co n las C á m a r a s d e C om ercio de:
P a r i s , H a v r e , B u r d e o s , M arse lla, L o n d r e s , L iv erp o o l, A m b e r e s , H a m b u r g o ,
N u e v a Y o rk , R io J a n e ir o , M ontevideo, R o s a r io d e S a n t a F é, etc.
R e c ib e todos los d iarios c o m e r c ia le s de: P a r i s , L o n d r e s , L iv erp o o l, H a v r e ,
M a rs e lla , A m b e r e s , B erlín, Colonia, H a m b u r g o , B u r d e o s , M a d rid , B a rc e lo n a ,
Rio d e J a n e ir o , M ontevideo y o tro s p u n to s d e l a R e p ú b lic a y to d o s los q u e se
p u b lic a n en B u e n o s A ires.
L o s c o r r e s p o n s a l e s de la B o lsa e n v ía n los d e s p a c h o s teleg ráfico s todos
los d ía s V ie r n e s de: L o n d r e s , L iv e r p o o l, M a n c h e s t e r , D u n d e e , A m b e r e s ,
H a m b u r g o , H a v r e , N u e v a Y o rk , Is la d e C uba, R io J a n e i r o , P e r n a m b u c o ,
B a h ía y ontevideo d o n d e vien en c o n s ig n a d o s los p r e c io s d e los p r in c ip a le s
p r o d u c t o s del país.
L a oficina d e teléfonos y p a n te lé fo n o s s e r á en b r e v e a n e x a d a á u n a g r a n
oficina c e egrafos, d o n d e e s t a r á n tod os u n id o s y en c o m u n ic a c ió n d ire c ta
con E u r o p a y A m erica.
S u B iblioteca s e r á d e n tr o d e b r e v e tiem p o u n a de la s m a s r ic a s d e los e s ta ­
b le c im ie n to s de este g én ero, p a r a c u y a d o tac ió n n o s e o m ite n m e d io s a d q u i ­
rie n d o la s o b r a s m a s n o ta b le s s o b r e c o m e rc io , cam bio , etc.
E s t á s u s c r ito á v a ria s p u b lic a c io n e s p e rió d ica s del p a ís y e x t r a n j e r a s v á
m u c h o s d ia r io s ilu stra d o s d e E u r o p a .
 E l g a sto a n u a l q u e tiene el esta b le c im ie n to en t e le g r a m a s d e E u r o p a y p u é s de aquella h o r a , lo q u e d a ria u n r e s u l t a d o final de tr e in ta y seis
A m é r ic a alcanza á la s u m a de §4.5 00 ; el fondo d e R e s e r v a de la S o c ie d a d es
m a s ó m e n o s d e § 75.000. ^ L a T o n e r a c i o n e s d e C é d u la s H ip o te c a ria s d e la S érie A , s e r e a liz a r o n al
El salón principal p a r a la r e u n ió n del C o m e rcio o c u p a u n a s u p e rfic ie de contado p or valor d e § 25.050 - de la S é rie E , 58.750 - de la S érie F , al c o n ­
540 m e tro s c u a d r a d o s , teniendo á s u c o s ta d o el de las o p e ra c io n e s oficiales d o n d e tado , 184 200, y & p laz o s 25.800 — de la S é rie G, al c o n ta d o , 1.917.450, y á p l a ­
se halla la r u e d a d e c o rre d o re s, incluso d o s p e q u e ñ o s sa lo n e s a n e x o s , con u n a
zos 1.585 700. . OA
superficie de 300 m e tr o s cuad ra d o s; á c o n tin u ac ió n sig u e la oficina d e liq u id a ­ Se ven dieron 1.350 a c c io n e s del B anc o N a c io n a l p a r a N o v ie m b re 3U.
ción, d o n d e s e c o b ra n y p a g a n ios v a lo r e s n ego ciad os, con u n a e x te n s ió n d e R especto de las d e m á s c édu las, la s o p e r a c io n e s s e verificaron como las
480 m e tr o s . d e las S é rie s F y G.
T o d o s los cielos razo s del g r a n s a ló n , s a la de c o r r e d o r e s , s a la d e B a r r a ­
q u e r o s , s a l a s de p a s o s p e r d id o s y los d o s vestíbulos e s tá n p in ta d o s al óleo,
d o r a d o s y a d o r n a d o s lu jo sam en te y con los e s c u d o s d e to d a s las N a c i o n e s q u e r e g la m e n to d e lo s s o c io s e n g e n e r a l

se h a lla n en r e la c io n e s c o m e rc ia le s c o n e s t a plaza. L a asociación p a r t ic u l a r d e n o m i n a d a «B olsa de C om ercio» tiene p o r objeto:

L a s a la de B a r r a q u e r o s s e e n c u e n tr a al otro lado del g r a n sa ló n y m id e u n a 1° Ofrecer u n p u n to d e r e u n i ó n p a r a t r a t a r de t o d a clase d e neg ocio s
su p erfic ie de 285 m e tr o s c u a d r a d o s .
L a s a la de p a s o s p e r d id o s d é l a calle P i e d a d m ide 168,75 m e t r o s c u a d r a d o s , lícitos.
2° D a r r e p re s e n ta c ió n y p e r s o n e r í a a n te la s a u t o r i d a d e s del p a ís á l a c o ­
y la de la calle R iv ad av ia 142,50. m u n id a d c o m ercial y v e la r p o r los in te r e s e s del g r e m i o m e r c a n til en g e n e r a l ,
L a s o p e ra c io n e s d e m etálico q u e h a n ten do l u g a r en la B o ls a e n el m e s de p o r m edio d e u n a C á m a r a S indical y u n a d e C o m e rc io , c a d a u n a s e g ú n las
N o v ie m b r e y á l a h o r a oficial, a r r o j a n el sig u ente r e s u l t a d o :
a tr ib u c io n e s q u e les d á el p r e s e n t e R e g la m e n to .
N o v ie m b r e 5 $ 5.000 L o s sa lo n e s de la B o lsa e s tá n a b ie r to s t o d o s los d ia s no festivos, d e s d e
» 7 » 432.000 las ocho d e la m a ñ a n a h a s t a la s c u a tr o d e la ta r d e , con e x c e p c ió n de los d ias
)) 9 » 10.000 s á b a d o s y «fin d e m es» q u e s e c ie r r a n á las cin co d e la t a r d e y s e a v i s a l a c la u ­
» 10 )) 20.000 s u r a p o r toque d e c a m p a n a m e d i a h o r a a n te s . L o s d ia s festivos los s a lo n e s
» 14 » 212.560 q u e d a n a b ie rto s d e s d e las o c h o d e la m a ñ a n a h a s t a la u n a d e la ta r d e .
» 16 » 5.000 T ien en e n t r a d a en la Bolsa:
)) 18 )) 14.911 1° L o s s o c io s s u s c r ito r e s .
» 20 » 10.000 2° L o s d e p e n d ie n te s d e es to s , al solo efecto d e c o m u n i c a r c o n s u s p r in ­
» 21 » 474.900 cipales y los d e p e n d ie n te s d e los « C o r r e d o r e s d e B olsa» en la s h o r a s d e liqui­
» 24- )) 16.200 dación. T o d o s e s to s m e d ia n te t a r j e t a e x p e d i d a p o r la C á m a r a S indical.
)) 25 » 20.000 3° L o s t r a n s e ú n t e s e n v ir t u d d e p r e s e n t a c i ó n d e u n so c io s u s c r i to r , d u ­
» 26 » 15.000 r a n t e el plazo c o r rid o d e q u in c e d ia s p o r u n a s o la vez en el a ñ o y c o n igual
)) 27 » 10.000 ta rje ta . S o n c o n s id e r a d o s t r a n s e ú n t e s las p e r s o n a s q u e n o r e s id e n en la P r o ­
» 28 » 319.000 vin cia de B u e n o s A ire s.
» 30 » 14.005.000
4° L o s c a p ita n e s de b u q u e s m e r c a n t e s d e U l t r a m a r , d u r a n t e la p e r m a ­
T o ta l. •. $ 15.369.571 n e n c ia de s u s b u q u e s en el p u e r to , p r e s e n t a d o s p o r u n so c io y con t a r j e t a de
la C á m a r a Sindical.
O p e ra c io n e s á plazos p a r a los d ia s d e N o v ie m b r e . $ 15.369.571 5° L o s G e re n te s ó I n t e n d e n te s d e las S a l a s y C lu b s c o m e r c ia le s , con r e c i­
O p erac io n es al c o n tad o e n N o v i e m b r e ...................... >> 6.568.893 procid ad.
6° L o s m i e m b r o s h o n o r a r i o s , á s a b e r :
§ 21.938.464 L o s M in is tro s de H a c ie n d a , los P r e s i d e n t e s del C réd ito P ú b l ic o , el A d ­
m in is tr a d o r d e C o rre o s, los J e f e s de la s Oficinas E s ta d ís tic a s , los P r e s i d e n t e s
T al e s el re su lta d o de la s o p e r a c io n e s v erificadas á la h o r a oficial, p u d i é n ­
d é l o s B a n c o s de E s ta d o y los A g e n t e s D ip lo m á tic o s y C o n s u la r e s q u e n o te n g a n
d o s e c a lc u la r en d o s t e r c e r a s p a r t e s m a s el v a lo r d e la s q u e s e r e a l i z a r o n d e s ­
C a s a d e C om ercio en esta plaza.

P a r a s e r socio s e re q u ie re :
I o S e r m a y o r d e e d a d ó e m a n c ip a d o
2o S e r p r e s e n t a d o p o r dos so cio s d e l a B olsa, h acien d o c o n s ta r s u m o r a l i ­
d a d y b u e n a c o n d u c ta y n o h a lla rs e en e s ta d o d e interdicción.
3 o E l n o m b r e del so licitan te s e fija en los s a lo n e s del E s ta b le c im ie n to p o r
el té r m in o d e o c h o d ia s, y p a s a d o s e s to s la C á m a r a Sindical p r o c e d e á v o ta r
s o b r e s u a d m i s i ó n p o r m edio d e bolillas, s ie n d o decisivo el, voto d e l a m a y o r í a .
E l c a n d i d a t o r e c h a z a d o p u e d e s o lic ita r d e n u ev o s u ad m isió n d e s p u é s d e t r a n s ­
c u r r i d o u n añ o.
L a c u o t a d e e n t r a d a á la a s o c ia c ió n y la s u s c r ic io n m e n s u a l ( p a g a d e r a p o r
t r i m e s t r e a d e la n ta d o ) q u e p a g a c a d a m i e m b r o , s e r á d e $ 600 el i n g r e s o y
d e $ 50 la s u s c r ic io n m e n s u a l, d e s tin a n d o 10 p e s o s ó s e a el 20 % p a r a el
fo n d o d e r e s e r v a .
T o d o so c io q u e s e a u s e n t a t e m p o r a l m e n t e d e la P r o v in c i a de B u e n o s A i r e s ,
d a n d o a v iso p o r escrito á l a C á m a r a S in dical, tiene q u e p a g a r la s c u o t a s de
s u s c r i c i o n v e n c id a s d u r a n t e s u a u s e n c ia , y d e b e ig u a lm e n te c o m u n i c a r s u r e ­
g re so á la m is m a Cám ara.
L a c a lid a d d e socio se s u s p e n d e :
I o P o r falta d e p a g o do d o s t r i m e s t r e s d e la c u o t a d e s u s c ric io n .
2 o P o r c o n d u c ta o fe n s iv a ó i n d e c o r o s a en el E s ta b le c im ie n to , y en e s t e c a s o
la suspensión d u r a rá de uno á tre s m eses.
3 o P o r fa lta d e c u m p lim ie n to de u n c o n tr a to , boleto ú o b lig a c ió n , h a s t a la
r e h a b ilita c ió n a n te a u t o r id a d c o m p e t e n t e ó a r r e g l o á sa tisfa c c ió n d e los a c r e e ­
dores.
4o P o r n o a c a t a r r e s o l u c i o n e s d e la C á m a r a Sindical f u n d a d a s e n a r t í c u l o s
del R e g l a m e n t o .
L a p a r t e q u e t o l e r a s e p o r m á s d e o c h o dias la falta d e c u m p lim ie n to de u n
boleto, o b lig ació n ó c o n tra to , p ie r d e el d e r e c h o d e d e m a n d a r al d e u d o r a n te la
C á m a r a S in d ic a l ó l a C o m isió n del In te rio r .
L a calid ad d e socio s e p ie r d e :
Io P o r a c to s d e s h o n e s to s su fic ie n te m e n te p ro b a d o s a la C á m a r a S in d ic a l.
2 n P o r q u i e b r a f r a u d u l e n ta y p e n a i n f a m a to r i a i m p u e s t a p o r lo s T r i b u n a l e s .
3o P o r falta d e c u m p lim ie n to d e un c o n tra to , boleto ÚObligaCÍOll, p r o b a d a
s u f ic ie n te m e n te s u m a l a fé á la C á m a r a S in d ic a l.
E l n o m b r e d e l so c io e x p u l s a d o se p u b lic a p o r o c h o d ia s e n los s a l o n e s
del E s ta b le c im ie n to y n o p u e d e v o lv e r á s e r a d m itid o .
L o s s o c i o s s c r e ú n e n e n a s a m b l e a g e n e r a l o r d i n a r i a en l a ú l t i m a q u i n c e n a
del m e s de E n e r o d e c a d a a ñ o , p a r a i m p o n e r s e d e lo s t r a b a j o s d e la C á m a r a
d e C o m e rc io y del in f o r m e a d m i n i s t r a t i v o a n u a l de la C á m a r a S in d ic a l, y n o m ­
b r a n los m i e m b r o s q u e d e b e n f o r m a r ó i n t e g r a r d i c h a s C á m a r a s y los s u p l e n ­
t e s d e la C á m a r a S in d ical en la f o r m a q u e s e e s ta b le c e m a s a d e la n te . E l c a r g o
d e m ie m b r o ó s u p le n te d e las C á m a r a s no e s e x c u s a b le , s a lv o el c a s o d e r e ­
elección 6 p o r m o t i v o s j u s ti f i c a d o s á ju icio d e las m i s m a s C á m a r a s .
429 —
L a s a s a m b le a s e x tr a o r d i n a r ia s s e c o n v o c a n p o r resolución d e la C á m a r a
Sindical ó á petición e s c r i ta y m otivada de cien so c io s, cuando m é n o s , y en el
último caso debe t e n e r l u g a r l a a s a m b le a en el p e r e n to rio té r m in o de 15 dias
contados d e sd e el d ia de la p re se n ta c ió n á la C á m a r a .
L a s a s a m b le a s o r d in a r ia s y e x tr a o rd in a r ia s d e b e n a n u n c ia r s e c o n ocho
dias de anticipación, p o r medio de avisos, e x p r e s a n d o s u objeto, en los s a lo ­
n e s de la B olsa y en a lg u n o s dc los p rin c ip a le s d iario s.
E n las a s a m b le a s n o se e n tr a en d iscu sió n s in o s o b r e los objetos esp ecia­
les de ellas.
L a s a s a m b le a s s o n h áb iles p a r a d e lib e ra r y d e c id ir c o n el n ú m e r o d e s o ­
cios s u s c r ito r e s p r e s e n te s á la h o r a fijada, y las r e s o lu c io n e s de la m a y o r ía
s o n obligatorias p a r a la m in o ria , c o m o ig u a lm e n te p a r a los q u e no asistan.
N o tienen voto los s u s c r ito r e s q u e e s té n en m ora .
L a s votaciones p a r a n o m b ra m ie n to de los m i e m b r o s de l a C á m a r a S in­
dical y de la C á m a r a de C o m ercio , s e h a c e n p o r m e d io de p a p e le ta s firm a d a s
y e n t r e g a d a s p e rs o n a lm e n te p o r los socio s en u n a h o r a fijada p o r la C á m a r a
y e n s u p rese n cia. O tra s v otacio nes p u e d e n h a c e r s e p o r a c la m a c ió n ó d e al­
g ú n otro modo, se g u n lo d is p o n g a el P r e s i d e n t e ; p e ro si la C á m a r a ó algú n
socio, suficientem ente a p o y a d o p o r d iez socios, t u v i e r a d u d a s o b r e s u validez,
s e e x ig e l a votación p e rso n a l p o r p a p e le ta s d e b id a m e n te f ir m a d a s . L o s m iem ­
b ro s d e las C á m a r a s tienen, á la p a r d e los so cio s, voto d e lib e r a tiv o y electivo
en las a s a m b le a s , y en caso d e e m p a te d e c id e el voto del P r e s i d e n t e d e l a Cá­
m a r a Sindical.
C e rra d o el acto de la votación, el e s c ru tin io se h a c e p o r la C á m a r a S i n d i­
cal con a s isten cia d e t r e s socio s d e s ig n a d o s p o r la a s a m b le a , y en s e g u id a s e
p ub lica s u resu ltad o .
E n las a s a m b le a s n in g ú n socio p u e d e u s a r d e la p a l a b r a sin h a b e r obtenido
l a v en ia del P r e s id e n te , quien la co n ce d e , h acie n d o o b s e rv a r el tu rn o á los
q u e la obtienen, y la s m ocion es q u e s e h a c e n , a p o y a d a s p o r diez s o c io s c u a n ­
do m e n o s, s o n d isc u tid a s y v o tad as p o r o r d e n d e p re s e n ta c ió n . El P r e s i d e n t e
r e tir a la p a la b r a al q u e la u s a en t é r m in o s in c o n v e n ie n te s, y le v a n ta la sesión
e n caso de d eso rd en.
C ualquier socio p u ed e, en tod o tiem po, p r e s e n t a r p ro p o s ic io n e s y h a c e r
c o m u n ic acio n es ó q u e ja s , d irig ié n d o s e al efecto p o r esc rito al P r e s i d e n te de
la C á m a r a Sindical, quien, d e s p u é s d e h a b e r c o n s u lta d o á SUSCÓlegaS, U’a t r
m ite p o r escrito al in te r e s a d o la decisión r e c a í d a en ella s.
' J f i X .A c A m a r a s in d ic a l
L a C á m a r a Sindical se c o m p o n e do nuove m i e m b r o s , á s a b e r : Cinco
c o m e r c ia n te s y cu atro « C o r r e d o r e s de Bolsa», los q u e s o n e le g id o s e n las s e ­
sio n e s o rd in a ria s de las a s a m b le a s g e n e r a le s s e ñ a la d a s e n el a r tíc u lo 10.
L a C á m a r a Sindical se r e n u e v a c a d a a ñ o , r e t i r á n d o s e p o r p r im e r a
vez c u a tr o de s u s m ie m b ro s , s a c a d o s á la s u e rte , d e b ie n d o en la ren ov ació n
 s ig u ie n te salir los cinco restantes, y en lo sucesivo se procede en la m is m a
f o r m a p or órden d e antigüedad.
H a y cinco sup lentes, ¿ s a b e r : tre s co m ercian tes y dos « C o r r e d o r e s de
B olsa », electos p a r a in te g ra r la C á m a r a Sindical en caso de a u s e n c ia ó
im pedim ento de alg u n o de s u s m iem b ro s.
Instalad a la C á m a ra , elige de e n tre s u s m iem b ro s, en s u p r i m e r a sesión»
el P r e s id e n te y T e s o re ro honorario.
Cinco m ie m b r o s reunidos hac en n ú m e r o p a r a celeb rar sesió n y d e s p a c h a r
los a s u n to s pendientes, resolviéndose p o r m a y o r ía de votos. E n caso de e m ­
p ate, decid e el voto del P residen te. En a u s e n c ia de éste y del T e s o r e r o ,
h a c e s u s veces el m iem b ro p resente de m a y o r edad.
L a C á m a ra Sindical se re ú n e en sesión o rd in a ria todos los L u n e s á las t r e s
d e la tarde, y en sesión e x tra o rd in a ria cu a n d o el P re s id e n te lo c o n s id e ra n e c e ­
s a rio ó á pedido de dos de s u s m iem b ro s.
L a s funciones y atribuciones de la C á m a r a Sindical s o n las siguientes:
L a adm inistración, representación g e n e r a l y oficial, la a d m in istra c ió n
d e fondos de la asociación y la ejecución de las resoluciones de las a s a m b le a s
g e n erales.
Vigila s o b r e el fiel cum plim iento del R eg lam en to , aplica las p e n a s s e ­
ñ a la d a s en él y hace efectivos los fallos de la C á m a r a de C om ercio.
R esuelve s o b r e la ad m isió n de socios y « C o rred o res de B olsa ».
N o m b r a S ecretario, G erente y tod os los d e m á s e m p le a d o s n ec esario s,
fijando s u s s u e ld o s y sustituyéndolos cuando lo co n sid e ra p reciso, c u id a n d o
con to d a rigidez de q u e so lam en te s e a n n o m b r a d a s p e r s o n a s de re c o n o c id a
ho no rab ilidad, inteligencia y aptitud p a r a los respectiv os em pleos.
D ete rm in a la organización d e s u s tra b a jo s y r e g la m e n ta el servicio
in terno , e n treg an d o á c a d a em pleado, bajo recibo, u n a copia de las in stru c c io ­
n es q u e le conciernen.
F r a n q u e a los sa lo n e s de la B olsa p a r a re u n io n e s in d u striales ó c o m e r ­
ciales.
E s tu d ia y p ro p o n e las r e f o r m a s al R e g la m e n to q u e s u g ie r a la e x ­
periencia.
L le v a a c t a s de to d a s s u s deliberaciones, c o m o a sim ism o de las a s a m ­
bleas g e n e r a le s , q u e son firm a d a s p o r el P r e s id e n te y el S ecretario del E s t a ­
blecimiento.
A u toriza la cotización oficial en el Establecim iento de todo v a lo r, a c c io ­
nes y títulos de crédito.
Conoce y falla en las c u e s tio n e s q u e s e suscitan s o b r e « o p e r a c io n e s de
B o lsa » entre los socios, y decide en últim o r e c u r s o las cuestiones v e n tilad as
a n te la Comisión del In te rio r y c u y o fallo h a y a sido ap elad o .
D e sem p e ñ a las funciones de u n a J u n ta A rb itral y C o n c i l i a d o r a , p a r a
d irim ir lisa y llanam ente, sin g a s to s , c o s ta s ni d e m o ras, las d ife re n c ia s q u e en
las «operaciones de Bolsa», exclusivam ente, puedan s u s c ita r s e e n t r e los socios
ó con terceros. P a r a q u e la C ám ara Sindical to m e en co n s id e ra c ió n u n asu n to
de esta naturaleza, d eb e pré v ia m en te c e le b r a rs e e n tre las p a r te s u n c o m p r o ­
m iso firm ado p o r ellas, e x p r e s a n d o q u e s e s o m e t e n á p a s a r p o r el la u d o de la
Cám ara, sin e n ta b la r d e s p u é s d em an d a, pleito ó ap elació n s o b r e s u fallo. E s
perm itido á las p a r t e s in te re s a d a s r e c u s a r sin c a u s a u n o ó dos m i e m b r o s de
la C á m a ra y otros tan to s con causa. L o s r e c u s a d o s son s u stitu id o s p o r los
su p le n te s de la C á m a r a á so rteo, el q u e p u e d e n p r e s e n c i a r la s p a r te s in te re ­
s a d a s . U n a vez fo rm a d o el T ribu nal, prévio a c u e r d o p o r escrito de a m b a s
p a r te s , el juicio es b re v e y s u m a r io , d eb ien do c a d a u n o d é l o s in tere sad o s
p r e s e n t a r u n a exposición p o r escrito d e los h e c h o s y de l a q u e se le s d á
v ista resp ectiv am ente, c itá n d o se le s p a r a u n ju ic io v e rb a l, en el q u e aleg an
s u s d e re c h o s y se e s c u c h a á los testig o s q u e p r e s e n t a n . L a C á m a r a e n t r a d e s ­
p u é s en d elib erac ió n y re s u e lv e la cuestión p o r m a y o r í a d e votos.
P r o v e e al E stablecim iento , á s u j u i c i o , con los d ia rio s n a c io n a le s y
e x tr a n je r o s q u e teng an in te ré s c o m ercia l, con t e l e g r a m a s d e las p la z a s lig a d a s
á la de B uen os A ires, y c u id a en g e n e r a l el m e jo r s e rv ic io d e to d a c la s e de n o ­
ticias q u e p u e d a n s e r de in teré s p a r a los socios. E s t á f a c u lta d a la C á m a r a p a r a
in v e rtir a n u a lm e n te u n a ca n tid a d discrecio n al en o b r a s d e r e c o n o c id a u tilidad
p a r a el g re m io m e rc a n til y f o rm a r u n a biblioteca a d e c u a d a á s u s in te r e s e s .
D E LA . C Á M A R A D E C O M E R C IO
e n la f o r m a siguiente:
o v Av w •
Ocho I m p o r t a d o r e s y m a y o r is t a s d e c o m e s tib le s y b eb id as.
Seis I m p o r t a d o r e s y m a y o r i s t a s d e g é n e r o s , m e r c e r í a y a l h a j a s .
Cuatro I m p o r t a d o r e s y m a y o r is t a s de f e rr e te ría , d r o g a s , m a d e r a , lo z a y
m u e b le s.
Cuatro E x p o r t a d o r e s en g e n e r a l, b a r r a q u e r o s y c o n s ig n a ta r i o s d e frutos.
Cuatro S a la d e rista s, c o n s ig n a ta rio s de los r io s y a g e n t e s m a r í t i m o s .
Cuatro d e r a m o s no incluidos en los a n t e r i o r e s , los q u e s o n e le g id o s en
a s s e s io n e s o r d i n a r i a s de las a s a m b l e a s g e n e r a le s .
H-ic; vonf»11' 131^*3108 de e s í a C á m a r a s o n e le g id o s p o r m e d io d e p a p e le ta s firm a-
r a s ín d ic a ISy er s ue„ re L a l m e " te ” l í “ “ “ h ° ''a ^ P° r
« C o r r e d o r Hr» i e s e n c ia > Y ella h a c e el e s c r u tin io c o r r e s p o n d i e n t e . L o s
L a C ám T n ° t¡enen voto e n e s ta s elecciones,
vez l a m ita d d e ^ n ! C° m e[ cio s e r e n u e v a c a d a a ñ o , r e t i r á n d o s e p o r p r i m e r a
s igu ien te s a lir los r e s t a m e s ° S ^ ¿ * ®Uerle’ d e b i° n do e n la r e n ° v a c i o n
p o r ó r d e n de a n tig ü e d a d Y “ SUCeS1V° s e Pr o c e d e e n Ia m i ^ a f o r m a
P r e s i d e n t e * * SU p r i m e r a s e s io n ’ eliJe d e e n t r e s u s m i e m b r o s un
, f ! c e ~P r e s i d e n te y S e c r e t a r i o h o n o r a r io , á m a y o r í a d e votos v
p u e d e fu n cio n a r con n u e v e m i e m b r o s p r e s e n te s , r e s o lv ie n d o t o d o s l o s a s u n to s
 Busjrjos A\rm

— 433 —
— 432 -

g a n s u s derechos, p ro d u cen s u s p ru e b a s, y s e o y e á los te s tig o s q u e p re se n ta n .

por mayoría de votos, y en caso de empate decide el voto del Presidente. En
ausencia de éste, hace sus veces el Vice-Presidente
L a C á m a r a s e r e ú n e en s e s ió n o r d i n a r i a c a d a q u in c e d ia s , y e n s e s ió n
e x t r a o r d i n a r i a c u a n d o s u P r e s i d e n t e lo c o n s i d e r a n e c e s a r i o 6 á p e d id o d e d o s
de s u s m ie m b r o s .
L a s f u n c io n e s y a tr ib u c io n e s d e la C á m a r a d e C o m ercio , s o n las s ig u ie n t e s :
La representación de los intereses del Comercio ante las autoridades,
elevando á estas las solicitudes y peticiones que exijan los intereses del g re­
mio, á fin de propender y cooperar para que las leyes que se proyecten y san­
cionen con relación al comercio, sean de equidad y sirvan al desarrollo de las
transacciones mercantiles, suprimiendo por todos los medios legales, que estén
á su alcance, las restricciones inconducentes que puedan perjudicar al comer­
cio; trata de uniformar los usos comerciales, unifica la acción del comercio en
El Tribunal e n tr a d e s p u é s en deliberación y r e s u e l v e la c u e s tió n p o r m a y o r í a
de votos.
E s t á a u to r iz a d a la C á m a r a de C om ercio á i n t r o d u c ir las r e f o r m a s en este
proced im ien to q u e s e a n n e c e s a ria s s e g ú n la e x p e r ie n c ia , p u b lic á n d o la s d e b i­
dam ente.
N o m b r a u n S e c re ta rio rentado, s u stitu y é n d o lo c u a n d o lo c o n s id e ra c o n v e ­
niente, asig n á n d o le el su eld o de a c u e rd o con la C á m a r a Sindical.
E s tu d ia y p ro p o n e á la C á m a r a S in d ica l la s r e f o r m a s al R e g la m e n to
q u e s u g ie r a la experiencia.
L leva a c ta s de to d a s s u s d e lib e ra c io n e s y c o n s u lta s , f ir m a d a s p o r s u P r e ­
sidente y S ecretario H o n o rario .
D E L O S C O R R E D O R E S Y “ C O R R E D O R E S D E B O L S A ."

general y vela por sus intereses, toma iniciativas cuando es necesario y estudia S e c o m p re n d e bajo la d e n o m in a c ió n « C o r r e d o r e s d e B o ls a » a q u e llo s que
las cuestiones económicas que pueden afectarle. se o cu p an del descuento d e le tra s y p a g a r é s , c o m p r a y v e n ta de le tra s de
D e t e r m in a la o rg a n iz a c ió n d e s u s tra b a jo s . cam bio, de metálico, de acc io n es y títulos de crédito.
F o r m a l a e sta d ística c o m ercia l. P a r a o p ta r el titulo de « C o r r e d o r de B olsa », d e b e n lle n a rs e las s ig u ie n te s
C o n testa to d a s las c o n s u lta s q u e le p u e d a n h a c e r a u t o r id a d e s , t r i b u n a l e s y fo rm alid ad es ante la C á m a r a S in d ic a l. # s ig u ie n te s
co m e rcia n te s. A c re d ita r con p r u e b a s fehacientes s e r m a y o r d e e d a d y h a b e r te n id o u n a
Conoce y falla t o d a s la s c u e s tio n e s q u e s e s u s c ite n e n tr e lo s s o c io s s o ­ ocu p ació n en esta plaza, in h eren te al g r e m io c o m e rc ia l, d u r a n t e t r e s a ñ o s v
b r e a s u n to s y o p e r a c io n e s d e B olsa. h a b e r sido Socio de la B olsa d u r a n te un a ñ o .
N o m b r a c a d a m e s t r e s « C o r r e d o r e s d e B olsa», t r e s c o r r e d o r e s m a r í t i m o s
y t r e s de fru to s del país, q u e d e b e n f o r m a r el p re c io c o r r ie n te d e la B o ls a d e d?sas o d o s ° nStar S“ m ° ra lid a d Y b U e M C° nduCta d a c ió n e s c rita
el cual s e p u b lic a im p re s o q u in c e n a lm e n te . N i n g ú n c o r r e d o r p u e d e r e h u s a r s u D a r fianza po r valo r de $ 4 .1 3 3 p a r a r e s p o n d e r • ■■
n o m b ra m ie n to . q u e p u d ie ra n c a u s a r la falta de c u m p lim ie n to en s u s o p e r a c io n e s Y
D e s e m p e ñ a la s fu n c io n e s d e u n a J u n t a A r b i t r a l y C o n c ilia d o r a p a r a d i­ á e n te ra satisfacción de la C á m a r a Sindical y d e la C o m isió n d e T l n f
r im i r lisa y llan am en te, sin g a s to s , c o s t a s ni d e m o r a s , las d if e r e n c i a s q u e L le n a d a s las p resc rip cio n es del a rtíc u lo a n te r io r la Cárrn
en las tra n s a c c io n e s c o m e r c ia le s p u e d a n s u s c i t a r s e e n t r e los s o c io s ó co n h a c e fijar el n o m b re del solicitante en los s a lo n e s de la B o l* , ?• SmdlCf l
te rc e ro s . ocho dias, p asad o s los cu ales la C á m a r a Sindical y la C o m p o n "d e ? ’? ?
P a r a q u e la C á m a r a de C o m e r c io to m e e n c o n s id e ra c ió n u n a s u n t o d e e s ta re u n id a s, p r o c e d e n á v o t a r en secreto y p o r m edio d e bolilíni T ,
n a tu r a le z a , d e b e p r é v ia m e n te c e l e b r a r s e e n t r e la s p a r t e s u n c o m p r o m i s o fir­ y si del escrutinio r e s u lta r a n d o s bolillas neo r a s el 1f ! S uadm ision’
El solicitante re c h a z a d o n „ 0fi a ° c ’ b0' icitante n o e s adm itido.
m a d o p o r ellas, e x p r e s a n d o q u e se s o m e t e n á p a s a r p o r el la u d o del T r i b u n a l
P a r a e je r c e r T p a s a d o u n año.
sin e n ta b la r d e s p u é s d e m a n d a , pleito ó a p e la c ió n s o b r e s u fallo.
Bolsa, e s suficiente s e r socio v h a c e r - p ^ t e ° t l o s r a m o s de n eg o cio s en la
E s t e T r ib u n a l s e c o m p o n e de siete m i e m b r o s de la C á m a r a , n o m b r a d o s
propósito, av isa n d o á l a C á m a r a Sindi m i " 1SC ^ ^ R e g is tr o clue s e lleva á
p o r s u P r e s i d e n t e p a r a c a d a caso.
N in g ú n b an q u ero ó c o m e T c h t P° r . eSCrÍl° '
E s p erm itid o á las p a r t e s i n te r e s a d a s r e c u s a r sin c a u s a , h a s t a dos m i e m ­
las funciones de « C o rre d o re s de B o l ’ ^ S° Cl° S ° d e ^ e n d ie n tes, p u e d e n e je r c e r
b r o s del T r ib u n a l fo rm ad o y con c a u s a á to d o s .— L o s r e c u s a d o s s o n s u s t i t u i d o s
L o s co ntratos h e c h o s por lo s« P m . i .
p o r otro s m i e m b r o s de la C á m a r a , n o m b r a d o s del m i s m o m o d o , s ie n d o s i e m ­
t e s y en la s o p eracio n es h e c h a s p o r l o ? ? ° S 1 ” o b lig a n á s u s co m iten-
p r e r e c u s a b le s con causa.
n o m b r e y re sp o n sa b ilid ad consio-uienf? f ? 8 de BoIsa>> baJ° s u propio
U n a vez f o rm a d o el T rib u n a l, p ré v io a c u e r d o p o r e s c rito d e a m b a s p a r t e s
de s u s resp ectiv o s com itentes ’ eU° S d eben e x ig h ‘ ™ c o n tra -b o le to
s o b r e s u com posición, el ju icio e s b re v e y s u m a r i o , d e b ie n d o c a d a u n o d e los
L a s tra n s a c c io n e s oficiales en
in te re s a d o s p r e s e n ta r u n a ex p o s ic ió n p o r escrito de los h e c h o s y de l a q u e se
les d á vista re sp ec tiv a m en te, c itá n d o se le s p a r a un ju icio v e r b a l, e n el q u e a l e ­ h a c e p or los «C o rre d o res de Bolsa» en v o l ^ í ? 0010” 6^ Y títLllos d e crédito, se
611 V0Z a l t a ’ Principiando á las d o ce del dia
55
 Muñ&o d& ía C lüdlcl cJe¿ 3 u é r)o 3 ASrss

— 434 —
— 435 —
y t e r m i n a n d o á la u n a y m e d i a d é l a ta r d e , á to q u e d e c a m p a n a . Q u e d a t e r m i ­
n a n t e m e n t e p ro h ib id o á tod o socio q u e no s e a « C o rre d o r d c B o ls a » a c e r c a r s e L a s c u o ta s de c o r r e t a j e s o n la s s ig u ie n te s :
d u r a n t e e sta s h o r a s á l a « r u e d a d e o p e r a c io n e s » . U n o p o r ciento— p o r v e n ta de m e r c a d e r í a s , fru to s , g a n a d o v a c u n o y y e g u a ­
S e c o tiz a rá n oficialm ente en u n a p i z a r r a , en la B olsa, las t r a n s a c c i o n e s rizo y b ien es ra te e s , p a g a d e r o m itad p o r el c o m p r a d o r y m ita d p o r el v e n d e d o r .
h e c h a s en m e tá lic o , a c c io n e s y títu lo s d c c r é d ito e n t r e los « C o r r e d o r e s d e U n o p o r cien to — p o r v en ta de b u q u es, p a g a d e r o p o r el v e n d e d o r .
D o s p o r cien to —p o r la v e n ta dcl g a n a d o l a n a r al corte, p a g a d e r o m i t a d p or
Bolsa», d u r a n t e las h o r a s oficiales. N o s e p u e d e n a n o t a r o p e r a c i o n e s p o r
m é n o s d e m il p e s o s n o m in a le s en títu lo s d e cré d ito ó a c c io n e s , y la m i s m a el c o m p r a d o r y m ita d p o r el v endedor.
C u a tro c e n ta v o s — p o r cabeza de g a n a d o l a n a r á elección, p a g a d e r o m ita d
c a n tid a d e n efectivo cu an d o s e r e fie r e á m etá lic o . N o so p u e d e n c o ti z a r o t r o s
v a l o r e s q u e a q u e llo s a u to r iz a d o s p o r la C á m a r a S in dical. p o r el c o m p r a d o r y m ita d p o r el vendedor.
U n o p o r ciento—p o r d in ero s o b r e hip oteca p o r el t é r m i n o dc ella, h ab ien d o
L a s t r a n s a c c i o n e s e n m e tálic o s e h a c e á p e s o s m o n e d a n a c io n a l.
d e re c h o á nuevo c o r re ta je p or c a d a re n o v a c ió n , p a g a d e r o m ita d p o r cl q u e dá
T o d o « C o r r e d o r d e B olsa», q u e d u r a n t e la s h o r a s oficiales o f r e c e e n voz
y m ita d p or el q u e recib e cl dinero.
a l t a c o m p r a r ó v e n d e r á u n p re c io d a d o , e s t á en la o b ligació n d c e f e c t u a r cl
U n o p o r cien to —p o r la ve n ta de p la ta en b a r r a , p ifia ó a c u ñ a d a , p a g a d e r o
n e g o c io con c u a lq u ie r « C o r r e d o r d c'B olsa» q u e lo a c e p t e y así lo d e c l a r e e n el
m ita d por el c o m p r a d o r y m ita d p o r cl v en d ed o r.
acto , m e d ia n te g a r a n t ía s á s a tis fa c c ió n d e a m b a s p a r l e s . Si s o lo h u b i e s e d e s i g ­
U n c u a r to p o r ciento— por la v e n t a ó c o m p r a d e o ro , títu lo s d e r e n t a y
n a d o precio y no c a n tid a d , la o p e r a c ió n tie n e l u g a r p o r la m í n i m a a d m i t i d a de
accio nes, p a g a d e r o s o b re cl im p o r te r e a l de la t ra n s a c c ió n .
m il pesos.
D o s p o r mil—p o r s e g u r o s de to d a s clases, p a g a d e r o m ita d p o r el a s e g u r a ­
E s d e b e r d e todo « C o r r e d o r de B o ls a » i n d ic a r en voz a l ta al a p u n t a ­
d o r y m it a d p o r el a s e g u ra d o .
d o r , p a r a a n o t a r en la p i z a r r a , c u a l q u i e r o p e r a c ió n h e c h a en el r e c i n to del
D os po r mil— en c a d a d esc u e n to d c le tra s , c o m p r a ó» v e n t a d e l e t r a s de
establecim iento , '/h s e a en m etá lic o , títu lo s ó a c c io n e s . S olo s e p u e d e n a n o t a r la s
c a m b io s o b r e cl e x tr a n je r o , ó cualq u ier otro pap el n eg o c iab le, p a g a d e r o m ita d
tra n s a c c io n e s h e c h a s e n t r e « C o r r e d o r e s d e B olsa» , y q u e no t e n g a a l g u n a c o n ­
p o r el d a d o r y m ita d p or cl tom ad o r.
dición especial q u e p u e d a a f e c ta r el p recio . El « C o r r e d o r d e B o lsa» á q u i e n s e le
Cinco p o r ciento—p o r fletamento do b u q u e s s o b r e cl im p o r te d e flete, p a g a ­
p r o b a s e h a b e r d e s ig n a d o u n a o p e ra c ió n falsa, i n c u r r e en u n a m u l t a d o d o s ­
d e ro p o r cl a r m a d o r , capitán ó c o n sig n a ta rio del b u q u e .
cie n to s p eso s, en beneficio del fo n d o d e b en e fic e n c ia d e los « C o r r e d o r e s d e
T o d a o p e ra c ió n a n u l a d a por convenio de las p a r te s , no las e x im e dcl
Bolsa». E n c a s o d e u n a O peración d u d o s a , to d o « C o r r e d o r de B o lsa» tie n e la
pag o d c la com isión al c o r r e d o r q u e h u b ie s e in te rv e n id o . Si la o p eración e s
obligación d e d e s ig n a r á c u a l q u i e r m i e m b r o d e la C o m isió n dcl I n t e r i o r los
a n u l a d a p o r c u lp a de u n a d e ellas, é s ta p a g a la co m isió n q u e c o r r e s p o n d e á
n o m b r e s del c o m p r a d o r y v e n d e d o r . a m b a s , e x c e p tu á n d o s e cl caso de fu erza m ay o r.
E n la s o p e r a c io n e s q u e no s o n al c o n ta d o , los « C o r r e d o r e s d e B o l s a »
s e e n t r e g a n m u t u a m e n t e , d e n t r o d e 24 h o r a s , u n boleto firm a d o , e x p r e ­
s a n d o los té r m in o s y c o n d ic io n e s d e la o p e r a c ió n . E s t o s b o le to s h a c e n (é en la DE M C O M IS IO N D E L IN T E R IO R

liquidación. H a y u n a com isión d e n o m in a d a «Com isión dcl I n te rio r» c o m p u e s ta dc

T o d o « C o rre d o r de Bolsa» q u c f a l t a a l c u m p l im i e n t o d e u n boleto, ob li­
siete « C o r r e d o r e s de B o lsa » , elegidos p o r m a y o r í a p o r los d c este r a m o ,
g a c ió n ó c o n tra to su y o , e s s u s p e n d id o d e s u c a r g o p o r el t é r m i n o d e 15 d i a s
en la a s a m b le a g e n e r a l o rd in a ria dc c a d a a ñ o , y c u y a elección se h a c e p o r
d u r a n t e los c u a le s no p u e d e a c e r c a r s e á la « r u e d a d e o p e r a c i o n e s ». E n el
m e d io de pap eletas firm ad as y e n tr e g a d a s p e r s o n a lm e n te en la h o r a fijada p or
t r a n s c u r s o d e e ste plazo, la C á m a r a S in d ical p u e d e r e h a b ilita r lo m e d i a n t e
la C á m a r a Sindical y en s u p resen cia. N i n g ú n « C o r r e d o r de Bolsa» puedo
in fo rm e de la C om isión del I n te r i o r y p rev io a r r e g l o con s u s a c r e e d o r e s , ó con
r e h u s a r s u n o m b ra m ie n to , salvo cl caso dc r e e l e c c ió n , y e s u n d e b e r a s is tir
interven ción d e la C om isión del I n t e r i o r p o r m ed io d e u n c o n c o r d a t o , el q u e con p u n tu a lid a d á s u s reun ióno s.
d eb e s e r a c e p ta d o c u a n d o m é n o s p o r los d o s te rc io s de los a c r e e d o r e s q u e
N o p u ed en f o rm a r p a rte d é l a Com isión del In te rio r a q u e llo s « C o r r e d o re s
r e ú n a n las t r e s c u a r t a s p arte d e los c réd ito s, ó d e la s t r e s c u a r t a s p a r t e s d e los
de Bolsa» q u e h a y a n sido electos en la C á m a r a Sindical.
a c r e e d o r e s q u e r e ú n a n los d o s t e r c i o s d e los r e f e r id o s c r é d ito s .
L o s m ie m b r o s ce s a n te s son en el siguiente a ñ o s u p le n te s de los titulares.
No siendo r e h a b ilita d o en e s e té r m i n o , e s d e c la r a d o fallido y d c h e c h o
I n m e d ia ta m e n te d e s p u é s de in stalada, cada año los m i e m b r o s d e la Comi­
definitivam ente e x p u ls a d o d e la aso c iació n , á no s e r q u e p r u e b e , á j u i c i o y
sión del In te rio r, n o m b r a n de e n tre ellos, á m a y o r ía d e v otos, s u P r e s id e n te .
satisfacción de la C á m a r a S in d ic a l y de i a C o m isión del I n te r i o r , q u e h a f a l ta d o
Cinco m ie m b r o s re u n id o s h a c e n n ú m e ro p a r a q u e la C o m isió n p u e d a
p o r c u l p a de c o m ite n te « b o n a lide »•
c e leb ra r sesió n y d e s p a c h a r los a s u n to s pendientes, re so lv ié n d o lo s p o r el

D ía ZÉÍÚÚ D Ú Í rlJSÍ -Jí JEÍ Dígita) (www,h d a rg x o rn)

 e B uenos Aires
vo to do la m a y o ria . E n c a s o de e m p a t e d e c id e el voto del P r e s i d e n t e . E n
a u s e n c i a de éste h a c e s u s veces el m i e m b r o d e m a y o r e d a d p r e s e n te .
L a Comisión I n te r io r s e r e ú n e to d a vez q u e e s n e c e s a r io á p e d i d o del P r e ­
s id e n te ó del m i e m b r o s e m a n e r o á q u ie n d ir ig ie s e v e r b a l m e n t e ó p o r e s c r ito
las q u e ja s ó a s u n t o s q u e d eb a r e s o lv e r la C o m isió n .
L a s a t r ib u c i o n e s de la Com isión del I n t e r i o r son las s ig uien tes:
V e la p o r la e s tricta y fiel o b s e r v a n c i a del R e g l a m e n t o en la p a r t e q u e
le c o n c ie rn e . C a d a m ie m b ro vigila s u o b s e r v a n c i a u n a s e m a n a y p o r o r d e n
de t u r n o al q u e s e le d a el n o m b r e d e « s e m a n e r o » .
M a n tie n e el o rd e n en tre los « C o r r e d o r e s d e B olsa» y r e c o n v ie n e á los
q u e lo p e r t u r b a n . E x ig e el c u m p lim ie n to d e s u s ó r d e n e s y fallos, a v i s a n d o á la
C á m a r a S indical si son d e s a te n d id o s .
R e s u e lv e to d a cuestión q u e s u r j a e n t r e los « C o r r e d o r e s d e B o ls a » , y
s ie n d o ella de p o c a g r a v e d a d ó en m a t e r i a d e d in e ro , n o p a s a n d o del m o n t o ’ d e
d o s c ie n to s p eso s, e s d ir im id a p o r ella sin a p e lació n á la C á m a r a S ind ical.
L a C om isión e s la in t e r m e d i a r i a e n t r e los « C o r r e d o r e s d e B o l s a » y la
C á m a r a Sindical, y é s ta d e s o y e to d a d e m a n d a en p r i m e r a in s t a n c ia q u e d i m a n e
d ire c ta m e n te de ellos.
L le v a a c t a s de to d as s u s d e lib e ra c io n e s y r e s o lu c i o n e s f i r m a d a s p o r el
P r e s i d e n t e y el S e c r e ta r i o del E s ta b le c im ie n to .
L a Com isión del I n t e r i o r d e s o y e to d a d e m a n d a e n la q u e n o e x i s t a
p r u e b a s e s c r ita s ó te stim o n ia le s y s o b r e r e c l a m o s p o r e q u iv o c a c ió n e n l a e n ­
t r e g a ó re c ib o de es p e c ie s ó títulos, si el r e c l a m a n te no p u e d e j u s t i f i c a r q u e h a n
s id o c o n ta d o s en p r e s e n c i a d e la o t r a p a r t e , ó q u e é s t a n o h a q u e r i d o a g u a r d a r
á q u e así s e verificare.
DE LA S L IQ U ID A C IO N E S
P a r a q u e las o p e r a c io n e s de las liq u id a c io n e s d e los « C o r r e d o r e s de
B o ls a » p u e d a n h a c e r s e co n ó r d e n y r e g u l a r i d a d , h a y en el E s t a b l e c i m i e n t o
u n l u g a r a p a r e n t e y u n liq u id a d o r oficial.
E n el m e s de E n e r o de c a d a a ñ o la C o m isió n del I n te r i o r fija el d i a y la
h o r a p o r la elección del l iq u id a d o r oficial p o r los « C o r r e d o r e s d e B olsa» .
L a votación s e h a c e p o r m ed io d e p a p e le t a s f ir m a d a s y e n t r e g a d a s p e r s o n a l ­
m e n t e en p r e s e n c i a do la m i s m a C o m isió n . E n s e g u id a ella p r a c t i c a el e s c r u ­
tinio, s ie n d o electo el q u e r e ú n e m a y o r í a d e votos. E n c a s o d e e m p a t e l a Co­
m is ió n del I n te r io r decide. El l iq u id a d o r e s reelegible.
El liq u id ad o r oficial d á u n a fianza q u e c o r r e s p o n d e á la r e s p o n s a b i l id a d
d e s u p u e s t o , á e n t e r a sa tisfa c c ió n d e la C á m a r a S in d ic a l y d e l a C o m i­
s ió n del Interior.
E l liqu idad or oficia! e s p r o v is t o p o r la C á m a r a S in d ic a l co n la s b a l a n z a s
n e c e s a r i a s y e x a c ta s p a r a h a c e r fé en c u a lq u ie r d e s a v e n e n c i a q u e s e s u s c i t e
c o n r e s p e c to al p e s o del m etálico.
El p ro c e d im ie n to d e las liq u id a c io n e s e s el s ig u i e n t e ;
Digital (www.hdarg.cor
— 437 —
El liquidador recib e valores y especies y e n t r e g a los c o n tr a - v a lo r e s á
precios a r r e g l a d o s de an tem an o , de a cu erd o con el « s e m a n e ro » , fiján d o lo s en
la s a la de liquidación. L o s saldo s que r e s u l t a s e n so a b o n a r á n , c o n c lu id a la
o p eració n del dia, en la m i s m a form a que la s d e m á s diferencias.
L a s n o tas d e liquidación, concluidas, s u m a d a s y firm a d a s, s e r á n e n t r e ­
g a d a s al liq uid ado r oficial antes de las tre s de la t a r d e , con excepción de los
fines de m e s , q u e s e rá n p r e s e n ta d a s á las 2 */s p. m . L o s re sp e c tiv o s sald o s, en
especie, dinero, títulos ó acciones, se e n tr e g a rá n con l a s liquidaciones, con
e scepcio n del dia fin de m es, q u e po d rán s e r e n tr e g a d o s h a s ta las 4 p. m . L o s in­
fra c to re s s u fr irá n u n a m u lta de un m edio po r mil (*/» °/00) s o b r e el im po rte
de las liquidaciones y de uno por mil (1 %„) s o b re el im p o r te efectivo d e los
v a lo re s y n u m e ra rio q u e no fueren e n tr e g a d o s á l a s h o r a s prefijadas, á benefi­
cio del F o n d o de Beneficencia de los « C o rre d o re s de B olsa».
L e es e s trictam en te prohibido, al liquidador, re c ib ir liquidación ni sa ld o a l ­
g u n o , d e s p u é s de las h o r a s m e n c io n a d a s (2lk y 4 de la ta r d e , r e s p e c tiv a m e n te ),
sin d a r aviso al « sem a nero.»
Solo « C o r r e d o re s de Bolsa» pueden firm ar la s liqu id acion es q u e se e n ­
t r e g a n al liquidador.
El « C o rre d o r de Bolsa» q u e tiene negocios q u e liq u id ar y fa lta á s u de­
b e r y al cum plim iento de s u s obligaciones, e s s u s p e n d id o si en la s v ein ticuatro
h o r a s s ig u ie n te s no pued e d a r explicaciones á satisfacción de la C om isión del
In te rio r y p r o b a r q u e s u falta de cum plim iento h a sido in v o lu n ta ria ú o casio­
n a d a p or o b stác u lo s m o m e n tá n e a m e n te in su p e rab le s.
A las 3 >/a de la tard e los d ias o rd in a rio s y á las 4 ‘/sel d ia d e fin de m e s , el
liq u id a d o r a n u n c i a r á al « se m a n ero » ó á cu alq u ie r otro m i e m b r o d e l a C om isión
del In te rio r, las faltas ó so b ra n te s de metálico, títu lo s de c ré d ito ó a c c io n e s
q u e h u b ie se n , las q u e s e r á n c o m p r a d a s ó v en d id as en r e m a t e p o r c u e n t a de
q u ie n c o r re s p o n d a , el cual se verificará en la r u e d a p o r el « s e m a n e ro » ó e n s u
a u s e n c i a p o r o tro m ie m b ro de la Com isión ó po r el m ism o liq u id a d o r, a c e p t a n ­
do las p o s tu r a s m a s favorables p a r a la liquidación.
El liqu idad or g u a r d a estricto sec reto de las o p e ra c io n e s de los c o r r e d o r e s ,
excepto en el caso d e q u e la Com isión del In te rio r ó la C á m a r a Sindical le pida
in o i m e s q u e n ecesite te n e r p a r a el m e jo r conocim iento d e la s c a u s a s s o m e ­
tidas a s u decisión.
la liq u U fe c ta T d e u n c o r r e d o r ' H r f P° r lm c o r r e d o r c o m p e te n te
meim- 4 1n« ¡nin , , fallido, en la f o r m a q u e á s u juicio conviene
r i e i o n D im r ^ a c r e c d o r c s > fijando ella ta m b ié n l a r e m u n e -
h n sed P talp 1 vi ^ Prec io s d e los v alo res q u e d eben s e r v i r com o
., ; iqui acio n e s en p ró y en c o n tr a de la s o p e r a c io n e s del fallido,
vencí a s y a vencer, son fijados p o r la Comisión del I n te r io r y s o n l a s ú ltim a s
cotizaciones oficiales en la p iz a r r a en el dia de la s u s p e n s ió n d e p a g o s , ó en
s u e ec o, os precios á los q u e l a s ú ltim a s o p e ra c io n e s oficiales en ellas h a y a n
ten ido u g a r . L a Comisión del I n te rio r, p or m edio de a v is o s p u b l i c a d o s en el
 ziz B u a n o s Ai ras
E s ta b le c im ie n to d u r a n t e o cho dias, a v i s a el n o m b r e del fallido y e x i g e q u e en
e s te té r m in o t o d a s la s p e r s o n a s q u e te n g a n o p e r a c io n e s con él ó h e c h a s p o r él,
v e n c id a s y á v e n c e r , d en c u e n ta y p r e s e n t e n s u s c u e n ta s y r e c l a m o s al liqui­
d a d o r n o m b r a d o . El q u e no los p r e s e n t e ó los a d u lt e r e ó no d e c l a r e los n e g o ­
cios q u e tien e p e n d ie n te s con el fallido, e s e x p u l s a d o p o r este solo h ech o .
E s t á a u t o r i z a d a l a Com isión d e l I n te r i o r , en u n ió n con la C á m a r a S i n d i ­
cal, á i n t r o d u c i r la s m e j o r a s q u e la p r á c t i c a r e q u i e r a en c u a n to al s i s t e m a de
liq u id a c io n e s , p u b lic á n d o la s d e b id a m e n te , y de r e s o lv e r in c id e n te s ó c a s o s
e x t r a o r d i n a r i o s ligad os con ellas.
L a d iso lu c ió n de la aso c ia c ió n y s u liquidación p u e d e te n e r l u g a r s o la ­
m e n t e p o r p etición e s c rita y m o tiv a d a , d i r i g i d a á la C á m a r a S in d ic a l, f ir m a ­
d a p o r la s d o s te r c e r a s p a r t e s d e los s o c io s s u s c r ito r e s activos.
N i n g u n a r e f o r m a 6 ad ic ió n al R e g l a m e n t o p u e d e s e r e f e c t u a d a sin la
s a n c ió n d e u n a A s a m b le a G e n e r a l c o n v o c a d a al efecto.
Tal e s l a B o ls a de C o m ercio d e la Capital d e la N ación.
E n c u a n to á s u i m p o r ta n c ia c o m o in stitució n, ella e s bien c o n o c i d a y no
h a y G o b iern o, c o m e r c ia n te s , ni c la s e social a l g u n a q u e no h a y a n s e n tid o la
influencia q u e e je r c e n e s o s h o m b r e s , q u e s e r e ú n e n im p u lsa d o s p o r i n t e r e s e s
e n c o n t r a d o s , p e r o u n id o s s ie m p r e p a r a s o s t e n e r la i n d e p e n d e n c ia de la A s o ­
ciación de to d a influencia q u e p u d i e r a d e s n a t u r a l iz a r el e s p ír itu q u e le s ir v e
de base.
M a s de un G o b iern o h a q u e r id o h a c e r s e n t i r s u p o d e r en el c e n t r o d e o s a
r u e d a q u e a c u e r d a el v a lo r á la m o n e d a c o m o a los títu lo s d e r e n t a y tod o
cu a n to e s m a t e r i a de c a m b io en el m u n d o civilizado; p e r o si lo h a p r e te n d id o
c o m o P o d e r A d m i n i s t r a d o r p a r a la aplicació n de a lg ú n im p u e s to , la C á m a r a
s e h a lim itado á c e r r a r l e la p u e r ta ; si c o m o F is c a l P ú b l ic o p a r a e v ita r el j u e g o ,
le h a n n e g a d o p e r s o n e r í a p o r s e r a q u e l la u n a c a s a d e p a r t i c u l a r e s en q u e se
r e ú n e n los q u e n e c e s ita n c o m p r a r ó v e n d e r , re a l ó s i m u l a d a m e n t e ; y si c o m o
A g e n te del P o d e r L eg islativ o q u e r ie n d o h a c e r c u m p l i r L e y e s q u e s e h a n c o n ­
s i d e r a d o c o m o de o r d e n público, le h a n n e g a d o ju risd icció n p a r a s u a p lic ació n
ó se la s h an ta c h a d o d e in co n stitu c io n a le s .
J a m á s h a c o n s e g u id o in te rv e n c ió n le g ítim a en las o p e r a c i o n e s d e lo s a s o ­
ciad os, y c u a n d o lo h a h e c h o p a r t i c u l a r m e n t e p o r m ed io d e c o r r e d o r e s e n c a r ­
g a d o s de h a c e r v a lo r iz a r el p ap el ó los títulos, v e n d ie n d o oro ó c o m p r a n d o
aqu ellos, s i e m p r e h a sid o d e r r o t a d o .
L a B olsa e s u n a p o te n c ia á la q u e to d o s r e s p e t a n p o r q u e le t e m e n . E n
ella h a y h o m b r e s de g r a n f o r t u n a q u e s ie m p r e e s tá n d i s p u e s t o s p a r a c u a l e s -
q u i e r operación. U n e j e m p l o :
P o c o tiem po h a el G e r e n te d e u n a r e s p e ta b le c a s a (b ajista) te n ie n d o n e c e ­
s id a d de papel p a r a p a g a r c o m p r o m i s o s v e n c id o s e n el d i a y s ie n d o y a la s 5 p. m .,
h o r a en q u e los B a n c o s h a b ía n c e r r a d o s u s p u e r t a s , ofreció v e n d e r o r o y p a r a
Djgjial (w w w,hdarg,com)
439 —
h a c e r im presió n en la Bolsa, lo hizo con c h e q u e en m a n o , v a lo r de § 500.000.
No s e h ab ia perdido el éco de su voz cuando u n c o r r e d o r contestó: Compro, es
m ió , é inm ed iatam en te hizo en tre g a de su eq u iv a le n c ia en papel.
Aquello d e q u e es co m p arab le á colm ena, e s u n a v erd ad, con la a g r e g a c ió n
de q u e lo e s com o u n a reu nió n de ellas en un d ia de p r im a v e r a y a d e m á s m u y
bulliciosa.
L a r u e d a p r e s e n ta cientos de h o m b re s de los q u e c a d a uno es digno de e s p e ­
cial estudio, principalm ente en las h o ra s oficiales. Si se vé p o ca anim ación a p a ­
rente, á poco fijarse se nota s o r d a agitación en el o r g a n i s m o todo de c a d a uno,
q u e s e hace n otar p o r u n a m ir a d a inquieta, m o v im ie n to s n e rv io so s y un algo que
es propio del c o r r e d o r de Bolsa, y que e x p r e s a el d eseo de s a b e r c u a n to p ien sa n
los q u e lo ro d ean y de oir cuanto se dicen en s e cre to ó p o r s e ñ a s a lg u n o s otros
de s u s colegas. Si es dia de m ovim iento, aquellos h o m b r e s s e espiritualizan,
p u e d e decirse, p u e s oy en c u a n to se dice á s u a lr e d e d o r, c o m p r a n , v e n d e n y
a p u n ta n s u s operaciones, todo sin p e r d e r d e vista ni u n m o m e n to á los q u e se
p r e s e n ta n como m a s tu erte s en el dia, al m ism o tiem po q u e á los a m ig o s de éste
y d e m á s c o r re d o r e s del m ism o com itente, calculando en m edio d e todo s u s p é r ­
didas ó utilidades y las conveniencias de c o m p r a r é v e n d e r s e g ú n la s afinidades
del que encabeza el movimiento.
P a r a s e r b uen c o rre d o r h ay necesidad de tiem p o, in teligencia y d o te s e s p e ­
ciales q u e lo caracterizan; él necesita conocer ín tim am en te á c a d á u n o de su s
colegas, s a b e r las relaciones q u e frecuenta, el concepto en q u e lo tien en los d e ­
m á s y con especialidad las vinculaciones con p e r s o n a s q u e o c u p a n e le v a d a po­
sición. T odo esto, a d e m á s de s u s condiciones de h o n o ra b ilid a d , c a r á c t e r y
resp o n sab ilid ad , p a r a p o d e r deducir p o r ellos la s e g u r id a d en las tr a n s a c c i o n e s
y j u z g a r tam b ién de s u m a s ó m enos a u d a c ia p a r a o p e r a r.
D e s p u é s de esto no se e x t r a ñ a r á q u e c u a n d o un c o r r e d o r e m p ie z a á o p e r a r
de u n a m a n e r a notable, s u s con trarios, en la ap re c ia c ió n de los v a lo re s , se p a n
y a p o r c u e n t a de quien opera, y d e d u zca n el a c o n tecim ien to q u e p r o d u c e ese
m o v im ien to. De la s e g u rid a d en e so s cálculos y o p e ra c io n e s d e p e n d e todo el
éxito de las q u e realicen en ese m om ento.
E s c u rio so los c o m e n ta rio s q u e s e s u c e d e n á u n a de e s a s g u e r r i l la s en q u e
s e a r r o j a n con cifras de m iles de nacionales. Si el c o r r e d o r q u e h a p ro d u c id o
E x t ^ o r e ^ l e d r e o m o CUlad° ^ 6 C0mitente al M in is te rio de R e la c io n e s
M R a y d l n m e r i o do n Se« u r ? 1u n ^ P i m i e n t o de re la c io n e s en tre la R e p ú -
realizacion de alg ún e r n m ^ U t ^ ^ 0011' ! ** Hac¡encla se atl“ibuy e to do á la
r a s de f irm a rs e ; si lo e s con el del T l a .m itaci0" ’ ü al f ra c a s o de otl’° en víspe-
vuelta en las Provincias del Interin ’’ ^ V Í T C° Sa SegUra alg un a re ‘
en movimiento el e iércit. i Y S‘ ° S 0011 G u erra y a se considera
realizada escuad ra p ara sofocar u n a asonada que se d a por

CÁMARA DE COMERCIO ITALIANA
E r a u n a n e c e s i d a d s e n ti d a la fo rm a c ió n d e u n a C á m a r a de C o m e r c io Ita ­
lian a en e s ta C apital, c u y o com ercio d e s a r r o ll a d o con u n a ra p id e z p r o d ig i o s a ,
a v a n z a c a d a d ia en la s e n d a q u e le m a r c a n las c o n trib u c io n e s lib e ra le s del país,
las e x ig e n c ia s c o n tin u a s d é l a s tr a n s a c c io n e s y la facilidad d e la t r a s m i s i ó n de
los negocios.
E l c o m e r c io italiano e s en e s t a plaza el m a s p o d e r o s o q u e e! d e c u a lq u ie r
o t r a N a c ió n , n o solo p o rq u e ellos h a n s id o s i e m p r e s u p e r i o r e s en n ú m e r o á los
d e m á s e x t r a n j e r o s y están d o ta d o s d e c u a lid a d e s e s p ec ialísim as p a r a el c a m ­
b io d e m e r c a d e r í a s g e n e ra le s, s in o ta m b ié n p o r q u e e s m a s fu e rte s u c o r r ie n te
m i g r a t o r i a , q u e a u n q u e no t r a e c o n sig o g r a n d e s cap itale s ella e s s u m a m e n t e
la b o rio s a , eco n ó m ic a é in d u strio sa , a p titu d e s q u e m u y p r o n to le g r a n j e a n f o rtu ­
n a s c o n sid erables.
L o s m a s p o d e r o s o s e n t r e e s to s c o m e r c ia n t e s h an q u e r id o a d q u i r i r p l e n a s
s e g u r i d a d e s d e s ú s in te re s e s que, r e p r e s e n t a d o s p o r u n C u erp o J u r íd ic o , p u d ie s e
g e s ti o n a r a n te el G obierno p a r a h a c e r m a s v álid os s u s d e r e c h o s .
A esto r e s p o n d e la c r e a c ió n d e e s t a C á m a r a d e C o m e r c io q u e h a sid o fun­
d a d a el 3 d e N o v ie m b r e d e 1884 y a p r o b a d a en 2 d e M a y o d e 1885 p o r el M i­
n istro de A g r ic u ltu r a , I n d u s tr ia y C o m e rc io del R e in o d e Italia.
El 15 de O c tu b re de 1885 q u e d a r o n a p r o b a d o s los E s t a t u t o s d e l a C á m a r a
p o r el G obierno d e la R e p ú b li c a A r g e n t in a , r e c o n o c ié n d o la c o m o p e r s o n a
j u ríd ic a .
L o s p r im e r o s q u e s e a s o c i a r o n á e s t e C entro, c o n v en cid o s d e s u i m p o r t a n t e
significación, fu ero n en n ú m e r o d e 124, q u e al final del p r e s e n t e a ñ o a u m e n -
ta ro n y a á 195 socios.
A u n no h a sido a p r o b a d o el R e g l a m e n t o co n feccio n ad o p o r l a C o m is ió n
ad-hoc, d e bien do p r e s e n t a r lo al e s tu d io d c la A s a m b l e a G e n e r a l q u e t e n d r á
l u g a r el s e g u n d o D o m in g o de E n e r o d e 1880.
E n el B alan ce d c s u p r i m e r a ñ o h a tenido ios s i g u i e n t e s r e s u l t a d o s :
ENTRADAS
S u b v e n c ió n del G o b ie rn o I ta lia n o ................................. $ 2.000
Contribuciones de los so c io s.......................................... >» 2.100
P r o v e n i e n te d e v arios (v enta y a v is o s del B oletín). >. 295
T o ta l § 4,435
SA LID AS
A lq u ile re s del local y c o n s u m o d e g a s ........................ ggp
G astos en los e m p l e a d o s » 1.900
G astos g e n e r a l e s ” 1.300
T o ta l $ 3. 38O
Buenos Aires
— 441 —
L a subvención del Gobierno Italiano e s de 3.000 lira s al a ñ o , h a b ie n ­
do contribuido ta m b ié n con la s u m a de 4.000 lira s p a r a los g a s t o s d e in s ­
talación.
E s t a C á m a r a c o s te a la impresión de u n B o letín M e n su a l que e s d is tr ib u id o
g r a tu ita m e n te e n t r e los socio s y vendido á a q u e llo s q u e no sién do lo lo soli­
citaren . S e a d m ite n ta m b ié n avisos.
E lla no p ercib e ni c o b ra tarifas p o r los a c to s q u e ejecuta ni p o r los d o ­
c u m e n to s de que e s d ep ositaría, y a c tu a lm e n te se p r e o c u p a de la fo rm ació n
de u n a Biblioteca q u e se c o m p o n d r á de :
P u b lic a c io n e s co m p iladas p o r e l.M in is te rio de A g r i c u l tu r a , I n d u s t r ia y
C om ercio del Reino de Italia; re la c io n e s s o b re la s E x p o s ic io n e s , m o vim iento
c o n s u la r , etc.
E stadística, relacio n e s s o b r e in d u stria italiana, t r a t a d o s de C o m e rcio y
N a v e g a c ió n , p ro y e c to s de n u e v o s p u e r to s y nuevos f e r r o - c a r r ile s .
M e m o r ia s y trab ajos c o m p ila d o s de to d a s las C á m a r a s de C o m e rc io del
R e in o á fin de a c r e c e n ta r la p ro s p e r id a d nacional y a u m e n t a r el tráfico y los
c a m b io s con el e x tra n je ro .
L o s B oletines M e n s u a le s de todas la s C á m a r a s d e C o m ercio del R e in o y
d i v e r s a s p u b lica cio n e s s e m a n a le s y m e n su a le s q u e se p u b lic a n en Italia, r e fe ­
r e n t e s á la a g ric u ltu r a , la in d u stria de la c e ra y a lg o d o n e r a , la m e ta l u r g i a , etc.
L a s p u b licac io n e s q u e recib e de los d iversos M in is te rio s d e la R e p ú b li c a A r ­
ge n tin a.
L a Biblioteca d e e s ta C á m a r a c u e n ta a c tu a lm e n te con 80 v o lú m e n e s y tiene
c o r r e s p o n d e n c ia d ire c ta con el M inisterio de A g r ic u ltu r a , I n d u s t r i a y C o m e r ­
cio del R ein o de Italia, con to d as las C á m a r a s de C o m e rc io I ta lia n a s (74 e n cl
R e in o y 7 en el e x tr a n je r o ) y con los p rin c ip ale s c o m e r c ia n te s é i n d u s tr i a l e s
e s ta b le c id o s en las c iu d a d e s de Italia y del e x tra n je ro .
D e s p a c h a ta m b ié n un inform e y m u e s tr a r io á la s p rin c ip a le s C á m a r a s
del R e in o d e las c a r n e s c o n s e rv a d a s s e g u n los s is te m a s m a s en u s o en la R e ­
p ú b l i c a A rg e n tin a ; el C entro I n d u s tria l A r g e n tin o t r a t a t a m b i é n d e f o r m a r u n
m u e s t r a r i o de los prin cipales p ro d u c to s del país, p a r a e n v ia r lo s á la C á m a r a de
C o m e rc io d e Italia p a r a p r o m o v e r la p r o p a g a n d a y a u m e n t a r los c a m b io s e n tre
los d o s países.
E s t a C á m a r a e stá confeccionando p a r a el a ñ o 1886 u n a e x t e n s a relació n
q u e s e r á d iv id id a en tres p a r te s , a b r a z a n d o la p r im e r a : l a fu n d a ció n y a c t o s de
l a C a m a r a , t r a b a jo s de la C om isión E je c u tiv a y r e la c ió n d e las C o m is io n e s,
estado 1 d e ia c o r re s p o n d e n c ia r e c ib id a y ex p edid a, b oletín m e n s u a l y e s ta d o de
l a B ib lio teca, m u e s t r a s d e los p r o d u c to s italianos y B a la n c e , n ú m e r o y n ó m in a
cíe los S o c io s y form ación del n u e v o Consejo Directivo.
. . L a f eS u n d a p arte: Ita lia n o s r e s id e n te s en la R e p ú b li c a A r g e n t i n a y e s p e ­
cia rnen e e n l a P r o v in c ia de B u e n o s A i r e s —profesiones, i n d u s t r i a s , c o m ercio ,
a r t e s y oficios q u e e j e r c i t a n - i m p o r t a n c i a de la población I t a li a n a r e s p e c to del
co m e i cío e n g e n e r a l, d e la p r o p ie d a d u r b a n a y r u r a l— s o c i e d a d e s italianas
56

esta b le c id a s en B u e n o s A ire s y en las P r o v i n c i a s —la s i n d u s t r i a s m e n o r e s —
cab otaje fluvial— a g ric u ltu r a .
T e rc e ra p a r te : N o cio n es g e n e r a le s s o b r e la R e p ú b lic a A r g e n t i n a —s u d iv i­
s ió n política y a d m in istra tiv a — p o b la ció n , relig ió n y g o b ie r n o — c u e r p o d ip lo ­
m ático, ejército y m a r in a , y m a r i n a m e r c a n t i l — finanzas, e s ta b le c i m i e n to s
pú blicos y b a n c o s — fe rro -c arriles, o b r a s p ú b lic a s é in m i g r a c i ó n — c o lo n ia s
a g r íc o la s y rec o p ila c ió n de las l e y e s q u e r i g e n á los e x t r a n je r o s .
E l local, s u m a m e n t e e s tre c h o , s e c o m p o n e de u n sa ló n q u e s i r v e d e S e c r e ­
t a r í a y d e r e u n i ó n del Consejo D irectivo; p e r o d e b ié n d o s e d o t a r á e s t a C á m a r a
de u n " M u se o C om ercial de los p r in c ip a le s p r o d u c t o s d e i n d u s t r i a l e s ita lia n o s ,
s e h a c e n la s diligencias n e c e s a r i a s á fin d e o b t e n e r u n a c a s a m a s a m p lia , p r o ­
v iso ria m e n te , h a s t a q u e e s te C u e rp o p o s e a el local p r o p io y a d e c u a d o q u e
p r o y e c t a edificar, con to d a s la s d e p e n d e n c i a s p r e c is a s á s u objeto.
C u e n ta con u n S e c r e ta rio h o n o r a r i o y c u a tr o e m p le a d o s á s u e ld o q u e so n :
un S e c re ta rio C o n tad o r, u n a u x il i a r , u n colector y u n r e p a r t i d o r .
D esd e el a ñ o d e s u f u n d a c ió n h a s t a la fe c h a h a a u to r iz a d o n u e v e d o c u ­
m e n to s c o m e rc ia le s y n o m b r a d o c a t o r c e C o m is io n e s p a r a r e s o l v e r ó i n f o r m a r
s o b r e a s u n to s p r o p u e s t o s p o r a l g u n a s C á m a r a s d e C o m e r c io y p o r d i v e r s o s
c o m e r c ia n te s é in d u s tr ia le s .
El Consejo Directivo s e c o m p o n e de u n P r e s i d e n t e , u n V ic e , u n T e s o r e r o
y u n S e c r e ta rio H o n o r a r io .
L o s m i e m b r o s C o n s e je r o s s o n diez y s e is y u n S e c r e t a r i o C o n ta d o r .
L a C á m a r a E je c u tiv a s e c o m p o n e d e s e is m i e m b r o s .
L a C á m a r a c u e n t a c o n 173 s o c io s c o n t r ib u y e n te s , d e lo s c u a l e s s o n : I m ­
p o r ta d o r e s d e lic o re s y c o m e s tib le s , 14— d e fierro, a r tíc u l o s n a v a l e s y d e c o n s ­
tru c c ió n , 15—d e tejidos v m a n u f a c t u r a s d iv e rs a s , 11— d e p o r c e l a n a , a r t í c u l o s
de bazar, i n s t r u m e n t o s de m a te m á t i c a s y óp tica, 8 — d e m u e b l e s c o m u n e s y
d e lujo, o b je to s de ta p ic e ría , im p re s ió n , h o lo g ra fía , e tc ., 12 — d e c o n f itu r a s ,
lico re s finos, c o n s e r v a s , etc., 5 , - d e d r o g a s , p r o d u c t o s q u ím ic o s , etc., 5 - d e
m ú s i c a é i n s t r u m e n t o s , 3 - d e s e m illa s d e h u e r t a y á r b o l e s fru ta le s , 4 - d e s i ­
llas, balijas y zap atos, 3 - d e a r m a b la n c a , 1 - d e l i b r o s , e tc ., l O y E x p o r t a d o r e s
d e p r o d u c t o s d e l p a í s e n g e n e r a l , 20. . 4
H e m o s d ic h o q u e l a C á m a r a tien e s u a s ie n to en B u e n o s A i r e s y p u e d e
n o m b r a r m i e m b r o s , a g e n t e s ó c o r r e s p o n s a l e s en la s p r o v i n c i a s a r g e n t i n a s ,
así c o m o t a m b i é n leg alizar la s firm as d e los c o m e r c ia n t e s i ta lia n o s y t o d o s
aq u e llo s d o c u m e n to s q u e n o r e q u i e r a n e x p r e s a a u to r iz a c ió n del n o t a r i o p ú ­
blico, s i e m p r e q u e p e r te n e z c a n á c iu d a d a n o s ita lia n o s , o p e r a c i ó n p o r la c u a l
c o b r a u n a t a s a ó precio q u e e s fijado a n t ic i p a d a m e n t e e n u n a t a r i f a esp ec ial.
L a C á m a e s e l e c t i v a y s e c o m p o n e d e 21 m i e m b r o s q u e s e e lijen e n t r e
r a
los c o m e r c ia n te s é i n d u s t r i a l e s ita lia n o s r e s i d e n t e s e n B u e n o s A i r e s , r e p r e ­
s e n ta n te s del B anco, e x p o r t a c ió n , im p o r ta c ió n , m a r i n a , i n d u s t r i a , c o m e r c io
p o r m a y o r y m e n o r y d e p r o d u c t o s del país.
L o s m ie m b ro s s o n e le g id o s p o r m a y o r ía d e v o to s y s u s s e r v ic i o s s o n g r a ­
tuitos; e n t r e ellos s e elige u n P r e s i d e n t e , u n V i c e - P r e s i d e n t e y u n T e s o r e r o .
— 443 —
El Cónsul de Italia en B u e n o s A ires e s P r e s i d e n t e h o n o r a r io d e l a C á m a r a
y el V ice-C ónsul, S e c r e ta rio honorario.
Al fin d e c a d a a n o la C á m a r a s e r e n u e v a p o r m it a d y p o r so rte o . L o s m i e m ­
b r o s sa lie n te s no p u e d e n s e r reelectos sino d e s p u é s de u n p e río d o legal. N o
p u e d e n f o r m a r p a r t e d e ella los p a rie n te s d e s e g u n d o g r a d o civil, ni los afines
de p r i m e r g r a d o , ni los s o c io s a d m in is tr a d o re s d e u n a m i s m a sociedad.
T ien en d e r e c h o á s e r electores todos los italian o s re s id e n te s en B u e n o s
A i r e s y q u e s e a n m a y o r e s d e edad, y ad e m á s:
Que ejerzan el c o m erc io , a r te s , in d u stria s ú oficio d e c o n ta d o r principal de
c a s a s co m e rc ia le s ó establecim ientos industriales.
Que s e a n jefes d ire c to r e s de e sta b le cim ien to s ú oficios in d u s tria le s .
Que s e a n g e r e n te s de c a s a s de co m ercio ó d e s o c ie d a d e s a n ó n i m a s ó r e p r e ­
s e n ta n te s del ex te rio r, y q u e t e n g a n paten te d e capitán de M a r i n a con la rg a
p rá ctica .
E n e s ta s co n d icio n es s e r á n electo re s los q u e h a y a n m a n ife s ta d o s u a d h e ­
sión firm a n d o en el R eg istro ab ierto con este fin, c u y a lista s e r á fijada en la
S e c r e ta r ía d o s m e s e s a n te s d e la elección.
H e c h a la elección, l a C á m a r a c o m u n ic a el re su lta d o al M inistro de A g r i c u l ­
t u r a , I n d u s t r ia y C om ercio Italiano.
E l d e r e c h o d e votación e s p erso n al y la elección s e h a c e en el p r im e r
d o m in g o del año.
SOCIEDAD DE BENEFICENCIA
L a S o c ie d a d de Beneficencia desdo s u fundación h a m e re c id o el ap la u s o
g e n e r a l p o rq u e en to do tiem po tendió su m an o p r o te c to r a p ro d ig á n d o le s la s
c a ric ia s de u n a m a d r e á l a s p o b re s h u é rfa n a s , el co n su elo al afligido, lo s a u ­
x ilio s d e la c ien cia m é d ic a á los enferm os, el alim ento d iario al m e n e s te r o s o .
P o r eso e s q u e el G obierno, in s p irá n d o se en el celo c o n s ta n te , infati­
g a b le y d e s in te r e s a d o d e las d a m a s q u e c o m p o n e n el C onsejo, q u e h a n lle­
v ado s u influencia b i e n h e c h o r a h asta c u b rir la v id a m i s e r a b le de los d e s ­
g r a c ia d o s en to d a s las é p o ca s d e s u e x iste n c ia in fo rtu n ad a, no h a vacilado
n u n c a en c o n trib u ir en e s a o b r a m is e r ic o rd io s a con e le m e n to s m a te ria le s que
s e c u n d a s e n a q u e llo s s e n tim ie n to s p ia d o s o s ; de ahí, q u e a ñ o p o r año el P r e ­
s u p u e s to le h a a s ig n a d o u n a s u m a creciente p a r a a t e n d e r l a s e r o g a c io n e s
q u e im pone s u loable tarea.
Así, el g a s to q u e h a tenido la S o cied ad do Beneficencia en tod os los E s t a ­
b le c im ie n to s á s u c a rg o en el m e s de Julio de 1885, h a sido p r ó x im a m e n te
de $ 3 5 .0 0 0 .
L a s u m a m e n su a l q u e le a s i g n a el P re s u p u e s to N acional de 1885 p a r a
a t e n d e r los g a s to s de los E s ta b le c im ie n to s á s u c a rg o e s de $ 33.498,12.
E s o s d iv e r s o s establecim ientos s o n : Casa de H u é r f a n a s de la M erce d ,
 r
_ 444 —
M a n ic o m io de M u je r e s , H ospital de M u je r e s , Asilo de H u é r f a n a s , C a s a de
E x p ó s ito s , Asilo del B u e n P a s to r , H o s p ita l d e N iñ o s, C o n su lto rio O f ta lm o ­
lógico, y S e c r e ta r í a del Consejo Directivo.
Son esto s los e s ta b le c im ie n to s q u e e s t á n á s u c a r g o , y el a c o p io c o n s i d e ­
r a b le d e o b ligacio n es y d esv e lo s que se h a im p u e s to e se nú cleo de d a m a s p ia ­
d o sa s, las h a c e d o b le m e n te a c r e e d o r a s al a p r e c io y r e c o n o c im ie n to del p u e ­
blo de l a C apital de la R epública, q u e fue el te a tr o d e t o d a s la s a c c i o n e s
q u e c o n s titu y e n el m a y o r g a la r d ó n q u e p u e d e c o n q u is ta r s e la m u j e r , d a d a
s u s c o n d ic io n e s d e s e x o y la r e d u c id a e s f e r a en q u e actú a.
L a S o c ie d a d de Beneficencia h a tenido é p o c a s b rilla n te s c o m o m o m e n t o s
d e vacilación é in c e r tid u m b r e en el la rg o c u r s o de s u vida d e a b n e g a c i ó n y
d e p ie d a d , y no p o c a s veces h a tenid o q u e l u c h a r c o n e le m e n to s c o n t r a r i o s y
co n el d e s p o tis m o d e s e n fr e n a d o del m a n d a ta r i o s a lv a je q u e la c o m b a tía .
E s ta b le c id a e s ta institución p o r el d e c r e to 2 d e E n e r o de 1823 y s u ­
j e t a al R e g la m e n to q u e la o r g a n iz a b a , ded icó s u esp ecial a te n c ió n en la
m e j o r dirección de las E s c u e l a s d e n iñ as, d á n d o le s u n a o rg a n iz a c ió n y u n p la n
de e s tu d io s s u p e r i o r e s á a q u e lla é p o c a . Continuó el d e s e m p e ñ o d e s u loable
m isió n m e jo ra n d o y p erfe c c io n a n d o los e s ta b le c im ie n to s e s c o l a r e s d u r a n t e u n a
d e c e n a de a ñ o s , p a s a d o s los c u a le s c o m e n z ó á s e n ti r la te n te s los p e li g r o s do
m u e r t e q u e la a s e d ia b a n .
Cinco a ñ o s d e s p u é s , a g o n iz a n te la S o cied ad , dióle el g o lp e d e m u e r t e el
G obierno del tira n o R o s a s , c o n s u d e c r e to de A g o sto 17 d e 1835, q u e le r e t i r a b a
s u p ro te cció n .
S u p r im i d a la su b v e n c ió n oficial, la S o c ie d a d d e B en e ficen cia a b a n d o n a d a á
s u s débiles fu erzas, debia s o s t e n e r p o r sí s o la to d o s los e s ta b le c i m ie n t o s , tan to
d e e n s e ñ a n z a c o m o de p ied ad , q u e e s ta b a n á s u c a rg o ; p e r o , á p e s a r d e las d o ­
n a c io n e s d e los p a r tic u la r e s , del p r o d u c to d e las la b o r e s é in d u s t r i a s d e a l g u ­
n o s de ellos, de la e n t r a d a q u e te n ia p o r la e d u c a c ió n á las n i ñ a s d e fa m i­
lias a c o m o d a d a s , todo fué poco p a r a c o n t e n e r ó r e p e l e r el n a u f r a g i o ó m u e r t e
q u e la a m e n a z a b a y poco á p oco f u e ro n d e s a p a r e c i e n d o a l g u n o s d e e s o s
establecim ien tos, h a s ta q u e d a r m u y r e d u c i d a s las a t e n c i o n e s de la in fa tig a b le
institución.
De h e c h o d esap are ció de la v id a p ú b lic a e n el a ñ o 1838.
Diez y s e is a ñ o s de tra b a jo c o n s ta n te y d e e s fu e rz o s in a u d it o s le a s e g u ­
r a r o n u n a v id a a z a r o s a , p o b r e y e n d e b le , h a s t a q u e en C a s e r o s el p u e b lo
a rg e n tin o h a c ia p e d a z o s y r e to r c í a con s u s p u ñ o s los ú ltim o s g i r o n e s del o m i ­
n o so p o d e r dictatorial q u e a g o v i a b a y en v ilecía á to d a la R e p ú b lic a .
El nuevo G o b iern o fué u n a a u r e o l a lu m in o s a q u e llevó las m a s b e lla s e s p e ­
r a n z a s á los c o r a z o n e s a t r ib u l a d o s , la conciencia d e la felicidad á la s a l m a s
desesperadas.
P o r decreto de M a rz o 16 de 1852, q u e d ó r e s ta b le c id a c o n lo s m i s m o s fin e s
y o b je to s p a r a q u e fué c r e a d a .
E n este período fué c u a n d o la ed u cació n de la s n i ñ a s e x p e r i m e n t ó u n p r o ­
— 445 —
g r e s o v e r d a d e r a m e n te a s o m b ro s o , siendo la E s c u e l a N o r m a l la q u e dió e d u c a ­
cionistas q u e en n a d a d esm e rec ían el dictado d e ¡lustradas; el n ú m e r o de
escu elas h a b i a a u m e n ta d o no tablem ente y el de los a lu m n o s fué s u p e r i o r á todo
cálculo; en las e s c u e la s de C a m p a ñ a fueron m a t r i c u l a d a s 3361 n iñ a s , y e n las
de la C iudad 3172; finalm ente, después de u n l a r g o p e río d o de p r o s p e r i d a d p a r a
to do s los esta blecim iento s de piedad y de p e rfe c c io n a m ie n to en la e n s e ñ a n z a ,
p o r d e c re to d e 15 de D ic ie m b re de 1880, la S o c ie d a d d e Beneficencia hacia.en-
t r e g a d e l a S u p e r in te n d e n c ia d e E s c u e la s al M in is te rio del In te rio r de la R e ­
pública, cuy o m anifiesto i n s e r t a m o s p a r a m e jo r c o m p r e n s ió n del lector.
D esd e e n to n ces, la m isión de e s t a institución, h a q u e d a d o re d u c id a á
la dirección de to d o s los esta blecim iento s d e pied ad q u e en to do tiem po tuvo á
s u cargo.
Si la elev ad a y noble t a r e a de la S o cied ad de Beneficencia, q u e n o h a evitado
sacrificios ni omitido esfuerzo s p a r a c u r a r á la h u m a n i d a d d e s u s e n f e rm e ­
d a d e s m o ra le s y m a te ria le s m e r e c e u n ap lauso, se lo tr i b u t a m o s d e todo
co razón , r o g á n d o la continúe p o r el s e n d e r o a u g u s to q u e h a n tr a z a d o s u s rele­
v a n te s cualidades.
D a m o s á continuación el decreto del G obierno p o r el cual se o r d e n a que
la H e r m a n d a d de C aridad c e s a ría en a d m i n i s t r a r s u s bienes, los del Hospital
d e M u je r e s y Colegio de H u é rfa n o s, con to d as la s c o n s id e ra c io n e s q u e tuv o en
v ista p a r a a d o p ta r e s ta resolución.
B u e n o s A ir e s , J u l i o i ° d e 1822.
L o s p rin cip io s ta n co n trario s á la perfección social q u e h a n r e g id o á los
G o b iern o s q u e p reced iero n al establecim iento del s i s t e m a re p re s e n ta tiv o , las
m a lv e rs a c io n e s y b a n c a r r o ta s en que f re c u e n te m e n te incidía la im p e rfe c ta a d m i­
n istra ció n de H aciend a, q u e ellos sostenían á d esp ech o de l a e x p e r ie n c ia y de
la fuerza, ta n ta s veces fatal de imitación de las c o m u n id a d e s d e r e g u l a r e s , son
las c a u s a s q u e m a s c o n trib u y e ro n á d a r o rig e n á la h e r m a n d a d l l a m a d a de la
C arid a d y á confiar á la a d m in istra c ió n de ella u n a m a s a de b ie n es de la p ro p ie­
d ad pública, q u e h a a u m e n ta d o la pied ad y la beneficencia de a lg u n o s ciu d a­
d a n o s, p a r a p r o v e e r á objetos de ta n ta im p o rta n c ia al servicio público, com o
u n h o s p ita de m u je r e s , u n colegio d e h ú e r f a n a s y o tro s acceso rios.
R e s u lta , sin e m b a rg o , u n ju s to h o n o r al vecindario d e e s ta Capital de q u e á
p e s a r de to d a s la s im p erfeccio n es de q u e se h a c e n p a te n te s en la institución de
d ic h a l e r m a n d a d , y de q u e la a d m in istra c ió n de v a lo r e s c o n s id e ra b le s q u e
ella h a tenid o á s u cargo, s o b re in m etó d ica h a p e r m a n e c id o sin g a r a n t í a a lg u ­
n a, el G o b iern o h a tenido la satisfacción de h allar d ic h o s e s ta b le c im ie n to s en
m e jo r e s ta d o q u e el q u e p o d ia e s p e r a r s e . M a s los p rin cip io s q u e r i g e n e n el dia,
l a s id e a s y las c o s tu m b r e s q u e ellas h a c e n s u c e d e r á la s q u e a n t e s h a n d o m in a ­
d o y so stenido, instituciones q u e y a ni tienen base, ni objeto, n o p e r m ite n con-

t i n u a r u n a confianza q u e s o b r e no e s ta r e n a r m o n í a con la o rg a n iz a c ió n q u e
h a em p e z a d o á re c ib ir el país, obliga á u n e m p e ñ o q u e el a u m e n to d e la p o ­
blación h a c e c a d a d ia m a y o r p ara p r e c a v e r , p u e s , m a le s q u e d e b e n t e m e r s e ; y
co n su lta n d o el m e j o r o r d e n y bien público, el G o b iern o h a a c o r d a d o y d e c r e ta :
I o L a h e r m a n d a d lla m a d a de la C a rid a d c e s a d e sd e e s ta fech a en la a d m i ­
nistración d e to d o s los bienes q u e h a te n id o á s u cargo.
2° L o s b ie n e s q u e e x p re sa el a rtíc u lo a n t e r io r s e r á n in v e n t a r ia d o s con
e x p r e s ió n d e s u o rig e n y d estino, y q u e d a n b ajo las ó r d e n e s i n m e d i a t a s del
M in istro S e c r e t a r i o de H acienda.
3o E l M in istro S e c re ta rio d e H a c ie n d a p r o v e e r á á la c o n s e r v a c i ó n del
v a lo r de los e x p r e s a d o s bienes con a r r e g l o á lo p r e s c r i p to en el a r tíc u lo 11 y
12 del d e c r e to 741.
4o El H o sp ital d e M u je re s V Colegio d e H u é r f a n a s q u e d a n b ajo la s i n m e ­
d ia ta s ó r d e n e s del M inistro S e c r e ta rio de G obierno.
5o El M in istro S e c re ta rio d e G o b iern o n o m b r a r á u n a c o m isió n q u e f o r m e
y le p r e s e n te u n a m in u ta d e r e g l a m e n to p a r a el r é g i m e n del h o s p ita l, y o t r a
co m isió n p a r a el m is m o objeto c o r r e s p o n d ie n t e al Colegio de H u é r f a n a s .
6o E l I o de D ic ie m b re d e c a d a a ñ o s e r á n p r e s e n t a d o s al M in is te rio de
G o b iern o los p r e s u p u e s t o s de g a s to s p a r a el a ñ o p r ó x im o de los d o s e s t a b l e ­
cim ien to s p re in d ic a d o s.
7o L o s p r e s u p u e s t o s q u e o r d e n a el a rtíc u lo a n t e r i o r s e r á n c u b ie r to s p o r el
M in is te rio de H a c i e n d a p o r los m ed io s m á s c o n v e n ie n te s á las a t e n c i o n e s del
E s ta d o .
8o El T e m p lo llam ad o d e S a n M iguel s e r á e n tr e g a d o al c a r g o y c u id a d o del
c u r a d e la P a r r o q u i a en c u y a j u r is d ic c ió n e s tá situad o.
9o E n el e x p r e s a d o te m p lo s e r á e sta b le c id a u n a a y u d a d e p a r r o q u i a .
10. El M in istro S e c r e ta rio d e G o b iern o q u e d a e n c a r g a d o de la e je c u c ió n
d e este d e c re to , q u e s e i n s e r t a r á en el R e g is tr o Oficial.
R O D R IG U EZ.
B e r n a r d in o R iv a d a v ia .
FU N D A C IO N DE LA SO CIED A D DE B E N E F IC E N C IA
Departamento de Gobierno.
B u e n o s A ir e s , E n e r o 2 d e 1 8 2 3 .
L a ex isten cia social de las m u j e r e s e s a u n d e m a s ia d a v a g a é in c ie rta . T o d o
e s a r b itr a r io re sp e c to de ellas. L o q u e á u n a s vale, á o t r a s p ie r d e ; la s b e llas,
c o m o la s b u e n a s c u alid ad es, á v e c e s les p e rju d ic a n , c u a n d o los m i s m o s d e fe c ­
tos s u e le n serles útiles.
E s t a im perfección del o r d e n civil, h a op uesto t a n t o s o b s tá c u lo s al p r o g r e s o
de l a civilización, com o la s g u e r r a s y los fa n a tism o s, p e ro co n u n a d i f e r e n c i a
— 447 —
q u e los h a h e c h o s u p e r a b le s , tal es la de h a b e r sido s ie m p r e m e n o s p ercibi­
d o s. P o r q u e si la f u e r z a n a t u r a l d é l a s c o s a s los h a h e c h o de c u a n d o e n cuando
sen tir, solo h a p r o d u c id o la s co n trad icc io n es, q u e r e s u lta n en los códigos,
s o b r e la p e r s o n a civil ó legal, respecto de la m u je r.
E s t o s ob stác u lo s, sin e m b a rg o , i m p o r ta m u c h o m a s q u e los q u e r e s u l t a r í a n
de d ividir á lo s h o m b r e s p o r mitad, a c o r d a n d o á u n a tod os los r e c u r s o s del
a r te , del estudio y d e la p ráctica, y no ofrecien do á l a o t r a m a s m e d io s q u e los
del tra to é imitación. L a ra z ó n de ellos e s q u e si la perfección física d e u n
pueblo e m a n a ig u alm en te de la belleza y s a n id a d d e l h o m b r e c o m o d e la m u je r,
s u perfección m o ra l é intelectual, e s t a r á ta m b ié n en ra z ó n de la q u e p o s e a n los
ind ivid uo s de u no y o tro s e x o q u e lo com po nen .
L a n a tu ra le z a , al d a r á la m u j e r distintos d e s ti n o s y m e d io s d e hac er
se rv ic io s q u e, con los q u e rin d e el h o m b r e , a m b o s sa tis fa c e n s u s n e c e sid a d e s
y llen an s u vida, dió ta m b ié n á s u c o razó n y á s u e s p ír itu c u a lid a d e s q u e no
p o s e e el h o m b re , quien p o r m a s q u e s e e sfuerze en p e r fe c c io n a r las s u y a s , se
a le ja r á de la civilización si no asocia á s u s id e a s y s e n tim ie n to s lo s de la m itad
p r e c io s a de s u especie.
E s , p u es, e m in e n te m e n te útil y ju s t o a c o r d a r u n a s é r i a a ten ció n á la ed u ­
cació n de las m u je r e s , á la m e jo r a de s u s c o s tu m b r e s y á los m e d io s d e p ro v e e r
á s u s n ecesid ad es, p a r a p o d e r lleg ar al establecim iento de leyes q u e fijen su s
d e r e c h o s y s u s d e b e r e s y les a s e g u r e n la p a r t e de felicidad q u e le s c o r r e s ­
ponde. M a s no h a y m edio q u e p u e d a c o n trib u ir co n t a n t a h a b ilid a d y eficacia
á la p ro se c u c ió n d e ta n im p o rta n te s fines, com o el e s p íritu público de las d a ­
m a s , q u e y a p o r la situación distinguida q u e h a n tenido, c o m o p o r la s d o tes de
s u c o ra z ó n y de s u espíritu, presiden en s u s e x o y p r u e b a n s u a p titu d . E llas no
p u e d e n d e ja r de a p ro v e c h a r con u n a a n s io s a solicitud la p r i m e r a o p o r tu n id a d
q u e se les p ro p o rc io n a p a r a r e d u c ir á h e c h o s las v e r d a d e s q u e s e h a n indicado
y o tra s m u c h a s que no le s h o n r a r á n m e n o s . El G obierno, p u e s , decidido p o r el
principio de q u e no h a y m edio ni s e cre to p a r a d a r p e r m a n e n c i a á t o d a s l a s r e ­
laciones políticas y sociales, sino el de i l u s t r a r y p e r fe c c io n a r á h o m b r e s como
á m u je r e s , y á individuos com o á pueblos, h a a c o r d a d o y d e c r e t a :
I o Q u e d a a u to rizad o el M inistro S e c re ta rio de G o b ie rn o p a r a e s ta b le c e r
u n a so cied ad de d a m a s , bajo la d en o m in ació n de « S o cied ad de Beneficencia».
2o El M inistro S e c re ta rio de G obierno n o m b r a r á u n a com isión e n c a r g a d a
d e a c e le r a r el cu m p lim ien to del artícu lo an te rio r.
3o I n s ta la d a q u e s e a la so cied ad se p ro c e d e rá á la fo rm a c ió n de u n a m in u ta
de r e g la m e n to , q u e s e e le v a rá p a r a s u aprobación.
4 o L a s a trib u c io n e s de l a S o cied ad de Beneficencia s e r á n :
I a L a dirección é inspección de las e s c u e la s de n in a s .
2a L a dirección é inspección de la casa de expósitos, de la c a s a d e p a r to s
públicos y ocultos, h o sp ital de m ujeres, colegio 'd e h u é r f a n a s , y de
tod o establecim iento público dirigido al bien d e los in div idu os de
este sexo.
r f
 — 448 —
5* L a S o c ie d a d e n t r a r á g r a d u a l m e n t e en los c a r g o s d e ta lla d o s, á m e d i d a
q u e se perfeccione en s u o rg an izac ió n y funciones.
6o Se a s ig n a p a r a s u b v e n ir á los g a s t o s d e d ic h a S o cied ad , la c a n t i d a d d e
seisciento s p e s o s a n u a l e s del fondo r e s e r v a d o del Gobierno.
7o Q u e d a d e s ti n a d a al costo de e s c u e la s de n i ñ a s la c a n tid a d d e t r e s mil
p e s o s del fo n d o a c o r d a d o en el p r e s u p u e s t o g e n e r a l p a r a p r i m e r a s l e t r a s , y la
de mil p e s o s del leg ado del d o cto r R ojas.
8o E n la e s c u e la de n iñ as e x iste n te , q u e se fundó co n p a r t e del p r e c i ta d o
le g a d o , s e r á c o lo c ad a u n a inscrip ció n q u e p e r p e tú e la m e m o r i a del r e s p e t a b l e
e c le s iá s tic o q u e la instituyó.
9o El M in istro S e c re ta rio d e G o b ie rn o y R e la c io n e s E x t e r i o r e s q u e d a e n ­
c a r g a d o de la ejecución de este d e c r e to q u e se i n s e r t a r á e n el R e g i s t r o Oficial
RO D RIG U EZ.
B e r n a r d in o R iv a d a v ia .
C O M PO SIC IO N Y A T R IB U C IO N E S DE L A SO C IED A D
B u e n o s A i r e s , F e b r e r o 18 d e 1 8 2 3 .
Haciendo un justo lugar á las observaciones que ha elevado la Comisión
ordenada por el artículo 2o del decreto 2 de Enero del corriente año, el Gobierno
ha acordado y—
d e c r e t a : 1° A la m oral.
I o L a S o c ie d a d de B eneficencia m a n d a d a e s ta b le c e r p o r el a rtíc u lo l n del
d e c re to citado, s e r á c o m p u e s t a p o r a h o r a y h a s ta la a p r o b a c ió n del R e g l a m e n t o
de tre ce d a m a s , n o m b r a d a s p o r e s t a vez p o r el M in isterio de G o b ie rn o .
2o L a s b a s e s de la o rg a n iz a c ió n de la S o c ie d a d d e B en e ficen cia s e r á n -
I a El q u e to d o s los n e g o c io s y m e d i d a s en g e n e r a l d e b e r á n s e r d e l i b e r a ­
d o s y r e s u e lto s p o r to d a la S ocied ad.
2"- El q u e la A d m in is tr a c ió n y todo lo c o n c e r n i e n te á la ejecució n d e la s
resoluciones de la S o c ie d a d , e s t a r á á c a r g o d e u n C onsejo, c o m p u e s to
de tr e s d ire c to r a s , de las c u a le s u n a s e r á s i e m p r e la P r e s i d e n t a d e la
Sociedad y del m i s m o C onsejo, o t r a la Vice-Presidenta y d o s S e c r e ­
t a r ia s , to d a s co n voto.
3a A c a r g o d e u n a d e l a s S e c r e t a r i a s e s t a r á la re d a c c ió n d e los a c u e r d o s
y c o r r e s p o n d e n c ia d e la S o c ie d a d , y la o t r a s e r á e n c a r g a d a d e l a c o n ­
tabilidad.
4* E l Consejo n o m b r a r á d e las d e m á s s o c ia s el n ú m e r o d e in s p e c to r a s q u e
estim e n e c e s a rio p a r a c e l a r el buen ó rd e n y el p r o g r e s o d é l o s e s ta b le c i­
m ien to s q u e estén á c a r g o de la Sociedad.
3° L a P r e s id e n ta , V i c e - P r e s i d e n t a y S e c r e ta r ia s , s e r á n n o m b r a d a s p o r
e s t a vez p o r el M in isterio d e G obierno.
4° L a S o cied ad t e n d r á u n a p o rte ra , q u e p r o p o n d r á al M in is te rio p a r a su
a p ro b ació n y q u e t e n d r á la dotación que éste les d e sig n e .
5° L a S ociedad t e n d r á la Sala de s u s r e u n i o n e s y oficina d e s u d e s p a c h o
en el edificio en q u e e s tá el Establecim iento de e x p ó s ito s , p a rto s, etc.
6° El c a rg o y o cup acio n es de la S o cied ad s e c o n tr a e rá n , p o r a h o r a , al
E stab lec im ien to y m e jo r r é g im e n de E s c u e la s d e n i ñ a s y á l a r e f o r m a d e l Co­
legio lla m a d o de H u é rfa n a s .
7° P a r a la r e fo r m a del Colegio p re n o m in a d o s e r v i r á de b a s e el p ro yecto de
re g la m e n to elevado p o r la Comisión n o m b r a d a en c u m p lim ie n to del artículo 5°
del d ecreto de 1° de Julio de 1822.
8° L a Com isión e n c a r g a d a de f o r m a r la m i n u ta del r e g la m e n t o p a r a la
Sociedad, s e a r r e g l a r á al t e n o r de los artículo s p r e c e d e n te s , e n la red a cció n
q u e le está en co m en dad a.
9° C ú m p lase é in sé rtese en el R e g istro Oficial.
B e r n a r d in o R iv a d a v ia .
D ESIG N A CIO N D E PR E M IO S
1° S e d estin an c u a tro p rem ios q u e d e b e r á a d j u d ic a r y r e p a r t i r la S o c ie d a d
de Beneficencia.
2° L a rep artició n de los cuatro p re m io s in d ic a d o s d e b e r á h a c e r s e el 26 de
M a y o de to d o s los años.
3° L o s c u a tr o p r e m io s s e r á n :
2° A la industria.
3° v 4° A la aplicación,
4° El p rem io á la m oral s e r á de d o scie nto s p e s o s en d in e ro , y se a d ju d ic a r á
á l a m u j e r q u e m a s se h a y a distinguido p o r s u m o r a lid a d y p o r la p r á c t i c a de
las v irtu d e s p ro p ia s del s e x o y de s u estado.
5° El p re m io á la industria s e r á de cien p eso s, ta m b ié n e n d in e ro , y s e a d ju -
d i c a r á á la q u e m a s se h a lla e s m e ra d o en el te só n d e a d q u i r i r con h o n r a d e z
y p o r m e d io de un tra b a jo industrioso los m e d io s de s u s u b s is te n c ia , ó la d e s u s
p a d r e s ó hijos.
6° L o s p r e m io s á la aplicación s e r á n de valo r de c i n c u e n ta p e s o s c a d a u no
y se d e s tin a r á n en las e species ó útiles q u e la S o cied ad de B eneficencia a c u e r ­
de á las d o s n iñ a s q u e m a s se h a y a n d istin gu ido p o r s u s ta le n to s y aplicación.
7° L a caja de fondos r e s e r v a d o s del G obierno, d e s e m b o ls a r á a n u a l m e n t e
las c a n tid a d e s á q u e a sc ie n d e n esto s p rem io s.
8° L a C om isión de B eneficencia p r e s e n t a r á lo m a s p ro n to p o s ib le el r e g l a ­
m e n to p a r a la a d jud icación y d istrib u ció n de los p r e m io s indicados.
9o C o m u n iq ú e s e á q u ie n e s c o r r e s p o n d a é in sé rte s e en el R e g i s t r o Oficial.
B e r n a r d in o R iv a d a v ia .
 M i
¿jl L/ d e
— 450 —
R E SO LU C IO N S O B R E E L M ISM O ASUNTO
B u e n o s A ires , A b r i l 1 2 d e 1 8 2 4.
C onsiderando q u e el corto tiem p o q u e h a c o r rid o d e s d e el e s t a b l e c i ­
m iento de las e s c u e la s instituidas bajo la in sp e c c ió n dc la S o c ie d a d d e B en efi­
cencia, no p r o p o r c i o n a n b a s ta n te g a r a n t í a p a r a el a c ie rto en la a d j u d i c a c ió n d e los
p r e m io s á la aplicación, a c o r d a d o s p o r d e c r e to d e I o de M a rz o d e 1823, el G o ­
bierno resuelve:
1° L o s d o s p r e m i o s a la aplicación, d e c in c u e n ta p e s o s c a d a u n o , q u e s e
a c u e r d a n en el e x p r e s a d o d e c re to d e I o d e M arzo , s e r á n d iv id id o s en d o c e
p re m io s .
2o L a S o cied ad de Beneficencia los a d j u d i c a r á e n t r e l a s a l u m n a s d e l a s s e i s
es c u e la s de niñas.
3o L o s o b jetos en q u e se e m p le e la c a n tid a d c o r r e s p o n d i e n t e á c a d a p r e m io
se a c o r d a r á p o r la m i s m a S ociedad .
4o L a d istrib ución de e s to s p r e m i o s s e h a r á el 26 do M a y o , d e c o n f o r ­
m id a d á lo re su e lto en el a rtíc u lo 2 del p re in d ic a d o d e c r e t o , y la S o c i e d a d
r e g l a r á la f o r m a m a s co n v en ie n te p a r a d a r á este acto la s o le m n i d a d q u e c o r ­
re sp o n d e , elevando al G o b iern o el p r o g r a m a con el p r e s u p u e s t o re s p e c tiv o .
o° C om uniqúese á q u ie n e s c o r r e s p o n d e é in s é r t e s e en el R e g i s t r o Oficial.
B e r n a r d in o R iv a d a v ia .
PLA N D E D ISTR IB U C IO N DE LOS PR E M IO S
B u e n o s A ir e s , A b r i l 2 d e 1 8 2 7 .
Con el objeto d e r e g la r el acto d e d istrib u ció n de p r e m i o s q u e d e b e h a c e r s e
c a d a añ o p o r la S o cied ad de Beneficencia, r e u n i r t o d a s las d i s p o s ic io n e s d a d a s
al efecto, y a d o p ta r las q u e la e x p e rie n c ia h a e n s e ñ a d o s e r m a s i n d i s p e n s a b l e s
p a r a investir á este acto s o le m n e de to d a la d ig n id a d q u e d e m a n d a s u i m p o r ­
tancia, y la m a y o r exten sión q u e s e h a d a d o á e s t a in stitució n , el P r e s i d e n t e h a
a c o r d a d o y decreta:
I o L a S ocied ad h a r á p u b lic a r con anticipación e n la c i u d a d y c a m p a ñ a ,
los p r e m io s q u e h a n de d is tr ib u irs e en el a ñ o c o rrie n te , e x p r e s á n d o s e c o n d i s ­
tinción los d e c r e ta d o s p o r el G obierno y los q u e p r o v e n g a n de c u a l q u ie r o tro
origen.
2o Un m e s a n te s del dia en q u e h a n de d istrib u irs e los p r e m io s , la s o c ie ­
d ad e m p e z a r á s u s s e sio n e s p o r el e x a m e n de las in fo rm a c io n e s q u e s e p r e s e n ­
ten p o r las so cias s o b r e las p e r s o n a s , q u e s e g ú n lo d is p u e s to , d e b e n s e r el
objeto exclusivo del prem io.
3o Cada so cia p r e s e n t a r á u n a c a n d id a ta p a r a el p r e m io , h a c ie n d o p o r e s ­
crito u n a inform ación d o c u m e n t a d a de s u m érito, con e x p r e s i ó n del n o m b r e y
apellido, origen, estado, e d a d y domicilio d e c a d a un a.
4o L a S e c r e t a r ia le e r á to d as las in fo rm a c io n e s q u e s e p r e s e n te n ; y con­
clu id a la lec tu ra, p a s a r á n á u n a Comisión d e t r e s s o c ia s p a r a q u e la s e x a m in e ,
y a b r a d ic tá m e n fun dad o po r s e p a ra d o p a r a c a d a p re m io , s o b re la p re fe re n c ia
del m érito.
5o El dia 20 de M a y o p r e s e n ta r á la C om isión p o r escrito s u d ic tá m e n ; y leí­
do éste y e x a m i n a d o y d isc u tid o p o r la S o cied ad , se v o t a r á p o r c a d a u n o de
los p r e m io s s e p a r a d a m e n t e , a d ju d ic á n d o s e á las c a n d i d a ta s q u e o bten g an p lu ­
ra lid a d de votos.
6o A d ju d ic a d o s los p r e m io s , la S ociedad d a r á a v iso p o r escrito al Gobierno,
V p r o v e e r á todo lo q u e c o rre s p o n d e , p a r a q u e la d istrib u c ió n se h a g a con
la m a y o r s o le m n id a d el d ia d e s ig n a d o p o r punto g e n e r a l.
7o L a Sociedad se r e u n i r á en sesió n p úb lica el 26 de M a y o á las 12 del dia,
p a r a l a d istribu ció n de los p r e m io s , en el l u g a r q u e l a m i s m a S o c ie d a d d e sig ­
n e de a c u e rd o con el G o b iern o, y c o n c u r r ir á n á ella:
L a S ociedad ín te g ra y las s o c ia s c o r re s p o n s a le s q u e q u is ie r a n a s is tir.
L a s p e r s o n a s p r e m ia d a s , ta n to de la Capital c o m o d e l a C am p añ a.
L a s j ó v e n e s de todas la s e s c u e la s q u e estén bajo la insp ecció n de la S o cie­
d a d p re sid id a s p o r s u s re sp e c tiv a s m a e s tr a s .
L a s de la C a m p a ñ a p o d rá n a s is tir p o r co m isio nes.
L a s m a e s t r a s de escu elas p a r tic u la r e s q u e s e a n inv itadas po r la S o cied ad .
8o El anfiteatro en q u e la S ociedad h a r á l a d istrib u ció n de los p re m io s , se
o r d e n a r á del m odo s ig u ie n te :
S e f o r m a r á p rim e ro un sem icírcu lo en elevación, con fre n te al público, en
el q u e s e colocarán las p e r s o n a s p r e m ia d a s , o c u p a n d o el c e n t r ó l a s q u e h u ­
b ie s e n obtenido los p re m io s m a y o r e s .
M a s ab ajo s e f o r m a r á otro sem icírculo q u e o c u p a r á n la s socias: en el c e n ­
tr o d e este y en m a y o r elevación, s e colocará la P r e s id e n ta , y á los lad o s las S e ­
c r e ta ria s .
F u e r a del sem icírculo, q u e q u e d a r á c e r r a d o p or u n a re ja , y al frente de él,
s e co locarán , en p r im e r lu g a r , la s m a e s t r a s de E s c u e la s p a r tic u la r e s q u e h u ­
biesen sido convidadas, y d e s p u é s las jó v e n e s con s u s r e s p e c tiv a s m a e s t r a s de
las E s c u e la s q u e inspecciona la Sociedad.
L o s la d o s colaterales, y el re sto del edificio en q u e s e h a g a la distribución
de los p rem io s, q u e d a r á libre p a r a el público.
9o L a sesión e m p e z a r á con u n a b re v e oración in a u g u r a l q u e p r o n u n c ia r á
la P r e s id e n ta , y la cual c o n c lu irá p o r a n u n c ia rlo con e sta s p a la b r a s .— Señoras:
el acto para la aplicación de los premios está abierto.
10. E n s e g u id a la p r i m e r a S e c re ta ria , d e sd e s u trib u n a , le e r á en voz alta
é inteligible, u n a breve h is to r ia d e los tra b a jo s de la S ociedad , d e s d e s u insti­
tució n h a s t a el dia en q u e se halle r e u n i d a p a r a la adju dicación de los p re m io s .
D e s p u é s de un corto intérvalo, y prévio un a n u n c io q u e h a r á p o r un signo
d e o rd en la P re sid e n ta , se p r o c e d e r á á l a distribución de los p r e m io s , e m p e ­
z a n d o p o r los m a y o r e s , g u a r d a n d o el o rd e n siguiente:
 Buenos Aires
El d e la M o ra l, el d e la In d u stria , el del A m o r filial y el d e la A p lic ació n .
12. A n te s d e a d j u d ic a r s e u n p r e m io , u n a d e las S e c r e ta r i a s , d e s d e s u
trib un a, le e rá en voz a lta u n a breve noticia, q u e c o m p r e n d a el n o m b r e y a p e lli­
do de la p r e m ia d a , s u origen estado y e d a d , y las c ir c u n s ta n c ia s ó el m é rito en
q u e la S o c ie d a d se h a y a fu nd ado p a r a a d ju d ic a r le el p re m io , y el v a lo r ó e s p e ­
cie en q u e éste c o n sista; a g r e g á n d o s e el n ú m e r o d é l o s p r e m io s á la a p lic a c ió n ,
el n o m b r e y apellido de la m a e s t r a y d e l a s o c ia in s p e c to ra , y la p a r r o q u i a á
q u e c o r r e s p o n d e la esc u e la de la p r e m ia d a , d e b ie n d o las S e c r e t a r i a s a l t e r n a r
en e s te ejercicio.
13. H a b ie n d o concluido la S e c r e t a r i a la l e c t u r a de la n o ticia q u e s e e x ig e
p o r el a rtícu lo a n te r io r , la p r e m i a d a s e r á p r e s e n t a d a al público, v c o n d u c i d a á
la m e s a de la P r e s id e n t a , en la f o r m a q u e l a S o c ie d a d h u b ie s e a c o r d a d o en s u s
s e s i o n e s p re lim in a re s.
14. L a P r e s id e n ta , al e n t r e g a r c a d a p re m io , p r o n u n c i a r á de p ié :— L a Socie­
dad de Beneficencia os entrega este prem io con que el celo p a tern a l del Gobierno de
la República os recompensa. Que él sea u n estímulo poderoso p a ra que os hagais
cada vez m as digna del aprecio público.— L a p r e m i a d a a g r a d e c e r á p o r u n s ig n o
de reco n o cim ien to , y v o lv e rá á s u lugar.
15. E n el caso de q u e h u b ie s e n r e c a íd o a l g u n o s p r e m i o s de la m o r a l ó de
l a in d u stria e n p e r s o n a s q u e h a b ite n en la c a m p a ñ a , y no p u d ie s e n c o n c u r r i r
p e rs o n a lm e n te á e s te acto, se d a r á en él p o r la s S e c r e t a r ia s , la s n o tic ia s q u e
c o r r e s p o n d e n , c o m o si e s tu v ie s e n presente.:.; sien d o del c a r g o d e la S o c ie d a d
el r e m itir los p r e m io s á s u s destin os.
16. Si a lg u n o s p r e m io s á la ap licación r e c a e n en jó v e n e s d e l a s e s c u e l a s
d é l a C a m p a ñ a , y e s ta s no p u d ie s e n c o n c u r r i r p e r s o n a lm e n te á e s te acto , s e d a ­
rán, sin e m b a r g o , las n o ticias p o r las S e c r e t a r ia s , c o m o si s e h a lla s e n p r e s e n ­
tes, sien d o del c a r g o de la S o c ie d a d el p r e s c r i b i r á la s s o c ia s c o r r e s p o n s a l e s ,
l a f o r m a m a s s o le m n e en q u e d e b a n e n t r e g a r s e e s to s p r e m io s .
17. D istribuidos to d o s los p r e m i o s e n el o r d e n q u e s e p r e s c r i b e p o r el
p r e s e n te re g la m e n to , la P r e s i d e n t a p r o n u n c i a r á u n b r e v e d i s c u r s o , y l e v a n t a r á
la s e sió n diciendo:—Señoras: e l acto de la aplicación de prem ios está cerrado.
18. E l C o nsejo d e la S o c ie d a d r e u n i r á y h a r á p u b l ic a r en u n c u a d e r n o :
U n a r ela ció n d e t o d a s las s ó c ia s , in c lu s a s la s c o r r e s p o n s a l e s , con e x p r e ­
sión de los c a r g o s q u e d e s e m p e ñ e n e n l a S o cied ad .
El d ic tá m e n de la (-om isión q u e se e sta b le ce p o r el a r tíc u lo 4o, y q u e s e h a y a
p r e s e n ta d o á l a S o c ie d a d c o n f o r m e á lo p re s c rip to en el a r tíc u lo 5o s o b r e l a
p re feren cia del m é r ito de las c a n d id a ta s ; y la c o r r e s p o n d e n c i a d e la S o c i e d a d
con el Gobierno, ó con c u a lq u ie r a o t r a c o r p o ra c ió n , ó p a r t i c u l a r e s s o b r e e s te
m is m o acto.
U n a descripción c o m p le ta del a c to d e la d istrib u ció n d e p r e m i o s , c o m p r e n ­
d ié n d o s e los d i s c u r s o s de la P r e s i d e n t a , la h is to r ia de la S o c ie d a d , y la n o tic ia
q u e s e h a y a dado del m é r ito y c ir c u n s ta n c ia s de c a d a p r e m i a d a , c o n f o r m e á lo
p re s c rip to en el artículo 12.
iJ www.hda recorrí)
— 453 —
El catálogo de los tra b a jo s que h a y a n d e s e m p e ñ a d o la s j ó v e n e s d e las
e s c u e la s, y q u e d e b e r á n fo rm a r y p r e s e n ta r á la S o c ie d a d las r e s p e c tiv a s
m a e s tr a s .
. 19. Sin perjuicio de la publicación q u e s e o r d e n a p o r el a rtíc u lo a n t e r io r ,
los tra b a jo s d e la s e s c u e la s esta rán en ex hib ició n e n u n a de las s a la s d e la S o ­
ciedad, en los t r e s dias sig u ien tes al de la d is trib u c ió n d e los p re m io s.
20. El M inistro S e c re ta rio de Gobierno q u e d a e n c a r g a d o de la ejecución
d e este de cre to , que se c o m u n ic a rá á q u ien es c o r r e s p o n d e , é i n s e r t a r á en el
R e g is tr o Nacional.
R IV A D A V IA .
J u l i á n S. d e A g ü e r o .
A M PLIA CIO N A L A A D JU D ICA CIO N DE PR E M IO S
B u e n o s A ir e s , A b r i l 2 d e 1 82 7.
Con el objeto de r e u n ir en u n solo cu erp o las d ife re n te s d isp o s ic io n e s
relativ as á los p re m io s q u e debe ad ju d ica r c a d a año la S o c ie d a d d e B eneficen­
cia, y estab lecer o tra s nuevas, tales cuales la e x p e r ie n c ia h a e n s e ñ a d o s e r ne­
c e s a r ia s p a r a d a r m a y o r extensión al influjo sa lu d a b le q u e h a eje rc id o esta
institución, el P r e s id e n te h a ac ordad o y decreta:
Artículo I o L a S ociedad de Beneficencia a d ju d ic a r á y r e p a r t i r á c o m o h a s ta
aquí, los p r e m io s de q u e h ab la el p re se n te decreto.
A rt. 2o L o s p r e m io s s e adju dicarán, un o á la m o ra l, o tro á la in d u stria ,
o tro al a m o r filial y á l a aplicación, conform e á lo q u e s e p r e s c r ib e en el a r t. 6.
A rt. 3o El p re m io á la m oral s e r á de doscientos p e s o s en d in ero ; y s e a d ­
j u d ic a r á á l a m u je r q u e m a s s e h a y a distinguido p o r s u m o ra lid a d , y p o r la
p r á c t ic a de v irtu d e s p ropias del s e x o y de s u estado.
A rt. 4o El p rem io á la in d u stria s e r á de cien p e s o s en d in e ro ; y se a d ju d i­
c a r á á l a q u e m a s s e h a y a e s m e ra d o en el tesón de a d q u i r ir con h o n r a d e z y
p o r m edio de u n tra b a jo industrioso, los m edios de s u s u b sis te n c ia , ó la de s u s
p a d r e s ó hijos.
A rt. 5o El prem io al a m o r filial 'den pesos en dinero; y s e a d ju d ic a r á
á la q u e m a s se h a y a distinguido en su s servicios, s u re s p e to , s u celo y s u
a m o r h á c ia los a u to re s de s u ser.
A rt. 6o P a r a el prem io á la aplicación se a s ig n a n d o scie n to s cin cu en ta
p e s o s , q u e la Sociedad d is trib u irá del modo que c o n s id e re m a s conven iente,
e n t r e las n iñ a s que m a s s e h a y a n distinguido p or s u s talen to s y aplicación.
A rt. 7o L a s niñas de q u e h a b la el artículo a n te rio r, s e r á n las q u e se ed ucan
e n las -Escuelas dotadas por el T eso ro Público, tan to en la c iu d a d c o m o en la
c a m p a ñ a , é igualm ente las que se educan en el Colegio de N i ñ a s H u é rfa n a s .
A rt. 8o El valor de los p re m io s y el de los d e m á s g a s to s q u e se originen
p a r a este acto, s e r á cubierto de los fondos destinados á g a s to s d is c re c io n a le s de
Gobierno.

A rt. 9o L o s a c to s q u e deben p r e c e d e r á la adjudicación de p r e m io s , p a r a
el a certad o d iscern im iento del m érito resp ectivo d e las p r e m ia d a s , y el o r d e n
y fo rm a del acto de adjudicación, s e e fe c tu a rá n con a r r e g lo á lo q u e s e p r e s ­
crib e en el d e c re to re g la m e n ta rio q u e se e x p id e p o r s e p a r a d o en e s ta fecha.
A rt. 10. Q u e d an sin vigor ni efecto to d a s las disposiciones a n t e r io r e s q u e
s e a n c o n tr a ria s , ó d iv e rsa s de las q u e con tiene el p r e s e n te d ecreto , d e c u y a e je­
cuciones e n c a r g a d o el M inistro S e c re ta rio de G obierno, c o m u n i c á n d o s e á
q u ie n e s co rre s p o n d e é insertán do se en el R e g is tr o Nacional.
R IV A D A V IA .
J ulián S. de A g ü e r o .
REFORM A Y R E D U CCIO N
M i n i s t e r i o d e G o b i e r n o .
B u e n o s
C ontinuando el G obierno el a r r e g l o y re d u c c ió n d e g a s t o s q u e p r a c tic a en
to d o s los r a m o s de la A d m in istra c ió n , y teniendo en c o n s id e ra c ió n q u e a t e n ­
dido el estado de la H a c ie n d a P úb lica, s u s in g re s o s y la e n o r m e d e u d a q u e
g r a v ita s o b re el T e s o ro , e s de ind isp en sab le n e c e sid a d lim ita r lo s d e s e m b o ls o s
á aqu ello q u e fuese a b s o lu ta m e n te n e c e sa rio y c o m p atib le co n los r e c u r s o s del
E r a r io , de c o n fo rm id a d en p a r t e con el p lan de r e f o r m a s p r e s e n t a d o p o r la S o ­
ciedad de B eneficencia en s u n o ta fech a d e A g o sto 4 últim o, h a a c o r d a d o y __
d e c r e t a :
Artículo I o S e g ú n lo p r o p u e s to p o r la S ociedad , se a s i g n a n d o s c ie n to s
p e s o s a n u a le s p a r a ú tile s de c a d a u n a d e las E s c u e la s d e C a m p a ñ a , y t r e s c i e n ­
tos p e s o s c a d a u n a al a ñ o p a r a las de la C iudad, sin q u e s e a d e a b o n o n in g u n a
p a r t id a q u e se in v ie r ta d e e x c e s o , s e g ú n e s t á p re v e n id o p o r p u n to g e n e r a l.
A rt. 2a P a r a los a lq u ile re s d e fincas q u e d a n a f e c ta d a s las c a n tid a d e s
q u e á continu ación s e e x p r e s a n ; s ie n d o f a c u lta d a la S o c ie d a d p a r a a b o n a r u n
alq u iler m a y o r en a lg u n a s de las P a r r o q u i a s , si f u e r a n e c e s a rio , s i e m p r e q u e
te n g a p a r a ello u n s o b r a n te p o r el m e n o r p recio en q u e p u e d a c o n t r a t a r a l ­
g u n a s o tra s fincas p a r a las E s c u e la s de la C iudad y C a m p a ñ a , s e g ú n la e s c a l a
siguiente:
P a r a la E s c u e la de la P a r r o q u i a de la C a t e d r a l ..................................... ^ 300
P a r a la de las Catalinas, P ie d a d , C oncepción, S an T e lm o , S a n N i­
colás y la de M o n s e r ra t, c a d a u n a ......................................................... MgQQ
E n la C am pañ a: la de L u ja n , S a n N ic o lá s de los A r r o y o s , C h a s ­
co m ú s, San F e r n a n d o y S an Is id ro , c a d a u n a ................................... w gO
A r t. 3o En e s ta virtud p r o c u r a r á la S ociedad alq u ilar lo m a s p r o n to p o s i­
b le c a s a s á los precios a n t e s m e n c io n a d o s , p a r a co lo c a r la s E s c u e la s del E s ta d o ,
d de S u e n e s Aires
— 455 —
d e s o c u p a n d o l a s d e l a p e r t e n e n c i a d e é s t e e n l a C iu d a d , q u e el G o b i e r n o n e c e ­
s ita p a r a lo s o b je to s q u e e x p r e s a el d e c r e to d e l 14 d e l c o r r i e n t e .
A r t. 4o E n l a s E s c u e l a s del E s ta d o , q u e s e h a l l a n á c a r g o d e l a S o c i e d a d ,
se fija el n ú m e r o p r e c i s o d e cien a l u m n a s e n c a d a u n a d e ellas; p u d i e n d o p o r
a h o r a c o n s e r v a r s e las q u e h u b ie s e e x c e d e n t e s , h a s t a q u e c o n c l u y a n s u
e d u c a c ió n ; p e r o no r e c ib ié n d o s e o t r a s h a s t a q u e , d i s m i n u i d o el n ú m e r o p o r la s
s a lie n te s , p e r m i t a e s ta d i s m i n u c i ó n la a d m i s i ó n d e l a s q u e c o m p l e t e n el n ú m e ­
r o d e c ie n to , a n t e s d e s ig n a d o .
A r t. 5 S e r e b a j a n t r e s c ie n to s p e s o s d e lo s s e i s c i e n t o s a s i g n a d o s p a r a
g a s t o s de S a la , é i g u a l m e n t e q u in ie n to s de los m il d e s t i n a d o s p a r a g a s t o s e x ­
t r a o r d i n a r i o s ; y s e r e d u c e á d o s mil p e s o s la s u m a d e s t i n a d a p a r a p r e m i o s en
l u g a r d e los c u a tr o m il q u e se d a b a n á e s te efecto.
A r t . 6o Q u e d a s u p r i m i d o el e m p le o d e l a a s i s t e n t a d e l a S a la .
A r t . 7“ Del 1° al 15 d e c a d a m e s , d e s d e N o v i e m b r e p r ó x i m o , p a s a r á al
G o b ie r n o la P r e s i d e n t a d e la S o c ie d a d d o s r e l a c i o n e s n o m i n a l e s ; la u n a d e las
p r e c e p t o r a s y m o n i t o r a s d e la s e s c u e la s d e l a C i u d a d y C a m p a ñ a d e l E s t a d o ,
A i r e s , A g o s t o 1 7 d e i 835 .
s a c a n d o al m a r g e n el h a b e r d e c a d a u n a y h a c i e n d o l a s u m a d e l to ta l, y l a o t r a
d e lo s a l q u i l e r e s d e fin c as d e la C iu d a d y C a m p a ñ a e n la m i s m a f o r m a , p a r a q u e
r e c a i g a el d e c r e t o s u p e r i o r d e pago.
A r t . 8o P e r c i b i d a p o r el H a b ilita d o e s t a s u m a , v e r i f i c a r á el p a g o d e la s
m a e s t r a s y m o n i t o r a s d e l a C iu d ad y C a m p a ñ a , y a l q u i l e r d e la s c a s a s d e e s ­
c u e l a s , en m a n o p r o p ia d e lo s i n t e r e s a d o s , s e g ú n e s t á o r d e n a d o p o r p u n t o g e ­
n e r a l , r i n d i e n d o d e ello c u e n t a á la C o n t a d u r í a en el p r i m e r m e s á lo s c u a r e n t a
d i a s , á lo s t r e i n t a e n el s e g u n d o y e n lo s u c e siv o á lo s d ie z d i a s d e r e c i b i d o el
d i n e r o e n T e s o r e r í a , d e b ie n d o r e m i t i r d ic h o s e m p l e a d o s y d u e ñ o s d e f i n c a s de
c a m p a ñ a s u s p o d e r e s p ú b lic o s o t o r g a d o s a n te el J u e z d e P a z d e P a r t i d o y d o s
t e s tig o s , á fav o r d e la s p e r s o n a s q u e con ellos d e b a n p r e s e n t a r s e al H a b i li t a d o
á p e r c i b i r s u s h a b e r e s re s p e c tiv o s .
A r t . 9o I g u a l m e n t e p a s a r á la P r e s i d e n t a d e la S o c i e d a d c a d a m e s , del
I o a l 5, u n a r e la c ió n c o m p r e n d ie n d o lo s g a s t o s q u e d u r a n t e el m e s c o r r e s p o n ­
d e á l a s E s c u e l a s d e la C iu d ad y C a m p a ñ a , c u y o d i n e r o r e c i b i r á el H a b ilita d o
e n T e s o r e r í a y r e n d i r á en C o n ta d u r ía l a c u e n t a d o c u m e n t a d a c o n l o s r e c i b o s
d e l a s I n s p e c t o r a s d e l a s E s c u e la s á los c u a r e n t a d i a s e n el p r i m e r m e s , á los
t r e i n t a e n el s e g u n d o y e n lo s u c e s iv o á los diez d ia s d e r e c i b i d o el d i n e r o e n
T esorería.
A r t. 10. D e los t r e s c i e n t o s p e s o s p a r a g a s t o s d e S a l a y l o s q u i n i e n t o s p a r a
e x t r a o r d i n a r i o s , s e p e d i r á t a m b i é n al G o b ie rn o m e n s u a l m e n t e p o r la P r e s i d e n t a
d e l a S o c ie d a d , del I o al 5 d e c a d a m e s , lo q u e á él c o r r e s p o n d a , r i n d i e n d o el
H a b i l i t a d o e n C o n t a d u r í a l a c u e n t a d o c u m e n t a d a á lo s t r e i n t a d i a s d e r e c i b i d o el
d i n e r o e n T e s o r e r í a , y del I o al 5 del m e s d e A m é r i c a , p e d i r á l a p r e c i t a d a P r e s i ­
d e n t a l o s d o s m il p e s o s a s i g n a d o s p a r a la función d e p r e m i o s , c u y a s u m a r e c i b i r á
el H a b i l i t a d o e n T e s o r e r í a y e n t r e g a r á el m i s m o d ia á la S e c r e t a r i a d e C o n ta b ili­
d a d , c o m p r o b a n d o la e n t r e g a e n C o n t a d u r í a el d i a s i g u i e n t e c o n el r e c i b o d e
,D igjji a J (ww w. hdargxonn)
 d i c h a S ec re taria, q u ie n r e n d i r á la c u e n ta d o c u m e n t a d a en la m i s m a C o n t a d u ­
ría , á los tre in ta d ia s d e h a b e r recibido a q u e lla s u m a del H abilitado.
A rt. 11. L a S o c ie d a d c e r r a r á la c u e n ta del p r e s e n te a ñ o el d ia ú ltim o del
m e s c o rrie n te , r in d ié n d o la en C o n ta d u ría en fin de N o v iem b re p r ó x im o .
A rt. 12. S in p e rju ic io de la re so lu c ió n q u e el G o b ie rn o s e r e s e r v a a c o r d a r
p a r a q u e el Colegio de H u é r f a n a s s e e s ta b le z c a de c o n f o rm id a d en to d o á los
v e r d a d e r o s o b je to s de s u institución, s e h a r á n e n e s te e s ta b le c im ie n to l a s r e ­
f o r m a s y a r r e g l o s q u e se e x p r e s a n en los a r tíc u l o s sig u ien tes.
A r t . 13. D e s d e el I o de E n e ro del a ñ o e n t r a n t e de 1836, se e n t r e g a r á n p o r
l a T e s o r e r í a G e n e r a l, mil v q u in ie n to s p e s o s m e n s u a le s al H a b ilita d o del C o le ­
g io d e H u é r f a n a s , con c u y a c a n tid a d d e b e p a g a r s e á las e m p l e a d a s y s i r v i e n t a s ,
y to d o s los g a s t o s d e este e s ta b le c im ie n to .
A r t. 14. D eb ie n d o d e s i g n a r s e a n u a l m e n t e p o r el G o b iern o ( s e g ú n el a r t i ­
c u lo 8o del r e g la m e n to ) el n ú m e r o d e c o le g ia la s, el a ñ o e n t r a n t e d e 1836, h a b r á
24 p o r la C iu d a d y 12 p o r la C a m p a ñ a .
A r t . 15. L a e n s e ñ a n z a d e e s ta s c o le g ia la s se c i r c u n s c r i b i r á á l a s a n a
m o r a l, d o c tr in a c r is tia n a , le c tu r a , e s c r i t u r a , la s c u a tr o p r i m e r a s r e g l a s d e
s u m a r , r e s t a r , m u lt ip lic a r y p a r t i r , y c o s tu r a , a q u e ll a q u e p e r t e n e z c a s a b e r
á u n a jo v e n p o b r e , p a r a a y u d a r s e en las n e c e s i d a d e s d e l a v ida.
A rt. 16. Q u e d a n d o lim ita d o el n ú m e r o d e c o le g ia la s á s o lo t r e i n t a y s e is ,
s e d is m in u i r á el n ú m e r o d e e m p l e a d a s y s ir v i e n t a s , así c o m o d e b e d i s m i ­
n u i r s e el costo del c o n s u m o , v e s tu a r io y d e m á s g a s t o s del E s t a b l e c i m i e n t o ,
A r t. 17. P a r a el c u m p lid o efecto d e lo d is p u e s t o en el a r t í c u l o a n t e r i o r , la
P r e s i d e n t a d e la S o c ie d a d p r e s e n t a r á al G o b ie r n o , á l a b r e v e d a d p o s ib l e , u n a
r a z ó n d e la s r e d u c c i o n e s p r e c i s a s p a r a q u e el e s ta b le c im i e n t o s e a a t e n d i d o
co n los m il y q u i n i e n t o s p e s o s q u e le s o n a s i g n a d o s .
A r t. 18. S i e n d o g r a v o s a al E r a r i o la e d u c a c ió n d é l a s p e n s i o n i s t a s e n el
Colegio p u e s q u e s e g ú n el a rtíc u lo 51 del R e g l a m e n t o so lo d e b e n p a g a r a q u e l l a s
al e s ta b le c im ie n to 350 p e s o s a n u a l e s c a d a u n a , c u a n d o p o r lo s p r e s u p u e s t o s l a s
50 c o le g ia la s q u e a p r o x i m a t i v a m e n t e h a n e x is tid o e n él h a n t e n i d o d e c o s to al
E r a r i o t r e i n t a m il p e s o s al a ñ o , e s d e c ir, m a s d e 500 p e s o s c a d a u n a , y s i e n d o
e s t a s p o r lo g e n e r a l p e r t e n e c i e n t e s á p a d r e s p u d i e n te s , q u e p u e d e n c o s t e a r l a
e d u c a c i ó n á s u s h ija s s in in f e r ir e s t e g r a v á m e n al t e s o r o p ú b lic o , q u e d a p r o ­
h i b id a l a a d m i s i ó n d e p e n s i o n i s t a s , del m i s m o m o d o q u e l a d e e x t e r n a s .
A r t. 19. E l a r t í c u l o 14 del títu lo 2 o d e l R e g l a m e n t o d e l C o le g io , s e v a r i a r á
e n la fo rm a s ig u i e n t e : l a R e c t o r a p r e g u n t a r á á la c a n d i d a t a . ¿ P ro m etéis ser fie l­
m ente adicta á la causa N a cio n a l de la Federación que h a n ju ra d o sostener todos los
pueblos de la R epública A rg en tin a , y com portaros en e l Colegio de ta l m odo q u e a l­
gún dia seáis e l honor de n u e s t r a P á tr ia ! y la c a n d i d a t a r e s p o n d e r á : S í , p r o m e to .
A r t . 20. Q u e d a s in efecto lo d i s p u e s t o en el a r t í c u l o 58, títu lo 9 d e l p r e c i t a ­
d o R e g l a m e n t o , en l a p a r t e q u e p r e v i e n e q u e al fin d e c a d a a ñ o p r e s e n t e n la s
I n s p e c t o r a s del C o le g io s u s c u e n t a s al C o n s e jo p a r a q u e l a s r e m i t a al G o b i e r n o ;
d e b i e n d o e n lo s u c e s i v o p a s a r á é s t e , d i c h a s i n s p e c t o r a s , del I o a l 5 d e c a d a
D j£jirejI (w w vv,hd a rg,c o rrj)
m e s el p ed id o d é l o s $ 1.500 s e ñ a la d o s , d iv id id o s en d o s r e la c io n e s ; l a u n a
n o m in a l de la s e m p l e a d a s y sirv ien tas, con el h a b e r d e c a d a u n a al m á r g e n y
la s u m a total al final, y la o t r a c o m p r e n d ie n d o lo s d e m á s g a s t o s del Colegio,
d e m o d o q u e é s ta , d e d u c id o el im p o rte de la s e m p l e a d a s y s ir v ie n ta s , c o m p le te
la s u m a de los S 1.500 a s ig n a d o s .
A r t. 21. De a m b a s c a n tid a d e s s e r e c ib ir á el H a b ilita d o , y e s te v e r ific a r á el
p a g o d e la s e m p l e a d a s e n c a d a m e s , in m e d ia ta m e n te en m a n o p r o p ia c o m o e s tá
m a n d a d o p o r p u n to g e n e r a l , y el de las s i r v i e n t a s el p e n ú ltim o d ia del m e s ,
r in d ie n d o la c u e n ta d o c u m e n t a d a al d ia s ig u ien te.
A rt. 22. El H a b ilita d o p a s a r á á l a s I n s p e c t o r a s d e l Colegio el m is m o dia
q u e r e c i b a el d in e r o en T e s o r e r í a , l a s u m a c o r r e s p o n d i e n t e á los d e m á s g a s ­
tos del E sta b le c im ie n to y p r e s e n t a r á el re c ib o de e lla s á l a C o n t a d u r í a al dia
s ig u ie n te q u e verifique la e n tr e g a .
A r t. 23. R e n d ir á n las I n s p e c t o r a s en C o n ta d u r ía la c u e n t a d o c u m e n t a d a
del d in e r o q u e h u b ie s e n recib id o del H ab ilitad o , el m i s m o d ia en q u e p id a n la
s u m a n e c e s a r ia p a r a el m e s e n tr a n te ; s ie n d o p re v e n c ió n , q u e c o m o en esto s
g a s t o s s e h a lla c o m p r e n d id o el v e s tu a r io y o tr o s q u e n o to d o s los m e s e s d e b e n
v erificarse, a u n c u a n d o en a lg u n o s no s e in v ie rta to d a la s u m a d e s t i n a d a p a r a
las a te n c io n e s del E s ta b le c im ie n to , d e b e c o n s e r v a r s e en la C aja el s o b r a n te ,
m a n ife s tá n d o lo en la c u e n ta , á fin d e q u e p u e d a n c o n t a r c o n él las I n s p e c to r a s
en o tro m e s , en q u e teng an q u e h a c e r c o m p r a s c o n dicho s o b r a n te .
A rt. 24. L a s In s p e c to ra s del C olegio c o n t i n u a r á n p id ie n d o c o m o h a s ta
aq u í l a s s u m a s n e c e s a r ia s p a r a los m e s e s d e N o v i e m b r e y D ic ie m b re , deb ien d o
c e r r a r la c u e n ta del p resente a ñ o el últim o d ia de D ic ie m b re , y r e n d i r l a en
C o n ta d u r ía del 2 al 15 d e E n e r o del a ñ o e n tr a n te .
A rt. 25. C o m u niq úese, p u b líq u e se é i n s é r t e s e e n el R e g i s t r o Oficial.
ROSAS.
E l O f i c i a l M a y o r d e l M i n i s t e r i o d e G o b i e r n o .
A gustín G a r r ió o s .
P o r d e c re to de M arzo 16 de 1852, se o r d e n a el r e s ta b le c im ie n to d e la Socie­
d ad d e B eneficencia q u e h a b ia d e s a p a r e c i d o c o m p le ta m e n te d e s d e el a ñ o de
1838, en q u e los frec u en tes g o lp e s e n c u b ie r to s de la t i r a n í a y la o p re sió n íb an la
d ebilitan do poco á poco, h a s ta q u e a b a n d o n a d a á s u s p r o p i a s f u e rz a s tu vo q u e
desfallecer p a r a r e h a c e r s e al c a b o d e c a to r c e a ñ o s d e p o stració n .
P o r el d e c re to de 21 de O c tu b re d e 1856, el G o b ie rn o o r d e n a b a q u e la
S o c ie d a d de Beneficencia d e b ia c o n ti n u a r d e p e n d ie n d o del M inisterio d e G o b ie r­
no y d e r o g a b a los a rtíc u lo s 32, 33 y 67 d e la ley de M u n ic ip a lid a d e s en lo que
se r e f e r i a á e s ta institución; con fe ch a 4 d e 1870, u n n u e v o d e c r e to del G o b ier­
no a c e p ta b a l a lista de d a m a s q u e la S o c ie d a d d e B eneficencia confeccionó y
p r o p u s o p a r a c o m p o n e r el Consejo d e d ich a Sociedad.
58
 Buenos Aires

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E n M a rz o 14 de 1871, el G o b iern o a c e p tó los o f re c im ie n to s q u e e lla le e n to n c e s d e s d e ñ a d o , d e la m u je r; y e n c o m e n d a n d o á ella l a fun ción d e m a d r e

hizo p a r a a liviar y s o c o r r e r con r o p a s y o t r o s o b je to s ú los p o b r e s a t a c a d o s p a r a con las h ija s del pueblo q u e n e c e s ita b a n de u n a e d u c a c ió n g r a t u i t a dejo
p o r l a e p id e m ia d é l a fie b re a m a rilla , y el 23 d e M a rz o del m i s m o a ñ o , el G o ­ ¿i la S ociedad e n t e r a lib ertad p a r a p r o c e d e r e n e s te no ble e n c a r g o con la s luces
b ie rn o p u so á s u d isp o sició n la s u m a d e 100.000 § m o n e d a c o r r i e n t e ($ 4.133,41 v el celo q u e las m a t r o n a s q u e la com p o n ían lo c r e y e r a n m a s a c e r ta d o , h a c e n ­
n a c io n a le s) p a r a s o c o r r e r á los n iñ o s y n i ñ a s q u e q u e d a b a n h u é r f a n o s pol­ doso u n d e b e r el G o b iern o de facilitar g e n e r o s a m e n t e fondos p e c u n i a r io s del
los e s t r a g o s d e l a e p id e m ia . E r a r i o , de m a n ife s ta rle s en to d a o casión l a m a s a t e n t a d eferen cia y a g r a d e c i-

F.1 Sr. R iv a d a v ia co n ta b a con q u e á m e d id a q u e n u e v a s g e n e r a c io n e s se

P o r d e c r e t o d e 9 de N o v ie m b r e d e 1872, d i s p u s o q u e el A s ilo d e H u é r f a ­
p r e s e n ta r a n , iria m e jo ra n d o tam b ién la a d m in is tr a c ió n d e lic a d a q u e confiaba a
n o s d ir ig id o p o r u n a C om isió n p o p u la r , p a s a s e al a m p a r o d e la S o c ie d a d d e la Sociedad de Beneficencia, de m a n e r a q u e ese p r o g r e s o fu e se positivo y bien
B e n e ficen cia , en v i r tu d del t o r p e y c r im in a l t r a t a m i e n t o q u e l c s d a b a n los p r o f e ­ a r r a i - a d o p o r lo m is m o q u e no v en ia e n u n dia, t r a s p l a n t a d o d e f u e r a artifi­
s o r e s d e l e s ta b le c im ie n to , lo q u e s e hizo electivo p o r d e c r e to d e 21 d e N o ­
cial, sino q u e b r o ta b a y c r e c ía de las e n t r a ñ a s m i s m a s d e n u e s t r a s o cie d ad , en
v i e m b r e del m i s m o año .
v ia g e n e r a l de p r o g r e s o . .
P o c a s instituciones, S r. M in istro , s e h a n f o r m a d o q u e , co m o la S ociedad
A sí c o n tin u ó h a s t a el a ñ o 1874, é p o c a en q u e el P r e s u p u e s t o c r e ó el d e Beneficencia, h a y a n sido ta n s a b ia m e n te co n c e b id a s, m ta n a p o y a d a s p o r e
D e p a r t a m e n t o G e n e r a l de E s c u e l a s en v ir t u d de lo cual la m isió n d e l a S o c ie d a d pueblo. L a r u d e z d e la tira n ía no p u d o d a r con ella en tie rr a , m i e n t r a s d es­
d e B eneficencia q u e d a b a r e d u c i d a ú n i c a m e n t e á la d ire c c ió n y a d m i n i s t r a c i ó n tru y ó con la m a y o r facilidad to d o s los es ta b le c im ie n to s d e d ic a d o s a e d u c a r c
de los e s ta b le c im ie n to s d e c a r i d a d , h a c ie n d o e n t r e g a d e t o d a s la s e s c u e l a s q u e in s t r u i r la J u v e n tu d . .
L a Sociedad no pued e o c u lta r á V . S. el s en tim ien to d e s in t e r e s a d o con q u e
estaban á s u cargo. . . .
Con e s t e m o tiv o , ella dió u n m a n ifie s to al G o b ie r n o en el a c to d e d i c h a s e h a d e sp ren d id o de las n u m e r o s a s m a e s tr a s , d e las infinitas a l u m n a s q u e
e n t r e - a , h a c i e n d o u n a b r e v e h i s t o r i a d e l a m a r c h a y m o v im ie n to q u e tu v i e r o n p u eb lan las escuelas en l a c iu d a d y c a m p a ñ a , f u n d a d a s p o r l a S o cied ad y a d ­
lo s e s ta b le c im ie n to s e s c o l a r e s b a jo s u d ire c c ió n . m in is tr a d a s p o r ella. M u c h a s de e s ta s m a e s t r a s s o n f o r m a d a s e n la E sc u e la
P a r a m e j o r f o r m a r s e id e a c o p i a m o s í n te g r o d ic h o m an ifie sto , q u e d ic e así: N o r m a l c r e a d a p o r la S o ciedad con este objeto, en l a cual h a n ad q u irid o u n a
ed u c ació n tan g e n e r a l y científica c o m o p u e d e d e s e a r s e en los p a ís e s m a s a d e ­
F X T R A C T O D E L M A N I F I E S T O D I R I G I D O A L G O B I E R N O A L H A C E R E N T R E G A D E
la n t a d o s ; y c o m o este estab lecim ien to se d esen v o lv ía y p e rfe c c io n a b a g r a d u a l ­
E X T R A C T ^ E S c U E L A S D E N I Ñ A S A S U C A R G O
m e n te , te n ia la S ociedad la e s p e r a n z a q u e d e n tro de p o c o s a ñ o s n o h a b r í a u n a
s o la escuela de su d e p en den cia q u e no t u v i e r a á su frente u n a p r e c e p t o r a dign a
A l S r. Ministro de Gobierno, Dr. D. A ristóbulo del Valle.
d e este título po r s u com petencia.
S e ñ o r M in is tro : L a ú n ic a a sp irac ió n de la S o c ie d a d en este m o m e n to e s q u e su o b r a s e p e r ­
T , S o c ie d a d q u e p r e s i d o h a c r e íd o d e s u d e b e r , y h a s t a d o o p o r t u n i d a d , feccione y s e lleve adelante p o r los d istin g u id o s e n c a r g a d o s b ajo c u y a direc-
r e m i t i r con s u m e m o r i a a n u a l u n a b r e v e r e s e ñ a d e los t r a b a j o s p r a c t i c a d o s cion p o n e la lev las E s c u e la s de N iñ a s.
p o r e lla en l a a d m i n i s t r a c i ó n d é l o s e s ta b le c i m i e n t o s q u e a c a b a n d e p a s a r a la Ellos, con m a s ciencia s a b r á n le v a n ta rla s c o m o c o r r e s p o n d e á u n p aís
civilizado, en donde e s y a convencim iento g e n e r a l q u e , sin e d u c a r é in s tr u ir la
D i r e c T c » te o ^ : “ cdo n — i - » » » * V . S d e, e s i a d o e n q u e m a d r e , en v an o s e r á e x ig ir á los h ijo s la s v irtu d e s d e b u e n o s c iu d a d a n o s
, in« L e n c u e n t r a n y lo s m e d i o s con q u e e r a n a d m i n i s t r a d a s , d e s d e g o b e r n a d o s p o r instituciones libres.
q ú í e s t e f ü n c i o n fu é e n c o m e n d a d a á l a S o c ie d a d p o r d e c r e t o d e 2 d e E n e r o L a S o cied ad c u e n ta con m a s de m e d io siglo de e x iste n c ia y e s fácil c o m ­
p r e n d e r la casi im posibilidad en q u e se h a e n c o n tr a d o de d a r do pro n to u n a
^ T o b j e t o p r in c ip a l p a r a q u e fué c r e a d a l a S o c i e d a d c o n s ta d e l a r t ic u lo 4- relació n p ro lija de u n a a d m in istració n tan la rg a , a u n c u a n d o h a llevad o y co n ­
s e r v a con el m a y o r o r d e n s u a r c h iv o y contabilidad. Sin e m b a r g o , e s in d is p e n s a ­
d e e s e d e c re to • la d ire c c ió n é i n s p e c c i ó n d e las E s c u e l a s d e Ñ iflas.
El sabio e s ta d is ta q u e a s i lo d i s p u s o e s p la n o s u ,d e a e n d o c u m e n t o s ta n ble q u e V . S. conozca en globo e s a a d m in istració n y se m e p e r m i t a q u e la
e x p o n g a sencillam ente p a r a inteligencia de q u ie n e s c o r r e s p o n d a y p a r a
n o t a b l e s q u e ellos n o p u„e d e n nm ie .n^o s ele h o n r a r a l t a m e n t e la m e m o r i a cíe
. .s u s,
v ir t u d e s cívicas y d e s u s t a l e n t o s a d m i n i s t r a t i v o s . E l q u i s o l e v a n t a r el n iv el d e s c a r g o d e la Sociedad.
ni i i ..... .1. h 1............J « :,-»r.4Wnirlo \'A fwl Oil <1 Hnn r»fl ffill (' líl .

m o r a l d e la S o c ie d a d d a n d o e n t r a d a en s u a d m i n i s t r a c i ó n al e le m e n t o , h a s t a

il (w ww vhda rg x o m )
 r
se d e s i g n a r o n frece d a m a s p a r a a d m i n i s t r a r e s l a S o cied ad: los t r a b a j o s d e ella
en e s te año fueron m a s de instalación q u e d e o tro ó rd en .
E n 1824 s e le a s ig n ó u n P r e s u p u e s t o d e c u a t r o mil d o sc ie n to s p o s o s m o n e d a
co rriente, s u m a q u e fué a u m e n ta d a p a r a a te n c io n e s d e la S o c ie d a d y p a r a c o s ­
t e a r los p r e m i o s a n u a l e s á la v irtud y á la in d u s tr ia . El n ú m e r o d e e s c u e l a s
en esc a ñ o so lo a s c e n d í a á s e is en la Capital, y los r a m o s d e e n s e ñ a n z a c o n s i s ­
tían en c o s tu r a , lectu ra, e s c r itu r a y c u e n ta s .
E n 1824 y 1825 el P r e s u p u e s t o s u b ió á c e r c a d o diez.m il p e s o s m o n e d a
c o rrie n te . E l C o l e g i o d c H u é r f a n a s c o n t e n i a 3 0 n iñ a s , y se o r d e n ó q u e e s te e s t a ­
b lecim iento co s te a se la ed u cac ió n d e u n a n iñ a p o b r e p o r c a d a p a r t id o d e c a m ­
p a ñ a . L a s m a te r i a s de e n s e ñ a n z a c o n fin u a ro n s ie n d o las m i s m a s : las a l u m n a s
a s c e n d í a n á 571, sien d o el n ú m e r o d e e s c u e l a s el m i s m o do los a ñ o s a n t e ­
r io r e s , y c o rre s p o n d ie n d o á l o s distrito s d e la C ated ra l, C oncepción C a t a li n a s
S a n M iguel, M o n s e r r a t y P ie d a d .
D esdo 182G h a s t a 1833 los e s ta b le c im ie n to s t o m a r o n u n g r a n i n c r e m e n to -
el n ú m e r o de a l u m n a s a u m e n tó , s e esta b leció u n a p e q u e ñ a E s c u e l a N o r m a l y
s e esta b leciero n c u a tr o e s c u e l a s de c a m p a ñ a , en S a n Is id ro , C h a s c o m ú s S an
J o s é de F l o r e s y S a n N ic o lá s de los A r r o y o s , q u e te n ía n e n t r e t o d a s u n n ú m e r o
d e 179 n iñ as. E n este a ñ o , a d e m á s d e l a s m a t e r i a s d e e n s e ñ a n z a y a e n u m e r a d a s
s e en señ ó la g r a m á ti c a , g e o g ra fía , b o r d a d o y o tr o s r a m o s útiles á la m u j e r . El
P r e s u p u e s t o a u m e n tó c o n s id e ra b le m e n te y la S o cied ad p u d o d a r á s u s e s t a b l e ­
cim ien to s u n d e s a r r o llo m u c h o m a y o r q u e el q u e tenían a n t e r i o r m e n t e .
El bloqueo de los p u e r t o s a r g e n t i n o s q u e tuvo l u g a r en 1838, y la s itu a c ió n
a p r e m i a n t e en q u e el G obierno d e R o s a s s e vió p a r a r e sis tirlo , dió p o r r e s u l t a d o
g r a n d e s p e r j u ic i o s á la S o c ie d a d d e Beneficencia, p u e s a q u e l G o b ie r n o n o t ó l o s
fondos con q u e el e r a rio la s u b v e n c i o n a b a y o r d e n ó q u e p a r a s o s t e n d e la s e s ­
cu elas s e cotizasen las a l u m n a s p a r a p a g a r la c a s a , m a e s t r a s y d e m á s g a s to s ,
o r d e n a n d o q u e si p o r este m ed io no se p o d ía n s o s t e n e r , c e s a s e n i n m e d i a t a m e n ­
te, p u e s el G obierno les r e t i r a b a la s u b v e n c ió n . E s l a g r a v e m e d i d a dió p o r
r e s u lt a d o la c la u s u r a de m u c h a s e s c u e la s y c o n tr ib u y ó á a g r a v a r a q u e l l a t r i s t e
é p o c a p o r q u e a t r a v e s a b a el país. H a s t a el m is m o Colegio d e H u é r f a n a s fué
a m e n a z a d o en el m ism o a ñ o con la c l a u s u r a y le fu ero n r e t i r a d o s los fo n d o s con
q u e s e le s o ste n ía . M e rc e d al e s fu e rz o d ig n o y e n é r g ic o d e las s o c i a s d e a q u e l
tiem p o q u e no a h o r r a r o n m e d i o s ni sa c rific io s p a r a s o s t e n e r á s u c o sto el e s t a ­
blecim iento, fué q u e éste p u d o s a l v a r s e del n a u fra g io g e n e r a l e n q u e el G o b ie r n o
h a b ia s u m e r g i d o el p r o g r e s o y la civilización d e la R e p ú b lic a .
E s t a ép o ca l u c tu o s a fué fatal p a r a l a S o cied ad; e lla tu v o q u e c e s a r c o m o
institución p ú b lic a y solo el cu lto p r iv a d o é íntim o d e s u s v i r t u o s a s d i r e c t o r a s
m a n tu v o vivo el a n h e lo de p r a c t i c a r el bien y d if u n d ir la e d u c a c ió n , c o n la
lim o s n a de los b u e n o s y con el celo d e s u s a d m i n i s t r a d o r a s .
L a Sociedad d e s a p a re c ió d e la e s c e n a p ú b lic a h a s t a q u e fué r e i n s t a l a d a
en 16 de Marzo do 1852 p o r el s ig u ie n te d e c r e to :
— 461 —
« M i n i s t e r i o d e G o b i e r n o .
B u e n o s A ir e s , M a r z o 1 6 d e i S 5 2 .
« L a S o cied ad d e Beneficencia, c o m p u e s ta d e s e ñ o r a s m o r a le s , in te lig e n te s
y c a ritativ as, f u n d a d a e n 1823, dejó d e e x is tir t o t a l m e n t e en A b ril d e 183S, p or
q u e la tiranía, q u e d e s e a b a s u d e s a p a ric ió n y q u e n o o s a b a a t a c a r l a d e fre n te ,
a d o p tó el indirecto, a u n q u e s e g u r o arb it rio d e p r e t e n d e r e c o n o m í a s y a b a n d o n a r
á la c o n s u n c ió n y á la m u e r t e la C a s a de E x p ó s i t o s , el Colegio de H u é r f a ­
n a s , las e s c u e la s de n iñ a s , y en fin, to d o s los o b je to s e n q u e s e ejercía el a r ­
dien te celo d é l a s S r a s . S ó c ia s ; e m p e r o , h a y in s titu c io n e s ta n feliz y s a b ia m e n te
c o n c e b id a s q u e p o r s u b o n d a d in trín seca y q u e p o r s u s b e n éfico s r e s u lta d o s
p rá c tic o s , si m u e r e n de h e c h o b ajo los g o lp e s d e los p o d e r e s a b s o lu to s , s e p e r p e ­
tú a n en las afecciones y r e c u e r d o s de los p u e b lo s f a v o r e c id o s p o r e lla s. E n esto
c a s o se h a lla b a la S o c ie d a d d e B eneficencia q u e ta n b ien s u p o c o m p r e n d e r y
lle n a r la s alfas m i r a s de s u ilu stre fu n d a d o r; s u p r o n to r e s t a b l e c im i e n to e s r e ­
c la m a d o por la opinión, p o r la m o r a l y p o r las vitales e x i g e n c i a s de u n a co nv e­
n ie n c ia in disp ensab le. A fin de llen arlas, el G o b ie rn o h a a c o r d a d o y —
d e c r e t a :
A rtículo I o Q ueda r e s ta b le c id a la S o cied ad d e B eneficencia con los m is­
m o s o b jeto s y b ajo los m is m o s r e g l a m e n to s q u e la r e g ía n , sin p e rju ic io de
e x t e n d e r s e a q u e llo s y de m o d ificarse estos; tod o lo cual t e n d r á l u g a r o p o rtu ­
n a m e n t e á p r o p u e s t a de la m ism a .
A rt. 2o L a S o cied ad e n t r a r á en ejercicio de s u s f u n c io n e s d e s p u é s d e s u
a p e r t u r a s o le m n e , q u e se h a r á p o r el G o b e r n a d o r d e la P r o v i n c i a el d i a q u e al
efecto se d esign ará» .
LOPEZ.
V ale ntín A l s in a .
R e i n s t a la d a la S ociedad de B eneficencia so t r a tó de d a r le u n a m a r c h a
n u e v a y a c o r d e con las e x ig e n c ias d e la época.
E n t r e 1852 y 185S la e n s e ñ a n z a to m ó u n g r a n d e s a rro llo ; los r a m o s de
e d u c a c ió n fueron m u c h o m a s vastos; p o r o t r a p a r te , el to ta l d e a l u m n a s a u ­
m e n tó c o n s id e ra b le m e n te y d e s d e el p r im e r o de los a ñ o s h a s t a el últim o varió
e n tre u n n ú m e r o a p ro x im a tiv o d e 2.200 á 7 . 000, cifra v e r d a d e r a m e n t e elo cu en te
y q u e d e m u e s t r a el d e s a rro llo q u e t o m a b a e n t r e n o s o tr o s la e d u c a c ió n . El n ú ­
m e r o de e s c u e la s en eso s m is m o s a ñ o s tuvo u n a u m e n to de s e s e n ta , h a b ié n d o s e
a u m e n t a d o este n ú m e r o en u n a p ro p o rc ió n d e diez á q u in c e p o r c a d a a ñ o .
E n el Colegio do H u é r f a n a s se a u m e n t ó á los r a m o s g e n e r a l e s do e n s e ñ a n z a
el e s tu d io del dibujo, de la m ú s ic a y del f r a n c é s .
U n h e c h o tra sc e n d e n ta l h a b i a o c u r r id o en e s a é p o c a ; en el a n o 1853 se
fundó la E s c u e la N o rm al, q u e e n la é p o c a a ctu al h a lle g a d o á u n g r a d o do
a d ela n to v e rd a d e ra m e n te lisonjero p a r a B u e n o s A ir e s . L a m a y o r p a r t e de las
m a e s t r a s de la actu alidad h a n sido s u s a l u m n a s , y V . S. s a b e b ie n que ellas

h o n r a n á la e d u c a c ió n d e la P r o v in c i a p o r la p r e p a r a c i ó n poco c o m ú n d e q u e
e s tá n d o ta d a s e n los d i v e r s o s r a m o s del s a b e r h u m a n o . E n t r e 1859 y 1874 se
t r a tó p o r c u a n to m e d i o eficaz e x iste p a r a o b t e n e r u n c u e r p o d e p r o f e s o r a s d i g n o
é inteligente. El n ú m e r o dc a l u m n a s o b t u v o u n a u m e n t o d e 1.3G1 n i ñ a s en 58
e s c u e la s d c c a m p a ñ a y 3.172 en 30 e s c u e l a s d c c iu d a d , s ie n d o 124 a l u m n a s do
la E scu ela N orm al.
L a S o c i e d a d c r e e inútil e n t r a r cn d e t a ll e s s o b r e la n u e v a m a r c h a q u e cn
los ú l t i m o s a ñ o s im p rim ió á lo s e s ta b le c i m i e n t o s d e e d u c a c ió n . C u a n d o á p r i n ­
c ip io s d e e s t e a ñ o verificó la e n t r e g a d e s u s e s c u e l a s al C o n s e jo G e n e r a l d c
E d u c a c i ó n , ella c re y ó q u e h a c i a u n d e p ó s ito d ig n o á e s a n u e v a c o m is ió n y q u e
c o n s t i t u i a s u le g ítim o y v e r d a d e r o o rg u llo .
E l l a t r a tó d e i m p r i m i r l e u n a m a r c h a lib e ra l y q u e s c a d a p t a r a c o n la id e a
del s ig lo en q u e viv im os, lle n a n d o los d e b e r e s q u e le im p o n ía n la s e x i g e n c i a s do
n u e s t r o e s ta d o social.
El G o b ie r n o del s e ñ o r C a s t r ó l o h a b i a d o ta d o d c e x c e l e n t e s D i r e c t o r a s d e
E s c u e l a s N o r m a l y S u p e r i o r , y la D ir e c c ió n d c la s e ñ o r a I n é s E. T r e g c n f , d ió
n u e v a f o r m a y n u e v o s e l e m e n t o s á la E s c u e l a N o r m a l s i t u a d a e n la c a lle d c
L i m a , f o r m a n d o u n c u e r p o d o c e n t e d e p r i m e r o r d e n , a d o p t a n d o lo s m é t o d o s y
s i s t e m a s d e e n s e ñ a n z a m a s a d o p t a d o s d e los E s t a d o s U n i d o s .
L a S o c i e d a d d e B e n e fic e n c ia no d e b e o c u l t a r á V. S. q u e e s t e e s ta b l e c i m i e n t o
h a c e s u o r g u llo m a s le g ítim o y q u e en él cifró s i e m p r e s u s m a s l i s o n j e r a s
esperanzas.
H a b i a c o n s e g u i d o i m p l a n t a r cn él u n v a s to p la n dc e s t u d i o s c ie n tífic o s y
l i t e r a r i o s , a s í t a m b i é n c o m o los e l e m e n t o s p r á c t i c o s d e p r o f e s i o n e s ú ti l e s á l a
m u j e r de los ti e m p o s m o d e r n o s . L a física, la q u ím ic a , m a t e m á t i c a s y la h i s t o r i a
n a t u r a l , h a n s id o e s t u d i o s en lo s q u e n u m e r o s a s a l u m n a s del e s ta b le c i m i e n t o
h a n d e s c o lla d o con b rilla n te z . L a g e o g r a f í a física é h is tó r i c a , l a c o s m o g r a f í a y
los p r in c ip i o s e l e m e n t a l e s d c los e s t u d i o s a s t r o n ó m i c o s h a n s i d o e s t u d i a d o s
c o n d e te n c ió n y con v e r d a d e r a d e d ic a c ió n .
El e s tu d io d e la h i s t o r i a n a c i o n a l h a f o r m a d o p a r t e d e l o s p r o g r a m a s d e
l a E s c u e l a , y e n el a ñ o ú l t i m o m a s d c v e in te a l u m n a s h a n d a d o p r u e b a s do
c o n o c e r l a á fo n d o y c o n c i e n z u d a m e n t e .
E n c u a n t o al p r o g r a m a d e la s e s c u e l a s p r i m a r i a s , V . S . t e n d r á o c a s i ó n d c
i n f o r m a r s e al c o n o c e r la m e m o r i a a n u a l q u e la D ir e c c i ó n d e E s c u e l a s r e m i t a
al G o b ie r n o cn la d e b i d a o p o r t u n i d a d .
E s t a es, s e ñ o r M in is tro , la r e s e ñ a c o n q u e la S o c i e d a d d e B e n e f i c e n c i a
p r e s e n t ó al C o n s e jo G e n e r a l d e E d u c a c i ó n lo s e s t a b l e c i m i e n t o s q u e e s t a b a n á
s u c a r g o . L a S o c ie d a d a b r i g a la e s p e r a n z a d e q u e la m o d e s t a e s f e r a d c s u s
t r a b a j o s s e a e n s a n c h a d a p o r l a p r o te c c ió n d e los G o b i e r n o s y p o r l a i n t e l i g e n c i a
y c o m p e te n c i a d e s u s i n m e d i a t o s d i r e c to r e s .
D i o s g u a r d e á V. S . m u c h o s a ñ o s .
D o l o r e s L . d e L a v a l l e
P re s id e n ta .
E m m a V. P rael de N a p p .
S e c re ta ria .
— 463 —
E n tr e g a d a la S o c ie d a d de Beneficencia á s u t a r e a e x c lu s iv a m e n te c a rita ti­
va y p ia d o sa , continuó s u v id a dc labor y de m is e r ic o rd ia , h a s t a q u e en cl año
1880 con motivo dc la cesión de la ciu dad d e B u e n o s A i r e s p a r a C apital de la
R e p ú b lic a , la N ació n la p ro tegió y la tomó bajo s u a m p a r o p o r d e c r e to d e 15 de
D iciem b re del m ism o añ o.
T al e s la h is to r ia de la S ociedad de B eneficencia y de la s u b lim e m isión
q u e h a sido e n c a r g a d a de d e s e m p e ñ a r: s u v id a de la b o r h a sido fe c u n d a y
h a s t a h ero ica. E n la ép o ca lu ctu osa del G o b ie rn o del tir a n o , h a s a b id o s o b r e ­
llevar con h u m ild a d y ab n e g a c ió n e v a n g é lic a s to d o s los r u d o s g o lp e s q u e le
a s e s tó la m a l h a d a d a tiran ía, c u id a n d o c a d a vez c o n m a s solícito afan á su
n u m e r o s a y d e s g r a c ia d a familia, q u e al c a lo r d e s u a n c h o y m a t e r n a l reg azo
s e n tía s e revivir en m edio de aq u e l e s p a n to s o ca o s, de a q u e l re in a d o e x e c r a b le
q u e no re sp e tó ni lo m a s a u g u s to y s o b e r a n o dc n u e s t r a s in s titu c io n e s , ni los
es ta b le c im ie n to s d e s tin a d o s á la p r á c t ic a de las m a s s a g r a d a s v irtu d e s .
F elizm en te, hoy, bajo u n g o b ie r n o r e g u l a r y p atrió tico, la S o c ie d a d de
B eneficencia p o d r á p r a c tic a r s u o b r a con to do el v ig o r de s u s a s p ir a c io n e s ; y
asi, no e s t a r á lejano el d ia en q u e s u s o p im o s fru to s n o s h a g a n cl p re c io s o
le g a d o do la felicidad que p e r s e g u im o s .
C O M P A Ñ IA TFLEFÓNICA Y DE LUZ ELÉCTRICA D EL RIO DE LA PLATA
( LI M IT A DA )
D esd e h a m u c h o tiem po el m o v im ie n to c o m e r c ia l, las e x ig e n c ia s m e r ­
cantiles, la activid ad de los n ego cios y la c e le rid a d d é l a s o p e r a c io n e s re c la ­
m a b a n a lg ú n a g e n te de la p a la b r a v e rb a l ó e s c rita , q u e d o m in a s e n e c e s id a d e s
a p r e m ia n t e s , o b stác u lo s b r u s c o s y s itu a c io n e s v iolen tas, ev itan d o p é r d i d a s
de tiem p o y m a r c h a s e n o jo sa s q u e tan to d a ñ o c a u s a n al c o m e r c ia n te activo
y labo rioso .
L a idea del esta blecim iento de u n a línea telefónica u r b a n a c o m e n z ó á
p r e o c u p a r sóidam ente á a lg u n o s in d u s tr ia le s p r o g r e s i s t a s q u e c o m p r e n d ie r o n
s u g r a n u tilid ad c o m ercia l, y u no de ellos, el s e ñ o r M a n tó n , s u m a s n otab le
a g ita d o r , in c a n sa b le en s u t a r e a d e b u s c a r la so lució n co n p ro v e c h o p a r a
to dos, dió p o r t e r m in a d o s s u s tra b a jo s á p rin c ip io s del a ñ o 1881 r e s o lv ié n d o s e
e s ta b le c e r lo q u e e r a y a u n a n e c e s id a d pública.
A lg u n o s p e s im is ta s q u e r e c h a z a b a n el p r o y e c to c o m o im p rac ticab le,
o tro s in c ré d u lo s q u e p e n s a b a n q u e n a d i e a v e n t u r a r í a u n fu e rte cap ital en un
n eg o c io d e scon ocid o y sin p r o b a b ilid a d e s , y los m a s q u e aq uello no p a s a r í a
de un p r o y e c to p o rq u e no t e n d r ía a p o y o el e m p r e s a r io , t o d o s q u e d a r o n a d m i ­
r a d o s c u a n d o cn los p r i m e r o s m e s e s del añ o 1881 u n a e x t e n s a r e d telefónica,
envolvía las a z o te a s de las c a s a s y se p ro lo n g a b a con s u m a r a p i d e z p o r
.
to d a la c iu d a d .
 d ziz
E n el a ñ o 188.2, el e m p r e s a r i o 6 p r o p i e t a r i o d e la línea te le fó n ic a v e n d ió
s u s d e r e c h o s y a c c i o n e s á la a c tu a l C o m p a ñ ía .
L o s a p a r a t o s e l é c t r i c o s fueron c a m b i a d o s , e m p le a n d o e n ( o d a s la s s u c u r ­
s a l e s y c a s a s d c a b o n a d o s los del s i s t e m a « G o w e r - B e l l ».
S u cap ital e s t á c a l c u l a d o en u n m illó n d e p e s o s , in c lu y e n d o m a t e r i a l e s y
fondos de reserv a.
L a s e n t r a d a s , d u r a n t e u n a ñ o , lian a s c e n d i d o p r ó x i m a m e n t e á $ 1.550.000
y los g a s t o s á $ 7 5 0 .0 0 0 , d c m a n e r a q u e la u tilid a d q u e r e c o jo a n u a l m e n t e la
E m p r e s a n o b a ja d e $ 750 á 800.000.
E l G o b i e r n o , no le a c o r d ó s u b v e n c i ó n d e n in g ú n g é n e r o e n t r e g á n d o l a
al a z a r d e s u d e s tin o . L a n e c e s i d a d g e n e r a l p r o n to so licitó d e la E m p r e s a
e s e e l e m e n t o p r im o r d i a l en la v i d a c o m e r c i a l d e los p u e b l o s , y s u a s o m b r o s a
u t i l i d a d s irv ió d e e s tí m u lo á lo s m a s r e f r a c t a r i o s u t o p is ta s . E s t a e m p r e s a
t i e n e a c t u a l m e n t e s u c u r s a l e s e n B a r r a c a s , O n c e d c S e t i e m b r e , I - o r e a , C in c o
E s q u i n a s , P l a z a C o n s titu c ió n , F l o r e s , B e l g r a n o , C o r r a l e s , C e n t r o - A m é r i c a ,
B o l s a , A d u a n a , C ab ild o , B o c a , S a n F e r n a n d o , T i g r e , P i e d a d , S a n I s i d r o , L o ­
m a s d e Z a m o r a , M u e lle d e la s C a t a li n a s y a l g u n a s o t r a s , q u e s o n e s c l u s i v a m c n -
te p a r a el u s o d e lo s a b o n a d o s ó d e p e n d i e n t e s y d e la e m p r e s a q u e c o m u ­
n i c a c o n e lla s, p u e s los a b o n a d o s c o m u n i c a n c o n la o fic in a d e la s e c c i ó n á q u e
p e r t e n e c e n y é s t a s á s u vez c o n la o ficin a c e n t r a l p r in c ip a l .
S o n 1.800 los a b o n a d o s á e s t a lín e a e n l a C ap ita l, c o n e x c e p c i ó n d c m a s do
100 q u e p o s e e n h i l o s te le fó n ic o s p r i v a d o s y d e u s o e s e n c i a l m e n t e p a r t i c u l a r .
R e p r e s e n t a n u n 2 </= % p o r d i a l a s l í n e a s y a p a r a t o s i n t e r r u m p i d o s , s i e n d o
m u c h o m a y o r e s a p ro p o rció n cu an d o re in a alg ú n tem poral.
E l a b o n o m e n s u a l c u e s t a $ 7.50, g r a c i a s á q u e l a m a y o r p a r t e d e l o s p r o ­
p ie t a r io s p e r m i t e n s e c o l o q u e los p o s t e s y s o p o r t e s c o r r e s p o n d i e n t e s en l a s
a z o t e a s d e s u s edificios, si b ie n la e m p r e s a h a t e n i d o q u e t r a n s a r d e a l g ú n
m o d o c o n a q u e l l o s q u e s e h a n o p u e s t o á e s a e s p e c i e d e l i b e r t a d c o n q u e e l la
h a c i a u s o d e lo s t e c h o s d e l a s p r o p i e d a d e s .
E s t a e m p r e s a n o o m i t e e s f u e r z o s p a r a e x t e n d e r la l í n e a á t o d o s r u m b o s ,
p u e s a c t u a l m e n t e p r o y e c t a lig a r al R o s a r i o d e S a n t a F é , M a r t i n G a r c í a , C o lo ­
n i a y M o n te v i d e o c o n B u e n o s A i r e s , lo q u e f a c i l i t a r á e n o r m e m e n t e l a s t r a n ­
s a c c i o n e s c o m e r c i a l e s d e s u s m ú l t i p l e s n e g o c io s .
A c t u a l m e n t e t i e n e e n u s o G.000 p o s t e s y l a e x t e n s i ó n d e l a lín e a a l c a n z a á
3.000 m i l l a s d e a l a m b r e d e f i e r r o g a l v a n iz a d o .
L o s aislad o res, a u n q u e de p o ca duració n , hacen u n a co m p eten cia m u y
v e n t a j o s a á lo s e x t r a n j e r o s , s i e n d o m u c h o m a s b a r a t o s y m a s fácil s u c o l o c a c i o n ;
s o n d e v id rio y s u f a b r i c a c i ó n e s n a c io n a l.
E s t a C o m p a ñ í a tie n e s u a s i e n t o e n L o n d r e s y s u c u r s a l e s e n M o n t e v i d e o y
B u e n o s A i r e s ; e s t a ú l t i m a e s t á d i r i g i d a p o r u n D i r e c to r io lo c a l c o m p u e s t o d e
un G eren te, un In s p e c to r G en eral, u n C ajero, tre s In g e n ie ro s e n c a r g a d o s d e
l a c o l o c a c i ó n d e lo s te l é f o n o s , v e i n t e y cin co e m p l e a d o s y u n J e fe .
L a s S u c u rsa le s d e e s ta s e c o m p o n e n d e cu atro e m p le a d o s, con los c a p a ­
D ig ]i iiI (ww W -bdargxD n\)
S u s r jD S A i r s s
— 465 —
ta c e s y p e o n e s c o r r e s p o n d ie n te s p a r a l a c o l o c a c i o n y a r r e g lo de lín e a s telefónicas.
El n ú m e r o total de e m p le a d o s p a r a la a d m i n i s t r a c i ó n y s u s d iv e r s o s s e r ­
vicios no b a ja n d e 150.
L a C o m p añ ía lia d e d ic a d o m u c h a a ten ció n en l a b u e n a c o n s e rv a c ió n de
to d as las lineas p ú b lic a s y p riv a d as, in tro d u c ie n d o c o n tin u a s m e j o r a s q u e le h an
d a d o s ie m p r e la p re fe re n c ia y s u p e r io r id a d d e q u e g o z a resp ecto de las d e m á s
E m p r e s a s que h a c e n el m is m o servicio.
L a s c u a d rilla s t r a b a j a d o r a s g a n a n $ 1 á 1.50 lo s p e o n e s, s e g ú n la época
y la s n e cesid ad es, y 2 los cap atac es, p o r dia.
Al h a c e r s e u s o del a p a r a t o del teléfono, se d e b e c o lo c a r la boca á u n a s G
p u lg a d a s a r r ib a de él y t r a s m itir la p a l a b r a te n ie n d o s ie m p r e los t u b o s en los
o ído s m i e n t r a s s e e s tá en co m u n icació n .
T e r m i n a d a e s ta s e a p r i e ta p o r d o s v e c e s el b o to n , lo q u e significa p a r a el
e m p le a d o h a b e r concluido la c o n v e rsa c ió n .
Al so licitar la co m u n ica ció n to ca n d o t r e s ó c u a tr o v e c e s el boton, no se
co locan los tu b o s en los o ido s m i e n t r a s no h a y a sido c o n te s ta d o p o r el e m ­
p lead o , con u n nuevo to qu e de c a m p a n illa , q u e significa p u e d e d irig ir l a p a la ­
b r a á la p e r s o n a q u e q u e r í a h a b la r.
E n luz eléctrica la e m p r e s a no ha h e c h o m a s q u e c n s a \ os.
TELÉGRAFO DEL RIO DE LA PLATA
Con m u c h o s a ñ o s y a de e x isten cia , g o z a de p o d e r o s o créd ito e n t r e n o so ­
tro s, y s u s e n sib le b ie n e sta r p e r m ite á la C o m p a ñ ía in tro d u c ir m e j o r a s f r e c u e n ­
te s y a te n d e r el servicio con u n celo digno de s u D irección, la c u a l se m u e s t r a
in e x o ra b le con el p erso n a l d e la A d m in is tr a c ió n en el c u m p lim ie n to d c las
o b lig acio n es q u e estab lece el re g la m e n to resp ectiv o .
L a exp lotación d c esta lín e a teleg rá fica h a sido s i e m p r e feliz en to d o s los
a ñ o s d e s d e s u establecim iento , y h o y p u e d e c o m p e tir con la s m a s p o d e r o s a s
de n u e s tr o país.
E s t a línea e s de p r o p ie d a d p a r tic u la r , p u e s p e r te n e c e á u n a so cied ad
a n ó n im a q u e s e con stitu y ó r e u n ie n d o el capital p o r m e d io d e a c c io n e s q u e
d e b ía n a b o n a r s e en b re v e tiem po.
E s ta b le c id a l a C o m p a ñ ía , hizo los p r i m e r o s t r a b a j o s de la colocación de
los hilos, y m u y poco tiem p o d e s p u é s q u e d ó to ta lm e n te concluida.
H o y , m e r c e d á s u b u e n tino y á la e stricte z en s u s c o m p r o m is o s , e s t á en
re la c ió n con el Im p e rio del B ra s il, la A m é r i c a del N o r t e y v a rio s E s t a d o s de
Europa.
S u tarifa es solo aplicable á p a l a b r a s u s u a le s del D iccion ario s ie m p r e que
ellas no te n g a n m a s de diez le tras; en caso co n tra rio s e c u e n ta c o m o u n a p a la ­
b r a c a d a diez le tra s de las ex ced en tes.
P o r los d e s p a c h o s secretos, e s d ecir, a q u e llo s q u e e s tá n h e c h o s p o r m ed io de
5«>
 — 467 —

c i f r a s , s ig n o s , l e t r a s c o m b i n a d a s q u e n o f o r m a n p a l a b r a s u s u a l e s del D ic c io ­ tajas, le p u sie ro n r á p id a y b ru s c a m e n te en c o n d ic io n e s de r e s p o n d e r á las

n a r i o , p e r o q u e s e s a b e tien en u n s e n tid o secreto, d e b e a b o n a r s e el p r e c i o m a s n e c e sid a d e s de u n c e n tro com ercial activo y la b o rio s o , d o tan d o á las S u c u r s a l e s
la m i t a d d e s u ta rifa . de todos los m ed io s y ele m e n to s p a r a s a tis fa c e r al público y lle n a r s u com etido.
P o r c a d a c o n ju n t o d e c ifras 6 c o m b i n a c i ó n d e le tra s s e p a g a á r a z ó n d e cin co P e r o bien p ro n to se resintió el servicio p o r las n u m e r o s a s e x ig e n c ia s m e r ­
c if ra s 6 l e t r a s p o r p a l a b r a . cantiles y h a s ta de la s o c ie d a d a risto c rá tic a , q u e llegó á d e s p r e c ia r á s u s m a n ­
d a d e r o s y s irv ie n te s p a r a e n ta b la r p e rs o n a lm e n te c o n v e r s a c io n e s v e r b a le s con
T A E IF A A ORO Y POR CADA PA LABRA
s u s relacio nes.
G ran B r e t a ñ a . . S a n t o s ........................ F u é tan e x tr a o rd in a r io el uso q u e llegó á h a c e r s e del teléfono, q u e la C o m ­
A l e m a n i a ............ 2,66 R io G r a n d e .............. ......... 0,42 p a ñ ía s e vió en la im p e rio sa n ecesid ad de a u m e n t a r la s s u c u r s a le s y de d o ta r ­
P o r t u g a l .................... las con un n ú m e r o de e m p le a d o s s u p e r i o r al s e rv ic io telefónico, e x te n d e r
F r a n c i a ..............
n o ta b le m e n te la red de los hilos y n o m b r a r u n a C o m isió n e n c a r g a d a especial­
I t a l i a .................... 2,74 B é l g i c a ......................
m e n te p a r a a t e n d e r lo s re c la m o s, pedidos, av iso s, etc., del co m e rc io en general.
E sta d o s U nidos 3,17 S u i z a ...........................
A ctu alm en te tiene m a s d e 1400 a b o n a d o s y la r e d telefón ica s e e x tie n d e en
E s p a ñ a ............... 2,78 H a b a n a ..................... ......... 3,78
u n a longitud de G000 k iló m e tro s con las p ro lo n g a c io n e s h e c h a s p o s te rio rm e n te
lii o J a n e i r o . . . . 0,42 J a p ó n ......................... ......... 5,88
0,62 C h i n a ......................... á Q u ü m e s y A d r o g u é (A lm irante B row n).
P ernam buco—
P e r o n u e v a m e n te se p ie n sa en p ro lo n g a c io n e s q u e d a r á n u n a v a s ta e x t e n ­
E s t a c o m p a ñ í a fue f u n d a d a en el a ñ o 18GG, a b r i e n d o al s e r v ic io p ú b lic o sión á la linca u n a vez q u e q u ed en t e r m i n a d a s h a s t a M o ro n , T o lo s a y E n s e n a d a .
S u s S u c u r s a le s son 1S y las s ig u ie n te s s u s oficinas: C entral, Bolsa, A d u a n a
u n a oficina en B u e n o s A i r e s en el m e s d e N o v i e m b r e del m i s m o a ñ o , a d e m á s
N u ev a, M uelle Catalinas, C o rra le s, D epósito L a n ú s, Boca, B a r r a c a s al N o rte,
d e la s o fic inas e n M o n te v id e o y o t r o s p u n to s d e e s te país.
C onstitución, Once do S e tie m b re , L o rc a , Cinco E s q u in a s , C en tro A m é ric a ,
E l ca b le s u b - m a r i n o q u e u n e l a c a p ita l d e n u e s t r a R e p ú b l i c a c o n e s ta ,
B elg ran o , F lo re s , L om as de Z a m o r a , A d r o g u é y Quilmes.
a r r a n c a d e s d e P u n t a L a r a h a s t a la C o lo n ia y d e a q u í s i g u e h a s t a M o n t e v i d e o ,
L a a d m in istra ció n está al c a r g o y d e s e m p e ñ o de 145 p e r s o n a s , d e la s c u a ­
t e n ie n d o u n a e x t e n s ió n d e 1G0 k i l ó m e t r o s .
les 1G s o n m u j e r e s y están e m p le a d a s en la oficina c en tral.
E l n ú m e r o d e t e l e g r a m a s e x p e d i d o s p o r l a oficina d e B u e n o s A i r e s h a s id o
L o s s u e ld o s y n acio n alid ad es del p e r s o n a l a d m i n i s t r a d o r s o n varios.
d e 30.000 d u r a n t e el a ñ o 1884, in c lu y e n d o e n e s t a c if ra los d o U l t r a m a r .
L a m u je r a rg e n tin a , q u e tam bién h a e n tr a d o de lleno en la lu c h a social u n i­
E l c o sto d e u n d e s p a c h o s im p le e n t r e B u e n o s A i r e s y M o n te v id e o e s de
v ersal á q u e está obligado el individuo, h a ta m b ié n e n c o n tr a d o u n tra b a jo digno
u n p e s o n acio n al. y c o m p atib le con s u n a tu ra le z a e n la A d m in is tr a c ió n d e la Oficina principal,
el cual lo d e s e m p e ñ a con c o m p e te n c ia y d elicad eza, no sien d o p o c a s las que
h a n a lcan zad o un puesto d istin gu ido y d e h on or.
C 0 M P A Ñ I A U N I 0 N T E L E F Ó N I C A D E L RIO DE LA P LA TA
L o s a p a r a t o s se colocan en la c iu d a d al p re c io do $ 8 p a r a la s c a s a s de
L a s d o s c o m p a ñ í a s te le fó n ic a s q u e s e f u n d a r o n a p r in c ip io s del a n o 1880, negocios, y de 6,50 p a r a l a s de familia, s i e m p r e q u e s e a n ce n tra le s.
b ajo las r e s p e c t i v a s d e n o m i n a c i o n e s d e « P a n te lé fo n o » y «Bell p e r f e c c i o n a d o » E n los s u b u r b io s y p a r a líneas d is ta n te s m a s de o c h o c u a d r a s de a lg u n a
s e r e f u n d ie r o n en u n a s o la á p r in c ip io s d e 1882, s ie n d o los r e p r e s e n t a n t e s d e u n a d e las oficinas, el precio e s m a y o r y convencional.
v o t r a e m p r e s a , s e ñ o r e s F e l s y J o n e s , los d i r e c t o r e s d é l a n u e v a c o m p a ñ í a , la cual El público, (el co m ercio p a r tic u l a r m e n te ) h a b r á s e ap ercib ido á priori
fu é o r g a n i z a d a y c o n s ti tu id a en L o n d r e s c o n u n cap ital social d e £ .2 0 0 C00,bajo l a inferio rid ad d e e s to s p recios. E n efecto; c o m p a r a d o s con los estab lecid o s
la d e n o m in a c i ó n « T h e U n ite d T e l c p h o n e C o m p a n y o f t h c l l i v e r P ía te , li m i t e d .» en los E s ta d o s - U n id o s en c iu d a d e s de im p o rta n c ia a n á l o g a , los de la « U n io n
S e re tiró to ta lm e n te del s e r v ic io el u s o d e los a p a r a t o s p a n te le f ó n ic o s q u e T e le fó n ic a » son un 25 "/„ m a s bajo q u e a q u ello s, p re sc in d ie n d o e n te r a m e n te
f u e ro n s u s titu id o s p o r los Bell p e r f e c c i o n a d o s (teléfono Bell y m i c r ó f o n o B lake) de la d ife ren cia en el v a lo r d e las m o n e d a s .
c u y a e x c e le n c ia e s bien c o n o c id a . L a « U n io n T e lefó n ica» e n tr e g ó s u lin e a al s e r ­ N o pod ia s e r de o tra m a n e r a , d e s d e q u e el objeto p rin c ip a l d e s u s e m p r e ­
vicio público á m e d i a d o s d e a q u e l a ñ o co n u n r e d u c id o n ú m e r o d e S u c u r s a l e s y s a rio s e s g e n e r a liz a r el uso de e s te teléfono.
u n p e r s o n a l ínfim o, a p e n a s p a r a u n a e x i g e n c i a m u y lim ita d a . E s t a C o m p añ ía r e p r e s e n ta v a r ia s fáb ricas m u y i m p o r t a n t e s d e los E s ta ­
El u s o f re c u e n tís im o q u e d e e l l a se hizo, el in c r e m e n t o q u e t o m a r o n lo s n e ­ d o s -U n id o s y E u r o p a , de m a te r i a l e s p a r a tr a b a jo s d e e ste g é n e r o . H a s ta
o-ocios y ©1 n ú m e r o c r e c ie n te d e a b o n a d o s q u e s o lic ita r o n s u s p o d e r o s a s v e n ­ fines de 1885, ha colocado p o r v e n ta en la B a n d a O rie n ta l y e n el interior
de n u e s t r a R e p ú b l i c a ,2 .2 3 2 a p a r a t o s « Bell perfeccio nad o» .

(w w w . h c r r
y
r- r
 d á& 3u bnos Aire';

— 469 —

D e b e m o s t a m b ié n h a c e r c o n s t a r c o m o u n d ato q u e r e v e l a la v e n t a j o s a L a s P r o v in c ia s del In te rio r pueden del m is m o m o d o g o z a r d e los benefi­

a p lica ció n de e s t o s a p a r a t o s , q u e á fines del m i s m o a ñ o h a b i a c n el t e r r i t o r i o cios de e ste servicio, sirv iénd ose del T e lé g ra fo N acional.
del R io d e la P l a t a l a c a n tid a d de 3700 d e e s t o s ú ltim o s, s in c o n t a r c o n los La A g e n c ia r e e m b o ls a todos los t e l e g r a m a s q u e no llegan á s u destino.
de d iv e r s o s i s t e m a . S u r e p r e s e n t a n t e cn B u e n o s A ire s es el s e ñ o r B. B accan i, y s u oficina e s tá si­
S u s u p e r i o r i d a d p o n e á la C o m p a ñ í a á c u b ie r to do c u a l q u i e r a v ic is itu d . t u a d a cn la calle de R e c o n q u is ta 120.
L o s a b o n a d o s á ella p u e d e n d i c t a r m e n s a j e s p o r telé fo n o á la o ficina L a ta rifa p a r a los t e le g r a m a s es la s ig u ie n te :
m a s i n m e d ia t a , l a cual s e e n c a r g a d e m a n d a r l o á s u d e s tin o , p o r e s c r i to , L a p r im e r a p a la b r a d e s ig n a la dirección y f ir m a del te le g ra m a , c u a n d o
m e d i a n t e u n a r e tr ib u c i ó n de $ 0 .2 0 p o r c a d a vein te p a l a b r a s s in c o n t a r la d i r e c ­ a m b a s h a n sido r e g i s tr a d a s de a n t e m a n o en l a A g e n c ia H a v a s .
ción, s i e m p r e q u e la d is ta n c ia n o e x c e d a d e cin co c u a d r a s .
L o s s u e l d o s de los e m p l e a d o s v a r í a n d e $ 8 á 420 m e n s u a l.
P R I M E R A P A I i A l i R A C A D A P A L A B R A
P U N T O S D E D E S T I N O
DIRECCION Y FIRMA EN EL TEXTO

AG EN CIA HAVAS Rio J a n e i r o ................................ $ 01*0 0,50 ____

L a A g e n c ia « H a v a s » c o n o c id a e n todo el m u n d o p o r el e s t a b l e c i m i e n t o infi­ G ra n B r e t a ñ a ............................ » 5,25 $ oro 2,65
n ito d e S u c u r s a l e s q u e h a h e c h o á fin d e r e s p o n d e r c o n a c t i v i d a d y e s m e r o el F r a n c ia , Bélgica y H o lan d a. )) 5,25 » 2,70
co m e tid o d e s u s p r o p ó s ito s , s ir v ie n d o l o s i n t e r e s e s p ú b lic o s y p r i v a d o s c o n celo A lem an ia, A u s tria , Italia y
ir r e f r a g a b l e , e s s a b id o q u e s u e x i s t e n c i a d a t a a p e n a s del a ñ o 184-3 cn q u e fué S uiza ...................................... » 5,25 » 2,75
f u n d a d a y tuvo s u a s ie n to p r in c ip a l en P a r i s , d e s p a r r a m a n d o po co d e s p u é s l a s E s p a ñ a y P o r t u g a l ................. » 6,00 » 2,80
E s ta d o s U n id o s ....................... » --- )) ---
S u c u r s a l e s q u e le h a n a s e g u r a d o s u b i e n e s t a r c o lo so y q u e le h a n d a d o e v id e n te
Is la de C u b a .............................. )) ----- » ---
su p re m a cía so b re toda e m p re s a de este género.
L a de B u e n o s A i r e s q u e d ó c o m p l e t a m e n t e e s ta b l e c i d a en e s t a C a p ita l el Cabo de B u e n a E s p e r a n z a . .. » —— » ■■■■

a ñ o 1874, c o n el o b je to d e h a c e r e x te n s iv o á la p r e n s a A r g e n t i n a el s e r v i c i o
te le g rá fic o q u e p o se e y q u e c o m u n i c a c o n l a s p r i n c ip a l e s c a p i t a l e s y c e n t r o s
P a r a los t e l e g r a m a s no r e g i s t r a d o s l a tarifa e s c o m o s ig u e :
c o m e r c ia le s d e l m u n d o .
Rio J a n e i r o § o r o 0,50 c a d a p a l a b r a in d istin ta m e n te
L a A g e n c i a H a v a s s e c o n s ti tu y ó en S o c ie d a d A n ó n i m a c o n u n c a p ita l
E uropa » 3,00 » » »
r e p r e s e n t a d o p o r 17.000 a c c i o n e s d e 500 f r a n c o s c a d a u n a v c o tiz a b le s e n la
N o r t e - A m é r i c a .. . » ' 3,50 » » »
B o ls a d e P a r is . L a s p a la b r a s q u e p a s a n de diez le tra s p a g a n p o r d o s p a l a b r a s .
L o s d iv id e n d o s q u e h a r e p a r t i d o á s u s a c c i o n i s t a s h a n s id o en to d o t i e m p o
T r e s cifras ó g u a r is m o s se c u e n ta n c o m o u n a p alab ra .
n o ta b le s , y el q u e s e h a p r o d u c id o en el a ñ o de 1884 fué d e 7 % .
E s t a A g e n c ia , n o t e n i e n d o c o m p r o m i s o s c o n n i n g u n a lín e a te le g r á f ic a ,
e s t á e n a p titu d d e d e s e m p e ñ a r s u s s e r v i c i o s con la s m a y o r e s g a r a n t í a s do
CLUB UNION ARGENTINA
e x a c t it u d y rap id ez .
E n c a s o d e i n t e r r u p c i ó n de u n a c u a l q u i e r a d e las lín e a s t e l e g r á f i c a s , el U n a c o m p a r s a c a r n a v a le s c a d e n o m in a d a « L o s N e g ro s » , g u s t a b a en los
se rv ic io s e h a c e p o r o t r a v ia s in d e m o r a ni m a y o r e s g r a v á m e n e s p a r a el d ia s de lo c u r a del año 1872 to d o s los p la c e re s, d iv e rs io n e s y r a t o s do a g r a ­
r e m ite n te . da b le s o la z q u e son c a ra c te rís tic o s á e s to s , co n d icio n es in d isp e n s a b le s p a r a
E l costo d e lo s t e l e g r a m a s s e r e d u c e , cn lo q u e r e s p e c t a á n o m b r e s y q u e en e s o s dias de h o lg an za g e n e r a l, los viejos se v u elv an n iñ o s y éstos
d om icilios, p o r m e d io del r e g i s t r o d e e llo s b a jo u n a p a l a b r a c o n v e n c i o n a l q u e v e r d a d e r o s in té rp re te s d e la fiesta.
i m p o r t a u n a g r a n e c o n o m ía . P a s a d o s e so s dias de p la c e r, la c o m p a r s a c o n v irtió se en u n a sociedad
L a A g e n c ia e s ta b le c e c o n d i c i o n e s e x c e p c i o n a le s p a r a lo s d e s p a c h o s co n d r a m á t i c a m u sical q u e no pudo s o s t e n e r s e la rg o tiem po , y q u e p a r a c o n s e rv a r
respuesta paga ó c o n acuse de recibo; a b r e c u e n t a s c o r r i e n t e s á c a s a s c o m e r ­ s iq u ie r a la unión y s im p á tica a r m o n ia c o n q u e e s tu v ie ro n lig a d o s e s tr e c h a m e n te ,
c ia le s y a c e p ta t e l e g r a m a s p a g a d e r o s a d e s tin o , c o n v c n c i o n a l m e n t c ; s e co n stitu y e ro n u n «Club Social» á fin do no d e s tr u i r los v ín cu lo s q u e s u rg ie r o n
e n c a r g a a s im is m o d e l d e s p a c h o d e t e l e g r a m a s c i r c u l a r e s y d e h a c e r t r a s m i t i r ele la vida c o m ú n q u e o b s e r v a r o n d u r a n te s u e x is te n c ia c o m o c u e rp o social.
d e E u r o p a c u a lq u ie r dato .

Dj £jji £jI (w ww, h da rg.c o n i)


L o s s u c e s o s p olítico s del aíio 1874 lle v a ro n las d is e n s io n e s i n t r a n s i g e n t e s
al s e n o m ism o del Club, q u e p or p r i m e r a ve/, s u s m ie m b r o s s e v iero n d iv id id o s
p o r la d iv ersid a d d e las op in io n es q u e s o s te n ía n , r o m p ié n d o s e d e s d e e n t o n c e s
la a m ig a b le p a z q u e r e i n a r a p o r ta n to tiem p o en s u a s p ira c ió n in div idu al y
colectiva.
R o ta s las r e la c io n e s y s u s o lid a r id a d en bulliciosa a s a m b l e a , o r g a n i z a r o n
los titu la d o s nacionalistas u n o tro c e n tr o d e n o m i n a d o «Club A rg e n tin o » , s o f r e ­
g á n d o s e del Club Social.
El n u e v o c e n tro no pudo c o n s e r v a r s e la rg o tie m p o a le ja d o d e s u s c o n ­
tem p o rán eo s- y a r r e g l a d a la u n ió n d e los p a r tid o s m ilitan te s tuv o l u g a r la
c o rd ia l fusión d e la s fraccio n es, c o n s ti t u y e n d o el «Club U nion A r g e n ti n a » ,
n o m b r e q u e h a c o n s e rv a d o h a s t a hoy.
E s t a institución social, c o n s titu id a b ajo un p rin cip io político y d e s o c i a b i ­
lidad, d e t e r m i n a s u fin y objeto en u n o d e los a r tíc u lo s do s u R e g l a m e n t o
q u e d ic e : «su objeto es f o m e n ta r el e s p ír itu d e s o c ia b ilid ad , e s t r e c h a n d o á l a
v e z los vínculos d e s o lid a rid a d política e n tre s u s m ie m b ro s » .
P e r o e s ta institución h a e s ta d o d e tal m a n e r a e n c a d e n a d a á la s u e r t e y p e ­
l ig r o s del p a rtid o q u e la creó, q u e s u p r o s p e r i d a d y a u n s u e x is te n c ia d e p e n ­
d ían ú n ic a m e n te d e la a c tiv id ad y v e n t u r a de d ic h a fracción ,n o a sí en e s to s
ú lt i m o s a ñ o s en q u e s u d iv is a p o lítica s e h a d e s n a tu r a liz a d o , e x is ti e n d o m a s
bien co m o c u e r p o social; p u e s to d o s los p a r tid o s , c u a l q u i e r a q u e h a y a s id o
s u b a n d e r a , h a n i n g r e s a d o en él llev an d o v e r d a d e r o s c 'c m c n t o s de v id a p r ó s ­
pera.
E s te club tiene p o r local la p l a n t a a lt a del edificio sito callo F l o r i d a N° 2í-,
y s e c o m p o n e de tre s s a l o n e s e s p a c io s o s en u s o p e r m a n e n t e , q u e en los
d ia s de recibo s e e n s a n c h a n y p r o lo n g a n a m p li a m e n t e p o r m e d io d e u n e n t a r i ­
m a d o q u e s e im p ro v is a ta p a n d o lo s p a tio s de a b a j o y f o rm a n d o u n so lo p a v i m e n ­
to con las a z o te a s y g a l e r í a s del Club, ofrecien do así un v a sto sa ló n á los in v i­
tad o s.
L o s d o s p rin c ip a le s s a lo n e s , q u e f o r m a n u n á n g u lo re c to , tie n e n u n a e x ­
tensión el p r im e r o de 20 m e t r o s de la r g o p o r 8 d e a n c h o , y el s e g u n d o d e 35 p o r
el m is m o a n c h o . Un o tro sa ló n in d e p e n d ie n te d e a q u ello s, y en f o r m a do c u a ­
d rilátero , c o m p r e n d e 15 m e t r o s p o r 12 d e a n c h o . Cinco p iezas m a s , b a s t a n te
e s p a c io s a s , s i r v e n p a r a toilettes y g u a r d a - r o p a s . El p r i m e r s a ló n e s d e le c tu r a ,
de d iv e r s o s j u e g o s el s e g u n d o , y d e b illa r el te r c e ro , c o n s ta n d o e s te últ im o de
c u a tr o m e s a s p a r a c a r a m b o la s y d o s d e villa ó p a r a palos.
L a constitución de este Club e s c o m o la d e to d o s los d e s u g é n e r o , e s ta n d o
dirigido po r u n a C om isión c o m p u e s t a d e diez y se is m i e m b r o s q u e son: u n P r e s i ­
d e n te , 2 V ic e - P re s id e n te s , 2 S e c r e t a r i o s , 1 T e s o r e r o y 10 vocales.
P a r a s e r socio d e b e te n e r 18 a ñ o s de e d a d , á lo m e n o s , y c o n c o n d ic io n e s
individuales que le h a g a n m e r e c e d o r d e tal distin ció n, en c u y o c a s o d e b e s e r
p r e s e n t a d o p o r d o s socios.
L a cu o ta de in g re s o e s d e $ 00 y d e 4 la m e n s u a l.
— 4-71 —
E l Club d e b e d a r , p o r lo m enos, dos b a ile s d u r a n t e el a ñ o , s ié n d o le t a m ­
bién facultativo a c o r d a r te rtu lia s de p a r tic u la r ó de disfraz, s i l o p e rm ite n su s
r e c u r s o s p ecu n iario s, á las cu ales p ueden c o n c u r r i r los socios, los tr a n s e ú n te s
y los invitados por la C om isión n o m b ra d a . L a s in vitaciones á las fam ilias son
del r e s o r t e exclusivo de la Comisión, no p u d ie n d o los so cios a le g a r r a z o n e s en
favor ni en c o n t r a de los invitados.
L a s p r e ro g a tiv a s q u e a d q u ie re n los so cios p o r el R e g la m e n to s o n p u r a ­
m e n te p e r s o n a le s é in transferibles.
El Club U nion A r g e n tin a g o za de b u e n a r e p u ta c ió n , y si o c u p a u n ra n g o
inferio r al del Club del P r o g r e s o , no es p r e c is a m e n te p o r s u com posición social,
sin o m a s bien p o r la h u m ild a d de su instalación, la m o d e s tia de s u dotación
m o b ilia ria y a u n p o r el n ú m e r o de socios.
P e r o s u c o n c u rre n c ia e s m a s ó m e n o s com o l a d e aquel, p u e s la s m is m a s
fam ilias son a s is te n te s de u no y o tro y m u c h o s d e los s o c io s p e r t e n e c e n á
a m b o s ; el U nion A r g e n tin a a d q u ie r e p o d e ro so s a t r a c ti v o s en la a p ro x im a c ió n
del C arn av al p o r s u s b rillantes te rtu lia s y s u e n t u s i a s t a a n im a ció n ; lo m e n o s
cie n p e r s o n a s in g re s a n c o m o so cios con m otivo d e e s ta fiesta a n u a l, s e p a r á n ­
d o se, p a s a d a ella, p a r a r e i n g r e s a r en el a ñ o p ró x im o .
L a a s isten cia o r d in a r ia no p a s a d e veinte p e r s o n a s de c ie r ta e d a d q u e
s e r e tir a n te m p ra n o , sin e m p e ñ a r n i n g u n a p a r t i d a de in te ré s pecu niario.
A c tu a lm e n te c u e n ta con 300 socios, q u e p a r a E n e r o ó F e b r e r o p r ó x im o s
a s c e n d e r á n á m a s d e 400, po r el m o tivo y a e x p r e s a d o .
S u s e n tr a d a s son v ariab les e n tre q u in c e y veinte mil p e s o s e n el añ o, los
m i s m o s q u e c o n s u m e e n s u s d iv e r s o s g a s t o s de c o n s e rv a c ió n y a d m i n i s t r a ­
ción. E s t á s u s c r ito á cato rce publicaciones e n t r e d ia rio s y p erió dico s, todos
n acio n a les.
N o posee Biblioteca, y a u n q u e se hizo lo p osib le p a r a e s ta b le c e rs e u n R e s ­
ta u r a n !, no pudo c o n seg u irse . H a y servicio d e café.
El p e rs o n a l del Club se c o m p o n e d e u n In te n d e n te y cinco e m p le a d o s cu yo
s u e ld o s v a r ía n e n tre $ 12 y 80 p o r m es.
A c tu a lm e n te s e t r a t a de f o r m a r u n Club d e A je d re z q u e e s t a r á á c o n tin u a ­
ción del salón de billar, en u no esp acioso , d o n d e se c e l e b r a r á to r n e o s ó c o n c u r ­
s o s q u e lla m a rá n s e g u r a m e n t e la aten ción de los aficionados.
L o s m u e b l e s en g e n e r a l s o n de b u e n a clase, y a u n c u a n d o ellos n o son
lu jo so s e s tá n en relación con el d e c o r a d o d e los s a lo n e s.
. CLUB FRANCÉS
E s te Club fué fun dad o en M a rz o del8G7 y su objeto e s el d e f o r m a r u n c e n ­
t r o de r e u n ió n y de distracción.
Quedó in stalad o con 140 m i e m b r o s , h a b ié n d o s e a u m e n t a d o h a s t a la fec h a á
3.25, de los c u a le s c o n c u rre n g e n e r a l m e n t e 00.
(W W W
 J r íJU t
— 472 —
P o s e e u n a b iblioteca c o m p u e s ta d e 500 v o lú m e n e s q u e v e r s a n s o b r e h is ­
to r ia , ciencias, r e la c io n e s de viajes, r e v i s t a s dc c o m e rc io y o t r a s m a t e r i a s
ú tile s é ilu strativ as.
E s t á s u s c r i to á 2G pu blicacio nes, d e la s c u a le s 17 s o n d i a r io s f r a n c e s e s v
9 a r g e n tin o s .
El m o v i m ie n t o de e n tr a d a s y s a lid a s del esta b le c im ie n to d u r a n t e u n a ñ o e s
d e $ 3.000 á 3.500.
El p e r s o n a l q u e tiene el Club p a r a a t e n d e r s u s d iv e r s o s s e rv ic io s s c c o m ­
p o n e d e u n g e r e n t e , u n je fe d e coc in a y d o s a u x i li a r e s de éste, d o s e m p l e a d o s
d e s a l a , d o s h o m b r e s p a r a to do t r a b a jo y u n d i r e c to r ecó n o m o .
El local e s t á dividido cn u n a s a la d e billar de 22 m e t r o s d c l a r g o p o r 7
d e a n c h o ; u n a s a la de l e c tu r a d e 12 p o r 7 ; u n a s a l a del C o n s e jo de
5,50 p o r 7; u n s a ló n d e j u e g o d e 10 p o r 7; 3 s a la s m a s dc j u e g o d e t a m a ñ o
r e g u l a r ; u n a s a la p a r a la c o r r e s p o n d e n c i a ó e s c r ito r io con s e rv ic io telefónico:
3 s a la s de café y r e s t a u r a n t ; u n a s a la c o m e d o r de 8 d e l a r g o p o r 7 d e a n c h o ;
u n a oficina p a r a cl G e ren te; un c u a r to p a r a lavatorio; u n a c o c in a co n s u s d e ­
p e n d e n c ia s ; u n a oficina p a r a el D ir e c to r e c ó n o m o y d o s p ie z a s p a r a s u a l o j a ­
m iento. i to d o s los italianos r e s id e n te s en e s ta Capital, á ob jeto de e s t r e c h a r los víncu los
E l R e g la m e n to q u e h o y rig e á e s ta S o c ie d a d fué a p r o b a d o p o r la A s a m ­
b le a G e n e ral del 26 d e E n e r o d e 1882.
S e c o m p o n e p a r t i c u l a r m e n t e d e f r a n c e s e s , si bien p u e d e n f o r m a r p a r l e de
ella p e r s o n a s d e c u a l q u ie r n a c io n a lid a d , s i e m p r e q u e el n ú m e r o d e e s t o s n o
e x c e d a del tercio d e s u s m i e m b r o s .
L a C om isió n D ire ctiv a d e b e c o m p o n e r s e e x c l u s i v a m e n t e d e f r a n c e s e s v
t o d o s s u s a c to s s e r d is c u tid o s y a p r o b a d o s en fran cés.
S iete m i e m b r o s a c tiv o s y c u a t r o s u p l e n t e s c o m p o n e n d ic h a C o m is ió n y
s o n n o m b r a d o s e n a s a m b l e a g e n e r a l p o r m a y o r í a d e votos.
L o s siete m i e m b r o s a c tiv o s n o m b r a n d e e n t r e ellos u n P r e s i d e n t e , u n
Vice, u n S e c r e ta r io , u n T e s o r e r o y u n a C o m is ió n I n t e r i o r c o m p u e s t a d e los
o t r o s t r e s , los q u e á s u vez a tie n d e n la a d m i n i s t r a c i ó n i n t e r n a del Club.
L a C o m isió n D ire c tiv a q u e d u r a u n a ñ o s e r e n u e v a p o r m i ta d c a d a s e is
m e s e s ; n o p u e d e n s e r r e e l e g id o s s u s m i e m b r o s s in o d e s p u é s d e u n p e río d o .
P a r a q u e u n a p e r s o n a p u e d a f o r m a r p a r t e d e la S o c ie d a d d e b e r e r p r e s e n ­
t a d a p o r d o s s o c io s , p o r e s c rito , y s u n o m b r e fijado p o r o c h o d i a s en el p u n to
m a s visible del Club; los m i e m b r o s d e l a C o m isió n no p u e d e n p r e s e n t a r c a n ­
d id ato s.
L a a c e p ta c ió n de las p e r s o n a s p r e s e n t a d a s s e d e c id e p o r vo to s e c r e t o y
p o r m e d io d e bolillas n e g r a s y b la n c a s ; d o s de las- p r i m e r a s b a s t a n p a r a s e r
rechazadas.
L a C om isión q u e d a c o n s ti t u i d a con la p r e s e n c i a d e c u a tr o m i e m b r o s p o l­
lo m e n o s , y en c a s o d e e m p a t e el vo to del P r e s i d e n t e d e c id e la m a y o r í a .
U n a cu o ta m e n s u a l d e $ 4- p a g a d a p o r t r i m e s t r e y a d e l a n t a d a , i m p u e s t a á
t o d o s los so cios p a r a s u b v e n i r á lo s g a s t o s de a d m i n i s t r a c i ó n , e s la p r in c ip a l
f u e n te d e r e c u r s o s p a r a cl s o s t e n i m i e n t o del Club.
v íüf.
L a c u o t a dc in g r e s o e s de $ 2 2 y d eb e p a g a r s e al re c ib ir el n o m b r a m i e n t o
de socio.
C u a lq u ie r p e r s o n a d e la c a m p a ñ a p u e d e f o r m a r p a r t e d e él m e d i a n t e el
p a g o d e $ 42 c o m o in g re s o , sin n i n g u n a o t r a co ntrib ución .
T o d o socio q u e s e r e t i r a á la c a m p a ñ a , h a b ie n d o residido e n la C a p ita lf
p re v io aviso á la C om isión, debe a b o n a r l a s u m a de § 22 p a r a s e r c o n s i­
d e ra d o c o m o m ie m b r o d e la Sociedad.
C u a lq u ie ra q u e no h a y a a b o n a d o h a s t a el s e g u n d o t r im e s t r e la c u o ta c o r ­
re sp o n d ie n te , q u e d a ex p u lsa d o del Club.
L a disolución de e s t a S o cied ad no p u e d e t e n e r l u g a r sinó c u a n d o las
e n tr a d a s s e a n insuficientes p a r a c u b r i r los g a s t o s d e s u so ste n im ien to .
C I R C 0 L 0 ITALIANO
El Cireolo Italiano s e fundó en el a ñ o 1880, el 27 d e A g o s to , m e d i a n t e el
especial e m p e ñ o de m u c h o s de s u s s o c io s a c tu a le s p o r r e u n i r cn u n c e n tr o á
socia les q u e e n t r e la g r a n fam ilia d e b e r e i n a r , p r o p o r c io n á n d o le s t o d a clase
de d iv e rs io n e s y llevando á s u s s a lo n e s d is tin g u id a s fam ilias de n u e s t r a s o c ie ­
d a d en s u s reun ion es.
O c u p a h o y u n v a sto local sito en la calle S a n M a r tin n ú m . 110.
A c tu a lm e n te c u e n ta con 350 so cio s, q u e r e p r e s e n t a n casi lo m e jo r de los
ti
italian o s en el co m e rcio , las b e lla s a r t e s y la s ciencias.
L a s e n t r a d a s q u e tiene e s te Club s o n su ficientes p a r a r e s p o n d e r á los g a s ­
to s d e a d m in is tr a c ió n , p r o v e e r l a b ib lio tec a y e m p r e n d e r c u a lq u ie r r e f o r m a ó
inn ov ación en s u s elem en to s m a te ria le s .
A p e n a s cinco a ñ o s d e e x is te n c ia tie n e y o s te n ta y a u n lujo e x t r a o r d in a r i o
cn s u s s a lo n e s y oficinas, q u e r e v e la n d e s d e l e j o s el leliz b i e n e s t a r q u e r o d e a á
d ic h o centro.
L a s s a lid a s son m a s ó m e n o s lo m i s m o q u e la s e n t r a d a s .
E s en l o s a lt o s del edificio q u e s e h a l l a in s ta la d o el Club, te n ie n d o á l a t e r ­
m in a c ió n de la e s c a le r a u n ám p lio y h e r m o s o vestíb ulo y u n a pieza q u e s irv e
de e n tr a d a .
U n lujoso y vasto saló n , con cinco v e n t a n a s a n c h a s y b a lc o n e s s o b r e la
calle, m id e 20 m e tr o s de fren te p o r cinco d e a n c h o , s ig u ié n d o le u n a a n t e s a l a de
6 de l a r g o p o r 12 q u e p o se e m u e b l e s los m a s m o d e r n o s y del g u s t o m a s deli­
cad o, r ic a s a lf o m b r a s tap izan el p a v im e n to y h e r m o s o s r a m i l l e t e s dc b ro n c e
p a r a g a s la a d o r n a n é ilu m in a n co n p ro fu s ió n .
E s t á d e s tin a d a p a r a r e u n i o n e s d e fam ilia ó p a r a b a ile s d e la S o c ie d a d , etc.
S ig u e d e s p u é s el p r i m e r p a tio , q u e p o see g a l e r ía s y c l a r a b o y a s de cristales
de c o lo r e s q u e r e n u e v a n c o n s ta n te m e n t e la a tm ó s f e r a , g o z á n d o s e de u n s u a v e
y p u r o a m b ie n te . S u e x te n s ió n e s d e 10 p o r 12 m e t r o s , te n ie n d o en s u s
c o s ta d o s y c e n tro g r a n d e s m e s a s p a r a a lm u e r z o y p a r a j u e g o s . 60
- V A.
 — 474 —
E s pro h ib id o h a c e r a p u e s t a s de i n t e r é s p e c u n ia r io .
El s e g u n d o p atio s e h a lla c u b ierto d e p l a n t a s casi en to d a s u e x te n s ió n ;
tiene, com o el a n t e r io r , a n c h a s y g r a n d e s c l a r a b o y a s d e crista l d e c o lo r.
E n t r e a m b o s p a tio s s e e n c u e n tr a u n a e s p a c i o s a s a l a d e l e c t u r a y biblio­
teca, p ro v is ta d e o b r a s n o ta b le s y de lo m a s m o d e r n o .
E n ella s e re c ib e las s ig u ie n te s p u b lic a c io n e s :
D ia rio s y perió d ico s i ta l i a n o s ..................................... 20
» » f r a n c e s e s . . . . , ........................... 8
» » i n g l e s e s ...................................... 2 «LA A RG E N T IN A »
Y t o d a s las p u b lica cio n e s lo c a le s q u e c ir c u la n en B u e n o s A ir e s .
A lad o d e los p a tio s tiene c u a t r o s a l o n e s d e c o n v e r s a c ió n q u e s e h a lla n
a m u e b l a d o s con g u s to y m u c h o lujo; t r e s p ie z a s s e g u id a s con c u a t r o m e s a s
d e b illa r, e s el s a ló n p rin c ip al d e d iv e rsió n ; o tro m a s p a r a s e r v i r d e t o c a d o r
co n cinco la v a to rio s y u n a p ie z a p a r a S e c r e t a r í a y A r c h iv o .
C u e n ta a d e m á s con o t r a s p iezas a lt a s p a r a e m p le a d o s , c o c in a , e tc ., y d e m á s
oficinas c o r re s p o n d ie n te s .
E n el m is m o e s ta b le c im ie n to s e h a c e s e rv ic io d e co n fite ría y r e s t a u r a n t .
A disposición de to d o s los so c io s tiene el Club u n s e r v ic io d e p a n te ló fo n o
«G ow er-B ell».
P a r a s e r a d m itid o c o m o socio s e r e q u i e r e las s ig u i e n t e s c o n d i c i o n e s : s e r
ita lia n o ó hijo de italiano, s e r a c e p t a d o p o r u n a n i m i d a d p o r los m i e m b r o s
del Consejo D irectivo y p r e s e n t a d o p o r d o s s o c io s q u e a c r e d i t e n s u b u e n a
c o n d u c t a y h o n o ra b ilid a d .
E s a b s o lu ta m e n te p ro h ib id o d i s c u t i r i d e a s po líticas y r e l ig i o s a s ; t a m p o c o
s e o c u p a el Club de b e n e fic e n c ia ni e d u c a c ió n .
E s la A s a m b l e a G e n e r a l d e los s o c io s la a u t o r i d a d s o b e r a n a d e la S o c i e ­
d a d , la cual d e lib e r a to d o s s u s a s u n t o s co n la t e r c e r a p a r t e d e ellos y con
c u a lq u ie r n ú m e r o á la s e g u n d a C o n v o c a to r ia .
E s t á a d m i n i s t r a d a y d ir i g i d a p o r u n C o nsejo D irectiv o c o m p u e s t o d e o n c e
socios italian o s q u e n o m b r a la A s a m b le a ; d e e n t r e ellos s e elige s u P r e s i d e n t e ,
V ic e - P re s id e n te , T e s o r e r o y S e c r e ta rio .
E l C o n se jo Directivo d e lib e r a á la s e g u n d a citación co n la p r e s e n c i a del
P r e s i d e n te ó V ice, el S e c r e t a r i o y c u a t r o C o n s e je r o s .
L o s s o c io s f u n d a d o r e s del Club s o n los del a n ti g u o Círcolo I la lia n o v C ír-
colo V itto rio E m m a n u e l e .
P a g a n u n a c u o ta m e n s u a l de $ 4 y d e in g r e s o § 40.
P a r a s e r a d m itid o socio, el n o m b r e del c a n d id a to s e fija p o r o c h o d i a s e n
a n a g r a n p iz a r r a en la s a la del C lub, p a s a d o los c u a l e s el C o n s e jo h a c e el
escrutinio s e c re to , b a s t a n d o p a r a s e r r e c h a z a d o d o s bolillas n e g r a s .
El q u e se h a c e c u lp a b le p o r fa lta s c o m e t id a s e n el r e c i n to del C lu b
es e s p u ls a d o , a si co m o ta m b ié n a q u e l q u e d e ja d e p a g a r p o r t r e s m e s e s c o n ­
s e c u tiv o s l a c u o ta m e n s u a l.
f—i».»Ari.f^-—
'\^ É^ .-- .H.— —
—
.-- , É á*| -^
U\ü\ uzaoo por n J —J
i1
N o h a y s o c io s h o n o r a r i o s y la S o cied ad s o lo p o d r ía d is o lv e rs e p o r e x p re ­
s a d elib erac ió n de la m i ta d de los q u e c o m p o n g a n la A s a m b le a G e n e ra l.
El a lq u ile r del local c u e s t a § 500 m e n s u a l e s y el m o b iliario del Club e s to­
d o del m a s d elica d o g u s t o y de un lujo q u e h a c e h o n o r á los italian o s a s o c ia ­
d o s, p u e s s e con oce á p r i m e r a v ista q u e a m a n la v id a y sa tisfa cen s u s a s p i r a ­
ciones e n m ed io d e las m a s p o m p o s a s c o m o d id a d e s .
E s ta S o cied ad s e fundó en A gosto 7 d e 1882, á ob jeto d e p r o te g e r á los m i e m ­
b r o s del p artid o liberal q u e vivan p r e c a r i a m e n t e .
L o s so cio s f u n d a d o re s fu e ro n los s ig u i e n t e s s e ñ o r e s : F r a n c is c o L . Bal-
bin, C cferino A ra u jo , F r a n c is c o A lc o b e n d a s , J u a n C a rb a llid o , G e r ó n im o Costa,
C u pertino del C am po, E d o lm iro M a y e r , A lb e rto I i u e r g o , J u a n J. L a n u s s e ,
J o a q u ín M o n ta ñ a , J u a n J o s é M o n te s de Oca, J o s é M a r i a M o ra le s , R ufino de la
S e r n a v m u c h o s otros.
L o s e s ta tu to s q u e se d iero n al principio f u e r o n r e f o r m a d o s poco tiem p o
d e s p u é s y confeccion ado s p o r u n a C o m isió n n o m b r a d a d e s u s e n o c o m p u e s t a
de los s e ñ o r e s M o n te de Oca, C a rb allid o y B aibin.
S o n 2507 los m ie m b r o s q u e c o m p o n e n la S o c ie d a d , de los c u a le s 87 son
m u je r e s , h a bien do tenido é s ta el s ig u ie n te m o v im ie n to en el a ñ o 1884:
P o r in g re so y m e n s u a lid a d e s h a p e rc ib id o la c a n tid a d de $ G.538,23 y p or
c o n fe re n c ia s y fiestas la s u m a de $ 1.442,50 q u e h a c e n u n total de $ 8.080,73.
L o s e g r e s o s h a n sido los s ig u i e n t e s :
Por s o c o r r o s á los s o c io s ................................... $ 2.800 —
En m e d ic a m e n to s ................................................ » 705,74
» h o n o r a r io s f a c u lta tiv o s .............................. » 377,73
» a c o m p a ñ a m ie n to s f ú n e b r e s » 787,52
» g a s to s d e a d m i n i s t r a c i ó n » 1.627,50
$ 6.304,49
D u r a n te el m ism o a ñ o s e h a n asistid o á 222 s o c io s e n f e r m o s , s e p u lta d o en
el p a n te ó n « L a A rg e n tin a » á 17 y en el m is m o s e h a n i n h u m a d o 25 c a d á v e r e s
de d e u d o s d e socios.
Toda p e r s o n a q u e p r o fe s a u n oficio lib eral y c u y a r e s id e n c ia fija e s en la
c iu d a d Capital d e la R ep ú b lic a , p u e d e s e r socio do « L a A rg e n tin a » . L a c u o ta
d e in g r e s o e s de $ 1,25 y la m e n s u a l de 0,50 a n tic ip a d o s.
El socio e n fe rm o tiene d e r e c h o á p e rc ib ir el d ia r io d e 0,50, a d e m á s del
c o r r e s p o n d i e n t e t r a ta m i e n t o m é d ic o .
U n a s u m a de $ 7000 a b o n ó l a S o c ie d a d en el a ñ o p a s a d o p o r la c o n s ­
tru c c ió n d e u n p an teó n en el C e m e n te rio d é l a R e c o le ta , d e n o m i n a d o «La
A rg e n tin a » .
 — 477 —

L a s A s a m b le a s ó c o n f e re n c ia s q u e c e l e b r a e s t a S o c ie d a d tie n e n p o r objeto d ando lecciones to d o s lo s dias de 8 á 10 a. m . y de 3 á 6 'h p . m ., á excepción

t r a t a r g e n e r a l m e n te d e a s u n t o s p o líticos-so ciales, e n c a m i n a n d o á s u s p a r t i d a ­ del dia J u é v e s q u e h a sido destinado p a r a q u e e n él te n g a n l u g a r lo s asaltos
sem a n ales, en los cu a le s to m a n parte los m a e s tr o s , los discípulos y los invitados.
r i o s p o r la s e n d a q u e le m a r c a n los a lto s p r in c ip i o s q u e e n c a r n a n .
L a c u o ta de in g re s o e s de cin cu enta p e s o s y d c ocho la m e n s u a l, debiendo
Siendo tal s u o b jeto , ella no r e s t r i n g e cl in g r e s o do c u a lq u ie r p e r s o n a q u e
solicite s e r so cio , s i e m p r e q u e llene e s a s p r e s c r i p c i o n e s i n d i s p e n s a b l e s q u e a b o n a r s e esta ú ltim a c a d a d o s m e s e s y a d e la n ta d a .
h e m o s c o n s ig n a d o , d e m a n e r a q u e cl c o s m o p o litis m o e s u n a d e la s c o n d i c i o n e s El p re s u p u e s to g e n e r a l de g a s to s e s el s i g u i e n t e :
m a s v itales q u e e n t r a ñ a e s t a S o c ie d a d y q u e c r e e m o s r e u n i r á fondos s u f i c i e n t e s A lquiler de casa, m e n s u a l ............................................... $
q u e le p e r m i t i r á n u n a la r g a y p r ó s p e r a vida. M a e stro de florete.............................................................. ”
» » s a b l e .................................................................. ”
In ten den te del C lu b............................................................ ” ^
CLUB DE ES G R IM A S i r v i e n t e ................................................................................ ”
T e n e d o r de l i b r o s .............................................................. ”
El Club d e E s g r i m a tie n e p o r o b je to p r in c ip a l el d e s a r r o l l o físico d c s u s A l u m b r a d o ............................................................................ ” o0
m i e m b r o s p o r m e d io del ejercicio y m a n e j o d e las a r m a s . A g u a s c o r r ie n te s ................................................................ M ^
F u é f u n d a d o en el m e s d e Ju lio do 1885 p o r los d i s c í p u l o s d e L a m a r y Im p u e sto s M u nicip ales..................................................... ”
c o n ta n d o al p r e s e n te con 114 so cio s, e n t r e los c u a le s h a y a f ic io n a d o s q u e s o n S uscricion de d i a r i o s ....................................................... ”__ ®
y a t i r a d o r e s d c n ota, s ie n d o no p o c o s d c ellos tan d i e s t r o s y c e r t e r o s en s u s
T o t a l ...................... $d 7
g o l p e s q u e m a s d e u n a vez s e h a n lu cido e n las s a l a s d e a r m a s d c P a r i s .
A p e s a r d e t e n e r L a m a r y s u s a ló n en la calle d e F l o r i d a , c o n b a s t a n t e s L o s n o m b r e s dc los sig u ien tes socio s del Club s o n los m i e m b r o s q u e c o m ­
c o m o d id a d e s á d o n d e c o n c u r r í a n los a fic io n a d o s á e j e r c i t a r s e , s i n t i e r o n
p u s ie r o n su
s in e m b a r g o e s to s m i s m o s la n e c e s id a d d e e s ta b le c e r u n Club d o ta d o d c to d o s
los e le m e n t o s q u e él r e q u i e r e y s u je to á u n R e g l a m e n t o f o r m a l q u e e s ta b l e ­ C O M I S I O N F U N D A D O R A

c i e r a los d e b e r e s de los m i e m b r o s y la s o b lig a c io n e s del p e r s o n a l d o c e n t e . D. E zequiel F . R a m o s M e j i a , D r. D. R od olfo A r a u jo M uñoz,

T u v ie r o n J u g a r l a s r e u n i o n e s p r e p a r a t o r i a s d e la o r g a n iz a c i ó n d e l C lub P re sid e n te . D r. D. Julio Botet,
e n c a s a del D r. D e lc a s s e , h a s t a q u e s e n o m b r ó u n a c o m is ió n p r o v i s o r i a q u e D. B e r n a b é A r t a y e ta C a s te x , D. H o r a c i o H a r ila o s ,
s e e n c a r g a r í a d c las p r i m e r a s n e c e s i d a d e s del e s ta b le c im ie n to y d c p r o c u r a r s e ,
V icc-Prcsidcntc.
Vocales.

la dotación c o r r e s p o n d ie n te , c o m is ió n q u e m a s t a r d e t o m ó l a d i r e c c ió n á s u D r. D. M a ria n o J. P a u n e r o , ° . M á x im o P az.

c a r g o p o r m a n d a to d e los d e m a s socios. se c re ta rio . D . F r a n c i s c o S e r a n te s ,
E l local s e c o m p o n e d e d o s g r a n d e s s a l a s d e s t i n a d a s á lo s a s a l t o s y D. H e r n á n Vivot, D r. D - C á rlo s D e lc a s se ,
le c c io n e s, d e u n s a ló n d e l e c t u r a y u n a b ib lio te c a e sp e cial d c o b r a s q u e v e r s a n T esorero, Supl° ntCS-
s o b r e e s g r i m a ; las p a r e d e s d c lo s s a l o n e s e s t á n a d o r n a d a s d c p a n o p l i a s
d i v e r s a s ; t a m b i é n c u e n t a co n u n d e p a r t a m e n t o d e b a ñ o s d c llu v ia y d e d u c h a s , D a m o s á c o n tin u a c ió n el R e g la m e n to de e s te E s ta b le c im ie n to .
y d e u n a s a l a e s p a c io s a , c o n d o ta c ió n c o m p le ta , d e s t i n a d a p a r a loilc.iie do los D IS P O S IC IO N E S G EN ERA LES
s o c io s y p r o v is t a d e u n a c h i m e n e a s i s t e m a R i c h e li e u p a r a a b r i g o e n cl
A rtículo I o Con el n o m b r e d e C lub de E sgrima s e fu n d a u n a socied ad,
inv iern o. c u y o objeto principal e s f o m e n ta r el d e s a r r o llo físico d e s u s m i e m b r o s p o r el
C a d a un o tien e u n a c a ja p a r a g u a r d a r s u s g u a n t e s , m á s c a r a , z a p a tilla s ,
m a n e jo d e la s a r m a s .
etc., etc., y u n a p e r c h a . A rt. 2o Al efecto t e n d r á u n l o c a l a p ro p ia d o , con u n o á m a s s a l o n e s p a r a
H a y en el fo n d o u n l u g a r d e s t i n a d o y a r r e g l a d o p a r a el tiro d e a r m a s de t i r a r las a r m a s , u n d e p a r t a m e n to c ó m o d a m e n t e i n s ta la d o de d u c h a s , u n sa ló n
fu eg o , ejercicio q u e s e p r a c t i c a m u c h o ; tiene, a d e m á s , u n s a ló n d o n d e s e e x p e n ­ p a r a v e s tirse , u n p e q u e ñ o s a ló n d e le c tu ra d o n d e e s t a r á n lo s p r in c ip a es
d en r e f r e s c o s y a l g u n a s b e b id a s . d ia rio s , y u n a biblioteca e special d e lib ro s q u e t r a t e n d e E s g r i m a . L a Comisión
E s t o s g a s to s y cl d e f u lm i n a n t e s en el tir o s o n a g r e g a d o s á l a c u o t a b i­
D ire c tiv a p o d r á a m p li a r e s a in sta la c ió n en la m e d i d a q u e lo p e r m i t a n lo s i e
m e n s u a l q u e a b o n a c a d a so cio .
E l p erso n a l d o c e n te s e c o m p o n e d e u n m a e s t r o d c llórete y o t r o d e s a b le , c u r s o s d e l a S ocied ad .

rQ /iá l D jc iííe jJ ( w w w . r □ £ ]rC J,C ;ü íT J)

 4-78 —
A r t. 3» F íjase en c in c u e n ta p e s o s n a c io n a le s l a c u o ta d e in g r e s o v en och o
p e s o s d e la m i s m a m o n e d a la m e n s u a lid a d c,uc d eben a b o n a r los s o c io s la q u e
s e r a sa tis fe c h a p o r b i m e s t r e s a d e la n ta d o s . ’’ "
A rt. 4o El n ú m e r o do s o c io s no p o d r á e x c e d e r de ciento veinte y p a r a a u
m e n t a r este n ú m e r o s e r á in d isp e n s a b le la a d h e s ió n de s e s e n t a y u n l o t o s en
avoi de la r e f o r m a , m a n ife s ta d a v e r b a l m e n t e e n a s a m b l e a g e n e r a l
otro dpr t h l L a S0C¡e f a d d 6 b e r á t e n e r > c u a n d o m e n o s > «o p r o fe s o r d e florete y
otro d e s a b le , q u e d e b e r á n e s ta r á la d isp o sició n de lo ss o c io s d u r a n t e l a s h o r a s
q u e fije la C o m isió n Directiva.
A r t . 6o E s t o s p r o fe s o re s s e r á n n o m b r a d o s y r e m o v id o s p o r la C o m isió n
D ir e c tiv a c u a n d o lo c o n s id e re c o n v e n ie n te . Sin e m b a r g o , si la elección
Ís°am b “efr a “ ^ * ' ° S S° C!° S' “ l“ P° d r 4 n ^ “ *
A r t. 7° S o n p r o h ib id a s la s r e u n i o n e s en el local del Club q u e n o s e a n c o m ­
p u e s t a s e x c lu s iv a m e n te de s u s m i e m b r o s , e x c e p tu á n d o s e ¡os c a s o s cn q u e co n
p e r m i s o de la C om isión D irectiva, s e invite p o r los s o c io s á u n o ó m a s t i r a d o r e s
p a r a h a c e r a salto s.
A r t. 8° S on p r o h ib i d a s la s s u s c r ic i o n e s e x t r a o r d i n a r i a s , el p r é s t a m o tic
m u e b l e s u o t r o s o b je to s p e r t e n e c i e n te s al Club, sin p rév io a c u e r d o d e la A s i m
b le a G eneral. 1 v o c a to r ia del P r e s i d e n t e ó del Vice en s u a u s e n c i a , y s u s r e s o l u c i o n e s s e r á n
A r t . 9° E s p r o h ib id o á los s o c io s la e x tr a c c ió n d e a r m a s , lib ro s p a n e le s
ú o t r o s o b je to s p e r t e n e c ie n te s al Club, bajo p e n a d e v ein te n a c io n a le s de
m u l t a y d e ex p u lsió n en caso d e re in cid en c ia .
A rt. 10. E s r i g u r o s a m e n t e p r o h ib i d a to d a d isc u sió n s o b r e p olítica ó
religión en el local del Club, y en g e n e r a l to do a lte rc a d o q u e s o b r e c u a lq u ie r
tópico p u d ie s e te n e r l u g a r con f o r m a s d e s c o m e d id a s ó in ju rio s a s . L o s s o c i o s
q u e lle g ase n á p r o d u c ir s e en e s o s té r m in o s , e s tá n o b lig a d o s e s t r i c t a m e n t e á
c a llarse á re q u is ic ió n d e u n m i e m b r o c u a lq u i e r a d e l a C om isió n Directiva"
Si a s í n o lo h ic ie ra n , la C om isión D ire c tiv a p o d r á a m o n e s t a r l o s l la m á n d o lo s
á s u s e n o , y e s t a r á a u t o r i z a d a á e x p u l s a r l o s si lo c r e y e s e n e c e s a r i o á la
tr a n q u ilid a d de l o s s o c i o s .
A rt. 11. El Club p r o v e e r á g r a t u i t a m e n t e las a r m a s , g u a n t e s c a r e t a s v
o b je to s de toilette q u e r e p u t e n e c e s a rio s ; p e r o los s o c io s d e b e r á n p r o c u r a r s e
to d o s los o t r o s o b je to s q u e d e s e e n te n e r en el local del Club.
D E LA. CO MISIO N D I R E C T I V A
A rt. 12. E l C lub de E s g r im a s e r á d irig ido p o r u nI Da fCn om t Y l i isión
’c - m r , c o ...........
m puest a
de u n P r e s i d e n t e , u n V ic e - P r e s id e n te , un S e c r e ta rio , u n T e s o r e r o t r e s
v o c ales y t r e s s u p le n te s .
A r t. 13. L o s m i e m b r o s de l a C o m isió n D irectiva s e r á n n o m b r a d o s p o r
u n añ o, e n A s a m b le a G e n e r a l, p o r b o le ta s e s c r i t a s y á m a y o r í a do v o to s
e n t r e lo s socio s p r e s e n t e s . L o s s o c io s electo s n o m b r a r á n e n s u p r i m e r
re u n ió n á l o s q u e d e e n t r e ellos d e b a n o c u p a r los p u e s to s q u e e s ta b le c e el a r t í ­
culo a n te rio r, con e x c e p c ió n del P r e s id e n t e q u e s e r á n o m b r a d o d ir e c ta m e n t e
p o r la A s a m b le a .
A rt. 14. C ad a s e m e s t r e , el 1» de A bril y el 1 » d e O c tu b re , s e r e n o v a r á la
C om isión D irectiva, s o r t e á n d o s e los tre s m i e m b r o s q u e s a l d r á n en la p r i m e r a
ren o v ació n . E n la s e g u n d a s a ld r á n los c u a t r o q u e h u b i e r e n q u e d a d o , o b s e r -
validóse en a d e la n te el m is m o o rd en.
A rt. 15. Son a t r ib u c io n e s de la C om isión D ire c tiv a :
1° V e l a r p o r el c u m p lim ie n to d e e s te R e g l a m e n to .
2° R e s o lv e r s o b r e la a d m isió n de socios.
3° C u id a r d e la a d m in is tr a c ió n del Club.
4° C r e a r y s u p r i m i r em pleos, n o m b r a r los e m p l e a d o s y fijar el p r e s u ­
p u e s to de g a s to s . 1
5“ P e r c i b ir los fondos e n l a f o r m a e s ta b le c id a p o r e s te R e g l a m e n t o .
G C u id ar del o r d e n en el local del Club.
7° C o n v o ca r las A s a m b l e a s G e n e ra le s .
S° T o m a r las m e d id a s q u e no e s té n en oposición c o n el e s p ír itu ó l a l e t r a
del p r e s e n t e R e g la m e n to .
9° C o n feccio n ar el R e g la m e n to In te rn o .
A rt. 16. L a s s e s io n e s de la C om isión D ire c tiv a d e b e r á n c e l e b r a r s e p o r c o n ­
t o m a d a s p o r s im p le m a y o r ía . H a b r á q u o r u m co n c u a t r o m ie m b ro s .
A r t. 17. Queda, prohibido á los miembros d é l a Comisión Directiva, bajo
p e n a n e expulsión dol Club, d a r ex plicacio n es s o b r e las deliberaciones r e l a ti ­
vas a la a d m is ió n ó rechazo de candidatos para so cio s, ó á cualquier r e s o l u ­
ción que p u d ie s e herir susceptibilidades personales.
A r t. 18. L o s m ie m b r o s de la C om isión D ire c tiv a s o n p e r s o n a l y s o lid a r ia -
m e n t e r e s p o n s a b l e s do los fo n d o s de la S o c ie d a d , u n a vez q u e h a y a n e n t r a d o
*x s u caja.
A r t . 19. L o s m ie m b r o s d e la C o m isió n D ire c tiv a n o p u e d e n f i r m a r p r e s e n -
ta c io n e s de socios.
á A s a m b le a O rdinm i . de Maiv;° Y S i e m b r e s e r á n c o n v o c a d o s Jos so c io s
a A s a m b le a O rd n a n a , p a r a e le g ir los m ie m b r o s de la C om isió n D ire c tiv a ciue
t e r m i n e n s u m a n d a to en los m e s e s s ig u ie n te s é i m p o n e r s e d e l i n f o r m e q u e d e
b e r a p r e s e n t a r la C om isión D irectiv a. 1
Ai t. 21. L a co n v o c a to ria d e b e r á h a c e r s e p o r los d ia r io s y p o r u n a v i s o cn
lo c a d o e n u n p a r a j e vtstble en el local de, Club con o c h o d i a l d e Z Z p Z Z
t é s ’ "a 1 m e r a “‘‘“ ion, p a r a q u e h a y a A s a m b l e a , d e b e r á n e s t a r
p r e s e n t e s c u a n d o m e n o s la t e r c e r a p a r t e d e los s o c io s . E n la s e g u n d a t e n d r l
l u g a r con el n u m e r o q u e h u b ie s e asistid o .
A r t. 83. L a s v otacio nes en la A s a m b l e a s e h a r á n p o r s e n t a d o s y p a r a d o s
i m e n o s q u e p o r m a y o r í a s e re so lv ie s e h a c e r l a s s e c r e t a s , e n c u y o c a s o s e h a r á
p o r b o le ta s q u e s e r e c o g e r á n en u n a u r n a y q u e s e r á n d e s t r u i d a s i n m e d i a t a ­
m e n t e d e s p u é s d e h a c e r s e el c ó m p u to .
A r t. 24. E n n i n g u n a A s a m b le a s e p o d r á p o n e r en d is c u s ió n a s u n t o s q u e 110
h a y a n sido in c lu id o s e n t r e los o b je to s d e l a co n v o c ato ria , sino p o r r e s o l u c i ó n
e s p ec ial d e la s t r e s c u a r t a s p a r t e s d e lo s s o c io s p r e s e n te s .
A r t . 25. P a r a p e d ir u n a A s a m b l e a E x t r a o r d i n a r i a , p o r c u a lq u i e r r a z ó n
q u e s e a , s e r á in d isp e n s a b le s o lic ita rla p o r e s c r ito y con u n m í n i m u m d e v ein te
f i r m a s d e so cio s. L a C om isión D ir e c tiv a p o d r á h a c e r lo s i e m p r e q u e lo c o n s i ­
d e re necesario.
L E LO S s o c io s
A r t. 26. P a r a s e r a d m itid o m i e m b r o del C i.ub de E sgrima s e r e q u i e r e s e r
m a y o r d e ed ad ; e j e r c e r p ro fe sió n ú o c u p a c ió n h o n o r a b le ; g o z a r d e b u e n a r e p u ­
tació n; s e r p r e s e n t a d o p o r t r e s so c io s del Club.
A r t. 27. L a p r e s e n ta c ió n d e s o c io s s e h a r á p or u n a n o t a f i r m a d a p o r los
p r o p o n e n t e s y d ir i g i d a al P r e s i d e n t e , q u e s e fijará en la s a la de a r m a s d u r a n t e
o c h o d ia s c o n s e c u tiv o s . L o s s o c io s p r o p o n e n t e s e s t a r á n o b lig a d o s á d a r á l a Co­
m is ió n D ire c tiv a los in fo r m e s q u e s e le p id ie re n s o b r e el c a n d id a to . Si r e s u l t a s e
q u e a lg u n o de ellos 110 lo c o n o c e p e r s o n a l m e n t e , p e r d e r á p o r el t é r m i n o d e d o s
a ñ o s el d e r e c h o de p r e s e n t a r n u e v o s so cio s.
A rt. 28. T r a s c u r r i d o s los och o d ia s fijados e n el a rtícu lo a n t e r i o r , el P r e ­
s id e n t e c i t a r á á la C o m isió n D ire c tiv a p a r a r e s o l v e r s o b r e la p r e s e n t a c i ó n d e
c a n d id a to s , e x p r e s a n d o e n la c o n v o c a t o r i a el n o m b r e de ellos. L a v o ta c ió n
d e b e r á s e r s e c r e t a . D o s b o lillas n e g r a s b a s t a r á n p a r a el r e c h a z o del p r o p u e s ­
to. S i r e s u l t a r e solo u n a b o lilla n e g r a , s e s u s p e n d e r á la v o tació n h a s t a o t r a
r e u n i ó n q u e n o p o d r á t e n e r l u g a r c o n e s e objeto h a s t a o c h o d i a s d e s p u é s . E n
el i n t é r v a l o s e p e d i r á n d a to s y e x p l i c a c i o n e s p r i v a d a s s ó b r e l a s c o n d ic io n e s del-
c a n d id a to , y s i e n l a s e g u n d a r e u n i ó n s e o b tu v ie s e el m i s m o r e s u l t a d o , s e d a r á
p o r a c e p ta d o .
A r t. 29. E l c a n d id a to r e c h a z a d o p o d r á s e r p r e s e n t a d o n u e v a m e n t e d o s
añ o s después.
A r t . 30. u n a vez q u e se h a y a c o m p le ta d o el m á x i m u m d e s o c io s q u e p o r
el a r t íc u l o 4° s e e s ta b le c e , s e h a r á u n a lis ta d e los q u e s e p r e s e n t e n p a r a o c u ­
p a r l a p r i m e r v a c a n t e , y c u a n d o e s ta s e p r o d u z c a , la C o m isió n D ir e c tiv a e l e g i r á
e n t r e los p r e s e n t a d o s a l q u e h a y a d e o c u p a r la .
A r t . 31. L o s s o c io s g o z a n d e los d e r e c h o s s ig u ie n te s :
1° E n t r a d a libre al l o c a l del Club d u r a n t e la s h o r a s q u e d e t e r m i n e ol
r e g l a m e n t o in te rn o .
2o R e c ib i r las le c c io n e s q u e d e t e r m i n e el m i s m o r e g l a m e n t o .
3o G o z a r d e t o d a s la s v e n t a j a s y c o m o d id a d e s q u e r e s u l t e n d e l a i n s t a l a ­
ción del Club.
4o S o lic ita r t a r j e t a s p a r a t r a n s e ú n t e s e n l a s c o n d i c i o n e s fija d a s p o r el
a rtícu lo 34.
5o P r e s e n t a r c a n d i d a t o s p a r a s o c io s , y
6o T o m a r p a r t e c o n voz y voto en las d e lib e r a c io n e s de la s A s a m b le a s .
A r t. 32. El socio qu e, vencido el b i m e s t r e , n o h u b ie s e s a t i s f e c h o a u n s u
cu ota, p o d r á s e r d e c l a r a d o c e s a n te p o r l a C o m is ió n D ir e c tiv a s in a d m i t í r s e l e
la e s c u s a de h a b e r e s ta d o a u s e n te .
A r t. 33. L o s s o c io s p o d r á n so licitar d e la C o m is ió n D ir e c tiv a t a r j e t a s d e
t r a n s e ú n t e s p a r a p e r s o n a s q u e lo s e a n en la C apital. E s a s ta r j e t a s a c o r d a r á n el
g o c e d é l o s d e r e c h o s d e socio p o r el té r m in o d e u n m e s .
A rt. 34. Se c o n s id e r a n t r a n s e ú n te s , á las p e r s o n a s q u e r e s id ie n d o h a b i ­
tu a lm e n te en el in te rio r do la R e p ú b lic a á d is ta n c ia p o r lo m e n o s d e cien k iló ­
m e t r o s , ó en p a íse s e x t r a n j e r o s , e s té n d e t r á n s i to en la C a p ita l, p o r u n té r m i ­
no q u e no e x c e d a d e t r e s m e s e s . El c a r á c t e r d e t r a n s e ú n t e e s t a r á e s e n c ia lm e n te
d e t e r m i n a d o p o r la intención d e 110 p e r m a n e c e r e n la C apital m a s de e se
tiem p o.
A rt. 35. El socio q u e s o r p r e n d i e s e á la C o m is ió n D ir e c tiv a o b t e n i e n d o t a r ­
j e t a d e t r a n s e ú n t e p a r a p e r s o n a q u e 110 lo fu e ra , q u e d a r á d u r a n t e d o s a ñ o s in ­
habilitado p a r a p e d ir o tras.
A rt. 36. E l C lub d e E s g r im a t e n d r á t r e s s o c io s h o n o r a r i o s s u p e r n u m e r a ­
r io s y q u e s e r á n n o m b r a d o s p o r la C o m is ió n D ire c tiv a , el p r i m e r o al in s t a l a r s e
el Club, y los o t r o s d e s p u é s d e u n a ñ o d e s u in s ta la c ió n . E l n o m b r a m i e n t o
d é l o s s o c io s h o n o r a r i o s solo p o d r á r e c a e r e n aficionados q u e á j u ic io d e la
C om isión, h u b ie s e n a d q u ir id o u n a r e p u t a c ió n n o t o r i a c o m o t i r a d o r e s .
A rt. 37. L o s s o c io s h o n o r a r i o s e s t a r á n e x c e p t u a d o s del p a g o del i n g r e s o y
c u o ta s m e n s u a le s , y t e n d r á n los m i s m o s d e r e c h o s q u e lo s d e m á s so c io s. P e r ­
d e r á n e s to s priv ileg io s si d e ja s e n d e a s i s t i r al local del Club d u r a n t e u n año .
A rt. 38. El socio q u e al a u s e n t a r s e d e B u e n o s A i r e s dé a v is o d e s u r e s o l u ­
ció n á la C o m isió n D irectiva, c o n s e r v a r á el d e r e c h o d e i n g r e s a r n u e v a m e n t e
s in p a g a r in g r e s o si fu e se a d m itid o , y s e r á p r e fe r id o á o t r o s c a n d i d a t o s p a r a
o c u p a r la p r i m e r vacan te.
A rt. 39. E s t e r e g l a m e n t o d e b e r á o b s e r v a r s e e s t r i c t a m e n t e p o r to d o s los
so cio s, bajo p e n a d e ex p u lsió n á a q u e l l o s q u e c o n t r a v in i e s e n á s u s d is p o ­
siciones.
CLUB NAVAL Y M ILI TA R
A p rin c ip io s del a ñ o 1881 tu vieron l u g a r las p r i m e r a s r e u n i o n e s d e los
p r in c ip a le s G e n e r a le s y J e fe s del E jército y A r m a d a á o b je to de c o n s titu ir u n a
S o cied ad , Club ó C entro q u e s ir v ie s e d e p u n to d e r e u n i ó n á los oficiales m ilita re s
q u e s im p a tiz a c e n con los fines de ella.
D a d o s lo s p r im e r o s p a s o s t e n d e n t e s á dicho o b jeto , los in ic i a d o r e s tu v ie ro n
la sa tisfa c c ió n de re c ib ir el p o d e r o s o c o n c u r s o d e la oficialidad d e l E jé rc ito y
A r m a d a q u e t o d a p r e s t a b a s u d e c id id a c o o p e ra c ió n m o r a l y m a t e r i a l.
E l 30 d e J u n io de 1881 q u e d ó co nstitu ido dicho c e n tr o b ajo la d e n o m in a c ió n
 O í
— 482 —
d e «C lub N a v a l y M ilitar», teniendo p o r ún ico o b je to el fo m e n ta r el e s p ír itu d e la
n o b l e c a r r e r a de la s a r m a s , ilu s tr a r lo s c o n o c im ie n to s m ilita re s d e s u s m i e m ­
b r o s p o r m ed io de p u b lic a c io n e s y o b r a s e x t r a n j e r a s de ese g é n e r o , d e s a r r o ­
l l a r el vínculo d e u n ió n p o r m ed io de s o c o r r o s m ú l u o s , r e c o r d a r f r e c u e n te m e n te
l a h is to r ia p o lítica y m il i t a r d e n u e s tr o s g u e r r e r o s a n tig u o s , e j e r c i t a r s e en el
c a m p o lite r a r i o - c a b a l le r e s c o p o r m e d io d e v e la d a s , c e r tá m e n e s , etc.; e n u n a
p a l a b r a , p r o p e n d e r p o r tod os los m e d i o s á s u a l c a n c e al d e s a r r o l lo d e u n a in s ­
tr u c c ió n s ó lid a , p o n ié n d o lo s en c o n o c im ie n to d e las ú ltim a s r e f o r m a s s o b r e el
a r t e d e la g u e r r a . E s t e Club c u e n t a a c t u a l m e n t e e n s u s e n o co n 450 s o c io s , en
lo s c u a t r o a ñ o s q u e a p e n a s tiene d e e x is te n c ia , lo q u e nos h a c e p r e s u m i r q u e en
b r e v e t i e m p o s e r á u n a de las S o c i e d a d e s d e r e c u r s o s m a s p o d e r o s o s q u e la
p o n d r á n e n c o n d ic io n e s d e e je c u ta r g r a n d e s r e f o r m a s y d e p r o p o r c i o n a r s e
c u a n t o s e le m e n to s le in d iqu en s u p r o g r a m a y el p r o g r e s o d e s u s c o n o c i m i e n ­
to s m ilita re s . U n a h e r m o s a b ib lio tec a c o m p u e s t a de 850 v o lú m e n e s y q u e v e r s a n
e s p e c ia l y e x c lu s iv a m e n t e s o b r e la c ie n c ia m ilita r, r e c ib e en s u s s a l o n e s u n a
n u m e r o s a c o n c u r r e n c i a tan to d e G e n e r a l e s y J e fe s c o m o d e Oficiales.
El B a la n c e G e n e r a l d e C a ja d e s d e el 15 d e J u lio d e 1883 h a s t a el 5 d e A g o s to
d e 1884, a r r o j a el s ig u ie n te r e s u l t a d o , q u e n o p u e d e s e r m a s h a l a g ü e ñ o d a d a la
r e c i e n t e f u n d a c ió n d e e s te C entro:
B A L A N C E D E CAJA
DEBE
E x i s t e n c i a e n Ju lio 15 d e 1 8 8 3 .................................. $ 218,19
A g o s t o 5 d e 1884. S u b v e n c ió n N a c i o n a l h a s ta
la f e c h a » 2.300,12
D o n a c ió n d e D. B a r t o lo m é M i t r e ............................. » 937,34
M e n s u a l i d a d e s y c u o t a s ................................................ » 4.987,49
D in e r o e n g a r a n t í a del c o n t r a t o p o r el local q u e
o c u p a el C l u b » 2.060,67
$ 10.509,81
H A BER
Por a l q u i l e r e s d e u n a ñ o d e l l o c a l ......................... § 4.567,29
» p a g o s d e e m p l e a d o s , etc. y g a s t o s g e n e r a l e s » 3.875,85
» D ep ó sito e n g a r a n t í a d e l l o c a l .......................... » 2.066,67
$ 10.509,81
E l G o b iern o d e l a N a c ió n n o s e h a m o s t r a d o in d iferen te á l a c r e a c i ó n y el
e s ta b le c im ie n to de e s t a S o c i e d a d q u e e s t á l l a m a d a á p r o d u c i r u n a t r a n s f o r m a ­
ción ta n v e n ta j o s a en los m i e m b r o s del E jé r c ito ^ la A r m a d a , y a e n s u s
c o n o c im ie n to s c o m o e n s u s e l e m e n t o s m ilita r e s , a s i g n á n d o l e u n a s u b v e n c i ó n
m e n s u a l q u e le p e r m i t a s o s t e n e r s e con d ig n id a d y d e c o r o .
r
A d e m á s de la biblioteca, posee el Club e s p a c io s o s s a lo n e s p a r a recreación
de s u s m iem bros en los j u e g o s de ajedrez, d e la g u e r r a m ilitar, b illa r y a lg u n o s
o tro s , sien d o a b s o lu ta m e n te prohibido j u g a r interés; un salón d e a r m a s bien
dotado p ro m u e v e un ejercicio m u y frec u e n te en s u m anejo .
U n a s o la idea política no pued e s e r e m itid a en s u recinto, á p e s a r d e las
p ublicaciones político-sociales á que e s tá s u s c r i to el Club.
E s socio activo todo Jefe ú Oficial de lín ea del E jé rc ito y A r m a d a de la
República, d e sd e el m a s alto g r a d o m ilitar, h a s t a S u b -te n ie n tc inclusive; así
co m o los Jefes de la G u a rd ia N acional d é l a R e p ú b lic a q u e manifiesten s u
voluntad de serlo , y los Jefes y Oficiales del E jé rc ito q u e ob tuv ieren s u s e p a r a ­
ción del servicio, con g o ce y uso d e u n ifo rm e.
E s P r e s id e n te H o n o ra rio el P r e s id e n te de la R e p ú b lic a , V ice -P resid en te
H on o rario el M inistro de la G u e r r a , y socios h o n o r a r i o s los d e m á s S ec re ta rio s
d e E s ta d o , y los m ie m b ro s del H o n o r a b le C on greso, q u e c o m p o n e n las com i­
s io n e s m ilitares del S en ad o y C á m a r a de D iputados.
L a s c u o tas de ing reso s o n veinte p e s o s p a r a los Jefes, y diez p a r a los
Oficiales; y las m e n su a lid a d e s, de 4 p a r a los J e fe s y 2 p á r a l o s Oficiales.
Dejan d e s e r socios:
L o s J efes q u e dejen t r a s c u r r i r d o s m e s e s sin p a g a r s u cu o ta d e ingreso,
y no a b o n a s e n t r e s m e n s u a lid a d e s v en cidas.
L o s Oficiales q u e dejen t r a s c u r r i r do ble tiem p o sin p a g a r s u cu o ta , y tre s
m e n s u a lid a d e s sin c a u s a justificada.
T o d o s a q uello s q u e fuesen d ad o s de b a ja del E jé rcito , p o r re so lu c ió n s u ­
p e r io r, o q u e fuesen c a s tig a d o s p o r faltas g r a v e s y v e r g o n z o s a s .
L o s m ilitares q u e d esearen i n g r e s a r á este Club deben s e r p r e s e n t a d o s
p o r d o s so cios activos, y la Comisión Directiva, p r é v ia votación s e c r e t a p o r
b olillas n e g r a s y blancas, decide si deben s e r a d m itid o s ó re c h a z a d o s .
S o n a d m itid o s com o m ie m b r o s activ o s to d o s los c a d e te s del e jército y A r ­
m a d a d e la N ación, sin obligación de c u o ta s ni m e n s u a lid a d e s , y sin voto h a s ta
q u e n o s e a n oficiales.
E l socio q u e s e a u s e n ta , p rév io aviso, no tiene o b lig a c io n e s h a s t a su
regreso.
L a Com isión D irectiva s e co m p o n e de d o ce m ie m b ro s : u n P r e s id e n te , un
V ic e I o y u n o 2o, u n S ecretario , u n P r o - S e c r e t a r i o , u n T e s o r e r o , u n P r o -
T e s o r e r o y cinco vocales.
T a m b i é n se n o m b r a n c u a tro vocales s u p le n te s p a r a r e e m p l a z a r á los p r o ­
p ie ta rio s q u e faltan.
L a C om isión D irectiva d u r a u n a ñ o en s u m a n d a to y p u e d e s e r reele cta
p o r u n a vez, p r e s e n ta n d o al fin de s u período u n a M e m o r i a de s u s t r a b a j o s y
u n B a la n c e d e C aja á l a A s a m b le a G en eral.
L a s A s a m b le a s G e n e ra le s q u e d a n c o n s titu id a s con la a s i s t e n c i a de 80
m i e m b r o s en la p r im e r a citación, 60 en la s e g u n d a y 40 en la to rc e ra .
P a r a l a elección de la C om isión D irectiva ó de a lg u n o d e s u s m ie m b ro s ,
 Jé EÍLJéjr)Q3 Aíres

— 4S5 —

lo s v o t o s son n o m i n a l e s y l a votación p a r c ia l, d e c id ie n d o l a m i t a d m a s u n o dc r e a liz a r el objetivo y a fan de ese núcleo d e h o m b r e s p r o g r e s i s t a s , p r o p e n ­

l o s v o t o s dc los p r e s e n t e s . diendo con s u p o d e r o s o c o n c u rso á l a so lid arid ad de la A sociación y p r in c ip a l­
El Club o r g a n i z a c o n f e r e n c ia s s o b r e m ilicia, a r t e dc la g u e r r a y c ie n c ia s . m e n te al m e jo r a m ie n to d e l a ra z a caballar en la R epú blica, q u e ta n d e s c u i d a d a
y a b a n d o n a d a h a p e r m a n e c id o h a s ta n u e s tr o s dias.
V e in te y s e i s m il p e s o s es la s u m a q u e r e p r e s e n t a la co o p e ra c ió n de
a q u e llo s P o d e r e s p a r a e s tim u la r esas fiestas de u n a im p o rta n c ia e c o n ó m ic a
JOCKEY CLUB
ta n tr a s c e n d e n ta l p a r a l a cria y perfeccionam iento dc la raza, s u m a q u e está
E s t a e s u n a S o c ie d a d f u n d a d a y e s ta b le c i d a el 15 do A b ril d e 1881 c o n r e s i ­ d i s t r ib u i d a de l a m a n e r a s i g u i e n t e :
d e n c i a le g a l en e s t a Capital ( F lo r i d a 100) y r e c o n o c id a p o r el G o b ie r n o N a c i o ­ E l E x c m o . G o b ie rn o N acional h a contribuido p a r a las c a r r e r a s de 1884
n a l c o m o p e r s o n a ju ríd ic a . con $ 14.000, divididos en dos p rem io s, d e n o m in a d o s « G ra n P r e m i o N a c io ­
S u la u d a b le objetivo y el e s tím u lo q u e i m p r i m e s u a n h e lo p o r l l e g a r al ideal nal » co n $ 10.000 y « P r e m i o de O to ño » con $ 4.000.
q u e p e r s i g u e n s u s e s fu e rz o s, h a re c ib id o u n a c o o p e r a c ió n p o d e r o s a ta n t o d c los El S u p e r io r G o b iern o de la P ro v in c ia con la s u m a d e $ 10.000 dividida
p a r t i c u l a r e s c o m o d e los P o d e r e s P ú b l ic o s , q u e l a h a n p u e s to al a b r i g o d c c u a l ­ e n d o s p r e m i o s , d e n o m in a d o s « L a P la ta » con § 4.000 y p r e m io « B u e n o s
q u i e r e v e n to e c o n ó m ic o , p u d ie n d o d e s e m p e ñ a r s u m is ió n con lo s e l e m e n t o s A i r e s » con $ 6.000.
v e n t a j o s o s q u e le h a d i s p e n s a d o la p r o te c c ió n p ú b lic a p o r s u n o b le y p r o v e ­ T a m b ié n el P o d e r M unicipal con trib uy e con u n p r e m io d e n o m in a d o -
choso em peño. « P r e m i o M u n i c i p a l » y p or v a lo r de $ 2 000.
L a s fiestas h í p i c a s h a n d e s p e r t a d o tal e m u la c ió n en los c r i a d o r e s y h a c e n ­ L a C om isión D irectiva en s u P r o g r a m a General co nfeccionado p a r a el
d a d o s , e n los e x c l u s iv a m e n t e a fic io n a d o s y en tod o a q u e l q u e d e s e a cl m e j o ­ a ñ o 1885, h a d estin ad o la s u m a de $ 14.100, a d ju d ic a d o s en d iv e r s o s p r e m io s
r a m i e n t o de la r a z a c a b a lla r , q u e n i n g u n o o m it e m e d i o s p a r a s o s t e n e r e s t a y d is trib u id o s de l a m a n e r a s i g u i e n t e :
E m p r e s a d e fin t a n t r a s c e n d e n t a l ó in te r e s a n te .
E l c o n c u r s o q u e le h a p r e s t a d o la a s p i r a c i ó n g e n e r a l y la b u e n a v o l u n t a d M arzo P rem io Criadores.................................................. ¡$ 1.000
d e to d o s , le p e r m it e n h o y d i s c e r n i r p r e m io s en c a d a c a r r e r a , lo q u e h a c e d o b l e ­ A b r il » Productos.................................................. » 1.000
m e n t e s im p á t i c a s e s t a s fie stas, q u e p o r sí s o l a s son p o d e r o s o s a t r a c t i v o s p a r a M ayo )) Progreso.................................................... » 1 .2 0 0
to d a p e r s o n a p r o g r e s i s t a q u e a m a la p e r fe c c ió n d e n u e s t r o s e le m e n to s . A gosto » Jockey-Club............................................. » 3 .0 0 0
F u n d a d a la s o c ie d a d a p e n a s c o n t a b a en s u a d v e n im i e n t o á la v id a so c ia l S e t ie m b r e » al 2o y 3o en cl Premio L a P la ta .. . . » 500
con un n ú m e ro de 1 9 asociados, q u e s o p ro p u siero n im prim irle u n m ovim iento O ctubre » al 2o y 3o en el Gran Premio Nacional. » 700
q u e a s o m b r a r í a á los m i s m o s p e s i m i s t a s q u e la c o m b a t ía n , h a c i e n d o d e ella el » » Palerm o.................................................... » 2.000
c e n tr o m a s c o m p e t e n t e é i l u s t r a d o d e c u a n t o s p u d i e r a n f u n d a r s e e n cl s u e lo N o v ie m b r e )) al 2“ y 3 ° en el Premio Buenos Aires. » 700
Sud-A m ericano. O ctubre 18S6 » Palerm o.................................................... » 4 ,0 0 0
A fines de 1884, u n n ú m e r o d e 295 s o c io s p r e s t a b a n s u a p o y o á e s t a A s o c i a ­
T o ta l. . . . $ 1 4 ,1 0 0
ció n, g a r a n t i é n d o l a s u fic ie n te m e n te d e s u s g a s t o s a d m i n i s t r a t i v o s , t e n i e n d o a d e ­
m á s c o m o p r in c ip a l fu ente d e r e c u r s o s la e x p lo ta c ió n del H i p ó d r o m o A r g e n t i n o ,
l a A g e n c i a d e a p u e s t a s d e n o m i n a d a « S p o rt» , las C o m is io n e s d e r e m a t e s d e las C ad a u no de esto s p r e m io s form a la b ase de las r e u n io n e s de c a r r e r a s q u e
c a r r e r a s q u e tie n e n l u g a r e n lo s s a l o n e s d e l a S o c ie d a d , y fin a lm e n te , las e n t r a ­ d e b e n t e n e r l u g a r en los m e s e s indicados.
d a s q u e s u m i n i s t r a d R e g l a m e n t o c o m o c u o ta s , etc.; s o n to d o s e l e m e n t o s p e c u ­ L a m i s m a Comisión D irectiva h a destinado fondos p a r a p r e m io s de c a r r e r a s
n i a r i o s q u e la p o n e n f u e r a del a l c a n c e d e u n a c r is is b r u s c a ó do a l g u n a o t r a v e rific a d a s p o r caballos de m a y o r e d ad q u e s e siguen c u id a n d o y q u e n o p u e ­
e m e r j e n c i a en s u m a r c h a p r o g r e s i v a . d e n o p ta r á los g r a n d e s p rem io s.
L a p r o p ie d a d del H i p ó d r o m o A r g e n t in o h a c o s ta d o al J o c k e y - C l u b la C o m o se vé p o r el cu ad ro an te rio r, u n a c a r r e r a a n u n c ia d a p a r a O c t u b r e de
s u m a d e $ 35.000, q u e a g r e g a d o s á los $ 12.000 q u e le h a n i m p o r t a d o l a s 188G e s tá e s tim u la d a p or un p re m io de $ 4.000 de los fo n d o s d e l a A so cia ció n .
r e f a c c io n e s q u e f u e r o n i n d i s p e n s a b l e s p r a c t ic a r , c o m p o n e n u n a s u m a total T a m b ié n la Comisión D irectiva h a p re sta d o s u a p o y o á v a r i a s S o c ie d a d e s
d e $ 47.000. S u a d q u is ic ió n tu v o l u g a r en el t r a s c u r s o del a ñ o 1885. q u e se h a n fu nd ado con cl m ism o objeto, c o n trib u y e n d o co n $ 1.800 a d ju d i ­
■ H e m o s dich o q u e lo s P o d e r e s P ú b l i c o s n o h a n m i r a d o c o n in d if e r e n c ia c a d o s e n d o s p re m io s, d e n o m in a d o « P rem io E stím u lo» y p o r v a lo r de $ 800,
l a e x i s t e n c i a y los fines d e e s t a S o c ie d a d , p o n ie n d o d e s u p a r l e c u a n t o p u e d e q u e se c o r rió en el H ip ó d ro m o de L u ja n el 21 de D ic ie m b re d c 1884, y del

WWW
 — 4S7 —
— 486 —

« P r e m i o E s tím u lo » p o r v a lo r de $ 1.000 o fre c id o al H ip ó d r o m o O c síe S a n t a - co

l". 01
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co «VOo
fecin o en Villa C a s i l d a y q u e se c o rrió en J u lio d e 1885. VMO co ir>
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IV r r ' r

— 488 — — 439 ■—

D a m o s í n te g r o el p r e s e n t e R e g l a m e n to p o r c o n s i d e r a r d e i n t e r é s p a lp i­ Art. 12. P o trillo d e m e n o s de dos a ñ o s no p o d r á c o r r e r c a r r e r a alguna.

t a n t e s u co n o cim ien to . DE L O S P E S O S

REGLAM ENTO
A rt. 13. L a e s c a la d e peso por edad s e r á l a s ig u ie n te :

A rtíc u lo I o E s t e R e g la m e n to e s o b lig a to r io en t o d a s la s r e u n i o n e s d e C A . R H J E F Í A . S E N E L M E S D E

c a r r e r a s q u e t e n g a n l u g a r en los H i p ó d r o m o s ó Circos de la R e p ú b l i c a A r g e n ­ >

Y JULIO
w u a:
tin a q u e s e h a y a n p u e s t o bajo el p a tr o c in io del J o c k e y -C lu b , y r e g i r á d e s d e el a:
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ACOSTO
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JUNIO
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A r t . 2o T o d o p r o g r a m a de c a r r e r a s d e b e r á s e r c o m u n ic a d o á l a C o m is ió n
D e 1 ,0 0 0 á 1 ,3 0 0 m e tr o s
D i r e c tiv a del Jo c k e y -C lu b , y p u b lic a d o en u n p e rió d ic o q u e é s t a i n d i c a r á o p o r ­
tu n am en te.
2 años .................. 43 ‘A 46 47 49 V* 52 53 ■/=
A r t. 3o L a C o m isió n D ir e c tiv a del J o c k e y - C lu b t e n d r á fa c u lta d d e s u s p e n ­ 3 » .................. 58 59 60 61 62
57 '/ = 62 ‘A
d e r ó p r o h i b i r la p u b lic ació n d e c u a l q u ie r p r o g r a m a d e c a r r e r a s e n s u p e r i ó ­ 63 */= 63 ■/= 64
4 » .................. 63 '/= 63 '/> 63 -/= 64
dico oficial, d e b ie n d o e x p e d i r s e d e n tr o d e 48 h o r a s d e s e r l e c o m u n i c a d o u n 5 anos y m a s.. . 64 63 *A 63 -A 63 */s 63 '/= 64 64
p r o g r a m a . V e n c id o e s te t é r m i n o , s e c o n s i d e r a r á a c e p t a d o y p o d r á p u b li c a r s e .
A r t. 4° N o s e p u b l i c a r á e n el p e r ió d ic o oficial del C lu b n i n g ú n p r o g r a m a
D e 1 ,3 0 0 á 3 ,3 0 0 m e tr o s
q u e o fre z c a m e n o s d e . f 1.000 en p r e m i o s c a d a d ia d e r e u n i ó n d e c a r r e r a s .
A rt. 5o N i n g u n a r e u n i ó n d e c a r r e r a s p o d r á t e n e r l u g a r a n t e s d e l I o d e 46
2 a ñ o s ......... .. 45
M a r z o , p u d i e n d o c o n t i n u a r h a s t a fin d e a ñ o .
3 » .................. 54 55 56 57 ■/= 58 ■/= 59 59 '/=
A rt. 6o E n los p r o g r a m a s d e b e r á e x p r e s a r s e q u e l a s c a r r e r a s e s t á n b a jo el
4 »> ................. 63 ‘A 63 ■/= 63-/= 63 >/= 63 ■/= 63 */» 63 '/=
p a tro c in io del Club y c o n s u je c ió n á s u R e g l a m e n t o , d e b ie n d o p u b l i c a r s e p o l ­
5 » y m as... 65-/= 65 64 '/= 63-/= 63 -/= 63 ■/= 63-/=
lo m e n o s u n m e s a n t e s del d ia fijado p a r a las c a r r e r a s , p u d i e n d o d i s m i n u i r s e
e s t e t é r m i n o c o n a n u e n c i a d e la C o m is ió n D irectiva.
D e 3 ,3 0 0 á 3 ,4 0 0 m e tr o s
A r t. 7o Si u n a r e u n i ó n s e s u s p e n d i e s e p o r m a l tie m p o ú o t r a c a u s a j u s t i ­
ficad a y h u b i e r a o t r a r e u n i ó n p r ó x i m a a n u n c i a d a , d e b e r á d e j a r s e u n in te r v a lo _ _
2 años .................. 42 ■/= 44 '/=
d e S d ia s p o r lo m e n o s e n t r e a m b a s r e u n i o n e s .
3 » ................. 53 54 65 56 57 58 59
D E L O S H IP Ó D R O M O S
4- » ................. G3 7- 63 'A 63 >A 63-/= 63 -/= 63-/= 63 'h
A r t. 8o T o d o d u e ñ o ó e m p r e s a r i o d e h i p ó d r o m o q u e d e s e e c o l o c a r s e b a jo el 5 » y m as... 6G 63 -/= 65 64 •/= 64 63 -/= 63'/=
p a t r o c in i o del J o c k e y -C lu b , d e b e r á d ir i g ir s e p o r e s c r i t o al P r e s i d e n t e , m a n i f e s ­
ta n d o q u e a c e p t a el R e g l a m e n t o y q u e s e s u j e t a r á á t o d a s l a s r e s o l u c i o n e s d e l C lub. D e 3 ,4 0 0 á 4 ,5 0 0 m e tr o s
A r t. 9o P a r a q u e u n h i p ó d r o m o s e a a d m it i d o b ajo el p a t r o c i n i o del
Club s e r á n e c e s a r i o : 2 »ños . 40 -/= 41 -/=
I o Q u e t e n g a u n a p i s t a en p e r f e c t o e s ta d o p a r a 'c o r r e r p o r lo m e n o s 57
3 »> ................. 51 -A 53 53 -A 54 -A 56 56' A
1.500 m e t r o s d e l a r g o p o r 15 d e a n c h o , d e b ie n d o s e r el a n c h o d e 30 63 ■/, 63 -A 63 -A
4 » ................. 63 -A 6 3 -A 6 3 -A 63 ‘A
m e tro s d o n d e se la rg a la c a rre ra .
5 » y m as... 66 'A 66 63 -A 65 64 ■/= 64 63
2 o U n a t r i b u n a p a r a e l p ú b lico d e c a p a c id a d , p o r lo m e n o s , paraSOO p e r s o n a s .
A rt. 10. E l J o c k e y - C lu b p o d r á e le g ir los h i p ó d r o m o s d o n d e s e c o r r e r á n
D e 4 ,5 0 0 á 0 ,5 0 0 m e tr o s
los p r e m i o s q u e él e s ta b le z c a y n o m b r a r á la C o m is ió n D i r e c tiv a d e t o d a s la s
r e u n i o n e s d e c a r r e r a s , á p e d id o del d u e ñ o ó e m p r e s a r i o d e l c irc o ó d e u n a
s o c ie d a d de c a r r e r a s . 3 años ................. 50 51 -/= 52 53 54 55 56
4 » ................. 63 -A 63 ■/= 63 '/= 63 'A 63 -A 63 ‘A 6 3 -A
EDAD D E LO S CA BA LLO S
5 » ................. 6 7 -A 67 66 -A 66 66 65 -A 65
A r t . 11. L a e d a d d e lo s c a b a ll o s s e c o n t a r á d e s d e el 1" d e J u l i o h a s t a el a ñ o
6 » y m as... 68 -/= 67 «a 67 66 >A 66 65 -/= 65
1883, y p a r a ios n a c i d o s en eso a ñ o en a d e l a n te , s e c o n t a r á d e s d e el 1* d e A g o s t o .
 di
— '490 —
L a e s c a la especial p a r a caballos d e ig u al e d a d s e rá :
P a r a los d e 2 a ñ o s ....................................................... 50 kilóg r a m o s
» » » 3 » 57 » P u e d e a d m itir s e la inscripción de u n cab allo a d q u irid o en el e x te r io r , au n
A rt. 14. L a s y e g u a s te n d rá n u n a d i s m i n u c ió n de 2 k ilo s en el p e s o .
A rt. 15. T o d o c o r r e d o r d e b e r á p e s a r s e c o n s u m o n t u r a , m a n d il, e tc ., y
todo lo q u e lle v a s o b r e el caballo, co n e x c e p c ió n del látigo y fren o .
A rt. 16. L o s c o r r e d o r e s q u e h a y a n t o m a d o p a r t e en u n a c a r r e r a d e b e r á n
i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s d e c o r r i d a , lle g a r al local d e la b a la n z a , m o n t a d o s en
s u s c a b a llo s , sin q u e les s e a p e r m itid o b a j a r s e con m o tivo a l g u n o , á fin d e q u e
s u p e s o se verifique d e b id a m e n te , s ié n d o le d i s p e n s a d a u n a m e r m a en el p e s o
q u e no e x c e d a d e 1 k ilo g ram o .
A rt. 17. Si el j in e te s e d e s m o n t a s e a n t e s del m o m e n t o d e s i g n a d o , ó le fal­
t a s e p eso , s u ca ballo s e r á c o n s id e r a d o p e r d e d o r d e l a c a r r e r a , a u n c u a n d o lle­
g a s e p r im e r o , á n o s e r q u e p o r c a i d a ú o t r o a c c id e n te a c a e c id o á él ó á s u
cab allo , s e e n c u e n t r e en la im p o s ib ilid a d d e c o n t i n u a r m o n t a d o , e n c u y o c a s o
p o d r á ir á pié 6 s e r t r a s p o r t a d o al l u g a r d e la b a la n z a .
A r t. 18. El c o r r e d o r q u e lle v a m a s p e s o q u e el esp ecificad o p a r a s u c a b a ­
llo, d e b e d e c l a r a r l o al e n c a r g a d o de la b a la n z a p a r a q u e s e a a n o t a d o en la p i z a r r a
al lado del n ú m e r o del c a b a llo , n o p u d ie n d o , en n in g ú n c a s o , s e r m a y o r d e 4
k ilo g ra m o s .
E n caso de in fra c c ió n el d u e ñ o del ca ballo s e r á m u lta d o y el c o r r e d o r s u s ­
p e n d id o p o r el tie m p o q u e fije la C o m isió n .
A rt. 19. L a C o m isió n D ir e c tiv a del J o c k e y -C lu b d e s i g n a r á la p e r s o n a 6
p e r s o n a s q u e c a d a a ñ o fijarán los p e s o s e n las c a r r e r a s «Handicaps»».
A rt. 20. E n las c a r r e r a s « H a n d ic a p s » el m á x i m u n d e p e s o q u e d e b e l l e v a r
u n caballo s e r á d e 73 k i l o g r a m o s .
D E D A P R E S E N T A C IO N D E C A B A D D O S
A rt. 21. L a p r e s e n t a c ió n d e u n c a b a llo d e b e h a c e r s e p o r e s c r ito a n t e s d e
la h o r a in d ic a d a en el p r o g r a m a d e e n t r a d a s , a c o m p a ñ a n d o á la c a r t a d e e n t r a ­
d a el certificad o ó p e d e g r e e del a n im a l q u e d e s ig n e pelo, m a r c a , e d a d y p r o ­
c e d e n c ia y el v a lo r de la e n t r a d a en la f o r m a e s p e c ific a d a en el p r o g r a m a . L a
p e r s o n a q u e firm a la c a r t a d e e n t r a d a , e s r e p u t a d a p a r a t o d o s los c a s o s del
R e g la m e n to , d u e ñ o del caballo.
A rt. 22. U n individuo p u e d e p r e s e n t a r v a r io s c a b a llo s en u n a m i s m a c a r ­
r e r a , á m e n o s q u e el p r o g r a m a de la c a r r e r a lo im p id a .
C u a n d o el n ú m e r o d e c a b a llo s p r e s e n t a d o s e n u n a c a r r e r a no e x c e d a d e tres,
ellos d e b e r á n p e r t e n e c e r á d is tin to s d u e ñ o s , p u e s d e o t r a m a n e r a l a c a r r e r a no
s e c o n s i d e r a r á llena.
T a m p o c o se c o n s i d e r a r á lle n a c u a n d o los t r e s c a b a ll o s p e r t e n e z c a n ó se
c u id e n en la m is m a c a b a lle riz a .
A r t. 23. L a e n t r a d a a v i s a d a p o r t e l e g r a m a e s v á lid a , a c o m p a ñ a n d o g i r o
rr fJsl
y
— 491 —
telegráfico del im p o r te d e ella, debiendo c o n f ir m a r s e p o r e s c rito a n t e s del día
d e s ig n a d o p a r a las c a r r e r a s . No sien d o c o n f ir m a d a no p o d r á c o r r e r y perdei <i
s u e n tra d a .
c u a n d o en el m o m e n to de la anotación no s e tu v ie s e n los req u isito s á q u e s e r e ­
fiere el a r t. 21, con tal q u e se p resen te en a q u e l acto certificado telegráfico
p ro v is o rio en q u e co n ste la filiación, d e b ie n d o e x h i b i r s e en el plazo de 60 días,
de e s a fe c h a los certificados definitivos.
E s te plazo e s p ir a s ie m p r e a n te s del dia d e s ig n a d o p a r a la c a r r e r a , au n q u e
n o h a y a t r a s c u r r i d o en s u totalidad.
A r t. 24. T o d o caballo q u e h a y a sido a n o ta d o u n a vez bajo u n n om bre , d e ­
b e r á en ad e la n te co nserv arlo .
E n c a s o de s e r c a m b ia d o , el d u e ñ o d a r á aviso al S e c re ta rio del Club \
d e b e r á a n o t a r s e en el p r o g r a m a al lado del nuevo.
A rt. 25. Si á la p re se n ta c ió n de u n caballo no fu esen a c o m p a ñ a d o s los
d o c u m e n to s de q u e se h a b la en el art. 21, s e r á m u lta d o s u d u e ñ o en $ 5, y se le
d a r á t r e s d i a s p a r a p r e s e n t a r dicho certificado al S e c re ta rio . V e n c id o s los
tre s d ia s s e r á b o r r a d o s u caballo y p e r d e r á el im p o r te de la e n tra d a .
A rt. 26. Si u n caballo fuese inscripto p a r a u n a c a r r e r a con e n g a ñ o ó bajo
u n a filiación falsa, bien s e a q u e c o r r a ó no, no p o d r á s e r n u n c a en lo sucesivo
p r e s e n ta d o y s u d u e ñ o se h a lla rá en la obligación de devolver todo el dinero
q u e h a y a g a n a d o en c a r r e r a s a n te r io r e s en las m i s m a s condiciones, no a c e p tá n ­
d o s e en a d e la n te la inscripción de cab allo s á s u n o m b r e .
Si el d u e ñ o del caballo justificase q u e el e n g a ñ o p r o v ie n e del c r ia d o r, los
cab allo s d e e s a cria no s e r á n a d m itid o s á c o r r e r , d u r a n t e el té rm in o q u e la Co­
m isión D irectiva d eterm in e.
A r t. 27. C u m p lid a la disposición del a r t. 21, b a s t a r á in d ic a r el n o m b r e y
el pelo de la s inscripciones ulterio res.
A rt. 28. N o es p erm itid o á n in g u n a p e r s o n a q u e p r e s e n te u n caballo , po r
sí ó á n o m b r e de otro, r e t i r a r s u n o m b r e ni c a m b ia rlo d e s p u é s d e h a b e r s e
s u s c r ito á u n a c a r r e r a , sin el p erm iso de la C om isión.
A r t. 29. T o do el q u e p r e s e n te u n caballo b ajo u n s e u d ó n im o , d e b e r á d a r
s u n o m b r e v e r d a d e ro á la C om isión, á fin de re s p o n s a b iliz a rs e de lo q u e pu ede
coi-responderle en la c a r r e r a .
A este objeto la S e c r e ta r ía del Jo c k e y -C lu b llevará u n r e g is tr o en q u e s e ­
r á n a n o ta d o s dichos n o m b re s , a sí co m o los de las p e r s o n a s q u e f o r m e n cada
s o cie d ad .
D E L O S JO C K E Y S
A r t . 30. Todo c o r r e d o r d e u n caballo d e b e r á p r e s e n t a r s e d e c e n te m e n te
vestido d e Jo c k e y , ch aq u etilla y g o r r o de s e d a con s u s c o lo re s c o r r e s p o n d ie n te s ,
p an taló n a n g o s to del g é n e r o a d e c u a d o y b o ta s con vu elta. Al q u e no se p r e ­
s e n te en e s ta s condiciones no le s e r á p e rm itid o c o r r e r , sa lv o q u e l a Comisión
le d é p e r m is o , bajo m u lta q u e no d e b e s e r m e n o s de 10 p e s o s fuertes.
(w w N r c r r
 — 492 —
A rt. 31. T od o g in e te d e b e r á s a li r m o n ta d o d e s p u é s dc p e sa d o , v no se le
p e r m i t i r á b a ja r s e del caballo sino d e s p u é s de la c a r r e r a , á no s e r q u e t e n g a
p e r m is o del e n c a r g a d o de la c a n c h a ó a b a n d e r a d o .
A rt. 32. U n a vez los caballos en la c a n c h a , e s p ro h ib id o a c e r c a r s e á ellos
sin p e d ir y o b t e n e r p e rm is o del J u e z de P a r t i d a .
A rt. 33. A n in g ú n c o r r e d o r s e le p e r m i t i r á c o r r e r sino en silla in g l e s a con
su s estribo s correspondientes.
A r t. 34. T o d o J o c k e y d e b e r á p r e s e n t a r s e 15 m in u to s a n t e s d e l a c a r r e r a
q u e v a á c o r r e r , en el re c in to de la b a la n z a , p a r a s e r pesado .
D E LO S CO LO RES
A r t. 35. C a d a d u e ñ o de c a b a llo s d e b e r á t e n e r s u s c o lo r e s p r o p io s y los
e s c r i b i r á en el lib ro especial llev ado p o r el J o c k e y -C lu b , no p u d ie n d o c a m b i a r ­
los p o r o t r o s s in d a r c u e n ta a n t ic i p a d a á la C om isión.
A r t. 36. D o s d u e ñ o s d is tin to s no p o d r á n u s a r los m i s m o s c o lo res, d i s t r i ­
b u id o s en ig u a l f o r m a , te n ie n d o p r e f e r e n c ia el q u e p r im e r o los h a y a in sc rip to
en el libro del Jo c k e y -C lu b .
JU E Z D E P A R T ID A . Ó A B A N D E R A D O
A r t. 37. L o s c a b a llo s d e b e r á n s a li r d e s p a c io y sin g a l o p a r . E n e s t a f o rm a ,
ó c u a n d o el J u e z d e P a r t i d a lo j u z g u e m a s c o n v e n ie n te , s e h a r á la s e ñ a l do
p artid a.
T o d o J o c k e y d e b e r á e s t a r listo p a r a s a l i r e n el m o m e n to q u e i n d i q u e la
J u e z de P a r t i d a . El q u e in fr in ja e s t a d isp o sició n s e r á m u lta d o á juicio d e la
C o m isió n .
U n a vez lo s c a b a llo s en la p ista , so lo d e p e n d e n del J u e z de P a r t i d a . N i n ­
g ú n caballo p o d r á s e r r e t i r a d o d e l a c a r r e r a e s ta n d o en m a n o s del J u e z d e P a r ­
tida, sa lv o p e r m i s o d e la C o m isió n .
A r t. 38. Si en u n a c a r r e r a los c a b a llo s s a lie r a n c o r r i e n d o sin q u e el a b a n ­
d e r a d o h u b i e s e d a d o la s e ñ a l , la c a r r e r a n o s e r á v álida, te n ie n d o q u e v o lv e r á
c o r r e r t o d o s los ca b a llo s.
JU E C E S D E R A Y A
A r t. 39. L a C o m isió n D ir e c tiv a d e c a d a r e u n i ó n n o m b r a r á los J u e c e s de
R a y a q u e c o n s i d e r e n e c e s a r i o s , los q u e e s ta b l e c e r á n el o r d e n d e l l e g a r d e los
tres p r i m e r o s c a b a llo s.
D E LA CARRERA
A r t. 40. T o d o s los c a b a l lo s d e b e n c o lo c a r s e en los p u e s t o s i n d ic a d o s p o r
el J u e z d e P a r t i d a , d e b ie n d o s o r t e a r s e s u colocación.
A rt. 41. El c a b a llo q u e v a y a a d e l a n t e d u r a n t e la c a r r e r a no d e b e r á a p a r ­
t a r s e m a s de u n m etro del c e r c a d o in te rio r. Si s e a p a r t a s e m a s d e la d i s t a n c i a
in d ic a d a , el caballo q u e v e n g a a t r á s p o d r á p a s a r p o r el lad o i n te r io r , s in q u e
el p r i m e r o p u e d a d e n i n g u n a f o r m a e s to r b a r lo .
El caballo q u e p a s a s e p o r el lado e x te rio r no p o d r á o c u p a r el lad o interior,
sino cuando tuviese d o s cu e rp o s de distancia a d e lan te.
A rt. 42. T odo caballo que e sto rb e á o tro p o r acción del c o r r e d o r d u ra n te
la c a r r e r a , s e r á d e c la ra d o p e rd e d o r p or la C om isión, a u n cu an d o lle g a s e p ri­
m e r o á la r a y a , y el s e g u n d o s e r á dec larad o g a n a d o r .
A rt. 43. C o n stitu y e g a n a d o r el te n e r v e n ta ja d e u n a c ab eza s o b r e el a d ­
v ersario .
A rt. 44. T o do caballo d e b e r á c o rre r p a r a g a n a r . L a C om isión c a s tig a r á la
violación de este artículo con m u lta ó expulsión del J o c k e y , y del dueño del ca­
ballo, si se p r o b a r a q u e éste h a b ia o rd e n a d o h a c e rlo .
N in g ú n caballo p u e d e r e n u n c ia r á la c a r r e r a , u n a vez en la pista, y el que
se q u ed are p a ra d o en la la rg a d a , tiene obligación de s e g u i r á los d e m á s , c o r­
rie n d o en la fo rm a conveniente.
PU ESTA S
A rt. 45. Si en u n a c a r r e r a los p r im e r o s caballos lle g a ran á la r a y a tan
ju nto s q u e el Ju ez no p u e d a re s o lv e r cuál de ellos g a n ó , d e b e rá n volver á
c o r r e r por el prem io el m ism o dia, d e s p u é s de la ú ltim a c a r r e r a , l a m itad
del tiro ( sa lv o en las c a r r e r a s de 1.000 á 1.200 m e t r o s q u e c o r r e r á n la
m i s m a d ista n c ia ), á m e n o s q u e los d u e ñ o s co n v en g an en dividir el prem io
e n t r e los dos. L os d e m á s caballos s e c o n s id e ra r á n c o m o h a b ie n d o p e rd id o su
a c c ió n al p rim e ro y s e g u n d o puesto.
A rt. 46. C uando u n a c a r r e r a fuere d e c la r a d a p u e s ta e n t r e d o s ó m a s
cab allos, y s u s d u e ñ o s co nv eng an en d ividirse el p r e m io , d ic h o s caballos
e s ta r á n s u je to s en ad e la n te á re ca rg o de peso co m o g a n a d o r e s , y si h a y un
p re m io p a r a cl q u e llegue se gun do , será ta m b ié n dividido e n tre ellos.
D E LO S RECLAM O S
A rt. 47. T o d a q u eja s o b re t r a m p a ó c u a lq u ie ra o t r a i r r e g u l a r i d a d en la
c a r r e r a , d e b e r á s e r p re se n ta d a p or el dueño del caballo ó e n c a r g a d o á la
C om isión, d e n tro de 15 m inu tos d e s p u é s de concluida la c a r r e r a .
T o d o c o r r e d o r q u e hiciere a lg ú n reclam o, q u e á ju icio de la Comisión
r e s u l t a r e im p ro b a d o , s e r á castigado con u n a m u lta d e veinte pesos moneda nacio­
nal p o r la p r im e r a vez. P o r la s e g u n d a vez la m u lta s e r á d e cincuenta pesos
m oneda nacional y si rein cid iere s e r á s u sp e n d id o á juicio d e la C om isión.
A rt. 48 L o s re c la m o s c o n t r a un caballo p o r e n t r a d a s f r a u d u l e n t a s ó por
h a b e r c o r rid o bajo filiación falsa, p o d rá n hacerse, d e n t r o del té r m i n o d e s e is
m e s e s , c o n ta n d o del dia en q u e esto tuvo lugar.
A r t. 49 . Si hubiese u n r e c l a m o c o n t r a la ed ad ó clasificación d e u n caballo,
l a C om isión h a r á e x a m in a r el a n im a l, y si el c a rg o r e s u l t a r a e x a c to , la C om i­
s ió n c a s tig a r á al a u to r del h e c h o , y el caballo no p o d r á t o m a r p a r t e j a m á s
en r e u n io n e s donde rija el R e g la m e n to del Jockev-C lub.
A rt. 50. La Comisión h a r á e x a m i n a r p o r un p erito to d o cab allo q u e se
p r e s e n t e á c o r r e r p or p r im e r a vez, p a r a q u e certifique s o b r e s u edad .
 iVIuseo de la Ciuidjd-d
— 494 —
D E LA S A PU ESTA S
A rt. 51. E n to d a a p u e s ta es n e c e s a rio q u e h a y a posibilidad d e g a n a r al
tiem po de a p o s ta r.
A rt. 52. U n a vez efectu ad a u n a a p u e s t a no puede ser d e s h e c h a s in o de
ac u erd o de a m b a s p a r te s .
A rt. 53. L a s a p u e s t a s sig u en la s u e r t e del p rem io y todas ellas s o n s u j e t a s
al fallo d e la C om isión el dia de la c a r re r a .
E n c a s o d e e m p a te , las a p u e s t a s q u e d a n definidas po r el p r im e r fallo d e
la C om isión.
E n las a p u e s t a s p a r tic u la r e s e n tre d o s caballos que hicieren p u e s ta u n a
c a r r e r a , las a p u e s t a s s e co n s id e ra n nulas.
L a s a p u e s ta s correr ó pagar se r e g i r á n p o r este m ism o artículo, en la p a r ­
te q u e dice: « y to d as ellas s o n s u je ta s al fallo de la Comisión el d ia d e la
c a r r e r a ».
A rt. 54. Son n u la s las a p u e s t a s e n tr e caballos que después de h e c h a la
a p u e s ta v e n g a n á p e r te n e c e r a u n m ism o dueño.
.. A,,l- 55' T ° d a a p u e s t a e n t r e d o s cab allo s q u e d a rá an u la d a si n in g u n o d c
ellos llegase 'placa en la c a r r e r a , salvo convenio contrario.
A rt. 56 Si u n a p e r s o n a ofrece u s u r a y e s aceptada, tiene d e re c h o á e le g ir
caballo. El q u e to m a u n caballo y a p u e s ta sin m encionar c o n tra rio s e s e n t e n ­
dido q u e d a la fila.
A r t 57. C u a n d o s e h a a p o s ta d o s o b r e un cierto n ú m ero de caballos c o n t r a
la tila, la a p u e s ta s e r á válida, si al c o r r e r la c a r r e r a qu ed a uno ó m á s d é l o s
cab allo s elegidos; p e ro si to d o s fuesen r e tira d o s la apuesta e s nula
A rt. 58. U n a a p u e s t a « c o r r e r ó p a g a r» e s válida, au n q u e el caballo ó c a -
o au o s cíe un o de los a p o s ta d o r e s no corriesen.
A rt. 59. T o d a p e r s o n a q u e r e h ú s e con testar á u n a d e m a n d a in te r p u e s t a
p o r o tra ante el J o c k e y -C lu b , s e r á co n sid e rad a como deu d o r é inscripta en el
libro de forfait. 1 e x t r a n j e r o q u e esté en la R e p ú b lic a A r g e n tin a m a s d e t r e s m e s e s d e s p u é s de
A rt. 60 . El q u e d a la fila p u e d e e leg ir un caballo y se c o n s id e ra rá q u e h a v
fila c u a n d o c o r r e n t r e s ó m a s caballos.
A rt. 61. L a C om isión D irectiv a del Jockey-C lub fallará sin ap elació n
cu a lq u ie r r e c la m o s o b r e a p u e s t a s , y si el p e rd e d o r no p a g a s e s e r á in sc rip to en
el libro de forfait: 1 d e un m e s d e s p u é s d e s u n acim ien to . V encido ese plazo la C om isió n D irectiv a
* L IB R O L E F O R F A IT
A r t 62. El S e c r e ta rio del Jockey-C lub llevará un libro d o n d e s e r á n ins-
y— los caballosr d f e" e“
.sobre los cu a le s ' s em ud! ei rb e na rlase cantidades
s i a s ' e t c -’ i a s s u m a s
m e n c io n a d a s. a d e u d a i 1
üs . prohibido á las p e r s o n a s q u e estén inscriptas en el libro de forfait.
i i r e s e n t a r cab allo s á s u n o m b r e ó en el de otros.
2° H a c e r in sc rib ir c a b a llo s d e s u propiedad ó q u e e s tá n á su c u id a d o
p o r interm ed io d e o t r a s p e rso n as.
Digitalizado por Historia Difl
B u e n o s Aires
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L a Comisión c a s t ig a r á la violación d e e s te artículo, a n u l a n d o la e n tr a d a
del caballo, y si lleg are á c o r r e r y fuere g a n a d o r , la p e r s o n a q u e firm ó la c a r ­
ta d e e n t r a d a t e n d r á q u e devolver el p re m io s í s e l e h u b iere e n t r e g a d o . E n
caso d e 110 ha cerlo , d ic h a p e r s o n a s e r á in sc rip ta 011 el libro de forfait.
N in g ú n caballo q u e esté en la lista d e forfait p o d r á s e r p r e s e n t a d o ni
c o rrid o en c a r r e r a a lg u n a.
S U S C R IC IO N Y H O N O R A R IO S D E L O S JO C IC E Y S
A rt. 63. T o do c o r r e d o r de u n a c a r r e r a , en r e u n ió n bajo el patrocinio del
J o ck ey -C lu b ó d o n d e rija s u R eg lam en to , d eb e m u ñ i r s e de u n a p aten te de
c o r r e d o r , p re s e n tá n d o s e al S e c re ta rio del Club y d a n d o s u n o m b r e y apellido.
E sta p aten te pu ede se rle r e tira d a po r la Comisión D irectiva y h a s t a q u e esté
n u e v a m e n te habilitado no p o d r á c o rre r. E n caso de hac erlo , el d u e ñ o del
caballo m o n ta d o , s e r á m u lta d o en c in c u e n ta p eso s fuertes.
A rt. 64. El jo c k e y q u e c o r r a el g a n a d o r de u n a c a r r e r a , g a n a r á p o r c o r r e ­
taje la sum a de cincuenta pesos moneda nacional y los d e m á s te n d r á n d e r e c h o á
cinco pesos moneda nacional c a d a uno.
E M P L E A D O S Ó P E O N E S D E C O M P O S IT O R E S
A rt. 65. N in g ú n c o m p o s ito r d e cab a llo s p o d r á t o m a r un e m p le a d o ó peón
sin o b te n e r p e r m is o p o r escrito de la p e r s o n a en cuy o s erv icio h a e s ta d o , y si
éste se n e g a r a á d arlo, d e b e r á p r e s e n ta r s e á la C om isión p a r a q u e e s t a deter-
m ine si h a y c a u s a suficiente p a r a la negativa.
A rt. 66. T od o c o m p o sito r tiene la obligación de d e s p e d ir c u a lq u ie r e m p lead o
ó p e ó n d e n tro de t r e s d ia s d e s e r notificado p o r el S e c re ta rio del Club.
S T X JL B O O K
A rt. 67. El S e c re ta rio del Club lle v a rá un libro d e n o m in a d o S tu d Book
d o n d e d e b e n s e r in scrip to s todos los ca b allo s d e p u r a s a n g r e . El cab allo
E n e r o 1° d e 1883 sin e s ta r inscripto, no s e r á c o n s id e ra d o c o m o p u ro , ni a d m i ­
tid o s en las c a r r e r a s s u s d escen d ie n te s, y si se p e r m itie r e s u in sc rip c ió n p o s ­
t e r io r d e b e r á p a g a r u n a m u lta de 100
A rt. 68. L o s potrillos p u r o s n a c id o s en el país d e b e n s e r in sc rip to s d e n tro
p o d r á a d m itir la inscripción, p e ro c o b r a n d o u n a m u l ta d e f 40 y exio-iendo
p r u e b a s á s u satisfacción q u e el anim al p re se n ta d o e s de la p r o c e d e n c i a d e c l a -
rada.
A rt. 69. S e lle v a rá o tro libro d e n o m in a d o Stud B o o k p r e p a r a t o r i o d o n d e
s e r á n in s c r ip ta s las y e g u a s m e stiz a s de c u a tro ó m a s c ru z a s b a jo l a s m is m a s
c o n d ic io n e s del artícu lo a n te rio r.
A rt. 70. El caballo de ocho c r u z a s con s a n g r e p u r a s e r á c o n s id e r a d o como
p u r o y p o d r á s e r inscripto en el S tu d Book.
ej] ( v w m h d a m . c o m )
 V

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— 496 —
m u n de derecho de c a n c h a el 5 7 . so b re el valo r de la c a rre ra , y com o míni­
m u m $ 20. J
V E R IF IC A C IO N D E L A E D A D D E L O S A N IM A L E S IN S C R IP T O S P A R A
CORRER Art. 80 . L os co n trata n te s de cada c a r r e r a p a rtic u la r deberán d e p o s ita r e n
Secretaría
. .. ,. el docu
. m ento ,-co ntrato do ia
UÜU ue la c a n era, yv el jdinero
- __ de i la
\ a p u e s ta , que
A rt. 71. El Jockey-Club nombrará un inspector de los criaderos de caba­
llos, que tendrá el deber de inspeccionarlos en las épocas que la C om isió n Di­ s e r a adjudicado al g a n a d o r seg ú n el fallo de los J u e c e s de raya.
rectiva lo crea conveniente. A lt. 81. E n las caí i e ra s d esign adas en los P r o g r a m a s p a r a caballos p e r ­
dedores, no están c o m p re n d id o s los caballos q u e n u n c a h a y a n corrido.
L o s c r i a d o r e s no p o d r á n p o n e r in c o n v e n ie n te á esta inspección, y t e n d r á n
el d e b e r d e d a r al in s p e c to r tod os los d ato s q u e é ste necesite. i A ~ l T T 11 'oí0 ? 06 e*,aIjlecic*a s en l ° s P r o g r a m a s de E n tra d a s , for­
m ulados po r el Jocl^ deberán sedo te n e r efecto d e sd e la fecha de la
A r t. 72. L o s c a b a llo s q u e c o n e n g a ñ o s e h a y a n p re ten d id o h a c e r e x a m i ­ publicación ele cacla P r o g r a m a .
n a r p o r el p e r ito oficial del Jock ey -C lu b , no p o d r á n l o m a r p a r t e en n i n g u n a
c la s e de c a r r e r a . Art. 83. L a p é r d id a 6 g an an cia de u n a c a r r e r a p a r tic u la r no s e r á c a u s a de
dism inución o au m e n to de peso en los handicaps.
A rt. 73. El J o c k e y -C lu b c o s te a r á u n v e te rin a rio oficial p a r a la verificación
d é l a e d a d d e los a n i m a le s q u e se in s c r ib a n en las c a r r e r a s a n u n c i a d a s b a jo s u d i s p o s i c i o n e s g e n e r a l e s

p a tr o c in io . D ic h a verificación s e h a r á p o r el referido perito, a c o m p a ñ a d o de j J ' 1, 8*' Sc con sid era criador al d u eñ o de la y e g u a m a d r e del caballo de
d o s m i e m b r o s del Club, d e s ig n a d o s p o r la C om isión Directiva. Ctll 1LI ti.
A rt. 74. A d e m á s del certificado 6 p e d e g r e e de q u e h a b la el a r t . 21 del R e ­
g la m e n t o d e C a r r e r a s , d e b e r á a c o m p a ñ a r s e un certificado del v e te rin a rio ae, cabal10’ d e b e r á "
oficial del Jo c k e y -C lu b , q u e a c r e d ite q u e el a n im a l c u y a in sc rip c ió n s e s o licita
l a r a t a t^ S 8 e n lÍe n d e P O rC a b a l,° í - t i e n e a ,g u n a s a n g r e de
tie n e la e d a d r e q u e r i d a p o r el P r o g r a m a .
A rt. 75. L o s g a s t o s q u e s e o rig in e n p a r a la verificación d e la e d a d d e los A rt. 86. Cuando en un p r o g r a m a no se especifica el n ú m e ro de caballos
a n i m a l e s s e r á n c o s te a d o s p o r el Jockey-C lub. n ecesario s p a r a llenar las c a r re r a s , se c o n sid e ra rá que deben s e r t r e s ó m a s v
A rt. 76. El d u e ñ o ó e n c a r g a d o d e p r e s e n t a r un a n im a l p a r a las c a r r e r a s en caso de s e r p re se n ta d o s m en o s de tres caballos s e r á n d e v u e lta s las e n tra d a s
p a t r o c i n a d a s p o r el J o c k e v -C lu b , d e b e r á a c o m p a ñ a r á la c a r t a d e E n t r a d a la y la c a r r e r a q u e d a r a sin efecto.
s u m a d e 10 $ p o r c a d a c aballo in sc rip to p or g a s t o s de verificación de la ed ad. Art. 87. En caso de re tira rse todos los caballos a p u n ta d o s de u n a polla,
m e n o s uno, este te n d r á opcion al prem io, salvo d e te rm in a ció n en contrario
C O M IS A R IO S E S R E C I A L E S
estipulada en el p r o g r a m a de entradas, debiendo r e c o r r e r el tiro m a r c a d o con
A rt. 77. E n los c a s o s en q u e el Jo ckey-C lub p atro c in e r e u n i o n e s d e c a r ­ to d a s las fo rm alid ad es del R e g la m en to y siendo con siderado com o v en ce d o r.
r e r a s , d e b e r á n o m b r a r s e p o r la C om isión D irectiva un C o m isario E s p ecial q u e A rt. 88. L o s caballos que h a y a n g an ad o c a r r e r a s d e s a l to ( steeple-chase)
i n t e r v e n g a en las a p u e s t a s del S p o r t. no p o d rá n s e r r e c a rg a d o s como g a n a d o re s en c a r r e r a s llanas.
E s te C o m is a rio v e l a r á p o r la legalid ad de la s o p e r a c io n e s q u e se p r a c t i ­ A rt. 89. L o s caballos im p o rtad o s que se p re se n te n á c o r r e r p o r p r im e r a
q u e n en el S p o r t y a t e n d e r á l a s q u e j a s q u e s e p re s e n te n . T e n d r á el d e b e r de vez, p o d rá n h acerlo con cualquier no m b re , debiendo d e c l a r a r el q u e h an tenido
r e m i t i r al P r e s i d e n t e del J o c k e y -C lu b , al c e r r a r s e la s a p u e s t a s en c a d a c a r r e r a , en el p áís de s u procedencia.
u n e s ta d o d e los b o letos e s p e n d id o s á c a d a caballo, d e b ie n d o s e r f ir m a d o p o r el A rt. 90. E n los Circos ó H ipó drom o s que estén bajo el patrocinio del
E n c a r g a d o ó A d m i n i s t r a d o r del S p o rt. Jockey-Club, no p o d r a h a b e r c a r r e r a s de m enos tiro q u e el de m il metros.
DE LA S C A R R E R A S R A R T IC U L A R E S A rt. 91. E n caso de m u e r te del dueño de u n caballo anotado en u n a
A r t. 78. E n c a s o d e c o r r e r s e c a r r e r a s p a r tic u la r e s en r e u n i o n e s p r e s i d i ­ c a r r e r a y q u e éste resu ltase g an ad o r, el prem io s e r á depositado á la orden
d e s u s h ere d e ro s.
d a s p o r el J o c k e y -C lu b , c u y a s c o n d ic io n e s estén fu e ra de s u R e g l a m e n t o , los
d u e ñ o s de los c a b a llo s d e b e r á n d irig irse de a n te m a n o á esta C om isión, m a n i ­ A rt. 92. E ste re g la m e n to p o d rá s e r reform ado en A s a m b le a G eneral
fe s ta n d o las c o n d ic io n e s p a r a in c lu irla s en el P r o g r a m a . c o n v o c a d a especialm ente p o r la Comisión Directiva á pedido d e 25 socios
p o r escrito.
L le g a d o el acto de la c a r r e r a , la Comisión q u e p r e s id e la r e u n i ó n e s el
J u e z d e ella. A rt. 93. L o s casos no previstos p o r este R eg lam ento , s e rá n r e s u e lto s por
la Com isión Directiva del Jockey-Club p o r m ay oría de votos.
A r t. 79. E n las c a r r e r a s p a r t i c u l a r e s q u e se c o r r a n e n el H i p ó d r o m o A r g é n . B u e n o s Aire s, M a r z o 5 d e r 8 8 5 .
tin o f u e r a d e los d ia s de r e u n i ó n oficial, el Jock ey-C lu b c o b r a r á com o m á x i -
63

r
 - 498 —
BUENOS AIRES R O W IN G CLUB
E s u n a so cied ad fu n d ad a el 24 de N oviem bre de 1882 y con asiento en B u e n o s
A ires, cuyo objeto prin c ip al es prop orcion ar á los socios los e le m e n to s y la
o p o rtu n id ad p a r a p o d e r ejercitarse en el uso y manejo de botes.
E n 27 d e Ju n io de 1883, fué reconocida en el carácter de p e r s o n a j u r í d i c a ,
p o r la a p ro b a c ió n de s u s Estatutos p or el Excm o. Gobierno de la N ación.
L a S o cied ad está dirigida y a d m in istra d a por u n a Comisión D ire c tiv a c o m ­
p u e s ta de u n P r e s id e n te y nueve Vocales, de los cuales se n o m b r a C a p itá n ,
V ice-C apitan, T e s o r e ro y Secretario.
E n E n e r o de c a d a año tiene lugar u n a A sam b lea General q u e tiene p o r o b ­
jeto elegir P r e s id e n te , V ocales y Suplentes, y c a d a s e is m e s e s o t r a A s a m b l e a
p a r a r e n d i r cu en tas y t r a ta r de cualquier asunto que se relacione con el Club.
L a s A s a m b le a s E x tra o rd in a ria s pueden tener lugar, p re v ia p r e s e n t a c i ó n
de petición p or escrito y s u s c r ita por veinte socios.
L o s c o lo re s q u e u s a r á n los socios del Club deben s e r azul-oscuro v b la n c o ;
cualquier socio q u e no se su jetare á las prescripciones del R e g la m e n to ó f u e s e
in m o ra l, etc., etc., p o d r á s e r espulsado del Club, por resolución de la C o m is ió n
Directiva.
T r e s clase s d e socios distingue este Club: socias y socios h o n o r a r i o s , vi­
talicios y activos.
L o s honorarios son n o m b ra d o s por la A sam blea General; son vitalicios,
a q u e llo s q u e a b o n a n u n a sola cuota de $ 100 y activos aquellos q u e a b o n a n
$ 20 com o cu o ta d e in g re so y $ 12 por suscricion anual.
T o d a p e r s o n a de 18 a ñ o s de edad puede s e r socio del Club; p e ro p a r a s e r
adm itido debe s e r p ro p u e sto p o r tres de aquel y po r escrito, e x p r e s a n d o n o m b r e ,
ocupación y dom icilio del aspirante.
T o do socio q u e no r e s id a en la ciudad ó suburbios de B u e n o s A ir e s , p u e d e
h a c e r u s o d é l o s b o te s del Club durante quince dias.
T a m b ié n las S e ñ o ra s 6 S e ñ o rita s pertenecientes á la fam ilia de u n so cio ,
p u e d e n s e r s o c ia s h o n o ra ria s , s ie m p re que abonen $ 4 p or u n a s o la vez.
L a s p re sc rip c io n e s del R eg lam ento interno convienen p e r fe c ta m e n te c o n
los in te re s e s del Club, com o asim ism o de lo ss o c io s.
E n el R iac h u elo existe u n local de su propiedad q u e habiendo s u f r id o
refac cio n e s su cesiv as, se e n c u e n tr a hoy en b u en as condiciones.
T a m b ié n e n el T ig re posee un terren o, y la Comisión h a a c o n s e ja d o s e dé
principio y a á las co n stru c cio n e s indispensables que d eben hacerse.
E n la P l a t a se tra ta d e establecer una su c u rsal del Club.
E n el R iac h u elo h a y u n a existencia de botes de 36 y de 61 en el T ig re .
E l núm ero total d e s o c io s asciende á la cantidad de 400.
Desde el V d e E n e r o h a s ta el 3 0 de Junio de 1885, el Club h a tenid o el s i ­
g u ie n te movimiento:
E n t r a d a s ....................................... $ 4.820,34
S a l i d a s ........................................... »> 2.332,11
Saldo á fav o r de e n t r a d a s . . $ 2.488,23
Digitalizado por His
L o s 400 socio s de q u e s e com pone el Club, e s tá n re p a rtid o s de la m a n e t a
siguiente:
H o n o r a r i o s ..................................................... ^
V ita lic io s ........................................................
S e ñ o r a s y s e ñ o r i t a s .................................... 54
A c tiv o s ...............................................................293
» a u s e n t e s ........................................... 9
400
E s cn el p u e rto del T ig re á donde m a y o r n ú m e r o de socios concurre
to d o s los d ias de fiesta, po r s e r este Rio el q u e in disp utab lem en te se p resta
m ejo r p a r a s u s ejercicios.
Felizm ente esta Sociedad p ro sp e ra notablem ente de dia en dia, y cuanto
m a s tiem po p a s a m a s aso ciad o s a u m e n ta n el n ú m e ro de los q u e b u scan en
e s o s ejercicios el d e s a rro llo del cu erp o á la vez que el p lacer en es a s expedicio­
nes al c e n tro d e las Islas. H e m o s dicho felizmente, p o rq u e en realid ad c r e e ­
m o s q u e e s u n a felicidad p a r a la S ociedad toda, el q u e se p r o p a g u e n las a s o ­
ciaciones que tienen p or objeto fines tan benéficos como lo e s el de ésta: torta-
l e c e r á l a m u je r y al niño, ejercitar las fuerzas del h om bre.
P a r a t o m a r bote, los socios, necesitan p o n e rse antes el tra je especial que
los distin gu e y q u e p rescribe el reg lam en to y en cuanto á la fo rm a es casi igual
el de todos; distín g u en se solo p o r los colores de la c a m ise ta 6 1a f o r m a del
s o m b r e r o . En general, to d a la tripulación de un bote, c o m p u e s ta s ie m p r e de
jóvenes c o m p a ñ e ro s, lleva c o m u n m e n te igual uniforme, el que no lo e s al de
n in g u n a otra, a u n cuando p a re z c a serlo á p r im e r a vista.
" L a Sociedad Row ing-C lub, es digna de las sim p a tía s de q u e g o za y t a m ­
bién de que s e eleve m u c h o m as p a r a bien de n u e stro país. Así no t e n d r e m o s
raq uítico s ni endém icos.
BUENOS AI RES GUN CLUB
« B u e n o s A ires Gun Club es u n a sociedad de recreo fu n d ad a p or la ini­
ciativa de v ario s cab alleros ingleses q u e m a s ta rd e se aso cia ro n y se dieron
e s ta tu to s y re g la m e n to s p a r a d e te r m in a r el objeto y fin de la Asociación.
E lla q uedó co m p letam en te in stala d a el 8 de O ctu b re de 1875 con la d o ­
tación que re q u e ría n s u s n e c e sid a d e s y con u n n ú m ero de 17 asociados,
de los cu ales u no solo e r a a rg entin o ( el Sr. A. I s l a s ) y los d e m á s in­
g le se s.
El P a r tid o de B elgrano fué el p rim e ro q u e a lb e rg o en s u g e n e r o s o seno
a l n o v e l y beneficioso pasatiem po q u e fué á d e s p e r t a r u n nuevo estím ulo eu
el á n im o y aptitu des del cu rioso a r g e n t in o : el tiro al vuelo.
P o r r a z o n e s de conveniencia tuvo que c a m b ia r de local r e p e t id a s veces
l a Sociedad h a s ta q u e definitivamente lo planteó en la av enid a del « P a r q u e 3
de F e b r e r o » , con to d as las co m o did ades, espacio y confort re q u e rid o s .
 cJe
r C JsU Budfids Aires

— 500 — — 501 —

distinguido durante el a ñ o que termina, d iscerniéndoles prernúos la Sociedad,

* 51 Í T e n ° ° ? Upad0 h a Sid0 c o n tra ta d o Po r e* té rm in o d e s e i s a ñ o s co n
de t r " 1 ° n a 0 ur*alquiler m e n s u a l de $ 2 0 ; a b r a z a u n a s u p e r f i c i e algunos de valor no despreciable, y casi s ie m p r e en n ú m ero die tre s.
a e t r e s h e c t á r e a s lo m e n o s . El receptáculo ó palco do los esp ectad ores ó j u g a d o r e s a p e n a s tiene u n a
capacidad p a r a cincuenta personas, pero tal es el estím ulo y la em ulació n que
c u a tf n 'v l6 s u / u" dao!°” has‘a ]a fecha, la Comisión ha tenido q u e a lt e r a r
despiertan los diestros tiradores y los atractiv os de tan a m e n a diversión, que
fe re n ln ° ’ haS' aqUe “ laÜUima se la.h a <fedo u n a c irc u n - no solo concurren 200 y 300 personas, sino q u e allí c o r r e a los dollars, como
se L l ó r e í „ CmCUenla melr0S Próx ‘m am ente. En el centro d e e sta palabras en boca de o ra d o r locuaz y testarudo.
a l e la n d o „ ° CaS“ l a S Pa ra le la s V cinco m e tro s u n a d e l a o t r a , L a sucesión de los tiradores, ó s e a la aparición y d e s a p a ric ió n de los p r o ­
a lo ja n d o un n u m e r o igual de palom as p a r a c a d a tiro
tagonistas en el escenario, es tan rá p id a y veloz, q u e so lo h ay tiempo p a r a
u n a i m n d r m t n i m r d ? ^ " 23? " ^ * ' Cenlr0 de la s c a s i lla s h a s l a a p o s ta r y c o b rar u n a vez: sin em bargo, tal es la an im a ció n y el deseo de h ace r
c o m o Í" a 'T a ^ deSCar« a r s u “ copeta, ó 32 y a r d a s m as victorioso al actor, que a p u e stas de 500 y 1000 p e s o s son las voces
e^ sv a-urd uSie . a u«m e nlt a o aism
r UinÍ0S
u v p1,m“eS Se P j ^ c i t a el aficionado; ia d i s t a n c i a dom in antes de aquel inquieto torneo.
m a s v ic tim as d e s u s e r e n i d a d y p u lso en u á d‘.a ^ ” Ü m er° ^ 1>a‘°" En estas fiestas, 500.000 p eso s circulan, con s u s s o n r is a s y su s decepcio­
L a s e s c o p e ta s , q u e son d e clase su p e rio r finnran riw nes, de un bolsillo á otro , im presionando vivam ente á s u s p e rse g u id o re s.
d ad e s del calib re 12 en el m a y o r y del I 6 e „ I¡ m T T CaU° neS CUya CapaC‘" L a Sociedad ó Club siente hoy un p ro greso que m u c h o le h o n r a , debido á
m e r o 6 p a r a el p r im e r o y 5 p a r a e ís e g u n d o mUmC¡° n “ “ * los esfuerzos de s u s socios fundadores; cuenta con 130 socio s y t r a ta de e n s a n ­
Un c o n tr a tis ta p ro v e e de p a lo m a s al c h ar el local p a r a ofrecer m a y o r cam po á la emulac-ion de los tira d o re s aficio­
j a d e 7 á 8.000 p o r a ñ o , co b ran d o 50 centavos' nados.
a p r o p i a r s e d e la s difuntas, q u e p on e en s u m a n o Y °°“ 6 L o s ingleses se han sorp ren d id o m u y de veras j cuando h an visto y m e d i­
p e rro ) q u e re c ib e 3 p e s o s p o r día de tiro com o h>rñ ? “ pl6,a d ° c ^ d r U p e d o (un do el perfeccionamiento en cl tiro por el argen tino , cu y a s a p titu d e s y la viveza
e x t r a ñ a á l a S o c ie d a d se e n c a r g a de la tirantez 3 (f U d u e n °>; u n a P e r s o n a de su genio le perm iten ap ro p iarse con facilidad de- lo q u e ve y oye— la teoría
0,50 p o r c a d a u n a; u n escribiente, u n en carg ad o d t t eS,c0Pe t a s ' c o b r a n d o y la práctica.
e m p l e a d o s de ella; c u a tr o m u c h a c h o s aloian í a , t l m a n u b ™ y ™ PCon s o n
r e c ib ie n d o u n p e s o p o r el dia com o rem uieracT on Y a ™ a n *“ tram p aS ' T H E ENGLISH LITERARY S 0 C I E T Y
¡Curioso dato: el can g a n a m a s q u p lo^ n m ,. 1 , , ^
L o s Ingleses, afectos á las investigaciones científicas, al cultivo de las
El local, en q u e s e colo can el J u e z de s e m a n ^ r Í trab aj° ®S s u Pe r i o r '
de los t iro s y el e n c a r g a d o del m an u b rio que eSCrÍhÍente a n o t a d o r a r te s , al fomento y adelanto de las industrias, é I m p u l s a d o s p o r s u s d iv erso s
atractivos, sintieron la necesidad de a u n a r s u s e s f u e r z o s p a r a lev an tar la co­
c o n d u c to r e s q u e a b r e n la válvula de escap e p a r a la l " 10™ ! ? 1 ^ ,
con ocho f re n te s y u n a superficie de 40 m etros 65 ” lu m n a q u e s o s te n d ría el h e rm o s o m o n u m e n to de la civilización m o d e r n a
o rla d o con los a trib u to s de la laboriosidad y f a c u lta d h u m a n a s .
L o s dias de fiesta p u e d e n t ir a r todos am ien™ <. •
E n 1876 se realizó tan plausible a sp iració n y la S o cied ad L ite r a ria In g le sa
p a r a tal objeto con a n tela ció n a la h o ra o f i c i a d Qu e 7 H ¡f Cr“ °
público: el o rd e n en q u e d e b e n h a c e rs e los fin d ebe te n e r l u g a r el a c to quedó y fué fu n d ad a p or los señ o res: Alfredo D n y , p ro fe s o r W i l li a m M artin,
q u e lleva el libro e n q l e c o n s l ™ ^ ^ P' e a d ° E d u a r d o P eak e, Dr. N. H iro n, R everendo F r an cisc o S m ith s M . A ., M ateo
F o r r e s t e r y varios otros.
etc., e x p r e s á n d o s e si m a tó ó nó la p a l o m a - 1 „ , ® T ™ ’
las oineo vu eltas d e ó r d e n , s o n los que entran de a85'” dlstln®u ,d o e n 428 socios dan vida á e ste Centro literario, <j u e s e d is trib u y e a s í :
de s u a d m ira b le d e s tre z a y acierto , p ero esta vez . r 6™ d ‘SpU‘arSe el l r i u n f ° M ie m b ro s en la C iu d a d .............................................................. 34-6
sim p le m e n te , sino d e s q u e s a le n al m ism o tiemnó ^ “ p a ‘° m a S e ñ o r a s .................................................................... 4
doblete d ich a c irc u n sta n c ia especial. P ' e" ° Uy° CaS° s e d e >“ m n a » de la c a m p a ñ a ......................................................... 59
» A u s e n t e s ................................................................... 13
e n c u a lq u ie ^ o tr o Z “ ° r g a n iz a n ,6 n t r e m ism os socios, deb en te n e r l u g a r » H o n o r a r i o s ............................................................... 6
que e .r o ? e X ta :r enS a> ~428
U n a h e r m o s a biblioteca con u n a d o tac ió n de 3.000 v o lú m e n e s , o b r a s las
u n g f m partido ÍVerSaM° d e ‘a fandacion de « t e esta b lecim ien to s e o r g a n i z a
u g partido q u e o b ltg a 4 c o n c u r r ir 4 todos los so cio s q u e m a s se h a y a n m a s m o d e r n a s s o b re ciencias, a r te s , l i t e r a t u r a , etc., y d e g r a n m é r ito m u c h a s

¡M
~¿s\ao por na D íw w w

— 5C2 —
de ellas, son los p rin c ip a le s medios de investigación y consulta de los a s o ­
ciados, c o n o c im ie n to s q u e no tard an m u c h o en p o n e r en práctica.
L o s p r in c ip a le s diarios, revistas, periódicos y cualquier o tro g é n e r o de
publicación q u e a b r a c e los tópicos y a d e term in ad o s, publicados en E u r o p a y
A m erica, p r e s t a n s u contingente de p r o g r e s o á este núcleo de a so c iad o s, c u y o
detalle es, m a s ó m e n o s , el siguiente:
D iarios d e I n g l a te r r a ......................................................
P eriódicos: de » s e m a n a le s .............................................
” ” » m e n s u a l e s ............................................
R e v is ta s «de » ,
................................................................
P e r ió d ic o s de N o r te A m érica, s e m a n a le s ............................
” ” » m e n s u a le s ..................................
» » F r a n c i a ......................
» A l e m a n i a ................
» del p a ís.........................................................
A fin de p o n e r e n p r á c t ic a y ejercitar s u s fuerzas, la Sociedad, d u r a n te el
invierno, e n s a y a s u s a p t i t u d e s literarias y artísticas organizando a l e g r e s é ilus-
tra tiv as v ela d as literarias y to rn e o s teatrales.
H a s ta el 31 de A g o sto d e 1885, la Sociedad h a tenido el sig u ie n te m ov i-
miento:
íenfo: °
- 503 -
La Comisión Directiva está compuesta de un Presidente y Vice y diez Vocales
de los cuales se nombran Tesorero, Bibliotecario, Director de Fiestas y un Se­
cretario; esta Comisión se renueva por mitad cada seis meses, á excepción de)
Presidente y Vice que se sustituyen cada año; la presencia de cinco V ocales
á determina quorum y se constituyen en sesión ó asamblea.
Toda persona de cualquiera nacionalidad puede s e r admitida como socio
en este Centro siempre que sea mayor de 18 a ñ o s de edad, pudiendo fo rm ar
parte de la Comisión Directiva recien á los 21 a ñ o s cumplidos.
3
El activo de la Sociedad era en 31 de Agosto de 1885 de § 9.123,76, de
§3
los cuales la mitad pertenece á los fondos de reserva q u e organiza ella p a r a l a
construcción del edificio que proyecta.
4 P a r a ser socio se necesita s e r presentado por dos m iem b ro s de la Sociedad
4
y su nom bre colocado en la Sala de lectura ó Biblioteca d u ran te seis dias.
2 Si en la votación resultasen dos bolillas negras, no puede s e r admitido.
1 P o r el movimiento de Biblioteca que presentamos, se conoce que el socio
tiene facultad p a r a llevar libros á su domicilio.
L a cuota de asociación es de 12 $ al año, pagaderos en cuotas de á 4, y la
de las señoras de 4 $ cada seis meses, adelantadas.
L a cuota de ingreso es de 5 §; los m iem bros residentes fuera de la ciudad
pagan solamente 4 § al año.
*

ENTRADAS BANCO CONSTRUCTOR DE LA PLATA

S u s c ric io n . ................................................................. 4 Este establecimiento h a sido fundado el dia 2 1 de D iciem bre de 1883, de
I n te r e s e s del d i n e r o )( 2- g9 m a n e ra que á la fecha cuenta dos años de existencia.
» en cue n ta c o r r ie n te .................................... „ 10 W E s formado p o r u ñ a Sociedad anónim a que bajo la denom inación de «B an ­
V e n ta d e periódicos v ie jo s .............................. () . g co Constructor d e la P l a ta » tiene por objeto edificar, alquilar, c o m p r a r y v en ­
$ 4.168,90 d er propiedades, d ar dinero á premio con g aran tía real á los a g ric u lto re s é
industriales de los municipios de La Plata, Buenos A ires y los pueblos li­
SALID AS
mítrofes.
M u e b le s ...................
T ., $ 203,24 S u domicilio legal es en la Capital «Buenos Aires» y S u c u rsa l en «La
................................................................................. » 377,62 Plata».
®USy , c ,o n e s ........................................................................ » 570,32 L a Sociedad debe d u r a r 20 años, con facultad de p r o r o g a r s e .
G astos v a n o s .............................................................8.STO,16 El capital social es de $ 200.000, dividido en dos mil acciones de $ 100
<5 , , • . . $ 3.526,34 cada una.
S aldo p a r a i g u a l a r n 64g &6
E sta Sociedad podia quedar definitivamente co nstituid a con solo s u s c r i­
$ 4.168,90 birse 3 00 acciones, según lo estipulan su s Estatutos.
Los fondos fueron depositados en el Banco de la P r o v in c ia á la ó r d e n del
v el S í „ e ém¡hVÍ,m ie n t 0 r d e m u e s lr a ; eI « M o p r ó s p e r o d e e s t e C e n tr o , P re sid e n te y T e so rero del Consejo de A dm inistración.
m l r t a r t^ n6SU S s c , c *°® l e . d ' ^ o n ta n to in c r e m e n t o ó im p o r t a n c ,a
P a g a d a la p r im e r a cuota, el accionista que no p ag ase la s e g u n d a á los 30
SndA m er ,Ca’ ¿ Uu1 y °<=“ 1 >a el P ™ e r rango, é n t r e l o s d e s u clase, en
S n d -A m te ,» . L a Biblioteca h a te n ,d o este movimiento: fu ero n co nsu ltado s 523 dias de satisfecha aquella, sufriría u n a multa de 5 % , y si p a s a d o s o tro s 30
v o lú m e n e s y p re sta d o s á los s o c i o s 1.954. dias a u n no la hubiese abo nado, perdía todos los d e r e c h o s a d q u irid o s y la
L a p ro sp erid ad de la S o c i e d a d le hace p e n s a r ho y en la ad q u isició n ó p r im e r a cuota p a g a d a qu edaba á beneficio de la Sociedad.
c o n s tru c c ió n de un edificio q u e de d é l a s com odidades r e q u e rid a s p o r s u a c t i ­
vidad y s u s elem entos, s u d o ta c ió n mobiliaria y su cap acid ad intelectual.

Digitalizado por Historia tal (w w w .h d a r g . c o m )


A los a c c io n ista s q u e hubiesen p a g a d o a d e la n ta d a s las cuotas, la S o cied ad
les a b o n a r í a el 6 % al añ o.
L a s acciones e r a n al p o rta d o r y d ebían e n tr e g a rs e al in te re s a d o asi q u e
h u b ie s e a b o n a d o c o m p le ta m e n te el v a lo r escrito de ellas.
E l capital de l a S ociedad pod ia a u m e n t a r h a s ta un millón de p eso s, d e ­
biendo h a c e r s e la em isión á m e d id a q u e lo exigiesen las n e c e sid a d e s de la
Asociación d e b ie n d o a b o n a r s e el 25 % al s u s c r ib ir s e , otro 25 % á los tr e s m e ­
s e s d é l a p r i m e r a y el resto cu an d o lo reso lv iese el Consejo.
E l C o nsejo de A d m in istra c ió n d eb ia d u r a r t r e s a ñ o s p or la p r i m e r a vez,
p a s a d o s los c u a le s s e r e n o v a r ía p o r m itad c a d a año.
E l se c o m p o n e de se is m ie m b r o s n o m b r a d o s p o r la A s a m b le a y de tre s
s u p le n te s p a r a el caso de m u e rte , re n u n c ia , etc., de los C o n s e j e r o s ; s o n ree-
lejibles.
E l Consejo p u e d e d e lib e ra r con la asistencia de tre s de s u s m ie m b ro s , m a s
el P r e s id e n te , r e u n ié n d o s e u n a vez p o r lo m e n o s p o r s em a n a.
— 505 —
A u n q u e la paralización de venía de t e r r e n o s en L a P iafa h a ento rp ecido
algo las o p e ra c io n e s lu c rativ a s que h u b ie r a podido verificar la E m p r e s a , sin
e m b a r g o ella lia sido im potente p a r a c o n t r a r e s t a r las tra n s a c c io n e s o p e r a d a s ,
p u e s q u e ofrecían u n a b a s e sólida y real, q u e e s la g a r a n tía a f irm a d a p o r s u s
elem entos y s u p o d e r o s o crédito.
.^ cnílac*tl c e n s u a l de § ¿ 0 u 0 p or a r r e n d a m i e n t o , 110 solo b a s ta p a r a c u ­
jí 11 o s g a s to s 01 iginados p o r la A dm in istració n d u r a n t e el m ism o p eríod o de
icmpo, sino que el capital emitido q u e d a g a r a n t id o en el 1 #/ 0 m e n su a l, a p r o ­
x i m a ám en te. A fin de c o n c e n tra r en un solo p u n to las d iv e r s a s o p e ra c io n e s
l ea izac a s c ui a n te el ano, tra scrib im o s el c u a d ro s ig u ie n te q u e r e p r e s e n ta el
alance de s u m ovim iento a d m in istrativ o v financiero.
A C T IV O P A S IV O

L a c o ntabilid ad d e A d m in istra c ió n quedó o rg anizada así: el L ib ro Diario,

M a y o r, d e Caja, d e A c ta s del Consejo, de A c ta s de la A sam b le a, y a d e m á s los
en L a p t o t e > s ° = "u "
a u x il i a r e s q u e s e c r e y e s e conveniente. B anco de la P r o v i n c i a . ........ ................................................ 126.400,—
Utiles, c o s to ........................................ 4,85
L o s beneficios líquidos q u e re s u lta s e n de la s o p eracio n es del B an co son S 1.472,10
d istrib u id o s del m o d o siguiente: R e b a ja p o r d eterioro 25 . . . . ’ .. » 368,02 1.104,OS
5 % e n tre los s e is so cios fu n d a d o re s ó s u s h e re d e ro s . I. Collado, su d e u d a ............... 100 —

J. B. L a c r a m p e ....................................................
5 % » » m i e m b r o s del C. de A d m inistración , seg ú n s u asistencia. 13. del C a s tillo ; ' ’ ’ ................................................ 152,13
206,74
5 % al D ire c to r del B anco m ie n tra s ejerza las funciones de tal. J. J. L a n u s s c , a lq u ile re s ¿ " c o b r a r ¿ ” l :>>003
10 % p a r a fondo d e R e s e r v a y 75 % e s distribuido á los A ccionistas com o R e b a ja p o r p é r d i d a ................... * 1’^ j o — 1.026,03
dividendo; no p u d ie n d o re c ib ir ésto s m a s que h a s ta 15 % de dividendo s o b r e el Títulos de D e u d a P ú b lic a ------ --------
27 0 0 0 - $ 1 1 . 8 0 0 = $ ’ 1 5 l o o
capital s u s c rito , p a s a n d o el e x c e d e n te al fondo de R e s e r v a h a s ta c o m p le ta r la v a lo r ...................... v -
s u m a de $ 50.000, en c u y o c a s o las u tilidades debian r e p a r tir s e ín te g ra s e n tre m e o de la P r o - ' '
s 1 2 -5 1 0 - 4 8
ellos. títulos $ 8.500
.. G.S00 19.310,48
T o d o m i e m b r o d e c la r a d o en q u ie b ra deja de f o rm a r p a r t e del Consejo. Caja, e x is te n c ia .........
F . S a g a s ta , s u d e u d a 1.427,52
P a r a s e r m i e m b r o de este d e b e tam b ién s e r Accionista. O. C o sulich ......... 10 —

Al in iciad o r de e s ta E m p r e s a , D. C arlo s M. S chw eitzer, se le h a fijado 82,67

c o m o r e m u n e r a c i ó n , instalació n y colocación de s u s acciones, el 5 °/° de las A ccion istas, a c c io n e s su sc rita s 115.900 —
a c c io n e s q u e e m itirá el Banco. L e t r a s á p a g a r ................. 13.272,40
D ividendos á p a g a r . . . . . . . ’ ’ ’ 220
H a s t a N o v ie m b r e de 1885 h a emitido $400.000 en acciones. B anco H ip o te cario ..........
—

5.977,50
D e l a M e m o r i a de este B a n c o to m a m o s los sig u ien tes d a to s q u e se refie­ C. M. S c h w e i t z e r ........... 795 —
ren á s u m o v im ie m to g e n e r a l , ex p o n ie n d o con clarid ad las d iv e r s a s o p e r a c io ­ G. A. C r a n w e l l .................
49,85
n e s q u e s e h a n verificado d u r a n te el a ñ o de 1884. F on do de r e s e r v a ................... 275,03
E. U. R o g n o n e ...................... 3.205,33
E s t a institución h a m a r c h a d o con u n éxito y acierto q u e h a c e n m u c h o h o ­ G an an cias y p é r d i d a s ___ 10.074/73
n o r á los S e ñ o r e s m i e m b r o s q u e co m p o n en el Consejo de A d m in istració n ,
im p u ls a d o s p o r los c o n o c im ie n to s p ráctico s q u e tienen de la s d iv ersas o p e r a ­ 149.830,50 149.830,50
R esulta—
c io n es de este e s ta b lecim ien to , así com o p o r el deseo de colocarlo á s u m a y o r
a lt u r a , e n s a n c h a n d o s u s ne g o cio s. q u e las u tilid ades del B anco h a s t a el 31 de Diciem ­
b r e 1884, son d e ................................ 14,298,94
L a E m p r e s a p o se e los s ig u ie n te s bienes en L a P lata: 2 c a s a s de m ate ria l, D ivid en d o p rovisorio, h asta ju n io .’ 4,224,21 10.074,73
47 casillas y 153 lotes d e te rre n o .
«4

L o s beneficios líquidos obtenidos p o r la E m p r e s a .y c o r r e s p o n d ie n te s al
s e g u n d o s e m e stre , h a n ascendido á la s u m a de $ 10.074,73 q u e r e p r e s e n t a
s o b r e el capital em itid o de $ 115.900 u n dividendo de 8 5 /8 % , q u e si s e le
a g r e g a el p r o d u c id o en el p r im e r s e m e s t r e f o r m a r á u n d iv id en d o total d c
13 5 /8 % , q u e e x c u s a cualquier c o m e n ta rio respecto d e la p r o s p e r i d a d
creciente d e e s ta institución y del p o r v e n ir r is u e ñ o q u e le p r e p a r a el vasto
m o v im ie n to de s u s o p e ra c io n e s m ercan tile s.
L a s p r o p ie d a d e s q u e posee el B anco en D iciem b re de 18S5cn el M unicipio
d e l a Capital d c la R epública, sc c o m p o n e n de u n a c a s a u b ic a d a cn la calle de
S a n M artin p o r 10 a ñ o s de contrato, cn condom inio.
100.000 v a r a s c u a d r a d a s de t e r r e n o con 2 casillas en la B o c a del
R ia c h u e lo y 100.000 id id en B a r r a c a s al S u d , s o b r e l a rib e ra .
E n la P l a t a p o s e e : 4 c a s a s de m a te ria l, 12 d e m a te ria l en c o n s tr u c c ió n ,
49 casillas, 203 lotes de t e r r e n o , 8 c h a c r a s y 4 q u in tas.
R e c ib e de a lq u ile res § 2.000 m e n s u a lm e n le , siendo los g a s to s totales dc
ad m in istra ció n en esta Capital y L a P l a t a de $ 1.000 p o r m e s .
L o s e m p le a d o s s o n :
U n D ire c to r P r i n c i p a l ............................ $ 300 al m e s
» C o n t a d o r ................................................ » 80 »
» 2o » ................................................ » 70 »
O tro s e m p le a d o s ............................................ » 00 »
U n p o r t e r o ....................................................... » 20 » f ra n c e s e s h u m a n i t a r i o s y g e n e r o s o s q u e h an iniciado la id e a y e jecu tad o s u s
U n r e p r e s e n t a n t e con 2 e m p lead o s, en
L a P l a t a ......................................................... 200
& 730
SOCIEDAD DE PROTECCION A LOS I N M I G R A N T E S F R A N C E S E S
L o s fra n c e s e s re sid e n te s en la Capital dc la R e p ú b lic a , cn v is ta de l a p o ­
d e r o s a in m igración q u e afluye á n u e s tr a s p la y a s , q u e es p o b r e d e s d e q u e se
la n z a d e s u p á tr ia p a r a b u s c a r fo rtu n a en e s ta s r e g io n e s sin t r a e r , á v ece s, otro
elem ento q u e s u brazo, práctico y a e n a r te s é i n d u s tr ia s , c o m p r e n d ie n d o q u e el
ún ico m edio de d a r s e g u r o trab ajo al in m ig ra n te , de p r iv a r l e d e la s i n q u ie t u ­
d e s q u e se s u fre en los p r im e r o s d ias del a r r i b o , y fin a lm e n te d e a s e g u r a r l e
u n a especie de g u ia q u e v e la ra p o r s u p o rv e n ir, e r a el d c u n i r s e y f o r m a r u n solo
c u e rp o , con to d o s s u s ele m e n to s, p a r a d e s e m p e ñ a r a q u e lla m isió n , y en el añ o
1883 comenzó á h a c e rs e p r o p a g a n d a s o b re dicho objeto, cuy o p r in c ip a l eco,
re v e la d o y a po r s u s actos y s u s e s c rito s , fué u n a m u j e r , M a d a m e C. M a la u r i e .
A principios del añ o 1884, y d e s p u é s de l a r g a s é i m p o r t a n t e s r e u n i o n e s en
la s q u e se estudiaba y discutía la m e jo r m a n e r a d e c o n s titu ir s e y d e a p l ic a r s u s
esfu erzo s en favor del in m ig ra n te , se a c o rd ó f o r m a r u n a A s o c ia c ió n q u e se
d e n o m in ase «Sociedad de P r o te c c ió n á los i n m i g r a n t e s f r a n c e s e s » .
( w
— 507 —
Quedó esta b lecid a cn M a rz o de 1884, y cl 15 de Abril del m i s m o an o, r e u ­
n id o s en a s a m b le a g e n e r a l de socios, fue a p r o b a d a cn to d a s s u s p a r t e s la c o n s ­
titución definitiva dc la Sociedad.
S e g u n los E s ta tu to s , ella e s tá r e p r e s e n t a d a , dirigida y a d m i n i s t r a d a
p o r un Consejo dc A d m in istra ció n co m p u esto de: un P r e s id e n te y u n Yiec, un
S e c re ta rio y Vico, y u n T e s o r e ro .
T o do francés, b e lg a ó suizo, tiene d e r e c h o á f o r m a r p a rte de la S o cied ad
con cl título de Miembro activo, y cl ciu dad ano a r g e n tin o el m ism o d e re c h o con
cl título d e Miembro cooperador.
El Consejo s e c o m p o n e de quince m i e m b r o s titu lares y siete sup lentes.
L o s m ie m b ro s sa lie n te s son rcelegibles.
E n Abril y O ctu b re dc c a d a a ñ o tienen lu g a r la s A s a m b le a s G e n e r a le s o r ­
d in a ria s , y las e x t r a o r d i n a r i a s s ie m p r e que la pro posició n ó solicitud esté s u s ­
crita po r 25 m i e m b r o s activos.
L a S ociedad , cu yo a s ie n to resid e cn la Capital, se c o m p o n e hoy de 93
m ie m b r o s en B u e n o s A ire s, dc3G c o m o c o r r e s p o n s a le s cn la s pro v in cias y de
1 cn cl e x tra n je ro ; la cuota m en su a l e s dc un peso nacio nal y tiene d o s e m p le a ­
d o s q u e g a n a n 80 al m e s; la e n tr a d a m e n s u a l e s de § 108, sin c o n ta r con la s u b ­
vención q u e le h a a c o r d a d o cl G obierno A rg e n tin o q u e e s de $ 100.
T ie n e a d e m á s u n ó r g a n o especial d e n o m in a d o ISIm m igrant. p o r d o n d e p u ­
blica s u s re s o lu c io n e s y todo cu anto se refiere con los in te re s e s g e n e r a l e s de
la Sociedad. N o d u d a m o s q u e m u y pro n to v e rá n c o r o n a d o s s u s esfu erzos los
p ro p ó sito s, con cl p r o g r e s o q u e d ic h a S o ciedad e s tá lla m a d a á c o n q u ista r,
c u y o s fines son p u r a y e x c lu s iv a m e n te filantrópicos.
SOCIEDAD A U S T R O - H Ú N G A R A DE SOCORROS MUTUOS
L a « Sociedad A u s t r o - H ú n g a r a d e S o c o r r o s M u tu o s » s c fundó y tiene s u
asiento cn B u e n o s A ires, en A bril 14 dc 1878.
E s s u objeto c r e a r un fondo c o m ú n p a r a s o c o r r e r á los socios in scrito s
cn c a s o de e n f e rm e d a d ó de c u a lq u ie r o t r a c irc u n s ta n c ia , s ie m p r e q u e tie n d a
al bien co m ú n .
T o d o sú bd ito ó hijo de s ú b d ito A u s tr o - H ú n g a r o p u e d e i n g r e s a r cn e s ta
A so ciación , to d a vez q u e no p a d e z c a algú n mal c ró n ico y t e n g a u n a h o n e s t a
p ro fe sió n , a r t e ú oficio.
E n e s ta A sociación s e d is tin g u e d o s clases de socios: so c io s efectivo s y
titulares.
L o s p r im e r o s , son los q u e r e ú n e n las condiciones p r e s c r i t a s p a r a p o d e r
i n g r e s a r , y los s e g u n d o s son a q u e llo s q u e h ab ien do p a s a d o d c la e d a d de 12 á
00 a ñ o s q u e p r e s c r ib e el in g re so , r e n u n c ia n á to do s los a u x ilio s d c la A so cia­
ción, m e n o s al lu g a r p o stu m o .
w w.h d a r g e o m )
 508 —
L o s socios tienen q u e p a g a r $ 2 p o r d e r e c h o de en trad a, $ 2 1/2 p o r coti­
zación trim estral a d e la n ta d a y 50 c entav os p o r diploma.
Todo m ie m b ro a u s e n te de la R epública A r g e n tin a d e ja de g o z a r los p r iv i­
legios q u e la A sociación acuerda, m ie n tra s d u r a la ausencia.
L a m is m a A sociación cuenta con m éd ico s, farm acéuticos y flebótomos q u e
ella co ste a p a r a lle n a r deb idam ente s u objeto.
C u alqu ier socio, d u ran te s u e n fe rm e d a d , si no fuese asistido en el H ospital,
re c ib irá a s isten cia m édica, botica y 50 c e n ta v o s diarios.
U n a Comisión Directiva, c o m p u e s ta de un P r e s id e n te y Vico, u n T e s o r e ­
r o , u n S e c re ta rio y ocho Vocales, es la q u e a d m in istra y dirige to d o s los
a s u n to s de la Asociación.
El n ú m e r o de asociados con que c u e n ta este Centro es de 742.
De la m e m o ria p r e s e n ta d a p o r s u P re s id e n te á la S ociedad y c o r r e s p o n ­
diente al a ñ o 1884, se d e s p re n d e n los sig u ien tes datos:
El Capital actual ascien d e en efectivo á ................... $ G.352,2G
C u e n ta s á c o b r a r ................................................................. » 1.295 »
Lo q u e pro d u ce u n total d e ......................................... *£ 7.G47,2G
L a Suscricion M arítim a h a producido en el último s e m e s tr e la c a n tid a d do
$ 319,78.
L a D e u d a del P a n te ó n á favor de la S ociedad a s c ie n d e á $ 2.992,37.
P o r cuotas en el m ism o s e m e s t r e h u b o u n a e n tr a d a de 38G,52.
L o s em plead os re n ta d o s son: u n S e c re tario con su eld o m e n su a l de $ 30
y u n C o b rad o r con $ 20 y u n 15 % en las cobranzas.
El p re se n te estado de la Sociedad n o s d e m u e s tr a , p u es, la u n á n im e a p r o ­
bación q u e h a m erecid o ella de todos los c iu d a d a n o s quo la c o m p o n e n y
finalmente, q u e los e sfu e rz o s de la Comisión O rg a n iz a d o ra h an sido c o lm a d o s
p o r el m a s feliz éxito.
SOCIEDAD LA CRUZ ROJA
L o s tris te s su ceso s políticosdel añ o 1880 im p resio n aro n viv am ente n u e s tr a
sociedad en e s ta Capital y la P ro vin cia de B uenos A ires, c o n m o v ién d o la en
s u s m a s delicadas fibras.
L o s despojos de aquel lam entable acontecim iento ab rie ro n h erid as j a m á s
cicatrizables en el a m o ro s o corazón de la m a d re , y a m a r g a s p e n a s en el del
c o m p a ñ e ro y amigo.
El cuadro q u e se presentó á la vista del patriota, le s a c ó de la a to n ía q u e le
e m b a rg a b a , y d ese an d o p r o te g e r á s u s h e r m a n o s caídos en la lu c h a a b a n d o n ó
s u s m a s sagrado s in tereses p a r a p o n e r s e al servicio de ta n s u b lim e in sp i­
ración.
P r o n to encontró n u m e r o s o s ad epto s la bella idea y d e s e a n d o c o n stitu irse
en u n c u erp o social q u e d irig iera el elevado principio h u m a n ita rio q Ue c o n ­
d en sab an s u s prop ósitos, to m a ro n p or n o r m a de la institución la Asociación
In tern acion al do S o c o r r o s á h erid o s en c a m p a ñ a , d e n o m in a d a « L a C ru z Roja»,
cuy o cen tro g e n e r a l y fu n d a d o r es el Comité de G in eb ra, a c e p ta n d o s u o r g a ­
nización y constitución social.
E s su objeto principal c o n trib u ir po r to d o s los m e d io s q u e le s e a n posibles
al s o c o r r o de los h e r id o s y en ferm o s cn los c a m p o s d e b atalla, en la s a m b u l a n ­
cias, en los h o s p ita le s ó en p o n to n es m a rítim o s .
E s te cen tro e s tá fo rm a d o p o r a c a u d a la d o s c o m e r c ia n te s , h o m b r e s de cien­
cia y u n g r a n n ú m e r o de m é d ic o s y farm a céu tico s.
P o r d ecreto de 14 de Julio de 1SS0, el G obierno N acio n al a u to riz ó y r e c o ­
noció la existencia de la Sección A r g e n tin a de la A sociación In te rn a c io n a l «L a
Cruz Roja».
E s ta A sociación ocu pa u n vasto local c u y o s s a lo n e s e s p a c io so s contienen
to d o s los m a te ria le s y e le m e n to s p r e c is o s p a r a c u m p lir s u benéfica y caritativa
m isión en el caso d e s g ra c ia d o de u n a g u e r r a .
El g o b ie r n o d e la Sección A r g e n tin a de d ic h a A so ciació n e s t á á c a r g o del
Consejo S u p re m o , c o m p u e s to do tod os los socio s h o n o r a r i o s y p r o te c to r e s , de
veinte y cinco de n ú m e r o y d e los P r e s i d e n t e s y P r e s i d e n t a s de la s s u b ­
c o m is io n e s de provincia, d e p a r t i d o ó p a rro q u ia .
L o s p r e s id e n te s h o n o r a r io s s o n ig u a lm e n te m i e m b r o s del Consejo.
A n u a lm e n te , en la sesió n in m e d ia ta á la elección de los s e ñ o r e s q u e deben
in te g r a r el C onsejo, se p r o c e d e á la elección de los q u e d eb en , de s u seno,
c o n stitu ir la J u n t a Ejecutiva.
P a r a s e r m ie m b r o d e e s ta e s in d isp e n sab le s e r socio de n ú m e r o .
L o s c a r g o s d é l a J u n t a E jecu tiva solo d u r a n u n añ o p u d ie n d o s e r re e le g i­
d o s los q u e a n t e s los h u b i e r e n ocup ado .
El cargo de P r e s i d e n t e h o n o r a r io de la J u n t a e s vitalicio, a d vita m et
cidpam .
E l P r e s i d e n t e efectivo del Consejo d irig e las d is c u s io n e s d e e ste y de la
Ju n ta , l í j a l a s votaciones, p r o c la m a las d ecisio n e s q u e s o a d o p ta n , recibe y
a b r e los pliegos dirigidos al Consejo en p r e s e n c i a d e u n o de los S e cre tario s,
n o m b r a las co m isio n e s in te rn a s q u e d e b e n e s ta b le c e r s e ó se j u z g a r e n n e c e ­
s a ria s , y firm a con un S e c re ta rio tod os los a c u e r d o s , n o ta s y re s o lu c io n e s del
Consejo ó de la Ju n ta.
El P re s id e n te no to m a p a r te en las d is c u s io n e s ni m an ifiesta s u opinión:
ta m p o c o vota á no s e r en caso d e e m p a te . Si q u ie r e t o m a r p a rte e n a lg u n a
d iscusión, pu ede hacerlo p revin iénd olo al V ice I o ó 2o p a r a q u e p r e s id a . Si no
h u b ie re n in g ú n V ice -P re sid e n le , p r e s i d i r á en aq u el c a s o el m i e m b r o d e la
J u n t a q u e se d esig n e p or m a y o r ía d e votos.
E l P r e s id e n t e con u n S e c re ta rio p u e d e n re s o lv e r a q u e llo s a s u n t o s u r g e n t e s
c u y a resolución ño pued e d ife rirse h a s ta la re u n ió n d e la J u n t a E je c u tiv a ó del
Consejo.
L a s atrib u cio n es y d e b e r e s p r e s c r ito s p a r a el P r e s i d e n t e s o n ap licab les á
los V ic e -P re s id e n le s en ejercicio de la P r e s id e n c ia .
 — 510 —
E l T e s o r e r o y C o n ta d o r presen tan m c n s u a lm c n le al Consejo u n b a la n c e
firm ado , s e g ú n s u s re sp e c tiv o s libros, del estado de caja de la A sociación , al
fin del m e s a n te rio r.
E l T e s o r e ro tiene á s u cargo el n o m b ra m ie n to del em p lead o c o b r a d o r
s o m e tien d o á la a p ro b a c ió n del Consejo la retribu ción que d eb a d a r s e á éste p o r
s u s serv icios.
El Jefe 6 d ire c to r de a lm a c e n e s p r e s e n ta m e n s u a lm e n te un detalle d e los
d o n a t i v o s q u e e n el m e s a n te rio r h a y a recibido, y de los objetos, útiles y m e d i­
c a m e n to s q u e h a y a d istrib uid o en la m i s m a época, y á quien.
C o r r e s p o n d e al Jefe de A lm a c e n e s c u id a r de la farm acia de la Sociedad,
á cuy o efecto solicita o p o r tu n a m e n te el n o m b ra m ie n to de u n a u x ilia r f a r m a ­
céutico q u e , bajo s u vigilancia, orgánico los botiquines y a t ié n d a l o s p e d id o s do
m e d ic a m e n to s.
E l Jefe de A lm a c é n , en tiem po de g u e r r a , debe llevar u n a r ig o r o s a c u e n ­
t a de lo q u e e n t r e g a á c a d a h ospital, a m b u la n c ia ó comisión, e x ig iend o los r e ­
cibos y r e t e n ié n d o l a s ó rd e n e s q u e le e x h ib an e sta s, h a s ta la devolución de los
objetos e n tr e g a d o s . Ig u a lm e n te d e b e a n o ta r s e p a ra d a m e n te lo q u e se r e m it a á
c a d a com isión de P r o v in c i a ó sub -com ision .
El In s p e c to r G eneral, en tiem p o de g u e r r a , p re se n ta d ia r ia m e n te u n p a r ­
te de las n o v e d a d e s o c u r r i d a s y servicios p r e s ta d o s en las ú ltim a s 2 í h o r a s ,
r e a s u m ie n d o to d o s los p a r t e s q u e recib a de las co m isio n es en servicio q u e se
n o m b r e n y de las c o m isio n e s de P r o v in c ia ó s u b -c o m isio n e s de c a m p a ñ a .
L le v a u n libro estadístico d e los h e rid o s q u e se recogen y de los q u e se
a s is te n en los hosp itales, a m b u l a n c ia s y c a s a s de curación al a m p a r o y p r o te c ­
ción de La C ruz Roja, en el q u e se detalla el n o m b re y e sta d o del h e r id o , s u
p ro c e d e n c ia y s u a lta ó defunción y lu g a r del entierro , si este caso o c u r r ie s e ,
íe c h a d e e n t r a d a y salid a, y d e m á s ob servaciones q u e la e x p e r ie n c ia le
aco nseje.
E s t á tam b ién á s u c a r g o llev ar un libro en q u e s e a n o ta n p r o lija m e n te las
c o m isio n e s de servicio q u e n o m b r a , lu g a r en q u e d eb en p r e s ta r servicio, ti e m ­
po q u e d eb e d u r a r , jefe do la com isión, artículo s de san id ad y de p r e c a u c ió n
individual q u e o r d e n a al Jefe de A lm a c e n e s s e les entregue, y la s o b s e rv a c io n e s
q u e s o b r e el d e s e m p e ñ o de la co m isió n h a y a n ocu rrido s e g ú n el p a r t e q u e c a d a
jefe le p a s e d u r a n t e ó t e r m in a d o el servicio.
El I n s p e c to r G en era l tiene en su p o d e r un duplicado del re g is tro de h o s ­
pitalarios, y o rg a n iz a las c o m isio n e s q u e de estos deben n o m b r a r s e s e - u n las
n ecesid ad es. c com isión de c a d a u n a y el n ú m e r o de socios d e n ú m e r o q u e cuen te. E n
Lleva ig u a lm e n te un r e g is t r o de médicos, otro de p r a c tic a n te s y o tro do
farm acéuticos.
Al o rg a n iz a r las b r ig a d a s d e hospitalarios, d e stin a el serv icio de a q u e llo s
en l a s a m b u la n c ia s y h o sp ita les, á c u y o efecto averigu a, a n tic ip a d a m e n te , d o n ­
de q u ie r e n p ra c tic a r s u s s e r v ic io s profesionales.
E s t á tam b ién á c a r g o del I n s p e c to r G eneral in s tru ir en tie m p o o p o r t u n o á
Dígrtó V O p ü Xr
los h o spitalarios, q u e divide en g ru p o s, en el m an ejo de los útiles de servicio
en c a m p añ a.
T o d a s las c o m is io n e s d e h ospitalarios tienen un jefe, á c u y a s ó r d e n e s y
dirección están los d e m á s , y su servicio el In s p e c to r lo lim ita á u n p u n to d e te r ­
m inado.
El In s p e c to r G e n eral in s tru y e á las c o m isio n e s en servicio en a m b u l a n ­
cias ú h o sp itales del m o d o com o deben p r o c u r a r s e lo q u e necesiten p a r a el
d e s e m p e ñ o del e n c a r g o q u e se les confia.
L o s g a s to s q u e hac en los e n c a rg a d o s de a l g u n a co m isió n de servicio no
s o n a b o n a d o s p o r el Consejo sino h an sido a u to riz a d o s p o r el In sp e c to r G eneral
ó a p r o b a d o s p o r éste, d e s p u é s de verificados, p o r c o n s id e r a r lo s j u s t o s y en
d e s e m p e ñ o del m a n d a to conferido.
L o s in s p e c to r e s ó s u b -in s p c c to re s q u e n o m b r a el In s p e c to r G en e ral con la
a p ro b ac ió n d e la J u n t a Ejecutiva, d e p en d e rán de aq u el e x c lu s iv a m e n te y s u s
a tr ib u c io n e s s e rá n las q u e les d e te r m in e al n o m b ra rlo s el I n s p e c to r G eneral.
U n o do los S e c r e ta rio s se o c u p a de la redacción d e las a c ta s del C onsejo,
ac u e rd o s de la J u n t a y de la form ación de e x tra c to s d e la s n o ta s ó a s u n to s e n ­
tr a d o s á fin de d a r c u e n ta en la sesió n en q u e d e b a t r a ta r s e de ellos.
E s d e b e r de o tro de los S e c re ta rio s f o rm a r u n prolijo y c u id a d o s o
arch iv o y re g is tro de todos los d o c u m e n to s de la Asociación y de las d iv e rsa s
re p a rticio n es, coleccio nán do los o r d e n a d a m e n te á efecto de c o n s e rv a rlo s , p u e s
q u e co n stitu y en la h is to r ia de la Sociedad. A esc efecto, c a d a a ñ o al c o m e n z a r
los tra b a jo s p a r a la confección de la M e m o r ia ó al te r m in a r a lg u n a é p o c a de
servicio de la S ociedad, r e c o g e el archivo de c a d a rep artició n . R e d a c ta con el
P r e s i d e n t e la M e m o r ia a n u a l.
Otro S e c re ta rio d e b e r e d a c ta r y firm a r con el P r e s i d e n t e to d a s las c o m u ­
n icacio nes q u e e m a n e n del Consejo ó de la J u n ta .
El S e c re ta rio -C o n ta d o r d eb e llevar el re g istro de so cio s de n ú m e r o .
El C on tado r es el único g u a r d a d o r del sello de la C ontaduría.
El S e c re ta rio de com u nicacio nes lleva u n libro de los a s u n to s , notas, etc.,
e n t r a d o s en S e c re ta ria , a n o tan do en esto s y en aq u el la reso lu ció n q u e re c a e
á c a d a uno, y la fecha de s u contestación ó cum plim iento.
E l S e c re ta rio arc h iv e ro lleva un libro de r e g is tr o en q u e s e a n o ta n las
co m isio n es ó s u b -c o m isio n e s d e c a m p a ñ a y p rov incia y to d a s la s d e m a s c o ­
m is io n e s y su b -co m isio n e s a ux iliares q u e se establecen, a n o tan do to do s los añ os,
s e g ú n la M e m o ria respectiva, el p e rso n a l que c o m p o n e la J u n ta E je c u tiv a y
tiem po de g u e r r a s e r á au x iliar del Inspector G en e ral en la oficina á c a r g o
d e éste.
E l S ecretario de a c ta s a n o t a en libros especiales á los s o c io s h o n o r a r io s , á
los p ro te c to re s y á los d e m é r i t o q u e te n g a la A sociación, d e b ie n d o a n o ta r el
c a r á c te r p o r q u e se les exp ide el n o m b ra m ie n to cu los s o c io s p ro te c to re s , y
re fe rir en los d e m á s el a c u e rd o ó a c ta q u e les h a d e c la ra d o tales.
toria ¡Di^
 ciUBfjDS Aíre
■ E1 S e c r ®tario de a c t a s h a c e Y scI,a Ias citaciones á los m i e m b r o s del C o n ­
s e jo y de la J u n ta .
los eLm pleado stariOS’ " ° ^ d ° ° fici,m’ d eb * n ¡“ « P e c d o n a r el s e r v ic io do
dia i U r e ‘a ‘'Í0S,d ? a c l a s ’ arcM v0 V com unicaciones, c o n c u r r e n u n o c a d a
d i a a la oficina e n la h o r a q u e co n v en g an con el P re sid e n te , d e f e c t o do des-
p a c h a r con e s te l o q u e fuere de u r g e n t e reso lució n.
E l S e c r e t a r i o C o n ta d o r d eb e c o n c u r r i r todos los dias q u e de a n t e m a n o
c o n v ie n e con el P r e s id e n te , p a r a la visación de los d o cum ento s.
E n tie m p o s n o r m a l e s ,e l C onsejo S u p r e m o s e r e ú n e el p r im e r lu n e s de c a d a
m e s , a lo m e n o s : e n ocasión de g u e r r a en el territo rio de la R e p ú b lic a ó en q u e
ToTdial6 e m p e " ’ SG c o n s tltu y e en activ idad p e r m a n e n te , r e u n i é n d o s e to d o s
Si d o s m i e m b r o s del C on sejo p id ieren ó h u b ie re a s u n to s u r g e n t e s q u e re so l
v e r, el I r e s id e n te c o n v o c a r á al Consejo S u p re m o á sesió n e x t r a o r d i n a r i a
P a r a las s e s i o n e s del C onsejo, a d e m á s de av isarlo p o r la p r e n s a s e cita ñ o r
e s c rito a c a d a u n o de los m i e m b r o s q u e lo co m p on en, s e a cual fu ere s u d e 10
m i n a ció n , co n e x p r e s i ó n d e los a s u n to s de que d eb e o c u p a rs e
El C on sejo S u p r e m o , p a r a el estudio de los d ife re n te s p u n t o s q u e á su
r e s o lu c ió n c o r r e s p o n d e n , s e su b d iv id e en seccio nes de p r o p a g a n d a e c o n ú
m ic a , de s e rv ic io y d e re la c io n e s. 1 ° a n d a » e c o » c-
L a se cció n d e servicio d e b e e n te n d e rse con todo lo relativo al s e rv ic io do
I ™ ™ aS‘ “ Ü,lleS COm° “ * - o rg a n iz a c ió n y p e r f e c -
C o r r e s p o n d e i g u a lm e n te á e s ta sección lo relativo á lo „■ ! .
p e r s o n a l d e las a m b u l a n c i a s y h o sp itales, á cuyo efecto, en tie m p o d e g u e r r a
o b r a c o n j u n ta m e n te y co m o a u x il ia r del In sp e c to r G eneral
L a s e c c ió n d e p r o p a g a n d a tiene á s u cargo todo lo q u e se r e la c io n a con el
a u m e n t o d e s o c io s y lo r e f e r e n te á publicaciones en la p r e n s a p e rió d ic a bie
a efecto d e v e la r p o r el b u e n n o m b r e y decoro de la S ocied ad, bien p a r a n o-
p a g a r el co n o cim ien to de la e x is te n c ia de esta Asociación.
E s t á ta m b ié n á c a r g o d e e s ta sección todo c u a n to p r o p e n d e al e s ta b le c i­
m iento d e c o m is io n e s d e P r o v i n c i a y sub -co m ision es de p a rtid o y p a r r o q u i a v
c o m is io n e s a u x ilia r e s . *1 1 y
L a s ecc ió n e c o n ó m ic a tien e á s u c a r g o todo lo q u e s e re fie re al c a u d a l do
la A so cia ció n , a s i en d in e ro c o m o en efectos, debiendo p r in c ip a lm e n te p r e o c u
p a r s e de m e j o r a r s u capital. « m -preocu-
L a sección d e re la c io n e s e n tie n d e en lo con cernien te á las re la c io n e s e n t r e
las com isiones y s u b -c o m is io n e s c o n s titu id a s y q u e s e c o n s ti t u y a n , s e a e n t r e
sí o c o n el Consejo S u p r e m o ; en la s relaciones e n tre el C o m ité C e n tra l d e Gi-
nebr a y d e m á s s o c ie d a d e s h e r m a n a s , y p o r fin, en todo c u a n to s e r e l a c io n a con
la s a u to r id a d e s d e la R e p ú b l i c a p o r peticiones q u e h a y a d e d irig ir le s e s t a
O O C IG C lc lC l ♦
— 513 —
E n tie n d e tam b ién en lo co n c ern ie n te á re la c io n e s y a r m o n ía con o t r a s s o ­
cied ad es de beneficencia.
Si la n a tu ralez a del a s u n to lo requ iere, p u e d e e n c o m e n d a r s e s u estu d io á
la sección q u e le c o r r e s p o n d e a s o c ia d a de o tra q u e le g u a r d e m a s ana lo g ía.
L a s s e ccio n e s in te r n a s del Consejo S u p r e m o s o n c o m p u e s ta s p o r t r e s
m ie m b r o s d e él, q u e s o n s o c io s de n ú m e r o , de los c u a le s uno, q u e tiene el c a ­
r á c t e r d e P r e s id e n te , d eb e p e r te n e c e r á la J u n ta Ejecutiva.
El P r e s id e n te del Consejo e s P r e s id e n te nato d e to d a s las secciones.
L a s seccion es se r e ú n e n h ab itu alm en te tre s veces p o r m e s p a r a el d e s ­
pacho de los a s u n to s cu yo estud io se les e n c o m ie n d a .
C ad a u n a lleva u n libro d e a c u e r d o s d o n d e a n o ta n los q u e a d o p ta c a d a s ec­
ción; los m ie m b r o s de c a d a sección p r e s e n te s firm a n el a c u e r d o .
L a s s eccio n es expiden s u inform e po r esc rito y firm ado , c o n cretan d o y
co n s ig n a n d o c la r a m e n te la reso lu ció n q u e a co n se jan .
Si el d ic ta m e n e s exp ed id o en m a y o r ía s e h ace c o n s ta r así. p u d ie n d o la mi-
n o ria e x p o n e r p o r escrito las ra z o n e s q u e h a n m otivado s u disidencia.
A los m ie m b r o s de las s e c c io n e s q u e dejan de c o n c u r r i r á las s e s io n e s de
la sec ció n á q u e c o r re s p o n d e n , sin c a u s a q u e justifique s u inasistencia, se les
r e c u e r d a en n o ta especial, p o r el P r e s id e n te , á la t e r c e r a vez, el perjuicio
q u e infieren á la S ociedad , y si rein cid en dificultando así los tra b a jo s , s e da
c u e n ta al Consejo p a r a q u e el P r e s id e n te de éste le r e ite r e ía r e c o m e n d a c ió n
d e asistencia.
L a r e in c id e n c ia e s p u e s ta en conocimiento d e la A s a m b le a en s u p r im e r a
sesió n , y e n tre ta n to el Consejo n o m b r a o tro m ie m b ro q u e lo r e e m p la z a en la
sección.
L a s s e c c io n e s s e r e ú n e n en el local de la S ociedad en los d ia s q u e e n tre
s u s m ie m b r o s se conviene.
E n caso de no r e u n i r s e a n tes, la m a y o r ía del Consejo m e d ia h o r a d e s p u é s
de la fijada p a r a la sesió n , p u e d e d e lib e ra r y t o m a r re s o lu c io n e s c o n los m i e m ­
b r o s d e n ú m e r o q u e a sistan .
A b ie r ta la sesió n y a p r o b a d a el a c ta de la a n te rio r, se p ro c e d e in m e d ia ta ­
m e n t e á d a r c u e n ta de los a s u n to s e n t r a d o s que el P r e s i d e n t e d e s tin a á la s e c ­
ción q u e c o r re s p o n d e , sin a d m ittir d iscu sió n á s u re s p e c to , salvo el caso en
q u e se p ro p o n e, y con un ap o y o de d o s te rc io s de lo s p r e s e n te s , el tra ta rlo
in m e d ia ta m e n te .
T a m b ié n e s p erm itid o el u s o de la p a la b r a p a r a h a c e r o b s e rv a c io n e s
a c e r c a de la sección á q u e c o r r e s p o n d e el estudio del a s u n to , ó p a r a p r o p o n e r
el n o m b r a m ie n to de u n a especial, lo q u e h a c e el P r e s i d e n t e sin n e c e s i d a d de
votación, o id o s los p a r e c e r e s m a n ife s ta d o s.
E l Consejo no se o c u p a de n in g ú n a s u n to ó p ro y e c to q u e no le e s dirigido
p o r e s c rito y firm ado p or s u a u to r .
V e r b a l m e n t e solo p u e d e n f o r m u l a r s e p re g u n ta s.
I n m e d i a t a m e n t e de h a b e r s e d a d o c u e n ta de los a s u n t o s e n t r a d o s , se p a s a
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 M u s e o de la C íu
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á t r a ta r y discutir los q u e aparecen en la órden del dia, de cada uno de los que
s e d a lectura con el correspondiente dictam en de la sección respectiva, á m e­
dida que el Consejo debe ocuparse de ellos.
Todo asu n to e s discutido y votado prim eram ente en general y luego en
particular.
S o b re c a d a asu n to solo es permitido u n a ve/, el uso de la p a la b ra p a r a
e x p o n e r s u opinión, y o tra p ara rectificar, con excepción de uno de los m iem ­
bros de la comisión que lo ha estudiado, que puede rectificar dos veces.
Sin e m b a r g o , si el asunto es de solución difícil ó de notoria trascendencia,
pu ed e d e c la r a rs e libre el debate á petición de cinco de los presentes, en cuyo
caso e s perm itido u s a r de la palabra las veces q u e creyeren n ecesarias al éxito
d e s u s ideas.
N ad ie puede h ace r uso de la palabra sin la anuencia de! P re s id e n te que
l a concede en el m ism o órden en que h a sido solicitada. Si es pedida por dos
á u n m ism o tiempo, el P resid en te la acuerda al que disienta d e la opinión que
s e a c a b e de e x p o n e r ó al q u e no ha hecho uso de la palabra, si los dos ó m a s
q u e la h an solicitado tienen la m ism a opinión sobre ol asunto.
Si d u ra n te la discusión alguno de los asistentes form ula verbal m ente p r o ­
posición de q u e s e cierre el debate por considerar suficientemente discutido el
pu n to, y es a p o y a d a , se procede á su votación sin m as trámite, á fin de que
caso de que s e a sancionada, se pase á votar la i roposicion ó asu n to a c e r c a de la
q u e h a recaido.
Si se form ula del m ism o modo u n a mocion previa, q u e e n c u e n tra ap o y o ,
se procede á s u discusión y votación antes que el asunto so b re que v e r s a ó q u e
se e s ta b a tratando.
No se p erm iten interrupciones al orador ni diálogos en tre los p re se n te s .
Solo el q u e es in te rru m p id o puede pedir al P resid en te lo h a g a r e s p e ta r
en s u d erech o, ó p r e s e n ta r un voto de cen su ra c o n tra el P resid e n te si no le
a m p a r a el uso de la palabra.
El P re sid e n te , sin em b arg o , puede y debe in terru m p ir al o r a d o r cu an d o
s a lg a n otablem ente de la cuestión, ó falte al órden, la discusión, ó re sp e to s á los
co m p añeros.
Suficientem ente discutido un punto, se procede á su votación, pudiendo
h a c e r s e é s ta p ú blica ó secretam ente.
L a votación s e c re ta tiene lugar por medio de bolillas b l a n c a s y n e g r a s que
s e rep arten en el acto de votar á c a d a uno de los presentes.
E s t a fo rm a de votación se u s a en la admisión y expulsión de socios y n o m ­
b ram ien to de socio s de m érito ó protectores, y cuando lo pide u n a t e r c e r a p arte
d e los m iem b ro s de n ú m e ro del Consejo, que se encuentren en la sesión.
L a votación p a r a la elección d e c a rg o s es se c re ta por m edio de c a n d id a tu ­
r a s c e r r a d a s y do blad as q u e se depositan en una u rn a en p o d e r del S e c re ta rio
d e actas.
E n la elección de c a rg o s se n o m b ra n previamente d o s e s c r u ta d o r e s q u e
a y u d a n al S ecretario de a c ta s en la ta r e a del escrutinio.
D ig ita liz a d o p o r H ísto r
d d e B u e n o s A ír e s
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Si r e s u lta e m p a te en u n a votación, el P r e s i d e n t e decide con s u voto; pero
en las votaciones de elección el e m p a te s e re s u e lv e p o r el C onsejo, volviendo á
v o t a r e n tre los d o s c a n d id a to s q u e hu biesen ten ido igual n ú m e r o de votos. Si
r e s u lta s e g u n d o e m p a te el P re s id e n te resu elv e.
Solo t e r m in a d a la discusión de h ó rd e n del d ia y d u ra n te la sesión en q u e
s e h a y a tra ta d o un a su n to , p ued e solicitarse la re c o n sid e ra c ió n de la votación
q u e á s u respecto haya recaído.
L a mocion de reco n sid eració n debe s e r a p o y a d a p o r d o s q u in ta s p a r t e s
de los p r e s e n te s y si 110 q u e d a de plano d e s e c h a d a .
D e s p u é s de tra ta d o s los a s u n to s incluidos en la órden del dia, p ueden
los p r e s e n te s d irig irse v e rb a lm e n te á la P r e s id e n c ia p a r a h a c e rle p r e g u n ta s
s o b r e punto s del servicio ó cu m p lim ie n to s de los a c u e r d o s del Consejo.
Si en v irtu d de la contestación q u e obtiene la p r e g u n ta , el a u t o r d e ésta
fo rm u la v erb alm en te ó p o r escrito a lg u n a proposición, se tr a ta s o b r e tablas.
L a s reso lucio nes de la J u n t a s e a n o tan , en a c ta s , en u n libro especial
d e a c u e rd o s.
E s ta s e r e ú n e los l ú n e s y v iérnes de c a d a s e m a n a , y á s u s s e s io n e s pueden
c o n c u r r i r los m ie m b ro s deí Consejo, en las q u e tien en voz sin q u e p u e d a n
v o tar.
<• L a J u n ta E je c u tiv a en s u s s e sio n e s solo pu ede o c u p a rs e de los a s u n to s
m e r a m e n t e a d m in istra tiv o s de la Sociedad, del estu dio y p r e p a ra c ió n de o tro s ,
a c e r c a de los q u e p r e s e n ta proposiciones e s c rita s al Consejo S u p r e m o , cuando
tienen un c a r á c t e r tra sce n d en ta l.
L a s oficinas de la Asociación deben p e r m a n e c e r a b i e r t a s en tiempo
o rd in a rio to d o s los d ia s hábiles de once á c u a tro del d ia y d u r a n t e las s e s io ­
n e s del Consejo y d é l a J u n ta .
El e n c a rg a d o de S e c r e ta r ía tiene á s u c a rg o los d iv e r s o s tr a b a jo s q u e
s e e n co m ien d an á los S e c reta rio s, en cu anto s e refiere á la redacción y co p ia de
notas, form ació n de r e g is tr o s , g u a r d a d e d o c u m e n to s y a d e m á s los tra b a jo s
de estad ística q u e le encom iende el In sp e c to r G en eral, debiendo d a r c u e n ta de
s u s a c to s á los S ecretarios.
Asiste á la oficina de once á doce y de tre s á c u a tr o to d o s los días, p a r a
a te n d e r al servicio y n e c e sid a d e s de la Asociación.
El escribiente a u x ilia r y el p o rte ro , q u e d e p e n d e n del e n c a r g a d o de
S e cretaría, p e rm a n e c e n en el local d e la S o cied ad , a las h o ra s in d ic a d a s de
l-i p r im e r a á la últim a, á fin de q u e las oficinas estén c o n s ta n te m e n te a b ie rta s .
El e n c a rg a d o do la S e c r e ta r ía lleva á la firm a de los S e c r e ta r io s los
d iferentes d o c u m e n to s q u e la r e q u ie ra n , si ellos no c o n c u r r e n o p o r tu n a m e n t e
al local d e la Asociación.
El c u e rp o de hospitalarios e s fo rm ad o p or to d o s a q u ellos q u e se in scriben
en un re g is tro ad hoc, p ré v ia p re se n ta c ió n p or d o s socios y a c e p ta c ió n p o r el
Consejo, com o d e te rm in a el R e g la m e n to general.
L o s q u e habiendo sido a d m itid o s socios de n ú m e r o q u is ie r a n in scrib irse
D ig ita l (w w w .h d a r g .c o m )
 N f

— 516 — — 517 —

c o m o h o spitalarios, d e b e n solicitarlo del Consejo, d e sig n a n d o el n ú m e r o q u e
tie n e n en el n o m b ra m ie n to .
E l reg istro de h o sp italario s está a b ie rto c u a n d o el Consejo S u p r e m o lo e s t i ­
m a conveniente.
N in g ú n a d scrip to hospitalario pu ede p r e s ta r servicio ac tivo si n o e s t á
e x c e p tu a d o de! servicio militar.
Al p r o d u c ir s e a lg ú n conflicto q u e p u e d a o rig in a r la g u e r r a e n la R e p ú ­
blica, el C on sejo d e c r e t a ejercicios do ctrin a les de los h o s p ita la rio s , á fin d e q u e
s e i n s t r u y a n e n el m a n e jo de los útiles d e san idad.
m e n rn e x Pr e s a s¡ s u s d eseo s s o n s e r v i r en el c a m p a -
m e n tó o e n los h o sp itales d e s a n g r e .
E l h o sp ita la rio q u e llegado el m o m e n to de s e r útiles s u s s e r v i c ió s e .! c a m ­
p a m e n t o , s e e s c u s a sin c a u s a b asta n te 6 no c o m p a r e c e á c u m p lir lo s e s Z -
i a d o del r e g i s t r o y s e in s e r ta s u espulsion en el boletín de la S o c i e d a d .’
de h o s p ita la r io s h a c ié n d o s e público en el Boletín de la S o cied ad , sin perjuicio
de e n t r e g a r l o s á las a u to r id a d e s como s o s p e c h o s o s .
R ecibe tam bién c a d a jefe de g r u p o ó je fe s u p e r i o r , u n a o rd e n del m ism o
I n s p e c to r G eneral p a r a q u e el Jefe de A l m a c é n le h a g a e n t r e g a , m e d ia n te
recibo, de b a n d e ro la s, esclavinas y c am illas ú o t r o s objetos de s a n id a d p a r a el
g r u p o ó g r u p o s bajo s u s órdenes.
El jefe es re sp o n s a b le de d ich o s útiles, y si 110 los d ev u elv e o p o r t u n a m e n ­
te ó justifica s u en treg a, s e le exige el r e in te g r o d e s u im p o rte , sin perjuicio de
b o r r a r lo del re g is tro de hospitalarios, y publicarlo en el Boletín d é l a S ocied ad ,
s e g ú n el caso.
N ing ún gasto h ech o po r los je fe s de g r u p o e s s a tis fe c h o p o r la A sociación
si 110 hu b iese sido au torizad o por el In s p e c to r ó s e ju stific a se s u im p re s c in d i­
ble n ecesidad .
A c a d a jefe s u p e rio r de g r u p o a c o m p a ñ a u n m éd ico, si e s posible, ó c u a n ­

6
“ ,roias-sedividenensrup°s 4—-
Al o r g a n i z a r s e los ejercicios de los ho sp italario s d is p u e s t o s p a r a n r e s t a r

dG “ 7 ST ° \ eSta,n d ° e" Servioio en o p a m e n t e , Ueva u n a b l u s a

» do m e n o s los p ra c tic a n te s q u e se c r e y e s e n n e c e s a rio s . L e a c o m p a ñ a ta m b ié n
u n h o sp ita la rio con m o ch ila-bo tiqu in p a r a el servicio del p e r s o n a l facultativ o.
Solo e s perm itido u s a r los distintivos y u n ifo r m e s d e la A s o c ia c ió n en los
c a m p a m e n to s y los hospitales de s a n g r e , en c o m isio n e s d e servicio.
E s p ro h ib id o el u s o d e a r m a s en los c a m p a m e n to s . Al q u e s e s o r p r e n d e
* : ^ z ¿ z ¿ : : á e to u ’ además de ia ^ - con a r m a s p r e s ta n d o los servicios h u m a n i t a r i o s de la A sociación , fig u ra n d o
nJ “ “ d ° S®” o m b r a n * ■>** g r u p o s p a r a o p e r a r c o n j u n t a m e n t e , el I n s ­ p r e s t a r lo s , se le tiene p o r b e lig e ra n te de m a l a fé, s e le d e s p id e de la A s o c ia ­
ción, in se rtá n d o lo o p o r tu n a m e n te asf en el Boletín, y se le p r e s e n t a c o m o s o s ­
ta,enTo T " a U" ° ‘° SjefeS C° m ° ^ l a e x p e d ic ió n , d e ­
b ien d o los d e m a s o b s e r v a r s u s d e p o s i c i o n e s s ie m p r e q u e e s tu v ie r e n en e o n s o - p e c h o s o a n te las a u to r id a d e s c o rre s p o n d ie n te s.
n a n c i a c o n los fines y p ro p ó s ito s d e la institución. E n c a d a h o spital ó a m b u la n c ia h ay u n e c ó n o m o , e n c a r g a d o del ó r d e n
a d m in is tra tiv o del establecim iento; e s ta m b ié n d e b e r del e c ó n o m o p a s a r d ia ­
p r e t 2 l á a“ a m e n ‘e P r 0 h i M ° ‘ranSÍ,ar de “ n ° á ° , r ° c a m p a m e n t o b ajo r ia m e n te u n p a r t e al In sp e c to r G en era l de las n o v e d a d e s q u e h a y a n o c u rid o en
el esta b lecim ie n to d u r a n t e las ú l t i m a s 24 h o r a s , e x p o n ie n d o al pro p io tie m p o
r i d o f ^ , f e r r r ivil de ^ c a m Pa tn e n to n e c e s ita s e n a u x ilio s p a r a s u s h e-
e iército pn m « A t a r l o en pliego ab ie rto y co n p e r m i s o del j e f e del la s n e c e s id a d e s q u e se h a y a n sentido, las m e d id a s q u e c r e a d e c o n v e n ie n c ia a d o p ­
e jercito en c u y a s filas p r e s t e n servicio. ta r , el p r o c e d e r del p erso n al en servicio en el e s ta b lecim ien to , y p o r fin, r e m it e
P a r a e n t r e g a r la c o m u n ic a c ió n s e a c e r c a un individuo con b a n d e r a h a s t a la p lanilla e sta d ística del n ú m e r o , n o m b r e y e sta d o d e lo s h e r i d o s , a l ta s ó b a ja s
la v a n g u a r d i a ó a v a n z a d a s del o tro ejército, á las q u e lo e n t r e g a p id fe n d o e q u e h a y a n o c u r rid o , q u e r e c a b a del ciru jan o jefe del p e r s o n a l facultativo del
d en el c u r s o q u e c o r r e s p o n d a . h ’ Pi a i e n a o le ho spital.
T o d o el p e rs o n a l in te rn o del h o spital ó a m b u la n c ia , con e x c e p c ió n del f a ­
p a s a F d i a r L m c n t o T T PO ¿ je f®SUpcr! ° r de los o p eren c o n j u n t a m e n t e ,
cultativo, e s tá bajo las ó r d e n e s del ecó n o m o , q u ie n lo d i s t r i b u y e , b ajo s u

:z;s:/ pr:;t-'s r •“ F?
p a s a d ia r ia m e n t e al I n s p e c to r G en e ral u n p a rte d e ta lla d o d e los s e r v ic io s
i n m e d i a t a d ire c c ió n , en e n c a r g a d o de la g u a r d a r o p í a y f a r m a c i a , e n f e r m e r o s ,
a y u d a n t e s , etc.
El c ir u ja n o ¡efe de c a d a hospital ó a m b u l a n c i a e s el jefe del p e r s o n a l
“ ' " a °odpP el a| an
„ 0 ccon¡u„dr
o n j u n ta mada,
e n t eU'10
v a r i o s^g r uhp°oSpitala™
s el iefp sriobaJ« « . d t a £ L “ ,“ ° facultativo. O p o r tu n a m e n te in d ic a al e c ó n o m o lo s m e d i c a m e n t o s q u e le
ig u al a, j e t e cupe,-loe de , o d OS p a c a q u e £ , 0 ^ t T ^ h an d e s e r n e c e s a rio s , á fin de q u e a q u e l los solicite del I n s p e c t o r G e n e r a l.
L a S o c ie d a d 110 re c o n o c e g a s to a lg u n o p o r la c o m p r a d e m e d i c a m e n t o s , si
d e todos ecr m , r n °ada grUP° ’. f j6f! d e c a d a un o de ellos, 6 el S u p e r i o r
no los h a a u to riz a d o ó s e ju stifica s u im p rescin d ib le n e c e s id a d y u r g e n c i a .
lu v ar f o r m a v r InS‘raC01° n e ? ° SCntaS Ael R e c t o r G e n e r a l r e s p e c t o al
L o s c ir u ja n o s deben lle n a r d ia r ia m e n te las p la n illa s e s ta d ís t i c a s relativ as
apartase de 2 , e l 7 ° ^ ^ , 7 PI' a ° tlCar SerVÍCi° S: e l « r u P° 6 Í efe al n ú m e r o , n o m b r e , e n t r a d a y p r o c e d e n c ia de los h e r i d o s a s i s t i d o s en el
P d e a q u e lla s s o n a p e r c i b id o s , y si rein cid en s o n b o r r a d o s d e la lis ta
hospital.
 — 518 —
C o rresp o n d o al c apellán ó al cirujano jefe del hospital, r e d a c t a r y a u t o r iz a r ,
ó s im p le m e n te a u t o r iz a r , los te sta m e n to s.
Si el t e s t a d o r no r e d a c ta r a el te sta m e n to , el cirujano 6 c apellán p u e d e n
u s a r e s ta fó rm u la:
E n . .( lu g a r ) á . .(dia) de. . ( m e s ) d e . .(a ñ o ) a n te mí N. N. (m édico ó cap ellá n )
del hospital ( a m b u la n c ia ) y I). N. N. de e s ta d o ....................n a t u r a l d e
.............................dom iciliado e n y 1). N. N. d e e s t a d o ....................
n a tu r a l d e ................................... dom iciliado e n ............. al servicio de e s te h o spital
de La C ruz R oja a c tu a lm e n te , D. N. N .............................. oficial con g r a d o de
.....................(soldado) del b a ta lló n .................r e g im ie n to ........... e n c o n t r á n d o s e h e ­
rid o e n ( lu g a r d e la h e r i d a ) . . d e r e s u lta s del co m b ate habido el. .(fe c h a )
e n . . (lugar) h a m an ifestad o s u voluntad de o to r g a r testam en to , á cu yo efecto
m e h a d ictado las s ig u ie n te s d eclaracion es: Primera: que e s h i j o .................(legí­
tim o ó n a tu ra l) de D. N. N. y d e Da. N. N. (vivos ó m u erto s). Secunda: (, 11c e s
de e s t a d o (si c a s a d o , con quien y fecha del c asam ien to ) q u e tien e h i ­
j o s l l a m a d o s ....................................... Tercera: q u e p o s e e ..............................( d e s i g n a ­
ción de l o s b i e n e s y m odo c o m o fueren habidos.) Guaría: q u e in stitu y e p o r ú n i ­
cos y u n iv e r s a le s h e r e d e r o s de s u s bienes p r e s e n te s y los q u e p u d ie r e n c o r r e s ­
p o n d e r á a D. N. N ........................... (hijos, ó m u jer; ó p a d r e s ) y Q uinta: q u e
n o m b r a a lb a c e a s te s ta m e n ta r io s á D N. N. p a r a q u e con a r r e g l o á d e r e c h o se
a p o d e r e n d e s ú s bienes y p ro ced an á re p a rtirlo s á s u s h e r e d e r o s los in d ic a d o s
D - N - N ...................................d e n tr o del m a s breve plazo posible. Y m a n i f e s ta n d o
no te n e r m a s q u e e x p o n e r, le leí el p resen te a n te los testigos a r r i b a n o m b r a d o s ,
en lo q u e se ratificó,diciendo q u e q u e r í a fuese e s ta s u ú ltim a v o lu n ta d , á c u y o
efecto dijo re v o c a b a todo o tro te sta m e n to ó disposición d e v o lu n ta d a n t e r i o r .
Y firmó c o n m ig o y los m e n c io n a d o s testigos en la fecha y lu g a r e x p r e s a d o s .
F i r m a del te s ta d o r .
T e s t i g o ...............................
T e s tig o ...............................
F i r m a del médico.
Al t e r m i n a r s e los s e rv ic io s de los ho spitales, a m b u la n c ia s y c o m i s i o n e s
en c a m p a ñ a , p asa n s u s libros, n o ta s y papeles á la S e c r e ta r ía del C o n sejo ,
d o n d e d e b e n p e r m a n e c e r a rc h iv a d o s.
C onstituidas las c o m isio n e s de P ro v in cia , s u b -c o m is io n e s d e p a rtid o ó
p a r ro q u ia y s e c c io n e s a u x ilia re s de s e ñ o ra s , el C onsejo S u p r e m o la s in s c r ib e
e n un libro especial, h ac ien d o a r c h i v a r las actas o rig in a le s d e instalació n.
L a inscripción consiste en la tra n scrip ció n del a c t a y to m a de ra z ó n d e la
distribución de c a r g o s de la j u n t a d e g o b ie rn o respectiv a.
A p r o b a d a p o r el Consejo el a c t a d e instalación de u n a co m isió n , s u b - c o -
m ision ó sección, se c o m u n ic a á los in teresad o s y á la c o m isió n d e P r o v i n c i a
re s p e c tiv a á q u e p e rte n e z c a la su b-com ision ó sección instalada.
Al propio tiem po s e r e m ite á la n u e v a com isión ó s u b -c o m isio n u n libro
U por r
talonario de n o m b ra m ie n to s y recibo s n u m e r a d o s , por ó rd e n correlativo , y
sellados, los p r im e r o s , con el sello g en eral del Consejo S u p re m o .
La Comisión de P ro v in c ia a! c o m u n ic á rse le la a p ro b a ció n d " la instalación
de u n a sub-com ision parroquial ó de partido, asi c o m o d e a lg u n a sección a u x i ­
liar, lo a sie n ta c o m o el Consejo, en un libro especial, a rc h iv a n d o la co p ia del
a c ta y co n ju n ta m e n te con la com unicación «le la a p ro b ació n respectiva.
C ad a comisión, su b -co m isio n y sección, u n a vez instalada, e s la única á
quien com pete la adm isión «1c socios en s u s re sp e c tiv a s localidades.
A m edida q u e se van adm itiendo so c io s lo avisan al Consejo S up erio r,
p a r a q u e inscribiéndoles e ste en el libro g e n e ra l, a v ise el n ú m e r o q u e le ha
co rresp o n d id o á c a d a ing resan do .
R esp ecto á la adm isión de ho sp ita lario s procede bajo s u re sp o n s a b ilid a d ,
en cuan to á la c o n d u c ta de los a d s c rip to s .
L a s com isiones, su b -co m isio n es y secciones, pueden n o m b r a r s o c io s p r o ­
tectores, m as no h o n o rario s ni de m érito , (pie e s privativo del Consejo S u p r e m o
ó de la A sam b le a.
Sin perjuicio do la m e m o ria a n u a l, trim e s tra lm e n te las s u b -c o m is io n e s y
seccio nes form an por d uplicado un balance ó inventario de s u caud al, asi en
dinero c o m o en efectos, lista de socio s d e n ú m e r o y recibo s q u e h a y a n q u e d a ­
do en d e s cu b ie rto , del q u e p asan u n e je m p la r al Consejo y o tro á l a re sp e c tiv a
com isión de P ro v in cia, q u e á s u vez, p ractica n d o u n tra b a jo igual de l o q u e á
ella c on ciern e, y r e a s u m ie n d o el de las s u b -c o m isio n e s y s e c c io n e s del Estado
en q u e ellas funcionen, lo rem iten al Consejo S u p r e m o a c o m p a ñ a n d o los b alan ­
ces y e sta d o s de las s u b -c o m is io n e s y seccion es de la P ro v in cia .
S em e stra l m e n te los fondos en m etálico de c a d a c o m isió n , s u b -c o m isio n ó
secciones, se rem iten d ire c ta m e n te al Consejo S u p r e m o , salvo a q u e lla s s u m a s
q u e d e a n te m a n o el Consejo h u b ie se autorizado r e t e n e r p a r a g a s to s d e c a d a
c o m isió n , etc.
El Consejo S u p re m o ejerce s u p e rin te n d e n c ia s o b r e las c o m isio n e s d e P r o ­
vincia y s u b -c o m isio n e s de partido y s e c c io n e s a u x ilia re s . L a s c o m is io n e s de
P ro v in c ia , po r delegación, la ejercen resp ecto de las s u b -c o m is io n e s y secciones
a u x il i a r e s del resp ectivo territorio ,y las s u b - c o m i s i o n e s la e je rc e n á s u vez s o ­
b re las seccion es a u x ilia re s de c a d a localidad.
En tiempo de g u e r r a en te rrito rio d e la R epública, ó en caso de g u e r r a en
q u e esté e m p e ñ a d a la N ación, al Consejo S u p r e m o ó á s u d eleg ad o especial,
c o m p e te la dirección g e n e ra l de los tra b a jo s de la S ociedad y de s u s d i v e r s a s
co m ision es.
Si p o r las c irc u n sta n c ia s el Consejo S u p r e m o 110 p u e d e c o m u n ic a r s e con
la com isió n ó sub -co m isio n en cuy o territo rio h u b iese lucha, y m i e n t r a s no se
re c ib ie se n instru ccion es de a quel, la co m isió n de P r o v in c ia ó s u d e le g a d o a s u m e
la dirección, p rocediendo la s u b -c o m is io n en los p r im e r o s m o m e n t o s y cuando
e s tu v ie s e incom un icad o el lu g a r del com bate, solicitando la c o o p e ra c ió n d é l a s
s u b -c o m is io n e s y seccion es m a s in m e d iatas.
U O í
 Museo de la Ciu dad de Buenos Aires
— 520 —
A d e m á s de la m e m o r i a anual, al t e r m i n a r s e la lu ch a en q u e h u b i e s e e s ta d o
e m p e ñ a d a la b a n d e r a n acio n a l, c a d a com isión, sub-com ision y sección p r o c e ­
d e a f o r m a r u n a d e s u s tra b a jo s , se rv icio s, re so lu c io n e s h e c h a s en aq u el p e r ío ­
do , etc., e tc., q u e p a s a n b re v e m e n te al Consejo S uprem o.
H e a q u í los n o m b r e s de los q u e co m p o n en la actual Junta E jecutiva.
P res id en te s honorario s .— D o c to re s D. G uillerm o R a w s o n , D. Toribio
A yerza.
P r e s i d e n t e .— D r. D. P e d r o F . R o b e r ts .
V ice - p r e s id e n t e s .—D o c to re s D. B a rto lo m é N o v a ro , D. P a b lo E. M a r e n g o .
S e cret a rios .— D o cto res D. J o s é ¡VI. Jorge, D. Antonio F. C r e s p o Don
A n to n io d e P . Aleu.
S ecretario contador .— S r. D. J u a n J. J. Iív le
I nspector g e n e r a l .— D. F r a n c is c o M. de Ib a rra .
T es o r e r o .— D. J u a n López.
D irector de alm acenes . — D. Ignacio F irm at.
VocALES— D o c to re s D. A lb erto Finch, D. T o m á s B ale s tra , D. J u a n A
G olfarim D. P e d r o F . Defoix, D. C árlos L lo v e rás, D. Lucio M c le nd cz,
S e ñ o r e s D. L e ó n W a l l s , D. J o s é P a u l A ngulo, D. Basilio Cittadini, D r. Don
F e lip e Solá, S r. D. S a lv a d o r A lfonso, Dr. D. J o s é A. A y e rz a , S e ñ o r e s D o n
I atricio Dillon, D. C á rlo s G uido S p ano , D. T o m á s A r m s tr o n g .
*<r
Digitalizado por Historié) Digital (w w w .hdarg.com )
E S T A D Í S T I C A DEL COMERCIO Y L A S I N D U S T R I A S
En n u e s tr o concepto, e r a in d isp e n sa b le un tra b a jo q u e n o s h ic ie ra c o n o c er
la im p o rta n c ia del c o m e rc io é in d u s t r ia s cn la Capital. S u d e s a r r o l lo s i e m p r e
crecie n te , e x ig e el co n o cim ien to e x a c to dc s u s d etalles p a r a los est u d i o s a que
p u e d a d a r lu g a r y ta m b ié n p o r q u e e s satisfa cto rio p a r a el p aís p o d e r p r e s e n t a r
a n te cl e x t r a n je r o el in v e n ta rio d c l o q u e c o n stitu y e u n a de s u s p r i m e r a s fuen­
tes d e riqueza. S in e m b a r g o , re c o n o c ía m o s ta m b ié n lo difícil q u e e r a lle n a r e s a
n e c e s id a d , y fué d e s p u é s de un d e ten id o e x á m e n m i q u e con detención e s t u d i a ­
m o s to d o s los in c o n v e n ie n te s q u e se n o s o p o n d r ía n , q u e n o s d e c i d i m o s á s o ­
los p r i m e r o s en e n t r a r á t r a t a r e s t a m a te ria .
M a s de u n e n s a y o h a fra c a s a d o y h e m o s inutilizado m u c h a s v e c e s el t r a ­
bajo d e se is m e s e s s in a p r o v e c h a r n a d a , d e b ie n d o d e c l a r a r q u e p a r a d a r el r e ­
s u lta d o q u e n u e s tr o s le c to re s e n c o n t r a r á n á c o n tin u a ció n , h e m o s n e c e s i ta d o
d o s a ñ o s al solo objeto d e e s t u d i a r los m e d io s d c llevarlo á c ab o con r e s u l t a d o
satisfacto rio y en o r g a n i z a d o d e s p u é s p a r a s im p lificar cl r e s u m e n .
L a form ació n dc e s o s c u a d r o s q u e son el e x tr a c to d e la c o m p ila c ió n de
m u c h o s d a to s rec o g id o s p a c ie n te m e n te , (p o rq u e en n u e s t r o s t r a b a j o s dc e s ta d ís ­
tica local, h e m o s a d o p ta d o cl s i s t e m a ex p o sitiv o , e s to e s la f o rm a c ió n de u n a
b o le ta co n to d o s los d a t o s p a r a c a d a c a s a d o c o m e r c io c o m o p a r a c a d a p ro p ie­
d a d u rb a n a ) n o s h a c o s ta d o diez veces m a s q u e la d e los de la p r o p ie d a d raíz.
H e m o s n e c e s ita d o d e u n a in fo rm a c ió n p a r a c a d a c a s a dc a l g u n a im p o r ta n c ia á
fin dc p o d e r a p r e c i a r la e x a c titu d de los d a to s q u e se n o s s u m i n i s t r a b a n . Si asi
n o h u b i é r a m o s p ro c e d id o , h a b r í a m o s s id o e n g a ñ a d o s en u n o c h e n ta p o r c ie n to ,
s in e m b a r g o del co n o c im ien to p rá c tic o q u e h e m o s a d q u ir id o en el e m p le o
que desem peñam os.
D e b e m o s m a n ife s ta r tam bién q u e r e c o n o c ie n d o la. im p o r ta n c ia q u e cn sí
tie n e el d ato q u e so refiere al capital en g i r o y lo difícil q u e e s cl o b t e n e r l o cn
to d o s los c a s o s , e s al q u e h e m o s d e d ic a d o a ten ció n p r e f e r e n t e y p r o c e d id o con
la s p r e c a u c io n e s in d is p e n s a b le s p a r a no i n c u r r i r en e r r o r e s n o ta b le s .
V o l v e r e m o s á re p e tir a q u í lo q u e ten ern os d ic h o y a cn el capítulo d c la
« E s ta d ís tic a d é l a p r o p ie d a d raíz»; no c r e e m o s h a c e r u n tr a b a jo p e rfecto y, p o r
<56
 M u d a la Cluds B u e n o s Aires

— 523 —

MANZANA NEGOCIOS CAPITAL EN GIRO EMPLEADOS

co n s ig u ie n te , e x e n to d e p e q u e ñ o s e r r o r e s , sin e m b a r g o do h a b e r s id o m u y e s ­
c r u p u l o s o s en la co m p ila c ió n de to d o s los dato s. E s ta m o s c o n v e n c id o s q u e N° 25 24 s 462.400 123
á nadie le s e r i a p o s ib le h acerlo con m a y o r ex actitu d , por las c o n d ic io n e s e s p e ­ » 20 17 » 22.00 0 28
ciales de n u e s tr o c o m e r c io q u e te m e s i e m p r e se le a u m e n te n los i m p u e s t o s al » 27 13 » 40.200 27
solo solicitarle a l g u n o s inform es. H a b r í a necesidad de v e n c e r a n t e s e s a s r e ­ » 28 5 » 10.800 13
sis te n c ia s y d e s p u é s q u e el m ism o in te re s a d o f u e r a quien c o n t r ib u y e r a á q u e s e » 29 8 » 40.420 25
h ic ie ra tod o con la r e g u la rid a d in d isp e n s a b le p a r a la e la b o ra c ió n d e t o d a e s ­ » 30 0 )) 7.700 15
tad ística, con e specialid ad la local; e n to n c e s sí p o d ría m o s, sin o s e r e x a c t o s , » 31 7 » 0.0 0 0 14
a p r o x i m a r n o s á la realidad. » 32 12 » 145.400 40
» 33 8 » 32.200 29
» 34 7 » 18.400 20
E l c u a d r o q u e sig u e e x p r e s a el n ú m e r o de n ego cios q u e e x is te e n cada, » ))
35 13 33.400 26
m a n z a n a , el capital en g iro de los m is m o s y el n ú m e r o d e los e m p l e a d o s q u e )) 36 7 ») 9.800 19
s e o c u p a n en ellos. » 37 11 » 20.400 38
N o s p e r m iti m o s a c o n s e ja r te n e r el plan o de la Sección á l a v ista , c u a n d o )) 38 --- » --- ---
s e e s tu d ie a l g u n o s de e s to s c u a d r o s , p u e s e s así m a s fácil d a r s e c u e n t a i n m e ­ )) 39 8 » 30.500 20
d ia ta d e to do y ta m b ié n a p r o v e c h a r los r e s u l t a d o s del tra b a jo ó e s tu d io q u e se » 40 11 )) 17.700 20
q u i e r a h a c e r.
MANZANA NEGOCIOS CAPITAL EN GIRO EMPLEADOS
990 S 470 .774.430 5.330
Del n ú m e r o de nego cio s n a d a d ire m o s , p o r q u e e s un d ato sim p le en el
N° 1 19 $ 340.200 94
se c o m p r e n d e n to d o s los e sta b le c id o s y d e fácil co m p ro b ació n , in clu y én d o se los
>» 2 43 » 1.700.750 159
g r a n d e s a lm a c e n e s q u e o c u p a n u n a su perficie d e 500 m e tr o s c o m o el m a s
.. 3 <9V9'V » 28 .473.300 155
p e q u e ñ o del jo y e r o ; p a s e m o s al del capital.
» 4 57 )) 9.107.0 00 457 H e m o s dich o Capital en giro, p o r q u e n o s h a b r ía sido im po sible el o b ten er
»> 5 48 ') 4.3 28 .00 0 315 co n s e g u r i d a d aq u el q u e e s efectivo y q u e sirv e de b a s e á c u a lq u ie r negocio.
.» 6 32 » 513.100 144 A d e m á s , c o m o lo h e m o s d i c h o y a , las c a s a s i m p o r t a d o r a s e n s u m a y o r p a r t e no
» 7 40 » 130.000.200 223 tienen capital pro pio , lle g a n d o el caso en a l g u n a s é p o c a s en q u e tienen n e c e s i­
»> 8 55 » 275.805.700 425 dad d e t o m a r d in ero en plaza y g i r a r por s u im p o rte p a r a a t e n d e r al p a g o de
» 9 54 )) 4 .0 1 9 .6 0 0 208 los g a s t o s g e n e ra le s. D ire m o s a h o r a el p ro c e d im ie n to s e g u id o p a r a a p r e c ia rlo
». 10 42 » 3 .3 8 3 .4 0 0 203
c o m o h e m o s h e c h o en c a d a caso.
»» 11 24 » 749.300 104 En los i m p o r ta d o r e s y e x p o r t a d o r e s h e m o s s a c a d o de l a A d u a n a el im p o rte
». 12 22 » 419.900 89 de los a rtíc u lo s in tro d u c id o s ó re m itid o s al e x tr a n je r o , y en s e g u i d a de la s u m a
». 13 32 » 604.900 250 to tal q u e a r r o ja n la s o p e r a c io n e s en todo el a ñ o de 1 884,dividídola en doce
» 14- 47 » 1.539.7 00 442 p a r t e s ig u a les p a r a a s i g n a r c o m o Capital en giro solo u n a , p u e s c r e e m o s q u e
» 15 38 )) 2 .701.000 433 así a p r e c iá b a m o s m e jo r s u m o vim iento y n o s a p r o x i m á b a m o s á s u activ o en
»» 10 38 » 120.700 115 c u a lq u ie r m e s del año.
»» 17 24 » 607.100 83 P a r a el c o r re s p o n d ie n te á m a y o r i s t a s y m i n o r is ta s de im p o rta n c ia , n o s ha
» 18 4-7 » 1.6 31 .90 0 214 s e rv id o de m u c h o el co n o cim ien to a d q u ir id o en diez a ñ o s q u e h e m o s llev ado
» 19 37 )) 943.600 268 los lib ros de v a ria s c a s a s de d iv e r s o s r a m o s , en e s a c a t e g o r ía ; t a m b i é n las
20 40 » 632.000 131 o b s e r v a c i o n e s de g r a n n ú m e r o de c o m e r c ia n te s q u e c o n s titu id o s a n u a l m e n t e
» 21 19 )) 41.200 40 en j u r a d o , r e s u e lv e n los r e c l a m o s q u e se les p r e s e n t a n s o b r e a p lic a c ió n de
». 22 19 » 50.400 46 i m p u e s to s , a p r e c ia n d o en c a d a c a s o el capital é im p o r ta n c ia d e la c a s a ; y
.. 23 19 )) 1.071.300 168 p o r últim o , s ie m p r e h e m o s c o n s u lta d o los c a s o s d u d o s o s ó de difícil a p r e c ia ­
» 24 21 » 297.200 107 ción á p e r s o n a s p e rita s en ello.

Digitalizado por Hisruriíi a ] (w w w . h d a r g x o r n )

>
 Museo do la Cíud

— 524 —

MANZANA ALQUILERES SUELDOS IMPUESTOS

E n los m in o ris ta s lo hornos hecho p e r s o n a lm e n te en c a d a c a s o y a p r e ­ EN UN AÑO BN UN AÑO EN UN A Ñ
ciad o allí m ism o lo q u e n e c e s itá b a m o s , te n ie n d o s ie m p re en c u e n ta s u m o v i­
m ie n to vw crédito. » 2 2 $ 1 7 .0 5 2 S 0 .6 1 2 S 1 .7 3 7 ,6 6

»» 23 » 2 0 .0 6 4 .» 2 2 .0 2 0 » 4 .1 9 2 ,4 9
P a r a el de los B a n c o s h e m o s tenido á la vista el último b a la n c e q u e c o r r e s ­
p o n d e al 31 d e D ic ie m b r e de 1884. .. 24 21.210 .. 3 2 .4 0 0 » 2 .7 0 8 ,5 3

» 2o .. 2 7 .7 4 4 » 3 2 .0 4 0 » 3 .0 4 9 ,6 3
E s o p o r t u n o r e p e t i r en este caso, q u e no p r e te n d e m o s h a b e r rea liza d o un
tra b a jo c o m p le to y m e n o s de r ig u r o s a exactitud. El título q u e h e m o s a d o p ta d o » 26 9 .9 9 0 2 .8 6 8 » 1 .1 8 4 ,3 3

» 2 7 7 .5 1 2 3 .5 4 0 » 9 2 6 ,16
lo indica; no h e m o s p ro m e tid o m a s q u e b o s q u e ja r á B u e n o s A ir e s p a r a h a c e r lo
.. 28 » 3 .3 3 6 3 .0 9 6 » 4 0 7 ,7 0
c o n o c e r del e x t r a n j e r o y fijar lo m e jo r posible u n a época d e p r o g r e s o , á fin
» 29 9 .8 1 6 8 .1 6 0 » 6 5 0 ,9 0
d e q u e las g e n e r a c i o n e s q u e vienen p u e d a n conocer cual e r a n u e s tr o e s ta d o en
)> 30 » 4 .0 5 6 4 .3 2 0 » 4 5 4 ,4 1
la a c tu a lid a d . C r e e m o s h a b e r cu m p lid o n u e s tr o c o m p ro m is o t r a b a ja n d o co m o
» 3 1 4 .5 3 0 600 » 5 2 4 ,5 0
lo h e m o s h e c h o .
» 32 7 .0 2 0 8 .6 4 0 » 1 .0 7 5 ,2 6

» 3 3 7 .1 4 0 8 .5 8 0 )) 7 0 4 ,5 2

>, 34 » 4 .5 9 6 8 .8 8 0 » 5 9 1,9 4
El s ig u ie n te indica los a lq u ile re s , s u e ld o s é im p u e sto s q u e p a g a n en u n » 35 9 .4 9 2 4 .8 6 0 » 1 .0 4 5 ,2 6
afio, s ig u ie n d o el m is m o ó r d e n q u e en el a n te rio r, h a b ié n d o s e incluido en e s t o s » 36 4 .5 9 6 0 .0 0 0 » 6 2 7 ,8 9
ú ltim o s solo los de p a te n te s y el g e n e r a l de limpieza, b arrid o , etc.; los d e m á s .» 3 7 0 .2 0 4 » 1 4 .1 3 6 » 9 0 2 ,0 3
no s o n o b lig a to rio s y solo s e p a g a n cu an d o se utilizan s u s s e rv ic io s , c o m o el » 38 » — )) ----- » -----
d e g a s , a g u a s c o r rie n te s , etc. »> 39 .. 1 0 .6 5 6 » 4 .3 5 6 » 8 14 ,0 5

40 7 .3 5 6 » 3 .5 4 0 » 8 2 4 ,3 5
MANZANA ALQUILERES SUELDOS IMPUESTOS
EN UN AÑO E N UN AÑO B N UN AÑO
§ 1.3 4 4 .6 8 4 § 3 . 0 3 1 . 8 1 2 $ 18 0 .9 3 8 ,4 3

N ° 1 $ 2 0 .1 3 0 $ 3 7 .8 7 2 $ 2 .2 3 1 ,3 1

»> 2 » 0 3 .6 0 0 » 6 0 .4 2 0 » 8 .1 8 7 ,6 3 E n los a lq u ile re s h e m o s re c h a z a d o las d e c la r a c io n e s d e los i n t e r e s a d o s

»> 3 » 3 4 .2 1 2 » 12 4 .8 9 6 » 6 .8 6 8 ,3 5
c u a n d o n o s parecían e x a g e r a d a s ó en oposición con la s de s u s p ro p ie ta rio s :
,, 4 » 1 2 7 .1 6 4 »> 2 8 2 .3 0 0 » 1 1 .2 0 3 ,3 1
sin e m b a r g o en m a s d e un c a s o nos h e m o s s e p a r a d o de e s t a re g la , en v ista de
» 5 » 8 9 .2 5 6 .. 2 2 7 .9 0 4 )) 1 2 .5 8 9 ,4 0 c o n tr a to s ó re c ib o s q u e s e n o s h a n p r e s e n ta d o no m e d ia n d o c o n d ic io n e s q u e
.» 6 )) 3 3 .6 9 0 » 5 2 .0 5 6 » 4 .0 0 9 ,5 6
a lte re n el precio de la locación.
.. 7 » 4 8 .2 0 4 » 2 3 7 .1 0 8 )) 1 2 .7 0 1 ,7 9 L o s s u e ld o s en s u m a y o r p arte s o n m u y e x a c to s p o r q u e en d a r e s e d a to n in ­
.» 8 )• 0 8 .1 4 8 .. 4 8 0 .8 0 4 » 1 0 .9 1 4 ,1 1 g ú n c o m e rc ia n te ó indust rial e n c u e n t r a in c o n v en ien te, y c u a n d o lo n ie g a e s fácil
9 » 9 2 .5 9 8 » 1 7 0 .1 9 6 » 1 1 .4 4 0 ,4 2 c o n s e g u i r l o in d ire c ta m e n te del in te re s a d o .
» 10 » 9 1 .1 2 8 »> 17 4 .8 7 0 » 1 1 .5 4 1 ,2 5 P a r a el r e s u m e n de lo á q u e c a d a c a s a c o r r e s p o n d e p o r los im p u e s to s m u ­
» 11 » 2 5 .0 8 0 .» 3 0 .2 8 8 » 3.271,7G nicipales, h e m o s tenido á la v ista la p a te n te y el re c ib o d e la oficina m u n icip al
.. 12 » 34.95 6 .» 38.00,4 » 4.155,07 re s p e c tiv a a c u m u la n d o en los últim os el im p o rte de los de u n a ñ o .
» 13 » 77.004 » 104.928 » 5.845,90 L o s r e s u lta d o s q u e n o s s o n y a c o n o c id o s , los e x p o n e m o s en el s ig u ie n te
.. 14 » 84 .92 4 » 228.510 » 8.000,32 bajo o tra fo rm a. Es el n ú m e r o de n e g o c io s y el capital e n g ir o q u e c a d a n a c io ­
» 15 » 77.340 » 204.810 » 10.032,17 n a lid a d tiene l o q u e v a m o s á d e m o s t r a r , al m is m o tie m p o q u e h a c e r c o n o c e r la
» 10 » 38 .72 4 » 27.912 » 3.901,21 p r o p o rc ió n en q u e r e s u lta n c o lo c a d a s c a d a u n a con r e la c ió n al to d o .
» 17 )> 30 .57 0 » 27.804 )) 3.743,39 NACIONALIDAD N“. DE NEGOCIOS PROPORCION CAPITAL EN GIRO PROPORCION
». 18 » 2 0 .0 10 » 109.500 » 9 .04 9,00
» 19 » 2 7 .0 0 0 A r g e n t i n o s ..................... 139 13,95 "/„ $ 8 .1 8 2 .1 0 0 1 ,7 4 " /.
» 112.344 » 4 .8 9 2 ,2 2
» 20 »> 4 4 .9 4 0 ’> 44.940 5.253,50 I t a l i a n o s ........................... 302 30,32 .» » 6 .3 2 9 .2 5 0 1,35 »
»
» 21 » 19.14 0 F r a n c e s e s ........................ 208 20,88 » » 9 .6 9 5 .80 0 2,06 »
5.700 » 1.961,43
 \\/\ i i p j r

— 526 —
NACIONALIDAD i r DE E.'APLEAOOS PROPORCION
NACIONALIDAD te. DE NEGOCIOS PROPORCION CAPITAL EN GIRO PROPORCION
ALQUILERES PROPORCION

E s p a ñ o l e s .............................. 130 13,05 % 2.374.000 I n g l e s e s ........................ 2-47 4.66 V/ 0 S 71.256 5,30 °/• 0
S 0,50 %
I n g le s e s ................................. 45 4,51 ». )) 15.519.280 A l e m a n e s ...................... 3 Í9 6.55 » 72.540 5,39 »
3,30 ..
A l e m a n e s .............................. 46 4,62 »» » 3.042.100 S u i z o s ............................ 143 2,67 » 50.604 3,76 »>
0,65 »
S u i z o s ..................................... 28 2,81 » » O rie n ta le s ...................... 49 0.92 » 16.104 1,19 »
395.000 0,08 »»
O rien tales .............................. 13 1,30 » » N o r t e - A m e r i c a n o s .. . 53 1 » 16.992 1,26 ))
770.500 0,16 »
N o r t e - A m e r i c a n o s ............. 12 1,20 » )) P o r t u g u e s e s ................. 22 0.41 »> 9.756 0.72 »>
1.876.000 0,39 »
P o r t u g u e s e s ........................ 8 0,79 » » B r a s il e r o s ..................... 25 0,47 » 7.380 0.55 »
218.200 0,04 »
B r a s i l e r o s ............................. » B e l g a s ............................ 25 0,47 » G. 564 0,49 »
8 0,79 .» 186.000 0,04 .»
B e l g a s ..................................... A u s t r í a c o s .................... i» 0.17 » 2.976 0.22 »)
6 0,59 » /) 483.500 0,10 ..
A u s t r í a c o s ............................. » D i n a m a r q u e s e s .......... 10 0,19 » 3 .6 1 2 0,29 »
5 0,49 >» 29.900 0,01 »»
D i n a m a r q u e s e s .................... P a r a g u a y o s .................. 9 0,17 » 5 -280 0,39 »
4 0,40 >. » 60.800 0,02 »»
C h ile n o s ........................ •> 0,04 » 1.2 0 0 0.09 »
P a r a g u a v o s .......................... 4 0,40 » » 230.000 0,05 »
C h i l e n o s ................................ R u s o s ............................ 3 0,05 » » 756 0.06 )>
2 0,20 .> » 1.600 0,00 ..
R u s o s ..................................... 2 M a r r o q u í e s ................... 1 0,02 » 744 0.06 »
0,20 » ») 2.800 0,00 »
M a r r o q u í e s ............................ 1 S oe i e d a d e s A 11ó 1ii m a s 487 9,12 » 54.62 4 4,07 »
0,10 » » 1.000 0,00 >»
^1) S o c ie d a d e s A n ó n im a s . 33 3,40 .. » 421.376.600 89,51 »> 5.330 100 $n 1.344.684 100
996 100 § 470.774.430 100 N o sien d o n u e s tr o p ro pó sito h a c e r c o m e n ta rio alguno s o b r e cl r e su lta d o
q u e a r r o j a n e s to s c u a d r o s , c o m o y a a n te s lo h e m o s dicho, y m e n o s a u n h a c e r
N o s a b s te n e m o s de h a c e r observación a lg u n a á este c u a d ro y m u c h o m e n o s
estu d io de ellos, nos lim itam o s á p r e s e n t a r l o s p a r a q u e s e a n n u e s t r o s le cto res
de e s tu d ia r las c o n s e c u e n c ia s q u e de él se d estacan , p o rq u e no e s e s c n u e s tr o los q u e los h a g a n .
p ro p ó sito , y p a r a d e j a r á o t r o s e s ta tarea, nos lim itam os á a s e g u r a r q u e él e s el
r e su lta d o de u n a labor paciente y c o m p ro b a d a en varios operaciones h e c h a s al
solo objeto de o b te n e r s u exactitud. Con este t e r m i n a l a d e m o s tr a c ió n de lo q u e c a d a n a c io n a lid a d tiene y p a ­
g a, asf c o m o la do la im p o rta n c ia á q u e h a lleg ado c a d a u n a c o m p a r a d a
con s u con junto. L os s u e ld o s y los im p u e s to s q u e p a g a n e s lo q u e s i r v e á
El q u e s ig u e e s u n a c o n tin u ació n del anterior, con la dife ren c ia q u e en éste éste d e base.
s e t r a t a del n ú m e r o d e e m p le a d o s y de los alquileres que p a g a c a d a n a cio n a li­ NACIONALIDAD SUELDOS PROPORCION IMPUESTOS PROPORCION

dad , con la desig n a ció n ta m b ié n de la proporción en q u e c a d a u n a r e s u l t a con A r g e n t i n o s .......................... $ 780.228 25,77 % $ 2 5 .6 2 6 ,0 2 14,16 17o
r ela ció n al todo v solo en lo d eterm in ad o .
V
I t a l i a n o s ............................... )) 389.160 12,83 » » 40.449,33 22,36 »
NACIONALIDAD N” DE EMPLEADOS PROPORCION ALQUILERES PROPORCION
F r a n c e s e s ............................ 517.860 17,08 » .. 34.887,82 19,29 »
E s p a ñ o l e s ............................ » 162.924 5,37 » » 17.536,75 9,69 ))
A rgentinos 1.227 23,02 % § 231.132 17,13 % » 185.880 6,13 »
I n g l e s e s ............................... >» 10.124,82 5,60 »
I ta lia n o s ......................... 1 .0 4 0 19,51 .» ,, 312.852 23,27 » » 228.708 7,54 »
A l e m a n e s ............................. » 8 .7 30 ,04 4,82 ))
F r a n c e s e s ..................... 1.180 22,14 » „ 327.492 24,36 » » 54 .84 0 1,81 »
S u i z o s ................................... ». 3.566,08 1,97 >í
E s p a ñ o l e s ..................... 449 8,42 » ,, 152.820 11,40 » » 23.4 12 0,77 »
O r i e n t a le s ............................ » 2 .8 53 .75 1,58 )>
N o r t e - A m e r i c a n o s ........... » 33.480 1,10 » » 3 .3 34 ,70 1,84 »
(*) D e b e m o s p r e v e n i r q u e h e m o s i n c l u i d o e n e s t a s a l B a n c o d e C a r a b a s s a y C il q u e n o e s d e u n a
b o c i e a a c i A n ó n i m a c o m o lo i n d i c a c l a r a m e n t e su razón social. P a r a p r o c e d e r así se h a t e n i d o p re se n te P o r t u g u e s e s ........................ )) 5 .7 7 2 0.19 » » 1 .4 00 ,29 0.78 »
q u e e n g e n e r a l los e s t a b l e c i m i e n t o s d e e se g é n e r o per te nec en á esa cat egoría, el d c q u e s ie n d o los S o ci o s ,
E s p a ñ o l u n o e I t a l i a n o e l o t r o , n o s e r a i m p o s i b l e c o l o c a r lo co nvenientemente e n el c u a d r o ; v. p o r úl tim o, B r a s i l e r o s .......................... » 6 .4 4 4 0,20 » »- 1.070,41 0,59 »
el d e q u e e st a i n co rr e cc i ó n la p o d r í a m o s s a l v a r e n Ja fo r m a q u e lo h a ce m o s . N o h a b i é n d o s e p u b l i c a d o B e l g a s ................................... » 13.800 0,45 » » 1 .02 0,8 5 0,56 »
n i n g ú n b a l a n c e d e este B a n c o nos h e m o s te ni do q u e v a l e r d c in fo rm a ci on e s p a r a a s i g n a r l e c o m o C a p i t a l
e n g i r o 1 2 0 m i ll o n e s . E l d e l a P r o v i n c i a m a n t i e n e i 5 2 , y si bie n c u e n t a c o n s u c u r s a l e s , no tiene lo s d e ­ A u s t r í a c o s ........................... » 1.2 8 4 0,04 » 470,29 0,26 »
pós itos c o m e r c i a l e s q u e a q u e l . T a m b i é n h e m o s co ns e g u id o s a b e r el im po rt e d e l a s e n t r a d a s e n u n d i a »
( n n d e m es ) y ese d a t o f u é e l q u e n o s d e c i d i ó á c a l c u l a r e n l a can ti d a d in d i ca d a .
D i n a m a r q u e s e s ................. 4.7 4 0 0,16 » 577,27 0,32 »

/ r
 M u s e o de la : ¡ u d l d d Buenos Aíres

— 328 — — D20 —

NACIONALIDAD PROPORCION IMPUESTOS PROPORCION RAMOS DE COMERCIO 0 INDUSTRIA NEGOCIOS CAPITAL EN GIRO EMPLEADOS
SUELDOS

C a rb o n e ría s, m a íz y le f ia .................. 8 5 .9 0 0 11
P a r a g u a y o s ........................ $ 5.580 0,19 "/o s 1.171,37 0,65 7„
C a s a s a m u e b l a d a s ............................... 5
S
)) 119.000 36
C h i l e n o s .............................. » -- --- » 151,44 0,08 » •»
E x p o rta c ió n (c a sa s d e ) ...................... )) 1.2 10 .000 38
R u s o s ................................... » 300 0,01 »» » 133,56 0,07 »»
» --- — » E m p r e s a s y A g e n c ia s M a r í t i m a s . .. .5 ») 11.847.000 125
M a r r o q u í e s ...................... 63,31 0,03 »»
» )) 27.770.33 F o n d a s con y sin h o s p e d a je ............. >0 » 01.940 134
S ociedades A n ó n i m a s . . 617.400 20,36 »» 15,35 »
F o t o g r a f í a s ............................................ 5 » 74.060 55
$ 3.031 .8 12 100 $ 180.938,43 100 F e r r e t e r í a s y P i n t u r e r í a s .................. 6 )> 108.800 28
N o s p e r m it i r e m o s h a c e r un pedido. El e s de q u e no se estudie s e p a r a d a ­ H e r r e r í a s . . . ............................................
ro
t »> 34.000 55
m e n te á n in g u n o d e esto s tres últim os c u a d ro s, p u e s p a r a a p re c ia r la im p o rta n ­ H o ja la te ría s ............................................ 5 » 13.000 18
cia q u e p u e d a te n e r u no e s in dispen sab le t o m a r en consideración el contenido H o t e l e s .................................................... 15 »> 436.000 205
de los d e m á s . El d e se o de q u e no se a g r e g u e n o tro s que p uedan d e s p r e n d e r s e I m p r e n t a s .............................................. 23 » 619.200 689
6 h a c e r in c ó m o d a la lectu ra, nos h a obligado á in tercalar todo en el texto y e s ta I n s t r u m e n to s de ó p t i c a ...................... 4 )) 48.000 14
c irc u n sta n c ia la d e d ividir en t r e s lo q u e c o rre s p o n d e do hecho á u n o solo. I m p o r t a d o r e s ........................................ Oí- » 13 .930.500 517
Im portadores y E xportadores 20 )) 1 1 .9 3 0 .0 0 0 (>'.)
L i b r e r í a s ................................................. 13 » 302.900 97
L ito g r a fía s .............................................. 8 » 298.500 338 ’
C o n tin u a r e m o s p o r h a c e r c o n o cer el n ú m e ro d é l a s c a s a s de c o m e rc io de » 31
L u s t r e de c a lz a d o ................................. 12 1.3 5 0
c a d a r a m o , s u Capital en g iro y p erso n a l q u e s e ocup a en ello. L a e x te n s ió n de
L ic o r e s v r e f r e s c o s ............................. 30 )) 138.900 76
la n ó m in a d e t o d a s ellas, q u e h e m o s re du cido h a s t a d o n d e n o s h a sido po sible,
M u e b le r í a s .............................................. 16 » 140.000 49
n o s ob liga á d a r le s en e s t a f o rm a , p u e s p a r a h a b e r le s a s ig n a d o á c a d a n acio ­
M e r c e r í a s ................................................ 10 » 33 .00 0 13
n a lid a d los q u e le p e rte n e c e n , h a b r ía m o s necesitado e x t e n d e r n o s a u n m u c h o
P a n a d e r í a s ............................................. 6 »> 25 .70 0 50
m a s con lo q u e c r e im o s h a c e r n o s fastidiosos al lector.
P e l u q u e r í a s ............................................ 37 » 147.000 10.2
RAMOS DE COMERCIO 0 INDUSTRIA NEGOCIOS CAPITAL EN GIRO EMPLEADOS P e l e t e r í a s .............................................. 4 » 14.500 í

R e s t a u r a n t s .......................................... 13 )) 220.100 130

A lm a c e n e s de m ú s i c a ........................ 8 $ <S7.300 99

R o p a v e je r í a s ........................................ 6 » 4 .5 0 0 7
Artefac. p a r a g a s y a g u a s co rrien tes. 7 » 148.000 19
R e lo je ría s y J o y e r í a s ...................... 23 » 313.600 51
A r m e r í a s v«/ C u c h ille ría s ................... 5 » 55.400 12
S o m b r e r e r í a s ...................................... 7 » 76.000 21
B a u le r ía s v a rtíc u lo s d e v i a j e ......... 5 » 10.000 12 907
S a s t r e r í a s y R o p a h e c h a ----- 51 )> 815.400 fw.v 1
B a n c o s vO C a s a s de D e s c u e n to s ----- 8 » 416.500.000 292
S em illa s, p la n ta s y llo re s ............... 3 )) 18.000 6
B a z a re s v a rtíc u lo s d e f a n t a s í a . . . . 10 » 260.000 31
T a m b o s y L e c h e r í a s ......................... 8 » 4 . 300 10
B oticas v D r o g u e r í a s ........................ 12 » 176.400 43
T a l a b a r t e r í a s ........................................ 4 » 116.000 02
Cafés v Cafés con R e s ta u r a n f .......... 27 » 121.300 98 901)
» T e lé g ra fo s y T e l é f o n o s .................... 4 » 2 . 9 2 0 . 000
C a r p i n t e r í a s .......................................... 15 36.400 64
T i e n d a s d e g é n e r o s ........................... 39 » 518.100 134
C o n fite ría s .............................................. 24 )) 200.000 118
T a p i c e r í a s ............................................. 5 » 4 5 . 000 5.2
C o ch e rías v C a b a ll e r iz a s .................. 5 » 28.200 23
V a r i o s ..................................................... 21 » 4 6 8 . 000 130
C o m p añ ías de S e g u r o s ...................... 22 » 3.10 0.0 00 78
V e le r ía s y T o l d e r í a s ......................... 5 » 30.500 27
C i g a r r e r í a s ............................................ 21 » 262.000 164
Z a p a t e r í a s ........................................ 29 » 121.320 99
C o lch o n erías y D epósitos d e c a m a s . 3 » 8.6 0 0 6 996 s 4 7 0 .77 4.43 0 5.330
C o n s ig n a ta rio s y C o m i s i o n i s t a s . . . 77 » 1 .7 4 9 .4 0 0 206
C om estibles v« l i c o r e s ......................... 84 » 666.000 224 D e b e m o s a m p l i a r e s t e c u a d r o co n a lg u n a s e x p lic a c io n e s n e c e s a r i a s p a r a
Confecciones p a r a s e ñ o r a s ............. 10 » 54.500 36 q u ie n no conozca bien la c iu d a d d e q u e tr a ta m o s .
C a rn ic e ría s, f r u ta s v v e r d u r a s ----- 13 » 40.200 30 A u n no e s tá bien d e t e r m i n a d a la e s p e c ia lid a d en los r a m o s , si bien e s g c -
ÓJ

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 n e r a l q u e p r e v a le z c a s ie m p r e uno en c a d a c a s a , asim ilándose los d e m á s al
p rin cip al.
E n los a lm a c e n e s de m ú s ic a a m b ic n s c venden instrum ento s, v cn a l g u n o s
s o lo e s to s ú ltim o s con la especialidad de s e r p ia n o s solamente.
A lg u n o s d e los ta lle r e s d e a rtefa cto s p a r a g a s ó a g u a s co rrien tes, s o lo tie­
n en lo m a s in d is p e n s a b le p a r a un r a m o ó los dos conjuntam ente, p e ro cn o t r o s
s e e n c u e n t r a u n s u r t i d o com pleto de to d a clase de a p a r a t o s o útiles p a r a el uso
de un o ú o tro . E l n o v e n ta y ocho p o r ciento dc s u s d u e ñ o s y de los o b r e r o s q u e
e m p le a n s o n d e n acio n alid a d Italiana.
L a s b a u l e r í a s ó fá b ric a s de a rtíc u lo s p a r a viajes son n u ev as e n tr e n o s o t r o s
y d a t a de p o c o s a ñ o s la i n d u s tr ia en el país; se d e s a rr o lla con m u c h a r a p id e z , y
en a l g u n a s c a s a s de l a s q u e m e n c io n a m o s , en g r a n d e escala.
D e los B a n c o s y C a s a s de D escuento, s in e m b a r g o de s u i m p o r t a n c i a n a d a
p o d e m o s d e c ir p u e s to q u e n o s o c u p a m o s s e p a r a d a m e n te de c a d a u no dc e llo s cn
el capítulo d e los « E s tab lec im ien to s Públicos»; solo q u e el in te ré s q u e p a g a n
g e n e r a l m e n t e e s el de 3 % an u al en cu en ta corrie n te y el 5 á r e t i r a r p re v io a v i­
so de GO á 90 dias, c o b r a n d o ellos el 10 % .
S e d e s ig n a con el n o m b r e de B a z a re s no solo á a q uellos e s ta b le c im ie n to s
c u y o s u rtid o e s g e n e r a l ó c o m p re n d o v a rio s r a m o s , sino ta m b ié n á lo s q u e s c
o c u p a n d e l a v e n t a de artíc u lo s d e fantasía. E s p o r e s t o q u e son ta n to s r e l a ti v a ­
m e n t e á l o s d e m á s , p u e s s e h a n co m p re n d id o á to d o s l o s q u e s e l e s d á e s e n o m ­
bre. S u s d u e ñ o s y e m p le a d o s en u n 90 % son F r a n c e se s .
L a s B o tic a s c o m o las D r o g u e r ía s so n , en g e n e ra l, bien s u r tid a s , d c i m p o r ­
ta n c ia , e s ta b le c id a s con lujo l a s p r i m e r a s y v ig iladas p o r el Consejo G e n e ra l
de H ig ie n e . T o d a s la s n a c io n a lid a d e s tienen s u r e p r e s e n ta n t e e n e s te r a m o .
E n e s t a s e e c io n n o s o n n o ta b le s los cafés ni d e g r a n im p o rta n c ia , p o r q u e
solo h a c e n s u c o m e r c io p rin c ip a l en h o r a s en que todo el público q u e c i r c u l a
p o r ella s e o c u p a de s u s negocios. E n g e n e r a l no s o n g r a n d e s p o r q u e n o n e c e ­
s ita n m a y o r c a p a c id a d , debido á q u e los c o m e r c ia n te s ó s u s a g e n t e s d e s a lo ja n
p r o n to el local. De n o c h e e s m u y lim ita d a s u c o n c u r re n c ia , a d e m á s la m a y o r
p a r t e d e ellos n o tienen b illa re s, q u e e s u no de los m a y o r e s a t r a c ti v o s p a r a los
c o n c u r r e n t e s d e n o ch e. S u m a y o r p a r t e sirve ta m b ié n fia m b re s y todo a q u e ­
llo q u e p u e d a r e s t a u r a r al h o m b r e p o r a lg u n a s h o r a s que n e c e s ita s e o c u p a r s e
a n te s d e r e g r e s a r á s u casa.
L a s c a r p in te r ía s , en s u m a y o r p a r t e , no tienen local a p r o p ia d o p a r a cl
d e s a r r o l l o d e s u in d u s tr ia á c o n s e c u e n c ia de lo elevado del p re c io d e los al-
du oo nn e aá Tlas
o seT
s ta? bnle
StaT
c id aÍa
s enqU6
o t r a' 0SS ección
COl° Ca. 6,1 Una Cale8'o r ía m u Y b a ja con r e ía -
í’nm n^iidnp’ C0*^Pr ®ndicl0 co nfiterías á las q u e solo tien en ese r a m o
c o m o principal, in c lu y e n d o en los c a fé s y r e s ta u r a n ts á a q u e l l a s en q u e e s t o s
u n i m o s ciomman o tienen m a s i m p o r t a n c i a q u e tos confites.
L a s c o c h e ría s y c a b a lle riz a s son pocas, p o r q u e e s c o s t u m b r e dc q u e los
c a r r u a j e » s e estacio nen e n las p la z a s p a r a a te n d e r los p e d id o s del p ú b lic o , y
se h a r e d u c id o n o ta b le m e n te cl n ú m e r o d c los aficionados á p a s e a r á caballo;
ta m b ié n los t r a m w a y s les h a n quitado á e s to s últim o s un n ú m e r o co n sid e ra b le
dc público q u e p o r n e c e s id a d ten ia q u e s e r v i r s e dc esc m edio d e m ovilidad.
L a s C o m p añ ías d c s e g u r o s s e 'e n c u e n tr a n t o d a s esta b le cid as cn e s ta S e c ­
ción y e n la s e g u n d a . D eben s e r s u s o p e ra c io n e s de im p o rta n c ia y b u e n o s s u s
re su lta d o s , p o rq u e s u n ú m e r o se a u m e n t a d e a ñ o e n a n o . G e n e ra lm e n te a s e g u ­
r a n la p ro p ie d ad u r b a n a , la vida, la e x p o rta c ió n y los envíos d e m e r c a d e r í a s al
interior.
E n tr e los co m isio n ista s y c o n s ig n a ta rio s h e m o s c o m p re n d id o á todos
a q uellos q u e s c o c u p a n cn a u x ilia r al co m e rc io y á las in d u s tr ia s , p r e s tá n d o le s
s u s servicios; tienen e s ta b le c id a s s u s c a s a s, co ste a n e m p le a d o s y m an tien en
cu anto necesitan p a r a el r a m o al q u e sc d ed ica n . T o d o s n e c e s ita n capital p a r a
a d e la n ta r s o b r e lo q u e sc les en v ia ó p a r a el d e s a r r o llo d c s u s p r o p ia s o p e r a ­
ciones.
E n la desig n a ció n d c co m e s tib le s y lico res h e m o s c o m p r e n d id o lo d o s los
a l m a c e n e s que venden al p o r m a y o r ó m e n o r u n a ú o t r a cosa. Si bien la m a ­
y o ría no tiene g r a n im portancia, a lg u n o s los h a y al p o r m e n o r q u e la tienen
m a s q u e los de al p o r m a y o r; dc esto s ú ltim o s son pocos los q u e n o in tro d u ce n
d ire c ta m e n te , p o r lo q u e figuran com o im p o rta d o r e s . L o s d u e ñ o s del 80 % do
las c a s a s m in o ris ta s son italianos, cl ib"/» esp a ñ o le s y cl5°/o r e s ta n te divídese
e n t r e d iv e r s a s n acion alidades, división cn la q u e no llevan los a r g e n tin o s la
m a y o r porción.
L a s c a s a s q u e s c o c u p a n e x c lu s iv a m e n te dc la ex p o rta c ió n , son p o c a s y s u
capital redu cido , p o rq u e la m a y o r í a de los im p o rta d o r e s tam b ién realizan la
m i s m a operación y p o r q u e solo o p eran en u n a lim itada é p o ca del a ñ o , la dc
la c o s e c h a de la s lanas.
E n tr e la s e m p r e s a s y A g en cia s M a rítim a s , hem os c o m p r e n d id o solo á
a q u e lla s q u e tienen e m b a r c a c io n e s de s u p ro p ied ad , y a sean b u q u e s dc u lt r a ­
m a r , de n av egació n c n c l in te rio r d e los rio s, dc c a b o ta je ó de d e s c a r g a s o la ­
m e n te . A qu ellas q u e s e ocupan dc la v en ta de p a s a je s s c e n c u e n t r a n en tre
las de comisiones.
S on m u c h a s las fondas q u e ex isten cn e s ta sección y se esp lica s u p e r m a ­
n en cia allí po r s u p ro x im id a d al m uelle de p a s a je r o s y a d u a n a . L a s h a y dc
d iv e rsa s c ateg o ría s, p e ro n in g u n a q u e se p u e d a c o n s id e r a r d e p r i m e r a ni de
segunda.
El n ú m e r o de los im p o rta d o r e s e s crecido, á c o n s e c u e n c ia dc q u e c o m e r ­
cian tes al m a y o r como ta m b ié n a lg u n o s otro s (pero en n ú m e r o re d u cid o ) de
al p o r m e n o r , reciben d ire c ta m e n te , si no todos los artíc u lo s q u e v e n d e n u n a
g r a n p a r t e de ellos, y cn otro s c a s o s alg u n o especial ó d e te r m in a d o con el q u e
p r e te n d e n lla m a r la atención ó a c r e d i ta r la casa. E s t a c ir c u n s ta n c ia h a c e d ism i­
n u ir el n ú m e r o de los de al p o r m e n o r en los d iv e rso s r a m o s . L o s d e s p a c h a n ­
tes de A d u a n a que solicitan cl d e s p a c h o de artíc u lo s v e n id o s d e l e x tr a n je r o y
q u e g e n e r a lm e n te son los a g e n te s de q u e se valen los i m p o r t a d o r e s co m p ren-
 RAMO DE COMERCIO Ó INDUSTRIA ALQUILERES SUELDOS IMPUESTOS
d i d o s en las ú ltim a s c a te g o ría s, tam bién h an sido co m p re n d id o s en e s t a clasifi-
u d c io n .
F e r r e te r ía s v P i n t u r e r í a s ............. S 9.180 8 12.300 8 1.059,44
e s t a U ^ S " l faUan e n ,n in g u n a d e l a s 80 Secciones de la C a p ita l, y si b ie n e s H e r r e r í a s ............... ............................ » 4.188 » 29.820 » 693,44
H o j a la t e r í a s ....................................... » 2.208 )) 4.848 » 412,09
que I s ío m y 1 * P° r m a n r a " a 6 p a r a ca',a 300 h a b i t a n t e s , 6 lo
H o t e l e s ................................................ » 75.036 » 101.940 )) 6.223,62
m“ t e d n o Z r “ “ . T * ° m breS y nhl0S (p ° rc‘uo 80 s u p o n e q u e l a o t r a
I m p r e n t a s ........................................... )) 43.212 )) 358.320 )) 2.328,23
la n te I n t e s e r . n T l “ ° eSCaSeM 0" ‘aS ° ‘raS’ como se « m p r o b a r i m a s ad=-
I n s tr u m e n to s d e ó p t i c a ............... » 7.380 » 9.540 )) 598,42
o s Í t a U a n o s s e lo , T * * ™ ‘°* * " *en!a” la f l o t a c i ó n do eso r a m o ; h o y
I m p o r t a d o r e s ..................................... » 1 9 5 .S70 » 354.336 » 28.894,44
E ntre la r o P l r0Presenlan Va 01® 7 . en ol g re m io .
I m p o r ta d o r e s y E x p o r t a d o r e s . . . )) 50.400 » 235.500 » 14.680,94
b r ie a s T e cam isas Va"Í0S’ h e m ° 5 c o m P ™ c M „ e a s a s do b a ñ o s , t e ­
ó ric a s d e c a m is a s , g u a n te s , e o rsets, b aston es, balan zas, e t c ., etc. L i b r e r ía s .............................................. » 21.150 » 56.220 » 1.713,84
L ito g r a fía s ......................................... » 11.136 » 227.376 » 1.036,57
L u s t r e de c a lz a d o ............................ )) 5.520 » 3.960 )) 7 6 7 ,-
L ic o re s v«3 r e f r e s c o s ........................ » 27.720 » 21.816 » 3.598,06
M u e b le ría s ......................................... » 20.976 » 20.196 » 1.655,05
M e r c e r ía s ........................................... >» 7.128 )> OI u » 673,73
co n lo s a f q u ü e r e s ' s u o i r s T t o p u e s t o l q“ X a n los d’ S° ' ° ,U # ” retoCf0' “ P a n a d e r í a s ......................................... » » )>
9.420 22.116 469,01
h e m o s s u b d iv id id o el c o m ercio y las i n d u s t r i é e n Ci“ °
P e l u q u e r í a s ....................................... » 31.104 » 35.316 » 4.089,36
RAMO DE COMERCIO Ó INDUSTRIA
P e l e t e r í a s ........................................... » 4.164 » 3.960 » 337,78
alquileres
SUELDOS IMPUESTOS R e s t a u r a n t s ....................................... » 23.522 » 64.524 » 4.117,45
A lm a c e n e s ele m ú s i c a ...................
15.310 R o p a v e je r í a s ..................................... » 3.240 )) 360 )) 415,15
A rt. p a r a g a s y a g u a s corriente $ 7.230 $
773,86
5.016 » R e lo je ría s y J o y e r í a s ..................... )) 24.144 » 18.096 » 2.398,88
A r m e r í a s y C u c h ille r ía s ........... 0.780 » 844,77
5.700 » S o m b r e r e r í a s ................................... )) 1 0 . 72S )) 5.400 » 787,80
B a u le r ía s y a rtíc u lo s p a r a viaje 4.560 » 768,43
4.008 » S a s tr e r ía s y R o p a h e c h a ............... » 70.980 )) 111.204 » 4.385,88
B a n c o s y C a s a s de D escu en to s. 2.040 » 316,97
10.836 » S em illas, p lan tas y (lo re s............. » 3.408 » 744 » 294,04
B a z a r e s y a rtíc u lo s d e fantasía 327.000 » 14.12 4,0 0
17.400 » T a m b o s y L e c h e r í a s ...................... » 4.236 » 300 » 272,06
B o ticas y D r o g u e r í a s ................. 11.700 » 1 .44 5,51
17.413 » T a la b a r t e r ía s .................................... » 5.760 )) 25.260 » 648,48
Cafés y Cafés R e s t a u r a n t s ___ 23.880 » 1.054,31
33.9SS )) T e lé g ra fo s y T e lé fo n o s .................. » 4.944 » 101.700 » 337,52
C a r p i n t e r í a s .......................... 17.748 » 2 .70 0,41
10.080 )) T ie n d a s de g é n e r o s ........................ » 58.224 » 39.504 » 4.878,77
C o n f ite r ía s ...................................... 23.100 » 1 .0 2 0 ,3 4
32.953 » T a p i c e r í a s ......................................... )) 7.800 » 17.280 » 038,69
C o c h e ría s y C a b a lle r iz a s .......... 37.992 » 3 .70 0,8 4
8.830 )) V a r i o s ................................................. » 22.968 » 70.008 » 2.3S3,59
C o m p añ ías do S e g u r o s ......... 8.040 » 0.23,33
33.384 » V e le ría s y T o l d e r í a s ..................... )) 5.136 » 12.960 )) 412,47
C i g a r r e r í a s ............................... 82.920 » 13.258,91
29.133 » Z a p a t e r í a s ......................................... )) 22.716 )) 28.500 » 2.187,49
C o lc h o n e ría s y depósitos de cam 71.700 » 2 .4 7 1 ,5 4
2.233 » 1.500 » 186,44 $ 1.344.084 $ 3 .0 3 1 .8 1 2 $ ISO.938,43
C o n s ig n a ta rio s y C om ision istas 00.930 » 79.530 » 10.072.79
C o m estib les y l i c o r e s ................ D e s e á b a m o s a g r e g a r un c u ad ro de los s u e ld o s q u e se p a g a n en c a d a r a m o
89.400 » 45.252 » 9 .3 05 ,17
Confecciones p a r a s e ñ o r a s ___ de co m ercio ó industria, com o ta m b ié n do la s h o r a s d e tra b ajo , p e ro ellas son
9.552 » 9.900 » 722,50
C arnicerías, f r u ta s y v e rd u ra s . m u y v a ria b le s p o rq u e cu la m a y o r p a r t e de los c a s o s e s tá n en r e la c ió n con la
10.572 » 6.432 » 901,10
C a rb o n e ría s , m aíz y l e ñ a ......... i m p o rta n c ia del negocio p or s e r e s ta l a q u e exige m a s 6 m e n o s c o m p e te n c ia de
2.772 » 672 » 401,58
C a s a s a m u e b l a d a s ........... p a r t e del em p lead o ú o b r e ro . P o d e m o s si a s e g u r a r q u e ni los a p r e n d i c e s dejan
35.100 » 13.440 » 1.428,50
E x p o r ta c ió n (casas d e ) . . . . de tenerlo p or m as p equeños q u e sean y q u e cu an d o no se d á c a s a y comida
30.090 » 43.440 » 4 .62 4,0 5
E m p r e s a s y A gencias M a rítim a j a m a s d e ja de p a g a rse u n peso p o r dia p o r lo m e n o s y diez p o r m e s á aquellos
16.020 » 103.908 » 2 .48 0,7 0
F o n d a s con y sin h o s p e d a j e . . . q u e se les d a alojamiento y m an tenció n. El tra b a jo no e s e x c e s iv o en n in g u n a
43.080 » 22.776 » 4.082,90
F o t o g r a f ía s ........ p arte p o rq u e no es posible tam po co serlo d o n d e lo q u e faltan s o n b razo s p a r a
13.800 )) 24.810 » 007,53
tocios los r a m o s y en to d a s las in d u strias.

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 Mimad áa la -CíudaG da Buarids Aíras

— 534 —

L o s a lq u ile re s e s o tro punió q u e no p u e d e tr a ta r s e con d e te n c ió n y m e n o s

e s p e c i a l i z á n d o s e . E n c a d a c a s o e s m u y v a r i a d o y lo m i s m o s e p a g a u n o
p e q u e ñ o q u e o tro e le v a d o en c a d a r a m o ; en g e n e r a l no so n bajos.
T erm in arem o s con un cuadro qu e indica las profesiones liberales y la de
los auxiliares del com ercio que se en cuen tran tam bién establecidos en la m is­
m a Sección.

P R O F E S I O N E S

iO
n rt V VI VI V
uI V)
O eoId Id oz VI
< O V ~¡
C o oI
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NACIONALIDAD Z <
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£2
uo oId O
< < o Id oo 0. * H
h-
es
o

A r g e n t i n o s ......... 5 28 2 4 13 00 1 140 N a d i e d u d a la in flu e n c ia b e n é f ic a q u e e j e r c e n lo s e s t a b l e c i m i e n t o s p ú b lic o s

Iti.il i n n o s . 9 1 18 1 90
e n l a s c o le c tiv id a d e s .
I n g l e s e s .............. 9 1 --- --- 10 1 --- 27
F r a n c e s e s ........... 1 --- --- --- 9 — 2 1 13 T o d o lo a n i m a y t r a n s f o r m a en s u d e r r e d o r , e s t i m u l a el t r a b a j o , a t r a e los
N . A m erican o s. 1 __ __ --- 7 --- ---- 8 c a p i t a l e s y c o n c e n t r a e n s u s i n m e d i a c i o n e s t o d a la c a p a c i d a d y f u e r z a p r o d u c ­
H o lan d eses . . . . --- --- 1 --- ---- --- ---- 1 2
__ t o r a d e los e l e m e n t o s v it a le s d e c a d a a g r u p a c i ó n , y p o r s u influjo, l a s o c i e d a d
E sp añ o les.. 1 7 | 1 10
A lem an es. 7 1 :i 1 1 m a r c h a i m p e r t é r r i t a , i m p u l s a d a p o r e s a f u e r z a m i s t e r i o s a del p r o g r e s o , p o r el
O rien tales . 1 11 i 18 s e n d e r o d e la p e r f e c c i ó n y del e n g r a n d e c i m i e n t o .
1 .. . | 1.
V en ezo lan o s . . . ----
L a i m p o r t a n c i a y n ú m e r o d e e l l o s n o s e n s e ñ a , m a s ó m e n o s , á p rio ri, el
18 31 5 4 1 3 1104 10 3 8| 255 e s t a d o d e a d e l a n t a m i e n t o y la s r i q u e z a s q u e e n t r a ñ a n lo s p u e b l o s : s o n , p u e d e
d e c i r s e , c o m o el b a r ó m e t r o d e s u f u e r z a e c o n ó m i c a .
E l e m i n e n t e h o m b r e d e p r o g r e s o q u e p o r t a n p o c o t i e m p o d i r i g i e r a los
d e s t i n o s d e n u e s t r a p á t r i a , q u e la h izo p r e v e r d i a s g l o r i o s o s no le ja n o s , n o s
e n s e ñ a b a y a e n el p r i m e r a ñ o d e l a s e g u n d a d é c a d a del p r e s e n t e s ig lo , c u á n
b e n e f i c io s o s s o n e s t o s e s t a b l e c i m i e n t o s y c u á n t o i m p o r t a n p a r a la f e lic id a d y
r i q u e z a d e lo s p u e b l o s s u e x i s t e n c i a en el s e n o d e l a s s o c i e d a d e s .
E l l o s s o n lo s l l a m a d o s á o p e r a r la s g r a n d e s t r a n s f o r m a c i o n e s y s u a l ie n to
y e s t í m u l o d e s p i e r t a la e m u l a c i ó n e n el t r a b a j o , q u e e s el p o r v e n i r d e t o d a
a g r u p a c i ó n c o n s t i t u i d a q u e a n h e l a y p e r s i g u e la p r o s p e r i d a d .

BANCO NACIONAL

E n c u m p l i m i e n t o del p la n q u e n o s h e m o s t r a z a d o t e n e m o s q u e r e s e ñ a r la
h i s t o r i a d e e s t e e s ta b l e c im ie n t o d e c r é d i t o , q u e a u n c u a n d o c u e n t a p o c o s a ñ o s
d e e x i s t e n c i a , t e n d r í a m o s q u e s e r e x t e n s o s si f u é r a m o s á h a c e r l a ta l c o m o ella
d e b i e r a s e r . P o r lo t a n t o , n o s l i m i t a r e m o s á m e n c i o n a r lo s p r i n c i p a l e s a c o n t e c i ­
m i e n t o s q u e h a n te n id o in f lu e n c ia e n s u d e s a r r o l l o , y á a g r e g a r c o p i a d e los
d o c u m e n t o s c u y o c o n o c i m i e n t o e s i n d i s p e n s a b l e en lo d o t i e m p o p o r q u e ellos
tienen im p o rta n c ia p erm anente, p u e d e decirse.
S u f u n d a c i ó n fué a u t o r i z a d a p o r el C o n g r e s o , q u i e n h izo u s o en e s e c a s o de

l a facu ltad q u e le a c u e r d a d inciso 5° del a rtíc u lo 57 de la C o n stitu c ió n . Con
p o s te r io r id a d u n a s e n t e n c i a d e la S u p r e m a C orte d e la N ación h a d e c l a r a d o q u e
e se e s ta b le c im ie n to e s el Banco del E s ta d o de q u e tr a ta la c a r t a f u n d a m e n t a l .
A c t u a l m e n t e o c u p a el edificio la p a r t i d a 102 de la m a n z a n a 7 del P la n o .
A n te s d e h a c e r n u e s t r a b re v e r e s e ñ a , tr a n s c r ib ir e m o s la L e y q u e a u to r iz ó
s u in sta la c ió n , y d e s p u é s a g r e g a r e m o s s u s e sta tu to s y d e m á s d o c u m e n t o s á
q u e n o s h e m o s y a referido.
LEY A U TO R IZA N D O E L E ST A B L E C IM IE N T O D EL BANCO N A C IO N A L
Departam ento de H acienda.
B u e n o s Aire s, N o v i e m b r e 5 d e 1 S 7 2 .
P o r cuanto:
E l Senado y Cámara de Diputados de la Nación A rgentina, reunidos en Congreso,
sancionan con fu e rz a de—
ley : c o b re , y s o b r e m e r c a d e r í a s en depósito en las A d u a n a s , y h a c e r en g e n e r a l
A r tíc u lo 1° A u to r íz a s e á los s e ñ o re s Em ilio C astro , J u a n A n c h o r c n a ,
L e o n a r d o P e r e y r a , J a i m e Llavallol é hijos, V ic e n te C a s a r e s ó h ijos, J u l i u s
H a a r e , F r a n c i s c o C h a s e h ijo s, M anuel J. G u e rric o , J u a n F r í a s , E z e q u ie l l l a ­
m o s M ejia, C a rlo s C a s a r e s , Delfín B. H u e r g o , M ig u el Estoves S a g u í , F é lix
B e r n a l , N a r c is o M a rtín e z d e H oz, M a ria n o S a a v c d r a , C a rlo s S a a v e d r a Z a v a-
leta, A n to n io C a m b a c e r e s , F e r m i n O. B a s u a ld o , M an u e l O. B a s u a ld o , S e n i-
llo sa h e r m a n o s , E d u a r d o C a r r a n z a , J u a n Cobo, J o s é A. A c o s ta , y A l c o r t a y
C \ , p a r a f o r m a r u n a S o c ie d a d A n ó n im a p a r a el esta b lec im ie n to d e u n B a n c o ,
bajo la d e n o m in a c ió n d e « B an c o N acional», cu yo dom icilio leg al s e r á en la
c iu d a d q u e s ir v ie s e d e asie n to á las a u to r id a d e s n a cio n a les, ó e n a q u e l la q u e
f u e r a d e c l a r a d a C apital d e la R epública.
A rt. 2° El capital del B an co s e r á de veinte m illo n es de p e s o s f u e r te s , en
a c c io n e s d e c ie n p e s o s f u e rte s c a d a un a.
A r t. 3° E l G o b ie rn o N a c io n a l s u s c r i b i r á veinte mil a c c io n e s p a g a d e r a s en
fo n d o s p ú b lic o s, de cinco p o r ciento d e r e n t a v d o s p o r ciento de a m o rtiz a c ió n
a c u m u l a ti v a al a ñ o , c r e a d o s esp e c ia lm e n te p a r a esto objeto, e n t r e g a d o s á
l a p a r .......................................................................................................... '............ 2.000,000
L o s p r o p o n e n tc s s u s c r i b i r á n c in c u e n ta mil a c c io n e s ...........................
S e r e s e r v a r á p a r a la s u sc ric io n pública, ciento tre in ta mil a c c io n e s 13.000,000
P e s o s f u e r t e s ............................................
A rt. 4° E l cinco p o r c ie n to concedido al G obierno p o r el a r tíc u lo 32 y l a s
u lilid a d e s d e s u s ac c io n e s, s e a p li c a r á n al servicio v a m o r tiz a c ió n de e s t e fo n d o
p ú b lico, y si h u b ie r a e x c e d e n t e , s e a p li c a r á ig u alm en te á l a a m o r tiz a c ió n .
A rt. 5° L a s u s c r ic io n d é l a s accio n es en to d a s las p ro v in c ia s , s e r á a b i e r t a
en u n m is m o d ia d e s ig n a d o p o r el D irectorio p ro v is o rio y c e r r a d a á lo s s e is
m e s e s fijos de e s t a fecha. Si la s a c c io n e s s u s c r i ta s cu las P r o v i n c i a s , e x c e d ic -
B u e r i^ s A i ras
— 537 —
rail la s u m a d o tr e s m illones de p e s o s fu ertes, el escódente s e r á d is m in u id o á
p r o r a t a en tre los s u s c r i t o r c s q u e te n g a n m a s d e d o s c ie n ta s a c c io n e s h a s t a r e ­
du cirse la s u s c r ic io n á la s u m a autorizada.
A r t. 6“ El D irectorio d e t e r m i n a r á las c u o ta s c o n q u e los a c c io n ista s deben
c o n tr ib u ir al p ago de s u s ac c io n e s.
A r t . 7° El p r im e r D irectorio d e p o s ita r á en el B a n c o de la P r o v in c ia de
B u e n o s A ires, el dinero de las su scricion es.
A r t. 8° L a s o p e r a c io n e s del B anc o s e r á n : E m it ir billetes, p a g a d e r o s al
p o r ta d o r á la vista, cu la s m o n e d a s d e te r m i n a d a s p o r la ley N a c io n a l. D e s c o n ­
t a r le tra s y p a g a r é s , re c ib ir d e p ó sito s en c u e n ta c o rrie n te , á plazos fijos ó á la
v ista. H a c e r p r é s t a m o s á l o s G o b ie r n o s N acional y P ro v in c ia le s.
A b r ir créd ito á l a s M u n ic ip a lid a d e s y á los p a r tic u la r e s , bajo la s g a r a n t í a s
d e fondos públicos n a c io n a le s y prov inc iales, ó a c c io n e s de c o m p a ñ í a s ó de
e m p r e s a s industriales, n e g o c ia b le s en la B olsa ó bajo o t r a s g a r a n t ía s q u e el
D irecto rio a c u e r d e . H a c e r a n tic ip o s s o b r e d e p ó sito s de p a s t a de oro, p la ta ó
to d a clase de o p e r a c io n e s b a n c a r i a s .
A r t. 9° El B anco no p o d r á p r e s t a r d in ero s o b r e s u s p ro p ia s ac c io n e s, ni
c o m p r a r la s , ni t o m a r p a r le a l g u n a d irecta, ni in d ire c ta m e n te , e n o p e r a c io n e s
in d u stria le s, ni h a c e r o tro c o m e rc io q u e el q u e s e d e t e r m i n a p o r e s t a ley.
A rt. 10. El B an co n o p o d r á a d q u ir ir b ien e s raices, sino a q u e llo s q u e le
se a n a b s o lu ta m e n te n e c e s a rio s p a r a s u propio negocio, 6 los q u e s e viese obli­
g a d o a recibir en p a g o de s u s c réd ito s, con carg o de e n a g e n a r l o s in m e d ia ta ­
m ente.
A rt. 11. L o s billetes del B an c o , llevarán el sello d e la R ep úb lica, y s e r á n
a d m itid o s en to d as la s oficinas p ú b lic a s n acio nales, m i e n t r a s s e a n c o n v e rtib le s
á la vista.
A rt. 12. El B an co N acional e s t a r á dividido e n dos D e p a r ta m e n to s : el
d e p a r t a m e n to de la em isión y el d e p a r ta m e n to d e las o p e r a c io n e s del Banco.
A rt. 13. El d e p a r t a m e n to de la e m isió n , e j e r c e r á s u s fu n c io n e s con la
in terv en ció n d e u n In s p e c to r n o m b r a d o p o r el P o d e r E jec u tiv o , c u y o s u e ld o
s e r á p a g a d o p o r el Banco.
A r t. 14. S e r á n d e b e r e s del In sp e c to r:
1° S i g n a r todos los billetes q u e se em itan.
5.000,000
2° V ig ila r la e m isió n q u e se h a g a con a r r e g l o á lo o r d e n a d o en l a p re­
se n te lev.
O
20.000,000 3° P o n e r el visto b u e n o á las c u e n ta s g e n e r a l e s de emisión.
A rt. 15. El Banco q u e d a fa c u lta d o p a r a e m itir h a s t a el doble d e s u capital
realizad o , d e b ie n d o te n e r u n a r e s e r v a m e tálica q u e n o b a je d e u n a c u a r t a
p a r l e de los billetes en circulación.
A rt. 16. L o s billetes del B an co y los d o c u m e n to s q u e o t o r g u e ó em ita,
e s ta r á n e x e n to s del pag o de im p u e s to s d e sollos, y do c u a lq u ie r o t r o q u e llcouc
á c r e a r s e s o b r e p a p e le s de crédito.
68
D igital (w w w,h d a rg COÍT
 t 'ñ U B B Ü d s )H

— 538 —

A r t . 17. E l B a n c o s o lo p o d r á d a r p r in c ip io á s u s o p e r a c i o n e s , c u a n d o A rt. 29. El D ire c to rio e lig irá de e n tr e s u s m i e m b r o s , el P r e s i d e n t e y

t e n g a u n capital r e a liz a d o de t r e s m illo n e s d e p e s o s fu ertes.
A rt. 18. D e n tr o d e l té r m in o d e u n a ñ o , c o n t a n d o d e s d e s u f u n d a c ió n , el
B a n c o e s t a b le c e r á p o r lo m e n o s u n a s u c u r s a l e n c a d a u n a d e la s P r o v i n c i a s de
la R e p ú b lic a , en d o n d e se h u b ie se s u s c r i t o q u i n i e n t a s a c c i o n e s , y u n a ñ o d e s ­
p u é s e s t a r á n e s t a b le c i d a s en t o d a s l a s d e m á s .
A r t. 19. L a s s u c u r s a l e s del B a n c o cn la s P r o v in c ia s , s e r á n t a m b i é n c a j a s
d e a h o r r o s y d e p ó s ito s .
A r t. 20. L o s i n t e r e s e s q u e fije e n lo d o s los g i r o s s e r á n a b s o l u t a m e n t e
u n i f o r m e s p a r a t o d a clase d e p e r s o n a s , G o b i e r n o s ó M u n ic ip a lid a d e s .
A r t . 21. E l d in e ro q u e el P o d e r E je c u tiv o re c ib a cn d e p ó s ito , ó q u e t e n g a
a p lic a c ió n esp ecia l, s e r á d e p o s ita d o e n el B a n c o , al i n te r é s q u e é s te p a g u e á l o s
d e p o s ita n te s .
A r t. 22. E l B a n c o N a c i o n a l y s u s s u c u r s a l e s t e n d r á n la p r e f e r e n c i a en el
d e s c u e n to d e la s l e t r a s d e c o m e r c io , d a d a s en p a g o á lo s d e r e c h o s d e a d u a n a ,
en ig u a le s c o n d i c i o n e s á o t r o s E s t a b l e c i m i e n t o s b a n c a r io s .
A r t . 23. L o s d e p ó s ito s j u d i c i a l e s ú o t r o s o r d e n a d o s p o r a u t o r i d a d e s n a c i o ­
n a le s , s e h a r á n en el B a n c o N a c i o n a l y g o z a r á n del m i s m o i n t e r é s a c o r d a d o á
los d e p ó s it o s p a r t ic u l a r e s .
A r t. 24. E l B a n c o p o d r á s e r el a g e n t e del G o b ie r n o e n t o d a s s u s o p e r a c i o ­
n e s f in a n c i e r a s b a jo la s c o n d ic io n e s q u e s e a c u e r d e n .
A r t . 25. E l B a n c o N a c i o n a l y s u s s u c u r s a l e s e s t a r á n e x e n t o s d e t o d a c o n ­
t r ib u c i ó n ó i m p u e s t o , s e a N a c i o n a l ó P r o v in c i a l . — I g u a l m e n t e n o e s t a r á n s u ­
j e t a s á c o n t r i b u c i ó n a l g u n a las r e n t a s q u e p r o d u z c a n s u s a c c io n e s .
A r t . 26. D o c e D i r e c t o r e s p r o v i s o r io s , n o m b r a d o s c u a t r o p o r el P o d e r E j e ­
cutiv o y o c h o p o r lo s p r o p o n e n t e s , s e e n c a r g a r á n d e p r o m o v e r la s u s c r i c i o n
d e a c c io n e s en l a R e p ú b li c a , d e s i g n a r á n la s p r i m e r a s c u o t a s q u e d e b e n a b o n a r s e
p o r lo s s u s c r i t o r e s , r e c i b i r á n este p r o d u c t o d e l a s s u s c r i c i o n e s , f o r m u l a r á n lo s
e s t a t u t o s del B a n c o y p r e p a r a r á n tod o lo n e c e s a r i o p a r a l a a p e r t u r a d e l E s t a ­
b lecim ien to .— E sta J u n ta P ro v iso ria co n v o cará u n a A sa m b le a G en eral de
a c c i o n i s t a s , i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s d e q u e d a r a b i e r t o al p ú b lic o el B a n c o
N a c i o n a l. L a A s a m b l e a e x a m i n a r á y p o d r á r e f o r m a r los E s t a t u t o s p r o p u e s t o s ,
s o m e t i é n d o l o s en to d o c a s o á la a p r o b a c i ó n del P o d e r E je c u t i v o , y p r o c e d e r á
V i c e - P r e s i d e n te del B a n c o .
A r t. 30. El B a n c o no g o z a r á d e privilegio fiscal en la R e p ú b l i c a ; p e r o s u s
c r é d ito s n o p o d r á n s e r in fe rio re s en p rc la c io n , á los de c u a lq u ie r o tr o E s t a ­
blecim iento d e B a n c o a u to r iz a d o p o r le y e s p ro v in c ia le s .
A rt. 31. L a s c u e n t a s del B anc o s e r á n li q u id a d a s y c e r r a d a s c a d a a ñ o , y
c a d a q u in c e d ia s p u b l i c a r á u n e sta d o de s u s o p e r a c i o n e s .
A rt. 32. L a s u tilid a d e s del B anco, s e r e p a r t i r á n del m o d o siguiente;
Al G o b ie rn o N acio n al e n c o m p e n s a c ió n d o l o s p riv ile g io s q u e
concede 5 °/o
P a r a s e r d istrib u id o u n i f o r m e m e n te e n t r e los a c c i o n i s t a s . . . . 95 »
109 °/o
A rt. 33. L o s E s t a t u t o s s e ñ a l a r á n la c o m p e n s a c ió n q u e d e b e a c o r d a r s e al
D ir e c to rio del B anco.
A rt. 34. Si llenad o el cap ita l del B a n c o s e d e c i d i e r e cn a s a m b l e a g e n e r a l
a u m e n t a r l o , lo s a c c io n i s ta s t e n d r á n el d e r e c h o á u n a u m e n t o p r o p o r c i o n a l á
s u s a c c io n e s.
A r t . 35. L o s p r o p o n e n t e s d e b e r á n l l e n a r t o d a s la s o b l i g a c i o n e s q u e p o r
e s t a le y s e l e s i m p o n e , e n el t é r m i n o de o c h o m e s e s , c o n t a d o s d e s d e l a fe c h a
cn q u e s e a f o r m a d o el p r i m e r D i r e c t o r i o .
A r t . 36. El D ir e c to rio p r o v is o r io q u e d a a u t o r iz a d o p a r a h a c e r p o r c u e n t a
d e l B a n c o , los d e s e m b o l s o s n e c e s a r i o s p a r a l a i m p r e s i ó n d e l o s títu lo s, p u b l i c a ­
c io n e s y d e m á s g a s t o s i n d i s p e n s a b l e s p a r a s u e s t a b le c im i e n t o .
A r t . 37. L a p r e s e n t e c a r t a del B a n c o N a c i o n a l, d u r a r á p o r el t é r m i n o d e
v e in te a ñ o s d e s d e el d i a d e s u in s ta la c ió n y p o d r á s e r r e n o v a d a .
A r t. 38. Si e s t a c a r t a n o f u e s e r e n o v a d a , el E s t a b l e c i m i e n t o s o lo p o d r á
c o n t i n u a r s u c a r á c t e r d e B a n c o N a c i o n a l , al o b je to d e s u l iq u id a c ió n , l a q u e
d e b e r á q u e d a r t e r m i n a d a c n el plazo d e c in c o a ñ o s .
N
A r t . 39. C o m u n i q ú e s e al P o d e r E je c u tiv o .
D a d a cn la Sala d e Sesiones del C ongreso Argentino en B u e n o s A i r e s , á v e i n t e y tres d e O c t u b r e d e
m il ochocientos setenta y dos.

al n o m b r a m i e n t o d e l D i r e c t o r i o definitivo, q u e s e r á c o m p u e s t o d e d o c e p e r s o ­ A dolfo A l s in a . C. del C a m p i l l o .

n a s , d e la m a n e r a s ig u ie n te :
Carlos M. Saravia. R . B. A la h iz.
El P o d e r E je c u tiv o , n o m b r a r á t r e s d i r e c t o r e s y lo s a c c i o n i s t a s n u e v e . S e c re ta rio del S enado. S e c re ta rio d e la C á m a ra d e D ip u ta d o s.
A r t. 27. E n l a ele c c ió n d e l o s n u e v e d i r e c t o r e s q u e d e b e n n o m b r a r lo s
a c c io n is ta s , c o m o e n t o d a s l a s o t r a s r e s o l u c i o n e s ó d i s p o s i c i o n e s q u e t o m e n P o r tanto:
l a s a s a m b l e a s g e n e r a l e s , c o r r e s p o n d e r á u n v o to al p o s e e d o r d e d ie z a c c i o n e s ; Téngase por ley, com uniqúese, p u b l íq u e s e , y dése al R e g i s t r o N a­
n i n g ú n a c c io n is ta p o d r á t e n e r m a s d e v e in te v o t o s e n l a s a s a m b l e a s g e n e r a l e s , cio n a l.
s e a c u a l f u e r e el n ú m e r o d e s u s a c c i o n e s .
A r t. 28. N o p o d r á s e r D i r e c t o r , n i n g ú n m i e m b r o d e lo s P o d e r e s N a c i o n a ­ SA R M IE N T O .
le s , m p e r s o n a q u e n o s e a a c c i o n i s t a d e l B a n c o , á lo m e n o s p o r c i n c o m il L u is L. D o m ín g u ez.
pesos.

Djyji£jliz£]do por Hi ro n * ]
 540 —
In sta la d o el B a n c o , s e exig ió á los s u s c r i t o r e s d o s c u o ta s d e 5 $ p o r a c c ió n ,
q u e a g r e g a d a s á la q u e se h a b i a p a g a d o al tie m p o d e s u s c r i b ir s e , f o r m a b a n 15 §
p o r acció n ó s e a l o s $ 3.000.000 que r e q u e r í a la L e v p a r a d a r p rin c ip io a l a s o p e ­
r a c i o n e s b a n c a r ia s .
N o se i n a u g u r a b a la institución sin p r e s e n t i r a l g u n a crisis, p u e s el cap ital
s u s c r ito e r a s u p e r i o r á la c a p a c id a d e c o n ó m ic a dcl país q u e n o p o s e ía a u n
e le m e n to s b a s t a n t e s p a r a s o b r e p o n e r s e á u n c o n tr a s te .
L a c r is is n o t a r d ó al llam ad o d e la e x ig ü id a d de los c a p ita le s y la t e r c e r a
c u o t a n o p u d o s a ti s f a c e r s e p o r to d o s los s u s c r ito r e s .
El costo d e la c a s a c e n tra l con s u d o ta c ió n d c m o b ilia rio y cl dc la s 13 s u ­
c u r s a l e s a s c e n d ió á 750.000 § y cl capital re aliza d o á § 2.624.000.
G r a n d e s e c o n o m í a s n e c e s i ta b a h a c e r cl B an co y e r a u r g e n t e q u e e m p e z a s e
s u s o p e ra c io n e s; y c o m o p a r a p o n e r s e en e s ta s c o n d ic io n e s e r a n e c e s a r io c o n ­
t a r con u n fondo m etálic o d e $ 3.000.000, se vió o b lig a d o el D ir e c to rio á s o lic i­
t a r del P o d e r E jecu tiv o la an tic ip a c ió n , á c u e n ta d e s u s c u o t a s u l t e r i o r e s , d c la
s u m a d e $ 5S.000 en fo n d o s p ú b lico s, á fin dc lle n a r d ic h a c a n tid a d .
E n e s ta s itu a c ió n se reso lv ió q u e cl 1.° dc N o v i e m b r e d c 1873 d e b i a t e n e r
l u g a r l a a p e r t u r a del Banco.
L a c risis q u e s e e s p e r a b a en cl m e r c a d o m o n e ta r io se p r e s e n t ó d e tal m a ­
n e r a q u e a f e c ta b a cl c o m e rc io d e t o d a la R e p ú b lic a .
P a r a ello c o n trib u y ó en m u c h o el r e tir o del B anco de la P r o v i n c i a d e los
2 1 / 2 m illo n es re a liz a d o s del capital del B an co N a c io n a l y dul dc los f u e rte s
d e p ó s ito s en o ro del G obierno p a r a p a s a r l o s á este ú ltim o.
P a r a c o n t r a r e s t a r á la c r is is y al n u e v o B a n c o q u e s e a b r ía , cl do la P r o v i n ­
cia d ism in u y ó l a c i r c u l a c io n d e s ú s billetes q u e c o n v e r tía á oro.
El B an co N a c io n a l en c o n tr a p o s ic ió n á aq u e l, p u s o en c irc u la c ió n t o d o s s u s
billetes é hizo n u m e r o s o s p r é s t a m o s , p u e s h a s t a cl 30 dc J u n io d e 1874 h a b i a
em itido 4 1 /2 m illo n es y d e s c o n ta d o c e r c a d e 9 1 / 2 con u n capital dc dos
m illones.
E s t a crisis co m e rc ia l e n g e n d r ó la desco nfianza, el alto i n t e r é s y m a s ta rd o
a m b o s B a n c o s s u s p e n d ie r o n la con versión d e s ú s billetes v q u e d ó e s ta b le c id o cl
c u r s o forzoso.
L a re v o lu ció n q u e s e p r o d u jo e n c o n t r a dcl G o b ie rn o cl 24 d e S e tie m b r e
de 1874 in te re s ó v iv a m e n te la e x is te n c ia d c éste co m o dc to d o s los e s ta b le c i ­
m ie n to s d e crédito.
El G ob iern o, en tal s itu ació n , o r d e n ó in m e d ia ta m e n te la c l a u s u r a d e t o d a s
las S u c u r s a le s y la q u e m a d e s u s billetes; p ero á p e s a r d e tod o la s fu e rz a s r e v o ­
lu cio n a rias lo g r a r o n a p o d e r a r s e dc las r e s e r v a s d e la d c M end oza.
L a s n e c e sid a d e s de la g u e r r a exigieron p r o n to s d e p ó s ito s , y d e s d e cl I o d e
O c tu b r e al 20 do N o v ie m b r e de 1874, h a b ia re tir a d o d e esto B anc o la c a n t id a d
d e # tre s y m e d io m illo nes, y en los m eses, s ig u ie n te s , tod o lo q u e t e n i a
d epo sitado .
D e s d e e s ta é p o ca s u m a r c h a fué o b s ta c u liz a d a p o r dificu ltad es d c to do g é -
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ñero, e n tre las q u e com o de m a y o r g r a v e d a d s e d e s ta c a b a n s u g r a n em isión
en circulación con relación al capital efectivo, y la falta de a p o y o de p a r te del
G obierno.
E n 16 de M a y o dc 1876 se d ecretó la inconverlibilidad de la e m isió n del
B anco dc la P ro v in c ia, y tre c e d ia s d e s p u é s cl B an co N acio n al s u s p e n d í a t a m ­
b i é n la co nv ersión dc s u s billetes p or d e c re to dc d i c h a fecha, lo q u e en p a rte
vino á aliviarlo d é l a situació n critica en q u e s e e n c o n t r a b a , p e ro n o sin g r a v e
perjuicio á s u s in tere ses: s u s billetes y las a c c io n e s s u lr ic r o n un g r a n d e s ­
m érito.
S e hizo lo posible p o r s a lv a r e s ta situación, y d e s p u é s de n u m e r o s a s g e s ­
tiones a n te el S e n a d o , dc v a ria s a s a m b le a s de a c c io n ista s y p r o y e c to s e n tre los
d ire c to rio s dc los dos B a n c o s á fin de refu n d irlo s en u n o solo p a r a no e n to rp e ­
c e r Inactiv idad de la s o p e r a c io n e s co m ercia le s, no s e a r r i b ó á nin g ú n a r r e g l o
debido á todo lo cual h u b o m o m e n t o s en q u e se c r e y ó inevitable s u liquidación
h a s ta q u e p or ley d c 2 i d c O ctubre de 1876 recibió u n a n u e v a org an izació n .
S u capital se re d u c ía á § 8.000.000 dividido en 80.0000 accio nes, de las
cu a le s cl G obierno s u s c r ib ía 1S.000.
Se r e a b r ie r o n la s S u c u r s a le s en las P r o v in c ia s , d á n d o le s capital propio y
las r e s e r v a s en o r o y p la ta n e c e s a r ia s p a r a la co n versió n a la p a r.
El Banco N acional, á p e s a r de la crisis, cl c u rs o forzoso y la a n a r q u ía
m o n e t a r i a en las P ro v in c ia s , sig u ió u n a m a r c h a p r ó s p e r a , y p o co s a n o s d e s ­
p u é s la em isión inconvertible casi h a b ia d e s a p a re c id o , m i e n t r a s q u e la c o n \ c i -
tiblc á la p a r a u m e n t a b a n otab lem en te.
L o s d e s c u e n to s , c u e n t a s c o r rie n te s y d ep ósito s h a b ia n a u m e n ta d o en 1878,
y el n ú m e r o de S u c u r s a l e s e r a y a en 1879 d e 17, lo q u e p r u e b a el e n s a n c h e q u e
iban to m a n d o s u s o p eracio n es.
N o rm a liz a d a y a s u situación, re c la m ó dcl G obierno u n a in d em n izació n
d e s d e 1877 p or los p erjuicios q u e le irro g ó la ley dcl c u r s o forzoso. Se f u n d a b a
p a r a ello en q u e cl G obierno a m p a r á n d o s e en e s ta ley le pag ó en m o n e d a de
c u r s o legal la d e u d a q u e h a b ia c o n tra id o en oro, dife re n cia q u e tué re c o n o c id a
p o r cl P o d e r Ejecutivo y q u e s e confirm ó p o r cl C o ng reso .
U n a p r u e b a do s u p ro sp e rid a d , e s q u e este e sta blecim iento d e sd e s u r e o r ­
ganización en 1877 h a s ta 1884, h a re p a rtid o d ivid en do s a n u a le s y s a n e a d o é
in te g r a d o s u capital.
El millón de Billetes d c T e s o r e r í a dcl capital q u e lo te n ia inm ovilizado, lo
e n a g e n ó á favor dcl G o b iern o N acio nal, con lo q u e hizo u n b u e n n e g o cio y
relev ó al T e s o r o P ú b lico dc la. obligación de p a g a r el 9 "U t r im e s tra l.
A p e s a r dcl a u m e n to q u e recib ió cl B anco en s u capital activo c o n el pago
d e $450.000 q u e el g o b iern o le hizo p o r los p erju ic io s q u e le i r r o g ó c o n la L e y
del c u rs o forzoso y la v e n ta dcl m illón de los Billetes d c T e s o r e r i a , n e c e s ita b a
m a y o r capital social p a r a a t e n d e r á las e x ig e n c ia s de u n c o m e r c io activ o y s ie m ­
p r e c recien te, y con este motivo e m p e z a r o n á h a c e r s e las g e s ti o n e s c o n d u c e n ­
tes á tal objeto,
Oí
 542 —
L a s diferencias de cam bio y el alio in teré s q u e s e cobraban en l a s S u c u r s a ­
les, originaron un cierto desconcierto en el com ercio, que d eb ia e v ita rs e com o
m edida de conveniencia social y financiera, y el Directorio puso re m e d io al mal
bajando el interés al 8 % en las S u c u r s a le s y á 7 % en la Capital, del m ism o
m odo que el B anco de la Provincia.
Este rápido d e s c e n so en el in te rés obró m u y satisfactoriam ente en las o p e­
raciones eco nó m icas del Banco y el capital afluyó de u n a m a n e r a s o r p r e n d e n te
á s u s cajas, habiendo recibido las c u e n ta s d e los descu en tos, c u e n ta s c o rrie n te s
V depósitos u n im pulso notable.
L a s S u c u r s a le s tam poco fueron e x tr a ñ a s á este m ovim iento de p r o g re s o .
H em o s dicho y a q u e el capital del Banco e r a insuficiente p a r a a t e n d e r las
n u m e r o s a s exigencias del com ercio, y p a r a llen ar tal n ecesidad la ley de 12
de Octubre de 1882 le vino á d a r u n a n u e v a organización.
El capital se au m en tó con $ 12.400.000 q u e a g r e g a d o s al capital a n te rio r
form an los $ 20.000.000 que m a n d a b a d ich a Lev com o base m etálica, cantid ad
p o r la cual se debían h a c e r n u ev as em isio n e s en las m is m a s condiciones de
las anteriores.
El Gobierno Nacional de b ia s u s c r ib ir 60.000 acciones y las o tra s 60.000 el
público; las del p rim e ro debían a b o n a r s e con fondos públicos d e 5 % de r e n ta
y 1 % de am ortización acu m u lativ a, y las ú ltim as debían p a g a r s e el 20 % al s u s ­
crib irse y el re sto en c u o tas sucesivas.
A objeto de la am ortización y del ca m b io de los £ 1.239.557 q u e te n ia el
Banco de ios fondos públicos primitivos, se c r e a ría $ 8.571.000 con la m i s m a
r e n ta y amortización.
P r o m u lg a d a la ley p o r el P o d e r Ejecutivo y e n tre g a d o s los $ 8.571.000
en fondos públicos, el Directorio, con fecha 2 de N ov iem b re de 1882, a b rió la
suscricion sim u ltá n e a m e n te en la Capital y d e m á s P ro v in c ia s po r las 60.000
acciones que quedaban.
Desde el p r im e r s e m e s tr e de 1S83 el Banco c o m en za ría á p a g a r los dividen­
dos á los accionistas.
L a suscricion quedó c e r r a d a el 14 de E n e ro de 1SS3 con un g r a n excedente.
L a p arte p a g a d a ascendió á $2.223.740, y poco d e s p u é s se verificó el p ro ra tc o
y adjudicación de las n u ev as acciones.
M ejor consolidado s u crédito y estabilidad y con un capital de § 20.000.000,
pudo atend er m as lib eralm en te las exigencias del com ercio d e s p a r r a m a n d o
por todas las clases sociales los beneficios que deben e s p e r a r s e de esta clase
de instituciones, s o b re todo, estan do bien cimentadas.
Dos leyes dictadas en el a ñ o 18 8 2 , c u y a necesidad se h a c ia s en tir d e sd e
m u c h o tiempo, co n trib u y e ro n eficazmente al m a y o r e n s a n c h e de las o p e ra c io ­
nes bancarias com o ai de las utilidades.
L a u n a establecía q u e to d a em isión h ech a p or los B a n c o s debia s e r en
p e s o s nacionales oro, lo q u e no solo fundaba la uniform idad en la m o n e d a
circulante, sino que d e s a p a re c ía la a n a rq u ía m o n e ta ria c r e a d a p o r la d iver­
sidad de tipos q u e se d i e r o n á los billetes em itidos; y la o tra c o n sistía en la
em isión m e n o r q u e b ajo la resp on sabilid ad d e la N ación d eb ia verificar el Banco
p o r u n a c an tid ad d e $ 6.000.000, g u a r d a n d o la p rop orción q u e e s ta b le c ía el
artículo 4o de la L e y de 5 d e N o v ie m b re de 1881.
L a negociación d e los $ 8.571.000 d e los fo n d o s públicos con q u e co n ­
tribuyó el G obierno en la fo rm a c ió n del capital del B a n c o , q u e d ó h e c h a el 14
de M a rz o de 18S3.
E l C on greso , p o r L e y de 23 de J u n io del m i s m o , d e c la r ó d e u d a e x te r io r
los $ 8.571.000 y los b a n q u e r o s n e g o c ia d o re s o p ta r o n p o r la negociación d e los
fondos públicos, q u e d a n d o a m b o s c o n tr a ta n te s o b lig a d o s á c u m p lir en todas
s u s p a rle s el co n tra to h e c h o con tal objeto.
R ealizado el co n tra to , s e hizo el d e s c u e n to de la s le tra s , con lo q u e se
p r e s tó un p o d e ro so im p ulso á las S u c u r s a le s , re c o g ie n d o u n beneficio p r o p o r ­
cional al e n s a n c h e de s u s o p e rac io n e s.
L a situación co m e rc ia l del B an co á p rin c ip i os de 1884 e r a m a s bien h o lg a d a ,
p u e s q u e no solo a te n d ía las n e c e s id a d e s del c o m e rc io s in o q u e c o o p e ró tam b ién
á los p e d id o s de cam b io s o b r e E u ro p a .
E s to s p e d id o s a u m e n t a b a n d ia á dia y á fin de te n e r fondos s o b r e q u e g ir a r ,
el B anco o rd e n ó s u s p e n d e r el envió d e b a r r a s d e o r o q u e s e le hacia;
el de la P r o v in c i a h a b ia s u s p e n d id o en J u n io s u s j i r o s s o b r e E u r o p a y el
B anco N acional tuvo q u e a f r o n ta r solo el peso d e l a s itu a c ió n , e s p e r a n d o q u e
a l g u n a o p e ra c ió n ó la e x p o rta c ió n d e f r u t o s la m e jo ra s e , p u e s c a r e c ía y a d e
fondos y a g e n t e s en E u r o r a p a r a el recib o y a c ep tació n de s u s r e m e s a s . P e r o
aq u e llas e s p e r a n z a s no s e re a liz a ro n y el B a n c o N a c io n a l se sintió y a im p o te n ­
te p a r a sa tis fa c e r ta n t a d e m a n d a , y c re y é n d o lo así el G obierno N a c io n a l solicitó
la c o o p e rac ió n del de la P r o v in c i a p a r a q u e a u n a d o s s u s e s f u e r z o s s e im p u sie ­
r a n á aq u ella situación.
L a solicitud fué a c e p ta d a , p e r o p o r m á s q u e se hizo p a r a e v ita r la s c o n s e ­
c u e n c ia s do aq uella, á la in co n v ersio n su ced ió el c u r s o forzoso q u e fu é d e c r e ­
tad o p o r el P o d e r Ejecutivo en 9 d e E n e r o de 1885 y a p r o b a d o p o r el C o ng reso
en O c tu b r e del m is m o año .
P o r el m ovim iento o p e r a d o en el B an co d u r a n t e el añ o 1884 s e vé q u e el
n ú m e r o de S u c u r s a l e s h a a u m e n ta d o h a s t a 27 y el d e las a g e n c i a s á 17; el m o ­
vim iento de capitales h a s e g u id o u n a m a r c h a s ie m p r e p r o g re s iv a , así com o
to d a s las o tra s o p e ra c io n e s á q u e dió lu g a r la a ctiv id ad de las i n d u s t r i a s y del
c o m e rc io en gen eral.
Con motivo del inform e del P r e s i d e n t e del B a n c o N a c io n a l al s e ñ o r M in is­
tro d e H a c ie n d a d e la N ació n s o b r e la circulación m o n e t a r i a en c a d a P r o ­
v in cia y la n ecesid ad q u e tien en d e a u m e n t a r el m e d io c ir c u la n te , v e m o s que
en A g o s to de'1885 la circu lac ió n m o n e t a r i a total e n la s P r o v in c ia s h a sido de
f 16.019.000 p a r a s e r v ir á 1.985.000 h a b ita n te s, c o r r e s p o n d i e n d o á la m a y o r
p a r t e u n a p ro p o rc ió n s u m a m e n t e b a ja q u e no le p e r m it e e x t e n d e r s e en s u s
o p erac io n es.
 r- 1 i i ir*r *
c
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\

1 J i. Jo JJ ZJ / - \

— 545 —

E n a q u e llo s c á lc u lo s no sc h a incluido á la P r o v in c ia d c B u e n o s A i r e s ni
el te r rito rio de la Capital, y las ú n ica s q u e e s tá n en condiciones de p o d e r h a c e r
f re n te á las n e c e s id a d e s d é l a s in d u s tr ia s y e l c o m e rc io son, a p r o x i m a d a m e n t e CD
E n t r e - R i o s y S a n t a F é , d o n d e p a r a c a d a h a b ita n te h a y u n a circulación d e 2Q ,S CD
H
á l o sum o.
P
S e g u n e s o s d a to s , la circulación m o n e t a r i a n e c e s a ria cn el te r rito rio de las P
P r o v i n c i a s a l u d i d a s s e r i a de .J? 28.374.000. P
Al a p r o b a r el C o n g re so el d e c re to .d e l P o d e r Ejecutivo p o r c! q u e a c o r d ó P?
ffl
á e s te B a n c o la au to riza c ió n p a r a l a in co n v ersio n dc s u s billetes, y ten ien d o en
§ o
c u e n t a l a ex p o s ic ió n e n u n c ia d a y a cn q u e s e h a c ia n o ta r la c o n v e n ie n c ia de P >
H
a u m e n t a r la circu lac ió n de m o n e d a , le a c o r d ó el d e r e c h o (L ev del 15 de O c tu ­ O w
H
b r e d e 1885) d e e m itir h a s t a 40.000.000 q u e a n te r io r m e n te el P o d e r E jecu tiv o P <
o,
s e lo h a b i a r e s tr i n g id o o r d e n á n d o le lo lim itase á solo 28 m illones. P
E n el a ñ o 1884 c o n trib u y ó en m u c h o á d eb ilitar s u s r e s e r v a s m e tá lic a s P
H
la s n e c e s id a d o s del c o m ercio i m p o r t a d o r q u e n e c e s ita b a dc o r o p a r a cl p a g o co
d e s u s c u e n t a s en el e x tr a n je r o . L a im p o rta n c ia dc e s o s g i r o s c o m o cl de las
fc
r e m e s a s e n efectivo fué la s ig u ie n te : p
CD
G iro s s o b r e I n g l a t e r r a ................................................. £ 3 .9 5 0 .9 7 4 P
P
” ” F r a n c i a ........................................................ j-s 5 5 .1 0 9 .0 5 1 <1
CD
» » A l e m a n i a .................................................... Ms 5 .5 0 0 .0 0 0 P3
E q u iv a le n te en $ m/n s e g u n los c a m b i o s 3 3 .0 0 0 .0 0 0 P O C O CO iO CO COO? CO05 COCcoO lO o CO
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T otal de la s r e m e s a s s o b r e I n g l a t e r r a ................... £ 2 .0 9 5 .7 3 4 CD COO O co co o .O C\? O lO 05
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 — 546 —
E S T A T U T O S
TITU LO I
F O R M A C IO N D E L A S O C IE D A D , D O M IC IL IO Y D U R A C IO N
A rtículo I o E l B an co N acional e s u n a S o c ie d a d a n ó n i m a r e g i d a p o r las
leyes d e 5 de N o v ie m b r e de 1872 y 24 d e O c tu b re d e 1876, y p o r e s t o s E s t a ­
tu to s.— L a s n u e v a s concesiones q u e á solicitud del B anc o a c o r d a s e el C o n g r e s o
N acio n al, s e in c o r p o ra r á n á s u carta.
A rt. 2" El Directorio t e n d r á s u dom icilio legal d o n d e r e s i d a n l a s A u t o r i ­
d a d e s N acionales.
A rt. 3o L a d u r a c ió n d e la S o c ie d a d e s p o r v e in te a ñ o s , c o n t a d o s d e s d e
el 24 de O ctu b re d e 1876, á c u y o té r m in o s e r á liq u id ad a, si no h u b i e s e s id o r e ­
n o v a d a s u carta.
C A P IT A L Y A C C IO N E S
A rt. 4o E l capital del B anco e s de och o m illo n es de p e s o s f u e r te s , r e p r e ­
s e n ta d o s p o r o c h e n ta mil a c c io n e s de cien p e s o s f u e r te s c a d a u n a .
A rt. 5o El G obierno N acio n al h a s u s c r i to diez y o cho m il a c c i o n e s , q u e
p a g a con u n m illón d e p e s o s f u e rte s en billetes de T e s o r e r í a 9 % d e r e n t a
y 4- % de a m o rtiz a c ió n , de léy 24 de O c tu b r e d e 1876, y o c h o c ie n to s m il p e s o s
f u e r te s en fondos p ú b lic o s d e 5 % d e r e n t a y 2 % de a m o r tiz a c ió n , d e le y d e 5
d e N o v ie m b r e d e 1872, e n t r e g a d o s á la p a r .
A rt. 6o L o s a c c io n ista s p a r t i c u l a r e s h a n s u s c r ito s e s e n t a y d o s mil a c c i o ­
n e s q u e h a n a b o n a d o en efectivo, y con la c esió n q u e les h a c e el G o b ie r n o de
seisciento s v ein te mil p e s o s f u e rte s , p a r te en efectivo y p a r t e e n f o n d o s p ú b l i ­
cos de 5 % de r e n t a y 2 °/0 de a m o rtiz a c ió n , d e la ley de 5 d e N o v i e m b r e d e 1872
A r t 7o L a s a c c io n e s s o n n o m in a le s ó al p o r ta d o r y r e p r e s e n t a d a s p o r tí t u ­
los q u e lle v a rá n el e s c u d o n acio n al y el sello del E s ta b le c im ie n to , s ie n d o f i r m a d o s
p o r el P r e s i d e n t e y G e re n te del B anco.
A rt. 8o L a s a c c io n e s n o m in a le s s e r á n t r a n s f e r i b l e s so lo p o r i n s c r ip c ió n y
t r a s p a s o e n los libros del B a n c o , p r e v ia s la s firm as del c e d e n t e y a d q u i r ie n t e .
E l B a n c o r e c ib ir á en d ep ó sito , en s u s c a ja s , la s a c c i o n e s al p o r t a d o r , de
los a c c io n ista s q u e lo d e s e e n p a r a s u m a y o r s e g u r i d a d , d á n d o l e s u n r e c i b o
n o m in a l de ellas.
A rt. 9o El B anc o e m itirá el títu lo ó c a m b i a r á s u d e n o m i n a c i ó n á o p c io n del
in te re sa d o , to d a vez q u e lo solicite, salvo la s a c c io n e s del G o b ie r n o N a c i o n a l
q u e s o n n o m in a le s.
A rt. 10. El p o s e e r a c c io n e s n o d a d e r e c h o á p r e f e r e n c i a a l g u n a e n la s o p e ­
ra c io n e s del Banco.
A rt. 11. El B a n c o no p o d r á h a c e r p r é s t a m o s s o b r e s u s p r o p i a s a c c i o n e s ni
c o m p r a r la s , p ero p o d r á r e c ib ir l a s e n pago d e d e u d o r e s i n s o l v e n t e s c o n c a r g o
d e e n a g e n a r la s in m e d ia ta m e n te .
J
n rj r r i DjgjiaJ (w w ^ ndarg.com)
— 547 —
A rt. 12. Si se decidiese en A sam b lea G en e ral a u m e n t a r el capital del Banco,
los accio n istas te n d r á n d e re c h o á un a u m e n to p ro po rcio nal al n ú m e r o d e s>u^
acciones.
U T IL ID A D E S y d iv id e n d o s
A rt. .13. L o s r e s u lta d o s líquidos de la S o c ie d a d se r e p a rtir á n a n u a lm e n te
com o sigue:
I o S e s e p a r a r á la s u m a q u e vote la A s a m b le a G e n eral p a r a r o n c o ce
R e s e r v a , la cual no p o d r á s e r m e n o s de tre s p o r ciento, ni e x c e d e r en nin g ú n
caso del 10 p o r ciento de las utilidades.
U n a vez q u e el F o n d o de R e s e r v a llegue á u n v ein te p o r ciento del Capital,
se r e p a r t i r á n las u tilidades, ín teg ras.
2o Del im p o rte neto q u e re s u lte d e s p u é s de r e b a ja d o el F o n d o de R e s e r v a ,
s e a b o n a r á al G o b iern o N acio n a l el 15 °A», q u e se a p lic a rá : p r im e r o , al servicio
d e la r e n t a de los F o n d o s P ú b lic o s de la L e y 5 de N o v ie m b r e d e 1S72, q u e po­
see el Banco; s e g u n d o , á la am o rtiz a c ió n d e los m is m o s y billetes de Tesorería.,
co m o m a r é a l a ley, y el e x c e d e n te q u e p u e d a h a b e r á la am o rtizació n e x t r a o r d i ­
n a r ia de ellos.
A c o n ta r d e s d e el 24 d e O c tu b re d e lS S 6 , el G obierno N a cio n a l r e c i b ir á un
2 °lo de las u tilid ad es q u e se r e p a r t a n , en com p e n sac ió n de los^privilegios con­
cedid os, q u e s e a p l i c a r á al m is m o objeto y en la fo rm a q u e el l o % a n te rio r.
U n a vez a m o rtiz a d o s ín te g ra m e n te los Billetes d e T e s o re ría y t o n d o s P ú -
blicos con q u e a b o n a s u s 18,00C acciones, el G obierno N acio n al p e r c ib ir á los
d iv id e n d o s q u e c o r r e s p o n d a n á s u s acciones, u n ifo r m e m e n te con los d e m á s
a c c io n istas. .
3o E n t r e tanto, el 85 °/0 re sta n te se r e p a r t i r á en d ivid en do s p o r igual, en tre
la s 62.000 ac cio n es p a rtic u la re s .
A rt. 14. L o s dividendos s e r á n a b o n a d o s en la C a s a C en tral ó en las S u ­
c u r s a le s .
A rt. 15. L o s d iv iden do s d e las accion es, n o m in a le s ó al p o r ta d o r , s e rá n
le g a lm e n te p a g a d o s al q u e p r e s e n te el título.
T Í T U L O II
O JR E JR A C IO N E S D E L B A N C O
A r t. 16. L a s o p e ra c io n e s del B anc o s e r á n :
I o E m i ti r billetes p a g a d e r o s al p o r ta d o r y á l a v ista e n las m o n e d a s d e t e r ­
m i n a d a s p o r la ley nacional, c o n s e rv a n d o re s e r v a s m etálicas, q u e n o p o d r á n
b a j a r de u n a c u a rta p a r te del im p o rte en circulación.
2° E m itir títulos y o b lig acio nes á la o rd e n ó al p o r ta d o r , á p la zo s fijos ó
in d e te rm in a d o s .
3o D e s c o n ta r, recib ir, h a c e r p r é s t a m o s y a n tic ip o s s o b r e p a g a r é s , le tra s
d e cam b io ó de T e s o r e r í a y to d a c lase de títulos c o m e r c ia le s , c u y o vencim iento
no e x c e d a de 6 m e s e s y te n g a r e c o n o c id a re sp o n s a b ilid a d .
 r r p> r-M
i—J
4” A b r i r c ré d ito s y c o n tra ta r e m p r é s tito s c o n los G o b ie rn o s N a c io n a l ó
P ro v in ciales, con la s m u nicip alid ades, c o rp o ra c io n e s , s o c ie d a d e s y p a r tic u l a ­
r e s , bajo g a r a n tía de bonos, títulos ó a c c io n e s n eg o cia b le s en el m e r c a d o , ó las
que el D irecto rio a c u e r d e .
5o G ir a r y a c e p t a r letras, c o m p r a r y v e n d e r g iro s , d a r c a r t a s de crédito ó a u ­
to riz a rla s á s u c a r g o , con las g a r a n t ía s r e q u e r i d a s p o r la c o s tu m b r e c o m e rc ia l,
en la C a s a C e n tra l y S u c u rsa le s ó c u a lq u ie r p u n to d e n tro ó f u e r a d e la R e p ú ­
blica.
6o L l e v a r c u e n ta s co rrientes, r e c ib ir d e p ó s ito s á la v ista ó á p la z o s , con ó
s in in te ré s , y h a c e r c o b ro s y p a g o s de c u e n ta a g e n a .
7o A d q u i r i r é h a c e r p r e s ta m o s s o b r e p a s ta de m e ta le s p r e c io s o s .
8o E s ta b le c e r agentes p ro p io s ó a b r i r y m a n t e n e r r e la c io n e s con c a s a s , e s ­
ta b le c im ie n to s de com ercio ó b a n c o s en to d a s las p lazas q u e el D ire c to rio
r e s u e lv a .
9o H a c e r en g e n e r a l to d a clase de o p e ra c io n e s b a n c a r i a s .
10. T o d a s las a n te r io r e s o p e r a c io n e s p o d r á h a c e r l a s el B a n c o d e c u e n ta
p ro p ia , ó p o r c u e n ta de g o b i e r n o s ó t e r c e r o s . v A rt. 29. El d e p a rta m e n to de em isión s e r á u n a oficina s e p a r a d a del de las
A r t. 17. El año económ ico del B anc o p r in c ip ia el I o de E n e r o y a c a b a el
31 d e D icie m b re d e c a d a añ o.
A r t. 18. El B anco n o p o d rá t o m a r p a rte a lg u n a , d ire c ta ó in d ire c ta , en o p e ­
r a c io n e s in d u stria les, ni c o n c e d e r crédito s o b r e h ip o te c a s ó b ie n e s ra íc e s n i
a d q u irirlo s, sino p a r a s u pro p io u s o ó en p ag o d e s u s c ré d ito s , con c a r g o de
e n a g e n a r lo s ¡m e d iata m e n te .
A rt. 19. Si la caución de q u e h a b l a el a rtícu lo 16 inciso 4o, c o n s is tie se en
F o n d o s P ú b lic o s ó accio n e s de c o m p a ñ ía s, el d e u d o r d e b e r á p r é v i a m e n t e t r a n s ­
fe rirla s al B anco.
A rt. 20. E l B anco no g o z a r á d e privilegio fiscal en la R e p ú b lic a , p e r o s u s
cré d ito s n o p o d r á n s e r inferio res en p re la c io n á l o s d e c u a l q u i e r o t .r o e s ta b le c i­
m ien to de B an co a u to riz a d o p o r le y e s provinciales.
A rt. 21. T o d o s los e m p le a d o s del B an co y c u a n to s te n g a n i n g e r e n c ia en
él, g u a r d a r á n la m a s a b s o lu ta r e s e r v a s o b r e s u s o p e ra c io n e s, d e p ó s ito s , d e u ­
d a s , s a ld o s y c u e n ta s , excepto el c a s o de m a n d a to de ju e z c o m p e te n te .
E l D irec to rio d e b e r á t o m a r m e d id a s c o n tr a los c o n tr a v e n to r e s d e e s ta
disposición.
A rt. 22. N o s e rá n a d m itid a s á d e s c u e n to ó en caución, le t r a s f ir m a d a s p o r
in d iv id u o s q u e se hallen n o to ria ó ju d ic ia lm e n te en e s ta d o d e q u ie b r a , a n t e s
de s u co m p leta y legal rehab ilitación ; ni a d m itid a en n i n g u n a t r a n s a c c i ó n la
f irm a de aquel q u e a lg u n a vez h u b ie r a p ractica d o r e c o n o c id a m e n te , a l g ú n a c t o
d e m a l a fé con el Banco.
A rt. 23. E l B an co N acional y s u s S u c u rsa le s e s ta r á n e x e n to s de to d a c o n ­
trib u c ió n ó im puesto nacio nal ó provincial.
Ig u a lm e n te no e s ta r á n s u je ta s á contribución a l g u n a las r e n t a s q u e p r o ­
d u z c a n s u s acciones.
D k—jíta
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— 549 —
A rt. 24. L os billetes del Banco y los d o c u m e n to s q u e o to r g u e ó em ita,
e sta rán ex ento s del p a g o del im puesto de s e llo s y de cua lq u ier o tro q u e llegue
á c re a rs e s o b re papeles d e crédito.
A rt. 25. El dinero q u e el P o d e r Ejecutivo re c ib a en depósito ó q u e t e n g a
aplicación especial, s e r á depositado en el B anc o al in teré s q u e éste p a g u e á
los d e m á s depositantes.
A rt. 26. El B anco N acional y s u s s u c u r s a le s , t e n d r á n la p re fe re n c ia en el
descu ento de las le tra s de com ercio, d a d a s e n p a g o d e d e r e c h o s de a d u a n a en
¡guales condiciones á o tro s establecim ientos b a n c a r io s .
Art. 27. Los depósitos jud iciales ú o t r o s o r d e n a d o s p o r A u to r id a d e s N a c io ­
n ales ó P rovinciales, se h a r á n en el Banco N acional y g o z a r á n del m ism o
in terés aco rd ado á los d epó sitos p a rtic u la re s .
A rt. 28. El Banco p o d r á s e r el a g e n te del G o b iern o en to d a s s u s o p e r a c io ­
n es financieras, bajo las condiciones q u e s e a c u e r d e n .
DEPARTAM ENTO D E E M IS IO N
operaciones del Banco, y s u s funciones s erá n :
E m itir billetes p a g a d e r o s al p o rta d o r y á la vista, h a s ta el do ble de s u c a
pital realizado, en las m o n e d a s d e te r m in a d a s p o r la L e y N acional.
A rt. 30. E ste d e p a rta m e n to e je r c e r á s u s funciones con la interv enció n de
u n I n s p e c to r n o m b r a d o po r el P o d e r Ejecutivo N a cio n a l y c u y o s d e b e r e s
serán :
I o S ig n ar todos los billetes q u e se em itan .
2o V igilar q u e la em isión se h a g a con a r r e g lo á la ley.
3o P o n e r el visto b ueno á l a s c u e n ta s g e n e r a le s d e e m is ió n .
A rt. 31. El In sp ecto r g o z a r á de u n su eld o q u e le a b o n a r á el B a n c o , de
d oscien tos pesos fuertes m e n s u a le s .
SU C U R SA LES
A r t. 32. El Banco m a n te n d r á po r lo m e n o s u n a s u c u r s a l e n c a d a P ro v in c ia
q u e p o d r á ten er em isión de a c u erd o con la ley, sien d o ta m b ié n caja d e a h o r ­
ro s , depósitos y d escuen tos.
A rt. 33. El capital q u e adjudique el B anco á c a d a s u c u r s a l, s e r á p o r lo m e ­
n o s la p a rte del total de ocho millones q u e c o r r e s p o n d a á la p r o p o rc ió n s u s c r i t a
e n c a d a provincia.
A rt. 34. L a s S u c u rsales s e r á n a d m in is tr a d a s por u n G e r e n t e y lo s e m p l e a ­
d o s q u e n o m b re el Directorio, con sujeción al re g la m e n to q u e esta b lezc a.
A rt. 35. T e n d rá n u n Consejo Consultivo c o m p u e s to de d o s accio nistas,
n o m b r a d o s p o r el Directorio, q uien es d e b e rá n s e r r e s id e n te s e n l a c i u d a d en que
s e halle la S u cursal.
A rt. 36. L a s atrib u cio n es del Consejo Consultivo son la s sig u ie n te s:
I o A sistirá n con s u consejo al G e ren te en tod os los c a s o s q u e lo solicite, de
a c u e r d o con lo q u e p rescrib e el reglam ento .
y
 r
M u s e y

— 550 —
2o U n a vez c a d a t r i m e s t r e d irijirán n o t a al D irectorio e x p o n ie n d o s u s o b ­
s e rv a c io n e s s o b r e la m a r c h a de los n e g o c io s de s u S u c u rsa l, t a s a d e in te ré s ,
etc., y a c o m p a ñ a n d o u n a clasificación de la c a r te r a , á cuyo efecto in s p e c c io n a ­
r á n los l ib r o s y c o m p r o b a r á n s u c a ja y v alo res.
A rt. 37. L o s in te r e s e s q u e s e c o b re n en las S u c u r s a l e s s e r á n e q u ita tiv a ­
m e n t e fijados p o r el D irectorio, to m a n d o p a r a ello in fo rm e d e los G e r e n te s y
d é l o s C o n s e jo s C o n s u l ti v o s d e c a d a S u c u r s a l .
A r t. 38. C a d a S u c u r s a l t e n d r á u n a r e s e r v a en m o n e d a s d e oro 6 p la ta de
c u r s o legal en la R e p ú b lic a , q u e no p o d r á b a j a r de u n a c u a r t a p a r t e d e la
e m i s i ó n p u e s ta en circu lac ió n p o r ella, p a r a la c o n versión de s u s billetes.
A rt. 39. C u a n d o la r e s e r v a no b a s t e p a r a a t e n d e r á u n e x c e s o d e co n ­
v e r s i ó n , la S u c u r s a l p o d r á h a c e r l a p o r m ed io de g i r o s s o b r e la C a s a C e n tra l 6
la s d e m a s s u c u r s a le s , á c u y o objeto el D irecto rio d a r á s u s in s t r u c c i o n e s á los
G e r e n t e s respectivos.
T Í T U L O III
D I R E C T O R I O
A rt. 40. E l B a n c o s e r á a d m i n i s t r a d o p o r u n D ire cto rio c o m p u e s t o de se is
D ir e c to re s y u n P r e s i d e n t e n o m b r a d o s c o m o s ig u e: c u a t r o D ir e c t o r e s p o r
lo s a c c io n ista s, d o s p o r el P o d e r E jecutiv o N acional e x c l u s iv a m e n t e , y el P r e ­
s id e n te p o r el P o d e r E jecutiv o de a c u e r d o con el S e n a d o de l a N a c ió n .
A r t. 41. El D ire cto rio n o m b r a r á u n G e r e n te re m o v ib le p o r él, y á s u e ld o ,
q u e e je r c e r á , bajo s u d e p e n d e n c ia , la a d m in is tr a c ió n del Banco.
A r t. 42. El P r e s i d e n t e y los s e is D ire c to re s , s e r á n n o m b r a d o s d e e n t r e los
a c c io n is ta s y d e b e r á n t e n e r p o r lo m e n o s 50 a c c io n e s in s c r ita s en s u n o m b r e ,
q u e d e p o s ita r á n e n las c a j a s del B an co a n te s de t o m a r p o s e s ió n d e s u c a r g o .
A rt. 43. E l P r e s i d e n t e y los c u a tr o D ir e c to re s q u e elijan los a c c io n ista s ,
s e r á n n o m b r a d o s p o r d o s a ñ o s y p o d r á n s e r re elec to s. C a d a a ñ o s e h a r á la
e lección de d o s D ire c to re s . E l p r i m e r a ñ o , el s o r t e o d e c id ir á c u a le s s o n los
d o s salien tes.
A rt. 44. Al m i s m o tiem p o los a c c io n is ta s e le g irá n en ig u al f o r m a , d o s D i­
r e c t o r e s s u p le n te s , p a r a los c a s o s d e t e r m i n a d o s en el a r tíc u lo 47.
A r t. 45. N o p o d r á n s e r D irecto res: d o s ó m a s p e r s o n a s q u e p e r t e n e z c a n á
u n a m i s m a s o c ie d a d m erc an til, ni los fu ncio narios ó e m p l e a d o s á s u e l d o ó s in
él, d e lo s G o b ie rn o s N a c io n a le s y P r o v in c ia le s , ni los a d m i n i s t r a d o r e s , d i r e c ­
t o r e s ó G e re n te s de o tro s B a n c o s , ni los q u e se h allen e n e s ta d o d e q u i e b r a ó
s u s p e n s ió n de p a g o s , ó s e a n d e u d o r e s de plazo v e n cid o al B an c o .
A r t. 46. N o p o d r á n o b te n e r del B anc o cré d ito ni p r é s t a m o , d i r e c t a ó in d i­
r e c t a m e n te m ie n tr a s d e s e m p e ñ e n s u s c a rg o s, los m i e m b r o s del D ir e c to rio , las
f ir m a s sociales de q u e ellos h a g a n p a rte , ni los G e r e n t e s y e m p le a d o s .
A r t. 47. E n los c a s o s d e m u e r t e , r e n u n c ia ó en los d e t e r m i n a d o s en el
a rtíc u lo 45, la v acan te s e r á d e s e m p e ñ a d a p o r los D ir e c t o r e s s u p le n te s p o r el
tie m p o q u e falte al ree m p laz ad o .
— 551 —
E n los caso s de e n fe rm e d a d ó a u s e n c ia q u e d u re m a s do u n m e s , el D irec­
to r suplente llenará la v acan te y d u r a r á en s u s funciones h a s t a q u e ce se el
im pedim ento del d ire c to r titular.
L a s disposiciones de este artículo solo s o n relativ as á l o s D ir e c t o r e s n o m ­
b r a d o s p or los accio nistas.
A rt. 48. L o s D ire c to re s n o m b ra rá n de s u s e n o el V i c e - P r e s i d e n t e I o y 2 o.
A rt. 49. S e r á n a trib u c io n e s y d e b e r e s del D irecto rio :
I o H a c e r cum plir las ley es fu n d am en tales del B anco, la s re so lu c io n e s de
la A sam b lea y esto s es ta tu to s .
2o A c o rd a r, estab lece r y r e g la m e n ta r las o p e ra c io n e s, servicio y g a s to s del
establecim iento.
3o A u to riz a r to d o s los negocios especificados en el artículo 16 de esto s E s ­
tatutos.
4o N o m b r a r, s u s p e n d e r ó d e stitu ir los G e re n te s y e m p l e a d o s y fijar s u s
h o n o ra rio s y g a r a n tía s .
5o F ija r la ta s a de interés.
6° V ig ilar la m a r c h a del establecim iento p o r m edio d e u n a c o m is ió n q u e
n o m b r a r á de s u seno p a r a in sp eccio n ar las oficinas y verificar los libros, caja,
y c a r te r a , á lo m e n o s u n a vez al m e s , ó to d a vez q u e lo j u z g u e conv enien te.
7o E s ta b le c e r u n libro de crédito p a r a fijar el lím ite á c a d a firm a , in stitu ­
ción ó individuo, y que le s ir v a de n o r m a , d eb ien d o r e v isa rlo c a d a s e is m e s e s .
8o C o n v o ca r y a s is tir con el P r e s id e n t e á las A s a m b le a s g e n e r a l e s y p r o ­
p o n e r á ellas to d as las r e f o r m a s q u e c r e a o p o r tu n a s .
9o P r e s e n t a r á la A s a m b le a G eneral a n u a lm e n te p a r a s u a p r o b a c i ó n , los
b a la n c e s y c u e n ta s del año vencido, p ro p o n ie n d o la s u m a q u e d e b a p a s a r s e á
F o n d o de r e s e r v a y la q u e d e b a r e p a r tir s e en d iv id e n d o s.
10 P a g a r en el cu rso del añ o u n dividendo p ro v isio n al á c u e n t a del q u e
s a n c io n e la A s a m b e a , si lo ju z g a conveniente.
11. E s ta b le c e r S u c u rsa le s, n o m b r a r s u s C onsejos C onsultivos, a c o r d a r s u s
re g la m e n to s y vigilarlas po r m edio de e m p le a d o s 6 c o m isio n e s n o m b r a d a s
al efecto.
12. Solicitar de la s a u to rid a d e s c o m p eten te s l a s a n c ió n d e le y e s q u e tien­
d a n á g a r a n tir ó favo recer las o p eracio n es del Banco.
13. R eso lv er todo lo q u e no esté previsto en e s to s E s t a tu to s y q u e s e a de
u n o r d e n a dm in istrativo .
14. R e u n irs e en sesió n o rd in a ria dos veces p o r s e m a n a , y en s e s i ó n e x ­
tr a o r d i n a r ia to d a vez que el P r e s id e n te ó los D ire c to re s de tu rn o lo j u z g u e n
necesario.
A rt. 50. P a r a q u e el D irectorio p u e d a d e lib e ra r y r e s o lv e r en a s u n t o s g r a ­
v e s, e s n e c e s a ria la p re se n c ia de cinco de s u s m i e m b r o s á lo m e n o s , inclusive
el P re sid e n te , ó el q u e h a g a s u s veces.
P a r a los a s u n to s o rd in a rio s, b a s ta la p re se n c ia de t r e s D ir e c to r e s y el
P r e s id e n te .— L o s acu erd o s s e rá n p o r m a y o r ía d e v oto s y el P r e s i d e n t e n o ten­
d r á voto sino en caso d e em pate.

r 1 T r r ^ i r r \ f f

J J L * J J L £ 1 J \ j J y # j j J - d J j '

A rt. 51. L os D ire c to re s altern arán p o r t u r n o p a r a q u e d o s de ellos, ju n to
c o n el P resid en te, r e su e lv a n los a s u n to s re la tiv o s al servicio diario y d e m á s
o p eracio n es de crédito, d e n tro de las a trib u c io n e s m a r c a d a s en e s to s E s t a t u t o s
y las r e g la s q u e e s ta b le z c a el Directorio.
A rt. 52. L o s D ire c to re s de tu rn o d u r a r á n en s u cargo d o s s e m a n a s , r e n o ­
v á n d o se u n o d e ellos c a d a s em a n a.
A rt. 53. D u r a n t e los dos a ñ o s á c o n ta r d e s d e el lo de E n e r o d e 1877, la
c o m p e n s a c ió n del D irectorio se fija en la s u m a de mil y n o v ecien to s c i n c u e n t a
p e s o s f u e rte s al m e s , q u e se r e p a r t i r á n : al P r e s id e n te , c u a tro c ie n to s c in c u e n ta
p e s o s f u e rte s : á l o s s e is D irectores, mil y q u in ien to s p e s o s fuertes, los c u a le s
s e a b o n a r á n co m o sigue:
C ad a D ire c to r recib irá u n certificado de a s isten cia p o r c a d a s e s ió n del Di­
recto rio á de c o n c u r ra , y p o r c a d a dia q u e le to qu e s e r s e m a n e r o ; p e r o no
p o d r á re c ib ir m a s d e u n certificado de a s is te n c ia c a d a dia.
Al fin de c a d a m es, la s u m a de mil q uin ien to s p e s o s f u e rte s s e r e p a r t i r á
e n t r e el n ú m e r o de certificados r e u n id o s q u e los D ire c to re s h a y a n a d q u i r i d o .
L a A s a m b le a r e so lv e rá cual d e b a s e r la c o m p e n s a c ió n del D ire c to rio p a s a ­
d o s los d o s a ñ o s antedichos.
P R E S ID E N T E
A rt. 54. El P r e s id e n t e del B an co a s is t ir á d ia r ia m e n te al e s ta b le c im ie n to
y s u s a trib u c io n e s y d e b e r e s s e r á n :
I o H a c e r o b s e r v a r e s to s E s ta tu to s , el re g la m e n to in t e r io r del B a n c o y las
re s o lu c io n e s del Directorio.
2° P r e s id ir , asistid o del D irectorio, la A s a m b le a g e n e r a l d e a c c i o n is ta s .
3o P r e s i d i r las se sio n e s del D irectorio m a n te n ie n d o el o r d e n y r e g u l a r i •
dad en las discusion es.
4° D ecidir con s u voto, c u a n d o h a y a e m p a te , en el c a s o p r e v i s t o en el
artícu lo 50.
5® L le v a r la f irm a e n to d as la s c o m u n ica cio n e s oficiales y en to d o s l o s d o ­
c u m e n to s q u e s e relacio n en co n tra n s a c c io n e s del e s ta b le c im ie n to .
6° F i r m a r con el G eren te los e s ta d o s q u e se p u b liq u e n s e g ú n el a r tíc u lo 31
de la ley d e 5 de N o v ie m b r e de 1872.
7° R e p r e s e n t a r al B an co en los a s u n to s ju d ic iales, no p u d ie n d o t r a n s i g i r -
los, ni s o m e te r lo s á a rb itra je , sin au to rizac ió n del D irectorio.
A r t. 55 L a firm a q u e u s e el P r e s id e n t e s e r á : « P r e s id e n te del B a n c o N a c i o ­
nal» y d e b e r á s e r a u to riz a d a p o r el S ecreta rio .
G E R E N T E D E L BANCO
A rt. 56. S e r á n d e b e r e s y a tr ib u c io n e s d e este G erente:
1° T o d o s los q u e d e te r m in e el D irectorio en el r e g l a m e n t o in t e r n o , p a r a el
d e s e m p e ñ o de la a d m in istra c ió n , s e g ú n el artícu lo 41.
2° L le v a r á la f irm a en n o m b r e del B anco, en los d o c u m e n to s q u e el D i r e c ­
to rio le desig n e p a r a el m e jo r d e s p a c h o d e los n e g o cio s d ia rio s .
j L r
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3° H a c e r q u e las c u e n ta s , libros y e s c r i t u r a s del Banco, v a y a n c o rrie n te s
al dia.
4° V e la r s o b re la c o n d u c ta de los e m p le a d o s, debiendo d a r c u e n ta al Di­
rectorio de c u a lq u ie ra irr e g u la r id a d que o c u r ra .
C O M IS IO N D E C U E N T A S
A rt. 57. L a Com isión de C u en tas s e c o m p o n d r á de tre s accionistas, n o m ­
b r a d o s a n u a lm e n te p o r la A s a m b le a g en e ral.
P a r a s e r m ie m b r o de dicha Comisión se r e q u ie re n las m i s m a s condicio­
n e s q u e p a r a s e r D irecto r, salvo el depósito de a c c io n e s á q u e se refiere el
artícu lo 42.
A rt. 58. S e r á n funciones de la Comisión:
1* E x a m i n a r la m e m o ria , balances y cu en tas p r e s e n t a d a s p o r el D ir e c to ­
rio á la A s a m b le a d e accio n istas, verificando su ex actitud á la v ista de los libros
y d e m á s dato s, q u e sin limitación el m ism o D irectorio le s u m i n i s t r a r á .
2“ P r e s e n t a r á la A s a m b le a d e n tro del té rm in o de veinte dias, el r e s u l t a ­
do de s u trabajo, s o b re el cual la m is m a A s a m b le a v o ta rá el div iden do y el
F o n d o de reserv a.
A rt. 59. L a s funciones de m ie m b r o de la Comisión de C u e n ta s s e r á n
g ra tu ita s .
T IT U L O IV
A SA M BLEA GENERAL
A rt. 60. A n u a lm e n te en el m e s de E n e r o h a b r á A s a m b l e a g e n e r a l o r d in a ­
r i a p a r a la cual el D irecto rio la c o n v o c a rá p o r avisos en los d ia rio s, d u r a n t e
veinte dias á lo m enos.
A rt. 61. L a A s a m b le a g e n e r a l q u e d a leg alm en te constituida, co n la p r e ­
s e n c ia de 3,000 votos ó 2.000.000 del Capital, p o r lo m e n o s.
A rt. 62. Si n o se re u n ie s e el n ú m e ro de acc io n istas p re v e n id o e n el a r t í­
culo a n te r io r , se h a r á n u e v a convocación m e d ia n te u n té r m in o á lo m e n o s de
ocho d ia s, e x p r e s a n d o la c a u s a q u e la m otiva, y c u a lq u ie ra q u e s e a el n ú m e r o
q u e se r e ú n a en e s ta ocasión q u e d a r á le g a lm e n te co n s titu id a la A s a m b le a
g e n e r a l.
A r t. 63. E n to d a s las votaciones y resolu cion es d e la A s a m b l e a g e n e r a l
c o r r e s p o n d e un voto al p o s e e d o r de 5 acciones, y n in g ú n a c c io n is ta p o d r á
t e n e r m a s de 10 votos—s e a cual fuere el n ú m e r o d e a c c io n e s q u e r e p r e ­
sente.
A rt. 64. L a A s a m b le a g e n e r a l r e p r e s e n t a la totalidad d e los a c c io n is t a s
y s u s re so lu c io n e s s e rá n s ie m p re p o r m a y o r ía de votos.
A rt. 65. P a r a a c red ita r el título de accionista y p o d e r te n e r r e p r e s e n t a c ió n
le g a l e n las A s a m b le a s, se e x p e d ir á n con anticipación p o r S e c r e ta r í a , boletos
q u e especifiquen el n o m b re , n ú m e r o de acciones y de votos q u e c a d a u n o te n g a
p r o p io s y en represen tación .
70
N W W c i ri r
 — 554 —

L a s a ccio n e s e m itid a s al p o r ta d o r d e b e r á n s e r d e p o s ita d a s en el B a n c o , d é l a reu nió n. L a c o n v o c a to ria s e h a r á en la m i s m a fo rm a y d u r a n t e el m is ­

10 d ias p or lo m e n o s a n te s del de la A s a m b le a , p a r a o b ten er el boleto r e s ­ m o tiem p o q u e se p r e s c r ib e en los artículo s 60 \ (>2-
S e r á c o m p e te n c ia d e la A s a m b le a g e n e r a l e x tr a o r d in a r ia t o m a r en c u -
pectivo.
L a s a ccio n es n o m in a le s d i a s q u e e s té n d e p o s ita d a s c o n a r r e g lo al a rtícu lo ta 1‘ 3, ob jeto d e , a convocatoria, p e r o no p o d r a
8o, no r e q u ie r e n e s ta form alidad, p e ro q u e d a r á c e r r a d o el libro d e t r a n s f e r e n ­ t i r a , sin o ír el d ic tá m e n de u n a Comisión q u e se n o m b r a r a e n ella efecto.
cias d u r a n t e los q u ince dias a n t e r i o r e s al d e la A s a m b le a .
B u e n o s A ir e s , E n e ro 3 i d e 1 S 7 7 .
A rt. 66. L o s accio nistas p o d r á n h a c e r s e r e p r e s e n t a r m e d ia n te u n a c a r t a
dirijida al P r e s i d e n te del B anco r e f r e n d a d a p or los G e re n te s d e la s S u c u r s a l e s ,
y d o n d e no los h u b ie re p o r d o s c o m e r c ia n te s re sp e ta b le s , ó p o r el C ó n s u l M i n i s t e r i o d e H a c i e n d a d e l a R e p ú b l i c a Arg en ti n a.
A rg en tin o , los q u e s e e n c u e n tre n en el e x tr a n je r o , en los t é r m i n o s s ig u ie n te s : B u en os A ires, 5 d c F eb rero d c 1S77.
«Yo de ac c io n ista del B anco N ac io n al p o r ............. ac c io n e s
« (in scritas en mi n om bre) ó (que h e dep o sita d o en el Banco) a u to r iz o á D ......... A o r u é b a n s c los E s ta tu to s del B anco N acio n al s a n c io n a d o s el 31 dc E n e r o
« p a r a r e p r e s e n t a r m is d e r e c h o s , en la A s a m b le a g e n e r a l q u e t e n d r á l u g a r cl
« dia ) »
z S h
* Si las a c c io n e s del p o d e r d a n te fuesen n o m i n a l e s ó d e p o s i t a d a s s e g ú n el
artículo 8o, s u c a r ta p o d r á decir: «En las A s a m b le a s g e n e r a l e s q u e t e n g a n lu ­
g a r » , en cuy o caso, el p o d e r no se e n t e n d e r á rev o cad o s in o c o n p ré v io a v iso
al P r e s id e n te .
A rt. 67. L a s d e lib e ra c io n e s de la A s a m b le a g e n e r a l t o m a d a s e n c o n f o r m i­ b a d o s p a r a protocolización, fecho ,o cual se d e v o lv e rán al D . r e c t o , o de,
d a d con e s to s E s ta tu to s , obligan á to d o s los a c c c io n is ta s a u s e n t e s ó d i s i ­
n ^ ^ m u m q u e s e ^ q u i e n e s c o r re s p o n d a , p ub liq u ese é in sé rte s e en el R e g is -
d entes.
A rt. 6 8 . S e r á c o m p e te n c ia d e la A s a m b l e a g e n e r a l o r d in a ria : tro N acional.
a T X? T T \ TST T ? A
I o N o m b r a r este añ o, c u a tr o D ir e c to re s titu la re s y d o s s u p l e n t e s , y e n los
a ñ o s s u b -s ig u ie n te s los q u e d e b a n r e e m p la z a r á los salien tes.
2o N o m b r a r la C om isión de C uen tas.
3o N o m b r a r u n a C om isió n e s c r u t a d o r a q u e s e a la q u e r e c i b a lo s v o to s y
h a g a el e s c ru tin io con el D ire c to rio p a r a las v o tac io n es q u e o c u r r a n d u r a n t e L E Y S A N C IO N A D A P O R C L C O N G R E S O D E DA N A C IO N PA R A DA R E O R G A N I-
L E Y SA N C 1 B A N cQ n a c i o n a l
c a d a año .
4o A p r o b a r ú o b s e r v a r los b a la n c e s y c u e n ta s q u e p r e s e n te el D ire c to rio , y
la m odificaciones q u e p u e d a in tro d u c ir la C o m isió n d e c u e n ta s . Departamento dc Hacienda. B u e n o s A i r e s , O c t u b r e 24 d e i S 7 6 .

5o A p r o b a r y r e f o r m a r esto s E s ta tu to s.
6o S a n c io n a r ó a l t e r a r los d iv id e n d o s q u e se r e c o m ie n d e n y la c a n tid a d P o r cuanto:
q u e d e b a p a s a r s e á fondo de r e s e rv a . E l Senado y Cámara de D iputados de la Nación A rgén,i,ta, rearados en Congreso,
7o T o m a r e n c o n s id e ra c ió n y r e s o lv e r los p u n to s q u e el D ir e c to r io c r e a
e tc y sancionaron con fuerza dc
d e b e r s o m e t e r en s u m e m o r i a a n u a l, á l a A s a m b le a .
L E Y

A rt. 69. L a A s a m b le a g e n e r a l s e r á r e g id a p o r u n r e g l a m e n t o q u e e s t a b l e ­
c e r á el m o d o d e l l e v a r l a s d iscu sio n es, votaciones, etc., el cual s e r á p r o y e c t a d o
p o r el nuevo D irecto rio y s o m e tid o p a r a s u sa n c ió n en la p r i m e r a A s a m b l e a
general que o curra.
A rt. 70. E l D irecto rio del B a n c o p o d r á c o n v o c a r e x t r a o r d i n a r i a m e n t e la
A s a m b le a g e n e ra l, c u a n d o lo c o n s id e re in d is p e n s a b le ; y d e b e r á h a c e r l e ,
c u a n d o lo r e c la m e u n n ú m e r o d e ac cio n ista s q u e r e p r e s e n t e p o r lo meno*s3000
v oto s y . f 2.000.000 d e Capital y lo soliciten p o r e s c rito e x p r e s a n d o el objeto
Articulo I o Q ueda re d u c id o el capital del B an co N a c io n a l á l a s u m a de
o c h o m itones de p e s o s f u e rte s constituido en la f o r m a siguiente:
T Con la s u scricio n r e a liz a d a q u e r e p r e s e n t a cinco m illo n e s q u in ie n to s
° ° h T C oñ ^rcm itW ad ^de s e is c ie n to s veinte mil p e s o s f u e rte s , e n F o n d o s P ú b li ­
cos q u e tien e e n tr e g a d o s el G o b ie rn o y q u e se c e d e n e n beneficio del B anco.
’ 1 . * i i ___ n p . ^ n ^ fiiA v»tA < 2 m í o . S U S -
 U r

— 556 —

9 V d e r e n ¿ v i v / s e r 4 n abonaclos: “ n ™ » ° ” <*■> B illetes de T e s o r e r í a del A rt. 12. El D irectorio p o d r á n o m b r a r u n G e re n te re m o v ib le p o r él, y á

9 / . d e r e n t a y i / . d e am o rtizació n a n u a l, y los o c h o c ie n to s m il p e s o s f u e r ­
sueldo, q u e e j e r c e r á bajo s u d ep end en cia la a d m in is tr a c ió n del B an c o .
t e s re s ta n te s en F o n d o s Públicos del 5 % d e r e n t a y 2 y . d e a m o r t l z a c f o n
cread os por Ley d e N o v ie m b r e 5 d e 1 8 7 2 . a m o i t i/.a c io n A rt. 13. El P r e s id e n te d u r a r á po r el t é r m in o de dos a ñ o s y p o d r á s e r r e ­
electo. L o s D irec to res, con excepción de los n o m b r a d o s por el P o d e r E je c u ti­
A rt. 2- E l s e rv ic io de los Billetes d e T e s o r e r í a y d e los F o n d o s P ú b l i c o s ,
vo, d u r a r á n en s u s fu n cio n e s el tiempo que s e d e te r m in e en los E s ta u to s .
de q u e hab la el a rtic u lo p re c e d e n te , s e h a r á con las u tilid a d e s q u e c o r r e s p o n -
A rt. 14. El D irectorio t e n d r á s u domicilio legal d o n d e r e s i d a n las a u t o r i­
d a n al G o b te rn o p o r s u s acc.o n es, c o n e x c e p c ió n d e los ¡ n t e r e s e l d e l m illó n d e
d a d e s N acionales.
A r t 3- M e n t r a s d u T 6! ” a b 0 n a r á n COn las r e n t a s g e n e r a l e s d e la N a c ió n . A rt. 15. L a s S u c u r s a l e s s e r á n s e rv id a s p o r u n g e r e n t e n o m b r a d o p o r el
A r t. 3 M ,e n t r a s d u r e la a m o r tiz a c ió n d e los F o n d o s P ú b l i c o s y B ille te s d e
D irecto rio y un Consejo Consultivo co m p u esto d e d o s a c c io n ista s , c u y a s a t r i b u ­
T e s o r e r í a c o n q u e el G ob.erno N acio n al a b o n a s u s ac c io n e s, la s u n i d a d e s q u e
c io n es d e te r m in a r á n los Estatutos.
r 2 ^ B ™ p o n d an se aun A rt. 16. Q ueda facultado el D irectorio p a r a a b r i r y m a n t e n e r re la c io n e s
c o n c e rn ie n te s al g ir o y n eg o c io s del B anco con c a s a s y e s ta b le c im ie n to s d e co­
A rt. 4° U n a vez q u e el B a n c o q u e d e o r g a n iz a d o , s e g ú n lo d is p u e s to e n e s t a
m e rc io ó de B an c o s en el e x tra n je ro .
ley, el D i r e c t o ™ e n t r e g a r á á los a c c io n istas, a c c io n e s aT p o r t a d o r 6 n o m t a a l e l !
á opcion del in te re s a d o , en p r o p o r c ió n al capital p a g a d o A rt. 17. L a s r e s e r v a s d e b e r á n s e r en m o n e d a d e oro ó p la ta d e c u r s o legal
en la R ep úb lica.
A rt. 5- S u p r ím e s e el 5 •/„ a trib u id o al G o b ie rn o N a c io n a l d e las u ti l i d a d e s
A rt. 18. El capital de c a d a S u c u r s a l s e r á p r o p o rc io n a d o al capital s u sc rito
del B a n c o p o r el a r t,c u lo 32 de la ley de 5 de N o v ie m b r e de 1872 p o r lo s diez
en c a d a P ro v in c ia.
lPer 3 a Sr r u n S 2 t 7 e d T c h Sde, ^ fedCh3 ^ '" ta deSP“ es d e la s c u a l e s s e A rt. 19. El D irectorio p r o c e d e r á de a c u e r d o con el P o d e r E jecu tiv o p a r a la
s e conceden en c o m p e n s a c ió n d é l o s p r iv i l e g io s q u e reo rg an izac ió n del B an co y de s u s S u c u r s a l e s en la f o r m a e s ta b le c id a p o r e s ta
ley á m e d i d a q u e la s c ir c u n s ta n c ia s lo p e r m ita n .
A rt. 6“ El 2 % a s ig n a d o al G obierno y el e x c e d e n te d é l a s u ti li d a d e s q u e le
A rt. 20. L a C a rta del B anco N acio n al d u r a r á p o r el té r m in o d e vein te añ o s,
c o r re s p o n d a n p o r s u s ac c io n e s, u n a vez e f e c tu a d o s los s e r v ic io s á q u e s e
á c o n ta r d e s d e la fe ch a de la p r o m u lg a c ió n de e s ta ley, y p o d r á s e r r e n o v a d a .
d es tin a n d ic h a s u tilid a d e s p o r el a rtícu lo 2° de e s t a lev se n n i . W ' , i
A rt. 21. L a A s a m b le a de accion istas n o m b r a r á u n a Comisión e n c a r g a d a
tizacion e x t r a o r d i n a r i a de los B illetes de T e s o r e r f a v F o n d o s P h “ ^
el G obierno a b o n a s u s a c c io n e s. 1 ° S P u b h c o s co n <Iue de p r o y e c ta r la r e f o r m a de ios a c tu a le s E s ta tu to s.
A rt. 22. D esde la p r o m u lg a c ió n d e e s ta ley, n i n g ú n B a n c o p o d r á h a c e r e m i ­
A rt. 7° C ad a S u c u r s a l t e n d r á u n a r e s e r v a metálico n „ * n n a , i • j
sio n e s á m o n e d a e x tr a n je r a , sino ú n ic a m e n te á m o n e d a n acio n al, c o n f o r m e al
la c u a r ta p a r t e del capital q u e g ire , p a r a a t e n d e r á la c o n v e r s ió n d e lo s bufetes*
tipo establecido p o r la ley m o n e ta r ia vigente. L o s B a n c o s e x is te n te s s e s u j e t a ­
y cu an d o é s ta no b a s ta s e p o d r á h a c e r lo p o r m ed io d e g i r o s á la C a s a C e n t r a U
r á n á esta disposición, c a m b ia n d o la em isió n q u e tu viesen á m o n e d a e x t r a n je r a .
á las d e m á s s u c u r s a le s , s e g ú n los E s t a t u t o s lo d e te r m i n e n
A rt. 23. A los efectos de e s ta ley, a uto rízase al P o d e r E je cu tiv o p a r a e m i ­
A rt. 8* L o s in te r e s e s q u e se c o b r e n en las S u c u r s a l e s s e r á n e q u ita tiv a ­
tir u n millón de p e s o s fuertes en B illetes de T e s o r e r í a del 9 % de r e n t a y 4 %
m e n te fijados p o r el D irecto rio , to m a n d o p a r a ello in fo r m e d „ 1» n • ■
C o nsu ltivas d e c a d a S u c u r s a l . “ e d e la s c <™>si°nes de a m o rtizació n , en la f o r m a de los c r e a d o s p o r la le y d e diez y siete de O c tu ­
b r e d e mil o chocientos s e te n ta y seis.
A r t 9- E l D ire c to rio s e r á c o m p u e s to d e s e is D ir e c to re s y u n P r e s i d e n t e
A rt. 24. Q ueda en todo vigor y fuerza la s d isp o s ic io n e s d e la L e y O r g á n ic a
n o m b r a d o s del m o do sigu iente: c u a tro D ire c to re s ñ o r ln« w • . .
del Banco de 5 de N o v ie m b re de 1872, en c u a n to no s e o p o n g a n á la s c o n te n id a s
f o r m a q u e los E s t a t u í o s l o p r o v e a n , d o s p o r el P o d e r E jecutiv o f o n * * ^ *
el S e n a d o de la N ació n . E jecu tivo d e a c u e r d o con en la p r e s e n te L e y y en la del 25 de S e tie m b r e d e 1876.
A rt. 25. C o m u n iq ú e se al P o d e r E jec u tiv o .
A r t 10. El P r e s i d e n t e c o m o los D ire c to re s s e r á n n o m b r a d o s d e e n t r e los
accio nistas, y d e b e r á n r e p r e s e n t a r cu an d o m e n o s cin c u e n ta • D a d a e n l a S a l a d e S es i on es d e l C o n g r e s o Arg ent ino , e n B u e n o s A i r e s á lo s v e in t e y u n d i a s d e l m e s

A rt. 1 !. En la elección de los D ire c to re s q u e deb en n , T T ' • • d e O c t u b r e d e l a ñ o d e m i l o c h o c i e n t o s s et en ta y sei s.

t a s , c o m o en todas las o t r a s r e s o lu c io n e s ó dispo sicion es r T 't™ \ aCC' 0 m S '

b leas G enerales, c o r r e s p o n d e r á un voto al p o s e e d o r de ein @ S D ardo R och a. F é lix F r ía s.
a c c io n is ta p o d r á te n e r m a s d e diez v o to s en las aCC‘° n,e S' y n l n s u i ;
f u e r e el n ú m e r o de s u s acciones. A s a m b le a s G e n e r a l e s , s e a cual C á r lo s M. S a r a v ia , J. A lejo Ledesm a,
S e c r e ta r io d e l S e n a d o , Secretario de la Cámara do DD.

u y si r r r ic n i

L
el * £j B n5 U S j
P o r tanto:
T é n g a s e p o r L e y d e la N a c ió n , c o m u n iq ú e s e , p u b líq u e s e é i n s é r t e s e e n el
R e g i s t r o N acional.
AGOSTA.
V. d e l a P l a z a .
AUM ENTO DEL C A PITA L
B u e n o s A i r e s , O c t u b r e 1 2 d e 188 2.
P o r c u a n to :
E l Senado y C ám ara de D iputados de la N ación A rje n tin a , reunidos en Congreso,
sancionan con fu e r z a de
l e y : s e r á n e n tr e g a d a s y e x te n d id a s en la f o r m a d e t e r m i n a d a en el a r tíc u lo 2o, y p or
A r t í c u lo I o A u m é n t a s e el c a p ita l del B a n c o N a c io n a l en 12.400.000 p e s o s
n a c io n a le s s o b r e el q u e tien e y a r e a liz a d o , p a r a lo q u e e m i t i r á a c c i o n e s p o r e s a
s u m a en l a s m i s m a s c o n d ic io n e s d e l a s p r im i t i v a s en m o n e d a n a c io n a l e q u i v a ­
l e n t e s á c ie n f u e r t e s c a d a u n a .
L a s a c c i o n e s a c t u a l m e n t e e n c i r c u la c ió n s e r á n c a m b i a d a s p o r t í t u l o s e m i ­
t i d o s en la m i s m a f o r m a q u e los d e la n u e v a e m is ió n .
A r t . 2 o E l G o b ie r n o N a c i o n a l s e s u s c r i b i r á p o r 60.000 a c c i o n e s n o m i n a l e s ,
y l a s o t r a s 60.000 al p o r t a d o r s e o f r e c e r á n e n la s m i s m a s c o n d i c i o n e s en s u s -
c r i c i o n e s al p ú b lic o , s i e n d o p r e f e r i d o s p o r 20.000 d e e lla s , en el t é r m i n o d e 60
d i a s d e a b i e r t a l a s u s c r i c i o n , lo s t e n e d o r e s d e l a s a c c i o n e s a c t u a l e s e n p r o p o r ­
ción á lo s q u e p o s e y e r e n y p r e s e n t a r e n e n l a S e c r e t a r i a del B a n c o el d i a q u e s e
les l l a m a s e á t o m a r r a z ó n d e ellas.
A r t . 3 o L a s a c c i o n e s q u e s u s c r i b a el p ú b lic o , s e r á n p a g a d a s a l c o n t a d o y
e n l a f o r m a s ig u i e n t e : 2 0 % al s u s c r i b i r l a s , y el r e s t o e n c u o t a s s u c e s i v a s q u e n o
p o d r á n p a s a r d e d ie z p o r c i e n t o , ni p e d i r s e p o r el D i r e c t o r i o c o n u n i n t é r v a l o
m e n o r d e t r e s m e s e s . E n e s te c a s ó l o s d i v i d e n d o s q u e p e r c i b a n , s e r á n p r o p o r ­
c i o n a l e s á l a s c u o t a s p a g a d a s . L o s q u e n o p a g a s e n la s c u o t a s s u c e s i v a s , p e r d e ­
rán las y a p ag ad as.
A r t . 4° E l P o d e r E je c u t i v o a b o n a r á la s 60.000 a c c i o n e s á q u e s e s u s c r i b a co n
F o n d o s P ú b lic o s d e 5 % d e r e n ta y 1 % d e am o rtizació n a c u m u la tiv a y p o r s o r ­
te o q u e e n t r e g a r á al B a n c o al 85 % d e s u v a l o r n o m i n a l , e n l a f o r m a q u e s e d e ­
t e r m i n a e n el a r t í c u l o 7o, é i n m e d i a t a m e n t e d e p r o m u l g a d a l a p r e s e n t e L e y .
A r t. 5o C r é a s e l a c a n t i d a d d e o c h o m i l l o n e s q u i n i e n t o s s e t e n t a y u n m il
p e s o s n acionales en F o n d o s P ú b lic o s del 5 % de re n ta y 1 % d e a m o rtiz a c ió n
a n u a l a c u m u l a t i v a y p o r s o r t e o , d e s t i n a d a al p a g o d e la s a c c i o n e s á q u e s e r e ­
fie re el a r t íc u l o 4o y al c a m b i o d e f o n d o s q u e s e d i s p o n e en el a r t í c u l o s i g u i e n t e .
A r t . 6 o El B a n c o r e c i b i r á e n c a m b i o del 1.239.557 p e s o s f u e r t e s e n F o n d o s
P ú b l i c o s q u e h o y tien e, ig u a l s u m a e n t í t u l o s d e los q u e s e m a n d a n e m i t i r p o r
el a r t í c u l o 5o, p u d i e n d o v e n d e r 6 c a u c i o n a r t o d o s lo s F o n d o s P ú b l i c o s q u e
reciba.
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103 Aire
— 559 —
A rt. 7o U n a vez p a g a d a s las acciones p o r el G obierno N acio n al con F o n d o s
P ú b lic o s 6 co n el bono provisorio, el D ire cto rio del B anco N a c io n a l conti­
n u a r á f o rm á n d o s e de esta m a n e r a :
E l P r e s i d e n t e y c u a tr o D irectores s e r á n n o m b r a d o s por el E jecu tiv o N a ­
cional co n a c u e r d o del S enado y o tro s c u a tr o p o r los accionistas.
A rt. 8o L o s p r é s t a m o s solicitados p or el P o d e r Ejecutivo N a c io n a l ó p o r
c u a lq u ie r Gobierno de Provincia, solo p o d r á n s e r le s a c o r d a d o s con d o s t e r ­
c e r a s p a r t e s del D irecto rio pleno.
A rt. 9o En la Capital de la R epública, la c a s a m a t r iz del B anco N a c io n a l,
y e n las P r o v in c ia s donde h a y a a d m in is tra c io n e s d e r e n t a s ó d e a d u a n a , las
S u c u r s a le s del B a n c o , h a r á n las funciones d e T e s o r e r í a N a c io n a l p a r a el p e r ­
cibo de todos los d in e ro s q u e d e b a re c ib ir el F isco N a c io n a l y p a r a el p a g o de
to d o s los lib ra m ie n to s del M inisterio de H a c ie n d a ó a s ig n a c io n e s fijas.
A r t. 10. L a s 18.000 acc io n es p o r las q u e e s s u s c r i t o r h o y el G o b ie rn o , le
e s ta s y las n u e v a m e n te s u s c r ita s , p e r c ib ir á -os m is m o s d iv id e n d o s q u e &e
p a g u e n á las a c c io n e s q u e p o s e a n los p a rtic u la re s .
A rt. 11. P r o m u l g a d a esta Ley, se a b r i r á la s u sc ric io n de a c c io n e s p a r a el
público p or el té r m in o de s e s e n ta dias, p u d ie n d o el P o d e r E jec u tiv o p r o ro -
g a r loO..
A r t. 12. E l G obierno N acional t e n d r á d e r e c h o en las A s a m b l e a s á u n n ú ­
m e r o ig u al de votos á la m itad de los q u e r e p r e s e n te n los a c c io n ista s , e scep to
e n el caso d e la elección de D irecto res, en la q u e no t e n d r á voto.
A rt. 13. E l in te ré s d e l B a n c o s e r á u n ifo r m e en la C apital c o m o en las P r o -
vincias.
A r t. 14. H e c h a la n u e v a em isión de a c u e r d o con el artículo 13 de la ley de
m o n e d a s , los billetes del B anco N acional s e r á n u n if o r m e s en to d a la R e p ú ­
blica y re cib id o s á la p a r en las oficinas del B anco.
A r t. 15. De las u tilidad es del B anco se d e d u c i r á a n t e s d e fijar el d iv id e n d o
p e rió d ico , la s u m a n e c e s a ria p a r a u n a r e s e r v a ig u a l á l a t e r c e r a p a r t e del m o n ­
to d e l a c a r t e r a p ro testad a.
A r t. 16. El servicio de los F o n d o s P ú b lic o s c r e a d o s p o r e s t a L e y , lo h a r á
el E jecu tivo de r e n t a s g e n e r a le s , re m b o ls a b le p o r lo s d iv id en d o s q u e p e r c i b a
s o b r e s u s acciones.
A rt. 17. El P o d e r Ejecutivo m a n d a r á q u e m a r p o r m e d io de l a oficina del
Crédito P úb lico, la s u m a de 1.239.557 p e s o s f u e rte s q u e d e b e r e c ib ir del B anco
d e c o n fo rm id a d al artículo 6o.
A r t , 18. C o al P o d e r Ejecutivo.
m u n i q ú e s e
D a d a e n l a S a l a d e S es i on es d e l C o n g r e s o A r g e n t i n o á 10 d e O c t u b r e d e 1SS 2.
F . B. M a d e r o . D e lf ín G a llo .
B. Ocampo, J - Álejo Ledesma,
S e c re ta rio d e l S e n a d o . S e c re ta rio de la C. de DD.
 561 —

EM ISIO N MENOR SE A U TO R IZA LA IN C O N V E R SIO N DE SUS B ILLE TE S

B u e n o s A ir e s , O c t u b r e 4 d e i 8 S 3 . B a n c o N a c i o n a l , S e c r e t a r i a .

P o r cuanto: B u e n o s A i r e s , 9 d e E n e r o d e i S S 5 .

E l Senado y Cám ara de D iputados, etc., sancionan con fu e rza de__
LEY
A r tíc u lo I o El B a n c o N acional e m i t i r á y c ir c u la r á p o r s u c u e n t a y bajo la
r e s p o n s a b i l i d a d d e la N ación, billetes c o n v e r tib le s m e n o r e s d e u n p e s o , h a s t a
la s u m a d e s e is m illones de pesos.
E l tipo de e s t a em isió n g u a r d a r á la p r o p o rc ió n e s ta b le c id a en el a r tíc u lo
4o d e la L e y d e 5 d e N o v ie m b re d e 1881.
A r t. 2o L a N ació n e s la s o la r e s p o n s a b l e d e la e m isió n de e s to s b illetes, y
lo s c o n v e r tir á á la p a r y á la v is ta p o r m ed io del Banco.
P a r a este efecto, el P o d e r E jecu tiv o m a n t e n d r á s i e m p r e en el B a n c o , u n
d e p ó sito de m o n e d a s f r a c c i o n a r ia s d e u n p eso , c u y o tipo e s t a r á e n r e l a c ió n co n
l a e m isió n q u e no d eb e b a j a r d e la q u i n t a p a r t e de los billetes e n c ir c u la c ió n ,
d e b ie n d o t o m a r s e p o r b a s e el e s ta d o t r i m e s t r a l del B a n c o v isa d o p o r el I n s ­
p e c t o r del G obierno.
C ad a vez q u e s e a n e c e s a r io a u m e n t a r el e n c a j e m e tá lic o p a r a la c o n v e r ­
s ió n de los billetes, el P o d e r E je cu tiv o lo s u m i n i s t r a r á e n la m e d i d a r e q u e r i d a
p o r el Banco.
A r t. 3° L o s g a s t o s en la c o nfecció n d e los billetes, s u h a b ilita c ió n y r e m i ­
s ió n á las S u c u r s a l e s del B a n c o , c o m o la s q u e d e m a n d e el t r a s p o r t e d e la s p i e ­
z a s m e tá lic a s d e s ti n a d a s á la c o n v e rsió n , s e r á n h e c h o s p o r el B a n c o , q u ie n
p e r c i b ir á p o r to d a c o m p e n s a c ió n y c o m isió n u n t r e s p o r cien to s o b r e el t é r m i ­
n o m e d io del m o n to d e la c irc u la c ió n en c a d a año.
A rt. 4°^ E s t o s billetes s e r á n r e c ib id o s en p a g o d e t o d a o b lig ació n y d e tod o
im p u e s to N a c io n a . ó P ro v in c ia l, e n las p r o p o r c io n e s y b a j ó l a s lim ita c io n e s d e ­
t e r m i n a d a s en el a rtícu lo 6o de l a L e y d e 5 de N o v ie m b r e d e 1881.
A r t. 5o El B anc o a b r i r á al G o b ie rn o u n a c u e n t a c o r r i e n t e , s in c o m is ió n ni
i n t e r é s , q u e s e liq u id a r á a n u a l m e n t e p o r u n a s u m a ig u a l á la c ir c u la c ió n de
los billetes q u e e m i t a e n v irtu d d e e s ta L e y , y la p o n d r á á d is p o s ic ió n d e l P o d e r
E je cu tiv o c o n f o r m e á las l e y e s e s p e c ia le s q u e d e t e r m i n a n s u ap licació n .
A rt. 6° Q u e d a a u to r iz a d o el P o d e r E jec u tiv o p a r a r e g l a m e n t a r e s t a L e y y
c o n el B a n c o N a c io n a l lo s a r r e g l o s c o n d u c e n t e s á s u ejecu ció n .
D a d a e n l a S a l a d e S e s i o n e s d e l C o n g r e s o A r g e n t i n o e n B u e n o s A i r e s á 28 d e S e t i e m b r e d e i 8 8 3 .
F.
P o r tanto:
T é n g a s e p o r L e y d e la N a c ió n A r g e n t i n a , c o m u n iq ú e s e é i n s é r t e s e e n el
R e g i s t r o Nacional.
V . de
A S . E . el señor Ministro de Hacienda de la Nación.
S e ñ o r M inistro:
A p e s a r de las c o m u n ic acio n es v e rb a le s qu e, c o n stantem en te, h a n tenido
¿ V . E. al c o rrie n te d é l a m a r c h a del Banco, en to d o s s u s detalles; en p re se n c ia
de la situación m o n e ta ria y económ ica que a fecta d ire c ta m e n te al Banco, s u
D irectorio m e h a a u to rizad o p a r a dirig irm e á V. E. á fin de exp licarle los h e ­
c h o s y ro g a rle q u ie r a a d o p ta r las m e d id a s q u e c r e a convenientes.
Desde principios del añ o ppdo. el Banco h a sido a c o s a d o con el pedido de
c a m b io s so b re el ex te rio r, ped ido s q u e 110 im p o r ta b a n sino la co n v e rsió n del
billete en u n a fo rm a violenta y ruinosa.
A p e s a r de q u e este B anco estaba fo rm a n d o s u capital y o rg an izán d o se ,
p u e s recien el 30 de Abril últim o los b a n q u e r o s de P a r í s d e c la r a ro n q u e to m a ­
ban los 8.571.000 p e s o s m o n e d a nacional en F o n d o s P ú b lic o s con q u e pagó el
G obierno la s u s c r ic io n d e s u s accio n es á este Banco; á p e s a r de 110 te n e r a g e n te s
en E u r o p a , ni crédito p a r a el servicio de g iro s , to m ó s o b r e si la t a r e a de i m ­
p edir el d escréd ito de todos, por el estado de inconversion, p r o c u r á n d o s e c a m ­
bios s o b r e el e x te r io r p a r a d arlos al público, á c o s ta d e g r a n d e s sacrificios.
H a so ste n id o u n a s veces solo e s t a situación, c o m o sucedió d e sd e Jun io,
cu an d o el B an co de la P ro v in c ia c erró s u oficina de g iro s , y o t r a s a c o m p a ñ a d o
de ese Banco.
H a sostenido el cam bio al tipo n ec esario , p a r a e vitar la e x tr a c c ió n de
oro; h a dado, en u n solo paquete, h a s ta s e te cien tas c in c u e n ta mil lib ra s
este rlin a s, haciendo frente á los pedidos de la e s p e c u la c ió n e n cam bio;
h a e x a m in a d o , en o tro s paquetes, todo el pedido, p a r a sa tis fa c e r la s n e c e s id a ­
d e s legítim as y r e h u s a r las que cre ia d e s tin a d a s á la espe cu lació n ; h a r e s tr in ­
gid o los d e s c u e n to s d u ra n te seis m eses; y, finalm ente, el B anco N acio n a l h a
iniciado, y cum plido con toda f i d e l i d a d , a c u e r d o s con el B anc o de la P r o v in ­
cia, con intervenció n de V. E., á fin de d a r u n ifo rm id a d á los m e d io s e m p le a ­
d o s p a r a co m b a tir el agio en los cam bios.
P e r o , p o r c ualq u ier c a u s a q u e sea, lo cierto e s q u e el pedido de c a m b io s
h a s e g u id o en a u m e n to , á p e s a r de l a g r a n p ro d u c c ió n del p aís q u e se e x p o r t a
al e x te r io r en e s ta época del año . E n el paq uete del 8 del c o r r ie n te m e s , s e pi­
d iero n al Banco N acional 1.500.000 lib ra s este rlin a s, y com o p a r a a t e n d e r este
pedido el B anco h a b r ía tenido q u e t o m a r el c a m b io e n plaza, d e p rim ié n d o lo
B . M a d e r o
m á s , resolvió el Directorio a te n d e r solo los pedidos p o r c o r ta s c a n tid a d e s , r e ­
h u s a n d o los dem ás.
F u e r a de la cuestión relativa á los cam b io s en el m e s de A g o s to de 1884,
c u a n d o el Banco e r a el único fiador p a r a s e rv ir los in te r e s e s d e l c o m e rc io , la
ROCA. especu lació n em pezó á p edir oro al Banco, sin d u d a con el fin d e im p r e s io n a r
l a P l a z a .

Dj í]rta] (www ,h d a rgxom )

 l a plaza, h aciendo b a j a r m a s el tipo del c a m b io in tern acio nal y b u s c a n d o m a ­
y o r e s dificultades al servicio q u e h a c ia el B anc o N acional.
M ien tra s tanto, s e ñ o r Minis:: o, el B anco h a d a d o cam b io s o b r e el e x t e r i o r
en 1884, h a s t a h o y , p o r la s u m a s seis m illones s e te c ie n ta s c i n c u e n t a y s e is
m il lib ra s este rlin a s, equiv alen te^ ñ a s d e trein ta y c u a tro m illo n e s de p e s o s
n acion ales; h a d a d o g i r o s s o b re el e x t e r io r al B a n c o de la P r o v in c i a , e n c a m ­
bio d e billetes d e este Banco, p o r la s u m a d e q u in ie n ta s mil l i b r a s e s te r l in a s ,
igual á p e s o s m o n e d a nacional 2.920.000.
H a re s p o n d id o al canje de billetes so licitado p o r el B a n c o d e l a P r o ­
vincia, p o r la s u m a d e s e te n ta y un m illones s e is c ie n to s mil p e s o s n a c io n a le s .
H a c o n v ertid o s u s billetes en o r o en el solo m e s de A g o s to , p o r la s u m a
d e seisciento s c u a r e n ta mil p e s o s n a cio n ales oro; y h a p e r d i d o s u m a s d e c o n ­
s id e ra c ió n en los cam b io s, sin p e s a r a lg u n o , p a r a s o s t e n e r el c r é d ito del B a n c o
y d e f e n d e r el e n caje m etálico q u e le p r e s c r i b e la ley de 5 d e N o v i e m b r e de
1872 en s u artículo 15, m a n te n ie n d o de e se m o do la circu lac ió n del billete, q u e
e s la m o n e d a q u e satisface las n e c e s id a d e s del país y la q u e in te rv ie n e en t o d a s
l a s tra n s a c c io n e s in tern as.
L a circulación al 30 de N o v ie m b r e de 1884, s e elev ab a á 25.767.000 p e s o s
n acion ales y el encaje á l a s u m a de 9.876.000
E l B anco, s e ñ o r M in istro , se m a n tie n e h o y d e n tro d e lo s t é r m i n o s d e s u
c a r t a y d e l a ley del C o n g re s o de 5 d e N o v ie m b r e d e 1872, al g u a r d a r en s u s
c a ja s m a s d é l a c u a r t a p a r t e d e s u circu lac ió n , q ue, c o m o r e s e r v a , la e x ig e e s a
ley; Pe r0 c re e in c o n v e n ie n te e n t r e g a r e s e e n ca je á la e s p e c u la c ió n , d e j a n d o do
c o n v e rtir, p o r el m o m e n to , u n a p a r t e c o n s id e ra b le d e s u s b illete s y lo s d e p ó ­
sitos, si tal c o s a h iciera.
El B an co tiene p a r a r e s p o n d e r á la circu lac ió n y á s u s d e p ó s ito s , q u e
s u m a n c u a r e n t a y s e is m illo n e s de p e s o s n a c io n a le s, lo sig uiente:
E d e 30 d e N o v i e m b r e ...............................
n c a j e $ 9.800.000
C a r te r a y a d e l a n to s en c u e n ta corrien te con
l e tra s de g a r a n tía , en 30 d e N o v i e m b r e . . . » 57.000.000
T otal $___66.800.000
V E . vé q u e el e sta d o del B a n c o q u e h a c o n tr ib u id o á d e s e n v o l v e r el c o ­
m e rc io y la i n d u s t r i a del país, se h a lla en e s ta d o p r ó s p e r o , c o m o se h a l l a n en
b u e n a situ a c ió n el c o m e rc io y las in d u s t r i a s del p a ís.
P e r o e s n e c e s a r io e s ti r p a r el m al, q u e los B a n c o s h a n p od id o d o m i n a r p o r
c a u s a s q u e to d o s co n o cen . E s n e c e s a rio q u e el G o b iern o, q u e e s socio c a p it a ­
lista d e este B anco, q u e p a r tic ip a de s u a d m in is tr a c ió n y lo leg isla, h a b i é n d o lo
c o n v ertid o en la T e s o r e r í a N a c io n a l, e x a m in e e s ta s itu a c ió n y d icte la s m e d i ­
d a s q u e c r e a co n v e n ie n te s.
D io s g u a rd e á V . E.
W . P ach eco,
Presidente.
E . M . N iñ o ,
Pro-Secretario.
Departamento de H a cien d a .
B u e n o s Aire s, E n e r o 9 d e i S S 5 .
E n vista de la situación a n o rm a l que s e h a p ro d u cid o en el o r d e n e c o n ó ­
mico del país á co n s e c u e n c ia de las o p e ra c io n e s de cam b io s q u e d u r a n t e el
año a n te r io r s e h a n desenvuelto, y co n sid e ran d o :
I o Que el D irectorio del Banco N acional m anifiesta en s u n o ta d e la tech a,
q u e no le s e r á posible c o n tin u a r atendiendo los excesivos pedidos de c a m b io s
q u e s e le hacen, a n te las dificultades en q u e se e n c u e n tr a p a r a o b te n e rlo s a s u
vez en plaza en co n d icio n es q u e no le ocasio nen f u e rte s q u e b r a n to s , com o ía
suced ido h a s t a el presente;
2° Que al s e r v ir e s a s o p eracio n es el Banco, carg - id o con la s i ei encías
q u e ellas le im p on ían, lo h a h echo con el propósito d e ofender y fo m e n tar los
in te re s e s legítim os del com ercio, p e ro que ni s u acción ni s u o b lig ació n p u e e
lleg ar h a s ta constituirlo en la n e c e sid a d de satisfa cer los im p u ls o s d e u n a e s ­
p ecu lació n d esv en tajo sa s o b re operaciones de ese g é n e ro ;
3o Que el D irectorio m is m o m anifiesta q u e a n te la im p osibilidad de c o n ­
tin u a r sirviendo los p e d id o s de cam bio , a b r i g a el fu nd ado te m o r de qu e, d a d o
el es p íritu de a l a r m a q u e r e in a en c ierta p a rte del público, se d irija n c o n t r a la
r e s e r v a m e tá lica del B an co ex igiend o l a c o n versión d e s ú s n o ta s, lo q u e c r e a r í a
u n a situación difícil p a r a ese estab lecim iento , y p a r a el público m i s m o , q u e
s o p o r t a r í a las co n s e c u e n c ia s d e s a s t r o s a s de u n a p e r tu rb a c ió n e c o n ó m ic a e n la
m a r c h a del p r im e r establecim iento de crédito en la N a c ió n ; y q u e este p e lig ro
e s tá justificado con el hecho de h a b é r s e le exigido d u r a n t e los ú ltim o s días la
co n v e rsió n de n o tas, 110 en la f o r m a y c a n tid a d q u e p u e d e h a c e r lo h a b i t u a l ­
m en te el c o m ercio , sino co m o c o n s e c u e n c ia del e s p íritu de a la r m a ;
4o Q u e s e g ú n re s u lta de los e sta d o s del B anco q u e se h a n tenido á l a v ista
y e x a m in a d o p ro lijam e n te , s u situación e s tá e n co n d ic io n e s m a s v e n t a jo s a s
de l a s q u e p o d r ía e n c o n tr a rs e , a te n ié n d o s e e s tr ic ta m e n te á los t é r m i n o s d e s u
c a rta , s e g ú n la cual el B anc o e s tá facultado p a r a e m itir h a s t a el d o b le d e s u
capital realizado, d eb ien d o te n e r u n a r e s e r v a m e tá lic a q u e n o b a je d e u n a
c u a r t a p a rte de los billetes en circu lac ió n (artículo 15, le y d e N o v i e m b r e 5 de
1872), y de los e s ta d o s r e s u lta q u e el total de la e m isió n del B a n c o en la fech a
a s c ie n d e á 28 m illo n es de pesos; s u s r e s e r v a s en m etálico, in c lu y e n d o c h e c k s
y billetes p a g a d e r o s á l a vista en o ro á $ 9.876.686,39 l o q u e r e p r e s e n t a u n
e x c e d e n te de á 2.876,686,39 $ s o b r e el lím ite fijado p o r la ley;
5o Que en atención á e s a s c ir c u n s ta n c ia s y á la s d e m á s c o n s id e r a c i o n e s
q u e h a c e p resen te el D irectorio y q u e el P o d e r E je cu tiv o e s t i m a a r r e g l a d a s ,
e s t á en el c a s o de p r e s t a r la d e b id a p ro te c c ió n á u n e s ta b le c im ie n to q u e p o r
s u s a c tu a le s condiciones e s tá a m p a r a d o p or la s l e y e s del C o n g r e s o ; q u e r e p r e ­
s e n ta en cierto m o do el créd ito de la Nación; q u e h a sido c r e a d o p a r a los
fines d e la Constitución, y q u e c o m o institución d e c ré d ito r e s p o n d e á lo s
in te re s e s de l a R epública; e s t á v in c u la d o con to d o s u c o m e r c io é i n d u s t r i a s , y
n op o d r ia a b a n d o n á r s e le á l o s a z a r e s d e u n conflicto s in p r o d u c i r u n a f u n e s ta
p e r tu r b a c ió n p a r a los i n t e r e s e s públicos.
 é B u tilo s Aires

— 565 —

LEY APROBANDO LA IN C O N V E R SIO N DE B ILLE TE S DE BANCO

6o Que a d e m á s , p o r las c irc u n sta n c ia s e s p eciale s del país, p o r lo s u s o s
c o m e rc ia le s , y p o r el h e c h o m ism o de s e r m u y re d u c id a la c an tid ad de m o n e ­
d a m etálica en circu lación , los billetes de B an co d e s e m p e ñ a n las f u n c io n e s de
m o n e d a , sin q u e p u e d a n s e r s u stitu id o s fácilm en te p o r u n a m a s a e q u iv a le n te
en m etálico;
7o Que finalm ente, el estad od el país e s de evidente p r o s p e r i d a d en el o r d e n
de s u c o m e rc io ó in d u strias, d e sd e q u e no h a y h e c h o s ni a n t e c e d e n t e s q u e
d e m u e s t r e n a u to r iz a d a m e n te u n a situ ación d e falencia ó d e c r is is e c o n ó m ic a
q u e afecte la fo rtu n a pública y la m a r c h a de los neg ocio s; y en tal c a s o e s
ta n to m a s ju stifica d a y n e c e s a r ia la a d o p c ió n de m e d id a s q u e m a n t e n g a n la
s e g u r i d a d c o m ú n sin ir m á s allá de lo q u e las c ir c u n s ta n c ia s r e c la m e n c o m o
so lu c ió n tra n sito ria , h a s t a q u e d e s a p a r e z c a la a l a r m a y v u e lv a la tr a n q u il i d a d ;
8o Que el P o d e r Ejecutivo e s tá a u to riza d o , en a u s e n c ia del C o n g r e s o , p a r a
t o m a r e s a s m e d id a s, d e s d e q u e ellas tiend an á d e fe n d e r las le y e s e n v i r t u d de
las c u a le s s e h a e sta blecid o el B anco, y á s a lv a r los in te r e s e s pú blico s;
E l Presidente de la República, en Acuerdo General de M inistros—
Y A U M EN TO D E S U E M IS IO N
Artículo I o A p r u é b a n s e los decretos del P o d e r Ejecutivo de fe c h a n u e v e ,
quince, veintiuno, veintitrés, trein ta y uno d e E n e r o y veintiuno de M a rz o del
corriente añ o, po r los q u e se a u to riza la in co n v ersio n y se d e c la r a de c u r s o le-
o-al, los billetes del B anco N acional en to d a la R e p ú b lic a , los del B anco P r o ­
vincial de Buenos A ire s en d ic h a P ro v in cia v en la Capital de la N ación; y los
de los B an c o s Provincial de S a n ta F é, C ó rd o b a, S alta, M uñoz y R o d ríg u ez do
T u c u m a n , en las re sp e c tiv a s provincias.
A rt. 2o El m on to de la circulación de los billetes d e c la r a d o s de c u rs o legal,
q u e d a fijado en las s u m a s d e te r m in a d a s en d ic h o s d e c r e to s «con excepción
del B anco Nacional q u e p o d r á em itir con a r r e g lo á s u c a rta .»
A rt. 3o L a s obligaciones a n te r io r e s á l a fecha de los d e c re to s m e n c io n a d o s
en el artículo I o, c o n traid as á m o n e d a nacional oro, p o d r á n s e r c h a n c e la d a s en
billetes d e c u r s o legal, por s u valor escrito, en la fo rm a q u e él d e te rm in a .
Q uedan e x c e p tu a d a s aquellas c o n tra id a s con desig n a ció n d e m o n e d a e s ­
pecial, las cuales p o d r á n s e r c h a n c e la d a s en billetes d e c u rs o legal poi su
v a co rrien te en plaza el dia de s u vencim iento.
l o r

A rt. 4o Seis m e s e s d e s p u é s d e p r o m u lg a d a la p r e s e n te ley, no p o d r á n cir­

decreta:
A rtículo I o D esd e la p r o m u lg a c ió n del p r e s e n te d e c re to , los b ille te s del
B a n c o N acio n al s e r á n r e c ib id o s c o m o m o n e d a legal p o r las oficinas n a c i o n a l e s
y p o r las p a rtic u la re s .
A rt. 2o A u to ríz a se al B a n c o N a c io n a l p a r a s u s p e n d e r la c o n v e r s i ó n d e s u s
billetes en m o n e d a m e tá lic a d u r a n t e el té r m in o d e d o s a ñ o s , á c o n t a r d e s d e la
fecha.
A rt. 3o E l m o n to d e la circu lac ió n de los billetes del B a n c o N a c io n a l y d e
S u c u r s a le s , n o p o d r á e x c e d e r de la s u m a de $ 28.000.000
A r t. 4o El B anco no p o d r á e n c a s o a lg u n o d i s m in u ir l a r e s e r v a m e tá l i c a
q u e tiene a c tu a lm e n te .
A rt. 5o M ie n tr a s d u r e la in c o n v e rsio n , l a m ita d d e las u tilid a d e s lí q u i d a s
c u la r billetes de los B a n c o s d ec lara d o s de cu rso legal, sin u n sello n a c io n a l.
A e ste objeto los B an c o s lla m a rá n al público d u r a n t e ese tiem p o, p a r a el
c a m b io d e s u s billetes.
L o s B an c o s q u e no cu m p la n con e s a disposición, c e s a r á n de g o z a r de los
beneficios de la p r e s e n te ley.
A rt. 5o L a ta sa d e los in te re s e s de los B a n c o s a m p a r a d o s p o r e s ta ley,
d e b e r á s e r sie m p re u n ifo rm e en to d a la R epública, no p u d ien d o a lte ia i a s í n
prévio a c u e rd o en tre los Bancos, y en caso de no s e r esto posible, se s o m e te r á
á l a resolución del P o d e r Ejecutivo.
A rt. 6o L os B an co s c o n s e rv a rá n la r e s e r v a m e tá lic a d e c l a r a d a en los
d e c r e to s m e n c io n a d o s en el articulo i-, y solo p o d r a n m ov ilizarla con a r r e g lo
l a s disposiciones q u e dicte, el P o d e r Ejecutivo.
á

P o d r á n disponer d e s u s utilidades líquidas c o n f o rm e á s u s c a r ta s o

a n u a l e s del B a n c o c o n v e r tid a s en m etálico , q u e d a r á n en d e p ó s ito en s u s c a j a s
p a r a a u m e n t a r s u encaje.
ESt&A rt. 7o L o s B a n c o s q u e a c t ú e n e n l a m i s m a localidad, e s ta r á n o b lig a d o s a
E s t a s u m a s e r á d e v u e lta á los a c c io n is ta s c u a n d o cese la i n c o n v e r s i o n .
A rt. 6o E l p r e s e n te d e c re to s e r á s o m e tid o en o p o r tu n id a d al H . C o n g r e s o . re c ib ir r e c íp ro c a m e n te s u s billetes. _ . ,
A r t 8o M ie n tra s d u r e la inconversion de b i ll e te s b a n c a n o s d e c la r a d o s m o -
A rt. 7o C o m u n iq ú e s e , etc.
n e d a legal p o r la N ación y a c o n ta r d esd e la p r o m u lg a c ió n de la p r e s e n t e ley,
lo s resp ectiv o s B an c o s a b o n a r a n u n im p u esto a n u a l del un o p o r cien to s o b r e
RO CA . el m o n to de s u circulación au to rizad a , en la f o r m a q u e r e g l a m e n t e el P o d e r
V. de l a P laza. — B e rn a rd o de Irig o y e n —
F r a n c i s c o J. O r t i z — E. W i l d e — B e n j a ­
E jecu tiv o ^ ^ ^ ^ . etos de l a p resenteley> el P o d e r E jecu tivo n o m b r a r d p a r a
m í n VICTORICA. c a d a B an co u n in te rv e n to r y d e m á s e m p le a d o s q u e s e a n n e c e s a r io s , c u y o s s e r-
In o m ic ro rtQ RAU CO S•
 — 6 6 6 —
— 567 —

A rt. 10. El P o d e r Ejecutivo r e g l a m e n t a r á la p re se n te ley, y h a r á de r e n t a s
g e n e r a l e s los g a s to s q u e ella dem ande.
A r t. 1 1 . C o m u n iq ú e s e al P o d e r Ejecutivo.
D a d a en l a S a l a d e S e s i o n e s d e l C o n g re so A rg e n t in o e n B u e n o s A i r e s á i 3 d e O c t u b r e d e i 8 8 5 .
BANCO DE LA PROVINCIA
A fines del a ñ o 1811, el T riu nv irato d e G obierno lanzó u n p r o y e c to p a r a la
e rec ció n de u n Banco de D e s c u e n to s á fin de a c u m u la r y c o n c e n tr a r lo s c a p ita ­
les, p a r a así d a r l e s u n g iro m a s conveniente c o n los in te re s e s g e n e r a l e s y p a r ­
tic u la re s com o con las n e c e s id a d e s a p r e m ia n te s p o rq u e p a s a b a el E s ta d o en
a q u e lla época.
E s te p r o y e c to e r a de im p o rta n c ia tra sc e n d e n ta l, p o r q u e no solo c r e a b a
r e c u r s o s p o d e r o s o s p a r a c u a lq u ie r evento político, sino q u e f ra te r n iz a n d o los
in te re s e s de los n a tu r a le s con l o s d e los e x tr a n je r o s , a q u e llo s de h e c h o se ib an
in d ep e n d iza n d o de los esp a ñ o le s, h a s t a e n el o r d e n e c o n ó m i c o ; s u i m p o r t a n c i a
social tam po co s e oculta, p u e s q u e s e g u r a m e n t e t r a e r í a en t o rn o s u y o n u e v o s
establecim ien tos, q u e significan a b u n d a n c ia y tra b a jo p a r a la población.
L a i d e a s e h a b i a lan zado y a y s u practicab ilidad no e r a i n s e g u r a d e s d e q u e
u n g r a n n ú m e r o de ingleses, a tr a íd o s p o r las fra n q u ic ia s q u e a s e g u r a b a el
p r o g r a m a del nuevo o r d e n d e c o s a s, se d irig ie ro n á e s to s p a ís e s con s u s c a p i­
ta le s y s u s im p o rta n te s re la c io n e s m e r c a n tile s con el m e r c a d o de L o n d r e s y
a b r a z a r o n con calo r la id e a del G o b ie rn o de f u n d a r u n es ta b le c im ie n to b a n c a r io .
P e ro , sin b a s e to d a v ía el G o b ie rn o R ev o lu cio n ario , a n a r q u i z a d a s las p r o ­
vincias, en g u e r r a con los e s p a ñ o l e s y c o m p ro m e tid o en o t r a in te rn a c io n a l,
originario ó de base, fué a p en as lo que c o rre s p o n d ía á la m itad de lo conve­
nido; las continuas exigencias del Gobierno p a r a gastos de a d m in is tr a c ió n y
de la g u e r r a que sostenía, cu y o s dispendios te n ia forzosam ente q u e h a c e r s e
con oro, y que m a s ta rd e convirtió al establecim iento en B anco del E s ta d o ;
la no circulación de s u s billetes por las pro v in c ias del In te rio r, com o lo
p r u e b a la desaparición forzosa en un a ñ o de la S u c u rsa l q u e se fundó en
E n t r e - R í o s ; y finalmente las em isiones d e s m e d id a s q u e tuvo q u e h a c e r á fin
de re sp o n d e r á las n ecesidades q u e le c r e a b a el G obierno en com pleta d e s p ro ­
porción con s u s fondos en metálico, y el ag o ta m ie n to y desaparición de ese
m ism o metálico de todo el territorio a rg e n tin o p o r las n e c e sid a d e s de la
g u e r r a , todo, todo le c re a ro n u n a situación tan s u m a m e n t e com plicada,
violenta é insostenible q u e el Directorio no p e n s a b a y a sino en b u s c a r su
salvación de algún modo á fin de no caer en com pleto d escréd ito ó d e s a p a re c e r
de la escena.
L a casualidad le brindó u n a ocasión p r o p i c i a : en ese m is m o tiem p o se
tra ta b a de fundar un nuevo establecim iento d e n o m in a d o B anco Nacional,
pero exigía como b ase de s u existencia la refundición del de D e s c u e n to s en
este último.
A p rem iado el Banco de D escuentos por s u situación financiera, e n tr ó en
negociaciones con el proyectado Banco, y c re a d o éste p o r ley 26 de E n e r o de
1826, se llegó al convenio que estipulaba, com o p r i m e r m e d i d a d e s u s o p e ra ­
ciones, la refundición en él del de D escuentos, q u e al in c o r p o r a r s e al Banco
N acional p re sen tó el siguiente Balance:
EL BANCO DE DESCUENTOS
D E B E

to do s esto s a c o n te c im ie n to s lla m a r o n la atenció n del G o b ie rn o y los capitalistas, A A ccio nistas........................................ 3? 1.00 0.0 00
y la idea fué olvidada p e ro n o sin e n g e n d r a r los fru to s a n s ia d o s o n c e a ñ o s » B ille te s ............................................... ” 2 .1 0 7 .6 7 0
despu és.
» V a l e s ............................................ • • • • ” 587.186
E n efecto: la p r i m e r a institución de crédito q u e se fundó fué el « B an c o de » Depósitos Ju diciales....................... ” 94.083
D e sc u e n to s» en v irtu d de la L e y de la L e g is l a tu r a d e B u e n o s A i r e s de 20 de » U tilid ades........................................... ” 115.099
Ju n io de 1822, f o rm a d a p o r u n a aso ciación de p a r t i c u l a r e s y co n u n capital de » Depósitos p a rtic u la re s ................... » 103.372 67»
1.000.000 # . 3? 4 .0 0 7 .4 1 0 6 7 a
El e n ca je m etálico fué a p e n a s de la m ita d de a q u e lla s u m a y la o t r a m ita d
H A B E R
en billetes del m i s m o Banco.
E s te B a n c o te n ia facu ltad p a r a em itir billetes c o n v e rtib le s á la vista Por L e t r a s ............................................... 3? 3 .2 8 0 .5 3 6
privilegio d u r a n t e veinte a ñ o s p a r a s e r exclusivo, las p r o p i e d a d e s i n v e r tid a s » 14.000 onzas s e l l a d a s ................ » 238.000
en acciones no p a g a b a n c o n trib u c io n es, te n ia acció n h i p o te c a r ia s o b r e s u s » M a c u q u in a ...................................... » 17.000
d e u d o r e s y en s u s c a ja s s e h a c ía n los depósitos ju d ic ia le s, etc., etc. » B arin g de L o n d r e s ..................... ” 173.962 Q'/t
El 6 de S e tie m b re d e 1822 em p ez ó s u s funciones el B a n c o , h a c ie n d o en » V ales y B illetes » 186.846
el m is m o dia v a ria s o p e r a c io n e s d e d e s c u e n to s q u e le a u g u r a b a n u n feliz > E x isten cia s ..................................... » 9 .1 5 2
éxito. » V a rio s C ré d ito s ............................. » 3.0 4 2
P e r o h e m o s dicho y a q u e el dep ósito m etálico q u e s e hizo c o m o c apita. » Comisión de E n tre R i o s » 98.872
3? 4 .0 0 7 .4 1 0 ~ 6 7 í_
 E l B anco N a c io n a l c r e a d o d e b ia t e n e r u n capital de .f1 10.000.000 r e f u n ­
d ien d o en é s te el d e D e s c u e n to s con s u capital d e 1.000.000.
L o s n u e v e m illo n e s r e s ta n te s s e c o m p o n ía n de los tre s m illo n e s d e f u e r te s
del e m p r é s tito in g lé s h e c h o p o r e s t a P r o v i n c i a y de los s e is m illo n e s d e s u s c r i -
cion pú blica q u e s e o frecía á las P r o v in c ia s .
P e r o , de los t r e s m illones del e m p r é s t it o a p e n a s te n ia el n u e v o B a n c o
f 19.289,3 en m e tá lic o en T e s o r e r ía , e s ta n d o r e p r e s e n t a d o el r e s to e n d o c u ­
m e n to s d e c ré d ito , cu yo pag o e r a h a s t a d u d o s o .
E n c u a n t o á l a s u s c r ic io n pública, a p e n a s alcan/.ó á s u s c r i b i r s e u n ca p ita l
to tal d e ^ 781.800.
P o r m a n e r a q u e el B an co N a cio n al d e s d e s u n a c im ie n to v e n ia a q u e j a d o de
la e n f e r m e d a d q u e hizo d e s a p a r e c e r al d e D e s c u e n to s , y c u y o s efe cto s no t a r d ó
e n s e n tirlo s , cabié n d o le igual s u e rte .
El G o b iern o, c a d a vez m a s e x ig e n te , a b s o rb ió en b r e v e tie m p o to do el
m etálic o del B a n c o , y lo co nv irtió ta m b ié n en B an co del E s ta d o p u e s to q u e
t o d a s l a s e n t r a d a s . d e l a A d m in is tr a c ió n e r a n d e p o s ita d a s en aq u e l, c o n t r a el
c u a l li b r a b a los g a s to s de la m ism a .
E s t a n u e v a facultad del G o b iern o llevó al B anc o á s u c o m p l e ta r u in a , p o r ­
q u e usó y a b u s ó d e ella, y en t r e s m e s e s a p e n a s h a b i a y a d i s p u e s t o d e s u
cré d ito y d e m u c h o m a s , á p e s a r de h a b e r l e lim ita d o el C o n g r e s o d e lo q u e p o d ia
d is p o n e r.
E n tal s itu ació n , el B anco no p o d ia y a c o n v e r tir s u s billetes, y á los c u a ­
t r o m e s e s de s u fundación, á fin d e s a lv a rlo , el C o n g re s o p o r ley d e 25 d e M a y o
de 1826, le a u to r iz a b a p a r a s u s p e n d e r el p a g o d e los billetes en m o n e d a m e t á ­
lica d u r a n t e d o s a ñ o s , o r d e n a b a q u e se re c ib ie s e n ellos e n lod o el t e r r i t o r i o de
l a R e p ú b lic a p o r s u v a lo r e s c rito , en u n a p a l a b r a , q u e d a b a d e h e c h o e s ta b le c id o
el c u r s o forzoso.
S u s itu ació n , l a del G obierno y la d e la s o c ie d a d e n g e n e r a l fu é p o r d e m á s
crítica, y á fin de s a lv a r al p r i m e r o y llenar el s e g u n d o s u s n e c e s id a d e s , p r o ­
p u s o é s te v a r io s e x p e d ie n te s á a q u e l, h a s t a q u e fin a lm en te se a c o r d ó u n a n u e v a
e m isió n de tr e s m illo n e s p a r a a t e n d e r á las e x ig e n c ia s q u e le c r e a b a l a n u e v a
s itu a c ió n d e la P r o v i n c i a Oriental.
P e r o n a d a m e jo ró la s itu a c ió n fin a n c ie ra d e a q u e lla é p o c a el n u ev o ele­
m e n t o c re a d o , p o r q u e a p e n a s salían del B an co los billetes volvían á s u s c a j a s
p id ie n d o la co n v e rsió n .
P o r la ley de 7 de D ic ie m b re d e 1826, el C o n g re so le re le v ó de la o b lig ación
d e p a g a r en lin g o te s d e o r o ó p l a t a l a p a r te de los v a lo r e s d e s u g ir o , p e r o le
obligó en c a m b io á p r e s ta r le al G o b ie rn o todo s u m etálico p a r a a t e n d e r á s u s
n ece sid a d e s.
E s t a r e s o lu c ió n esta b leció e s p líc ita m e n te el c u r s o forzoso.
E l Gobierno de l a P r o v in c i a s e hizo c a r g o e n to n c e s d e la d ire c c ió n de la
g u e r r a e x te r io r en q u e e s t a b a c o m p r o m e t i d a la N ació n .
A c ep tó la d e u d a c o n t r a id a p o r el de la N ació n y el d e la P r o v in c ia , g a r a n ­
tiéndola con s u s re n ta s y propiedades, reconoció como m o n e d a c o rrie n te los
billetes del Banco Nacional ( $ 10.215.639) circu lantes h a s ta el 1° do S e tie m .
bre de 1827 y las em ision es posteriores, y continuó s u s o p eracio n es bajo el
régim en (pie tuvo el B anco Nacional.
A un qu e introdujo v a ria s r e fo rm a s tendentes ú m e jo ra r s u situación, creó
im puestos á fin de a u m e n ta r los r e c u r s o s positivos, u n a caja de am ortización
de lidíeles, etc., en n a d a pudo re m e d ia rla porque ellas no fueron e je c u ta d a s
p o r las A d m in istrac io n es que se sucedieron.
L a s continuas e xig encias del Gobierno y la e s c a s e z de m etálico le m a r c a ­
ron y crearon u n a situación m u y a n g u s tio s a en los a ñ o s sucesivos, h a s ta q u e
fallo de vida y de e lem en tos, a b ru m a d o p o r las n e c e sid a d e s del G obierno y la
A dm inistración, quedó disuelto en 30 de M ayo de 1836 p o r u n decreto q u e c r e a ­
ba u n a J u n t a q u o debia a d m in is tr a r el papel m o n e d a y c a s a d o M oneda ¡Metálica,
funcionando con las m is m a s a trib u c io n e s y facultades del e x tin g u id o Banco.
S eg ú n el Balance p re se n ta d o en 31 de M ayo de 1836, la circulación del p a ­
pel m oneda e ra do s? 15.283.5 40 incluso los 2.691.856 del B an co do D escu en to s,
v en I o de E n e ro de 1837, el Gobierno de D. J u a n M anuel do R o s a s dió cu en ta á
la L eg islatura Provincial de la disolución del Banco N acio n al y de la creación
del Banco do la P ro v in cia llam ado « C a s a d o M o n e d a » en lu g a r de aquel.
P e ro este nuevo establecim iento m e n o s p od ia m e j o r a r la situación; el c ré ­
dito interno h ab ia desaparecido, las n ecesid ad es a u m e n ta b a n , el co m e rc io e s ­
ta b a en ruina, las r e n t a s del E stado a p e n a s alcanzab an á c u b rir la m ita d de los
g a s to s de A dm in istració n, las g u e r r a s civil y e x te r io r con s u s d e m a n d a s de d i­
nero, la d esaparición del metálico, etc., etc., fu ero n debilitando poco á poco la
nu eva institución d u r a n t e aq u el G obierno h a s ta el añ o 1852 en q u e fué d e r r o ­
cado el tirano.
A lin d e s a lv a r lo s déficits de la A d m in istració n y r e s p o n d e r á la s e x i g e n ­
cias de la g u e r r a , R o s a s autorizó e m isio n es su cesivas á la C a s a de M o n e d a , que
en B alance de 31 de D iciem bre de 1851 era do $ 109.980.854 el a u m e n to que
recibió la d e u d a pública.
El total de las em ision es en la m is m a fecha e r a de $ 125.264.294 y el cob re
en circulación de § 868.001.
L o s g o b ie rn o s q u e suce d ie ro n al de R o s a s , a u to r iz a r o n n u e v a s e m is io n e s
cu yo s a ld o en D iciem bre 31 de 1854 e r a de §78.650.812, q u e r e u n i d o s á los
§ 125.264.294 q u e im p o rta b a n las m is m a s h a s t a 1851, h a c ía n u n total de
203.915.106, cantidad con q u e s e in a u g u ró el nuevo «B anco d e la P r o v in c i a y
Casa d e M oneda», en que se refu nd ió el a n te rio r.
Tal e r a el estado c o n q u e el nuevo establecim iento se a b r í a al público el I o
de E n e ro de 1854 siendo s u capital de 4.112,91 en m etálico y § 5.312.109 m{;.
S u ad m inistración so confió en un D irectorio c o m p u e s to de 16 p e r s o n a s
con facultad de fijar el in terés del d escu en to , n o m b r a r los e m p l e a d o s , etc.
S e g ú n el R eg lam en to, el nuevo B anc o q u e d a b a c o m p l e t a m e n t e i n d e p e n ­
d ien te del Gobierno, al cual podia ab rirlo crédito s y p r o p o r c i o n a r l e a lg ú n capi­
tal, prev ia autorización legislativa. r¿
 E n el m is m o a ñ o y p o r ley de 25 de O c tu b re se a u m e n tó la circu lac ió n do L o s p r o g r e s o s cre c ie n te s q u e hizo d i c h a oficina en los a n o s p o sterio res
p a p e l m o n e d a con u n a n u e v a emisión de $ G.322.450, y po r ley d e 23 do N o ­ h a b ia pu esto en circulación b a s ta n te oro y papel p o r el rá p id o co m e rc io y el
v ie m b r e d e 1859 s e au to rizó u n a n u e v a em isió n de y 25.000.000.de pap el, q u e d e s a rro llo de las i n d u s tr ia s q u e se d e s e n v o lv ía n cn el país, h a s t a q u e llegó u n
con las em isio n es q u e le legó la C a s a do M o n e d a c o m p o n ía n u n total de m o m e n to cn q u e sien d o insuficiente el papel p a r a la circulación, a s c e n d ió su
v a lo r b ajan d o del tipo de $ 25 p or uno, y á fin d e fijarle un o d e te r m in a d o y h a c e r
$ 235.247.656 p ap el m o n e d a .
L a s e x ig e n c ia s d e l a g u e r r a en 1859 y 1861 o b lig aro n al G o b iern o á h a c e r d e s a p a re c e r la s fluctuaciones, se dictó la ley de 3 d e E n e r o de 186/ q u e o p c ió
u n a n u e v a e m isió n d e $ 185.000.000, d é l o s c u a le s $ 160.000.000 d e b ía n a m o r t i ­ tan g r a n d e s beneficios.
z a r s e con los d e r e c h o s ad icio nales d e im p o rta c ió n y e x p o rta c ió n c r e a d o s con P e r o u n n u e v o Orden de c o s a s vino á s a c a r al B anco y Oficina do C am b io s
d e aq u el estado: la n e c e sid a d de a b o n a r en o ro el e x c e s o de la s im po rtacio nes, la
este objeto.
in te rru p c ió n co m e rc ia l de la R ep ú b lica O riental, la e s p e c u la c ió n sin té rm in o de
L a a b u n d a n c ia d e la circulación d e p re c ió s o b r e m a n e r a el p ap el m o n e d a .
tie rr a s , la a p a ric ió n cn el m c r c a d o d c las C é d u la s H ip o te c a r ia s q u e r e c la m a b a n
P a s a d a la g u e r r a é in c o rp o ra d o B u e n o s A ire s á la N ació n a c e p tó \ lo m ó á
m u c h o n u m e r a rio , etc., fu ero n c a u s a s p o d e r o s ís im a s p a r a h a c e r v acilar e n su
s u c a r g o e s ta p ro v incia la d e u d a de los $ 160.000.000 q u e a m o r ti z a b a con el
ex iste n c ia á los d o s esta b le cim ien to s, siendo la Oficina d e C a m b io s l a p r i m c r a
im p o r te d e a q u e llo s d e r e c h o s q u e se r e c a u d a b a n en las oficinas n a cio n ales;
p e r o a p r e m ia d o el G o b iern o N acio n al p o r las n e c e s id a d e s d e la n u e v a s itu a c ió n v íctim a de a q u e lla n u e v a faz del com ercio.
D esdo 1873, la Oficina d e C am b io s com enzó á e x p e r i m e n t a r l a a u s e n c ia del
co n v in o co n el de la P r o v in c ia cn e n tr e g a r le ú éste $ p lata 5.000.000 q u e d a n d o
m etálico, p u e s c n esto añ o los d epó sito s a lc a n z a ro n a p e n a s a F 10.957.653 h a ­
c o m p le ta m e n te lib re la N a c ió n d e to d a r e s p o n s a b ilid a d , y la P r o v i n c i a o b l i g a d a
biendo d escendido h a s t a el 31 de D icie m b re de 1880 á F 3.897.178, c an tid ad de
á a m o r t i z a r con la s u tilid a d e s del B anco los $ 93.210.000, s a ld o d e los
l a cual el B an co de la P r o v in c ia to m ó tre s m illones de p e s o s fu e rte s p a r a a u ­
1 G0 .000.000 do p e s o s papel.
m e n t a r s u r e s e r v a m etálica , a u to riz a d o p o r la ley de 30 de J u n io de 1873.
D u r a n t e los 7 a ñ o s q u e estu v o s e p a r a d a la P r o v i n c i a d e la N a c ió n , lo s d e ­
L a em isión de las n o ta s m e tá lic a s del B a n c o d e la P r o v i n c i a d e s d e 1866
p ó s i t o s a lc a n z a ro n á $ 270.142.884 mfc y F 1.951.046 m e tálico y o l capital c o n s i ­
g u ió elevarlo á $ 108.872.801 y F 840.753 metálico. h a s t a 1876 h a b ia sido d e F 12.000.000.
E s t a s e m isio n e s fueron h e c h a s p a r a s a lv a r al G obierno N a cio n al de
E l G obierno N acio nal, i m p u ls a d o p o r s u s n e c e s id a d e s , tu vo q u e a b r i r
la s itu ación crítica en q u e lo p o n ían las g u e r r a s y la c risis com ercial, y obliga­
re la c io n e s c o m e r c ia le s con el B a n c o d e l a P ro v in cia .
do p o r ella el B an co a b rió al G obierno u n créd ito do 4,000.000 p a r a a te n d e r
A fin d e g a r a n t i r y m e j o r a r la s condiciones del m e d io c ir c u la n te p a r a evi­
á los g a s to s de la g u e r r a con el P a r a g u a y , y au to riz a d o p o r la L e g is l a t u r a de
t a r l a s o scilacio n es del papel, el G obierno tra tó d e d arle u n a b a s e m etálic a.
l a P r o v in c i a hizo u n a e m isió n del m ism o v alor en n o ta s m e tá lic a s, debiendo
P o r ley de 23 de O c tu b re d e 1863 el C o n g re so confirm ó el v a lo r d e la s m o ­
h a c e r an ticipo s m e n s u a le s al G o b ie rn o N acional, r e e m b o l s a r e s c o n el p r o ­
n e d a s d e o ro , d e s i g n a d a s p o r el D irectorio del B a n c o , d e c la r á n d o l a s d e c u rs o
du cto d e los d e r e c h o s c r e a d o s p o r L e y d e I o de S e tie m b re de 1866.
legal cn to d a la R e p ú b li c a y p o r ley de 3 de N o v ie m b r e de 1864 fijó el v a lo r del
E s t a s n o tas s e g a r a n tía n con los cinco m illones de f u e rte s d e los F o n d o s
p a p e l m o n e d a en u n p e s o fu e rte p o r c a d a $ 25, d e c la r a n d o q u e no b a r i a m a s
P ú b lic o s d ad o s p o r las em isio n es do 1859 y 1861 y con las le tra s del T e s o r o que
em isio n es. el G obierno le d a r i a p or la s s u m a s a d e la n ta d a s , y a d e m á s , el G obierno d eb ía
P r o h ib i ó el e sta b le c im ie n to d e B a n c o s d e e m isió n y á fin d e q u e l a c o n v e r ­
d e s c o n ta r en el B anco las le tra s d e A d u a n a , d u r a n t e el co m p ro m iso.
sión se h iciese con r e g u l a r i d a d y sin m e n o s c a b o fijó el cap ita l del B a n c o d e la
E n v irtu d de n uev a L e y s e a u m e n tó la em isión d e d ic h as n o ta s á l.2 m illo­
P r o v in c i a en el cap ital q u e e x is tia .e n caja, e n el de la v e n t a del F e r r o C a rril
n e s d e fuertes q u e tam b ién se p r e s ta r o n al G o b iern o en las m i s m a s condi-
del O este y en el im p o rte d e la v e n ta de 800 le g u a s de tie rr a s .
A u n q u e las c a n tid a d e s r e u n i d a s no fu ero n b a s t a n t e s p a r a v e rific a r l a c o n ­ cmnes^dos estQg p r é s t a m o s fu e r o n r e e m b o ls a d o s y c a n c e la d o s h a s t a el
v ersió n , c u y o s p lazo s s e p o s t e r g a r o n in d e fin id am en te, l a s p r e s c r i p c i o n e s d e
a q u e lla ley fueron b enéficas, p o r q u e s e consolidó el v a lo r y fijeza c o m o l a e s ­
3110 L a s n o ta s m etá lic a s y el pa p el m o n e d a c irc u la b a n en con fu sió n, y h u b o
tab ilid ad del papel m o n e d a , h a c i e n d o m a s p rac tica b le l a f u t u r a c o n v e rsió n .
y a ta n ta confianza p o r p arte del co m e rc io en los m e d io s c irc u la n te s , q u e m u y
C reó se a d e m á s u n a oficina d e «C am b io s» que, i n d e p e n d ie n te d e las o p e r a ­
lu e g o el B an co com enzó á s e n tir u n a situación m u y p r ó s p e r a .
c io n es del Banco, d eb ia f u n c i o n a r p o r s e p a r a d o y q u e tu vo s u o r ig e n en la ley
° A l e n t a d o c o n e s t o s ' r e s u l t a d o s e l B a n c o e s t a b l e c i ó S u c u r s a l e s e n n ú m e ro
de 3 de E n e r o de 1867 q u e a u to r iz ó al B anco p a r a d a r y r e c i b ir o r o p o r p a p e l
d e d o c e e n la c a m p a ñ a , facilitando los capitales al g r a n d e s a r r o l l o q u e h a b i a
m o n e d a y papel p o r oro, al tipo g a r a n t i d o do $ 25 p o r p e s o fuerte.
t o m a d o la ag ricultu ra, c r i a d e g a n a d o s , e t c . , y a u n q u e en l o s p r i m e r o s a ñ o s el
L a s o p e ra c io n e s de e s t a oficina d ie ro n b a s ta n te c r é d ito al p a p e l p o r q u e s e
p r e s u p o n ía u n a equivalencia en m etá lico en caja.
 Museo de la

— 575 — — 573
éx ito fué desfav o rab le, m e j o r ó d e s p u é s con la dispo sició n q u e s e a d o p tó de
c o b r a r en ellas el 1 % m a s d e interés q u e en la c a s a principal; p e r o d e s g r a c i a ­ C A S A P R I N C I P A L Y S U S S U C U R S A L E S
d a m e n t e 110 pudo m a n te n e r s e el Banco en e s a situación tan r is u e ñ a , p o r q u e
i n m e n s o s c ap itales se h a b ía n e m p le ad o en las c o m p r a s de t i e r r a s d e s d o
1870 á 1875. DEBE M on eda N acional II A R E R Moneda Nacional
L a Oficina de C am bio que h ab ia em itid o h a s t a 400 m illones de f u e rte s ,
q u ed ó r e d u c i d a á 100 m illones y el c u rs o forzoso fué la ú ltim a c o n s e c u e n c ia .
P o r ley d e 17 d e M a y o d e 1870, el G o b ie rn o de la P r o v in c ia autorizó al B a n c o A C a p i t a l ...................... 3 i . 300.178,28 P o r G o b ie rn o N a c ., Ley
de la m i s m a p a r a s u s p e n d e r la co n v e rsió n en o r o d e las n o ta s m e tá lic a s g a r a n ­ » D e p ó s ito s g c n e ra lc s 76.594.691,11 25 de S c t 'b r e de 1876
» Circulación en $fts. 1.235.900,19 » » » in te re s e s
tidas, c o m o ta m b ié n del papel m o n ed a. » E m isión de n o ta s á » A g u a s C o r r . y D esag . 2.507 .341,22
E l G o b ie rn o d e la N ación con v in o co n el d e la P r o v in c i a en h a c e r u n a e m i ­ m o n e d a n a c io n a l. . 20.127.655 — » Banco H ip o te c a r io .. 3.931 .896,54
sión d e 10 m illo n e s de fuertes en n o tas m e tá lic a s s o b r e los 15 m illo n es y a e m i ­ » Oro de oficina, c a m ­ » M onte de P i e d a d . . . . 237 . 59o, l o
bio, L ey 30 de Ju n io » E d ific io s ...................... 1.551 . 518,76
tidos, lo q u e h a c ia u n total de 53 m illones, g a r a n t i d o s p o r el G o b ie rn o N a c io n a l de 1 8 7 3 ...................... 3.100.006,20 » F o n d o s P . nacionales 17.194 .696,37
co n s u sello y do c u rs o legal cu to d a la R e p ú b lic a , n o tas q u e d e b ía n r e c i b i r s e » A g e n c i a s ................. 156. OS 1,67 » » provinciales 10.229 .441,83
en t o d a s las oficinas. » D i v e r s o s ................... 15.005.421,68 » B on os M u n ic ip a le s .. 1.861 .473,34
» C éd u las II ip otccarias 1.470 .083,30
El G o b iern o N acio n al a b o n a b a al B a n c o el 4 */„ a n u a l s o b re las s u m a s a d e ­ » L e tr a s y v a lo r e s p or
l a n t a d a s y 110 d eb ia p e r m it ir la circu lac ió n d e billetes d e n in g ú n B anco, etc. c o b r a r .......................... 3.456.5 47 ,36
L o s 10 m illo n e s d e f u e rte s q u e s e h a b ía n e n t r e g a d o al G o b ie rn o N a c io n a l se » V a r io s d e u d o r e s en
g estió n y m o r a ......... 9.378.087,61
d e b ía n p a g a r con la 12 p a r t e de, las e n t r a d a s d e A d u a n a q u e s e e n tr e g a r ía n » Canje d e papel m o ­
m e n s u a lm e n f e al B a n c o h a s t a s a tis f a c e r to d a la d e u d a nacio n al. n ed a 10.535.288,33
H a s t a 1S80 solo s e h a e n t r e g a d o al B anco de la P r o v i n c i a $ 5.655.460 á » D i v e r s o s ...................... S . 732.183,49
» E x is te n c ia en o r o . . . 6.766.273,92
c u e n t a de la a m o rtiz a c ió n de los 10.000.000 q u e d a n d o co m o ú n i c a c i r c u la ­ » » en n o tas
ción d e n o ta s m e tá lic a s . f 19.344.540. en las S u c u r s a le s . . 2.727.506,91
E l m o n to total de las e m is io n e s de papel m o n e d a y n o t a s m e tá lic a s d esd o
Total. . . . 150.579.934,13 Total----- 150.579.934,13
el a ñ o 1855 en q u e se fundó el B a n c o de D e s c u e n t o s h a s ta el B a n c o a ctu al de
l a P ro v in c ia , e s d e $ 885.071.156. L o s c u a d ro s s ig u ie n te s los incluimos tam b ién p o r c o n s id e r a r lo s de in te ré s .
El p ap el e r a la m o n e d a d e c u r s o legal en t o d a la P r o v in c ia , c o m o las
n o t a s m e tá lic a s e n to d a la R e p ú b lic a ; sin e m b a r g o , a m b a s c o r r í a n co n fu n d i­
ESTADO DEMOSTRATIVO DE LOS DEPÓSITOS PARTICULARES Á PREMIO,
d a s , r e c ib ié n d o s e 25 $ pa p el m o n e d a p o r u n fu e rte de c u r s o legal.
C o ntin uó s u m a r c h a s i e m p r e p r ó s p e r a , a u n q u e o b s ta c u liz a d a de tie m p o en DIVIDIDOS EN NACIONALIDADES—DICIEMBRE 31 DE 1884
tie m p o p o r los G o b ie r n o s e x ig e n te s , h a s ta q u e lle g a m o s al final del a ñ o 1884
en q u e t e r m i n a m o s n u e s t r a r e s e ñ a p a r a d e m o s t r a r el e s ta d o en q u e s e e n c o n ­ Número Capitales
NACIONALIDADES
t r a b a en e s a fech a el m a s a n tig u o é i m p o r t a n t e de n u e s t r o s B a n c o s .
Y a en e s te a ñ o c o n ta b a con 34 S u c u r s a l e s , sin in c lu ir e n t r e e lla s al B a n c o Ita lia n o s........................................... 13.277 $ 10.000.065,40
H ip o te c a rio q u e e s ta m b ié n u n a d e p e n d e n c i a s u y a , las q u e g i r a b a n u n cap ital A r g e n tin o s ..................................... 7.029 .» 12.453.572,82
d e $ 11-130.149. E s n a u o l e s ........................ 4.554 .. 5.198.309,31
El sig u ie n te c u a d r o e s el b a la n c e q u e d e m u e s t r a s u e s ta d o en el ú ltim o d ia F r a n c e s e s .......................... . 1.979 .. 2 .8 6 0 .7 2 4 ,3 7
I n g l e s e s .............................. ............ 930 .. 2 .1 9 0 .2 8 8 ,0 2
de e s e a ñ o . A l e m a n e s ..................................... 502 » 1.835.0 91 ,59
V a r i a s n a c i o n a l i d a d e s ............... 1 .194 » 2.820.7 16 .07
29.465 $ 3 7.304.708,18
R é d i t o s .............................. 794.420,09
T o ta l. . . . $ 3 8.1 59 .1 8 8 ,8 7

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 bueno /\
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574 — 0 /0 —

« sea m u y n u m e r o s a , y sí c o m p u e s ta do c ap italistas e s c o g id o s á q u ie n e s les

ESTADO QUE DEMUESTRA LA IMPORTANCIA DE LOS CAPITALES EN DEPÓSITO « s e a n fam iliares los dc la n a tu ralez a q u e d e b e n v entilarse en ella, e s p e r a n d o
Á PREMIO Y EL NÚMERO DE ELLOS
« q u e co n c e rta d o el plan q u e se p ro po ng a, lo i n s t r u i r á con él in m e d ia ta m e n te .
SERIE DEPOSITANTES CAPITAL « Dios c-uardc á V. S. m u c h o s años.
dc 10 á 200 $ 8.546 s 909.821,93 B u e n o s A ir e s , 21 d c O c t u b r e d c i S i i .
» 10 1 » 500 » 8.279 »2.839.774,34 F e lic ia n o Antonio Chichina.— M anuel de
» 501 » 1.000 » 4.S77 »3.420.431,03 Sarratea.— Ju a n José Passo.—Bernar­
» 1001 » 2.000 » 3.207 » 4.485.345,08 dino llivadavia, S e cre tario .
» 2001 » 5.000 » 2.040 »5.005.513,98
» 5001 » 10.000 )) 809 »5.579.743,09
» 10001 » 20.000 » 398 ))
5.919.555,29 LEY CREANDO EL BANCO DE D E P O SITO S
» m a s dc 20.001 » 249 »8.478.593,42
29.465 Buenos A ir e s , D i c i e m b r e 2 3 do i S 5 3 .
$ 37.361,708,18
R éd ito s.. » 794,420,09 A l Poder E jecutivo de la Provincia.
*J~. Al\ / l 1•>
El infrascripto tiene cl h o n o r de tra n s c rib ir á V. E ., la ley s a n c i o n a d a en
E s te B anco ficnc u n h e r m o s o edificio propio y se h a lla u b ic a d o en la p a r ­
esta fecha.
tida 8, m a n z a n a 123 dcl Plano.
La Honorable Sala de Representantes, usando de la soberanía ordinaria y extraordi­
naria que inviste, ha acordado lo siguiente con valor y fu erza de
PR IM E R A IN IC IA T IV A P A R A L A C R E A C IO N DE UN BANCO DE DESCUENTOS Y DE
U N A CO M PA Ñ IA D E SE G U R O S M A R ÍTIM O S EN BUENOS A IR E S LEY
El m érito de e s ta iniciativa p e rte n e c e al S r . D. B e r n a r d i n o R iv a d a v ia . El A rtículo I o L a C asa d e M o n e d a r e c ib ir á en depósito to d a c a n t i d a d dc
p re s e n tó la idea al g o b iern o p a trio d e q u e e r a S e c r e t a r io en el a ñ o d c 1811, y m o n e d a c o r rie n te q u e 110 b a je d e mil p eso s, y de c in c u e n ta p e s o s en m etálico;
a c e p ta d a p o r esc g o b iern o , la fo rm u ló en el s ig u ie n te oficio d irig id o al C o n s u ­ y d e b e r á d e v o lv e rla c u a n d o se le e x ig ie re p o r el d ep ositan te.
lado de esta Capital. A rt. 2o P o r la s c a n tid a d e s d e p o s ita d a s p a g a r á c a d a s e m e s t r e el in te ré s
« N in g u n a s m e d id a s h a n co n c e n tra d o con m a s activid ad en u n o r d e n p r o - c o rre s p o n d ie n te al cinco p o r ciento al a ñ o .
« g re siv o la o p u le n cia de los E s ta d o s, q u e a q u e lla s q u e h a n llev ado p o r p u n to A rt. 3o L o s d ep ósitos q u e s e s a c a r e n a n te s de c u m p lirs e los p r i m e r o s se is
« de vista la rem o c ió n de los e m b a r a z o s q u e h an o p u e s to á la i n d u s t r i a y lu c e s m e s e s , n o g a n a r á n i n te r é s alg un o.
« m ercantiles, la ig n o ra n c ia ó la s m ir a s de am bición. A rt. 4o L o s in te re s e s no c o b r a d o s , d e b e rá n s e r capitalizado s al fin de
« E s te go b iern o , p e n e tr a d o de tales principios, n a d a d e s e a m a s q u e m u lti- c a d a añ o.
« p lic a r p o r t e d o s los m e d io s p o s ib le s a q u e llo s e s ta b le c im ie n to s q u e p u e d a n A rt. 5o P o r los d ep ósitos ju d ic ia le s q u e e x is tie r e n y p o r los q u e d e s p u é s
« c o n trib u ir á la p ro s p e rid a d del co m e rcio , y a a u m e n t a n d o l a c irc u la c ió n , y a de la s a n c io n de e s ta ley so in tro d u je se n , a b o n a r á el in te ré s c o r r e s p o n d ie n te al
« facilitando a r b itr io s p a r a d arle to d a la e x te n s ió n de q u e s e a s u s c e p tib le . H a 4 % al a ñ o sin capitalizar los in tereses.
« re su e lto en c o n s e c u e n c ia q u e al efecto s e co n v o q u e p o r V . S u n a J u n t a dc ca- A rt. G° P o r la s c o n s ig n a c io n e s en la C a s a d e M o n e d a p a r a a b r i r s e u n a
« pitalistas n a c io n a le s y e x t r a n je r o s q u e tr a te n s o b r e los m e d i o s de c r e a r u n a c u e n ta c o rrie n te , no p a g a r á i n te r é s a lg u n o .
« c o m p a ñ ía de s e g u r o s m a r ítim o s y u n a c a ja ó b a n c o d c d e s c u e n to s . A rt. 7o L o s capitales d e p o s ita d o s en la C a s a d e M o n e d a s e r á n lib re s de
« P e r o al m is m o tiem p o q u e d e s e a s u m a s p r o n ta c r e a c ió n b ajo los fu n d a - to d a co ntribu ción .
« m e n f o s d e la m a y o r estabilidad, d e j a á V . S. e sp e d ito y con t o d a lib e rta d p a r a A rt. 8o C o m u n iq ú ese al P o d e r E jecu tivo p a r a q u e dicte las ó r d e n e s y los
« q u e com bine , calcule y s a n c io n e s o b r e u n a s m a t e r i a s q u e le s o n p e c u lia r e s , R e g la m e n t o s n ecesario s p a r a la ejecució n de la p r e s e n t e lev .
« v deb en en la práctica, c o n s u lta n d o el acierto, p r o p o r c io n a r á V . S . la s g r a n ­
F e l ip e L l a v a l l o l .
ee d e s ventajas á q u e a s p ir a este G obierno.
M . Perez d el Cerro.
ee Como la e x p e rie n c ia h a a c r e d ita d o q u e en la s a s o c ia c io n e s n u m e r o s a s Secretario.
E n e r o S d c i SS. j .
ee s u e le d e g e n e ra r en confusión el e x a m e n de los a s u n t o s q u e s e d e lib e r a n en
C ú m p l a s e , a c ú s e s e r e c i b o , e tc .
« ellas, h a creido conveniente p r e v e n ir á V. S. q u e l a j u n t a de q u e s e t r a t a no
E.Ñ'A.

iI

w r ju Dígita y v w w r r j a r g r rr
 - - 578 —

SOBRE SUCURSALES m iento del escrito rio fué c a d a vez m a s s u p e r i o r y así continuó por l a r g o tiem po,
cu an d o so levantó el edificio amplio y h e r m o s o q u e o s te n ta un p u e s to c u lm i­
E l Senado y C am arade Representantes, etc.
nante e n tre todos los B ancos de la Capital, m a n d a d o c o n s tr u i r p o r dicho
A rtícu lo 1° L a a u to rizac ió n con ferida al D irec to rio del B anco p o r la L e y Sr. C a r a b a s s a y e x p r e s a m e n te p a r a s e rv ir de B anco, u b icad o en la p a r t i d a 11-1,
d e 22 d e M a y o d e 1851, e s e x ten siva á c u a lq u ie r pueblo d o n d e á s u juicio y
m a n z a n a 8, del P lan o.
c o n s u lta del P o d e r E je cu tiv o c o n v e n g a e s ta b le c e r u n a s u c u r s a l . E sto sucedió en el añ o 1880 en q u e afectando fo rm a s m a s d efin id a s y
«Art. 2° C o m u n iq ú e s e al P o d e r E jecu tiv o . esplícitas la institución tom ó el n o m b r e de « B anco d e C a r a b a s s a y C \ » .
D ios g u a r d e á V . E.
L a n u e v a situación no trajo p e r tu rb a c io n e s ni lim itaciones á las o p e r a c io ­
Ig n a c io d e l a s C a r r e r a s . n e s q u e debia realizar el establecim iento al c a lo r d e un p o d e ro so capital y do
Estanislao del Campo, u n a a d m in istració n rígida.
Secretario. P o r el contrario, ellas se dilataron a m p lia m e n te p o r la distinción y aun
A g o s to 23 de iSG 5. p o r el n o m b re q u e r o d e a b a al Banco, re c ie n te m e n te creado.
L a institución h a c o n tin u ad o s ie m p r e con felicidad p o r la s e n d a del p r o ­
C ú m p la s e , a c ú s e s e rec ib o , c o m u n iq ú e s e é in s é r te s e en el R e g i s t r o Oficial.
g r e s o , sirv ién d o le un fu ertísim o capital de g a r a n t í a á s u s o p e ra c io n e s.
SAAVEDRA. El edificio q ue, sin hipérboles, p u e d e lla m á rs e le s u n tu o s o , h a te n id o un
L u is L. D o m í n g u e z . costo de $ 220.000, cifra b a s ta n te significativa p a r a d u d a r do la calid ad é im p o r ­
tan cia de s u s o b r a s arquitectónicas.
T a m p o c o p u e d e s e r u n a e x a g e ra c ió n lo q u e a s e g u r a m o s re sp e c to del m o ­
BANCO CARABASSA Y Ca. vim iento económ ico del establecim iento, s i s e tiene en c u e n ta q u e m a s d e 3.000
L o s f u n d a d o r e s d e este B a n c o , a s í co m o los p r o p ie ta r i o s y d i r e c to r e s de c o r r e s p o n s a le s , con re sid e n c ia en las ciu dad es m a s c o m e rc ia le s do E u r o p a y
l a p r i m e r a c a s a d e c a m b io q u e a q u el tu v o p o r o rig en, h a n p e r m a n e c i d o e n c e r ­ A m é r ic a , le p erm iten d a r g iro s s o b r e c u a lq u ie r plaza d e a qu ellas, c u y a s o p e r a ­
r a d o s en el m a s p rofu n d o silencio, y los a c tu a le s se c o n s e r v a n to d a v ía o b s e r ­ ciones e n s a n c h a n de u n a m a n e r a a s o m b r o s a la a c tiv id ad y circu lac ió n d e su s
v a n d o l a m i s m a p ráctica , bien q u e c o m o el e s ta b le c im ie n to no se h a l l a c o n s ti ­ capitales.
tu id o p o r u n a s o c ie d a d a n ó n im a , n o tiene o b ligació n a l g u n a d e h a c e r p ú b lic a s A prin cip io s de 188-1 in g re s a r o n en la S ociedad t r e s m ie m b r o s m a s , con
s u s o p e r a c io n e s y los r e s u l t a d o s d e s u B alan ce. facu ltad solo u n o de ellos p a r a h a c e r u s o de l a firm a social.
E ll a e s u n a s o c ie d a d co lectiv a f u n d a d a y c o n s titu id a p o r p e r s o n a s d e f o r ­ U n solo dato n u m é ric o p o d e m o s p r e s e n t a r al lector, y eso p o r q u e to d o s los
t u n a n o to ria , c u y o celo ó inteligencia, p u e s to s al s e rv ic io d e la in s titu c ió n , le B a n c o s tienen obligación de p a g a r el d e re c h o q u e les c o r r e s p o n d e p o r depó ­
h a n c r e a d o h o y la e s p e c ta b ilid a d con q u e s e d e s ta c a en m e d i o d e los B a n c o s sitos solo á plazos fijos ó á retirar con previo aviso, c o m p a r a d o con el m i s m o q u e
p a r t ic u l a r e s . h a tenido lu g a r en o tro s B a n c o s p a rtic u la re s p a r a q u e de allí s e p u e d a inferir
D a r e m o s , sin e m b a r g o , u n p a s o r e tr o s p e c tiv o h a c i a el p rin c ip io d e este l a im p o rta n c ia del de q u e n o s o cu p am o s:
e s ta b le c im ie n to , p a r a d a r s i q u i e r a u n a i d e a al le c to r d e s u m a r c h a a s c e n d e n t e , D F F Ó S I T O S A F D A .Z O F I J O
a u n q u e d ic h o s d a to s s o n m u y d eficientes p o r la razón y a e x p u e s t a . El S r . J o s é
d e C a r a b a s s a vino al p a ís s in t r a e r c o n sig o n in g ú n capital, in g r e s ó e n u n a c a s a BAN COS AÑOS
PRIMER SECUNDO TERCER CUARTO
TOTAL
TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE
f u e rte d e negocio y co n los a h o r r o s q u e le p e rm itió h a c e r s u suélelo de e m p le a d o
v í a s r e la c io n e s c o n la s c u a le s e s ta b a en c o n ta c to , a b rió u n p e q u e ñ o e s c rito rio
d e c a m b io y c o r r e ta j e e n l a calle S a n M a rtin , á p r in c ip io s del a ñ o 1853, p a r a s s 8 s
Carabassa y C a ................................. iSS3 I . 569.700 I . 600 . 00 . I .S 04.000 1 . 8 5 2 .000 6 . 8 8 5 .700
h a c e r o p e r a c io n e s d e ú ltim o ó rd e n . 1S S 4 2 .0 2 7 .6 3 3 2 . 34 1 . 3 3 5 2.4 3 S . 4162 . 326 . 09 S 9. i 3 3 . 4S 2
» » ..............................................
F u é bien a c o g id o y s u s n u m e r o s o s co n o c id o s no le a b a n d o n a r o n en el L o n d res y R io de la P lata. . . . iS S 3 1.3 e i . 53o i.3 o o .S S o I . 3 0 2 .0 ¡0 1 . 544 . S i o 5 .496.260
n e g o c io q u e h a b ia e sta b lec id o ; e s te f a v o r q u e le d is p e n s ó s u b u e n a c o n d u c t a y » » 1 S 84 1 . 6S 6.816 i . 97 S . 7 S S 2 . 082.670 2 . 112.487 7 .S60.761
Inglés la iSS3 43 S .710 577.970 6 3 8 . 5So 5 5 2 . 240 2 .2 0 7.4 9 0
e d u c a c ió n , le g r a n g e a r o n g r a d u a l m e n t e m e d i o s p a r a d a r m a s e n s a n c h e á s u s y R io de P l a t a ..................

1884 3 7 2 . S 70 423.270 445.290 420.066 1 . 6 6 1 . 5oo

o p e r a c io n e s .
Italia y R io de la P l a t a ..................... i883 829.400 7 9 8 .8 0 0 802 . 6 0 0 9 * 2 .9 6 0 3.343.765
C u a n d o s e sintió con e le m e n to s p a r a g i r a r en m a y o r e s c a l a , a b a n d o n ó el » » ..................... 1883 8 4 1 . S 5S 9 37 . 35 .j r . 10S . 370 1 . 0 S 9 . 7 S 7 5.977.3 59
c o r r e t a je y so e n tre g ó e x c l u s iv a m e n te á o p e r a c i o n e s d e d e s c u e n t o s . El m o v i ­
T otal § 4 0 . 5 5 9 .3 2 7
 580 581 —

El c u ad ro q u e va á continuación s o b r e cl m o v im ie n to dc los c a p ita le s cn em isión de s u s billetes, y s e ria s com p licacio n es q u e o c a s io n a ro n fuertes

c a ja, c u e n ta s c o rrie n te s, etc., nos a u to r iz a á p e n s a r q u e s u s u f ilid a d e s lian d c d e se m b o lso s á la casa c entral en L ondres, fu ero n las c a u s a s p r im o r d ia l e s que
s e r considerables, y p o r la extensión dc s u s o p e ra c io n e s d e b e c a l c u l a r s e q u o d e te rm in a ro n aquel d e s c e n so violento en las o p e r a c io n e s del B an co d e L o n d r e s
el fondo de r e s e r v a no p u e d e s e r m e n o r d c $ 7.000.000. y Rio dc la P lata.
Debe e n te n d e r s e q u e esto s datos s o n ú n i c a m e n t e del m o v im ie n to o p e r a d o P e r o su p od ero so crédito y la s o lid a rid a d d c la institución s c im p u s ie ro n
en los p rim e ro s cinco m e s e s dc e se año , y si, c o m o e s de e s p e r a r s e , s u s o p e r a ­ en los a ñ o s s u cesiv o s de u n a y o tra ép o ca r e s ti t u y e n d o s u m a r c h a r e g u l a r y
ciones s e verifican c u a n d o m e n o s en la m i s m a p r o p o rc ió n cn los s ie te m e s e s p r ó s p e r a q u e la han p u esto á cubierto de c u a lq u ie r e m e r g e n c i a m a s ó r n e n o s
r e s ta n te s , e n to n c e s el solo m ovim iento d c C aja h a b r á a lc a n z a d o á la e n o r m e im portante.
s u m a de 900 m illo n es de p e s o s n acion ales, p r o d u c id o m a s q u e a s o m b r o s o Esto m ism o p ru e b a tam b ién de u n a m a n e r a irr e c u s a b le q u e los establecí-
q u e d a r á u n a ¡dea fija de la cap acid ad e c o n ó m ic a de esta institución. m íe n lo s b a n c ario s en cl Rio de la P la ta son u n a n e c e s id a d vital p a r a la es-
p a n sio n d é l a s in d u strias, el com ercio, etc., q u e si b ie n ellas c re a n á veces
ORO MOHEDA LEGAL TOTALES m o m e n to s difíciles en cl c u rs o de s u d esa rro llo , la r iq u e z a g e n e r a l y la e x i­
M o vim iento d e C a ja .......................... £ 3G.758.877 $ 323.748.150 $ 300.507.027 g e n te d e m a n d a de capitales son los p o d e r o s o s a n típ o d a s q u e r e c o n q u is ta n el
» de c u e n ta s c o rrie n te s >» 17.751,297 » 223.524.124 »» 211.278.422 im p erio r e g u la r y norm al dc la vida de los pueb los e m in e n te m e n te co m erc ia les,
» do c a r t e r a .................... >, 2.099.19S » 37.135.058 » 39.834,255 El p r o g re s o q u e h an tenido e s ta s S u c u r s a l e s n o s d a el d e re c h o dc c r e e r
Con E u r o p a ........................................... „ i,3.500.000 .> — ». 18.500.000 q u e m u y pronto s u potencia e co n ó m ic a e q u i p a r a r á con las in stitu cio n es m a s
$ 75.712.372 $ 584,407.332 § 000/119.704 v ig o ro s a s q u e c o n s e r v a el com ercio u n iv ersal, p u e s ellas h an s o b r e p a s a d o cn
m u c h o á la C asa Central de L o n d re s, cn to d as y c a d a u n a de s u s c u e n ta s r e s ­
pectivas.
BANCO DE LONDRES Y RIO DE LA PLATA H o y h a c e 22 a ñ o s q u e la institución se h a l l a e n t r e g a d a á la v id a p ú b lic a
E s t e Banco e s e n t r e n o s o tr o s el m a s a n tig u o dc los q u e llevan u n a d e n o ­ sin h a b e r o c u rrid o o t r a s com p licacio nes q u e las y a e x p r e s a d a s .
m in ación e x tr a n je r a , y e s u no d e los c u a tr o dc q u e s e c o m p o n e la in stitu c ió n , S u capital prim itivo fué de lib ras e s te rlin a s 297.310, q u e al t e r c e r añ o do
t e n i e n d o s u asiento los d e m á s en el R o s a r io dc S a n t a F é, M o n te v id e o y L o n ­ ejercicio elevaron los acc io n istas á lib ra s e s te r lin a s 000.000.
d r e s re sp e c tiv a m e n te . D a m o s á co n tin u ació n el B alance q u e c o r r e s p o n d e á 30 dc S e t ie m b r e do
A p e s a r de q u e en s u s B a la n c e s c a d a o p e ra c ió n c o m p r e n d e á t o d a s la s S u ­ 1884 y por él s e j u z g a r á m e jo r n u e s t r a s a s e v e ra c io n e s ;
c u rs a le s en globo, y no p o d e m o s, p u e s , d e t e r m i n a r en c a n t id a d e s fijas y r e a le s
l a s q u e c o r r e s p o n d e n á la de e s ta Capital, sin e m b a r g ó s e s ie n te u n b i e n e s ta r g e ­
C A P I T A L , y P A S I V O 1 S S 4 1 8 S 4
n e ra l que d e n o ta el d e s a rro llo y circulación q u e h a n to m a d o s u s ca p ita le s, cu yo
principal papel h a c e n las s u c u r s a le s y s o b r e todo la d e e s t a p laza, y a cn s u
c u e n ta dc D epósitos y D escuen tos c o m o en la dc Caja. A Capital realizado h a s t a la f e c h a . . . £. _ _ 000.000 0 0
El a ñ o 187.2 recibió este B an co u n p o d e ro so im p u lso q u e á fin d e a ñ o so » F o n d o do r e s e r v a ..................................... --- -- --- 185.000 0 0
tr a d u jo cn p in g ü e s g a n a n c ia s . » L e t r a s á p a g a r en la Oficina principal
v S u c u r s a l e s ......................................... --- --- 1 .0 1 4 .2 3 7 0 10
N o pod ia s e r dc o tro m o d o : la p o d e r o s a a c tiv id a d cn su s o p e r a c i o n e s y » Billetes en circulación en las S u c u r-
la ex ten sió n q u e ellas h abían ad q u irid o , s e s o b r e p u s i e r o n á la s itu a c ió n q u e Sillos............................................................... 372.572 15
c r e ó l a introducción y circulación d e f u e rte s c ap itale s p r o v e n ie n te s dc e m p r é s ­ » D ep ósitos y s u m a s d e b id a s en c u e n ta s
co rrie n te s, e t c ....................................... --- --- 3 .2 3 1 .5 8 1 4 .8
titos de esta P r o v in c ia y d e la Nación c o n tr a id o s en el e x t r a n j e r o , q u e tra jo
» R e b a j a dc in te re s e s s o b r e le tra s d e s ­
con sigo u n a p o d e r o s a im portación de m e r c a d e r ía s , facilitó en tod o sentid o" el c o n ta d a s y q u e no vencen el 30 de
créd ito , s e d e s a rr o lla ro n las in d u s tr ia s , etc., q u e e x ig ie r o n d e s p u é s g r a n d e s S e tie m b re de 1884................................. --- --- --- 3 0 .0 3 8 1 0
» G a n a n c ia s y p é r d id a s ............................... --- --- --- --- --- ---
ca p ita les p a r a c o n s e rv a r la s , p r o v o c a n d o u n a crisis g e n e r a l p oco tiem p o d e s ­ --- -
» Saldo del año a n t e r i o r ............................. 5.502 8 8 --- ---
p u é s p o r la p o d e r o s a d e m a n d a del m ed io circu lan te. » G a n a n c ia líquida en el año q u e vence
En los años 1870 y 1883 se p r o d u jo u n a situación violenta p a r a e s ta in stitu ­ el 30 de S etiem b re d e 1884................ 90.037 11 7 1 01.000 0 2
ción, q u e vió d ism in u ir s u fondo de r e s e r v a y s u s u tilid a d e s líq u id a s; el c u r s o
forzoso d ecreta d o p o r los G o b iern o s de la Nación y d e e s ta P r o v i n c i a p a r a la
T o t a i ............. £ . 5 .5 3 5 .0 8 9 9 2
 Jjjjíkld dé Buérios Aires

— 583 —

H a s t a a h o r a no s e h a hecho inco rp oración a lg u n a de un n u e v o capital

P R O P IE D A D E S y A C T IV O 1 S S 4 lS S -i
social p a r a r e s p o n d e r y satisfa ce r el m o v im ien to com ercial de este m e r c a d o ,
lo q u e p r u e b a s u p oten cia económica, y c u a n d o ha q u erid o h a c e r u s o d e s u
crédito en E u ro p a, inm ed iatam en te h a sido s e rv id o con fu ertes s u m a s de
P o r E x isten cia en caja, en poder de Ban- d in e r o q u e h a lanzado á la circulación, im p u lsa n d o in d u stria s, artes, c o ­
q u e r o s y en D e p ó s ito ................. £ . --- 1 .3 7 4 .4 3 1 12 G m ercio, etc.
» P a g a r é s desco n tad o s, L e tr a s p o r r e ­
cibir, c u e n ta s c o rrien tes v o tra s N o necesitam os h a c e r re c a lc a r q u e d ic h a s o p e r a c io n e s son la e x p r e s ió n
s e g u r i d a d e s ......................................... --- 4 .0 9 8 .3 9 9 1 10 m a s g e n u in a de s u crecido crédito y la g a r a n t ía m a s la ta de -lu solid arid ad
>í Edificio en calle P ied ad , B u eno s financiera de la institución.
A i r e s ....................................................... 13.550 0 0 L a utilidad líquida ob ten id a h a s ta el a ñ o 1883, e s d«cir, >en o n ce a ñ o s de
» Edificio en calle Cerrito, Montevideo. 12.040 0 0
» » » P u e r to , R o s a r i o ___ 3.810 0 0 30.00 0 0 0 ex isten cia, h a ascen did o á la s u m a d o $ 2.399.810, y s i fo n d o de r e s e r v a d
» M uebles de E s c r ito r io .......................... 9.170 i 7 $ 107.371, habiéndose d istrib uid o co m o dividendo á los iccio u islú s la c a n tid a d
» R e b a ja por d e p r e c ia c ió n ...................... 917 12 9 8 .2 5 7 14 10 d e $ 1.725.253.
» Dividendo pro visorio de 4 % p ag ad o
el 13 de Ju n io de 1884...................... ' 1 24 .00 0 0 0 D e lodos los B a n c o s q u e existen en la República con u n a d e n o m in ac ió n
de nacionalidad e x tr a n je r a , este e s el único cuy o D irectorio r e s i d e en tre
T o t a í ........................... £ . 5 .5 3 5 .0 2 9 9 2 n o s o tro s y e s aquí el centro de to d as s u s diversas operaciones con las c iu d a d e s
co m ercia les del ex terio r.
Como se vé, p o r el p r e s e n te Balance, el B a n c o p o se e u n edificio p ro p io ,
E s c u s a m o s d e d ic a r a lg u n a s p a l a b r a s ñ a s resp ecto del e n s a n c h e q u e h an
m u y amplio, ubicado en la p a r tid a 98, m a n z a n a 7 del P lan o .
recibido las tran saccio n es, del crédito de la institución, del rol q u e j u e g a en el
BANCO DE ITALIA Y RIO DE LA PLATA com ercio del P la ta y finalm ente del porvenir que e s p e r a á la S o cied ad q u e h a
constituido e s a fuente inagotable de recurso s—B an co de Italia y R io de la
L a s p r im e r a s diligencias q u e s e p ra c tic a ro n p a r a el e s ta b le c im ie n to de este
P la ta ;— m a s e x p r e s iv o s q u e n o s o tro s son los g u a r i s m o s q u e i n s e r t a m o s á
B anco da tan del añ o 1872, q u e con fecha ib de Julio la L e g i s l a t u r a de B u e n o s
continuación, los c u a le s hacen u n a íevelacion, m u d a p e ro u n iv e rs a l, de la
A i r e s a p ro b ó los E s ta tu to s q u e co nstitu ía u n a s o c ie d a d a n ó n im a c o m p u e s t a d e
facultad orgánico-vital de este Establecimiento.
cap italistas italianos p a r a f u n d a r un B an co q u e llevaría a q u e l n o m b r e .
Ellos c o rre sp o n d e n al m ovim iento o p e ra d o en todo el a ñ o 1884:
El capital social d e b ia s o r de jj? 1.500.000 dividido en 15.000 a c c i o n e s de
$ 100 c a d a u n a, d ebiend o co lo c a rse 7.000 de ellas en Ita lia b a jo la s m i s m a s
condiciones q u e las de B u e n o s Aires. l’RIMHR SEMKSTRB StíGUNDO SBMLSTRB
A C T I V O
S u a d m in istració n d e b ia e s ta r á c a r g o d e u n C on sejo c o m p u e s to de 8 s $

m ie m b r o s accionistas, m a s un D irecto r p a r a la g estió n de los n e g o c io s y d ire c ­

ción del establecim iento. C a ja * — E x is te n c ia en e f e c t i v o ............................. 2.038.042,25 3.003.419,01
L o s beneficios ó utilidades de la s o c ie d a d deb ían d is tr ib u irs e : 4 % e n t r e los L e tr a s p o r c o b r a r : — E x is te n c ia en c a r t e r a . .. 0.238.430,80 0.293.908,77
V a r i o s d e u d o r e s : — C u e n ta s c o r rie n te s ........... 700.868,97 952.126,49
so c io s fu n d a d o re s , 7 % en tre el Consejo d e A d m in is tr a c ió n s e g ú n s u a s is te n c ia . » » O bligaciones por c o b r a r
5 % p a r a fundo de r e s e r v a , y el re sto e n tr e los a c c io n ista s p o r d iv id e n d o s. con v a lo re s en g a ra n -
El 19 de A g o sto del m ism o a ñ o a b rió s u s o p e r a c io n e s el B an co con u n c a ­ t lil, CÍC. • •• • ••• • • •• • •• 125.108,00 914.439,45
» » C o rre sp o n sales de U ltr a ­
pital del 20 % de las d o s te r c e r a s p a r t e s de las a c c io n e s s u s c r i t a s . A p r i m e r a mar • • • • • • • < • « • • • • • • 515.009,79 289.497,05-
vista puede c r e e r s e q u e este B anco tiene S u c u r s a l en Italia, d e s d e q u e a s í p a r e ­ „ » C o rre sp o n s a le s de las
ce indicarlo s u n o m b r e , p e ro en v e rd a d e s único y exc lu siv o , y s ie m p r e lo s e r á P r o v i n c i a s ...................... 80.105,48 127.200,84
„ » L e tr a s po r c o b r a r ............. 7.943,40 11.712,95
h a s ta que s u D irectorio no te n g a la facultad n e c e s a r ia p a r a h a c e r lo , c o n fe rid a 0.520,78
„ >, C u en tas » » ............. —
p o r la A sam blea; s in e m b a r g o i m p o r t a él u n a m e d id a e c o n ó m ic o -fin a n c ie ra M u e b le s y ú t i l e s . ....................................................... 0.000 0 .0 0 0
p o r la acción q u e g r a v ita s o b r e los capitales de u n a y o tra nació n y la c o n fian ­ M aterial d e e s c r i to r io ............................................. 1.000 1.000
z a q u e inviste p a r a los in te re s e s d e la s m ism a s . 00.000 00.000
A u n q u e h a tenido q u e s u fr ir lain fiu e n c ia d e las crisis e c o n ó m ic a s de este m e r ­ T o l ' A l ..................................... 9.852.302,13 11.719.305,10
cado , la institución lia salido a i r o s a d e e s a s críticas s itu a c io n e s p o r la inteligente
prev isió n de s u s D ire c to re s y p or la c ap acid ad y e x te n s ió n de s u s e le m e n to s .

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IL
 — 585 —
— 584 —

B A L A N C E D E L 3o D E S E T I E M B R E D E 1884
P A S I V O
I'RIMBR SEMESTRE SECUNDOSEMBS1KB
$ s

C A P I T A L Y P A S I V O
C apital:— P o r 15,000 a c c io n e s s u s c r i ta s y pa-
_gallas............................................................... ............................... 1.55 0.0 00 1 .5 5 0 .0 0 0
V a r io s a c r e e d o r e s : — C u en tas c o r rie n te s 5.651.092,45 6 .5 7 1 .2 2 2 ,6 9 I
A Capital realizado h a s ta ¡a fe c h a ................ ' -
» » D epósitos á in te r é s .......... 1.124.525,08 1 .3 0 1 .1 7 1 ,9 0 £ 8 p o r acción s o b r e 50.000 a c c io n e s .. . '
40i). 000 0 0
» » O bligaciones p o r p a g a r » F o nd o de r e s e r v a ......................................... ---- ---- --- 6 .0 0 0 0 0
a p l a z o fijo.................... 937.353,87 1 .0 8 9 .7 8 6 ,6 9 » D e p ó s ito y s u m a s d e b id a s en cu en tas c o r ­
» » C o r r e s p o n s a le s d e las rien tes, e t c .................................................... --- 1 .0 3 3 .1 5 5 11 6
P r o v i n c i a s .................... 172.466,10 139.592,50 » L e tr a s p o r p a g a r ........................................... --- --- 870.936 2 0
fv
» ” » de U l t r a m a r . 633.231,67
» ” L e tr a s p or p a g a r ............. 10.384.75 10.8 82 ,22 » G an ancias y p é rd id a s:
D iv id en d o :—S a ld o s de los a n t e r io r e s b a la n c e s 695,53 48,48 Saldo del añ o a n t e r i o r . . £ 1.725 4 7
F o n d o s de r e s e r v a ................................................... 107.371.82 111.003,29 G an an cia líquida al 30 do 5 4 .0 9 4 0 6 --- ---- ---
R e d e s c u e n t o s ............................................................. 72.990.76 8 7 .0 4 0 ,0 8 S etie m b re de 1 8 8 4 . . . . » 52.368 15 11'
C u e n ta s de p r e v i s ió n ............................................. 60.000 100.000 » Deducción de las s ig u ie n te s s u m a s :
G a n a n c ia s y p é r d i d a s ............................................. 165.421,77 124.725,04
R e b a ja s o b r e let r a s d e s c o n ­
T o t a l .................... 9 .8 5 2 .3 0 2 ,1 3 1 1 .7 1 9 .3 0 5 ,1 6 t a d a s que no vencen en 30
de S e tie m b re de 1 8 8 4 ... £ 8.968 12 9 1
E n la p a r t i d a 33, m a n z a n a 3 de. P la n o , se h a lla u b ic ad o el edificio d e p r o ­ G asto s p r e lim in a r e s y m u e ­ 1 3 .0 0 5 14 3 --- --- ---
bles a e e s c r i t o r i o . .'...........» 4 .0 3 7 1 5 '
p ie d a d de e s te Banco.
4 1 .0 8 8 6 3
BANCO INGLÉS DEL RIO DE LA PLATA M e n o s : Dividendo provisorio ab o n ad o
en 9 de J u n io de 1884 ............................ 1 0 .0 0 0 0 0 3 1 . 0S8 6 3
El B anco así d e n o m i n a d o d a ta entre n o s o t r o s a p e n a s d e t r e s a ñ o s á la
fecha, p u e s en 1882 q u e d ó e sta b lec id o y s u s E s t a t u t o s a p r o b a d o s p o r el S u p e ­ T ota r --- --- 2 .3 4 1 .1 7 9 19 11
r i o r G obierno N acio nal.
El b uen tino de s u A d m in is tr a c ió n y D irección le h an b r in d a d o en s u s p r u e ­
b a s finales u tilidad es m u y satisfacto rias, q u e le h a n p e r m itid o la c o n s t r u c ­
ción de u n h e r m o s o y vasto edificio e n que p u e d e d e s e n v o lv e r s u s o p e r a c i o n e s , P R O P I E D A D E S Y A C T I V O

c u a le s q u ie ra q u e s e a n las p r o p o r c i o n e s que ellas a d q u i e r a n y q u e s e h a l l a u b i ­

c a d o en la p a r t id a 100, m a n z a n a 7 del Plano. P o r E x is te n c ia en caja, en p o d e r de b an ­
L a ex te n sió n de s u s t r a n s a c c i o n e s e s to dav ía r e d u c i d a , p e r o s u m o v im ie n to q u e r o s y en d e p ó s ito ............................ 381.446 7 11
n o s d e m u e s t r a el d e s a r r o llo q u e ellas van a d q u ir ie n d o , y no s e r á a v e n t u r a d o » P a g a r é s desco n tad o s, letras po r recibir,
c u e n t a s c o r r ie n te s y o tra s s e g u r i ­
a s e g u r a r q u e u n q u in q u e n io b a s t a r á p a r a afian za r s ó lid a m e n t e s u c ré d ito , d a d e s ........................................................... ___ 1.931.206 14 10
h a c e r lo con o cid o d e los m e r c a d o s ó c e n tro s c o m e r c ia le s m a s p o d e r o s o s , y » Edificio del B anco en B u e n o s A i r e s . . — — 23.694 13 4
fin alm en te d a r l e u n a b a s e s e g u r a p a r a sus o p e r a c io n e s f in a n c ie r a s , e s d e c ir, » M u ebles d e e s c rito r io ................................. 5.3 6 9 5 4 --- ----
» R e b a ja p o r d e p r e c i a c ió n .......................... 537 1 6 4,832 3 10
u n re s p e ta b le fo n d o de r e s e r v a .
E s te a u g u r i o tie n e u n a ex p licació n sencilla en la s o p e r a c i o n e s d e q u e d a T o t a i ........................ • 2.341.1 79 19 11
c u e n ta s u B a la n c e último.
Y, en efecto, la s t r a n s a c c i o n e s realiza d as en el a ñ o 1884 s u p e r a r o n en
m u c h o los cálc u lo s q u e se hizo el co m ercio d e él, p u e s p a r a s a tis f a c e r las
d e m a n d a s del m e r c a d o s u D ire c to rio se viú p r e c is a d o ú e l e v a r el c a p ita l á
lib ra s e s te rlin a s 500.000 á p r in c ip io s del a ñ o 1885, y á fin d e d o m i n a r a q u e l l a
s itu a c ió n q u e le p o n i a en s e r i o s a p u r o s po r la e x te n s ió n q u e r e c i b ie r o n las
o p e ra c io n e s, a b rió u n a S u c u r s a l cu M ontevideo, m e r c a d o q u e s e h a l l a ín ti ­ 74
m a m e n te ligado á e s t a plaza, p a r a a t e n d e r s u s c o n s t a n t e s p ed id o s.
 & Buenos Airss
BANCO DEL COMERCIO
P o r lo q u e lle v a m o s dicho, h a b r á p o d id o f o r m a r s e el le c to r u n a id e a m a s
ó m e n o s a p r o x i m a d a del papel q u e d e s e m p e ñ a e n tre n o s o tr o s el c o m e r c i o en
g e n e r a l, de la a ctiv id ad de s u s o p e r a c io n e s , de s u s p o d e r o s o s e l e m e n t o s y
fin alm en te de s u a c r e c e n ta m ie n to c o n s ta n te en e s te m e r c a d o .
Q uizá los e le m e n to s q u e le o fre c e n las in d u s t r i a s , la s a r t e s , l a c r i a d e g a ­
n a d o , la edificación, etc., no reciben la a m p lia c ió n q u e h a n m e n e s t e r p o r la
influencia y coo peració n de n u e s t r a s c a s a s b a n c a r ia s , n o p o r q u e e s t a s s e a n
e n d e b le s y s u m i s m a d eb ilid a d u n o b s tá c u lo p a r a s u m a y o r e la s tic id a d , sin o
m a s bien q u e s o n p o c a s p a r a r e s p o n d e r á la c o la b o r a c ió n q u e r e c l a m a l a c o n s ­
ta n te solicitud de la riq u e z a p ú b lic a y p riv a d a .
Y co m o u n a afirm ac ió n á e s t a a s e v e r a c ió n , in v o c a r e m o s aq u í lo q u e en o tro
l u g a r h e m o s dicho al h a b la r del c ré d ito y s o lid a r id a d del B a n c o d e L o n d r e s y
Rio d e la P l a t a : — esto m is m o p r u e b a t a m b i é n d e u n a m a n e r a i r r e c u s a b l e q u e
los e s ta b le c im ie n to s b a n c a r i o s en el Rio de la P l a t a s o n u n a n e c e s i d a d vital
p a r a la e s p a n s io n de las in d u s tr ia s , el c o m e r c io , e tc ., q u e si b ien e l la s c r e a n á
veces m o m e n to s difíciles en el c u r s o d e s u d e s a r r o l l o , la r i q u e z a g e n e r a l y la
e x ig e n te d e m a n d a d e c a p ita les s o n los p o d e r o s o s a n t í p o d a s q u e r e c o n q u i s t a n
el im p e rio r e g u l a r y n o r m a l de la vida de los p u e b lo s e m i n e n t e m e n t e c o ­
m e rc ia le s .
E s t a s c o n s id e ra c io n e s n o s in h ib e n de e n t r a r en n u e v a s o b s e r v a c i o n e s p a r a
e s ta b le c e r el f u n d a m e n to in q u e b r a n ta b l e d e lo q u e c o n s tit u y e e s a f a c u lta d de
n u e s t r o c o m e r c io p a r a s o s t e n e r t o d a s las c a s a s b a n c a r i a s q u e s ie n t e n s u s r e a ­
les en el s e n o d e la c iu d a d b o n a e r e n s e .
N o le h a b a s ta d o el n ú m e r o c o n s i d e r a b l e d e e llo s y s u in v e n c ib le p o te n c ia
e c o n ó m ic a , y h o y c o b ija u n n u ev o e s ta b le c im ie n to d e c r é d i to p a r a s e r v i r s u s
p r o p io s i n t e r e s e s y s e r el d e p o s ita r io n ato d e s ú s ca p ita le s.
El q u e d ó c o n s titu id o y r e c o n o c id o en el c a r á c t e r d e p e r s o n a j u r í d i c a b a jo la
d e n o m in a c ió n d e « B a n c o del C o m e r c io » , el d i a 2 3 d e O c t u b r e d e 1884.
F u é i n a u g u r a d o el 2 d e M arzo del a ñ o s ig u i e n t e co n u n ca p ital s u s c r i t o d e
8 1 .18 1.0 0 0 d ivid ido en 1.181 ac c io n e s.
S u p r i m e r a A s a m b l e a G e n e ra l d e b e r á t e n e r l u g a r del 15 al 20 d e E n e r o
d e 18 8 6 .
S u a p a r ic ió n en la vida c o m e r c ia l fué a c l a m a d a c o n j ú b il o p o r l a p o ­
blación, d e m o s t r a c i ó n s i n c e r a d e q u e la in stitu c ió n v e n i a á l l e n a r u n v acío
en n u e s t r a s o c ie d a d , c u y a o c u p a c ió n e r a a n s i a d a v iv a m e n te .
A b ie rta s s u s o p e r a c i o n e s al público, recibió u n c o n t i n g e n t e p o d e r o s o de
in d u s tr ia le s y c o m e r c i a n t e s q u e h icie ro n allí s u s p r i m e r o s d e p ó s i t o s y
a b r i e r o n c u e n ta c o r r i e n t e .
E s t e c o n c u r s o llenó l a a s p i r a c i ó n d e la S o c ie d a d y fu é tal el i n c r e m e n t o
q u e h a b i a t o m a d o el d e s a r r o l l o d e la in stitución , q u e s u s a c c i o n i s t a s a c o r ­
i! (w w w .h d a rg xo m )
— 587 —
d a r o n a u m e n t a r la s a c c io n e s s u sc rita s, de la s c u a le s m u y poco tie m p o de sp u és
s e h ab ia c o b ra d o u n 70 % del capital y a s u s c rito , d ebiend o c o b r a r s e por
el re sto un 10 % c a d a trim e stre .
L a institución fué co n stitu id a p o r u n a S o c ie d a d A n ó n im a, c u y o asiento
obligato rio d e b ia t e n e r en esta Capital.
Ella s e o c u p a r ía de d e s c u e n to s, c u e n ta s c o r rie n te s , g iro s y o p e ra c io n e s
de crédito.
D ebia d u r a r en ejercicio d u r a n te trein ta a ñ o s , con facultad p a r a p r o r o g a r
e s e plazo un a ñ o a n t e s de esp irar.
S e g ú n s u s E s ta tu to s el capital social e r a de 2 m illo n e s de p e s o s o ro divi­
did o en 2 mil acciones.
P o d ia e m p e z a r s u s o p e r a c io n e s con un capital realizad o de 15 p o r ciento
del capital n o m in al, y s e g ú n el e n s a n c h e q u e to m a s e n las tra n s a c c io n e s e s ta b a
f a c u l t a d a á e le v a r el m is m o á cinco millones.
S e n tim o s no p o d e r p r e s e n t a r á n u e s tr o s lecto res a lg ú n dato esta d ístic o en
a p o y o d e tod o c u a n to llev am o s dich o p a r a m a y o r satisfacció n de los q u e nos
a c o m p a ñ a n en n u e s tr a s o b s e rv a c io n e s , p e ro la reciente c reac ió n del B anc o no
h a p r o d u c id o a u n nin g ú n tra b a jo q u e c o n te n g a un detalle de ia s d i v e r s a s o p e­
ra c io n e s de s u m o v im ien to económ ico.
E ste B anco posee edificio p ro p io y se h a lla ubicado en la p a r tid a 19,
m a n z a n a 9, del P lan o .
BANCO HIPOTECARIO
E s t e B an co fué fu n d a d o p or L ey de la P r o v in c ia de 25 d e N o v ie m b r e de
1871, con el objeto de facilitar capital al p ro p ie ta rio de b ien es i n m u e b le s y de
d a r le el g i r o y m ovim iento q u e r e c l a m a b a n las in d u s tr ia s , el c o m e rc io y la
a c tiv id a d g en era l.
D. F r a n c is c o Balbin, D ir e c to r del B an co de la P r o v in c ia , fu é el q u e gestionó
con m a s e m p e ñ o y labo riosid ad, la c reac ió n de a q u e lla in stitu ció n ta n n e c e s a r ia
al d e s a r r o l lo de la riqueza colectiva.
A d e m á s , la san ció n del Código Civil A rg e n tin o , r e d a c t a d o p o r el d o c to r
D . D a lm acio Yelez Sarsfield, fué la q u e b r i n d ó l a o p o r tu n id a d de v e n c e r l a s
r e s is te n c ia s q u e s u rjie r o n , p u e s q u e p o r dich o Código se ab o lía p a r a s ie m p r e
la s h ip o te c a s forzosas q u e esta b le cía la legislación E sp a ñ o la .
E ste esta b lecim ien to tiene y a un h e r m o s o y c o s to s o edificio u b ic a d o en la
p a r t id a 212, m a n z a n a 13, del P lan o.
L a s o p e ra c io n e s del B anc o en la ép o ca de s u fu n d a ció n tu v ie r o n a l g u n a s
c o n tr a r i e d a d e s , p u e s se p r e s e n t a b a á la vida p ú b lic a en m o m e n t o s q u e s e hacia
g r a n d e s esp ecu lac io n es s o b r e p r o p ie d a d e s ,p a g a n d o p recio s s u m a m e n t e e x a g e ­
r a d o s; s o b re v in o la crisis, y con ella el d e sm é rito d e las p r o p i e d a d e s , la baja
co tización de los títulos del B anco y la limitación de s u s p r é s ta m o s .
 — 588 —

$ 12.099.771
Sin e m b a rg o , en el a ñ o 1880 e x te n d ió n o t a b le m e n t e s u s o p e r a c i o n e s , v los E n la Capital.— En c a s a s y t e r r e n o s ......................
p r é s t a m o s s e e le v a ro n y a á la s u m a d e . f 15.278.050. E n la P ro v in cia de B uen os A ires.— En c a s a s y
El in te ré s en p la z a h a v a ria d o n o ta b l e m e n te d u r a n t e el m i s m o p e r i o d o a sí t e r r e n o s ................................................................... S 2.289.017
c o m o ta m b ié n la cotización de las c é d u l a s h ip o te c a ria s . E n la P r o v in c ia de B u e n o s A ires.— En e sta n c ia s
M ie n tr a s en un tie m p o la crisis vino á d e s v a l o r iz a r los títu lo s del B a n c o , á v c h a c r a s ................................................................. » 16.807.031 » 19 .0 9 6 .0 4 8
fines de I880.sc p a g a b a y a p r e m io p o r ellos, tal fué el im p u lso y el b u e n r e s u l ­ E n el a ñ o a n te r io r h a n alcanzado á la s u m a . . . . ,,» 13 .6 5 3 .8 5 0
ta d o q u e tu vo en s u s operacio nes. Lo q u e hace la can tidad d e ....................................... $$ 44 .8 4 9 .6 6 9
L o s p r é s t a m o s h e c h o s h a s ta el 31 de D ic ie m b re de 1880 f u e r o n .<? 26.348.000 M en os las can celacio nes y anticipos en 1 8 8 4 . . . „» l .720.406
en C é d u la s de las S e r ie s A, B, C, D, y la c irc u la c ió n e n la m i s m a f e c h a d e Total de los p r é s ta m o s en 1884----- $ 43 .1 2 9 .2 6 3
.f 15.278.050, h a b ie n d o a n u la d o p o r c a n c e la c ió n v a n tic ip o s un v a l o r d e D am os el siguiente cu ad ro que rev ela el m o v im ien to o p e r a d o en e s ta ins-
$ 11.069.950. titucion d e s d e el a ñ o 1872 á 1884 inclusive, q u e e s la p r u e b a m a s evid ente de
L a d e u d a c o n tra id a con el B anco de la P r o v in c i a a lc a n z ó á 1.612.4-76,82. s u creciente d e s a rro llo y aun de su potencia económ ica. H e aq u í ese c u ad ro :
P e r o en el a ñ o 1881 hizo g r a n d e s o p e r a c i o n e s q u e le p e r m it i e r o n d a r mayor-
V.

vu elo á s u s cap itales: h a b ia h e c h o p r é s t a m o s p o r v a lo r d e £ 3 .7 9 9 .0 0 0 d i s t r i ­ V>

3 v , S ? —
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307 c a s a s en la c i u d a d ............................................................ ¿jr 1 .4 7 3 .10 0 a -

68 « e n p u e b lo s y c iu d a d e s d e la P r o v i n c i a » 132.800 1 8 7 2 S i 3 $ f t S 6 . 4 9 9 . 3 5 0 § f t s 3 4 . 3 o o 2 1 | § f t s 132.000 7 9 2 § í t s 333

6 . . o 5 o

15 c h a c r a s \.................................................................. „ 61 100 1 8 7 3 6 0 8 » 6 . 3 S 4 . 9 0 0 » 1 4 6 . 9 0 0 S S
f »
3 25
4 7 . o l 3 2 l » 12 2 2 3 . . S O O

3 » 3 . o 33 . 2 0 0 » 1 0 9 . 4 0 0 1 0 5 » S 1 S . 0 0 0 1 5 2 4 » 1 4 . 3 2 9 . 6 5 o

92 e s ta n c ia s a l a m b r a d a s . ................................................... „ 2 132 000 1

1
S

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7

7
4

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» 5 . 3 7 2 . 9 0 0 ) ) 3 4 1 . 1 0 0 1 2 2
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1 8 7 6 2 0 ») 2 S 3 . 6 0 0 » 4 0 0 . 3 o o 2 2 2
; »
1 . 5
S 9 0 . o o i 536 » 1 6 . 32 i . 55 o

482 p r o p i e d a d e s q u e i m p o r t a n .............................................. f 3.799.000 1 8 7 7 1 9 0 ») 1 . 5 6 2 . 0 0 0 » 2 0 7 . 55 o 1 2 7 • >» 1 . 352.600 1 5 9 9 » 1 6 . 3 2 3 . 4 0 0

1 8 7 8 205 » 1 . 4 6 5 . 0 0 0 »
2 6 9 . 5 0 0 1 0 4 i » 5
7 4 1 . o o 1 7 0 0 » 1 6 . 7 7 7 . 4 0 0
1

1 8 7 9 1 2 2 >» S 8 2 . 6 0 0 »
2 0 2 . 5 o o 1 S 7
1 J>
1 . 526 5 . i o i 635 » i 5 . 9 3 i . 35 o

El B a n c o H ip o te c a rio n o s o lo facilita, c o m o s e vé, los c a p ita le s q u e s e i n ­ 1 8 8 0 i 35 » 8 6 4 . 4 0 0 » 6 7 . 1 0 0

179 I » 1 . 5 7 1 7 - ° o 1 5 9 1 » 1 5 . 2 7 S . o 5 o

1 8 8 1 3 9 6 » 3 . 7 9 9 . 0 0 0 >» 253 5 . o o 236 » 1 . 9 S 3 . 7 0 0 i 7 5 i 1 6 . S 4 0 . 3 0 0

v ierten y a en el c o m e r c io , las i n d u s t r i a s , la edificación, etc., s in o q u e la m a y o r 1 8 S 2 4 5 9 » 4 . S 0 2 . 3 5 0 » 147-350 1 6 6

j » 1 . 6 0 0 . o 5 o 2 0 4 4 » i 9 . S 3 5 25 . o

83 — >» »
p a r t e d e los p r o p ie ta r io s p u e d e n s a t i s f a c e r el i n t e r é s e s e rv ic io d e l a s c é d u l a s c o n i S

» 8 0 6 *
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u n s a ld o á s u fa v o r co n la r e n t a q u e le p r o d u c e la m i s m a p r o p i e d a d h i p o te c a d a . 1 8 8 4 S 0 9 » i 3 653 5 . . S o » 4 3 2 . S 5 o i 5 7
; » 1 . 1 0 6 . 2 5 o 3 2 7 0 ¿V 2 7 . 2 6 S . 7 5 0

» — 4 0 . 6 0 0 2 1
& S 9 . 400 --— & T4 . 9 5 1 . 5 o o

D u r a n t e el a n o d e 1881 s e h an c a n c e la d o 262 c o n t r a t o s d e p r é s t a m o s q u e
i m p o r t a r o n la s u m a d e £ 2.236.750, s ie n d o -f 1.157.600 p o r v e n t a s y d i v is io n e s
L a d e u d a q u e tiene este Banco h a a u m e n ta d o en e s te últim o a ñ o , pero
fo rzo sas.
s u s p o d e r o s o s ele m e n to s y la com isión q u e c o b r a p o r s u s p r é s t a m o s le p e r m i­
El total d e las c é d u la s e m i t id a s h a s t a D ic ie m b r e d e 1881, h a a s c e n d i d o á
tirán c a n celarla en brev e tiempo.
la c a n t i d a d d e -f 30.147.000, d e los c u a l e s c o r r e s p o n d e n á c a s a s y t e r r e n o s d e
A fin de que se conozca la acep tación que h an tenido en los m e r c a d o s
la c iu d a d la s u m a d e £ 16.876.350, y $ 13.270.650 á c a s a s de la c a m p a ñ a , c h a ­
e u ro p e o s las c éd u las e m itid a s p or esta institución, d a m o s c a b id a al sig u ie n te
c r a s v e s ta n c ia s .
c u a d r o que e s el testim onio de la colocación q u e ellas h an o b tenid o y del
E n O c t u b r e , m a s ó m e n o s , del m i s m o a ñ o , s e c e r r ó la e m is ió n d e la s é r i e A,
e n s a n c h e q u e a b r a z a su crédito.
v se a b r ió o t r a c o n la l e t r a E d e 6 % d e r e n t a y 2 % d e a m o r tiz a c ió n .
£ 297.450 p r o d u j e r o n ............... F r 1.418.930.46
En P a r i s
E s t a in stitu ció n h a lle g a d o á a l c a n z a r tal p r o s p e r i d a d v s u s c é d u l a s á m e ­
» 124,300
» B u rd eo s.. . . »> » 591.441.90
r e c e r u n c r é d ito ta n s e g u r o y firm e q u e no p a s a r e m o s p o r e x e g e r a d o r e s si
» 5.400
» T a r b e s ......... 25.918."
a s e g u r a m o s q u e e s ta b le c i m i e n t o s h ip o te c a r io s d e l a r g a v i d a y d e los m a s r e ­
» 1.700
M a r s e lla ----- » )» 8.074.80
n o m b r a d o s en el e x t r a n j e r o , s o n to d o s in fe rio re s al n u e s t r o en s u s d i v e r s a s
» 3.600
A m beres . . . )) 16.*904.9,1
o p e r a c io n e s , y p o r c o n s ig u ie n te en el m o n to d e la e m is ió n , a e x c e p c i ó n del
«C rédit F o n c ier» d e F r a n c i a , q u e e s el p r i m e r B a n c o del m u n d o . 98.000
» H a m b u rg o .. 377.542.81
E n D ic ie m b re 31 d e 1883 los p r é s t a m o s h ip o te c a r i o s h a b i a n a l c a n z a d o á la £ 530.450
s u m a d e $ 31.195.821, d iv id id o s así: P a r a q u e de un solo go lpe de v ista p u e d a a p r e c i a r s e el m o v im ie n to y la
im p o rta n c ia de las d iv e rsa s o p e ra c io n e s de este e s ta b le c im ie n to bancario,

Digjtauz&do por r
 \\

— 591 —
— 590 —

i n s e r t a m o s el B a la n c e q u e c o r re s p o n d e al a ñ o 1884, el cual d a u n a idea p r e

c i s a d e c a d a u n a d e ellas.
H e aq u í ese B a la n c e :
PESOS FUERTES PESOS NACIONALES
D E B E
P o r C édulas E m i t i d a s ............... A 27 .393.700 28.306.879.947
PESOS FUERTES PESOS NACIONALES ti » » ...................... B ' 1 . 0 9 l .800 1.128.195,589
» » » ............... C 812.700 839.791,680
» )► ii ...................... D 288.200 297.807.262
A P r é s t a m o s H ip o te c a r io s A 1 1 .2 9 5 .1 0 0 11.671. 626,697 » » » ............... E 1 16.188.550 16.728.201.790
» » » B 3 81.600 394. 320.788 » » » ............... F --- 15.081.500
» it » C 133.800 138. 260,277 » A m ortización del p ré sta m o A -- 2.705.308.547
» » » D 151.500 156. 550,313 » » » » B --- 72.064.972
» » » E 1 5 .3 0 6 .7 5 0 15.817. 006,709 » » » >» C -- 56.232.063
» » » F 1 4 .9 5 1 . 500 » ») » » D 32.330.985
» A n u a l i d a d e s por* c o b r a r A 882. 973,365 ,) » >* *> E -- 648.755.900
» >i »» >> B 110. 001.136 >, » » » F --- 198.729,450
» i> » >> C I 1 1 . 332,587 » In te reses del P r é s t a m o . . . . A -- 13.871.448.942
» a » »» D 8 . 416,515 »> » » » ........... B 1* 549.009.032
» •i n n . . . E | 492. 444,887 » » » » ........... C 454.911.443
» » » » ... F 283. 307,625 » » » » ........... D 203.972.141
» R entas C é d u l a s ................ A ! 1 3 .6 3 7 . 496.641 » » » » ........... E -- 1.920.400,365
» » ii ................. B 541. 122,613 » » » » ................ F ---- 595.168,500
» » » ................. C 449. 381,028 » A n u a lid a d e s por p a g a r . . . . A ---- 187.750.861
» a »> . . . . . . . D 197. 710,129 » » )) ) ) . . . . B ---- 7.169,282
» » »> E 1 .6 8 2 . 043.213 » II i) i) . . . . C 4.649,906
» » F 370. 675.500 )) » » » . . . . D 4.860,810
» C é d u la s R e s c a t a d a s A 5 .7 9 4 .4 5 0 5 .9 8 7 . 610,309 » » » » . . . . E ---- 235.292.050
» » ii B 166.800 172. 360,340 )) » » » > . . . . F ---- 173.033
» ii » C 132.700 137. 123,608 » C é d u la s s o r te a d a s po r p a g a r A 328.650 339.605,688
» » n D 42.600 44. 020,088 » » » » » B 6.600 6.820,009
» ii ii E 573.150 592. 256.184 )> » » » » C 6.400 6.613,348
>• ii » F 125. 300 >» » » » »> D 2.500 2.583,339
» C é d u la s a n u la d a s A 1 6 .0 9 8 .6 0 0 16.635. 253,258 » » » » » E 133.450 137.898.611
» !• o B 710.200 733. 874.501 > » » » » F — 67.550
a O ii C 678.900 701. 531,403 » C édulas del T e s o r o ............. A 3 .2 6 0 .9 5 0 3.3 69.655.044
» n n D 136.700 141. 256,949 » )) » ») ............... B 98.100 101.370.203
» a i> E 881.800 911. 195,156 » » » » ............... C 92.100 95.170,190
i* i) » F 130. 000 » )) » » ............... D 6.100 6.303,346
>i C a s a del B a n c o • ........... 931. 553,268 » » » » ............... E 22.400 23.146,706
A c c i o n e s p e r s o n a l e s ............... 2 .8 4 4 . 620,844 » » » » ............... F 1.650
» P ro p ied ad es rem atad a s 246. 304,110 » A l q u i l e r e s ..............................
___ 955.299
» G a r a n t í a s ..................................................................... 3. 100,006 ___ 3.0 07 .6 7 2 ,3 3 9
n G a s to s G e n e r a l e s ....................... 95. 590,250 ,, B anco de la P r o v . j p / ^ ' ^ s ___ 867.508,714-
n C é d u la s en d e p ó s it o .................. 13.282. 662.789 » A n u a lid a d e s a n t i c ip a d a s ... A ---- 251,485
i) G a n a n c i a s y P é r d i d a s .............. 71. 345.213 „ » » E ---- 32.541
n G a s to s de T a s a c i o n e s .............. 8 . 289,243 » » » F ---- 292,500
ii C a ja .................................................
336. 099,505 .> F o n d o de r e s e r v a .................. ---- 1.7 03 .2 3 9 ,8 0 2
ii S u c u r s a l e s ....................................
I — 2 . 231,248 ---- 1 3.0 72 .7 09 .13 8
» D e p ó s ito s .................................
ii Edificio en « L a P l a t a » ...........
' — 356. 191,417 » C o m i s i ó n ................................
___ ---- 383.516.354
» A n u a l i d a d e s en s u s p e n s o . . . 80. 476,161 » Servicio en E u r o p a ............. 2.315.07C .972
i) L e t r a s p o r c o b r a r ..................... 1. 860,004
3 .3 9 4 . 504,530 ' 109.8 13 .0 80 ,14 5
ii C é d u l a s c o m p r a d a s ..................

n G r a b a d o s é im p re s ió n C é d u la s 6 . 950
i i
N e g o c ia c io n e s en E u r o p a . . . . 43. 349,408
109.813,080,145
 i

ilu d id da Budfl&s Aíras

— 592 — — 593 —

H e m o s c o n s id e ra d o ta m b ié n de u n in t e r é s vital p a r a e s t a i n s t i t u c i ó n el p ro p ie d a d e s y c o b ra n d o una p e q u e ñ a co m isió n po r ellos: no e s m a s q u e u n a

c u a d r o que va en s e g u i d a , q u e e s la e x p r e s i ó n g e n u i n a del c r é d ito y confianza entidad in te rc e s o ra en tro el capitalista y el propietario, p e rcib ien d o u n tanto de
q u e h an in sp ira d o s u s c é d u la s , c u y a b a s e p rin c ip a l d e s c a n s a s o b r e la p r o s p e ­ in te ré s por s u trabajo.
r i d a d del e s ta b le c im ie n to , q u e no es o t r a c o s a q u e el fecu n d o b i e n e s t a r d e s u Como se v e rá p o r s u ley orgánica, e sta institución no e s m a s q u e u n a d e ­
re p u ta c ió n insólita. pendencia del Banco de la P rovincia, q u e e s s u principal é indispensable a p o y o ,
d e sd e q u e á él r e c u r r e to d a vez q u e llega á nec esitar dc s u p o d e ro so c o n ­
COTIZACION DE LAS CÉDULAS HIPOTECARIAS cu rso , p a r a a te n d e r el pago de am ortización é in te re s e s que á él no le p ag an .

C O T I Z A C I O N E S

F P f H

B C D E F
LEY O R G Á N IC A DEL BANCO H IPO TE C A R IO
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B u e n o s A ir e s , N o v i e m b r e 24 d e 1 S 7 1 .

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T e n g o el h o n o r de tra s c r ib ir á Y. E. la ley q u e h a tenido san ció n definitiva
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M a r z o » » 2 2 1 0 0 » 1 0 0 7 ® 8 7 3 « » 8 S 1/* 8 3 V i » S 4 ’ / a
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A rtículo I o Se fu n d a un B anco H ipotecario, b a jo la d e p e n d e n c ia del
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» 8 9 3 /4 8 5 » 8 5 ¡2
B anco de la P ro v in cia, d estin ad o á f a c i li t a r l o s p r é s t a m o s s o b r e h ipo tecas y
J u n i o » 2 1 I O O l¡ 2 » I O O S /4 — 8 8 7 8 » 8 9 7 * 8 3 7 2 » 8 5
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» J u l i o 6 I O O V - » I O I — 8 8 » 8 8 V 4 8 2 7 ® »> 8 3 3/4 s u ree m b o lso á la rg o s plazos, po r a n u a lid a d e s q u e c o m p r e n d a n los in tereses,

I O O l ¡\ » I 0 0 3/4 — >> 8 3 V i
el fondo de am ortización y com isión del Banco.
T u l i o 2 3 » A g o s t o 6 8 7 3 /<
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A g o
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» » 2 2 I O O 1 / * » i o o 3/ i — 8 6 ®/4 » 8 8 8 1 » 8 2 V ’2 A rt. 2o L a s o p e ra c io n e s del Banco c o n sistirán :
S e t i e m b r e 6 I O O » I O O 7 2 — 8 6 7 * » 8 6 3 /4 8 0 7 2 >» 8 l 3 / l
2 3 »

S e t i e
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7
» » 2 2 I O O — 8 2 7 2 >» 8 4 7 9 ■/« » 8 0 ' / a
I o En em itir cédulas dc crédito, tra nsferibles, s o b r e h ip o te c a s co nstitu idas
» 2 3 » O c t u b r e 6 9 9 1- »
I O O — 8 2 » 8 3 7 *
7 S 3/ ' » 7 9 7 < á s u favor.
» » 2 2 I O O — 8 2 » 8 3 » S O
O c t u b r e 7 9 9 >/3 » 7 9

» 2 3 » N o v i e m b r e 6 9 9 ' h »
I O O
------------
8 1 7 » » S 2 7 2
7 S ' / « » S o 2o E n r e c a u d a r las a n u a lid a d e s q u e deben los hipotecarios ai Banco.
9 8 — 8 1 8 2
3" En p a g a r con pu ntu alidad los in te re s e s c o r re s p o n d ie n te s á los te n ed o res
;> 2 3 » 9 9 * h »
N o v i e m b r e
7 7 7 V 9 » 7 8 7 / fi

» D i c i e m b r e 9 9 ' / a — » 8 2
» 2 3 7 9 9 » 7 9 7 2 7 7
» 7 8 V 2

D i c i e m b r e 8 » » 2 2 9 9 — 7 8 * / 4 » 8 1 7 2 7 6 ; / * » 7 8 7 / fl
de las cédulas.
2 3 » E n e r o 6 9 S 3 / < »
9 9
— 7 8 *7 « » 7 7 3 / i

A rt. 3° L a s c éd u las se e m itirá n fo rm an d o series. P e r te n e c e n á u n a m is m a

» » 7 9 7 ® 7 6 7 ‘

L 8 8 5
s érie, las q u e g a n a n un m ism o in teré s y tienen a s ig n a d o un m is m o fondo de
á E n e r o 2 2 9 8 >»
» 7 7 » / «
9 9 ' h 7 7

a m o rtiz ació n , y u n té r m in o igual p a r a el pago de los intereses.

E n e r o 7 » 7 9 7 5

2 3 » F e b r e r o I I 9 7 »
9 8 ‘/ a . —
7 7 l h » 7 9
» 7 5 3 / . » 7 7

F e b r e r o 1 2 »

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» 7 6
A rt. 4° El in terés no p o d rá e x c e d e r del 8 % , ni la am o rtiz a c ió n del 2 % ,
2 7 » » 7 6 7 2 >» 7 6 V 2
» 7 5 * / <

M a r z o 1 2 » » 2 7 9 8 >» 9 8 V a — 7 6 » 7 6 3 /<
7 6 ‘ á
» 7 6 7 »
ni b a ja r ésta del 1 % .
I O O » I O I -------- 7 6 » / *
A b r i l I I » S o 7 6
A rt. 5o L a s c éd u la s q u e se em itan no b a ja r á n de 50 .f . S e r á n n o m in a le s
2 S » 3 / s » S o
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2 7 9 9 1¡ 2 » I O O
» » 9 9 » 7 9 ‘ / a » 7 8 3 /4
A b r i l r i 7 7 7 '

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ó al p o rta d o r.
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A rt. 6o L a s nom inales son tra n sm isib le s en f o r m a de endoso, cuyo efecto
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—
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7 7 3 h » 7 9
s e r á so lam en te el de la cesión civil de acciones.
2 7 » J u l i o 9 9 z h » 7 8 » 7 9 7 = » 7 9 ‘ / a
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J u l i o I I » »
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7 8 7 < » 7 9 7 '
A rt. 7o D eberán e x p r e s a r la ta s a del interés, q u e s e r á a b o n a b le p or el
B an c o , y el tanto p or ciento de am ortización, al objeto de clasificar la serie.
N o s o lv i d á b a m o s h a c e r u n a o b s e r v a c i ó n q u e la m e d i t a m o s al e m p ren d er- A rt. 8o El interés a s ig n a d o á la c éd u la d e b e r á s e r el m ism o q u e reconozca
e s t e b o s q u e jo d e la s o p e r a c i o n e s del B a n c o H ip o t e c a r io , y e r a s e n t a r el p r in ­ la hipoteca.
cip io d e q u e éste n o e s v e r d a d e r a m e n t e u n B a n c o , v q u e la ú n i c a c i r c u n s t a n c i a A rt. 9o Los que t o m a re n cédulas de crédito s o b r e h ip o te c a s, s e c o m p r o m e ­
q u e p u e d e p r e s ta r le e s e c a r á c t e r , e s la f a c u lta d q u e p o s e e d e e m i t i r c é d u l a s . te rá n á p a g a r al Banco, p o r la c a n tid a d á q u e d i c h a s c é d u la s a s c e n d ie r e n ,
S u s d e m á s o p e r a c i o n e s c o n s is te n en la co lo ca ció n d e s ú s t í t u l o s a f e c ta n d o las a n u a lid a d e s p o r el n ú m ero de a ñ o s q u e se fije en el c o n tra to , q u e c o m p r e n d e r á n
7*

Digitalizado por H j lo n a jicjjíí i] ( w w w , h d a r g , c o r r í )

 — 5 9 4 — —
1” El interés.
2o L a cu o ta de a m o rtizació n .
3" U no p o r ciento d e com isión del B anco, p a r a s u b v e n ir á los g a s t o s de
ad m in istració n , y c o n tr ib u ir á f o r m a r u n fondo d e reserv a.
Art. 10. L a s a n u a lid a d e s, así c o m o el i n t e r é s de la s c é d u la s , s e r á n d iv i­
d id a s en t r i m e s t r e s y s e m e stre s.
A rt. 11. L a s a n u a lid a d e s é in te ré s de la s c é d u l a s d e b e n s e r s a tis fe c h o s
en m o n e d a ; las p r i m e r a s al e m p e z a r el períod o, el s e g u n d o al e s p ir a r . El
B anc o s e ñ a l a r á fechas p a r a los p e r c ib o s , q u e s e r á n c o m u n e s p a r a t o d o s los
d e u d o r e s ; y fech a p a r a los p ag o s c o m u n e s p a r a los t e n e d o r e s d e c é d u la s .
A rt. 12. L a e m isió n de c é d u l a s , no p o d r á s u p e r a r al im p o r te d e las
h ipo tecas.
A rt. 13. El c o n tra to h ip o te c a rio s e r á o to r g a d o a n te u n e s c r i b a n o p ú b lico
q u e t e n d r á s u oficina en el B a n c o , el cual a u to r iz a r á con s u f ir m a la s c é d u la s ,
q u e c o r r e s p o n d e n en c a n tid a d y s é r ie al g r a v á m e n , d e q u e se t o m a r á razón
e n la oficina de hipotecas.
E s ta s c é d u la s s e r á n s u s c r i t a s p o r el P r e s i d e n t e y S e c r e t a r i o del B a n c o .
A rt. 14. L le n a d a s e s ta s f o rm a lid a d e s , s e r á n e n t r e g a d a s al i n t e r e s a d o p o r
s u valor n o m in al, e q u iv a le n te al p r é s t a m o s o b r e la p ro p ie d a d .
A rt. 15. El d e u d o r p o d r á lib e r ta r el in m u e b le en to d o ó, en p a r te , a n tici­
p á n d o se al c o n tra to , s a tis fa c ie n d o el to do ó u n a p a rte del p r é s t a m o , en m o n e d a
ó e n c é d u la s de la s é r ie á q u e c o r r e s p o n d a p o r s u v a lo r n o m in a l, y p o r u n a
d é c i m a p a r t e p o r lo m e n o s del im p o rte de la d e u d a p r im itiv a . El B anc o c u i d a r á
de h a c e r p u b l i c a r l a ta b la d e a m o r tiz a c ió n . Si el a n ticip o e s h e c h o e n c é d u l a s ,
el d e u d o r a b o n a r á el in te ré s de la c é d u la , y ia liquidación d e la d e u d a se
h a r á po r la cifra q u e m a r c a n las ta b la s al fin del t r i m e s t r e 6 s e m e s t r e p a ­
gado. C u a n d o p o r el crédito s u p e r i o r á la p a r , q u e h a y a n a d q u ir id o las c é d u la s ,
c o n v e n g a al d e u d o r lib e rta r s e en m o n e d a , a b o n a r á al B a n c o u n t r i m e s t r e ó un
s e m e s t r e , c o m o c o r r e s p o n d a á l a s é r i e de p r é s t a m o , y la liq uid ació n s e verifi­
c a r á c o m o q u e d a e x p r e s a d o a r r i b a . E n los a n tic ip o s p a r c i a le s la i n d e m n i z a ­
ción s e r á p r o p o rc io n a l.
Art. 16. E l a d q u i r ie n t e d e u n a p r o p ie d a d h i p o t e c a d a al B a n c o , s e c o lo c a
e n la m i s m a s itu a c ió n q u e te n i a el d e u d o r.
A rt 17. L a c a n c e la c ió n d e u n a h ip o te c a p o r e n te ro , ó p a r c i a l m e n t e , s e r á
s im u l t á n e a c o n la a n u l a c ió n q u e h a r á el e s c r ib a n o d e h ip o te c a d e la s . c é d u la s
c o r r e s p o n d ie n te s , d e m o d o q u e la s c é d u la s e m it i d a s s e h a lle n , en to d o tie m p o ,
r e p r e s e n t a d a s p o r las o b lig a c io n e s q u e g r a v ite n s o b r e las p r o p ie d a d e s .
A rt 1 8 . L o s g a s to s q u e o c a s io n e la p ro p ie d a d , en la c o n s titu c ió n d e la
h ip o te c a y en s u ca n c e la c ió n , c o r r e s p o n d e al p r o p ie ta r io .
A rt. 19. Con el fo n d o c o b r a d o p o r a m o rtiz a c ió n se r e s c a t a r á n c é d u l a s p or
s o r te o y á la p a r, co n a n tic ip a c ió n d e u n t r i m e s t r e ó s e m e s t r e , s e g ú n s e a c o m o
el B a n c o h a y a d iv id id o l a s a n u a l i d a d e s .
A r t. 20. E s a s c é d u la s no d e v e n g a r á n in te ré s d e s d e el d i a s e ñ a la d o p a r a s u
pago.
5 9 5 —
Art. 21. S i n p e r j u i c i o d e l a am o rtizació n o rd in a ria , el B a n c o tie n e el d e r e ­
cho de a m o r tiz a r ta m b ié n á la p ar, e m p le a n d o el sorteo, la c a n tid a d de c é d u la s
q u e a c u e r d e s u D irectorio, debiendo s e r en p r o p o rc ió n de la s d i v e r s a s s é rie s .
con aviso público p rév io de trein ta dias.
Art. 22. L a s c éd u las r e s c a ta d a s c o n tin u a rá n d e v e n g a n d o in te ré s p a r a el
B anco, m i e n t r a s no s irv ie re n á la cancelación de las h ip otecas r e d im id a s por
el t r a n s c u r s o n a tu ra l del tiempo.
A rt. 23. El capital y los in te re s e s no c o b r a d o s s e p re s c rib e n á fav o r del
B anco p a s a n d o diez a ñ o s e n tre p resen tes, y veinte e n t r e a u s e n te s , si el te n e d o r
no s e h a p re s e n ta d o á c o b ra r.
A rt. 24. El te n e d o r d e las céd u las de cré d ito solo tiene acción c o n t r a el
Banco.
A rt. 25. L a s c éd u las y su tra n s f e re n c ia q u e d a n e x e n t a s del u s o del papel
sellado.
A rt. 26. El B anco no p o d r á n e g a r s e al pago del capital de las cédulas
s o rte a d a s , ni al de los in te re s e s , ni a d m itir á p a r a s u pag o oposición d e te rc e ro ,
no m e d ia n d o ó rd en de a u to r id a d com petente.
A rt. 27. P a g a d a s la s an u a lid a d e s co n v en id as p or to do el tie m p o del co n ­
tra to , q u e d a la hipoteca red im id a y libre el d e u d o r de las o b lig a c io n e s hacia
el Banco. L a cancelación de la h ip o teca se e fe c tu a rá c o m o lo p r e s c r i b e el
artículo 17, p r e s e n ta n d o el Banco las céd u la s q u e d eben s e r a n u l a d a s definiti-
va m ente.
A rt. 28. L a o m isió n del p ago de un trimestre ó semestre, d a d e r e c h o al
Banco p a r a e x ig ir el pago de la d e u d a con s u capital a ctual, con a r r e g l o á la
tabla de am ortización.
A rt. 29. Si p a s a d o s 75 dias de vencido el trimestre ó semestre en q u e
e s tu v ie s e dividida la an ualid ad , no se h u b ie re efectuado el p a g o , el B anc o
p r o c e d e r á fo rzo sam en te á la v en ta de los b ien es hipotecados.
T a n to p a r a la facultad a c o r d a d a en el a rtícu lo a n te r io r , c o m o p a r a la
obligación im p u e s ta p o r el p resen te, los bienes q u e re con ozcan el g r a v a m e n
po d rán s e r v en d id o s e x tra ju d ic ia lm e n te sin f o r m a de juicio, por el D irectorio,
en r e m a t e público, al m ejo r p ostor ; á cuyo efecto, en el c o n tra to h ip o te c a rio ,
el Banco s e r á e x p r e s a m e n te facultado p a r a q u e s u P r e s i d e n t e p u e d a o t o r g a r
la c o rre s p o n d ie n te e s c r it u r a de venta, au n en el caso de c on curso.
A rt. 30. L o s ju e c e s no po d rán t r a b a r l o s a c to s del B anco, te n d e n te s á l a
v e n ta de los bienes h ipo tecado s, salvo el caso de te r c e r í a de d o m in io , ni
a c o r d a r té r m in o a lg u n o al d e u d o r, ni d e te n e r p o r oposición d e t e r c e r o el
p erc ib o del crédito del Banco.
A rt. 31. L a s an u a lid a d e s im p a g a s á s u vencim iento p r o d u c e n el in terés
de 2 % m en su a l.
A rt. 32. L os títulos de las p r o p ie d a d e s h ip o te c a d o s q u e d a r á n dep o sitad o s
en la S e c r e ta ría del Banco, d a n d o al in teresad o u n d o c u m e n to de r e s g u a r d o .
A rt. 33. L o s p r é s ta m o s h ip o te c a rio s no d e b e r á n e x c e d e r d e la m itad del
valor del inm ueble.
 ds Bug ños Aíras
A rt. 34. El B anco no p o d r á p r e s ta r sino s o b r e p r i m e r hipoteca.
A r t. 3o. El v a lo r del in m ueble h ip o te c a d o n o d e b e s e r m e n o r de dos m il
p e s o s fuertes, ni el p r é s t a m o m e n o r de quinientos fuertes.
A rt. 36. P o d r á el B anco d e t e r m i n a r el v a lo r d e las p r o p ie d a d e s , t o m a n d o
p o r base la c o n trib u c ió n d irecta. Si el p r o p ie ta r io lo c r e e m a s c o n v e n ie n te ,
p o d r á ped ir la ta sa c ió n , y el Banco la h a r á p r a c tic a r p o r u n p e rito q u e t e n g a
á s u s e r v i c i o , sin q u e aq u el p a g u e h o n o r a r io n in g u n o .
A rt. 37. El B anco p o d r á a c e p t a r c o m o suficiente c o m p r o b a n te del v a lo r
de los in m u e b le s, la s ta sa c io n e s ju d ic ia le s q u e de ellos s e h u b i e r a n h e c h o en
los cinco a ñ o s q u e p rece d a n al con trato .
A rt. 38. L o s in m u ebles q u e h a y a n d e s e r h ip o te c a d o s p o d r á n , á p e d id o
del Directorio, h a c e r s e a s e g u r a r p o r el p r o p ie ta rio , á m e n o s q u e el fu n d o v a lg a
tanto com o el p résta m o . El d e r e c h o al s e g u r o , en c a s o de s in ie s tro , c o r r e s ­
p o n d e al Banco.
A rt. 39. El q u e p r e te n d ie r e p r é s ta m o del Banco, se p r e s e n t a r á p o r e s c r ito
d e s ig n a n d o el in m u e b le q u e ofrece en h ip o teca d e u n a m a n e r a p r e c is a , a c o m ­
p a ñ a n d o los títulos de p ro p ie d ad y los boletos de la C o n trib u ció n D ire c ta , y
e x p r e s a n d o al m ism o tiem p o s u ex en ció n d e g r a v á m e n , ó los g r a v á m e n e s q u e
d e b e n s e r levan tad os s im u ltá n e a m e n te q u e se c o n s titu y a el c r é d ito h ip o te c a rio .
A rt. 40. H a b r á u n fondo de r e s e r v a , q u e lo f o r m a r á n :
I o El s o b ra n te del 1 % d e s tin a d o á g a s to s d é l a a d m in is tr a c ió n .
2o L o s in te re s e s q u e a b o n a n los d e u d o r e s q u e a n tic ip a n el capital.
3o L o s in te re s e s p e n a le s q u e p a g u e n los d e u d o r e s m o ro s o s .
4o L o s i n t e r e s e s y capital, q u e a d q u ie r e el B a n c o p o r p re sc rip c ió n .
Art. 41. El fondo de r e s e r v a d e b e r á s e r e m p le a d o en c é d u la s d e c ré d ito
a d q u irib le s p o r s o rte o v á la p a r.
A rt. 42. El D irectorio h a r á pu b licar m e n s u a l m e n t e el b alan ce del B anco-
A rt. 43. L a a d m in is tr a c ió n del B an co H ip o te c a rio e s t a r á al c a r g o de un
P r e s i d e n te y diez D irecto re s, n o m b r a d o s p o r el P o d e r Ejecutivo.
A rt. 44. El D irectorio n o m b r a r á u n c o n ta d o r , u n s e c r e t a r i o , un t e n e d o r de
libros, u n cajero y los e m p le a d o s a u x i li a r e s q u e se c r e a n e c e s a rio s ; n o m b r a r á
los a b o g a d o s c o n s u lto re s , e n c a r g a d o s del e x á m e n de los títu lo s d e p r o p ie d a d y
de la d e fe n sa d e los in te re s e s del Banco.
A rt. 45. L o s a b o g a d o s c o n s u lto r e s , d a r á n p o r esc rito s u opinió n, s o b r e
los títulos de p r o p ie d a d q u e se a c o m p a ñ a r á n á las peticio n es d e p r é s t a m o s .
A r. 46. El D ire cto rio del B anc o f o r m a r á u n re g la m e n to in te rio r d e n tr o de
los t r e s m e s e s de in stalad o , q u e e le v a r á á la a p r o b a c ió n del P o d e r Ejecutivo,
p o r interm e d io del B an co d e la P r o v in c i a .
A rt. 47. Al D ire cto rio del B a n c o com pete:
I o F ija r d e n tr o d e los límites s e ñ a la d o s p o r esta ley, el in te r é s y el fondo
d e am o rtiz a c ió n de la s c é d u la s q u e se em itan .
2° D e t e r m i n a r l a fó rm u la en q u e d e b e n e m itirs e las c é d u la s .
3o A u to riz a r los p r é s ta m o s .
j m nITa511 f w w w . nn ro ; i r T i
□ r n r r
— 597 —
4o F o r m a r el p re su p u e sto anual de los g a s to s de A d m in istra c ió n , q u e se
p a s a rá en capítulos s e p a ra d o s , en el p r e s u p u e s to del B anco de la P ro v in cia .
5o P r e s e n c ia r el s o rte o de las c éd u las de créd ito q u e hayan de s e r a m o r ­
tizadas.
6o Inspeccion ar las cédulas de crédito a n u l a d a s definitivam ente p o r la
cancelación de a lg u n a hipoteca.
7o P a s a r m en su a l m enté al Directorio del B an co de la P ro v in cia el b a la n c e
de s u s operaciones.
A rt. 48. El Banco de la P ro v in cia a b r i r á u n cré d ito en c u e n ta c o rrie n te al
Banco Hipotecario, de dos millones de pesos fuertes, al p r e m io u s u a l de s u g iro.
Art. 49. El B anco se s e r v i r á de esto s fondos á fin de s o s t e n e r el crédito
de las c éd u la s en el m e rc a d o , y al de g a r a n t ir la p u n tu a lid a d en el p ago de lo»
intereses.
A rt. 50. El Banco de la P ro v in c ia no p o d r á d a r en ad elante d in ero s o b r e
hipotecas, y solo le e s p erm itid o to m a r g a r a n tía s re a le s de s u s d e u d o r e s d u d o ­
sos, p or créditos que con antelación se e n c u e n tre n en su c a r te r a , y n u n c a con
am pliación de la deuda.
A rt. 51. Se faculta al B anco de la P ro v in c ia p a r a q u e p u e d a r e c ib ir d e su s
d e u d o r e s po r hip oteca ó po r letras con g a r a n t ía s h ip o te c a ria s , el im p o rte de
e s a s obligaciones en m o n e d a y en c é d u la s de crédito á la p a r, en la p r o p o r ­
ción q u e c re y e s e m a s conveniente á s u s p ro p io s intereses.
A rt. 52. L o s q u e falsificaren las c é d u la s h ip o te c a ria s s e r á n c a s tig a d o s
con las p e n a s a s ig n a d a s á los falsificadores de los F o n d o s P ú b lic o s de la
Provincia.
A rt. 53. Q ueda au torizad o el Directorio del B anco p a r a in v e r tir h a s t a la
s u m a de 25.000 pesos fuertes en los g a s to s de instalación del B anc o y s u e ld o s
de e m p le a d o s, h a s ta la san ció n del p r e su p u e s to ; y p a r a in v e rtir la s u m a n e c e ­
s a r ia en la c o m p r a d e u n a ca sa p a r a el m ism o Banco.
A rt. 5 i. L a s inscripciones hipotecarias, to m a d a s e n p ro v e c h o del B a n c o
H ipotecario, d u r a n 30 años.
A rt. 55. C om uniqúese al P o d e r Ejecutivo.
B. M a d e r o .
F r an cisco
Ramón de Udaeta,
Secretario.
N o v i e m b r e 25 d e 1 S 7 1 .
C ú m p lase, a c ú s e se recibo, co m u n iq ú ese, p u b líq u e s e é in s é r te s e en el R e ­
g is tr o Oficial.
CASTRO.
P- A g o t e .
\ rj J
 r

- 598 — — 599 —

7o H a c e r p r é s ta m o s p a r a el d r e n a je de los c a m p o s , ten ien d o en c u e n ta el

A M PLIA SE LA L E Y O R G ÁN ICA DEL BANCO H IPO TE C A R IO
S e n a d o de B u e n o s Aires.
E n e r o 4 d e 1882.
A l I'oder Ejecutivo.
T e n g o la h o n r a ríe a d ju n t a r á A’. E. el P r o y e c to de Ley, relativo al B anco
H ipotecario, q u e la C á m a r a q u e p r e s id o sa n c io n ó definitivam ente en sesión
de a v e r.
S alu d o á V. E. con mi m a y o r co nsid eració n.
A . G onzález C h a v e s .
Luis G. IHnlo,
S e c r e ta r io .
E n e r o 7 d e 1882.
A c ú s e s e recibo y p r o m ú l g u e s e la L e y adjunta.
RO CH A.
F r a n cisco U r ib u r u .
E l Senado y Cámara de Diputados, etc.
A rtículo I o L a P r o v in c i a e s re s p o n s a b le de las o p e r a c io n e s q u e el B an co
H ip o te c a rio h a g a de a c u e r d o con las le y e s q u e lo rigen.
A rt. 2° A d e m á s de las o p e ra c io n e s e x p r e s a d a s en el a rtícu lo 2° d e la L e y
O r g á n i c a del B an co H ip o tecario , p o d r á este E sta b le c im ie n to r e a liz a r las
sig u ien tes:
I o A r r e g l o s fin a n c ie ro s con a c u e r d o del P o d e r E jecutiv o p a r a facilitar la
colocación y servicio de las c é d u la s en el e x tra n je ro .
20 O b te n e r c ré d ito s d e n tr o 0 f u e r a del país con a c u e r d o del P o d e r E j e c u ­
tivo h a s t a la c an tid ad s e ñ a la d a en el a rtícu lo 10, á l o s fines del artículo 49 de
la L e y O rgán ica.
3 » O r g a n iz a r c a ja s de a h o r r o s c u y a r e g la m e n ta c ió n s e r á s o m e tid a p o r el
P o d e r E jecu tiv o á la a p ro b a c ió n d e la L e g is la tu ra .
4o A c o r d a r p r é s t a m o s a g ríc o lo s en la f o r m a y condiciones q u e se e s ta b le ­
c e r á n en u n r e g l a m e n t o especial, q u e s e r á p re s e n ta d o á la a p ro b a c ió n de la
L e g is la tu ra .
5o A b r ir c r é d ito s p a r a la co n stru cció n de edificios, bajo co n d ic io n e s y
g a r a n t í a s especiales.
6o H a c e r p r é s t a m o s á la s M u n icip alidades, C o rp o ra c io n e s y G o b ie rn o s
l e g a lm e n te a u to riz a d o s , con a r r e g l o á la ley O rgánica.
C u a n d o las p r o p ie d a d e s o f re c id a s en g a r a n tía no fu e ra n s u s c e p tib le s de
r e n t a d u r a b le y cierta, el B anc o p o d r á h a c e r p r é s t a m o s c o n la g a r a n t í a de
a q u e lla s , s ie m p re q u e u n a s y o t r a s a s e g u r e n de u n a m a n e r a eficaz el servicio
de e s o s p r é s ta m o s , afec tan d o á ellos r e n ta s suficientes c u y o p ercib o p u e d a
h a c e r el B anco d ire ctam en te, ó p o r in term ed io del P o d e r Ejecutivo.
m a y o r valor q u e la o b r a d esen v o lv e rá en e l l o s , debiendo f o r m u l a r u n r e g la ­
m ento especial q u e s o m e t e r á á la L e g is la tu ra .
8" E s ta b le c e r con a c u e r d o del P o d e r Ejecutivo s u c u r s a le s f u e r a del t e r r i ­
torio de la Provincia, debiendo so m eter á la L e g is la tu r a los a r r e g l o s q u e al
efecto hiciere.
A rt. 3o T o d a s la s g a r a n t ía s re a le s q u e a c t u a l m e n t e tiene el B anco d e la
P ro v in cia , ó q u e a d q u ir ie r a en lo sucesivo con a r r e g l o al artícu lo 50 de la L ey
O rg á n ic a del Banco H ipotecario, s e r á n t r a n s f e r id a s á este últim o, q u e e n t r e ­
g a r á al de la P ro v in cia céd u las p or el m o n to de d ic h a s obligaciones.
El B anco de la P ro v in c ia e x ig irá d e s u s d e u d o r e s esta tr a n s f e re n c ia , y en
ca s o de re s is tirs e estos, p r o c e d e r á á e x ig ir el p ago ín te g ro de e s a s obligaciones,
salvo pactos a n t e r io r e s á esta ley.
A rt. 4° Los saldo s que r e s u lta r e n de la liquidación de e s ta s p r o p ie d a d e s ,
se llevarán á la c u e n ta del Banco de la P ro v in cia con el B an co H ipotecario.
S e r á m a te ria de a c u e r d o previo e n tre a m b o s B a n c o s, la f o r m a de la t r a n s ­
fe re n c ia y de la liquidación.
A rt. 5° C uando se solicite lib e rta r p a rte de un in m u eb le h ip o tecad o , con
a r r e g lo al artículo 15 de la L ey O r g á n ic a del B anc o H ip o te c a rio , el D ire cto rio
solo lo a c o r d a r á si q u e d a suficientem ente g a r a n tid a la o b lig ación r e s ta n te , y
en este c aso , fijará la c a n tid a d p o rq u e d eb e q u e d a r afectad o el r e s to del
inm ueble.
A rt. 6U P a r a tra n s fe rir u n a p ro p ie d ad a f e c ta d a al B anco, d e b e r á so licita rse
p r é v ia m e n te el a c u e r d o de este, m anifestando el n o m b r e y profesión de la p e r ­
s o n a á quien se tra n sfiere, bajo a p ercib im ien to de q u e d a r r e s p o n s a b l e p o r la
acc ió n p e rso n a l el p r im e r hipotecante.
A rt. 7o L a om isión á que s e refiere el artículo 28 de la L e y O rg á n ic a, debe
e n te n d e r s e tam b ién respecto del trim e s tre ó s e m e s t r e a d e la n ta d o .
A rt. 8o C u an d o no fu e ra posible v e n d e r u n a p r o p ie d a d p o r s u d e u d a actual,
el B anco t o m a r á posesión de ella y p e rc ib irá s u s r e n t a s ó p r o d u c id o , s a c á n d o l a
n u e v a m e n te á r e m a te cu an d o lo c r e y e r a o p o rtu no .
L a s s u m a s ob tenid as p or re n ta s s e rá n a p lic a d a s al p a g o d e los t r i m e s t r e s
vencidos y á la conservación del bien e m b a r g a d o .
L o s J u e c e s de P a z h a r á n efectiva la p o sesión q u e p id a el B anco con a r r e g l o
á lo d e te rm in a d o en este artículo, y de a c u e r d o con las e x c e p c io n e s e s ta b le c i­
d a s en el artículo 30 de la Ley O rgánica.
A rt. 9o El D irectorio del Banco H ip otecario p o d r á t r a n s a r con s u s d e u d o r e s
p or acción p erso n a l, cu an d o lo c o n s id e re n e c e sa rio ó c o n v e n ie n te á los in te ­
r e s e s del Banco: pero e s ta re so lu c ió n solo p o d r á s e r a d o p t a d a c o n D irecto rio
ín te g ro , y p o r u n a n im id a d de votos.
Si ú n ic a m e n te h u b ie se u n voto en disidencia, s e e l e v a r á el a s u n t o en c o n ­
s u lta al P o d e r Ejecutivo y con s u decisión q u e d a r á re s u e lto .
El D irectorio llevará u n re g is tro especial en q u e s e h a r á n c o n s t a r las cláu-
 — 601 —
s u l a s y fu n d a m e n to s del a rre g lo p r im e r o , d e b ie n d o en c a d a caso s e r firm ado
p o r to d o s los D ire cto res. de la im p o rta n c ia de n u e s tr a s operaciones, y s u feliz e x iste n c ia e n tr e n o so tro s
A rt. 10. El B a n c o H ip o te cario p o d r á e n a j e n a r la c a s a en q u e a c tu a lm e n te la p r u e b a inflexible de la expansión de n u e s tr a s transacciones.
funciona, previo a c u e r d o con el P o d e r E jecutivo. 1' u n d a d a la S o cied ad en L o n d re s , tuvo u n capital au to riz a d o de libras
A rt. 11. El B a n c o de la P r o v in c i a e l e v a r á h a s t a cuatro m illones de /tesos e s te rlin a s 1.250.000, distribuido en 100.000 a c c io n e s de £ 10 c a d a u n a v 50.000
de £ 5 .
fuertes, p o r capital é intereses, la s u m a a c o r d a d a po r el a rtic u lo 48 de la L e y
O r g á n ic a del B an co Hipotecario. El capital su scrito y emitido fué de £500.000, debiendo e m itirse m u y luego
A rt. 12. El in te ré s que c o b r e el B anc o de la P r o v in c ia al H i p o te c a r io , no £250 .0 00 , lo que c o m p o n d r ía un capital total de £750 .00 0, con el cual dai°ia
principio á s u s operaciones.
e x c e d e r á de s e is p o r ciento al añ o.
A r t. 13. L a s s u c u r s a l e s del B a n c o d e la P ro v in c ia , son a g e n t e s n a t u r a l e s S u objeto p r in c ip a le s h a c e r p r é s t a m o s h ip o te c a rio s en esta R epública y
la del U ru g u a y .
del B a n c o H ip o tecario .
A r t. 14. El B an co H ip o te c a rlo n o p o d r á h a c e r p r é s t a m o s s o b r e los s ig u ie n ­ S u s E s ta tu to s fueron a p ro b a d o s y a u to riz a d o s p o r n u e s tr o Gobierno, con­
firiéndole c a rá c te r de p e r s o n a ju ríd ic a .
te s in m u e b le s.
I o L a s m in a s y ca n te ra s. E l establecim iento de esta S ociedad tiene p o r b a s e á la s de ig u al g é n e ro
2o L o s indivisos, salvo e n c a s o en q u e la h ip o te c a s e a e s ta b le c id a s o b r e la in stituid as en A u stralia, N u e v a Z e lan d ia y o tra s m u c h a s colonias inglesas,
to talidad de esto s in m u e b le s , con c o n s e n tim ie n to d e to d o s los co -p ro p ie ta rio s. q u e c e s e m p e ñ a n un rol m u y im p o rta n te en s u c o m erc io , p ro m o v ie n d o las
3“ L o s q u e no s e a n s u s c e p tib le s d e r e n t a d u r a b l e y cierta. in d u strias, la a g r ic u ltu r a y d an d o á la p ro p ie d a d g e n e r a l u n valo r s ie m p r e
C l ’C C l G i l t C .
A rt. 15. El p r é s ta m o no p o d r á e x c e d e r en nin g ú n c a s o de la c u a r t a p a rle
del valo r del in m u e b le , c u a n d o s e a u n te a tro 6 u n a p ro p ie d a d d e lujo 6 r e c r e o . De las p r im e r a s £500.000 que su scrib ió el c o m ercio inglés, se e m p le a ro n ,
p o r disposición del Directorio, £ 343.000 q u e fueron in v e rtid as e n la c o m p r a
A rt. 1G. C o m u n iq ú e s e , etc.
d e p ro p ie d a d e s u b ic a d a s en a m b a s R e p ú b lic a s del P la ta .
D a d o en la S a la de Sesiones de la Legislatura d e l a P r o v i n c i a , á tres d e E n e r o d e m i l o c h o c i e n t o s
ochenta y dos.
A p e s a r do q u e la institución no p u d o re a liz a r o p e ra c io n e s de a c u e r d o con
la c a p a cid ad d e s u s elem entos m ateriales, sin e m b a r g o , ellas p e rm itie ro n al
A. G o n z á l e z C h a v e s . Juan D arq u ier. Directorio, seguirlos Balances de Junio y Diciembre de 1882 , distribuir entre
Luis G. Pinto, J- Ai. Jordán (hijo), los accio n istas u n dividendo de 5 % al año.
S e c r e ta r io d e ! S e n a d o . S . d e la C . d e D . D .
A e s ta r al B alance del añ o 1884, c o m p re n d id o en la M e m o r ia del D irectorio
E n e ro 7 de 18S2.
de e s ta Sociedad, leida en A s a m b le a G eneral el 27 de M arzo de 1885, el r e s u l ­
tad o de s u s o p e ra c io n e s h a sido satisfactorio.
C ú m p la s e , c o m u n iq ú e s e , p u b líq u e s e c in sé rte s e en el R e g is tro Oficial.
P re s e n ta u n a g a n a n c ia líquida de £ 15.895,3* 1 J q u e a g r e g a d a á del año
ROCHA. a n te rio r (£ 910,19’9") com pone u n a utilidad líquida d e £ 16.806,2S10J p r o n ta
F rancisco U rib u r u . p a r a s e r distribuida.
A u n q u e el a u m e n to operado s o b re los p r é s t a m o s h ip o te c a rio s del año
p a s a d o h a y a sido escaso, im p o rta sin e m b a rg o u n g r a n p o rv e n ir p a r a la E m ­
SOCIEDAD ANÓNIMA DE MANDATOS p r e s a , no solo p o rq u e e n s a n c h a s u s op eracio nes, sino p o r q u e e s sa b id o q u e las
p ro p ie d a d e s h ip otecad as re p re s e n ta n s ie m p re u n v alor dob le del p r é s ta m o .
P R É S T A M O S Y A G E N C I A D E L RIO D E LA P L A T A
N in g ú n perjuicio ni in terru p ció n h a sufrido la S o ciedad p o r la in c o n v e r-
E s t a S o c ie d a d tiene s u o r ig e n e n L o n d r e s en q u e d e s d e 1882, é p o c a de s u sion d e c r e t a d a p a r a los B a n c o s de em isión, q u e obtuvieron del G o b ie rn o el
fu n d a c ió n , ex iste g o z a n d o d e u n a v id a f e c u n d a g r a c i a s á los ta le n to s d e s u s privilegio p a r a q u e tuviesen c u rs o legal s u s billetes p o r d o s a ñ o s , lo q u e p e r ­
d i r e c t o r e s y á la s o l i d a r i d a d d e s u crédito. m itía u s a r ciertas p re c a u c io n e s p a r a a le ja r cualquier conflicto e n lo fu tu ro .
L a a g e n c i a e s ta b le c i d a en e s ta C apital no d e f ra u d ó las e s p e r a n z a s d e su L o s p r é s ta m o s se h a n elevado á la s u m a de £ 203.764,9sl d in c lu y e n d o los
D ire c to rio , p r o b a n d o u n a vez m a s al e x t r a n je r o la e x te n s ió n d e n u e s t r o s n e g o ­ p r o d u c id o s en el añ o a n te rio r q u e alcan zaro n á £ 137. 788,11» d e lo cual h a
cios y el cre c ie n te i m p u l s o del c o m e r c i o d e este m e r c a d o . m a n ife s tá d o se el Directorio su ficientem ente com placido.
L a a c o g i d a q u e s e hizo á d i c h a in stitu c ió n es la e x p r e s i ó n m a s visible E s t a Asociación no tiene a u n edificio propio; se hallan e s t a b le c i d a s s u s
oficinas en la p ro p ie d a d u b ic a d a e n l a p a rtid a 54, m a n z a n a 4, del P la n o
76

£j¡ta 1 (ww w. h darg, c o rn)

 — 602 — 603 — I

P a r a m a y o r c o m p r e n s ió n y claridad i n s e r t a m o s el B alan ce c o r r e s p o n ­
IGLESIA CATEDRAL
d ien te al ejercicio del añ o 1884:
C u a n d o G a r a y hizo la traza de la ciu dad en el a ñ o 1580, el te r r e n o q u e hoy
BALANCE G E N E R A L o c ú p a l a Catedral fué el m ism o que designó p a r a s e r v ir de Ig le sia M atriz , cuyo
edificio quedó te rm in a d o casi al finalizar el m is m o siglo y q u e p o r te n e r dos
PASIVO to r r e s m u y elevadas se d e n o m in ó la calle en q u e e s ta b a s itu ad a (de Rivadavia)
«De las T o r r e s » .
V C a p i t a l : — A c c i o n e s A or d in a ri a s: 5 o , o o o A c c i o n e s s u s c r it a s d e á £ 10 c/u.
C o n stru ida y b en d e cid a en el m ism o siglo, q u e d ó institu ida la p r i m e r a Ig le ­
£ 5 o o , o o o : d e l a s c u a l e s s e han p a g a d o ...................................................................... £ 100.000 s ia en el V irey n ato de B u eno s Aires en el a ñ o 1622, p or bu la del P a p a
» A c c i o n e s B d i f e r i d a s :— D a d a s á los l i q u id a d o r e s d el B a n c o M e r c a n t i l d e l R i o d e la
P l a t a , l i q u i d a d o s e g ú n c lá u s u l a s d el c o n v e n i o a g r e g a d o á lo s E s ta t u to s d e la P a u lo V q u e en 1620 la s e g re g ó del Obispado del P a r a g u a y .
C o m p a ñ í a , 5 o , o o o A c c i o n e s de £ 5 c / u ..................................................................................... 250.000 E n el m ism o a ñ o 1622 la Iglesia M atriz fué erig id a en C atedral p o r el Ilus-
O b l i g a c i o n e s H i p o t e c a r i a s á p a g a r .................................................................................................. 3o 8 . 3o o
P r é s t a m o s t e m p o r a r i o s .......................................................................................................................... 28.500 trísim o y R e verend ísim o Sr. D r. D. F r a y P e d r o de C a rra n z a , Obispo del Rio
I n te re s e s co rre sp on d ien te s á o b li g a c io n e s h i p o t e c a r i a s ........................................................ 6 .6 9 6 2 10
de la P lata y Comisionado Apostólico, que fué el iniciador y el único que gestio­
Inte res es a d e l a n t a d o s s o b r e p ré st a m os c o n h i p o t e c a ............................................................. 6 . o 83 17
F e r r o - C a r r i l á las C o l o n i a s a l N o r t e d e S a n t a - F é : — D i n e r o r e c i b i d o d e l G o ­ nó p a r a o b ten er la división del V ire y n ato , p o n iénd ose d e s d e e n to n c e s al s e r v i ­
b i e r n o d e S a n t a - F é p a r a el pa g o d e C u p o n e s á v e n c e r el i ° d e E n e r o d e i 8 S 5 —
p o r c o n t r a ............................................................................... .. ................................................................ 9.721 5 cio de la Catedral de B ueno s A ires.
V a r i o s a c r e e d o r e s .................................................................................................................................... 802 6 9 G obernó la Iglesia d u r a n te doce a ñ o s y la p rod ig ó a d o r n o s valiosos y
B o l e t o s p o r D i v i d e n d o s , n o c o b r a d o s ........................................................................................... 102 6 3
F o n d o d e r e s e r v a ..................................................................................................................................... 2.667 14 costosísim os, co nsistentes en u n a custodia, ó rg a n o s, p in tu ra s, o r n a m e n to s , col­
G a n a n c i a s y p é r d i d a s :— S a l d o d e l 3 i d e D i c i e m b r e d e i 8 8 3 £ 910 19 9
G a n a n c i a l í q u i d a p a r a el a ñ o 18 8 4 ............................................................ » 1 5 . S 9 5 3
g a d u r a s y u n retablo p a r a el a lta r m ayor.
S eten ta a ñ o s m a s tarde, e s decir en 1692, la Ig le sia h a b ia llegado á tal es-
T o t a l ....................... £ 16.806 2 10
tadó de ru in a , que el Obispo A s c o n a q u e á la sazón la g o b e rn a b a , e m p r e n d ió s u
» M e n o s d i v i d e n d o interino s ob re A c c i o n e s A p o r seis m ese s h a s t a » i 3.8o6 10
3o d e J u n i o d e 1 8 8 4 ...................................................................................... » 3 .000 reco n stru cció n , em pleando m ateriales in m e jo ra b le s en su te c h u m b re ; p e ro que
£ 726.679 i 5
no ta rd ó m u c h o tiempo en resent irse, d esp lo m án d o se c a s i to talm en t e el 24 de
T o t a l ................................................................................................................

M ayo de 1752 sin q u e d a r en pié m a s q u e la fa c h a d a y s u s d o s to rres.

E n s e g u id a s e em pezaron los tra b a jo s de c on strucción obedeciendo á los
plan o s del arqu itec to R o c h a , o bra q u e d u ró c u a r e n ta años.
D esd e el a ñ o 1801 se p en só y a en su stitu ir la a n t i g u a fa c h a d a con o t r a m a s
A. C T I V O
en a r m o n ía con el resto del edificio, y au n q u e h u b o u n a fuerte r e s is te n c ia se
e c h a r o n abajo las t o r r e s en 1822 p a r a d a rle la h e r m o s a fach ada de c o lu m n a ta
P o r P r e c i o d e l a c o m p r a d e p r o p i e d a d e s r e c i b i d a s d e lo s l i q u i d a d o r e s d e l B a n c o
M e r c a n t i l d e l R i o d e l a P l a t a p a g a d e r a s e n e f e c t i v o ..................... £ 340.000 q u e tiene acualm ente.
» A c c i o n e s d i f e r i d a s ........................................................................................... » 2 5 o . 000 E n 1835 s e hicieron alg un os tra b a jo s de refacción que q u e d a r o n te r m i ­
T o t a l ....................... £ 590.000 n a d o s en el m ism o año: nuevo revoque de las bóvedas, se a b r ie ro n luces en los
» M e n o s p r o d u c t o l í q u i d o d e p r o p i e d a d e s v e n ­ a lt a r e s laterales, s e a c a b a ro n las e s c a le ra s que conducen al coro y al g r a n d e
& i
>>
u
d ii ud aa os

P r o v i s i ó n p o r tít
*.............................................................................................................................................

f í f ulos
* # « # # • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

u l n c d e f e c t u o s o s .................. »
^
1 5 7

.2.000
o n ñn
w
* 5 2 8 1 9V 6

£ 159.528 19 6 £ 4 3 0 . 4 7 1
ó r g a n o , y el dia 10 d e N o viem bre de 1836 tuvo l u g a r su s o lem n e a p e r t u r a con
a s is te n c ia de todas las corpo racio nes oficiales y so cie d ad es p a rtic u la re s .
» P r é s t a m o s s o b r e b i e n e s r a í c e s c o n h i p o t e c a ................................................ 203.764 9 1
O t r o s p ré st a m os é i n v e r s i o n e s ..............................................* .............................. 35.84 7 M 10 L a Catedral de B u eno s A ires tiene u n a longitud de m ts . 95,37 con un
L e t r a s á r e c i b i r .......................................................................................................... I4.418 0 2
a n c h o de 43,35 y s u nave central 8.86 de longitud.
» V a r i o s d e u d o r e s p o r r e n ta s o b r e i n ve rs i o n es , e t c ...................................... 6.29O 1 11
» G a s t o s s o b r e p r o p i e d a d e s r e c i b i d a s ............... .................................................. 1.379 12 5 S u a ltu ra alcanza á 34,68 teniendo s u h e r m o s a cúp ula u n d i á m e tr o de
» M u e b l e s d e e s c r i t o r i o — L o n d r e s y B u e n o s A i r e s ...................................... .. 457 7 9
R e m e s a s e n c a m i n o ......................... ........................................................................ . . . . . . 10.142 13 7 m e tro s 17,34.
» C a j a : — E n efectivo y e n l o s B a n c o s , e n L o n d r e s y B u e n o s A i r e s . . 14.187 10 2 El alto del pió de la linterna e s de 40,75 y el de la cú sp id e d e l a c r u z de
» » Cuenta Ferro-Carril á las C olon ias del N orte de S a n ta - F é 9 .721 5
45,95, estando el piso del templo á u n a a ltu r a de 18,23 s o b re l a p la y a a r e n o s a
£ 726.679 i 5
T o t a l ................
del rio.
L a Iglesia Catedral tiene cinco naves. L a prin c ip al t e r m i n a en el a ltar
m a y o r , las dos p r im e r a s laterales en la s capillas de los c o s ta d o s y c o m o 15
 604 —
— 605 —
m e t r o s a n te s que la a n te rio r, las dos ú ltim a s en el cru cero , ó s e a 40 m e t r o s
d e la del centro, es en e s to s donde s e e n c u e n tr a n los altares es allí en donde e s tá cl célebre cuadro conocido p o r « El S e ñ o r dc Buenos
A ir e s » ; c o n siste éste en u n a tela que r e p r e s e n t a á Cristo de m ed io c u e rp o y
o braAd M rehh \ eSÍá dC ^ LUÍS G° nZaSa’ ¡má^ d c ta m a ñ o n a tu r a l, ta m a ñ o n atu ra l, tiene 0,60 por 0,80. y d e sd e c u a lq u ie r punto ó a l t u r a q u e s e l e
o b r a de a rte h e c h a p o r A s to r g cn Sevilla, sig u e cl dc S a n J u a n N c n o m u c c n o
m ire se ve del m ism o modo; imposible e s e n c o n t r a r m a s n a t u r a li d a d e n el
1 6 0 r i t a ? a n ° , O l id e “U A ^ n Í a d o S a n t a T c r 0 M dc J o s ú s » tela do colo r y laac titu d , com o tam b ién e x p r e s a r m a y o r b o n d a d ysufrim iento; lo s q u e
,60 p o r 2 m u y a n tig u a y dc mérito; s c llega d e s p u é s á la capilla cn d o n d e
s e rep u tan inteligentes, consideran la o b ra c o m o de u n g r a n m a e s tr o . L a
s e en c u e n tra n d ep o sitad o s los r e s to s del G en era l S an M artin. E s t á s itu a d a
tradición dice que se lo encontró bollando en cl Rio de la P l a t a y d e n tro de un
u e r a de la línea y se com un ica con la n a v e de q u e n o s o c u p a m o s p o r l a a b c r -
cajó n, y como los del hallazgo eran a g e n te s del G o bierno , éste q u iso m a n d a rlo
u r a de u n g r a n a r c o en el m u ro lateral, q u e d a a c c e s o á ella; cn cl c e n tro s c
do regalo á u n a de las In te nd encia s del Pacífico, p e ro no faltó quien lo re c la ­
le v a n ta el m o n u m e n to y s o b re él el a ta ú d en d o n d e están los resto s- le r o d e a n
m a r a com o de B u eno s A ire s y p a r a a c a lla r todo r e se n tim ie n to se resolvió
e s tá tu a s de m á r m o l y c h a p a s dc b r o n c e q u e r e c u e r d a n s u s h e ^ y el a g r a ­
lib ra r á l a s u e r í e s u destino. Cúpole á e s ta c iu d a d cl d e r e c h o de g u a rd a rlo ;
decim iento de los pueblos á los q u e dió lib ertad . °
sin e m b a rg o , no faltaron p ro te sta s y h u b o n e c e sid a d d e q u e la s u e r t e r e s o l ­
c n , M 1 r COntinuacion de los A t a r e s s ig u e el dc S an Z a c a r í a s y d e s p u é s cl do viera, no u n a vez m a s , sino dos, y s ie m p r e con el m ism o re s u lta d o , q u e ­
artm , que se e n c u e n tr a en el c r u c e r o d o n d e te r m i n a e s ta nave; el a l t a r e s
d a n d o p o r fin todos co nv encid os de q u e d eb ia e s ta r s e al p r im e r o . A u n
hTon i ta? an° natU ral tra b a -Ía d o artís tic a m e n te ; á los c o s ta d o s so cuando no s e s a b e qu ien e s el a u to r ni c u a n to s a ñ o s tiene, to d o s c u a n to s le
el u n o á r ? 0. d ° 2)40 P° r 3: SOn a n tig u o s , r e p r e s e n t a n h a n visto reco n o cen u n a o b r a de arto y s e le tiene c o m o lo de m a s v a lo r e n tre
el u no a S an F ran cisco de A sís» y cl o tro « L a A s c e n c ió n del Soííor».
n o so tro s. L a Ig le sia l a c o n s id e ra u n a reliq u ia c u id á n d o la c o m o tal, y solo
n la p arte izquierda s e e n c u e n tr a n los de N u e s t r a S e ñ o r a dc la P a z , dc
lo deja ver cuando a lg ú n e x tr a n g e r o inteligente, devoto ó c u rio so , q u ie re
a u r sim a, del C á rm en , de S a n J o sé , p u e r t a de s a lid a á la callo S a n M a rtin
a d m ira r lo , p a r a ello se eligen s ie m p r e aq u ellas h o r a s en q u e el p ú b lic o no
d e s p u é s el a ltar del Cristo e n la c a b e c e r a del c r u c e ro , y en c o n s e c u e n c ia , en lá
tiene e n tr a d a libre. E n la m is m a s a la s e e n c u e n t r a n los r e tr a to s d e tod os los
term in ació n de la n ave, l a im a g e n e s artística y m u y v e n e r a d a de los fieles-
o bisp os q u e h a tenido esta Diósesis, así com o t a m b i é n el de s u p r i m o r ’ A rzo­
d o s c u a d r o s iguales en t a m a ñ o á los del lado opuesto, r e p r e s e n t a n « L o s c u a t r o
bispo; allí están en o r d e n d e s d e C a rra n z a h a s ta M e d r a n o , y m a s a r r i b a em pieza
P a t r i a r c a s c on duciendo al S e ñ o r en c a r r o triunfal» y « L a p r e s e n ta c ió n del niñ o
J e s ú s á S a n ta Isabel». el ó r d e n con E s c a la d a .
E n u n a a n te s a la contigua á la a n te r io r e s tá n los r e t r a t o s d e to d o s los
L a s n a v e s laterales del c e n tr o se p r o lo n g a n m a s q u e la s d e s u s c o s ta d o s
ca n ó n ig o s q u e h a n m u e rto , Zabaleía, F lo re s , P alacio s, P l a n c h ó n , etc., etc.
e n c o n trá n d o se al fin de la izq u ie rd a la Capilla de N u e s t r a S e ñ o r a d e D o lo r e s '
A la d e r e c h a de la n av e principal y lateral del m i s m o costado , e s tá la g r a n
la que tiene tr e s lienzos d e m é r ito , r e g a la d o s p o r u n a r g e n tin o ; r e p r e s e n t a n
sacristía, d e sd e la cual se p a s a á o tra m a s p e q u e ñ a y de é s ta á o t r a clcl m i s m o
«El Camino del C alvario», « L a A gonía» y «El D escend im iento ». E n la d c la
t a m a ñ o de la ante rio r; é s ta es la de los ca n ó n ig o s. A quí se ven los t r e s c u a d r o s
izq u ierd a se e n c u e n tr a el a l t a r de S an P e d ro .
q u e cu e n ta n m a s a ñ o s q u e el edificio y q u e se dice fu ero n d o n a d o s p o r el
E n la n av e del C entro y en la p a r t e en q u e e m p ie z a á e le v a r s e la b ase q u e
m o n a r c a E s p a ñ o l cu an d o se erigió é s ía en C atedral; tienen 3,20 m e t r o s de
le s ir v e á la cúpula, se ven c u a tro g r a n d e s lienzos r e p r e s e n ta n d o á los c u a tr o
a n c h o p or 4,60 de alto. R e p r e s e n t a n : « L a a d o r a c ió n de los R e y e s M agos»,
ev ang elistas, los q u e sin e m b a rg o d e los m u c h o s a ñ o s t r a n s c u r r i d o s d e s d e q u e
« L a a g o n ia de S an A gustín», y «San Ignacio d e L o y o la q u e con s u c o m p a ñ ía
s e co locaro n allí, a p a re c e n com o recien pin tad o s. E s t a m i s m a n av e sc a l u m b r a
s e p r e s e n t a á la V irg e n María». E s ta s t r e s p i n t u r a s e s tá n bien c o n s e r v a d a s
(en la p a r t e del público) p o r m ed io do c u a tro a r a ñ a s de 36 luces y u n a do 72 v
y m e jo r g u a r d a d a s a ú n , p u e s siendo ellas de m u c h o m érito, c o n s id e r a n que
t e r m i n a en el c r u c e r o , p o r cuan to lo d e m á s e s tá o cu p ad o p o r el C oro d e los C a­
no b a s ta u n a c e r r a d u r a y p a r a lleg ar á ellas h a y n e c e s id a d a n te s do a b r i r t r e s
nónigos. E s en esta ta m b ié n en d o n d e s e colocan los trofeos m ilita res q u e so
p u e rta s .
g u a r d a n en este tem plo, los q u e consisten en la b a n d e r a in g le s a del 71 y 22 b a n ­
d e r a s e s p a ñ o la s; al final está el a lta r m a y o r q u e o c u p a todo el a n c h o y alto d c
la m is m a ; tiene en el cen tro la i m á g e n de la P u r ís i m a , tra b a jo d elica d o de MERCED A LA CATEDRAL DE LA G O B E R N A CIO N DEL R IO DE LA PLATA EN
e s c u ltu ra , con dos a ng elotes á los c o sta d o s, la c u stod ia q u e e s de m e t r o s 2,80 y i3 DE D IC IE M B R E EN 1601
e n la p a r t e alta un g r u p o de m é r ito r e p r e s e n ta n d o la T r in id a d .
« E s te e s u n traslad o bien y fielm ente s a c a d o de u n a R e a l C é d u la dc su
A la izquierda de la p r i m e r a n a v e lateral del m is m o costad o, cn cl e s p a ­ M aje stad , y firm a d a dc s u real m a n o , dc la m e r c e d q u e el R o y N u e s t r o S e ­
cio en q u e debia c o n tin u a r la s e g u n d a , s e e n c u e n tr a la S ala d c C an ón igo s.
ñor hizo á la Catedral dc estas p ro v in c ia s del Rio. dc la P la ta , d e lo q u e h a n vali-
 — GOG —
d o la m itad de los f r u to s d e s te obispado, p erte n e c ie n te s al P r e la d o cn el tiem po
q u e ú ltim am ente h a estado vaco, p a r a q u e se g a s te en c osas p e r te n e c ie n te s
al culto divino, q u e s u tenor á la le tra e s c o m o sigue:—E l R ey— Oficiales d e
m i R eal H a c ie n d a del Rio de la Plata: p o r p a r t e de la Iglesia C ated ral d e e s a s
provincias, s e m e h a h e c h o relación q u e e s tá n e c e s ita d a de m u c h a s c o s a s p e r ­
tenecientes al culto divino, su p lic á n d o m e q u e p a r a a y u d a r á p r o v e e r s e deltas
la hiciese m e r c e d de a lg u n a p arte de lo q u e h u b ie s e n valido los fru to s p e r t e ­
n ecien tes al P r e la d o de la d ich a Iglesia, en el tiem po q u e h a e sta d o v a c a d esd o
q u e m u r i ó el D octor T o m á s V a s q u e z d e Liailo, obispo q u e fué della, é visto en
m i Consejo de C á m a ra de Indias, a c a t á n d o l o s o b red ich o , he h a b id o p o r bien de
la h a c e r m erc e d , com o p o r la p r e s e n te se la hago, p a r a el dicho efecto de lo qu o
m o n t a r e la m ita d de la dich a v acante; y a sí o s m a n d o q u e luego co m o v ié r e d e s
e s ta mi cédula, a v e r ig ü é is lo q u e los f ru to s de este o b isp a d o , p e r te n e c ie n te s
al P r e la d o , h an valido en el tiem po q u e h a e s ta d o y e stu v iese vaca, d esd o que
m u r ió el dicho D octor T o m á s V ázq u ez de Liafio, h a s t a q u e S u S a n tid a d diero
el fia d del dicho obispado á F r a y M artin Ignacio de L o y o la, descalzo de la O rd en
d e S a n F ra n c isc o , á quien yo h e p r e s e n t a d o á él, en s u lu g a r; y con la m ita d de lo
q u e este m o n ta re a c u d á is á la d ic h a Iglesia C atedral, ó á qu ien s u p o d e r obiere,
p a r a q u e s e g a s te en c o s a s p e rte n e c ie n te s al culto divino, con p a r e c e r d e mi
G o b e r n a d o r de e s a s pro v in cias y el dich o electo obispo, d e lo cual m a n d o h a g a
to m a r - la c u e n ta el dich o m i G o b e r n a d o r , y la envie al dicho m i Consejo, con
r e la c ió n de, en q u é y cóm o se g a s t a r e lo s o b r e d ic h o , q u e con c a r ta de p a g o de
l a d i c h a Iglesia, ó d e qu ien d ic h o s u p o d e r o b ie r e y e s ta m i céd u la, y la a v e ­
r ig u a c ió n q u e h ic ié re d e s, m a n d o q u e s e os r e c ib a n y p a s e n en cuen ta los m a r a ­
v e d íe s q u e a n s í d ié r e d e s y p a g á r e d e s , sin o tro re c a u d o a lg u n o — F e c h a en V alla-
dolid, á tre c e de D ic ie m b re de mil y s e is c ie n to s y u n añ o — Yo el Rey— P o r
m a n d a d o del R e y N u e s tr o S e ñ o r— Ju a n de ¡barra— E l cual dicho tra s la d o , yo
F e r n a n d o d e V a r g a s , C o n ta d o r del R e y N u e s tr o S e ñ o r en e s ta s p ro v in c ia s del
Rio d e la P l a t a , h ic e s a c a r del o rigin al, y c o n c u e r d a con él, al qu e, sien d o
n e c e s a r io m e re m ito , y se volvió al R e v e r e n d ís im o Obispo d e s ta s p ro v in c ia s
Don F r a y M a r tin Ig n ac io L o yo la: y p a r a q u e h a g a fé, lo firm é de m i n o m b r e ,
en la c iu d a d d e la T r i n i d a d á t r e in t a y u n dias del m e s d e E n e r o de mil y s e i s ­
cientos y t r e s a ñ o s .— Fernando de Vargas.
C o l o c a c i ó n d e l C o r o . — P r e te n d ió el D ean y Cabildo E clesiástico, q u e la
c o l o c a c i ó n d e l c o ro en la m i s m a I g le s ia C ated ral, fuese á l a e n t r a d a de ella,
s e g ú n lo estu v o a n t e s , y s e o b s e r v a b a g e n e r a lm e n te en las In d ia s; el P r e l a d o
s e p r o p o n ía s itu a r lo á e s p a l d a s d e el retablo m a y o r , y p o r e s t a d iv e rs id a d de
c o n c e p to s m e p a r e c ió m a s c o n v e n ie n te d a r c u e n ta á S . M ., c o m o lo h ice, y
a u n q u e no h e o b ten ido d ir e c ta r e s o lu c ió n , u n a R e a l C édu la de 23 de F e b r e r o
d e 1779 tra ta n d o de c o n c e d e r f ra n q u ic ia s de d e re c h o al m a y o r d o m o de la fá­
b r i c a D r. M anuel B a s a v ilb a so , p o r el fierro y o tro s m a te ria le s q u e c o n d u je s e de
V is c a y a , p a r a e s ta o b ra , d e c ia q u e no hiciese n o v e d a d en las t o r r e s ni en el
c o r o h a s t a e s ta r re su e lto el p u n to d e las c u e n ta s , q u e debió d a r y efectiva­
m e n te tiene p ro du cidas, las que s e hallan en el T rib u n al M a y o r d e cu en tas
p a r a su exám en: y p o r lo cual quedó el a u m e n to su sp en so y p en d ien te d e a q u e ­
lla operación.
El m ism o B asavilbaso, m e rep resen tó d e s p u é s que estando concluido el
retab lo m a y o r, tem ía ju s ta m e n te que si faltaba el q u e lo h a b ia c o n s tr u id o no
h u b ie se quien lo colocase con todo el p rim o r del a r t e y obra; y ta m b ié n q u e
este artífice re c la m a b a c o n tin u am en te el e m b ara zo q u e le c a u s a b a n las m u c h a s
y g r a n d e s piezas sueltas, p ero que no pudiendo s itu a r s e sin p re c e d e n te r e s o ­
lución, a c e r c a del l u g a r del coro, se hacia p reciso q u e d e te rm in a s e yo ese p a r ­
ticular, s o b re q u e se formó espediente, y d e s p u é s de oid o s v a rio s d ic tá m e n e s
q u e e n él constan, incluyendo el del R e v e re n d o Obispo, q u e y a e r a se colocase
en el P re sb ite rio , tuvo p o r conform e á las r a z o n e s y fu n d a m e n to s q u e se
ex p o n ían , q u e s e s ituase al principio d é l a Iglesia, y le p a s é oficio á este fin, y
el d e q u e consiguientem ente p o d r ía colocarse el a lta r m a y o r en el c e n tro del
P re s b ite rio , p u e s a u n q u e se objetaba que e s ta b a debajo el p an teó n, d o n d e
deb en s e p u lta rs e los Canónigos, y s e r c o n tr a rito el c e le b ra r s o b r e o tro s cuerpo s
ó reliqu ias q u e d é l o s san to s, se califica con el plano, q u e a u n sien d o c o m o es
t ria n g u la r el a ltar m a y o r, no cae n in g u n o de los a l t a r e s s o b re s u s n ic h o s ó
c u e r p o s de los difuntos p re b e n d a d o s, p o rq u e e s ta n d o esto s f o rm a d o s en las
p a r e d e s , q u e son los piés d e re c h o s de la b óveda, no a lcan za el re ta b lo á ellos
en lo principal, y a u n q u e el R eve ren do Obispo no contestó co n fo rm á n d o se
con e s ta resolución, p arece lo estuvo, p u e s se h a em p ezad o á co lo c a r el a ltar
en el cen tro de la bóveda; la cual se acreditó tam b ién p o r el reconocim iento del
B rig a d ie r D. Custodio de S aa y F a r ia , q u e p o d ía r e s is tir m u y bien a q u e l peso,
q u e e r a u no de los fu n d am en to s q u e se r e p r e s e n ta b a p a r a s e g u ir l a o t r a idea de
co locar el coro en el P resbiterio, retirando, m a s el a lta r h á c ia la p a red .
( M e m o r i a d el V i r r e y V e r t i z i M a r z o 1 2 d e 1784).
r e c u r s o s p a r a c o n t i n u a r l o s t r a b a j o s
D e p a r t a m e n t o d e G ob ie rn o.
B u e n o s A ir e s , N o v i e m b r e 10 d e 1821*
Citando la P á t r ia se p r e p a r a á d a r utia p r u e b a sin ejem plo de s u r e c o n o c i­
m iento al Ejército que h a conquistado s u in d ep en d en cia, y c u a n d o c o lo c a d a en
s ü m a s d ig n a aptitud s e ocu pa de g a r a n t ir á to d a s la s clases el fru to d e e s t a
m i s m a in depen d en c ia-^la libertad V la civilización—‘el G o b iern o c r e e q u e p a r a
p e rfe c c io n a r esta o b ra inm ortal d eb e c o n tr a e r s e á p a ten tizar lo s s e n tim ie n to s
d e g r a titu d y gracias q u e rin d e á la protección q u e l a Divina Providencia se h a
dig n ad o a c o r d a r á este país. L o s r e c u r s o s no c o rre s p o n d e n c i e r ta m e n t e á d e ­
s e o s tan ju s to s , m a s el Gobierno c u m p lirá en esta p a r te con s u d e b e r , no i m p o ­
n ién d o se m a s límites que los q u e dicte la posibilidad. E n s u v i r t u d d e c r e t a p o r
a h o r a lo siguiente i
 — G 0 9 —

I o E l tem plo Catedral de esta Capital s e r á concluido co n fo rm e al plan p r e ­

s e n ta d o p or el D e p a rta m e n to de In gen iero s y a p r o b a d o p o r este G o b ierno .
SE MANDA QUE SE T E R M IN E
2° Se s e p a r a r á a n u a l m e n t e de los fondos de la Iglesia la c an tid ad q u e dc-
m an de-su culto y d e c o ro , y lodo el re sto , incluso el prod ucto de las p r o p ie d a d e s B u e n o s A ir e s , M a y o 12 d e i S 3 5 .

q u e p u ed an v e n d e r s e útilm ente, q u e d a a d s c rip ío á los costos de la c o n s tr u c c ió n D esde q u e la c a u s a Nacional de la F e d e r a c ió n h a triun fado en el c a m p o

de dicho templo.
de batalla, ca re c ie n d o de casi lodos los e le m e n to s d e q u e a b u n d a b a n .sus e n e ­
3o Lo q u e n o s u fr a g u e n las ca n tid a d e s d e s ig n a d a s p o r el a rtícu lo a n t e r i o r m ig o s, y d e s d e q u e lia vencido y vence u n a situación lle n a de dificultades, es
lo p r o v e e r á el G obierno po r d e c re to especial y con la previa s a n c ió n de la p reciso re c o n o c e r q u e la m a n o b i e n h e c h o r a de la P r o v id e n c ia h a p u e s to el
R e p r e s e n ta c ió n de la Provincia.
sello á la c a u s a do la ju s tic ia y de la razón.
4° E l M in istro S e c re ta rio d e G obierno n o m b r a r á u n a d m i n i s t r a d o r d é l a Se debe e n to n c e s un tributo de re c o n o c im ie n to al T o d o - P o d e r o s o q u e así
o b ra, con la dotación-de s e s e n t a p e s o s m e n s u a le s de los fo n d o s d e la f á b ric a n o s prodiga s u s beneficios, y el G obierno c re e lle n a r en p a r te e s te d e b e r,
5o S e r á del c a rg o del A d m in is tr a d o r la c o n ta b ilid a d , el acopio de m a t e r i a ­ a c o r d a n d o la con clu sió n de la o b r a de la C a te d ra l, q u e h a c e ocho a ñ o s
les y la in sp ec ció n d e la o b r a en to d o s s u s r a m o s . se h a y a s u s p e n d id a , y por lo m ism o d a n d o u n a idea poco v e n ta j o s a d e la
Gu S e e n c a r g a al M in istro S e c r e ta rio d e G o b ie rn o la m a s p r o n t a v e n t e r a piedad de este pueblo y de la d ig n id a d de s u G o b iern o ; en s u c o n s e c u e n c ia
e j e c u c i ó n del p r e s e n t e d e c r e to q u e s e i n s e r t a r á en el R e g is tr o Oficial. a c u e r d a y d e c r e ta lo s ig u ie n te :
A rtículo I o El M inistro do H a c ie n d a q u e d a a u to riz a d o p a r a t o m a r to d a s
R O D R IG U E Z .
las dispo sicion es co n v e n ic n tc sá la conclusión de l a o b r a do la C ated ral, c o n f o r m e
B ern a rd ino R iv a d a v ia .
á los p lano s ex istentes, debiendo p r o p o n e r al G o b ie rn o los a r b i tr io s p a r a c o n ­
s e g u irlo sin q u e s a lg a n del T e s o r o Público.
A rt. 2° El C anónigo d o c to r don S a tu rn in o S e g u r ó la , q u e d a n o m b r a d o
IN H U M A C IO N D E LO S C A D Á V E R E S EN L A PA R R O Q U IA D E L A CATEDRAL
T e s o r e ro - A d m in is tr a d o r de d ich a o b ra , bajo la d ire cció n é inspec ción del M i­
B u e n o s Aire s, E n e r o 4 d 6 1S2 2. n istro de H a c ie n d a .
L a im p osib ilid ad de d i s p o n e r p a r a el p rin cipio d e este a ñ o el Cementerio R O SA S.
del Miserere,- a r r a n c ó la r e s o lu c ió n d e 27 del p a s a d o en q u e se p re v in o s e s u s ­ José M a r ía R o jas.
p e n d ie s e n los efectos del a rtíc u lo 7o del d e c r e to de 13 del m is m o , p o r el cual
fué a q u e l instituido. P o s t e r i o r m e n t e el G o b iern o h a sido in fo rm a d o del e s p e c ­
táculo h o r r o r o s o q u e ofrece el C e m e n te rio d e la P a r r o q u i a de la C a te d ra l, n a d a RECURSOS PARA LA OBRA
m e n o s q u e en la p r i m e r a p la z a de la ciu dad ; al p a s o q u e d e las c o n s e c u e n c i a s
M in i s te r io d e H a c i e n d a .
f u n e s t a s q u e e s c a p a z d e p r o d u c i r á la p o b lació n en la esta ció n p r e s e n te , el
D u e ñ o s A ir e s , J u n i o 2 d e i S 3 5 .
m o d o c o m o se h a c e e n él el s e rv icio . E n - f u e r z a d e e s ta s --c o n s id e ra c io n e s h a
a c o r d a d o y d e c r e t a lo sig uiente: A C U E R D O

1 ° D e s d e e s te d i a c e s a r á la in h u m a c ió n de c a d á v e r e s en el C e m e n te r io de N o p u d iénd ose v e n d e r en p ú b lic a s u b a s t a la c a s a q u e e s tá en la calle

la C a te d r a l.
2o L o s c u r a s d e la P a r r o q u i a d e la C ated ral c o n v e n d r á n c o n los d e las
P a r r o q u i a s m a s i n m e d i a ta s s o b r e lo s-té rm in o s d e h a c e r en é s ta s las i n h u m a - ‘
c io n e s d e los c a d á v e r e s .
3o L o p r e s c r ip to en el a r tíc u lo a n t e r io r t e n d r á s u efecto p o r el tie m p o q u e
t a r d e en d i s p o n e r s e el Cementerio d el Miserere. ■
4° E l M inistro S e c r e t a r i o -de G o b ie rn o q u e d a e n c a r g a d o d e la ejecució n
d e e s te d e c re to q u e s e i n s e r t a r á e n el R e g is tr o Oficial.
RO D RIG U EZ.
M anuel J osé G a r c ía .
de la P ie d a d , d e s p a l d a s de la C atedral, p o r s e r p re c iso el t e r r e n o q u e o c u p a
p a r a d a r ex ten sió n á la Iglesia, y s ie n d o al m is m o tiem p o n e c e s a r i o a r b i t r a r
fondos p a r a la conclusión de la o b r a del m is m o tem plo; s e a d m ite l a p r o p u e s t a
q u e h a h e c h o p a r a s u c o m p r a el d o cto r D. S a tu rn in o S e g u r ó la , b ajo la e x p r e s a ,
religiosa, p atriótica y g e n e r o s a condición q u e él m is m o h a p r o p u e s t o , d e d e j a r
d e s p u é s d e s u s d ia s la m itad del v alor á beneficio d e la C a te d r a l, p a r a q u e
e n t r e g a n d o el G obierno á s u s h e r e d e r o s la o tra m ita d , p u e d a v o lv e r l a p o s e ­
s ió n e n t e r a á la Iglesia. Y oslan do convenido el D e a n d o c t o r D. D ieg o E s t a ­
nislao Zavaleta, actual inquilino d e la c a s a con c o n tr a ta , e n d e s o c u p a r l a p or
el d eseo q u e tiene en q u e se ad e la n te la o b ra ; r e c í b a n s e p o r l a C o le c tu ría
G e n e ra l los tre in ta y seis mil p e s o s q u e obla p o r ella el Di-. S e g u r ó l a , con la
77

N W VV •r
1)

condición a r r ib a e x p r e s a d a , y re m íta n s e en la m i s m a especie q u e los e n te ro á
la T e s o r e r ía G eneral, p a r a q u e p or n u e v a Orden s e le e n tre g u e n c o m o á T e s o ­
r e r o A d m in is tra d o r de la obra.
Y p o r lo q u e r e s p e c t a al d o cto r Z av alela, e n tre g ú e s e le por el a lq u ile r q u e
a c tu a lm e n te p a g a , la c a s a que (icnc Orden de d e s o c u p a r la s e ñ o r a d o ñ a
N. B alcarce.
R O SA S.
José M a r ía H o ja s
SE FIJA EL D IA DE LA APERTURA
M inisterio d e Gobierno.
B u e n o s A ir e s , N o v i e m b r e 9 d e i S 3 6 .
E n ate n c ió n á los votos y d e s e o s del G e n e ra l en Jefe del E jé rc ito de esta
p r o v i n c i a q u e expcdicionO á los d e s ie r to s del S u d en los a ñ o s d e 1833 y 1834, y
h a l l á n d o s e al p r e s e n te d e G o b e r n a d o r y Capitán G en e ral d e la P r o v in c ia ,
in v estid o e x tr a o r d i n a r i a m e n t e c o n la s u m a del p o d e r público; h a a c o r d a d o y —
d e c r e t a :
A r tíc u lo I o L a a p e r t u r a de la S a n ta Ig le sia C ated ral, r e p a r a d a d e la
n-ran r u i n a q u e le a m e n a z a b a , se h a r á el diez del c o rrie n te , v ís p e r a de la tiesta
del g lo rio s o S a n M artin, p a tró n prin c ip al de e s t a ciudad.
°Art. 2o L a s a lid a de las c o r p o r a c i o n e s y e m p le a d o s civiles y m ilita re s ,
p r e s id id o s p o r el G o b e r n a d o r de la P ro v in c ia , y en s u defecto p o r el M in is tro
d e R e la c io n e s E x t e r i o r e s , con dirección al T e m p lo , en el Orden p r e v e n id o en
el f o rm u la r io , s e r á á las n u e v e en p u n to de la m a ñ a n a del d ia once.
A r t 3° L a s t r o p a s d e la g u a r n ic ió n e s ta r á n f o r m a d a s á las siete en p u n to
de la m a ñ a n a , en d o s a la s , d e s d e la F o r ta le z a al a r c o prin c ip al de la R e c o b a ,
de allí á la s c u a t r o e s q u in a s d e la C a te d ra l, y en s e g u id a h a s t a l a p u e r t a del
Templo ^ ^ Q e n e r a l fJUC d e s e m p e ñ ó las fu n c io n e s do M a y o r G e n e ra l en
■r ucl E jé rc ito , a c o m p a ñ a d o d e los J e f e s y Oficiales q u e h ic ie ro n l a c a m p a ñ a ,
T e uo a c t u a l m e n t e s e h allen e n e s ta , llev ará en s u s m a n o s la b a n d e r a del
m i s m o E jército . L o s d o s J e f e s d e m a s g r a d u a c i ó n de a q u e llo s , s e c o lo c a r á n
^ d e r e c h a é iz q u ie rd a del r e f e r id o G e n e r a l, llev an d o en s u s m a n o s el un o la
m e d a lla , y el o tro la e s p a d a con q u e la H o n o r a b le R e p r e s e n t a c i ó n de la P r o ­
v incia c o n d e c o ró al G e n e ra l e n Jefe.
A rt. 5o I g u a l m e n t e q u e lo s e x p r e s a d o s J e fe s de la d e r e c h a é iz q u ie rd a ,
l le v a r á n la co raza del f a m o s o c a c iq u e Chocorí; y el a r c o , H echas y la n z a del
„ o m e n o s a fa m a d o c a c iq u e del C h ac o , q u e r e m itió á d ic h o G en eral en J e fe s u
a m ig o y c o m p a ñ e r o , el E x c m o . G e n e ra l d e la N a c ió n , 1). E s ta n is la o L ópe z.
A r h 0" C olocados e n d o s a l a s y en el e x p r e s a d o úrd o n los m e n c i o n a d o s
Gil —
J efes y oficiales, y el M a y o r General en el c en tro , al final de ellas, s a ld r á n de
la F o r ta le z a á las o c h o y m e d ia do la m a ñ a n a con dirección al te m p lo , en cuyo
acto s e h a r á u n a s a l v a d o a rtillería de 21 cañ o n azo s.
Aid. 7o Al p e r s o n a r s e en el T em plo a n te el S a n to P a tró n , d a r á n f re n te las
d o s alas, y p o r e n tre ellas m a r c h a r á el M a y o r G e n e ra l, y p o n d r á n los p ie s del
S a n to la b a n d e r a , la e s p a d a , la m edalla y d e m á s tro f e o s referidos. E n s e g u id a ,
d ir ig ié n d o la p a la b r a al Santo, le dirá:
.
«Sin d u d a que las g lo ria s m ilitares que h a n in m o rtalizad o á este P u e b lo , ta n
h ero ico c o m o g e n e ro s o , h an sido co n seg u id as bajo el a m p a r o de u n P a t r o n o
c o m o vos, q u e siendo á un m ism o tiempo S a n to e s c la re c id o y m ilita r valiente,
p r o b á s te is en las g u e r r a s c o n tra los b á r b a r o s de la s f r o n te r a s R o m a n a s , q u e
las v irtu d e s c ristia n a s p u e d e n reu n ir la b ra v u ra , la piedad, la lib ertad , la d e fe n ­
s a de los d e r e c h o s y a m o r á la hu m an idad .
« A n o s o tr o s tam b ién nos h a cabido la f o r t u n a d o c o n d u c i r á v u e s tr o s h ijo s
los P o r te ñ o s , h a s ta los confines del desierto, d o n d e s e asila b a la fe ro c id a d de
los b á r b a r o s , p a r a s e r el azoto co nstan te de la tierra.
«Aquí e s tá la b a n d e r a que condujo de triunfo en triunfo, á o s t e v irtu o s o e j é r ­
cito: ella q u e d a en v u e s tr a s m a n o s, com o testim o nio de g r a t it u d d e b id o á la
v ic to ria q u e nos h a concedido el S e r S u p r e m o p o r v u e s tr a in te rc e s ió n ».
A rt. 8o Acto continuo, r e g r e s a r á á in c o r p o ra r s e con los Jefes y Oficiales,
c a d a u n o en su respectivo lu g ar, en la a la.m ilitar q u e y a d eb e ir en m a r c h a p a r a
el T e m p lo , fo rm a n d o la com itiva de Gobierno.
A rt. 9o E n u n a lám in a de plata, q u e el G eneral en Jefe del m e n c io n a d o
e jé rcito ,q u ie re s e c o n s tr u y a á s u costa, se g r a b a r á n los n o m b r e s de ios mil s e ­
tecientos veintidós c ristian os q u e h a n sido s a lv a d o s del b á r b a r o cau tiverio, la
q u e con clu id a s e r á d e d icad a y e n t r e g a d a á la S a n tís im a V irg e n de M e rc e d e s ,
r e d e n t o r a de cautivos, en el dia de s u función.
A rt. 10 C om uniqúese á q u ienes co rresp o n d e, p u b líq u e se é i n s é r t e s e en el
R e g i s tr o oficial.
J U A N M. D E R O S A S .
E l O f ic i a l M a y o r del M in i s te r io d e G o b i e r n o
A g u stín G a r r ig ó s
Agnstin de Pinedo.
El Inspector General.
LA BANDERA IN G LE SA DEL 71
E n s e g u id a los m is m o s s e ñ o r e s a c o m p a ñ a d o s d e mí el a u t o r iz a n t e com o
a c tu a r io , se dirigieron á la Iglesia M etro p o litan a d e esta C ap ita l, d o n d e S u
S e ñ o r ía Ilu strísim a c l S r . A rzobispo D r. D. F e d e ric o A n c ir o s , c o n d u c i é n d o l o s
al depósito d e trofeos queallí existe, exhibió u n a b a n d e r o l a d e g u i a con el n ú m e ­
ro s e te n ta y uno, que el G eneral D. J u a n M artin de P u y r r e d o n , h a b i a re m itid o
 012 —
en mil o ch o cien to s s e is al Cabildo, com o t o m a d a p or el, y q u e el Cabildo h ab ia
r e m iti d o d e s p u é s á e s a Ig le sia , sin q u e h u b ie r a allí n in g ú n o tro trofeo rela tiv o
á l a victo ria de mil o c h o c ie n to s seis; con lo cual se te rm in ó el acto , y p a r a l a
c o n s ta n c ia s e la b ró la p r e s e n te q u e s u s c rib ió el s e ñ o r P r e s i d e n t e do la M u n ic i ­
p a lid a d D. T o r c u a t o d e A lvcar, con el S e c r e t a r i o do la m i s m a 1). M a r ia n o
O barrio, p o r a n t e m i y los testig o s D, F o r tu n a to S o lan o y D. F e d e r ic o A. K c r n ,
vecinos m a y o r e s do e d ad y de mi c o n o c im ie n to , e n veinte d e S e t ie m b r e de mil
o c h o c ie n to s o c h e n t a y dos, de q u e d o y fé. E s ta e s c r i t u r a s ig u e in m e d i a t a m e n t e
á la d e p o d e r g e n e r a l o to rg a d o p o r D. J u a n Fallón á D. A n d r é s B a r a ld o al
folio cien to t r e in ta y nu eve de este r e g i s t r o . — E n m e n d a d o —p r ó x im o p a s a d o —
p a r a c o n s ta n c ia s e l a b r ó —q u e —E n t r e líneas— en veinte d e S e ti e m b r e d e mil
o c h o c ie n to s o c h e n ta y d o s —V a l e —T e s t a d o — o c h e n ta y d o s —N o vale— T o r ­
c u a to de A lv o ar— M a ria n o O b a rrio , S e c r e t a r i o —T e stig o : F o r tu n a t o S o la n o —
T e stig o : F e d e r ic o A . K e r n . H a y un s ig n o y un sello. A n te mí: F e lic ia n o Ca-
j a r a v ille , E s c r ib a n o P úb lico.
E s co n fo rm e con el o rig in a l d e s u r e f e r e n c ia q u e p a s ó a n te mí, en el R e g i s ­
t r o á m i c a r g o y b ajo el n ú m e r o ciento nuevo. E n fé d e ello y p a r a la M u n ic i­
p a lid a d de e s t a C apital a u to riz o la p r e s e n t e p r i m e r a co p ia e n B u e n o s A i r e s á
v e in te y t r e s de S e t i e m b r e d e mil o c h o c ie n to s o c h e n ta y dos.
E n m e n d a d o — p o r— V ale.
Feliciano C ajaravillc,
E scribano Público.
IGLESIA DE LA MERCED
N o s a b e m o s á c ie n c ia c i e r ta c u a n d o tuvo lu g a r la fu n d ació n del C on vento
d e la M e r c e d , ni c o n o c e m o s n i n g ú n d a to de la h i s t o r i a p r im itiv a d e su
e s ta b le c im ie n to .
P o d e m o s , s in e m b a r g o , a s e g u r a r q u e e lla d a ta d e s d e fines del siglo
X V I , p o r q u e los d o c u m e n t o s q u e p o s e e m o s , a u n q u e h a b la n del a ñ o 1598,
r e v e l a n s in e m b a r g o el e s ta b le c im ie n to c o m p le to y la e x is te n c ia m a d u r a del
C o n v en to do M e r c e d a r io s .
L a s l i m o s n a s c o n q u e el R e y p r o te g ía f r e c u e n t e m e n t e á e s to s C o n v en to s,
c o n s ta n e n d o c u m e n t o s q u e t e n e m o s á l a v ista y q u e t r a s c r i b i m o s ; ellos
d a t a n d e la é p o c a q u e hornos s e ñ a la d o , sin h a b e r po d id o c o n s e g u i r en los
a ñ e j o s folletos y li b r e jo s q u e h e m o s re v u e lto , n a d a q u e n o s re v e le los p r i m e r o s
a c t o s d e s u fu n d a c ió n .
E n 1604, en u n d o c u m e n t o q u e i n s e r t a m o s , so d a c u e n t a q u e u n o d e los
f u n d a d o r e s del C o n v e n to d e la M e r c e d en e s ta c iu d a d lo fué el R. P . F r a y
P e d r o L ó p e z V a l e r o , sin a d e l a n t a r n in g ú n o tro dato.
Desdo la época en q u e e n c o n t r a m o s y a e s ta b le c id o s á los M e r c e d a r i o s
h a s ta 1821, co n tin uó la ó r d e n su vida de trabajo enseñando la s a n t a d o c t r i n a
de n u e stra r e l i g i ó n ; p e r o en este año y cu l a adm inistración del G e n e ra l
R o d r íg u e z q u e á la s a z ó n g o b ern ab a este E s ta d o , in s p ir a d o p o r s u M inistro
S e c re ta rio é instigado p o r t a s disensiones o c u r r id a s é n t r e l o s M e rc e d a rio s ,
p r o d u jo la r e f o r m a eclesiástica que ponía á to d o s los R e g u l a r e s del te r r it o r i o
do la P ro v in c ia bajo la inm ediata a u to rid ad o r d in a r i a e c le s iá s tic a y la p r o te c ­
ción del Gobierno.
Dos a ñ o s d e s p u é s , la com u n id ad de M e r c e d a r io s h a b ia d e s a p a r e c id o
to ta lm e n te do la P ro v in c ia , y el edificio ó c la u s tro del ox-Convento fu é o c u p a d o
p o r disposición del G obierno, po r el Colegio do N in a s H u é r fa n a s bajo la i n m e ­
d ia ta dirección de la Sociedad de Beneficencia.
L a s p ro p ie d a d e s q u e p o sey ero n en este últim o a ñ o y en v irtu d del d e c re to
del S u p e r io r G obierno del m i s m o , fueron v e n d id a s p o r el E s ta d o , s e g ú n la
L e v d e R e f o r m a del clero, cuya copia es u no de los d o c u m e n to s q u e a g r e ­
gam os.
C om o c r e e m o s q u e el conocimiento do s u d e ta lle p o d r á te n e r a lg ú n
i n t e r é s , d a m o s tam b ién u n a relació n c ir c u n s ta n c ia d a de ella; e s ta m b ié n un
d o c u m e n to q u e por p r im e r a vez s e publica, p u e s no c o n o c e m o s n in g ú n tra b a jo
en q u e s e h a g a c o n s ta r el hecho.
A c tu a lm e n te posee la Iglesia un edificio notable c o n s tru id o con un delicado
g u s t o arqu itectó nico y bajo una feliz inspiración ó idea artística; e s ta c o n s e r ­
v a d o con m u c h a d ecen cia y e s m e r o p o r los e n c a r g a d o s de ella y p a s a p o r u n o
d e los m e j o r e s te m p lo s de la Capital,—s u c o n c u r re n c ia e s s e le c ta y e s p ecia l­
m e n t e en los d ia s d o m in g o s 6 de fiesta ella no s o la m e n te e s n u m e r o s í s i m a
s in o lo m a s escogido de n u e s t r a sociedad.
P o s e e once a lta re s de g r a n m érito c o n s a g ra d o á igual n ú m e r o d e S a n t o s y
V í r g e n e s de n u e s tr a iglesia y religión católica, apostólica, r o m a n a , q u e m id e n
9 m e t r o s de a n c h o p o r 12 de alto.
E l tem plo tiene u n a dim en sió n de 70 m e tro s de la rg o , 1-í de alto y 20 de
a n c h o con u n a s o la nave.
Diez c u a d r o s d e notable m érito artístico d e c o ra n las p a r e d e s del h e r m o s o
tem p lo.
L a s d im e n sio n e s del coro son: 20 m e tro s de largo, 8 d e a n c h o y 4 do alto.
C o n s ta d e u n co m p a rtim e n to d estin ado p a r a s a c ris tía q u e tiene 1G m e t r o s de
l a r g o , G de a n c h o y G de alto, estando un o do s u s tr e n t e s o c u p a d o p o r u n g u a r -
d a - r o p i a de m a d e r a y s u cen tro p o r u n a g r a n m e s a d o m á r m o l s u s t e n t a d a p or
s e is s o p o r te s ó piés do la m i s m a m ateria, d e stin a d a p a r a la p r e p a r a c i ó n de los
c á lic e s —s u ta m a ñ o e s de 4 m e tro s de largo p or 2 d e an ch o .
E n t r a n d o á la d e re c h a , en el p r im e r altar, s e e n c u e n t r a l a efigie d e « El
S e ñ o r d e la H u m ild a d y P a c ie n c ia » , de ta m a ñ o n a tu r a l, o b r a a r t í s t i c a h e c h a
p o r u n Ind io , hijo de M isiones, llam ad o José, del tro n c o d e u n h e r m o s o á rb o l
q u e en 1780 s o m b r e a b a u n a c a s a de la calle q u e hoy tiene el n o m b r e d e l a F lo ri­
d a. El Cristo e s tá d esn u d o y no s o la m e n te s u s fo rm a s r e v e la n el m é r it o de la
o b ra, s in o q u e es im posible e x p r e s a r m e jo r los s e n tim i e n t o s q u e p a r e c e n a n i ­
m a r l e y q u e se revelan en su actitud y fisonomía.

REAL CEDULA ACORDANDO LIM O SN A DE M E D ICIN A S
D E L A M E R C E D D E L A S P R O V I N C I A S D E L
E l R ey— Oficiales d e mi R eal H a c i e n d a d e las P ro v in c ia s del R io de la
Plata: F r a y A n to n io d e M a rc h e n a , c o m o p rov inc ial de la O rd e n d e N u e s t r a
S e ñ o r a de las M e r c e d e s de e sa s p ro v in c ias, cn n o m b r e d e los R e lig io s o s d e s u
O rden dclla, m e h a h e c h o relación, q u e cn el tiem p o p o rq u e el R e y mi S e ñ o r ,
q u e s e a en g lo ria , le s hizo lim o sn a d e las m e d ic in a s d e bo tica de q u e tu v ie se n
n e c e s id a d p a r a c u r a r s e , e s cum plido s u p lic á n d o m e , aten to á ello y á s u n e c e ­
s id a d , s e le m a n d a s e p r o r o g a r por el q u e yo fuese s e r v id o ; ó visto en m i R e a l
C o nsejo d e las Indias, lo he ten ido p o r bien, y asi os m a n d o , q u e p o r tie m p o
d e se is a ñ o s p r im e r o s ig u ie n te s q u e c o r r a n y se c u e n te n d e s d e el dia q u e con
e s t a mi C éd ula f u é re d e s r e q u e r id o s , cn ad e la n te p ro v e á is á los R e lig io s o s de
to d o s los C o n ven tos d e la d ic h a O rd e n d e N u e s t r a S e ñ o r a de la M e r c e d de
e s a s p ro v in c ia s , d é l a s m e d i c i n a s d e s o la m e n te botica de q u e tu v ie re n n e c e s id a d
p a r a c u r a r s e , y to m a d c a r t a s de p a g o de los s u p e r i o r e s de ellos ó d e q u ie n
tu v ie s e s u p o d e r , q u e con ellas y t r a s la d o s ig n a d o d e s t a mi C é d u la y te s tim o n io
d e lo q u e en ello s e m o n t a r e , m a n d o que se os re c ib a n y p a s e n en c u e n t a los
m a r a v e d í s q u e a n s í d ié r e d e s y p a g á r e d e s , s in o tro r e c a u d o a lg u n o .— F e c h a cn
A r a n ju e z , á diez y se is do D ic ie m b re de mil y q u in ie n to s y n o v e n ta y och o a ñ o s .
Yo e l He;/.— P o r m a n d a d o del R e y N u e s t r o S e ñ o r .—J u a n I b a r r a — Y c i l l a s e s ­
p a l d a s de la d ic h a R eal C édula, e s ta b a n cinco s e ñ a l e s d e r ú b ric a s .
E s t e e s un t r a s la d o bien y fielm ente s a c a d o de u n a R e a l C éd ula h e c h a de
m e r c e d á los R elig io so s d e lo s C o n v e n to s de N u e s t r a S e ñ o r a d e la M e rc e d
d e s fa s p ro v in c ia s del Rio d e la P ia la , la cual v a c i e r t a y v e r d a d e r a con el
o rig in a l qu o se le volvió al P a d r e F r a y P e d r o L ó p e z V a l e r o , c o m e n d a d o r de
l a O rd e n d e N u e s t r a S e ñ o r a d e la s M e r c e d e s d e s t a d i c h a c iu d a d ; y p a r a q u e
dello c o n s te , d im o s la p r e s e n te c n e s ta c iu d a d d e la T r i n id a d , á veinte y ocho
d e E n e r o d e m il s e is c ie n to s y c u a lr o a ñ o s . E n fé dello, lo f irm a m o s — F e r ­
n a n d o do V a r g a s —J u a n J á c o m c F erru ffin o .
REAL CÉDULA C O N C E D IE N D O LIM O SN A DE VIN O Y A C E IT E A LO S C O N V E N T O S
DE LA MERCED DE LAS P R O V IN C IA S DEL
E l Rey— Oficiales de mi R e a l H a c ie n d a d e las P r o v in c ia s del R io d é l a
P la ta : F r a y A n to n io d e M a r c h e n a , c o m o p r o c u r a d o r d e la O rd e n de N u e s t r a
S e ñ o r a de la M e rc e d , d e e s a s p ro v in c ia s , cn n o m b ro de los c o n v e n to s d e s u
O r d e n dclla, m e h a h e c h o r e la c ió n , q u e cn el tiem p o p o r q u e ú lt i m a m e n t e el
R e y mi S eñ o r (que s e a en g lo ria) les hizo lim o sn a de vino y aceite p a r a c e le ­
b r a r y a l u m b r a r el S a n tísim o S a c r a m e n t o , e s c u m p lid o ó se c u m p le b r e v e m e n te
s u p lic á n d o m e , aten to á ello y s u n e c e s id a d , se le m a n d a s e p r o r o g a r , p o r el que
y o f u e r a servido; é visto en mi R e a l Consejo de la s In d ia s , lo h e te n id o p o r
— G15 —
bien, y así o s m a n d o , q u e por tiempo de se is a ñ o s q u e c o r r a n y s e cu e n te n
Á LOS CONVENTOS
d e s d e el dia q u e se h u b ie r e cumplido 6 c u m p lie re el tiempo p o r q u e Ultim am ente
R I O D E L A P L A T A s e l e s hizo la d ic h a lim osna, proveis á todos los co n v en to s de la d ic h a O rden
d e N u e s tr a S e ñ o r a de la M erced d e e s a s prov inc ias, del dicho v ‘1110 y a c e ite p a r a
el dicho efecto, d a n d o a r r o b a y m edia de vino c a d a añ o p a r a c a d a r e lig io s o
s a c e rd o te y el aceite q u e fu e ra necesario para u n a l á m p a r a q u e a r d a cn la Ig le­
s ia de c a d a u no de los d ich o s conventos, y to m a d c a r t a de pago d e los s u p e ­
r io re s de ellos ó de quien tuviere s u poder, q u e con ellas y tra s la d o d e s ig n a d o
d e e s ta mi Cédula, m a n d o se os reciba y p ase c u e n ta lo q u e en ello s e m o n ta re ,
sin otro re c a u d o alguno. F echa en A ra n juez á diez y s e is d e D ic ie m b re
d e mil quinientos y noventa y ocho años. Yo e l R ey.— P o r m a n d a d o del R e y
N u e s tr o S e ñ o r .—J u a n d e I b a rr a .—Y á las e s p a ld a s d e la d ic h a R e a l C é d u ­
la e s ta b a n cinco s e ñ a le s de rúbricas. Este es un tra s la d o bien y fie lm en ­
te s a c a d o d e u n a Real Cédula de S. M. q u e hizo m e r c e d y lim o sn a de
aceite y vino p a r a c e le b ra r el culto divino, la cual va c ierta y v e r d a d e r a con
el original q u e s o le volvió al P a d r e F r a y P e d r o L ó p e z V alero , c o m e n d a d o r
d e la Orclen de N u e s t r a S e ñ o r a de la M erced, d e s ta ciud ad d e la T rin id a d ,
q u e a n t e s n o s la presen tó , que es fecha en esta dicha c iu d a d , á veinte y o cho
d e E n e r o de mil seiscientos y cu atro años, y en fe de ello lo f i r m a m o s — F e r ­
n a n d o de V a r g a s —J u a n J á c o m c Ferruffino.
EL FUNDADOR DE LA MERCED
P o r el p o d e r oto rg ado p o r el C o m e n d ad o r del C onvento d e M c r c e d a r io s
d e B u e n o s A ire s á F r a y F ran cisco M artel p a r a r e c o g e r lim o s n a s p a r a los
c o n v e n to s de la O rden cn estas P ro vin cias, de 8 de Abril de IGOí, s e n o s t r a e r á
al co n o cim ien to de quién fué el fundador de L a M erced.
« F r a y F ra n c isc o E sc u d ero , p resen tad o cn S a n t a T e o lo g ía, V is ita d o r
G e n e ra l de las provincias de T u c u m a n , P a r a g u a y y Rio de la P la ta , d e la
O rd e n de N u e s tr a S e ñ o r a de la M erced, red enció n d e c a u tiv o s ..........................
e t c .....................H ab iend o con m a d u ro a c u e rd o c o n s id e ra d o los m u c h o s in c o n ­
v e n ie n te s q u e p o drían s u c e d e r cn esta n u e s tr a p ro v in c ia del P a r a g u a y p o r la
falta de P r e la d o S u p erio r y por e s ta r el R e v e re n d o P a d r e P ro v in c ia l d e s ta s
p ro v in c ia s en la ciudad de T u c u m a n donde asiste, y p o r s e r la d is ta n c ia t a n t a
R IO DE LA PLATA m u c h o s delitos q u ed arían sin castigos, con que s e d a r í a m u c h a n o t a y e s c á n ­
d alo á los s e c u la re s , lo cual d e b e m o s o b v ia r : P o r ta n to , y p o r a c u d i r al
r e m e d io d e s to s y o tro s inconvenientes q u e po d rían s u c e d e r , te n ie n d o a te n c ió n
á la a n tig ü e d a d , á la b u e n a vida y ejemplo y á l a m u c h a relig ió n del P a d r e
F r a y P e d r o L ópez Valero, c o m e n d a d o r deste n u e stro c o n v e n to do B u e n o s
A i r e s , y p or p re m ia rle cn algo lo m u c h o que cn e s ta s p ro v in c ia s lia tra b a ja d o
e n la edificación de n u e s tro s m o n asterio s, y en especial en la fundación del
desta dicha ciudad, le n o m b r a m o s po r n u e stro C o m is a rio y lo d a m o s
n u e s t r a s veces p a r a que p u e d a c o r r e g i r y castig ar las fa lla s de los religiosos,
jgita 1 (www, b daryxo m)
 así clcsíe dicho convento c o m o d c s la d ic h a p ro v in c ia del P a r a g u a y , a sí los q u e
a g o r a están como los q u e po r tiem p o e s tu v ie r e n , do c u a lq u ie r e s ta d o y
condición q u e se a n , etc., etc., ele., y p a r a q u e c o n s te s e r n u e s t r a v o lu n ta d
d a m o s los p r e s e n te s firm ad o s de n u e s tr o n o m b r e y s e llad o s con el s e llo m a v o r
de e sta s p ro v in c ias y re fre n d a d o s doi n u e s t r o e s c r ip lo s e c r e t a r i o , en el p u e r to
de B uen os A ires, c iu d a d de la T r in id a d , 011 t r e s d i a s del m e s d e F e b r e r o do mil
y seiscientos y c u a t r o a ñ o s —F r a y F r a n c i s c o E s c u d e r o , V is ita d o r G e n e r a l —
P o r m a n d a d o de s u p a te r n id a d del s e ñ o r V i s ita d o r , T o m á s d e V ic d m a » .
O to rgo ó cono.seo q u e d o y y o t o r g o l o d o mi p o d e r c u m plid o , b á s ta n lo , cual
de d e r e c h o so re q u ie ro y m a s p u e d e y d e b e v a le r, en n o m b r e del d ic h o c o n ­
vento y religión d e s ta p r o v in c i a a l P a d r e Fray. F r a n c is c o M arlci, re lig io so d e la
d ic h a orden, q u e está p re s e n te , e s p e c i a lm e n t e p a r a q u e cu n o m b r e d e la d i c h a
religión d e s ta provincia y c o n v e n to s dolía y d e s ta c a s a y c o n v e n to d e s t a d i c h a
ciudad, p u e d a p e d ir y d e m a n d a r , r e c i b ir y c o b r a r e n j u i c i o y l u c r a del á t o d a s
ó cualesq uicr confias d e m a ra v e d iz , ó p e s o s de oro ó piala, e s c la v o s , g a n a d o s ;
m e r c a d e r í a s ó b ie n e s m u e b le s y r a ic e s , ele., ele., ote., c p a r a q u e p u e d a
p e d ir y p id a lim o s n a p a r a e s le c o n v e n io ó religió n, así e n el r e in o do A n ­
g o l a com o en la c o s ta del B rasil y o t r a s c u a l e s q u i e r p a r t e s q u e se h a lla r e ,
é re c ib ir l o q u e s e j u n t a s e de c u a l e s q u ie r p e r s o n a s , etc., etc., y p a r a q u e
la p a g a no p a r e c i e r e a n te el E s c r i b a n o él p u e d a r e n u n c i a r las d o s le y e s
y ó r d e n del d e r e c h o q u e h a b l a n cu ra z ó n d e la e n t r e g a p ú b lic a ó p a g a , y p o r ­
q u e en ra z ó n d e lo s o b r e d ic h o é d e c a d a c o s a ó p a r te déllo d e o t r o s c u a le s ­
q u i e r pleitos, c a u s a s civiles y c r i m in a le s á este d ic h o c o n v e n to ó los d e m a s
d e s ta prov in cia, á c u a lq u ie r d o llo s to c a n te s , olí; , etc., con q u e no r e s p o n d a a
n u e v a d e m a n d a , p u e d a p a r e c e r y p a r e s c a a n te S u M a je s ta d y s u s r e a le s a u -
d i e n c i a s y c h a n c ille ría s y a n te o t r o s c u a l e s q u ie r j u e c e s é ju s tic ia s , etc., ele.,
p u e d a el dicho P a d r e h a c e r é h a g a lo d o s los a u t o s c d ilig en cias ó d e m á s re q u iri-
m ie n to s , p r o te s ta c io n e s , e m b a r g o s , y p ris io n e s, v e n ta s ó r e m a t e s d e b ie n e s ,
é j u r a m e n t o s q u e c o n v e n g a n , to m e p o s e s io n e s é s a q u e t e s t i m o n i o s é h a y a
p r o b a n z a s in fo rm a c io n e s, h a g a r e v is a c io n e s ó p i d a r e s t i tu c io n e s ó h a g a d e c li­
n a to rio s , s a q u e , etc., etc., etc, á ocho d ia s del m e s d e A bril d e mil y s e is c ie n to s
y c u a tr o a ñ o s —F r a y P e d r o L ó p e z de V a l e r o —A n te mí: G ó m e z d e S a r a v i a .
E s c r i b a n o p ú b lico y Cabildo.
M E R C E D A R I 0 3
B uenos Aires, D ic ie m b re i 3 de 1S2I.
L a r e f o r m a en q u e eí h o n o r y los i n t e r e s e s del p a í s h a n e m p e ñ a d o el
G o b ie rn o , lia sido, tie m p o h a, en e x t r e m o e x ije n le con r e s p e c to á los r e g u l a r e s .
E r a , s in e m b a r g o , i n d is p e n s a b le a t e n d e r con p r e f e r e n c ia á o t r o s o b je to s q u e
s o b r e s u m a y o r im p o r ta n c ia d e b ía n influir en la facilidad y e n el a c ie r to d e la
r e f o r m a q u e c o r r e s p o n d e , d e u n a s in stitu cio n es q u e ta n to c u a n to s e a le ja n do
su origen y de las circu n stan cia s que las hicieron útiles, tanto m e n o s estén dé
acuerdo con lo q u e d eb en á s( m ism as y al p aís q u e las conserva.
La declaración do esta verdad, dicta la exposición de un principio, de q u e
el Gobierno ja m á s se ap artará . La reform a de toda institución, no solo s e r á
sin perjuicio de los individuos establecidos en ellas, sino a c o m p a ñ a d a de u n a
j u s t a compensación.
Cuando el Gobierno meditando y obrando e s p e r a b a la o p o rtu n id a d , vino á
in te rru m p irle u n a disensión m as que an im ad a e n tre los religiosos de la ó r d e n
llam ad a do Morcodarios. Desde su principio esta d isc o rd ia s e p r e s e n tó p o ­
niendo en conflicto la au toridad de los p rim eros M a g is tra d o s ; el G obierno no
d eb ió p e rm itir q u e ella fuese co m p ro m etid a, c u a n d o s u s p ro v id e n c ia s , a u n las
m a s legales y ju sta s podían hacerse im punem ente ilusorias, p or o tra p a r te , esta
división ap arecía en conada y llena de u n a tra scen d e n c ia de m a le s sin m ezcla
ni a p arien cia de bien. A esto han dado m ayor fuerza, disposiciones p r e c u r s o r a s
de n u e v a discord ia en o tra órden regular, que p arece h a b e r s e ceñid o u n a c a ­
d e n a do ellas, desde m uchos años antes d é l a revolución. M as el G obierno p r e ­
firió las consideraciones debidas á la m em oria y aconsejó u n a conciliación.
S u a u to rid ad luí sido desatendida; los disidentes lian p ersistido en las m i s ­
m a s opiniones que los habían dividido, y en tal caso los d e r e c h o s del ó rd e n y
de la tranquilidad pública, dictan u n a disposición q u e sirv a de ejemplo. E n su
virtud el Gobierno Ínterin se sanciona la ley sobre R e g u la re s , lia a c o rd a d o y d e ­
c r e t a lo siguiente.
1° L a s c a s a s de la Orden de Regulares llam ados M ercedarios, situ ad o s en
el territo rio de la Provincia, q uedan desde la fecha de este d ecreto en e n te r a inde­
p e n d e n c ia de lodo F ro tado ó Autoridad Provincial, b a j ó l a sola, dire cció n de los
P r e s i d e n t e s de c a d a casa.
2 o D ichas c asas y los que las presiden quedan bajo la in m ediata protección
del Gobierno, y su jetos en lo espiritual á la sola au to rid ad o rd in a ria eclesiástica.
3o El M inistro S ecretario de Gobierno qued a e n c a rg a d o de la ejecució n de
este de cre to , que se in sertará en en el Registro Oficial.
R O D R IG U E Z .
B er n a r d in o R iv a d a v ia .
DECRETO SOBRE REGULARES
B u e n o s A ir e s , J u l io x° d e 1822.
E l Gobierno ha acordado y decreta:
I o Todas las casas de R e g u la re s situadas en el territo rio de la P r o v in c i a ,
q u e d a n s u je ta s á las disposiciones de los artículos I o y 2° del d e c r e to d e 13 de
D ic ie m b re de 18.21 so b re R egulares.
2" L a s p ensiones y los goces s e rá n repartidos con igual p r o p o r c ió n en tre
los individuos de c a d a conventualidad.

3“ Tudo R e g u la r fjuo no quiera p ortcn occr ú la conventualidad en q u e
h a lla , o c u r r i r á a l M in is te r io d o G o b ie r n o y o b t e n d r á el c o r r e s p o n d ie n t e
4o Todo R e g u la r q u e no habite constantem ente 011 la c a sa dc su re s p e c tiv a
conventualidad, q u e d a s ep ara d o d c ella y bajo la e x c lu siv a a u to r id a d dcl o r ­
dinario.
5° T ó m e s e razón p o r el Ministerio de G obierno dc tod os los in d iv id u o s q u e
con a r r e g lo á los artícu los a n te rio re s , c o m p o n g a n en ad e la n te c a d a u n a d c la s
co nv entualid ad es, con e x p r e s ió n de n o m b r e s , ap ellido s y edad .
G° E l M inistro S e cretario de H a c ie n d a li b r a r á las ó r d e n e s c o n d u c e n te s
p a r a in v e n ta ria r todos los bienes m u e b le s ó in m u e b le s, c ap itale s y r e n t a s , con
e x p re sió n de origen y destino, q u e p e r te n e c e n ú c a d a u n a d c la s c a s a s d e R e ­
g u lares.
7o Queda inhibido el e n a je n a r ni p e r m u t a r p r o p ie d a d a l g u n a d c la s q u e se
m a n d a l o m a r razó n po r el artícu lo a n te rio r.
8° T o d o s los te n e d o re s dc capitales de to d a d e n o m in a c ió n , p e r te n e c ie n te s
á c a s a s dc R e g u la r e s , p o d rá n d e s c a r g a r s e del cen so , d evolviendo cl capital en
billetes del fondo público al G % y á la p ar.
9° El M inistro S e c re ta rio de R e la c io n e s E x t e r i o r e s y G o b iern o e s e n c a r g a d o
d e la ejecución de este d ecreto , q u e s e i n s e r t a r á en cl R e g is tr o Oficial.
R O D R IG U EZ.
B e r n a r d in o R iv a d a v ia .
REFORM A DEL CLERO
LEY
La Honorable Junta de Representantes de la Provincia, tesando de la soberanía ordi­
naria y extraordinaria que reviste, ha acordado y decreta con valor y fu e rza dc
ley lo siguiente:
1 ° E l fu e ro p e r s o n a l del clero q u e d a abolido.
2° D esd e el 1° de E n e r o de 1823 q u e d a n a b o lid o s los d iezm o s; y las a te n ­
c io n e s á q u e ellos e r a n d e s tin a d o s s e r á n c u b ie r ta s p o r los fo n d o s d e l E s ta d o .
3° El S e m in a rio llam ad o C onciliar s e r á en a d e la n te Colegio N a c io n a l de
E s tu d io s E cle siástico s, dotado po r el E r a r i o .
4° E l C u e rp o C ap itu lar ó S e n a d o del Clero s e r á c o m p u e s to de cinco d ig n i­
d a d e s de p r e s b ít e r o s y c u a tr o C an ón igo s, d e los q u e d o s s e r á n d iá c o n o s y d o s
su b d iác o n o s.
5° El P r e s i d e n t e del S e n a d o del Clero s e r á el D e a n ó p r i m e r a d ig n id ad ,
q u e t e n d r á la d o tac ió n de $ 2.000 an uales.
6° L a s o t r a s c u a t r o d ig n id a d e s d e p re s b íte ro s t e n d r á n c a d a u n a la dotación
d e $ 1.600 anuales.
7° L os Canónigos, d iá c o n o s y s u b d iá c o n o s g o z a r á n d e l a d o tac ió n de
$ 1.20 0 anuales.
; il)dí.id ú b B u a rio s Aíra';
— 019 —
s e 8° L o s C a n ó n ig o s c u y a s preb en d as q u e d e n s u p rim id a s , d i s f r u t a r á n
p e r m i s o .
p e n sió n de $ 800 a n u a le s . ^
9o Idos r a c i o n e r o s v“ m ed io s-racio n e ro s q u e en fuerza. de e s ta ley. qucd<:* e s <
sin ejercicio, gozarán do Jadolflcioii do $ «300 anual os mientras no sean e n ^
picados.
10. T o do lo n e c e s a r io p a r a cl culto en la I g le s ia C ated ral y los g a s t o s quvQ
en él d e m a n d e , s e r á n a r r e g l a d o s c a d a a n o p o r cl G obierno á p r o p u e s t a dei(£
d i g n i d a d D ecano.
1 1 . Q u e d a n s in a l t e r a c i ó n p o r a h o r a las p r im ic ia s y los d e r e c h o s y e m o -
l u m e n to s p a rro q u ia le s .
12. El G ob iern o, de a c u e rd o con el G o b e r n a d o r del O b isp ad o , a r r e g l a r á
l a s j u r i s d i c c i o n e s d é l a s p a r r o q u ia s y a u m e n t a r á cl n ú m e r o dc e llas y cl de las
v ic e - p a r r o q u i a s , e s p e c ia lm e n te en la c a m p a n a , h a s t a el p u n to q u e lo e x ija el
m e j o r s e rv ic io dcl culto.
13. E l G o b e r n a d o r dcl O bispado en sede vacante t e n d r á la d o ta ció n dc
$ 2 . 0 0 0 a n u a le s , p a g a d o s p o r el E ra rio , si p o r ot ro título no tie n e d o ta c ió n igual
ó m a y o r , p e r o n o p c r c i b i r á d e re c h o alguno,
14 El G o b iern o a c o r d a r á al G o b e r n a d o r dcl O b is p a d o la c a n tid a d n e c e s a ­
r i a p a r a los g a s to s d c oficina.
15. T e n d r á é s te un S e c re ta rio con la dotación de $ 8 0 0 a n u a l e s y no perci­
b i r á d e r e c h o a lgu no .
1G. Q u e d a n s u p r im id a s las casas dc R e g u l a r e s Rellem itas y las menores de
l a s d e m á s ó r d e n e s e x iste n te s en la Provincia.
17. L a P r o v i n c i a n o re c o n o c e la a u to rid a d dc lo s P r o v in c ia l e s en las c a s a s
R e g u l a r e s ; el P r e l a d o diocesano p r o v e e r á lo c o n v e n ie n te á la c o n s e rv a c ió n de
l a disciplina.
18. E n t r e t a n t o q u e las c irc u n sta n c ia s políticas p e r m it a n q u e s e p u e d a t r a t a r
l i b r e m e n t e con l a c ab ez a visible dc la Ig le sia católica, el G o b ie rn o i n c i t a r á al
P r e l a d o d io c e s a n o p a r a qu e, u s a n d o de las fac u lta d e s e x t r a o r d i n a r i a s , p r o c e d a
e n las s o lic itu d e s dc los R e g u la r e s p a r a s u secu larizació n .
19. El G obierno, dc a c u e r d o con cl P r e la d o eclesiástico, p u e d e p ro p o rc io ­
n a r la c o n g r u a suficiente á los relig ioso s q u e no la t e n g a n y p r e t e n d a n s u s e c u ­
la riz a c ió n , d c los b ien es de las C o m u n id a d e s s u p r i m i d a s y dc los s o b r a n t e s
q u e r e s u l t e n ó en a d e la n te r e s u lta s e n d c l a s ex istentes.
20. N in g u n o p r o f e s a r á sin licencia del P r e la d o d io c esan o , y é s te n u n c a la
c o n c e d e r á sinó al q u e h a y a c u m p lid o 25 a n o s do edad .
21. N i n g u n a c a s a de R e g u la r e s p o d r á t e n e r m a s d e 30 r e lig io s o s s a c e r d o t e s
ni m e n o s d e 16.
22. N o t o m a r á háb ito ni p r o f e s a r á p e r s o n a a l g u n a en las c o m u n i d a d e s R e ­
g u l a r e s , cu yo n ú m e r o de relig io so s s e a m a y o r q u e el q u e d e s i g n a cl a rtícu lo
a n t e r io r .
23. L a c a s a q u e te n g a un n ú m e r o m e n o r q u e el d e 1G r e l ig i o s o s s a c e r d o te s ,
q u e d a s u p rim id a .
'w&d DicjííejJ (wwvvAjdíirg.corn)
 Bríos Aíras

— 620 — — 621 —
DECRETO SOBRE D ISC IPLIN A DE REGULARES
24. L o dispuesto en lo s artículos 18 y 20 resp ecto á los R e g u la ro s , t e n d r á
h o g a r en cuanto á los M o n a ste rio s de M onjas. S a n c io n a d a la lev do reform a del clero p o r la H o n o r a b le J u n t a do R e p r e ­
25. E n el M o n asterio de S a n ta C atalina no h a b r á m a s de 3 0 . m o n ja s; en s e n t a n t e s d e la P ro v in c ia , y co m p ren d ién d o se en ella l a e sta b ilid ad y p e r m a ­
cd de C a p u c h in a s no se h a r á novedad en s u constitución, en cu anto al n ú m e r o n e n c i a d e las c a s a s conventuales m a y o r e s de R e g u la r e s p r e d i c a d o r e s
elle m o n ja s q u e p u e d e tener. f r a n c i s c a n o s y m e r c c d a r io s , con en tera su jec ió n en lo e sp iritu al al 1 r e l a d o
d i o c e s a n o los artículos s i g u i e n t e s
, d e c r e t a m o s . . .

26. T o d a s las pro pie dad es, m u e b le s ó in m u e b le s p e rte n e c ie n te s á la s c a ­

s a s s u p r i m id a s p o r el artículo 16, son p ro p ie d a d e s del E stad o . 1" C a d a u n a de las tre s C om unidades re lig io s a s g u a r d a r á s u instituto.
27. El v alor d e las p ro p ie d a d e s in m u e b le s de las c a sas de R e g u l a r e s y L a re la ja c ió n q u e lo te n g a violado h a podido s e r a s u n to d e la
M onasterios de m o n ja s, s e r á red ucid o á billetes de fondos públicos. p r e s c r i t a en la sesió n 24 del Santo Concilio de T re n to , capitulo R e g u la n b m
28. L a s r e n ta s de los capitales de q u e ha b la el artículo a n te r io r , s e a p li­ M onia/ibus p o r in te re s a n te al esplendor y u tilidad de l a Ig le sia , m a s n u n c a
c a r á n á la m an u ten ció n de las c o m u n id a d e s á q u e pertenecen. o a r a d e s a te n d e rlo por los q u e h an profesado s o le m n e m e n te s u g u a l d a
29. E l capital co rre s p o n d ie n te á l a s cap ellan ías ó m e m o r ia s pias d e las c a ­ » T o d o s l o s R e c u la r e s q u e sin d estin o p úblico h a b ita n fu e ra d e los
clau stro s v o lv e rá n á ellos d e n tro del té rm in o d e q u in c e d ía s. E n el c a s o d e in ­
s a s R e g u la re s , p o d r á s e r re d im id o en billetes del fondo público del 6 p o r ciento
o b e d i e n c i a n o s d a r á p r o n t o a v i s o el P r e l a d o l o c a l p a r a l a s d e m á s p r o v i d e n c i a s
á la par.
30. L o s b ien es y r e n t a s d e las c o m u n id a d e s re lig io s a s s e a d m i n i s t r a r á n
C,U0 3“ m T r u S o ' r e c o d e n t e e s extensivo á los R e g u l a r e s d e lo s C onventos
p o r s u s p re la d o s c o n fo rm e al R e g la m e n to q u e p a r a ello diese el G o b ie rn o , á
qu ien a q u e llo s r e n d ir á n a n u a lm e n te las c u e n ta s d e s u a d m in istra c ió n . M e n o r e s s u p rim id o s p a r a s u reunión en e sta s co nv entualid ad es.
40 L o s R e n d a r e s q u e quieran m u d a r de c o n v e n tu a lid a d d e n tr o o fu e ra
31. S e r á d e la atribu ción del G o b e rn a d o r del O bispado el d is tr ib u ir y c elar
del p aís p a r a m a y o r q u ie tu d de s u s co n cien cias, p u e d e n hacer su recurso
el cu m p lim ien to d e las obligaciones á q u e e s tá n afe c ta s to d a s las c a p e lla n ía s del p a l - , pm a . licencias. E s te a rb itrio lo r e p u t a m o s p r e fe -
y m e m o r i a s pias p e rte n e c ie n te s á las c o m u n id a d e s s u p r i m id a s , p r o v e y e n d o la í'on i^u al oh e o p a r a o b t c n c i s u s nu
c o n i0 u a i .1 1 cu an d o no h a y c a u s a s p a rtic u la re s,
a s ig n a c ió n c o r re s p o n d ie n te de la s r e n t a s d e u n a s y otras.
— ^ d X P ro v in c ia les p ro p o rc io n a los - d i o s
32. L o s ind ivid uo s p e rte n e c ie n te s á las c a s a s de h o s p ita la rio s s u p r i m i d a s , cuancio ia ml.i n do les d e s c o n te n to s tien en el r e c u r s o á
g o z a r á n de la p e n sió n d e 250 $ a n u a le s , los q u e te n g a n m e n o s de 4-5 a ñ o s do
01.0 que a u n los e x h o r t a m o s á q u e a d o p te n
e d a d , y los q u e e x c e d a n d e ella d is f r u ta r á n la pensión de 300 $ a n u a le s .
33. L a s p e n s io n e s a c o r d a d a s p o r e s ta ley no s e r á n c u b ie r ta s á i n d i v i d u o s
d¡Ch5- Q u e d a n s u p rim id a s las excepciones de servicio de Iglesia, q u e g o z a b a n
q u e no r e s id a n en la P ro v in c ia .
i i * m pnnfirmarán por a h o r a en las del serv icio clausti al.
De o r d e n d e la re fe rid a H o n o r a b le J u n ta s e c o m u n ic a á V. E. p a r a s u in te ­
T n o s a k l r á ' á la calle n in g ú n religioso co n m otivo a lg u n o , sin p r e v ia
ligencia y cum plim iento.
, , , 1 , ; n vAQiir cana v capilla y llev ar u n asociad o.
Dios g u a r d e á V. E. m u c h o s añ os.
l1 0 rlas " oches ni P ^ n o c t a r á u f u e r a d e s u co n ­
S a l a d e S e s i o n e s e n B u e n o s A ir e s , D i c i e m b r e 2 1 d e 18 2 2 . v e n to , d e b i e n d o r e c o g e rs e con anticipación toque ^ v e M a n a s ^
M a n u e i. d e A r r o y o y P in e d o , ciue lo o x n a el s o co rro espiritual cíe aie u
Presidente.
p e lig r o d e m u e rte , en cuy o caso llevará la licencia del P r e l a d o p o r escrito.
8° L o s P re la d o s locales de estos co n v en to s y d e los s u p r im id o s , n o s p a s a ­
José Severo M alaria,
Secretario.
r á n d e n tr o del térm in o antedicho de quince dias, u n a razó n p u n tu a l y c i r c u n s ­
*
t a n c ia d a d e to d a s las capellanías y m e m o r ia s pías q u e g o z en , s u s c a r g o s y
E x c m o . S e ñ o r G o b e r n a d o r y Capitán G eneral d é l a P r o v in c i a . p e n s io n e s , asignación de los capitales, p atron ato etc., á los fines e x p r e s a d o s
B u e n o s A ir e s , D i c i e m b r e 24 d e 1822. e n el a rticu lo 31 de la ley y los d e m á s que lo i n t e r e s a n D é s e c u e n t a al Go-
b iern o de la P ro v in c ia con copia a uto riz ad a de este d e c r e to y c ir c ú le s e a los
A c ú sese re c ib o é in s é r t e s e en el R e g i s t r o Oficial.
p r e l a d o s locales p a r a que lo h a g a n s a b e r á las c o m u n id a d e s d e s u c a r g o y á los
R ú b r i c a de S . E.
R e g u l a r e s que se hallan fu era del claustro, c u id a n d o de s u e x a c t o c u m p li­ '* T-

R iv a d a v ia . miento.
B u e n o s Aire s, E n e r o 4 d e l S a 3 . M AR IAN O ZAVALETA.

Gervasio Antonio Posadas.

wwWoh d a rgco m )
 M u s e o de la C í de B u e n o s - A ir e s

— 623 —
— G22 —

B u e n o s Aire s, 7 d e E n e r o d c 1823. P R O P I E D A D E S Q U E F U E R O N D E L C O N V E N T O D E L A M E R C E D

Cúmplase: 4 cu yo efecto tra n s c r íb a s e al Jefe d e P olicía p a r a eme on la V E N D I D A S l’ O U E L E S T A D O EN 1823

p a r t e q u e c o rre s p o n d a vele s o b r e s u o b s e r v a n c i a , y en la o t r a ¿ r í t e j a I T a a u . -
eclesiástica c insértese cn cl R eg istro Oficial.
§ / 'l a t a
R ú b ric a dc S. E.
1 G de Junio que ocupaba D. M a ria n o L a s c a n o p a g a n d o m e n s u a l . 17
R iv a d a v ia . 27 » M ayo » >> » Isid ro P e r a l t a .......... » >> 13
27 » » » » ” ” ” .................. ” ” 15
0 „ „ „ » >» M a ría A n d r e a Q u i r o g a » >> 10
2i „ „ >» >■• » A n g e la A r z a c ................. >> ”
A D M IN ISTR A CIO N DE LOS B IE N E S DE LOS REGULARES
~2 „ » » » » B enedicto T o r r c n c i o . . . » » 16
1 „ » >, ,, » G e r tru d is A r t e a g a ......... » » 12
B u e n o s Aire s, E n e r o 7 d e 1 S 2 3 .
19 Junio » » » B á r b a r a A l c m .................. » » 16
' o T r efeCtÍI ° 10 preSCr¡pt0 p o r 01 a,‘lícul° 30 dc la L e v dc r e f o r m a 14 .» J u lio » >> » J u a n B - R u i z ............ ” ” 30
cc e.-iastica, s a n cio n ad a po r la S a l a d o R e p r e s e n t a n te s cn 21 dc D ic ie m b r e del 11 » M ayo » >> » J u a n P i n o .................. » ” 20
z i n n T . 7 ’ r r a ° r el n,:imer° 20 dci u b r ° 2 d « ^ s i s t r o o r , c¡ai, 0i g 0 . 12 » » » » » J u a n R a m a ................ >> ” 17
biei no h a acordado y d e c re ta lo s i g u i e n t e : 12 „ ,> » » » V i c to r ia n a V a r a s ......... » » 17
c in n n . L °* tre s Jefes de ,a C o n ta d u ría G e n eral q u e d a n n o m b r a d o s cn C o m i­ 20 » » » >» » F e lip e R o b l e s .................. » » 12
sión p a r a fo rm ar un p ro y e c to d e re g la m e n to p re v e n id o p o r d ic h o a rtíc u lo p a r a 15 „ „ „ >. » Roque F u e n te s » » 17
la adm inistración d o l o s bienes y r e n ta s dc las c a s a s d e R e g u la r e s , q u e q u e d a n 1 <j „ „ „ » » M a r i a del C. G ó m e z » » 7
ex isten tes p o r la ley citada. 19 „ „ „ » >. H ila rio B e j a r a n o » » 7 (■)
2“ L a Comisión fo rm a rá u n cálculo de lo p reciso p a r a la m a n u te n c ió n dc 1G » A gosto » » » Roque N ech iro n » » 7
d ich as casas, con proporción á los individuos de ellas, y tam b ién de lo n e c e ­ G »>J u n io » >» » R i t a A m o r o s o ................. » >> 6
sario p a r a el servicio del culto cn c a d a Iglesia. 6 » » » » » M a r ia n o I b a ñ e z .............. » >> 6
3o P a r a llenar lo q u e p re sc rib e cl artícu lo a n te rio r, la C om isión q u e d a a u ­ 29 » J u lio » » » J u a n P a b lo G o rd illo . . » » 20 ©
torizada a exigir d élo s q u e rig e n l a s c a s a s dc R e g u la r e s , todo d o c u m e n to , d ato 09 „ „ » » » F lo re n c io R o m e r o » » 4
o conocimiento, sin excepción a lg u n a, q u e sea co n d u c e n te á p o n e r s e en a p titu d -16 » » » » » C lau d io G a r c í a .............. » » 8
dc form ar dicho cálculo. 1G » „ » » » M a n u e l P e r a l t a ....... » » 20©
4° L a Comisión en la form ación del re g la m e n to r e c o n o c e r á c o m o u n a de 13 » A g o sto » » » J u a n a C h a u r i ................... >> » G
s u s b ases, el artículo 2 del dccreto.dc 1» dc Julio de 1822 s o b r e c a s a s d c R e g u ­ n n „ „ „ >, M a te o J o s é A c o s t a » » 7
lares, inserto en el n ú m e ro 19, libro 2 del R eg istro Oficial. „ „ „ „ >» » E l E s t a d o .......................... » » 17 (2)
5o L a m is m a Comisión q u e d a a u to r iz a d a p a r a el c u m p lim ie n to del a rtíc u lo „ „ » >, i, >. J u a n T o h o y o ..................... » >> 17 (*)
G” del d ecret0 Clfad0 en cl artículo anterior, p a r a lo q u e p o d r á c o m i s io n a r á a l ­ m E l ocup an te h ab ia celebrado un conven io particular c o n c l P a d r e F r a y N i c o lá s H e r r e r a p o r cl
g u n o de los c o n ta d o r e s s u balterno s. eme s e o b l i g ó á e d i f i c a r d o s f i n c a s e n u n te r r e n o v a l d i o , p a g a n d o s i e m p r e e l a l q u i l e r i n d i c a d o d e s d e p r m -
q u e sc ™ t i S o -í l e e x i g i e r o n l a p r e s e n t a c i ó n d e l c o n t r a t o l o q u e d i o o r i g e n a u n a c u e s t i ó n
G° F o ™iado cl r e g la m e n to p a r a la a d m in istrac ió n y c on tabilid ad dc d ich as cipios del a resolvió e n 2 de S e tie m b re d e 1824, á fa vo r d c B e ja r a n o . p o r re su lta r este a c r e e d o r del
casas, y ejecutado todo lo d e m á s que p o r este d ecreto se o r d e n a , l a C om isión T ' ° r i t o É l d e c r e t o d i c e a s í : « P a g ú e n s e p o r c l T e s o r e r o G e n e r a l lo s 3 5 ? 8 t r e s y c u a r t o r e a l e s q u e
í m n n r t a t e S e c e d e n t c l i q u i d a c i ó n , á q u i n c e d i a s d c l a f e c h a , p r e v i a c o n s t a n c i a d e e s t e a b o n o e n l a re-
lo elev ará al G obierno p a r a los d e m á s efectos. c e p t o r i a g e n e r a l p a r a el c o r r e s p o n d i e n t e C a r g o — G a r c í a » .
El Ministro S e c re ta rio de G obierno y R elaciones E x t e r io r e s e s especial­ r\ P f a un c u a r t o y a l m a c é n o c u p a d o p o r l a A y u d a n t í a d e l P u e r t o y g e n t e d c l a f a i n a , q u e e n 3
m en te en cargad o dc s u cu m plim iento y de com unicarlo á q u ie n e s c o r re s p o n d e , N o v i e m b r e d c 1824 s e m a n d ó p o n e r á d i s p o s i c i ó n d e l C o m i s a r i o g e n e r a l d e G u e r r a y d e s d e e n t o n c e s
n o se recibió alquiler.
in se rtá n d o s e en el R e g istro Oficial.
r¿\ s e ñ o r l a o c u p ó h a s t a el 10 d e J u l i o d e 182 3 e n q u e l a d e j ó p a r a l a C o m i s a r i a d e M a r i n a ,
v e n 3 d e N o v i e m b r e d e 1824 s c p u s o á d i s p o s i c i ó n d e l C o m i s a r i o d e G u e r r a .
R O D R IG U E Z . C r e e m o s , s e g u n lo s d a t o s q u e t e n e m o s , q u e e s s o b r e e sto s q u e s c h a c o n s t r u i d o c l e d i f i c i o q u e
h o y o c u p a l a P r e f e c t u r a de l P u e r t o .
B e r n a r d in o R iv a d a v ia .

D ig ita liz a d o p o r H isto ria D ig ita l (w w w J id a r g .c o m )

 ElusrjDs A \rm
IGLESIA Y CONVENTO DE LAS MONJAS CATALINAS
El d o cto r don D ionisio de T o r r e s Bricefio e r a p r e b e n d a d o de la M e tr o p o ­
litana de C h a rc as, s a c e r d o te virtuoso, m u y a c a u d a la d o y c a b a lle ro del hábito
de Santiago.
H a b ie n d o e n e s t a ciud ad en el a ñ o 1716 m u c h a s m u j e r e s q u e vivían s e p a ­
r a d a s del m u n d o y e n c e r r a d a s en u n a c a s a p a r tic u la r , el d o c to r Bricefio, c o m ­
p re n d ie n d o la dificultad q u e tenían p a r a p r o f e s a r po r la falta d e u n m o n a s te r io
de m o n ja s y de los m ed io s p a r a c o n s tru irlo , p a s ó á E s p a ñ a p a r a s o lic ita r del
R e y el p e r m is o c o rre s p o n d ie n te p a r a tal objeto.
L a licencia q u e d ó a c o r d a d a á favor de dicho d o cto r p o r la re a l c é d u l a de
27 de O c tu b re de 1717, e x p e d id a en S an L o r e n z o , o r d e n a n d o q u e el m o n a s t e ­
rio de re lig io s a s e s t a r í a b a j ó l a a d v o c a c ió n d e S a n t a M ú nica ó S a n t a C a talin a ,
con l a condición d e q u e en n in g ú n caso e x c e d e r í a el n ú m e r o de c u a r e n t a monjas*.
D ic h a c é d u la e s ta tu ía q u e en el m is m o convento p o d ían e n t r a r n i ñ a s p a r a
s e r e d u c a d a s y m u j e r e s q u e d e s e a s e n ó n e c e s ita s e n d e re c o g im ie n to .
El R e y concedió el p a tro n a to del con ven to, p r im e r o á s u p a d r e do n L u is
de T o r r e s Bricefio y d e s p u é s al p r e s b íte r o do n D ionisio y los d e s c e n d i e n t e s
d e e s to s perpetuam ente, con to d o s los d e r e c h o s y p r e r o g a t i v a s i n h e r e n te s á los
p a t r o n o s y fu n d a d o re s . El convento d e b ia e s t a r s u je to al o r d in a rio y s u f u n d a ­
d o r g o z a b a de tre s b e c a s a c o r d a d a s p o r el R e y p a r a q u e tr e s d e s u s s o b r i n a s
e n t r a s e n sin n e c e s id a d d e d o te, ó t r e s p e r s o n a s d e s u elección, y en a d e la n te
d o s b e c a s perpetuam ente p a r a d o s m u j e r e s q u e e n tr a s e n sin n e c e s id a d de dote.
O tra c é d u la e x p e d id a en S a n L o ren zo á 2 9 d e Julio de 1718 y d irig id a á l a
a u to r id a d de B u e n o s A ire s, d e c ia e n tre o t r a s cosas: « e n tre ellas h a de s e r
e s ta fu n d ació n sin costo de mi real h a c ie n d a sin o á e s p e n s a s s u y a s p o n ien d o
p a r a ello r e n t a suficiente p a r a s u culto divino, c o n g r u a d e c apellán y a lim e n to
d e la s m o n ja s en b u e n a s y p e r m a n e n t e s fincas, re c o n o c ie n d o no se e x p e r i­
m e n t e falta a l g u n a en el a p r o n to de c a u d a le s p a r a la erección y m a n te n c ió n
d e e s te co n vento en la p a r t e q u e le to c a r e al re fe rid o d o c to r d on D ionisio
B riceño: o s m a n d o a te n d á i s á q u e en esto no h a y a la m e n o r d is p e n s a c ió n sinó
q u e p u n t u a l m e n t e s e e jec u te l o q u e e s tá p re v e n id o en la licencia q u e le te n g o
co ncedid a, y q u e n o h a b ie n d o fincas s e g u r a s y p e r m a n e n t e s p a r a q u e en a d e ­
lante no falte l a c o n g r u a s u s te n ta c ió n , s e s u s p é n d a l a fu n d a ció n d á n d o s e m e
c u e n ta con a u to s é i n f o r m á n d o m e s o b r e lo q u e s e os o f r e c i e s e . . . »
A p e s a r de lo o r d e n a d o r e s p e c to d e la c o n g r u a , las m o n j a s s e vieron m a s
d e u n a vez p r e s a s d e u n a p o b r e z a aíligente.
R e g r e s ó el Dr. B ric e ñ o y en 1724 c o m p ró v ario s s o la re s , los c e rc ó y e m ­
pezó la co n stru cció n del convento.
El céleb re a rq u ite c to je s u íta , el P a d r e A n d r é s B lan qu i, fué q u ie n c o n fe c ­
cionó el p lan o , s e g ú n el cual s e dió principio á l a o b ra. N o s e e c o n o m i z ó d i n e r o
á fin d e q u e ella q u e d a s e t e r m i n a d a p ro n to , cu an d o o c u r rió la m u e r t e d e do n
iJ (w w w ,h d a rg , corrí)
*
— 625 —
Dionisio de T o r r e s B riceñ o, que dejó á favor del m o n a ste rio s u c u a n tio s a for­
tu na, o r d e n a n d o q u e s e term inasen los tra b a jo s de edificación.
E ste aco n tecim ien to interrum pió por m u c h o tiem po la c o n tin u a c ió n d e la
c o nstrucció n h a s t a q u e en 1731 el G o b e r n a d o r D. M iguel S alced o o r d e n ó que
s e s ig u iese la o b ra , q u e fué s a c a d a á licitación.
U n o de los p o s to re s , s e ñ o r N arb o n a, la to m ó á su c a rg o p o r la s u m a
d e cin cu en ta y t r e s mil pesos, ad o ptánd ose el plano de Blanqui.
P e r o el r e m a t a d o r y contratista, d esp u és de h a c e r p re se n te al G o b e r n a d o r
la inco n v e n ie n c ia y las dificultades p a r a c o n tin u a r la o b r a de B riceño p o r e s ta r
s itu a d o el t e r r e n o en un bajo, en cuyo caso las p a r e d e s no s u s t e n t a r ía n la te­
c h u m b r e . c o m p r ó de a c u e rd o con el a d m in is tr a d o r del m o n a s te r io , u n a c u a d r a
c u a d r a d a de t e r r e n o en el b a rrio llamado del R e tir o , en el m is m o lu g a r que.
h o y ocupa.
' A sí la s c o s a s, s e em pezó la obra con e m p e ñ o y s e c o n tin u a ro n los tra b a jo s
d u r a n te algú n tiem po , y a u n q u e N a r b o n a h a b ia recibido y a el v a lo r de aquella,
au n no e s ta b a te r m in a d a ; no obstante, h a b ia un e x c e s o en el tra b a jo poi el
cual gestion ó el e m p r e s a r io c o n s tru c to r re c la m a n d o u n a s u m a d e q u in c e mil
p e s o s m a s p a r a t e r m i n a r el convento, l o q u e l e fué c o n ce d id o , d á n d o le o c h o mil
a d e la n ta d o s y los o tro s siete en un plazo d e te rm in a d o .
R e c ib id a la p r i m e r a parte de aq uella can tid ad , o c u r rió poco tiem p o d e s ­
p u é s l a m u e r te de N a r b o n a , y en ton ces l a v iu d a y s u y e r n o q u e d a r o n a u to r i­
z a d o s p a r a c o n tin u arla bajo las m is m a s condiciones.
E m p e z a d o s n u e v a m e n te los tra b a jo s , l a o b r a q u e d ó á t e r m i n a r s e y a m u y
b r e v e tiem po d e s p u é s , y sien d o n ecesario d a r c u m p lim ie n to á la s d is p o s i­
cio n es del f u n d a d o r, el d ía 21 de M a rz o de 1745 se p u s ie r o n en m a r c h a h a c ia
C ó r d o b a el p r o v is o r D. J u a n A ntonio E s p in o s a y T ir a d o y el p r e s b í te r o don
J u a n A ntonio González, a c o m p a ñ a d o s de 25 h o m b r e s d e esco lta, p a r a t r a e r
del convento de a q u e lla ciudad las m o n ja s n e c e s a r i a s p a r a f u n d a r el de
B u e n o s A ire s, c u y o n ú m e r o fué de cuatro.
L le g a d a s á e s ta Capital se alo ja ro n en u n a de la s c a s a s del f u n d a d o r
h a s ta la c o m p le ta term in ació n del m o n a ste rio , c u y a s o l e m n e in stalació n tuvo
l u g a r el 25 de D ic iem b re d e 1745.
D e s p u é s d e la s p o m p o s a s c e re m o n ia s y c u a n d o las m a d r e s q u e d a r o n en
p o sesió n del S an tísim o S a c ra m e n to colocado en el m o n a s te r io , la c iu d a d
c o n tinu ó ilu m in a d a p o r t r e s no ches.
E l R e v . con motivo de u n a n o ta del Cabildo, en q u e le d a b a c u e n t a del
convento y s u edificación, expidió u n a céd u la cuy o te n o r e s el s i g u i e n t e :
p j Rey— Consejo, ju s tic ia y reg im ien to de la m u y n o b le y leal c iu d a d de
la S a n t í s i m a T r i n i d a d y puerto d e B uen os A ire s en las p r o v i n c i a s del R io de
la P la ta : en carta de 20 de Setiembre del año pasado de 1745, participasteis
testim o nio de a u to s h a lla rs e en e s a c iu d a d las r e l ig io s a s q u e p a s a r o n de
c o n
la de C ó rd o b a del T u c u m a n á la fund ació n del C o n v e n to d e S a n t a Catalina,
en v irtu d de licencia q u e a n te c e d e n te m e n te se le h a b i a c o n c e d id o al d o cto r
79
 Museo de Je? Cíuddd de B u e n o s Aireo
— 626 —
don Dionisio de T o r r e s Briceño, y que p o r no e s ta r to ta lm e n te a c a b a d o el
m o n a ste rio se recog ieron en u n a casa p a rtic u la r q u e e ra del f u n d a d o r, h a s ta
q u e se acabasen las oficinas y cerco p a r a la c la u s u ra , y visto en mi consejo
d é l a s Indias, con lo q u e dijo mi fiscal de él: H e resuelto m a n d a r o s , q u e en
el caso de no e s ta r ( c o m o s e cree lo e s t a r á ) perfeccion ada la o b ra , d isp o n ­
g á is s u conclusión a v isá n d o m e dello. y de q u e d a r viviendo las re lig io s a s
en s u c la u s u ra , lo q u e ejecutareis en las p r im e r a s ocasiones q u e se ofrezcan.
De San L orenzo á 4 de N o viem bre de 1747.— Yo el Reij— P o r m a n d a t o del
R ey N u e s tr o S e ñ o r — D. Joaquín V ázquez y M orales.»
F u n d a d o el m o n a ste rio y e n tr e g a d a s las v irtu o s a s m a d r e s á la v id a c o n ­
tem plativ a y á la e n s e ñ a n z a de a l g u n a s jó v e n e s q u e in g re sa ro n p o r s u d ecidid a
vocación, p a s a ro n así s u existen cia bajo la e scasez y la m is e r ia m a s afligente;
s u s vestidos eran h a r a p o s , s u s pies esta b an d e s n u d o s y ellas e r a n p r e s a de
u n a h a m b r e terrible; la c o n g r u a p a r a la m a n u te n c ió n h a b ia sido o lv id a d a d u ­
r a n t e m u c h o tiem po, a d e m á s de q u e e r a insuficiente.
V einte y cinco a ñ o s d e s p u é s, no pudiendo y a s o p o r t a r u n a s itu a c ió n tan
a p r e m ia n t e , la P r i o r a del C onvento dirigió el sigu iente oficio al s e ñ o r G o b e r ­
n a d o r en O ctubre I o de 1770:
« S e ñ o r G o b ern a d o r.
« Mi m a s v e n e ra d o Señor; d e s p u é s de p o n e r m e á los piés de v u e s t r a s e ñ o r ía
con el re n d im ien to q u e debo, p a s o á m a n ife s ta r á v u e s tr a s e ñ o r í a el a p r ie to en
q u e m e hallo p a r a m a n te n e r e s ta p o b r e c o m u n id a d , p o r m otivo de no p o d er
c o n s e g u ir que p a g u e n al m o n a s te r io los s e n s u a t a r i o s q u e tien en á ré d ito s los
d o tes de las religiosas, sien d o así q u e no te n e m o s o tra s h a c ie n d a s , ni m a s de
d o n d e m a n te n e rn o s . Y q u e a u n c u a n d o estu v iesen to d a s las r e n t a s c o r rie n te s
a p e n a s a lc a n z a b a p a r a la m a n u te n c ió n de tan c r e c id a c o m u n id a d , de d o n d e p o ­
d r á inferir v u e s tr a s eñ o ría, c o m o la p a s a r e m o s a h o r a , q u e son c e r c a d e veinte
mil p e s o s de capital los q u e e stá n , q u e no p u e d e n c o b r a r s u s rédito s; a s e g u r o
á v u e s tr a s e ñ o r í a q u e m e lleg an tan al a lm a las m u c h a s n e c e s id a d e s q u e veo p a ­
d e c e r á e s ta s s ie r v a s de Dios, q u e si m e fu e ra facultativo s a ld r ía v o m i s m a á
m e n d ig a r, p a r a te n e r m e d io s de r e m e d ia r la s , y p a s a r í a g u s t o s a este r u b o r p or
e v ita rlo q u e p a d e c e n e s ta s a lm a s , q u e p o r a m o r de Dios están aquí e n c e r r a d a s .
P o r lo cual no m e q u e d a o tro a rb itrio q u e o c u r r i r á las p a te r n a le s e n t r a ñ a s do
v u e s tr a s e ñ o ría , y s u p lic a r le p o r a m o r de D ios y p o r las e n t r a ñ a s de M a r ía
S a n tísim a , nos m ire v u e s t r a s e ñ o r í a c o m o p a d r e , y s e s ir v a h a c e r n o s p a g a r lo
q u e n o s deben. P a r a cu yo fin r e m ito in c lu s a la lista de a l g u n o s d e los q u e no
p a g a n , dejando o tro s p o r e s ta r casi insolventes, y no d a r m a y o r t r a b a jo á
v u e s t r a s e ñ o ría . »
« Y confiada en la g e n e r o s i d a d de v u e s tr a s e ñ o r ía , p a s o á r e p r e s e n t a r l e
o tra n e c e s id a d en q u e n o s h a l la m o s . Y e s que, de c u a t r o c a m p a n a s q u e t e ­
n ía m o s se nos h an q u e b r a d o d o s, y h e hallado u n a p e r s o n a q u e m e h a c e el
bien de h a c e r l a s f u n d ir s i se le d a n m a s m etales, p o r q u e s o n c h ic a s , p o r lo
D jcjjí £í ) j z £J d o por r
#V i
— 627 —
q u e suplico á v u e s tr a s e ñ o ría q u e si h a y en el tu erte algún c a n o n qu eb ra d o ,
q u e sea de b ro nce, se sirv a v u e s tra s e ñ o r ía d árn o slo p o r m is a s , q u e las
m a n d a r é decir, y q u e d a r á toda e sta c o m u n id a d s u m a m e n te r e c o n o c id a al favor
de v u e s tra señ oría, á q uien suplico se s ir v a d is p e n s a r m is m olestias.
« Quedo r o g a n d o á N u estro S eñ o r m e g u a r d e á v u e s tr a s e ñ o r ía los m u c h o s
a ñ o s d e mi deseo, y le p r o s p e r e con to d a felicidad en to d a s s u s e m p r e s a s .
De este m o n a ste rio d e N u e s tr a M a d re S a n ta C atalina de S ena, B u e n o s A ir e s ,
O ctubre I o de 1770.— S eñ o r G o b e rn a d o r— B. L. ¿VI. de v u e s tr a s e ñ o r í a — s u
re n d id a y afectísim a s e rv id o r a —(firmado)— María Antonia del Corazón de Jesús,
P rio ra » .
A esta solicitud se p ro v e y ó del m odo siguiente:
B u e n o s A ir e s , 3 d e O c t u b r e d e 1770 .
« P aso esta instan cia con la noticia q u e le a c o m p a n a , al alcalde del p rim e r
voto, p a r a q u e dé la s p ro v id e n cia s q u e ju z g u e c o n v e n ie n te s á verificar s u co n ­
tenido, en cu anto á la p r i m e r a p a rte de este m em o rial. Y p a r a lo s e g u n d o , no
le es facultativo al G o b e r n a d o r p a r a c o n d e s c e n d e r á la s ú p lica de la M a d re
P r i o r a en la p r e s e n te estación . — Vertiz. »
El e sta d o eco nóm ico en aquel añ o del m o n a s te rio , e r a el siguiente.
Dotes d e las relig iosas y l e g a s ......................................... $ 67.o00
E x i s t e n t e del c a p i t a l del f u n d a d o r ................................... » 16.000
De d o s h e r e n c i a s .................................................................... ” 1 -°00
T o t a l . . $ 84.500
De e s ta s u m a debían r e b a j a r s e $ 6.800 q u e debian del re ta b lo , p o r
m a n e r a q u e el capital líquido q u e d a b a re d u c id o á § 7 7 .7 0 0 q u e al 5 % al año
p r o d u c ía u n a s u m a d e $ 3.885; s u s g a s to s a n u a le s p a r a la m a n u te n c ió n y v e s ­
tuario de 45 m o n ja s y 33 c r ia d o s y c r i a d a s p a r a s u servicio lo h a c ía n co n $ 1910
q u e q u e d a b a n d e los g astos; p o r síndico, m édico, c iru ja n o , s a c r is tá n , cap ellán,
etc. cu yo im p o rte an u al a s c e n d ía á § 1.9/5.
A p e s a r de e s ta r d isp uesto q u e el n ú m e r o de m o n ja s no d e b ia e x c e d e r de
40, v em o s sin e m b a r g o q u e en 1770 h a b i a y a 45.
L o s in te re s e s de aquel d in e ro no e r a n s a tis fe c h o s p o r m u c h o s do los d e u ­
d o r e s , ra z ó n p or la cual la p o b re z a á q u e h a b ia lle g a d o el co n v en to e r a s u m a
y e x tra o rd in a ria .
N a d a s e s a b e de com o s a li e r o n la s m o n ja s d e la situ ació n d e s e s p e r a n t e en
q u e e s tu v ie ro n aq u el a ñ o y a u n a lg ú n tie m p o m a s , p u e s s e g ú n u n i n f o r m e de
1804 r e s u lta q u e el capital del co n v en to a s c e n d ió á $ 119.565 efectivos y § 25.900
en d e u d a s de los m o r o s o s , h a b i e n d o invertido a d e m á s en el ó r g a n o y el no vi­
ciad o la s u m a de § 7.900.
P o r d ecreto de 22 d e M a rz o d e 1822, el G o b iern o o r d e n ó s e t o m a s e razón
d é l o s c e n s o s p e r te n e c ie n te s á las m o n j a s ó convento y de s u s fincas, y de no
g a s ta r n a d a del capital, d a n d o d e r e c h o á los t e n e d o r e s d e é s te á r e d i m i r l o s con
billetes de fondos pú blico s del 6 p o r ciento, c u y a s u m a a s c e n d i ó á $ 103.350.
¡Sjíorisi D j í)iinJ ( ww w ,h -d d ra x ó rn )
 d s B i i s i l d s A ir e s

— 629 —
El 30 de Junio de 1829 se e n treg ó al convento l a s u m a de $ 47.383 en fon­ e n este la v o c e ría irr e lig io s a de los im pios; d e e s tr e m e c e r n o s con
d o s públicos p o r v en ta de las fincas q u e fueron e n a je n a d a s á m u y bajo p re cio .
F u é también e s ta v e n ta la que ocasionó u n a c risis en el c o n v e n to en esta
épo ca, p u e s si h u b ie se co n se rv a d o s u s p ro p ie d a d e s , que le p r o d u c ía n u n a
r e n ta suficiente p a r a vivir con m as c o m o d id a d y satisfa c er t o d a s s u s n e c e s i ­ p u ertad e la s se te n ta relijio sas q u e
dades, le h u b ie r a n p riv a d o de p r o b a r ta n ta s a m a r g u r a s .
D am o s á contin uació n los sig u ien tes d o c u m e n to s de un in te r é s p a r t ic u l a r
p a r a ilu stra r la h is to r ia del convento y m o n ja s Catalinas, la cual q u e d a r ía in ­
com pleta sin el conocim iento e x a c to de las rev elac io n es q u e ellos h a c e n . eucai istia, y asi e s q ^ ^ ^ a g e s ta b a n con las b a y o n e t a s ; y o tro s
" o s a m e n a z a b a n con s u s esp ad as, sin q u e p or e sto r o m p i e s e n i n g u n a el stlen-
CARTA DE LA PR IO R A AL A R ZO BISPA D O DE LA PLATA DON B E N IT O
M A R IA MOZO Y DE FRANCOLI ció, ni m u d a s e t e m ia m o s ; la c o n s id e r á b a m o s d e c r e t a d a p o r
Lam uei e e u e s p e rá b a m o s g u s to s a s o frec ien d o n u e s tr a s
Ilustrísim o S e ñ o r —C ad a d ia s e n o s h a c e m a s palp ab le la f a v o r e c e d o r a n u e s tro a m a b l e S alvado, j Ja o 1 ^ ^ ^ d(j ^ pu eb lo flel, q u e en
m an o del Sr. de las M iseric o rd ias. L a m u y a p re c ia b le c a r t a q u e la g r a n c a r i­
v idas poi e n m a v o r a p u ro , y a u n q u e n o s c o n s id e rá b a m o s
d a d d e V . S . I. h a dirijido á e sta s inútiles hijas, e s no solo u n a e n h o r a b u e n a pol­ aquel 'H itan e ¡ s e «■ ca)> ]a ju stic ¡a ci e n u e s tro divino e sp o so , le p e d ía m o s
los inefables favo res con q u e n u e s tr o divino H a c e d o r n o s h a p r e s e r v a d o en las p e q u e ñ a vi < j< < ■ ■ sacrificio, y q u e s u infinita m is e r ic o rd ia le
b o r r a s c a s , q u e d e s c a rg a n d o á n u e s tr o r e d e d o r nos a m e n a z a b a n , s in o ta m b ié n con confianza s e d ig n a se .a c e p ta r el s a c r h V| , to d a e s, a c ¡u d a d .
u n beneficio nuevo, con q u e s u divin a m a je s ta d se h a d ig n a d o a g r a c ia rn o s . d ie se p o r ba sta n te p a r a s u s p e n d el cas ^ m i r a b a la
L u ego q u e leí la c a r t a de V. S. I. j u n t é á m is m o n ja s , y las hice le e r en
Yo no p u e d o 1 ^ í l ^ d e^ a a ga s h u m ild e s h ija s e n J e s u c r i s t o , y m i s a m a d a s
c l a r a s é intelejibles p a la b r a s y voces en c o m u n id a d . Yo n o p u e d o e s p lic a r los u n ifo r m e r e s i g n a d , a n t a for, a ieZa; E l e s ta b a c o n n o s o tr a s ,
afecto s de gozo y g r a titu d con q u e se recibió s u le c tu ra p o r e s ta s h u m il d e s hi­
j a s , q u e sin a d m i r a r lo in e s p e ra d o de la o b ra , a la b a b a n al a u t o r d e to d a b o n ­ su^bifinita m i s e r i c o r d i a s e a p a r a s ie m p re a la b a d a , p o r q u e n o s c u b rió con s u
d a d . Si ella fué u n r e c u e rd o de los p a s a d o s su ceso s, q u e n o s hizo r e p e t ir las m a n o derecha, y a ^ ad o P a d r e en J e s u c r i s t o , a q u e lla lejion de
d e b id a s g r a c ia s p o r la m is e r ic o rd ia , con q u e n u e s tr o m u y a m a d o J e s ú s nos
Si, m i y " ® P J c o n to rn o s d e l a c iu d a d no h a b ía n om itido ex-
m iró en ellos; fue u n motivo q u e n o s las hizo d a r n u e v a s p o r los n u e v o s fa­ d e v o , -ad ores lobos q u e en e je rc ita ro n s u s a ñ a s in p e r d o n a r
v ores q u e con la c a r ta rec ib im o s. L a s letras de V. S. I. q u e d a r á n in delebles en
CSS0; X e ° Sni e a d m is m o s q u e se h a b l a n e n tr e g a d o a to do j é n e r o
la cordial g r a titu d de e s ta c o m u n id a d , y el con v en to de M o n ja s d o m in ic a s de s e x o , e sta d o m e , q ^ ^ ^ d e )os n u e s t r o s _ s o n lo s q u e e n tr a r o n
B u e n o s A i r e s j a m a s o lv id a rá el co nsuelo espiritu al y fav o r te m p o r a l con q u e la d e a tro c id a d , a ^ a m e n a z a r o n con la s s u y a s , y p u d i e r o n im p u-
c a r id a d de V. S. I. se h a d ig n a d o s o c o r r e r l e en tie m p o ta n o p o rtu no . e n n u e s t r o a p r is , ^ ^ h ¡d e I,o n _ s u f u r o r se d e s v a n e c ió c o m o el h u m o :
S e a D ios a la b a d o en ju s tic ia y M is e r ic o r d i a ; él hizo q u e p o r c o n jun to de n e m e n t e o f e n d e r n o s j i ^ ^ ^ p o s tu r a q u e n o s h a lla r o n , y c o m o h u y e n d o sin
im p ro v is o s s u c e s o s se viese s o b r e n u e s t r a s c a b e z a s el azote con q u e s u divin a
sin ‘o ® ™ 08 p e rsig u ie s e , s e i n te r n a r o n en lo d e m a s del convento.
justicia quizo c a s t ig a r n u e s tr o s d efecto s, p o n ié n d o n o s en las m a n o s d e u n o s
e n e m ig o s inicuos, p é s im o s y p r e v a r i c a d o r e s ; y e n t r e g á n d o n o s al p o d e r m a s C‘Ue N o c e s a ro n con esto m is s o b re s a lto s , los s e m b l a n t e s de n u e s tr o s e n e m ig o s
1 a s veces lleg aro n á la s p u e r ta s d e la s a la en n ú m e r o d e u n o , dos,
in justo q u e h a y e n la ti e r r a ; p e ro j a m á s nos d e s a m p a r ó . N o p e r m itie n d o se q u e p or m u c 1 ■ ^ yigta en noSo tro s , m e h a c ía n t e m e r á c a d a p a s o l a m a ­
d e s c a r g a s e el g o lp e , no s e p a r ó de n o s o tr o s s u m i s e r i c o r d i a , y o b ró en e s ta s tees ó m a s , y J< d r a v a d a ,-esolucion c o n tr a n u e s t r a s r e s p e t a b l e s p e r s o -
s u s m a s in d ig n as s ie r v a s , su b o n d ad y m a n s e d u m b r e . q u in a c io n eg®Qdas detel.m ¡n ad as á p e r d e r a n t e s m il v i d a s q u e f a lta r e n lo
A la c o m ú n trib u la c ió n q u e n o s c e r c a b a en los p r i m e r o s d ia s del últim o ñas: e s tá b a m ^ ^ san{a de nuestP0 divino e s p o so . Y a no d e s c o n f ia b a d e la
Julio, p o r v er tan p ró x im o al fo rm id a b le ejército ingles, q u e y a se h a b i a p o s e ­
m a s m lnm™ / a m a d a s h e r m a n a s : no c e s á b a m o s e n n u e s t r a s r o g a c i o n e s , ya
s io n a d o de las in m e d ia c io n e s de e s ta c iu d ad , y a m e n a z a b a el fatal e s te rm in io fortaleza ^ v a r io s salm0Sf y a con p e d ir en n u e s tr o i n t e r i o r recoji-
de s u s hab itantes, s e a g r e g ó la p a r t ic u l a r p a r a n o s o tr o s de s e n tir el 5 p o r la
C° n . il a v ñi rtn d nu ue c e s a ria ip a r a h a c e r m e r ito r ia l a e je....................._
c u c ió n...................................................i
d e los d iv in_ o s de-
m a ñ a n a c e r c a de n u e s tr o c o n ven to to d o el h o r r o r o s o e s tré p ito d e la g u e r r a ; de m i e n t o r i u a j .

o ir los h a c h a z o s con q u e d e s p e d a z a b a n las p u e r t a s del t e m p l o ; de p e r c i b ir y a

icj it n l (w w w. h tí a r u ,c o rn)
 e l c T o t ; S r ¿ t r e ‘2a S ¡nundaba á mi °°ra20n ” “ angustias,—
Pero alabado sea Dios por sus grandes bondades. L a fidelidad dn m i .
r^ ^ s H S S S S íStZ S
L
e s ta s h u m ild e s h ija s de V . S. I. E lla s p a s a r o n aq u el d ía v m e d io d e
c o m o s. f u e r a u n m o m e n to . E l e n c i e r r o en q u e e s tá b a m o s , lo o s c u r o T u S
1
del día, n o p e r m itía n d is tin g u ir la división d e m a fla n a , t a r d e y n o c h e - v ^
1 deT d” a ' amaneCei' “ ' UneS «' S¡ C o 'ia V o -
E l d ia 6 p o r l a t a r d e n u e s t r o p a d r e capellán , u n o d e los p r i s i o n e r o s eme
e m a n lo s I n g e se s en la Iglesia, h a llá n d o s e atlijido p o r n o s a b e r n u e s t i si
, tu a e .o n p.di6 licen cia al s a r g e n t o de g u a r d i a p a r a e n t r a r a v e r n o s L o 0on
s .g u .0 y fué a n u e s t r a vista, c o m o u n á n g e l e n v iad o del S e ñ o r s u s e s p r e s io n e s
n o s c o n fo rta ro n del m e j o r m o d o , y asi s u c a r id a d n o s p r o p o r c i o n ó a l g L ah vio
p o r q u e v ien d o la in c o m o d id a d e n q u e e s tá b a m o s , in te rc e d ió co n el m is m o s a r '
g e n to , p a r a q u e p u d i é s e m o s t r a s l a d a r n o s a a l o j a m i e n t o s m a s c ó m o d o s- t a m b i é n
co n s ig u ió esto. E l s a r g e n t o s e h a l l a b a d o ta d o d e un b u e n c o r a z ó n v ! q u in ie n to s p e s o s con q u e s u carid ad y a rd ie n te celo p o r la g lo ria de D ios s e
n e g ó a m e d io q u e c o n t r ib u y e s e a n u e s tr o alivio y s e g u r i d a d , m u c h o t e n e m o !
q u e a g r a d e c e r l e , lo s u p o n e m o s católico, y n o olv ida n u e s t r a g r a t i t u d d e r » .
á D ios p o r él. ocU
Con el p e r m is o y a u x ilio d e este b uen h o m b r e p a s a m o s á u n c l a u s t r o m a s
in te rio r, d o n d e dividí a la c o m u n i d a d en d o s c e ld a s c o n tig u a s , p o r q u e crei no
c o n v e n ir m a s s e p a r a c i ó n ; s e d i s p u s o u n p u c h e r o p a r a a l i m e n t a r n o s e s a n o c h e
en p a r t i c u l a r á d o s d e m is h ija s , q u e p o r s u s e n f e r m e d a d e s s e h a ll a b a n m o r i ’
b u n d a s , p e r o sin m o s t r a r fla q u eza en las p a s a d a s tr ib u la c io n e s . A llí e m p e z a
m o s á s e n t i r a lg ú n alivio, y crei n u e s t r a s p e r s o n a s alg o m a s s e g u r a s , c o n tr ib u
y e n d o á u n o y o tro la tu te la del s a r g e n t o á q u ie n lo s d o m a s r e s p e t a b a n asi
p a s a m o s h a s ta el dia 7 en que la bondad de n u e s tr o P a d r e Dios qu iso dejarse
v er en toda esta c iu d a d con la sin gu lar victoria que consiguió del ejército
invasor.
El destrozo q u e los enem igos hicieron en n u e stro convento fué iguai á
n u e stro p o b re haber. N u e s t r a s cam as se s a c a r o n p a r a su s heridos: r o b a ro n
n u e s tr a s rop as, inservibles p a r a ellos p o r s u poco v a lo r , y r o m p ie ro n n u e s ­
tro s trastecitos. Sea Dios alabado, p o rq u e así lo quizo p e r m itir sin d u d a p or
n u e stro bien. El dolor de n u e s tro s corazon es h a sido el m a s vivo, al s e r p r o ­
fanado el tem plo: en él tenían s u s viandas, y e r a el l u g a r de s u s em b riag u eces,
las m e s a s en que n u e stro g r a n Dios h a recibido ta n ta s v e c e s el m a s au gu sto
sacrificio, se vieron d e s m a n te la d a s , sirv ie n d o de lech o á los h e r e je s v c ism á­
ticos. L a s s a g r a d a s im á g e n e s fueron d e s p o ja d a s de s u s a d o r n o s q u e r o b a ro n
ig u a lm e n te que los pocos v asos s a g r a d o s , q u e no se h a b ía n e n te r ra d o . El
s a g r a d o ro stro de n u e s tra s o b e r a n a rein a y m a d r e s a n t í s i m a del R o s a r io se vio
despedazado p o r m a n o sacrilega, y la efijie de mi P a d r e y P a t r i a r c a Santo
D o m ing o degollada, g ra c ia s á Dios por todo lo q u e hac e, q u ie re y perm ite.
Mi ig n o ra n c ia no d e ja de c o m p r e n d e r cu an d iv e rso s y r a r o s son los m ed io s
de q u e S u Divina M ajestad se vale p a r a e n c a m in a r n o s á lo recto, y q u e de
todo d e b e m o s a p r o v e c h a rn o s . L a s a n g u s tia s , trib u lac io n es y a m e n a z a s que
h e m o s p a s a d o ; los auxilios q u e s u infinita m is e r ic o rd ia n o s h a fra n q u e a d o : la
felicidad con q u e nos h a libertado, son o tro s tan to s m o tiv o s p a r a a v iv a r n u e s ­
t r a fé y e n c e n d e r n u e s tr a caridad: y o jalá s e p a m o s a p r o v e c h a r n o s y e m p l e a r ­
los en s u a m o r y servicio con m en o s tibieza q u e h a s t a aquí, c o r r e s p o n d e r del
posible m o d o á las finezas inefables, con q u e s e h a dig n ad o a g r a c i a r á esta
c o m u n id a d .
Me he detenido d e m a s ia d o en ésta, y s e r i a q u iz ás m o le s ta r á la b ien o cu ­
p a d a atenció n de V. S. I.; p ero p o r u n a p a rte h e c re íd o no sa tis fa c e r á m i
g r a titu d s in h a c e r á V. S. I. u n a relació n de lo su ced id o , v q u is ie r a p o r o tra
p a r te , q u e las g r a n d e z a s q u e el S e ñ o r h a o b r a d o c o n n o s o tr a s se publicasen
p o r todo el u n iv e rso m undo.
Yo y e s ta com u n id ad a g r a d e c e m o s á Y. S. I. s o b r e m a n e r a la lim o sn a de
h a se rv id o s o c o rr e rn o s . E lla se d e s tin a r á á l o s s a n to s fines q u e V . S. I. señ a la.
E n tod o b e n d e c im o s á la Divina P ro v id en c ia .
Y a dije á V. S. I. que s u m u y a p re c ia b le c a r t a s e leyó á t o d a la c o m u n i­
d ad : ella s e h a a rc h iv a d o orijinal en este m o n a s te r io , c o m o u n m o n u m e n t o de
la g r a n p ie d a d de V. S. I. L a g ra titu d n u e s t r a no s e r á p a s a je r a ; p a r a p e r p e ­
tu a rla , h e d ispu esto y a c o r d a d o con e s ta s s u s h u m ild e s h ija s a p l i c a r por la
inten c ió n de V. S. I. y p o r s u felicidad esp iritu al y te m p o r a l la c o m u n i ó n y
d e m á s ejercicios esp irituales q u e p r a c t ic a r á esta re lijio s a c o m u n i d a d en tod os
los v ie r n e s de año, m ie n tra s d u r e este m o n a s te rio ; d e s d e d o n d e e s p e r a m o s su
p a te r n a l bendición, ro g a n d o á Dios n u e s tr o s e ñ o r g u a r d e á V. S . I. \- llene de
s u a m o r los m u c h o s a ñ o s q u e d e s e a m o s en este con v en to d e S a n t a C atalin a de
 e B u on os Aíras

— 633 —
— 632 —
d eb e satisfacerlos, s e r á ejecutado por cl je fe do policía á l a devolución dcl capi-
97 de S etie m b re d e 1807— Ilu s tris im o S e f í o r - B . L. tal d an d o cuen ta al Gobierno.
sena de'B uenos A ire s, * _ T e r e s a d e l a S a n t ís im a T rin id a d , P r i o r a . — 8° Q ueda facultado todo tenedor de capital perteneciente al co nv en to citado
M. de V. S. I. s u m a s humildemija_ _ d c F r a n c o li.
á r e d im ir el censo q u e reconoce satisfaciendo el capital en billetes del fondo
[lustrísimo s e tte r doctor do n Ben.lo M a m
público al 6 ° /0á la p ar.
9o El M inistro dc G obierno q u e d a e n c a rg a d o de la ejecución del p r e s e n te
d ecreto q u e s e c irc u la rá á q uien es c o r r e s p o n d a é in s e rta rá en cl R eg istro Oficial.
IN t e r v e n c i o n d e l g o b i e r n o
L o q u e se tra n s c r ib e á la m a d re p r io r a del co n v en to de C atalinas p a r a su
,> • de niedad d eben s ie m p r e afianzar al p u eb lo q u e les inteligencia y efectos consiguientes.
L o s establecnm en . 1^ o n e r 0 s 0s sino h a s ta cierto y d e te rm i-
B u e n o s A i r e s , M a r z o 22 de 1S22.
ado pta u n a g a r a n xa r ■ de tal tl.a s c e n d e n c ia q u e h a n ten ido luz b a s ta n -
B e r n a r d in o R iv a d a v ia .
nado punto; esta es u • en tie m p os en q u e solo la b u e n a intención
te p a r a h ac erse disting ^ s u p i¡a ia im perfección de la ciencia social.
q u e crea el entusiasm o d e s tin a d a s á u n a v id a p u r a m e n t e c o n te m -
L o s m o n asterio s ° n tre tales e s ta b le c im ie n to s d e b e n p r e s t a r Aquí term in an los d o c u m e n to s oficiales; v a m o s a h o r a á d a r ¡as d im ensio­
p lativ a so n p re c isa m e n • ex isten cia n o c a r g a r á p o r e n te ro s o b re la n e s de la Iglesia.
s e g u r i d a d e s m a s e f e c t i v a s 1 -1 - nQ u á in tro d u cir lare la ja cio n Ella mide doce m e tro s de ancho, p o r 3.2 de fondo y 12 dc alto: co n sta
p ie d a d de las fam ilias, o d e q u e j a ^ ^ q u e h a p ed id o dc ocho a lta re s m a s ó m en o s lu jo so s q u e o cu p a n t r e s de los co sta d o s del edi­
q u e siem pre en pos de e -
a n d a ^ en c o n o c im ¡e n to ficio, y el otro p o r la e n tr a d a del templo.
J nm nasterio d e S a m a C a t a h n a ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ E n uno de d ich o s co sta d o s y q u e se c o m p o n e de 3 a lta re s se e n c u e n tr a
del g ra n desfalco c o r r e el q u e s e re c o n o c e en el dia; p o r o t r a p a r- u n a g r a n verja de fierro d e t r á s dc la cual se estiende u n a co rtin a n e g r a de la
dich a c a s a y de los n - v • J p o seen el capital y la d en eg ación de o t r o s m is m a a ltu r a de aq u ella q u e oculta el locutorio d e las m o n jas.
te la inexactitud de un ' retiene á d ic h a s re lig io sa s en u n a co n tin u a L a verja de fierro tiene u n a a ltu r a de 7 m e tr o s y u n a n c h o de 2,50.
á p a g a r le s réditos - o r r e s p o n d m n t e j o bv ¡ar tales in c o n v e - E n los d ias de tra b a jo g e n e r a lm e n te se c e le b ra n 2 6 3 m isas, y los
D om ingos y d ias de tiesta 5, sien d o la p r i m e r a á las 7 de la m a ñ a n a y la s d e m á s
^ .
á las 9, 10, 11 y 12 del dia.
P o see a lg u n o s c u a d r o s de m érito — h a y un capellán p a r a el oficio divino.
E l Gobierno ha acordado y decreta. H o y se practican s e r ia s re fo rm a s en la iglesia, q u e la p o n d r á n á la m is m a
Articulo 1" S e t o m a r á razó n en la c o n ta d u ría g e n e r a l d e t o d o s los cap.-
Ai ticuio i m o n aste rio de S a n ta C atalina c ^ n e x p r e s ió n de las fincas a ltu r a de s u s d e m á s c o m p a ñ e r a s , bajo el g u s to d o m in a n te de l a ép o ca y las exi­
tales p er.enec.en ^ ^ la s c ondiciones del con trato . g e n c ia s de u n a población relig iosa y culta.
D am o s por te r m in a d a la h is to r ia d e la Iglesia y Convento de las m o n jas
S Art“ “ Sin la autorización del G obierno no se p o d r a g a s t a r p a r te a lg u n a
Catalinas a u n q u e n u e s tr o s d e se o s e r a a m p lia r la con d a to s d e s u a ctu al o r d e n
del capital. c a n ital q u e e n tre d e n u e v o 6 se d e v u e l v a por los que ad m inistrativo , p ero ella e s inaccesible a u n p a r a el m is m o G obierno, razó n pol­
3" C u a lq u ie r parte sin l a a p r o b a c i o n del G obierno. la cual la p re s e n ta m o s algo incom pleta.
los detienen en m o n a s te rio c o n t in u a r a s ie m p r e e n c a r g a d o d é l a r e c a u d a -
t-a «nt.-po-ará á la Orden de la p r io r a del convento sin Ila­
ción de l o s r i o s j . m éto do establecido en la inversión de las re n ta s, IGLESIA ANGLICANA DE SAN JUAN BAUTISTA
cerse nove a s «.ío-uno de los q u e a d e u d an ré d ito s s e n ie g u e al pag o ó No p o seyen do ningún local p a r a el culto divino la co n g re g a c ió n dc P r o t e s ­
n caso c
se oponga p erju doicial, oí síndico d a r á in m e d ia ta m e n te p a rte al je fe de
d e m o r a
ta n te s A nglicanos h a s ta el a ñ o 1825, tuvo q u e h a b i t a r u n s a ló n e n la callo
P o to sí (hoy Alsina) p a r a llen ar s u misión.
POlí 6» E1 jefe de policía en el caso del artículo a n te r io r e j e c u ta r á el p a g o sin El Gobierno de R o s a s donó á la co m u n id ad el te rre n o d o n d e s e h a edificado
h a c e r l u g a r escepcion alguna.
á
cl tem plo actual; el te rre n o m id e 00 v a r a s do fondo p o r 21 v a r a s de frente á la
70 T odo ten ed o r de capital perteneciente al m o n a s te r io de S a n ta C atalina c a lle 25 de Mayo.
que no pague el rédito que a d e u d a en los se is m e s e s s ig u ie n te s á la d a t a e n q u e
So

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 — G34 —
H e c h a la donación en J u n io de 1830, fué c o n s tru id o el tem plo con los v a ­
lo re s reco lectado s p o r su scricio n en tre los r e s id e n te s b ritán ico s y n o r t e a m e ­
r ic a n o s y el donativo d e 1,916 libras e s te rlin a s q u e le a d ju d icó el G o b ie rn o I n ­
gles; al a ñ o sigu iente, 1831, quedó te r m in a d o y puesto al servicio público el
nuevo tem plo, h a b ié n d o s e colocado s u p r i m e r a p ie d r a el 5 d e A b ril de 1830.
L a tr a n s f e r e n c ia del te rre n o fué h e c h a p o r el Colector G e n e ra l D. M a n u e l
Jo sé de L a v alle al C ón sul General y E n c a r g a d o de N egocios d e S . M. B r itá n i­
ca. El a rq u ite c to fué D. R icard o A d a m s .
E n aq u el a ñ o d e 1831, el T e m p lo Ing lés fué el p r im e r e je m p la r d e a r q u i ­
t e c tu r a g r ie g a en e s ta ciudad.
H a b ié n d o s e ejecutado u n a s e rie de r e fo r m a s y a d o rn o s d e s d e el a ñ o 1879,
el in terio r del tem plo está h o y c o m p le ta m e n te tra n s f o rm a d o , y sin e m b a r g o de
n o e s ta r te r m in a d a s aquellas, lo h ech o r e s p o n d e á las n e c e s id a d e s de la p r e s e n ­
te época, con s u s c o m o d id a d e s v s u s lujo sas deco racion es.
S e h a d a d o m a y o r estension y a ltu r a al Coro, en el fondo del cual s e h a co­
locado un m agnífico c u a d ro en vidrio, pintado, d e t r e s c u e r p o s , cu yo c o n ju n to
r e p r e s e n t a la «A scención de n u e s tr o Señor», y c a to rc e c u a d r o s m a s , ta m b ié n de
vidrio, colo cado s en los m u r o s laterales, q u e son de m u c h o g u s to é im p o r ta n c ia
artística; h a n sido d o n a d o s al tem p lo p or m i e m b r o s de la c o n g reg ac ió n .
El m u r o del co ro e s de p ie d r a e sculp id a en In g la te rra .
■ So h a colocado ta m b ié n a s ie n to s p a r a los c o ris ta s y clero y u n h e r m o s o
pu.pito d e rob le traído e x p r e s a m e n t e d e In g la terra; el ó r g a n o e s p o d e ro so ,
tiene m u y b u e n o s reg istro s; fué re g a la d o por D on E d u a r d o L um b.
H a y a sie n to s p a r a 400 p e r s o n a s , los cu ales m u y pronto d e b e n s e r m e j o r a ­
dos; s u clase y c o n s tr u c c ió n a n tig u a no e s tá n h o y en a r m o n ia con l a s o b r a s
recien te s q u e a c a b a n de e je c u ta rse .
U n h e r m o s o c u a d r o al óleo re p re s e n ta n d o «la A d o ració n de los t r e s R eves»
lla m a la atención p o r s u m é r ito artístico.
E n el fondo del tem p lo se h a utilizado u n salón p a r a la e sc u e la dominical;
60 n iñ o s de a m b o s s e x o s c o n c u r r e n á s u s a u las, d o n d e se e n s e ñ a d o c trin a
c r is tia n a p o r m a e s tr o s y m a e s t r a s q u e d e s e m p e ñ a n g r a tis este servicio, b a jo la
dirección de u n S u p e rin te n d e n te .
H a s ta el a ñ o 1875 el p a s to r ó c u r a re v estía el c a r á c te r de Capellán del Con­
sulado In gles, c u y o su eld o e r a a b o n a d o la m ita d p o r el G obierno B ritánico
v la o tra p o r la c o m u n id a d ; s u s fondos se f o rm a b a n p o r m edio de s u s -
cricion es le v a n ta d a s p o r ellos m is m o s ó bien p ro c e d ía n de alquileres de los
asientos.
D esde dicho a ñ o en q u e aquel Gobierno s u p rim ió to d a s las capellanías
co n su la res, h a dejad o de re c ib ir subvenciones, [ ro c ed ién d o se á d a rle u n a
n u e v a organización bajo el n o m b r e de Iglesia A n g lic a n a de S an J u a n B au tista.
El p asto r se titula R e c to r de d ic h a Iglesia y e s re s p o n s a b le en c u a n to se
refiere al culto s e g ú n los rito s de la Iglesia de I n g la te r r a ,— los s u s titu to s de
orden ación d eriv an de los o b isp o s de esta.
L o s a s u n to s te m p o ra le s están á c a rg o de u n a Comisión c o m p u e s ta c c en
m ie m b r o s de la c o m u n id a d inclusive el R e c to r q u e la p resid e, y q u e s o n nom
b r a d o s e n a s a m b le a g e n e r a l de los c o n tr ib u y e n te s q u e se c e lc b i a car a a i " ■
L a Constitución y R e g la m e n to s de la C o m u n id a d h a n sido a p r o jai o* poi
n u e s tr o S u p e r io r G obierno y g o z a de los p rivilegio s de p e r s o n a juríd ica.
E l tem plo e s tá a b i e r to tod os los d ias á l a s 11 a .m ., y los d o m in g o s \ ( las
de tiesta h ay v ario s oficios con s e r m ó n y celebración de la S a n ta Comunión.
CURIA ECLESIÁSTICA
A c o m p a ñ a m o s en s e g u id a v a rio s d o c u m e n to s q u e i l u s t r a i á n al lectoi
s o b r e la h istoria de la C uria, d esd e el año 1822 h a s ta 1857.
A propósito no q u e r e m o s a d e la n ta r nin g ú n c o m e n ta rio p a r a o ic ai asi
al q u e n o s sigu iere en este b o sq u ejo á le e r d e te n id a m e n te aq u ellos in s liu m e n
tos públicos, q u e s o n los a c to s p rim o rd ia le s q u e re v e la n l a h i s t o u a c e a
a u toridad eclesiástica y el rol q u e h a ju g a d o e n tre n o so tro s com o institución.
L a actual com posición del p e r s o n a l de la C u r i a eclesiástica del A rzo íspac o
e s la s ig u ie n te : d o s P r o v is o r e s y V ic a r io s G en erales, 1 Fiscal Eclesiástico,
1 Juez d e Conciliación, 1 E s crib ien te y un o rd en an za, cuy o servicio ó funciones
c u e s ta n al T e so ro N acional la s u m a de $ 6648 al a ñ o , in c lu y e n d o lo* gasto*
de oficina ó T ribunal.
Desde aq u ella fech a h a s t a el p r e s e n te n o h a o c u r r id o n a d a no table c n tie
u no y otro, lim itánd ose la a u to r id a d eclesiástica á c u m p lir fielmente el p an
q u e le h a tra z a d o el P o d e r civil, el cual la sostiene con s u T e s o r o y e je rc e el
d e re c h o del P a tro n a to .
V é a s e a h o r a com o so p r o d u je r o n a qu ellos actos q u e d e t e r m in a r o n al
G obierno á e x p ed ir d ic h a s d isp o sicio n e s r e g la m e n ta r ia s .
D a m o s á continuación c u a d r o s q u e re v e la n el n ú m e r o de m a trim o n io s
c e le b ra d o s d u r a n te el a ñ o 1884 con e sp re sio n de la p a r r o q u i a en q u e se h an
verificado, así com o ta m b ié n los m i s m o s d a to s r e f e r e n te s á la n a t a li d a d en el
•municipio.
Ellos son s u m a m e n t e e x p r e s iv o s p o r sí s o lo s p a r a e n t r a r en c o n s id e r a ­
ciones q u e son del dom inio del ilu stra d o lector.
 Mus; ' 'ZJ f~

G30 — 637 —

M A T R IM O N IO S E N 1S84 N A C IM IE N T O S EN 1S84

UVE E S E S TS/L HEZ S E S

TOTAL
---------------
ai fcl

TOTAI
a:

NOVIEM BRE
ai

SETIEM BRE
P A R R O Q U IA S O ai ai ai y PARR O Q U IAS O ai
a:

OCTUBRE
ai or— £ ai £A co aa O £

AGOSTO
O ai O ai o o ai

ENERO
O ai U3 ai m

A BRIL
ai O- o u ai a:

M A YO
U1 aaJ a: ai > £a 3 O n
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f“ ao* ai < z 3 u
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-i *
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u b. < L L •s o * a. * o

C atedral al N o r t e ..................... 13 13 i 17 15 13 13 13 u 9 15r~ 20 156 Catedral al N o r t e ........ 59 37 55 45 70 69 48 53 17 36 57 51 627

» al S u d ........................ 7 6 18 10 16 9 12 15 6 11 / 9 129 » al S u d ........... 27 30 32 35 18 53 34 50 34 40 39 40 462
C o n c e p c ió n ................................. 25 37 36 37 30 18 36 29 39 •*9 C on cepció n................... 141 125 152 134 132 181 173 2 0 2 143 13 4 173 167 1907
36 38 130
B a l v a n c r a ................................... 19 40 33 Q() 23 37 26 39 25 14
9 9
37 384 B a l v a n c r a ...................... 155 127 139 123 133 178 155 2 2 1 160 148 147 175 1861
S an J u a n E v a n g e lis t a ............. 18 9 o 10 11 11 15 25 12 5 12 20 166 San J u a n E vangelista. 67 1-4 64 69 70 76 64 105 15 67 16 76 787
P i l a r .............................................. 12 12 11 9 15 13 11 21 12 11 20 1o 168 P i l a r ................................ 42 35 30 28 17 5(5 14 62 53 43 l o 52 537
S a n M ig u e l ................................. o 8 11 12 21 20 10 13 11 8 14 13 146 S an M ig u e l................... 32 24 23 31 1 0 27 33 1 0 25 30 25 36 366
S o c o r ro ....................................... 9 16 10 21 12 16 27 11 10 15 17 169 67 76 86 78 107 127 109 123 80 72 90 67 1076
5
*San T e lm o ................................... 13 11 12 16 17 09
/V V 13 17 13 11 15 11 1 7 1
San T e lm o ..................... 02 51
11 17 58 79 71 72 55 60 54 70 720
S 17 18 21 25 M o n s e r r a t ...................... 76 78 93 84 82 94 80 126 74 74 69 71 1 0 0 1
M o n s e r r a t ................................... 11 19 21 22 12 15 21 210
12 10 San N icolás................... 17 53 16 67 71 69 71 62 56 50 ññ 706
S a n N ic o lá s ................................ 11 7 8 13 17 19 16 8 17 1 115
11 11 3 10 15 V) (
***

10 6 9 13 s 118 S an C r is tó b a l............... 37 2 2 19 19 30 25 28 14 30 29 57 36 376

S an C r istó b a l.............................
13 26 16 22 11 20 17 20 11 21 21 2(i 233 P i e d a d ............................ 92 89 85 80 8 6 116 115 117 105 82 98 85 1117
P i e d a d ..........................................
S uma 165 2 2 .2 185 218 2 11 247 201 9<)9 192 178 217 237 2028 S u m a ............ 916 775 876 819 10 20 1152 1023 1286 913 871 950 972 L1573

CONGREGACIONES DISIDENTES C O N G R E G A C IO N E S D IS ID E N T E S

.3 3 3 3 Inglesa............................ 3 4 1 3 3 3 4 2 6 5 -- -- 34
I n g le s a .............................. 1 1 1 2 2 2 1 22 r-~ --
3 O ‘> E s c o c e s a ........................ O 10 S í 5 4 4 6 11 14 10 SI
E s c o c e s a .......................... •J O 1 ----- ----- 1 2 1 1 2 1 21
A l e m a n a ........................ 9 7 18 15 5 --- 16 115
A l e m a n a .......................... 1 ----- 3 2 1 0
í'Xr 3 2 2 5 ----- í 28 14 6 1 11 10
O
---- ---- I aM etodista E p is c o p a l. —
----- 3 1 1 ----- ----- 2 ------ ------ r^ ----- 9
I a M etod ista E piscopal 10 1 ----- ----- ----- 1 ------ ----- 2 ----- 1 1
15 1 ------ 7 5 3 p?
í 4 7 1
r*.
55
9 5 9 61 2 a » » 8 (
2a » » ----- ------ 11 3 6 8 2 6 2

S u m a ............ 913¡799 895 1 0 4 9 |ll0 4 1012 1309937 8 9 8 Í9 7 l|l0 0 5 | 11870

V-
cc
007 203 227 251 259 215 307 199 196 253 255 2771
S u m a. . ! 182

N O T A — No están incluidos en este c u a d ro c u a tro c ie n to s veinte y dos

n iño s q u e nacieron m u e rto s .

CURATOS Y SU D ISTR IB U CIO N

A u n q u e la r e f o r m a e c le siá stic a q u e r e c l a m a el estado a c tu a l dc la P r o v in ­

cia no e s m enos exijcnte q u e las q u e el G obierno h a iniciado, y p ro m u e v e , es
c ie r ta m e n te la m a s c o m p lic a d a y la q u e m e n o s o c u p a r á p o r m a s tiempo.
E s p o r lo m ism o in d isp en sab le no d e ja r p a s a r o casió n ni o m itir m ed io que
p u e d a c o n trib u ir á facilitar y a b r e v ia r tal e m p r e s a y esto e s p o r o t r a p a rte un
d e b e r d e la a u to rid ad , c u a n d o h a y m ales q u e c r e c e n co n l a tolerancia, que
m in a n los re sp e to s, q u e h a cen la fu e rz a del G obierno y q u e s o s titu y e n cl escán ­
dalo al ejem plo q u e los m i n i s t r o s del a lta r s e ob ligaron á p r e s t a r p o r su vocación
 M useo de la Cludá i de S u e ñ o s Aires

— 639 —
— 638 —
P R O VISO R A T O
é institución. Im p e n d o de e s ta s co n sid e racio n es el Gobierno, ínterin se s a n ­
c io n a ia ley eclesiástica, h a a c o r d a d o y d ecreta: I o El P r o v is o r d isfru ta n d o , com o d isfru ta, un su eld o de d o s mil pesos
a n u a le s , no p e r c ib ir á d e r e c h o s a lg u n o s en todo lo q u e a c tu are , d e s p a c h a r e y
A rtículo 1° Q u e d a a b o lid a la institución d e dos ó m a s c u r a s en u n c u r a to .
Art . 2o N in g ú n eclesiástico p o d r á a d m i n i s t r a r u n cu rato , m i e n t r a s r e t e n g a firm are, así en los n e g o cio s de la s e c re ta r ia , co m o de la Notaría.
la p ro p ie d ad de otro. OFICINA DEL PR O VISO R A TO
A rt. 3o No se h a r á novedad en los d is tr ito s de los c u r a t o s e x i s t e n t e s 2o E s t a oficina te n d r á d o s escribientes, u no p a r a el P re la d o eclesiástico y
h a s ta q u e en v irtu d d e los conocim ientos q u e p r e s ta n el p a d r ó n e x a c to de la otro p a r a el S e c r e ta rio , con la dotación de d oscie ntos pesos a n u a le s c a d a u n o ,
población de la P r o v in c ia y el plan o topográfico de ella, se h a g a el n u ev o u n p o r te ro q u e s i r v a d e o r d e n a n z a con igual dotación y ciento cincu enta p e s o s
a r r e g lo g e n e r a l d e to d o s los c u r a to s de este territo rio con a r r e g l o al a r t í ­ a n u a le s p a r a g a s to s de oficina.
culo I o.
4° H a s t a q u e llegue el caso q u e d e s ig n a el artículo a n t e r io r no se a b r i r á S E C R E T A R I A

c o n c u r s o p a r a p ro v isió n de C u ras.
3o E l S e c r e ta rio d isfru ta n d o , com o d isfruta, el sueldo de ochocientos peso s
o S ien d o el C u ra to lla m a d o de la C ated ral el q u e p r e s e n t a m a s d ificulta­
a n u a le s , no p e r c i b ir á d e r e c h o s a lg u n o s en todo lo q u e d e s p a c h a r e y firm are,
d e s p a r a dividirlo c o n v e n ie n te m e n te v con a rreg lo al a rtícu lo I o, y no s u m i ­
q u e c o r r e s p o n d a al c a r g o de S e c re ta rio , tales son:
n istra n d o la c o n d u c ta de s u s a c tu a le s c u r a s m o tivo s q u e e jecute, no se h a r á
L o s títulos de ó r d e n e s d esd e p r i m e r a t o n s u r a h a s ta el p r e s b ite r a d o inclusive.
n o v e d a d en s u a d m in is tr a c ió n h a s ta el c a s o del a rtícu lo 3".
L a s licencias de c e le b r a r, p r e d ic a r, co n fesar, y o t r a s p a r a p atencia, bendi­
6o El C urato d e S an N icolás s e r á a d m in is tr a d o solo y e x c l u s iv a m e n t e p o r
ción de o r n a m e n to s , im á g e n e s etc.
el c u r a m a s a n tig u o de los d o s q u e le h a n rejid o h a s t a el p re s e n te .
T o d o s los n eg o c io s relativ os á las ó r d e n e s m en d ic an tes, m o n a s te rio s , c o ­
7 El c u r a m e n o s a n tig u o de S an N ico lás s e r á p u e s to en p o s e s ió n d e la
fradías, o rfanato rio , H o s p ita le s y c a s a s d e ejercicios.
p r o p ie d a d y a d m in is tr a c ió n del C u rato de M o n s e r r a t p o r el G o b e r n a d o r del •>
Obispado. L a s visitas de Ig lesias, con ven tos, m o n a s te rio s , s u s capítulos; p ro le sio n es
y o c u rre n c ia s de c a d a un o d e los individuos de e s ta s c asas.
8" l o d o s los r e c u r s o s y e x p e d ie n te s á q u e h a n d a d o origen las d i s c o r d i a s
L a s eleccio n es d e p re b e n d a s , n u ev o s c u r a to s y c a s a s de piedad.
c e los c u r a s d e S a n N icolás s e a g r e g a r á n á los a n t e c e d e n t e s r e u n i d o s p a r a la
re fo rm a eclesiástica. Todos los n eg o cio s de penitenciaría-
Todo lo pío ó q u e d ig a te n d e n c ia á c a u s a s pías.
9° El M inistro S e c re ta rio d e G obierno q u e d a e n c a r g a d o d e la e je c u c ió n
C uanto dig a re s p e c to ó t e n g a relación con el S e n a d o del clero, u n iv ersid ad ,
ce este d ec reto , el q u e á m a s de i n s e r t a r s e en el R eg istro Oficial, s e p u b li c a r á
colegios y e s c u e la s pú blicas.
p o r s e p a ra d o con la c o n s u lta al P r o v is o r y G o b e r n a d o r del O b isp ad o , v s u
contestación á ella. ' L a sec u lariza ció n de r e g u la re s , y o tro c u lq u ie r n eg o cio de los q u e se dicen
d e oficio.
U ltim a m e n te el S ecretario d e b e r á e s p e d irs e en la m i s m a fo rm a, en la
RO D RIG U EZ.
c o r r e s p o n d e n e i a d e l G o b e r n a d o r del Obispado con el G obierno, P olicía, T r i b u n a ­
B e rn a rd in o R iv ad av ia.
les y J u e c e s de la ciu dad y c a m p a ñ a , S e n a d o del Clero, P r e la d o s locales y P á r -
í o c o s d e d e n t r o y fu e ra d e la capital.

ARREGLO DE LA C U R IA ECLE SIA STICA N O TA R IA MAYOR

D e p a r ta m e n to d e G o b iern o .
4° Q u ed an s u p r im id o s todos los d e r e c h o s q u e en e s ta oficina h a n tocado
h a s ta el p r e s e n te al P r e la d o diocesano.
Buenos Aires, E n e r o i 5 d e 1823. n° El N o tario en to d o s lo s neg ocio s civiles y c rim in a le s y d e m á s ac tu a c io ­
n e s q u e p rac tica se , p e r c ib ir á los sig u ien tes d e r e c h o s , s e g ú n ta s a c ió n q u e se
I I P* ° )ICI n ° á c*e fiJa r £ a s t0 clu e c^e*)e h a c e r s e a n u a l m e n t e e n la oficina h a r á con a r r e g l o al A r a n c e l de E s c r ib a n o s .
| G rovi|5° r Y G o b e r n a d o r del O b is p a d o , y d ic ta r u n a r r e g l o p ro v isio n al do S e is pesos po r a h o r a en los m atrim o n io s de b la n c o s, p r o c l a m a s y licen­
c i e c i o s de la n o t a r ía m a y o r ; h a c ie n d o en ellos la r e b a j a d e u n a t e r c e r a
cias con la inform ación d e la lib e r ta d con yu gal.
pai e en av or del público, oido el d ic tá m e n del m is m o p r e la d o d io c e s a n o , h a
C uatro p e s o s en los m a trim o n io s de castas.
a c o r d a d o y d ecreta lo s i g u i e n t e :

Digitalizado por Historia Digital (www.hdarg.com)

 — 640 —
Ocho pesos en todas las provisiones, títulos y d e s p a c h o s p a r a c u r a t o s ,
v ic a ria s, oratorios, cap ellanías, ú o tro s beneficios eclesiásticos, d e b ie n d o e s to
e n te n d e rse fuera de lo ac tu a d o cuando algú n negocio d e los d e e s t a c la s e d e ­
m a n d a s e actu acio nes p rev ias al libram iento del d e s p a c h o ó título.
6o L a s d isp e n s a s públicas de co n s a n g u in id a d ó afinidad s e r á n lib res d e
d ere ch o s, e x c e p tu á n d o s e los de a ctuacio nes p rev ias, co n fo rm e á lo p r e s c r it o
en el artículo anterior.
7“ El M inistro S e creta rio de R e la c io n e s E x te r io r e s y G o biern o, lo c o m u ­
nicará á q u ie n e s c o rre s p o n d e y d is p o n d rá s e in s e rte en el R e g is tr o Oficial.
R O D R IG U E Z .
B ernardino R iva d a v ia .
ACUERDO
D u e ñ o s Aire s. A b r i l 2 (le i 8 3 4 .— A ñ o 25 d e l a L i b e r t a d
y 19 d e la I n d e p e n d e n c i a .
Siendo n e c e sa rio q u e ex ista un edificio p e r m a n e n te p a r a l a habita ció n de
los R e v e r e n d o s O bispos D iocesanos, a c u e r d a el G obierno d e s ti n a r al efecto el
s o la r que existe c o n tigu o al T e m p lo de la Catedral con u n edificio ru in o s o , y
q u e p o r el In g e n iero de la P r o v in c ia s e levante un plano del e x p r e s a d o edificio
d e n o m in a d o Palacio de los Señores Obispos, y tam b ién se h a g a el p r e s u p u e s t o
co rrespo nd iente; r e s e r v á n d o s e el G obierno de r e c a b a r de la H o n o r a b le S a la
de R e p r e s e n t a n te s la auto rización c o m p e te n te p a r a los g a s to s q u e d e b e n h a ­
c e rse en la o b r a m encion ada.
C o m u n iq ú e se s e g ú n c o rre s p o n d e .
R ú b r i c a de S. E.
G a r c ía .
D O N A CIO N D E LA F IN C A D E N O M IN A D A PA LA CIO V IE JO , A L O B ISPO D IO C E SA N O
ACUERDO
B u e n o s Aire s. A b r i l 2O d e i 8 3 4 — A ñ o 2 5 d e la L i b e r t a d
y 19 d e l a I n d e p e n d e n c i a .
El G obierno a c u e r d a q u e se e n tr e g u e al R e v e re n d o O bispo D io c e s a n o la
finca d e n o m in a d a Palacio Viejo, contiguo á la Ig le s ia C ated ra l, á fin do q u e en
el v a lo r cte ouu pesos, ia c a n tid a d a s t g u a u a a n u a lm e n te p a r a c u m p l i r con las
fu n cio n es d e tres cap ellan ías del S e n a d o del Clero, de las c u a le s u n a e s t á a fecta
á la e x p r e s a d a linca; y de aquí resu lta q u e no p u e d a te n e r efecto la p r e c i t a d a
— 641 —
resolución de 3 de F e b re ro , el Gobierno ta m b ié n ac u e rd a d e r o g a r l a , com o la
d e r o g a en un todo, reconociendo s o la m e n te se te n ta p eso s a n u a le s q u e c o r r e s ­
ponden p or las d o s capellanías q u e r e s ta n afectas á la c a s a en q u e h o y se e n ­
c u e n tr a la oficina del D ep artam en to de P o lic ia y al ob raje de ladrillo q u e poseia
la Iglesia C a te d ra l; m a s sin perjuicio de q u e el S en ad o del Clero s e e n tien d a
en lo sucesivo con los p o seed o res de la finca á q u e d ich a capellanía e s tá a fe c ta .
R ú b r ic a de S. E.
G a r cía .
D E C R E TO R E FO R M A N D O LO S ABU SO S IN TR O D U CID O S EN E L H A BITO D E L CLERO
B u e n o s A ir e s , O c t u b r e 3 o d e i S 3 5 .
Celosos s ie m p r e en llenar los d e b e r e s d e n u e s tr o M inisterio P a s to ra l,
h e m o s la m e n ta d o en silencio los a b u s o s q u e p r o g r e s iv a m e n te s e iban in tro d u ­
ciendo en el clero, y q u e no n o s e r a dad o contener; la a d v e rs id a d d é l o s tiem pos
junto con el deseo de no p ro v o c a r p a s io n e s q u e p u d ie r a n s e r fu n e sta s al E stad o,
n o s precisaro n á m o s t r a r n o s con indiferencia en a lg u n o s p u n to s de disciplina
eclesiástica, pero a c o s a d o s c o n s ta n te m e n te de n u e s tr a conciencia y tem iendo
a u m e n t a r p a r a con Dios la e s tr e c h a c u e n ta q u e m u y pro n to h a b r e m o s de darle
e n s u S antísim o T r i b u n a l . n o p o d e m o s y a m e n o s q u e h a c e r n o s oir de n u e s tr o s
h e r m a n o s los S a cerd o te s, a u n q u e no en aq u el leng uaje q u e a c o s t u m b r á b a m o s ,
y q u e tan to nos atendía.
P o r u n a d e s g r a c ia q u e s e n tim o s a c e r b a m e n te , h e m o s visto á n u e s tr a p a ­
t r ia e n v u e lta en h o r r o r o s o s torbellinos: la s p a s io n e s q u e h abían sofocado á la
razó n e r a n los p r im e r o s a g e n te s de esto s violentos h u r a c a n e s , y la Iglesia,
s ie m p r e p ru d e n te en s u s d elib erac io n es, tuv o por m a s a r r e g l o el d is im u la r la
re p re n s ió n de a lg u n o s del clero p a r a no d a r ocasión á l o s díscolos p a r a q u e se
in te rp r e ta s e n s in ie s tra m e n te s u s d e lib e ra c io n e s , y con esto fo m e n ta r s u s estra-
vios políticos.
M ien tra s tanto, los a b u s o s del Clero c re c ía n y a l g u n o s p u n to s de la d isci­
plina eclesiástica se m ir a b a n con d esprecio ; a lg u n o s d e n u e s tr o Clero c o m e n ­
zaron á v a ria r de s u a n tig u a m o d e ra c ió n y decencia en el hábito y vestido q u e
h a b ía n llevado a n te r io r m e n te , y a u n q u e s a b e d o r e s n o s o tr o s de e s to s d e s ó r d e n e s
la p r u d e n c ia n o s p o n ia en la d u r a n e c e s id a d de s e r u n o s frio s e s p e c ta d o re s ,
re s p e ta n d o a ú n e n esto el bien g e n e r a l, q u e e s la ley s u p r e m a q u e dicta la j u s ­
ticia vV e s co n fo rm e á la razón.
P e r o felizmente n u e s tr a s itu a c ió n h a v ariad o, y no h a y y a c o s a a l g u n a que
n o s ex im a r e s p o n d e r á D ios y al público de n u e s tr o silencio, c u a n d o vem os y
s o m o s testig o s de la infracción de los s a g r a d o s c á n o n e s , d e l a d isciplin a de la
Iglesia, y de la c o s tu m b r e m a s a u to riz a d a , q u e s u e lta s u p rin c ip io e n l a m a s
r e m o ta a n tig ü e d a d .
T a le s son las que p r e s c r ib e n á los s a c e rd o te s y d e m a s c lé r ig o s inferiores,
Si
 B u e n o s -A t r á s
<< ^ |bxo li y\ *^G m i r a po r a l g u n o s del clero con tan to d e s ­
p rec io , q u e p a re c e n h a c e r a l a r d e en d e n i g r a r su r e s p e ta b le e s ta d o y c a r á c t e r
s a c e rd o ta l.
P a r a r e m e d ia r e ste m a l, q u e es m ira d o au n p o r los m i s m o s lib ertin o s con
a s o m b r o y e s c á n d a lo , h e m o s d e te r m in a d o lo s ig u ie n te , en c o n f o rm id a d d e lo
q u e o r d e n a el S an to Concilio de T re n to , sección 14 C. p. 0 de R e f o r m a c io n e ,
q u e el háb ito del clero d e b e s e r ju x ta episns episcopi ordinalionem et m andalum .
A rtículo 1" T o d o clérigo, incluso los de p r i m e r a t o n s u r a , q u e h a y a n c o n ­
cluido s u s e s tu d io s y a s p ir e n á recibir los s a g r a d o s ó r d e n e s , d e b e r á v e s ti r el
háb ito ta la r q u e r e c o m ie n d a n los c á n o n e s y h a a u to r iz a d o la c o s tu m b r e , á s a ­
b er: s o m b r e r o conocido c o m u n m e n te bajo el n o m b r e d e c a n a l, s o ta n a ó levita
la r g a c r u z a d a ó a b o to n a d a , y m a n te o iodo negro.
A rt. 2o El vestido d e q u e h a b l a el a rtíc u lo a n t e r i o r , se u s a r á p r e c i s a m e n t e
en to d a l a m a ñ a n a en la c iu d ad , v en la c a m p a ñ a p o d r á u s a r s e de s o m b r e r o
chico, c a p a ó capo te, p e ro s ie m p r e s o b r e levita ó s o ta n a , s e g ú n la Corma d e t a ­
lla d a en el e x p r e s a d o artículo.
A rt. 3" L o s e n c a r g a d o s de las I g le s ia s n e g a r á n los o r n a m e n t o s s a g r a d o s
á tod o s a c e r d o te q u e v ay a á d e c ir m i s a sin e) v e s tid o q u e p r e s c r i b e el a rtícu lo
a n te r io r .
A r t. 4o E n los d ia s de lluvia se p e r m i t e el u s o del t r a j e en la c iu d a d , pol­
la m a ñ a n a , q u e se d e s ig n a p o r el a rtícu lo 2o p a r a la c a m p a ñ a .
A rt. 5o E l m ism o p o d r á u s a r s e en la c iu d a d p o r la t a r d e y en la n o c h e ,
co n e x c e p c ió n del capote, y la c a p a p r e c i s a m e n t e h a b r á d e s e r n e g r a y s i n piel
e n el sob re-cu ello .
A r t. 6o Q ueda p ro h ib id o el uso del frac y s o lo se p e r m it e p a r a m o n t a r á
caballo, s ie m p r e q u e n o s e a co n el objeto de a d m i n i s t r a r a l g ú n S a c r a m e n t o ó
e j e r c e r a l g u n a función eclesiástica, p u e s q u e e n t o n c e s d e b e r á u s a r s e al m e n o s
de levita, cual q u e d a detallado.
A r t. 7° Q u e d a p ro h ib id o i g u a lm e n te el u s o visible d e a lfile re s y b o to n e s
en el p e ch o .
A r t. 8o En la e s c la v in a , q u e e s el p rin c ip al distintivo del Clero s e c u l a r , y
q u e d e b e r á t r a e r s e c o n s ta n te m e n t e , solo s e u s a r á del c o lo r pu n zó , b la n c o ó
m o r a d o , ó m a tiz a d o d e los tre s.
A r t. 9o E n c a s o d e d u d a s o b r e la in telig en cia de a lg u n o d e los a n t e r i o r e s
a r tíc u lo s , se o c u r r i r á á N o s p a r a la r e s o lu c ió n .
A rt. 10. E ste n u e s t r o d e c r e to t e n d r á s u c u m p lim ie n to d e n t r o d e vein te
d ia s en la ciu dad y los c u a r e n t a en la c a m p a ñ a .
A r t . 11. L os c u r a s q u e d a n e n c a r g a d o s de c o m u n ic a r lo al C le ro d e s u feli-
g recía-
A r t. 12. N o s s e r á m u y s e n s ib le h a c e r uso d e n u e s t r a a u t o r i d a d p a r a c o n ­
t e n e r á los in fra c to re s de e s te n u e s t r o d e c re to ; s in e m b a r g o no n o s s e p a r a r e ­
m o s d e lo q u e á este r e s p e c to p r e s c r i b e el Concilio Tr-identino e n el l u g a r
c ita d o , c o n firm a n d o la C le m e n tin a s e g u n d a , d e vita et honéstale clericorum , d e
(w ww, h d a rg x o jtj)
— 643 —
q u e s u p o n e m o s instru id o á n uestro clero, y com o que p or esto no e s ta m o s inhi­
bidos de a ñ a d ir o tra s p e n a s m a s á los tra n a g re s o re s , lo h a r e m o s h a c ie n d o un
sacrificio de n u e s tro s sentim ientos.
M a ria no ,
Obispo de Buenos Aires.
♦
E l S e c re t a ri o d el O b i s p o —
Felipe Elortondo y Palacio
D e p a r t a m e n t o de G o b i e r n o .
B u e n o s A ir e s , 9 d e A b r i l d e i S 5 6 .
De c o n fo rm id a d con lo ex p u esto po r el Consejo de O b r a s P ú b lic a s, se
a p r u e b a el p r e s u p u e s to del costo que t e n d r á la c o n s tr u c c ió n de la p a rte inie-
r io r del P a la c io E p iscop al q u e cae á la plaza, y q u e fué a p r o b a d o en 5 del p r ó ­
x im o p a sa d o , im p o rta n d o aq u el la ca n tid a d de ciento cincuenta y tres m il nucie-
cientos treinta y ocho pesos dos rea/es, en los tre s r a m o s de albanrlería, earpintei ía
y h e rre ría , con m a s el blanqueo y p intu ra. En s u v irtud , v uelva al Consejo p a r a
q u e s a q u e á licitación e s ta o b r a en las f o rm a s establecidas, elev a n d o á s u tiem ­
po con in fo rm e la s p r o p u e s ta s q u e hu biese, d eb ien d o a d v e r tir en los avisos
q u e publique: I o Que en las p r o p u e s t a s se ha de e x p r e s a r , p r e c is a m e n te , el
tiem p o en q u e se ofrezca d a r p o r c o n c lu id a la o b ra ; 2o Que esta se h a d e e je c u ­
ta r b ajo la dirección de u n in gen iero q u e el Consejo d e s ig n a rá ; y 3" Que a c e r c a
d e las d e m á s condiciones de la o b r a , c u y a red ac ció n se e n c a r g a al Consejo, y
a c e r c a del plano, p o d rá n los q u e q u ie r a n h a c e r p r o p u e s ta , p a s a r á l a oficina de
aquel á in s tru irs e d e todo, y a u n á s a c a r copia de las d ic h a s co nd icion es, y pú-
blíquese este ex ped ien te. •
R ú b r i c a d e S. E.
A l sin a .
ARANCEL DE DERECHOS PA R R O Q U IA LE S
CAPÍTULO I
B A U T IS M O
A rtículo I o N a d ie d e j a r á de s e r b au tizad o p o r no te n e r con q u e p a g a r el
d e r e c h o p a r r o q u i a l ; p ero los q u e no se hallen en este c a s o s a tis fa rá n q uin ­
ce pesos.
A rt. 2o L o s b a u tis m o s de ad u lto s, bien s e a q u e v e n g a n de la infidelidad,
bien d e la h e r e g ia , p a r a r e c o n c ilia r s e con n u e s t r a Iglesia, t e n d r á n el d e rech o
de c u a r e n t a p eso s, con el c a r g o do q u e el C u r a dé la p o s ib le s o le m n id a d á
táles actos.
 C A P Í T U L O II
A rt. 2° P o r u n a m is a c a n ta d a sin m i n i s t r o s , s e p a g a r á n cien p e s o s bajo
D E E O S M A T R I M O N I O S
la m i s m a d istrib ución v•i con las m is m a s c a r g a s p re v e n id a s en el a r tíc u lo ante-
rior: de los cien p eso s, veinte son p a r a la fábrica.
A rtícu lo 1° L o s d e r e c h o s de m a trim o n io s o n d e cien p e s o s , s i e m p r e q u e
la desig n a ció n d e la h o r a p a r a c e le b r a r s e , q u e d e al a r b itr io del C u r a , quien C A P Í T U L O VI
p e r c ib ir á s e t e n t a p e s o s y los tr e in ta r e s t a n t e s s o n d e la iglesia; en la in te lig e n ­ DE LA S F U N C IO N E S FÚ N EBR ES ►

cia q u e en los s e t e n ta p e s o s e s tá c o m p r e n d i d a la m i s a de velacio nes.

A rtículo 1° C o r r e s p o n d e n al C u r a p o r la m i s a de un funeral cien pesos,
A r t. 2" C u a n d o los c o n t r a y e n t e s p r e t e n d a n q u e s u s m a t r i m o n i o s s e b e n d i­
co n obligación de a b o n a r á los d iáco n o s y ac ó lito s s u s servicio s. L a fábrica
g an en h o r a s d e t e r m i n a d a s p o r ellos, s ie n d o e s t a s m u y t e m p r a n a s , a b o n a r á n
u n d o b le d e r e c h o ; p e r o el c u r a no e x i g i r á n a d a m a s p o r r e m u n e r a c i ó n del a c ó ­ p e r c ib ir á o tr o s cien pesos.
lito ó del S a c r is tá n . A rt. 2o L o s d e m á s g a s to s del fu neral, c o m o s o n los d e cera, can to re s,
o r g a n i s t a s , s a c r is ta n e s y s i r v i e n t e s , s e a b o n a r á por los in te re s a d o s , con a rre g lo
A r t . 3o E n la c a m p a ñ a , d o n d e los C u r a s s o n ta m b ié n V ic a r io s , s e p a g a ­
al a c u e r d o previo q u e h a g a n con el C u r a , y con vista de la c u e n ta d e ta lla d a
r á n t r e in t a p e s o s p o r la d iligencia de s im p le s e s p o n s a le s ; s e te n t a c u a n d o h u ­
b i e r e de l e v a n t a r s e e x p e d ie n te s p a r a a c r e d i t a r la lib e rta d c o n y u g a l, ó p e d i r la q u e éste d e b e p a s a rle s .
A rt. 3o D e c lá ra s e u n d e re c h o en la s Ig le sias p a r r o q u i a le s y u n d e b e r de
d i s p e n s a d e a lg ú n im p e d im e n to . P o r la ce le b ra c ió n de los m a t r i m o n i o s p e r c i ­
b ir á n i g u a l e s d e r e c h o s q u e los C u r a s de la ciudad. los fe lig re s e s la celebración d e c u a lq u ie r o tro funeral q u e q u ie r a n c e l e b r a r po r
a lg ú n m u e r to , s ie m p r e q u e p o r te s ta m e n to no h a y a n d is p u e s to o t r a cosa. Sin
A r t. 4o L a l e c tu r a d e las p r o c l a m a s e n las p a r r o q u i a s d o n d e h a y a d e r e a l i ­
e m b a r g o , en todo c a s o con conocim iento y licencia del pro p io p á r r o c o , podrán
z a r s e el m a tr i m o n i o , no tiene d e r e c h o a lg u n o ; p e r o si los c o n t r a y e n t e s fu esen
h a c e r s e tales fu n era les en o tra s Ig le sias; p e ro en tales c a s o s los in te r e s a d o s
d e d i v e r s a s p a r r o q u i a s , s e a b o n a r á n en la del novio cinco p e s o s p o r c a d a u n a
d e ellas. h a b r á n de sa tis fa c e r cien p esos p a r a la fábrica d e la d e s u p a rro q u ia .
A rt. 4o D e c lá ra se q ue, con sistien do la principal s o le m n id a d p a r a los f u n e ­
C A P Í T U L O III r a l e s m a y o r e s , en el n ú m e r o de s a c e r d o te s , solo e s to s d e b e r á n s e r in vitados
DE LO S M UERTOS p a r a la a sisten cia; p o r cuyo motivo c u id a r á el C u r a de q u e q u e d e n espeditos
c e le b ra n d o la m i - ' a i u n a h o r a c o m p a tib le con la c o n c u r r e n c i a al oficio; y s e ­
A r tíc u lo único. Q u e d a n a s ig n a d o s c in c u e n t a p e s o s p o r la licencia p a r a
s e p u l t a r lo s c a d á v e r e s , d é l o s c u a l e s s e s e p a r a r á n q u in c e p a r a la fábrica. ñ a l a r á c u a t i - p a r a q u e dig an m isa, u no d e s p u é s de o tro , d u r a n te el funeral.
A rt. 5o Q u e d a p ro h ib id o a d m itir á los fu n e ra le s , á to do e cle siástico q u e
C A P Í T U L O IV no p u e d a h a c e r la asistencia c e le b ra n d o ta m b ié n la m i s a en la m i s m a iglesia.
E S T IP E N D IO D E LA S M IS A S A r t. 6o L o s fu n erales de los m u e r t o s q u e p e r te n e z c a n á a l g u n a s d e las
A rtíc u lo I o El e s tip e n d io d e u n a m i s a r e z a d a sin p e n s ió n ni d e t e r m i n a d a h e r m a n d a d e s religiosas, p o d r á n c e le b r a r s e e n la I g le s ia d o n d e s e h allen e s ta ­
h o r a ó Ig le sia , s e r á d e q u in c e p e s o s . C u a n d o s e s e ñ a l e h o r a , s e a b o n a r á n b lecidas, bajo la condición de e n t r e g a r cien p e s o s á la fá b ric a d e s u Ig le sia
d e s d e la s 10 d e la m a ñ a n a h a s t a las 11 in clu siv e, t r e i n t a p e s o s; la d e ' d o ce P a rro q u ia l.
t r e in t a y cinco, y la de u n a , c u a r e n ta - p e s o s . C A P Í T U L O V II
A rt. 2° L a m i s a d e f u n e r a l e s s e a b o n a r á con c u a r e n t a p e s o s , c u a n d o el
D E L O S C E R T IF IC A D O S D E B A U T IS M O S Y O T R O S
q u e la d ig a a s i s t e t a m b i é n á la v igilia y r e s p o n s o ; y c o n vein te p e s o s , c e le ­
b r a n d o s o la m e n t e m i s a en c u a l q u i e r a h o r a del d i a d e los fu n e ra le s . L o s q u e A rtíc u lo único. L o s c u r a s por los certificados de b a u tism o , c o n f irm a ­
se c e leb re n d u r a n t e el tie m p o de los oficios, si t a m b i é n a s is t e n al r e s p o n s o , ción, m a trim o n io s y m u e r te s , c o b r a r á n 20 p eso s, d e b ie n d o lo s i n t e r e s a d o s
p e r c ib ir á n tre in ta p eso s. llevar el papel sellado q u e c o r r e s p o n d a .
D IS P O S IC IO N E S G E N E R A L E S
C A PÍT U L O V
D E LA S F U N C IO N E S E C L E S IA S T IC A S 1“ N i n g u n a p e r s o n a d e ja r á do s e r a te n d id a con la a d m in i s t r a c i ó n de los
s a c r a m e n t o s ó de c u a lq u ie r otro s e rv ic io de las p a r r o q u i a s p o r fa lta d e r e c u r ­
A rtíc u lo I o L a m i s a s o le m n e , e n te n d ié n d o s e p o r e s t a la q u e s e c e l e b r a
con m i n i s t r o s , se a b o n a r á con d o s c ie n to s p e s o s , d e los q u e c i n c u e n t a s o n p a r a s o s p a r a s a tis fa c e r los d e r e c h o s ; p ero los p o b res, p a r a a c r e d i t a r s u e s ta d o , p r e ­
la fá b ric a , con c a rg o d e p o n e r s e is v e la s en el a l t a r y d o s á los la d o s del S a n to s e n ta rá n u n certificado del J u e z d e P a z de ^u p a r r o q u i a , e s p e c ia lm e n te en los
o n c A o n n a »-» 4 ^ 1
: i . . l l o n í A n r i o a o m n m d A i - .

C risto , y el r e s to del C u ra , q u ie n d e b e r á a b o n a r á los m i n i s t r o s s u s s e rv ic io s ,

al c a n t o r - o r g a n i s t a y acólito.
 Museo de la Ciudá d d Buenos Aires
— 646 —
^ Q u e d a n r e v o c a d o s lo d o s los a n t e r i o r e s a r a n c e le s , en la p a r te en q u e s e
h a l l a s e n e n c o n t r a d i c c i ó n c o n el p r e s e n t e .
3 ‘ A p ro b a d o q u e s e a s e co m u n icará á los Curas, q u ie n e s d e b e rá n colo­
c a r y m a n te n e r p erp e tu am e n te u n a copia de él, en el in terio r de la Iglesia y al
lado do la pila de a g u a bendita, y otra c o n s e rv a r á n en s u p od er, p a r a e x p e ­
d irse con a r r e g lo á ella en el d esp ach o de los a s u n to s parroquiales.
José M árm ol.
■los/': Antonio Ocantos,
Secretario.
B uen os Aires, Agosto 4 de i 8 5 6 .
C ú m p la s e , a c ú s e s e recibo, c o m u n iq ú e s e á q u io n c o r r e s p o n d a v p u b líq u e s e .
R ú b r i c a de S. E. 1 1
V elez S a r sfie ld .
D ep artam en to de Gobierno.
B u e n o s A ires, O c tu b re 2S de 1807.
Siendo de u r g e n t e n ecesid ad r e g la m e n ta r d e b id a m e n te la f o r m a en q u e d e ­
ben llev arse los libros p a r r o q u i a l e s en q u e s e c o n s ig n a el e sta d o civil de la s
p e r s o n a s p a r a e v itar los g r a v e s in co nv enien tes o b s e rv a d o s p o r la E x c rn a . C á­
m a r a de Ju stic ia, y visto el p r o y e c to re d a c ta d o p o r el A s e s o r en v irtu d de
co m isió n q u e le fué d a d a al efecto y con el q u e está co n fo rm e la C u r ia E c le s iá s ­
tica; el G obierno h a a c o r d a d o v decreta:
A rtículo I o L os C u r a s católicos y los cap ellan es y p a s to r e s de los cultos
r e fo r m a d o s , s o n e n c a r g a d o s de llevar los re g is tro s del e s ta d o civil de los h a b i ­
ta n te s del E s ta d o , in s c r ib ie n d o en ellos los b a u tism o s, n a c im ie n to s , m a t r i m o ­
n io s y e n tie rr o s s u c e d id o s e n c a d a p a r r o q u i a ó en los individuos p e r te n e c ie n te s
á l a c o m u n ió n religiosa.
A r t. 2o L a M u nicipalidad de B u e n o s A ire s, e n t r e g a r á c a d a a ñ o á los p á r ­
r o c o s ó C u r a s v ic a r io s de c a d a p a r r o q u i a de s u distrito, y á los p a s to r e s ó c a p e ­
llanes d e los d iv e r s o s cu lto s p r o te s t a n te s p ú b lic a m e n te e sta b le c id o s en el
m u n icip io de la c iu d a d , t r e s r e g i s t r o s s ellad o s en c a d a u n a de s u s fojas c o n el
sello de la M u n ic ip a lid a d , foliados y r u b r ic a d o s p o r el P r e s i d e n te de e s ta c o r ­
p oración, en los q u e en a d e la n te d e b e r á n a s e n t a r s e las p a r tid a s d e b a u tism o ,
m a trim o n io s y m u e r t e s q u e tu v ie re n lu g a r en la p a r r o q u ia , ó de los in d iv id u o s
q u e p e rte n e z c a n á la c o m u n ió n religiosa.
A rt. 3o L a s M u n ic ip a lid a d e s d e c a m p a ñ a e n t r e g a r á n ta m b ié n á los p á r r o ­
co s un re g is tro e n igual f o rm a , en los que d e b e r á n a s e n t a r s e los b a u tis m o s ,
m a tr im o n io s y m u e r te s s u c e d i d o s en c a d a p a rro q u ia .
A rt. 4° P o r el M in isterio d e la G u e r r a s e e n t r e g a r á i g u a lm e n te u n r e g i s t r o
á to d o s los p á r r o c o s c a s t r e n s e s p a r a el m ism o objeto, sellad o en to d a s s u s
Digitalizado por Hi i ofia D icji al (w w w . b d a r g x o m )
— 647 —
h o ja s con el sello del M inisterio, foliado y r u b r i c a d o por el C o m a n d a n te Ge­
n eral de A r m a s .
A rt. 5o C uando ellos e s té n llenos s e d a r á n r e g is tr o s s u p le m e n t a r i o s p a r a
co n c lu ir el año .
A rt. 6o D icho s r e g i s t r o s deben ten er g r a n d e s m á r g e n e s c o m o p a r a p o d e r
a n o t a r s e los asientos p a r ro q u ia le s .
A rt. 7o C ad a p a r tid a s e r á n u m e r a d a al m á r g e n d e s d e el principio al fin de
c a d a año .
A rt. 8o L o s a s ie n to s de los p á r r o c o s y de los c a p e lla n e s ó p a s to r e s de
c o m u n io n e s p ro te sta n te s, deben h a c e r s e in m e d ia ta m e n te d e s p u é s d e la s d e c la -
r a c io n e s q u e s e h a g a n al p á r ro c o y de las c e r e m o n ia s de los s a c r a m e n t o s y á
continu ació n los u n o s de los o tro s , sin b lancos n o tab les e s c rito s , sin a b r e v ia ­
t u r a s , t o d a s las f e c h a s e n le tra s y 110 en n ú m e r o s , s a lv á n d o s e al final las p a la ­
b r a s te s ta d a s y las in terlin e as p u e sta s.
A rt. 9o L a s p a r tid a s de b a u tis m o c o n te n d rá n el a ñ o , m e s y d ia d e n a c i­
m iento, el s e x o y n o m b r e q u e s e d e al bautizado, el añ o, m e s y d ia del acto , los
n o m b r e s , apellidos, e d ad y dom icilio de los p a d r e s y p a d rin o s. N o se i n s e r t a r á
en esto s a c to s ni p o r n ota, ni co m u nicación a lg u n a , sino lo q u e s e a d e c la r a d o
p or los c o m p a r e c ie n te s y q u e p e rte n e z c a e s e n c ia lm e n te á l o s h e c h o s m is m o s .
V
A rt. 10. L a d e s ig n a c ió n del p a d r e 110 d e b e t e n e r l u g a r á m e n o s q u e él no
r e c o n o z c a al hijo a n te el p á r ro c o y los testig o s, ó c u a n d o s e a le g a lm e n te cierto;
ni ta m p o c o el de la m a d r e c u a n d o el n a c id o se p r e s e n tó c o m o d e p a d r e s no
co no cido s.
A rt. 11. C u a n d o el p a d r e ó la m a d r e q u is ie r a n r e c o n o c e r co m o h ijo n a t u ­
ral s u y o al q u e s e halla inscripto com o de p a d r e ó m a d r e n o co n o c id o s, lo p o ­
d r á n h a c e r a n te el p á r ro c o y d o s testig o s q u e f ir m a r á n con ellos el a c ta ,
a n o t á n d o s e al m á r g e n com o rectificada la p a r t id a d e b a u tis m o y n a c im ie n to .
A r t. 12. L a s p a r tid a s d e los n iñ o s e x p ó sito s q u e 110 lo s e a n en la c a s a p ú b li­
c a d o n d e s o n re c o g id o s s e a s e n ta r á n e x p r e s á n d o s e el h e c h o , c o m o y d o n d e fué
e n c o n tr a d o , s u e d a d a p a re n te , s e x o y n o m b r e q u e en el b a u tis m o s e le p u s ie re ,
los p a d r i n o s de s a c r a m e n to y la p e r s o n a q u e s e h ic ie re c a r g o del expósito.
A rt. 13. L a s p a r tid a s d e m a trim o n io e x p r e s a r á n los n o m b r e s , a p ellid o s,
e d a d , lu g a r del dom icilio de los e s p o so s , de s u p a d r e y m a d r e c o m o la d e los
p a d r in o s ó testigos del c o n tra to y s a c r a m e n to s .
A rt. 14. L a s p a rtid a s del fallecim iento c o n t e n d r á n el n o m b r e y apellido
e d a d v dom icilio de la p e r s o n a m u e r t a y el d ia d e s u fallecim ien to , s i f u e s e ó
n o h u b i e s e sido c asado , n o m b r e y ap ellid o del o tro c ó n y u g e ; c o n t e n d r á a d e ­
m á s el n o m b r e y apellido, e d a d y do m icilio de los te s tig o s q u e d e c l a r e n la
m u e r t e y la identidad d e la p e r s o n a .
A r t. 15. L o s testigos p a r a to d o s e s to s a c to s civiles d e b e n s e r e l e g i d o s p o r
las p e r s o n a s in te re s a d a s y s e r m a y o r e s de veinte a ñ o s .
A rt. 16. L a s p a r tid a s s e r á n f i r m a d a s p o r p á r r o c o , te s tig o s ó p a d r i n o s de
los a c to s q u e s e in scrib an .

A rt. 17. E n los c a s o s e n q u e las l e y e s a d m i t a n p r o c u r a c ió n a u t é n t i c a p a r a
a lg ú n acto civil, el p o d e r d e b e q u e d a r u n id o al a c to firm a d o p o r el q u e lo p r e ­
s e n ta s e y r u b r i c a d o p o r el p á rro c o .
A rt. 18. N i n g u n a a n o ta c ió n ni a lte ra c ió n p u e d e h a c e r s e p o r los p á r r o c o s ,
ni d e oficio p o r los j u e c e s en las p a r t i d a s d e los r e g is tr o s .
E llas d e b e n q u e d a r c o n las o m isio n e s , e r r o r e s é im p e r f e c c io n e s y tal c o m o
e s ta b a n c u a n d o f u e ro n f ir m a d a s p o r el p á r r o c o y te stig o s , m i e n t r a s un juez
á in s ta n c ia s d e p a r t e in te r e s a d a , en el ju ic io c o r r e s p o n d ie n te , n o o r d e n a r e la
a lte ra c ió n .
A r t. 19. H a b r á l u g a r á la rectificación d e los a c to s civiles si el a s ie n to de
a l g u n o de ellos fa lta re en los r e g i s t r o s , ó si h u b i e s e h a b id o e x p r e s i o n e s , ó si
los a c t o s i n s c r i p t o s c o n tu v ie s e n e r r o r e s , o m is io n e s ú o t r o s d efecto s.
A rt. 20. L a s rectificacio n es q u e o r d e n e n los j u e c e s , s e p o n d r á n en a s i e n ­
tos s e p a r a d o s en los t é r m in o s q u e ellos la p r e s c r ib e n , a n o t á n d o s e al m á r g e n
c o m o rec tific ad a la p a r t i d a q u e lo h u b i e s e sid o , y n o s e p o d r á d a r c u e n t a d e la
u n a s in u n i r la o tra .
A rt - 21. T o d a a lte r a c ió n en los r e g i s t r o s y en s u s c o p i a s l l e v a d a s en l a s M u -
n ic ip a lid e s y to d a infracción cu lp a b le de las d is p o s ic io n e s c o n t e n i d a s e n este
d e c r e to , d a r á n l u g a r c o n t r a los t r a n s g r e s o r e s á u n a acció n d e d a ñ o s y p e r j u i ­
c io s y á la a p lic ació n d e la s le y e s penales.
A rt. 22. L o s S u p e r i o r e s y A d m i n i s t r a d o r e s d e los c o n v e n t o s d e r e lig io s a s ,
de los h o s p ita le s , c a s a s d e r e c lu s ió n , c a s a s d e e s p ó s ito s , c o le g io s, hospitales',
c á r c e l e s y d e m á s e s ta b le c im ie n to s d e e s la esp e cie, c o m o los je f e s m i l i t a r e s dé
los c u e r p o s q u e e s tu v ie r e n f u e r a del l u g a r d o n d e r e s i d a el c u r a c a s t r e n s e , r e ­
m it i r á n in m e d i a t a m e n t e á los d i v e r s o s p á r r o c o s la n o tic ia del b a u t i s m o , m a ­
trim o n io 6 m u e r t e q u e h u b i e s e tenid o l u g a r en las c a s a s ó c u e r p o s á s u s
ó r d e n e s , c o n t o d a s la s d e s ig n a c io n e s q u e s e p r e s c r i b e n e n el p r e s e n t e d e c r e t o
y q u e i n s c r i b i e s e n e n s u s r e s p e c ti v o s l ib r o s y ellos s e r á n a s e n t a d o s p o r los
p á r r o c o s , e x p r e s á n d o s e la a d m i n i s t r a c i ó n q u e los m a n d a r e .
A r t . 23. L o s r e g i s t r o s s e c e r r a r á n al fin de c a d a a ñ o p o r los r e s p e c t i v o s
p á r r o c o s ó p a s t o r e s y c a p e lla n e s , a n te d o s te s tig o s d e la p a r r o q u i a ó m i e m b r o s
d e la c o m u n i d a d r e lig io s a , e x p r e s á n d o s e el e s ta d o del r e g i s t r o , la s r e c tific a c io ­
n e s q u e t e n g a n , si h a y e n l a s n o t a s d e c l a r a c i o n e s q u e n o s e a n d e la s o r d e n a ­
d as ó p erm itid as.
A rt. 24. L o s r e g i s t r o s d e los C u r a s c a s t r e n s e s , d e s p u é s d e c e r r a d o s , s e r e ­
m it i r á n al M in i s te r i o d e la G u e r r a p a r a las c o p ia s q u e d e b e t o m a r la M u n ic i­
p a lid a d .
A rt. 25. L a M u n ic ip a lid a d d e B u e n o s A ir e s , l l e v a r á t a m b i é n t r e s r e g i s ­
t r o s , c a d a foja s e l l a d a c o n el s e llo d e la M u n ic ip a lid a d , foliados y r u b r i c a d o s
p o r s u P r e s id e n t e , c o r r e s p o n d i e n t e á los t r e s r e g i s t r o s o r d e n a d o s á lo s p á r r o c o s ,
c a p e l l a n e s ó p a s t o r e s d e la s c o m u n i o n e s p r o t e s t a n t e s , co n s e p a r a c i ó n d e c a d a
P a r r o q u i a del M unicipio.
A rt. 26. L a s M u n ic i p a li d a d e s d e c a m p a ñ a lle v a rá n u n r e g i s t r o c o r r e s p o n ­
d ie n te al parro q u ial.
— 649 —
A rt. 27. Al fin de c a d a a ñ o y en el p r im e r m e s del añ o s i g u i e n t e , el P r e s i ­
d e n te de la M un icip alid ad h a r á c o m p u ls a r los r e g is tr o s p a rro q u ia le s , los de los
C u ra s c a s tr e n s e s y los de los cap ella n es ó p a s t o r e s de las c o m u n io n e s p r o te s ­
tantes, y t o m a r á c o p ia e x a c t a d e ellos, tales c o m o están, h ac ien d o t r a d u c i r p o r
los t r a d u c to r e s púb licos las p a r tid a s q u e no e s té n a s e n t a d a s en c a s te lla n o y
e x p r e s a n d o al fin q u e e s copia fiel, y firm an d o el a c to con el S e c r e t a r io de la
M unicipalidad, el p á r ro c o ó capellán q u e h u b ie se llevado el re g is tro p a r r o q u ia l
v el In s p e c to r G en eral, si no s e h allasen en la c iu d a d de los p á r r o c o s c a s ­
tre n s e s .
A rt. 28. C u an d o el P r e s id e n t e de la M u nicipalidad a d v irtie re q u e los re g is tro s
no e s tá n llevados en la f o r m a o r d e n a d a , a v i s a r á al Sr. O bispo D iocesano y á los
s e ñ o r e s ju e c e s de p r i m e r a in stan cia, p a r a q u e c o n v ista de los A g e n te s F iscales
d icten las m e d id a s c o r r e s p o n d ie n te s p a r a q u e ellos s e a n llev ad os con a r r e g lo
al p r e s e n te decreto.
A rt. 29. D evueltos los r e g i s t r o s á los p á r r o c o s , ellos d e b e r á n m a n te n e r l o s
bien e n c u a d e r n a d o s , y se e n t r e g a r á n bajo de in v entario á los p á r r o c o s e n t r a n ­
tes, los c u a le s a v i s a r á n al P r e la d o de la Iglesia y al P r e s i d e n t e d e la M u ­
n i c i p a l i d a d el estado en q u e s e e n c u e n tre n , los a ñ o s q u e c o m p r e n d a n y si fa l­
t a r e ó no alg u n o de ellos.
A rt. 30. L a s copias q u e s e p id a n y p u e d a n a d m i t i r las a u t o r i d a d e s p ú b li­
cas, d e b e n s e r d e los r e g is tr o s o rig in a le s, y en s u falta las del d u p lic a d o llevad o
p o r las m u n icip alid ad es.
Art- 31. El G obierno r u e g a y e n c a r g a al ilu strísim o Sr. O bispo D iocesano,
o r d e n e q u e los p á r r o c o s de la c iu d a d y c a m p a ñ a lleven los r e g i s t r o s p a r r o q uia-
les en la f o r m a p re s c rita en este d e c r e to , r e c o m e n d á n d o l e s la i m p o r t a n c i a q u e
tiene en la vida civil de las fam ilias y en la S o cie d a d , los a s ie n to s p a r r o q u i a l e s
del e sta d o civil d e las p e r s o n a s , c r e a d o p o r los S a c r a m e n t o s q u e a d m i n i s ­
tran- s ie n d o entendido q u e p o r el p r e s e n te d e c r e to no se quita al P r e la d o ecle­
siástico la interv enció n que lo c o r r e s p o n d e , ni el d e r e c h o de v isitar á s u t i e m ­
po los libros p a rro q u ia le s, ni s e e x im e á los C u r a s d e lle v a r los d e m á s l ib r o s
q u e p r e s c r ib e el d erecho , tales c o m o el d e fá b ric a y el d e c o n firm a c io n e s .
A rt. 32. C o m u n iq ú e se á q u ie n e s c o r r e s p o n d a , p u b líq u e s e y d é s e al R e ­
g is tr o Oficial.
A L SIN A .
J osé B a r r o s P azos.
CASA DE HUÉRFANAS DE LA MERCED
S e g ú n c o n s ta del d o c u m e n to oficial p r e s e n t a d o e n 12 de M a r z o de 1784
p o r el V ir e y D. J u a n J o s é d e V e rtiz , el f u n d a d o r y d u e ñ o del C o leg io d e H u é r ­
fan as fué el Dr. D. J u a n A lonso G onzález, c o m o ta m b ié n d e la H e r m a n d a d de
C a rid a d y a lg ú n otro esta b le c im ie n to : e s ti m u l a d a s las g e n t e s p o r las t a r e a s del
Ss

b e n e fa c to r de la h u m a n i d a d y los e je m p lo s d e la virtud, g e n e r o s i d a d y h u m i l ­
d a d q u e d a b a n las e l e v a d a s c u a lid a d e s de s u c o ra z ó n a b n e g a d o , se a s e n t a r o n
m u c h a s o t r a s p e r s o n a s de la m e jo r s o c ie d a d en la H e r m a n d a d , y e n t r e e s t a s cl
h e r m a n o F r a n c i s c o A lv a re z C a m p a n a q u e t r a b a jó con tan to a h i n c o y c o n s t a n ­
cia q u e s e c u n d ó p o d e r o s a m e n t e los e s fu e r z o s dcl Dr. González en s u e m p e ñ o y
t a r e a d e p r o t e g e r a l a h u m a n id a d .
F ué A lv a re z C a m p a n a q u ie n r e c a b ó d e S. M. el r e c o n o c im ie n to y c o n f i r ­
m a c ió n d e la H e r m a n d a d , q u e lo c o n s ig u ió p o r la re a l c é d u la d e 16 d e O c t u b r e
de 1754, c o m o a s im is m o el del Colegio d e H u é r f a n a s .
A lg u n o s h is to r ia d o r e s p r e t e n d e n q u e A lv a r e z C a m p a n a fué el f u n d a d o r
d e e s te Colegio p o r s e r el q u e m a s tra b a jó á fin de v e n c e r t o d a s las difi­
c u l t a d e s q u e le s a lía n á s u e n c u e n tr o , y q u e v e r d a d e r a m e n t e c o n s ig u ió á
fu e rz a del e m p e ñ o te n a z con q u e lu c h a b a con los o b s tá c u lo s q u e el m i s m o R e y
le oponía; p e r o , el v e r d a d e r o f u n d a d o r de la H e r m a n d a d d e la S a n t a C a r i d a d
fué el D r. G onzález, y d e las e n t r a ñ a s de e s t a s u r g i ó la n e c e s id a d d e f o r m a r un
Colegio p a r a e n s e ñ a r á las h u é r f a n a s los r u d im e n t o s d e la e d u c a c i ó n , lo q u e
s e verificó m i e n t r a s el m is m o Dr. G onzález e r a el d u e ñ o ú n ic o y e x c lu s iv o de
aq u el e s ta b le c im ie n to , no sien d o C a m p a n a sin o un e n c a r g a d o d e e j e c u t a r las
ó r d e n e s q u e e m a n a b a n de a q u e lla c o m u n id a d ; p e ro e s te d e s e m p e ñ ó s u m is ió n
con tan to e m p e ñ o y luchó co n ta n ta s c o n t r a r i e d a d e s q u e al fin a p a r e c e c o m o
f u n d a d o r y p r o p ie ta r io del Colegio de H u é r f a n a s , c o m o p o d r á v e r s e p o r los d a ­
to s h is tó r ic o s q u e i n s e r t a m o s á continuación.
H e c h o el Colegio y r e c o jid a s m u c h a s p o b r e s h u é r f a n a s , no so lo a p r e n d i e ­
ro n en él á a d o r a r y r e s p e c t a r á Dios, sin o q u e s e l e s e n s e ñ a b a á le e r y e s c r i ­
bir, c o s e r y b o r d a r; el m i s m o e s ta b le c im ie n to te n ia n i ñ a s p u p ila s d e la m e j o r
s o c ie d a d á q u i e n e s s e les s u m i n i s t r á b a l a e n s e ñ a n z a , b ajo el m is m o p la n de
las d e m á s .
Ei Colegio de H u é r f a n a s m a r c h ó s ie m p r e en p r o s p e r i d a d , p u e s c o n t a b a
co n m u c h a s e n t r a d a s q u e le a s e g u r a b a n u n a r e n t a m a s q u e su ficien te p a r a
r e s p o n d e r á la s n e c e s i d a d e s del E s ta b le c im ie n to ; p o s e ía to d a la m a n z a n a en
q u e e s t á edificada la ig le sia d e S a n M ig u el, u n a e s ta n c ia l l a m a d a d e los R e ­
m e d io s , u n a p r o p ie d a d e n M o n tev id eo q u e e r a e s t a n c ia y c a le r a , de la cual
tr a ía n á B u e n o s A i r e s c o m o p ro v is ió n p a r a el Colegio y p a r a la v en ta al p ú ­
blico, cal, leñ a, g r a s a y o t r o s a r tíc u lo s q u e o b te n ía n u n b u e n p re c io y h a c ía n
u n g r a n p r o d u c id o .
Al i n g r e s a r u n a h u é r f a n a , s e le c o r ta b a el pelo, v e s tía u n a t ú n i c a a z u l y
u n a toca a m a r illa .
E n el m is m o Colejio s e f a b ric a b a d u lc e s de to d a s c la s e s , g a lle tita s, di­
v e r s o s o b je to s d e la b o r , se tejían m e d i a s y g u a n t e s , lo q u e a u m e n t a b a n o t a ­
b l e m e n te s u s e n t r a d a s .
C u a n d o a l g u n a s de las e d u c a n d a s e r a s o lic ita d a en m a t r im o n io p o r un
a r t e s a n o h o n r a d o y t r a b a j a d o r , el m is m o D r. G o n z á l e z l la m a b a á la n iñ a
en p r e s e n c i a del p r e te n d ie n t e y d e j á n d o le a p e n a s el tiem p o n e c e s a r i o p a r a
—- 651 —
cl m ú tu o convenio, él m ism o los b e n d e c ía in m ed iata m e n te , constitu yen do
así un n u e v í h o g a r feliz v virtuoso.
L a fundación del Colegio e s de é p o c a m u y rem ota; pero h a s u c e d i d o con
esta institución lo q u e con m u c h o s otro s e s ta b le c im ie n to s au n de c a r á c t e r filan-
t r ó p i c o v c a r i t a t i v o , q u e l a in ic ia tiv a d e a l g u n o s h o m b r e s d e b ie n a v a s a l l a d o s
p o r los m a n d o n e s colo cad os p o r el M o n a r c a E s p a ñ o l , m o n a e s té rilm e n te y
con g r a v e perju icio in ferido m u c h a s v e c e s a u n a fam ilia, cu an d o no á u n a
colectiv idad . .
R e t a r d a t a r i o s i s t e m á t i c o , el R e y d é l a M e t r ó p o l i d e j a b a c o n d e n a d o s al m a s
c r i m i n a l o l v i d o t o d o s l o s p e d i m e n t o s , s o l i c i t u d e s , e t c , q u e le h a c í a n n u e s t r o s
p r i m e r o s p a d r e s d e e s t a s r e g i o n e s del P l a t a , s e n t e n c i a d a s á r e a l c o n s u n c i ó n en
los p l i e g u e s d e la c a r p e t a m o n á r q u i c a .
' F a t i g a d o s y a d e la s e n o j o s a s y m o l e s t a s t r a m i t a c i o n e s q u e s u f r í a c u a l-
n u ie r innovación que se q u e r ía in tro d u c ir y a en el ó rd e n ad m in istra tiv o , y a en
el ex c lu siv a m e n te m unicipal, ó bien en el co m ercial, con beneficio p a r a todos,
<¡n - r a v a r e n n ad a al e ra rio , con d in e ro s p a rtic u la re s , c u y a realización y co n ­
serv ación d e lo solicitado d e p e n d e r ía ú n ic a m e n te d e los e s fu e rz o s de los peti­
cionarios, e n c o n tra b a u n a b a r r e r a in su p e ra b le , u n a b is m o in salv able h a s ta
q u c el desaliento v las e ro g a c io n e s q u e se o r ig in a b a n con la lentitud del d e s p a ­
c h o de los negocios, a b a tía n los á n im o s m a s fu e rtes, e n e rv a b a n el esp íritu de
' ¡ o n y la m a s lam en table a p a tía é ind iferencia ve n ia á p o n e r p u n to final á
e s ta s e sp o n ta n e id a d e s tan p r o v e c h o s a s y útiles á los pueb los co m o a los in-
fl,VI P e r o o t r a s v e c e s , h o m b r e s f u e r t e s , n a c i d o s p a r a l a l u c h a , s a b í a n s o p o r t a r
e s e c ú m u l o d e c o n t r a r i e d a d e s , p r a c t i c a r lo q u e e l lo s q u e r í a n y r e c i e n d a r
c u e n t a al M o n a r c a p i d i e n d o l a a u t o r i z a c i ó n y c o n f i r m a c i ó n d e lo h e c h o , n o t e ­
n i e n d o a q u e l o tr o c a m i n o q u e d e c l i n a r s u v o l u n t a d a n t e la t e m e r a r i a a c t i t u d
leí v a s a l l o D e e s t e ú l t im o m o d o e s c o m o s e h a c o n s e g u i d o el p l a n t e l d e m u ­
llio s establecim ientos de distinto c a r á c te r y d e in tro d u c ir c ierta s r e f o r m a s m a s
ó m e n o s i m p o r t a n t e s e n la s d i v e r s a s m a n i f e s t a c i o n e s d e l a a c t i v i d a d h u -
m a n a .3 3 noticias h is tó ric a s q u e r e c u e r d a n la fu n d ació n del Colegio de
H u é r f a n a s d atan del a ñ o 1699; en 9 de O c tu b re de aq u el a ñ o se elevó u n a soli­
citud á D. A gustín de R o b le s, e n to n c e s G o b e r n a d o r , p a r a q u e en el m is m o
local o c u p a d o p o r los s o ld a d o s e n f e rm o s de la g u a rn ic ió n , e s decir, el h o spital
militar, s e in sta la se y f u n d a s e u n Colegio de H u é r f a n a s , á f in de d a r le s el s u s ­
tento m ate rial y m o ra l q u e n e c e s ita b a n a q u e lla s d e s g r a c ia d a s n i ñ a s , f u n ­
d á n d o se en q u e e ra m a s p ia d o sa y m is e r ic o rd io s a la o b r a de a m p a r a r a q u e lla s
p o b re s g u ia n d o su tierno c o ra zó n p o r el s e n d e r o d e l a v irtud, q u e c u r a r física-
c a m e n t e los e n fe rm o s m ilitares.
A ten d ien d o l a s ra z o n e s e x p u e s t a s p o r l o s s o l i c i t a n t e s , e l G o b e r n a d o r R o ­
b l e s a c c e d i ó á la p e t i c i ó n , y o rd e n ó d e s o c u p a r a q u e l l o c a l c o m o h o s p i t a l , p a r a
. 1 • 1 T T . f> 1
(ww w, h d a rg,c o rn)
 H a b i é n d o s e d a d o c u e n t a d e e s te h e c h o al R e y , é s t e m a n i f e s t ó s u s d e s e o s
d e q u e s e r e a l i z a r a a q u e l l a f u n d a c i ó n p o r c é d u l a d e N o v i e m b r e 2 7 d e 1701
P e r o , á m e d i a d o s d e l a ñ o 1702, e l n u e v o G o b e r n a d o r d e e s t a s p r o v i n c i a s ,
D . A lo n s o J u a n d e V a ld e z la c la n , hizo le e r en C abildo á s u e s c r ib a n o la real
c é d u la de 1701, y c o n c lu y ó d ic ie n d o q u e n a d ie h a b i a re c ib id o a u t o r i z a c i ó n r e a l
p a r a f u n d a r d i c h o C o l e g i o y s u p r i m i r el H o s p i t a l , o r d e n a n d o q u e i n m e d i a t a ­
m e n t e s e r e c o n s t i t u y a el ú l t i m o a u n q u e d e s a p a r e c i e s e el p r i m e r o , p u e s e r a
« m a s u r g e n te a t e n d e r á los e n f e r m o s q u e d a r h a b ita c ió n á la s b ea ta s» clasifi'
c a n d o d e atentado l a c o n d u c t a d e l o s c a p i t u l a r e s , l o s c u a l e s d a b a n t o d a ’c l a s e d e
e x p lic a c io n e s á f in d e e v ita r la s c o n s e c u e n c ia s del te m e r a r io epíteto.
R e s p e c t o d e la c a s a q u e s e h a b i l i t a r í a p a r a el r e c o g i m i e n t o d e h u é r f a n a s
d e c l a r a r o n q u e ni h a b i a c a s a ni d i n e r o p a r a s o s t e n e r l a v q u e e r a m e j o r q u e s u s
p a r ie n te s s e h ic ie ra n c a r g o d e ellas.
P o c o tie m p o d e sp u é s, se h ac ia d e s a lo ja r á las h u é r f a n a s p a r a v o lv e r
s e r v i r el lo cal d e h o s p ita l m ilita r .
P e r o la id e a h a b ia sid o la n z a d a y re a liz a d a y a en las p ro v in c ia s , y to d o s
los h o m b r e s d e c o ra z ó n tr a b a ja b a n p o d e r o s a a u n q u e s ile n c io s a m e n te p a r a
r e s t a b l e c e r el C o le g io , p o r q u e c o m p r e n d í a n q u e e s t a in s tit u c i ó n n o s o lo e r a
b e n e ñ e a p o rq u e s e re co g ían en un asilo c ria tu ra s in o cen tes d e s a m p a r a d a s sin ó
q u e e d u c a d a la m u j e r b a jo p rin c ip io s d e s a n a m o r a l, c u ltiv a n d o e n s u tie r n o
co razó n se n tim ie n to s h u m a n ita rio s , de ese estab lec im ien to a p a re c e ría n los
p r i m e r o s d e s te llo s d e la r e g e n e r a c i ó n so cial.
A l g ú n t i e m p o d e s p u é s , el h e r m a n o m a y o r d e la H e r m a n d a d d e l a S a n t a
C a r i d a d , d o n F r a n c i s c o A l v a r e z C a m p a n a , i m p e l i d o p o r s u s s e n t i m i e n t o s fi l a n
trópicos, r e s t a b l e c i ó el C o le g io d e H u é rfa n a s , y d e s p u é s d e c o n s tr u ir el edi
ficio, d e i m p e t r a r l a a u t o r i z a c i ó n d e l a s a u t o r i d a d e s l o c a l e s , e t c . , re c ie n dió
c u e n t a al S o b e r a n o E s p a ñ o l p i d i e n d o s u r e a l a p r o b a c i ó n .
L a n u e v a c a s a de reco lecció n y e n s e ñ a n z a d e h u é rfa n a s fué b a u tiz a d a con
el n o m b r e d e « N u e s t r a S e ñ o r a d e l o s R e m e d i o s » y c o n s t r u i d a e n u n s i t i o d e
p r o p i e d a d d e l a m i s m a h e r m a n d a d , al l a d o d e l a c a p i l l a d e S a n M i g u e l . A c o j i d a
c o n a p l a u s o y s a t i s f a c c i ó n p o r el p u e b l o l a c r e a c i ó n d e a q u e l l a T n stitu cio n él
m ism o co n trib u y ó con d in ero p a r a a s e g u r a r s u ex isten cia sien d o p o r ese tie m p o
m u y e s c a s a s las re n ta s de q u e go zab a.
El s e ñ o r A lv a r e z C a m p a n a , c u a n d o realizó y a s u id e a b e n e f a c to r a dió
c u e n t a al R e y d e t o d o lo q u e h a b i a h e c h o : p e d ía le s u a p r o b a c i ó n y le r o g a b a
to m a s e d ic h a in stitu c ió n b ajo s u re a l p ro te c c ió n y a m p a r o ; el R e y e n to n c e s
p id ió in f o r m e s d e t a ll a d o s y s u m a m e n t e m in u c i o s o s d e la o r g a n iz a c i ó n , r e n t a ,
n ú m e r o d e n iñ a s , s u u tilid a d , p la n d e e n s e ñ a n z a , e tc ., del C olegio
E n 1760 v o lv ió el R e y á p e d i r i n f o r m e s c u a n d o y á lo h a b i a ' h e c h o e n 1701-
p e r o e s t a t á c t i c a n o e r a s u f i c i e n t e p a r a d e s a l e n t a r el e s p í r i t u f u e r t e d e l h e r ­
m a n o A lv a r e z C a m p a n a , q u e n o d e s m a y ó u n s o lo in s ta n te , p u e s el 10 d e O c t u ­
b re p e d ia al deán y ca b ild o ec le siá stico q u e d e te rm in a s e en lo s a u to s d e la fu n ­
d ac ió n del C o le g io ; pero y a se su scitaro n d ificu ltad es c o n la a u to rid a d
e c le siá stica , y e sto v e n ia á e n to rp e c e r y e n c ierto m o d o á p a r a liz a r la acción
d e los h o m b r e s d e b ie n d e a q u e lla é p o c a . S in e m b a r g o , A l v a r e z C a m p a n a no
v a c iló , y e n 30 d e J u l i o d e 1776 h izo e n n o m b r e d e l a H e r m a n d a d u n d e ta lle
e x t e n s o al R e y d e l n ú m e r o d e h u é r f a n a s r e c o g i d a s d e s d e 1774, d e l a s r e c o g i d a s
d e s p u é s d e las c iu d a d e s y p u eb lo s y de la s d e s tin a d a s , fallecid as, e n fe rm a s ,
e t c . L a s r e n t a s d e l C o l e g i o e r a n m u y e s c a s a s , y á n o h a b e r s i d o la a b n e g a d a
g e n e ro s id a d d e s u ca p ellá n d o n J o s é G o n zález, p ro b a b le m e n te h u b ie s e s u c u m ­
bido; e s te m i s m o s a c e r d o t e fu é q u ie n s e c o s te ó á E s p a ñ a á i m p l o r a r la a p r o b a ­
c i ó n y p r o t e c c i ó n r e a l p a r a el C o l e g i o d e H u é r f a n a s , y a u x i l i o s p a r a r e e d i f i c a r l a
cap illa d e S a n M iguel.
P o c o tie m p o d e s p u é s , A lv a r e z C a m p a n a so licitó d e la J u n t a d e T e m p o r a ­
lid ad es en e s ta ciu d a d , le a y u d a s e c o n a l g ú n a u x ilio á s o s t e n e r el C olegio
q u ie n le c o n c e d ió la e s ta n c ia d e n o m in a d a d e la s V a c a s , c u y a c o n c e s ió n d e b ia
& im p e tra r del so b e ra n o e s p a ñ o l ; h e c h a l a s o l i c i t u d d e c o n c e s i ó n , el R e y e n
c é d u l a d e 1 7 d e M a r z o d e 1 7 7 7 d e c i a : « H e v e n i d o e n c o n s i g n a r á la r e f e r i d a
c a s a , d o s m il p e s o s c a d a a ñ o p o r e s p a c io de o c h o , s o b r e la s v a c a n t e s m a y o r e s
y m e n o r e s , m e s a d a ec le siá stica , y re a le s n o v e n o s del re in o del P e r ú , p a r a
c u y o p a g o se h a e x p e d id o la c o r r e s p o n d i e n t e ó r d e n p o r m i S e c r e ta r i o d e E s t a ­
d o y del D e s p a c h o d e In d ia s . T a m b i é n h e v e n id o en d e s t i n a r p a r a el m i s m o
C o le g io la e s ta n c ia l l a m a d a d e la s V a c a s , s e g ú n y c o m o la p o s e ía n lo s r e g u la r e s
d e la e x tin g u id a relig ió n d é l a C o m p a ñ ía , v í a B o tic a q u e tu v ie ro n en la re fe rid a
c i u d a d d e B u e n o s A i r e s . » Y e n l a p a r t e d e la p e t i c i ó n d e C a m p a n a q u e s e r e ­
f e r i a á q u e n o i n t e r v i n i e s e e n n a d a e l O r d i n a r i o e n l o q u e s e r e l a c i o n a b a c o n el
C o le g io , el R e y c o n te s tó :
«Y a u n q u e es d e m i R e a l P a tr o n a to e s ta c a s a , h e c o n s id e r a d o n o e x c lu ir
d e s u i n s p e c c ió n al R e v e r e n d o O b i s p o , c o m o t a n p r o p i o d e s u oficio p a s t o r a l ,
s i e n d o m i R e a l á n i m o q u e a d e m á s d e l a s f a c u l t a d e s a n e x a s á él, e j e r z a l a c o n -
p e te n te en mi R eal n o m b re con in terv en ció n y a c u e rd o de m i V ic e -P a tro n o ,
f o r m a n d o a m b o s la s o r d e n a n z a s p a r a la d ir e c c ió n d e d i c h a c a s a , a s í e n lo e s p i ­
r i t u a l c o m o e n lo t e m p o r a l , t e n i e n d o p o r p r i n c i p a l o b j e t o , d e s p u é s d e u n a r e ­
g u la r ed u cació n cristian a, la in stru c c ió n en las o c u p a c io n e s p ro p ia s del se x o y
la b o r de m an o s.»
C o n e s t a ó r d e n , t e r m i n ó el R e y l a p o l é m i c a c o n la a u t o r i d a d e c l e s i á s t i c a ;
a p r o b a b a la fu n d a ció n d el C olegio, d á b a le r e n ta s y a s e g u r a b a en s u c é d u la q u e
r e a liz a r ía p r o n to la d o ta c ió n c o n v e n ie n te d el C o leg io .
D e s p u é s d e este in c id e n te , n o o c u r rió n a d a d e n o tab le y n a d a n o s d ic e n en
a d e la n te lo s d a to s h is tó r ic o s q u e te n e m o s á la vista.
C o n tin u ó in q u e b ra n ta b le s u o b r a d e b e n e fic e n c ia y p ie d a d c r is tia n a aq u e l
C olegio, h a s t a q u e lleg ó la é p o c a d e s u c o n s o lid a c ió n co n la p e r s o n a l i d a d a u ­
g u s ta de s u p ro te c to r, D. B e rn a rd in o R iv ad av ia.
 *

— 655 —

R E G L A M E N T A C IO N TR A SL A C IO N DEL C O LEG IO

B uenos Aires, 2 d e D ic ie m b re d e i S 3 3 .
B u e n o s A i r e s , A g o s t o i ° d e 1 82 3.
T o m a n d o el G o b i e r n o e n c o n s i d e r a c i ó n l a n o t a d e l a S o c i e d a d d e B e n e f i
E l G o b ie r n o c o n s e c u e n t e á los o b je to s q u e s e p r o p u s o y e s p l a n ó e n s u d e ­
c e n c ía , e n la q u e p r o p o n e s e t r a s l a d e el C o le g io d e N iñ a s H u é r f a n a s a l e x - C o n -
c r e t o d e 2 d e E n e r o ú l t i m o , y c o n s u l t a n d o el m e j o r y m a s p e r m a n e n t e a r r e g l o
v e n to d e la M e rc e d , y e n c o n tr a n d o p o d e r o s a s la s r a z o n e s e n q u e e lla s e tu n d a ,
del C olegio d e n iñ a s co n la s r e n t a s q u e tie n e p o r a h o r a e s te e s ta b le c im ie n to ,
y d e m u e s t r a la i m p o s ib ilid a d d e q u e c o n t i n ú e el C o le g io e n el e d ific io e n q u e
a c t u a l m e n t e s e h a lla , p o r los p e r ju ic io s q u e s e s i g u e n al o r d e n y á la m o r a l d e l
HA ACORDADO Y DECRETA: estab lec im ien to ,
I o S e a s ig n a n d e los fo n d o s q u e s e h a n d e n o m in a d o del C olegio d e H u é r ­
HA ACORDADO Y DECRETA:
f a n a s p a r a el s e r v i c i o d e e s t e e s t a b l e c i m i e n t o e n el r e s t o d e l p r e s e n t e a ñ o dos
m il p e s o s , y q u in ie n to s del d e e sc u e la s. A rtíc u lo I o El C olegio d e N iñ a s H u é r f a n a s se t r a s la d a r á al a n tig u o C o n ­
v e n t o d e la M e r c e d , á c u y o e f e c t o s e p o n d r á á d i s p o s i c i ó n d e la S o c i e d a d d e
2" Q u e d a n d o t a d a s e n v i r t u d d e e s t a s u m a p o r el p r e s e n t e a ñ o , v e i n t e
p la z a s d e g r a c ia en d ic h o C olegio p a r a n i ñ a s h u é r f a n a s . B en eficen cia.
3o S e rá n c o n s id e ra d a s en este n ú m e ro : A rt. 2 o P a r a la e je c u c ió n d e la o b r a q u e d e b e h a c e r s e e n el ed ificio d e s t i ­
n a d o á C o leg io , s e e n t r e g a r á á la m i s m a S o c i e d a d la c a n t i d a d d e 4.000 p e s o s
1" L a s n i ñ a s h u é r f a n a s c r ia d a s en la C a s a d e E x p ó s ito s .
m o n e d a c o r r ie n te , é ig u a l v a lo r e n m a t e r i a l e s y ú tile s , s in p e r ju ic io d e los a u x i ­
L a s n in as p o b res, h u érfan as de p a d re y m adre.
3o L a s n iñ as p o b re s, h u é rfa n a s d e p ad re. lios q u e p u e d a n p r o p o r c i o n á r s e l e .
A rt. 3 o L a o b r a de re fa c c ió n s e r á d i r i g i d a p o r el I n g e n ie r o d e la P r o v in c ia ,
4° L a s n i ñ a s p o b r e s , h u é r f a n a s d e m a d r e .
c o n a r r e g lo á los p la n o s q u e h a p re s e n ta d o y q u e d e s d e lu e g o s e a p r u e b a n .
4 o E n ig u a ld a d d e c ir c u s ta n c ia s s e r á p r e f e r id a la c a n d id a ta cuyos pa­
d r e s h a y a n re n d id o a lg ú n serv ic io d istin g u id o al país. A r t . 4 o L a e j e c u c i ó n d e l a m i s m a o b r a q u e d a á c a r g o d e l a S o c i e d a d á la
q u e se au to riza p a ra n o m b ra r en caso n e c e s a r i o , la p e r s o n a ó personas que
5o L a S o c ie d a d d e B e n efic en cia p r o p o n d r á a l G o b ie rn o con a r r e g lo á los
d o s a r tíc u lo s a n te r io r e s , las n iñ a s q u e d e b e n o c u p a r las p la z a s que° q u e d a n la a u x ilie n e n e s to s tra b a jo s .
estab lec id a s. A r t . 5 o E l 15 d e l p r e s e n t e m e s d e b e r á e s t a r p recisam en te d e s a l o j a d o el
edificio y e n tr e g a d o á la S o c ie d a d , á e x c e p c ió n d e la s p ie z a s n e c e s a r i a s al s e r ­
6 o L a e d a d d e la s n iñ a s q u e e n t r e n al C olegio n o b a ja r á d e d iez a ñ o s v
s u e d u c a c i ó n en él n o p a s a r á d e c u a t r o . vicio d e l te m p lo y h a b it a c i ó n d e l c u r a q u e s e d e s i g n a n e n el p la n o .
A rt. 6 o C o n c lu id a la o b r a s e d a r á c u e n t a al G o b ie r n o , p a r a fijar el d i a d e la
7o L a s p e n s io n is ta s q u e s e a d m ita n e n d ic h o C olegio p a g a r á n cien p e s o s
al a ñ o . tra s la c ió n del C olegio, c u y o a c to s e h a r á c o n la s o l e m n i d a d p o sib le .
A r t. T El M in istro S e c r e t a r i o d e G o b ie r n o q u e d a e n c a r g a d o d e la e j e ­
o L a s p e n s i o n e s s e e n t e r a r á n en l a C o le c t u r í a G e n e r a l al p r i n c i p i o d e c a d a
8
c u c ió n del p re se n te d e c re to , q u e s e c o m u n i c a r á y s e p u b lic a r á s e g ú n c o r r e s ­
trim estre.
ponde.
9 o L a R e c t o r a d e l C o le g io r e n d i r á c a d a c u a t r o m e s e s al C o n s e jo d e l a S o ­
c ie d a d , las c u e n ta s d e s u a d m in is tra c ió n , v is a d a s p o r u n a d a m a d e la S o c ie d a d V IA M O N T E .
d e B en eficen cia q u e h a g a la s fu n c io n e s de In sp ec to ra.
10 . El C o n sejo rendirá dichas cuentas á la Contaduría General á fin de
cada año.
11 . El presupuesto p a r a el s e r v ic io del C o le g io e n el año d e 1 8 2 4 , s e p r e ­ BECA DE G R A C IA

s e n t a r á p o r el C o n s e j o d e la Sociedad á fin d e l p r ó x i m o mes d e Noviembre.

B u e n o s A i r e s , N o v i e m b r e 4 d e 1 83 4.
12. T r a n s c r í b a s e á la S o c i e d a d d e B e n e f ic e n c ia y al M in is te r io d e H a c i e n ­
d a y d é s e al R e g i s t r o O ficial. ACUERDO

S e e s t a b l e c e u n a b e c a d e g r a c i a e n el C o l e g i o d e H u é r f a n a s , c o s t e a d a p o r
B ern a rd ino R iva d a v ia . el G o b i e r n o p a r a l a f a m i l i a del f u n d a d o r d e e s te e s t a b l e c i m i e n t o , D r. D. J o s é
G o n zález y s u s d e s c e n d ie n te s , á la q u e te n d r á n o p c io n p r e f e r e n t e m e n t e los q u e

rr
 1 T" f'i C r

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— 656 —

fu e re n fed erales 6 h u b ie s e n p r e s t a d o s e r v i c io s á la c a u s a do la R e s t a u r a c i ó n
bir, en calidad de pupilas, á las niñas que realmente se encuentren en esa
d e la s ley es, a d m itié n d o s e p o r a h o ra á o c u p a r d ic h a b eca á la h ija d e d o ñ a
situación desfavorable, no admitiéndose desde luego en él, como tales pupilas,
C a r lo ta C a ld e ró n y B e lg r a n o , corno s o b r in a del D r. D. J o s é G o n z á l e z vfe e n
niñas que paguen, pues para las que puedan hacerlo hay proporciones fáciles
a t e n c i ó n á lo i n f o r m a d o p o r l a S o c i e d a d d e B e n e f i c e n c i a .
en Escuelas y Colegios, ya públicos, ya privados.
L a g u e r r a c o n e l P a r a g u a y , y ú l t i m a m e n t e la e p i d e m i a , h a n d e j a d o m u ­
C o m u n iq ú ese.
c h a s n i ñ a s e n la h o r f a n d a d , y e s u n d e b e r p r o p o r c i o n a r l e s u n a s ilo é i n s t r u c ­
M aza. ció n g r a t u i t a : y tal e s el o b je to d e e s t e E s t a b l e c i m i e n t o . E n él h a y a c t u a l m e n t e
E l Oficial M a y o r del M inisterio d e R e lac io n e s E x terio res.
4 3 n i ñ a s d e e s a c o n d i c i ó n , y p a r a a t e n d e r á l o s g a s t o s q u e o r i g i n a n , el P r e s u ­
Manuel de Irvjojen. p u e s to a s i g n a la c a n t i d a d m e n s u a l d e 23.220 p e s o s m o n e d a c o r r ie n te .
E l C o l e g i o p u e d e a d m i t i r t o d a v í a 3 2 n i ñ a s m a s , e n t o d o 75; p e r o n o a l c a n ­

IN T E R V E N C IO N D E L G O B IE R N O
B u e n o s Aires, M a y o 19 d e i 8 3 5 .
A la Senara Presidenta de la Sociedad de Beneficencia.
E n la n o ta d e la S o c ie d a d d e B e n e fic e n c ia d e 24 d e A b ril p r ó x i m o p a s a d o
e n q u e s e p i d e s e h a g a u n a c o r r e c c i ó n d e l a r t . 3 6 , tít. 4 o d e l R e g l a m e n t o d e N i ­
ñ a s H u é r f a n a s , h a d e c r e t a d o e l G o b i e r n o c o n e s t a f e c h a lo s i g u i e n t e :
« E n v i s t a d e lo e x p u e s t o p o r l a S o c i e d a d d e B e n e f i c e n c i a e n l a p r e s e n t e
z a n los f o n d o s a c o r d a d o s p a r a c u b r i r lo s g a s t o s d e e s e a u m e n t o . E n t r e ta n to ,
h a y e n él 2 7 p u p i l a s q u e p a g a n u n a m e n s u a l i d a d d e 8 . 3 5 0 p e s o s y l a S o c i e d a d
q u e r ía p o n e r té rm in o á e s ta p rá c tic a a c a b a n d o .d e s d e luego, con la d iferencia
d e c o n d ic ió n q u e ella e s ta b le c e e n tre u n a s y o tr a s , y q u e r ía so lo d e d ic a rs e
al c u id a d o d e las n iñ a s q u e re c ib a n e d u c a c ió n g r a tu ita , h o y , s o b r e todo, q u e
p o r l a s c a u s a s e n u n c i a d a s , h a a u m e n t a d o el n ú m e r o o r d i n a r i o d e l a s q u e
e s t á n e n el c a s o d e r e c l a m a r e s e b e n e fic io , y q u e e s u n d e b e r p r e s t a r l e s
patern al am p aro .

nota, se d e c l a r a q u e el a r t. 3 6 , tít. 4 o d e l R e g l a m e n t o d e N i ñ a s H u é r f a n a s
E sto no o b sta ría p a r a q u e se c o n tin u a se re cib ie n d o n iñ a s externas, el p r o ­
d u c to d e c u y a e d u c a c ió n s e s e g u i r í a a p lic a n d o , c o m o h o y s e h a c e , e n beneficio
q u e d a sin n in g ú n v a lo r n i efecto, y q u e e n s u lu g ar re g irá p a r a lo s u c e s i v o
del E stablecim iento.
el s i g u i e n t e : el v e s t i d o s e r á p a r a el v e r a n o d e n t r o d e c a s a , d e listad o q u e no
E l p e n s a m i e n t o q u e la S o c ie d a d m e h a e n c a r g a d o s o m e t e r á la so lícita
t e n g a n a d a d e c e le s te ni v e r d e , y d e z a r a z a e n in v i e r n o c o n l a s m i s m a s c a l i ­
c o n s i d e r a c i ó n d e l G o b i e r n o , e s p u e s , q u e el n ú m e r o a c t u a l d e 4 3 p u p i l a s s e a
d a d e s , d e b i e n d o u s a r el b l a n c o e n l o s d i a s d e fu n ció n , esc la v in a punzó, pa­
e l e v a d o á 75. E s t o t r a e r í a u n a u m e n t o m e n s u a l y to ta l d e 1 0 .3 5 0 p e s o s i n c l u ­
ñ u elo d e u n a y te rc ia vara, en el i n v i e r n o d e lan illa p u n z ó , y e n el verano
y e n d o e n e s ta c ifra 2 .0 0 0 p e s o s m e n s u a l e s p a r a los g a s to s q u e c a u s a r í a n las
d e e sp u m illa del m is m o co lo r, llev an d o un moño tam b ién punzó al lad o
32 p u p ilas m as.
iz q u ie rd o d e la c a b e z a e n to d o tie m p o . C o m u n iq ú e s e á la S o c ie d a d d e B e n e ­
L a S o c ie d a d e s t á p e r s u a d i d a d e q u e t o d a v e z q u e el G o b i e r n o c o n o c e u n a
ficencia, co n p re v e n c ió n d e q u e o r d e n e á la s I n s p e c to r a s d e to d a s la s E s c u e la s
necesid ad , se a p r e s u ra r á á p ro p o rc io n a rlo s m e d io s d e satisfacerla, de lo q u e
del E sta d o , q u e e s ta d isp o sic ió n en to d a s s u s p a rte s s e a e x te n s iv a á las ed u -
e s t a C o rp o ra c ió n tie n e p r u e b a s h o n r o s a s p a r a la a c tu a l A d m i n i s t r a c i ó n , a s í e s
c a n d a s d e e lla s .» Y lo t r a s c r i b e el i n f r a s c r i p t o á l a S o c i e d a d d e B e n e f i c e n c i a
q u e al s o m e t e r á s u r e s o l u c i ó n el a s u n t o d e e s t a n o t a , tie n e c o n f i a n z a e n q u e
á lo s e fecto s c o n s ig u ie n te s .
h a lla rá de su p arte u n a s a lu d a b le a c o g id a .
D io s g u a r d e á la S o c ie d a d de B en eficen cia m u c h o s años.
S a lu d o al S r. M in istro a te n ta m e n te .
Agustín Garrigós.
P e tr o n a G. de N o u g u ie r.
Luisa M. de Cantilo.
A b r i l 3o d e 1S68.
C O N D IC IO N E S DE A D M ISIO N

A c e p t a n d o el G o b i e r n o l a m e d i d a p r o p u e s t a p o r l a S o c i e d a d d e B e n e f i­
S o c ie d a d d e Beneficencia.
B u e n o s A i r e s , A b r i l 16 d e 1 8 6 8 . c e n c i a , e n la p r e c e d e n t e n o t a , á fin d e q u e el C o le g io d e H u é r f a n a s r e s p o n d a al
o b jeto d e s u in stitu ció n , a d m itie n d o s o la m e n te e n c a lid a d d e i n t e r n a s a q u e lla s
A l señor Ministro de Gobierno, Dr. D. Nicolás Avellaneda. n i ñ a s q u e c a r e z c a n , p o r s u h o r f a n d a d , d e lo s m e d i o s p a r a p r o c u r a r s e p o r sí ó
D e s e a n d o la S o c ie d a d lle v a r á c a b o u n a id e a q u e h a te n id o o c a s ió n d e s u s fa m ilia s la e d u c a c ió n q u e le s e s ta n n e c e s a r ia , c o n t é s t e s e q u e q u e d a a p r o ­
s a b e r e s s i m p á t ic a al G o b ie r n o , m e h a e n c a r g a d o la s o m e t a á s u c o n s i d e r a c i ó n b a d a s u a n te rio r p ro p u e s ta , felicitan d o al m ism o iem p o á la S o c ie d a d p o r
p a r a q u e , si fu era a p r o b a d a , p u e d a lu e g o e je c u ta rse . s u celo .
E l C o l e g i o d e H u é r f a n a s , p a r a s e r fiel á s u i n s t i t u c i ó n , s o l o d e b e r í a r e c i ­
Só
 659
C o m u n i q ú e s e al M in is te r io d e H a c i e n d a , c o n prev en ció n de q u e lo s diez
g lo r ie ta d e b a ñ o s d e llu v ia, d o n d e las la b o r io s a s h ija s d e E v a v a n á r e f r e s c a r
mil trescientos cincuenta pesos d e g a sto s m e n su a le s q u e esta m e d id a o rig in a, se
sus fatig ad o s m ie m b ro s , e n m ed io del g o rje o ap acib le d e lo s r u is e ñ o r e s y
i m p u t a r á n á e v e n t u a l e s d e G o b i e r n o , p u b l í q u e s e é i n s é r t e s e e n el R e g i s t r o
c a n a r i o s q u e r e v o l e t e a n g o z o s o s c e r c a d e s u l a d o , c o m o s i c e l e b r a r a n u n fe liz
O ficial.
ac o n te cim ie n to .
A L S IN A . E s t e edificio e s d e d o s p is o s en to d a s u ex ten sió n ; p e ro e s ta n g r a n d e ,
N ic o l á s A v e l l a n e d a .
c ó m o d o y tan bien a e re a d o (5 .1 1 1 m e tr o s ) q u e cu alq u ier tra n s e ú n te que
l i j a r a s u a t e n c i ó n e n él e x t e r i o r m e n t e , j a m á s c r e e r í a q u e e s u n e s t a b l e c i m i e n t o
d e g r a n c a p a c id a d y q u e la in te lig e n te d ir e c c ió n d e s u s in fa tig a b le s in s p e c to ­
E n 5 d e M a r z o d e 1 8 7 1 , c o n t e s t a n d o el G o b i e r n o á u n a n o t a d e e s t a S o c i e ­
r a s , c u y a s a u s t e r a s c o s t u m b r e s y v i r t u d e s c l á s i c a s , lo h a y a n elev ad o tan to
d a d o r d e n a b a q u e c o n f o r m e c o n lo s o l i c i t a d o n o s e a d m i t i e s e e n lo s u c e s i v o e n
i n f i l t r a n d o , p o d e m o s d e c i r , e n el t i e r n o c o r a z ó n d e a q u e l l a s c r i a t u r a s d e s g r a ­
el C o l e g i o d e N i ñ a s H u é r f a n a s o t r a s q u e n o f u e s e n h u é r f a n a s d e p a d r e y m a d r e ,
c ia d a s , los m a s s a g r a d o s d e b e r e s q u e d e b e n d i s p e n s a r s e á D io s y á la h u m a n i ­
p u d ie n d o c o n tin u a r , n o o b s ta n te , la s q u e sin e s t a r en ta n tr is te c o n d ic ió n hu­
dad, p r e p a r a n d o así a l m a s s a n a s y v ir tu o s a s p a r a felicid ad d e to d o s; que
b iesen sid o a d m itid a s a n te s d e la p ro m u lg a c ió n del d e c re to q u e s e refiere á
c u a lq u ie r tra n se ú n te , d ecíam o s, se e n g a ñ a b a la stim o sa m e n te en su a p re c ia c ió n
e s te o b jeto .
s i lo j u z g a b a p o r s u a s p e c t o e x t e r i o r .
A n te s q u e n o s o lv id e m o s, v a m o s h a c e r c o n s ta r aq u í las m i s m a s p a la b r a s
q u e n o s d e c i a la R e c t o r a , c u a n d o lo v i s i t a m o s .
P o r el d o c u m e n t o q u e d a m o s á c o n t i n u a c i ó n , s e r e s u e l v e q u e l a s h i j a s d e
P o n d e rá b a m o s n o so tro s la cap acid ad , la a r m o n ía ¿ in te lig e n te d istrib u c ió n
lo s g u a r d i a s n a c io n a le s m u e r t o s e n la c a m p a ñ a d el P a r a g u a y , s e a n e d u c a d a s
d e s u s s a l o n e s e n lo q u e r e s p e c t a á l a s l a b o r e s y e d u c a c i ó n d e l a s n i ñ a s , c o n ­
e n el C o le g io d e H u é r f a n a s .
c lu y e n d o q u e e r a u n a in stitu ció n d ig n a d e v is ita rs e , c u a n d o o im o s d e lo s lab io s
ACUERDO d e ía R e c to r a , la s s ig u ie n te s p a la b ra s : « E s tr is te d e c irlo , p e r o j a m á s los h ijo s
d e B u e n o s A ire s h a n alen tad o co n s u p resen cia, el c e lo y e s t í m u l o d e las
D e p a rta m e n to d e G obierno.
B u e n o s A i r e s , F e b r e r o 21 d e 1 87 2.
D i r e c t o r a s d e e s t e e s ta b le c im ie n to , ni l a s t a r e a s y p e r s e v e r a n c i a d e n u estra

H a b i e n d o p r o v i s t o l a H o n o r a b l e L e g i s l a t u r a e n la l e y d e P r e s u p u e s t o , á l a g r a n f a m i l i a ».
L a C a s a d e H u é r f a n a s d e la M e r c e d tie n e h o y ( A g o s to , 1885) u n n ú m e r o
e d u c a c ió n d e los h ijo s d e lo s G u a rd ia s N a c io n a le s m u e r to s d u r a n te la g u e r r a
m a s ó m e n o s d e e d u c a n d a s 2 5 0 , q u e allí r e c i b e n lo s b e n e f i c i o s d e l a e d u c a c i ó n ,
del P a r a g u a y , y sie n d o ig u a lm e n te justo q u e las h ija s d e e s o s m is m o s c iu d a ­
c o n a r r e g l o á l a s d i s p o s i c i o n e s q u e e s t a b l e c e el R e g l a m e n t o i n t e r n o d e d i c h o
d an o s q u e p e rd ie ro n su v id a en d e fe n s a del h o n o r N acio n al, p u e d a n re cib ir
estab lecim ien to .
l a m i s m a e d u c a c i ó n e n el C o le g io d e H u é r f a n a s q u e el E s t a d o s o s t i e n e .
E l " ' a s t o m e n s u a l q u e d e m a n d a el p a g o d e e m p l e a d a s , v e s t u a r i o , m a n t e n ­
El Gobierno acuerda: c i ó n , e tc ., s e a t i e n d e c o n l a s u m a q u e le a s i g n a el P r e s u p u e s t o d e l a N a c i ó n , el
A rtíc u lo I o R e c íb a n s e en el C o leg io d e H u é r f a n a s á la s h ija s d e lo s G u a r ­ p ro d u c to d é l a s la b o r e s é in d u s tria s d e las e d u c a n d a s , y fin a lm e n te c o n la s d o ­
d ia s N a c io n a le s m u e r to s en la c a m p a ñ a d e l P a r a g u a y q u e e s té n e n la s c o n d i­ n a c i o n e s p a r t i c u l a r e s y el p r o d u c t o d e l o s b a z a r e s , r i f a s , e t c . , q u e o r g a n i z a la
c io n e s q u e .el R e g l a m e n t o d e la c a s a estab lece p a r a la a d m is ió n d e n iñ as S o cied ad .
El P resu p u esto de la N ac ió n le h a a c o rd a d o p a r a el e j e r c i c i o del año
huérfanas.
A r t . 2" C o m u n i q ú e s e á l a S o c i e d a d d e B e n e f i c e n c i a , p u b l í q u e s e ó i n s é r t e ­ 1885, m e n s u a lm e n te , u n a s u m a d e § 3 .2 6 1 .
S e g ú n las p re s c rip c io n e s del R e g la m e n to , el p ro d u c to d e la v e n ta d e o b ­
se en el R e g i s t r o O ficial.
jeto s co n feccio n ad o s en a q u e lla c a sa , e s r e p a r t i d o , l a m i t a d p a r a é s t a y la
CASTRO.
o t r a á b en eficio d e la e d u c a n d a q u e lo t r a b a j ó , qu e tam b ién in g resa en
A n t o n io E . M a l a v e r .
l a m i s m a c a j a , c a p i t a l i z á n d o l o ; e l c a p i t a l a>í f o r m a d o p o r l a l a b o r i o s i d a d d e l a s
n iñ as, e s e n tre g a d o á é sta s ín te g ro c u a n d o d eterm in an re tira rs e del E sta b le ­
cim ien to .
L a C a s a de H u é r f a n a s d e la M e r c e d es in te rio rm e n te u n g r a n c la u s tro m u v
P a r a i n g r e s a r e n e s t a C a s a d o H u é r f a n a s , la n i ñ a n o d e b e t e n e r m e n o s de
e s p a c i o s o , con g a le r ía s en s u s c u a tr o c o sta d o s , c irc u n v a la n d o u n b onito j a r -
siete a ñ o s de ed ad ni m a s d e once, d e b e s e r h u é r fa n a de p a d r e s , y p ré v io ex á-
din c u ltiv a d o p o r la s m i s m a s e d u c a n d a s , e n u n o d e c u y o s v é r tic e s s e a lz a u n a
m e n m é d ic o , s a n a físic a m e n te , es d e c ir, sin n in g u n a e n f e r m e d a d c o n ta g io s a ,

IW W W rr r rr
 — 660 —
i-j i ^ i s a l i d a d e v a c a c i o n e s al fin d e l a ñ o y s a -
L a s h ija s d e los m ilita re s , a u n viv ien d o u n o d e los p a d r e s , p u e d e n i n g r e s a r s a l i d a m e n s u a l á c a s a d e s u s d e u d o s , s a n a d , ub
e n e ste E sta b le c im ie n to , c o m o a si m is m o las n iñ a s h o stiliz a d a s p o r s u s p a d r e s , lida e x tr a o r d in a r ia . . , , , , • ,,
TT . . . re p ren sió n v erbal, reclu sió n ,
q u e d ese en h acerlo. H a y cu a tro ú n ic a s p en as estab lecid as ü lJ1 ^
r e c a rg o de lab o r y d eten c ió n en s u c u a rto .
L a p e r m a n e n c i a o b l i g a t o r i a d e la n i ñ a i n g r e s a n t e e s d e s i e t e a ñ o s , - s i e m p r e
C u a n d o a lg u n a d e las e d u c a n d a s e stá e n f e rm a d e a lg ú n m a l c o n ta g io s o ,
q u e n o s e a s o lic ita d a p o r a lg u n a fa m ilia bien a c o m o d a d a y p u d i e n t e , 6 no fuese
e s e n t r e g a d a á s u s d e u d o s , y si e s t o s n o l a r e c i b e n p a s a al H o s p i t a l d e N i ñ o s .
c o l o c a d a e n a l g ú n d e s t i n o q u e le a s e g u r e s u b i e n e s t a r .
L a cap illa d e s tin a d a á los a c to s re lig io so s e s ta á c a r g o d e u n c a p e llá n q u e
L a s m a t e r i a s q u e s e e n s e ñ a n e n el E s t a b l e c i m i e n t o s o n : e n l a c l a s e s u p e ­
e s p e r m a n e n te y tie n e la ob lig ació n m i s a to d o s los d ía s fe stiv o s a las
d e d e c i r

rio r, n o cio n es d e g e o g ra fía de la R ep ú b lica, d e g e o m e tría , b o tá n ic a y te le g r a ­

8 a. m . en veran o , 8.3 0 a . m . e n in v ie r n o y .

fía. D e b e r á n a p r e n d e r , a d e m á s , á l e e r , e s c r i b i r , a r i t m é t i c a , g r a m á t i c a , h i s t o r i a
E s te estab lec im ien to e s tá a d m in is tra d o y d o ta d o de ín s p e c to ra s R ecto ra,
a rg e n tin a , to d a clase d e c o stu ra y tra b a jo s ú tile s á s u sexo.
P o rte ra , C elad o ra s, E c ó n o m a , C o cin era, R o p e ra y s u s a y u d a n ta s , P ie c e p to -
El g r a n c la u s tro s e c o m p o n e d e u n s a ló n p a r a v isitas, u n o q u e s ir v e d e
t a l l e r d e c o s t u r a s , d o s p a r a la e n s e ñ a n z a d e l a b o r e s , u n o p a r a el e s t u d i o s u ­ r a s in tern as, M o n ito ras y C elad o ras de estu d io s.
p erio r, u n o p a r a teleg rafía, tr e s p a r a e s tu d io s e le m e n ta le s , 12 s a l o n e s d o r m i ­ E l n ú m e r o total d e e m p le a d a s es d e 41. ___
H a y d o s e x á m e n e s e n el a ñ o , u n o p r i v a d o y o t r o p u b lic o , e l p r im e i
to rio s, 8 g ra n d e s c u a rto s p a r a las e m p le a d a s a c o m p a ñ a d a s d e 2á 3 e d u c a n d a s
lu g a r g e n e r a l m e n t e e n D i c i e m b r e , y e l o t r o e s a c o r d a d o p r e v i a m e n t e p o r l a
2 s a lo n e s q u e sirv e n de ro p e ría , 1 saló n p a r a b a ñ o s , 1 p a r a la v a r, 1 de despensa
2para lav ato rio s, 1 p a ra en ferm ería, y 1 g ra n cu arto p a ra lu s tra r zap ato s. S o c i e d a d , q u ie n d e s i g n a el d i a e n q u e d e b e v e r i f i c a r s e .
C o m u l g a n t r e s v e c e s p o r a ñ o - p a r a l a P a s c u a , e l d í a d e S a n t a R o s a y el
U n a h e r m o s a cap illa e s tá c o n s tr u id a al fo n d o d e un o d e los sa lo n e s q u e
s e h a b ilita p a r a o r a r lo s d o m i n g o s y d ia s d e fiesta.
U n g r a n s a ló n m u y c ó m o d o y d e lu jo s e v e r o e s d o n d e s e r e ú n e n la s s e ñ o r a s
de ' i r c “ : : r a o sn d e , a e* * * * * * ^ >a y »
p o r u n núcleo d e d a m a s d e n o m in a d o « S o c ie d a d d e B en eficen cia» , q u i e n a tie n d e
so cias, p a r a c o n stitu irse en sesión.
G randes y h e r m o s a s so n las silla s del sa ló n d e S e s io n e s d e la Sociedad l to d a s s u s n ecesid ad es, p o r d e leg a ció n del G o b ie rn o , y c o n el c o n se n tim ie n to

c u y o s a s i e n t o s y respaldos h a n s i d o b o r d a d o s c o n m u c h a lim p ieza y g u sto d e l C o n g r e s o . S u u b i c a c i ó n e s l a m a n z a n a 18 n u m e r o 1 9 0 .

artístico p o r las e d u c a n d a s del m is m o E sta b le c im ie n to .
A llá , e n el f o n d o c a b e c e r a d e l s a l ó n , s e d e s t a c a e n u n g r a n c u a d r o el a u ­
g u s to y v e n e ra b le b u s to del b ie n h e c h o r d e la h u m a n id a d , d el p ro te c to r y fun TEATRO COLON
d a d o r d e l a S o c i e d a d d e B e n e f ic e n c i a , el p e r í n c l i t o B e r n a r d i n o R i v a d a v i a
n * i n h i e r t o p e r o n o i n a u g u r a d o , e n l a n o c h e d e l S á b a d o 24- d e
A s u d e r e c h a , o tro r e p r e s e n t a á D. M a r ía J o s e f a del P in o , q u e h a s e r v id o
A b r i f d e 6 1 8 5 7 e n q u e s e c é n t ó la 3 W » f e t a p o r l a L o r i n i , T a m b e r l i c k , l a S o r i n i ,
de P re sid e n ta v a ria s veces, y e n lo s a ñ o s 1870-71 fué in s p e c to r a en los A b ril d e 18o7 1 p re s e n c ia d e u n n u m e r o s o p ublico a d m ir a -
m o m en to s m a s difíciles y p e lig ro s o s , c u a n d o m a s e s t r a g o s h ac ia la fiebre
amarilla, f l a j e l o
m o r tíf e r o q u e hizo m i l l a r e s d e v íc tim a s , lle v a n d o s u c e lo al -to b Y « “ *» “ - ' ■ h- h° ^
e x tre m o de re c o g e r e lla m is m a los e n fe rm o s p a r a c u r a r lo s co n s u s p r o p ia s
* b ¡ Z E d a d o b a i l e s d e m a s c a r a s (8 5 d e F e b r e r o d e 1 8 5 7 )
m a n o s e n u n A silo , m u rie n d o p o co tie m p o d e s p u é s.
p ero en lo s sa lo n e s alto s y b a jo s q u e ro d e a n u n c o s ta d o y el fre n te d e la S ala.
A la izq u ierd a , otro c u a d ro del m is m o ta m a ñ o r e p r e s e n t a á D a C re c e n c ia
T a m b ié n s e ilu m in o todo el in te rio r y s e e x h ib ie ro n la s d e c o ra c io n e s e n la no-
S á n c h e z B o a d o d e G a r rig ó s , q u e tu v o q u e lu c h a r d u r a n te c a to r c e a ñ o s c o n t r a
la p r e te n s ió n d e R o s a s q u e q u e r í a h a c e r d e s a p a r e c e r e s t e E s t a b l e c i m i e n t o c h e del I o d e A b ril del m is m o an o . .
L a p r i m e r a fu n c ió n n o fu é a n u n c i a d a á c o n s e c u e n c i a d e q u e el e m p r e s a r i o
d e s p u é s d e h a b e r s u p r i m i d o o tr o s , c o m o la C a s a d e E x p ó s ito s , etc.
L o r i n i q u e t r a b a j a b a e n el T e a t r o A r g e n t i n o , q u e e r a q u i e n d e b i a e s t r e n a r l o c o n
L a s h o r a s d e c l a s e s o n e n i n v i e r n o d e 8 1 / 2 á 11 a . m . y e n v e r a n o d e 7 1 / 2
s u c o m p a ñ ía , se e n c o n tra b a en difleultades co n la e m p r e s a d el d e C o lo n y so ­
á 10 a. m.
m e t i d a l a c u e s ti ó n al fallo d e u n t r i b u n a l . P e ro to d o fué re s u e lto el 24 de
E n la ta rd e , de 1 á 4 p. m. en in v iern o y de 12 1 /2 á 3 1/g p m
A bril y a i n d i y n o tificad as q u e fu e ro n las p a r te s a las 12 d e e s e d ia , s e co n ­
c a d o ,
en verano.
v in o e n q u e l a ó p é r a q u e d e b i a d a r s e e s a n o c h e e n el A r g e n t i n o s e d i e r a e n C o ­
A la s 9 d e la n o c h e s e t o c a s ile n c io e n to d o el e s t a b l e c i m i e n t o .
lo n y a s í s e hizo. S in e m b a r g o d e la h o r a a v a n z a d a e n q u e f u é c o n o c id a del
L a s visitas s e r e c ib e n lo s J u e v e s y D o m in g o s d e 1 2 á 2 d e la ta r d e .
H a y cu a tro clases d e salid a á p a se o p a ra las e d u c a n d a s: en c o m u n id a d p ú b lic o e s ta n o ticia, n o q u e d ó n i n g u n a lo c a lid a d vacia.
 (VI i 1—<, * ■), %f - J\ r 1^ i
r 1r
rfJ .V vi - j

— 663 —
— 662 -
L a s a l a t i e n e la f o r m a d e u n a h e r r a d u r a . S u e x t e n s i ó n e s d e m e t r o s 1 7 ,1 0
D e sd e a q u e lla n o c h e h a n ca n ta d o en e ste te a tro : L a L o rin i— la L a ^ r a n ^ e
d e l a r g o , á c o n t a r d e s d e el a r c o h a s t a l a b a r a n d i l l a d e l o s p a l c o s , 1 4 d e a n c h o
— la G r ú a — la P a r o d i — la M c d o r i — la B rio l— la P o z z o n i— l a M a r i a n i — l a S c a l c h i
e n la p a r t e c é n t r i c a y 1 2 e n d o n d e e m p i e z a la e m b o c a d u r a d e l p r o s c e n i o , ó lo
L o la — la C. P a t t i — la B o r g h i - M a m o , e tc ., e tc ., y lo s te n o r e s : T a m b e r l i c k — M i-
q u e e s lo m i s m o e n l o s e x t r e m o s d e la h e r r a d u r a , s i e n d o s u a l t u r a e n t o d a s u
r a tti— G u lli— B o lis— G a y a r r e — T a r n a g n o , e tc ., etc.
e x t e n s i ó n d e 1 5 ,2 0 . S e e n c u e n t r a r o d e a d a p o r c i n c o f i l a s s u p e r p u e s t a s p a r a l o ­
c a lid a d e s q u e se d iv id en así. sig u ie n d o u n ó rd e n asc en d en te: p alco s b ajo s, id em
d e b a l c ó n y t e r t u l i a s , p a l c o s a l t o s y t e r t u l i a s , c a z u e l a , p a r a í s o . T o d o s e s t a s fi­
F u é c o n s t r u i d o p o r u n a S o c i e d a d c o n q u i e n el G o b i e r n o c o n t r a t ó e n 1 8 5 5
l a s e s t á n r o d e a d a s i n t e r i o r m e n t e , c o m o a n t e s lo h e m o s d i c h o , d e p asad izo s
e n t r e g á n d o l e s e l t e r r e n o m e d i a n t e el p a g o m e n s u a l d e 13 o n z a s d e o r o , q u é
c u y a a n c h u r a e s d e 2 , 5 0 . L a a l t u r a d e u n a fila á o t r a e s d e m e t r o s 2 , 8 0 . s i e n d o
p o c o tie m p o d e s p u é s n o s e le e x ig ie r o n , p o r q u e u n a ley d e 27 d e S e t i e m b r e
3 el d e l a n c h o lo q u e v i e n e á d a r c o m o r e s u l t a d o q u e c a d a p a l c o t i e n e 3 d e l a r ­
d e 1857 le s e x o n e r ó d e s u p ag o .
g o , 2 .8 0 d e a lto p o r 2,50 d e a n c h o .
En 1883 s e inició una g estió n con la M u n icip alid ad que fundándose
El a lu m b ra d o se h ace por m ed io del g a s h id ró g e n o b icarb o n ad o , e m p le á n ­
en la p ro x im id ad del v en c im ien to del co n trato , ex ig ía de la em pre­
d o s e p a r a ello u n a a r a ñ a ó l á m p a r a de cristal q u e p e n d e del c e n tro , cuya
s a e l p a g o d e l t e r r e n o , ó s e l e v e n d i e s e el e d i f i c i o d e a c u e r d o c o n l o e s t i p u ­ circu n feren cia es de 8 m e tro s y tiene 244 picos ó m e c h e ro s : a d e m á s en -
l a d o e n e l d e c o n c e s i ó n . S o m e t i d o q u e f u é el l i t i s á a r b i t r a g e s e r e s o l v i ó
c u é n t r a n s e 158 fo c o s c o lo c a d o s al fre n te d e lo s p a lc o s y á d is tin ta s a l t u r a s . 44
e n 1884, d a n d o p o r r e s u l t a d o q u e la M u n i c i p a l i d a d d e b i a p a g a r , c o m o lo h izo
e n l a s l o c a l i d a d e s q u e s e e n c u e n t r a n b a j o d e l a r c o y 4 8 e n l a ribalta ó s e a c o r -
$ 251.884, q u e d a n d o ella en p ro p ied ad de to d o el ed ificio ,’ ú tile s y m a-
d o n d e l p r o s c e n i o : t a m b i é n h a y 151 p i c o s m a s e n l o s v e s t í b u l o s , e s c a l e r a s y
q u in aria.
p a s a d i z o s t o d o l o c u a l d á c o m o r e s u l t a d o q u e la s a l a y s u s l o c a l i d a d e s e s a l u m ­
P o c o t i e m p o d e s p u é s el C o n s e jo D e lib e r a n te a u t o r i z ó u n c o n t r a t o p a r a s u
b ra d a en to d o p o r m ed io d e 645 fo c o s d e luz, s i n c o n t a r c o n la s l á m p a r a s de
e x p lo ta c ió n á fa v o r d el S r. F e rra ri; co n trato q u e a u n c u a n d o e n c o n tró r e s is ­
aceite q u e se e n c u e n tra n d is e m in a d a s en to d a s p a r te s con a rre g lo á d isp o si­
t e n c i a e n e l I n t e n d e n t e , s e r e a l i z ó a l fin.
c i o n e s m u n i c i p a l e s q u e p r e v e e n el c a s o de in cen d io ó que falte el g a s en
R e s e ñ a d o l i g e r a m e n t e lo q u e s e r e l a c i o n a c o n la p a r t e h i s t ó r i c a d e e s t e
m o m en to dado.
e d ificio , p a s a r e m o s á h a c e r l o c o n lo q u e a t a ñ e al e s t a d o a c tu a l.
D e b a jo d e la s a la y e n to d a s u e x te n s ió n h a y u n s ó t a n o q u e t i e n e 11 m e ­
A l final a g r e g a r e m o s lo s d o c u m e n t o s q u e s e r e la c io n a n co n c u a n to d e c i­
tro s de p ro fu n d id a d , y en d o n d e a d e m á s se e n c u e n tra u n pozo en el ce n tro m is ­
m o s , y c u y o c o n o c im ie n to co n v ien e á lo s lecto res.
m o q u e s e i n t e r n a 4,50 e n la t i e r r a , s i e n d o s u e m b o c a d u r a d e 3 d e c i r c u n f e ­
r e n c i a . E s t e s e h iz o p a r a d e p ó s ito d e h ie lo ó h e l a d e r a , c u a n d o e n el p a ís n o
h a b i a a u n f á b r i c a s q u e lo e l a b o r a r a n y c o n e l o b j e t o d e m a n t e n e r e l q u e nos
El T eatro Colon, actualm ente propiedad de la Municipalidad, s e e n cu e n tra v e n ia de fuera.
en la m a n z a n a n ú m e r o 2 e n el á n g u l o N . O. y S . S . E . n ú m e r o 15 d e l p l a n o S o b r e el t e c h o q u e c u b r e t o d a la s a l a y e n el e s p a c i o q u e o c u p a é s ta ,
a c o m p a ñ a d o , q u e lo f o r m a n l a s calles R iv ad av ia y R e c o n q u ista , en te rre n o lo s p a l c o s y p a s a d iz o s , s e e n c u e n t r a n el s a l ó n d e p i n t u r a s y d epósitos p a ra
c o m p u e s to d e m e t r o s 5 7 ,5 0 d e f r e n te á la p r im e r a d e las e n u n c ia d as, y 42 50
d e c o r a c i o n e s c u y a e x t e n s i ó n e s d e m e t r o s 2 5 p o r 22.
á la s e g u n d a , c o n u n m a r t i l lo á s u f a v o r e n el c o s t a d o N o r t e d e 15 p o r 2 0 for­ D e n tr o d e la m i s m a e n s u p a r te b a ja , h a y c o lo c a c ió n p a r a 472 p e r s o n a s en
m a n d o e n to d o u n a s u p e rfic ie d e 2 .7 4 4 m e tro s .
asien to s d e caoba, fo rrad o s ésto s y s u s re sp a ld o s e n m a r r o q u i n c o lo r café;
T o d a la p a rte d e lo s d o s fren tes e s c o m p u e s ta d e s a lo n e s d e 6 m e tro s de p a r a 142 en te rtu lia s altas, c u y a s lo c a lid a d e s s o n id én ticas á la s a n te rio re s
an c h o , tan to en la p la n ta b aja c o m o en lo s d o s p iso s sig u ien tes. D e é sto s en e n e l c e n t r o d e l a fila d e l o s p a l c o s a l t o s ; t a m b i é n 3 2 m a s q u e s e d e n o m i n a n
la a c tu a lid a d s e o c u p a n p a r a lo s u s o s del T e a tr o so lo lo s q u e tie n e n s u fre n te á t e r t u l i a s d e b a l c ó n p o r e n c o n t r a r s e e n l a s e g u n d a fila d e l o s p a l c o s q u e s e
la calle R e c o n q u is ta , e n c o n tr á n d o s e o c u p a d o s lo s q u e la tie n e n á R iv a d a v ia p o r d i s t i n g u e n c o n e s e n o m b r e ; e n el c e n t r o d e é s t o s e s t á el p a lc o d e G o b i e r n o , q u e
u n C a fé y R e s t a u r a n t , el C o n s e j o D e l i b e r a n t e y v a r i o s e n e l ú l t i m o p is o . e s m a s e s p a c io s o q u e los d e m á s y co n an te p a lc o .
D e sp u é s del p rim e r saló n d e lo s d e el f r e n t e d e l a c a ll e R eco n q u ista E n l a s t r e s filas d e p a l c o s s e c u e n t a n 64 d e e s t o s y 12 m a s d e b a j o d e l a r c o ,
y al q u e tienen s a lid a las e s c a le r a s del P a r a ís o y C azu e la , s e e n c u e n tr a o tro en cada uno d e los q u e h a y c o m o d id a d p a r a cinco p e r s o n a s , a d m itie n d o en
m a s p e q u e ñ o d e 12 p o r 5 d e d o n d e p a r t e n la s e s c a l e r a s q u e c o n d u c e n á l o s P a l ­ t o d o , p o r lo t a n t o , 3 80; l o s a s i e n t o s s o n d e d i v e r s a s f o r m a s y g u s t o e n l o s d e
c o s a l t o s d e d e r e c h a é i z q u i e r d a , u n c o r r e d o r d e 2 ,5 0 d e a n c h o q u e r o d e a la fila p ro p ie d a d p a rtic u la r, u n ifo rm e y sen cillo en los d e m á s . L a c a z u e l a tie n e 240
d e p a lc o s b a jo s, v u n a g r a n p o r t a d a al fo n d o , ó m e jo r d ic h o al c e n tr o y e n el a s ie n to s , p e ro s e e x p e n d e n 500 e n t r a d a s m a s c u a n d o h a y e x ig e n c ia d e p a r te del
fr e n te q u e s irv e de e n t r a d a á la s a la ó platea.

I r 11r f" 1 | v■) r y ¡ Jr r— 1 1 r f VA / VA M A / f' \ C r r

J J J ¿ r r / W 'r / . n i
 usrjDS A i rs s

— 005 —
p úblico; a q u e lla s q u e c o n s ig u e n localidad p u e d e n d e c ir q u e e s tá n co n c o m o d i­
h i l o s d e t o d a s l a s c a m p a n i l l a s ; e s d e s d e allí q u e p a r t e el a v i s o e l é c tr ic o p a r a
d a d , p u e s los a s ie n to s so n a n c h o s y t a m b i é n lo e s el e s p a c i o q u e m e d i a e n t r e
lo s t e n o r e s , d a m a s , c o m p a r s a s , e m p l e a d o s y t a m b i é n p a r a el p ú b lic o .
u n o y otro, p e ro las d e m á s t e n d r á n q u e m a n t e n e r s e d e p ié d u r a n t e el e s p e c ­
La atreseria ó s a lo n e s e n los q u e s e g u a r d a n los ú tile s, s o n tr e s . U n o g r a n d e
t á c u l o . E n el p a r a í s o n o h a y a s i e n t o s d e t e r m i n a d o s , t o d o s s o n b a n c o s d e f i r m e
ocupa el g u a r d a r o p a d e lo s a r t i s t a s , o t r o el d e lo s c o r i s t a s y u n t e r c e r o e l d e
y d e lo s q u e t o m a n p o s e s ió n los p r i m e r o s q u e lle g a n ; a d m i t e 700 p e r s o n a s .
las b ailarin as. S e e n c u e n tra tam b ién o tro sa ló n en d o n d e se colocan lo s tra je s
E n r e s u m e n , el n ú m e r o q u e c ó m o d a m e n t e p u e d e a d m i t i r e s t e T e a t r o e s el d e
y ú tile s in d is p e n s a b l e s p a r a la ó p e r a d e la n o c h e .
2.428 p e r s o n a s .
D e s c r ib ir a q u e ll a s a l a en q u e s e g u a r d a la m ú s i c a , o t r a en q u e s e d ep o si­
E n d o n d e t e r m i n a el l o c a l d e s t i n a d o p a r a l o s e s p e c t a d o r e s y e m p i e z a el
ta n los in s tr u m e n to s , u n a m a s e n q u e s e r e ú n e n lo s a r tis ta s , la del e m p r e s a r io ,
p r o s c e n i o , s e e n c u e n t r a el s i t i o d o n d e s e c o l o c a l a o r q u e s t a ; lo ú n i c o d i g n o d e
s e c r e t a r i a , e tc ., e tc . s e r i a i n t e r m i n a b l e y f a s tid io s o p a r a el le c to r . N o p o d e m o s
n o t a r s e a q u í e s e l a t r i l d e l d i r e c t o r e n el q u e h a y t r e s b o t o n e s e l é c t r i c o s d e s t i ­
s í d e j a r d e m e n c i o n a r el g r a n s a l ó n d e e n s a y o p a r a a r t i s t a s , a l u m b r a d o p o r 4
n a d o s , u n o p a r a d a r l a s e ñ a l d e l e v a n t a r ó b a j a r el te ló n y c a m b i a r l a s d e c o r a ­
a r a ñ a s con 79 fo c o s d e lu z, o tro no m e n o s e s p a c io s o p a r a c o r o s c o n u n n ú m e r o
c i o n e s , o t r o p a r a m a r c a r el c o m p á s á lo s c o r o s i n t e r n o s , y el t e r c e r o v ú l t i m o
igual de lu ces,y un te rc e ro en q u e se fa b ric a n m u ñ e c o s y se lim p ia n las a r m a s .
p a r a u s a r l o en c a s o s d e te rm in a d o s, co m o en las C a m p a n a d a s del Trovador, E n to d o el ed ificio e n c u é n t r a n s c 2 2 b o c a s d e i n c e n d i o , g r a n d e s c a ñ o s p a r a
e tc ., etc., en q u e ta m b ié n e s n e c e s a rio s e a to d o h e c h o á tie m p o y c o n c o m p á s.'
a g u a c o r r ie n te c o n s u s m a n g u e r a s r e s p e c tiv a s d i s t r i b u i d a s así:
E l p r o s c e n io tie n e e n s u e m b o c a d u r a 12 m e t r o s d e a n c h o , 1 1 d e a lto v
2 e n c a d a fila , u n a d e c a d a l a d o .
2 4 ,2 0 d e fo n d o , t o d o á c o n t a r c o n el a r c o q u e p u e d e d e c i r s e e s d e 4 d e a n c h o
2 en la b o c a del proscenio.
c o n u n a in c lin a c ió n d e 0 ,5 0 e n la p a r te s u p e r i o r e n s e n tid o d e s c e n d e n t e h a c ia
1 en la carp in tería.
e l i n t e r i o r ; t e r m i n a d o é s t e s e e n s a n c h a á c a d a c o s t a d o 4 m e t r o s m a s h a s t a el
0 e n la p a r te a lta d el p r o s c e n io ó s e a e n l a m a q u i n a r i a .
fo n d o , s ie n d o e s te e s p a c io o c u p a d o p o r e s c a le r a s , b a m b a l i n a s y c u e r d a s d e la
3 q u e son p o rtátiles y con la rg a s m a n g u e ra s.
m a q u i n a r i a ; e n l a p a r t e c é n t r i c a , e s t o e s , p a s a d o el a r c o v e n d o n d e e m p i e z a n
los b a s tid o re s p a r a las d e c o ra c io n e s, s u a ltu ra e s d e 2 2 m e tro s.
E l s e r v i c io d e a l u m b r a d o en t o d a e s t a p a r t e , s e h a c e c o n 3 0 0 p i c o s fijos L IB R E IN T R O D U C C IO N
s in c o n t a r , p o r lo ta n to , co n a q u e l l o s o t r o s q u e s e c o lo c a n c o m o a c c e s o r i o s
E l V ic c-P re sid en tc 2° d e l Senado.
e n f u n c i o n e s d e t e r m i n a d a s ; el g a s s e d i s t r i b u y e d e s d e u n a p i e z a d é l a i z q u i e r d a B u e n o s Aires, J u n io 27 d e i S 5 6 .
e n l a q u e s e a l o j a el e n c a r g a d o p a r a e l m a n e j o de l a s 17 l l a v e s y l a v i g i ­
l a n c ia d el g r a d u a d o r q u e i n d i c a la p r e s ió n . ' °
A/ Poder Ejecutivo de/ Estado.
D e b a j o y á c o n t a r d e s d e el p i s o e n q u e s e t r a b a j a , e x i s t e u n a escavacion El in fra sc rip to tiene el h o n o r d e tr a n s c r ib ir á V . E . en c o n fo rm id a d del

de 9 m e t r o s d e p r o f u n d i d a d q u e a b r a z a t o d o e l e s p a c i o y a m e n c i o n a d o , el c u a l a r t í c u l o 71 d e l a C o n s t i t u c i ó n , y á l o s e f e c t o s c o n s i g u i e n t e s , e l s i g u i e n t e p r o ­
y e c to d e ley q u e h a n ten id o á b ien s a n c io n a r a m b a s C á m a r a s :
e s t á d iv id id o e n t r e s p is o s ; lo s d o s p r i m e r o s d e 2 y el t e r c e r o ó ú l t i m o d e 5 .
E s t o s s o n i n d e p e n d i e n t e s e n t r e sí y s e c o m u n i c a n s o lo p o r m e d i o d e e s c a l e r a s El Senado y Cámara de Representantes del Estado de Buenos Aires, reunidos en
c o lo c a d a s en p u n to s d e te rm in a d o s . Asamblea General, han sancionado con valor y fuerza de ley, lo siyuiente:
A lo s 9 m e t r o s 3 0 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a , á c o n t a r d e s d e el m i s m o p is o , s e
A r t í c u l o 1° Q u e d a e x o n e r a d a l a E m p r e s a d e l T e a t r o C o l o n d e l p a g o d e
e n c u e n tr a y a la p r im e r a p a rte d e la m a q u i n a r i a q u e se d iv id e e n tr e s p u e n ­
lo s d e r e c h o s d e in tro d u c c ió n d e lo s s ig u ie n te s a r tíc u lo s d e s tin a d o s á la c o n s ­
te s y q u e o c u p a p o r c o m p l e t o t o d o lo q u e e s el e s c e n a r i o , d e s d e l a a l t u r a i n d i ­
tru c c ió n del te a tro : u n g r a n tech o d e fierro, s e te n ta y cin co b a r r a s r e d o n d a s
c a d a h a s ta lo s 2 2 m e tr o s e n q u e s e e n c u e n tr a y a el techo.
d e fierro p a r a c o lu m n a s d e p alco s, q u in ie n ta s b a r r a s p la n c h u e la s d e fierro
N o d e b e m o s d e ja r d e m e n c i o n a r el q u e á la izquierda d el p r o s c e n io , ó s e a p a ra tiran tes, u n a g r a n a r a ñ a p a r a g a s con s u a p a re jo p a r a s u b ir y b a ja r, siete
á la d e r e c h a del p ú b lico , e x iste u n a g r a n p u erta q u e d a salid a p o r la calle a r a ñ a s p a r a g a s m a s ch icas, veinte y seis a r a n d e la s y e s p e jo s p a r a s a la v
d e R iv ad av ia á to d o s los q u e se en cu en tren en el p ro scen io en un caso sa ló n , tr e in ta y cinco d o c e n a s tríp o d e s p a r a p a lc o s, v e in te y c in c o q u in ta le s
n e c e sa rio ; a d e m á s , al o tro c o s ta d o tie n e la q u e s e u tiliza d ia ria m e n te y q u e p o r
p in tu ra s s u rtid a s p a r a las d e c o ra c io n e s d el e s c e n a rio , q u in ie n ta s p ie z a s p ap el
m e d io d e u n a n c h o p a s a d iz o tie n e s a l i d a á la calle R e c o n q u i s t a .
p a r a los fo n d o s d e los p alco s, tr e in ta d o c e n a s tafiletes p u n z ó e s p a r a asien to s,
H a y a d e m á s al c o s ta d o iz q u ie rd o del p ro s c e n io , 24 c a m a r i n e s y lo s p a s a ­
d o s m il v a r a s v arillas d o ra d a s , u n a b o m b a d o in ce n d io y lo s ú tile s p a r a la m a ­
d izo s in d isp e n sa b le s, a lu m b r a d o to d o p o r m e d io d e 30 p ico s. A la d e r e c h a
q u in a ria d e la e sc e n a q u e co n tien e: seiscientas ro ld a n ita s, c in c u e n ta ru e d ita s,
l a h a b ita c ió n del d i r e c to r d e e s c e n a y s u g r a n te c la d o , á d o n d e c o n v e r g e n los
cien m o to n e s d e b o x , n o v e n ta q u in ta le s c o rd a je s u rtid o , c in c u e n ta d o c e n a s de
%
64

I ( w w vy, h cJ£1rej
%
rn )
 — 667 —

v is a g r a s , tre in ta m a c h e te s , c in c u e n ta m o s q u c to n e s , d o s hilos d e lató n , d o s cacio n de esía m u lfa s e r á d e te rm in a d a cn s u c a so p o r u n ju r a d o d e cinco p e rito s

c a n d e l a b r o s d e g a s , v e i n t e y c u a tr o p o r t a n t e s d e luz d e g a s , c u a t r o b r a z o s q u e s o c o n s t i t u i r á á r e q u is ic ió n d e la M u n i c i p a l i d a d p o r el J u e z d e I a I n s t a n c i a
d o luz íd e m , d o s c ie n to s c in c u e n ta m e tr o s m e d ia s g u a r n ic io n e s d e c o b r e , d o s e n t u r n o d e la C a p ita l, te n ie n d o l a C o r p o r a c i ó n y el E m p r e s a r i o el d e r e c h o d e
l á m p a r a s y c u a t r o b r a z o s á g a s p a r a el p r o s c e n i o . n o m b r a r d o s p erito s p o r c a d a p a rte p a r a e s e ju r a d o y d e s ig n á n d o s e el q u in to
A r t. 2o C o m u n iq ú e s e al P o d e r E jecu tiv o . p o r l o s n o m b r a d o s ó p o r el J u e z c n s u d e f e c t o .
D io s g u a r d e á V . E . m u c h o s añ o s. A rt. 2 o A c o n s tru ir d e s u c u e n ta y sin in d e m n iza ció n a lg u n a e s c a le r a s de
m a m p o ste ria con esc alo n es de m á rm o l en su stitu ció n de la s do m a d e r a in te­
J osé M á r m o l .
r i o r e s q u e c o n d u c e n á l o s p a lc o s , c a z u e la y p a r a í s o , y c n los d o s p r i m e r o s a ñ o s
José A. Ocantos,
S e c re ta rio .
d e la d u r a c ió n d e e ste c o n tra to y en la f o r m a y c o n d ic io n e s q u e s e e s ta b le z c a n
p o r la O ficina d e I n g e n ie r o s M u n ic ip a le s d e n t r o d o l o s t é r m i n o s d e e s te c o m ­
J u n i o 2S d e i 8 5 6 .
p r o m is o , d e b ie n d o d i c h a O ficina p a s a r á F e r r a r i lo s p l a n o s y e x p lic a c io n e s
C ú m p la s e , a c ú s e s e re c ib o , c o m u n iq ú e s e , p u b líq u e s e y d é s e al R e g is tro d e n tro d e los tr e s p r im e r o s m e s e s del c o n tra to .
O ficial. A rt. 3o A r e d u c ir la e n t r a d a d el p a r a ís o á u n a s u m a q u e n o cx cecia de
R ú b ric a d e S. E. q u in ce p eso s m o n e d a co rrien te, no pud ien d o e x c e d e r d e q u in ce p e so s la e n tra d a
á l a c a z u e l a y el a s ie n to d e v e in te p e s o s d e ig u a l m o n e d a ó s u s e q u i v a l e n t e s e n
R ie s t r a .
m o n e d a n acio n al.
A r t . 4o A c o n s e r v a r y m a n t e n e r el T e a t r o y e d ific io c n b u e n estad o de
CONTRATO DE A R R E N D A M IE N T O DEL TEATRO COLON so lid ez, d e h ig ie n e y lim p ieza in terio r.
A r t . 5o A a s e g u r a r l o c o n t r a i n c e n d io s p o r el i m p o r t e d e l a t a s a c i ó n q u e
Número ciento noventa y cinco— E n la ciu d ad d e B u e n o s A ir e s á 12 de O ctu ­ s e p r a c t i q u e p a r a el p a g o á l o s a r r e n d a t a r i o s a n t e r i o r e s , a s í c o m o á c o n s e r v a r
b r e d e m il o c h o c ie n to s o c h e n ta y tre s , el S r. In te n d e n te M u n ic ip a l d e la C a p i­ en b u e n e s ta d o y á r e p o n e r á s u c o s ta los ú tile s y a p a r a t o s e x is te n te s p a r a
tal D o n T o rc u a to d e A lv e a r á q u ie n d o y fé co n o zco , h a llá n d o s e en s u S a la de
c o m b a tir incen d io s.
d e s p a c h o a n te m í E s c r i b a n o P ú b l ic o y lo s te s tig o s a b a jo f ir m a d o s , dijo: Q u e In m e d ia ta m e n te d e s p u é s d e firm a d o este c o n tra to s e a s e g u r a r á el T e a tro ,
e n e ie c u c io n d e la re so lu c ió n del H o n o ra b le C o n sejo D e lib e ra n te d e fe c h a v e in te y edificio p r o v i s o r i a m e n t e p o r la s u m a d e c ie n to s e s e n t a m il p e s o s m o n e d a
d e S etiem b re ú ltim o , h a c e le b ra d o co n D on A n g el F e rra ri, p re se n te á este n acio n al, d eb ien d o a c o r d a r s e co n la In te n d e n c ia , la p e r s o n a d el a s e g u r a d o
acto , d e e ste v e c in d a rio , d e e s ta d o casad o , m a y o r d e e d a d y d e m i c o n o c im ie n ­ ta n t o p a r a e s t e c a s o c o m o p a r a el s e g u r o d e fin itiv o .
t o d e l o q u e d o y fé , e l c o n t r a t o d e a r r e n d a m i e n t o d e l T e a t r o y e d i f i c i o d e C o l o n A r t . 4° L a M u n i c i p a l i d a d c o l o c a r á a l T e a t r o e n l a s c o n d i c i o n e s r e q u e r i d a s
q u e r e d u c e n á e s c r itu r a p ú b lic a b ajo las c lá u s u la s d e te r m in a d a s e n lo s a r tíc u ­ p a r a fu n c io n a r p o r las o rd e n a n z a s v ig e n te s ó q u e o r d e n a n z a s u l t e r i o r e s e x ija n .
lo s sig u ien tes: S e rá de s u c u e n ta la p ro v isió n de a g u a á d ich o e sta b le c im ie n to .
A r tíc u lo I o E l S r . F e r r a r i a b o n a r á m e n s u a l m e n t e m il o c h o c ie n to s s e s e n ta E x o n e r a al a rre n d a ta rio d e to d o im p u e sto m u n ic ip a l e x iste n te al T ea tro .
p e s o s m o n e d a n a c i o n a l p o r el a r r e n d a m i e n t o d e l T e a t r o v edificio d o C o lo n A rt.. 5 o L a s m e j o r a s f i j a s , ú t i l e s y d e o r n a t o q u e e l s e ñ o r F e r r a r i t e n g a
que d u ra rá ocho a ñ o s d e s d e el I o d e l c o r r i e n t e O c t u b r e . E l a r r e n d a m i e n t o h e c h a s ó h a g a e n el T e a t r o 6 ed ificio a r r e n d a d o , á l a c o n c l u s i ó n d e e s t e c o n t r a t o
s e rá p ag ad o p o r q u in cen as. q u e d a r á n á beneficio d e la M u n ic ip a lid a d .
A rt. 2o E l a r r e n d a ta r io n o p o d r á d is p o n e r d e la p a rte del p r im e r piso del El s e ñ o r F e r r a r i d e b e r á s o lic ita r p e r m i s o d e la I n t e n d e n c i a M u n ic ip a l
edificio o c u p a d o a c tu a lm e n t e p o r te r c e r o s , q u e la M u n ic ip a lid a d s e r e s e r v a a si a n t e s d e h a c e r o b r a a l g u n a q u e p u e d a p e r j u d i c a r l a s o lid e z d e l edificio
c o m o s e r e s e r v a i g u a l m e n t e e l p a l c o m u n i c i p a l p a r a q u e lo o c u p e el E x c m o . A rt. 6o E l a r r e n d a ta r io p o d r á s u b - a r r e n d a r to d o ó p a r te d e l edificio p e r o
s e ñ o r P r e s id e n te d e la R e p ú b lic a . n o p o d r á t r a n s f e r i r e s te c o n t r a t o s i n el a s e n t i m i e n t o d e l I n t e n d e n t e M u n i c i p a l .
A r t 3o E l S r . F e r r a r i e s t á o b l i g a d o p o r e s t e c o n tr a to : A r t . 7 o L a falta d e p a g o d e d o s m e n s u a lid a d e s r e s c i n d i r á ipso jacto e s t e
1° A te n e r a n u a lm e n te u n a c o m p a ñ ía lírica d e p r im e r o rd e n q u e fu n c io n e c o n tra to , re se rv á n d o se la In te n d e n c ia re n u n c ia r á e ste d e re c h o q u e s e e sta b le c e
c u a n d o m e n o s d e s d e M a y o á m e d ia d o s de Ju lio . L a fa lta d e c u m p lim ie n to á e s ta e x c lu siv a m e n te en fav o r del lo cad o r.
c lá u s u la e n c u a n to s e re fie re á l a c l a s e d e la c o m p a ñ ía lírica, h a r á in c u r r ir A rt. 8o T o d a s las e x is te n c ia s q u e tie n e el s e ñ o r F e r r a r i e n el T e a t r o ,
al e m p r e s a r io e n u n a m u lta d e s e is m il p e so s m o n e d a n a c io n a l c o n d e s tin o á ú t i l e s , e n s e r e s , e t c . , le q u e d a n a f e c t a d a s a l p a g o d e l o s a l q u i l e r e s y g a r a n t í a d e
lo s e stab lec im ien to s d e B en eficen cia á c a rg o d e la M u n ic ip a lid a d , y la apli- este co n tra to .

N W WV
 fVlusso d s Jíi C jdf d o B u e n o s A l m s

— 668 — — 669 —

A r t . 9o El fa lle c im ie n to d e l s e ñ o r F e r r a r i r e s c i n d ir á o sle c o n tr a to .
A r t . 10. C u a l q u i e r a d if ic u lta d q u e s e s u s c i t e e n la e je c u c ió n y cu m p li­
TEATRO NACIONAL
m ie n to de este co n tra to , s e r á re su e lta a d m in is tra tiv a m e n te p o r la In te n d e n c ia .
C o n stru id o p o r un e m p re sa rio , en te rr e n o dc pro p ied ad p a rtic u la r, ocupa
A rt. 11. E l e m p r e s a r i o F e r r a r i d a r á en c a d a t e m p o r a d a u n a fu n c ió n d e
u n a s u p e r f i c i e d c 21 m e t r o s d e f r e n t e p o r 76 d c f o n d o , c o n m a s u n m a r t i l l o á s u
g r a c i a c u y o p r o d u c to líq u id o , d e s p u é s d e d e d u c id o s los g a s t o s d c b o le te ría , s e
f a v o r d c 3 p o r 12. S e e n c u e n t r a s i t u a d o e n u n o d c l o s p u n t o s m a s c é n t r i c o s ,
d e s tin a r á á la s c a s a s d e B en eficen cia á c a r g o d e la M u n ic ip a lid a d , d e b ie n d o d a r
en la m a n z a n a 10 n ú m e r o 174 dcl p la n o a c o m p a ñ a d o . S u ed ificació n no es
a v is o d e ello o p o r tu n a m e n te .
c o s to s a y s u c a p a c id a d en todo e s c o m o u n 20 p o r c ie n to m a s r e d u c i d a q u e la
A rt. 12. L a M u n i c i p a l i d a d s e r e s e r v a e n cl T e a t r o c l d e r e c h o d c i n s p e c ­
d c C olon, c o n e x c e p c ió n d e los s a l o n e s a c c e s o r i o s á la .s a la p r in c ip a l e n que
ció n y v ig ila n c ia q u e r e q u i e r a n la s e g u r i d a d y la h ig ie n e dcl edificio, p o r m e d i o
a q u e l t e a t r o le s u p e r a e n m u c h o á é s t e .
d e u n g u a r d i á n e s p e c i a l q u e r e s i d i r á e n el T ea tro e n l a h a b i t a c i ó n q u e le d e s ­
F u é i n a u g u r a d o e n la n o c h e d c l 17 d e S e t i e m b r e d e 1 8 8 2 .
tin e el e m p r e s a r i o .
El fre n te e s sen c illo y no c o r r e s p o n d e al d c u n edificio p ú b lic o ; tie n e d o s
A r t . 1 3 . L a M u n i c i p a l i d a d s e r e s e r v a a d e m á s cl u s o d e u n p a l c o b a j o y
pisos. E n el c e n t r o d e la p a r t e b a j a e s t á l a e n t r a d a , d e c i n c o m e t r o s d e a n c h o ,
c u a tro e n tr a d a s p a r a o b je to s d c se rv ic io público, e x c e p c ió n h e c h a d c lo s c u a tr o
y á c a d a u n o de los c o s ta d o s d o s m a s p e q u e ñ a s q u e c o r r e s p o n d e n á c a s a s de
avanl scene.
c o m e r c i o e s t a b l e c i d a s a llí: d e e s t a s l a s d o s p r ó x i m a s á l a c e n t r a l s o l o s e p r o ­
A r t . l í - . E l e m p r e s a r i o F e r r a r i d e j a r á l i b r e a l p ú b l i c o a l fin d e l o s e s p e c ­
l o n g a n c i n c o m e t r o s h a c i a e l f o n d o . L o s a l t o s t i e n e n d o s b a l c o n e s e n el m e d i o ,
tá c u lo s , to d a s las s a lid a s a c tu a le s del T e a tr o , así c o m o la g a le r ía d e la calle
ó ig u al n ú m e r o , p e ro d e d o b le a n c h o , á c a d a lado.
R e c o n q u i s t a a u n e n l a p a r t e q u e o c u p a cl c a fe , d e b i e n d o p r a c t i c a r s e á c u e n t a
A lo s diez m e t r o s d e la e n t r a d a s e e n c u e n t r a u n v e s tíb u lo d e 10 m e t r o s
del a r r e n d a ta r io y con a c u e rd o d e la In te n d e n c ia las o b r a s n e c e s a r ia s p a r a d a r
por 12 a l q u e c o n v e r g e n : la p r i n c i p a l , u n a e s c a l e r a e n c a d a l a d o q u e c o r r e s p o n ­
a c c e s o á lo s c a r r u a je s d e lo s c o n c u r r e n te s bajo d e u n b a ld a q u in o ó lo cal c u ­
d e n á la cazuela, tre s p u e r ta s al fre n te q u e d an a c c e s o a la s a la ó p la te a , d o s dcl
b ie rto en lo s d ia s d c m a l tie m p o .
a lm a c é n d e la iz q u ie rd a q u e ta m b ié n s e h a b ilita n p a r a s a lid a en c a so n e c e s a rio ,
A r t . 15. S i el s e ñ o r F e r r a r i d e j a r a t r a n s c u r r i r la é p o c a f ija d a e n cl p r i m e r
y u n a o t r a a l a d e r e c h a q u e e s l a q u e p e r t e n e c e a la S e c r e t a r i a d e l a A d m i n i s ­
p á r r a f o d e l a r t í c u l o 3° s i n t r a e r c o m p a ñ í a l í r i c a q u e f u n c i o n e e n c l T e a t r o d o
tr a c ió n ; cl p is o e s d e m o s a ic o y la s p a r e d e s p i n t a d a s al ó leo . C o n t i n u a n d o d c
C o lo n , a s í c o m o sin o fu n c io n a r a c u a n d o m e n o s el tie m p o q u e en d ic h o a rtíc u lo
fre n te p a r a e n tra r p o r cu alesq u iera de la s tre s p u e r ta s , y p a s a d a s é s ta s, esta
s e m e n c io n a , la M u n ic ip a lid a d s e r e s e r v a d d e r e c h o d c d a r p o r r e s c i n d id o e s t e
u n p a s a d iz o d e 3,50 d e a n c h o q u e e n a n g o s t á n d o s e u n m e t r o a lo s s e is d e c a d a
co n trato .
c o sta d o , c o n tin ú a d e s p u é s á d e r e c h a é iz q u ie rd a r o d e a n d o los p a lc o s q u e e stá n
A r t . 16. L a fa lta d e c u m p lim ie n to á la s d e m á s o b lig a c io n e s q u e pesan
s o b r e la sala; en la s c a b e c e r a s dc e s te p a s a d iz o tie n e n s u a r r a n q u e la s e s c a l e ­
s o b r e cl l o c a t a r i o y r e s p e c t o á c u y a in e j e c u c ió n n o s e h a e s t a b l e c i d o p e n a e s p e ­
r a s q u e c o n d u c e n á los p a lc o s d e b a lc ó n , a l t o s y t e r tu lia s .
cia!, s e r á n c a s t i g a d o s c o n u n a m u l t a d e v e in te á cien p e s o s n a c io n a le s s e g ú n
L a s a l a ó p l a t e a c o m o t a m b i é n s e le l l a m a , e s d e f o r m a d e u n a h e r r a d u r a
lo s c a s o s , q u e le a p l i c a r á la I n t e n d e n c i a s in p e r ju ic io d o e x i g i r s u in m e d i a t o
c u y o s e x t r e m o s s e a p o y a n e n el p r o s c e n i o ; t i e n e c i n c o f i l a s d e l o c a l i d a d e s s u p e r ­
cu m p lim ien to .
p u e sta s á s u d e r re d o r q u e se d en o m in an : p a lc o s b ajo s, id em de b a lc ó n , íd e m
L a m u l t a e n l a i n f r a c c i ó n d c l a r t í c u l o 3" c l á u s u l a B s e r á d e d o s c i e n t o s p e s o s
a l t o s , c a z u e l a y p a r a í s o ; e n cl c e n t r o d e l o s a l t o s h a y o t r a s q u e s o n l a s t e r t u l i a s .
m o n e d a n ac io n a l p o r c a d a m e s d c d e m o r a e n las c o n s tru c c io n e s .
E l a s p e c t o g e n e r a l e s a g r a d a b l e , p o r q u e to d o e s t á b ie n d e c o r a d o , el d o r a d o
A r t í c u l o a d i c i o n a l . H a b i e n d o el s e ñ o r F e r r a r i p e d i d o a c l a r a c i ó n s o b r e lo
n o s o b r e s a l e d c lo d e m á s y s e c o n s e r v a s i e m p r e m u y a s e a d o . S u s d im en sio ­
q u e s e p e ñ e r e a l p r e c i o d c e n t r a d a a l p a r a í s o e n l a c l á u s u l a C d e l a r t í c u l o 3 o, s e
n e s s o n d e l a r g o 16,20, d e a n c h o m á x i m o 1 3 ,7 0 y 1 4 ,0 6 d e a l t o .
e n t i e n d e q u e l a a c l a r a c i ó n q u e p r o n u n c i e cl C o n s e j o D e l i b e r a n t e f o r m a p a r t e d c
E n la p a r te b a ja d e la p l a t e a h a y 436 lo c a lid a d e s , c u y o s a s i e n t o s tie n e n u n
d ic h a cláu su la.
r e s o r t e q u e p e r m i t e l e v a n t a r l o , f a c i l i t a n d o a s í el p a s o e n t r e u n a y o t r a fila: s u
B a jo los a r tíc u lo s q u e a n te c e d e n d a n p o r t e r m i n a d o este co n trato . E n
a r m a z ó n e s d e c a o b a y el t a p iz a d o co n f o r r o d e t e r c io p e lo m o r d o r é . En cada
s u te s tim o n io , leido q u e le s fu e so ra tific a ro n e n s u c o n te n id o y f ir m a r o n ,
u n o d c lo s p a lc o s h a y s e is sillas, co n a s ie n to d e e s t e r il l a , q u e s in s e r lu jo s a s
r e f r e n d a n d o la f i r m a d e l s e ñ o r I n t e n d e n t e e l S e c r e t a r i o d o n M a r i a n o O b a r r i o ,
son decen tes; sin e m b a rg o p ara e s ta r con c o m o d id a d no puede haber m as
ju n t o c o n lo s te stig o s d o n J o r g e E . R o d r íg u e z y d o n J u a n F . J u s to , v e c in o s y
d e cinco p e rso n a s. L a s tertu lias altas son ig u a le s á lo s a s ie n to s de p la te a
m a y o r e s d e e d a d d o lo q u e d o y f é . — A l v e a r .— Mariano Obarrio, S e c r e t a r i o . —
en tam añ o y m ateriales de co nstrucción.
Angel Ferrari.— T e s t i g o , Jorge E. Rodrigues.— T e s t i g o , Juan F. Justo ( H a y urt
H a y c i n c u e n t a y o c h o p a l c o s y m a s el d e G o b i e r n o q u e o c u p a c l c e n t r o
s e l l o ) . — A n t e m í : — Curiosdc la Torre.— E n t r e r e n g l o n e s — b a j o — v a l e .

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i

d e lo s d e b a lc ó n , c ie n to n o v e n ta y d o s t e r tu lia s y 2 8 0 a s ie n to s e n la c a z u e la ,
a d e m á s d e l o s 1 4 p a l c o s q u e t i e n e l a m i s m a ; el p a r a í s o a d m i t e 7 0 0 p e r s o n a s .
El a lu m b ra d o s e h a c e p o r m edio del g a s h id ró g c n o -b ic a rb o n a d o , e m p le á n ­
d o s e 1 60 p i c o s e n l a S a l a y u n g r a n f o c o q u e d e s d e e l t e c h o , e n l a p a r t e d e l
c e n t r o , i l u m i n a t o d a e l l a ; á é s t e le r o d e a u n a a r t í s t i c a r e d d e p e q u e ñ o s t r o ­
z o s d e c r i s t a l , d e f o r m a s d i v e r s a s , s o b r e lo s q u e re fle ja la luz d e s p i d i e n d o
r a y o s d e d iv e rs o s c o lo re s; los d e m á s p ic o s s o n e n fo rm a d e ra m ille te a g r u p a ­
d o s d e 5 a 10 e n c a d a u n o . L a p i n t u r a del te c h o e s s e n c illa y d e m u y b u e n
g u s t o ; s o b r e é s t e s e e n c u e n t r a el s a l ó n d e p i n t u r a q u e o c u p a t o d o el e s p a c io .
L o s p a s illo s s o n d e 2 ,5 0 d e a n c h o y en c a d a u n o d e e llo s h a y u n a lla v e d e
a g u a s c o r r ie n te s con la m a n g u e r a c o r r e s p o n d ie n te p a r a los c a s o s d e in ce n d io
L o s p a lc o s so n d e d o s m e tr o s d e fre n te p o r 3 d e alto é igual a n c h o .
E n l a fila q u e c o r r e s p o n d e á lo s b a l c o n e s a lto s , c u y o p is o s e e n c u e n t r a al
m i s m o n iv e l q u e el p r in c ip a l del f r e n te , h a y u n v e s t í b u l o ig u a l a l d o l a e n t r a d a
el q u e s i r v e d e d e s a h o g o y t a m b i é n d e p a s o al cafo y r e s t a u r a n t q u e o c u p a n lo s
s a lo n e s del frente. L a c a z u e la tien e b a lc o n e s q u e d a n fre n te á e s te patio .
L a b a s e d é l a h e r r a d u r a e s t á s o b r e el p r o s c e n i o q u e s e e l e v a m e t r o s 1 ,4 0
s o b r e la p latea, d e b a jo del a rco , en d o n d e s e e n c u e n tra n d o s p a lc o s d e c a d a
l a d o e n c u a tr o filas s u p e r p u e s t a s la u n a s o b r o la o tra; e sto s s o n d e m e n o s
f r e n te q u e lo s d e m á s , p e r o t ie n e n a n te p a lc o . E l p r o s c e n i o t i e n e 11 m e t r o s d o
a n c h o p o r igu al a ltu r a en el a r c o é in te rio rm e n te 16 y 17 do fondo; c o m o 250
p ic o s d e g a s lo ilu m i n a n p e r m a n e n t e m e n t e e n l a s n o c h e s d e fu n c ió n ;’ t ie n e u n a
s a lid a p o r la calle P ie d a d q u e ta m b ié n e s u tiliz a d a p o r lo s a s is te n te s al p a ra ís o .
E l g u a r d a r o p a c o m o la s d e c o r a c i o n e s s o n b ie n s u r t i d a s , y b a s t a p a r a ello
v e r lo s d iv e rs o s s a lo n e s q u e les sirv e n do depósitos.
E n este T e a tro h an tra b a ja d o n o tab ilid ad es a rtístic a s c o m o la T etrazin i
l a P a t i n i , V a l e r o , N u v e lli, M e n o t t i e t c ., e t c ., y e n el g é n e r o d r a m á t i c o e l c é l e ­
b r e R a fa e l C alvo.
COLEGIO DE VARONES
El G o b ie rn o , a u n en m ed io d e la lu c h a y de las d iv e rsa s a te n c io n e s a d m i­
n istra tiv a s, c o m p re n d ie n d o q u e u n e sta b le c im ie n to e sc o la r e s el á n c o r a de
s a lv a c ió n d e lo s p u e b l o s y l a f u n d a c ió n s ó lid a d e la fe lic id a d d e l a s s o c i e d a d e s
q u e a le ja p a r a s ie m p re d e s u s e n o e s o s e n te s p a siv o s d e la ig n o ra n c ia co n v ir­
tié n d o lo s en c iu d a d a n o s ú tiles y p r o g r e s is ta s y q u e c o n él e la b o ra el v e n tu ro s o
p o rv e n ir d é la P á tria , h a q u erid o q u e en tre n o so tro s sea n tam b ién u n a v erd ad
o m n ip o te n te los d o g m á tic o s p r in c ip io s q u e p r e c o n iz a n la c ie n c ia y l a civ iliza­
ción g e n e ra l y to m a n d o q u iz á s d e m o d e lo á la A m é r ic a d el N o rte , d e s c o n o c id a
y a en u n a e ta p a de p o c o s a ñ o s, h a a n sia d o d e c o ra z ó n q u e la g r a n fam ilia
q u e s e c o b ija á las m á r g e n e s del P la ta s e d e p u re p a s a n d o p o r el m is m o criso l
q u e h a d a d o ta n to b rillo á s u in te lig e n c ia , ta n to r e s p e to á s u s in s titu c io n e s
d em o crátic o -rep u b lica n as.
Buenos Aíras
— 671 —
A p e n a s la id e a d el G o b ie rn o fué c o n o c id a , la p o b la c ió n n o p u d o c o n te n e r
un im p u lso p atrió tico y en m a s a s e p re se n tó o freciendo esp o n tán eam en te
e le m e n to s p e c u n ia r io s p a r a q u e ella s e re a liz a s e .
E sta b a , p u e s, en la co n cien cia del p u eb lo la significación ín tim a d e a q u e l
p en sam ien to ; aleccionado con u n esp a n to so a p re n d iz a je d e m e d io siglo de
l u c h a , b u s c a b a h o y e n el p r o f u n d o s ile n c io d e lo s c l a u s t r o s ó e n l a s b u l l ic io s a s
g a le r ía s d e los co leg io s, e s e bien s u p r e m o q u e p re s id e to d o s n u e s tr o s ac to s,
esc p recio so leg ad o d e n u e s t r a v id a e s tu d ia n til— la in s tr u c c ió n — q u e e s la
p a l a n c a co n q u e l a b r a m o s n u e s t r a v e n tu r a , la fu e n te d e d o n d e e m a n a n las
g r a n d e s a c c io n e s del g é n e r o h u m a n o .
E r a el p r im e r estab lec im ien to e sc o la r q u e el E s ta d o fu n d a b a co n la c o o p e ­
ra c ió n d el óbolo p o p u la r, c u y o s c im ie n to s q u e d a r o n l e v a n ta d o s á principios
d e l a ñ o 1858.
E n 27 d e M a y o del m i s m o a ñ o s e c o lo c ó la p i e d r a f u n d a m e n ta l á c u y o
I a c to c o n c u r r ie r o n to d a s la s c o m u n id a d e s , los a lu m n o s d e to d a s la s e s c u e la s
p a r tic u la r e s y del E s ta d o , los e m p le a d o s d e la A d m in is tr a c ió n , el C o n sejo
E s c o l a r , e tc ., y el p u e b lo e n c o r p o r a c i ó n p a r a s o l e m n i z a r a q u e l a c o n t e c i ­
m ie n to q u e e n tra ñ a b a re su lta d o s tan fe c u n d o s p a r a la so c ie d a d .
I n s e r ta m o s á co n tin u ació n d o s d o c u m e n to s d e im p o rta n c ia , c u y o c o n o c i­
m ien to es in d ispensable p a ra fo rm a rse u n a id ea c o m p le ta del c a rá c te r q u e
o s te n tó a q u e lla fiesta.
E s t e C o l e g i o q u e d ó t e r m i n a d o é i n a u g u r a d o e n el a n o 18G0, c u y o c o s t o f u é
a b o n a d o u n a p a r t e p o r s u s c r i c io n p o p u l a r y el r e s t o p o r el E x c m o . G o b i e r n o
d e la P ro v in cia.
S u c a p a c i d a d p o d ia c o n te n e r h a s t a 350 a l u m n o s y a s t e x is tió p r e s t a n d o u n
g r a n s e rv ic io á la in s tru c c ió n d u ra n te un p erio d o d e 25 a n o s, h asta que en
1884, y p o r d is p o s ic ió n d e la D ire c c ió n G en eral d e E scu e la s, se c o m p ró un
t e r r e n o á p r o p ó s i t o d a n d o al edificio u n a c a p a c i d a d p a r a 70 0 a l u m n o s .
H o y c u e n t a el e s ta b le c im ie n to c o n 600 q u e s o n d i r i g i d o s p o r 1 2 m a e s t r o s y
5 p ro fe s o re s d e r a m o s esp eciales c o m o so n : id io m a s fra n c é s é in g lé s, dibujo,
m ú s ic a y g im n asia.
E s t á c o m p u e s t o d e 14 s a lo n e s , s ie n d o d o s d e e llo s c a p a c e s p a r a c o n t e n e r 90
a l u m n o s , y lo s d e m á s h a s t a 50, te n ie n d o u n a c a p a c i d a d d e 8 ,5 0 m e t r o s d e l a r g o ,
0 ,5 0 d e a n c h o y 4 ,0 0 d e alto.
E l edificio m id e u n a e x te n s ió n d e 59 m e t r o s d e la r g o p o r 21 d e a n c h o , c o n
u n m a rtillo al fondo de 9 m e tro s m a s .
A d e m á s d e a q u e llo s s a l o n e s tie n e d o s m a s d e s t i n a d o s p a r a el C o n s e j o E s ­
c o l a r y d o s p e q u e ñ o s p a r a el D i r e c t o r .
S u s h e rm o s a s esc a le ra s, u n a d e m a d e r a y d e m á r m o l las d e m á s , c o n d u c e n
al s e g u n d o piso.
D e s d e h a tie m p o el G o b ie r n o v ie n e d e d ic a n d o u n a e s p e c i a l a te n c ió n á la
i n s t r u c c i ó n y h a q u e r i d o q u e e l l a s e d e s a r r o l l e t e n i e n d o ¡un r e c i n t o á m p l i o y
s u m a m e n t e có m o d o en e s o s te m p lo s del s a b e r y d é l a v irtu d cívica.
 — 672 —
G e n e ra lm e n te co n stan de tres esp a cio so s p atio s q u e d an lib re a c c e so á la
lu z y al a ire , c o n d ic io n e s in d is p e n s a b le s p a r a la c o n s e rv a c ió n d e la h ig ie n e y
d e la v italid ad del e sta b le c im ie n to e sc o la r. ° e s t a p ie d ra , d e s i g n a d a c o m o la p ie d r a a n g u l a r d e la E s c u e la S u p e r i o r d e
ACTA:
E n l a c i u d a d d e B u e n o s A i r e s á 2 0 d e M a y o d e 1858, r e u n i d o s e n c a s a d e
d o n M a n u e l J o s é G u e r r ie o los m i e m b r o s d é l a C o m is ió n d e E s c u e l a s d e la
C a te d r a l al N o r t e , á s a b e r : el d o c t o r d o n P a s t o r O b l i g a d o y d o n M a n u e l J o s é
G u e rrie o , C o m isa rio s; d o cto r d o n A n to n io C ru z O bligado y d o n j u á n P a b lo
E s n a o la , In s p e c to re s ; d o n F e lip e L lavallol, d o n J u a n A n c h o r e n a y d o n D an ie l
M a k i n l e y , S í n d i c o s ; y l e i d a y a p r o b a d a el a c t a a n t e r i o r , d o n P a s t o r O b l i g a d o
lo m o la p a l a b r a y e x p u s o : q u e e s ta n d o d e m o lid a s la s a n t ig u a s c o n s t r u c c i o n e s
del t e r r e n o d e s tin a d o á la E s c u e la P a r r o q u i a l y to d o d is p u e s to p a r a p r i n c i p i a r
l a o b r a , c r e í a o p o r t u n o s e l i j a s e el d i a y l a f o r m a e n q u e h a b i a d e p r o c e d e r s e d
e l l o ; y d e s p u é s d e v a r i a s o b s e r v a c i o n e s s e d i s p u s o lo s i g u i e n t e :
Q u e el d i a 2 7 d e M a y o s e r i a el d e s t i n a d o p a r a l a c o l o c a c i ó n d e l a p i e d r a
fu n d a m e n ta l, d e c u y o acto se n o m b r a r á P a d r in o al s e ñ o r S ín d ico d o n F elip e
L lav allo l, a c tu a l P r e s id e n te del S en ad o .
Q ue b ajo la p ie d ra se c o lo c a ría u n a c a ja d e fierro c o n te n ie n d o c o p ia d e
e s t a a c ta ; f i r m a d a p o r lo s m i e m b r o s d e la C o m is ió n , u n a lista d e lo s c i u d a d a n o s
q u e h u b i e s e n c o n tr ib u id o á e s ta e re c c ió n , u n a a c t a d e la c o lo c a c ió n f i r m a d a en
el lo c a l m i s m o d e l a e s t r u c t u r a , u n p la n o lito g r a f ia d o d el ed ificio q u e va á
c o n s t r u i r s e , u n e j e m p l a r d e l n ú m e r o 1" d e l o s A n a l e s d e l a E d u c a c i ó n e m e c o n ­
t i e n e l a l e y d e 31 d e M a r z o d e 1 8 5 8 , r e l a t i v a á l a e r e c c i ó n d e E s c u e l a s v la
p e t i c i ó n y n o m b r a m i e n t o d e l a C o m i s i ó n d e la C a t e d r a l a l N o r t e , \ m e j e m p l a r
d e l m e n s a g e d el E je c u tiv o á la s C á m a r a s d e e s te a ñ o , un e j e m p l a r d el 'in fo rm e
del J e fe del D e p a r t a m e n t o d e E s c u e la s re la tiv o &E d u c a c i ó n , del m is m o a ñ o '
u n e je m p la r d e los d ia r io s d e la ta r d e a n te r io r y d e la m a ñ a n a d e la c o lo c a ­
ción; y a lg u n o s b ille te s d e p a p e l m o n e d a c o r rie n te d e r e c ie n te e m is ió n ; y q u e
h e c h o t o d o s e s o l d a s e l a c a j a y d e p o s i t a s e p o r e l p a d r i n o — ad parpetuaan rex
memorión,— e n l u g a r s e g u r o y c o n v e n i e n t e , e n t r e d o s p i e d r a s d e l o s 0 1 1 1 1 1 6 0 1 0 8 '
Q u e s e in v ita s e p o r c o n d u c to d e la S o c ie d a d d e B e n e fic e n c ia y d el D e p a r ta m e n t o
d e E s c u e l a s á lo s m a e s t r o s y m a e s t r a s d é la s E s c u e l a s P a r r o q u i a l e s d e la C a ­
te d ra l al S u d y M o n s e rra t, p a r a q u e h o n ra s e n con su p re s e n c ia la c e re m o n ia
y á d o n D ieg o B a r r o s A ra n a , m ie m b ro de la S o c ie d a d de In s tru c c ió n P r i m a ­
r i a d e C h i l e , y á l o s v e c i n o s d e l a P a r r o q u i a . Q u e r e u n i d a l a C o m i s i ó n á la«
d o c e d e l d ia , e n el lo c a l d e l a c o n s t r u c c i ó n , el S e c r e t a r i o d i e s e l e c t u r a d e e s t t
ac ta , d e s p u é s d e q u e el C o m isa rio d o n M an u el J o s é G u e rrie o h u b ie s e d ad e
c u e n t a d e l o b je to d e la r e u n ió n , c o n lo q u e y d e p o s i t a d a l a c a j a d e p l o m e
e n s u l u g a r s e d a r i a p o r t e r m i n a d o e l a c t o , y n o o c u r r i e n d o o t r a c o s a s e le-
v a n tó la sesión.
I'dipe LUwallol.— Manuel J. Guerrieo.—
Juan P. Esnaola.— Pastor Obligado.-
Antonio 6 . Obligado.— Juan Anchorene
Daniel Makinley.— Joaquín Cazón. S e ­
cretario - 1e so re ro .
— 673
ACTA DE LA C O L O C A C IO N DE LA PIE D R A FUNDAM ENTAL
E n la m a ñ a n a del d ia 27 d e M a y o d e 1859, e n la c iu d a d d e B u e n o s A ire s,
la
C a t e d r a l al N o r t e , c o n f o r m e a l p l a n o s u m i n i s t r a d o p o r el a r q u i t e c t o B a r r a y i n o ,
a p r o b a d o p o r e l J e f e d e i D e p a r t a m e n t o d e E s c u e l a s , D . D o m i n g o 1*. S a r m i e n t o
v e l S r . G o b e r n a d o r d e l E s t a d o q u e lo e r a á l a s a z ó n e l D r . D . \ a l e n t i n A l s i n a ,
e n c u m p l i m i e n t o d e l a L e y 31 d e M a r z o d e 1 8 5 8 p r o m o v i e n d o l a e r e c c i ó n d e
edificios d e E s c u e la s fu é p u e s ta p o r F e lip e L la v a llo l, S in d ico d e la s E s c u e la s
de e sta P a r r o q u ia de la C ated ra l al N o rte y P r e s id e n te del S e n a d o del E s ta d o
de B u e n o s A ire s, en p re se n c ia de v a rio s m ie m b ro s d e la L e g is la tu ra y olio *
f u n c i o n a r i o s p ú b l i c o s , d e la C o m i s i ó n P a r r o q u i a l , d e la E d u c a c ió n de la
M u n ic ip a lid a d , co n a s is te n c ia del S e m in a r io C o n c ilia r, y los m a e s t r o s y a l u m ­
n o s d e la E s c u e l a S u p e r i o r d e la C a t e d r a l al S u d , lo s m a e s t r o s , m a e s t r a s y
a l u m n o s d e t o d a s l a s e s c u e la s p ú b l i c a s d e a m b o s s e x o s , y d e v a r i o s d e los c o le ­
g io s y e s c u e la s p a r ti c u l a r e s d e la c iu d a d , y u n v a s to c o n c u r s o d e p u e b lo , ta n to
n ac io n a le s co m o ex tra n je ro s.
P o r tan to —
Si fu ere en a d e la n te la v o lu n tad de D ios q u e e s ta e s tr u c tu r a lu e s e d e s q u i­
ciad a y s u s f u n d a m e n t o s d e s t r u i d o s , y e s t e d e p ó s i t o e x p u e s t o d e n u e v o á la
v i s t a d e lo s h o m b r e s , s é p a s e e n t o n c e s q u e el d i a d e h o y el E s t a d o d e B u e n o s
A ire s e stá am enazado de g u erra y p re p a rá n d o se p a ra resistirla, en defensa de
s u s in stitu cio n es, q u e p erm iten á sus leg islad o res y ciu d ad an o s, c o n s a g ra rs e
p a r a p ro v e e r al a d e la n to del país, v á la m e jo r a in te le c tu a l y m o r a l d e s u s lu jo s,
e rig ie n d o e s ta e s c u e la , y q u e to d o s los q u e a q u í e s tá n r e u n id o s , lle n o s d e
g r a t i t u d a l T o d o P o d e r o s o p o r la p r e s e r v a c ió n d e la lib e r t a d y fe lic id a d del p a ís ,
ro g á n d o le s e las c o n se rv e p o r s ie m p re ja m á s , se u n e n en fe rv ien te y s in c e ra s
sú p lic a s p a r a q u e e ste d epósito, la s m u r a lla s y a r c o s , la s c o lu m n a s y a r q u i ­
tra b e s que van á co n stru irse, d u ren por sie m p re ja m a s y sirv a n por s ie m p re de
e s c u e la p a r a la e d u c a c ió n d e los n iñ o s d e la P a r r o q u i a .
D io s sa lv e al E s ta d o d e B u e n o s A ires.
COLEGIO DE NIÑAS
E s t e C o le g io l e v a n t a d o e n l a c a lle S a n M a r t i n , fu é i n a u g u r a d o e n el a ñ o
1884 c o n 504 a l u m n a s , d e la s c u a le s r i n d i e r o n e x a m e n 326.
S u p e rso n a l d o ce n te se c o m p o n e de u n a D ire c to ra , 8 m a e s t r a s ó a y u d a n ­
tas y seis p ro fe so res q u e en se ñ a n g im n a sia , fra n c é s, in g lés, c a lig ra fía , dib u jo
y música.
E s el e d i f i c i o c o m o t o d o s l o s q u e s e c o n s t r u y e n p a r a e s t e d e s t i n o : s e c o m ­
p o n e d e d o s p is o s c o n u n a e x t e n s i ó n d e 16 m e t r o s d e f r e n te p o r 60 d e fondo,
c o n s t a n d o d e 10 s a l o n e s q u e m i d e n , c u a tr o d e e llo s . 8 de l a r g o p o r 6 ,5 0 de
a n c h o , t r e s d e 8 ,7 0 p o r 6,50 y t r e s d e 9 p o r 6 ,5 0 .
D os h e r m o s o s p atio s re n u e v a n c o n s ta n te m e n te el a i r e e n t o d o el e s t a b l e ­
c i m i e n t o : s u s d i m e n s i o n e s s o n 17 d e l a r g o p o r 5 , 5 0 d e a n c h o . 8=
(w w w, hdargxo rn)
 — 674 —
T ien e a d e m á s o t r o p a tio d e s t i n a d o p a r a g i m n a s i a el c u a l e s t e c h a d o y
m i d e 15 p o r 9.
E l n ú m e r o to ta l d e h a b ita c io n e s e s d e 20, en q u e e s tá n las o ficin as d e la
b ib lio te c a , la S e c r e t a r i a , la D ir e c c ió n , etc.
D o s g a l e r í a s d e 17 p o r 2 , 3 0 d e a n c h o , s i r v e n p a r a e s t u d i o y r e c r e o .
E s t e e d ific io e s u n o d e lo s q u e el C o n s e j o G e n e r a l d e E d u c a c i ó n h a l e v a n ­
tad o con s u s p ro p io s fondos, re s e rv á n d o n o s p a r a h a b la r c o n m as d eten ció n
c u a n d o tr a te m o s d e a q u e l en s u lu g a r re sp e c tiv o .
L a in s tru c c ió n q u e re c ib e la m u j e r e n lo s c o le g io s p ú b lic o s a b r a z a c o n o ­
c im ie n to s m u y g e n e r a le s del s a b e r h u m a n o , q u e la p o n e n e n a p titu d d e c u m p lir
s u a l t a m i s i ó n e n el m u n d o , s i r v i e n d o d e m o d e l o e n el h o g a r d o m é s t i c o d o n d e
e n s e ñ a á p r a c t i c a r la v irtu d y á e l a b o r a r la fe lic id a d d e la fa m ilia .
CREDITO PUBLICO
I m p o s i b l e n o s s e r i a fija r la f e c h a en q u e el p r i m e r e m p r é s t i t o c o n t r a i d o
p o r l a P r o v i n c i a d e B u e n o s A i r e s n o s d i e s e el o r i g e n 6 g é r m e n e n t r e n o s o t r o s
d e e sa e n tid a d m o ral lla m a d a « C réd ito P ú b lic o .»
Si h e m o s d e a te n e r n o s á lo s d o c u m e n to s o ficiales q u e o b r a n e n n u e s tr o p o ­
d e r , ella h a v isto s u c e d e r m u c h a s d e n u e s tr a s g e n e r a c io n e s y h a s id o te s ti- o
d e lo s triu n fo s q u e h a n a lca n zad o n u e s tra s a r m a s en lo s c a m p o s d e b atalla
g u ia d a s y s o s te n id a s p o r s u in v en cib le a trib u to .
D e s d e el a ñ o 1 6 1 0 s e m e n c i o n a y a u n e m p r é s t i t o n e g o c i a d o p o r B u e n o s
A i r e s , c o n l a o r d e n d e p a g o e m i t i d a p o r el C a b i l d o ; — l a d e u d a e r a d e $ 63!!
D esd e e s ta fe c h a n o te n e m o s co n o c im ien to d e n in g u n a o p e ra c ió n d e c ré d i­
to re a liz a d a p o r e s te E s ta d o , h a s t a u n a la r g a é p o c a d e d o s s ig lo s , c u y o té r m in o
fué la in icia ció n d e u n a n u e v a e r a so cial y c o m e rc ia l en n u e s tra ex isten cia
p o lítica.
E n e f e c t o , el 16 d e S e t i e m b r e d e 1 8 1 9 , el G o b i e r n o d e B u e n o s A i r e s para
f a c ilita r la s o p e r a c io n e s del c o m e r c io y s a tis f a c e r lo s c ré d ito s d e la p ro v in c ia ,
a u t o r i z ó la e m i s i ó n d e c ie n m il p e s o s e n b ille te s d e p a p e l m o n e d a , a f e c t a n d o
las e n tr a d a s d e a d u a n a y d is p o n ie n d o q u e u n so lo in d iv id u o n o p o d r ía h a c e r
tr a n s a c c ió n a l g u n a d e v a lo r m a y o r d e d o c e m il p e s o s p o r c a d a m e s .
E s to e r a y a d a r el p r i m e r p a s o y s u d e s a r r o llo s o lo d e p e n d ía d e la a c c ió n
de n u estro s g o b e rn a n te s.
C asi al m ism o tiempo aparece e n la e s c e n a pública el c é l e b r e M inistro del
G e n e r a l R o d r í g u e z , D. B e r n a r d i n o R i v a d a v i a , q u e á fin e s d e l a ñ o 1821 e x p id ió
u n d e c r e t o creando el sistem a d e C r é d i t o Público, una c a ja d e a m o rtiz a c ió n y
u n f o n d o de c i n c o m illones d e pesos.
L a r e g l a m e n t a c i ó n á q u e q u e d ó s u j e t o lo c r e a d o , h a s e r v i d o y es h asta
h o y la b ase de e s ta in stitu c ió n in c o n m o v ib le .
F u é la P r o v in c ia d e B u e n o s A i r e s la q u e c o n tr a jo lo s p r i m e r o s e m p r é s tito s
o b e d e c ie n d o á la c ita d a le y , d e u d a q u e m a s ta r d e to m ó á s u c a r g o la N a c ió n
p a r a v o lv er á p o d e r de la P ro v in c ia poco d e s p u é s , c u a n d o lo s E s ta d o s q u e c o m ­
p onían á a q u e lla se p ro c la m a ro n in d ep en d ien tes.
R e o r g a n i z a d a l a N a c i ó n e n el a ñ o 1 8 6 2 , v o l v i ó á t o m a r a » u c a i g o os em
p ró stilo s c o n tra id o s p o r a q u e lla P ro v in cia, p o r h a b e rlo s e m p le a d o en o b r a s de
c a r á c te r n acio n al.
D e sd e en to n ces c a d a u n a h a ac tu a d o p o r s e p a r a d o en s u s o b lig acio n es
fin ancieras, c re a n d o c o m p ro m is o s e x te rio re s ó in te r io r e s á m e d id a q u e la s ex i­
g e n c i a s d e l m e r c a d o io h a n r e c l a m a d o , h a b i e n d o l a N a c i ó n e n 1 8 8 0 a p r o p i á -
d o s e d é l a d e u d a total q u e c o n tr a je r a B u e n o s A i r e s h a s t a e s a tech a .
T e n ta d o s d e p re s e n ta r cifras n u m é ric a s a c e r c a d el c ré d ito p ú b lico , p a s a ­
m o s ú e x a m i n a r e l I n f o r m e s o b r e D e u d a P ú b l i c a q u e c o r r e s p o n d e a l 31 d e D i-
c i e m b r e d él a ñ o 1884. _
E l p r i m e r d a t o q u e s e n o s o f r e c e á l a v i s t a e s q u e e u e l a n o 1 <~~3 c o n íaj
la p r i m e r a d e u d a p o r v a l o r d e $ 5 . 0 4 0 . 0 0 0 e n el m e r c a d o i n g l é s p o r l a P r o v i n c i a
d e B u e n o s A ires, p ero q u e, co m o y a h e m o s d ich o , la to m ó á s u c a rg o la N ac ió n ,
v e l ú l t i m o e m p r é s t i t o t u v o l u g a r el 31 d e O c t u b r e d e 1 8 8 4 p o r v a l o r d e $ 20
m i l l o n e s , h a b i e n d o a l c a n z a d o el t o t a l d e l a d e u d a n a c i o n a l e x t e r n a e n e s a
é p o c a á l a s u m a d e S 1 5 9 .4 3 8 .0 7 7 , e m p e ñ a d a e n t r e c e e m p r é s t i t o s d e o s c u a ­
l e s el m e n o r h a s i d o d e 8 4.117.680 y el m a y o r d e 3 0 .8 5 6 .8 9 6 , d e b i e n d o e x t i n ­
g u i r s e la d e u d a en el a ñ o 1920.
T o d o s e s to s e m p r é s tito s h a n sido en s u m a y o r p a r te a p lic a d o s a o b r a s p u -
b l i c a s , p u e r t o s , g a s t o s d e g u e r r a , etc. <0Q, ...
H a p a g a d o d e r e n t a l a N a c ió n h a s t a el 31 de D .c .e m b re de 1884 p o r s u
d e u d a e x t e r n a , l a s u m a d e $ 4 8 .1 5 0 .0 8 8 , y a m o r m a d o h a e j a u g u a l f e c h a d e la
m i s m a , 8 36.447.744, te n i e n d o c o m o ú n i c a a e u d a l a c a n t i d a d d e 7 4 .9 6 8 .9 9 2
q u e d á n d o le a u n á s u favor p o r e m i t i r 4 8 . 0 2 1 : 3 4 1 . C o n o c i d a y a l a d e u d a e x t e i -
“ P“ nt « « o la N ación ,a p rim e ra , v e rific á n d o s e ú ltim o em -
PréS^ l “ : “ en e s a é p o c a h a s id o d e » 9 4 .9 0 7 .0 4 2 a d q u i r i d a
p o r m e d io d e v e in te e m p ré s tito s , d e los c u a le s el m e n o r h a s i d o p o r v alo r de
8 5 1 6 . 6 6 8 y e l m a y o r d e 2 3 .4 9 6 .3 4 6 .
E l cap ital total e m itid o p o r se rv ic io d e e s t a d e u d a a lc a n z a a b 6 /.8 5 9 .3 6 ...
H a p a g a d o u n a r e n t a d e 3 3 .4 58.129 e n a q u e l la p s o y a m o r t i z a d o e n el m i s m o
1 7 . 9 0 2 . 5 3 6 ? d e b i e n d o e x t i n g u i r s e e l ú l t i m o e m p r é s t i t o e n 1 920.
L a ú n i c a d e u d a d e l a N a c i ó n c o m o s a l d o t o t a l e s l a s u m a d e S - 4 9 . 9 6 6 . 8 .6 , ,i c
m a n e r a q u e si r e a s u m i m o s u n a y o t r a , la d e u d a to tal d e la N a c i ó n e n 31 de
D i c i e m b r e ele 1 8 8 4 e s d e $ 1 2 4 . 9 3 5 .8 1 8 . •• ,
L o s ca p itales v o ta d o s p a r a c o n tr a e r d ic h o s e m p ré s tito s , exter n o s e in ter­
n o s alcanzaron á $ 2 5 4 -3 4 5 .1 1 9 . l o s e m i t i d o s 1 7 9 . 2 8 6 . 0 9 8 , l o s p o r e m i t i r 7 5 . 0 5 9 . 0 2 1 ,
p a g á n d o s e p o r r e n t a 8 1 .6 0 8 . 2 1 7 y p o r a m o r t i z a c i ó n 5 4 . 3 5 0 . 2 8 0 .
T a l e s s o n las c ifra s q u e h a n in te rv e n id o en n u e s t r a s o p e ra c io n e s de
 LIADOS A jrss

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p ú b licas, s o n g a r a n tid o s p o r to d as las r e n ta s d ire c ta s e in d ire c ta s q u e p o s e e en

SE MANDA PAGAR U N E M P R É S T IT O PO R E L C A B IL D O E N E L A Ñ O 1G10
la P r o v in c i a d e B u e n o s A ire s y p o s e y e r e e n a d e la n te p o r to d o s s u s c r é d ito s
E n este C ab ild o pidió B ernardo de León, d ep o sitario g en e ral, se lo
a c tiv o s y p o r to d a s la s p ro p ie d a d e s , m u e b le s é in m u e b le s d e l a P r o v i n c i a , ajo
d ie se lib ran za p o r s e s e n ta y tre s p e so s c o r r i e n t e q u e el a ñ o d e s e i s c i e n t o s y
e s p e c i a l h i p o t e c a y c o n t o d o s l o s d e r e c h o s d e p r e f e r e n c i a e n la t o t a l i d a d d e
o c h o d ijo h a b e r p r e s t a d o á l a c i u d a d , p a r a q u e c o n m a s c a n t i d a d s e d i e s e n al
lo s c a p ita le s y ré d ito s.
1 . J u a n R o m e r o d e la C o m p a ñ ía d e J e s ú s , p a r a a l g u n o s n e g o c io s e n c o r t e d e
A rt. 3 o É l lib ro d e fo n d o s y re n ta s p ú b lic a s t e n d r á p o r e n c a b e z a m ie n to
S u M a g e s ta d en E s p a ñ a , los c u a le s s e les e n tre g a ro n p o r m a n o del c a p itá n e ste d ecreto ín teg ro , firm ad o p o r to d o s lo s re p re s e n ta n te s . El se com pon i á
M a n u e l d e F ría s , s ie n d o ten ie n te G o b e r n a d o r, á q u ie n d ijo h a b e r lo s d a d o al
d e q u i n i e n t a s fo ja s f o lia d a s y c a d a u n a f i r m a d a p o r el P r e s i d e n t e , ice- le s i
d ic h o d e p o s ita rio , y p o r q u e p o r p etició n p r e s e n t a d a p o r el d ic h o d e p o s ita r io
d e n t e y S e c r e t a r i o d e l a S a l a d e R e p r e s e n t a n t e s , y s e l l a d a c o n el g r a n s e llo
e s t á m a n d a d o p o r e s t e C a b i l d o q u e el d i c h o c a p i t á n M a n u e l d e F r i a s i n f o r m e ,
del E stado.
e l c u a l d i j o : q u e s i e n d o g o b e r n a d o r t e n i e n t e d e l d i c h o a ñ o , lo e n t r e g ó a l d i c h o
A r t. 4o E l lib ro d e f o n d o s y r e n t a s p ú b l i c a s s e c o n s e r v a r á e n el a r c m v o
d e p o s ita rio los d ic h o s s e s e n ta y tr e s p e s o s c o rrie n te s , q u e p r e s tó á la c iu d a d ,
d e la L e g is la tu ra , c e r r a d o c o n t r e s s e llo s y e n u n a c a ja b a jo d e t r e s lla v e s q u e
los c u a le s c o n m a s c a n tid a d , á c u m p lim ie n to d e cien to y v ein te p e s o s , lo s e n ­
t e n d r á n e n d e p ó s ito el P r e s i d e n t e , V i c e - P r e s i d e n t e y S e c r e t a r i o d e l a S a l a d e
tre g ó al d ic h o P . J u a n R o m e ro . É v is ta p o r e s t e C a b ild o la d i c h a i n f o r m a c i ó n ,
R ep resen tan tes.
m a n d a r o n d a r lib ra n z a al d ic h o d e p o s ita rio g e n e r a l, p a r a q u e de cu a lq u ier
A r t. 5o El lib ro d e fo n d o s y r e n ta s p ú b lic a s n o p o d r á s e r a b i e r to , s i n o en
p l a t a p e r t e n e c i e n t e á e s t a c i u d a d s e le p a g u e n .
l a S a l a , p r e c e d i e n d o e l r e c o n o c i m i e n t o d e s u s s e l l o s : c a d a a s i e n t o e n é l & e rá
f i r m a d o p o r t o d o s l o s r e p r e s e n t a n t e s p r e s e n t e s y c o n c l u i d o el o b je to q u e h a
C R E A C IO N D E U N P A P E L M O N ED A PARA PAGO D E D E U D A P Ú B L IC A m o t i v a d o la a p e r t u r a s e v o l v e r á á c e r r a r e n l a m i s m a s a l a c o n l a s s e g u r i d a d e s

B u e n o s A i r e s . S e t i e m b r e 16 d e 1 8 1 9 q u e p r e s c r i b e e l a r t í c u l o 4 o.
D e s e a n d o S . E . p r o p o r c i o n a r al c o m e r c i o lo s a l i v i o s p o s i b l e s q u e c o m ­ A r t . 6 o T o d o a s i e n t o e n el lib ro d e fo n d o s y r e n t a s p ú b l i c a s s e r á e x p r e s a d o
p e n s e n e n c ie r to m o d o la fa lta d e n u m e r a r i o q u e s e n o t a y h a c e i m p r a c t i c a b l e e n la f o r m a s ig u ie n te : ,. ,
ó a l m e n o s m o r o s a , l a s a t i s f a c c i ó n d e l o s c r é d i t o s q u e r e c o n o c e el E s t a d o h a L a J u n ta de R e p re se n ta n te s de la P ro v in c ia d e B u e n o s A ire s, u sa n d o
re su e lto en a c u e rd o d e h o y , q u e d e s d e e ste m e s e n a d e la n te s e lib re m e n s u a l- la s o b e r a n í a o r d i n a r i a y e x t r a o r d i n a r i a q u e r e v is te , r e c o n o c e el c a p ita l d e poi
m e n t e c o n t r a e s a a d u a n a , h a s t a la s u m a d e c ie n m il p e s o s , q u e d e b e r á n s e r fo n d o s p ú b lico s, b ajo las g a r a n tía s del libro d e fo n d o s y r e n ta s p u b lic a s y b ajo
a d m i t i d o s en e lla e n la c l a s e d e p a p e l m o n e d a , n o p u d i e n d o d a r s e m a s c a n t i ­ la s m i s m a s s e g u r id a d e s , in s titu y e la r e n ta do s o b r e d ic h o fo n o e n i e e s c
d a d á u n so lo in d iv id u o , ni p o r u n a s o l a n e g o c ia c i ó n á f a v o r d e v a r io s , q u e la á a s i g n á n d o l a — s o b r e el r a m o — p a r a e l p a g o d e l o s r é d i t o s y p a r a c h a n c e l a r
d e d o c e m i l p e s o s p o r c a d a m e s , c u y a s u p r e m a d i s p o s i c i ó n c o m u n i c o ’á V S el cap ital, a d s c rib e s o b r e - l a a n u a l q u e h a c e s u - h a s t a s u e n t e r a e s tin c io n y
p a r a s u c o n o c i m i e n t o , e n el c o n c e p t o d e q u e s e m a n d e i n s e r t a r e n l a G a c e t a d e c la r a á e s te fo n d o p artícip e e n p ro p o rc ió n d ir e c ta d e to d o s los p r o d u c to s
M i n i s t e r i a l á fin d e q u e p o r e s t e m e d i o s e h a g a n o t o r i a á t o d o s . e v e n t u a l e s a c o r d a d o s al fo n d o g e n e r a l d e a m o r t i z a c i ó n .
D ios g u a r d e á V. m u c h o s a ñ o s .
R ú b ric a d e S. E. C A P Í T U L O II
J o s é G a r c ía C o s s io .
A r tíc u lo I o Q u e d a r e c o n o c id o y a s e n t a d o e n el L i b r o d e f o n d o s y r e n t a s
E S T A B L E C IM IE N T O DEL SIST E M A DE C R É D IT O PÚ B L IC O p ú b lic a s u n fondo d e d o s m illo n e s d e p e s o s é in s titu id a so b re -e l la r e n t a a n u a l
d e o c h e n ta m il p e s o s , c o r r e s p o n d ie n te al c u a tr o p o r c ie n to d el c a p ita l e s ta -
O c tu b re 3o d e 1821.
La Honorable. Jauta de Representantes de la Provincia de Rueños Aires usar,d a r io A r t . 2 o L a r e n t a c r e a d a p o r el a r tíc u lo a n t e r i o r , s e l i b r a r á á l a c i r c u l a c i ó n
la Soberanía ordinaria y extraordinaria que reviste, ha acordado y decreta los
artículos del tenor sir/mente con todo el valor y fuerza deley. ' en b ille te s d e á c u a tr o y del d e á veinte á c u a r e n t a p e s o s s o b r e lo s p r in c ip a le s
d e c i e n t o , q u in ie n to s y m il p e s o s .
C A P ÍT U L O I A r t. 3o D e c lá r a s e re c o n o c id o y a s e n ta d o en el lib r o d e fondos y re n ta s
p ú b licas, u n fondo de tr e s m illo n es d e p e so s y e s ta b le c id a s o b r e él u n a r e n ta
A rtíc u lo V Q u e d a e sta b le c id o d e s d e la fe c h a d e e ste d e c re to un lib ro d e
fo n d o s y re n ta s p ú b licas. a n u a l d e c ie n to o c h e n t a m il p e s o s , c o r r e s p o n d i e n t e al r é d i t o d e l s e i s p o r ciento

A r t . 2" T o d o s l o s c a p i t a l e s y r é d i t o s a s e n t a d o s e n el l i b r o d e f o n d o s y r e n t a s d el capital fu n d ad o .

(w ww, b d ar a x o m )
 itt
— G78 — — 679

I •' ^ r í f . , f a r e n *a e r i g i d a p o r e l a r t í c u l o p r e c e d e n t e s e r á l i b r a d a á l a c i r c u - A rt. 8o L a caja de am o rtizació n p a g a r á á p la ta de c o n ta d o y c a ja a b ie rta

ar io n e n i le te s d e á s e is , d e á tre in ta v d e á s e s e n t a p e s o s , p r o p o r c i o n a d o s á p o r c u a r t a s p a r t e s e n l o s d i a s 1, 2. 3 d e l o s m e s e s d e E n e r o , A b ril, Julio,
lo s c a p it a le s d e c ie n to , q u in ie n to s , y m il p e s o s . y O c tu b re , la s r e n ta s q u e e stá n l i b r a d a s á la c irc u la c ió n .

rt. 5 o S u f r i r á l a p e n a d e m u e r t e el q u e f a ls if iq u e ó a l t e r e c u a l q u i e r b ille te ; A rt. 9o L a c a ja de a m o rtiz a c ió n e m p l e a r á m e n s u a l m e n t e en c o m p r a de

a m is m a p e n a s u f r ir á n lo s c ó m p lic e s en las fa lsific a c io n e s ó a lte ra c ió n f r a u d u ­ f o n d o s , l a p a r t e d e l c a p i t a l a m o r t i z a n t e q u e h a r e c i b i d o el m e s a n t e r i o r y la
l e n t a y l o s q u e c o n m a l a fé c i r c u l e n b i l l e t e s f a l s o s . s u m a p ro p o rcio n al q u e c o rre sp o n d e p o r m e s á to d a s las re n ta s q u e te n g a c o m ­
A r t . G La forma de los billetes será la siguiente: pradas.
(S ello) F o n d o p ú b lic o d e l p o r cien to . A r t . 10. L a c a j a d e a m o r t i z a c i ó n i n v e r t i r á e n el o b j e t o y f o r m a q u e e x p r e s a
V I . B u e n o s .A i r e s ....................
el a r t í c u l o a n t e r i o r lo s p r o d u c t o s d e lo s f o n d o s g e n e r a l e s y e v e n t u a l e s .
ale p e s o s á p e rcib ir ca d a tre s m e se s. L a lev c a stig a co n p e n a d o A r t. 1 1 . L a J u n t a d e R e p r e s e n t a n t e s s e r e s e r v a el r e g l a r el e m p l e o d e lo s
m u e r te al fa lsific a d o r y có m p lice. f o n d o s g e n e r a l e s y a c e l e r a r el a u m e n t o d e l p r o d u c t o d e e l l o s , c o n f o r m e á l a s
Firma del P residente d e la administración d e la caía c~
de amortización firm a del Tesorero pagador. n e c e s i d a d e s e x t r a o r d i n a r i a s v« a l v a l o r v«j c a n t i d a d d e f o n d o s e n l a c i r c u l a c i ó n .
Firma del Secretario contador

A r t . 7o S e f ija r á p o r m e d io d e u n sello s o b r e la c re e n la fo ja d e c a d a C A P ÍT U L O IV
a s i e n t o d e l L i b r o d e f o n d o s y r e n t a s p ú b l i c a s , el m o d e l o a d o p t a d o p a r a l o s b i l l e -
A rtículo I o L a ca ja de am o rtizació n e stá y p e r m a n e c e r á b a jo la in m e d ia ta
t e s d e la r e n ta in stitu id a.
p r o te c c ió n d e l a J u n t a d e R e p r e s e n t a n t e s : e s t a r á s i e m p r e s i t ú a d a e n el edificio
A r t . 8 o S e e s t a b l e c e r á p o r d e c r e t o s e p a r a d o to d o lo c o n c e r n i e n t e á l a f o r ­
q u e o c u p e la re p re s e n ta c ió n d é l a P r o v in c ia , y s e r á a d m i n i s t r a d a c o n e n te r a
m a c ió n y a d m i n i s tr a c i ó n d e lo s b illetes.
in d ep en d e n cia de to d a o tra autoridad.
A rt. 2 o L a A d m in is tra c ió n de la c a ja d e a m o rtiz a c ió n s e c o m p o n d r á de
C A P Í T U L O III
d o s R e p r e s e n t a n t e s , d e los q u e u n o s e r á - p r e s i d e n t e y el o tr o v ic e - p r e s id e n te
A rtíc u lo I o Q u e d a e sta b le c id a d e s d e la fe c h a d e este d e c re to u n a c a ja d e del s e c re ta rio d e H a c ie n d a , de d o s p ro p ie ta rio s y de d o s c o m e rc ia n te s .
am o rtizació n . A rt. 3o L a elección d e lo s R e p r e s e n t a n t e s y d e lo s c u a tr o in d iv id u o s q u e
A r t . 2 o L o s f o n d o s q u e c o m p o n d r á n el c a p it a l d e la c a j a d e a m o r t i z a c i ó n d e s i g n a el a r tíc u lo a n t e r i o r , so lo s e h a r á p o r e n t e r o la p r i m e r a vez: e n a d e la n te
s e r á n lo s e s p e c i a l e s y fijos, lo s o t r o s g e n e r a l e s y e v e n tu a le s . s e s u c e d e rá n p o r m itad es, y p o d rá n to d o s s e r re e le g id o s
A r t . 3 o L o s f o n d o s e s p e c i a l e s y fijos s o n lo s q u e c o n a r r e g l o á la f o r m a A r t . 4 o E l t i e m p o y el m é t o d o d e l a e l e c c i ó n d e l o s d o s p r o p i e t a r i o s y
p r e s c r i t a e n e l a r t í c u l o 6 o, c a p í t u l o I o, s e a d s c r i b e n p a r a l a e x t i n c i ó n d e l p r i n c i ­ d o s co m ercian tes se p re sc rib irá p o r d ecreto sep a rad o .
p al f u n d a d o y el p a g o d e c a d a r e n t a q u e se in stitu y e. A rt. 5o L a A d m in is tra c ió n t e n d r á u n C o n ta d o r, q u e s e r v i r á d e S e c r e ta rio ,
A rt. 4o L o s fo n d o s g e n e r a le s y e v e n tu a le s so n to d a e n tr a d a q u e te n g a la y u n T e s o r e r o p a g a d o r , u n o y o tro sin voto.
c a j a , á m a s d e l a d e s i g n a d a e n el a r t í c u l o a n t e r i o r , e n v i r t u d d e c u a l q u i e r g é ­ A r t . G° L a A d m i n i s t r a c i ó n p r o v e e r á l o s e m p l e o s d e C o n t a d o r , S e c r e t a r i o
n e r o d e a r b i t r i o s q u e s e le a s i g n e n y del p r o d u c t o d e la v e n t a d e l a s p r o p i e d a ­ y T e s o r e r o p a g a d o r , d a n d o p r é v ia m e n te c u e n ta á la J u n t a d e R e p r e s e n t a n t e s
d e s q u e s e le a d s c r i b e n p o r el a r t í c u l o s i g u i e n t e . p ara su ap ro b ació n ; y en s e g u id a p a r a la e x p e d ic ió n de los títu lo s con
A r t. 5 o S e a d ju d ic a n á lo s fo n d o s g e n e r a le s d e am o rtizació n lo s p r o d u c ­ d e sig n a c ió n d é l o s s u e ld o s q u e se les a c u e r d e .
to s d e t o d a v e n t a d e t i e r r a s y p r o p i e d a d e s e n b i e n e s r-aices q u e p o s e e e n el d i a A rt. 7o L a A d m in is tr a c ió n p r o v is ta d e S e c r e t a r i o T e s o r e r o , p r e s e n t a r á
y p o s e y e r e la P ro v in c ia d e B u e n o s A i r e s al tie m p o d e l estab lecim ien to p ú b lic o . á la J u n t a d e R e p r e s e n ta n te s la m in u ta d e u n r e g l a m e n t o q u e m e t o d i c e s u s
A rt. 6 o N i n g u n a t e s o r e r í a p o d r á r e t e n e r ni d a r o t r a i n v e r s i ó n q u e l a q u e f u n c i o n e s i n t e r i o r e s y l a s q u e le c o r r e s p o n d e n p o r e l c a p í t u l o 3° y q u e d e t e r ­
s e o r d e n a e n el a r t í c u l o a n t e r i o r á lo s p r o d u c t o s e s p e c i f i c a d o s e n él y t o d a s la s m in a n los g a s to s q u e s u s o p e ra c io n e s d e m a n d e n .
a d m i n i s t r a c i o n e s y c a j a s q u e d a n o b l i g a d a s á e n t e r a r e n l a c a j a d e “a m o r t i z a ­ A rt. 8 o S e p r o v e e r á á los g a s t o s d e la a d m i n i s t r a c i ó n p o r u n a a s i g n a c i ó n
ció n c u a lq u ie r c a n tid a d re s u lta n te d e los fo n d o s e x p re s a d o s , d e n tr o d e 24 h o r a s esp e cial, in d e p e n d ie n te del cap ital a m o rtiz a n te y d e las c a n ti d a d e s a f e c ta d a s
d e h a b e r la re cib id o , sin n e c e s id a d d e o r d e n a lg u n a , ni de m a s fo rm a lid a d q u e al p a g o d e las ren tas.
la c o rre s p o n d ie n te to m a d e ra z ó n A r t. 9 o C o n a r re g lo al artícu lo 8 o, c a p í t u l o 2 o, l a A d m i n i s t r a c i ó n e l e v a r á
A rt. V L a oficina q u e a d m i n i s t r a el r a m o q u e s e a f e c ta a l p a g o d e u n a á l a J u n t a d e R e p r e s e n t a n t e s l a m i n u t a d e d e c r e t o q u e fije l a c a l i d a d del papel
r e n ta p ú b lic a y d e s u re sp e c tiv o cap ital a m o rtiz a n te , e n te r a r á en la c a ja do y el m o d e l o d e l o s b i l l e t e s , q u e r e g l e l a e m i s i ó n de ésto s á la circu lació n ,
a m o r t i z a c i ó n , el ú l t i m o d i a d e c a d a m e s , l a d u o d é c i m a p a r t e d e i a c a n t i d a d p r e v e n g a todo fra u d e y h a g a m a s e sp e d ita y s e g u r a s u a d m i n i s tr a c i ó n .
an u al q u e le h a sid o im p u esta.

C
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r' i f' \ ÍrJ \ c\ if
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 — 081 —

A r t . 10 . L a A d m i n i s t r a c i ó n e l e v a r á e l ú l t i m o d i a d e c a d a m e s á l a J u n t a
departam ento d e o b r a s p ú b l ic a s
d e R e p r e s e n t a n t e s 'u n e s t a d o d e la c a j a d e a m o r tiz a c ió n y u n a r a z ó n d e s u s
o p e ra c io n e s, y c a d a tr e s m e s e s d a rá al p ú b lico en b o letin es, q u e s e r e p a r tir á n A p r i n c i p i o s d e l a ñ o 1875 fu é c r e a d o e s t e D e p a r t a m e n t o e n s u s t i t u c i ó n dcl
g r a t i s , el r e s u l t a d o d e lo s e s t a d o s p a s a d o s e n lo s t r e s m e s e s a n t e r i o r e s . D e p a rta m e n to T opográfico.
A r t . 11. L a rno cio n d e u n o de los R e p r e s e n ta n te s , a p o y a d a p o r o tro s L a c o n s i d e r a c i ó n q u e p e s ó m a s p o d e r o s a m e n t e e n c l á n i m o clei u o
d o s , b a s t a r á á d e c i d i r el q u e e l P r e s i d e n t e ó V i c e - P r e s i d e n t c d e l a a d m i n i s t r a ­ p a r a d a r e x is te n c ia á e s te c u e r p o , fué i n d u d a b l e m e n t e la d e q u e te n ie n d o q u e
ció n d e la c a ja d e a m o r tiz a c ió n d é lo s i n f o r m e s q u e s e p id a n e n la S a la d c in te rv e n ir é in sp e c c io n a r en la co n tab ilid ad de la s e m p r F erro -C arriles,
e s a s d e

R ep resen tan tes. s u s o b r a s y tre n r o d a n te , etc., e n n in g ú n o tro p o d r ía re s id ir m a y o r c o m p e te n ­

c ia é id o n eid ad p a r a d e s e m p e ñ a r aq u e l d e s tin o q u e e n u n c u e rp o d e I n g e n ie r o s ,
C A P ÍT U L O V
a l c u a l s e le d e n o m i n ó c o n a q u e l n o m b r e .
A rtícu lo I o L a te s o re ría d é la A d u a n a de B u e n o s A ir e s q u e d a s u je ta e n to d a
S u s a trib u c io n e s y n o m b ra m ie n to q u e d a r o n fijados á p rin c ip io s d c a q u e l
la este n sio n de s u h a b e r, sin d e sig n a c ió n de r a m o ni e s c lu s io n dc a lg u n o y
a ñ o , s e g ú n e x p r e s a el d e c r e t o q u e t r a s c r i b i m o s .
c o n p r e f e r e n c i a á t o d o o t r o d e s t i n o o r d i n a r i o ó e x t r a o r d i n a r i o , á e n t e r a r e n la
L a co m p o sició n del C onsejo de O b ra s P ú b lic a s e s la sig u ien te:
c a ja d e a m o r tiz a c ió n la s u m a a n u a l d e tr e s c ie n to s m il p e s o s p o r o r d e n q u e
U n D ire c to r G e n e ra l, In g e n ie ro .
p r e s c r i b e e l a r t í c u l o ? 0, c a p í t u l o 3°.
U n V ice -D irec to r, In g e n ie ro .
A rt. 2 o L a A d m in istra c ió n de la c a ja d e a m o rtiz a c ió n p a g a rá , de la c a n ti­
U n In g en iero In sp e c to r d e F e rro -c a rrile s.
d a d a s i g n a d a p o r el a r t í c u l o a n t e r i o r , l a r e n t a d e o c h e n t a m il p e s o s , c r o a d a
U n In g e n ie ro d e o b ra s h idráulicas.
p o r e l a r t í c u l o I o, c a p í t u l o 2 o, é i n v e r t i r á e n l a a m o r t i z a c i ó n d e e l l a d i e z m i l p e ­
U n In g e n ie ro d e p u e n te s y cam in o s.
s o s , q u e h a c e n la d u c e n t é s i m a p a r t e d el c a p ita l d e d o s m illo n e s .
U n In g e n ie ro de o b ra s arq u itectó n icas.
A r t. 3 o L a p r e n o m i n a d a A d m in is tr a c ió n p a g a r á d e la c a n t i d a d p r e f ija d a la
U n In g e n iero g eó g rafo In sp e c to r dc G eo d esia.
r e n t a d e c i e n t o o c h e n t a m i l p e s o s , e s t a b l e c i d a p o r el a r t í c u l o 3 o; c a p í t u l o 2° y
U n In sp e c to r G e n e ra l A d m in istrativ o dc O b ra s P ú b lic a s .
d e s t i n a r á á s u a m o r t i z a c i ó n la s u m a d e t r e i n t a m il p e s o s , q u e h a c e la c e n t é ­
s i m a p a r te del capital d e t r e s m illo n e s. U n A s e s o r letrad o .
A rt. 4o L o s p a g o s ó in v e rs io n e s m a n d a d o s p o r lo s a r tíc u lo s a n te c e d e n te s U n S ecretario .
E s t e p e r s o n a l c u e s t a a l E r a r i o N a c i o n a l l a s u m a d e $ 4 G. 8 S 4 p o r a ñ o .
2 o y 3 o, s e h a r á n c o n a r r e g l o á l o s a r t í c u l o s 8 " y 9 o d e l c a p í t u l o 3 o.
E l a u x i l i a r d e l s e r v ic io té c n ic o i m p o r t a al m i s m o § 175.200 a n u a l m e n t e y
C A PÍT U L O FINAL s e c o m p o n e d e la m a n e r a sig u ien te:
A rt. I o L a n e g o c ia c ió n y ap lic a c ió n de c a d a r e n ta q u e s e e s ta b le z c a s e r á I n g e n i e r o s d e 1" c l a s e 1 9 y 1 9 d c 2 a— 1 i n g e n i e r o m e c á n i c o d c I a — y 1 d c
re g la d a p o r d e c re to especial. o* 3 de I a p a r a lín eas g a r a n tid a s y 2 id d e 2a in sp ecto re s d c lin eas n ac io ­
A r t . 2 o T o d a r e n t a ó p a r t e d e e lla d u r a n t e el t i e m p o q u e c o r r a d e s d e su n a l e s — 1 0 d i b u j a n t e s d e I a, 1 0 d e 2 a y 1 0 d e 3 a — 8 a g rim en so res — 4 ay u d a n te s
erecció n h a s ta q u e s e a e m itid a á la c irc u la c ió n , e s ta r á d e p o s ita d a e n la C a ja d c I a y 4 d e 2 a.
de am o rtizació n . El D e p a rta m e n to de O bras P ú b lic a s in terv ien e y e je rc e in sp ecció n s o b r e :
A rt. 3o L a c a n tid a d c o r r e s p o n d i e n t e á la p a r t e d e r e n t a s d e p o s i t a d a s s e E stu d io s y p ro y ecto s de o b ra s— ferro -carriles— o b ra s h id ráu licas — p u e n te s
e m p l e a r á , d u r a n t e el d e p ó s i t o , e n l a c o m p r a d e l a p a r t e r e s p e c t i v a d e r e n t a s y c a m in o s — o b ra s arq u itectó n icas— g e o d e s ia — catastro , m in as y g eo lo g ía
c i r c u l a n t e s , p o r e l o r d e n q u e p r e v i e n e e l a r t í c u l o I o, c a p í t u l o 3 o. — c o n ta b ilid a d y p a te n te s d e invención.
A rt. 4o E l G o b iern o no p o d rá a d m itir g é n e ro a lg u n o d e p ap el sin la a p r o ­ L o s d o c u m e n to s q u e tra sc rib im o s en s e g u id a p o n d rá n en c o n o c im ie n to dcl
b ació n d e la J u n t a d e R e p r e s e n ta n te s . le c to r la o rg a n iz a c ió n a d m in i s tr a t iv a q u e tien e e s te c u e r p o , s u s a t r i b u c i o n e s y
B u e n o s A ire s , S a l a d e S e s i o n e s . O c t u b r e 3o d e 1 8 2 1 .
s u s oblig acio n es.
S a n tia go R iv a d a v ia ,
P r e sid e n te .
A p r i n c i p i o s d e 187G p ú s o s e b a j o s u d e p e n d e n c i a u n a oficin a d e p a te n te s
Pedro Andrés Garda9 i n d u s t r i a l e s , s e g ú n c o n s t a e n el ú l t im o d o c u m e n t o q u e i n s e r t a m o s .
V o c a l S e c r e t a r io In te r in o .
B u e n o s A i r e s , N o v i e m b r e 3 d e 1 821.
C ú m p l a s e é i n s é r t e s e e n e l R e g i s t r o O f i c ia l.
R O D R IG U E Z .
B ern a rd in o R iv a d a v ia .
SC

rm Digital (w w w . h d a r g x o r n )
 0^- \ 4r'\
í JI t í i Ji r v s i
1 3 i- Aí
J Jé

— 683 —
C R E A C IO N Y A T R IB U C IO N E S
LEY O R G A N IZA N D O E L D E P A R T A M E N T O D E IN G E N IE R O S
D epartam ento de H acienda.
B u e n o s A i r e s , A b r i l 19 d e iS y 5.
El Senado y Cámara de Diputados de la Nación Argentina, reunidos en Congreso,
H a b i e n d o c e s a d o e n v i r t u d d e la le y d e P r e s u p u e s t o d e l c o r r i e n t e a ñ o el
D e p a rta m e n to T o p o g ráfico , c re á n d o se en s u lu g ar u n D e p a rta m e n to de Inge­
etc } sancionan con fuerza de—
n ie ro s , el P o d e r E je c u tiv o a c u e r d a y d e c re ta :
LEY
A rticu lo I o E l D e p a rta m e n to d e In g e n ie ro s se c o m p o n d rá d e un P re s id e n te
y c u a tr o v o c a le s I n g e n ie r o s civiles, tre s v o c a le s A g r i m e n s o r e s y u n S e c r e ta r io .
C A P ÍT U L O I
A rt. 2 o S o n a trib u c io n e s del D e p a rta m e n to d e In g e n ie ro s:
1" D e t e r m i n a r s o b r e l a s c u e s t i o n e s d e s u c o m p e t e n c i a , q u e l e s e a n s o m e ­ OBJETO Y A T R I B U C I O N E S D E L D E P A R T A M E N T O D E I N G E N I E R O S

tid a s p o r el G o b ie rn o .
A r tic u lo I o C r é a s e u n D e p a r t a m e n t o d e I n g e n i e r o s c iv ile s, el c u a l d e p e n ­
2 o E x a m in a r los p la n o s, p re s u p u e s to s y co n d icio n es re la tiv a s á to d a o b ra
d e r á in m e d ia ta m e n te del M in iste rio del In te r io r , y t e n d r á la s a tr ib u c io n e s q u e
p ú b lic a d e c a rá c te r p ro v in cial.
3o P r a c ti c a r 6 d irig ir lo s e s tu d io s n e c e s a r io s p a r a la e je c u c ió n d e la s o b r a s le s e ñ a l a la p r e s e n t e ley. . .
A rt. 2o S o n a tr ib u c io n e s y d e b e r e s del D e p a r t a m e n t o d e I n g e n i e r o s civiles:
y tr a b a jo s q u e s e llev en á c a b o p o r c u e n ta del G o b ie rn o .
4 o P r e s e n ta r los p lieg o s d e c o n d ic io n e s d e las o b r a s q u e h a y a n do s a c a rs e
V D i c t a m i n a r e n t o d o s lo s a s u n t o s d e s u c o m p e t e n c i a , c u a n d o el P o d e r

á licita ció n ; in f o r m a r s o b r e la s p r o p u e s ta s y e je r c e r la v ig ila n c ia n e c e s a r ia á E j e c u t i v o lo r e q u i e r a .

2 o I n d i c a r al P o d e r E je c u tiv o l a n e c e s i d a d d e p r a c t i c a r e s t u d i o s , d e c o n s ­
e l e c t o d e l fiel c u m p l i m i e n t o d e l o s c o n t r a t o s .
t r u i r ó d e r e p a r a r o b r a s de. c a r á c t e r n a c i o n a l y d e a t e n d e r á s u c o n s e r v a c i ó n .
5 o I n s p e c c io n a r lo s f e r r o - c a r r ile s c o n a r r e g lo á la s d is p o s ic io n e s v ig e n te s .
3 o E f e c t u a r el e s tu d io d e la s o b r a s p ú b lic a s n a c i o n a l e s , l e v a n t a r lo s p la n o s
G° P r o y e c t a r l o s e s t u d i o s , c o n s t r u c c i o n e s y m e j o r a s r e l a t i v a s á c a m i n o s d e
y f o rm a r lo s p re su p u e sto s co rresp o n d ien tes, a c o m p a ñ á n d o lo s de u n a m e m o ria
h ie rro , c a rre te ro s , p u e n te s, tra b a jo s h id ráu lico s y d e m á s o b ra s p ú b licas.
7o D ir ig ir la e je c u c ió n d e lo s t r a b a jo s d e q u e h a b l a el in c iso a n te r io r , a u n d esc rip tiv a. , . • , j
4o E je c u ta r la s o p e ra c io n e s to p o g ráficas d e m e n s u r a y le v a n ta m ie n to de
en lo s c a s o s q u e s e a n s a c a d o s á licitació n .
p l a n o s q u e el P . E . le e n c o m e n d a s e y c o o p e r a r á l a f o r m a c i ó n d e l a c a r t a g e o ­
8 o P r o p o n e r la s m e d id a s c o n v e n ie n te s p a r a la c o n s e r v a c ió n d e la s o bras
g rá fic a de la R e p ú b lic a re u n ien d o y a rm o n iz a n d o c u a n to s d a to s esten á s u
d e p r o p ie d a d d e la P ro v in c ia .
9" D e s e m p e ñ a r p o r m e d i o d e u n a S e c c i ó n d e G e o d e s i a , t o d a s l a s f u n c i o n e s alcance. . ,
5 ® In s p e c c io n a r y v ig ilar las o b r a s p ú b lic a s d e c a r á c te r n a c io n a l c o n tr a ta ­
q u e h a s ta a h o ra h a n c o rre s p o n d id o al D e p a rta m e n to T o p o g ráfico .
d a s p o r el G o b ie rn o ,' y a q u e lla s e n q u e e s t e a s u m a r e s p o n s a b i l i d a d .
A rt. 3 o L o s tre s v o ca le s A g r im e n s o r e s b ajo la in m e d ia ta d ire c c ió n d e u n o
G° T e n e r á s u c a r g o l a i n s p e c c i ó n y e s t u d i o s d é l o s p u e r t o s , r i o s y c a n a l e s
d e ello s, d e s e m p e ñ a r á n , sin p e rju ic io d e o tr a s a trib u c io n e s , las q u e corres­
n a v e g a b le s , do los fa ro s y d e m á s c o n s tru c c io n e s q u e in te re s e n á la n a v e g a ­
p o n d a n á la S ecc ió n d e G eo d e sia.
ció n , así c o m o d e las v ias te r r e s tr e s d e c a rá c te r n a c io n a l.
A r t . 4° E l P r e s i d e n t e p r o p o n d r á a l G o b i e r n o e l p e r s o n a l o f i c i a l d e l a O f i c i n a .
7o F o r m a r la e s ta d ís tic a g e n e r a l d e O b r a s P ú b lic a s .
A rt. 5 o El D e p a r ta m e n to d e I n g e n ie r o s f o r m u l a r á el p r o y e c to d e s u R e ­
A r t. 3o C o rre s p o n d e ig u a lm e n te al D e p a r t a m e n t o , p r e s e n t a r a n u a l m e n t e
g la m e n to y o r g a n iz a c ió n d efin itiv a, p re se n tá n d o lo s en o p o rtu n id a d al Poder
al P o d e r E jecutivo, d o s m e s e s a n te s d e la a p e r tu r a del C o n g re s o , U na m e m o ­
E jecu tiv o p a r a s u a p ro b a c ió n .
A rt. 6 ° Q u e d a n in h ib id o s los e m p le a d o s del D e p a rta m e n to d e In g e n ie ro s r ia con ten ien d o :
I o U n a exposición re la tiv a á to d o s los tr a b a jo s en q u e él h u b i e r e in ­
d e e je rc e r s u p ro fe sió n en e m p re s a s ó a s u n to s p articu lares.
t e r v e n i d o d u r a n t e el a ñ o t r a s c u r r i d o , d e s c r i b ie n d o c a d a o b r a c o n d a to s sufi­
A rt. 7° N ó m b ra s e P re s id e n te d e este D e p a rta m e n to al In g e n ie ro D . F r a n ­
c ie n te s p a r a a p r e c ia r la im p o rta n c ia , c o sto y e s ta d o d e c a d a u n a d e e lla s.
c isc o L a v a lle y c o m o V o c a le s á los In g e n ie ro s D . C á rlo s S te g m a n n , D . R o d o lfo
2° U n p r o s p e c t o d e l o s t r a b a j o s á p r a c t i c a r q u e co n v in iere ejecu tar,
B u tn e r, D . L u is S ilv e v ra O lazab al y D . J o rg e C o q u et y á lo s A g rim e n s o re s
a c o m p a ñ a d o del c o r re s p o n d ie n te cálcu lo d e g a s to s .
D. C á rlo s E n cin a, D . G e rm á n K u r h y D. E d g a rd o M o re n o , y S e c re ta rio al A g r i­
A rt. 3o L o s c u a d r o s e s ta d ís tic o s y c o m p a r a tiv o s d e la s o b r a s p ú b lic a s , en
m e n s o r D . F élix A . M a la to .
p r o y e c to , en estu d io , e n c o n s tr u c c ió n y te r m in a d a s , y lo s r e f e r e n t e s á la e x p lo ­
A rt. 8° C o m u n i q ú e s e , p u b l í q u e s e é i n s é r t e s e e n e l R e g i s t r o O ficial.
t a c i ó n d e l o s f e r r o - c a r r i l e s b a j o el d o b l e p u n t o d e v i s t a t é c n i c o v a d m i n i s t r a t i v o .
BARROS.
E duardo B a s a v il b a s o .
 Bugjnos Aireá

— 685 —

C A P ÍT U L O II 4 o F o r m a r a n u a l m e n t e cl p r e s u p u e s t o d e g a s t o s d e l D e p a r t a m e n t o , y s o m e ­
ORGA.NIZA.CION DEL DEPARTAMENTO te rlo á la a p r o b a c ió n del P o d e r E jecu tiv o .
5° L a d e s i g n a c i ó n d c l o s i n g e n i e r o s ó e m p l e a d o s q u e deben encargarse
A r f . 4° E l p e r s o n a l d e l D e p a r t a m e n t o d c I n g e n i e r o s , s e c o m p o n d r á c o m o
sig u e: dc d irig ir ó recib ir las obras.
6 o Im p o n e r p e n a s d isc ip lin a ria s á los e m p le a d o s del D e p a rta m e n to , de
U n D ire cto r G en eral.
a c u e r d o c o n lo q u e s c e s t a b l e z c a e n el r e g l a m e n t o i n t e r n o .
U n V ice-D irecto r.
7o P a s a r a n u a l m e n t e al P o d e r E j e c u tiv o u n i n v e n t a r i o c o m p r e n d i e n d o lo s
U n In g e n ie ro In sp e c to r G en eral d c P u e n te s y C a m in o s.
in s tr u m e n to s , m u e b le s y ú tiles del D e p a rta m e n to , é in d ic a r a q u e llo s q u e á s u
U n In g e n ie ro In sp ec to r G eneral d c O b ra s H id ráu licas.
ju icio , fu e ra n e c e sa rio a d q u irir ó re n o v a r.
C u a tr o I n g e n i e r o s d e S e c c ió n d c 1“ c la s e .
8 ° P r o p o n e r al P o d e r E je c u tiv o q u e s e e f e c t ú e n v i a j e s d e i n s p e c c ió n p o r
D iez y s e i s I n g e n i e r o s , a y u d a n t e s .
u n o ó m a s em p lead o s.
U n A rq u itec to .
0 o A c o r d a r licencias á lo s e m p le a d o s d e s u d e p e n d e n c ia , s ie m p re q u e no
D os A g rim en so res.
e x c e d a n d e q u i n c e d i a s , d e b i e n d o d e s i g n a r el q u e h u b i e r e d c r e e m p l a z a r l o s .
S eis D ib u jan tes.
10. Son ig u a lm e n te a trib u c io n e s e sp e c ia le s del C o n se jo d e O b r a s P ú b lic a s ,
U n In g e n ie ro se c re ta rio y a rc h iv e ro .
l a s e s t a b l e c i d a s e n l o s i n c i s o s 2° y 7 o d e l a r t i c u l o 2° y l a s e x p r e s a d a s e n e l a r t . 3".
Un Oficial encargado del depósito dc instrumentos v «le compilar datos A r t . 9" E n c a s o d e a u s e n c i a d e a l g u n o d e l o s m i e m b r o s d e l D e p a r t a m e n t o
estadísticos.
U n E scrib ien te. d e s i g n a d o s p o r el a r t í c u l o 7o, p a r a f o r m a r cl C o n s e j o c o n s u l t i v o d e O b r a s P ú ­
U n P o rtero . b licas, s e r á re e m p la z a d o p o r u n o de los In g e n ie ro s d e S e c c ió n , y en defecto
d c e s to s , p o r a lg u n o d e los I n g e n ie r o s a u x i l i a r e s ó d e lo s A g r i m e n s o r e s .
A r t . 5° C a d a u n o d e l o s I n g e n i e r o s d c s e c c i ó n , t e n d r á s u r e s i d e n c i a en
la s a g ru p a c io n e s sig u ien tes: A rt. 10. P a r a f o r m a r quorum e n el C o n s e jo d c O b r a s P ú b licas, se re ­
q u ie r e la p r e s e n c ia d e c in co m ie m b ro s d é l o s d e s i g n a d o s e n lo s a r tíc u lo s 7o y 9 .
S ecció n E ste:— B u en o s A ires, S a n ta Fé, E n tre R io s y C o rrien tes.
S ecció n C en tro :— C ó rd o b a, S an tiag o , R io ja y C a ta m a rc a . A r t . 1 1 . . E l C o n s e j o s e r á p r e s i d i d o p o r el D i r e c t o r y e n c a s o d e a u s e n c i a
S ecció n O este:— M e n d o z a , S a n J u a n y S a n L u is. d c é s t e , p o r el V i c e - D i r e c to r , ó p o r a lg u n o d e lo s I n g e n i e r o s i n s p e c t o r e s , s e g u n
S ecció n N o rte :— T u c u m a n , S alta v Ju ju v . el o r d e n e s t a b l e c i d o e n e l a r t í c u l o 4 o.
A r t . G° S e g u n l a s n e c e s i d a d e s d e l s e r v i c i o , s o p o n d r á á l a s ó r d e n e s d c l o s
C A P ÍT U L O IV
In g e n ie ro s p rin cip ales, del dc la s o b ra s h id rá u lic a s, del In sp e c to r dc fe rro ­
REQ U ISITO S P A R A DESEM PEÑAR CARGOS
carriles, del d e p u e n te s y cam in o s, uno ó m a s In g e n ie ro s a u x iliares v cl
número de sobrestantes requeridos para la buena construcción y vigilancia A r t . 12 . P a r a o p t a r a l p u e s t o d e I n g e n i e r o d e l D e p a r t a m e n t o s c r e q u i e r e :
c o n sta n te dc las o b ra s. I o A c r e d ita r la c o m p e te n c ia p o r m e d io d c d ip lo m a e x p e d id o p o r a l g u n o de
A r t . 7- E n e l D e p a r t a m e n t o d e I n g e n i e r o s h a b r á u n C o n s e j o d e n o m i n a d o los e sta b le c im ie n to s d o c e n te s d é l a R e p ú b lic a ó del e x tr a n je r o , d e b ie n d o e n este
d e O b r a s P ú b l i c a s , el c u a l s e c o m p o n d r á d e l D i r e c t o r , V i c o - D i r e c t o r , I n g e n i e r o ú ltim o c a so , h a c e r c o n s ta r la id e n tid a d do la p e r s o n a y r e n d i r e x á m e n a n t e
i n s p e c t o r d e f e r r o - c a r r i l e s , el d e p u e n t e s y c a m i n o s , e l d e o b r a s h i d r á u l i c a s u n a C o m is ió n p r o p o r c io n a l q u e n o m b r a r á el P o d e r E je c u tiv o .
el S e c r e t a r i o y u n A r q u i t e c t o . * ’
2 o P o s e e r el i d i o m a n a c i o n a l .
A r t . 13 . P o d r á n s e r e x o n e r a d o s d e r e n d i r e l e x á m e n e x i g i d o p o r e l a r t í c u l o
C A P ÍT U L O III a n te r io r , los In g e n ie ro s q u e p re s e n ta n d o d ip lo m a s d e a lg u n a fa c u lta d del e x ­
DED CONSEJO DE OBRAS BTJBLICA.S t r a n j e r o , a c o m p a ñ a s e n ce rtific ad o s oficiales q u e d e m u e s t r e n h a b e r d ir ig id o
c o n a c i e r t o o b r a s d c i m p o r t a n c i a n o t o r i a e n el p a í s ó f u e r a d e é l .
A rt. 8" S e rá n a trib u c io n e s e s p e c ia le s del C o n sejo d e O b ra s P ú b lic as:
1"
I n f o r m a r al P o d e r E j e c u t i v o e n t o d o a s u n t o c n cl c u a l é s t e r e q u i e r a su
d ictám en . C A P IT U L O V
A T R IB U C IO N E S D E L D IREC TO R Y VICE -D IREC TO R DEL DEPARTAM ENTO
“ A c o r d a r l a s i n s t r u c c i o n e s q u e c l D i r e c t o r d e b o d a r p a r a cl d e s e m p e ñ o
2
dc las C o m isio n es e n c a rg a d a s á lo s In g e n ie ro s. A rt- 14-- E l D i r e c t o r e s el J c í c S u p e r i o r d e l a r e p a r t i c i ó n y r e s p o n s a b l e
3° D a r s u a p r o b a c i ó n á l o s p r o y e c t o s y p re su p u e sto s dc O b ra s P ú b lic as d e l e m p l e o d e i o s d i n e r o s , i n s t r u m e n t o s y ú t i l e s q u e s o le e n t r e g a r e n , a s í c o m o
q u e clcben s o m e t e r s e al P o d e r E j e c u t i v o ,

ra J ( wwvv,helar q
-j ,c Ü Tf
 1^ \
lD I 1 íd r l C) *\ i r£ j

— 08? —
— 68G —
o b i a s p ú b lic a s d e s u se c c ió n , así c o m o la s o b r a s ó m e jo r a s q u e á s u juicio
S u s atrib u cio n es son:
d e b e n r e a l i z a r s e p a r a p e r f e c c i o n a r el p la n g e n e r a l d e s u s e r v i c io .
I a L a d is trib u c ió n d e los tr a b a jo s e n q u e d e b e n d e o c u p a r s e lo s I n g e n ie r o s 5a C u m p lir las re so lu c io n e s del C onsejo d e O b ra s P ú b lic a s .
y e m p l e a d o s d e l D e p a r t a m e n t o e n la O ficina.
G C o m p ila r to d o s lo s d a to s q u e s ir v a n p a r a le v a n ta r la c a r t a g e o g r á f ic a
2 a E x p e d i r á l o s I n g e n i e r o s , d e a c u e r d o c o n el C o n s e j o , l a s i n s t r u c c i o n e s d e la R ep ú b lica.
q u e d e b e n o b s e r v a r e n el d e s e m p e ñ o d e l a s c o m i s i o n e s q u e s o l e s e n t r e g u e . / D a r a lo s j u e c e s y t r i b u n a l e s d e la N a c i ó n , el d i c t a m e n ó i n f o r m e s q u e
3a C o m u n ic a r las d ecisio n es del Poder E j e c u t i v o y el C o n s e j o á q u ien les p id ie re n en a s u n to s de s u co m p eten cia.
corresponda.
A it. 20. E l R e g la m e n to in te rio r d e te r m i n a r á la s fu n c io n e s d e l S e c r e ta rio ,
4 a L a s d e m á s q u e le c o r r e s p o n d e n c o m o m i e m b r o d e l C o n s e j o d e O b r a s T e s o r e r o y d e m á s e m p le a d o s del D e p a rta m e n to .
P ú b lic as.
A rt. 2 1 . L o s In g e n ie ro s y d e m á s em p lead o s del D e p a rta m e n to , no o rd e n a ­
A r t . 15 . C o r r e s p o n d e a l V i c e - D i r e c t o r d e l D e p a r t a m e n t o : rá n ni e m p r e n d e r á n el estu d io ó ejecución d e o b ra a lg u n a , sin o e n v irtu d de
1" R e e m p la z a r al D ire c to r en c a s o de a u s e n c ia 6 im p ed im en to . d isp o sic ió n e x p r e s a del C o n se jo d e O b r a s P ú b lic a s . T a m p o c o in tr o d u c ir á n
2 a C o o p e r a r c o n é l , y a u x i l i a r l e e n el d e s p a c h o d e l o s a s u n t o s e n c o m e n d a ­ m o d ific a c io n e s e n los p r o y e c to s 6 plan o s, sin h a b e r sido a u to riz a d o s p re v ia ­
d o s a l a D i r e c c i ó n y l a d i s t r i b u c i ó n d e l o s t r a b a j o s e n t r e el p e r s o n a l y l a O f i ­ m e n te p o r q u ien c o rresp o n d a.
cina, v ig ilan d o d e c e rc a s u ejecu ció n .
A rt. 2 2 . L o s In g e n ie ro s d e S ecció n p o d r á n t o m a r r e s o lu c io n e s sin c o n ­
3a E jecu tar a d e m á s los trab a jo s que le f u e s e n encom endados p o r el se n tim ie n to de la a u to rid a d respectiva, en c irc u n sta n c ia s d e c a r á c te r u rg e n te ,
c u a n d o n o fu e se p o sib le p e d ir ó rd e n e s, y so tra ta s e d e p e lig ro g r a v e d e b id a ­
m e n te com probado.
C A P ÍT U L O VI P a r a c a s o s m u y e s p e c ia le s , p o d r á n e s t a b l e c e r s e e n el R e g l a m e n t o i n t e r n o
o t r a s e x c e p c i o n e s á lo d i s p u e s t o e n el a r tí c u l o a n t e r i o r .
FU N C IO N ES D E L O S IN G E N IE R O S Y E M R L E A .D O S
A r t. 23. E s p ro h ib id o á lo s e m p le a d o s del D e p a r ta m e n to , c o m u n i c a r p o r
A r t . 1G. C o r r e s p o n d e a l I n g e n i e r o I n s p e c t o r d o f e r r o - c a r r i l e s , d e s e m p e ñ a r n in g ú n c o n c e p to , sin o r d e n del P o d e r E jecutivo, co n fid e n c ia l ú o fic ialm e n te , los
p o r sf y p o r m e d i o d e a u x i l i a r e s q u e el C o n s e j o d e O b r a s P ú b l i c a s p o n - a b a j o d o cu m en to s de carácter reservado, que e s ta rá n bajo la g u a r d a del D irecto r.
s u d irecció n in m e d ia ta , las fu n c io n e s e s ta b le c id a s p a r a la in sp e c c ió n d e fe rro L o s d e m á s d o c u m e n to s q u e no te n g a n e se c a rá c te r, so lo p o d rá n s e r c o m u ­
c a r r i l e s , e n l a l e y d e 18 d e S e t i e m b r e d e 1 8 7 2 , y l a s d e m á s q u e l e a s i - n e e l P o d e r n ic a d o s e n la s o ficinas re sp e c tiv a s, p re v ia so lic itu d y a u to riz a c ió n d e l d e r e c h o
E jecu tiv o . °
q u e s e r á o to r g a d o ó n e g a d o á la b r e v e d a d p o sib le y p o r e s c rito .
A r t . 17. C o r r e s p o n d e a l I n g e n i e r o In sp ecto r G en e ral d e p u e n te s v c a ­ A r t . 24. E s p r o h ib id o á los I n g e n ie r o s , A r q u i t e c t o s y A g r i m e n s o r e s d e l
m in o s: 3 D e p a r t a m e n t o , t o m a r á s u c a r g o l a d i r e c c i ó n d e o b r a s d e p a r t i c u l a r e s , y s i lo
1° I n s p e c c i o n a r l a s c a r r e t e r a s y p u e n t e s e n c o n s t r u c c i ó n , h a c i e n d o l a s h iciesen , la co n trav en ció n s e rá p e n a d a con la p é rd id a del e m p le o q u e d e s e m ­
v is ita s p e r i ó d i c a s q u e d e t e r m i n e el r e g l a m e n t o i n t e r n o á l a s q u e r e q u i e r a n peñasen .
m e jo r serv icio . 1

2 a D e s e m p e ñ a r l a s d e m á s f u n c i o n e s q u e p o r el P o d e r E j e c u t i v o ó i a D i r e c ­
c i ó n le f u e r e n c o n f i a d a s . C A P ÍT U L O V II

A r t . 18 . C o r r e s p o n d e a l I n g e n i e r o I n s p e c t o r d o o b r a s h i d r á u l i c a s t o d o lo D ISPO SIC IO N ES G E N E R A L E S

re fe re n te á c o n s tr u c c ió n e n los p u e r to s , rio s , fa ro s y c a n a le s .
A r t. 19. C o r r e s p o n d e á lo s I n g e n ie r o s d e S e c c ió n :
° E x a m i n a r el e s t a d o d e l a s o b r a s p ú b l i c a s c o m p r e n d i d a s e n l a d e m a r ­
1 blicos, n o p o d rá n s e r co n c esio n ario s d e e m p re s a s
cació n re sp e ctiv a, y v elar p o r la c o n s e rv a c ió n d e la s y a d e te r m in a d a s
2 a V ig ila r el c u m p l i m i e n t o d e lo e s t i p u l a d o e n la s o b r a s e n e j e c u c i ó n v p r o ­
c e d e r á la recep ció n d e las c o n s tru c c io n e s h e c h a s q u e d e b e n a d m itir s e c o n s u ­
j e c i ó n á l o s c o n t r a t o s c e l e b r a d o s p o r el P o d e r E j e c u t i v o , s in p e r j u i c i o d e lo
d i s p u e s t o e n el a r t í c u l o 8 a a t r i b u c i ó n 5 a .
3a In fo rm a r s o b re lo s p ro y e c to s d e o b ra s á c o n s tr u ir s e en s u sec ció n .
C o m u m c a r al D e p a r t a m e n t o s u s e s t u d i o s y o b s e r v a c i o n e s s o b r e las
A r t. 25. M ie n tr a s p e r m a n e z c a n lo s In g e n ie ro s , A r q u ite c to s ó A g r i m e n s o ­
r e s a l s e r v i c i o d e l a N a c i ó n y no. h a y a n p e r d i d o s u c a r á c t e r d e e m p l e a d o s p ú ­
de o b ra s pú b licas, ni te n e r
p a rtic ip a c ió n d irec ta ó in d ire c ta m e n te en c o n tra to s p a r a e je c u ta rlo s , s e a c o m o
e m p r e s a r i o s , a c c io n is ta s ó e n c u a lq u ie r otro c a rá c te r .
L o s q u e co n tra v e n g a n á e sta d isposición ó se c o n c ie rte n c o n lo s p a r tic u ­
l a r e s q u e l a r e a l i c e n , c e s a r á n p o r e l l o e n el c a r g o q u e d e s e m p e ñ a s e n , q u e d a n ­
d o s u j e t o s á l a a c c ió n p e n a l y á l a civil p o r lo s p e r j u i c i o s q u e o ca sio n a ren c
in h a b ilita d o s p a ra e je rc e r c a rg o p úblico d u ra n te d iez a ñ o s .

c\
¿y
 Wiuseo de

— G88 — — 689 —

A r t . 2 G. Los Ingenieros y empleados superiores, so p e n a do incurrir e n A r t . 3G. L o s I n g e n i e r o s y e m p l e a d o s d e l D e p a r t a m e n t o , n o p o d r á n a b a n ­

la r e s p o n s a b i l i d a d á q u e h a y a lu g a r, n o p o d r á n o c u p a r á los e m p l e a d o s s u b a l ­ d o n a r e l s e r v i c i o ni a u s e n t a r s e d e l l u g a r e n q u e e s t u v i e s e n o c u p a d o s , s i n p r e v i a
t e r n o s y o p e r a r i o s e n a te n c io n e s e x t r a ñ a s al s e r v ic io p ú b lic o y á l a s d e l d e s t i n o licencia, s o p e n a d e s e r d e c la ra d o s c e s a n te s .
que desem peñan. l u d a licencia p o r c a u s a d e e n f e rm e d a d , n o p o d r á e x c e d e r d e u n m e s e n
prohibido también disponer de los materiales que se hallen alectos al
Es c a d a a n o , ni de tre s ex istie n d o a q u e lla cau sal.
servicio de obras determinadas, 6 que correspondan á la Nación. L a s lic e n c ia s p o r m a s d e q u i n c e d i a s s o lo p o d r á n s e r c o n c e d i d a s p o r el
A rt. 27. L o s I n g e n ie r o s ó e m p le a d o s no p o d rá n d e ja r s u s d e s tin o s sin P o d e r E jecu tiv o y co n c a u s a s ju stific a d as, p rev io in f o rm e d el C o n s e jo d e O b r a s
h a c e r a n t e s e n t r e g a f o r m a l d e e llo s á los q u e in te r in a m e n te s e d e s i g n e n p a r a P ú b licas.
r e le v a r lo s . E n a m b o s c a s o s , la e n tr e g a se h a r á co n in v e n ta rio d e to d o s lo s d o ­
c u m e n t o s y e n s e r e s del serv icio . C A P ÍT U L O v ill
A r t . 28 . T o d o i n f o r m e , d i c t a m e n ó d o c u m e n t o f i r m a d o p o r l o s I n g e n i e r o s D ISPO SIC IO NES TEA.NSITOKIA.S

ó e m p l e a d o s del D e p a r ta m e n to , en c u m p lim ie n to d e s u c a rg o , lo s r e s p o n s a b iliz a A r t. 37. A n te s d e p r o c e d e r á la o rg a n iz a c ió n d el D e p a r t a m e n t o , el P o d e r

c o n f o r m e á d e r e c h o p a r a a n t e el P o d e r E j e c u t i v o ú l o s T r i b u n a l e s , p o r e l d a ñ o E je c u tiv o d i c t a r á el R e g l a m e n t o i n te r n o con su jeció n á lo e s t a b l e c i d o e n la
que h u b iesen cau sad o . p r e s e n t e ley.
A rt. 29. El In g e n ie ro ó em p lead o en c a rg a d o de u n a obra, deberá dar A r t . 3-S. E l a r c h i v o , i n s t r u m e n t o s , ú t i l e s y d e m á s e n s e r e s d o l a e x t i n g u i d a
c u e n t a m e n s u a l m e n t e a l D e p a r t a m e n t o s o b r e el e s t a d o d e l a s o p e r a c i o n e s e f e c ­ O ficina d e In g e n ie ro s , p a s a r á b ajo in v e n ta rio al D e p a r t a m e n t o d e I n g e n i e r o s
t u a d a s y el p r o g r e s o d e lo s t r a b a j o s á s u c a rg o . c iv ile s c r e a d o p o r e s t a ley.
A r t . 30 . E l D e p a r t a m e n t o t e n d r á s u a r c h i v o e n d o n d e s e g u a r d a r á n o rig i­ A r t. 39. C o m u n i q ú e s e a l P o d e r E je c u tiv o .
n a le s to d o s los e x p e d ie n te s q u e s e h u b ie re n se g u id o con s u in te rv e n c ió n d i r e c ta D a d a e n la S a l a d e S e s i o n e s d e l C o n g r e s o d e l a N a c i ó n A r g e n t i n a , e n B u e n o s A i r e s , á S d e O c t u b r e d e 1S75.

s o b r e o b r a s p ú b l i c a s , f e r r o - c a r r i l e s , c a m i n o s , p u e n te s , etc. M a r ia n o a g o st a . J . B e n ja m ín d e l a V e g a .
A r t . 3 1 . S i n p e r j u i c i o d e lo d i s p u e s t o s o b r e el a r c h i v o e n el a r t i c u l o a n t e ­ Carlos M. Saravia, Miguel Sorondú,
Se c r e ta r io d e l S e n a d o . S e c r e ta r io d e la C . d e D D .
r i o r , d e b e r á q u e d a r c o p i a , q u e s o a s e n t a r á e n u n l i b r o e s p e c i a l q u e l l e v a r á el
D e p a rta m e n to del Interior.
S e c re ta rio , d e todo p re s u p u e s to , in fo rm e , n o ta y e n g e n e ra l, d e to d a p ie z a en B u e n o s A i r e s , O c t u b r e 14 d e 1S75.
q u e h u b i e r e i n t e r v e n i d o el D e p a r t a m e n t o , c o n e x p r e s i ó n d e l a s u n t o á q u e e l l a C ú m p l a s e , c o m u n i q ú e s e , p u b líq u e s e y d é s e al R e g i s t r o N a c i o n a l .
p e rte n e z c a . S e c o n s e r v a r á n ig u a lm e n te d u p lic a d o s los p la n o s d e las o b r a s AVELLANEDA.
c o n s tru id a s ó á c o n s tru irs e , así c o m o d e las m e n s u r a s p ra c tic a d a s . S imón de I r io n d o .
A r t . 32. E l e n c a r g a d o d el a r c h i v o e s r e s p o n s a b l e d é l o s d o cu m en to s qu o
lo f o r m a n , a s í c o m o d e s u c o n s e r v a c ió n y r e s e r v a .
A rt. 33. E l e n c a r g a d o d e l d e p ó s i t o d e i n s t r u m e n t o s , s o l o p odrá e n t r e - a r l o s DECRETO O R G A N IZA N D O EL DEPARTAM ENTO DE IN G E N IE R O S C IV IL E S
p o r ó r d e n e s c r i t a d e l P o d e r E je c u tiv o ó del D i r e c t o r b a j o d e b i d a c o n s t a n c i a DE LA N A C IO N
D e b e r á d a r c u e n t a a l D i r e c t o r c u a n d o f u e s e n e c e s a r i a s u r e n o v a c i ó n ó re­
D e p a r ta m e n to del Interior.
p a r a c i ó n , y s i e m p r e q u e p o r in c u r ia ó ig n o r a n c ia d e lo s q u e lo u s a s e n , h u b i e s e n B u e n o s A i r e s , E n e r o 7 d e 1S76.
su frid o d eterio ro .
D e b ie n d o o r g a n i z a r s e el D e p a r t a m e n t o d e I n g e n i e r o s C iv ile s d e l a N a c i ó n ,
viático de los Ingenieros, Agrimensores y Arquitectos s e n a - , -
A r t . 3-4. E l
d e c o n f o r m id a d á la ley d e 14 d e O c tu b r e d el a n o p ró x im o p asad o , y estan d o
rá á razón de diez centavos por kilómetro. ’ 11
a d e m á s d ic ta d o el r e g l a m e n t o i n te r n o , co n a r r e g l o a l a r t i c u l o 27;
C u a n d o los v ia je s s e h ic ie ra n en vapores 6 ferro -carriles, w nadará á
ra z ó n d e s e is c e n ta v o s fuertes. p '■ a r ' 1 á El Presidente de la República—
S i el p a s a j e f u e s e g r a ti s , n o r e c i b i r á n v ia tic o , a u n c u a n d o s e a n c o n d u c i d o s
decreta:
e n f e r r o - c a r r i l e s c u y o e stu d io s e les h u b ie s e e n c o m e n d a d o
A r t . 35. E l D i r e c t o r , V i c e - D i r e c t o r y lo s I n g e n i e r o s i n s p e c t o r e s v d e s e c ­ A rtículo 1“ N ó m b r a s e p a r a c o m p o n e r el C o n s e j o d e O b r a s P ú b l i c a s : D i ­
c ió n , g o z a r á n d e u n s o b re s u e ld o d e t r e s p e s o s fu e rte s p o r c a d a d i a q Ue s e v e a n re c to r G e n e ra l, á D. G u ille rm o W h i t e ; V ic e -D ire c to r, á D. J u s t i a n o L in ch ;
o b lig a d o s á q u e d a r fu e ra de s u re sid e n c ia en serv ic io d e la N a c ió n In g e n ie ro In s p e c to r d e F e r r o - C a r r ile s , á D. G u ille rm o V illa n u e v a ; I n g e n ie r o
I n s p e c to r G e n e ra l d e P u e n te s y C a m in o s , á D. Ig n a c io F i r m a l ; In g e n ie r o I n s -
Los demás Ingenieros, Arquitectos y Agrimensores del Departamento
gozarán en iguales circunstancias de un sobresueldo de dos pesos fuertes S7
 / 1 1^
d zz 1i r v e M
A Ji Jrejs
IJJ

— 690 — — 69 1 —

p e c t o r d e O b r a s H id r á u lic a s , á D. C a rlo s O liv e ra ; S e c r e t a r i o A r c h i v e r o , á A r í . 3° E l A r c h i v o y l a b i b l i o t e c a d e l a O f i c i n a d e P a t e n t e s , p a s a r á b a j o

D . J u s t o D illon; C o n ta d o r y T e s o r e r o , á D. M ig u e l V e la z q u e z ; E n c a r g a d o d e i n s ­ in v e n ta r io al D e p a r t a m e n t o d e I n g e n i e r o s y s e g u i r á a b o n a n d o la s s u s c r i c i o -
tr u m e n to s y d e la E stad ístic a, á D . J u a n A . O v an d o . n e s p e n d i e n t e s c o n la p a r t i d a d e p e s o s f u e r t e s 4 0 , a s i g n a d a p a r a e s t e o b j e t o
A rt. 2° E l C o n sejo de O b ra s P ú b lic a s s e ñ a la rá un plazo p r u d e n t e d e n t r o e n cl p r e s u p u e s t o v i g e n t e .
del cual d e b e rá n a c re d ita r q u e se h allan e n las co n d icio n es r e q u e r id a s p o r lo s A r t . 4* C o m u n i q ú e s e a l P o d e r E j e c u t i v o .
i n c i s o s I o, 3 o y 4° d e l a r t í c u l o 12 d e l a L e y , t o d o s l o s q u e a c t u a l m e n t e e s t á n Dada e n la S a l a d e S e s i o n e s d c l C o n g r e s o A r g e n t i n o , e n B u e n o s Aires, a veinte d c J u n io d e mil ocho-
e n c a r g a d o s d e la c o n stru c c ió n é in sp ecció n de o b r a s q u e d e b e n s e r c o n f ia d a s c i e n t o s s e t e n t a y seis.
a l c u e r p o d e I n g e n i e r o s C i v il e s .
M ariano Acosta. F élix F rías.
A r t . 3o V e n c id o e l p la z o e s t a b l e c id o en el a r ti c u l o a n t e r i o r , el C o n s e j o d e
O b r a s P ú b l i c a s r e m i t i r á al M in is te rio d e l I n t e r i o r u n a n ó m i n a d e l o s i n d i v i d u o s
Crírlos M. Sararia, «/• A lejo Lcdcsmci,
Secretario del S e n a d o . S ec retario d c l a C ám ara d c D ip u ta d o s.
q u e p u e d e n o p t a r a l p u e s t o d e I n g e n i e r o d e l D e p a r t a m e n t o , á fin d c p r o c e d e r á
s u o r g a n iz a c i ó n definitiva. D e p a r t a m e n t o dc l In te rio r.
B u e n o s A ire s , J u l i o 4 d e 1S76.
A rt. 4o L o s q u e ac tu a lm en te están e m p le a d o s e n la in sp e c c ió n d e o b r a s
p ú b l i c a s , c o n t i n u a r á n h a c i e n d o e l s e r v i c i o h a s t a q u e s e d é e j e c u c i ó n á lo C ú m p la se, co m u n iq ú e se, p u b liq u ese y d é s e al R e g is tr o N a c io n al.
d i s p u e s t o e n el a r tíc u lo a n t e r i o r ; d e b i e n d o s u j e t a r s e á lo d i s p u e s t o e n el AVELLANEDA.
P r e s u p u e s to v ig e n te en c u a n to á lo s su eld o s, y á la L e y O r g á n ic a d e l D e p a r ­ S imón de I riondo .
t a m e n t o e n c u a n to á viático é in d e m n iz a c io n e s , e n los c a s o s e n q u e e l l a la s
establece.
A rt. 5o T o d a s las p re sc rip cio n es a d m in istrativ as q u e c o n tie n e la L e v
O rg á n ic a del D e p a rta m e n to y q u e s e refieren á las o b r a s p ú b lic a s , s u p r e s u ­ COMISARIA DE INMIGRACION
p u e s t o , s u p a g o , s u in s p e c c ió n y la tr a m ita c ió n r e s p e c t i v a d e lo s e x p e d i e n t e s , In m ig rac ió n ! p a la b ra m á g i c a q u e á s u s o la e x p r e s ió n f ig u r á m o s n o s la e x is ­
s e r á n p u e s ta s en in m e d ia ta v igencia.
te n c ia de un n u ev o m u n d o o rla d o c o n to d o s lo s e n c a n to s d e la civ iliz ació n , co n
E l C o n sejo d e O b ra s P ú b lic a s q u e d a e n c a rg a d o e s p e c ia lm e n te d e v ig ilar­ t o d o s los a tr ib u to s del s a b e r h u m a n o , a l i m e n t a d o p o r lo s u l t e r i o r e s tr i u n f o s d e
la e je c u c ió n d e e ste artícu lo .
l a s c i e n c i a s y s e n o d e l a s ú l t i m a s c e l e b r i d a d e s d e la e d a d m o d e r n a .
A rt. 6o C o m u n iq ú ese, p u b liq u ese y d é se al R e g is tro N acio n al.
E l l a e s c o m o cl m e d i c a m e n t o q u e h a d e o p e r a r e n n u e s t r o o r g a n i s m o , c o m o
cl n u t r i t i v o a l i m e n t o q u e h a d c v i g o r i z a r n u e s t r a f u e r z a a n i m a l , c o m o el b á c u l o
AVELLANEDA.
e n q u e s e h a d e a p o y a r la h u m a n i d a d e n s u é p o c a d e c a d e n t e .
S im ón de I r i o n d o .
A h í e s tá n , p a r a s e r v i r d c e j e m p l o al m u n d o , lo s f a m o s o s E s t a d o s U n i d o s
d e N o r t e A m é r i c a , c u y a r i q u e z a i n d u s t r i a l s u p e r a á la d e l a s N a c i o n e s m a s
a d e l a n t a d a s dcl u n i v e r s o ; a s i e n t o d c i n t e l i g e n c i a s r o b u s t a s , h a s o r p r e n d i d o á
A N E X IO N DE LA O FIC IN A DE PATENTES l a v i e j a E u r o p a c o n cl r u i d o d c s u s i m p o r t a n t í s i m o s d e s c u b r i m i e n t o s ; t r o n o d e
a u to rid a d e s m od elo , c a d a perío d o g u b e rn a tiv o n a sid o u n a n u e v a e r a d e p r o ­
El Senado y Cámara de Diputados de la Nación Argentina, reunidos en Congreso, g r e s o y el b r i l l o d e s u s t r i u n f o s h a o f u s c a d o á e n t i d a d e s c i v i l e s d e e x i s t e n c i a
etc., sancionaron con fuerza de— incalcu lab le; re s id e n c ia dc la in stru c c ió n m a s s ó lid a y científica, s i r v e d e m o ­
d e l o y c o n s u l t a e n cl m u n d o ; e n u n a p a l a b r a , e s la N a c i ó n s i n r i v a l h o y e n c a d a
l e y :
u n a d e las m an ifestac io n e s d e la s c ie n c ia s y del s a b e r en g e n e ra l.
A r t í c u l o I o L a O f i c i n a d e P a t e n t e s I n d u s t r i a l e s , c r e a d a p o r l e y d e 11 de T o d o s co n o cen m a s ó m e n o s la h is to r ia p r o g r e s i v a d e s u a d e l a n t a m i e n t o ;
O c t u b r e d e 1 8 6 4 , q u e d a r e f u n d i d a e n el D e p a r t a m e n t o d e In g e n ie ro s C iv iles l a i n m i g r a c i ó n h a s i d o la m a d r e c a r i ñ o s a q u e h a l l e v a d o á s u s e n o e l e s p l e n ­
d é l a N ación. d o r de ta n ta s glorias v g ra n d ezas.
A r t. 2 ” L a s fu n c io n e s a tr ib u id a s p o r la l e y al C o m is a r io , S u b - c o m i s a r i o P o r lo q u e r e s p e c t a a l p a p e l q u e h a o b r a r l o e n t r e n o s o t r o s , e s t a r e a q u e
v S e c r e ta r io , s e r á n d e s e m p e ñ a d a s p o r los m ie m b r o s del C o n s e jo d e O b r a s a d ju d ic a m o s á l o s q u e d e c e r c a n o s o b s e r v a n ; n o s l im ita r e m o s á d e c i r q u e ella
P ú b lic a s y S e c re ta rio , sin a u m e n to d e su e ld o . e s p r o t e g i d a y e s t i m u l a d a p o r n u e s t r a s a u t o r i d a d e s , c u y o fin s u p r e m o lo v a m o s
y a sin tie n d o v isib lem ente.
 Museo de la Ciudad ds Buenos Aires

— 692 — — 093 —

L o s d o c u m e n t o s q u e v an en s e g u id a ilu s tr a r á n al le c to r d e to d o c u a n t o s e
1 8 3
re f ie r e á la I n m i g r a c ió n y facu ltad es d e la oficina re s p e c tiv a , d e e s t a C a p ita l.
L a in m ig r a c ió n d a t a e n tre n o so tro s d e s d e m u c h o tiem po h á, e n m e d io d e
n u e s t r o s d i s t u r b i o s p o lítico s; p e r o c o n s t i t u id a la N a c ió n , el G o b i e r n o h a e s t a ­ V APORES DE U LTRA M A R
blecido u n a c o r r ie n te n o in te rru m p id a , e s tim u la d a p o r los s a la r io s , la f a c ilid a d *'T
”
O CJ

Diciembre
0 — «i
d e p o s e e r b ie n e s , lib e r ta d a m p l i a e n to d o s s u s a c to s y la j u s t ic i a r e c t a d e n u e s ­ 0 ü — 0 w — — -a
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S u m a s i n g e n t e s d e l T e s o r o N a c i o n a l h e m o s v i s t o d e s a p a r e c e r á f a v o r ríe I n g l e s a ............................................................. 24 iS 21 17 22 iS 20 2I 2I 20 24 3i 207
la i n m i g r a c i ó n q u e h a a c u d id o á n u e s tr o llam ad o . F r a n c e s a ........................................................ 11 9 9 S 9 10 6 IO 7 9 8 IOO
A l e m a n a .......................................................... 6 S 6 4 3 3 6 I 4 6 3 °9
E lla h a o b te n id o colocación in m ed iata en n u e s tro s c a m p o s a g r íc o la s , en I t a l i a n a ........................................................ .. 6 0 •» 5 2 — 42
4 4 4 4 4
E s p a ñ o l a ........................................................ 2 1 1 — 3 S
la e r e c c ió n d e n u e v a s c iu d a d e s 6 en la o b r a colo sal d e s a lu b rific á c io n , o r n a t o , A u s t r í a c a ........................................................ 1 — — — — — — — — — — 1
etc., d e n u e s t r a c a p ita l N ac io n al. B e l g a ................................................................ — -> 1 1 3 1 2 1 z 2 20
B r a s i l e r a ........................................................ — — — — — — z 0 — 0 1 9
L o s p r i m e r o s in m ig r a n t e s q u e lle g a ro n , m ie m b r o s d e la g r a n fam ilia q u e N o r t e - A m e r i c a n a ....................................... 1 — — — — — 1 --- 1 — — 4
Sum as. . . 42 4 1 33 3,j 36 40 3S 39 42 41 63 5o 5
h o y c o n s e r v a m o s e n n u e s t r o s e n o , fu e ro n s e c r e t a m e n t e los a g e n t e s o f i c i o s o s 5-

d el G o b ie r n o , q u e s in s a l i r d el te rrito rio a r g e n tin o h a c ía n la p r o p a g a n d a m a s

feliz y f e c u n d a q u e s e p o d ía e s p e r a r , c o n ta n d o s u s i m p r e s i o n e s , la l a r g u e z a d e
la re tr ib u c ió n y el g o c e c o m p le to d e u n a lib e rta d q u e les e r a d e s c o n o c id a . RESÚMEN DE PASAJEROS É INMIGRANTES
P o c o s a ñ o s h e m o s visto t r a n s c u r r i r e n q u e la in m ig r a c ió n h a y a o b e d e c i d o 0—
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TOTAL
á c o n t r a t o s o fic ia le s ; el G o b i e r n o s e a p e r c ib ió e n tie m p o o p o r t u n o q u e n o n e ­ 0 Z s =
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P R O C E D E N C IA S rt s ZJ
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c e s ita b a y a n u e s tro p aís de p ro d ig a r tan to s h a la g o s y e stím u lo s p a r a o b te n e r la **' ZXm •r. z> s 0 "3
Vi Vi
y s o m e t i d a á p r u e b a la p r e v i s o r a d is p o s ic ió n , s e h a visto c o n m u c h a s a t i s f a c ­ U l t r a m a r .......... 182 104 136 1D7 120 172 109 424 2479 193 195 3 0 9 3 7 2
PASAJEROS
M o n t e v i d e o . . . 920 2 I 20 2462 2488 1896 127S} i 7 16 2432 22900 2 8 5 3821 i S 8 3 1 6 4 9
c ió n q u e la c o r r i e n t e n o h a e n c o n tr a d o o b s tá c u lo s en la p e n d ie n te n a t u r a l q u e
S u m a s . . . 1107 2224 2598 259512 0 2 2 1480 i S 25 2856 ~ 1 — 4 7 8 4 0 1 6 2 1 9 2 2021
la c o n d u c e á h o riz o n te s m a s ris u e ñ o s , á cielos m a s lím pidos. U l t r a m a r . . . 6 5 8 o 3 5 2 5 :3 4 6 0 2 3 4 5 , 8 4 1 0 ; 1867 3 0 7 6 2 7 4 0 4 0 4 1 4 4 6 0 244O 9 2 0 0 4 7 M 4
IMMlí'BAMm
llJiilllinñU ILo M o n t e v i d e o . i 8 5 o 2 3 5 0 17S1
H o y la m a y o r p a r te d e la in m ig ra c ió n , e s e sp o n tá n e a , libre. 8547 2127 2 1 8 6 2334 2401 2 9 0 9 2 5 5 6 2 3 9 9 0 2 2 3 2 9 5 1 3 7 7 S 0 5
V a ri as PROCEDENCIAS. r 16 66 60 119 I9 2 98 92 79 59 35 85 149 1 14S
E lla f o r z o s a m e n t e tie n e q u e t r a e r capital, q u e p o d r á s e r p e c u n ia r i o ó m o ­ S u m a s . . . 8546)5 94 1)53o i (5 8 11 5 72 9( 41 51 5 5 0 2 5 2 2 0 ¡7o 5q 7 0 5 1 ¡4922 1 2 872 — 11 0 0 1 S 9
r a l , c o n r e s i d e n c i a e n e l c e r e b r o ó e n el b r a z o , e l u n o r e p r e s e n t a n d o u n a i d e a
q u e h a d e d e s a r r o l l a r , e l o t r o l a e x p l o t a c i ó n d e l a s i n d u s t r i a s v el c u l t i v o do
lo s c a m p o s . " 0
CLASIFICACION DE LAS PROCEDENCIAS DE ULTRAMAR
Y h e m o s d ic h o q u e tiene q u e s e r l a m ejo r, no y a ú n ic a m e n te p o r q u e la
c la se m a s p o b re se h alle im p o sib ilitad a d e a r r i b a r á n u e s tro s p u e r to s , sin ó p o r N A C I O N A L I D A D E S
q u e lo s q u e c o n o c e n la e x c e le n c ia d e n u e s tro clim a, la f e r a c id a d d e l ’ s u e l o a r ­ «o
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g e n tin o , el v a l o r c o n s i d e r a b l e q u e s e d á ú o b tie n e n lo s p r o d u c to s , y la fa c ilid *1 3 12 •2
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d e c o n s e g u i r to d o c u a n to p u e d e n e c e s ita r s e sin h a c e r d e s e m b o l s o s , t o d o s e Y * - % «O
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^on a tr a c tiv o s q u e re c la m a n ca p itales del e x tra n je ro y q u e, e x p lo ta d o s i a ,

3 i y 8 3 | 6 8 3 2 | 4 7 3 i | i 3 5 9 | i á 2 9 | i 2 0 i | i O 2 j | 4 1 7 1 i8 2 ¡ 1 75) 9 4 I 75 j 45 {4 0 I2 4 Iz 3 |1 3 |xo| q| 4] 3 | 2| 1
cen c u a n tio s o s beneficios. • • • , pi octu-

E.-, e.-^a la r a z ó n p o r q u e h o y p o d e m o s d a r u n g r i t o o m n i p o t e n t e a l m , , . i
d e c la ra n d o con o rg u llo sa serenidad, que n inguna ciu d ad del co n tin en te S i S E X O S E S T A D O R ELIG IO N I N S T R U C C I O N

i
¡¡cien mil!! i n m i g r a n t e s

Protestantes
A m e ric a n o h a re cib id o un co n tin g en te de por año ^ " 0 co Saben leer No sa b en le e r

Femenino
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Hombres
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Solteros

Casados
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Niñas
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A u n n o s q u e d a n e l e m e n t o s p a r a a l i m e n t a r p o r a l g u n a s d e c e n a s d e a f í n ■i 0 'O y ni
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e n o r m e p o b l a c i ó n e x t r a n j e r a q u e a f lu y e á n u e s t r a s p l a y a s , e n b u s c a d e u í?,
s
<5 e s c r ib ir escr ib ir

c i d a d q u e c o m o b i e n s u p r e m o p e r s i g u e la h u m a n i d a d e n s u r e i n a d o . ' 34981 9474 2828 2 3 4 0 3 7 809 1i S 14833718 15266 63q 46506 3117 30120 19500
L o s d iv e rs o s g a s to s y p e rso n a l d e em plead o s d e la C o m is a ria G e n m i i
I n m i g r a c i ó n y d e la O ficin a d e C o n tab ilid ad a s c ie n d e n á la s u m a d e * *
l a m i s m a q u e le a s i g n a e l P r e s u p u e s t o p a r a s u s o s t e n i m i e n t o . ' 'J ’

D ig italizad o p o r H istoria Díg il (www,bdarg,corrí)

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— 695 —
— 694 —

m e d i d a s p a r a c o n t e n e r l a c o r r i e n t e d o la q u e f u e s e v i c i o s a ó i n ú t i l .
P R O F E S I O N E S

■i I n s p e c c i o n a r lo s b u q u e s c o n d u c t o r e s d e i n m i g r a n t e s y e x i g i r el c u m ­
A g r i c u l t o r e s ............................. 32436 F a r m a c é u t i c o s ............. 9 P l a t e r o s ....................................... 8 p lim ien to de las ley es e n los p u n to s e n q u e s e re fie ra n a l a lo ja m ie n to ,
A l b a ñ i l e s ................................. 685 G u a n t e r o s .................... 6 P a s t o r e s ..................................... 43
A r q u i t e c t o s ............................... H e r r e r o s .......................... 184 Q u i n t e r o s .................................. 13 1 alim en tació n , c o m o d id a d e s, ré g im e n h ig ién ico y s e g u r id a d d e los in ­
9
A r t i s t a s ........................................ 46 I m p r e s o r e s .................... 27 Q u í m i c o s .................................... 12 m ig ran tes.
B r o n c e r o s ................................ 22 I n g e n i e r o s ....................... 14 R e l o j e r o s .................................. 5
B o t i c a r i o s ................................. 0 J o r n a l e r o s .................... ... 5238 S a s t r e s ......................................... 127 \° C o n t r a t a r el p a s a j e d e lo s i n m i g r a n t e s c o n u n a ó m a s e m p r e s a s d e
B a r b e r o s .................................. ^9 L i t ó g r a f o s ....................... 29 S i r v i e n t e s .................................. 85
C o s t u r e r a s .................................
n a v e g a c ió n , s u je ta n d o lo s c o n t r a to s á la a p r o b a c i ó n d e l P o d e r E j e ­
73 L i c o r i s t a s ....................... 35 S o m b r e r e r o s ............................. 31
C a r p i n t e r o s ............................... 564 M é d i c o s .......................... Teiedores 19
cutivo.
C o m e r c i a n t e s .......................... 93 M a r i n e r o s ....................... 514 T i p ó g r a f o s ................................. 27
C o c i n e r o s .................................. 47 M ú s i c o s ............................ ... 0 Torneros s 5 l n t e r \ e n i r e n el d e s e m b a r c o d e lo s i n m i g r a n t e s y d e s u s e q u i p a j e s .
C o c h e r o s .................................... 23 M a q u i n i s t a s ................... 14 T e l e g r a f i s t a s ............................ 3 6o E x i g i r á los c a p it a n e s d e b u q u e s c o n d u c t o r e s d e i n m i g r a n t e s , l a s lis­
C a l a f a t e s .................................... 3i M i n e r o s .......................... 23 T a l a b a r t e r o s ............................ 9
D e n t i s t a s .................................... 3 M e c á n i c o s ....................... 57 V e t e r i n a r i o s ............................. 8 tas d e esto s, s u s p a s a p o rte s , p ap e le s, c o n o c im ie n to s y d e m á s in fo rm e s
D o r a d o r e s .................................. 9 N e g o c i a n t e s .................. 422 V e l e r o s ......................................... 21 <¡ue .*50 c o n s i d e r e n n e c e s a r i o s .
E b a n i s t a s .................................. 16 P i n t o r e s .......................... 49 Z a p a t e r o s .................................. 376
E s c u l t o r e s .................................. 4 P e l u q u e r o s .................... 29 S i n p r o f e s i ó n .......................... 7938 P i'o v e e r á l a c o lo c a c i ó n d e lo s i n m i g r a n t e s p o r i n t e r m e d i o d e la s O li-
F o t ó g r a f o s .................................. 14 ciñ as de T rab ajo .

B u e n o s A ire s , O c t u b r e 6 d e 18G6.
8 “ P r o v e e r p o r t o d o s l o s m e d i o s a s u a l c a n c e á f o m e n t a r y f a c i l i t a r la
i n t e r n a c ió n d e lo s i n m i g r a n t e s e n el i n t e r i o r d e l p a ís .
El Senado y Cámara de Diputados de la Nación Argentina, reunidos en Congreso,
9 P r o \ e e r p o r c u e n ta de la N a c ió n , al e m b a r c o y t r a s p o r t e d e lo s in m i­
sancionan con fuerza de— g ra n te s q u e q u isieren in tern arse.
10. F a c i l i t a r a n t e l a s a u t o r i d a d e s d e l p a í s , e l e j e r c i c i o d e las ac cio n es
LEY
q u e c o r r e s p o n d a n ú los i n m i g r a n t e s , p o r fa lta d e c u m p l i m i e n t o en lo s
c o n tra to s de trasp o rte , p o r m al tra ta m ie n to , p o r p e rju ic io s su frid o s
C A P ÍT U L O I
e n los e q u ip a je s ú o b je to s , e tc ., e tc ., 6 e j e r c e r l a s á p e tic ió n d e lo s in-
D E L D E P A R T A M E N T O D E INM IGRACION
te re g ad os.
A rtícu lo I o C ré a se un D ep a rtam en to G eneral de In m ig ració n b a jó la de­ 11. P r o p o n e r a l P o d e r E j e c u t i v o t o d a s a q u e l l a s m e d i d a s q u e tien d an á
p e n d e n c ia in m e d ia ta d e l M in is te rio del In terio r. f o m e n t a r l a i n m i g r a c i ó n , c o m o t a m b i é n l a r e f o r m a d e a q u e l l a s q u e la
A rt. 2o El p e rs o n a l de esta oficina s e com pondrá de los sig u ien tes p rá ctic a h u b iese d e m o s tra d o s e r n o c iv a s 6 in co n v en ien tes.
em pleados: 12. S o m e t e r a l P o d e r E j e c u t i v o e l p r o y e c t o d e p r e s u p u e s t o d e l o s g a s t o s
U n C o m isa rio G en eral, a n u a le s del D e p a rta m e n to , con e x p lic a c ió n d e las c a u s a s q u e h u b ie ­
U n S ecretario , re n m o tiv a d o las a l t e r a c i o n e s q u e c o n t e n g a n r e s p e c t o de las a n te ­
U n C o n tad o r T e so re ro , riores.
Dos E scrib ien tes, 1 3 . A d m i n i s t r a r l o s f o n d o s d e s t i n a d o s a l f o m e n t o d e la i n m i g r a c i ó n ,
D o s A g e n te s d e d ilig e n cias, lle v a n d o la c o n ta b ilid a d c o n a r r e g l o á la s d is p o s ic io n e s d e la s le v e s
U n p o rtero . vig en tes y d e c re to s re g la m e n ta rio s.
L a d o ta c i ó n d e e s t o s e m p l e a d o s , a s í c o m o el a u m e n t o 6 d i s m i n u c i ó n d e 14. L l e v a r u n r e g i s t r o f o l i a d o e n q u e s e c o n s i g n a r á , p o r O r d e n d e f e c h a s
e llo s , s e g ú n lo r e q u i e r a n l a s n e c e s i d a d e s d el s e rv ic io , s e r á n d e t e r m i n a d o s n o r­ la e n tr a d a de c a d a in m ig ra n te , s u n o m b r e , ap ellid o , e d a d , s e x o e sta’
ia ley del P r e s u p u e s t o . d o , p a tr i a , re lig ió n , oficio, si s a b e leer y e sc rib ir, p u n to de solida
A rt. 3o El D e p a rta m e n to d e In m ig ra c ió n te n d rá los d e b e re s v a trib u c in y p u n to d e colo cació n . c ’
n e s sig u ien tes: 15 D i r i g i r la i n m i g r a c i ó n á l o s p u n t o s q u e e l P o d e r E j e c u t i v o d e a e u e r -
1° M a n te n e r c o m u n icac ió n a c tiv a y d irecta con lo s A g en te s de In m ig ra c ió n do con la O ficin a d e T i e r r a s y C o lo n ia s, d e s i g n e p a r a c o l o n i z a r
d e la R e p ú b lic a e n el E x t e r i o r , c o n la s C o m is io n e s d e s u d e p e n d e n c i a r e *e iú a r u n a m e m o r i a a n u a l s o b r e el n ú m e r o d e i n m i g r a n t e s e n -
y co n to d a s la s a u to r id a d e s p ú b lic a s del país, s o b r e a q u e llo s p u n to s r a d o s , s u c a lid a d , s u p r o l e s i o n y s u p r o c e d e n c i a , s o b r e el p r o - r e s o
q u e s e r e l a c i o n e n c o n el f o m e n t o d e l a i n m i g r a c i ó n y c o n s u d i s t r i b u ­ estac io n a m ien to 6 d e c a d e n c i a q u e h a y a s u f r i d o la i n m i g r a c i ó n sus
c i ó n e n la f o r m a m a s ú t i l y p r o v e c h o s a .

c a u sa s, y lo s m ed io s q u e se co n sid eren a d e c u a d o s p a r a v i g o r i z a r el
d e s a r r o l l o ó r e m o v e r l a s t r a b a s q u e lo e n t o r p e z c a n .
C A P ÍT U L O 11
D E L O S A G E N T E S D E IN M IG R AC IO N E N E L E X T E R I O R
A rt. 4o E l P o d e r E jecu tiv o p o d rá n o m b r a r A g e n te s e sp e c ia le s en to d o s
a q u e l l o s p u n t o s d e E u r o p a ó d e A m é r i c a q u e c o n s i d e r e c o n v e n i e n t e , c o n el
e n c a rg o d e fo m e n ta r la in m ig ra c ió n p a ra la R e p ú b lic a A rg e n tin a .
L a d o t a c i ó n d e e s t o s e m p l e a d o s s e r á fijad a p o r la ley d e p r e s u p u e s t o .
A r t. 5 o S e r á n a t r i b u c i o n e s y d e b e r e s d e los A g e n te s d e I n m ig r a c ió n :
I o R e s id ir en el p u n to q u e les fu ese d e te rm in a d o , 6 trasp o rta rse á a q u e ­
l lo s q u e le s i n d i c a s e el D e p a r t a m e n t o d e I n m i g r a c i ó n .
2 o H a c e r p o r lo s m e d io s á s u a lc a n c e u n a p r o p a g a n d a c o n tin u a e n fa v o r
de la in m ig ra c ió n p a r a la R e p ú b lic a A rg e n tin a , d a n d o á c o n o c e r s u s
c o n d ic io n e s físicas, p o líticas y so ciales; s u s r a m o s p rin c ip a le s d e in ­
d u s tr ia , s u s is te m a d e co lo n ia s, las v e n ta ja s o fre c id a s al i n m i g r a n t e
la b o rio so , el p re c io de la tie rra , las fa cilid ad es p a r a a d q u ir ir la , el v a ­
lo r d e lo s s a la rio s , lo s p re c io s d e lo s a rtíc u lo s d e c o n s u m o y d e lo s
p r o d u c to s d e la s c o lo n ia s, y d e m á s d a to s q u e r e s p o n d a n á los fin e s d e
e s t a lev.
3 o P r o p o r c i o n a r g r a tu i t a m e n t e á to d o s los in m ig r a n te s , lo s in f o r m e s q u e
so licite n s o b re la R ep ú b lica.
4o C e rtific a r s o b r e la c o n d u c t a y a p titu d in d u s tria l d e to d o in d iv id u o q u e
s e d irija á l a R e p ú b lic a e n calid ad d e in m ig ra n te , no p u d ie n d o e x ig ir
p o r este serv ic io e m o lu m e n to alg u n o , so p e n a d e p e r d e r s u e m p le o .
5o I n t e r v e n i r e n lo s c o n t r a to s d e t r a s p o r t e c e le b r a d o s e n t r e lo s c a p i t a ­
n e s d e b u q u e ó c a r g a d o r e s y lo s in m ig r a n te s q u e s e d irija n á la R e ­
p ú b l i c a , c o n el o b j e t o d e a c r e d i t a r la a u t e n t i c i d a d y l e g a l i d a d d e e l l o s
é im p e d ir los a b u s o s q u e s e in ten taren co m eter.
6° V i g i l a r é i n f o r m a r s o b r e e l c u m p l i m i e n t o d e e s t a l e y e n lo r e l a t i v o
la s c o n d ic io n e s fija d a s p a r a el tr a s p o r te d e lo s in m ig r a n te s .
7° S o l i c i t a r d e lo s c a p ita n e s d e b u q u e s e n los p u e r to s d e e m b a r q u e , lis­
ta s n o m in a le s d e los in m ig r a n te s q u e s e d irija n á la R e p ú b lic a , las
q u e r e m itir á n al D e p a r ta m e n to d e In m ig ra c ió n co n los i n f o r m e s del
c a s o , p o r los m i s m o s b u q u e s ó p o r o tro s m a s rá p id o s , si fu e s e p o s ib le .
3 P a g a r l o s p a s a j e s d e l o s i n m i g r a n t e s c u a n d o f u e r e n a u t o r i z a d o s al
e fe c to , c o n a r r e g l o á l a s d i s p o s i c i o n e s d e e s t a ley.
9 D a r c u e n ta tr im e s tr a lm e n te al D e p a rta m e n to d e In m ig ra c ió n d e la
in v e rs ió n d e lo s fo n d o s q u e s e le s re m itie s e n p a r a el c u m p lim ie n to d e
su s deberes.
10. C e le b ra r c o n tra to s p a r a el tr a s p o r te de in m ig ra n te s d e stin a d o s
las C o lo n ia s d e la R e p ú b lic a d e a c u e rd o c o n la s in s tru c c io n e s q u e re­
cib iesen d el D e p a rta m e n to d e In m ig ra ció n .
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— 697 —
11. L l e v a r u n l i b r o e n q u e s e r e g i s t r e n t o d o s l o s a c t o s q u e e j e c u t e n ,
p o r ó r d e n d e f e c h a , c o m o t a m b i é n el n o m b r e , a p e l l i d o , s e x o , e d a d ,
e stad o , relig ió n , p ro fesió n , p a tria , d o m icilio , n o ta d e c o n d u c ta y fe­
c h a del e m b a r c o de c a d a in m ig r a n te q u e s e d irija á la R e p ú b lic a .
12. R e c i b i r l a c o r r e s p o n d e n c i a q u e l e s e a d i r i g i d a p o r e l D e p a r t a m e n t o
d e In m ig rac ió n y d a rle d irec ció n rá p id a y se g u ra .
13. P r e s e n t a r a l D e p a r t a m e n t o d o I n m i g r a c i ó n u n a m e m o r i a anual
s o b r e el n ú m e r o y c a l i d a d d e l o s i n m i g r a n t e s d e s p a c h a d o s ; a s í c o m o
s o b re la s c a u s a s del a u m e n to y d is m in u c ió n q u e s e h u b ie s e n o ta d o e n
e s e n ú m e r o , y s o b r e los m e d i o s a d e c u a d o s p a r a v ig o r iz a r ó c o r r e g i r
esas causas.
14. D a r e x a c t o c u m p l i m i e n t o á l a s ó r d e n e s é i n s t r u c c i o n e s q u e s e l e s
d ir ija n s o b r e a s u n t o s d e s u s e r v ic io p o r el D e p a r t a m e n t o d e I n m i g r a ­
c i ó n , c o n el c u a l d e b e r á n m a n t e n e r u n a c o r r e s p o n d e n c i a a c t i v a .
C A P ÍT U L O III
DE L A S CO M ISION ES D E IN M IG R A C IO N
A rt. 6o El P o d e r E jecutivo p o d rá n o m b r a r u n a C o m isió n d e In m ig ra c ió n
d ep en d ien te del D e p a rta m e n to C en tral en la s c iu d a d e s, c a p ita le s d e P ro v in c ia ,
p u e rto s de d e s e m b a rq u e d irecto de in m ig ra n te s y d e m á s p u n to s q u e fu ese n e ­
cesario.
A r t . 7" E l p e r s o n a l d e e s t a s C o m i s i o n e s s e c o m p o n d r á d e u n P r e s i d e n t e ,
un S ecretario, y uno ó m a s e m p le a d o s ó a g e n te s d e d ilije n c ia s, s e g ú n las n e c e ­
s id a d e s de c a d a p o b la c ió n , y la a flu e n c ia m a y o r ó m e n o r d e I n m i g r a n t e s .
A rt. 8o L a s a trib u c io n e s y d e b e r e s d e las C o m isio n e s d e in m ig ra c ió n , s e ­
rán los siguientes:
I o R ecib ir, alo jar, c o lo c a r y t r a s la d a r á los i n m ig r a n te s d e u n p u n to á
o tro d e los s o m e tid o s á s u ju r is d ic c ió n .
2o H a c e r u n a p r o p a g a n d a a c tiv a en fa v o r d e la i n m i g r a c i ó n á s u s r e s p e c ­
á tivos te rrito rio s , m a n i f e s t á n d o l a n a tu r a le z a d e la s i n d u s t r i a s c r e a d a s
ó su s c e p tib le s d e c r e a r s e e n ellos, p re c io d é l o s s a la r io s , b o n d a d del
clim a y d e m á s v e n ta ja s q u e ofrezcan.
3o P r o m o v e r en s u s r e s p e c t i v a s lo c a lid a d e s la f o r m a c ió n d e a s o c i a c i o ­
n e s p a r tic u la r e s p r o te c to r a s d e la c o lo c a c ió n d e lo s i n m i g r a n t e s .
4o R e c a b a r d e lo s G o b i e r n o s de P ro v in c ia , M u n ic ip a lid a d es ó p arti­
cu lares, su bsidios en tierras, d i n e r o s ú o b j e t o s d e v a l o r , p a r a e m p le a r ­
lo s en beneficio d e lo s i n m i g r a n t e s .
5 o R e n d ir t r i m e s tr a l m e n t e c u e n ta de la in v e rs ió n d e lo s d i n e r o s q u e les
fu e s e n e n v i a d o s p a r a el c u m p l i m i e n t o d e s u s d e b e r e s .
6o P resen tar un in f o r m e a n u a l s o b r e el m o v i m i e n t o d e l a i n m i g r a c i ó n
á e n s u s te rrito rio s, así c o m o s o b re to d o s los tr a b a jo s q u e h u b ie s e n e fe c ­
tu a d o en e s e perío d o .
88
 7 o P r e s t a r a l D e p a r t a m e n t o d e I n m i g r a c i ó n y á la O f i c i n a d e T i e r r a s y
d u c t a y s u a p titu d p a r a c u a l q u i e r a i n d u s t r i a , a r t e ú oficio ú til, t e n d r á d e r e c h o
C o lo n ia s to d o el c o n c u r s o q u e s e l e s p i d i e s e s o b r e a s u n t o s r e l a c i o n a d o s
p a r a g o z a r á s u e n t r a d a e n el t e r r it o r i o , d e l a s s i g u i e n t e s v e n t a j a s e s p e c ia le s :
con s u co m isió n .
1° S e r a l o j a d o y m a n t e n i d o á e s p e n s a s d e la N a c i ó n , d u r a n t e e l t i e m p o

C A P ÍT U L O IV fi j a d o e n l o s a r t í c u l o s 4 5 , 4 6 y 47 .
2 o S e r c o l o c a d o e n el t r a b a j o 6 i n d u s t r i a e x i s t e n t e s e n el p a í s , á q u e
DE DA.S O F I C I N A S DE TRABAJO
prefiriese d e d ic a rs e .
A r t. 9o E l D e p a r t a m e n t o d e I n m i g r a c ió n e n B u e n o s A ire s , y la s C o m is io ­ 3° S e r t r a s l a d a d o á c o s t a d e l a N a c i ó n a l p u n t o d é l a R e p ú b l i c a á d o n d e
n es e n s u s r e s p e c tiv a s lo calid ad es, te n d r á n s ie m p re q u e fuere n e c e s a rio , bajo q u is ie r a fijar s u d o m icilio.
s u in m e d ia ta d e p e n d e n c ia , u n a oficina d e c o lo c a c ió n y d e tr a b a jo q u e s e r á 4o In tr o d u c ir lib re s d e d e r e c h o s la s p r e n d a s d e u s o , v e s tid o s , m u e b l e s
s e r v i d a p o r el n ú m e r o d e e m p l e a d o s q u e d e t e r m i n e la le y d e P r e s u p u e s t o . de serv icio d o m éstico , in s tr u m e n to s d e a g r ic u ltu r a , h e r r a m ie n ta s ,
A r t. 10. S e r á n d e b e r e s y a t r i b u c i o n e s d e e s ta s oficinas: ú t i l e s d e a r t e ú oficio q u e e j e r z a n y u n a a r m a d e c a z a p o r c a d a i n m i ­
I o A te n d e r lo s p e d id o s de p ro fe s o re s , a r te s a n o s , jo rn a le r o s ó la b r a d o r e s g r a n t e a d u l t o , h a s t a el v a l o r q u e fije el P o d e r E j e c u t i v o .
q u e s e les h iciese. A r t . 15 . L a d isp o sicio n e s del artícu lo a n te r io r s e r á n e x te n s iv a s , e n c u a n ­
s

2 o P r o c u r a r c o n d ic io n e s v e n ta jo s a s p a r a la co lo ca ció n d e los i n m ig r a n t e s to fu esen a p lic a b le s , á la s m u j e r e s é h ijo s d e lo s i n m i g r a n t e s , c o n ta l que

y c u id a r d e q u e é s ta s e h a g a al lado de p e rso n a s h o n o rab les. a c r e d ita s e n s u m o r a l i d a d y a p t i t u d e s in d u s t r i a l e s , si fu e se n a d u l to s .
3" I n t e r v e n i r á s o l i c i t u d d e l o s i n m i g r a n t e s e n l o s c o n t r a t o s d e c o n c h a ­ A r t . 16. L a b u e n a c o n d u c t a y a p t i t u d e s i n d u s t r i a l e s d e l i n m i g r a n t e p o d r á n
v o s q u e c e le b r e n , y v ig ila r la e s t r ic ta o b s e r v a n c ia d e ello s p o r p a r t e a c re d ita rs e p o r m e d io d e ce rtific ad o s d e los C ó n su le s 6 A g e n te s d e i n m i g r a ­
d e los p a tr o n e s . c i ó n d e l a R e p ú b l i c a e n el e x t e r i o r , ó p o r c e r t i f i c a d o s d e l a s a u t o r i d a d e s d e l
4o A n o t a r e n u n r e g i s t r o e s p e c i a l el n ú m e r o d e c o l o c a c i o n e s h e c h a s , d o m icilio del in m ig r a n t e , le g a liz a d o s p o r los r e f e r i d o s C ó n s u le s ó A g e n t e s d e
c o n d e te r m in a c ió n d el dia, c a lid a d d e tra b a jo , c o n d ic io n e s del c o n ­ in m ig ra c ió n de la R e p ú b lic a .
t r a t o , y n o m b r e d e l a s p e r s o n a s q u e e n él h a y a n i n t e r v e n i d o . A r t . 17. L o s i n m i g r a n t e s a g r i c u l t o r e s c o n t r a t a d o s p a r a l a s c o l o n i a s d e l a
A r t . 11. E n a q u e l l a s l o c a l i d a d e s d o n d e n o e x i s t i e s e n o f i c i n a s d e t r a b a j o , R ep ú b lica, ó q u e q u isie sen d irig irse á ellas, g o z a rá n tam b ién de las v en tajas
las fa cu lta d es y deberes de estas, corresponderán á las C o m isio n es de e s p e c ia le s c o n s i g n a d a s e n el C a p ítu lo I I I d e l a 2 ' p a r t e d e e s t a le y , r e s p e c t o á
In m ig rac ió n . a d e l a n t o d e p a s a j e s , c o n c e s i o n e s d e t i e r r a s , f a c i l i d a d p a r a el c u l t i \ o , e t c .

C A P ÍT U L O V C A P ÍT U L O VI
DE DOS IN M IG R A N T E S
DE DOS B U Q U E S C O ND U CTO RES DE I N M I G R A N T E S
A r t . 12. R e p ú t a s e i n m i g r a n t e p a r a lo s e f e c t o s d e e s t a l e y á t o d o e x t r a n j e r o
A rt. 18. T o d o b u q u e á v e la ó á v a p o r q u e d e lo s p u e r to s d e E u r o p a ó d e los
jo rn alero , a rte sa n o , in d u strial, a g ric u lto r ó p ro fe so r que, sien d o m e n o r d e s e ­
s i t u a d o s d e c a b o s á f u e r a , c o n d u j e s e á s u b o r d o á lo m e n o s c u a r e n t a p a s a j e r o s
s e n ta a ñ o s , y a c re d ita n d o s u m o ra lid a d y s u s ap titu d es, lleg ase á la R e p ú b lic a
d e 2 “ ó 3 n c la s e , s e c o n s i d e r a r á e m p l e a d o e n el t r a s p o r t e d e i n m i g r a n t e s , y q u e ­
p a r a e s ta b le c e r s e e n ella, e n b u q u e s á v a p o r ó á vela, p a g a n d o p a s a je d e s e ­
d a r á s u je to á l a s d is p o s ic io n e s d e e s t a ley.
g u n d a ó t e r c e r a c la se , ó te n ie n d o el v iaje p a g a d o p o r c u e n ta de la N a c ió n , d e
A r t 19. L o s b u q u e s c o n d u c t o r e s d e i n m i g r a n t e s g o z a r á n d e l a s f r a n q u i c i a s
las P ro v in c ia s , 6 d e la s e m p r e s a s p a r ti c u l a r e s , p r o t e c to r a s d e la in m ig r a c ió n
lla m a d a s « p aten tes d e p aq u ete» y d e m á s q u e se c o n c e d a n á lo s b u q u e s d e u l­
y la c o lo n iz a c ió n .
t r a m a r m a s f a v o r e c id o s , c o n el o b je to d e fa c ilita r le s la e n t r a d a y s a l i d a , la
A rt. 13. L a s p e r s o n a s q u e e s t a n d o e n e s t a s c o n d ic io n e s n o q u is i e r e n a c o -
c a r g a y d e s c a r g a , etc.
j e r s e á l a s v e n t a j a s d e l títu lo d é i n m i g r a n t e s , lo h a r á n p r e s e n t e al t i e m p o d e s u
A r t. 20. N i n g ú n b u q u e d e lo s e x p r e s a d o s e n l o s a r t í c u l o s a n t e r i o r e s p o d r á
e m b a r q u e al c a p it á n d e l b u q u e , q u i e n lo a n o t a r á en el d ia r io d e n a v e g a c i ó n , 6
e m b a rc a r m a s de un p asajero p o r c a d a dos to n elad as d e re g is tro .— E x c e p tú a s e
á las a u to rid a d e s m a rítim a s del p u e rto de d e se m b a rc o , d e b ie n d o en esto s
d e e ste c á lc u lo , á los n iñ o s m e n o r e s d e u n a n o á o c h o , q u e s e c o n t a r á n á r a z ó n
c a s o s s e r c o n s id e ra d o s c o m o s im p le s v iajero s.
de uno por cad a to n elad a de reg istro .
N o e s ex ten siv a e s ta d isp o sic ió n á los in m ig ra n te s q u e vin iesen c o n tr a ­
A r t . 21. C a d a p a s a j e r o t e n d r á d e r e c h o á o c u p a r u n e s p a c i o d e u n m e t r o y
t a d o s e n c a lid a d d e ta le s p a r a la s c o l o n i a s ú o tr o s p u n to s d e la R e p ú b lic a .
tre in ta c e n tím e tr o s c u a d r a d o s si l a a l t u r a d e l p u e n t e e s d e d o s m e t r o s y v e in te
A r t. 14. T o d o in m ig r a n te q u e a c r e d i ta r e s u fic ie n te m e n te s u b u e n a c o n ­
y ocho ce n tím etro s; de q n m e tr o y tre in ta y tr e s c e n t í m e t r o s c u a d r a d o s si la
 Museo de la Ciudad de Buenos Aires
- 700 —
a ltu ra fuese d e un m e tro y o ch e n ta y tres ce n tím etro s; y d e un m e tro c u a re n ta
y n u e v e c e n t í m e t r o s c u a d r a d o s , si la a l t u r a d e l p u e n t e f u e s e d c u n m e t r o y
s e s e n ta y s e is cen tím etro s.
L o s n iñ o s m e n o re s d e un añ o no e n tra rá n en este cóm puto , v d o s n iñ o s
m e n o r e s d e o c h o a ñ o s , s e c o n ta rá n p o r u n p asa je ro .
A r t . 2 2 . E l e n t r e p u e n t e d e l o s b u q u e s t e n d r á u n a a l t u r a m í n i m a fie u n
m e t r o y s e s e n t a y s e i s c e n t í m e t r o s y d e b e h a l l a r s e s i e m p r e e x p e d i t o p a r a el
trán sito d e lo s p asa je ro s.
A r t. 23. L a s c a m a s d e s t i n a d a s p a r a lo s p a s a j e r o s t e n d r á n i n t e r i o r m e n t e
á lo m e n o s , u n m e t r o y o c h e n t a y t r e s cen tím etro s d e larg o , p o r c in c u e n ta
c e n tím etro s de an ch o , no pud ien d o co lo carse m a s de d o s ó rd e n e s de lech o s
en cad a cám ara.
A r t . 24. T o d o b u q u e c o n d u c t o r d e i n m i g r a n t e s e s t a r á p r o v i s t o d c lo s
v e n tila d o re s , b o m b a s , c o c in a s , ú tiles, a p a r a t o s y d e m á s oficinas n e c e s a r i a s
á la h ig ien e, s e g u r id a d y c o m o d id a d d e los p a s a je r o s , d e a c u e r d o c o n los
r e g la m e n to s q u e s e dictaren.
A rt. 25. T o d o b u q u e c o n d u c to r d e in m ig ra n te s e s t a r á m u n id o de los
b o t e s d e s a l v a m e n t o y s a l v a - v i d a s n e c e s a r i o s s e g u n el n ú m e r o d e p a s a j e r o s .
A r t . 26. T o d o b u q u e c o n d u c t o r d e i n m i g r a n t e s t e n d r á á b o r d o u n m é d i c o
y u n boticario p ro v isto de to d a s las m e d ic in a s n e c esarias.
A r t . 27. Si el n ú m e r o d e p a s a j e r o s e m b a r c a d o s f u e s e m e n o r d e l q u e
a d m i t i e r e e l b u q u e s e g u n s u c a p a c i d a d , el e s p a c i o n o o c u p a d o p o d r á a r r e n ­
d a r s e p a r a el t r a s p o r t e d e p r o v is io n e s , e q u ip a je s ó m e r c a n c í a s , con tal q u e
ello s n o fu e re n o b je to s p e lig ro s o s ó in s a lu b re s , c o m o p ó lv o ra , vitrio lo , fósfo­
ro s , h u an o , m a te ria s inflam ables, p ro v isio n e s frescas, a n im a le s ó v e je ta le s,
á e x c ep ció n d e los del in d isp e n sa b le co n su m o .
A rt. 28. S ie m p re q u e s e d e c la ra s e á b o rd o de u n buque co n d u c to r de
in m ig ran tes alg u n a enferm edad de carácter ep id ém ico ó c o n ta g io so , los
c a p ita n e s d e b e rá n a u x ilia r á los e n fe rm o s y p re s ta rle s to d a c la s e d e a s is te n c ia
h a c ie n d o c e r tif ic a r c o n el m é d ic o d e á b o r d o a c e r c a d e l c a r á c t e r d e l a e n f e r ­
m e d a d y d e m á s c ir c u n s ta n c ia s d e ella.
A r t . 2 9 . E n e l c a s o p r e v i s t o e n el a r t í c u l o a n t e r i o r , el c a p i t á n d e l b u q u e
h a r á iz a r u n a b a n d e r a c o n v e n c io n a l al lle g a r á c u a l q u i e r p u n t o d e l a R e p ú ­
blica, i m p e d i r á l a a p r o x i m a c i ó n d e t o d a e m b a r c a c i ó n , a s í c o m o el desem barco
d e p a s a je r o s , y d a r á c u e n ta in m e d ia ta del h e c h o á la s a u t o r i d a d e s d e l p u e r to
A r t . 30. I n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s d e s u l l e g a d a á u n p u n t o d e l a R e n ú
b lica, los b u q u e s c o n d u c to re s d e in m ig ra n te s s e rá n v isitad o s p o r u n a jun ta
c o m p u e s ta del m é d ic o d e S an id ad , d e u n em p lead o d e la C a p itan ía del P u e r to
v de un e m p l e a d o ó d e l e g a d o d e la O f i c i n a d e I n m i g r a c i ó n d e la lo calid ad ’
c o n el o b je to d e i n v e s t i g a r el e s ta d o s a n ita r io del b u q u e , e x i g i r lo s i n f o r m e s
n e c e s a r i o s d e l c a p itá n y los p a s a je r o s , y e x a m i n a r si h a n s id o o b s e r v a d a s
las d isp o sic io n e s d e e s ta ey, e x te n d ie n d o e n c a s o a firm a tiv o u n c e rtific a d o
q u e s e r á e n t r e g a d o al c a p ,ta n p a r a s u r e s g u a r d o , y e l e v a n d o e n c a s o c o n t r a r i o
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701 —
u n i n f o r m e á la C a p i t a n í a d e l P u e r t o y o t r o á l a O f i c i n a dc In m ig ra c ió n , en
los q u e s e h a r á co n star d e ta lla d a m e n te lo s v icio s ó d e fic ie n c ia s q u e s e h u b ie ­
sen notado.
A rt. 31. L o s c a p ita n e s d e b u q u e s c o n d u c to r e s d e i n m i g r a n t e s n o p o d r á n
e m b a r c a r co n d e s tin o á la R ep ú b lica p a s a j e r o s p r o c e d e n t e s d c p u n t o s d o n d e
r e i n a r e el c ó l e r a m o r b o a s i á t i c o , l a f i e b r e a m a r i l l a ó c u a l q u i e r a o t r a c n t e r -
m ed n d ep idém ica.
A r t . 32. L o s c a p i t a n e s d e b u q u e s c o n d u c t o r e s d c i n m i g r a n t e s n o p o d r á n
t r a s p o r t a r á la R e p ú b lic a en c a lid a d d e ta le s , e n f e r m o s d c m a l c o n t a g i o s o ó
d e c u a lq u i e r vicio o r g á n ic o q u e lo s h a g a in ú tile s p a r a el t r a b a j o : ni d e m e n t e s ,
ni m e n d i g o s , p r e s i d a r i o s ó c r i m i n a l e s que h u b iesen e s ta d o b ajo la acció n de
la justicia, ni m a y o r e s d e s e s e n t a a ñ o s , á n o s e r je f e s d c fa m ilia , s o p e n a d e
reco n d u cirlo s á s u s e s p e n sa s y p a g a r las m u lta s q u e les fu esen fijadas con
a r r e g l o a l a r t í c u l o 35.
A r t . 33. L o s i n m i g r a n t e s t e n d r á n d e re c h o á p e r m a n e c e r h a sta 48 h o ra s
á b o r d o d e s p u é s d c h a b e r a n c l a d o el b u q u e e n cl p u e r t o d e d e s t i n o .
A r t . 34. E n c a s o d e a r r i b a d a v o l u n t a r i a ó f o r z o s a d e l b u q u e c o n d u c t o r
d c i n m i g r a n t e s á u n p u e r to q u e n o f u e s e el d e s u d e s t i n o , lo s i n m i g r a n t e s s e r á n
alo jad o s y a lim e n ta d o s á b o rd o ó en tie r r a p o r c u e n ta del cap itán .
A r t . 35. L a s i n f r a c c i o n e s á l o s a r t í c u l o s 2 0 , 2 1 . 2 2 , 2 3 y 2 4 , s e r á n p e n a d a s
co n la p é rd id a d e la p a te n te d c p a q u e te y u n a m u lta q u e n o p o d r á e x c e d e r d e
q uin ien to s p e so s fuertes. L a s i n f r a c c i o n e s á l o s a r t í c u l o s 2 9 y 31 s e r á n
p e n a d a s con u n a m u l ta q u e no p o d r á e x c e d e r d e m il p e s o s f u e r t e s , y la s in­
fra c c io n e s al a rtíc u lo 32, s e r á n p e n a d a s c o n u n a m u l ta q u e n o p o d r á e x c e d e r
d o cien p e s o s f u e r te s p o r c a d a in m ig r a n te .
E s ta s p e n a lid a d e s so n sin p erju icio d e las in d e m n iz a c io n e s civiles ó a c c io ­
n e s crim in ales á q u e hubiese lu g ar.
A r t . 36. E l c a s c o d el b u q u e , a p a r e j o s y m u e b l e s , e s t a r á n a f e c t a d o s e s p e ­
cialm en te al p ag o d e e sa s m u lta s, q u e s e rá n d e s t i n a d a s al fondo d e in m i­
gración.
A rt. 37. L o s C a p ita n e s d e P u e r t o de la R e p ú b lic a á s o lic itu d d c p a r t e
leg ítim a, p o d rá n im p e d ir p r o v i s o r i a m e n te la s a lid a d e lo s b u q u e s c o n d u c t o r e s
d e in m ig r a n te s c o n tr a los c u a le s h u b ie r e r e c la m o s ó d e m a n d a s p en d ien tes
p o r in fra c c io n e s á e s t a ley.
C A P ÍT U L O V II
D E L D E SE M B A R C O DE LO S IN M IG R A N T E S
A r t . 38. E l d e s e m b a r c o d c l o s i n m i g r a n t e s s c h a r á p o r c u e n t a d e la
N a c ió n y e s t a r á á c a r g o d c lo s e m p i c a d o s e s t a b l e c id o s al e f e c to e n la s O fici­
n a s d e In m ig ració n .
A r t . 39 . L a o p e r a c i ó n d e l d e s e m b a r c o d e l o s i n m i g r a n t e s y d e s u s e q u i ­
p ajes, ú tiles é in s tru m e n to s , s e h a r á cn e m b a r c a c i o n e s esp eciales y por
m u e lle s ó p a r a je s d e te rm in a d o s d o n d e fu e re posible.
 jud d de Buenos Ai roo

__ 703 —
— 702 —
p rim e ro s d ias del a rrib o del in m ig ra n te , y b ajo las c o n d ic io n e s m a s v e n ta jo s a s
A r t. 40. L a v is ita d e A d u a n a y do S a n id a d se h a r á ig u a lm e n te en l u g a r e s
q u e p udieren c o n se g u ir. . ^ C o m is io n e 8 de In m ig ració n en su
e s p e c i a l e s d e s t i n a d o s a l e f e c t o p o r el P o d e r E j e c u t i v o .
A r t . 41 . N i n g ú n i n d i v i d u o ó e m p r e s a p a r t i c u l a r p o d r á , s i n a u t o r i z a c i ó n
' ° ", . lcirJa s ' 0 . ,^ i n t e r e s a d o s e n l o s c o n t r a t o s d e c o l o c a c i ó n
c a s o , in te r v e n d r á n a s o lic itu d d e los u ite ie .
p r é v i a d e l a s O f i c i n a s d e I n m i g r a c i ó n c o r r e s p o n d i e n t e s , t o m a r á s u c a r g o el p a r a g a r a n t i r s u c uin m ig ran te.
m p l i m i e n t o a l

d e s e m b a r c o d e i n m i g r a n t e s , ni d e s ú s e q u i p a j e s ó e fec to s. L a fa lta d e c u m p l i ­ * . - i t?i • • . „ rie s e fijar s u r e s id e n c ia e n c u a lq u ie r a d e

A rt. o l. E l in m ig ra n te q u e p re tiriese u j» •
m ie n to á e s ta d isp o sició n s e r á c a stig a d a con u n a m u lta que no e x c e d a d e c in ­ l a s P r o v i n c i a s i n t e r i o r e s d e la R e p ú b l i c a ó e n a l g u n a d e s u s C o l o m a s s e r á
c u e n ta p e s o s f u e r t e s p o r c a d a i n m i g r a n t e la p r i m e r a vez, d e cien p e s o s f u e r t e s in m e d ia ta m e n te tra s p o r ta d o con s u fam ilia \ equipajes, ms a e pun o e ..u
l a s e g u n d a , y a s í s u c e s i v a m e n t e , q u e d a n d o a f e c t a d o al p a g o d e e l l a s el c a s c o y elección, s in p a g a r rem u n eració n alg u n a.
, . V, i j- • • ^ a P ro v in c ia s , te n d rá d e re c h o al l l e g a r a
a p a r e j o s d e l a e m b a r c a c i ó n e n q u e s e h u b i e s e p r a c t i c a d o el d e s e m b a r c o . A r t. o2. E n c a s o d e d i r i g i r s e a la* n u w u w c ,
su destino, 4 s e r m an ten id o v alim en tad o p o r las C o m ts.o n e s d e I n m i g r a r o n
C A P ÍT U L O V III d u r a n t e diez d i a s . - P a s a d o e s te t é r m i n o a b o n a r á m e d t o p e s o d ia r io p o r c a d a
D E L ALO JA M IEN TO Y M AN TEN C IO N DE L O S IN M IG R A N T E S p e rs o n a m a y o r d e o c h o a ñ o s, v veinte y cinco c e n ta v o s p o r c a d a n m o m e n o r
d e e s t a e d a d , s a lv o el c a s o d e e n f e r m e d a d g r a v e , e n e l c u a l c o n t i n u a r á v i v i e n d o
A rt. 42. E n la s c iu d a d e s de B u e n o s A ire s, del R o s a rio y d e m á s d o n d e
á e s p e n s a s del E s ta d o m i e n t r a s e lla d u r e .
f u e r e n e c e s a r i o á c a u s a d e l a a f l u e n c i a d e i n m i g r a n t e s , h a b r á u n a c a s a p a r a el
A r t. 53. E n c a s o d e d i r i g i r s e á la s C o l o n ia s g o z a r á á s u l l e g a d a d é l a s
a lo ja m ie n to p ro v isio n al d e estos.
v e n t a j a s a c o r d a d a s e n el C a p í t u l o I I I d e l a s e g u n d a p a i t e c e e s t a L e v .
A r t . 4 3 . E s t a s c a s a s s e r á n s e r v i d a s p o r l o s e m p l e a d o s q u e d e t e r m i n e la
A r t . 54 . L o s i n m i g r a n t e s , b a j o n i n g ú n p r e t e x t o , p o d r á n a p r o v e c h a r s e d e
l e y d e l P r e s u p u e s t o , y s e e n c o n t r a r á n b a j o la i n m e d i a t a d e p e n d e n c i a d e l D e ­
las fra n q u icias a c o rd a d a s p o r los a rtíc u lo s a n te r io r e s p a r a d ir ig ir s e d e tr á n s ito
p a r ta m e n to d e In m ig ra c ió n ó d e la s C o m isio n es auxiliares.
p o r e l t e r r i t o r i o d e la R e p ú b l i c a á u n a n a c i ó n e x t r a ñ a , s o p e n a d e i n d e m n i z a r
A r t . 44. E n lo s p u n t o s d o n d e n o e x i s t i e r e n c a s a s d e i n m i g r a n t e s , l a s
t o d o s l o s d e s e m b o l s o s q u e s e h u b i e s e n h e c h o e n el p a g o d e s u p a s a j e , d e s e m ­
(■ om isiones r e s p e c tiv a s p r o c e d e r á n al a lo ja m ie n to y m a n u te n c ió n d e e s to s en
b arco, alojam iento, su b siste n c ia y tra sla c ió n .
lo s h o te le s p ú b lic o s ó en o tr o s e s ta b le c im ie n to s a p ro p ia d o s .
A r t. 45. L o s in m ig r a n te s te n d r á n d e re c h o á s e r a lo ja d o s y m a n t e n i d o s
C A P ÍT U L O X
c o n v e n ie n te m e n te á e s p e n s a s d e la N a c ió n , d u r a n te lo s cinco d ia s s i g u i e n t e s á
s u desem barco. DE L O S FONDOS DE IN M IG R A C IO N

A r t . 46. E n c a s o d e e n f e r m e d a d g r a v e q u e le s i m p o s ib i l i t a r e p a r a c a m ­ A r t . 55 . C r é a s e u n fondo g e n e ra l d e in m ig r a c ió n c o m p u e s to d e los s i­

b i a r d e h a b ita c ió n , d e s p u é s d e v e n c id o s lo s cin c o d ia s , los g a s t o s d e a l o j a ­
gu ien tes re cu rso s:
m ien to y m a n u te n c ió n p o s te rio r co n tin u a rá n por c u e n ta del E s ta d o , m ie n tr a s I o D e las c a n tid a d e s q u e la L e y G e n e r a l d el P r e s u p u e s t o d e s t i n e a n u a l ­
d u r a s e aq u ella.
m e n te á e s te objeto.
F u e r a d e e s t e c a s o , l a p e r m a n e n c i a d e l o s i n m i g r a n t e s e n el E s t a b l e c i ­ 2 o De la s c a n tid a d e s q u e e n t r e g u e la O ficin a d e T i e r r a s y C o lo n ia s.
m ien to p o r m a s d e los cin co d ias, s e r á á s u s e sp e n sa s, d e b ie n d o p a g a r m e d io
3" D el p r o d u c i d o d e l a s m u l t a s f i j a d a s p o r e s t a L e y .
p e s o f u e r te d i a r i o , p o r c a d a p e r s o n a m a y o r d e o c h o afios, y v e i n t e y c in c o c e n ­ 4o De la s c u o ta s p a g a d a s p o r lo s i n m ig r a n t e s e n lo s c a s o s d e lo s c a p ít u l o s
tavos p o r c a d a n iño m e n o r d e e s a edad.
precedentes.
A rt. 47 . E x c e p t ú a s e d é l o d is p u e s to en los a r tíc u lo s a n t e r io r e s á lo s i n m i ­ A r t . 56. L a a d m i n i s t r a c i ó n d e l f o n d o g e n e r a l d e i n m i g r a c i ó n correspon­
g r a n t e s c o n t r a t a d o s p o r la N a c ió n p a r a la s C olonias, lo s q u e te n d r á n d e r e c h o
d e r á al D e p a rta m e n to C en tral, q u ie n los d e s tin a r á e x c lu s iv a m e n te á lo s s ig u ie n ­
a alo jam ien to v m a n u te n c ió n g r a tu ito s h a s ta tanto fuesen e n v ia d o s á s u d e stin o .
tes o b jeto s:
I o Al ad elan to ó p a g o de p asajes p a ra los i n m ig r a n t e s en los casos
C A P ÍT U L O IX
d eterm in ad o s p o r esta L ey.
V E .L A I N T E R N A C I O N Y COLOCACION DE L O S I N M I G R A N T E S
2 “ Al serv icio d e lo s c o n t r a to s q u e s e h ic ie r e n c o n lo s b u q u e s c o n d u c ­
A r t . 48. L a s O f i c in a s d e T r a b a j o , o l a s C o m i s i o n e s d e I n m i g r a c i ó n e n s u t o r e s d e i n m i g r a n t e s p a r a el t r a s p o r t e d e e s t o s á l a R e p ú b l i c a .
c a s o , p r o p e n d e r á n p o r to d o s lo s m e d i o s á s u a lc a n c e á la co lo ca ció n d e lo s 3® A l s e r v i c i o d e l a s c a s a s d e i n m i g r a n t e s y a l p a g o d e l o s g a s t o s q u e s e
i n m i g r a n t e s e n el a r t e , o f i c i o ó i n d u s t r i a á q u e p r e f i r i e s e n d e d i c a r s e . h ic ie s e n e n el a l o j a m i e n t o y m a n u t e n c i ó n d e lo s i n m i g r a n t e s .
’ r t ' 4r9- E s t a c o l o c a c i ó n s e p r o c u r a r á , s i f u e s e p o s i b l e , d u r a n t e l o s c i n c o

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4'’ Al t r a s p o r t e d e l o s i n m i g r a n t e s a l p u n t o d e la R e p ú b l i c a d o n d e q u i s i e ­
ra n estab lecerse.
A r t . 57. C a d a u n a d e la s O fic in a s d e I n m i g r a c i ó n p o d r á f o r m a r u n f o n d o
esp e cial d e in m ig ra c ió n c o m p u e s to de los sig u ie n te s recu rsos:
I o D el p r o d u c id o d e la s s u s c r ic io n e s oficiales con q u e c o n c u r r a n a n u a l ­
m e n te los G o b ie rn o s d e P ro v in cia.
2° D e l p ro d u c id o d e las s u s c ric io n e s p a rtic u la re s q u e s e le v a n ta re n p a r a
el f o m e n t o d e l a i n m i g r a c i ó n .
3° D e l p r o d u c t o d e l a v e n t a d e t i e r r a s , a n i m a l e s , ú o b j e t o s q u e c o n i g u a l
d e s tin o c e d ie re n los g o b ie rn o s , c o rp o ra c io n e s 6 p a r tic u la r e s .
A r t. 58. L a a d m in is tr a c ió n d e e sto s fo n d o s e s p e c ia le s c o r r e s p o n d e r á á la
o fic in a lo cal q u e lo s h u b i e s e f o r m a d o , y s e r á d e s tin a d o á los s i g u i e n t e s o b j e t o s :
1 ° S u m in istrar álos in m ig ra n te s p o b re s lo s a u x ilio s e x ijid o s p o r a c c id e n ­
tes e x tra o rd in a rio s , co m o .e n fe rm e d a d , h o rfa n d a d y c ria n z a d e n iñ o s.
2" F a v o r e c e r l a d e d i c a c i ó n d e l o s i n m i g r a n t e s á i n d u s t r i a s n u e v a s ,
p o r m ed io d e p u b lic a c io n e s, noticias, a v iso s s o b re c o n d ic io n e s
jo r n a l , etc.
A rt. 59 Cuando e x is tie s e en los fo n d o s e s p e c ia le s d e i n m i g r a c i ó n u n
e x c e d e n t e , d e s p u é s d e l l e n a d o s l o s o b j e t o s á q u e e s t á n a f e c t a d o s p o r el a r t í c u l o
a n t e r i o r , el P o d e r E j e c u tiv o d i s p o n d r á q u e e s te e x c e d e n t e s e a d e s t i n a d o á la
c o n s t r u c c i ó n d e a s ilo s , al t r a s p o r t e d e i n m i g r a n t e s 6 al s e r v ic io d c la s n e c e s i -
d a d e s o r d i n a r ia s d e la o ficin a re sp e ctiv a.
A rt. 60. L a s O ficin as d e In m ig ra c ió n re n d ir á n tr im e s tr a lm e n te c u e n ta al
D e p a r t a m e n t o C e n t r a l d é l a in v e rs ió n d e los fo n d o s e s p e c ia le s á q u e s e r e f ie r e n
los a rtícu lo s a n te rio re s.
REGLAMENTO DE DESEM BARCO DE IN M IG R A N T E S
B u e n o s A ir e s , M a r z o 4 d e 1 880 .
C o n sid e ra n d o q u e es n e c e s a rio re g u la riz a r las o p e ra c io n e s del d e s e m b a r ­
c o d e i n m i g r a n t e s , d e m o d o q u e f a c i l i t e n el c u m p l i m i e n t o d e l a s p r e s c r i p c i o n e s
c o n t e n i d a s e n l o s a r t í c u l o s 3 o, i n c i s o s 3 , 6 , 1 0 y 14 d e l C a p í t u l o I; 18 á 3 7 d e l C a ­
p í t u l o V ; 38 á 41 d e . C a p í t u l o V I I , d e l a l e y d e I n m i g r a c i ó n y ¿ofonizacti d e l
9 d e O c tu b r e d e 1876, r e la c i o n a d a s co n aq u e l im p o r ta n te s e rv ic io c u y a a te n c ió n
in m ed iata c o rre s p o n d e al V isita d o r del d esem b arco ,
El Presidente de la República—
DECRETA:
A rtículo 1° La v i s i t a d e i n m i g r a c i ó n s e p r a c t i c a r á á t o d o b u q u e d e v e l a ó á
í m ’t F - u R P n ef n d ° d e l e x t r a r *je r o >l u e s e c o n d u c t o r d e p a s a g e r o s é i n m i g r a n t e s
em p lead o s: ^ C O m p o n d rá in d e fe c tib le m e n te (artícu lo 30) d e los sig u ie n te s
E l V isita d o r del d e s e m b a r c o — empleado de la Comisaria de Inmigración.
— 705 —
E l m é d i c o d e S a n i d a d — empleado dc la Junta de Sanidad.
E l O fic ia l d e l a C a p i t a n í a — empleado de esa repartición, c o n l a g e n t e q u e cl
V i s i t a d o ! - c r e a n e c e s a r i o e n c a d a c a s o , la q u e p e d i r á á l a C a p i t a n í a .
A r t. 2o C u a n d o la o p e r a c ió n d e b a p r a c t i c a r s e á los p a q u e t e s y d e m á s b u ­
q u e s d e u l t r a m a r q u e f o n d e a n e n l a r a d a e x t e r i o r , l a v i s i t a d e b e r á s a l i r e n el
v a p o r c ito d e s t i n a d o al d e s e m b a r c o d e i n m i g r a n t e s , q u e l l e v a r á a l t o p e la b a n ­
d e r a de in m ig r a c ió n , en la s s ig u ie n te s h o r a s d e la m a ñ a n a , s in c o n d u c ir i n d i­
viduos p a r tic u la r e s :
E n los m e s e s d e M a y o . J u n i o . J u lio y A g o s t o , á l a s 8 a. ni.
E n l o s m e s e s d e S e t i e m b r e . O c t u b r e , M a r z o y A b r i l , á l a s 7.
E n los m e s e s d e N o v i e m b r e , D ic ie m b r e . E n e r o y F e b r e r o , á la s 6 .
De m o d o q u e la b a j a d a d e in m ig r a n t e s e n lo s m u e ll e s p u e d a e f e c t u a r s e
d e s d e l a s 3 p . m . á lo m a s .
Si p o r r e t a r d o d e lo s p a q u e t e s ú o t r o a c c i d e n t e i m p r e v i s t o , n o p u d i e r e
p r a c t i c a r s e el d e s e m b a r c o e n l a s h o r a s d e s i g n a d a s , s e p o s t e r g a r á p a r a e l d i a
dé s i g u i e n t e , y a u n h a s t a 4 8 h o r a s , c o n a r r e g l o a l a r t í c u l o 33.
A r t . 3" Q u e d a p r o h i b i d o á l a s e m b a r c a c i o n e s d e s e r v i c i o y t r á f i c o d e l a
r a d a , sin e x c e p c ió n a lg u n a , á la 'l e g a d a d e lo s b u q u e s d e u l t r a m a r — I o c o m u ­
n ic a rs e con ellos d e c u a lq u ie r m o d o , 2 " a c e rc a rs e á m e n o r d istan cia de 200
m e t r o s , 3 o a t r a c a r á s u c o s t a d o ni a l v a p o r c i to d e d e s e m b a r c o , a n t e s q u e t e r ­
m i n e la v i s i t a y s e a r r é e l a b a n d e r a d e i n m i g r a c i ó n , q u e d u r a n t e l a o p e r a c i ó n
se m a n te n d rá izad a al tope de trin q u e te , ó se d é licen cia p o r el V is ita d o r.
A r t . 4° D e s d e q u e l a v i s i t a a b o r d e a l b u q u e , s e s u s p e n d e r á t o d a o p e r a c i ó n ,
tra b a jo y m o v im ien to d e p a s a je ro s ó c a r g a q u e no r e s p o n d a á e s te o b jeto; con
e x c e p c i ó n d e lo q u e c o r r e s p o n d e a l s e r v i c i o d e l e m p l e a d o d e A d u a n a , ( a r t . 3 o
i n c i s o 3). E l C a p i t á n d e la n a v e v i s i t a d a b a j o l a o r d e n d e l V i s i t a d o r , h a r á g u a r ­
d a r el m a y o r o r d e n y s i l e n c i o d u r a n t e e s t a o p e r a c i ó n .
A rt. 5o V e r ific a d a la in s p e c c ió n se p r o c e d e r á á l e v a n t a r el a c t a s e g ú n s u
resu ltad o , en un lib ro d e n o m in a d o « L ib ro d e v isita é in sp e c c ió n m a rítim a » , y
s e g ú n m odelo q u e d iere la C o m is a ria G e n e ra l. E n el a c t a c o n s t a r á l a e n t r e g a
q u e h a r á el C a p i t á n :
I o D e la d e c la r a c i ó n v i s a d a p o r el C ó n s u l A r g e n t i n o d e l p u n t o d e s u p r o ­
c e d e n c i a y f e c h a d e s u p a r t i d a , s o b r e el c o n o c i m i e n t o d e la l e y d e in -
g ra c io n de 19 d e O c tu b r e d e 1876 y R e g l a m e n t o d e d e s e m b a r c o .
2 o E l c e rtific ad o d e in m ig r a c ió n con la e x p o s ic ió n d e lo s i n c i d e n t e s del
viaje y d e m a s r e q u is ito s q u e t e n g a n r e la c ió n c o n lo s a r t í c u l o s 18 á 37
d e l a ley.
3o L a lista d e p a s a j e r o s c la s ific a d o s e s t a d í s t i c a m e n t e , á l o s o b j e t o s del
i n c i s o 14 d e l a r t . 3 o s e g ú n m o d e l o d e l a C o m i s a r i a G e n e r a l .
4o L a lista f o r m a d a á b o r d o d e lo s p a s a j e r o s d e 2a y 3 * clase q u e re ­
n u n c ie n á lo s b e n e f ic io s d e la le y , al o b j e t o d e lo d isp u esto e n el
a r t í c u l o 13.
80
 — 706 —
p u e r t o s a r g e n t i n o s , c o m o el R o s a r i o , S a n t a - F é , P a r a n á ; y p a r a p u e r ­
to s d e n a c io n e s r i b e r e ñ a s , R e p ú b lic a O rie n ta l, B rasil y P a r a g u a y , b ajo
la m u l t a q u e i m p o n e e s t e R e g l a m e n t o .
6 o E l p a s a p o r t e d e t o d o p a s a j e r o d e 2'’ c l a s e e n l o s b u q u e s d e vela, y
d e 2 a y 3 “ en lo s v a p o r e s , « r e p u ta d o s in m ig ra n te s » p o r la ley, y en s u
d e f e c t o , l a fé d e n a c i m i e n t o , e s t a d o c i v i l , d i p l o m a d e p r o f e s i ó n , c e r t i f i ­
c a d o c o n s u l a r a r g e n t i n o , ó c u a l q u i e r o t r o d o c u m e n t o c a p a z d e d a r la
i d e n t i d a d d e la p e r s o n a d e los i n m i g r a n t e s p r o c e d e n te s d e n a c io n e s
d o n d e e s tá a b o lid o el p a s a p o rte ;— p a s a p o rte y p ap eles q u e d e v o lv erá
a l m i s m o C a p itá n r e te n ie n d o los d e a q u e llo s p a s a je r o s é i n m i g r a n t e s
s o b r e c u y a c o n d ic ió n so cial ó a n t e c e d e n t e s r e c a y e r e n s o s p e c h a s ó las
in sp irasen .
7° L a s p r o t e s t a s d é l o s p a s a j e r o s s i s o n p o r e s c r i t o , f i r m a d a s p o r e l l o s ;
ó l a r e l a c i ó n d e s u s d e n u n c i a s v e r b a l e s , y t o d o lo r e l a t i v o a l r e s u l t a d o
d e la in sp ecció n del buque.
A r t . 6 o L e v a n t a d a e l a c t a d e v i s i t a q u e f i r m a r á n l o s t r e s e m p l e a d o s y el
C a p i t á n , si el b u q u e r e s u l t a r e e n b u e n a s c o n d i c i o n e s d e s a l u b r i d a d , y p r e v i a la
s e p a r a c i ó n d e e q u i p a j e s d e i n m i g r a n t e s , s e p r o c e d e r á al d e s e m b a r c o e n el ó r ­
d en sig u ien te:
I o T o d o s l o s p a s a j e r o s d e T* c l a s e , y l o s d e 2 “ y 3 a q u e h u b i e r e n r e n u n ­
c ia d o á lo s b e n e fic io s d e la le y , p a r a c u y a o p e r a c ió n s e p e r m it i r á a t r a ­
c a r, e n ó r d e n , á la s e m b a r c a c i o n e s d e s u elección.
2° L o s p a s a j e r o s d e 2 a y 3 a c l a s e q u e o p t a r e n p o r el d e s e m b a r c o o f i c i a l ,
s in o tr o r e q u is ito q u e el b o le to n u m e r a d o , d a d o p o r el V i s i t a d o r , c o n
el s e llo d e l a C o m i s a r i a G e n e r a l , c u y o b o le to r e c o jid o p o r el d e s e m ­
b a r c a d o r s e r á e n t r e g a d o p o r e l e m p l e a d o d e l a G e r e n c i a , e n e! m u e l l e ,
o b te n ie n d o d e é s te u n re c ib o d e los b o le to s q u e s e r v ir á n d e c o m p r o ­
b a n te a g r e g a d o á s u c u e n ta , la q u e p r e s e n t a r á d ir e c ta m e n te á la Co-
. m is a ría G eneral.
A r t . 7° T o d o p a s a j e r o d e 2 a y 3 a c l a s e , q u e s e e n c o n t r a s e e n l a s c o n d i c i o ­
n e s d e la p r e s c r i p c i ó n d e l a r tíc u lo 32 d e la ley, s e r á d e te n id o á b o rd o , p r o h i ­
bido s u d e s e m b a r c o y el C a p itá n o b lig a d o á r e c o n d u c ir lo , p r é v ia s a tis fa c c ió n
d e las m u l ta s y g a s t o s (a rt. 35) e n q u e h u b ie r e in c u rrid o , y la c a u c ió n d e q u e
r e c o n d u c i r á al p a s a j e r o . E n e s t e c a s o el V is ita d o r p r a c t i c a r á u n a s e g u n d a v i­
s ita á la p a r ti d a d el b u q u e i n f r a c to r , p a r a v e rific a r la p r e s e n c ia del e x p u ls a d o ,
ó h a c e r e f e c t i v a l a c a u c i ó n e n c a s o c o n t r a r i o , d e lo q u e d a r á e l p a r t e c o r r e s ­
p o n d ien te.
A rt. 8 ° E n los c a s o s p r e v is to s p o r los a r tíc u lo s 28 y 29 s e p r o c e d e r á e n
t o d o , su b o rd in an d o l a s o p e ra c io n e s del d e se m b a rc o , á las J u n ta s de S an id ad
e n el c a s o o c u r r e n t e .
A r t . 9 a T e r m i n a d o e l t r a s b o r d o , el ^ i s i t a d o r d a r á a l p a t r ó n d e l v a p o r c i l o
u n a p ap eleta, c u y a fó rm u la d e s ig n a r á la C o m isa ria G en e ral, y se d e n o m in a rá
« P a p e le ta d e d e s e m b a r r o oficial» d i r i g i d a á la G e r e n c ia del H otel, en la q u e
— 797 —
c o n s t a r á el n ú m e r o d e p a s a j e s y m e d i o s p a s a j e s , y el n ú m e r o d e b u l t o s d e e q u i ­
p aje d e los in m ig r a n te s .
E s t a p a p e l e t a f i r m a d a p o r el V i s i t a d o r , s e r á e n t r e g a d a á l a p a r d o l o s b o ­
l e t o s , a l e m p l e a d o e n c a r g a d o e n el M u e l l e , d e l r e c i b o , d e s p a c h o d e A d u a n a y
c o n d u c io n d e lo s i n m i g r a n t e s al H o te l. C o n la e n t r e g a d e la p a p e l e t a t e r ­
m in a n las fu n c io n e s del V is ita d o r y s u r e s p o n s a b ilid a d .
A r t . 10. E s a b s o l u t a m e n t e p r o h i b i d o , a ú n á t í t u l o d e p a r e n t e s c o , p o n e r s e
en co n ta c to c o n los i n m ig r a n t e s y s u s e q u ip a je s : lo s d e s e m b a r c a d o s o fic ia l­
m e n t e , d e s d e á b o r d o d e l m i s m o b u q u e , h a s t a q u e q u e d e n a l o j a d o s e n el h o t e l ,
v l o s d e s e m b a r c a d o s oficiosamente h a s t a d e s p u é s d e p a s a d a e n e l m u e l l e á s u s
e q u i p a j e s , la v i s i t a d e l G u a r d a d e l a A d u a n a , á c u y o e f e c t o el em p lead o del
m u e l l e p o d r á r e q u e r i r d e l a C a p i t a n í a el a u x i l i o n e c e s a r i o .
A r t . 11. E l V i s i t a d o r p a s a r á el p a r t e d e v i s i t a d e c a d a b u q u e p o r s e p a r a d o ,
e n el d i a ó e n el s i g u i e n t e , s e g ú n m o d e l o d e l a C o m i s a r i a G e n e r a l , a c o m p a ­
ñ a n d o to d o s lo s d o c u m e n to s y p a p e le s r e c ib id o s á b o r d o c o n m o t iv o d e la vi­
s i t a , r e l a c i o n a n d o lo o c u r r i d o e n e l l a , y l o s i n c i d e n t e s d e l v i a j e c o n r e f e r e n c i a
al a c t a y á d i c h o s d o c u m e n t o s , p a r a la r e s o l u c i ó n q u e c o r r e s p o n d a . E n el c a s o
p r e v i s t o p o r el a r t i c u l o 3 0 d e l a l e y , p a s a r á u n i n f o r m e d e l a v i s i t a a l C a p i t á n
del P u e rto .
A r t . 12. H e c h o s e n el l i b r o d e q u e h a b l a e l i n c i s o 1 4 d e l a r t í c u l o 3° q u e s e
d e n o m i n a r á « R e g is tro d e In m ig ra c ió n » , lo s a s ie n to s d e filiación, l a C o m is a r ia
G e n e ra l d e v o lv e rá los p a s a p o r te s y d e m á s d o c u m e n to s q u e s e h u b ie r e n d e t e ­
n id o , p r é v ia a n o ta c ió n en ellos, d e la f e c h a d e e n t r a d a y d el n ú m e r o q u e
h a y a c o r r e s p o n d i d o en el R e g i s t r o a l r e s p e c t i v o i n m i g r a n t e , p u d i e n d o r e t e n e r
p o r tie m p o p r u d e n c ia l los d e a q u e llo s c u y a r a d i c a c i ó n e n el p a í s n o i n s p i r e n ,
con fian za ó s e a n s o s p e c h o s o s d e a p r o v e c h a r s e d e lo s b e n e fic io s d e la le y . p a r a
tra s la d a rs e p o r c u e n ta del G o b ie rn o A rg e n tin o , á los p a ís e s fro n te riz o s , c o m o
la R e p ú b l i c a O r i e n t a l , B r a s i l y P a r a g u a y . L a C o m i s a r i a G e n e r a l p o d r á i g u a l ­
m e n t e g u a r d a r e n d e p ó s i t o l o s p a s a p o r t e s y d e m á s d o c u m e n t o s d e l o s q u e lo
solicitaren. E n e ste c a s o s e h a r á c o n s ta r e n el m is m o re g is tr o .
A r t . 13. T o d o c o n a t o d e p a r t e d e l o s c a p i t a n e s ó d e l e q u i p a j e d e l o s b u ­
q u e s c o n d u c to r e s d e i n m i g r a n t e s , t e n d e n t e á e x t r a v i a r el c r i t e r i o d e e s t o s s o b r e
el s e n t i d o y p r o p ó s i t o d e l a l e y d e i n m i g r a c i ó n ; á e l u d i r l a p r e s c r i p c i ó n d e l
a rt. 32 o c u lta n d o la v e r d a d e r a c o n d ic ió n civil d e l i n m i g r a n t e ; á s a l v a r s e d e la
o b lig a c ió n d e la e s t a d í a i m p u e s t a p o r el a r t. 33, y a s e a e x c i t a n d o s u d e s c o n ­
fianza ó in d u c ié n d o lo s en e r r o r c o n fa ls o s i n f o r m e s r e s p e c t o d e l s e r v i c i o d e
d e s e m b a r c o o fic ia l, s e r á p e n a d o c o n l a m u l t a d e 5 0 0 p e s o s f u e r t e s b a j o l a
p ru e b a testim onial de 3 p e rso n a s , á p a rte d e la in d e m n iz a c ió n d e c u a lq u ie r
g a s t o ó p e r ju ic io q u e p o r ello h u b i e r e c a u s a d o á t e r c e r o .
A r t . 14. L o s i n f r a c t o r e s d e l a s d i s p o s i c i o n e s g e n e r a l e s d e l p r e s e n t e r e g l a ­
m en to y los p e r tu r b a d o r e s del ó r d e n y ré g im e n e s ta b le c id o s p a r a s u o b s e r v a n ­
cia, s e r á n m u l ta d o s ó p e n a d o s , c o n e x c e p c i ó n d e lo d i s p u e s t o e n e l a rtíc u lo
a n te r io r , del m o d o sig u ie n te :
 ti

709 —
— 708 — r
. _ ^ a n d o c u e n ta d e lo s c a s o s o c u r re n te s en todo
Si la in fra c c ió n p r o c e d ie s e d el C a p itá n ó in d iv id u o s d e e q u ip a je y t r i p u l a ­ cion del p r e s e n te R e g la m e n to ,
c i ó n d e l b u q u e v i s i t a d o , l a m u l t a s e r á d e 5 0 á 10 0 p e s o s f u e r t e s s e g ú n l a g r a ­ r e s p e c t o á la C o m i s a r i a G e n e r a l - ,
.
Art. 20. Comuniqúese, „ .pUDuqut.
. n h l í n u e s e v. d o s e a l R e g i s t r o N a c i o n a l .
v e d a d del ca so .
Si la in fra cció n p ro c e d ie s e de p a rte d e p a tro n e s ó m a rin e ro s de e m b a r c a ­ N. AVELLANEDA.
c i o n e s d e r a d a , l a m u l t a s e r á d e 3 0 á 5 0 p e s o s f u e r t e s s e g ú n l a g r a v e d a d d e la B e n ja m ín Z o r r i l l a .— L u c a s G o n z á l e z .
falta. C á r i .o s P e l l e g r i n i .— M i g u e l G o v e n a .

Si p ro c e d ie s e d e p a s a je ro s ú o tro s in d iv id u o s p a rtic u la re s, la m u lta s e r á V ic t o r in o de i.a P laza.

d e 1 0 á 2 0 p e so s fu e rte s, q u e d a n d o a fe c ta d o s á las tre s c a te g o ría s d e m u lta :— en

e l p r i m e r c a s o , e l b u q u e y s u s a p a r e j o s ; e n el s e g u n d o , l a e m b a r c a c i ó n d e l
p a s a j e s
p a t r ó n ; y e n el t e r c e r o , e l e q u i p a j e ó c u a l q u i e r a p r e n d a d e l i n f r a c t o r q u e r e p r e ­
s e n te m a s ó m e n o s el v a lo r d e la m u lta . C u a n d o la in fracció n tu v ie re lu g a r á B u e n o s A i r e s , J u n i o 14 d e 1SS1
b o r d o , s i e n d o d e l a s e g u n d a ó t e r c e r a c a te g o r í a , y el i n f r a c t o r f u e s e i n s o l ­
• j n). n n d e s t i n o m a s p r o v e c h o s o á l o s p a s a j e s d e q u e
v e n t e , s u f r i r á e n d e f e c t o d e la m u l t a , 10 á 15 d i a s d e p r i s i ó n . E n t a l c a s o s e r á P o r cu anto conv iene d ai un i
, _ , . „ v i ñ o r e s d e l o s n o s c u v i r t u d d e l o s p r i v i l e g i o s cíe
i m p u e s t a p o r el V i s i t a d o r c o n s t i t u y e n d o la p r is ió n á b o r d o del e s t a c i o n a r i o d e d i s p o n e el G o b i e r n o e n l o s ' - ' 1 . . , ,
1 • • i i ^ - o h
p a q u e t e , s u p r i m i e n d o lo» a o u . j u í o s á ciu
i e s e p r e s t a l a f o r m a a c t u a l d e e s,p e d i c i o n
v a n g u a rd ia , con o b lig ació n d e serv icio p e rso n a l.
1 1 1 . . n n s i d e r a b l e , l a s s u m a s q u e el t e s o r o n a c i o n a l i n v i e i te
A r t . 1 5 . L a C o m i s a r i a G e n e r a l q u e d a f a c u l t a d a p a r a el c o n o c i m i e n t o v v a h o r r a n d o , e n p a r t e consiciei
re s o lu c ió n s u m a r i a , ap licac ió n y p e r c e p c ió n d é l a s m u lta s im p u e s ta s p o r la ley e n la i n t e r n a c i ó n d e i n m i g r a n t e s .
y e s t e r e g l a m e n t o , á lo s e f e c to s d e l in c is o 3 o del a r t. 5 5 d e la m i s m a le y d e I n ­ E l P resid en ta de la R ep ú b lica h a a c o id .i h j
m ig r a c ió n , f o r m á n d o s e c a r g o d e to d a e n tr a d a ó p e rc e p c ió n á lo s e fe c to s del decreta:
a rt. 8 o d e la d e C o n tab ilid ad .
A r t í c u l o 1» E n c a m b i o d e l o s d o s p a s a j e s d o c á m a r a y d o s d o p r o a q u e
A r t. 16. E n t o d o s lo s c a s o s e n q u e la C o m i s a r i a G e n e r a l r e q u i e r a el a u x i l i o
i r n b i e r n o en los v a p o r e s p a q u e te s , la s r e s p e c t i v a s e m p r e
d e l a f u e r z a p ú b l i c a , s e r á s u m i n i s t r a d a s i n o t r o r e q u i s i t o q u e el d e p e d i r l a p e r ­ o c u p a g r a tu i t a m e n t e el G o ^ ^ ¿ ^ u n p a s a je d e c á m a m e n c a d a viaje
l a C a p i t a n í a , e l r e s g u a r d o , y e n l a r a d a p o r el b u q u e d e l a a r m a d a n a c i o n a l s a s e s t a r á n o ) igac n- e n c a d a v ¡a je s o l a m e n t e , h a s t a el ú l t i m o p u n t o
m a s p ró x im o . d e i d a y v u e l t a , y o c h e >úe\ ^ ^ l i n e a s e n ( ,.e M o n t e v ¡ d o o y B u e n o s A i r e s , e n
A sim ism o p ro c ed erá l a C a p i t a n í a lle g a d o el c a s o p r e v is to p o r el a r t 37 c s u c a n c ia , con • c á m a ra de ida y vuelta se d a r á n d e s d e aq u e l
A rt. 17. D é l a s r e s o lu c io n e s de la C o m is a r ia en lo s c a s o s d e m u l t a ' p u e d e las q u e a d e m a s del p a s a je
hasta este puerto los m i s m o s oc j o pasajes. . .
e n t a b l a r s e r e c u r s o a n t e el M i n i s t e r i o d e l I n t e r i o r , p r é v i a c o n s i g n a c i ó n d e l a
A rt 2o l o s p a s a j e s de p ro a q u e d a n e x c lu siv a m e n te d e stin a d o s a la in tro ­
c a n t i d a d ó i m p o r t e d e a q u e l l a . C o n lo e x p u e s t o p o r l a p a r t e m u l t a d a y lo i n f o r
d u c c ió n é in tern ació n de in m ig r a n te s y s e r á n e x p e d id o s p o r la C o m is a r i a G e­
m a d o p o r l a C o m i s a r i a , el M i n i s t e r i o reso lv erá en d e f i n i t i v a el a s u n t o sin"
n e ra l de In m ig ra c ió n , n o p u d ie n d o bajo n in g ú n c o n c e p to c a m b ia r lo s p o r b o le ­
u lterio r re c u rso .
to s d e p r i m e ni o t o r g a r á c u e n t a d e e l l o s o t r o , d e v u e l t a , d e s d e l o s
r a c l a s e ,

A r t . 18. E s o b l i g a c i ó n d e l a C o m i s a r i a G e n e r a l d e I n m i g r a c i ó n , p r o v e e r á
p u n to s respectivos.
l o s b u q u e s p a t e n t a d o s ( a r t . 18), e n s u p r i m e r v i a j e , y a s e a e n E u r o p a p o r m e ­
A r t. 3 o L o s p a s a je s d e c á m a r a s o lo p o d r á n e m p l e a r s e e n el t r a n s p o r t e d e
dio d e lo s C ó n s u le s , v en su d e fe c to , d e los A g e n t e s d e i n m i g r a c i ó n d e s " los e s ta fe te ro s e n c a r g a d o s d e c o n d u c ir la c o r r e s p o n d e n c i a en c a d a v a p o r y al
p ro c e d e n c ia , ó y a s e a á s u lle g a d a á e sta p o r m e d io del V is ita d o r del d e s °
efecto s e r á n e x p e d id o s p o r la D ire c c ió n G e n e r a l d e C o r r e o s y T e l é g r a f o s .
b a r c o : d e d o s e j e m p l a r e s d e la L e y d e i n m i g r a c i ó n , y d e c i n c o á lo m e n o s " A rt. 4o L a s A g e n c ia s d e lo s v a p o r e s p o d r á n r e h u s a r la a c e p ta c ió n d e t o d a
T
d e e s t e R e g l a m e n t o , s i n o t r o c a r g o q u e el d e d a r el c o r r e s p o n d i e n t e r e c i b o ' o r d e n p o r p a s a je s d e p riv ile g io q u e n o h a y a s id o e x p e d i d a c o n a r r e g l o á lo d i s ­
l o s e f e c t o s d e l o d i s p u e s t o e n l o s a r t í c u l o s 13 y u d e e s t e m i s m o R e o - l /
puesto en los a n te rio re s artíc u lo s.
m o n t o : á c u v o fin s e r á i m p r e s o d e m o d o q u e p u e d a c o l o c a r s e e n u n a p a r t e R
A r t . 5" C o m u n i q ú e s e , e t c .
m a s visib le del b u q u e , e n u n c u a d r o , e n e sp a ñ o l, fra n c é s , in g lé s , ita lia n o v
ROCA.
alem an .
A . d e l V iso.
A r t . 19. L a s C o m i s i o n e s ó C o m i s i o n a d o s d e i n m i g r a c i ó n y l a s o f i c i n a s
•flu v ia le s ó m a r ítim a s , d o n d e n o los h u b ie r e , q u e d a n e n c a r g a d a s d e la e je c u -
 — n i —

cl p r e s e n t e , á p e s a r d c q u e e s t a m o s a q u e j a d o s d e m a l e s o r g á n i c o s , q u e 110 tar­
M O D IF IC A C IO N
d a r á n en d e s a p a r e c e r .
B u e n o s Aires, D i c i e m b r e 3o d e 1882. M ie n tra s q u e en c iu d a d e s c o m o P a r is . B erlin, M arse lla. T r ie s te , N u e v a
S i e n d o c o n v e n i e n t e i n t r o d u c i r a l g u n a s m o d i f i c a c i o n e s on l a o r g a n i z a c i ó n Y o r k , e t c . , la m o r t a l i d a d r e s p e c t o d e la p o b l a c i ó n s e h a l l a c n u n a r e l a c i ó n d c
d e l s e r v i c i o d e d e s e m b a r c o d e i n m i g r a n t e s , el V i c e - P r e s i d e m e d e l a l t e p ú b l i c a 2 0 á 3 0 p o r m i l . e n t r e n o s o t r o s a p e n a s a l c a n z a la m i s m a á u n 1 8 .3 2 e n c l s u ­
e n ejercicio del P o d e r E jecu tiv o . p u e s t o ríe q u e la p o b l a c i ó n «le la C a p i t a l s e a d e 4 5 0 . 0 0 0 h a b i t a n t e s : p e r o a u n
b u s c a n d o el t é r m i n o m e d i o e n t r e e s t a y la q u e le a s i g n a cl D r . C o n i . s i e m p r e
d e c r e ta :
o b t e n d r í a m o s el 2 2 . 5 0 , p r o p o r c i ó n q u e h a b l a b i e n a l t o e n f a v o r d c n u e s t r a s
A r t . I o L a C o m i s a r i a G e n e r a l d e I n m i g r a c ió n p r o c e d e r á al d e s e m b a r c o c o n d i c i o n e s c l i m a t é r i c a s y d e la h i g i e n e d o m é s t i c a , s i n c o n t a r c o n l a s o b r a s d c
i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s d e lle g a d o s lo s i n m i g r a n t e s al p u e r to , a u n c u a n d o s e a s a lu b rific a c io n q u e se e je c u ta n y c u y a influencia h a r á d e s c e n d e r i r r e m is ib le ­
en d ia festivo.
m e n te aquella.
A r t . 2° L a r e f e r i d a C o m i s a r í a G e n e r a l t o m a r á l a s m e d i d a s n e c e s a r i a s p a r a L a m o r t a l i d a d e n el ú l t i m o d e c e n i o q u e d a r e p r e s e n t a d a en el s ig u ie n te
q u e e n los v a p o r e s e n c a r g a d o s p o r ella del d e s e m b a rc o , solo s e a d m ita n á los c u a d ro ; en o tro lu g a r s e h a h a b l a d o y a d e los n a c im ie n to s y m a t r i m o n io s .
q u e t e n g a n el c a r á c t e r d e i n m i g r a n t e s .
A r t. 3o Q u e d a n d e r o g a d a s la s r e s o lu c io n e s a n te r io r e s c o n t r a r i a s á la p r e ­ A ñ o d e 1 8 7 4 ....................................................... 711)0 0)
sen te. ,, 1875 0 7 5 1 (s)
A r t . 4 o C o m u n i q ú e s e , p u b l í q u e s e é i n s é r t e s e c n ci R e g i s t r o N a c i o n a l . 187 6 ....................................................... 5 2 7 7
18 7 7 ....................................................... 5 5 3 8
madero. » 1 8 7 8 ........................................................ 5530
Bernardo de Ir ig o y e n .
187 9 ....................................................... 0 7 9 4
188 0 ....................................................... 7 0 7 3
18 8 1 ....................................................... 0 3 1 6
DEPARTAMENTO NACIONAL DE HIGIENE 188 2 ....................................................... 711)6
1 8 8 3 ....................................................... 8501
T o d o c u a n to p u d ié r a m o s d e c ir re sp e c to d e este cu e rp o y d e s u e x i s te n c i a 1 88 4 ....................................................... 8 2 4 2
e n l o s g r a n d e s c e n t r o s , s e r i a q u i z á e n o j o s a r e p e t i c i ó n d e lo q u e l a s c i e n c i a s o'
s u eco u n iv e r s a l p r e c o n iz a n t r a s p l a n t a n d o s u re in a d o infalible é i m p e r io s o al E s b u e n o t a m b i é n s a b e r q u e a u n q u e e n 1884 el m a y o r n ú m e r o d c d e f u n ­
tra v é s de m o n ta ñ a s , m a r e s y continentes. c io n e s s e p r o d u j e r o n e n el in v ie r n o , q u e e s to h a s id o u n c a s o raro, an o rm al,
E l p a p e l q u e d e s e m p e ñ a e n l a s c o l e c t i v i d a d e s e s c o m o el d e l á n g e l t u t e l a r p u e s q u e el v e r a n o y l a p r i m a v e r a so n las d o s é p o c a s e n q u e s ie m p re h a
q u e g u a r d a v p r o t e g e al in d iv id u o , c o m o u n a f a c u lta d i n h e r e n t e á b a c o n s e r v ! - habido m a y o r m o rtalid ad .
cion d e l o r g a n i s m o h u m a n o . E l in v ie rn o d e l a ñ o 1884 h a s id o ric o y c r u e l e n a f e c c i o n e s del a p a r a t o
C e n t i n e l a a v a n z a d o q u e s o r p r e n d e la m a r c h a i n v a s o r a d e las g r a n d e s r ' re sp ir a to rio , p r in c ip a lm e n te la tisis p u l m o n a r y la n e u m o n ía .
t á s t r o f e s q u e a m e n a z a n á l a h u m a n i d a d , e l l a l e s i n t e r c e p t a su c u r s o c o n el L a v iruela a u n no h a p o d id o h a c e r s e e n d é m ic a e n tre n o so tro s, á p e s a r del
b a l u a r t e q u e o f r e c e n s u s a t r i b u t o s , d a n d o el o m n i p o t e n t e g r i t o de a l a r m a ñ s d e sa rro llo q u e iba to m a n d o ; felizm en te h a sid o c o n ju r a d a .
u n iv e rs a l fam ilia. r rl s u J u z g ú e s e p o r el p r e s e n t e c u a d r o :
E lla r e g e n e r a s u im p e rio en las s o c ie d a d e s q u e no rin d en su culto
1883 1884
q u e e s u n a n e c e s i d a d fatal p a r a s u e x i s t e n c i a s o c ia l. ’ ^°r
M O R T A L ID A D
E l l a d i l a t a l a v i d a , p o r q u e e s el e n e m i g o m a s f o r m i d a b l e d e t o d o m a l c a l a
m ito s o en las a g r u p a c io n e s c o n s titu id a s é in n a ta cn to d a la e x t e n s i ó n V 1 T isis p u l m o n a r 932 1052
g lo b o terráq u eo . fe N e u m o n í a ...................................................................................................... 474 731
S u e x is te n c ia n a c e c o n los p u e b l o s , u n a s v e c e s en e s ta d o l a t e n t e é indifi M e n i n g i t i s ...................................................................................................... 425 4 85
nido, o tr a s c o n stitu id a en c u e r p o so cial. T étan o i n f a n t i l 301 260
S u p re se n cia e n tre n o s o tro s y con o rg an izació n re g la m e n ta ria d a ta d e s d e
el a ñ o 1 8 8 0 y s u i n f l u j o y f a c u l t a d e s l a s h e m o s s e n t i d o c o n S a t i s f a c c i ó n h a s t a (*) L i g e r a e p i d e m i a d e c ó le r a .
O E p i d e m i a d e v ir u e la .

(w ww, h d a rg x o m )
 MORTALIDAD
V icio o r g á n ic o d el c o r a z ó n ggg
D i f t e r i a ( a n g i n a y c r u p ) ....................................................................
E n t e r i t i s , e n t e r o - c o l i t i s y g a s t r o e n t e r i t i s .............................. 323
F i e b r e t i f o i d e a ...........................................................................................
B r o n q u i t i s y b r o n c o - n e u m o n i a ...................................................... 237
V i r u e l a ............................................................................................................. 1510
E l E r a r i o N a c i o n a l a t i e n d e c o n $ 2 9 . 9 4 0 a n u a l e s lo s d i v e r s o s g a s t o s d e ofi­
c i n a y e l p e r s o n a l q u e c o m p o n e el D e p a r t a m e n t o .
P a r a e l s e r v i c i o m é d i c o d e S a n i d a d , s o s t i e n e c u a t r o m é d i c o s p a r a el p u e r t o
d e la C ap ital y tre c e p a r a los d e T ig re y C a m p a n a , R ia c h u e lo , S a n N ic o lá s ,
R o s a rio , P a r a n á , S a n ta F é, C o rrie n te s , C oncordia, U ru g u a v , B a h ia B la n c a
C h u b u t , S a n t a C r u z y P u e r t o D e s e a d o , c u y o s e r v i c i o le c u e s t a l a s u m a d e
$ 2 5 . 1 0 4 p o r a ñ o , lo q u e h a c e u n a c a n t i d a d d e $ 5 5 . 0 4 4 a g r e g a d o c o n l a p a r t i d a
a n t e r i o r y q u e e s e x a c t a m e n t e la s u m a q u e a s i g n a el P r e s u p u e s t o N a c io n a l.
C R E A C I O N
D e p a r t a m e n to d e M a rin a .
B u e n o s A ir e s , F e b r e r o 27 d e 1880.
C o n s id e ra n d o : q u e la s e p a ra c ió n d e d o s c u e rp o s facu ltativ o s c o n a t r i b u ­
c io n e s a n á lo g a s , a d e m á s d e r e c a r g a r in ú tilm en te las ta re a s d e a m b o s dificulta
la tr a m ita c ió n d e lo s a s u n to s s o m e tid o s á s u estu d io ó re so lu c ió n , con d a ñ o del
s e rv ic io público;
El Presidente de la República—
d e c r e t a : A rt. 3o El D e p a r ta m e n to N a c io n a l d e H ig ie n e t e n d r á a d e m á s u n S e c r e t a ­
A r t í c u l o I o Q u e d a n r e f u n d i d a s e n « L a J u n t a N a c io n a l d e H igiene»., la s f a ­
c u lta d e s c o n f e r id a s á ella y á « L a J u n t a d e S a n id a d del P u e r to .» °
A rt. 2 o L a J u n t a N a c io n a l f u n c io n a r á i n te g r a d a c o n los m i e m b r o s d e a m ­
b a s c o m is io n e s , a c tu a n d o la J u n t a c o m o C u e rp o C o n su ltiv o y lo s a c tu a le s M é
d ic o s d e S a n id a d d e l P u e r t o c o m o la C o m isió n E je c u tiv a e n c a r g a d a d e d a r
c u m p lim ie n to á la s r e s o lu c io n e s d e la J u n ta .
A r t . 3- L a J u n t a m i s m a d e t e r m i n a r é la s a t r i b u c i o n e s d e s u s e m p l e a d o s
su b altern o s. 1 n e s vigentes.
A r t . 4o C o m u n i q ú e s e , p u b l í q u e s e y d é s e al R e g i s t r o N a c io n a l.
A V E L L A N E D A .
C. P e l l e g r i n i .
SU ORGANIZACION Y A T R IB U C IO N E S
4 2 <,
B u e n o s A i r e s , D i c i e m b r e 3o d e 1SS0.
499 E s ta n d o r e f u n d i d a p o r d e c r e to d e 27 d e F e b r e r o d e e s te a ñ o , la J u n t a de
^gg S a n i d a d e n la P r o v i s o r i a d e H i g i e n e e s t a b l e c i d a e n 7 d e N o v i e m b r e d e 1 8 7 9 , y
304 h a b i e n d o c r e a d o el H o n o r a b l e C o n g r e s o e n el i n c i s o 1 3 d e l P r e s u p u e s t o d e M a ­
142 rin a , b ajo la b a s e d e a q u e lla , u n D e p a r t a m e n to N a c io n a l d e H ig ie n e c u y a o r g a ­
n i z a c i ó n y a t r i b u c i o n e s e s n e c e s a r i o d e t e r m i n a r , d e b i e n d o p o r o t r a p a r t e el
G o b ie rn o d e la N a c ió n p r o v e e r á n e c e s i d a d e s d e la A d m in is tr a c ió n q u e s e d e r i­
v a n d e h a b e r s e d e s i g n a d o á la C i u d a d d e B u e n o s A i r e s c o m o C a p i t a l d e la R e p ú ­
b l i c a y n o e j e r c i e n d o j u r i s d i c c i ó n s o b r e el C o n s e j o d e H i g i e n e d e l a P r o v i n c i a ,
q u e d e s e m p e ñ a b a f u n c i o n e s i m p o r t a n t e s e n el m u n i c i p i o ;
El Presidente de la República, en Consejo (¡enera/ de Ministros—
d e c r e t a :
A r t í c u l o 1“ E l D e p a r t a m e n t o N a c i o n a l d e H i g i e n e q u e d a c o m p u e s t o d e u n
P r e s i d e n t e , y c o m o V o c a l e s t i t u l a r e s ó a c t i v o s d e c u a t r o p r o f e s o r e s e n ¡M e d ic i­
n a e n c a rg a d o s del serv ic io s a n ita rio del P u e rto .
A r t í c u l o 2" S o n m i e m b r o s h o n o r a r i o s d e l D e p a r t a m e n t o d e H i g i e n e N a ­
c io n al, co n v o z y v o to e n s u s d e lib e r a c i o n e s : el I n s p e c t o r y C o m a n d a n t e G e ­
n e r a l d e a r m a s , el C o m a n d a n t e G e n e r a l d e M a r i n a , e l D e c a n o d e l a F a c u l t a d d e
M e d ic in a , los P r e s i d e n t e s d e l D e p a r t a m e n t o d e I n g e n i e r í a y d e la s A g u a s c o r ­
r i e n t e s , el C a p i t á n d e l P u e r t o , l o s C i r u j a n o s M a y o r e s d e l E j é r c i t o y d e l a A r ­
m a d a , los P r o f e s o r e s d e H ig ie n e y Q u ím ic a del C olegio N a c io n a l d e B u e n o s
A ir e s , el I n s p e c t o r d e D r o g a s d e la A d u a n a d e la C a p ita l, el A d m i n i s t r a d o r d e
V a c u n a , y u n o de los M é d ic o s d e P o licía , n o m b r a d o á p r o p u e s ta del D e p a r t a ­
m ento.
rio, c u a tro G u a r d ia s - S a n ita r io s , u n E s c r ib ie n te A u x i l i a r y u n o r d e n a n z a , de
a c u e r d o á lo q u e e s t a b l e c e l a L e y G e n e r a l d e P r e s u p u e s t o .
A r t . 4° E l D e p a r t a m e n t o N a c i o n a l d e H i g i e n e t e n d r á á s u c a r g o t o d o c u a n ­
to se r e la c io n e co n la s a l u d en la s d i v e r s a s r e p a r t i c i o n e s d e la a d m i n i s t r a c i ó n
n acio n al; p o r c o n sig u ie n te , s u s a tr ib u c io n e s y d e b e r e s so n :
1° P r o p o n e r l a o r g a n i z a c i ó n y r e g l a m e n t a c i ó n d e l C u e r p o M é d ic o del
E j é r c i t o y d e l a A r m a d a , ó l a s r e f o r m a s q u e c r e a n e c e s a r i a s e n l a s d i s n o s i c i >-
C
o P r o y e c ta r l a s m e d id a s s a n ita r ia s p a r a los p u e r to s , ó la s m o d if ic a c io n e s
2
que s e a n ec esario in tro d u cir en las ex isten tes.
\ í «A3 “ •Si o m• e t e r
á l a a p r o b a c i ó n d e l G o b i e r n o m e d i d a s d e c a r á c t e r iW i m „
9 . • #
, ir,
J v*1 111el11011 lO
o tra n sito ria s que ten g an re la ció n con el m a n te n im ie n to de la h ig ie n e del E é r
cito y d e la A r m a d a , la s r e p a r t i c i o n e s t o d a s d e l a a d m i n i s t r a c i ó n y e n l •\ r
ficios N a c i o n a l e s . m s ecu -
 — 715 —

4° T e n e r b a j o s u d i r e c c i ó n y s u p e r i n t e n d e n c i a , t o á o s l o s s e r v i c i o s d o c a r á c - oficina, y e n c a s o d e u r g e n c i a , a u n e n a q u e l l o s a s u n t o s q u e r e q u i e r a n l a deli
te r m é d ic o 6 sa n ita rio de la a d m in istra c ió n y p ro v e e r á s u m a n te n im ie n to 6 b c r a c i o n d e l D e p a r t a m e n t o , d e b i e n d o e n t o n c e s d a r c u e n t a i n m e d i a t a m e n t e al
reform a. G obierno.
5° I n f o r m a r á l a s a u t o r i d a d e s N a c i o n a l e s e n c a s o s d e c o n s u l t a s , y e n c a ­ A r t . 10. E l D e p a r t a m e n t o N a c i o n a l d e H ig ien e e s ta r á resp ectiv am en te
r á c t e r d e p e r ito o b lig a d o á lo s j u e c e s , en lo s m e d i o s leg ales. bajo la in m e d ia ta d e p e n d e n c ia d e los M in is tr o s d o G u e r r a y M a rin a ó del In ­
6» V i j i l a r el e j e r c i c i o le g a l d e la m e d i c i n a , d e l a f a r m a c i a v d e m á s r a m o s terior, s e g ú n q u e los a s u n to s d e s u c o m p e te n c ia s e re fie ra n á la H ig ie n e S a n i­
del a r t e d e c u r a r , c o n a r r e g l o a la s d is p o s ic io n e s v ig e n te s d e la P r o v i n c i a d e ta ria del P u e r to , d e la A r m a d a , del E jé rc ito ó d e la del T e r r ito r io F e d e r a liz a d o .
B u e n o s A i r e s , h a s t a q u e el C o n g r e s o d i c t e la le y q u e r i g e e n e s t a m a t e r i a p a r a Art.. 11- D é s e c u e n t a o p o r t u n a m e n t e d o e s t e d e c r e t o a l H o n o r a b l e C o n ­
la d e B u e n o s A ire s. g r e s o , c o m u n i q ú e s e , p u b l í q u e s e é i n s é r t e s e e n el R e g i s t r o N a c i o n a l .
T I n s p e c c i o n a r la V a c u n a y f o m e n ta r s u p r o p a g a c ió n en to d a la R e p ú ­
R O C A .
b lica , e n el E j é r c i t o y la A r m a d a .
A . del V i s o — S . C ortinez — B enjamín N ic-
8 o A v a l u a r h o n o r a r i o s e n lo s r a m o s del a r te d e c u r a r , e n los c a s o s d e d i s ­
torica — B ernardo de I rigoyen — M . * ’•
c o n fo rm id a d ó d e co n su lta.
0o I n s p e c c i o n a r la s D r o g u e r í a s y F a r m a c i a s .
PlZARRO.
10 . H a c e r i n d i c a c i o n e s á l a M u n i c i p a l i d a d s o b r e l a s f a l t a s á l a h i g i e n e
p ú b lic a q u e s e o b s e r v e n e n la ciu d ad ó en lo s E s ta b le c im ie n to s de su d e p e n ­
d en cia. A U TO R IZA C IO N

1 1 . I n s p e c c i o n a r c u a n d o s e a n e c e s a r i o ó s o l i c i t a d o , lo c r e a c o n v e n i e n t e ó
D e p a r t a m e n t o de l I n t e r i o r .
h a y a d en u n c ia , á a q u e llo s e sta b le c im ie n to s d e la in d u stria q u e p u e d a n d a ñ a r B u e n o s Aires, F e b r e r o 6 d e tSS.|.
la sa lu d p ú b lica. E n v ir tu d d e l a a u to r iz a c ió n c o n f e r i d a e n el in c is o 2 4 ite m 2 o d e l P r e s u ­
12. A c o n s e j a r á l a a u t o r i d a d l o s m e d i o s d e m e j o r a r l a h i g i e n e p ú b l i c a d e
p u e sto vigente,
la C apital, y la s m e d id a s p ro filá c tic a s c o n tr a la s e n f e r m e d a d e s e x ó tic a s , e n d é ­
m ic a s, ep id ém icas ó trasm isib les.
El Presidente de la República—
13. H a c e r c u m p l i r t o d a s l a s d i s p o s i c i o n e s s a n i t a r i a s e n l a s d i v e r s a s r e ­
p articio n es d e la A d m in istra c ió n .— F in a lm e n te , e je rc e r to d a s las a trib u c io n e s decreta :
co n ferid as p o r d isp o sic io n e s a n t e r io r e s á la e x tin g u id a J u n ta de S an id ad .
A r t i c u l o 1“ A u t o r í z a s e a l D e p a r t a m e n t o N a c i o n a l d e H i g i e n e p a r a f o r m u l a r
A rt. 5o E l D e p a rta m e n to s e d a r á s u r e g la m e n to in te rn o so m e tié n d o lo a n ­
d e a c u e r d o c o n el C o n s e r v a t o r i o d e V a c u n a d e l a P r o v i n c i a d e B u e n o s A i r e s ,
t e s á la a p r o b a c i ó n d el G o b ie r n o .
u n p ro y e c to d e convenio p a r a la p ro v is ió n d e v ir u s en c a n tid a d su fic ie n te p a r a
A rt. 6o E l D e p a rta m e n to p o d r á e s ta b le c e r su b -c o m isio n e s d e H ig ie n e en
la v a c u n a c ió n en la R e p ú b lic a , m e d i a n t e la s u b v e n c i ó n m e n s u a l d e cu a tro
las ciu d ad e s d e R o s a rio y P a r a n á y en las C apitales d e P ro v in cias, d eb ien d o
cien to s p e so s m o n e d a n acio n al.
form ar p arte d e é s t a s lo s p r o f e s o r e s d e H ig ie n e y Q u ím ic a d e los C o leg io s
A rt. 2o P o r el M in is te r io del I n t e r i o r so d i r i g i r á al E x e m o . G o b i e r n o d é l a
N acio n ales. P r o v in c ia de B u e n o s A ir e s la n o ta c o r r e s p o n d ie n te .
A rtículo 7o P o d r á asim ism o , e sta b le c e r re la c io n e s con lo s fu n c io n a rio s
A r t. 3o I m p ú t e s e el g a s t o a u t o r i z a d o p o r e s t e D e c r e t o al in c is o 2 4 i t e m 2 o
n ac io n ales ó d e P ro v in c ia , á o b jeto de re c o g e r elem en to s p a ra la estad ística
del P r e s u p u e s t o v ig e n te .
h ig ién ica y s a n ita ria d e la R e p ú b lic a ú o tro s o b jeto s re la c io n ad o s con s u s a tr i­
A r t. 4o C o m u n iq ú e s e , p u b l í q u e s e é i n s é r t e s e e n el R e g i s t r o N a c i o n a l .
b u cio n es y d eb e res.
A rt. 8 o P a r a e l s e rv ic io d e v isita d e S a n id a d , c o m o policía d e l P u e r to , los ROCA.
V o c a le s activ o s á c u y o c a r g o e s tá n aq u e llo s, re c ib irá n d irec ta m e n te ó rd e n es B ernardo de 1un ¡o y e n .
d e l a C a p ita n ía del P u e r t o , y el s e r v i c i o s e r á d i s tr ib u id o e n t r e lo s c u a t r o , d e
m a n e r a q u e u n o lo v e r i f i q u e p e r m a n e n t e m e n t e e n l a C a p i t a n í a .
A r t . 9° E l P r e s i d e n t e d e l D e p a r t a m e n t o N a c i o n a l d e H i g i e n e , e s e l J e f e
S u p e r i o r r e s p o n s a b l e d e la R e p a r t i c i ó n ; n o m b r a l a s C o m is io n e s , d i s t r i b u y e el
t r a b a j o y r e s u e l v e p o r sí to d o lo c o n c e r n i e n t e al r é g i m e n y a d m i n i s t r a c i ó n d e la
 y - sur r ertog A ire s

— 716 —
— 717 —

A m b a s o ra n p ro p ie d a d e s d e los M e r c c d a r io s , q u e p o r la L e y d e R e f o r m a
j u im ia l ü w ik a l DE LAZARETOS dcl C le ro p a s a r o n á s e r dcl E s ta d o .
E 11 e l l a s el G o b i e r n o N a c i o n a l m a n d ó c o n s t r u i r c u 18S1 u n a m p l i o y l u j o s o
A fin d e p r e v e n i r y e v i t a r el d e s a r r r o l l o d e e n f e r m e d a d e s e p i d é m i c a s i m ­
e d i f i c i o , s i t o e n l a m a n z a n a 1 1 , p a r t i d a 181. d c l P l a n o , p a r a s e r v i r d o a s i e n t o á
p o r t a d a s d el e x t r a n g e r o , y s o b r e to d o do la « a b r e a m a r illa q u e t i n t o s e s t r a g o s
h a c a u s a d o e n e s a R e p ú b l i c a e n oí a ñ o 1S71 y q u e os n uestro p e o r v m a i co r la a c tu a l P r e f e c tu r a M a rítim a , en d o n d e a tie n d e los d i v e r s o s s e r v ic io s p o r s u s
re sp e c tiv a s oficinas a n e x a s .
c a n o e n e m i g o , el C o n g r e s o c o n f e c h a 8 d e A g o s to d e 1884 d ictó l , r '
sig u ien te: IjCV S u p e r s o n a l y g a s t o s do oficina s e s o s tie n e c o n § 6 0.825 q u e l e a s i g n a cl
P re s u p u e s to N acional.
« A r t í c u l o I o A u t o r í z a s e al P o d e r E j e c u t i v o p a r a in v e r tir h a s t a la s u m o d n
C u a r e n t a S u b - P r c f e c t u r a s d i s e m i n a d a s p o r cl t e r r i t o r i o d c l a N a c i ó n d e ­
c u a tr o c ie n to s m il p e s o s en la c o n s tru c c ió n ó in sta la c ió n d e L a z a r e t o s p ro v ts o
penden dc aq u e lla y s u co n serv ació n y se rv ic io s c u e s ta n al E r a r io la s u m a
r í o s y e n l a a d o p c i ó n de l a s d e m á s m e d i d a s q u e j u n g u e n ecesarias a o b oto
a n u a l d c $ 413.077,20.
d e i m p e d i r l a im p o r ta c ió n y p ro p a g a c ió n del c ó le r a m o r b u s e n la líe n ó h i !
C onocidos e sto s p o rm e n o re s , v a m o s a h o r a ñ p r e s e n ta r a lg u n o s d a to s q u e
« A r t . 2* E l P o d e r E j e c u t i v o p r e s e n t a r á a l C o n g r e s o e n ^ s e s i o n e s d e l m'io
s o n la m o d i d a d c la a m p litu d y a c tiv id a d q u e s e d e s a r r o ll a n c u to d o c u a n to c o n ­
p r ó x i m o , lo s e s tu d io s , p la n o s y p r e s u p u e s t o s p a r a la c o n s tr u c c ió n d c „ n
m a s L a z a r e t o s d efin itiv o s. c uuo ° c i e r n o á la P r e f e c t u r a , p a r a q u e s e j u z g u e cl m o v i m i e n t o d c n u e s t r o s p u e r t o s .

« A r t . 3 o L o s g a s t o s q u e o c a s io n e e s t a ley s e im p u ta r á n á la m i s m a v se
p a g a r á n ele r e n t a s g e n e r a l e s . * c N A V E G A C IO N DE C A BO TA JE Á Y E I.A
« A r t . 4° C o m u n i q ú e s e a l P o d e r E j e c u t i v o ».
P o r e lla , s e g ú n v e m o s , s e o r d e n a el e s t a b l e c im i e n t o d e L a z a r e t o s • E IV T E A D A.

r i o s h a s t a c o n s t r u i r lo s defin itiv o s q u e s e rv ir ía n d e c e n tin e la a v a n z a d o á n u Z ¡ PU ER TO S CARGADOS RN LAST R TOTAL

tra n q u ilid a d dom estica. anuesna A
Ruques
Tonelaje Tripulac. Buques 'Tonelaje Tripular. Buques T o n e la j e T r ip u la c .

L a ley s e h a c u m p lid o en s u e sp íritu y letra, y h o y en M a rtin G a rc ía e x is te

el L a z a r e t o m a s a m p l i a m e n t e d o t a d o q u e p u d i e r a n e c e s i t a r s e p a r a n r e v l Capital
c o n tin u o s a m a g o s d e lo s e n e m ig o s d e la h u m a n id a d . C i u d a d ------ 2 .1 S 4 1 0 6 .4 8 5 1 1 . 5 9 3 98 3.009 318 2 .2 8 2 10 9 .4 9 4 11.911
A d e m á s s e h a n f u n d a d o o t r o s e n P u e r t o B e l e r a n n TcU r>„ R i a c h u e l o . 1 1.0 69 3 3 0 . 5 9 4 5 5 . 3 4 5 5 . 1 8 4 1 2 3 . 3 5 3 2 5 . 9 2 0 1 6 .2 5 3 4 5 3 . 9 4 7 8 1 . 2 6 5
p iélag o de S o raita. " an o ’ ls,a B e™ e jo y A rc h i-

E 1 d e M a r t i n G a r c í a tie n e u n a c a p a c id a d p a r a tr e s m il in m ia r a n to * , „ SALI D A

h e m o s d ic h o y a , e s tá p e rfe c ta m e n te dotado. ^ y com o

C i u d a d ____ 1 .895 3 0 .4 2 3 6 .8 7 5 5.709 212.346 65.765 7 .6 0 4 2 4 2 .7 6 9 7 2 .6 4 0
R i a c h u e l o . 1 1 .0 6 9 3 3 0 . 5 9 4 5 5 .3 4 5 5 . 1 8 4 1 2 3 .3 5 3 2 5 . 9 2 0 1 6 . 2 5 3 4 5 3 . 9 4 7 8 1 . 2 6 5
1

PREFECTURA MARÍTIMA
E n la navegación de Ultramar á Vapor h a h a b i d o cl s i g u i e n t e :
A s í h a sid o d e n o m in a d a p o co s a ñ o s ha, recib ien d o una dolnoinn
pa r a lle n a r d e b id a m e n te s u objeto. ac ió n v asta E N T R A D A S A L ID A
A n t e s h a s i d o c o n o c id a c o n el n o m b r e d e C a p i t a n í a del P u e r f n PUERTOS
r1 0é 5g1i1m
1 1e
m
P
nn yy,y o r g a n i z a c i ó n -------
e^ ,1 l e d a— b a n- u^ n. 1 l1u 5g ra.11r m u y s e c u n d a r i o
m oo cc oo nn ss ee cc uu ee nn cc iiaa drlnl
P ae pr oo hh oo vy ., cc oo m e l p r o g r e s o g. e n e r a l v rU1 1
n u e s t r o c o m e r c i o , s e h a s e n t i d o s u i n s u f i c i e n c i a y el C n h '
m e n t o s p a r a d e s e m p e ñ a r s u s fines p o n ié n d o la en la c a té ^ n rñ , e
.
PG r° SU

d esarro llo dc
a d a d o ‘d e ­
I
1

C iudad
Capital
.Tripulación

2 2 .4 6 2
¡ V apores

506
T o n e la j e

7 3 6.471
Tripulación

R iach u elo 2 2 .3 8 6
p a l e s r e p a r tic io n e s d e la A d m in is tr a c ió n N a c io n a l. ' & de las pnnci-
E! 3 d e N o v ie m b re d e 1824 s e m a n d ó e n tr e g a r m r m
rio d e G u e r r a la s c a s a s q u e o c u p a b a n J u a n T o h o y o y la A v n d T n 7 ° a 1 i? m i S a "
q u e s e c o m u n i c a b a n p o r l o s f o n d o s , t e n i e n d o u n a d e ¡ l h J oí a dcl 1 u o r l°-
calle 2 5 d e M a y o y á la d e 9 d e Julio la o tra . Us frC nte h á c i a la

yr ij i ir d-1 j j1 ~/
z d-1 ür ur \ pc\oc \r r n Ir rr
 — 718 — — 719 —

E n la n a v e g a c ió n d e Ultramar á Vela s e h a o p e r a d o el s i g u i e n t e : H a m a t r i c u l a d o 37G e m b a r c a c i o n e s , c u y o d e t a l l e e s e l s i g u i e n t e :

ARBO LADURA N° 1)E BUQUES TO N ELA JE

ENTRADA 14 2 0 2 1 07
V apores
P R O C E D E N C IA S CARGADOS HN LASTRE TOTAL 1 480 98
B arcas .
R uques T o n e la je T ripulac. R uques T o n e la je .Tripulac. Ruques Tonel n je T r ip u la c . 7 1227 0 4
B erg an tin es
7 7 2 3 GG
Capital P a t a c h o s ........................................
C i u d a d .......... 916 439.135 9.848 8 1.487 112 924 440.622 9.960 Z u m a c a s ........................................
«) 7 4 3 45
R ia c h u e lo .. 595 279.599124.214 7 1.515 56 602 281.114 24,270 G o l e t a s ...........................................
28 2 0 1 1 0G
P a i l e b o t s ......................................
20 13G2 2G
s A. L I D A. C h a t a s ............................................
2 95 58
Q u e c h e s .........................................
C i u d a d ............ 135 53.762 1.377 650 343.064 6.905 791 390.82G 8.282 P o n t o n e s ......................................
23 3 8 0 G8
R iach u elo ... B a l a n d r a s .....................................
B a l l e n e r a s ...................................
C u t e r s ............................................
E l d e los Pasar/eros h a ten id o lu g a r a s í : E m b arcacio n es m e n o re s .. 259 7 7 9 G0

Sum as 37G 9825 98

ENTRADA S A L I D A D IFE R EN C IA

P U E R T O S
Cabotaje Ultramar Total Cabotaje | Ultramar Total En mas En meno3 V é a s e lo q u e s i g u e r e s p e c t o d e v e n t a s , c a m b i o s d e b a n d e r a , e t c .
1
Y D o scien to s s e s e n ta y tre s v e n ta s m ayores.
Capital ¡ O ch en ta m a tríc u la s m a y o re s.
N o v en ta y cu atro m atrícu las m en o res.
C i u d a d ........................... 43737 49132 92869 34166* 14444 48610 44259 —
C in cu en ta y siete v e n ta s m e n o re s .
R i a c h u e l o .................... 4833 4833 4155! — 4155 678
C u aren ta y u n ca m b io s de n o m b re.
1
V ein te y nueve ca m b io s de b a n d e ra .
D iez y n u e v e c a m b io s d e a r b o la d u r a .
L o s E s ta b le c im ie n to s d e C o n stru c c ió n N av al están d o ta d o s d e e s te m o d o :
E l m o v i m i e n t o Judicial y de Correspondencia o l i c i a l o c u r r i d o e n e l m i s m o
año h a sid o :
• tí
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* 7) Q
73 V tlití fS
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tí O) H §M M A T ERIAS
PU ERTO S tí tí W tí
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tí títí CANTIDAD
tí 15 £ £2 8
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<
E m b a r g o s d e b u q u e s .................................................................................... Ib
<
O
<

D e s e m b a r g o s d e b u q u e s ............................................................................. 11
I n h i b i c i ó n d e v e n t a d e b u q u e s ................................................................ 3
Capital
L e v a n t a m i e n t o d e v e n t a d e b u q u e s ...................................................... 3
R i a c h u e l o ..................................... 26 25 221 90 68 480 10 D e t e n c i ó n d e p e r s o n a s ............................................................................... 22
L e v a n t a m i e n t o d e d e t e n c i ó n d e p e r s o n a s ....................................... 7

C i t a c i o n e s ........................................................................................................... 20
L a P re fe c tu ra h a e x p e d id o en t o d o el a ñ o 1884, p r e v i o s l o s e x á m e n e s I n f o r m e s ................................................................................................................ 8
c o r r e s p o n d ie n te s , 9 d i p l o m a s d e p r á c tic o s le m a n e s , 23 p a r a b a q u e a n o s d el N o t i f i c a c i o n e s ............................................................... ' .................................... 19
P a r a n á y 2 p a r a el P a r a n á y U r u g u a y ; e l n ú m e r o d e p a t e n t e s q u e h a e m i t i d o D e t e n c i ó n d e b u q u e s ............................................................................ 4
e n el m i s m o a ñ o h a s i d o d e 171, d e s c o m p u e s t a s a sí: 90 p a r a l e m a n e s , 3 3 d e L e v a n t a m i e n t o d e d e t e n c i ó n d e b u q u e s ............................................ 3
p u e rto y 48 de b a q u e a n o s d e lo s rio s P a r a n á y U ru g u a y .
Sum a 11G
 — 720 -

E N TR A D A S TONELADAS TRIPULANTES
CANTIDAD
S alidas 5700b u q u e s d e C a b o ta je v a c í o s ......... 212346 65765
N o t a s - d e l M i n i s t e r i o d e G u e r r a y M a r i n a ..................................... ~ 3 0 ‘T
» 343 v a p o r e s » U l t r a m a r c a r g a d o s .. 400(128 19718
N o ta s de la C o m an d an cia G eneral de M arin a v Ju n ta de

3
co
i-
S a n i d a d ................................. v a c í o s ......... 22462
E n trad as 514 » *>

1
>. 53 •- » C abotaje c a rg a d o s.. 20088 653
N o t a s d e C a p i t a n í a y S u b - d e l e g a c i o n e s ......................................... £878
» . . 194361 93S<)
D e v a p o r e s , C o n s u l a d o s y P o l i c í a ............................................ S alid as 464
84 v a c i e s ......... 8522 769
N o t a s d e o t r a s r e p a r t i c i o n e s ......................... E n trad as 123
74!
A s u n t o s t r a m i t a d o s ............................................................ 7()()) S alid as 201 » ............. 30340 2903

D e s p a c h o s a l E s t e d e l E s t a c i o n a r i o ...........................
A s u n t o s d e p r á c t i c o s .......................................................
49 N o t a s r e c i b i d a s d e l s e ñ o r J e t e d e l a R e p a r t i c i ó n ....................... l (|o
^ In í e c e d ie n t e s d c e n t r a d a s d e b u q u e s d e u l t r a m a r aá v e l a . . . 024
I d e m í d e m s a l i d a s i d e m ............................................................... g (J1
P a r t e s d e l E s t a c i o n a r i o « V a n g u a r d i a » ............................................
801 P a r l e s d e la S u b - P r e f e c t u r a d e l R i a c h u e l o ................................... 205
Idem d e e n t r a d a d e b u q, u e s d e c—a b o. t a j e— á v■ w
e l *a .....................
I n f o r m e s e x p e d i d o s e n v a r i o s e x p e d i e n t e s ..................................... 180
Idem d e s a l i d a , ideixi, i d e m
Ó r d e n e s r e c i b i d a s d e e m b a r g o d e b u q u e s ...................................... 311
L i s t a s d e p a s a j e r o s d e u l t r a m a r e n t r a d o s .................................. -i/
I d e m i d e m i d e m s a l i d o s ................................................... gy9 Ó r d e n e s d e l e v a n t a r e m b a r g o s .............................................................. 1~
S o licitu d es p r e s e n t a d a s p o r falta d e m a r i n e r o a r g e n t i n o . .. 1450
L i s t a s d e p a s a j e r o s d e c a b o t a j e e n t r a d o s ........................... 7
C e r t i f i c a d o s e x p e d i d o s e n s e l l o s d e 5 0 c e n t a v o s ......................... 2 1 o8
I d e m i d e m i d e m s a l i d o s .................................................. '
C e r t i f i c a d o s e x p e d i d o s e n s e l l o s d e 10 c e n t a v o s ........................ 22t>2
L is ta s d e p a s a je r o s e n tr a d o s y s a lid o s d c C am p an a.’ . ” 1 9 5 -,
I d e m , d e m i d e m R i a c h u e l o ................................... "
Idem id em id em T ig re • ................................................ _J C A PIT A N IA S — D E C R E T O REGLAMENTANDOLAS
P a r t e s d ia rio s d e la A y u d a n tía , T ig re y E stacio n ario V a n - °U B u e n o s A i r e s , N o v i e m b r e 10 d e 1 S 6 2 .
g u a r d i a ..............................
D E DOS E M P L E A D O S D E D A C A P I T A N I A D E L P U E R T O
L istas de R e v ista .* .*.* i i .*......................... 1060
A r t í c u l o 1“ H a b r á e n c a d a u n a d e l a s P r o v i n c i a s r i b e r e ñ a s d e l a R e p ú b l i c a ,
Telegramas diversos.................................... 328 u n a C apitanía d e P u e rto y las S u b -d e le g a c io n e s q u e s e a n e c e s a rio e s ta b le c e r
P lan illas d e d ias h áb iles é in h á b ile s ........................... ~
c o n la d o ta c ió n d e e m p l e a d o s p a r a a m b a s r e p a r t i c i o n e s , q u e d e t e r m i n e el P r e ­
I lan illas de a ltu ra s d e las a g u a s .7
s u p u e s to n acional; c o m o ta m b ié n u n a ó m as em b arcacio n es m e n o re s con la
S u m a r i o s ............................... ()1~
t r i p u l a c i ó n q u e p a r a el s e r v i c i o p o l i c i a l d e l P u e r t o s e a n e c e s a r i a .
Inform es e x p e d id o s.. . . 32
............................................................................................. 25 A rt. 2o En las P ro v in c ia s d o n d e h a y a m a s de un p u e rto h ab ilita d o al c o ­
m ercio m arítim o , s e rá n e sto s d o ta d o s de un S u b -d e le g a d o d e p e n d ie n te d el C a ­
24710 pitán del P u e r t o , del q u e r e c i b i r á in s tru c c io n e s , y u n e s c rib ie n te p a r a lle v a r

el h “ en id 0 lu « “ » Calaje da el r e g i s t r o d e l a d e p e n d e n c i a y l a c o r r e s p o n d e n c i a o f i c i a l .
A rt. 3o Del p r i m e r o al t r e s d e c a d a m e s , la s C a p ita n ía s d e P u e r t o d e lo s D e ­
p a rta m e n to s , p a s a r á n á la de la C apital, la s lista s d e re v is ta d e s u s d e p e n d e n c ia s
r? n t n , TONELADAS TRIPULANTES e n s e i s e j e m p l a r e s , c o n el visto bueno d e l A d m in istrad o r de R e n ta s N acio n ales:
trad as 016 b u q u e s d e U l t r a m a r c a r g a d o s . . “ ^ ¡ 7 “ A rt. 4° N o p o d rá n lo s C ap itan es de P u e rto y m enos lo s S u b -d eleg ad o s,
O » » „
S alid as 135 " V ac,os ^87 112 a l t e r a r el n ú m e r o d e e m p l e a d o s q u e p o r p r e s u p u e s t o l e s f u e r e a s i g n a d o , n i d a r
¿ 7 ” ” c a rg a d o s.. 53762 1377 b a ja á p a tro n e s ó m a r in e r o s d e la d o tació n de las fa lú a s , a n t e s d e c u m p l i d o s los
s e i s m e s e s d e s u a l t a , s i e n d o e s t e el t i e m p o f i j a d o p a r a u s o d e c a d a v e s t u a r i o .
E n t r a d a s 2184 1 r ht • VaCH3&; ' ‘ 343034 6005
* ” C a b o ta Je c a r g a d o s . . 106485 11503 A rt. 5o L o s u te n silio s p a r a l a s oficinas, a r tíc u lo s n a v a le s p a r a la s f a lú a s y

S alid as 1805 ” ” ” VaCÍOS ^ 31 8 v estu ario s d e b e rá n p ed irse á l a C apitanía d e P u e rto d e la C ap ital.

c a rg a d o s.. 30423 6875 A rt. 6o D el m i s m o m o d o , á fin d e m e s , d i r i g i r á n el p e d i d o d e r a c i o n e s p a r a
91
 — 723 —

q u e c u a n d o cl d u e ñ o n o s e h a l l a s e e n l a j u r i s d i c c i ó n d o s u d e p e n d e n c i a , h a r á
la s d o ta c io n e s d e tr ip u la c ió n d e las fa lú a s , á efecto d e s e r e le v a d o al C o m is a r io
d e p o s ita r to d o s lo s a r tíc u lo s q u e . p e r te n e c ie n te s al b u q u e , s e h u b ie s e n s a h a d o .
G e n e r a l , p a r a la c o n s t a n c i a d e la s q u e é s t e p r o v e e r á p o r los m e d i o s q u e t e n g a
p o r conv eniente. esto b ajo d e in v e n ta rio , p u d ié n d o s e a lm a c e n a r p o r c u e n ta d e q u ie n c o r r e s p o n ­
d a , s e g u n lo d i s p o n e e l C ó d i g o d e C o m e r c i o e n e l a r t í c u l o 1 0 2 1 .
D E L O S C A P I T A N E S DE PUERTO A r t . 1 5 . L o s C a p i t a n e s d e P u e r t o á fin d e c a d a m e s , d a r á n c u e n t a a l d e l a
C ap ital d e to d a s las e m b a r c a c i o n e s q u e s e h u b ie s e n c o n s tru id o , m a tr ic u la d o ,
A r t . 7 “ E l C a p i t á n d e l P u e r t o , c u i d a r á c o n s t a n t e m e n t e d e la c o n s e r v a c i ó n
v en d id o , p e rd id o ó d e s h e c h o , c o m o ta m b ié n c a m b ia d o a p a re jo ó n o m b r e , e x ­
y b u e n e s t a d o d e l p u e r t o y c a n a l e s d e s u d i s t r i t o , e n lo q u e p e r t e n e c e á s u l i m ­
p re sa n d o m in u c io s a m e n te todo aq u e llo q u e p u e d a d a r la id e n tid a d del b u q u e .
p i e z a , p r o f u n d i d a d y s e g u r i d a d , p r o m o v i e n d o el m e j o r a m i e n t o p o r t o d o s l o s
A rt. 16. P r e s t a r á n los C a p ita n e s d e P u e r t o y la s S u b - d e le g a c io n e s d e é s t o s
m e d i o s á s u a l c a n c e , y p r o p o n i e n d o a l G o b i e r n o l a s m e d i d a s q u e p a r a e s e fin
los a u x ilio s q u e p a r a lo s d e r e c h o s del F is c o , les d e m a n d e n los A d m i n i s t r a d o ­
j u z g a r e c o n v e n ie n te s , a c o m p a ñ a n d o si fu e se p o sib le los p la n o s y p r e s u p u e s t o s
res de R e n ta s N acio n ales.
en a q u e llo s q u e d e m a n d a s e n o b ra s hidráulicas.
A r t . 17. D a r á n c u m p l i m i e n t o inmediato á todo m a n d a m ie n to , q u e p a r a d e ­
A rt. 8 ° S e r á d e s u c o m p e te n c ia h a c e r o b s e rv a r y c u m p lir las d isp o sic io n e s
tención ó e m b a r g o d e b u q u e s le s d irija n lo s j u e c e s ó a u t o r i d a d e s civ iles: c o m o
v i g e n t e s , v l a s q u e p o r la C a p i t a n í a d e l P u e r t o d e l a C a p i t a l s e l e s c o m u n i q u e n ;
ta m b ié n p a r a citació n ó im p e d im e n to d e e m b a r q u e , á in d iv id u o s d c trip u la c ió n
c o m o t a m b i é n lo q u e s e m a n d a p o r e l C ó d i g o d e C o m e r c i o en el L i b r o 3 oT í l u l o
ó p a s a j e r o s . P a r a cl e f e c to h a r á n c o m p a r e c e r al c a p i t á n ó p a t r ó n d e l b u q u e ,
l ° á 6 ° y lo s r e g la m e n te s d e policía p a r a b u q u e s d e alta m a r, ca b o ta je y b alle­
le n o t i f i c a r á n I n d i s p o s i c i ó n , l a q u e l e h a r á n f i r m a r p o r s í ó á r u e g o , s i n o l o s u ­
neros guadaños.
p ie re h a c e r : y en c a s o d e n e g a r s e , lo h a r á n a s í c o n s t a r c o n d o s t e s t i g o s q u e
A r t . 9* L l e v a r á e n l i b r o s p o r s e p a r a d o , l a e n t r a d a y s a l i d a d e u l t r a m a r v
f i r m a r á n c o n el C a p i t á n d e P u e r t o ó S u b - d e l e g a d o , d a n d o c u e n t a a l f u n c i o n a ­
c a b o t a j e , e n l a f o r m a q u e l a C a p i t a n í a d e l a C a p i t a l lo d e s i g n a r e , c o m o t a m b i é n
rio d e q u ie n e m a n a s e la o r d e n , b ien e n te n d id o q u e e lla e s t a r á e n v ig e n c ia h a s t a
la e n t r a d a y s a lid a d e p a s a je r o s , d e b ie n d o p a s a r d ia r ia m e n te al D e p a r t a m e n ­
ta n to q u e p o r él m i s m o n o s e a l e v a n t a d a .
to d e P o l i c í a l i s t a n o m i n a l d e l a e n t r a d a d e e s t o s .
A r t . 18. S o n a u t o r i d a d e s p a r a p r o c e d e r d i s c r e c i o n a l m e n t e e n l o s c a s o s n o
A r t . 10. C o m p e t e a l C a p i t á n d e l P u e r t o , t o m a r c o n o c i m i e n t o e n t o d o s l o s
p re v isto s p o r los r e g la m e n to s , y e n lo s q u e por c u a lq u ie r m o tiv o , s e a n im ­
c a s o s d e n a u f r a g i o s , p r e s t a n d o p o r to d o s los m e d io s á s u a lc a n c e , lo s a u x i l i o s
p ra c tic a b le s las d is p o s ic io n e s v ig e n te s , d a n d o c u e n ta d e ello al C a p itá n del P u e r ­
n e c e s a r i o s á fin d e s a l v a r l a s v i d a s , h a c i e n d a s y c u a n t o s e a p o s i b l e , d e b i e n d o
to d e la C a p i t a l , c o m o t a m b i é n c o n s u l t a r l e t o d o a q u e l l o q u e p u e d a s e r c o n v e ­
p o n e r á d i s p o s i c i ó n d e l a A d u a n a t o d o a q u e l l o q u e p e r t e n e z c a á la c a r g a ; c o m o
niente al m e jo r s e rv ic io d e la lo c a lid a d .
a s i m i s m o c o m u n i c a r d e o fic io el s i n i e s t r o á la C a p i t a n í a d e l P u e r t o d e l a C a ­
A r t . 19. L o s C a p i t a n e s d e P u e r t o l e v a n t a r á n l a s s u m a r i a s d c l o s d e l i t o s y
pital, c o n e s p e c ific a c ió n del n o m b r e , n ac ió n , a p a r e jo , m a t r í c u l a á q u e p e r te ­
c rím e n e s q u e s e c o m e ta n en lo s b u q u e s , ta n to n a c io n a le s c o m o ex tra n je ro s,
nezca y d e m á s circu nstancias.
a n c la d o s en los p u e r to s , r e m itié n d o la s co n lo s r e o s á la ju s tic ia o r d i n a r ia .
A rt. 11 . E x p e d i r á lu e g o d e s e r d e s p a c h a d o s los b u q u e s p o r la h a c ie n d a ,
A r t . 20. E n los c a s o s d e f a lta d e d i s c i p l in a , q u e m e r e z c a n p e n a s m e r a ­
la s lic e n c ia s d e n a v e g a c ió n á lo s nacio n ales; y á los e x tr a n je r o s q u e no te n g a n
m e n te c o r re c c io n a le s , p r e s t a r á n la p ro te c c ió n q u e les fu e se r e q u e r i d a p o r lo s
C ó n s u l , el R o l , e n e l q u e h a r á n f i r m a r a l C a p i t á n el r e c i b o d e l o s p a p e l e s d e n a ­
cap itan es ó C ónsules e x tra n je ro s .
vegación, sie n d o e n te n d id o q u e al d a r ésto s s u e n tra d a , d e b e rá n d e p o s ita rlo s
A r t . 21 . P r e s t a r á n a y u d a p a r a l a c a p t u r a d e l o s d e s e r t o r e s d e l o s b u q u e s
e n la C a p i t a n í a d e l P u e r t o , d á n d o s e l e c e r t i f i c a d o p o r d u p l i c a d o d e a s í h a b e r l o
m ercan tes, re q u irie n d o adem ás el a u x i l i o d e la au to rid ad p o licial terri­
h e c h o , p a r a q u e l o s e n t r e g u e e n l a A d u a n a á fin d e p o d e r a b r i r r e g i s t r o .
torial.
A l t. 1 2 . V i s i t a r á l o s r o l e s d e l o s b u q u e s e x t r a n j e r o s , d e s p u é s d e h a b e r l o s A r t . 22. E n lo s c a s o s d e a v e r i a s e l i m i t a r á n á d a r el a u x i l i o q u e p u d i e r a n
e s p a c h a d o s u s r e s p e c t i v o s C ó n s u l e s , y d e p r e s e n t a r el d e s p a c h o d e A d u a n a
al b u q u e a v e ria d o ó q u e e s tu v ie s e e n p elig ro , a b s te n ié n d o s e de t o m a r p a r te on
c o n el c o n f o r m e d e l R e s g u a r d o .
el j u ic io d e a v e r i a .
A r t . 13. P a s a r á n m e n s u a l m e n t e á l a C a p i t a n í a d e la C a p i t a l r e l a c i o n e s
A rt. 23. C u id a r á n q u e lo s p r á c tic o s c u m p l a n la s d i s p o s i c i o n e s q u e l e s s o n
e s t a d í s t i c a s e n p l a n i l l a s p o r s e p a r a d o , d e la e n t r a d a y s a l i d a d e l o s b u q u e s d e
re la tiv a s p o r las le y e s v ig e n te s .
t r a m a r d e c a b o ta je , y m o v im ie n to d e p a s a je ro s del m is m o m o d o .
A rt. 24. N p e r m itirá n la in s c rip c ió n e n la m a tr íc u la n a c io n a l d e u n b u q u e
o

, _r ' ' u a n d o s u c e d ie r e n c a s o s de n a u fra g io c o m p e l e r á al p a t r ó n e x t r a n j e r o , s i n el c o n s e n t i m i e n t o d e l C ó n s u l d e l a n a c i ó n á q u e p e r t e n e z c a .

o u u e n o d e l b u q u e , á q u e p o n g a e n j u e g o t o d o s l o s m e d i o s p o s i b l e s á fin d e s a l ­
A r t . 2 5 . E xpedirán las autorizaciones p a ra s a l i r d e la m a tríc u la n a c i o n a l
var o, n o tific á n d o le q u e l a ley c o n c e d e trein ta dias; y si á s u v e n c im ie n to n o
á los b u q u e s q u e h a y a n d e t o m a r la b a n d e r a e x t r a n je r a .
o v e r i i c a r e n , d a r á c u e n t a a l C a p i t á n d e l P u e r t o d e la C a p i t a l , s i e n d o e n t e n d i d o
 — 724 — r — 725 —

DE LA ENTRADA Y SA L ID A DE LOS BUQUES

d e p r e s e n t a r s e la s o lic itu d d e m a t r í c u l a al C a p itó n d c l P u e r t o , é s t e p o n d r á al
A r t . 26 . C u a n d o e n t r e a l p u e r t o c u a l q u i e r e m b a r c a c i ó n e x t r a n j e r a , e l i p i é el d e c r e t o s i g u i e n t e :
y u d a n t e d e P u e r t o ó el S u b - D e l e g a d o d e b e r á p a s a r l e l a v i s i t a , e n t r e g a n d o a l « A l e s c r i b a n o d e M a r i n a , p a r a q u e h a g a la m a t r í c u l a q u e s e s o l i c i t a ; f e c h o
c a p itá n u n e j e m p l a r d el r e g la m e n to d el p u e r to ; p e d ir á la c o r r e s p o n d e n c ia v ¿ v u e l v a c o n la c o n s t a n c i a » , — v u e l t o s e a n o t a r á e n el l i b r o m a t r i z q u e d e b e r á
l i s t a d e p a s a j e r o s q u e c o n d u z c a , p u d i e n d o s o l o p e r m i t í r s e l e l a s c a r t a s p a r a el llev arse, e x p r e s a n d o la fe c h a d e ella, a p a r e j o , n o m b r e del b u q u e , t o n e l a j e q u e
c o n s i g n a t a r i o d e l b u q u e : el r e g l a m e n t o d e b e r á s e r r e s t i t u i d o á la C a p i t a n í a 6 m ida, y d u e ñ o 6 d u e ñ o s , lo q u e d e b e r á s e r p o r s e c c i o n e s d e c l a s e , y n u m e r a ­
S u b -d eteg acm n c u a n d o h a y a d e d e s p a c h a rs e de salid a. Al c a p i t á n d e l b u q u e c i ó n c o r r e l a t i v a q u e á c a d a c l a s e le c o r r e s p o n d a .
A r t. 33. T o d o s l o s b u q u e s d e l a m a t r i c u l a d e c a d a d e p a r t a m e n t o , á m a s d e l
del , ! í S^ e r Cl u e d e b e e s p e r a r la v i s i t a d e l R e s g u a r d o , s i c o n l a
d e l p u e r t o e s t a n o le f u e r e h e c h a . n ú m e r o d e q u e h a b l a el a r t . 2° d e l r e g l a m e n t o d e P u e r t o p a r a b u q u e s d e c a b o ­
t a j e , y c u y o n ú m e r o d e b e r á s e r d e l t a m a ñ o d e u n p i é , d e b e r á n u s a r el d i s t i n ­
m ierto fl ¿l'r- L“T 7 ^ s e ,m b a r c a r ’ d o a P i l a " ^ b e r á . p a s a r a l a o f i c i n a d e l
tivo q u e s e d e s ig n e .
p ro c id e n cia ' a C la S e d ° b u ? u e - n a c ¡ °"> " o m b r e . A r t . 34 . S i e m p r e q u e u n b u q u e h a y a d e c a m b i a r d e a p a r e j o 6 n o m b re, se
tario n ü m e r l 7 J n o m b r e d e l C a p i ,a n ' c a r 8 a d » « v a c io . c o n s t a ­ d e b e r á s o lic ita r e n p a p e l s e l l a d o , e x p r e s á n d o s e l a a l t e r a c i ó n ; y el C a p i t á n del
t a n o, n u m e r o d e t r i p u l a c i ó n , d e p a s a j e r o s y t o n e l a d a s ; y e n n o t a ñ o r s e n a r a -
P u e r t o d e c r e t a r á a l p ié , p a r a q u e p o r el e s c r i b a n o q u e lle v e el r e g i s t r o d e m a ­
fi’C „er °anc,as ycadenas’co" >)es° da- y e^ s " L r i n a s e h a g a la c o r r e s p o n d i e n t e a n o t a c i ó n , y f e c h o v o l v e r á p a r a i g u a l c o s a e n
el l i b r o m a t r i z , d a n d o e n s e g u i d a c e r t i f i c a d o p a r a l a o f i c i n a d e a d u a n a d e h a ­
de e n tra rla p u erto 7 e m b a r c a c i o " d e a a b ° ‘a i a b o b e r a ¡ n m e d l a t a m e n l e
b e r s e e f e c tu a d o tal c a m b i o .
A r t . 35. N i n g ú n b u q u e p o d r á v a r a r p a r a c a r e n a ó d e s a r m e , s i n s o l i c i t a r y
n o m b re . n u m e ro y m a tric u la á q u e c o rre s p o n d a ton elad as k j o b te n e r auto rizació n del C a p i t á n del P u e r to ó S u b -d o le g a d o ; la q u e s e r á e x p e ­
d id a al pié d e la s o lic itu d q u e d e b e r á h a c e r s e p o r e s c r ito .
A r t . 36. N o p o d r á a u t o r i z a r s e v e n t a a l g u n a d e b u q u e , q u e n o e s t é p e r f e c ­
, « a ,e . un * * “ ‘ * ta m e n te leg alizad a s u p ro p ie d a d , p u e s la p o s e s ió n d e u n b u q u e s in titu lo d e

, p a c lu e t e á s u e n t r a d a y s a l i d a d e b e r á s e r ad q u isició n , no a trib u y e la p ro p ie d a d al p o se e d o r.
e¡ o f i c i a l q u e l a p a s e , l i s t a n o m i n a l d e l o s p a s a j e r o s que c o n d ’ r0 C O g ,en d ° A r t. 37. L a p r o p i e d a d d é l o s b u q u e s e n c a s o d e v e n t a , s e t r a s m i t e al c o m ­
b ie n d e e n t r a d a , l a c o r r e s p o n d e n c i a p ú b l i c a v oficial U Z ! T ’ ^ p r a d o r en to d o s s u s c a r g o s ; y sa lv o los d e r e c h o s y p r iv ile g io s e s p e c if ic a d o s en
t ir a a la o ficin a d e c o r r e o s v á la sa lid o c n t™ ™ i u 1 ^ t e g r a se rcm i- lo s a r t í c u l o s 1021 á 1023 d e l C ó d ig o d e C o m e r c i o .
o ficina re m ita . ’ ‘ d a e n , r e g a n d o baJ ° d a r e c i b o la. q u e d i c h a A rt. 38. S ie m p r e q u e s e c o m p r e ó v e n d a u n a e m b a r c a c i ó n e n lo s p u e r t o s
d é l a R e p ú b l i c a , s i n o f u e s e d e la m a t r í c u l a d e l d e p a r t a m e n t o e n q u e s e h a y a d e
h a c e r , e f e c t u a d a q u e s e a , el C a p i t á n d e l P u e r t o lo a v i s a r á d e o fic io a l q u e p e r t e ­
D IS P O S IC IO N E S GENERALES
n e z c a , p a r a q u e s e h a g a n l a s a n o t a c i o n e s e n el l i b r o m a t r i z .
A r t . 39. T o d a e m b a r c a c i ó n c o n s t r u i d a ó r e m o n t a d a e n l o s p u e r t o s d e la
~ ^ ~ b^ I X t X í X e r ^ X ^P ' e"rd e l PPCuaC
q u e d e b e r á e x p r e s a r s e l a s d i m e n s i o n e s d e e s l o r a rm ¡ih
ÍOn’ el
e r t ° ’ en
R ep ú b lica, d e b e rá s e r a rq u e a d a , c o m o ta m b ié n la s d e o tr a s b a n d e r a s q u e s e
in c o r p o r e n á la m a t r í c u l a n a c io n a l, v a l ié n d o s e d e la m e d i d a d el p ié d e B u r g o s
al niá i°r h ° P e r m i s ° S e r e n P a Pel s e l l a d o del d e m e n o r P ' a n Yp U " f a l ; ' y p o r el m é t o d o s i g u i e n t e : 1 ° m í d a s e l a e s l o r a e n c u b i e r t a d e p o p a á p r o a ; 2 °
Pe
p;ée Concedido; i g u a l
-y ú l t i m a m e n t e o t r o p a r a s e r i t :
p e r m i s o p a r a b o t a r al a c „ n
m atricu lad o
;
e n el nm» i i
z r 0 ’ p “ sel<
p r6 C 1 0’ P o n i é n d o s e l e
e s ía r c o n c lu id o
l a q u i l l a d e l m i s m o m o d o e n e l c a n t o e x t e r i o r d e l a l e f r i z d e e s t o p a á e s t o p a ; 3"
tó m e se la m a n g a en la c u a d e rn a m a e s tr a en s u m a y o r fu erte (a n c h u ra ) y de
n ° m ^ i e{ ' g 1 b a q u e ’ e l d e I m a e s t r o q u e lo h a y a c o n s t r u i d o V d P Q!S a r S ,e a p a r e j ° d e n t r o á d e n t r o d e lo s d u r m i e n t e s d é l a c u b i e r t a , 4 m í d a s e el p l a n d e la m i s m a
a i t. ói. L a m a t r í c u l a d e e m b a r c a c i o n e s n n P y ueno 0 d ueños. c u a d e r n a , el p u n ta l, d e s d e el i n t e r i o r d e b o d e g a i n m e d i a t o a l a s o b r e q u i l l a h a s t a
v Cp o H a m r ,C a p i t a n I a d e l P u e r t o l l e v a n d o u n r e g i s t r e ” ^ ^ to n elad as’ el c a n to a lto d e l b a o d e la c u b i e r t a . C o n l a s c i n c o d i m e n s i o n e s s e p r o c e d e r á á
, c l s m a s e t r a s m i t i r á e n t o d o ó e n p a r t e á mu» Speciíd á e s t e o b j e t o ;
h a l l a r el a r q u e o d e c a p a c i d a d d e l m o d o s i g u i e n t e ; s e s u m a r á l a e s l o r a y q u i l l a ,
c i m X aX a n C ¡ a dG d l ° “ p a p e , s e l l a d i . en s e g u i d a d e m u l ti p l i c a r á e s t a s e m i - s u m a (o s e a la m i t a d d e la s u m a ) p o r l a s
A r t 3 2 ' T& SG t 6 n g a c o n o c ' m i e n t o p a r a c u a n d o s e le p y 8 ? ' ^ e n la 0fi_ t r e s c u a r t a s p a r t e s d e l a m a n g a y la m i t a d d e l p l a n , y e l p r o d u c t o v u e l t o á m u l ­
" " ’ a m a tric u la d e todo b u q u e q u e p ase de h P Ia p a í e n í e ' t i p l i c a r p o r l a m i t a d d c l p u n t a l , lo q u e d a r a p o r r e s u l t a d o l o s p i é s c ú b i c o s d e
•' s e i s t o n e l a d a s , l u e g o
 de la C

— 726 —

á m b i t o d e a r q u e o , q u e d i v i d i d o s p o r 7 0 , 1 0 p i e s q u e c o m p o n e n la t o n e l a d a d e 2 0
q u i n t a l e s c a s t e l l a n o s , el c o c i e n t e s e r á t o n e l a d a s d e a r q u e o .
A r t . 40. S i e m p r e q u e p o r c u a l q u i e r o p e r a c i ó n u n b u q u e n a c i o n a l t o m a s e
d i n e r o a la g r u e s a , s e h i p o t e c a r e ó g r a v a r e e n p a r t e ó t o t a l i d a d , d e b e r á p e d i r s e
p e r m i s o a l C a p i t á n d e l P u e r t o ó S u b - d e l o g a d o ; e s t o s ú l t i m o s lo a v i s a r á n d e
o f i c i o a l s u p e r i o r , y l o s C a p i t a n e s d e P u e r t o lo r e p e t i r á n a l d e la C a p i t a l á fin
d e p a s a r s e l a s c i r c u l a r e s p a r a p r e v e n i r t o d a m a l a fe e n u l t e r i o r i d a d e s .
A rt. 41. C o m u n iq ú e s e á q u ie n e s c o r r e s p o n d a , p u b líq u e s e y d é s e a l R . X.

MITRE.
J u a n A. G eli.y y O bes.
ESTABLECIMIENTOS IN D U S T R I A L E S
DECRETO O R G A N IZ A N D O LAS C A PIT A N IA S DE PUERTO

El Presidente de la República F'ncro 14 dc ,sr’3- H a b ía m o s p e n s a d o liacer u n a r e s e ñ a c o m p le ta d e c a d a u n o d e los e s ta -

jle c im ie n tó s m a s im p o r ta n te s d e e s te g é n e r o p a r a q u e a s í s e p u d ie s e .juzgar
S i e n d o n e c e s a r i o l l a m a r á u n c e n t r o t o d a s la s C a p ita n ía s flu v ia le s del li­
ñ a s f u n ila d a m e n t c el d e s a r r o l l o d e n u e s t r o c o m e r c i o , p e r o l a p o c a ó c a s i n i n ­
t o r a l p a r a l a m e j o r e x p e d i c i ó n e n el c u m p l i m i e n t o d c s u s d e b e r e s a c u e r d a v
decreta: ’ ' • guna co o p eració n q u e no s h a n p re sta d o c ie rto s in d u s tria le s n o s o b lig a á o lre c e r
lescrip cio n es in c o m p le ta s, c u y o s d a to s n o s h a c o s ta d o u n a p a c ie n c ia á to d a
A r t í c u l o 1 ? L a s C a p i t a n í a s d c P u e r t o d c t o d o el l i t o r a l d c la R e p ú b l i c a s e ,
p r u e b a y el s a c r i f i c i o d e m u c h o t i e m p o p a r a a d q u i r i r l o s .
d i r i g i r á n e n t o d o s l o s r a m o s d e l s e r v i c i o á l a C a p i t a n í a d e l P u e r t o d c la C a p i t a l ^
Q u izá la p re se n c ia d e e ste fruto d e n u e s t r a la b o r , s e a u n e s tí m u lo p a r a
y c u m p irá n y h a r á n c u m p lir to d a s las d is p o s ic io n e s q u e en a s u n to del s e rv ic io
les c o m u n ic a se la m ism a . aq u ello s q u e h a n d a d o e s a p r u e b a d e s g r a c i a d a , 110 va de e d u c a c ió n sin o de
co n v en ien cia in d ividu al y p ú b lic a , y c o o p e re n del m e jo r m o d o p o s ib le á los
A r t - 2 o A u to r íz a s e á la C a p ita n ía del P u e r t o d e la C apital p a r a r e s o lv e r p o r
f i n e s y o b j e t o d e la p r e s e n t e .
si en to d o s a q u e llo s a s u n t o s e n q u e s e a n e c e s a rio e sp lic a r las d is p o s ic io n e s
D e los p o c o s e s t a b l e c im i e n t o s c u y a reseña acom pañam os, son en su
v ig e n te s e n lo s r e g l a m e n t o s , o r d e n a n z a s d e la A r m a d a y c ó d ig o s dc c o m e r c io
m a y o r p a r te de los p rin c ip a le s , y s u s p r o p ie ta r io s los m i s m o s q u e g a l a n t e ­
e n l a p a r l e q u e c o r r e s p o n d e a l s e r v i c i o d e l o s p u e r t o s ; d e b i e n d o d a r c u e n t e ai
m e n te n o s h a n p ro p o rc io n a d o los d a to s q u e a te s tig u a n s u r i q u e z a y p r o s p e ­
G o b iern o p a r a s u re so lu c ió n , d e a q u e llo s n u e v o s q u e p u d iesen o fre cerse
ridad.
r . o m u n í q u e s e a q u i e n e s c o r r e s p o n d a , p u b l í q u e s e y d é s e al R . N .
J i i z - u e ñ o r s í m i s m o el l e c t o r d e l o s q u e v a n á c o n t i n u a c i ó n :
m it r e .
Juan A. G e lly y O res.

“ LA UNI ON”
TELEGRAFO DEL ESTADO
E ste es u n o d é lo s e sta b le c im ie n to s m a s im p o rta n te s d e lo s q u e e x is te n en
A u n q u e e x is te e n e s ta S e c c ió n u n a oficina d e e s te te lé g ra fo d e p ro n ip d n d
d e la p ro v in c ia d e B u e n o s A iré* • • p ro p ied ad a C a p ita l- e s t á m o n t a d o d u n a a l t u r a q u e p u e d e h a c e r c o m p e t e n c i a c o n el m e -
las pob lacio n es d e s u territo rio co 7 ; . " ” “ " Ia ™ Y ° r p a r t e d e % o r p ro v is to c o m o s e e n c u e n t r a d e to d o s lo s m a t e r i a l e s c o n u n a v a r i e d a d inti-
o c u p a r e m o s d e él. ° " ‘a C a p “ a l F e d e r a l ’ P o r a h ° r a n o n o s T i i t ¿ n u e le p e r m i t e h a c e r u n t r a b a j o m u y s u p e r i o r y l u j o s o .
S i t u a d o e n la c a l l e d e S a n M a r t i n , a l l a d o d e l e d i f i c i o p r i m i t i v o d e l a B o l s a ,
a s o m b ro s a la ca n tid ad d e p e r s o n a s q u e s a le n d e la c a s a d e lo s s e ñ o r e s
v T e t ó g r aj t s !<T e n 1 r cei lm
i o so or cÍaas itó„n ladA
d e \ hma bHl aS‘r
r Td eÍOn
s u Gmeonve rma i' e ^n t oF e , ™ - C <•
ar'- ¡ '^
el s e g u n d o t o m o d e la n r p ^ n f r o , • , " m e m o e s ta d ís tic o en =>tiílor v L a a s s á las h o r a s q u e t e r m i n a el t r a b a j o , p u e s d o s c i e n t o s t r e i n t a e m ­
p r e s e n t o o b r a , q u e v e r s a r á s o b r e lo s diverge.*
t o s q u e c o n s t i t u y e n l a S e c c ió n o- i • • olem cn - ulo í 6 m e n o s, so n los q u e con s u s ta le n to s v a n á d a r f o r m a q u iz á á
■ i .r
tració n a lu d id a .
i c o c c i ó n 2 a. la m i s m a e n q u e t i e n e a s i e n t o u a i
1
• •
a s ie n to la A d m i n i s - b m n a i d e a q u e c e t a d e s t i n a d a ú r e v o l u c . o n a r ol m u n d o a r t í s t i c o , l i t e r a r i o ó
1bU 1 th e lle c e r y a m e n i z a r la m o n ó t o n a p e r s n e .- f

■<

Digitalizado por Historia Dígita (w w woh d a rg e o m )

 j s n o s A ir e s

728 —
ñ a s d e a p u n te s estad ístico s, con fig u ras g ráficas-aleg ó ricas d e e sp le n d e n te s
c o l o r e s y b e l l a s c o m b i n a c i o n e s d e d i b u j o g e o m é t r i c o , c u a n d o n o e s el t r a b a j o
a u s t e r o y d e l i c a d í s i m o d e c é d u l a s d e B a n c o ó el a / . u l a d o p i n t o r e s c o d e p r e c i o ­
so s paisajes ó etiq u etas d e b a ila rin a s voluptuosas.
T o d o c u a n t o e n e s t e a r t e p u e d e c r e a r el c o m e r c i o , l a s i n d u s t r i a s , l a s c o s ­
t u m b r e s y el d e l e i t e d e l o s p u e b l o s c i v i l i z a d o s e s t á a l l í e n e s t a d o l a t e n t e , i n v i ­
s i b l e é i m p a l p a b l e , h a s t a q u e l l e g a el m o m e n t o d e c i s i v o d e p r e s e n t a r s e á la fa z
d e l m u n d o c u r i o s o q u e le e s p e r a i m p a c i e n t e p a r a e n r i q u e c e r s u c a p i t a l m a t e r i a l
ó m o ra l, c u y a re p re s e n ta c ió n c o n s e rv a con in terés y respeto.
S i e n d o el p l o m o c a r a c t e r í s t i c o el p r i m e r f a c t o r d e l a c i v i l iz a c i ó n , q u e t r a ­
d u c id a á h e c h o s r e a l e s e s la felicid ad y bien d é l o s p u eb lo s, no d e b e e x t r a ­
ñ a r n o s , p u e s , q u e s u s c r e a c io n e s s e a n re c ib id a s con jú b ilo y q u e las c o n s e rv e ­
m o s re sp e tu o sa m e n te p a ra in sp irarn o s en su s grandes verdades y h a c e r
p rá c tic a s las e x c e le n c ia s d e s u s n o v e d a d e s, com o tam bién p a ra e v a d irn o s de
la in flu en cia p e r n ic io s a de to d o a q u e llo q u e p u e d a c o r r o m p e r n u e s tr a vida
co m o h o m b r e s y n u e s tr a o rg a n iz ac ió n co m o ciudadanos.
E s t e e s t a b l e c i m i e n t o h a s i d o m a s b i e n h u m i l d e e n s u o r i g e n , p e r o el c e l o
i n f a t i g a b l e d e s u s p r o p i e t a r i o s y el g r a n n ú m e r o de o b ras y trab ajo s q u e
h a e l a b o r a d o e n u n t i e m p o r e l a t i v a m e n t e c o r t o , le h a n p r o p o r c i o n a d o e l e m e n ­
t o s y m a t e r i a l e s q u e h a a p l i c a d o c o n m u c h o t i n o y p r o v e c h o , al m i s m o t i e m p o
q u e un créd ito b a s ta n te bien se n ta d o .
F u n d a d o e s t e e s t a b l e c i m i e n t o e n F e b r e r o d e 1882, r e c h a z ó c o n v i g o r t o d a s
l a s c o n t i n g e n c i a s q u e a m e n a z a b a n o s c u r e c e r el p o r v e n i r q u e le e s t a b a r e s e r ­
v a d o y h o y s e o s te n ta c o lo s o in s a c ia b le e n el c o n s u m o d e s u s e le m e n to s p r i ­
m o rd ia le s : in m e n s a s o b r a s d e m é rito y g r a n costo se d e v o ra a n u a lm e n te , y
tod o s s u s b ra z o s fa c to re s no c e sa n u n m o m e n to de d estru ir y crear.
E n tr e s u s 230 a rtífic e s no tie n e r e p r e s e n ta c ió n la n a c io n a lid a d in g lesa, sin
e m b a r g o de s e r m u y v a r ia la d e aquellos.
E l t r a b a j o s e h a c e d e s d e l a s s i e t e d e la m a ñ a n a á c i n c o y m e d i a d e la t a r d e ,
con u n intérvalo d e h o ra y m e d ia p a r a a lm o rz a r.
L a c a s a e s d e d o s p i s o s , t e n i e n d o u n a s u p e r f i c i e m e n o r el s e g u n d o .
E lla es b a s ta n te g r a n d e h o y co n la s refaccion es y a u m e n to q u e se h a n p r a c ­
t i c a d o , h a b i é n d o s e h e c h o la d i s t r i b u c i ó n d e l t r a b a j o e n s u s d e p a r t a m e n t o s
co n m u c h a p re c is ió n ; sin e m b a r g o , no sa tisfa c e aú n las n e c e sid a d e s del m o ­
v im ien to del e s ta b le c im ie n to , dificultad q u e d e j a r á d e e x istir d e n tro d e b r e v e
t é r m i n o , p a r a lo c u a l s u s a c t u a l e s p r o p i e t a r i o s t i e n e n q u e h a c e r i m p o r t a n t e s
r e p a r a c i o n e s , c o m o n o s lo h a n a s e g u r a d o .
D e d i e z g r a n d e s d e p a r t a m e n t o s c o n s t a el e d ificio , c a d a u n o d e l o s c u a l e s
t i e n e t r a b a j o d i s t i n t o y e s d i r i g i d o p o r el m a s e n t e n d i d o d e l o s e m p l e a d o s .
E n el m i s m o e s t a b l e c i m i e n t o h a y u n g r a n d e p ó s i t o d e a g u a c o n c a ñ o s q u e
r e c o r r e n t o d o el e d i f i c i o p a r a c o m b a t i r el f u e g o s i a l g u n a v e z s e p r o n u n c i a s e u n
in c e n d io , sin e m b a r g o d e e s t a r a s e g u r a d o en cinco c o m p a ñ ía s d e e s ta n a t u r a ­
l e z a p o r v a l o r d e 1 6 0 .0 0 0 p e s o s o r o s e l l a d o . A s u e n t r a d a s e e n c u e n t r a l a
sala d e esc rito ra* , 'p ie e s u n a e r a n pieza d o n d e se re c ib e n los p e d id o s , s e c o n ­
tra ta n las o b r a s y s e a tie n d e c u a l q u i e r a s u n t o p e r ti n e n t e al t r a b a j o d e l a c a s a y
e n la c u a l s e l l e v a la c o n t a b i l i d a d d e la a d m i n i s t r a c i ó n d e ella.
T iene cinco e m p le a d o s.
.S igue d e s p u é s u n e r a n s a l ó n q u e e s el d e p a r t a m e n t o q u e o c u p a n l a s m á ­
q u in a s ;— tie n e 9 d e litografía. 9 d e tip o g ra fía , í grandes, 1 p ru sian a, 1 u n iv e r­
sal y 3 m in e rv a s , q u e se p o n e n en m o v im ie n to im p u ls a d a s p o r u n m o to r d e
o ch o c a b a llo s d e fu e rz a. H a y ta m b ié n u n a m á q u in a d e m o le r tinta. C in c u e n ta
em p lead o s trab a ja n en este d e p a rtam en to .
U n d e p a r t a m e n t o d e l i t o g r a l i a v i e n e e n s e g u i d a c o m p u e s t o d e 10 p r e n s a s
v un a p a r a to esp e c ial d e c lic h é s d e to d a s c la s e s : 4500 p ie d r a s c o n tie n e e s te s a ­
lón p a r a h a c e r c u a iq u i e r tr a b a jo lito g rálic o , y a d e m á s a p a r a t o s d e r e d u c c i ó n
q u e p erm iten h a c e r las fig u ras ó im á g e n e s d e c u a lq u ie r ta m a ñ o , y o t r a s p a r a
la e s te re o tip ia , g a lv a n o p la s tia .e le ., etc. C u a r e n ta y c in c o o p e r a r i o s a tie n d e n
e ste trab ajo .
U n d e p a rta m e n to de g r a b a r servido por quince o p e ra rio s y c u a tro a p r e n ­
dices.
Los a p a ra to s son: i m á q u in a u n iv ersal. 1 p an tó g rafo y 3 m á q u in a s d e g r a ­
b a r de diferentes siste m a s. U n g r a n aco p io d e m a te ria le s e x is te e n el m is m o
salón.
U n d e p a r t a m e n t o d e fo to -lito g ra fia c o n to d o s los a p a r a t o s correspon­
dientes.
U n d e p a r ta m e n to d e tip o g ra fía , s e r v id o p o r 65 o p e r a r io s .
C o n sta e s te saló n de to d a cla se d e m a te ria le s , m u y v ario , p a r a a te n d e r
c u a l q u i e r t r a b a j o e n e s t e r a m o : e s t á e n e l s e g u n d o p i s o , p e r o c o m u n i c a c o n el
p r i m e r o , e n el d e p a r t a m e n t o d e m á q u i n a s , p o r m e d i o d e u n a s c e n s o r á v a p o r
q u e s u b e y b a j a la forma d e l t r a b a j o q u e s e e j e c u t a .
Un d ep artam en to de en c u ad ern a ció n y fábrica d e libros en b la n c o q u e
c o n s ta de: 2 prensas, 2 m á q u in a s d e r a y a r p ap e l, 2 d e co rta r cartó n , 1 m áq u in a
d e d o r a r a luego, 3 p a r a t i m b r a r p ap el. M a te r ia le s d e to d a c la s e e n e s te r a m o
variad o y m u y a b u n d a n te .
E n el m i s m o e s t a b l e c i m i e n t o h a y u n a m á q u i n a p a r a h a c e r l o s l o m o s d e
los lib ro s y d o s m a s p a ra c o s e rlo s , y fin alm en te u n a s o la q u e s ir v e p a r a d o b l a r
y c o s e r á la v ez e s p e c i a l m e n t e p a r a folletos.
C u a r e n t a o p e r a r i o s a t i e n d e n el s e r v i c io d e e s te s a ló n .
Un d e p a rta m e n to d e n u m e ra c ió n q u e co n sta de: 3 m á q u in a s d e p e rfo ra r y
12 g r a n d e s q u e p r o d u c e n c e r c a d e 4.0 0 0 .0 0 0 d e n ú m e r o s , m e n s u a l
E s t e e s t a b l e c i m i e n t o h a s i d o el p r i m e r o q u e h a u tili z a d o y d a d o t r a b a j o á
la m u je r, c u y a s o b ra s so n h e c h a s con m u c h a p erfecció n , lim p ie z a v p ro n titu d ;
2 4 e s el n ú m e r o d e o p e r a r í a s .
E n e s te s a ló n s e e m p a q u e t a , s e r e v is a y n u m e r a el p a p e l s e l l a d o , el d e
B ille te s d e L o te r ía , títulos, e tc ., etc.

zaoo por
 — 730 —
U n d e p a rta m e n to d e b a r n iz a r y e n g o m a r con c u a tro o p erario s. T ien e un
a r m a z ó n m u y am plio.
U n d e p a r t a m e n t o d e c o r t a r co n 4 m á q u i n a s d e c o r ta r papel, 2 p r e n s a s y
1 m a q u in a d e c o r ta r m e m o r á n d u m s , etiquetas red o n d as, y 2 m á q u in a s lam i­
n a d o r a s . H a y e n él 7 o p e r a r i o s .
U n d e p a r ta m e n to d e p a p e l, q u e e s u n g r a n depósito q u e r e p r e s e n ta un
v a l o r d e S 5 5 .0 0 0 . E n e s t e h a y d o s p e o n e s .
U n d e p a r ta m e n to d e tin ta s y b a rn iz , q u e p o see tintas de to d a s c la s e s v r o ­
to r e s p o r v a lo r d e S 8.000. H a y d o s p e o n e s.
U n d e p a r t a m e n t o m e c á n i c o ; e n é s t e s e e n c u e n t r a el m o t o r q u e h e m o s m e n ­
c i o n a d o y q u e p o n e e n m o v i m i e n t o á 25 m á q u i n a s . — H a y c a l d e r a s , d e p ó s i t o s
de c a rb ó n , un to rn o , 1 tala d ro , y o tra s m á q u in a s accesorias; 2 o p e ra rio s m e ­
c á n ico s y 1 foguista.
H a y a d e m á s u n d e p a r ta m e n to p a r a b o r r a r las p ie d ra s con i l p eo n es q u e
¡ t a c e n e s t e s e r v i c i o y c u a l q u i e r o t r o q u e s e o f r e c e e n el e s t a b l e c i m i e n t o , y u n
s e r e n o q u e vigila l a c a s a d u r a n t e la n o c h e .
E n e l d e p a r t a m e n t o d e n u m e r a c i ó n h a y t a m b i é n p a p e l fino p a r a t í t u l o s , v
e n el d e i m p r e s i o n e s d e p ó s i t o s d e p a p e l p a r a c o n f e c c i ó n d e l i b r o s .
P a r a q u e p u e d a j u z g a r s e e l m o v i m i e n t o q u e t i e n e el E s t a b l e c i m i e n t o , c o n ­
s ig n á rn o slo s sig u ie n te s d a to s estadísticos:
P r o d u c i d o m e n s u a l e n L i t o g r a f í a ................................. 800.000 tiros
” " » T i p o g r a f í a ................................... 1 .0 0 0 .0 0 0
C o n s u m o a n u a l d e m a t e r i a l e s ......................................... 7 5 .0 0 0
S alida m en su al en p ago de e m p le a d o s 9 .000
I e r m i n a r e m o s sin d a r u n a id ea cab al d e este im p o rtan te establecim iento,
p u e s es n u e s tr a c re e n c ia de q u e no p u e d e h acerlo quien no está a c o s tu m b ra d o
al m o v im ie n to i n c e s a n t e y r á p i d o d e g r a n n ú m e r o d e m á q u i n a s c u y a v e lo -
c i d a d h a c e a p a r e c e r á n u e s t r a v i s t a c o m o m a s a s c o n f u s a s el h i e r r o , l a s c u e r d a s ,
'Os h o m b r e s y el p a p e l . A n t e a q u e l s a l ó n d e 45 m e t r o s d e l a r g o p o r 5 d e a n c h o ,
en q u e se m u e v e n c ie n c o r r e a s , g ira n g ra n n ú m e ro de ru e d a s, tro zo s de h ie rro
a p a ie c e n y d e s a p a r e c e n , en ta n to q u e u n o s o p e r a rio s circulan con ra p id e z o tro s
ícPa i e c e n c o m o m a n e q u i e s v el p a p e l b l a n c o s e c o n v i e r t e e n c a r t e l d e m i l c o l o r e s
ó en c u a d r o s de e stad ística; to d o a c o m p a ñ a d o p o r un ruido incesante de r u e d a s
c entac a s q u e s e c o m p r i m e n , p l a n c h a s q u e s e d eslizan en m e d io d e ro llo s q u e
con ig e te z a se m u e v e n , p o leas q u e d a n cien v u e lta s en u n m in uto, y c in tas de
c u e i o q u e a m e n a z a n e n v o l v e r l o , a n t e t o d o e s t o , r e p e t i m o s , le e s i m p o s i b l e al
p í o a n o < c¡di d e a t u r d i r s e p r i m e r o , m i r a r a q u e l l o c o n d e s c o n f i a n z a d e s p u é s v
term in ar por m arearse. ’ *
H a b r í a m o s d e s e a d o h a c e r u n a d e s c r i p c i ó n c o m p l e t a del e s t a b l e c i m i e n t o
mex e o oí m a t o p o r la c o n s t a n c i a y e l t r a b a j o d e d o s j ó v e n e s o b r e r o s q u e h a c e
p o c o s a n o s m a n e j a b a n el b u r i l v p o r q u e ; p e r d ó n e s e n o s el d e s a h o g o ) allí
— 731 —
t e n e m o s u n A r g e n t i n o , el S r . L n a s s . á q u i e n d e b e m o s m u c h o s d e t o m a r c o m o
e j e m p l o p a r a a p r e n d e r á g a n a r oi d i n e r o c o n p r o v e c h o p a r a s í y h o n r a p a r a
s u p a í s e n la e x p l o t a c i ó n d e ¡ a s i n d u s t r i a s q u e s o s t e n e m o s , p e r o e s p e r a m o s s e
n o s d i s c u l p e t e n i e n d o e n c u e n t a q u e á n o s o t r o s n o s f a lt a lo q u e s e n e c e s i t a p a r a
ello.
El S r. S tillc r. c o m p a ñ e r o i n c a n s a b le del S r . L a a s s . e s A l e m á n .
E l e s t a b l e c i m i e n t o s e h a l l a p l a n t e a d o e n la m a n z a n a 14. p a r t i d a 4 4 d e l
P lano. ___________
R 0 T 1SSER 1E FRANCESA
La fu n d ació n de un estab lecim ien to n o tab le de a lg u n a im p o rta n c ia y q u e
está d e stin ad o á tr a n s f o r m a r las c o s tu m b re s ru tin a ria s d e u n a p o b la ció n jo v e n
v p r o g re s is ta , a d e m á s do m a r c a r u n a é p o c a d e t e r m i n a d a d e n u e s t r a v id a c o ­
m e r c i a l , r e v e l a al m i s m o t i e m p o n u e s t r o s h á b i t o s , n u e s t r a s a s p i r a c i o n e s y el
p erfeccio n am ien to d e n u e s tro s elem en to s.
D o q u i e r a q u e ci g é n e r o h u m a n o p r o d u c e u n a o b r a , e l l a e s la r e v e l a c i ó n
m a s a c a b a d a «le t o d o c u a n t o a n h e l a m o s , d e l a s c i r c u n s t a n c i a s p r e s e n t e s «le
a q u e lla é p o c a y d e n u e s t r a s t e n d e n c ia s i n n a t a s h á c ia el b ie n y la fe lic id a d .
P o r e s o e s q u e la f u n d a c i ó n d e u n e s t a b l e c i m i e n t o q u e e s t á l l a m a d o á j u ­
n a r u n r o l i m p o r t a n t e e n e l m u n d o c i v i l i z a d o , v i e n e s i e m p r e p r e c e d i d a p o r el
e n tu s ia s m o y jú b ilo d e los p u e b lo s q u e h a n d e a p r o v e c h a r s u in llu e n c ia p o r q u e
»
c o m p r e n d e n c u a n to los a le ja del e s ta d o e m b r i o n a r i o en q u e n a c ie r o n .
S
E n té rm in o s g e n e r a le s p o d e m o s decir, q u e los e s ta b le c im ie n to s d e c o m e r ­
»
c io ó i n d u s t r i a s o n e l b a r ó m e t r o q u e m i d e l o s p r o g r e s o s d e l a s s o c i e d a d e s .
L a n u estra no h a sido in d iferen te á las e v o lu c io n e s d e la s c ie n c ia s , la s
a r t e s , in d u s tr ia s , c o m e r c i o , e tc ., q u e h a n i l u s t r a d o el s ig lo X I X .
C ada d ia.q u e h a p a sa d o , u n a n u ev a e x ig e n c ia h a s u rg id o d el s e n o d e n u e s ­
tra so cied ad , m a y o re s han sid o n u e s tro s e le m e n to s d e v italid ad y m a s c e rc a n o s
n o s h e m o s sen tid o del p ro g re s o y felicid ad q u e e s p e r a n lo s p u e b lo s em ­
p r e n d e d o r e s . a c tiv o s é in teligentes.
A p r i n c i p i o s d e l a ñ o d e 1 8 7 9 f u n d ó s e e n la e s q u i n a F lo rid a y C u y o u n a
rolisseric, c u y o c a p i t a l a s c e n d í a a p e n a s á l a s u m a d o $ 2 .5 0 0 .
A llí p e r m a n e c i ó d u r a n t e t r e s a ñ o s , p o r o d e s d e s u f u n d a c i ó n h a b i a m ar­
c h a d o c o n t a n t a f e l i c i d a d y p r o g r e s o , q u e e n 1881 t u v o y a l a n e c e s i d a d d e
c a m b i a r a q u e l local p o r o t r o m a s c ó m o d o , m a s á m p lio , q u e l l e n a r a t o d a s la s
ex ig en cias d e la s n e c e sid a d e s c re c ie n te s de n u e s tr a so c ie d a d .
p a r a satisfacer tan to m o v im ien to , tra s la d ó s e á fin e s d e D ic ie m b re d e a q u e l
a ñ o á la c a s a de e n fre n te , e s q u in a C u y o y F lo rid a , d o n d e p la n te ó u n e s t a b l e c i ­
m i e n t o q u e n o s o lo c o n s u l t a b a t o d a s l a s c o m o d i d a d e s a p e t e c i b l e s s i n o q u e allí
s e o s t e n t a b a h a s t a el l u j o , c o n u n a o r g a n i z a c i ó n i n t a c h a b l e y g r a n a c o p i o d e
e le m e n to s culinarios.
C o n t r a t a d o el l o c a l d e s d e el 1 5 d e D i c i e m b r e d e l a ñ o 1 8 8 1 . a b o n a u n a l q u i ­
ler m e n s u a l d e 300 p e s o s n a c io n a le s .
 r
i

— 733' —
- 73? —
E s t a e s l a r a z ó n p o r q u e cl p r o p i e t a r i o -lo la rotisserie c o n s t a n t e m e n t e in tro ­
d u c e r e f o r m a s e n el e s t a b l e c i m i e n t o y a n u a l m e n t e v i a j a ñ E u r o p a a t r a e r n u e v o
H a h e c h o e n é l r e p a r a c i o n e s y a r r e g l o s «le
el m o n to to tal d e las re fa c c io n e s a lc a n z ó á u n va l o r d e 3 0 . , I ■ v m a s lu jo s o m o b ilia rio p a r a los s a lo n e s .
d a á $ 29.200, l o q u e c o m p o n e u n to tal g e n e r a l d e S > • • • , l c c j,l,,s ...... ' E n c u a n t o a l d e s p a c h o d e 1 00 $ e n c l m o strad o r, d iariam en te, este
L a c a sa tiene h e r m o s o s sa lo n e s lu jo s a m e n te d e c o ia d o , c . ^ n o e s p ro d u c id o p o r la v e n ta d e lic o re s ú o tr o s a r tíc u lo s , *ino e x c lu s i v a m e n t e
,¡e p l a t o s a i s l a d o s so licitan d e las c a s a s d e fam ilia, c o s t u m b r e q u e e s ta
q u e

fu en tes d e a g u a q u e fu n c io n a n c o n stan tem en te > c «e ^ . s T iene este

v c a n a r i o s q u e h a c e n t a n g r a t a a q u e l l a m a n s i n n d e los g a s < ~ ? o n fr a , i c e - in v eterad a va en tre n o so tro s. , , . . . ,
e s ta b lc c im ie n to 25 e m p l e a d o s d e n a c io n a lid a d v aria: g e n e ia h n e ^ ^ ‘ - i nmA h ace d ich o estab lec im ien to , d e s d e q u e
N o e s e x t r a ñ o el c o n s u m o q u e nace
i i , • . . . ó ,in m nio-o h e m o s d e d i r i g i r n o s ú e l a t r a í a o s p o r
ses, italia n o s, e s p a ñ o le s y su izo s, c u y o su e ld o m e n o r es de • c u a n d o q u e r e m o s o b s e q u i a r a u n a m v t . i

s u il u j•o , s u g r a n s u r t,•i di o , s u ;r>r,imr»r‘i

i n m e j o i a hml eo ci o n e u i T e n c i a v • el v e r d a d e r o eme q1u e
d e 130. , ... o .. i n v i e r n o y d e
S o la m e n te c n h ielo tiene u n g a s to m en su al e 5 . m ercado. allí s c s i e n t e . , . .
600 á 700 e n v e r a n o ; g 5000, s in c o n t a r las p ro v isio n e s día. <■ , , A d e m a s , m -
i e n t r a s q u ^
e e n , . n h n t o i ol n ú m e r o d e
u n n o u - i c i u u u i v - p e n sio n ista s os d ctern ii-
,

e s c l g a s t o m e n s u a l d e la c a s a y d e 30 0 cl g a s t o d i a r i o . lo d e s d o n a d o , il o s g a s
4
t o s p r e s u p u e
A, t l . K . v ni c o n s u m o d i a r i o c a l c u l a d o , e n l a
s t a d o s \ t M o i i ^ u i n
rotisserie
L a c a n tid a d d e 211.816 e s el n ú m e r o d e c o m id a s q u e s e h » ^ _ , , * ¡i.\*o «le b a < c la e n t r a d a d e l d í a a n t e r i o r p a r a l o s
o s t o d o lo c o n t r a r i o , p u e s n i s i n e l€l 1
e l 1 5 d e D i c i e m b r e d e 1881 h a s t a e l 1 5 d e J u l i o d e l S S o , m« u \ ^ ^ ^ ii -i
g a s t o s d el v e n i d e r o , ni
•k *\o n s i ti n n a r a el c o n s u m i d o r ,
h a \ p e n > i o u |w u »
niel c o n s u m o y
t e s v la c o m i d a d e m u c h a s p e r s o n a s , e n c u y o n ú m e r o f i g u r a n < ■ p ro v isio n e s so n lim itados. , _ .
' T i e n e u n c o c i n e r o h á b i l , c u y o s u e l d o a n u a l e s d e 8 0 0 0 fra .i _ • Av q eu í c a di a c o n s u m i-di .o. r. pvoo-i
a g a ol <m<to qi u e
t . -.a. ha hecho, p
i l a t o p
i o r p
i ato,
l
L a e n t r a d a m e n s u a l q u e t i e n e el e s t a b l e c i m i e n t o e s d e l - . o ^ a rtíc u lo p o r artículo.
H a c e u n c o n s u m o m e n s u a l d e 1 5 0 0 p o l l o s y 2.>o p a v o s . > 1 r a s p r o v i•s i•o n e s s e ih a c e n soi¡a
L e «m
ymi*o c o n c o n c e p t o á la m a v o r c o n c u r r e n c i a
p i e «u n i
p o r v a lo r d e 65 g . *i u e p u e di a 4t e n e r elie s t a <b liei c i m i e n t o \ v a \ iu.
l o s n u m e r o s o s pi e d i d o s d e l a s c a s a s d e
T ie n e 52 m e s a s d e r e s t a u r a n t y 5 d e salón. ... , , n, ,-ilo u la. ^e c a s t a v s e c o n s u m e ,
f a m ilia : e n u n a p a l a b r a , allí n o *e c a n u ia , ,
E n el m o s t r a d o r s e e f e - l ú a u n a v e n t a d i a r i a d c 10 0 $ m a s o m c n o > . ob u fr u n di aid o r y p r o p i- e *t a r i o^ e s ol
ei li aa bu uo ir i o s o t r a n c e s M r . A . C h a r p»e n t i e r . v cl
La dotació n d e l o s e m p l e a d o s p a r a l a c o n f e c c i ó n d c la .................... e s t a b l e c i m i e n t o lo t i e n e e n l a m a n z a n a l o , n ú m c i o ^ G / .
sig u ien te: 7 c o c in e ro s, 1 pastelero y 6 ay ud an tes. • \,.u.on fa
L a p r o p i n a p r o d i g a d a p o r lo s c o n c u r r e n t e s á los e m p l e a d o s q u e
s e r v i c i o d c s a l ó n a l c a n z a , g e n e r a l m e n t e , c a d a m e s , á 60 g p a r a c a d a u n o “ LA INDUSTRIAL ARGENTINA”
L o s mozos d e P a r í s n > s o n ú t i l e s a q u í ; p o r q u e e s t a n d o a c o s t u m «•>* a
v i v i r e x c l u s i v a m e n t e fie In p r o p i n a d e l o s c o n s u m i d o r e s , q u e e s allí ° > b -‘l Con este n o m b re s e d e sig n a la fá b ric a d e c a m is a s del S r. F r a n c is c o J . C o y
q u e r r í a n p o n e r en p r á c tic a aq u í aquel s is te m a d e vida y c o lm a ría n d e e x i - e i u u . e s ta b le c id a e n la calle F l o r i d a e n t r e P i e d a d y R iv a d a v ia , m a n z a n a 5 , n ú m e r o 77.
a l c o n s u m i d o r e n l a K o : i s s e r i e , q u e m u c h a s v e c e s n o t e n d r í a n b a c a n t e p*u m u El d e s p a c h o está c o m p u e sto d e u n so lo d e p a r ta m e n to d m d .d o casi p o r
c i a p a r a s u f r i r i m p o s i - i o n e s , s i e n d o c o m o s o m o s , e n t e r a m e n t e l i b i o c n toe m itad , o c u p a n d o la p r im e r a p a rte el a lm a c é n ó d e p o sito d e c a m is a s q u e e s tá n
n u e s tro s acto s. e s p u e s ta s en los c o s ta d o s la te r a le s e n a r m a z o n e s h e c h o s e x p r e s a m e n t e p a r a
A hora, vam os Ah a b l a r d o s p a l a b r a s s o b r e lo q u e e s cl establecim iento <o
o: s e f i n v c u b i e r t o s e n t o d a s u e x t e n s i ó n p o r h e r m o s a s v i d r i e r a s .
ha rotisserie. U n m o s tra d o r colocado t r a n s v e r s a l m e n t e s irv e d e te r m in a c ió n d e l a lm a c é n
E s u n o d c i o s e s t a b l e c i m i e n t o s m a s r e g i o s d e la C a p i t a l , p o r q u e r o m - v d e p r in c ip io a l t a l l e r q u e c o n t i n ú a h a s t a el t o n c o .
p re n d ie n d o s u actu a l p ro p ie ta rio q u e c l espíritu de n o so tro s n ecesita p re s e n ta rlo D e s d e d i c h o p u n t o h a s i d o e l e v a d o ol p a v i m e n t o hO c e n t í m e t r o s m a s oi
á c a d a i n s t a n t e n u e v o s p a i s a j e s á la v i s t a , p a n o r a m a s c a d a ve/, m a s h e r m o ­ m e n o s en u n p la n o h o riz o n ta l, d o n d e e s tá n c olocar a s 01 ennda y p aralelam en ­
s o s y c a m b i a r l a fa z d e l e s t a b l e c i m i e n t o t o d o co n g r a n d e s r e f o r m a s y m ú l t i p l e s te s e s e n ta m á q u in a s dc co ser de la s m a s rá p id a s , te n ie n d o c a d a u n a s u d o ta c ió n
v a r i e d a d e s , n o o m i t e s a c r i f i c i o s y a r r o j a l e jo s el e s c e n a r i o d e s e i s m e s e s p a r a
c o m p l e t a y u n a ’s i l l a p a c a l n o p e r a r í a .
s u p l a n t a r l o p o r o tro d e f a s tu o s o lujo y d e bellas y e s p le n d o r o s a s d e c o r a c i o n e s : T o c i a ia p a r e d d e l f o n d o q u e m i d e m . 4 . 5 0 d e a n c h o e s t á t a p i z a d a d e e s p e j o s
c a m b i a d o q u e h a s i d o a s í el h o r i z o n t e q u e s e e x t i e n d e á la v i s t a d e l e g r e g i o q u e la c u b re n to talm en te, presentando un asp ecto se v e ro y m u y a tra y e n te .
c o n s u m i d o r , u n n ú m e r o c o n s i d e r a b l e d e p e r s o n a s a c u d e allí á s a b o r e a r s u s E n la s h o r a s d e tr a b a jo , e s e s p lé n d id a la v is ta q u e o i r e c e e l e s t a b l e c i m i e n ­
m a n j a r e s a p e t i t o s o s , m i e n t r a s s a t i s f a c e s u s c a p r i c h o s , s u a l t a v a n i d a d , y poi t o : u n r u i d o s o r d o v c o n f u s o p r o d u c i d o p o r ol m o v i m i e n t o d e t o d a s l a s m á q u i -
ú ltim o , h a s t a s u g u s to estético.

r \ t

J 9 9
 Museo de la Cíu de Buenos Aires

— 734 — — 735 —

cl a ñ o , ta n to p a r a c o n s e r v a r la lim p ie z a del c u e r p o , c o m o p o r la i n d i s c u t ib l e
ñ a s , el c o n j u n t o q u e o f r e c e n l a s c i n c u e n t a o p e r a r í a s d e t o d a s e d a d e s y d i v e r s a
influencia b e n é fic a q u e s e s ie n te e n la s a lu d m o r a l y m a te r ia l d e l i n d i v i d u o .
n a c i o n a l i d a d r e p r o d u c i d a s u n a v e z m a s p o r l o s e s p e j o s c o l o c a d o s e n el f o n d o
A c o n s e ja d o s lo s b a ñ o s c o n m u c h a fre c u e n c ia p o r los m é d ic o s , d e s p e r tó
} m a m e n t e el a s p e c t o q u e r e c i b e t o d o el e s t a b l e c i m i e n t o p o r la i l i m i t a d a e x ­
d e l l e t a r g o u n a n u e v a i n d u s t r i a q u e h a v e n i d o ;í s a t i s f a c e r u n a n e c e s i d a d t m i v
t e n s i ó n q u e le d a n l o s c u e r p o s r e p r o d u c t o r e s , c o m p o n e n u n t o d o q u e a n i m a
los s e n tid o s y a tra e p o d e ro s a m e n te . s c n l i d a á p e s a r d e la p r o x im id a d del rio q u e n o s c e rc a .
E s ta s ra zo n es in dujeron á a lg u n o s c a p italistas á d a r una n u e v a ap lic a c ió n
,. . ^ e --t a b l e c i m i e n t o t i e n e u n a e x t e n s i ó n d e 3 8 m e t r o s p o r 4 , 5 0 d e a n c h o ,
a l d i n e r o , c o n b e n e f i c i o s e g u r o y d e a d m i n i s t r a c i ó n fá c i l: e n c o n s e c u e n c i a , m u ­
ir i d o s a s í : 2 0 m e t r o s p a r a a l m a c é n y 18 p a r a el t a l l e r c o n el m i s m o a n c h o .
c h o s e s p e c u l a d o r e s p l a n t e a r o n c a s a s d e b a ñ o s , a l g u n a s «lo i m p o r t a n c i a , b i e n
•Su p r o p i e t a r i o l l e g ó a l p a í s e n el a ñ o 1 8 7 8 y . c o m o la m a y o r p a r t e de
r e g l a m e n t a d a s y d o t a d a s c o n t o d a s la s c o m o d i d a d e s q u e p r e s c r i b e n el a s e o ,
O" C|UG s e d i r i g í a n á la R e p ú b l i c a e n é p o c a s a n t e r i o r e s , v i n o s i n n i n g ú n c a p i t a l .
cl b u e n g u s t o , y h a s t a el l u j o .
} p o . c o n s i g u i e n t e , e s t a b a i m p o s i b i l i t a d o d e e m p r e n d e r c u a l q u i e r n e g o c i o . F,s
d e n ac io n a lid ad esp añ o l. D e b e m o s h a c e r c o n s ta r q u e to d o s los e s ta b le c im ie n to s d e e s te g e n e r o ,
c o m o n in g ú n o tro , so n ios q u e m a s d ific u lta d e s y p e lig ro s tie n e n q u e v e n ­
N o s a b e m o s q u i e n h a b i l i t a r í a a l s e ñ o r C o y , si s u s c o m p a t r i o t a s ó l o s h i j o s
c e r á fin d e a s e g u r a r s u e s t a b i l i d a d : e n t r e o t r a s , e x i s t e la d c q u e d u r a n t e s i e t e
r el p a ís , p u e s á p r i n c i p i o s del a ñ o 1879 e s ta b le c ió v a u n a c a m is e r ía en e s c a la
h u m ild e y co n p oco trab ajo . m e se s la rg o s p e rm a n e c e n in activ o s silen cio so s, a le ta r g a d o s p o r u n a e x is te n ­
cia p asiva, c u y a q u ietu d im p e rtu rb a b le p a re c e no a lte r a r s e ja m á s . — e n e s ta
^ u s p r i m e r o s c o m p r o m is o s p u d o sa tis fa c e rlo s con prontitud y con m u c h o
é p o c a a p e n a s se h a c e un c o n s u m o e n ello s p ara s u f r a g a r lo s g a s to s d ia rio s ,
e .sm e io en s u c o n fe c c ió n , h a s ta q u e fué p o c o á p o co e x te n d ie n d o s u s o p e r a c io ­
n e s y a u m e n ta n d o s u créd ito . m ie n tr a s q u e ios o tro s cin co m e s e s d a n u n a a n im a c ió n e x tr a o r d i n a r i a á d ic h o s
estab lecim ien to s, p o n ién d o lo s en m o v im ien to d e sd e las 6 a. n i. h a s ta las 1 2 de
r nUeVaS e x ‘? e n c *a s y el c r e c i d o n ú m e r o d c p e d i d o s q u e t e n i a q u e l l e n a r .
la n o c h e , h o r a e n q u e r e c i e n s e c n t r e g a a l d e s c a n s o s u p e r s o n a l .
o j i g a i o n al s e ñ o r C o y á p r o p o r c i o n a r s e m a y o r e s e le m e n to s y d o l a r al E s ta -
5 e c im ie n to c o m o m e re c ía s u g r a n m ovim iento.
A l h a c e r la d e s c rip c ió n d e e s to s e s ta b le c im ie n to s , h e m o s r e s u e lto d a r l e á
c a d a u n o d e e llo s el l u g a r q u e p o r s u v a l o r é i m p o r t a n c i a l e s c o r r e s p o n d e e n
. X e m a lm e n te c u e n ta co n 60 o p e r a r í a s de to d a s e d a d e s y n acio n alid ad ,
esta o b ra , y a u n q u e no h a c e m o s u n a r e s e ñ a d e to d o s, sin o d e lo s m a s in tere­
s i e i u o e s t a c l a s e d e i n d u s t r i a la q u e m a s h a c o n t r i b u i d o á m e j o r a r la s u e r t e y
s a n te s , lo s c o lo c a m o s , sin e m b a r g o , s u c e s iv a m e n te , c o n a r r e g l o á su" m é r ito
a '• .'.a f i e la m u je r d á n d o la u n a o c u p a c ió n noble y p ro p ia de su sexo.
' 'S í'u o l 'e , ° d o l a h u é r f a n a la q u e m a s a p r o v e c h a e s t a n u e v a fa z d e la v i d a
fie a m u j e i , q u e le c r e a e l e m e n t o s p a r a s o b r e l l e v a r s u e x i s t e n c i a i n f o r t u n a d a ,
o s s u e l d o s e s t á n e n r e l a c i ó n c o n e l t r a b a j o q u e s e e j e c u t a : el m á x i m u n
/V1JJUI1 ..ce, - u ú m u í u u . ^ j m e o i o u e b e l g r a n o b a ñ o s ((e n a t a
e s de $ o0 y el m rn im u n de S 85 p o r m es.
c i o n , q u e p r o d u j e r o n u n m o v i m i e n t o y a c t i v i d a d i n u s i t a d a s e n l a p o b l a c i ó n fi ­
d e!« u í l d 3 a , i ° e * c' e * e n i p e f i a c l o c o n e l m i s m o e s m e r o , p r o n t i t u d y p e r f e c c i ó n
^ 0 . q u e n o , V. e n e d e l e x t r a n j e r o ; p o r c o n s i g u i e n t e , la o b r e r a a r g e n t i n a h a lo-
la C a p i ta l, q u e h iz o d e a q u e l l a l o c a l i d a d s u c e n t r o d e r e u n i ó n
.o c o o c a i í,e á la m i s m a a l t u r a q u e s u s r i v a l e s d e u l t r a m a r . S u s c r i t o p o r a c c i o n e s el c a p i t a l c a l c u l a d o p a r a e m p r e n d e r la o b r a '

l i m i t a n !la:)aja0nce•h o r a s
d u r a n t e el d ia , con u n in te rv a lo p a r a a l m o r z a r
d i a t a m e n t e p ú s o s e e s t a e n e j e c u c i ó n , d o t a n d o a l e s t a b l e c i m i e n t o fie t H T T 0 '
e l e m e n t o s i n d i s p e n s a b l e s y a c c e s o r i o s q u e d e m a n d a b a n el é x i t o v el °* i°S
lim itá n d o s e l a s c o n f e c c io n e s al m u n ic ip io d c la C apital. so
pasmoso que desde luego se presentía que debia recibir. " ° lm P
t r í a l e ^ l1^ . 1^ ' p e i ' f e c c i o n fie s u s t r a b a j o s , e n u n o d e n u e s t r o s t o r n e o s i n d u s -
T a n h a l a g ü e ñ a s e s p e r a n z a s f u e r o n p o r e l resu ltad o i
c o r o n a d a s
m a s a ¿ a b a d ? nÍ T ° n ^ d i s c e r n i m i e n t 0 d e u n « r a n P e r n i o , q u e e s l a p r u e b a y p r o d u c t i v o q u e e r a d e e s p e r a r s e : la p o b l a c i ó n e n m a s a a c u d i V ^ p ' ! SU01IK:
in d u stria ' ^ ' A c c io n a m ie n to q u e s e h a a lc a n z a d o en e ste g é n e r o dc
á re fre s c a r s u s m ie m b ro s fatig ad o s v p o stra d o s p o r u ñ a tem no \ 8l '; l , u
in so p o rtab le. ' m ei-atu ra tró p ica
E ste é x i t o feliz fu e o r i g e n fie u n a n o b l e y l a b o r i o s a e m u l a e i
N u e v o y f u e r t e c a p i t a l fu é e m p l e a d o e n la c o m p r a fiel t o r r e ^
“ LA ARGENTINA” c i o n fie u n h e r n i o s o y v a s t o e d ific io e n la c a l l e fie P i e d a d 0,10 > e o n s t r u c
96, e x p r e s a m e n t e p a r a ©asa fie b a ñ o s , q u e d a n d o t e r m i n a d o ei P *' n ú m e r '
Buenos A Í e s enbañ° S 68 y ha SÍd° siemPre una neccsidarl indispensable para Se t u v o la p r e c a u c i ó n fie e l e g i r el t e r r e n o f r e n t e a l n u e * Mlei' ° d e 1883
r a n o sino poro,? S? 'amento P o r cl ca,or sof°cante de nuestro clima en ve- B o ls a , s ito e n a q u e l l a c a l le , p o r l a a f l u e n c i a a s o m b r o s a fie ' ° e d l f i c i o d e 1
i due innumerable cantidad dc personas se bañan durante todo s e ute q u e e n tra •

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 Museo de la (piud
— 736 —
sale co n stan tem en te, p a ra o fre c e rle cu el n u e v o e s t a b l e c im i e n t o el a n t í d o t o
c o n tra las in c le m e n c ia s d e n u e s tro c lim a ard ie n te .
A l a e n t r a d a d e ! e s t a b l e c i m i e n t o s e e n c u e n t r a el e s c r i t o r i o y l a b o l e t e r í a
q u e e x p e n d e los b o le to s d e b a ñ o , c u y o p re c io e s d e $ 0 .5 0 q u e d a n d o a e le c ­
c ió n d e l c o n c u r r e n t e el b a ñ o q u e d e s e e t o m a r .
E n l a p a r t e d e l a n t e r a d e l e d i f i c i o y c o n u n a e x t e n s i ó n d e 1" á 1 2 m e t r o . - ,
e s t á l a s a l a d e d u c h a s , e n e l c e n t r o , q u e c o n t i e n e dio/, p i e z a s c u y a s p a r e d e s i n t e ­
r i o r e s s o n to d a s d e m á r m o l b la n c o y la e x t e r io r d e m a d e r a tallad a.
E n u n o d e lo s c o s ta d o s la te ra le s d e e s ta s a la h a y d o s g r a n d e s la b a to rio s
p a r a e l toilette d e l o s b a ñ i s t a s .
E n lo s c o s t a d o s l a t e r a le s d e l edificio e x is te n d iez y s e is p ie z a s d e b a ñ o d e
in m e r s ió n , frió ó c a lie n te , e s p a c i o s a s y m u y bien d o ta d a s . A co n tin u ació n de
e s t a s , s i g u e n 5 4 c a s i l l a s e n l a s m i s m a s c o n d i c i o n e s , d e b i e n d o t o m a r el b a ñ o e n
la g r a n p ile ta d e n atació n .
T o d o s e s t o s c u a r t o s y c a s i l l a s t i e n e n l a m i s m a c o n s t r u c c i ó n : el i n t e r i o r
e s l o d o d e m á r m o l y d e m a d e r a t a lnl a ad a e x ti e ri i iui
or-m ente.
E n c u a n t o á l a gO r a n** p i l e t a d e n a t a c i ó n ó s e a piscina,
, abraza una e
, ab raza una ex ten sió n
d e v e i n t e y c i n c o m e t r o s d e l a r g o y d ie z d e a n c h o , c u y a s p a r e d e s y el f o n d o
s o n to d a s d e m á r m o l b la n c o y r i g u r o s a m e n te lim pio: á s u e n tr a d a tien e u n a
p r o f u n d i d a d d e u n m e t r o , d e c l i n a n d o d e s p u é s h a s t a t r e s m e t r o s q u e c.s s u
m ay o r hondura.
P a r a los q u e n o s a b e n n a d a r h a y u n in d ic a d o r, p u n to del c u a l n o d e b e r á n
excederse.
la p a r e d del fo n d o del edili-
v I A w u n a voluntad á to d a p ru e b a .
p a r e l i n a g o t a b l e m a n a n t i a l d e a g u a p o r l a e n o r m e b o c a d e é s t e , p¡
t a r l a g r a n piscina, c o n s e r v a n d o s u n i v e l .
El estab lec im ien to c u e n ta a c tu a lm e n te co n d o s s u rtid o re s d e a g u a c o r­
rien te y de u n pozo s e m i-s u rg e n íe , de d o n d e so la e x tr a e p o r m ed io d e u n m o ­
to r de fu e rz a d e c u a tro ca b allo s. . h a sta la b ra r su b ien estar; p or eso es d o b lem en te m e rito ria la fo rtu n a q u e se
E l d e p ó s ito d e a g u a tiene u n a c a p a c id a d p a r a cien to c in c u e n ta p ip a s \ se
lo p u e d e l l e n a r y a c o n a g u a d e p o z o , y a c o n a g u a c o r r i e n t e .
D u r a n t e l o s ú n i c o s c i n c o m e s e s q u e t i e n e m o v i m i e n t o el E s t a b l e c i m i e n t o ,
h a r e c ib id o u n i n g r e s o p o r v a lo r d e 2 5.000 S c a lc u la n d o , c o m o t é r m i n o m e d io ,
350 b a ñ ista s d iario s.
S e o c u p a o c h o e m p l e a d o s d u r a n t e el v e r a n o y t r e s e n el i n v i e r n o , c u y o
s u e l d o m e n o r e s d e § 4 2 y d e 7 0 el m a y o r , m e n s u a l .
L o s e m p le a d o s s o n m ita d e s p a ñ o le s y m itad arg e n tin o s.
T r e s c l a s e s d e b a ñ o p o s e e el e s t a b l e c im i e n t o : n a t a c i ó n , d u c h a s e i n m e r ­
sió n , e sto s ú ltim o s s o n frio s ó ca lien tes.
E n l a g r a n piscina p u e d e n b a ñ a r s e s i m u l t á n e a m e n t e c i n c u e n t a p e r s o n a s . _
E l c o s to to ta l d e l E s t a b l e c i m i e n t o e s d e $ 45.000.
Digitalizado por Histori
de Sueños Aires
— 737
L a T a r i f a d e b a ñ o s e s la s i g u i e n t e :
U n b a ñ o s u e l t o , á e l e g i r ........................................................ S 0,50
» 4,50
U n a d o c e n a d e b a ñ o s ................................................................
A b o n o s , t e m p o r a d a s d e 3 m e s e s , 1 00 b o l e t o s d e b a ñ o >. 3 2 , 0 0
S e c c i ó n d e N a t a c i ó n , d o c e l e c c i o n e s .............................. » 4.00
T o d o s, con su tra je co rresp o n d ien te.
E l R e g l a m e n t o e s m a s ó m e n o s el m i s m o e n l o s e s t a b l e c i m i e n t o s d o e s t a
n aturaleza.
PELUQUERIA RUIZ Y ROCA
H a v u n a c a n tid a d in n u m e r a b le d e p e lu q u e ría s en la C apital, t o d a s m a s ó
m e n o s b ien m o n t a d a s y s e r v id a s , p e r o in d u d a b le m e n te la m e j o r e s la d e los
s e ñ o r e s R u i z y R o c a , s i t a e n la c a l l e F l o r i d a e s q u i n a C o r r i e n t e s , c o n f r e n t e a l
S u d ; m a n z a n a 2 5 , n ú m e r o 50S.
E n to d a é p o c a fué, m a s ó m e n o s , m e j o r q u e c u a l q u i e r a o t r a , n o s o lo p o r el
sitio d e s u u b ic a c ió n s in o p o r q u e h a e s t a d o s i e m p r e m a n e j a d a y d i r i g i d a p o r
p e rso n a s p ro g re s is ta s q u e no h a n om itid o j a m á s sac rificio s d t i n d e m o n t a r l a á
u n a a l t u r a q u e le d i e r a p r e e m i n e n c i a s o b r e l a s d e m á s , s a t i s f a c i e n d o l a s e x i g e n ­
c ia s d e c a d a é p o c a y el a t a n m i s m o d e s u s p r o p ie ta r io s .
C om o todo e sta b le c im ie n to , de c u a lq u ie r n a tu r a le z a q u e él s e a , h a e s ta d o
sujeto á u n a c a d e n a de v icisitu d es q u e m a s de u n a vez la h iciero n v ac ilar
en s u vida e c o n ó m ic a ; c irc u n s ta n c ia s m u c h a s v e c e s im p re v is ta s , la d ie ro n
m o m e n to s d e p elig ro q u e no s e s u b ro g a r o n sino á fu e rz a d e sa c rific io s y de
E s asi co m o s u s a c tu a le s d u e ñ o s h a n p o d id o a s e g u r a r , e n los ú ltim o s a ñ o s ,
la e sta b ilid a d y la m a r c h a n o r m a l de ta n im p o r ta n te e s ta b le c im ie n to , e s ta n d o
h o y á cu b ierto de c u a lq u ie r a s e c h a n z a d e la fo rtu n a.
S o n esta c la se d e h o m b r e s in d u s trio s o s los q u e v e r d a d e r a m e n te lu c h a n
c o n q u is ta n , p u e s q u e e lla e s el r e s u l t a d o d e u n a c o n s t a n c i a y v o l u n t a d f i r m e s
v d e u n a a d m i n i s t r a c i ó n m e t ó d i c a , v e n c i e n d o s i e m p r e e n l a l u c h a c o n l a s d ifi-
c u lta d e s q u e les s a le n al e n c u e n tr o .
L o s s e ñ o r e s R u i z y R o c a s e a s o c i a r o n n u e v e a ñ o s h a (1870) y d e s d e e n ­
t o n c e s c o n t i n ú a n t r a b a j a n d o e n la p e l u q u e r í a , i n t r o d u c i e n d o d e v e z e n c u a n d o
m e jo ra s notables y de im p o rtan cia.
H o y e s t á p e r f e c ta m e n te d o t a d a , y a en el s a ló n d e p e l u q u e r í a c o m o e n el d e
p e rfu m e ría , s ie n d o s u s a rtíc u lo s d e p r i m e r a clase.
L a s u m a d e 1 8 .0 0 0 p e s o s i m p o r t ó s u a d q u i s i c i ó n á s u s ac tu a le s p ro p ie­
tario s, c o m p r a q u e s e e f e c t u ó á p rin cip io s del a ñ o 1870. H o y tien e u n capital
e n m e rc a d e ría s y m o b iliario n o m e n o r d e 2 5 .0 0 0 p e so s.
C o n o c id a y a la p o s ic ió n q u e o c u p a el edificio, b u e n o s e r á d e c i r q u e la p e lu -
93
ígrtal (w w w .hdarg.com )
 — 738 —
q u e r í a c o n s t a d e clos s a l o n e s , u n o p a r a c a b a l l e r o s c o n e n t r a d a h á c i a l a c a l l e
F l o r i d a , y o tr o d e s t i n a d o p a r a el b ello s e x o c o n e n t r a d a p o r la c a lle C o rrie n te s ;
a m b o s e s tá n bien m o n ta d o s .
E l e s p a c i o q u e m e d i a e n t r e e s t o s s a l o n e s lo o c u p a l a p e r f u m e r í a , q u e
deja n a d a que d esear.
E n el s a ló n d e c a b a l le r o s s e s i r v e á cien p e r s o n a s , m a s ó m e n o s , d u r a n te
el dia, y e n el d e s e ñ o r a s á v e in te .
E l n ú m e r o d e a b o n a d o s co n q u e c u e n ta e ste estab lec im ien to es d e o ch e n ta ,
v%) e l v a l o r d e l a b o n o v a r i a d e 2 , 5 0 á 4 , 5 0 p e s o s •m e n s u a l .
P a g a u n a lq u ile r m e n s u a l d e 200 p e s o s n a c io n a le s p o r la c a s a , con c o n ­
t r a t a ; l a v e n t a d e a r t í c u l o s d e p e r f u m e r í a y e l s e r v i c i o d e p e l u q u e r í a le a s e ­
g u r a n u n a e n t r a d a m e n s u a l d e § 2 .5 0 0 con la cual a tie n d e los d iv e rs o s g a s to s
q u e t i e n e l a m i s m a , l o s q u e s e e l e v a n á l a c a n t i d a d d e § 950.
T o d o el s e rv ic io d e la c a s a e s d e s e m p e ñ a d o p o r s ie te e m p le a d o s , c u y o
s u e ld o m e n s u a l v a r ia d e 50 á 60 § la n a c io n a lid a d d e e s to s e s d iv e rsa .
L a s h o r a s d e tr a b a jo s o n d e 7 d e la m a ñ a n a á 10 d e la n o ch e , en in v ie rn o
com o en verano.
A d e m á s d el s u e ld o , lo s e m p le a d o s g o z a n d e u n a v e n ta ja q u e no to d a s las
c a s a s d e e ste r a m o o fre c e n , e n la m i s m a escala; m e n s u a lm e n te r e ú n e n d ic h o s
e m p le a d o s , u n a s u m a d e d o c e p e s o s n a c io n a le s d e p r o p in a q u e les p ro d ig a n
lo s c o n c u r r e n t e s , y el d ia d e a ñ o n u e v o e s a s la r g u e z a s d e l a g e n e r o s a c lie n te la
alcanzan á co m p o n er u n a s u m a de cien p e s o s d e q u e d is fru ta c a d a u n o
aq u ello s.
SASTRERIA PARENTHOU & C
El s e ñ o r P a re n th o u , d e n a c io n a lid a d fra n c e sa , llegado á B u en o s A ire s á
p r in c ip io s d e l a ñ o 1867, inició s u s n e g o c io s e n la C ap ital e n t r a n d o en r e la c io n e s
c o m e rc ia le s con los p rin c ip a le s e sta b le c im ie n to s ó-talleres de sa s tre ría s , in tro ­
d u ciendo y colo can d o en p laza ca n tid a d e s c o n sid erab les d e casim ires, p a ñ o s y
d e m á s telas co n c e rn ie n te s á este ra m o .
E x a m in ó a te n ta m e n te el m o v im ie n to y la s s e g u rid a d e s q u e ofrecía en e sta
l o c a l i d a d e l c a p i t a l e m p l e a d o e n l a s s a s t r e r í a s y t e n i e n d o e n c u e n t a el n ú m e r o
d e t r a j e s e n c a r g a d o s p o r c a d a c l i e n t e , el v a l o r d e l a s c o n f e c c i o n e s y l a a c t i v i ­
d a d q u e p o d ia t o m a r u n e s ta b le c im ie n to b ien m o n ta d o y d irig id o , s e decidió
d a r u n n u ev o g iro á s u s n eg o cio s y p en só in m ed iatam en te en fo rm a r u n a s a s ­
t r e r í a q u e e s tu v ie s e d o t a d a d e to d o s los e le m e n to s n e c e s a r io s p a r a r e s p o n d e r
á la d e m a n d a de las n u m e r o s a s y lu jo s a s confecciones.
E n 1870 q u e d ó e s ta b le c id a y m o n ta d a c o m o la m ejo r, h a b ie n d o tra íd o e x ­
p r e s a m e n t e p a r a s u n u e v a c a s a u n n o ta b le c o r ta d o r d e P a r í s , D. E . B oillout,
con q u ie n fo rm ó la s o c ie d a d d e « P a r e n th o u y O » . A b ie r ta la c a sa , p ro n to u n a
c l i e n t e l a s e l e c t a s e s e r v i a e n e l l a , y h o y n o c u e n t a c o n m e n o s d e 5 00 c l i e n t e s
q u e le a s e g u r a n s u e s t a b i l i d a d y p o r v e n i r .
T ie n e u n a e n t r a d a d o o e h o 4 d o c e m il p e s o s p o r m e s y d e c ie n to v e in te i
d en ,¿ r r r z z z z * . . » « - - « * ..» ■ * , * » » « p— «
no tel!líE l T ú m e r o d t o f i c i a l e s q u e e s d e t r e i n t a d e l o s q u e t r a b a j a n p o r ■ o b r a y
o c h o d e lo s p e r m a n e n t e s e n el e s ta b le c im ie n to , s e c o n s e r v a i n v a r i a b l e d u r a n t e
el a n o , s i b i e n t r a b a j a n y g a n a n m a s d u r a n t e el in v ie r n o y l a p r i m a v e r a , e s t a -
ciones que d a n u n c o n sid e ra b le im p u lso á e s to s talleres.
A p e s a r d e h a b e r s i d o f r a n c e s e s t o d o s l o s e m p l e a d o s d e e s t a c a s a e n le s p
m e r o s a ñ o s d e s u e x i s t e n c i a , h o y la n a c i o n a l i d a d e s v a n a - i t a l i a n a , ti a n e ó s e ,
C>PaL o l a p . a c Í o s q u e c o b r a n l o s o p e r a r i o s p o r l a s c o n f e c c i o n e s a l p r o p i e t a r i o
,1c d i c h a s a s t r e r í a s o n : u n p a n t a l ó n ó c h a l e c o , $ 2 .0 7 ; u n s a c o , 6 , - 0 , u n j a q u ,
7 ,5 0 ; u n l e v i t a , 9 ,5 0 ; u n f r a c , 1 0,7 5 .
P u e d e a s e g u ra rs e q u e un o p erario p u ed e g a n a r d ia ria m e n te cu a tro p e s o s
si e s a y u d a d o p o r u n a m u j e r ó a u x i l i a r a p r e n d i z .
L a c a s a c u e n ta con u n créd ito á c o b r a r p e r m a n e n te d e c u a r e n ta a s e ­
s e n t a m i! p e s o s , a p r o x i m a d a m e n t e .
E lla h a po d id o c o n s ta ta r q u e s u m o v im ie n to , o b e d e c ie n d o á u n a n e c e s id a d
i m p r e s c i n d i b l e v c o n s t a n t e , n u n c a e s i n f e r i o r á c i e n t r a j e s d e c o n f e c c i ó n e n el
p e o r m e s d e l a ñ o , s i e n d o d e 2 0 0 á 3 0 0 e n el m e j o r ; el i n v i e r n o y l a p r i m a v e r a
so n las m e j o r e s é p o c a s p a r a la s s a s t r e r í a s .
de L a s m u je re s d e s e m p e ñ a n u n papel s e c u n d a rio e n este tra b a jo , p u e s solo
s i r v e n c o m o a u x i l i a r e s d e a l g ú n oficial, p e r o n o c o m o e m p l e a d o p r i n c i p a l e i n ­
dep endiente.
A u n q u e e s t e o fic io o f r e c e s e r i a s d i f i c u l t a d e s e n l a m i s m a l o c a l i d a d e n q u e s e
lo e j e r c i t a , y p o r c o n s i g u i e n t e s i t i e n e e l c o m p r o m i s o d e m a n d a r l a s c o n f e c c i o ­
n e s fu e ra d e ella sin h a b e rla s p ro b a d o , no o b s ta n te e s ta s a s t r e r í a tie n e b a s t a n ­
tes clientes en las p ro v in c ia s á q u ie n e s atie n d e con sa tisfa c c ió n y g r a n p r o v e c h o .
S u p ro p ie ta r io h a p o d id o o b s e r v a r q u e d u r a n t e el a n o u n c lie n te e n c a i g a
la confección d e u n tra je d e in v ie rn o , u n s o b r e to d o y d o s t r a j e s d e v e r a n o , y
q u e te n ie n d o u n a c lie n te la s e g u r a c o n o c e , m a s ó m e n o s , el v a l o r q u e r e p r e ­
s e n ta rá n las confecciones d u ra n te u n a n o y s u activ id ad .
P e r o la c lie n te la a u m e n t a y p o r c o n s i g u i e n t e el m o v i m i e n t o y b e n e f ic io s
d e l a c a s a , c i r c u n s t a n c i a q u e le h a p e r m i t i d o r e c u p e r a r l a s p é r d i d a s q u e t u v o
e l l a e n l a c r i s i s d e l a ñ o 1S76.
E l p r e c i o q u e s e c o b r a p o r l a s c o n f e c c i o n e s e s fijo y p r o p o r c i o n a l .
Un traje s a c o .................................................................. S 53
» » jaq u el ” 69
» » le v ita » 70
» » f r a c ............................................................................ » 80
» p a n t a l ó n ................................................................................ » 15
» ch aleco
 — 740 — — 7-11 —

Los o f i c i a l e s t r a b a j a n d e 7 . ‘30 a . m . á 7 p . m . . s i lo h a c e n e n l a c a s a y c o n A q u í s u s e sfu e rz o s s e vieron c o lm a d o s m u y p ro n to y n u m e r o s a clientela

u n in te r m e d io d e u n a h o r a y m e d i a p a r a la c o m id a , m ie n tr a s q u e lo s d e p e n ­ s e s e r v i a d c s u c a s a : s u p o i m p r i m i r tal m o v i m i e n t o á s u f á b r i c a q u e a p e n a s
d i e n t e s lo h a c e n d e 7 . 3 0 a. m . á 9 . 3 0 p . m . c o n u n i n t e r v a l o d e u n a h o r a y m e d i a t e n i a t i e m p o p a r a s a t i s f a c e r l o s n u m e r o s o s p e d i d o s q u e le a s e d i a b a n d c l a c a m ­
p a r a el a l m u e r z o y d e d o s h o r a s p a r a l a c o m i d a . p a ñ a v P r o v in c ia s : v a n o s e d e s c a n s a b a u n so lo m o m e n to y la s m á q u in a s cla-
E s t a c a s a s e e n c u e n t r a e s ta b le c id a en u n o d c lo s p u n to s p r in c ip a le s d e la b o r a d o r a s tr a b a ja n d o sin c e s a r v e ia n s u c e d e r s c á s u s d i r e c t o r e s d e d i a y dc
p a r t e c é n tr ic a d e la c iu d a d , la calle d e F l o r i d a e n tr e C a n g a llo y C u y o , m a n z a n a
noche.
15, s i t u a c i ó n in d isp e n sa b le p a r a s u clien tela q u e g e n e ra lm e n te , en s u m a y o ­ A«i c o n t i n u ó l a f a b r ic a c ió n y el m o v i m i e n t o d u r a n t e 9 a ñ o s c o n s e c u t i v o s , e n
ría, s e p a s e a p o r ella e n la s h o r a s en q u e é s ta e s el p u n to d c re u n ió n r i e l a q u e t r a s l a d á n d o s e a l l o c a l «pie í i o v o c u p a , d o t ó a l e s t a b l e c i m i e n t o d e l o s m a t e
g e n t e e l e g a n te . O c u p a u n g r a n s a l ó n d e 2 0 m e t r o s p o r 4,50 y c u a t r o h a b i t a c i o ­ r í a l e s de fabricación y e la b o ra c ió n q u e s u p o d e r o s o c ré d ito y s u a c tiv id a d a d
nes m a s , a rre g la d o to d o con lu jo y eleg a n cia.
a s o m b r o s a le i m p o n í a n .
E n la a c tu a lid a d es u n o d e los p r im e r o s e s ta b le c im ie n to s en s u g é n e r o y E m p e z a d o s los t r a b a j o s «le co n stru cció n del edificio para el nuevo
el c r é d ito lo d e b e á s u s c o r t a d o r e s q u e s i e m p r e s o n d e p r i m e r O rd en , a s í c o m o e s t a b l e c i m i e n t o e n el s i t i o <iue c o m p r ó en la c a lle d c C a n g a l l o q u e le i m ­
a la c a lid a d d e la s te la s q u e e m p le a ; y , a u n c u a n d o o t r o s m u c h o s p u e d e n h a ­ p o r t ó u n a s u m a d e $ 1 8 .0 0 0 , q u e d a r o n c o m p l e t a m e n t e t e r m i n a d o s \ p rin cip io s
c e rle c o m p e te n c ia e n l o s p r e c io s , n i n g u n o s e le s o b r e p o n e en la s c o n d i c io n e s «leí a ñ o 1 883. c u y o c o s t o t o t a l a s c e n d i ó á la c a n t i d a d d c S 5 0 . 0 0 0 : l a c a s a e s d e
esp eciales q u e c a ra c te riz a n to d o s s u s trab a jo s.
d o s p iso s y tiene u n h e r m o s o s ó ta n o q u e c o n tie n e u n d ep ó sito d e ta b a c o s y
v aria s m áq u in as. . #
E ^íe fue c o n s t r u i d o c o n s u lta n d o to d a s la s n e c e s i d a d e s d el e s ta b le c im ie n to
CIGARRERIA DE J. DAUMAS y e n p r e v is ió n t a m b ié n del i n c r e m e n t o d e s u s n e g o c i o s y el e n s a n c h e s i e m p r e
crecien te de s u s operaciones.
« M a n u f a c t u r a N a c i o n a l » e s e l n o m b r e d e u n a c i g a r r e r í a e s t a b l e c i d a e n 1; E l e s t a b l e c i m i e n t o c u e n t a h o y u n c a p i t a l d e $ 1 0 0 .0 0 0 .
n u e in e iíí! " ! f d e l a F l o r i d a y M a i p ú q u e , c o m o v a 4 v e r s e p o r lo s dato: S u v e n t a a n u a l , t a n t o p o r m a y o r c o m o a l m e n u d e o , e s d e S 2.25 á 2 4 0 . 0 0 0
f n l n n l n , c_o n t , n u a c >°n, e s u n o d e l o s e s t a b l e c i m i e n t o s c a v o c r é d i t o ’ d, a. t o s u f_i c i. e n‘ t e p a i a c a il'c. u ilda r s u m o v i m i e n t o i n d u s t r i a l .
f a m a n o s o n e x t r a ñ o s n i al e x t r a n j e r o .
í o* e m p le a d o s s u p e r io r e s so n : u n G e r e n te , u n C o n ta d o r, d o s m a q u i n i s t a s ,
la d e U c a t e a 'det t i h v T ^ 0 " 0 3 ' ltt « O r a c i ó n ó p t i m a d o s u s p r o d u c t o s c u a t r o e m p l e a d o s p a r a l a v e n t a a l m o s t r a d o r , u n D i r e c t o r p a r a e l t a l l e r «le
la delicad eza d e tra b a jo , la e x c e le n c ia d c la m a te ria p r im a v la c ie c u c io n rá c h a r r o s d e h o j a , u n a D i r e c t o r a p a r a el d c c i g a r r i l l o s , u n D i r e c t o r p a r a el d e

b a j o p I c i e n L d e i ° S r S j n D a l 0 S t,tU ' ° S c o n f l u i s t a d ° s p o r l a l a b o r i o s i d a d y e l t r ¡ elab o ració n del ta b a c o y c u a tr o p e o n e s p a r a to d o serv ic io .

L a c a s a se a b r o á l a s 7 a . m . y s e c i e r r a á l a s 1 0 p . m .
para o U r á ! a C ao U aíd o ^ ^ ** 0mÍM° e s f u e r / -OS n i o r i f i c i o s au.
I o s o D crarios t r a b a j a n d e s d e l a s 7 a . m . h a s t a l a s 7 p. m . c o n i n t e r v a l o d e
dr T r decisarros yc» > u n a h o r a d a r a alm o rzar,' y lo s d e p e n d ie n te s m i e n t r a s e s t á a b i e r t a la c a s a , co n
g u sto a risto crátic o de la clase a c o m o d a d ? . ^ a ^ Y C' ^ caprichos<
intérvalo p a r a a lm o rz a i \ c o m e i . .
E m p e zó s u s p r i m e r o s t r a b a j o s e n irao
L a s tre s c u a r ta s p a r te s d e los o p e r a r io s y o p e r a r ía s tr a b a ja n p o r o b r a , y
en tran d o co m o te n e d o r d e lib ro s en „ n i^ qU® gÓ á B u e n o s A i r e
cap ital q u e el s u e l d o q u e g a n a b a ^ ^ C O m e r c i o > 110 t e n i e n d o o t r .
los demás p o r d i a ó a l j o i n a l . ■ ,.
L o q u e p u e d e n g a n a r e s to s o p e r a r io s p o r d ía e s : m á x i m u m $ 3, y m ín i-

e x c e l e n c i a d e s u s c % a r o o s y c ^ ^ r i l l o ^ l e ^ d ^ 061*SU aUnqU® h u m i l d e ’ 1
mUmE U a ¡ l c r d e l a f a b r i c a c i ó n d e c i g a r r i l l o s , c o m p u e s t o d e j d o s c o m p a r t i m e n t o s
q u e c o lm a b a s u s afan es- n e m , n nló dieP O n p r o n t o u n a c l i e n í e l a e s c o g i d .
c a p i t a l q u e s u s e c o n o m í a s v h b o r - i ? ° ? U® t u .v o q u e s e S u i r l e a r r e b a t ó e n l 8 7 5 c se p a ra d o s v b ajo la in m e d ia ta d irec ció n é in sp e c c ió n d e s u d ire c to r a , b a s ta n te

el f ru to d e c in c o a ñ o s d e t r a b a ? «v ^ ? ° p e r m itie ro n r e c o g e r, p e r d ie n d o as e s tr e c h o p a r a c o n te n e r los m a t e r i a l e s d c f a b r ic a c ió n y á s u s o p e r a r í a s , c o n s t a
de cato rce m á q u in a s e s p e c ia le s d e c o n s tru c c ió n f r a n c e s a y d e c in c u e n ta m u ­
e n l u g a r d e a b a t i r l o l e c o m u n i c ó m 6 ™ a ' ? ° . ' e S t e g o l p c d e ' a incl u i e t a f o r t u 'i
n u n c a s e r e s o l v i ó c o n t i n u a r s u s f h . 6V° S n o s ’ Y c o n m a s f é Y d e c i s i ó n q U je re s n u e las g o b ie rn a n .
Em pezó por cZ b Z a , eX plofa” d ° l a ~ Industria, ' El se ñ o r D a u m a s, en el in te ré s de co lo ca r s u c a s a á la m a y o r a ltu ra , h a
n u e v a s e c o n o m í a s d o t ó ó °i ° £ a \ e s t a b l e c i e n d o s e e n l a c a l l e P i e d a d , i m p ú s o s e m p r e n d id o e n ella g r a n d e s r e f a c c i o n e s q u e d a r á n m u c h a s c o m o d i d a d e s al
estab lecim iento , re u n ie n d o á to d a s la s m u j e r e s do e s te ta lle r e n u n s o lo s a ló n
e n tre g ó se e n te ra m e n te al t r a b a j o * ^ ^ actuellas c i r c u n s ta » c i a s ■
v e n el s e g u n d o p is o , c o n e s c a l a e s p e c ia l d e l a q u e e l l a s e s e l u s i v a m e n t e ti e n e n
 B u e n o s Aireé

— 743 —

d e r e c h o á s e r v i r s e , y á l o s h o m b r e s e n cl p i s o b a j o , c o n s a l o n e s e s p e c í a l o s al U n a v id rie ra g r a n d io s a con vista á la callo y q u e c o n tie n e u n a e x p o s i ­

tra b a jo p a rtic u la r dc c a d a sección.
E l t r a b a j o q u e t a n t o s a ñ o s h a v i s t o e j e c u t a r s e y la p r á c t i c a y c o n o c i m i e n ­
t o s q u e p o s e e el s e ñ o r D a u m a s , le d a n cl d e r e c h o d c c l a s i f i c a r á l a o b r e r a a r ­
g e n t i n a e n s u s t a l l e r e s , q u i e n s i n r e p a r o h a d e c l a r a d o f r a n c a m e n t e q u e e lla
r e ú n e á l a l i m p i e z a y d e l i c a d e z a d c l t r a b a j o , la a t e n c i ó n y e j e c u c i ó n r á p i d a d e
s u o b r a , s i e n d o p o r lo g e n e r a l m u y b u e n a .
D u r a n te o c h o a n o s h a fa b ric a d o d ich o s e ñ o r con ta b a c o s d c n u e s tr o país
y m á q u in a s co n stru id as tam bién en n u e stro s talleres, q u e le d i e r o n cl c r é d i t o
\ f a m a q u e h o y le s o b r a , h a c i é n d o s e la f a b r i c a c i ó n e n e s t o s ú l t i m o s a ñ o s co n
t a b a c o s d e la H a b a n a ó B a b i a , d e l o s c u a l e s h a t e n i d o fuertes dem an d as.
P o d e m o s d e c i r , e n t é r m i n o s g e n e r a l e s , q u e el m o v i m i e n t o d e la c a s a ó
m a s b ie n lps e n t r a d a s y s a l i d a s del e s ta b le c im ie n to s e c o n s e r v a n in a lte ra b le s
t o d o s l o s a ñ o s , d e b i d o s o b r e t o d o á l o s p e d i d o s d e l a s P r o v i n c i a s y d c la
c a m p a n a , q u e a u n q u e no so c o n s e rv a n firm es r e p r e s e n ta n v a lo re s m a s ó m o n o s
equivalentes.
ción c o m p le ta y n o ta b le d c los p r o d u c to s - d e la f á b r ic a y d e u n s e l e c to s u r t i d o
d e boquillas, p ip a s, etc., lla m a c o n s t a n t e m e n t e la a te n c ió n dcl t r a n s e ú n t e p o r
s u c o n tin u a y lujosa v a rie d a d .
E s ta v id rie ra s e c o m p o n e d e u n solo c rista l, ú n ic o en B u e n o s A i r e s y h e ­
c h o e x p r e s a m e n t e e n la f á b r i c a f r a n c e s a d e S a i n t - G o b i n , t i e n e u n e s p e s o r d e
20 m ilím e tro s , 5 m e t r o s 20 c e n tím e tr o s d e a lto , p o r 4 ,5 0 d c a n c h o , y le d a
u n a v ista tan e x tra o rd in a ria al estab lecim ien to y ex p o sic ió n q u e s e s ie n te u n o
a tr a íd o á e c h a r u n a o j e a d a p o r s u s e n o ; el c o s to d e l c r is ta l g i g a n t e s c o h a s id o
d e 3 .0 0 0 f r a n c o s o r o .
T a l e s el e s t a b l e c i m i e n t o s i t u a d o e n l a m a n z a n a 15 n ú m e r o 2 5 2 d e u n o
d e los in d u s tr ia le s f r a n c e s e s q u e con s o lo s u t r a b a j o h a lo g r a d o a d q u i r i r u n a
p o sic ió n h o l g a d a é in d e p e n d ie n te , y el q u e a g r a d e c i d o á l a h o s p i t a l id a d d e la
q u e e s p a r a é l s u s e g u n d a P a t r i a , c o m o á l a s g a r a n t í a s q u e el p a í s le o f r e c e , s e
h a r a d i c a d o e n él y p r o p e n d e a l d e s a r r o l l o d e s u p r o g r e s o , e m p l e a n d o c u a n t o
a d q u ie re en h e r m o s e a r la c iu d a d y fo m e n ta r la in d u s tria .

A la e n tr a d a y p a s a n d o la s a la de d e sp a c h o , existe un depósito dc fa rd o s
d e t a b a c o h a b a n o , d c l p a í s y d e B a b i a , q u e p r o n t o d e s a p a r e c e r á n á la f u r i a
t r a n s f o r m a d o r a d e l a s m á q u i n a s , c o r t a d o , p i c a d o , v e n t i l a d o , s e c a d o á a i r e frió EL GIMNASIO
y e n v u e lto fin a lm e n te en h o ja s d e p ap e l q u e h a c e n la delicia d e los c o razo n es
E s t e e s t a b l e c i m i e n t o d e b a ñ o f u é f u n d a d o e n el a ñ o 1 8 7 8 y s e h a l l a u b i c a d o
s o n a d o re s , ó bien en h o ja s s u p e r p u e s ta s co n sim e tría y salp icad a s d e g o ta s
m u y v e n ta jo s a m e n te en l a m e jo r calle d é l a C ap ital (C alle F lo rid a ), con una
p e r f u m a d a s q u e d a n á la s e s p ir a le s del h u m o s u a v e s v a r o m á tic a s o n d u ­
dotación q u e e n n a d a c e d e en im p o rta n c ia al re tin a d o b u en to n o y fa u s to q u e
laciones de fra g a n c ia esquisita.
o s t e n t a la r e g i a calle.
L a fao ricacio n del cig arrillo fra n c é s, a sí llam ad o p o rq u e s u elaboración
S u c o s to s e e le v a , m a s ó m e n o s , á u n a s u m a d e $ 32.000 c o n a l g u n a s
se h a c e con ta b a c o en h e b r a , co n o cid o v u lg a rm e n te p o r «tabaco fra n c é s» , q u e
r e p a r a c i o n e s q u e s e p r a c t i c a r o n e n el e d i f i c i o y o b r a s d e a d o r n o .
d a t a e n t r e n o s o t r o s d e s d e cl a ñ o 1 8 7 0 e n el q u e el S r . D a u m a s f u n d ó s u f á b r i c a ,
L a s c lá u s u la s d e s u R e g la m e n to c o n s u lta n , c o n m u c h o tino, t o d a s l a s n e ­
h a e m p e z a d o en e s ta C apital con m u c h a an tela c ió n á la F ra n c ia in d u strio sa, y
cesid ad es y p re sc rip c io n e s qu e deb en o b s e rv a rs e en e s ta c la se d e e sta b le c i­
e n el a n o 1878 e s t o s c i g a r r i l l o s y a f a m o s o s , e n c o m p e t e n c i a p o d e r o s a e n la
m ientos.
x p o s i c i o n d e P a r i s , le d i s c e r n i e r o n u n p r i m e r p r e m i o á l a e x c e l e n c i a del
E n c u a n to á lo s p r e c io s d e ta r if a ni p u e d e d e c i r s e q u e ellos s e a n m uv
(anaco \ a a d e l i c a d e z a d c l t r a b a j o , h a b i e n d o o b t e n i d o d e s d e 1877 h a s t a la
altos n i m u y b a jo s : s o n e q u iv a le n te s á la s c o m o d i d a d e s q u e él o f r e c e ; e s t e
ec ía c a t o r c e p r i m e r o s prem ios, entre ellos tres m edallas de oro y un
d iplom a de ho n o r. m is m o tiene, a d e m á s , u n a b o n ita y b ien d o ta d a co n fite ría d o n d e c o n c u r r e la
c lie n te la d e s p u é s d e s a l i r del b a ñ o , la c u a l d u r a n t e el a ñ o tie n e u n d e s p a c h o
H e m o s h e c h o m e n c ió n d e u n d e p ó sito d e ta b a c o s q u e tien e el eslableci-
no m en o r de § 8 .0 0 0 .
m i c n o \ n o s o l v i d á b a m o s d e c i r q u e él r e p r e s e n t a u n v a l o r d e 2 5 á 3 0 , 0 0 0 p e s o s
E l n ú m e r o d e b a ñ o s s e r v i d o s d u r a n t e el a ñ o , ta n to a i s l a d o s c o m o d c
a.', c o m o t a m ¡en e n et d e p a r t a m e n t o d e l a f a b r i c a c i ó n d e c i g a r r i l l o s , u n o t r o
a b o n o h a s i d o , d e s d e e l 31 d e M a r z o d e 1 8 8 4 h a s t a i g u a l f e c h a d e l a ñ o 1 8 8 5 ,
d e p ó s i t o d e p a p e l d e f u m a r p o r v a l o r d e 8 á 1 2 m il p e s o s .
d e 2 4 .0 0 0 , q u e r e p r e s e n t a n u n v a l o r a l r e d e d o r d e $ 1 6 . 0 0 0 .
on as reform a* q ue se h a c e n e n s u s d e p a r t a m e n t o s i n t e r i o r e s y el
C uenta tam b ién con un saló n de h id ro te ra p ia b a sta n te b ien d o tad o . El
p e e ir o c e n u e v o s m a t e r i a l e s q u e l l e n a r á n d i c h o s s a l o n e s , e l e s t a b l e c i m i e n t o
n ú m e ro m edio m e n su a l de e m p le a d o s ó }>io;os q u e tien e e s te e s ta b le c im ie n to
s e r a e p r i m e r o d e l a C a p i t a l y p o d r á c o m p e t i r c o n c u a l q u i e r f á b r i c a d e la
m is m a naturaleza. es de 6 , la m a y o r p a r t e de n a c io n a lid a d italian a, d e lo s d o s s e x o s , v c u v o s u e l­
do v a r ia d e 20 á 35 $ .
El salón de d e sp a c h o es b a s ta n te g r a n d e y h e rm o so , y s u a rm a z ó n hecho
U n d ep artam en to b astan te g ra n d e está d estin ad o p a r a las se ñ o ra s, cuyo
co n o u s o c e icado, lujoso y s e v e r o , y a d e m á s ro d e a d o p o r a n c h o s b alco n e s
servicio se h a c e p o r p e r s o n a s d cl m is m o s e x o .
c e m a ei a a r í s t i c a m e n t e t a l l a d a , c o m u n í c a l e u n a s p e c t o s e r i o , p o m p o s o y
m u y atray en te. ^
 Buenos Aíres
S e i s c l a s e s d e b a ñ o p o s e e e s t e e s t a b l e c i m i e n t o , s i e n d o la t a r i f a y n a t u r a ­
le z a d e ellos, c o m o se e x p r e s a á c o n tin u a c ió n :
TARIFA Y CLASES DE BAÑOS
U n b a ñ o d e i n m e r s i ó n f r i ó 6 t i b i o ..................... s 0 ,5 0
» d e l l u v i a y d u c h a s .................................. „ 0 ,4 0
» » » escocesas » 0 ,6 5
» d e a f r e c h o ................................................... » 0 ,6 5
» d e m a r a r t i l i c i a l ...................................... „ 0 ,8 0
» á v a p o r .......................................................... » 1,25
BAÑOS POR ABONO
10 b a ñ o s d e in m e rsió n fríos ó tib io s S 3,80
» d e l l u v i a y d u c h a s .................................. » 3,4.0
» » » escoceses » 5,00
» d e a f r e c h o ................................................... » 5,00
» d e m a r a r t i l i c i a l ....................................... >, 6,60
» á v a p o r ........................................................ »10,40
A b o n o m e n s u a l d e lluvias y d u c h a s s o la ­
m e n t e ...................................................................... ,, 8 ,5 0
E n el v e r a n o , c u a n d o m a s c o n c u r r e n c i a t i e n e el e s t a b l e c i m i e n t o , s e e s t a ­
b l e c e u n p e q u e ñ o c o n c i e r t o d e p i a n o , lo q u e h a c e d o b l e m e n t e a m e n o a q u e l sitio.
E l p r o f e s o r d e p i a n o t i e n e u n s u e l d o m e n s u a l d e S 125.
HOTEL DE LONDRES
S u d u e ñ o , D. M . P . L a b o r d e , d e n a c i o n a l i d a d f r a n c e s a , llegó á B u e n o s
A i r e s e n el a ñ o 1863, s i n c a p i t a l , y d e s p u é s d e u n t r a b a j o c o n s t a n t e d u r a n t e
ícz a n o s , f u n d ó e l « H o t e l d e L o n d r e s » c o n r e c u r s o s p r o p i o s p e r o e n e s c a l a
m u y hum ilde.
C ontinuo tra b a ja n d o c a d a vez con m a s e m p e ñ o 'y su jeto á p riv aciones v
e c o n o m í a s s e v e r a s á fin d e h a c e r s e d e a l g ú n c a p i t a l q u e le p e r m i t i e r a d a r
u n a n u e v a faz á s u s n e g o c i o s ; l a d e d i c a c i ó n q u e p r e s t ó á s u e s t a b l e c i m i e n t o
y l a s m e j o r a s q u e fué i n t r o d u c i e n d o g r a d u a l m e n t e , le v a l i e r o n e n p o c o t i e m p o
u n a clientela bastante buena y s e g u ra , q u e dieron m a s ensanche á su s
operaciones.
N o t a b l e s m e j o r a s h e c h a s e n el s e r v i c i o d e c o m e d o r v d o r m i t o r i o , a s í c o m o
c o n f e c c i ó n d e a l i m e n t o s , a t r a j o c o n j u s t i c i a á s u s ¿ a l o n e s á l o s p a tT e _
1 o s , q u .„e i e a a ja n m u y s a t i s f e c h o s d e la e s c r u p u l o s a a t e n c i ó n c o n q u e e r a n
t r a t a d o s y do « t a c h a b l e servicio q u e p o s e ía el establecim iento. *
D e s d e e s t a é p o c a f u é s i e m p r e a s c e n d e n t e e l m o v i m i e n t o q u e t u v o la c a s a
la cua l s e e n c o n t r a b a y a p e r f e c t a m e n t e d o t a d a .
Digitalizado po
— 745 —
A c t u a l m e n t e tie n e n o v e n t a y d o s p i e z a s a m u e b l a d a s p a r a pasajcios»,
t a n t o s c ó m o d a s , c o n s e r v i c i o c o m p l e t o , n u e v o y m u y !>ucm>. ^ ^
U n e s p a s i o s o c o m e d o r «le m e tro s d e la r^ o por 10 do am d io >e ( , J C ‘
to d o s ios p e n s io n is ta s del e sta b le c im ie n to .
I J n n ú m e r o d e 1(“»0 p e r s o n a s p u e d e a l o j a r s e e n e s t e H o t e l , s i e n c o e n t*
d a d e e l l a s d u r a n t e el a ñ o d e 5 0 0 0 y o t r o t a n t o la s a l i d a . ~
L a s e n tra d a s h a n a sc e n d i.lo en 1SS4 á la s u m a d e $ 1 2 0 .6 0 0 y l a s sa lid a s a
$ SO. 0 0 0 . d iv er-
S o n t r e i n t a e m p l e a d o s m a s ó m e n o s l o s q u e s i r v e n y a t i e n d e n s i i s < in
s a s o c u p a c i o n e s , s i e n d o en s u m a y o r p a r t e f r a n c e s e s , y g a n a n d o el q u e n u i .
8 8 0 m e n s u a l e s y 16 l o s m a s i n t e r i o r e s .
P r o n t o t e n d r á l u g a r la a p e r t u r a d o u n a r a s a a m u e b l a d a q u e s e < o m i n . u .
« L a O rie n ta l» co n tr e in ta d e p a r t a m e n t o s , .p ie s e c o m p o n d r á c a d a u n o c e u n a
s a la , u n d o r m ito r io y un s a ló n d e to ilette, to d o lu jo sam en te a r r e g n< o , < c
p r o p i e d a d ilcl s e ñ o r L a b o r d e . _
E s ta c a s a e s tá s i t u a d a en l a e s q u i n a «lo l a s c a l l e s P i e d a d y 2 5 » o i a \ o ,
m anzana 2 , núm ero 22 .
FÁBRICA DE BALANZAS
E n el a ñ o 1858 llegaron á e sta ciu d ad d o s jó v e n e s h e r m a n o s , d e a p e llid o
B i a n c h c t t i , q u e d e s d e I t a l i a v e n í a n 011 b u s c a d o f o r t u n a , q u e a u n c u a n d o l u c r a
m o d e s t a les p e r m i t i e r a f o r m a r fam ilia y d e s c a n s a r t r a n q u i l o s e n lo s ú l t i m o s
a ñ o s d e s u v i d a ; 110 t r a í a n m a s c a p i t a l q u e s u s p e r s o n a s y el d e s e o ele I r a « a j a r
c o n h o n r a d e z y s i n d e s c a n s o ; p r o n t o lo e n c o n t r a r o n e n u n a h e r r e r í a , e n d o m o
se co lo ca ro n a m b o s c o m o a p re n d ic e s p rim e ro y d e s p u é s c o m o o ficiales e n e
m ism o ram o.
Y a e n 1864 h a b í a n c o n s e g u i d o c o n s u s a h o r r o s r e u n i r s e i s c i e n t o s p e s o s y
h a c e rs e do a lg u n a s re la c io n e s p o r las q u e p o d ría n a d q u ir ir c ré d ito , c o m o t a m ­
bién s o s t e n e r le s en s u n u e v a p o sic ió n , p u e s e n tr a b a n e n la c a r r e r a d el c o m e r ­
c i o e s t a b l e c i é n d o s e s o l o s e n l a S e c c i ó n 2 0 a ó s e a l a /¡oca de/ Riachuelo, b a r r i o
d i s t a n t e d o lo p r i n c i p a l , p e r o p u e r t o e n t o n c e s d e c a b o t a j e y d e s p u é s g e n e r a l .
A llí t r a b a j a b a n s in a y u d a d e o p e r a r i o s d e n i n g ú n g é n e r o , d e s c a n s a n d o s o l o on
las h o r a s m a s in d isp en sab les.
T a n t a c o n t r a c c i ó n l e s p r o p o r c i o n ó el p e r f e c c i o n a m i e n t o c u el r a m o , q u e
a g r e g a d o al c u m p lim ie n to d e s u s c o m p ro m is o s , les a s e g u r ó u n a c lie n te la q u e
sie m p re les e r a c o n s ta n te y p ro g re siv a .
E n 1870 fué in d is p e n s a b le d a r m a y o r e n s a n c h e á s u s o p e r a c i o n e s , los
n u m e r o s o s p e d i d o s d e l p ú b l i c o lo e x i g í a n y a d e m á s c o n t a b a n y a c o n v e i n t e m i l
p e s o s en efectivo, cap ital p ro p io y u n c r é d ito m u y b ie n r e p u ta r lo q u e les p ei-
m itia in tro d u c ir g r a n d e s m e jo ra s y c o lo c a rse en las c o n d ic io n e s do a te n d e r
to d a s las n e c e s id a d e s del e sta b le c im ie n to . E u é , p u e s , la n e c e s i d a d l a q u e l e s
94
 — 7 46 —
— 747 —

o b l i g ó á t o m a r d i e z y s e i s o b r e r o s y á e n c a r r i l a r s e e n u n a n u e v a v ia d c p r o ­
g r e s o ; e n e s a é p o c a a d m i t i e r o n c o m o s o c i o i n d u s t r i a l al s e ñ o r d o n P e d r o CAFÉ DE PARÍS
B o n a c i o , c u y a s c o n d i c i o n e s m o r a l e s y a p t i t u d e s p a r a el n e g o c i o l e s e r a n y a
El n o m b r e n o c o i - r e s p o n d e á l a ' i n d u s t r i a q u e e x p l o t a . E s fu m a de que es
co n o cid as.
A q u e l e s ta b le c im ie n to h a b ia ido s u b ie n d o p o co á poco d c su r a m o p ri­ el p r i m e r r e s t a u r a n ! d e l a c a p i t a l .
A q u e l l o s q u e h a n c o n o c i d o á B u e n o s A i r e s e n e l a ñ o 1 839, s o n l o s ú n i c o s
m i t i v o , l a h e r r e r í a , p a r a a s c e n d e r e n la m i s m a e s c a l a d e s u i m p o r t a n c i a e n cl
q u e p u e d e n i m a g i n a r s e lo q u e e r a e n t o n c e s l a « C o n f i t e r í a y C a t é d e P a r i s » , p o i ­
p e r f e c c i o n a m i e n t o d e s u s p r o d u c t o s . E n el ú l t i m o e n s a n c h e d e s ú s o p e r a c i o n e s
q u e lo s d o s r a m o s c o m p r e n d í a e n a q u e l l a é p o c a . D e s d e e s e a ñ o , q u e e s e n el q u e
s e le h a b i a d a d o t a m b i é n á la d e la f a b r i c a c i ó n d e b a l a n z a s y é s t a s o b t e n i d o
s e fu n d ó , l a c a s a h a s e g u i d o p a s o á p a s o el p r o g r e s o d e la g r a n c i u d a d ,
u n a r e p u t a c i ó n q u e l e s o b l i g ó e n 1872 á e s t a b l e c e r u n a o t r a c a s a e n la c a lle
a b a n d o n a n d o p r i m e r o la C o n f i t e r í a y d e s p u é s el C a f é p a r a c o n v e r t i r s e e n
S a n M a r t i n , q u e e s e n d o n d e h o y s e e n c u e n t r a l a p r i n c i p a l , c u y o s itio s e d e s i g n a
R e s t a u r a n t , p e r o c o n s e r v a n d o el d i s t i n t i v o c o n q u e le c o n o c í a s u c l i e n t e l a .
c o n el N ° 3 6 7 d e la m a n z a n a 19 u n i d o p o r el f o n d o c o n el 3 61; a n t e r i o r m e n t e un
M r. S am p é, s u d u eñ o , q u e e s fra n cés d e n ac io n a lid ad y h o y u n h o m b r e
s e ñ o r D o m í n g u e z h a b i a t e n i d o allí u n a c a s a d e l m i s m o r a m o , q u e e l l o s la c o m ­
dc fo rtu n a g a n a d a to d a aqu í, se h a c o n n a tu ra liz a d o co n la s c o s tu m b r e s d el país,
praron.
c o n o c e el g u s t o d e s u s h a b i t a n t e s y d e b i d o á e s a c i r c u n s t a n c i a e s q u e , s i n e m ­
D e s d e e n t o n c e s la p r o s p e r i d a d lia a c o m p a ñ a d o s i e m p r e á l a s o c i e d a d d e
b a r g o d c los a ñ o s t r a n s c u r r i d o s d e s d e q u e t u n d o e s e e s t a b l e c i m i e n t o , j a m a s
B ia n c h e tti H e r m a n o s y B o n a c io , ( p o r q u e y a e ste últim o en e s a ép o ca h a b ia
h a s id o r e f r a c ta r i o al a d e la n to , s i e m p r e h a c o lo c a d o s u c a s a á la a l t u r a q u e
e n t r a d o á f o r m a r p a r t e d e e lla ), y e s d e p ú b l i c a n o t o r i e d a d q u e en la a c t u a l i d a d
lo e x i g í a el e s t a d o d e c u l t u r a y d e l a s n e c e s i d a d e s q u e s e i m p o n e n e n s o c i e ­
s o n h o m b r e s d e f o r t u n a , p u e s s u g i r o a c t u a l e s d e 150.090 p e s o s s i n c o n t a r co n
d a d e s q u e se f o r m a n en los g r a n d e s c e n t r o s d e civ iliz a c ió n . L a h i s t o r i a , p u e s ,
las p r o p ie d a d e s u r b a n a s , y a u n c u a n d o es m u c h o s u créd ito en plaza, n o h ac en
d e l C a f é d e P a r i s , e s t á í n t i m a m e n t e l i g a d a á la d e e s t a c i u d a d d e s d e l a é p o c a
u s o n i n g u n o d e él.
f u n e s t a e n q u e él s e e s t a b l e c i ó ; h a p e r m a n e c i d o e n s u e s t a d o p r i m i t i v o d u r a n t e
L a im p o rtació n del a rtíc u lo en q u e ellos s o n esp eciales, h a cesado y a y
la t i r a n í a , e s t a c i o n a r i o e n l a q u e l a g u e r r a c i v i l n o s h a c i a d u d a r d c n u e s t r o
h o y s o n l o s p r i n c i p a l e s e n p r o v e e r á l a s n e c e s i d a d e s d e la R e p ú b l i c a .
p o rv e n ir, y se h a e le v a d o ju n to co n la ra d ic a c ió n de aq u e lla en que se
L a c a s a p r i n c i p a l q u e s e e n c u e n t r a e s t a b l e c i d a e n el s itio i n d i c a d o y q u e ¡o
c o n s o l i d ó n u e s t r o e s t a d o a c t u a l : 1862.
e s p o r s e r el c e n t r o o b l i g a d o d e t o d a s l a s o p e r a c i o n e s , e s e s p a c i o s a , e s p e c i a l ­
S e e n c u e n t r a e s t a b l e c i d o e n l a m a n z a n a 13 b a j o el n ú m . 2 0 5 .
m e n t e el a l m a c é n e n d o n d e e x p o n e n l o s p r o d u c t o s . D o c e m e t r o s d e f r e n t e p o r
A los c o s ta d o s d e la e n t r a d a p r in c ip a l s e e n c u e n t r a n d o s g r a n d e s v i d r i e r a s
d i e z y o c h o e s el p r i m e r o , e l q u e d a f r e n t e á la c a lle ; allí s e e n c u e n t r a n en cl
en las q u e s e e x p o n e n l a s a v e s ó cl p e s c a d o q u e n o s v i e n e d e E u r o p a ó la s
c e n tro las g r a n d e s b alan zas d e b ásc u la de d iv e rso s ta m a ñ o s y en g ra n núm ero;
f r u ta s q u e lle g a n d e los p a ís e s t r o p i c a l e s c u in v ie rn o .
á los c o s ta d o s y p ro lo n g a c ió n del m is m o a lm a c é n , en veinte m e tro s m a s por
P a s a d a la p u e r t a d e e n t r a d a e s tá u n p e q u e ñ o vestíbulo que s e h a b ilita
cinco, s e elevan a r m a z o n e s con v id rie ra s q u e g u a r d a n las p e q u e ñ a s.
p a r a c o m e d o r e n la e s t a c i ó n de verano, es de 4 de larg o p o r 10 d e a n c h o ,
M as ad elan te se e s t i e n d e el g r a n t a l l e r c o n c u a r e n t a o f i c i a l e s y d iez
p i n t a d o a l ó l e o y e l t e c h o d o r a d o á f u e g o ; lo s e p a r a d e l s a l ó n c u a t r o g r a n d e s
a p r e n d i c e s q u e s e a g i t a n i m p u l s a d o s p o r el m o t o r d e f u e r z a d e 6 c a b a l l o s q u e
c o l u m n a s c u a d r a d a s y u n a p e q u e ñ a e s c a l e r a e n el c e n t r o q u e da acceso á
d a m o v i m i e n t o a l g r a n n ú m e r o d e m á q u i n a s e n q u e t o d o s s e o c u p a n . D c allí
aq u el, c u y o p a s o e s tá m a r c a d o p o r c u a t r o g r a n d e s j a r r o n e s d c b r o n c e .
salen co m p letam en te te rm in a d a s , c a d a año , u n a s seiscien tas balanzas de b á s­
El c o m e d o r principal tien e 2 2 m e tro s d e la rg o p o r 1 0 d e a n c h o , p i s o d o
c u l a s q u e v a r í a n e n t r e 20 0 y 25000 k i l o g r a m o s .
m a d e r a e n c e r a d a , p a r e d e s t a p i z a d a s c o n p a p e l a p a ñ a d o c o l o r m o r d e r é , el
E l e j e m p l o d e l o s p r o p i e t a r i o s ó el b u e n s a l a r i o q u e r e c i b e n , e s c a u s a d e
techo p in tad o co n a c e ite y d o ra d o á fuego; s e a l u m b r a p o r m e d io d e d o c e l á m ­
q u e en a q u e l c e n tro del tra b a jo e so s h o m b r e s s e e n c u e n tre n s ie m p re satisfechos
paras y d e d o s e s ta tu a s q u e tienen 56 p ic o s d e g a s ; tien e d ie z esp e jo s de
y s e e n t r e g u e n p o r c o m p l e t o e n t o d a s l a s h o r a s h á b i l e s al c u m p l i m i e n t o d e s ú s
m etro 1 ,2 0 do an ch o p o r 2 d c alto; á s u a l r e d e d o r lo s a s i e n t o s s o n t a p i z a d o s co n
o b l i g a c i o n e s . C a d a o ficial g a n a d i a r i a m e n t e d e s d e u n o y c i n c u e n t a á c u a t r o
te rc io p e lo m o rd o ré . P o r la p a r t e d e la d e r e c h a c o n t i n ú a p a r a la c o lo c a c ió n d e
p e s o s en c a d a d ia, y d e s d e o c h e n ta c e n ta v o s h a s t a u n o y veinte los a p re n d ic e s .
d o s m e s a s d e b i l l a r y e n el c o s t a d o i z q u i e r d o t e r m i n a p a r a d a r l u g a r á l a co cin a
L o s p ro p ie ta rio s d e m u e s tr a n s u a g r a d e c im ie n to al pais q u e h a c o m p e n ­
y su s dep en d en cias.
s a d o s u la b o r y constancia, a rra ig á n d o s e y no ad m itiendo m a s ap ren d ices que
S e p a r a d o s d e l s a l ó n p o r m e d io d e u n p a s a d iz o , e n el c o s t a d o i z q u i e r d o , y
lo s d e n a c io n a lid a d a r g e n t i n a ; ellos m i s m o s so n los q u e lo s d irig e n y p o n en
t o d o e m p e ñ o e n q u e s e a n t a n ú t i l e s á s u p á t r i a c o m o lo h a n s i d o e l l o s á la d e co n e n t r a d a in d e p e n d ie n te , e s tá n c u a tr o p e q u e ñ o s c o m e d o r e s e n l o s q u e so
puede serv ir á d ie z p e rso n a s en c a d a uno.
s u s hijos.

D
 — 749 —
— 748 —
q u e a p o y a d o e n s u b a s tó n a l u m b r a co n s u l i n t e r n a , o t r o d i a el Quand Memo
E n el p i s o a l t o t i e n e u n s a l ó n dcl m i s m o t a m a ñ o dcl d e a b a j o , q u e e s d e s t i ­
d o H o u d o n , e tc ., etc.
n a d o p a r a i o s b a n q u e t e s q u e s e d a n eti la c a s a . El s e r v i c i o d e m e s a q u e s e E l e s t a b l e c i m i e n t o lo t i e n e e n l a m a n z a n a 4 b a j o e l n u m . 4 o , o c u p a n d o u n
e m p l e a en e s to s c a s o s es lu jo so en g en eral, de m u c h o g u sto los b r o n c e s de <1
s a l ó n d e d i e z m e t r o s p o r v e i n t e , a l fin d e l c u a l s e c i e r r a e l a r m a z ó n y c o n t i n ú a
a d o r n o y m u y a b u n d a n t e s u c r i s t a l e r í a . E l p re c io m á x i m u m p o r c u b i e r t o es u n a l m a c é n d e t r e in ta p o r cinco. El d e s p a c h o b ie n a r r e g l a d o , el p i s o e s d e
d e veinte pesos.
m á r m o l , a l f o m b r á n d o s e e n in v ie rn o , el l e c h o p i n t a d o a l r o o , l a s p a r e d e s c u -
L a c a s a t i e n e u n a a s i s t e n c i a d i a r i a m e n t e d e 1 0 0 á 150 p e r s o n a s , e x c e p c i ó n bi i• c r t a s di e a r m a z o n e s i d e ic.* e d ri o\ ,* lo*
i\<>i 111
p eoqmuoes ñm o so smt n< i»duo. tr e s (lo l«im i s m o , m«inoi«i
h e c h a . d e l a e s t a c i ó n dcl v e r a n o e n r,u c a l g o s e a u m e n t a , d e b i d o á .pie la a u s e n ­
y e li ai l u m bi r ai d oi d e g a s h i d r oIg'ej n1,oW o nn a,i ih iür u- ui i-abuoun a d o s e r v ii d o p o rm ed io d e u n g r a n
c i a d e l a s f a m i l i a s q u e s e r e t i r a n a l c a m p o o b l i g a n á los h o m b r e s d e n eg o cio A f o c o q u o e n v u e l v e u n a r e d d e p e q u e ñ o s trozos* d e 11 i s l a .
c o m e r lacra de su s casas. ..r i.c n e o c h. o e m p l- e a d, o s y s...
u c a p u ami cc nu s i r ó e s c a l c u l a d o ip o r a l og u n o s qiu e
N o t i e n e p e n s i o n i s t a s ; el a l m u e r z o c u e s t a g e n e r a l m e n t e d o s p o s o s c u a n d o
se c o n sid eran p erito s cn 1 8 0 .0 0 0 pesos.
n ° S.e C OnSum e Vino e s p e c i a l , y d o s y m e d i o * t r o s la c o m i d a en l a s m i s m a s
condiciones.

V d/ÍTmf eT lea7Sd e l0S CUaleS 01 d0 m e n o r s u e l d o os ,1o d o c o p o s o s LA NACION

m il p o s o s m a y ° r ' S u s g a s t 0 s a n u a ' GS s e p u e d e n fija,- cn c u a r c n l a
17 ,
i* - , , cíípvo d e e n c a b e z a m i e n t o , f u é f u n d a d o c n el a n o
El diario cuyo n o m b re nos su \ c
i 0 ( ,n , . . * ! , .. o ^ r ib e n cn idiom a n acio n al q u e tie n e cdiíicio
op oos isc ii óc nt as onc T 18 0 9 ; e s el ú n i c o d e l o s q u e s e c* c i i u u n ^ i
i a lo, tpro ^l í tí i c°a3o’- "c o mee0r"c i°a 7l . ' d 0 l a Ke" ' ° r. u c « . e n c u e n t r a e n m e j o r ,, 4 . ! lo i «o,* u n o d e o s p r i n c i p a l e s ó r g a n o s d e publi-
p r o p i o . E s t a c i r c u n s t a n c i a y la cíe s c i j i
• i,- - , p v p o D cio n e n t r e t o d o s lo s d e m a s d e lo s d e la
c id a d , n o s obligan a h a c e r u n a excup» 1 . .
. , : . i do él n a r a h a c e r u n a lig e ra r e s e ñ a d el ím -
s c c c i o n y a t r a t a r s e p a r a d a m e n t e u c o p.u
SOMBRERERIA DE A. MANIGOT p o r t a n t e e s t a b l e c i m i e n t o q u e le p e r t e n e c e .
0 1 , 1 , 1- i con ex ce p c ió n d e los lu n es, e s político,
b a le to d o s los d ías p o r la m a ñ a n a , cu u ^ _
n o t i c i o s o v c o m e r c
• ,
i a l .
7
S u
,
. p c f l o 0 99 p o r 0,6o, d e c u a t r o p a g i n a s , n u e v e
t a m a ñ o e s n e i > i © ’

i j lt, . , r io d e i n t e r l i n e a d o y t i p o d e c u e r p o o c h o ,
sor ésta quo es hoy, una » c o l u m n a s d e G3 m i l í m e t r o s c o n u n o y m c a i o u u , , 1 ,
i7 i r«* • , i .Un-ido o n l a m a n z a n a 1 4 , n u m e r o 2 4 4 , y a d e m á s
El e d i f i c i o e s d e d o s p i s o s , s i t u a c i o u n *’
,. . . * , iovvono. L a t a c h a d a e s m o d e r n a y r e v e l a p o r
c o n u n s o t a n o q u e a b a r c a tocio el t c i i c n o . , i
• i i i • . , • i , l a . , 1,0 a n u e ; u n a p u e r t a d e c a d a c o s t a d o y t r e s
m a y o r precio q u e en c u a lq u ie r a o tr a p a r te v p o r q u e r a s " n u e * l l & si s o la el o b ie to p a r a q u e h a s i d o n e c u o
. , . t ' , \ ,
. i . ... .
-m o l . n i s o v c i n c o d e e s t a s u l t i m a s e l s e g u n d o ,
lo h a b í a n e x i g i d o , le h a b i a e s t a d o r e s e r v a d o él J a r 10 7 ■Z ' 1 1 7
v e n t a n a s e n el c e n t r o t i e n e el p r i m e r pts>u o
S u c o n stru c c ió n es co sto sa y en lo d o s los d e ta lle s s e r e c o n o c e n o s e h a
p r o p i a t i e r r a . E s t o e s h o n r o s o p a r a el s e ñ o r M a n i - m t v n n 7 i J° ?
d e b e m o s im itar. ° ^ ejem plo q u e m u c h o s e c o n o m i z a d o n a d a n a r a q u e el e s t a b l e c i m i e n t o t e n g a t o d o a q u e l l o q u e e s i n d i s ­
L a c a s a n o t i e n e f á b r i c a d e s o m b r e r o s ni nc- «o, „ ■ i p en sa b le p a r a s e r C onsiderado en los do s u c la s e c o m o d e p r i m e r a c a te g o r ía .
E s tá d iv idido e o tre s c u e r p o s tr a s v e r s a le s p o r a n c h o s p a tio s q u e favorecen
r e r i a ; r e ú n e e n s u a l m a c é n t o d a c l a s e d e r o p a i n t e r i o r d e n •a m ° 7 80m br°'
h o m b r o s y a r tíc u lo s do fa n tasía y lujo p a r a L a l o s 1 ' Par“ u n a a b u n d a n t e d is t r i b u c i ó n d e luz. E l p r i m e r o d e e s t o s , e l d e l f r e n t e , e s c o m ­
p u e s t o d e c u a t r o p i e z a s i m a d a s e n t r e st, o c u p a d a s l a p a r t e b a j a p o r l a a d m i ­
c a m i s a s '1 * * »" * >««* • * n is tr a c ió n y p o r la R e d a c c i ó n l a d e lo s a lto s ; e n el s e g u n d o s e e n c u e n t r a n l a s
T ie n e a d e m a s los p ro d u c to s d é l a s do , o u v i n - oficinas d e re p a r to y ex p ed ició n a b a jo , > los ta lle re s d e c o m p o s ic ió n arrib a;

c a m is a s , calzado, tejidos, g u a n te s y to d a cla se d e t d o n f o s p a m T n ’ e l t e r c e r o e s d e s t i n a d o á la i m p r e n t a d e o b r a s ; l a s m a q u i n a s y e n c u a d e r n a ­

ció n o c u p a n la p a r t e b a i a v í a c o m p o s ic ió n la alta; e n el s u b s u e lo e s t á el d e p o ­
s i t o d e p a p e l , el m o t o r d e o c h o c a b a l l o s d e f u e r z a , m a q u i n a d e i m p r i m i r r o t a -
sie m p re ^ 4 ? M ^ * -
q u e es m a te ria de su com ercio ^ ° U S 611 , o d o aclu c l l ° U v a M a r i n o n i y lo s t a l l e r e s d e e s t e r e o t i p i a .
L os m ateriales s o n to d o s n u e v o s y el m u e b l a j e d e l u j o , e s p e ­
t i p o g r á f i c o s

y ™ **»
« « ~ ***> c i a l m e n t e l o s d e la s a l a d e r e c i b o , b i b l i o t e c a , r e d a c c i ó n y a d m i n i s t r a c i ó n .
os ag ento , q u e r e n r T , i a r " s h G a s « l « b r o n c e s d e q u e la c a s a
a g e n t o y q u e r e p r e s e n t a n h o y a l Moúü d e M i g u e l A n g e l , m a h a n a i DUgmn Bu co sto h a sido de $ 1 1 0 .0 0 0 .

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—V
 — 750 —
N a d a p o d e m o s d e c i r m a s d e l o q u e h e m o s e x p u e s t o al principio; re sp e cto
d e s u l i r a g e , t a r d e y a n o s a p e r c i b i m o s q u e ello e s a lg o tan difícil de con oc er
c o n e x a c t i t u d c o m o el c a p ita l d e l o s c o m e r c i a n t e s .
DIARIOS Y PERIÓDICOS
A d e m á s d e a q u e l l o s m e n c i o n a d o s a n t e r i o r m e n t e , en e s t a Sección se publi­
c a n los s i g u i e n t e s :
La Libertad, d i a r i o d e la t a r d e , político, n oticio so y c o m e r c i a l , d e 0,72 p o r
0,52, c u a t r o p á g i n a s , s i e t e c o l u m n a s d e 62 m i l í m e t r o s de a n c h o y d o s de in t e r ­
l i n e a d o , tip o c u e r p o 9; f u n d a d o e n 1873.
El Censor, d i a r i o d e la m a ñ a n a , político, n o tic io s o y c o m e r c i a l , de 0,72 p o r
0,52, c u a t r o p á g i n a s , s e i s c o l u m n a s d e 7.3 m i l í m e t r o s de a n c h o y 2 d e interli­
n e a d o , tip o c u e r p o 9; f u n d a d o en 1885.
La Nueva Revista de Rueños Aires, p u b lic a c ió n m e n s u a l d e ciencias, artos,
h i s t o r i a , l i t e r a t u r a , e tc ., c ie n to s e s e n t a p á g i n a s d e 22 p o r 15, tipo c u e r p o 9,
c o l u m n a s d e 90 m i l í m e t r o s y 3 d e i n te rlin e a d o ; f u n d a d o en 1881.
El Diario, d i a r i o d e la t a r d e , político, n o tic io s o y c o m e r c i a l , d e 0,72 p o r
0,52, c u a t r o p á g i n a s , s e i s c o l u m n a s d e 75 m i l í m e t r o s d e a n c h o y u n o y medio
d e i n t e r l i n e a d o , tipo c u e r p o 8; f u n d a d o en 1880.
BuenosAires Jlerald, d i a r i o d e la m a ñ a n a , en In g l é s , c o m e r c i a l y n o ticio so ,
d e 0,65 p o r 0,45, o c h o p á g i n a s , s i e t e c o l u m n a s d e 55 m i l í m e t r o s co n interli­
n e a d o d e 2, tip o c u e r p o 9; f u n d a d o e n 1874.
El Debate, d i a r i o d é l a m a ñ a n a , p olítico y n o tic io s o , d e 0,58 p o r 0,41, c u a t r o
p á g i n a s , c i n c o c o l u m n a s d e 69 m i l í m e t r o s c o n 2 d e i n t e rlin e a d o , tipo c u e r p o 8-
f u n d a d o en 1885.
La Patria Italiana, d i a r i o d é l a m a ñ a n a , e n Ita lia n o , no ticio so y c o m e r c ia l,
d e 0,79 p o r 0,56, c u a t r o p á g i n a s , o c h o c o l u m n a s d e 62 m i l í m e t r o s é in terli­
n e a d o d e 2, tip o c u e r p o 10; f u n d a d o en 1875.
TheSouthern Cross, s e m a n a r i o e n I n g l é s , ó r g a n o d e los i n t e r e s e s d e los ca­
t ó lic o s en el R i o d e la P l a t a , o c h o p á g i n a s d e 0,58 p o r 0,40, s e i s c o l u m n a s de
o9 m i l í m e t r o s co n i n t e r l i n e a d o d e 2, tipo c u e r p o 10; f u n d a d o en 1885.
El Fígaro, d i a r i o d e la m a ñ a n a , político y n o tic io s o , d e 0,44 p o r 0,32, c u a tr o
p á g i n a s , s i e t e c o l u m n a s d e 64 m i l í m e t r o s é i n t e r l i n e a d o de 2, tipo c u e r p o 8-
f u n d a d o en 1883. 1 ’
cl'a r ' ° c^e Ia t a r d e , e n I t a l i a n o , n o tic io so y c o m e r c i a l , de 0,72 p o r
. cuatl>0 Pá £ in a s , o c h o c o l u m n a s d e 62 m i l í m e t r o s y d o s d e i n t e r l i n e a d o
tip o c u e r p o 10; f u n d a d o en 1885.
Los Tiempos, d i a r i o d e la m a ñ a n a , p olítico y n o ticio so , d e 0 , 7 2 p o r 0 .5 2 ,
c u a t r o p a g i n a s , siete c o l u m n a s d e 59 m i l í m e t r o s é i n t e r l i n e a d o d e u n o y m e d ió
y d o s m i l í m e t r o s , tip o c u e r p o 8; f u n d a d o en 1884.
La NazioneItaliana, d i a r i o d e l a m a ñ a n a , e n Ita lia n o , c o m e r c i a l , n oticio so v
JiütlBnZBÜÜ
r~
DO
lite ra rio , d e 0 ,8 1 p o r 0,5 8 , c u a t r o p á g i n a s , o c h o c o l u m n a s d e 62 m i l í m e t r o s
i n t e r l i n e a d o d e 2 , t i p o c u e r p o 10; f u n d a d o e n 1883.
El Ferro-Carril, d i a r i o d e l a m a ñ a n a , p o l í t i c o , n o t i c i o s o , i n d u s t r i a l , e t c . , e t c . ,
do 0 ,6 4 p o r 0 ,45, c u a tr o p á g i n a s , s e is c o l u m n a s d e 63 m i l í m e t r o s é i n t e r l i n e a d o
d e 2 , t i p o c u e r p o 9; f u n d a d o e n 1885.
El Eco de las Niñas, s e m a n a r i o d ed icad o al b ello s e x o , d e 0 ,5 8 p o r 0, 40,
c u a tr o p á g in a s , c in co c o l u m n a s d e 70 m ilím e tr o s é in te r lin e a d o d e 3, tipo c u e r ­
p o 1 0 ; f u n d a d o e n 18S3.
La Gaceta Musical, s e m a n a r i o d e b e lla s a r te s , d e 0 ,4 0 p o r 0 ,2 9 , o c h o p á g i ­
n a s , t r e s c o l u m n a s d e 7 0 m i l í m e t r o s é in t e r l i n e a d o d e 2, tip o c u e r p o 9; f u n d a d o
e n 1884.
El Pueblo, d i a r i o d e la m a ñ a n a , p o lítico , n o tic io s o y c o m e r c ia l, d e 0 ,7 2 p o r
0,52, c u a t r o p á g i n a s , s ie te c o l u m n a s d e 6 5 m i l í m e t r o s c i n t e r l i n e a d o d e 2, tip o
c u e r p o 8 y 10; f u n d a d o e n 1 8 8 3 .
La Provincia, s e m a n a r i o p o lític o d e 0 ,5 9 p o r 0,4 1 , c u a t r o p á g i n a s , c in c o c o ­
l u m n a s d e 65 m i l í m e t r o s é i n t e r l in e a d o d o d o s y m e d i o y t r e s , tip o c u e r p o 8;
f u n d a d o e n 1 885.
La Voz de tu Iglesia, d i a r i o d e la ta r d e , re lig io so , po lítico y n o tic io s o , d e
0,72 p o r 0,52, c u a tr o p á g i n a s , s ie te c o l u m n a s d e 6 4 m i l í m e t r o s é i n t e r l i n e a d o
d e d o s y m e d i o , t i p o c u e r p o 8; f u n d a d o e n 1 8 8 3 .
Argcnlinisches Wochenblatt, d i a r i o d e la m a ñ a n a , c u A l o m a n , n o tic io s o y
c o m e r c i a l , d e 0,66 p o r 0 ,46, o c h o p á g i n a s , s e i s c o l u m n a s d e 67 m i l í m e t r o s c o n
i n t e r l i n e a d o d e 2 , t i p o c u e r p o 9 ; f u n d a d o e n 1 884.
LosEcos, s e m a n a r i o , e sp e c ia lid a d e n a s u n to s d e m a tr im o n io s , d e 0,3 8 p o r
0,26, t r e s c o l u m n a s d e 7 0 m i l í m e t r o s ó i n t e r l i n e a d o d e d o s , tip o c u e r p o 10;
f u n d a d o e n 1885.
EL MOSQUITO
D e b e m o s h a c e r o t r a e x c e p c ió n c o n e s t e p e r ió d ic o E s el ú n i c o d e lo s d e
c a r i c a t u r a s q u e s e h a m a n t e n i d o p o r ta n to t i e m p o , p u e s f u é f u n d a d o el 2 4 d e
M a y o d e 1 8 6 3; t a m b i é n p o r q u e e s el q u e e n t o d a s l a s é p o c a s h a c o n se g u id o
d e l p ú b l i c o l a p r o t e c c i ó n q u e lo s o s t i e n e .
E s d e c u a t r o p á g i n a s , t a m a ñ o d e 0 , 4 5 p o r 0 ,3 6 , c o n c u a t r o c o l u m n a s d e
70 m ilím e tro s , p u b lic a s i e m p r e u n r e tr a to d e p e r s o n a n o t a b l e e n la p r i m e r a
c a ric a tu ra s en las d o s del c e n tro y le c tu ra co n tip o s d e c u e rp o 8 e n la c u a r t a '
S a le to d o s lo s s á b a d o s p o r la t a r d e co n la fe c h a d el d ia s ig u ie n te .
D e s d e la fu n d a c ió n so lo u n a vez h a sid o i n t e r r u m p i d a s u p u b lic a c ió n ésta
fué en la é p o c a te rrib le e n q u e u n a e p id e m ia d e fieb re a m a r i l l a ( 1 8 7 1 ) c i n s i
d esp o b ló la ciu d ad ; e s a in te rru p c ió n d u ró solo d o s m e s e s .
S u s f u n d a d o r e s f u e r o n : E n r i q u e M e y e r , A u r b a c h y el D r . J . C á r l o s P-iz
El prim ero e s u n notable d ib u jan te q u e h a d ejad o m u ch o s re c u e rd o s en tre
n o s o t r o s , e n c o ntrán do se en la actualidad en P a ris al frente d c una do la s m a s
im p o r t a n te s revistas ilustradas; el segundo un g r a b a d o r so b re m e ta le s, y el
último un Argentino, abogado inteligente que murió en la batalla «lo S a n ta
R o s a cl a ñ o 1874 al frente «le las tropas que en esa «ipoca c o m a n d a b a .
E l D i r e c t o r a c t u a l e s e l s e ñ o r E n r i q u e S t e i n q u e s e lii/.o c a r g o d e l p e r i ó d i c o
e n M a y o d e 1868; e s ta m b ié n s u dibujante.
S u e s p e c i a l i d a d c o n s i s t e e n e l p a r e c i d o q u e d á á t o i l o s l o s p e r s o n a j e s .1c
s u s c a r i c a t u r a s , p o r m a s r i d i c u l a s q u e e l l a s s e a n c o m p a r a d a s c o n cl c a r á c t e r
ó h á b i t o s d e l c a r i c a t u r a d o ; e n q u e , t a n t o e n el g r a b a d o c o m o e n e l t e x t o , m a n ­
tie n e s i e m p r e la c u ltu r a q u e e s p ro p ia d c p u eb lo s civ ilizad o s, y e n q u e e s
c h i s p e a n t e y m o r d a z , s i n q u e . j a m á s s e le h a y a p o d i d o t a c h a r d c i n s o l e n t e ó
a tre v id o .
H a tenido varios redactores, entre ellos el actual Ministro do Culto e I n s ­
trucción Pública, Dr. E. W ild e , que lir.maba con el seu dónimo «le Snlmíinn, y
al s e ñ o r L uciano Choquet, empleado d é l a Bolsa de Comercio, «iue lo bacía
c o n el d e Pitanchard.
«E l M o sq u ito » n o tien e im p ren ta p ro p ia y se i m p r i m e a c t u a l m e n t e e n cl
e s ta b le c im ie n to d e lo s S re s . S tiller y L a a s s . E n é p o c a s n o r m a l e s s u t i r a j e e s
d e 1200 á 1500 e j e m p l a r e s y e n la s q u e la po lítica a g i t a lo s á n i m o s d e s d e 3
h a s t a 4000.
1 ‘ ‘ l. ! I u v s *|lU'
¡ l a ñ a r í a m o s a l g u n o s d i c ! i é > a l t r e n t e «le e s t a b l e c i m i e n t o s p ú b l i c o s é i n d u s t r i a l e s
< u y a i m p o r ta n c ia ivclm tiri-eii s u r e p r e s e n t a c i ó n
N«> !<» h e m o s c u m p l i d o y p o r e l l o p e , l i m o s u t . a g e n e r o s a d i - c u l p a p ú b l i c a ;
siendo bastante e x te n so este p rim e r libro, lie m o s tcui.lo necesidad dc confec­
c i o n a r c a s i ío«lo c l t r a b a j o , o r d e n a r l o d e s p u é s y f i n a l m e n t e h e c h a e n é l u n a
r 0 vi.sadi>n g e n e r a l , e n t r e g a r l o r o c í e n a l e s t a b l e c i m i e n t o t i p .ig r á f u - .v d e l o s S r e s .
Stiller y Laass, «pie por m as «pío lia h e c h o á l¡.. d e d a r n o s los c l i c h é s . p i e le
habíamos señalado, solo lia podido c o n fe c c io n a r a l g u n o s .
L a «lisyimtiva a m p í e o s t e i inveniente n o s colocó p a r a s a tis fa c e r n u e s tr a
pro m esa, la liemos salvado d is p o n ie n d o q u e ellos s e a g r e g u e n e n el 2" t o n e .
,-»ii las explicaciones necesarias, a d e m á s d e los ,,Uo c o r r e s p o n d a n á la s e c c i ó n
<le q ue en él trufemos.
El libro venidero c o m p r e n d e r á u n a d e s c r i p c i ó n a n á l o g a a l m é t o d o . pío Mu e -
da trazado, re s e ñ a n d o a p a r t e todo a q u e lla «pío m e r e z c a m e n c i ó n e s p e c i a l .1 ,
lo que so enc ue ntro form ando parto de la Se cc ió n 2', que, s e r á n u e s t r o tópi,-o
Los d e m á s c o m p r e n d e r á n d o s s e c c i o n e s c a d a li bro , ó c u a t r o ó s o i s s ...- "
la importancia intrínseca «le ca«la u n a e n p a r t i c u l a r , a c o m p a ñ a d a s s i e m p r e ' , 1 o
los g r a b a d o s indispensables.
Mucho trabajo ten em o s a d e l a n t a d o p a r a la c o n s e c u c i ó n d e e s t o « \\
quejo », y si como c re e m o s , cl c o m e r c i o , vis to n u e s t r o d e s i n t e r é s v l o s f
de la ob ra , n o s facilita la adqu isición do d a t o s c u y a p u b l i c i d a d e x o l u s i v-uncnV"'
á él interesa, p re s t á n d o n o s s u p o d e r o s o c o n c u r s o , e n t o n c e s a h o n - i i - % °
mu ch o tiempo «juo tan l a s t i m o s a m e n t e lo h e m o s s a e r i l i c a d o e n l a cont'ec
dcl presento. °u
 Museo de la Ci d e
BOSQUEJO DE BUENOS AIRES
A d v e r t e n c i a ........................................................................................
R eseña G iín e r a i. — F u n d a ció n — S itu a ció n —
E x t e n s i ó n — A s p e c t o g e n e r a l — C o n s t it u c i ó n
f i s i c a d e l s u e lo — T o p o g r a f í a — C l i m a — P o ­
b la c ió n — G o b ie r n o — D iv is ió n T e r r i t o r i a l . . .
SECCION PRIM ERA
D e s c r i p c i ó n — P l a n o g e o m é t r i c o .................................
V ías P ú b lic a s — 9 d o J ul i o — 25 de
R e c o n q u is ta — S a n M a r tin — F lo r id a — M a ip o
— R iv a d a v ia — P ied a d — C a n g a llo — C u y o —
C o rrie n te s— G eneral L a v a lle — T u c u m a n —
G e n e r a l V i a m o n t e .......................................................
E stad ística d e i .a P r o pied ad raíz
h a b ita c io n e s — S u p erficie , h a b ita n tes — N ú ­
m e r o d e p r o p i e d a d e s — V a l o r d e l m e tro c u a ­
d r a d o — N a c io n a lid a d , nú m ero, v a lo r — D i v i ­
s ió n p a r a s u p e r f i c ie — D i v i s i ó n p a r a v a lo r e s
— D iv is ió n p a ra p i s o s — D iv is ió n para
p ie t a r io s y lo c a t a r i o s — O c u p a c i ó n — E d i f i c a ­
c i ó n — R e n t a ....................................................................
T r asm isió n d é l a P r o pie d ad r aíz— U b icació n ,
s u p e r fic ie , v a l o r — N a c i o n a l i d a d d e c o m p r a ­
d o r e s y d e v e n d e d o r e s ...............................................
H ip o teca s sobre i.a P ro p ied ad r a í z
ro , v a lo r, n a c i o n a l i d a d ...........................................
S o c i e d a d e s y A s o c i a c i o n e s — F e r r o - C arril
T r a s a n d i n o — F e r r o - C a r r i l d e l Sud — F e r r o -
C a r r i l C e n t r a l A r g e n tin o — F e r r o - C a r r i l del
R o sa rio — F e rro -C a rril del N o rte — F o rro -C a ­
r r il d e l a E n s e n a d a — E s t a c i ó n C e n t r a l d e
F e r r o - C a r r i l e s — B o ls a d e C o m e r c io — C á ­
m a r a d e C o m e r c i o I t a l i a n a — S o c ie d a d d e
B e n e fic e n c ia — T e lé f o n o G o w c r -B c ll — T e lé ­
g ra fo d e l R i o d e l a P l a t a — C o m p a ñ í a U n io n
T e le fó n ic a — A g e n cia H a v a s — C l u b U n io n
A r g e n tin a — C l u b F r a n c é s — C l u b I t a l i a n o —
L a A r g e n tin a — C l u b d e E s g r i m a — C lu b
N a v a l y M i l i t a r — J o c k e y C l u b — R o w in g
C lu b G u m C l u b — S o c ie d a d L i t e r a r i a In g le -
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1
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S U M A R I O
l'ACIN ^ rÁr.iN s
5
s a — B a n c o C o n s t r u c t o r d e la P l a t a — P r o t e c ­
ción á los In m ig ran tes F r a n c e s e s — S ocorros
M u t u o s A u s t r o H ú n g a r a — L a C r u z R o j a ------ 2QI
E s t a d í s t i c a d e i . C o m e r c i o y i .a s I n d u s t r i a s —
o N e g o c io s , c a p i t a l , e m p l e a d o s — A l q u i l e r e s ,
sueldos, im p u esto s— Negocios y capital d e cada
nacionalidad— Em pleados y alquiler que p a ­
35 g a n — S u e l d o s é i m p u e s t o s — C l a s i f i c a c i ó n do
M ayo— los neg ocio s, c a p i t a l y e m p l e a d o s — C l a s i f i c a ­
c i ó n d e los n e g o c i o s , s u e l d o s é i m p u e s t o s —
P r o f e s i o n e s , n a c i o n a l i d a d ....................................... 521
E s t a b l e c i m i e n t o s P ú b l i c o s — Banco N acio­
‘1-5 n a l — B a n c o d e la P r o v i n c i a — B a n c o d e C a -
— V a lo r, ra b a ssa — B anco de Londres y R io de la P la ­
ta — B a n c o d e I t a l i a y R i o d e la P l a t a —
B a n c o I n g l é s y R i o d e la P l a t a — B a n c o de l
Comercio — B anco H ipotecario — Sociedad
A nónim a de M a n d a to s — Iglesia C ated ra l —
pro­ Igl es ia d e la M e r c e d — I g l e s i a y C o n v e n t o
de las M o n jas C a t a lin a s — Iglesia A nglicana
271 de S a n Ju an B autista— L a C u ria Eclesiástica
— Casa de H uérfanas de la M erced— T eatro
C o lo n — T e a t r o N a cio n a l— Colegio d e V a ro n es
%
2S 5 — C ole gi o d e N i ñ a s — C r é d i t o P ú b l i c o N a c i o ­
— N úm e­ nal — D epartam ento de O b ra s P ú b li c a s —
2S 9 Com isaria G eneral de In m igración— D e p a r­
tam ento N acional de H igiene— J u n ta C entral
de Lazaretos — P refectura M a r í t i m a — T e l é ­
gr a fo de l E s t a d o .......................................................... 535 -
E stablecim ien to s In d u str iales y C o m e r c ia ­
— Litografía « L a U n io n » — R otísscrie
l e s
Francesa— F ábrica de C am isas « L a In d u s ­
tri al A r g e n t i n a » — C a s a d e B a ñ o s « L a A r g e n ­
tina»— P elu q u ería R uiz y R o ca — Sastrería
« P a r e n t h o u y C«» . — C i g a r r e r í a d e J . D a u -
m a s — C asa de'B años « E l G im n a s i o » — H o te l
de L ondres — F á b ric a de B alan z as d e Bian-
c hc tt i y B o n a c i o — C a f é d e P a r í s — S o m b r e r e ­
ría de M anigot — « L a N a c ió n » — D ia r io s y
P e n ó d i c o s —- « E l M o s q u i t o » . . .
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