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Resumo: Estuda-se o mapa evolutivo dos direitos fundamentais, traçando-se breves considerações
históricas sobre as várias teorias de seu surgimento e positivação, passando-se pelo período de
redemocratização, observando-se as Constituições Federais vigentes em cada época, para, por fim,
conceituar-se suas, assim chamadas, gerações, ou dimensões, atentando-se ainda às influências
advindas do cenário internacional. Para tanto, observam-se diversas considerações doutrinárias,
dentre as quais vale destacar as de Ingo Wolfgang Sarlet, Norberto Bobbio, Paulo Bonavides e Flávia
Piovesan, tratando-se, assim, de uma pesquisa bibliográfica, devido à análise de legislação,
doutrinas, artigos jurídicos e da internet. Os resultados apontam para o fato de que é dever do Estado
a aplicação de tais direitos, pois alguns desses direitos fundamentais consagrados pela Constituição
Federal de 1988, infelizmente, não são aplicáveis, na maioria das vezes, pela própria inércia do
Estado e, em outras, por falta de regulamentação
Abstract: This study presents the evolutionary map of fundamental rights, drawing brief historical
considerations on the several theories of its emergence and recognition
the re-democratization period, noting the Federal Constitution in force each time, to finally,
conceptualize, so-called, generations, or dimensions, considering also the influences coming from the
international scene. It was observed several doctrinal considerations, among which we highlight Ingo
Wolfgang Sarlet, Norberto Bobbio, Paulo Bonavides and Flávia Piovesan, treating, a bibliographical
research, due to the analysis of legislation, doctrine, legal articles and internet. Results show that
fundamental rights will be effective only if they are implemented aspects such as delimitation, extent
and rationale and thus be included in the set of social values, this globalized, multicultural society, and
that is in constant transformation
Introdução
O caminho para humanização dos presídios e das penas está longe de ser
pavimentado. Repensar a situação precária do sistema prisional brasileiro seria
repensar a segurança da sociedade como um todo.
Cabe salientar que, para Sarlet (2012), a dignidade da pessoa humana é o
núcleo dos direitos fundamentais a ser protegido, o que expressa uma íntima
conexão com a segurança jurídica, pois quando o Direito assegura a proteção da
confiança do indivíduo, há um patamar para ela.
iii) Art 5o, Inciso LXXVIII, Parágrafos 3 e 4 da CF/88 e Artigo XVIII da DUDH
Artigo 5º Artigo XVIII
Toda pessoa tem direito a uma ordem social e
LXXVIII a todos, no âmbito judicial e
internacional em que os direitos e liberdades
administrativo, são assegurados a razoável
estabelecidos na presente Declaração possam
duração do processo e os meios que garantam a
ser plenamente realizados.
celeridade de sua tramitação.
§ 3º Os tratados e convenções internacionais
sobre direitos humanos que forem aprovados, em
cada Casa do Congresso Nacional, em dois
turnos, por três quintos dos votos dos respectivos
membros, serão equivalentes às emendas
constitucionais.
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal
Penal Internacional a cuja criação tenha
manifestado adesão.
iv) Art. 5º Incisos VI, VII e VIII da CF/88 e Artigo XVIII da DUDH
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de Artigo XVIII
crença, sendo assegurado o livre exercício dos
Toda pessoa tem direito à liberdade de
cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a
pensamento, consciência e religião; este
proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
direito inclui a liberdade de mudar de religião
VII - é assegurada, nos termos da lei, a ou crença e a liberdade de manifestar essa
prestação de assistência religiosa nas entidades religião ou crença, pelo ensino, pela prática,
civis e militares de internação coletiva; pelo culto e pela observância, isolada ou
coletivamente, em público ou em particular.
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo
de crença religiosa ou de convicção filosófica ou
política, salvo se as invocar para eximir-se de
obrigação legal a todos imposta e recusar-se a
cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
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Conclusão
Referências
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