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Ismail Xavier
Sertão mar
Glauber Rocha e a estética da fome
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Sertão mar
Índice
Apresentação............................................................... 9
Introdução.................................................................. 17
1. Barravento: alienação versus identidade........................ 25
2. Contraponto I: O pagador de promessas
e as convenções do filme clássico.................................. 61
3. Deus e o diabo na terra do sol:
as figuras da revolução................................................. 95
4. Contraponto II: O cangaceiro,
ou o bandido social como espetáculo........................... 167
5. Considerações sobre a estética da violência.................. 209
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Apresentação
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Sewanee Review, v. 54, 1946, pp. 468-88. Republicado em The Verbal Icon: Studies
in the Meaning of Poetry, Lexington, University of Kentucky Press, 1954.
5 Observei alguns traços deste diálogo com o western, mas não especifiquei
algo fundamental. No comentário ao filme, sequência por sequência, que integra
o DVD de Deus e o diabo (Versátil/Riofilmes/Cinemateca Brasileira), destaco o
nítido eco da figura de Ethan, de Rastros de ódio (The Searchers, John Ford, 1956),
na composição de Antônio das Mortes como o parteiro do futuro, porém rejeita
do. O personagem interpretado por John Wayne, tal como Antônio, é a figura do
saber e do enigma que faz o trabalho de repressão/liberação dos demais, mas não
tem lugar no futuro da comunidade. Esta é uma conexão significativa que não te
matizei neste livro. Vale aqui o reparo.
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Ismail Xavier
junho de 2007
mesmo textos de grande originalidade e interesse escritos por autores a quem não
se pode negar aguda consciência política, como Fredric Jameson. Ver o seu ensaio
“Third World Literature in the Era of Multinational Capitalism”, Social Text, nº
15, out. 1986.
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