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ANTONI MANUEL HESPANHA, A NOBRETA HOS TRATAEDS JURIDICOS 00S SECULOS XVtA XVI. Num dora recente, Monique Saint Marti teote definir 0 ezpage da noteeze 10 ckdale faraze contanpariree: oz preceszo: sodas ck wrztrugio de uma debngSe a eitio grupa dessa chstngao © 02 epitos de Merarquizaqds soca que dete desnrrem Na Decdade co Antigo Regine. 9 czpap de sobre esictis também. Mas a2 cabgoriar do (@etngan 9s lana: ca zua emergénca, os proazia: da 22a inentuconalizegio © 02 eRibee lavinbricoce dela deesrrentas cram, de todo, outros. do texto sgirts, opsracexploramee 227 averse para um plano portadar oe emergénca da distngia » @coutrna juice Austornnks um plore gee decopars.cu na sonchitigio do czpage aetual da robrsaz, of que cone dem eocenciaavonte « nobteaa 0 Fidalgsia! (bid, 6) 2 causas eicientes destas so a vittude e « tnhagem, seado orei apenas a canta Formal (itid). B A-nobrezanestratades jurdicos evolui com ela; mas introduz nas classificagdes socieis maior certeze malor durabilidade. Em rigor, no ria nada de novo; mas atribul eo que 18 esté criado uma fiabilidade e uma perman&ncia mutto maloras. Uma outra vie de acess & nobreza € a linhagem. Certos autores - nomeadamente autores cas telhancs, orfentados pela nogdo de hifos dato, muito marcante no direito mobil érquica des Partidas - preferiam destacer 2 linhagem como origem principal da nobreza. E 0 caso de Juan de Otalora que afirma que ‘pela palavre nobreza se entende simplesmente a nobreza de género" (fl. 17), tanto mais que esta, no § apenas um critério seguro de degnéstico da nobreza natural, mas antes uma des suas causas eficlentes, J4 que "a nobreza de sangue ea virtude natural dos pals excita 3 virtude dos filhos" (fl. 16). £, daf, que reaja contra o anterior dito de Bartolo sobre o ceracter generativo da graca do principe, apondadhe um d= BoScio, em que se destacava, pelo contrério, 0 cardcter eficiente do sangue: "a nobreza é um certo louver e clareza dos pais"; ou de Landolfo, no mesmo sentido: "a nobreze do género [= de linhagem] 6 qualidade ou dignidade que provém do brilho do sangue, com origem nos pais continuada pela carne nos filhos legitimos'. "Esta definicéo - encerra Otalora - contém toda @ substéncia da nossa nobreza’. © portugués Baptista Fragoso, escrevendo nos finals do séc. XVI, também adopta este conceito naturalista e generativo da nobreza, zcolhendo a mesma defini¢o®, = sublinhanda que 0 estado de nobreza surgira com a prépria criag#o do homem 4, en étant désormais transmise de génération en génération (Fragoso, 1641, |, |. 3,disp. 6, pg. 216, nm. 134).Mes nfo deixa de sublinhar le carectére & peine probatcire di 29 que avirmde paterne anand as fos ro 56 oF btige& sat initegto, a8 anda cx provoce 0 oatnaecbna vituncom mnt], Ofer, 1553, 4.16 29 vobiltas generis est qualtas sive digntes promanans ex gplencore clasis sangunis ppatonlibus trahens ouighnom, & et infilics natials, az legiimos per cernom coutinvata! aublinhu- se a diferenze em relagio @ defiicd de Orialora, pas aq aio restringe a transm:ssio de nobrera aos fils legtinas) $0 Emibora Ceim © Cam tenhame perdido (Genesis, 9), mankeve-se en Abel Sem e ephet 4 A-nobrezanestratades jurdicos lignage, en effirmant que le noblesse générative rlexistereit que si elle était Keorée avec des vertus Pour la pliipart des auteurs portugais, en tout cas, le lignege n'était quune des formes de manifestation de la noblesse, (2 noblesse de lignage riétant done quune des espéces de noblesse, équivalant & ce que les portugais appellaient fidalguia #2. Cn réconaissait, en tout cas, que cette forme de manifestation dela noblesse était la préférable # La discussion sur la capacité de chacun des parents pour transmettre la noblesse se rapportait eux images sur les sexes. En effet, la femme étent le cété passif du couple, elle ne pouvait transmettre la noblesse, du fait qu'elle méme perdait, avec le mariage, son identité familicle Jorge de Cabedo, fondé sur un texte des Ordenagdes (Ord. fil., V, $2,4, qui permet & lenfant prendre les ermoiries de sa mérei, opine que, selon le droit portugels, qui serait done exceptionnel per rapport au droit commun, on devait considérer |@ noblesse cu c6té de la mere comme générative ss. Llopinion, enccre que singuliBre, reste vivante cans la mémoire textuelle, gagnant apparamant de force au cours des années, "1 Cita Baldo, in nobationes, C. de commere. dt mereat onde dx qae existem tras espéries de notreca: proveniéacia da esinpe, vatule, eslijpe © viiude, que serie a verdedeira robreza Fragoso, 1641, T, 13,ciep.6, pg. 216, 134; cP, também, Pegas, 1669, VI, ad 74, 2,0. 11 2 Nobiitas gouliitia est quae proven ex mobil gensrs, & famdis, nomwine, & insenis, sea semis decorata[] quod in nostro tegen fideigaia vocatur, Pegas 1669, 11, ad 24 gl 1,.n.9 © 4 wolueza cigindic (/.<, de origen) deve ser sempre prefer (ef. Or ft 1,96, 2). 86 sta é admdidana confraria da Misericérdis [e Aveiro], Pheetms, 1619, 1,414, nz 1103. | Gloria hominis ex honore patis sui, Sepient, 3, mas nfo a patix da mie Bistole snk 2, col. vexs. Fideniuen est rtram, C de digat). Baldo chen » defence que nio vale 0 estan que sirdvua ao fio « uotreza de me, mas, dado que enobreza € de delta positivo, so de afmilis leis on codumes +m costrizia (que, como sxczpeionais, #5 valem nos casor cortemplados). Todwia na Espanhe ¢ Lustaria, #9 se atende & acbrera do pu, pata se chan a a alguén fidlgo (cf. Fragnsa, 1601, 1, . 3, dap. 6, a. 139); Fidlgo 6 0fitho de painote; nobve é 0 filho de ambos notrss (Bid, a 135; neesme opinido em Olnlora, __, 12); ch notreza dos dois progenitores espere-se mas famemente rotreza de énimo, Feges, 1609, V1, adil 74, g 2,n. 10 45 Noblitas ox parto matri do we tuctenn consideraur (G quid de ave commun), Cebeds, 1601.1 cons. 73. 16 A-nobrezanestratades jurdicos surtout dans les cas oli la neblesse metemelle était excellente *, Le meri, par contre, representando a unidede familiar, prolongealt son état de noble dans sa femme et dans ses enfants, lesquels, en effet, faisaient Partie dela personne méme du pére*. Selon dautres auteurs (comme le francais Chessaneus), 1 y aurait dautres modalités de manifestation de noblesse. Pour lui, elle se manifestait per: {i) la dignité, (fi), la richesse; (iii), le réputation commune; (iv) le privilége du prince; (v)le lieu de naissence*% (vi) Vadoption; (vii) les exploits militaires; (vii) par UStat cléricel; (viii) par la prescription. Méme sion nentre pas dans ces détails, beaucoups dlsuteurs se posalent la question de V'effolcacité de deux qualltés - la richesse et la science - pour exprimer la noblesse. Pour 08 qui est de le science, des textes clessiques en appul (ristote et le Codex Justinian), Vopinion affirmative était devenue commune 5). Les juristes, eux méme, en étaient intéress és Lefficacité de la richesse pour rendre noble venait aussi d'aristote qui fait équivaloir la noblesse & une richesse ancienne 51. On sent que, pour nos auteurs, la justification de cette proposition n'était si évidente, car on *© CFF Fragoso, 1601, 1,13, disp. 6, 141 17 Nbildas ct glovia patie infos transit Memcsin palsia conserve in fia, Filhs ot pater ins persona censetur, Cebech, 1601, IT, dec. 36, n. 14. Se a rotreza nessa ans fihos 2 & muah, Fragoso, 1641, 1,13, disp. 6, n. 177 ss. Nobillas genstis unde peeflad, Pegas, 1669, VI, afl, 74, 2, a 10 Notitias transt in posters in infinitim, Cabedo, 1601, Tl, dee 73, m 5 Se é de corsiderar o momento da concep; ou 0 do mssimerte, Pheetus, ", d. 106, ms. 1920. An still Fi ascond ad parentun, Phacbus 1619, I, dos. 154 (doeiado de 1621 acto 0 dite do inmemen, Ord. fi. ¥. 120) (9 Bn plus de te concessicn directed noblesse, Ia concession de tire ov office exigeare de sattesce:vabiltas oasatur er tfulo (comitanss, ducatus beneniag) & hoe estqued recamais "dt solar" (Cebedo, 1601 IL, dec. 73.1.6) (9 C'dait lo eas de lanes 2 boson % grisateles, De ama, 1; Polit, 44 Fontes jurideas |. provident C. de posh Fragoso, 11, 1 1 3, cap. 6, n. 149), Scientia homares nobis fait, Pega, 1669, 1V, af 125. a. 8.n 3 undebatelameatis robiitae fife, Peges. 1669, VIL. af 90, d 40.9 51 Nile aliud xt quam inmoterte aivitias, Phaobus, 1619, 1, d 14, a. 8; [ont] anquisita ox Propria inhi vel vit, Phebus, 1619.1. d 14, 9.20 16 A-nobrezanestratades jurdicos ne saurait pas dire quil y curait un lien nécéssaire entre le richesse Intérteure et celle des blens de ce monde. Leur position se fondait done sur une espice de réalisme saciologique, fondé sur Uabservation *, et sensible aux lois de la vie, notamment en ce qui concerne les difficultés de mener une vie noble sans l'ppui de le fertune 5 Os fundamentos da perda da nobreza era o reflexo, em negativa, des fundementos da sua aquisicZo. Assim, a nobreza perdia-se por factes que infirmassem a presungo de virtude (como a pritice do crime de falso ¥}, que fizessem incorrer em infamia (como a pratica do crime de lesa magestede, Ord fil, V,6,9) cu que prejudicassem a reputacéo pilblica (como o exercfcio do comércio sdrdido ou de profissao vil) 5. 4. Prova Se @ reputagéio ocupa um lugar central na pandplia dos titulos de aquisisfio da nobreza, os actos e trem de vida que geram erse reputac#io ho-de constituir a melhor prova de nobreza. "O tratamento clegante manifesta a nckreza de berso [...] , assim, presume-se nobre aquele que se comperta como nobre em todos os actos", escreve Jorge de Cabedo, no inicio do séc. VI (Cabedo, 1601, II, dec. 73, n. 14), Mas, fora destes casos de evidencia, "a fama (e, ainda mais, as testemunhas de ouvir dizer, sobretudo se so vizinhas @ parentes) também prova a nobreza (tal como 2 Hobatitas plerimgue consist in evitis, Cabedo, 1601, TI, dee. 73, m5; Chasseneus, Camogie. bid, cons, 22 5 Mobilitas sine divihis sordescit, Barboss, Remissones doctorum [.J. ad ¥, 139 n 7. Sotwe o lems, v. Vera, 1631, 49 ss. 3 Falao testemunho, ocullagin de tens em fraucls dos credores, Flénsia (pois os Faldos sto ledibes pilicos, Ord i, ¥, 60), fala de cumprinenio dos devaes de rendeizos reas relapses (Ord fl, 1, 53, Fragaeo, 1601, 1,13, dep. 6, 0.164 55 Exmofeia de ate mecdsica(Peges, 1609, XII, ad, 0, g. l,m. 6), nes aagiculuanto preuiden a rotten Pegas, 1669, XI, ad 1.60, g. 1, ne. 78). Anobreza perdase pelo exercicio por 8 co comércig, savo costume emt contro (Valasco, Allegatones, al. 13, ns. 217233), oficaem vile Fauod]) nulla habet affnitatan cum nolilstete, Pragoae, 1601, 1, 1 3, dap. 6, a, 162; em Bapanha, todavia, aio perdem todos os prmiléos, come, por exemplo, o de so pagar impostos, tid, n 168, v7 A-nobrezanestratades jurdicos prove a filiag&o © @ consanguinidade|" *. Meios suplementares de prova eram, ainda dentro da mesma légica, a uso do nome paterno (Cabedo, 1601, Il, dec. 73, n. 17}, 0 uso de armas e insignias >7 e, evidentemente, a carta régia de conces sao de um titulo particular de nobreza, de acordo com as ragimentos da Paco cu = sentencas, como meio derivado d= consalidagdo de s ituagSes juridicas. 5. Categorias. Ao falar de categorlas da nobreze, podemos estar a falar de duas coisas diferentes: de categarias doutrinais ou de categorias legais. AS primeiras s&o consequéncias, no plano das classificacdes doutrinais, da diferenca dos titulos de aquisicao. "A nobreza - escreve Belchior Febo - 4 tomada em trés acepcdes: primeira, em funcao ca estirpe, come na linguagem vulgar; segundo, am funsic da virtude, como ra linguagem filos fica; e, terceiro, em fungde de ume coisa ¢ outra, ¢ este €a nobreza perfeite, ou seja a generosidade deccrada com a grandeza de alma (Bxldo, in L. nobiliores, Cod. commerc & mercator)’®. Mas, consideradas as coisas mals no plano estritamente jurfdico"a nobreza ou & generosa enativa, ou politics" %, As segundes tém J um relevo mais marcadamente nermativo. Ou seje, servem para dassificar as pessoas em vista da seu enquadramento va fatiispecie de uma norma. Em Portugal, isto ocorria, desde logo, com as warias categorias de nobreza previstas na lei, das quais se falara de seguida. Mes ocorria também com uma classificagao doutrinal, j8 antes referide, que aparece na doutrine a partir dos meados do séc. XVI. Referimo-nos & classificagtio 56 Cabedo, 1601, TI, dec 73, n.15;Pegas, 1669, II, aa 24, al 1.ne 14/15, 5 Per immenorabite powesionen, Hasiratas arma, & troignias robtliun, nobilitas rchoafur, Pegs, 1669, 1, af 26 gh |, n 16 Sobee a importincia dos nomes tines, v. Beira, 1720, per toram 58 Pegas, 1669, IN, ad 24g Ln 16 59 Phebus, 1619, 1, d, 106, n. 34; of. também Carvdho, 1534, n 200, 9 Fhasbus, 1619, dec. 106, n. 2; também, dec. 14, n 10 eCarvalha, 1634, n 264 18 A-nobrezanestratades jurdicos tripartide "nobreze", "estado do meio", "powo". "Na repiiblica - escreve Gabriel Pereira de Castro, pelos Infcios do séc. XVII - 0 estado deve considerar-se triplice: um 0 de nobre, outro ¢ de mecénico e de artes sedentirias € 0 iiltimo dos privilegiados que, pela milicia ou pela arte, escaparam ans oficios sérdidas’ . Pela mesma época, algun: autores integram estes privilegiedos na nobreza, embera os cataloguem como “nobres de infima espécie’. E © caso de Belchior Febo aue diz dos nobres excuses de oitave que so "de infima ordem, e de simples figure, que néo disper daquele glérla dos que adquiriran @ nobreze dos seus entepassados, apenas @ tendo por cause das suas riquezas; mas 0 dinheiro no pode adquirir nem a virtude nem a verdadeira gerecio" ®. Dat que, coma ele expresamente acautela, estes nobres nascidos plebeus néo devam ser admitidos nas confrarias raservadas aos nobras 8. 8 na segunda metade do séc. Vill, Pascoal de Melo complica um pouco mais as coisas: 'na sociedade civil, come sociedade desigual, convém que existam varias ordens de cidadéos: @ primazia detem-na a ordem dos pairfcios; depois @ dos cavaleiras @ a dos plebeus [...] Os patricias so os nobres por exceldncia que, na cidade, abtém junto do rei o principal lugar [...] Por isso, aqui apenas incluimos cs que dantes se chamavam filhas dalgo e hoje chamamos fidalgos' *4, Mas, antes de tratar da terceira ordem, @ do pave, fala de "um outro género de nobreza! (II, 3, 14), censtitufdo pelos que se ccupam "nos offcios © fungées civis" acs quais s8o devidas honras, embora no sejam propriamente, nem nobres (patricil), nem cavaleiros (equites). Tal seria 0 ceso dos desembargadores € dos restentes registrados ©, professores € doutores *. No povo, finalmente, indui os cue no tém renhume nobraze; ou seja, os que néo se incluem em qualquer das anteriore: categorias ou, ainda, ne dos agriaultores, j& que ‘os 51 Castso, 1621, dee. 113, 0.2. 52 Phuous, 1619, 1, deo 14,011 85 Nomeasam ents ns ea Minories de Lishos, sbid, n. 12 © Aqui inclsi ar sub-calegerins de ‘ricos homers", "anfmgies', "vessalos", ‘daques', "marqueses ¢ condes", "visconcies « bares", "fdalgos da Casa Real (Melo Freire, 1789.11, 3.3 s5 5 Boulos jes onfinéios 6 Melo Freie, 1789, 113.1 19 A-nobrezanestratades jurdicos cultivadores dos campos so sempre de enumerar no conjunto des nobres" Quanto as categorias correspendentes a graus especiais de nobreza previstas nas leis, des erem, em primeiro lugar, as varias categorias decalcades dos regimentos do pago do séc. 2V para as Ordenapées e cujo sentido e limites nao eram isentos de diividas nos Ultimos séculos do Antigo Regime; so categorias como as de rices-hamers , infangdes ® © vascales™. Depois, os titules de duques, merqueses, condes, bordec, viscondes ou, simplesmente, de sentores de terras™. Depois, ainda, as varias categerias de fidaigos (de solar”, de cota de armas” ou inscritas fos nosscs tiwas ®*), de escudeiros 7. €, finalmente, categorlas coro as de doutor ("feitos doctores em studo universal per exame”, Ord. Fil, III, 87 Melo Freie, 1789, 10, 3,15. 68.CF Caberlo, 1601, 1, dee 108; Pegas, 1669, 11, ad 24g 1, n 11 9 Cf. Cabedo, 1601, If, dee. 107, ¥0.CE. Cabetio, 1601. IL, deo. 105 71 Cabedo, 1601, 11, dee. 105; Melo Feete, 1789, 11,2, 6 aa, "2 Mela Freie, 1789, IL, 3,8. 73 Sim ao oxbs 0 gun oto; parece eorem ncbros actérine, com cols, Fragooo, 1601, 1,1 3, dsp. 6, n 173, Sebte otema, of, Ribsto, 1730, 125 ss. 4 Cf. Ribeitc, 1730, 130 oe. 5 & cavaldtos), Peges, 1509, 20V, af | 1, a 54, Frogoso diz que sto os quetem armas cxpodidar polo svi do amas. Opuntari-ot aoe cavdoixce simploe ou cavabitos dr crdsnanges GFragoso 1601. 1, 1. 3, dep. 6. 146: cf. ainda, Velasco, Allegnfiones, all 13, ns. 4/11, Beira 1720, 128 2, 136 20) "© De acordo com o Regimerto de 1572, Melo Freite, 1789, Il, 3, 10; Pegas, 1659.1, af Agaad "7 Cavedo, 1601, II, dee. 106, Ribeiva, 1730, 138 se. Segundo Menmel Alveres Pegas, esocevinle ne segunde motade do afc, XVII, havetia quitro capériee: (D oa que tem foro de escudetos ca Casa Rea daca pelo tei (of Ond ft, 1,65,30), (@) os que tem foro na Casa Real por aria expecid (64 18m os priilégos desia) (Ord fil, 1,43,38), GH) cxiadas ou escudeitos de Addgos (ef Ord $1, TLA5,32; ¥, 133, pr); Gov) sseudevos de inhagem ( Peges, 1669, STV, ad f 65, a. 102). Segunnto Belchior Feba, os escudtires nfo costimevan se nobres, o tulo ora usualmente thido a plebeae © meodtioos » floe de plebrus, momeaaments quando ia & ladda am oerviga do ti (hacks 1619, Ld 105, 0.32) 20 A-nobrezanestratades jurdicos 59, 4), licenciado” ®, juiz®! mercador ®, com um regime de privilégios & IsengSes que decorria mais do direito comum doque do direite régio. 6. Efeitos. 7 Sto equiperatos « cavateitcs confi atos, t8m os nesmos privégios dos tspos, abedes teredinns & fidalges (Ord 91, V,120); of Fragone, Lédl, 1,1, disp. 6, n 1/5; Carvatne, 1634, nn 265. Os flhos dos doutores estéo inctuidos, Pharbus, 1619, I, dec. 161 (ou 162 nouras edictes, 1 M5; 08 dastoxoe jukildoo ou em ities oo oquiparados « condos, n. 6 79 Ha duvide sctte ¢ sua nomess, a. T, mes, segunde a jurisprudineia palathe 2 0 cntendinonte cctwam, oo oquiparades ace nobree polo manor pare dgaac dios Inga (raaxime, recesstiade de legiim fo cos fuhos), Phebus, 1619, 1. dee. 1 (ow 12), n. 8; Carvaho, 1634, A2IE, Sobre ce bochards, hed, 284 (diocutid) 3° Quanto aos advogados, so equiparados aos cavaleros (L. gua advocati, Cod acwocat vars), segundo devisto da Casa da Suplcagio (peo manos pata os tfeilor da Ord fi, 11,39), Phish, 1619, 1, dec 161 (ou 162 noutrar edigdes), m9. Qarto aoa médicon, qpeenr de dficuldades com textos do dxeBo comato que os eferian eemo ezeccenda un oficio Wl, eacetia€ jplgido na Cece de Suplicayio (decitéo de 1595) que gozevam doa moeoo pavilégis que 0° cottores em teologs e drei, mesmo que nc sean dauteres, ns. LS/16; mas deve esting se cate ¢ modicina eapocuiitiva © a cisigice, aero oda avveisica, ne, (819; wm courgids com cqario na esteharn nn pag stawo (Cabech, 1601, T, at 36), 0 Boticcrio g rubre CPharhns, 1619, 1, 65), Quatuo aos voices, foi julgads frequen ene na Cese dacugtic apo Pads, 1618, dee. 161 (ov 162 nokeas edger), n, 22, com base em texine do dite romano que ce deciaevan serves poblies. que exerosam un cfirio i, nfo adurinda artes perdenco, «nodrena. Mis Feto covtraia eit ponte ce vise © notéio ¢ serve pica, nfo pore ac serve © carya de perecnalidede, mas porque seve um aniais pitico e €obrigade «reser ervigo « qualquer pessoa do povo; or, neste seitido, serum servos publicos todos os que scivsiem os oficios da repiica Tie resto, coma se poderiam dizer infimnes of rtdicg, a de aya fé deperste todo o paso daagdles que agen en. juzo, Ofina per isso, que o cargo nio tre a notreze, embcre no a of, como via Frequentanents juiguds, ne. 20-22. Ne mean omntide, Fogw, 1669, 10, a 24 I,m doa (e tabslo de Eestexos, apeser de ser hom an bana, esti escuso de citavo, Cebeeo, 1601 IL a. 103}. Sole os pinfores, enteade-ce, nos finais de aée. XVI, que o codune da pittia ce incl’ nite 08 mectnicos, spesar de dams privilgins de nobrere, Castro, 1621, d 113. Sobre estes categories, ambi Carvaluo, 1634, 278 as, 81 A nobnesa ch juiz depende do costume do tug; em gatal $6 of juices de vilas notre's (vas mio 08 de vintens) - e 08 seus lla - slo considerados actres (Pheebus, 1619, I, a. 124, Meta Frere, 1799, I, 2 14) (ams virsador © almacatife de Tentiga, com cavaloe + bestar de eds, nia ‘aga avo, Cabedo, 1601, (1, #. 7) 12 Sin nobres pura afeto de eceuserem de pena vil (Ord I, , V, 130), oe ecarcem a mercanca de forma nobre (E nobus, cod commercis, & mercaurs). Em todo ¢ casa, a questio xa conteoversa, deverdo obowva-20 0 costume da pétria Fhadzus, 1619, I, deo. 161 (ou 162 novtras edged). 29 at A-nobrezanestratades jurdicos Etent une disposition spirituelle, la noblesse consisteit 8 une Inclination de Vesprit vers certaines veruus ®, notamment vers celles plus necessaires & l'exercice de l'eutorité (magneninitatem, magnificentian, affebititatem, docititatem, industriam potiticam). Cette disposition intérieure provoquait cette aptitude des noble: & réaliser des chases grandes et ncbles (ax nobilibus nobiles res procreantur, Pegas, 1669, Ill, ad 1, 24, gl. 1, n. 8). Era precisamente este capacidads que recomendava os nobres para os cergos de governo™ e que justificava que os seus servigos fossen mals remunerades *, Para além destes efeitos gerais do estado de nobreza, a lei atribufe- thes certos privilégios particuleres, de natureze fiscel, civil, proces sual € penal, aos quais, em geral, 16 nos referimos #, 7. Bibliografia. Carneiro [1851], Manuel Borges, Direito civil de Portugal, Lisboa, 1851. Carvalho [1631}, Joo de, Nowis et methodicus tractatus de una et oltera quarta deducenda [..] falciaia, Ulisipene 1634. Castro [1621], Gabriel Pereira de, Decisiones Supremi Senatus Lusitaniae, Ulisipone, 1621. Fregoso (1641), Baptiste, D2 regimen reipublicae christianae, Lugduni, 1641-1652. Sotwe os vicios e vitades dos notxes, Feges, 1969, 1V, af 125 4 n.4,¥1, all 74, 2, as 7-12; politic, & urban, ar bene morati notiltai omass vets Famutentue, aasime maginanias, & magnficenta, doviltas & sfatiltas" (Fragoso, 1601, 1,13, disp 6, , 136m fin). Tanbém tim dofeitos tipcos (grat lberles Notdini deci, ibid, a. 135) % Praginent amt ai hones & magnate, & dgnnte (samdoes t pirituctes) Catedo, 1601, 1, doc. 73, 2.7; rolaley, &nonigvobiles ued digend af gubernctionas, & ficia pebica ripubicae, Pegis, 1689. 1. ad 1, el 5, a 4, Caetenbusparseateponend, Cabeda 160,11, dec. 73,0.7 % MMaioribus gratis, beagicils, & prvilegis manera swt nobiles, de magnates. quan infvioris gretus homies, Pegas, 1689, VIL, add 4, gh. 2,n.1 80'Y,, pata um ermmerapéo exaustira que ecuinio s» sustilica Tatadojidic... cit. 22 A-nobrezanestratades jurdicos Faria (1791), Manuel Severim de, "Discurso 3", Noticias de Portugal, Lisboa, 1791. Melo Freire (1789), Pascoal José de, institutiones juris civitis Lusitani, Ulisipone, 1789. Otalore (1553), Juan Arce y, Sunmam nobilitatis Hispanive, & inmunitats regiorum tributorum causes, jus f...], Granatee, 1553, Pegas [1669], Manuel Alveres, Commentaria ad Ordinationes Regni Portugattiae, Ulis pone, 1669-1703 Phaebus (1619), Melchior, Decisiones senatus regni Lusitania [...}, Lisbonze, 1619 (ed. cons. 1760). SaintMartin (___), Monique, Lespace de ta noblesse, Paris, Ribetro (1730), Joao Pinto, Sabre os titulos de nobreza de Partueal & seus privilégios, em Obras varias, Lisboa, 1730. Tratado juridico das pessoas honradas escrito segundo a tegistagdo vigente @ morte detrei 0. Jodo Vi, Lisboa, 1851. Vere (1631), Alvero Ferreira de, Orlem aa nobreza politica f...], Lisboa, 1631. 23

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