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EBSERH

Assistência de Enfermagem
à Mulher
Planejamento Familiar

Livro Eletrônico
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER
Planejamento Familiar
Prof.ª Fernanda Barboza

SUMÁRIO
Planejamento Familiar..................................................................................3
1. Introdução..............................................................................................3
2. Planejamento Familiar..............................................................................8
2.1 Histórico do Planejamento Familiar...........................................................8
2.2 Planejamento familiar na Constituição Federal de 1988 (CF/1988).............. 10
2.3 Lei n. 9.263, de 12 de Janeiro de 1996................................................... 11
2.4 Atividades a Serem Desenvolvidas na Atenção em Saúde Reprodutiva......... 18
3. Métodos Anticoncepcionais...................................................................... 19
3.1 Ciclo Menstrual.................................................................................... 19
3.2 Métodos Comportamentais.................................................................... 22
3.3 Métodos de Barreira............................................................................. 27
3.4 Anticoncepcionais Hormonais Orais......................................................... 30
3.5 Anticoncepcionais Hormonais Injetáveis.................................................. 36
3.6 DIU (Dispositivo Intrauterino)................................................................ 36
3.7 Métodos Anticoncepcionais no Pós-parto................................................. 38
3.8 Anticoncepção na Adolescência.............................................................. 42
3.9 Contracepções de Emergência............................................................... 45
Resumo.................................................................................................... 62
Referências Bibliográficas........................................................................... 73
Questões Comentadas em Aula................................................................... 74
Gabarito................................................................................................... 86

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER
Planejamento Familiar
Prof.ª Fernanda Barboza

FERNANDA BARBOZA
Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia e
pós-graduada em Saúde Pública e Vigilância Sanitária. Atualmente
é servidora do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de Analista
Judiciário – Especialidade Enfermagem. É professora e coach em
concursos. Trabalhou 8 anos como enfermeira do Hospital Sarah.
Foi nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no Ministério da
Justiça; 2º lugar no Hemocentro – DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário
da prefeitura de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada duas vezes como
enfermeira do estado da Bahia e na SES-DF. Na área administrativa,
foi nomeada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º lugar),
dentre outras aprovações.

PLANEJAMENTO FAMILIAR

1. Introdução

Que bom ter você aqui comigo! Vamos caminhar juntos(as) rumo à sua vitória.

Estamos prosseguindo com o tema de saúde da mulher e, nesta aula, estudare-

mos a saúde sexual e a saúde reprodutiva.

O Ministério da Saúde (MS) há tempos tem modificado o termo de planejamento

familiar para saúde reprodutiva e tem associado esse tema à temática de saúde se-

xual. Por meio do Caderno de Atenção Básica n. 26 – “Saúde Sexual e Reprodutiva”

nós detalharemos esta aula com foco especial nas provas de concurso.

Vamos iniciar conceituando a saúde sexual e a saúde reprodutiva segundo o

Manual do MS “Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres”:

A saúde sexual significa para os indivíduos a vivência livre, agradável, prazerosa e


segura, por meio de abordagens positivas da sexualidade humana e respeito mútuo
nas relações sexuais, valorização da identidade e das experiências individuais, das re-
lações interpessoais e da vida, independentemente de orientação sexual e identidades
de gênero. Mulheres lésbicas e bissexuais têm direito ao planejamento da vida sexual

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e reprodutiva, às tecnologias reprodutivas, ao aborto legal e à assistência humanizada


durante a gestação, o parto e o puerpério.
A saúde reprodutiva implica que a pessoa possa “ter uma vida sexual segura e satisfató-
ria, tendo autonomia para se reproduzir e a liberdade de decidir sobre quando e quantas
vezes deve fazê-lo”.

O conceito de saúde reprodutiva pela Organização Mundial de saúde consta no

CAB, vamos conhecer:

A saúde reprodutiva é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, em todos


os aspectos relacionados com o sistema reprodutivo e as suas funções e processos, e não
de mera ausência de doença ou enfermidade. A saúde reprodutiva implica, por conseguin-
te, que a pessoa possa ter uma vida sexual segura e satisfatória, tendo autonomia para se
reproduzir e a liberdade de decidir sobre quando e quantas vezes deve fazê-lo. Implícito
nessa última condição está o direito de homens e mulheres de serem informados e de
terem acesso a métodos eficientes, seguros, permissíveis e aceitáveis de planejamento
familiar de sua escolha, assim como outros métodos de regulação da fecundidade, de sua
escolha, que não sejam contrários à lei, e o direito de acesso a serviços apropriados de
saúde que deem à mulher condições de atravessar, com segurança, a gestação e o parto
e proporcionem aos casais a melhor chance de ter um filho sadio.

Direitos reprodutivos:

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Direitos sexuais:

• o direito de viver e expressar livremente a sexualidade sem violência, discri-

minações e imposições, e com total respeito pelo corpo do(a) parceiro(a);

• o direito de escolher o(a) parceiro(a) sexual;

• o direito de viver plenamente a sexualidade sem medo, vergonha, culpa e

falsas crenças;

• o direito de viver a sexualidade, independentemente de estado civil, idade ou

condição física;

• o direito de escolher se quer ou não quer ter relação sexual;

• o direito de expressar livremente sua orientação sexual: heterossexualidade,

homossexualidade, bissexualidade;

• o direito de ter relação sexual, independentemente da reprodução;

• o direito ao sexo seguro para prevenção da gravidez e de doenças sexual-

mente transmissíveis (DST) e Aids;

• o direito a serviços de saúde que garantam privacidade, sigilo e um atendi-

mento de qualidade, sem discriminação;

• o direito à informação e à educação sexual e reprodutiva.

Segundo o MS, as políticas públicas devem ofertar a homens e mulheres adul-

tos, jovens e adolescentes:

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Observe que, nessa política, é incluída também a faixa etária dos adolescentes.
Além disso, chamo sua atenção que apenas devem ser aceitos os métodos de acor-
do com a Lei n. 9.263/1996, como, por exemplo, não deve ser feita a histerectomia
como método de planejamento familiar.
Vamos ao conceito de planejamento reprodutivo? Segundo o MS, o planeja-
mento reprodutivo, chamado também de planejamento familiar, designa um con-
junto de ações de regulação da fecundidade, as quais podem auxiliar as pessoas a
prever e controlar a geração e o nascimento de filhos, e englobam adultos, jovens
e adolescentes, com vida sexual com e sem parcerias estáveis, bem como aqueles
e aquelas que se preparam para iniciar sua vida sexual.
É importante envolver os homens na participação do planejamento reprodutivo, mu-
dando o paradigma atual de que apenas as mulheres devem se envolver nesse processo.
Um detalhe relevante é que o planejamento familiar não visa apenas evitar
filhos, também atua ajudando na concepção. Um exemplo é o direito das
mulheres lésbicas e bissexuais de utilizar técnicas de reprodução assistida como a
inseminação artificial e a fertilização in vitro pelo SUS, independentemente do
diagnóstico de infertilidade.
Vamos iniciar o treinamento?

1. (AOCP/EBSERH/2015) Em relação ao planejamento reprodutivo é correto


afirmar que
a) o termo planejamento reprodutivo é sinônimo de controle de natalidade.
b) o controle de natalidade baseia-se no respeito aos direitos sexuais e aos di-
reitos reprodutivos.
c) o planejamento reprodutivo implica imposições do governo sobre a vida repro-

dutiva de homens e mulheres.

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d) o governo brasileiro pauta-se pelo respeito e garantia dos direitos sexuais e dos

direitos reprodutivos e, nesse sentido, coloca-se claramente a favor da política com

caráter controlista da natalidade.

e) os profissionais de saúde devem procurar compreender as expectativas das

pessoas no que diz respeito à reprodução e ajudá-las a concretizarem essas expec-

tativas, respeitando suas escolhas.

Letra e.

O planejamento reprodutivo refere-se aos métodos de concepção ou contracepção

para pessoas solteiras e adolescentes. Vale destacar que o controle de natalidade,

no Brasil, é proibido pela Constituição Federal de 1988.

Outra nuance do planejamento reprodutivo ou familiar e que já foi abordado em

provas é o de prevenção da gravidez na adolescência. Verifique a questão abaixo.

2. (FCC/TRT-3ª REGIÃO/2009) Com a progressiva antecipação do início da puber-

dade e o consequente decréscimo na idade da menarca, a capa- cidade reprodutiva

se instala mais cedo, com maior exposição à maternidade precoce, considerada

pela OMS como aquela que ocorre antes dos 20 anos. De acordo com a Política Na-

cional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, a gravidez na adolescência pode ser

efetivamente prevenida por meio de

a) planejamento familiar.

b) aumento do nível socioeconômico.

c) redução do número de parceiros.

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d) incentivo ao trabalho.

e) aumento do grau de escolaridade.

Letra a.

A gravidez na adolescência é um sério problema de saúde pública e que deve ser

minimizado com a adesão dessa faixa etária ao planejamento familiar.

Segundo o MS, a ampliação do acesso aos métodos contraceptivos na rede pública

e nas drogarias conveniadas do programa “Aqui Tem Farmácia Popular” trouxe ou-

tro resultado positivo: a incidência de gravidez na adolescência (de 10 a 19 anos

de idade) diminuiu 20% entre 2003 e 2009.

2. Planejamento Familiar

Esse assunto é muito importante, pois é cobrado nas provas de concurso. Ve-

remos, nessa temática, a legislação e os métodos de contracepção. A banca Cespe

aborda esse tema cobrando mais os métodos de anticoncepção.

2.1 Histórico do Planejamento Familiar

Segundo o MS, no Brasil, as políticas públicas têm como um dos primeiros mar-

cos no planejamento familiar a elaboração do Programa de Assistência Integral à

Saúde da Mulher (PAISM), em 1984, que incluiu o planejamento familiar no elenco

mínimo de ações voltadas para a atenção integral à saúde da mulher. Até então não

havia, no Brasil, política instituída no campo do planejamento familiar.

O CAB n. 26 chama nossa atenção para a importância desse tema no contexto mundial.

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Contextualizando a priorização da saúde sexual e da saúde reprodutiva na Aten-

ção Básica, vale ressaltar que entre os oito objetivos de desenvolvimento do mi-

lênio definidos na Conferência do Milênio, realizada pela Organização das Nações

Unidas (ONU) em setembro de 2000, quatro possuem relação direta com a saúde

sexual e com a saúde reprodutiva:

• a promoção da igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres;

• a melhoria da saúde materna;

• o combate ao HIV/Aids, malária e outras doenças; e

• a redução da mortalidade infantil.

Atualmente, as ações do planejamento reprodutivo ou planejamento familiar

são definidas e amparadas pela Lei n. 9.263/1996, que também estabelece penali-

dades e dá outras providências.

Em 2005 o Ministério da Saúde emitiu a Portaria n. 426 de 2005 que institui,

no âmbito do SUS, a Política Nacional de Atenção Integral em Reprodução Humana

Assistida e deu outras providências.

A Política Nacional de Planejamento Familiar foi instituída em 2007 e em 2009

foi ampliada com a distribuição de métodos contraceptivos gratuitos e venda de

anticoncepcionais a preços reduzidos na rede Farmácia Popular.

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Marcos importante do planejamento familiar:

2.2 Planejamento familiar na Constituição Federal de 1988


(CF/1988)

A Constituição Federal, no Título VII, Ordem Social, Capítulo VII, art. 226º, § 7º,

veda qualquer forma coercitiva no que tange ao planejamento familiar, vejamos:

Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o


planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos
educacionais e científicos para o exercício deste direito, vedada qualquer forma coerci-
tiva por parte de instituições oficiais ou privadas.

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Resumo do planejamento familiar na CF/1988:

2.3 Lei n. 9.263, de 12 de Janeiro de 1996

A Lei n. 9.263/1996 regulamenta o art. 226 da CF/1988. Nessa norma é asse-

gurado o direito ao planejamento familiar a todo cidadão.

Art. 1º O planejamento familiar é direito de todo cidadão, observado o disposto nesta Lei.

Observe o conceito do planejamento familiar segundo o art. 2º da Lei n.

9.263/1996:

Art. 2º Para fins desta Lei, entende-se planejamento familiar como o conjunto de
ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação
ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal.
Parágrafo único. É proibida a utilização das ações a que se refere o caput para qualquer
tipo de controle demográfico.

É proibido o planejamento familiar para controle demográfico.

O planejamento familiar é um direito sexual e reprodutivo e, dessa forma, a

atenção em planejamento familiar deve levar em consideração o contexto de vida

de cada pessoa e o direito de todos poderem tomar decisões sobre a reprodução

sem discriminação, coerção ou violência.

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Art. 3º O planejamento familiar é parte integrante do conjunto de ações de atenção à mu-


lher, ao homem ou ao casal, dentro de uma visão de atendimento global e integral à saúde.
Parágrafo único. As instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde, em todos os seus
níveis, na prestação das ações previstas no caput, obrigam-se a garantir, em toda a sua
rede de serviços, no que respeita a atenção à mulher, ao homem ou ao casal, programa
de atenção integral à saúde, em todos os seus ciclos vitais, que inclua, como atividades
básicas, entre outras:

O art. 4º nos mostra que o planejamento familiar se orienta por ações pre-

ventivas e educativas e pela garantia de acesso igualitário a informações, meios,

métodos e técnicas disponíveis para a regulação da fecundidade.

O planejamento familiar é um dever do SUS.

Art. 5º É dever do Estado, através do Sistema Único de Saúde, em associação, no que


couber, às instâncias componentes do sistema educacional, promover condições e re-
cursos informativos, educacionais, técnicos e científicos que assegurem o livre exercício
do planejamento familiar.
Art. 6º As ações de planejamento familiar serão exercidas pelas instituições públicas e
privadas, filantrópicas ou não, nos termos desta Lei e das normas de funcionamento e me-
canismos de fiscalização estabelecidos pelas instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde.

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Ações de planejamento familiar serão exercidas por:

Parágrafo único. Compete à direção nacional do Sistema Único de Saúde definir as nor-
mas gerais de planejamento familiar.

Art. 7º É permitida a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangei-


ros nas ações e pesquisas de planejamento familiar, desde que autorizada, fiscali-
zada e controlada pelo órgão de direção nacional do Sistema Único de Saúde.

Art. 8º A realização de experiências com seres humanos no campo da regulação da


fecundidade somente será permitida se previamente autorizada pelo SUS.

Art. 9º Para o exercício do direito ao planejamento familiar, serão oferecidos todos os


métodos e técnicas de concepção e contracepção cientificamente aceitos e que não co-
loquem em risco a vida e a saúde das pessoas, garantida a liberdade de opção.

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Parágrafo único. A prescrição a que se refere o caput só poderá ocorrer mediante ava-
liação e acompanhamento clínico e com informação sobre os seus riscos, vantagens,
desvantagens e eficácia.

Requisitos para prescrição dos métodos:

Esterilização Definitiva

Esse tópico cai muito em questões de concurso!

Art. 10. Somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações:


I – Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos
de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de
sessenta dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será
propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo
aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce;

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II – Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em rela-


tório escrito e assinado por dois médicos.

Além dos requisitos que regulam a esterilização definitiva, é importante saber

que ela não pode ocorrer durante os períodos de parto ou aborto, exceto nos

casos de comprovada necessidade, por cesarianas sucessivas anteriores.

Os métodos aceitos: laqueadura tubária e vasectomia ou outro método cien-

tificamente aceito, sendo vedada por meio da histerectomia e ooforectomia.

Na vigência de sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento

expresso de ambos os cônjuges.

A esterilização cirúrgica em pessoas absolutamente incapazes somente poderá

ocorrer mediante autorização judicial.

Toda esterilização cirúrgica será objeto de notificação compulsória à direção do

Sistema Único de Saúde.

A Lei do planejamento familiar regulamenta como crime:

• realizar esterilização cirúrgica em desacordo com essas regras;

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• deixar o médico de notificar à autoridade sanitária as esterilizações cirúrgicas

que realizar;

• induzir ou instigar dolosamente a prática de esterilização cirúrgica;

• exigir atestado de esterilização para qualquer fim.

Dentre as penalidades estão a detenção, reclusão e o pagamento de multa, a

depender do crime cometido acima.

3. (FAUEL/CISMEPAR-PR/2016) O planejamento familiar é parte integrante do con-

junto de ações de atenção à mulher, ao homem ou ao casal, dentro de uma visão de

atendimento global e integral à saúde. O planejamento familiar é direito de todo ci-

dadão, observado o disposta Lei n. 9.263 de 12 de janeiro de 1996. De acordo com

esta lei, somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações:

a) Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de trinta anos de

idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos.

b) Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em

relatório escrito e assinado por dois médicos.

c) Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de trinta anos de

idade ou, pelo menos, com três filhos vivos.

d) Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em

relatório escrito e assinado pelo médico e pelo cônjuge autorizando o procedimento

cirúrgico.

Letra b.

Revise os aspectos da legislação que permite a esterilização voluntária:

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4. (TRE-BA/CESPE/2017) Com capacidade civil plena, casado e sem filhos,

Francisco buscou o serviço de saúde a fim de obter informações a respeito de

planejamento familiar.

Julgue os itens a seguir, acerca das informações que, de acordo com a legislação

que trata do assunto, devem ser repassadas a Francisco, quanto às condições para

que ele possa se submeter à esterilização.

I – É necessário manifestar por escrito sua vontade de realizar o procedimento.

II – É necessário apresentar consentimento expresso de sua esposa.

III – Para pessoas com menos de dois filhos, a idade mínima é de vinte e cinco anos.

Assinale a opção correta.1

a) Apenas o item I está certo.

b) Apenas o item II está certo.

c) Apenas o item III está certo.


1
Letra e.

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d) Apenas os itens I e III estão certos.

e) Todos os itens estão certos.

2.4 Atividades a Serem Desenvolvidas na Atenção em Saúde


Reprodutiva

Na Atenção Básica, é necessário aproveitar a procura da mulher em fazer o pla-

nejamento familiar para atuar nas atividades de:

Aconselhamento é um diálogo com o indivíduo ou casal, incluindo os seguin-

tes assuntos:

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Atividades educativas oferecerem às pessoas os conhecimentos necessários

para a escolha livre e informada.

Atividades clínicas devem ser realizadas visando à promoção, a proteção e a

recuperação da saúde, incluindo:

3. Métodos Anticoncepcionais

Os requisitos para a prescrição dos métodos anticoncepcionais e de concepção devem:

• ser cientificamente aceitos;

• não colocar em risco a vida e a saúde das pessoas; e

• garantir a liberdade de opção.

3.1 Ciclo Menstrual

Antes de abordar os métodos anticoncepcionais, é importante relembrar o ciclo

menstrual, observe a figura abaixo, na sequência, vamos explicar melhor.

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Fonte: https://www.resumoescolar.com.br/biologia/resumo-do-ciclo-menstrual/

O ciclo menstrual é regulado pelos hormônios do sistema endócrino e refere-se

às mudanças hormonais nas mulheres férteis. Vamos conhecer quais são esses

hormônios e suas ações?

Esse ciclo é fundamental para a reprodução humana, pois por meio dele há a

ovulação feminina mensalmente. É dividido em três fases:

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O primeiro dia do ciclo menstrual é a descida da menstruação. Ao final da mens-

truação, inicia-se o desenvolvimento dos folículos nos ovários por meio da influên-

cia dos hormônios folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH). Após vários dias,

um dos folículos torna-se dominante, e os restantes atrofiam e morrem. Por volta

do meio do ciclo, e 24 a 36 horas depois do pico de liberação do hormônio luteini-

zante (LH), o folículo dominante libera o óvulo, o que é chamado de ovulação.

Depois desse estágio, o óvulo apenas sobrevive durante 24 horas caso não

ocorra fertilização. Os restos do folículo sem o óvulo se tornam corpos lúteos,

produzindo grandes quantidades de progesterona, que ajuda a manter a circula-

ção e nutrição da placenta caso haja a fecundação. Caso a nidação não ocorra em

aproximadamente duas semanas, o corpo lúteo involui, causando quedas abruptas

nos níveis de progesterona e de estrogênio e novamente ocorre a menstruação,

terminando o ciclo menstrual.

Resumo:

• FSH estimula o desenvolvimento do folículo;

• LH estimula a ovulação;

• Estrogênio e progesterona reveste o endométrio com nutrição e irrigação

sanguínea local.

5. (EBSERH/AOCP/2015) Logo após a ovulação, as células da granulosa, sob in-

fluência do LH, hipertrofiam-se acentuadamente e enchem a cavidade cística com

conteúdo hemorrágico, transformando-a em estrutura granulosa, tingida por um

pigmento amarelo denominado

a) Estrogênio.

b) Corpo Lúteo.

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c) Progesterona.

d) Oócito.

e) Gonadotrofina Coriônica Humana.

Letra b.

O pigmento amarelo chama-se de corpo lúteo e serve para liberação da progeste-

rona e manutenção da gravidez.

3.2 Métodos Comportamentais

Segundo o MS, os métodos comportamentais, também conhecidos como

métodos de abstinência periódica ou de percepção da fertilidade ou métodos na-

turais, são técnicas para obter ou evitar a gravidez, mediante a identificação do

período fértil da mulher. O casal pode concentrar as relações sexuais nessa fase,

caso deseje obter uma gravidez, ou abster-se de relações sexuais vaginais, caso

deseje evitar a gravidez.

Para o sucesso desses métodos, a mulher precisa ter um ciclo menstrual regular

e um bom conhecimento do seu corpo, detectando o período fértil (ovulação), além

de manter a abstinência ou uso de preservativos no período fértil, o que depende

da adesão do homem e da mulher.

É importante frisar que esses métodos não previnem as infecções sexualmente

transmissíveis. Além disso, possuem baixa eficácia em uso rotineiro.

Vamos conhecer quais são esses métodos?

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Vamos detalhar cada método!

Método Ogino-Knaus (tabelinha ou calendário): segundo o MS, baseia-se

no fato de que a duração da segunda fase do ciclo menstrual (pós-ovulatório) é

relativamente constante, com a ovulação ocorrendo entre 11 a 16 dias antes da

próxima menstruação.

O cálculo do período fértil da mulher é feito mediante a análise de seu padrão

menstrual prévio, durante 6 a 12 meses.

A mulher que quiser usar esse método deve ser orientada a marcar, em um ca-

lendário, durante pelo menos seis meses, o primeiro dia de cada menstruação, para

verificar o número de dias que durou cada ciclo menstrual.

Na ocorrência de coito desprotegido no período fértil, o MS recomenda o uso da

anticoncepção de emergência.

Método da temperatura basal corporal: segundo o CAB 26, esse método

fundamenta-se nas alterações da temperatura basal que ocorrem na mulher ao

longo do ciclo menstrual.

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Antes da ovulação, a temperatura basal corporal permanece num determinado

nível baixo. Após a ovulação, se eleva ligeiramente, permanecendo nesse novo

nível até a próxima menstruação. Esse aumento ocorre pelo aumento da progeste-

rona que tem efeito termogênico. O método permite, portanto, por meio da men-

suração diária da temperatura basal, a determinação da fase infértil pós-ovulatória.

Esse aumento da temperatura é discreto, menor que 1ºC e, no mínimo, 0,2ºC.

Método do muco cervical (billings):

Fonte: Ministério da Saúde, CAB 26, 2013

Segundo o CAB 26, esse método baseia-se na identificação do período fértil por

meio da auto-observação, com relação às mudanças do muco cervical e à sensação

de umidade na vagina ao longo do ciclo menstrual.

O muco cervical é uma secreção produzida no colo do útero pelo epitélio glandu-

lar das criptas cervicais, que, por ação hormonal, apresenta transformações carac-

terísticas ao longo do ciclo menstrual, possibilitando, dessa maneira, a identificação

do processo ovulatório.

No início do ciclo, o muco é espesso, grumoso, dificultando a ascensão dos es-

permatozoides pelo canal cervical. Com a ação estrogênica, produz, na vulva, uma

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sensação de umidade e lubrificação, indicando o tempo da fertilidade, quando os

espermatozoides têm maior facilidade de penetração no colo uterino. Nessa fase,

o muco é transparente, elástico, escorregadio e fluido, semelhante à clara de ovo.

Método sintotérmico: segundo o MS, esse método baseia-se na combinação

de múltiplos indicadores da ovulação, com a finalidade de determinar o período fér-

til com maior precisão e confiabilidade. Fundamentalmente, combina a observação

dos sinais e sintomas relacionados à temperatura basal corporal e ao muco-cervi-

cal, associada ainda a parâmetros subjetivos (físicos e ou psicológicos) indicadores

de possível ovulação.

Os parâmetros subjetivos relacionados com a ovulação podem ser, entre outros:

Coito interrompido: apesar de ser muito usado, não deve ser estimulado como

método anticoncepcional, porque é grande a possibilidade de falha, considerando

que o líquido que sai pouco antes da ejaculação pode conter espermatozoides. Além

disso, às vezes, o homem não consegue interromper a relação antes da ejaculação.

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Método da lactação e amenorreia – LAM: é um método anticoncepcional

temporário que consiste no uso da amamentação exclusiva para evitar a gravidez.

A amamentação tem efeito inibidor sobre a fertilidade. A amamentação é um méto-

do importante de planejamento familiar, pois é acessível à maioria das mulheres e,

efetivamente, contribui para o espaçamento entre as gestações. Entre as mulheres

que amamentam, a possibilidade de retomada das ovulações é remota nos primei-

ros dois meses pós-parto.

A mulher deve ser orientada a usar outro método anticoncepcional quando:

• a menstruação retornar;

• a mulher parar de amamentar em tempo integral e começar a oferecer outros

alimentos e líquidos;

• o bebê completar seis meses;

• a mulher não quiser mais somente o LAM como método anticoncepcional.

6. (AMEOSC/PREFEITURA DE PALMA SOLA-SC/2016) Os métodos comportamen-

tais anticoncepcionais, também conhecidos como métodos de abstinência perió-

dica, ou métodos naturais, se baseiam em evitar as relações sexuais vaginais no

período fértil do ciclo. São exemplos de métodos comportamentais:

a) Método do Dispositivo Intrauterino ou Método do Espermicida.

b) Método do Calendário (tabelinha) ou Método da Temperatura corporal basal.

c) Método do Dispositivo Intrauterino ou Método do Muco Cervical.

d) Método do Muco Cervical ou Método do Espermicida.

Letra b.

O DIU e o espermicida não são métodos comportamentais.

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3.3 Métodos de Barreira

Segundo o MS, os métodos de barreira são aqueles que impedem a trajetória

do espermatozoide em direção ao óvulo, impondo obstáculos mecânicos e/ou quí-

micos à penetração dos espermatozoides no canal cervical.

Os métodos de barreira disponíveis são:

Condon ou preservativo: o preservativo é um excelente método, pois é eficaz

para o controle da concepção e na prevenção das infecções sexualmente transmissíveis.

Os preservativos feminino e masculino não devem ser usados juntos porque o

atrito aumenta o risco de rompimento.

Diafragma: esse tipo de método é bem abordado nas provas de concursos.

Vamos detalhar com as informações do CAB 26?

O diafragma é um método vaginal de anticoncepção que consiste em um capuz

macio de látex ou de silicone côncavo, com borda flexível, que recobre o colo ute-

rino. Existem diafragmas de diversos tamanhos, sendo necessária a medição por

profissional de saúde treinado para determinar o tamanho adequado a cada mu-

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lher. O produto de fabricação nacional está disponível nos tamanhos: 60 mm, 65

mm, 70 mm, 75 mm, 80 mm e 85 mm.

Mecanismo de ação: o diafragma impede a penetração dos espermatozoides

no útero e trompas.

A durabilidade do diafragma é de aproximadamente dois a três anos, se obser-

vadas as recomendações do produto; após esse período, deverá ser trocado.

A validade do diafragma é de dois a três anos.

Previne algumas DST (cervicites) e suas complicações, porém não todas, espe-

cialmente gonococos e clamídia.

Deve-se orientar a mulher a urinar e lavar as mãos antes de colocar o diafragma.

Em caso de uso com geleia espermicida, aplicá-la dentro da parte côncava

do diafragma.

Vamos conhecer algumas considerações importantes sobre o uso do diafragma

segundo o Caderno de Atenção Básica n. 26 do MS 2013:

• o diafragma deve ser colocado em todas as relações sexuais, antes de qual-

quer contato entre o pênis e a vagina;

• pode ser colocado na hora da relação sexual ou, no máximo, duas horas antes;

• pode ser usado com ou sem geleia espermicida;

• o diafragma só deve ser retirado de seis a oito horas após a última relação

sexual, não devendo permanecer mais de 24 horas, com a finalidade de se

evitar efeitos colaterais;

• quando a mulher está bem orientada, a colocação do diafragma é tão simples

quanto a de uma lente de contato e não dói;

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• não deve ser usado durante a menstruação;


• imediatamente depois de retirar o diafragma, deve-se lavá-lo com água e sa-
bão neutro, secá-lo bem com um pano macio e guardá-lo em um estojo, em
lugar seco, fresco, não exposto à luz do sol. Não se deve polvilhar o diafragma
com talcos, pois podem danificá-lo ou causarem irritação na vagina ou no colo
do útero;
• quando o diafragma está bem colocado, não atrapalha a relação sexual nem
é percebido pelo homem.
A detecção de infecções sexualmente transmissíveis é motivo para suspender o
uso do diafragma.
Diafragma:
• colocação na hora da relação sexual ou, no máximo, duas horas antes;
• retirado de seis a oito horas após a última relação sexual, não devendo per-
manecer mais de 24 horas, com a finalidade de se evitar efeitos colaterais.
Observe uma questão desse assunto.

7. (FUNCAB/FUNASG/2015) O diafragma é um método vaginal de anticoncepção


que consiste em um capuz macio de látex ou de silicone côncavo, com borda flexí-
vel, que recobre o colo uterino. Sobre o diafragma é correto afirmar:
a) Apresenta tamanho único e se adéqua à parede vaginal de cada mulher.
b) A durabilidade é de aproximadamente dois a três meses, após esse período de-
verá ser lavado.
c) Pode ser usado durante a menstruação e ser retirado 30 minutos após a relação sexual.
d) Previne algumas DST e complicações por elas causadas, especialmente gono-
cocos e clamídia.

e) Deve ser colocado um dia antes da relação sexual ou, no máximo, vinte horas antes.

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Letra d.

a) Errada. Existe diafragma de vários tamanhos.

b) Errada. A durabilidade do diafragma é de aproximadamente dois a três anos. O

diafragma deve ser lavado com água e sabão a cada uso.

c) Errada. Não deve ser usado durante a menstruação. E deve ser retirado de 6 a

8 horas após a relação sexual, não devendo permanecer mais de 24 horas, com a

finalidade de se evitar efeitos colaterais.

e) Errada. Pode ser colocado na hora da relação sexual ou, no máximo, duas horas antes.

O diafragma não protege contra HIV, HPV, herpes genital e tricomonas

porque não recobre a parede vaginal e a vulva.

Espermaticidas: segundo o MS, são substâncias químicas que, quando intro-

duzidas na vagina, destroem ou imobilizam os espermatozoides ou ainda inativam

as enzimas necessárias para a penetração deles no óvulo.

No Brasil e no mundo, o produto espermaticida à base de nonoxinol-9.

O (N-9) a 2% é o mais utilizado. O uso de alguns métodos contraceptivos con-

tendo N-9 podem aumentar o risco de transmissão sexual do HIV e outras DST.

O MS estabelece que não é recomendado o uso de espermicida para as mulhe-

res que têm mais de um parceiro sexual ou cujos parceiros têm outros parceiros/

parceiras e não usam camisinha em todas as relações sexuais, pois, nessas situa-

ções, existe maior risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis.

3.4 Anticoncepcionais Hormonais Orais

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Os anticoncepcionais hormonais orais são esteroides utilizados isoladamente ou

em associação com a finalidade básica de impedir a concepção:

• pílula combinada (estrogênio e progesterona) → monofásicos, bifásicos

e trifásicos;

• pílula com progestogênio ou minipílulas;

• anticoncepcionais injetáveis;

• anticoncepção de emergência.

Pílulas combinadas:

Nas monofásicas, que são as mais comuns, a dose dos esteroides é a mesma

nos 21 ou 22 comprimidos ativos da cartela. A apresentação pode ser em cartelas

com 21 ou 22 comprimidos ativos ou em cartelas com 28 comprimidos, sendo 21

ou 22 comprimidos ativos, que contêm hormônios, seguidos de 6 ou 7 comprimidos

de placebo, de cor diferente, que não contêm hormônios.

As pílulas combinadas bifásicas contêm dois tipos de comprimidos ativos,

de diferentes cores, com os mesmos hormônios, mas em proporções diferentes.

Devem ser tomadas na ordem indicada na embalagem.

As pílulas combinadas trifásicas contêm três tipos de comprimidos ativos,

de diferentes cores, com os mesmos hormônios, mas em proporções diferentes.

Devem ser tomadas na ordem indicada na embalagem.

Baixa dosagem de hormônio: dependendo da quantidade de etinilestradiol,

classificam-se em pílulas combinadas de baixa dosagem as que contêm 30 micro-

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gramas (0,03 mg) ou menos de etinilestradiol, e pílulas de média dosagem as que

contêm 50 microgramas (0,05 mg) de etinilestradiol.

É recomendável como primeira opção o uso de pílulas combinadas de baixa dosagem.

Mecanismo de ação: inibem a ovulação e tornam o muco cervical espesso,

dificultando a passagem dos espermatozoides. Provocam ainda alterações nas ca-

racterísticas físico-químicas do endométrio, mantendo-o fora das condições para a

implantação do blastócito, e interferem na motilidade e na qualidade da secreção

glandular tubária.

Modo de uso: no primeiro mês de uso, ingerir o 1º comprimido no 1º dia do

ciclo menstrual ou, no máximo, até o 5º dia. A seguir, a usuária deve ingerir um

comprimido por dia até o término da cartela, preferencialmente no mesmo horário.

É importante orientar a usuária para verificar a cartela todas as manhãs no sentido

de certificar-se do seu uso no dia anterior.

Se ela se esquecer de tomar uma pílula, deve tomar a pílula esquecida imedia-

tamente e a pílula regular no horário habitual. Tomar o restante regularmente, uma

a cada dia.

Os principais efeitos secundários que podem estar relacionados com o uso da

pílula são:

• alterações de humor, como depressão e menor interesse sexual, que são

pouco comuns;

• náuseas, vômitos e mal-estar gástrico (mais comum nos três primeiros meses);

• cefaleia leve;

• leve ganho de peso;

• nervosismo;

• acne (pode melhorar ou piorar, mas geralmente melhora);

• tonteira;

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• mastalgia;

• alterações do ciclo menstrual: manchas ou sangramentos nos intervalos entre

as menstruações, especialmente quando a mulher se esquece de tomar a pílula

ou toma tardiamente (mais comum nos três primeiros meses), e amenorreia;

• cloasma;

• outras alterações físicas possíveis: a pressão arterial aumenta alguns pontos

(mm hg). quando o aumento se deve aos anticoncepcionais orais combina-

dos, a pressão arterial cai rapidamente após a interrupção do uso deles.

Complicações:

• acidente vascular cerebral;

• infarto do miocárdio;

• trombose venosa profunda.

Todas essas complicações acontecem com maior frequência em fumantes de

qualquer faixa etária.

Riscos:

• não são recomendados para lactantes, pois afetam a qualidade e quantidade

do leite;

• muito raramente, podem causar acidentes vasculares, tromboses venosas

profundas ou infarto do miocárdio, sendo que o risco é maior entre fumantes

(mais de 15 cigarros/dia) com 35 anos ou mais;

• podem aumentar o risco para tumores de fígado, sendo extremamente raros

os tumores malignos;

• de acordo com a informação atualmente disponível, a pílula não aumenta o

risco para câncer de colo uterino e de mama, porém novos estudos são

necessários para se obter conclusões mais precisas.

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O MS trabalha com alguns pontos importantes relacionados aos anticoncepcio-

nais, vamos conhecer?

Drogas que interagem com os anticoncepcionais orais (AO):

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8. (FCC/TCE-PI/2014/ADAPTADA) Interação medicamentosa é causa frequente de


internações hospitalares. O enfermeiro deve saber que a interação medicamentosa
entre contraceptivos e rifampicina aumenta o efeito do contraceptivo.

Errado.
O que ocorre é uma redução do efeito.

Pílulas com progestogênio ou minipílulas: constituídas por progestogênio


isolado (caixas com 28 ou 35 comprimidos). São utilizadas na amamentação.
Nas lactantes, o uso deve ser iniciado após seis semanas do parto e nas não
lactantes seu uso é contínuo após o término da cartela (35 comprimidos). Não deve
haver interrupção entre uma cartela e outra nem durante a menstruação.
Exemplos:

Mecanismo de ação: inibem a ovulação em 15 a 40% dos casos. Sua ação é


mais pronunciada sobre o endométrio e o muco cervical (promovem o espessamen-
to do muco cervical, dificultando a penetração dos espermatozoides). Por isso, seu
efeito contraceptivo é mais baixo em relação às pílulas combinada.
A ausência do componente estrogênico permite sua utilização nas situações em
que há contraindicação ao uso desse esteroide, como as doenças cardiovasculares,
tabagismo e amamentação.

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3.5 Anticoncepcionais Hormonais Injetáveis

Os anticoncepcionais injetáveis podem ser mensais ou trimestrais. Os men-

sais são compostos com progesterona e estrógeno. E os trimestrais apenas

com progesterona.

Mecanismo de ação: inibem a ovulação e tornam o muco cervical espes-

so, impedindo a passagem dos espermatozoides. Provocam, ainda, alterações

no endométrio.

A injeção trimestral (acetato de medroxiprogesterona) pode ser utilizada após

os 18 anos de idade, antes dessa faixa etária deve ser evitado o uso de anticoncep-

cionais só de progestogênio, pelo possível risco de diminuição da calcificação óssea.

O aumento de peso é comum ocorrer com o uso de injeção trimestral.

Resumo

• Progestogênio isolado: administração de progestogênio isolado, via paren-

teral (I.M) trimestral;

• Combinado: associação de estrogênio e progestogênio, para uso parenteral

(I.M) mensalmente.

3.6 DIU (Dispositivo Intrauterino)

Segundo o MS, os dispositivos intrauterinos (DIU) são artefatos de plástico fle-

xível em forma de T, aos quais podem ser adicionados cobre ou hormônios que,

inseridos na cavidade uterina, exercem sua função contraceptiva.

É um dos métodos de planejamento familiar mais usado em todo o mundo.

Mecanismo de ação: atuam impedindo a fecundação porque tornam mais difícil

a passagem do espermatozoide pelo trato reprodutivo feminino, reduzindo a pos-

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sibilidade de fertilização do óvulo. O DIU com levonorgestrel causa supressão dos

receptores de estradiol no endométrio, atrofia endometrial e inibição da passagem

do espermatozoide através da cavidade uterina.

Duração de uso do DIU difere segundo o modelo:

• DIU de cobre TCu-380 está aprovado para 10 anos; e

• MLCu-375 → cinco anos.

O DIU não é indicado para mulheres com risco aumentado para DST/HIV/Aids:

mulheres que têm mais de um parceiro sexual ou cujos parceiros têm outros par-

ceiros/parceiras e não usam preservativo em todas as relações sexuais.

Inserção do DIU

Mulher menstruando regularmente: o DIU pode ser inserido a qualquer

momento durante o ciclo menstrual, desde que haja certeza de que a mu-

lher não esteja grávida, porém, deve ser inserido preferencialmente, du-

rante a menstruação, observados os seguintes pontos:

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Após o parto, o DIU deve ser inserido durante a permanência no hospital, se a

mulher já havia tomado essa decisão antecipadamente. O momento mais indicado

é logo após a expulsão de placenta, porém, pode ser inserido a qualquer momento

dentro de 48 horas após o parto. Passado este período deve-se aguardar, pelo me-

nos, 4 semanas.

9. (FCC/TCE-PI/2014) Durante as ações educativas sobre planejamento fami-

liar, uma trabalhadora faz a seguinte pergunta: “Qual o momento indicado para

a colocação do DIU?”

A resposta correta do enfermeiro deverá ser:

a) preferencialmente, durante a menstruação.

b) obrigatoriamente, nos três primeiros dias após a menstruação.

c) obrigatoriamente, cinco dias antes do ciclo menstrual.

d) preferencialmente, na fase estrogênica, entre o 5º e o 14º dia de um ciclo

menstrual de 28 dias.

e) habitualmente, na fase de aumento do nível de progesterona, entre o 15º e o

20º dia do ciclo menstrual de 28 dias.

Letra a.

A colocação do DIU deve ser feita em qualquer momento, mas preferencialmente

no período menstrual.

3.7 Métodos Anticoncepcionais no Pós-parto

Nem todos os métodos podem ser utilizados durante a lactação, principalmente

os anticoncepcionais combinados.

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Vamos avaliar os critérios que, segundo o MS, influenciam na escolha do nosso

método anticoncepcional durante a lactação?

Vamos considerar os aspectos mais importantes de cada método? Pois esses

detalhes são muito cobrados nas provas.

LAM (método da amenorreia da lactação), esse método impõe três condições:

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A liberação do hormônio prolactina inibe a ovulação quando o aleitamento é

exclusivo e enquanto não ocorre o retorno da menstruação. Porém, esse efei-

to anticoncepcional deixa de ser eficiente quando ocorre o retorno das menstruações

e/ou quando o leite materno deixa de ser o único alimento recebido pelo bebê.

Quando o método LAM deixa de ser efetivo, é necessário introduzir outro méto-

do, e é fundamental que esse método não influencie na amamentação, a primeira

opção é o DIU e métodos de barreira (preservativo e diafragma).

O DIU pode ser inserido imediatamente após o parto, ou a partir de quatro

semanas pós-parto. É contraindicado para os casos que cursaram com infecção

puerperal, até três meses após a cura.

O DIU deve ser colocado no momento do parto ou quatro semanas após.

Preservativo feminino ou masculino:

• enfatizar a dupla proteção

• estimular sempre o uso da camisinha masculina ou feminina em todas as re-

lações sexuais, por ser o único método que protege contra as DST/HIV/Aids.

A camisinha pode ser usada associada a outro método anticoncepcional – du-

pla proteção ou isoladamente.

Iniciar o anticoncepcional oral (minipílula): contém apenas progestogênio,

em baixa dosagem, pode ser utilizada pela mulher que está amamentando.

O seu uso deve ser iniciado após seis semanas do parto.

Injeção trimestral: pode ser utilizado pela mulher que está amamentando. O

seu uso deve ser iniciado após seis semanas do parto.

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Contraindicado usar métodos comportamentais no pós-parto – tabeli-

nha, muco cervical, entre outros só poderão ser usados após a regularização do

ciclo menstrual.

O anticoncepcional hormonal oral combinado e o injetável mensal não de-

vem ser utilizados em lactantes, pois interferem na qualidade e quantidade do

leite materno e podem afetar adversamente a saúde do bebê.

Mulheres que não podem amamentar por algum motivo como as portadoras de HIV,

HTLV e outras situações: iniciar pílula anticoncepcional comum 40 dias após o parto.

Vamos ao treinamento?

10. (PREFEITURA PARNAÍBA-PI/NUCEPE/UESPI/2016) A minipílula, que contém

apenas progestogênio, em baixa dosagem, pode ser utilizada pela mulher que es-

tar amamentando. O seu uso deve ser iniciado:

a) após duas semanas do parto.

b) após três semanas do parto.

c) imediatamente após o parto.

d) após seis semanas do parto.

e) após quatro semanas do parto.

Letra d.

Onde tem número, tem questão.

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3.8 Anticoncepção na Adolescência

Segundo o MS, a primeira relação sexual está acontecendo cada vez mais cedo.

É muito importante que adolescentes e jovens estejam informados sobre sexo

seguro e dupla proteção. É preciso incentivar o uso da camisinha masculina ou fe-

minina em todas as relações sexuais, associada a outro método anticoncepcional.

Os serviços de saúde devem garantir atendimento aos adolescentes e jovens,

antes mesmo do início de sua atividade sexual e reprodutiva, para ajudá-los a lida-

rem com a sua sexualidade de forma positiva e responsável, incentivando compor-

tamentos de prevenção e autocuidado.

Os adolescentes e jovens têm direito a ter atendimento sem discriminação de

qualquer tipo, com garantia:

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O MS recomenda que a equipe de saúde busque sempre encorajar o adolescen-

te a dialogar com a sua família, de modo a envolvê-la no acompanhamento dos

seus problemas.

Isso caiu nas provas! Exceção ao sigilo:

• atendimentos a pessoas com deficiência intelectual;

• distúrbios psiquiátricos;

• nos casos em que há referência explícita ou suspeita de maus-tratos e/ou de

abuso sexual;

• adolescente não tem capacidade de avaliar seu problema e de conduzir-se

por seus próprios meios para solucioná-los.

Nos casos de maus-tratos e/ou de abuso sexual, é obrigatória a notificação ao

Conselho Tutelar ou à Vara da Infância e da Juventude.

Métodos anticoncepcionais mais recomendados na adolescência (MS):

• estimular sempre o uso da camisinha masculina ou feminina em todas as re-

lações sexuais, por ser o único método que protege contra as DST/HIV/Aids.

A camisinha pode ser usada associada a outro método anticoncepcional –

dupla proteção ou isoladamente. Enfatizar a importância da dupla proteção.;

• em geral, não há restrições ao uso de anticoncepcionais hormonais na ado-

lescência. Os anticoncepcionais hormonais combinados, compostos de estro-

gênio e progestogênio (anticoncepcionais orais combinados, injetável mensal,

adesivo anticoncepcional transdérmico e anel vaginal), podem ser usados

desde a menarca;

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• deve-se, entretanto, evitar o uso de anticoncepcionais só de progestogênio

(injetável trimestral e da pílula só de progesterona – minipílula) antes dos

18 anos, pelo possível risco de diminuição da calcificação óssea, pois, para

mulheres com menos de 18 anos, há uma preocupação teórica em relação

ao efeito hipoestrogênico, especialmente do injetável trimestral. Quando o

injetável trimestral é usado na menarca, o bloqueio do eixo hipotálamo-hi-

pófise ovário causa supressão na produção de estrogênio, que aumentaria a

reabsorção óssea;

• o diafragma é um ótimo método para adolescentes motivadas a usá-lo

e bem orientadas;

• o DIU deve ser usado com cuidado e com acompanhamento rigoroso da me-

narca até 19 anos de idade, em jovens nulíparas. Há preocupações pelo risco

de expulsão e de infecções em mulheres muito jovens;

• os métodos comportamentais (tabela, muco cervical, temperatura basal, entre

outros) são pouco recomendados para adolescentes, pois a irregularidade mens-

trual é muito comum nessa fase e, além disso, são métodos que exigem disciplina

e planejamento e as relações sexuais nessa fase, em geral, não são planejadas;

• a anticoncepção oral de emergência é um método muito importante para os

adolescentes, porque pertencem a um grupo que tem maior risco de ter re-

lações sexuais desprotegidas. É importante que os adolescentes conheçam

esse método e saibam que deve ser usado em caráter de exceção, somente

em situações emergenciais, e não como método anticoncepcional regular.

Verifique como isso foi cobrado na prova!

11. (IF-CE/2017) Sobre a anticoncepção na adolescência, é incorreto afirmar-se que.

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a) os anticoncepcionais hormonais combinados, compostos de estrogênio e pro-


gestogênio (anticoncepcionais orais combinados, injetável mensal, adesivo anti-
concepcional transdérmico e anel vaginal), não devem ser usados na adolescência,
pois, em geral, há várias restrições ao uso.
b) o diafragma é um ótimo método para adolescentes motivadas a usá-lo e
bem orientadas.
c) o DIU deve ser usado com cuidado e com acompanhamento rigoroso da me-
narca até 19 anos de idade, em jovens nulíparas. Há preocupações pelo risco de
expulsão e de infecções em mulheres muito jovens.
d) os métodos comportamentais (tabela, muco cervical, temperatura basal, entre
outros) são pouco recomendados para adolescentes.
e) deve ser estimulado o uso da camisinha masculina ou feminina em todas as re-
lações sexuais, por ser o único método que protege contra as DST/HIV/Aids.

Letra a.
Em geral, não há restrições ao uso de anticoncepcionais hormonais na adoles-
cência. Os anticoncepcionais hormonais combinados, compostos de estrogênio e
progestogênio (anticoncepcionais orais combinados, injetável mensal, adesivo an-
ticoncepcional transdérmico e anel vaginal), podem ser usados desde a menarca.

3.9 Contracepções de Emergência

Aluno(a), mantenha a atenção nesse tópico. A banca Cespe gosta muito de


abordá-lo nas provas.
Anticoncepção ou contracepção de emergência consiste na utilização de pílulas
contendo estrogênio e progestogênio ou apenas progestogênio depois de uma re-
lação sexual desprotegida, para evitar gravidez.

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Deve ser usada somente como método de emergência.

Métodos:

Esquema Yuzpe: anticoncepcionais hormonais orais combinados (etinilestra-

diol 0,2 mg e levonorgestrel 1 mg), divididos em duas doses iguais, com intervalo

de 12 horas.

Pílula anticoncepcional de emergência (PAE): contém apenas levonorges-

trel. Comprimido 1,5 mg: dose única – comprimido de 0,75 mg: duas doses, inter-

valo de 12 horas.

Melhor método é o PAE, por ser mais eficaz e causar menos efeitos colaterais.

Mecanismos de ação:

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A pílula anticoncepcional de emergência não é abortiva, pois não interrompe

uma gravidez estabelecida.

Sua eficácia varia conforme o tempo que passa entre o coito e a sua adminis-

tração. O ideal é ser administrada em até 72 horas pós-coito, mas pode ser admi-

nistrada até 5 dias (120 horas) após o coito.

Tomar as pílulas de anticoncepção de emergência até, no máximo, cinco dias (120

horas) após a relação sexual desprotegida.

Quanto mais precoce → maior a proteção.

12. (AOCP/EBSERH/2015) Sobre a Anticoncepção de Emergência, assinale a alter-

nativa correta.

a) Consiste na utilização de pílulas contendo apenas progestogênio depois de uma

relação sexual desprotegida, para evitar gravidez.

b) Consiste na utilização de pílulas contendo apenas estrogênio depois de uma re-

lação sexual desprotegida, para evitar gravidez.

c) Pode ser usada de forma regular, substituindo outro método anticoncepcional

d) A pílula anticoncepcional de emergência – a pílula apenas de progestogênio (le-

vonorgestrel) – pode ser abortiva.

e) Não disponibilizar a anticoncepção de emergência fere os direitos sexuais e os

direitos reprodutivos das pessoas e a Lei federal n. 9.263, que regulamenta o pla-

nejamento familiar.

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Letra e.

a/b). Erradas. A anticoncepção de emergência pode ser apenas com progestero-

na isolada ou combinada com estrógeno.

c) Errada. Deve ser usada somente como método de emergência, e não de forma

regular, substituindo outro método anticoncepcional.

d) Errada. Não é abortiva.

Finalizamos a parte teórica dessa temática, vamos praticar com questões?

13. (FCC/TRT-24ª REGIÃO/2011) De acordo com o Programa de Saúde da Mulher,

o anticoncepcional de emergência

I – pode ser também denominado minipílula (norestradiona 0,35 mg).

II – deve ser aplicado por via intramuscular trimestralmente.

III – não substitui outros métodos contraceptivos.

IV – deve ter uso iniciado em até cinco dias, após relação sexual desprotegida.

É correto o que consta em

a) I, apenas.

b) I e III, apenas.

c) I, II, III e IV.

d) III e IV, apenas.

e) I, III e IV, apenas.

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Letra d.

I – Errado. A minipílula é um anticoncepcional indicado no período da lactação e

não como pílula de emergência.

II – Errado. Será utilizado até cinco dias após o coito e por via oral.

14. (FCC TRT-7ª REGIÃO/CE/2009) Planejamento familiar é o direito que toda pes-

soa tem à informação, à assistência especializada e ao acesso aos recursos que

permitam optar livre e conscientemente por ter ou não ter filhos. O número, o es-

paçamento entre eles e a escolha do método anticoncepcional mais adequado são

opções que toda mulher deve ter, na escolha de forma livre e por meio da informa-

ção, sem discriminação, coerção ou violência. (MS)

Os métodos anticoncepcionais recomendados pelo Ministério da Saúde, nas ações

de educação em saúde e orientações no planejamento familiar são

a) métodos comportamentais: Billings, Tabela, Temperatura, exceto o método

Sintotérmico.

b) métodos de barreira: Camisinha masculina e feminina, Diafragma, exceto o uso

de Espermaticida.

c) anticoncepcionais hormonais: orais (pílula) e injetáveis, exceto o uso de dispo-

sitivo intrauterino (DIU).

d) métodos cirúrgicos: laqueadura e vasectomia utilizados para a esterilização

definitiva.

e) métodos químicos: esponja vaginal, ducha e irrigação intra-vaginal.

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Letra d.
a) Errada. O método sintotérmico está incluído como método comportamental.
b) Errada. Uso de Espermaticida também é de barreira.
c) Errada. Existe o DIU com hormônio.
e) Errada. A esponja é um método de barreira e não químico. Vale ressaltar que
os métodos de barreira usam obstáculos mecânicos ou químicos à penetração dos
espermatozoides.

15. (IFRS/2014) A adolescente M.I.L. procura o enfermeiro no ambulatório do IFRS


para sanar dúvidas sobre métodos contraceptivos. Refere que há dois meses iniciou
atividade sexual e está usando, como método contraceptivo, a mesma pílula que
o ginecologista receitou para sua melhor amiga. Quer maiores orientações sobre o
método em questão e sobre como evitar a gravidez. Diante desta situação, qual a
orientação está INCORRETA:
a) Utilizar, junto com a anticoncepção oral, preservativo feminino e/ou incentivar
seu parceiro a usar preservativo masculino nas relações sexuais no intuito de pre-
venir doenças sexualmente transmissíveis (DST) e AIDS.
b) Sendo o anticoncepcional oral o método contraceptivo de escolha da adoles-
cente, referência–lá ao ginecologista para que o mesmo possa prescrever a pílula
mais indicada.
c) Continuar tomando a pílula e, caso ocorram efeitos colaterais como aumento de
peso e náuseas, procurar o ginecologista.
d) Conversar sobre outros métodos contraceptivos, atividade sexual, cuidados com
a saúde em geral, buscando estabelecer vínculo com a adolescente.

e) Esclarecer dúvidas sobre como evitar uma gravidez indesejada.

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Letra c.

Não deve ser indicado o método de uma pessoa para outra, essa adolescente deve

ir ao ginecologista para ser avaliada individualmente.

16. (FCC/AL-MS/2016) Com relação aos métodos contraceptivos, é correto afirmar:

a) A laqueadura tubária em gestantes primíparas é realizada, prioritariamente, du-

rante o parto, pois trata-se de um método eficaz no controle da natalidade.

b) A vasectomia está contraindicada, por se tratar de um procedimento mais difícil

e inseguro, em relação à esterilização feminina.

c) A anticoncepção oral de emergência é recomendada como método regular de

uso diário, no caso de adolescentes que mantém relações sexuais desprotegidas.

d) A camisinha associada a outro método anticoncepcional fornece dupla proteção,

incluindo as doenças sexualmente transmissíveis.

e) O DIU é um método indicado para as adolescentes com mais de um parceiro que

não usam camisinha em toda relação sexual.

Letra d.

a) Errada. A laqueadura não pode ser feita em primíparas, pois precisa atender

aos requisitos mínimos da lei.

b) Errada. A vasectomia é mais fácil e segura do que a laqueadura tubária, confor-

me o Ministério da Saúde. Segundo o CAB n. 26, a vasectomia é um procedimento

cirúrgico simples, de pequeno porte, seguro e rápido. Consiste na ligadura dos

ductos deferentes. Tem por objetivo interromper o fluxo de espermatozoides em

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direção à próstata e vesículas seminais para constituição do líquido seminal. Pode

ser realizado em ambulatório, com anestesia local, desde que se

observem os procedimentos adequados para a prevenção de infecções.

Comparada à esterilização feminina, a vasectomia:

• é provavelmente um pouco mais eficaz;

• é um pouco mais segura;

• é mais fácil de ser realizada;

• é de menor custo;

• sua eficácia pode ser verificada a qualquer momento por meio de espermograma.

c) Errada. Não pode ser substituído como método de rotina.

e) Errada. O DIU não é indicado para adolescente com mais de um parceiro pelo

risco de infecção.

17. (FCC/TRT 3ª-REGIÃO/2015) Em um Programa de Saúde da Mulher, as orienta-

ções do Técnico de Enfermagem, quanto aos métodos contraceptivos incluem

a) abstenção de relações sexuais no período fértil, para maior eficácia no método

Ogino Knaus.

b) desconsiderar o uso do preservativo masculino ou feminino, quando associar o

método do muco cervical.

c) indicar a vasectomia e a ligadura de trompas, em homens e mulheres com ca-

pacidade civil plena, a partir de 18 anos de idade ou com pelo menos um filho vivo.

d) usar a pílula anticoncepcional de emergência, em até 10 dias após a relação

sexual desprotegida.

e) considerar o diafragma como método eficiente, quando retirado da vagina, em

até 30 minutos após a relação sexual.

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Letra a.

O método Ogino Knaus ou tabelinha deve ser feito acompanhando o ciclo menstrual

em seis meses para mulheres com ciclos regulares, e durante o período fértil iden-

tificado deve ser usado método de barreiras ou evitar o ato sexual.

b) Errada. O uso de preservativo deve sempre ser recomendado, pois atua na pre-

venção de infecção sexualmente transmissível.

c) Errada. Os métodos definitivos vasectomia e a ligadura de trompas serão indi-

cados em homens e mulheres com capacidade civil plena, a partir de 25 anos de

idade ou com pelo menos dois filhos vivos.

d) Errada. A anticoncepção de emergência será utilizada até cinco dias após o coito.

e) Errada. O diafragma deve ser retirado da vagina 6 a 8 horas após o coito.

18. (CESPE/TRT 8ª-REGIÃO/2016) No que diz respeito à assistência de enferma-

gem aplicada à saúde sexual e reprodutiva da mulher, assinale a opção correta.

a) Para garantir maior proteção contra contracepção e doenças sexualmente trans-

missíveis, o casal deve utilizar simultaneamente preservativos masculino e feminino.

b) Cabe ao profissional de enfermagem instruir a paciente sob o correto uso do dia-

fragma como método anticoncepcional, orientando-a a respeito da possibilidade de

colocá-lo imediatamente antes das relações sexuais e de retirá-lo logo após o coito.

c) Por não apresentar interação farmacológica com os medicamentos antirretrovi-

rais, o método levonorgestrel (da AE) é indicado para as mulheres vítimas de es-

tupro que pretendam utilizar o método de anticoncepção de emergência (AE) para

evitar a gravidez e os antirretrovirais para a profilaxia da infecção pelo HIV.

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d) A mulher que utiliza o preservativo feminino deve ser orientada a colocá-lo pelo

menos doze horas antes das relações sexuais, para a prevenção completa contra

todas as doenças sexualmente transmissíveis, como HIV/AIDS e vírus do condilo-

ma genital (HPV).

e) Para se evitar gravidez indesejada, o método Yuzpe de AE é o de uso mais in-

dicado em um período de até setenta e duas horas após a relação sexual, em caso

de atraso menstrual.

Letra c.

a) Errada. Não podem ser usados juntos, pois correm o risco de romper.

b) Errada. O diafragma apenas deve ser retirado de 6 a 8 horas após o coito.

d) Errada. O preservativo feminino é inserido antes da relação sexual, provocan-

do menos interrupções do ato sexual. Pode ser colocado na vagina imediatamente

antes da penetração ou até oito horas antes da relação sexual.

e) Errada. O método Yuzpe é utilizado em até cinco dias após a relação sexual

desprotegida.

19. (FCC/MPU/2007) Uma mulher de 43 anos, fumante, diabética e com hiperten-

são arterial procura o serviço de planejamento familiar para ser ajudada na escolha

do método anticoncepcional. Nesta situação clínica, contraindica-se

a) o método do muco cervical.

b) o método da determinação do período fértil.

c) a colocação do diafragma.

d) a colocação do DIU.

e) o uso da pílula combinada de estrogênio e progesterona.

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Letra e.

Os anticoncepcionais combinados aumentam a pressão e as fumantes associadas

ao uso desse método aumentam as chances de complicações: acidente vascular

cerebral, infarto do miocárdio e trombose venosa profunda.

Observe as contraindicações dos anticoncepcionais combinados:

20. (FCC-TRT 5ª REGIÃO/2013) Um enfermeiro orienta um grupo de mulheres

sobre métodos contraceptivos, anticoncepção de emergência (AE) e prevenção de

Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)/HIV. Durante as orientações, surgem

muitas dúvidas sobre a AE, para as quais o enfermeiro esclarece que

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a) o mecanismo de ação principal da AE é invariável, dependendo, minimamente,

do momento do ciclo menstrual em que a mesma é administrada.

b) a AE é considerada um método adicional de proteção para as DST/HIV.

c) o conceito de fecundação é sinônimo de gravidez, pois a fecundação ocorre ime-

diatamente após a relação sexual.

d) a AE tem como meta principal atuar após a fecundação, impedindo a implanta-

ção do embrião.

e) a segurança da AE, para a mulher, é explicada, dentre outros, pela dose hormo-

nal administrada.

Letra e.

a) Errada. O mecanismo de ação do AE depende do momento do ciclo que é admi-

nistrada, podendo inibir a ovulação ou impedir a subida do espermatozoide.

b) Errada. Não faz a prevenção contra DST/AIDS.

c) Errada. Nem toda fecundação vai gerar uma gravidez.

d) Errada. Observe o que é relatado no CAB n. 26 sobre os AE:

Vários estudos recentes indicaram que, quando a pílula anticoncepcional de emergência


é tomada antes da ovulação, inibe ou atrasa a liberação do óvulo do ovário. Além disso,
pode interferir na migração dos espermatozoides do colo uterino às trompas, ou com o
processo de adesão e capacitação dos espermatozoides nas trompas. Por meio desses
mecanismos, a PAE impede a fecundação. Se a fecundação já ocorreu quando a mulher
toma a PAE, tem 50% de probabilidade de que o zigoto se implante e a gravidez ocorra,
já que essa é a probabilidade espontânea de implantação. Na mulher, aproximadamente
50% dos zigotos são eliminados espontaneamente, antes que haja atraso menstrual.

21. (CESPE/TJ-AL/2012) Assinale a opção correta acerca da saúde reprodutiva

e sexual humana.

a) Os locais mais adequados para um homem portar uma camisinha masculina são

a carteira ou o bolso.

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b) O diafragma pode ser retirado transcorridas cinco horas da última relação sexu-

al mantida pela mulher, tempo necessário para que os espermatozoides que tinham

permanecido na vagina morram.

c) A ligadura de trompas e a vasectomia voluntárias podem ser feitas, respectiva-

mente, em mulheres e homens acima de trinta e cinco anos de idade, com capaci-

dade civil plena e, pelo menos, um filho vivo, desde que obedecido prazo mínimo

de quarenta dias contados desde a manifestação da vontade do(a) paciente.

d) As pílulas combinadas podem ser utilizadas no período de amamentação.

e) O conceito de saúde reprodutiva envolve a capacidade de a pessoa desfrutar da

vida sexual saudável e a liberdade de ter ou não filhos, quantos e quando quiser.

Letra e.

a) Errada. O Ministério da Saúde recomenda armazenar os condons em lugar fres-

co e escuro, se possível. Calor, luz e umidade os danificam. Por exemplo: evitar dei-

xá-los em porta-luvas de automóveis, em carteiras de dinheiro ou bolso da calça.

b) Errada. O diafragma pode ser colocado na hora da relação sexual ou, no máxi-

mo, duas horas antes. O diafragma só deve ser retirado de seis a oito horas após a

última relação sexual, não devendo permanecer mais de 24 horas, com a finalidade

de se evitar efeitos colaterais.

c) Errada. A idade é de 25 anos e o número de filhos são dois. O prazo para ma-

nifestar a vontade e fazer a cirurgia é de 60 dias.

d) Errada. A pílula combinada é contraindicada durante a lactação pelo efeito do estró-

geno sob o bebê. Apenas deve ser utilizado pílula de progesterona durante a lactação.

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22. (CESPE/MPU/2013) Acerca de saúde reprodutiva da mulher, julgue o item seguinte. 2

Uma mulher que utiliza o anticoncepcional oral como método de contracepção deve

ser orientada, caso se esqueça de tomar uma pílula, a tomá-la assim que se lem-

brar de fazê-lo e a continuar o uso do anticoncepcional como de costume.

23. (CESPE/MPU/2010) Considerando os métodos de planejamento familiar, tanto

os voltados para a concepção de filhos quanto os voltados para a prevenção da

gravidez, julgue os próximos itens.

A reprodução assistida não se inclui na programação de planejamento familiar pro-

posta pelo Ministério da Saúde.

Errado.

O SUS também atende os casos de infertilidade. Segundo o MS, a atenção em pla-

nejamento reprodutivo deve incluir a oferta de métodos e técnicas tanto para a an-

ticoncepção como para a concepção, a depender das escolhas das pessoas quanto

a ter ou não filhos. Tais meios e métodos devem ser cientificamente aceitos e não

colocar em risco a vida e a saúde das pessoas.

24. (CESPE/TJ-RO/2012) No que se refere a anticoncepção de emergência (AE),

assinale a opção correta.

a) O método de Yuzpe, que utiliza anticonceptivos hormonais combinados, é o

mais indicado como AE.

b) O enfermeiro que prescrever AE estará sujeito às sanções previstas no código

de ética da categoria.

2 Certo.

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c) É cientificamente comprovado que a utilização desse método pode resultar em aborto.

d) Há contraindicações para o uso de AE em adolescentes, devido aos aspectos

de maturidade do útero nessa faixa etária, o que restringe a sua prescrição a

essa população.

e) O prazo para início da AE pode ser ampliado até o quinto dia após relação se-

xual, não devendo, portanto, ser limitado ao período de 72 horas após a relação.

Letra e.

a) Errada. O método PAE que é mais indicado.

b) Errada. Faz parte do atendimento do enfermeiro prescrever métodos anticon-

cepcionais de emergências dentro do protocolo do MS.

c) Errada. Segundo o MS, a anticoncepção de emergência não é abortiva.

d) Errada. Não é contraindicada a contracepção de emergência em adolescente.

Pode e deve ser utilizada após relação sexual desprotegida.

25. (CESPE/MPU/2010) Considerando os métodos de planejamento familiar, tanto

os voltados para a concepção de filhos quanto os voltados para a prevenção da

gravidez, julgue os próximos itens.

Segundo dados recentes publicados pelo Ministério da Saúde, o dispositivo intrau-

terino (DIU) não provoca aborto, porque atua antes da fecundação do óvulo, inati-

vando ou matando os espermatozoides.

Certo.

Observe o mecanismo de ação do DIU e verifique que não é abortivo (Caderno de

Atenção Básica n. 26/MS). O DIU atua impedindo a fecundação tornando mais difícil

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a passagem do espermatozoide pelo trato reprodutivo feminino, reduz a possibili-

dade de fertilização do óvulo. Além disso, o DIU de cobre afeta os espermatozoides

e os óvulos de várias maneiras. Eles estimulam reação inflamatória pronunciada ou

reação à presença de corpos estranhos no útero.

26. (CESPE/MPU/2010) Considerando os métodos de planejamento familiar, tanto

os voltados para a concepção de filhos quanto os voltados para a prevenção da

gravidez, julgue os próximos itens.3

Entre os efeitos colaterais da injeção hormonal como método contraceptivo, in-

cluem-se: enjoo, vômitos, sangramento ou marca de sangue entre menstruações,

ausência de menstruação, aumento de peso, dor de cabeça leve, dor nas mamas,

tonteira e mudança de humor.

27. (CESPE/MPU/2010) Considerando os métodos de planejamento familiar, tanto

os voltados para a concepção de filhos quanto os voltados para a prevenção da

gravidez, julgue os próximos itens.

Usada como método contraceptivo masculino, a vasectomia é pouco frequente na

população porque requer internação do paciente por 24 horas e afastamento das

atividades laborais durante quatro dias.

Errado.

A vasectomia é um procedimento cirúrgico simples, de pequeno porte, seguro e rá-

pido. Não precisa de internação, pode ser feito no ambulatório com anestesia local.
3
Certo.

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Consiste na ligadura dos ductos deferentes. Tem por objetivo interromper o fluxo

de espermatozoides em direção à próstata e vesículas seminais para constituição

do líquido seminal.

Finalizamos mais uma aula da temática saúde da mulher. Continue firme nos

estudos rumo ao sucesso. Lembre-se de que você precisa manter a motivação e

determinação!

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RESUMO

A saúde sexual significa, para os indivíduos, a vivência livre, agradável, praze-

rosa e segura, por meio de abordagens positivas da sexualidade humana e respeito

mútuo nas relações sexuais, valorização da identidade e das experiências individu-

ais, das relações interpessoais e da vida, independentemente de orientação sexual

e identidades de gênero. Mulheres lésbicas e bissexuais têm direito ao planejamen-

to da vida sexual e reprodutiva, às tecnologias reprodutivas, ao aborto legal e à

assistência humanizada durante a gestação, o parto e o puerpério.

Direitos sexuais:

• o direito de viver e expressar livremente a sexualidade sem violência, discri-

minações e imposições, e com total respeito pelo corpo do(a) parceiro(a);

• o direito de escolher o(a) parceiro(a) sexual;

• o direito de viver plenamente a sexualidade sem medo, vergonha, culpa e

falsas crenças;

• o direito de viver a sexualidade, independentemente de estado civil, idade ou

condição física;

• o direito de escolher se quer ou não quer ter relação sexual;

• o direito de expressar livremente sua orientação sexual: heterossexualidade,

homossexualidade, bissexualidade;

• o direito de ter relação sexual, independentemente da reprodução;

• o direito ao sexo seguro para prevenção da gravidez e de doenças sexual-

mente transmissíveis (DST) e Aids;

• o direito a serviços de saúde que garantam privacidade, sigilo e um atendi-

mento de qualidade, sem discriminação;

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• o direito à informação e à educação sexual e reprodutiva.

A saúde reprodutiva implica que a pessoa possa “ter uma vida sexual segura

e satisfatória, tendo autonomia para se reproduzir e a liberdade de decidir sobre

quando e quantas vezes deve fazê-lo”.

Direitos reprodutivos:

Marcos importante do planejamento familiar:

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Resumo do planejamento familiar na CF/1988:

Lei n. 9.263/1996:

Planejamento familiar é o conjunto de ações de regulação da fecundidade que ga-


ranta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo
homem ou pelo casal.

Ações de planejamento familiar serão exercidas por:

Atividades da Atenção Básica envolvidas com o planejamento familiar:

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Requisitos para prescrição dos métodos:

Esterilização definitiva:

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Toda esterilização cirúrgica será objeto de notificação compulsória à direção do

Sistema Único de Saúde.

Atividades a serem desenvolvidas na atenção em saúde reprodutiva:

Aconselhamento:

Atividades clínicas:

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Métodos Anticoncepcionais

Métodos comportamentais:

Métodos de barreira:

Anticoncepcionais hormonais orais:

• pílula combinada (estrogênio e progesterona)→ monofásicos, bifásicos

e trifásicos;

• pílula com progestogênio ou minipílulas;

• anticoncepcionais injetáveis;

• anticoncepção de emergência.

Drogas que interagem com os anticoncepcionais orais (AO):

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Anticoncepcionais hormonais injetáveis:

• Progestogênio isolado: administração de progestogênio isolado, via paren-

teral (I.M) trimestral;

• Combinado: associação de estrogênio e progestogênio, para uso parenteral

(I.M) mensalmente.

DIU (dispositivo intrauterino):

• DIU de cobre TCu-380 está aprovado para 10 anos; e

• MLCu-375 → cinco anos.

Inserção do DIU – mulher menstruando regularmente durante a menstruarão

devido aos seguintes aspectos:

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Após o parto, o DIU deve ser inserido durante a permanência no hospital, se a

mulher já havia tomado essa decisão antecipadamente. O momento mais indicado

é logo após a expulsão de placenta, porém, pode ser inserido a qualquer momento

dentro de 48 horas após o parto. Passado este período deve-se aguardar, pelo me-

nos, 4 semanas.

Métodos anticoncepcionais no pós-parto. Avaliar:

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Métodos anticoncepção pós-parto:

LAM:

Introdução de métodos anticoncepção pós-parto:

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É contraindicado usar métodos comportamentais no pós parto – tabeli-

nha, muco cervical, entre outros. Só poderão ser usados após a regularização do

ciclo menstrual.

O anticoncepcional hormonal oral combinado e o injetável mensal não

devem ser utilizados em lactantes, pois interferem na qualidade e quantidade

do leite materno e podem afetar adversamente a saúde do bebê.

Contracepções de emergência:

Esquema Yuzpe: anticoncepcionais hormonais orais combinados (etinilestra-

diol 0,2 mg e levonorgestrel 1 mg), divididos em duas doses iguais, com intervalo

de 12 horas.

Pílula anticoncepcional de emergência (PAE): contém apenas levonorges-

trel. Comprimido 1,5 mg: dose única – comprimido de 0,75 mg: duas doses, inter-

valo de 12 horas.

Melhor método é o PAE, por ser mais eficaz e causar menos efeitos colaterais.

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Mecanismos de ação:

A pílula anticoncepcional de emergência não é abortiva, pois não interrompe

uma gravidez estabelecida:

• Tomar as pílulas de anticoncepção de emergência até, no máximo, cinco dias

(120 horas) após a relação sexual desprotegida;

• Quanto mais precoce → maior a proteção.

Finalizamos nosso resumo com os principais aspectos da nossa aula, siga com o

treinamento por meio das questões sem comentários e o gabarito.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de

Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva / Ministério da Saúde, Secretaria

de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 1. ed., 1. reimpr. – Bra-

sília: Ministério da Saúde, 2013. 300 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26).

Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_sexual_saude_

reprodutiva.pdf

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de

Saúde da Mulher. Assistência em Planejamento Familiar: Manual Técnico/Secreta-

ria de Políticas de Saúde, Área Técnica de Saúde da Mulher – 4aedição – Brasília:

Ministério da Saúde, 2002. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publica-

coes/0102assistencia1.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres /

Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília: Minis-

tério da Saúde, 2016. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/

publicacoes/protocolo_saude_mulher.pdf

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

1. (AOCP/EBSERH/2015) Em relação ao planejamento reprodutivo é correto

afirmar que

a) o termo planejamento reprodutivo é sinônimo de controle de natalidade.

b) o controle de natalidade baseia-se no respeito aos direitos sexuais e aos direitos

reprodutivos.

c) o planejamento reprodutivo implica imposições do governo sobre a vida repro-

dutiva de homens e mulheres.

d) o governo brasileiro pauta-se pelo respeito e garantia dos direitos sexuais e dos

direitos reprodutivos e, nesse sentido, coloca-se claramente a favor da política com

caráter controlista da natalidade.

e) os profissionais de saúde devem procurar compreender as expectativas das

pessoas no que diz respeito à reprodução e ajudá-las a concretizarem essas expec-

tativas, respeitando suas escolhas.

2. (FCC/TRT-3ª REGIÃO/2009) Com a progressiva antecipação do início da puber-

dade e o consequente decréscimo na idade da menarca, a capa- cidade reprodutiva

se instala mais cedo, com maior exposição à maternidade precoce, considerada

pela OMS como aquela que ocorre antes dos 20 anos. De acordo com a Política Na-

cional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, a gravidez na adolescência pode ser

efetivamente prevenida por meio de

a) planejamento familiar.

b) aumento do nível socioeconômico.

c) redução do número de parceiros.

d) incentivo ao trabalho.

e) aumento do grau de escolaridade.

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3. (FAUEL/CISMEPAR-PR/2016) O planejamento familiar é parte integrante do con-

junto de ações de atenção à mulher, ao homem ou ao casal, dentro de uma visão de

atendimento global e integral à saúde. O planejamento familiar é direito de todo ci-

dadão, observado o disposta Lei n. 9.263 de 12 de janeiro de 1996. De acordo com

esta lei, somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações:

a) Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de trinta anos de

idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos.

b) Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em

relatório escrito e assinado por dois médicos.

c) Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de trinta anos de

idade ou, pelo menos, com três filhos vivos.

d) Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório

escrito e assinado pelo médico e pelo cônjuge autorizando o procedimento cirúrgico.

4. (TRE-BA/CESPE/2017) Com capacidade civil plena, casado e sem filhos, Fran-

cisco buscou o serviço de saúde a fim de obter informações a respeito de planeja-

mento familiar.

Julgue os itens a seguir, acerca das informações que, de acordo com a legislação

que trata do assunto, devem ser repassadas a Francisco, quanto às condições para

que ele possa se submeter à esterilização.

I – É necessário manifestar por escrito sua vontade de realizar o procedimento.

II – É necessário apresentar consentimento expresso de sua esposa.

III – Para pessoas com menos de dois filhos, a idade mínima é de vinte e cinco anos.

Assinale a opção correta.

a) Apenas o item I está certo.

b) Apenas o item II está certo.

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c) Apenas o item III está certo.

d) Apenas os itens I e III estão certos.

e) Todos os itens estão certos.

5. (EBSERH/AOCP/2015) Logo após a ovulação, as células da granulosa, sob in-

fluência do LH, hipertrofiam-se acentuadamente e enchem a cavidade cística com

conteúdo hemorrágico, transformando-a em estrutura granulosa, tingida por um

pigmento amarelo denominado

a) Estrogênio.

b) Corpo Lúteo.

c) Progesterona.

d) Oócito.

e) Gonadotrofina Coriônica Humana.

6. (AMEOSC/PREFEITURA DE PALMA SOLA-SC/2016) Os métodos comportamen-

tais anticoncepcionais, também conhecidos como métodos de abstinência perió-

dica, ou métodos naturais, se baseiam em evitar as relações sexuais vaginais no

período fértil do ciclo. São exemplos de métodos comportamentais:

a) Método do Dispositivo Intrauterino ou Método do Espermicida.

b) Método do Calendário (tabelinha) ou Método da Temperatura corporal basal.

c) Método do Dispositivo Intrauterino ou Método do Muco Cervical.

d) Método do Muco Cervical ou Método do Espermicida.

7. (FUNCAB/FUNASG/2015) O diafragma é um método vaginal de anticoncepção

que consiste em um capuz macio de látex ou de silicone côncavo, com borda flexí-

vel, que recobre o colo uterino. Sobre o diafragma é correto afirmar:

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a) Apresenta tamanho único e se adéqua à parede vaginal de cada mulher.

b) A durabilidade é de aproximadamente dois a três meses, após esse período de-

verá ser lavado.

c) Pode ser usado durante a menstruação e ser retirado 30 minutos após a relação sexual.

d) Previne algumas DST e complicações por elas causadas, especialmente gonoco-

cos e clamídia.

e) Deve ser colocado um dia antes da relação sexual ou, no máximo, vinte horas antes.

8. (FCC/TCE-PI/2014/ADAPTADA) Interação medicamentosa é causa frequente de

internações hospitalares. O enfermeiro deve saber que a interação medicamentosa

entre contraceptivos e rifampicina aumenta o efeito do contraceptivo.

9. (FCC/TCE-PI/2014) Durante as ações educativas sobre planejamento familiar,

uma trabalhadora faz a seguinte pergunta: “Qual o momento indicado para a colo-

cação do DIU?”

A resposta correta do enfermeiro deverá ser:

a) preferencialmente, durante a menstruação.

b) obrigatoriamente, nos três primeiros dias após a menstruação.

c) obrigatoriamente, cinco dias antes do ciclo menstrual.

d) preferencialmente, na fase estrogênica, entre o 5º e o 14º dia de um ciclo

menstrual de 28 dias.

e) habitualmente, na fase de aumento do nível de progesterona, entre o 15º e o

20º dia do ciclo menstrual de 28 dias.

10. (PREFEITURA PARNAÍBA-PI/NUCEPE/UESPI/2016) A minipílula, que contém

apenas progestogênio, em baixa dosagem, pode ser utilizada pela mulher que es-

tar amamentando. O seu uso deve ser iniciado:

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a) após duas semanas do parto.

b) após três semanas do parto.

c) imediatamente após o parto.

d) após seis semanas do parto.

e) após quatro semanas do parto.

11. (IF-CE/2017) Sobre a anticoncepção na adolescência, é incorreto afirmar-se

que.

a) os anticoncepcionais hormonais combinados, compostos de estrogênio e pro-

gestogênio (anticoncepcionais orais combinados, injetável mensal, adesivo anti-

concepcional transdérmico e anel vaginal), não devem ser usados na adolescência,

pois, em geral, há várias restrições ao uso.

b) o diafragma é um ótimo método para adolescentes motivadas a usá-lo e bem

orientadas.

c) o DIU deve ser usado com cuidado e com acompanhamento rigoroso da me-

narca até 19 anos de idade, em jovens nulíparas. Há preocupações pelo risco de

expulsão e de infecções em mulheres muito jovens.

d) os métodos comportamentais (tabela, muco cervical, temperatura basal, entre

outros) são pouco recomendados para adolescentes.

e) deve ser estimulado o uso da camisinha masculina ou feminina em todas as re-

lações sexuais, por ser o único método que protege contra as DST/HIV/Aids.

12. (AOCP/EBSERH/2015) Sobre a Anticoncepção de Emergência, assinale a alter-

nativa correta.

a) Consiste na utilização de pílulas contendo apenas progestogênio depois de uma

relação sexual desprotegida, para evitar gravidez.

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b) Consiste na utilização de pílulas contendo apenas estrogênio depois de uma re-

lação sexual desprotegida, para evitar gravidez.

c) Pode ser usada de forma regular, substituindo outro método anticoncepcional

d) A pílula anticoncepcional de emergência – a pílula apenas de progestogênio (le-

vonorgestrel) – pode ser abortiva.

e) Não disponibilizar a anticoncepção de emergência fere os direitos sexuais e os

direitos reprodutivos das pessoas e a Lei federal n. 9.263, que regulamenta o pla-

nejamento familiar.

13. (FCC/TRT-24ª REGIÃO/2011) De acordo com o Programa de Saúde da Mulher,

o anticoncepcional de emergência

I – pode ser também denominado minipílula (norestradiona 0,35 mg).

II – deve ser aplicado por via intramuscular trimestralmente.

III – não substitui outros métodos contraceptivos.

IV – deve ter uso iniciado em até cinco dias, após relação sexual desprotegida.

É correto o que consta em

a) I, apenas.

b) I e III, apenas.

c) I, II, III e IV.

d) III e IV, apenas.

e) I, III e IV, apenas.

14. (FCC TRT-7ª REGIÃO/CE/2009) Planejamento familiar é o direito que toda pes-

soa tem à informação, à assistência especializada e ao acesso aos recursos que

permitam optar livre e conscientemente por ter ou não ter filhos. O número, o es-

paçamento entre eles e a escolha do método anticoncepcional mais adequado são

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opções que toda mulher deve ter, na escolha de forma livre e por meio da informa-

ção, sem discriminação, coerção ou violência. (MS)

Os métodos anticoncepcionais recomendados pelo Ministério da Saúde, nas ações

de educação em saúde e orientações no planejamento familiar são

a) métodos comportamentais: Billings, Tabela, Temperatura, exceto o método

Sintotérmico.

b) métodos de barreira: Camisinha masculina e feminina, Diafragma, exceto o uso

de Espermaticida.

c) anticoncepcionais hormonais: orais (pílula) e injetáveis, exceto o uso de dispo-

sitivo intrauterino (DIU).

d) métodos cirúrgicos: laqueadura e vasectomia utilizados para a esterilização

definitiva.

e) métodos químicos: esponja vaginal, ducha e irrigação intra-vaginal.

15. (IFRS/2014) A adolescente M.I.L. procura o enfermeiro no ambulatório do IFRS

para sanar dúvidas sobre métodos contraceptivos. Refere que há dois meses iniciou

atividade sexual e está usando, como método contraceptivo, a mesma pílula que

o ginecologista receitou para sua melhor amiga. Quer maiores orientações sobre o

método em questão e sobre como evitar a gravidez. Diante desta situação, qual a

orientação está INCORRETA:

a) Utilizar, junto com a anticoncepção oral, preservativo feminino e/ou incentivar

seu parceiro a usar preservativo masculino nas relações sexuais no intuito de pre-

venir doenças sexualmente transmissíveis (DST) e AIDS.

b) Sendo o anticoncepcional oral o método contraceptivo de escolha da ado-

lescente, referência–lá ao ginecologista para que o mesmo possa prescrever a

pílula mais indicada.

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c) Continuar tomando a pílula e, caso ocorram efeitos colaterais como aumento de

peso e náuseas, procurar o ginecologista.

d) Conversar sobre outros métodos contraceptivos, atividade sexual, cuidados com

a saúde em geral, buscando estabelecer vínculo com a adolescente.

e) Esclarecer dúvidas sobre como evitar uma gravidez indesejada.

16. (FCC/AL-MS/2016) Com relação aos métodos contraceptivos, é correto afirmar:

a) A laqueadura tubária em gestantes primíparas é realizada, prioritariamente, du-

rante o parto, pois trata-se de um método eficaz no controle da natalidade.

b) A vasectomia está contraindicada, por se tratar de um procedimento mais difícil

e inseguro, em relação à esterilização feminina.

c) A anticoncepção oral de emergência é recomendada como método regular de

uso diário, no caso de adolescentes que mantém relações sexuais desprotegidas.

d) A camisinha associada a outro método anticoncepcional fornece dupla proteção,

incluindo as doenças sexualmente transmissíveis.

e) O DIU é um método indicado para as adolescentes com mais de um parceiro que

não usam camisinha em toda relação sexual.

17. (FCC/TRT 3ª-REGIÃO/2015) Em um Programa de Saúde da Mulher, as orienta-

ções do Técnico de Enfermagem, quanto aos métodos contraceptivos incluem

a) abstenção de relações sexuais no período fértil, para maior eficácia no método

Ogino Knaus.

b) desconsiderar o uso do preservativo masculino ou feminino, quando associar o

método do muco cervical.

c) indicar a vasectomia e a ligadura de trompas, em homens e mulheres com ca-

pacidade civil plena, a partir de 18 anos de idade ou com pelo menos um filho vivo.

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d) usar a pílula anticoncepcional de emergência, em até 10 dias após a relação


sexual desprotegida.
e) considerar o diafragma como método eficiente, quando retirado da vagina, em
até 30 minutos após a relação sexual.

18. (CESPE/TRT 8ª-REGIÃO/2016) No que diz respeito à assistência de enferma-


gem aplicada à saúde sexual e reprodutiva da mulher, assinale a opção correta.
a) Para garantir maior proteção contra contracepção e doenças sexualmente trans-
missíveis, o casal deve utilizar simultaneamente preservativos masculino e feminino.
b) Cabe ao profissional de enfermagem instruir a paciente sob o correto uso do dia-
fragma como método anticoncepcional, orientando-a a respeito da possibilidade de
colocá-lo imediatamente antes das relações sexuais e de retirá-lo logo após o coito.
c) Por não apresentar interação farmacológica com os medicamentos antirretrovi-
rais, o método levonorgestrel (da AE) é indicado para as mulheres vítimas de es-
tupro que pretendam utilizar o método de anticoncepção de emergência (AE) para
evitar a gravidez e os antirretrovirais para a profilaxia da infecção pelo HIV.
d) A mulher que utiliza o preservativo feminino deve ser orientada a colocá-lo pelo
menos doze horas antes das relações sexuais, para a prevenção completa contra
todas as doenças sexualmente transmissíveis, como HIV/AIDS e vírus do condilo-
ma genital (HPV).
e) Para se evitar gravidez indesejada, o método Yuzpe de AE é o de uso mais in-
dicado em um período de até setenta e duas horas após a relação sexual, em caso
de atraso menstrual.

19. (FCC/MPU/2007) Uma mulher de 43 anos, fumante, diabética e com hiperten-

são arterial procura o serviço de planejamento familiar para ser ajudada na escolha

do método anticoncepcional. Nesta situação clínica, contraindica-se

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a) o método do muco cervical.

b) o método da determinação do período fértil.

c) a colocação do diafragma.

d) a colocação do DIU.

e) o uso da pílula combinada de estrogênio e progesterona.

20. (FCC-TRT 5ª REGIÃO/2013) Um enfermeiro orienta um grupo de mulheres

sobre métodos contraceptivos, anticoncepção de emergência (AE) e prevenção de

Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)/HIV. Durante as orientações, surgem

muitas dúvidas sobre a AE, para as quais o enfermeiro esclarece que

a) o mecanismo de ação principal da AE é invariável, dependendo, minimamente,

do momento do ciclo menstrual em que a mesma é administrada.

b) a AE é considerada um método adicional de proteção para as DST/HIV.

c) o conceito de fecundação é sinônimo de gravidez, pois a fecundação ocorre ime-

diatamente após a relação sexual.

d) a AE tem como meta principal atuar após a fecundação, impedindo a implanta-

ção do embrião.

e) a segurança da AE, para a mulher, é explicada, dentre outros, pela dose hormo-

nal administrada.

21. (CESPE/TJ-AL/2012) Assinale a opção correta acerca da saúde reprodutiva e

sexual humana.

a) Os locais mais adequados para um homem portar uma camisinha masculina são

a carteira ou o bolso.

b) O diafragma pode ser retirado transcorridas cinco horas da última relação sexu-

al mantida pela mulher, tempo necessário para que os espermatozoides que tinham

permanecido na vagina morram.

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c) A ligadura de trompas e a vasectomia voluntárias podem ser feitas, respectiva-

mente, em mulheres e homens acima de trinta e cinco anos de idade, com capaci-

dade civil plena e, pelo menos, um filho vivo, desde que obedecido prazo mínimo

de quarenta dias contados desde a manifestação da vontade do(a) paciente.

d) As pílulas combinadas podem ser utilizadas no período de amamentação.

e) O conceito de saúde reprodutiva envolve a capacidade de a pessoa desfrutar da

vida sexual saudável e a liberdade de ter ou não filhos, quantos e quando quiser.

22. (CESPE/MPU/2013) Acerca de saúde reprodutiva da mulher, julgue o item seguinte.

Uma mulher que utiliza o anticoncepcional oral como método de contracepção deve

ser orientada, caso se esqueça de tomar uma pílula, a tomá-la assim que se lem-

brar de fazê-lo e a continuar o uso do anticoncepcional como de costume.

23. (CESPE/MPU/2010) Considerando os métodos de planejamento familiar, tanto

os voltados para a concepção de filhos quanto os voltados para a prevenção da

gravidez, julgue os próximos itens.

A reprodução assistida não se inclui na programação de planejamento familiar pro-

posta pelo Ministério da Saúde.

24. (CESPE/TJ-RO/2012) No que se refere a anticoncepção de emergência (AE),

assinale a opção correta.

a) O método de Yuzpe, que utiliza anticonceptivos hormonais combinados, é o

mais indicado como AE.

b) O enfermeiro que prescrever AE estará sujeito às sanções previstas no código

de ética da categoria.

c) É cientificamente comprovado que a utilização desse método pode resultar em aborto.

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d) Há contraindicações para o uso de AE em adolescentes, devido aos aspectos

de maturidade do útero nessa faixa etária, o que restringe a sua prescrição a

essa população.

e) O prazo para início da AE pode ser ampliado até o quinto dia após relação se-

xual, não devendo, portanto, ser limitado ao período de 72 horas após a relação.

25. (CESPE/MPU/2010) Considerando os métodos de planejamento familiar, tanto

os voltados para a concepção de filhos quanto os voltados para a prevenção da

gravidez, julgue os próximos itens.

Segundo dados recentes publicados pelo Ministério da Saúde, o dispositivo intrau-

terino (DIU) não provoca aborto, porque atua antes da fecundação do óvulo, inati-

vando ou matando os espermatozoides.

26. (CESPE/MPU/2010) Considerando os métodos de planejamento familiar, tanto

os voltados para a concepção de filhos quanto os voltados para a prevenção da

gravidez, julgue os próximos itens.

Entre os efeitos colaterais da injeção hormonal como método contraceptivo, in-

cluem-se: enjoo, vômitos, sangramento ou marca de sangue entre menstruações,

ausência de menstruação, aumento de peso, dor de cabeça leve, dor nas mamas,

tonteira e mudança de humor.

27. (CESPE/MPU/2010) Considerando os métodos de planejamento familiar, tanto

os voltados para a concepção de filhos quanto os voltados para a prevenção da

gravidez, julgue os próximos itens.

Usada como método contraceptivo masculino, a vasectomia é pouco frequente na

população porque requer internação do paciente por 24 horas e afastamento das

atividades laborais durante quatro dias.

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GABARITO

1. e 25. C

2. a 26. C

3. b 27. E

4. e

5. b

6. b

7. d

8. E

9. a

10. d

11. a

12. e

13. d

14. d

15. c

16. d

17. a

18. c

19. e

20. e

21. e

22. C

23. E

24. e

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