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Sistematização dos assuntos dos fóruns

Referente ao fórum n. 01, começamos diferenciando governabilidade e


governança. A primeira seria uma espécie de equilíbrio entre as esferas que integram o
Estado, suas instituições, órgãos, partidos, etc. Tal equilíbrio, somado ao apoio político
do governo no congresso, ao atendimento das demandas sociais e à manutenção das
boas relações entre os grupos sociais organizados, garantiria a manutenção mais ou
menos equilibrada de um governo e um cenário capaz de possibilitar o exercício do
poder estatal sem maiores problemas.

Já a chamada governança ultrapassaria a dimensão puramente estatal e


englobaria não apenas a intervenção/resposta do Estado às demandas sociais e como
seriam mantidas as relações governamentais necessárias para tanto, como também
acrescentaria ao Estado um "papel de coordenador dos diversos esforços – públicos e
privados – para produzir benefícios coletivos" (COELHO, p. 19). Atuaria o Estado
como um coordenador-gestor, fazendo uso de estratégias e técnicas interacionais e
gerenciais com vários agentes, entre eles os não governamentais, para alcançar
resultados de interesse público (COELHO, p. 19). A governança, portanto, por ser uma
noção de atuação ampliada, parece refletir melhor a realidade da maioria dos Estados
atuais (já que adotam o neoliberalismo), que necessitam, a todo o momento, do “apoio”
dos agentes privados para fazer cumprir os interesses da coletividade – muitas vezes
reduzindo ao interesse privado, inclusive, atividades estatais essenciais como educação
e saúde, por exemplo.

Após, ao comentar a frase de Margaret Thatcher, refletimos sobre o pensamento


liberal. Thatcher colocava o mercado em “substituição” à sociedade, afirmando que
importaria mais o individual (baseado na propriedade privada e na liberdade) do que o
interesse coletivo (sociedade) que seria, para ela, algo inexistente. Segundo esse
pensamento, o Estado deveria o máximo possível abster-se de intervir na vida privada
do cidadão e deixar de lado o bem-estar coletivo (ou a “vontade coletiva”) e priorizar,
isso sim, o mercado e as relações que nele ocorrem. Seria o mercado um sistema
formado pelos indivíduos com fins de realizar trocas das quais participariam “agentes e
instituições interessados em vender ou comprar um bem ou prestar ou receber um
serviço” (COELHO, p. 20).

Ao negligenciar o coletivo (e, por consequência, as camadas menos favorecidas


da população), focando na questão das liberdades individuais, esqueceu-se Thatcher que
seu discurso – liberal e, por consequência, o neoliberal – tende a ser falso, como bem
leciona Bresser Pereira. A exemplo disso, podemos citar que, tanto no Brasil como nos
países desenvolvidos e em desenvolvimento, “a maioria dos neoliberais é de
empresários – e seus intelectuais orgânicos – cujas atividades foram ou ainda estão
sendo fortemente subsidiadas pelo Estado” (BRESSER, p. 119). Dessa forma, pela
lógica, não seria possível defender um Estado mínimo sendo que esse mesmo ente
preocupa-se mais com a classe empresarial (que deveria ser “livre” e “independente”
segundo sua própria ideologia) do que com a classe trabalhadora. Tomando como
exemplo o caso brasileiro, são os próprios empresários que mais se beneficiam da
intervenção estatal na economia, apesar de criticarem fortemente tal intervenção.
Podemos citar os casos de isenções fiscais, subsídios, financiamentos, redução de
impostos para aumentar o consumo (IPI, imposto de importação, etc), tudo voltado ao
favorecimento das grandes empresas.

Nesse ponto da matéria se insere a questão discutida no fórum n. 03, relativa às


atribuições do “Estado mínimo liberal”: não deveria o ente intervir na liberdade dos
indivíduos devendo respeitar o “princípio da independência (ou autodependência) dos
indivíduos em uma sociedade livre” (COELHO, p. 74). Não seriam, então, os
indivíduos submetidos ao poder de qualquer outra pessoa, mas igualmente submetidos à
lei, sendo livres e independentes. Nessa concepção, caberia ao Estado apenas a
realização do que “fosse estritamente necessário para garantir a liberdade e igualdade
dos cidadãos, ficando todas as demais dimensões da vida social a cabo da regulação do
mercado” (COELHO, p. 75).

Como um ideal contemporâneo à ideia puramente liberal, estudamos, no fórum


02, as concepções neoliberais de mercado (base onde se realizaria o desenvolvimento do
Estado e da sociedade, devendo ser regulado naturalmente), Estado (intervindo cada vez
menos na economia e em áreas que não necessitariam de regulação, sendo forte no
sentido de diminuir o poder dos sindicatos, controlar o dinheiro e manter uma disciplina
orçamentária com pouquíssimos investimentos em bem-estar social – ANDERSON, p.
2), sociedade (que deveria ser individualista e competitiva, sendo que cada
indivíduo/agente seria responsável pelo seu desenvolvimento social e econômico) e
governo (que deveria manter uma estabilidade monetária como valor máximo,
controlando o dinheiro e deixando de investir em bem-estar social e de intervir na
economia).

Após aprendermos sobre a ideia de “Estado mínimo”, estudamos (ainda no


fórum n. 01) as formas de intervenção estatal e sua consequência na industrialização dos
Estados. Relacionando tais conceitos, pôde-se perceber que a intervenção estatal “em
países atrasados é uma condição necessária para os estágios iniciais da industrialização”
(BRESSER, p. 119). Ocorreu aí o que chamamos de industrialização retardatária
(Estado criando uma “poupança forçada” e investindo-a de forma direta ou indireta por
meio de repasses a empresas), que ocorreu em países um pouco mais atrasados. Já com
relação aos países em desenvolvimento foi um pouco diferente. A intervenção do
Estado ocorreu de forma a promover e “apoiar a acumulação privada de capital”, sendo
“o mecanismo básico de acumulação primitiva”, como no caso do Brasil (instalação de
empresas estrangeiras e multinacionais, por exemplo) (BRESSER, p. 119). Mais uma
vez se pôde perceber que a ideia e “Estado mínimo” seria falsa, visto que, para que se
possa obter um nível mínimo de industrialização faz-se necessária a intervenção estatal
em alguma medida.
Juntamente com essa discussão passou-se à compreensão da formação do ente
“Estado” e do papel do chamado “contrato social”. Para os decisivos autores que
contribuíram para a formação do pensamento liberal (Thomas Hobbes, John Locke,
Charles Louis de Secondat, barão de Montesquieu e Jean-Jacques Rousseau), “a vida
em sociedade não é o ambiente natural do homem, mas um artifício fundado em um
contrato”, denominado contrato social. Seria este um contrato fundante da sociedade
civil, “elaborado” após o estado de natureza em que as relações humanas teriam sido
regidas apenas pelo chamado direito natural (COELHO, p. 29-30).

Apesar da interessante discussão gerada a partir da ideia de um estado de


natureza (o qual sempre busquei entender e me aprofundar no assunto), tal estado
anterior ao estado civil “não encontra qualquer comprovação histórica”, pois, como
referimos ao responder as questões propostas na disciplina, “a Arqueologia e a
Antropologia nunca apresentaram qualquer indício de que o homem tenha, em algum
momento, vivido isolado, e não em grupos. Tampouco há prova da existência de um
estado de guerra generalizado anterior à formação do Estado, nem de pacto fundador da
união política” (COELHO, p. 33). Tal circunstância, porém, não constrangeu os
filósofos jusnaturalistas devido ao seu “método de trabalho (...) inteiramente racional e
dedutivo, dispensando comprovações empíricas” (COELHO, p. 34), mantendo-se hígida
a teoria que expõe o estado de natureza.

Como começamos a falar sobre o jusnaturalismo (que buscava “encontrar a fonte


original do poder político aplicável a toda a humanidade, independentemente das
circunstâncias temporais e dos costumes dos diferentes povos” – COELHO, p. 34), veio
ao debate a criação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1879), que
buscava aplicar um caráter humanista universal para os direitos dos indivíduos. Mais
tarde, em 1948, com inspiração em tal Declaração, foi elaborada na Assembleia Geral
das Nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (COELHO, p. 35).
Buscamos relacionar, portanto, esse documento com a filosofia jusnaturalista. A relação
existente repousaria (conforme leciona COELHO) na crença de um “radical
humanismo” associado a um “universalismo intrínseco” dos valores liberais (direito
natural à vida, à propriedade, à liberdade, etc), inerentes, inatos e compartilhados por
todo o ser humano. O jusnaturalismo, porém, encontraria um ideal oposto, chamado
juspositivismo (que traduz o pensamento de que somente haveria direitos a partir das
regras e normas postas oficialmente pelo Estado em contrariedade àqueles direitos
oriundos de valores inatos ao homem).

A partir da compreensão da origem dos direitos e das discussões acerca da


liberdade e da individualidade, passamos a criticar a ideia de “igualdade formal” como
sendo uma ficção liberal. Isso porque a “igualdade de todos perante a lei” não
corresponde à realidade factual (materialmente, há desigualdade entre as pessoas). A
ordem dominante em uma sociedade, portanto, não trata de forma alguma de liberdade e
igualdade entre as pessoas (a não ser pelo aspecto formal), e, isto sim, de uma ordem
subordinada àquela imposta pela classe dominante. Em uma sociedade capitalista,
“existiria de fato uma ordem burguesa, ou seja, que atenderia, antes de tudo, aos
interesses econômicos da burguesia, assegurando o seu lugar de classe dominante na
sociedade”. (COELHO, p. 42). Notadamente pelas diferenças existentes entre classes
(burguesa e trabalhadora, senhor e escravo, proprietário e não proprietário, etc) não há
como se conceber uma igualdade material universal e intrínseca a todo o indivíduo,
como gostariam de fazer crer os liberais.

Nessa linha de raciocínio (sobre as desigualdades), iniciamos os estudos de


Marx. Ocorreria a “coisificação” dos homens a partir do momento em que se veem
“destituídos de todas as posses”, sendo que “aos proletários só restaria vender a sua
força de trabalho à burguesia para sobreviver, não havendo, portanto, verdadeiramente
liberdade e escolha para aqueles que nada possuíam” (COELHO, p. 42). Segundo Marx
citado por COELHO (p. 42), “ao transformar todos os fatores de produção em
mercadoria – a terra, o capital (dinheiro, fábricas, máquinas e equipamentos) e a força
de trabalho – a serem livremente trocadas no mercado, o capitalismo transformaria as
relações sociais subjacentes a essas trocas – isto é, as relações de produção, que são
relações essencialmente humanas – em relações entre coisas (mercadorias), em fetiche”.

É nesse sentido que o homem e as relações humanas são “coisificados”,


notadamente quando passam a atuar (ou, porque não, deixar de atuar), coercitivamente
ou não, levados pela dominância da maioria, dentro de uma lógica de mercado. Mais
uma vez vemos como é falacioso o pensamento liberal, tanto no que diz respeito à
(des)necessidade de intervenção estatal na economia como no que se refere à “igualdade
de todos perante a lei”.

Seguindo esse pensamento tentamos definir ideologia. A partir da leitura do


texto de COELHO (p. 42), e segundo nos leciona Marx, ideologia seria como uma visão
de mundo. No caso de Marx, seria chamada de ideologia a “visão de mundo, dominante
nas sociedades liberais do século XIX e dominada pelo fetichismo da mercadoria (...)”.
Segundo Marx, a ideologia dominante em uma determinada sociedade seria também a
ideologia da sua classe dominante. (COELHO, p. 42). Seria a representação que os
homens teriam da realidade. Como exemplo, temos que “nas sociedades capitalistas a
ideologia dominante [seria] a burguesa, isto é, aquela que correspondia à visão que os
burgueses tinham da sociedade como um todo a partir do ponto de vista que tinham
devido à sua inserção econômica na sociedade e seu interesse de classe”. (COELHO, p.
42-43).

Efetivamente Marx estava certo. Não há como conceber uma ideologia que não
seja a da classe dominante numa sociedade. A partir da leitura dos demais textos da
disciplina, pôde-se perceber, ainda, que o próprio Estado teria papel fundamental na
manutenção e reprodução dessa ideologia (na maioria das vezes a ideologia capitalista),
isso porque age como um aliado a esse sistema, sendo um ator essencial “para garantir
as [suas] condições de acumulação e legitimidade” (COELHO, p. 58). No mesmo
sentido nos ensina PRZEWORKSI quando trouxe as ameaças contra a manutenção,
acumulação, legitimidade e crescimento do sistema capitalista por si próprio
(comentadas uma a uma no fórum, explicando a participação do Estado para a
continuidade do sistema capitalista).

Além de comentar as ameaças trazidas por PRZEWORSKI, iniciamos o fórum


n. 02 também comentando “a primeira grande cisão no seio do movimento operário e
socialista internacional”, que dividiu o movimento entre aqueles que decidiriam
participar do jogo político-eleitoral e aceitar suas regras (fundando os partidos sociais-
democratas) e aqueles que manteriam seus ideais revolucionários (fundando os partidos
comunistas). Nesse sentido, “na Europa Ocidental, capitalista e democrática do pós-
guerra, os pensadores marxistas não ligados aos partidos comunistas dos seus países
acabariam logo deixando de lado a questão da revolução e do Estado socialista para
refletir sobre o papel do Estado nas sociedades capitalistas. Assim, a discussão sobre as
relações entre Estado e mercado voltaria com força no campo do marxismo.” COELHO
(p. 58). Dessa forma surge a social-democracia, movimento “capitaneado” pelos
seguidores de Marx interessados a participar do jogo político-eleitoral, deixando de lado
os ideais revolucionários com fins de chegar ao poder pelas regras do jogo estabelecidas
em uma democracia.

Ainda no fórum n. 02 estudamos a nova complexidade da estrutura e cadeia


produtiva pós-segunda revolução industrial. Houve criação de novas atividades e postos
de trabalho, profissionalização e especialização do trabalho, o que dificultaria a visão
dicotômica operário-burguês. (COELHO, p. 54-55). Prestes Motta nos trouxe a ideia de
uma nova classe social capitalista (ou que se utiliza do capitalismo): a tecnoburocracia,
que seria entendida como “a classe dos gestores”, daqueles que detém o poder técnico
(conhecimento das técnicas organizacionais e de produção em sentido amplo). Assim,
os tecnoburocratas aliariam-se ao capitalismo e dele tirariam proveito visando seus
próprios interesses e privilégios.

Nesse ponto identificamos o campo de existência da tecnoburocracia na medida


em que o Estado começou a coordenar as “diversas unidades econômicas [antes
isoladamente consideradas] num processo integrado”. (PRESTES MOTTA p. 10). Esse
campo seria denominado pelo autor como Estado amplo: aquele que ultrapassa os
limites do restrito, sendo visto como “o aparelho de poder das classes dominantes”
(PRESTES MOTTA p. 10), constituído por “todos os mecanismos que, no interior das
unidades econômicas, garantem às classes dominantes a extorsão da mais-valia”,
incluindo a relação do Estado com os agentes privados. Tal noção vem em contraponto
ao chamado Estado restrito: pensado em uma “forma única, geralmente como poder
legislativo, executivo e judiciário (...), que foi a instituição responsável pela
coordenação ou ainda pela articulação das diversas unidades econômicas em épocas em
que elas ainda podiam ser tidas como relativamente isoladas.” (PRESTES MOTTA p.
10).

Nesse ponto, dessa vez no fórum n. 03, estudamos a noção de “Estado


ampliado”, que, para além do “Estado restrito”, segundo GRAMSCI (citado por
VIOLIN, p. 3, disponível em: http://revistas.ufpr.br/cejur/article/view/14846/9966),
seria a junção de duas searas: a sociedade política (“conjunto dos mecanismos através
dos quais a classe dominante detém o monopólio legal da repressão e da violência e que
se identifica com os aparelhos coercitivos ou repressivos de Estado, controlados pelas
burocracias”) e a sociedade civil (“organizações responsáveis pela elaboração e/ou
difusão das ideologias, compreendendo as escolas, as igrejas, os partidos políticos, os
sindicatos, as organizações profissionais, os meios de comunicação etc”). O ente seria
“expandido para além de sua definição normativa ou do [seu] núcleo governamental-
administrativo”, pois existiriam “práticas sociais constituídas, reguladas, talhadas,
ensejadas, operacionalizadas ou controladas pelo Estado (...) ainda que sejam efetivadas
por indivíduos, grupos e classes.” (MASCARO, p. 69).

Ainda analisando o Estado e sua relação com os entes privados (agora no fórum
n. 02), identificamos duas noções do que traduziria o atual “status” da democracia: a) a
concepção de democracia de Schumpeter, que seria “um sistema de competição entre
elites que disputam o voto popular com o objetivo de exercer as funções de governo, e
de seleção dos governantes entre as elites por via eleitoral” (COELHO, p. 63),
desprezando-a como sistema deliberativo e de construção coletiva; e b) a concepção de
democracia de Dahl, que a vê como um “sistema ideal” mais ligado à concepção
clássica de democracia (poder igualmente distribuído e exercido pelo povo), preferindo
definir o sistema atual com uma “poliarquia” (exercício do poder na sociedade feito de
forma pluralista, isto é, distribuído na mão de várias pessoas (lideranças). Nesse ponto
não há como negar que vivemos (no Brasil) uma democracia parecida com o que o autor
chamou de poliarquia, eis que somos obrigado a lidar com a desigualdade material da
população, que favorece a chegada ao poder de líderes das elites brasileiras, não tendo o
povo poder e organização suficientes (em razão da opressão das elites) para reverter tal
quadro.

Como um importante instrumento do povo, sob o regime democrático, temos o


sufrágio. No fórum n. 03 percebemos que, para os pensadores liberais, seria perigoso
estender o direito de voto para a maioria dos trabalhadores, visto que, conforme expõe
MILL (citado por COELHO, p. 78), haveria “baixo nível de inteligência política” e alto
risco de ser criada “uma legislação de classe”, que favorecesse os trabalhadores. Dessa
forma, os Estado liberais contavam com muitas “restrições ao acesso das classes
populares à participação eleitoral até o final do século XIX, por meio de mecanismos
como o voto censitário [baseado na renda] (...) e o voto plural [baseado em maior peso
dos eleitores com melhor educação]” (COELHO, p. 78). No pensamento de Marx, como
já referido, a ideologia dominante seria a da burguesia. Por tal razão é que os interesses
liberais (burgueses) tentavam restringir o acesso da classe trabalhadora ao jogo político,
pois havia o risco de inverter-se a ordem vigente.

Entretanto, o até então dominante pensamento liberal foi impactado pela grande
crise de 1929, visto que não se poderia mais crer que o mercado seria completamente
autorregulável e que não necessitaria de intervenção estatal. Na materialização desse
pensamento foi que ocorreu a quebra da bolsa de New York devido à busca incessante
por lucros de muitos grupos industriais e financeiros nos EUA. Somente foi possível
superar a grande crise do capitalismo por meio do chamado “new deal”, um pacote de
medidas intervencionistas do Estado americano na economia.

O new deal baseou-se no pensamento keynesiano, visto que, ao contrário do


fracassado pensamento liberal, fazia-se necessária a regulação econômica por parte do
Estado para a garantia de um mínimo bem-estar coletivo e econômico e, principalmente,
para a geração de empregos à época. Mais uma vez vemos o fracasso do pensamento
liberal. Somente com a implementação do new deal é que “Roosevelt colocou o Estado
americano, a partir da sua posse em 1932, na condição de promotor do desenvolvimento
econômico nacional e do bem-estar social.” (COELHO, p. 89). Esse foi o último tema
discutido no fórum n. 03, com o qual se encerra este pequeno balanço crítico dos pontos
mais importantes estudados na disciplina.

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