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(A peça começa com Napoleão e Josefina sentados em seu trono, a frente dele um tapete
vermelho grande, que passa por entre os espectadores franceses, que leva até a entrada do
local de sua coroação. Na porta deste respectivo local encontra-se o Papa com duas coroas
na mão. Tudo isso sob som do hino francês.).
(O Hino para.).
(Os figurantes ali presentes faz pequenos ruídos típicos de públicos desse tipo de evento)
Napoleão [em tom relativamente baixo] – Josefina, hoje eu entrarei para a história.
Napoleão – Hoje começará a história daquele que se tornará o maior governante de todos os
tempos!
(Josefina faz uma expressão de dúvida e medo, mas logo sua atenção se volta ao papa, que
entra no recinto.).
(Logo a após esta fala todos que participam da peça se calam e ficam estáticos, e assim
entra o locutor, de terno.).
(Os atores continuam normalmente, como se não tivessem parado por alguns instantes)
(O papa caminha, lentamente, seguido pro seus cardeais, que carregam as coroas).
Napoleão – Silêncio povo Francês! O papa aqui presente, representando a Santa Igreja
Católica, a qual ele representa, quer nos dar um comunicado, comunicado que nos fará uma
nação de verdade e com as bênçãos de Deus.
(Em seguida Napoleão vai pedir a benção ao papa, Josefina faz o mesmo).
Papa – Eu, papa Pio VII, venho hoje aqui coroar Napoleão Bonaparte como novo
imperador da França!
(Logo a após esta fala todos que participam da peça se calam e ficam estáticos, e assim
entra o locutor).
Locutor – É senhores espectadores, Napoleão estava ali pronto para surpreender a todos, até
mesmo o papa. Mas uma coisa é curiosa neste momento da vida de Napoleão. Por que os
senhores acham que Napoleão se clamou o título de Imperador? Por que não simplesmente
Rei?
Locutor – Essa resposta é muito simples caros espectadores. Rei reina um reino, um país
apenas. O Imperador governa um império, vários países. Se denominando Imperador da
França, Napoleão não só deteria um título hereditário, mas também daria o seguinte recado
ao mundo : “Eu quero dominá-los”.
(Os atores continuam normalmente, como se não tivessem parado por alguns instantes)
(A Fala do papa é cortada pelo ato de Napoleão, que tira a coroa de sua mão)
(Logo a após esta fala todos que participam da peça se calam e ficam estáticos, e assim
entra o locutor, de terno.).
(Em seguida o locutor acha uma das figurantes da platéia e para ao lado dela, gesticulando
junto com sua fala)
Locutor – Vejam esta aqui senhores, pulando demais! A Julgar por suas vestes não é
burguesa. Plebéia de fato!
Locutor – E este outro aqui, tem cara de quem puxa o saco do Rei, deve ser um
girondinozinho qualquer!
Locutor – Mas voltando ao Napoleão, vejam como ele está prestes a marcar uma frase na
história!
(Os atores continuam normalmente, como se não tivessem parado por alguns instantes)
(Logo a após esta fala todos que participam da peça se calam e ficam estáticos, e assim
entra o locutor, de terno.).
(Os atores continuam normalmente, como se não tivessem parado por alguns instantes)
Locutor – E assim, Napoleão falou a Frase que o tornava o ser mais popular da França, a
pessoa com mais carisma e persuasão. Napoleão agora é imperador, que alto coroou-se, e
que tem uma nação ao seus pés. E apesar de ter encarado o uma mulher muito mais velha
que ele para não ir para a guilhotina, ele se tornou o homem mais poderoso do mundo
naquele momento.