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Francisco Emanoel Silva Morás

Redação de Conclusão de Curso


Curso : Energia Solar

I. Introdução

A necessidade crescente de Energia no Brasil requer investimentos


públicos e privados que deveriam ser canalizados às fontes renováveis, e não às
poluentes – como as Usinas Termelétricas a carvão, nem às que trazem risco de
acidentes – como
as Nucleares; nosso potencial hidroelétrico já está quase totalmente explorado, além
do prejuízo ambiental e antrópico do desmatamento/desapropriação que estas usinas
requerem para seus lagos, não justificáveis, no atual quadro ambiental - aquecimento
global, nossa escassez de água.
Neste triste cenário desponta a Energia Solar, alternativa moderna, inteligente e
responsável, junto à Eólica, como solução à longo prazo.

II. Desenvolvimento

Historicamente, os investimentos em energia tem sido equivocados, tendo em


vista os interesses nacionais a longo prazo. Tecnologias obsoletas, falta de análises
técnicas/políticas coerentes – apesar de termos grandes cientistas, universidades -
falta de fiscalização das empresas do setor, têm resultado em atrasos e prejuízos ao
país, que culminaram no ainda recente “apagão”, e no atual “tarifaço”, em que temos
de arcar com a decisão infeliz pelas poluidoras Termelétricas. Apenas as poucas
Usinas Eólicas se salvam, neste mar de “leilões de energia” que se seguiram às
temerárias privatizações no setor elétrico, e as ainda incipientes intenções de
investimento e experiências com a energia solar.
Apenas na Energia Termosolar – usada para aquecimento de água, para uso
doméstico ou empresarial - ainda pouco disseminado, devido ao custo e a pouca
informação, tivemos certo avanço, nas quatro últimas décadas. A Energia
Fotovoltaica ainda quase não faz parte de nossa matriz energética, apesar do esforço
de algumas universidades e organizações ambientalistas, como o Greenpeace.
A Energia Fotovoltaica é um trinfo recente da tecnologia dos semicondutores, e
tem sido objeto de diversas pesquisas de materiais, otimizando sua eficiência –
atualmente em torno de 14% - baixa, se comparada à tecnologia Termosolar citada
acima, mas suficiente, se combinada com esta, para abastecimentos domicilares e
comerciais, principalmente em regiões de alta insolação, o que ocorre durante grande
parte do ano em quase todo o Brasil, exceto no Sul. Comparado à Alemanha, país
lider em E. Fotovoltaica, temos mais que o dobro da radiação solar média, mas aqui
ela ainda não decolou...
A causa de nosso atraso - como em tantos setores estratégicos – se deve à
perniciosa combinação de excessiva carga tributária, burocratas sem formação
técnica adequada, falta de linha de financiamento viáveis, que geram a dificuldade
em implantar linhas de produção de todos os componentes - principalmente as Placas
Fotovoltaicas .
Felizmente, apesar de tudo, têm surgido várias empresas integradoras, fornecen-
do projeto, materiais e montagem dos sistema, em 2 tipos: isolado, com baterias, ou
interligado à rede elétrica. O primeiro se aplica mais a locais remotos, onde a rede
elétrica não chega – como parte da região Norte; o segundo é mais interessante, pois
permite economizar nas ( pesadas ) contas de energia, ao requisitar da rede pública
apenas o que não foi gerado pelas placas, em dias nublados ou à noite. Mas este
sistema requer medidores de energia inteligentes, e um contrato de autoprodução de
energia – que, no Brasil, ainda requer desoneração do ICMS da energia gerada –
burocracia...Na realidade, apenas consumidores residenciais das classes A e B e
algumas empresas tem investido nestes modernos sistemas, pelo custo ainda elevado.
Podemos comemorar um avanço tímido nos leilões de energia, que agora tem
contratos de Usinas Fotovoltaicas em implementação, e novas fábricas de painéis
fotovoltaicos sendo construídas aqui.

III. Conclusão

Ainda falta percorrer um longo caminho para o Brasil se tornar a Potência em


Energia solar que pode ser, beneficiando o povo, a natureza local e o clima mundial,
ao reverter a poluição e destruição ambiental que quase todas as demais fontes de
energia trazem. Bastam inteligência, ousadia das lideranças e menos “sanha
arrecadatória” dos governos, copiando o que deu certo nos EUA, Alemanha, Japão e
até na Índia, em termos de legislação e incentivo a esta magistral saída para a crise
de energia que o desenvolvimento criou, junto à melhora de qualidade de vida.

Sorocaba, agosto de 2015.

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