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29/11/2018 Ação de exoneração de alimentos - Novo CPC - Petição | Modelo Inicial

AO JUÍZO DA VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE .

, , , inscrito no CPF sob nº , , residente e

domiciliado na , , , , , vem à presença de

Vossa Excelência, propor

AÇÃO DE REVISÃO/EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS C/C PEDIDO LIMINAR

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em face de , representada por , , , residente e domiciliada

na na cidade de , pelos fatos e motivos que passa a expor.

DOS FATOS

Nos autos do processo nº , restou acordado que o Requerente pagaria aos Requerido, a título de

prestação alimentícia, o equivalente a , até o dia 05 de cada mês, a ser depositado na conta corrente em nome da

Genitora.

O acordo foi homologado em , conforme sentença em anexo, todavia, faz-se necessário o presente

pedido de exoneração de alimentos pelos fundamentos jurídicos a seguir.

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DA INCAPACIDADE - ALTERAÇÃO DO PODER AQUISITIVO DO AUTOR

O Código Civil, em seus arts. 1.699 e 1.708, estabelece um marco fático limitador do dever de garantir alimento
pelo Requerido. Este dever cessar imediatamente à ausência de condição financeira do alimentante ou de quem os recebe:

Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de
quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou
majoração do encargo.

O Requerente teve drástica redução de seus vencimentos pois em , conforme

comprovante que junta em anexo.

Tal situação, além de não conseguir adimplir regularmente com os valores fixados, tem impactado na sua própria
subsistência. Dessa forma, até que consiga , requer a exoneração dos valores estabelecidos a título de alimentos

para .

Afinal, diante a total incapacidade do Alimentante, torna-se inexigível a manutenção dos valores pactuados,
conforme precedentes sobre o tema:

PROCESSO CIVIL. DIREITO DE FAMÍLIA. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS.


PRISÃO CIVIL. ALIMENTANTE. PROBLEMAS DE SAÚDE. PARCELAMENTO DO DÉBITO. DECISÃO

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AGRAVADA MANTIDA. 1. A prisão por dívida alimentar prevista no art. 5º, LXVII, da Constituição Federal e
no art. 733 do Código de Processo Civil é medida a ser adotada apenas quando o devedor tem condições de
pagar os alimentos devidos. 2. Evidenciado o alimentante não tem condições plenas de saúde para
trabalhar e capacidade financeira deficitária, mostra-se razoável o parcelamento do débito
alimentar. 3. Agravo de Instrumento conhecido, mas não provido. Unânime. (TJDFT, Acórdão n.1073635,
07077721120178070000, Relator(a): FÁTIMA RAFAEL, 3ª Turma Cível, Julgado em: 07/02/2018, Publicado
em: 19/02/2018)

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. OCORRÊNCIA. EXONERAÇÃO LIMINAR DE ALIMENTOS.


DEFERIMENTO. O acórdão embargado foi realmente omisso, porque não apreciou de forma específica as
razões suscitadas no agravo de instrumento. Acolhe-se os embargos para o fim de suprir a omissão. A parte
embargada e alimentada ainda não foi citada para a ação de exoneração. Mas não pode passar despercebido
que ela tem mais de 26 anos de idade, que vive em união estável, e principalmente, que os alimentos estão
sendo depositados em juízo há meses, sem que ela tenha vindo recebê-los ou reclamá-los. Tais
circunstâncias, ainda que antes da citação da alimentada, justificam o deferimento da
suspensão liminar do pagamento dos alimentos, ao menos até que o contraditório seja
instaurado, quando então a questão poderá ser revista, se for o caso. ACOLHERAM OS
EMBARGOS, COM APLICAÇÃO DE EFEITO INFRINGENTE. (Embargos de Declaração Nº 70075023986,
Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em 09/11/2017).

Assim, diante da comprovada impossibilidade de manter os valores pactuados, requer a sua exoneração.

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DA ALTERAÇÃO DO STATUS CIVIL DA ALIMENTADA

Além da situação financeira averiguada de quem supre e de quem recebe alimentos, o Código Civil estabeleceu
uma presunção de suficiência diante da assunção de novo casamento pela Requerida:

Art.. 1.708. Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de prestar
alimentos. (grifo nosso).

Ou seja, diante do status civil da Requerente, eis que atualmente se encontra na condição de , é de

presumir a sua suficiência, uma vez que, neste momento entende-se que ela dispõe de ampla capacidade de prover o seu
próprio sustento, uma vez que se presume a mútua assistência proveniente do matrimônio.

Portanto, o credor de alimentos que contrai núpcias perde o direito dos alimentos fixados, caso
contrário, seria aceitar que o alimentante pudesse prover as necessidades do casal, o que não lhe cabe.

Trata-se unicamente de análise objetiva do binômio necessidade-possibilidade, conforme precedentes sobre o


tema:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. CASAMENTO OU UNIÃO


ESTÁVEL. CAUSA DE EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO ALIMENTAR. CABÍVEL A EXONERAÇÃO. Nos
termos do art. 1.708 do CC , o casamento ou união estável do alimentando é causa automática
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de extinção da obrigação alimentar, regra que pode ser aplicada ao caso das agravantes, que não
negaram sua condição de casada. RECURSO PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70074061110, Sétima
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Julgado em 30/08/2017).

CIVIL - DIREITO DE FAMÍLIA - ALIMENTOS - EXONERAÇÃO - FILHA MAIOR E EM UNIÃO ESTÁVEL -


CONTINUIDADE DA PRESTAÇÃO - NECESSIDADE - COMPROVAÇÃO - INOCORRÊNCIA - DEVER
ALIMENTAR AFASTADO 1 "A maioridade por si só não é causa suficiente para se afirmar a cessação do dever
alimentar, porque apesar de extinto o poder familiar, pode remanescer a obrigação decorrente do
parentesco. O casamento da credora dos alimentos, entretanto, faz nascer para seu marido a
inarredável obrigação de sustento, ao mesmo tempo em que significa para seu pai, devedor
dos alimentos, a natural extinção da obrigação alimentar, nos contornos do artigo 1708 do
Código Civil de 2002" (AI n. 2010.067990-9, Des. Ronei Danielli). 2 Ainda que, em regra, afigure-se
devida a verba alimentar à filha maior, porém cursando ensino superior, por decorrência da relação de
parentesco com seu genitor, certo é que comprovada a união estável da alimentanda e a desnecessidade da
verba, em razão da condição financeira confortável mantida em comunhão com o companheiro, a exoneração
do pai em relação ao encargo é medida que se impõe. (TJ-SC - AC: 03043193820168240064 São José
0304319-38.2016.8.24.0064, Relator: Luiz Cézar Medeiros, Data de Julgamento: 28/11/2017, Quinta Câmara
de Direito Civil).

Desta forma, ficou perfeitamente demonstrada a desnecessidade de continuidade de garantia dos alimentos fixados,
culminando na imediata exoneração do Autor.

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DA MAIORIDADE CIVIL

O Código Civil, em seu art. 1.699, dispõe que:

Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de
quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou
majoração do encargo”.

Assim, a obrigação alimentar deve permanecer somente enquanto o alimentado permanece com a necessidade de
sustento, o que se presume existir somente até o advento da maioridade.

Ocorre que nos termos da Súmula 358 do STJ, esse encerramento não é automático, sendo necessário o presente
pedido.

“O cancelamento de pensão alimentícia de filho que atingiu a maioridade está sujeito à decisão judicial,
mediante contraditório, ainda que nos próprios autos.”

Pleito que deve ser DEFERIDO, uma vez que ausente provas da necessidade na manutenção dos alimentos,
conforme precedentes sobre o tema:

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ALIMENTOS. MAIORIDADE DOS FILHOS. AUSÊNCIA DE PROVA DA CONTINUIDADE DOS ESTUDOS E


NECESSIDADE DO PENSIONAMENTO. EXONERAÇÃO ALIMENTAR MANTIDA. A jurisprudência tem
amparado os alimentos aos filhos até a maioridade civil, com prorrogação até os 24 anos de idade, caso o
alimentando siga estudando em curso superior ou técnico, como comprovada a impossibilidade de prover a
subsistência por seus próprios esforços. Inexistindo provas de que os Requerentes deram
continuidade aos estudos (CPC, art. 373, inciso I), a exegese dos arts. 1.694 e 1.695 do Código
Civil respalda a manutenção do indeferimento dos alimentos por eles pretendidos. SENTENÇA
MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. (TJSC, Apelação Cível n. 0024163-20.2009.8.24.0023, da Capital, rel.
Des. João Batista Góes Ulysséa, Segunda Câmara de Direito Civil, j. 01-02-2018)

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE EXONERAÇÃO ALIMENTAR.PLEITO DE REFORMA DA SENTENÇA.


INVIABILIDADE. FILHA QUE ATINGIU A MAIORIDADE E NÃO COMPROVOU CABALMENTE SUA
DEPENDÊNCIA FINANCEIRA. NECESSIDADES QUE DEVEM SER COMPROVADAS. SENTENÇA
CONFIRMADA. Maioridade atingida que, por si só, não enseja a exoneração da prestação
dos alimentos. Caso dos autos em que a apelante não se desincumbiu de demonstrar que precisa
dos alimentos para suprir suas necessidades, até mesmo porque conta com 25. (TJRS, Apelação
70077649143, Relator(a):José Antônio Daltoe Cezar, Oitava Câmara Cível, Julgado em: 19/07/2018,
Publicado em: 24/07/2018)

APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS AJUIZADA PELO PAI EM FACE DE SUAS
DUAS FILHAS - MAIORIDADE CIVIL - EXONERAÇÃO (...) ÔNUS DAS FILHAS DE PROVAR QUE
PERSISTE A NECESSIDADE DOS ALIMENTOS - PRIMEIRA APELADA QUE NÃO ESTUDA, NÃO TENDO

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COMPROVADO A EFETIVA NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO DA PERCEPÇÃO DOS ALIMENTOS - (...).


Acolhimento parcial. - Advento da maioridade que não faz cessar automaticamente o direito do filho à
percepção dos alimentos, os quais deixam de ser devidos em razão do poder familiar e passam a ter
fundamento nas relações de parentesco (art. 1694, CC), exigindo-se, porém, a prova de que persiste a
necessidade de percepção dos alimentos. - Primeira Apelada que atingiu a maioridade, mas
não provou, como sua irmã, estar frequentando estabelecimento de ensino ou nenhuma outra
situação excepcional que pudesse justificar a manutenção da verba alimentar. - Cabível a
exoneração da obrigação alimentar em relação à Apelada Jaiara, mantida, porém, em relação à Apelada
***. - Reforma parcial da sentença. - Recurso conhecido e parcialmente provido. (TJRJ, APELAÇÃO
0002152-37.2016.8.19.0040, Relator(a): CAETANO ERNESTO DA FONSECA COSTA, SÉTIMA CÂMARA
CÍVEL, Julgado em: 07/03/2018, Publicado em: 13/03/2018)

AGRAVO DE
INSTRUMENTO. EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. ALIMENTADA QUE ATINGIU A MAIORIDADECIVIL.
AUSÊNCIA DE PROVA DAS NECESSIDADES, QUE NÃO MAIS SÃO PRESUMIDAS. SUSPENSÃO DA
OBRIGAÇÃO. CABIMENTO. Embora a maioridade civil, por si apenas, não seja motivo determinante
à exoneração de alimentos, a agravante deixou de comprovar que precisa continuar
recebendo alimentos, já que conta 24 anos de vida, exerce atividade remunerada e, embora
seja mestranda, é bolsista com isenção de mensalidade, o que autoriza a suspensão da
obrigação alimentar. AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº
70070312293, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo Moreira Lins Pastl, Julgado
em 29/09/2016).

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Portanto, com base na documentação probatória que junta em anexo, imperioso se faz a procedência da presente
ação para exonerar o autor do pagamento da pensão alimentícia em tela.

DA TUTELA DE URGÊNCIA

Nos termos do Art. 300 do CPC/15, "a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo."

No presente caso tais requisitos são perfeitamente caracterizados, vejamos:

A PROBABILIDADE DO DIREITO resta caracterizada diante da demonstração inequívoca de que .

Assim, conforme destaca a doutrina, não há razão lógica para aguardar o desfecho do processo, quando diante de
direito inequívoco:

"Se o fato constitutivo é incontroverso não há racionalidade em obrigar o autor a esperar o tempo
necessário à produção da provas dos fatos impeditivos, modificativos ou extintivos, uma vez que o autor já
se desincumbiu do ônus da prova e a demora inerente à prova dos fatos, cuja prova incumbe ao réu

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certamente o beneficia." (MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela de Urgência e Tutela da Evidência. Editora RT,
2017. p.284)

Já o RISCO DA DEMORA, fica caracterizado pela , ou seja, tal circunstância confere grave risco de

perecimento do resultado útil do processo, conforme leciona Humberto Theodoro Júnior:

"um risco que corre o processo principal de não ser útil ao interesse demonstrado pela
parte", em razão do "periculum in mora", risco esse que deve ser objetivamente apurável, sendo que e a
plausibilidade do direito substancial consubstancia-se no direito "invocado por quem pretenda segurança,
ou seja, o "fumus boni iuris" (in Curso de Direito Processual Civil, 2016. I. p. 366).

Por fim, cabe destacar que o presente pedido NÃO caracteriza conduta irreversível, não conferindo
nenhum dano ao Reclamado.

Nesse sentido:

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. OCORRÊNCIA. EXONERAÇÃO LIMINAR DE ALIMENTOS.


DEFERIMENTO. O acórdão embargado foi realmente omisso, porque não apreciou de forma específica as
razões suscitadas no agravo de instrumento. Acolhe-se os embargos para o fim de suprir a omissão. A parte
embargada e alimentada ainda não foi citada para a ação de exoneração. Mas não pode passar despercebido
que ela tem mais de 26 anos de idade, que vive em união estável, e principalmente, que os alimentos estão
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sendo depositados em juízo há meses, sem que ela tenha vindo recebê-los ou reclamá-los. Tais
circunstâncias, ainda que antes da citação da alimentada, justificam o deferimento da
suspensão liminar do pagamento dos alimentos, ao menos até que o contraditório seja
instaurado, quando então a questão poderá ser revista, se for o caso. ACOLHERAM OS
EMBARGOS, COM APLICAÇÃO DE EFEITO INFRINGENTE. (Embargos de Declaração Nº 70075023986,
Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em 09/11/2017).

Diante de tais circunstâncias, é inegável a existência de fundado receio de dano irreparável, sendo imprescindível
a , nos termos do Art. 300 do CPC.

DA JUSTIÇA GRATUITA

O Requerente , tendo sob sua responsabilidade a manutenção de sua família, razão pela qual não

poderia arcar com as despesas processuais.

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Para tal benefício o autor junta declaração de hipossuficiência e comprovante de renda, os quais demonstram a
inviabilidade de pagamento das custas judicias sem comprometer sua subsistência, conforme clara redação do Art. 99 Código
de Processo Civil de 2015.

Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição
para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.

§ 1o Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido poderá ser formulado por
petição simples, nos autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso.

§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos
pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte
a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.

§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa


natural.

Assim, por simples petição, sem outras provas exigíveis por lei, faz jus o Requerente ao benefício da gratuidade de
justiça:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUSTIÇA GRATUITA. INDEFERIMENTO DA GRATUIDADE PROCESSUAL.


AUSÊNCIA DE FUNDADAS RAZÕES PARA AFASTAR A BENESSE. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO.

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CABIMENTO. Presunção relativa que milita em prol da autora que alega pobreza. Benefício que não pode
ser recusado de plano sem fundadas razões. Ausência de indícios ou provas de que pode a
parte arcar com as custas e despesas sem prejuízo do próprio sustento e o de sua
família. Recurso provido. (TJ-SP 22234254820178260000 SP 2223425-48.2017.8.26.0000, Relator:
Gilberto Leme, Data de Julgamento: 17/01/2018, 35ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
17/01/2018)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. GRATUIDADE DA JUSTIÇA. CONCESSÃO. Presunção de veracidade da


alegação de insuficiência de recursos, deduzida por pessoa natural, ante a inexistência de
elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão da gratuidade da
justiça. Recurso provido. (TJ-SP 22259076620178260000 SP 2225907-66.2017.8.26.0000, Relator:
Roberto Mac Cracken, 22ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 07/12/2017)

A assistência de advogado particular não pode ser parâmetro ao indeferimento do pedido:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE GRATUIDADE DE JUSTIÇA. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO.


HIPOSSUFICIÊNCIA. COMPROVAÇÃO DA INCAPACIDADE FINANCEIRA. REQUISITOS PRESENTES. 1.
Incumbe ao Magistrado aferir os elementos do caso concreto para conceder o benefício da gratuidade de
justiça aos cidadãos que dele efetivamente necessitem para acessar o Poder Judiciário, observada a presunção
relativa da declaração de hipossuficiência. 2. Segundo o § 4º do art. 99 do CPC, não há impedimento
para a concessão do benefício de gratuidade de Justiça o fato de as partes estarem sob a
assistência de advogado particular. 3. O pagamento inicial de valor relevante, relativo ao contrato de

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compra e venda objeto da demanda, não é, por si só, suficiente para comprovar que a parte possua
remuneração elevada ou situação financeira abastada. 4. No caso dos autos, extrai-se que há dados capazes de
demonstrar que o Agravante, não dispõe, no momento, de condições de arcar com as despesas do processo
sem desfalcar a sua própria subsistência. 4. Recurso conhecido e provido. (TJ-DF 07139888520178070000
DF 0713988-85.2017.8.07.0000, Relator: GISLENE PINHEIRO, 7ª Turma Cível, Data de Publicação:
Publicado no DJE : 29/01/2018)

Cabe destacar que o a lei não exige atestada miserabilidade do requerente, sendo suficiente a "insuficiência de
recursos para pagar as custas, despesas processuais e honorários advocatícios"(Art. 98, CPC/15), conforme destaca a
doutrina:

"Não se exige miserabilidade, nem estado de necessidade, nem tampouco se fala em renda familiar ou
faturamento máximos. É possível que uma pessoa natural, mesmo com bom renda mensal, seja merecedora
do benefício, e que também o seja aquela sujeito que é proprietário de bens imóveis, mas não dispõe de
liquidez. A gratuidade judiciária é um dos mecanismos de viabilização do acesso à justiça;
não se pode exigir que, para ter acesso à justiça, o sujeito tenha que comprometer
significativamente sua renda, ou tenha que se desfazer de seus bens, liquidando-os para
angariar recursos e custear o processo." (DIDIER JR. Fredie. OLIVEIRA, Rafael Alexandria de.
Benefício da Justiça Gratuita. 6ª ed. Editora JusPodivm, 2016. p. 60)

Por tais razões, com fulcro no artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal e pelo artigo 98 do CPC, requer seja
deferida a gratuidade de justiça ao requerente.

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DO PEDIDO

Diante de todo o exposto requer:

1. A concessão da gratuidade de justiça, nos termos do art. 98 do CPC/15;

2. O deferimento do pedido liminar, para fins de imediata suspensão do pagamento a título de alimentos, por
parte do Autor, nos termos do Art. 300 do CPC/15;

3. A citação dos requeridos para, responder a presente ação, querendo;

4. A intimação do órgão do Ministério Público para que acompanhe o presente feito;

5. A procedência da presente ação para fins de determinar a exoneração total do dever de alimentos;

6. Subsidiariamente, a redução de alimentos para ;

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7. A condenação do réu ao pagamento de sucumbência e honorários advocatícios nos parâmetros previstos no


art. 85, §2º do CPC;

8. A produção de todas as provas admitidas em direito;

9. Manifesta o na realização de audiência conciliatória nos termos do art. 319, VII, do CPC;

Dá-se à causa o valor de R$ ( )

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