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Mensagem, de Fernando Pessoa – os símbolos

BRASÃO – HERÁLDICA, SÍMBOLO DA FORMAÇÃO DO REINO, DO PASSADO REAL, MARCA DE SERVIÇOS


RELEVANTES

 Campos – Espaço de vida, origem, fertilidade e


consolidação do reino;
 Castelos – Baluartes de defesa e residência real;
representam as conquistas heroicas e são espaço de
abrigo e segurança;
 Quinas – Dimensão espiritual associada às cinco chagas
de Cristo, parcelas da essência divina depositadas na
alma humana;
 Coroa – Símbolo de realeza, de poder e de heroísmo
 Timbre – Marca pessoal, símbolo de poder legítimo, liga-
se também à ideia de segredo e voz de coragem e ousadia;
 Grifo – Animal mítico com bico e asas de águia e corpo de leão; a cabeça do grifo representa a
sabedoria que permite a criação; as asas do grifo, pelo seu poder de ascensão, apontam para
ação, para a construção de uma obra de carácter divino;
 Espada (gládio) – Símbolo de virtude e de bravura militar, o seu poder pode ser construtivo ou
destrutivo; destruindo o mal, ajuda a estabelecer a ordem e a paz, podendo adquirir um poder
divino; por seu intermédio, o herói cumpre a sua missão, que é a vontade de Deus.

MAR PORTUGUÊS – MISTÉRIO, PERFEIÇÃO, OUSADIA, ORIGEM DA VIDA


 Padrão – Marco de descoberta, conquista e cristianização de território;
 Mostrengo – Perigos, obstáculos, medo do desconhecido que deve ser superado para se atingir o
heroísmo;
 Ilha – Local paradisíaco onde impera a paz; situa-se no domínio do sagrado, longe das massas
profanas; surge como um prémio merecido, após a superação de dificuldades;
 Nau – Simboliza a viagem interior, a aventura, as provações, o caminho a percorrer em direção ao
heroísmo; as naus portuguesas conduziram à aquisição do conhecimento de novos mundos e de
novas gentes, elevando os navegadores à condição de heróis.

O ENCOBERTO – A DECADÊNCIA DA PÁTRIA, A RESSURREIÇÃO

 Nevoeiro – Dimensão ambivalente: indefinição, incerteza / esperança e regeneração;


 Noite – Tempo de inércia, desconhecimento, apatia e estagnação, mas também tempo de
germinação;
 Manhã – Tempo de luz, de vida, de reinício, promessa de felicidade e glória;
 Sebastianismo – Busca do patriotismo perdido, ligada à crença messiânica; a importância do
sonho e da ação;
 Quinto Império – Novo império espiritual, moral e civilizacional que iluminará as trevas,
constituindo-se como uma nova era, um tempo de luz e salvação;
 Graal – Simboliza o dom da vida e a espiritualidade. A demanda do Santo Graal, exige pureza e
persistência e corresponde a um amadurecimento interior progressivo; só a transformação do ser
humano material num ser espiritual poderá proporcionar a visão do cálice sagrado.

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