BRASÃO – HERÁLDICA, SÍMBOLO DA FORMAÇÃO DO REINO, DO PASSADO REAL, MARCA DE SERVIÇOS
RELEVANTES
Campos – Espaço de vida, origem, fertilidade e
consolidação do reino; Castelos – Baluartes de defesa e residência real; representam as conquistas heroicas e são espaço de abrigo e segurança; Quinas – Dimensão espiritual associada às cinco chagas de Cristo, parcelas da essência divina depositadas na alma humana; Coroa – Símbolo de realeza, de poder e de heroísmo Timbre – Marca pessoal, símbolo de poder legítimo, liga- se também à ideia de segredo e voz de coragem e ousadia; Grifo – Animal mítico com bico e asas de águia e corpo de leão; a cabeça do grifo representa a sabedoria que permite a criação; as asas do grifo, pelo seu poder de ascensão, apontam para ação, para a construção de uma obra de carácter divino; Espada (gládio) – Símbolo de virtude e de bravura militar, o seu poder pode ser construtivo ou destrutivo; destruindo o mal, ajuda a estabelecer a ordem e a paz, podendo adquirir um poder divino; por seu intermédio, o herói cumpre a sua missão, que é a vontade de Deus.
MAR PORTUGUÊS – MISTÉRIO, PERFEIÇÃO, OUSADIA, ORIGEM DA VIDA
Padrão – Marco de descoberta, conquista e cristianização de território; Mostrengo – Perigos, obstáculos, medo do desconhecido que deve ser superado para se atingir o heroísmo; Ilha – Local paradisíaco onde impera a paz; situa-se no domínio do sagrado, longe das massas profanas; surge como um prémio merecido, após a superação de dificuldades; Nau – Simboliza a viagem interior, a aventura, as provações, o caminho a percorrer em direção ao heroísmo; as naus portuguesas conduziram à aquisição do conhecimento de novos mundos e de novas gentes, elevando os navegadores à condição de heróis.
O ENCOBERTO – A DECADÊNCIA DA PÁTRIA, A RESSURREIÇÃO
Noite – Tempo de inércia, desconhecimento, apatia e estagnação, mas também tempo de germinação; Manhã – Tempo de luz, de vida, de reinício, promessa de felicidade e glória; Sebastianismo – Busca do patriotismo perdido, ligada à crença messiânica; a importância do sonho e da ação; Quinto Império – Novo império espiritual, moral e civilizacional que iluminará as trevas, constituindo-se como uma nova era, um tempo de luz e salvação; Graal – Simboliza o dom da vida e a espiritualidade. A demanda do Santo Graal, exige pureza e persistência e corresponde a um amadurecimento interior progressivo; só a transformação do ser humano material num ser espiritual poderá proporcionar a visão do cálice sagrado.