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126-EP/EG-0619
ÍNDICE GERAL
1 OBJETIVO ................................................................................................................................. 5
2 ESCOPO ................................................................................................................................... 5
2.1 Serviços .............................................................................................................................. 5
2.2 Materiais ............................................................................................................................. 6
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................................................. 7
3.1 Normas gerais .................................................................................................................... 7
3.2 Aterramento e Proteção Contra Descarga Atmosférica (PDA) ............................................ 7
3.3 Condutores BT e MT .......................................................................................................... 7
3.4 Condutores – ensaios ......................................................................................................... 8
3.5 Sistema de Iluminação e tomadas ...................................................................................... 8
3.6 Redes Aéreas ..................................................................................................................... 9
4 TERMOS, DEFINIÇÕES, SÍMBOLOS E ABREVIATURAS ........................................................ 9
4.1 Termos e definições ........................................................................................................... 9
4.2 Símbolos e abreviaturas ................................................................................................... 12
5 DOCUMENTAÇÂO TÉCNICA ................................................................................................. 13
5.1 Relação de documentação ............................................................................................... 13
5.2 Prontuário elétrico da instalação ....................................................................................... 15
6 CRITÉRIOS GERAIS ............................................................................................................... 15
6.1 Sistema de aterramento.................................................................................................... 15
6.1.1 Finalidades do sistema de aterramento ................................................................................................... 15
6.1.2 Prescrições Gerais ..................................................................................................................................... 16
6.1.3 Medições de solo ...................................................................................................................................... 17
6.1.4 Dimensionamento dos condutores do sistema de aterramento ............................................................... 17
6.2 Proteção Contra Descarga Atmosférica (PDA) ................................................................. 18
6.2.1 Fontes dos danos, tipos de danos e de perdas.......................................................................................... 18
6.2.2 Medidas de proteção ................................................................................................................................ 19
6.2.3 Área de proteção ...................................................................................................................................... 20
6.2.4 Nível de proteção contra descargas atmosféricas (NP) ............................................................................ 20
6.2.5 Zonas de proteção contra descargas atmosféricas (raios) – ZPR ............................................................. 20
6.2.6 Método de adequação às medidas ........................................................................................................... 20
6.3 CONDUTORES ................................................................................................................ 21
6.4 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS ....................................................................... 23
6.4.1 Tomadas de uso geral (TUG) e específico (TUE) ....................................................................................... 23
6.4.2 Sistema de iluminação .............................................................................................................................. 24
6.4.3 Dispositivos de acionamento sistema de iluminação ............................................................................... 26
6.5 SISTEMA VIAS PARA CABOS ......................................................................................... 27
6.5.1 Prescrições gerais ..................................................................................................................................... 27
1 OBJETIVO
Esta especificação define os critérios de projeto e de execução para aterramento, Proteção Contra
Descarga Atmosférica (PDA), vias para cabos, condutores e sistema de iluminação, com objetivo
de satisfazer as prescrições funcionais e de segurança das pessoas nas edificações da instalação.
2 ESCOPO
O CONTRATADO deverá desenvolver projeto executivo que contemple documentação técnica,
materiais, acessórios, equipamentos, instrumentos e detalhes dos serviços, necessários à
instalação e ao perfeito funcionamento das medidas de previstas nesta Especificação Técnica,
mesmo que não estejam claramente indicados nesta especificação.
O escopo total desse fornecimento deve prover a melhor tecnologia à época existente, comprovada
e suficientemente dimensionado para cumprir com os objetivos do fornecimento, bem como a
adequada operação comercial do empreendimento. Além disso, o sistema ofertado deve ser
conforme as normas técnicas aplicáveis e possuir características compatíveis com as condições
elétricas, operacionais e ambientais a que forem submetidos.
O escopo de fornecimento abrange os seguintes materiais e serviços:
2.1 Serviços
Elaboração de projeto executivo do sistema de aterramento de todas as áreas e estruturas
associadas à usina, compreendendo inclusive as medições necéssarias, como as de
natureza e resitividade do solo e de resistência de aterramento.
Elaboração de projeto executivo para a Proteção Contra Descarga Atmosférica (PDA), de
todas as áreas e estruturas, compreendendo a elaboração do memorial de análise de risco,
constando a análise de custo e benefício para implantação das medidas de proteção
propostas.
Elaboração de projeto executivo do sistemas vias para cabos, cabos, condutores, sistema
de iluminação e sistema de tomadas, conforme referência do item 5 desta Especificação
Técnica.
Execução dos projetos executivos do sistema de aterramento, sistema de proteção contra
descarga atmosférica e sistema de iluminação de todas as áreas associadas à usina.
Lançamento, instalação e interligação de todos os cabos e as respectivas vias para cabos,
incluindo obras civis necessárias, destinados ao controle, supervisão, sincronismo,
medição, proteção, alimentação e força (incluisive em média tensão), etc, de todos
equipamentos e sistemas associados à usina. Comprendendo inclusive as linhas externas
de interligação entre as áreas associadas à usina, como a subestação de chaveamento e
tomada d’água.
Especificação de materiais, incluindo pedidos de compra, e fornecimento das matérias
primas necessárias em consonância com a engenharia de fabricação
Fabricação e pré montagem na fábrica , incluindo mão de obra e supervisão de montagem
Execução de equipotencialização para as partes metálicas externas e linhas que
adentraam a estrutura e sistemas internos
Execução das seguintes medidas de Proteção Contra Descarga Atmosférica (PDA):
integração de equipotencialização para partes metálicas externas e linhas que
adentram a estrutura
integração de equipotencialização para os sistemas internos
implementação de medidas contra choque devido tensão de passo e toque
adequação de SPDA existente
implementação de blindagens espaciais, blindagem das linhas e roteamento
recomendação para a coordenação de DPS e interfaces isolantes
Realização de ensaios de tipo, ensaios de rotina (em fábrica) e testes de campo, incluindo
supervisão de comissionamento, confome item 11.
Embalagem, transporte e montagem no local da instalação
Elaboração do memorial descritivo para sistemas de aterramento, Proteção Contra
Descarga Atmosférica (PDA), vias para cabos, condutores e sistema de iluminação
propostos.
Elaboração de Data Book.
NOTAS:
Para completo atendimento, o CONTRATADO deve seguir as prescrições desta Especificação
Técnica.
Toda a documentação do projeto executivo, memorial descritivo e Data Book, devem seguir
padronização, formato, rótulo, legenda, identificação e trâmite descritos no documento 11.999-
EP/EG-608.
As medidas de aterramento, Proteção Contra Descarga Atmosférica (PDA), vias para cabos,
condutores e sistema de iluminação deve abranger elementos internos e externos à estrutura
(antenas, sistema medição nível, sistema de telemetria de nível), assim como áreas internas e
externas (casa de força, subestação, pátios, acessos, iluminação viária, tomada d´água, barragens
e galeria de drenagem (quando aplicável)).
2.2 Materiais
I. Fornecimento de 01 (um) conjunto de materiais e componentes necessários para execução
do projeto executivo de aterramento.
III. Fornecimento do sistema de cabos e respectivas vias para cabos destinados ao controle,
supervisão, sincronismo, medição, proteção, alimentação e força (inclusive os de média
tensão), etc, de todos equipamentos e sistemas associados à usina.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
O CONTRATADO deverá atender aos critérios estabelecidos nas seguintes normas:
3.3 Condutores BT e MT
ABNT NBR NM 247 Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais
até 450/750 V inclusive
ABNT NBR NM 280 Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD)
ABNT NBR NM 287 Cabos isolados com compostos elastoméricos termofixos, para tensões
nominais até 450/750V, inclusive
ABNT NBR 7285 Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno termofixo
(XLPE) para tensão de 0,6/1kV- Sem cobertura - Especificação
ABNT NBR 8557 Cabos de potência flexíveis com isolação sólida extruturada de
borracha etileno propileno (EPR), com cobertura, para instalações
provisórias até 1 kV
ABNT NBR 9511 Cabos elétricos - Raios mínimos de curvatura para instalação e
diâmetros mínimos de núcleos de carretéis para
acondicionamento
ABNT NBR 10300 Cabos de instrumentação isolação extrudada PE ou PVC tensões até
300 V
ABNT NBR 13248 Cabos de potência e condutores isolados sem cobertura, não
halogenados e com baixa emissão de fumaça, para tensões até 1 kV –
Requisitos de desempenho
ABNT NBR 13418 Cabos resistentes ao fogo para instalações de segurança –
Especificação
ABNT NBR 5368 Fios de cobre mole estanhados para fins elétricos – Especificação
ABNT NBR 6251 Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1 kV a 35
kV – Requisitos construtivos
ABNT NBR 7288 Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de
polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para tensões de 1 kV a 6 kV
ABNT NBR 10299 Cabos elétricos em corrente alternada e a impulso – Análise estatística
da rigidez dielétrica
ABNT NBR 7286 Cabos de potência com isolação extrudada de borracha
etilenopropileno (EPR, HEPR ou EPR 105) para tensões de 1 kV a 35
kV — Requisitos de desempenho
ABNT IEC/PAS 62612 Lâmpadas LED com dispositivo de controle incorporado para serviços
de iluminação geral – Requisitos de desempenho
ABNT NBR IEC 15129 Luminárias para iluminação pública – Requisitos particulares
ABNT NBR IEC 60598 Luminárias
ABNT NBR 16008 Extensões elétricas, protetores e filtros de linha – Requisitos
particulares
ABNT NBR IEC 60309 Plugues e tomadas para uso industrial
ABNT NBR NM 61008 Interruptores a corrente diferencial-residual para usos domésticos e
análogos sem dispositivo de proteção contra sobrecorrentes (RCCB)
ABNT NBR 5123 Relé fotoelétrico e tomada para iluminação – Especificação e método
de ensaio
ABNT NBR 5125 Reator para lâmpada a vapor de mercúrio a alta pressão
ABNT NBR 13593 Reator e ignitor para lâmpada a vapor de sódio a alta pressão –
Especificação e ensaios
ABNT NBR 14305 Reator e ignitor para lâmpada a vapor metálico (halogenetos) –
Requisitos e ensaios
A última edição das normas, incluindo quaisquer alterações ou erratas, deve ser aplicada.
O cumprimento das disposições desta Especificação Técnica é mínimo e não exime o cumprimento
de todos os requisitos regulamentares aplicáveis, sendo de responsabilidade do CONTRATADO
observar todas as exigências regulatórias aplicáveis.
Massa – são partes metálicas de equipamentos elétricos ou de linhas elétricas, distintas das
partes vivas, acessíveis ao toque, as quais podem ser energizadas acidentalmente (devido
à falha de isolamento).
Parte condutora exposta – parte condutora de um equipamento que só pode tornar-se viva
em condições de falta através de uma massa ou de um elemento condutor estranho à
instalação. Exemplo: suporte do tanque de combustível e estante de baterias dos GMG’s.
Elemento condutivo (ou elementos condutores estranhos à instalação) – elemento que não
faz parte da instalação elétrica, mas que pode nela introduzir um potencial, geralmente o da
terra.
Condutor de aterramento: todo o condutor de proteção que uma de suas extremidades está
ligado ao eletrodo de aterramento.
Linhas de energia – linha elétrica de potência, em baixa tensão(≤ 1000𝑉𝑐𝑎 ), designada para
prover energia para equipamentos e dispositivos da instalação.
Linhas de sinais – linha elétrica de sinal onde trafegam sinais eletrônicos tais como de
telefonia, de vídeo, de intercâmbio de dados, de controle, de automação ou outro sinal.
Cabos de instrumentação – transmitem sinais elétricos de baixa energia com níveis baixos
de tensão (≤ 130𝑉𝑐𝑐 ) e relativamente baixa corrente (padrão 4 𝑎 20𝑚𝐴).
Fonte autônoma – fontes que não sejam alimentadas por rede pública.
Potenciais perigosos – falhas na isolação, cargas estáticas, cargas induzidas nas estruturas
da instalação.
5 DOCUMENTAÇÂO TÉCNICA
Os critérios referentes à padronização da documentação e tramitação devem seguir as prescrições
do capítulo 03 Requisitos gerais da documentação de projeto.
Laudos
o análise de resistividade do solo
o resistência de aterramento
Memorial de análise de risco (conforme ABNT NBR 5419-2 – Gerenciamento de Risco)
Projeto executivo:
o Lista de documentos.
o Memória de cálculo de dimensionamento dos sistemas e componentes.
o Desenhos em croqui, para identificação de localização do eixo de prova (medição
resistência aterramento).
o Desenhos arquitetônicos, em escala, mostrando as dimensões, materiais, e as posições
de todos os componentes utilizados, com base ao arranjo (layout equipamentos) da
instalação.
o Desenho dimensionais (mecânico) das vistas internas, externas, frontal, lateral e seção
transversal para invólucros (paineis), com dimensões e peso do conjunto.
o Tabela que resume as medidas de proteção necessárias para estrutura
o Catálogos de fabricantes dos materiais, componentes, ferramentas, instrumentos,
equipamentos e acessórios utilizados.
o Curvas tempo x corrente de todos os componentes de proteção utilizados para permitir o
estudo de coordenação em curto-circuito.
o Desenhos de arranjo e interligação dos cabos.
Relatório certificado dos testes de tipo, conforme item 11.1 desta Especificação Técnica.
Plano de inspeção e testes fábrica (PIT), conforme item 11.2 desta Especificação Técnica.
Instruções para Testes de Campo (ITC), conforme item 11.3 desta Especificação Técnica.
Memorial descritivo para sistemas de aterramento, Proteção Contra Descarga Atmosférica
(PDA), vias para cabos, condutores e sistema de iluminação.
Data book.
Data book de fabricação e montagem dos cabos de média tensão.
Manual de montagem, operação e manutenção dos cabos de média tensão.
Prontuário elétrico da instalação.
No Laudo da natureza e resistividade do solo, descrever detalhes relativos à estratificação do solo,
tais como número de camadas, espessura e valor da resistividade de cada camada.
Todos os laudos entregues devem conter, no mínimo: data da medição, descrição dos
equipamentos usados; identificação dos pontos medidos de acordo com a identificação constante
no projeto executivo; valores da resistência de aterramento medida em cada ponto, citação de
valores de referência dotados pela ABNT NBR 5419 e identificação do Engenheiro Responsável
Técnico.
O CONTRATADO deve fornecer detalhes e dados necessários ao dimensionamento das medidas
de aterramento, Proteção Contra Descarga Atmosférica (PDA), vias para cabos, condutores e
sistema de iluminação a serem instalados, registrando no (s) memorial (ais) de cálculo entregue (s)
(tais como impedância do percurso da corrente de falta, resistência dos condutores de proteção,
primeira corrente de falta, conforme esquema de aterramento).
Nos desenhos arquitetônicos, o CONTRATADO deve fornecer plantas baixa, cortes, seções,
detalhes específicos e dados necessários para melhor posicionamento e especificação das
medidas de aterramento, Proteção Contra Descarga Atmosférica (PDA), vias para cabos,
condutores e sistema de iluminação propostas.
Nos desenhos dimensionais, o CONTRATADO deve apresentar lista de materiais com
especificação de dados característicos que especifiquem os materiais, componentes, ferramentas,
instrumentos, equipamentos e acessórios utilizados. O CONTRATADO deve informar ainda
dimensões, material, letreiro da placa de identificação dos invólucros (painéis).
Para barramentos de equipotencialização, o CONTRATADO deve apresentar desenho dimensional
das conexões ao barramento de equipotencialização, indicando no mínimo, seção e comprimento
do barramento, seção dos condutores conectados, seção e quantidade de bornes utilizados e/ou
disponíveis.
O memorial descritivo deve evidenciar a solução adotada para todos os sistemas, ilustrando com
fotos, descrição de ordem construtiva, com referência as tabelas das normas ABNT NBR 5410 e
5419.
O Data Book deve conter toda a documentação gerada “Conforme Construído”, sendo:
01 (uma) cópia original impressa, contendo toda a documentação técnica gerada,
devidamente assinados, acondicionados em uma pasta de capa dura, de modo que possam
ser retirados e recolocados com facilidade
01 (uma) cópia digital, formato *.pdf, contendo toda a documentação técnica gerada,
devidamente assinados, representado por uma pasta digital
01 (uma) cópia digital, nos formatos originais e editáveis, contendo toda a documentação
técnica gerada, representado por uma pasta digital.
Toda a documentação deve ser apresentada de acordo com o que foi executado (projeto “as built”).
O CONTRATADO deve fornecer relação mínima de documentos conforme lista ABNT NBR 5410,
14039 e da NR-10.
6 CRITÉRIOS GERAIS
6.1 Sistema de aterramento
Segurança pessoal
Desligamento automático
O sistema de aterramento deve oferecer um percurso de baixa impedância de retorno para a terra
da corrente de falta em circuitos elétricos, permitindo que haja uma operação automática, rápida e
segura do sistema de proteção.
Compatibilidade eletromagnética
Controle de tensões
O sistema de aterramento deve propiciar um controle adequado das tensões de passo, de toque,
elevações ou diferenças de potencial, garantindo limites seguros para pessoal envolvido em
eventuais falhas elétricas, descargas atmosféricas, cargas estáticas, correntes de fuga ou correntes
de loop.
Transitórios
Descargas atmosféricas
O sistema de aterramento deve compor proteção contra as descargas de origem atmosférica, com
o escoamento eficaz das correntes produzidas, minimizando tensões induzidas no interior da
edificação, promovendo a equalização de potencial, a segurança de pessoal e a integridade dos
equipamentos nas instalações.
O sistema de aterramento de uma instalação deve garantir, entre outros, proteção dos usuários
contra choque elétrico, prescrição fundamental de segurança para as pessoas.
A seleção e instalação dos componentes dos aterramentos devem ser tais que:
Caso a concessionaria acessada, através do seu Parecer de Acesso, tenha objeção à interligação
dessas malhas, O FONECEDOR deverá prover interligação óptica para a interface dos sistemas de
supervisão e controle e de proteção entre a SE Poço Fundo e a PCH Poço Fundo.
Este critério estabelecerá a pior condição de ocorrência de curto circuito, na alta, média ou baixa
tensão, levando em consideração a utilização de condutores nus ou isolados, o tipo de conexões
empregadas e o tempo de atuação ou decaimento das correntes de curto circuito.
Os condutores das malhas principais de aterramento deverão ser dimensionados para suportarem
a corrente de falha fase/terra máxima prevista e para duração de falta de 15 ciclos.
Os materiais, conexões e construção dos condutores deverão ser robustos o suficiente para não
sofrerem danos devido a ações mecânicas ou eletrodinâmicas que possam ocorrer durante a
implantação ou durante a vida útil do empreendimento.
Os rabichos de aterramento devem possuir amarração nos seus terminais, bem como estar
protegidos por duto flexível no seu afloramento no solo (cuidados físicos em sua transição para o
ambiente externo), conforme detalhe de montagem nº 01 e 02.
As descargas atmosféricas incidentes nas estruturas, nas linhas conectadas ou próximas destas,
devem ser consideradas na análise de risco. O CONTRATADO deve adotar medidas para prevenir
danos por ferimentos a seres vivos, danos físicos e danos aos sistemas internos devido a LEMP. O
CONTRATADO deve mitigar os riscos de perda de vida humana, de serviço público e de valor
econômico, com base no descrito pela ABNT NBR 5419-2.
A efetividade das medidas de Proteção Contra Descarga Atmosférica (PDA) na redução das
probabilidades de danos e das quantidades média de perdas depende de seleção e implantação,
adequadas conforme os requisitos das normas ABNT NBR 5419, partes 3 e 4, e robustez frente as
condições e esforços esperados nos respectivos locais de suas implantações.
As medidas de proteção devem ser definidas a partir do conjunto definido de parâmetros de
corrente das descargas atmosféricas, considerando o Nível de Proteção Contra Descargas
Atmosféricas (NP).
A proteção é alcançada por meio de medidas contra choque por tensões de passo e toque,
conforme item 8.1.2 desta Especificação Técnica, as quais inclui as seguintes:
isolação das partes condutoras expostas
equipotencialização ao nível do solo
aumento da resistividade superficial do solo
barreiras físicas e/ou avisos de advertências
ligação equipotencial para descargas atmosféricas (EB).
A proteção é alcançada por meio de adoção das Medidas de Proteção Contra Surtos (MPS),
conforme item 8.1.4 desta Especificação Técnica, as quais inclui as seguintes:
medidas de aterramento e equipotencialização
blindagem magnética (espacial e de condutores)
roteamento da fiação
interfaces isolantes
sistema de DPS coordenado.
Essas medidas podem ser implantadas isoladamente ou de forma combinada.
As Zonas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (ZPR) devem ser determinadas pelas
medidas de proteção tais como SPDA, condutores de blindagem, blindagem magnética, interfaces
isolantes e/ou DPS. A estrutura a ser protegida contra raios deve estar em uma ZPR 0B ou
superior. Os sistemas internos a serem protegidos devem estar localizados dentro de uma ZPR 1
ou superior. Os sistemas internos a serem protegidos devem estar localizados dentro de uma ZPR
a uma distância de segurança do limite da malha no mínimo igual à largura da malha (𝑤𝑚 ).
O CONTRATADO deve definir quantas ZPR forem necessárias, com características
eletromagnéticas que a garantam a suportabilidade frente às solicitações e efeitos causados por
LEMP, prevenindo adequadamente as estruturas protegidas contra danos físicos (SPDA) e falhas
nos sistemas internos (MPS). O nível de surto e/ou de campos eletromagnéticos dentro de uma
ZPR, deve ser menor do que o nível de suportabilidade e/ou compatibilidade eletromagnética
(EMC) dos componentes utilizados, respectivamente.
O valor de suportabilidade dos componentes dos sistemas internos e o nível de proteção dos
componentes de proteção (interfaces isolantes, DPS), devem ser coordenados entre si de acordo
com as categorias de sobre tensões da IEC 60664-1 (proteção dos sistemas internos dentro da
estrutura).
Para definição dos níveis de ZPR, consultar prescrições da ABNT NBR 5419-4, item 4.3. Para
definição e nível de ZPR para sistemas internos, ver ABNT NBR 5419-4, item B.7.
6.3 CONDUTORES
Os condutores de alimentação (condutores ou cabos de potência) deverão atender as prescrições
de instalação da NBR5410 e da NBR14039. Para cabos de controle, instrumentação, linhas
elétricas de sinal ou cabos de potência de uso específico (alimentação dos equipamentos
instalados em fatores ambientais adversos), consultar as normas aplicáveis e seus fabricantes.
A emenda de condutores em áreas internas empregará conectores de conexão por pressão através
de mola interna, em aço com proteção anticorrosiva, com capa em polipropileno auto extinguível,
com tensão de isolamento de 750V e classe de temperatura 105ºC. A emenda de condutores em
áreas externas, em caixas de passagem e canaletas, deverá ser soldada com solda chumbo
estanho, isolada com fita isolante de 750V e protegida contra a penetração de umidade por fita a
base de etileno propileno (EPR) do tipo auto fusão.
Circuitos de força:
- Fase A ................................................................................................................ vermelha
- Fase B ........................................................................................................................ azul
- Fase C ................................................................................................................... branca
- Neutro ................................................................................................................ azul claro
- Polo positivo (CC) .............................................................................................. vermelho
- Polo negativo (CC) .................................................................................................... preto
Os cabos de força deverão ser lançados com o espaçamento definido nos critérios de
dimensionamento. Quando o circuito possuir mais de um condutor por fase, os mesmos deverão
ser instalados em trifólios, agrupando as três fases, garantindo a melhor equalização da
distribuição de corrente entre eles.
O lançamento dos cabos de controle e proteção deverá ser feito de maneira a agrupar os
condutores em um mesmo cabo, evitando percursos distintos para condutores com mesma origem
e destino, eliminando a formação de “loops”, que poderão ser fontes de interferências externas, de
outros condutores, provocando danos ou a operação incorreta dos dispositivos a eles conectado.
Todas as blindagens de cabos de baixa tensão (onde aplicável) e média tensão deverão ser
conectadas ao sistema de aterramento.
As fixações para os condutores e cabos devem garantir amarração necessária para evitar
desarranjo ou que esses condutores embolem independente da classe de cabo instalada.
Os cabos de média tensão serão utilizados para interligar os geradores aos respectivos cubículos
de média tensão, incluindo os cubículos do disjuntor do gerador, os cubículos de proteção contra
surtos e os cubículos de aterramento do neutro através de cabos isolados, interligarão também os
cubículos de média tensão e o transformador de serviço auxiliar. Esses cabos devem atender à
seguinte especificação.
Cabos isolados de média tensão, com tensão de isolamento Categoria C conforme a norma ABNT
NBR 6251, seção mínima dimensionada para suportar a corrente máxima em regime permanente
do gerador, máxima corrente de curto circuito e máxima queda de tensão admissível, com
isolamento em EPR 105 e condutores de cobre eletrolítico, têmpera mole com encordoamento
classe 2. Requisitos de desempenho e ensaios conforme a norma ABNT NBR 7286.
Todos os circuitos de tomadas possuirão proteção diferencial residual, com corrente diferencial
residual de 30mA.
Os circuitos de tomadas monofásicas de uso geral deverão ser protegidos por disjuntores
monopolares com corrente nominal adequadamente especificada.
Os conjuntos de tomadas de uso geral, monofásicas/ trifásicas, deverão ser alimentados por um
circuito trifásico, 3F+N+PE. A alimentação da tomada monofásica deverá ser feita a partir de uma
das fases, em conjunto com o neutro. O disjuntor de proteção do circuito deverá ser tripolar com
corrente nominal 16A (confirmada pelo projeto executivo), protegendo simultaneamente ambas
tomadas.
Os circuitos de tomada de uso específico (TFs) deverão ser alimentados por um circuito trifásico,
3F+N+PE. A alimentação da tomada deve ser a partir de painéis de distribuição dos Serviços
Auxiliares, tendo em vista o valor elevado da corrente nominal.
A iluminação de cada área será projetada em dois ou mais circuitos, sempre que possível e
economicamente viável, buscando um melhor equilíbrio das cargas e a possibilidade de se dispor
de diferentes níveis de iluminação para as áreas principais.
A conexão de alimentação elétrica de luminárias em áreas internas deverá ser feita empregando
plugues (facilidade de remoção das luminárias para manutenção).
O sistema de iluminação normal será constituído de circuitos para iluminação, destinados a garantir
níveis médios de iluminância, necessários à operação em condições normais da usina, de acordo
com o Quadro 3 a seguir:
Os ambientes que não estejam relacionados no Quadro 3, terão seus níveis de iluminância de
acordo com as prescrições da NBR ISO/CIE 8995-1 e demais normas aplicáveis.
Os resultados dos cálculos deverão ser verificados durante a fase de comissionamento do sistema,
através da medição dos valores de iluminância.
Após a entrada em operação do GMG, a iluminação de emergência passará a ser alimentada por
esse equipamento. A transferência da alimentação de CA para CC, ou vice-versa, deverá ser feita
automaticamente pelos inversores.
Está categoria se destina à demarcação de rotas de circulação e de saída nas diversas áreas da
instalação, incluindo áreas externas como o pátio da subestação.
E (lux) LOCAIS
5 em locais com desnível, tais como: escadas, portas com altura inferior a 2,10 m e obstáculos
3 em locais planos, tais como, corredores, halls e locais de refúgio
Quadro 4: nível mínimo iluminação emergência de circulação
Para a sinalização dos locais de saída deverão ser empregadas luminárias específicas, com grau
de proteção adequado ao ambiente de instalação, dotadas da inscrição “SAÍDA” no difusor.
Deverá ser utilizada com a finalidade de sinalização de obstáculos para aviação, em estruturas de
grande porte, tais como torres de telecomunicações.
O comando dos circuitos de iluminação será efetuado por atuação direta nos quadros de
iluminação correspondentes, as prescrições destes quadros constam nos capítulos 05.05 e 05.01.
O acionamento será feito através de contatores e relés de pulso comandados por botoeiras
instaladas estrategicamente.
O comando local da iluminação será feito, para o caso de salas isoladas, por exemplo, sala de
baterias e sala de controle e escritórios, através de interruptores junto à porta. Em áreas especiais,
serão previstos interruptores convenientemente distribuídos. O comando deve acionar
simultaneamente a iluminação normal e de emergência.
Para ambientes que requeiram o sistema de iluminação totalmente isolado, ou seja, onde há riscos
de explosão, umidade, etc. (ex.: sala de baterias), os interruptores serão instalados ao lado da
entrada, na parte exterior do recinto.
6.4.3.2 Contatores
Possuirão comando por chave seletora com posições: LIGADO – DESLIGADO, posicionados no
frontal do quadro de iluminação.
Serão úteis no acionamento de circuitos como o de iluminação da sala dos geradores, que deverão
ter as luminárias distribuídas nas três fases para diminuição do efeito estroboscópio.
Para áreas onde se fizer necessária a possibilidade de acionamento a partir de pontos distintos.
O projeto do sistema de vias de cabos deverá ser executado na fase inicial do projeto da obra,
permitindo, assim, que sejam tomadas as devidas providências, como a inclusão no projeto civil de
canaletas, block-outs, eletrodutos (aparentes, embutidos, banco de dutos), etc.
A adequação das vias de cabos (canaletas, eletrodutos, bandejas e block-outs), está intimamente
ligada ao diagrama unifilar da instalação, à natureza dos condutores, à filosofia de proteção,
controle e serviços auxiliares, à disposição física dos equipamentos elétricos e mecânicos e aos
ambientes dos locais de instalação.
A ocupação das vias de cabos será feita de acordo com a norma pertinente, prevendo-se uma
capacidade de reserva para acréscimos futuros em torno de 15% (exceto banco de dutos).
Na sala de controle poderá vir a ser utilizado piso elevado e, neste caso, as vias de cabos deverão
ser constituídas de leitos, eletrocalhas ou eletrodutos aparentes.
As vias de cabos deverão proporcionar segregação física para condutores de/ com:
Para o caso de instalação em bandejas, deve ser previsto vários níveis de leitos para cabos, de
maneira a proporcionar a possibilidade de segregação de cabos conforme a utilização dos
mesmos, obedecendo à seguinte disposição, do nível mais elevado para o mais baixo:
As canaletas, banco de dutos ou galerias para cabos, juntamente com tipo de bandejamento
proposto, devem garantir que eventuais compostos como óleo, graxa, água, etc. não entrem em
contato com os condutores ali depositados.
Nas travessias de paredes, as linhas elétricas devem ser providas de proteção mecânica adicional,
exceto se sua robustez for o suficiente para garantir a integridade nos trechos de travessia.
Todos os componentes do sistema de vias para cabos, leitos, eletrodutos, canaletas, caixas de
passagem, etc., deverão ser identificados por trecho, em conformidade com o projeto de instalação.
A identificação será feita empregando-se placas metálicas, com dizeres na cor preta sobre fundo
amarelo.
Para sistemas CA e CC, quando dispostos no mesmo bandejamento, deve ser previsto separação
por septos divisores (segregação entre diferentes tipos de cabos), construídos em chapa de aço
galvanizado a fogo de 75 ou 100 mm de altura (dependendo da altura da aba da via);
Os cabos de comunicação do sistema digital e fibra óptica devem ser instalados dentro de dutos
PEAD (polietileno de alta densidade), de seção circular com corrugação helicoidal, flexível,
impermeável, com resistência a produtos químicos, compreensão diametral e impacto. Quando
instalados nos bandejamentos, esses dutos PEAD devem estar separados dos demais tipos de
cabo por septos divisores.
Eletrodutos rígidos deverão ser utilizados derivando de bandejas e canaletas, para a interligação
dos equipamentos de proteção, controle, medição, instrumentação, na alimentação de motores, em
circuitos de iluminação e no sistema de telefonia.
Eletrodutos flexíveis com fita de aço deverão ser empregados nos casos em que os equipamentos
estejam sujeitos a vibração, ou no acesso a equipamentos onde seja necessária a execução de
curvas mais complexas.
O lançamento de condutores nos eletrodutos estará de acordo com a NBR 5410. Na determinação
do diâmetro nominal devem ser observadas as taxas de ocupação previstas pela referida norma.
A distância entre eletrodutos deverá ser tal que permita a execução da montagem de seus
acessórios tais como: luvas, uniões, buchas, etc.
Todos os eletrodutos deverão ser conectados ao sistema de aterramento. Nas extremidades dos
eletrodutos deverão ser usadas buchas com terminal de aterramento. O aterramento específico
poderá ser dispensado quando o eletroduto estiver eletricamente conectado a carcaça metálica
aterrada de um equipamento.
A interposição de caixas de passagem, curvas, o arremate com buchas ou outros acessórios deve
obedecer às prescrições da NBR 5410.
Nas instalações de eletrodutos deverá ser dada preferência para a instalação aparente. A
instalação embutida deverá ser utilizada somente em locais onde seja necessária por razões
construtivas (via com interferência física em locais de passagem de pessoas e equipamentos) ou
estéticas.
DN20 (3/4”) DN25 (1”) DN40 (1 ½”) DN 50 (2”) DN75 (3”) DN100 (4”)
Quadro 5: Diâmetros nominais eletrodutos – Instalações aparentes ou embutidas
Os eletrodutos com diâmetro até DN50 (2”) deverão ser curvados em obra, os demais deverão
empregar curvas pré-fabricadas. Os raios de curvatura deverão ser os seguintes:
Nas junções de eletrodutos expostos, entre duas caixas de derivação, ou entre dois elementos
fixos, deverão ser usadas uniões.
Toda extremidade de eletroduto deverá ser provida de uma bucha para proteção do cabo. Na
confecção de roscas em eletrodutos devem ser eliminadas rebarbas ou superfícies cortantes que
possam danificar a isolação ou a cobertura dos cabos.
Na travessia de juntas de dilatação, tanto para eletrodutos aparentes quanto para embutidos,
deverão ser previstas juntas de expansão ou soluções que impeçam a ocorrência de esforços nos
mesmos.
As caixas de passagem ou ligação aparentes deverão ser fabricadas em liga de alumínio fundido
ou injetado, deverão ser dotadas de tampas com junta de vedação que proporcione um grau de
proteção adequado ao ambiente de instalação.
Em locais com risco de explosão, como na sala de baterias, os eletrodutos e seus acessórios
deverão ser especificados a prova de explosão.
Nas instalações enterradas deverão ser utilizados bancos de dutos compostos por eletrodutos de
polietileno corrugado de alta densidade (PEAD) e seus acessórios, dessa forma prevenindo contra
umidade e ações químicas causadas pelos elementos do solo. Os eletrodutos PEAD terão os
seguintes diâmetros nominais:
Os cabos devem ser protegidos contra as deteriorações causadas por movimentação de terra,
contato com corpos rígidos, choque de ferramentas em caso de escavações.
Os eletrodutos PEAD deverão ser lançados em valas escavadas no solo, com os dutos em
camadas mantendo uma distância mínima de 50 mm entre eles. Após o lançamento de cada
camada a escavação deverá ser recomposta com areia ou terra procedendo à compactação
manual do material. A profundidade mínima de instalação deverá ser de 700 mm entre o nível do
solo e face superior dos eletrodutos da camada mais elevada.
Em locais sujeitos a trafego de veículos e travessia de vias os bancos de dutos deverão empregar
eletrodutos rígidos envelopados em concreto e a profundidade mínima para instalação deverá ser
de 1000 mm. Pede-se incluir uma faixa adicional de 500 mm de largura de um lado e de outro
dessas vias.
Deve ser observado um afastamento mínimo de 200 mm entre uma linha elétrica enterrada e
qualquer linha não elétrica cujo percurso se avizinhe ou cruze com o da linha elétrica.
As linhas elétricas enterradas devem ser sinalizadas, ao longo de toda a sua extensão, por um
elemento de advertência (por exemplo, fita colorida) não sujeito a deterioração, situado, no mínimo,
a 0,10 m acima da linha.
Durante a instalação dos dutos reserva deverão ser usados tampões de maneira a evitar a
penetração de matérias nos dutos.
Em linhas enterradas (cabos contidos em dutos enterrados), só são admitidos cabos unipolares ou
multipolares.
Os bancos de dutos deverão possuir caixas de passagem a cada 50 m em trechos retos, nas
derivações, nas mudanças de direção, na travessia de vias e na base e topo de taludes.
As caixas de passagem deverão ser construídas em concreto armado, com dimensões que
possibilitem o acesso para o lançamento de cabos e manutenção. Deverão possuir sistema de
drenagem e acessórios para puxamento dos cabos.
No caso de bancos de dutos com vários níveis, as caixas de passagem deverão ser dotadas de
bandejas ou suportes horizontais nas laterais, para a instalação dos cabos. Neste caso observar
também o espaço interno para lançamento e manutenção dos cabos.
A segregação de cabos citada no item 6.5.1 deverá ser garantida pelo uso de caixas de passagem
distintas, septos divisores em concreto, no caso de uma caixa única, ou diferentes níveis de
bandejamento instalados no interior das caixas.
Os bancos de dutos deverão possuir dois cabos de cobre nu, um em cada lateral no fundo da vala,
para o aterramento de componentes metálicos no interior de caixas de passagem e interligação
entre malhas de diferentes estruturas.
As bandejas deverão ser empregadas em instalações aparentes fixadas por meio de seus
acessórios, suportes, mãos francesas, ou por meio de perfilados metálicos embutidos ou aparentes
fixados por chumbadores, nas paredes ou teto de concreto. Deverão ser empregadas também no
fundo de canaletas internas ou externas.
As bandejas deverão ser do tipo pesado, fabricadas em chapa de aço galvanizadas a fogo (seus
acessórios inclusive), deverão ter abas de 75 ou 100 mm de altura, externas para instalação
aparente e interna para a instalação em canaletas.
A largura das bandejas deverá ser suficiente para atender aos requisitos de instalação dos cabos,
sendo que a ocupação das bandejas não deverá:
ser superior a 50% da área da seção transversal compreendida entre o topo das travessas e a
aba superior ou,
ser superior ao volume de material combustível definido pela NBR 5410 (representado pelas
isolações, capas e coberturas dos cabos).
Em caso de necessidade do emprego de vários níveis de bandejas, o nível superior deverá ser
destinado aos cabos de maior tensão e assim sucessivamente. A distância mínima entre a aba da
bandeja superior e o teto deverá ser de 500mm e as distâncias mínimas entre abas das demais
deve ser 300mm.
Nos percursos verticais deve ser assegurado que o esforço de tração imposto pelo peso dos cabos
não resulte em deformação ou ruptura dos condutores. Esse esforço de tração também não deve
recair sobre as conexões.
A fixação dos bandejamentos pode ser utilizada grapas fixa (instalação vertical) ou presilha guia
pelas abas internas do componente (instalação horizontal, inclusive nas canaletas).
Na fixação das bandejas ao teto não devem ser empregadas soluções que impeçam o lançamento
lateral dos cabos. A fixação deverá ser feita empregando suportes e mãos francesas instaladas em
uma das laterais da bandeja. Quando forem usadas bandejas lado a lado os suportes deverão ser
centrais. Os meios de fixação atenderão às solicitações inerentes (carga a que estiverem
submetidos, vibração natural). A distância entre suportes deverá ser determinada em função da
carga e observando-se uma flecha máxima, entre vãos horizontais, de 5mm.
Nos trechos onde houver a possibilidade de danos aos condutores por queda de objetos ou outros
choques mecânicos, ou em áreas externas sujeitas à radiação solar, as bandejas deverão ser
providas de tampas.
A derivação de eletrodutos a partir de bandejas aparentes deverá ser feita empregando acessórios
dedicados, fixados às abas das mesmas por meio de parafusos.
Os elementos de linhas elétricas em que os condutos forem bandejas ou leitos, só devem ser
utilizados cabos unipolares ou cabos multipolares.
Toda a extensão do bandejamento deverá ser percorrido através de um cabo de cobre com seção
mínima de 70 mm2, lançado ao longo do bandejamento, fixado de 2,0 em 2,0m. Este cabo deverá
ser conectado ao sistema de aterramento em vários pontos distintos. Onde o sistema de
bandejamento possuir mais de um nível, o aterramento deverá ser feito a partir de derivações do
cabo principal.
As eletrocalhas ou perfilados deverão ser instaladas nas paredes ou teto das estruturas, nas
paredes de canaletas ou nos mesmos suportes do bandejamento, empregando mãos francesas em
uma das laterais, devendo ser dotadas de tampa metálica.
A derivação a partir das eletrocalhas ou perfilados deverá ser feita adotando os seguintes
componentes:
Devem ser escolhidas e dispostas vias de modo a não danificar os condutores ou cabos nem
comprometer seu desempenho. Essas vias devem possuir propriedades que lhes permitam
suportar sem danos as influências externas a que forem submetidas.
As canaletas deverão ser construídas em concreto armado. Deverão possuir tampas metálicas
antiderrapantes em áreas internas e tampas em concreto nas áreas externas. As tampas deverão
ser dimensionadas para atender aos esforços a que estiverem sendo submetidas e deverão ser
dotadas de dispositivos adequados à sua remoção.
Para a instalação dos cabos deverão ser previstas bandejas instaladas no fundo de todas as
canaletas.
O tipo e a profundidade de instalação dos eletrodos de aterramento devem ser tais que as
mudanças nas condições do solo (por exemplo, secagem) não provoquem uma grande variação na
resistência do aterramento.
Os eletrodos de aterramento devem ter desempenho compatível com a função efetiva de garantir a
proteção dos usuários e equipamentos contra choque elétrico por contato indireto.
Os condutores de aterramento das malhas embutidas em concreto, além de soldado, deverão ser
amarrados sobre a ferragem superior da camada correspondente a cada 5𝑚 (cinco metros).
Para o caso específico de eletrodos de aterramento, o CONTRATADO deve garantir tempo de vida
dos eletrodos a serem instalados, os quais devem ser imunes aos efeitos de corrosão química ou
corrosão eletroquímica, atendendo também as prescrições da ABNT NBR 5419-3, tabela 7.
Quando forem utilizados diferentes metais para eletrodo de aterramento, o CONTRATADO deve
tomar precauções contra os efeitos da corrosão eletrolítica, através da utilização de conectores bi
metálicos, solda exotérmica ou, ainda, recobrir os conectores com uma camada de estanho.
O eletrodo de aterramento deve ser acessível no mínimo junto a cada ponto de entrada de
condutores e utilidades, equipamentos do sistema bem como outros pontos que forem necessários
à equipotencialização. Deverão ser deixados rabichos de aterramento com comprimento mínimo de
afloramento em relação ao solo de 0,50𝑚 (cinquenta centímetros) para possibilitar posterior
conexão das estruturas ao sistema de aterramento.
O CONTRATADO não deve utilizar hastes copperweld individualmente, sem que tenham sido
tomadas todas as medidas necessárias para evitar tensões de contato e de passo, perigosas aos
seres humanos.
As hastes devem ser utilizadas principalmente no aterramento dos neutros dos transformadores,
dos para-raios, reatores, etc. Entretanto, se for esperada uma grande variação de resistividade do
solo com as condições meteorológicas ou se o solo não for uniforme, pode-se aumentar o número
de haste com o objetivo de se obter uma redução na resistência de aterramento. Convém notar que
as hastes não seguem a lei da resistência em paralelo, de maneira que, a partir de certo ponto, o
acréscimo de hastes não conduz a uma redução da resistência de aterramento.
Os detalhes típicos de aterramento das hastes deverão ser conforme detalhe de montagem nº 04,
05, 06, 07, 08 e 09.
Hastes que tenham a extremidade furada, rosqueada, amassada ou oxidada devem ser cortadas e,
na superfície resultante, limada até apresentar-se lisa, antes da sua soldagem.
O dimensionamento malhas deverá seguir o guia IEEE-80, Safety in Alternating Current Substation
Grounding e a instrução 02.118 COPDEN 0302.
verificar na curva de tensão de contato x tempo, qual a máxima tensão de contato aceitável;
projetar uma malha em função da corrente de falta, máxima tensão de contato aceitável,
resistividade do solo.
O reticulado da malha da subestação deverá ser tal que a densidade de corrente na malha seja a
mais uniforme possível. Deste modo, o reticulado nas regiões próximas aos pontos de aterramento
dos neutros de transformadores e de para-raios deverá ser menor, com um limite máximo de 1,0𝑚
(um metro) de lado.
O cabo da periferia da malha da subestação deverá estar a uma profundidade de 1,0𝑚 e não deve
apresentar ângulos retos em seu percurso, de forma ao projeto reduzir ao mínimo os potenciais de
passo na superfície do terreno nessa região.
Malha (s) complementar (es) de aterramento deve (m) integrar o escopo deste fornecimento para
garantir estabelecimento dos parâmetros aqui especificados. O sistema de aterramento deverá
apresentar valores de resistência de aterramento baixa, influenciando na decisão de se incluir ou
não malhas de aterramento auxiliares, que serão interligadas ao sistema de aterramento existente,
a fim de que se possa ter um desempenho satisfatório do sistema de aterramento.
O valor de resistências de aterramento deve ser avaliado conjuntamente aos resultados dos
estudos de análise de solos na região da instalação, com objetivo de melhorar valor de resistência
de aterramento de forma possibilitar propósito do sistema de aterramento.
A (s) malha (s) de aterramento complementar (es) deverão ser concebidas com componentes e
prescrições idênticos ao sistema de aterramento principal. Os condutores de aterramento das
malhas, embutido, de cobre nu, serão presos por hastes de aterramento, aplicadas com finalidade
única de ancorar firmemente a malha nas rochas e leitos dos canais.
Mesmo que a malha complementar não seja declarada na proposta comercial, o CONTRATADO,
arcará com o custo de material e serviço referente à implantação de malha (s) complementar (es)
conforme necessidade específica.
As malhas de estruturas distintas deverão ser interligadas, empregando no mínimo dois condutores
de interligação, embutidos, de maneira a se obter o menor valor de resistência de aterramento
possível e garantir ao máximo a equalização de potencial entre elas.
A interligação das malhas de aterramento será feita através de caixas de teste, através das quais
as malhas poderão ser desconectadas para possibilitar medição de suas resistências de
aterramento separadamente (medir a resistência de cada malha pelo processo de injeção de
corrente). O número de caixas e sua localização deverão ser determinados considerando a
necessidade de se conseguir, quando da realização das medições de resistências da malha,
independência elétrica de qualquer das malhas em relação às demais.
Deve-se planejar forma de garantir integridade dos condutores de interligação contra furto. Os
detalhes típicos para caixas de teste deverão ser conforme detalhe de montagem nº 17.
Esses condutores deverão ser conectados entre si e às partes condutoras expostas, através de
conectores aparafusados ou de compressão, exceto para caso de equalização das blindagens dos
condutores.
No percurso exposto dos condutores de aterramento os mesmos deverão ser presos firmemente às
estruturas por meio de conectores e/ou braçadeiras metálicas, em quantidades adequadas, de
acordo com o comprimento do cabo, espaçamento máximo de 2,0𝑚 (dois metros) ou seguindo
recomendações mais restritas do fabricante.
7.3 Conexões
As conexões de condutores entre si e com equipamentos devem ser adequadas aos materiais do
(s) condutor (es) ou dos terminais dos equipamentos e instaladas e utilizadas de modo adequado e
não devem ser submetidas a qualquer esforço de tração ou de torção.
Em locais sujeitos às condições de influências externas AD2, AD3 e AD4 (áreas externas à
edificação e em locais úmidos), todos os parafusos, rebites, pinos e todas as peças que entram na
composição de uma conexão, devem ser protegidos contra corrosão provocados pela presença de
água e/ou umidade (ou serem concebidas para resistir nessas condições).
As conexões, emendas e junções que constituem o sistema de aterramento devem ter resistência
mecânica suficiente para resistir a qualquer solicitação previsível e não devem acrescentar
qualquer resistência apreciável ao circuito.
As conexões, emendas e junções, quando forem inacessíveis (aterramento embutido) deverão ser
feitas, exclusivamente, por soldas exotérmicas. As tubulações metálicas, ferragens aparentes
deverão ser conectadas às ferragens das estruturas através de solda elétrica.
As conexões, emendas e junções, quando forem acessíveis (aterramento aparente) deverão ser
feitas por meio de conectores aparafusados ou de compressão, exceto para caso de equalização
das blindagens dos condutores. Os conectores de aterramento a serem utilizados deverão ser de
acordo com os padrões descritos no documento 02.118 CEMIG 0293, bem como aos detalhes de
montagem nº 10, 11, 12, 13, 14, 15.
Os conectores aparafusados preferencialmente terão 02 (dois) parafusos para aperto, sendo que
cada um deverá possuir arruela de pressão para evitar afrouxamento do conector (garantir pressão
de contato).
Os conectores por compressão deverão ser esmagados (grimpados) com valor de pressão
adequado e evitando danos mecânicos ao condutor e mantendo a integridade de condução do
sistema de aterramento.
A superfície ou cabo em conexões parafusadas ou prensadas deverá estar limpa e seca até
apresentar uma superfície viva e depois envolvida com pasta antioxidante.
Conexões parafusadas ou prensadas devem ser realizadas por meio de ferramentas adequadas
para o tipo de tamanho de conector utilizado, de acordo com as recomendações do fabricante do
conector.
Conexões mecânicas embutidas no solo devem ser protegidas contra corrosão, através de caixa de
inspeção com diâmetro mínimo de 250𝑚𝑚 que permita o manuseio de ferramenta. O padrão para
caixas de inspeção está representado no detalhe típico de montagem n° 04.
dessas estruturas somente poderá ser desconectado em ponto distante dos ambientes sujeito à
explosão para evitar centelhamentos nesses locais.
Toda a superfície do cabo a ser soldada deve ser limpa e seca para garantir uma solda perfeita.
Cabo gorduroso deve ser limpo com detergente, de preferência do tipo que seque rápido sem
deixar resíduos.
Cabos oxidados devem ser limpos com escova de arame, ter sua ponta cortada a serra e depois
limada para apresentar superfície viva.
Cabo úmido deve ser seco a lamparina, pois a umidade pode jogar metal derretido fora do molde.
Cabo torto, não circular ou deformado, não deixa fechar o molde, o que provoca vazamento e
diminui a durabilidade do molde. Recomenda-se usar ferramentas de corte adequado para
uniformizar terminação do cabo. Quando cortar cabos isolados com serra, limpe a ponta de todo o
material isolante que a lâmina da serra tende a depositar.
Cabos muito tensos devem ser presos por grampos apropriados para evitar que saiam da cavidade
de soldagem durante a operação de solda ou que prejudiquem o fechamento do molde.
Hastes que tenham a extremidade furada, rosqueada, amassada ou oxidada devem ser cortadas à
serra e, a superfície resultante limada até apresentar-se lisa, antes da sua soldagem. A superfície
da haste a ser soldada deve ser totalmente limpa e seca.
Para se obter uma boa solda a superfície deve ser limpa e seca. A superfície deve ser esmerilhada
ou limada, usando-se para tanto um esmeril ou limatão, a fim de se remover a ferrugem, sujeira ou
crosta de fundição que porventura exista.
Peças de ferro pintadas ou pichadas devem ser limpas com detergentes, de preferência do tipo de
secagem rápida sem resíduos.
A superfície a ser soldada deve ser esmerilhada a fim de se remover a crosta de fundição ou
ferrugem. Trilhos gordurosos devem ser limpos e secos antes de soldados.
O conjunto de aterramento temporário deve manter uma queda de tensão que não cause danos às
pessoas e/ou equipamentos que estão eventualmente conectadas em paralelo ao conjunto. Os
grampos e conectores do conjunto deve possuir um bom contato para que não haja queda de
tensão excessiva.
Junto às alavancas de operação das chaves seccionadoras na subestação deverá ser instalada
uma chapa metálica ligada à malha de aterramento da subestação. Esta chapa deve ser locada e
possuir dimensões de maneira tal que o operador permaneça dentro da área abrangida pela
mesma, durante a manobra de operação da chave.
devem ter espaçamento máximo de 50𝑚 (cinquenta metros). A conexão da mesma com a malha
de aterramento dependerá dos estudos das tensões de passo e toque.
Quando a cerca for dentro do perímetro da malha de aterramento, esta devera se situar a 1,5𝑚
para fora do perímetro da cerca, a fim de incluir as pessoas que a toquem do lado externo, na
região de proteção proporcionada pela malha.
Os detalhes típicos de aterramento da cerca deverão ser conforme detalhe de montagem nº 16.
A área ocupada pela malha da subestação deverá ser coberta por brita de granulometria número 2,
por uma camada de, aproximadamente, 10𝑐𝑚 de espessura, a qual devera se estender pelo menos
1,5𝑚 para fora do perímetro da malha, para assegurar proteção nas regiões de potencial de passo
máximo.
O SPDA projetado para zonas perigosas (com risco de explosão), deve ter seus subsistemas
atuando sem problemas de pontos quentes ou perfuração, com distâncias de segurança e largura
da malha (𝑊𝑚 ) conforme prescrições referenciadas no anexo B, item B.5 5419-2. Os sistemas
internos dentro das zonas perigosas preferencialmente protegidos contra sobre tensões para evitar
centelhamentos perigosos (nota 10, anexo C, item C.2 5419-2).
Não é permitido utilização de mesma linha de retorno para circuitos de sinal e de energia.
Os terminais de terra dos dispositivos devem ser aterrados por meio de condutor de aterramento
específico e individual.
Deve ser utilizado equipamentos com nível de isolamento intrínseco mínimo de 2500V𝑐𝑎 de tensão
aplicada e com demais valores em concordância com este nível de solicitação.
O arranjo dos equipamentos deve prever separação física e distanciamento adequado entre as
fontes potenciais de perturbação (elementos de alta perturbação), daqueles equipamentos
sensíveis.
Em todas linhas externas que interligam às edificações da instalação deverá ser prevista uma
referência de equipotencialização o mais próximo possível do ponto em que essas linhas entram
e/ou saem da instalação. Junto ou próximo do ponto de entrada da alimentação elétrica (de energia
ou de sinal) deve ser provido barramento BEP ao qual os elementos para equipotencialização
relacionados nesta Especificação Técnica possam ser conectados diretamente, ou indiretamente
via barramento BEL.
A entrada e saída de linhas externas de sinal deve se dar no mesmo ponto da edificação em que
ocorre respectiva entrada e saída da linha de energia. Para redução dos laços de indução deve-se
adotar trajeto comum para as linhas dos diversos sistemas.
Sistemas de cabos redundantes devem ser fisicamente e eletricamente separados para garantir
que nenhum evento, seja de natureza física ou de natureza elétrica, impediria operação segura
específica exigida.
O Distribuidor Geral (DG), Distribuidor Interno Óptico (DIO) ou Distribuidor Geral Óptico (DGO) da
edificação devem estar situados junto ao BEP da instalação.
A instalação das bases dos transformadores de instrumentos deve estar o mais próximo possível
do rabicho de aterramento e condutores de equipotencialização devem ser utilizados para
interligação das bases desses transformadores de medida.
Sempre que possível, cabos de proteção, controle, instrumentação, medição e comunicação devem
estar em rotas perpendicular àquelas das barras em alta tensão (≥ 35kV). Quando instalação dos
cabos de proteção, controle, instrumentação, medição e comunicação necessitar estarem em
paralelo às barras em alta tensão, deve ser mantida máxima separação entre as linhas (≥ 15m).
A utilização de redes subterrâneas, redes aéreas multiplexadas e a redução da extensão das redes
atenuam as sobre tensões de origem atmosférica, sendo que se deve priorizar implantação de
redes subterrâneas por ser a forma mais eficaz de proteção comparado com redes aéreas.
As linhas externas devem ser instaladas preferencialmente em vias subterrâneas, caso sejam
aéreas devem seguir as prescrições das normas relacionadas no item 3.6.
Para minimizar queda de tensão, perda de sinal e quantidade de condutores necessários, as rotas
de cabos devem ter o menor percurso possível.
Todos os condutores de um determinado circuito devem estar no mesmo cabo; ou se um duto for
usado, dentro do mesmo duto. Todos os condutores de alimentação e retorno devem estar em um
mesmo cabo para evitar a formação de uma alta indução eletromagnética (devido aos elevados
enlaces de fluxo).
Todos os circuitos em corrente contínua devem ser instalados numa configuração radial. Em
circuitos em corrente contínua onde o positivo e negativo estão em cabos separados por razões
específicas, tais como o circuito entre o carregador de bateria e o banco de baterias, o
negativo/positivo devem estarem fisicamente próximos uns dos outros.
O encaminhamento dos cabos de neutro dos 𝑇𝑃𝑆 ou 𝑇𝐶𝑆 deve estar em ângulo reto em relação ao
neutro para aterramento do conjunto de transformadores de instrumento (ponto único de
aterramento). Ademais os cabos de neutro do conjunto de transformadores de instrumento devem
estar em paralelo em relação ao condutor de aterramento de interligação da malha.
A execução dos circuitos deve ser no formato “árvore”, com um ramo de circuito em separado para
alimentação de cada equipamento. Cabos conectados aos equipamentos de sensibilidade
comparáveis devem ser agrupados e, em seguida, deve ser mantida a separação máxima entre
grupos de sensibilidades distintas.
O cruzamento das linhas de energia com as linhas de sinais deve ser em ângulo reto.
Condutores de energia de média tensão (≥ 1000𝑉𝑐𝑎 ) devem ser separados dos demais condutores
e instalados de modo que sua tensão não cause interferência nos sistemas de tensão mais baixa.
Os métodos para alcançar esta separação incluem o seguinte:
Cabos de média tensão devem estar em bandejas de cabos ou dutos distintos daqueles que
contenham condutores de energia em baixa tensão, cabos de proteção, controle,
instrumentação, medição e comunicação; bem como instalação segregada de condutores
de energia de média tensão de classes de tensão diferentes.
A segregação prescrita nesta especificação deve ser implantada por toda extensão das vias de
cabos (painéis, dutos, canaletas, bandejas de cabos, caixas de passagem ou outro sistema de vias
para condutores), valendo de componentes tais como suportes para apoios e septos para
segregação. Nos lançamentos, devem ser respeitados os raios de curvaturas mínimas definidas
pelos fabricantes dos cabos. Deve se respeitar a taxa de ocupação nas vias de cabos, conforme
previsto na 𝑁𝐵𝑅 5410.
Condutores de energia de baixa tensão devem estar segregados por septo divisor nas
bandejas de cabos ou por instalação em condutos distintos dos cabos proteção, controle,
instrumentação, medição e comunicação.
Condutores singelos de seção menor que 6 𝐴𝑊𝐺 devem estar segregados por septo divisor
nas bandejas ou por instalação em condutos distintos dos cabos, com exceção para vias
com percurso ≤ 6𝑚.
Cabos de comunicação devem estar em dutos dedicados além de guias separadas nas
bandejas para cabos, conforme detalhe de montagem n° 19.
A segregação prescrita nesta especificação deve ser implantada por toda extensão das vias de
cabos (painéis, dutos, canaletas, bandejas de cabos, caixas de passagem, bem como na fiação
interna tais como réguas de bornes terminais, canaletas plásticas ou outro sistema de vias para
condutores), valendo de componentes tais como suportes para apoios e septos para segregação.
Nos lançamentos, devem ser respeitados os raios de curvaturas mínimas definidas pelos
fabricantes dos cabos. Deve se respeitar a taxa de ocupação nas vias de cabos, conforme previsto
na NBR 5410.
O aterramento da estrela dos 𝑇𝑃𝑆 e 𝑇𝐶𝑆 será feito em um único ponto, que é chave de aferição do
primeiro painel onde o cabo for interligado.
A única exceção para este critério está relacionada aos 𝑇𝑃𝑆 e 𝑇𝐶𝑆 do sistema de medição e
faturamento que, em atendimento ao Procedimento de Rede ONS, módulo 12, este aterramento
será feito também em um único ponto, porém na régua de bornes próximo aos transformadores de
instrumento.
A equalização das blindagens dos condutores deve utilizar cordoalha de aterramento (ou
bandagem de fios de cobre nu) com conexão por solda tipo fusão, pelo método de soldagem
branda (ou solda fraca), conforme detalhe de montagem n°18.
Deve-se adotar blindagem tipo trançada (malha), robusta, para as situações em que for
determinada o aterramento de ambas as extremidades da blindagem de maneira a sustentar
melhor condução de eventuais correntes. O aterramento das blindagens feitas com fio de
drenagem ou fita aluminizada deve se limitar àquelas aplicações onde é recomendado o
aterramento da blindagem em 01 (uma) única extremidade.
As blindagens dos condutores deverão ser aterradas, no interior dos quadros e cubículos,
imediatamente na entrada dos quadros e cubículos (flanges de entrada). O percurso de conexão
das blindagens à barra de aterramento dos painéis deve ser pelo menor trajeto possível.
As blindagens externas dos seguintes tipos de cabos deverão ser conectadas à terra em ambas as
extremidades:
Os seguintes tipos de cabo devem possuir blindagem interna, devendo ser conectadas à terra em
única extremidade:
As blindagens e/ou capas metálicas dos cabos de média tensão devem ser aterradas em apenas
um único ponto, na extremidade próxima à fonte da energia, conforme a NBR 14039.
PONTOS TIPO
cabos de comunicação
Visando diminuir interferências pela alta suscetibilidade aos ruídos de estado estacionário devido
ao sinal elétrico de tensão e corrente em baixo nível, devem ser adotados os seguintes critérios nos
circuitos de controle e instrumentação:
Uso de cabos de par trançado com blindagem interna isolada individualmente sobre cada
par de cabos.
Circuitos digitais de sinais de dados em alta velocidade devem ser aterrados somente na
fonte de alimentação.
Cabos multi-par usados com termopares devem ter pares trançados com blindagem
individualmente isolada de modo que cada blindagem possa ser mantida ao potencial de
terra particular do seu respectivo termopar.
Todo sistema de sensor ôhmico 𝑅𝑇𝐷 constituído por uma fonte de alimentação e um ou
mais 𝑅𝑇𝐷𝑆 isolados da terra, devem ser aterrados somente na fonte de alimentação.
Todo sistema de sensor ôhmico 𝑅𝑇𝐷 constituído por um ou mais sensores aterrados devem
ser alimentados por fonte de alimentação isolada, exceto os grupos de RTDS embutidos nos
enrolamentos de transformadores e máquinas rotativas que, como medida de precaução,
devem estar aterrados no quadro dos respectivos equipamentos. Uma fonte de alimentação
isolada deve ser fornecida para os grupos de RTDS instalados em cada parte do
equipamento específico.
Em sistemas com transdutor ligado à terra em uma extremidade e amplificador diferencial isolado
na extremidade de recepção, não deve ser feita ligação da blindagem do cabo à blindagem de
proteção do amplificador (receptor) pela redução da capacidade de rejeição de modo comum do
amplificador. Uma prática preferida, nesses casos, é isolar a blindagem do cabo da blindagem de
proteção do amplificador e aterrar a blindagem do cabo somente no terminal do transdutor (fonte).
Esta prática minimiza a corrente de modo comum induzida na blindagem enquanto permite o
amplificador operar em capacidade máxima rejeição de modo comum.
Em geral, blindagens dos cabos de comunicação são aterradas em 01 (uma) extremidade para
evitar potenciais de loop de terra e o ruído associado.
Para circuitos de comunicação, nos casos de projeto com razões para aterramento em ambas as
extremidades (interferências exteriores), podem ser empregados capacitores ou amplificadores
isolados entre a blindagem e a terra para bloqueio de tensões de corrente contínua.
Para as entradas digitais originárias em proximidade, pode-se utilizar cabos com blindagem
externa multi-par trançado ou condutor múltiplo com retorno comum.
Circuito de sinal tipo pulso, mesmo quando em proximidade, deve utilizar cabos blindados
com par trançado único.
Para aplicações de registro de dados (sinais analógicos e circuitos digitais) devem ser consultadas
as exigências para utilização de condutor par trançado blindados, tendo em vista os sistemas de
medidas protetivas especificadas pelo fabricante.
Blindagens dos cabos devem ter continuidade elétrica salvo por determinações específicas ao
contrário. Quando dois comprimentos destes cabos estiverem ligados entre si em um bloco de
terminais, um ponto isolado no bloco de terminais deve ser utilizado para conexão de suas
blindagens.
A blindagem não deve ser utilizada como linha de sinal. Blindagens podem ser dispensadas para
aplicações de anunciadores (sinal luminoso ou auditivo).
Para minimizar o tamanho do laço formado entre o cabo e a blindagem, a blindagem deve
permanecer tão junta ao cabo quanto possível em direção ao terminal final, antes da sua ligação à
terra. A decapagem da blindagem deve ser não mais que o suficiente para conexão ao bloco
terminal.
Caso as blindagens dos cabos estiverem aterradas na entrada das edificações, deve se prolongar
essas blindagens para além da entrada e aterrá-las novamente em suas terminações finais.
As blindagens das linhas externas deverão ser aterradas nas chegadas de cada edificação da
instalação, após a sua saída dos painéis e quadros elétricos de origem e antes de sua chegada aos
respectivos painéis e quadros elétricos de destino. Para atender essa prescrição de aterramento
das blindagens de tais linhas externas, deverá ser prevista uma referência de equipotencialização
(BEP ou BEL) imediatamente no ponto em que essas linhas entram e/ou saem da instalação.
Essa barra de aterramento deve ser interligada ao sistema de aterramento local por rabicho (s) de
aterramento.
7.7.4.1 Equipotencialização
A precondição de proteção básica deve ser assegurada por isolação das partes vivas e/ou por
barreiras ou invólucros, conforme anexo B da ABNT NBR 5410. A equipotencialização deve se
completar também, de forma indissociável, com seccionamento automático da alimentação.
blindagens, armações, coberturas, capas metálicas e condutos das linhas externas, quando
metálicos;
O aterramento embutido das estruturas da instalação deve ser ligado aos elementos condutivos
embutidos (armadura de concreto armado, demais estruturas metálicas embutidas, ferragens
estruturais, condutos forçados de revestimento metálico, caixa espiral das turbinas, revestimentos
do poço da turbina, tubulações, dutos metálicos, outras partes metálicas em contato com a água,
por exemplo). As partes condutoras expostas tais como, ferragens aparentes, quadros de tampas,
guias, grades, suportes, chapas metálicas, deverão ter seus chumbadores conectados às ferragens
das estruturas, através de solda elétrica, pelo menos em 02 (dois) pontos distintos.
No caso de uma linha de energia e/ou de sinal que interliga duas edificações, ou para alimentar
estruturas externas à instalação, a vinculação dos revestimentos metálicos destas linhas à
equipotencialização principal pode ser indireta, mediante ligação ao Barramento de
Equipotencialização Local (BEL) mais próximo do ponto em que a linha entra ou sai da edificação
ou mediante ligação direta ao eletrodo de aterramento da edificação (como ilustrado, conceitual e
genericamente, na Figura 1). O barramento BEL de uma edificação deve incluir a armadura do
concreto.
Nas extremidades do poço de visita (manhole) deve ser previsto barramento de terra ao longo do
perímetro de entrada/saída dos cabos (anel em volta do manhole). Deve ser previsto pelo menos
duas ligações desses anéis à malha de aterramento. Esses anéis servirão de elemento integração
de equipotencialização (BEP ou BEL).
Nas galerias de drenagem, para alimentação de equipamentos elétricos fixos, além das opções de
medida de proteção por separação elétrica ou extra baixa tensão, é admitido proteção por
equipotencialização e seccionamento automático, complementada pela realização de
equipotencialização suplementar. Seguir todas demais restrições e disposições para alimentação
dos equipamentos elétricos das galerias de drenagem, conforme item 9.3 ABNT NBR 5410.
suportes metálicos de isoladores de linhas aéreas fixados à edificação que estiverem fora
da zona de alcance normal;
partes condutivas acessíveis (massas) de componentes que sejam objeto de outra medida
de proteção contra choques elétricos (tais como invólucros metálicos de componentes
classe II, massas de equipamentos objeto de separação elétrica individual e massas de
equipamentos classe III alimentados por fonte SELV), não devem ser ligadas a condutores
de proteção, salvo por razões funcionais e não comprometimento da segurança
proporcionada pela medida de proteção de que são objeto.
massas que, por suas reduzidas dimensões (até aproximadamente 50 mm x 50 mm) ou por
sua disposição, não possam ser agarradas ou estabelecer contato significativo com parte do
corpo humano, desde que a ligação a um condutor de proteção seja difícil ou pouco
confiável (parafusos, pinos, placas de identificação e grampos de fixação de condutores).
NOTAS
4 – Condutos metálicos, blindagens, armações, coberturas e capas metálicas de cabos (4.a: linha
elétrica de energia; 4.b: Linha elétrica de sinal)
As verificações previstas nos itens 11.3.4 e 11.3.6 desta Especificação Técnica devem confirmar
efetividade dessas medidas de equipotencialização. Quando os resultados das verificações
previstas nesta Especificação Técnica forem insatisfatórios ou duvidosos deve-se prover uma
equipotencialização suplementar como medida compensatória.
No caso particular dos esquemas IT não é desejável nem imperioso o seccionamento automático
quando da ocorrência de uma primeira falta, desde que R A × Id ≤ UL , onde R A é a resistência do
eletrodo de aterramento das massas e Id é a corrente de falta. Deve ser previsto também um
dispositivo supervisor de isolamento (DSI), com sinal sonoro e/ou visual.
Para circuitos de distribuição, bem como para circuitos terminais que alimentem unicamente
equipamentos fixos, são admitidos tempos de seccionamento diferentes daqueles estabelecidos
em norma, mas não superiores a 5𝑠, desde que uma falta nesses circuitos não propague, para
equipamentos portáteis ou equipamentos móveis deslocados manualmente em funcionamento,
uma tensão de contato superior ao valor pertinente de UL .
Nos demais casos, admite-se tempos de seccionamento maiores que os máximos impostos por
uma determinada situação de influência externa, se forem adotadas providências compensatórias
como equipotencialização suplementar e, em casos específicos, também o emprego de dispositivos
a corrente diferencial-residual com corrente diferencial-residual nominal (I∆n ) não superior a 30𝑚𝐴.
Essa medida pode prover proteção básica e/ou supletiva, simultaneamente. A aplicação desta
medida como única medida de proteção só é admitida se forem tomadas todas as providências
para garantir que eventuais alterações posteriores não venham a colocar em risco a efetividade da
medida. Além disso, não se admite, em nenhuma circunstância, a aplicação da isolação dupla ou
reforçada como única medida de proteção em linhas que incluam pontos de tomada.
Quando o invólucro isolante comportar tampas ou portas que possam ser abertas sem o auxílio de
ferramenta ou chave, deve haver uma barreira isolante que impeça o contato acidental das
pessoas com partes condutivas que, de outra forma, sem a barreira, poderiam se tomar acessíveis
com a abertura da tampa ou porta. Essa barreira deve garantir grau de proteção no mínimo IPXXB
ou IP2X e só pode ser removida com o uso de ferramenta.
Partes condutivas situadas no interior do invólucro isolante não devem ser ligadas a condutor de
proteção. Caso seja necessária a travessia do invólucro isolante por condutores de proteção
integrantes de circuitos destinados a alimentar outros equipamentos, os condutores de proteção em
questão e suas conexões devem ser isolados como se fossem partes vivas e, além disso, suas
conexões devem ser adequadamente marcadas ou identificadas.
Da mesma forma, partes condutivas acessíveis e partes condutivas intermediárias não devem ser
ligadas a condutor de proteção, salvo se isso for solicitado e instruído nas especificações do
equipamento em questão, particularmente por razões que não a proteção contra choques.
A previsão de que um circuito elétrico se destina a alimentar equipamento (s) classe II não
dispensa a presença de condutor de proteção, inclusive nos casos em que as linhas elétricas sejam
realizadas segundo o conceito de isolação dupla ou reforçada.
Atender todos demais requisitos descritos na ABNT NBR 5410 para isolação dupla de origem,
isolação dupla provida na instalação ou isolação dupla de linhas elétricas.
A. Requisitos gerais
A precondição de proteção básica, no circuito separado, deve ser assegurada por isolação das
partes vivas e/ou por barreiras ou invólucros, conforme anexo B da ABNT NBR 5410, não se
excluindo também, a isolação dupla ou reforçada. A proteção supletiva deve ser assegurada pelo
preenchimento conjunto das 03 (três) condições seguintes:
separação entre o circuito objeto da medida (circuito separado) e qualquer outro circuito,
incluindo o circuito primário que o alimenta, na forma de separação de proteção;
O produto da tensão nominal do circuito separado, em volts, pelo comprimento da linha elétrica que
o constitui, em metros, não deve ser superior a 100000 e o comprimento da linha elétrica não deve
ser superior a 500𝑚.
As fontes de separação móveis devem ser conforme item 7.7.4.3 desta Especificação Técnica, não
se aplicando para grupos geradores ou outras fontes autônomas.
secundário seja separado do invólucro pelo mesmo tipo de isolação, desde que o invólucro
metálico do transformador de separação seja ligado à outra massa (ou elemento condutor, se for o
caso), simultaneamente acessível.
Recomenda-se que o circuito separado constitua uma linha elétrica exclusiva, fisicamente separada
das linhas de outros circuitos. Caso seja inevitável o compartilhamento de uma mesma linha
elétrica pelos condutores do circuito separado e de outros circuitos, é imperioso:
que os condutores do circuito separado sejam isolados para a mais alta tensão nominal
presente;
que a linha, ou seja constituída por condutores isolados em duto dedicado, fechado e
isolante, em guias separadas nos suportes para cabos, conforme detalhe de montagem n°
19, ou seja constituída por cabo multipolar sem cobertura metálica (compartilhamento das
veias de um cabo multipolar).
As partes condutivas acessíveis (massas) do circuito separado não devem ser ligadas aos
condutores de proteção, às massas de outros circuitos ou à terra.
Nas galerias de drenagem, para alimentação de equipamentos elétricos, fixos ou portáteis, como
lâmpadas, aparelhos de medição e ferramentas, além da opção de medida de proteção por extra
baixa tensão, é admitido proteção por uso de separação elétrica individual.
Nas galerias de drenagem, quando for usada a separação elétrica individual, as fontes de
separação, uma para cada equipamento alimentado, devem ser instaladas fora do compartimento
condutivo. Todas as demais restrições e disposições para alimentação dos equipamentos elétricos
das galerias de drenagem, conforme item 9.3 ABNT NBR 5410, devem ser seguidas.
Um ou mais dos seguintes dispositivos de isolação pode proteger cabos de comunicação contra
elevações de potencial de altas frequências:
A proteção contra contatos diretos e indiretos por extra baixa tensão de segurança (SELV), é
utilizada em situações de alto risco. Já a proteção contra contatos diretos e indiretos por extra baixa
tensão de proteção (PELV), é utilizada em situações onde a extra baixa tensão é exigida, ou
preferida, por razões de segurança, mas que não sejam de alto risco. A concepção é similar à do
sistema SELV, porém, nos sistemas PELV, o circuito secundário ou massas podem ser aterrados
em um ponto. A alimentação PELV deve ser utilizada nas galerias de drenagens em usinas.
A tensão nominal do sistema SELV ou PELV não pode exceder o limite superior da faixa 1 da
tabela A.1 do anexo A da ABNT NBR 5410.
Nos sistemas SELV ou PELV a precondição de proteção básica deve ser assegurada por:
limitação da tensão; ou
a tensão nominal do sistema estiver limitada a aqueles valores previstos no item 5.1.2.5.1
da ABNT NBR 5410;
e, no caso de sistemas PELV, as massas e/ou partes vivas cujo aterramento for previsto
estiverem vinculadas, via condutores de proteção, à equipotencialização principal.
separação de proteção entre o sistema SELV ou PELV e quaisquer outros circuitos que não
sejam SELV ou PELV, incluindo o circuito primário da fonte SELV ou PELV;
isolação básica entre o sistema SELV ou PELV e outros sistemas SELV ou PELV; e
As massas dos circuitos SELV não devem ser intencionalmente conectadas à terra, a condutores
de proteção, às massas de outros circuitos e/ou à elementos condutivos. Excepcionalmente, se a
conexão a elementos condutivos for uma necessidade inerente à utilização do equipamento
alimentado em SELV e, desde que seja descartado o risco da propagação, para a massa SELV, de
diferença de potencial superior à tensão de contato limite (UL ) válida para a situação de influências
externas pertinente (ver anexo c), as massas dos circuitos SELV podem ser conectadas aos
elementos condutivos do sistema SELV.
Nas galerias de drenagem, para alimentação de equipamentos elétricos, fixos ou portáteis, como
lâmpadas, aparelhos de medição e ferramentas, além da opção de medida de proteção por uso
separação elétrica individual, é admitido proteção por extra baixa tensão. Seguir todas demais
restrições e disposições para alimentação dos equipamentos elétricos das galerias de drenagem,
conforme item 9.3 ABNT NBR 5410.
As partes vivas do sistema SELV nas galerias de drenagem devem ser providas de isolação capaz
de suportar ensaio de tensão aplicada de 500𝑉 durante 1 𝑚𝑖𝑛 ou partes vivas providas de barreiras
ou invólucros com grau de proteção no mínimo IPXXB ou IP2X, conforme anexo B da ABNT NBR
5410. A fonte de segurança deve ser instalada fora do compartimento condutivo.
As fontes SELV/ PELV, a separação de proteção e isolação básica dos circuitos, bem como demais
cuidados pertinentes na realização de sistemas SELV ou PELV devem seguir requisitos do item
5.1.2.5 da ABNT NBR 5410.
As versões móveis das fontes SELV ou PELV devem ser conforme item 7.7.4.3 desta
Especificação Técnica.
Seguir demais prescrições da seção 9 ABNT NBR 5410 para sistemas SELV para demais locais
específicos, tais como compartimento para banho, equipamentos de uso subaquáticos, locais
contendo aquecedores de sauna.
A ligação equipotencial suplementar constitui uma medida compensadora, que deve ser realizada
quando as condições de proteção por seccionamento automático da alimentação não puderem ser
atendidas e em todos os casos exigidos pela seção 9 ABNT NBR 5410.
Seu objetivo, entretanto, não é o de reduzir o tempo de atuação do dispositivo, mas sim, o de
reduzir a tensão de contato a um valor não perigoso, ou seja, igual ou inferior à tensão de contato
limite (UL ).
Equipotencialização suplementar pode ser necessária, por exemplo, nos esquemas TN e IT (com
massas interligadas), quando a impedância do percurso da corrente de falta fase-massa é
suficientemente elevada (caso típico de circuitos muito longos), para não permitir a atuação do
dispositivo de proteção no tempo prescrito. Também, para locais específicos, onde o risco de
choque elétrico aumenta, devido à redução da resistência do corpo humano e ao contato com o
potencial da terra, pode-se aplicar equipotencialização suplementar, dependendo das medidas
previstas.
Seguir demais prescrições da seção 9 ABNT NBR 5410 para ligação equipotencial suplementar
para demais locais específicos, tais como compartimento para banho, equipamentos de uso
subaquáticos, locais contendo aquecedores de sauna.
A instalação de dispositivo DR garante proteção contra choque elétrico por contatos indiretos.
Como o dispositivo DR não atua quando em contato com duas partes vivas de um circuito ou
equipamento, que se encontrem sobre potenciais diferentes, a utilização de tais dispositivos não é
Dispositivos diferenciais residuais de alta sensibilidade devem ser utilizados como proteção
complementar contra contatos diretos para pontos específicos, tais como compartimento para
banho, circuitos de tomadas que alimentam áreas externas e circuitos que sirvam a pontos de
tomada situados em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e, no geral,
em áreas internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens, conforme item 5.1.3.2 da ABNT
NBR 5410. Nesses casos, dispositivos DR de alta sensibilidade garantem proteção em eventual
falha de outros meios de proteção e de descuido ou imprudência do usuário. Dispositivos
diferencial-residual de alta sensibilidade são aqueles que possuem corrente diferencial residual
nominal (I∆n ) igual ou inferior a 30𝑚𝐴.
Os dispositivos DR podem ser instalados por circuitos terminal, por grupo de circuitos terminais ou
como chave geral da instalação. A proteção dos circuitos protegidos por dispositivo interruptor
diferencial-residual pode ser realizada individualmente, por ponto de utilização ou por circuito ou
por grupo de circuitos.
Os efeitos das sobre tensões, embora secundários nos equipamentos de potência (eletrotécnicos
ou eletromecânicos), podem causar, com o tempo e a repetição do evento, perda de isolamento e
consequentes problemas de funcionamento dos mesmos e com a segurança das pessoas que os
manuseiam. Os efeitos das sobre tensões para os Equipamentos de Tecnologia da Informação
(ETI), são imediatos, podendo ser traduzido em perda de dados (memória), queima parcial ou total
de seus componentes.
Uma edificação somente poderá ser considerada protegida contra sobre tensões se estiver provida
de instalação correta do eletrodo de aterramento, equipotencialização principal e local, instalação e
coordenação de Dispositivos de Proteção Contra Surtos.
Os Dispositivos de Proteção Contra Surtos (DPSS ) se destinam a prover proteção contra sobre
tensões transitórias nas instalações, cobrindo tanto as linhas de energia quanto as linhas de sinal.
Devem ser instalados dispositivos de proteção contra surtos (𝐷𝑃𝑆), ou outros meios que garantam
uma atenuação das sobre tensões no mínimo equivalente, nos seguintes casos:
diretamente nos terminais das bobinas dos relés de proteção e controle em corrente
alternada, com potência consumida superior à 3𝑊, para suprimir surtos advindos do próprio
chaveamento das correntes dessas bobinas.
Nas linhas de energia, quando a edificação da instalação for alimentada (ou incluir ela
própria) linha de energia total ou parcialmente aérea, e se situar em região sob condições
de influências externas 𝐴𝑄2 (𝑐𝑜𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑒 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 15 𝑁𝐵𝑅 5410).
Nas linhas de energia, quando a edificação se situar em região sob condições de influências
externas 𝐴𝑄3 (𝑐𝑜𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑒 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 15 𝑁𝐵𝑅 5410), necessário projeto de SPDA.
Os pontos de entrada e/ou saída das edificações em linha de sinal corresponde ao conceito de
Ponto de Terminação de Rede (PTR) especificado nas ABNT NBR 13300 e ABNT NBR 14306. A
referência de equipotencialização para conexão do 𝐷𝑃𝑆, dependendo da configuração de
instalação, pode ser pelo BEP, BEL, barra de terra do DG/ DGO, barra PE ou até massa do
equipamento.
Para suprimir surtos advindos do próprio chaveamento das correntes nas bobinas dos relés de
proteção e controle em tensão contínua, deve ser instalado diodos diretamente nos terminais
dessas bobinas.
Os valores indicados nas normas citadas estão baseados nos componentes e equipamentos da
instalação enquanto novos. Por isso, caso não seja feita nenhuma outra observação adicional, a
seleção desses equipamentos em relação ao seu Nível Básico de Isolamento (NBI) seja feita a
partir de valores reajustados entre 60% e 70% daqueles indicados em norma. Essa opção garante
a longevidade da confiabilidade do funcionamento dos mesmos.
Prever utilização de dutos e suportes de cabos metálicos. Naqueles dutos dedicados aos cabos de
comunicação deve-se prever revestimento metálico.
Toda linha metálica de sinal que interligue edificações deve dispor de condutor de
equipotencialização paralelo, acompanhando todo seu trajeto, sendo esse condutor conectado às
equipotencializações, de uma e de outra edificação, às quais a linha de sinal se acha vinculada.
Para controle de interferências, bem como minimizar danos em cabos e equipamentos devidos
fenômenos de sobre tensões e transitórios provenientes de eventuais faltas nos sistemas, deve ser
instalado 01 (um) condutor de aterramento, de cobre nu, ao longo da extensão das vias de cabos,
com mesmas características aos condutores do sistema de aterramento embutido. Esse condutor
deve ser instalado no nível dos cabos de proteção, controle, instrumentação, medição e
comunicação; por cima desses circuitos.
Para controle de interferências, bem como minimizar danos em cabos e equipamentos devido a
eventuais fenômenos transitórios de alta energia (descargas atmosféricas e faltas em sistemas de
alta tensão), deve ser instalado no mínimo 02 (dois) condutores de aterramento, de cobre nu, ao
longo da extensão das canaletas, externamente às canaletas, o mais próximo possível do
encaminhamento. Ao longo da extensão de banco de dutos, deve-se proceder com mesmo
cuidado, instalando 02 (dois) condutores paralelos na borda superior dos condutos superiores do
banco de dutos. Esses condutores de interceptação de campos irradiados serão embutidos
diretamente no solo, a cerca de 0,80𝑚 (oitenta centímetros) de profundidade, um de cada lado do
encaminhamento, e o mais próximo possível desses. Os condutores de interceptação deverão ser
conectados à malha de aterramento do sistema em diversos pontos.
Todos os cabos com blindagem aterrada em ambos terminais devem ter, em sua proximidade e em
paralelo, no mínimo, 02 (dois) condutores de aterramento de cobre nu para transporte de maior
parte da corrente de falta, protegendo circuito de blindagens.
A barra de cobre para aterramento (barra PE) deve ser instalada no ponto de chegada dos cabos,
sendo disposta ao longo dos flanges de entrada, inclusive dos condutores com blindagem. Essa (s)
barra (as) de aterramento deverá (ão) ser conectada (s) à carcaça do painel e também ao sistema
de aterramento da instalação através de rabicho de aterramento dedicado. O rabicho de
aterramento da barra PE não deverá ter grande comprimento internamente ao painel. As
blindagens dos cabos blindados serão também conectadas à essa barra PE.
Nos quadros e cubículos as dimensões mínimas das barras PE devem ser de 6,3𝑚𝑚 (seis vírgula
três milímetros) por 25,4𝑚𝑚 (vinte e cinco vírgula quatro milímetros). O dimensionamento da barra
PE deve ser comprovado por memória de cálculo específica. Todas as barras PE devem ser
aparafusadas de modo a assegurar um bom contato elétrico.
Nas extremidades de todas as barras PE dos quadros e cubículos, deverão ser fornecidos
conectores apropriados para conexão dos condutores de aterramento, de proteção e de
equipotencialização previstos. Além disso esses conectores deverão compreender conexões para
condutores entre 25,0𝑚𝑚2 a 70,0𝑚𝑚2 (vinte e cinco a setenta milímetros quadrados).
Todos os barramentos de energia dos quadros e cubículos devem ser equipados para aterramento
temporário. Os dispositivos para aterramento tais como pino bola e chaves seccionadoras com
lâminas de terra, devem seguir as prescrições para aterramento temporário desta Especificação
Técnica.
Portas e partes móveis dos quadros e cubículos deverão ser interligadas ao invólucro através de
cordoalhas de aterramento (aterramento de elementos móveis ou sujeitos a vibração).
Para aterramento de gavetas extraíveis dos Centros de Distribuição de Cargas (+𝐶𝐷𝐶𝐴/ +𝐶𝐷𝐶𝐶) e
Centro de Controle de Motores (+𝐶𝐶𝑀), deverão ser fornecidas gavetas com dispositivo de
aterramento temporário (modelo ATR15508-1 do fabricante Ritz do Brasil ou equivalente) de forma
a possibilitar o aterramento de suas barras de entrada e de distribuição. Estas gavetas deverão ser
compatíveis com as gavetas das entradas destes quadros, de modo que o aterramento seja feito
pelos compartimentos das mesmas. O dispositivo de aterramento das gavetas deve seguir as
prescrições para aterramento temporário desta Especificação Técnica.
Quando o invólucro isolante comportar tampas ou portas que possam ser abertas sem o auxílio de
ferramenta ou chave, deve haver uma barreira isolante que impeça o contato acidental das
pessoas com partes condutivas que, de outra forma, sem a barreira, poderiam se tomar acessíveis
com a abertura da tampa ou porta. Essa barreira deve garantir grau de proteção no mínimo IPXXB
ou IP2X e só pode ser removida com o uso de ferramenta.
Deve ser previsto pelo CONTRATADO, eventual proteção complementar de modo diferencial
(conexão 𝐷𝑃𝑆 entre condutores vivos) além da proteção de modo comum descrita abaixo.
Quando o objetivo for a proteção contra sobre tensões de origem atmosférica transmitidas pela
linha externa de alimentação, bem como a proteção contra sobre tensões de manobra, os DPSS
devem ser instalados junto ao ponto de entrada da linha na edificação ou no respectivo quadro,
localizado o mais próximo possível do ponto de entrada. Quando o objetivo for a proteção contra
sobre tensões provocadas por descargas atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas
proximidades, os DPSS devem ser instalados no ponto de entrada da linha na edificação. Nos casos
previstos para instalação no ponto de entrada da linha na edificação, essa deve ser executada
tendo sempre como referência o barramento de equipotencialização principal (BEP). No caso de
instalação nos quadros, a referência deve ser a barra PE dos quadros. DPSS instalados na entrada
da linha na edificação ou dos quadros são considerados proteção de primeiro nível.
O nível de proteção (Up ) é o nível de impulso de tensão que os DPSS suportam em determinada
condição de tensão nominal da instalação (suportabilidade a impulsos). O nível de proteção (Up )
de modo comum deve ser compatível com a categoria II indicada na 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 31 𝑑𝑎 𝑁𝐵𝑅 5410. Esse
nível é selecionado conforme suportabilidade a impulsos do(s) equipamento(s) protegido(s), ou
seja, Up igual ou menor que a máxima sobre tensão suportada pelo circuito ou dispositivo
protegido. Quando o nível de proteção exigido não puder ser atendido com um só conjunto de 𝐷𝑃𝑆,
devem ser providos 𝐷𝑃𝑆𝑆 suplementares (ou 𝐷𝑃𝑆𝑆 de segundo nível, conectados junto aos
equipamentos). Os DPSS adicionais bem como aqueles para proteção complementar devem ter o
nível de proteção menor.
DPSS com Up = 1,5kV satisfazem condições de proteção para equipamentos mais robustos. No
entanto, para a proteção de equipamentos mais sensíveis o nível de proteção deve ser inferior
(Up ≤ 600V). Proteção diferencial, devem ter um nível de proteção menor
A máxima tensão de operação contínua (UC ) é o valor de tensão de operação do 𝐷𝑃𝑆 determinado
em função do esquema de conexão e do esquema de aterramento da instalação conforme
𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 49 𝑑𝑎 𝑁𝐵𝑅 5410, devendo levar em conta também a probabilidade de sobre tensões
temporárias no ponto em questão e sua magnitude, conforme item 5.4.1.1 da ABNT NBR 5410.
A capacidade do 𝐷𝑃𝑆 de suportar a corrente de um surto deve ser especificada de acordo com a
finalidade do sistema de proteção em questão:
Os 𝐷𝑃𝑆𝑆 destinados à proteção contra sobre tensões de origem atmosférica transmitida pela
linha externa de alimentação e contra sobre tensões de manobra devem ser selecionados
pela corrente nominal de descarga (𝐼𝑛 ).
A especificação mínima para correntes nominal de descarga (𝐼𝑛 ) e correntes de impulso (𝐼𝑖𝑚𝑝 )
alínea ‘d’, item 6.3.5.2.4 da ABNT NBR 5410. A corrente nominal (𝐼𝑛 ) é o valor de corrente que o
𝐷𝑃𝑆 deve suportar e atuar normalmente, pelo menos 15 vezes. A correntes de impulso (𝐼𝑖𝑚𝑝 ) é o
valor de corrente que o 𝐷𝑃𝑆 suporta por 1 única vez. Para referência de método de realização e de
ensaios da corrente de impulso (𝐼𝑖𝑚𝑝 ), ver item 11.1.2 desta Especificação Técnica.
Quando Dispositivos de Proteção Contra Surtos (𝐷𝑃𝑆𝑆 ) de segundo nível forem utilizados (em
pontos internos, junto aos equipamentos sensíveis) esses devem ser especificados de forma a
atuarem de forma coordenada (proteção em cascata). No caso da ocorrência de um surto, os 𝐷𝑃𝑆𝑆
instalados junto às cargas sensíveis, com tempo de operação mais rápido, atuam primeiro e
drenam parte da energia do surto. Os DPSS mais lentos, porém com maior capacidade energética,
atuam drenando a maior parte da energia do surto para a terra. Este modelo de conexão dos 𝐷𝑃𝑆𝑆
em cascata, de forma coordenada, pode ter vários estágios de atuação. Os fabricantes de 𝐷𝑃𝑆𝑆
devem fornecer, em sua documentação, instruções claras e suficientes sobre como obter
coordenação entre os 𝐷𝑃𝑆𝑆 dispostos ao longo da instalação.
A ligação dos terminais terra dos 𝐷𝑃𝑆𝑆 deve ser a mais curta e reta possível. Esses condutores de
proteção, de conexão dos DPSS ao BEP ou barra PE, devem ter o trajeto mais curto possível (≤
0,5𝑚) e com o mínimo de curvas ou laços.
Em termos de seção nominal, o condutor das ligações DPSS ao sistema de aterramento deve ter
seção de no mínimo 4𝑚𝑚2 em cobre. Quando esse 𝐷𝑃𝑆 for destinado à proteção contra
sobretensões provocadas por descargas atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas
proximidades, a seção nominal do condutor dessas ligações deve ser de no mínimo 16𝑚𝑚2 em
cobre.
Os DPSS requeridos para proteção das linhas de sinal devem ser conectados entre as linhas de
sinal e a referência de equipotencialização mais próxima. Nesta Especificação Técnica estão
previstos somente DPSS destinados à proteção de linhas de telefonia em par trançado ou aqueles
destinados para vinculação da blindagem ou capa metálica de um cabo de sinal à referência de
equipotencialização. Proteção de outros tipos de linha de sinal deve ser objeto de estudo
específico.
No caso de linha de sinal originária da rede pública de telefonia, o 𝐷𝑃𝑆 deve ser localizado no
Distribuidor Geral (DG) da edificação. No caso de linha de sinal externa, originária de outra rede
pública que não a de telefonia, o 𝐷𝑃𝑆 deve ser localizado junto ao BEP. No caso de linha de sinal
que se dirija a outra edificação ou a construções anexas à instalação e, ainda, no caso de linha de
sinal associada a antena externa ou a estruturas no topo da edificação, o 𝐷𝑃𝑆 deve ser localizado
junto ao BEL mais próximo (eventualmente, junto ao BEP quando o ponto de saída ou entrada de
tal linha de sinal se situar, coincidentemente, próximo ao BEP).
Quando o objetivo for a proteção de linhas de telefonia em par trançado, os DPSS devem ser do tipo
curto circuitante, simples ou combinado (incorporando limitador de sobre tensão em paralelo). O
valor da Tensão de Disparo C.C. deve ser de no máximo 500𝑉 e no mínimo 200𝑉, quando a linha
telefônica for balanceada aterrada, ou 300𝑉, quando a linha telefônica for flutuante. O valor da
tensão de disparo impulsiva do 𝐷𝑃𝑆 deve ser de no máximo 1𝑘𝑉. A corrente de descarga impulsiva
do 𝐷𝑃𝑆 deve ser de no mínimo 5𝑘𝐴, quando a blindagem da linha telefônica for aterrada, e de no
mínimo 10𝑘𝐴 quando a blindagem não for aterrada. O valor da corrente de descarga C.A. do 𝐷𝑃𝑆
deve ser de no mínimo 10𝐴. Em regiões críticas sob o ponto de vista da intensidade dos raios, é
recomendado valores maiores tanto para corrente de descarga impulsiva quanto para corrente de
descarga C.A. Quando a linha telefônica for balanceada aterrada ou for flutuante, o 𝐷𝑃𝑆 deve
incorporar protetor de sobre corrente, com corrente nominal entre 150𝑚𝐴 e 250𝑚𝐴.
Especificamente para linha telefônica flutuante, o 𝐷𝑃𝑆 pode incorporar ou não protetor de sobre
corrente.
Quando a blindagem ou capa metálica de uma linha de sinal for conectada diretamente ou por
interposição de 𝐷𝑃𝑆 à equipotencialização, os DPSS devem ser do tipo curto circuitante, com tensão
disruptiva C.C. entre 200𝑉 e 300𝑉, corrente de descarga impulsiva de no mínimo 10𝑘𝐴 (8/20𝑚𝑠) e
corrente de descarga C.A. de no mínimo 10𝐴 (60𝐻𝑧/1𝑠).
DPSS do tipo curto circuitante (falha segura) devem incorporar uma proteção contra
sobreaquecimento curto-circuitando a linha de sinal com a terra.
A ligação dos terminais terra dos 𝐷𝑃𝑆𝑆 deve ser a mais curta e reta possível. Esses condutores de
proteção, de conexão dos DPSS ao BEP ou barra PE, devem ter o trajeto mais curto possível (≤
0,5𝑚) e com o mínimo de curvas ou laços.
Para demais particularidades, atender ao descrito no item 6.3.5.3 da ABNT NBR 5410.
Nas linhas externas, eletrodutos metálicos devem ser utilizados para integração à
equipotencialização nos pontos de entrada de condutores e utilidades. Para tal, esses eletrodutos
devem seguir seguintes especificações mínimas:
as áreas das seções dos eletrodutos (𝑆𝐶 ) superiores ou iguais à seção mínima (𝑆𝐶𝑚í𝑛 ),
avaliada de acordo com ABNT NBR 5419-3, Anexo B
Sempre que viável, para melhor controlar as tensões de toque nas caixas de passagem,
recomenda-se que um cabo, com as mesmas especificações para aterramento embutido, na forma
de anel, seja instalado ao redor de cada caixa de passagem. Esse anel deverá ser interligado aos
condutores de aterramento do banco de dutos.
Sempre que possível, para proteção adicional contra tensões transitórias irradiadas, deve ser
prevista utilização de dutos com blindagem condutora para dutos do banco de dutos.
7.13 GMG
A base metálica do GMG deve prever conectores apropriados para conexão dos condutores de
aterramento, de proteção e de equipotencialização previstos. Além disso esses conectores deverão
compreender conexões para condutores entre 25,0𝑚𝑚2 a 70,0𝑚𝑚2 (vinte e cinco a setenta
milímetros quadrados). Todos as partes condutoras expostas do GMG sujeitas à toques (quadro(s)
Nº de Seção1
ESTRUTURA DA INSTALAÇÃO
Pontos (𝒎𝒎𝟐 )
Neutro de transformadores elevadores – condutor na barra de aterramento1, 3 2 120
Carcaças de motores 1 25
Cercas Metálicas6 CN 25
Nº de Seção1
ESTRUTURA DA INSTALAÇÃO
Pontos (𝒎𝒎𝟐 )
Interligação entre guarda-corpos CN 25
Quadro 8: Número e seções mínimas para aterramento estruturas
LEGENDA:
NOTAS
1. Seções transversais mínimas, sujeito a confirmação após o cálculo das correntes de curto
circuito do equipamento (devidamente definida em memória de cálculo específica).
2. Para para-raios, deverá existir uma conexão para cada equipamento. Na conexão entre o
para-raios e o contador de descargas (se aplicável), deverá ser empregado cabo isolado para 1𝑘𝑉.
Para todos os para-raios deverá ser instalada uma haste do tipo coperweld entre a descida de cabo
de cobre nu e a malha de aterramento. O cabo deverá ser o mais curto possível e, quando
necessário, as curvas devem ser suaves (principalmente em para-raios de resistência não linear).
3. A barra de neutro do transformador elevador deverá ser conectada a dois pontos distintos da
malha de aterramento.
4. Nos disjuntores e chaves seccionadoras poderão ser adotadas uma conexão por polo ou, nos
equipamentos trifásicos, duas conexões (em posições opostas).
5. A conexão para aterramento das tubulações não deve provocar corrosão galvânica no tubo.
8.1.1 Equipotencialização
Materiais, dimensões e condições de utilização devem atender aos itens 8.1.3.1 e 8.1.3.2 desta
Especificação Técnica. As seções transversais mínimas para componentes de equipotencialização
são aquelas descrita na ABNT NBR 5419-4, Tabela 1. Para o caso específico de DPS, atender as
prescrições da seção 7 (ABNT NBR 5419-4).
8.1.2 Medidas de proteção contra acidentes com seres vivos devido às tensões de
passo e toque
Avisos de advertência e/ou restrições físicas tem objetivo de reduzir a frequência de permanência
de pessoas em áreas específicas.
O eletrodo de aterramento reticulado complementar deve ser construído no entorno dos condutores
de descida do SPDA, conforme prescrições da ABNT NBR 5419-3, itens 8.1.2 e 8.2.
Elementos captores e condutores de descidas devem ser firmemente fixados de forma que as
forças eletrodinâmicas ou mecânicas acidentais (tais como vibrações, expansão térmica) não
causem afrouxamento ou quebra de condutores. A distância máxima entre fixações para tipos dos
condutores deve ser aquela descrita na ABNT NBR 5419-3, item 5.5.2.
Conexões devem ser feitas de forma segura e por meio de solda elétrica ou exotérmica e conexões
mecânicas de pressão (se embutidas em caixas de inspeção) ou compressão. Não são permitidas
emendas em cabo de descida, exceto o conector para ensaios, o qual é obrigatório, a ser instalado
próximo do solo (a altura sugerida é 1,5 m a partir do piso).
Conectores devem ser dimensionados de acordo com os valores da descarga atmosférica dos NP
(ABNT NBR 5419-1) e a análise da divisão das correntes (ABNT NBR 5419-3, Anexo C). Nos
casos de estrutura com risco de explosão, o CONTRATADO deve verificar os tipos de conexões
apropriadas, conforme descrito na ABNT NBR 5419-3, item D.5.1.2.
O CONTRATADO deve garantir um número mínimo de fixações e conexões, bem como
disponibilizar desenhos arquitetônicos para representar, em detalhes, fixações e conexões do
SPDA.
da malha (𝑊𝑚 ), conforme prescrições referenciadas na ABNT NBR 5419-2, item B.5 e ABNT NBR
5419-3, Anexo D. Ainda, todos os elementos do SPDA externo devem ficar a pelo menos 1𝑚 de
distância da zona de risco (ABNT NBR 5419-3, item D.5.1).
O posicionamento, geometria, distância dos condutores de descida e anéis condutores
intermediários, afetam a distância de segurança, o que exige fornecimento pelo CONTRATADO de
desenhos arquitetônicos em escala para representar instalação de SPDA fornecido.
Com objetivo de reduzir as diferenças de potenciais causadas pelas correntes das descargas
atmosféricas, o CONTRATADO deve instalar barramento de equipotencialização do SPDA a fim de
conexão das partes metálicas, sistemas internos, partes condutivas externas e linhas conectadas à
estrutura e que cruzam as fronteiras da ZPR. A ligação ao barramento de equipotencialização será
por condutores de ligação (direto) ou por meio de DPS ou centelhadores (interligação indireta).
Para um SPDA externo isolado, a equipotencialização deve ser efetuada somente ao nível do solo.
A barra de ligação deve ser instalada na base da estrutura (próximo ao nível do solo ou fronteiras
de uma ZPR), a cada 20𝑚 em qualquer direção (horizontal ou vertical) e quando os requisitos de
isolação elétrica (item 8.1.3.3 desta Especificação Técnica) em uma zona não forem atendidos. O
CONTRATADO deve garantir que cada barramento de equipotencialização do SPDA esteja
interligado e coordenado aos outros barramentos de SPDA existentes, estando o BEP situado
sempre no primeiro nível da coordenação.
Quando a equipotencialização é estabelecida com sistemas internos, os efeitos dos surtos devem
ser considerados, devendo o CONTRATADO tomar as providências descritas no item 6.2.2.3 desta
Especificação Técnica para fins de proteção em tais sistemas internos.
No caso de estrutura com risco de explosão. O CONTRATADO deve atender às prescrições da
ABNT NBR 5419-3, item D.3.4 para recomendação de ligação equipotencial, além daqueles
requisitos prescritos na ABNT NBR IEC 60079-14.
O CONTRATADO deve representar nos desenhos arquitetônicos, detalhes de instalação e
conexões às barras de ligação, bem como seu posicionamento dentro do arranjo da edificação.
Valores mínimos dos condutores, materiais, características dos DPS, entre outros, devem estar de
acordo com as prescrições da ABNT NBR 5419-3, item 6.2.
As Medidas de Proteção Contra Surtos (MPS) podem ser projetadas para a proteção de sistemas
internos contra surtos conduzidos ou induzidos e/ou para proteção de sistemas internos contra
campos elétrico e magnético irradiados diretamente nos próprios sistemas. Aterramento e
equipotencialização são as precondições para medidas de proteção contra surtos. Utilização de
DPS coordenados, blindagens espaciais, blindagem de condutores, distribuição das correntes de
surto, roteamento das linhas e/ou interfaces isolantes constituem exemplos de medidas de
proteção contra surtos normalmente aplicadas. O SPDA pode contribuir com MPS quando
aumentada sua eficiência, ou seja, com a redução das dimensões da malha e com a seleção de
DPS adequados também às prescrições para MPS.
A blindagem espacial interna, interligada à equipotencialização, é a recomendação inicial para
implantação de MPS. A rede da blindagem deve ter largura máxima de 5𝑚 em qualquer direção.
Os condutores para as blindagens magnéticas devem ter áreas de seção mínima (𝑆𝐶𝑚𝑖𝑛 ), Anexo B,
espessuras mínimas, Tabela 3 e materiais conforme prescrições da Tabela 6 (ABNT NBR 5419-3).
Caso distância de segurança entre as blindagens magnéticas e o SPDA for atendida conforme
prescrições da ABNT NBR 5419-3, item 6.3, ou, nas fronteiras de qualquer ZPR o número de
eventos perigosos devido aos raios para estrutura for desprezível, não é necessário atendimento às
Tabelas 3 e 6 da ABNT NBR 5419-3. Se as características da estrutura não permitirem a
blindagem, recomenda-se que no mínimo um anel condutor na parede externa da estrutura ou zona
seja instalado. Este anel condutor deve ser interligado em cada condutor de descida do SPDA.
Quando a eficácia da blindagem em forma de grade for desprezível, uma MPS importante é a
diminuição da área do laço de circuitos, pela seleção de condutores blindados, pelo roteamento das
linhas em paralelo à blindagem adicional (condutor de cobre nú ou bandejamento metálico,
devidamente interligados à equipotencialização) e instalação de circuitos em configuração radial.
A equipotencialização satisfatória, com largura de malha típica de 5m ou menor, é altamente
recomendada para proteção de sistemas internos sensíveis.
Os sistemas internos dentro das zonas perigosas devem preferencialmente estar protegidos contra
sobre tensões para evitar centelhamentos perigosos (ABNT NBR 5419-2, item C.2, nota 10). Os
DPS devem ser localizados nas fronteiras de uma ZPR. Quando a distância entre o DPS e
equipamento a ser protegido for considerada longa, o CONTRATADO deve consultar as
prescrições da ABNT NBR 5419, parte 1 (Anexos D e E) e parte 4 (Anexo C), para projeto de DPS
adicionais.
Nos casos de estrutura com risco de explosão, dispositivos de proteção contra surtos
preferencialmente devem ser posicionados fora da zona de risco. Quando inseridos dentro das
zonas de risco, devem ser certificados para funcionamento nessa condição (ABNT NBR 5419-3,
item D.5.1.1).
O CONTRATADO deve representar nos desenhos arquitetônicos, com referência do arranjo
eletromecânico da edificação, detalhes de instalação, posicionamento, distâncias envolvidas, de
todas as MPS implantadas.
Características técnicas
Condutor isolado (cabo) de energia, formado de um condutor de cobre nu, classe
2, isolação sólida extrudada de borracha etilenopropileno (EPR), com baixa
emissão de fumaça, blindagem em fios de cobre nu, cobertura com base de
composto poliolefínico não halogenado na cor preta, classe de isolamento
8,7/15kV, temperatura 105° graus, conforme Norma ABNT NBR 7286.
formação (1Xseção em mm2)
50mm² 25mm² - - - -
Quadro 9: Características técnicas cabo MT
Características técnicas
Condutor isolado (cabo) de energia, formado de fios de cobre nu, têmpera mole
(recozidos), encordoamento classe 2, isolação e cobertura com base de composto
poliolefínico não halogenado, tensão de isolamento 0,6 /1kV, conformidade com
NBR 13248.
formação (1Xseção em mm2)
400mm² 300mm² 240mm² 185mm² 150mm² 120mm²
95mm² 70mm² 50mm² 35mm² 25mm² -
formação (2Xseção em mm2)
25mm² 16mm² 10mm² 6mm² 4mm² 2,5mm²
formação (3Xseção em mm2)
25mm² 16mm² 10mm² 6mm² 4mm² 2,5mm²
formação (4Xseção em mm2)
25mm² 16mm² 10mm² 6mm² 4mm² -
Quadro 10: Características técnicas cabo de energia
Características técnicas
Condutor isolado (cabo) de controle, formado de fios de cobre nu, têmpera mole
(recozidos), encordoamento classe 2, isolação e cobertura com base de composto
poliolefínico não halogenado, na cor preta, com blindagem, tensão de isolamento
0,75kV, demais características conforme NBR 13248.
formação (n°cabosXseção em mm2)
20X1mm² 12X1mm² 8X1mm² 4X1mm² 2X1mm² -
Quadro 11: Características técnicas cabo de controle com blindagem (0,75kV)
Características técnicas
Condutor isolado (cabo) de controle, formado de fios de cobre nu, têmpera
mole (recozidos), encordoamento classe 2, isolação e cobertura com base de
composto poliolefínico não halogenado, na cor preta, com blindagem, tensão de
isolamento 1kV, demais características conforme NBR 13248.
formação (2Xseção em mm2)
1,0mm² 1,5mm² 2,5mm² - - -
formação (6Xseção em
formação (4Xseção em mm2)
mm2)
1,0mm² 2,5mm² 4,0mm² 6,0mm² 1,5mm² -
formação (8Xseção em mm2)
1,0mm² 1,5mm² 2,5mm² - - -
formação (12Xseção em mm2)
Características técnicas
1,0mm² 1,5mm² - - - -
Quadro 12: Características técnicas cabo de controle com blindagem (1kV)
Características técnicas
Cabo de instrumentação, com blindagem individual e coletiva, condutor formado
de fios de cobre nu, têmpera mole (recozidos), encordoamento classe 2, isolação
em composto termoplástico com base poliolefínica não halogenada, classe térmica
90ºC, formação do par em veias torcidas com passo de 50 + 10mm. Blindagem
individual e coletiva em fita de poliéster aluminizada. Cobertura externa em
composto termoplástico com base poliolefínica não halogenada, tipo ST2, na cor
preta. Tensão de isolamento 300V. Demais característica conforme NBR 13248.
2PX1mm² 4PX1mm² 4TX1mm² 12TX1mm²
Quadro 13: Características técnicas cabo de instrumentação
NOTAS:
Os valores quantitativos serão definidos durante o projeto executivo por meio de memórias de
cálculo, e deverão ser aprovados pela CONTRATANTE.
Fibra Óptica (cabo) de controle a ser instalada em canaletas, eletrodutos embutidos (internos e
externos da Usina) deverá ser fabricada de acordo com as normas ABNT, e apresentar as
seguintes características técnicas:
Cabo com tecnologia “core locked” para evitar o alojamento de água e umidade no interior
do cabo.
Capa externa com características de não propagação e auto extinção do fogo nas cores
azul ou vermelha.
Até 2000m de comprimento, os cabos de fibra óptica poderão ser da tecnologia multimodo, acima
dessa distância, deverão ser monomodo.
Tomadas monofásicas de uso geral, tipo universal, 16A, 220Vca, 60Hz, 2 pólos + terra,
instaladas a 0,30m do piso acabado nas salas de controle, telecomunicações e demais
salas de apoio.
Tomadas trifásicas de uso específico, com carcaça em alumínio, com bloqueio mecânico,
grau de proteção IP 65,125A, 380Vca, 60Hz, 3 pólos + terra, instaladas a 0,90m do piso
acabado, nos acessos ao poço da turbina e tubo de sucção, área de montagem, plataforma
dos transformadores no pátio da subestação, plataforma do pórtico no vertedouro e tomada
d’água.
9.3 Iluminação
A seguir são apresentadas as principais características das lâmpadas e reatores, como referência:
Reatores eletrônicos para lâmpadas fluorescentes tubulares, 220V, 60Hz, de alto fator de
potência > 0,95 e baixa distorção harmônica.
Luminárias industriais com refletor em alumínio de alta refletância, equipadas com lâmpadas
do tipo fluorescente, dispositivo antiqueda da lâmpada, reatores eletrônicos de alto fator de
potência e baixa distorção harmônica, destinadas a áreas internas.
Luminárias industriais a prova de umidade, gases, vapores e pó, com corpo plástico, difusor
em policarbonato e refletor em alumínio de alta refletância, equipadas com lâmpadas do tipo
fluorescente e reatores eletrônicos de alto fator de potência com baixa distorção harmônica,
destinadas a áreas internas com presença de umidade gases vapores ou pó.
10 TREINAMENTO
O CONTRATADO deve prever orientação formal para funcionários da CONTRATANTE sobre as
medidas de proteção implantadas. Essa orientação deve informar sobre todas as particularidades
de aterramento, Proteção Contra Descarga Atmosférica (PDA), vias para cabos, condutores e
sistema de iluminação instaladas, abrangendo local de instalação, finalidade e recomendações de
manutenção necessárias.
No casso particular dos sistemas de aterramento, Proteção Contra Descarga Atmosférica (PDA), o
treinamento deve prever também instrução para realização de inspeção periódica para atestar
integridade dos sistemas. Para material didático, o CONTRATADO deve utilizar da documentação
Técnica elaborada (desenhos de planta, memorial descritivo, ITC), podendo, à critério, elaborar
apresentação específica para orientar os treinados.
11 ENSAIOS
Os métodos de ensaio aqui descritos devem ser vistos como métodos de referência. Isso significa
que outros métodos podem ser utilizados, desde que, comprovadamente, produzam resultados não
menos confiáveis.
Se através dos testes (Tipo, Rotina ou Ensaios de campo), vierem a ser detectadas falhas no
equipamento e/ou constatado que o equipamento não atende a todas as exigências constantes
nesta Especificação Técnica, os equipamentos deverão ser modificados, projetados novamente,
refeitos e repetidos ensaios à custa do CONTRATADO até que as falhas sejam perfeitamente
sanadas e/ou todos os requisitos desta Especificação Técnica sejam integralmente atendidos, sem
custo adicional e/ou extensão do prazo de entrega ao CONTRATANTE.
Os ensaios de tipo constantes destes relatórios certificados serão suficientes para comprovar que
os equipamentos a serem fornecidos atendem a todos os requisitos especificados. Se os relatórios
certificados não forem aceitos pela CONTRATANTE, o CONTRATADO realizará outro ensaio para
comprovar que o equipamento atende à especificação.
O CONTRATADO deverá submeter relatórios certificados dos testes de tipo para todos os
materiais, componentes e acessórios que tenham prescrições de Normas Técnicas (eletrodos de
aterramento, conectores, DPS’s, componentes do SPDA, condutores, blindagem, cabos de
aterramento, etc.).
Após a realização dos ensaios de tipo, é obrigatória emissão de certificado pelo fabricante ou por
entidade oficial. À CONTRATANTE está reservado o direito de aceitar ou rejeitar total ou
parcialmente os relatórios certificados apresentados, caso não estejam de acordo com as Normas
Técnicas ou não correspondam ao equipamento tal como especificado.
O ensaio para determinação da corrente nominal de descarga (𝐈n ) de um DPS é baseada num valor
de crista de corrente, dado em kA, e num valor de carga, dado em coulombs. A forma de onda para
definição de In deve seguir o padrão 8/20μs.
O ensaio para determinação da corrente de impulso (Iimp ) de um DPS é baseada num valor de
crista de corrente, dado em kA, e num valor de carga, dado em coulombs. A onda 10/350μs,
supostamente, representa melhor os valores de pico, carga transferida e energia de um surto
causado por uma primeira/única descarga direta [𝐼𝐸𝐸𝐸 𝐶62.41.2]. Com base nisso, entende-se que
as formas de onda para definição de Iimp devem seguir o padrão 10/350μs.
O nível de suportabilidade dos DPS e interfaces isolantes deve estar comprovado por relatórios de
certificados, conforme ensaios previstos na ABNT NBR 5419-1, item E.5. Consultar demais
requisitos de ensaio nas normas ABNT IEC 61643, partes 1 e 22 (sistemas de energia e sinal).
Para os componentes do SPDA, devem ser fornecidos relatórios certificados da simulação aos
efeitos das descargas atmosféricas, conforme condições e parâmetros básicos prescritos na ABNT
NBR 5419-1, anexos C e D.
Conexões por meio de grampos em estrutura com risco de explosão somente são permitidas se
tiverem comprovadas sua suportabilidade às correntes elétricas da descarga atmosférica,
comprovada por ensaios e procedimentos previamente realizados.
Características de não propagação e auto extinção do fogo devem estar devidamente constatadas
pelos ensaios de índice de oxigênio e queima vertical (fogueira).
Quando da realização dos ensaios de rotina nos equipamentos montados, o CONTRATADO deve
colocar à disposição dos inspetores do CONTRATANTE, os relatórios certificados dos ensaios de
TIPO, aceitos pelo CONTRATANTE, referentes aos componentes principais que tenham sido
instalados nos equipamentos. O CONTRATADO deverá comunicar realização dos testes de rotina
com a antecedência mínima definida no Edital de Contrato.
O CONTRATADO deverá submeter relatórios certificados dos testes de rotina para todos os
materiais, componentes e acessórios que tenham prescrições de Normas Técnicas (eletrodos de
aterramento, conectores, DPS’s, componentes do SPDA, condutores, blindagem, cabos de
aterramento, painéis, etc.). O CONTRATADO deverá colocar à disposição dos inspetores da
CONTRATANTE os relatórios certificados dos ensaios de rotina realizados.
Após os ensaios deverá ser verificado se todos os itens que compõem o fornecimento estão
disponíveis e adequadamente embalados para transporte.
11.3.1 Geral
O CONTRATADO deve elaborar o documento Instruções para Testes de Campo (ITC) que deverá
ser submetido à aprovação da CONTRATANTE, juntamente à apresentação do projeto executivo.
Esse guia de inspeção deve possibilitar registros de métodos e dados de ensaio, aspectos de
conformidade da instalação e seus componentes, detalhar os testes, comissionamento.
ensaios de funcionamento.
A inspeção visual deve preceder os ensaios e deve ser realizada com a instalação desenergizada,
incluindo no mínimo a verificação dos componentes nos seguintes pontos:
distâncias relativas à proteção por barreiras ou invólucros, por obstáculos ou pela colocação
fora de alcance;
Deverá ser verificado aperto adequado das conexões, eventuais danos, tais como fissuras, falhas
no acabamento, bem como sua integridade geral.
Este ensaio deve ser feito para verificar a continuidade ou para confirmar se o condutor está
conectado corretamente. O circuito do cabo precisa ser retirado de serviço durante o teste de
continuidade. O teste de continuidade deve ser feito no revestimento, blindagem, eletrodos de
aterramento, condutores de proteção e nas ligações equipotenciais. Recomenda-se que a fonte de
tensão tenha uma tensão em vazio entre 4𝑉 e 24𝑉, em corrente contínua ou alternada. A corrente
de ensaio deve ser de no mínimo 0,2𝐴.
Para testar a resistência de isolamento ("teste de fuga") é utilizado dispositivo com corrente
contínua, megger, com uma corrente de 1𝑚𝐴, capaz de fornecer a tensão de ensaio especificada
Para testes nos condutores, o circuito precisa ser retirado de serviço (equipamentos de utilização
devem estar desconectados). A medição em sistemas SELV, PELV e separação elétrica, sempre
que possível, deve ser efetuada com os equipamentos de utilização conectados. Todos
componentes do circuito devem ser compatíveis com a tensão de ensaio adotada, caso contrário,
deve-se desconectar o componente específico.
Para evitar danos aos dispositivos eletrônicos, quando aplicável, o ensaio deve se limitar apenas à
medição entre o potencial terra, de um lado, e a todos os demais condutores interligados, de outro.
Os elementos fixos à instalação, tais como DPSS incorporados a tomadas de corrente, devem
suportar o ensaio de resistência de isolamento da instalação sem sua desconexão do circuito. Os
elementos tais como DPSS instalados em extensões de tomadas têm outra característica, sendo
que a responsabilidade pelo ensaio do conjunto (neste exemplo de extensão) é do fabricante.
Para todos os cabos com nível de isolamento de 600V, uma tensão mínima de 500Vcc é
recomendada para assegurar corretamente a detecção de eventuais problemas. O circuito do cabo
precisa ser retirado de serviço durante o teste, no entanto, qualquer revestimento ou blindagem
deve permanecer no local e aterrado.
Para testar a blindagem do cabo é utilizado dispositivo (megger) para aplicar uma tensão
equivalente, ≥ 50% da tensão nominal do cabo, entre a blindagem e um ponto de terra. A
blindagem deve ser desconectada e isolada do referencial de terra.
Cabos de energia de baixa tensão devem ter resistência de isolamento testada antes de sua
conexão ao terminal do equipamento. Para cabos de energia de média tensão, consultar ensaios
exigidos, dependendo do tipo de construção, de forma preservar integridade do cabo e seus
acessórios durante e após sua instalação.
Para efeito das providências necessárias, métodos realização e valores aceitáveis das medições,
atender ao descrito no item 7.3.5 da ABNT NBR 5410.
A medição da resistência de aterramento deve ser realizada com corrente alternada, com utilização
do um terrômetro, com certificado de calibração válido e realizado nos últimos 5 anos, dotado de
características tais de modo execução dos critérios abaixo determinados.
Os terminais de injeção de corrente (C1 ) e de potencial de referência (P1 ) deverão ser interligados e
conectados a um rabicho de aterramento da malha em análise (ponto A Figura 3).
Os eletrodos de prova (hastes) devem estar dispostos ao longo de uma linha reta (eixo de prova),
suficientemente afastados para se atingir o patamar de potencial, ponto de medição da resistência
da malha.
O terminal de medição de potencial (P2 ) deverá ser conectado à haste de medição de potencial
(Hp ), que será posicionada em vários pontos, ao longo do eixo de prova, onde serão coletados os
valores de resistência de aterramento da malha.
Os eletrodos de prova deverão ficar firmemente cravados no solo, sendo que a haste de retorno de
corrente 𝐻𝑐 deverá ter uma profundidade de cravação maior que 0,5𝑚, de modo a assegurar sua
baixa resistência de aterramento. Durante as medições, as hastes de prova devem estar
firmemente cravadas no solo, ainda que para isso seja necessário compactar o solo em volta das
mesmas ou cravá-las a uma profundidade maior do que 0,5𝑚.
O arranjo de posicionamento dos eletrodos de prova (hastes de potencial e corrente) pode ser
diferente daquela disposição orientada inicialmente (linha reta). Eventualmente, devido erros de
medições pelo efeito mútuo dos condutores que alimentam terminais de corrente e potência do
medidor, principalmente em grandes comprimentos devido posicionamento das hastes de corrente
e potencial em posições mais distantes (obtenção do patamar de potencial), o eletrodo de potencial
deve estar posicionado no lado oposto ao eletrodo de corrente, preferencialmente na mesma reta,
ou fixado numa direção ortogonal ao segmento dos terminais de injeção de corrente (C1 − C2 ).
Cada haste de corrente e potencial deve ser substituída por duas ou até três hastes em paralelo,
espaçadas de 1,0𝑚, quando se utiliza um terrômetro eletrônico em solos de alta resistividade. Se
necessário, deve-se ainda molhar o solo com uma solução salina em volta dessas hastes para
melhorar o contato com o solo.
As medições de resistência de malha não devem ser feitas com as instalações energizadas ou com
tempo chuvoso (propício a descargas atmosféricas).
As medições deverão ser feitas em dias sem chuva e com o solo seco. Deverá ainda ser
aguardado um prazo mínimo de 07 (sete) dias sem chuva para realização das medições.
Os cabos para-raios da linha de transmissão (𝐿𝑇) deverão ser desconectados no ponto de sua
ancoragem no pórtico da 𝐿𝑇 (isolador de sua ancoragem previsto para esta finalidade). Também os
pontos de neutros constados à malha deverão ser desconectados durante a realização das
medições. Caso houver malhas complementares, essas também devem ser desconectadas da
malha em medição nas respectivas caixas de teste.
NOTAS
1 – Patamar que caracteriza a resistência de aterramento da malha (𝑅𝑎 ) quando os três valores
medidos de resistência (𝑅) estiverem contidos em uma faixa de ±10% em relação à sua média.
2 – Distância teórica de início do patamar e de cravamento das hastes para sua determinação.
3 – A distância D entre A e B deverá ser de 3𝑥 (três vezes) a maior dimensão da malha e nunca
inferior a 100𝑚 (cem metros).
6 – A haste de corrente (Hc ) deverá ser firmemente cravada, a uma profundidade mínima de 0,5m.
Se necessário para garantir um bom contato, o solo ao seu redor deverá ser compactado.
O ensaio de tensão aplicada deve ser realizado em todos os casos previstos na ABNT NBR 5410,
sendo o valor da tensão de ensaio aquele indicado nas normas aplicáveis ao conjunto ou
montagem, como se fosse um produto pronto de fábrica. Na ausência de Norma Brasileira e IEC,
as tensões de ensaio devem ser as indicadas na 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 61 𝑑𝑎 𝐴𝐵𝑁𝑇 𝑁𝐵𝑅 5410, para o circuito
principal e para os circuitos de comando e auxiliares. Quando não especificado diferentemente, a
tensão de ensaio deve ser aplicada durante 1 min. Durante o ensaio não devem ocorrer arcos nem
disrupções.
Para efeito das providências necessárias, métodos realização e valores aceitáveis das medições,
atender ao descrito no item 7.3.6 da ABNT NBR 5410.
As partes vivas de sistemas SELV nos volumes 0 dos compartimentos para banho, quando
providas de isolação, deve ser capaz de suportar ensaio de tensão aplicada de 500𝑉 durante
1 𝑚𝑖𝑛.
Montagens tais como quadros elétricos, acionamentos, controles, inter travamentos, comandos
devem ser submetidas a um ensaio de funcionamento para verificar se o conjunto se encontra
corretamente montado, ajustado e instalado em conformidade prescrições das normas aplicáveis.
Os dispositivos de proteção devem ser submetidos a ensaios de funcionamento para verificar se
estão corretamente instalados e ajustados.
As Instruções para Testes de Campo (ITC) deve descrever inspeção das medidas de proteção,
após a instalação, conforme prescrições da ABNT NBR 5419-3, item 7 e ABNT NBR 5419-4, item
9.3. Essa inspeção visa garantir desempenho satisfatório, segurança e características exigíveis dos
componentes entregues.
Para o sistema de iluminação (normal e de emergência) devem ser previstos inspeções visuais,
testes de funcionamento e medições dos valores de iluminância, a fim de comprovar pleno
atendimento às prescrições desta especificação.
Para o sistema de cabos e vias para cabos devem ser previstos inspeções visuais, testes de
continuidade elétrica e ensaios dielétricos (resistência de isolamento e tensão aplicada), a fim de
comprovar pleno atendimento às prescrições desta especificação.
Outros ensaios eventualmente recomendados pelos fabricantes para equipamentos que possuírem
condições especiais devem ser submetidos a estes ensaios específicos.
Descrição do equipamento ensaiado com os dados técnicos necessários para sua perfeita
identificação;
Data do ensaio;
Descrição dos ensaios realizados com indicação das normas técnicas adotadas;
Lista dos equipamentos de ensaio utilizados, dados técnicos e classe de precisão dos
mesmos;
12 ANEXOS
02.118 CEMIG 0036 – Normalização eletromecânica para haste de aterramento aço - cobre