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SUMÁRIO EXECUTIVO
7. É o sucinto relatório.
8. Infere-se dos autos que a dúvida do órgão refere-se à interpretação que deve
ser dada à expressão “efetivo exercício no serviço público” para que se possa analisar o
direito da servidora ao abono de permanência.
10. Com esses dados sobre o tempo trabalhado pela servidora, verifica-se que a
sua aposentadoria ocorrerá com base nas regras do art. 40, inciso III, §19 da Constituição
Federal. Segundo esta regra, para que o servidor possa aposentar-se voluntariamente
deverá ter cumprido, além do tempo de contribuição e idade exigidos, também o tempo
mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo
em que se dará a aposentadoria.
14. Percebe-se, portanto, que a interrupção do tempo de serviço não permite que
a servidora obtenha as vantagens previstas pelo art. 100 da Lei nº 8.112/90, por se tratar de
benefício do regime próprio de previdência.
VALÉRIA PORTO
Diretora do Departamento de Normas e Procedimentos Judiciais
NT - Maria Eudócia - Abono de permanência - KBB