Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Gabriella de Paula
Marcondes Ferreira Leite
Dissertação
2
Ribeirão Preto
2016
3
Ribeirão Preto
2016
5
MESTRADO
FMRP – USP
Efeito do campo elétrico pulsado e do laser de baixa
LEITE, intensidade na viabilidade do retalho miocutâneo
2016
G.P.M.F. transverso do músculo reto do abdome em ratos diabéticos
6
Catalogação da Publicação
Banca Examinadora
Dedicatória
10
Dedico meu mestrado à minha mãe Maria Magali de Paula e a minha avó Ana Cândida
Agradecim
entos
Agradeço primeiramente à minha orientadora, que já admirava antes de
conhecer, e fez com que minha admiração aumentasse a cada dia., sem ela nada seria
possível. Ela me ensinou, me aconselhou e me fez crescer. Agradeço de coração,
muito obrigada professora Dra. Elaine Caldeira de Oliveira Guirro.
A minha mãe Maria Magali de Paula que sempre me estimulou a buscar novas
possibilidades e aos meus avós Ana Cândida e Sebastião de Paula Marcondes que
sempre se dedicaram a mim.
Ao meu namorado Ricardo Dias Vidigal, que esteve ao meu lado me apoiando
em todos os momentos. Agradeço toda dedicação e atenção durante esta jornada,
cuidando de mim com paciência e muito amor.
Às amigas Suely e Silvana Cau, por estarem comigo durante toda a jornada,
sempre apoiando e me deixando mais forte para prosseguir.
À Nathália Cristina de Souza Borges por toda parceria e amizade, e junto das
queridas Larissa Perossi, Ana Cláudia Ferreira e Monique Silva Rezende, me fazer
sentir menos saudade de Alfenas, alegrando o corredor da Pós-Graduação.
Ao professor Dr. Carlos Alberto Silva, grande colaborador. Agradeço por todo
conhecimento transmitido, por toda paciência e por confiar no meu trabalho. Sem sua
ajuda, este trabalho não teria tanta qualidade. Ao colaborador professor Dr. Sérgio
Britto Garcia por toda parceria na realização e análise imunohistoquímica.
(Eleanor Roosevelt)
I
RESUMO
ABSTRACT
LEITE, GPMF. Low-intensity electric field and laser pulsed effect on the viability of the
flap transverse myocutaneous rectus abdominis in diabetic rats. [Dissertation]. Ribeirao
Preto: University of São Paulo, School of Medicine of Ribeirão Preto, 2016. 82f.
LISTA DE FIGURAS
Figura 10: Equipamento usado para padronizar a distância das imagens por termografia.
Fonte: Arquivo Pessoal....................................................................................................34
Figura 11: Marcadores de isopor nos quatro vértices do retalho. Fonte: Arquivo Pessoal.
.........................................................................................................................................34
Figura 15: Imagem ilustrativa da contagem de mastócitos nos retalhos por meio da
coloração Azul de Toluidina. (Fonte: Arquivo pessoal)..................................................38
Figura 19: Gráfico em linha ilustrando o valor médio (pontos) de acordo com os dias
avaliados. Grupo 1 – Controle; Grupo 2 – Diabetes; Grupo 3 – Diabetes + CEP; Grupo
4 – Diabetes + LBI 10 J/cm2; Grupo 5 – Diabetes + LBI 10 J/cm2. Não foi observado
diferença significativa entre os grupos............................................................................47
V
LISTA DE TABELAS
Tabela 2 - Valores das temperaturas médias e desvios-padrão dos retalhos nos grupos
estudados (ºC) de acordo com os dias avaliados............................................................. 47
LISTA DE ABREVIAÇÕES
β Beta
º Grau
ºC Grau Celsius
% Por cento
µm Micrômetro
ANOVA Análise de Variância
CEP Campo elétrico pulsado
CETEA Comissão de Ética em Experimentação Animal
CD34 Cluster de diferenciação 34
cm Centímetros
DP Desvio Padrão
E Energia
FGF Fator de crescimento de fibroblastos
FMRP Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
HE Hematoxilina e Eosina
J Joules
J/cm² Joules por centímetro quadrado
LARF Laboratório de Recursos Fisioterapêuticos
LBI Laser de baixa intensidade
Leucócitos/mm³ Leucócitos por milímetro cúbico
M Mol
mg/dL Miligramas por decilitro
mg/kg Miligrama por quilo
MHz Mega Hertz
mL/100g Mililitros por cem gramas
mm³ Milímetro cúbico
mW Miliwatt
NIH National Institutes of Health
VII
nm
pH Nanômetro
Q Potencial hidrogeniônico
r Quadrante
S Coeficiente de Pearson
TRAM Segundo
Miocutâneo transverso do músculo reto do
Abdome
USA
United States of America
VEGF
Fator de crescimento endotelial vascular
W
Watts
W/cm²
Watts por centímetro quadrado
SUMÁRIO
RESUMO...........................................................................................................................I
ABSTRACT......................................................................................................................II
LISTA DE FIGURAS......................................................................................................III
LISTA DE TABELAS......................................................................................................V
LISTA DE ABREVIAÇÕES...........................................................................................VI
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................19
2. OBJETIVOS............................................................................................................22
2.1 Primário.................................................................................................................22
2.2 Secundários.......................................................................................................22
3. MATERIAL E MÉTODOS.....................................................................................24
3.1 Amostra.............................................................................................................24
3.2 Delineamento Experimental.............................................................................24
3.3 Indução do Diabetes Experimental...................................................................25
3.4 Técnica Operatória............................................................................................27
3.5 Procedimento Terapêutico com laser de baixa intensidade..............................29
3.6 Procedimento Terapêutico com campo elétrico pulsado..................................31
3.7 Avaliação da Porcentagem da Área de Necrose (Image J®).............................32
3.8 Termografia Infravermelha...............................................................................33
3.9 Leucometria...........................................................................................................35
3.9 Técnica Histológica..........................................................................................36
3.10 Imunohistoquímica........................................................................................38
3.11 Método Estatístico.........................................................................................43
4. RESULTADOS........................................................................................................45
4.1 Valores percentuais da área de necrose.................................................................45
4.2 Valores da temperatura dos retalhos......................................................................45
4.3 Valores da leucometria...........................................................................................47
4.4 Valores da quantidade de mastócitos.....................................................................48
4.5 Valores da espessura da epiderme dos retalhos.....................................................49
4.6 Valores da quantidade de fator de crescimento do endotélio vascular..................50
4.7 Valores da quantidade de fator de crescimento de fibroblastos.............................50
4.8 Valores da quantidade de vasos sanguíneos neoformados.....................................51
4.9 Correlação de Pearson...........................................................................................52
5. DISCUSSÃO...........................................................................................................55
6. CONCLUSÃO.........................................................................................................66
REFERÊNCIAS..............................................................................................................68
Introdução
19
1. INTRODUÇÃO
Objetivos
22
2. OBJETIVOS
2.1 Primário
Avaliar o laser de baixa intensidade (660 nm) com diferentes fluências e o campo
elétrico pulsado na viabilidade do retalho miocutâneo transverso do músculo reto do
abdome em ratos diabéticos.
2.2 Secundários
Material e
Métodos
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Amostra
50 Ratos Wistar
Grupo 4 Grupo 5
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Diabetes + Diabetes +
Controle Diabetes Diabetes + CEP LBI 10 J/cm² LBI 140 J/cm²
Para reposicionar o retalho, foi efetuada sutura simples com náilon 4-0 nos
quatro vértices do retalho, seguida de sutura contínua em todo o perímetro do retalho,
até o total fechamento da pele (Figura 5).
30
A irradiação com laser de baixa intensidade (LBI) foi efetuada com equipamento
Thera laser® (DMC Equipamentos Ltda., São Carlos, Brasil), sendo aplicado
comprimento de onda 660 nm, densidade de energia de 10 J/cm 2 e 140 J/cm2, densidade
de potência de 3,5 W/cm2, modo de emissão contínuo, potência de 30 mW, área de
secção transversal do feixe de 0,028 cm2.
Para avaliação da potência da irradiação do LBI foi utilizado um dosímetro
Laser Check (Coherent®, Santa Clara, CA, USA) modelo Field Max II TO com sensor
PM3 - 0.5 mW to 2 W broad band sensor (RoHS), pertencente ao Laboratório de
Recursos Fisioterapêuticos (LARF), da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP.
Após o período de um minuto do procedimento cirúrgico TRAM, os animais
permaneceram anestesiados e foram submetidos à irradiação com LBI de forma
randomizada por sorteio com um envelope lacrado.
O retalho TRAM foi dividido em quatro zonas, classificadas de acordo com sua
irrigação, onde a zona um é a referente à região sobre o músculo reto do abdome, a
31
segunda zona ipsilateral adjacente ao músculo reto do abdome, a zona três se localiza na
sobre o músculo reto do abdome contralateral.A quarta zona corresponde a porção do
retalho mais distante na região contralateral, conforme demonstrado na Figura 6.
A estimulação com o CEP ocorreu imediatamente após a cirurgia, e nos dois dias
subsequentes, por um período de 60 minutos cada sessão.
3.9 Leucometria
Para a contagem de leucócitos, foi retirada uma amostra de sangue da veia caudal do
animal, em seguida pipetou-se o sangue e foi usado como diluente o líquido de Turk
(solução de ácido acético 2%) na diluição de 1:20. A pipeta foi agitada suavemente por
dois minutos e em seguida a solução foi transferida para a câmara de Neubauer, onde
repousou por dois minutos para que houvesse a sedimentação dos glóbulos. Após dois
minutos, foi efetuada a contagem de leucócitos, usando aparelho de microscopia com o
aumento de 100x (Figura 13).
Para determinação da contagem global dos leucócitos, foi utilizada a fórmula,
segundo critérios estabelecidos por Silva e Hashimoto (2003): leucócitos/mm³ = [(Q1
+Q2 + Q3 + Q4)/4 x 10 x 20], onde: Qn = número de células no quadrante da câmara;
10 = fator de conversão para 1 mm³ (profundidade da lâmina); 20 = fator de conversão
da diluição.
37
3.10 Imunohistoquímica
3.11Método Estatístico
Resultados
46
4. RESULTADOS
Média±DP
Grupo 2 – Diabetes
35,36±0,94* 31,07±0,60# 33,47±1,14µ
Grupo 3 – Diabetes +
CEP 35,99±1,18* 32,24±1,19# 33,75±0,96µ
Grupo 4 – Diabetes +
LBI 10J 35,81±0,34* 31,85±1,12# 34,36±0,97µ
Grupo 5 – Diabetes +
LBI 140J 35,74±0,96* 31,94±1,44# 33,76±0,90µ
# µ
*p≤0.05 vs Pós cirurgia p≤0.05 vs 4º dia p≤0.05 vs Pré cirurgia.
DP – Desvio-padrão
CEP – Campo Elétrico Pulsado
LBI – Laser de Baixa Intensidade
O número de leucócitos encontrado entre os grupos foi avaliado pelo teste ANOVA
one-way e post-hoc de Tukey, com valor de F4,45=2,825, sendo observada diferença
49
Média±DP
Média±DP
A avaliação da espessura da epiderme entre os grupos foi efetuada pelo teste ANOVA
one-way e post-hoc de Tukey, com valor de F4,45= 6,127, sendo observada diferença
significativa (p≤0.05) entre o grupo 2 quando comparado ao grupo 1, 3, 4 e 5, que
apresentaram uma maior espessura da epiderme.
Média±DP
Média±DP
Média±DP
Média±DP
ÁREA DE NECROSE
G1 G2 G3 G4 G5
Temperatura -0,95 -0,18. -0,55 -0,17 0,18 r
0,79 0,64 0,24 0,87 0,60 p
Espessura 0,21 0,45 -0,40 0,28 -0,11 r
epiderme 0,95 0,21 0,24 0.41 0,75 p
Mastócitos -0,76 0,27 -0,19 0,28 -0,70 r
0,01* 0,47 0,59 0,41 0,02* p
VEGF -0,31 -0,19 -0,69 -0,24 -0,23 r
0,48 0,64 0,02* 0,49 0,51 p
FGF -0,70 -0,22 0,02 -0,16 -0,55 r
0.05* 0,63 0,4 0.65 0,09 p
CD34 -0,36 -0,20 -0,73 0,25 -0,36 r
0,36 0,63 0,01* 0,65 0,33 p
Leucócitos 0,29 0,41 -0,07 -0,68 0,06 r
0,41 0,91 0,84 0,02* 0,86 p
G1 – Controle; G2 – Diabetes; G3 – Diabetes + CEP; G4 – Diabetes + LBI 10
J/cm²; G5 – Diabetes + LBI 10 J/cm². r – Coeficiente de Pearson; p–
Valor de p
54
55
Discussão
56
5. DISCUSSÃO
pelos efeitos apontados o que poderia explicar os efeitos produzidos no presente estudo,
onde o Grupo 3 (estimulado com o campo elétrico pulsado) teve a melhor viabilidade
quando comparado ao Grupo 2 (controle diabético). Estudos mostram que o campo
elétrico pulsado aumenta o fluxo sanguíneo (Hargrave and Li, 2015; Cinar et al., 2009),
o que poderia explicar a redução da área de necrose do retalho nos animais estimulados
com o campo.
O efeito do LBI na viabilidade de retalhos miocutâneos é controverso, e está
relacionado a redução de área necrótica por incremento da circulação. As respostas
divergentes estão relacionadas a diferentes parâmetros físicos como comprimentos de
onda e dose. Estudo que avalia a viabilidade do retalho TRAM mediada pelo LBI com
dose baixa (30 J/cm²) não encontrou redução significativa na área de necrose quando
comparado ao Grupo 1 (Cury et al., 2009). Em contrapartida, foi observado que a dose
de 36 J/cm² trouxe resultados satisfatórios sobre a viabilidade do retalho (Prado et al.,
2012). Tal resposta corrobora com este estudo, onde o Grupo 4 não apresentou
resultados satisfatórios enquanto que o grupo estimulado com 140 J/cm² (Grupo 5)
apresentou diferença significativa quando comparado ao Grupo 2.
Resultados positivos foram encontrados com a aplicação de LBI em doses altas
72 J/cm² (Pinfildi et al., 2009), 89 J/cm² (Nishioka et al., 2012), 144 J/cm² (Pinfildi et
al., 2009) e 260,71 J/cm² (Esteves et al., 2012). Porém não foi encontrado estudo que
compara os efeitos de diferentes doses em animais com disfunção metabólica como o
diabetes, de grande incidência na população (Ullah et al., 2015; Peters et al., 2001).
A eficácia do laser de baixa intensidade com 660 nm, com comprimento de onda
alto na viabilidade de retalhos, foi estudada e apresentou resultados que corroboram
com este estudo (Prado et al., 2010; Costa et al., 2010). O efeito atribuído ao LBI em
retalhos é atribuído a ação angiogênica, incremento da microcirculação e da perfusão
vascular, contribuindo com a cicatrização e diminuindo área de necrose tecidual
(Pinfildi et al., 2009; das Neves et al., 2011; Pinfildi et al., 2013).
A termografia infravermelha têm sido amplamente utilizada como método de
avaliação, acompanhamento e monitorização de feridas (Jiménez et al., 2013; Prindeze
et al., 2015; Batinjan et al., 2014), e sua eficácia como método de avaliação da
vitalidade retalho de pele está confirmada (Shejbal et al., 2012). Também associada a
efetiva determinação de profundidade de queimaduras e detecção de lesões em tecidos
profundos (Higashino et al., 2014; Miccio et al., 2016). É considerado como um método
59
Não foi encontrado estudo que analisa leucometria após estimulação por campo
elétrico pulsado, porém é observado que o campo eletromagnético pulsado interage com
as células monocelulares do sangue periférico por meio de canais de cálcio, fazendo
com que cascatas sejam ativadas, alterando a proliferação de células da região (Cañedo-
Dorantes et al., 2002; Cañedo-Dorantes et al., 2015).
Ao estudar o efeito do laser de baixa intensidade no período pós-operatório em
ratos diabéticos, foi observado aumento na cicatrização de feridas e diminuição de
leucócitos quando comparado ao Grupo 2 (Santana et al., 2015), tais dados são
semelhantes aos encontrados no presente estudo, onde os animais diabéticos
estimulados com o LBI (Grupo 4 e Grupo 5) apresentaram menores valores na
contagem de leucócitos quando comparados com o Grupo 2, porém sem apresentar
diferença significativa.
Os grupos estimulados (Grupo 3, 4 e 5) comparados ao Grupo 2 sugerem que
pelo fato dos recursos serem pro inflamatórios, atuaram reduzindo a fase inflamatória, e
consequentemente, reduzindo o número de leucócitos no quarto dia pós cirúrgico.
Resultado semelhante foi encontrado em um estudo (Demir et al., 2004) que analisou o
efeito do laser de baixa intensidade e corrente elétrica na cicatrização de ferida. Foi
observado uma diminuição significativa no número de leucócitos no quarto dia após a
incisão da ferida nos animais que foram tratados durante três dias consecutivos,
mostrando que a duração da fase inflamatória foi menor nestes animais.
Os mastócitos são células importantes que são encontradas abundantemente na
pele. Estão intimamente ligadas à fase inflamatória da cicatrização, principalmente pela
liberação de histamina que promove vasodilatação e fator de ativação plaquetária, que
por sua vez, promove a adesão leucocitária (McNeil, 1996).
Na cicatrização de feridas, os mastócitos são capazes de melhorar a
reepitelização e estimular a angiogênese, porém têm sido associadas a cicatrização
anormal. Com a persistência da fase inflamatória, grandes números de mastócitos foram
encontrados em feridas crônicas, cicatrizes hipertróficas e quelóides (Wulff BC, Wilgus
TA. 2013; Nishikori et al., 2014; Douaiher et al., 2014).
É observada uma maior degranulação de mastócitos em animais diabéticos
quando comparado a animais não diabéticos, e esta diferença é apresentada no terceiro
dia após a lesão (Tellechea et al., 2016). A administração de aloxana faz com que haja
um aumento em glicocorticoides, o que induz a depleção de mastócitos na pele,
pulmões e intestinos (Goldsmith et al, 1990). Resultados semelhantes foram
61
com o campo elétrico pulsado, foi possível notar que houve diferença significativa entre
os grupos, mostrando que a estimulação foi capaz de aumentar a espessura da epiderme,
tornando-a mais espessa, sem diferença significativa quando comparado a animais não
diabéticos.
O aumento significativo da espessura da epiderme e da derme também foi
observado em um estudo que analisou o efeito do laser de baixa intensidade em
camundongos (Zheng et al., 2014). Em outro estudo (Gál et al., 2006), amostras da pele
foram retiradas no quarto dia após uma cirurgia de incisão de 3 cm no dorso do animal,
mostrou que com estimulação diária de LBI 30 J/cm², houve um espessamento epitelial
sobre a incisão, terminando a queratinização da superfície da epiderme. A camada de
queratina nas feridas que foram estimuladas se mostrou semelhante a camada de
queratina da pele intacta, mostrando que o laser regenerou completamente a epiderme.
Neste estudo observamos que o laser aumentou a espessura da epiderme em ratos
diabéticos sem mostrar diferença significativa comparada a ratos não diabéticos. Não foi
encontrado diferença significativa entre o Grupo 4 e 5, mostrando que ambas fluências
são eficazes para tornar a epiderme mais espessa.
Na cicatrização de feridas a angiogênese tem grande importância, e é mediada
principalmente pela liberação vascular de fator de crescimento endotelial (VEGF) a
partir de células endoteliais (Liebano, Machado, 2013). Em indivíduos diabéticos, as
complicações vasculares são as principais causas associadas com a mortalidade e
incapacidade. A angiogênese é indispensável para a cicatrização de úlceras e feridas
(Cheng 2015) restaurando níveis de oxigênio e nutrientes para o tecido recém formando,
favorecendo a proliferação e migração celular (Schaffer and Nanney, 1996). Em um
estudo experimental (Oba et al., 2014), foi observado que o crescimento pró-
angiogênico visto pelo fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) foi reduzida em
ratos diabéticos quatro semanas após a indução ao diabetes. Resultados semelhantes
foram encontrados neste estudo, onde em apenas 7 dias após a indução, valores
significantemente menores de VEGF foram encontrados em animais induzidos quando
comparados a animais não diabéticos
A estimulação elétrica tem a capacidade de aumentar a expressão de VEGF em
feridas (Zhao et al., 2004; Baia et al., 2011; Mohajeri-Tehrani et al., 2014; Ud-Din et al.,
2014). Um estudo in vitro mostrou que a expressão de VEGF foi significativamente
aumentada em células expostas ao campo elétrico de alta frequência, quando
comparadas ao grupo não estimulado. Resultados semelhantes foram encontrados in
63
vivo onde foi avaliado o campo elétrico em feridas em ratos. O tratamento de feridas
com campo elétrico de alta frequência resultou em níveis significativamente
aumentados de VEGF no local da ferida quando comparado com animais não tratados
(Sheikh et al., 2012). Neste estudo, o campo elétrico se mostrou capaz de aumentar
valores de VEGF em animais diabéticos, porém não foi observada diferença
significativa.
Estudos (Colombo et al., 2013; Cury et al., 2013; Rhee et al., 2016) demonstram
que a terapia com laser de baixa intensidade contribui aumentando angiogênese.
Avaliação da ação do laser de baixa intensidade em retalhos cutâneos apontou a
capacidade deste recurso em melhorar a viabilidade por meio da angiogênese (Cury et
al., 2013). Neste estudo, apenas a irradiação com LBI 140 J/cm 2 se mostrou eficaz ao
aumentar significantemente o número de VEGF quando comparado ao grupo de animais
diabéticos não tratados, e também quando comparado as outras terapias (CEP e LBI 10
J/cm2). O efeito do LBI no aumento de VEGF é dose dependente, porém valores
aumentados de VEGF foram encontrados em animais não diabéticos irradiados com 40
J/cm2 quando comparados a animais não tratados (Curry et al., 2013).
Alguns recursos são estudados com o intuito de aumentar FGF, sendo que o
campo elétrico com de 60 kHz, 20 mV/cm, 50% de ciclo de trabalho, durante 2 horas
por dia, por 7 dias foi capaz de aumentar significativamente a expressão de FGF, sendo
eficaz na regeneração de fraturas ósseas (Clark et al., 2014). Na cicatrização do retalho
TRAM, o campo elétrico aumentou os níveis de FGF quando comparado a ratos
diabéticos não tratados, porém não houve diferença significativa.
64
mesmo foi encontrado neste estudo, onde o LBI foi capaz de aumentar
significantemente CD34 após 3 dias de irradiação.
Durante o curso deste estudo houve perda amostral devido à grande toxicidade
da aloxana nos animais. Para reduzir esta perda, os ratos foram monitorados
diariamente, sendo checada a glicemia duas vezes ao dia (Federiuk, 2004).
Os resultados do presente estudo são limitados aos efeitos agudos do diabetes.
Neste contexto, sugere-se estudos complementares que avaliem efeitos de recursos em
sequelas produzidas pelo diabetes crônico.
66
67
Conclusão
6. CONCLUSÃO
Referências
REFERÊNCIAS
Baldan CS, Marques AP, Schiavinato AM, Carasotto RA. The effects of diferente doses
of 670 nm diode laser on skin flap survival in rats. Acta Cirúrgica Brasileira.
2012:27:155-161.
Callaghan, MJ.; Chang, EI.; Seiser, N.; Aarabi, S.; Ghali, S.; Kinnucan, ER.; Simon,
BJ.; Gurtner, G.C. Pulsed Electromagnetic Fields Accelerate Normal and Diabetic
Wound Healing by Increasing Endogenous FGF-2 Release. DiabeticWound Healing,
Vol. 121, n.1, p. 130-14, 2006.
Carvalho EM, Ferreira LM, Carvalho NAS, Ablas EF, Liebano RE. Viability of a
random pattern dorsal skin flap, in diabetic rats. Acta Cirúrgica Brasileira - Vol 20 (3)
2005 – 225.
Cianfarani, F., Zambruno, G., Brogelli, L., Sera F, Lacal PM, Pesce M, Capogrossi MC,
Failla CM, Napolitano M, Odorisio T. Placenta growth factor in diabetic wound healing.
Altered expression and therapeutic potential. Am. J. Pathol. 169, 1167– 1182, 2006
Chao CY, Zheng YP, Cheing GL. Epidermal thickness and biomechanical properties of
plantar tissues in diabetic foot. Ultrasound Med. Biol. 2011 Jul;37(7): 1029-38
Chen CM, Halvorson EG, Disa JJ et al. Immediate postoperative complications in DIEP
versus free/muscle-sparing TRAM flaps. Plast Reconstr Surgery, 2007, 120:1477–1482.
Colombo F, Neto AAPV, Sousa APC, Marchionni AMT, Pinheiro ALB, Reis SRA.
Effect of Low-Level Laser Therapy (l660 nm) on Angiogenesis in Wound Healing: A
Immunohistochemical Study in a Rodent Model. Brazilian Dental Journal (2013) 24(4):
308-312
Cosac OM, Filho JPPC, Cammarota MC, Di Lamartine J, Daher JC, Borgatto MS,
Bruno Peixoto Esteves BP, Curado DMC. Salvage breast reconstruction: the importance
of myocutaneous flaps. Revista Brasileira Cir Plástica. 2013;28(1):92-9.
Costa MS, Pinfildi CE, Gomes HC, Liebano RE, Arias VE, Silveira TS, Ferreira LM.
Effect of low level laser therapy with output Power of 30mW and 60mW in the viability
of a random skin flap. Photomedicine and Laser Surgery. 2010;1-5.
Cury V, Bossini PS, Fangel R et al. The Effects of 660 nm and 780 nm Laser Irradiation
on Viability of Random Skin Flap in Rats. Photomedicine and Laser Surgery
2009;27(5):721–724.
Cury V, Moretti AIS, Assis L, Bossini P, Crusca JS, Neto CB, Fangel R, Souza HP,
Hambline MR, Parizotto NA. Low level laser therapy increases angiogenesis in a model
of ischemic skin flap in rats mediated by VEGF, HIF-1α and MMP-2. J Photochem
Photobiol B. 2013 August 5; 125: 164–170.
71
Davini, R.; Nunes, CV.; Guirro, ECO.; Guirro, RRJ. Estimulação Elétrica de Alta
Voltagem: Uma opção de Tratamento. Revista Brasileira de Fisioterapia, Vol. 9, n.3, p.
249-256. 2005.
Douaiher J, Succar J, Lancerotto L, Gurish MF, Orgill DP, Hamilton MJ, Krilis SA,
Stevens RL. Development of mast cells and importance of their tryptase and chymase
serine proteases in inflammation andwound healing. Adv Immunol. 2014;122:211-52.
Ely PB, Ferreira LM. Transverse rectus abdominis musculocutaneous flap (TRAM flap)
– experimental model in rats. Acta Cirúrgica Brasileira. 2003; 18: 46-53.
Ely PB, Kobayashi LA, Campos JHO, Gomes HC, Juliano Y, Ferreira LM. Nicotina em
retalho TRAM em ratos. Acta Cirúrgica Brasileira. 2009;24(3):216-20.
Esteves Junior I, Masson IB, Oshima CT, Paiotti AP, Liebano RE, Plapler H. Low-level
laser irradiation, cyclooxygenase- 2 (COX-2) expression and necrosis of random skin
flaps in rats. Lasers Medical Science 2012;27: 655–660.
Federiuk IF, Casey HM, Quinn MJ, Wood MD, Ward WK. Induction of Type-1 Diabetes
Mellitus in Laboratory Rats by Use of Alloxan: Route of Administration, Pitfalls, and
Insulin Treatment. Comparative Medicine 2004. Vol 54, No 3, 252-257.
72
Gallagher KA; Liu ZJ; Xiao M; Chen H; Goldstein LJ; Buerk DG; Nedeau A; Thom
SR; Velazquez OC. Diabetic impairments in NO-mediated endothelial progenitor cell
mobilization and homing are reversed by hyperoxia and SDF-1α. The Journal of
Clinical Investigation. Volume 117, Number 5; May 2007.
Goldsmith P, McGarity B, Walls AF, Church MK, Millward-Sadler GH, Robertson DA.
Corticosteroid treatment reduces mast cell numbers in inflammatory bowel disease.
Digestive Disease and Science. 35, 1409–1413.1990.
Houghton, PE. et al. Effect of electrical stimulation on chronic leg ulcer size and
appearance. Physical Therapy, Vol. 83, n. 1, p. 17-28, 2003.
Hong EJ, Han BG, Jeon JP. An epigenomic signature of postprandial hyperglycemia in
peripheral blood leukocytes. Journal of Human Genetics (2015), 1-6. 2015 Dec 3.
Im JM, Lee WPA, Hoopes JE. Effect of electrical stimulation on survival of skin flaps in
pigs. Physical Therapy. 1990;70:37-40.
Jiménez MAM, García JA, Rodríguez RV, Medlich MAM, Dietsch LJP, Gaona FIG,
Machuca ESK, González FJ, Aguilar JMS. Local Use of Insulin in Wounds of Diabetic
Patients: Higher Temperature, Fibrosis, and Angiogenesis. Plastic and Reconstructive
Surgery, 132: 1015e, 2013.
Kloth LC. Electrical Stimulation Technologies for Wound Healing. Advances In Wound
Care (2013), Volume 3, Number 2, 81-90
Komi–Kuramochi, A., Kawano, M., Oda, Y., As, Iamamura T. Expression of fibroblast
growth factors and their receptors during full-thickness skin wound healing in young
and aged mice. J. Endocrinol. 186: 273–289. 2005.
Krishnan, G.; Edwards, J.; Chen, Y.;Benson, HAE. Enhanced Skin Permeation of
Naltrexone by Pulsed Electromagnetic Fields in Human Skin In Vitro. Journal Of
Pharmaceutical Sciences, vol. 99, no. 6, june 2010.
Kubota J. Effects of diode laser therapy on blood flow in axial pattern flaps in the rat
model. Lasers Medical Science 2002;17(3):146-53.
Lerco MM, Spadella CT, Machado JLM, Schellini AS, Padovani CR. Caracterização de
um modelo experimental de Diabetes Mellitus, induzido pela aloxana em ratos. Estudo
clínico e laboratorial 132 - Acta Cirúrgica Brasileira - Vol 18 (2) 2003.
Li WW, Guo TZ, Liang DY, Sun Y, Kingery WS, Clark D. Substance P Signaling
Controls Mast Cell Activation, Degranulation, and Nociceptive Sensitization in a Rat
Fracture Model of Complex Regional Pain Syndrome. Anesthesiology. 2012 April;
116(4): 882–895
Liebano RE and Machado AFP. Vascular Endothelial Growth Factor Release Following
Electrical Stimulation in Human Subjects. Advances in wound care, volume 3, number
2. 2013
74
Liebano RE, Ferreira LM, Sabino Neto M. Transcutaneous electrical nerve stimulation
on viability of random skin flap in rats. The Canadian Journal of Plastic Surgery
2002;10:151-4.
Marie Hronik-Tupaj, Ph.D., and David L. Kaplan, Ph.D. A Review of the Responses of
Two- and Three-Dimensional Engineered Tissues to Electric Fields Tissue Engineering:
Part B Volume 18, Number 3, 2012
Matic, M.; Lazetic, B.; Poljacki, M.; Djuran, V.; Matic, A.; Gajinov, Z. Influence of
different types of electromagnetic fields on skin reparatory processes in experimental
animals. Lasers Medical Science, 24:321–327; 2009.
McNeil, H.P. The mast cell and inflammation. Australian and New Zealand Journal of
Medicine, Sydney, v. 26, p. 216-225, 1996.
Miccio J, Parikh S, Marinaro X, Prasad A, McClain S, Singer AJ, Clark RAJ. Forward-
looking infrared imaging predicts ultimate burn depth in a porcine vertical injury
progression model.Burns (2016), http://dx.doi.org/10.1016/j.burns.2015.07.006
Minelli L, Salmazo JC, Marcondes M, Nonino AB, Neme L. Diabetes mellitus and
cutaneous affections. Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio de Janeiro, 78(6):735-747,
nov./dez. 2003.
Moraes SP, Chaves FR, Bancis S, Rover PA, Georgetti F, Neto JAR. Zinco e cromo na
cicatrização de feridas em ratos normais e diabéticos. Revista do Colégio Brasileiro de
Cirurgiões 2000 Vol. 27, no 5-394.
Moulin, V., Lawny, F., Barritault, D., and Caruelle, J.P. (1998). Platelet releasate
treatment improves skin healing in diabetic rats through endogenous growth factor
secretion. Cell. Mol. Biol. 44, 961–971.
75
Nelson JA, Guo Y, Sonnad SS et al. A comparison between DIEP and muscle-sparing
free TRAM flaps in breast reconstruction: a single surgeon’s recent experience. Plast
Reconstr Surgery, 2010 126:1428–1435 28.
Neves LMS, Guirro ECO, Albuquerque FLA, Marcolino AM. Effects of High-Voltage
Electrical Stimulation in Improving the Viability of Musculocutaneous Flap in Rats.
Annals of Plastic Surgery, 2015.
Nishioka MA, Pinfildi CE, Sheliga TR, Arias VE, Gomes HC, Ferreira LM. LED (660
nm) and laser (670 nm) use on skin flap viability: angiogenesis and mast cells on
transition line. Lasers Medical Science 2012;27:1045–1050
Nishikori Y, Shiota N, Okunishi. The role of mast cells in cutaneous wound healing in
streptozotocin-induced diabetic mice. Arch Dermatol Res (2014) 306:823–835.
Peters, E.J.; Lavery, L.; Armstrong, DG.;Fleischli, JG. Electric Stimulation as an adjunct
to heal diabetic foot ulcers: A randomized clinical trial. Archives of Physical Medicine
Rehabilitation, Vol. 82, n. 6, p. 721-725, 2001.
Peplow PV, Baxter GC. Gene expression and release of growth factors during delayed
wound healing: a review of studies in diabetic animals and possible combined laser
phototherapy and growth factor treatment to enhance healing, Photomed. Laser Surg. 30
617–636; 2012.
Pinfildi CE, Costa MS, Gomes HC, Liebano RE, Arias VE, Silveira TS, Ferreira LM.
Effect of Low-Level laser therapy with output power of 30mW and 60mW in the
viability of a random skin flap. Photomed Laser Surgery. 2010; 28 (1): 57-61.
Pinfildi CE, Liebano RE, Hochaman B, Ferreira LM. Helium-neon Laser in viability of
random skin flap in rats. Lasers Medical Science. 2005;37(1):74-7.
Pinfildi CE, Liebano RE, Hochman BS, Enokihara MMMSS, Lippert R, Gobbato RC,
Ferreira LM.Effect of low-level laser therapy on mast cells in viability of the transverse
rectus abdominismusculocutaneous flap. Photomed Laser Surgery. 2009;27(2):337-343.
Pinfildi CE, Hochman BS, Nishioka MA, Sheliga TR, Neves MAI, Liebano RE,
Ferreira LM. What is better in TRAM flap survival: LLLT single or multi-irradiation?
Lasers Medical Science (2013) 28:755–761
76
Politis MJ, Zanakis MF, Miller JE. Enhanced survival of full-thickness skin gragts
following the application of DC electrical fields. Plastic Reconstructive Surgery.
Aug:84(2):267-72. 1989
Prado RP, Liebano RE, Hochman B, Pinfildi CE, Ferreira LM. Experimental model for
low level laser therapy on ischemic random skin flap in rats. Acta Cirúrgica Brasileira
2006;21(4):258-262.
Prado RP, Pinfildi CE, Liebano RE, Hochman BS, Ferreira LM. Effect of application
site of low-level laser therapy in random cutaneous flap viability in rats. Photomed
Laser Surgery. 2009;27(3):411-416.
Prindeze NJ, Hoffman HA, ArdanuyJG, Zhang J, Carney BC, Moffatt LT, Shupp JW.
Active Dynamic Thermography is a Sensitive Method for Distinguishing Burn Wound
Conversion. Journal of Burn Care & Research (2015).
Qian J., Block JD., Colwell CS., MatveyenkoAV. Consequences of Exposure to Light at
Night on the Pancreatic Islet Circadian Clock and Function in Rats. Diabetes, vol. 62,
october 2013
Rhee YH, Moon JH, Choi SH, Ahn JC. Low-Level Laser Therapy Promoted Aggressive
Proliferation and Angiogenesis Through Decreasing of Transforming Growth Factor-b1
and Increasing of Akt/Hypoxia Inducible Factor-1a in Anaplastic Thyroid Cancer.
Photomedicine and Laser Surgery Volume 34, Number 6, 2016.
Rogenski, MNB.; Santos, V.L.C.G. Estudo sobre a incidência de úlcera por pressão em
um hospital universitário. Revista Latinoamericana Enfermagem, julho-agosto, Vol. 13,
n. 4, p. 474-80, 2005.
Rohde CH, Taylor EM, Alonso A, Ascherman JA, Hardy KL, Pilla AA. Pulsed
Electromagnetic Fields Reduce Postoperative Interleukin-1β, Pain, and Inflammation: A
Double-Blind, Placebo-Controlled Study in TRAM Flap Breast Reconstruction Patients.
Plastic and Reconstructive Surgery; 135: 808e, 2015.
Santana CL, Silva DFT, Deana AM, Prates RA, Souza AP, Gomes MT, Sampaio BPA,
Shibuya JF, Bussadori SK, Ferrari RAM, Fernandes KPS, França CM. Tissue Responses
77
Schaffer CJ, Nanney LB. Cell biology of wound healing. International Review of
Cytology 1996;169:161-181
Sega MS; Shah R; Afzal A; Perrault CM; Chang K; Schuler A; Beem E; Shaw LC;
Calzi SL; Harrison SK; Tay RTS; Grant MB. Nitric Oxide Cytoskeletal–Induced
Alterations Reverse the Endothelial Progenitor Cell Migratory Defect Associated With
Diabetes. Diabetes 2006 Jan; 55(1): 102-109.
Sheikh AQ, Taghian T, Hemingway B, Cho H, Kogan AB, Narmoneva DA. 2012
Regulation of endothelial MAPK/ERK signalling and capillary morphogenesis by low
amplitude electric field. Journal of the Royal Society Interface, 10: 20120548. Aug
2012.
Silva VD.; Nogueira RMB. Diabetes mellitus experimental induzido com aloxana em
ratos Wistar. Revista Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada;36(1):9-15, 2015
Silveira CA. Estudo da regeneração óssea guiada em mandíbula de ratos idosos. São
Paulo, 2012. 70 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Faculdade de Medicina,
Universidade de São Paulo.
Sousa LR, Cavalcanti BN, Marques MM. Effect of laser phototherapy on the release of
TNF alpha and MMP-1 by endodontic sealer-stimulated macrophages. Photomed Laser
Surgery. 2009 Feb 27(1): 37-42.
Ullah F, Afridi AK, Rahim F, Ashfaq M, Khan S, Shabbier G, Rahman SU. Knowledge
of diabetic complications in patients with diabetes mellitus. The Journal of Ayub
Medical College Abbottabad. 2015 Apr-Jun (2): 360-3
Werner, S., Breeden, M., Hubner, G., Greenhalgh, D.G., and Longaker, M.T. (1994).
Induction of keratinocyte growth factor expression is reduced and delayed during
wound healing in the genetically diabetic mouse. J. Invest. Dermatol. 103, 469–473.
Wulff BC, Wilgus TA. Mast cell activity in the healing wound: more than meets the
eye? Exp Dermatol. 2013 Aug;22(8):507-10.
Zhao, M. Electric fields in wound healing - an overriding signal that directs cell
migration. Seminars in Cell Developmental Biology. 20, 674, 2009.
Zhao M; Bai H; Wang E; Forrester JV, McCaig CD. Electrical stimulation directly
induces pre-angiogenic responses in vascular endothelial cells by signaling through
VEGF receptors. J Cell Sci. 2004 January 26; 117(Pt 3): 397–405
Zheng Z, Kang HY, Lee S, Kang SW, Goo SB, Cho SB. Up-regulation of fibroblast
growth factor (FGF) 9expression and FGF-WNT/β-catenin signaling in laser-induced
wound healing. Wound Repair and Regeneration. 22 660–665, 2014.
Zheng Z, Kim J, Choi MJ, Goo B, Chun SI, Cho SB. Histometric changes and
epidermal FGF9 expression in carbon protoenhancer-assisted Nd:YAG laser treatment. J
Dermatological Treatment. 2014 Aug;25(4):278-82.
Anexo 1