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2011
Apresentação
O dia 7 de julho de 2011 vai ficar marcado como um dos mais importantes da
história da FAEMG. Nesta data, a Federação completou 60 anos e um grande
evento, em Belo Horizonte, reuniu três comemorações: além do 60º aniversá-
rio da FAEMG, foi celebrado o Dia do Produtor Rural Mineiro e homenageados
os grandes valores do campo na quinta edição da Medalha do Mérito Rural.
Nossos heróis são homens e mulheres que lutam, dia após dia, para produzir
alimentos não só para o Brasil, mas para vários outros países, além de se de-
dicar voluntariamente às suas entidades de classe. São pessoas que, muitas
vezes, têm que superar os mais diversos obstáculos para fazer chegar às mesas
a alimentação mais farta e barata do mundo.
Este esforço permanente dos produtores rurais é o que move a FAEMG. A cada
ano, só aumenta a nossa determinação de melhor servir ao homem do campo.
Roberto Simões
Presidente
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Roberto Simões
Presidente da FAEMG
“Hoje é um dia de muita alegria para nós, porque estamos aqui para três come-
morações a um tempo só: o Dia do Produtor Rural Mineiro, que foi instituído por
lei na nossa Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, o aniversário dos
60 anos da nossa querida Federação da Agricultura e a Medalha do Mérito Rural.
Não poderia, nessa abertura, deixar de falar sobre a nossa Federação. Começou
o seu trabalho em 1951, completando, portanto, hoje, os seus 60 anos de lutas
em prol da nossa classe. Começou numa época de economia fechada, de preços
tabelados, de altas importações de alimentos.
Passou por várias transformações. Este foi um período marcado pelas mudan-
ças, pelas transformações, e esta Federação teve que se adaptar aos novos tempos,
às mudanças com as quais foi confrontada.
Treze anos após sua criação, instalou-se o regime militar – e chega a ser um
fato curioso – foi a única entidade patronal do país que, nessa época, sofreu uma
intervenção, uma troca da sua direção.
Mas, ainda nesse período iniciou-se o estímulo à produção nacional para fazer
face às importações de alimentos. Tivemos programas governamentais. Começa-
ram, dentre eles, Polocentro, Provárzeas, Propasto e outros tantos que vigoraram à
época do então ministro Alysson Paulinelli. Fundamos, ali, as raízes da nossa fantás-
tica Revolução Verde.
Passamos por período de alta inflação. Com ela tivemos que aprender a con-
viver. Depois, finalmente, veio a estabilidade, com o Real forte. Novo aprendizado.
Antonio Ernesto de Salvo, entidade encarregada dos estudos, das pesquisas, dos
projetos da FAEMG.
No ano seguinte, tivemos a honra de premiar a senadora Kátia Abreu, que sur-
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gia no âmbito da gestão da nossa entidade maior, a CNA, com uma força tal que
o nosso governador Antonio Anastasia cognominou-a de “o furacão de Tocantins”.
Eu dizia que a senadora era um sopro novo, um vento novo que passou e que está
passando sobre as nossas cabeças, sobre as nossas lideranças, criando uma nova
época, um novo estímulo, pela sua força e pela sua capacidade de acionar e de
fazer parcerias. Está nos levando a outro patamar de negociações, de discussões,
por esse Brasil afora.
Pois bem, a Medalha de 2011. Nesse ano, pedimos ao interior inteiro que se
dedicasse – os Sindicatos, os nossos produtores – e nos apresentasse nomes de
pessoas de alta competência no seu trabalho, pessoas de respeito, para que pu-
déssemos homenagear. Temos aos milhares, desconhecidos, lá cada um com os
seus afazeres, mas nós queríamos selecionar um grupo de pessoas para mostrar
de novo à nossa sociedade os valores que temos.
Mas, só para se ter uma ideia desse grupo, eu comento, por exemplo, que co-
meçamos com Antônio Ferreira, meu quase conterrâneo, da minha região. O po-
pular Antônio Sobrinho, como era conhecido, homem na flor dos seus 97 anos,
frequentador assíduo do Sindicato de Paraopeba, da cooperativa de produção, da
cooperativa de crédito. É essa a força do nosso segmento, gente dessa natureza.
Passando pelo Leandro Pinto e seu sócio, Manoel, no Sul, com a Granja Manti-
queira, uma granja de produção de ovos da mais alta qualidade, das mais moder-
nas do Brasil.
Enfim, um leque de homens e mulheres da mais alta qualidade que nós hoje
trazemos aqui para prestar esta justa homenagem por tudo aquilo que foram e
que são.
Também gostamos de estimular os nossos sindicatos, para que cada vez mais
eles cresçam, cada vez mais eles melhorem o trabalho em prol dos associados – os
nossos agricultores mineiros. E aí vamos desde Ituiutaba, no Triângulo, sindica-
to forte, maior; até Malacacheta, na região menos favorecida, mas um sindicato
igualmente competente. E é outro fato que eu gosto de comentar, independe da
região, independe se a região é rica ou pobre. O que vale é o homem, é a qualida-
de do líder. Ele consegue fazer a roda girar. Ele consegue movimentar o sindicato,
atrair sócios e fazer um bom trabalho na região. É esse grupo que premiamos.
Saindo da nossa área específica, premiamos também aqueles que nós chama-
mos de amigos da FAEMG. Alguém, cada um ao seu campo e ao seu tempo, que
desenvolveu um trabalho de vulto para o nosso setor.
Agora, a Grande Medalha. Este ano o nosso agraciado é o deputado federal Aldo
Rebelo. Nós temos tido um trabalho permanente nessa área ambiental que já vai para
mais de dez anos. Sempre com dificuldades, estabeleceu-se aí uma celeuma, que, na
verdade, não deveria existir. A coisa tomou ares de guerra. Um grupo (produtores) de
um lado, outro (ambientalistas), de outro. Eu nunca vi dessa forma e nem acho que
deveria ser assim. Mas, finalmente, surgiu nesse processo, como relator do Código
Florestal, o deputado Aldo Rebelo. Embora de outra convicção ideológica, diferente
daquilo que estamos acostumados a tratar no nosso meio, porém, de uma maneira
isenta, de uma maneira firme, com seriedade, com bom senso, com o seu espírito
nacionalista e com a sua dignidade, impôs a esse processo aquilo que ele merecia e
esse projeto tornou-se um projeto muito mais de nós, produtores, do que da própria
sociedade brasileira.
dade, com critério, com bom senso. Através do deputado, abrimos agora um caminho,
mas não paramos aí. Nós temos que ir ao Senado. Após o Senado, se aprovado, volta-
remos aos nossos estados, com os PRAs, os programas estaduais que, enfim, vão dizer
quais são os nossos deveres, quais são os nossos direitos nessa questão ambiental. Aí,
sim, teremos um marco, um referencial para estudar se queremos continuar produzin-
do, se poderemos investir, em que investir e assim por diante. Enfim, é a tão sonhada
segurança jurídica que precisamos para trabalhar.
Um abraço a todos.
Muito obrigado.”
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Produtor
Rural
2011
José Márcio
Carvalho Leite
Sul
Sérgio Cotrim
D’Alessandro
Zona da Mata
Walter Barrancos
Mucuri
sindicatos
2011
malacacheta piumhi
Cabo Verde
Sul
Presidente: Jerônimo Giacchetta
Campo Belo
Campo das Vertentes
Presidente: Denise Cássia Garcia
Ituiutaba
Triângulo
Presidente: Romes Gouvêa Bastos
Malacacheta
Mucuri
Presidente: Libério Adrian Moreira de Oliveira
Ser uma entidade forte, que busca atender com qualidade os interesses dos
associados. Com esta visão, o Sindicato dos Produtores Rurais de Malacacheta
atua desde 1968. Além de prestar assessoria contábil e fiscal, mantém parceria
com diversas entidades públicas e privadas para melhor atender ao produtor.
Participa das ações da FAEMG, mantém convênio com o SENAR MINAS e
realiza vários eventos, como leilões de gado de corte e de leite, cavalgada e a
Festa do Peão de Boiadeiro. Tem 202 associados.
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Piumhi
Alto São Francisco
Presidente: Rafael Alves Tomé
2011
técnico-científica
Vidal Pedroso
de Faria
comunicação
Caderno
Agropecuário
Estado de Minas
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Técnico-
Científica
2011
Comunicação
2011
Caderno Agropecuário
Estado de Minas
Diretor-presidente: Álvaro Teixeira da Costa
E STA D O D E M I N A S ● S E G U N D A - F E I R A , 2 2 D E M A R Ç O D E 2 0 1 0 ESTADO DE MINAS ● SEGUNDA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2010 ●EDITORA: Renata Neves ●EDITORA-ASSISTENTE: Vera Schmitz ●E-MAIL: economia.em@uai.com.br ●TELEFONE: (31) 3263-5257
E STA D O D E M I N A S
ESTADO DE MINAS ●
● S E G U N D A - F E I R A , 2 7 D E S E T E M B R O D E 2 0 1 0
SEGUNDA-FEIRA, 3 DE JANEIRO DE 2011 ●EDITOR: André Garcia ●COORDENADORA EDITORIAL: Graziela Reis ●E-MAIL: agropecuario.em@uai.com.br ●TELEFONE: (31) 3263-5138
ESTADO DE MINAS ● SEGUNDA-FEIRA, 27 DE SETEMBRO DE 2010 ●EDITOR: André Garcia ●COORDENADORA EDITORIAL: Graziela Reis ●E-MAIL: agropecuario.em@uai.com.br ●TELEFONE: (31) 3263-5138
AGROPECUÁRIO 12 AGROPECUÁRIO
Rally da Safra vê superação no plantio de soja e milho Raiz que estava plantada havia 10 anos assusta sitiante
de Oliveira. Tamanho “exagerado” é considerado raro
Belas e produtivas
PAULO WHITAKER/REUTERS - 28/2/08
Que venhaMandioca de de
51,3kg
SINDAG/DIVULGAÇÃO PAULO WHITAKER/REUTERS – 26/3/09
ALIADO
inteira”, contou Onofre. Eles tive- e pode crescer permanente- mandioca. A área plantada deve
ram trabalho também para car- mente se estiver plantada em chegar a 55.100 hectares. A pro-
regá-la, mas, como um troféu, fi- solo bastante fértil, com abun- dutividade média é de 15 tone-
zeram questão de exibi-la, “para dância de esterco e água”, expli- ladas por hectare.
ELEIÇÕES NA MIRA
DE PESO
DO PRODUTOR RURAL
A procura pelos serviços aéreos no com- benefícios, frente ao desempenho dos trato- dio para ter o equipamento à disposição es-
bate a pragas das lavouras e nas semeaduras res, têm permitido à aviação agrícola, já co- tá entre R$ 20 e R$ 25 por hectare e ele só não
cresce cerca de 5% ao ano, com as vantagens nhecida das plantações de soja, milho e algo- é recomendado em cultivos muito peque- O que os candidatos ao governo de Minas e à brar que o Brasil já é líder nas exportações de pelo homem do campo não são contemplados
do uso do avião em aplicações mais rápidas dão, conquistar adeptos nas fazendas produ- nos, devido ao risco de contaminação de
Presidência da República estão prometendo soja, café, carnes, fumo e laranja. No entanto, es- pelas propostas. Por isso, aqueles que tiram o
e uniformes de defensivos e fertilizantes. Os toras de banana e frutas cítricas. O custo mé- áreas vizinhas.
àqueles que seguram as rédeas da agropecuá- forços voltados para a agricultura familiar é sustento da terra devem ter muita atenção na
LEIA MAIS SOBRE AVIAÇÃO AGRÍCOLA
PÁGINAS 6 E 7
ria no país? O agronegócio nacional deve se for- que são comuns nos planos de governo daque- hora de votar no domingo.
❚ ❚
pronunciamentos
2011
Senadora Governador
Kátia Abreu Antonio
Presidente da CNA Anastasia
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política
2011
Deputado Federal
Paulo Piau
(PMDB-MG)
Natural de Patos de Minas. Produtor rural, engenheiro agrônomo e
Magister Science em Zootecnia pela UFV (Universidade Federal de Viçosa).
Foi secretário de Indústria, Comércio e Turismo e de Agropecuária e
Abastecimento de Uberaba. Atuou na Epamig (Empresa de Pesquisa
Agropecuária de Minas Gerais) como pesquisador, gerente do Centro
Regional de Pesquisa Agropecuária do Centro-Oeste, chefe do Centro
Regional de Pesquisa Agropecuária do Triângulo e Alto Paranaíba e
superintendente técnico-administrativo na Unidade Central/BH. Deputado
estadual por três mandatos (1995 a 2007). É deputado federal pelo PMDB.
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Fazer uma referência muito especial ao meu pai, Jairo Geraldo Nogueira, que já
faleceu há oito anos e que também foi presidente do Sindicato Rural de Patos de
Minas, nossa terra natal, pessoa que, para mim, foi uma luz.
Agradecer à minha família e faço em nome da minha esposa, Heloísa, que está
aqui presente.
Meu tempo é curto, mas eu queria apenas deixar aqui alguns desafios que
nós temos, como classe rural brasileira. O primeiro deles é com relação à ma-
nutenção do direito de propriedade nesse nosso país. Pode parecer uma coisa
meio estranha falar desse assunto, mas nós não podemos nunca descuidar do
ideologismo e das frequentes pressões sobre esse assunto. Cuidar bem da nossa
terra, que hoje é um ativo extremamente importante no mundo. Só existe terra
em disponibilidade maior no Brasil e na África e, portanto, não é à toa que a FAO
dá responsabilidade ao nosso Brasil e aos nossos produtores rurais de fornecer,
nos próximos dez anos, a metade do incremento de 40% na produção de ali-
mentos para abastecer os sete bilhões de habitantes do Planeta Terra. E também
dizer que a agricultura e a pecuária trazem estabilidade econômica, através do
equilíbrio da balança comercial e social, pela colocação da comida a preço que
o trabalhador brasileiro pode pagar.
Porém, existe uma instabilidade no setor hoje pelo que nós estamos presenciando.
Uma instabilidade política pela falta, talvez, de uma comunicação mais eficaz – que
bom, Álvaro, que a gente está aqui hoje homenageando o nosso caderno especial de
agropecuária do jornal Estado de Minas – e talvez pela falta de informação da socie-
dade brasileira, que se urbanizou rapidamente e isso, evidentemente, tem trazido um
transtorno e uma falta de compreensão até mesmo da importância do setor agrope-
cuário, da produção de alimentos e de energia para o nosso país e para o mundo.
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Mas, são desafios que estão colocados a todos nós. Eu queria apenas agradecer
a esse grande brasileiro, que não é ruralista nem é ambientalista. Agradecer pela
sua presença aqui em Minas, deputado Aldo Rebelo, e que Deus o proteja na gran-
de missão que Vossa Excelência ainda tem pela frente.
E queria dizer ainda a todos: contem sempre com esse soldado na busca, não
de defender segmentadamente um setor, mas para defender os interesses maiores
do nosso país.
Muito obrigado!”
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grande Medalha
2011
Deputado Federal
Aldo Rebelo
(PCdoB-SP)
Natural de Viçosa (AL). Jornalista e deputado federal por São Paulo,
sempre pelo PCdoB. Foi presidente da Câmara dos Deputados, ministro da
Coordenação Política e líder do governo Lula na Câmara. Na juventude, foi
líder do movimento estudantil. Chegou à presidência da UNE (União Nacional
dos Estudantes) e criou a UJS (União da Juventude Socialista). Seu primeiro
mandato parlamentar foi como vereador de São Paulo.
Senhoras e senhores.
Na sua agricultura, Minas também escreveu o seu imaginário, a sua bela culiná-
ria, a sua poesia, a sua literatura, que é a obra do grande João Guimarães Rosa. O
folclore de Minas, inspiração dos seus poetas e dos seus músicos.
Portanto, senhor governador Antonio Anastasia, caro presidente Roberto Simões, se-
nadora Kátia Abreu, se o Brasil deve aos seus agricultores boa parte da sua identidade, do
seu imaginário como nação, Minas deve aos seus agricultores o que tem de mais profun-
do e mais duradouro na sua história e na sua cultura. Sem demérito, naturalmente, para as
realizações, principalmente as mais recentes, da sua indústria, do seu comércio. Indústria e
comércio que precisam dar uma manifestação mais solidária ao campo e à agricultura do
país, como na batalha que nós enfrentamos no Código Florestal, quando nos deparamos
praticamente sozinhos, os agricultores do país, do Rio Grande do Sul ao Amazonas, do
Espírito Santo às fronteiras com a Bolívia. Difamados como inimigos da natureza, acusa-
dos injustamente como adversários do meio ambiente. Foram acusações irresponsáveis,
inverídicas e a sociedade urbana, em boa parte, manteve-se distante e indiferente.
belga. Não posso ter compromisso com a agricultura subsidiada, que eu respeito.
É um direito do governo dos Estados Unidos subsidiar os seus agricultores. É um
direito do governo francês transformar os seus agricultores em funcionários públi-
cos e dar-lhes uma renda do Estado para que não dependam da renda privada. É
um direito dos governos europeus proceder dessa forma.
Mas, não venham pedir que no Brasil encontremos nos legisladores brasileiros
advogados desses interesses e nem dessas causas, que são legítimas no estrito
limite dos interesses da França, dos interesses da Europa, mas não dos interesses
do Brasil. Aqui nós temos que legislar para os interesses do Brasil, do emprego, do
trabalho, da indústria, do comércio e da agricultura do Brasil.
E era isso que estava em debate no Código Florestal. Não era a largura de uma
beira de rio de 30, de 50, 100 ou 500 metros. Uma mata ciliar de 200 ou 300 me-
tros ou uma reserva legal de 20%, 50%, 80%, porque esse debate simplesmente
não existe no mundo, em nenhum parlamento do mundo, em nenhum jornal do
mundo, em nenhuma imprensa do mundo, porque se relevante fosse, de fato, para
o meio ambiente, para a biodiversidade, duvido que o parlamento francês não ti-
vesse já exaurido qual seria a reserva legal da França, da Bélgica, da Austrália ou a
mata ciliar da Suécia, do Canadá, dos Estados Unidos.
Esse debate é imposto ao Brasil por uma razão comercial. Não que o meio ambien-
te não seja importante. Não que não precise ser preservado e defendido. Não que não
haja, de fato, danos lamentáveis à natureza e ao meio ambiente. Como há no mundo
danos aos direitos humanos. Como há no mundo danos à democracia e, muitas vezes,
em nome da democracia não é a democracia que se defende, são os interesses do petró-
leo, os interesses econômicos dos países ricos, como, muitas vezes, em nome do meio
ambiente, na verdade se defende os interesses comerciais daqueles que exportaram suas
indústrias para a Ásia e que temem a concorrência e o dinamismo da agricultura do Brasil.
Portanto, senhoras e senhores, agradeço, mais uma vez, e me sinto muito hon-
rado. Tenho, em relação às senhoras e aos senhores, produtores rurais, uma pa-
lavra de estímulo, de gratidão e de reconhecimento pelo esforço que se faz para
que este país produza alimentos suficientes para alimentar seu povo e para ajudar
a equilibrar a balança comercial brasileira.
Portanto, parabéns, às senhoras e aos senhores. Muito obrigado pela honraria que me
concedem e da qual não me julgo merecedor porque fiz apenas a minha obrigação como
brasileiro e como legislador brasileiro. Não fiz mais do que a minha obrigação. As senhoras
e senhores, portanto, senhor presidente Roberto Simões, não me deviam nada, mas de
qualquer jeito seguirei procurando sempre honrar a homenagem que me prestaram.
2011
Senadora
Kátia Abreu
Presidente da CNA
“É um prazer e uma alegria estar aqui novamente, nesta data tão importante
para o nosso setor, especialmente para a agropecuária de Minas Gerais. Gostaria de
iniciar as minhas palavras, em que pese estarmos numa grande comemoração na
noite de hoje, expressando os meus mais sinceros sentimentos pela perda do meu
colega senador Itamar Franco. Fará muita falta no Congresso Nacional. Um ho-
mem ético, honesto, trabalhador e digno, que soube, em pouco tempo no Senado
Federal, honrar os mineiros naquela Casa. Deixo um abraço especial aos senadores
Aécio Neves e Clésio Andrade.
Aldo Rebelo, este grande brasileiro, que nos ajudou muito. Com a sua sensibili-
dade, com seu sentimento nacionalista, pode ser uma pessoa imparcial e conduzir,
da forma como conduziu, para que chegássemos até aqui a bom termo. Talvez,
se um de nós, da bancada ruralista, do agronegócio, fosse o relator dessa matéria,
poderia até conhecer ainda mais do que o Aldo os temas, o dia a dia da questão
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ambiental, mas talvez não conseguíssemos avançar tanto quanto ele conseguiu,
pelo partido a que pertence, pela sua imparcialidade. Isso foi extraordinário, desde
a escolha lá na Comissão Especial, da Câmara dos Deputados, quando nossos de-
putados abriram mão e escolheram, de forma brilhante e inteligente, este corajoso
homem, que tem uma força moral extraordinária.
Roberto Simões, parabéns pela Federação, parabéns pelo seu trabalho, para-
béns pela presidência do Sebrae. Acho que foi a escolha mais extraordinária que
fizemos, foi a CNA indicar o Roberto para nos representar no Sebrae. E, talvez, num
tempo recorde, conseguiremos avançar nas grandes parcerias com o nosso Sebrae
Nacional. E isso, para nós – e está aqui o presidente executivo do Sebrae, Luiz Bar-
retto, que tem sido um colaborador, pessoa bastante sensível ao nosso setor. E as
grandes parcerias surgirão, com Roberto Simões à frente do Conselho Deliberativo
do Sebrae e com toda a diretoria executiva. Muito obrigada por tudo!
Amigos, gostaria apenas de deixar aqui uma reflexão. Se fizermos uma volta no
túnel do tempo e imaginar quantos conflitos, quantas demandas enfrentamos ao
longo do tempo... Muitos de nós ficam imaginando: por que tudo isso? Porque a
grande maioria dessas demandas e desses conflitos é artificial e incompreensível
e, por muitas vezes, insana. Por isso, essa reflexão é importante, porque durante os
últimos 40 anos, especialmente, esses conflitos foram criados para nos paralisar.
Mas, assim como aquela mãe zelosa, às vezes, torce para que o seu filho não cres-
ça, para que ele não saia de casa, para que ele não adquira suas asas, a mesma coisa
acontece conosco: contrariar uma vocação, ninguém no mundo consegue fazer. E,
apesar dos conflitos artificiais, apesar da tentativa de nos empatar, a vocação falou
mais alto e esse filho cresceu, mesmo sem a vontade da sua mãe e do seu pai, e se
tornou um filho adulto e um dos maiores do mundo. A melhor, a maior e mais barata
agricultura do planeta saiu do nosso país, apesar das calúnias, das infâmias, das menti-
ras sobre o trabalho escravo, das invasões de terra e das questões ambientais.
As questões das invasões de terra caíram por terra. Caiu de maduro, porque a
sociedade viu, a imprensa colaborou com a verdade e, hoje, estamos vendo um
movimento, um MST, que não tem credibilidade, que é achincalhado. Perdeu o res-
peito da sociedade, porque deixou de ser um movimento social legítimo para ser
um movimento político, que usa pessoas desvalidas, empobrecidas, desempregadas
para cometer crimes no país. Com relação ao meio ambiente, tenham mais um pou-
quinho de paciência, porque assim como a Câmara fez, vocês não tenham dúvida, o
Senado também fará e votaremos a lei ambiental do jeito que o Brasil quer. Quando
terminarmos este grande embate, vamos trabalhar a questão do trabalho escravo.
Mais uma mentira, mais um engodo, mais uma infâmia que precisamos vencer.
Estimulam os conflitos para nos paralisar, mas vamos continuar crescendo, porque
hoje não somos ainda os mais eficientes e os mais produtivos do mundo. Estamos
chegando lá, mas somos o país do mundo que mais cresce em eficiência e produtivi-
dade. Alguns fazem as suas prospecções dizendo que, nos próximos dez anos, sere-
mos os maiores em tudo. Pois eu garanto a vocês que não levará dez anos. Levaremos,
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A verdade vai sobrepor e, como disse Paulo Piau e como disse Aldo Rebelo, os
números são mágicos, os números são reais. É um terço do PIB, um terço do em-
prego e 40% das exportações. E isso não pode ser renegado por um país que cons-
truiu a sua riqueza com o suor dos produtores rurais de todo o Brasil. Agora, toda
luta tem várias vitórias. Nós não alcançaremos a vitória apenas com a votação do
Código Florestal, alcançando a segurança jurídica, alcançando a paz que todos
nós precisamos. Vamos ganhar muito mais do que isso, porque nunca a sociedade
teve a oportunidade de conhecer o nosso setor como está tendo nesse episódio.
A imprensa nacional nunca divulgou tanto, com tanta força, apesar de, às ve-
zes, com palavras duras, palavras difíceis, palavras injustas, mas se fizermos uma
análise, durante todo esse período, como fazemos todos os dias na CNA, a impren-
sa nacional tem se mantido imparcial e, na grande maioria das vezes, colaborado
conosco, porque tem conseguido absorver os nossos argumentos, os nossos nú-
meros e o trabalho que temos feito naquela Casa. Portanto, se já tivemos, em 1960,
a importação pesada de alimentos, por conta da industrialização do país, por conta
do grande trabalho do nosso Juscelino Kubitschek; se tivemos, em 1970, Alysson
Paulinelli, que nos ajudou tanto, a grande revolução verde deste país; se passamos
pela década de 80 com grande endividamento; hoje, estamos comemorando não
só os 60 anos da FAEMG, os 60 anos da CNA, mas 60 anos de uma política agrícola
com o mesmo modelo atrasado, engessado, retrógrado, que está tirando a renda e
a vitalidade dos produtores do país.
2011
Governador
Antonio Anastasia
“Boa noite, senhoras e senhores. Minhas saudações a todas as lideranças da agro-
pecuária mineira que aqui se encontram. Permitam-me saudar nossa eminente sena-
dora, líder inconteste de toda a agropecuária brasileira e presidente da Confederação
da Agricultura e Pecuária do Brasil e, se me permitem, minha estimada amiga, Kátia
Abreu. Bem-vinda a Minas Gerais, mais uma vez. Ela que traz, como disse o nosso
presidente, Roberto Simões, não só os bons ventos, fortes e robustos, mas mais do
que isso, como acabamos de ver, ideias, inteligência e propostas. Parabéns, senadora!
Muito obrigado por suas palavras.
Eminente presidente Roberto Simões, que preside com tanto garbo e denodo a
nossa agora sexagenária Federação da Agricultura de Minas. Receba da parte dos
mineiros, em meu nome, os nossos cumprimentos.
São Paulo Aldo Rebelo. Os cumprimentos dos mineiros, eminente deputado, por essa
honraria, extremamente merecida. E agora, na sua sintética biografia apresentada, que
Vossa Excelência nasceu nas Alagoas, na cidade de Viçosa. Já previa, então, o destino,
naquele momento, que nascido em Viçosa, como a nossa Viçosa em Minas, uma das
mecas da questão agropecuária, que Vossa Excelência teria, certamente, um grande
destino, até porque a nossa Viçosa é terra de um grande nacionalista, como Vossa
Excelência também o é, o grande presidente Artur Bernardes. Então, desse modo, o
destino já estava lhe conspirando para essa participação importante que Vossa Exce-
lência tem tido no nosso Congresso Nacional.
Senhor Luiz Barretto Filho, presidente do Sebrae, seja bem-vindo a Minas Ge-
rais. Está aqui prestigiando o presidente do seu Conselho e, portanto, sempre o re-
cebemos aqui de braços abertos. A parceria do Sebrae é sempre fundamental, não
só no campo da agricultura, da pecuária, mas dos demais segmentos econômicos.
Minhas senhoras, meus senhores, como já foi dito de modo muito claro nessa so-
lenidade, nós comemoramos aqui basicamente três grandes eventos: o aniversário
da Federação da Agricultura, com 60 anos, o Dia do Produtor Rural e, especialmente,
essa concessão importante da Medalha do Mérito Rural nas diversas categorias.
Mas, a efeméride nos permite servir de fundo para discutir temas fundamentais
relativos ao desenvolvimento da agropecuária do Brasil.
Minha cara senadora Kátia Abreu, Vossa Excelência, como presidente da Confede-
ração da Agricultura e Pecuária do Brasil, sabe bem e o disse aqui, com sua natural e
conhecida experiência e tirocínio, o que significa Minas Gerais em termos da produção
agrícola nacional nos mais diversos segmentos. Vivemos hoje em nosso estado, feliz-
mente, mercê de um trabalho ingente de todas as lideranças dos produtores rurais do
nosso estado, um momento muito feliz, como disse o presidente Roberto Simões, mas
sabemos que esse momento não veio de graça ou de presente. Ele resultou de um gran-
de esforço de cada qual que aqui está, de cada Sindicato Rural, de centenas de milhares
de produtores que estão espalhados por um estado que é do tamanho da França.
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Por isso mesmo, eminente senadora Kátia Abreu, no vosso discurso, há pou-
cos instantes, Vossa Excelência bem pontua aquilo que coloca como conflitos
imaginários, virtuais, mas que existem e que têm que ser superados, e aqueles
outros mais reais e concretos, que são fundamentais. Muitos deles estão na es-
fera do governo federal. E abro aqui um breve parêntese, deputado Paulo Piau,
para cumprimentá-lo pela iniciativa de vossa emenda, porque ela prestigia a Fe-
deração, e o deputado Dinis Pinheiro, como presidente da casa legislativa mineira,
esteve recentemente no Congresso Nacional, em visita ao presidente do Senado,
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Minha cara senadora Kátia Abreu, sabemos que a questão da logística e da política
agrícola representa imensos desafios. Tenho dito e disse hoje (07/07/11), em evento com
a participação do eminente presidente Olavo Machado na área industrial, que não cabe
aos poderes públicos a realização da riqueza por ele próprio. Não é o poder público que
gera o emprego, não é o poder público que abre a fábrica, não é o poder público que
planta a cana-de-açúcar ou que vai alimentar o gado. Este é o setor privado, pela nossa
Constituição brasileira, mas cabe ao poder público, e cabe com muita responsabilidade,
criar o ambiente adequado para que isso ocorra, através da logística, através da segu-
rança jurídica, através das questões de infraestrutura, tanto física quanto social: saúde,
educação, segurança, segurança no campo, uma necessidade tão importante entre nós.
Então, esta é a responsabilidade das esferas de governo do Brasil. É esse esforço, secretá-
rio Elmiro, que, com vossa assistência, estamos realizando em nosso estado, dando con-
tinuidade àquilo realizado nos últimos anos pelo governador, hoje senador Aécio Neves.
Portanto, nosso compromisso, cada vez mais vibrante, meu caro Roberto Simões,
com os resultados da agricultura mineira, só aumenta o nosso compromisso, o
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Muito obrigado.”
78
depoimentos
2011
Adriano Magalhães
Secretário de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável MG
Alberto ferreira
Presidente da Crediminas
Bernardo Santana de
Vasconcellos
Deputado federal (PR-MG)
Carlos Melles
Secretário de Transportes e
Obras Públicas MG
Dinis Pinheiro
Deputado estadual (PSDB)
Presidente da Assembleia Legislativa MG
Elmiro Nascimento
Secretário de Agricultura MG
Jacques Gontijo
Presidente da Itambé
Paulo Romano
Secretário-adjunto da Secretaria
de Agricultura MG
2011
Roberto
Simões e
governador Roberto
Antonio Simões,
Anastasia senadora
Kátia Abreu e
governador
Antonio
Anastasia
Renato José
Laguardia de
Oliveira (SPR
Barbacena) e
Ana Patrícia de
Oliveira, Ana
Luiza Soares e
Affonso
Damasio Soares
(FAEMG)
Governador Antonio
Anastasia, Denise Garcia
(SPR Campo Belo) e
Antônio Márcio Neves
e Roberto Simões
Marcos de Abreu
e Silva (FAEMG),
Elmiro Nascimento
(sec. de Agricultura
MG) e Carlos
Melles (sec. de
Transportes MG)
84
Patrícia Neves e
Marcelo Neves,
Roberto Simões
e Denise Garcia
(SPR Campo
Belo)
Affonso Damasio
(FAEMG), Alberto
Ferreira (Crediminas),
Francisco Augusto
Gomes (SPR Ponte
Nova) e Waldemar
Victor de Miranda
(empresário)
85
Hermógenes
Vicente Ribeiro (SPR
Sacramento),
Francisco Eugênio
Ribeiro (SPR Baependi),
Wilson Moura (FAEMG)
e Weber de Andrade
(SPR Nova Ponte)
Ulisses Costa,
Silvana Novais, Sérgio
Coelho e Celso Furtado
(SENAR MINAS)
Rodrigo Alvim
(FAEMG e CNA),
Antônio Pitangui de
Salvo (FAEMG),
Jacques Gontijo
(Itambé) e Paulo
Márcio de Carvalho
86
Lindolfo dos Santos (SPR Ituiutaba), Paulo Henrique Fontoura (SPR Capinópolis),
Maria Madalena de Jesus e José Camargos (produtor agraciado), Romes Bastos
(SPR Ituiutaba), Roberto Simões, Lúcio Cury (SPR Ituiutaba), Jeferson Soares
(instrutor Novas Lideranças), Weber de Andrade (SPR Nova Ponte) e Sebastião
Ferreira. Sentados: Marlene Camargos, Jair Camargos (produtor agraciado) e
Andrea de Fátima Gouvêa Franco.
Iolanda Rodrigues
e Gilman Viana
Rodrigues, Geraldo
Porto (SPR João
Pinheiro) e Maurilio
Guimarães
(Emater-MG)
Marcelo Franco,
Fernando José
Mendes e José
Rogério Lara
(Emater-MG)
Jônadan Ma
(empresário),
Aldo Rebelo
e Roberto
Simões
Soeliton José
Reis (SPR Carmo
da Cachoeira),
Roberto Simões,
Manoel Joaquim
da Costa (SPR
Boa Esperança)
e Eduardo de
Figueiredo (SPR
Coqueiral)
88
Paulo Alves Cardoso, ao meio, e familiares, à direita, com Joaquim Odilon Fernandes
e José Manoel de Resende (vereadores de Iraí de Minas). De pé: Antônio do Carmo
Neves (SENAR MINAS), Rivaldo Borges Júnior (SPR Uberaba), Eunice Rezende
(vereadora de Iraí de Minas) e Apolônio do Carmo, Marques José Naves (SPR Iraí de
Minas), Sérgio Coelho (SENAR MINAS), Henrique Ferreira Pires (vereador de Iraí de
Minas) e Paulino Gonçalves (vice-prefeito de Iraí de Minas)
Roberto
Simões e
Domingos
Inácio
Salgado (SPR
Cássia)
Sentados: Jeferson Boechat Soares (instrutor Novas Lideranças), Romes Bastos (SPR
Ituiutaba), Aldo Rebelo (deputado federal PCdoB-SP), Roberto Simões, Paulo Piau
(deputado federal PMDB-MG), Denise Garcia (SPR Campo Belo) e Antônio Márcio Neves.
De pé: Amauri Junqueira (Núcleo dos Sindicatos Rurais do Triângulo, Alto Paranaíba e
Noroeste), Carlos de Rezende Neto, Lúcio Cury, Lindolfo dos Santos (SPR Ituiutaba),
Rivaldo Borges Júnior (SPR Uberaba), Francisco Simões, Antônio Pitangui de Salvo
(FAEMG), José Alfredo Furtado (SPR Rio Pomba), Paulo Henrique Fontoura (SPR
Capinópolis) e Hermógenes Vicente Ribeiro (SPR Sacramento)
Nilson Andrade
(Coomap), Afonso
Maria Rocha
(Sebrae-MG),
Raphael Andrade
(Secretaria de
Desenvolvimento
Econômico BH) e
Bruno Falci
(CDL/BH)
Romes Gouvêa
Bastos (SPR
Ituiutaba) e
Andrea de Fátima
Gouvêa Franco,
Roberto Simões,
José Camargos
(produtor
agraciado) e
Maria Madalena
de Jesus
91
Roberto Cezar de
Almeida (FAEMG),
Márcio Pimenta
(SPR Governador
Valadares) e Libério
Adrian Moreira
(SPR Malacacheta)
Roberto Simões
e Antônio
Ferreira Neto
(produtor
agraciado)
Roberto Simões,
Dario Winston
Cordeiro (FAEMG) e
Fernando José
Mendes (Emater-MG)
Adriano Magalhães
(sec. de Meio Ambiente MG)
e Roberto Simões
Fernando Rezende, Marques José Naves (SPR Iraí de Minas), Joaquim Odilon Fernandes
(vereador de Iraí de Minas), Adolfo Irineu de Carvalho, Paulo Alves Cardoso (produtor
agraciado), Eunice Rezende (vereadora de Iraí de Minas) e Apolônio do Carmo
93
Ângelo Augusto de
Souza, Luiz Carlos
Rezende (SPR
Curvelo) e Tereziano
José Bernardino Neto
(SPR Belo Vale)
Silas Canedo
(FAEMG), Maria
Gorete Neves
(Sebrae-MG),
Pierre Vilela
(FAEMG) e
Fabiana Vilela
(Sebrae-MG)
Reynaldo do
Carmo Neves,
Antônio do
Carmo Neves
(SENAR MINAS) e
Mário Vilela
(consultor)
94
Governador Antonio
Anastasia, Libério
Adrian Moreira (SPR
Malacacheta) e
Alana Moreira
Aldo Rebelo
(deputado federal
PCdoB-SP), Mônica
Mascarenhas Lopes
(SPR Jequitibá),
Paulo Piau
(deputado federal
PMDB-MG) e
Arthur Lopes Filho
(empresário)
José Agostinho
da Silveira
(Ciemg) e
Rachel Bizzotto,
Raquel Faria
(jornalista) e
Olavo Machado
Junior (Fiemg)
Libério Adrian
Moreira (SPR
Malacacheta)
e convidados
Marlene
Firmato
Esteves
(produtora
agraciada) e
familiares
Leandro Pinto
da Silva (produtor
agraciado) e
família
97
Paulo Alves
Cardoso
(produtor
agraciado)
e familiares
Mirian, Célio
Renato,
Alessandra,
Roberto Simões e
Maria Helena
Antônio Dias, Sebastião Tardioli (SPR Machado), Rachel Maria Rodrigues (bióloga),
Marcos Moreira (sec. Agricultura de Santa Rita do Sapucaí), Breno Mesquita (FAEMG e
CNA), Ivan Brandão (Credivass), Leonilton Moreira (SPR Santa Rita do
Sapucaí), Nilson Andrade (Coomap) e Mayron Sérgio Gabriel (empresário)
Paulo Piau
(deputado
federal
PMDB-MG)
e familiares
Paulo Henrique
Fontoura (SPR
Capinópolis), Ângelo
Marcos Andrade
(produtor), Carlos
Pereira Mota (SPR
Conceição do Rio Verde)
e Lindolfo dos Santos
(SPR Ituiutaba)
99
Marlene
Firmato
Esteves
(produtora
agraciada)
com
as filhas
Walter
Barrancos
(produtor
agraciado) e
convidados
Domingos Frederico
Netto (SPR Juiz de
Fora), senadora Kátia
Abreu, Ana Patrícia
de Oliveira e Renato
José Laguardia de
Oliveira (SPR
Barbacena), Hélio
Campos (SPR Lima
Duarte) e Maria das
Graças Campos
Dayse Pereira,
Giovanni José
Pereira, Alcione
Tomé e Rafael Tomé
(SPR Piumhi),
Arlindo Barbosa Neto
(prefeito de Piumhi),
Helenice Miranda e
Geraldo Couto
Antônio Ferreira
Neto (produtor
agraciado) e
familiares
Jucelino Souza, Valdinei Garcia (vereador de Cabo Verde), José Antônio Pereira (SPR
Cabo Verde), Luiz Carlos Ribeiro (produtor), Jerônimo Giacchetta (SPR Cabo Verde),
Olyntho Paulino da Costa (SPR Monte Santo de Minas), Cláudio Augusto Siqueira
(prefeito de Cabo Verde) e Roque Antônio Dias (vice-prefeito)
102
José Alfredo Furtado (SPR Rio Pomba), Rivaldo Borges Júnior (SPR Uberaba),
Roberto Simões, Lázaro Luiz Gonzaga (Sebrae-MG), Paulo Piau (deputado federal
PMDB-MG) e Paulo Márcio de Carvalho
Norma Dulce
Barbosa (bióloga),
Aldo Rebelo
(deputado federal
PCdoB-SP), Maria
Gorete Neves
(Sebrae-MG) e
Roberto Simões
Roberto Simões, senadora Kátia Abreu, governador Antonio Anastasia e Aldo Rebelo
Hudson Navarro,
Lázaro Luiz Gonzaga
e Paulo Álvares
agraciados
2010
Grande
Medalha
Alysson
Paulinelli
Sindicato Comunicação
João Batista Olivi
Barbacena
Renato José Laguardia
Capinópolis Política
Paulo Henrique Fontoura Carlos Melles
106
agraciados
2009
Grande
Medalha
Reinhold
Stephanes
Sindicato Comunicação
Rede Bandeirantes
Curvelo
Luiz Carlos Carvalho Rezende
ibiá Política
Everton Gonçalves Borges Deputado Luiz Humberto Carneiro
107
agraciados
2008
Grande
Medalha
Kátia
Abreu
agraciados
2007
Grande
Medalha
Antonio Ernesto
de Salvo
PRESIDENTE
Roberto Simões (Paraopeba)
VICE-PRESIDENTES
Antônio Pitangui de Salvo (Curvelo)
Délio Prado Lopes (Buritis)
Domingos Frederico Neto (Juiz de Fora)
Edélcio José Cançado Ferreira (Moema)
Fausto de Ávila (Araxá)
José Geraldo Ferreira Batista (Carlos Chagas)
Júlio Gonçalves Pereira (Montes Claros)
Lino da Costa e Silva (Manhuaçu)
Paulo Roberto Andrade Cunha (Uberlândia)
Renato José Laguardia de Oliveira (Barbacena)
Rivaldo Machado Borges Júnior (Uberaba)
Roberto Cezar de Almeida (Governador Valadares)
Rodrigo Sant’Anna Alvim (Volta Grande)
Salviano Junqueira Ferraz Júnior (Leopoldina)
Sebastião Tardioli (Machado)
DIRETORES-SECRETÁRIOS
1º) Marcos de Abreu e Silva (Pará de Minas)
2º) Jerônimo Giacchetta (Cabo Verde)
DIRETORES-TESOUREIROS
1º) João Roberto Puliti (São Gonçalo do Sapucaí)
2º) Breno Pereira de Mesquita (Santa Rita do Sapucaí)
CONSELHO FISCAL
Geraldo Ferreira Porto (João Pinheiro)
João Vicente Diniz (Três Pontas)
Avenida Carandaí, 1.115 – 3º/5º andar – Funcionários – Belo Horizonte – Minas Gerais
CEP: 30.130-915 – Telefone: (31) 3074-3000 – Fax: (31) 3074-3030
e-mail: faemg@faemg.org.br – site: www.faemg.org.br
FICHA TÉCNICA
Editado por: Assessoria de Comunicação da FAEMG – Coordenador: Lauro Diniz –Equipe: Carla Medeiros,
Maria do Carmo Araújo, Lucila Alves Guimarães, Silvana Matos - Fotos: Evandro Fiuza, Ignácio Costa, Pedro
Paulo de Sousa – Projeto Gráfico: P3 Comunicação – Impressão: Gráfica Formato – Belo Horizonte/MG – 2011
Av. Carandaí, 1.115 - 3o/5o andar - Funcionários
Belo Horizonte - Minas Gerais - CEP: 30.130 - 915
Telefone: 31.3074-3000 - Fax: 31.3074-3030
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