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30/8/2016

Normas de boas práticas


de
BIOSSEGURANÇA

Prof. Maisa Namba Kim – 2016-2

BIOSSEGURANÇA

É o conjunto de ações voltadas para a prevenção,


minimização ou eliminação de riscos relativos às
atividades de prestação de serviços, pesquisa,
ensino, visando à saúde do homem, animais e a
preservação do meio ambiente e a qualidade dos
resultados.

(Teixeira & Valle, 1996)

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Norma Regulamentadora
NR 32
 É uma legislação do Ministério do Trabalho e Emprego

 Estabelece conjuntos de normas e medidas básicas para o


funcionamento seguro dos estabelecimentos de saúde (Hospitais,
clínicas, consultórios, laboratórios, Instituições de ensino.... ) e,
- Segurança à saúde dos profissionais e usuários : sim ou não
relacionados diretamente com a promoção e assistência à saúde
- Previne acidentes e adoecimento, eliminando ou controlando as
situações de exposição aos riscos presente no ambiente de
trabalho.

Comissão de Controle de Infecção


Hospitalar (CCIH)

Ministério da Saúde 27/08/92



instruções para controle e prevenção de infecções
hospitalares

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Normas de boas práticas de BIOSSEGURANÇA

O QUE OCORRE SE DESCUMPRIRMOS ESTAS NORMAS ?

 Aplicação e o pagamento de MULTA imposta por auditores fiscais do


trabalho e da Vigilância sanitária do trabalho.

 Adoecimento

 Tipos de riscos: acidentais, biológicos, químicos, entre outros

Normas de boas práticas de BIOSSEGURANÇA

RISCO DE ACIDENTE

 Evento indesejado no qual resulta uma lesão ou dano, podendo ser químico,
biológico, ergonômico, físico ou mecânico.
 Setor é identificado para evitar a ocorrência de acidentes durante a realização de
atividades (MAPAS DE RISCO: planejados pela Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes – CIPA)
 Representados e indicados por círculos coloridos em 3 tamanhos diferentes;

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Normas de boas práticas de BIOSSEGURANÇA

RISCO QUÍMICO

 Exposição a agentes ou substâncias químicas, presentes nos ambientes ou


processos de trabalho
 Todos os produtos químicos são registrados, identificados e descartados
conforme descrição da Ficha de Segurança do Produto Químico - FISPQ;

Normas de boas práticas de BIOSSEGURANÇA

RISCO BIOLÓGICO

 Associado ao manuseio ou contato com materiais biológicos que possuam a


capacidade de produzir efeitos nocivos sobre os seres humanos e meio
ambiente.
 Agentes Biológicos (exemplos):
- Classe de Risco I: agentes biológicos que representam baixo risco para o
indivíduo e para a comunidade, como por exemplo, os lactobacilos.
- Classe de Risco II: patógenos que causam doença ao homem ou aos animais,
mas que não consiste em sério risco
 Símbolo de risco biológico: identifica a entrada de todos setores que
trabalham com agentes infecciosos.

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Normas de boas práticas de BIOSSEGURANÇA

Como prevenir-se do adoecimento e transmissibilidade ?

Compete a todos os envolvidos:


Cumprir as normas de boas práticas de biossegurança !!!

 Conhecer a classificação de riscos


 Submeter a exames de saúde periódicos e aos procedimentos para imunização
(vacinação completa e atualizada). Registrada em prontuário funcional
como comprovante ao trabalhador
 Não guardar alimentos nos estabelecimentos de saúde
 Não consumir alimentos e bebidas
 Não usar adornos nos locais do serviço de saúde
 Não usar calçado aberto e permeável
 Uso de vestimentas próprias como jalecos e uniformes (a higienização das
vestimentas utilizadas nos CC, CO, UTI, MI deve ser de responsabilidade do
empregador)

Normas de boas práticas de BIOSSEGURANÇA

Cumprir as normas de boas práticas de biossegurança !!!

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS BÁSICOS


1- Realizar higienização e antissepsia das mãos antes e depois dos procedimentos
que envolva contato direto ou indireto com objetos e superfícies contaminados;

2- Usar EPIs e EPCs adequadamente;

3- Utilizar-se dos processos de descontaminação (eliminação dos


microorganismos)

4- Manusear adequadamente os materiais

5- Preservar o meio ambiente e o homem, descartando corretamente os materiais

6- Aplicar medidas de prevenção de transmissão de microorganismos (Precaução


+ isolamento)

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Normas de boas práticas de BIOSSEGURANÇA

1- HIGIENIZAR AS MÃOS
 Evitar:
- disseminação mo
- infecção hospitalar
- infecção cruzada

 proteger e proporcionar higiene:


profissional +paciente

TIPOS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Higienização simples Higienização anti-séptica


 Água + sabonete  Água + anti-séptico
 40 a 60 segundos (clorexidine degermante)
 Remove sujidade e mo que  40 a 60 segundos
colonizam as camadas  Remove sujidade e mo e
SUPERFICIAIS da pele REDUZ a carga microbiana
(microbiota transitória) (microbiota transitória)

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TIPOS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Fricção de anti-séptico Anti-sepsia cirúrgica


(álcool gel) (degermação)
 Álcool gel (solução alcóolica  Água + anti-séptico +
70% + 1 a 3 % glicerina) ESCOVA + COMPRESSA
 20 a 30 segundos (friccione ESTÉRIL
até secar)  3 a 5 MINUTOS
 Reduz a carga microbiana  Elimina a microbiota
transitória transitória e reduz a
 Não remove sujidade microbiota RESIDENTE

Normas de boas práticas de BIOSSEGURANÇA

5 MOMENTOS PARA HIGIENIZAÇÃO DA MÃOS


importantíssimo !!!

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Higienização das mãos simples


(técnica na ordem de sequência )
1- Retirar adornos (anéis, relógios, etc)
2- Abrir a torneira
3- Molhar as mãos
4- Ensaboar as mãos
5- Esfregar as palmas das mãos, entre os dedos, entre
as dobras, as unhas e os punhos (mínimo 3x cada),
sempre com as mãos para baixo
6- Enxaguar primeiro as mãos e depois os punhos,
com as mãos para cima
7- Secar as mãos e os punhos com papel toalha
8- Fechar a torneira com o papel toalha

Higienização das mãos

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Higienização das mãos: álcool gel

Degermação das mãos

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2- USAR EPIs e EPC ADEQUADAMENTE

-equipamentos de proteção equipamentos de proteção


individual (EPIs) coletiva (EPC)

EPIS devem ser retirados ou descartados quando


fora das dependências dos estabelecimentos;

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LUVAS DE PROCEDIMENTO LUVAS ESTÉREIS


- Proteção do funcionário - Proteção do funcionário e paciente
- Manipulação: secreções, sangue, fezes e - Manipulação: secreções, sangue, fezes e
urina urina
- Procedimentos : punção venosa,banho, - Procedimentos : estéreis (cirurgias, SVD,
higiene íntima intubação, etc....)

Normas de boas práticas de BIOSSEGURANÇA

Enluvamento
Técnica na ordem de seqüência:
1- Pegue a luva E pela dobra interna do punho, com a mão D e calce a mão E

2- Pegue a luva D pela dobra estéril do punho, com a mão E já enluvada e calce a mão D
Ajuste os dedos e o punho

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Normas de boas práticas de BIOSSEGURANÇA

Retirada das luvas

 Retirar a primeira
luva segurando-a
pela parte externa
da luva

 Retirar a segunda
luva segurando-a
pela parte interna
da luva

Normas de boas práticas de BIOSSEGURANÇA

3- UTILIZAR-SE DE TÉCNICAS E PROCESSOS DE ELIMINAÇÃO


DE MICROORGANISMOS

ANTISEPSIA: remoção mecânica de alguns mo na PELE

DESINFECÇÃO: remoção e destruição quase todos mo objetos e superfícies

ESTERILIZAÇÃO: destruição todos mo objetos

ASSEPSIA: medidas ou técnicas que impedem a contaminação do


procedimento, prevenindo infecções nos locais previamente estéreis.

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ANTISÉPTICO
 Álcool 70 %  Clorexidine degermante
- excelente ação 2 a 4%
- Ação residual: instântaneo - ação residual: 5 - 6 hs

ANTISÉPTICO
 PVPI degermante (Iodo Polivinil Pirrolidona)
- ação residual: 30 - 60 min

Degermante Aquoso Alcóolico

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 DESCONTAMINAÇÃO  LIMPEZA
imersão dos objetos em remoção mecânica da
solução desinfetante ou água sujidade no material, com
fervente antes da limpeza água, sabão e escova

Desinfecção: Físico / Químico


 Termodesinfecção  Glutaraldeído 2%
- 70ºC - 60 minutos imersão dos objetos
- lavadora, jatos de água, 30 min
detergente,  Tº
- circuitos respiradores, inaladores
 Ácido peracético 0,2% - STÉRIS®
(líquido)
- Tempo para esterilização:30 a 45 min

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Esterilização: Métodos Físicos


 Estufa (calor seco)  Autoclave (vapor úmido sobre
pressão)
(contra indicado)
- 121º C / 30 min.
- 170ºC / 2 horas - pacotes de curativo, gazes, campos
- Esterilização de pós, óleo cirúrgicos
-Tempo de validade: 10 dias - Tempo de validade: 7 a 15 dias (média)

Esterilização: Métodos Físico Químico

 Plasma de peróxido de
hidrogênio -STERRAD®
- quase gás
- materiais termosensíveis.
- autoclaves especiais, em
campo magnético forte
- 40 a 55ºC – 75 min.

- Atóxico, altamente eficaz


- Tempo de validade: 1 mês a
2 anos

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Esterilização: Método Físico Químico

 Formaldeído 2% (gás):
- autoclaves especiais
- 50 a 60 ºC – 180 min.

Esterilização: Método Físico Químico


 Óxido de etileno (gás):
- materiais termosensíveis
- fios, instrumentos,
plásticos, sondas
- Realizado em autoclaves
especiais. Tóxico, incolor,
inflamável
- 50 a 60ºC – 2 a 7 hs
- Tempo de aeração
mecânica: 20 min
- Tempo aeração ambiental:
24 hs
- Tempo de validade: 3
meses a 5 anos.

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Esterilização: Método Radiação


 Raios gama Cobalto 60
- maior tempo de validade

- custo alto

- não danifica o material

- seringas, agulhas, gazes, fios

4- MANUSEAR CORRETAMENTE MATERIAIS ESTERILIZADO

 Pacotes
 Seringas
- abrir iniciando pela extremidade
oposta ao manipulador - manter estéril a parte interna do
- proteger o material exposto êmbolo, cilindro e o bico
- tocar somente na parte externa do - manusear a seringa pela parte externa
pacote do cilindro
- pacote aberto anteriormente, não - abrir os invólucros pela parte
guardar como estéril terminal do êmbolo
 Agulhas
- abrir o invólucro no sentido
canhão - bisel
- manter a agulha protegida até
o momento do seu uso
- tocar somente no canhão da
agulha

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5- PRESERVAR O HOMEM E O MEIO AMBIENTE,


DESCARTANDO CORRETAMENTE OS MATERIAIS

- Resíduo comum (recipiente de cor PRETA)

- Resíduo biológico ou infectante (recipiente de cor


BRANCO)

- Resíduo químico e radioativo

- Resíduo reciclável

RESÍDUO BIOLÓGICO / INFECTANTE

BRANCO
resíduos contaminados CAIXA PÉRFURO CORTANTE
dos serviços de saúde

Proibido o reencape e a desconexão manual de


agulhas, quando este entrou em contato com
fluidos corpóreo do paciente.

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RESÍDUOS
 Resíduos Químico  Resíduos Radioativo
- sacos, recipientes - sacos, recipientes
- rótulos de fundo amarelo
- rótulos de fundo vermelho

RESÍDUO RECICLÁVEL

Identificação: recipientes

- azul para papéis

- verde para vidros

- amarelo para metais

- vermelho para plásticos

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6- APLICAR MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE TRANSMISSÀO DE MO


(isolamento = precauções)

 Medidas de prevenção: transmissão mo, protegendo o paciente e o


profissional

 Centro de Controle e Prevenção de Doenças - CDC (Atlanta – 1996)


publicou:
Manual de Medidas de prevenção de doenças ( isolamento = precauções)

 Precaução padrão
 Precaução de transmissão por contato
 Precaução de transmissão aérea
 Precaução de transmissão por gotículas

Precauções de transmissão por contato


 Herpes, vírus sincicial,
diarréias, impetigo, etc....

 contato direto (mãos) ou


indireto (ambiente ou
objetos)

 quarto privativo

 porta aberta

 Identificar a
porta:“Precaução de
contato”

 Uso de EPIs: luvas e


avental

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Precauções de transmissão aérea


 Tuberculose, sarampo,
catapora, herpes zoster
disseminado, vírus da
pneumonia asiática (5)

 gotículas ressecadas ( ↓ou


= 5 micras)
 não máscara N 95:
indivíduos imunes (varicela
+ sarampo)
 quarto privativo: pressão
negativa do ar
 portas sempre fechadas
 Uso de EPIs: máscara tipo
respirador ou N95
 Transporte de paciente:
máscara comum

Precauções de transmissão por gotículas


 Meningite bacteriana , difteria,
coqueluche, influenza, etc..

 tosse, espirro ou fala

 quarto privativo comum

 porta aberta

 Identificar a porta:“Precaução
de gotículas”

 Uso de EPIs: máscara comum


(cirúrgica)

 Sem máscara: 2 metros distância

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Procedimentos de Enfermagem – Semiotécnica para o cuidado – Lolita Dopico
de Silva - Editora Medsi – 2004

- Prevenção de Infecções Hospitalares e Isolamento e Precauções – Material


apostilado do Serviço de Controle de Infecções Hospitalares – Hospital
Israelita Albert Einstein – Junho 1999.

- www.anvisa.gov.br (Áreas de atuação / Serviços de Saúde / Publicações /


Higienização das mãos em serviço de saúde )

- www.ccih.med.br/portaria.html (fotos dos tipos de resíduos)

- www.corensp.org.br

- www.profcupido.hpg.ig.com.br (fotos das cores do lixo)

- Manual de segurança e boas práticas do laboratório – Unisa – Comissão de


Qualidade de Laboratório (CQL) - 2016

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