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CAPÍTULO I
DA CADEIA DOMINIAL
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Cidade de Colatina-ES, medindo a área de 256,33m², (duzentos e cinquenta
e seis e trinta e três metros quadrados) perímetro de 67,95m, com as
seguintes confrontações e dimensões: frente, Rua Ettore Dalmaschio, numa
linha de 11,71m; fundos, Rio Santa Maria, numa linha de 10,93m; lado
direito, Hudvina Vasconcellos, numa linha de 23,18m; e lado esquerdo com
UNIMED Vale do Rio Dose Cooperativa de Trabalho Médico, numa linha com
22,04m, contendo uma casa de alvenaria, para moradia, medindo
aproximadamente 110m² de Construção civil, consoante planta topográfica
que segue em anexo (DOC. 04 – Planta Topográfica).
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Diante dessas conversas a viúva, Maryland de Moraes Pinto,
transmitente, legítima proprietária e promitente vendedora do bem, por
meio da Escritura Pública, lavrada no Livro nº 196, às fls. 167 a 170,
perante o Cartório Mendonça (Tabelionato Dr. Plinio de Mendonça Belo
Horizonte/MG), firmou com o senhor Pergentino de Vasconcellos o
compromisso de vender-lhe o imóvel, o que aconteceu no ano de 1954, por
meio de consoante Escritura em anexo. (DOC. 08 – Escritura Pública de
Promessa de Compra e Venda), que foi posteriormente levada a registro
sob o nº 2920, livro 4-B, fls. 240, junto ao Cartório de Registro Geral de
Imóveis da cidade de Colatina-ES, segundo certidão em anexo (DOC. 09 –
Certidão de Registro da Escritura Pública de Promessa de Compra e
Venda).
Com esse justo título que lhe conferiu direito real sobre o
imóvel, o senhor Pergentino de Vasconcellos perdurou como legítimo
possuidor do terreno desde 04 de dezembro de 1954, portanto há mais
de 60 anos, de forma mansa, pacífica e exclusiva, sem qualquer
constrangimento, impugnação, contestação, turbação, moléstia ou
interrupção, atendendo, assim, aos seguintes requisitos:
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que outra medida não coube, senão a propositura da presente ação, para
que a Requerente veja o seu direito assegurado e reconhecido por este
juízo.
CAPÍTULO II
DOS CONFINANTES
CAPÍTULO III
DO DIREITO
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Trata-se, assim, a posse de situação de fato que pode ou não
ser respaldada por contrato ou pela propriedade, mas que sempre dever
ser exteriorizada de forma inequívoca, caracterizando o zelo e a proteção
sobre o bem que se possui.
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O ânimo de zelar da coisa extrapola os simples atos de mera
diligência ao ter a Requerente erigido construções na área, assim como o
tendo cercado e protegido com muros e portões. Pelas fotos pode-se notar
a existência de todo o tipo de benfeitorias nas áreas ficando clara a posse.
(DOC. 13- Fotos do Terreno).
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Veja-se que a “acessio temporis” era permitida tanto pela lei
anterior, nos exatos termos do artigo 552 do Código Civil de 1916, quando
pela atual, codificação prevista no artigo 1.2431 Código Civil de 2002.
Do exposto se dá conta que o usucapiente, deve ter título, mais que título,
título justo, hábil a aquisição do domínio, como uma escritura de compra
e venda, um formal de partilha ou uma carta de arrematação, com
aparência de legítimo e válido.
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Art. 1.243. O possuidor pode, para o fim de contar o tempo exigido pelos artigos
antecedentes, acrescentar à sua posse a dos seus antecessores (art. 1.207), contanto que
todas sejam contínuas, pacíficas e, nos casos do art. 1.242, com justo título e de boa-fé.
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palavras, a boa-fé é a integração ética do justo título e reside na convicção
de que o fenômeno jurídico gerou a transferência da posse.
CAPÍTULO IV
DOS PEDIDOS
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a) Que sejam citados os réus certos e incertos e terceiros
interessados, por Edital (art.246, IV CPC), para querendo, contestarem a
presente ação, oferecendo a resposta que tiverem, no prazo legal de 15
dias, sob pena de não o fazendo, presumirem-se aceitos como verdadeiros
os fatos alegados na peça exordial;
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g) Por fim a condenação da ré no ressarcimento das custas e
despesas processuais e no pagamento de honorários, conforme artigo 82,
§ 1º e 2º do Código de Processo Civil
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
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