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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE

DIREITO DA __ VARA CÍVEL E COMERCIAL DA COMARCA DE


COLATINA- ES.

UNIÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA GILDASIO AMADO,


pessoa jurídica de direito privado, cadastrada no CNPJ sob o n°
27.496.819/0001-48, com sede na Rua Fioravante Rossi, n.º 2.930, Bairro
Martinelli, Colatina-ES, CEP 29.703-360, mantenedora do UNESC –
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESPÍRITO SANTO, (DOC. 01 e 02 – Ata
e Estatuto), por seus advogados, infra-assinados, (DOC. 03 –
Procuração), com escritório na Rua José Ferdinando Chiste, n.º 246, São
Vicente, Colatina-ES, endereço que indica para fins do artigo 39, inciso I,
do Código de Processo Civil, vem, mui, respeitosamente com fulcro nos
artigos 1.200, 1.242 e 1.243 do Código Civil Brasileiro de 2002, à presença
de Vossa Excelência, manejar a presente AÇÃO DE USUCAPIÃO
ORDINÁRIO, em desfavor de MARYLAND DE MORAES PINTO,
brasileira, viúva, doméstica e ANTÔNIO PINTO FILHO, brasileiro,
residente na Avenida Contorno n.º 1.850, Sobrado, Belo Horizonte-Minas
Gerais, cuja demais qualificações são desconhecidas pelos requerentes,
pelas razões de fato e de direito doravante delineadas:

CAPÍTULO I
DA CADEIA DOMINIAL

O objeto da presente demanda é o imóvel tombado sob a


Matrícula n.º 9.350 de ordem do livro 3k devidamente registrado no
Cartório de Registro Geral de Imóveis - CRGI desta Comarca de Colatina-
ES com inscrição imobiliária sob o n.º 01.01.053.0064.001 junto a
Prefeitura Municipal de Colatina-ES. Individualizado como sendo um lote de
terreno urbano, situado na Rua Ettore Dalmaschio, Bairro Esplanada, nesta

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Cidade de Colatina-ES, medindo a área de 256,33m², (duzentos e cinquenta
e seis e trinta e três metros quadrados) perímetro de 67,95m, com as
seguintes confrontações e dimensões: frente, Rua Ettore Dalmaschio, numa
linha de 11,71m; fundos, Rio Santa Maria, numa linha de 10,93m; lado
direito, Hudvina Vasconcellos, numa linha de 23,18m; e lado esquerdo com
UNIMED Vale do Rio Dose Cooperativa de Trabalho Médico, numa linha com
22,04m, contendo uma casa de alvenaria, para moradia, medindo
aproximadamente 110m² de Construção civil, consoante planta topográfica
que segue em anexo (DOC. 04 – Planta Topográfica).

O imóvel acima discriminado foi objeto de negociações, por


volta do ano de 1937, quando o senhor Pedro Vitali alienou o bem que se
busca usucapir, ao senhor Antônio E. Pinto (DOC. 05 – Escritura
Particular de Compra e Venda e respectivo Registro).

Dessas tratativas iniciais, adveio à conclusão definitiva do


negócio jurídico, no qual se lavrou a Escritura de Particular de Compra e
Venda, constando em seu teor como outorgantes vendedores Pedro Vitali e
sua esposa Noemia Linhalis Vitali e como outorgante comprador Antônio E.
Pinto, cujo teor foi devidamente registrado junto ao Cartório de Registro
Geral de Imóveis da cidade de Colatina-ES, conforme certidão de registro
em anexo (DOC. 05).

Ultrapassada essa primeira aquisição, em meados da década


de 50 o senhor Antônio E. Pinto veio a óbito, deixando para os seus
legítimos sucessores - Maryland De Moraes Pinto e Antônio Pinto Filho - seu
acervo hereditário, dentre eles o bem objeto desta ação.

Diante disso, em 28 de setembro de 1950 o senhor


Pergentino de Vasconcellos encaminhou a um dos herdeiros (Sr.º Antônio
Pinto Filho) uma carta, na qual afirmou estar cuidando do terreno, além de
demonstrar interesse em adquiri-lo, afim de evitar que esse fosse
esbulhado e turbado pelos cidadãos e pela própria prefeitura da cidade
(DOC. 06 – Cartas de 28 de setembro de 1950 e de 02 de dezembro
de 1954).

Em resposta, o então herdeiro Antônio Pinto Filho manifestou


seu pleno consenso na conclusão do referido negócio jurídico ofertado,
destacando – inclusive - que fazia votos que o Sr.º Pergentino de
Vasconcellos obtivesse a posse mansa e pacífica do citado imóvel, conforme
se vislumbra da carta em anexo (DOC. 07 – Resposta ao senhor
Pergentino de Vasconcellos).

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Diante dessas conversas a viúva, Maryland de Moraes Pinto,
transmitente, legítima proprietária e promitente vendedora do bem, por
meio da Escritura Pública, lavrada no Livro nº 196, às fls. 167 a 170,
perante o Cartório Mendonça (Tabelionato Dr. Plinio de Mendonça Belo
Horizonte/MG), firmou com o senhor Pergentino de Vasconcellos o
compromisso de vender-lhe o imóvel, o que aconteceu no ano de 1954, por
meio de consoante Escritura em anexo. (DOC. 08 – Escritura Pública de
Promessa de Compra e Venda), que foi posteriormente levada a registro
sob o nº 2920, livro 4-B, fls. 240, junto ao Cartório de Registro Geral de
Imóveis da cidade de Colatina-ES, segundo certidão em anexo (DOC. 09 –
Certidão de Registro da Escritura Pública de Promessa de Compra e
Venda).

Com esse justo título que lhe conferiu direito real sobre o
imóvel, o senhor Pergentino de Vasconcellos perdurou como legítimo
possuidor do terreno desde 04 de dezembro de 1954, portanto há mais
de 60 anos, de forma mansa, pacífica e exclusiva, sem qualquer
constrangimento, impugnação, contestação, turbação, moléstia ou
interrupção, atendendo, assim, aos seguintes requisitos:

 Posse mansa e pacifica: Escritura de


Promessa de Compra e Venda.
 Período: 04 de dezembro de 1954 a 29 de
dezembro de 2017.
 Boa Fé: Registro da Escritura de Promessa de
Compra e Venda, bem como demais documentos que comprovam a crença
e certeza de que era o legítimo possuidor e proprietário do imóvel.

Posteriormente, na data de 29 de dezembro de 2017, o


direito real e de posse sobre o referido imóvel foi transferido - por meio do
Instrumento Particular de Compra e Venda feito pelo senhor Pergentino de
Vasconcellos e sua esposa Ilária Rossi de Vasconcellos - a Requerente
(União de Educação e Cultura Gildásio Amado), que adquiriu, em
continuidade aos seus antecessores, os direitos de posse sobre o imóvel
urbano, segundo contrato em anexo (DOC. 10- Contrato de Promessa
de Compra e Venda).

Estes foram os únicos proprietários e possuidores de fato


sobre o bem objeto da demanda.

Consoante tal situação fática, consta-se que a Requerente


está em situação apta à aquisição originária, ante ao aparente
preenchimento de todos os requisitos da Usucapião Ordinário, razão esta,

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que outra medida não coube, senão a propositura da presente ação, para
que a Requerente veja o seu direito assegurado e reconhecido por este
juízo.

CAPÍTULO II
DOS CONFINANTES

Pertinente evidenciar os confinantes do imóvel, descritos no


Memorial Descritivo e na Planta de Topográfica (DOC. 04), os quais são:

Ao lado esquerdo mede 28,00m: confrontando-se com


HUDVINA VASCONCELLOS, brasileira, viúva, aposentada, residente e
domiciliada à Rua Ettore Dalmaschio, Bairro Esplanada, n.º 191, CEP.
29702-652, com demais qualificações desconhecidas.

Ao lado direito mede 30,00m: UNIMED Vale do Rio Doce


Cooperativa de Trabalho Médico, com sede na Rua Joaquim Ribeiro, n.º
259, Bairro Esplanada, Colatina-ES, inscrita no CNPJ sob o n.º
39.384.664/0001-37, neste ato representado pelo seu diretor presidente
Alexandre Filippe, brasileiro, casado, médico, inscrito no CPF (MF) sob o nº
034.566.297-02, portador da Carteira de Identidade nº 1219257-ES,
inscrito no CRM sob o nº 6590, com consultório na Rua. Bartovino Costa,
293 - Vila Nova, Colatina - ES, 29702-020, Estado do Espírito Santo.

CAPÍTULO III
DO DIREITO

Ora Excelência, a Requerente, vem mantendo a posse de


forma mansa e pacífica, contínua, sem oposição e com "animus domini",
em continuidade possessória, sobre uma área de terreno, situada na Rua
Ettore Dalmaschio, Bairro Esplanada, nesta Cidade de Colatina-ES, medindo
a área de 256,33m², tendo ao longo dos anos realizado benfeitorias, obras
e serviços de caráter produtivo, alcançando a função social da propriedade.

Pois bem, todos os elementos estão prontamente atendidos


pela postulante como já dito acima. Mas vejamos um a um para
caracterizarmos definitivamente o direito de usucapir da Requerente.

I- Posse “Animus Domini”:

A posse, como afirma Caio Mário é "uma situação de fato, em


que uma pessoa, independentemente de ser ou não ser proprietária, exerce
sobre uma coisa poderes ostensivos conservando-a e defendendo-a”.

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Trata-se, assim, a posse de situação de fato que pode ou não
ser respaldada por contrato ou pela propriedade, mas que sempre dever
ser exteriorizada de forma inequívoca, caracterizando o zelo e a proteção
sobre o bem que se possui.

Mas não é qualquer posse que possibilita o usucapião é


indispensável que o possuidor tenha a coisa com ânimo de dono - posse ad
usucapionem - e forma ininterrupta. Pois bem, o requisito psíquico é
fundamental, sem ele perece o usucapião, deve-se necessariamente, o
possuidor agir como se fosse o dono e assim se considerar.

Logo, a posse como requisito deve ser pacífica, mansa e


contínua - como se deu nesse caso - isso por que a Requerente (e seu
antecessor) nunca esbulhou sempre se mantiveram na posse de forma
tranquila, harmônica, sempre utilizando o bem, sem interrupções e artifícios
ilegais ou irregulares.

De forma que o proprietário nunca pediu a retomada da


propriedade por que em momento nenhum a sua posse foi transferida de
forma ilegal, o que por si só já preenche o requisito de que a posse utilizada
pela Requerente nunca compreendeu agressão, má-fé ou injustiça.

Neste ponto a Requerente vai além do exigido pela lei, visto


que é possuidora com base em justo título acostado à matrícula do imóvel,
ou seja, a posse está respaldada em direito real registrado na matrícula do
bem litigado, denotando a boa fé da demandante em postular ao Poder
Judiciário a tutela de seus direitos

Ora, Honrado Magistrado, o ânimo de dono é inerente ao


caso, haja vista que a Requerente (e seu antecessor) demonstra desde o
primeiro momento um vínculo indissolúvel de querer ser proprietária e
assim se sentir, prova dessa certeza de ser dono do imóvel é caracterizado
pela certidão emitida pela Prefeitura Municipal de Colatina, que atesta ser
legítima proprietária desde a década de 80, consoante certidão em anexo
(DOC. 11- Certidão de Levantamento Cadastral emitido pela
Prefeitura Municipal de Colatina-ES).

Neste contexto, as demonstrações de tal alegação são


inúmeras, desde que entrou na posse do imóvel a Requerente vem zelando,
quitando os débitos inerentes ao bem, assim como defendendo o mesmo
dos desgastes causados pelo tempo (DOC. 12- Carnês de IPTU
Quitados).

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O ânimo de zelar da coisa extrapola os simples atos de mera
diligência ao ter a Requerente erigido construções na área, assim como o
tendo cercado e protegido com muros e portões. Pelas fotos pode-se notar
a existência de todo o tipo de benfeitorias nas áreas ficando clara a posse.
(DOC. 13- Fotos do Terreno).

Ademais, como o já dito anteriormente, os atos de posse da


Requerente, assim como de seus antecessores excluiu integralmente a
posse de terceiros, bem como eventuais equívocos na confecção do justo
título, daquele lote com o exercício exclusivo dos direitos de uso, gozo e
fruição, jamais havendo interrupção ou contestação da posse exercida.

II- Do Tempo da Posse

Para fins de usucapião pelo rito ordinário o legislador pátrio


estipulou o prazo de 10 (dez) anos, conforme o artigo 1.242 nos preleciona
que “Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, continua e
incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por 10 (dez) anos”.

Ante o dispositivo legal notamos ser possível a aquisição de


bens imóveis pelo usucapião, desde que comprovada a posse com ânimo
de dono, pelo prazo de 10 anos, desde que dita posse seja embasada em
justo título de boa-fé.

Desta forma, a postulante deve fundamentar o seu direito de


usucapir a área em analise levando em consideração o justo título e prazo
de ao menos 10 (dez), exercido de forma mansa, pacífica e exclusiva, sem
qualquer constrangimento, impugnação, contestação, turbação, moléstia
ou interrupção.

Ora Magistrado, a Requerente, de fato, tem apenas alguns


meses de posse e “Animus Domini” sobre o imóvel, mas não se deve ter
em conta apenas a posse direta da ora usucapiente, pois somando a posse
de seus antecessores retrocederemos automaticamente ao ano de 1937
data está em que o Sr. Antônio E. Pinto foi o primeiro a ingressar no imóvel,
o que contabiliza o extenso prazo de mais de 60 anos.

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Veja-se que a “acessio temporis” era permitida tanto pela lei
anterior, nos exatos termos do artigo 552 do Código Civil de 1916, quando
pela atual, codificação prevista no artigo 1.2431 Código Civil de 2002.

Independentemente do título todos sempre possuíram de


forma mansa e pacífica suas respectivas áreas, jamais tendo sofrido
restrições ou contestações por terceiros.

III- Justo Título escriturado e registrado e Boa-fé presumida

O grande ápice do Usucapião Ordinário é justamente o justo


título. E a respeito desse tema muito bem se manifestou o ilustre
doutrinador Washington de Barros que leciona ser necessário ao
usucapiente possuir um título justo e hábil para a aquisição do domínio,
mas que possua uma mácula que o torne impossível de ser levado a
registro. Senão Vejamos:

Do exposto se dá conta que o usucapiente, deve ter título, mais que título,
título justo, hábil a aquisição do domínio, como uma escritura de compra
e venda, um formal de partilha ou uma carta de arrematação, com
aparência de legítimo e válido.

No caso em tela a Requerente possui não só título


aparentemente justo, como formalmente justo, tanto é assim que foi aceito
a registro (DOC – 14 – Certidões Atualizadas). A falha do título está em
dizer que a escritura definitiva da venda a ser outorgada ao comprador só
seria feita após o término do inventário do falecido Antônio E. Pinto.

Assim, em relação a Requerente, a aquisição primitiva da


propriedade, visa apenas complementar o justo título e consequentemente
conferir efetivamente a propriedade plena e justa.

Pois, como é sabido não é necessário que o justo título seja


um documento perfeito, mas sim hábil para transcrição, vale dizer: que
denote a razão pela qual alguém recebeu a coisa do precedente possuidor,
ou ainda: é o fato gerador da posse, que será examinado como a justa
causa da posse do usucapiente.

E por último o possuidor deve estar de boa-fé, ou seja, ele


deve ter a convicção de não estar ofendendo um direito alheio, em outras

1
Art. 1.243. O possuidor pode, para o fim de contar o tempo exigido pelos artigos
antecedentes, acrescentar à sua posse a dos seus antecessores (art. 1.207), contanto que
todas sejam contínuas, pacíficas e, nos casos do art. 1.242, com justo título e de boa-fé.

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palavras, a boa-fé é a integração ética do justo título e reside na convicção
de que o fenômeno jurídico gerou a transferência da posse.

Desta forma, a Requerente apresenta boa fé, pois crê que a


coisa lhe pertence, caracterizando assim o ânimo de dono, tendo em vista
as benfeitorias que foram feitas aos longos desses 60 anos no imóvel, e
mais o pagamento em dia de faturas de água, luz e tributos junto a
municipalidade, o que deixa mais que comprovado o comprometimento com
este, em virtude do direito real adquirido.

Ora Excelência, Honrado Magistrado, os requisitos e


formalidades processuais determinados por lei restam devidamente
comprovados pela escritura particular de compra e venda e demais
documentação em anexo, de modo que comprova a posse mansa, pacífica
e incontestada pelo lapso temporal determinado em lei, bem como, pelo
levantamento topográfico que foi anexo a essa exordial.

IV- Incidência norma atual

Conforme estabelecido no Enunciado de nº 564, da VI


Jornada de Direito Civil:
“As normas relativas à usucapião extraordinária (art. 1.238,
caput, CC) e à usucapião ordinária (art. 1.242, caput, CC), por
estabelecerem redução de prazo em benefício do possuidor,
têm aplicação imediata, não incidindo o disposto no art. 2.028
do Código Civil”.

Assim, a incidência de prazo decorre da atual lei vigente, e


não da lei anterior, conforme enunciado do VI Jornada de Direito Civil.

Desta forma, conclui-se que, de fato, comprovada está à


posse mansa, pacífica e ininterrupta com a consciência de senhor da coisa,
“animus domini”, prolongada ao longo dos anos, restando tão somente
obter judicialmente o seu domínio, com consequente mandado para
abertura de matrícula junto ao Cartório de Registro Geral de Imóveis da
Cidade de Colatina-ES.

CAPÍTULO IV
DOS PEDIDOS

Ante toda a exposição fática e jurídica, pede-se e requer-se


a Vossa Excelência, Honrado Magistrado:

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a) Que sejam citados os réus certos e incertos e terceiros
interessados, por Edital (art.246, IV CPC), para querendo, contestarem a
presente ação, oferecendo a resposta que tiverem, no prazo legal de 15
dias, sob pena de não o fazendo, presumirem-se aceitos como verdadeiros
os fatos alegados na peça exordial;

b) Que, nos termos do artigo 246, §3 do Código de Processo


Civil, sejam citados todos os confrontantes, por oficial de justiça, nos
termos do artigo 246, II do CPC, para querendo, contestem a presente
ação, oferecendo a resposta que tiverem, no prazo legal de 15 dias, sob
pena de não o fazendo, presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatos
alegados na peça exordial, conforme estabelece artigo 344 do CPC;

c) A concessão dos benefícios do §2º do artigo 212 do CPC


ao Oficial de Justiça incumbido das diligências;

d) Que sejam intimados, por via postal, os representantes da


Fazenda Pública da União, Estados, Distrito Federal e Municípios para que
manifestem eventuais interesses na causa;

e) Que sejam intimados, por via postal, os confinantes Sra.


Hudvina Vasconcellos, brasileira, viúva, aposentada, residente e
domiciliada à Rua Ettore Dalmaschio, Bairro Esplanada, n.º 191, CEP.
29702-652, com demais qualificações desconhecidas e UNIMED Vale do
Rio Doce Cooperativa de Trabalho Médico, com sede na Rua Joaquim
Ribeiro, n.º 259, Bairro Esplanada, Colatina-ES, inscrita no CNPJ sob o n.º
39.384.664/0001-37, neste ato representado pelo seu diretor presidente
Alexandre Filippe, brasileiro, casado, médico, inscrito no CPF (MF) sob o nº
034.566.297-02, portador da Carteira de Identidade nº 1219257-ES,
inscrito no CRM sob o nº 6590, com consultório na Rua. Bartovino Costa,
293 - Vila Nova, Colatina - ES, 29702-020, Estado do Espírito Santo, para
que manifestem eventuais interesses na causa.

f) Que sejam julgados procedentes os pedidos, afim de se


declarar a propriedade em prol de UNIÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA
GILDASIO AMADO, do terreno situado no Município de Colatina/ES, objeto
da matrícula n.º 9350 livro 3k, sob a inscrição imobiliária n.º
01.01.053.0064.001, individualizado como um lote de terreno urbano
situado na Rua Ettore Dalmaschio, Bairro Esplanada, nesta Cidade de
Colatina-ES, medindo a área de 256,33m², (duzentos e cinquenta e seis e
trinta e três metros quadrados) e que a sentença seja transcrita no CGRI,
mediante mandado, por constituir esta, título hábil para o respectivo
registro, de acordo com o artigo 1.241, parágrafo único do Código Civil.

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g) Por fim a condenação da ré no ressarcimento das custas e
despesas processuais e no pagamento de honorários, conforme artigo 82,
§ 1º e 2º do Código de Processo Civil

Pretende a Requerente provar suas argumentações fáticas,


documentalmente, apresentando, desde já, os documentos acostados à
peça exordial, protestando pela produção das demais provas que
eventualmente se fizerem necessárias no curso da lide.

Dá-se à causa o valor de R$ 650.000,00 (seiscentos e


cinquenta mil reais) para fins fiscais.

Os causídicos que a esta subscrevem, declaram, sob suas


responsabilidades, serem autênticos todas as cópias de documentos que
instruem a presente impugnação.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

Colatina-ES, 03 de outubro de 2018.

Igor de Vasconcelos Hudson Augusto Dalto


OAB/ES 15.977 OAB/ES 12.597

Waléria Demoner Rossoni Chester Moncerrath


OAB/ES 22.057 OAB/ES 28.959

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