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REFERENCIAL CURRICULAR
REME
VERSÃO PRELIMINAR
Em processo de revisão
WALDIR LEONEL
Superintendente de Políticas Educacionais
MAGALI LUZIO
Chefe da Divisão de Educação e Diversidade
Sumário
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 9
REFERENCIAL CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DA REDE
MUNICIPAL DE ENSINO DE CAMPO GRANDE – MATO GROSSO DO SUL ......... 11
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO REFERENCIAL CURRICULAR DA REME .......... 15
CULTURA DIGITAL: COMO A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR/BNCC
PREVÊ A UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS? ............................................................ 17
DOCUMENTO ORIENTATIVO: RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E DE GÊNERO . 20
Educação em direitos humanos.................................................................................... 20
Gênero e diversidade sexual ......................................................................................... 22
Sugestões para a abordagem de gênero e sexualidade: .................................... 22
Étnico-racial: questões afro-brasileiras e indígenas .................................................. 23
Sugestões para a abordagem do trabalho com a Lei no 10.639/2003: ............. 24
Sugestões para a abordagem do trabalho com a Lei no 11.645/2008: ............ 25
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................................................ 25
AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA ................................................................................. 27
REFERENCIAL CURRICULAR DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO (REME) ....... 29
Referências .............................................................................................................................. 31
ARTE ....................................................................................................................................... 33
1. Arte na Educação Básica ................................................................................................... 35
1.1. Da formação específica em Arte: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro ................. 37
1.2. As necessidades específicas do ensino e aprendizagem em Arte ................................. 39
1.3. As linguagens e seus processos de criação na rotina escolar ....................................... 42
2. O currículo e a aprendizagem em Arte na Educação Infantil........................................ 45
2.1. Os processos avaliativos e de documentação pedagógica em Arte na Educação
Infantil ..................................................................................................................................... 48
2.2. Campos de experiências e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento em Arte .. 51
GRUPO IV E V - ARTE ............................................................................................... 51
O eu, o outro e o nós ............................................................................................ 51
Corpo, gestos e movimentos ................................................................................ 55
Traços, sons, cores e formas................................................................................ 59
Escuta, fala, pensamento e imaginação.............................................................. 63
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
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LINGUAGENS
APRESENTAÇÃO
Pensar o currículo de uma rede com, aproximadamente, 200 escolas, entre unidades de
tempo integral, escolas rurais e urbanas de ensino infantil, ensino fundamental anos iniciais e
finais e ensino médio, demanda grande esforço e comprometimento dos servidores da Rede
Municipal de Ensino de Campo Grande/Reme. Tal prática não se restringiu à participação de
professores lotados nas escolas ou no Órgão Central, mas de todos os agentes escolares, com
contribuições de todos os trabalhadores das unidades escolares. Dessa forma, buscou-se
respeitar uma característica histórica da Reme, qual seja, a construção de propostas
curriculares próprias, lançando mão do conhecimento prático e teórico de docentes e demais
profissionais da área pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Campo
Grande/Semed e das escolas.
Assim, como um dos compromissos educacionais desta gestão, apresenta-se a
reestruturação do Referencial Curricular da Reme, visto que o momento em que vivemos é de
importância ímpar, com a construção e homologação da Base Nacional Comum
Curricular/BNCC, proposta prevista já na Constituição Federal de 1988. A partir de sua
homologação em dezembro de 2017, estados e municípios teriam dois anos para discutirem e
reestruturarem suas propostas curriculares, considerando a BNCC e propondo
desdobramentos, visando a atender às particularidades das redes de ensino.
Dessa feita, a Semed, por meio da Superintendência de Gestão das Políticas
Educacionais/Suped, apresenta um documento curricular que respeita a diversidade e a
heterogeneidade características do nosso município. Ainda, cabe destacar que pensar um
currículo passa, necessariamente, por refletir sobre o sistema social que queremos, pois nossos
estudantes estarão, em breve, estruturando as ações que impactam a vida de cada munícipe.
Nesse sentido, destaca-se a participação efetiva das escolas de ensino fundamental e
escolas de educação infantil na reestruturação e reorientação do Referencial Curricular da
Reme, uma vez que professores e demais profissionais lotados nesses locais são os
conhecedores das realidades, podendo, assim, contribuir com a construção de uma proposta
que se aproxime ao máximo das potencialidades locais. Ainda, destaca-se que o Referencial
ora apresentado irá oferecer subsídios teórico-metodológicos e práticos para a construção dos
Projetos Político-Pedagógicos das unidades escolares da Reme.
Ademais, evidencia-se o compromisso desta Secretaria em disponibilizar, no prazo
estabelecido pelo Ministério da Educação/MEC e pelo Conselho Nacional de Educação/CNE,
Elza Fernandes
Secretária Municipal de Educação de Campo Grande MS
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De fato, Pacheco (2005) nos faz concluir que o currículo não pode ter esta visão
limitada de um plano de conteúdo apenas para ser seguido pelos professores. Nessa discussão,
é importante destacar a visão de Gomes (2007), que afirma que o currículo não pode
organizar-se em torno da transmissão de conhecimentos e conteúdos, ou seja, a partir de um
plano institucional, mas em um sentido mais amplo e significativo abarca os aspectos
1
Superintendente de Gestão das Políticas Educacionais da Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande-
MS
2
Homologada pela Resolução do Conselho Nacional de Educação n. 2, de 22 de dezembro de 2017 e pela e pela
resolução n. 4, de 17 de dezembro de 2018 que instituíram e orientaram a implantação da Base Nacional Comum
Curricular no âmbito da Educação Básica,
Com base nas ideias de Silva (1995), e Moreira (1997), problematizamos o currículo
escolar como um campo de tensão entre os saberes sistematizados e os saberes informais e
como um campo de confrontos que está em constante processo de construção de
conhecimentos. Assim, um currículo como “artefato cultural”, jamais pode resumir-se em
uma documentação rígida e acabada. Pensar o currículo na escola exige práticas democráticas,
reflexivas e avaliativas para as futuras tomadas de decisões em diferentes tempos e espaços da
sala de aula. É necessário refletir, permanentemente, o significado do currículo no contexto
educacional.
Na perspectiva do currículo como artefato cultural, as práticas pedagógicas devem
permitir um espaço para a criação de conceitos significativos das diferentes manifestações
sociais, materializadas nos diversos grupos existentes do contexto educacional. Sob esta ótica,
o currículo é compreendido como um instrumento orientador da prática docente, assumindo
um trabalho compartilhado com convicções, valores e princípios científico-sociais, além de
considerar os aspectos político-epistemológicos3.
Ao debater a dimensão político-epistemológica presente no currículo, Oliveira (2003,
p.68) afirma que,
3
A epistemologia também pode ser vista como a filosofia da ciência. A epistemologia trata da natureza, da
origem e validade do conhecimento, e estuda também o grau de certeza do conhecimento cientifico nas suas
diferentes áreas, com o objetivo principal de estimar a sua importância para o espírito humano. Disponível em:
<http://www.significados.com.br/epistemologia/>. Acesso em 10 de jul 2016.
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Ainda, com relação às ideias propostas por Gomes (2007), o conceito de diversidade é
complexo, não basta conceituá-lo apenas como diferença, dessemelhança, dissimilitude. A
diversidade não se resume a definições abstratas, mas é construída no contexto social “[...]
pode ser entendida como um fenômeno que atravessa o tempo e o espaço e se torna uma
questão cada vez mais séria quanto mais complexas vão se tornando as sociedades” (GOMES,
2007, p.19).
Portanto, a diversidade é uma construção que se inicia com o nascimento do indivíduo
e perpassa toda a sua vida enquanto sujeitos sociais. Para Lima (2006, p.17),
A concepção defendida por Lima (2006), e Gomes (2007), nos provoca a entender que
diversidade é construída pelos próprios indivíduos, bem como está, intimamente, ligada ao
contexto sócio-histórico e cultural dos sujeitos e não apenas às características biológicas.
Assim, aos professores, ao planejarem as aulas com base no Referencial Curricular da Rede
Municipal de Ensino de Campo Grande, torna-se fundamental considerar o respeito à
diversidade do aluno nas práticas pedagógicas, ou seja, refletir sobre a implementação
propostas pedagógicas que impulsionem à reflexão acerca das estratégias metodológicas mais
adequadas para atender à diversidade, conhecimentos e habilidades dos alunos.
Ressaltamos que a diversidade cultural faz parte da vida do ser humano, enfim da
sociedade. Sendo assim, a promoção e a construção de currículos que primam pelo
atendimento da “diferença”, busca uma educação multicultural que compreende a diversidade
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Por muito tempo a educação especial seguiu um modelo médico e clínico, o que pode
ser exemplificado pelo fato do médico Jean Marc Gaspard Itard, ser considerado o “pai da
educação especial”, por ter elaborado o primeiro programa sistemático de educação especial
pela tentativa de recuperação e educabilidade do menino Vitor de Aveyron, “o menino
selvagem”, (FARIA et al., 2018).
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A BNCC reconhece os benefícios que a cultura digital promove nas esferas sociais.
Diante das inúmeras interações multimidiáticas e multimodais, oportunizadas pelas
tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs), a proposta da Base é trabalhar o
uso da tecnologia integrada ao currículo aplicado como intervenção social contextualizada,
desenvolvendo essa que é uma das dez competências gerais da educação básica citadas pelo
documento, Competência Geral 5 (BRASIL, 2017, p. 9).
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A educação deve estar voltada não só para fatores do conhecimento científico, mas
também para fatores que englobam os interesses filosóficos, humanitários e sociais, sendo
associados a valores éticos e de cidadania. Deve estar, também, voltada para a ética, para a
cidadania, para os direitos humanos e pluralidade cultural, por meio de discussões de
temáticas como o debate sobre o ser, o mundo e o cotidiano, o enfrentamento às
discriminações étnico-raciais e sociais, à intolerância religiosa, às discussões de gênero e
diversidade sexual, aos conflitos geracionais, dentre outros, possibilitando a formulação de
conceitos e valores rumo a uma nova consciência do papel social como indivíduo. Sendo
assim, cabe ressaltar que os alunos/as irão ampliar sua concepção de mundo de forma criativa
e crítica, entendendo, com esta abordagem curricular, que no cotidiano, não só o escolar, ele
tem a oportunidade de vivenciar e conviver com as diferenças, condições estas
imprescindíveis na constituição da cidadania.
Com o propósito de disseminar, nas unidades escolares, a importância do
reconhecimento e enfrentamento das discriminações raciais, a Divisão de Educação e
Diversidade/DED da Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande/SEMED, propõe
algumas sugestões para a valorização da identidade e o reconhecimento da cidadania, ética e
educação em direitos humanos como também da cultura e da história Afro-Brasileira e
indígenas como forma de incentivar e fortalecer a autoestima de nossos alunos.
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BENEVIDES, Maria Victoria. Educação em Direitos Humanos: De que se trata? . Palestra de abertura do
Seminário de Educação em Direitos Humanos, São Paulo, 18/02/2000. Disponível em:
<http://hottopos.com/convenit6/victoria.htm>
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Orientações do MEC no livro: Práticas pedagógicas de trabalho com relações étnico-raciais na
escola na perspectiva da Lei no 10.639/2003, página 47: 21 de março – Dia Internacional pela
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação; 13 de maio – Dia Nacional de Luta contra o
Racismo; 25 de maio – Dia da Libertação da África; 25 de julho – Dia da Mulher Negra Latino-
Americana e do Caribe; 28 de setembro – Lei do Ventre Livre; 20 de novembro – Dia Nacional da
Consciência Negra.
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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
como compreender “[...] as políticas governamentais, os projetos sociais [...] voltados para o
bem comum; [...]” (SILVA, 2009, p. 225).
Isso posto, buscar a qualidade da educação, tendo como uma das ferramentas a
autoavaliação institucional, significa ratificar a função social da escola, isto é, a transmissão e
a produção do conhecimento científico, além de valores para convivência na sociedade.
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Referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes
escolares dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das propostas
pedagógicas das instituições escolares, a BNCC integra a política nacional da
Educação Básica e vai contribuir para o alinhamento de outras políticas e ações, em
âmbito federal, estadual e municipal, referentes à formação de professores, à
avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a oferta de
infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da educação. (BRASIL, 2017,
p. 8, grifo nosso).
Alinhado com a BNCC e com o Referencial Curricular da Reme, para elaboração dos
testes das avaliações, são utilizados documentos norteadores denominados de Matrizes de
Referência que descrevem as competências/habilidades, de forma abrangente, de cada
componente curricular avaliado. Essas Matrizes delineiam o que do Referencial Curricular
será avaliado levando em consideração aspectos relevantes para o desenvolvimento e a
construção do conhecimento dos alunos. Esse documento auxilia técnica e pedagogicamente
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na elaboração das avaliações e não pode substituir o Referencial Curricular da Reme nas
escolas.
O maior desafio de todo esse processo avaliativo está relacionado à divulgação e
utilização dos resultados pelas escolas. Esse processo será mais efetivo se os dados forem
interpretados pedagogicamente de forma que todos na escola se apropriem deles e os analisem
a partir do seu contexto com foco na transformação da realidade apresentada.
Nesse sentido, as avaliações de desempenho e diagnósticas configuram-se em uma
importante iniciativa de âmbito municipal, com vistas a fornecer informações que possam
subsidiar a tomada de decisão, o planejamento de ações e o direcionamento de intervenções
em prol da aprendizagem dos alunos da Reme.
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Gerente do Ensino Fundamental e Médio (Gefem)
teóricos/práticos mediados por “novas” estratégias voltadas para um “novo” olhar e fazer
pedagógicos, podendo conduzir a resultados positivos e produtivos. Desse modo, motivando o
corpo técnico educacional e docentes a superarem os obstáculos e obterem atitudes que se
engajem no desenvolvimento da qualidade do ensino e da aprendizagem, oportunizando aos
discentes a construção das habilidades linguísticas, científicas e sociais essenciais em sua
formação cidadã crítica.
Nessa perspectiva, o documento, que ora propomos, é formado com base em
compromissos sociais e epistemológicos interessados em pedagogias decoloniais, em que se
busca estabelecer “novos” padrões de aprendizagem, em consonância com as políticas
nacionais e os instrumentos legais norteadores. Com isso, almeja-se, ainda, proporcionar
orientações pedagógicas aos educadores da Reme, via encontros de formação continuada,
realizados em quatro momentos durante o ano, bem como, estratégias metodológicas
sugeridas durante os encontros.
Busca-se, também, propiciar aos educandos um ensino indissociável das suas
especificidades, conforme o progresso desses alunos, por meio de ações que possam
proporcionar aos aprendizes condições de desenvolverem “adequadamente” habilidades mais
complexas dos conteúdos do ano escolar. Esses conhecimentos elementares possuem um
papel preponderante na formação de cidadãos para o convívio social e para a atuação no
campo laboral. Valorizando, assim, suas capacidades para uma agência de participação efetiva
na sociedade contemporânea.
Diante da relevância da formação humana como fonte de construção pessoal, Zabala
(1990, p .201) defende “o processo de desenvolvimento que o sujeito humano percorre até
atingir um estado e ‘plenitude” pessoal’”. Qual seja, entende-se que a aprendizagem é um
processo social, cultural indispensável ao homem, mormente para o profissional da educação
no agir docente. Destarte, pensando na importância de os professores estarem em constante
processo de formação, a Semed, acreditando em seus profissionais e no valor do seu trabalho
da Reme, propõe este Referencial Curricular para contribuir com o desenvolvimento e
aperfeiçoamento da prática de ensino e aprendizagem.
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LINGUAGENS
Referências
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC. 2017. Disponível
em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf>. Acesso em: 17
mai. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum curricular.
Brasília, DF, 2017.
FARIA, Karla Tomaz et al. Atitudes e práticas pedagógicas de inclusão para o aluno com
autismo. Revista Educação Especial, v. 31, n. 61, p. 353-370, 2018.
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LIMA, Elvira de Souza. Currículo e desenvolvimento humano. In: MOREIRA, Antonio Flávio e
ARROYO, Miguel. Indagações sobre currículo. Brasília: Departamento de Políticas de Educação
Infantil e Ensino Fundamental, nov. 2006, p.11- 47.
MOREIRA, A. F.; SILVA, T. T. da. (Org.). Currículo, cultura e sociedade. Tradução de Maria
Aparecida Baptista. 2. ed. São Paulo:Cortez, 1997.
OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Currículos praticados: entre a regulação e a emancipação. Rio de
Janeiro: DP&A, 2003
PACHECO, Jose A. Estudos curriculares: para uma compreensão crítica da educação. Porto: Porto
Editora, 2005.
PENIN, Sônia T. Souza; VIEIRA, Sofia Lerche. Refletindo sobre a função social da escola.
In: VIEIRA, L. S. Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A Editora,
2002.
SILVA, Maria Abádia da. Qualidade social da educação pública: algumas aproximações.
Cad. Cedes, Campinas, v. 29, n. 78, p. 216-226, maio/ago. 2009.
UNESCO. Declaração mundial sobre educação para todos e plano de ação para
satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Jomtien, Tailândia: UNESCO, 1990.
ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: Como Ensinar. Trad. Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre:
Artmed, 1998.
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ARTE
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§ 2º O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular
obrigatório da educação básica (Lei nº 13.415, de 2017.s).
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Um pensamento de educação que considere o estudante como um sujeito ativo e participativo na construção de
seu conhecimento.
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artísticas em seu processo. Desse modo, abre-se espaço para uma conversa direta entre as
linguagens artísticas.
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Pensamento que coloca a Europa como "centro" do mundo e considera os valores, as culturas e os povos não-
europeus como exóticos ou menos importantes.
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era configurado como uma nova etapa histórica, mas é apreendido simultaneamente com
outras manifestações.
A Arte tomada como um mecanismo para o alcance do campo artístico nas relações
entre cultura e sociedade, apresenta-se como componente fundamental no processo de
ensino e de aprendizagem por estabelecer direcionamentos para a formação do gosto,
formalizando, assim, o sentido de erudição a ser incorporado na trajetória educativa dos
indivíduos. No processo de escolarização da Arte, o gosto é determinado em função da
seleção do conhecimento distribuído como bem cultural a ser incorporado e evidenciado
nas relações sociais cotidianas.
Para compreender esse lugar da Arte, isto é, como conhecimento escolarizado,
torna-se necessário reconhecer que o Campo artístico também é produto de diferentes
defesas e estas tomam forma nos processos seletivos desenvolvidos por comunidades
disciplinares das/nas redes de ensino. Contudo, as comunidades disciplinares não apenas se
apropriam das propostas curriculares oficiais, notadamente as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Básica e própria Base Nacional Comum Curricular como
também produzem discursos curriculares que viabilizam ou não a legitimação de certos
discursos oficiais, ao mesmo tempo em que produzem os discursos curriculares locais para
as etapas do ensino fundamental e ensino médio.
No campo educativo a Arte encontra-se representada pela premissa de que toda a
boa prática é altamente expressiva, visto que, a Arte como produção e a recepção artística,
presume um processo perceptivo. Diante disso, a percepção é como uma elaboração ativa
do pensamento, que transforma a informação pelos estímulos recebidos, em que o
pensamento e a percepção não operam separadamente e não emergem do vazio, mas da
sensibilidade, a partir das experiências vivenciadas.
A escola tem a função de promover o conhecimento por meio do acesso aos códigos
artísticos e culturais, para a educação estética e artística. A compreensão e o controle dos
códigos da obra permitem ao espectador (aluno) um modo específico para a leitura do
mundo, da cultura, dos sistemas simbólicos criados socialmente e instrumentalizam que
eles sejam incorporados.
A Arte na educação básica não trabalha em função somente das questões racionais
ou lógicas, todavia se circunscreve em um caminho para a apreensão do conhecimento
também pela via do sensível, sendo a sensibilidade base fundamental para aquisição de
conhecimento e abordagem na área.
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ser tratados como uma ferramenta pedagógica. Porém, a Arte deve ser abordada como uma
área específica de conhecimento, possuindo conhecimentos, saberes e processos
particulares a serem desenvolvidos, que são essenciais na formação dos sujeitos
contemporâneos, de modo que o professor de Arte e o currículo na educação infantil estão
para mediar e viabilizar a apropriação desses conhecimentos. A Arte é imprescindível para
a formação dos sujeitos, não menos importante que qualquer outro componente curricular
na educação básica, e menos ainda, servir de apoio ou subsídio para desenvolver atividades
alheias que não favorecem a perspectiva da área, em qualquer etapa de ensino.
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2.2. Campos de experiências e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento em Arte
GRUPO IV E V - ARTE
O eu, o outro e o nós
É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão
descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras
experiências sociais (na família, na instituição escolar, na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os
outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando- se como seres individuais e sociais. Ao mesmo tempo que participam de
relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças constroem sua autonomia e senso de autocuidado, de reciprocidade e de
interdependência com o meio. Por sua vez, na educação infantil, é preciso criar oportunidades para que as crianças entrem em contato com
outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes,
celebrações e narrativas. Nessas experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar sua identidade,
respeitar os outros e reconhecer as diferenças que nos constituem como seres humanos.
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o respeito mútuo para lidar com lidar com conflitos nas interações para o desenvolvimento do respeito prazer e encantamento para lidar
conflitos nas interações com com crianças e adultos. e resolução de conflitos. com conflitos nas interações com
crianças e adultos. crianças e adultos.
(EI03EOARDA08.n) Desenvolver (EI03EOARTE08.n) Compreender (EI03EOARMU07.n) Brincar com
(EI03EOARAV08.n) Ver,
e experienciar os códigos da e desenvolver, em princípio, a voz em repetição de sons, com o
observar, sentir e experienciar as
linguagem da dança, a partir de questões basilares da linguagem em uso de estruturas melódicas, mas
Artes Visuais a partir de atividades
jogos e dinâmicas que trabalham os que se trabalhe para além do sem as letras musicais, para
lúdicas, de diferentes tipos de
elementos da linguagem por meio contexto individual (trabalhar em desenvolver experiências
materiais e objetos, em grupos,
de grupos, duplas, trios, etc. duplas, trios, grupo). prazerosas e contribuem para a
duplas, trios etc.
musicalização.
(EI03EOARAV09.n) Produzir e (EI03EOARDA09.n) Improvisar (EI03EOARTE09.n) Improvisar (EI03EOARMU08.n) Utilizando
expressar utilizando a linguagem movimentos, a partir da relação movimentos por meio da linguagem exercícios de percussão, expressar
visual (desenho, pintura, com outros, ampliando o repertório teatral, ampliando repertório corporalmente de uma forma
modelagem, colagem, etc.), de movimento a partir do outro, e valorizando os mais variados criativa, com acompanhamento do
desenvolvendo a empatia, o cuidado desenvolvendo o respeito, cuidado, modos de expressão do outro, ao ritmo de canções.
e o respeito pelo processo de e empatia com o corpo e maneira de respeitar o corpo do colega e as
produção e criação. dançar de outras pessoas. singularidades presentes.
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Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde
cedo, exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre
si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por meio das diferentes
linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo,
emoção e linguagem. As crianças conhecem e reconhecem as sensações e funções de seu corpo e, com seus gestos e movimentos, identificam
suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua
integridade física. Na educação infantil, o corpo da criança ganha centralidade, pois ele é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de
cuidado físico, orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a submissão. Assim, a instituição escolar precisa promover oportunidades
ricas para que as crianças possam, sempre animadas pelo espírito lúdico e na interação com seus pares, explorar e vivenciar um amplo repertório
de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais
como sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr,
dar cambalhotas, alongar-se etc.).
(EI03CGARAV01.n) Criar, (EI03CGARDA01.n) Criar a partir (EI03CGARTE01.n) Criar, pelo (EI03EOARMU01.n) Expressar
imaginar, improvisar, fantasiar por da dança e do corpo, formas viés do Teatro e adjacências (jogos e com o corpo, suas vivências,
meio da expressão de sentimentos, diversificadas de expressão de brincadeiras) com o próprio corpo, utilizando as brincadeiras e jogos
sensações e emoções, explorando sentimentos, sensações e emoções, caminhos para expressar as mais cantados e atividades artísticas, entre
situações do cotidiano presente nas explorando situações do cotidiano, diversificadas formas, sentimentos e outras possibilidades que envolva o
brincadeiras, e outras linguagens da brincadeiras, e outras linguagens da sensações em diálogo com situações corpo.
Arte. Arte, como o Teatro e a Música. cotidianas e com as linguagens
artísticas (Música, Dança e Artes
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LINGUAGENS
Visuais).
(EI03CGARDA02.n) Explorar a (EI03CGARDA02.n) Perceber a (EI03CGARTE02.n) Perceber o (EI03EOARMU02.n) Perceber os
criação e imaginação por meio dos partir da dança, as diferentes corpo enquanto aspecto concreto e ritmos musicais de grupos locais e
elementos básicos da linguagem possibilidades de movimento, suas variações a partir do movimento, conjugadas às danças populares.
visual (ponto, linha, cor, forma, etc.) explorando os elementos da e propor a criação por meio de
linguagem da dança a partir de jogos inúmeras teatralidades e
e brincadeiras, desenvolvendo o possibilidades.
repertório de movimento corporal.
(EI03CGARAV03.n) Observar (EI03CGARDA03.n) Criar (EI03CGARTE03.n) Explorar e (EI03EOARMU03.n) Usar o corpo
desenhos da figura humana e/ou pequenas sequencias de movimentos, criar a partir da teatralidade cotidiana e seus sons, suas sincronias e seu
obras de arte, para identificar os explorando o repertório individual de presente em sala de aula e por movimento para criar movimentos
aspectos do esquema das partes que o dança e de movimento corporal, de diversos caminhos do teatro, questões rítmicos.
compõem, das suas possibilidades de maneira individual e autônoma. que perpassem pela questão do
movimentos, posturas e atitudes movimento de modo individual,
(individual ou coletiva). autônomo e também em contexto de
coletividade.
(EI03CGARAV04.n) Vivenciar (EI03CGARDA04.n) Explorar e (EI03CGARTE04.n) Investigar (EI03EOARMU04.n) Explorar a
experiências corporais, plásticas, criar movimentos de dança a partir de caminhos e possibilidades de criação expressão de sons com a voz, com o
orais pelo imaginário, usando a jogos e brincadeiras que integrem de movimento por meio da corpo e com materiais sonoros
brincadeira como forma de organizar outras linguagens artísticas. linguagem teatral e dos mais variados diversos e participar de situações que
o que sente e percebe do mundo ao modos de se fazer teatro na educação integrem músicas, canções e
seu redor. (jogos, brincadeiras e outros). movimentos corporais.
(EI03CGARAV05.n) Observar em (EI03CGARDA05.n) Explorar a (EI03CGARTE05.n) Desenvolver a (EI03EOARMU05.n) Explorar
imagens, desenhos, fotografias para partir de jogos e brincadeiras, partir da experiência prática, diversos movimento corporal para descobertas
identificar a proximidade e a diferentes modos de dançar, em jogos e brincadeiras, nos mais timbrísticas e criação sonoras.
semelhança e integração com as grupo, em roda, em duplas, etc. variados modos de se fazer teatro,
outras linguagens artísticas e a sendo em aspecto individual ou
tecnologia. coletivo.
(EI03CGARAV06.n) Conhecer as (EI03CGARDA06.n) Explorar (EI03CGARTE06.n) Explorar (EI03CGARMU06.n) Utilizar
manifestações das singularidades em movimentos a partir da relação do movimentos em sua relação com o objetos e brinquedos para a produção
momentos de brincadeiras, para corpo com diferentes espaços, meio, ao descobrir as interferências e de diferentes sons, ritmos melódicos
desenvolver interesse e respeito de objetos e estímulos, descobrindo recursos enquanto mote para criação para conhecer diferentes expressões
distintas culturas e modos de vida. novas formas de se movimentar e teatral, ao propor estímulos presentes sonoras.
dançar. e concretos no fazer teatral.
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LINGUAGENS
(EI03CGARAV07.n) Conhecer, (EI03CGARDA07.n) Explorar jogos (EI03CGARTE07.n) Desenvolver (EI03CGARMU07.n) Ouvir e cantar
apreciar e explorar as formas e brincadeiras tradicionais com jogos e brincadeiras de diversos músicas, rítmica incorporando o
presentes artísticas nas produções, na ênfase no movimento do corpo e em contextos histórico-culturais, movimento corporal e instrumento
natureza e no cotidiano. dinâmicas de dança. reconhecendo a teatralidade no musical convencional e não-
cotidiano, nos papéis sociais, etc. convencional.
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LINGUAGENS
Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita
às crianças, por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as Artes Visuais (pintura,
modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com base nessas experiências, elas se expressam
por várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços,
gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos tecnológicos. Essas
experiências contribuem para que, desde muito pequenas, as crianças desenvolvam o senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos
outros e da realidade que as cerca. Portanto, a educação infantil precisa promover a participação das crianças em tempos e espaços para a
produção, manifestação e apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da expressão pessoal
das crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem permanentemente a cultura e potencializem suas singularidades, ao ampliar repertórios
e interpretar suas experiências e vivências artísticas.
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Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras
formas de interação do bebê são os movimentos do seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros recursos vocais, que ganham
sentido com a interpretação do outro. Progressivamente, as crianças vão ampliando e enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de
expressão e de compreensão, apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu veículo privilegiado de interação. Na educação
infantil, é importante promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é
na escuta de histórias, na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações
com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social.
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LINGUAGENS
As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e
socioculturais. Desde muito pequenas, elas procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite, hoje, ontem e
amanhã etc.). Demonstram também curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as
transformações da natureza, os diferentes tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de
parentesco e sociais entre as pessoas que conhece, como vivem e em que trabalham, quais suas tradições e seus costumes, a diversidade entre elas
etc.). Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos matemáticos
(contagem, ordenação, relações entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias,
reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a
curiosidade. Portanto, a educação infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos,
investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações.
Assim, a instituição escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural e
possam utilizá-los em seu cotidiano.
produção visual em diferentes partir de jogos e brincadeiras com meio dos jogos e brincadeiras e de
relatar e descrever os sons presente
suportes, explorando conceitos como dança, movimentos pensados a partir variações teatrais, concernentes com
no cotidiano e fenômenos naturais
tamanhos, números (quantidade) e de animais, plantas, objetos, a idade dos mesmos movimentos a
(chuva, vento, animais), sons de
repetição das formas, nas criações. desenhos, formas, etc. partir do conhecimento cotidiano e
diferentes locais dentro da escola
suas relações. (sala, cozinha, pátio) e fora dela (ruas
movimentadas, parques).
(EI03ETARDA03.n) Explorar (EI03ETARTE03.n) Entender o (EI03TSARMU03.n) Identificar e
(EI03ETARAV03.n) Reconhecer
diferentes ritmos e velocidades de ritmo e o tempo no teatro como selecionar fontes musicais que
obras artísticas (regionais, nacionais
movimento, explorando diferentes elementos expressivos da constitui seu cotidiano, a realidade
ou internacionais) para conhecer o
elementos da linguagem da dança. composição teatral. cultural e social.
mundo e a sua cultura.
(EI03ETARDA04.n) Experimentar (EI03ETARTE04.n) Experimentar (EI03TSARMU04.n) Conhecer
o movimento a partir de objetos de movimento, a voz e o corpo e a diferentes gêneros musicais, estilos e
(EI03ETARAV04.n) Identificar a diferentes tamanhos e formas. relação com objetos das mais utilização expressiva, em contextos
partir da apreciação de obras os variadas formas e tamanhos musicais, das diferentes
elementos das linguagens visuais, características geradas pelo silêncio e
repetição de imagens, relações de pelos sons: altura (graves ou agudos),
proporção e forma, na composição e duração (curtos ou longos),
criação visual. intensidade (fracos ou fortes) e
timbre (característica que distingue e
personaliza cada som).
(EI03ETARAV05.n) Interessar-se (EI03ETARDA05.n) Explorar (EI03ETARTE05.n) Explorar a (EI03TSARMU05.n) Classificar
pelas próprias produções, de outras qualidades como peso, fluência, qualidade de peso, fluência, instrumentos sonoros de acordo com
crianças e pelas diversas obras dimensões (grande, pequeno) dimensões e lateralidade, nos mais semelhanças e diferenças entre eles.
artísticas (regionais, nacionais ou lateralidade e outros, a partir de jogos variados meios que a linguagem
internacionais) com as quais entrem e brincadeiras de dança). teatral proporciona, nesta etapa de
em contato, ampliando seu ensino.
conhecimento do mundo e da cultura.
(EI03ETARAV06.n) Conhecer (EI03ETARDA06.n) Explorar na (EI03ETARTE06.n) Explorar os (EI03TSARMU06.n) Utilizar
produções visuais, com dança, os movimentos relacionados movimentos cotidianos e os instrumentos musicais, como meio de
características da cultura popular, ao cotidiano, a partir de jogos e movimentos relacionados às formas reorganização e projeção de emoções
suas origens e que permanecem nas brincadeiras. corporais do dia a dia, em correlação internas, visando estabelecer relação
práticas contemporâneas. direta com a linguagem teatral, em com seu ritmo interno e sua auto
aspecto de ludicidade. expressão.
(EI03ETARAV07.n) Ampliar o (EI03ETARDA07.n) Explorar (EI03ETARTE07.n) Explorar (EI03TSARMU08.n) Explorar os
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LINGUAGENS
conhecimento de mundo conceitos como simetria e assimetria conceitos como simetria e assimetria campos visuais e táteis por meio do
manipulando diferentes objetos e no movimento e na dança. no teatro, perpassando pela universo sonoro e musical para
materiais, explorando suas linguagem para tal. desenvolver memória musical.
características e possibilidades de
manuseio.
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A BNCC traz uma 5º unidade temática, além das linguagens citadas, chamada “Artes Integradas”, que foi
contemplada integralmente nesse documento como objeto de conhecimento presente em todas as orientações.
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As Artes Integradas surgem como unidade temática na BNCC. Em seu texto, a Base
trata as Artes Integradas como um caminho possível para articulação de propostas que
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Bibliografia consultada
FARO, Antônio José. Pequena História da Dança. Rio de Janeiro: ZAHAR, 2001.
SERROU, Ana Lúcia. Conteúdo da/de Arte em dissertações e teses (2010 a 2017):
aproximações às orientações/discussões curriculares. Dissertação de Mestrado.
Centro de Ciências Humanas e Sociais. Programa de Pós Graduação em Educação.
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Campo Grande: 2019.
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Educação Infantil
Ma. Elisângela Rodrigues Furtado
Esp. Eliana Mattos Carvalho
Esp. Vera Lúcia Gomes Alves
Ma. Cláudia Diniz de Moraes (Assessoramento)
Ensino Fundamental
Ma. Christiane Caetano Martins Fernandes
Ma. Cláudia Renata Rodrigues Xavier
Esp. Eliana de Mattos Carvalho
Ma. Elisângela Rodrigues Furtado
Me. Kleiton Ramires Pires Bezerra
Esp. Vera Lúcia Gomes Alves
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LINGUAGENS
PPP da instituição, lembrando que deve ser previsto no plano anual, bem como apontado no
planejamento diário, além de ser articulado com demais professores da unidade escolar.
Compreendendo que a avaliação é processual e possibilita a apresentação de uma
noção mais ampla de todo o processo educativo, destaca-se a participação de cada criança nos
múltiplos tempos/espaços da instituição escolar, pois permite materializar a avaliação em
forma de relatório referente ao grupo.
É importante que os professores entendam a avaliação como parte constituinte da
totalidade do fazer pedagógico, ou seja, faz parte das atribuições a serem cumpridas pelos
professores que atuam na Educação Infantil.
Orienta-se que a avaliação seja formativa, ao longo do processo de ensino e
aprendizagem, como um processo contínuo para obter, por diversos meios, informações sobre
o que acontece ao longo dos percursos de aprendizagem. Portanto, deve possibilitar uma
compreensão e valorização sobre o processo seguido, que permita estabelecer novas propostas
de intervenção.
A avaliação no contexto da Educação Física Infantil deve ser projetada a serviço da
aprendizagem, ou seja, deve permitir a observação do que necessita ser melhorado tanto para
as crianças quanto no processo de ensino do professor. Por essa razão, a avaliação deve ser
coerente com os conhecimentos ensinados, oportunizando indicadores de aprendizagem, para
além dos parâmetros motores incluindo as dimensões cognitivas, afetivas e sociais.
Nessa perspectiva, a avaliação precisa ser construída em parceria com os professores
do grupo, a partir de alguns critérios estipulados coletivamente como, por exemplo: a
participação, as conquistas motoras, o envolvimento com o grupo, preferências de
brincadeiras, brinquedo ou material, colaboração com a organização do espaço e dos
materiais, destaque nas conquistas afetivas e sociais, mas sempre recorrendo aos de registros.
Com base no exposto, o professor necessita ter sua própria ação pedagógica, partindo
dos conhecimentos prévios acerca das manifestações cultura corporal das crianças, buscando
ampliá-las sem esquecer, que o professor é o responsável pelas mediações e orientações das
atividades propostas, pois por meio delas a criança desperta o prazer e o encorajamento pelas
atividades.
Sendo assim, esse documento vem com o objetivo de contribuir no fazer pedagógico
do professor de Educação Física que atua na Educação Infantil. Bem como auxiliar no
planejamento das aulas, levando em consideração os direitos de aprendizagens, os campos de
experiências, a realidade vigente, os aspectos biopsicossociais das crianças, os temas
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GRUPO I, II E III
O eu, o outro e o nós
Para esta faixa etária deve-se considerar que a criança terá os primeiros contatos com o ambiente escolar, passando por um processo de
adaptação, fazendo parte, assim de um novo contexto social (professores, equipe técnica, alunos). Este campo de experiência tem como objetivo
promover a interação das crianças entre seus pares e adultos, possibilitando a integração no espaço escolar. Nesta perspectiva o fazer pedagógico
do professor de Educação Física deve considerar atividades que promovam a participação em relações sociais, de cuidados pessoais,
oportunizando a autonomia e o encorajamento nas relações sociais e culturais, como também a valorização da identidade, o respeito ao outro, o
reconhecimento das diferenças, que constituem o ser humano.
Direitos de aprendizagens Objetos de conhecimentos Objetivos de aprendizagens e desenvolvimentos
Meditação Perceber o próprio corpo e do outro;
Conviver com diferentes Hábitos higiênicos Perceber a importância dos hábitos de higiene;
indivíduos; Hábitos alimentares Adquirir hábitos da boa alimentação;
Brincar com diferentes colegas; Compreender a importância do cuidado com o corpo;
Brincadeiras e jogos de: Estimular por meio da ludicidade o autocuidado;
Participar de diferentes Conhecimento global do próprio corpo; Estimular o desenvolvimento de atitudes e valores sociais;
atividades; Autocuidado; Vivenciar orientações espaço/temporal (longe, perto, em cima, embaixo,
Cooperação/colaboração; dentro, fora, entre outros);
Expressar suas necessidades.
Orientação espacial relacionado ao Experimentar o corpo em diferentes tempos; (rápido, devagar) e atenção aos
Explorar diferentes espaços, corpo; diferentes comandos;
objetos e brincadeiras em grupo ou Orientação temporal relacionado ao Vivenciar por meio da ludicidade diferentes emoções e sentimentos (alegria,
individual; corpo; tristeza, raiva, frustrações, superação);
De sentimentos e emoções. Ampliar a capacidade de coordenação motora fina e grossa por meio de ações
Conhecer-se e reconhecer a
manipulativos.
necessidade do outro. Brinquedos:
Manipulativos.
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As crianças que fazem parte deste grupo, estão em um processo de refinamento dos movimentos e gestos, obtendo progressivamente
controle da musculatura, adquirindo estabilidade, desenvolvimento da locomoção (rastejar, gatinhar, caminhar). Este campo tem como objetivo
proporcionar a criança por meio da ludicidade o domínio corporal, a ampliação do repertório de atividades, que envolvam a cultura corporal,
sendo manifestada por meio dos jogos, brincadeiras, gestos, danças, expressões corporais e dramatizações. Neste contexto o professor de
Educação Física deve considerar as atividades que proporcionem: apropriação do corpo inteiro; o desenvolvimento dos aspectos afetivo, social,
motor e cognitivo; atividades, na quais, a criança por meio do movimento possa expressar suas ideias, afetos, sensações e pensamentos, assim
como, explorar diferentes jogos, brincadeiras, dramatizações e danças.
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Neste campo deve-se considerar, que o bebê e a criança muito pequena necessita vivenciar diferentes sensações, reconhecer a diversidade
de cores, texturas, formas e músicas. Além disso, deve-se explorar diferentes atividades, que objetivem a vivência e reconhecimentos de traços,
sons cores e formas, que contribuirão para a criança manifestar sua cultura, assim como, apropriar-se das diferentes manifestações culturais,
artísticas, sociais, científicas, locais e universais. Desta forma o professor de Educação Física deve possibilitar o trabalho de autoria coletiva e
individual, assim como, a participação em diferentes tempos e espaços, no qual a criança possa apropriar-se de conhecimentos e aprendizagens
em diferentes linguagens, ampliando o repertório de experiências e vivências artísticas e de movimento.
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LINGUAGENS
O bebê e a criança muito pequena inicialmente se comunica por meio de movimentos, gestos, balbucios, choros, sorrisos, entre outros.
Nesta faixa etária este grupo apresenta as primeiras vocalizações, repete sons, localiza fontes sonoras, reconhece vozes e imagens. O processo de
desenvolvimento da linguagem, escuta, fala, pensamento e imaginação pode ser construído por meio de experiências lúdicas que contribuirão na
aprendizagem desta criança. Neste sentido, torna-se relevante oportunizar por meio das brincadeiras e jogos atividades que contribuam e
estimulem o desenvolvimento da escuta, fala, pensamento e imaginação. Deve-se considerar que nas aulas de Educação Física a faixa etária e as
constituições de múltiplas linguagens (corporal, musical, pictórica, tecnológica).
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Neste grupo, o professor deve oportunizar atividades que agucem a curiosidade da criança para experimentar diferentes matérias,
reconhecer diferentes espaços, perceber o próprio corpo. Este campo traz a possibilidade do docente, por meio dos jogos e brincadeiras,
incentivar as crianças a encontrarem diferentes resoluções de problemas, assim como, vivenciarem situações que oportunizem a percepção de seu
corpo com relação ao espaço e tempo. Desta forma, o professor de Educação Física pode explorar diferentes espaços e distâncias; reconhecer
diferentes alturas e pesos; explorar a localização espacial e o conhecimento corporal em relação ao objeto.
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LINGUAGENS
Nesta faixa etária faz-se necessário, por meio da ludicidade, incentivar a curiosidade da criança, levá-las a experimentarem diferentes
sensações, ambientes, interações com diferentes pares, explorarem atividades relacionadas a natureza. Este campo de experiência tem como
objetivo, possibilitar que a criança estabeleça relação com os fenômenos sociais e naturais. Neste sentido, faz-se necessário, por meios de
brincadeiras, jogos, danças, diferentes espaços, ampliar os conhecimentos e experiências em relação ao mundo, aos cuidados que devemos ter
consigo e com o meio ambiente. Nesta perspectiva, o professor de Educação Física, deve promover atividades de interação, cuidado, preservação,
conhecimento da biodiversidade e sustentabilidade, além da ampliação das tradições culturais brasileiras.
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LINGUAGENS
Recomendações
• O professor deve considerar a faixa etária das crianças na construção do seu planejamento;
• Reconhecer que os bebês e crianças pequenas se comunicam por meio de balbucio, choro e expressões corporais;
• Respeitar as diferenças, assim como, cultura e a interação da criança com o grupo e com as atividades propostas;
• Compreender que as crianças ainda são dependentes do auxílio do adulto, pois a autonomia está em processo de construção necessitando
de permanentes cuidados e orientações dos adultos;
• Considerar na construção do planejamento e plano de aula as rotinas, espaços, regras, e horários estimulados pelas EMEIs;
• Desenvolver por meio da oralidade a importância do cuidado com o próprio corpo (higiene pessoal antes e depois das aulas), assim como
o cuidado com o colega;
• Possibilitar a participação de todo o grupo, adaptando as atividades, assim como possibilitar momentos de diálogos e sugestões de
brincadeiras e jogos pelo grupo;
• Considerar que os materiais pedagógicos que se encontram na instituição devem ser utilizados pelo professor de Educação Física quando
contemplado do planejamento (papel, tinta, tecido, giz, canetão, recursos multimídias, entre outros) e diferentes espaços (sala, quadra,
parque, pátio, gramado, etc.).
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GRUPO IV E V
Entendendo que este campo de experiência é processual, e que busca ampliar o repertório anteriormente desenvolvido, faz-se
imprescindível retomar as atividades, assim como, ampliar seus objetivos. Desta forma, este campo tem como finalidade aprimorar as interações
das crianças entre seus pares e adultos possibilitando uma maior integração no espaço escolar. Nesta perspectiva, o fazer pedagógico do professor
de Educação Física é de promover o refinamento das relações sociais, o cuidado pessoal, a autonomia, a reciprocidade, o respeito, a valorização e
o encorajamento nas relações sociais e culturais. Assim como, o reconhecimento das diferenças que constituem o ser humano.
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LINGUAGENS
Compreende-se que este campo é um processo de contínua aprendizagem, proporcionando às crianças desta faixa etária elementos, que
ajudem a refinar os movimentos e gestos realizados pelo corpo. Sendo assim, este campo tem como objetivo proporcionar a apropriação por meio
da ludicidade do domínio corporal, a ampliação do repertório de atividades que envolvam a cultura corporal, sendo manifestadas por meio dos
jogos, brincadeiras, gestos, danças, expressões corporais e dramatizações. Neste contexto, o professor de Educação Física deve enriquecer as
atividades que proporcionem apropriação do corpo inteiro e o aperfeiçoamento dos aspectos (afetivo, social, motor e cognitivo), oportunizando
atividades nas quais a criança por meio do movimento possa expressar suas ideias, afetos, sensações e pensamentos, assim como, explorar
diferentes jogos, brincadeiras, dramatizações e danças;
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Nesta faixa etária deve-se considerar, que a criança compreende a existência de diferentes sensações, percebendo a diversidade de cores,
texturas, formas e músicas. Deve-se explorar diferentes atividades, que objetivem refinar e aprimorar os traços, a percepção de sons,
reconhecimento de cores e identificação de formas. Este campo contribuirá para que a criança possa manifestar sua cultura, assim como,
apropriar-se das diferentes manifestações culturais, artísticas, sociais, científicas, locais e universais. Desta forma, o professor de Educação Física
deve possibilitar o trabalho de autoria coletiva e individual, assim como, a participação em diferentes tempos e espaços, no qual a criança possa
aperfeiçoar seus conhecimentos e aprendizagens em diferentes linguagens, ampliando gradualmente o repertório de experiências e vivências
artísticas e de movimento.
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LINGUAGENS
Considerando que a criança desta faixa etária, já possui um repertório de vivências, que contribui para ampliar seu arcabouço de
atividades, que envolvem a escuta, fala, pensamento e imaginação, torna-se necessário que o professor de Educação Física fomente ações, que
aperfeiçoem e enriqueçam este campo. Sendo assim, o objetivo é ampliar o desenvolvimento da escuta, fala, pensamento e imaginação por meio
de atividades da cultura corporal (jogos, brincadeira, expressão corporal, ritmos, danças). Neste contexto, nas aulas de Educação Física deve-se
priorizar as constituições de múltiplas linguagens (corporal, musical, pictórica e tecnológica).
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LINGUAGENS
Neste grupo o professor deve ampliar atividades, que agucem a curiosidade da criança em experimentar diferentes materiais, possibilitar
atividades em diferentes espaços, compreendendo o próprio corpo. Reconhecendo o processo de contínuo desenvolvimento da criança, este
campo de experiência possibilita ao professor aprimorar por meio dos jogos e brincadeiras, a resolução de problemas, o entendimento de
fenômenos cotidianos, e o aprimoramento da percepção do seu corpo com relação ao espaço e tempo. Neste sentido, o professor de Educação
Física deve fomentar na criança, a necessidade de explorar diferentes espaços e ambientes, o encorajamento de superar atividades, que tenham
diferentes alturas, pesos, formas, e ampliar suas capacidades corporais em relação ao objeto.
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
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LINGUAGENS
Nesta faixa etária acredita-se, que a criança já reconhece algumas sensações, podendo neste grupo ser ampliado este trabalho. Faz-se
necessário, por meio da ludicidade, ampliar a curiosidade da criança, pois este campo de experiência tem como objetivo aperfeiçoar a capacidade
da criança de estabelecer relações com os fenômenos sociais e naturais por meios de brincadeiras, jogos, danças, diferentes espaços, ampliando
seus conhecimentos e experiências em relação ao mundo, aos cuidados que devemos ter consigo e com o meio ambiente. Neste sentido, o
professor de Educação Física, deve ampliar o repertório de experiências de interação, cuidado, preservação e de reconhecimento da
biodiversidade e da sustentabilidade, além de reconhecer as tradições culturais brasileiras.
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Recomendações
• Para os grupos IV e V o planejamento, deve considerandar a intensidade, objetivos e especificidade de cada grupo. Deve-se planejar
levando em consideração a faixa etária e desenvolvimento dos alunos, sempre aprimorando e ampliando os objetivos, pois o planejamento
deve proporcionar ao aluno o aumento de dificuldades e experiências significativas para esses grupos;
• Respeitar as diferenças, assim como, cultura e a interação da criança com o grupo e com as atividades propostas;
• Considerar na construção do planejamento e plano de aula as rotinas, espaços, regras, e horários estimulados pelas EMEIs;
• Utilizar do PPP e as referencial curricular para priorizar os objetivos, política e filosofia da Instituição que o professor atua;
• Possibilitar a participação de todo o grupo, adaptando as atividades, assim como possibilitar momentos de diálogos e sugestões de
brincadeiras e jogos pelo grupo;
• Considerar que os materiais pedagógicos que se encontram na instituição devem serem utilizados pelo professor de Educação Física
quando contemplado do planejamento (papel, tinta, tecido, giz, canetão, recursos multimídias, entre outros) e diferentes espaços (sala,
quadra, parque, pátio, gramado, etc.);
• Utilizar os objetos de conhecimentos para desenvolver projetos, quando solicitado pela equipe escolar.
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aquelas que eles representam a partir de ideias e concepções do cotidiano que ocultam as
relações de propriedade existentes.
Nessa linha de raciocínio, as Brincadeiras e jogos estabelecem intencionalidades,
contribuem para a mudança das necessidades e da consciência das crianças e jovens,
propiciam de maneira lúdica o conhecimento e reflexões acerca da aceitação do outro, a
compreensão do mundo ao seu redor por meio das interações sociais na relação com o
movimento, o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da imaginação, do intelecto e
do vocabulário motor.
O Esporte, entendendo-o como prática contra-hegemônica em relação ao trato dos
seus conhecimentos, distancia-se da esportivização, da lógica do rendimento e da competição,
uma vez que o objetivo é historicizá-lo para apropriação em sua totalidade, de forma não
fragmentada, compreendendo suas transformações em diferentes períodos da história,
decorrentes das necessidades do indivíduo e/ou da sociedade. Isso significa que a abordagem
sobre o esporte, assim como sobre os outros conhecimentos da cultura corporal deve ser
trabalhada de forma a revelar todos os elementos que o constituem. Como prática cultural,
defende-se o “Esporte da escola”, não subordinado aos códigos pertencentes às instituições
esportivas, o que significa oferecer-lhe outro tratamento, sem a finalidade de formar atletas.
As Ginásticas, também como conhecimento, atividade humana da cultura corporal,
consiste na apreensão do seu desenvolvimento histórico, na compreensão de diferentes
possibilidades para sua vivência tendo como premissa os obstáculos historicamente
encontrados para sua prática nas escolas, bem como no reconhecimento dos conhecimentos
pertencentes a seu campo. A apropriação dos conhecimentos ginásticos numa perspectiva
crítica, levando em consideração os aspectos sociais, históricos, políticos e culturais,
distancia-se de prescrições somente sobre o condicionamento físico. Enfatiza-se que na
BNCC (BRASIL, 2017), as ginásticas artística, rítmica e acrobática encontram-se na unidade
temática Esportes, na categoria técnico-combinatório reunindo modalidades nas quais os
resultados da ação motora comparado é a qualidade do movimento segundo padrões técnico-
combinatórios, isto é, leva em consideração determinados padrões ou critérios técnicos.
Entretanto, a partir da concepção pedagógica de Educação Física adotada, orienta-se que o
trato pedagógico para essa prática corporal não objetive a formação de atletas, a competição.
Diante disso, tais práticas estão dispostas na unidade temática Ginásticas.
As Danças, como linguagem histórica e social, têm como função a reflexão
pedagógica para pensar a realidade social, com vistas à apropriação do conhecimento
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pedagógicos, ao tipo de calçado adequado, entre outras questões que incorram em acidentes
ou incidentes.
De acordo com os PCN (BRASIL, 1997), a aprendizagem em Educação Física
envolve alguns riscos do ponto de vista físico inerente ao próprio ato de se movimentar,
como, por exemplo, nas situações em que o equilíbrio corporal é solicitado, a possibilidade de
desequilíbrio estará inevitavelmente presente. Dessa forma, mesmo considerando que
escorregões, pequenas trombadas, quedas, impacto de bolas e cordas não possam ser evitados
por completo, cabe ao professor a tarefa de organizar as situações de ensino e aprendizagem,
de forma a minimizar esses pequenos acidentes ou incidentes.
A organização do ensino e do currículo neste documento está subdividida em quatro
blocos de anos, a saber: primeiro bloco (1º e 2º ano); segundo bloco (3º ao 5º ano); terceiro
bloco (6º e 7º ano); e quarto bloco (8º e 9º ano). Destaca-se que para estes blocos, além das
Unidades temáticas e dos objetos de conhecimento propostos na BNCC (2017), inserem-se
outros, pois torna-se necessário ao aluno, acessar uma diversidade de práticas corporais ao
longo do processo de escolarização, já que a escola, em muitos casos, é o único lugar para
esse ensino de forma sistematizado, no auxílio às suas capacidades e funções psicológicas
superiores, sendo essas últimas, modo de funcionamento psicológico humano, como a
imaginação, a capacidade de planejamento, a memória voluntária, entre outras.
Enfatiza-se também a inserção de novas habilidades, além das existentes na BNCC
(BRASIL, 2017). A incorporação de outras unidades temáticas, objetos de conhecimento
(conhecimentos da cultura corporal), bem como de habilidades que a enriquecem e
complementam, caracteriza a parte diversificada do currículo, definida pela LDBEN n.
9394/96.
Com vistas a compreender o código alfanumérico referente às habilidades da BNCC
(BRASIL, 2017) e os elaborados especificamente para a Educação Física na Reme, apresenta-
se legenda a seguir:
12 O primeiro par de números indica o bloco de anos a que se refere a habilidade (1º e 2º anos).
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00 O último par de números indica a posição da habilidade na numeração sequencial do bloco de anos.
n A última letra indica ser habilidade nova, não presente na BNCC (2017).
12 O primeiro par de números indica o bloco de anos a que se refere a habilidade (1º e 2º anos).
00 O último par de números indica a posição da habilidade na numeração sequencial do bloco de anos.
s A última letra indica ser habilidade sem alteração, conforme BNCC (BRASIL, 2017).
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Brincadeiras e jogos
da cultura popular
Brincadeiras e
presentes no
jogos populares do
contexto
Brasil e do mundo
comunitário e Jogos eletrônicos
Brincadeiras e Jogos de salão
BRINCADEIRAS regional. Jogos de tabuleiro
jogos de matriz
E JOGOS Jogos simbólicos
indígena e africana
Brincadeiras
Jogos cooperativos
cantadas e cantigas
Jogos de salão
de roda
Jogos cooperativos
Esportes de marca
Esportes de campo Esportes de
Esportes de
e taco rede/parede
precisão
Esportes de marca Esportes de Esportes de campo e
ESPORTES Esportes de
Esportes de precisão rede/parede taco
invasão
Esportes de Esportes de invasão
Esportes técnico-
invasão Esportes de combate
combinatórios
Ginástica de
condicionamento
Ginástica de
físico
Ginástica geral Ginástica geral condicionamento
GINÁSTICAS Ginástica de
físico
conscientização
corporal
Danças do Brasil e
Dança do Contexto
do mundo
Comunitário e Danças urbanas Danças de salão
DANÇAS Danças de matriz
Regional
indígena e africana
Lutas do contexto
comunitário e
regional Lutas do Brasil
LUTAS Lutas do mundo
- Lutas de matriz
indígena e africana
Práticas corporais
PRÁTICAS Práticas corporais de Práticas corporais de
de aventura
CORPORAIS DE aventura urbanas e aventura urbanas e na
- urbanas e na
AVENTURA na natureza natureza
natureza
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totalidade recorre-se às diferentes ciências, o que significa o não isolamento dos componentes
curriculares.
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OBJETOS DE CONHECIMENTO
UNIDADES
(CONHECIMENTOS DA CULTURA HABILIDADES
TEMÁTICAS
CORPORAL)
(CG.EF12EF01.s). Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura
popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e respeitando as
diferenças individuais de desempenho dos colegas.
(CG.EF12EF02.s). Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e
escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional,
reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas culturas
de origem.
Brincadeiras e jogos da cultura popular
(CG.EF12EF03.s). Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e
presentes no contexto comunitário e
jogos populares do contexto comunitário e regional, com base no reconhecimento das
regional;
características dessas práticas.
(CG.EF12EF04.s). Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática,
Jogos simbólicos;
em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas corporais
tematizadas na escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para divulgá-las
Brincadeiras cantadas e cantigas de
na escola e na comunidade.
roda;
Brincadeiras e jogos (CG.EF12EF01.n). Utilizar a linguagem corporal para expressar sentimentos e
personagens de jogos simbólicos.
Jogos cooperativos;
(CG.EF12EF02.n). Experienciar brincadeiras e jogos em diferentes espaços, de maneira
cooperativa.
(CG.EF12EF03.n). Vivenciar a expressão rítmica de brincadeiras cantadas e de cantigas
de roda.
(CG.EF12EF04.n). Vivenciar por meio das brincadeiras e jogos a importância da higiene
pessoal e alimentação saudável.
Recomendações: Em relação às Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional, o professor deve considerar que
existe uma diversidade de jogos e brincadeiras populares (por exemplo corre cutia, cabo de guerra, amarelinha entre outros). Para as crianças do primeiro ano,
levar em consideração a faixa etária, evitar jogos competitivos, introduzir diferentes tipos de brincadeiras que proporcionem o lúdico.
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Para o segundo ano, ampliar as atividades da cultura popular (por exemplo: a criança realiza pesquisa das brincadeiras que os pais e avós brincavam. Vivo –
morto combinado com careca cabeludo, etc.), iniciar alguns jogos com regras simples tais como: brincadeira do elástico, pular corda com pequenos desafios,
pegador de dupla entre outros.
Jogos simbólicos – também conhecidos como brincadeiras de faz de conta, é um momento no qual o professor pode observar situações do cotidiano do aluno,
como ele interage, como interpreta e resignifica situações do dia a dia.
Para o primeiro ano é importante observar a socialização, criatividade, como a criança interpreta as situações cotidianas, durante as brincadeiras.
Para o segundo ano os jogos simbólicos podem, além das situações acima mencionadas, conter a observação de como a criança cria suas próprias brincadeiras
e regras, a divisão dos brinquedos, quais brincadeiras interessa para o grupo.
A criança deve vivenciar atividades rítmicas desde muito pequenas, para isso as brincadeiras cantadas e cantigas de roda. No primeiro ano as brincadeiras
cantadas devem conter letras que fale sobre o corpo humano, amizade, números, letras do alfabeto entre outras. As cantigas de roda devem conter letras mais
simples e com poucas coreografias.
Já para o segundo ano as brincadeiras cantadas podem ser ampliadas, com a formação de duplas, trios, quarteto (Por exemplo, atividades: balança caixão;
adoleta; nós quatro eu com ela eu com aquela, entre outras), utilização de objetos e o reinventar as próprias regras.
Jogos cooperativos são atividades em grupo, no qual tem como intuído a ajuda entre colegas. Para o primeiro ano os jogos cooperativos devem dar ênfase no
conhecer do outro, na afetividade (Por exemplo, atividades: rodas dos nomes, jogo do espelho, salve o amigo com um abraço).
Para o segundo ano deve-se dar ênfase na afetividade, socialização, colaboração e respeito (Por exemplo: dividir a turma em grupos para os alunos carregarem
o colega; pegador de ajuda a ajuda; brincadeira do pega o rabo, etc.).
Tanto para o primeiro ano como para o segundo torna-se importante por meio de atividades lúdicas planejar atividades que envolvam os conhecimentos
básicos sobre higiene pessoal e alimentação saudável.
(CG.EF12EF05.s). Experimentar e fruir, prezando pelo trabalho coletivo e pelo
Esportes de marca; protagonismo, a prática de esportes de marca e de precisão, identificando os elementos
comuns a esses esportes.
Esportes Esportes de precisão; (CG.EF12EF06.s). Discutir a importância da observação das normas e das regras dos
esportes de marca e de precisão para assegurar a integridade própria e as dos demais
participantes.
(CG.EF12EF05.n). Compreender e vivenciar, de forma lúdica, os esportes da escola.
Recomendações:
Os esportes de marca são (atletismo, ciclismo, natação, levantamento de peso, entre outros). No primeiro ano deve ser realizado de forma lúdica
no qual a criança possa vivenciar os primeiros conhecimentos em relação as modalidades que envolvam os esportes de marca. Exemplo: se for
trabalhar o atletismo, executar diferentes tipos de caminhada, corridas variadas com e sem obstáculos, brincar com diversos tipos saltos, imitar
animais que saltam, etc.
Para o segundo ano o professor deverá ampliar as atividades, tais como: caminhadas com obstáculos, corridas em dupla, trio, corrida por tempo,
pegador dos bichos, saltos com obstáculos.
Os esportes de precisão têm o objetivo de acertar um objeto, são eles: boliche, tiro ao alvo, golfe, sinuca, basebol, bocha, etc. Para o primeiro
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ano primeiramente o que interessa são as crianças aprenderem a arremessar diferentes tipos de objetos (bola grande, pequena, de papel, de meio,
plástico; discos, varetas, bexigas, peteca, aviãozinho de papel)
Para o segundo ano esses movimentos podem ser combinados, por exemplo: arremessar uma bola para cima e bater palma; arremessar a bola
para o colega, arremessar em um local determinado pelo professor.
Sempre observar que o intuito não é formar atletas, mas ampliar o repertorio motor da criança, possibilitar e experimentar diversas formas de
movimento, que futuramente poderá auxiliar na prática esportiva.
(CG.EF12EF07.s). Experimentar, fruir e identificar diferentes elementos básicos da
ginástica (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da
ginástica geral, de forma individual e em pequenos grupos, adotando procedimentos de
segurança.
(CG.EF12EF08.s). Participar da ginástica geral, identificando as potencialidades e os
Ginástica geral;
limites do corpo, e respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.
Ginásticas
(CG.EF12EF09.s). Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita e
audiovisual), as características dos elementos básicos da ginástica e da ginástica geral,
identificando a presença desses elementos em distintas práticas corporais.
(CG.EF12EF06.n). Vivenciar brincadeiras e jogos que contemplem movimentos
ginásticos.
(CG.EF12EF07.n). Manusear, de forma lúdica, objetos das ginásticas.
Recomendações:
Para o primeiro ano a ginástica geral deve ser de forma lúdica, brincadeiras que envolvam rolamentos, saltos e giros. É importante nessa faixa etária observar
as limitações, medos, inseguranças das crianças ao realizar alguns movimentos, sendo o professor responsável em incentivá-las e buscar estratégias para que
todos os alunos realizem da melhor maneira possível as atividades.
No segundo ano os alunos serão estimulados a vivenciar e ampliar os movimentos aprendidos (Por exemplo: fazer um rolamento para frente levantar e saltar
com os joelhos unidos).
É importante ressaltar que para o primeiro e segundo ano a ginástica geral contribui para que a criança tenha melhor consciência e domínio corporal, controle
do seu corpo durante diferentes movimentos, no desenvolvimento das capacidades físicas e motoras.
(CG.EF12EF10.s). Experimentar e fruir diferentes danças do contexto comunitário e
regional (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expressivas), e recriá-las, respeitando as
diferenças individuais e de desempenho corporal.
Danças Dança do contexto comunitário e
(CG.EF12EF11.s). Identificar os elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das
regional
danças do contexto comunitário e regional, valorizando e respeitando as manifestações de
diferentes culturas.
(CG.EF12EF08.n). Conhecer as diferentes danças, em uma variedade de manifestações
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OBJETOS DE CONHECIMENTO
UNIDADES
(CONHECIMENTOS DA CULTURA HABILIDADES
TEMÁTICAS
CORPORAL)
(CG.EF35EF01.s). Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do
mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a
Brincadeiras e jogos populares do Brasil
importância desse patrimônio histórico cultural.
e do mundo;
(CG.EF35EF.02.s). Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a participação segura de
todos os alunos em brincadeiras e jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana.
Brincadeiras e jogos de matriz indígena
(CG.EF35EF03.s). Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita,
e africana;
audiovisual), as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana,
Brincadeiras e
explicando suas características e a importância desse patrimônio histórico cultural na
jogos Jogos cooperativos;
preservação das diferentes culturas.
(CG.EF35EF04.s). Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora dela,
Jogos de salão;
brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e
africana, e demais práticas corporais tematizadas na escola, adequando-as aos espaços
públicos disponíveis.
(CG.EF35EF13.n). Participar brincadeiras e jogos de maneira cooperativa.
(CG.EF35EF14.n). Vivenciar diferentes tipos de jogos de salão.
(CG.EF35EF15.n) Participar de atividades lúdicas que envolvam higiene e nutrição.
Recomendações:
Em relação às brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo o professor ao planejar sua atividade deve procurar identificar as brincadeiras e jogos
que fazem parte da cultura do Brasil e do mundo.
Para a turma do terceiro ano faz-se necessário ministrar brincadeiras que não tenham caráter competitivo, que envolvam todos os alunos, que as regras sejam
de fácil entendimento, e que os alunos possam criar juntamente com o professor adaptações das brincadeiras já existentes.
No quarto ano os conhecimentos das brincadeiras e jogos devem ser ampliados principalmente no que concerne as regras. Deve-se nesta faixa etária discutir a
importância da cooperação, do combate a participar de atividades lúdicas com vistas a vencer a qualquer custo.
No quinto ano a maioria dos alunos já adquiriram muitas habilidades motoras, nesta faixa etária, inicia-se os jogos de pequenas regras, ou algumas
modalidades esportivas adaptadas para os alunos: tais como, futebol de dupla, bola ao cesto, vôlei de lençol, queimada (normal ou adaptada) entre outras.
Para esse grupo terceiro, quarto e quinto anos, deve-se planejar atividades que discutam sobre higiene pessoal, do ambiente, como forma de melhorar a saúde.
Exemplo um projeto envolvendo as turmas discutindo sobre limpeza do ambiente para evitar doenças causado pelo mosquito da dengue.
Com relação a nutrição o professor pode trabalhar projetos com as turmas nas quais possam ser discutidas alimentos bons e ruins para a saúde. (Por exemplo:
projeto sobre alimentos funcionais).
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LINGUAGENS
Para o quarto ano ampliar as atividades e iniciar jogos com bola com pequenas regras, como por exemplo, formar duas equipes e brincar de bola ao cesto.
No quinto ano adaptar as regras para a turma e formar times para jogar as modalidades proposta pelo professor. Exemplo: jogar basquete (21); futebol de
dupla.
É importante o professor trabalhe o esporte de maneira lúdica, evitando disputas, brigas e discussões por causa do esporte. Fazer com que o aluno adquira
habilidades necessárias para praticar as modalidades esportivas que envolvem esses objetos de conhecimento.
(CG.EF35EF07.s). Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes
elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem
materiais), propondo coreografias com diferentes temas do cotidiano.
(CG.EF35EF08.s). Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de
elementos básicos de apresentações coletivas de ginástica geral, reconhecendo as
Ginástica geral; potencialidades e os limites do corpo e adotando procedimentos de segurança.
Ginásticas
(CG.EF35EF18.n). Conhecer os limites e possibilidades corporais durante a vivência da
ginástica, utilizando ou não obstáculos.
(CG.EF35EF19.n). Vivenciar jogos e brincadeiras individuais e coletivas que contemplem
movimentos ginásticos.
(CG.EF35EF20.n). Vivenciar movimentos isolados ou sequência de movimentos a partir da
ginástica geral.
Recomendações:
Na ginástica para o terceiro ano, os alunos deverão ser estimulados a fazerem exercícios combinados, por exemplo: fazer uma estrelinha em seguida um
rolamento, levantar e fazer um salto carpado.
No quarto ano iniciar o trabalho com alguns elementos da ginástica como fita, arco, massa, bola e corda, para que o discente consiga se familiarizar com esses
materiais. É importante ressaltar que desses materiais podem ser confeccionados pelos próprios alunos.
Já no quinto ano, montar coreografias utilizando movimentos e equipamentos da ginástica. Adaptar algumas regras para que as crianças possam criar suas
próprias coreografias.
É importante ressaltar que para o terceiro, quarto e quinto a ginástica geral tem o objetivo de ampliar a consciência e domínio corporal, melhorar a força e
resistência muscular, contribuir para ampliar a flexibilidade e alongamento das crianças, e que as atividades que envolvam a ginástica contribua no
desenvolvimento integral do aluno.
Danças do Brasil e do mundo; (CG.EF35EF09.s). Experimentar, recriar e fruir danças populares do Brasil e do mundo e
danças de matriz indígena e africana, valorizando e respeitando os diferentes sentidos e
Danças de matriz indígena e africana; significados dessas danças em suas culturas de origem.
Danças
(CG.EF35EF10.s). Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e diferentes
(ritmo, espaço, gestos) em danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz
indígena e africana.
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Ainda para essa faixa etária é importante trabalhar conhecimentos sobre as lutas de matriz indígena e africana. Exemplo: atividades tem roda; corrida da
tora (adaptada);
No quinto ano os alunos podem pesquisar sobre as lutas, o professor como mediador ensinar algumas técnicas, discutir sobre a diferença entre luta e briga,
mostrar as consequências das lutas quando mal utilizadas.
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LINGUAGENS
OBJETOS DE CONHECIMENTO
UNIDADES
(CONHECIMENTOS DA HABILIDADES
TEMÁTICAS
CULTURA CORPORAL)
(CG.EF67EF01.s). Experimentar e fruir, na escola e fora dela, jogos eletrônicos diversos,
valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos
sociais e etários.
Jogos eletrônicos;
(CG.EF67EF02.s). Identificar as transformações nas características dos jogos eletrônicos em
Brincadeiras e função dos avanços das tecnologias e nas respectivas exigências corporais colocadas por
Jogos de tabuleiro;
Jogos esses diferentes tipos de jogos.
(CG.EF67EF26.n). Conhecer e vivenciar as brincadeiras e os jogos explorando suas origens e
identificar possibilidades de apropriação crítica dessas práticas corporais.
(CG.EF67EF27.n). Conhecer os diversos jogos de tabuleiro para sua valorização e
preservação como patrimônio cultural.
Recomendações:
Para o sexto ano é necessário que o professor planeje aulas que os alunos conheçam novas formas de jogos, que incentivem a experimentar jogos que desafiem
o conhecimento do aluno. Pode ser utilizado a sala de informativa ou mesmo celulares, se for permitido na escola (consultar o PPP e regimento escolar).
Para o sétimo ano incentiva-los a criar os próprios jogos, buscar sites onde ensina o aluno a produzir os próprios jogos.
No sexto ano apresentar os jogos de tabuleiro que a escola possui, apresentar a principais regras, formar equipes para jogar
No sétimo ano ampliar o conhecimento dos alunos desafiando com estudo de diferentes jogadas, formas de saída de jogo, ataques ao adversário.
(CG.EF67EF03.s). Experimentar e fruir esportes de marca, precisão, invasão e técnico-
combinatórios, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
Esportes de marca;
(CG.EF67EF04.s). Praticar um ou mais esportes de marca, precisão, invasão e técnico-
combinatórios oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas básicas e
Esportes de precisão;
respeitando regras.
(CG.EF67EF05.s). Planejar e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e
Esportes Esportes de invasão;
táticos, tanto nos esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios como nas
modalidades esportivas escolhidas para praticar de forma específica.
Esportes técnico-combinatórios;
(CG.EF67EF06.s). Analisar as transformações na organização e na prática dos esportes em
suas diferentes manifestações (profissional e comunitário/lazer).
(CG.EF67EF07.s). Propor e produzir alternativas para experimentação dos esportes não
disponíveis e/ou acessíveis na comunidade e das demais práticas corporais tematizadas na
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escola.
Recomendações:
Os esportes de marca são (atletismo, ciclismo, natação, levantamento de peso, entre outros). No sexto ano deve ser realizado de forma adaptada com pequenas
regras. Exemplo: se for trabalhar o atletismo, tiro de 100 metros, como sabemos que a escola não tem esse espaço, adaptar com tiros menores de 20 metros.
Pode ser realizado em grupos para ver quem corre mais rápido.
Para o sétimo ano o professor deverá ampliar as atividades, baseando nas regras oficiais. Por exemplo salto à distância: utilizar de uma tabua para que seja o
ponto para o salto, um aluno mede o salto, levando em considerações as regras do atletismo.
Os esportes de precisão têm o objetivo de acertar um objeto, são eles: boliche, tiro ao alvo, golfe, sinuca, basebol, bocha, etc.
Para o sexto ano planejar aula nas quais os alunos possam conhecer e praticar os esportes de precisão de forma adaptada. Exemplo: utilizar de garrafas pets ou
latas para fazer um jogo de boliche.
Para o sétimo ano ampliar os conhecimentos sobre regras, e trabalhar os esportes utilizando das regras aprendidas durante as aulas.
Esporte de invasão: tem como objetivo invadir o campo adversário a fim de fazer pontos. Exemplos: basquete, futebol, handebol, futsal, futebol americano,
pólo aquático, entre outros.
Para o sexto ano trabalhar os fundamentos da modalidade escolhida, iniciar jogos com bola de forma lúdica e com pequenas regras, por exemplo, fazer uma
equipe mista se for um menino de posse da bola ele tem que passar para uma menina e a mesma coisa se for uma menina passará para um menino.
No sétimo ano aprofundar os fundamentos da modalidade escolhida para ministrar para os alunos utilizando das regras aprendidas durante as aulas. Exemplo:
jogar basquete utilizando de algumas regras oficiais;
Esportes técnico-combinatórios: são esportes que tem por objetivo combinar beleza plástica, com dificuldade de movimentos acrobáticos. Entre os esportes
dessa categoria podemos citar: Ginastica rítmica desportiva (GRD), skates, saltos ornamentais, ginastica artística, entre outros.
Para trabalhar com essas modalidades no sexto ano faz-se necessário primeiramente iniciar com os movimentos básicos, e só em seguida trabalhar a
combinação de movimentos. Exemplo: Trabalho com GRD com a bola, primeiramente faz os movimentos básicos sem a bola, rolamentos, saltos, saltitos,
giros, em seguida combina estes movimentos utilizando a bola.
No sétimo ano, mediar atividades nas quais os próprios alunos criem os movimentos e coreografias.
(CG.EF67EF08.s). Experimentar e fruir exercícios físicos que solicitem diferentes
capacidades físicas, identificando seus tipos (força, velocidade, resistência, flexibilidade) e as
sensações corporais provocadas pela sua prática.
(CG.EF67EF09.s). Construir, coletivamente, procedimentos e normas de convívio que
viabilizem a participação de todos na prática de exercícios físicos, com o objetivo de
Ginásticas promover a saúde.
Ginástica de condicionamento físico;
(CG.EF67EF10.s). Diferenciar exercício físico de atividade física e propor alternativas para a
prática de exercícios físicos dentro e fora do ambiente escolar.
(CG.EF67EF28.n). Conhecer e vivenciar as ginásticas como direito de todos independente de
padrões estéticos corporais.
(CG.EF67EF29.n). Conhecer e identificar as alterações fisiológicas durante e após a prática
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LINGUAGENS
das ginásticas.
Recomendações:
A ginástica de condicionamento físico serve principalmente para melhorar a resistência cardiorrespiratória, tônus musculares, alongamento, flexibilidade,
prepara o corpo para atividades esportivas. Na escola essa atividade deve ser planejada com o objetivo de o aluno conhecer e reconhecer seu corpo durante
uma atividade física sistematizada.
Para o sexto ano é importante que o aluno conheça qual a diferença entre os exercícios aeróbicos, anaeróbicos e exercícios localizados, que identifique os
principais músculos do corpo envolvido durante uma atividade física. Exemplo de atividade é um circuito mesclando exercício aeróbico e exercício localizado.
Para o sétimo ano os alunos devem retomar sobre os tipos de exercícios, as principais alterações fisiológicas (batimento cardíaco, alteração da respiração),
quais os benefícios a saúde, e como os exercícios realizados de forma inadequada pode prejudicar a saúde de quem a prática.
(CG.EF67EF11.s). Experimentar, fruir e recriar danças urbanas, identificando seus elementos
constitutivos (ritmo, espaço, gestos).
(CG.EF67EF12.s). Planejar e utilizar estratégias para aprender elementos constitutivos das
danças urbanas.
(CG.EF67EF13.s). Diferenciar as danças urbanas das demais manifestações da dança,
Danças Danças urbanas;
valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos
sociais.
(CG.EF67EF30.n). Experienciar gestos, espaços e ritmos relacionados às danças urbanas.
(CG.EF67EF31.n). Vivenciar individualmente e/ou em grupo diversos movimentos e
coreografias das danças urbanas.
Recomendações:
A dança urbana teve seu expoente principalmente nos Estados Unidos e foi disseminado por todo mundo. Suas principais características são passos fortes,
sincronizados e harmoniosos. Os principais estilos são: Funk, Hip Hop, Breaking, House Dance House, entre outros.
Para o sexto ano apresentar os diferentes tipos de estilos, discutir sobre o histórico da dança, e juntamente com os alunos escolher um estilo para ser
trabalhado.
No sétimo ano ampliar os conhecimentos sobre os estilos de dança urbana, e propor para os próprios alunos criem suas coreografias.
(CG.EF67EF14.s). Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas do Brasil, valorizando a
própria segurança e integridade física, bem como as dos demais.
Lutas Lutas do Brasil; (CG.EF67EF15.s). Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do Brasil, respeitando o
colega como oponente.
(CG.EF67EF16.s). Identificar as características (códigos, rituais, elementos técnico-táticos,
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
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Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
OBJETOS DE CONHECIMENTO
UNIDADES
(CONHECIMENTOS DA CULTURA HABILIDADES
TEMÁTICAS
CORPORAL)
Brincadeiras e
Jogos de salão; (CG.EF89EF38.n). Conhecer a pluralidade de conhecimentos acerca dos jogos de salão.
jogos
Recomendações:
Os jogos de salão conhecidos também como jogos de mesa, são materiais que podem ser utilizados tanto em ambientes abertos como em sala de aula. Os jogos
de salão são: bozó, baralho, ludo, uno, dama, xadrez, dominó, jogo de vareta, entre outros.
Para o oitavo ano formar grupo explicar as regras dos jogos e deixar os alunos jogarem os jogos que mais interessá-los.
Para o nono ano pode-se fazer um circuito de jogos ou pequenos campeonatos entre os colegas ou entres diferentes salas.
(CG.EF89EF01.s). Experimentar diferentes papéis (jogador, árbitro e técnico) e fruir os
esportes de rede/parede, campo e taco, invasão e combate, valorizando o trabalho coletivo
e o protagonismo.
(CG.EF89EF02.s). Praticar um ou mais esportes de rede/parede, campo e taco, invasão e
combate oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas básicas.
(CG.EF89EF03.s). Formular e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e
táticos, tanto nos esportes de campo e taco, rede/parede, invasão e combate como nas
Esportes de rede/parede;
modalidades esportivas escolhidas para praticar de forma específica.
(CG.EF89EF04.s). Identificar os elementos técnicos ou técnico-táticos individuais,
Esportes de campo e taco;
combinações táticas, sistemas de jogo e regras das modalidades esportivas praticadas, bem
Esportes
como diferenciar as modalidades esportivas com base nos critérios da lógica interna das
Esportes de invasão;
categorias de esporte: rede/parede, campo e taco, invasão e combate.
(CG.EF89EF05.s). Identificar as transformações históricas do fenômeno esportivo e
Esportes de combate;
discutir alguns de seus problemas (doping, corrupção, violência etc.) e a forma como as
mídias os apresentam.
(CG.EF89EF06.s). Verificar locais disponíveis na comunidade para a prática de esportes e
das demais práticas corporais tematizadas na escola, propondo e produzindo alternativas
para utilizá-los no tempo livre.
(CG.EF89EF39.n). Compreender o sistema músculo-esquelético e sua relação com o
movimento nas práticas esportivas.
Recomendações:
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Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Esportes de campo e taco são modalidades que tem por finalidade fazer pontos rebatendo uma bola o mais longe possível ou tentar fazer pontos. Exemplos:
beisebol, críquete, tacobol.
Para o oitavo ano é importante atividades que levem os alunos a conhecerem os esportes de campo e taco assim como desenvolver habilidades técnicas para
conseguir realizar os esportes de campo e taco.
Para o ano nono o professor deve ampliar as atividades de conhecimento por meio de diferentes tipos de pesquisa, além de informar sobre as regras do jogo.
Para o nono ano os alunos podem criar e recriar os jogos de campo e taco.
Esportes de rede/parede tem como finalidade lançar, bater ou arremessar a bola ou outro objeto para o campo do adversário, podemos citar alguns exemplos:
vôlei, vôlei de areia, tênis de mesa, tênis, peteca, badminton, entre outros.
Para o oitavo ano deve-se aprimorar habilidades técnicas e táticas dos alunos com o objetivo de que os mesmos possam praticar esses esportes.
No nono ano incentivar os alunos criar novas regras, novas formas de jogar o esporte de rede e parede.
Esporte de invasão: tem como objetivo invadir o campo adversário a fim de fazer pontos. Exemplos: basquete, futebol, handebol, futsal, futebol americano,
pólo aquático, entre outros.
Para o oitavo ano é interessante que os alunos aprimorem habilidades técnicas e táticas, assim como pesquisar sobre a influências desses esportes na cultura
brasileira.
No nono ano incentivar os alunos criar novas regras, novas formas de jogar o esporte de invasão.
Esportes de combate: são também conhecidos como as lutas, que serão mais detalhados na unidade temática de lutas.
(CG.EF89EF07.s). Experimentar e fruir um ou mais programas de exercícios físicos,
identificando as exigências corporais desses diferentes programas e reconhecendo a
Ginástica de condicionamento físico; importância de uma prática individualizada, adequada às características e necessidades de
cada sujeito.
Ginástica de conscientização corporal; (CG.EF89EF08.s). Discutir as transformações históricas dos padrões de desempenho,
saúde e beleza, considerando a forma como são apresentados nos diferentes meios
Ginásticas
(científico, midiático etc.).
(CG.EF89EF09.s). Problematizar a prática excessiva de exercícios físicos e o uso de
medicamentos para a ampliação do rendimento ou potencialização das transformações
corporais.
(CG.EF89EF10.s). Experimentar e fruir um ou mais tipos de ginástica de conscientização
corporal, identificando as exigências corporais dos mesmos. .
Recomendações:
A ginástica de condicionamento físico serve principalmente para melhorar a resistência cardiorrespiratória, tônus muscular, alongamento, flexibilidade,
prepara o corpo para atividades esportivas. Na escola essa atividade deve ser planejada com o objetivo de o aluno conhecer e reconhecer seu corpo durante
uma atividade física sistematizada. Para o oitavo ano pode por exemplo trabalhar um circuito funcional com os alunos.
No nono ano os alunos podem pesquisar sobre algumas modalidades de atividades de condiciomento físico, tais como: ginastica aeróbica, step, ginastica
localizada, entre outras. E os próprios alunos podem ministrar as atividades pesquisadas.
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LINGUAGENS
Ginástica de conscientização corporal: são atividade que quando feitas levam a uma consciência sobre o próprio corpo, colabora para o relaxamento, o
equilíbrio físico e mental.
Para o oitavo ano o professor pode planejar essas aulas como uma forma do aluno se conhecer, perceber os movimentos corporais a respiração, os batimentos
cardíacos. Exemplo: apresentar os alunos alguns movimentos da ioga, e depois da atividade questiona-los de como sentiram os exercícios.
No nono ano mediar atividades que os alunos conheçam o maior número possível de atividade que levem a conscientização corporal, e que os alunos
escolham algumas atividades para ser feitas no final de cada aula.
(CG.EF89EF11.s). Experimentar, fruir e recriar danças de salão, valorizando a diversidade
cultural e respeitando a tradição dessas culturas.
(CG.EF89EF12.s). Planejar e utilizar estratégias para se apropriar dos elementos
constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças de salão.
Danças de salão; (CG.EF89EF13.s). Discutir estereótipos e preconceitos relativos às danças de salão e
Danças demais práticas corporais e propor alternativas para sua superação.
(CG.EF89EF14.s). Analisar as características (ritmos, gestos, coreografias e músicas) das
danças de salão, bem como suas transformações históricas e os grupos de origem.
(CG.EF89EF40.n). Vivenciar os conhecimentos sobre as danças, utilizando-as como forma
de expressão.
(CG.EF89EF41.n). Praticar o sentido de cooperação na vivência das danças circulares.
Recomendações:
A dança de salão, é uma forma de socialização, integração de entretenimento e estética. A dança de salão normalmente é praticada por um par de pessoas, são
muitas as modalidades de dança de salão, tais como: valsa, bolero, tango, forró, vanera, chamamé, entre outras.
No oitavo ano o professor pode planejar aulas nos quais os alunos possam se familiarizar com as modalidades de dança de salão, assim como as melodias,
ritmos, condução dos pares. Exemplo: conhecer a origem do forró, tipos de forró, ouvir músicas de forró, ensinar os passos nos quais os alunos possam
aprender os passos individualmente, por último formar os pares para dança forró.
No nono ano os alunos podem montar as coreografias, inventar passo, escolher as muitas, estilos, e ritmos a serem trabalhados.
(CG.EF89EF15.s). Experimentar e fruir a execução dos movimentos pertencentes às lutas
do mundo, adotando procedimentos de segurança e respeitando o oponente.
(CG.EF89EF16.s). Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas experimentadas,
Lutas do mundo; reconhecendo as suas características técnico-táticas.
Lutas
(CG.EF89EF17.s). Discutir as transformações históricas, o processo de esportivização e a
midiatização de uma ou mais lutas, valorizando e respeitando as culturas de origem.
(CG.EF89EF42.n). Problematizar valores, sentidos e significados das lutas do mundo.
(CG.EF89EF43.n). Conhecer os tipos de lutas do mundo, suas influências e origens.
Recomendações:
As lutas tem origens em diferentes países, e cada luta tem suas especificidades e técnicas. Alguns tipos de lutas são: Jiu Jitsu Brasileiro, karatê, kung fu, klav
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LINGUAGENS
O objetivo deste documento é propiciar aos docentes da área da educação física que
trabalham com a EJA (Educação de jovens e adultos), subsídios didáticos pedagógicos, tendo
como elemento norteador a BNCC (Base Nacional Comum Curricular).
Este documento, fruto de muito estudo e pesquisa envolvendo os professores e suas
experiências na Rede municipal de ensino de Campo Grande-MS, foi elaborado de forma que
os docentes possam ter um elemento norteador de suas práticas pedagógicas, bem como os
conteúdos necessários à uma ação mais eficaz no sentido de explicitar o conhecimento
necessário, visando uma educação pública de qualidade.
A educação física, segundo a BNCC (Base Nacional Comum), é o componente
curricular que tematiza as práticas corporais em suas diversas manifestações - formas de
codificação e significação social, entendidas como manifestações das possibilidades
expressivas do sujeito da ação (BNCC, 2018). Nesse sentido, o documento aproxima-se de
um diálogo mais próximo com o projeto político pedagógico das unidades escolares tendo
como pressuposto teórico e metodológico, ações emancipatórias dos sujeitos em seus
processos formativos (escolarização).
Considerando as especificidades da área, acredita-se que a educação física tenha um
papel fundamental nas ações didático-pedagógicas das unidades escolares que oferecem essa
modalidade de ensino. Um ensino que priorize aspectos educacionais envolvendo o corpo e o
movimento em diferentes contextos sociais de aprendizagem. Cabe à escola então, pensar esse
sujeito da ação educativa como um ser autônomo e participativo na sociedade.
No caso do ensino noturno, essas especificidades aparecem de forma significativa,
pois essa população muitas vezes são sujeitos com defasagem de idade e série/ano, isto é,
alunos que ficaram fora da escola por muitos anos e agora retornam aos bancos escolares.
O documento foi dividido por unidades temáticas de conhecimento, e desenvolvido a
partir da realidade local de cada unidade escolar. Acredita-se que o currículo nessa
modalidade de ensino possa criar espaços de diálogo e construção coletiva, no sentido de
explicitar o pensamento desses sujeitos numa perspectiva crítica e social. O currículo, por sua
vez, surge de contextos específicos, históricos e sociais, uma vez que emerge das
necessidades de construção do conhecimento na aprendizagem de seus atores principais
(alunos).
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OBJETOS DE CONHECIMENTO
UNIDADES
(CONHECIMENTOS DA HABILIDADES
TEMÁTICAS
CULTURA CORPORAL)
Atividades Lúdicas e jogos da cultura (CG.EJA.FI.I.I I.EF01EF01.s) Oportunizar e recriar diferentes atividades corporais e
popular jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e
Atividades Lúdicas e respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas.
jogos Jogos cooperativos (CG.EJA.FI.I.II.EF01EF13.n) Dialogar e participar sobre as diferenças entre as
atividades lúdicas, exercícios físicos e o jogo.
Jogos de salão (CG.EJA.FI.I.II.EF01EF15.n) Socializar suas experiências nos diferentes modalidades
dos jogos de salão.
Modalidades Esportivas
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LINGUAGENS
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LINGUAGENS
Nas Danças, faz-se necessário considerar e compreender o processo de criação dos gestos, com apropriação pelo aluno de sua livre expressão, de movimentos
sentidos e com significados, na criação de movimentos simples e na elaboração de sequências de movimentos complexos.
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FASE INTERMEDIÁRIA
OBJETOS DE CONHECIMENTO
UNIDADES
(CONHECIMENTOS DA HABILIDADES
TEMÁTICAS
CULTURA CORPORAL)
(CG.EJA. FINT.EF02EF01.s) Participar, das possibilidades de jogos eletrônicos diversos.
Jogos eletrônicos (CG.EJA. FINT.EF02EF02.s) Partilhar e socializar as transformações nas características dos
jogos eletrônicos em função dos avanços das tecnologias.
Brincadeiras e (CG.EJA. FINT.EF02EF22.n) Abranger os diversos jogos de tabuleiro e suas contribuições
Jogos Jogos de tabuleiro no aspecto sóciocognitivo e conceituar sua valorização tanto como patrimônio cultural tanto
para sua preservação.
(CG.EJA. FINT.EF02EF23.n) Expressar a capacidade criativa, permitindo novas regras para
os jogos de tabuleiro, bem como a criação ou apresentação de novos jogos de tabuleiro.
(CG.EJA. FINT.EF02EF03.s) Valorizar o trabalho coletivo e as possibilidades do esporte em
todo seu contexto.
(CG.EJA. FINT.EF02EF04.s) Ofertar as práticas esportivas utilizando as contribuições do
mesmo com os aspectos afetivos, sociais, cognitivos e sociais com a inserção do uso das
habilidades técnico-táticas básicas e regras.
Modalidades Esportivas
(CG.EJA. FINT.EF02EF05.s) Abranger as estratégias para solucionar os desafios técnicos e
táticos do jogo esportivo.
Voleibol
(CG.EJA. FINT.EF02EF06.s) Participar das diversas manifestações corporais propiciada
Basquetebol
pela modalidade esportiva, assim como suas contribuições para saúde física e mental.
Futsal
(CG.EJA. FINT.EF02EF07.s) Socializar as alternativas para experimentação dos esportes
Futebol
Esportes não disponíveis e/ou acessíveis na comunidade e das demais práticas corporais tematizadas
Basquetebol
na escola.
Handebol
(CG.EJA. FINT.EF02EF25.n) Vivenciar o esporte com liberdade criativa, distanciada da
ping pong
lógica de rendimento ou resultado.
(CG.EJA. FINT.EF02EF27.n) Discutir e pontuar as experiências sobre a visão esportiva
propagada pela mídia.
(CG.EJA. FINT.EF02EF28.n) Apresentar os contextos históricos do esporte e suas
modalidades.
(CG.EJA. FINT.EF02EF34.n) (Re)conhecer as alterações fisiológicas durante e após a
prática esportiva.
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LINGUAGENS
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LINGUAGENS
forma contextualizada, por meio de atividades que possibilitem ao aluno diferentes capacidades, como por exemplo, a observação, a organização dos
movimentos para a criação de coreografias simples e complexas, inserindo temáticas oriundas do seu meio social. Como forma de comunicação, de expressão
corporal, deve propiciar ao estudante, exteriorizar sentidos e valores por meio do corpo e do gesto.
As danças urbanas, regionais, de matriz indígena e africana, folclóricas e regionais, criadas a partir de determinados contextos histórico e cultural possuem
características e movimentos específicos a serem respeitados no processo de ensino e aprendizagem.
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LINGUAGENS
FASE FINAL
OBJETOS DE CONHECIMENTO
UNIDADES
(CONHECIMENTOS DA CULTURA HABILIDADES
TEMÁTICAS
CORPORAL)
(CG.EJA. FFIN.EF02EF19.n) Abranger o contexto dos jogos como fenômenos culturais
suas manifestações, construídas historicamente pela humanidade.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF20.n) Socializar o entendimento das diferenças entre jogos
Jogos cooperativos cooperativos e jogos competitivos.
Atividades Lúdicas (CG.EJA. FFIN.EF02EF21.n) Praticar jogos de forma não competitiva, possibilitando a
e jogos Jogos eletrônicos criação de novas regras.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF22.n) Contextualizar a pluralidade de conhecimentos acerca dos
Jogos de salão e de tabuleiro jogos de salão e de tabuleiro.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF23.n) Perpassar possibilidades vivência e experiência dos jogos
eletrônicos.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF01.s) Participar de diferentes papéis (jogador, árbitro e técnico) e
fruir os esportes de rede/parede, campo e taco, invasão e combate, valorizando o trabalho
coletivo e o protagonismo.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF02.s) Praticar um ou mais esportes de rede/parede, oferecidos
pela escola, valendo-se das habilidades técnico-táticas básicas construídas no processo do
desenvolvimento físico-motor de cada um.
Esportes de rede/parede (CG.EJA. FFIN.EF02EF03.s) Abranger estratégias para solucionar os desafios técnicos e
táticos nos esportes de campo, rede/parede e invasão como nas modalidades esportivas
Esportes de campo e taco escolhidas para praticar de forma específica.
Esportes
(CG.EJA. FFIN.EF02EF05.s) Contextualizar os contextos históricas do esporte e discutir
Esportes de invasão alguns de seus problemas (doping, corrupção, violência etc.) e a forma como as mídias os
apresentam esses conjuntos.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF25.n) Expressar os esportes e seus aspectos cognitivos, sociais,
afetivos e motores com liberdade criativa, distanciada da lógica de rendimento e resultado,
de forma a compreender, questionar e criticar regras, técnicas e o emprego do pensamento
tático.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF28.n) Perpassar e vivenciar as alterações fisiológicas durante e
após a prática dos esportes.
Ginásticas (CG.EJA. FFIN.EF02EF07.s) Participar das práticas corporais desses diferentes
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LINGUAGENS
Ginástica de condicionamento físico programas reconhecendo a relevâncias das mesmas nos aspectos individualizados e
adequada às características e necessidades de cada estudante.
Ginástica laboral (CG.EJA. FFIN.EF02EF08.s) Socializar os conhecimentos das transformações históricas
dos padrões de desempenho, saúde e beleza, considerando a forma como são apresentados
nos diferentes meios (científico, midiático etc.).
Ginástica de conscientização corporal (CG.EJA. FFIN.EF02EF10.s) Praticar tipos de ginástica de expressão corporal e
identificar as necessidades corporais individualizadas.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF11.s) Abranger as diferenças e semelhanças entre a ginástica de
Ginástica Geral conscientização corporal e as de condicionamento físico.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF31.n) Participar de forma livre e criativa das possibilidades da
ginástica, de acordo com as a interação social.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF35.n) (Re)conhecer e vivenciar as alterações fisiológicas durante
e após a prática das ginásticas.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF12.s) Participar e recriar danças de salão, valorizando a
diversidade cultural e respeitando a tradição dessas culturas.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF13.s) Integrar estratégias para se apropriar dos elementos
constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças de salão.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF15.s) Abranger as características (ritmos, gestos, coreografias e
músicas) das danças de salão, bem como suas transformações históricas e os grupos de
Danças de salão
Danças origem.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF36.n) Apresentar e discutir os contexto e aspectos histórico-
Danças circulares
culturais das danças.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF38.n) Praticar o sentido de cooperação na vivência das danças
circulares.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF39.n) (Re)conhecer e vivenciar as alterações fisiológicas durante
e após a prática das danças.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF41.n) Apresentar e discutir os tipos de lutas do mundo, suas
influências e origens.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF17.s) Perpassar estratégias básicas das lutas experimentadas,
reconhecendo as suas características técnico-táticas.
Lutas (CG.EJA. FFIN.EF02EF18.s) Contextualizar as transformações históricas, da luta como
Lutas do mundo esporte cultural, assim como, valores, sentidos e significados das mesmas.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF42.n) Praticar as diferentes habilidades motoras e capacidades
físicas na prática das lutas.
(CG.EJA. FFIN.EF02EF44.n) (Re)conhecer e vivenciar as alterações fisiológicas durante
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LINGUAGENS
Referências
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< http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf > Acesso 15 março
2018.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica. Brasília, MEC, 2013.
BRASIL. Lei nº 10.793, de 1 de dezembro de 2003. Altera a redação do art. 26, § 3o, e do art.
92 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional”, e dá outras providências.
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LINGUAGENS
Bibliografias Consultadas
BRACHT, V. Educação física & ciência: cenas de um casamento (in)feliz. 3. ed. Ijuí, RS:
Ed. Unijuí, 2003.
BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Rio Grande do Sul: Editora: Livraria e
Editora Magister, 1992.
BRACHT, V. Educação física, método científico e reificação. In: STIGGER, Marco Paulo.
Educação física + humanas. Campinas, SP: Autores Associados, 2015.
141
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LINGUAGENS
FREIRE, J.B. Educação do corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física. São Paulo:
Scipione, 1989.
HUIZINGA, J. Homo Ludens: O jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva,
1981, p. 33.
KOCIAN, R.R.F.S.R. As possibilidades das brincadeiras infantis e jogos populares nas aulas
e educação física infantil: um estudo de caso. Revista Digital Ef. Deportes, Buenos Aires,
v.11, n.99, ago/2006.
KOLYNIAK FILHO, Carol. Educação Física: uma introdução. São Paulo: EDUC, 1996.
LOPES, A. C. Discursos nas políticas de currículo. Currículo sem Fronteiras, v.6, n.2,
pp.33-52, Jul/Dez 2006. <http://www.curriculosemfronteiras.org/vol6iss2articles/lopes.pdf>.
Acesso em 8 de out. de 2019.
142
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Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
OLIVEIRA, Z. R. de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.
SILVA, P.A. 3000 Exercícios e jogos para educação física escolar. 4ª ed. Rio de Janeiro:
Sprint,2012.
SOARES, C.L; et al. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez,1992.
6ª ed. Campinas, SP. Papirus, 2012
143
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LINGUAGENS
YOUNG, M. Pra que servem as escolas? Educação & Sociedade, Campinas, v. 28, n. 101, p.
1287-1302, set./dez. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/ scielo.php?pid=S0101-
73302007000400002&script=sci_arttext.>Acesso em 16 de ago. de 2019.
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LINGUAGENS
LÍNGUA INGLESA
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“Um povo que não se preocupa em preservar sua memória, perde-se na história e se
aniquila a curto prazo, na sua cultura.”
Paulo José de Oliveira
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anos finais. Sendo assim, a partir do ano de 2020, com a implantação da BNCC, a língua
inglesa passa a ser o idioma estrangeiro ofertado em todas as unidades escolares da Reme.
Durante esse percurso histórico do ensino de línguas estrangeiras, muitos métodos,
abordagens e técnicas foram desenvolvidos, por exemplo: Método gramática-tradução,
Método direto, Audiolingual, Silent way, Suggestopedia, Community language learning, Total
physical response, Communicative language teaching (LARSEN-FREEMAN, 2000). Cada
um desses buscava aprimorar algo que não foi contemplado no método anterior.
A fim de atingir objetivos pedagógicos, o professor poderia utilizar as atividades
propostas pelo método. O método gramática-tradução, por exemplo, tinha como objetivo
ajudar os alunos a ler e apreciar a literatura em língua estrangeira. Por esse motivo, o
professor valia-se de atividades de tradução de textos clássicos. Já, o Communicative
language teaching buscava desenvolver a competência comunicativa. Dessa forma, o docente
desenvolvia atividades como encenação de diálogos, jogos e atividades para completar
espaços (information gaps).
Atualmente, o ensino de línguas passa por um período denominado pós-método. De
acordo com Kumaravadivelu (1994), a condição do pós-método empodera seus praticantes a
construir teorias baseadas em suas práticas. Assim, oferece autonomia ao professor para que
ele possa criar e observar ações bem-sucedidas em sua sala de aula.
Kumaravadivelu (2006b) ainda acrescenta que é necessário que sejam levadas em
consideração as dimensões políticas, culturais, sociais e linguísticas ao ensinar uma língua.
Tais premissas também se encontram presentes na BNCC pela forma como propõe o ensino
de língua inglesa.
Nessa perspectiva, o ensino da Língua Inglesa na Rede Municipal de Ensino de
Campo Grande passa a ser ofertado de acordo com as proposições recomendadas na BNCC.
É possível notar que, com a expansão da língua inglesa (LI) no mundo, muitas
denominações surgiram, dentre as quais temos: inglês como língua franca; inglês como língua
estrangeira; inglês como segunda língua; world englishes; inglês como língua internacional;
e, inglês como língua global. Cada nomenclatura carrega consigo diferentes focos. Seguindo
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LINGUAGENS
essa perspectiva, a BNCC prioriza a função social e política do inglês e, por isso, passa a
tratá-lo como língua franca. Ao entendê-la dessa forma, devemos observar duas implicações.
A primeira diz respeito a reconhecer que o status de língua franca não é uma variedade
linguística (BERNS, 2011). Considerar essa dimensão da língua inglesa resulta em entender
que não há um padrão de língua a ser seguido e, portanto, não há uma única pronúncia correta
da língua inglesa. Por esse motivo, é preciso repensarmos a ideia de que há apenas duas
variantes de prestígio na língua inglesa.
A segunda implicação é que o conceito de língua franca está relacionado a “qualquer
uso do inglês entre falantes de diferentes línguas maternas” (SEIDLHOFER, 2011). Ou seja,
quando falantes de diversas línguas utilizam o inglês com o propósito de comunicação, estão
usando a língua em seu caráter de língua franca. Em um estudo realizado por Kachru (1985)
foi detectado que a maior parte de usuários de língua inglesa não é falante nativo.
Além disso, a BNCC também considera que, ao adotar o status de língua franca, deve-
se também ampliar a visão de letramentos para a de multiletramentos, já que “saber a língua
inglesa potencializa as possibilidades de participação e circulação (verbal, visual, corporal,
audiovisual), em um contínuo processo de significação contextualizado, dialógico e
ideológico” (BRASIL, 2017).
O conceito de multiletramentos foi pensado por Cope & Kalantzis (2000),
participantes do New London Group, ao discutir as novas demandas da sociedade diante da
pedagogia dos letramentos em uma sociedade que naquela época estava em pleno processo de
mudança.
Para Cope & Kalantzis (2000), a noção de multiletramentos considera a língua e os
modos de produzir significados como dinâmicos e em constante reconstrução. Tal conceito
leva em consideração a multiplicidade de modos de significação que emergiram com o avanço
das tecnologias digitais. Dessa forma, os multiletramentos são assim entendidos, pois
articulam os campos/designs linguístico, sonoro, espacial, gestual e visual.
Para Rojo (2013), as novas mídias e tecnologias permitem usos concomitantes de
linguagens ou semioses diversas, proporcionando, assim, a possibilidade de (re)construção de
sentidos. A notícia em mídia digital, por exemplo, combina a escrita em hipertexto com fotos
e imagens, ou seja, os designs linguísticos, visual e espacial são articulados ao mesmo tempo
para produzir sentidos.
Pensando nisso, a teoria dos multiletramentos, propõe que sejam trabalhados, em sala
de aula, os gêneros que circulam nos meios digitais, e que os alunos já conheçam. Para que o
149
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
professor seja capaz de trabalhar com a pedagogia dos multiletramentos na escola, faz-se
necessária a escolha, primeiramente, de um texto multimodal.
A esse texto multimodal inicial, damos o nome de available design. Esse termo
representa um texto/fonte disponível para a produção de novos sentidos. Quando os alunos
apropriam-se desse design e transformam-no, temos os processos de designing e, por
conseguinte, the redesigned. O processo de designing diz respeito ao ato de reconstrução a
partir de um modelo já disponível. Já, o The redesigned refere-se ao produto final de todo este
processo (COPE & KALANTZIS, 2000).
Assim, o redesigned não se refere apenas ao ato de reprodução ou de algo totalmente
novo e criativo, mas sim de um processo de transformação tanto do texto/fonte quanto de seu
produtor de sentidos. Por meio desse processo, os aprendizes são capazes de reconstruir e
renegociar suas próprias identidades. Daí dizer que o conceito de multiletramentos não é
apenas um ato de reprodução. Por fim, ao realizar esse processo, o aluno produz, também, um
novo available design.
Dessa forma, é necessário que a escola atente-se às mudanças e necessidades da
sociedade contemporânea para proporcionar o desenvolvimento das habilidades e
competências necessárias no século XXI.
O processo avaliativo não deve estar centrado no entendimento imediato pelo aluno
das noções em estudo, ou no entendimento de todos em tempos equivalentes.
Essencialmente, por que não há paradas ou retrocessos nos caminhos da
aprendizagem. Todos os aprendizes estão sempre evoluindo, mas em diferentes
ritmos e por caminhos singulares e únicos. O olhar do professor precisará abranger a
diversidade de traçados, provocando-os a progredir sempre (HOFFMANN, 2001, p.
47).
150
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
151
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Este componente curricular para o ensino fundamental – anos iniciais e finais, está
organizado em um quadro que contém os seguintes itens: eixos, unidades temáticas, objetos
de conhecimento, habilidades, conhecimentos específicos e recomendações.
Assim, de acordo com a BNCC, a fim de garantir o desenvolvimento das competências
específicas da Língua Inglesa, este componente apresenta habilidades e “Essas habilidades
estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento – aqui entendidos como conteúdos,
conceitos e processos –, que, por sua vez, são organizados em unidades temáticas.” (BRASIL,
2017, p.28).
Também foram acrescentadas, no quadro, as colunas “Conhecimentos Específicos e
Recomendações”, que trazem algumas sugestões para auxiliar o professor em sua prática e no
desenvolvimento das habilidades.
Porém, o professor poderá desenvolver com os alunos outros conhecimentos
específicos que julgar importante, conforme necessidade dos educandos e da realidade de
cada unidade escolar. Entende-se que é nesse ambiente, em consonância com o Plano
Político-Pedagógico (PPP) da escola, que o currículo concretizar-se-á. Quanto às
recomendações, ficará a critério do professor, segui-las ou não as seguir.
Nos quadros de 1º ao 5º ano do ensino fundamental, algumas habilidades provenientes
do Referencial Curricular do Estado de Mato Grosso do Sul foram adotadas (exemplo:
CG.MS.EF01LI00.n.08.s). Portanto, não há uma sequência dos números das habilidades, visto
que, ao adotá-las, utilizou-se a nomenclatura desse referencial. Além disso, outras habilidades
foram criadas, seguindo a sequência numérica (exemplo: CG.EF01LI01.n).
153
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Por fim, vale ressaltar que a nova perspectiva para o ensino da língua inglesa tem
como foco o desenvolvimento de competências, habilidades, atitudes e valores e não apenas a
transmissão de conteúdos, centrado em tópicos gramaticais.
154
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Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Unidade Objeto do
Eixo Habilidade Conhecimentos específicos
temática conhecimento
(CG.EF01LI01.n) Comunicar-se em língua Saudações; cores; números (0-10); alfabeto;
Interação Vocabulários
inglesa fazendo uso de vocábulos relacionados membros da família; comida (frutas); animais de
discursiva cotidianos
ao cotidiano do aluno. estimação; brinquedos; formas.
Recomendações:
Os vocabulários propostos podem ser abordados de forma conjunta por meio dos objetos dos próprios alunos em atividades lúdicas e
dinâmicas. Assim, os brinquedos podem ser explorados, juntamente com as formas, as cores e os números, por exemplo. Além disso, o
professor também poderá fazer o uso de jogos mediados por tecnologias, games on-line e mini diálogos em vídeos.’
(CG.MS.EF01LI00.n.02.c) Propiciar repertório
Saudações; cores; números (0-10); alfabeto;
Interação Repertório lexical sociocultural por meio do uso de imagens,
membros da família; comida (frutas); animais de
discursiva e sociocultural flashcards ou vídeos, a fim de ampliar o
estimação; brinquedos; formas.
Oralidade vocabulário.
Recomendações:
O uso de imagens, flashcards e vídeos relacionados ao vocabulário proposto poderá ser utilizado a fim de que o aluno amplie seus
conhecimentos lexicais. Nesta etapa de ensino, faz-se importante o uso das imagens e palavras expostas na sala de aula. Além disso, os
jogos, tanto on-line quanto os de tabuleiro podem ser utilizados para fomentar a discussão sobre a escrita das palavras e seus sons em língua
inglesa.
Funções e usos da
(CG.MS.EF01LI00.n.03.c) Compreender as
língua inglesa em
Interação expressões em língua inglesa utilizadas em sala Comandos; ordens; expressões polidas (polite or
sala de aula
discursiva de aula a fim de estimular a comunicação entre not polite expressions).
(Classroom
professor-aluno e aluno-aluno.
language)
155
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Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Recomendações:
Os comandos utilizados em sala de aula devem ser pensados como prática social para que o aluno associe as palavras aos seus significados.
Assim, o professor poderá realizar atividades como: Simon says, circuitos motores, mímicas, música, entre outros.’
Escrita Recomendações:
Praticar leitura por meio da inserção de histórias já conhecidas na língua portuguesa, como The little red riding hood, The three little pigs,
The ugly duckling pode ajudar no aprendizado da língua alvo. O uso de fantasias, linguagem corporal e textos multimodais também são
recursos úteis neste processo.
(CG.MS.EF01LI00.n.08.s) Utilizar as diferentes
Presença da língua
A língua inglesa linguagens (corporal, musical, plástica, oral e
inglesa como
no cotidiano da escrita) ajustadas às intenções e situações de Cantigas de roda (nursery rhymes).
dimensão
criança comunicação de forma a compreender e ser
Dimensão intercultural
compreendido.
Intercultural
Recomendações:
Utilizar vídeos ou apresentações curtas que mostrem pessoas falando Inglês. Realizar jogos, encenações de diálogos, coreografias de
músicas e brincadeiras para que o aprendizado natural aconteça.
156
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LINGUAGENS
Unidade Objeto do
Eixo Habilidade Conhecimentos específicos
temática conhecimento
(CG.EF02LI01.n) Comunicar-se em língua Saudações; alfabeto (soletrar); objetos escolares;
Interação Vocabulários
inglesa, fazendo uso de sons e vocábulos, de comidas e bebidas; números (0-20); sentimentos
discursiva cotidianos
modo a criar vínculo com a língua em questão. (happy or sad); adjetivos.
Recomendações:
Os vocabulários propostos podem ser trabalhados de forma lúdica e interativa por meio de atividades relacionadas a músicas, mini-
mercado, teatros ou vídeos, levando em consideração o meio em que as crianças convivem.
(CG.MS.EF02LI00.n.03.c) Construir repertório
lexical e sociocultural por meio de vocabulários Saudações; cores; números (0-10); alfabeto;
Interação Repertório lexical
e situações que envolvam interação discursiva membros da família; comida (frutas); animais de
discursiva e sociocultural
com o uso de imagens, flashcards a fim de estimação; brinquedos; formas.
construir novos conhecimentos.
Oralidade Recomendações:
O uso de imagens e flashcards pode estar relacionado a nursery rhymes, canções folclóricas ou jogos valendo-se de situações de
aprendizagem reais. Assim, o professor poderá utilizar, também, objetos e materiais pertencentes ao cotidiano do aluno ou até mesmo
realizar picnics.
Funções e usos da
língua inglesa em (CG.MS.EF02LI00.n.04.c) Compreender as
Interação Comandos; ordens; expressões polidas (polite or
sala de aula expressões em língua inglesa utilizadas em sala
discursiva not polite expressions).
(Classroom de aula a fim de estimular a comunicação.
language)
Recomendações:
Os comandos utilizados em sala de aula devem ser pensados como prática social a fim de que o aluno associe as palavras aos seus
significados. Assim, o professor poderá realizar atividades como: Simon says, circuitos motores, mímicas, música, entre outros.
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
158
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Recomendações:
O uso da linguagem por meio da escrita é importante para estabelecer conexões entre a grafia, imagem e som às palavras. A fim de
desenvolver a escrita da língua inglesa, sugere-se a utilização do alfabeto móvel, dominó de imagens, atividades de tracejado, editor de
texto, hangman, entre outros.
(CG.MS.EF02LI00.n.09.s) Identificar os
Estudo do léxico Numbers (0 - 20) valores numéricos para utilizá-los em contextos Números (0 - 20).
variados.
Recomendações:
O trabalho em equipe, com o uso de jogos de tabuleiro e jogos/ aplicativos on-line, além de atividades que integrem a matemática, favorece
a identificação e utilização adequada dos valores numéricos, em contextos variados reais e/ou imagéticos, que incluam o uso de dinheiro.
Conhecimentos
Linguísticos
(CG.MS.EF02LI00.n.10.c) Indicar
Adjetivos (good, bad, short, tall, big, small,
Gramática Adjetivos características de colegas, família e objetos em
entre outros).
inglês para descrever as qualidades.
Recomendações:
O estudo de características a respeito dos colegas, famílias e objetos em situações reais é importante para a ampliação de vocabulário. Para
tanto, sugere-se a utilização de pequenas frases relacionadas aos personagens dos textos literários que estão sendo lidos, bem como a
utilização do Show and tell.
A língua inglesa
Presença da (CG.EF02LI04.n) Identificar a presença da
no cotidiano da
língua inglesa no língua inglesa na sociedade brasileira e seus Vocabulário; expressões.
sociedade
cotidiano significados.
Dimensão brasileira
Intercultural
Recomendações:
Utilizar vídeos ou apresentações curtas que apresentem diversas práticas de linguagens. Dessa forma, podem-se trabalhar as quatro
habilidades do idioma por meio de jogos, nursery rhymes, role play e brincadeiras para que o aprendizado natural aconteça.
159
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Unidade Objeto do
Eixo Habilidade Conhecimentos específicos
temática conhecimento
Gostos e aversões (likes and dislikes); números
cardinais (0-30); números ordinais (first, second,
(CG.EF03LI01.n) Comunicar-se em língua
Interação Vocabulários third); minha casa (partes da casa e mobília);
inglesa, fazendo uso de sons e vocábulos, de
discursiva cotidianos adjetivos; estações do ano (clima e
modo a criar vínculo com a língua em questão.
temperatura); disciplinas escolares; horário
escolar.
Recomendações:
O docente poderá trabalhar as quatro habilidades do idioma de forma lúdica e interativa a fim de desenvolver o vocabulário proposto.
Recomendações:
O professor poderá utilizar o calendário referente ao diário de sala para indicar os days of the week, months of the year e school schedule,
bem como utilizá-lo para informar eventos, datas comemorativas.
Gostos e aversões (likes and dislikes); números
(CG.MS.EF03LI00.n.04.c) Construir repertório cardinais (0-30); números ordinais (first, second,
Interação Repertório lexical lexical e sociocultural por meio de pequenos third); minha casa (partes da casa e mobília);
discursiva e sociocultural diálogos e com uso de imagens, flashcards a adjetivos; estações do ano (clima e
fim de construir novos conhecimentos. temperatura); disciplinas escolares; horário
escolar.
160
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Recomendações:
Utilizar imagens, frases, vídeos ou outros recursos midiáticos que são considerados ferramentas significativas no processo de correlação de
sentido às palavras.
Funções e usos da
língua inglesa em (CG.MS.EF03LI00.n.05.c) Compreender as
Interação
sala de aula expressões em língua inglesa utilizadas em sala Comandos; ordens; expressões.
discursiva
(Classroom de aula a fim de estimular a comunicação.
language)
Recomendações:
Os comandos utilizados em sala de aula devem ser pensados como prática social a fim de que o aluno associe as palavras aos seus
significados. Assim, o professor poderá trabalhar com as expressões: “Can I go to the restroom?”, “How can I say… in English?”, “May I
drink some water?”, entre outras. O professor também poderá estimular o uso das “magic words” (please, thank you, sorry, welcome,
congratulations, entre outras) em sala de aula para desenvolver os valores morais por meio da prática comunicativa diária.
(CG.MS.EF03LI00.n.07.c) Analisar textos ou
histórias literárias conhecidas na língua
Estratégias de Estratégias de
portuguesa buscando relacioná-la à língua Gêneros textuais.
leitura leitura
inglesa para entendimento e conhecimento em
seu sentido global.
Leitura
Recomendações:
A prática de leituras imagéticas de histórias já conhecidas na língua portuguesa, bem como de histórias de contextos próprios da cultura
inglesa desempenha um papel importante na aquisição da língua inglesa. Nesse contexto, realizar a leitura de histórias já conhecidas na
língua portuguesa, como The Wizard of Oz , Snow white, Peter Pan e valer-se dos gêneros já conhecidos pelos alunos pode ajudar no
aprendizado da língua- alvo.
Days of the week,
(CG.MS.EF03LI00.n.08.c) Desenvolver
Práticas de months of the Dias da semana; meses do ano; horário escolar
Escrita calendário diário de sala para contextualizar
escrita year, school (school schedule).
vocábulos e expressões em Inglês.
schedule
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Recomendações:
Utilizar calendário para escrever as disciplinas do dia, informar aniversários e datas comemorativas relacionadas ao cotidiano do aluno.
Recomendações:
O trabalho em equipe, com o uso de jogos de tabuleiro e jogos/ aplicativos on-line, além de atividades que favoreçam a identificação e
utilização adequada dos valores numéricos em contextos variados reais e/ou imagéticos, que incluam o uso de dinheiro (moedas e notas
Conhecimentos impressas).
Linguísticos
Adjetivos (good, bad, short, tall, big, small,
(CG.EF03LI03.n) Estabelecer características de
Gramática Adjectives beautiful, ugly, nice, boring, clean, dirty entre
acordo com o conteúdo trabalhado.
outros).
Recomendações:
O estudo de características a respeito dos colegas, famílias e objetos em situações reais é importante para a ampliação de vocabulário. Para
tanto, sugere-se a utilização de frases relacionadas aos personagens dos textos literários que estão sendo lidos, bem como a utilização do
Show and tell e I spy.
162
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Recomendações:
Sugere-se o uso de aplicativos e jogos on-line, bem como o uso de flashcards, imagens, vídeos e músicas, propondo situações em que os
alunos possam interagir. O professor também poderá mediar a confecção de “schedule” em que os alunos possam apresentar suas
atividades diárias semanais. Nesse sentido, caso seja possível, o estudo do vocabulário relacionado aos horários pode ser praticado e
interligado aos verbos de rotina e aos tópicos lexicais.
163
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Unidade Objeto do
Eixo Habilidade Conhecimentos específicos
temática conhecimento
Lugares na cidade (around town); meios de
(CG.MS.EF04LI00.n.02.c) Interagir em língua
Interação transporte; corpo humano; roupas e acessórios;
Vocabulário inglesa fazendo uso de sons e vocábulos de
discursiva números (0-50); atividades de lazer (leisure
modo a criar vínculo com a língua em questão.
activities); direções (directions); modal can.
Recomendações:
O docente poderá trabalhar as quatro habilidades do idioma para desenvolver o vocabulário proposto por meio de atividades lúdicas e
interativas a fim de oportunizar o aprendizado significativo dos alunos.
(CG.MS.EF04LI00.n.04.c) Propiciar repertório
Lugares na cidade (around town); meios de
lexical e sociocultural por meio de pequenos
Interação Repertório lexical transporte; corpo humano; roupas e acessórios;
diálogos, imagens, flashcards, textos e filmes
discursiva e sociocultural números (0-50); atividades de lazer (leisure
como processo de aprendizagem a fim de
activities); direções (directions); modal can.
construir novos conhecimentos.
Oralidade
Recomendações:
O trabalho em equipe poderá ser realizado com o intuito de explorar diálogos sobre os locais na cidade, mapas, vídeos, entre outros. A
complexidade do estudo deve ser gradativa, de modo a desenvolver o pensamento crítico.
Funções e usos da
(CG.MS.EF04LI00.n.05.c) Utilizar as
língua inglesa em
Interação expressões em língua inglesa em sala de aula
sala de aula Comandos; ordens; expressões; requisições.
discursiva para conversas formais e informais além de
(Classroom
fazer solicitações de forma polida.
language)
Recomendações:
Trabalho em duplas ou em grupo, associado aos recursos visuais, audiovisuais, multimodais e midiáticos contribui para a assimilação das
funções de uso da língua e de interação, possibilitando conhecer as expressões que denotem pedidos de forma polida, importantes para
motivar a comunicação. Sugerem-se as expressões: “What does _____ mean?” , “Can you repeat, please?” , “Excuse-me” , “Can you
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
borrow _________, please?”. Com isso, o professor irá trabalhar as quatro habilidades do idioma, levando em consideração as
especificidades dos estudantes.
(CG.MS.EF04LI00.n.09.s) Propiciar
Gramática Direções lateralidade de modo a nortear o sujeito quanto Direções (directions).
Conhecimentos a sua localização.
Linguísticos
Recomendações:
Essa habilidade pode ser desenvolvida em conjunto com os componentes curriculares de educação física, matemática, história e geografia,
viabilizando a consolidação da aprendizagem de maneira lúdica e dinâmica. Pode-se utilizar mapa tanto físico quanto on-line, guias
165
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Recomendações:
Essa habilidade pode ser desenvolvida utilizando mapas físicos ou on-line e folders que contenham pequenos mapas.
(CG.EF04LI02.n) Utilizar as preposições de
Gramática Prepositions lugar para indicar localização em mapas e Preposições de lugar.
informar direções.
Recomendações:
Essa habilidade pode ser desenvolvida em conjunto com as habilidades anteriores.
(CG.MS.EF04LI00.n.12.s) Identificar e utilizar
Modal can –
Gramática o verbo modal can, de modo a expressar Modal can (ability).
ability
habilidades.
Recomendações:
Essa habilidade pode ser desenvolvida por meio de jogos on-line ou de tabuleiro, músicas vídeos, atividades lúdicas, find someone who
can… viabilizando a construção de situações reais, de forma a expressar habilidades, possibilidades/impossibilidades, voltadas ao
autoconhecimento, respeito, à aceitação e valorização do outro.
(CG.MS.EF04LI00.n.13.s) Identificar e utilizar
Gramática Numbers (0-50) os valores numéricos para aplicá-los em Números (0-50).
contextos diversos.
Recomendações:
O uso de e jogos/aplicativos on-line e atividades que integrem a língua inglesa e a matemática, favorece a identificação e utilização
adequada dos valores numéricos em contextos variados reais e/ou imagéticos. Além disso, o professor também poderá desenvolver
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
atividades, como simulação de pagamento de meio de transporte, entradas de locais, compras de objetos, entre outras.
Recomendações:
Refletir sobre a presença de bens culturais produzidos por países falantes da língua inglesa é de grande valia para a construção de repertório
sociocultural dos educandos.
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Unidade Objeto do
Eixo Habilidade Conhecimentos específicos
temática conhecimento
(CG.EF05LI01.n) Aplicar os conhecimentos da Informações pessoais (name, age, likes and
Interação Informações língua inglesa para falar de si, explicitando dislikes, feelings, sports, routine, entre outros);
discursiva pessoais informações pessoais e características expressões de tempo (telling time); verbos que
relacionadas a gostos, preferências e rotinas. expressam rotinas.
Recomendações:
Sugere-se que os professores realizem atividades comunicativas a fim de que os alunos compreendam e forneçam informações pessoais
como, nome, idade, gostos, preferências, entre outros, a fim de promover o autoconhecimento, autoaceitação e empatia. Para tanto,
recomenda-se a realização de atividades que promovam a interação entre os alunos, como entrevistas, atividades em duplas ou grupos,
produção de vídeos, entre outros. Além disso, o professor também poderá realizar brincadeiras, jogos e atividades que simulem perfis de
internet para que os alunos possam interagir com os colegas.
Recomendações:
O uso de imagens, frases, músicas, vídeos ou outros recursos midiáticos são significativos no processo de correlação de sentido às palavras.
Além disso, o professor poderá também realizar atividades dinâmicas, de entrevistas, produção de vídeos, games, entre outros.
Funções e usos da
(CG.EF05LI00.n.04.c) Utilizar as expressões
língua inglesa em
Interação em língua inglesa em sala de aula para Comandos, ordens, expressões, requisições,
sala de aula
discursiva conversas formais e informais além de fazer imperativo.
(Classroom
solicitações de forma polida.
language)
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Recomendações:
O trabalho em duplas/coletivo, associado aos recursos visuais, audiovisuais, multimodais e midiáticos, é ferramenta que contribui para a
assimilação das funções de uso da língua e de interação, de modo a conhecer as expressões que denotem pedidos de forma polida,
importantes para motivar a comunicação. Sugerem-se as expressões: “What does _____ mean?”, “Can you repeat, please?”, “Excuse-
me”, “Can you borrow _________, please?” Com isso, o professor irá trabalhar as quatro habilidades do idioma, levando em
consideração as especificidades dos estudantes. A fim de trabalhar com os comandos, o professor poderá valer-se de atividades dinâmicas,
jogos ou situações em que os alunos possam utilizar a língua.
Recomendações:
O uso do vocabulário desenvolvido em sala de aula auxilia tanto na consolidação da aprendizagem quanto no desenvolvimento da
habilidade de compreensão oral.
Recomendações:
Participar de rodas de leitura, ler histórias sobre tópicos conhecidos e ler textos que contenham figuras, imagens ou ilustrações oportuniza o
Leitura conhecimento de novos vocábulos e uma maior compreensão do sentido global do texto, propiciando o despertar do raciocínio lógico,
inovação, experimentação e desenvoltura na comunicação. Nesse sentido, o professor poderá valer-se de leitura compartilhada, fichas de
leitura, fantoches e histórias em vídeo para auxiliar na aquisição dos novos vocabulários e também na compreensão do sentido global do
texto.
(CG.MS.EF05LI00.n.07.s) Interagir na língua
Estratégias de inglesa por meio de recursos midiáticos (apps,
Mídias sociais Gêneros textuais; games; apps.
leitura games, emoticons) de modo a criar vínculo
com a língua em questão.
169
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Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Recomendações:
A exploração em ambientes virtuais tais como: redes sociais, jogos, aplicativos diversos favorece uma aprendizagem significativa e lúdica
para construção do conhecimento em língua inglesa. Assim, sites e apps poderão ser utilizados pela turma a fim de estimular a interação
entre o aluno e a língua-alvo.
(CG.MS.EF05LI00.n.09.s) Identificar e utilizar Hobbies; atividades do final de semana;
Estratégias de corretamente o vocabulário oferecido, números (0-100); países e nacionalidades;
Uso da linguagem
escrita aplicando-o em contextos de atividades escritas profissões; lugares na escola; disciplinas
como pequenos diálogos e /ou histórias. escolares.
Recomendações:
Atividades lúdicas e dinâmicas diversas são fundamentais para proporcionar a identificação e utilização dos vocabulários experimentados
Escrita em ambiente escolar. Os recursos multimodais e midiáticos são instrumentos que possibilitam a motivação para a aprendizagem e o uso dos
vocábulos.
Informações pessoais (name, age, likes and
(CG.EF05LI04.n) Escrever orações simples
Práticas de escrita Uso da linguagem dislikes, sports, routine, entre outros); verbo to
descrevendo detalhes pessoais e preferências.
be.
Recomendações:
Proporcionar situações de interação, como pequenos diálogos, bilhetes, panfletos, entre outros.
(CG.MS.EF05LI00.n.10.s) Identificar e utilizar
Gramática Numbers (0-100) os valores numéricos para aplicá-los em Números (0-100).
contextos diversos.
Recomendações:
Conhecimentos O trabalho em equipe, com o uso de jogos de tabuleiro e jogos/ aplicativos on-line, além de atividades que integrem a matemática,
Linguísticos favorecem a identificação e utilização adequada dos valores numéricos em contextos variados reais e/ou imagéticos, que incluam o uso de
dinheiro.
(CG.EF05LI05.n) Assimilar os verbos que Verbos que expressam rotinas: get up, get
denotem rotinas para a construção de um dressed, wash face, brush teeth, brush hair, eat,
Gramática Presente simples
repertório linguístico voltado à utilização de drink, take a shower, go to school, have lunch,
situações reais e habituais. have dinner, walk, play, entre outros.
170
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Recomendações:
Utilizar os verbos para descrever rotinas no tempo verbal do presente simples, promovendo a construção de um repertório linguístico que
permite a utilização de situações reais e habituais. Ressalta-se que para essa habilidade deverá ocorrer um processo gradativo
contextualizado provocando uma complexidade. Para desenvolver esta habilidade, sugere-se utilizar dominó de verbos, realizar games,
construir HQs para expressar situações reais da rotina dos alunos.
(CG.MS.EF05LI00.n.12.s) Conhecer e
Pronomes identificar os diferentes pronomes Pronomes interrogativos (what, who, where,
Gramática
interrogativos interrogativos, para perguntar a respeito de how, when, why).
pessoas, objetos, lugares ou causas.
Recomendações:
Essa habilidade pode ser desenvolvida com o eixo leitura, por meio de atividades de compreensão de histórias curtas. Ressalta-se que para
essa habilidade deverá ocorrer um processo gradativo contextualizado provocando uma complexidade. Sugere-se que esta habilidade seja
desenvolvida por meio das fichas de leitura, atividades interativas, entrevistas, vídeos, games, entre outros.
(CG.EF05LI06.n) Conhecer e identificar os
Pronomes Pronomes pessoais (I, he, she, it, we you, they);
Gramática diferentes pronomes pessoais, para perguntar a
pessoais verbo to be.
respeito de pessoas, objetos, lugares ou causas.
Recomendações:
Essa habilidade pode ser desenvolvida com os conhecimentos específicos das habilidades CG.EF05LI01.n, CG.MS.EF05LI00.n.03.c por
meio de atividades que promovam a interação entre os alunos.
171
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LINGUAGENS
Objeto do
Eixo Unidade temática Habilidade Conhecimentos específicos
conhecimento
Verbo to be (formas afirmativa, negativa e
interrogativa e abreviações); pronomes
Construção de (CG.EF06LI01.s) Interagir em situações de pessoais; adjetivos possessivos (his, her);
Interação discursiva laços afetivos e intercâmbio oral, demonstrando iniciativa para informação pessoal (nome, idade, apelido, etc);
convívio social utilizar a língua inglesa. vocabulário referente a saudações, família,
numerais cardinais, expressões e pedidos
utilizados em sala de aula.
Recomendações:
Jogos (bingo, crosswords, entre outros), brincadeiras e dinâmicas que proponham situações de interação oral entre os educandos, para o
desenvolvimento de habilidades de comunicação. Utilizar imagens, músicas e vídeos que contemplem o conteúdo a ser trabalhado
(priorizar áudios produzidos por nativos da língua). Nestes momentos, inserir, rotineiramente, palavras e expressões na língua inglesa, que
expressem engajamento, ética, respeito, ajuda mútua.
Oralidade Verbo to be (formas afirmativa, negativa e
interrogativa e abreviações); pronomes
pessoais; adjetivos possessivos (his, her);
Construção de (CG.EF06LI02.s) Coletar informações do
palavras interrogativas; informação pessoal
Interação discursiva laços afetivos e grupo, perguntando e respondendo sobre a
(nome, idade, apelido, etc); vocabulário
convívio social família, os amigos, a escola e a comunidade.
referente a saudações, família, numerais
cardinais, expressões e pedidos utilizados em
sala de aula.
Recomendações:
Sugere-se a realização de atividades que proporcionem a interação oral entre educandos e educadores, como: entrevistas; find someone who.
Funções e usos (CG.EF06LI03.s) Solicitar esclarecimentos Alfabeto (spelling); expressões e pedidos
Interação discursiva da língua em língua inglesa sobre o que não entendeu e utilizados em sala de aula (comandos),
inglesa em sala o significado de palavras ou expressões disciplinas escolares, materiais escolares;
172
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LINGUAGENS
Produção oral Produção de (CG.EF06LI06.s) Planejar apresentação sobre Verbo to be; presente simples; adjetivos
textos orais, a família, a comunidade e a escola, possessivos; vocabulário referente a membros
173
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LINGUAGENS
com a mediação compartilhando-a oralmente com o grupo. da família, rotina familiar, cores, animais
do professor (pets), comidas, roupas.
Recomendações:
Propor situações orais simples, para que os estudantes relatem sobre as atividades corriqueiras de suas famílias, sobre sua escola e sobre a
comunidade em que vivem, estimulando reflexões sobre a importância do diálogo entre os familiares, da presença e responsabilidade da
família quanto ao aprendizado escolar e à inserção dos estudantes na sociedade.
(CG.EF06LI07.s) Formular hipóteses sobre a
Hipóteses sobre
finalidade de um texto em língua inglesa, com Reflexão crítica e interpretação de diferentes
Estratégias de leitura a finalidade de
base em sua estrutura, organização textual e gêneros textuais.
um texto
pistas gráficas.
Recomendações:
Atividades, com o auxílio e mediação do professor, que proponham levantar e confirmar hipóteses sobre os objetivos do texto, baseando-se
em seu conhecimento prévio, títulos, subtítulos, tabelas, figuras, cognatos e gênero textual. Podem-se propor atividades que abordem a
finalidade dos gêneros textuais como comic strips e memes.
Conhecimento da estrutura de gêneros textuais
Compreensão curtos, tais como anúncios, avisos, bilhetes,
geral e receitas, propagandas, textos para blogues,
Leitura (CG.EF06LI08.s) Identificar o assunto de um
específica: cartas, poemas, charges, fábulas, letras de
Estratégias de leitura texto, reconhecendo sua organização textual e
leitura rápida música, listas, manuais, mapas, mensagens de
palavras cognatas.
(skimming, textos, notas, notícias, poemas, propagandas;
scanning) cognatos e falsos cognatos; estratégias de
leitura: skimming e scanning.
Recomendações:
Utilização de textos significativos com palavras cognatas para o entendimento dos alunos e, se possível, com fotos ou ilustrações que
ajudam na interpretação. Também podem ser utilizados vídeos com legendas em inglês.
Compreensão
geral e (CG.EF06LI09.s) Localizar informações
Estratégias de leitura Estratégias de leitura: skimming e scanning.
específica: específicas em texto.
leitura rápida
174
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LINGUAGENS
(skimming,
scanning)
Recomendações:
Promover leituras de textos ou recortes simples e curtos, envolvendo diversos gêneros textuais (bilhetes, receitas, letras de músicas, charges
etc.) de ampla circulação social e adequados ao nível dos estudantes, para compreensão de informações sobre temas sociais (etnia, meio
ambiente, saúde, educação etc.) ou outros de interesse dos educandos, a partir da identificação de títulos, imagens, autoria, datas, números
etc. Também podem ser utilizados textos literários para estimular o imaginário dos alunos.
Construção de Estrutura dos diferentes tipos de dicionários
Práticas de leitura e repertório (CG.EF06LI10.s) Conhecer a organização de (impressos e on-line); classificação gramatical;
construção de lexical e um dicionário bilíngue (impresso e/ou on-line) fonética e ordem alfabética.
repertório lexical autonomia para construir repertório lexical.
leitora
Recomendações:
Propor atividades de investigação da estrutura dos diferentes tipos de dicionários (impressos e on-line) e de palavras sobre temáticas
transversais, eleitas previamente em sala de aula, para a ampliação vocabular e compreensão do mundo.
Construção de
Práticas de leitura e repertório (CG.EF06LI11.s) Explorar ambientes virtuais
Estrutura dos diferentes tipos de dicionários
construção de lexical e e/ou aplicativos para construir repertório
(impressos e on-line).
repertório lexical autonomia lexical na língua inglesa.
leitora
Recomendações:
Apresentar aos estudantes sites, fóruns, blogues, aplicativos etc. que possibilitem a ampliação vocabular, por meio da identificação de
palavras referentes a assuntos transversais e contextuais, por exemplo: culinária, música, comportamento, meio ambiente, participação da
família na escola, esporte, vestimenta, entre outros, em diferentes gêneros textuais.
Partilha de
Atitudes e (CG.EF06LI12.s) Interessar-se pelo texto lido,
leitura, com
disposições compartilhando suas ideias sobre o que o texto Estratégias de leitura: skimming e scanning.
mediação do
favoráveis do leitor informa/comunica.
professor
175
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LINGUAGENS
Recomendações:
Discutir (fazendo uso de palavras e expressões em inglês) com os estudantes sobre temas de relevância social ou do interesse deles para, em
seguida, dividi-los em grupos e apresentar-lhes pequenos textos, de um gênero textual específico, para exploração da sua mensagem, por
meio da identificação dos cognatos, das palavras e expressões já conhecidas, do título e das imagens (se houver). Após isso, os estudantes
podem compartilhar oralmente as ideias sobre o texto lido.
Planejamento (CG.EF06LI13.s) Listar ideias para a
Estratégias de escrita: Autobiografia, mensagem de texto, bilhete,
do texto: produção de textos, levando em conta o tema
pré-escrita lista de compras, fanzine, convite, entre outros.
brainstorming e o assunto.
Recomendações:
Propor leitura e discussão de texto curto, de ampla circulação social e linguagem simples, que aborde temáticas transversais. Durante a
leitura, listar as palavras e expressões do texto, observando a forma como se comunicam as principais informações nele contidas. Assim, os
estudantes são orientados a deixar fluir ideias (brainstorm) sobre as informações do texto, associando à problemática dos seus contextos,
para produção de frases significativas, fazendo uso da língua inglesa. Os alunos também podem ser estimulados a produzir páginas em
inglês contendo autobiografia.
Planejamento
(CG.EF06LI14.s) Organizar ideias,
Estratégias de escrita: do texto: Gêneros textuais; linguagem verbal e não
selecionando-as em função da estrutura e do
pré-escrita organização de verbal.
Escrita objetivo do texto.
ideias
Recomendações:
Trabalhar texto de gênero específico (entrevista, bilhete, receita etc.), enfatizando a sua estrutura (parágrafos, imagens, título, autor etc.) e
finalidade, destacando os seus vocábulos e as suas expressões mais significativas. Os estudantes serão orientados a perceber, de forma
crítica, as diferentes formas de organização das ideias, para efetiva comunicação.
(CG.EF06LI15.s) Produzir textos escritos em
Produção de
língua inglesa (histórias em quadrinhos,
textos escritos,
cartazes, chats, blogues, agendas,
em formatos Pronomes pessoais (I, he, she, it, we you,
Práticas de escrita fotolegendas, entre outros), sobre si mesmo,
diversos, com a they); verbo to be.
sua família, seus amigos, gostos, preferências
mediação do
e rotinas, sua comunidade e seu contexto
professor
escolar.
176
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LINGUAGENS
Recomendações:
Produção de autobiografia, mensagem de texto, bilhete, lista de compras, fanzine, convite, entre outros.
Vocabulários sobre expressões e pedidos para
a sala de aula; regras de sala de aula;
Construção de (CG.EF06LI16.s) Construir repertório relativo
expressões de polidez; pronomes
Estudo do léxico repertório às expressões usadas para o convívio social e
interrogativos; rotina diária e escolar;
lexical o uso da língua inglesa em sala de aula.
estabelecimentos da cidade; preposições de
lugares; família, entre outros.
Recomendações:
Fazer uso rotineiro, em sala de aula, de expressões e palavras em língua inglesa, usadas em situações que estimulem o processo de interação
social dos estudantes, dentro da sala de aula. Expressões usadas em situações de convívio podem ser ensinadas: “Thank you so much.”,
“Please, help me.” , “Be careful!” , “Listen to your friend, please.”, “I need you.”, “Let’s go together.”, “Sorry.” , “Thanks.”, “Please.”,
“Excuse me.”, “What does _____ mean?”, “How do you say _____ in English?”, “Can you repeat, please?” , “Can you borrow
_________, please?”, entre outras.
Vocabulários sobre expressões e pedidos para
Conhecimentos (CG.EF06LI17.s) Construir repertório lexical
Construção de a sala de aula; regras de sala de aula; rotina
Linguísticos relativo a temas familiares (escola, família,
Estudo do léxico repertório diária e escolar; lazer e esportes; família, entre
rotina diária, atividades de lazer, esportes,
lexical outros; pronomes interrogativos; preposições
entre outros).
de lugar.
Recomendações:
Revisar o vocabulário por meio de atividades e games em sala, como telefone sem fio, running dictation, words related to... , entre outros.
Recomendações:
Apresentar aos estudantes, por meio da própria fala ou por meio de vídeos (atividades com filmes falados em inglês e legendados em
português) e/ou áudios, que a língua inglesa também possui variações linguísticas.
177
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178
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LINGUAGENS
Caso genitivo (CG.EF06LI22.s) Descrever relações por meio Verbo to be; vocabulário referente a objetos
Gramática
(‘s) do uso de apóstrofo (’) + s. escolares, membros da família, entre outros.
Recomendações:
Atividades que demonstram situações de posse que envolvam os estudantes e seus objetos, fazendo uso do genitive case. Fazer isso
demonstrando a importância da ética e do respeito ao que pertence ao outro. Durante as demonstrações, os educandos serão estimulados a
se expressarem, denotando entendimento sobre como dizer que algo pertence a alguém ou esteja associado a algo.
Recomendações:
Criar situações de uso dos adjetivos possessivos em sala de aula, a partir de discussões que girem em torno da identificação de posse de
objetos de uso pessoal dos estudantes, respeitando os gostos e as preferências de cada um e compreendendo a importância da ética e do
respeito ao que é do outro.
Países que têm
(CG.EF06LI24.s) Investigar o alcance da
a língua inglesa Países falantes da língua inglesa, como
A língua inglesa no língua inglesa no mundo: como língua
como língua primeira e segunda língua; vocabulário sobre
mundo materna e/ou oficial (primeira ou segunda
materna e/ou países e nacionalidades.
língua).
oficial
Recomendações:
Dimensão Promover pesquisas e discussões sobre aspectos culturais específicos (festas típicas, vestimentas, clima, regime de governo etc.), de países
Intercultural falantes da língua inglesa, como primeira e segunda língua. Orientar os estudantes a apresentarem suas pesquisas por meio de cartazes,
slides e mapas fazendo uso de palavras e expressões em inglês. Realizar discussões que possibilitem a percepção dos estudantes sobre a
importância da língua inglesa como língua franca.
179
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LINGUAGENS
e seu significado.
Recomendações:
Pesquisar nas ruas, na escola ou em sites brasileiros, buscando identificar palavras e expressões da língua inglesa que circulam na sociedade
brasileira e local.
A língua inglesa no
(CG.EF06LI26.s) Avaliar, problematizando
cotidiano da Presença da Estrangeirismos/incorporação linguística;
elementos/produtos culturais de países de
sociedade língua inglesa palavras universais; presença da língua inglesa
língua inglesa absorvidos pela sociedade
brasileira/comunidad no cotidiano no cotidiano.
brasileira/comunidade.
e
Recomendações:
Orientar os estudantes para que façam pesquisas sobre músicas, filmes, obras de arte e elementos da moda, que representem a cultura de
países falantes da língua inglesa e que circulam na sociedade brasileira. Solicitar que manifestem opiniões sobre a absorção desses
elementos/produtos na sua comunidade.
180
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LINGUAGENS
Objeto do
Eixo Unidade temática Habilidade Conhecimentos específicos
conhecimento
Funções e usos Presente simples e contínuo; passado do verbo
(CG.EF07LI01.s) Interagir em situações de
da língua to be (formas afirmativa, negativa e
intercâmbio oral para realizar as atividades
inglesa: interrogativa); advérbios de frequência;
Interação discursiva em sala de aula, de forma respeitosa e
convivência e pronomes interrogativos; vocabulário
colaborativa, trocando ideias e engajando-se
colaboração em referente a expressões e pedidos utilizados em
em brincadeiras e jogos.
sala de aula sala de aula.
Recomendações:
Jogos, brincadeiras e dinâmicas que proponham situações de interação oral entre os estudantes, para o desenvolvimento de habilidades de
comunicação. Nesses momentos, inserir, rotineiramente, palavras e expressões na língua inglesa, que expressem engajamento, ética,
respeito, ajuda mútua.
Passado do verbo to be (formas afirmativa,
Oralidade negativa e interrogativa); passado simples
Práticas (CG.EF07LI02.s) Entrevistar os colegas para
Interação discursiva (formas afirmativa, negativa e interrogativa);
investigativas conhecer suas histórias de vida.
pronomes interrogativos; gênero textual:
entrevista.
Recomendações:
Utilizar atividades em duplas contendo perguntas e respostas, por exemplo: “Where were you born?”, “When did you start school?”, entre
outras, objetivando saber, respeitosamente, um pouco sobre os colegas, fazendo referência as suas histórias de vida.
Estratégias de compreensão textual; pronomes
pessoais; pronomes possessivos; verbo to be;
Práticas (CG.EF07LI03.s) Mobilizar conhecimentos
Compreensão oral presente simples; passado simples (verbos
investigativas prévios para compreender texto oral.
regulares e irregulares); preposições de lugar;
advérbios de frequência; conjunções.
181
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LINGUAGENS
Recomendações:
Realizar perguntas simples e afirmações aos estudantes com o uso de falas e de gestos. Essas perguntas e afirmações deverão estar
relacionadas a atividades e fatos já ocorridos/trabalhados em sala de aula, para compreensão de assunto específico, transversal e/ou de
interesse dos educandos e abordados pelo professor.
Compreensão
(CG.EF07LI04.s) Identificar o contexto, a
de textos orais
finalidade, o assunto e os interlocutores em
Compreensão oral de cunho Estratégias de compreensão textual.
textos orais presentes no cinema, na internet,
descritivo ou
na televisão, entre outros.
narrativo
Recomendações:
Estimular a audição de falas simples e presentes em textos orais, de ampla circulação, sobre assuntos transversais e/ou de interesse dos
estudantes, por meio da fala do professor, filmes, canais na internet, letras de música etc.
Passado do verbo to be (formas afirmativa,
Produção de
(CG.EF07LI05.s) Compor, em língua inglesa, negativa e interrogativa); passado simples dos
textos orais,
Produção oral narrativas orais sobre fatos, acontecimentos e verbos regulares (formas afirmativa, negativa
com mediação
personalidades marcantes do passado. e interrogativa); vocabulários sobre números,
do professor
datas, meses e anos; expressões de quantidade.
Recomendações:
Estimular cada aluno a construir sua própria timeline e depois apresentá-la oralmente. Orientar o aluno a narrar acontecimentos conhecidos
ou pesquisados por eles.
Compreensão
(CG.EF07LI06.s) Antecipar o sentido global
geral e
de textos em língua inglesa por inferências,
específica: Inferências; cognatos e falso cognatos;
Estratégias de leitura com base em leitura rápida, observando
leitura rápida skimming e scanning.
títulos, primeiras e últimas frases de
Leitura (skimming,
parágrafos e palavras-chave repetidas.
scanning)
Recomendações:
Utilizar textos curtos, como: propagandas, tirinhas, pequenas notícias, legendas de fotos.
182
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LINGUAGENS
Compreensão
geral e
(CG.EF07LI07.s) Identificar a(s)
específica: Inferências; cognatos e falso cognatos;
Estratégias de leitura informação(ões)-chave de partes de um texto
leitura rápida skimming e scanning.
em língua inglesa (parágrafos).
(skimming,
scanning)
Recomendações:
Utilizar textos curtos, como: propagandas, tirinhas, pequenas notícias, legendas de fotos, revistas e jornais nacionais e internacionais.
Utilizar aplicativos que formem nuvem de palavras.
Construção do (CG.EF07LI08.s) Relacionar as partes de um
Objetivos de leitura; compreensão textual;
Estratégias de leitura sentido global texto (parágrafos) para construir seu sentido
coesão e coerência; linking words.
do texto global.
Recomendações:
Observar o texto e seu entorno para construir o sentido global.
Estratégias de leitura: scanning; objetivos de
Práticas de leitura e Objetivos de (CG.EF07LI09.s) Selecionar, em um texto, a
leitura; compreensão textual; coesão e
pesquisa leitura informação desejada como objetivo de leitura.
coerência.
Recomendações:
Realizar atividades de interpretação de textos com perguntas, cuja resposta esteja em um parágrafo específico. Utilizar textos que abordam
temas que despertem o interesse dos estudantes.
Compreensão textual de acordo com o gênero
Leitura de (CG.EF07LI10.s) Escolher, em ambientes abordado (cartoon, charge, tirinhas, gráficos,
Práticas de leitura e
textos digitais virtuais, textos em língua inglesa, de fontes artigos de revistas, pôster de campanha
pesquisa
para estudo confiáveis, para estudos/pesquisas escolares. publicitária, tabelas, letras de músicas, mapas,
entre outros).
Recomendações:
Realizar leitura de textos digitais e multimodais ou jogos on-line, em inglês, gratuitos.
183
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LINGUAGENS
Recomendações:
Apresentação de lista de verbos regulares enfatizando que há mudança de pronúncia, quando colocado no tempo passado. Essa habilidade
pode ser aprofundada com o estudo e análise de sons surdos e sonoros da língua, pronúncia da terminação “-ed” dos verbos regulares e sua
diferenciação no que diz respeito aos sons de (/id/,/d/,/t/) de acordo com o som que procede. Enfatizar a diferença dessas terminações
também em frases negativas e interrogativas.
185
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LINGUAGENS
Recomendações:
Apresentação das palavras em inglês com o maior valor polissêmico. É possível salientar a potencialidade da habilidade para a
identificação de similaridades e diferenças entre a língua portuguesa e a língua inglesa, além de outras línguas, caso seja necessário.
Passado simples
e contínuo (CG.EF07LI18.s) Utilizar o passado simples
Passado simples e contínuo (formas
(formas e o passado contínuo para produzir textos
Gramática afirmativa, negativa e interrogativa); when e
afirmativa, orais e escritos, mostrando relações de
while.
negativa e sequência e causalidade.
interrogativa)
Recomendações:
Leitura de texto enfatizando os verbos no passado simples e contínuo, em situações contextuais significativas. Proporcionar a análise e a
reflexão por meio do uso das expressões when e while nas construções no passado.
Pronomes do (CG.EF07LI19.s) Discriminar sujeito de Pronomes do caso reto (I, you, he, she, it, we,
Gramática caso reto e do objeto utilizando pronomes a eles you they) e pronomes do caso oblíquo (me,
caso oblíquo relacionados. you, him, her, it, us, you, them).
Recomendações:
Demonstração das várias formas de uso e intencionalidade. Articulação com as propostas de produção e compreensão de textos orais e
escritos. Proporcionar a análise e a reflexão por meio do uso.
Verbo modal (CG.EF07LI20.s) Empregar, de forma Verbo can (presente e passado): habilidades e
Gramática can (presente e inteligível, o verbo modal can para descrever permissões; vocabulário referente a
passado) habilidades (no presente e no passado). habilidades e permissões.
Recomendações:
Propor que os estudantes façam e apresentem sentenças com o verbo modal can de forma a falar de suas próprias habilidades e pedir
permissões.
186
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LINGUAGENS
A língua inglesa
como língua (CG.EF07LI21.s) Analisar o alcance da
A língua inglesa no Principais países falantes da língua inglesa;
global na língua inglesa e os seus contextos de uso no
mundo usos diversos da língua inglesa.
sociedade mundo globalizado.
contemporânea
Recomendações:
Pesquisas sobre países falantes da língua inglesa, buscando entender sobre as suas culturas, dando ênfase a determinado aspecto, como
música, linguagem, alimentação, fazendo comparações com as suas realidades e buscando identificar similaridades e diferenças. Após as
pesquisas, solicitar que os estudantes socializem as informações obtidas com o uso do globo terrestre/mapas/textos escritos, orais ou
audiovisuais, de forma que possam demonstrar o que pesquisaram.
Recomendações:
Demonstrar aos educandos, em roda de conversa e fazendo uso de recursos audiovisuais, as variações linguísticas, dando destaque a
determinado universo cultural como expressões idiomáticas, enfatizando que são formas de manifestações naturais e próprias de cada povo.
Mapas também poderão ser usados nessa aula.
187
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LINGUAGENS
188
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LINGUAGENS
Objeto do
Eixo Unidade temática Habilidade Conhecimentos específicos
conhecimento
Negociação de sentidos
Interação (mal-entendidos no uso (CG.EF08LI01.s) Fazer uso da língua Marcadores do discurso (and, but, so, or,
discursiva da língua inglesa e inglesa para resolver mal-entendidos, emitir because).
conflito de opiniões) opiniões e esclarecer informações por meio
de paráfrases ou justificativas.
Recomendações:
Atividades que contenham expressões que envolvam emissão de opiniões (“I think…”, “In my opinion...”), esclarecimentos, resolução de
mal-entendidos. Para tanto, poderão ser utilizados sites, vídeos e mídias.
Oferecer ao estudante a oportunidade de vivência oral com o idioma em situações contextualizadas e significativas em sala de aula.
189
Versão Preliminar – Em processo de revisão
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LINGUAGENS
Recomendações:
Essa habilidade requer a compreensão geral das ideias principais de textos orais, de cunho informativo/jornalístico, por meio da
compreensão de suas palavras-chave, da situação de comunicação e das características dos interlocutores, por exemplo.
Recomendações:
Sugerir uma produção literária em inglês, reconhecendo-a como um patrimônio cultural da língua inglesa. Ler clássicos em língua inglesa.
190
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LINGUAGENS
191
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LINGUAGENS
Recomendações:
Produção de texto de gêneros diversos, bem como cartazes e murais em língua inglesa.
(CG.EF08LI11.s) Produzir textos
(comentários em fóruns, relatos pessoais,
mensagens instantâneas, tweets,
Estratégias para produção de textos:
Produção de textos reportagens, histórias de ficção, blogues,
planejamento, produção de rascunho,
Práticas de escrita escritos com mediação entre outros), com o uso de estratégias de
revisão, cortes, acréscimos, aprimoramento e
do professor/colegas escrita (planejamento, produção de
edição final.
rascunho, revisão e edição final), apontando
sonhos e projetos para o futuro (pessoal, da
família, da comunidade ou do planeta).
Recomendações:
Utilizar a língua inglesa de modo multimodal (linguagem verbal/escrita, linguagem visual, ou elementos sonoros combinados), dentro do
recorte temático descrito pela habilidade: sonhos e projetos futuros.
(CG.EF08LI12.s) Construir repertório
Construção de
Estudo do léxico lexical relativo a planos, previsões e Futuro simples.
repertório lexical
expectativas para o futuro.
Recomendações:
Observar diferentes estruturas, modos de expressar determinadas ideias em língua inglesa, listar esse repertório de modo organizado e a ele
Conhecimentos recorrer nas práticas de interação oral, produção e recepção de textos orais, escritos ou multimodais.
Linguísticos (CG.EF08LI13.s) Reconhecer sufixos e
Formação de palavras: Significado de diferentes sufixos e prefixos
Estudo do léxico prefixos comuns utilizados na formação de
prefixos e sufixos na formação de palavras em inglês.
palavras em língua inglesa.
Recomendações:
A partir da leitura de um texto escolhido, selecionar um conjunto de palavras, que deverão ser relacionadas aos afixos, evidenciando, assim,
como as palavras têm seus sentidos alterados a partir da reestruturação morfológica em decorrência da junção de prefixos e sufixos.
192
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LINGUAGENS
Recomendações:
Atividades que estabeleçam relações de comparação entre seres, lugares, tempo, objetos, entre outros, para dar ideia de valor superior,
inferior ou igual ao que lhes for apresentado.
(CG.EF08LI16.s) Utilizar, de modo
Palavras contáveis e incontáveis; pronomes
Gramática Quantificadores inteligível, corretamente, some, any, many,
demonstrativos; numerais.
much.
Recomendações:
Atividades que estimulem indicar e fornecer informações a respeito da quantidade de algo, estabelecendo relações de necessidade,
inexistência, suficiência ou insuficiência.
(CG.EF08LI.s.17) Empregar, de modo
inteligível, os pronomes relativos (who,
Gramática Pronomes relativos Pronomes relativos.
which, that, whose) para construir períodos
compostos por subordinação.
Recomendações:
Trabalhar com texto composto por frases significativas feitas com o uso dos pronomes who, which, that e whose como palavras que fazem
referência a termos anteriores. Auxiliar os estudantes para que identifiquem os usos e sentidos dos pronomes relativos.
193
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LINGUAGENS
Recomendações:
. Pesquisar na internet, em sites confiáveis, formas de comunicação gestuais e comportamentais típicas de países falantes da língua inglesa,
listando aspectos que diferem e que se parecem entre si.
Recomendações:
Levantamento, por meio de pesquisa na internet, sobre fatores relacionados a variedades linguísticas que podem impedir que falantes da
língua inglesa comuniquem-se. Fazer um paralelo com a variedade linguística que existe no Brasil.
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LINGUAGENS
Objeto do
Eixo Unidade temática Habilidade Conhecimentos específicos
conhecimento
(CG.EF09LI01.s) Fazer uso da língua
inglesa para expor pontos de vista,
Funções e usos da
Interação argumentos e contra-argumentos,
língua inglesa: Presente, passado e futuro; presente perfeito.
discursiva considerando o contexto e os recursos
persuasão
linguísticos voltados para a eficácia da
comunicação.
Recomendações:
Atividades que proporcionem conhecer a estrutura de um texto argumentativo, compreender a linguagem que permite argumentar e contra-
argumentar presumindo o desenvolvimento da linguagem oral e escrita. Utilizar os indicadores de opinião/posicionamento, como: “In my
opinion”, “From my standpoint…”, “From my perspective…”, “I agree with…”, “I disagree with…”, “From one hand…”, “From another
Oralidade hand…”, “I believe…”, entre outros.
Recomendações:
Tomada de notas é uma estratégia que pode ser utilizada em todos os componentes curriculares.
Compreensão de textos (CG.EF09LI03.s) Analisar posicionamentos Leitura e compreensão textual multimodal;
Compreensão oral orais, multimodais, de defendidos e refutados em textos orais verbos modais; palavras cognatas; falso
cunho argumentativo sobre temas de interesse social e coletivo. cognato.
195
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Recomendações:
Se possível, trazer para a sala de aula vídeos de documentários e telejornais veiculados em países de língua inglesa e disponíveis na
internet. Procurar textos e imagens para produção oral e escrita.
196
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
197
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Recomendações:
Ressaltar situações prováveis e improváveis. Enfatizar o uso dos elementos que tornam essas orações condicionais ou possíveis.
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Recomendações:
Leitura de textos que expressam recomendação, obrigação, necessidade ou probabilidade. Enfatizar os verbos que são utilizados na
construção desses significados. Criar frases envolvendo esses sentidos, estimulando os educandos a elaborarem as próprias frases e fazê-lo
com significado.
(CG.EF09LI17.s) Debater sobre a expansão
Expansão da língua
A Língua inglesa da língua inglesa pelo mundo, em função do Ascensão da língua inglesa; variações da
inglesa: contexto
no mundo processo de colonização nas Américas, língua inglesa; inglês como língua franca.
histórico
África, Ásia e Oceania.
Recomendações:
Demonstrar, em mapas, os países falantes da língua inglesa, expondo o processo geográfico de expansão da língua. Pensar e debater sobre a
expansão da língua inglesa no mundo, em função do processo de colonização e seus impactos na sociedade em que estão inseridos.
(CG.EF09LI18.s) Analisar a importância da
A língua inglesa e seu
língua inglesa para o desenvolvimento das
A língua inglesa papel no intercâmbio Ascensão da língua inglesa; leitura e
Dimensão ciências (produção, divulgação e discussão
no mundo científico, econômico e discussão de pesquisas variadas.
Intercultural de novos conhecimentos), da economia e da
político
política no cenário mundial.
Recomendações:
Promover pesquisas na internet em que os educandos possam analisar a quantidade de informações em várias áreas do conhecimento
disponíveis em língua inglesa. Pesquisar e socializar acerca da importância da língua inglesa para o desenvolvimento das ciências,
economia e política no cenário mundial.
200
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
globalizado.
Recomendações:
Promover pesquisas sobre países que falam a língua inglesa, relacionadas à cultura, à língua, à história, à geografia, pontos turísticos,
política, literatura, economia, entre outros.
201
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Referências
ANTUNES, M. I. C. M. Língua, texto e ensino, outra escola possível. São Paulo: Parábola
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BERNS, M. English as a lingua franca: a conversation with Margie Berns. In: GIMENEZ,
T; CALVO, L.C. S.; EL KADRI, M. S. (Org.). Inglês como língua franca: Ensino-
Aprendizagem e Formação de Professores. Campinas, SP: Pontes Editora, 2011. p. 293-303.
BRASIL, Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de
1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
CAMPO GRANDE. Secretaria Municipal de Educação - Semed. Referencial Curricular da
Rede Municipal de Ensino. 3º ao 9º ano do Ensino Fundamental, vol. II. Campo Grande MS,
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Social Futures. London: Routledge, 2000.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre:
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KUMARAVADIVELU, B. Dangerous Liaison: Globalization, Empire and TESOL. In
Julian Edge (Ed.). (Re)Locating TESOL in an Age of Empire (pp. 1-32). London:
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Second/foreign language Teaching. TESOL Quartely, vol.28, No.1 (Spring, 1994), pp.27- 48.
LARSEN-FREEMAN, Diane. Techniques and principles in Language Teaching. Oxford
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ROJO, Roxane. Escola conectada: os multiletramentos e as TICs. São Paulo: Parábola, 2013.
SEIDLHOFER, B. Understanding English as a Lingua Franca. Oxford: Oxford University
Press, 2011.
202
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
LÍNGUA PORTUGUESA
Esp. Aletéia Inácia Batistella Feitoza
Esp. Célia Silva Lima
Me Francisco Leandro Oliveira Queiroz
Me Gilson Demétrio Ávalos
Esp. Gustavo Aurélio Tomé Azuaga
Esp. Janaína Medeiros da Cunha Garcia
Ma. Janine Azevedo Barthimann Carvalho
Me João Batista Cunha Silveira
Esp. Stiélic Leão Prestes Nobre
Esp. Talita Casagranda Carvalho
Me Thiago Oliveira Souza
Esp. Thiago Teodoro Rupere
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Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
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Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Língua Portuguesa, tendo em vista o campo de atuação jornalístico-midiático, mas não restrito
a ele.
A propósito dos campos de atuação que estabelecem a lógica do novo Referencial da
Rede Municipal de Ensino de Campo Grande, estão presentes os seguintes campos de
atuação: Campo da vida cotidiana (apenas para os anos iniciais), Campo de atuação na vida
pública, Campo artístico-literário, Campo jornalístico-midiático e Campo das práticas de
estudo e pesquisa. Ressalta-se que o Campo jornalístico-midiático e o Campo de atuação na
vida pública “aparecem fundidos nos anos iniciais do Ensino Fundamental, com a
denominação Campo da vida pública” (BRASIL, 2017, p. 82).
Os campos de atuação indicam, no Referencial Curricular da Reme, uma concepção
teórico-metodológica, na qual os textos produzidos circulam socialmente, considerando a
diversidade de gêneros e suportes, devendo ter significado no contexto escolar. Ainda que os
cinco campos de atuação descritos para atender às demandas do ensino e aprendizagem de
Língua Portuguesa possam não ser suficientes, ofertam possibilidade de imersão em gêneros
textuais que circulam nesses campos da vida do estudante. Além disso, deve-se levar em
conta o contexto de produção textual, oral, escrito ou multimodal, para o docente oportunizar
aos aprendizes “novos” gêneros e não a concentração do ensino apenas em regras gramaticais.
Há que se discutir, aqui, o que teóricos como Bakhtin defendem em termos de língua e
linguagem humana, qual seja, a língua não é fenômeno descolado da realidade dos seus
falantes e necessita, primordialmente, considerar a perspectiva dialógica em sala de aula.
Assim, indaga-se quem define o conhecimento necessário para o desempenho das habilidades
e competências necessárias para o exercício da cidadania e atuação no mundo do trabalho; por
que alguns conhecimentos são considerados mais importantes do que outros no contexto
escolar? Dessa feita, procuramos problematizar o conhecimento linguístico trabalhado,
historicamente, na escola. A quem esse conhecimento atende? As diversas realidades são
consideradas? Da forma que é trabalhado e apresentado, esse conteúdo faz sentido para o
estudante? Com esses questionamentos, não se pretende apagar as experiências de sucesso
desenvolvidas nas escolas da Reme, mas pretendemos oferecer uma alternativa de ensino de
língua materna que se aproxime, definitivamente, da vivência do estudante, para, em
momento oportuno, serem inseridos outros conhecimentos tidos como canônicos.
No Campo de atuação na vida pública, vislumbra-se o trabalho com textos que
circulem e surtam efeitos na vida pública do estudante, quando, por exemplo, o aluno possa
escrever uma carta de reclamação ao poder público sobre alguma demanda em seu bairro.
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LINGUAGENS
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LINGUAGENS
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LINGUAGENS
literário e suas variações. É oportuno destacar que, à luz da teoria, a literatura assume um
papel de relevante auxílio na formação do sujeito leitor. Note-se que, para Antonio Cândido, a
arte “[...] produz sobre os indivíduos um efeito prático, modificando a sua conduta e
concepção do mundo, ou reforçando neles o sentimento dos valores sociais” (CANDIDO,
2000, p. 19).
Assim sendo, diante de um cenário artístico-literário, fazer a imersão na linguagem
literária pode proporcionar ao leitor um meio de experimentar vivências e sentimentos (a dor,
a angústia, a perda, a tristeza, o desejo, a paixão, a traição, a punição, a vingança). Pode,
também, gerar sorrisos e lágrimas; representar a busca do tempo perdido para uns, guerra e
paz para outros; abrir margem para a descoberta de versos íntimos, ou a educação pela pedra;
ser um dito “catatau” de coisas, de caprichos e relaxos. Uma volta ao mundo em 80 dias pode
ser desde um poema sujo nas galáxias até a hora da estrela, enfim, é a ficção e a fantasia feitos
navalha na carne, pessoal e intransferível, em uma língua-viagem... e que seja jamais a última
crônica!
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
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LINGUAGENS
As experiências vividas pela criança, que antecedem a vida escolar, são valorizadas
para que possa ser mediado o desenvolvimento contínuo de sua linguagem, proporcionando
um amplo repertório linguístico. Visto que: a linguagem não é intrinsicamente voltada à fala,
mas também à leitura e à escrita. Esse processo é possível, devido aos estímulos e à mediação
oferecida à criança.
Nesse sentido, o processo de ler e escrever não se desenvolve de maneira espontânea,
a alfabetização não é um estado ao qual se chega, mas no qual se constrói (FERREIRO,
1999). Dessa maneira, a escola instiga a evolução das diversas linguagens e as inúmeras
possibilidades de aprendizagem.
Soares (2017, p.20) explica que “o processo de alfabetização ultrapassa o significado
de ‘levar à aquisição do alfabeto’, ou seja, ensinar o código da língua escrita” [sic]. A
alfabetização é um conjunto de habilidades, que envolve muito mais do que apropriar o
sistema de escrita alfabético, mas também a compreensão dos usos sociais das práticas
relacionadas à linguagem escrita.
É fundamental compreender o processo de alfabetização e letramento como parte da
vida cotidiana e social da criança. Outrossim, nos anos iniciais o processo de alfabetização
deve-se constituir nas representações de fonemas em grafemas (escrever) e de grafemas em
fonemas (ler), ou seja, conhecer o alfabeto, codificar e decodificar os sons da língua
(fonemas) em material gráfico (grafema ou letras).
Em uma perspectiva histórico-linguística, a comunicação é um veículo que
proporciona autonomia, aprendizagem e rupturas pragmáticas. Haja vista que as primeiras
aquisições de linguagens e comunicação da criança partem do seu convívio social. Ademais,
as evoluções da língua e a aproximação com a norma padrão da Língua Portuguesa são
processos construídos com o sujeito, desde que direcionadas com o uso dos diversos meios,
tais como: textuais, digital, literário, influenciados sempre pelo seu contexto.
A criança, ao longo de seu desenvolvimento, aprimora sua linguagem, a escrita, os
códigos linguísticos e sua integração ao mundo ledor e leitor. Dessa maneira, a linguagem no
processo de alfabetização e letramento parte do pressuposto da realidade primária da criança,
na qual se aprofunda conforme o seu desenvolvimento cognitivo e linguístico, relacionado à
percepção entre os fonemas-grafemas.
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LINGUAGENS
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LINGUAGENS
diversos textos e discursos que circulam socialmente. Cabe destacar, nesse sentido, a forma
que jovens e adultos consomem informação atualmente. Ferramentas como WhatsApp,
Messenger, entre outros aplicativos, fazem circular notícias e mensagens de cunhos diversos,
cumprindo, muitas vezes, o papel do jornalista que informa a população, porém sem o devido
tratamento da informação. Itens como a fonte, a checagem dos fatos, a atinência às versões
dos dois lados envolvidos na notícia são deixados de lado, promovendo espaço para um
fenômeno social que não pode ser alijado das discussões em sala de aula, a saber: as fake
news.
Dessa forma, abordar os campos de atuação, as práticas de linguagem e as habilidades
do Referencial, em uma perspectiva crítica, auxilia os estudantes a utilizar estratégias
trabalhadas nas discussões em sala de aula, para identificar notícias falsas, fortalecendo a
atuação consciente, em diversos setores da sociedade. Além disso, considerar o que os
estudantes trazem de capital cultural e, nesse caso, bagagem linguística, pode fornecer um
parâmetro para que as ações pedagógicas sejam estruturadas, privilegiando uma relação
dialógica não hierarquizada, multicultural e de descentralização de quem detém o
conhecimento “válido” para a vida dos discentes. Isso não significa abandonar práticas
produtivas já utilizadas em sala de aula, refletindo um processo de ressignificação das
concepções pedagógicas inerentes ao ensino e à aprendizagem de língua portuguesa.
Ademais, abarcar os conceitos da pedagogia dos multiletramentos neste Referencial
Curricular possibilita uma ampliação do que seja o entendimento sobre texto e sobre como
ensinamos e aprendemos a língua materna na Rede Municipal de Ensino de Campo Grande.
As semioses que surgiram nos últimos anos e as que ainda vão surgir fazem e vão fazer parte
da atividade cotidiana dos estudantes e, nesse momento, são práticas situadas. Isto é, em cada
contexto, pode haver um significado, cada palavra ou enunciado configurará uma arena, em
que batalhas são travadas pelos sentidos e os multiletramentos vêm para auxiliar uma
construção de sentidos multissemióticos que sejam plausíveis e aplicáveis por estudantes e
professores.
Ainda, o letramento digital adquire função fundamental para o desenvolvimento das
habilidades previstas no Referencial, tendo em vista os campos de atuação. Nesse sentido,
assevera-se, aqui, que desenvolver competências e habilidades ligadas ao letramento digital
extrapola a utilização de um laboratório de informática, pressupõe-se o uso de tecnologias
digitais disponíveis, como o próprio aparelho celular dos estudantes. Além disso, pretende-se,
também, ressignificar o uso das tecnologias digitais, ampliando a utilização como mero
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LINGUAGENS
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LINGUAGENS
4. Práticas de Linguagem
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LINGUAGENS
11
Considerando esse conjunto de princípios e pressupostos, os eixos de integração considerados na
BNCC de Língua Portuguesa são aqueles já consagrados nos documentos curriculares da Área,
correspondentes às práticas de linguagem: oralidade, leitura/escuta, produção (escrita e
multissemiótica) e análise linguística/semiótica (que envolve conhecimentos linguísticos – sobre o
sistema de escrita, o sistema da língua e a norma-padrão –, textuais, discursivos e sobre os modos de
organização e os elementos de outras semioses). (BRASIL, 2017, p.71).
217
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LINGUAGENS
12
Tal proposta assume a centralidade do texto como unidade de trabalho e as perspectivas
enunciativo-discursivas na abordagem, de forma a sempre relacionar os textos a seus contextos de
produção e o desenvolvimento de habilidades ao uso significativo da linguagem em atividades de
leitura, escuta e produção de textos em várias mídias e semioses. (BRASIL, 2017, p.67)
218
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LINGUAGENS
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LINGUAGENS
A substância que tem o maior efeito sobre a nossa cultura e em nossas vidas é
completamente invisível. Nós só podemos ver seus efeitos. Esse material é a informação.
[MOORE, Alan]
13
http://michaelis.uol.com.br/busca?id=0L8En, com último acesso realizado em 23/10/2019.
221
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LINGUAGENS
A partir, sobretudo, da década de 1980, com uma gama de estudos (Estudos Culturais,
Estudos Pós-coloniais, Estudos Subalternos, Estudos Decoloniais) que vêm sendo feitos por
diferentes teóricos em distintas partes do mundo, a concepção de conhecimento vem passando
por transformações ontológicas, principalmente quanto à sua natureza. Nessa perspectiva, o
conhecimento passa a ser concebido como sendo sempre social, histórico, cultural, local e
contextual, para os diferentes sujeitos em situações específicas.
De fato, a ideia de conhecimento estático e de significado construído previamente ao
contato com os sujeitos não se sustenta mais nos tempos atuais. Por isso, concebemos uma
educação crítica (TAKAKI, 2012, 2011) para a promoção da cidadania crítica (MONTE
MOR, 2013), buscando formar agências que incorporem os processos de (co)autoria na
(co)construção de conhecimento e que possam ser e ter impacto local e global. Portanto, é
14
Trata-se da reunião de várias mídias num ambiente computacional, suportada por sistemas
eletrônicos de comunicação. Hipermídia, diferentemente de multimídia, não é a mera reunião dos
meios existentes, e sim a fusão desses meios a partir de elementos não lineares. [adaptado de
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hiperm%C3%ADdia].
15
Significa em português ‘Rede de Alcance Mundial’, também conhecida como Web ou WWW. É um
sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na internet [adaptado de
https://www.significados.com.br/world-wide-web/].
16
Diz-se dos computadores vinculados a uma rede de internet, com vistas armazenar e disponibilizar
dados de mídias virtuais para diversos usuários (‘navegantes’).
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LINGUAGENS
Nessa visão, os letramentos devem ser compreendidos como práticas locais, históricas,
sociais e culturais concretas, em que diversas questões (como identidade, gênero, ideologias,
discursos, poder e suas relações com os grupos sociais) influenciam nos modos como os
sujeitos agem nos diferentes contextos específicos. Assim sendo, o letramento assume sua
natureza social e cultural, sendo concebido para muito além das práticas das culturas escritas.
E na sociedade digital, como lidar com os letramentos? Contemplar os letramentos
digitais é uma necessidade. O trabalho com os letramentos digitais faz-se necessário devido às
“novas” linguagens e aos “novos” gêneros textuais que emergem em decorrência das NTICs.
Nesse sentido, as mudanças tecnológicas contemporâneas requerem olhares e pedagogias
diferentes. Assim, a atualização das necessidades contemporâneas de coconstrução de
significados no meio digital gera “novas” demandas de cidadania, que por sua vez requerem
atualização de perspectivas críticas e de metodologias para lidarem com elas.
Nos espaços digitais, as formas como os textos se manifestam tendem a ser mais
diversas, dinâmicas, criativas e colaborativas, reconfigurando a própria arquitetura e
concepção textual. Em decorrência, destaca-se a realização hipertextual, em que entendemos
o hipertexto, muitas vezes, como um exemplo de conversão do texto do ambiente
tradicionalmente impresso para o digital. Para ler um hipertexto, é necessário um hiperleitor.
Nesse momento, podemos nos questionar o que é um hipertexto, um hiperlink e que
características necessita ter um hiperleitor. Isso para citarmos apenas alguns exemplos da
complexidade que envolve os letramentos digitais, que por sua vez não estão alijados de
outras formas ou perspectivas de letramentos, mormente os visuais e os críticos.
De acordo com Takaki (2012, p. 54), “o hipertexto é um texto digital que ocupa uma
tela e é dotado de propriedade maleável sujeito às intervenções de seu hiperleitor”. Nesse
formato de texto, a tendência é haver mais informações não verbais do que nos textos
impressos tradicionalmente. Já um hiperlink“ é formado por galáxias de links, por assim dizer.
Tais links nunca se fecham, pelo contrário, eles se multiplicam de forma multissequencial”
(TAKAKI, 2012, p. 55). Como se nota, no hiperlink, existe a multiplicidade de códigos
semióticos conectados a outras multiplicidades de códigos, incrementando a dinamicidade e a
complexidade do digital.
Nos textos digitais, a interatividade hipertexto-hiperleitor, mediada por uma tela e um
cursor, requer capacidades do leitor digital diferentes das que são exigidas na interação do
leitor tradicional com o texto impresso, demandando do hiperleitor, por exemplo, outros
critérios de autonomia para escolher e interpretar as informações. Ainda, de acordo com
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Takaki (2012, p. 55), “palavras e imagens digitais tomam a forma de códigos semióticos e
são: fluidos, adaptáveis, abertos sem fronteiras, processáveis, duplicáveis, [e] podem ser
relocados para infinitas redes conexão com rapidez [...]”. Portanto, essas questões precisam
ser trabalhadas com os aprendizes, em conjunto com os diversos dados que produzem
informações e as práticas que produzem saberes.
6. Campos de Atuação
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discussões em direção de uma sociedade mais equânime, na qual todos são iguais, ressalvadas
suas diferenças.
Por fim, ressalte-se o importante papel da instituição escola, com destaque à figura do
professor. Esse, por sua vez, verifica que os conhecimentos acumulados ao longo de uma
trajetória de trabalho, bem como sua experiência prático-metodológica passam a ser
desestabilizadas a partir da inserção dessas novas vivências. No entanto, isso não significa que
todo o trabalho feito até o momento deva ser simplesmente descartado, mas ressignificado,
dando espaço aos novos letramentos, essencialmente os digitais.
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de sua função social, a análise da forma como se organizam e dos recursos e elementos
linguísticos das demais semioses (ou recursos e elementos multimodais) envolvidos na
tessitura de textos pertencentes a esses gêneros.
Trata-se, também, de aprender, de forma significativa, na articulação com outras áreas
e com os projetos e escolhas pessoais dos jovens, procedimentos de investigação e pesquisa.
Para além da leitura/escuta de textos/produções pertencentes aos gêneros já mencionados,
cabe diversificar, em cada ano e ao longo dos anos, os gêneros/produções escolhidos para
apresentar e socializar resultados de pesquisa, de forma a contemplar a apresentação oral,
gêneros mais típicos dos letramentos da letra e do impresso, gêneros multissemióticos, textos
hipermidiáticos, que suponham colaboração, próprios da cultura digital e das culturas juvenis”
(BRASIL, 2017, p. 149).
Quanto aos cuidados específicos com o tratamento da informação, salienta-se que é
mister desconstruir qualquer visão de que a parte redacional de uma pesquisa deve ser a mais
difícil. É válido que o estudante reconheça que a escrita de um texto científico pode-lhe exigir
um esforço comunicativo não natural17, todavia é com a prática constante, ainda que a partir
do fomento escolar, que ao aluno naturalizar-se-á a formalização de comunicar
cientificamente. Nesse sentido, cabe superar o receio, do estudante em se expor/ser avaliado,
para cumprir explanações orais a respeito das pesquisas empreendidas, muito menos com a
insistência, em uma eventualidade, a pender para configuração de notas, e muito mais com a
oportunização de momentos regulares de valorização do que foi pesquisado e a visão do
pesquisador. Vislumbra-se que haja uma conscientização de que qualquer rigor redacional ou
de discurso oral, em âmbito científico, não é mero capricho/elitismo linguístico, e sim uma
necessidade de clareza e objetividade comunicativa que pode ser dominada apreciada e
aplicada em outros objetivos/contextos de enunciação, tendo em vista o potencial elucidativo
de ampla utilidade, sejam para as relações pessoal-familiares ou de comunitário-sociais
(intersecção com outros ‘Campos de Atuação’).
Cabe-se salientar, outrossim, que o desenvolvimento dos estudantes no ‘Campo das
Práticas de Estudo e Pesquisa’ não almeja a formação de uma comunidade de cientistas
permanentes, como ocupação principal e de maior constância na vida dos alunos/indivíduos,
todavia aspira que os sujeitos escolarizados sejam capazes de exercitar uma postura e um
17
Por mais que possamos considerar que haja processos naturais de linguagem humana, para o caso, o
máximo que se pode supor é uma ‘naturalização’ dos discursos científicos, pois a fala, eminentemente,
não surge/desenvolve-se ‘presa’, exclusivamente, aos padrões adotados pelas comunidades de
cientistas, para expressarem suas hipóteses/conclusões.
231
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7. Aprendizagem e avaliação
O percurso seguido pelo aluno ao longo de sua trajetória escolar propicia a construção
de sua identidade acadêmica, que está relacionada às vivências cotidianas no âmbito social e
escolar. Pode-se entender a aprendizagem como um processo contínuo, no qual é alcançado
pelo aluno, mediante suas experiências e as várias situações de ensino desenvolvidas nos
espaços educativos. Enquanto que a avaliação seria a consolidação dessas competências
adquiridas pelo aluno. Assim, esse desenvolvimento da aprendizagem resulta, também, das
avaliações realizadas durante o período escolar.
A prática de avaliar é um processo conquistado pelo docente durante sua vida
profissional, esse processo é pautado na intencionalidade, no planejamento e no
direcionamento do que se espera do aluno e de si mesmo. É fundamental que o professor
entenda que a avaliação se baseia no que esse professor espera que seja alcançado pelo aluno,
desde a perspectiva relacionada ao conteúdo estudado até as habilidades (a serem) adquiridas.
A avaliação configura-se a partir de instrumentos utilizados em sala de aula para que
se possa acompanhar o desenvolvimento dos educandos, ou seja, fornecer informações acerca
das ações de aprendizagem e, portanto, não pode ser realizada apenas ao final do processo,
sob risco de perder seu propósito.
Nesse sentido, a avaliação perpassa por duas definições: formais e informais. Os
estudantes avaliados, de maneira formal, em provas, por exemplo, refletem em resultados
imediatos, no entanto esses resultados não devem ser o único ponto orientador do professor. O
complemento de sua avalição, também, pode ser realizado em outros momentos, de modo
informal, por meio de conversas com os estudantes no dia a dia da sala de aula, bem como em
projetos e demais ações desenvolvidas no âmbito escolar.
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8. Células de Recomendações
consolidam com uma exatidão de padrão textual, haja vista que depreendem, além das
especificidades dos anos escolares, as relações concernentes a cada Campo de Atuação.
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Orienta-se que as habilidades de Língua Portuguesa de 1º ao 5º ano sejam desenvolvidas de maneira diferenciada em suas práticas pedagógicas, de forma
que não estejam repetidas nos anos posteriores.
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dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados
oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
Análise Forma de composição do texto. (CG.EF12LP07.s) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas,
Linguística/Semiótica parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala
(alfabetização) relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.
Recomendações:
Para o desenvolvimento e compreensão da Prática de Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma), na habilidade (CG.EF12LP04.s), deve-se considerar além da
decodificação, a compreensão das características de cada um dos gêneros trabalhados dentro do Campo da vida cotidiana (organização interna, marcas
linguísticas, conteúdos temáticos) e dos textos específicos a serem lidos. Sendo que, a progressão de leitor se passa pelo grau de autonomia do aluno (leitura em
colaboração e leitura autônoma).
Ao desenvolver a Prática da Oralidade, com a habilidade (CG.EF12LP06.s) o professor poderá propor momentos de planejamento e produção coletiva ou
individual, utilizando ferramentas digitais que viabilizem textos discursivos dos gêneros previstos, de modo que seja possível reproduzi-los em atividades de
escrita e reescrita, assim como de criá-los em atividades de produção de textos, além de refletir sobre o sistema de escrita, observando as rimas, encontradas em
diversos gêneros textuais, na produção dos textos (em áudio e/ou vídeo).
No que se refere ao desenvolvimento da Prática de Análise Linguística/Semiótica, na habilidade (CG.EF12LP07.s),o aluno deverá ser capaz de reconhecer, no
processo de leitura, recursos linguísticos e deste campo de atuação.
Campo da Vida Cotidiana
Habilidades relativas ao 2º ano
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/escuta Compreensão em leitura. (CG.EF02LP12.s) Ler e compreender com certa autonomia cantigas, letras de
(compartilhada e canção, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a
autônoma) situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de
organização à sua finalidade.
Escrita (compartilhada e Escrita autônoma e compartilhada. (CG.EF02LP13.s) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou
autônoma) digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
Escrita (compartilhada e Escrita autônoma e compartilhada. (CG.EF02LP14.s) Planejar e produzir pequenos relatos de observação de
autônoma) processos, de fatos, de experiências pessoais, mantendo as características do
gênero, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Oralidade Produção de texto oral. (CG.EF02LP15.s) Cantar cantigas e canções, obedecendo ao ritmo e à melodia.
Análise Forma de composição do texto (CG.EF02LP16.s) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos, cartas, e-
linguística/semiótica mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou impressos), a formatação e
(Alfabetização) diagramação específica de cada um desses gêneros.
238
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Análise Forma de composição do texto (CG.EF02LP17.s) Identificar e reproduzir, em relatos de experiências pessoais, a
linguística/semiótica sequência dos fatos, utilizando expressões que marquem a passagem do tempo
(Alfabetização) (“antes”, “depois”, “ontem”, “hoje”, “amanhã”, “outro dia”, “antigamente”, “há
muito tempo” etc.), e o nível de informatividade necessário.
Recomendações:
Neste campo, contempla-se o movimento cotidiano em que a circulação de gêneros orais é maior, compreende-se que as práticas contextualizadas podem
contemplar a reflexão e o desenvolvimento da escrita e da leitura em direção às práticas dos demais campos, haja vista que existe intercessão entre eles.
Na Prática da Oralidade textos de tradição oral podem envolver canções, parlendas, trava-línguas, adivinhas, quadrinhas, relatos e poemas, além de auxiliar o
trabalho com a leitura autônoma e compartilhada, permitindo a reflexão e observação entre as palavras faladas e a escrita, criando, assim, possibilidades de
ajustes na escrita e na leitura com certa autonomia. A Prática da Leitura/Escuta e a Prática de Escrita promovem o estabelecimento das relações entre si, para
isso é importante que o professor possibilite ao aluno um repertório de estratégias para desenvolver alunos produtores de textos a partir de avisos, como orienta a
habilidade (CG.EF02LP16.s), podem considerar o assunto com base em informações do calendário escolar, avisos no trânsito, avisos no ambiente escolar, dentre
outros, considerando a quem se destina a informação, o responsável pelo aviso e a mensagem, cartas, e-mails, bilhetes e relatos também devem ser considerados
como uma forma de comunicação, assim como os avisos impressos ou digitais. As receitas podem ser percebidas como um guia para a produção de alimentos,
pinturas especiais, papel reciclado, etc, reconhecendo o que será feito, os ingredientes e o tempo necessários para o preparo.
A sequência temporal marcada pela passagem do tempo na habilidade (CG.EF02LP17.s) pode ser aprimorada e desenvolvida por meio da exploração das
vivências oriundas de experiências pessoais organizadas e pensadas de forma ordenada e relatadas com coerência. As leituras colaborativas são oportunidades de
observação das marcas e da progressão do tempo nos recursos linguísticos e na vida, salientando-se que nas práticas de linguagem, que envolvam a leitura, a
decodificação é necessária para tornar o leitor autônomo, mas não suficiente para ler, decodificar não esgota o objetivo da alfabetização que é compreender o que
lê. Na Prática Análise Linguística/Semiótica, identificar e reproduzir, nas habilidades (CG.EF02LP16.s) e (CG.EF02LP17.s), requer-se a interação frequente
para o desenvolvimento da familiarização com as características de cada gênero do que se pede, reconhecendo os recursos linguísticos e discursivos que
constituem os diferentes gêneros, podendo assim, serem empregados na produção escrita, tais como: propostas envolvendo a elaboração e troca de cartas,
construção de um livro de receitas variadas e/ou regionais (com degustação), são sugestões para o desenvolvimento das habilidades, sendo possível a passagem
do tempo ser observada nas produções.
Campo da Vida Cotidiana
Habilidades relativas ao 3º ano
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/escuta Compreensão em leitura. (CG.EF03LP11.s) Ler e compreender, com autonomia, textos injuntivos
(compartilhada e instrucionais (receitas, instruções de montagem etc.), com a estrutura própria
autônoma) desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a serem seguidos) e
mesclando palavras, imagens e recursos gráfico-visuais, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
Leitura/escuta Compreensão em leitura. (CG.EF03LP12.s) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais e diários,
(compartilhada e com expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros gêneros do campo da vida
autônoma) cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
produzido, considerando a situação em que irá circular, bem como as orientações da produção/textualização.
Na Análise Linguística/Semiótica da habilidade (CG.EF03LP17.s), no processo de leitura, reconhecem-se os recursos linguísticos e discursivos que constituem
os gêneros previstos, de modo que seja possível empregá-los, adequadamente, nos textos a serem produzidos. Para o 3º ano, o aprofundamento realiza-se por
sequências didáticas, a fim de perceber seus elementos constitutivos. Ao relacionar a elaboração de atividades que envolvam esse procedimento, desperta-se, no
aluno, o aperfeiçoamento das Práticas de Linguagens: Oralidade, Leitura/Escuta e Análise Linguística/Semiótica, na medida em que se utiliza essas
ferramentas é proposto ao aluno o crescimento progressivo e autônomo. Para o trabalho com a produção de textos orais, é recomendado fazer uso de recursos
multimidiáticos que possibilitem a produção de conteúdo em áudio e vídeo.
Campo da Vida Cotidiana
Habilidades relativas ao 4º ano
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/escuta Compreensão em leitura (CG.EF04LP09.s) Ler e compreender, com autonomia, boletos, faturas e carnês,
(compartilhada e dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções
autônoma) do gênero (campos, itens elencados, medidas de consumo, código de barras) e
considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
Leitura/escuta Compreensão em leitura (CG.EF04LP10.s) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais de
(compartilhada e reclamação, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as
autônoma) convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
Produção de textos Escrita colaborativa (CG.EF04LP11.s) Planejar e produzir, com autonomia, cartas pessoais de
(escrita compartilhada e reclamação, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as
autônoma) convenções do gênero carta e com a estrutura própria desses textos (problema,
opinião, argumentos), considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
Oralidade Produção de texto oral (CG.EF04LP12.s) Assistir em vídeo digital, a programa infantil com instruções de
montagem, de jogos e brincadeiras e, a partir dele, planejar e produzir tutoriais em
áudio ou vídeo.
Análise Forma de composição do texto (CG.EF04LP13.s) Identificar e reproduzir, em textos injuntivos instrucionais
linguística/semiótica (instruções de jogos digitais ou impressos), a formatação própria desses textos
(Ortografização) (verbos imperativos, indicação de passos a serem seguidos) e formato específico
dos textos orais ou escritos desses gêneros (lista/apresentação de materiais e
instruções/passos de jogo).
Recomendações:
No desenvolvimento deste campo de atuação, as habilidades propostas podem prever análises fonológicas de palavras e partes delas, a partir de textos conhecidos
— no caso da reflexão sobre as características do sistema alfabético —, culminando com a análise da relação fonema-grafema, em situações de reflexão sobre a
241
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Escrita (compartilhada e Escrita colaborativa. CG.EF05LP12.s) Planejar e produzir, com autonomia, textos instrucionais de
autônoma) regras de jogo, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com
as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade
do texto.
Oralidade Produção de texto oral (CG.EF05LP13.s) Assistir, em vídeo digital, a postagem de vlog infantil de
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
atividade de leitura colaborativa, a revisão processual e final da escrita possibilitam estudar os recursos e analisar a adequação dos textos produzidos com a
progressão curricular, apoiando-se no foco a ser dado em cada etapa do trabalho, como: pesquisa sobre tema polêmico, produção de textos opinativos, na
complexidade do gênero visado (comentário/carta do leitor etc.) e no grau de autonomia do aluno a cada etapa.
Na Prática de Análise Linguística/Semiótica (Ortografização), na habilidade (CG.EF35LP16.s) é possível prever a elaboração de cartas de reclamação (de
serviços, de produtos, etc.) para serem publicadas em revistas ou jornais impressos ou em sites específicos. A atividade de leitura colaborativa e a de revisão
processual e final da escrita possibilitam estudar os recursos e analisar a adequação dos textos produzidos com a progressão. Tal ação se desenvolverá pela
complexidade dos textos lidos e pelo nível de autonomia que se pretende levar o aluno a alcançar em cada etapa.
Campo de Atuação na Vida Pública
Habilidades relativas ao 3º ano
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/escrita Compreensão em leitura. (CG.EF03LP18.s) Ler e compreender, com autonomia, cartas dirigidas a veículos
(compartilhada e da mídia impressa ou digital (cartas de leitor e de reclamação a jornais, revistas) e
autônoma) notícias, dentre outros gêneros do campo jornalístico, de acordo com as
convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Leitura/escrita Compreensão em leitura. (CG.EF03LP19.s) Identificar e discutir o propósito do uso de recursos de
(compartilhada e persuasão (cores, imagens, escolha de palavras, jogo de palavras, tamanho de
autônoma) letras) em textos publicitários e de propaganda, como elementos de
convencimento.
Produção de textos Escrita colaborativa. (CG.EF03LP20.s) Produzir cartas dirigidas a veículos da mídia impressa ou
(escrita compartilhada e digital (cartas do leitor ou de reclamação a jornais ou revistas), dentre outros
autônoma) gêneros do campo político-cidadão, com opiniões e críticas, de acordo com as
convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Produção de textos Escrita colaborativa. (CG.EF03LP21.s) Produzir anúncios publicitários, textos de campanhas de
(escrita compartilhada e conscientização destinados ao público infantil, observando os recursos de
autônoma) persuasão utilizados nos textos publicitários e de propaganda (cores, imagens,
slogan, escolha de palavras, jogo de palavras, tamanho e tipo de letras,
diagramação).
Oralidade Planejamento e produção de texto. (CG.EF03LP22.s) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas, telejornal
para público infantil com algumas notícias e textos de campanhas que possam ser
repassados oralmente ou em meio digital, em áudio ou vídeo, considerando a
situação comunicativa, a organização específica da fala nesses gêneros e o
tema/assunto/ finalidade dos textos.
246
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Análise Forma de composição dos textos. (CG.EF03LP23.s) Analisar o uso de adjetivos em cartas dirigidas a veículos da
linguística/semiótica mídia impressa ou digital (cartas do leitor ou de reclamação a jornais ou revistas),
(Ortografização) digitais ou impressas.
Recomendações:
Para a construção e desenvolvimento deste campo de atuação, é necessário que o aluno já tenha consolidado da linguagem alfabética. O objetivo de produzir
textos publicitários e de propagandas possibilita ao aluno o poder de resolver situações do dia a dia por meio da argumentação, este exercício leva o aluno a
utilizar o poder da língua como fonte de convencimento e de tomada de decisões.
Na Prática de Leitura/Escrita requer-se a participação direta e sistemática em práticas de leitura e produção de textos do campo jornalístico/midiático, sendo
importante indicar os procedimentos a serem adotados. Nas habilidades (CG.EF03LP18.s) e (CG.EF03LP19.s) orienta-se o amplo acesso às mídias impressas e
digitais, realizando a leitura do que foi escrito, além de consultar e verificar o planejamento da produção para tomar decisões, no momento da escrita, e revisar
durante o processo e ao seu final.
Na Prática de Produção de Textos é relevante o acesso e a utilização de ferramentas digitais que viabilizem a produção de textos em áudio ou vídeo, nas
habilidades (CG.EF03LP20.s) e (CG.EF03LP21.s), por exemplo, visando, dessa forma, identificar e analisar, no processo de leitura, o papel dos adjetivos na
(re)construção de sentidos de cartas do leitor ou de reclamação, de modo que seja possível empregá-los, adequadamente, nos textos a serem produzidos. Dessa
forma, faz-se necessário um trabalho contextualizado em projetos interdisciplinares que abordem temáticas relevantes para a comunidade local, como:
conservação do patrimônio público, preservação de recursos naturais, conscientização sobre a necessidade de consumo sustentável, repúdio ao preconceito,
valorização da cultura local, entre outras sugestões, propondo atividades em que a produção aconteça em colaboração, de modo mais autônomo.
Na Prática de Oralidade é essencial que o aluno organize o conteúdo textual, estruturando os períodos para a produção de textos de diferentes gêneros,
atendendo a diferentes finalidades, bem como usar recursos coesivos para articular ideias e fatos. Na habilidade (CG.EF03LP22.s), é necessário considerar a
produção oral e a oralização de textos escritos a serem gravados em vídeo. Essa situação coloca as seguintes condições básicas para a adequação do texto:
produzir escrita e/ou organizar esquema do texto a ser produzido oralmente, o que requer trabalho coletivo, com análise crítica, estudando os recursos a serem
empregados e considerando a especificidade de cada mídia. Essa progressão horizontal pode apoiar-se no grau de complexidade dos gêneros jornalísticos
envolvidos, focando no ensino (organização geral do texto, ferramentas e recursos, planejamento e elaboração) e no grau de autonomia a ser alcançada pelo
aluno em cada etapa.
Na Prática de Análise Linguística/Semiótica, a habilidade a seguir está associada a diferentes práticas de leitura e escrita, como cartas dirigidas a mídias
impressas ou digitais. Assim, a habilidade (CG.EF03LP23.s) propõe a contextualização de experiências, fornecendo ao aluno conhecimentos variados para a
observação e a reflexão sobre o conceito de semiótica. Nessa direção, o papel dos adjetivos é propor a (re)construção de sentidos, em cartas do leitor ou de
reclamação, por exemplo, de modo que seja possível empregá-los adequadamente nos textos a serem produzidos.
Campo de Atuação na Vida Pública
Habilidades relativas ao 4º ano
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Compreensão em leitura. (CG.EF04LP14.s) Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e
(compartilhada e momento/tempo da ocorrência do fato noticiado.
autônoma)
Leitura/Escuta Compreensão em leitura. (CG.EF04LP15.s) Distinguir fatos de opiniões/sugestões em textos (informativos,
247
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
nessa temática, para compreender os pronomes de tratamento utilizados nas diversas esferas públicas, o emprego das palavras mal – bem/ mau – bom e das letras
G e J (ge/je; gi/ji). Além disso, pode-se proporcionar ao aluno a compreensão do padrão entonacional, ou seja, as expressões características do jornalistas e
repórteres.
Campo de Atuação na Vida Pública
Habilidades relativas ao 5º ano
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Compreensão em leitura. (CG.EF05LP15.s) Ler/assistir e compreender, com autonomia, notícias,
(compartilhada e reportagens, vídeos em vlogs argumentativos, dentre outros gêneros do campo
autônoma) político-cidadão, de acordo com as convenções dos gêneros e considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Leitura/Escuta Compreensão em leitura. (CG.EF05LP16.s) Comparar informações sobre um mesmo fato veiculadas em
(compartilhada e diferentes mídias e concluir sobre qual é mais confiável e por quê.
autônoma)
Produção de Textos Escrita colaborativa. (CG.EF05LP17.s) Produzir roteiro para edição de uma reportagem digital sobre
(escrita compartilhada e temas de interesse da turma, a partir de buscas de informações, imagens, áudios e
autônoma) vídeos na internet, de acordo com as convenções do gênero e considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Oralidade Planejamento e produção de texto. (CG.EF05LP18.s) Roteirizar, produzir e editar vídeo para vlogs argumentativos
sobre produtos de mídia para público infantil (filmes, desenhos animados, HQs,
games etc.), com base em conhecimentos sobre os mesmos, de acordo com as
convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
Oralidade Produção de texto. (CG.EF05LP19.s) Argumentar oralmente sobre acontecimentos de interesse
social, com base em conhecimentos sobre fatos divulgados em TV, rádio, mídia
impressa e digital, respeitando pontos de vista diferentes.
Análise Forma de composição dos textos. (CG.EF05LP20.s) Analisar a validade e força de argumentos em argumentações
Linguístico/Semiótica sobre produtos de mídia para público infantil (filmes, desenhos animados, HQs,
(Ortografização) gamesetc.), com base em conhecimentos sobre os mesmos.
Análise Forma de composição dos textos. (CG.EF05LP21.s) Analisar o padrão entonacional, a expressão facial e corporal e
Linguístico/Semiótica as escolhas de variedade e registro linguísticos de vloggers de vlogs opinativos ou
(Ortografização) argumentativos.
Recomendações:
Na Prática de Linguagem Leitura/Escuta sugere-se trabalhar as habilidades (CG.EF05LP15.s) e (CG.EF05LP16.s) propondo situações comunicativas de
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
análise entre o tema e o assunto do texto, para desenvolver comportamentos leitores e estratégias de leitura, tais como: seleção, antecipação, inferência e
checagem de hipóteses. Orienta-se valorizar a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição
estética, de modo que o aluno seja capaz de recorrer aos materiais escritos para alcançar diferentes objetivos.
Ao relacionar a Prática de Produção de Textos à habilidade (CG.EF05LP17.s), é importante a elaboração de atividades que prevejam o acesso e a utilização de
ferramentas digitais que viabilizem a produção dos textos em áudio ou vídeo. Sugere-se desenvolver atividades por meio da análise de vlogs, identificando os
gêneros que nele circulam, seleção do gênero mais indicado para a apresentação de críticas do tipo de produto a ser comentado, critérios de análise dos produtos
focalizados, estudo de recursos da mídia utilizada, bem como os elementos paratextuais que compõem a performance do locutor. Ainda assim, algumas
atividades requerem pesquisa de conteúdo temático e definição de situações comunicativas que envolvam o gênero a ser utilizado para argumentar (debate,
discussão em roda, etc.), de modo a proporem-se situações de ensino-aprendizagem desses textos e gêneros. Propõe-se abordar questões controversas sobre
temas de interesse da região e/ou de temas recorrentes da realidade brasileira, como: demarcação de terras indígenas e uso sustentável de recursos naturais,
fomentando relatos orais para construir a coerência e a sequência dos fatos.
Para o desenvolvimento da Prática de Oralidade, descrita nas habilidades (CG.EF05LP18.s) e (CG.EF05LP19.s), o professor pode realizar atividades com
seminários e debates em sala de aula que levem o aluno a compreender o seguinte questionamento: qual informação é mais confiável? É preciso definir critérios
que possam abranger diferentes aspectos, como: indicação completa de fonte da matéria, autoria reconhecida em sua área de atuação, credibilidade do veículo
(qual jornal, qual blog, qual revista), endereço do site, disponibilização de recursos de comunicação com leitores e planejar roteiro para edição de uma
reportagem digital sobre temas de interesse da turma. Para isso, o professor pode trabalhar com uma seleção de textos específicos ao campo de atuação,
conversando e mostrando aos alunos as diversas fontes de busca e pesquisa em que podem ser encontradas as notícias, os jornais e as propagandas.
Na Prática de Análise Linguística/Semiótica, relacionadas às habilidades (CG.EF05LP20.s) e (CG.EF05LP21.s), recomenda-se ao professor, levar o aluno a
compreender, refletir e analisar os textos midiáticos, com o objetivo de reconhecer os argumentos e seu poder de persuasão. Sugere-se estruturar as
características linguísticas referentes à pronúncia e suas especificidades, podendo trabalhar argumentação oral e os produtos de mídia para público infantil
(filmes, desenhos animados, HQs, games, etc.). Na medida em que se prevê o estudo de aspectos relativos à comunicação oral (entrevistas e vídeos de vloggers)
ou oralizadas (fala de âncora ou locutor de notícias, por exemplo), seu desenvolvimento permite ao aluno perceber e avaliar o papel persuasivo do padrão
entonacional, da expressão corporal e da variedade linguística selecionada no discurso.
Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa
Habilidades relativas ao 1º e 2º anos
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Compreensão em leitura. (CG.EF12LP17.s) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a
(compartilhada e ajuda do professor, enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades,
autônoma) pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil,
entre outros gêneros do campo investigativo, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
Recomendações:
Em consideração às competências e habilidades a serem desenvolvidas nesta etapa de ensino, orienta-se a adoção de estratégias e procedimentos de forma a
instrumentalizar as práticas de linguagem, ressaltando-se a importância de se desenvolver as recomendações de forma integrada, garantindo o trabalho com todas
as práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades pertencentes a esse campo de atuação.
250
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Para contextualizar o desenvolvimento da Prática de Leitura/escuta (compartilhada e autônoma) na habilidade (CG.EF12LP17.s), é importante considerar o
nível de aprofundamento conforme os anos de ensino (1º e 2º ano). Este campo de atuação trabalha com a proposta de desenvolver nos alunos um olhar
investigador, no sentido de compreender a mensagem passada por meio da leitura compartilhada e autônoma, focando nas características de cada texto, no que se
refere a este campo e sua finalidade. Por exemplo, ao se trabalhar com enunciados escolares, o aluno deverá ser capaz de reconhecer a situação comunicativa em
contexto real de uso, bem como os atores envolvidos (interlocutores), contexto de circulação (espaço) e objetivos comunicativos da situação na Prática de
Oralidade.
Relacionando a leitura com a Prática de Análise Linguística/Semiótica, ao se trabalhar com textos específicos deste campo, o professor poderá realizar,
simultaneamente, propostas de comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais, além de relacionar
elementos sonoros (sílabas, fonemas e partes de palavras) com sua representação escrita.
Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa
Habilidades relativas ao 3º, 4º e 5º anos
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Pesquisa. (CG.EF35LP17.s) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de
(compartilhada e interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios
autônoma) impressos ou digitais.
Oralidade Escuta de textos orais. (CG.EF35LP18.s) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas
por colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando
esclarecimentos sempre que necessário.
Oralidade Compreensão de textos orais. (CG.EF35LP19.s) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta
de exposições, apresentações e palestras.
Oralidade Planejamento de texto oral (CG.EF35LP20.s) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com
Exposição oral apoio de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.), orientando-
se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à
situação comunicativa.
Recomendações:
Na Prática de Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma), relacionada à habilidade (CG.EF35LP17.s), propõe-se situações didáticas que levam o aluno a
realizar pesquisas com o apoio do professor, em informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em suportes impressos ou
digitais. O foco desse trabalho busca a seleção de textos em meios digitais e impressos, desenvolvendo no aluno um olhar investigativo e crítico sobre as fontes
de pesquisa. Isso pressupõe a discussão de procedimentos e de critérios de seleção dos textos nos diferentes ambientes, sempre com auxílio do professor,
considerando tanto a especificidade de salas de leitura, bibliotecas escolares, públicas e pessoais quanto ambientes digitais, com o objetivo de desenvolver
estratégias de localização de informações no texto (implícitas e explícitas).
Ademais, no desenvolvimento da Prática de Oralidade, citada nas habilidades (CG.EF35LP18.s), (CG.EF35LP19.s) e (CG.EF35LP20.s), orienta-se o trabalho,
em sala de aula, com a escuta por meio de apresentações orais, dando suporte tanto à formulação de perguntas para esclarecimentos, por exemplo, quanto à
construção de respostas/explicações, considerando o uso progressivo de justificativas para a emissão de opinião. As atividades necessitam de articulação entre
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
o(s) assunto(s)/tema(s) tratados em textos de diferentes gêneros, lidos pelo professor ou pelos colegas de sala, respeitando os turnos de fala, aprendendo a
desenvolver a escuta e considerando o interlocutor. Essas propostas de atividades orais podem ser realizadas por meio de situações reais para o desenvolvimento
da competência comunicativa, isso vai ampliar a capacidade de comentar os textos lidos. O desenvolvimento de atividades de exposição oral e de pesquisas no
contexto escolar requer o estudo de textos desse gênero, de modo a permitir ao aluno reconhecer a articulação entre a fala, o uso de roteiro escrito e os recursos
multissemióticos próprios ou compatíveis com o gênero previsto.
Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa
Habilidades relativas ao 2º ano
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Imagens analíticas em textos. (CG.EF02LP20.s) Reconhecer a função de textos utilizados para apresentar
(compartilhada e informações coletadas em atividades de pesquisa (enquetes, pequenas entrevistas,
autônoma) registros de experimentações).
Leitura/Escuta Pesquisa. (CG.EF02LP21.s) Explorar, com a mediação do professor, textos informativos de
(compartilhada e diferentes ambientes digitais de pesquisa, conhecendo suas possibilidades.
autônoma)
Escrita(compartilhada e Produção de textos (CG.EF02LP22.s) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a
autônoma) ajuda do professor, pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de
enciclopédia infantil, dentre outros gêneros do campo investigativo, digitais ou
impressos, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do
texto.
Escrita(compartilhada e Escrita autônoma (CG.EF02LP23.s) Planejar e produzir, com certa autonomia, pequenos registros
autônoma) de observação de resultados de pesquisa, coerentes com um tema investigado.
Oralidade Planejamento de texto oral Exposição oral (CG.EF02LP24.s) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, relatos de experimentos, registros de observação, entrevistas,
dentre outros gêneros do campo investigativo, que possam ser repassados
oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do texto.
Análise Forma de composição dos textos/Adequação (CG.EF02LP25.s) Identificar e reproduzir, em relatos de experimentos,
Linguística/Semiótica do texto às normas de escrita entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou impressos, a formatação
(alfabetização) e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões
orais.
Recomendações:
O Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa explora a investigação e a pesquisa, de forma que se recomenda ao professor contextualizar as práticas de ensino
com notícias, depoimentos, verbetes, registros, experimentos, relatos de experiências, jornais e revistas (podendo ser digitais) e matérias de blogs e sites
confiáveis, estruturando as atividades para o desenvolvimento das Práticas de Leitura/Escuta. Na habilidade (CG.EF02LP20.s) a situação didática deve levar o
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LINGUAGENS
aluno a reconhecer o texto de acordo com o gênero escolhido como possibilidade de organização e registro do trabalho de pesquisa e estudo, conforme o tema
abordado.
Na Prática de Leitura/Escuta, que envolve a habilidade (CG.EF02LP21.s), a exploração deve considerar além dos elementos constitutivos do gênero estudado,
valorizando a busca, de forma sistemática, pelas possibilidades de informações presentes, considerando a multissemiótica dos ambientes digitais de pesquisa.
Metodologias investigativas embasadas nos gêneros sugeridos podem contribuir para novos termos do vocabulário e contemplar a Prática da Oralidade, pois
não basta a definição da palavra, é preciso que por diversas vezes ela seja usada em diferentes contextos, o professor deve envolver o aluno na busca da
explicação e compreensão do sentido das palavras e suas possibilidades de uso, essas ações devem ser elaboradas em parceria com os colegas e o auxilio do
professor, considerando textos orais e escritos de maneira progressiva e autônoma.
O envolvimento frequente com os gêneros da pesquisa e investigação pode proporcionar aos alunos, por meio da medição, a reflexão sobre a veracidade das
informações, considerando o tema/assunto/finalidade do texto nas diferentes práticas de linguagem. Planejar para produzir nas Práticas de Escrita e Análise
Linguística/Semiótica, nas habilidades (CG.EF02LP22.s), (CG.EF02LP23.s) e (CG.EF02LP24.s), depende da exposição prévia às estratégias, da possibilidade
de como e em que sequência as ações nas atividades podem ser sistematizadas e efetivadas, uma vez que o planejamento antecede a produção, seja na Prática da
Oralidade ou na Prática da Escrita, podendo ser de maneira autônoma ou compartilhada.
Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa
Habilidades relativas ao 3º ano
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Compreensão em leitura. (CG.EF03LP24.s) Ler/ouvir e compreender, com autonomia, relatos de
(compartilhada e observações e de pesquisas em fontes de informações, considerando a situação
autônoma) comunicativa e o tema/assunto do texto.
Produção de Textos Produção de textos. (CG.EF03LP25.s) Planejar e produzir textos para apresentar resultados de
(escrita compartilhada e observações e de pesquisas em fontes de informações, incluindo, quando
autônoma) pertinente, imagens, diagramas e gráficos ou tabelas simples, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Análise Forma de composição dos textos. (CG.EF03LP26.s) Identificar e reproduzir, em relatórios de observação e
Linguística/Semiótica Adequação do texto às normas de escrita. pesquisa, a formatação e diagramação específica desses gêneros (passos ou listas
(Ortografização) de itens, tabelas, ilustrações, gráficos, resumo dos resultados), inclusive em suas
versões orais.
Recomendações:
Na Prática de Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma) na habilidade (CG.EF03LP24.s) é preciso considerar tanto o trabalho com as habilidades de leitura
quanto as características de cada um dos gêneros com uma organização interna, marcas linguísticas e conteúdo temático, bem como os textos de relatos e
pesquisas a serem lidos. Atentar-se para o fato de que o trabalho previsto é realizado com autonomia, convém focar as características que forem importantes para
a compreensão do texto, articulando essas características à finalidade textual. Ademais, sugere-se um trabalho dialógico e reflexivo, assim como a comparação
entre textos por semelhanças e diferenças.
Na Prática de Produção de Textos (escrita compartilhada e autônoma), na habilidade (CG.EF03LP25.s), articula-se a produção textual com o gênero de
apresentação de resultados de observações e pesquisas e dois vetores do processo de escrita (situação/tema ou assunto). É necessário o envolvimento de, ao
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LINGUAGENS
menos, duas operações distintas, que podem ser tratadas em separado: planejar e produzir, que significam organizar as ideias para depois colocá-las no papel. É
possível propor atividades que definam o gênero a ser produzido nos resultados de observações e pesquisas apresentados, além de analisar textos para explicitar
suas características, construindo registros que possam repertoriar a produção; fatores que orientem o uso de procedimentos escritores, como: reler o que está
escrito para continuar, consultar o planejamento para tomar decisões na escrita e revisar durante o processo e ao final.
Na Prática de Análise Linguística/Semiótica (Ortografização) a habilidade (CG.EF03LP26.s) refere-se a reconhecer, no processo de leitura, recursos
linguísticos e discursivos que constituem os gêneros previstos, de modo que seja possível empregá-los, adequadamente, nos textos a serem produzidos. A
atividade de leitura colaborativa e a de revisão processual e final possibilitam estudar os recursos e analisar a adequação dos textos produzidos, sendo primordiais
que os currículos prevejam habilidades que indiquem o trabalho com essas atividades, projetos que envolvam pesquisas sobre questões sociais relevantes a serem
divulgadas em seminários. A progressão curricular pode se dar pela complexidade dos textos e pelo nível de autonomia do aluno, o que se traduz em um trabalho
a princípio colaborativo e, posteriormente, mais autônomo.
No Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa, pode-se orientar a busca por textos na internet para montar registros, organizando-os em um projeto de leitura e
escrita. Para a efetivação dessa atividade espera-se que o aluno conheça e faça uso de diferentes suportes textuais, tendo em vista suas características, tais como:
finalidades, esfera de circulação, tema, forma de composição, estilo, fontes de informações, imagens, diagramas e gráficos ou tabelas simples, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto. É essencial ao aluno conhecer e usar diferentes palavras ou expressões que retomam, coesivamente, o que já foi
escrito (pronomes pessoais, sinônimos e equivalentes). Conhecer e usar palavras ou expressões que estabelecem a coesão como: progressão do tempo, marcação
do espaço e relações de causalidades, concordância nominal e verbal, e fazer uso das grafias de palavras.
Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa
Habilidades relativas ao 4º ano
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Compreensão em leitura (CG.EF04LP19.s) Ler e compreender textos expositivos de divulgação científica
(compartilhada e para crianças, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto do texto.
autônoma)
Leitura/Escuta Imagens analíticas em textos (CG.EF04LP20.s) Reconhecer a função de gráficos, diagramas e tabelas em
(compartilhada e textos, como forma de apresentação de dados e informações.
autônoma
Leitura/Escuta Produção de textos (CG.EF04LP21.s) Planejar e produzir textos sobre temas de interesse, com base
(compartilhada e em resultados de observações e pesquisas em fontes de informações impressas ou
autônoma eletrônicas, incluindo, quando pertinente, imagens e gráficos ou tabelas simples,
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Leitura/Escuta Escrita autônoma (CG.EF04LP22.s) Planejar e produzir, com certa autonomia, verbetes de
(compartilhada e enciclopédia infantil, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa
autônoma) e o tema/ assunto/finalidade do texto.
Leitura/Escuta Escrita compartilhada (CG.EF04LP25.s) Planejar e produzir, com certa autonomia, verbetes de
(compartilhada e dicionário, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o
autônoma) tema/assunto/finalidade do texto.
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LINGUAGENS
Análise Forma de composição dos textos (CG.EF04LP23.s) Identificar e reproduzir, em verbetes de enciclopédia infantil,
Linguística/Semiótica Coesão e articuladores digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica desse gênero (título
(Ortografização) do verbete, definição, detalhamento, curiosidades), considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
Análise Forma de composição dos textos (CG.EF04LP24.s) Identificar e reproduzir, em seu formato, tabelas, diagramas e
Linguística/Semiótica Adequação do texto às normas de escrita gráficos em relatórios de observação e pesquisa, como forma de apresentação de
(Ortografização) dados e informações.
Recomendações:
Este campo está relacionado à participação dos estudantes em situações de leitura e escrita que os levem a conhecer as maneiras de produzir e compreender
textos argumentativos, científicos, linguagens e práticas voltadas ao estudo e pesquisa, tanto com temas da atualidade e regionais, quanto com temas relacionados
aos conteúdos e áreas do conhecimento. Aos alunos do 4º ano é preciso rigor e critérios ao desenvolver essas situações didáticas, com o propósito de levá-los a
um aprofundamento reflexivo, crítico e argumentativo.
A Prática de Leitura/Escuta, associada às habilidades (CG.EF04LP19.s) e (CG.EF04LP20.s), tem como objetivo desenvolver a leitura, a compreensão e a
interpretação de textos de diferentes gêneros, em mídia impressa e digital, que circulam no Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa (enunciados de tarefas
escolares, relatos de experimentos, quadros, gráficos, tabelas, infográficos, diagramas, entrevistas, notas de divulgação científica, verbetes de enciclopédia, entre
outros), identificando suas diferentes estruturas e tipologias. O professor pode trabalhar a habilidade (CG.EF04LP20.s), levando para a sala textos de informação
que contenham gráficos e tabelas para que sejam interpretadas, junto aos alunos, ou até mesmo a construção desses gráficos e tabelas pode ser realizada em sala
de aula, explorando o cotidiano dos alunos, como por exemplo: realizar pesquisas na sala com os próprios colegas e/ou pela escola. Após a coleta desses dados,
transformar em gráficos e/ou tabelas, associando conhecimentos de maneira interdisciplinar.
Em consonância com o desenvolvimento contínuo, pode-se articular a Prática de Produção de Textos, relacionada nas habilidades (CG.EF04LP21.s),
(CG.EF04LP22.s) e (CG.EF04LP25.s), com momentos de produção de textos de diferentes gêneros, em mídia impressa e digital, com uso de dicionários, como
uma fonte de pesquisa, associando a compreensão às diferentes estruturas e tipologias textuais. O professor também pode confeccionar jornal na escola, com
informações que perpassam o contexto escolar e social dos alunos. Esse exercício possibilita, também, a aquisição da linguagem verbal e não verbal, articulando-
se à construção de sentido em diferentes gêneros deste campo.
Ao desenvolver a Prática de Oralidade, pode-se relacionar, também, a Prática de Análise Linguística/Semiótica, referenciada nas habilidades
(CG.EF04LP23.s) e (CG.EF04LP24.s), com o objetivo de compreender aspectos morfossintáticos e semânticos da língua e utilizá-los, proporcionando a
compreensão da linguagem oral, respeitando as diferentes variedades linguísticas.
Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa
Habilidades relativas ao 5º ano
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Compreensão em leitura. (CG.EF05LP22.s) Ler e compreender verbetes de dicionário, identificando a
(compartilhada e estrutura, as informações gramaticais (significado de abreviaturas) e as
autônoma) informações semânticas
Leitura/Escuta Imagens analíticas em textos. (CG.EF05LP23.s) Comparar informações apresentadas em gráficos ou tabelas.
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LINGUAGENS
(compartilhada e
autônoma)
Produção de Textos (CG.EF05LP24.s) Planejar e produzir texto sobre tema de interesse, organizando
(escrita compartilhada e Produção de textos. resultados de pesquisa em fontes de informação impressas ou digitais, incluindo
autônoma) imagens e gráficos ou tabelas, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Produção de Textos (CG.EF05LP25.s) Planejar e produzir, com certa autonomia, verbetes de
(escrita compartilhada e Escrita autônoma. dicionário, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o
autônoma) tema/assunto/finalidade do texto.
Análise Forma de composição dos textos. (CG.EF05LP26.s) Utilizar, ao produzir o texto, conhecimentos linguísticos e
Linguística/Semiótica Adequação do texto às normas de escrita. gramaticais: regras sintáticas de concordância nominal e verbal, convenções de
(Ortografização) escrita de citações, pontuação (ponto final, dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras ortográficas.
Análise Forma de composição dos textos. (CG.EF05LP27.s) Utilizar, ao produzir o texto, recursos de coesão pronominal
Linguística/Semiótica Coesão e articuladores. (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa,
(Ortografização) oposição, conclusão, comparação), com nível adequado de informatividade.
Recomendações:
A Prática de Leitura/Escuta está citada nas habilidades (CG.EF05LP22.s) e (CG.EF05LP23.s), nas quais considera-se o trabalho com a de leitura para se
estabelecer as características de cada um dos gêneros (organização interna, marcas linguísticas e conteúdo temático) e dos verbetes específicos a serem lidos. O
aluno precisa saber que, no dicionário, as palavras são organizadas por ordem alfabética, os verbos são apresentados no infinitivo, o singular e o masculino são a
forma padrão de apresentação de substantivos e adjetivos. É preciso saber também o contexto da palavra para poder selecionar o significado adequado. Ainda, no
contexto das habilidades mencionadas, é fundamental ler e interpretar dados de gráficos e tabelas, compreendendo as diferenças e semelhanças de apresentação
correspondentes a cada um. Pressupõe-se a leitura e interpretação dos dados de cada um dos gêneros mencionados, para, depois, realizar a comparação entre
ambos. É importante orientá-los para ler, por exemplo, o título dos gráficos, pois indicam o que representam os dados, as legendas, pois esclarecem quais são os
dados apresentados, os eixos para verificar qual será a articulação e comparar as sínteses que as colunas/fatias representam.
A Prática de Produção de Textos, referente à habilidade (CG.EF05LP24.s), orienta o trabalho com a produção textual, com o tema de interesse do aluno,
organizando resultados de pesquisa e dos vetores do processo de produção escrita (situação/tema ou assunto). Além disso, envolve-se, ao menos, duas operações
distintas, que podem ser tratadas em separado, quais sejam: planejar e produzir, que significam organizar as ideias para depois colocá-las no papel. É possível
definir o gênero a ser estudado (verbete de curiosidade, texto expositivo) e propor atividades que: a) envolvam análise de textos dos gêneros em questão para
explicitar as suas características; b) orientem o uso de procedimentos escritores, como: reler o que está escrito para continuar, consultar o planejamento para
tomar decisões e revisar durante o processo e ao final.
É importante utilizar conhecimentos linguísticos e gramaticais, gerais e específicos, de gêneros que envolvem o uso tanto da norma quanto de citações
padronizadas, como relatórios de experimentos, de observação e pesquisa, entrevistas etc. Seu desenvolvimento envolve o engajamento do aluno em práticas de
leitura e/ou produção dos gêneros textuais mencionados.
A Prática de Produção de Textos e a Prática de Oralidade podem ser relacionadas, para a aquisição do conhecimento e elaboração do trabalho com atividade
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LINGUAGENS
de produção escrita. Convém considerar que os alunos possam: a) utilizar conhecimentos linguísticos e gramaticais como ferramentas para garantir a coesão e a
coerência e b) aprender e utilizar as convenções relativas à escrita de citações. Reconhecer e aplicar os sinais de pontuação na produção textual, atribuindo-lhes
significado; organizar a estrutura textual por meio do uso correto da paragrafação; utilizar os mecanismos básicos de concordância nominal e verbal para o
aprimoramento da produção oral e escrita; reconhecer e utilizar os pronomes possessivos, demonstrativos e indefinidos nas diferentes situações de uso. Para
tanto, é necessário estudá-los, o que pode ser feito por meio das leituras colaborativas de estudo de texto. Na revisão coletiva processual e final, analisa-se a
adequação do uso dos recursos, de modo a garantir a coerência e legibilidade do texto.
A Prática de Análise Linguística/Semiótica, proposta nas habilidades (CG.EF05LP26.s) e (CG.EF05LP27.s), visa a reconhecer e a utilizar os pronomes
possessivos, demonstrativos e indefinidos nas diferentes situações de uso; reconhecer e aplicar os sinais de pontuação na produção textual, atribuindo-lhes
significado; organizar a estrutura textual por meio do uso correto da paragrafação; produzir e revisar textos escritos, coesos e coerentes, a partir do gênero em
estudo, ajustados a objetivos e ao contexto de circulação; estruturar textos com unidade de sentido, de acordo com os princípios de coerência e coesão estudados
e visualizados nos gêneros; escrever textos com domínio da separação em palavras, estabilidade de palavras de ortografia regular e de irregulares mais frequentes
na escrita e utilização de recursos do sistema de pontuação para dividir o texto em parágrafos; além de utilizar vocabulário diversificado e adequado ao gênero e
às finalidades propostas.
Campo Artístico-Literário
Habilidades comuns aos 1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Formação do leitor literário. (CG.EF15LP15.s) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do
(compartilhada e imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os,
autônoma) em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
Leitura/Escuta Leitura colaborativa e autônoma. (CG.EF15LP16.s) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a
(compartilhada e ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior
autônoma) porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e
crônicas.
Leitura/Escuta Apreciação estética/Estilo. (CG.EF15LP17.s) Apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos de
(compartilhada e sentido criados pelo formato do texto na página, distribuição e diagramação das
autônoma) letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais.
Leitura/Escuta Formação do leitor literário/Leitura (CG.EF15LP18.s) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.
(compartilhada e multissemiótica.
autônoma)
Oralidade Contagem de histórias. (CG.EF15LP19.s) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos
literários lidos pelo professor.
Recomendações:
Em consideração às competências e habilidades a serem desenvolvidas nesta etapa de ensino, orienta-se a adoção de estratégias e procedimentos de forma a
instrumentalizar as práticas de linguagem, ressaltando-se a importância de se desenvolver as recomendações de forma integrada, garantindo o trabalho com todas
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LINGUAGENS
A participação dos alunos na criação de saraus tende a aprimorar a Prática de Oralidade e cria um espaço de socialização de poemas selecionados, de acordo
com os critérios trabalhados no decorrer dos primeiros anos do ensino fundamental. Quando, se trabalhar com a Prática de Análise Linguística/Semiótica,
referindo-se à habilidade (CG.EF12LP19.s), espera-se que os alunos sejam capazes de, ao final do segundo ano, identificar o quantitativo de versos e estrofes em
um poema; identificar recursos linguísticos e discursivos que constituem os gêneros poéticos; como também reconhecer o ritmo e a sonoridade dos textos neste
campo.
Campo Artístico-Literário
Habilidades relativas ao 3º, 4º e 5º anos
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Formação do leitor literário. (CG.EF35LP21.s) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de
(compartilhada e diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo
autônoma) preferências por gêneros, temas, autores.
Leitura/Escuta Formação do leitor literário/ Leitura (CG.EF35LP22.s) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de
(compartilhada e multissemiótica. sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades linguísticas
autônoma) no discurso direto.
Leitura/Escuta Apreciação estética/Estilo. (CG.EF35LP23.s) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando
(compartilhada e rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e
autônoma) seu efeito de sentido.
Leitura/Escuta Textos dramáticos. (CG.EF35LP24.s) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser
(compartilhada e encenado) e sua organização por meio de diálogos entre personagens e
autônoma) marcadores das falas das personagens e de cena.
Produção de Escrita autônoma e compartilhada. (CG.EF35LP25.s) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando
Textos(escrita detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar o
compartilhada) sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.
Produção de Escrita autônoma e compartilhada. (CG.EF35LP26.s) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais
Textos(escrita que apresentem cenários e personagens, observando os elementos da estrutura
compartilhada) narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do
discurso indireto e discurso direto.
Produção de Escrita autônoma. (CG.EF35LP27.s) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos,
Textos(escrita explorando rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados)
compartilhada) e recursos visuais e sonoros.
Oralidade Declamação. (CG.EF35LP28.s) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação
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LINGUAGENS
adequadas.
Análise Formas de composição de narrativas. (CG.EF35LP29.s) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito
Linguística/Semiótica gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas,
(ortografização) diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.
Análise Discurso direto e indireto. (CG.EF35LP30.s) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o
Linguística/Semiótica efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de variedades
(ortografização) linguísticas no discurso direto, quando for o caso.
Análise Forma de composição de textos poéticos. (CG.EF35LP31.s) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido
Linguística/Semiótica decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.
(ortografização)
Recomendações:
Por considerar a Prática de Leitura/escuta (compartilhada e autônoma), nas habilidades (CG.EF35LP21.s), (CG.EF35LP22.s), (CG.EF35LP23) e
(CG.EF35LP24.s),é fundamental o trabalho com a leitura e compreensão dos textos selecionados, para que o estudante, conhecendo os efeitos de sentido em
jogo, possa ler/recitar/cantar com fluência, ritmo e entonação adequados.
Quanto à Prática de Oralidade, na habilidade (CG.EF35LP28.s), reproduzir, oralmente, textos com gêneros em estudo, fazendo uso dos recursos linguísticos,
como: sonoridade e entonação, sobretudo ao declamar poemas, além de postura e interpretação adequadas. É fundamental observar, nos diversos gêneros, as
regularidades linguísticas e ortográficas (tempos verbais nas sequências de ações, uso dos conectivos nas relações lógico-temporais, uso dos pronomes nas
reduções e repetições, concordância verbal e nominal), reconhecendo-as na análise de textos bem escritos. Pode-se considerar: a) o trabalho com leitura; b) o
caráter não utilitário (lúdico/estético) dos textos literários e c) as características de gêneros literários diversos, inclusive dramáticos e poéticos. Três atividades
potencializam esse trabalho: a roda de leitores (na qual os alunos comentam livros de escolha pessoal); o diário pessoal de leitura (no qual os alunos registram as
impressões que vão tendo sobre o que leem e que socializam com os colegas) e a leitura programada (na qual livros de maior extensão são lidos e estudados,
coletivamente, com mediação do professor).
A progressão da aprendizagem pode apoiar-se no grau de complexidade dos gêneros e textos previstos (assim como dos seus respectivos temas), nos autores
selecionados e no grau de autonomia que se pretende atingir a cada etapa do ensino. É importante identificar o locutor e o interlocutor a partir de marcas
linguísticas presentes em um texto, o que caracteriza o nível de registro empregado, formal ou informal, considerando a relação entre os interlocutores.
Estabelecer a relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial ou conjunção comparativa. Observar, nos diversos gêneros, as regularidades linguísticas e
ortográficas (tempos verbais nas sequências de ações, uso dos conectivos nas relações lógico-temporais, uso dos pronomes nas reduções e repetições, além de
concordância verbal e nominal), reconhecendo-as na análise de textos bem escritos.
A atividade de leitura como fonte de informação, viabiliza o acesso aos mundos criados pela literatura e possibilita a fruição estética, de modo que o aluno seja
capaz de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos, previstos e emergentes. As diferentes finalidades da leitura (prazer, informação,
estudo, entre outras), possibilitam a identificação dos elementos constitutivos do gênero em estudo.
A Prática de Produção de Textos, referente às habilidades (CG.EF35LP25.s), (CG.EF35LP26.s) e (CG.EF35LP27.s), prevê o desenvolvimento, na produção
coletiva, seguida de trabalho em duplas/grupos para chegar à produção autônoma. Assim como, estruturar textos com unidade de sentido, de acordo com os
princípios de coerência e coesão estudados e visualizados nos gêneros contos de mistério e resumo. Faz parte desse processo o uso das convenções de escrita
maiúscula em início de frases e parágrafos, sinais de pontuação e grafia de palavras mais conhecidas. Para o trabalho com a produção escrita compreende – se
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LINGUAGENS
que: a) articulam a produção de gêneros narrativos a sua leitura e análise prévias e b) tomam o estudo e/ou análise desses gêneros como pré-requisito para a
escrita de textos narrativos, em que estão sempre associados a práticas articuladas e sequenciadas de leitura, análise e produção de gêneros narrativos, com ênfase
em sua organização discursiva e textual. É importante ter como foco nas atividades a apreensão da leitura compreensiva, de recursos expressivos – inclusive
visuais e sonoros – próprios de gêneros poéticos. Essa análise pode acontecer com: a) articulação à produção de gêneros poéticos a sua leitura e análise prévias e
b) tomar o estudo e/ou análise desses gêneros como pré-requisitos para a escrita de textos narrativos.
Nessa mesma perspectiva, a Prática de Análise Linguística/Semiótica, citadas nas habilidades (CG.EF35LP29.s), (CG.EF35LP30.s) e (CG.EF35LP31.s), tem o
foco em atividades que estejam relacionadas ao reconhecimento global da organização da narrativa e, em particular, do ponto de vista em que os textos
lidos/escutados foram narrados, assim como na identificação da pessoa do discurso que os sustenta. É fundamental o uso dos mecanismos básicos de
concordância nominal e verbal para o aprimoramento da produção oral e escrita, reconhecer e aplicar os sinais de pontuação na produção textual, atribuindo-lhes
significado, conhecer e compreender as regras de acentuação, aprimorando o uso da escrita padrão. É importante estabelecer as diferenças e semelhanças entre
discurso direto e indireto, focalizando não apenas a pontuação, mas o uso dos verbos em cada caso. Isso implica compreender que a presença de variedades
linguísticas, de personagens, no texto em que é narrado, produz efeitos de sentido relevantes. É relevante que o desenvolvimento dessas atividades venha
associado de leitura, oralização e análise. Convém, portanto, que a mediação do professor e o envolvimento sistemático do aluno em práticas de leitura e escrita
sejam contemplados nos dois primeiros anos. A progressão pode apoiar-se no grau de complexidade dos gêneros e/ou textos poéticos programados para o estudo
e pelo nível de autonomia a ser atingido pelo estudante a cada etapa do trabalho.
Campo Artístico-Literário
Habilidades relativas ao 2º ano
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Formação do leitor literário. (CG.EF02LP26.s) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de
(compartilhada e gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.
autônoma)
Leitura/Escuta Escrita autônoma e compartilhada. (CG.EF02LP27.s) Reescrever textos narrativos literários lidos pelo professor.
(compartilhada e
autônoma)
Análise Formas de composição de narrativas. (CG.EF02LP28.s) Reconhecer o conflito gerador de uma narrativa ficcional e sua
Linguística/Semiótica resolução, além de palavras, expressões e frases que caracterizam personagens e
(alfabetização) ambientes.
Análise Formas de composição de textos poéticos (CG.EF02LP29.s) Observar, em poemas visuais, o formato do texto na página, as
Linguística/Semiótica visuais. ilustrações e outros efeitos visuais.
(alfabetização)
Recomendações:
Para a prática do ensino no processo de alfabetização no Campo Artístico-Literário, recomenda-se que as habilidades acima sejam contempladas com propostas
contextualizadas pela diversidade de textos de gêneros como contos, fábulas, narrativas e poemas.
A exposição frequente aos gêneros sugeridos, de forma orientada pelo professor, pode envolver a Prática da Leitura/Escuta em busca do aprimoramento da
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LINGUAGENS
formação leitora, conforme habilidade (CG.EF02LP26.s), com propostas que contemplem o resumo e reconto de uma história, usando diversos recursos,
identificando e comparando as características de diferentes gêneros, como por exemplo, tipos de personagens, leitura planejada de diferentes textos, formulação e
resposta a perguntas sobre um texto, antes, durante e depois de uma leitura, além de escrever a história de memória e analisar a estrutura de um texto. Cabe
oportunizar recontagem de histórias e produções textuais, já conhecidas e exploradas previamente, a fim de que auxiliem no planejamento de situações
comunicativas por parte do aluno e permitam o aprofundamento na compreensão da habilidade (CG.EF02LP28.s). Ademais, por meio da Prática de Análise
Linguística/Semiótica, de maneira coletiva, com apoio do professor, pode-se, também, contemplar o objeto de conhecimento quanto às formas de composição
de narrativas para reescrevê-las (Prática da Escrita), como, por exemplo, na habilidade (CG.EF02LP27.s). Na habilidade (CG.EF02LP29.s) requer-se: a
valorização dos textos multissemióticos no gênero poema, quanto às diversas possibilidades de registro, verbal e não verbal; a dedicação na observação dos
detalhes dos efeitos visuais na compreensão orientada da mensagem, como foco principal dessa habilidade, podendo promover a interpretação da informação
explícita e implícita.
Campo Artístico-Literário
Habilidades relativas ao 3º ano
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Oralidade Performances orais. (CG.EF03LP27.s) Recitar cordel e cantar repentes e emboladas, observando as
rimas e obedecendo ao ritmo e à melodia.
Recomendações
A Prática de Oralidade, na habilidade (CG.EF03LP27.s), envolve a leitura e compreensão do texto a ser recitado, para que o aluno, conhecendo os efeitos de
sentido em jogo, possa ler/recitar/cantar com maior fluência, ritmo e entonação adequados, conforme o contexto. Podem ser realizadas atividades que indiquem o
trabalho em colaboração, de modo a favorecer o desenvolvimento da fluência leitora. Escutar, com atenção, textos/trechos de diferentes cordéis, inclusive os
informais, comuns em situações públicas, analisando-os criticamente. Na elaboração desse trabalho, pode-se orientar, para além dos gêneros mencionados,
estudos de textos poéticos da cultura local ou nacional, assim como aqueles referentes às culturas periféricas, especialmente, os mais relevantes para as culturas
locais.
Podem ser previstas, também, atividades que indiquem o trabalho em colaboração, de modo a favorecer o desenvolvimento da fluência e observação do ritmo
entre os estudantes nas diversas culturas (indígenas, quilombolas e estrangeiras). É fundamental a interpretação de palavras, frases e expressões em textos de
diferentes gêneros, bem como compreender textos lidos por outras pessoas, com diferentes propósitos, reconhecendo essas finalidades de textos lidos.
Campo Artístico-Literário
Habilidades relativas ao 4º ano
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Análise Forma de composição de textos poéticos (CG.EF04LP26.s) Observar, em poemas concretos, o formato, a distribuição e a
Linguística/Semiótica visuais diagramação das letras do texto na página.
(ortografização)
Análise Forma de composição de textos dramáticos (CG.EF04LP27.s) Identificar, em textos dramáticos, marcadores das falas das
Linguística/Semiótica personagens e de cena.
(ortografização)
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Recomendações:
O foco desse campo de atuação é despertar no aluno um olhar nas expressões em que a leitura e a escrita possibilitam ao leitor/escritor, com ênfase nas relações
que se podem estabelecer entre a escrita e a fala, desenvolver a participação com a prática na leitura e análise de textos por meio da dramaturgia, poesia, romance
e cinema. Dessa forma, impulsiona o estudante ao aprofundamento nas expressões artísticas como parte da construção da linguagem oral, leitura/escuta, escrita e
interpretativa, despertando autonomia, trabalho colaborativo, além de favorecer a fluência da língua, a improvisação, a composição e a sonorização de histórias e
a exploração do repertório linguístico.
Ao desenvolver as habilidades (CG.EF04LP26.s) e (CG.EF04LP27.s), pode-se vincular as Práticas de Análise Linguística/Semiótica, de Oralidade e
Produção de Textos ao fazer pedagógico voltado à formação de composição de texto poético visual e/ou poemas concretos (no que tange a formato, distribuição
e diagramação das letras do texto na página).
Ainda, sugere-se relacionar situações didáticas que envolvam momento de composição de texto dramático, com falas das personagens e de cena em textos
dramáticos. As atividades podem, também, estar relacionadas a situações didáticas que desenvolvam a classificação das palavras quanto ao número de sílabas
(monossílabas, dissílabas, trissílabas e polissílabas), relacionando o uso da rima, como instrumento de decodificação da palavra e som.
Campo Artístico-Literário
Habilidades relativas ao 5º ano
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Oralidade Declamação; (CG.EF05LP25.s) Representar cenas de textos dramáticos, reproduzindo as falas
Performances orais das personagens, de acordo com as rubricas de interpretação e movimento
indicadas pelo autor.
Análise Forma de composição de textos poéticos (CG.EF05LP28.s) Observar, em ciberpoemas e minicontos infantis em mídia
linguística/semiótica visuais. digital, os recursos multissemióticos presentes nesses textos digitais.
(ortografização)
Recomendações:
Para considerar o uso deste campo de atuação, no cotidiano escolar, o professor pode desenvolver a elaboração de atividade que contribua na aquisição de
conhecimento que prevê: a) o uso de procedimentos de consulta a suportes dos gêneros impressos e/ou eletrônicos, com análise de textos de verbetes de
dicionário para explicitar suas características, construindo registros que possam repertoriar a produção; b) pesquisas do conteúdo temático para os verbetes em
fontes impressas e digitais com tomada de notas, coletiva ou individual, para uso posterior na produção; c) o estudo de ambientes digitais que recebem verbetes e
d) temáticas significativas para a produção de verbetes. É possível, ainda, propor habilidades que orientem o uso de procedimentos escritores, como: reler o que
está escrito para continuar, consultar o planejamento da produção para tomar decisões no momento da escrita e revisar durante o processo e ao final.
A Prática de Oralidade, descrita na habilidade (CG.EF05LP25.s), no Campo Artístico-Literário, tem por objetivo desenvolver e proporcionar ao aluno vivência
na declamação e performances orais, interpretando-os por meio da dramatização, além de relatar fatos observando a coerência e a sequência dos fatos principais
da narração. Para tanto, há que selecionar e explicitar, com clareza e objetividade, a partir de critérios definidos, as ideias essenciais de um texto lido e
reproduzir, oralmente, textos poéticos, fazendo uso dos recursos da linguagem poética, como sonoridade, expressão corporal e facial e entonação, por meio de
situações reais de uso para o desenvolvimento da competência comunicativa.
Ao desenvolver o uso de texto nas atividades com poemas, o processo de leitura e estudo visa a identificar de que modo o espaço é ocupado por ciberpoemas e
minicontos, disponibilizados nas mídias digitais infantis, bem como recursos multissemióticos constituem os efeitos de sentido por eles provocados. Na
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
elaboração dessa atividade, deve-se considerar a leitura e o estudo com o propósito de desenvolver os conhecimentos voltados à Prática de Análise
Linguística/Semiótica, referida na habilidade (CG.EF05LP28.s) com o uso de ciberpoemas e minicontos digitais, para que as suas características fundamentais
sejam identificadas, tais como: o modo de ocupação do espaço que pode não ser estático, a presença de recursos de áudio e movimento e o emprego de recursos
de interação entre leitor e texto para definição ou não dos rumos do poema. É importante que o aluno compreenda as diferenças entre as linguagens em vários
contextos e reconheça os vocabulários diversificados e adequados aos gêneros e às finalidades propostas.
Todos os Campos de Atuação
Habilidades comuns ao1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Reconstrução das condições de produção e (CG.EF15LP01.s) Identificar a função social de textos que circulam em campos
(compartilhada e recepção de textos. da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a
autônoma) escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
Leitura/Escuta Estratégia de leitura. (CG.EF15LP02.s) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler
(compartilhada e (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto),
autônoma) apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e
recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre
saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice,
prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a
leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
Leitura/Escuta Estratégia de leitura. (CG.EF15LP03.s). Localizar informações explícitas em textos.
(compartilhada e
autônoma)
Leitura/Escuta Estratégia de leitura. (CG.EF15LP04.s) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos
(compartilhada e expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.
autônoma)
Produção de Textos Planejamento de texto. (CG.EF15LP05.s) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido,
(escrita compartilhada e considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem
autônoma) escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o
texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem,
organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou
digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto,
organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
Produção de Textos Revisão de texto. (CG.EF15LP06.s) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a
(escrita compartilhada e colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes,
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
ele oral ou escrito. Localizá-las, portanto, no caso do texto escrito, requer que aluno leia o enunciado e a identifique; planejar, produzir e revisar a escrita de
textos, considerando a situação comunicativa dos interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade do propósito (escrever para quê); a circulação
(onde o texto vai circular); o suporte (qual o portador do texto); a linguagem, organização, forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou
digitais. Utilizar os conhecimentos prescritos nestas habilidades, proporciona para o aluno, observar suas dificuldades de leitura de textos escritos e
compreensão da finalidade dos textos disponibilizados.
Para as habilidades (CG.EF15LP05.s), (CG.EF15LP06.s), (CG.EF15LP07.s) e (CG.EF15LP08.s) relacionadas à Prática de Produção de Textos, sugere-se que
sejam trabalhadas situações didáticas que proporcionem a compreensão da estrutura composicional, de diversos tipos de produção, como por exemplo: Título
(apresenta a ideia principal); Subtítulo (apresenta uma ideia complementar ao título), logomarca (junção do símbolo da empresa e seu nome); logotipo
(representação gráfica que representa o nome de uma empresa, instituição, marca); slogan (frase curta, de fácil memorização).
Considerando a Prática de Oralidade, trazida nas habilidades (CG.EF15LP09.s), (CG.EF15LP10.s), (CG.EF15LP11.s), (CG.EF15LP12.s) e (CG.EF15LP13.s),
pode-se utilizar a linguagem oral para expressar ideias e opiniões, argumentando e defendendo pontos de vista. Para que ocorra a progressão, ao longo dos cinco
anos iniciais, pode apoiar-se no grau de complexidade do gênero oral em estudo, com foco no planejamento e no grau de autonomia a ser conquistado pelo aluno
em cada etapa. Quanto à escuta, podemos dar ênfase à atenção as falas do professor e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando
esclarecimentos sempre que necessário, de modo a compreender que a escuta atenta contribui para o aprendizado, selecionando e explicitando, com clareza e
objetividade, a partir de critérios definidos, as ideias essenciais de um texto lido. Para isso, também é necessário respeitar os turnos de fala, aprender a
desenvolver a escuta, considerando o interlocutor.
Todos os Campos de Atuação
Habilidades relativas ao 1º e 2º anos
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Decodificação/Fluência de leitura (CG.EF12LP01.s) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de
(compartilhada e palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização.
autônoma)
Leitura/Escuta Formação de leitor (CG.EF12LP02.s) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura
(compartilhada e compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo
autônoma) com as necessidades e interesses.
Escrita (compartilhada e Construção do sistema alfabético/ (CG.EF12LP03.s) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando
autônoma) Estabelecimento de relações anafóricas na para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento
referenciação e construção da coesão entre as palavras, escrita das palavras e pontuação.
Recomendações:
No final do segundo ano, é esperado que o aluno adquira a fluência na leitura. Para tanto, faz-se necessário proporcionar atividades de Prática de
Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma) referentes às habilidades (CG.EF12LP01.s), (CG.EF12LP02.s), com a ajuda do professor e com autonomia na
leitura. Os textos conhecidos de memória como: cantigas regionais e nacionais, poemas, letras de músicas, podem ser trabalhados realizando o acompanhamento
da leitura do texto falado ao seu registro gráfico. O trabalho com rimas, leituras colaborativas, apresentações de saraus, também podem estar relacionados à
Prática de Oralidade.
O intuito de desenvolver os diversos campos de atuação, está voltado no trabalho de ensinar procedimentos e comportamentos leitores, com a leitura em voz alta
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
e/ou a leitura compartilhada de textos de gêneros diversificados impressos e digitais, coletiva e individualmente, valorizando a mensagem do texto e extraindo
informação. Esse modelo de atividade potencializa o trabalho, pois explicita como agem os leitores proficientes. O aprimoramento na leitura com foco na
decodificação, desenvolve a Prática de Análise Linguístico/Semiótica, ou seja, orientar o aluno primeiramente com palavras de uso frequente, como nome
próprio, nomes de colegas, de parentes e palavras conhecidas, com auxílio do professor, enfatizando os sons iniciais e finais, estabelecendo a relação gráfico-
sonora. A Prática de Escrita (CG.EF12LP03.s) está relacionada ao ato de observar e reproduzir pequenos textos de memória (textos curtos ou trechos
significativos ou até mesmo textos mais longos indicados para os alunos do 2º ano), mobilizando a atenção do aluno para todas as características gráficas do
texto como; pontuação medial e final, paragrafação, acentuação, presença de letras maiúsculas.
Todos os Campos de Atuação
Habilidades relativas ao 3º, 4º e 5º anos
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Decodificação/Fluência de leitura (CG.EF35LP01.s) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz
(compartilhada e alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.
autônoma)
Leitura/Escuta Formação de leitor. (CG.EF35LP02.s) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da
(compartilhada e sala de aula e/ou disponíveis em meios digitais para leitura individual,
autônoma) justificando a escolha e compartilhando com os colegas sua opinião, após a
leitura.
Leitura/Escuta Compreensão. (CG.EF35LP03.s) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão
(compartilhada e global.
autônoma)
Leitura/Escuta Compreensão. (CG.EF35LP04.s) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(compartilhada e
autônoma)
Leitura/Escuta Estratégia de leitura. (CG. EF35LP05.s) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em
(compartilhada e textos, com base no contexto da frase ou do texto.
autônoma)
Leitura/Escuta Estratégia de leitura (CG.EF35LP06.s) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando
(compartilhada e substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de
autônoma) pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem
para a continuidade do texto.
Produção de Construção do sistema alfabético/ Convenções (CG.EF35LP07.s) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e
textos(escrita da escrita. gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e
compartilhada e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação,
autônoma) vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Produção de Construção do sistema alfabético/ Convenções (CG.EF35LP08.s) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por
textos(escrita da escrita. substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos),
compartilhada e vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes
autônoma) anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação), com nível suficiente de informatividade.
Produção de textos Planejamento de texto/Progressão temática e (EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos
(escrita compartilhada e paragrafação. segundo as normas gráficas e de acordo com as características do gênero textual.
autônoma)
Oralidade Forma de composição de gêneros orais. (CG.EF35LP10.s) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes
situações e contextos comunicativos, e suas características linguístico-expressivas
e composicionais (conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas
pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração
de jogos esportivos no rádio e TV, aula, debate etc.).
Oralidade Variação linguística. (CG.EF35LP11.s) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes
variedades linguísticas, identificando características regionais, urbanas e rurais da
fala e respeitando as diversas variedades linguísticas como características do uso
da língua por diferentes grupos regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando
preconceitos linguísticos.
Análise Construção do sistema alfabético e da (CG.EF35LP12.s) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de
linguística/semiótica ortografia palavras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-
(Ortografização) grafema.
Análise Construção do sistema alfabético e da (CG.EF35LP13.s) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente nas quais as
linguística/semiótica ortografia relações fonema-grafema são irregulares e com h inicial que não representa
(Ortografização) fonema.
Análise Morfologia. (CG.EF35LP14.s) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes
linguística/semiótica pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico.
(Ortografização)
Recomendações:
As atividades que mais potencializam o desenvolvimento da fluência leitora são aquelas em que o leitor estuda textos que lerá em voz alta, em colaboração com
outro leitor mais proficiente. A leitura precisa ser contextualizada em uma situação comunicativa genuína, como uma leitura dramática (situação em que atores
fazem a leitura de um texto teatral para uma audiência, interpretando os personagens).
Para o desenvolvimento, Prática de Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma), citadas nas habilidades (CG.EF35LP01.s), (CG.EF35LP02.s),
(CG.EF35LP03.s), (CG.EF35LP04), (CG.EF35LP05.s) e (CG.EF35LP06.s), é fundamental a frequência em espaços destinados à leitura (biblioteca) e à
participação em atividades como a roda de leitores. É importante identificar a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura
e possibilidade de fruição estética, de modo que o aluno seja capaz de recorrer aos materiais escritos em função. Desenvolver comportamentos leitores e por
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LINGUAGENS
meio das estratégias de leitura: seleção, antecipação, inferência, checagem de hipóteses. Realizar uma inferência é estabelecer, no processo de leitura, uma
ligação entre uma ideia expressa no texto e outra que o leitor pode ativar com base em conhecimentos prévios ou no contexto.
A leitura colaborativa permite a criação de um espaço de circulação de informações no qual pistas textuais e conhecimentos prévios podem ser articulados,
coletivamente, pelos alunos, o que possibilita a apropriação desses procedimentos e a ampliação da competência leitora. É fundamental o desenvolvimento da
competência lexical, ou seja, do domínio do aluno sobre os sentidos, a forma, as funções e os usos das palavras. Essa organização servirá tanto para a oralidade
quanto para a escrita, seja do ponto de vista da compreensão, seja em termos de produção. A utilização dos conhecimentos gramaticais e textuais já
internalizados para, em situações epilinguísticas (de uso), auxilia constituir os sentidos do texto escrito, consolidá-los e/ou resolver problemas de compreensão.
Considerando o desenvolvimento contínuo do aluno, é importante atribuir a Prática de Produção de Textos, prescritas nas habilidades (CG.EF35LP07.s),
(CG.EF35LP08.s) e (CG.EF35LP09.s), proporcionando a aquisição de conhecimentos relacionados: em planejar, produzir e revisar textos escritos, coesos e
coerentes, a partir do gênero em estudo, ajustados a objetivos e ao contexto de circulação, esquematizar a situação comunicativa considerando: quem escreve,
para quê e para quem escreve. O trabalho pode ser previsto tanto em colaboração quanto com autonomia, progressivamente, a partir do momento em que os
alunos compreendam as regras do sistema de escrita. É importante o planejamento com ajuda do professor e a utilização de software como editor de texto, para a
produção de textos de acordo com gênero em estudo.
Prática de Oralidade (CG.EF35LP10.s) e (CG.EF35LP11.s), é importante à compreensão da lógica e da dinâmica dos intercâmbios orais, para a efetivação de
situações como seminários, mesas-redondas, rodas de conversa, programas de TV etc., que envolvam gêneros como: exposição oral, discussão argumentativa
e/ou debate, entrevista oral etc.; articular a linguagem oral por meio de situações reais de uso para o desenvolvimento da competência comunicativa. O trabalho
com essas atividades pode prever: a) o estudo da situação comunicativa (como assistir a entrevistas); b) o planejamento e análise do gênero e suas marcas
linguísticas (identificar o recurso de considerar a resposta e reelaborar a próxima pergunta, por exemplo). Pode haver impregnação com a escrita, com o ouvir
canções com legendas, participar de saraus lendo e oralizando textos, etc.
Tais situações devem contemplar diferentes produções, inclusive locais, favorecendo o convívio respeitoso com a diversidade linguística, de modo a legitimar os
diferentes falares do Brasil, uma variedade sobrepor outra. O trabalho com esse tipo de atividade em conjunto de oralidade e escrita, propicia percebe-se que não
se escreve da mesma forma que se fala, permitindo estruturar textos com unidade de sentido, de acordo com os princípios de coerência e coesão estudados e
visualizados nos gêneros em estudo. Esse trabalho implica o uso do dicionário para resolver problemas de ortografia, o que pode ou não envolver a identificação
da definição correspondente ao uso que gerou a busca. Utilizar o dicionário requer a familiarização com procedimentos de busca. A habilidade diz respeito a
reconhecer e lembrar dos registros corretos das grafias de algumas das ocorrências irregulares presentes na língua.
O tratamento pela memorização permite aos estudantes reterem imagens visuais das palavras; compreender a ortografia como um conjunto de normas que
estabelece a grafia correta das palavras, possibilitando a comunicação por escrito de acordo com a forma padrão vigente. É fundamental reconhecer e relacionar
pronomes pessoais do caso reto e oblíquo, aplicando-os, adequadamente, na oralidade e na escrita assim como, estabelecer relações entre termos de um texto, a
partir de um processo de repetição, sinonímia ou retomada pronominal.
Para Prática de Análise Linguística/Semiótica, prevista nas habilidades (CG.EF35LP12.s), (CG.EF35LP13.s) e (CG.EF35LP14.s), é fundamental um trabalho
de análise linguística (ortográfica, morfossintática, sintática e semântica) e de conhecimentos específicos a elas associados, para serem, adequadamente,
colocadas em produções textuais dos alunos; escrever textos com domínio da separação em palavras, estabilidade de palavras de ortografia regular e de
irregulares mais frequentes na escrita e utilização de recursos do sistema de pontuação para dividir o texto em parágrafos. É essencial conhecer as características
do gênero para organizar o texto em unidades de sentido de modo coeso e coerente, ou seja, dividir o texto em parágrafos, respeitando as normas da pontuação, o
encadeamento das ideias e a hierarquia das informações presentes, de acordo com as características do gênero e a finalidade comunicativa.
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LINGUAGENS
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LINGUAGENS
Análise Segmentação de palavras/Classificação de (CG.EF01LP12.s) Reconhecer a separação das palavras, na escrita, por espaços
Linguística/Semiótica palavras por número de sílabas. em branco
(alfabetização)
Análise Construção do sistema alfabético. (CG.EF01LP13.s) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças
Linguística/Semiótica entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais
(alfabetização)
Análise Pontuação. (CG.EF01LP14.s). Identificar outros sinais no texto além das letras, como pontos
Linguística/Semiótica finais, de interrogação e exclamação e seus efeitos na entonação
(alfabetização)
Análise Sinonímia e antonímia/Morfologia/Pontuação. (CG.EF01LP15.s) Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado
Linguística/Semiótica (sinonímia) e separar palavras pelo critério de oposição de significado
(alfabetização) (antonímia).
Recomendações:
As Práticas de Linguagem estão presentes na vida social e podem ser levadas à escola em situações reais em que se fazem necessários seus usos, em todos os
campos de atuação (vida cotidiana, artístico-literário, práticas de estudo e pesquisa e vida pública). O importante é que o professor selecione gêneros para a
oralidade e a escrita que proporcionem aos alunos experiências diversificadas nos quatro campo s de atuação e nas práticas de linguagens. Ao pensarmos na
alfabetização, alguns gêneros são mais adequados para os anos iniciais no Ensino Fundamental; os gêneros para serem trabalhados na sala de aula tanto para
leitura e escuta, produção oral e escrita, são mais simples. Os textos do dia a dia, como as listas (compras, chamada) bilhetes e convites, são indicados
principalmente pelo foco na grafia. Conforme o processo de alfabetização progrida, as cantigas de rodas, receitas, parlendas, regras de jogos, são recomendadas,
pois além de aprimorar os conhecimentos da escrita, esses gêneros familiares ao aluno aumentam a compreensão deles quanto à importância de saber ler e
escrever.
A escrita espontânea deve acontecer no início com nome próprio, partindo para palavras, frases e pequenos textos, a partir de textos significativos desde o início
do 1º ano de modo permanente. Escrevendo e analisando suas produções, pensando como grafar determinadas palavras tendo escritas convencionais como
referências, os alunos vão, progressivamente, utilizando as letras que representam os fonemas. Essa prática de escrita, podem contemplar situações de análise em
grupos, em duplas ou individualmente, de acordo com o nível de aprendizagem de cada aluno.
Na Prática de Leitura, a seleção e leitura de diferentes textos do campo da vida cotidiana com a mediação do professor, será constante, para que o aluno
observe as características e organização dos textos/gêneros selecionados, assim como compreenda os sentidos do texto e os aspectos estruturantes, interiorizando
a habilidade (CG.EF01LP01.s). Ao desenvolver a Prática da Oralidade, o aluno irá aprimorar a escuta atenta e interação com o grupo. O professor poderá
realizar atividades de recitar, parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, trabalhando com entonação adequada, observando as rimas, em sala de aula ou
realizando apresentações públicas.
Neste campo, a Prática de Linguagem de Análise Linguística e Semiótica, ao se trabalhar com o desenvolvimento da habilidade (CG.EF01LP04.s)
(CG.EF01LP11.s) e (CG.EF01LP10.s) as atividades que irão desenvolver são propostas com o objetivo de: distinguir as letras do alfabeto de outros sinais
gráficos, conhecer as letras do alfabeto, tipos de fontes, vogais e consoantes, expondo os alunos em contato com material impresso e/ou digital, que apareçam as
letras impressas e cursivas maiúsculas e minúsculas (em cartazes, jogos como: bingo das letras, dominó, jogo da memória), para desenvolver as habilidades
(CG.EF01LP07.s) (CG.EF01LP08.s) e (CG.EF01LP09.s) o aluno deverá ser capaz de relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com
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LINGUAGENS
sua representação escrita, segmentar palavras escritas em sílabas, contando-as e comparando palavras quanto ao número de sílabas, reconhecer que toda sílaba
contém uma vogal como núcleo silábico, como também, reconhecer sílabas simples e complexas em palavras, as letras que representam sons, além de identificar
os sinais de pontuação (ponto final, exclamação e interrogação) nos textos e de seus efeitos na entonação. Recomenda-se, inicialmente, que a prática de
alfabetização seja orientada com o uso da letra maiúscula de imprensa, tanto em atividades de leituras como de escrita.
Ao desenvolver a Prática da Escrita, o aluno deverá compreender, em situações de leitura e escrita de textos diversos, iniciando com a construção do nome
próprio, partindo para palavras estáveis e/ ou palavras retiradas de textos significativos, relacionando as letras e sons na articulação da fala e elementos sonoros
(sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação escrita.
Todos os Campos de Atuação
Habilidades relativas ao 2º ano
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Escrita(compartilhada e Construção do sistema alfabético/Convenções (CG.EF02LP01.s) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras
autônoma) da escrita. conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início
de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final,
ponto de interrogação e ponto de exclamação.
Análise Construção do sistema alfabético e da (CG.EF02LP02.s) Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir sílabas
Linguística/Semiótica ortografia. iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras.
(alfabetização)
Análise Construção do sistema alfabético e da (CG.EF02LP03.s) Ler e escrever palavras com correspondências regulares diretas
Linguística/Semiótica ortografia. entre letras e fonemas (f, v, t, d, p, b) e correspondências regulares contextuais (c
(alfabetização) e q; e e o, em posição átona em final de palavra).
Análise Construção do sistema alfabético e da (CG.EF02LP04.s) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC,
Linguística/Semiótica ortografia. CCV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
(alfabetização)
Análise Construção do sistema alfabético e da (CG.EF02LP05.s) Ler e escrever corretamente palavras com marcas de nasalidade
Linguística/Semiótica ortografia. (til, m, n).
(alfabetização)
Análise Conhecimento do alfabeto do português do (CG.EF02LP06.s) Perceber o princípio acrofônico que opera nos nomes das letras
Linguística/Semiótica Brasil. do alfabeto.
(alfabetização)
Análise Conhecimento das diversas grafias do (CG.EF02LP07.s) Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e
Linguística/Semiótica alfabeto/ Acentuação. cursiva.
(alfabetização)
Análise Segmentação de palavras/Classificação de (CG.EF02LP08.s) Segmentar corretamente as palavras ao escrever frases e textos.
Linguística/Semiótica palavras por número de sílabas.
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
(alfabetização)
Análise Pontuação. (CG.EF02LP09.s) Usar adequadamente ponto final, ponto de interrogação e ponto
Linguística/Semiótica de exclamação.
(alfabetização)
Análise Sinonímia e antonímia/Morfologia/Pontuação. (CG.EF02LP10.s) Identificar sinônimos de palavras de texto lido, determinando a
Linguística/Semiótica diferença de sentido entre eles, e formar antônimos de palavras encontradas em
(alfabetização) texto lido pelo acréscimo do prefixo de negação in-/im-.
Análise Morfologia. (CG.EF02LP11.s) Formar o aumentativo e o diminutivo de palavras com os
Linguística/Semiótica sufixos -ão e -inho/-zinho.
(alfabetização)
Recomendações:
Em consideração às competências e habilidades a serem desenvolvidas nesta etapa de ensino, orienta-se a adoção de estratégias e procedimentos de forma a
instrumentalizar as práticas de linguagem, ressaltando-se a importância de desenvolverem-se as recomendações de forma integrada, garantindo o trabalho com as
práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades pertencentes a esse campo de atuação.
Nesse sentido, todos os campos de atuação organizam a contextualização do conhecimento escolar e que as práticas derivam de situações da vida social, é
importante que o contexto seja significativo para os estudantes no processo de alfabetização, e que a escolha dos textos para a práticas letradas tenha como foco a
alfabetização na ação pedagógica.
Recomenda-se que os professores realizem contextualizações que contemplem todos os campos de atuação, a fim de desenvolver o trabalho com as habilidades
previstas, integrando procedimentos e estratégias (meta) cognitivas nos processos de relação entre fala, escrita, oralidade, produção de textos, compreensão de
textos e seus efeitos de sentidos referentes às suas formas de construção, constituindo a metacognição do sistema linguístico.
As práticas podem envolver reflexões quanto ao uso da letra maiúscula em substantivos próprios, análise coerente em leituras feitas e também orientada pelo
professor, observação quanto ao uso de pontuação, revisão de produções, envolvimento com ações de juntar e separar palavras, silabas e letras compreendendo
que palavras podem compartilham certas letras, e que essas representam os sons da língua, bem como as formas de representa-las. Cantigas, rimas, listas de
palavras dentre outros gêneros textuais presentes nos campos de atuação auxiliam a manipulação, identificação, analise, ensino e desenvolvimento das
habilidades promovendo e reforçando de forma consciente, o processo de alfabetização.
A Prática de Escrita (compartilhada e autônoma) está na habilidade (CG.EF02LP01.s), com situações didáticas em que o professor ajudará o aluno a justificar
suas respostas e, progressivamente, atribuindo maior autonomia aos alunos. Os gêneros descritivos como de um objeto, animal, pessoa etc., podem auxiliar no
desenvolvimento da habilidade (CG.EF02LP07.s) na escrita de frases, palavras e pequenos textos. Nas habilidades que contemplam as Práticas de escrita, o
auxílio do professor deve favorecer a percepção e o monitoramento das estratégias em busca dos objetivos no processo de alfabetização.
Os diferentes tipos de textos são sugeridos para que o professor alfabetizador sistematize e promova a reflexão com os alunos sobre elementos constitutivos da
língua padrão e suas formas de uso. Sendo assim, para o desenvolvimento das práticas de linguagem que envolvam a Prática de Análise Linguística/Semiótica
e Prática de Escrita na alfabetização os textos poéticos (parlendas, quadrinhas, poemas, cantigas, trava-línguas), textos narrativos (contos, histórias, histórias em
quadrinhos, lendas e fábulas), textos epistolares (bilhetes, convites, avisos e recados), textos jornalísticos (notícias, entrevistas, classificados), textos publicitários
(cartazes, folhetos), textos informativos (gráficos e tabelas), textos instrucionais (receitas culinárias e demais receitas, regras de jogo) e textos descritivos
(imagens, lugares, objetos, pessoas, animais) tornam-se necessários, por meio da sua relevância social, para o trabalho justificado e fundamentados pelos objetos
273
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
de conhecimento (construção do sistema alfabético/ convenções da escrita, construção do sistema alfabético e da ortografia, conhecimento do alfabeto do
português do Brasil, conhecimento das diversas grafias do alfabeto, acentuação, segmentação de palavras/classificação de palavras por número de sílabas,
pontuação, sinonímia e antonímia/morfologia/pontuação e morfologia. É importante a reconstrução das produções orientadas pelo professor, fazendo, deste
momento, a oportunidade para que os alunos vivenciem e percebam que a escrita não é meramente um amontoado de letras, e sim uma organização de diversos
elementos.
Todos os Campos de Atuação
Habilidades relativas ao 3º ano
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Análise Construção do sistema alfabético e da (CG.EF03LP01.s) Ler e escrever palavras com correspondências regulares
Linguística/Semiótica ortografia. contextuais entre grafemas e fonemas – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não
(ortografização) i) em sílaba átona em final de palavra – e com marcas de nasalidade (til, m, n).
Análise Construção do sistema alfabético e da (CG.EF03LP02.s) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC,
Linguística/Semiótica ortografia. CCV, VC, VV, CVV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
(ortografização)
Análise Construção do sistema alfabético e da (CG.EF03LP03.s) Ler e escrever corretamente palavras com os dígrafos lh, nh,
Linguística/Semiótica ortografia. ch.
(ortografização)
Análise Conhecimento das diversas grafias do (CG.EF03LP04.s) Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em monossílabos
Linguística/Semiótica alfabeto/Acentuação. tônicos terminados em a, e, o e em palavras oxítonas terminadas em a, e, o,
(ortografização) seguidas ou não de s.
Análise Segmentação de palavras/Classificação de (CG.EF03LP05.s) Identificar o número de sílabas de palavras, classificando-as
Linguística/Semiótica palavras por número de sílabas. em monossílabas, dissílabas, trissílabas e polissílabas.
(ortografização)
Análise Construção do sistema alfabético. (CG.EF03LP06.s) Identificar a sílaba tônica em palavras, classificando-as em
Linguística/Semiótica oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.
(ortografização)
Análise Pontuação. (CG.EF03LP07.s) Identificar a função na leitura e usar na escrita ponto final,
Linguística/Semiótica ponto de interrogação, ponto de exclamação e, em diálogos (discurso direto),
(ortografização) dois-pontos e travessão.
Análise Morfologia. (CG.EF03LP08.s) Identificar e diferenciar, em textos, substantivos e verbos e
Linguística/Semiótica suas funções na oração: agente, ação, objeto da ação.
(ortografização)
Análise Morfossintaxe. (CG.EF03LP09.s) Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de
Linguística/Semiótica propriedades aos substantivos.
274
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
(ortografização)
Análise Morfologia. (CG.EF03LP10.s) Reconhecer prefixos e sufixos produtivos na formação de
Linguística/Semiótica palavras derivadas de substantivos, de adjetivos e de verbos, utilizando-os para
(ortografização) compreender palavras e para formar novas palavras.
Recomendações:
Para a construção e desenvolvimento deste campo de atuação, é necessário que o aluno já tenha consolidado da linguagem alfabética. O objetivo de produzir
textos publicitários e de propagandas possibilita ao aluno o poder de resolver situações do dia a dia por meio da argumentação. Este exercício leva o aluno a
utilizar o poder da língua como fonte de convencimento e de tomada de decisões.
Nas habilidades (CG.EF03LP01.s), (CG.EF03LP02.s) e (CG.EF03LP03.s), que tratam sobre o conhecimento das diversas grafias do alfabeto e acentuação, para
que sejam desenvolvidas estas habilidades, que diz respeito a reconhecer, compreender e registrar palavras com diferentes esquemas silábicos em que poderá
prever, no primeiro semestre, a escrita convencional de palavras de uso frequente e, no segundo, sem essa observação, o que permite uma progressão na
aprendizagem, é necessário ressaltar que o uso torna a linguagem mais econômica, podendo facilitar a reflexão e com habilidades que prevejam a colaboração.
Na habilidade (CG.EF03LP04.s), o conhecimento das diversas grafias do alfabeto e a acentuação quando envolvidos em práticas com base na oralidade, na
compreensão fonética e tendo como suporte textos que levem o aluno neste processo de observação de uso da linguagem, proporcionam clareza em sua
pronúncia, desenvolvendo memória fonética para a criança, identificando as sílabas das palavras; reconhecendo qual sílaba é tônica. No que diz respeito à
habilidade (CG.EF03LP05.s), trabalhando a Segmentação de palavras e Classificação de palavras por número de sílabas, requer ao aluno reconhecer e dividir as
sílabas das palavras, classificando-as, conforme orientação, ressaltando que o uso da metalinguagem torna a linguagem mais econômica, podendo facilitar sua
reflexão.
Na habilidade (CG.EF03LP06.s) de Construção do sistema alfabético, é necessário proceder a uma classificação das palavras que é fundamental para a
compreensão de algumas das regras da acentuação gráfica, esse trabalho pode ser realizado sem o uso da metalinguagem. Neste campo de atuação, podem ser
trabalhadas a reflexão linguística, a observação do uso da língua tanto na escrita, como também na fala, a análise, a comparação das classes de palavras,
desenvolvidas ao longo do ano letivo. Na habilidade (CG.EF03LP07.s), em se tratando de pontuação, convém que o estudo da pontuação aconteça de duas
maneiras: na leitura, ao analisar os efeitos de sentido produzidos pelo uso no texto; na escrita, ao discutir possibilidades e analisar os efeitos de sentido
produzidos, elaborando um discurso direto ou indireto e selecionar a mais adequada às intenções de significação, prevendo identificar os sinais gráficos que estão
sendo incluídos; reconhecer na leitura a sua função; usá-los no texto para apresentar expressividade, legibilidade e provocar os efeitos de sentido desejados,
levando em consideração o nível de autonomia do aluno a cada etapa do processo.
Nas habilidades (CG.EF03LP08.s), (CG.EF03LP09.s) e (CG.EF03LP010.s) em que se trata de morfologia, morfossintaxe e morfologia, respectivamente,
preveem o aprendizado as classes gramaticais das palavras indicadas (substantivos e verbos) e identificar as funções sintáticas que elas podem assumir nos
enunciados, usar os saberes gramaticais como ferramentas de constituição da legibilidade do texto, identificando o significado de uma palavra derivada se a
primitiva e o afixo forem conhecidos. É interessante prever um trabalho reflexivo de observação, análise, comparação e derivação de regularidades no trabalho
com as classes de palavras; e usar os saberes gramaticais como ferramentas de constituição da legibilidade, garantindo sempre o trabalho em colaboração seja ele
coletivo ou em duplas, pensando na ampliação de recursos possíveis para a qualificação de processos, de personagens e de locais em que as ações de histórias
acontecem nos textos, tanto ao longo dos anos quanto no interior de um mesmo ano, quanto à progressão, considera-se, o nível de autonomia do aluno.
Todos os Campos de Atuação
275
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Cotidiana; Artístico-Literário, Práticas de Estudo e Pesquisa e Vida Pública. Essas situações didáticas levam o estudante ao ato de refletir sobre as características
do sistema de escrita e nas características dos gêneros textuais. Introduzir textos no cotidiano de sala de aula orienta a prática docente e facilita o processo de
aprendizagem.
Pode-se relacionar a Prática de Leitura/Escuta com a Prática de Oralidade, para trabalhar as habilidades (CG.EF04LP01.s), (CG.EF04LP02.s),
(CG.EF04LP03.s), (CG.EF04LP04.s) e (CG.EF04LP08.s) atribuindo nas situações didáticas: consulta ao dicionário e/ou material de apoio (internet) durante o
momento de leitura, relacionar a relação fonema-grafema irregulares com a memorização de palavras regulares, a exemplo disso, são palavras com o emprego do
s e z: som /z/ (zê); representação do fonema /s/: c, ç, s, ss, sc, sç, xc.
Ao desenvolver a continuidade da função social do texto, espera-se que seja desenvolvida a Prática de Produção de Texto; a Prática de Escrita e Prática de
Análise Linguística/Semiótica, relacionando as habilidades (CG.EF04LP05.s), (CG.EF04LP06.s) e (CG.EF04LP07.s), em aula, o professor pode acrescentar
conhecimento como: o uso do por que, porque, por quê, porquê; pronomes pessoais do caso reto e oblíquo; concordância entre artigo. Essas habilidades têm
como objetivo a compreensão gramatical da Língua Portuguesa, recomenda-se trabalhar com a compreensão da gramática por meio do uso de texto, de maneira
contextualizada, para que a aprendizagem não seja segmentada, relacionando os conteúdos, articulado ao domínio da ortografia, associado a práticas de leitura e
escrita e, que envolva a observação, reflexão e apropriação da língua. Associar o uso dos textos possibilita desenvolver o uso adequado do emprego da vírgula
em enumerações, utilizando e vírgula, para separar vocativo e aposto (oração que explica ou esclarece algo), que também pode ser delimitado por travessões ou
indicado por dois pontos e selecionar a que mais se adequar às intenções de significação. Este processo pode ser desenvolvido por meio do uso de texto que
possibilite o aluno na compreensão do sentido do uso desta regra gramatical, de forma contextual, e desenvolvendo a compreensão do uso correto da
paragrafação.
Todos os Campos de Atuação
Habilidades relativas ao 5º ano
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Análise Construção do sistema alfabético e da (CG.EF05LP01.s) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-
Linguística/Semiótica ortografia grafema regulares, contextuais e morfológicas e palavras de uso frequente com
(ortografização) correspondências irregulares
Análise Conhecimento do alfabeto do português do (CG.EF05LP02.s) Identificar o caráter polissêmico das palavras (uma mesma
Linguística/Semiótica Brasil/Ordem alfabética/Polissemia palavra com diferentes significados, de acordo com o contexto de uso),
(ortografização) comparando o significado de determinados termos utilizados nas áreas científicas
com esses mesmos termos utilizados na linguagem usual
Análise Conhecimento das diversas grafias do (CG.EF05LP03.s) Acentuar corretamente palavras oxítonas, paroxítonas e
Linguística/Semiótica alfabeto/Acentuação proparoxítonas
(ortografização)
Análise Pontuação (CG.EF05LP04.s) Diferenciar, na leitura de textos, vírgula, ponto e vírgula, dois-
Linguística/Semiótica pontos e reconhecer, na leitura de textos, o efeito de sentido que decorre do uso de
(ortografização) reticências, aspas, parênteses
Análise Morfologia. (CG.EF05LP05.s) Identificar a expressão de presente, passado e futuro em
Linguística/Semiótica tempos verbais do modo indicativo
277
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
(ortografização)
Análise Morfologia. (CG.EF05LP06.s) Flexionar, adequadamente, na escrita e na oralidade, os verbos
Linguística/Semiótica em concordância com pronomes pessoais/nomes sujeitos da oração
(ortografização)
Análise Morfologia. (CG.EF05LP07.s) Identificar, em textos, o uso de conjunções e a relação que
Linguística/Semiótica estabelecem entre partes do texto: adição, oposição, tempo, causa, condição,
(ortografização) finalidade
Análise Morfologia. (CG.EF05LP08.s) Diferenciar palavras primitivas, derivadas e compostas, e
Linguística/Semiótica derivadas por adição de prefixo e de sufixo
(ortografização)
Recomendações:
Em consideração às competências e habilidade a serem desenvolvidas nesta etapa de ensino, orienta-se a adoção de estratégias e procedimentos de forma a
instrumentalizar as práticas de linguagem, ressaltando-se a importância de desenvolverem-se as recomendações de forma integrada, garantindo o trabalho com
todas as práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades pertencentes a esse campo de atuação.
Para Prática de Oralidade e a Prática de Análise Linguística/Semiótica, relacionadas nas habilidades (CG.EF05LP01.s), (CG.EF05LP02.s),
(CG.EF05LP03.s) e (CG.EF05LP05.s) é importante compreender e registrar, corretamente, os casos das palavras previstas. As palavras escolhidas são aquelas
em que o contexto interno é que determina que letra usar, sendo necessário a análise de ocorrências para a construção da regra. As morfológicas são aquelas em
que o conhecimento de determinado aspecto gramatical contribui para saber como grafar a palavra. Ex.: adjetivos como: manhoso/guloso e outros são grafados
com S, entre outras. As palavras de uso frequente com correspondências irregulares devem ser memorizadas. É fundamental compreender a ortografia como um
conjunto de normas que estabelece a grafia correta das palavras, possibilitando a comunicação por escrito de acordo com a forma padrão vigente. O trabalho com
essa atividade implica saber que uma palavra pode ter vários significados, em função de vários aspectos relacionados com o contexto de uso: gíria, tempo,
registro linguístico — literário, usual, acadêmico, científico, etc. Sendo assim, é fundamental considerar essas variáveis, seja na leitura de um texto
(reconhecendo o sentido correspondente ao contexto), seja na elaboração de um texto (empregando-a de acordo com as intenções de significação).
Considerando a Prática de Leitura/Escuta, prevista nas habilidades (CG.EF05LP04.s) e (CG.EF05LP07.s), é importante que o aluno identifique as sílabas das
palavras; reconheça qual sílaba é tônica; identifique quais têm vogais abertas e quais têm vogais fechadas; reconheça sinais gráficos como o acento agudo e o
circunflexo; relacione o primeiro com vogais abertas e o segundo, com as fechadas. Depois disso, requer que os alunos identifiquem as regularidades da
acentuação apontadas na habilidade, acentuar corretamente palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. Reconhecer, na leitura, a sua função; usá-los no
texto para garantir legibilidade e para provocar os efeitos de sentido desejados, contemplando o estudo de novos usos da vírgula, dos dois pontos, ponto e
vírgula, reticências, aspas e parênteses. Da mesma forma, prevê: identificar os novos sinais gráficos.
Em continuidade com o desenvolvimento, é possível propor por meio da Prática Produção de Textos, a produção de escrita, para que o estudante utilize esse
saber para garantir a manutenção do tempo verbal predominante, o que confere coesão e coerência ao texto. É interessante prever um trabalho reflexivo de
observação, análise, comparação e derivação de regularidades no trabalho com os tempos verbais e usar tais saberes como ferramentas de constituição da
legibilidade do texto.
Já, a Prática de Escrita precisa estar relacionada à Prática de Análise Linguística/Semiótica voltada na habilidade (CG.EF05LP06.s) e (CG.EF05LP08.s),
também sendo possível propor que, na produção escrita, o estudante utilize esse saber para garantir a manutenção do tempo verbal predominante, o que confere
278
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
coesão e coerência ao texto. Reconhecer e relacionar pronomes pessoais do caso reto e oblíquo, aplicando-os, adequadamente, na oralidade e na escrita.
Campo Jornalístico/Midiático
Habilidades comuns aos 6º, 7º, 8º e 9º anos
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Apreciação e réplica. (CG.EF69LP01.s) Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio,
Relação entre gêneros e mídias. posicionando-se contrariamente a esse tipo de discurso e vislumbrando
possibilidades de denúncia quando for o caso.
Leitura/Escuta Apreciação e réplica. (CG.EF69LP02.s) Analisar e comparar peças publicitárias variadas (cartazes,
Relação entre gêneros e mídias. folhetos, outdoor, anúncios e propagandas em diferentes mídias, spots, jingle,
vídeos etc.), de forma a perceber a articulação entre elas em campanhas, as
especificidades das várias semioses e mídias, a adequação dessas peças ao
público-alvo, aos objetivos do anunciante e/ou da campanha e à construção
composicional e estilo dos gêneros em questão, como forma de ampliar suas
possibilidades de compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses
gêneros.
Leitura/Escuta Estratégia de leitura: apreender os sentidos (CG.EF69LP03.s) Identificar, em notícias, o fato central, suas principais
globais do texto. circunstâncias e eventuais decorrências; em reportagens e fotorreportagens o fato
ou a temática retratada e a perspectiva de abordagem, em entrevistas os principais
temas/subtemas abordados, explicações dadas ou teses defendidas em relação a
esses subtemas; em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia ou humor presente.
Leitura/Escuta Efeitos de sentido. (CG.EF69LP04.s) Identificar e analisar os efeitos de sentido que fortalecem a
persuasão nos textos publicitários, relacionando as estratégias de persuasão e
apelo ao consumo com os recursos linguístico-discursivos utilizados, como
imagens, tempo verbal, jogos de palavras, figuras de linguagem etc., com vistas a
fomentar práticas de consumo conscientes.
Leitura/Escuta Efeitos de sentido. (CG.EF69LP05.s) Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas,
charges, memes, gifsetc. –, o efeito de humor, ironia e/ou crítica pelo uso
ambíguo de palavras, expressões ou imagens ambíguas, de clichês, de recursos
iconográficos, de pontuação etc.
Produção de textos Relação do texto com o contexto de produção (CG.EF69LP06.s) Produzir e publicar notícias, fotodenúncias, fotorreportagens,
e experimentação de papéis sociais. reportagens, reportagens multimidiáticas, infográficos, podcasts noticiosos,
entrevistas, cartas de leitor, comentários, artigos de opinião de interesse local ou
global, textos de apresentação e apreciação de produção cultural – resenhas e
outros próprios das formas de expressão das culturas juvenis, tais como vlogs e
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Nesse sentido, concernente à Prática de Linguagem de Leitura/Escuta orienta-se o trabalho com sites de notícias locais, jornais impressos, revistas, peças
publicitárias, entre outros, abordando a escolha lexical, estratégias de persuasão, o emprego de textos multimodais visando à produção de sentido no leitor.
Desenvolver, também, a escuta de podcasts (arquivos em áudio, geralmente noticiosos, que têm como suporte a internet) elaborados por mídias locais e
nacionais, promovendo o contato com essa forma de acesso ao noticiário. Pretende-se, ademais, contemplar o estudo de um fenômeno da comunicação ligado ao
advento e popularização das tecnologias digitais, qual seja, as fake news, debatendo, com os estudantes, estratégias para a identificação de notícias falsas, como a
fonte da informação, possíveis montagens nas imagens e como os elementos linguísticos estão estruturados e organizados nas postagens. Sugere-se, ainda, que os
estudantes possam buscar e trazer, à sala de aula, notícias e textos jornalísticos (impressos ou multimidiáticos) que chamem a atenção para que sejam
organizados grupos de leitura e socialização.
Propõe-se, além disso, na Prática de Linguagem de Produção de Textos o uso das tecnologias digitais para produzir e distribuir informativos sobre o contexto
escolar e da região, tais como blogs, podcasts, além de informativos impressos e documentários, demandando a produção da sinopse, do argumento e do roteiro.
Ademais, produções escritas recebem atenção quanto à construção de matérias, reportagens, entrevistas, crônicas e artigos de opinião sobre temas polêmicos,
mormente, locais, tais como o assoreamento do lago do Parque das Nações Indígenas e lago do Amor; acessibilidade no transporte coletivo e violência contra a
mulher em Campo Grande, buscando informações na Casa da Mulher Brasileira. Além disso, pode-se solicitar a produção de notícias, em diferentes suportes,
tais como jornais, revistas, folhetos (impressos ou multimidiáticos), estruturando os elementos próprios desse gênero e tendo como base o seguinte
questionamento: “O que vocês gostariam que fosse notícia?”. A partir daí, organizar uma publicação em jornais escolares e outros suportes, impressos ou
digitais. Ainda, sugere-se a formalização do uso das redes sociais da escola, em parceria com os técnicos das salas de informática, incentivando a produção de
textos escritos e multimodais, com vistas a desenvolver consciência crítica e a dimensão ética na propagação de informações por meio das mídias digitais.
No que se refere à Prática de Linguagem de Oralidade, sugere-se o trabalho com gêneros orais como debate regrado a respeito de temas locais e nacionais, com
o objetivo de aprimorar a impostação, o respeito aos turnos de fala e a argumentação dos estudantes, contribuindo para a diferenciação entre opinião e discurso
de ódio. Ainda, gêneros orais como seminário e entrevista oportunizam aos estudantes aprimorar as estratégias de comunicação, tendo em vista o estudo de
notícias e matérias de tema variado, locais e regionais. Além disso, sugere-se a estruturação de debates regrados, abordando temas como drogas, bullying,
pedofilia, violência contra os povos indígenas, disputa de terras, entre outros, buscando informações em textos jornalísticos locais e regionais, objetivando,
também, elucidar questões ligadas à escolha lexical e intencionalidade subjacente às matérias lidas, em mídias impressas ou digitais. Salienta-se, nesse sentido, a
habilidade (CG.EF69LP19.s), na qual estratégias utilizadas em gêneros orais como debate, discurso, editorial, seminários, entre outros, são desenvolvidos com o
propósito de ampliar a formação crítica, tendo em vista técnicas como impostação, hesitação, pausa, entonação, linguagem corporal, contato visual com o
público, além da argumentação e das modalizações que carregam intencionalidades nos textos apresentados.
Nesse contexto, ao abordar os gêneros citados, trabalha-se, concomitantemente, a Prática de Linguagem de Análise Linguística e Semiótica, observando classe
de palavras, ortografia, acentuação, pontuação, separação silábica, tempos verbais (futuro do pretérito), indicando condição, recursos de modalização discursiva
(adjetivos, locuções adjetivas, advérbios e locuções adverbiais), fonética, pronúncia, impostação, dicção, linguagem corporal, disposição de cores e vetores nas
imagens para gerar diferentes efeitos de sentido, análise de imagens, efeitos sonoros, vídeos, áudios, gifs, elementos composicionais de reportagens, peças
publicitárias e suas características, dentre outros, sustentando um estudo voltado, também, a analisar e entender as multissemioses produzidas e distribuídas na
escola e fora dela.
Campo Jornalístico/Midiático
Habilidades comuns aos 6º e 7º anos
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
283
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Leitura/Escuta Reconstrução do contexto de produção, (CG.EF06LP01.s) Reconhecer a impossibilidade de uma neutralidade absoluta no
circulação e recepção de textos. relato de fatos e identificar diferentes graus de parcialidade/imparcialidade dados
Caracterização do campo jornalístico e relação pelo recorte feito e pelos efeitos de sentido advindos de escolhas feitas pelo autor,
entre os gêneros em circulação, mídias e de forma a poder desenvolver uma atitude crítica frente aos textos jornalísticos e
práticas da cultura digital. tornar-se consciente das escolhas feitas enquanto produtor de textos.
Leitura/Escuta Reconstrução do contexto de produção, (CG.EF06LP02.s) Estabelecer relação entre os diferentes gêneros jornalísticos,
circulação e recepção de textos. compreendendo a centralidade da notícia.
Caracterização do campo jornalístico e relação
entre os gêneros em circulação, mídias e
práticas da cultura digital.
Leitura/Escuta Reconstrução do contexto de produção, (CG.EF67LP01.s) Analisar a estrutura e funcionamento dos hiperlinks em textos
circulação e recepção de textos. noticiosos publicados na Web e vislumbrar possibilidades de uma escrita
Caracterização do campo jornalístico e relação hipertextual.
entre os gêneros em circulação, mídias e
práticas da cultura digital.
Leitura/Escuta Reconstrução do contexto de produção, (CG.EF07LP01.s) Distinguir diferentes propostas editoriais – sensacionalismo,
circulação e recepção de textos. jornalismo investigativo etc. –, de forma a identificar os recursos utilizados para
Caracterização do campo jornalístico e relação impactar/chocar o leitor que podem comprometer uma análise crítica da notícia e
entre os gêneros em circulação, mídias e do fato noticiado.
práticas da cultura digital.
Leitura/Escuta Reconstrução do contexto de produção, (CG.EF07LP02.s) Comparar notícias e reportagens sobre um mesmo fato
circulação e recepção de textos. divulgadas em diferentes mídias, analisando as especificidades das mídias, os
Caracterização do campo jornalístico e relação processos de (re)elaboração dos textos e a convergência das mídias em notícias ou
entre os gêneros em circulação, mídias e reportagens multissemióticas.
práticas da cultura digital.
Leitura/Escuta Apreciação e réplica. (CG.EF67LP02.s) Explorar o espaço reservado ao leitor nos jornais, revistas,
impressos e on-line, sites noticiosos etc., destacando notícias, fotorreportagens,
entrevistas, charges, assuntos, temas, debates em foco, posicionando-se de
maneira ética e respeitosa frente a esses textos e opiniões a eles relacionadas, e
publicar notícias, notas jornalísticas, fotorreportagem de interesse geral nesses
espaços do leitor.
Leitura/Escuta Relação entre textos. (CG.EF67LP03.s) Comparar informações sobre um mesmo fato divulgadas em
diferentes veículos e mídias, analisando e avaliando a confiabilidade.
Leitura/Escuta Estratégia de leitura. (CG.EF67LP04.s) Distinguir, em segmentos descontínuos de textos, fato da
Distinção de fato e opinião. opinião enunciada em relação a esse mesmo fato.
284
Versão Preliminar – Em processo de revisão
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LINGUAGENS
Leitura/Escuta Estratégia de leitura: identificação de teses e (CG.EF67LP05.s) Identificar e avaliar teses/opiniões/posicionamentos explícitos
argumentos. e argumentos em textos argumentativos (carta de leitor, comentário, artigo de
Apreciação e réplica. opinião, resenha crítica etc.), manifestando concordância ou discordância.
Leitura/Escuta Efeitos de sentido. (CG.EF67LP06.s) Identificar os efeitos de sentido provocados pela seleção
lexical, topicalização de elementos e seleção e hierarquização de informações, uso
de 3ª pessoa etc.
Leitura/Escuta Efeitos de sentido. (CG.EF67LP07.s) Identificar o uso de recursos persuasivos em textos
argumentativos diversos (como a elaboração do título, escolhas lexicais,
construções metafóricas, a explicitação ou a ocultação de fontes de informação) e
perceber seus efeitos de sentido.
Leitura/Escuta Efeitos de sentido. (CG.EF67LP08.s) Identificar os efeitos de sentido devidos à escolha de imagens
Exploração da multissemiose. estáticas, sequenciação ou sobreposição de imagens, definição de figura/fundo,
ângulo, profundidade e foco, cores/tonalidades, relação com o escrito (relações de
reiteração, complementação ou oposição) etc. em notícias, reportagens,
fotorreportagens, foto-denúncias, memes, gifs, anúncios publicitários e
propagandas publicados em jornais, revistas, sites na internet etc.
Produção de textos Estratégias de produção: planejamento de (CG.EF67LP09.s) Planejar notícia impressa e para circulação em outras mídias
textos informativos. (rádio ou TV/vídeo), tendo em vista as condições de produção, do texto –
objetivo, leitores/espectadores, veículos e mídia de circulação etc. –, a partir da
escolha do fato a ser noticiado (de relevância para a turma, escola ou
comunidade), do levantamento de dados e informações sobre o fato – que pode
envolver entrevistas com envolvidos ou com especialistas, consultas a fontes,
análise de documentos, cobertura de eventos etc.–, do registro dessas informações
e dados, da escolha de fotos ou imagens a produzir ou a utilizar etc. e a previsão
de uma estrutura hipertextual (no caso de publicação em sites ou blogs
noticiosos).
Produção de textos Textualização, tendo em vista suas condições (CG.EF67LP10.s) Produzir notícia impressa tendo em vista características do
de produção, as características do gênero em gênero – título ou manchete com verbo no tempo presente, linha fina (opcional),
questão, o estabelecimento de coesão, lide, progressão dada pela ordem decrescente de importância dos fatos, uso de 3ª
adequação à norma-padrão e o uso adequado pessoa, de palavras que indicam precisão –, e o estabelecimento adequado de
de ferramentas de edição coesão e produzir notícia para TV, rádio e internet, tendo em vista, além das
características do gênero, os recursos de mídias disponíveis e o manejo de
recursos de captação e edição de áudio e imagem.
Produção de textos Estratégias de produção: planejamento de (CG.EF67LP11.s) Planejar resenhas, vlogs, vídeos e podcasts variados, e textos e
textos argumentativos e apreciativos. vídeos de apresentação e apreciação próprios das culturas juvenis (algumas
285
Versão Preliminar – Em processo de revisão
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LINGUAGENS
cultural de discentes e docentes, proporcionando acesso aos diversos letramentos. Ademais, em consideração às competências e habilidades a serem
desenvolvidas nesta etapa de ensino, orienta-se a adoção de estratégias e procedimentos de forma a instrumentalizar as práticas de linguagem, ressaltando-se a
importância de se desenvolver as recomendações de forma integrada, garantindo o trabalho com todas as práticas de linguagem, objetos de conhecimento e
habilidades pertencentes a esse campo de atuação. Para tanto, referente à Prática de Linguagem de Leitura e Escuta, orienta-se o trabalho com textos
multissemióticos presentes em sites de notícias, blogs, youtube, além de revistas, jornais e informativos impressos, mormente locais, objetivando diferenciar
notícias falsas (fake news) e notícias de fontes confiáveis. Possibilitar a análise de uma mesma notícia em veículos de mídias diferentes, instruindo sobre a
escolha lexical, o uso de imagens e vídeos como elementos de produção de sentido, distinção entre fato e opinião, identificação de tese e argumentos, além do
uso de tempos verbais específicos, adjetivação e outros modalizadores discursivos (adjetivos e advérbios) presentes em cada meio de comunicação. Além disso, a
leitura e análise dos comentários nas reportagens devem proporcionar a habilidade de diferenciar discurso de ódio e opinião. Possibilitar, também o contato dos
estudantes com podcasts noticiosos e não-noticiosos, com canais do youtube de assuntos relacionados à faixa etária dos alunos, com o objetivo de ampliar a
percepção quanto à intencionalidade presente nesses veículos, explorando, por exemplo, as peças publicitárias e suas características em vídeos, áudios e imagens
que circulam no meio virtual.
Na Prática de Linguagem de Produção de Textos, sugere-se a construção autoral dos estudantes, visando a desenvolver os gêneros típicos do meio digital, como
memes, blogs noticiosos e podcasts com temas como a prevenção ao suicídio (setembro amarelo), empenhando técnicas de edição de textos escritos e
multimodais. Levando em conta a habilidade (CG.EF67LP10.s), sugere-se produzir informativos impressos por meio do levantamento e checagem de fatos
ocorridos no contexto escolar e no entorno, aplicando recursos próprios da produção escrita jornalística, tais como manchete, linha fina e lide, possibilitando,
assim, o emprego das convenções da escrita. Referente à habilidade (CG.EF67LP11.s), orienta-se o desenvolvimento da produção de textos multimodais, com
vistas a informar, fazer refletir e entreter, com produção de charges, gifs, vídeos, memes, além de vlogs, fanzines, e-zines, entre outros gêneros que tenham como
suporte os meios digitais.
No que se refere à Prática de Linguagem da Oralidade, salienta-se a importância de se trabalhar os gêneros orais estruturados, já no 6º ano, solicitar entrevistas,
relatos orais de fatos ocorridos na escola e na cercania, desenvolver roteiro e objetivos a serem alcançados com a entrevista, bem como divulgar em suporte
digital (blogs, podcasts) e analógico (jornais, revistas, folhetos e cartazes). Demais, orienta-se a produção de seminários, debates regrados, exposição oral das
diferentes abordagens e opiniões contidas em veículos de mídia diversos, encenação de noticiários com o objetivo de ampliar a capacidade de argumentação,
impostação da voz, linguagem corporal, respeito aos turnos de fala e pesquisa de fatos ligados ao tema da exposição oral. Concernente à Prática de Linguagem de
Análise Linguística e Semiótica, ao desenvolver as práticas anteriores, envolvendo os gêneros citados, propicia-se o trabalho com a norma-padrão da Língua
Portuguesa, atendendo a aspectos como notações léxicas (acento agudo, circunflexo e crase), pontuação (vírgula, ponto de interrogação, ponto de exclamação,
ponto final, dois pontos, ponto e vírgula e reticências), concordância nominal e verbal, análise sintática (sujeito e predicado), classe de palavras (substantivo,
pronome, verbo e advérbio), bem como a análise da gramática imagética (disposição das imagens, recursos sonoros, utilizados de forma intencional para gerar
efeitos de sentido), cores e vetores.
Campo Jornalístico/Midiático
Habilidades comuns aos 8º e 9º anos
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Reconstrução do contexto de produção, (CG.EF08LP01.s) Identificar e comparar as várias editorias de jornais impressos e
circulação e recepção de textos. digitais e de sites noticiosos, de forma a refletir sobre os tipos de fato que são
Caracterização do campo jornalístico e relação noticiados e comentados, as escolhas sobre o que noticiar e o que não noticiar e o
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LINGUAGENS
argumentos – dos (tipos de) argumentos e estratégias que pretende utilizar para
convencer os leitores.
Produção de textos Textualização de textos argumentativos e (CG.EF08LP03.s) Produzir artigos de opinião, tendo em vista o contexto de
apreciativos. produção dado, a defesa de um ponto de vista, utilizando argumentos e contra-
argumentos e articuladores de coesão que marquem relações de oposição,
contraste, exemplificação, ênfase.
Produção de textos Textualização de textos argumentativos e (CG.EF09LP03.s) Produzir artigos de opinião, tendo em vista o contexto de
apreciativos. produção dado, assumindo posição diante de tema polêmico, argumentando de
acordo com a estrutura própria desse tipo de texto e utilizando diferentes tipos de
argumentos – de autoridade, comprovação, exemplificação princípio etc.
Produção de textos Estratégias de produção: planejamento, (CG.EF89LP11.s) Produzir, revisar e editar peças e campanhas publicitárias,
textualização, revisão e edição de textos envolvendo o uso articulado e complementar de diferentes peças publicitárias:
publicitários. cartaz, banner, indoor, folheto, panfleto, anúncio de jornal/revista, para internet,
spot, propaganda de rádio, TV, a partir da escolha da questão/problema/causa
significativa para a escola e/ou a comunidade escolar, da definição do público-
alvo, das peças que serão produzidas, das estratégias de persuasão e
convencimento que serão utilizadas.
Oralidade Estratégias de produção: planejamento e (CG.EF89LP12.s) Planejar coletivamente a realização de um debate sobre tema
participação em debates regrados. previamente definido, de interesse coletivo, com regras acordadas e planejar, em
grupo, participação em debate a partir do levantamento de informações e
argumentos que possam sustentar o posicionamento a ser defendido (o que pode
envolver entrevistas com especialistas, consultas a fontes diversas, o registro das
informações e dados obtidos etc.), tendo em vista as condições de produção do
debate – perfil dos ouvintes e demais participantes, objetivos do debate,
motivações para sua realização, argumentos e estratégias de convencimento mais
eficazes etc. e participar de debates regrados, na condição de membro de uma
equipe de debatedor, apresentador/mediador, espectador (com ou sem direito a
perguntas), e/ou de juiz/avaliador, como forma de compreender o funcionamento
do debate, e poder participar de forma convincente, ética, respeitosa e crítica e
desenvolver uma atitude de respeito e diálogo para com as ideias divergentes.
Oralidade Estratégias de produção: planejamento, (CG.EF89LP13.s) Planejar entrevistas orais com pessoas ligadas ao fato
realização e edição de entrevistas orais. noticiado, especialistas etc., como forma de obter dados e informações sobre os
fatos cobertos sobre o tema ou questão discutida ou temáticas em estudo, levando
em conta o gênero e seu contexto de produção, partindo do levantamento de
informações sobre o entrevistado e sobre a temática e da elaboração de um roteiro
290
Versão Preliminar – Em processo de revisão
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LINGUAGENS
laboratórios, dos bens públicos, espaços escolares, entre outros. Nessa perspectiva, ao analisar esses documentos normativos, aconselha-se explorar, também, a
Prática de Análise Linguística e Semiótica de seus excertos, tais como os tipos de linguagem empregados, os recursos linguísticos disponíveis, os tipos de
discursos utilizados, as marcas textuais e os aspectos gramaticais e ortográficos inseridos. Ademais, acrescentam-se a isso, atividades que propiciam a Prática de
Oralidade, por meio de debates, exposições, amostras, comunicações e seminários sobre documentos que orientam a vida em sociedade. Pode-se, inclusive,
trabalhar com resolução de situações-problema, com o uso de procedimentos e estratégias de metodologias ativas como o PBL (Aprendizado Baseado em
Problemas ou Projetos), ou o TBL (Aprendizagem em equipe - Team-Based Learning), ou, até, Estudos de Casos (teaching case), ou, ainda, a Sala de Aula
Invertida (Flipped Classroom), uma vez que em todos esses procedimentos o professor pode fomentar a resolução de conflitos sociais, civis, de consumo e outras
relações jurídicas fáticas, que levem em consideração casos reais do cotidiano dos alunos; ou até mesmo, valer-se das simulações como: júri simulado, tribunal
de argumentação, parlamento simulado, jornal e reportagem simulados, teatros e simulações de outros ambientes/cenários sociais. Do mesmo modo, torna-se
pertinente a promoção de palestras e colóquios em parceria com profissionais e instituições especializados (juízes, promotores, advogados, políticos, agentes e
servidores públicos). Tudo isso, com o intuito de favorecer as competências e habilidades argumentativas de convencimento e persuadimento.
Destaca-se, outrossim, em relação às Práticas de Análise Linguística e Semiótica que é pertinente trabalhar os verbos no imperativo, para que os alunos
compreendam esse mecanismo linguístico na elaboração de textos de lei, de forma que atenda às especificidades do gênero textual estudado. Em
complementação, para maior compreensão das circunstâncias de aplicação dos direitos e deveres, o estudo dos advérbios é uma prerrogativa, bem como o
entendimento acerca dos pronomes generalizados.
Sugere-se enquanto estratégia de abordagem de gêneros textuais legais/normativos, apresentá-los aos alunos, por meio de filmes ou documentários (a citar “30
anos da Constituição”, da TV Justiça Oficial; “O poder do Parlamento”, produzido pela TV Câmara; “10 anos da Lei Maria da Penha: O que esperar da próxima
década?”, do Instituto Maria da Penha), contextualizando com o que os estudantes vivenciam. Nesse sentido, à medida que uma base de noções de direitos e
deveres se consolida, é oportuno particularizar as reflexões para que se atinja, também, estudo sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), bem como o
Regimento Escolar, a fim de debater (Oralidade) sobre as funcionalidades/impacto desses textos, logo esforços compreensivos e interpretativos
(Leitura/Escuta).
Com relação às habilidades (CG.EF69LP24.s e CG.EF69LP27.s), outros documentários/audiovisuais (a citar: “Entre-parentes”, do cineasta Tiago de Aragão,
produzido com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC); “Cartografias sociais: entrevista com Henri Acselrad do ETTERN/IPPUR/UFRJ”; “500 almas”,
dirigido por Joel Pizzini; “Terra Vermelha”, dirigido por Marcos Bechis; “Encontro com Milton Santos – ou o mundo global visto do lado de cá”, de Silvio
Tendler) são oportunos, tanto pela relevância dos contextos das relações étnicas/éticas relacionáveis à Campo Grande e o estado que a circunscreve, quanto para
promover análises e performances discursivas (Oralidade), de como a seleção lexical, por vezes tecnocrata e/ou empolada, associada a termos que sugerem
práticas/condutas/posturas pejorativas ora louváveis a depender dos interesses e grupos dos interlocutores, além de, discursos demagógicos, tergiversações ou até
dificuldade expressiva que impactam, por vezes intencionalmente ou acidentalmente, no pendor das decisões antropológicas, jurídicas e judiciais. Além disso,
essas Práticas de Análise Linguística e Semiótica contribuem para articular estudos (Leitura/Escuta) que favorecem refinar a criticidade de
compreensão/análise de demandas judiciais,e a realização de produções redacionais(Produção de Textos), sejam de manifestos ou mobilizações sociais, abaixo-
assinados, ofícios, requerimentos, boletins informativos, relatórios, atas, mapas (no sentido de cartografia social), inclusive de outros documentários inspirados
nos apreciados, todavia buscando estabelecer os contornos analíticos da localidade (ou relacionáveis às realidades) dos alunos autores. A partir disso ou para
isso, cabe a realização de projetos vinculados ao exercício da cidadania e/ou práticas sustentáveis.
No tocante à habilidade CG.EF69LP22.s, além da produção textual (de convenção escrita linear) é bastante interessante a gravação de vídeos que relatem as
reivindicações dos alunos e, dependendo do tema, os audiovisuais poderão ser encaminhados para as emissoras televisivas ou plataformas virtuais na internet.
295
Versão Preliminar – Em processo de revisão
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LINGUAGENS
No que tange às habilidades (CG.EF69LP24.s e CG.EF69LP25.s), o professor pode iniciar o estudo, por meio de produção de vídeos e relatos de situações
problemas na escola e no próprio bairro. Depois da produção dos vídeos, os alunos apresentarão, na sala de aula, para os outros grupos e, a partir disso, iniciar os
debates para possível solução dos problemas apresentados. Em continuidade, pode ser trabalhada, ainda, a habilidade CG.EF69LP26.s, em que os alunos, ao
assistirem os vídeos, façam registros para futuros debates.
Campo de Atuação na Vida Pública
Habilidades comuns aos 6º e 7º anos
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta. Estratégias e procedimentos de leitura em (CG.EF67LP15.s) Identificar a proibição imposta ou o direito garantido, bem
textos legais e normativos. como as circunstâncias de sua aplicação, em artigos relativos a normas,
regimentos escolares, regimentos e estatutos da sociedade civil, regulamentações
para o mercado publicitário, Código de Defesa do Consumidor, Código Nacional
de Trânsito, ECA, Constituição, dentre outros.
Leitura/Escuta. Contexto de produção, circulação e recepção (CG.EF67LP16.s) Explorar e analisar espaços de reclamação de direitos e de
de textos e práticas relacionadas à defesa de envio de solicitações (tais como ouvidorias, SAC, canais ligados a órgãos
direitos e à participação social. públicos, plataformas do consumidor, plataformas de reclamação), bem como de
textos pertencentes a gêneros que circulam nesses espaços, reclamação ou carta
de reclamação, solicitação ou carta de solicitação, como forma de ampliar as
possibilidades de produção desses textos em casos que remetam a reivindicações
que envolvam a escola, a comunidade ou algum de seus membros como forma de
se engajar na busca de solução de problemas pessoais, dos outros e coletivos.
Leitura/Escuta. Relação entre contexto de produção e (CG.EF67LP17.s) Analisar, a partir do contexto de produção, a forma de
características composicionais e estilísticas dos organização das cartas de solicitação e de reclamação (datação, forma de início,
gêneros (carta de solicitação, carta de apresentação contextualizada do pedido ou da reclamação, em geral,
reclamação, petição on-line, carta aberta, acompanhada de explicações, argumentos e/ou relatos do problema, fórmula de
abaixo-assinado, proposta etc.) finalização mais ou menos cordata, dependendo do tipo de carta e subscrição) e
Apreciação e réplica. algumas das marcas linguísticas relacionadas à argumentação, explicação ou
relato de fatos, como forma de possibilitar a escrita fundamentada de cartas como
essas ou de postagens em canais próprios de reclamações e solicitações em
situações que envolvam questões relativas à escola, à comunidade ou a algum dos
seus membros.
Leitura/Escuta. Estratégias, procedimentos de leitura em textos (CG.EF67LP18.s) Identificar o objeto da reclamação e/ou da solicitação e sua
reivindicatórios ou propositivos. sustentação, explicação ou justificativa, de forma a poder analisar a pertinência da
solicitação ou justificação.
Produção de textos. Estratégia de produção: planejamento de (CG.EF67LP19.s) Realizar levantamento de questões, problemas que requeiram a
textos reivindicatórios ou propositivos. denúncia de desrespeito a direitos, reivindicações, reclamações, solicitações que
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
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LINGUAGENS
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de serviços públicos a melhoria de serviços por elas prestados ou a solução para problemática identificada pelos alunos em seu bairro.
Em Prática de Análise Linguística/Semiótica, há possibilidades de se trabalharem conhecimentos das convenções da escrita, como pontuação, ortografia,
conjugação verbal, concordância nominal e verbal, regências, dentre outros. Assim, sugere-se o trabalho com textos de caráter normativo, levando em
consideração a tipologia e as técnicas dos gêneros, a exemplo de regulamentos escolares, regimentos internos (grêmios e diretórios estudantis), recomendações,
estatutos escolares, norma de uso dos espaços da escola e convívio social.
Em relação à Prática de Oralidade, salienta-se que o Campo de Atuação na Vida Pública demanda competências e habilidades específicas dessas práticas, tais
como o uso de retórica, de técnicas de argumentação, do domínio do discurso e da fala em ambientes públicos. Desse modo, recomendam-se, além da prática
de composição oral (exposições, debates, seminários, comunicações, explanações, dentre outros), exercícios de recitação, de leitura expressiva ou de leitura em
voz alta.
Recomenda-se, ainda, utilizar estratégias de simulações, como júri simulado, debates regrados, tribunal de argumentação, parlamento simulado, jornal e
reportagem simulados, teatros e simulações de outros ambientes sociais. Somado a isso, pode-se, inclusive, valer-se da resolução de situações-problema com o
uso de procedimentos e estratégias das metodologias ativas, como o PBL (Aprendizado Baseado em Problemas ou Projetos), ou o TBL (Aprendizagem em equipe
- Team-Based Learning), os Estudos de Casos (Teaching Case) ou a Sala de Aula Invertida (Flipped Classroom). Isso é possível uma vez que, em todos esses
procedimentos, o professor pode fomentar a resolução de conflitos sociais, civis, de consumo e outras relações jurídicas fáticas.
Em consideração, as habilidades deste Campo de Atuação, a exemplo das habilidades CG.EF89LP17.se CG.EF89LP18.s, uma opção para ressignificar o trabalho
com gêneros textuais de caráter legal, normativo ou de ampla atuação na vida pública é inserir no contexto de aprendizagem textos que façam parte da realidade
dos aprendizes, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), regimentos escolares, cartas abertas, abaixo-assinados, petições on-line e outros canais de
participação popular. Tais gêneros podem ser abordados tanto por meio do acesso direto aos textos, quanto por meio de filmes e documentários que explorem a
temática, com posteriores discussões acerca de tais questões.
Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa
Habilidades comuns aos 6º, 7º, 8º e 9º anos
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Reconstrução das condições de produção e (CG.EF69LP29.s) Refletir sobre a relação entre os contextos de produção dos
recepção dos textos e adequação do texto à gêneros de divulgação científica – texto didático, artigo de divulgação científica,
construção composicional e ao estilo de reportagem de divulgação científica, verbete de enciclopédia (impressa e digital),
gênero. esquema, infográfico (estático e animado), relatório, relato multimidiático de
campo, podcasts e vídeos variados de divulgação científica etc. – e os aspectos
relativos à construção composicional e às marcas linguística características desses
gêneros, de forma a ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção) de
textos pertencentes a esses gêneros.
Leitura/Escuta Relação entre textos. (CG.EF69LP30.s) Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e
informações de diferentes fontes, levando em conta seus contextos de produção e
referências, identificando coincidências, complementaridades e contradições, de
forma a poder identificar erros/imprecisões conceituais, compreender e
posicionar-se criticamente sobre os conteúdos e informações em questão.
301
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Leitura/Escuta Apreciação e réplica. (CG.EF69LP31.s) Utilizar pistas linguísticas – tais como “em
primeiro/segundo/terceiro lugar”, “por outro lado”, “dito de outro modo”, “isto
é”, “por exemplo” – para compreender a hierarquização das proposições,
sintetizando o conteúdo dos textos.
Leitura/Escuta Estratégias e procedimentos de leitura. (CG.EF69LP32.s) Selecionar informações e dados relevantes de fontes diversas
Relação do verbal com outras semioses. (impressas, digitais, orais etc.), avaliando a qualidade e a utilidade dessas fontes, e
Procedimentos e gêneros de apoio à organizar, esquematicamente, com ajuda do professor, as informações necessárias
compreensão. (sem excedê-las) com ou sem apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas
ou gráficos.
Leitura/Escuta Estratégias e procedimentos de leitura. (CG.EF69LP33.s) Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens
Relação do verbal com outras semioses. variadas etc. na (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação científica e
Procedimentos e gêneros de apoio à retextualizar do discursivo para o esquemático – infográfico, esquema, tabela,
compreensão. gráfico, ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o conteúdo das tabelas,
esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto discursivo, como forma de
ampliar as possibilidades de compreensão desses textos e analisar as
características das multissemioses e dos gêneros em questão.
Leitura/Escuta Estratégias e procedimentos de leitura. (CG.EF69LP34.s) Grifar as partes essenciais do texto, tendo em vista os objetivos
Relação do verbal com outras semioses. de leitura, produzir marginálias (ou tomar notas em outro suporte), sínteses
Procedimentos e gêneros de apoio à organizadas em itens, quadro sinóptico, quadro comparativo, esquema, resumo ou
compreensão. resenha do texto lido (com ou sem comentário/análise), mapa conceitual,
dependendo do que for mais adequado, como forma de possibilitar uma maior
compreensão do texto, a sistematização de conteúdos e informações e um
posicionamento frente aos textos, se esse for o caso.
Produção de textos Consideração das condições de produção de (CG.EF69LP35.s) Planejar textos de divulgação científica, a partir da elaboração
textos de divulgação científica. de esquema que considere as pesquisas feitas anteriormente, de notas e sínteses de
Estratégias de escrita. leituras ou de registros de experimentos ou de estudo de campo, produzir, revisar
e editar textos voltados para a divulgação do conhecimento e de dados e
resultados de pesquisas, tais como artigo de divulgação científica, artigo de
opinião, reportagem científica, verbete de enciclopédia, verbete de enciclopédia
digital colaborativa , infográfico, relatório, relato de experimento científico, relato
(multimidiático) de campo, tendo em vista seus contextos de produção, que
podem envolver a disponibilização de informações e conhecimentos em
circulação em um formato mais acessível para um público específico ou a
divulgação de conhecimentos advindos de pesquisas bibliográficas, experimentos
científicos e estudos de campo realizados.
302
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Produção de textos Estratégias de escrita: textualização, revisão e (CG.EF69LP36.s) Produzir, revisar e editar textos voltados para a divulgação do
edição. conhecimento e de dados e resultados de pesquisas, tais como artigos de
divulgação científica, verbete de enciclopédia, infográfico, infográfico animado,
podcast ou vlogcientífico, relato de experimento, relatório, relatório
multimidiático de campo, dentre outros, considerando o contexto de produção e as
regularidades dos gêneros em termos de suas construções composicionais e
estilos.
Produção de textos Estratégias de produção. (CG.EF69LP37.s) Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes tipos
(vlog científico, vídeo-minuto, programa de rádio, podcasts) para divulgação de
conhecimentos científicos e resultados de pesquisa, tendo em vista seu contexto
de produção, os elementos e a construção composicional dos roteiros.
Oralidade Estratégias de produção: planejamento e (CG.EF69LP38.s) Organizar os dados e informações pesquisados em painéis ou
produção de apresentações orais. slides de apresentação, levando em conta o contexto de produção, o tempo
disponível, as características do gênero apresentação oral, a multissemiose, as
mídias e tecnologias que serão utilizadas, ensaiar a apresentação, considerando
também elementos paralinguísticos e cinésicos e proceder à exposição oral de
resultados de estudos e pesquisas, no tempo determinado, a partir do
planejamento e da definição de diferentes formas de uso da fala – memorizada,
com apoio da leitura ou fala espontânea.
Oralidade Estratégias de produção. (CG.EF69LP39.s) Definir o recorte temático da entrevista e o entrevistado,
levantar informações sobre o entrevistado e sobre o tema da entrevista, elaborar
roteiro de perguntas, realizar entrevista, a partir do roteiro, abrindo possibilidades
para fazer perguntas a partir da resposta, se o contexto permitir, tomar nota,
gravar ou salvar a entrevista e usar adequadamente as informações obtidas, de
acordo com os objetivos estabelecidos.
Análise Construção composicional. (CG.EF69LP40.s) Analisar, em gravações de seminários, conferências rápidas,
linguística/semiótica Elementos paralinguísticos e cinésicos. trechos de palestras, dentre outros, a construção composicional dos gêneros de
Apresentações orais. apresentação – abertura/saudação, introdução ao tema, apresentação do plano de
exposição, desenvolvimento dos conteúdos, por meio do encadeamento de temas
e subtemas (coesão temática), síntese final e/ou conclusão, encerramento –, os
elementos paralinguísticos (tais como: tom e volume da voz, pausas e hesitações –
que, em geral, devem ser minimizadas –, modulação de voz e entonação, ritmo,
respiração etc.) e cinésicos (tais como: postura corporal, movimentos e
gestualidade significativa, expressão facial, contato de olho com plateia,
modulação de voz e entonação, sincronia da fala com ferramenta de apoio etc.),
303
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
19
Proposto pelo professor e filósofo Karl Raimund Popper, que tanto problematiza o método destacado como favorece uma concepção de ciência.
20
“A expressão... faz referência a um modelo de prática científica que, em consonância com o desenvolvimento da cultura digital, visa a disponibilização das
informações em rede de forma oposta à pesquisa fechada dos laboratórios. Tem como característica a participação de uma ampla base de contribuidores
potenciais e insumos, como dados ou algoritmos de resolução de problemas.” [in: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_aberta, conforme último
acesso em 27/10/2019]
305
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
e, inclusive, em âmbito internacional, uma vez que as relações de comprometimento oscilam conforme as redes de conveniências conjunturais.
Quanto à habilidade CG.EF69LP31.s, realizar rodas de conversa, visando ao compartilhamento de ideias, de pontos de vista acerca de assuntos de que os
alunos tenham interesse de discussão, todavia sugerindo/estimulando-os a relacionarem com conceitos científicos imbricados, para que sejam incorporados a
performances discursivas permeadas de terminologia científica.
Quanto à habilidade CG.EF69LP38.s, unir áreas/componentes curriculares, tais como: Matemática, Língua Portuguesa, Arte, Ciências, para a
construção/montagem de apresentações, por meio de eslaides/painéis que possam esclarecer ou ampliar um tema do conhecimento, que seja oportuno para
alunos, pais professores e funcionários. A “plateia” será convidada assistir à/participar da produção dos alunos.
Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa
Habilidades comuns aos 6º e 7º anos
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Curadoria de informação. (CG.EF67LP20.s) Realizar pesquisa, a partir de recortes e questões definidos
previamente, usando fontes indicadas e abertas.
Produção de textos Estratégias de escrita: textualização, revisão e (CG.EF67LP21.s) Divulgar resultados de pesquisas por meio de apresentações
edição. orais, painéis, artigos de divulgação científica, verbetes de enciclopédia, podcasts
científicos etc.
Produção de textos Estratégias de escrita: textualização, revisão e (CG.EF67LP22.s) Produzir resumos, a partir das notas e/ou esquemas feitos, com
edição. o uso adequado de paráfrases e citações.
Oralidade Conversação espontânea. (CG.EF67LP23.s) Respeitar os turnos de fala, na participação em conversações e
em discussões ou atividades coletivas, na sala de aula e na escola e formular
perguntas coerentes e adequadas em momentos oportunos em situações de aulas,
apresentação oral, seminário etc.
Oralidade Procedimentos de apoio à compreensão. (CG.EF67LP24.s) Tomar nota de aulas, apresentações orais, entrevistas (ao vivo,
Tomada de nota. áudio, TV, vídeo), identificando e hierarquizando as informações principais,
tendo em vista apoiar o estudo e a produção de sínteses e reflexões pessoais ou
outros objetivos em questão.
Análise Textualização. (CG.EF67LP25.s) Reconhecer e utilizar os critérios de organização tópica (do
linguística/semiótica Progressão temática. geral para o específico, do específico para o geral etc.), as marcas linguísticas
dessa organização (marcadores de ordenação e enumeração, de explicação,
definição e exemplificação, por exemplo) e os mecanismos de paráfrase, de
maneira a organizar mais adequadamente a coesão e a progressão temática de
seus textos.
Análise Textualização. (CG.EF67LP26.s) Reconhecer a estrutura de hipertexto em textos de divulgação
linguística/semiótica científica e proceder à remissão a conceitos e relações por meio de notas de
rodapés ou boxes.
306
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Recomendações:
Em consideração às competências e habilidade a serem desenvolvidas nesta etapa de ensino, orienta-se a adoção de estratégias e procedimentos de forma a
instrumentalizar as práticas de linguagem, ressaltando-se a importância de se desenvolver as recomendações de forma integrada, garantindo o trabalho com todas
as práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades pertencentes a esse campo de atuação.
Para além do recomendado em célula anterior para todos anos finais do ensino fundamental, doravante a se desenvolver, mais especificamente, com estudantes
de 6º e 7º, recomenda-se como algo de crível pertinência: discorrer sobre a necessidade de se estabelecer foco (Leitura/Escuta) quando se tratar de pesquisa
virtual, justamente, em virtude dos meandros dos hiperlinks existentes nos consórcios de web, que propiciam e distam a navegação pelo oceano informacional de
internet, ainda que os objetos/propósitos sejam passíveis de reconfiguração, posto que o processo investigativo deve favorecer, além de uma visão específica do
que é pesquisado, uma percepção panorâmica do que se pretendia pesquisar.
Quanto a algumas habilidades específicas, a citar a estabelecida pelo código alfanumérico CG.EF67LP24.s, que se efetivem com a promoção de discussão
(Oralidade) do planejado e/ou coletado em dupla ou pequenos grupos, para que entre colegas verifiquem a clareza dos textos produzidos (Análise
Linguística/Semiótica), se as perguntas estão sendo entendidas como são almejadas, e se as sínteses refletem os pontos mais relevantes e concatenados ao
escopo e ponto de vista conclusivo do que se pesquisou. Assim cabe a realização de pré-testagem das entrevistas e a promoção das refacções textuais
colaborativas (Produção de Textos), tão pertinentes ao preparo para os afazeres acadêmicos.
Ainda relacionado a essa orientação sugestiva, salienta-se que, por mais que haja estabelecimento de parcerias produtivas (Produção de Textos) em grupo, há
que se garantir as iniciativas e aperfeiçoamentos textuais (Análise Linguística/Semiótica) de maneira individualizada, condizentes ao esforço particular/pessoal
nos aprendizados em pauta.
Em relação à habilidade CG.EF67LP21.s, pontua-se que: é interessante realizar seminários (Oralidade), a partir de pesquisas (Leitura/Escuta) in loco. Com
divulgação dos resultados (Produção de Textos), por meio de gráficos diversos.
Em relação à habilidade CG.EF67LP22.s, pontua-se que: é interessante propiciar a conversão de mapas mentais em esquemas, por artifício de escrita sintetizada
(Produção de Textos).
Em relação às habilidades, de uma maneira geral, pontua-se que: a partir de diferentes mídias, é interessante selecionar temas contemporâneos para
estudo/pesquisa, bem como, decorrentemente, para produção textual, de qualidade argumentativa, na perspectiva de servir de base para uma extensão
explanatória em formato de simpósios (Oralidade).
Campo Artístico-Literário
Habilidades comuns aos 6º, 7º, 8º e 9º anos
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Reconstrução das condições de produção, (CG.EF69LP44.s) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de
circulação e recepção. diferentes visões de mundo, em textos literários, reconhecendo nesses textos
Apreciação e réplica. formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e
culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção.
Leitura/Escuta Reconstrução das condições de produção, (CG.EF69LP45.s) Posicionar-se criticamente em relação a textos pertencentes a
circulação e recepção. gêneros como quarta-capa, programa (de teatro, dança, exposição etc.), sinopse,
Apreciação e réplica. resenha crítica, comentário em blog/vlog cultural etc., para selecionar obras
literárias e outras manifestações artísticas (cinema, teatro, exposições,
307
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Recomendações:
Para os 6º e 7º anos, recomenda-se que a leitura fomente a relação entre textos, com base em estratégias de leitura, apreciação e réplica, a reconstrução da
textualidade, a partir dos efeitos de sentidos provocados pelos usos de recursos linguísticos e multissemióticos e, na produção de textos, a construção da
textualidade. Concluir o ano letivo com cerca de três ou quatro livros literários lidos.
Desenvolver os ditados populares no sentido literal e figurado. Em relação à leitura, ela precisa se atentar ao contexto de produção das obras em questão,
expectativas e marcas de época sócio-histórica.
Observe-se que, dentre as habilidades da Língua Portuguesa apresentadas, é possível destacar, a título de exemplo, que a habilidade (CG.EF67LP30.s) traz como
premissa a criatividade ficcional como uma das práticas que deve ser estimulada pelos professores em sala de aula, o que reforça mais uma vez, a necessidade do
texto literário no contexto escolar, sejam os clássicos e os não clássicos.
Campo Artístico-Literário
Habilidades comuns 8º e 9º anos
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Relação entre textos. (CG.EF89LP32.s) Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso de
mecanismos de intertextualidade (referências, alusões, retomadas) entre os textos
literários, entre esses textos literários e outras manifestações artísticas (cinema,
teatro, artes visuais e midiáticas, música), quanto aos temas, personagens, estilos,
autores etc., e entre o texto original e paródias, paráfrases, pastiches, trailer
honesto, vídeos-minuto, vidding, dentre outros.
Leitura/Escuta Estratégias de leitura. (CG.EF89LP33.s) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando
Apreciação e réplica. procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando
em conta características dos gêneros e suportes – romances, contos
contemporâneos, minicontos, fábulas contemporâneas, romances juvenis,
biografias romanceadas, novelas, crônicas visuais, narrativas de ficção científica,
narrativas de suspense, poemas de forma livre e fixa (como haicai), poema
concreto, ciberpoema, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e
estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.
Leitura/Escuta Reconstrução da textualidade e compreensão (CG.EF89LP34.s) Analisar a organização de texto dramático apresentado em
dos efeitos de sentidos provocados pelos usos teatro, televisão, cinema, identificando e percebendo os sentidos decorrentes dos
de recursos linguísticos e multissemióticos. recursos linguísticos e semióticos que sustentam sua realização como peça teatral,
novela, filme etc.
Produção de textos Construção da textualidade. (CG.EF89LP35.s) Criar contos ou crônicas (em especial, líricas), crônicas visuais,
minicontos, narrativas de aventura e de ficção científica, dentre outros, com
temáticas próprias ao gênero, usando os conhecimentos sobre os constituintes
estruturais e recursos expressivos típicos dos gêneros narrativos pretendidos, e, no
caso de produção em grupo, ferramentas de escrita colaborativa.
312
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
Produção de textos Relação entre textos. (CG.EF89LP36.s) Parodiar poemas conhecidos da literatura e criar textos em
versos (como poemas concretos, ciberpoemas, haicais, liras, microrroteiros,
lambe-lambes e outros tipos de poemas), explorando o uso de recursos sonoros e
semânticos (como figuras de linguagem e jogos de palavras) e visuais (como
relações entre imagem e texto verbal e distribuição da mancha gráfica), de forma
a propiciar diferentes efeitos de sentido.
Recomendações:
Em relação aos 8º e 9º anos, recomenda-se que a Prática de Leitura/Escuta subsidie a relação entre textos, estratégias de leitura, apreciação e réplica, assim
como a reconstrução da textualidade, a partir dos efeitos de sentidos provocados pelos usos de recursos linguísticos e multissemióticos. Quanto à produção de
texto, destaca-se a construção da textualidade e a relação entre textos.
Sugere-se que as leituras realizadas contemplem aspectos que possibilitem a percepção dos sentidos originados nos gêneros textuais. Já em relação à Oralidade,
pode-se utilizar estratégias diversificadas que possibilitem a ressignificação dos efeitos de sentido.
No que tange a Produção Textual, deve-se promover a análise das manifestações artísticas constantes nos textos apreciados, a fim de possibilitar uma plural e
abrangente leitura de mundo.
Com relação à habilidade CG.EF89LP32.s, sugere-se apresentar aos alunos o soneto de camoniano que diz que “o amor é fogo que arde sem se ver” e, depois,
ouvir a música Monte Castelo, de Renato Russo, promovendo, assim, a intertextualidade entre os textos.
Todos os Campos de Atuação
Habilidades comuns aos 6º, 7º, 8º e 9º anos
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Análise Variação linguística. (CG.EF69LP55.s) Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de
linguística/semiótica norma-padrão e o de preconceito linguístico.
313
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
linguística/semiótica
Análise Léxico/morfologia. (CG.EF06LP03.s) Analisar diferenças de sentido entre palavras de uma série
linguística/semiótica sinonímica.
Análise Léxico/morfologia. (CG.EF07LP03.s) Formar, com base em palavras primitivas, palavras derivadas
linguística/semiótica com os prefixos e sufixos mais produtivos no português.
Análise Léxico/morfologia. (CG.EF67LP34.s) Formar antônimos com acréscimo de prefixos que expressam
linguística/semiótica noção de negação.
Análise Léxico/morfologia. (CG.EF67LP35.s) Distinguir palavras derivadas por acréscimo de afixos e
linguística/semiótica palavras compostas.
Análise Morfossintaxe. (CG.EF06LP04.s) Analisar a função e as flexões de substantivos e adjetivos e de
linguística/semiótica verbos nos modos Indicativo, Subjuntivo e Imperativo: afirmativo e negativo.
Análise Morfossintaxe. (CG.EF07LP04.s) Reconhecer, em textos, o verbo como o núcleo das orações.
linguística/semiótica
Análise Morfossintaxe. (CG.EF06LP05.s) Identificar os efeitos de sentido dos modos verbais,
linguística/semiótica considerando o gênero textual e a intenção comunicativa.
Análise Morfossintaxe. (CG.EF07LP05.s) Identificar, em orações de textos lidos ou de produção própria,
linguística/semiótica verbos de predicação completa e incompleta: intransitivos e transitivos.
Análise Morfossintaxe. (CG.EF06LP06.s) Empregar, adequadamente, as regras de concordância nominal
linguística/semiótica (relações entre os substantivos e seus determinantes) e as regras de concordância
verbal (relações entre o verbo e o sujeito simples e composto).
Análise Morfossintaxe. (CG.EF07LP06.s) Empregar as regras básicas de concordância nominal e verbal
linguística/semiótica em situações comunicativas e na produção de textos.
Análise Morfossintaxe. (CG.EF07LP07.s) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, a estrutura
linguística/semiótica básica da oração: sujeito, predicado, complemento (objetos direto e indireto).
Análise Morfossintaxe. (CG.EF07LP08.s) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, adjetivos
linguística/semiótica que ampliam o sentido do substantivo sujeito ou complemento verbal.
Análise Morfossintaxe. (CG.EF07LP09.s) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, advérbios e
linguística/semiótica locuções adverbiais que ampliam o sentido do verbo núcleo da oração.
Análise Morfossintaxe. (CG.EF06LP07.s) Identificar, em textos, períodos compostos por orações
linguística/semiótica separadas por vírgula sem a utilização de conectivos, nomeando-os como
períodos compostos por coordenação.
Análise Morfossintaxe. (CG.EF06LP08.s) Identificar, em texto ou sequência textual, orações como
linguística/semiótica unidades constituídas em torno de um núcleo verbal e períodos como conjunto de
orações conectadas.
314
Versão Preliminar – Em processo de revisão
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LINGUAGENS
315
Versão Preliminar – Em processo de revisão
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LINGUAGENS
Recomendações:
Em relação à habilidade CG.EF06LP09.s, sugere-se a ampliação dos conhecimentos morfológicos, tais como classe de palavras, verbo, diferenças entre frase
oração e período. Sugere-se, ainda, o conhecimento sobre advérbio em contexto sintático e semântico.
De maneira a integrar as habilidades desta seção às outras habilidades dos outros campos, sugere-se:
Cumprir com a habilidade CG.EF06LP30.s na perspectiva de que essa pode proporcionar um campo amplo ao abordar a produção escrita, observando os
elementos essenciais de sua estrutura, próprio dos gêneros trabalhados. Amplia-se, também, o estudo de poemas diversos com versos brancos ou rimas, canções,
poemas narrativos, reflexões, diversos tema.
Quanto à habilidade CG.EF67LP38.s, orienta-se a ampliação do conhecimento do sentido real e do sentido figurado (denotação e conotação). A partir desse
entendimento, trabalhar o conceito de figuras de linguagem, usando vários gêneros textuais e intertextualidade, além do trabalho com diversos textos que
abordem o preconceito linguístico.
Concernente à habilidade CG.EF07LP08.s, recomenda-se conhecer o conceito de advérbio no âmbito morfológico, sintático e semântico, além do conhecimento
das funções morfológicas e análise e reflexão da língua, reconhecendo as características dos gêneros textuais.
Na habilidade CG.EF07LP11.s, o estudo das conjunções, morfologia, sintaxe, semântica (relações de sentido estabelecidas nos diferentes casos) faz-se
necessário. O conhecimento dessa habilidade subsidia a produção coesa e coerente de textos, proporcionando ao aluno autonomia para refletir sobre os
problemas semânticos criados pela inadequação à regra.
Todos os Campos de Atuação
Habilidades comuns aos 8º e 9º anos
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Análise Fono-ortografia. (CG.EF08LP04.s) Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e
linguística/semiótica gramaticais: ortografia, regências e concordâncias nominal e verbal, modos e
tempos verbais, pontuação etc.
Análise Fono-ortografia. (CG.EF09LP04.s) Escrever textos corretamente, de acordo com a norma-padrão,
linguística/semiótica com estruturas sintáticas complexas no nível da oração e do período.
Análise Léxico/morfologia. (CG.EF08LP05.s) Analisar processos de formação de palavras por composição
linguística/semiótica (aglutinação e justaposição), apropriando-se de regras básicas de uso do hífen em
palavras compostas.
Análise Morfossintaxe. (CG.EF08LP06.s) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, os termos
linguística/semiótica constitutivos da oração (sujeito e seus modificadores, verbo e seus complementos
e modificadores).
Análise Morfossintaxe. (CG.EF08LP07.s) Diferenciar, em textos lidos ou de produção própria,
linguística/semiótica complementos diretos e indiretos de verbos transitivos, apropriando-se da
regência de verbos de uso frequente.
Análise Morfossintaxe. (CG.EF08LP08.s) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, verbos na
linguística/semiótica voz ativa e na voz passiva, interpretando os efeitos de sentido de sujeito ativo e
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LINGUAGENS
Escrita (compartilhada e Escrita autônoma e compartilhada. (CG.EJA.FI.I.EF02LP14.s) Planejar e produzir pequenos relatos de observação de
autônoma) processos, de fatos, de experiências pessoais, mantendo as características do
gênero, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Oralidade Produção de texto oral. (CG.EJA.FI.I.EF02LP15.c) Cantar canções, obedecendo ao ritmo e à melodia.
Análise Forma de composição do texto (CG.EJA.FI.I.EF02LP16.s) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos,
Linguística/Semiótica cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou impressos), a
(Alfabetização) formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros.
Análise Forma de composição do texto (CG.EJA.FI.I.EF02LP17.s) Identificar e reproduzir, em relatos de experiências
Linguística/Semiótica pessoais, a sequência dos fatos, utilizando expressões que marquem a passagem
(Alfabetização) do tempo (“antes”, “depois”, “ontem”, “hoje”, “amanhã”, “outro dia”,
“antigamente”, “há muito tempo” etc.), e o nível de informatividade necessário.
Leitura/Escuta Compreensão em leitura. (CG.EJA.FI.I.EF03LP11.s) Ler e compreender, com autonomia, textos injuntivos
(compartilhada e instrucionais (receitas, instruções de montagem etc.), com a estrutura própria
autônoma) desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e
mesclando palavras, imagens e recursos gráfico-visuais, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
Leitura/Escuta Compreensão em leitura. (CG.EJA.FI.I.EF03LP12.s) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais e
(compartilhada e diários, com expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros gêneros do campo
autônoma) da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Produção de textos Compreensão em leitura. (CG.EJA.FI.I.EF03LP13.s) Planejar e produzir cartas pessoais e diários, com
(compartilhada e expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros gêneros do campo da vida
autônoma) cotidiana, de acordo com as convenções dos gêneros carta e diário e considerando
a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Escrita (compartilhada e Escrita colaborativa. (CG.EJA.FI.I.EF03LP14.s) Planejar e produzir textos injuntivos instrucionais,
autônoma) com a estrutura própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a
serem seguidos) e mesclando palavras, imagens e recursos gráfico-visuais,
considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto do texto.
Oralidade Produção de texto oral. (CG.EJA.FI.I.EF03LP15.c) Assistir, em vídeo digital, a programa de culinária e, a
partir dele, planejar e produzir receitas em áudio ou vídeo.
Análise Forma de composição do texto. (CG.EJA.FI.I.EF03LP16.s) Identificar e reproduzir, em textos injuntivos
Linguística/Semiótica instrucionais (receitas, instruções de montagem, digitais ou impressos), a
(Ortografização) formatação própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a
serem seguidos) e a diagramação específica dos textos desses gêneros (lista de
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LINGUAGENS
(compartilhada e e cartuns, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as
autônoma) convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do
texto.
Produção de textos Escrita colaborativa. (CG.EJA.FI.II.EF05LP11.s) Registrar, com autonomia, anedotas, piadas e
(escrita compartilhada e cartuns, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as
autônoma) convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do
texto.
Escrita (compartilhada e Escrita colaborativa. (CG.EJA.FI.II.EF05LP12.s) Planejar e produzir, com autonomia, textos
autônoma) instrucionais de regras de jogos, dentre outros gêneros do campo da vida
cotidiana, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação
comunicativa e a finalidade do texto.
Oralidade Produção de texto oral (CG.EJA.FI.II.EF05LP13.c) Assistir, em vídeo digital, a postagem de vlog de
críticas de jogos educativos e livros de literatura infantil e, a partir dele, planejar e
produzir resenhas digitais em áudio ou vídeo.
Análise Forma de composição do texto (CG.EJA.FI.II.EF05LP14.c) Identificar e reproduzir, em textos de resenha crítica
Linguística/Semiótica de jogos educativos ou livros de literatura, a formatação própria desses textos
(Ortografização) (apresentação e avaliação do produto).
Recomendações:
Em consideração às competências e habilidade a serem desenvolvidas nesta etapa de ensino, orienta-se a adoção de estratégias e procedimentos de forma a
instrumentalizar as práticas de linguagem, ressaltando-se a importância de desenvolverem-se as recomendações de forma integrada, garantindo o trabalho com
todas as práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades pertencentes a esse campo de atuação.
Trata-se de uma habilidade que precisa considerar tanto o trabalho com leitura, quanto às características dos gêneros em estudo, como por exemplo, quadrinhos e
tirinha (organização interna, marcas linguísticas, conteúdo temático) dos textos a serem lidos. Valorizar a leitura como fonte de informação, via de acesso aos
mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, de modo que o aluno seja capaz de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes
objetivos. Esses comportamentos leitores demonstram a compreensão dos textos lidos ou ouvidos, utilizando procedimentos e as estratégias de leitura.
Na Prática de Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma), orienta-se ao professor desenvolver proposta de atividade permanente para trabalhar rodas de
leitura. O objetivo é enfatizar atividades que busquem os efeitos de sentido dos textos multissemióticos, da brincadeira com a palavra e a imagem, podem ser
desenvolvidas na Prática de Oralidade; Prática de Análise Linguística/Semiótica e Produção de Texto.
Para o desenvolvimento e compreensão da Prática de Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma), deve-se considerar, além da decodificação, a compreensão
das características de cada um dos gêneros trabalhados dentro do Campo da vida cotidiana (organização interna, marcas linguísticas, conteúdos temáticos) e dos
textos específicos a serem lidos. Ainda, a progressão de leitor passa-se pelo grau de autonomia do aluno (leitura em colaboração; leitura autônoma).
Ao desenvolver a Prática da Oralidade, o professor poderá propor momentos de planejamento e produção coletiva ou individual, utilizando de ferramentas
digitais que viabilizem discursivos que constituem os gêneros previstos, de modo que seja possível reproduzi-los em atividades de escrita e reescrita, assim como
de criá-los em atividades de produção de textos, como também refletir sobre o sistema de escrita, observando as rimas, encontradas em diversos gêneros textuais,
na produção dos textos (em áudio ou vídeo). No que se refere ao desenvolvimento da Prática de Análise Linguística/Semiótica, o aluno deverá ser capaz de
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de acordo com a situação comunicativa; o planejamento do texto a ser produzido, considerando a situação em que irá circular; e as orientações da
produção/textualização do mesmo.
Na Análise Linguística/Semiótica, o processo de leitura, reconhece os recursos linguísticos e discursivos que constituem os gêneros previstos, de modo que seja
possível empregá-los, adequadamente, nos textos a serem produzidos. Na Fase Inicial I, o aprofundamento realiza-se por sequências didáticas, a fim de perceber
seus elementos constitutivos. Ao relacionar a elaboração de atividades que envolvam este procedimento, desperte no aluno o aperfeiçoamento das linguagens:
oral, Leitura/Escuta e análise linguística, na medida em que se utiliza dessas ferramentas é proposto ao aluno o crescimento progressivo e autônomo. Para o
trabalho com a produção de textos orais, é interessante fazer uso das multimídias que possibilitem a produção de conteúdo em áudio e vídeo.
No desenvolvimento deste campo de atuação, as habilidades propostas podem prever análises fonológicas de palavras e partes delas, a partir de textos conhecidos
— no caso da reflexão sobre as características do sistema alfabético — culminando com a análise da relação fonema-grafema, em situações de reflexão sobre a
grafia correta, desde que os estudantes já tenham compreendido o sistema alfabético.
Nessa perspectiva, aconselha-se explorar a Prática de Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma) em que se pode trabalhar com a compreensão global de
textos. Esse procedimento é importante para a compreensão da base alfabética do sistema de escrita, assim como das questões ortográficas, não sendo indicado
que aconteça de modo desarticulado do trabalho com a prática de leitura e de escrita. Sugere-se que, além dos textos estruturais, sejam desenvolvidos projetos
com blog, vlog ou revista temática de jogos, jornais, etc.
Ao desenvolver a Prática de Produção de Textos (escrita compartilhada e autônoma), associada também pode relacionar à Prática de Oralidade que pode
estar articulada a compreensão de planejar, produzir e revisar, não apenas com a escrita, mas também com a organização do pensamento e do raciocínio. Essa
organização reflete na produção de textos escritos, coesos e coerentes, ajustados a objetivos e ao contexto, influenciando na utilização das convenções de escrita
maiúscula em início de frases e parágrafos; escrever textos diversos em situações comunicativas específicas e compreender as suas funções sociais; ampliar a
capacidade de realizar atividades conjuntas de oralidade e escrita, percebendo que não se escreve da mesma forma que se fala. Além dê criar, em sala de aula,
momento de simulação de vídeos, programas de TV, entre outras situações que possibilitem ao aluno vivenciar estas formas de produção de texto.
A Prática de Análise Linguística/Semiótica tem como proposta instruir e proporcionar ao aluno a compreender as diversas formas de textos, além de,
desenvolver a compreensão do uso da norma culta em qualquer tipo de textos, pode-se também desenvolver situações didática que proporcione compreensão
referente a forma de composição do texto; formatação e reprodução de texto do Campo de Atuação Vida Cotidiana, a desenvolver no aluno, em sala de aula,
momento de construção de jogos e/ou de regras de jogos.
Em consideração às competências e habilidade a serem desenvolvidas nesta etapa de ensino, orienta-se a adoção de estratégias e procedimentos de forma a
instrumentalizar as práticas de linguagem, ressaltando-se a importância de desenvolverem-se as recomendações de forma integrada, garantindo o trabalho com
todas as práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades pertencentes a esse campo de atuação.
Ademais, o trabalho com a leitura precisa considerar as características de cada um dos gêneros do campo da vida cotidiana (organização interna, suas marcas
linguísticas; conteúdo temático) e dos textos instrucionais de regras de jogo a serem lidos. A Prática de Leitura/Escuta pode ser trabalhada associada à Prática
Produção de Texto, à Prática de Oralidade e Prática de Escrita, que pode ser desenvolvida por meio de situações pedagógicas desenvolvendo instruções de
jogos, por exemplo, que organizam-se pela presença de: título, jogadores, material para jogar, objetivo, regras. Esse tipo de texto adequa-se ao portador e ao
espaço de circulação, alterando a linguagem, apresentando imagens. Se for um jogo digital, haverá referências específicas desse espaço. Pode-se indicar, ainda, o
grau de dificuldade, assim como, identificar as diferentes finalidades da leitura (prazer, informação, estudo entre outras). São textos em que a compreensão
depende da articulação entre linguagem verbal e gráfico-visual.
A Prática de Análise Linguística/Semiótica, pode ser trabalhada com ações voltadas na identificação e uso de pronomes pessoais, possessivos e
324
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
demonstrativos, na coesão de textos, tempos verbais do modo indicativo, concordância dos verbos, pronomes, uso das conjunções em textos, derivação de
palavras por afixos. Sugere-se texto de anedotas, a inferenciação que é habilidade indispensável para a construção do sentido em cartuns - (Cartum é um desenho
humorístico, animado ou não, de caráter extremamente crítico, que retrata, muito sinteticamente, algo que envolve o dia a dia de uma sociedade.).
Para o trabalho com essa atividade, é fundamental o registro escrito de textos de gêneros orais lúdicos e/ou humorísticos da vida cotidiana. O aluno precisa
considerar: a) articulação e a produção desses gêneros, a sua prévia escuta atenta; b) o estudo desses gêneros como pré-requisito para o registro escrito de piadas
e cartuns, entre outros. Seu desenvolvimento requer a participação direta e sistemática do aluno em práticas orais e escritas nas quais esses gêneros: a) estejam
envolvidos; b) sejam discutidos e analisados do ponto de vista dos objetivos em jogo nos textos, das situações a que estejam associados e das convenções
discursivas e textuais que os configuram. Escrever textos diversos em situações comunicativas específicas e compreensão de suas funções sociais.
Campo de Atuação na Vida Pública
Habilidades relativas às Fases Iniciais I e II da EJA
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Produção de Textos Escrita colaborativa. (CG.EJA.FI.I.II.EF35LP15.s) Opinar e defender ponto de vista sobre tema
(escrita compartilhada e polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade,
autônoma) utilizando registro formal e estrutura adequada à argumentação, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Análise Forma de composição dos textos. (CG.EJA.FI.I.II.EF35LP16.s) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes,
Linguística/Semiótica lides e corpo de notícias simples para público infantil e cartas de reclamação
(Ortografização) (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de
cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.
Campo de Atuação na Vida Pública
Habilidades relativas à Fase Inicial I da EJA
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Compreensão em leitura. (CG.EJA.FI.I.EF12LP08.c) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e
(compartilhada e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em
autônoma) notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público jovem e
adulto, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
Leitura/Escuta Compreensão em leitura. (CG.EJA.FI.I.EF12LP09.c) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e
(compartilhada e com a ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas
autônoma) de conscientização destinados ao jovem e adulto, dentre outros gêneros do campo
publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto
Leitura/Escuta Compreensão em leitura. (CG.EJA.FI.I.EF12LP10.s) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e
(compartilhada e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, folhetos, regras e regulamentos que
autônoma) organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da
325
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
convencimento.
Produção de textos Escrita colaborativa. (CG.EJA.FI.I.EF03LP20.s) Produzir cartas dirigidas a veículos da mídia impressa
(escrita compartilhada e ou digital (cartas do leitor ou de reclamação a jornais ou revistas), dentre outros
autônoma) gêneros do campo político-cidadão, com opiniões e críticas, de acordo com as
convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Produção de textos Escrita colaborativa. (CG.EJA.FI.I.EF03LP21.s) Produzir anúncios publicitários, textos de campanhas
(escrita compartilhada e de conscientização destinados ao público infantil, observando os recursos de
autônoma) persuasão utilizados nos textos publicitários e de propaganda (cores, imagens,
slogan, escolha de palavras, jogo de palavras, tamanho e tipo de letras,
diagramação).
Oralidade Planejamento e produção de texto. (CG.EJA.FI.I.EF03LP22.s) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas,
telejornal para público infantil com algumas notícias e textos de campanhas que
possam ser repassados oralmente ou em meio digital, em áudio ou vídeo,
considerando a situação comunicativa, a organização específica da fala nesses
gêneros e o tema/assunto/ finalidade dos textos.
Análise Forma de composição dos textos. (CG.EJA.FI.I.EF03LP23.s) Analisar o uso de adjetivos em cartas dirigidas a
Linguística/Semiótica veículos da mídia impressa ou digital (cartas do leitor ou de reclamação a jornais
(Ortografização) ou revistas), digitais ou impressas.
Campo de Atuação na Vida Pública
Habilidades relativas à Fase Inicial II da EJA
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Compreensão em leitura. (CG.EJA.FI.II.EF04LP14.s) Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e
(compartilhada e momento/tempo da ocorrência do fato noticiado.
autônoma)
Leitura/Escuta Compreensão em leitura. (CG.EJA.FI.II.EF04LP15.s) Distinguir fatos de opiniões/sugestões em textos
(compartilhada e (informativos, jornalísticos, publicitários etc.).
autônoma)
Produção de Textos Escrita colaborativa. (CG.EJA.FI.II.EF04LP16.s) Produzir notícias sobre fatos ocorridos no universo
(escrita compartilhada e escolar, digitais ou impressas, para o jornal da escola, noticiando os fatos e seus
autônoma) atores e comentando decorrências, de acordo com as convenções do gênero
notícia e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Oralidade Planejamento e produção de texto. (CG.EJA.FI.II.EF04LP17.s) Produzir jornais radiofônicos ou televisivos e
entrevistas veiculadas em rádio, TV e na internet, orientando-se por roteiro ou
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
É importante salientar que se articule a produção de textos opinativos ao processo de escrita (situação/tema ou assunto) e ao uso adequado do registro formal e
dos recursos de argumentação.
Na Produção de Textos (escrita compartilhada e autônoma), convém considerar que a análise de diferentes pontos de vista sobre temas/questões polêmicas
precede a emissão de opinião, e é relevante possibilitar aos alunos a oportunidade orientada pelo professor de validação e checagem das informações em relação
ao tema selecionado, com o foco necessário ao reconhecimento, no processo de leitura, recursos linguísticos e discursivos que constituem alguns gêneros
jornalísticos, de modo que seja possível empregá-los, adequadamente, nos textos a serem produzidos. A atividade de leitura colaborativa de estudo e a de revisão
processual e final da escrita possibilitam estudar os recursos e analisar a adequação dos textos produzidos com a progressão curricular apoiando-se no foco a ser
dado, em cada etapa do trabalho, como: pesquisa sobre tema polêmico/produção de textos opinativos, na complexidade do gênero visado (comentário/carta do
leitor etc.) e no grau de autonomia do aluno a cada etapa.
Na Análise Linguística/Semiótica (Ortografização), é possível prever a elaboração de cartas de reclamação (de serviços, de produtos etc.) para serem publicadas
em revistas ou jornais impressos ou em sites específicos, viabilizam o desenvolvimento da habilidade. A atividade de leitura colaborativa de estudo e a de revisão
processual e final da escrita possibilitam estudar os recursos e analisar a adequação dos textos produzidos com a progressão pode dar-se pela complexidade dos
textos lidos e pelo nível de autonomia que se pretende levar o aluno a conquistar em cada etapa.
Em consideração às competências e habilidade a serem desenvolvidas nesta etapa de ensino, orienta-se a adoção de estratégias e procedimentos de forma a
instrumentalizar as práticas de linguagem, ressaltando-se a importância de desenvolverem-se as recomendações de forma integrada, garantindo o trabalho com
todas as práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades pertencentes a esse campo de atuação. É importante salientar que se articule a produção de
textos opinativos ao processo de escrita (situação/tema ou assunto) e ao uso adequado do registro formal e dos recursos de argumentação.
Nessa perspectiva, na Prática de Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma), há situações didáticas que levam o aluno a realizar pesquisas com o apoio do
professor, em informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais. O foco deste trabalho de
busca e seleção de textos em meios digitais e impressos, é desenvolver no aluno o olhar investigativo e crítico sobre as fontes de pesquisa. Isso supõe a discussão
de procedimentos e de critérios de seleção dos textos nos diferentes ambientes, sempre com auxílio do professor, considerando, tanto a especificidade de salas de
leitura, bibliotecas escolares, públicas e pessoais, quanto ambientes digitais, assim como, localizar informações no texto (implícita e explícita).
Ademais, pode ser desenvolvida a Prática de Oralidade, em trabalhos em sala de aula com a escuta por meio de apresentações orais, sua finalidade está prevista
na compreensão do texto oral — dá suporte, tanto à formulação de perguntas para esclarecimentos, como por exemplo, quanto à construção de
respostas/explicações, considerando o uso progressivo de justificativas para a emissão de opinião. A articulação entre o(s) assunto(s)/tema(s) tratados em textos
de diferentes gêneros, lidos pelo professor ou pelos colegas de sala. Respeitando os turnos de fala, aprendendo a desenvolver a escuta, considerando o
interlocutor. Estas propostas de atividades orais podem ser realizadas, por meio de situações reais para o desenvolvimento da competência comunicativa, isto vai
ampliar a capacidade de comentar os textos lidos. O desenvolvimento com atividades de exposição oral e de pesquisas no contexto escolar requer o estudo de
textos desse gênero, de modo a permitir ao aluno reconhecer a articulação entre a fala e o uso de roteiro escrito e recursos multissemióticos próprios ou
compatíveis com o gênero previsto.
Em consideração às competências e habilidade a serem desenvolvidas, nesta etapa de ensino, orienta-se a adoção de estratégias e procedimentos de forma a
instrumentalizar as práticas de linguagem, ressaltando-se a importância de desenvolverem-se as recomendações de forma integrada, garantindo o trabalho com
todas as práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades pertencentes a esse campo de atuação.
Enfocar a Prática de Linguagem de Leitura/Escuta, é importante que o aluno ouça a leitura de textos para estudar temas tratados, em diferentes fontes do
Campo da Vida Pública (slogans, campanhas publicitárias, cartazes, folhetos, enciclopédias impressas/eletrônicas, sites de pesquisas, revistas ou jornais), além
329
Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
de assistir a documentários e reportagens relevantes. Fazem-se necessário promover situações comunicativas na sala de aula, como rodas de notícias, para que as
crianças desenvolvam sua capacidade argumentativa, comunicativa, o vocabulário e fala de modo geral.
Na Prática de Linguagem da Escrita, podem-se destacar alguns gêneros específicos. Na Fase Inicial I, as atividades com fotolegendas, por apresentarem uma
estrutura simples e texto curto, é um ótimo gênero para ser desenvolvido, para trabalhar com conhecimento das letras, a relação dos fonemas e grafemas, por
meio de escritas espontâneas, em duplas, individual ou cópias. O professor pode, gradativamente, desafiar os alunos em relação às propostas de escrita com
atividades coletivas e/ou autônoma, utilizando gêneros como: manchetes, slogans, textos de campanhas publicitárias, dentre outros.
Já, na Prática da Linguagem Oral, o uso das Tecnologias de Comunicação e Informação (TICs), poderá utilizar-se para garantir efetividade, por meio de
gravação de áudio ou vídeo, utilizando-se de aparelhos celulares, máquinas fotográficas, projetor multimídia, dentre outros.
Os gêneros trabalhados, dentro do campo em questão, são compreendidos com diferentes formas de linguagens empregadas neles, cada um possui seu estilo
próprio e podem ser diferenciados dos demais por meio de suas características. Para tanto, no desenvolvimento, é importante trabalhar a identificação de suas
formatações e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive o uso de imagens, para apropriar-se, gradativamente, da forma de organização dos
textos.
Para a construção e desenvolvimento deste campo de atuação, é necessário que o aluno já tenha consolidado da linguagem alfabética. O objetivo de produzir
textos publicitários e de propagandas possibilita ao aluno o poder de resolver situações do dia a dia por meio da argumentação, este exercício leva o aluno a
utilizar o poder da língua como fonte de convencimento e de tomada de decisões.
A Prática de Leitura/Escrita requer a participação direta e sistemática em práticas de leitura e produção de textos do campo jornalístico/midiático, sendo
importante indicar os procedimentos a serem adotados. É necessário que os currículos orientem as escolas a respeito de como garantir ao aluno amplo acesso à
mídia impressa e digital, realizando a releitura do que foi e está escrito para continuar o processo, consultar e verificar o planejamento da produção para tomar
decisões no momento da escrita e revisar no processo e ao seu final.
Na Prática de Produção de Textos, é relevante o acesso e a utilização de ferramentas digitais que viabilizem a produção dos textos em áudio ou vídeo, visando
desta forma, identificar e analisar, no processo de leitura, o papel dos adjetivos na (re) construção de sentidos de cartas do leitor ou de reclamação, de modo que
seja possível empregá-los, adequadamente, nos textos a serem produzidos. É necessário, ainda, um trabalho contextualizado em projetos interdisciplinares que
abordem temáticas relevantes para a comunidade local, como: conservação do patrimônio público, a preservação de recursos naturais, conscientização sobre a
necessidade de consumo sustentável, o repúdio ao preconceito, a valorização da cultura local, entre outras sugestões; propondo atividades em que a produção
aconteça em colaboração e de modo mais autônomo, prevendo, desse modo, uma progressão vertical no ano.
Na Prática de Oralidade, é essencial que o aluno organize o conteúdo textual, estruturando os períodos para a produção de textos de diferentes gêneros,
atendendo a diferentes finalidades e usar recursos coesivos para articular ideias e fatos, considerar que a habilidade pode referir-se tanto à produção oral quanto à
oralização de textos escritos a serem gravados em vídeo. Essa situação coloca condições básicas para a adequação do textual, produzindo a escrita do texto a ser
lido; e/ou organizando esquema do texto a ser produzido oralmente, o que requer trabalho coletivo, com análise crítica; estudando e analisando os recursos a
serem empregados no material, considerando a especificidade de cada mídia a ser utilizada e ambiente no qual será veiculado. Essa progressão horizontal pode
apoiar-se no grau de complexidade dos gêneros jornalísticos envolvidos, focando do ensino (a organização geral do texto; as ferramentas e recursos a serem
mobilizados; o planejamento; a elaboração) e no grau de autonomia a ser conquistada pelo aluno a cada etapa.
Na Prática de Análise Linguística/Semiótica, para o desenvolvimento desta habilidade, convém que venha associado a diferentes práticas de leitura e escrita de
cartas dirigidas a mídias impressas ou digitais. Nessas práticas, que permitem a contextualização da habilidade, fornecendo ao aluno experiências e materiais
variados para a observação e a reflexão, favorecendo a aprendizagem dentro e fora da escola consolidando, assim, o conceito de semiótica. Visando identificar e
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Versão Preliminar – Em processo de revisão
Referencial Curricular – REME
LINGUAGENS
analisar, no processo de leitura, o papel dos adjetivos na (re) construção de sentidos de cartas do leitor ou de reclamação, de modo que seja possível empregá-los,
adequadamente, nos textos a serem produzidos. A progressão horizontal pode dar-se pela complexidade dos textos lidos e pelo nível de autonomia que se
pretende levar o aluno a conquistar em cada etapa.
Em consideração às competências e habilidade a serem desenvolvidas, nesta etapa de ensino, orienta-se a adoção de estratégias e procedimentos de forma a
instrumentalizar as práticas de linguagem, ressaltando-se a importância de desenvolverem-se as recomendações de forma integrada, garantindo o trabalho com
todas as práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades pertencentes a esse campo de atuação.
Neste campo de atuação, podem ser desenvolvidas situações didáticas que levam o aluno a compreender a função de textos jornalístico, publicitários, como
também, identificar e produzir sua própria escrita a partir desses gêneros textuais, associando seus conhecimentos linguísticos, que compete: a norma culta,
escrita formal e informal e o valor dos tipos de linguagem: oral, escuta/escrita, e assim proporcionando ao aluno as percepções da língua como um processo
indissociável. O êxito desse conhecimento será possível com situações reais, ou seja, com o uso de vídeo jornalísticos/propagandas e textos publicitários
(analisados e reproduzidos) para que o aluno seja impulsionado em observar, elaborar e reelaborar sua própria produção.
Dessa maneira, na Prática de Linguagem Leitura/Escuta, recomenda-se ao professor realizar a seleção de diversos textos e orientar o aluno na identificação de
textos relacionados ao campo de atuação (Jornalístico/Midiático), observando as características textuais singulares desse gênero, o tema/título em que esteja
relacionada a linguagem textual, o conteúdo pertencente ao campo de atuação. Este exercício poder ser feito, tanto por meio da identificação do texto, como
também na leitura realizada pelo aluno e/ou professor.
Levando em consideração a peculiaridade do gênero, é interessante desenvolver a Prática de Produção de Textos instigando os alunos a produzir textos com
base em uma notícia e/ou propaganda que perpassa sua realidade cotidiana, utilizando a linguagem multissemiótica como por exemplo: (outdoor, anúncios, etc),
instruindo o estudante a desenvolver, durante sua produção textual, a seleção de dados e argumentos que promovam relevância em sua escrita, a reflexão das
situações sociais a serem consideradas, desenvolvendo estratégias de planejamento e de revisão, articulando sua escrita com a organização das informações,
adquirindo conhecimento referente à regência concordância nominal (artigo, substantivo e adjetivo) , flexões do gênero (masculino e feminino) e número
(singular e plural); concordância verbal (flexões do verbo) e emprego de tempos verbais.
Em considerar que o campo de atuação da vida pública promove a compreensão das notícias e informações em que o aluno recebe, seja por meio de material
impresso ou digital, é fundamental atribuir a Prática de Oralidade com o objetivo de ampliar seu repertório linguístico para a construção da fala coesa,
organizando não apenas sua oralização, mas as variedades de linguagens que se expressam por meio da fala; seja uma fala: concisa, argumentativa e expressões.
Esta prática de linguagem pode ser desenvolvida por meio de reportagens simuladas, entrevista com os colegas e/ou professores.
Para efeito de compreensão situada na Prática de Análise Linguístico/Semiótica, sugerimos ao professor desenvolver os conhecimentos voltados à postura,
linguagem atribuída aos jornalistas, relacionando suas expressões faciais e corporais. Os alunos podem realizar uma pesquisa nesta temática, a compreender os
pronomes de tratamento utilizados nas diversas esferas públicas, ao emprego das palavras mal – bem/ mau – bom; emprego das letras G e J (ge/je; gi/ji). E
também proporcionar ao aluno a compreensão do padrão entonacional, ou seja, as expressões características do jornalista/repórter.
Em consideração às competências e habilidade a serem desenvolvidas nesta etapa de ensino, orienta-se a adoção de estratégias e procedimentos de forma a
instrumentalizar as práticas de linguagem, ressaltando-se a importância de desenvolverem-se as recomendações de forma integrada, garantindo o trabalho com
todas as práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades pertencentes a esse campo de atuação.
Nessa perspectiva, à Prática de Linguagem Leitura/Escuta sugere-se propor situações comunicativa de análise entre o tema/assunto do texto, para desenvolver
comportamentos leitores e por meio das estratégias de leitura: seleção, antecipação, inferência, checagem de hipóteses. Pode- se valorizar a leitura como fonte de
informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, de modo que o aluno seja capaz de recorrer aos materiais escritos
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Leitura/Escuta Escrita autônoma. (CG.EF04LP22.s) Planejar e produzir, com certa autonomia, verbetes de
(compartilhada e enciclopédia infantil, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa
autônoma) e o tema/ assunto/finalidade do texto.
Leitura/Escuta Escrita compartilhada. (CG.EF04LP25.s) Planejar e produzir, com certa autonomia, verbetes de
(compartilhada e dicionário, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o
autônoma) tema/assunto/finalidade do texto.
Análise Forma de composição dos textos (CG.EF04LP23.s) Identificar e reproduzir, em verbetes de enciclopédia infantil,
Linguística/Semiótica Coesão e articuladores. digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica desse gênero (título
(Ortografização) do verbete, definição, detalhamento, curiosidades), considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
Análise Forma de composição dos textos (CG.EF04LP24.s) Identificar e reproduzir, em seu formato, tabelas, diagramas e
Linguística/Semiótica Adequação do texto às normas de escrita. gráficos em relatórios de observação e pesquisa, como forma de apresentação de
(Ortografização) dados e informações.
Leitura/Escuta Compreensão em leitura. (CG.EF05LP22.s) Ler e compreender verbetes de dicionário, identificando a
(compartilhada e estrutura, as informações gramaticais (significado de abreviaturas) e as
autônoma) informações semânticas
Leitura/Escuta Imagens analíticas em textos. (CG.EF05LP23.s) Comparar informações apresentadas em gráficos ou tabelas.
(compartilhada e
autônoma)
Produção de Textos (CG.EF05LP24.s) Planejar e produzir texto sobre tema de interesse, organizando
(escrita compartilhada e Produção de textos. resultados de pesquisa em fontes de informação impressas ou digitais, incluindo
autônoma) imagens e gráficos ou tabelas, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Produção de Textos (CG.EF05LP25.s) Planejar e produzir, com certa autonomia, verbetes de
(escrita compartilhada e Escrita autônoma. dicionário, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o
autônoma) tema/assunto/finalidade do texto.
Análise Forma de composição dos textos. (CG.EF05LP26.s) Utilizar, ao produzir o texto, conhecimentos linguísticos e
Linguística/Semiótica Adequação do texto às normas de escrita. gramaticais: regras sintáticas de concordância nominal e verbal, convenções de
(Ortografização) escrita de citações, pontuação (ponto final, dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras ortográficas.
Análise Forma de composição dos textos. (CG.EF05LP27.s) Utilizar, ao produzir o texto, recursos de coesão pronominal
Linguística/Semiótica Coesão e articuladores. (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa,
(Ortografização) oposição, conclusão, comparação), com nível adequado de informatividade.
Recomendações:
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Em consideração às competências e habilidade a serem desenvolvidas nesta etapa de ensino, orienta-se a adoção de estratégias e procedimentos de forma a
instrumentalizar as práticas de linguagem, ressaltando-se a importância de desenvolver-se as recomendações de forma integrada, garantindo o trabalho com todas
as práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades pertencentes a esse campo de atuação. É importante salientar que se articule a produção de
textos opinativos ao processo de escrita (situação/tema ou assunto) e ao uso adequado do registro formal e dos recursos de argumentação.
Nessa perspectiva, na Prática de Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma), há situações didáticas que levam o aluno a realizar pesquisas com o apoio do
professor, em informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais. O foco deste trabalho de
busca e seleção de textos em meios digitais e impressos, é desenvolver no aluno o olhar investigativo e crítico sobre as fontes de pesquisa. Isso supõe a discussão
de procedimentos e de critérios de seleção dos textos nos diferentes ambientes, sempre com auxílio do professor, considerando tanto a especificidade de salas de
leitura, bibliotecas escolares, públicas e pessoais, quanto ambientes digitais, assim como, localizar informações no texto (implícita e explícita).
Ademais, pode ser desenvolvida a Prática de Oralidade, com trabalhos em sala de aula com a escuta, por meio de apresentações orais, sua finalidade está
prevista na compreensão do texto oral — dá suporte tanto à formulação de perguntas para esclarecimentos, como por exemplo, quanto à construção de
respostas/explicações, considerando o uso progressivo de justificativas para a emissão de opinião. A articulação entre o(s) assunto(s)/tema(s) tratados em textos
de diferentes gêneros, lidos pelo professor ou pelos colegas de sala. Respeitando os turnos de fala, aprendendo a desenvolver a escuta, considerando o
interlocutor. Estas propostas de atividades orais podem ser realizadas, por meio de situações reais para o desenvolvimento da competência comunicativa, isto vai
ampliar a capacidade de comentar os textos lidos. O desenvolvimento com atividades de exposição oral e de pesquisas no contexto escolar requer o estudo de
textos desse gênero, de modo a permitir ao aluno reconhecer a articulação entre a fala e o uso de roteiro escrito e recursos multissemióticos próprios ou
compatíveis com o gênero previsto.
Para contextualizar o desenvolvimento da Prática de Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma), é importante considerar o nível de aprofundamento,
conforme a fase de ensino (Fase Inicial I). Este campo de atuação trabalha com a proposta de desenvolver nos alunos um olhar investigador, com objetivo de
compreender a mensagem passada, por meio da leitura compartilhada e autônoma, focando nas características de cada texto, no que se refere a este campo e sua
finalidade. Por exemplo, ao trabalhar-se com enunciados escolares, o aluno deverá ser capaz de reconhecer a situação comunicativa em contexto real de uso, bem
como os atores envolvidos (interlocutores), contexto de circulação (espaço) e objetivos comunicativos envolvidos na situação da Prática de Oralidade.
Relacionando a leitura com a Prática de Análise Linguística/Semiótica, ao trabalhar-se com textos específicos deste campo, o professor poderá realizar,
simultaneamente, propostas de comparar palavras identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais, e relacionar elementos
sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação escrita.
Em consideração às competências e habilidades a serem desenvolvidas, nesta etapa de ensino, orienta-se a adoção de estratégias e procedimentos de forma a
instrumentalizar as práticas de linguagem, ressaltando-se a importância de desenvolverem-se as recomendações de forma integrada, garantindo o trabalho com as
práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades pertencentes a esse campo de atuação. Nesse sentido, o campo das práticas de estudo e pesquisa
exploram a investigação e pesquisas, recomenda-se que o professor contextualize as práticas de ensino com notícias, depoimentos, verbetes, registros,
experimentos, relatos de experiências, jornais e revistas (podendo ser digitais) e matérias de blogs e sites confiáveis, estruturando as atividades para o
desenvolvimento das Práticas de Leitura e Escuta. A situação didática deve levar o aluno a reconhecer o texto de acordo com o gênero escolhido, como
possibilidade de organização e registro do trabalho de pesquisa e estudo, conforme o tema abordado.
Na Prática de Leitura, a exploração deve considerar, além dos elementos constitutivos do gênero estudado, valorizando a busca de forma sistemática pelas
possibilidades de informações presentes, considerando multisemiótica dos ambientes digitais de pesquisa. Metodologias investigativas embasadas nos gêneros
sugeridos, podem contribuir para novos termos do vocabulário e contemplar a Prática da Oralidade, pois não basta a definição da palavra, é preciso que, por
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diversas vezes, ela seja usada em diferentes contextos. O professor deve envolver o aluno na busca da explicação e compreensão do sentido das palavras, e suas
possibilidades de uso, nas ações devem ser previstas a parceria com os colegas em auxilio do professor, considerando textos orais e escritos em colaboração e,
progressivamente, com autonomia.
O envolvimento frequente com gêneros da pesquisa e investigação podem proporcionar aos alunos, por meio da medição intencional a reflexão sobre a
veracidade das informações, considerando o tema/assunto/finalidade do texto nas diferentes Práticas de linguagem. Planejar para produzir, nas Práticas de
Escrita e Análise Linguística/Semiótica, dependem da exposição previa a estratégias e possibilidade de como, e em que sequência, as ações nas atividades
podem ser sistematizadas e efetivadas, uma vez que o planejamento antecede a produção seja na Prática da oralidade, ou na Prática da Escrita podendo ser de
maneira autônoma ou compartilhada.
Em consideração às competências e habilidades a serem desenvolvidas nesta etapa de ensino, orienta-se a adoção de estratégias e procedimentos de forma a
instrumentalizar as práticas de linguagem, ressaltando-se a importância de desenvolverem-se as recomendações de forma integrada, garantindo o trabalho com as
práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades pertencentes a esse campo de atuação. Nesse sentido o Campo das Práticas de estudo e pesquisa
exploram a investigação e pesquisas, recomenda-se que o professor contextualize as práticas de ensino com notícias, depoimentos, verbetes, registros,
experimentos, relatos de experiências, blogs confiáveis, jornais, revistas e sites, estruturando as atividades para o desenvolvimento das competências de escrita,
leitura e oralização.
As práticas investigativas podem contribuir para novos termos do vocabulário, pois não basta a definição da palavra, é preciso que, por diversas vezes, ela seja
usada em diferentes contextos. O professor deve envolver o aluno na busca de explicação do sentido, nas ações devem ser previstas a parceria com os colegas em
auxilio do professor, considerando textos orais e escritos em colaboração e, progressivamente, com autonomia. O envolvimento frequente com gêneros da
pesquisa e investigação podem proporcionar aos alunos, por meio da medição intencional, a reflexão sobre a veracidade das informações, considerando o
tema/assunto/finalidade do texto na prática da oralidade, planejar para produzir nas práticas de linguagem que envolvem as Práticas de Escrita e Oralidade ,
dependem da exposição previa a estratégias e possibilidade de como, e em que sequência, as ações nas atividades podem ser sistematizadas e efetivadas.
Para a construção e desenvolvimento deste campo de atuação, é necessário que o aluno já tenha consolidado da linguagem alfabética. O objetivo de produzir
textos publicitários e de propagandas possibilita ao aluno o poder de resolver situações do dia a dia, por meio da argumentação. Esse exercício leva o aluno a
utilizar o poder da língua como fonte de convencimento e de tomada de decisões.
Na Prática de Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma), é preciso considerar tanto o trabalho com as habilidades de leitura quanto as características de cada
um dos gêneros com uma organização interna; marcas linguísticas e conteúdo temático, e dos textos de relatos e pesquisas a serem lidos. Atentar para o fato de
que o trabalho previsto é com autônomo, convém focar as características que forem importantes para a compreensão do texto, articular essas características à
finalidade do texto, prever um trabalho dialógico e reflexivo, assim como a comparação entre textos por semelhanças e diferenças.
Na Prática de Produção de Textos (escrita compartilhada e autônoma), articular a produção textual com o gênero de apresentação de resultados de observações
e pesquisas e dois vetores do processo de escrita (situação/tema ou assunto), envolvendo ao menos duas operações distintas, que podem ser tratadas em separado:
planejar e produzir, que significam organizar as ideias para depois colocá-las no papel. É possível, também, propor habilidades que definam o gênero a ser
produzido nos resultados de observações e pesquisas apresentados e proponham análise de textos para explicitar suas características, construindo registros que
possam repertoriar a produção; fatores que orientem o uso de procedimentos escritores, como: reler o que está escrito para continuar, consultar o planejamento
para tomar decisões na escrita e revisar no processo e ao final.
A Prática de Análise Linguística/Semiótica (Ortografização) refere-se a reconhecer, no processo de leitura, recursos linguísticos e discursivos que constituem
os gêneros previstos, de modo que seja possível empregá-los, adequadamente, nos textos a serem produzidos. A atividade de leitura colaborativa e a de revisão
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LINGUAGENS
processual e final possibilitam estudar os recursos e analisar a adequação dos textos produzidos, sendo primordiais que os currículos prevejam habilidades que
indiquem o trabalho com essas atividades, projetos que elaborem pesquisas sobre questões sociais relevantes a serem divulgadas em seminários viabilizam o
trabalho. A progressão curricular pode dar-se pela complexidade dos textos e pelo nível de autonomia do aluno, o que se traduz em um trabalho a priori
colaborativo e, posteriormente, mais autônomo.
No Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa, pode-se orientar a busca por textos na internet para montar registros, organizada em um projeto de leitura e escrita.
É fundamental evidenciar as características que forem importantes para a compreensão do texto, articulando essas características à finalidade do texto, prevendo
um trabalho dialógico e reflexivo, assim como a comparação entre textos por semelhanças e diferenças. É possível propor atividades que definam o gênero a ser
produzido nos resultados de observações e pesquisas apresentados e proponham análise de textos para explicitar suas características, construindo registros que
possam repertoriar a produção e orientem o uso de procedimentos escritores, como: reler o que está escrito para continuar, consultar o planejamento para tomar
decisões na escrita e revisar no processo e ao final. É importante considerar que o desenvolvimento desta atividade pode acontecer, por meio de uma rotina dos
estudantes, com textos organizados nos gêneros previstos ou em estudo. Para a efetivação dessa atividade, espera-se que o aluno conheça e faça uso de diferentes
suportes textuais, tendo em vista suas características: finalidades, esfera de circulação, tema, forma de composição, estilo, fontes de informações, imagens,
diagramas e gráficos ou tabelas simples, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
A atividade de leitura colaborativa e a de revisão processual e final possibilitam estudar os recursos e analisar a adequação dos textos produzidos, considerando-
se fundamental esse trabalho com essas atividades. É essencial a elaboração de pesquisas sobre questões sociais relevantes a serem divulgadas em seminários.
Esse trabalho visa à progressão do aluno que poderá acontecer pela complexidade dos textos e pelo nível de sua autonomia, o que se traduz, inicialmente, em
uma atividade colaborativa e, progressivamente, mais autônoma, estabelecendo relações lógicas entre partes de textos de diferentes gêneros e temáticas. É
essencial ao aluno conhecer e usar diferentes palavras ou expressões que retomam, coesivamente, o que já foi escrito (pronomes pessoais, sinônimos e
equivalentes). Conhecer e usar palavras ou expressões que estabelecem a coesão como: progressão do tempo, marcação do espaço e relações de causalidades,
concordância nominal e verbal, e fazer uso das grafias de palavras.
Por considerar que o campo das práticas de estudo e pesquisa possibilite ao aluno a compreensão dos diversos critérios que a linguagem possui, assim também, a
importância de perpassar por todos os campos de atuação. Este campo, está relacionado à participação dos estudantes em situações de leitura/escrita que os
levem a conhecer as maneiras de produzir e compreender textos argumentativos, científicos, linguagens e práticas voltadas ao estudo e pesquisa, tanto com temas
da atualidade, regionais, quanto com temas relacionados aos conteúdos e áreas do conhecimento. Aos alunos do 4º, é preciso rigor e critérios ao desenvolver
essas situações didáticas, com o propósito de levarmos a um aprofundamento reflexivo, crítico e argumentativos.
A Prática de Leitura/Escuta tem como objetivo desenvolver a leitura, compreensão e interpretação de textos de diferentes gêneros, em mídia impressa e digital,
que circulam no campo das práticas de estudo e pesquisa, (enunciados de tarefas escolares, relatos de experimentos, quadros, gráficos, tabelas, infográficos,
diagramas, entrevistas, notas de divulgação científica, verbetes de enciclopédia, entre outros), identificando suas diferentes estruturas e tipologias. O professor
pode trabalhar a habilidade levando em sala textos de informação que contenham gráficos e tabelas para que sejam interpretadas com os alunos, ou até mesmo a
construção desses gráficos e tabelas podem ser realizadas em sala de aula, explorando o cotidiano dos alunos, como por exemplo: realizar pesquisas na sala com
os próprios colegas e/ou pela escola e após a coleta desses dados, transformar em gráficos e/ou tabelas, associando conhecimentos de maneira interdisciplinar.
Em consonância com o desenvolvimento contínuo, pode-se articular a Prática de Produção de Textos, em momentos de produção, textos de diferentes gêneros,
em mídia impressa e digital, com uso de dicionários, como sendo uma fonte de pesquisa, associando a compreensão às diferentes estruturas e tipologias. O
professor também pode confeccionar jornal na escola, com informações que perpassam o contexto escolar e social dos alunos. Este exercício possibilita, também,
a aquisição da linguagem verbal e não verbal e articulam-se na construção de sentido em diferentes gêneros do campo das práticas de estudo e pesquisa.
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LINGUAGENS
Ao desenvolver a Prática de Oralidade, também, se relaciona a Prática de Análise Linguístico/Semiótica, referenciada nas habilidades, com o objetivo de
compreender aspectos morfossintáticos e semânticos da língua e utilizá-los, proporcionando a compreensão da linguagem oral, respeitando as diferentes
variedades linguísticas.
Há que considerar o trabalho com a leitura para estabelecerem-se as características de cada um dos gêneros (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo
temático) e dos verbetes específicos a serem lidos. O aluno precisa saber que, no dicionário, as palavras são organizadas por ordem alfabética, os verbos são
apresentados no infinitivo, o singular e o masculino são a forma padrão de apresentação de substantivos e adjetivos. É preciso saber também o contexto da
palavra para poder selecionar o significado adequado. Nessa atividade, é fundamental ler e interpretar dados de gráficos e tabelas, compreendendo as diferenças e
semelhanças de apresentação correspondentes a cada um. Pressupõe-se a leitura e interpretação dos dados de cada um dos gêneros mencionados, para, depois,
realizar a comparação entre ambos. É importante orientá-los para ler, por exemplo, o título dos gráficos (pois indicam o que representam os dados), as legendas
(que esclarecem quais são os dados apresentados), os eixos (para verificar qual será a articulação) e comparar as sínteses que as colunas/fatias representam.
O trabalho com a produção textual com o tema de interesse do aluno organiza resultados de pesquisa e dois vetores do processo de produção escrita
(situação/tema ou assunto). Envolve ao menos duas operações distintas, que podem ser tratadas em separado: planejar e produzir, que significam organizar as
ideias para depois colocá-las no papel. É possível definir o gênero a ser estudado (verbete de curiosidade, texto expositivo) e propor habilidades que: a)
envolvam análise de textos dos gêneros em questão para explicitar as suas características; b) orientem o uso de procedimentos escritores, como: reler o que está
escrito para continuar, consultar o planejamento para tomar decisões e revisar no processo e ao final.
É importante utilizar conhecimentos linguísticos e gramaticais, gerais e específicos, de gêneros que envolvem o uso tanto da norma quanto de citações
padronizadas, como relatórios de experimentos, de observação e pesquisa, entrevistas etc. Seu desenvolvimento envolve o engajamento do aluno em práticas de
leitura e/ou produção dos gêneros e textos mencionados, podem ser relacionadas, para a aquisição do conhecimento para a elaboração do trabalho com atividade
de produção escrita.
Convém considerar que os alunos possam: a) utilizar conhecimentos linguísticos e gramaticais como ferramentas para garantir a coesão e a coerência; b)
aprender e utilizar as convenções relativas à escrita de citações. Reconhecer e aplicar os sinais de pontuação na produção textual, atribuindo-lhes significado,
organizar a estrutura textual por meio do uso correto da paragrafação, utilizar os mecanismos básicos de concordância nominal e verbal para o aprimoramento da
produção oral e escrita, reconhecer e utilizar os pronomes possessivos, demonstrativos e indefinidos nas diferentes situações de uso, também, são importantes
para a construção de sentido. Para tanto, é necessário estudá-los, o que pode ser feito por meio das leituras colaborativas de estudo de texto. Na revisão coletiva
processual e final, analisa-se a adequação do uso dos recursos, de modo a garantir a coerência e legibilidade do texto.
Reforçando-se o que foi dito no parágrafo anterior, reconhecer e utilizar os pronomes possessivos, demonstrativos e indefinidos nas diferentes situações de uso,
reconhecer e aplicar os sinais de pontuação na produção textual, atribuindo-lhes significado, organizar a estrutura textual por meio do uso correto da
paragrafação, produzir e revisar textos escritos, coesos e coerentes, a partir do gênero em estudo, ajustados a objetivos e ao contexto de circulação, estruturar
textos com unidade de sentido, de acordo com os princípios de coerência e coesão estudados e visualizados nos gêneros, escrever textos com domínio da
separação em palavras, estabilidade de palavras de ortografia regular e de irregulares mais frequentes na escrita e utilização de recursos do sistema de pontuação
para dividir o texto em parágrafos, utilizar vocabulário diversificado e adequado ao gênero e às finalidades propostas, proporcionam melhor construção e
entendimento textual.
Campo Artístico-Literário
Habilidades comuns às Fases Iniciais I e II da EJA
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
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LINGUAGENS
Leitura/Escuta Formação do leitor literário. (CG.EF15LP15.s) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do
(compartilhada e imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os,
autônoma) em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
Leitura/Escuta Leitura colaborativa e autônoma. (CG.EF15LP16.s) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a
(compartilhada e ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior
autônoma) porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e
crônicas.
Leitura/Escuta Apreciação estética/Estilo. (CG.EF15LP17.s) Apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos de
(compartilhada e sentido criados pelo formato do texto na página, distribuição e diagramação das
autônoma) letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais.
Leitura/Escuta Formação do leitor literário/Leitura (CG.EF15LP18.s) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.
(compartilhada e multissemiótica.
autônoma)
Oralidade Contagem de histórias. (CG.EF15LP19.s) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos
literários lidos pelo professor.
Leitura/Escuta Formação do leitor literário. (CG.EF35LP21.s) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de
(compartilhada e diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo
autônoma) preferências por gêneros, temas, autores.
Leitura/Escuta Formação do leitor literário/ Leitura (CG.EF35LP22.s) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de
(compartilhada e multissemiótica. sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades linguísticas
autônoma) no discurso direto.
Leitura/Escuta Apreciação estética/Estilo. (CG.EF35LP23.s) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando
(compartilhada e rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e
autônoma) seu efeito de sentido.
Leitura/Escuta Textos dramáticos. (CG.EF35LP24.s) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser
(compartilhada e encenado) e sua organização por meio de diálogos entre personagens e
autônoma) marcadores das falas das personagens e de cena.
Produção de Textos Escrita autônoma e compartilhada. (CG.EF35LP25.s) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando
(escrita compartilhada) detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar o
sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.
Produção de Textos Escrita autônoma e compartilhada. (CG.EF35LP26.s) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais
(escrita compartilhada) que apresentem cenários e personagens, observando os elementos da estrutura
narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do
discurso indireto e discurso direto.
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LINGUAGENS
Produção de Textos Escrita autônoma. (CG.EF35LP27.s) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos,
(escrita compartilhada) explorando rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados)
e recursos visuais e sonoros.
Oralidade Declamação. (CG.EF35LP28.s) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação
adequadas.
Análise Formas de composição de narrativas. (CG.EF35LP29.s) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito
Linguística/Semiótica gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas,
(ortografização) diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.
Análise Discurso direto e indireto. (CG.EF35LP30.s) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o
Linguística/Semiótica efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de variedades
(ortografização) linguísticas no discurso direto, quando for o caso.
Análise Forma de composição de textos poéticos. (CG.EF35LP31.s) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido
Linguística/Semiótica decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.
(ortografização)
Leitura/Escuta Formação do leitor literário. (CG.EF35LP21.s) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de
(compartilhada e diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo
autônoma) preferências por gêneros, temas, autores.
Leitura/Escuta Formação do leitor literário/ Leitura (CG.EF35LP22.s) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de
(compartilhada e multissemiótica. sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades linguísticas
autônoma) no discurso direto.
Leitura/Escuta Apreciação estética/Estilo. (CG.EF35LP23.s) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando
(compartilhada e rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e
autônoma) seu efeito de sentido.
Leitura/Escuta Textos dramáticos. (CG.EF35LP24.s) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser
(compartilhada e encenado) e sua organização por meio de diálogos entre personagens e
autônoma) marcadores das falas das personagens e de cena.
Produção de Textos Escrita autônoma e compartilhada. (CG.EF35LP25.s) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando
(escrita compartilhada) detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar o
sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.
Produção de Textos Escrita autônoma e compartilhada. (CG.EF35LP26.s) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais
(escrita compartilhada) que apresentem cenários e personagens, observando os elementos da estrutura
narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do
discurso indireto e discurso direto.
Produção de Textos Escrita autônoma. (CG.EF35LP27.s) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos,
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LINGUAGENS
(escrita compartilhada) explorando rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados)
e recursos visuais e sonoros.
Oralidade Declamação. (CG.EF35LP28.s) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação
adequadas.
Análise Formas de composição de narrativas. (CG.EF35LP29.s) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito
Linguística/Semiótica gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas,
(ortografização) diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.
Análise Discurso direto e indireto. (CG.EF35LP30.s) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o
Linguística/Semiótica efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de variedades
(ortografização) linguísticas no discurso direto, quando for o caso.
Análise Forma de composição de textos poéticos. (CG.EF35LP31.s) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido
Linguística/Semiótica decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.
(ortografização)
Campo Artístico-Literário
Habilidades relativas à Fase Inicial I da EJA
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Escrita (compartilhada e Escrita compartilhada. (CG.EF12LP05.s) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a
autônoma) ajuda do professor, (re)contagens de histórias, poemas e outros textos versificados
(letras de canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e histórias em
quadrinhos, dentre outros gêneros do campo artístico-literário, considerando a
situação comunicativa e a finalidade do texto
Leitura/Escuta Apreciação estética/Estilo. (CG.EF12LP18.s) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando
(compartilhada e rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo
autônoma) imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
Análise Formas de composição de textos poéticos. (CG.EF12LP19.s) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos
Linguística/Semiótica de palavras, palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e
(alfabetização) associações.
Leitura/Escuta Formação do leitor literário. (CG.EF02LP26.s) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de
(compartilhada e gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.
autônoma)
Leitura/Escuta Escrita autônoma e compartilhada. (CG.EF02LP27.s) Reescrever textos narrativos literários lidos pelo professor.
(compartilhada e
autônoma)
Análise Formas de composição de narrativas. (CG.EF02LP28.s) Reconhecer o conflito gerador de uma narrativa ficcional e sua
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LINGUAGENS
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LINGUAGENS
reduções e repetições; concordância verbal e nominal), reconhecendo-as na análise de textos bem escritos. Pode -se considerar: a) o trabalho com leitura; b) o
caráter não utilitário (lúdico/estético) dos textos literários; c) as características de gêneros literários diversos, inclusive dramáticos e poéticos. Três atividades
potencializam esse trabalho: a roda de leitores (na qual os alunos comentam livros de escolha pessoal lidos); o diário pessoal de leitura (na qual os alunos
registram as impressões que vão tendo sobre o que leem e que socializam com os colegas); a leitura programada (na qual livros de maior extensão são lidos e
estudados coletivamente, com mediação do professor).
A progressão da aprendizagem pode apoiar-se no grau de complexidade dos gêneros e textos previstos (assim como dos seus respectivos temas), nos autores
selecionados e no grau de autonomia que se pretende atingir a cada etapa do ensino. É importante identificar o locutor e interlocutor a partir de marcas
linguísticas presentes em um texto, o que caracteriza o nível de registro empregado, formal ou informal, considerando a relação entre os interlocutores.
Estabelecer a relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial ou conjunção comparativa. Observar nos diversos gêneros as regularidades linguísticas e
ortográficas (tempos verbais nas sequências de ações; uso dos conectivos nas relações lógicos temporais; uso dos pronomes nas reduções e repetições;
concordância verbal e nominal) reconhecendo-as na análise de textos bem escritos.
Todos esses fatores cocoboram a atividade de leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição
estética, de modo que o aluno seja capaz de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos. As diferentes finalidades da leitura (prazer,
informação, estudo entre outras), identificam os elementos constitutivos do gênero em estudo.
Beneficia-se, assim, o desenvolvimento na produção coletiva, seguida de trabalho em duplas/grupos para chegar à produção autônoma, assim como, estruturar
textos com unidade de sentido, de acordo com os princípios de coerência e coesão estudados e visualizados nos gêneros contos de mistério e resumo. Faz parte
desse processo o uso das convenções de escrita maiúscula em início de frases e parágrafos, sinais de pontuação, grafia de palavras mais conhecidas. Para o
trabalho com a produção escrita compreende-se que: a) articulam a produção de gêneros narrativos a sua leitura e análise prévias; b) tomam o estudo e/ou análise
desses gêneros como pré-requisito para a escrita de textos narrativos, em que estão sempre associados a práticas articuladas e sequenciadas de leitura/análise e
produção de gêneros narrativos, com ênfase sobre sua organização discursiva e textual. É importante ter como foco dessa atividade a apreensão da leitura
compreensiva, de recursos expressivos – inclusive visuais e sonoros – próprios de gêneros poéticos. Essa análise pode acontecer com: a) articulação a produção
de gêneros poéticos a sua leitura e análise prévias; b) tomar o estudo e/ou análise desses gêneros como pré-requisito para a escrita de textos narrativos.
É fundamental o uso dos mecanismos básicos de concordância nominal e verbal para o aprimoramento da produção oral e escrita, reconhecer e aplicar os sinais
de pontuação na produção textual, atribuindo-lhe significado, conhecer e compreender as regras de acentuação aprimorando o uso da escrita padrão. Estabelecem
as diferenças e semelhanças entre discurso direto e indireto, focalizando não apenas a pontuação, mas o uso dos verbos em cada caso; e implica compreender que
a presença, na fala de personagens, de variedades linguísticas diferentes daquela em que o texto é narrado produz efeitos de sentido relevantes. Importante é que
o desenvolvimento dessas atividades venha associado de leitura, oralização e análise. Convém, portanto, que a mediação do professor e o envolvimento
sistemático do aluno em práticas de leitura e escrita sejam contemplados na Fase Inicial I e II. A progressão pode apoiar-se no grau de complexidade dos gêneros
e/ou textos poéticos programados para o estudo e pelo nível de autonomia a ser atingido pelo estudante a cada etapa do trabalho. Percebe-se, assim, o foco em
atividades relacionadas ao reconhecimento global da organização da narrativa e, em particular, do ponto de vista em que os textos lidos/escutados foram
narrados, assim como na identificação da pessoa do discurso que os sustenta.
A proposta está relacionada com a construção da textualidade e finalidade, articula a produção do texto com o gênero do campo artístico literário, trabalhando
com duas etapas, o planejamento e a escrita, que significam organizar as ideias para depois colocá-las no papel, a fim de, gradativamente, apropriar-se dos
elementos constitutivos do gênero trabalhado.
O professor deverá proporcionar momentos de leitura para a apreciação de textos do campo artístico-literário como poemas e outros textos versificados,
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enfatizando a entonação, ritmo e musicalidade. Ao apreciar os poemas, os alunos poderão observar, os sentidos criados pelo formato do texto, pela distribuição e
diagramação das letras e ilustração como também, as rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrãos, e seus efeitos de sentido.
Espera-se que os alunos sejam capazes de identificar os recursos linguísticos e discursivos dos gêneros poéticos além de desenvolver habilidades de leitura em
contribuição com a formação do repertório poético, apreciar poemas e outros gêneros versificados presentes neste campo, a fim de desenvolver a sensibilidade
própria desses gêneros e o comportamento leitor por meio de materiais impressos ou digitais.
Cria um espaço de socialização de poemas selecionados de acordo com os critérios trabalhados no decorrer da Fase Inicial I. Espera-se que os alunos sejam
capazes, ao final da Fase Inicial I, identificar o quantitativo de versos e estrofes em um poema, identificar recursos linguísticos e discursivos que constituem os
gêneros poéticos como também reconhecer o ritmo e a sonoridade ou dos textos relacionados nesse campo.
Em consideração às competências e habilidades a serem desenvolvidas nesta etapa de ensino, orienta-se a adoção de estratégias e procedimentos de forma a
instrumentalizar as práticas de linguagem, ressaltando-se a importância de desenvolverem-se as recomendações de forma integrada, garantindo o trabalho com as
práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades pertencentes a esse campo de atuação. Nesse sentido, na prática do ensino no processo de
alfabetização no campo artístico-literário, recomenda-se que as habilidades acima sejam contempladas com propostas contextualizadas pela diversidade de textos
de gêneros variados como contos, fábulas, narrativas e poemas.
A exposição frequente aos gêneros sugeridos de forma orientada pelo professor, podem envolver a Prática da Leitura/Escuta em busca do aprimoramento da
formação leitora, com propostas que contemplem o resumo e reconto de uma história usando diversos recursos, identificando e comparando as características de
diferentes gêneros, como por exemplo, tipos de personagens, leitura planejada de diferentes textos, formular e responder perguntas sobre um texto antes, durante
e depois de uma leitura, escrever a história de memória e analisar a estrutura de um texto. Situações que oportunizem recontagem de histórias e produções
textuais já conhecidas e exploradas previamente, podem auxiliar no planejamento de situações comunicativas por parte do aluno e permitem o aprofundamento
na compreensão da habilidade de maneira coletiva com apoio do professor, pode-se, também, contemplar o objeto de conhecimento quanto às formas de
composição de narrativas para reescrevê-las. Na habilidade requer a valorização dos textos multisemióticos no gênero poema, quanto às diversas possibilidades
de registro, verbal e não verbal, a dedicação na observação dos detalhes dos efeitos visuais na compreensão orientada da mensagem, são o foco principal desta
habilidade, podendo promover a interpretação da informação explicita e implícita.
Para a construção e desenvolvimento deste campo de atuação, é necessário que o aluno já tenha consolidado da linguagem alfabética. O objetivo de produzir
textos publicitários e de propagandas possibilita ao aluno o poder de resolver situações do dia a dia, por meio da argumentação. Este exercício leva o aluno a
utilizar o poder da língua como fonte de convencimento e de tomada de decisões.
Envolver a leitura e compreensão do texto a ser recitado é vislumbrado para que o aluno, conhecendo os efeitos de sentido em jogo, possa ler/recitar/cantar com
maior fluência, ritmo e entonação adequada. Podem ser previstas atividades que indiquem o trabalho em colaboração, de modo a favorecer o desenvolvimento da
fluência e observação do ritmo entre os estudantes, envolvendo a leitura e compreensão do texto a ser recitado, a fim que o aluno, conhecendo os efeitos de
sentido em jogo, possa ler/recitar/cantar com maior fluência, ritmo e entonação adequada, propiciar a escuta com atenção textos de diferentes gêneros, sobretudo
os mais formais comuns em situações públicas, analisando-os criticamente. Na elaboração desse trabalho, pode-se orientar, para além dos gêneros mencionados,
estudos de textos poéticos da cultura local ou nacional, assim como aqueles referentes às culturas periféricas, especialmente os mais relevantes para as culturas
locais.
Podem ser previstas, também, habilidades que indiquem o trabalho em colaboração, de modo a favorecer o desenvolvimento da fluência e observação do ritmo
entre os estudantes nas diversas culturas (indígenas, quilombolas, estrangeiras). É fundamental a interpretação de palavras, frases e expressões em textos de
diferentes gêneros, escutar com atenção textos de diferentes gêneros, sobretudo os mais formais comuns em situações públicas, analisando-os criticamente.
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LINGUAGENS
Compreender textos lidos por outras pessoas, de diferentes gêneros e com diferentes propósitos, reconhecendo as finalidades de textos lidos.
Em consideração às competências e habilidade a serem desenvolvidas, nesta etapa de ensino, orienta-se a adoção de estratégias e procedimentos de forma a
instrumentalizar as práticas de linguagem, ressaltando-se a importância de desenvolverem-se as recomendações de forma integrada, garantindo o trabalho com
todas as práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades pertencentes a esse campo de atuação.
Para considerar o uso deste campo de atuação no cotidiano escolar, o professor pode desenvolver a elaboração de atividade que contribua na aquisição de
conhecimento que prever: a) o uso de procedimentos de consulta a portadores do gênero impressos e eletrônicos, com análise de textos de verbetes de dicionário
para explicitar suas características, construindo registros que possam repertoriar a produção; b) pesquisas do conteúdo temático para os verbetes em fontes
impressas e digitais com tomada de notas coletiva ou em grupos para uso posterior na produção; c) o estudo de ambientes digitais que recebem verbetes; d)
temáticas significativas para a produção dos verbetes. É possível, ainda, propor habilidades que orientem o uso de procedimentos escritores, como: reler o que
está escrito para continuar, consultar o planejamento da produção para tomar decisões no momento da escrita e revisar no processo e ao final.
O campo de atuação Artístico-Literário, tem por objetivo desenvolver e proporcionar ao aluno vivência na declamação e performances orais, com sentido aos
textos e interpretá-los, por meio da dramatização, relatar fatos observando a coerência e a sequência dos fatos principais da narração, selecionar e explicitar, com
clareza e objetividade, a partir de critérios definidos, as ideias essenciais de um texto lido, reproduzir oralmente textos poéticos, fazendo uso dos recursos da
linguagem poética, como sonoridade, expressão corporal e facial e entonação, ampliar a linguagem oral por meio de situações reais de uso para o
desenvolvimento da competência comunicativa.
Ao desenvolver o uso de texto nas atividades com poemas, refere-se ao processo de leitura e estudo de textos e identificar de que modo o espaço é ocupado por
ciberpoemas e minicontos disponibilizados nas mídias digitais infantis, quais recursos multissemióticos os constituem e que efeitos de sentido foram por eles
provocados. Na elaboração dessa atividade, deve-se considerar a leitura e estudo com o propósito de desenvolver os conhecimentos voltados para o uso de texto
ciberpoemas e minicontos digitais, a fim de que as suas características fundamentais sejam identificadas: o modo de ocupação do espaço que pode não ser
estático, a presença de recursos de áudio e movimento, o emprego de recursos de interação entre leitor e texto para definição ou não dos rumos do poema. É
importante que o aluno compreenda as diferenças entre as linguagens em vários contextos e reconheça os vocabulários diversificados e adequados aos gêneros e
as finalidades propostas.
Todos os Campos de Atuação
Habilidades comuns às Fases Iniciais I e II da EJA
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Reconstrução das condições de produção e (CG.EF15LP01.s) Identificar a função social de textos que circulam em campos
(compartilhada e recepção de textos. da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a
autônoma) escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
Leitura/Escuta Estratégia de leitura. (CG.EF15LP02.s) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler
(compartilhada e (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto),
autônoma) apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e
recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre
saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice,
prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a
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ato da fala. (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos,
movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal,
tom de voz.
Oralidade Relato oral/Registro formal e informal. (CG.EF15LP13.s). Identificar finalidades da interação oral em diferentes
contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar,
relatar experiências etc.).
Leitura/Escuta Decodificação/Fluência de leitura (CG.EF35LP01.s) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz
(compartilhada e alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.
autônoma)
Leitura/Escuta Formação de leitor. (CG.EF35LP02.s) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da
(compartilhada e sala de aula e/ou disponíveis em meios digitais para leitura individual,
autônoma) justificando a escolha e compartilhando com os colegas sua opinião, após a
leitura.
Leitura/Escuta Compreensão. (CG.EF35LP03.s) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão
(compartilhada e global.
autônoma)
Leitura/Escuta Compreensão. (CG.EF35LP04.s) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(compartilhada e
autônoma)
Leitura/Escuta Estratégia de leitura. (CG. EF35LP05.s) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em
(compartilhada e textos, com base no contexto da frase ou do texto.
autônoma)
Leitura/Escuta Estratégia de leitura. (CG.EF35LP06.s) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando
(compartilhada e substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de
autônoma) pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem
para a continuidade do texto.
Produção de textos Construção do sistema alfabético/ Convenções (CG.EF35LP07.s) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e
(escrita compartilhada e da escrita. gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e
autônoma) verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação,
vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.
Produção de textos Construção do sistema alfabético/ Convenções (CG.EF35LP08.s) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por
(escrita compartilhada e da escrita. substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos),
autônoma) vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes
anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição,
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(alfabetização)
Análise Construção do sistema alfabético. (CG.EF01LP13.s) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças
Linguística/Semiótica entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais.
(alfabetização)
Análise Pontuação. (CG.EF01LP14.s). Identificar outros sinais no texto além das letras, como pontos
Linguística/Semiótica finais, de interrogação e exclamação e seus efeitos na entonação.
(alfabetização)
Análise Sinonímia e antonímia/Morfologia/Pontuação. (CG.EF01LP15.s) Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado
Linguística/Semiótica (sinonímia) e separar palavras pelo critério de oposição de significado
(alfabetização) (antonímia).
Análise Construção do sistema alfabético e da (CG.EF03LP01.s) Ler e escrever palavras com correspondências regulares
Linguística/Semiótica ortografia. contextuais entre grafemas e fonemas – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não
(ortografização) i) em sílaba átona em final de palavra – e com marcas de nasalidade (til, m, n).
Análise Construção do sistema alfabético e da (CG.EF03LP02.s) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC,
Linguística/Semiótica ortografia. CCV, VC, VV, CVV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
(ortografização)
Análise Construção do sistema alfabético e da (CG.EF03LP03.s) Ler e escrever corretamente palavras com os dígrafos lh, nh,
Linguística/Semiótica ortografia. ch.
(ortografização)
Análise Conhecimento das diversas grafias do (CG.EF03LP04.s) Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em monossílabos
Linguística/Semiótica alfabeto/Acentuação. tônicos terminados em a, e, o e em palavras oxítonas terminadas em a, e, o,
(ortografização) seguidas ou não de s.
Análise Segmentação de palavras/Classificação de (CG.EF03LP05.s) Identificar o número de sílabas de palavras, classificando-as
Linguística/Semiótica palavras por número de sílabas. em monossílabas, dissílabas, trissílabas e polissílabas.
(ortografização)
Análise Construção do sistema alfabético. (CG.EF03LP06.s) Identificar a sílaba tônica em palavras, classificando-as em
Linguística/Semiótica oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.
(ortografização)
Análise Pontuação. (CG.EF03LP07.s) Identificar a função na leitura e usar na escrita ponto final,
Linguística/Semiótica ponto de interrogação, ponto de exclamação e, em diálogos (discurso direto),
(ortografização) dois-pontos e travessão.
Análise Morfologia. (CG.EF03LP08.s) Identificar e diferenciar, em textos, substantivos e verbos e
Linguística/Semiótica suas funções na oração: agente, ação, objeto da ação.
(ortografização)
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Análise Pontuação. (CG.EF02LP09.s) Usar adequadamente ponto final, ponto de interrogação e ponto
Linguística/Semiótica de exclamação.
(alfabetização)
Análise Sinonímia e antonímia/Morfologia/Pontuação. (CG.EF02LP10.s) Identificar sinônimos de palavras de texto lido, determinando a
Linguística/Semiótica diferença de sentido entre eles, e formar antônimos de palavras encontradas em
(alfabetização) texto lido pelo acréscimo do prefixo de negação in/im.
Análise Morfologia. (CG.EF02LP11.s) Formar o aumentativo e o diminutivo de palavras com os
Linguística/Semiótica sufixos -ão e -inho/zinho.
(alfabetização)
Análise Construção do sistema alfabético e da (CG.EF05LP01.s) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-
Linguística/Semiótica ortografia. grafema regulares, contextuais e morfológicas e palavras de uso frequente com
(ortografização) correspondências irregulares.
Análise Conhecimento do alfabeto do português do (CG.EF05LP02.s) Identificar o caráter polissêmico das palavras (uma mesma
Linguística/Semiótica Brasil/Ordem alfabética/Polissemia. palavra com diferentes significados, de acordo com o contexto de uso),
(ortografização) comparando o significado de determinados termos utilizados nas áreas científicas
com esses mesmos termos utilizados na linguagem usual.
Análise Conhecimento das diversas grafias do (CG.EF05LP03.s) Acentuar corretamente palavras oxítonas, paroxítonas e
Linguística/Semiótica alfabeto/Acentuação proparoxítonas.
(ortografização)
Análise Pontuação. (CG.EF05LP04.s) Diferenciar, na leitura de textos, vírgula, ponto e vírgula, dois-
Linguística/Semiótica pontos e reconhecer, na leitura de textos, o efeito de sentido que decorre do uso de
(ortografização) reticências, aspas, parênteses.
Análise Morfologia. (CG.EF05LP05.s) Identificar a expressão de presente, passado e futuro em
Linguística/Semiótica tempos verbais do modo indicativo.
(ortografização)
Análise Morfologia. (CG.EF05LP06.s) Flexionar, adequadamente, na escrita e na oralidade, os verbos
Linguística/Semiótica em concordância com pronomes pessoais/nomes sujeitos da oração.
(ortografização)
Análise Morfologia. (CG.EF05LP07.s) Identificar, em textos, o uso de conjunções e a relação que
Linguística/Semiótica estabelecem entre partes do texto: adição, oposição, tempo, causa, condição,
(ortografização) finalidade.
Análise Morfologia. (CG.EF05LP08.s) Diferenciar palavras primitivas, derivadas e compostas, e
Linguística/Semiótica derivadas por adição de prefixo e de sufixo.
(ortografização)
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Recomendações:
Para a construção e desenvolvimento deste campo de atuação, é necessário que o aluno já tenha consolidado da linguagem alfabética. O objetivo de produzir
textos publicitários e de propagandas possibilita ao aluno o poder de resolver situações do dia a dia por meio da argumentação. Este exercício leva o aluno a
utilizar o poder da língua como fonte de convencimento e de tomada de decisões.
Sobre o conhecimento das diversas grafias do alfabeto e acentuação, para que sejam desenvolvidas estas habilidades, que diz respeito a reconhecer, compreender
e registrar palavras com diferentes esquemas silábicos em que poderá prever, no primeiro semestre, a escrita convencional de palavras de uso frequente e, no
segundo, sem essa observação, o que permite uma progressão na aprendizagem, é necessário ressaltar que o uso torna a linguagem mais econômica, podendo
facilitar a reflexão e com habilidades que prevejam a colaboração. O conhecimento das diversas grafias do alfabeto e a Acentuação quando envolvidas com
práticas com base na oralidade, na compreensão fonética e tendo como suporte textos que levem o aluno neste processo de observação de uso da linguagem,
proporcionam clareza em sua pronúncia, desenvolvendo memória fonética para a criança, identificando as sílabas das palavras; reconhecendo qual sílaba é
tônica. Trabalhando a segmentação de palavras e classificação de palavras por número de sílabas, requer ao aluno reconhecer e dividir as sílabas das palavras,
classificando-as conforme orientação, ressaltando que o uso da metalinguagem torna a linguagem mais econômica, podendo facilitar sua reflexão.
Na Construção do sistema alfabético é necessário proceder a uma classificação das palavras que é fundamental para a compreensão de algumas das regras da
acentuação gráfica, podendo esse trabalho pode ser realizado sem o uso da metalinguagem. Neste campo de atuação, pode ser trabalhada a reflexão linguística, a
observação do uso da língua tanto na escrita, como também na fala, a análise, a comparação das classes de palavras, desenvolvidas, ao longo do ano letivo.
Tratando de pontuação, convém que seu estudo aconteça de duas maneiras: na leitura, ao analisar os efeitos de sentido produzidos pelo uso no texto; e na escrita,
ao discutir possibilidades e analisar os efeitos de sentido produzidos, elaborando um discurso direto ou indireto e selecionar a mais adequada às intenções de
significação. Dessa forma, é possível prever, identificar os sinais gráficos que estão sendo incluídos; reconhecer na leitura a sua função; usá-los no texto para
apresentar expressividade, legibilidade e provocar os efeitos de sentido desejados, levando em consideração o nível de autonomia do aluno a cada etapa do
processo.
Nas habilidades em que se trata de morfologia e morfossintaxe, respectivamente, preveem o aprendizado as classes gramaticais das palavras indicadas
(substantivos e verbos) e identificar as funções sintáticas que elas podem assumir nos enunciados, usar os saberes gramaticais como ferramentas de constituição
da legibilidade do texto, identificando o significado de uma palavra derivada se a primitiva e o afixo forem conhecidos. É interessante prever um trabalho
reflexivo de observação, análise, comparação e derivação de regularidades no trabalho com as classes de palavras; e usar os saberes gramaticais como
ferramentas de constituição da legibilidade, garantindo sempre o trabalho em colaboração seja ele coletivo e em duplas, pensando na ampliação de recursos
possíveis para a qualificação de processos, de personagens e de locais em que as ações de histórias acontecem nos textos, tanto ao longo dos anos quanto no
interior de um mesmo ano. Quanto à progressão, considera-se, o nível de autonomia do aluno.
Estas habilidades podem ser trabalhadas de maneiras distintas, a depender da fase em que o professor esteja atuando. Essa diferença consiste no quanto o docente
irá aprofundar o desenvolvimento das ações a serem desenvolvidas. É importante que os alunos reconheçam que os textos possuem funções sociais e circulam
em diferentes mídias, com diversos assuntos/finalidades, identificando o autor, bem como o gênero em estudo. Para isto, o desenvolvimento de comportamentos
leitores ocorre por meio: das estratégias de leitura, seleção, antecipação, checagem de hipóteses. São inferências que os alunos precisam utilizar quando fazem
leitura compreensiva do texto. Recomenda-se desenvolver as habilidades supracitadas nestes campos de atuação de maneira sequencial, conforme as etapas da
educação básica, de acordo com o nível de aprendizagem de cada aluno e sua maturidade cognitiva.
Trata-se, portanto, de ações específicas nas quais se estudam os textos para procurar características dos gêneros e para estabelecer relações entre eles, os campos
de atuação e sua organização interna. As informações explícitas em um texto são aquelas que estão, literalmente, expressas no texto, seja ele oral ou escrito.
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Localizá-las, portanto, no caso do texto escrito requer do aluno que leia o enunciado e a identifique. Planejar, produzir e revisar a escrita de textos, considerando
a situação comunicativa dos interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade do propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai
circular); o suporte (qual o portador do texto); a linguagem, organização, forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais. Utilizar os
conhecimentos prescritos nessas habilidades proporciona para o aluno, observar suas dificuldades de leitura de textos escritos e compreensão da finalidade dos
textos disponibilizados.
As habilidades sugerem que sejam trabalhadas situações didáticas que proporcionem a compreensão da estrutura composicional, de diversos tipos de produção,
como por exemplo: Título (apresenta a ideia principal); Subtítulo (apresenta uma ideia complementar ao título), logomarca (junção do símbolo da empresa e seu
nome); logotipo (representação gráfica que representa o nome de uma empresa, instituição, marca); slogan (frase curta, de fácil memorização), pode-se utilizar a
linguagem oral para expressar ideias e opiniões, argumentando e defendendo pontos de vista. Para que ocorra a progressão, ao longo das fases iniciais, pode
apoiar-se no grau de complexidade do gênero oral em estudo, com foco no planejamento e no grau de autonomia a ser conquistado pelo aluno em cada etapa.
Quanto à escuta, podemos dar ênfase à atenção, às falas do professor e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre
que necessário, de modo a compreender que a escuta atenta contribui para o aprendizado, selecionando e explicitando, com clareza e objetividade, a partir de
critérios definidos, as ideias essenciais de um texto lido. Para isso, também é necessário respeitar os turnos de fala, aprender a desenvolver a escuta, considerando
o interlocutor.
As atividades que mais potencializam o desenvolvimento da fluência leitora são aquelas em que o leitor estuda textos que lerá em voz alta, em colaboração com
outro leitor mais proficiente. A leitura precisa ser contextualizada em uma situação comunicativa genuína, como uma leitura dramática (situação em que atores
fazem a leitura de um texto teatral para uma audiência, interpretando os personagens).
Para o desenvolvimento, é fundamental a frequência em espaços destinados à leitura (biblioteca) e a participação em atividades como a roda de leitores. É
importante identificar a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, de modo que o
aluno seja capaz de recorrer aos materiais escritos em função. Desenvolver comportamentos leitores e por meio das estratégias de leitura: seleção, antecipação,
inferência, checagem de hipóteses. Inferência é estabelecer, no processo de leitura, uma ligação entre uma ideia expressa no texto e outra que o leitor pode ativar
com base em conhecimentos prévios ou no contexto.
A leitura colaborativa permite a criação de um espaço de circulação de informações no qual pistas textuais e conhecimentos prévios podem ser articulados,
coletivamente, pelos alunos, o que possibilita a apropriação desses procedimentos e a ampliação da competência leitora. É fundamental o desenvolvimento da
competência lexical, ou seja, do domínio do aluno sobre os sentidos, a forma, as funções e os usos das palavras. Essa organização servirá tanto para a oralidade
quanto para a escrita, seja do ponto de vista da compreensão, seja em termos de produção; a utilização dos conhecimentos gramaticais e textuais já internalizados
para, em situações epilinguísticas (de uso), constituir os sentidos do texto escrito, consolidá-los e/ou resolver problemas de compreensão.
Considerando o desenvolvimento contínuo do aluno, é importante atribuir a Prática de Produção de Textos, prescritas nas habilidades, proporcionando a
aquisição de conhecimentos relacionados: em planejar, produzir e revisar textos escritos, coesos e coerentes, a partir do gênero em estudo, ajustados a objetivos e
ao contexto de circulação, esquematizar a situação comunicativa considerando: quem escreve, para quê e para quem escreve. O trabalho pode ser previsto tanto
em colaboração quanto com autonomia, progressivamente, a partir do momento em que os alunos compreendam as regras do sistema de escrita. É importante o
planejamento com ajuda do professor e a utilização de software como editor de texto, para a produção de textos de acordo com gênero em estudo.
Prática de Oralidade é importante à compreensão da lógica e da dinâmica dos intercâmbios orais, para a efetivação de situações como seminários, mesas-
redondas, rodas de conversa, programas de TV etc., que envolvam gêneros como: exposição oral, discussão argumentativa e/ou debate, entrevista oral etc.;
articular a linguagem oral, por meio de situações reais de uso, para o desenvolvimento da competência comunicativa; o trabalho com essas atividades pode
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prever: a) o estudo da situação comunicativa (como assistir a entrevistas); b) o planejamento e análise do gênero e suas marcas linguísticas (identificar o recurso
de considerar a resposta e reelaborar a próxima pergunta, por exemplo). Pode haver impregnação com a escrita, como ouvir canções com legendas, participar de
saraus lendo e oralizando textos, etc.
Tais situações devem contemplar diferentes produções inclusive locais, favorecendo o convívio respeitoso com a diversidade linguística, de modo a legitimar os
diferentes falares do Brasil, sem uma variedade sobrepor outra. O trabalho com esse tipo de atividade, em conjunto de oralidade e escrita, permite perceber que
não se escreve da mesma forma que se fala, permitindo estruturar textos com unidade de sentido, de acordo com os princípios de coerência e coesão estudados e
visualizados nos gêneros em estudo. Esse trabalho implica o uso do dicionário para resolver problemas de ortografia, o que pode ou não envolver a identificação
da definição correspondente ao uso que gerou a busca. Utilizar o dicionário requer a familiarização com procedimentos de busca. A habilidade diz respeito a
reconhecer e lembrar dos registros corretos das grafias de algumas das ocorrências irregulares presentes na língua.
O tratamento pela memorização permite aos estudantes reter imagens visuais das palavras. Compreender a ortografia como um conjunto de normas que
estabelece a grafia correta das palavras, possibilita a comunicação, por escrito, de acordo com a forma padrão vigente. É fundamental reconhecer e relacionar
pronomes pessoais do caso reto e oblíquo, aplicando-os, adequadamente, na oralidade e na escrita assim como, estabelecer relações entre termos de um texto, a
partir de um processo de repetição, sinonímia ou retomada pronominal.
Na Prática de Análise Linguística/Semiótica, é fundamental um trabalho de análise linguística (ortográfica, morfossintática, sintática e semântica) e de
conhecimentos específicos a elas associados, para serem, adequadamente, colocadas em produções textuais dos alunos. Escrever textos com domínio da
separação em palavras, estabilidade de palavras de ortografia regular e de irregulares mais frequentes na escrita e utilização de recursos do sistema de pontuação
para dividir o texto em parágrafos. É essencial conhecer as características do gênero para organizar o texto em unidades de sentido de modo coeso e coerente, ou
seja, dividir o texto em parágrafos, respeitando as normas da pontuação, o encadeamento das ideias e a hierarquia das informações presentes, de acordo com as
características do gênero e a finalidade comunicativa.
No final da Fase Inicial I, é esperado que o aluno adquira a fluência na leitura. Para tanto, faz-se necessário proporcionar atividades com a ajuda do professor e
com autonomia na leitura. Os textos conhecidos de memória como: cantigas regionais e nacionais, poemas, letras de músicas, podem ser trabalhados realizando o
acompanhamento da leitura do texto falado ao seu registro gráfico. O trabalho com rimas, leituras colaborativas, apresentações de saraus, também pode estar
relacionado à Prática de Oralidade.
O intuito de desenvolver os diversos campos de atuação está voltado no trabalho de ensinar procedimentos e comportamentos leitores, com a leitura em voz alta
e/ou a leitura compartilhada de textos de gêneros diversificados impressos e digitais, coletiva e individualmente, valorizando a mensagem do texto e extraindo
informação. Esse modelo de atividade potencializa o trabalho, pois explicita como agem os leitores proficientes. O aprimoramento na leitura com foco na
decodificação desenvolve a Prática de Análise Linguístico/Semiótica, ou seja, orientar o aluno, primeiramente, com palavras de uso frequente, como nome
próprio, nomes de colegas, de parentes e palavras conhecidas, com auxílio do professor enfatizando os sons iniciais e finais, estabelecendo a relação gráfica
sonora, está relacionada ao ato de observar e reproduzir pequenos textos de memória (textos curtos ou trechos significativos ou até mesmo textos mais longos
indicados para os alunos da Fase Inicial I), mobilizando a atenção do aluno para todas as características gráficas do texto como pontuação medial e final,
paragrafação, acentuação, presença de letras maiúsculas.
As Práticas de Linguagem estão presentes na vida social e pode ser levada à escola em situações reais em que se fazem necessários seus usos, em todos os
campos de atuação (vida cotidiana, artístico-literário, práticas de estudo e pesquisa e vida pública). O importante é que o professor selecione gêneros para a
oralidade e a escrita que proporcionem aos alunos experiências diversificadas nos quatro campos de atuação e nas práticas de linguagens. Ao pensarmos na
alfabetização, alguns gêneros são mais adequados para as fases iniciais, os gêneros para serem trabalhados na sala de aula tanto para leitura e escuta produção
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oral e escrita, são mais simples. Os textos do dia a dia, como as listas (compras, chamada) bilhetes e convites, são indicados principalmente pelo foco na grafia.
Conforme o processo de alfabetização progrida, as cantigas de rodas, receitas, parlendas, regras de jogos, são recomendadas, pois além de aprimorar os
conhecimentos da escrita, esses gêneros familiares ao aluno aumentam a compreensão deles quanto à importância de saber ler e escrever.
A escrita espontânea deve acontecer no início com nome próprio, partindo para palavras, frases e pequenos textos, a partir de textos significativos desde o início
da Fase Inicial I de modo permanente. Escrevendo e analisando suas produções, pensando como grafar determinadas palavras tendo escritas convencionais como
referências, os alunos vão, progressivamente, utilizando as letras que representam os fonemas. Essa prática de escrita podem contemplar situações de análise em
grupos, em duplas ou, individualmente, de acordo com o nível de aprendizagem de cada aluno.
Na Prática de Leitura, a seleção e leitura de diferentes textos do campo da vida cotidiana com a mediação do professor, será constante, para que, o aluno esteja
observando as características e organização dos textos/gêneros selecionados, assim como compreender os sentidos do texto e os aspectos estruturantes,
interiorizando a habilidade. Ao desenvolver a Prática da Oralidade, o aluno irá aprimorar a escuta atenta e interação com o grupo. O professor poderá realizar
atividades de recitar, parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, trabalhando com entonação adequada, observando as rimas, em sala de aula ou realizando
apresentações públicas.
Neste campo, a Prática de Linguagem de Análise Linguística e Semiótica, ao se trabalhar com o desenvolvimento da habilidade, as atividades que irão
desenvolver são propostas com o objetivo de: distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos, conhecer as letras do alfabeto, tipos de fontes, vogais e
consoantes, expondo os alunos a contato com material impresso e/ou digital, que apareçam as letras impressas e cursivas maiúsculas e minúsculas (em cartazes,
jogos como: bingo das letras, dominó, jogo da memória). Para desenvolver as habilidades, o aluno deverá ser capaz de relacionar elementos sonoros (sílabas,
fonemas, partes de palavras) com sua representação escrita, segmentar palavras escritas em sílabas, contando-as e comparando palavras quanto ao número de
sílabas, reconhecer que toda sílaba contém uma vogal como núcleo silábico, como também, reconhecer sílabas simples e complexas em palavras, as letras que
representam sons, além de identificar os sinais de pontuação(ponto final, exclamação e interrogação) nos textos e de seus efeitos na entonação. Recomenda-se,
inicialmente, a prática de alfabetização seja orientada com o uso da letra maiúscula de imprensa, tanto em atividades de leituras como de escrita.
Ao desenvolver a Prática da Escrita, o aluno deverá compreender, em situações de leitura e escrita de textos diversos, iniciando com a construção do nome
próprio, partindo para palavras estáveis e/ou palavras retiradas de textos significativos, relacionando as letras e sons na articulação da fala e elementos sonoros
(sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação escrita.
Em consideração às competências e habilidades a serem desenvolvidas nesta etapa de ensino, orienta-se a adoção de estratégias e procedimentos de forma a
instrumentalizar as práticas de linguagem, ressaltando-se a importância de desenvolverem-se as recomendações de forma integrada, garantindo o trabalho com as
práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades pertencentes a esse campo de atuação.
Nesse sentido, todos os campos de atuação organizam a contextualização do conhecimento escolar e como as práticas derivam de situações da vida social, é
importante que o contexto seja significativo para os estudantes no processo de alfabetização, e que a escolha dos textos para as práticas letradas tenha como foco
a alfabetização na ação pedagógica.
Recomenda-se que os professores realizem contextualizações que contemplem todos os campos de atuação, a fim de desenvolver o trabalho com as habilidades
previstas integrando procedimentos e estratégias (meta) cognitivas nos processos de relação entre fala, escrita, oralidade, produção de textos, compreensão de
textos e seus efeitos de sentidos referente as suas formas de construção, constituindo a metacognição do sistema linguístico.
As práticas podem envolver reflexões quanto ao uso da letra maiúscula em substantivos próprios, análise coerente em leituras feitas e também orientada pelo
professor, observação quanto ao uso de pontuação, revisão de produções, envolvimento com ações de juntar e separar palavras, silabas e letras compreendendo
que palavras podem compartilham certas letras, e que essas representam os sons da língua, bem como as formas de representa-las. Cantigas, rimas, listas de
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palavras dentre outros gêneros textuais presentes, nos campos de atuação, auxiliam a manipulação, identificação, analise, ensino e desenvolvimento das
habilidades promovendo e reforçando de forma consciente o processo de alfabetização.
Na Prática de Escrita (compartilhada e autônoma), com situações didáticas, o professor ajudará o aluno a justificar suas respostas e, progressivamente,
atribuindo maior autonomia aos alunos. Os gêneros descritivos como de um objeto, animal, pessoa etc, podem auxiliar no desenvolvimento da habilidade na
escrita de frases, palavras e pequenos textos. Nas habilidades que contemplam as Práticas de escrita, o auxílio do professor deve favorecer a percepção e o
monitoramento das estratégias em busca dos objetivos no processo de alfabetização.
Os diferentes tipos de textos são sugeridos para que o professor alfabetizador sistematize e promova a reflexão com os alunos sobre elementos constitutivos da
língua padrão e suas formas de uso. Sendo assim, para o desenvolvimento das práticas de linguagem que envolva a Prática de Análise Linguística/Semiótica e
Prática de Escrita na alfabetização os textos poéticos (parlendas, quadrinhas, poemas, cantigas, trava-línguas), textos narrativos (contos, histórias, lendas e
fábulas), textos epistolares (bilhetes, convites, avisos e recados), textos jornalísticos (notícias, entrevistas, classificados), textos publicitários (cartazes, folhetos),
textos informativos (gráficos e tabelas), textos instrucionais (receitas culinárias e demais receitas, regras de jogo) e textos descritivos (imagens, lugares, objetos,
pessoas, animais) torna-se necessário, por meio da sua relevância social, para o trabalho justificado e fundamentados pelos objetos de conhecimento (construção
do sistema alfabético/convenções da escrita, construção do sistema alfabético e da ortografia, conhecimento do alfabeto do português do Brasil, conhecimento
das diversas grafias do alfabeto/acentuação, segmentação de palavras/classificação de palavras por número de sílabas, pontuação, sinonímia e
antonímia/morfologia/pontuação e morfologia. É importante a reconstrução das produções orientadas pelo professor, fazendo deste momento a oportunidade para
que os alunos vivenciem e percebam que a escrita não é meramente um amontoado de letras, e sim uma organização de diversos elementos.
Em consideração às competências e habilidade a serem desenvolvidas nesta etapa de ensino, orienta-se a adoção de estratégias e procedimentos de forma a
instrumentalizar as práticas de linguagem, ressaltando-se a importância de desenvolverem-se as recomendações de forma integrada, garantindo o trabalho com
todas as práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades pertencentes a esse campo de atuação.
Para a Prática de Oralidade e a Prática de Análise Linguística/Semiótica relacionada nas habilidades, é importante compreender e registrar, corretamente, os
casos das palavras previstas. As palavras escolhidas são aquelas em que o contexto interno é que determina que letra usar, sendo necessária a análise de
ocorrências para a construção da regra. As morfológicas são aquelas em que o conhecimento de determinado aspecto gramatical contribui para saber como grafar
a palavra. Ex.: adjetivos como: manhoso/guloso e outros são grafados com S, entre outras. As palavras de uso frequente com correspondências irregulares devem
ser memorizadas. É fundamental compreender a ortografia como um conjunto de normas que estabelece a grafia correta das palavras, possibilitando a
comunicação por escrito de acordo com a forma padrão vigente. O trabalho com essa atividade implica saber que uma palavra pode ter vários significados, em
função de vários aspectos relacionados com o contexto de uso: gíria, tempo, registro linguístico — literário, usual, acadêmico, científico, etc. Sendo assim, é
fundamental considerar essas variáveis, seja na leitura de um texto (reconhecendo o sentido correspondente ao contexto), seja na elaboração de um texto
(empregando-a de acordo com as intenções de significação).
Considerando a Prática de Leitura/Escuta, prevista nas habilidades, é importante que o aluno identifique as sílabas das palavras; reconheça qual sílaba é tônica;
identifique quais têm vogais abertas e quais têm vogais fechadas; reconheça sinais gráficos como o acento agudo e o circunflexo; relacione o primeiro com
vogais abertas e o segundo, com as fechadas. Depois disso, requer que os alunos identifiquem as regularidades da acentuação apontadas na habilidade, acentuar
corretamente palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. Reconhecer, na leitura, a sua função; usá-los no texto para garantir legibilidade e para provocar os
efeitos de sentido desejados, contemplando o estudo de novos usos da vírgula, dos dois pontos, ponto e vírgula, reticências, aspas e parênteses. Da mesma forma,
prevê: identificar os novos sinais gráficos.
Em continuidade com o desenvolvimento, é possível propor por meio da Prática Produção de Textos, a produção de escrita, para que o estudante utilize esse
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saber para garantir a manutenção do tempo verbal predominante, o que confere coesão e coerência ao texto. É interessante prever um trabalho reflexivo de
observação, análise, comparação e derivação de regularidades no trabalho com os tempos verbais e usar tais saberes como ferramentas de constituição da
legibilidade do texto.
Já, a Prática de Escrita precisa estar relacionada à Prática de Análise Linguística/Semiótica voltada para a produção escrita, que o estudante utilize esse saber
para garantir a manutenção do tempo verbal predominante, o que confere coesão e coerência ao texto. Reconhecer e relacionar pronomes pessoais do caso reto e
oblíquo, aplicando-os, adequadamente, na oralidade e na escrita.
Campo Jornalístico-Midiático
Habilidades relativas à fase intermediária da EJA
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Apreciação e réplica. (CG.EJA.FINT.EF69LP01.s) Diferenciar liberdade de expressão de discursos de
Relação entre gêneros e mídias. ódio, posicionando-se contrariamente a esse tipo de discurso e vislumbrando
possibilidades de denúncia quando for o caso.
Leitura/Escuta Apreciação e réplica. (CG.EJA.FINT.EF69LP02.s) Analisar e comparar peças publicitárias variadas
Relação entre gêneros e mídias. (cartazes, folhetos, outdoor, anúncios e propagandas em diferentes mídias, spots,
jingle, vídeos etc.), de forma a perceber a articulação entre elas em campanhas, as
especificidades das várias semioses e mídias, a adequação dessas peças ao
público-alvo, aos objetivos do anunciante e/ou da campanha e à construção
composicional e estilo dos gêneros em questão, como forma de ampliar suas
possibilidades de compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses
gêneros.
Produção de textos Textualização. (CG.EJA.FINT.EF69LP07.s) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando
sua adequação ao contexto produção e circulação – os enunciadores envolvidos,
os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo (escrito ou oral; imagem
estática ou em movimento etc.), à variedade linguística e/ou semiótica apropriada
a esse contexto, à construção da textualidade relacionada às propriedades textuais
e do gênero), utilizando estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição,
reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a ajuda do professor e a
colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções realizadas, fazendo
cortes, acréscimos, reformulações, correções de concordância, ortografia,
pontuação em textos e editando imagens, arquivos sonoros, fazendo cortes,
acréscimos, ajustes, acrescentando/alterando efeitos, ordenamentos etc.
Produção de Textos Revisão/edição de texto informativo e (CG.EJA.FINT.EF69LP08.s) Revisar/editar o texto produzido – notícia,
opinativo. reportagem, resenha, artigo de opinião, dentre outros –, tendo em vista sua
adequação ao contexto de produção, a mídia em questão, características do
gênero, aspectos relativos à textualidade, a relação entre as diferentes semioses, a
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formatação e uso adequado das ferramentas de edição (de texto, foto, áudio e
vídeo, dependendo do caso) e adequação à norma culta.
Oralidade Produção de textos jornalísticos orais. (CG.EJA.FINT.EF69LP11.s) Identificar e analisar posicionamentos defendidos e
[*Considerar todas as refutados na escuta de interações polêmicas em entrevistas, discussões e debates
habilidades dos eixos (televisivo, em sala de aula, em redes sociais etc.), entre outros, e se posicionar
leitura e produção que frente a eles.
se referem a textos ou
produções orais, em
áudio ou vídeo]
Oralidade Participação em discussões orais de temas (CG.EJA.FINT.EF69LP14.s) Formular perguntas e decompor, com a ajuda dos
controversos de interesse da turma e/ou de colegas e dos professores, tema/questão polêmica, explicações e ou argumentos
relevância social. relativos ao objeto de discussão para análise mais minuciosa e buscar em fontes
diversas informações ou dados que permitam analisar partes da questão e
compartilhá-los com a turma.
Oralidade Participação em discussões orais de temas (CG.EJA.FINT.EF69LP15.s) Apresentar argumentos e contra-argumentos
controversos de interesse da turma e/ou de coerentes, respeitando os turnos de fala, na participação em discussões sobre
relevância social. temas controversos e/ou polêmicos.
Análise Estilo. (CG.EJA.FINT.EF69LP17.s) Perceber e analisar os recursos estilísticos e
linguística/semiótica semióticos dos gêneros jornalísticos e publicitários, os aspectos relativos ao
tratamento da informação em notícias, como a ordenação dos eventos, as escolhas
lexicais, o efeito de imparcialidade do relato, a morfologia do verbo, em textos
noticiosos e argumentativos, reconhecendo marcas de pessoa, número, tempo,
modo, a distribuição dos verbos nos gêneros textuais (por exemplo, as formas de
pretérito em relatos; as formas de presente e futuro em gêneros argumentativos; as
formas de imperativo em gêneros publicitários), o uso de recursos persuasivos em
textos argumentativos diversos (como a elaboração do título, escolhas lexicais,
construções metafóricas, a explicitação ou a ocultação de fontes de informação) e
as estratégias de persuasão e apelo ao consumo com os recursos linguístico-
discursivos utilizados (tempo verbal, jogos de palavras, metáforas, imagens).
Leitura/Escuta Reconstrução do contexto de produção, (CG.EJA.FINT.EF07LP01.s) Distinguir diferentes propostas editoriais –
circulação e recepção de textos. sensacionalismo, jornalismo investigativo etc. –, de forma a identificar os
Caracterização do campo jornalístico e relação recursos utilizados para impactar/chocar o leitor que podem comprometer uma
entre os gêneros em circulação, mídias e análise crítica da notícia e do fato noticiado.
práticas da cultura digital.
Leitura/Escuta Estratégia de leitura. (CG.EJA.FINT.EF67LP04.s) Distinguir, em segmentos descontínuos de textos,
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Distinção de fato e opinião. fato da opinião enunciada em relação a esse mesmo fato.
Produção de textos Produção e edição de textos publicitários. (CG.EJA.FINT.EF67LP13.s) Produzir, revisar e editar textos publicitários,
levando em conta o contexto de produção dado, explorando recursos
multissemióticos, relacionando elementos verbais e visuais, utilizando
adequadamente estratégias discursivas de persuasão e/ou convencimento e
criando título ou slogan que façam o leitor motivar-se a interagir com o texto
produzido e se sinta atraído pelo serviço, ideia ou produto em questão.
Recomendações:
Em relação à habilidade CG.EJA.FINT.EF69LP02.s, é pertinente discorrer sobre a função conativa da linguagem, além de esclarecer que
panfletos/folhetos/outdoors estão, conceitualmente, mais vinculados a lógica de suportes textuais do que de gêneros. Em proveito desse esclarecimento, cabe,
também, discorrer sobre a intencionalidade (ou não aleatoriedade) dos elementos visuais aos textos verbais. Desse modo, refletirem como (em promoção de
práticas de Oralidade), muitas vezes um produto parece mais apetitoso, ou que a suposição de comprar um pacote maior nem sempre implique em uma relação
de custo benefício; o que exige, muitas vezes uma postura de leitor (práticas de Leitura) para além do que a diagramação das embalagens quer evidenciar. Há
que se explorar todo rótulo, o que cabe articulação com conhecimentos de outros componentes curriculares para melhor compreensão leitora, seja de consciência
nutricional, medicamentosa ou até operacional (a considerar indicativos de questões energéticas, cuidados de conservação e/ou manipulação do produto em
questão).
Em relação à habilidade CG.EJA.FINT.EF69LP11.s, cabe associar após as práticas de Leitura/Escuta e Oralidade, envolvidas na identificação, análise e
discussão em sala a respeito de como os autores/pessoas mencionadas nas manifestações noticiosas em apreço se posicionam, considerar se respondem além do
que foi questionado, estritamente a indagação, ou tergiversam. Cabe estender a uma proposta de Produção de Textos e pensar como registrariam uma pergunta
que retomasse ao que se desviou da discussão, ou analisar/revisar os questionamentos, a fim de que fiquem mais condizentes com o interesse do que se almeja
inquirir para noticiar. Nesse sentido, a partir de entrevistas, cabe a produção de, em alguns casos, releases, ou até mesmo transtextualizar para outros gêneros
noticiosos, como matérias jornalísticas.
Além do que foi pontuado nesta célula, sugere-se, ainda que demande adaptação, apreciar as recomendações deste Campo de Atuação relativas aos anos finais do
ensino fundamental, uma vez que essas foram construídas, também, com a contribuição dos professores atuantes na EJA.
Campo de Atuação na Vida Pública
Habilidades relativas à fase intermediária da EJA
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta. Reconstrução das condições de produção e (CG.EJA.FINT.EF69LP20.s) Identificar, tendo em vista o contexto de produção,
circulação e adequação do texto à construção a forma de organização dos textos normativos e legais, a lógica de hierarquização
composicional e ao estilo de gênero (Lei, de seus itens e subitens e suas partes: parte inicial (título – nome e data – e
código, estatuto, código, regimento etc.). ementa), blocos de artigos (parte, livro, capítulo, seção, subseção), artigos (caput
e parágrafos e incisos) e parte final (disposições pertinentes à sua implementação)
e analisar efeitos de sentido causados pelo uso de vocabulário técnico, pelo uso do
imperativo, de palavras e expressões que indicam circunstâncias, como advérbios
e locuções adverbiais, de palavras que indicam generalidade, como alguns
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Além do que foi pontuado nesta célula, sugere-se, ainda que demande adaptação, apreciar as recomendações deste Campo de Atuação relativas aos anos finais do
ensino fundamental, uma vez que essas foram construídas, também, com a contribuição dos professores atuantes na EJA.
Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa
Habilidades relativas à fase intermediária da EJA
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Reconstrução das condições de produção e (CG.EJA.FINT.EF69LP29.s) Refletir sobre a relação entre os contextos de
recepção dos textos e adequação do texto à produção dos gêneros de divulgação científica – texto didático, artigo de
construção composicional e ao estilo de divulgação científica, reportagem de divulgação científica, verbete de
gênero. enciclopédia (impressa e digital), esquema, infográfico (estático e animado),
relatório, relato multimidiático de campo, podcasts e vídeos variados de
divulgação científica etc. – e os aspectos relativos à construção composicional e
às marcas linguística características desses gêneros, de forma a ampliar suas
possibilidades de compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses
gêneros.
Leitura/Escuta Relação entre textos. (CG.EJA.FINT.EF69LP30.s) Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos,
dados e informações de diferentes fontes, levando em conta seus contextos de
produção e referências, identificando coincidências, complementaridades e
contradições, de forma a poder identificar erros/imprecisões conceituais,
compreender e posicionar-se criticamente sobre os conteúdos e informações em
questão.
Leitura/Escuta Estratégias e procedimentos de leitura. (CG.EJA.FINT.EF69LP33.s) Articular o verbal com os esquemas, infográficos,
Relação do verbal com outras semioses. imagens variadas etc. na (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação
Procedimentos e gêneros de apoio à científica e retextualizar do discursivo para o esquemático – infográfico, esquema,
compreensão. tabela, gráfico, ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o conteúdo das
tabelas, esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto discursivo, como forma
de ampliar as possibilidades de compreensão desses textos e analisar as
características das multissemioses e dos gêneros em questão.
Produção de textos Consideração das condições de produção de (CG.EJA.FINT.EF69LP35.s) Planejar textos de divulgação científica, a partir da
textos de divulgação científica. elaboração de esquema que considere as pesquisas feitas anteriormente, de notas e
Estratégias de escrita. sínteses de leituras ou de registros de experimentos ou de estudo de campo,
produzir, revisar e editar textos voltados para a divulgação do conhecimento e de
dados e resultados de pesquisas, tais como artigo de divulgação científica, artigo
de opinião, reportagem científica, verbete de enciclopédia, verbete de
enciclopédia digital colaborativa , infográfico, relatório, relato de experimento
científico, relato (multimidiático) de campo, tendo em vista seus contextos de
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efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos
verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver)
empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se
estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do
foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e
psicológico e dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes vozes no texto
(do narrador, de personagens em discurso direto e indireto), do uso de pontuação
expressiva, palavras e expressões conotativas e processos figurativos e do uso de
recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo.
Leitura/Escuta Reconstrução da textualidade e compreensão (CG.EJA.FINT.EF69LP48.s) Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso
dos efeitos de sentidos provocados pelos usos de recursos expressivos sonoros (estrofação, rimas, aliterações etc), semânticos
de recursos linguísticos e multissemióticos. (figuras de linguagem, por exemplo), gráficoespacial (distribuição da mancha
gráfica no papel), imagens e sua relação com o texto verbal.
Produção de textos Consideração das condições de produção. (CG.EJA.FINT.EF69LP51.s) Engajar-se ativamente nos processos de
Estratégias de produção: planejamento, planejamento, textualização, revisão/edição e reescrita, tendo em vista as
textualização e revisão/edição. restrições temáticas, composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e as
configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o suporte, o contexto
de circulação do texto, as finalidades etc. – e considerando a imaginação, a estesia
e a verossimilhança próprias ao texto literário.
Análise Recursos linguísticos e semióticos que operam (CG.EJA.FINT.EF69LP54.s) Analisar os efeitos de sentido decorrentes da
Linguística/Semiótica nos textos pertencentes aos gêneros literários. interação entre os elementos linguísticos e os recursos paralinguísticos e
cinésicos, como as variações no ritmo, as modulações no tom de voz, as pausas,
as manipulações do estrato sonoro da linguagem, obtidos por meio da estrofação,
das rimas e de figuras de linguagem como as aliterações, as assonâncias, as
onomatopeias, dentre outras, a postura corporal e a gestualidade, na declamação
de poemas, apresentações musicais e teatrais, tanto em gêneros em prosa quanto
nos gêneros poéticos, os efeitos de sentido decorrentes do emprego de figuras de
linguagem, tais como comparação, metáfora, personificação, metonímia,
hipérbole, eufemismo, ironia, paradoxo e antítese e os efeitos de sentido
decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas e conotativas
(adjetivos, locuções adjetivas, orações subordinadas adjetivas etc.), que
funcionam como modificadores, percebendo sua função na caracterização dos
espaços, tempos, personagens e ações próprios de cada gênero narrativo.
Recomendações:
O foco recomendado para esta fase da EJA em relação ao Campo Artístico-Literário é promover a formação de leitores de literatura, portanto as habilidades de
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Leitura/Escuta devem ser as mais estimuladas em primazia. E por se tratar em formar, sensibilizar é preciso, o que, em muitos casos, parte-se da vivência da
oralização de textos, sejam como declamações pelos alunos ou professor, ou até a leitura em voz audível de fragmentos em prosa, a fim de que prévia ou a
posteriori conversas (Oralidade) sobre impressões/expectativas em relação à obra sejam postas em perspectiva, e instiguem a continuidade da leitura de forma
autônoma, para além das cobranças, espaços e momentos escolares.
Em relação às práticas de Análise Linguística/Semiótica cabe chamar atenção dos estudantes para o que compõem a literacidade dos textos, que passam sobre
as questões explícitas de estrutura e da plasticidade linguísticas, bem evidenciadas pelas figuras de linguagem (CG.EJA.FINT.EF69LP54.s), porém que alcançam
fatores mais implícitos, ou seja: às vezes com menores destaques estruturais e sim maiores apelos imagéticos/reflexivos, como à popular leitura de entrelinhas,
vinculada a pressupostos/inferências, intertextualidade, interpretação e coautoria a partir da prática leitura construtora de sentidos, para além do que almejava o
autor do texto inicialmente materializado.
Além do que foi pontuado nesta célula, sugere-se, ainda, que demande adaptação, apreciar as recomendações deste Campo de Atuação relativas aos anos finais
do ensino fundamental, uma vez que essas foram construídas, também, com a contribuição dos professores atuantes na EJA.
Todos os Campos de Atuação
Habilidades relativas à fase intermediária da EJA
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Análise Variação linguística. (CG.EJA.FINT.EF69LP55.s) Reconhecer as variedades da língua falada, o
linguística/semiótica conceito de norma-padrão e o de preconceito linguístico.
Análise Variação linguística. (CG.EJA.FINT.EF69LP56.s) Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas
linguística/semiótica da norma-padrão em situações de fala e escrita nas quais ela deve ser usada.
Análise Elementos notacionais da escrita. (CG.EJA.FINT.EF67LP33.s) Pontuar textos adequadamente.
linguística/semiótica
Análise Léxico/morfologia. (CG.EJA.FINT.EF06LP03.s) Analisar diferenças de sentido entre palavras de
linguística/semiótica uma série sinonímica.
Análise Léxico/morfologia. (CG.EJA.FINT.EF67LP35.s) Distinguir palavras derivadas por acréscimo de
linguística/semiótica afixos e palavras compostas.
Análise Morfossintaxe. (CG.EJA.FINT.EF06LP04.s) Analisar a função e as flexões de substantivos e
linguística/semiótica adjetivos e de verbos nos modos Indicativo, Subjuntivo e Imperativo: afirmativo e
negativo.
Análise Morfossintaxe. (CG.EJA.FINT.EF07LP04.s) Reconhecer, em textos, o verbo como o núcleo das
linguística/semiótica orações.
Análise Morfossintaxe. (CG.EJA.FINT.EF06LP05.s) Identificar os efeitos de sentido dos modos verbais,
linguística/semiótica considerando o gênero textual e a intenção comunicativa.
Análise Morfossintaxe. (CG.EJA.FINT.EF07LP05.s) Identificar, em orações de textos lidos ou de
linguística/semiótica produção própria, verbos de predicação completa e incompleta: intransitivos e
transitivos.
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Leitura/Escuta Reconstrução do contexto de produção, (CG.EJA.FFIN.EF89LP01.s) Analisar os interesses que movem o campo
circulação e recepção de textos. jornalístico, os efeitos das novas tecnologias no campo e as condições que fazem
Caracterização do campo jornalístico e relação da informação uma mercadoria, de forma a poder desenvolver uma atitude crítica
entre os gêneros em circulação, mídias e frente aos textos jornalísticos.
práticas da cultura digital.
Leitura/Escuta Reconstrução do contexto de produção, (CG.EJA.FFIN.EF09LP01.s) Analisar o fenômeno da disseminação de notícias
circulação e recepção de textos. falsas nas redes sociais e desenvolver estratégias para reconhecê-las, a partir da
Caracterização do campo jornalístico e relação verificação/avaliação do veículo, fonte, data e local da publicação, autoria, URL,
entre os gêneros em circulação, mídias e da análise da formatação, da comparação de diferentes fontes, da consulta a sites
práticas da cultura digital. de curadoria que atestam a fidedignidade do relato dos fatos e denunciam boatos
etc.
Análise Modalização. (CG.EJA.FFIN.EF89LP16.s) Analisar a modalização realizada em textos
Linguística/Semiótica noticiosos e argumentativos, por meio das modalidades apreciativas, viabilizadas
por classes e estruturas gramaticais como adjetivos, locuções adjetivas, advérbios,
locuções adverbiais, orações adjetivas e adverbiais, orações relativas restritivas e
explicativas etc., de maneira a perceber a apreciação ideológica sobre os fatos
noticiados ou as posições implícitas ou assumidas.
Recomendações:
Em relação à habilidade CG.EJA.FFIN.EF89LP16.s, recomenda-se, após um processo mais fluido (sem muitos truncamentos para se debater sobre o que se está
a compreender) de Leitura de um texto selecionado, chamar atenção para as impressões que os leitores tiveram a respeito do posicionamento que o autor da
notícia tem em relação ao fato, haja vista que, por mais imparcial/ético que se tente buscar ao noticiar algo, é possível perceber certas inclinações de
aprovação/reprovação sobre o que é comentado. Desse modo, pratica-se a Análise Linguística/Semiótica com uma retomada de leitura de fragmentos
destacados, coletivamente (Oralidade), para empreender uma crítica quanto aos comprometimentos sociais, políticos, econômicos e/ou ambientais que a
maneira como o texto foi escrito estabelece. Cabe, posteriormente ou simultaneamente às analises coletivas, vislumbrar opções de reescrita (Produção de
Textos) dos modalizadores apreciativos/argumentativos, de forma hipotética, caso o autor tivesse uma intencionalidade/inclinação contrária ao que está
noticiando e/ou veementemente/veladamente apoiando/refutando.
No tocante à habilidade CG.EJA.FFIN.EF09LP01.s, é recomendado promover diálogo (Oralidade) sobre elementos e leituras de mundo imbricados na
construção textual, até mesmo para se compreender/considerar o texto em apreço. Nesse sentido, não basta só evidenciar/desmascarar a condição de fake news
dos textos, mas o porquê se construir uma dada notícia falsa, a quem ela serve, e o quanto esses propósitos podem impactar em amplos cotidianos (?), isto é:
como pode/é almejado interferir na vida do público leitor em geral (?). Com esse escopo, é oportuno buscar sítios com corpos editoriais especializados/focados
em validar as notícias de maior polêmica/circulação, a fim de conferir algumas sob análise, bem como se instrumentalizar para reconhecer/desconfiar
(Leitura/Escuta) daquilo que é noticiado de maneira equivocada/deturpada, seja por descuido ou inescrupulosamente. A citar um pretenso website, para esses
propósitos, sugere-se apreciar: https://aosfatos.org/, o qual, inclusive, além de indicar as fontes e critérios de validação, oferece atualização via WhatsApp e
permite o indicativo de matérias para serem analisadas. Em continuidade, uma vez empreendida pesquisa sobre dada notícia, indica-se a reescrita corrigindo-a,
ou criação de textos que explicam quais circunstâncias que fazem dela uma fake news, com vistas a serem reportados como manifestação social, sobretudo em
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LINGUAGENS
âmbito virtual.
Além do que foi pontuado nesta célula, sugere-se, ainda que demande adaptação, apreciar as recomendações deste Campo de Atuação relativas aos anos finais do
ensino fundamental, uma vez que essas foram construídas, também, com a contribuição dos professores atuantes na EJA.
Campo de Atuação na Vida Pública
Habilidades relativas à fase final da EJA
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta. Reconstrução das condições de produção e (CG.EJA.FFIN.EF69LP20.s) Identificar, tendo em vista o contexto de produção, a
circulação e adequação do texto à construção forma de organização dos textos normativos e legais, a lógica de hierarquização
composicional e ao estilo de gênero (Lei, de seus itens e subitens e suas partes: parte inicial (título – nome e data – e
código, estatuto, código, regimento etc.). ementa), blocos de artigos (parte, livro, capítulo, seção, subseção), artigos (caput
e parágrafos e incisos) e parte final (disposições pertinentes à sua implementação)
e analisar efeitos de sentido causados pelo uso de vocabulário técnico, pelo uso do
imperativo, de palavras e expressões que indicam circunstâncias, como advérbios
e locuções adverbiais, de palavras que indicam generalidade, como alguns
pronomes indefinidos, de forma a poder compreender o caráter imperativo,
coercitivo e generalista das leis e de outras formas de regulamentação.
Oralidade. Discussão oral. (CG.EJA.FFIN.EF69LP24.s) Discutir casos, reais ou simulações, submetidos a
juízo, que envolvam (supostos) desrespeitos a artigos, do ECA, do Código de
Defesa do Consumidor, do Código Nacional de Trânsito, de regulamentações do
mercado publicitário etc., como forma de criar familiaridade com textos legais –
seu vocabulário, formas de organização, marcas de estilo etc. -, de maneira a
facilitar a compreensão de leis, fortalecer a defesa de direitos, fomentar a escrita
de textos normativos (se e quando isso for necessário) e possibilitar a
compreensão do caráter interpretativo das leis e as várias perspectivas que podem
estar em jogo.
Oralidade. Discussão oral. (CG.EJA.FFIN.EF69LP25.s) Posicionar-se de forma consistente e sustentada em
uma discussão, assembleia, reuniões de colegiados da escola, de agremiações e
outras situações de apresentação de propostas e defesas de opiniões, respeitando
as opiniões contrárias e propostas alternativas e fundamentando seus
posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-se de sínteses e propostas
claras e justificadas.
Leitura/Escuta. Contexto de produção, circulação e recepção (CG.EJA.FFIN.EF89LP18.s) Explorar e analisar instâncias e canais de
de textos e práticas relacionadas à defesa de participação disponíveis na escola (conselho de escola, outros colegiados, grêmio
direitos e à participação social. livre), na comunidade (associações, coletivos, movimentos, etc.), no município ou
no país, incluindo formas de participação digital, como canais e plataformas de
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LINGUAGENS
apreço/elaboração.
Indica-se, ainda, que a o estudo de estatutos como o dos idosos, de pessoas com deficiência, além de demais documentos que valorizem as culturas indígenas e
quilombolas são de pertinente relevo social e discursivo para os aprendizados dentro do Campo de Atuação na Vida Pública.
Além do que foi pontuado nesta célula, sugere-se, ainda que demande adaptação, apreciar as recomendações deste Campo de Atuação relativas aos anos finais do
ensino fundamental, uma vez que essas foram construídas, também, com a contribuição dos professores atuantes na EJA.
Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa
Habilidades relativas à fase final da EJA
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Leitura/Escuta Reconstrução das condições de produção e (CG.EJA.FFIN.EF69LP29.s) Refletir sobre a relação entre os contextos de
recepção dos textos e adequação do texto à produção dos gêneros de divulgação científica – texto didático, artigo de
construção composicional e ao estilo de divulgação científica, reportagem de divulgação científica, verbete de
gênero. enciclopédia (impressa e digital), esquema, infográfico (estático e animado),
relatório, relato multimidiático de campo, podcasts e vídeos variados de
divulgação científica etc. – e os aspectos relativos à construção composicional e
às marcas linguística características desses gêneros, de forma a ampliar suas
possibilidades de compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses
gêneros.
Leitura/Escuta Relação entre textos. (CG.EJA.FFIN.EF69LP30.s) Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos,
dados e informações de diferentes fontes, levando em conta seus contextos de
produção e referências, identificando coincidências, complementaridades e
contradições, de forma a poder identificar erros/imprecisões conceituais,
compreender e posicionar-se criticamente sobre os conteúdos e informações em
questão.
Leitura/Escuta Estratégias e procedimentos de leitura. (CG.EJA.FFIN.EF69LP33.s) Articular o verbal com os esquemas, infográficos,
Relação do verbal com outras semioses. imagens variadas etc. na (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação
Procedimentos e gêneros de apoio à científica e retextualizar do discursivo para o esquemático – infográfico, esquema,
compreensão. tabela, gráfico, ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o conteúdo das
tabelas, esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto discursivo, como forma
de ampliar as possibilidades de compreensão desses textos e analisar as
características das multissemioses e dos gêneros em questão.
Produção de textos Consideração das condições de produção de (CG.EJA.FFIN.EF69LP35.s) Planejar textos de divulgação científica, a partir da
textos de divulgação científica. elaboração de esquema que considere as pesquisas feitas anteriormente, de notas e
Estratégias de escrita. sínteses de leituras ou de registros de experimentos ou de estudo de campo,
produzir, revisar e editar textos voltados para a divulgação do conhecimento e de
dados e resultados de pesquisas, tais como artigo de divulgação científica, artigo
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LINGUAGENS
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dos efeitos de sentidos provocados pelos usos diferentes formas de composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos
de recursos linguísticos e multissemióticos. que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha lexical
típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os
efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos
verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver)
empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se
estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do
foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e
psicológico e dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes vozes no texto
(do narrador, de personagens em discurso direto e indireto), do uso de pontuação
expressiva, palavras e expressões conotativas e processos figurativos e do uso de
recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo.
Leitura/Escuta Reconstrução da textualidade e compreensão (CG.EJA.FFIN.EF69LP48.s) Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso
dos efeitos de sentidos provocados pelos usos de recursos expressivos sonoros (estrofação, rimas, aliterações etc), semânticos
de recursos linguísticos e multissemióticos. (figuras de linguagem, por exemplo), gráfico espacial (distribuição da mancha
gráfica no papel), imagens e sua relação com o texto verbal.
Produção de textos Consideração das condições de produção. (CG.EJA.FFIN.EF69LP51.s) Engajar-se ativamente nos processos de
Estratégias de produção: planejamento, planejamento, textualização, revisão/edição e reescrita, tendo em vista as
textualização e revisão/edição. restrições temáticas, composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e as
configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o suporte, o contexto
de circulação do texto, as finalidades etc. – e considerando a imaginação, a estesia
e a verossimilhança próprias ao texto literário.
Análise Recursos linguísticos e semióticos que operam (CG.EJA.FFIN.EF69LP54.s) Analisar os efeitos de sentido decorrentes da
Linguística/Semiótica nos textos pertencentes aos gêneros literários. interação entre os elementos linguísticos e os recursos paralinguísticos e
cinésicos, como as variações no ritmo, as modulações no tom de voz, as pausas,
as manipulações do estrato sonoro da linguagem, obtidos por meio da estrofação,
das rimas e de figuras de linguagem como as aliterações, as assonâncias, as
onomatopeias, dentre outras, a postura corporal e a gestualidade, na declamação
de poemas, apresentações musicais e teatrais, tanto em gêneros em prosa quanto
nos gêneros poéticos, os efeitos de sentido decorrentes do emprego de figuras de
linguagem, tais como comparação, metáfora, personificação, metonímia,
hipérbole, eufemismo, ironia, paradoxo e antítese e os efeitos de sentido
decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas e conotativas
(adjetivos, locuções adjetivas, orações subordinadas adjetivas etc.), que
funcionam como modificadores, percebendo sua função na caracterização dos
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permitir usufruir e serem capazes de exercitarem peculiaridades de escrita (canônica ou até de configuração multimodal menos convencional/acessível de
Produção de Textos) por se configurarem em um âmbito linguístico de moldável expressividade (haja vista as Análises Linguísticas/Semióticas
empreendidas).
Além do que foi pontuado nesta célula, sugere-se, ainda que demande adaptação, apreciar as recomendações deste Campo de Atuação relativas aos anos finais do
ensino fundamental, uma vez que essas foram construídas, também, com a contribuição dos professores atuantes na EJA.
Todos os Campos de Atuação
Habilidades relativas à fase final da EJA
Práticas de Linguagem Objetos do Conhecimento Habilidades
Análise Variação linguística. (CG.EJA.FFIN.EF69LP55.s) Reconhecer as variedades da língua falada, o
Linguística/Semiótica conceito de norma-padrão e o de preconceito linguístico.
Análise Variação linguística. (CG.EJA.FFIN.EF69LP56.s) Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas
Linguística/Semiótica da norma-padrão em situações de fala e escrita nas quais ela deve ser usada.
Análise Elementos notacionais da escrita. (CG.EJA.FFIN.EF67LP33.s) Pontuar textos adequadamente.
Linguística/Semiótica
Análise Léxico/morfologia. (CG.EJA.FFIN.EF06LP03.s) Analisar diferenças de sentido entre palavras de
Linguística/Semiótica uma série sinonímica.
Análise Léxico/morfologia. (CG.EJA.FFIN.EF67LP35.s) Distinguir palavras derivadas por acréscimo de
Linguística/Semiótica afixos e palavras compostas.
Análise Morfossintaxe. (CG.EJA.FFIN.EF06LP04.s) Analisar a função e as flexões de substantivos e
Linguística/Semiótica adjetivos e de verbos nos modos Indicativo, Subjuntivo e Imperativo: afirmativo e
negativo.
Análise Morfossintaxe. (CG.EJA.FFIN.EF07LP04.s) Reconhecer, em textos, o verbo como o núcleo das
Linguística/Semiótica orações.
Análise Morfossintaxe. (CG.EJA.FFIN.EF06LP05.s) Identificar os efeitos de sentido dos modos verbais,
Linguística/Semiótica considerando o gênero textual e a intenção comunicativa.
Análise Morfossintaxe. (CG.EJA.FFIN.EF07LP05.s) Identificar, em orações de textos lidos ou de
Linguística/Semiótica produção própria, verbos de predicação completa e incompleta: intransitivos e
transitivos.
Análise Morfossintaxe. (CG.EJA.FFIN.EF06LP06.s) Empregar, adequadamente, as regras de
Linguística/Semiótica concordância nominal (relações entre os substantivos e seus determinantes) e as
regras de concordância verbal (relações entre o verbo e o sujeito simples e
composto).
Análise Sintaxe. (CG.EJA.FFIN.EF06LP10.s) Identificar sintagmas nominais e verbais como
Linguística/Semiótica constituintes imediatos da oração.
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Recomendações:
Sugere-se, ainda, que demande adaptação, apreciar as recomendações deste Campo de Atuação relativas aos anos finais do ensino fundamental, uma vez que
essas foram construídas, também, com a contribuição dos professores atuantes na EJA.
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LINGUAGENS
Referências
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Cambridge: Cambridge University Press, 2012.
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York: Routledge, 2000.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Introdução: rizoma. In: Mil Platôs (Capitalismo e
Esquizofrenia). Tradução de Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. Vol. 1, Rio de janeiro:
Editora 34, 1° ed. 1995.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da tolerância. Rio de Janeiro/São Paulo: Editora Paz e Terra,
2018.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In: LANDER,
Edgardo (Org.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas
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LINGUAGENS
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-19652004000100016&script=sci_abstract&tlng=
pt
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-99362007000100006&script=sci_abstract&tlng=
pt
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LINGUAGENS
https://debategraph.org/Stream.aspx?nid=102111&vt=ngraph&dc=focus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hiperm%C3%ADdia
https://www.youtube.com/watch?v=8wdq9vjs_bw&list=WL&index=143&t=0s [Filosofia da
Ciência da Computação, por canal Colóquios de Ciência da Computação, em 18 de jul de
2017]
https://www.youtube.com/watch?v=b2aah61Oed8
https://www.youtube.com/watch?v=I6UuFux-5jU
https://www.youtube.com/watch?v=mzvot402R8s
https://www.youtube.com/watch?v=PyW0UIS0ZYg
https://www.youtube.com/watch?v=yZc-4Sc2GoQ
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