Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
processamento de
alimentos
e
a
situação atual no
Brasil
Objetivos
• Compreensão do
que é e
qual a
importância da
Tecnologia de
Alimentos;
• Compreensão de
qual Posição o
Brasil ocupa no
setor;
• Criar perspectivas e
soluções para
os Desafios da
Indústria de
Alimentos;
Introdução
Fatores que modificam as preferencias e escolhas em relação ao alimento a
ser consumido:
• Remoção de toxinas;
• Conservação;
• Aumento de disponibilidade sazonal;
• Transporte de alimentos delicados e perecíveis
por longas distâncias;
• Segurança microbiológica.
Tecnologia de
alimentos
Processamento de
Processos de Conservação
Alimentos
Várias ações têm sido implementadas em âmbito esta- trições legais e os impactos econômicos a esse tipo de relação
dual e federal para se atingir esse objetivo. Como exemplo vale entre empregador e empregado, somados com a necessidade
destacar o Estado de São Paulo, que, por intermédio da Câmara de otimização da relação receitas/despesas e a crescente indis-
Técnica de Assuntos Jurídicos do Conselho Estadual de Recur- ponibilidade de pessoas em razão do rápido processo de urba-
sos Hídricos, da Secretaria de Meio Ambiente, tem se colocado nização, têm acelerado o movimento de mecanização das ati-
à frente na tentativa de encontrar meios que melhorem a utili- vidades agrícolas, com o objetivo de torná-las mais eficientes.
zação do recurso. No Brasil, a tendência à intensificação da mecanização
Para tanto, estão sendo discutidas regras e maneiras de da agropecuária é reforçada pela política do governo federal
cobrança pelo seu uso que afetarão principalmente as atividades para o setor, refletida em ações como o Programa de Moderni-
sideravelmente. De acordo com dados calculados pela ONU, a Adicionalmente, comentários sobre o Brasil também serão
população mundial, de 2,53 bilhões de indivíduos em 1950, considerados, de acordo com o foco da publicação.
subiu 170,01% até 2009, para 6,83 bilhões, representando Considerando os três países mencionados, o que ob-
uma taxa anual equivalente de 1,70%. Estima-se ainda um au- teve o maior crescimento relativo da população entre 1950
mento de mais de 0,8 bilhão de pessoas de 2009 até 2020, a e 2009 foi o Brasil, seguido de Índia e China, com 2,19%,
uma taxa média inferior à do período anterior, de 1,07% ao ano. 2,00% e 1,54% equivalente ano, respectivamente. Soma-
As regiões mais pobres foram as que mais cresceram em dos, responderam pelo incremento de 1,77 bilhão de pesso-
(1)
população, seguindo a tendência histórica. Porém, as altas ta- as no mundo nesses 59 anos .
xas de natalidade observadas no passado recente desses países Assim, subentende-se que as ocorrências observadas
não foram acompanhadas de elevadas taxas de mortalidade. nessas nações, em especial na China e na Índia, são capazes
Como exemplo tem-se a região do Leste da África, que de influenciar o cenário econômico e produtivo mundial com
8.000
1,8% a.a. 2,0% a.a. 1,9% a.a. 1,8% a.a. 1,5% a.a. 1,2% a.a.
7.000
1,1%
% a.a.
1,1%
GRÁFICO 1
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1950
1960
1970
1980
1990
2000
2010
2020
1955
1965
1975
1985
1995
2005
2015
Fonte: Prospectos da População Mundial – revisão 2008, ONU
Elaboração: Fiesp/Deagro. Nota: Variância média
24 BrasilFoodTrends2020
População Rural
x
População Urbana
fatores que influenciam o consumo de alimentos
(milhões de indivíduos)
200
GRÁFICO 3
150
100
50
-
1950
1960
1970
1980
1990
2000
2010
2020
1955
1965
1975
1985
1995
2005
2015
Fonte: Prospectos da Urbanização Mundial – revisão 2007, ONU
Elaboração: Fiesp/Deagro
(milhões de indivíduos)
900
750
GRÁFICO 4
600
450
300
Consumos de
Alimentos do
Brasileiro
Rev Saúde Pública 2013;47(1)
Table 2. Mean daily consumption of food groups (g/day) and percentage consumed outside of the home in the National Dietary
Survey, according to location of household. Brazil, 2008-2009.
Brazil Urban Rural
Food groups
g/day % g/day % g/day %
Rice 171.0 12.8 166.8 14.1 192.1a 7.2a
Corn 20.5 7.6 15.9 8.9 43.8a 5.2a
Beans and other pulses 200.8 12.4 192.7 13.8 241.5a 6.6a
Vegetables 24.6 18.8 26.1 20.2 17.5a 8.8a
Legumes 15.8 13.8 15.8 15.0 15.7 7.6a
Potato 17.1 21.3 18.6 22.3 9.3a 11.3a
Cassava and yam 19.5 11.7 15.5 13.9 40.1a 7.5a
Fruit 85.9 15.7 83.3 16.4 98.7a 12.8a
Oilseeds 0.4 22.0 0.4 18.4 0.4 39.9
Other cereals 0.6 10.4 0.7 10.5 0.2a 7.3
Pasta 40.6 15.7 41.4 16.8 36.7 9.3a
Soup 56.5 10.8 58.1 10.3 48.5a 14.0
Bread 54.1 9.1 58.1 9.1 33.8a 8.3
Cakes and cookies 22.8 19.0 22.5 20.2 24.5 13.4a
Processed snacks and crackers 7.6 20.2 7.4 21.5 8.5 14.8a
Meat 68.4 16.7 69.0 18.2 65.5 8.9a
Pork 8.8 16.9 7.5 20.1 15.5a 9.0a
Chicken 37.6 17.2 38.4 18.5 33.7a 9.8a
Fish and seafood 24.4 10.8 18.5 13.0 54.3a 6.8a
Salted meat and fish 5.8 8.4 4.6 9.2 11.9a 6.8
Sausages 8.7 11.8 9.2 11.9 5.9a 10.8
Eggs 11.7 6.7 10.8 7.5 16.0a 3.8a
Milk and dairy products 88.7 8.0 92.7 8.0 68.5a 7.8
Cheese 7.0 9.4 7.5 9.6 4.2a 7.4
Sugar and sweets 25.5 29.7 25.9 31.0 23.5 22.6a
Oil, sauces and condiments 7.2 8.5 7.6 8.8 5.2a 6.3
Alcoholic drinks 34.1 60.8 36.7 61.0 21.2a 59.1
Juices 147.5 18.9 153.7 19.7 116.5a 13.6a
Tea and coffee 247.1 9.9 239.5 11.0 285.4a 5.5a
Soft drinks 100.1 40.2 111.2 40.5 43.8a 36.5 Fonte:
Pizza 4.8 42.5 5.5 42.0 1.4a 52.8
Fried and Roasted snacks 10.1 53.2 11.3 53.5 4.3a 48.4 Rev Saúde Pública 2013;47(1)
Sandwiches 12.5 39.8 14.4 40.2 3.4a 31.4
a
Statistically significant differences (p < 0.05) between urban and rural area
sweets. The percentage of corn, oilseeds, other cereals, juice, soft drinks, fried and roasted snacks and sand-
cakes and cookies, processed snacks and crackers, pork, wiches. Those aged 60 and over consumed, on average, Table 2. Mean daily consumption of food groups (g/day) a
fish and seafood, salted meat and fish, milk and other larger quantities of legumes, fruit, soup, cheese and tea
dairy products, cheese, oil, sauces and condiments, and coffee. The contribution of eating out to consump-
Survey, according to location of household. Brazil, 2008
alcoholic drinks, juices and pizzas consumed outside the tion was more frequent among adults than in the other
home was similar for both sexes. The groups most often age groups for most of the food groups. Adolescents Brazil
consumed outside of the home were alcoholic drink and had higher percentages of eating out for soup, cakes Food groups
as tendências da alimentação
As tendências
FATORES DETERMINANTES
DA DEMANDA DE ALIMENTOS TENDÊNCIAS DA ALIMENTAÇÃO
Sensorialidade e Prazer
População
44 BrasilFoodTrends2020
A primeira etapa, de caráter qualitativo, coletou infor-
mações homens
a partir dae discussão
mulheres, de de 25 a 60
9 grupos anos, das
de pessoas resi-classes socioeco- firmação
4.2. AS TENDÊNCIAS de que o Brasil
ENCONTRADAS tem hoje uma forte aderência às ten-
NO BRASIL
dentes em nômicas A, BRecife
São Paulo, e C, solteiros e casados,
e Porto Alegre, em março comdee sem filhos, res- dências atitudinais de consumo de alimentos encontradas em
2010. Esses grupos, ou
ponsáveis de 8corresponsáveis
a 10 indivíduos, eram
pelacompostos
compra de de alimentosUm dosoimportantes
para outrosresultados
países do desta pesquisa é a con-
mundo.
homens abastecimento
e mulheres, de 25dos a 60 anos, das classes socioeco- firmação de que o Brasil tem hoje
Das uma fortetendências
quatro aderência àsencontradas
ten- no Brasil, três delas
domicílios.
nômicas A, B e C, solteiros e casados, com e sem filhos, res- dências atitudinais de consumo de alimentos encontradas em
A segunda etapa, quantitativa, entrevistou 1.512 pesso- são similares às globais:
ponsáveis ou corresponsáveis pela compra de alimentos para o outros países do mundo.
as com idade mínima de 16 anos e de todas as classesDas socio- Conveniência e Praticidade
quatro tendências encontradas no Brasil, três delas
abastecimento dos domicílios.
econômicas (A, B, C, D e E – Critério Brasil),
A segunda etapa, quantitativa, entrevistou 1.512 pesso- em uma
são aborda-
similares às Confiabilidade e Qualidade
globais:
gem mínima
as com idade domiciliar
de 16face
anosa eface, em as
de todas São Paulo,
classes Rio de Janeiro,
socio- Sensorialidade e Prazer
Bra-e Praticidade
Conveniência
econômicas sília,
(A,Belo
B, C,Horizonte, Curitiba,
D e E – Critério Brasil),Porto
em umaAlegre,
aborda- Fortaleza e e Qualidade Além disso, essas três tendências possuem participa-
Recife,Confiabilidade
gem domiciliar
Salvadorface(principais
a face, em São Paulo,metropolitanas
regiões Rio de Janeiro, Bra-
do País).Sensorialidade
A mesma, e Prazer ção equilibrada, de acordo com o enquadramento realizado a
sília, Beloprobabilística,
Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Fortaleza e
foi elaborada com base na distribuição amostral Além disso, essas trêsdatendências
partir principalpossuem participa-de cada consumidor de ali-
característica
Consumo no
Brasil
Salvador (principais regiões metropolitanas do País). A mesma, ção equilibrada, de acordo com o enquadramento realizado a
da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de mentos no Brasil (Gráfico 1).
probabilística, foi elaborada com base na distribuição amostral partir da principal característica de cada consumidor de ali-
2008, selecionada em 3 estágios, com controle pelas mentosseguin-
no Brasil (Gráfico 1).
A 4ª tendência identificada no País representa a fusão
da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de
2008, selecionada em 3 estágios, com controle pelas seguin- A 4ª tendência identificada no País representa a fusão
Conveniência
Conveniência e Praticidade - 34% e Praticidade - 34%
Confiabilidade
Confiabilidade e Qualidade - 23% e Qualidade - 23%
GRÁFICO 1
GRÁFICO 1
23%
Sensorialidade e Prazer -Sensorialidade e Prazer - 23%
Saudabilidade e Bem-estar
Saudabilidade
e Sustentabilidade e Ética - 21% e Bem-estar
e Sustentabilidade e Ética - 21%
50 BrasilFoodTrends2020
o perfil do consumo de alimentos no Brasil
Café da manhã 59 8 12 13 7
GRÁFICO 2
Brasil: frequência com que as refeições são realizadas fora do lar
Almoço (porcentagem e dias) 46 12 23 18
Média
Café da manhã 59 8 12 13 7 4,5
Jantar 65 11 6 6 12
GRÁFICO 2
Almoço 46 12 23 18 2 4,5
Jantar 65
Nenhum dia 11 6 6 12
1 e 2 dias
3,4
3 a 5 dias + de 5 dias
Nenhum dia 1 e 2 dias
3 a 5 dias Não
+ de realiza
5 dias a refeição
Não realiza a refeição
se buscam pratos substanciosos, caseiros e focados no con- Entre a população em geral, os locais mais frequenta-
ceito particular de saudabilidade. Os que comem fora, em dos são os restaurantes por quilo, com 27% das menções. A
razão do trabalho, tentam reproduzir nessa ocasião a refei- escolha por esse ambiente está muitas vezes mais pautada
ção caseira. se buscam pratos substanciosos, caseiros e focados no con-
na necessidade do que no prazer. Nesse caso, mesmo sendo Entre a população em geral, os locais m
Já o jantar é a refeição mais realizada em casa: 65% escolhido por questões financeiras, é o local onde mais se con-
ceito particular de saudabilidade. Os que comem fora, em
declararam que em nenhum dia da semana a realizam fora do segue reproduzir a refeição caseira. dos são os restaurantes por quilo, com 27% da
lar. É a refeição com maior variedade de situações, podendo As lanchonetes e as redes de fast-food aparecem na
razão do trabalho, tentam reproduzir nessa ocasião a refei-
ser um lanche ligeiro, uma comida leve ou o mesmo prato do
escolha por esse ambiente está muitas vezes
vice-liderança, com 19% das citações, embora os entrevista-
ção caseira.
almoço. É no jantar que boa parte dos familiares encontra-se na necessidade do que no prazer. Nesse caso,
dos digam que esses não são a melhor alternativa para uma
em casa e pode reunir-se para comer, não necessariamente refeição.
Já o jantar é a refeição mais realizada em casa: 65%
à mesa, mas também ao redor do aparelho de TV. Chama a escolhido por questões financeiras, é o local ond
Com taxas de respostas similares às das lanchonetes e
declararam que em nenhum dia da semana a realizam fora do
atenção o fato de 12% dos entrevistados declararem que não
segue reproduzir a refeição caseira.
redes de fast-food, as padarias e restaurantes à la carte tam-
realizam essa refeição. bém se destacam com 18% das citações cada.
lar. É a refeição com maior variedade de situações, podendo
O ato de sair para comer fora representa situações es- O fim de semana representa o momento de exce- As lanchonetes e as redes de fast-food
pecíficas ou esporádicas, e a sua frequência e a qualidade ção, em que as refeições são diferenciadas e proliferam
ser um lanche ligeiro, uma comida leve ou o mesmo prato do
estão intrinsecamente relacionadas à condição financeira e so-
vice-liderança, com 19% das citações, embora
os lanches. É a oportunidade em que o prazer é permitido,
Indústria de
Alimentos
EMPREGO
Ind. da Transformação 1000 Empreg. 7.886 8.114 8.148 8.336 8.120
Ind. de Bebidas e Alimentos Industrializados 1000 Empreg. M.T.E. 1.527 1.584 1.586 1.644 1.670
Participação na Ind. Transformação % 19,4 19,5 19,5 19,7 20,4
Faturamento (líquido de Impostos) por Empregado R$ 1000/Ano ABIA 216,5 242,0 272,4 294,9 317,2
Brasil
é:
• 6o exportador mundial em alimento processado em valor;
• 1o exportador mundial em volume.
Posição Mundial
• 1o exportador
mundial
de
alimentos
processados
em
volume
e
6o em
valor
• 1o produtor
e
exportador
mundial
de
suco
de
laranja
1o produtor
e
exportador
mundial
de
açúcar
2o produtor
e
exportador
mundial
de
carne
• 2o produtor
mundial
de
bombons
e
doces
2o exportador
mundial
de
café
solúvel
3o produtor
mundial
e
2o exportador
de
óleo de
soja
3o produtor
mundial
e
1o exportador
de
carne
de
aves
4o produtor
e
exportador
mundial
de
carne
de
porco
4o produtor
mundial
de
leite
em
pó
5o produtor
mundial
de
chocolates
6o produtor
mundial
de
leite
fluido
Fonte:
USDA/2012
Itália 15,1
Espanha 14,4
Fonte: ONU-Intracen (www.trademap.org/tradestat/Country) , Elaboração ABIA
OChina,
maior comprador de alimentos in natura
Os países maiores importadores de matéria-prima agrícola são pela ordem
EUA, Alemanha, Holanda e Japão.
(matéria-‐prima)
é a China com a soja e em alimentos
processados o maior comprador
é a Federação Russa
C:\Users\Alessandro.INTRANETABIA\AppData\Local\Microsoft\Windows\Temporary Internet Files\Content.Outlook\FS84ZOK3\Sugestoes INDAL
para Alavancagem Exportação Alims Processados.doc 2
Desafio:
Selo de qualidade 30 33 26 11
Orgânicos 18 32 36 14 1
Enriquecidos 17 35 31 17
GRÁFICO 5
Funcionais 8 22 30 40
Sustentabilidade/Sustentável 8 19 34 38 1
Transgênicos 7 26 40 27
Emissões de Carbono 5 16 33 45 1
Rastreabilidade 3 11 27 59 1
Atividade Física
57,5%
Sim
42,5%
Não
GRÁFICO 6
Ações para
atingir o peso ideal
Dieta Saudável
45,0%
Sim
55,0% Não
Acima do peso - 40% Abaixo do peso - 10%
Com o peso ideal - 48% Não sabe - 2%
BrasilFoodTrends2020 57
Desafios:
Durabilidade
Diabetes 28
Colesterol 13
Obesidade 12
Hipertensão 12
Televisão* 40
Médicos ou nutricionistas 20
Internet 19
Desafios:
redução de
sódio
PRODUTO %
PRODUTO %
Iogurtes 32
TABELA 3
Iogurtes 32
TABELA 3
Bolachas e biscoitos 28
Bolachas e biscoitos 28
Sucos prontos para beber 27
Sucos prontos para beber 27
Chocolates e bombons 25
Chocolates e bombons 25
Queijos 24
Queijos 24
Alimentos congelados ou semiprontos 21
Alimentos congelados ou semiprontos 21
Arroz 19
Arroz 19
Fonte: Resultados da Pesquisa Fiesp/Ibope
Fonte: Resultados da Pesquisa Fiesp/Ibope