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A outra versão dos fatos sobre telecom c


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— ega de embromação. Os sen ores deputados da bancada das telecoms
não podem mais continuar impedindo o funcionamento da — da Anatel,
cujo requerimento foi apresentado em jul o de 2003 com 242 assinaturas e
teve a sua instauração aprovada pelo ex-deputado Severino —avalcanti no
dia 18 de agosto deste ano. —omo nos termos da nossa —onstituição não
existe a mínima possibilidade da Anatel, uma autarquia vinculada ao
Minicom (LGT art. 8º), atuar como oder —oncedente, obviamente os atuais
contratos de concessão nunca valeram absolutamente nada e a — poderá
comprovar isto até com uma certa facilidade. Assim, os líderes dos partidos
com representatividade na —mara têm a obrigação moral de indicar logo
os seus representantes, para que esta — comece a trabal ar
imediatamente, de preferência ainda a tempo de impedir que a Anatel volte
a ac incal ar a nossa —onstituição e renove ela mesma os contratos de
concessão fajutos.c

Além da sua finalidade específica de investigar os contratos de concessão


celebrados pela agência no período de 1998 a 2003, a — da Anatel
poderá permitir o esclarecimento de muitos fatos escabrosos que rolaram
na área de telecom e possivelmente devem ter dado origem ao pagamento
de diariões, semanadões, mensalões, cuecões e outros nomes esquisitos
de pagamentos de propinas, pois se considerarmos que uma campan a
para presidente custa em média R$ 40 mil ões, uma campan a para
senador R$ 1,5 mil ões e uma campan a para deputado federal cerca R$
500 mil, podemos então deduzir que, de quatro em quatro anos, as
despesas dos candidatos em campan as eleitorais ultrapassam brincando
valores superiores a R$ 1 bil ão, o que transforma em merréca os R$ 50
mil ões descobertos pela —M dos —orreios nas contas das agências de
publicidade do Marcos Valério, já que nem de longe esta grana seria
suficiente para influir no resultado de eleições federais.c

Todo mundo também está careca de saber que além das agências de
publicidade, outros grandes mananciais de caixa dois sempre foram os
bancos, as empreiteiras, as empresas estatais, os laboratórios
farmacêuticos e as concessionárias de coleta de lixo. No entanto, pouca
gente lembra que em 1993, durante a frustrada revisão constitucional que
rolou naquele ano, os maiores corruptores em potencial deste país
fundaram o nstituto Brasileiro para o Desenvolvimento das
Telecomunicações (BDT), cuja finalidade específica era assumir o controle
da Telebrás.c

Ao ser eleito em outubro de 94 no embalo do lano Real, o então


presidente Fernando Henrique —ardoso (candidato pela coligação
SDB/FL/TB) convidou o Renato Guerreiro e o Fernando Xavier,
destacados lobistas do BDT, para cargos-c aves no seu governo e a partir
do início da nova legislatura em 1995, os parlamentares cujas campan as
provavelmente aviam sido bancadas pelo nstituto, passaram a trabal ar
em cima da aprovação do rojeto de Emenda à —onstituição (E— 3-b/95),
do qual resultou a Emenda 8, de 15 de agosto de 95, que acabou com o
monopólio estatal na exploração dos serviços públicos de
telecomunicações.c

Após a publicação da lei 9.472 (Lei Geral de Telecomunicações - LGT) em


jul o de 97, com o Luís —arlos Mendonça de Barros, o Renato Guerreiro e o
Fernando Xavier controlando o —onsel o de Administração da Telebrás, foi
realizado o desmembramento da empresa e no dia 02 jun o de 98, o
Renato Guerreiro (que avia assumido a presidência da Anatel), recorrendo
a uma mentira muito da cabeluda, na qual a agência supostamente seria
integrante da UNO e nos termos da LGT, estaria incumbida do exercício
do oder —oncedente, celebrou contratos de concessão com cada uma das
antigas subsidiárias do sistema Telebrás, onde foram plantados dispositivos
ilegais que constituíam-se em verdadeiros assaltos ao bolso dos usuários,
como os reajustes pelo G-D e a cobrança de tarifa de assinatura pela
simples "manutenção do direito de uso".

No dia 29 de jul o de 1998, no meio de um festival de denúncias de


irregularidades que estavam rolando no processo de transferência do
controle acionário das estatais, envolvendo o presidente Fernando
Henrique, o ministro das —omunicações Mendonça de Barros (que avia
assumido o ministério logo após a estran a morte por "causas naturais" do
ex-ministro Sérgio Motta em abril daquele ano) e a Anatel, a patota do BDT
finalmente conseguiu meter a mão nas concessionárias da Telebrás,
através de leilão realizado na Bolsa de Valores do Rio. O detal e curioso
desta operação ocorreu durante a transferência do controle acionário da
Telesp para a Telefonica, vencedora do certame, onde o Fernando Xavier,
que dois meses antes avia deixado a presidência da Telebrás para
assumir a presidência da Telesp, tornou-se presidente da Telefonica logo
após o encerramento do leilão. Ou seja o Xavier foi uma espécie de brinde
(ou contrapeso) na transação.c

Na realidade, no período compreendido entre abril e novembro de 1998, o


nosso país foi transformado numa imensa latrina, com denúncias de compra
de deputados por R$ 200 mil para que votassem a favor da emenda da
reeleição ou denúncias falando sobre a existência da conta tucano no
banco americano J Morgan — ase, onde o delegado José —astil o
descobriu depósitos de US$ 176,8 mil ões, além é claro, do famoso caso
dos grampos no BNDES, onde o ministro das comunicações, Mendonça de
Barros, foi pego com a boca na botija pressionando o Jair Bilac i,
presidente da revi, para que o fundo se juntasse ao —V—-Opportunity de
Daniel Dantas, visando formar um consórcio para arrematar a Tele Norte
Leste e tirar o —arlos Jereissati (irmão do senador Tasso Jereissati) da
jogada. c

Em jul o de 2001 a Anatel c utou o pau da barraca e abriu uma licitação


esquisitona, cuja finalidade era transferir R$ 1,5 bil ões do Fundo de
Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST), que seriam
destinados à implantação de serviços de comunicação de dados em
estabelecimentos de ensino (rojeto Telecomunidade na Educação),
diretamente para os cofrin os das concessionárias de telefonia, apesar do
artigo 86 da LGT proibir expressamente que estas empresas explorem
qualquer outro serviço de telecom diferente do Serviço de Telefonia Fixa
—omutada (STF—), que é o objeto específico de suas concessões. Graças a
providencial intervenção dos deputados Sérgio Miranda (—doB-MG) e
Walter in eiro (T-BA), que conseguiram uma liminar suspendendo a
licitação em agosto de 2001 e entraram com uma representação junto ao
T—U em dezembro daquele ano, o então presidente da Anatel, Luís
Sc ymura, acabou tendo de anular a maracutaia do FUST em jul o de
2002.c

Logo após o Lula ter vencido as eleições em outubro de 2002, foram


formados os grupos para o processo de transição do governo. De acordo
com comentários de pessoas que participaram deste processo, aviam dois
grupos para a área de telecomunicações: um liderado pelo srael Bayma,
cujas atividades eram amplamente divulgadas na imprensa e o outro,
liderado pelo deputado José Dirceu, cujas atividades eram mantidas no
mais absoluto sigilo.c

No início de 2003, o deputado Miro Teixeira, nomeado ministro das


comunicações, surpreendeu o mundo com as suas declarações
contundentes contra a Anatel, c iando que o seu ministério não tin a poder
nen um, mas que mesmo assim iria enquadrar a agência etc, etc, etc...
orém, os fatos acabaram mostrando que todo aquele teatro era só prá
enganar os trouxas, pois ao mesmo tempo que passava aquela imagem de
moralizador, o Sr. ministro nomeou o edro Ziller (um ex-funcionário da
Telemar que avia se aposentado no ano anterior), como secretário-
executivo do seu ministério e, no final de 2003, enc eu o saco do Luís
Sc ymura até que ele renunciasse da presidência da Anatel, para que o
Ziller pudesse assumir o cargo no início de 2004, com a missão específica
de tentar emplacar de qualquer maneira o Serviço de —omunicações
Digitais (S—D), um serviço de telecom fajuto, inventado pelo Ziller e pelo
Antônio Valente (um ex-consel eiro da agência que oje trabal a na
Telefonica), que representava na realidade uma nova armação para
direcionar os serviços de comunicação de dados do FUST para as redes 
das concessionárias de telefonia.c

Em jul o de 2003, o deputado Daniel Almeida (—doB/BA) conseguiu 242


assinaturas (81 além do necessário) para o seu requerimento pedindo a
criação da — da Anatel, cuja finalidade é investigar os contratos
celebrados entre as empresas de telefonia fixa e a Anatel. Estran amente,
um dos principais opositores da — foi o ministro Antônio alocci, apesar
dos reajustes das tarifas de telefonia pelo G-D, plantados pela Anatel na
cláusula 11.1 dos contratos, violarem flagrantemente o artigo 70 da Lei
9.069/95 (Lei do Real), representando interferência ilegal da agência em
assuntos de competência exclusiva do ministério dele.c

Ainda no início de 2003, o presidente Lula determinou que fosse criado um


Grupo de Trabal o nterministerial para (i) analisar o arranjo institucional
regulatório no mbito federal; (ii) avaliar o papel das Agências Reguladoras;
e (iii) propor medidas corretivas do modelo adotado. Em consequência
deste trabal o, no dia 13/04/2004 o então ministro José Dirceu enviou para
a —mara, com pedido de urgência, o rojeto de Lei das Agência
Reguladoras (L 3337/2004), onde o governo propõe diversas alterações
na Lei 9.472/97 que impedem a Anatel de continuar distorcendo o seu texto
para usurpar a competência constitucional de oder —oncedente do
Minicom. Anexada ao L 3337/2004, encontra-se a Exposição de Motivos
12-—/04, onde o governo recon ece explicitamente que as agências
reguladoras (leia-se Anatel) aviam invadido a praia dos Ministérios (leia-se
Minicom) e celebrado contratos de concessão sem a devida competência
legal para isso. c

No dia 17/05/2004, o ministro José Dirceu pediu que fosse retirada a


urgência do projeto, que no entanto, continuou tramitando normalmente na
—omissão Especial da —mara até o dia 29/06/2004, quando o seu relator,
deputado Leonardo icciani (MDB/RJ), apresentou o relatório final e o
presidente da —mara, João aulo —un a, confirmou a inclusão do projeto
na pauta do plenário do dia 06/07/2004. Aí, na véspera da votação, o
Marcos Valério cismou de depositar R$ 3,2 mil ões nas contas de alguns
parlamentares e como num passe de mágica, a —omissão Especial nunca
mais conseguiu se reunir para votar o relatório final do L 3337/2004, que
encontra-se devidamente engavetado até oje, provavelmente para não
melar a renovação dos contratos de concessão da telefonia, deixando a
desagradável impressão do projeto ter sido criado só para arrancar um
troco das concessionárias visando as eleições municipais de outubro
daquele ano.c

A —M da —ompra de Votos descobriu que em janeiro de 2005, a Telemar


investiu R$ 5 mil ões na empresa Gamecorp, do fil o do presidente Lula e
em março deste ano, o ex-deputado Severino —avalcanti deu um ultimato
ao presidente Lula, exigindo a nomeação do deputado —iro Nogueira para o
ministério das comunicações. Talvez em represália por não ter sido
atendido (já que o Lula entregou o ministério para o MDB), no dia 18 de
agosto deste ano, o Dr. Severino aproveitou que o circo já estava pegando
fogo e aprovou a criação da — da Anatel mas pelo jeito, parece que
acabou se queimando com a pesada reação dos defensores das
maracutaias da agência, que arrumaram um laranja para denunciar o
mensalin o e forçar a sua renúncia.c

orém, estran o mesmo foi o ministro Hélio —osta ter se posicionado contra
a instalação da — da Anatel, c egando até a propor o seu arquivamento,
já que segundo a —onstituição, compete aos ministros de estado exercerem
a supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de
sua competência e a agência, nos termos do artigo 8º da LGT, é uma
autarquia vinculada ao ministério dele. ô? —omo o ministro poderia ser
contra uma — investigar os contratos celebrados pela autarquia que,
segundo ele mesmo declarou na entrevista, foram causadores de 130 mil
ações judiciais envolvendo concessionárias de telefonia?c

A posição do ministro Hélio —osta torna-se especialmente delicada pela sua


insistência em não dar a devida importncia ao fato dos atuais contratos de
concessão, celebrados pela Anatel, representarem prova inconteste da
agência ter usurpado as prerrogativas de oder —oncedente do ministério
das comunicações e ao não exigir a anulação imediata destes contratos, o
ministro sujeita-se a ser denunciado por crime de responsabilidade, pois
esta recusa em exercer a supervisão de uma entidade da administração
federal que está na área de competência do seu ministério, caracteriza o
não cumprimento de um dever de ofício, que atenta contra a —onstituição.c

Quando a — começar a trabal ar prá valer, a própria existência da Anatel


estará em risco, pois como os seus dirigentes levaram a sério a cascata da
agência ser uma "entidade integrante da UNO" e "colocaram em vigor"
por conta própria diversos regulamentos da LGT, usurpando competência
privativa do residente da República, certamente vai ficar difícil explicar pro
povão este negócio da autarquia ter virado uma fábrica de regulamentos
fajutos. A mania de grandeza da Anatel pode ser constatada no próprio site
da agência, onde existe a falsa afirmação que ela " erdou" os poderes de
outorga, regulamentação e fiscalização dos serviços de telecomunicações,
que são atribuídos ao Minicom pela Lei 9.649/98. c

ela montan a de sujeira da área de telecom que foi jogada prá baixo do
tapete nos últimos anos e pela total anuência demonstrada pelo governo
com as maracutaias da Anatel, não seria nen um absurdo imaginarmos a
existência de uma bancada das telecoms, que era formada inicialmente
pelos partidos da coligação que deu a vitória ao Fernando Henrique em
1995 (FL, SDB e TB) e foi ampliada com a compra de deputados por
ocasião da votação da emenda da reeleição em 1998. Também é bem
provável que alguns políticos do T já fizessem parte desta bancada em
1998, por causa da participação decisiva dos fundos de pensão (que
contavam com membros do partido em cargos de direção) nos leilões de
privatização. c

odemos imaginar também, que o alto índice de renovação do —ongresso,


provocado pela vitória do Lula em 2002, resultou na necessidade de
recompor a bancada das telecoms, com a cooptação de deputados dos
partidos da atual base governista, que passariam a votar de acordo com os
interesses das concessionárias de telefonia. No entanto, apesar de seu
perfil suprapartidário, o previlégio de partipar da bancada seria reservado
apenas a políticos de expressão nacional e passado acima de qualquer
suspeita, aos quais seria paga uma remuneração mensal via conta Tucano,
Urubú, —arcará ou qualquer outra conta no exterior com nome de ave de
rapina, preservando assim o anonimato dos recebedores. Desta forma, a
grana das contas do Marcos Valério não seria para pagamento de
mensalões e sim para bancar a participação de políticos de menor
expressão em armações esporádicas, de iniciativa do deputado José
Dirceu, como a M 103 e o projeto de lei das agências reguladoras.c

O peso da bancada das telecoms se faria presente em situações que, em


países sérios, derrubariam qualquer governo, como no caso das
maracutaias citadas neste artigo, todas devidamente abafadas por ela. No
entanto, o lado mais perverso desta bancada corresponderia ao fato das
campan as destes pilantras serem sustentadas com grana proveniente das
tarifas de assinatura fajutas inventadas pela Anatel. Ou seja, os usuários da
telefonia fixa seriam obrigados a bancar a corrupção política se quisessem
utilizar o serviço. orém, caso esta safadeza realmente exista, ela pode
acabar ainda este ano, bastando apenas que as pessoas se mobilizem para
impedir que a própria Anatel renove os atuais contratos de concessão em
dezembro, pois ninguém merece ser feito de trouxa por mais vinte longos
anos.c

Só por garantia, enviem e-mails para os deputados que assinaram o


requerimento da — da Anatel, pedindo que eles cobrem dos líderes de
seus partidos a indicação dos nomes que comporão a —, assim como não
deixem de exigir que o deputado Aldo Rebelo coloque imediatamente o
projeto de lei das agências reguladoras na pauta de votação, para que
finalmente possamos descobrir, via TV —mara, quem são os deputados da
bancada das telecoms, caso eles continuem tentando impedir a votação do
relatório final na —omissão Especial. —on eçam os deputados que integram
a —omissão. c

Também seria bom que todos enviassem e-mails para a ministra Dilma
Roussef cobrando um posicionamento dela em relação ao L 3337/2004,
pois afinal a maior interessada na aprovação deste projeto deveria ser a
própria —asa —ivil, que o enviou para a —mara, com pedido de urgência
constitucional e tudo.c

—ertamente todos já devem ter observado que apesar da istória recente


das telecomunicações ser mais suja do que pau-de-galin eiro, existe um
extremo cuidado por parte das atuais —s em manter o foco das
investigações bem longe do ministério das comunicações, evitando assim
qualquer ilação em relação aos contratos de concessão fajutos celebrados
pela Anatel, que certamente poderiam esclarecer de vez esta encrenca dos
mensalões. No fundo, este tipo de procedimento, provavelmente
coordenado pelos competentes membros da bancada das telecoms, deve
representar um esforço válido de auto-preservação, já que sem R$ 1,4
bil ões por mês de caixa dois para alimentar as campan as de seus
partidos, este perverso modelo político não conseguiria sobreviver.c

A boa notícia é que, apesar do empen o do ministro Hélio —osta e do


—ongresso em impedir os trabal os da — da Anatel, já existem entidades
de defesa do consumidor dispostas a apresentar queixas-crime junto ao
MF por crime de falsidade ideológica contra o presidente da agência que
assinar a renovação dos atuais contratos de concessão, já que o argumento
da Anatel ser "uma entidade integrante da UNO", que supostamente daria
à ela prerrogativas de oder —oncedente, além de ser absolutamente falso,
representa grave ofensa a inteligência dos cidadãos deste país.c
Rogério Gonçalvesc

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articipem do grupo — da Anatel

ttp://www.clip.m6.net/atualize/tele/artigo.asp?nnota=190

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