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TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO:
CONCEITOS E
FUNDAMENTOS

Belo Horizonte
2

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................……………... 03

1 O QUE SÃO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO.….……………………………….. 05


2 OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES............................ 18
3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E TOMADA DE DECISÃO.............................……... 32

REFERÊNCIAS CONSULTADAS ............................................…….……………… 37

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INTRODUÇÃO

Prezados alunos,

Nos esforçamos para oferecer um material condizente com a graduação e


consequente capacitação daqueles que se candidataram à está Pós-Graduação,
procurando referências atualizadas, embora saibamos que os clássicos são
indispensáveis ao curso.

As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são neutras,
afinal, opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos institutos
educacionais, mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia a esta ou
aquela vertente, estamos cientes e primamos pelo conhecimento científico, testado
e provado pelos pesquisadores.

Apesar de o curso possuir objetivos claros, positivos e específicos, nos


colocamos abertos para críticas e para opiniões, pois somos conscientes que nada
está pronto e acabado e com certeza críticas e opiniões só irão acrescentar e
melhorar nosso trabalho.

Como os cursos baseados na Metodologia da Educação a Distância, você é


livre para estudar do melhor modo que possa. Este arranjo preserva a sua
individualidade impondo, uma responsabilidade imperativa. Organize-se, lembrando
que: aprender sempre, refletir sobre a própria experiência se somam, e que a
educação é demasiado importante para nossa formação e para o bem-estar dos
pacientes.

A presente apostila tem como proposito focalizar os conceitos e


fundamentos da tecnologia da informação, conceituando sistemas de informação
em sua aplicação nas organizações sobretudo como ferramentas de tomada de
decisão.

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Neste intuito apresentamos uma análise do contexto atual que revela uma
demanda crescente por profissionais dotados de conhecimento relacionado a
tecnologia da informação para garantir a inserção e permanência das empresas no
mercado cada vez mais global, integrado e tecnoligico.

A apostila agrupa de maneira ordenada a síntese do pensamento de vários


autores cuja obra que entendemos serem as mais importantes para a disciplina.
Sendo fruto de exaustiva pesquisa bibliográfica, cujas fontes são colocadas ao fim
da apostila possibilitando ao aluno, conforme sua necessidade e disposição, o
amplio de seus conhecimentos.

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1. O QUE SÃO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Antes de tudo é necessário diferenciar e verificar o que são sistemas de


informação e o que são tecnologias da informação, pois cada um possui suas
particularidades.
Para Beal (2001) “O termo ‘tecnologia da informação’ designa o conjunto de
recursos tecnológicos e computacionais para a geração e uso da informação”. Já os
sistemas de informação para O’Brien (2006, p. 6) “é um conjunto organizado de
pessoas, dispositivos físicos (hardwares), procedimentos de processamento de
informação (softwares), canais de comunicações (redes) e recursos de dados que
coleta, transforma e dissemina informações.”
Para fazer esta distinção Braga (2000) relaciona sistemas de informação com a
administração, às necessidades de informação e aplicação no negócio. Já a tecnologia
da informação com tecnologias e o processamento dessa informação.
Braga (200) explica que os dois meios são extremamente relacionados, pois a
partir dos sistemas de informação as organizações têm mudanças estratégias e
organizacionais que a levam a novos desafios, exigindo a inovação na área de
tecnologia da informação. Conforme Souza (2008, p. 6) “tanto a tecnologia da
informação, como os sistemas de informação, estão intimamente ligados, sendo
facilitadores para a geração e disseminação da informação, especialmente no contexto
empresarial.”
Considerando que os sistemas de informação e tecnologias da informação são
intimamente relacionados e que devem caminhar em uma única direção, mas que
definitivamente, não são a mesma coisa, é objetivo enfocar-se mais aos sistemas de
informação.
No que tange ao sistema, O’Brien (2006), o define como “um grupo de
componentes inter-relacionados que trabalham rumo a uma meta comum, recebendo
insumos e produzindo resultados em um processo organizado de transformação.”
A informação, é um dos principais valores de uma organização. Por meio dela

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se determina a permanência no mercado e também a não permanência, ou seja, a
sessão das atividades de um negócio. Para Oliveira (2002), “Informação é todo o dado
trabalhado ou tratado, é o resultado da análise sobre os dados.”
Os sistemas de informação trabalham para que os dados mais tratados,
obtendo informações relevantes ao negócio. Com os sistemas de informação, as
informações pertinentes à organização ficam mais claras, mais organizadas e
classificadas. Não é apenas como alocar materiais em um grande local, mas deixá-los
prontos e visíveis para que seu verdadeiro valor seja realmente identificado.
Para Gonçalves (2006), um sistema de informação como sendo toda
ferramenta que manipula dados transformando-os em informações, utilizando ou não
meios tecnológicos para isso. Segundo Gonçalves (2006), a entrada será geralmente
manual. É no decorrer do processo que se verifica o tratamento desses dados, onde
são processados por meio de tecnologias sendo elas hardwares e softwares.
A figura 1 demonstra a estrutura básica conceitual do funcionamento de
sistemas de informação baseados em computação:

FIGURA 1: Visão Sistêmica da organização.


Fonte: Ferreira, Venâncio, Abrantes (2009, p. 336).

O’Brien (2006) deixa a estrutura conceitual dos sistemas de informação mais

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complexa. Os sistemas de informação dependem de recursos humanos (usuários e
desenvolvedores), hardwares (máquinas e equipamentos), softwares (programas),
dados (banco de armazenamento) e redes (meios de comunicação) executando as
entradas do sistema e transformando os dados e recursos em produtos de informação,
como mostra a Figura 2.

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FIGURA 2: Estrutura conceitual do funcionamento de sistemas de informação.


Fonte: O’Brien (2006, p. 10).

As pessoas participam detodo esse processo de manipulação das informações,


tecnologias, materiais, equipamentos, dinheiro e, principalmente, não deixando de citar
a qualidade desta informação. Precisão, confiabilidade e segurança são características
obrigatórias e rigorosas para que a informação se torne uma ferramenta
importantíssima para o negócio, pois, caso contrário, uma informação errada, falha,
custará um alto preço para a organização. (GONÇALVES, 2006).

Como surgiram os sistemas de informação

Os sistemas de informação tem origem muito antes da informática, quando já se


buscava qualificar e classificar suas informações de forma mais eficaz.

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Segundo Araújo M. J. B. E (2010), até 1940, não se percebia muito o uso de


máquinas para o tratamento das informações, pois as máquinas a Nessa época, as
informações para Mello, Marinho e Cardoso (2008) recebiam um tratamento
basicamente de serem colocadas em lugares, os chamados arquivos, para depois serem
observadas ou até mesmo avaliadas, necessitando de uma pessoa específica chamada
de “arquivador” para realização desse processo.
Não havendo ferramentas específicas para este trabalho na época, segundo
Costa (2007), o “arquivador” como era chamado, não dava conta de registrar todas as
informações por ele guardadas, havendo perda no processo e uma grande falta de
mobilidade, pois as informações não eram atualizadas e não havia a possibilidade de
cruzamento ou comparação destas informações para uma compreensão mais detalhada
sobre o que verdadeiramente era importante guardar.
Por volta do anos de 1950 o biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy observou
em que os valores de uma empresa não se reumiam à busca pelo lucro, a empresa era
um organismo vivo, com valores distintos, iniciando assim estudos da empresa como um
sistema. (GOLÇALVES, 2006).
Assim, a informação passou a ser vista como algo que tomava forma dentro das
organizações e nas relações sociais, sendo considerada um aspecto acima do social,
tecnológico uma expressão filosófica tendo valor indispensável para caracterizar
expressões como: “sociedade da informação, explosão da informação, era da
informação, indústria da informação, revolução da informação” entre outros nomes
utilizados na época. (ARAÚJO V. M. R. H., 1995, p. 3).
A ênfase na informação é o principal beneficio proporcionado pelo uso de
sistemas. Bio (1996) expõem que talvez as ideias em relação ao campo de sistemas de
informação se relacionaram com a organização da seguinte forma:

a) Manualização: no principio a preocupação das organizações era de


documentar os procedimentos administrativos, colocá-los por escrito;

b) Racionalização: partindo do ponto em que as organizações iam


crescendo, a preocupação muda para o aspecto da racionalização
através de formulários, arquivos e procedimentos. Diferente de
apenas documentar era necessário agora verificar se a execução estava
sendo feita de forma racional;

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c) Mecanização: na década de 40 e 50 com a introdução de computadores
eletrônicos, surgem as tendências de mecanização e automatização dos
sistemas. Essa ideia de implantação veio da forte tendência de
racionalização, onde se achava que com as máquinas de
processamento de dados os dados seriam processados de maneira mais
rápida, com custos menores e substituiriam a mão de obra. Essa
tendência ocasionou uma utilização indiscriminada e uma divisão no uso
do computador;

d) Sistemas de informação: aqui sim é a mecanização pura e simples dos


processamentos dos sistemas existentes, nota-se que era uma
abordagem pobre e com resultados abaixo do esperado. Os estudos
começam em relação ao potencial informativo dos sistemas para fins
gerenciais, onde cada vez mais o valor da informação é ressaltado
admitindo até mesmo custo maior em um novo sistema em face da
melhoria significativa por ele gerada. A racionalização ainda se mantém
e em meados da década de 60 cresce o interesse por sistema com
maior grau de interação, com aproveitamento dos recursos de
processamento aumentando tanto os aspectos da racionalização quanto
o poderio informativo das organizações.

Para Mello, Marinho e Cardoso (2008, p. 1) “O início dos sistemas de


informação foi marcado pela simplicidade dos dados, informações, métodos e técnicas,
também pela limitação do sistema e ineficiência.”
Os sistemas de informação para Mello, Marinho e Cardoso (2008) apud Cardoso
(2006), pegaram carona na onda da evolução tecnológica e conquistaram seu lugar no
ambiente dos negócios. Primeiramente em áreas específicas, para auxiliar em uma
determinada rotina, como, por exemplo, atuando como uma ferramenta para o
departamento específico de folha de pagamento, logo se tornando o elo entre os
departamentos.
Após1970, Szafir-Goldstein e Souza (2001), afirmam que com a redução dos
custos e o aumento da velocidade de processamento, a “era dos sistemas de
informação” se estabelece com os computadores.
No ano de 1980 os sistemas de informação tiveram um reconhecimento como
estratégicos, impactando o desenvolvimento e competitividade da organização.

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Destaca-se nesse período o caso SABRE – sistema de reserva de passagens
desenvolvido pela empresa americana American Airlines, o qual permitiu uma grande
vantagem competitiva para a empresa. (SZAFIR-GOLDSTEIN, SOUZA, 2001).
Nos anos de 1990 até os dias atuais, a tecnologia da informação veio evoluindo
e trouxe consigo os sistemas de informação, estabelecendo de fato sua importância nas
empresas. Ainda Szafir-Goldstein e Souza (2001), expõem uma nova era na
computação empresarial, levando principalmente em consideração o reforço da internet
no final do século e atualmente a computação móvel, presentes nos celulares e
palmtops.

Evolução dos sistemas de informação

Segundo Mello, Marinho e Cardoso (2008, p. 2) apud Cardoso (2006), “os


sistemas de informação evoluíram paralelamente às tecnologias de informática e
telecomunicações.” A evolução dos sistemas de informação esteja totalmente
relacionada com a evolução da computação e das telecomunicações. Mais ou menos
por volta de 1940, havia o interesse por máquinas computadorizadas, que eram
gigantescas e enormes; sem mobilidade nenhuma, mas que já auxiliavam na contagem
naquele tempo. (ARAÚJO M. J. B. E., 2010)
Quando as primeiras máquinas de computação surgiram no mercado, conforme
Gugik (2009), elas possuíam válvulas chamadas de válvulas eletrônicas, que eram
enormes emaranhados de fios e tinham o problema de esquentarem muito, aumentando
o risco de estragarem. Araújo M. J. B. E. (2010, p. 2) relata que, à medida que os anos
foram se passando e com o aparecimento dos transitores nos anos 50 (que foram
lentamente substituindo as válvulas dos computadores mais antigos) e dos circuitos
integrados (meados dos anos 60), os computadores iam ficando menores, mais baratos
(quer em custo de aquisição, quer em manutenção, apesar de continuarem a serem
muito caros) e mais rápidos. Nos anos 50 – o primeiro computador comercial surgiu em
1951 – e 60 o seu uso diversificou-se e começaram a aparecer novas aplicações para
estas máquinas, tais como contabilidade e inventariado. O aparecimento de linguagens
de programação mais “generalistas” como o COBOL e o BASIC ajudou nesta
diversificação.

Paralelamente a esta evolução, estava a evolução das redes de


telecomunicações, que primeiramente teve seu desenvolvimento a partir da Arpanet,

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uma rede de telecomunicações militar que precedeu à Internet, a tecnologia Ethernet
(utilizada nas LANs – redes locais internas) e o protocolo TCP/IP. (ARAÚJO M. J. B. E.,
2010).
Quando Szafir-Goldstein e Souza (2001) verificam esses dois fatores
importantes na evolução dos sistemas de informação, a tecnologia computacional e as
telecomunicações, percebem que sem eles os sistemas de informação não teriam tanta
importância e significado para as organizações. A contribuição da tecnologia e das
telecomunicações fez com que os sistemas de informação tratassem todas as
informações relevantes para um negócio de forma mais eficiente e com uma facilidade
muito maior.
Devido ao custo da estrutura, que era bastante elevado e as empresas não
podiam suportar. Com isso surgem os Centros de Processamento de Dados
(CPDs). Estes centros funcionavam como mecanismo de processamento, suporte e
análise dos sistemas de informação presentes na organização, em alguns casos
também disponibilizando pessoas para suporte técnico. (ARAÚJO M. J. B. E., 2010).
Segundo Araújo M. J. B. E. (2010), para diminuir cada vez mais os custos a
informática evoluiu mais uma vez. Através da descentralização da computação os
centros de processamento de dados não eram mais tão necessários, inclusive o gasto
com suporte. As empresas deixaram de ter uma única e grande máquina para terem
vários computadores espalhados na organização. Assim, cada usuário tinha seu
computador onde deveria melhorar seus conhecimentos em linguagens DOS, bios e
scripts (linguagens utilizadas) para melhorar seu desempenho no uso das ferramentas.
Araújo M. J. B. E. (2010) comenta que à medida que o tempo foi passando os
usuários das máquinas foram obtendo uma intimidade e conhecimento o que estavam
fazendo, utilizando as ferramentas com maior versatilidade e ganho, deixando os
sistemas de informação da maneira e interesse do negócio.

Sistemas de informação no contexto administrativo


Segundo Albertin (2005), no ambiente empresarial atual a informação aliada à
tecnologia tem ganhado estimado valor no contexto administrativo, tanto das
organizações brasileiras como mundiais. Estes negócios para conseguirem sucesso
diante de seus concorrentes utilizam esta ferramenta de forma bem ampla e intensa,
tanto em nível estratégico como operacional.
Esta utilização tem como foco principal não apenas a infraestrutura tecnológica

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necessária para a realização dos processos e decisões estratégicas, mas a efetiva
utilização da informação e todo o seu poder de transformação nas práticas
organizacionais. (Braga, 2000).
A partir desse avanço no tratamento da informação nas empresas, os
empresários estão cada vez mais preocupados com aspectos mercadológicos. Os
sistemas de informação deixaram de ser assunto de especialistas e passaram a integrar
o dia-a-dia de uma organização.
Aferramenta utilizada pela empresa segundo sua necessidade ou objetivo, tende
a auxiliar aspectos como competitividade, estratégias, controles, redução de custos,
ganhos provenientes de métodos de trabalho mais ágeis e com respaldo em
informações confiáveis. Enfim, em diferentes outros fatores determinados como
essências para o desenvolvimento estratégico, organizacional e técnico de um negócio.
(BRAGA, 2000).
Através dos sistemas de informação é possível que todos os processos sejam
muito mais conhecidos e bem mais estruturados. ARAÚJO A. C. M. (2008) afirma que
“bom desempenho organizacional depende da clara identificação feita pelos gerentes do
papel que a informação irá desempenhar na estratégia competitiva de sua empresa”.
Os programas coletam os dados do dia-a-dia da organização, processam e
transformam em informações relevantes para cada área do negócio; informações estas
que também dão respaldo para que a empresa saiba como estão indo as coisas para
assim se posicionar diante dos concorrentes e dos seus potenciais clientes. “Com esses
softwares você consegue ter acesso a um conjunto de dados que ajudarão na tomada
de decisões. Dados que de outra forma seria muito difícil recuperar no momento certo”
(CAMPOS, 2010, p. 2 apud CLEMENTI, 2010).
O objetivo da administração é caminhar de maneira conjunta com os sistemas
de informação, segundo Mello, Marinho e Cardoso (2008) isso é que definirá se sucesso
poderá ser alcançado. Logo, seu objetivo se projeta em pesquisar qual ferramenta se
enquadrará da melhor maneira em seu negócio, para que os dois andem de maneira
coordenada, em busca de um único objetivo.
Para Ricosti (2008), o primeiro passo para é identificar a real necessidade da
organização, subdividida em necessidades operacionais, funcionais e de mercado. Em
segundo seria a escolha e compra do software-programa, já em terceiro a escolha e a
aquisição dos equipamentos e máquinas, logo em quarto a adequação empresa -
informatização e por fim a evolução da informática junto com o negócio.

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A prioridade aqui é verificar a segunda necessidade estipulada por Ricosti
(2008): a escolha e compra do programa mais adequado a organização. De maneira
distinta classifica-se em cincos tipos:
a) Softwares de gestão empresarial – ERP (Enterprise Resource Planning):
caracterizados por interligarem a organização, integrar os departamentos com
o objetivo de atender aos interesses da organização e o mercado (clientes e
fornecedores);

b) Softwares de gerenciamento de clientes - CRM (Customer Relationship


Management): caracterizado por seu objetivo de atender às necessidades
totais dos clientes, acompanhando todo o processo da organização, desde a
compra do fornecedor até o pós-venda, primando pela fidelização do cliente e
sua satisfação com o produto ou serviço;

c) Softwares básicos – genéricos: são aqueles padrões, que seguem uma


linguagem pela qual se entende que toda organização tem processos padrões,
como estoque, financeiro, compras, fiscal e faturamento. Havendo os abertos
que permitem algumas alterações, tais como mudanças simples em relatórios,
acrescentando algo e os fechados, que não permitem alterações em suas
telas, vendidos de forma única, sem opções de mudanças;

d) Softwares básicos – especializados: são aqueles que atendem determinados


ramos de atividade, como exemplo, farmácias, panificadoras, etc. São sistemas
preparados para a atividade empresarial;

e) Softwares básicos – específicos: sistemas feitos sob medida para os processos


e critérios de uma única organização, buscam atender 100% das suas
necessidades de controle e gestão. São programas geralmente com em custo
mais elevado, mas que para algumas organizações trará mais vantagens.

Definida esta questão de grande importância, observa-se outro ponto na


integração dos sistemas de informação com a organização.

Níveis de maturidade das organizações em relação aos sistemas de informação


A tecnologia da informação nas organizações está muitas vezes relacionada ao
seu grau de maturidade, ou seja, quanto mais nova é essa organização menos valor ela
dará a essa área. (FAGUNDES, 2010)

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Seguindo uma mesma linha de pensamento, os sistemas de informação, ou
somente SI, através de uma maior maturidade adquirida pela empresa, vem também se
tornando cada vez mais utilizado e tendo um nível maior de importância. As novas
empresas logo quando iniciam suas atividades não dão o devido valor para essa área
tecnológica. “O uso da tecnologia da informação é voltado para aplicações de redução
de custo, através da automação de atividades funcionais de baixo nível. Os usuários têm
uma postura reativa à tecnologia, com baixo envolvimento.” (MARQUES, 2004, p. 29).
Seguindo Marques (2004) apud Norlan (1979), já em um nível de maturidade
mais elevado, o que pode-se chamar de segundo nível, as organizações começam a se
utilizar dos SI em relação aos seus custos e também no controle dos processos internos.
Nesse nível as empresas começam a se dedicar mais em seus processos internos,
deixando um pouco de lado projetos considerados globais de TI e também observam
que os SI podem ser um grande aliado na estruturação e conhecimento dos seus custos.
A tecnologia é de grande valia para que as estratégias e seus custos da
organização possam ser reestruturados e de uma maneira melhor planejados através
dos SI. No terceiro nível de maturidade, Fagundes (2010) expõem que as organizações
entendem a importância dos SI para seus negócios, mas que por sua vez ainda não
estão sendo o principal processo para investimento. Acabam os negócios por sua vez,
levando mais atenção do que o próprio processo de informatização das informações.
“A ênfase é ver os negócios como uma série de processos que podem e devem
ser, fundamentalmente, redesenhados e simplificados com as novas aplicações da TI.”
(MARQUES, 2004, p. 32).
Para LUPPI (2008), quando as organizações começam a buscar aliar a
tecnologia aos seus negócios, alcançando um grande diferencial em relação aos seus
concorrentes, fornecedores e clientes, começaram a tratar os SI como uma relação de
parceria. Sua dependência perante o mercado por maior tecnologia a levou para
ambientes de negócios em que suas capacidades e processos deveriam ser mais ágeis
e com possibilidades menores de erros, para que seus potenciais clientes e
fornecedores pudessem ter uma confiabilidade e uma imagem diferenciada da
organização e de seus métodos.
No quarto nível de maturidade chamado de quarta era por Marques (2004), as
organizações conseguem ou procuram através dos SI uma aliança com seus clientes,
fornecedores e em suas relações internas. Aliança essa que ajuda a organização no
desenvolvimento de novos negócios e no melhoramento dos seus processos atuais.

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Depois do quarto nível, o negócio e os sistemas de informação andam juntos
para atingir os benefícios esperados, levando a organização para o último nível de
maturidade. Marques (2004) e também Fagundes (2010), comentam que nesse nível a
empresa começa a tratar os SI e TI como um diferencial competitivo.
Esse diferencial junto com as boas ferramentas de TI e à estratégia
organizacional da empresa faz com que não apenas sua capacidade de tomada de
decisão seja alicerçada em informações corretas ou em métodos com o mínimo de
erros, mas também, faz com que suas propostas e estratégias venham de encontro com
o mercado atual, destacando a competitivamente. “[...] As oportunidades da TI e a
dinâmica dos negócios levarão as empresas a um elevado grau de conectividade,
viabilizando novas formas de relacionamento entre as organizações, e aumentando,
desta forma, a produtividade dos grupos.” (MARQUES, 2004, p. 32).
Fazendo uma comparação com os cinco níveis de maturidade enfrentados pela
empresa, Britto (2008), para concluir, expõe que não bastando a influência social e
mercadológica para que as organizações comecem a se envolver mais na
implementação e uso de tecnologias, órgãos federais, estaduais e até municipais estão
também entrando nesse processo de reorganização de suas informações.
Isso ocorre para que seus objetivos, como principalmente arrecadação tributária,
sejam mais eficazes e com menores chances de fraudes. Isso faz da maturidade
organizacional em relação os SI pular do primeiro nível, onde há pouco investimento e
importância, para o quarto nível, que é quando a empresa busca fechar uma parceria
entre TI, SI e seu negócio para poder atuar, não perder mercado e melhorar suas
atividades. (BRITTO, 2008).

Papel dos sistemas de informações nas organizações

Nas organizações, a importância dos sistemas de informação não deve estar


totalmente relacionada a somente hardwares e softwares, mas ao alinhamento das
estratégias de informatização com as estratégias do negócio. Segundo Laurindo (et al.,
2001), a exploração de ferramentas como os sistemas de informação deve ocorrer de
forma contínua obtento o máximo de ganho em todos os processos, mudando a face da
organização, pois nenhuma ferramenta por mais sofisticada que seja é capaz de manter
uma vantagem competitiva para o negócio.Levando em consideração a integração dos
sistema s de informação com o a organização, Tait (2006), define três níveis: o
planejamento de negócios, planejamento de sistemas de informação e o planejamento

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de tecnologia de informação.

Tait(2006) expõem ainda que é no planejamento de negócios é onde se situam


os clientes, os concorrentes e o potencial humano da organização. No planejamento de
sistemas de informação, a responsabilidade de assumir o papel predominante nas
empresas deve ser evidente, sua transformação vai desde o tempo de respostas dos
processos até o tempo de execução dos mesmos. Já o planejamento de tecnologia vem
para agregar valor e auxiliar a organização a conquistar uma qualidade maior com um
baixo custo. Conforme Tait (2006, p. 25), a integração dos três elementos, negócios,
sistemas e tecnologia de informação, deve ser alvo de uma arquitetura de sistemas de
informação, entendida como o conjunto de elementos componentes de um sistema, que
inclui planejamento, hardware, software, banco de dados, entre outros.
O desempenho operacional das organizações depende cada dia mais de
softwares e sua estratégia de integração. A integração dos sistemas não apenas ao
objetivo da empresa, mas principalmente atuando dentro de um negócio, possibilita que
apenas um único local lógico seja utilizado, onde cada sistema coloca e recebe seus
dados. Para Sordi e Júnior (2004), é através desta central que a possibilidade de
integração fica mais clara. A partir do armazenamento dos dados em um único local
dentro da organização o processamento destes será mais completo, geranda informação
completa, pois está baseada em todos os processos desempenhados na organização.
Sistemas com uma visão do todo da organização, conduzirá o negócio a
melhorar a visualização das necessidades em todos os ambientes. Segundo Flores
(2010), um sistema completo que verifica os subsistemas e suas ligações pode atuar em
diferentes focos, enaltecendo determinadas áreas e comparando-as, dependendo do
segmento econômico e da organização.
A informação quanto mais completa ela seja, mais desempenho trará para o
negócio, diminuindo a possibilidade de ocorrer erros. Não deixando de citar que por ser
completa essa informação, ela não poderá ser complexa demais e nem simples demais,
pois informações complexas não geram o entendimento correto e simples demais
teoricamente não serão suficientes. (SOUZA, 2008).
A verdadeira vantagem ou ganho de uma organização para Pionório (2009), é
identificar o verdadeiro papel dos sistemas de informação, onde não estão voltados
apenas em relação aos investimentos em TI ou no deslumbramento de utilizar novas
tecnologias em seus processos, mas de alinhar suas estratégias empresarias e

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organizacionais em sistemas que trarão benefícios tanto internamente quanto
externamente.
Para concluir Souza (2008) apud Bill Gates, afirma que “automatizar uma
operação eficiente aumentará sua eficiência, porém, automatizar uma operação
ineficiente aumentará sua ineficiência”.

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2. OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

Os sistemas de informação podem afetar diversas áreas dentro e fora das


organizações, abrindo um leque de variedades para que o negócio tenha um
desenvolvimento e se aventure em novos mercados. Seu impacto vai desde os
processos internos até seus processos de melhoria, alcançando o público externo. Isso
ocorre pelo fato dos sistemas de informação fornecerem incentivos e benefícios diretos
aos clientes ou usuários. (FILHO, 1994).
Segundo Mello Marinho e Cardoso (2008, p. 2) apud Andrade (2007), expõem
que “com o avanço e disseminação dos sistemas de informação, a organização passa a
entrar em uma era digital, onde o trabalho colaborativo e em equipe passa a se
sobressair devido à facilidade de comunicação e troca de informações.”
Segundo Filho (1994), esse impacto pode ser negativo também, apresentando
novos riscos ao desenvolvimento. Em âmbito externo observa aspectos negativos como
vulnerabilidade e o uso estratégico dos sistemas de informação pelos concorrentes. E
em âmbito interno características como reação a mudanças e mau entendimento dos
usos e limitações dos sistemas.
Os sistemas de informação, sendo eles usados para auxiliar as atividades do
dia-a-dia ou no processo de desenvolvimento organizacional, dependem de variáveis
que vão muito além de apenas implantar tecnologias ou mudanças. O verdadeiro
objetivo para impactar é entender que a diferença principal entre os esforços bem ou
malsucedidos para impor o uso de sistemas informatizados através de
microcomputadores nas atividades empresariais, residem em se eles vão ou não ser
incorporados às práticas de trabalho na organização. É assim que o impacto terá sentido
e possivelmente trará os objetivos para ele esperados. (FILHO, 1994)
Diante das colocações pode-se afirmar que os sistemas de informação causam
grandes impactos nas organizações. Sua atuação vem de encontro com culturas
próprias que residem nas instituições, causando diversas mudanças em função de sua
implantação, fazendo com que rotinas e processos sejam alterados para que haja o
resultado esperado. (MELLO; MARINHO; CARDOSO, 2008).
Mello, Marinho e Cardoso (2008, p. 3) apud Modesto (2007) colocam algumas

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das transformações sofridas pela organização com a automatização dos sistemas de
informação:
 Achatamento, que é o processo em que os colaboradores das empresas
são muitas vezes dispensados por não haver mais a necessidade de seus
serviços;

 Descentralização, que consiste em disponibilizar em diversos locais ou


departamentos, serviços e tarefas que antes eram feitas em apenas um
local;

 Flexibilidade, onde a organização não fica presa ou engessada em


atividades que serão sempre as mesmas, podendo atuar em diversos
mercados, modelos e meios para obter ainda mais ganhos;

 Independência de localização, que faz da empresa um órgão livre, que


pode atuar em várias regiões e por sua vez manter contato com todas as
suas unidades;

 Baixos custos de transação e coordenação, facilitando sua comunicação


com clientes, fornecedores e principais interessados, com meios ágeis,
rápidos e sem um elevado custo;

 Trabalho colaborativo e em equipe, onde as organizações estão cada vez


mais buscando essa interação entre seus colaboradores para que não
sejam concorrentes uma do outro, mas sim colegas com um mesmo
objetivo;

Já em relação à empowerment Mello, Marinho e Cardoso (2008) fazem apenas


alusão ao termo. Mendonça(2010), entretanto, afirma que consiste na delegação de
poderes a funcionários, para que estes não precisem recorrer a superiores para tomar
decisões importantes.
Outras transformações em esferas agora mais abrangentes também acontecem,
segue o detalhamento em determinados níveis os impactos que os sistemas de
informação podem causar.

Nível operacional

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Moresi (2000, p. 16) define o nível operacional de uma empresa como sendo “o
nível no qual as tarefas são executadas e as operações realizadas: envolve o trabalho
básico relacionado diretamente com a produção dos produtos ou serviços da
organização.”
Os sistemas de informação de nível operacional são caracterizados pelo grande
número de entradas e saídas no sistema, se utilizando em grandes quantidades o banco
de dados. São na sua maioria necessidades de curto prazo que não requerem
deliberação da direção da empresa. (FURLAN, 2009).
Ainda segundo Furlan (2009), estes sistemas são utilizados por pessoas que
não precisam ter uma qualificação ou entendimento mais elevado para realizar os
processos de alimentação do sistema. São pessoas com atribuição de
responsabilidades pequena, deve apenas cumprir seu papel de forma eficiente. E por
que eficiente? Seguindo uma mesma linha de raciocínio, dize-se que suas atividades ao
serem eficientes, fazem o estabelecido no que tange para o nível onde estão e nada a
mais.
Os sistemas de informação de nível operacional não perdem seu valor devido a
isso. São sistemas ainda completos que, para auxiliarem a organização em situações
específicas ou no desempenho de alguns casos onde a informação precisa ser tratada e
observada com mais calma, por meio de pessoas que realmente saberão que tipo de
informação mais servirá. Essas informações ficam um pouco de lado, mas são
informações críticas, que sem elas os resultados nos demais níveis não existirão,
causando danos ao negócio. (LUPPI, 2008).
São sistemas que trazem informações do tipo quantas peças foram produzidas,
quantas estão no estoque, o salário do funcionário X foi pago, tem matéria-prima
suficiente. Para Rosângela e Junia (2005), informações assim dão apoio à gerência
operacional no acompanhamento de atividades rotineiras e necessitam ser de fácil
acesso.
Para Furlan (2009) ainda, as principais características dos sistemas de
informação de nível operacional são:
 Grande quantidade de dados, entradas e saídas;

 Necessidade de processamento do sistema deve ser eficiente;

 Desempenho rápido nas entradas e saídas;

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 Simples conhecimento em computação;

 Utilização em grande quantidade do banco de dados;

 Segurança e atualização constantes dos arquivos;

 Responsabilidade para a organização, em caso de falha ou pane;

O grande impacto causado pelo uso dessas novas tecnologias em nível


operacional segundo Neto (1999), esta mais relacionada às mudanças nas tarefas, onde
são diminuídas e até mesmo cessadas. Onde o perfil da mão de obra exige novas
qualificações, especificações e habilidades.
Para concluir, Furlan (2009) coloca que os sistemas de informação de nível
operacional são os sistemas mais complexos, pois contém todos os requisitos básicos
presentes nos negócios. É através deles que outros sistemas são estruturados.

Nível gerencial

Para Moresi (2000) o nível gerencial “gerencia particularmente as atividades do


nível operacional, mediando as fronteiras ambientais e administrando as tarefas técnicas
que devem ser desempenhadas, escala de operações etc.;”
Os sistemas de informação gerenciais trabalham com as informações
provenientes do nível operacional, preparando essas informações para receberem
tratamento de decisões a níveis departamentais. Com esses sistemas as organizações
conseguem analisar suas metas, verificar suas operações regulares já acrescentando
uma eficácia à eficiência que ocorre no nível operacional. (FURLAN, 2009).
Para Furlan (2009) estes sistemas são importantíssimos para o feedback das
operações empresariais. O retorno é bastante necessário para rever processos
rotineiros, mudar metas, arrumar as coisas antes que cheguem aos níveis estratégicos.
Enquanto os sistemas de informação de nível operacional dão suporte à eficácia da
organização ou [sic] os sistemas de informação de nível gerencial dão suporte à eficácia
gerencial.
Segundo Luppi (2008) o objetivo destes sistemas é no auxílio à tomada de
decisões para os gerentes médios, através de relatórios, acessos on-line, modelos em
gráficos, relatórios setoriais, dando uma primeira pincelada nas informações ainda não
alteradas vindas do nível operacional.

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Sua capacidade de processamento é diária. São sistemas chamados também
por sistemas de apoio à decisão, pois além de se utilizarem de informações internas se
utilizam também de informações externas à empresa, como o preço dos produtos
ofertados por seus concorrentes. (LUPPI, 2008).
Não é possível mensurar ao certo a verdadeira vantagem do uso dos sistemas
de informações gerenciais dentro e fora da organização. Porém algumas hipóteses são
levantadas e, assim, faz com que os administradores tenham uma pequena noção,
mesmo que genérica, do impacto causado por esse tipo de sistema em seu negócio.
Stuart (2009, p. 2, 3) aponta as seguintes hipóteses:
 Redução dos custos das operações;

 Melhoria no acesso às informações, propiciando relatórios mais precisos e


rápidos, com menor esforço;

 Melhoria de produtividade, tanto setorial quanto global;

 Melhoria nos serviços realizados e oferecidos;

 Melhoria na tomada de decisões, por meio de fornecimento


de informações mais rápidas e precisas;

 Melhoria na estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de informações;

 Melhoria na adaptação da empresa para enfrentar os acontecimentos não


previstos, a partir das constantes mutações nos fatores ambientais;

 Otimização na prestação dos seus serviços aos clientes;

 Melhor interação com seus fornecedores;

 Aumento do nível de motivação das pessoas envolvidas.

Verificados os benefícios dos sistemas de informação em nível gerencial,


percebe-se também que esse tipo de sistema tem suas desvantagens. Furlan (2009)
indica os seguintes: “problemas de coordenação, dificuldade de organizar os sistemas
de informação, dados inconsistentes nos relatórios provenientes do sistema de nível
operacional e não haver conhecimento técnico.”
Assim conclui-se que estes sistemas para atingirem o seu objetivo, precisam se

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adequar às características presentes na própria organização, assim como apresentar
envolvimento tanto da média administração como da alta. Também uma atenção para o
fator humano, competência por parte dos membros do nível gerencial, um conhecimento
no sistema “diferente do nível operacional” e uma confiança na implantação do sistema.
(STUART, 2009).

Nível estratégico

Diferentemente dos sistemas de informação de nível gerencial, os sistemas de


informação de nível estratégico segundo Luppi (2008), atendem à gerência sênior da
organização, coletando pontos internos ou externos segundo uma ética e atentando
principalmente para características empresarias.
Em nível estratégico a organização trabalha com processos de altos níveis,
objetivando resultados de longo prazo. É nesse nível que a organização planeja sua
atuação no mercado e define aonde quer chegar. Informações que chegam a esse nível
devem de fato auxiliar o gerente sênior a decidir que caminho será mais vantajoso e que
seus riscos serão mais bem controlados. (ROSANGELA, JUNIA, 2005).
A imagem dos sistemas de informação estratégicos para Colletti (2006, p.1), é
“estabelecer objetivos estratégicos específicos que possam melhorar a posição da
companhia, em oposição a objetivos genéricos, como o aumento de lucro ou redução de
custos.”
A preocupação ou cuidado da organização nesse nível é de conciliar as
informações externas com a capacidade da empresa. Realizando perguntas do tipo,
como estaremos daqui cinco anos? Como serão nossos produtos daqui cinco anos?
Quais são as expectativas para o setor em longo prazo e, nossa empresa se encaixará
neles? (ROSANGELA; JUNIA, 2005).
O desenvolvimento de novos produtos, a verificação de novas instalações, a
identificação de mercados em potencial, o descobrimento de habilidades e escolaridade
nos tipos de cargos, são atribuições dos sistemas estratégicos no que tange obter o
máximo de ganho possível. (FURLAN, 2009).
Esses sistemas procuram através de comparações entre setores ou do mercado,
fornecer informações úteis que muitas vezes não implicam necessariamente em usar
softwares sofisticados. Continuando Furlan (2009), explica que eles atuam com práticas
e padrões de monitoramento, atuando tanto em ambientes internos como externos.
Logo, todas essas informações são migradas para uma base mais informatizada, na

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qual através de indicadores são fornecidas as informações necessárias para que as
pessoas mais qualificadas da empresa possam tomar as decisões segundo a estratégia
da organização.
Santiago e Souza (2000), concluindo enfatizam o grande valor desse impacto
para a organização, que é sua capacidade de contemplar os dois ambientes, interno e
externo. Santiago e Souza (2000, p.3) citado por Henderson e Mitchell (1997),
determinam que “tanto a organização (fatores internos) quanto a competição (fatores
externos) são claramente importantes na determinação da estratégia e da performance.”

Nas relações humanas

Segundo Borges (2006, p.3) falando sobre os sistemas de informação e os


recursos humanos expõe que “os recursos humanos são os profissionais que
constroem, atuam e utilizam sistemas de informação.”
Os recursos humanos das organizações irão garantir ou não os sucessos de não
apenas sistemas de informação, mas de qualquer processo implementado na empresa.
Seu valor no processo tem o mesmo peso de identificar se os recursos tecnológicos e
materiais estarão disponíveis para o projeto. (BORGES, 2006).
Ainda segundo Borges (2006) apud Cornachione (1999) levantou que o
gerenciamento de recursos humanos no contexto de sistemas de informação classifica
os profissionais nas seguintes áreas:

 Usuários da informação: são aqueles que participaram efetivamente do


emprego destas ferramentas no seu trabalho, colaboradores, gerentes;

 Desenvolvedores da solução conceitual: são aqueles que desenvolvem


os sistemas, desenhando-os de acordo com as necessidades e objetivos
de que a empresa necessita;

 Desenvolvedores da solução aplicada: programadores que fazem de


linguagens de programação um sistema tangível, e

 Mantenedores e provedores da solução: são aqueles que fazem com que


o sistema se prolongue. São os responsáveis pela garantia de que tanto
em condições técnicas, humanas, relacionamento, etc. se manterão em
constante equilíbrio. Os mantendedores, por sua vez, são mais
relacionados à parte técnica dos sistemas, fazendo manutenções,

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adequações em parametrizações, retificações, etc.

Dando maior importância aos usuários da informação, Borges (2006, p.4) apud
O’Brien (2001, p.363) define que “o principal aspecto do gerenciamento de um sistema
de informação é o envolvimento da administração do sistema e do usuário final, [...].”
Quando na organização os métodos e a cultura de trabalho são alterados,
deixando de serem métodos manuais e se tornando métodos eletrônicos e
informatizados, provocam um impacto nos colaboradores no tocante as suas relações
comportamentais, criando resistências e medos. Suas habilidades também sentem
dependendo da área de atuação da organização. Esses impactos podem variar de
maiores para menores, mas que não deixam de existir. (NETO, 1999).
Ainda Neto (1999) apud Rodrigues (1998), destaca os dois principais efeitos da
TI sobre o trabalho e o trabalhador, são eles:
A informatização dos processos altera drasticamente as relações entre
trabalhador e trabalho. A mudança principal é na natureza da tarefa, feita antes de forma
manual (tangibilidade) e agora de forma eletrônica (abstrata), através dos sistemas de
informação, e
Com a nova tecnologia pode-se gerar stress e desconforto em relação a
empregos, exigindo novas habilidades ao trabalhador. No nível gerencial aplica-se um
maior controle de seu desempenho.
Para que ocorra o sucesso na implantação dos sistemas de informação na
organização é necessária essa reestruturação nos processos. Todo departamento de
recursos humanos deverá minimizar as questões impactantes para atingir as palavras-
chaves do momento: cooperação, integração, flexibilidade e participação. Que serão
bem mais fáceis de alcançar quando a utilização dos sistemas de informação nos
processos. (VALLE, 1996).
Outro ponto importante de resaltar para Mesquita e Gonsalves (2005), é a
qualificação desses usuários, que quando possuem uma boa escolaridade tendem a se
enquadrarem de forma melhor na utilização dos sistemas. Mas quando é ao contrário
manifestam uma maior dificuldade na identificação das potencialidades dos sistemas.
De forma contrária a toda essa negatividade do impacto dos sistemas de
informação nos recursos humanos organizacionais, tem-se as vantagens decorrentes
desses novos métodos.
Para Valle (1996), os trabalhadores estão sendo moldados em novos estilos de

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atuação, que agora se comportam como aqueles que sabem lidar com interpretação e
processamento de dados, conceitos, mecanismos e entender o processo produtivo como
um todo, o que realmente o difere do trabalhador sem sistemas de informação, no qual
ficava preso às amarras do pensamento mecanicista, que apenas executa.
“Acresce ainda o facto [sic] da formação dos recursos humanos ser uma
prioridade e de existirem estímulos à partilha do conhecimento.” (MESQUITA,
GONÇALVES et al., 2010, p.9).
A vantagem competitiva de qualquer organização começa com as pessoas, sua
disciplina, motivação, qualificação e participação. Assim, antes da compra de
equipamentos intensivos em tecnologia avançada, deve-se investir no potencial criativo
e inovador das pessoas, desenvolvendo nelas novas habilidades e integrando-as
plenamente ao processo de trabalho, com treinamento e educação geral. A capacidade
criativa do trabalhador é um ativo valioso, parte integral da tecnologia da empresa.
(VALLE, 1996 p.5).

Na internet e intranet

Desde seu início em épocas de guerra, a internet contribuiu e vem contribuindo


para que as organizações possam em tempos atuais transmitir dados e informações de
forma mais eficaz, rápida e segura. Da mesma forma a intranet, sistema pelo qual as
empresas centralizam suas informações e métodos de comunicação para reduzir seus
custos, tem tomado significativo papel em ambiente organizacional. (MÜLLER, 2008).
Esses dois meios são muitos parecidos em suas aplicabilidades, para Müller
(2008), o que os diferencia é que a intranet é direcionada a um público determinado e a
internet para um público mais geral.
Ainda segundo Müller (2008) a internet tem grande importância, pois com ela é
possível transmitir dados, fotos, vídeos, textos e fazer ligações por voz ou por vídeos
com pessoas em qualquer parte do mundo, indicando sua importância considerável para
as organizações. A Intranet possibilita tudo o que a internet dispõe com a grande
diferença de disponibilizar para os verdadeiros interessados na empresa, como por
exemplo seus colaboradores, conseguindo com isso uma ótima interação das
informações para quem verdadeiramente se importa com elas.
Silva S. L. (2004, p.148) apud (Maurer, 1998) diz que “Os recursos da
intranet/internet facilitam o acesso aos diferentes conhecimentos explícitos acumulados
na corporação, podendo mesmo personalizar seu uso de acordo com as preferências e

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necessidades de cada pessoa.”
Todo sistema de informação implantado na organização gera impactos como se
observa e fica cada vez mais difícil de alcançar os objetivos previstos sem que uma
ferramenta atue no auxílio ao treinamento e aproximação dos ambientes informatizados.
Para Silva S. L. (2004), as ferramentas de internet e intranet tem ganhado cada vez mais
espaço atuando como esse tipo de auxílio, pois são meios com custos mais baixos,
rapidez e que permite a conexão de várias pessoas em pontos remotos ou diferentes
fábricas da corporação.
Outros mecanismos utilizados pelas organizações com o auxílio principalmente
da internet e intranet é o e-bussines, que consiste em um conjunto de soluções que
permitem fazer negócios on-line em qualquer parte do planeta. E o e- commerce, que é
chamado de comércio eletrônico, onde o cliente faz compras diretamente no ambiente
disponibilizado pela empresa. (GONSALEZ, 2010).
Por fim, mas não menos importante, Gonsalez (2010) cita sobre o principal
ponto negativo e que se deve ter um cuidado maior em relação ao uso da internet e
intranet, a sua segurança. A partir do momento em que as organizações abrem suas
portas através destas ferramentas para públicos gerais ou para públicos determinados
deve-se atentar para que a segurança dos dados e informações disponibilizadas tanto
na transmissão de dados quanto no armazenamento destes na organização sejam
eficazes a ponto de garantir que os riscos sejam minimizados ou que não existam, caso
contrário o uso destas ferramentas não é viável.

Investimentos em sistemas de informação

Os investimentos em sistemas de informação para Fernandes, Costa e Câmara


(2007), demonstram um ganho de capital para a empresa. Geralmente as organizações
que investem nesse tipo de ferramenta, configurados como inovadores, podem
aumentar o valor de mercado da empresa, isso vem do fato das organizações que
realizam investimentos inovadores impulsionarem o seu desempenho a nível superior,
obtendo vantagens diante de seus concorrentes, claro, se conseguir alcançar posições
favoráveis no mercado.
“Segundo Fernandes, Costa e Câmara (2007, p. 30) apud Marques (2004), o
valor de mercado (VM) de uma organização, grosso modo, é o resultado da cotação de
sua ação no mercado (P) pelo número total de títulos em circulação (N): VM = P x N.”
Com a queda no valor dos produtos eletrônicos relacionados à informática, as

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organizações optam nesse tipo de investimento com o objetivo de tornarem-se mais
competitivas no mercado, porém sem o conhecimento verdadeiro de que antes disso
deveriam estruturar-se internamente os seus processos e o recurso humano que ira
utilizar essa tecnologia. Acabando assim investindo de maneira errada, pois não estão
ainda preparadas. (SOUZA, 2008).
Ainda Souza (2008) apud Rezende e Abreu (2003), informa que as organizações
precisam verificar aspectos como os custos benefícios mensuráveis e os não
mensuráveis e ainda o resultado do investimento realizado, onde deve também atentar
para aspectos socioculturais que serão afetados. A ótica da realidade financeira que a
empresa esta passando e todas as opções disponíveis no mercado, a fim de adquirir
sistemas com confiabilidade e custo razoável.
Outros pontos colocados por (2008) também são importantes:
Respeitar leis, não utilizando softwares ou equipamentos que não sejam
originais;
Fazer um plano de acompanhamento para cobrir eventuais erros e deficiências
de funcionamento;
Ter como prioridade o conhecimento e a inteligência organizacional, dando um
pouco menos atenção às próprias tecnologias;
Fazer um plano administrativo de gerenciamento para as mudanças decorrentes
da implantação de novas tecnologias;
O que deve ficar claro para a organização é que as tecnologias da informação e
seus investimentos não estão diretamente ligados aos investimentos em sistemas de
informação. Ou seja, não se deve avaliar as novas tecnologias, mas o seu uso. (SOUZA,
2008 apud GRAEML, 2003).
Os investimentos na tecnologia da informação não deixam de ser vitais para o
desenvolvimento de qualquer empresa seja ela de grande ou pequeno porte, vejamos
agora os dois aspectos principais do investimento na organização:

Capacidade física

Nas organizações a capacidade física mostrará todos os equipamentos,


máquinas, tecnologias tangíveis dentro e fora do ambiente empresarial, mas o que seria
essa capacidade física? Segundo Souza at al. (2007), ela é subdividida principalmente
em hardwares e seus dispositivos periféricos e ainda os meios de comunicações.
Os investimentos em tecnologia da informação estão cada vez mais altos e

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constantes devido a crescente vantagem que eles proporcionam. As organizações estão
adquirindo equipamentos e recursos computacionais cada vez mais potentes, com
funcionalidades diversificadas além de novas tecnologias como assistentes digitais,
sistemas sem fio, notebooks, etc. (FERREIRA; RAMOS, 2005).
As vantagens conseguidas através de investimentos na tecnologia da
informação física das organizações segundo Ferreira e Ramos (2005), são inúmeras. O
investimento será bastante utilizado e trará ganhos significativos como: o enxugamento
de funcionários, diminuindo os custos com recurso humano, permitirá o uso mais
completo das ferramentas abstratas como os softwares, aumentará o valor da
organização permitindo a mudança nas formas de executar tarefas e a natureza das
ligações entre elas, etc.
Ainda Ferreira e Ramos (2005, p. 72, 73) colocam que “[...] quanto mais se
investir em tecnologia da informação, maiores serão a rentabilidade, o desempenho no
mercado e a satisfação dos clientes.”
Uma reestruturação no ambiente físico da organização também é importante, as
máquinas adquiridas a 3 – 4 anos atrás já estão ultrapassadas, ou seja, são obsoletas,
pois a evolução tecnológica caminha a passos largos e sem uma reestruturação pode
limitar os processos do negócio. (BRITO; ANTONIALLI; SANTOS, 1997).
A outra subdivisão para Freitas e Rech (2003), são as telecomunicações que
interligam os hardwares presentes na empresa, permitindo o trabalho simultâneo entre
diversas pessoas em um mesmo ambiente ou ainda estando distantes fisicamente.
Segundo Cantú (2003), as redes entre computadores permite uma interação
muito maior de dados e informações podendo ela ser rede LAN (local), que seria a
conexão entre computadores conectados diretamente através de um meio físico em um
mesmo ambiente ou a rede WAN (alcance global), onde os computadores não precisam
estar necessariamente conectados de maneira direta, atuando em ambientes externos.
Uma das grandes vantagens das telecomunicações é o encurtamento de
distancias para a transação das informações, facilitando o acesso a elas entre locais
geograficamente distantes. O sistema de telecomunicação traz também vantagens para
a empresa a repeito de como empregar a tecnologia com mais agilidade, segurança e
qualidade, sendo ideal para organizações que possuem múltiplas localizações
geográficas. (SOUZA, 2008).
Souza (2008) apud Graeml (2003), conclui que “As telecomunicações e a
informática isoladamente têm contribuído para grandes transformações em nossa

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sociedade.”

Capacidade intelectual

O Investimento no potencial humano das organizações é hoje importantíssimo


para que a empresa tenha valores intangíveis que muitas vezes podem não serem
percebidos mais que estão atribuindo valores como lealdade dos clientes e
desenvolvendo das competências dos funcionários. (SILVA S. L., 2004).
Essa dificuldade em mensurar o tamanho do capital intelectual de que a
organização se dispõe para Pires et al. (2003), vem do fato desse ativo ser intangível.
Diferentemente dos ativos tangíeis como matérias e financeiros, por exemplo, onde a
contabilidade os mensura, esses ativos são ainda considerados atividades incertas,
onde não possui um padrão aceito pelo fato de cada organização ter suas
peculiaridades.
As informações geradas pela Avaliação do Capital Intelectual são úteis para os
gestores, já que lhes possibilitam: sistematização das informações; identificação e
mensuração de indicadores financeiros e não financeiros; detalhamento da competência
dos profissionais, geradores de receitas da organização; proporciona subsídios para
tomada de decisões sobre pessoal, investimentos e clientes. (KRAEMER, 2004, p. 5).
Os sistemas de informação junto com a tecnologia da informação veem a
auxiliar à capacidade intelectual das organizações, atuando como aliados estratégicos
no descobrimento de novas oportunidades e no provimento de infraestrutura tecnológica
na iniciação e compartilhamento do conhecimento organizacional. (PIRES et al., 2003).
Ainda Pires et al. (2003), expõem que a influencia dos sistemas de informação
no capital intelectual pode ser vista na mudança dos processos que antes eram
rotineiros e com a informatização passaram a ficar mais intelectualizados, alterando o
nível de escolaridade, a rotatividade e a satisfação no trabalho, por exemplo.
Concluindo Pires et al. (2003), comenta que o maior investimento em capital
intelectual na organização vem do aumento da necessidade de treinamentos, não
apenas por caracterizar monetariamente ser maior, mas por atingir maiores mudanças
em conhecimentos relacionados a sistemas de informação e tecnologia da informação.

Capacidade móvel

Desde 1990 os dispositivos móveis segundo Araújo E. C. J. et al. (2009), vêm


tomando seu lugar no mercado, os investimentos e novas aplicações para aparelhos

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assim estão crescendo a passos largos.
Esses dispositivos têm a grande vantagem de poderem processar informações
enquanto se movem, permitindo uma flexibilidade e um acesso a vários serviços. Outra
possibilidade que eles proporcionam é de poder acessar sistemas de informação de
qualquer lugar e tomar decisões empresarias a partir deles. (ARAÚJO E. C. J. et al.,
2009).
Ainda Araújo E. C. J. et al. (2009, p. 2), afirma que “Mesmo com limitações em
tamanho e processamento, são muitos os usuários que buscam o dispositivo para
efetuar funções que antes faziam apenas em seu desktop. Isso pela facilidade do
dispositivo poder ser carregado na bolsa para qualquer lugar.”
Uma infinidade de áreas tem a possibilidade de usar e investir nessa ferramenta
como, por exemplo, a área de logística, da pesquisa, segurança, utilidade pública, bares
e lanchonetes, entre outras. O que proporcionou isso foi além das suas vantagens foi
também que os custos de desenvolvimento dessas novas tecnologias ficaram mais
acessíveis e a expectativa é que para o futuro venha a cair ainda mais, fora às novas
funcionalidades que estão sendo esperadas. (GUERREIRO, 2008).
As usabilidades dos sistemas móveis primeiramente serão pouco aceitas pelos
usuários. Para Araújo E. C. J. et al. (2009), isso decorre da quebra de paradigmas pelo
motivo destas ferramentas possuírem tamanho bastante reduzido e geralmente quem irá
se utilizar destes mecanismos, irão esperar que estes funcionem da mesma maneira que
seus desktops, acessando a internet e esperando que ele acesse seus favoritos com a
mesma facilidade de seu computador normal.
Para concluir Araújo E. C. J. et al. (2009), identificou em sua pesquisa que os
dispositivos móveis estão surgindo fortes no mercado, mas que ainda precisam ser um
pouco mais simples, beneficiando a aceitação e o ganho provenientes tanto para as
pessoas quanto para as organizações, lembrando que seus investimentos terão de
serem altos, devido à necessidade de se investir em equipamentos e também em
treinamento dos usuários para uso destas ferramentas.

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3. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA A
TOMADA DE DECISÃO

É de conhecimento de todos que a informação é o principal ativo das


organizações, atuando como meio de dinamismo e diferencial competitivo. Sua
aplicação em questões sobre o mercado, economia, comportamento, moda entre
outros, são fatores determinantes para mudanças e adaptações no produto ou serviço
para um mercado altamente competitivo. (FERREIRA, 2006).
Ainda segundo Ferreira (2006) a decisão é uma escolha que deve ser feita
entre várias alternativas obedecendo a critérios anteriormente estabelecidos. Para
melhor identificar as escolhas corretas, os gerentes ou empresários buscam tratar a
informação como um diferencial, pois a informação e o conhecimento é o que fará a
organização se destacar diante de seus concorrentes.
Pode-se afirmar que a informação é um recurso primordial para a tomada de
decisão e que, quanto mais estruturado for este processo, como no caso dos modelos
racional e de processo, mais indicado se faz o uso de sistemas de informação que
possam responder às demandas e necessidades informacionais do decisor.
(GUIMARÃES; ÉVORA, 2004, p.74).
Os sistemas de informação adequados para auxiliarem na tomada de decisões
segundo Guimarães e Évora (2004), são geralmente sistemas que coletam dados
internamente e externamente. Processando estes dados em informações através de
relatórios, gráficos, tabelas, modelos matemáticos e ainda softwares mais modernos
integram os dados com os resultados refletindo em maior rapidez na sua análise.
Para a correta tomada de decisão, ou a tomada de decisão com maior
confiabilidade e respaldada em alicerces seguros, a visão da organização deve ser
sistêmica, ou seja, uma visão do todo, obsevando todos os processos desde o inicio
com o operacional, passando pelo gerencial em nível departamental, logo as influências
externas e por fim as metas e estratégias do negócio. (TENORIO et al., 2004).
Tenorio et al. (2004) apud Silva (1994, p. 12), afirma que pode-se perceber que
o sistema de informação é o centro nervoso de qualquer organização, pois é ele que dá
as condições necessárias para que os outros sistemas funcionem na empresa. É
através dele que se mantém um fluxo constante de informação para a fabricação,

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tomada de decisão e controle, etc.”
Para o sucesso, continuidade e motivação dos responsáveis pela tomada de
decisões que utilizam os sistemas de informação como auxílio para desempenhar suas
tarefas de escolhas, Falsarella e Chaves (2004) colocam alguns fatores importantes:

 O sistema de informação que a organização ira utilizar para a tomada de


decisão deve ser estruturando para atender as necessidades do todo e não
de um usuário em específico;

 Possíveis mudanças no sistema devem ser efetuadas pelo responsável no


mais rápido possível, para que as novas necessidades de informações sejam
atendidas;

 Os resustados das decisões tomadas devem ficar salvos para que outras
decisões possam ser tomadas em novos processos;

 A aparência do sistema deve ser na medida possível a mais fácil e amigável;

 As informações que o sistema deve coletar, tanto internamente quanto


externamente devem ser de forma imediata, sem demora alguma;

 As vantagens e benefícios alcançados com decisões corretas devem ser


disseminados a todos da organização, através de cursos, palestras, etc.;

Para a completa utilização dos sistemas na tomada de decisão, Falsarella e


Chaves (2004), concluindo informam que as organizações devem estar preparadas
para atender o ambiente de apoio a essa decisão, que são hardwares, softwares,
pessoas e processos, pois sem esse apoio os sistemas não atenderão os objetivos
para eles designados.
O respaldo necessário lembrando vem das informações e subsídios fornecidos
ao longo de todo o processo organizacional, no qual o sistema irá fazer comparações
com as informações para obter resultados mais completos e eficazes. (FALSARELLA;
CHAVES, 2004).

Ganhos provenientes do uso dos sistemas de informação

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A mensuração das vantagens dos sistemas de informação é dividida na teoria
em duas categorias, em ganhos mensuráveis e não mensuráveis. O primeiro deles é o
responsável pelo acréscimo de algo de melhor na organização, onde o principal
exemplo é o lucro decorrente de sua implantação, ou seja, se o investimento em
sistemas para informatizar as informações for menor que o lucro alcançado os sistemas
se tornam vantajosos, caso contrário não. O segundo deles e também os mais comuns
são os ganhos não mensuráveis que são particularmente surpreendentes, pois avaliá-
los é um dilema decorrente de se tratarem de benefícios como precisão, oportunidades,
atualizações, entre outros. (MORESI, 2000).
Para Gouveia (1997), outros exemplos são; ganhos tangíveis: redução de
despesas, redução de taxas de erros e aumento da capacidade de produção; ganhos
intangíveis: melhor gestão da informação, melhor serviço aos clientes e melhor tempo
de resposta a pedidos de encomendas.
Em relação aos ativos não mensuráveis ou ganhos intangíveis Silva (2005),
afirma que são fontes de benefícios futuros para a organização, geram inovação que no
decorrer do tempo fará da organização competitiva.
A maneira de identificar o real valor dos sistemas de informação para as
organizações é fazer com que os ganhos mensuráveis e os ganhos não mensuráveis
sejam visíveis para o negócio. É fazer dos benefícios intangíveis serem traduzidos em
termos quantitativos e para que isso acorra o valor dos sistemas de informação
dependerá muito da forma como se inserem no contexto organizacional, sendo em
ambiente interno ou externo e ainda em termos estratégicos ou competitivos. (SILVA,
2005).

Benefícios internos

É clara a vantagem tanto da tecnologia quanto da informatização das


informações no interior das organizações. Os sistemas de informação conseguem
alcançar objetivos como agilidades nos processos quando partilham as informações
instanteneamentes e também criando à ponte entre as tecnologias e as metas da
organização a estrutura evolui, as competências dos colaboradores recebem mudanças
e sua importância para o negócio cresce e continuará crescendo no futuro. (ARAÚJO
M. J. B. E., 2010).

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“Os clientes internos (funcionários) necessitam de informações rápidas e
precisas para o desenvolvimento de suas tarefas e tomada de decisões [...].” (SOUZA,
2008, p. 4).
Ainda Souza (2008) parafraseando Laudon & Laudon (1999), dispõem que os
sistemas de informações são importantes porque monitoram as atividades e também as
pessoas dentro da organização, fornecendo ajuda na fabricação de mercadorias, no
desenvolvimento dos serviços, controlando peças, estoques, etc. Com isso os
processos ficam menos burocráticos com eliminação de resistências e diminuição de
pensamentos negativos, permitindo um uso melhor do tempo em benefício para que a
empresa se torne uma organização de fato.

Benefícios externos

A vantagem competitiva almejada pela organização vem demonstrar a


necessidade da satisfação principalmente de seus clientes, fornecedores e um
destaque diante dos seus concorrentes. Com esse enfoque na competitividade os
sistemas de informação possibilitam as empresas que o utilizem-no como estratégia
competitiva, ganhando principalmente em eficiência comparativa e poder de barganha
no ambiente externo. (PIRES, 1994).
Os sistemas de informação quando bem estruturados ajudam a organização em
ambiente externo por um lado a detectar novas oportunidades e por outro a auxiliam a
se defender das ameaças provenientes da concorrência. (BRAGA, 2000)
Seguindo Braga (2000), coloca que da mesma maneira em que para os
sistemas de informação auxiliar a organização em meio interno precisam fazer uma
ponte entre as tecnologias aplicadas e os objetivos ou metas da organização, os
sistemas de informação para atuarem em ambientes externos também devem fazer
uma ligação entre suas estratégias e o ambiente onde esta inserida, realizando uma
completa análise da estratégia global da organização. (BRAGA, 2000).
Correia (2001) parafraseando Nicholas (1996), compartilha que “A realização
de estudos às necessidades de informação, irá permitir o desenvolvimento de sistemas
de informação que forneçam aos utilizadores as informações que eles realmente
necessitam para a realização do seu trabalho.”
Os benefícios ou ganhos dos sistemas de informação tanto internos quanto

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externos serão de fato obtidos se antes sofrerem uma adaptação ao objetivo da
organização e ao ambiente em que está inserida, apontando as vantagens que
desejáveis e o caminho a traçar.

Parceria dos sistemas de informação com o negócio

A parceria entre os sistemas de informação e o negócio vem do alinhamento


das estratégias de tecnologia de informação, que seriam os sistemas objetivos e
estratégicos, com as estratégias organizacionais do negócio, que seriam a missão,
objetivos e estratégias da organização. (GONÇALVES, 2010).
Ainda Bruno et al. (2010) parafraseando Maçada & Becker (1998) reforçaram
que é vital o envolvimento de todos os executivos (de TI a negócios), e que essa é a
maneira de assegurar que as estratégias de TI estejam alinhadas às estratégias de
negócios e que os investimentos estejam direcionados de forma a atender às
necessidades das organizações.
Os sistemas de informação são os meios que interligam as pessoas, as
estruturas da organização como circuitos de informação documentos e as tecnologias
de informação e de comunicação ao negócio. Essa interação deve ser intensa e
dinâmica, a ponto de beneficiar o negocio na disponibilização no tempo desejado das
informações que ele precisará para o momento atual ou para seu desenvolvimento em
longo prazo. (MANÃS, 2000).
Tanto a organização quanto os sistemas de informação possuem influencias
comuns. O que acontece, no entanto é que as empresas por sua vez possuem cada
uma as suas culturas organizacionais próprias que afetam seu ambiente interno e
podem também afetar seu ambiente externo, como por exemplo, em acordos com
outras companhias. Essa cultura no que diz respeito a novas tecnologias é uma
ameaça, pois podem ser totalmente opostas às estratégias dos sistemas de informação
e assim gerarem uma obrigatoriedade na implantação de tecnologias para poder
sobreviver à nova visão do mercado, é como se a organização fosse obrigada a se
adequar com a tecnologia para se manter no mercado. (LUPPI, 2008). Para concluir
Luppi (2008), expõem que esse resultado é negativo, pois, as organizações não
devem se adequar as tecnologias por meio de uma
obrigatoriedade, mas sim por meio do processo continuo de adaptação, onde tanto os

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sistemas de informação quanto às estratégias do negócio caminharam de maneira
coordenada na busca do objetivo comum aos dois, que é de juntos se estacarem e
assim melhorarem o desempenho da organização.

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AVALIAÇÃO

1) Sistemas de informação e tecnologias da informação são intimamente


relacionados, mas....

A ( ) não são a mesma coisa.

B ( ) podem conflitar e prejudicar a organização.

C ( ) devem caminhar em uma única direção.

D ( ) a elaboração dos dois é complexa.

2) ___________ é todo o dado trabalhado ou tratado, é o resultado da análise sobre


os __________.

A( ) Sistema, processos

B( ) Sistema, dados

C( ) Informação, dados

D( ) Informação, processos

3) Leia atentamente as afirmativas abaixo e assinale a opção correta:

I- A ênfase na informação é o principal benefício proporcionado pelo uso de


sistemas.

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II- O planejamento de negócios é onde se situam os clientes, os concorrentes e
o potencial humano da organização.

III- Uma das vantagens das telecomunicações é o encurtamento de distancias


para a transação das informações, facilitando o acesso a elas entre locais
geograficamente distantes.

A( ) Estão corretas as afirmativas I e II

B( ) Estão corretas as afirmativas I e III

C( ) Estão corretas as afirmativas II e III

D( ) Estão corretas todas as alternativas

4) Assinale a opção que não apresenta um ganho proveniente intangível do uso


dos sistemas de informação:

A ( ) melhor gestão da informação,

B ( ) melhor imagem frente aos clientes

C ( ) melhor serviço aos clientes

D ( ) melhor tempo de resposta a pedidos de encomendas.

5) e-bussines, consiste em um conjunto de __________ que permitem fazer


negócios __________ em qualquer parte do planeta.

A( ) soluções, on-line

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B( ) soluções, lucrativos

C( ) informações, lucrativos

D( ) informações, on-line.

6) Leia atentamente e marque (V) para as alternativas verdadeiras e (F) para as


falsas:

( ) O maior investimento em capital intelectual na organização vem do

aumento da necessidade de treinamentos.

( ) A aparência do sistema deve ser na medida possível a mais fácil e amigável.

( ) A intranet é direcionada a um público determinado e a internet para um

público mais geral.

( ) A internet possibilita tudo o que a Intranet dispõe com a grande diferença

de disponibilizar para os verdadeiros interessados na empresa.

A( ) V, V, F, F

B( ) V, F, V, F

C( ) V, V, F, V

D( ) V, V, V, F

7) Assinale a alternativa que define Desenvolvedores da solução aplicada:

A ( ) Programadores que fazem de linguagens de programação um sistema


tangível;

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B( ) são aqueles que participaram efetivamente do emprego destas ferramentas no
seu trabalho;

C( ) são aqueles que fazem com que o sistema se prolongue;

D ( ) São os responsáveis pela garantia de que tanto em condições técnicas,


humanas, relacionamento, etc. se manterão em constante equilíbrio;

8) A ênfase é ver os negócios como uma série de processos que podem e devem
ser, fundamentalmente...

A ( ) redesenhados e simplificados com as novas aplicações da TI

B ( ) conceituados segundo a linguagem de programação.

C ( ) mantido no modelo tecnológico vigente.

D ( ) adequados ao modelo mais antiquado de TI.

9) São tipos de programa mais adequado a organização segundo estipulada por


Ricosti (2008) exceto:

A ( ) Softwares de gestão empresarial

B ( ) Softwares de gerenciamento de clientes

C ( ) Softwares complexos – voltados aos fornecedores

D ( ) Softwares básicos – genéricos

10) Sistema é um __________de componentes inter-relacionados que trabalham


rumo a uma meta _________, recebendo insumos e produzindo resultados em um
processo organizado de transformação.

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A ( ) grupo, comum

B ( ) complexo, maior

C ( ) conceito, elevada

D ( ) software, tecnológica

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