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do powerline Audiófilo lf-115
Audiophile News Cd de Referência http://youtu.be/QDZqmV4LgME
Dicas de Áudio
Bi-amplificação Veja os comentários de
Elétrica Fernando Sampaio (RJ) a
Jorge Knirsch respeito de fiação sólida e
aterramento do neutro.
Introdução Carta de Clientes
Temos recebido inúmeros e-mails de amigos e clientes, colocando questões e perguntas sobre os mais
diversos assuntos correlatos ao áudio, à acústica, à elétrica e aos equipamentos, tanto a respeito de aspectos
técnicos, como também quanto às várias sinergias entre todos estes parâmetros que influenciam na percepção
musical final de um sistema de áudio. Muitas das perguntas são gerais e bem interessantes e, por isto, suponho Veja os produtos à venda em:
que devam interessar a muitos audiófilos, melômanos e amantes do som e da imagem. Assim, no sentido de dar
uma divulgação maior a estes e-mails, sempre com a permissão de quem tem colocado a pergunta e o Usados
questionamento, pretendo publicá-los com as respectivas respostas, em uma série de comentários que irei chamar
de Dicas de Áudio, as quais poderão sair nas diversas seções dos Artigos, dependendo da área a que são
pertinentes. Nossas explicações estarão sempre dentro do texto enviado.
Bi-amplificação
Como vai você, tudo bem? Gostaria de lhe pedir uma informação sobre bi-amplificação.OK!
Tenho um amplificador estéreo Krell 400cx. Esse amplificador, como é sabido, possui um só transformador
para alimentar ambas as placas laterais, responsáveis pelos canais esquerdo e direito. OK!
No caso de um amplificador monobloco, há um único transformador que alimenta somente uma placa Clique aqui para conhecer nosso
lateral, o que, acredito, dá a essa placa mais reserva de energia, pois esse transformador não tem de dividir sua informativo eletrônico e inscrever-se para
energia com outra placa lateral, situada no mesmo gabinete, como é o caso de amplificadores estéreos. recebê-lo em seu e-mail.
Jorge Knirsch comenta: Você pode realizar esta pseudobi-amplificação de duas formas diferentes. Com
um amplificador estéreo alimentando, por exemplo, o woofer do canal direito e com a outra placa do
mesmo amplificador, alimentando o woofer do canal esquerdo. Aí então, com o outro amplificador
estéreo, alimentaria o médio/agudo do canal direito e com a outra placa deste segundo amplificador
alimentaria o médio/agudo do canal esquerdo.
Ou da forma sugerida por você, como entendi, usando um amplificador estéreo para cada
canal, (pseudo) bi-amplificando cada caixa acústica, o problema é menor ainda. Imagine que um
canal de um amplificador estéreo alimente o woofer e, a outra placa do mesmo amplificador, a caixa
satélite, onde estão o médio e o agudo da mesma caixa acústica. Acontece que na distribuição de
potência, em uma caixa acústica, temos algo em torno de 70% do valor total de potência fornecida
que irá alimentar o woofer e o restante irá para o médio e o agudo. Anteriormente, cada
amplificador alimentava uma caixa inteira, ou seja, 100% da potência era requerida por cada caixa,
agora, na nova situação, um amplificador deve dispor de 70% da potência da caixa para o woofer e o
outro amplificador apenas 30% para o médio e o agudo da mesma caixa. Portanto, na situação
(pseudo) bi-amplificada, os amplificadores, individualmente, são menos requisitados e a reserva de
potência torna-se maior, que infelizmente, não se reverte, na maioria dos casos, em melhor
qualidade sonora.
Jorge Knirsch comenta: Esta colocação agora é um pouco diferente! Na realidade os monoblocos não
permitem uma bi-amplificação da forma que você está propondo. A bi-amplificação consiste em
alimentar o woofer com um amplificador e os médios e agudos, da mesma caixa acústica, com o
https://www.byknirsch.com.br/artigos-10-03-dicas-biamplificacao.shtml 1/2
12/02/2020 By Knirsch - Artigos
outro amplificador. Na realidade, em uma bi-amplificação, os amplificadores são colocados após o
crossover e antes dos alto-falantes. Portanto aqui estamos falando de uma pseudobi-amplificação,
ou seja, colocando os amplificadores antes dos crossovers das caixas acústicas.
Todas as experiências que fiz, com bi-amplificação ou até tri-amplificação, pseudo ou real, não
resultaram em apreciável ganho sonoro, que faça valer a pena o maior investimento. A dinâmica
aumenta, porém as regiões de crossover normalmente ficam comprometidas, degradando o
equilíbrio tonal, que se torna menos plano. De forma que, prefiro os sistemas passivos. Assim, a
alimentação das caixas acústicas com dois monoblocos dará um resultado superior.
No amplificador estéreo, ocorrem pequenas diferenças sonoras entre ambos os amplificadores
internos que, quando alimentam duas caixas acústicas, não são tão perceptíveis. Porém, quando
alimentam somente uma caixa acústica, bi-amplificando-a, podemos perceber leves alterações
sonoras nas regiões de crossover das caixas.
É importante ressaltar aqui que estas diferenças, que são muito pequenas, só serão
percebidas em sistemas de altíssimo nível sonoro, em salas adequadamente tratadas. Em salas com
RT(s) maiores, não haverá diferenças sonoras perceptíveis.
Outro aspecto importante a considerar, caso você venha a fazer uma bi-amplificação: evite, de
todas as maneiras, usar amplificadores diferentes entre si (diferentes modelos ou até diferentes
marcas) para a amplificação dos graves e dos médios/agudos. Neste caso, as distorções que, com
alta probabilidade, irão aparecer, na região de crossover, tornarão o resultado sonoro bastante
debilitado.
Um abraço
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