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13/02/2020 By Knirsch - Artigos

Procurar Uma Entrevista com Jorge


Knirsch

Veja o teste:
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do powerline Audiófilo lf-115
Audiophile News Cd de Referência http://youtu.be/QDZqmV4LgME
Cabos: Uma Complexidade Eletromagnética
1º Parte Veja os comentários de
Elétrica Fernando Sampaio (RJ) a
Jorge Knirsch respeito de fiação sólida e
aterramento do neutro.
Introdução Carta de Clientes

Haja discussão fértil e difícil, quando o assunto em pauta se concentra


nos cabos! Dentre os quatro cantos do universo dos amantes do áudio e da
boa música, as opiniões são as mais diversas e divergentes possíveis:
enquanto alguns não dão muita importância aos cabos, outros já estão com Veja os produtos à venda em:
sérias dúvidas a respeito da influência que eles possam ter, e outros, apesar
de terem opiniões formadas, são bem contraditórios entre si quanto ao que Usados
pensam ser um bom cabo e quanto ao grau de importância que ele possa ter
no sistema. E há ainda os que defendam fervorosamente a tese de que os
cabos têm uma marcante influência na qualidade do som e da imagem.
Afinal de contas, onde está a verdade nesta estória toda? Proponho-me,
nestes três artigos, a compartilhar a minha experiência, associando-a à
teoria eletroeletrônica, onde vamos levantar uma tese quanto à real
influência dos cabos em um sistema de áudio e vídeo. Vamos analisar o que ocorre nos sistemas desde a base até
o topo do pinheiro.
Como vocês já devem ter percebido, sou um apaixonado pelo áudio/vídeo. Gosto demais deste campo, por ser
ele tão abrangente e interessante. Ele vai nos envolvendo nas áreas elétrica e eletrônica dos equipamentos, onde
também nos deparamos com a problemática do eletromagnetismo, nos envolve na acústica, que é uma área
profunda e apaixonante, na física de forma geral, na influência das vibrações junto aos alto-falantes e também no
efeito das vibrações do solo sobre os equipamentos. Podemos ir além e entrar na questão das sensações auditivas, Novo Cabo de Interconexão Top Wonder
nos efeitos psico-acústicos, abordando até aspectos da área médica, etc. De fato, o áudio é bastante complexo, Splendid
abrangente e atraente. Neste artigo, pretendo trazer as minhas considerações a respeito de um assunto bastante
polêmico: o efeito dos cabos nos sistemas de áudio e vídeo.

© 2004-2014 Jorge Bruno Fritz Knirsch


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Entre as várias opiniões a respeito de cabos, três grupos se destacam. Um deles acha que os cabos não têm Novos Cabos de Energia By Knirsch para
instalações elétricas em áudio/vídeo
nenhuma influência no resultado sonoro ou na qualidade da imagem. Este grupo, sem dúvida alguma, é o maior de
Power Cable AC-25, 40,60 e 100
todos, com larga vantagem sobre os outros dois. Inclusive é tão grande que, somente há poucos anos, renomadas
revistas internacionais de áudio e vídeo começaram a analisar melhor esta questão e a conferirem maior
importância aos cabos no resultado final de um sistema. Um segundo grupo, muito menor do que o anterior, já
percebeu alguma influência em pelo menos um dos tipos dos diversos cabos existentes (cabos de interconexão,
cabos para caixas acústicas, cabos digitais, ou cabos de força), mas essas pessoas estão inseguras nesta questão,
pois percebem alguma variação sonora, mas não têm uma explicação técnica razoável para o fenômeno. E há um
terceiro grupo, o menor de todos, que reconhece uma enorme influência, tanto na parte sonora como na imagem.
Antes de construir, otimizamos as medidas
Este grupo normalmente tem sistemas de categorias mais altas. Chegam a considerar esta influência tão grande, da sua sala de audição,
como se ela equivalesse à troca de algum aparelho do sistema por um outro de nível superior. Como explicar todo Home Theater, e afins.
este desencontro de opiniões?
Uma das razões é que, ainda hoje, apenas um pequeníssimo grupo de fabricantes realmente domina a
tecnologia da confecção de bons cabos, como já havíamos relatado na nossa série “O Topo do Pinheiro” , que
brevemente também sairá no nosso site, onde nos baseamos em informações retiradas da revista AUDIO alemã.
Estes fabricantes investem em pesquisa, mas... guardam seus resultados a sete chaves, fazendo um marketing
muito vago e pouco esclarecedor quanto à parte técnica dos seus produtos.
E que outras razões poderiam explicar o fato do grande público ter opiniões tão divergentes a respeito da
influência qualitativa dos cabos?
Se analisarmos, de forma abrangente, as conclusões a que chegam os três grupos acima mencionados, vamos
perceber que todos têm razão no que falam. A experiência de cada um pode comprovar este fato. Ninguém está se
equivocando deliberadamente. Todos têm razão e estão corretos em suas conclusões e afirmações!
O grande problema está em que as premissas de cada um são tão diferentes, envolvendo inúmeros tipos de
equipamentos, sistemas, salas, elétrica, existindo uma diversidade muito grande entre eles. E isto traz os
diferentes resultados nas avaliações finais. Como a maioria acha que está com um equipamento de nível já bem
razoável, que seu sistema é um bom sistema, apesar de não ser o “super ideal”, mas com uma composição de
aparelhos já respeitável - e isso tudo por uma barganha, vejam só! – estas pessoas emitem opiniões
desencontradas, sem se dar conta de que o seu equipamento está participando de uma forma desconhecida e
muito ativa nesta avaliação pessoal. Vou lhes dar um exemplo bem geral, para vocês terem uma idéia de como
isto ocorre.
Vamos considerar dois cabos, que podem ser de
interconexão, ou de caixas acústicas, ou cabos de força,
qualquer um deles, onde o cabo A custa por volta de US$
100,00 o metro e o cabo B em torno de US$ 1000,00 o
metro. É sabidamente conhecido que, entre os dois, o cabo B
é superior. Por que? Devido à sua maior linearidade
(equilíbrio tonal), pois reproduz todas as freqüências de
forma equilibrada e por igual. Esta característica, aliada a
outras, não tão marcantes, mas importantes também, faz
dele um cabo muito bom. Mas o cabo A já não apresenta esta
mesma planidade na reprodução sonora, pois lhe faltam os
extremos, ou seja, ele não apresenta o espectro completo
nas altas e baixas freqüências, sendo, como chamamos de
um cabo “fechado”.
Muito bem, vamos aos testes!

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13/02/2020 By Knirsch - Artigos
Teste número 1: vamos supor que um audiófilo amigo nosso vai testar estes dois cabos no seu sistema.
Vamos dizer que está se tratando de um sistema pertencente à categoria bronze, ou prata de entrada, que tem
falta na reprodução das baixas freqüências, ou seja, se nota que há falta das freqüências mais graves. Vamos
supor também que este sistema possua um bom receiver, mas que o nosso amigo ainda não se deu conta que o
seu receiver apresenta um equilíbrio tonal onde as altas freqüências se sobressaem, ou seja, ele não sabe que este
receiver metaliza o som. Agora o nosso amigo vai fazer o teste auditivo com os dois cabos em questão e comparar
o resultado sonoro apresentado por cada cabo. Monta primeiro o cabo A, que é mais “fechado”. Como resultado
auditivo, constata que a parte referente às altas freqüências ficou muito boa, quase excelente! E, com isso, o
equilíbrio geral melhorou! Por que? É que, neste caso, ocorreu uma certa compensação entre o cabo mais
“fechado” e o receiver com os agudos mais ressaltados. Ao montar o cabo B, que é mais plano, percebe que o
resultado sonoro fica aberto demais e conclui que o cabo B é muito aberto, podendo chegar mesmo a ser
estridente na parte das altas freqüências. Quanto à parte das baixas freqüências, não consegue ouvir nenhuma
grande diferença que valha a pena assinalar, devido à limitação geral do seu sistema. E este nosso amigo audiófilo,
então, acaba considerando o cabo A mais musical e, apesar de não ser tão nítido como o cabo B, vai preferir ficar
com o cabo A. Além do mais, é um cabo muito mais barato! Este nosso amigo não percebe que o problema está no
receiver e não no cabo. Mas ele ainda não se deu conta disto e pode até concluir que o cabo mais caro (B) é uma
pura enganação pois, a seu ver, ele não tem melhor som do que o cabo A. Este audiófilo entrou por um galho do
pinheiro, uma vez que o seu elo mais fraco é o receiver e, no entanto, ele está procurando melhorar seu sistema
trocando os cabos! Nada a ver! Vejam só a confusão que se estabeleceu neste nosso exemplo! Ele vai gastar muito
dinheiro, tentando melhorar seu resultado sonoro, permanecendo no galho do pinheiro, até descobrir que, para
voltar ao tronco e poder continuar subindo em direção ao topo do pinheiro, terá que fazer um “up grade” do
receiver. E este exemplo é, infelizmente, muito mais comum do que se pode imaginar! Vejam como cada um de
nós precisa tomar muito cuidado com as experiências que realiza, para não incorrer em conclusões duvidosas. Por
isso, sou de opinião que, se você não tiver um sistema pelo menos da categoria ouro de entrada ou diamante para
fazer os seus testes, ou se você não tiver uma literatura confiável, com revistas e magazines especializados em
áudio/vídeo, deve evitar chegar a conclusões baseadas apenas em seu sistema. Você poderá estar chegando
simplesmente a conclusões totalmente equivocadas! E se você não questionar suas conclusões, essas suas
“verdades”, infelizmente você não sairá deste galho tão cedo!

Teste número 2: imagine agora outro audiófilo, testando os dois cabos em seu sistema, e que tenha um
receiver com um melhor equilíbrio tonal. Chegará a uma conclusão totalmente diferente pois, ao testar o cabo A, o
som ficará muito “fechado” e mais “escuro” e, com o cabo B, o som se abrirá e, como um todo, ficará mais
equilibrado tonalmente. Este audiófilo vai achar o cabo B muito melhor do que o cabo A, mas... ai como ele é caro!
Esta é a coerência dos fatos!
Imaginem agora uma troca de idéias entre estes dois audiófilos. Dois cabos de áudio e duas opiniões bem
diferentes. Quem tem razão? Evidentemente os dois estão certos, cada um com sua análise particular e com suas
premissas dos seus sistemas, ambos procurando melhorar o seu som. Um deles está chegando à ponta de um
galho (sem saída) e o outro está indo ao topo do pinheiro. Vejam só como são as coisas!

Quando as Diferenças começam a ser Audíveis

Nos cursos de percepção musical muitas vezes são mostradas as diferenças entre cabos, sejam eles de
interconexão, de caixas acústicas, digitais ou cabos de força. Recomendo que vocês realizem estas comparações
entre cabos, para que possam aprimorar sua percepção auditiva. E, ao contrário do que eu pensava no início da
minha audiofilia, a percepção auditiva não é algo inteiramente inato, precisa ser apreendida e desenvolvida. Se
você participar de cursos, ou fizer comparações em sistemas de topo, se inteirar de uma metodologia e a estudar
cuidadosamente, verá que, ao longo do tempo, seu discernimento para as avaliações musicais melhorará muito,
adquirindo maior precisão. Um exemplo grosseiro é a melhoria na capacidade de percepção de variações de
pressão sonora. Uma pessoa sem treino auditivo consegue perceber variações em torno de 3dB e, ao longo do
tempo, treinando seu ouvido, vai conseguir captar diferenças auditivas de até em torno de 0,1 dB e isto ainda
selecionado por freqüência. Portanto, sem dúvida alguma, é necessário aprender a ouvir música, pois como fala
um provérbio alemão: “A Prática faz o Mestre” (Die Übung macht den Meister!).
Falo isso porque, alguns colegas têm certas dificuldades de perceber algumas diferenças auditivas entre os
cabos, provavelmente por simples falta de treino e por falta da prática de ouvir música ao vivo, o que recomendo
fortemente a todos.
Como vocês puderam perceber, as diferenças de cabos só deverão ser analisadas quando o seu sistema já tiver
atingido um certo nível, já com um excelente equilíbrio tonal e também quando você já tiver desenvolvido uma
acuidade auditiva razoável.
É bom lembrar que existem, nas várias metodologias de classificação de equipamentos, muitas categorias. Uma
delas seria, a saber: bronze, prata, ouro e diamante. Sou de opinião que, somente a partir da categoria prata
recomendada, os cabos começam a ser importantes, devido à influência auditiva que poderão ter no sistema,
sendo que na categoria diamante passam a ter um peso muito grande, inclusive sendo decisivos na avaliação final
do sistema.

Conclusão

Iniciamos aqui a análise da influência dos cabos sobre um sistema de som, mostrando, de início, algumas das
razões para as opiniões tão desencontradas que constatamos no nosso meio. Como vimos, é muito difícil de se
avaliar cabos. É preciso que o nosso sistema seja de alto nível, diria na categoria ouro ou diamante, para que as
nossas conclusões sejam aceitáveis e coerentes. De outra forma, deveremos no mínimo especificar os
componentes do sistema em que os cabos foram avaliados, juntamente com a conclusão a que chegamos, para
não cometermos erros grosseiros.
Nos próximos artigos, vamos entrar um pouco na tecnologia dos cabos, para desvendar o que está por trás de
tanto mistério. Com certeza não são apenas dois ou três fiozinhos entrelaçados, correndo ali por dentro, e
pronto! Coloco meu e-mail à disposição de vocês: jorgeknirsch@byknirsch.com.br

Uma excelente audição a todos, aquele abraço e até lá!!

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