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para Motoristas
MÓDULO 1
Sumário
Apresentação 4
2.2 Baterias 10
2.4.1 Calibragem 12
2.8 Vazamentos 16
Atividades 17
Referências 18
1.1 Torque 24
1.2 Potência 25
1.4 Rotações 26
1.5 Reduções 26
2
Atividades 29
Referências 30
1.1 Inércia 36
2 Força de Atrito 39
Atividades 43
Referências 44
Gabarito 48
3
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
4
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
Bons estudos!
5
UNIDADE 1 | CUIDADOS COM O
VEÍCULO
6
Unidade 1 | Cuidados com o Veículo
dd
Por que você deve cuidar do seu veículo? Você realmente deve
fazer a manutenção preventiva? Qual a importância dela? Quais
os principais itens do veículo a serem verificados e o que fazer?
A manutenção veicular é um dos fatores que contribuem para a redução dos custos
operacionais, melhoria das condições de segurança e para a conservação do meio ambiente.
Lembre-se: o caminhão não é apenas um veículo. Ele é o seu principal instrumento de
trabalho.
7
1 A Importância do Cuidado com o Veículo e a Manutenção
Preventiva
De acordo com Pereira (2010) e Schlüter e Schlüter (2005), para que a carga chegue até
as mãos de seu cliente, sem danos e em segurança – tanto para você, condutor, como
para os demais atores do trânsito – é importante cuidar bem do seu veículo. E esse
cuidado é representado, sobretudo, pela manutenção preventiva.
• Manutenção sistemática:
também chamada de manutenção
programada, é aquela realizada
de acordo com o tempo de uso
do equipamento, obedecendo a
intervalos fixos; e
8
Os principais objetivos da manutenção preventiva são:
A seguir, relacionamos alguns itens que poderão orientá-lo na manutenção do seu veículo.
Normalmente, conforme Valente (2009) e Siqueira (2005), a manutenção dos caminhões
é realizada por um setor específico da empresa ou por uma oficina terceirizada. Mas
muitos cuidados podem ser tomados pelo motorista, a fim de evitar danos maiores.
9
2.1.1 Sistema de Arrefecimento
hh
O líquido de arrefecimento do motor funciona em alta
temperatura e pressão, portanto, cuidado ao abrir a tampa. Se
precisar removê-la quando a temperatura estiver acima de 90
ºC, utilize um pano para cobrir e girar a tampa até o 1º estágio.
Somente depois de deixar escapar o vapor, o técnico pode retirá-
la por completo. Não se esqueça de usar luvas e óculos de
proteção.
2.2 Baterias
10
2.3 Eixo e Suspensão
11
2.4 Pneumáticos (Pneus)
gg
É importante que as partes do pneu que entram em contato
com o solo (a banda de rodagem) estejam sempre em perfeita
condição. Os sulcos devem ter a profundidade mínima de 1,6
mm, suficiente para permitir o escoamento da água do centro
do pneu para os lados, evitando derrapagens e aquaplanagem.
2.4.1 Calibragem
A pressão ideal dos pneus é função do tipo, da aplicação e da quantidade de carga que
será transportada. A calibragem deve ser realizada com os pneus não aquecidos e deve
incluir o pneu sobressalente (estepe).
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A pressão inadequada pode provocar sérios danos à estrutura do seu pneu. A
calibragem do estepe pode ser realizada com até 5 lbs/pol2 a mais do que os demais,
já que esta roda, a depender da dificuldade de acesso, pode passar muito tempo sem
uso ou inspeção.
hh
Seja qual for o tipo de modelo utilizado em seu caminhão,
verifique sempre o Selo de Certificação de Qualidade do
Inmetro.
Para a manutenção dos pneus, você deve estar atento às seguintes ações:
13
• Verifique a calibragem uma vez por semana;
ee
Fique atento às mudanças ao dirigir o caminhão. Isso pode
indicar diferenças de pressão entre os pneus.
• O estrangulador do motor.
14
2.6 Filtros de Óleos
• Motor;
• Hidráulico da direção;
• Caixa de marcha; e
hh
Também há necessidade de lubrificação do chassi, sempre
utilizando o plano de lubrificação específico do tipo e do modelo
do veículo utilizado.
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2.8 Vazamentos
Uma das principais causas inesperadas de quebra dos veículos são os vazamentos dos
fluidos e/ou líquidos. Antes de acionar o veículo, em especial após um razoável tempo
parado, observe por baixo do veículo se há marcas ou vestígios de vazamentos, bem
como, em caso positivo, que tipo de fluido e/ou líquido vazou.
gg
Para saber mais acerca da manutenção preventiva do caminhão,
assista ao vídeo disponível no link a seguir, que mostra um
resumo visual dos principais pontos a serem verificados.
https://www.youtube.com/watch?v=1Ttz0r-0mgg
Resumindo
Lembre-se de que não é somente com o óleo do motor que você deve se
preocupar. Também, devem ser vistos o nível e o estado dos fluidos
hidráulicos de todos os sistemas do caminhão, sempre utilizando o plano
de lubrificação específico do tipo e do modelo do veículo utilizado.
16
Atividades
aa
1) A manutenção preventiva sistemática é aquela realizada
de acordo com o tempo de uso do equipamento, obedecendo
a intervalos fixos.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
( ) Verdadeiro ( ) Falso
17
Referências
AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015.
ANDRADE, W. M. Filosofia 5S. Disponível em: <www.5s.com.br>. Acesso em: abr. 2016.
18
______. Lei n° 10.209, de 23 de março de 2001. Institui o Vale-Pedágio obrigatório
sobre o transporte rodoviário de carga e dá outras providências. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br>. Acesso em: abr. 2016.
19
DENATRAN. Manual de Direção Defensiva. Disponível em: <www.denatran.gov.br>.
Acesso em: abr. 2016.
FOUNDATION FOR LEAN. Process Implementation Through 5S: laying the foundation
for lean. Productivity Press, 2016.
20
NASCIMENTO, L. L. et al. Planejamento de Marketing de Relacionamento em uma
Empresa de Transporte Rodoviário de Cargas no Sul de Santa Catarina. In: ENCONTRO
NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 30., 2010, São Carlos. Anais... São Carlos:
Engepro,2010.
21
UNIDADE 2 | ECONOMIA
OPERACIONAL – PARTE 1
22
Unidade 2 | Economia Operacional – Parte 1
dd
O que você entende por dirigir um veículo de forma econômica?
Qual a relação da economia operacional com os mecanismos de
controle do veículo? O torque, a potência, as rotações e as
reduções de marcha podem lhe ajudar nessa tarefa?
23
1 Conceitos Básicos Iniciais
1.1 Torque
24
1.2 Potência
Embora a unidade mais comum para expressar a potência de uma máquina seja o
Cavalo Vapor (CV), a unidade adotada pelo Sistema Internacional de Unidades (SI) é o
Watt (W) ou, melhor, o quilowatt (kW).
Para Cardo (2015) e Valente et al. (2008), na operação de veículos comerciais, como
os caminhões, é mais importante conhecer a faixa de torque do motor em que se dá
o torque máximo do que a potência máxima do mesmo. Isso porque o motorista deve
adequar a operação em função do torque do motor, e não da potência máxima que, de
qualquer forma, alcança-se nos limites de rotação do motor.
ee
Um erro comum é confundir potência com torque. O que faz um
veículo, de fato, se deslocar é o torque, e não a potência.
25
1.4 Rotações
1.5 Reduções
26
outra maior, há a aplicação do efeito alavanca e, consequentemente, um aumento do
torque (força). Como consequência, há uma perda proporcional de rotações que se
traduz por uma diminuição da velocidade.
27
gg
Para saber mais acerca da relação existente entre torque e
potência e a condução econômica, assista ao vídeo disponível no
link a seguir, que mostra um resumo bem detalhado do que foi
visto.
https://www.youtube.com/watch?v=_degXzzpgMs
Resumindo
28
Atividades
aa
1) Conduzir um veículo economicamente significa:
( ) Verdadeiro ( ) Falso
a. ( ) Torque do motor.
b. ( ) Potência máxima.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
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Referências
AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015.
ANDRADE, W. M. Filosofia 5S. Disponível em: <www.5s.com.br>. Acesso em: abr. 2016.
30
______. Lei n° 10.209, de 23 de março de 2001. Institui o Vale-Pedágio obrigatório
sobre o transporte rodoviário de carga e dá outras providências. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br>. Acesso em: abr. 2016.
31
DENATRAN. Manual de Direção Defensiva. Disponível em: <www.denatran.gov.br>.
Acesso em: abr. 2016.
FOUNDATION FOR LEAN. Process Implementation Through 5S: laying the foundation
for lean. Productivity Press, 2016.
32
NASCIMENTO, L. L. et al. Planejamento de Marketing de Relacionamento em uma
Empresa de Transporte Rodoviário de Cargas no Sul de Santa Catarina. In: ENCONTRO
NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 30., 2010, São Carlos. Anais... São Carlos:
Engepro,2010.
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UNIDADE 3 | ECONOMIA
OPERACIONAL – PARTE 2
34
Unidade 3 | Economia Operacional – Parte 2
dd
Como a inércia atua no deslocamento do veículo? Quais são os
tipos de resistência de deslocamento? Como a força de atrito
pode influenciar na economia operacional do veículo?
35
1 Inércia e Resistência de Deslocamento
Vamos aprender, inicialmente, alguns conceitos básicos, tais como inércia e resistências
ao deslocamento.
1.1 Inércia
Quanto maior a massa e a velocidade de um veículo, maior será sua inércia. Isso explica
porque um veículo com 45 toneladas, por exemplo, exige maiores distâncias, tanto
para atingir determinada velocidade quanto para frear, que um carro de passeio. Pela
importante influência que a inércia exerce sobre a economia operacional, ela deve ser
considerada nos procedimentos, ou seja:
hh
Aproveitar a inércia quando está a nosso favor (utilizar o embalo
nas situações propícias);
36
1.2 Resistência ao Deslocamento
37
ee
Perceba que a resistência ao rolamento do veículo provém do
trabalho de deformação exercido sobre os pneus e sobre o piso.
cc fatores:
38
Perceba que, em velocidades baixas, a resistência oferecida pelo ar é desprezível. A
resistência exercida pelo ar só deve ser considerada para velocidades acima de 55
km/h. A determinação do tipo de carroceria, a disposição da carga em carrocerias
abertas e a instalação de aerofólios, quando necessário, são ações possíveis no sentido
de diminuir a resistência do ar ao deslocamento do veículo.
hh
Ao subir um aclive de 5% a 40 km/h, um caminhão de 38 toneladas
necessita de pelo menos quatro vezes mais combustível que
para trafegar a 80 km/h sobre uma estrada plana.
2 Força de Atrito
Provavelmente, você já precisou empurrar um móvel pesado em casa, ação que pode
ter lhe causado o seguinte problema: além de termos que arrastar o móvel, o chão
pode ficar todo arranhado.
Quando se tem um móvel com muitas coisas dentro e você precisa movê-lo, a primeira
coisa que se faz é esvaziar o móvel, deixando-o totalmente vazio. Mas nem sempre
adianta, pois ele pode ser muito pesado, mesmo estando vazio. O enorme móvel tem
que ser deslocado da cozinha para a sala, mas com seu peso, a tarefa se torna quase
impossível. Com o caminhão, ocorre o mesmo.
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Em nosso dia a dia, sempre encontramos alguma forma de resistência sempre que
tentamos mover alguma coisa, mesmo que seja mínima: quando empurramos um carro
quebrado ou quando uma criança, brincando com o vento, coloca a mão para o lado
de fora do carro em movimento. Podemos verificar que existe, em quase todos os
movimentos que executamos, um movimento contrário à força que estamos exercendo,
esse movimento contrário é o que chamamos de força de atrito!
Quando um caminhão faz uma curva, descreve um movimento que os físicos chamam de
movimento circular, pois, ao girar a direção para que as rodas do veículo acompanhem o
traçado da curva, o movimento realizado, caso o motorista não mude a direção, assemelha-
se a um círculo.
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Quando o motorista utiliza incorretamente os freios ou entra na curva em velocidade
acima da permitida, ele corre sérios riscos de fazer com que a força centrípeta, que é
provocada pelo atrito dos pneus com o chão quando o caminhão faz a curva, não seja
suficientemente grande para “segurar” o caminhão na pista.
hh
Dirija com prudência, respeitando os limites de velocidade e não
submeta o seu veículo a uma condição para a qual ele não está
preparado.
Quando a força que está sendo feita sobre um objeto é suficiente para movimentá-lo,
a força de atrito passa a ter seu valor constante. Nessa situação, o atrito é chamado
de atrito dinâmico. Um exemplo muito comum desse tipo de atrito acontece quando
empurramos um veículo: inicialmente, começamos a aplicar uma determinada força
para que ele comece a andar. Quando o veículo é colocado em movimento, a força
necessária que fazemos para empurrá-lo é menor do que a força que fizemos quando
ele ainda estava parado.
41
Resumindo
42
Atividades
aa
1) A redução do desgaste físico provocado por horas de
trabalho, do consumo de combustível, dos desgastes de
componentes mecânicos e a redução da contaminação do
meio ambiente são vantagens advindas da condução
econômica.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
a. ( ) Tipo de pneus.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
b. ( ) Velocidade do veículo.
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Referências
AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015.
ANDRADE, W. M. Filosofia 5S. Disponível em: <www.5s.com.br>. Acesso em: abr. 2016.
44
______. Lei n° 10.209, de 23 de março de 2001. Institui o Vale-Pedágio obrigatório
sobre o transporte rodoviário de carga e dá outras providências. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br>. Acesso em: abr. 2016.
45
DENATRAN. Manual de Direção Defensiva. Disponível em: <www.denatran.gov.br>.
Acesso em: abr. 2016.
FOUNDATION FOR LEAN. Process Implementation Through 5S: laying the foundation
for lean. Productivity Press, 2016.
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NASCIMENTO, L. L. et al. Planejamento de Marketing de Relacionamento em uma
Empresa de Transporte Rodoviário de Cargas no Sul de Santa Catarina. In: ENCONTRO
NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 30., 2010, São Carlos. Anais... São Carlos:
Engepro,2010.
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Gabarito
Unidade 1 V D V D
Unidade 2 B V A F
Unidade 3 V D F D
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