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A.P.H.

 Atendimento Pré-Hospitalar
URGÊNCIA - Situação onde não há risco à vida

EMERGÊNCIA - Situação onde há risco á vida

SOCORRO BÁSICO - são os procedimentos não invasivos.

SOCORRO AVANÇADO- são os procedimentos invasivos.


ASPECTOS LEGAIS DO SOCORRISMO

· OMISSÃO DE SOCORRO (ART. 135º DO CÓDIGO PENAL.)

Todo cidadão é obrigado a prestar auxílio a quem esteja necessitando, tendo


três formas para fazê-lo:
atender, auxiliar quem esteja atendendo ou solicitar auxílio.
Exceções da lei (em relação a atender e/ou auxiliar): menores de 16 anos, maiores de 65, gestantes a
partir do terceiro mês, deficientes visuais, mentais e físicos (incapacitados).

Telefones de emergência:

CBMDF: 193
SAMU: 192
PM: 190
PC: 197
PRF: 191
CEB: 116
CAESB: 115

“ A principal causa-morte pré-hospitalar é a falta de atendimento. A segunda é o socorro inadequado.”


Anatomia - DEFINIÇÃO

A Anatomia é a ciência que estuda a estrutura física dos seres vivos. Os órgãos
internos e externos, suas interações, funcionamento, localização e disposição,
esses são os principais aspectos estudados pela Anatomia.
Já a anatomia humana tem como foco o estudo do corpo humano.

Fisiologia - DEFINIÇÃO
Fisiologia humana é o estudo do funcionamento dos sistemas que constituem o
organismo humano.
Termos relativos a Posição
Posição Anatômica:
A posição anatômica nada mais é que um referencial para podermos localizar
e descrever as estruturas anatômicas, padronizados a todos anatomistas ou
profissionais de saúde.

( Posição padrão para estudo de posição e direção )

PROXIMAL – PRÓXIMO A RAIZ DO MEMBRO

MÉDIO – REGIÃO PRÓXIMA A ARTICULAÇÃO

DISTAL – MAIS DISTANTE DA RAIZ DO MEMBRO


DECÚBITO

 Decúbito é um termo médico que


se refere à posição da pessoa que
está deitada, não necessariamente
dormindo. Pode ser referido como:
decúbito dorsal, decúbito ventral
e decúbito lateral
DECÚBITO DORSAL

 Posição da pessoa que deita com o dorso no solo


(barriga voltada para cima) .
DECÚBITO VENTRAL

 Posição da pessoa que deita com a barriga para baixo.


DECÚBITO LATERAL

 Posição da pessoa que deita de lado.


Sistema Tegumentar
OSSOS
Definição de Esqueleto
Conjunto de ossos e Cartilagens que se interligam para
desenvolver diversas funções no organismo, entre elas
a sustentação do corpo.
Quantos Ossos possui um ser
humano totalmente desenvolvido?

E quantos ossos possui um bebê ?

Como é dividido o corpo humano ?


Sistema Circulatório
Coração
Sua função é bombear o sangue para todo o corpo através
do conjunto de vasos que formam o sistema circulatório.
• A dilatação é chamada diástole: nesse momento, o
coração puxa o sangue, enchendo suas cavidades.

• A contração é chamada sístole: agora o coração expulsa o


sangue de suas cavidades.
Vasos Sanguíneos

O sangue desempenha várias funções no organismo:

❑ Transporte de nutrientes e outras substâncias para todas as células (Plasma)

❑ Transporte de oxigénio e dióxido de carbono (Hemácias)

❑ Defesa do organismo contra corpos estranhos (leucócitos)

❑ Coagulação em caso de Hemorragia (plaquetas)


v
FIM DA AULA 01
HEMORRAGIA
Instrutor: Medeiros
CONCEITO DE HEMORRAGIA

Extravasamento de sangue para fora dos


vasos ou do coração, e pode ter origem
traumática, patológica ou a menstruação.
CAUSAS

 Traumática:
Causada pela ação de um instrumento contundente, perfurante ou
cortante sobre o organismo.
 Patológica:
Causada por determinadas enfermidades que enfraquecem as
paredes dos vasos que se rompem à simples ou alta pressão, sem
causa traumatológica.
 Menstruação
Arterial, Venosa e Capilar
SANGUE
➢ Arterial – Vermelho Vivo, Sangue pulsátil, Mais fino.
( A pressão arterial é pulsátil, porque ela aumenta quando
o sangue entra na artéria e diminui à medida que esse sangue passa
para o sistema venoso )

➢ Venoso – Vermelho Escuro, Sangue contínuo, Textura grossa.

➢ Capilar – Vermelho menos vivo, Sangue escoa lentamente.


Hemorragia Capilar
Hemorragia Venosa
Hemorragia Arterial
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 Hemorragia externa.

Ocorrem devido a ferimentos abertos.


Visível porque extravasa para o meio ambiente.

 Exemplos.

Ferimentos em geral, hemorragia das fraturas expostas.


Sinais e sintomas

 Fraqueza;
 Visão nublada;
 Ansiedade;
 Sensação de frio;
 Tonturas, náuseas, vômitos; e
 Respiração curta, rápida e irregular.
Sinais e sintomas

 Agitação;
 Palidez;
 Sudorese intensa;
 Pele fria e/ou pegajosa;
 Pulso acelerado (acima de 100 bpm);
 Sede;
HEMOSTASIA

É o conjunto de procedimentos ou qualquer


manobra que vise conter a hemorragia durante
os primeiros socorros.
1. Compressão direta: é também conhecida como
tamponamento. Funciona fazendo-se pressão direta (em cima
do ferimento), utilizando uma gaze ou pano limpo.
É importante não se retirar a gaze, mesmo que essa fique encharcada de
sangue, para permitir a cicatrização desse ferimento.

2. Compressão indireta: para ser realizada, depende da


identificação correta do tipo de hemorragia (se a hemorragia é
arterial, venosa ou capilar). Consiste em comprimir o vaso num
local acima do ferimento a fim de impedir uma maior perda de
sangue.

3. Elevação do Membro - usa-se a gravidade a nosso favor


4. Torniquete: seu uso só é justificado em última instância, em
casos de amputação traumática e esmagamento de membros. Deve ser
realizada com muita cautela e atenção. Faz-se o torniquete envolvendo
o membro afetado com uma bandagem de 10 cm ou com tiras de pano,
amarrando-se junto com um graveto ou com tiras de pano, amarrando-
se junto com um graveto ou com uma caneta de tal forma que este/a
sirva como uma válvula para aliviar ou diminuir a pressão. É preciso
tomar cuidado com a perfusão sanguínea, por isso é essencial que a
cada 12 minutos o torniquete seja afrouxado.

Garrote - é o recurso empregado quando as compressões direta e indireta não


surtiram efeito. Utilizamos um pedaço de tecido, fita de borracha ou qualquer
material semelhante para envolver o segmento, apertando firmemente, até cessar a
hemorragia.
Torniquete - podemos dizer que consiste em um garrote mais firme, pois além do
material anterior, usamos um objeto como caneta ou graveto para aumentar a
compressão.

Cuidado: garrote e torniquete são aplicados apenas em membros, e o torniquete é


preferencial para amputações traumáticas.
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA

1. Compressão Direta
2. Compressão Indireta.
3. Elevação do Membro. ( Tração )
4. Torniquete. ( Garrote )
 Hemorragia interna.

O sangue extravasa para o interior do próprio corpo,


dentro dos tecidos ou cavidades naturais.

 Exemplos.

Trauma contuso, ruptura ou laceração de


órgãos de tórax e abdômen, hemorragia de
músculo ao redor de partes moles.
Tratamento no APH – interna

 Manter a vítima deitada, cabeça mais baixa


que o corpo;
 Aplicar compressas no ponto do possível
sangramento;
 Afrouxar a roupa;
 Retirar objetos que possam existir na boca;
 Encaminhar para o hospital.
Sinais e sintomas

 Palidez;
 Sudorese intensa;
 Tontura;
 Pulso Fraco;
 Lábios e dedos arroxeados; e
 Sede.
Sinais e sintomas

Dor Abdominal
Dor no Peito;
Perda do Equilíbrio e da Consciência;
Vômitos;
Queimadura
Objetivos

Ao final dessa lição o participante deverá ser


capaz de:

 Saber o conceito de queimadura;


 Classificar as queimaduras; e
 Conhecer os procedimentos em casos de
queimaduras.
Conceito

Queimadura é a lesão ocasionada no


organismo pela ação curta ou prolongada à
temperaturas extremas.
Crianças são as maiores
vítimas (64%), em
acidentes domésticos
Causas

Térmica (calor ou frio);


Química;
Elétrica; e
Radiação.
Classificação

Primeiro grau;
Segundo grau;
Terceiro grau;
Queimadura de 1º grau

 Atinge a epiderme;
 Eritema, calor e edema; e
 Dor leve e moderada.
Exemplo de queimadura de 1º grau
Queimadura de 2º grau

 Atinge a epiderme e derme;


 Eritema, calor e edema, formação de bolhas; e
 Dor moderada e severa.
Exemplo de queimadura de 2º grau
Queimadura de 3º grau

 Atinge todas as camadas da pele, chegando ao tecido subcutâneo;


 Lesões secas;
 Cor esbranquiçada (couro) ou preta (tecido carbonizado); e
 Pouca ou nenhuma dor.
Exemplo de queimadura de 3º grau
Exemplos – Imagens fortes

Quanto maior a extensão da superfície corporal afetada


e a profundidade da lesão maior é a gravidade!
Exemplos – Imagens fortes
Exemplos – Imagens fortes
Exemplos – Imagens fortes
Exemplos – Imagens fortes
Exemplos – Imagens fortes
Exemplos – Imagens fortes
Exemplos – Imagens fortes
Exemplos – Imagens fortes
Exemplos – Imagens fortes
Exemplos – Imagens fortes
Fratura
Definição de Fratura

Ruptura total ou parcial de um osso


Classes de Fraturas

Uma fratura é classificada como:

FECHADA (SIMPLES): a pele não foi perfurada


pelas extremidades ósseas; e

ABERTA (EXPOSTA): o osso sofre uma ruptura,


atravessando a pele.
Classes de Fraturas - exemplos

FRATURA FECHADA
Classes de Fraturas - exemplos

FRATURA ABERTA
Sinais e Sintomas de Fraturas

 Dor;
 Deformidade;
 Sensibilidade;
 Crepitação;
 Edema;
 Alteração de coloração;
 Impotência funcional; e
 Fragmentos expostos.
Luxação
Definição de Luxação

É o deslocamento repentino e duradouro, parcial ou


completo de um ou mais ossos de uma articulação.
Sucede quando uma força atua direta ou indiretamente
numa articulação, empurrando o osso para uma posição
anormal.
Desarticulação de um osso (membro)
Sinais e Sintomas de Luxação

Dor;
Deformidade;
Edema; e
Impotência funcional.
Entorse
Definição de Entorse

É a torção ou distensão brusca de uma articulação, além de


seu grau normal de amplitude.
Sinais e Sintomas de Entorse

São similares aos das fraturas e luxações, sendo que nas entorses os
ligamentos geralmente sofrem ruptura ou estiramento, provocados
pelo movimento brusco.
APH
Atendimento Pré-hospitalar
Instrutor: Medeiros
Convulsão, Epilepsia e
Síncope
Conceito Convulsão

 Convulsão é um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular


involuntária de todo o corpo ou de parte dele, provocada por aumento
excessivo da atividade elétrica em determinadas áreas cerebrais.

Atividade Elétrica anormal do cérebro.


( Crises recorrentes caracterizam o Diagnóstico de Epilepsia. )
Tipos de convulsão

As convulsões podem ser subdivididas:

 De ausência: geralmente ocorrem em crianças. Como o nome implica, a pessoa


fica ausente do mundo consciente por um breve período.
 Clônicas: causam convulsões ou movimentos involuntários em ambos os lados do
corpo.
 Mioclônicas: envolvem os movimentos involuntários na parte superior do corpo e
dos membros.
 Tônicas: resultam na contração súbita dos músculos. Essas convulsões são mais
comuns durante o sono.
 Atônicas: envolvem a perda do controle muscular, fazendo a pessoa desmaiar ou
cair.
 Tônico-clônicas: envolvem uma combinação dos sintomas das convulsões tônicas e
clônicas.
Causas da Convulsão
Em alguns casos, não é possível identificar a causa da convulsão. Nos
outros, entre as causas prováveis, podemos destacar:
 1) Febre alta em crianças com menos de 5 anos;
 2) Doenças como meningites, encefalites, tétano, tumores cerebrais,
infecção pelo HIV ;
 3) Traumatismo craniano;
 4) Abstinência após uso prolongado de álcool e de outras drogas, ou
efeito colateral de alguns medicamentos;
 5) Distúrbios metabólicos, como hipoglicemia, diabetes, insuficiência
renal;
 6) Falta de oxigenação no cérebro e outros.
Conceito Epilepsia

 A epilepsia é uma disfunção do cérebro que cursa com descargas elétricas anormais e excessivas
do cérebro, que interrompem temporariamente sua função habitual e produzem manifestações
involuntárias no comportamento, no controle muscular, na consciência e/ou na sensibilidade do
indivíduo.

Alteração Temporária do funcionamento do cérebro.


( É uma neuropatia que tem por um de seus sintomas a Convulsão. )
Causas da Epilepsia:
Muitos fatores, genéticos ou adquiridos podem causar lesão nos neurônios a
ponto de causar epilepsia. As causas mais frequentes são:
 Traumatismo Craniano
 Dorgas ou tóxicos
 Acidente vascular encefálico
 Doenças degenerativas do cérebro
 Doenças Infecciosas e Parasitárias
 Distúrbios Vasculares, metabólicos e nutricionais
 Tumores
 Fatores genéticos
 Traumatismos de parto
 Malformações Cerebrais
 Como se faz o diagnóstico?

 O exame mais importante para o diagnóstico de epilepsia é o Eletroencefalograma (EEG), que pode ser
realizado no intervalo ou durante as crises, quando então a chance de identificar o local e a causa do problema
é bem maior. O EEG ajuda o médico na classificação do tipo de epilepsia, na escolha da medicação mais
adequada, na definição do tempo de tratamento e na programação de outros exames complementares como,
por exemplo, a Tomografia Computadorizada e a Ressonância Magnética que podem identificar lesões cerebrais
e constatar a causa da epilepsia. Quando se identifica uma causa que provoque a epilepsia, esta é designada
por "sintomática", ou seja, a epilepsia é apenas o sintoma pelo qual a doença subjacente se manifestou; em
65% dos casos não se identifica nenhuma causa, é a epilepsia "idiopática".
Tratamento da Crise de Convulsão

 Fora do ambiente hospitalar o Socorrista deve voltar a cabeça do paciente para o lado, se possível, sobre uma
almofada ou travesseiro. Isso ajuda a proteger contra traumatismos na cabeça e também evitar que ocorra
aspiração de alimentos, salivação ou vômitos para o pulmão. Não se deve tentar puxar a língua do paciente, pois
o Socorrista pode sofrer lesão grave da mão e neste tipo de crise, ao contrario dos desmaios, a língua costuma
ficar em sua posição normal. Geralmente a crise dura alguns segundos a minutos e o paciente pode ser levado ao
hospital com tranquilidade, se a crise for inédita ou conforme orientação médica. Caso a crise dure mais que 5
minutos, deve-se levar o paciente imediatamente ao hospital, para que se possam usar medicamentos para
abortar a crise.
Conceito Síncope

 Síncope e/ou Desmaio é a perda abrupta e transitória da consciência e do tônus postural (da
capacidade de ficar em pé), seguida de recuperação rápida e completa. Na maior parte dos
casos, os desmaios ocorrem por causa da diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro.

Perda momentânea de Consciência e da força dos músculos.


Causas mais comuns de desmaio
 Qualquer pessoa pode desmaiar, mesmo que não tenha nenhuma doença diagnosticada pelo médico e algumas das razões que podem levar ao
desmaio incluem:
 Pressão baixa, principalmente quando levanta da cama muito rápido da cama, e que pode provocar sintomas como tonturas, dor de cabeça,
desiquilíbrio e sono;
 Mais de 4 horas sem comer, ocorrendo uma hipoglicemia, que é a falta de açúcar no sangue e que provoca sintomas como tremores,
fraqueza, suores frios e confusão mental;
 Convulsões, que pode ocorrer devido a epilepsia ou pancada na cabeça por exemplo, e que provoca tremores e leva a pessoa a babar ou
espumar pela boca, cerrando os dentes;
 Consumo excessivo de álcool ou consumo de drogas;
 Efeitos colaterais de alguns remédios ou uso de medicamentos em doses elevadas, como remédios para pressão ou antidiabéticos;
 Calor excessivo, como na praia ou durante o banho, por exemplo;
 Muito frio, que pode ocorrer na neve;
 Prática de exercícios físicos durante muito tempo e muito intensamente;
 Anemia, desidratação ou diarreia intensa, que leva à alteração dos nutrientes e minerais necessários para o equilíbrio do organismo;
 Ansiedade ou ataque de pânico;
 Dor muito forte;
 Quando bate com a cabeça após uma queda ou pancada;
 Enxaqueca, que provoca dor de cabeça forte, pressão no pescoço e zumbido nos ouvidos;
 Se estiver muito tempo em pé, principalmente em lugares quentes e cheio de pessoas;
 Ao sentir medo, de agulhas ou animais, por exemplo.
 Além disso, desmaiar pode ser um sinal de problemas do coração ou doenças cerebrais, como arritmia ou estenose aórtica, por exemplo, pois
na maioria dos casos o desmaio é provocado pela redução da quantidade de sangue que chega ao cérebro.
Como evitar e tratar a Síncope:

 Ao ter a sensação de que vai desmaiar, e apresentar sintomas como tonturas, fraqueza ou visão embaçada,
deve-se:
 Deitar no chão e colocar as pernas mais altas que o corpo ou sentar-se e inclinar o tronco em direção às
pernas;
 Evitar todos os fatores que podem provocar o desmaio, como situações estressantes;
 Evitar estar muito tempo em pé e na mesma posição;
 Beber muitos líquidos ao longo do dia;
 Comer de 3 em 3 horas;
 Evitar a exposição ao calor, principalmente no verão;
 Levantar da cama devagar, sentando-se primeiro na cama;
 Registrar as situações que geralmente causam sensação de desmaio, como tirar sangue ou tomar uma injeção
e informar o enfermeiro ou farmacêutico dessa possibilidade.
Bibliografia

 https://www.amato.com.br/content/o-que-%C3%A9-epilepsia-e-convuls%C3%A3o-
epilepsia-tem-cura

 http://www.mdsaude.com/2010/06/epilepsia-crise-convulsiva-sintomas.html

 https://www.tuasaude.com/conheca-as-principais-causas-e-como-evitar-o-
desmaio/

 http://www.minhavida.com.br/saude/temas/convulsao

 https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-convulsao-o-que-fazer-causas-sintomas-
pode-matar/#causas
APH
Atendimento Pré-hospitalar
Instrutor: Medeiros
FERIMENTO EM TECIDOS MOLES
FERIMENTO
• É a perda da continuidade do tecido (pele).

CLASSIFICAÇÃO DOS FERIMENTOS


a) ABERTO:
É aquele em que existe uma perda de
continuidade da superfície.

b) FECHADO:
A lesão ocorre abaixo da pele, porém não
existe perda de continuidade da superfície.
Ainda assim sabemos que existe 3 camadas da pele e essas podem ter sofrido lesão !
TIPOS DE FERIMENTOS

OS FERIMENTOS ABERTOS MAIS COMUNS SÃO:

Abrasões ou escoriações;
Ferimentos incisos;
Lacerações;
Avulsões;
Amputações;
Eviscerações;
Ferimentos penetrantes ou perfurantes;
São lesões superficiais de
sangramento discreto e muito dolorosas.
FERIMENTOS INCISOS

São lesões de bordas regulares


produzidas por objetos cortantes
que podem causar sangramentos e
danos a tecidos profundos,
como tendões, músculos e nervos.
São lesões de bordas irregulares, produzidas
por objetos rombos (contundentes), onde o tecido ao longo
da extremidade da ferida é rasgado,
produzindo extremidades ásperas.
AVULSÕES
Lesões nas quais todo um pedaço de pele e tecidos são
rompidos, ficando pendurados como um retalho.
AMPUTAÇÕES
Amputação é a remoção de uma extremidade do corpo mediante cirurgia ou
acidente.
EVISCERAÇÕES

Lesões nas quais a


musculatura do abdome é
rompida em decorrência
de violento impacto ou
lesão de objeto
penetrante
ou cortante, expondo o
interior da região
abdominal à
contaminação, ou
exteriorizando vísceras
(Vísceras são os órgãos internos do
corpo que contêm espaço(s) que
podem servir para digestão,
respiração, armazenamento de
Evisceração + Amputação
FERIMENTOS PENETRANTES

São lesões causadas pela penetração de


projéteis ou objetos pontiagudos através da pele
e dos tecidos subjacentes. O orifício de entrada
pode não corresponder à profundidade de lesão,
devendo-se sempre procurar um orifício de saída e
considerar lesões de órgãos internos quando o
ferimento localizar-se nas regiões do tórax ou
abdômen.
Quando o objeto estiver
encravado não o remova.
TRATAMENTO DE
UM FERIMENTO ABERTO

✓ Exponha o local do ferimento;


✓ Faça uma limpeza superficial do ferimento;
✓ Controle hemorragia;
✓ Não remova objetos transfixados, imobilize-o;
✓ Aguarde o Suporte Avançado de Vida.

NÃO REMOVA UM CURATIVO JÁ COLOCADO, EM CASO


DE NÃO HAVER OCORRIDO A HEMOSTASIA
TRATAMENTO DE
FERIMENTOS FECHADOS

Estes ferimentos podem variar desde


lesões abaixo da pele, até lesões
severas em órgãos internos.

Basicamente, o tratamento pré- hospitalar consiste em


avaliar o acidentado, identificar a lesão, realizar
imobilização e aguardar o Suporte Avançado de Vida.
TRAUMAS ESPECÍFICOS

a) NO COURO CABELUDO:

✓ Controlar a hemorragia com pressão direta;

✓ Não lavar o local;

✓ Suspeitar de lesão adicional na cabeça e/ou


pescoço;

✓ Não aplicar pressão se existir a possibilidade de


fratura no crânio.
b) NA FACE:

✓ Avaliar a boca do paciente, procurando corpos


estranhos ou sangue coagulado;
✓ Manter as vias aéreas permeáveis;
✓ Controlar hemorragias (pressão direta);
✓ Se houver objeto penetrante nas bochechas que
representem riscos de obstrução, empurrar de
dentro para fora;
✓ Se possível transportar a vítima lateralizada.

SE SUSPEITAR DE LESÃO ASSOCIADA DE PESCOÇO.


MANTER A POSIÇÃO NEUTRA DA CABEÇA.
c) FERIMENTOS NOS OLHOS:

✓Não comprimir diretamente sobre os olhos;

✓Cobrir o globo ocular lesado com curativo úmido e


proteger com copo plástico.
✓Estabilizar objetos cravados e nunca tentar removê-los;

✓Tampar os dois olhos. ( porque ? )


d) LESÕES NO OUVIDO E ORELHAS:

✓ Não remover objetos cravados;

✓ Não tampar a saída de sangue;

✓ Aplicar gaze externamente (frouxa e em grande


quantidade) e fixar com esparadrapo.
e) FERIMENTOS NO PESCOÇO:

✓ Aplicar pressão direta com a mão para cessar


hemorragias;

✓ Aplicar curativo com uma bandagem sem comprimir


ambos os lados do pescoço;

✓ Observar a respiração;

✓ Manter posição neutra da cabeça.


TRATAMENTO PARA FERIMENTOS ABDOMINAIS ABERTOS:
✓ Expor o local e cobrir toda o ferimento com curativo estéril úmido;

✓ Não recolocar órgãos eviscerados;

✓ Não remover objetos cravados;

✓ Previna-se para ocorrência de vômito;

✓ Sempre que possível transporte-o na posição encontrada.


TRATAMENTO PARA FERIMENTOS ABDOMINAIS
ABERTOS:
FERIMENTOS NA GENITÁLIA:
✓ Controle sangramento com pressão direta;

✓ Não remova objetos transfixados;

✓ Preserve as partes avulsionadas, com curativos


esterilizados ou qualquer curativo limpo.
AMPUTAÇÃO:
✓ Controle hemorragias;

✓ Envolva a parte amputada com compressas limpas,


coloque-as em um saco plástico e este em um
recipiente com gelo;

✓ Transporte o paciente e a parte amputada para o


hospital.
APH
Atendimento Instrutor: Medeiros

Pré-hospitalar
SBV
SUPORTE BÁSICO DE
VIDA
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

Ligar para a EMERGÊNCIA ou RECURSO ADICIONAL .


SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

RCP PRECOCE COM ÊNFASE NAS COMPRESSÕES TORÁCICAS.


SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

RÁPIDA DESFIBRILAÇÃO (DEA)


SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA (Chegada da EMERGÊNCIA)


SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

CUIDADOS PÓS-PARADA CARDIACA (AMBULÂNCIA e HOSPITAL)


Ritmos Cardíacos
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
CAPACIDADE DE RESPOSTA

A V D I
ESTÁ ESTÍMULO ESTÍMULO INCONS-
ALERTA VERBAL DE DOR CIENTE

Escala que mede o Nível de CONSCIÊNCIA da VÍTIMA/PACIENTE


EM SBV DEVEMOS CONSIDERAR :

 Recém nascido: até 28 dias;

SBV – SUPORTE 


Lactente: 29 dias a 01 ano;
Criança: 1 ano até o início da
BÁSICO DE adolescência/ puberdade;
Adulto: após início da adolescência até
VIDA

a velhice.
ABERTURA DE VIAS
AÉREAS
SBV –
SUPORTE
BÁSICO DE
VIDA INCLINAÇÃO DA CABEÇA
E ELEVAÇÃO DO QUEIXO
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
ABERTURAS DE VIAS AÉREAS

INCLINAÇÃO DA CABEÇA E ELEVAÇÃO DO QUEIXO


SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

ABERTURA DE VIAS AÉREAS


SBV- SUPORTE BÁSICO DE VIDA
VERIFICAÇÃO DE PULSO
 A frequência cardíaca indica a quantidade de vezes que o coração bate por minuto e o seu valor normal, em
adultos, varia entre 60 e 100 bpm. Porém, ela varia com a idade, se a pessoa faz alguma atividade física ou se
possui alguma doença cardíaca.
 Basicamente quanto mais esforço o coração precisa fazer para mandar o sangue para o corpo, maior será seu
esforço e consequentemente, maior será a frequência cardíaca dessa pessoa. E quanto mais eficiente for cada
batida do coração, menor será a frequência cardíaca, por isso o ideal é que os batimentos cardíacos sejam sempre
mais baixos, mas não tão baixos que não permitam que o sangue chegue a todo corpo, por isso existe uma taxa
ideal que varia conforme a idade:
 Até 2 anos de idade: 120 a 140 bpm,
 Entre 8 anos até 17 anos: 80 a 100 bpm,
 Adulto sedentário: 70 a 80 bpm,
 Adulto que faz atividade física e idosos: 50 a 60 bpm.
Apesar do batimento cardíaco normal ser de até 100 bpm, numa taquicardia, o coração pode bater até 400 vezes
por minuto, sendo uma situação de risco.
 O batimento cardíaco é um importante indicador do estado de saúde

https://www.tuasaude.com/como-medir-a-pressao/
Procedimentos para Palpação do Pulso

1)Relaxe a vítima. Para palpar o pulso radial, mantenha o braço da vítima descansando confortavelmente,
preferencialmente cruzando a parte inferior do tórax. Para o pulso carotídeo, palpe a cartilagem tireóide no
pescoço (pomo de Adão) e deslize os dedos lateralmente até sentir o pulso.

2)Use dois ou três dedos para encontrar e sentir o pulso. Use somente a ponta dos dedos e nunca o polegar
(usando o polegar o examinador poderá sentir seu próprio pulso digital).

3)Evite muita pressão. Pressionando forte poderá interromper o pulso da vítima.

4)Sinta e conte o pulso durante 30 ou 60 segundos (se contar por 30 segundos, multiplique por dois). Use relógio
que marque os segundos.

Em vítima com doença cardíaca, o ideal é medir o pulso durante um minuto. Sentir o pulso de uma criança muito
pequena é difícil: o pescoço de comprimento curto e, algumas vezes, rico em gordura, torna difícil localizar o pulso
carotídeo, sendo recomendável que seja pesquisado o pulso braquial. Com o crescimento torna-se possível a
palpação dos vasos periféricos. Ao atender uma criança pesquise os diversos locais de pulso até encontrar aquele
mais acessível.
SBV- SUPORTE BÁSICO DE VIDA
LOCAIS PARA VERIFICAÇÃO DE PULSO

LACTENTE:
BRAQUIAL E FEMURAL.

PULSO BRAQUIAL
SBV- SUPORTE BÁSICO DE
VIDA
LOCAIS PARA VERIFICAÇÃO

CRIANÇA E ADULTO:
CAROTÍDEO
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

AVALIAR RESPIRAÇÃO

SE ESTÁ NORMAL, ANORMAL OU AUSENTE


( EUPNEIA / GASPING / APNEIA )
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

SE ESTÁ
AVALIAR
PRESENTE
CIRCULAÇÃO
OU AUSENTE
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

( Não existe respiração,


PARADA RESPIRATÓRIA
mas existe pulsação )

Supressão súbita dos


movimentos
respiratórios, que poderá
DEFINIÇÃO:
ou não ser acompanhada
de parada
cardiorrespiratória.
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

( manobra feita para


REANIMAÇÃO
tentar normalizar a
PULMONAR
respiração da vítima )

É todo o esforço para


reanimar ou para
DEFINIÇÃO: restabelecer
artificialmente a função
normal dos pulmões.
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

TÉCNICAS DE BOCA A
BOCA A
VENTILAÇÃO MÁSCARA DE
BOCA;
DE RESGATE RCP;

BOLSA VALVA
MANUAL ( B.V.M. ) BOCA A BOCA
(AMBU – Nome E NARIZ; E
Comercial)
SBV – SUPORTE
BÁSICO DE VIDA

TÉCNICAS DE
VENTILAÇÃO DE
RESGATE

BOCA / MÁSCARA DE RCP


SBV – SUPORTE
BÁSICO DE VIDA
TÉCNICAS DE
VENTILAÇÃO DE
RESGATE

BOCA / BOCA
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

TÉCNICAS DE VENTILAÇÃO DE RESGATE

BOCA / BOCA E NARIZ


SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

TÉCNICAS DE VENTILAÇÃO DE RESGATE

BOLSA VALVA (AMBU)


FIM DA AULA 01
SBV – AULA 02
PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
(PCR)

DEFINIÇÃO:
SBV –
SUPORTE
BÁSICO DE Supressão súbita e inesperada
dos batimentos cardíacos.

VIDA

( Não existe respiração e


nem pulsação )
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)

SINAIS DE PCR:

Inconsciência;

Apneia(suspensão momentânea da respiração.) ou Gasping(involuntário);

Ausência de circulação/ perfusão; e

Cianose acentuada (é um sinal ou um sintoma marcado pela coloração azul-arroxeada da pele).


PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
(PCR)

RCP – REANIMAÇÃO CARDIO


SBV – PULMONAR:

SUPORTE Lactente – 30 x 02 durante 05


ciclos;
BÁSICO DE
Criança - 30 x 02 durante 05
VIDA ciclos; e

Adulto - 30 x 02 durante 05
ciclos.
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
LOCAIS PARA COMPRESSÃO TORÁCICA
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

LOCAIS PARA COMPRESSÃO TORÁCICA


SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

LOCAIS PARA COMPRESSÃO TORÁCICA


SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

LOCAIS PARA COMPRESSÃO TORÁCICA


SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)

RCP DE ALTA QUALIDADE:

 Permite retorno total do tórax entre as compressões;


 Alternar os socorristas que aplicam as compressões a cada
5 ciclos; e
 Minimizar interrupções nas compressões torácicas;
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)

Motivos para se parar o RCP:

 Retorne-se a circulação e ventilação espontâneas; ( Retorno dos Sinais Vitais )


 Chegada do pessoal mas capacitado e com recursos mais adequados que o
socorrista o substitua na atuação; ( Chegada do Recurso Adicional )
 O socorrista se encontra tão exausto que já não pode continuar com o
procedimento. ( Exaustão da Equipe )
 Ambiente de Risco
 Mudança de Prioridade
 A não identificação dos sinais de PCR, representa a primeira indicação para não iniciar a RCP
 ( Existe pulso, existe respiração ).

Além disso existem mais 5 situações no SBV, que autoriza o socorrista a não iniciar a RCP :
• Decapitação
• Carbonização
• Evisceração
• Decomposição
• Rigor Mortis (Rigidez Cadavérica)

Todas as situações descritas anteriormente não são compatíveis com a vida, por esse motivo os esforços de
Reanimação seriam inúteis. Além disso as 5 situações descritas, são facilmente identificáveis, desta forma, um
profissional que esteja atuando no Suporte Básico de Vida não corre o risco de deixar de reanimar um paciente
com chances de sobrevida.
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

O.V.A.C.E.
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO

DEFINIÇÃO:
É a obstrução súbita das VA superiores causada por corpo estranho.
A OVACE em adulto geralmente ocorre durante a ingestão de
alimentos e, em criança, durante a alimentação e recreação
(sugando objetos pequenos).
( Existe algo tampando a passagem de ar, não consegue respirar )
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

OVACE - OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO

CAUSAS:
 Pela língua;
 Por corpos estranhos;
 Danos ao tecido; e
 Enfermidades.

 Pela epiglote (pequena cartilagem acima da laringe [Durante a


deglutição, a epiglote abaixa-se como uma tampa, para que o alimento não
penetre na laringe] );
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

OVACE - OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO

SINAIS DE OBSTRUÇÃO:
 Sinal universal de asfixia: vítima segura o pescoço com o polegar e o
dedo indicador;
 Incapacidade de falar;
 Tosse fraca e ineficaz;
 Sons inspiratórios agudos ou ausentes;
 Dificuldade respiratória crescente; e
 Pele cianótica.
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

OVACE - OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO


MANOBRA PARA DESOBSTRUÇÃO EM ADULTOS:

MANOBRA DE HEIMLICH
SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

OVACE - OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO


MANOBRA PARA DESOBSTRUÇÃO EM LACTENTES:
FIM DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA

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