Sie sind auf Seite 1von 2

Análise

SILVEIRA, Maria Laura. (2011) Território usado: dinâmicas de especialização, dinâmicas de


diversidade. Ciência Geográfica, Bauru, AGB, v. 15, n. 1, p. 4-12, jan./dez.

Desenvolva um texto no qual os seguintes assuntos sejam abordados: Território e empresas;


Recursos territoriais; Território como abrigo; Fatores de localização da produção. As empresas
estabelecem com o território uma relação de abrigo e mercado. No primeiro as empresa
vislumbram o território como um espaço que lhe ofereça as condições necessárias ao
desempenho de suas atividades, estas condições são nomeadas recursos territoriais, os quais
“são os fatores a revelar, explorar ou organizar – um potencial latente”(SILVEIRA, p.5, 2011)
Em geral estes recursos estão atrelados não só a capacidade natural do espaço, como potencial
para agricultura, ou insumos naturais, como minerais, fonte de energia e água. Mas também
aos potencias políticos fiscais. Nisso o território como lugar de abrigo em termos empresarias
diz do quanto uma área geográfica teria capacidade em fornecer os insumos necessários ao
desempenho de uma dada atividade. No curso de seu texto Silveira nos mostra como o território
nacional se desenvolve como abrigo da empresas, um exemplo emblemático em minha
concepção foi a expansão industrial para o Centro-oeste do Brasil através de políticas e
incentivos governamentais, ou seja, um espaço que Silveira denomina rarefeito, foi
reestruturado em abrigo para agroindústria nos anos 70. Outra forma de abrigamento seria
como demostrado no texto do desenvolvimento de suporte educacional especifico no espaço
de alguns perfis industriais, como aeroespacial em São José dos Campos. Tais assertivas tornar-
se-ia mais evidentes na “constatação de Gottmann (1952, p. 9) torna-se, hoje, mais verdadeira,
pois é

preciso que o espaço seja organizado em compartimentos com fins administrativos,


econômicos, jurídicos”.(SILVEIRA, p.6, 2011) Quando nos referenciamos ao território como
abrigo, ou seja, lugar que assegura as relações entre empresa e meio, estamos falado quando
em termos de produção dos fatores que possibilitam a produção industrial, como a já
mencionada iniciativa do governo na década de 70 da expansão da fronteira produtiva para
Centrooeste. Outro exemplo citado no texto por Silveira é o da produção industrial em
conglomerados, nos quais uma atividade principal incita o surgimento de atividades
secundárias ou fornecedoras de insumos. Autora faz referência a instalação das indústrias de
alimento Perdigão e Sadia, as quais se instalaram próximas das culturas de soja e milho no
intuito de redução de custo. Isso nos leva a concepção de que território enquanto abrigo estaria
diretamente relacionado aos recursos territoriais, e esses aos principais fatores de localização
de uma indústria. Mas o território não limitar-se-ia apenas ao abrigamento, ele também é
cenário de disputa. Principalmente como Silveira demonstra que atividade industrial se
desenvolveria bem independente dos recursos naturais do território, mas seu fator principal
fosse a arena política e fiscal. Estes tipos de indústria denominadas foot losse por Hoover
(SILVEIRA, p.5, 2011) fazem com que a regência do território dê-se em conformidade com a
lei da oferta e da demanda, esta lei aqui estaria em termos de isenção fiscal e ganhos em taxas
de juros. Esta forma de relação das empresas com o território como mercado fazem com que
não haja limites para o desmonte de uma planta industrial e formação de outras, além da criação
de zonas especiais, como a zona franca de Manaus. Diante de toda exposição constata-se que
as empresas têm no território não só um abrigo como um mercado, enquanto abrigo as empresas
vislumbram os recursos territoriais favoráveis ao desenvolvimento de sua atividade industrial.
Como mercado, as empresas fazem do território palco para comercialização destes recursos
sempre orientada pela redução de custo e maximização de lucros. Com isso, os fatores que
influenciam sua localização estariam na capacidade dos territórios através de seus governos
transformarem os recursos territoriais em ativos, por fim constatamos o quanto a formatação e
a economia do território dependem de seu poder em atender os interesses industriais.

Das könnte Ihnen auch gefallen