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ENTREVISTA DIAGNÓSTICA 


e

ENTREVISTA DE ANAMNESE
ENTREVISTA
DEFINIÇÃO INICIAL:

“1. vista ou conferência entre duas ou mais


pessoas em local predeterminado.
2. Encontro combinado.
3. Comentário ou opinião fornecida a
entrevistadores para ser divulgado em jornal,
revista ou por meio de rádio ou
televisão” (dicionário Aurélio)
HISTÓRIA / DEFINIÇÕES
Inicialmente – jornalistas, médicos, filósofos usavam a entrevista

Séc. XX – psicólogos, enfermeiros, as


pesquisas
fonoaudiólogos, sociólogos
sobre a técnica
começaram a usar essa técnica da entrevista

HOJE:
ENTREVISTA = interação social que contém elementos
dinâmicos (comportamentos verbais e não-verbais) e têm
propósitos, tempo e local previamente fixados
OBJETIVOS DAS ENTREVISTAS
• Principal instrumento para saber o que há de errado com o
paciente.
• Instrumento de avaliação, que, serve para obter conhecimento,
buscar dados de diferentes fontes e chegar a uma
recomendação ou a uma descrição do indivíduo.

As entrevistas podem ser usadas para:


• Investigar
• Diagnosticar
• Encaminhar
• Devolver informações
• Pesquisar
A entrevista psicológica é uma conversação dirigida
a um propósito definido de avaliação. Sua função
básica é prover o avaliador de subsídios técnicos
acerca da conduta do entrevistado, completando os
dados obtidos pelos demais instrumentos utilizados.

Apesar de suas vantagens, a entrevista está sujeita


a interpretações subjetivas do examinador (valores,
estereótipos, preconceitos etc.). Deve-se, portanto,
planejar e sistematizar indicadores objetivos de
avaliação correspondentes ao perfil examinado.
Entrevista como processo

Início
Desenvolvimento
Encerramento (resumir e assinalar conclusões)

É um processo de investigação:
Observação, Formulação da hipótese, verificação

Entrevista como parte de um processo


A entrevista é considerada uma via de
comunicação

Uma relação interpessoal direta entre duas ou


mais pessoas
Uma via de comunicação simbólica,
principalmente verbal
Objetivos pré fixados e conhecidos
Delimitação de papéis assimétrica: Ambas as partes
tem papel definido,
que se influenciam
Controle: entrevistador
Finalidade: obter informações do mutuamente
entrevistado
TIPOS DE ENTREVISTAS
TRINCA et al. (1984) inicial, subseqüentes e devolutiva
Entrevista inicial – Primeiro contato, contrato de trabalho,
objetivos, o papel do profissional, lugar e horário, duração
aproximada, honorários. É uma situação desconhecida.

Entrevistas subseqüentes – Complementam o diagnóstico com


entrevistas com membros da família, professores, médicos,
servem para analisar os vínculos do paciente e os aspectos sócio-
econômicos-culturais.

Entrevista devolutiva – Informações diagnósticas, compreensão


obtida e encaminhamentos necessários. Essa entrevista é, muitas
vezes, evitada.
TIPOS DE ENTREVISTAS
POR OBJETIVO diagnóstica, terapêutica, de
encaminhamento, de desligamento e de pesquisa

Diagnóstica – Coleta de dados sobre o paciente, motivação para o tratamento,


conflitos, fatores antecedentes e conseqüentes de seus comportamentos,
estabelece diagnóstico, prognóstico e indicações terapêuticas

Terapêutica – Coloca em prática as estratégias de intervenção, acompanha o


paciente, esclarece e soluciona suas dificuldades, revê as estratégias
TIPOS DE ENTREVISTAS
De encaminhamento – Indica um tratamento que não
será conduzido pelo entrevistador

De desligamento – Revê os benefícios que o


tratamento trouxe, trabalha algum problema pendente e
"dá alta"

De pesquisa – Investiga temas diversos de interesse da


investigação clínica
TIPOS DE ENTREVISTAS
POR ESTRUTURA estruturada, semi-estruturada e
não-estruturada

Estruturada – Fechada, dirigida, altamente padronizada.


Especifica áreas e estrutura das perguntas. Permite comparação
sistemática.

Semi-estruturada - Semi-dirigida, especifica as áreas a serem


abordadas, mas dá ao entrevistador liberdade de formular as
perguntas e organizar uma seqüência. Requer mais experiência e
habilidade do entrevistador. Ajuda a começar, superar bloqueios,
preenche lacunas...

Não estruturada - Livre ou aberta, está interessada no discurso


espontâneo do entrevistado, seguindo o fluxo natural de suas
idéias. Possibilita uma investigação mais ampla e profunda.
CARACTERÍSTICAS DAS ENTREVISTAS

Interlocução unidirecional, centrada em uma das


pessoas envolvidas;
Relacionamento entre entrevistador e entrevistado
estritamente profissional;
Tempo, lugar e frequência do contato limitados e
contratados por ambas as partes;
Entrevistador e entrevistados possuem papéis
específicos e previamente estabelecidos.
ENTREVISTA DIAGNÓSTICA
“Uma relação entre duas ou mais pessoas em que estas
intervêm como tais”,

“Consiste em uma relação humana na qual um dos


integrantes deve procurar saber o que está acontecendo e
deve atuar segundo esse conhecimento”,

“A realização dos objetivos possíveis da entrevista


(investigação, diagnóstico, orientação etc.) depende desse
saber e da atuação de acordo com esse saber”.
(BLEGER, 1989)
ENTREVISTA DIAGNÓSTICA
“Uma relação estabelecida entre duas ou mais pessoas
dentro de um marco referencial estabelecido, sem perder de
vista que ela se caracteriza por ser basicamente uma
relação humana” (TRINCA et al., 1984)

o profissional tem papel importante nos elementos que


vão emergir desta relação e deve ser capaz de intervir
sem colocar seus valores, suas crenças e seus
preconceitos
ENTREVISTA DIAGNÓSTICA

ANAMNESE + ENTREVISTA INICIAL + ...

• Serve para identificar objetivos e planejar o tratamento


estabelece diagnóstico, prognóstico e indicações de
tratamento para o paciente

• Envolve um assunto, um pedido de ajuda a um profissional


que pode vir por outras fontes que não o paciente
ENTREVISTA DIAGNÓSTICA

De onde vem o pedido de ajuda para a criança? a


resposta indica a preocupação dos pais com o problema do
filho
Qual a visão dos pais sobre o problema?
O problema está generalizado?

Diferença entre os papéis aquele que procura


(paciente), aquele que é procurado (psicólogo) e aquele que
insiste na procura (pais, médicos, escola)
ENTREVISTA DIAGNÓSTICA

OBJETIVOS - coleta de dados (anamnese), investigar


motivação para o tratamento, natureza dos conflitos,
fatores antecedentes (desencadeantes) e conseqüentes
(mantenedores) dos comportamentos

Atenção ao rumo da entrevista diagnóstica e aos


sentimentos do paciente (ansiedade, insegurança,
expectativas)
ENTREVISTA DIAGNÓSTICA

PERGUNTAS BÁSICAS:

-QUEM ENCAMINHOU?
-POR QUE?
-O QUE VOCÊ (paciente, pais) ACHA DISSO?
-POR QUE VOCÊ ACHA QUE PRECISA DE ATENDIMENTO?
-O QUE VOCÊ ESPERA DO ATENDIMENTO?
CARACTERÍSTICAS DO ENTREVISTADOR

•Domínio dos princípios teóricos da entrevista;


•Marco referencial;
•Conhecimento dos desenvolvimentos e de condutas
exploratória
•Conhecimento da conduta normal e da anormal;
•Recursos intelectuais; A s
TIC
•Domínio de suas próprias emoções; R ÍS IS
TE OA
•Sensibilidade; A C SS
A R PE
•Empatia; C
ANAMNESE X DIAGNÓSTICA
ANAMNESE ENTREVISTA PSICOLÓGICA

Objetivo Investigar a evolução e o Diagnóstico, prognóstico e


desenvolvimento do paciente indicação de tratamento

Estrutura Semi-dirigida / dirigida Aberta

Duração 1 ou 2 sessões 2 ou mais sessões

Alcance História pessoal História pessoal e da queixa

Possibilidades Não é adequado intervir Intervenção e devolução de


dados
Linguagem
Perguntas claras, precisas e formuladas em
um sentido positivo;
Determinar a ordem, não pular de um tema a
outro
Começar com perguntas gerais e abertas e
passar para as específicas
Selecionar aspectos relevantes
Indicadores observáveis da conduta
Aspectos interrelacionais
•Estabelecer um bom rapport (interação positiva entre entrevistador e
entrevistado)

•Alimentar a comunicação e fluidez verbal do entrevistado

•Saber escutar

•Capacidade empática

•Manejar o silêncio

•Controle da linguagem corporal: olhar, assentir...


Distorção do entrevistador
Habilidades técnicas:
Excesso de diretividade
Excesso de perguntas abertas ou fechadas
Muitas perguntas de uma só vez
Não levar em conta a comunicação não verbal
Condutas negativas:

Cortar o entrevistado
Enojar-se, discutir
Anotações excessivas
Julgamento
Fontes de distorção do entrevistado

Motivação
Prejuízos

Formas de resistência do entrevistado:


Silêncio
Agressividade
Submissão
Desviar do tema
ANAMNESE

“É uma entrevista que visa coletar dados sobre a


história global e pessoal do indivíduo”
(CUNHA et al., 1993)

Sistemática
Dirigida ou semidirigida
Adaptada aos objetivos do exame e à idade do
paciente
Realizada durante um processo diagnóstico
ANAMNESE
“Revisa historicamente acontecimentos passados e presentes do
entrevistado e, dentre eles, os relacionamentos emocionais
significativos, principalmente aqueles vividos durante os primeiros
seis anos de vida, que são cruciais, pois formam os padrões
básicos de reações emocionais e a essência das motivações do
indivíduo” (Cunha et al., 1993).

sentimentos passados e atuais, conscientes, que o indivíduo


tem em relação a si e aos outros, sua visão de futuro,
expectativas, medos, motivação padrões que podem ser
modificados
ANAMNESE
Deve investigar seis (6) temas principais:

Contexto familiar
História pré-natal e perinatal
Primeira infância
Infância intermediária
Pré-puberdade, puberdade e adolescência
• Idade adulta
ANAMNESE
CONTEXTO FAMILIAR
expectativas durante a gravidez, concepção, reações com o nascimento
situação sócio-econômica-cultural, relações afetivas escolaridade dos pais,
rede de apoio social

HISTÓRIA PRÉ-NATAL E PERINATAL


gestação (ou adoção) do ponto de vista físico e psicológico, acompanhamento
médico, pré-natal, uso de drogas pela mãe, doenças, acidentes, fatos
significativos na vida do casal ou da família
ANAMNESE
PRIMEIRA INFÂNCIA
relação materno-infantil, hábitos e problemas alimentares, sono do bebê,
amamentação, situação de jogo, isolamento x busca de companhia

INFÂNCIA INTERMEDIÁRIA
socialização, impulsividade, agressividade, desempenho escolar, enurese,
encoprese, masturbação, doenças, acidentes
ANAMNESE
PRÉ-PUBERDADE, PUBERDADE E ADOLESCÊNCIA
socialização (facilidade para fazer amizades, grau de intimidade, liderança,
participação em grupos), desempenho escolar, passatempos, necessidade de
trabalhar, área sexual (dúvidas, menarca, escolha de parceiros), uso de drogas,
comportamento disruptivo, fuga de casa

IDADE ADULTA
ocupação, relações sociais, área sexual, história conjugal, atitudes frente
mudanças ocorridas na vida.
ROTEIRO DE ANAMNESE PARA
ATENDIMENTO PSICOLÓGICO
I – Identificação

Nome da Criança ou Adolescente: D. Nascim.:


Idade:
Escolaridade:
Residência: Telefone para contato:

Pai: Idade:
Escolaridade: Profissão:
Mãe: Idade:
Escolaridade: Profissão:

Cuidador: Idade:
Escolaridade: Profissão:
II – Queixa

1. Motivo da consulta:

2. História e evolução da queixa:


Início:
Circunstâncias:
Motivo:
Tratamentos anteriores:
Reação da família:
Repercussões (escola, sociedade, vizinhança)

3. Pensamento do Paciente sobre a queixa


4. Pensamento do Paciente sobre o tratamento
5. Outras queixas
III – Vida Passada (desenvolvimento) e Atual

1. Família (nuclear e extensa)


Nascimento desejado
Constelação familiar
Posição do indivíduo na família
Perdas
Separação dos pais
Relacionamento entre os pais
• Relacionamento com os pais
Relacionamento com os irmãos
Existência de outras pessoas com função familiar
na casa e seu relacionamento
2. Desenvolvimento da gravidez:
Ansiedade
Doenças
Intercorrências

3. Parto
Tipo (normal, cesariana, fórceps, etc.)
A termo ou prematuro

4. Amamentação
Materna
Artificial (como?)
5. Desmame
Natural / Forçado

6. Controle de esfíncteres
• Idade: Dificuldades

7. Desenvolvimento motor e da linguagem


Sentar / Engatinhar
Andar / Balbuciar
• Primeiras palavras
• Primeiras frases
8. Condições de vida passada
Doenças / Cirurgias
Ingresso na escola
Desenvolvimento na escola

9. Condições de vida atual


Sono / Alimentação / Hábitos de higiene
Sexualidade
Puberdade: Idade / Prolongamento
Desenvolvimento dos órgãos sexuais / Menarca
Masturbação / Atividade sexual
Homossexualidade
Trabalho:
Em casa
Fora
Dinheiro
Auto-imagem
Auto-estima
Relacionamento com autoridade
Dependente / Independente / Rebelde
Relacionamento com grupos
Visão de futuro

10. Postura durante a entrevista


BIBLIOGRAFIA

Bleger (1989). Temas de Psicologia: entrevista e grupos.


4a. ed. São Paulo: Martins Fontes.

Cunha, J. A. (2000) Psicodiagnóstico-R. Porto Alegre:


Artes Médicas.

Trinca, W. (org.). (1984). Diagnóstico Psicológico: a


prática clínica. São Paulo: EPU. (Temas básicos de
Psicologia, v. 11).
Recolher informações
Motivar o entrevistado
Função terapêutica
A entrevista psicológica, realizada com candidatos à
CNH e condutores de veículos, é obrigatória e deve
considerar os indicadores abaixo, como informação
básica:
1. Dados de identificação pessoal
2. História familiar
3. Dados sócio-culturais
4. Dados profissionais
5. Indicadores de saúde/doença
6. Aspectos da conduta social
7. Visão e valores associados ao trânsito
A Entrevista Psicológica tem como pressupostos
principais:

Instrumento fundamental do método clínico e é,
portanto, uma técnica de investigação científica em
Psicologia. A Entrevista consiste numa relação entre
duas pessoas em que estas intervêm como tais e na
qual um dos integrantes deve procurar saber o que
está acontecendo e deve atuar segundo esse
conhecimento. A regra básica visa obter dados
completos do comportamento do indivíduo; isto
inclui a função de escutar, de vivenciar e também
de observar
La entrevista psicológica
Autora: Carmen Moreno Rosset, profesora del Dpto. de Psicología de la
Personalidad, Evaluación y Tratamiento Psicológicos.
La entrevista psicológica es la técnica más utilizada durante el proceso
de evaluación psicológica. Es el punto de partida de la relación entre el
entrevistado y el psicólogo. La primera entrevista recoge la petición de
ayuda del entrevistado y sirve para obtener información en función del
objetivo que se persiga (diagnóstico, orientación, selección y/o
intervención psicológicas). A partir de los datos obtenidos se plantean
las primeras hipótesis, se eligen otros instrumentos de evaluación para
contrastarlas y se comunican los resultados del proceso de evaluación e
informe. Para realizar una correcta entrevista psicológica es preciso
aprender habilidades de escucha y comunicacionales y desarrollar
actitudes como la empatía, la calidez, la competencia, la flexibilidad, la
tolerancia, la honestidad y la ética profesional.

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