Sie sind auf Seite 1von 30

6.

3 Elementos de uma Distribuição de Frequência


6.3.1 Classe
As classes são intervalos de variação de uma variável. As classes são representadas
simbolicamente por i, sendo i = 1, 2, . . . , k, onde k é o número total de classes. O
número total de valores é simbolizado por n.
Assim, no exemplo, o intervalo 154 ⊢ 158 define a segunda classe (i = 2),
o intervalo 166 ⊢ 170 define a quinta classe (i = 5) e assim por diante. Como
a distribuição tem seis classes, logo k = 6. a variável x assume 40 valores, logo
n = 40.

6.3.2 Limites de Classe


Os limites de classe são os extremos de cada classe. Para uma determinada classe
i, o limite inferior é simbolizado por l i e o limite superior por Li .
O limite inferior da segunda classe é escrito como l 2 = 154, enquanto o limite
superior da segunda classe é escrito como L 2 = 158.
De acordo com o IBGE1 as classes devem ser escritas como desta quantidade
até menor que aquela, usando para isso o símbolo ⊢. Assim, l i ⊢ Li significa
inclusão de li e exclusão de Li . O indivíduo com estatura 158 cm estaria na terceira
classe (i = 3) e não na segunda.

6.3.3 Intervalo de Classe


A amplitude de um intervalo de classe ou simplesmente intervalo de classe é o
tamanho do intervalo que define a classe. O intervalo da classe i é simbolizado por
hi e é obtido pela diferença entre os seus limites:

hi = Li − li .

No exemplo que usamos, o tamanho do intervalo da segunda classe (h 2 ) vale

h2 = L2 − l2 = 158 − 154 = 4 cm.

Todos as outras classes do exemplo também tem intervalo de 4 cm, pois este é o
intervalo entre cada um dos limites inferiores e os limites superiores corresponden-
tes.

6.3.4 Amplitude Total da Distribuição


A amplitude total da distribuição (AT ) é o intervalo total compreendido por todas
as classes da distribuição, isto é, desde o limite inferior da primeira classe (l 1 ) até
o limite superior da última classe (L k ). Matematicamente, escrevemos isso como

AT = Lk − l1 .
1
Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística

14
Ainda no nosso exemplo, temos seis classes (k = 6). O limite superior da última
classe (i = 6) vale L6 = 174, enquanto o limite inferior da primeira classe (i = 1)
vale l1 = 150. Portanto,
AT = L6 − l1 = 174 − 150 = 24 cm.
Numa distribuição em que as classes que possuem o mesmo intervalo, a ampli-
tude total pode ser escrita como o intervalo de classe multiplicado pelo número de
classes
AT = hi k.

6.3.5 Amplitude Amostral


A amplitude amostral (AA) é o intervalo entre o maior valor (máx(x)) e o menor
valor (mín(x)) dos dados da amostra:
AA = máx(x) − mín(x)
No exemplo a maior estatura é 173 e a menor 150, logo AA = 173 − 150 = 23
cm.

6.3.6 Ponto Médio de uma Classe


O ponto médio de uma classe é o ponto que divide a classe ao meio. O ponto
médio da classe i é simbolizado por xi e calculado efetuando-se a média entre os
limites da classe:
li + Li
xi = .
2
No nosso exemplo, o ponto médio da segunda classe é
l2 + L2 154 + 158
x2 = = = 156 cm.
2 2
O ponto médio de uma classe é o valor representativo da classe.

6.3.7 Frequência Simples ou Absoluta


A frequência simples ou frequência absoluta ou simplesmente frequência de
uma classe ou de um valor individual é o número de vezes que o valor ocorre numa
amostra. A frequência da classe i é representada por f i . Assim, no exemplo temos
f1 = 4, f2 = 9, f3 = 11, f4 = 8, f5 = 5, f6 = 3.
P
A soma de todas as frequências é representada pelo símbolo de somatório ( ).
P k
i=1 fi significa a soma dos fi sendo que i vai desde 1 até k. Pode-se entender
que a soma de todas as frequências é igual ao número total de valores na amostra:
k
X
fi = n.
i=1

15
Quando não há dúvidas, podemos escrever simplesmente:
X
fi = n
P6
No nosso exemplo, escrever i=1 fi é como escrever f1 + f2 + f3 + f4 + f5 + f6 ,
ou seja:
6
X
fi = f1 + f2 + f3 + f4 + f5 + f6 = 4 + 9 + 11 + 8 + 5 + 3 = 40.
i=1

Neste ponto podemos reescrever a distribuição de frequência com a seguinte


representação técnica da tabela:

Estatura de 40 Alunos do Colégio A


i Estaturas (cm) fi
1 150 ⊢ 154 4
2 154 ⊢ 158 9
3 158 ⊢ 162 11
4 162 ⊢ 166 8
5 166 ⊢ 170 5
6 170 ⊢ 174 3
P
fi = 40

6.4 Determinação do Número de Classes e Intervalos de Classe


Quando dispomos de uma tabela primitiva ou de um rol, precisamos estabelecer a
quantidade e o intervalo das classes que vamos criar, de outro modo a distribuição
de frequência pode não ser útil para a nossa análise.
Uma das maneiras de determinar o número de classes é usando a Regra de
Sturges que determina k em função de n:

k ≃ 1 + 3.3 log(n)

onde k é o número de classes e n o número de dados. Da mesma forma podemos


usar outra regra que associa k e n de outra forma:

k ≃ n.

No nosso exemplo, usando a Regra de Sturges temos n = 40, logo k = 1 +


3.3 log(40)
√ = 6.28 ≃ 6, portanto utilizamos 6 classes. Com a outra regra, temos
k = 40 = 6.32 ≃ 6, cujo resultado para o número de classes é o mesmo.
Sabendo o número de classes (k) que vamos usar, podemos determinar o inter-
valo de classes através da amplitude total da distribuição (AT )
AT
h≃ .
k

16
Nas equações acima foi usado o símbolo de aproximadamente (≃) ao invés de
igualdade (=) porque estas fórmulas representam valores típicos a serem usados
mas que podem ser alterados ligeiramente de acordo com o objetivo da distribuição
ou para evitar classes com frequências nulas enquanto outras tem valores muito
altos. Com relação ao intervalo de classe, lembre-se que a amplitude total (AT )
deve ser ligeiramente maior que a amplitude amostral (AA) para que a distribuição
tenha intervalos para incluir todos os valores da amostra.

6.5 Tipos de Frequências


6.5.1 Frequências Simples ou Absoluta
Frequências simples ou absoluta (f i ) são os valores que diretamente representam
o número de dados de cada classe. A soma de todas as ocorrências em cada classe
é igual ao número total de dados:
k
X
fi = n.
i=1

6.5.2 Frequências Relativas


Frequências relativas (f ri ) são as razões entre as frequências simples (f i ) e a
frequência total (n):
fi fi
f ri = P = .
fi n
A frequência relativa de uma classe mostra a parcela que aquela classe representa
da amostra. Assim, a frequência relativa da terceira classe do nosso exemplo é:
f3 11
f r3 = P = = 0.275,
fi 40
então a terceira classe corresponde a uma fração de 0.275 do total ou 27.5 %.

6.5.3 Frequência Acumulada


Frequência acumulada (Fi ) é a soma das frequências simples de todas as classes
com intervalos inferiores a um determinada classe:
j
X
Fj = fi = f1 + f2 + . . . + f j .
i=1
Assim, ainda no exemplo dos alunos, a frequência acumulada correspondente à
terceira classe é
3
X
F3 = fi = f1 + f2 + f3 = 4 + 9 + 11 = 24,
i=1
que significa que existem 24 alunos com estatura inferior a 162 cm (limite superior
da terceira classe.)

17
6.5.4 Frequência Acumulada Relativa
Frequência acumulada relativa (F ri ) é a frequência acumulada da classe dividida
pela frequência total da distribuição:

Fi Fi
F ri = P = .
fi n

Logo, para a terceira classe, temos:

F3 24
F r3 = = = 0.6
n 40
que significa que a fração de 0.6 alunos (ou 60%) tem estaturas inferiores à 162 cm
(limite superior da terceira classe.)

A tabela completa do nosso exemplo fica assim:

Estatura de 40 Alunos do Colégio A


i Estaturas (cm) xi fi f ri Fi F ri
1 150 ⊢ 154 152 4 0.100 4 0.100
2 154 ⊢ 158 156 9 0.225 13 0.325
3 158 ⊢ 162 160 11 0.275 24 0.600
4 162 ⊢ 166 164 8 0.200 32 0.800
5 166 ⊢ 170 168 5 0.125 37 0.925
6 170 ⊢ 174 172 3 0.075 40 1.000
P P
fi = 40 f ri = 1

Examinando a tabela, vemos por exemplo que a terceira classe corresponde a maior
fração de alunos (f r3 = 0.275), isto é, a maioria dos alunos tem estatura entre 158
cm (inclusive) e 162 cm (exclusive). Também e’possível ver que 80% dos alunos
têm estatura inferior a 166 cm pois a frequência acumulada até a quarta classe
(L4 = 166) é 0.800 que corresponde a 80%.

6.6 Representações Gráfi cas de um Distribuição


6.6.1 Histograma
O histograma é formado por um conjunto de retângulos justapostos cujas bases se
localizam sobre o eixo horizontal, de tal modo que os seus pontos médios coinci-
dam com os pontos médios dos intervalos de classe e seus limites coincidam com
os limites da classe.
Um histograma para a frequência simples é mostrado abaixo:

18
19
Parte III

7 Medidas de Posição
7.1 Média Aritmética
A média aritmética, simbolizada por x̄, é o quociente entre a soma dos valores de
uma variável pelo número de valores

Média simples – dados não agrupados:


n
1X
x̄ = xi
n
i=1

Média ponderada – dados agrupados:


n
1X
x̄ = f i xi
n
i=1

Desvio da média – a diferença entre o valore e a média:

di = xi − x̄

7.1.1 Propriedades
Desvios A soma dos desvios é nula:
n
X
di = 0
i=1

Constante aditiva Somando uma constante C a todos os valores de uma variável,


a média do conjunto fica aumentada desta constante 2 :

valores: xi → média: x̄

valores: yi = (xi + C) → média: ȳ = (x̄ + C)


2
Subtrair equivale a somar uma constante negativa (−C )

20
Constante multiplicativa Multiplicando uma constante C a todos os valores de
uma variável, a média do conjunto fica multiplicada desta constante 3 :

valores: xi → média: x̄

valores: yi = (C xi ) → média: ȳ = (C x̄)

E XEMPLOS :
1. A média do conjunto xi = {1, 2, 3, 4, 5} é x̄ = 3, enquanto a média do
conjunto yi = xi + 10 = {11, 12, 13, 14, 15} é ȳ = x̄ + 10 = 13

2. A média do conjunto xi = {1, 2, 3, 4, 5} é x̄ = 3, enquanto a média do


conjunto yi = 10 xi = {10, 20, 30, 40, 50} é ȳ = 10 x̄ + 10 = 30

3. A média simples de uma vaca cuja produção ao longo de 7 dias é 10, 14, 13, 15, 16, 18, 12
litros cada dia vale:
n
1X 10 + 14 + 13 + 15 + 16 + 18 + 12 98
x̄ = xi = = = 14.
n 7 7
i=1

Assim, uma outra vaca que produzisse 14 litros de leite em todos os 7 dias teria pro-
duzido, no final, o mesmo que esta vaca cuja produção tenha sido 10, 14, 13, 15, 16, 18, 12.

4. O desvio da média dos valores 10, 14, 13, 15, 16, 18, 12 da produção de leite
de uma determinada vaca são:

d1 = x1 − x̄ = 10 − 14 = −4
d2 = x2 − x̄ = 14 − 14 = 0
d3 = x3 − x̄ = 13 − 14 = −1
d4 = x4 − x̄ = 15 − 14 = 1
d5 = x5 − x̄ = 16 − 14 = 2
d6 = x6 − x̄ = 18 − 14 = 4
d7 = x7 − x̄ = 12 − 14 = −2.

Somando todos os desvios:


n
X n
X
di = (xi − x̄) = −4 + 0 − 1 + 1 + 2 + 4 − 2 = 0,
i=1 i=1

conforme esperado pela propriedade.

5. A média ponderada é aplicada quando os dados já estão agrupados. Consi-


dere a tabela
3
Dividir equivale a multiplicar pelo inverso de uma constante ( C1 )

21
Núm. alunos 0 1 2 3 4
P
fi 2 6 10 12 4 = 34
A média vale:
n
1X 2 · 0 + 6 · 1 + 10 · 2 + 12 · 3 + 4 · 4 78
x̄ = fi xi = = = = 2.29.
n 34 34
i=1
P
Note que n = i fi .

7.2 Moda
A moda (M o) é o valor que ocorre com mais frequência na distribuição.
Quando os dados estão agrupados em classes, a moda correponde a frequência
simples mais alta e o valor da moda é tomado como o ponto médio do intervalo
da classe. Se os limites inferior e superior da classe mais frequente são l ∗ e L∗ , a
moda será (l∗ + L∗ )/2
E XEMPLO : Considere os seguintes salários: 100, 90, 110, 100, 100, 2500. A moda
é o valor que mais ocorre, M o = 100. Neste caso a média é x̄ = 500.

Distribuição modal: é aquela que possui uma só moda.


xi = {100, 90, 110, 100, 100, 2500} → M o = 100.

Distribuição bimodal: possui duas modas.


xi = {100, 200, 100, 100, 150, 210, 200, 120, 200} → Mo = 100 e Mo = 200.

Distribuição amodal: não possui moda.


xi = {1, 2, 3, 6, 7, 22, 300} → ∄ M o

7.3 Mediana
A mediana ou valor mediano (Md) é o valor que divide a série ordenada em dois
conjuntos com o mesmo número de valores. Se a série tem um número ímpar de
valores, a mediana é o valor que está no meio (ponto mediano) da série. Se a série
tem um número par de valores, então utiliza-se como mediana o valor médio entre
os dois valores que estão no meio da série.
E XEMPLO :
Na série ordenada {2, 5, 6, 8, 10, 13, 15, 16, 18}, temos que Md = 10 pois
abaixo de 10 temos 4 números (2, 5, 6, 8) e acima de 10 também 4 (13, 15, 16, 18).
Na série ordenada {1, 3, 6, 8, 9, 10}, temos que Md = (6 + 8)/2 = 7, pois não
há um só número no centro da série, assim utilizamos o valor médio dois números
centrais.

22
7.4 Posição relativa da média, mediana e moda
No caso de um distribuição simétrica (caso (a) na figura abaixo), as média, a me-
diana e a moda tem o mesmo valor. Entretanto, se a distribuição apresenta alguma
tendência para valores positivos ou negativos, as medidas de posição poderão di-
ferir. No caso de uma distribuição assimétrica positiva (caso b abaixo) tem-se que
M o < M d < x̄. No caso de um distribuição assimétrica negativa, tem-se que
x̄ < M d < M o.

Distribuições: (a) simétrica, (b) assimétrica positiva e (c) assimétrica negativa.

8 Medidas de dispersão
8.1 Variância e desvio padrão
Para determinar a dispersão de uma série de medidas poder-se-ia usar a soma de
todos os desvios di = xi − x̄ dos valores com relação a média dividido pelo número
de valores,
P assim obtendo uma média dos desvios. Entretanto, como esta soma
é nula ( i di = 0), usa-se a soma dos desvios ao quadrado, pois elevando-se ao
quadrado, perde-se a informação do sinal. Deste modo, define-se a variância como
n
1 X
s2 = (xi − x̄)2 .
n−1
i=1

Além disso, como a variância é uma medida que envolve o quadrado das quantida-
des, é comum usar a raiz quadrada da variância, chamado de desvio padrão:
v
u n
u 1 X
s=t (xi − x̄)2
n−1
i=1

Como maneiras alternativas de calculas o desvio padrão ou a variância podemos


usar a equação: sP  P 2
x2i xi
s= −
n n
que em algumas situações evita arredondamentos usados nas outras equações pro-
duzindo resultados mais precisos.

E XEMPLO :

23
Considere a série a seguir: xi = {8, 10, 12, 9, 11, 7, 13}, para a qual x̄ = 10.
Para calcular a variância e o desvio padrão é útil construirmos uma tabela com os
desvios:
xi di = xi − x̄ d2i
8 -2 4
10 0 0
12 2 4
9 -1 1
11 1 1
7 -3 9
13 3 9
d2i = 28
P P
di = 0

Deste modo, o desvio padrão pode ser calculado:


v
u n r
u 1 X 1
s= t 2
(xi − x̄) = 28 ≃ 2.16
n−1 6
i=1

média: x̄ = 10
desvio padrão: s ≃ 2.16

Do mesmo modo, considere a série y i = {10, 11, 9, 10, 10, 9, 11}, que tem a
mesma média ȳ = 10. e para cuja tabela de desvios tem-se:

xi di = xi − x̄ d2i
10 0 0
11 1 1
9 -1 1
10 0 0
10 0 0
9 -1 1
11 1 1
d2i = 4
P P
di = 0

Procedendo da mesma forma, calcula-se o desvio padrão


r
1
s= 4 ≃ 0.81
6
média: x̄ = 10
desvio padrão: s ≃ 0.81

24
8.2 Interpretação do desvio padrão
O desvio padrão indica a dispersão dos dados dentro da amostra, isto é, o quanto os
dados em geral diferem da média. Quanto menor o desvio padrão, mais parecidos
são os valores da série estatística. Nos exemplos acima, nota-se que tanto a série x i
quanto yi têm o mesmo número de dados e ambas tem a mesma média, entretanto
o desvio padrão de xi é bem maior que de yi , que indica que os dados em xi estão
mais afastados da média que em yi . De fato, se examinamos as séries, vemos que
em xi há valores que estão até 3 unidades afastadas da média (7 e 13), enquanto na
série yi o maior afastamento é de 1 unidade (9 e 11).
Numa distribuição normal e simétrica, o desvio padrão é calculado dá uma
ideia de onde estão localizados os valores da amostra, em torno da média, da se-
guinte maneira:

• 68% dos valores da série estão até 1 desvio padrão de distância da média,
isto é, estão entre x̄ − s e x̄ + s.

• 95% dos valores da série estão até 2 desvios padrão de distância da média,
isto é, estão entre x̄ − 2s e x̄ + 2s.

• 99.7% dos valores da série estão até 3 desvios padrão de distância da média,
isto é, estão entre x̄ − 3s e x̄ + 3s.

Assim, para simplificar, assuma uma série estatística relativa a alguma medida
de uma população e cujos valores tem média x̄ = 100 e desvio padrão s = 10. De
acordo com as afirmações acima, podemos dizer que 68% da amostra tem valores
entre 90 (100-10) e 110 (100+10); da mesma forma, podemos dizer que 95% da
amostra tem valores que se situam entre 80 (100 − 2 · 10) e 120 (100 + 2 · 10);
finalmente, 99.7% situa-se entre 70 (100 − 3 · 10) e 130 (100 − 3 · 10).
A média de uma série estatística frequentemente é especificada mostrando-se
o desvio padrão junto, da seguinte forma:

x̄ ± s

que indica a dispersão da amostra. Nos exemplos acima, ter-se-ia especificado


10 ± 2.16 para xi e 10 ± 0.81 para yi .
No caso de uma série de medidas de uma mesma quantidade, o desvio padrão
indica a incerteza nas medidas, ou o erro associado. Por isso, pode-se usar o desvio
padrão para determinar os algarismos significativos de uma série de medidas. Por
exemplo, se para várias medidas de uma mesma quantidade em laboratório obteve-
se para valor de média x̄ = 15.943 e para desvio padrão s = 2. Um trabalhador
descuidado escreveria x̄ ± s = 15.943 ± 2, entretanto o significado deste desvio
padrão é que não temos certeza se a média é na verdade 13 (15-2) ou 17 (15+2),
então como poderíamos saber sobre as três casas decimais mostradas? Realmente,
a parte decimal 0.943 deveria ser desprezada e escrever-se-ia somente x̄ ± s =
15 ± 2. No mesmo caso, se o desvio padrão fosse s = 0.2 então poderíamos

25
escrever a média até a mesma casa do desvio padrão, isto é, x̄ ± s = 15.9 ± 0.2, e
assim por diante.

8.3 Coefi ciente de variação


Para comparar a variação do desvio padrão com a média, usa-se a razão entre o
desvio padrão e a média, chamado de coefi ciente de variação, que muitas vezes é
multiplicado por 100 para dar o resultado em porcentagem:
s
CV = · 100

Por exemplo, se a média vale x̄ = 980 e o desvio padrão s = 56, temos
56
CV = · 100 = 5.7%,
980
que indica a dispersão da amostra.

26
TIPOS MAIS COMUNS DE ACIDENTES DE TRABALHO EM CONSTRUÇÃO CIVIL - 2015 - BELÉM DO PARÁ
N.
Tipos de Acedentes Acidentes/ fi fr fr% Fac Fr%
Ano
fr = 52 = 0,0955 fr% = 0,0955 x 100 = 9,55 Fr% = 52 x 100 = 9,55
Queda de nível 52 52 544
52
544
fr = 32 = 0,0588 fr% = 0,0588 x 100 = 5,88 Fr% = 84 x 100 = 15,44
Choques elétricos 32 32 544
Fac =52+32 = 84
544
Queda de materiais 15 15 Fac =84+15=99
Violência e Brigas no Ambiente Trabalho 24 24
Distensões Musculares 26 26
Exposição a Ruídos Intensos 18 18
Impacto por veículos 65 65
LER (Lesões por Esforços Repetitivos) 51 51
Corte e Lacerações 44 44
Alergias e Complicações 62 62
Tombos 48 48
Picadas de Insetos e Animais Peçonhentos 25 25
Exposição a vibrações 19 19
Esmagamento por ou entre objetos 17 17
Exposição a substâncias nocivas ou tóxicas 46 46
Total 544
Fonte: Dados.com

fi = Frequência de ocorrência de um evento dado


fr = Frequência relativa
fr% = Frequência relativa em percentagem
Fca = Frequência Acumulada
Fr% = Frequência Acumulada relativa em percentagem
NBR 14280
Cadastro de Acidentes do Trabalho
Procedimento e classificação
1. Objetivo

Fixar critérios para o registro, comunicação, estatística e análise de acidentes do


trabalho, suas causas e conseqüências, aplicando-se a quaisquer atividades
laborativas.

Esta Norma aplica-se a qualquer empresa, entidade ou estabelecimento


interessado no estudo do acidentes do trabalho, suas causas e conseqüências.

Ex: Comparação da freqüência e/ou gravidade de acidentes entre empresas


de um mesmo ramo ou filiais de uma mesma empresa;

Esta Norma visa a identificação e registro de fatos fundamentais


relacionados com os acidentes de trabalho, de modo a proporcionar meios
de orientação aos esforços prevencionistas.
Não indica medidas corretivas específicas, ou fazer referência a falhas
ou a meios de correção das condições ou circunstâncias que culminaram
com o acidente.
O seu emprego não dispensa métodos mais completos de investigação
(AAF – Análise de Árvore de Falhas entre outros) e comunicação (CAT –
Comunicação de Acidente do Trabalho).

NBR 14280  Seguro Acidente do Trabalho


2. Definições

2.1 ACIDENTE DO TRABALHO  Ocorrência imprevista e indesejável, instantânea


ou não, relacionada com o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de
que decorre risco próximo ou remoto dessa lesão;

O acidente inclui tanto ocorrências em relação a um momento determinado,


quanto ocorrências ou exposições contínuas ou intermitentes, que só podem ser
identificadas em termos de período de tempo provável.
A lesão pessoal inclui tanto lesões traumáticas e doenças, quanto efeitos
prejudiciais mentais, neurológicos ou sistêmicos, resultantes de exposições do
trabalho.
Nos períodos destinados à refeição ou descanso, ou por ocasião da
satisfação de outras necessidades fisiológicas – no local de trabalho ou durante
este – o empregado é considerado no exercício do trabalho.

2.2 ACIDENTE SEM LESÃO  É o acidente que não causa lesão pessoal;

2.3 ACIDENTE DE TRAJETO  Acidente sofrido pelo empregado no percurso da


residência para o local de trabalho ou desta para aquela, qualquer que seja o meio
1
de locomoção, inclusive veículo de propriedade do empregado;

2.4 ACIDENTE IMPESSOAL  Acidente cuja caracterização independe de existir


acidentado, não podendo ser considerado como causador direto da lesão pessoal;

Entre um acidente impessoal e a lesão há sempre um acidente pessoal


Acidente Impessoal Acidente Pessoal Lesão Pessoal
Queda de Objeto Impacto sofrido por pessoa Fratura
Inundação Imersão Afogamento

2.4.1 ACIDENTE INICIAL  Acidente impessoal desencadeador de um ou mais


acidentes;

2.4.2 ESPÉCIE DE ACIDENTE IMPESSOAL (Espécie)  Caracterização da


ocorrência de acidente impessoal de que resultou ou poderia ter
resultado acidente pessoal;

10.00.00.000 - QUEDA PROJEÇÃO OU RESVALADURA DE OBJETO


10.00.30.000 - VAZAMENTO, DERRAME
10.70.30.000 - ACIDENTE NO TRANSPORTE PRIVADO

2.5 ACIDENTE PESSOAL  Acidente cuja caracterização depende de existir


acidentado;

2.5.1 TIPO DE ACIDENTE PESSOAL (Tipo)  Caracterização da maneira pela


qual a fonte da lesão causou a lesão;

20.00.08.000 - IMPACTO SOFRIDO POR PESSOA


20.00.16.000 - QUEDA DE PESSOA EM MESMO NÍVEL

2.6 AGENTE DO ACIDENTE (Agente)  Coisa, substância ou ambiente que, sendo


inerte à condição ambiente de insegurança tenha provocado o acidente;

2.7 FONTE DA LESÃO  Coisa, substância, energia ou movimento do corpo que


diretamente provocou a lesão;

Agente do Acidente Fonte da Lesão


30.39.50.200 - Caldeira 35.30.50.200 – Caldeira
30.30.60.200 – Forno, estufa, fogão Calor
30.30.65.300 – Equipam. de Ilumin. Radiação não ionizante

2.8 CAUSAS DO ACIDENTE

2
2.8.1 FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA (fator pessoal)  Causa relativa
ao comportamento humano, que pode levar à ocorrência do acidente ou a
pratica do ato inseguro.

40.30.30.000 – FALTA DE CONHECIMENTO


40.30.60.000 – FALTA DE EXPERIÊNCIA OU ESPECIALIZAÇÃO
40.60.00.450 – FADIGA
40.80.00.150 – ALCOLISMO E TOXICOMANIA

2.8.2 ATO INSEGURO  Ação ou omissão que, contrariando preceito de


segurança, pode causar ou favorecer a ocorrência de acidente;

50.30.05.000 – USAR EQUIPAMENTO DE MANEIRA IMPRÓPRIA


.300 – USAR MATERIAL OU EQUIPAM. FORA DE SUA FINALIDADE
.600 - SOBRECARREGAR (andaime, veículo, etc..)
50.30.50.000 – TRABALHAR OU OPERAR A VELOCIDADE INSEGURA
.300 - CORRER
.600 - SALTAR DE PONTO ELEVADO DE VEÍCULO, DE PLATAFORMA

2.8.3 CONDIÇÃO AMBIENTE DE SEGURANÇA (Condição Ambiente)  É a


condição do meio que causou o acidente ou contribuiu para a sua ocorrência;

 Inclui desde a atmosfera do local de trabalho até as instalações,


equipamentos, substâncias e métodos de trabalho empregados;
 Na identificação das causas do acidente é importante evitar a aplicação
do raciocínio imediato, devendo ser levados em consideração fatores
complementares de identificação das causas de acidentes;
 Tais causas têm a sua importância no processo de análise, como, por
exemplo, a não existência de EPI, mas não são suficientes para impedir
novas ocorrências semelhantes;
 Para a clara visualização deve-se sempre perguntar o “por quê” , ou seja,
por que o empregado deixou de usar o EPI disponível? Liderança
Inadequada? Engenharia Inadequada?
 É indispensável também a apuração das “causas gerenciais”, como a
“falta de controle” – inexistência de padrões ou procedimentos, etc...

60.10.40.000 – VENTILAÇÃO INADEQUADA


60.30.40.000 – EMPILHAMENTO INADEQUADO
60.40.00.000 – PROTEÇÃO COLETIVA INADEQUADA OU INEXISTENTE
2.9 CONSEQÜÊNCIAS DO ACIDENTE

2.9.1 LESÃO PESSOAL  Qualquer dano sofrido pelo organismo humano,


como conseqüência do acidente do trabalho;

2.9.1.1 NATUREZA DA LESÃO  Expressão que identifica a lesão, segundo


suas características principais

70.20.05.000 - ESCORIAÇÃO, ABRASÃO


20.000 - DISTENÇÃO, TORÇÃO
34.000 - FRATURA

3
2.9.1.2 LOCALIZAÇÃO DA LESÃO  Indicação da sede da lesão

75.30.00.000 - CABEÇA
75.30.50.200 - OUVIDO EXTERNO
75.30.70.700 - MANDÍBULA (inclusive queixo)

2.9.1.3 LESÃO IMEDIATA  Lesão que se manifesta no momento do acid.;

2.9.1.4 LESÃO MEDIATA (Lesão Tardia)  Lesão que se manifesta após a


circunstância acidental da qual resultou;

2.9.1.4.1 DOÊNÇA DO TRABALHO  Doença decorrente do exercício


continuado ou intermitente de atividade laborativa, capaz de
provocar lesão por ação imediata;

2.9.1.4.2 DOÊNÇA PROFISSIONAL  Doença do trabalho causada


pelo exercício de atividade específica, constante em relação
oficial;

2.9.1.5 MORTE  Cessação da capacidade de trabalho pela perda da vida,


independentemente do tempo decorrido desde a lesão;

2.9.1.6 LESÃO COM AFASTAMENTO (Lesão com perda de tempo ou


incapacitante)  Lesão pessoal que impede o acidentado de voltar ao
trabalho no dia imediato ao do acidente ou de que resulte incapacidade
permanente;

 Esta lesão pode provocar incapacidade permanente total,


incapacidade permanente parcial, incapacidade temporária total
ou morte.

2.9.1.7 LESÃO SEM AFASTAMENTO (Lesão não incapacitante ou lesão


sem perda de tempo)  Lesão pessoal que não impede o
acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente, desde
que não haja incapacidade permanente;

 Esta lesão não provoca a morte, incapacidade permanente total ou


parcial ou incapacidade temporária total, exige, no entanto,
primeiros socorros ou socorros médicos de urgência;
 Devem ser evitadas as expressões “acidente com afastamento” e
“acidente sem afastamento”, usadas impropriamente para
significar, respectivamente “lesão com afastamento” e “lesão sem
afastamento”.

2.9.2 ACIDENTADO  Vítima de acidente;

Não é correto referir-se a “acidente”, quando se desejar fazer referência a


acidentado.

4
2.9.3 INCAPACIDADE PERMANENTE TOTAL  Perda total da capacidade de
trabalho, em caráter permanente, sem morte;
a) ambos os olhos;
b) um olho e uma das mãos ou, um olho e um pé;
c) ambas as mãos ou ambos os pés ou uma das mãos e um pé.

2.9.4 INCAPACIDADE PERMANENTE PARCIAL  Redução parcial da capacidade


de trabalho, em caráter permanente que, não provocando morte ou
incapacidade permanente total, é a causa de perda de qualquer membro ou
parte do corpo, ou qualquer redução permanente de função orgânica;

2.9.5 INCAPACIDADE TEMPORÁRIA TOTAL  Perda total da capacidade de


trabalho de que resulte um ou mais dias perdidos, excetuados a morte, a
incapacidade permanente parcial e a incapacidade permanente total;

 Permanecendo o acidentado afastado de sua atividade por mais de um ano,


é computado somente o tempo de 360 dias;
 A incapacidade temporária parcial não causa afastamento do acidentado,
correspondendo, portanto, a lesão sem perda de tempo.

2.9.6 DIAS PERDIDOS  Dias corridos de afastamento do trabalho em virtude de


lesão pessoal, exceto o dia do acidente e o dia de volta ao trabalho;

2.9.7 DIAS DEBITADOS  Dias que se debitam, por incapacidade permanente ou


morte, para o cálculo do tempo computado;

2.9.8 TEMPO COMPUTADO  Tempo contado em “dias perdidos, pelos


acidentados, com incapacidade temporária total” mais os “dias debitados
pelos acidentados vítimas de morte ou incapacidade permanente, total ou
parcial”;

2.9.9 PREJUÍZO MATERIAL  Prejuízo decorrente de danos materiais, perda de


tempo e outros ônus resultantes de acidente do trabalho, inclusive danos ao
meio ambiente;

2.10 HORAS-HOMEM DE EXPOSIÇÃO AO RISCO (horas-homem)  Somatório das


horas durante as quais os empregados ficam à disposição do empregador, em
determinado período;

2.11 TAXA DE FREQÜÊNCIA DE ACIDENTES  Número de Acidentes por milhão de


horas-homem de exposição ao risco, em determinado período;

2.12 TAXA DE FREQÜÊNCIA DE ACIDENTADOS COM LESÃO COM AFASTAMEN-


TO  Número de acidentados com lesão com afastamento por milhão de horas-
homem de exposição ao risco, em determinado período;

2.13 TAXA DE FREQÜÊNCIA DE ACIDENTADOS COM LESÃO SEM AFASTAMEN-


TO  Número de acidentados com lesão sem afastamento por milhão de horas-
homem de exposição ao risco, em determinado período;

5
2.14 TAXA DE GRAVIDADE Tempo computado por milhão de horas-homem de
exposição ao risco, em determinado período;

2.15 EMPREGADO  Qualquer pessoa com compromisso de prestação de na área de


trabalho considerada, incluídos de estagiários a dirigentes, inclusive autônomos;

2.16 ANÁLISE E ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES, CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS

2.16.1 ANÁLISE DO ACIDENTE  Estudo do acidente para a pesquisa de


causas, circunstâncias e conseqüências;

2.16.2 ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES, CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS  Nu-


meros relativos à ocorrência de acidentes, causas e conseqüências
devidamente classificados;

2.17 COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE  Informação que se dá aos órgãos


interessados, em formulário próprio, quando da ocorrência de acidente;

2.17.1 COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES PARA FINS LEGAIS  Qualquer co-


municação de acidente emitida para atender a exigências da legislação em
vigor como, por exemplo, a destinada à previdência social;

2.17.2 COMUNICAÇÃO INTERNA DE ACIDENTES PARA FINS DE REGISTRO


 Comunicação que se faz com a finalidade precípua de possibilitar o re-
gistro de acidente

2.18 REGISTRO DE ACIDENTE  Registro metódico e pormenorizado, em formulário


próprio, de informações e de dados de um acidente, necessários ao estudo e à
análise de suas causas circunstâncias e conseqüências;

2.19 REGISTRO DE ACIDENTADO  Registro metódico e pormenorizado, em formu-


lário individual, de informações e de dados relativos a um acidentado, necessários
ao estudo e à análise das causas, circunstâncias e conseqüencias. do acidente;

2.20 FORMULÁRIOS PARA REGISTRO, ESTATÍSTICAS E ANÁLISE DE


ACIDENTE  Formulários destinados ao registro individual ou coletivo de dados
relativos a acidentes e respectivos acidentados, preparados de modo a permitir a
elaboração de estatísticas e análise dos acidentes, com vistas à sua prevenção;

2.21 CADASTRO DE ACIDENTES  Conjunto de informações e de dados relativos


aos acidentes ocorridos;

2.22 CUSTO DE ACIDENTES  Valor de prejuízo material decorrente de acidentes;

2.22.1 CUSTO SEGURADO  Total das despesas cobertas pelo seguro de


acidente do trabalho;

2.22.2 CUSTO NÃO SEGURADO  Total das despesas não cobertas pelo
seguro de acidente do trabalho e, em geral, não facilmente computáveis,
tais como as resultantes da interrupção do trabalho, do afastamento do

6
empregado de sua ocupação habitual, de danos causados a
equipamentos e materiais, da perturbação do trabalho normal e de
atividades assistências não seguradas;

3. Requisitos Gerais

3.1 AVALIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA E DA GRAVIDADE  A avaliação da freqüência


e da gravidade deve ser feita em função de:

Número de acidentes ou acidentados


FREQÜÊNCIA e
Horas-homem de exposição ao risco

Tempo Computado (Dias perdidos e dias debitados)


GRAVIDADE e
Horas-homem de exposição ao risco

3.2 CÁLCULO DE HORAS-HOMEM DE EXPOSIÇÃO AO RISCO  As horas-homem


são calculadas pelo somatório das horas de trabalho de cada empregado;

Ex: 25 homens trabalhando, cada um 200 horas por mês:

25 x 200 = 5000 horas-homem

3.2.1 HORAS DE EXPOSIÇÃO AO RISCO  As horas de exposição devem ser


extraídas das folhas de pagamento ou quaisquer outros registros de ponto,
consideradas apenas as horas trabalhadas, inclusive as extraordinárias;

3.2.2 HORAS ESTIMADAS DE EXPOSIÇÃO AO RISCO  Quando não se


puder determinar o total de horas realmente trabalhadas, elas deverão ser
estimadas multiplicando-se o total de dias de trabalho pela média do
número de horas trabalhadas por dia.

Na impossibilidade absoluta de se conseguir o total


de homem-hora de exposição ao risco, arbitra-se em
2000 horas-homem anuais a exposição do risco para cada
empregado.

3.2.3 HORAS NÃO-TRABALHADAS  As horas pagas, porém não realmente


trabalhadas, sejam reais ou estimadas, tais como as relativas a férias,
licença para tratamento de saúde, feriados, dias de folga, gala, luto,
convocações oficiais, não devem ser incluídas no total de horas
trabalhadas, isto é, horas de exposição ao risco

7
3.2.4 HORAS DE TRABALHO DE EMPREGADO RESIDENTE EM PROPRIE-
DADE DA EMPRESA  Só devem ser computadas as horas durante as
quais o empregado estiver realmente a serviço do empregador;

3.2.5 HORAS DE TRABALHO DE EMPREGADO COM HORÁRIO DE TRA-


BALHO NÃO DEFINIDO  Para dirigente, viajante ou qualquer outro
empregado sujeito a horário de trabalho não definido, deve ser considerado
no computo das horas de exposição, a média diária de 8 horas;

3.2.6 HORAS DE TRABALHO DE PLANTONISTA  Para empregados de


plantão nas instalações do empregador devem ser consideradas as horas
de plantão;

3.3 DIAS PERDIDOS

3.3.1 DIAS PERDIDOS POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA TOTAL  São


considerados como dias perdidos por incapacidade temporária total os
seguintes:

 Os dias subseqüentes ao da lesão, em que o empregado continua


incapacitado para o trabalho (inclusive dias de repouso remunerado,
feriados e outros dias em que a empresa, entidade ou estabelecimento
estiverem fechados); e

 Os subseqüentes ao da lesão, perdidos exclusivamente devido à não


disponibilidade de assistência médica ou recursos de diagnósticos
necessários;

Não são computáveis o dia da lesão e o dia em que o


acidentado é considerado apto para retornar ao trabalho.

3.4 DIAS A DEBITAR  Devem ser debitados por morte ou incapacidade


permanente, total ou parcial, de acordo com o estabelecido no Quadro I:

3.4.1 MORTE  ------------------------------------------------------------ 6.000 dias debitados

3.4.2 INCAPACIDADE PERMANENTE TOTAL  --------------- 6.000 dias debitados

3.4.3 INCAPACIDADE PERMANENTE PARCIAL ------Tabela 1 – dias debitados

3.4.3.1 POR PERDA DE DEDOS E ARTELHOS  Os dias a debitar, em ca-


so de perda de dedos e artelhos, devem ser considerados somente
pelo osso que figura com maior valor, conforme quadro I;

3.4.3.2 POR REDUÇÃO PERMANENTE DE FUNÇÃO  Os dias a debitar,


em casos de redução permanente de função do membro ou parte de
membro, devem ser uma percentagem do número de dias a debitar
por amputação, percentagem essa avaliada pela entidade seguradora;

8
Ex: Lesão no indicador resultante da perda da articulação da 2 a
falange com a 3a falange, estimada pela entidade seguradora em 25%
da redução da função: os dias a debitar devem ser 25% de 200 dias,
isto é, 50 dias.

3.4.3.3 POR PERDA PERMANENTE DA AUDIÇÃO  A perda da audição


só deve ser considerada incapacidade permanente parcial quando for
total para um ou ambos os ouvidos;

3.4.3.4 POR REDUÇÃO PERMANENTE DA VISÃO  Os dias a debitar,


nos casos de redução perman. da visão, devem ser uma percentagem
dos indicados no quadro I, correspondente à perda da visão, percenta-
gem essa determinada pela entidade seguradora. A sua detertermina-
ção deve basear-se na redução, independentemente de correção;

3.4.3.5 POR INCAPACIDADE PERMANENTE QUE AFETA MAIS DE UMA


PARTE DO CORPO  O total de dias a debitar deve ser a soma dos
dias a debitar por parte lesada. Se a soma exceder 6.000 dias, deve
ser desprezado o excesso;

3.4.3.6 POR LESÃO NÃO CONSTANTE NO QUADRO I – DIAS PERDIDOS


 Os dias a debitar por lesão permanente não constante no quadro I
(tal como lesão de órgão interno, ou perda de função) devem ser uma
percentagem de 6.000 dias, determinada de acordo com parecer
médico, que se deve basear nas tabelas atuariais de avaliação de
incapacidade utilizadas por entidades seguradoras;
3.4.4 DIAS A DEBITAR  A incapacidade permanente parcial é incluída nas
estatísticas de acidentados com “lesão com afastamento”, mesmo quando
não haja dias perdidos a considerar.

Não devem ser consideradas como causadoras de incapacidade permanente


parcial, mas de incapacidade temporária total ou inexistência de
incapacidade (caso de lesões sem afastamento), as seguintes lesões:

a) hérnia inguinal, se reparada;


b) perda da unha;
c) perda da ponta de dedo ou artelho, sem atingir o osso;
d) perda de dente;
e) desfiguramento;
f) fratura, distensão, torção que não tenha por resultado limitação
permanente de movimento ou função normal da parte atingida;

3.5 DIAS A COMPUTAR POR INCAPACIDADE PERMANENTE E INCAPACIDADE


TEMPORÁRIA DECORRENTES DO MESMO ACIDENTE  Quando houver
um acidentado com incapacidade permanente parcial e incapacidade
temporária total, independentes, decorrentes de um mesmo acidente, contam-se
os dias correspondentes à incapacidade de maior tempo perdido, que será a
única incapacidade a ser considerada;

9
3.6 MEDIDAS DE AVALIAÇÃO DE FREQÜÊNCIA E GRAVIDADE

3.6.1 TAXAS DE FREQÜÊNCIA

3.6.1.1 TAXA DE FREQÜÊNCIA DE ACIDENTES  Deve ser expressa


com aproximação de centésimos e calculada pela seguinte
expressão:

FA = N x
1.000.000
H
Onde: FA  taxa de freqüência de acidentes
N  número de acidentes
H  horas-homem de exposição ao risco

Parâmetros Para a Taxa de Frequência


Segundo os dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho) recomendam os seguintes
parâmetros para a Taxa de Frequência:
Taxa de Frequência:
Com resultado até 20 = muito bom.
De 20,1 a 40 = bom.
De 40,1 a 60 = ruim.
Acima de 60 = péssima.

3.6.1.2 TAXA DE FREQÜÊNCIA DE ACIDENTADOS COM LESÃO


COM AFASTAMENTO  Deve ser expressa com aproximação
de centésimos e calculada pela seguinte expressão:

FL = N x
1.000.000
H
Onde: FL  taxa de freqüência de acidentados com lesão com afastamento
N  número de acidentados com lesão com afastamento
H  horas-homem de exposição ao risco
3.6.1.3 TAXA DE FREQÜÊNCIA DE ACIDENTADOS COM LESÃO SEM
AFASTAMENTO  Deve-se fazer o levantamento do número de
acidentes vítimas de lesão, sem afastamento, calculando a
respectiva taxa de freqüência;

Apresenta a vantagem de alertar a empresa para acidentes que


concorram para o aumento do número de acidentes com
afastamento;

O cálculo deve ser feito da mesma forma que para os


acidentados vítimas de lesão com afastamento. Auxilia os
serviços de prevenção, possibilitando a comparação existente
entre acidentes com afastamento e sem afastamento.

3.6.2 TAXA DE GRAVIDADE  Deve ser expressa em números inteiros e


calculados pela seguinte expressão:

G = T x 1.000.000
H

10
Onde: G  taxa de gravidade
T  tempo computado
H  horas-homem de exposição ao risco

A taxa de gravidade visa exprimir, em relação a um milhão de horas-


homem de exposição ao risco, os dias perdidos por todos os acidentados
vítimas de incapacidade permanente não devem ser considerados os dias
perdidos, mas apenas os debitados, a não ser no caso de o acidentado
perder número de dias superior ao a debitar pela lesão permanente sofrida.

Parâmetros Para a Taxa de Gravidade


Os parâmetros da OIT para Taxa de Gravidade.
Resultado até 500 = muito bom.
De 500,01 a 1.000 = bom.
De 1000,01 a 2.000 = ruim.
Acima de 2.000 = péssima.

3.6.3 MEDIDAS OPTATIVAS DE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE

3.6.3.1 NÚMERO MÉDIO DE DIAS PERDIDOS EM CONSEQÜÊNCIA


DE INCAPACIDADE TEMPORÁRIA TOTAL  Resultado da
divisão do número de dias perdidos em conseqüência da
incapacidade temporária total pelo número de acidentados
correspondente.

Mo = D__
N

Onde: Mo  Número médio de dias perdidos em conseqüência de


Incapacidade temporária total
D  Número de dias perdidos em conseqüência de incapacidade
Temporária total
N  Número de acidentados correspondente

3.6.3.2 NÚMERO MÉDIO DE DIAS DEBITADOS EM CONSEQÜÊNCIA


DE INCAPACIDADE PERMANENTE  Resultado da divisão do
número de dias debitados em conseqüência da incapacidade
permanente (total e parcial) pelo número de acidentados
correspondente.

Md = d__
N

Onde: Md  Número médio de dias debitados em conseqüência de


Incapacidade permanente
d  Número de dias debitados em conseqüência de
incapacidade permanente
N  Número de acidentados correspondente

11
3.6.3.3 TEMPO COMPUTADO MÉDIO  Resultado da divisão do tempo
computado pelo número de acidentados correspondente.

Tm = T__
N

Onde: Tm  Tempo computado médio


T  Tempo Computado
N  Número de acidentados correspondente

Pode também ser calculado dividindo-se a taxa de gravidade pela


Taxa de freqüência de acidentados:

Tm = G__
FL

3.7 REGRAS PARA A DETERMINAÇÃO DAS TAXAS

3.7.1 PERÍODOS  O cálculo das taxas deve ser realizado períodos mensais e
anuais, podendo-se usar outros períodos quando houver conveniência;

3.7.2 ACIDENTES DE TRAJETO  Devem ser tratado à parte, não sendo


incluído no cálculo usual das taxas de freqüência e de gravidade;

3.7.3 PRAZOS DE ENCERRAMENTO  Para determinar as taxas relativas a


acidentados vítimas de lesões com perda de tempo, deve ser observado:

 As taxas devem incluir todos os acidentados vítimas de lesões com


afastamento no período considerado (mês, ano), devendo os trabalhos de
apuração serem encerrados, quando necessário, após decorridos 45 dias
do fim desse período;

 Em caso de incapacidade que se prolongue além do prazo de


encerramento previsto (45 dias do período considerado), o tempo perdido
deve ser previamente estimado com base em informação médica;

 Quando se deixar de incluir um acidentado no levantamento de


determinado período, o registro respectivo deve ser incluído,
posteriormente, com as necessárias correções estatísticas;

3.7.4 DATA DE REGISTRO  O número de acidentados e o tempo perdido


correspondente às lesões por eles sofridas devem ser registrados com
data da ocorrência dos acidentes;

Os casos de lesões mediatas (doenças do trabalho) que não possam ser


atribuídas a um acidente de data perfeitamente fixável devem ser
registrados com as datas em que as lesões forem comunicadas pela
primeira vez.

3.8 REGISTRO E ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES


12
3.8.1 ESTATÍSTICAS POR SETOR DE ATIVIDADE  Além das estatísticas
globais da empresa, entidade ou estabelecimento, é de toda conveniência
que sejam elaboradas estatísticas por setor de atividade, o que permite
evitar que a baixa incidência de acidentes em áreas de menor risco venha
a influir nos resultados de qualquer das demais, excluindo, também, das
áreas de atividade específica os acidentes não diretamente a elas
relacionadas;

3.8.2 ELEMENTOS ESSENCIAIS  Para estatísticas e análise de acidentes,


consideram-se elementos essenciais:
 espécie de acidente impessoal (espécie);
 tipo de acidente pessoal (tipo);
 agente do acidente;
 fonte da lesão;
 fator pessoal de insegurança (fator pessoal);
 ato inseguro;
 condição ambiente de insegurança;
 natureza da lesão;
 localização da lesão;
 prejuízo material.

3.8.3 LEVANTAMENTO DO CUSTO NÃO SEGURADOS  Para levantamento


do custo não segurado, devem ser levados em consideração, entre outros,
os seguintes elementos:
 Despesas com reparo ou substituição de máquina, equipamento ou
material avariado;
 Despesas com serviços assistenciais não segurados;
 Pagamento de horas extras em decorrência do acidente;
 Despesas jurídicas;
 Complementação salarial ao empregado acidentado;
 Prejuízo decorrente da queda de produção pela interrupção do
funcionamento da máquina ou da operação de que estava incumbido o
acidentado, ou da impressão que o acidentado causa aos companheiros de
trabalho;
 Desperdício de material ou produção fora de especificação, em virtude
da emoção causada pelo acidente;
 Redução da produção pela baixa do rendimento do acidentado, durante
certo tempo, após o regresso ao trabalho;
 Horas de trabalho dispendidas pelos supervisores e por outras pessoas:
- Na ajuda do acidentado;
- Na investigação das causas do acidente;
- Em providências para que o trabalho do acidentado continue a ser
executado;
- Na seleção e preparo de novo empregado;
- Na assistência jurídica;
- Na assistência médica para os socorros de urgência;
- No transporte do acidentado.

13
4. Requisitos Específicos

4.1 LESÃO DORSOLOMBAR OU HÉRNIA INGUINAL

4.2 AGRAVAMENTO DE DEFICIÊNCIA FÍSICA PREEXISTENTE  Se o


agravamento da deficiência física preexistente decorrer do trabalho e ocorrer
durante o mesmo, qualquer incapacidade resultante deve ser considerada lesão
pessoal, de acordo com o grau de incapacidade que lhe corresponde.

4.3 LESÃO DECORRENTE DE BRINCADEIRA  A lesão decorrente de brincadeira


durante o trabalho deve ser considerada lesão pessoal;

4.4 LESÃO DECORRENTE DE ATIVIDADE ESPORTIVA  A lesão decorrente de


participação em atividade esportiva patrocinada pelo empregador deve ser
considerada lesão pessoal;

4.5 LESÃO DECORRENTE DE AGENTE ESTRANHO AO TRABALHO  Qualquer


lesão que resulte de ocorrência externa de proporções catastróficas, tal como
furacão, terremoto, inundação ou de explosão originada fora do trabalho, ou de
acontecimento imediatamente posterior, como incêndio, explosão, queda de
condutor elétrico, só deve ser considerada lesão pessoal se a vítima estiver
incumbida de atividade relacionada com o exercício do trabalho;

4.5.1 LESÃO RESULTANTE DE DESCARGA ELÉTRICA ATMOSFÉRICA (RAIO


E OUTROS FENÔMENOS ELÉTRICOS)  A lesão resultante de descarga
elétrica atmosférica deve ser considerada lesão pessoal sempre que ocorrer
em condições relacionadas com o trabalho;
4.6 LESÃO QUE EXIGE HOSPITALIZAÇÃO PARA OBSERVAÇÃO  Em caso de
hospitalização para observação, a lesão leve ser considerada sem afastamento
quando, dentro de 48 h, a lesão ou a suspeita de lesão for considerada, pelo
médico, de natureza leve e não incapacitante desde o início.

4.7 REAÇÃO A TRATAMENTO  A ocorrência ou incapacidade resultante


exclusivamente de reação a medição em tratamento supostamente adequado de
lesão não incapacitante não implica que esta seja classificada como incapacitante;

4.8 OUTRAS LESÕES  Deve ser considerada lesão pessoal, se ocorrer por força do
trabalho e durante este:
- lesão infligida propositadamente por outra pessoa;
- lesão provocada por animal (como mordedura, picada ou contusão)
- lesão resultante de condição térmica ambiente;
- lesão cutânea, tal como dermatite de contato produzido por substância química ou
planta venenosa;
- incapacidade muscular ou esquelética (como bursite, tenossinovite, etc..)

14
TABELA DE DIAS DEBITADOS

TABELA DE DIAS DEBITADOS


NATUREZA AVALIAÇÃO PERCENTUAL DIAS DEBITADOS
Morte 100 6.000
Incapacidade total e permanente 100 6.000
Perda da visão de ambos os olhos 100 6.000
Perda da visão de um olho 30 1.800
Perda do braço acima do cotovelo 75 4.500
Perda do braço abaixo do cotovelo 60 3.600
Perda da mão 50 3.000
Perda do primeiro quirodátilo (polegar) 10 600
Perda de qualquer outro quirodátilo (dedo) 5 300
Perda de dois outros quirodátilos 12,5 750
Perda de três outros quirodátilos 20 1.200
Perda de quatro outros quirodátilos 30 1.800

Perda do primeiro quirodátilo e qualquer outro 20 1.200

Perda do primeiro quirodátilo e dois outros 25 1.500


Perda do primeiro quirodátilo e três outros 33,5 2.000

Perda do primeiro quirodátilo e quatro outros 40 2.400

Perda da perna acima do joelho 75 4.500


Perda da perna no joelho ou abaixo dele 50 3.000
Perda do pé 40 2.400

Perda do primeiro pododátilo (dedo grande) ou de


6 300
dois outros ou mais pododátilos

Perda do primeiro pododátilo de ambos os pés 10 600

Perda de qualquer outro pododátilo 0 600


Perda da audição de um ouvido 10 3.000
Perda da audição de ambos os ouvidos 50 3.000

15
ATIVIDADE 2
TAXA DE GRAVIDADE – TAXA DE FREQUÊNCIA

1) - Em uma empresa em que trabalham 100 trabalhadores, ocorreram três acidentes com três
acidentados no último ano, sendo debitados 100 dias para o prime iro acidente, 200 dias para o
segundo e no último foram debitados 60 dias. De acordo com a legislação vigente, deve -se
determinar e encaminhar ao INSS as taxas de frequência e gravidade. Baseado nos dados
apresentados e, considerando a jornada mensal por trabalhador de 200 horas, a taxa de frequência e
a taxa de gravidade anuais são, respectivamente,
A) 12,5 e 1500.
B) 150 e 18000.
C) 25 e 3000.
D) 30 e 360.
E) 360 e 15000.

2) (Centrais Elétricas S.A. (ELETROSUL) 2016. Cargo: Técnico de Segurança do Trabalho / Questão 53
Banca: Fundação Carlos Chagas (FCC). Nível: Médio)
Em uma empresa do setor elétrico trabalham 25 homens como horistas. 18 deles trabalham, cada um, 200
horas/mês; 4 trabalham 182 horas/mês, cada um; 3 trabalham apenas 160 horas/mês cada. É permitido
um tempo máximo de horas extras de 10% por mês. De acordo com a NBR 14280 − Cadastro de
Acidentes, o tempo total de exposição dos trabalhadores ao risco em horas/mês será de
A) 4327,2
B) 5769,6
C) 4808,0
D) 5288,8
E) 542,0

3) Liquigás Distribuidora SA 2012. Técnico de Segurança do Trabalho. CESGRANRIO. Nível: Médio

A) 5 – 10 – 15
B) 10 – 15 – 20
C) 15 – 20 – 25
D) 20 – 25 – 30
E) 25 – 30 – 35

4) (FCC 2014 - TRF 3ª - Técnico Judiciário - Área Segurança do Trabalho /. Nível: Médio)
Em uma determinada empresa do setor da construção civil, com 200 funcionários, ocorreram 2 acidentes
do trabalho no ano de 2012, sendo o primeiro acidente de trajeto e o segundo acidente típico de trabalho
que provocou uma lesão no trabalhador afastando-o por 200 dias. Os dias debitados, de acordo com a
NBR 14.280, equivalem a 1.800 dias. Sabendo-se que naquele ano os empregados trabalharam 250 dias
úteis e a jornada de trabalho é de 8 horas diárias, a taxa de gravidade (Tg) e frequência (Tf),
respectivamente, desta empresa são:
A) Tg = 40.000 e Tf = 20,0.
B) Tg = 5.000 e Tf = 5,0.
C) Tg = 10.000 e Tf = 2,5.
D) Tg = 10.000 e Tf = 5,0.
E) Tg = 5.000 e Tf = 2,5.

5) (FCC - 2014 - SABESP - Técnico de Segurança do Trabalho)


Considere uma empresa metalúrgica de estampagem de metais. Em 2011, ocorreram 3 acidentes. O
primeiro foi um acidente de trajeto. O segundo, um acidente com afastamento leve, que impediu o
trabalhador de realizar suas atividades por meio período. O terceiro acidente provocou uma perda do
membro acima do punho do trabalhador, afastando-o por 200 dias, com os dias debitados que, de acordo
com a NBR 14280, equivalem a 3.600 dias. Naquele ano os 200 funcionários trabalharam 250 dias úteis e
a jornada de trabalho foi de 8 horas diárias.
A taxa de gravidade (Tg) e frequência (Tf), respectivamente, desta empresa, naquele ano, foram:
A) Tg = 9.500 e Tf = 5,0.
B) Tg = 8.500 e Tf = 7,5.
C) Tg = 9.000 e Tf = 7,5.
D) Tg = 8.000 e Tf = 5,0.
E) Tg = 9.000 e Tf = 2,5.

Das könnte Ihnen auch gefallen