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Julgados excluídos por terem menor relevância para concursos públicos ou por terem sido decididos com
base em peculiaridades do caso concreto: MS 25916/DF; RE 748105.
ÍNDICE
Direito Penal
A abolitio criminis temporária prevista no art. 30 do Estatuto do Desarmamento e a irretroatividade da
reabertura do prazo prevista na Lei n. 11.706/2008.
Direito Tributário
SENAC goza de imunidade tributária do ITBI na aquisição de imóvel onde funcionará a sua sede.
DIREITO PENAL
A abolitio criminis temporária prevista no art. 30 do Estatuto do Desarmamento e a
irretroatividade da reabertura do prazo prevista na Lei n. 11.706/2008
A Lei n. 11.706/2008, ao reabrir o prazo para regularização de armas de fogo, produziu efeitos
retroativos e implicou em abolitio criminis quanto às condutas praticadas entre 23/06/2005 até
30/01/2008 (período em que não houve lei permitindo a regularização)?
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Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, Sexta Em outras palavras, as pessoas que foram
Turma, julgado em 05/02/2013). condenadas por fatos posteriores à última
prorrogação e anteriores à 31/01/2008
(Lei n. 11.706/2008) não têm direito de
ter extinta sua punibilidade.
A reabertura do prazo trazida pela Lei n. A reabertura do prazo trazida pela Lei n.
11.706/2008 é RETROATIVA. 11.706/2008 é IRRETROATIVA.
Comentários
Diferenças entre os crimes dos arts. 12, 14 e 16 do Estatuto do Desarmamento
No Estatuto do Desarmamento (Lei n. 10.826/2003), existem três crimes que os concursos
normalmente tentam fazer com que os candidatos se confundam. Vejamos algumas
diferenças básicas:
arma de fogo de uso permitido ou de uso restrito não cometia os crimes dos arts. 12 ou
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Esse prazo de 180 dias foi sendo ampliado por diversas leis que se sucederam. Todas as
vezes em que ia chegando ao fim o prazo que as pessoas tinham para regularizar suas
armas de fogo, era editada uma MP ou uma lei ampliando esse limite.
Ocorre que, em 22/06/2005, terminou o prazo para regularizar as armas de fogo sem
que fosse editada alguma MP ou lei prorrogando esse prazo.
Somente em 31/01/2008, o Presidente da República editou nova MP 417/2008
(convertida na Lei n. 11.706/2008) reabrindo o prazo para que as pessoas pudessem
regularizar suas armas de fogo. Em outras palavras, essa foi a primeira vez em que o
prazo se encerrou e depois de algum tempo veio outro ato normativo reabrindo a
oportunidade para a regularização.
Assim, de 23/06/2005 até 30/01/2008 não havia mais autorização legal para que as
pessoas pudessem regularizar suas armas de fogo. Nesse período, o art. 30 do Estatuto
do Desarmamento não tinha mais eficácia.
Resumindo:
De 23/12/2003 até 22/06/2005: houve sucessivas autorizações para que as pessoas
regularizassem suas armas de fogo;
De 23/06/2005 até 30/01/2008: não houve MP ou lei autorizando a regularização;
Em 31/01/2008 (MP 417/2008, convertida na Lei n. 11.706/2008): o prazo para
regularização foi reaberto.
Em suma, as medidas provisórias e leis prorrogavam o prazo para regularização das
armas, mas no caso da Lei n. 11.706/2008 (MP 417/2008), esta não prorrogou, mas
sim reabriu o prazo.
A Lei n. 11.706/2008, ao reabrir o prazo para regularização de armas de fogo, produziu
efeitos retroativos e implicou em abolitio criminis quanto às condutas praticadas entre
23/06/2005 até 30/01/2008 (período em que não houve lei permitindo a regularização)?
A reabertura do prazo trazida pela Lei n. A reabertura do prazo trazida pela Lei n.
11.706/2008 é RETROATIVA. 11.706/2008 é IRRETROATIVA.
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Entendimento do STF
De 23/12/2003 até De 23/06/2005 até De 31/01/2008 até
22/06/2005 30/01/2008 31.12.2009
Não era crime a posse de A autorização para Voltou a existir previsão
arma de fogo de uso regularizar as armas deixou para regularizar as armas
PERMITIDO ou de uso de existir. Logo, a pessoa de fogo, no entanto, agora
RESTRITO. que foi encontrada na apenas de uso PERMITIDO.
posse de arma de fogo Logo, no caso de a pessoa
durante esse período ter sido encontrada na
cometeu crime (não há posse de arma de fogo
abolitio criminis). nesse período:
Se a arma encontrada
era de uso PERMITIDO:
a pessoa não cometeu
o crime do art. 12.
Se a arma encontrada
era de uso RESTRITO: a
pessoa cometeu o crime
do art. 16 (a autorização
legal não abrangeu
armas de uso restrito).
Entendimento do STJ
De 23/12/2003 a 31/12/2009: não é crime a posse de arma de fogo de uso PERMITIDO.
De 23/12/2003 a 23/10/2005: não é crime a posse de arma de fogo de uso RESTRITO.
Após 31/12/2009
Não existe mais possibilidade de regularização das armas de fogo (art. 30)
Não existe mais prazo para regularização das armas de fogo (art. 30 do Estatuto do
Desarmamento). Logo, a pessoa que for encontrada após essa data na posse de arma de
fogo em desacordo com determinação legal ou regulamentar comete crime.
Existe ainda a possibilidade de entrega das armas de fogo para destruição (art. 32)
Vale ressaltar que o Estatuto do Desarmamento permite, até hoje, que os indivíduos que
forem proprietários ou que estejam na posse de armas de fogo possam entregá-las para
serem destruídas. Nesse caso, a pessoa que fizer a entrega espontânea não responderá por
posse ilegal de arma de fogo e ainda receberá uma indenização que varia de R$ 150,00 a
R$450,00.
Assim, se uma pessoa possui ilegalmente uma arma de fogo (de uso permitido ou restrito),
ela poderá resolver a situação. Para isso, deverá acessar o site da Polícia Federal
(www.dpf.gov.br), preencher um formulário eletrônico, imprimir uma guia de trânsito e se
dirigir até uma unidade de entrega credenciada pela PF levando a arma. Vale ressaltar que o
interessado somente poderá transitar com a arma se estiver com o requerimento e a guia
de trânsito impressos. Na guia de trânsito constará o percurso que a pessoa irá fazer.
Além disso, a arma deve ser transportada desmuniciada e acondicionada de maneira que
não possa ser feito o seu pronto uso.
Chegando até o local, a pessoa entrega a arma, que será encaminhada para destruição, e
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receberá um documento indicando o valor da indenização que irá receber por ter entregue
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Se a pessoa for encontrada em casa, no trabalho, na rua etc com uma arma de fogo, poderá
alegar que estava indo levá-la para destruição e, assim, ficar livre do crime?
NÃO. Isso porque, como vimos acima, o ato de entrega exige todo um procedimento, que
envolve o preenchimento de um formulário eletrônico (onde consta a data da solicitação) e
a impressão de uma guia de trânsito. Se a pessoa for encontrada na posse ou portando uma
arma de fogo sem ter atendido tais exigências, irá responder por crime.
Processo STF. Plenário. RE 768494/GO, rel. Min. Luiz Fux, 19/9/2013 (Info 720).
São cabíveis embargos infringentes contra decisão do STF que tiver condenado o réu em
processo de competência originária daquela Corte, desde que tenha havido, no mínimo, quatro
votos divergentes.
Os embargos infringentes do STF estão previstos no art. 331, I, do RISTF, que foi recepcionado
pela CF/88 com força de lei ordinária e não foi revogado pela Lei n. 8.038/90.
Comentários Tema debatido:
No julgamento da ação penal 470 (conhecida como caso “Mensalão”), foi discutido se ainda
existia ou não, no âmbito do STF, o recurso chamado de “embargos infringentes”.
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EMBARGOS INFRINGENTES NO CPP: o CPP prevê que são cabíveis contra decisões do TJ e TRF.
Previsão:
O CPP prevê a possibilidade de interposição de embargos infringentes contra acórdãos do TJ
e do TRF. Veja:
Art. 609. (...) Parágrafo único. Quando não for unânime a decisão de segunda instância,
desfavorável ao réu, admitem-se embargos infringentes e de nulidade, que poderão ser
opostos dentro de 10 (dez) dias, a contar da publicação de acórdão, na forma do art. 613.
Se o desacordo for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto de divergência.
Não cabem embargos infringentes no TJ ou TRF contra decisões proferidas no julgamento de:
habeas corpus:
revisão criminal.
Divergência parcial: se o desacordo for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto
de divergência. Ex: os Desembargadores, julgando a apelação interposta, condenaram, por
unanimidade, o réu. Quanto à dosimetria da pena, houve divergência. Quanto à
condenação, a defesa não poderá opor embargos infringentes, sendo este recurso restrito à
discussão da pena imposta.
Prazo: 10 dias.
Justamente por não haver previsão legal, o Regimento Interno do STJ não trata sobre
embargos infringentes.
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EMBARGOS INFRINGENTES CONTRA DECISÕES DO STF: SÃO CABÍVEIS
No julgamento do “Mensalão”, a decisão quanto a alguns réus foi construída por maioria,
ou seja, parte dos votos foi favorável aos condenados e a outra contrária.
Vimos acima que o CPP somente admite os embargos infringentes no caso de acórdãos do
TJ e do TRF que julguem, por maioria, apelação, RESE ou agravo em execução.
Em outras palavras, se o STF condenou algum réu e houve, pelo menos 4 Ministros que votaram
a favor dele, o Regimento Interno afirma que serão cabíveis embargos infringentes.
Mas os recursos não devem ser previstos em lei? É válido que os embargos infringentes
sejam previstos apenas no Regimento Interno do STF?
SIM. Isso porque o regimento interno do STF possui força de lei. Explico.
O regimento interno do STF foi editado em 1980, período em que estava em vigor a
Constituição Federal de 1967 (ou CF/69 para alguns).
A Constituição da época previa que o STF tinha o poder para regular, por meio de seu
regimento, matéria processual de sua competência. Em outras palavras, a Constituição
permitia que o STF legislasse sobre direito processual relacionado com suas competências.
Desse modo, o regimento interno do STF, quando foi elaborado, possuía força de lei,
conferida pela Carta Magna então em vigor.
No momento em que a CF/88 foi editada, o regimento interno do STF foi recepcionado
como lei ordinária.
Logo, o art. 333, I, do regimento interno do STF, que prevê os embargos infringentes, possui
força, valor, eficácia e autoridade de lei.
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A Lei n. 8.038/90 previu que seriam cabíveis embargos infringentes contra as decisões
proferidas em ações penais originárias no STF?
NÃO. A Lei n. 8.038/90 foi silente quanto ao cabimento dos embargos infringentes no
processo penal, ou seja, nem disse que eram permitidos nem que eram vedados.
Principal argumento dos Ministros que votaram contra o cabimento dos infringentes:
O art. 333, I, do RISTF foi, de fato, recepcionado como lei ordinária pela CF/88.
Ocorre que essa previsão foi derrogada pela Lei n. 8.038/90.
A Lei n. 8.038/90 especificou os recursos cabíveis no âmbito do STJ e do STF, e esgotou o
rol de medidas processuais voltadas ao reexame dos julgados.
O fato de a Lei n. 8.038/90 não ter tratado sobre os embargos infringentes caracteriza
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Além disso, alguns Ministros apontaram que essa previsão do art. 333, I, do RISTF gera uma
situação absurda, considerando que não são cabíveis embargos infringentes em ações
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penais originárias no TJ, no TRF nem no STJ. Desse modo, somente haveria embargos
infringentes em ações penais originárias no âmbito do STF, o que violaria o princípio da
isonomia e o caráter nacional do direito processual.
Consequências:
Com essa decisão do STF, alguns réus do Mensalão terão direito de interpor embargos
infringentes. Ressalte-se que, nos embargos, não será rediscutido todo o caso. Os embargos
somente poderão ser opostos para impugnar decisões nas quais o réu obteve, no mínimo, 4
votos em seu favor. Nos demais casos, não é possível a propositura do recurso. Assim, parte
da condenação já transitou em julgado e o STF irá debater, provavelmente no próximo dia
06/11, se os réus que não têm direito aos embargos infringentes já poderão ser submetidos
ao início do cumprimento da pena.
Prazo:
O prazo para os embargos infringentes no STF é de 15 dias. No entanto, como são muitos
réus, com advogados diferentes, foi concedido prazo em dobro para a interposição do
recurso, aplicando-se, por analogia, o art. 191 do CPC.
Como vimos acima, os embargos infringentes disciplinados pelo CPP possuem diferenças
em relação aos previstos no RISTF (matéria criminal). Vejamos as principais diferenças:
AP 470 AgR - vigésimo sexto/MG, rel. orig. Min. Joaquim Barbosa, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso.
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AP 470 AgR - vigésimo sétimo/MG, rel. Min. Joaquim Barbosa, 18.9.2013 (Info 720).
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DIREITO TRIBUTÁRIO
SENAC goza de imunidade tributária do ITBI na aquisição de imóvel onde funcionará a sua sede
O art. 150, VI, “c”, da CF/88 prevê que as instituições de educação e de assistência social, sem
fins lucrativos, gozam de imunidade tributária quanto aos impostos, desde que atendidos os
requisitos previstos na lei.
A imunidade somente incide sobre o patrimônio, a renda e os serviços da instituição de ensino
que estejam relacionados com as suas finalidades essenciais (art. 150, § 4º da CF/88).
As entidades do chamado “Sistema S”, tais como SESI, SENAI, SENAC e SEBRAE, também gozam
de imunidade porque promovem cursos para a inserção de profissionais no mercado de
trabalho, sendo consideradas instituições de educação e assistência social.
Se o SENAC adquire um terreno para a construção de sua sede, já havendo inclusive um projeto
nesse sentido, deverá incidir a imunidade nesse caso considerando que o imóvel será
destinado às suas finalidades essenciais.
Comentários Imunidade tributária
Imunidade tributária consiste na determinação de que certas atividades, rendas, bens ou
pessoas não poderão sofrer a incidência de tributos.
Trata-se de uma dispensa constitucional de tributo.
A imunidade é uma limitação ao poder de tributar, sendo sempre prevista na própria CF.
O art. 150, VI, c, da CF/88 prevê que as “instituições de educação e de assistência social,
sem fins lucrativos” gozam de imunidade tributária quanto aos impostos, desde que
atendidos os requisitos previstos na lei. Vejamos a redação do dispositivo constitucional:
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União,
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre:
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social,
sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
Obs: a imunidade é uma forma de limitar o poder de tributar; logo, a imunidade é sempre
regulada por lei complementar.
Ainda não foi editada uma lei para tratar de forma específica sobre este tema.
Desse modo, a doutrina e a jurisprudência aplicam o CTN (art. 14).
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Requisitos previstos no art. 14 do CTN:
Para gozarem da imunidade, as entidades devem obedecer aos seguintes requisitos:
a) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer
título;
b) aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos
institucionais;
c) manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de
formalidades capazes de assegurar sua exatidão.
Sem fins lucrativos: tais entidades podem e devem ter superávit, até para que consigam se
manter e ampliar o atendimento dos fins sociais propugnados. O que não podem é visar ao
lucro. Se houver resultado positivo (superávit), este deverá ser reaplicado na própria
instituição e em suas finalidades institucionais.
Não se pode confundir também a apropriação particular do lucro (o que é proibido) com a
permitida e natural remuneração dos diretores e administradores da entidade imune, como
contraprestação pelos seus trabalhos.
A remuneração não pode ser proibida, desde que ela represente com fidelidade e coerência a
contraprestação dos serviços profissionais executados, por meio de pagamento razoável ao
diretor ou administrador da entidade, sem dar azo a uma distribuição disfarçada de lucros.
Portanto, admite-se salário, desde que a preço de mercado e sem benefícios indiretos.
ITBI
ITBI significa imposto sobre transmissão inter vivos, sendo tributo de competência dos
Municípios.
Segundo o art. 156, II, da CF/88, o ITBI será cobrado quando houver “transmissão inter vivos, a
qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos
reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição”.
Ex: João vende uma casa a Pedro. Sobre essa transmissão, haverá a incidência do ITBI.
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JULGADOS QUE NÃO FORAM COMENTADOS POR SEREM DE MENOR
RELEVÂNCIA PARA CONCURSOS PÚBLICOS
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