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De acordo com o autor, “as técnicas visuais não devem ser pensadas em termos de opções mutuamente excludentes para a construção ou a análise de tudo aquilo que vemos.” Por outras palavras,
nem sempre é obrigatório considerar apenas os extremos de significado, uma vez que estes “podem ser transformados em graus menores de intensidade”. Donis A. Dondis dá o exemplo da
gradação de tons de cinza entre o branco e o negro, pois nestas variantes é possível encontrar uma extensa gama de possibilidades de expressão e compreensão.
Equilíbrio/instabilidade
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Considerado um dos elementos mais importantes das técnicas visuais, o equilíbrio. O equilíbrio é uma estratégia de design em que existe um centro de suspensão a meio caminho entre dois pesos. O
equilíbrio transmite harmonia, estabilidade, ordem. Contrariamente, a instabilidade é a ausência de equilíbrio, ao qual é se associa inquietação, provocação.
Simetria/Assimetria
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O equilíbrio, já aqui explicado, é uma técnica que pode ser obtida numa manifestação visual de duas formas distintas: simétrica ou as-simetricamente. A simetria é equilíbrio axial e representa a
lógica, a simplicidade, o estático. A assimetria é o equilíbrio precário e representa complexidade, movimento.
Regularidade/Irregularidade
A regularidade constitui o favorecimento da uniformidade dos elementos, e o desenvolvimento de uma ordem baseada em algum princípio ou método constante e invariável. A esta técnica associa-
se uniformidade, ordem, rigidez. Pelo contrário, a irregularidade representa a desordem, o inesperado, o insólito.
Simplicidade / Complexidade
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A simplicidade é a técnica que enfatiza a ordem, a uniformidade “livre de complicações ou elaborações secundárias. Do lado oposto a complexidade é a técnica à qual se associa desordem,
desorganização. A complexidade é construída com base em várias unidades elementares, resultando num difícil processo de organização.
Unidade / Fragmentação
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A unidade é um equilíbrio adequado de elementos diversos numa totalidade que se percebe visualmente. Assim, a junção de muitas unidades deve harmonizar-se de modo tão completo que passe a
ser vista e considerada como uma única coisa. A unidade representa harmonia, equilíbrio. Pelo contrário, a fragmentação é a decomposição dos elementos e unidades de uma composição visual em
partes separadas, que se relacionam entre si mas que conservam o seu carácter individual. Desta forma, a esta técnica representa movimento, desequilíbrio, variedade.
Economia / Profusão
A economia é a técnica visual que tem por base unidade mínimas e representa simplicidade, pobreza, pureza. Esta técnica consiste na organização visual moderada e sensata na utilização dos
elementos que constituem a composição, ao contrário da profusão. A profusão é uma técnica de enriquecimento visual associada ao poder, à riqueza, à ornamentação.
Minimização / Exagero
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A minimização e o exagero são as duas técnicas visuais consideradas os equivalentes intelectuais da polaridade economia-profusão, anteriormente explicados. Estes prestam-se a fins parecidos,
ainda que num contexto diferente. A minimização é uma abordagem muito abrandada, que procura obter do observador a máxima resposta a partir de elementos mínimos. À minimização associa-se
simplicidade, despojamento, singeleza. Por oposição, o exagero procura construir uma composição excessiva e extravagante, procurando intensificar e ampliar a expressividade presente na
mensagem visual. Representa, assim, a extravagância, intensificação, amplificação.
Previsibilidade / Espontaneidade
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A previsibilidade representa uma ordem ou um plano extremamente convencional. A esta técnica é, então, associada à ordem, à racionalidade, ao calculável. Contrariamente, a espontaneidade
caracteriza-se por uma falta aparente de planeamento. É uma técnica saturada de emoção, impulsiva e livre. Representa a impulsividade, liberdade, movimento.
Atividade / Estase
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A atividade é a técnica que procura refletir o movimento através da representação ou da sugestão. Deste modo, a atividade, enquanto técnica visual, simboliza o movimento, a energia, o ativo. Do
lado oposto, a estase representa a força imóvel da técnica de apresentação estática, permitindo transmitir uma imagem de repouso, tranquilidade, e de equilíbrio absoluto.
Subtileza / Ousadia
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A subtileza é a técnica que procura estabelecer uma distinção apurada, fugindo a toda a firmeza de propósito. Embora a subtileza sugira uma abordagem visual, deve ser rigorosamente concebida
para que as soluções encontradas sejam hábeis e inventivas. A subtileza simboliza, assim, a delicadeza, o requinte. Por outro lado, a ousadia é uma técnica visual óbvia que deve ser utilizada para
obter a maior visibilidade possível. Deve-se caracterizar pela sua audácia e confiança.
Neutralidade / Ênfase
A neutralidade é uma técnica visual importante na medida em que permite uma configuração menos provocadora de uma manifestação visual o que, por vezes, pode ser o procedimento mais eficaz.
Isto é, a técnica da neutralidade pode não provocar grandes estímulos, mas pode ser útil na superação de resistências. A ênfase é o oposto desta técnica, em que se realça apenas uma coisa contra um
fundo em que predomina a uniformidade.
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Transparência / Opacidade
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A transparência envolve detalhes visuais através dos quais se pode ver, de tal modo que o que lhes fica atrás também nos é revelado aos olhos. Já a opacidade consiste no bloqueio total, ou seja, no
ocultamento dos elementos que são visualmente substituídos. Como se pode verificar, as polaridades técnicas da transparência e da opacidade podem ser definidas mutuamente em termos físicos.
Estabilidade / Variação
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A estabilidade é a técnica que expressa a compatibilidade visual e que representa a coerência e uniformidade. Se a estratégia da mensagem exige mudanças e elaborações, a técnica da variação
oferece diversidade e sortimento.
Exatidão / Distorção
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A exatidão, conhecida pela técnica natural da câmara, procura a reprodução da realidade, daquilo que os olhos do ser humano veem e interpretam do mundo. A representação da visão humana, do
realismo, é conseguida através de efeitos de ilusão ótica. Contrariamente, a distorção falsifica o realismo.
Planura / Profundidade
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A planura é a técnica que se caracteriza pela ausência de profundidade e por ser objetiva, superficial. Já a profundidade sugere dimensão e utiliza a perspetiva para dar essa ilusão de profundo. Em
suma, estas duas técnicas são regidas pelo uso ou pela ausência de perspetiva, e são intensificadas pela reprodução da informação ambiental através da imitação dos efeitos de luz – sombra.
Singularidade / Justaposição
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A singularidade salienta um tema isolado e independente, que não conta com o apoio de quaisquer outros estímulos visuais. A sua técnica oposta, a justaposição, exprime a interação de estímulos
visuais, usando para isso duas sugestões lado a lado e comparando as relações entre eles. Desta forma, a justaposição ativa uma relação de comparação entre dois estímulos visuais complementares.
Sequencialidade / Acaso
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A sequencialidade é a técnica que dispõe de uma ordem lógica, de um padrão. Uma ordenação sequencial baseia-se na resposta compositiva a um projeto de representação que se contém uma
organização lógica. Contrariamente à sequencialidade, o acaso é uma técnica caracterizada pela ausência de planeamento, pela desorganização (intencional ou acidental) e aleatoriedade.
Agudeza / Difusão
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A agudeza está associada à clareza (do estado físico e de expressão) e à precisão. Através da precisão e do uso de contornos rígidos, o efeito final é claro e de fácil interpretação. Por outro lado, a
difusão descura a precisão, procurando criar uma atmosfera de sentimento e de calor.
Repetição / Episodicidade
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A repetição corresponde a conexões visuais ininterruptas, permitindo uma conexão visual que faz com que uma composição se apresente unificada. Representa a coesão, união, conexão. Pelo
contrário, a episodicidade representa a desconexão, individualidade, liberdade. Esta técnica reforça, assim, as qualidades individuais de cada parte, mas sem abandonar por completo o significado
maior.
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