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Ministério da Saúde

Fundação Osvaldo Cruz


Instituto René Rachou

I SEMINÁRIO – DIP

Toxoplasmose
Estudantes:
Andréa C. S. Vimieiro
Cíntia Martins Fagundes Rezende
Fernanda Silva da Costa
Kelly Alves Bicalho
Shara Regina da Silva
Professor: João Carlos Dias

Belo Horizonte, 14 de maio de 2007


Toxoplasma gondii

Fonte: Ciência hoje on line


Introdução

„ Toxoplasmose é uma zoonose, causada pelo


protozoário Toxoplasma gondii, tem distribuição mundial
e acomete animais de sangue quente (Jacobs; Lunde 1957)

„ Parasito identificado em 1908 na Tunísia (Nicole e Manceaux)


e Brasil (Splendore)

„ Distribuição geográfica mundial, com alta prevalência


sorológica podendo atingir 60% da população
Introdução

„ Hospedeiros intermediários: mamíferos e aves

„ Hospedeiros definitivos: felídeos silvestres e domésticos


Introdução

„ As fezes de um gato doméstico podem conter 10


milhões de oocistos em pico de eliminação (Dubey; Beatie,
1988)

„ Adquirida tanto pela ingestão de oocistos esporulados


contaminando água e alimentos, cistos teciduais em
carne crua ou mal cozida, como congenitamente via
transplacentária
Introdução

„ Nos seres humanos maioria dos casos são


assintomáticos

„ Sinais clínicos ocorrem com maior freqüência em


imunocomprometidos, como os portadores HIV, em
pessoas com toxoplasmose ocular e em crianças
congenitamente infectadas (Dubey, 1996)
Morfologia

„ Toxoplasma pode ser encontrado em vários tecidos e


células (exceto hemácias) e líquidos orgânicos

„ Formas infectantes: taquizoítos, bradizoítos e


esporozoítos

„ Organelas citoplasmáticas características do filo Api-


Complexa _ Complexo apical
Morfologia
Morfologia

„ Taquizoíto: chamado forma livre, proliferativa ou


trofozoíto. Encontrado geralmente na fase aguda, nos
líquidos orgânicos,células SMF, hepáticas, pulmonares,
nervosas, musculares. Móvel, multiplicação rápida por
endodiogenia

Fonte: www.ufrgs.br
Morfologia

„ Bradizoíto: chamado cistozoíto. Geralmente na fase


crônica. Multiplicação lenta por endodiogenia ou por
endopoligenia

Fonte: www.ufrgs.br
Morfologia

„ Oocistos: Forma de resistência. Liberados imaturos.


Esporulam gerando dois esporocistos com quatro
esporozoítos cada

Fonte: www.ipec.fiocruz.br/pepes/toxo/link1/html
Ciclo Biológico

„ Endodiogenia: representa uma forma especializada de


divisão assexuada onde duas células filhas são
formadas dentro da célula-mãe

„ Endopoligenia: mesmo processo anterior, mais rápido


co formação de mais taquizoítos
Ciclo Biológico

Fonte: www.antropozoonosi.it/.../toxoplasmosi.htm
Transmissão

„ A infecção pela via oral è a principal forma de ocorrência


e disseminação do agente para a população humana e
animal (Dubey; Towle, 1986)

„ A água também pode ser uma via de transmissão para


toxoplasmose, atuando como disseminador de
oocistos(...) a contaminação de reservatórios municipais
de água, com fezes de felinos infectados e eliminando
oocistos de T. gondii, pode levar a surtos ou epidemias
(FUNASA, 2002)
Transmissão

„ Ingestão de oocistos presentes em alimento ou água


contaminada, jardins, caixas de areia ou disseminados
mecanicamente por moscas, etc
Transmissão

„ Ingestão de cistos presentes em carne crua ou mal


cozidas. O congelamento a -12ºC ou cozimento acima
de 67ºC os mata
Transmissão

„ Congênita ou transplacentária: quando a gestante


adquire a toxoplasmose durante a gravidez ou pelo
rompimento de cistos presentes no endométrio

Fonte: www.aborto.com.br/toxoplasmose/index.htm
Transmissão

„ Mais raramente pode ocorrer transmissão através de


leite cru contaminado,saliva, acidente de laboratório,
transplante de órgãos infectados, transfusão de
sangue...
Imunidade

„ Resposta imune envolve mecanismos celular e humoral

„ Resposta celular é o principal mecanismo de defesa


contra o T. gondii

„ Anticorpos têm grande importância para o diagnóstico


Resposta celular:
Imunidade

T.gondii macrófagos IL-12 e TNF-α

NK e células T

IFN-γ + TNF- α

mediar a morte Macrófago


dos taquizoítos
NO e radicais livres morte do parasito
Imunidade

Resposta humoral:

„ IgM: 1º anticorpo a aparecer. Ativa o sistema de


complemento

„ IgG: 2º anticorpo a aparecer. Importante na proteção do


feto

„ IgA: Importante no diagnóstico

* Resposta humoral promove a formação de cistos intra-


cerebrais
Imunidade

Mecanismos de evasão do parasito:

„ Vacúolo parasitóforo

„ Vários estágios do parasito

„ Apoptose
Patogenia

Está relacionada a:
„ Cepa do parasito
„ Resistência da pessoa infectada
„ Modo como de infecção
Toxoplasmose congênita ou pré-natal:

- Gestantes na fase aguda da doença podem abortar o


feto, produzir partos precoce dando origem a crianças
sadias ou com anomalias graves
Obs: Sabe-se que 40% a 50% dos fetos morrem
Toxoplasmose pós-natal: lesões cerebrais
Patogenia

Toxoplasmose pós-natal:
„ Pode apresentar desde casos assintomáticos até a
morte

Toxoplasmose ganglionar ou febril aguda:


„ Forma mais freqüente tanto em crianças como em
adultos
„ Ocorre febre alta
„ Geralmente é de curso crônico e benigno, podendo
levar à complicações em outros órgãos
Patogenia

Toxoplasmose cutânea (rara):


„ Forma lesões generalizadas na pele

Toxoplasmose ocular:
„ A retinocoroidite é a manifestação mais comum

„ As lesões podem evoluir para uma cegueira parcial ou


total ou podem se curar por cicatrização
Toxoplasmose ocular: lesões na retina
Patogenia

Toxoplasmose cérebro-espinhal ou
meningoencefálica:
„ Mais freqüente em indivíduos imunocomprometidos

Toxoplasmose generalizada (rara):

„ Ocorre em indivíduos imunocompetentes e


imunodeprimidos
Toxoplasmose: Diagnóstico

• Clínico: difícil - forma crônica pode ser assintomática ou


se assemelhar a outras doenças (ex: mononucleose)

Diagnóstico laboratorial

Demonstração do parasito Testes sorológicos ou


imunológicos
Toxoplasmose: Diagnóstico

• Demonstração do parasito - fase aguda


Líquido amniótico
Taquizoítos (centrifugação,
Sangue inoculação de camundongos
ou PCR

Taquizoítos T. gondii - Esfregaço de líquido


aminiótico corado com Giemsa - 400 X
Toxoplasmose: Diagnóstico

• Demonstração do parasito - fase crônica

Inoculação de
Biópsia de tecidos camundongos,
Histopatologia (raro)
Toxoplasmose: Diagnóstico

• Reação de Sabin Feldman (RSF)


• RIFI
•Testes sorológicos
• ELISA

• HA
• IMUNOBLOT

Indicam título (diluição do soro sangüíneo) de


anticorpos circulantes correspondentes à determinada
fase da doença
Reação de Sabin Feldman (RSF)
• Diagnóstico individual (fase aguda e fase
crônica)
Vantagens • Boa sensibilidade (1:16.000)

• Espécie - específica

• Toxoplasma vivo
Desvantagens
• Boa sensibilidade de outros teses (RIFI)
Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI)
• Fase aguda (IgM) e fase crônica (IgG)

• ↑ sensibilidade (1:16.000)
Vantagens
• Toxo aguda - títulos 1:1000
• Toxo crônica - títulos 1:10 - 1:500

Toxoplasma gondii - esfregaço de exsudato peritoneal


de camundongo infectado – 400X
Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI)

Desvantagem Falso positivo - transfusão sangüínea


Imunoensaio Enzimático (ELISA)

• Objetividade
• Automação e quantificação
Vantagens • ↑ sensibilidade
• Detecta IgM, IgA e IgG de baixa avidez
• Fase aguda: antígenos recombinantes

Desvantagem • Falso positivo


Hemaglutinação Indireta (HA)

• Simplicidade de execução
• ↑ sensibilidade
Vantagens
• Adequado para levantamento
epidemiológico
Hemaglutinação Indireta (HA)

• Inadequado para diagnóstico precoce


Desvantagens
• Não detecta toxo congênita em
recém-nascido
Imunoblot

• Detecta antígenos de baixo peso


Vantagens molecular

• Indica reativação de bradizoítos após


ruptura de cistos teciduais

Obs: • Pouco usado


Diagnóstico Toxoplasmose Congênita
Pesquisa de IgM no soro do recém-nascido

• Título > mãe (2 diluições)


Pesquisa de IgG • ↑ título testes sucessivos
• Persistência positividade 5
meses após nascimento
Diagnóstico Toxoplasmose no Adulto

• RIFI ou ELISA c/ intervalos de 2 ou 3 semanas

• Gestantes : ↑ do título 4 vezes → toxoplasmose ativa

• IgM, IgA ou IgG de baixa avidez → podem


indicar infecção aguda
Toxoplasmose Ocular

• Parecentese (seringa com agulha tipo insulina 10/3) →


colhem-se 150 a 250mL do humor aquoso

Pesquisa de IgG por imunodifusão

• soro sanguíneo do paciente → RIFI ou HA

Comparação dos títulos obtido por meio de fórmula


própria

• IgA intra-ocular, além de IgG: ↑ sensiblidade do diagnóstico


de 77% para 91%
Toxoplasmose em Indivíduos Imunodeficientes

• Pesquisa de IgG (títulos baixos) no início da evolução


da AIDS

• Biópsia cerebral para confirmação da presença do


parasito ( quadro clínico atípico)

• Tomografia computadorizada para localização de lesões


cerebrais
Profilaxia

• Os criadores de gatos devem


mantê-los dentro de casa e
alimentá-los com carne
cozida ou com ração de boa
qualidade
Profilaxia

• Não ingerir carne crua ou mal cozida de qualquer


animal
• Não se alimentar de leite não pasteurizado ou não-
fervido
• Consumir água de boa qualidade, no caso de água de
abastecimento público,manter as caixas d’água tampadas e
higienizadas a cada seis meses

• Controlar a população de gatos vadios


• Os criadores de gatos devem mantê-los dentro de casa e
alimentá-los com carne cozida ou com ração de boa
qualidade
Profilaxia

• Ter cuidado ao manusear as


fezes de gatos e dar o destino
adequado das mesmas (usar
luvas, pás e lavar bem as mãos
após a manipulação)
→ “incinerar as fezes do gato”
Profilaxia

• Lavar bem as mãos e unhas: após manusear areia


(jardins, hortas e plantações) e das crianças após
brincarem em parques e/ou caixas de areia

• Exame pré-natal e acompanhamento de todas as


gestantes com ou sem infartamento ganglionar ou com
história de aborto

• Tratamento com espiramicina das gestantes em fase aguda


(IgM ou IgA positivas) → profilaxia secundária

• Vacinação de ovelhas prenhas → Reduz o número de


abortos e garante proteção por 18 meses (Toxovax®)
Tratamento

Medicamentos contra toxoplasmose atuam sobre os


taquizoítos

São eficazes somente na fase aguda de doença

O tratamento é recomendado nas seguintes situações:

• Indivíduos na fase aguda da doença


• Indivíduos que apresentem toxoplasmose ocular
• Indivíduos imunossuprimidos com toxoplasmose de
qualquer tipo ou fase
Tratamento
Os medicamentos usados no tratamento da
toxoplasmose são:
• Associação de pirimetamina (Daraprim, Malocide)
com sulfadiazina ou sulfadoxina (Fansidar)

- Duração do tratamento varia de 2 a 4 semanas


• Na toxoplasmose ocular → para redução das
reações de hipersensibilidade, utiliza-se um
corticóide como a prednisolona ou prednisona
(Meticorten) associado aos antiparasitários
• Quando há intolerância às sulfas pode-se utilizar a
clindamicina como medicação alternativa, associada
à pirimetamina
Tratamento

• A pirimetamina não pode ser utilizada em gestantes,


pois é uma droga teratogênica. Deve ser substituída
pela espiramicina

• A pirimetamina é um antifólico e pode deprimir a


atividade da medula óssea → Acompanhamento do
paciente através da realização do hemograma

• O uso da azitromicina tem dado bons resultados na


terapêutica antitoxoplásmica, apresentando menos
efeitos colaterais. É utilizada em pacientes que não
toleraram o tratamento convencional (Derouin, 1992)
Tratamento

• Droga promissora – Atovaquona


Testes in vitro e in vivo (experimental)
demonstraram a ação parcialmente efetiva contra
cistos teciduais (Petersen, 2007)
Epidemiologia

• A epidemiologia da toxoplasmose está bem esclarecida:


• O ciclo sexuado do toxoplasma ocorre exclusivamente
em gatos domésticos e selvagens
• O carnivorismo, a disseminação de oocistos pela água e
por alimentos contribui para a ampla distribuição do
protozoário
• É encontrada em todos os países, com prevalências
variadas de acordo com a população pesquisada
• Europa central: prevalência de 37 a 58%
• América Latina: 51 a 72%
• Sudeste asiático, China e Coréia: 4 a 39% ( Neves, 2005)
Epidemiologia

• A prevalência no Brasil varia de 37 a 91%


• Estudos recentes demonstram haver duas linhagens
clonais, uma compreendendo cepas virulentas para
camundongos (Cepa tipo I) e outra compreendendo
cepas pouco virulentas para camundongos (cepa tipo II
e III)
• Praticamente todos os mamíferos e aves são
susceptíveis
• Artrópodes podem ser vetores mecânicos
• Oocistos são destruídos a 55-65° C / 2 min.
• Cistos (carne) são destruídos a temperatura de 67°C
(Neves, 2005)
Artigos Científicos

Surtos de Toxoplasmose em seres


humanos e animais
(Rafael André Ferreira Dias; Roberta Lemos Freire)

„ Primeiro relato de surto no Brasil em 1967, onde num


seminário em Bragança Paulista, com 81 pessoas, 30
apresentaram toxoplasmose. Investigação sem
comprovações e conclusões a respeito das fontes de
infecção ou via de transmissão.(Magaldi,1967)
„ Surto importante em Santa Isabel do Ivaí - Paraná,onde
426 pessoas apresentaram sorologia compatível com
toxoplasmose aguda(IgM+). 7 gestantes, 1 aborto
espontâneo, 6 RN infectados, 1 com anomalia congênita
veio a óbito. Surto devido a contaminação do
reservatório de água da cidade por oocistos de fezes de
gatos que habitavam o local(FUNASA, 2002)
„ Surto 1977, em Atlanta EUA, 37 infectados , por
oocistos, via aerógena, num estábulo

„ Surto 1978, na Califórnia EUA, 10 familiares, por


taquizoítos ingeridos em leite de cabra cru contaminado

„ Surto 1984 Austrália, 5 membros de uma família


Libanesa que ingeriram quibe cru

„ Surto 1993, Bandeirantes- PR, 17 infectados por quibe


cru feito com carne de carneiro
„ Surto 1977 na Suécia, surto fatal de toxoplasmose
congênita em leitões, 40,3% de prevalência

„ Surto 1988, Países Baixos, em cangurus de face negra


25 animais infectados

„ Surto 1995, no México, 23 pássaros raça mynahs com


toxoplasmose, também foi identificada no cuidador dos
pássaros
“Toxoplasmose: Soroprevalência em Puérperas
Atendidas pelo Sistema Único de Saúde”

Paulo Roberto Dutra Leão, José Meireles Filho, Sebastião


Freitas de Medeiros

Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Federal de Mato Grosso e Faculdade de Medicina


da Universidade de Cuiabá, 2004
“Comparação dos Métodos de Diagnóstico da
Toxoplasmose congênita ”

Flávia Cipiano Castro et al.

Centro de Medicina Fetal do Hospital das Clínicas da UFMG, 2001


Surto de toxoplasmose aguda transmitida através
da ingestão de carne crua de gado ovino

Ana Maria Bonametti, Joselina do


Nascimento Passos, Edina Mariko Koga da
Silva e André Luiz Bortoliero

Revista da Sociedade Brasileira de Medicina


Tropical 30(1):21-25, jan-fev, 1997
Surto de toxoplasmose aguda transmitida através
da ingestão de carne crua de gado ovino

• Bandeirantes, Paraná, em 13 de setembro de 1993


• 17 casos de toxoplasmose aguda sintomática; P.I. de 6
a 13 dias
• Ingestão de carne crua de carneiro (quibe)
• Sintomas: febre, cefaléia, mialgia, artralgia,
adenomegalia (cervical ou cervico/axilar),
hepatomegalia, esplenomegalia, exantema
• 1 paciente com corioretinite
• RIFI: anticorpos específicos (IgG e IgM), indicativos de
fase aguda
Surto de toxoplasmose aguda transmitida através
da ingestão de carne crua de gado ovino

• Hábito de consumo de carne crua ou mal cozida x


toxoplasmose ( Baruzzi, 1976)
• Nenhum relato de contato com gatos
• Somente 10 a 20% dos casos humanos em adultos são
sintomáticos ( Beaman at al., 1995)
• Um caso de mulher grávida, que recebeu tratamento
diferenciado
• Benenson (1982) cita a transmissão da toxoplasmose
associada a ingestão de água contaminada
• Investigação no rebanho de origem da carne:
prevalência de 23,10%
Infectivity of cysts of the ME-49 Toxoplasma gondii
strain in bovine milk and homemade cheese

RM Hiramoto, M Mayrbaurl- Borges, AJ Galisteu Jr, LR


Meireles, MS Macre e HF Andrade Jr

Revista de Saúde Pública 2001; 35(2):113-118


Infectivity of cysts of the ME-49 Toxoplasma gondii
strain in bovine milk and homemade cheese

Metodologia:
• Infecção artificial de leite bovino pasteurizado com 10
cistos/ml de Toxoplasma gondii cepa ME49, oferecido a
camundongos, imediatamente, ou após estocagem por
5,10 e 20 dias a 4º C
• Controle com cistos conservados em PBS estéril
• Preparado queijo frescal com leite infectado, com
mesmo período e condições de conservação
• Infecção detectada pela presença de cistos cerebrais
nos camundongos, testes sorológicos (ELISA e Western
Blotting) e histologia
Infectivity of cysts of the ME-49 Toxoplasma gondii
strain in bovine milk and homemade cheese
Resultados:
• A doença se manifestou de maneira mais grave em
animais que ingeriram cistos no leite , em comparação
com aqueles com cistos no PBS
• Os cistos se mantiveram com maior poder de infecção
no leite em relação ao queijo frescal
Comentários:
• Tanto queijo quanto o leite podem ser bons veículos
para cistos de Toxoplasma
• O risco potencial de transmissão torna-se importante em
locais onde há consumo de leite e derivados não
pasteurizados
Soroprevalência de anticorpos anti-Toxoplasma
gondii em trabalhadores de um matadouro de
suínos e em indivíduos com outras atividades na
cidade de Palmas, Paraná, Brasil

Patrícia Riddell Millar, Heitor Daguer, Regiane Trigueiro


Vicente, Tatiana da Costa, Alexandre Lustosa de Carli,
Leila Gatti Sobreiro, Maria Regina Reis Amendoeira

Ciência Rural, Santa Maria, v. 37, n. 1, p. 292-295, jan-fev,


2007
Soroprevalência de anticorpos anti-Toxoplasma
gondii em trabalhadores de um matadouro de
suínos e em indivíduos com outras atividades na
cidade de Palmas, Paraná, Brasil

• Manuseio de carcaças e vísceras representa risco de


infecção (Ishizuka, 1978, Souza, 1995, Horio at al, 2001)

• Coletadas 174 amostras de soros divididas em dois


grupos:
grupo 1 – funcionários de um matadouro-frigorífico de
suínos(133)
grupo 2 – controle (41)
Soroprevalência de anticorpos anti-Toxoplasma
gondii em trabalhadores de um matadouro de
suínos e em indivíduos com outras atividades na
cidade de Palmas, Paraná, Brasil

• Todos os participantes responderam a um questionário


epidemiológico

• Testes: ELISA e RIFI (Voller, 1976) para IgG e RIFI para


IgM ( Camargo, 1964)
Soroprevalência de anticorpos anti-Toxoplasma
gondii em trabalhadores de um matadouro de
suínos e em indivíduos com outras atividades na
cidade de Palmas, Paraná, Brasil

Resultados:
• Todos os 174 indivíduos eram IgM soro não reagentes
• Pesquisa de IgG
Grupo 1 48,1% sororeagentes na RIFI
58,6 sororeagentes no ELISA

Grupo 2 39,0% sororeagentes na RIFI


51,2% sororeagentes no ELISA
Soroprevalência de anticorpos anti-Toxoplasma
gondii em trabalhadores de um matadouro de
suínos e em indivíduos com outras atividades na
cidade de Palmas, Paraná, Brasil

Associações ( teste do qui-quadrado)

Grupo 1: sorologia positiva associada ao “contato com


gatos”

Grupo 2: sorologia positiva associada ao “ consumo de


leite crú”
Detecção de anticorpos para Toxoplasma gondii
em soro de suínos criados e abatidos em
frigoríficos da região da grande Porto Alegre

Cristina Germani Fialho, Flávio Antônio Pacheco de Araújo

Ciência Rural, Santa Maria, v. 33, n. 5, p.893-897, set-out,


2003
Detecção de anticorpos para Toxoplasma gondii
em soro de suínos criados e abatidos em
frigoríficos da região da grande Porto Alegre

Davies (1998) a carne suína mal cozida é uma das


principais fontes de infecção humana com toxoplasma

Coletadas amostras de 240 suínos, durante a sangria

Utilizadas as técnicas de HAI (Jacobs e Lunde, 1957) e RIFI


( Camargo, 1974)
Detecção de anticorpos para Toxoplasma gondii
em soro de suínos criados e abatidos em
frigoríficos da região da grande Porto Alegre
Resultados
• Técnica de HAI: 48(20%) soropositivos
192(80%) soronegativos

• Técnica de RIFI: 81 (33,75%) soropositivos


159 (66,25%) soronegativos

Teste do qui-quadrado: diferença estatística entre as


técnicas
Detecção de anticorpos para Toxoplasma gondii
em soro de suínos criados e abatidos em
frigoríficos da região da grande Porto Alegre

Diferenças entre as técnicas RIFI e HAI

Conclusão: considerando as freqüências de resultados


positivos ( 20% na HAI e 33,75% na RIFI) conclui-se que
os suínos criados e abatidos na região podem ser
considerados uma fonte de infecção para o Toxoplasma
gondii
Soroepidemiologia da toxoplasmose em gatos e
cães de propriedadess rurais do município de
Jaguapitã, estado do Paraná, Brasil

João Luis Garcia, Italmar Teodorico Navarro, Lisa Ogawa,


Rosângela Claret de Oliveira

Ciência Rural, Santa Maria, v. 29, n. 1, p. 99-104, 1999


Soroepidemiologia da toxoplasmose em gatos e
cães de propriedades rurais do município de
Jaguapitã, estado do Paraná, Brasil
• Sorteadas 40 propriedades rurais, dos 506 imóveis
rurais do município
• População: todos os cães e gatos, aparentemente
sadios, de todas as faixas etárias
• 189 cães (116 machos e 73 fêmeas)
• 163 gatos (75 machos e 88 fêmeas)
• 345 pessoas (190 homens e 155 mulheres), com
idade entre 5 a 78 anos
• Sorologia: RIFI para anticorpos anti- IgG (Camargo, 1964)
• Análise de associação: teste do qui-quadrado
Soroepidemiologia da toxoplasmose em gatos e
cães de propriedades rurais do município de
Jaguapitã, estado do Paraná, Brasil
Resultados
Gatos 119 (73%) reagentes
44 (27%) não reagentes

Cães 159 (84,1%) reagentes


30 (15,9%) não reagentes
Soroepidemiologia da toxoplasmose em gatos e
cães de propriedades rurais do município de
Jaguapitã, estado do Paraná, Brasil
Humanos 65,8% reagentes
34,2% não reagentes

Conclusão:
• Associação entre títulos de anticorpos anti-T. gondii na
comparação entre as espécies humana-felina e
humana-canina
• Importância do número de gatos positivos
Soroprevalência do Toxoplasma gondii em
galinhas (Gallus gallus domesticus) de criações
domésticas oriundas de propriedades rurais do
Norte do Paraná

João Luis Garcia, Italmar Teodorico Navarro, Lisa Ogawa,


Elisabete Regina Maragoni Marana

Ciência Rural, Santa Maria, v. 30, n. 1, p. 123-127, 2000


Soroprevalência do Toxoplasma gondii em
galinhas (Gallus gallus domesticus) de criações
domésticas oriundas de propriedades rurais do
Norte do Paraná

• Área de estudo: município de Jaguapitã, PR

• Coletado soro de 155 galinhas (corte e postura), em 32


propriedades

• Técnica sorológica: RIFI (Camargo, 1964)

• Teste exato de Fisher e de Correlação


Soroprevalência do Toxoplasma gondii em
galinhas (Gallus gallus domesticus) de criações
domésticas oriundas de propriedades rurais do
Norte do Paraná
Resultados
• 16 (10,3%) aves reagentes
• 139 (89,7%) aves não reagentes
• 20 (62,5%) das propriedades não apresentavam aves
reagentes

Ausência de correlação entre sexo e finalidade de criação


com a soroprevalência
Ausência de correlação entre soroprevalência em aves e
humanos

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