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Diego de G. Nascimento
Resumo
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sociológico. Isto pelo fato de que, ao mesmo tempo em que é muito
mal compreendida, a religião também potencializa sobre a maior
parte da sociedade, ideais deturpados sobre a condição da natureza
humana. A religiosidade já foi à causa, e ainda é em muitos casos, de
muitas mortes e muita injustiça.
Introdução
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mesmo o conhecimento teológico. Porém, em nosso tempo, com
todas estas vertentes do conhecimento uma coisa não se pode
negar... Não teríamos muitas chances neste mundo se não fosse pelo
conhecimento científico. Posição que é inteiramente contestada pela
grande maioria das religiões, principalmente a religião cristã que
sempre esteve contrapondo afirmações científicas incontestáveis pelo
sentido da razão. Esta posição, de contrapor-se diante a veracidade
das descobertas e afirmações científicas, levas estas religiões a
agirem demagogicamente. Uma vez que, contrapor a verdade incita
demagogia. A manifestação religiosa leva suas mas sas a exercer
sobre toda a sociedade uma severa coerção, assim como resultado de
uma ação social. Isto acontece através de seus dogmas e suas
doutrinas. Precisamos construir civilidade através de uma posição
ideológica neutra que utiliza apenas a arma do conhecimento. Está
ideologia é compreendida perfeitamente como uma visão laica de um
mundo que não considera como base da compreensão, divindades e
mitos.
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Psicologia Social e Dissonância Cognitiva
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diferentes, onde "cognição" é definida como qualquer elemento do
conhecimento, incluindo as atitudes, emoção, crenças ou
comportamentos. A dissonância ocorre a partir de uma inconsistência
lógica entre as suas crenças ou cognições (por exemplo, se uma ideia
implicar a sua contradição). A consciência ou a percepção de
contradição pode tomar a forma de ansiedade, culpa, vergonha, fúria,
embaraço, stress e outros estados emocionais negativos.
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envergonhadas quando percebem que estão sendo enganadas,
muitas vezes negando a própria realidade. Está ação de negarmos a
realidade, embora seja uma condição de defesa do nosso mecanismo
psicológico, fere o equilíbrio natural da razão e infere na veracidade
da própria realidade.
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costumes. Fica altamente improvável se pensar em uma sociedade
unida por interesses compatíveis entre si. O manifesto cultural cria
―bandeiras‖ identitárias tão fortes que chegam a compreender, em
muitos casos, o próprio princípio da razão. Desconsiderando assim os
verdadeiros princípios universais de justiça. O poder cultural faz com
que nossas convicções se solidificarem antes mesmo de refletir sobre
tal.
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defensora dos interesses humanos publicou em direitos universais
uma declaração coerente com a razão humana. Segundo a ONU
(Organização das Nações Unidas), ―Todos os seres humanos nascem
livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de
consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de
fraternidade‖.
Espiritualidade e cognição
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investigação de questões éticas como a questão da liberdade,
normalmente considerada impossível caso a mente siga, como tudo o
mais, leis naturais.
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visuais da neurociência, as quais permitem visualizar o
funcionamento do cérebro, não permitem a visualização dos
processos mentais, mas somente de seus correlatos fisiológicos, isto
é, daquilo que acontece no organismo enquanto os processos mentais
se desenrolam.
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(influências do meio ambiente, da cultura, dos grupos de que a
pessoa faz parte, etc.). As previsões em psicologia procuram
expressar, com base nas explicações disponíveis, a probabilidade com
que um determinado tipo de comportamento ocorrerá ou não. Com
base na capacidade dessas explicações de prever o comportamento
futuro se determina também a sua validade. Controlar o
comportamento significa aqui a capacidade de influenciá-lo, com base
no conhecimento adquirido. Essa é a parte mais prática da psicologia,
que se expressa, entre outras áreas, na psicoterapia.
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cérebro humano vem de fábrica com uma série de vieses cognitivos
que tornam a religião um subproduto natural. Mas de onde vem à
religião? O fato de que todas as sociedades humanas conhecidas
acreditam (ou acreditavam) em algum tipo de divindade – seja ela
Deus, Alá, Zeus, o Sol, a Montanha ou espíritos da floresta – intriga
os cientistas, que há tempos buscam uma explicação evolutiva para
esse fenômeno. Seria a religião uma característica com raiz evolutiva
própria, selecionada naturalmente por sua capacidade de promover a
moralidade e a cooperação entre indivíduos não aparentados de uma
população? Ou seria ela um subproduto de outras características
evolutivas que favorecem esse comportamento social
independentemente de crenças religiosas?
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da religião. Em suas pesquisas, Boyer resume que, os sistemas
neuro-cognitivos são: parte do equipamento normal da mente
humana como resultado da evolução por seleção natural; e também
sustentam a aquisição do conhecimento, dos conceitos e das normas
da cultura. Desta forma a cultura não é deixada de lado, mas é vista
como uma superestrutura da Neurologia. Como se percebe, a posição
de Boyer tende mais para a Biologia do que para a Psicologia. Um
outro autor, Ilkka Pyysiäinen, da Universidade de Helsinki, embora
também não psicólogo, mantém-se mais diretamente na escala da
Psicologia. Apoiando-se em Boyer e em Damásio (1999), Pyysiäinen
elaborou mais concretamente algumas noções, entre elas está a
noção de ―contra-intuição‖.
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No que se refere à religião, vários estudiosos abstêm-se de
termos religiosos como ―transcendência‖, ―sobre-humano‖,
―sobrenatural‖, ―sagrado‖ e ―deus‖, por julgarem tributários de uma
particular tradição religiosa. Para a psicologia evolutiva, a raiz
psíquica religiosa propõem, ao invés desses termos, a contra-
intuição, em especial a contra-intuição resultante de um agente
intencional. Em outras palavras, a evolução, ao contrário da religião,
dotou a espécie humana de uma estrutura neurofisiológica que torna
possível, por exemplo, ajustar conceitualmente até certo ponto, as
estranhezas da experiência cognitiva, sem que precisasse produzir
nenhum tipo de corpo de doutrinas ou rituais associados a ela.
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parâmetros da aprendizagem, lançou os psicólogos na exploração dos
mais diversos modelos cognitivos.
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alguém diz gostar de outra pessoa à primeira vista, por qualquer
razão, e atribui qualidades negativas ou positivas a pessoa quando
nem mesmo a conhece. Outro exemplo; se um jogador acredita que
ele vai ganhar porque ele apostou em um número específico na roleta
e esse número não pode falhar. Na verdade não tem nenhuma prova
desta crença só desejo seu.
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estamos sujeitos a vieses cognitivos que nos fazem tomar decisões
questionáveis e chegarmos a conclusões erradas. Você pode estar
pensando conscientemente sobre uma coisa específica, mas seu
cérebro está processando milhares de ideias subconscientes.
Infelizmente, a nossa cognição não é perfeita, por isso existem
alguns erros de julgamento que estamos propensos a fazer. Essa
situação é conhecida no campo da psicologia como viés cognitivo.
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Aqui estão alguns destes erros cognitivos mais comuns e
perniciosos:
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superestimar as habilidades e valores de nosso grupo, mesmo que
nós não as conheçamos realmente.
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[Dissonância cognitiva, como já citado, se refere ao conflito entre
duas ideias, crenças ou opiniões incompatíveis. Exemplo disso seria
você ter vontade de comprar algo e não ter dinheiro para fazê -lo.
Para dirimir esta dissonância (este conflito), você diz para si mesmo
que você não quer aquilo, não precisa tanto assim, que pode esperar
ou qualquer outra coisa que te faça sentir-se melhor com sua
decisão].
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O problema é que a maioria das pessoas não reconhece isso como
um viés de observação, e de fato acreditam que estes fatos passaram
a ocorrer mais vezes. Isto contribui com a sensação de que certos
eventos não poderiam ser mera coincidência _ e normalmente são.
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Has Declined, argumenta que crimes, violência, guerra e outras
injustiças estão em constante declínio, mas ainda as pessoas
argumentam que as coisas estão piorando _ o que é um ótimo
exemplo do viés de negatividade.
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observadas. Na década de 1920, uma obra em Hawthorne (uma
fábrica) encomendou um estudo para analisar se os diferentes níveis
de luminosidade influenciavam na produtividade do trabalhador. O
que se descobriu foi incrível. Infelizmente, quando o estudo foi
concluído, a produtividade voltou para os seus níveis regulares. Isto
porque a mudança não foi devido aos níveis de luz, mas porque os
trabalhadores estavam sendo vigiados. Isto demonstrou uma forma
de reação.
Há muitas razões possíveis pelas quais ele possa ter chegado tarde,
talvez o carro quebrou, sua babá não apareceu ou a chuva prejudicou
o trânsito. O problema é que, por causa de um aspecto negativo que
pode estar fora do controle do empregado, presumo que ele é um
mau trabalhador.
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Fato interessante: No caso da atração física, isso acontece quando as
pessoas assumem que os indivíduos atraentes possuem outras
qualidades socialmente desejáveis, tais como sucesso, felicidade e
inteligência. Isto se torna uma profecia autorrealizável, quando as
pessoas atraentes recebem tratamento privilegiado, como melhores
oportunidades de trabalho e salários mais elevados.
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tomar imediatamente ao invés de esperar, você preferiria ter R$ 100
daqui a um ano ou R$ 50 imediatamente?
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Fato interessante: O termo placebo é usado quando os resultados são
considerados favoráveis.
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seu discurso, que dificilmente terão sua falsidade reconhecida. Em se
tratando de assuntos religiosos, isso se complica, pois o que é uma
falácia para um, pode ser uma verdade irretorquível para outro.
1. ―Por que a Bíblia é a Palavra de Deus? Ora, porque ela foi inspirada
pelo próprio Criador.‖
…ou ainda o que eu chamaria de ―variação Tostines‖
2. ―A Bíblia é perfeita porque é a Palavra de Deus. E como sabemos
que ela é a Palavra de Deus? Pela sua perfeição.‖
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4. ―Por que eu sou a pessoa mais indicada para o trabalho? Porque eu
descobri que, dentre todos os outros candidatos, e considerando
minhas qualificações, eu sou a melhor pessoa para o trabalho.‖
Egocentrismo ideológico:
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1. ―Como eu sei que a Bíblia contém toda a Palavra de Deus, perfeita
e eterna? Ora, porque, conforme vemos em Segunda Timóteo 3:16…‖
2. ―Você tem que crer naquilo que Jesus disse, porque ele falou
‗Ninguém vai ao Pai senão por mim.‘‖
3. ―A minha religião é a única verdadeira, e você não pode questionar
isso. Veja só o que nosso fundador diz em…‖
4. ―Por que o Papa, em questões doutrinárias, é infalível? Porque o
Concílio de…, sob a inspiração da Assistência Extraordinária do
Espírito Santo dada ao líder da Igreja, que o promulgou, declarou
assim.‖
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evidente, pois, no primeiro caso, o fato de achar um erro na Bíblia ou
em qualquer outro livro religioso não significa invalidá-lo por inteiro,
obviamente, mas apenas exigir do leitor um pouco mais de
discernimento ao lê-los, sem o falso conforto de formar uma opinião
inflexível e julgar tudo que ali está sem o trabalho de um maior
exame. Já no segundo, fora o egocentrismo ideológico que não
contribui para persuadir a audiência nem apresenta evidências para
comprovar sua tese, excluem-se as outras possibilidades de
explicação: da cura ter-se dado naturalmente, em virtude dos
tratamentos médicos a que Fulana estava se submetendo, ou do
fenômeno de sugestão, etc.
Generalização apressada:
1. ―Minha avó tem dor de cabeça crônica. Meu vizinho também tem e
descobriu que o motivo é um câncer. Logo, minha avó tem câncer.‖
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2.. ―Nas duas vezes em que fui assaltado, os bandidos eram negros.
Bem que minha mãe fala que todo negro tem tendência para ladrão!‖
Dito assim, parece um erro tão idiota que uma pessoa teria de
ter muito pouca inteligência ou instrução para incorrer nele. Mas não
é bem assim. Esse tipo de falácia é muito frequente, dentre outras
coisas, em certas frases discriminatórias muito usadas. Quem nunca
ouviu algo parecido com os exemplos a seguir?
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Ataque pessoal ou argumento ad hominem:
1. ―O que Fulano diz sobre o balanço da empresa não pode ser levado
a sério, afinal ele traiu a mulher.‖
2. ―O senhor não tem autoridade para criticar nossa política
educacional, pois nunca concluiu uma faculdade.‖
3. ―Beltrano não entende nada de espiritualidade, ele é gay.‖
4. ―A religião é uma coisa má. Veja só quantas guerras foram
provocadas por ela.‖
5. ―Não deem ouvidos ao que ele diz. Como ele abandonou nossa fé,
as críticas dele à nossa organização só podem ser mentiras.‖
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discordância doutrinária e toda uma série de fatores que podem levar
alguém a reavaliar honestamente suas crenças. Assim, abafa-se na
fonte a possibilidade de um debate ou questionamento por parte dos
que ficaram, já que eles serão desencorajados a procurar entender os
motivos dos dissidentes.
O fato de a pessoa que nos fala ainda fuma não quer dizer que
o cigarro seja menos prejudicial. Ela pode não ser o melhor exemplo
de conduta, mas nem por isso deixa de ter razão nesse ponto. Um
argumento ad hominem não é necessariamente uma falácia, desde
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que aplicado numa circunstância adequada. Por exemplo, se o seu
banco nomeia para o cargo de diretor uma pessoa com um passado
de notórios crimes financeiros, você não pode ser recriminado por
procurar outra instituição. Neste caso, a probidade da pessoa da
pessoa é tão relevante quanto a lógica do que ela diz. Trata-se,
então, de uma precaução razoável e justificada. Agora, se essa
mesma pessoa, por outro lado, resolve debater a possibilidade de
vida após a morte, já é outra história…
Apelo à ignorância:
1. ―Você não tem provas de que Deus existe. Logo, ele não existe.‖
2. ―Você não tem provas de que Deus não existe. Logo, ele existe.‖
3. ―É claro que houve um dilúvio; ninguém nunca conseguiu provar
que não houve.‖
Apelo à multidão:
1. ―Você não acha que se uma religião cresce tanto em tão pouco
tempo é porque Deus está com ela?‖
2. ―Dez milhões de pessoas não podem estar erradas. Junte-se à
nossa igreja você também.‖
3. ―Isso é uma verdade tão sublime que um milhão de pessoas já a
aceitaram como regra de fé.‖
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inviabilizariam viagens transatlânticas, e hoje podemos viajar em
cruzeiros ao redor do mundo com uma boa margem de segurança.
Em religião, especificamente, é algo ainda pior: se dez milhões
acreditam numa coisa, uns 300 milhões acreditam em outra bastante
diferente; e mesmo a religião mais significativa numericament e não
tem uma vantagem tão grande, pois a soma das outras é ainda
superior ao número de fiéis dela. Existem formas mais inteligentes e
honestas de se buscar o consenso do interlocutor e da audiência.
Apelo à tradição:
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3. ―Nosso livro sagrado têm mais de 3 mil anos de idade e está
intacto, logo, só ele pode conter a verdadeira revelação divina.‖
4. ―Os primeiros mártires costumavam fazer ou acreditar nisso. Então
deve ser bom.‖
5. ―Essas práticas remontam aos primeiros séculos da nossa igreja.
Como você pode questioná-las?‖
Apelo à autoridade:
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1. ―Dionne Warwick é uma boa cantora, mas isso não significa que o
serviço esotérico por telefone para o qual ela faz propaganda
realmente funcione e seja a solução de todos os problemas da vida.‖
2. ―O mesmo vale para Mayara Magri e o Instituto Omar Cardoso,
bem como para todos os anúncios publicitários envolvendo
celebridades do show-business.‖
Eufemismos:
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consideradas politicamente corretas, tão populares nos Estados
Unidos, e que chegam a ser ridículas:
1. ―Indivíduo verticalmente desafiado — anão.‖
2. ―Homem afro-americano — homem negro (e por que não nipo-
americano, sino-americano, teuto-americano?).‖
Premissas contraditórias:
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2. ―Se Deus pode tudo, ele poderia fazer uma pedra tão pesada que
nem ele mesmo pudesse levantar?‖
Redução ao absurdo:
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1. ―Você permite que seu filho de seis anos roube um beijo na
bochecha da coleguinha de escola hoje e logo ele vai querer agarrá-la
e, mais tarde, se tornará um maníaco sexual. Você não tem
vergonha?‖
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4. ―Se deixarmos o governo vender uma estatal hoje, daqui a dois ou
três anos o país inteiro vai estar nas mãos do empresariado
internacional.‖
5. ―Não podem censurar meu livro. Eles começam censurando só o
meu e logo vão estar queimando todos os livros em praça pública e
voltaremos ao tempo da Inquisição!‖
6. ―Se eu fizer uma exceção para você vou ter de fazer para todo o
mundo.‖
7. ―Se você cumprimentar aquele seu amigo que abandonou nossa
igreja, ele vai encher sua cabeça de mentiras, você vai perder a fé e
vamos ter de tratar você como um traidor também.‖ (cf. Apelo ao
medo ou argumento ad baculum e Ataque pessoal ou argumento ad
hominem, acima).
1. ele é vermelho; e
2. medi sua temperatura com um termômetro".
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falaciosa, mas a argumentação não está de todo destruída. O básico
de um argumento é que a conclusão deve decorrer das premissas. Se
uma conclusão não é consequência obrigatória das premissas, o
argumento é inválido. Deve-se observar que um raciocínio pode
incorrer em mais de um tipo de falácia, assim como que muitas delas
são semelhantes.
Psicose e religião
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conteúdo religioso, porém nem todas as experiências religiosas são
psicóticas. Em sua visão, devem ser compreendidos, por parte dos
clínicos, os papéis positivos e negativos que a religião desempenha
nos pacientes com transtornos psicóticos.
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aceitável. Assim, Freud escreve: "Parece mais provável que cada
cultura deve ser construída em cima de . .. coerção e renúncia ao
instinto. "
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e constituem uma ilusão, simplesmente por causa do desejo
envolvido. Isso dito de uma forma mais explícita: o que é
característico das ilusões é que elas são derivadas de desejos
humanos. Ele acrescenta, porém, que, "Ilusões não precisam ser
necessariamente falsas." Ele dá o exemplo de uma menina de classe
média ter a ilusão de que um príncipe vai se casar com ela. Enquanto
isso é improvável, não é impossível. O fato de que baseia-se em seus
desejos é o que faz com que seja uma ilusão.
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reconciliar os homens com a crueldade do Destino, particularmente,
como é mostrado na morte, e devem compensá-los pelos sofrimentos
e privações que uma vida civilizada em comum impôs a eles ‖.
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particular, embora as religiões mais fundamentalistas sejam
extremamente alienadoras e mais propensas ao fanatismo. A
consequência imediata do fanatismo religioso é o sectarismo, que
encarcera a liberdade de consciência, pretendendo uma liberdade
dirigida na espera do pensamento, que torna o homem escravo de
postulados que lhe proíbem a expansão da alma pela ideia e pela
razão. Portanto, o alienado religioso assume sempre uma atitude de
intolerância às ideias alheias.
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natureza humana por suas carências ou necessidades e pela dialética
da satisfação dessas necessidades, desdobrando-se seja na relação
do homem com a natureza exterior pelo trabalho, seja em sua
relação com os outros homens pela natureza (LIMA VAZ, 2000).
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um homem desesperado e indefeso diante da fúria da nat ureza. ―A
religião nasceu com o método supersticioso para mitigar os
horrorosos efeitos das forças naturais‖ (FADDEM, 1963).
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homem de uma ideologia religiosa, alucinante, que ensinava que o
homem deveria rejeitar o sensível tendo em vista o imaterial,
abstrato, aceitar o sofrimento, a exclusão, deveria negar a si próprio,
ou seja, perder a sua identidade visando o próximo. Ter uma atitude
passiva diante de seus opressores tendo assim uma atitude de
pseudo-humildade. Por fim, a religião alienava o povo fazendo-o
acreditar que quanto mais lhe faltasse algo nesta vida mais teria na
eternidade. A religião transformava os homens em marionetes
fazendo-os cumprir sem reclamar ou blasfemar as leis que lhes foram
impostas por Deus, pela moral e por uma sociedade decadente. Marx
certamente vibrou ao ler estas audaciosas palavras de Feuerbach:
Temos de colocar no lugar do amor de deus, o amor dos homens,
como uma única, verdadeira religião, no lugar da fé em um deus, a fé
no homem em si, em sua força, a fé em que o destino da
humanidade não depende de um ser fora ou acima dela, mas dela
própria, que o único diabo do homem é o próprio homem (NOGARE,
1990).
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enfrentar suas dificuldades. ―A religião é o ópio do povo, porque
engana o homem, induzindo-o a pensar que deve aceitar com
mansidão o seu presente estado de vida‖ (FADDEN, 1963). Por isso,
para Marx, somente quando a religião for destruída é que o homem
recuperará a sua liberdade e dignidade.
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Cérebro e crença por Michael Shermer
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posso coadunar os termos), pelo instinto de sobrevivência
impregnado em nós.
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desmascarar tolices e dizer como o mundo funciona.‖ Logo em
seguida expos sua visão evolucionista dizendo que as pessoas estão
ficando mais inteligentes. Isso devido ao fato de que a cada 50 anos
o QI aumenta em 15 por cento. Assim, cada geração será mais
inteligente que a anterior. ―Em 100 anos olharemos para trás e
pareceremos idiotas‖, alertou. Para Shermer a causa do aumento no
QI está nas competências multitarefas que nos demanda o estilo de
vida atual, que desenvolve processos de pensamento sofisticados.
―Em cinco anos, os computadores pensarão como seres humanos,
mas ainda não sabemos como dar a eles a autoconsciência, uma
função que por enquanto é exclusivamente humana. Vocês sabem e
eu sei o que eu estou fazendo aqui, como poderíamos programar isso
no computador?‖, indagou.
Comentando diversas edições da revista, o conferencista falou
sobre:
Ceticismo
O cético não é, ao contrário do defendido por Pirro e seus
seguidores da Grécia antiga, aquele que duvida da possibilidade de
conhecimento verdadeiro de qualquer espécie, aquele que defende
que não há motivos suficientes para se ter certeza quanto à verdade
de qualquer proposição que seja. ―Isso não é um bom ceticismo,
pretendemos sim saber o que é verdadeiro e o que não é. Se você diz
‗tenho uma cura para a Aids‘, eu digo ‗mostre-me‘, do contrário
ficarei cético. Se alguém diz que esteve com alienígenas, eu pergunto
se trouxe alguma coisa de volta de lá, do contrário ficaremos
céticos‖, insistiu. Para Shermer, o cetisimo é um método para
analisar o real e ver o que é verdadeiro e o que não é. Uma
investigação reflexiva e cuidadosa. ―O objetivo do ceticismo é
entender como o mundo funciona. O mundo sempre será como ele é;
não importa como queremos que ele seja. O problema é que nosso
cérebro está programado para estabelecer crenças e reforçá-las como
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verdades absolutas, e não é assim que o mundo funciona. O objetivo
da ciência é tentar superar essa tendência cognitiva a acreditar, essa
tendência a acreditar em coisas nas quais queremos acreditar mesmo
quando não existem evidências.‖, definiu, enquanto mostrou a
manchete ―Feira de videntes cancelada devido a imprevistos‖.
Crenças e probabilidade
Shermer apresentou uma série de crenças da sociedade norte-
americana, dados levantados em 2009 a partir de pesquisa feita pela
Harris Poll com 2.303 norte-americanos adultos. Entre os resultados
estavam as seguintes crenças: Deus, 82%; Milagre, 76%; Paraíso,
75%; Anjos, 72%; Vida após a morte, 71%; Inferno, 61%;
Nascimento virginal de Jesus, 61%; Diabo, 60%; Teoria da Evolução,
45%; Fantasmas, 42%; Criacionismo, 40%; Ovnis, 32%; Astrologia,
26%; Reencarnação, 20%. Lembrou que a ciência busca explicações
naturais para fenômenos naturais. O ―sobrenatural‖ ou ―paranormal‖
é apenas um modo de denominar que não indica nada. ―Antes de
dizer que algo é de outro mundo, certifique-se de que não é deste
mundo‖, brincou. Outra pergunta útil é: o que é o mais provável?
Diante de uma notícia sobre objetos voadores e alienígenas, o mais
provável é uma experiência de abdução de alguém ou uma invenção
da mídia? ―Não temos evidências de alienígenas na Terra, mas temos
muitas referências da imprensa que inventa histórias.‖
O mecanismo da crença
Para exemplificar o mecanismo da fé, Shermer exibiu um vídeo
em que a plateia devia contar o número de passes da bola de
basquete feitos por uma determinada equipe. Todos contaram 15, o
que estava certo, mas perderam uma série de outras questões que se
passavam no vídeo. ―Isso é cegueira não intencional ou atenção
seletiva, apareceram imagens óbvias que não foram vistas. As coisas
não são o que parecem ser‖, alertou. Por isso as nossas crenças
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estão relacionadas ao que estamos predispostos a crer. ―Nossos
cérebros são máquinas de crenças, estabelecemos relações,
conexões, ligamos pontos. Precisamos disso para viver‖, disse,
enfatizando que todo o nosso processo de aprendizado funciona por
conexões e associações. A essa dinâmica chama de Padronicidade,
isto é, a tendência de encontrar padrões significativos em ruídos.
Tendemos a cometer erros de dois tipos. Um erro de tipo I, ou
um falso positivo, é acreditar que um padrão é real quando não é
(encontrar um padrão inexistente). Um erro tipo II, ou falso negativo,
é não acreditar que um padrão é real quando ele é (não
reconhecimento de um padrão real). O tipo I é, por exemplo,
acreditar que o barulho na relva é um predador feroz quando é
apenas o vento. O tipo II seria acreditar que o barulho na relva é
apenas o vento quando é um predador feroz, o que seria fatal.
Nosso cérebro tende a pensar que tudo o que vê é real.
Buscando exemplos de padrões que parecem reais, Shermer mostrou
diversas formas e indagou do público o que cada um via. Demonstrou
como era fácil condicionar o cérebro para uma determinada reação ou
visão. ―As razões pelas quais fazemos as coisas muitas vezes nos
fogem e criamos outras‖, explicou. Entre os exemplos, ele disse que,
quando doamos dinheiro, tendemos a aumentar a quantia quando
ouvimos palavras religiosas.
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exemplo da dopamina, usada para doentes de Parkinson, produzida
naturalmente pelos neurônios. Em grande quantidade, ela produziria
nas pessoas padrões ilusórios. Lembrou também de pessoas
naturalmente criativas, como músicos, artistas, romancistas. ―Eles
veem padrões que ninguém vê, mas não é possível ser aberto ao
extremo, porque isso é loucura. O que você está pensando determina
o que você vê‖, disse, enquanto mostrava imagens ambíguas que
sugerem algo bem diferente do que na verdade são.
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sobre as teorias de Fritjof Capra. Defendeu que crenças como a de
―Papai Noel‖ são divertidas e culturais, mas a idade cética inicia no
ensino médio em que a criança tem condições de pensar
criticamente. ―Como construir experimentos, como saber se uma
coisa é verdade? Aos onze anos podemos começar a pensar assim.
Criamos até exercícios de ceticismo para sala de aula.‖ Ele alertou
para compreender a intuição como um modo de cognição rápida,
quando não conseguimos articular alguma informação que
recebemos. Há uma percepção subliminar que estamos processando,
embora não estejamos conscientes disso. Mas a própria intuição
precisa passar pelas perguntas céticas. ―Às vezes as intuições estão
erradas, como a intuição sobre os negros tidas por nossos ancestrais
alguns séculos atrás. As intuições devem ser examinadas
cuidadosamente, porque são influenciadas pela cultura‖, insistiu
Michael Shermer, que, após o debate, lançou sua obra Cérebro e
crença com uma sessão de autógrafos.
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Está em andamento uma ampla conspiração satânica
transgeracional na sociedade
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Os racionalistas do século dezenove previram que a superstição
e a irracionalidade seriam derrotadas pela educação universal. Mas
não foi isso que aconteceu. As altas taxas de alfabetização e a
educação universal pouco fizeram para suavizar essa crença, e
pesquisas atrás de pesquisas mostram que a imensa maioria da
população acredita na realidade dos fenômenos ―ocultos‖,
―paranormais‖ ou ―sobrenaturais‖. E por que isso acontece? Por que é
que nesta época altamente científica e tecnológica a superstição e a
irracionalidade prosperam?
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Se fôssemos conceituar o cérebro e o sistema nervoso como
uma máquina de crenças, ela compreenderia diversas partes, cada
uma refletindo um aspecto básico da geração de crenças. Entre as
peças, as seguintes unidades têm importância especial:
A unidade de aprendizado
A unidade de entrada
A unidade de memória
A Unidade de Aprendizado
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aparelho cerebral dá um valor especial à verdade. Imagine um coelho
na grama alta, e lhe conceda por um instante um grão de intelecto
consciente e lógico. Ele ouve um ruído suave na grama, e tendo
aprendido no passado que isso eventualmente é o sinal de uma
raposa com fome, o coelho se pergunta se é uma raposa mesmo
desta vez ou se uma lufada de ar causou o ruído. Ele espera por
evidências mais conclusivas. Embora motivado pela busca da
verdade, esse coelho não sobrevive por muito tempo. Compare esse
falecido coelho com um outro, que responde ao ruído com uma forte
reação do sistema nervoso autônomo e foge o mais rapidamente
possível. Este tem mais chances de sobreviver e se reproduzir.
Portanto, buscar a verdade nem sempre favorece a sobrevivência, e
fugir baseado em uma crença errônea nem sempre é ruim. No
entanto, embora essa estratégia possa dar certo na vida selvagem,
pode ser bastante perigosa na era nuclear.
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em quando. Por exemplo, se pensamos no tio Alfredo e ele nos
telefona alguns minutos depois, pode parecer que isso exige uma
explicação em termos de telepatia ou precognição. No entanto, só
podemos avaliar adequadamente as co-ocorrências desses eventos se
também considerarmos o número de vezes que pensamos no tio
Alfredo e ele não ligou, ou no número de vezes em que não
pensamos mas ele ligou mesmo assim. Essas últimas circunstâncias
— esses não-pareamentos — têm muito pouco impacto no nosso
sistema de aprendizado. Por sermos superinfluenciados pelos
pareamentos de acontecimentos significativos, inferimos uma
associação entre os eventos, até mesmo causal, mesmo quando não
há nenhuma. Assim, por acaso alguns sonhos podem corresponder
aos eventos subsequentes muito raramente, e mesmo assim essa
conexão pode ter um efeito dramático na crença. Ou sentimos que
está vindo um resfriado, tomamos vitamina C, e quando se percebe
que o resfriado não era tão forte inferimos uma conexão causal. O
mundo à nossa volta está repleto de acontecimentos coincidentes.
Alguns deles têm significado, mas a vasta maioria não tem. Isso
fornece solo fértil para o crescimento de crenças falaciosas. Nós
aprendemos prontamente que existem associações entre event os,
mesmo quando elas não existem. Frequentemente somos levados por
eventos co-ocorrentes a inferir que o primeiro deles de alguma
maneira causou o que o sucedeu.
70
A unidade de pensamento crítico é o segundo componente da
máquina de crenças, e é adquirida — adquirida através da
experiência e do aprendizado explícito. Devido à arquitetura do
sistema nervoso que descrevi, nós nascemos para pensar
magicamente. A criança que sorri logo antes de o vento mover o
móbile acima dela sorrirá novamente muitas vezes como se o sorriso
tivesse magicamente causado o movimento desejado do móbile.
Precisamos trabalhar para superar essa predisposição mágica, e
nunca o conseguimos por completo. É pela experiência e ensino
direto que entendemos os limites de nossas interpretações intuitivas
mágicas imediatas. Pais e professores nos ensinam a lógica, e uma
vez que ela nos ajuda bastante, a usamos quando parece apropriado.
De fato, o paralelo cultural desse processo de desenvolvimento é o
progresso do método formal de investigação lógica e científica.
Percebemos que não podemos confiar em nossas inferências
automáticas sobre co-ocorrências e causalidade.
71
provável que você não acreditasse e mais provável que se
interessasse e escutasse os detalhes, talvez suspendendo o
julgamento afiado que usaria na história do hipopótamo. Às vezes
emoções fortes interferem na aplicação do pensamento crítico. Em
outras somos enganados com muita esperteza.
A Unidade do Desejo
72
Geralmente nós desejamos para diminuir nossa ansiedade. As
crenças, sejam falsas ou não, podem suavizar esses desejos.
Frequentemente, crenças que podem ser chamadas de irracionais
pelos cientistas são as mais eficientes na suavização desses desejos.
A racionalidade e a verdade científica tem pouco a oferecer para a
maior parte das pessoas em termos de remediar suas ânsias
existenciais. No entanto, as crenças em reencarnação, intervenção
supernatural e vida eterna podem superar essa ansiedade em certo
grau.
A Unidade de Entrada
73
acontece com experiências que podem ser consideradas de natureza
paranormal.
74
Isso é relevante para o entendimento das experiências
paranormais, pois frequentemente uma experiência emocional
acompanha a suposta experiência paranormal. Uma forte coincidência
pode produzir um ―zap‖ emocional que aponta para uma explicação
paranormal, porque eventos normais não produziriam tal emoção.
75
quem eu dividia meu escritório e que era tão cético quanto eu em
relação ao paranormal, veio para a aula dominado pelo realismo e
clareza de um sonho que ele tivera na noite anterior. No sonho, seu
tio em Connecticut havia morrido. Tinha sido um sonho muito
emocional, e era tão chocante que Jack me contou que se o seu tio
morresse pouco depois daquilo, ele não conseguiria mais manter seu
ceticismo sobre precognição. A experiência do sonho tinha sido
realmente poderosa. Dez anos depois, o seu tio ainda estava vivo, e
o ceticismo de Jack sobreviveu intacto.
A Unidade de Memória
76
resistentes a informações e experiências contrárias. Se você
realmente acredita que ETs raptam pessoas, então qualquer
evidência contrária pode ser mascarada por uma explicação
supostamente racional — em termos de teorias conspiratórias,
ignorância alheia ou o que for.
77
Crenças comuns podem promover solidariedade social e até uma
sensação de importância para o indivíduo e o grupo.
Conclusão
78
frequentemente interferem com ou suplantam a percepção da
verdade e realidade. Ensinando e encorajando o pensamento crítico
nossa sociedade se afastará da irracionalidade, mas nunca teremos
sucesso completo em abandonar tendências irracionais devido à
natureza básica da máquina de crenças.
A experiência frequentemente é uma ferramenta pobre na
busca da realidade. O ceticismo nos ajuda a questionar nossas
experiências e a evitar sermos levados a crer no que não é
verdadeiro. Devemos tentar nos lembrar das palavras no falecido P.
J. Bailey (em Festus: A Country Town): ―Onde há dúvida, está a
verdade — pois é sua sombra‖ (―Where doubt, there truth is — ‗tis
her shadow‖).
79
Nesse artigo falaremos do Deus teísta, então usaremos como
base para descrever seus atributos a bíblia, o alcorão e o torá. Nesses
livros, os principais atributos encontrados sobre Deus são os
seguintes:
Aseidade (Deus existe por si mesmo, sem a necessidade de ter sido
criado por alguém ou alguma coisa);
Imutabilidade (a natureza de Deus que não pode ser alterada por
causa alguma);
Infinitude:
Eternidade (infinitude aplicada ao tempo);
Imensidão (infinitude aplicada ao espaço);
Simplicidade (os atributos de Deus aqui descritos não são qualidades
que o definem, e sim partes integrantes do seu ser divino);
Onipotência (designa a propriedade de um ser capaz de fazer tudo);
Onipresença (é a capacidade de estar em todos os lugares ao mesmo
tempo);
Onisciência (é a capacidade de saber tudo infinitamente, incluindo
pensamentos, sentimentos, vida, passado, presente, futuro, e todo
universo, etc).
―Acreditar que o universo se formou por acaso é tão lógico quanto acreditar
que livros surgem sozinhos pelas leis da soletração e gramática. Quando
vemos algo bonito, como um castelo, é natural se perguntar quem o
construiu. Se alguém lhe disser que ele surgiu sozinho, você acreditaria nisso?
Provavelmente não. Todas as coisas foram construídas por algo ou alguém,
nada pode surgir sozinha. Isso todos concordam, então por que é tão difícil
aceitar a óbvia conclusão de que quem criou todas as coisas foi Deus? O
próprio princípio da causalidade afirma que todo fenômeno tem uma causa –
logo, é logicamente impossível acreditar que o universo surgiu do nada―.
80
Alguns argumentos pela inexistência de Deus:
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