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Guincho de
Pequeno Porte
0506
Manual de Manutenção
Segurança e
Eficiência
Este manual foi
elaborado para alcançar
altos padrões de
Guincho de Pequeno
controlar, com
segurança, as situações
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Índice
Índice ............................................................................................................................................. 2
Introdução ..................................................................................................................................... 4
Conhecendo o Equipamento ......................................................................................................... 5
Informações do Fabricante ........................................................................................................... 6
Normas Aplicadas ...................................................................................................................... 6
SAC ............................................................................................................................................ 6
Instruções para Reparos ordinários .............................................................................................. 7
Danos na instalação elétrica ..................................................................................................... 7
Considerações gerais:.................................................................................................................... 7
Operação Lock-out / Tag-out .................................................................................................... 7
Danos específicos em cada tipo de manobra............................................................................ 8
Dispositivos de Segurança ........................................................................................................... 10
Guincho de Pequeno Porte 0506
Este manual foi elaborado para alcançar altos padrões de qualidade e segurança e tem o objetivo
de instruir aos envolvidos na operação do Guincho de Pequeno Porte 0507 sobre os procedimentos
operacionais para que possam controlar, com segurança, as situações que possam ocorrer durante
o uso do equipamento.
possibilidade de danos
para o equipamento
Este Manual de Montagem e Operação deverá estar sempre disponível para consulta.
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Conhecendo o Equipamento
Pivô
Motor de Contra
Carga Lança
Tirantes
Lança Motor de
Giro
Caixa de
Resistências Painel Elétrico
Moitão
Gravata
Secundária
Gravata
Principal
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Informações do Fabricante
Razão Social: Rack Indústria de Elevadores LTDA.
CNPJ: 09.183.315/0001-96
Endereço: Rua Coimbra, 580 – Moinho Velho – Cotia / SP
CEP: 06712-410
Dados do Equipamento
Tipo: Guincho de Elevação de Pequeno Porte
Modelo: 0506
Capacidade de Carga: 500 Kg
Número de Série: ________
Ano de Fabricação: ________
Guincho de Pequeno Porte 0506
Normas Aplicadas
NBR 8800;
NBR 8400;
Classe de utilização B2;
Grupo 04.
o Classe de utilização B – “utilização regular em serviço intermitente”;
o Classificação 2 – Equipamentos que frequentemente levantam a carga nominal e
comumente cargas compreendias entre 1/3 e 2/3 da carga nominal;
o Grupo 4 – Classe de funcionamento 4.
Equipamento elétrico cumpre com a NEC onde aplicável ou com as regulamentações IEC, EM & IEE.
SAC
Site: www.rackelevadores.com.br
E-mail: servicos@rackelevadores.com.br
Telefone: +55 11 4702-5872
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Instruções para Reparos ordinários
Considerações gerais:
O componente com maior risco de dano é aquele situado fora do quadro geral (da proteção da
linha de alimentação). Muitas vezes a atuação de uma manobra pode transmitir a inserção de mais
contatoras (de direção, de velocidade, de freio) acarretando sobre carga no disjuntor de proteção
geral.
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Dispositivos de Segurança
Limitador de Carga
Os Guinchos de Pequeno Porte 0506 de fabricação Rack possuem duas versões de limite de Carga.
Mecânico
Constituído de um fim de curso que é acionado por um pino fixo. O limitador de carga delimita a
carga máxima suportada pelo equipamento e interrompe o funcionamento do mesmo como
medida de segurança.
F
Guincho de Pequeno Porte 0506
Regulagem:
Célula de Carga
Vista em
Perspectiva
Por se tratar de um item eletrônico, este tipo de limite já sai regulado de fabrica bastando apenas
testá-lo.
Verificar se a haste da micro chave está íntegra e se a superfície de encontro esta plana.
Verificar se a exposição à intempérie não danificou os contatos.
Nota:
Limite de Subida
Situado na extremidade da ponta de lança, é composto de uma chave fim de curso equipado na
saída com uma alavanca.
Função: Impedir que o moitão se choque contra a lança e garanta que o tambor permaneça sempre
enrolado.
Regulagem:
a) Levantar com cautela o moitão até encostar-se à guia, de modo a acionar a haste do fim de
curso.
b) Verifique a regulagem levantando com cautela o moitão;
c) Continue subindo e verifique se a corrente do guia afrouxou e se o movimento de subida foi
interrompido fixando a altura da regulagem.
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O fim de curso de subida é um dispositivo
de emergência, não de serviço.
IMPORTANTE! O operador durante o uso na manobra de
subida não deve parar o moitão através
desse e sim antes que o fim de curso
intervenha.
Nota:
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Freio eletromagnético a disco
Para o bom funcionamento do freio é necessário que a distância entre o eletroímã e a âncora
móvel (entreferro) seja de: 0,4 mm para 01 disco.
Freio de levantamento
A frenagem deve ser progressiva, mas não brusca.
Se a carga levantada, após a parada, tiver tendência a descer, regular o freio.
Freio de rotação
A abertura dos freios é sincronizada e simultânea à partida dos motores elétricos, enquanto o
fechamento é regulado do seguinte modo:
A cada semana após a regulagem normal descrita acima, é necessário realizar um controle da
confiabilidade do mecanismo:
Nota:
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Manutenção
Para pedir peças de reposição, elementos standard, acessórios, documentos, etc. sempre
mencionar sempre as especificações:
Número de Série;
Ano de Fabricação;
Modelo do Equipamento.
O uso de partes e peças de reposição não originais Rack acarretará no imediato cancelamento da
garantia, além de poder colocar em risco e perigo o funcionamento do equipamento.
Recomendações Gerais
Além da verificação prevista pelo dispositivo legislativo vigente, é necessário realizar uma
intervenção de inspeção, controle e manutenção. Antes de qualquer intervenção ler atentamente
as instruções contidas neste manual.
O equipamento deve estar fora de serviço e deve estar exposto uma faixa “Equipamento
fora de exercício para serviço de manutenção”;
16 A alimentação elétrica deve ser interrompida, salvo por operações de regulagem e
verificação do equipamento;
Comportamentos não conformes às instruções podem causar danos às pessoas e ao
equipamento;
Todos os cuidados e ações de segurança adicionais devem ser tomados se houver uma
intervenção para a remoção de algum dispositivo padrão de segurança.
Finalizada a intervenção, todas as proteções e todos os dispositivos de segurança devem
ser restaurados para eficiência de desempenho.
Durante as operações de inspeção e manutenção no Guincho assegurar-se de que a
rotação estará bloqueada, freio travado.
Não execute operações de inspeção e manutenção em condições de vento que possam
atrapalhar os trabalhos.
Não execute operações de manutenção na presença de gelo ou com temperaturas
inferiores a 0°.
Check-List de Inspeções
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Guincho de Pequeno Porte 0506
Guincho de Pequeno Porte 0506
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Operação Lock-out / Tag-out
Enquanto o equipamento estiver em manutenção, este deve estar etiquetado com identificação de
que o mesmo se encontra em manutenção.
Depois dos serviços de inspeção, controle e manutenção são necessários executar a prova e
regulagem final.
Nota:
Para uma perfeita execução desta prova é obrigatório ter sempre que disponível no canteiro um
peso de teste com indicação do peso líquido.
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Travamento com Contra Pino
A correta condição de trabalho do pino com seu relativo contra pino e com outro eventual tipo de
união do equipamento devem ser controlados, considerando a correta posição de sua utilização.
Frequência de controle:
a) O primeiro controle das fixações deve acontecer até o segundo dia do início das operações;
b) A cada 04 semanas efetuar o controle sumário com uma chave a fim de evidenciar
afrouxamentos.
c) Se no controle sumário for constatado afrouxamento, com uma chave de torque proceder com
o aperto.
d) Comumente após a montagem do Guincho de Pequeno Porte, lubrifique os parafusos com óleo
lubrificante ou graxa, controle e fiscalize o seu estado e, se for o caso, substitua-o por parafusos
novos.
Torques
Frequência de controle
c) A lei estabelece que pelo menos a cada 03 meses seja verificado o cabo e seja anotado o
resultado.
Guincho de Pequeno Porte 0506
Inspeção
Muitas vezes é entendido que a “inspeção” é limitada apenas ao cabo de aço, porém a mesma
deve ser estendida a todas as partes do equipamento que tenham contato com o cabo, ou seja,
durante a inspeção do cabo, devem-se inspecionar também as partes do equipamento como polias,
tambores e outros locais onde o mesmo trabalha.
Frequente e;
Periódica.
Frequente
Este tipo de inspeção visa detectar danos como: dobras, amassamento, gaiola de passarinho, perna
fora de posição, alma saltada, grau de corrosão, pernas rompidas, entre outros que possam
comprometer a segurança do mesmo. Este tipo de inspeção é feita através de análise visual e deve
ser realizado pelo operador do equipamento ou outra pessoa responsável no início de cada turno
de trabalho. Caso seja detectado algum dano grave ou insegurança quanto às condições do cabo, o
mesmo deve ser retirado e submetido a uma inspeção periódica.
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Periódica
Este tipo de inspeção visa uma análise detalhada das condições do cabo de aço. A frequência desta
inspeção deve ser determinada por uma pessoa qualificada devendo estar baseada em fatores tais
como: a vida média do cabo determinada pela experiência anterior, agressividade do meio
ambiente, relação entre a carga usual de trabalho e a capacidade máxima do equipamento,
frequência de operação e exposição a trancos.
As inspeções não precisam necessariamente ser realizadas em intervalos iguais, e devem ser mais
frequentes quando se aproxima o final da vida útil do cabo.
É importante que esta inspeção abranja todo o comprimento do cabo, dando foco nos trechos
onde o cabo trabalha nos pontos críticos do equipamento.
Critérios de Substituição
Não existe uma regra precisa para se determinar o momento exato da substituição de um cabo de
aço, uma vez que, diversos fatores estão envolvidos.
A inspeção periódica é muito importante e deve ser baseada em alguma norma ou literatura que
apresente um critério de substituição do cabo.
O primeiro passo para uma boa inspeção é detectar os pontos críticos no equipamento. Chamamos
de pontos críticos qualquer ponto que possa expor o cabo a um esforço maior a desgastes ou
mesmo algum dano.
Na maior parte dos equipamentos, estes pontos são trechos onde o cabo trabalha em contato
direto com alguma parte do equipamento como: polia, tambor, entre outros.
É importante lembrar que ninguém melhor do que o operador do equipamento para conhecer os
pontos críticos do mesmo.
Redução do Diâmetro
Geralmente a redução do diâmetro do cabo pode ser causada por: desgaste excessivo dos arames,
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deterioração da alma ou corrosão interna ou externa. Para cabos convencionais (Classes 6x7, 6x19
e 6x37), as normas admitem uma redução da ordem de 5% do diâmetro nominal, já para cabos de
aço elevadores (Classe 8x19), é admitida uma redução de diâmetro da ordem de 6% do diâmetro.
É necessário ressaltar, porém, a correta medição do diâmetro conforme já comentado
anteriormente. Desta forma, quando verificado uma redução menor que as propostas acima, o
cabo deverá ser substituído.
Correto Incorreto
Corrosão
Guincho de Pequeno Porte 0506
Além de acelerar a fadiga, a corrosão também diminui a resistência à tração do cabo de aço através
da redução de área metálica. A corrosão pode apresentar-se na parte interna ou externa do cabo.
Embora a detecção da corrosão interna seja mais difícil visualizar, alguns indícios como variações
de diâmetro ou perda de afastamento podem indicar sua existência.
Arames rompidos
A ruptura de arames, geralmente ocorre por abrasão, fadiga por flexão ou amassamentos gerados
por uso indevido ou acidente durante o funcionamento do cabo, podendo ocorrer tanto nos
arames internos como externos. Dentro do possível é importante que, durante a inspeção os
arames rompidos sejam retirados do cabo com um alicate.
Quebra de topo:
As rupturas dos arames são notadas no topo da perna.
Quebra no vale:
As rupturas dos arames são notadas na região entre pernas.
Topo Vale
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A ruptura de arames no vale deve ser tratada com muito cuidado, pois a mesma é gerada através
do “nicking” formado pelo atrito entre pernas.
Geralmente a ruptura dos arames externos dá-se no topo do cabo de aço sendo gerada por
desgaste abrasivo, fadiga por flexão ou mesmo amassamentos. Algumas normas, como por
exemplo a NBR ISO 4309, apresentam fórmulas complexas para a determinação do número
máximo de arames rompidos, mesmo assim podem ser usadas.
6x19 06 03
25
6x37 12 04
Se durante a inspeção, for detectado alguma evidência de dano por alta temperatura o cabo
deverá ser substituído. Cabos expostos a altas temperaturas (acima de 300 °C) podem apresentar
redução em sua capacidade de carga.
Estes danos poderão ser verificados através da aparência do lubrificante (borra) ou mesmo pela
alteração de cor dos arames na região afetada.
Alma saltada
Guincho de Pequeno Porte 0506
Gaiola de passarinho
Gerada por alívio repentino de tensão
Rompimento
Cabo de aço que trabalhou fora da polia. Podemos perceber duas
características de rupturas nos arames: amassamento e
sobrecarga
Rabo de porco
Gerado pelo trabalho do cabo em diâmetros pequenos.
Perna de cachorro
Gerado durante manuseio do cabo.
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Esmagamento
Danos geralmente causados pelo enrolamento desordenado de
cabos no tambor ou mesmo pelo incorreto ângulo formado entre
a polia de desvio e o tambor.
Ruptura de pernas
Gerado por algum acidente durante o trabalho do cabo.
Registro de Inspeção
O registro de inspeção do cabo de aço deve seguir os Check-Lists de Inspeção.
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Manutenção do cabo de aço
O cabo deve ser lubrificado em intervalos regulares em função do ambiente do trabalho;
Antes das lubrificações deve ser limpo com uma escova de ferro e com ar comprimido;
O lubrificante deve ser untado no cabo com um pincel ou fazendo descansar em banho de
óleo.
ERRADO
Guincho de Pequeno Porte 0506
ERRADO
CORRETO
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Desenrolamento correto dos cabos de aço
ERRADO
CORRETO
CORRETO
ERRADO
CORRETO
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Transmissão correta do cabo de aço de um rolo para outro:
ERRADO
Guincho de Pequeno Porte 0506
CORRETO
ERRADO
CORRETO
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Roldana e dispositivos anti-escorregamento
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Sistema de Rotação
a) Parafuso do rolamento;
b) Lubrificação do sistema de rolamento;
c) Dentes do pinhão e coroa.
Nota:
Não é permitida a fixação do rolamento do sistema de giro por solda. Deverá ser evitado qualquer
tipo de trabalho com solda na região do rolamento, pois o calor produzido pode provocar
deformações.
Método de Controle
Guincho de Pequeno Porte 0506
Frequência da lubrificação
A operação de lubrificação deve ser efetuada mensalmente para canteiros de obras em que se
trabalhe somente um turno. Recomenda-se lubrificação mais frequente em ambientes tropicais,
lugares muito úmidos, empoeirados e sujeitos a fortes variações térmicas.
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Método de lubrificação
A lubrificação acontece pelas graxeiras onde aplicável e nos parafusos na face externa do ro-
lamento. É necessário que o operário que fará a lubrificação execute a operação em posição de
segurança (sobre a plataforma e também atado com o cinto de segurança).
Frequência a lubrificação
Os dentes da coroa de giro formam uma engrenagem aberta, exposta a intempéries, ataques
corrosivos ambientais. Uma lubrificação regular (preventiva mensal) deve ser executada com graxa
de boa qualidade e que não sofra alterações com a variação da temperatura, complementando-a
na manutenção preventiva mensal.
Tipo de lubrificação
É necessário utilizar lubrificantes privados de acido, de resina, não higroscópicos, resistentes ao
envelhecimento e com um amplo campo de variação de temperatura. Veja a tabela de produtos
indicados na página 33.
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Instalação elétrica
Frequência de controle
A cada preventiva será necessário executar um apurado controle sobre a parte desligada.
d) Motor elétrico:
O motor elétrico está exposto a intempéries, por isso faça um controle especial após o período de
chuva ou vento com poeira. A cada montagem limpe o motor das incrustações com jatos de ar
seco.
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Redutor
Frequência de controle
a) Verifique semanalmente:
Nível de óleo e eventuais vazamentos (para o tipo de óleo, consultar a tabela de
lubrificantes na página 33).
A eficiência do acoplamento eixo-tambor (se houver jogo entre o eixo e a bucha, é
obrigatória a interrupção do trabalho e substituir a parte danificada).
Vazamento de óleo (se houver consertar).
Controlar a existência de jogo excessivo nas transmissões internas. Após avaliar o motivo
do jogo excessivo é necessário fazer uma revisão inteira na transmissão.
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Dados de Lubrificantes
Tipo de
Local Semanal Substituição
lubrificante
A cada 12 meses e
Omala 220 Redutor do levantamento Verificar vazamento antes de cada
montagem
A cada 12 meses e
Omala 220 Redutor do giro Verificar vazamento antes de cada
montagem
Limpeza e
Controlar e eventual
C-3F Cabo engraxamento antes
lubrificação
de cada montagem
lubrificação montagem
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Ascenção do Equipamento
a) Nesta etapa é necessária a instalação de duas talhas manuais, mecanismo utilizado nas etapas
de transposição vertical do equipamento.
b) Instalar a talha através de seu gancho, no suporte disposto na gravata de ancoragem
previamente fixado na laje superior.
c) Posicioná-la de tal forma que evite ficar apoiada no concreto da laje ou ferragem da mesma.
No momento de passar a
corrente com o gancho inferior
ao pavimento disposto abaixo
ATENÇÃO! da gravata de ancoragem,
evitar que no momento do
deslocamento vertical a
corrente enrosque ou trave
por estar mal acondicionada.
É de fundamental importância deixar as duas talhas com a mesma tensão nas correntes para um
uniforme trabalho de ambas no momento de elevação da equipamento.
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Dados Técnicos
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Dimensões
6m 3m
Rack
®
Elevadores de Cremalheira
ACIMA DA ÚLTIMA ENGRAVATADA - 6 m
ALTURA MÁXIMA DE TRABALHO
1,5 m
0,55 x 0,55 m
REESCORAMENTO MÍNIMO - 2 LAJES
ALTURA MÍNIMA
DE LAJE - 2,7 m
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Para qualquer dúvida, contatar o setor de Serviços da Rack Elevadores:
servicos@rackelevadores.com.br
www.rackelevadores.com.br