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2002-2003
1.1. Cristandade
1.1.1. Papado e Império
1.1.2. Autoridade, hierarquia, estratificação social
1.1.3. Relações económicas feudais
1.2. Reforma (magisterial e radical)
1.2.1. Emergência da consciência individual
1.2.2. Desafio aos valores da autoridade, da hierarquia e da tradição
1.2.3. Democratização e nacionalização da religião
1.2.4. Igual dignidade de todos os indivíduos (quackers; levellers; diggers)
1.2.5. Afirmação gradual da soberania popular relativamente ao “direito
divino”
1.3. Guerras religiosas
1.3.1. Guerras germânicas, Paz de Augsburgo, 1555
1.3.2. Perseguição aos huguenotes franceses
1.3.3. A derrota da invencível armada (1588)
1.3.4. Guerra dos 30 anos (1618-1648)
1.3.5. A revolução puritana inglesa, Cromwell e o Novo Exército Modelo
(1646-9)
1.4. A Paz de Vestefália (1648)
1.4.1. Desenvolvimento do direito público
1.4.1.1. Advento do Estado Moderno
1.4.1.2. Territorialização da soberania
2
(apontamentos de desenvolvimento)
impostos, ao passo que o terceiro estado era tributado até ao limite das
suas forças. O panfleto “O que é o Terceiro Estado?”, escrito no princípio
de 1789 por Emmanuel de Siyes, capta com particular acutilância a
situação de extrema penúria de uma classe em cujo labor se apoiavam
as outras, mas que se via privada de toda e qualquer medida de poder
político. É esta situação que vai explicar que, depois da convocação dos
Estados Gerais por Luis XVI, o terceiro estado entre em rotura com o
sistema e se auto-proclame como Assembleia Nacional, dando corpo à
revolução francesa. O forte enraizamento dos poderes estabelecidos e o
modo inflexível como os mesmos defendiam os seus direitos adquiridos,
sem aos vícios sistémicos e estruturais que lhes serviam de base,
explicam em grande medida a violência e a amargura que
caracterizaram este movimento social. Refira-se que neste contexto vão
ser acolhidas muitas das ideias que desde o sec. XVII vinham sendo
avançadas na Inglaterra e na America do norte, devendo referir-se ainda
os contributos de homens como Montesquieu e Jean-Jacques Rousseau,
Mirabeau, Condorcet, Sieyes, etc. Indissociavelmente ligada à
Revolução francesa surge a Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão de 1789, na qual encontramos a pena de Thomas Jefferson,
então embaixador americano em Paris, juntamente com a influência de
Lafayette, oficial francês que combatera os Inglesas na guerra da
Independência dos Estados Unidos, ao lado de George Washington. O
legado francês para o constitucionalismo liberal inclui ainda o conceito
material de constituição (art. 16º da DDHC), assente na defesa dos
direitos fundamentais e do princípio da separação de poderes, a
teorização do poder constituinte, a primazia dos direitos fundamentais, a
prevalência de lei e a legalidade da Administração, a liberdade religiosa
e a laicidade do Estado.
30 de Outubro de 2000
B - O PODER CONSTITUINTE
(apontamentos de desenvolvimento)
B - O PODER CONSTITUINTE
Constituição Monarquia
Monarquia Constituição
Monarquia Constituição
(desenvolvimento)
D - O DIREITO CONSTITUCIONAL
I. Conceitos de Constituição
(desenvolvimento)
D - O DIREITO CONSTITUCIONAL
I. Conceitos de Constituição
28
E - A INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL
5.1. Norma
5.1.1. Teor literal e conteúdo normativo
5.1.2. Âmbito normativo (Normbereich)
5.1.3. Âmbito de protecção (Schutzbereich)
5.1.4. Programa normativo (Normprogram)
5.1.5. Âmbito de garantia (Garantiebereich)
5.1.6. Regras: natureza definitiva (All-or-nothing) (Dworking vs. Hart)
5.1.7. Princípios:
5.1.6.1. Natureza “prima facie”, “idealmente ilimitados”
5.1.6.2. “obrigações de optimização”; “obrigaçõesoptimizáveis”;
“obrigações e possibilidades de optimização” (Alexy, Borowsky, etc).
5.1.6.3. Distinção entre “âmbito de protecção” (Schutzbereich) e “âmbito
de garantia” (Garantiebereich)
5.1.7. O carácter problemático da distinção entre regras e princípios
4.1. Igualdade
4.1.1. Igualdade perante a lei (Art. 13º)
4.1.2. Igualdade através da lei
a) Tratamento como igual
b) Tratamento igual
c) Tratamento especial
d) Proibição do arbítrio
4.1.3. O problema político da igualdade
4.1.4. Igualdade de oportunidades
4.1.5. Igualdade perante os encargos públicos
4.1.6. Direitos especiais de igualdade [arts. 10º e 49º; 36º/4; 58ª/2/b);59ª,
etc.]
Artigo 1.º
Publicação
Artigo 2.º
41
Vigência
Artigo 3.º
Publicação na 1.ª série do Diário da República
Artigo 4.º
Envio dos textos para publicação
Artigo 5.º
Rectificações
Artigo 6.º
Alterações e republicação
Artigo 7.º
Identificação
Artigo 8.º
Numeração
Artigo 9.º
Disposições gerais sobre formulário dos diplomas
Artigo 10.º
Decretos do Presidente da República
Artigo 11.º
Diplomas da Assembleia da República
Artigo 12.º
Diplomas legislativos do Governo
Artigo 13.º
Propostas de lei
Artigo 14.º
Outros diplomas do Governo
e)Portarias:
«Manda o Governo, pelo ... (indicar o membro ou membros
competentes), o seguinte:
(Segue-se o texto.)»
Artigo 15.º
Decretos de nomeação e exoneração dos membros dos Governos
Regionais
(Segue-se o texto.)
Assinado em ...
Publique-se.
O Ministro da República para a Região Autónoma ..., (assinatura).»
50
Artigo 16.º
Diplomas dos órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas
Artigo 17.º
Macau
Artigo 18.º
51
Registo da distribuição
Artigo 19.º
Norma revogatória
São revogados os seguintes diplomas:
a) Lei n.º 6/83, de 29 de Julho;
b) Decreto-Lei n.º 337/87, de 21 de Outubro;
c) Decreto-Lei n.º 113/88, de 8 de Abril;
d) Decreto-Lei n.º 1/91, de 2 de Janeiro.
H - O PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO
3.1.1. Parlamentarismo
3.1.1.1. Primazia democrático-parlamentar
3.1.1.2. Teoria da essencialidade: conformação dos aspectos
essenciais da vida da comunidade
3.1.1.3. Reserva de lei e primazia da lei
3.1.1.4. Princípio da representação (art. 147º da CRP)
3.1.1.4.1. Mandato livre
3.1.1.4.2. Responsabilidade decisória do Parlamento
3.1.1.5. Regra da maioria
3.1.1.5.1. Regra funcional/procedimental
3.1.1.5.2. Ausencia de consentimento em torno de critérios de correcção
substantiva.
3.1.1.6. Protecção das minorias e direitos da oposição
3.1.1.6.1. Possibilidade de as minorias se tornarem maiorias
3.1.1.6.2. Necessidade de defesa dos procedimentos e das instituições
democráticas
3.1.1.6.3. Direitos fundamentais e princípio da igualdade de oportunidades
3.1.1.1. Estatuto dos deputados: tensão entre a actividade dos
deputados e a funcionalidade do Parlamento (arts. 149ºss.)
3.1.1.1.1. Elegibilidade: cidadãos eleitores, salvo incompatibilidades
3.1.1.1.2. Candidaturas: apresentadas por partidos políticos, podendo
incluir independentes
3.1.1.1.3. Representação: os Deputados representam o país
3.1.1.1.4. Mandato:
3.1.1.1.4.1. Duração da legislatura, com possibilidade de suspensão;
cessação; substituição temporária
3.1.1.1.4.2. Liberdade do mandato
56
3.1.2.3.1. Caracterização
3.1.2.3.1.1. Conversão de votos em mandatos
3.1.2.3.1.1.1. Sistema maioritário
3.1.2.3.1.1.2. Sistema proporcional
Artigo 1º
( Noção )
Artigo 4º
Regime dos donativos admissíveis Lei n.º
72/93
Artigo 4º
Regime dos donativos admissíveis Lei nº 56/98
1 - Os donativos de natureza pecuniária concedidos por pessoas
colectivas não podem exceder o montante total anual de 1000 salários
mínimos mensais nacionais, sendo o seu limite por cada doador de 100
salários mínimos mensais nacionais, devendo ser obrigatoriamente
indicada a sua origem.
2 - A atribuição dos donativos a que se refere o número anterior é
deliberada pelo órgão social competente e consignada em acta, à qual o
órgão de controlo das contas partidárias acede sempre que necessário.
3 - Os donativos de natureza pecuniária concedidos por pessoas
singulares estão sujeitos ao limite de 30 salários mínimos mensais
nacionais por doador, são obrigatoriamente titulados por cheque quando
o seu quantitativo exceder 10 salários mínimos mensais nacionais
podendo provir de acto anónimo de doação até esse limite.
4 - Os donativos anónimos não podem exceder, no total anual, 500
salários mínimos mensais nacionais.
5 - Os donativos concedidos por pessoas singulares ou colectivas que
não tenham dívidas à administração fiscal ou à segurança social
pendentes de execução serão considerados para efeitos fiscais, nos
termos, respectivamente, do disposto no nº 2 do artigo 56º do CIRS e no
nº 3 do artigo 40º do CIRC.
Artigo 4.º
Regime dos donativos admissíveis Lei 23/2000 de 23-8
mínimo mensal nacional nem, no seu cômputo global anual, exceder 400
salários mínimos mensais nacionais.
3 - Os donativos de natureza pecuniária são obrigatoriamente
depositados em contas bancárias exclusivamente destinadas a esse
efeito e nas quais só podem ser efectuados depósitos que tenham esta
origem.
4 - Sem prejuízo dos actos e contributos pessoais próprios da actividade
militante, os donativos em espécie, bem como os bens cedidos a título
de empréstimo, são considerados, para efeitos do limite previsto no n.º 1,
pelo seu valor corrente no mercado e, quando de valor superior a um
salário mínimo mensal nacional, serão discriminados na lista a que se
refere a alínea b) do n.º 3 do artigo 10.º
5 - Os donativos feitos por pessoas singulares que não tenham dívidas à
administração fiscal ou à segurança social pendentes de execução serão
considerados para efeitos fiscais, nos termos do disposto no Estatuto do
Mecenato.
6 - Consideram-se donativos e obedecem ao regime estabelecido no n.º
1 as aquisições de bens a partidos políticos por montante
manifestamente superior ao respectivo valor de mercado.
Artigo 4.º-A
Angariação de fundos Lei 23/2000 de 23-8
Artigo 5º
( Donativos proibidos ) Lei n.º 72/93
Os partidos não podem receber donativos de natureza pecuniária de:
a) Empresas públicas;
b) Sociedades de capitais exclusivamente ou maioritariamente
públicos;
c) Empresas concessionárias de serviços públicos;
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Artigo 5º.
Donativos proibidos Lei nº 56/98
1 - Os partidos não podem receber donativos de natureza pecuniária de:
a) Empresas públicas;
b) Sociedade de capitais exclusiva ou maioritariamente públicos;
c) Empresas concessionárias de serviços públicos;
d) Pessoas colectivas de utilidade pública ou dedicadas a actividades de
beneficência ou de fim religioso;
e) Associações profissionais, sindicais ou patronais
f) Fundações;
g) Governos ou pessoas colectivas estrangeiras.
2 - Aos partidos políticos está igualmente vedado receber ou aceitar
quaisquer contribuições ou donativos indirectos que se traduzam no
pagamento por terceiros de despesas que àqueles aproveitem fora dos
limites previstos no artigo 4º..
Artigo 5.º
Donativos proibidos Lei 23/2000 de 23-8
Artigo 6º
( Financiamento público ) Lei n.º 72/93
Os recursos de financiamento público para realização dos fins próprios
dos partidos são:
a) As subvenções para financiamento dos partidos e das campanhas
eleitorais previstas na presente lei;
b) A subvenção atribuída pelo Parlamento Europeu, nos termos das
normas comunitárias aplicáveis.
Artigo 6º.
Financiamento público Lei nº 56/98
Os recursos de financiamento público para a realização dos fins próprios
dos partidos são:
a) As subvenções para financiamento dos partidos e das campanhas
eleitorais previstas na presente lei;
b) Outras legalmente previstas.
Artigo 6.º
Financiamento público Lei nº23/2000 de 23-8
Artigo 7º
( Subvenção estatal ao financiamento dos partidos ) Lei n.º 72/93
1. A cada partido que haja concorrido a acto eleitoral, ainda que em
coligação, e que obtenha representação na Assembleia da República é
concedida, nos termos dos números seguintes, uma subvenção anual,
desde que requerida ao Presidente da Assembleia da República.
2. A subvenção consiste numa quantia em dinheiro equivalente à fracção
de 1/225 do salário mínimo nacional mensal por cada voto obtido na
mais recente eleição de deputados à Assembleia da República.
3. Nos casos de coligação eleitoral, a subvenção devida a cada um dos
partidos nela integrados é igual à subvenção que, nos termos do nº 2,
65
Artigo 7º
Subvenção estatal ao financiamento dos partidos Lei nº 56/98
Artigo 7.º
Subvenção estatal ao financiamento dos partidos Lei 23/2000 de 23-
8
Artigo 7.º-A
Despesas dos partidos políticos Lei 23/2000 de 23-8
Artigo 8º.
Benefícios Lei nº 56/98
Artigo 8.º
Benefícios Lei 23/2000 de 23-8
Artigo 16º
Titularidade
Artigo 36.
Recusa da proposta de referendo
Lei do Referendo
Artigo 38.
Cidadãos de países de língua portuguesa
3.2.3.3.3.6. Objecto
3.2.3.3.3.6.1. Delimitação positiva (art. 115º/3):
a) “questões de relevante interesse nacional.”
b) Competência da Assembleia da República e do Governo
3.2.3.3.3.6.2. Delimitação negativa:
a) Alterações à Constituição
b) Questões e actos de conteúdo orçamental, tributário e financeiro
c) Matérias dos arts. 161º, exceptuando al. i) e 164º, exceptuando al. i);
3.2.3.3.3.7. Forma e procedimento (art. 115º/6 ss.)
3.2.3.3.3.7.1. Incidência sobre uma só matéria
71
Lei do Referendo
Artigo 6.
Delimitação em razão da matéria
I - PRINCÍPIO REPUBLICANO
1. Origem histórica
1.1. Aristóteles: homem como animal político; primazia do bem comum
1.2. Platão: a república como arquétipo ideal
1.3. A Res-publica romana: Cícero
74
4. O neo-republicanismo cívico
4.1. Democracia deliberativo-transformativa vs. democracia manipulativa
(Michael Perry)
75
4.2. Bem comum vs. “interest groups politics” (Cass Sunstein; Frank
Michaelman)
4.3. Virtudes cívicas democráticas: interesse público vs. interesses
particulares
4.4. Republicanismo e comunitarismo
Bibliografia: J. J. Gomes Canotilho, Direito Constitucional e Teoria da
Constituição, Coimbra, 1998, 215-231.
M - OS DIREITOS FUNDAMENTAIS
I. Introdução
1.1.1. Fundamentalização
1.1.2.1. Luta contra o alargamento das prerrogativas dos monarcas
78
1.1.2. Constitucionalização
1.1.1.1. Bill of Rights de 1689, na Inglaterra
1.1.1.2. Toleration Act, de 1689, na Inglaterra
1.1.1.3. DDHC, 1789, Siéyes, Mirabeau, Lafayette, Jefferson, etc.
1.1.1.4. Constituições francesas (1791,1793, 1795, 1799, etc)
1.1.1.5. Declaração de Independência dos Estados Unidos de 1776
1.1.1.6. Dez aditamentos (1791) à Constituição americana de 1787
1.1.1.7. Revoluções liberais subsequentes
1.1.3. Internacionalização
1.1.3.1. DUDH, 1948
1.1.3.2. CEDH, de 1950-53.
1.1.3.3. Pacto Internacional dos direitos civis e políticos de 1966
1.1.3.4. Pacto internacional dos direitos económicos, sociais e culturais de
1966
Exemplos:
1. conteúdo essencial do direito de propriedade:
a) poder de excluir terceiros da sua propriedade
b) justa indemnização no caso de expropriação
100
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1º
(Âmbito da presente lei)
Artigo 2º
(Definições)
Artigo 3º
(Cumulação)
Artigo 4º
(Titularidade)
Artigo 5º
(Universalidade e gratuitidade)
Artigo 6º
(Liberdade de petição)
108
Artigo 7º
(Garantias)
Artigo 8º
(Dever de exame e de comunicação)
Artigo 15º
(Tramitação)
Artigo 16º
(Efeitos)
N - ESTRUTURAS ORGANIZATÓRIO-FUNCIONAIS
II - OS SISTEMAS DE GOVERNO
Congresso
Presidente
Secs. Senado C.
Estado Representantes
6 anos 2
anos
eleição eleição
POVO
114
2.2.1.1.2.2. Competências
a) Legislativa
b) Controlo (interpelação)
2.2.2. O Gabinete
2.2.2.1. Apropriação pelo Primeiro Ministro das prerrogativas do monarca
2.2.2.1.1. Referenda ministerial (contra-assinatura)
2.2.2.1.2. Iniciativa de dissolução do Parlamento (dissolução ministerial)
2.2.2.1.3. “Crown in Parliament”
2.2.2.2. Primeiro Ministro como chefe do executivo
2.2.2.3. Gabinete como órgão colegial e solidário
2.2.2.4. Responsabilidade perante o Parlamento (aprovação do programa;
moções de censura e de confiança)
Governo
Monarca
(ou
presidente) confiança
(fora do sistema)
Câmara
dos
Comuns
5 anos
eleição
POVO
2.2.4. O Parlamento
2.2.4.1. Estrutura institucional
2.2.4.1.1. Senado
2.2.4.1.1.1. Legitimidade democrática indirecta
2.2.4.1.1.2. Orgão localista e conservador
2.2.4.1.1.3. Aperfeiçoamento da legislação
2.2.4.1.1.4. Aperfeiçoamento do controlo
2.2.4.1.1. Assembleia Nacional
2.2.4.1.2.1. Legitimidade democrática directa
2.2.4.1.2.2. Competências
a) Competência legislativa
b) Limites à competência legislativa em domínios regulamentares (art.
34º CRF)
c) Competência de controlo: moções de censura ao Governo
d) Competência de fiscalização (questões orais e escritas, ao Governo
ou a um ministro; audiência perante uma comissão permanente;
relatórios orçamentais; comissões de inquérito; missões de informação
e avaliação).
confiança
Parlamento
118
eleição
eleição
POVO
4. 2. Assembleia da República
4.2.1. Posição jurídico-constitucional
4.2.1.1. Órgão democrático-representativo (art. 147º)
4.2.1.2. Representação nacional (art. 152º/2)
4.2.1.3. Mandato livre (mandato imperativo partidário)
4.2.1.3.1. Mandato individual
4.2.1.3.2. Inadmissibilidade de sanções legais para violação da disciplina
de voto
4.2.1.3.3. Possibilidade de abandono do partido sem demissão como
deputado
4.2.1.3.4. Supremacia dos grupos parlamentares (art. 176º;art. 180º)
4.2.1.4. Órgão de soberania autónomo
4.2.1.5. Órgão permanente
4.2.1.5.1. Descontinuidade material (art. 167º/4/5)
4.2.1.5.2. Descontinuidade pessoal
4.2.1.5.3. Sessões legislativas e comissão permanente (171º; 174º; 179º)
121
4.3. O Governo
4.3.1. Posição jurídico-constitucional (art. 182º)
4.3.2. Composição (art. 183º)
4.3.3. Estrutura
122
4.4. Os Tribunais
4.4.1. Função jurisdicional (art. 202º)
4.4.1.1. Reserva de juíz
4.4.1.2. Proibição da justiça privada
4.4.1.3. Monopólio da função jurisdicional
4.4.1.3.1. Proibição do exercício da função jurisdicional pelo legislador e
pela administração
4.4.1.3.1. Monopólio da primeira e da última palavra (matéria penal)
4.4.1.3.2. Monopólio da última palavra (matéria administrativa,
sancionatória, etc.)
4.4.2. Princípios fundamentais
4.4.2.1. Independência dos Tribunais (art.203º)
4.4.2.2. Acesso directo à Constituição: competência de controlo da
constitucionalidade (204º)
4.4.2.3. Publicidade das audiências (art. 206º)
4.4.2.4. Fundamentação das decisões (art. 205º/1)
4.4.2.5. Obrigatoriedade das decisões (art. 205º/2/3)
4.4.2.6. Possibilidade de júri e participação popular
4.4.3. Organização dos tribunais (Lei Orgânica dos Tribunais Judiciais:
Lei nº3/99 de 13-1 alterou substancialmente a Lei nº38/87, de 23-12 e os
vários diplomas subsequentes)
4.4.3.1. Tribunais Comuns (arts 210; 211º)
4.4.3.1.1. Tribunais de 1ª instância
4.4.3.1.1.1. Geralmente coincidentes com uma comarca, emborca nem
sempre
4.4.3.1.1.2. Varas e juízos
123
SECÇÃO II
Competência
Artigo 17.º
Extensão e limites da competência
1 - Na ordem interna, a competência reparte-se pelos tribunais
judiciais segundo a matéria, a hierarquia, o valor e o território.
2 - A lei de processo fixa os factores de que depende a
competência internacional dos tribunais judiciais.
Artigo 18.º
Competência em razão da matéria
1 - São da competência dos tribunais judiciais as causas que não
sejam atribuídas a outra ordem jurisdicional.
2 - O presente diploma determina a competência em razão da matéria
entre os tribunaisjudiciais, estabelecendo as causas que competem
aos tribunais de competência específica.
124
Artigo 19.º
Competência em razão da hierarquia
1 - Os tribunais judiciais encontram-se hierarquizados para efeito de
recurso das suas decisões.
2 - Em regra, o Supremo Tribunal de Justiça conhece, em recurso, das
causas cujo valor exceda a alçada dos tribunais da Relação e estes das
causas cujo valor exceda a alçada dos tribunais judiciais de 1.ª
instância.
3 - Em matéria criminal, a competência é definida na respectiva lei
de processo.
Artigo 20.º
Competência em razão de valor
A lei de processo determina o tribunal em que a acção deve ser
instaurada em face do valor da causa.
Artigo 21.º
Competência territorial
1 - O Supremo Tribunal de Justiça tem competência em todo o
território, os tribunais da Relação, no respectivo distrito judicial, e
os tribunais judiciais de 1.ª instância, na área das respectivas
circunscrições.
2 - Havendo no distrito judicial mais de um tribunal da Relação é
aplicável o disposto no n.º 3 do artigo 15.º
3 - A lei de processo indica os factores que determinam, em cada
caso, o tribunal territorialmente competente.
Artigo 22.º
Lei reguladora da competência
1 - A competência fixa-se no momento em que a acção se propõe,
sendo irrelevantes as modificações de facto que ocorram posteriormente.
2 - São igualmente irrelevantes as modificações de direito, excepto se
for suprimido o órgão a que a causa estava afecta ou lhe for
atribuída competência de que inicialmente carecesse para o
conhecimento da causa.
Artigo 23.º
Proibição de desaforamento
125
Artigo 24.º
Alçadas
1 - Em matéria cível a alçada dos tribunais da Relação é de 3 000
000$00 e a dos tribunais de 1.ª instância é de 750 000$00.
2 - Em matéria criminal não há alçada, sem prejuízo das
disposições processuais relativas à admissibilidade de recurso.
3 - A admissibilidade dos recursos por efeito das alçadas é regulada pela
lei em vigor ao tempo em que foi instaurada a acção.
O - AS FONTES DE DIREITO
1. Princípio da hierarquia
1.1. A primazia da Constituição
1.2. A legalidade da Administração
1.2.1. Prevalência de lei
1.2.2. Precedência de lei
1.2.3. Reserva de lei
1.3. Tendencial paridade das leis e dos decretos-leis
1.4. O princípio da hierarquia e a legislação regional
2. Princípio da competência
2.1. Repartição territorial de competências: Estado, região e autarquia
local
2.2. Repartição funcional de competências: funções legislativas e
administrativas
2.3. Repartição material de competências: reserva de Parlamento e de
Governo
2.4. Descentralização e desconcentração de competências
2.3. Os decretos-leis
2.3.1. O problema das competências legislativas do Governo
2.3.2. A experiência constitucional portuguesa
2.3.3. Outros ordenamentos constitucionais
2.3.4. A solução da Constituição
134
Jurisprudência:
2.6.3.1. Directivas
2.6.3.2. Regulamentos
2.6.3.3. Decisões individuais e concretas
2.6.3.4. Sentenças judiciais
2.6.4. O direito europeu e o direito interno: teses em confronto
2.6.4.1. Teses da primazia do direito europeu
2.6.4.1.1. Primazia do direito originário sobre o direito infra-constitucional
2.6.4.1.2. Primazia do direito originário sobre o direito constitucional
2.6.4.1.3. Primazia do direito originário e derivado sobre o direito
constitucional
2.6.4.2. Teses da primazia do direito constitucional
2.6.4.2.1. Primazia do direito constitucional relativamente ao direito
originário e derivado
2.6.4.2.2. Primazia do direito constitucional em relação ao direito derivado
2.6.4.2.3. Primazia do núcleo duro da constituição (conteúdo essencial dos
direitos fundamentais, organização estadual e reserva de soberania)
relativamente ao direito europeu.
2.6.4.6. Tentativas de compromisso
2.6.4.6.1. Subordinação da ordem constitucional e do direito interno ao
direito europeu resultante dos tratados e necessário à realização dos
seus objectivos
2.6.4.6.2. Preservação do núcleo duro da Constituição
2.6.4.6.3. Adopção de um princípio de colaboração e interconexão e
interoperabilidade na criação e aplicação do direito europeu e do
direito interno
L R /
Fins/Meios
L Fins/ R
/Meios
L Comp.
Ob. /Sub. R
Fins/Meios
I - DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO
1.1. O controlo da actividade dos poderes públicos
1.1.1. Desenvolvimento do conterncioso administrativo
1.1.2. Responsabilidade dos titulares dos cargos públicos
1.2. A jurisdição constitucional
1.2.1. O Jury Constitutionaire proposto por Sieyes
1.2.2. O caso Marbury v. Madison e a emergência da judicial review
1.2.2.1. A Constituição como lei superior (vs. soberania do Congresso)
1.2.2.2. A Constituição como lei aplicável a um caso concreto
1.2.2.3. A competência judicial para operar o controlo da
constitucionalidade (vs. controlo político)
1.2.3. O modelo de jurisdição constitucional proposto por Hans
Kelsen
1.2.3.1. O interesse constitucional no afastamento de normas
inconstitucionais
1.2.3.2. Possibilidade de aplicação de normas a normas
1.2.3.3. A jurisdição constitucional como legislação negativa
1.2.3.4. Controlo concentrado
II - CONFIGURAÇÃO JURÍDICO-CONSTITUCIONAL
2.1. Pressupostos
2.1.1. Constituição como lei superior
2.1.2. Constituição como garante de direitos fundamentais
2.1.3. Constituição como materialmente conformadora da ordem
jurídica
141
Jurisprudência:
Jurisprudência:
Orgânica Formal
Procedimental
4. OS MODELOS DE CONTROLO
Jurisprudência:
Acórdão do TC nº 1/ 92 de 08/01/92
Jurisprudência
VII - Ora, quando se faz apelo a este principio por força da exclusão de
outros menos ponderosos ou inserviseis, este apresenta-se como critério
de decisão determinante pelo que não poderá afirmar-se que aquelas
normas não visam definir o estatuto dos filhos nem com ele directamente
contendem.
VIII - Assim sendo, e desde que se entenda que o interesse dos filhos
apenas vale no caso dos filhos nascidos do casamento e não já
relativamente aos filhos cujos pais viviam em união de facto, parece
seguro que, no plano específico deste segmento normativo então erigido
em critério decisivo de atribuição do arrendamento se verifica um
manifesto tratamento discriminatório relativamente aos filhos cujos pais
viviam em união de facto.
IX - Deste modo, reconhecida que seja a discriminação resultante
daquelas normas bem como do assento do Supremo Tribunal de Justiça
que não as considera aplicáveis as uniões de facto mesmo que destas
haja filhos menores, há-de fazer-se apelo obrigatoriamente ao principio
da não discriminação entre filhos o qual e directamente aplivável e
vincula os tribunais.
X - A inconstitucionalidade por omissão só é verificável quando existir
em concreto uma especifica incumbência dirigida pela Constituição ao
legislador que este se abstenha de satisfazer e não ja quando ele deva
acudir às necessidades gerais de legislação que se façam sentir na
comunidade juridica, isto é, não se reconduz ao dever geral de legislar.
Jurisprudência: