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GRAMÁTICA - O TERROR QUE SE EXPANDE!

A teoria educacional afirma que a gramática pode ser ensinada a partir das funções exercidas na relação
textual e contextual, " (...) ao ensinar o pronome "cujo" - como em "Gostei do livro cujo me
emprestou". Não funciona porque nesse caso não há a relação de pertencimento entre os termos. Só
nessa situação cujo pode ser usado, como em "Tenho um livro cuja capa é
verde".(https://novaescola.org.br/…/adverbios-e-outros-conectores-p…). A própria revista ao final
observa que "Para cada situação, existem conectores mais ou menos adequados". Apesar de ressaltar
o "mais ou menos" situacional parece ótimo. Mas deve ser somente assim? Não. Permanece o
desconhecimento do referente. Para ensinar gramática é necessário saber gramática.

Ao suprimir o real ensino da gramática impede-se a formação de uma matriz de conhecimento, cria-
se uma secundarização, torna-se a sua aplicação eventual e semi categorizada. A gramática aplicada
nas avaliações não é a mesma do uso comum, mas em ambos os casos é acessória, por conseguinte,
eleva-se a incompreensão entre emissor e receptor.

Tudo funciona perfeitamente quando se segue a máxima pedagógica adotada, hodiernamente, da


inexistência do "erro". O erro foi sistemática e sinonimamente substituído pelo "diferente".
A abundância desses "diferentes" em concordância verbal e nominal, em regência; na utilização das
conjunções, adjetivos, preposições, pronomes, artigos, verbos, advérbios; na coesão, no nexo, na
lógica é uma constante no jornalismo, na literatura, nas novelas e nas salas de aula. Exemplo disso, no
site acima mencionado, a singela redação proposicional, antitética indutivamente intitulada: "O novo
código florestal não é uma boa novidade" de uma turma do 9º Ano - Fundamental 2.
O efeito mediocrizante dos "diferentes" se estende da morfologia para a semântica para o estilo e para
a conversação, torna-se norma.

Até cômico não fosse a tragicidade quando numa exordial um advogado (nível superior - bacharelado)
aplica com tanto primor a gramática: "a vítima, cuja a qual foi interpelada a dois anos negou-se em
revelar a fonte".

A função original da gramática é desenvolver uma percepção da forma da linguagem.


(Carla Marzagão - Fortaleza - 05/02/2020)
Uso de advérbios, conjunções, preposições e alguns pronomes para desenvolver bons textos

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