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Introdução.
ÍNDICE.
A Bíblia é o livro por excelência, ela é inspirada por Deus, escrita pelos
homens, concebida no Céu, nascida na terra, odiada pelo Inferno, pregada
pela igreja, perseguida pelo mundo e crida pelos cristãos. Foi escrita por
várias pessoas, em diversos lugares, em contextos diversos. Acredita-se que
tenha sido escrita ao longo de um período de 1500 anos por cerca de 40
homens das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais. A
Bíblia tem todas as diretrizes necessárias para o crescimento e manutenção
da igreja como povo de Deus. Tanto o Antigo Testamento quanto o Novo
Testamento é para a Igreja um referencial para a sua sobrevivência e
cumprimento da vontade divina. A Bíblia é a voz de Deus em linguagem
humana. É o depositário de toda a vontade de Deus para o homem em
todos os tempos (II Pedro 1.20,21).
I. A CENTRALIDADE DA BÍBLIA
Não é permitido aos homens, nem mesmo aos anjos, fazer qualquer
acréscimo, diminuição ou mudança na Bíblia. “Nada acrescentareis à
palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os
ESTUDOS BÍBLICOS 10. 4
A Bíblia deve ocupar lugar central na vida da igreja e das suas atividades.
Em muitos púlpitos e reuniões a Bíblia não tem merecido o lugar que lhe é
devido, sendo substituída por experiências religiosas e atividades de
entretenimento que foge do propósito para o qual a igreja se reúne. Urge
resgatarmos a importância da Palavra de Deus, no culto, na pregação e no
ensino. “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e
aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com
salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração”
(Colossenses 3.16).
Conclusão.
Louvor: É circunstancial.
Adoração: É incondicional.
DICIONÁRIO.
Paramentados. Adornados, enfeitados.
Címbalos. Cada um dos dois discos de metal chamados pratos.
Louvor: Pode ser distante.
Adoração: Só ocorre na presença de Deus.
Conclusão.
Não devemos nos equivocar que é mais espiritual adorar, pois o que
aprendemos é que ambos se complementam. Assim, devemos ter a
liberdade de louvar com expressões espontâneas e ao mesmo tempo
adorar com cânticos mais contemplativos. Na verdade, a Bíblia nos indica
que existem várias expressões de louvor e de adoração, tais como através
da oração, cânticos, confissão, ofertório, pregação, Ceia do Senhor, Batismo
e do próprio exercício do Ministério.
“Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra; porque eu sou
Deus, e não há outro” (Isaías 45.22).
muçulmanas que o Alcorão não seja vendido, mas sim dado. A Bíblia é a
revelação de Deus para toda a humanidade para revelar a salvação em
Jesus Cristo. Toda a Bíblia é inspirada por Deus (II Timóteo 3.16,17). No
livro “The Compact Guide to World Religions”, Dean Halverson compara e
contrasta os dois conceitos de Deus como visto no Alcorão e a Bíblia.
I. CONCORDÂNCIAS.
II. DIFERENÇAS.
2. O Deus do Alcorão não é um pai, e ele não gerou nenhum filho (Sura
19.88-92; 112.3); mas o Deus da Bíblia é uma Trindade que existe
eternamente como Pai, Filho, e Espírito Santo.
O Pai é Deus (Filipenses 1.2).
Jesus Cristo é Deus (I João 5.20).
O Espírito Santo é Deus. (Atos 5.3,4).
3. Pelo Alcorão, Deus entrou na história por um mundo que é uma palavra
que é escrita; mas Jesus Cristo, Deus, entrou na história pelo Verbo, que é
uma Pessoa. “No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o
Verbo era Deus” (João 1.1).
4. O Deus do Alcorão “não aprecia os iníquos” (Sura 3.140, Ali), nem ama
“quem é traiçoeiro, pecador” (Sura 4.107, Ali); mas o apóstolo Paulo nos
ensina que “Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter
Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5.8).
5. “Alá os castigará por seus pecados” (Sura 5.49, Ali). Também veja as
Suras 4.168,169; 7.179; 9.2; 40.10, mas o Deus da Bíblia “não tem prazer
na morte do perverso, diz o Senhor Deus; não desejo eu, antes, que ele se
converta dos seus caminhos e viva?” (Ezequiel 18.23) e “deseja que todos
os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (I
Timóteo 2.4).
I. O JULGAMENTO DA CRUZ.
O homem só pode entrar no Céu, se passar pela Cruz, se passar por Jesus.
“... Eu Sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão
por mim” – Jesus Cristo (João 14.6). A humanidade é salva, porque Cristo já
foi condenado por ela, porque Cristo a comprou com seu precioso Sangue.
Uma vez que aceitamos a Cristo como Senhor e Salvador os nossos pecados
estão perdoados. O nosso passado está apagado, e os pecados até então
praticados estão perdoados. Agora, o cristão uma vez crente será julgado
em sua nova vida em Cristo. Deus vê se realmente há mudança, se o novo
nascimento ocorreu de verdade em sua vida. “A isto, respondeu Jesus: Em
verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não poder
ver o reino de Deus” (João 3.3).
Não podemos esquecer que o juízo começa pela casa de Deus. Nesse
Julgamento, é julgada a nossa sinceridade diante de Deus. "Porque a
ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro
vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de
Deus? E, se é com dificuldade que o justo é salvo, onde vai comparecer o
ímpio, sim, o pecador?" (I Pedro 4.17,18).
É um Julgamento para receber galardão. "E eis que venho sem demora,
e comigo está o
galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas
obras” – Jesus Cristo
(Apocalipse 22.12).
palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo,
mas passou da
morte para a vida" – Jesus Cristo (João 5.24).
Nesse Juízo vai ser julgada nossa conduta. “Porque importa que todos nós
compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba
segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (II Coríntios
5.10). No Tribunal de Cristo nossas ações diante de provas e tentações
serão julgadas. Nossas reações diante de sofrimentos, o tempo, o dinheiro,
o trabalho, tudo que você fez será julgado. Neste Julgamento todas as obras
serão julgadas (I Coríntios 3.11-15).
Deus sempre deu privilégios a Israel, mas sempre cobrou e julgou Israel por
sua conduta. Exemplos:
A Bíblia promete o juízo das nações. Deus um dia julgará e cobrará a justiça
de todos os povos e de todas as nações. “Chegai-vos, nações, para ouvir, e
vós, povos, escutai; ouça a terra e a sua plenitude, o mundo e tudo quanto
produz. Porque a indignação do Senhor está contra todas as nações, e o seu
furor sobre todo o exército delas; ele as destinou para a destruição e as
entregou à matança” (Isaías 34.1,2).
Este Julgamento refere-se aos anjos que não permaneceram em sua posição
original, mas que se rebelou contra Deus e violaram a sua lei (Apocalipse
12.4.9). Nem todos os anjos estão encarcerados, pois Satanás e muitos
demônios estão na terra atualmente. “Sabemos que somos de Deus e que o
mundo inteiro jaz no Maligno” (I João 5.19).
Conclusão
que Deus é justo e que os seus Juízos (Os Sete Julgamentos) acontecerão no
tempo determinado por Deus.
As trinta razões por que não guardo o Sábado mencionado aqui, são
suficientes para demonstrar cabalmente que nenhum ser humano, seja
gentio ou judeu, uma vez convertido a Cristo, tem qualquer obrigatoriedade
com a guarda do Sábado, visto ser ele um preceito da Lei de Moisés, a qual
consistia em um Concerto entre Deus e Israel. Todavia, como Jesus colocou
o Antigo Concerto de lado ao cumpri-Lo totalmente, e ao estabelecer um
Novo Concerto, hoje, nem mesmo o judeu tem qualquer compromisso com a
guarda do Sábado, uma vez estando em Cristo Jesus.
Deus menciona a morte para todo aquele que profanar o Sábado e isto faz
parte da ordem de Deus para o pleno cumprimento da lei do Sábado. Será
que os guardam o Sábado estão dispostos a "eliminarem do meio do seu
povo" quem profana o Sábado para o pleno cumprimento da Lei? (Gálatas
3.10).
5. A palavra "Lei" em nenhuma das 400 vezes que ocorre na Bíblia se refere
somente ao Decálogo, onde encontramos a guarda do Sábado. “Agora, pois,
por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que
nem nossos pais puderam suportar, nem nós? Mas cremos que fomos
salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram” (Atos
15.10,11).
8. O Sábado faz parte da Lei e esta foi totalmente abolida por Cristo. “Tendo
cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de
ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente,
encravando-o na cruz” (Colossenses 2.14).
Por que alguns procuram complicar uma coisa que é tão simples? Cabe aqui
a advertência de Paulo registrada em II Coríntios 11.3: "Mas receio que,
assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também
seja corrompida a vossa mente, e se aparte da simplicidade e pureza
devidas a Cristo”.
Mais importante que ter uma Lei de Deus para condenar o pecado é ter
Deus, cheio de graça e amor, salvando o pecado, libertando e dando a
condição para se viver nEle, em novidade de vida (Romanos 6.4).
11. Jesus Cristo, o Mediador da Nova Aliança, nunca ordenou a ninguém que
guardasse o Sábado. Se fosse para o cristão guardar o Sábado, como alguns
afirmam, por que será que Jesus não o ordenou? “E os judeus perseguiam
Jesus, porque fazia estas coisas no sábado. Mas ele lhes disse: Meu Pai
trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, pois, os judeus ainda
mais procuravam matá-lo porque não somente violava o sábado, mas
também dizia que Deu era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (João
5.16-18).
13. A guarda do Sábado não justifica ninguém, porque a Lei não foi dada
para justificar, mas para revelar ao homem o seu pecado. Dizem que quem
não guarda o Sábado não poderá ser salvo. Todavia, isso é um absurdo,
porque a Lei do Sábado é preceito da Lei, e não foi dada com o objetivo de
justificar ninguém. A finalidade da Lei é mostrar ao homem o seu pecado, e
então, levá-lo até Jesus Cristo, para que, a pessoa aceitando o sacrifício de
Jesus Cristo pela fé, receba então, o perdão e a justificação de seus pecados
(Romanos 3.23,24).
“Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas
da Galácia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte,
em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não
façam coletas quando eu for” (I Coríntios 16.1,2),
22. O apóstolo Paulo era apóstolo dos gentios, e embora tenha dito que
“todas as coisas são lícitas, mas nem todas convém” (I Coríntios 6.12), ele
ensinou todo o desígnio de Deus e nada ensinou acerca da necessidade da
guarda do Sábado. “Portanto, eu vos protesto, no dia de hoje, que estou
ESTUDOS BÍBLICOS 10. 16
23. Guardar o Sábado por ser preceito da Lei, e procurar impor a sua
observância sobre os outros, é o mesmo que tentar a Deus. “Agora, pois,
por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que
nem nossos pais puderam suportar, nem nós? Mas cremos que seremos
salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram” (Atos
15.10,11),
24. Paulo (apóstolo dos gentios), Pedro, Tiago e João (colunas da Igreja) não
guardavam o Sábado (Lei), pelo contrário, foram duros e rigorosos no
combate a este tipo de doutrina. “Alguns indivíduos que desceram da Judeia
ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes segundo o costume de
Moisés, não podeis ser salvos. Tendo havido, da parte de Paulo e Barnabé
contenda e não pequena discussão com eles, resolveram que esse dois e
alguns outros dentre eles subissem a Jerusalém, aos apóstolos e
presbíteros, com respeito a esta questão” (Atos 15.1,2).
Somos salvos pela fé em Jesus Cristo e não pela lei de Moisés. Nosso
coração é "purificado pela fé", e não por "usos de Moisés". Trocar a graça
libertadora de Deus pelo jugo de Moisés é simplesmente andar para trás,
andar ao contrário, e "tentar a Deus", na tese dos apóstolos.
25. Paulo afirma que ninguém deve julgar alguém que não guarda o
Sábado, porque todos os dias são iguais. ”Um faz diferença entre dia e dia;
mas outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida
em sua própria mente. Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o faz;
e quem come para o Senhor come; porque dá graças a Deus; e quem não
come para o Senhor não come e dá graças a Deus” (Romanos 14.5,6).
26. O Sábado, os dias de festa, a Lua e outros cerimoniais da Lei, são meras
sombras dos bens futuros. ”Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida
e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem
sido sombra das coisas que haviam de vir; porém, o corpo é de Cristo”
(Colossenses 2.16,17).
chegou (João 1.9). Melhor que ter o Sábado do Senhor, é ter o Senhor
do Sábado.
27. O Sábado é um sinal entre Deus e Israel. Não é e nem pode ser
universal. “Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhe dirás: Certamente,
guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas
gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica” (Êxodo
31.13).
Israel como nação podia guardar o Sábado porque, sendo um país pequeno
(20.770 Km2, menor do que o Estado de Sergipe, 21.910 km2), tem em
todos os lugares o mesmo fuso horário, em todo o país. A hora é sempre a
mesma. Porém não é o mesmo caso no mundo todo, onde são observados
horários diferentes.
Os nossos irmãos da outra denominação não podem observar todos os
mesmos períodos de tempo na guarda do Sábado, devido aos fusos
horários. Por exemplo: Os irmãos da outra denominação da Califórnia
trabalham três horas no Sábado dos irmãos de Nova Iorque. Os irmãos da
Costa Rica começam a guardar o Sábado 12 horas depois dos irmãos
chineses. O Sábado na Austrália começa 18 horas antes do Sábado da
Califórnia.
28. Durante a Sua vida na Terra, Jesus escolheu o Sábado como dia de
trabalho. Foi no Sábado que Jesus fez as seguintes obras, segundo relato da
Bíblia:
30. O Sábado do Decálogo tem uma parte moral e eterna, e uma outra
cerimonial e transitória.
A parte moral: Um dia em sete.
A parte cerimonial: Um dia fixo de descanso.
O aspecto cerimonial, isto é, o dia fixo de descanso, é mutável. Jesus
mostrou isso (Mateus 12.5,6).
Conclusão.
Outras razões teríamos para colocar neste opúsculo (pequeno livro), porém,
acredito que trinta é um número mais do que suficiente para explicar
nossas convicções, as quais estão totalmente em harmonia com a Bíblia e
devem levar o leitor honesto a entender por que o cristão não tem
necessidade de guardar o Sábado para justificar-se diante de Deus.
Ficou bem claro que o crente é salvo tão-somente pela graça de Deus,
mediante a fé no sacrifício de nosso Senhor Jesus Cristo, feito uma só vez,
perfeito para sempre (Hebreus 9.28). É obvio que a Lei é um mandamento
santo, justo e bom. Todavia, não foi a Lei dada para justificar, senão para
mostrar ao homem os seus pecados, e para conduzi-lo ao Senhor Jesus. A
Lei usada sabiamente leva o homem a Cristo e, consequentemente, à
salvação de sua alma. Porém usada erradamente leva o ser humano à
confusão, à heresia e à perdição de sua alma.
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BIBLIOGRAFIAS:
“Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça e os seus aposentos, sem
direito. Que se vale do serviço do seu próximo, sem paga, e não lhe dá o
salário” (Jeremias 22.13).