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Resumo de Citologia – Aula 1

Omeostasia:
Homeostase é a condição de relativa estabilidade da qual o organismo necessita para
realizar suas funções adequadamente para o equilíbrio do corpo. Homeostasis: palavra
de origem grega, cujo significado já define muito bem o que vem a ser: homeo- =
semelhança; -stasis = ação de pôr em estabilidade.

Características
Apesar de mudanças que possam vir a ocorrer no organismo, internamente ou
externamente, a homeostase é a constância do meio interno (líquido intersticial).
Conservando-se em temperatura adequada (37º C) ela garante que as trocas
necessárias para o corpo ocorram; e, assim, as células do corpo se desenvolvem.

Funções
Os responsáveis pelo controle da homeostase são o sistema nervoso e as glândulas
endócrinas. Por exemplo, a insulina (que é um hormônio) age na redução dos níveis
de glicose, quando ele está muito alto. Outro exemplo: No caso de aumento de
temperatura do corpo, as glândulas sudoríparas são levadas a liberar mais suor; pois
recebem o comando dos impulsos nervosos; dessa forma, o corpo é esfriado.

Exemplos
A homeostase ocorre em todo o organismo. Seguem alguns exemplos:
- No sistema circulatório: aqui podemos observá-la desde seu início, ainda nos
processos de contração e relaxamento alternados do coração, onde o sangue é
enviado a todo o corpo, chegando até aos capilares, onde, por fim, ocorrem as trocas.
Nessa etapa, os nutrientes e oxigênio são transferidos ao líquido intersticial, e, por
meio deste, são transferidos os resíduos celulares para o sangue. Então, as células,
absorvem esses nutrientes e oxigênio e depositam seus resíduos nesse líquido.
- Na manutenção do nível de glicose no sangue: é por este equilíbrio que o cérebro
e todo o corpo são mantidos. Pois quando a glicose está abaixo do nível, isso pode
causar danos, como inconsciência ou até mesmo a morte. Já o contrário – muita
glicose no sangue – pode prejudicar os vasos sanguíneos e provocar grande perda
de água pela urina.
Membrana celular

Toda a célula, seja procarionte ou eucarionte, apresenta uma membrana que isola
do meio exterior: a membrana plasmática. A membrana plasmática é tão fina (entre
6 a 9 nm) que os mais aperfeiçoados microscópios ópticos não conseguiram torná-
la visível. Foi somente após o desenvolvimento da microscopia eletrônica que a
membrana plasmática pode ser observada. Nas grandes ampliações obtidas pelo
microscópio eletrônico, cortes transversais da membrana aparecem como uma linha
mais clara entre duas mais escuras, delimitando o contorno de cada célula.

Constituição química da membrana plasmática

Estudos com membranas plasmáticas isoladas revelam que seus componentes mais
abundantes são fosfolipídios, colesterol e proteínas. É por isso que se costumam
dizer que as membranas plasmáticas têm constituição lipoprotéica.

A organização molecular da membrana plasmática


Uma vez identificados os fosfolipídios e as proteínas como os principais
componentes moleculares da membrana, os cientistas passaram a investigar como
estas substâncias estavam organizadas.

O modelo do mosaico fluído

A disposição das moléculas na membrana plasmática foi elucidada recentemente,


sendo que os lipídios formam uma camada dupla e contínua, no meio da qual se
encaixam moléculas de proteína. A dupla camada de fosfolipídios é fluida, de
consistência oleosa, e as proteínas mudam de posição continuamente, como se
fossem peças de um mosaico. Esse modelo foi sugerido por dois pesquisadores,
Singer e Nicholson, e recebeu o nome de Modelo Mosaico Fluido.

Os fosfolipídios têm a função de manter a estrutura da membrana e as proteínas


têm diversas funções. As membranas plasmáticas de um eucariócitos contêm
quantidades particularmente grande de colesterol. As moléculas de colesterol
aumentam as propriedades da barreira da bicamada lipídica e devido a seus rígidos
anéis planos de esteróides diminuem a mobilidade e torna a bicamada lipídica menos
fluida.

Funções das proteínas na membrana plasmática

As proteínas da membrana plasmática exercem grandes variedades de funções:


atuam preferencialmente nos mecanismos de transporte, organizando verdadeiros
túneis que permitem a passagem de substâncias para dentro e para fora da célula,
funcionam como receptores de membrana, encarregadas de receber sinais de
substâncias que levam alguma mensagem para a célula, favorecem a adesão de
células adjacentes em um tecido, servem como ponto de ancoragem para o
citoesqueleto.

• Proteínas de adesão: em células adjacentes, as proteínas da membrana


podem aderir umas às outras.
• Proteínas que facilitam o transporte de substâncias entre células.
• Proteínas de reconhecimento: determinadas glicoproteínas atuam na
membrana como um verdadeiro “selo marcador”, sendo identificadas
especificamente por outras células.
• Proteínas receptoras de membrana.
• Proteínas de transporte: podem desempenhar papel na difusão facilitada,
formando um canal por onde passam algumas substâncias, ou no transporte
ativo, em que há gasto de energia fornecida pela substância ATP. O ATP
(adenosina trifosfato) é uma molécula derivada de nucleotídeo que armazena
a energia liberada nos processos bioenergéticos que ocorrem nas células
(respiração aeróbia, por exemplo). Toda vez que é necessária energia para a
realização de uma atividade celular (transporte ativo, por exemplo) ela é
fornecida por moléculas de ATP.
• Proteínas de ação enzimática: uma ou mais proteínas podem atuar
isoladamente como enzima na membrana ou em conjunto, como se fossem
parte de uma “linha de montagem” de uma determinada via metabólica.
• Proteínas com função de ancoragem para o citoesqueleto.

Transporte pela Membrana Plasmática

A capacidade de uma membrana de ser atravessada por algumas substâncias e


não por outras define sua permeabilidade. Em uma solução, encontram-se o
solvente (meio líquido dispersante) e o soluto (partícula dissolvida). Classificam-se
as membranas, de acordo com a permeabilidade, em 4 tipos:
a) Permeável: permite a passagem do solvente e do soluto;
b) Impermeável: não permite a passagem do solvente nem do soluto;
c) Semipermeável: permite a passagem do solvente, mas não do soluto;
d) Seletivamente permeável: permite a passagem do solvente e de alguns
tipos de soluto.
Nessa última classificação se enquadra a membrana plasmática.
A passagem aleatória de partículas sempre ocorre de um local de maior
concentração para outro de concentração menor (a favor do gradiente de
concentração). Isso se dá até que a distribuição das partículas seja uniforme. A
partir do momento em que o equilíbrio for atingido, as trocas de substâncias
entre dois meios tornam-se proporcionais.

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