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Sumário

RESOLUÇÃO COFEN N° 339/2008 (Enf. Obstetra).........................................................................2


RESOLUÇÃO COFEN N° 330/2008 (Rev. Res. Cofen n 274/2002)..................................................4
RESOLUÇÃO COFEN N° 329/2008 (Rev Res. Cofen n 202/1997)..................................................5
RESOLUÇÃO COFEN N° 327/2008 (Rev. Res. Cofen n 134/1991)..................................................5
RESOLUÇÃO COFEN 324/2008 (Certidao Provisoria).....................................................................6
RESOLUÇÃO COFEN 323/2008 (Rev Par. Res. Cofen n 209/1998).................................................8
RESOLUÇÃO COFEN 322/2007 (Inst. Carg. comissão Procuradoria G. Cofen)..............................8
RESOLUÇÃO COFEN 321/2007 (Inst. carg e comissão Procuradoria G Cofen)..............................9
RESOLUÇÃO COFEN 320/2007 (Rev. Res. Cofen 315/2007)........................................................11
RESOLUÇÃO COFEN 319/2007 (Par. Dep. Juridico Coren p/ Par. Cofen).....................................14
RESOLUÇÃO COFEN 318/2007 (Rev Res. Cofen 316/2007).........................................................14
RESOLUÇÃO COFEN 317/2007 (Rev. Res. Cofen 271/2002)........................................................15
RESOLUÇÃO COFEN 317/2007......................................................................................................15
RESOLUÇÃO COFEN 316/2007 (N. de Membros Plenarios Regionais)........................................16
RESOLUÇÃO COFEN 314/2007 (Rev. Res. Cofen 276/2004)........................................................19
RESOLUÇÃO COFEN 313/2007 (Inst. Cargos e Empregos Cofen)................................................20
RESOLUÇÃO COFEN 312/2007 (Pag. Diarias, Jeutons e Auxilio de Repr.)...................................21
RESOLUÇÃO COFEN 311/2007 (Apr. Ref. Cod. Ética Enfermagem)............................................24
RESOLUÇÃO COFEN 310/2007 (Alt. Item 23 Manual Proc. Adm. p/ Reg. e Ins. Profisionais Enf.)
............................................................................................................................................................25
RESOLUÇÃO COFEN 308/2007 (Rev. Res. Cofen 305/2006)........................................................25
RESOLUÇÃO COFEN 307/2006 (Ins Carg. Com. Corens/Cofens).................................................29
RESOLUÇÕS DO COFEN

RESOLUÇÃO COFEN N° 339/2008


Normatiza a atuação e a responsabilidade
civil do Enfermeiro Obstetra nos Centros de
Parto Normal e/ouCasas de Parto e dá
outras providências.

O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso de suas atribuições legais e regimentais,


comandadas pela Lei nº 5.905/1973, e:

CONSIDERANDO a deliberação do Plenário do COFEN em sua 365ª Reunião Ordinária de


Plenário;

CONSIDERANDO o disposto nos Artigos 11 e 12 da Lei nº 7.498/86, e Artigos 8º e 9º do Decreto


nº 94.406/87;

CONSIDERANDO o instituto da Responsabilidade Civil e da Obrigação de Indenizar por Danos a


Terceiros, previstos no Artigo 927 e seguintes do Código Civil Brasileiro;

CONSIDERANDO a literal disposição do Artigo 5º, Inciso III, da Lei nº 8.080/1990 – Lei
Orgânica da Saúde;

CONSIDERANDO os mandamentos impostos na Resolução COFEN nº 223/1999, dispondo sobre


a “atuação dos profissionais Enfermeiros na Assistência à Mulher no Ciclo Gravídico Puerperal”;

CONSIDERANDO o disposto na Portaria nº 985/GM, de 05/08/1999, que instituiu os Centros de


Parto Normal no âmbito do SUS – Sistema Único de Saúde;

CONSIDERANDO o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, instituído pela Resolução


COFEN nº 311/2007;

CONSIDERANDO ainda a Resolução COFEN nº 272/2002, que “dispõe sobre a Sistematização


da Assistência de Enfermagem – SAE, nas Instituições de Saúde Brasileiras”;

CONSIDERANDO o que fora contemplado no “Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade


Materna e Neonatal”, firmado no ano de 2004;

CONSIDERANDO a RDC nº 36, de 03/06/2008, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária –


ANVISA, que regulamenta o “Serviço de Atenção Obstétrica e Neonatal”;

CONSIDERANDO a Resolução Normativa RN nº 167, da Agência Nacional de Saúde


Suplementar, de 09/01/2008, que demandou a “Atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em
Saúde em especial na Seção IV, do Plano Hospitalar com Obstetrícia, art. 16, Parágrafo único”;

CONSIDERANDO por fim, todas as evidências científicas e os resultados dos estudos


empreendidos pelo Grupo Técnico de Obstetrícia da Câmara Técnica de Assistência do COFEN,

RESOLVE:

Art. 1º - Normatizar a atuação dos profissionais Enfermeiros Obstetras e delimitar as suas


responsabilidades no âmbito dos Centros de Parto Normal e/ou Casas de Partos.

Parágrafo único. Os profissionais Enfermeiros deverão atuar nos estabelecimentos referidos no


“caput” deste artigo, nos exatos termos do que dispõem os “Manuais e Informes Técnicos do
Ministério da Saúde”.

Art. 2º - Para os fins colimados no artigo anterior, são considerados “Centro de Parto Normal e/ou
Casa de Parto, os estabelecimentos de saúde que prestam atendimento à parturiente, ao recém-
nascido, assim como aos seus familiares, no período gravídico-puerperal.

§ 1º. Nos estabelecimentos referidos nos artigos 1º e 2º desta Resolução, deverá ser prestado um
atendimento humanizado e de qualidade, a fim de proporcionar um parto normal sem Distocia.

§ 2º. Tais Centros de Parto Normal e/ou Casa de Parto deverão compor a estrutura do Sistema de
Saúde Local, atuando de forma sintonizada e integrada às demais Unidades de Saúde existentes e
deverão ser organizadas com o fim precípuo de promoverem a ampliação do acesso da clientela,
assim como do vínculo dos profissionais a estes, demandando-se um atendimento humanizado à
parturiente, ao recém-nascido, assim como a seus familiares no período pré-natal, no parto e no
puerpério.

§ 3º. Poderão, ainda, o Centro de Parto Normal e/ou Casa de Parto, atuar, fisicamente integrados a
um Estabelecimento Assistencial de Saúde, Unidade Intra-Hospitalar, Peri-Hospitalar, Unidade
Mista, ou como Estabelecimento Extra-Hospitalar.

Art. 3º - Os Profissionais Enfermeiros Obstetras deverão NOTIFICAR todos os óbitos maternos e


neonatais aos Comitês de Mortalidade Materna e Infantil/Neonatal da Secretaria Municipal e/ou
Estadual de Saúde, em atendimento ao imperativo da Portaria GM/MS nº 1119, de 05/06/2008.

Art. 4º - Ao Profissional Enfermeiro Obstetra, atuando no Centro de Parto Normal e/ou Casa de
Parto, ficam conferidas as seguintes atribuições:

I – Acolher a mulher e seus familiares no ciclo gravídico-puerperal e avaliar todas as condições de


saúde materna, assim como a do feto;

II – Garantir o atendimento à mulher no pré-natal e puerpério por meio da consulta de enfermagem;


III – Desenvolver atividades sócio-educativas e de humanização, fundadas nos direitos sexuais,
reprodutivos e de cidadania;

IV – Garantir a presença de acompanhante(s), da estrita escolha da mulher, desde o pré-natal, até a


sua alta, ao final dos procedimentos;

V – Avaliar a evolução do trabalho de parto e as condições fetais, utilizando-se dos recursos do


partograma e dos exames complementares;

VI – Priorizar a utilização de tecnologias apropriadas ao parto e nascimento, respeitando a


individualidade da partiriente;

VII – Prestar assistência ao parto normal sem Distocia ao recém-nascido;

VIII – Assegurar a remoção da mulher no caso de eventual intercorrência do parto e do puerpério,


em unidades de transporte adequados, no prazo máximo de 01 (uma) hora, acompanhando-a durante
todo o percurso, até a ultimação de todos os procedimentos;

IX – Prestar assistência imediata ao recém-nascido que apresente intercorrência clínica e, quando


necessário, garantir a sua remoção em unidades de transporte adequados, no prazo máximo de 01
(uma) hora, acompanhando-o durante todo o percurso, até a ultimação de todos os procedimentos;

IX – Acompanhar a puérpera e seu recém-nascido por um período mínimo de 10 (dez) dias;

XI – Fazer registrar todas as ações assistenciais e procedimentais de Enfermagem, consoante


normatização pertinente

Art. 5º - O Enfermeiro Responsável Técnico deverá garantir recursos humanos mínimos


necessários ao funcionamento do Centro de Parto Normal e/ou Casa de Parto.

Art. 6º - O Enfermeiro Responsável Técnico pelo Centro de Parto Normal e/ou Casa de Parto
deverá promover junto às Autoridades competentes todos os documentos legais à regularização do
funcionamento de tais Unidades.

Art. 7º - Os Conselhos Regionais de Enfermagem, em suas respectivas Jurisdições, deverão


promover uma ampla divulgação desta Resolução e zelar pelo seu cumprimento.

Art. 8º - Os casos omissos deverão ser resolvidos pelo COFEN.

Art. 9º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em
contrário, em especial a Resolução COFEN nº 308/2006.

Brasília, 23 de julho de 2008.

MANOEL CARLOS NÉRI DA SILVA CARLOS RINALDO NOGUEIRA MARTINS


COREN-RO n.º 63.592 COREN-AP n.º 49.733
Presidente Primeiro-Secretário

RESOLUÇÃO COFEN N° 330/2008


Revoga a Resolução COFEN nº. 274/2002.
O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso de sua atribuição, estabelecida no art. 8º,
incisos IV e XIII, da Lei nº. 5.905/73, e no art. 13, incisos IV, XLIX do regimento interno do
sistema COFEN/CORENs, aprovado pela Resolução COFEN nº. 242/2000;

Considerando o deliberado na 361ª Reunião Ordinária do Plenário, de 25 de abril de 2008;

Resolve:

Art. 1º - Fica revogada a Resolução COFEN nº. 274/2002, de 10 de outubro de 2002, que dispõe
sobre a utilização da internet, pelos Profissionais de Enfermagem e dá outras providências.

Art. 2º - Esta resolução entra em vigor na data de sua assinatura.

Rio de Janeiro, 09 de abril de 2008.

Manoel Carlos Néri da Silva Carlos Rinaldo Nogueira Martins


COREN-RO nº. 63.592 COREN-AP Nº. 49.733
Presidente Primeiro-Secretário

RESOLUÇÃO COFEN N° 329/2008

Revoga a Resolução COFEN nº. 202/1997.

O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso de sua atribuição, estabelecida no art. 8º,
incisos IV e XIII, da Lei nº. 5.905/73, e no art. 13, incisos IV, XLIX do regimento interno do
sistema COFEN/CORENs, aprovado pela Resolução COFEN nº. 242/2000;

Considerando o deliberado na 361ª Reunião Ordinária do Plenário, de 25 de abril de 2008;

Resolve:

Art. 1º - Fica revogada a Resolução COFEN nº. 202/1997, de 15 de abril de 2002, que dispõe sobre
a aplicabilidade de multa às pessoas legais que exerçam atividades fiscalizadas pelos CORENs,
publicada no Órgão Oficial de Publicações do COFEN –“Normas e Notícias”, n.º 01 –
janeiro/abril/1997 – Ano XX.

Art. 2º - Esta resolução entra em vigor na data de sua assinatura.

Rio de Janeiro, 09 de abril de 2008.

Manoel Carlos Néri da Silva Carlos Rinaldo Nogueira Martins


COREN-RO nº. 63.592 COREN-AP Nº. 49.733
Presidente Primeiro-Secretário

RESOLUÇÃO COFEN N° 327/2008

Revoga a Resolução COFEN nº. 134/1991.


O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso de sua atribuição, estabelecida no art. 8º,
incisos IV e XIII, da Lei nº. 5.905/73, e no art. 13, incisos IV, XLIX do regimento interno do
sistema COFEN/CORENs, aprovado pela Resolução COFEN nº. 242/2000;

Considerando o deliberado na 361ª Reunião Ordinária do Plenário, de 25 de abril de 2008;

Resolve:

Art. 1º - Fica revogada a Resolução COFEN nº. 134/1991, de 31 de julho de 1991, que criou o
Escritório Administrativo do Conselho Federal de Enfermagem no Distrito Federal, publicada no
Órgão Oficial de Publicações do COFEN –“Normas e Notícias”, Edição Especial – Março/91 a
Setembro/92 – Ano XIV-XX.

Art. 2º - Esta resolução entra em vigor na data de sua assinatura.

Rio de Janeiro, 09 de abril de 2008.

Manoel Carlos Néri da Silva Carlos Rinaldo Nogueira Martins


COREN-RO nº. 63.592 COREN-AP Nº. 49.733
Presidente Primeiro-Secretário

RESOLUÇÃO COFEN 324/2008

Dispõe sobre emissão de Certidão de Inscrição Provisória dos profissionais de enfermagem.

O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso de sua competência estabelecida no Artigo


2º e Artigo 8º, nos incisos IV e VII da Lei 5.905/73; no Artigo 1º e Artigo 13, nos incisos V e XIV
do Regimento Interno do Sistema COFEN/CORENs, aprovado pela Resolução COFEN nº.
242/2000; Artigos 1º, 2º, e 23 da Lei 7498/86; Artigos 1º e 15 do Decreto 94.406/87 e no Artigo 1º
e o parágrafo único da Lei 8.967/94; e na Resolução COFEN nº 291/04;

Considerando o artigo 5º, XIII da Constituição Federal que estatui ser livre o exercício de qualquer
profissão, desde que atendidas às qualificações legais;

Considerando o artigo 2º da Lei 7.498/86 que institui a necessidade de inscrição dos profissionais
de enfermagem no COREN competente;

Considerando os termos da Resolução 291/04 que dispõe sobre a consolidação das normas para o
Registro de Título, tipos de Inscrição Profissional, concessão, transferência, suspensão,
cancelamento de Inscrição Profissional e concessão de Inscrição Remida dos Profissionais de
Enfermagem e dá outras providências;

Considerando os princípios da discricionariedade, da publicidade, da eficiência, da economia e do


interesse público;

Considerando o art. 1° da Resolução COFEN nº 320/2007 que institui o novo modelo de identidade
profissional determinando a extinção, a partir de 12 de julho de 2008, dos modelos atualmente em
vigor de Carteira e Cédula de Identidade Profissional;
Considerando que em razão do princípio da economicidade e em função da transição ocasionada
pelo trabalho de recadastramento estabelecido na Resolução COFEN nº 320/2007, não se apresenta
razoável a confecção de novas cédulas provisórias que valeriam somente até a data de 12 de julho
de 2008;

Considerando os princípios da discricionariedade, da publicidade, da eficiência, da economia e do


interesse público;

Considerando a deliberação do Plenário em sua Reunião Ordinária nº 360, de 27 de fevereiro de


2008;

Resolve:

Art. 1º - Criar Certidão de Inscrição Provisória a ser utilizada na falta da Cédula de Identidade
Profissional Provisória vigente.

§ 1º - A Certidão tem Fé Publica, para todos os efeitos legais, de acordo com a Lei nº. 6.206/75 de
07 de maio de 1975.

§ 2º - O modelo da Certidão será confeccionado pelo COFEN, conforme anexo I desta resolução.

§ 3º - As Certidões serão emitidas em papel tamanho ofício com sinete de segurança, digitadas por
servidor competente e assinadas pelo Presidente do COREN.

Art. 2º - Cada COREN emitirá as Certidões de Inscrição Provisória em substituição à Cédula de


Identidade Profissional Provisória, mantendo-se todos os procedimentos previstos no Ítem 15 do
Manual de Procedimentos Administrativos para Registro e Inscrição dos Profissionais de
Enfermagem aprovado pela Resolução 291/04.

Art. 3º - Os profissionais de enfermagem que já estiverem em posse de suas cédulas de identidade


profissional provisória poderão mantê-las até expiração de suas validades.

Parágrafo único – Aos pedidos de inscrição provisória ainda não referendados deverão já ser
emitidas as Certidões de Inscrição Provisória.

Art. 4º - Todos os procedimentos previstos no anexo da Resolução 291/04 para inscrição provisória
e emissão de cédula de identidade profissional serão mantidos, substituindo-se emergencialmente
apenas a emissão da Certidão de Inscrição Provisória ao invés da cédula de identidade.

Parágrafo único – Nas legislações do sistema e nos casos em que couber, onde lê-se “cédula de
identidade profissional provisória” ou congêneres, ler-se-á “Certidão de Inscrição Provisória.”

Art. 5º - A Certidão de Inscrição Provisória terá validade improrrogável até a data de 12 de julho de
2008.

Art. 6º - Todas as disposições em contrário estão revogadas.

Art. 7º – Os casos omissos serão resolvidos pelo COFEN.

Art. 8º – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando disposições em
contrário.
Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 2008.

Manoel Carlos Néri da Silva Carlos Rinaldo Nogueira Martins


COREN-RO nº. 63.592 COREN-AP Nº. 49.733
Presidente Primeiro-Secretário

RESOLUÇÃO COFEN 323/2008

Revoga o artigo 14 e parágrafo único da


Resolução COFEN nº. 209/ 1998.

O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso de suas atribuições legais e regimentais, e:

CONSIDERANDO o disposto no inciso IV, do art. 8º, da Lei nº. 5.905, de 12/07/1973;

CONSIDERANDO a deliberação do Plenário do COFEN em sua 351ª e 358ª Reuniões Ordinárias;

RESOLVE:

Art. 1º - Revogar o artigo 14 e parágrafo único da Resolução COFEN nº. 209/ 1998, de 12 de maio
de 1998, publicada no Diário Oficial da União em 15 de maio de 1998, na seção 1, página 169.

Art. 2º - A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as


disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2008.

Manoel Carlos Néri da Silva Carlos Rinaldo Nogueira Martins


COREN-RO Nº. 63.592 COREN-AP Nº. 49.733
Presidente Primeiro-Secretário

RESOLUÇÃO COFEN 322/2007

Institui cargos em comissão, cria a Procuradoria


Geral do COFEN e dá outras providências.

O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso de suas atribuições legais e regimentais:

CONSIDERANDO a deliberação da 3ª Reunião Extraordinária Plenária de 29 de outubro de 2007;

CONSIDERANDO o Artigo 13, Inciso XXXIII do Regimento Interno do COFEN;

CONSIDERANDO o disposto no Artigo 37, Inciso II da Constituição Federal de 1988;

CONSIDERANDO a faculdade do COFEN, na qualidade de Conselho Federal de Fiscalização


Profissional, criar, através de Resolução, cargos em comissão;

CONSIDERANDO que o cargo em comissão é preenchido com o pressuposto da temporalidade e


ocupado por pessoa que desfruta da confiança daquele que nomeia ou propõe a sua nomeação,

RESOLVE:

Art. 1º - Ficam instituídos em nível de apoio e assessoramento imediato à Diretoria do COFEN os


cargos em comissão de livre nomeação e exoneração de CHEFE DA ASSESSORIA TÉCNICA,
ASSESSOR TÉCNICO, ASSESSOR EXECUTIVO, PRESIDENTE DA COMISSÃO
PERMANENTE DE LICITAÇÃO (CPL), ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO, SECRETÁRIA DA
DIRETORIA e SECRETÁRIA BILINGUE DA PRESIDÊNCIA

Art. 2º - Fica criada a PROCURADORIA GERAL do COFEN como órgão de assessoramento da


Diretoria composta por duas divisões: Licitação e Contratos e Processos Administrativos e
Contencioso.

Art. 3º - Na PROCURADORIA GERAL ficam criados os cargos em comissão de PROCURADOR


GERAL e CHEFES DE DIVISÃO de Licitação e Contratos e Processos Administrativos e
Contencioso.

Art. 4º - Ficam extintos os cargos em comissão de ASSESSOR JURÍDICO, ASSESSOR DE


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO e SECRETÁRIO EXECUTIVO DA PRESIDÊNCIA.

Art. 5º - Os quantitativos e o valor da remuneração dos cargos estão dispostos no Anexo 1, que é
parte integrante desta Resolução.

Art. 6º - É vedada a ocupação de cargos comissionados por cônjuges ou companheiros e parentes


até o segundo grau do Presidente e demais Conselheiros do COFEN.

Art. 7º - Os COREN’s poderão, de acordo com suas necessidades e disponibilidade orçamentária e


financeira, instituir em seus quadros cargos em comissão.

Art. 8º - O preenchimento dos cargos em comissão cuja escolha é prerrogativa do Presidente da


Autarquia, dar-se-á mediante a emissão de Portaria devidamente homologada pelos plenários do
COFEN ou dos COREN’s, conforme o caso, e não deverão exceder o quantitativo de 20% (vinte
por cento) do corpo funcional efetivo.

Art. 9º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação com efeitos retroativos a 23 de
outubro de 2007, revogando-se as disposições em contrário e, em especial, as Resoluções COFEN
nº 307/2006 de 04/09/2006, nº 309/2006 de 21/12/2006 e 321/2007 de 23/10/2007.

Rio de Janeiro, 27 de novembro de 2007.

Manoel Carlos Néri da Silva Carlos Rinaldo Nogueira Martins


COREN-RO Nº. 63.592 COREN-AP Nº. 49.733
Presidente Primeiro-Secretário

RESOLUÇÃO COFEN 321/2007

Institui cargos em comissão, cria a Procuradoria Geral do COFEN e dá outras providências.


O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso de suas atribuições legais e regimentais:

CONSIDERANDO a deliberação da 3ª Reunião Extraordinária Plenária de 29 de outubro de 2007;

CONSIDERANDO o Artigo 13, Inciso XXXIII do Regimento Interno do COFEN;

CONSIDERANDO o disposto no Artigo 37, Inciso II da Constituição Federal de 1988;

CONSIDERANDO a faculdade do COFEN, na qualidade de Conselho Federal de Fiscalização


Profissional, criar, através de Resolução, cargos em comissão;

CONSIDERANDO que o cargo em comissão é preenchido com o pressuposto da temporalidade e


ocupado por pessoa que desfruta da confiança daquele que nomeia ou propõe a sua nomeação,

RESOLVE:

Art. 1º - Ficam instituídos em nível de apoio e assessoramento imediato à Diretoria do COFEN os


cargos em comissão de livre nomeação e exoneração de CHEFE DA ASSESSORIA TÉCNICA,
ASSESSOR TÉCNICO, ASSESSOR EXECUTIVO, PRESIDENTE DA COMISSÃO
PERMANENTE DE LICITAÇÃO (CPL), ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO e SECRETÁRIA DA
DIRETORIA.

Art. 2º - Fica criada a PROCURADORIA GERAL do COFEN como órgão de assessoramento da


Diretoria composta por duas divisões: Licitação e Contratos e Processos Administrativos e
Contencioso.

Art. 3º - Na PROCURADORIA GERAL ficam criados os cargos em comissão de PROCURADOR


GERAL e CHEFES DE DIVISÃO de Licitação e Contratos e Processos Administrativos e
Contencioso.

Art. 4º - Ficam extintos os cargos em comissão de ASSESSOR JURÍDICO, ASSESSOR DE


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO e SECRETÁRIO EXECUTIVO DA PRESIDÊNCIA.

Art. 5º - Os quantitativos e o valor da remuneração dos cargos estão dispostos no Anexo 1, que é
parte integrante desta Resolução.

Art. 6º - É vedada a ocupação de cargos comissionados por cônjuges ou companheiros e parentes


até o segundo grau do Presidente e demais Conselheiros do COFEN.

Art. 7º - Os COREN’s poderão, de acordo com suas necessidades e disponibilidade orçamentária e


financeira, instituir em seus quadros cargos em comissão.

Art. 8º - O preenchimento dos cargos em comissão cuja escolha é prerrogativa do Presidente da


Autarquia, dar-se-á mediante a emissão de Portaria devidamente homologada pelos plenários do
COFEN ou dos COREN’s, conforme o caso, e não deverão exceder o quantitativo de 20% (vinte
por cento) do corpo funcional efetivo.

Art. 9º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em
contrário e, em especial, as Resoluções COFEN nº. 307/2006 de 04/09/2006 e nº. 309/2006 de
21/12/2006
Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2007.

Manoel Carlos Néri da Silva Isabel Cristina Reis Sousa


COREN-RO Nº. 63.592 COREN-DF Nº. 10.449
Presidente

ANEXO I
Valor
Cargo Quantitativo
unitário
Chefe da Assessoria
01 R$8.800,00
Técnica
Assessor Técnico 03 R$8.200,00
Assessor Executivo 02 R$6.900,00
Presidente da CPL 01 R$6.900,00
Secretária da
02 R$1.500,00
Diretoria
Secretária Bilíngüe 01 R$3.450,00
Procurador Geral 01 R$8.800,00
Chefes de Divisão 02 R$6.900,00
Total 13

RESOLUÇÃO COFEN 320/2007

Revoga a RESOLUÇÃO COFEN Nº. 315/2007 e institui novo modelo de Carteira de Identidade
Profissional e aprova os procedimentos para a execução do recadastramento dos profissionais
inscritos nos Conselhos Regionais.

O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso de sua competência estabelecida nos Artigos
2º e 8º, nos incisos IV e VII da Lei 5.905/73; nos Artigos 1º e 13, incisos V e XIV do Regimento
Interno do Sistema COFEN/CORENs, aprovado pela Resolução COFEN nº. 242/2000; Artigos 1º,
2º e 23 da Lei 7498/86; Artigos 1º e 15 do Decreto 94.406/87 e no parágrafo primeiro do Artigo 1º
da Lei 8.967/94;

CONSIDERANDO o Acórdão nº. 147/2006 do Tribunal de Contas da União - TCU-PLENÁRIO,


em sua Seção Extraordinária de 14 de novembro de 2006;

CONSIDERANDO os Artigos 2º e 4º da Resolução COFEN nº. 226/00;

CONSIDERANDO o Artigo 3º da Resolução COFEN nº. 261/01;

CONSIDERANDO o Artigo 1º da Resolução COFEN nº. 290/04;

CONSIDERANDO a Portaria COFEN nº. 129/06 que nomeia o grupo de estudo responsável por
apresentar projeto de Recadastramento Geral da Enfermagem e proposições para atualização dos
modelos de Carteiras Profissionais;

CONSIDERANDO que as constantes evoluções de tecnologia em todas as áreas vêm


proporcionando meios de agilização do processamento das informações para uma melhor oferta de
serviços administrativos;

CONSIDERANDO a necessidade de se garantir a fidedignidade das informações contidas nos


Bancos de Dados do Sistema COFEN/CORENs;
CONSIDERANDO a necessidade de se consolidar todas as informações referentes aos inscritos em
prontuário eletrônico extinguindo-se as Carteiras de Identidade Profissional, o que representará
menor custo na aquisição de documentação para os profissionais;

CONSIDERANDO a deliberação do Plenário em suas Reuniões Ordinárias nºs. 346ª de 31/01/2007,


349ª de 27/04/2007, 354ª de 02/09/2007 e tudo que mais consta do PAD COFEN nº. 027/2007;

RESOLVE:

Art. 1º - Instituir novo modelo de Carteira de Identidade Profissional, válida como prova de
identidade e habilitação para o exercício da profissão na área de Enfermagem, e aprovar os
procedimentos para a execução do recadastramento dos profissionais inscritos nos Conselhos
Regionais.

Parágrafo Único - A nova Carteira de Identificação Profissional goza de fé pública em todo o


território nacional, de acordo com a Lei nº. 6.206/75, e confere habilitação legal para o exercício da
profissão na área de jurisdição referente ao domicilio profissional do inscrito, sendo garantida a
inscrição secundária.

Art. 2º - Ficam extintos a partir de 12 de julho de 2008, os modelos atualmente em vigor de


Carteira e Cédula de Identidade Profissional.

Art. 3º - As especificações técnicas para confecção das novas Carteiras deverão obedecer a todos os
critérios de segurança.

Art. 4º - São de competência exclusiva do COFEN a confecção e o preenchimento das Carteiras de


Identidade Profissional.

Parágrafo único - As carteiras de inscrição definitiva serão encaminhadas pelo COFEN aos
Conselhos Regionais devidamente preenchidas, sendo que as provisórias, as temporárias e as
autorizadas deverão ser preenchidas nos Regionais.

Art. 5º - Criar na área de Registro do Sistema COFEN/CORENs o Prontuário Eletrônico do


Profissional, que conterá todas as anotações antes consignadas na Carteira de Identidade
Profissional, ora em extinção.

Art. 6º - Os profissionais inscritos nas categorias Enfermeiro, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de


Enfermagem ou ainda portadores de documento de Autorização, ficam obrigados a preencher
questionário de recadastramento para atualização dos registros profissionais no Sistema
COFEN/CORENs e substituir o modelo da Carteira e Cédula de Identidade.

§ 1º - Compete aos Conselhos Regionais orientar os profissionais, coletar as informações e


encaminha-las ao COFEN.

§ 2º - Os CORENs poderão utilizar outros recursos para os procedimentos de recadastramento,


desde que atendam aos objetivos previstos nesta Resolução e sejam previamente aprovados pelo
COFEN.

Art. 7º - Os profissionais que responderem corretamente ao questionário, apresentarem os


documentos completos e estiverem em situação regular junto aos respectivos Conselhos Regionais,
terão sua Carteira e sua Cédula substituídas sem quaisquer ônus.
§ 1º - A concessão gratuita da nova Carteira de Identidade Profissional destina-se apenas aos
profissionais já inscritos.

§ 2º - A substituição da Carteira e Cédula de Identidade Profissional será realizada pelos Regionais,


mediante a aposição de carimbo de cancelamento, e anotação no prontuário eletrônico do
profissional.

Art. 8º - Para expedição da nova Carteira será exigida dos profissionais a apresentação de:
I - Questionário preenchido corretamente, com indicação de seu número de inscrição no COREN de
sua jurisdição ou comprovante do recadastramento on-line emitido ao enviar os dados para o
COFEN;
II - Comprovante de regularidade da situação administrativa e financeira junto ao COREN de sua
jurisdição;
III - Comprovante de residência;
IV - 01(uma) foto recente 3x4, preferencialmente, com fundo branco;
V - Cópia da Cédula de Identidade Profissional;
VI - Copia das folhas numeradas da Carteira Profissional de Identidade (tipo livreto) onde constam
anotações;
VII - Cópia da Carteira de Identidade civil.
VIII – Ficha modelo espelho fornecido pelo COREN, contendo a foto, assinatura e impressão
digital do polegar direito.

Parágrafo Único - Portadores do documento de Autorização deverão apresentar cópia de prova


comprobatória da situação ou cópia das seguintes páginas de sua Carteira de Trabalho e Previdência
Social.
a - folha rosto, onde consta a foto e assinatura;
b - folha verso, onde constam os dados pessoais;
c - folha onde consta o contrato de trabalho na função que deu origem a concessão da autorização,
conforme Lei nº. 8. 967 de 28 de dezembro de 1994.

Art. 9º - O COFEN após receber os dados atualizados e ficha modelo espelho, deverá providenciar
a impressão da carteira e encaminha-la ao COREN para expedição.

Art. 10 - A divulgação do Recadastramento dos Profissionais de Enfermagem, bem como da


substituição do novo modelo da Carteira Profissional será ampla, utilizando-se os meios adequados
a cada região e através dos sites do COFEN e dos CORENs.

Art. 11 - O Questionário de Recadastramento estará disponível para preenchimento via internet,


acessando-se o site www.portalcofen.gov.br ou site dos Regionais, bem como em formulário
impresso para preenchimento manual junto às Sedes e Subseções dos CORENs.

Art. 12 – O COFEN poderá baixar instruções aos CORENs para logística e operacionalidade do
recadastramento.

Art. 13 - Faz parte deste ato o anexo:


I. Modelos dos Questionários cujo preenchimento será via Internet ou manuscrito.

Art. 14 – Os casos omissos serão resolvidos pelo COFEN.

Art. 15 – A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrario em especial a Resolução COFEN nº. 315/2007.
Rio de Janeiro, 16 de agosto de 2007.

Dulce Dirclair Huf Bais Carlos Rinaldo Nogueira Martins


COREN-MS Nº. 10.244 COREN-AP n.º 49.733
Presidente Primeiro-Secretario

RESOLUÇÃO COFEN 319/2007

O Conselho Federal de Enfermagem, no uso da competência que lhe confere o artigo 8º, inciso IV,
V, VIII da Lei no. 5905, de 12 de julho de 1973, c.c. o art. 13, IV, VI, X do Regimento, tendo em
vista o disposto na Resolução COFEN nº. 242/2000.

CONSIDERANDO as diretrizes traçadas pelos Conselhos Profissionais Federais existentes em


nosso país;

CONSIDERANDO a necessidade de manutenção da funcionalidade da hierarquia existente dentro


do Sistema COFEN/COREN’s;

CONSIDERANDO a função precípua do Departamento Jurídico deste Conselho Federal de


assessoria à assuntos da Presidência e de revisão de pareceres jurídicos emitidos pelos Conselhos
Regionais em sede de segunda instância, para fins de homologação;

DECIDE:

Art. 1º - O Departamento Jurídico do COFEN somente emitirá parecer solicitado pelos Conselhos
Regionais quando a solicitação de parecer vier precedida de parecer emitido pelo Departamento
Jurídico do Conselho Regional solicitante.

Art. 2º - As solicitações de pareceres ao Departamento Jurídico do COFEN deverão ser


encaminhadas à Presidência do COFEN para fins de exame de admissibilidade.

Art. 3º - Em casos excepcionais, serão admitidas exceções à regra do artigo 1º, de acordo com
entendimento esposado pela Presidência.

Art. 4º - Esta decisão entrará em vigor na data de sua publicação na Imprensa Oficial.

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2007.

Dulce Dirclair Huf Bais Carlos Rinaldo Nogueira Martins


COREN-MS Nº. 10.244 COREN-AP n.º 49.733
Presidente Primeiro-Secretario

RESOLUÇÃO COFEN 318/2007

O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso de suas atribuições legais e regimentais e


considerando o disposto no art. 8º, inciso IV, da Lei nº 5,905/73, combinado com o art. 11,
parágrafo único do mesmo diploma legal;

CONSIDERANDO ainda a deliberação da Reunião Ordinária de Plenário nº. 352,


RESOLVE:

Art. 1º - O número de membros dos Conselhos Regionais de Enfermagem (CORENs) será sempre
impar, com cinco a vinte e um membros e igual número de suplentes, na proporção de três quintos
de Enfermeiros e dois quintos de profissionais das demais categorias previstas no parágrafo único
do art. 2º da Lei nº. 7.498/86.

Art. 2º - O número de membros do Plenário dos CORENs será fixado proporcionalmente ao


número de profissionais com inscrição definitiva no Regional.

§ 1º - Os CORENs com até quinze mil profissionais com inscrição definitiva, terão o número
máximo de sete conselheiros –componentes do Plenário.

§ 2º - Os CORENs com mais de quinze mil e até cinqüenta mil profissionais com inscrição
definitiva terão o número máximo de nove conselheiros componentes do Plenário.

§ 3º - Os CORENs com número de profissionais superior a cinqüenta mil profissionais com


inscrição definitiva terão o número máximo de vinte e um Conselheiros componentes do Plenário.

Parágrafo único – O número de membros de cada Regional só será alterado por iniciativa do
COREN, que deverá justificar a necessidade do aumento de quantitativo de membros Conselheiros
em reunião Plenária e encaminhar a ata do Plenário que aprova tal pedido, acompanhado de
justificativa ao COFEN, que deliberará em Reunião Ordinária de Plenário.

Art. 3º - A fixação do número de membros do Plenário dos CORENs é ato privativo do Conselho
Federal de Enfermagem.

Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação na imprensa oficial, revogando a
Resolução COFEN nº. 316/2007 e demais disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2007.

Dulce Dirclair Huf Bais Carlos Rinaldo Nogueira Martins


COREN-MS Nº. 10.244 COREN-AP n.º 49.733
Presidente Primeiro-Secretario

RESOLUÇÃO COFEN 317/2007

O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso de suas atribuições legais e regimentais, e:

CONSIDERANDO o disposto no inciso IV do art. 8º da Lei nº. 5.905, de 12/07/1973;

CONSIDERANDO o PAD-COFEN nº. 015/2007;

CONSIDERANDO os termos do parecer nº. 03/2007 da Câmara Técnica de Legislação e Normas –


CTLN do COFEN;

CONSIDERANDO que a Lei nº. 7.498, de 25/06/1986 já prevê em seu artigo 11, inciso I, alínea “i”
a consulta de enfermagem, e alínea “j” a prescrição da assistência de enfermagem como atos
privativos do Enfermeiro;
CONSIDERANDO que a Lei nº. 7.498, de 25/06/1986 já prevê em seu artigo 11, inciso II, alínea
“c” a prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina
aprovada pela instituição de saúde, como atividade do Enfermeiro na condição de integrante da
equipe de saúde;

CONSIDERANDO que a Resolução COFEN nº. 195, de 1997 já dispõe sobre a solicitação de
exames de rotina e complementares por Enfermeiros pautados nos programas do Ministério da
Saúde;

RESOLVE:

Art. 1º - Revogar a Resolução COFEN nº. 271, de 12 de julho 2002.

Art. 2º - A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as


disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 02 de agosto de 2007.

Dulce Dirclair Huf Bais Carlos Rinaldo Nogueira Martins


COREN-MS Nº. 10.244 COREN-AP n.º 49.733
Presidente Primeiro-Secretario

RESOLUÇÃO COFEN 316/2007

O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso de suas atribuições legais e regimentais e


considerando o disposto no art. 8º, inciso IV, da Lei nº 5.905/73, combinado com o art. 11,
parágrafo único do mesmo diploma legal;

CONSIDERANDO ainda a deliberação da Reunião Ordinária de Plenário nº 352,

RESOLVE:

Art. 1º - O número de membros dos Conselhos Regionais de Enfermagem (CORENs) será sempre
impar, com cinco a vinte e um membros e igual número de suplentes, na proporção de três quintos
de Enfermeiros e dois quintos de profissionais das demais categorias previstas no parágrafo único
do art. 2º da Lei nº. 7.3498/86.

Art. 2º - O número de membros do Plenário dos CORENs será fixado proporcionalmente ao


número de profissionais inscritos com registro definitivo, em cada Regional.

§ 1º - Os CORENs com até quinze mil profissionais inscritos, terão o número máximo de sete
conselheiros, componentes ao Plenário.

§ 2º - Os CORENs com mais de quinze mil e até cinqüenta mil profissionais inscritos, terão o
número máximo de nove conselheiros, componentes ao Plenário.

§ 3º - Os CORENs com número de profissionais inscritos superior a cinqüenta mil, o número


máximo de Conselheiros componentes do Plenário é de vinte e um.

Art. 3º - A fixação do número de membros do Plenário dos CORENs é ato privativo do Conselho
Federal de Enfermagem.
Parágrafo único – O número de membros de cada Regional só será alterado por incitativa do
COREN, que deverá aprovar o pedido em reunião plenária e encaminhar a solicitação acompanhada
de justificativa ao COFEN, que deliberará em Reunião Ordinária de Plenário.

Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação na imprensa oficial, revogando as
disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 23 de julho de 2007.

Dulce Dirclair Huf Bais Carlos Rinaldo Nogueira Martins


COREN-MS Nº. 10.244 COREN-AP n.º 49.733
Presidente Primeiro-Secretario
RESOLUÇÃO COFEN 315/2007O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso de
sua competência estabelecida no Artigo 2º e Artigo 8º, nos incisos IV e VII da Lei 5.905/73; no
Artigo 1º e Artigo 13, nos incisos V e XIV do Regimento Interno do Sistema
COFEN/CORENs, aprovado pela Resolução COFEN nº. 242/2000; Artigos 1º, 2º, e 23 da Lei
7498/86; Artigos 1º e 15 do Decreto 94.406/87 e no Artigo 1º e o parágrafo único da Lei
8.967/94;

CONSIDERANDO o Acórdão nº. 147/2006 do Tribunal de Contas da União - TCU-PLENÁRIO,


em sua Seção Extraordinária de 14 de novembro de 2006;

CONSIDERANDO os Artigos 2º e 4º da Resolução COFEN nº. 226/00;

CONSIDERANDO o Artigo 3º da Resolução COFEN nº. 261/01

CONSIDERANDO o Artigo 1º da Resolução COFEN nº. 290/04;

CONSIDERANDO a Portaria COFEN nº. 129/06 que nomeia o grupo de estudo responsável por
apresentar projeto de Recadastramento Geral da Enfermagem e proposições para atualização dos
modelos de Cédulas Profissionais;

CONSIDERANDO que as constantes evoluções de tecnologia em todas as áreas vêm


proporcionando meios de se agilizar o processamento das informações para uma melhor oferta de
serviços administrativos;

CONSIDERANDO a necessidade de se garantir a fidedignidade das informações contidas nos


Bancos de Dados do Sistema COFEN/CORENs;

CONSIDERANDO a necessidade de se consolidar todas as informações referentes aos inscritos em


prontuário eletrônico extinguindo as Carteiras de Identidade Profissional, o que representará menor
custo na aquisição de documentos para os profissionais;

CONSIDERANDO a deliberação do Plenário em sua Reunião Ordinária nºs. 346, de 31 de janeiro


de 2007 e 349 de 27 de abril de 2007, e tudo que mais consta do PAD COFEN nº 027/2007;

RESOLVE:

Art. 1º - Expedir Novo Modelo de Cédula de Identidade Profissional, válida como prova de
Identidade e Habilitação para o exercício da profissão na área de Enfermagem, em todo o Território
Nacional.
§ 1º - A cédula tem Fé Publica, para todos os efeitos legais, de acordo com a Lei nº. 6.206/75 de 07
de maio de 1975.

§ 2º - Ficam extintos a partir de 12 de julho de 2008, os modelos atualmente em vigor de Cédula de


Identidade Profissional.

§ 3º - As especificações técnicas para confecção das novas Cédulas deverão obedecer aos critérios
mais modernos e rígidos de segurança.

Art. 2º - São de competência exclusiva do COFEN a confecção e o preenchimento das Cédulas de


Identidade profissional de Enfermagem.

Art. 3º - Criar na área de Registro do Sistema COFEN/CORENs o Prontuário Eletrônico que


conterá todas as anotações antes consignadas na Carteira de Identidade Profissional.

Parágrafo único - Fica extinta a Carteira de Identidade Profissional, perdendo sua validade a partir
de 12 de julho de 2008.

Art. 4º - Os profissionais inscritos nas categorias Enfermeiro, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de


Enfermagem ou ainda portadores de Cédula de Autorização, ficam obrigados a preencher
questionário de recadastramento para atualização dos registros profissionais do Sistema
COFEN/CORENs e substituição do modelo da Cédula de Identidade.

Art. 5º - Os profissionais que responderem corretamente ao questionário, apresentarem os


documentos completos e estiverem em situação regular junto aos respectivos Conselhos Regionais,
terão sua Cédula substituída sem qualquer ônus.

§ 1º - A concessão gratuita da nova Cédula de Identidade contemplará apenas profissionais já


inscritos.

§ 2º - A substituição da Cédula de Identidade Profissional terá concomitantemente a aposição de um


carimbo de cancelamento na Cédula substituída.

Art. 6º - Para expedição da nova cédula será exigida dos profissionais a apresentação de:

I - Questionário preenchido corretamente, com indicação de seu número de inscrição no COREN de


sua jurisdição ou comprovante do recadastramento on-line emitido ao enviar os dados para o
COFEN.
II - Comprovante de regularidade da situação financeira junto ao COREN de sua jurisdição.
III - Comprovante de residência.
IV - 01(uma) foto recente, 3x4 com fundo branco.
V - Cópia da Cédula de Identidade Profissional
VI - Cópia da Carteira de Identidade (RG)
VII - Copia de todas as folhas numeradas da Carteira Profissional de Identidade.
VIII - Ficha-modelo espelho fornecido pelo COREN, contendo a foto, assinatura e impressão digital
do polegar direito.

Parágrafo Único: Portadores de Cédula de Identidade de Autorização deverão apresentar cópia das
seguintes páginas de sua Carteira de Trabalho:

a - folha rosto, onde consta a sua foto e assinatura;


b - folha verso, onde constam seus dados pessoais;
c - folha onde consta o contrato de trabalho na função que deu origem a concessão de sua
autorização, conforme Lei nº. 8. 967 de 28 de dezembro de 1994.

Art. 7º - A divulgação do Recadastramento dos Profissionais de Enfermagem, bem como da


substituição do modelo de Cédula Profissional, será ampla utilizando-se a mídia adequada a cada
região e através dos sites do COFEN, e dos CORENs.

Art. 8º - O Questionário de Recadastramento estará disponível a partir de 28 de maio de 2007, para


preenchimento via internet, acessando-se o site www.portalcofen.gov.br, e também em formulário
impresso para preenchimento manual junto às Sedes e Subseções dos CORENs.

Art. 9º - Fazem parte deste ato os anexos:

I – Informações sobre Recadastramento;


II – Roteiro para Preenchimento do Questionário Impresso;
III – Modelos dos Questionários para preenchimento via Internet e Manual.

Art. 10 – O COFEN baixará instruções aos CORENs para a logística e operacionalidade do


recadastramento.

Art. 11 – Os casos omissos serão resolvidos pelo COFEN.

Art. 12 – Esta Resolução entrara em vigor na data de sua publicação, revogando disposições em
contrario.

Rio de Janeiro, 27 de abril de 2007.

Dulce Dirclair Huf Bais Carlos Rinaldo Nogueira Martins


COREN-MS Nº. 10.244 COREN-AP n.º 49.733
Presidente Primeiro-Secretario

RESOLUÇÃO COFEN 314/2007

O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso de sua atribuição, estabelecida no art. 8º,
incisos IV e XIII, da Lei nº. 5.905/73, e no art. 13, incisos IV, XLIX do regimento interno do
sistema COFEN/CORENs, aprovado pela Resolução COFEN nº. 242/2000;

CONSIDERANDO o deliberado na 349ª Reunião Ordinária de Diretoria, datada de 26 de abril de


2007;

RESOLVE:

Art. 1º - Fica revogada a Resolução COFEN nº. 276/2003.

Art. 2º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 30 de abril de 2007.

Dulce Dirclair Huf Bais Carlos Rinaldo Nogueira Martins


COREN-MS Nº. 10.244 COREN-AP n.º 49.733
Presidente Primeiro-Secretario
RESOLUÇÃO COFEN 313/2007

O CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM – COFEN, no uso de suas atribuições legais e


regimentais:

CONSIDERANDO o Plano de Cargos e Salários aprovado pelo Plenário do CONSELHO


FEDERAL DE ENFERMAGEM na ROP 341a;

CONSIDERANDO que o Art. 13,XXXIII, do Regimento Interno do COFEN, aprovado pela


Resolução COFEN 242/2000, atribui ao Plenário a competência para aprovar a política de recursos
humanos do COFEN, criar cargos, funções e assessorias, fixar salários e gratificações, autorizar a
execução de serviços especiais e a contratação de serviços técnicos especializados;

CONSIDERANDO o disposto pelo art. 37, II, da Constituição Federal;

CONSIDERANDO a faculdade do COFEN, na qualidade de Conselho Federal de Fiscalização


Profissional, criar, através de Resolução, seus cargos e salários;

RESOLVE:

Art. 1º - Ficam instituídos os cargos a seguir, obedecendo o número de vagas e a remuneração


inicial , conforme tabela abaixo;

Art. 2º - O Preenchimento das vagas para os referidos cargos será através de Concurso Público;

Art. 3º - O regime jurídico aplicado aos referidos cargos será o da Consolidação das Leis
Trabalhistas – CLT.

Quadro de Pessoal Efetivo

EMPREGO (NÍVEL SUPERIOR) QUANTIDADE REMUNERAÇÃO


Contador 02 vagas R$ 5.500,00
Advogado 03 vagas R$ 6.500,00
Bibliotecário 01 vaga R$ 3.800,00
Analista de Sistemas 02 vagas R$ 5.500,00
Administrador Pleno 01 vaga R$ 6.500,00
Administrador Sênior 01 vaga R$ 7.200,00
Auxiliar em RH 02 vagas R$ 3.500,00

EMPREGO (NÍVEL MÉDIO) QUANTIDADE REMUNERAÇÃO


Técnico Administrativo 10 vagas R$ 2.500,00
Programador 02 vagas R$ 3.500,00

Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando disposições em
contrário.

Rio de Janeiro, 06 de março de 2007.

Dulce Dirclair Huf Bais Carlos Rinaldo Nogueira Martins


COREN-MS Nº. 10.244 COREN-AP n.º 49.733
Presidente Primeiro-Secretario

RESOLUÇÃO COFEN 312/2007

O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso de sua competência, estabelecida no art. 8º,
incisos IV e XIII, da Lei nº. 5.905/73, e no art. 13, incisos IV, XLIX do regimento interno do
sistema COFEN/CORENs, aprovado pela Resolução COFEN nº. 242/2000.

CONSIDERANDO o disposto no art. 2º, § 3º da Lei Federal nº. 11.000, de 15 de dezembro de


2004, publicada no D.O.U., de 16.12.04, que autoriza os conselhos de fiscalização das profissões
regulamentadas a editar normas que disciplinam a concessão de diárias, jetons e auxílios de
representação;

CONSIDERANDO a necessidade de meios eficazes de controle de custeio das referidas despesas;

CONSIDERANDO a orientação do TCU no tocante a elaboração dos valores máximos das diárias
fundadas na Lei em apreço;

CONSIDERANDO a Decisão aprovada na ROP nº. 347, de 28/02/2007;

RESOLVE:

Art. 1º. A concessão de diárias e o fornecimento de passagens para os conselheiros, assessores,


empregados, representantes do sistema COFEN/CORENs e colaboradores passam a obedecer as
normas e critérios estabelecidos na presente resolução.

Art. 2º. Farão jus a percepção de diárias aqueles que se desloquem a serviço, da localidade onde
têm domicílio ou se encontrem representando o COFEN em outro ponto, dentro e fora do território
nacional.

Art. 3º. As diárias serão concedidas por dia de afastamento e destinam-se a indenizar o beneficiário
por despesas extraordinárias com pousada, alimentação e locomoção acarretadas pela viagem.

Parágrafo único. As despesas referentes ao deslocamento até o local de embarque e de


desembarque do local de trabalho ou de hospedagem, e vice-versa, integram a atividade de
locomoção.

Art. 4º. Os valores máximos das diárias, auxílio representação e jetons previstos nesta Resolução
são definidos pelo COFEN, com fundamento no § 3º do art. 2º, da lei nº. 11.000, de 15 de dezembro
de 2004, observados, no que couberem, os princípios e normas gerais aplicáveis à administração
pública.

Art. 5º. Serão concedidas por tempo de afastamento da sede de origem do beneficiário em razão do
serviço, na seguinte proporção:

a) uma DIÁRIA, para cada período relativo a cada dia de afastamento da sede de origem, com
pernoite;

b) meia DIÁRIA, para cada período relativo a cada dia de afastamento da sede de origem, sem
necessidade de pernoite.
Parágrafo único. No caso do deslocamento exigir da pessoa designada mais de um dia em transito,
quer na ida ou no retorno, a concessão de diárias deve ser justificada.

Art. 6º. As diárias serão pagas antecipadamente, de uma só vez, com antecedência de 24 (vinte e
quatro horas), ou a critério da autoridade concedente:

a) quando as solicitações forem de caráter emergencial, as diárias poderão ser processadas durante o
decorrer do afastamento;

b) quando o afastamento compreender período superior a 10 (dez) dias, caso em que poderão ser
pagas parceladamente;

c) à exceção dos dias de realização de sessões plenárias do COFEN, as propostas de concessão de


diárias, quando o afastamento iniciar-se a partir de sexta-feira, bem como os que incluam sábados,
domingos e feriados, devem estar expressamente justificadas pelo proponente e autorizadas pelo
ordenador de despesas.

Art. 7º. São elementos essenciais do ato de concessão de diárias:

I. o nome, o cargo ou função do proponente;

II. o nome, o cargo ou função do beneficiário;

III. descrição objetiva do serviço a ser executado;

IV. indicação dos locais onde o serviço será realizado;

V. período provável de afastamento;

VI. o valor unitário, a quantidade de diárias e a importância total a ser paga;

VII. autorização do pagamento de despesas pelo ordenador.

§ 1º. Serão restituídos, pelo beneficiário, em cinco dias, contados da data de retorno à sede
originária de serviço, as diárias recebidas em excesso.

§ 2°. Serão também restituídas em sua totalidade, no prazo estabelecido neste artigo, as diárias
recebidas pelo beneficiário quando, por qualquer circunstância, não ocorrer o afastamento da sede
de origem.

§ 3º. A restituição de diárias tratada neste artigo ocorrerá exclusivamente mediante depósito
bancário na conta-corrente da Entidade, comprovando tal ato perante a administração.

Art. 8º. Deverá compor os autos de concessão de diárias:

I - autorização de diárias;

II - recibo de diárias;

III - relatório de viagem e cópia do cartão de embarque ou cópia do bilhete rodoviário; e

IV - cópia da requisição da passagem, mediante o preenchimento dos anexos desta Resolução.


§ 1º. O relatório de viagem, conforme modelo (anexo), é dispensável à vista do registro de
atividades em ata da reunião plenária ou de diretoria, e consignação em lista de presença.

§ 2º. A emissão dos bilhetes será realizada pela agência de viagens contratada, a partir da reserva
solicitada pela secretaria executiva.

Art. 9º. Nos casos em que o presidente for o beneficiário, a concessão dos valores será autorizada
por dirigente ou funcionário do COFEN para o qual seja delegada competência em caráter geral,
para evitar a autoconcessão de diárias (decisão TCU 123/99 – ATA 19/19 – 2ª Câmara), sem
prejuízo das prerrogativas do presidente de deliberar sobre os demais aspectos da viagem envolvida.

Art. 10. Os valores das diárias concedidas aos beneficiários desta resolução, são os seguintes:

a) diária básica, para viagens dentro do Estado: até R$ 451,00 (quatrocentos e cinqüenta e um
reais);

b) diárias para fora do Estado: no valor da diária básica acrescida de 33% (trinta e três por cento);

c) diária para viagens internacionais em dólares norte-americanos de conformidade com o decreto


nº. 3.643, de 26.10.2000.

Parágrafo único. Os servidores e colaboradores farão jus a 80% (oitenta por cento) do valor das
diárias.

Art. 11. Instituir no âmbito do sistema COFEN/CORENs, o auxílio representação a ser concedido a
Conselheiros, funcionários e colaboradores, destinado ao custeio de transporte urbano, alimentação
e outras despesas, no desempenho do encargo ou função.

§ 1º. O teto para o auxilio representação dos conselheiros é de até R$ 350,00 (trezentos e cinqüenta
reais), e a quantidade limita-se ao equivalente a 22 (vinte e dois) auxílios representação por mês.

§ 2º. O teto para o auxílio representação dos colaboradores é de 50% (cinqüenta por cento) do
auxílio representação.

§ 3º. É vedado o recebimento cumulativo de diárias com o auxílio representação.

Art. 12. Para efeito de concessão de pagamento da gratificação de presença aos conselheiros
membros do COFEN e CORENs, em reunião do plenário, deverão ser observados os seguintes
preceitos:

I. o valor máximo a ser pago a titulo de comparecimento em cada reunião plenária ou de Diretoria
será de 50 % (cinqüenta por cento) do valor da diária básica, individualmente, limitado a 04
(quatro) reuniões;

II. a gratificação do Presidente será acrescida a titulo de participação nos órgãos de deliberação
coletiva, do percentual 30% (trinta por cento) sobre o valor do jeton.

Art. 13. Tais parâmetros fixados pelos Conselhos Regionais, para o pagamento de diárias e jetons,
serão efetuados através de ato decisório, no âmbito de cada conselho regional e encaminhados ao
COFEN para homologação, no prazo de 60 (sessenta) dias, antes da publicação no D.O.E.

Art. 14. Para efetivar-se o disposto nesta resolução, fica condicionado à respectiva previsão
orçamentária de cada COREN, a existência de disponibilidade financeira.

Art. 15. É defeso aos conselhos regionais praticarem valores superiores ao estabelecido no presente
ato resolutivo.

Art. 16. Os valores fixados nesta resolução serão atualizados trimestralmente, aplicando-se o índice
do INPC correspondente à inflação acumulada no semestre.

Art. 17. Os modelos constantes nos anexos I, II, III e IV, fazem parte integrante da presente
resolução.

Art. 18. Ficam revogadas as Resoluções COFEN nº. 213/1998 e 216/1999, respectivamente.

Art. 19. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2007.

Dulce Dirclair Huf Bais Carmem de Almeida da Silva


COREN-MS Nº. 10.244 COREN-SP Nº 2.254
Presidente Primeira-Secretaria

RESOLUÇÃO COFEN 311/2007

Aprova a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.

O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, no uso de sua competência estabelecida pelo art. 2º,
c.c. a Resolução COFEN-242/2000, em seu art. 13, incisos IV, V, XV, XVII e XLIX;

CONSIDERANDO a Lei nº. 5.905/73, em seu artigo 8º, inciso III;

CONSIDERANDO o resultado dos estudos originais de seminários realizados pelo COFEN com a
participação dos diversos segmentos da profissão;

CONSIDERANDO o que consta dos PADs COFEN nos 83/91, 179/91, 45/92, 119/92 e 63/2002;

CONSIDERANDO a deliberação do Plenário em sua 346ª ROP, realizada em 30, 31 de janeiro de


2007.

RESOLVE:

Art. 1º - Fica aprovado o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem para aplicação na
jurisdição de todos os Conselhos de Enfermagem.

Art. 2º - Todos os Profissionais de Enfermagem deverão conhecer o inteiro teor do presente


Código, acessando o site www.portalcofen.gov.br; www.portalenfermagem.gov.br e requerê-lo no
Conselho Regional de Enfermagem do Estado onde exercem suas atividades.

Art. 3º - Este Código aplica-se aos profissionais de Enfermagem e exercentes das atividades
elementares de enfermagem.
Art. 4º - Este ato resolucional entrará em vigor a partir de 12 de maio de 2007, correspondendo a 90
(noventa) dias após sua publicação, revogando a Resolução COFEN nº. 240/2000.

Rio de Janeiro, 08 de fevereiro 2007.

Dulce Dirclair Huf Bais Carmem de Almeida da Silva


COREN-MS Nº. 10.244 COREN-SP Nº 2.254
Presidente Primeira-Secretaria

RESOLUÇÃO COFEN 310/2007

O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, no uso de sua competência estabelecida pelo art. 2º,
c.c. a Resolução COFEN-242/2000, em seu art. 13, incisos IV, V, XV, XVII e XLIX;

CONSIDERANDO o teor do acórdão nº 2147/2006 do TCU, de 14/11/2006; proferido nos autos do


processo TC – 011.584/2005-7;

CONSIDERANDO o relatório do grupo de estudo sobre os critérios de confecção de cédulas de


identidade profissional do Sistema COFEN/CORENs;

CONSIDERANDO a deliberação do Plenário em sua 344ª Reunião Ordinária, realizada nos dias 15
e 16 de novembro de 2006.

RESOLVE:

Art. 1º - Alterar a redação do Manual de Procedimentos Administrativos para Registro e Inscrição


dos Profissionais de Enfermagem que, no item 23, das Disposições Gerais, que passa a ter o
seguinte teor:
(...)
a) Papel filigrana, marca d’água com 94 a 110 grm/2, com impressão da Bandeira Nacional e fio
metálico, contendo cápsula de segurança;
b) (...)
c) Papel contendo fundo invisível, reagente à luz ultravioleta;
d) Deverá, no fundo invisível reagente à luz ultravioleta, estar inserida e expressão
“COFEN/CORENs” com tinta reagente a hipocloreto de sódio e à luz ultravioleta, nas diversas
cores, conforme o tipo de cédula;
e) (...)
f) (...)

Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, retificando a publicação no
D.O.U. nº 29, Seção 1, de 09 de fevereiro de 2007, p. 108.

Rio de Janeiro, 16 de fevereiro 2007.

Dulce Dirclair Huf Bais Carmem de Almeida da Silva


COREN-MS Nº. 10.244 COREN-SP Nº 2.254
Presidente Primeira-Secretaria

RESOLUÇÃO COFEN 308/2007


Revoga a Resolução COFEN nº 305/2006

O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, no uso de suas atribuições legais consignadas na


Lei nº 5.905/1973, no Estatuto do Sistema COFEN/CORENs, aprovado pela Resolução COFEN-
206-1997, tende a vista a deliberação do Plenário:

CONSIDERANDO a Constituição Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988, em


seus artigos 5º, XII que trata dos direitos e garantias fundamentais e art. 197 que trata de
regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de
terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado;

CONSIDERANDO a Lei 7.498/86, em seu artigo 11, e o Decreto 94.406/86, artigo 8º;

CONSIDERANDO a Lei 7.498/86, em seu artigo 12, e o Decreto 94.406/86, artigo 9º;

CONSIDERANDO o contido no art. 927, do Código Civil Brasileiro, que trata da responsabilidade
civil, da obrigação de indenização por atos ilícitos;

CONSIDERANDO a Lei 8080 de19 de setembro de 1990, lei orgânica de Saúde, no art. 5º, inciso
III;

CONSIDERANDO o contido na Resolução COFEN nº 223/1999 que dispõe sobre a atuação de


Enfermeiros na Assistência à Mulher no Ciclo Gravídico Puerperal;

CONSIDERANDO o contido na Portaria 888/GM de 12/07/99 que regulamenta as Casas de Parto;

CONSIDERANDO o contido na Portaria nº. 985, de 05 de agosto de 1999, publicada no D.O.U. de


06/08/1999 que cria os Centros de Parto Normal;

CONSIDERANDO o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, aprovado pela Resolução


COFEN nº. 240/2000;

CONSIDERANDO o disposto na Resolução COFEN nº. 272/2002, que dispõe sobre a


Sistematização da Assistência de Enfermagem, onde está determinada a utilização de método e
estratégia de trabalho científico para a identificação das situações de saúde/doença, subsidiando
ações de assistência de Enfermagem que possam contribuir para a promoção, prevenção,
recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade, prevenindo riscos e a
Assistência de Enfermagem livre e isenta de riscos provenientes da imperícia, imprudência e
negligência no exercício profissional;

CONSIDERANDO o Pacto Nacional pela redução da mortalidade materna, Brasil 2004 - Ações
estratégicas - qualificar e humanizar a atenção ao parto, ao nascimento;

CONSIDERANDO os estudos e pareceres emanados pela Câmara Técnica de Assistência;

RESOLVE:

Art. 1º - Normatizar as responsabilidades do Enfermeiro quanto ao funcionamento de Centros de


Parto Normal e/ou Casas de Parto, para o atendimento à mulher e ao RN no período grávidicio-
puerperal.

§ 1º - Considera-se como Centros de Parto Normal e/ou Casas de Parto, o estabelecimento de saúde
que presta atendimento humanizado e de qualidade exclusivamente ao parto normal sem distócias.

§ 2º - O Centro de Parto Normal e/ou Casa de Parto deverá estar inserido no sistema de saúde local,
atuando de maneira complementar às unidades de saúde existentes e organizados no sentido de
promover ampliação do acesso, do vínculo e do atendimento, humanizando a atenção à gestante em
pré-natal, ao parto e ao puerpério e ao RN;

§ 3º - O Centro de Parto Normal e/ou Casa de Parto poderá atuar física e funcionalmente integrado
a um estabelecimento assistencial de saúde, unidade intra-hospitalar ou como estabelecimento
autônomo unidade isolada, desde que disponha de recursos materiais e humanos compatíveis para
prestar assistência, conforme disposto nesta Resolução.

§ 4º - O Centro de Parto Normal e/ou Casa de Parto, quando atuar com autonomia fisico-estrutural
(sem estar vinculada, fisicamente, a uma unidade hospitalar) deverá garantir, por contrato ou Termo
de Compromisso registrado em Cartório, a retaguarda necessária para possível situação de recurso à
Assistência Hospitalar para a parturiente e para o RN;

§ 5º - O Centro de Parto Normal e/ou Casa de Parto, sendo conduzido por Enfermeiro e havendo
profissionais de Enfermagem, deverá estar devidamente registrado no Conselho Regional de
Enfermagem, e com o respectivo Certificado de Responsabilidade Técnica vigente;

Art. 2º - O Enfermeiro deverá investir para que o Centro de Parto Normal e/ou Casa de Parto seja
referência junto às Unidades Básicas de Saúde da sua área de abrangência e em especial às
Unidades de Saúde da Família;

Art. 3º - O Enfermeiro deverá manter informados os Comitês de Mortalidade Materna e


Infantil/Neonatal da Secretaria Municipal e/ou Estadual de Saúde a que estiver vinculado, no que
couber;

Art. 4º - Ao Enfermeiro Responsável pelos Centro de Parto Normal e/ou Casa de Parto, cabem as
seguintes atribuições abaixo relacionadas, além daquelas que sejam de sua competência legal à
saber:

I - Desenvolver atividades educacionais e de humanização, visando à preparação das gestantes para


o plano de parto no Centro de Parto Normal e/ou Casa de Parto, além da amamentação do recém-
nascido/RN;

II - Acolher a mulher no ciclo gravídico e puerperal e a avaliar as condições de saúde materna e do


feto;

III - Permitir a presença de acompanhante de escolha da parturiente;

IV - Viabilizar de acordo com as características dos Centros de Parto Normal e/ou Casas de Parto, o
acompanhamento pré e pós-natal;

V - Avaliar as condições fetais pela realização de partograma e de exames complementares;

VI - Garantir a assistência ao parto normal sem distócia, respeitando a individualidade da


parturiente, priorizando a utilização de tecnologias não evasivas de cuidados;

VII - Garantir a assistência ao RN normal;


VIII - Elaborar e implementar Protocolos Técnicos referentes às diversas formas de intervenção na
assistência de Enfermagem à Parturiente e ao RN, que deverão ser encaminhados ao Conselho
Regional de Enfermagem ao qual estiver vinculado para sua aprovação;

IX - Garantir a assistência imediata ao RN em situações eventuais de risco, devendo para tal, dispor
de profissionais capacitados para prestar manobras básicas de ressuscitação, segundo protocolos
clínicos estabelecidos pela Sociedade Brasileira de Pediatria;

X - Garantir a imediata remoção da gestante, para unidades de referência, nos casos eventuais de
risco ou intercorrências do parto, em veículo apropriado (ambulância) e acompanhado pelo
Enfermeiro. Caberá ao Enfermeiro, assumir a Coordenação da Assistência de Enfermagem até a
efetivação da transferência Instituicional, devidamente documentada na forma da Lei (SAE);

XI - Garantir a imediata remoção do RN de risco para serviços de referência, em unidades de


transporte adequadas, imediatamente, sendo esta remoção, em veículo apropriado (ambulância) e
acompanhado sempre pelo Enfermeiro. Caberá ao Enfermeiro, assumir a Coordenação da
Assistência de Enfermagem até a efetivação da tranferência Institucional, devidamente
documentada na forma da Lei (SAE);

XII - Acompanhar e monitorar o puerpério, por um período mínimo de 10 dias (puerpério mediato);

XIII - Desenvolver ações conjuntas com as Unidades de saúde de referência e com os Programas de
Saúde da Família e de Agentes Comunitários de Saúde, no que diz respeito à Saúde da Mulher e
Saúde da Criança que tenham sido assistidos pelo estabelecimento;

XIV- Todas as ações assistencias de Enfermagem deverão ser registradas em prontuário, conforme
normatização pertinente (SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM);

Art. 5º - O Enfermeiro Responsável Técnico deverá estabelecer uma estrutura física compatível
com a Assistência à ser prestada, conforme o definido na Portaria MS-985, artigos 4º e 5º;

Art. 6º - O Enfermeiro deverá garantir a existência de recursos humanos mínimos necessários ao


funcionamento do Centro de Parto Normal e/ou Casa de Parto, a saber:

I - Equipe mínima constituída por 01 (um) Enfermeiro Coordenador, com Especialidade em


Obstetrícia; 01 (um) Enfermeiro assistencial, com especialidade em obstetrícia; 01 (um) Técnico de
Enfermagem; 01 (um) Auxiliar de Enfermagem; 01 (um) Auxiliar de Serviços Gerais e 01 (um)
Motorista de ambulância, por período de funcionamento;

II - Os Recursos Humanos deverão ser rigorosamente adequados à demanda assistencial existente e


aos ditames da Resolução nº 293/2004, que trata do dimensionamento de pessoal;

III - O Centro de Parto Normal e/ou Casa de Parto, quando autônomo, deverá contar com uma
equipe de suporte técnico composto por 01 (um) médico obstetra, 01 (um) médico neonatologista,
sob contrato;

Art. 7º - Quando o Centro de Parto Normal e/ou Casa de Parto não estiver localizado junto a uma
unidade de referência, o Enfermeiro Responsável Técnico pelo estabelecimento deverá manter 01
(um) veículo ambulância de suporte básico, equipado para atendimento às urgências/emergências
obstétricas, com motorista permanente, à disposição.

Parágrafo Único : Toda remoção neste caso deverá ser feita pelo Enfermeiro Obstetra e 01 (um)
Técnico de Enfermagem. Caberá ao Enfermeiro, assumir a coordenação da Assistência de
Enfermagem até a efetivação da transferência institucional, devidamente documentada na forma da
Lei (SAE);

Art. 8º - O Enfermeiro Responsável Técnico pelo Centro de Parto Normal e/ou Casa de Parto
deverá manter o estabelecimento devidamente licenciado pela autoridade sanitária competente do
Estado ou Município, atendendo aos requisitos constantes desta Resolução e na Portaria MS-
985/99;

Art. 9º - A implantação desta Resolução deve ser cumprida por todo enfermeiro, em sua atuação, e
em toda situação onde houver a ação profissional de Enfermagem;

Art. 10 - Os Conselhos Regionais em suas respectivas jurisdições, deverão promover ampla


divulgação desta Resolução e da íntegra da PORTARIA 985/1999;

Art. 11 - É de responsabilidade do Conselho Regional, em sua respectiva jurisdição zelar pelo


cumprimento desta norma.

Art. 12 - Os casos omissos serão resolvidos pelo COFEN.

Art. 13 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se disposições em
contrário, em especial a Resolução COFEN Nº. 305/2005.

Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2006.

Dulce Dirclair Huf Bais Carmem de Almeida da Silva


COREN-MS Nº. 10.244 COREN-SP Nº 2.254
Presidente Primeira-Secretaria

RESOLUÇÃO COFEN 307/2006

O Conselho Federal de Enfermagem no uso de suas atribuições legais e regimentais da Lei 5.905,
de 12 de julho de 1973 em seu artigo 8º, inciso IV, e cumprindo deliberação do Plenário em sua
Reunião Ordinária nº.327;

CONSIDERANDO que o estágio curricular supervisionado é definido pela legislação educacional


vigente como "atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas aos
estudantes de ensino técnico e de graduação pela participação em situações reais de vida e de
trabalho de seu meio, sendo realizada na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de
direito público ou privado sob a responsabilidade e coordenação de instituição de ensino";

CONSIDERANDO que o estágio curricular supervisionado, como ato educativo, deve visar
complementação do ensino e da aprendizagem a serem planejados, executados, supervisionados e
avaliados por enfermeiro, em conformidade com a proposta pedagógica do curso, a fim de assegurar
o desenvolvimento das competências e habilidades gerais e específicas para o exercício
profissional;

CONSIDERANDO que a Resolução CNE/CEB nº 01/2004, emanada do Parecer CNE/CEB nº


35/2003, ao estabelecer as normas para a organização e realização de estágio da educação
profissional, apresenta formas ou modalidades que caracterizam o estágio curricular supervisionado
como um ato educativo intencional da escola;
CONSIDERANDO a existência de Responsável Técnico da Área de Enfermagem nas instituições
de saúde e de ensino, conforme Resolução COFEN nº 302/2005 , e que a formação do enfermeiro
"deve atender as necessidades sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde - SUS, e
assegurar a integralidade da atenção, a qualidade da assistência e a humanização do atendimento",
conforme consta na Resolução CNE/CES nº 03/2001, Art. 5º, Parágrafo Único;

CONSIDERANDO a existência de Responsável Técnico da Área de Enfermagem nas instituições


de ensino e a necessidade de interação deste com os atores sociais envolvidos no processo - alunos,
enfermeiros, docentes e supervisores do estágio curricular supervisionado - para assegurar a
qualidade da educação;

CONSIDERANDO a necessidade do cumprimento das atividades de estágio curricular


supervisionado formalizadas no processo pedagógico em sintonia com os preceitos técnico-
científicos, éticos e legais expressos no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem,
aprovado pela Resolução COFEN Nº 240/2000, na Lei nº 7.498/86 e Decreto nº 94.406/87, que
dispõem sobre o exercício profissional de enfermagem;

CONSIDERANDO a deliberação do Plenário em sua 327ª Reunião Ordinária e tudo que mais
consta do PAD/COFEN nº 58/89 e 54/2003;

RESOLVE:

Art. 1º - O estágio curricular supervisionado é assumido intencionalmente pelas instituições de


ensino, conforme a proposta pedagógica dos cursos.

Art. 2º - As atividades do estágio curricular supervisionado poderão ser realizadas na comunidade


em geral, junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e
coordenação direta da instituição de ensino na qual esteja o aluno matriculado, atendidas as
exigências gerais e específicas contidas na proposta pedagógica, observados os fatores humanos,
técnicos e administrativos.

Art. 3º - Compete única e exclusivamente às instituições de ensino a celebração de convênios com


as instituições de saúde cedentes do campo de estágio, com ou sem intervenção de agentes de
integração, mediante regulamentação do estágio curricular supervisionado para alunos de cursos
técnicos e de graduação em enfermagem.

Art. 4º - O planejamento, a execução, a supervisão e a avaliação das atividades do estágio


curricular supervisionado deverão ser levadas a efeito sob a responsabilidade da instituição de
ensino, com a co-participação do enfermeiro da área cedente de campo de estágio.

Art. 5º - O estágio curricular supervisionado deverá ser efetivado com supervisão do enfermeiro e
em unidades que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de formação,
devendo o estudante, para este fim, estar apto ao estágio.
Parágrafo Único: É vedado ao enfermeiro, estando em serviço na instituição em que se realiza o
estágio curricular supervisionado, exercer ao mesmo tempo, as funções para as quais estiver
designado naquele serviço e a de supervisor de estágios.

Art. 6º - A jornada de atividades em estágio supervisionado, a ser cumprida pelo estudante em


formação profissional, deverá compatibilizar-se com seu horário escolar e com o horário da parte
em que venha ocorrer o estágio, observando o regimento escolar quanto à freqüência, desde que não
ultrapasse a jornada semanal em 30 (trinta) horas ou 40 (quarenta) horas, se, neste caso, forem
utilizados períodos alternados em sala de aula e nos campos de estágio.
Art. 7º - As instituições cedentes do campo de estágio curricular supervisionado devem contar com
a efetiva participação do responsável técnico da área de enfermagem, na formalização e
operacionalização dos programas de estágio, quanto aos procedimentos a serem adotados pelas
instituições, para aceitação de estagiários referente a:

I - proporcionalidade do número de estagiários por área de atividade, segundo a natureza da


atividade exercida, supervisão requerida e o nível de complexidade do cliente, a saber:
assistência mínima/auto cuidado até 10 (dez) alunos por supervisor;
assistência intermediária até 8 (oito) alunos por supervisor;
assistência semi-intensiva até 6 (seis) alunos por supervisor;
assistência intensiva até 5 (cinco) alunos por supervisor.

II - adoção da metodologia para articular a teoria e a prática.

III - contribuição a ser prestada pela instituição de ensino junto à instituição cedente no
oferecimento de cursos, palestras, bolsas de estudo para funcionários, material descartável de uso
para as práticas de procedimentos realizados por alunos, dentre outros.

IV - atenção às normas institucionais, tais como: identificação do aluno, disciplina, sistema de


comunicação entre instituição de ensino e instituição cedente.

Parágrafo único - Para áreas restritas ou especializadas quais sejam centro cirúrgico, centro de
material ou administração entre outras, os critérios deverão ser explicitados por profissionais da
instituição cedente, tendo por base as condições ambientais, programas, protocolos, resoluções,
competências específicas e supervisão requerida pelo aluno e mantida pela instituição de ensino.

Art. 8º - Para controle e fiscalização do exercício profissional do enfermeiro, as instituições


cedentes do campo de estágio manterão disponíveis ao Conselho Regional de Enfermagem de sua
jurisdição toda documentação referente às instituições de ensino conveniadas para estágio de
alunos.

O CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM - COFEN, no uso de suas atribuições legais e


regimentais;

CONSIDERANDO deliberação unânime da ROP 341ª;

CONSIDERANDO que o Art. 13, XXXIII, do Regimento Interno do COFEN, aprovado pela
Resolução COFEN 242/2000, atribui ao Plenário a competência para aprovar a política de recursos
humanos do COFEN, criar cargos, funções e assessorias, fixar salários e gratificações, autorizar a
execução de serviços especiais e a contratação de serviços técnicos especializados;

CONSIDERANDO o disposto pelo art. 37, II, da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que os cargos comissionados implicam no exercício de atribuições a serem


confiadas a pessoa de absoluta confiança das autoridades eleitas, pois constituem elemento
essencial para que as metas da gestão destas autoridades sejam colocadas em prática dentro da
legalidade;

CONSIDERANDO que é essencial para a eficiência da gestão que certos postos-chaves sejam
ocupados por assessores integrados ao programa posto em prática pelas autoridades eleitas;

CONSIDERANDO a faculdade do COFEN, na qualidade de Conselho Federal de Fiscalização


Profissional, criar, através de Resolução, cargos em comissão;

CONSIDERANDO que o cargo em comissão é preenchido com o pressuposto da temporalidade e


ocupado por pessoa que desfruta da confiança daquele que nomeia ou propõe a sua nomeação.

RESOLVE:

Art. 1º - Ficam instituídos os cargos em comissão, de Assessor de Planejamento Estratégico,


Assessor Jurídico e Secretário Executivo, no âmbito do Conselho Federal de Enfermagem,
contando com 01 (uma) vaga cada.

Art. 2º - Os Cargos dispostos no art. 1º são considerados, para todos os efeitos legais, cargos em
comissão, de livre escolha, designação e dispensa.

Art. 3º - O preenchimento das vagas para os referidos cargos dar-se-á mediante Portaria, e a escolha
será prerrogativa do Presidente do COFEN.

Art. 4º - O regime jurídico aplicado aos cargos comissionados será, no que couber, o da
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

Art. 5º - A remuneração para o cargo comissionado será correspondente a R$ 5.950,00 (cinco mil
novecentos e cinqüenta reais), em conformidade com as condições que forem estabelecidas no
regime de trabalho.

Art. 6º - É vedada a ocupação do cargo comissionado por cônjuges ou companheiros e parentes até
o segundo grau (mesmo que por afinidade ou adoção) do Presidente ou demais autoridades do
COFEN.

Art. 7º - Os CORENs poderão, de acordo com suas necessidades e disponibilidade orçamentária e


financeira, instituir em seus quadros, cargos em comissão.

Art. 8º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando disposições em
contrário.

Rio de Janeiro, 04 de Setembro de 2006.

Ney da Costa Silva Carmem de Almeida da Silva


COREN-RJ Nº 16.107 COREN-SP Nº 2.254
Vice-Presidente Primeira-Secretaria

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