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06‐10‐2010

MATEMÁTICA 1
ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA
E DE COMPUTADORES
ANO LECTIVO 2010/2011

1. Complementos de Cálculo Diferencial em R

Funções reais de variável real


2

Uma função f de um conjunto X ⊆ num conjunto Y ⊆


é uma aplicação que a cada elemento de x ∈ X faz
corresponder um e um só elemento de Y .

Escreve-se explicitamente da forma seguinte:


f : X → Y
x y = f ( x)

O domínio de uma função f , D f , é o conjunto de valores que a variável independente x pode


assumir. No caso de não haver restrições, o domínio será .

Existem restrições em casos como as funções racionais (denominador ≠ 0 ), funções com raízes de índice par
(radicando ≥ 0 ), funções logarítmicas (argumento > 0 ), funções trigonométricas (quer nas directas, quer nas
inversas).

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Se y = f ( x ) , para algum x ∈ X , então y diz-se a imagem de x pela função f. O


contradomínio de f , D′f ou CD f , é o conjunto das imagens da função f .

Há várias formas de determinar o contradomínio de uma função y = f ( x ) :


ƒ se a função for explicitável em ordem a x , faz-se x = f
−1
( y) e procede-se à determinação do domínio
−1
da função f ;
ƒ por enquadramento;
ƒ fazendo a representação gráfica da função.

ç
Uma função j
f diz-se injectiva se,, Uma função f diz-se sobrejectiva
j se,, Uma função f diz-se
para todo o x1 ,x2 ∈ D f , tal que x1 ≠ x2 , para todo o y ∈ , existir um x ∈ D f , bijectiva se for injectiva
se tem f ( x1 ) ≠ f ( x2 ) . tal que y = f ( x ) .
e sobrejectiva.

Uma função f diz-se positiva num intervalo I ⊆ D f (respectivamente, negativa) se f ( x ) > 0


((respectivamente,
p , f ( x ) < 0 ), p
para todo o x ∈ I . A função
ç quando f ( x ) = 0 , e
f é nula em x ∈ I q
x diz-se uma zero de f .

Uma função f diz-se crescente num intervalo I ⊆ D f (respectivamente, estritamente


crescente) se, para todo o x1 ,x2 ∈ I tais que x1 < x2 , se tem f ( x1 ) ≤ f ( x2 ) (respectivamente,
f ( x1 ) < f ( x2 ) ).

Analogamente, uma função f diz-se decrescente num intervalo I ⊆ D f (respectivamente,


estritamente
t it t decrescente)
d t d o x1 ,xx2 ∈ I tais
t ) se, para todo t i que x1 < x2 , se tem
t f ( x1 ) ≥ f ( x2 )
(respectivamente, f ( x1 ) > f ( x2 ) ).

Uma função f é constante num intervalo I ⊆ D f se f ( x1 ) = f ( x2 ) , para todo o x1 ,x2 ∈ I .

Finalmente, uma função f é monótona num dado intervalo se for crescente ou decrescente nesse
intervalo.

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Dados uma função f e m,M ∈ D f , dizemos que:


ƒ f tem um mínimoí i l l no ponto m (e
local ( f ( m ) é um mínimo í i local
l l ded f ) se existir
i i um
intervalo ]m − δ ,m + δ [ ∩ D f tal que f ( m ) ≤ f ( x ) , para todo o x ∈ ]m − δ ,m + δ [ ∩ D f ;

ƒ f tem um máximo local no ponto M (e f ( M ) é um máximo local de f ) se existir um


intervalo ]M − δ ,M + δ [ ∩ D f tal que f ( x ) ≤ f ( M ) , para todo o x ∈ ]M − δ ,M + δ [ ∩ D f ;

ƒ f tem um mínimo absoluto no ponto m (e f ( m ) é um mínimo absoluto de f ) se


f ( m ) ≤ f ( x ) , para todo o x ∈ D f ;

ƒ f tem um máximo absoluto no ponto M (e f ( M ) é um máximo absoluto de f ) se


f ( x ) ≤ f ( M ) , para todo o x ∈ D f .

Por fim, função f diz-se:


ƒ par se, para todo o x ∈ D f , se tem f ( − x ) = f ( x ) ;

ƒ ímpar se, para todo o x ∈ D f , se tem f ( − x ) = − f ( x ) .

O gráfico de uma função f é o conjunto dos pares ordenados ( x, f ( x ) ) ∈ D f × D′f , onde x é a


abcissa e f ( x ) é a ordenada. Numa função real de uma variável real é o traçado de uma curva
sobre o plano cartesiano de forma a explicitar as principais propriedades da função.

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Exemplo 1:
x+2
por f ( x ) =
Seja a função f definida p . Tem-se:
x −1
ƒ Df = \ {1} , D′f = \ {1} ;
ƒ é injectiva e não sobrejectiva;
ƒ é positiva em ]−∞ ,−2[ ∪ ]1,+∞[ e negativa em ]−2 ,1[ ;
ƒ x = −2 é o zero da função;
ƒ é estritamente decrescente;
ƒ não tem máximos nem mínimos locais (e consequentemente,
não tem máximos nem mínimos absolutos);
ƒ não é par nem ímpar.

Funções polinomiais
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Uma função polinomial f é uma função do tipo


f ( x ) = a0 + a1x + a2 x 2 + + an x n
onde a0 ,a1 ,a2 ,… ,an ∈ designam-se de coeficientes e n ∈ é o grau do polinómio.

Em particular:
ƒ se n = 0 , a função diz-se constante;
ƒ se n = 1 , a função diz-se afim;
ƒ se n = 2 , a função diz-se quadrática.

Função constante
É uma função do tipo f ( x ) = c, c ∈ , ou seja, a sua
expressão analítica é um polinómio de grau zero.
Geometricamente, a função constante é uma recta horizontal
de domínio e contradomínio {c} .

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Função afim
Designa-se
i por função afim a função
f i l reall x que é do
reall f na variável d tipo
i f ( x ) = mx + b ,
isto é, a função cuja expressão analítica é um polinómio do 1º grau. A imagem geométrica de
uma função afim é uma recta com declive m e ordenada na origem b .

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Função quadrática
Designa-se por função quadrática a função real f
na variável real x que é do tipo f ( x ) = ax 2 + bx + c ,
com a ≠ 0 , isto é, a função cuja expressão analítica é
um polinómio do 2º grau. A imagem geométrica de
uma função quadrática é uma parábola.

Nota: As coordenadas do vértice da parábola são dadas


⎛ b b 2 − 4ac ⎞
por ⎜ − , − ⎟ ou por ( h, k ) , se a expressão da
⎝ 2a 4a ⎠
função estiver escrita na forma f ( x ) = a ( x − h ) + k .
2

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Função logarítmica
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Chama-se logaritmo de x na base a ( a > 0 e a ≠ 1 ) ao número que é necessário elevar a para


obter x , e escreve-se na forma log a x .

Propriedades do logaritmo

ƒ log a 1 = 0 ;
ƒ log a a = 1; A função logarítmica de base a é a
ƒ log a a x = x ; correspondência definida da forma
ƒ a log a x = x ; seguinte:
ƒ log a ( x ⋅ y ) = log a x + log a y ;
+
⎛x⎞ f: →
ƒ log a ⎜ ⎟ = log a x − log a y ; , a > 0 ∧ a ≠ 1.
⎝ y⎠ x log a x
ƒ log a ( x n ) = n ⋅ log a x ;

ƒ log a ( x ) = 1n ⋅ log
n
a x.

Quando a base do logaritmo é o número de Neper, e ,


denotamos o logaritmo da forma ln x .

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Função exponencial
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A função exponencial de base a é a correspondência definida da forma seguinte:


+
g: →
x
, a > 0.
x a

Notemos que: Propriedades da exponencial


1
ƒ a−n = n ;
a ƒ a m × a n = a m+n ;
m
am
ƒ a = n am .
n
ƒ = a m−n ;
an
ƒ a n × bn = ( a × b ) ;
n

ƒ a n ÷ b n = ( a ÷ b ) , com b ≠ 0 ;
n

ƒ (a )
m n
= a m×n .

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A função logarítmica e a função exponencial são inversas uma da outra, ou seja,


y = log a x ⇔ x = a y .
O gráfico
fi destas
d funções
f é simétrico
i i em relação
l à recta y = x .

Função módulo
16

O módulo (ou valor absoluto) de um número real x , que se denota por x , é a distância desse
número a zero,
zero ou seja:
⎧ x se x ≥ 0
x =⎨ .
⎩− x se x < 0

Analogamente, define-se a função módulo de uma dada função da forma seguinte:


⎧ g ( x ) se g ( x ) ≥ 0
f ( x) = g ( x) = ⎨ .
⎩− g ( x ) se g ( x ) < 0

O gráfico da função módulo f coincide com o gráfico de g nos pontos do domínio onde a
função toma valores não negativos, e é o simétrico ao gráfico de g , caso contrário.

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Exemplo 2:

Exemplo 3:

Transformações
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Dada uma função f , construímos uma nova função g resultante da soma ou multiplicação de
um escalar k ∈ , do modo que se segue. O gráfico da função g será então uma translacção ou
uma dilatação/contracção do gráfico de f .

Exemplo 4:
Consideremos a função f ( x ) = ln ( x ) , cujo gráfico é o que se segue:

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f ( x ) + 1 = ln ( x ) + 1 f ( x − 1) = ln ( x − 1) 2 f ( x ) = 2ln x
Os gráficos das funções , , e
−2 f ( x ) = −2ln x
são dados, respectivamente, por:

A derivada
20

Considerem-se a função f representada na figura, a recta PQ secante à curva e a recta T


tangente à curva no ponto P .

A variação de f em [ x0 , x0 + Δx ] é dada por Δf = f ( x0 + Δx ) − f ( x0 ) .

Δf f ( x0 + Δx ) − f ( x0 )
A taxa de variação média de f em [ x0 , x0 + Δx ] é dada por = .
Δx Δx

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Δf
O declive da recta secante PQ é dado por mPQ = tg β = , onde β é o ângulo que PQ forma
Δx
com o eixo das abcissas
abcissas.

Taxa de variação média de f em [ x0 , x0 + Δx ] = Declive da recta secante PQ

Quando Δx → 0 :
Δf
mT = lim tg β = tgα = lim
Δx →0 Δx →0 Δx

22

A derivada de uma função f num ponto x0 é dada pelo declive da recta tangente à curva que
representa a função nesse ponto:
Δf f ( x0 + h ) − f ( x0 )
f ′ ( x0 ) = lim = lim
Δx →0 Δx h→0 h
ou
f ( x ) − f ( x0 )
f ′ ( x0 ) = lim .
x → x0 x − x0

dy
Nota: Existem outras notações para derivada de y = f ( x ) , tais como a notação de Leibniz,
dx
d
ou ⎡ f ( x ) ⎤⎦ .
dx ⎣

Exemplo 5:
Dada a função f ( x) = −5 x 2 + 20 x , a derivada de f no ponto de abcissa unitária é

f ′ (1) = lim
( −5 x 2
+ 20 x ) − 15
= lim
−5 ( x − 1)( x − 3)
= lim − 5 ( x − 3) = 10 .
x →1 x −1 x →1 x −1 x →1

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Derivadas laterais

Em pontos não pertencentes ao domínio de uma função, em pontos de mudança de ramo de uma
função, …, é necessário averiguar a existência de derivada da função nesse ponto recorrendo às
derivadas laterais.

Se f '( x0− ) = f '( x0+ ) , então existe a derivada da função nesse ponto.

Exemplo 6:
Não existe f '(1) onde f é a função
⎧ x se x < 1
2
f ( x) = ⎨ ,
⎩ x se x ≥ 1
− +
visto que f '(1 ) = 2 e f '(1 ) = 1 .

24

Função derivada

A derivada de uma função f é uma nova função:


ƒ cujo domínio é o conjunto de todos os pontos em que f tem derivada finita;
ƒ a cada ponto do seu domínio faz corresponder a derivada da função nesse ponto.

Uma função diz-se diferenciável num intervalo ]a, b[ quando admite derivada finita em todos
os pontos do intervalo.

Exemplo 7:
⎧2 x se x < 1
Para a função do exemplo anterior, temos f ′( x) = ⎨ .
⎩ 1 se x > 1

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Exercício 1: Recorrendo à definição de derivada, calcule f ′ ( x ) para a função f ( x ) = e x .


eh − 1
Notas: Limite notável: lim =1
h→0 h
Regra de l’Hôpital:
Sejam f e g funções diferenciáveis, com g ′ ( x ) ≠ 0, ∀x . Se lim f ( x ) = 0 ,
x → x0

f ′( x ) f ( x) f ′( x )
lim g ( x ) = 0 e existir lim , então lim = lim .
x → x0 x → x0 g ′ ( x ) x → x0 g ( x ) x → x0 g ′ ( x )

Teorema 1.
f é diferenciável x0 ⇒ f é contínua em x0 .

Regras de derivação
26

Sejam c, n e a constantes e u = u ( x ) e v = v ( x ) funções:

( c )′ = 0
( u + v )′ = u′ + v′
( u ⋅ v )′ = u′v + uv′ e, portanto, ( cu )′ = cu′
⎛ u ⎞′ u′v − uv′
⎜ ⎟ =
⎝v⎠ v2
u n ′ = nu n−1u′
( )

u′ u′
( log a u )′ = e, portanto, ( ln u )′ =
u ln a u
( a )′ = u′a
u u
ln a e, portanto, ( e )′ = u′e
u u

( u )′ = vu
v v −1
u′ + v′u v ln u  

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Para praticar…

Determine a função derivada de cada uma das funções seguintes:

(i) f ( x ) = 2 x3 − 7 x + 2 ;
g ( x ) = ( 2 x 2 − 3 x + 1) ( 9 x − 1) ;
4
(ii)
5x2 − 7
(iii) h ( x ) = ;
x2 + 2
(iv) i ( x ) = 3 7 x 2 − 4 x + 3 ;
((v)) j ( x ) = x 2e x ;
(vi) k ( x ) = ln ( x 4 ) ;
(vii) l ( x ) = ln 4 ( x ) ;
ln ( x 2 − 1)
(viii) m ( x ) = ;
x2 − 1
(ix) n ( x ) = ⎡⎣ln ( x 2 ) ⎤⎦
x 2 +1
;

o ( x ) = ( e + 1) .
x x
(x)

Recta tangente e recta normal ao gráfico de uma função


28

Equação geral de uma recta: y − y0 = m ( x − x0 ) ,


onde m é o declive e ( x0 , y0 ) é um ponto qualquer
da recta.
Declives:
ƒ Recta tangente: mt = f ′ ( a )
−1 −1
ƒ Recta normal: mn = =
f ′ ( a ) mt

Nota: No caso de f ′ ( a ) = 0 a recta tangente é


horizontal e a recta normal é vertical, sendo as
suas equações, respectivamente, y = y0 e x = x0 .

Exercício 2: Determine a recta tangente e a recta normal à função f ( x ) = ln ( 2 x + 3 ) no ponto


de ordenada nula.

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Noções básicas de trigonometria


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Dado um triângulo rectângulo com um dos seus ângulos agudos igual a θ , define-se:  

cateto oposto c
sen θ = =
hipotenusa a
cateto adjacente b
cos θ = =
hipotenusa a
cateto oposto c
tg θ = =
cateto adjacente b
cateto
t t adjacente
dj t b
cotg θ = =
cateto oposto c

Ainda outras relações:


sen θ cosθ 1 1 1
tgθ = ; cotg θ = ; cotg θ = ; secθ = ; cosecθ = .
cosθ sen θ tg θ cosθ sen θ

30

O círculo trigonométrico é um círculo de raio 1 e centrado na origem. A partir dele é possível


deduzir várias identidades trigonométricas:
g

Fórmulas fundamentais da trigonometria:


(Teorema de Pitágoras)

sen 2 θ + cos 2 θ = 1
1 + tg 2 θ = sec 2 θ
1 + cotg 2 θ = cosec 2 θ

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31

Alguns valores das funções trigonométricas:  

32

Exercício 3:
Considerando as restrições principais das funções circulares, determine:

⎛1⎞ ⎛ 3⎞
a) arcsen ⎜ ⎟ , arcsen ⎜ − ⎟;
⎝2⎠ ⎝ 2 ⎠
⎛ 3⎞ ⎛ 1⎞
b) arccos ⎜ ⎟ , arccos ⎜ − ⎟ ;
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2⎠
c) (
arctg (1) , arctg − 3); Exercício 4:

d) arccotg ( −1) , arccotg ( 3 ) .


Simplifique as expressões seguintes:
a) sen (π + arccos x ) ;
⎛ arccos x ⎞
b) sen 2 ⎜ ⎟;
⎝ 2 ⎠
⎛ 3⎞
c) sen ⎜ 2arctg ⎟ .
⎝ 4⎠

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Funções trigonométricas vs
funções trigonométricas inversas
33

Função seno: f ( x ) = sen x

Domínio: D=
Contradomínio: D′ = [ −1,1]
Período: 2π
Função ímpar, i.e., sen ( − x ) = − sen x
Função não injectiva
⎡ π π⎤
R i ã principal:
Restrição i i l ⎢⎣ − 2 , 2 ⎥⎦
Derivada: f ′ ( x ) = cos x, ∀x ∈

34

Função arco-seno: f ( x ) = arcsen x     y = arcsen x ⇔ x = sen y

⎡ π π⎤ ⎡ π π⎤
f : ⎢− , ⎥ → [ −1, 1] f −1 : [ −1, 1] → ⎢⎣ − 2 , 2 ⎥⎦
⎣ 2 2⎦
x → y = sen x x → y = arcsen x

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35

Domínio: D = [ −1,1]
⎡ π π⎤
Contradomínio: D′ = ⎢ − , ⎥
⎣ 2 2⎦
1
Derivada: f ′ ( x ) = , ∀x ∈ [ −1,1]
1 − x2
¾ Calcular a derivada usando o Teorema da Derivada da Função Inversa (adiante).

u′
E ainda, pelo Teorema da Derivada da Função Composta (adiante), ( arcsen u )′ =
1 − u2

36

Função cosseno: f ( x ) = cos x

Domínio: D=
Contradomínio: D′ = [ −1,1]
Período: 2π
Função par, i.e., cos ( − x ) = cos x
Função não injectiva
R t i ã principal:
Restrição i i l [0,
0 π]
Derivada: f ′ ( x ) = − sen x, ∀x ∈

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Função arco-cosseno: f ( x ) = arccos x   y = arccos x ⇔ x = cos y

f : [ 0, π ] → [ −1, 1] f −1 : [ −1, 1] → [0, π ]


x → y = cos x x → y = arccos x

38

Domínio: D = [ −1,1
1 1]
Contradomínio: D′ = [ 0, π ]
1
Derivada: f ′( x ) = − , ∀x ∈ [ −1,1]
1 − x2
¾ Calcular a derivada usando o Teorema da Derivada da Função Inversa (adiante).

u′
E ainda, pelo Teorema da Derivada da Função Composta (adiante), ( arccos u )′ = −
1 − u2

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39

Exercício 5:
⎛1− x ⎞
Considere a função f ( x ) = arcsen ⎜ ⎟ e determine:
⎝ 3 ⎠
a) O domínio e o contra-domínio de f .
b) A expressão analítica da função inversa de f .
5
c) Uma equação da recta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa .
2

40

Função tangente: f ( x ) = tg x

⎧ π ⎫
Domínio: D = ⎨ x ∈ : x ≠ + kπ , k ∈ ⎬
⎩ 2 ⎭
Contradomínio: D′ =
Período: π
Função ímpar, i.e., tg ( − x ) = − tg x
Função não injectiva
⎤ π π⎡
Restrição principal: ⎥⎦ − 2 , 2 ⎢⎣
⎧π ⎫
Derivada: f ′ ( x ) = sec2 x, ∀x ∈ \ ⎨ + kπ , k ∈ ⎬
⎩ 2 ⎭

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41

Função arco-tangente: f ( x ) = arctg x   y = arctg x ⇔ x = tg y

⎤ π π⎡ ⎤ π π⎡
f : ⎥− , ⎢ → f −1 : → − ,
⎦ 2 2⎣ ⎦⎥ 2 2 ⎣⎢
x → y = tg x x → y = arctg x

42

Domínio: D=
⎤ π π⎡
Contra-domínio: D′ = ⎥ − , ⎢
⎦ 2 2⎣
1
Derivada: f ′ ( x ) = , ∀x ∈
1 + x2
¾ Calcular a derivada usando o Teorema da Derivada da Função Inversa (adiante).

u′
E ainda, pelo Teorema da Derivada da Função Composta (adiante), ( arctg u )′ = .
1 + u2

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43

Função cotangente: f ( x ) = cotg x

Domínio: D = { x ∈ : x ≠ kπ , k ∈ }
Contradomínio: D′ =
Período: π
Função ímpar, i.e., cotg ( − x ) = − cotg x
Função não injectiva
Restrição
ç principal:
p p ]0,π [
Derivada: f ′ ( x ) = − cosec2 x, ∀x ∈ \ {kπ , k ∈ }

44

Função arco-cotangente: f ( x ) = arccotg x y = arccotg x ⇔ x = cotg y

f : ]0, π [ → f −1 : → ]0,π [
x → y = cotg x x → y = arccotg x

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45

Domínio: D=
Contradomínio: D′ = ]0, π [
1
Derivada: f ′( x ) = − , ∀x ∈
1 + x2
¾ Calcular a derivada usando o Teorema da Derivada da Função Inversa (adiante).

u′
E ainda, pelo Teorema da Derivada da Função Composta (adiante), ( arccotg u )′ = − .
1 + u2

46
Exercício 6:
⎛ x −1 ⎞ π
ç
Considere a função g ( x ) = arctg ⎜ ⎟ + . Tomando como linha de referência a
⎝ 2 ⎠ 2
restrição principal da função tangente:
a) Determine o domínio e o contra-domínio de g.
b) Caracterize a função inversa g −1 .
⎧ 3π ⎫
c) Determine o conjunto S = ⎨ x ∈ Dg : ≤ g ( x) < π ⎬ .
⎩ 4 ⎭
Exercício 7:
Determine uma expressão da derivada das seguintes funções:
a) y = arccos ( u ) , com u = x3 ;
b) f ( x ) = arcsen ⎡⎣ln 2 ( x 2 ) ⎤⎦ ;
⎛1− x ⎞
c) y = arctg ⎜ ⎟;
⎝1+ x ⎠
x
d) f ( x ) = arccotg .
2

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47

Função secante: f ( x ) = sec x

⎧ π ⎫
Domínio: D = ⎨ x ∈ : x ≠ + kπ , k ∈ ⎬
⎩ 2 ⎭
Contra-domínio: D′ = ] −∞ , −1 ] ∪ [1, +∞[
Período: 2π
Função par, i.e., sec ( − x ) = sec x
F ã não
Função ã iinjectiva
j i
⎧π ⎫
Derivada: f ′ ( x ) = sec x ⋅ tg x, ∀x ∈ \ ⎨ + kπ , k ∈ ⎬
⎩2 ⎭

48

Função cossecante: f ( x ) = cosec x

Domínio: D = { x ∈ : x ≠ kπ , k ∈ }
Contra-domínio: D′ = ]−∞, −1] ∪ [1, +∞[
Período: 2π
Função impar, i.e., cosec ( − x ) = − cosec x
Função
ç não injectiva
j
Derivada: f ′ ( x ) = − cosec x ⋅ cotg x, ∀x ∈ \ {k π , k ∈ }

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Derivada da função composta


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Sejam f : X → Y e g : Y → Z duas funções reais de variável real. Se o contradomínio de f


estiver contido no domínio de g , podemos definir a função composta g f como:
g f: X → Z
x g ( f ( x))

Mais geralmente, podemos definir a composta de duas funções g e f , g f , onde domínio é


dado por:
Dg f = {x ∈ : x ∈ D f ∧ f ( x ) ∈ Dg } .

50

Exercício 8:
1
Considere as funções f ( x) = e g ( x ) = x − 1 . Indique o domínio e a expressão
1− x
designatória das funções g f e f g .

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Teorema da Derivada da Função Composta

Sejam f e g duas funções diferenciáveis e g f a função composta. Se u = f ( x ) é derivável


no ponto x e y = g ( u ) é derivável no ponto u = f ( x ) , então a função composta g f é
derivável no ponto x e a sua derivada é dada por:
(g f )′ ( x ) = g ′ ⎡⎣ f ( x ) ⎤⎦ ⋅ f ′ ( x )

ou, usando a notação de Leibniz,


dy dy du
= ⋅
dx du dx |u = f ( x )

Exercício 4:
Calcule a derivada de 1ª ordem das funções g f e f g do exercício anterior e mostre que se
tem a igualdade do teorema anterior.

Derivada da função inversa


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Uma função diz-se injectiva se não admitir o mesmo valor em pontos distintos do seu domínio,
i.e.,
∀x1 ≠ x2 ∈ D f ⇒ f ( x1 ) ≠ f ( x2 ) .

Geometricamente, isto equivale a dizer que toda a recta horizontal intersecta o gráfico da função
no máximo num ponto.

Dada uma função injectiva y = f ( x ) , designamos por função inversa de f , e escrevemos f −1 ,


à função x = f −1 ( y ) onde
D f −1 = D′f e D′f −1 = D f .

Nota: Não confundir a função inversa de f ( x ) , denotada por


−1
f −1 ( x ) , com inverso algébrico de f ( x ) , denotado por ⎡⎣ f ( x ) ⎤⎦ .

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Exemplo 8:
ç f ( x ) = 2 x + 1, a função
Dada a função ç inversa de f determina-se da forma seguinte:
g

y −1
y = 2x + 1 ⇔ y − 1 = 2x ⇔ x =
2
x −1
e, portanto, f −1 ( x ) = . Temos ainda D f −1 = e D′f −1 = .
2

Note-se que os gráficos de f e f −1 são simétricos em relação à recta y = x .

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Teorema da Derivada da Função Inversa

Seja f uma função invertível e derivável num ponto x tal que f ′ ( x ) ≠ 0 . Então a função
inversa f −1
é derivável no ponto y = f ( x ) e a sua derivada é dada por:

⎡⎣ f −1 ( y ) ⎤⎦′ =
1 1
=
f ′ ( x ) |x= f −1( y ) f ′ ( f −1 ( y ) )

ou, usando a notação de Leibniz,


dx 1
=
dy dy
dx | x= f −1( y )

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Exercício 5:
Usando o Teorema da Derivada da Função Inversa,
Inversa calcule:
a) ⎡⎣ f −1 ( x ) ⎤⎦′ , sendo f ( x ) = 2 x + 1.

b) ⎡⎣ f −1 ( x ) ⎤⎦′ , sendo f ( x ) =
1
.
2− x
c) ( f )′ ( −2) , sabendo que f ( x ) = 2 x
−1 3
+ x + 1.

Exercício 6:
Considere a função f ( x ) = x 3 − 5 :
a) Caracterize a função inversa de f e calcule a derivada de 1ª ordem.

b) Determine ⎡⎣ f −1 ( x ) ⎤⎦′ usando o Teorema da Derivada da Função Inversa.


c) Idem, para a função f ( x ) = e 2 x −1 .

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