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MATEMÁTICA 1
ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA
E DE COMPUTADORES
ANO LECTIVO 2010/2011
Existem restrições em casos como as funções racionais (denominador ≠ 0 ), funções com raízes de índice par
(radicando ≥ 0 ), funções logarítmicas (argumento > 0 ), funções trigonométricas (quer nas directas, quer nas
inversas).
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ç
Uma função j
f diz-se injectiva se,, Uma função f diz-se sobrejectiva
j se,, Uma função f diz-se
para todo o x1 ,x2 ∈ D f , tal que x1 ≠ x2 , para todo o y ∈ , existir um x ∈ D f , bijectiva se for injectiva
se tem f ( x1 ) ≠ f ( x2 ) . tal que y = f ( x ) .
e sobrejectiva.
Finalmente, uma função f é monótona num dado intervalo se for crescente ou decrescente nesse
intervalo.
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Exemplo 1:
x+2
por f ( x ) =
Seja a função f definida p . Tem-se:
x −1
Df = \ {1} , D′f = \ {1} ;
é injectiva e não sobrejectiva;
é positiva em ]−∞ ,−2[ ∪ ]1,+∞[ e negativa em ]−2 ,1[ ;
x = −2 é o zero da função;
é estritamente decrescente;
não tem máximos nem mínimos locais (e consequentemente,
não tem máximos nem mínimos absolutos);
não é par nem ímpar.
Funções polinomiais
8
Em particular:
se n = 0 , a função diz-se constante;
se n = 1 , a função diz-se afim;
se n = 2 , a função diz-se quadrática.
Função constante
É uma função do tipo f ( x ) = c, c ∈ , ou seja, a sua
expressão analítica é um polinómio de grau zero.
Geometricamente, a função constante é uma recta horizontal
de domínio e contradomínio {c} .
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Função afim
Designa-se
i por função afim a função
f i l reall x que é do
reall f na variável d tipo
i f ( x ) = mx + b ,
isto é, a função cuja expressão analítica é um polinómio do 1º grau. A imagem geométrica de
uma função afim é uma recta com declive m e ordenada na origem b .
10
Função quadrática
Designa-se por função quadrática a função real f
na variável real x que é do tipo f ( x ) = ax 2 + bx + c ,
com a ≠ 0 , isto é, a função cuja expressão analítica é
um polinómio do 2º grau. A imagem geométrica de
uma função quadrática é uma parábola.
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Função logarítmica
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Propriedades do logaritmo
log a 1 = 0 ;
log a a = 1; A função logarítmica de base a é a
log a a x = x ; correspondência definida da forma
a log a x = x ; seguinte:
log a ( x ⋅ y ) = log a x + log a y ;
+
⎛x⎞ f: →
log a ⎜ ⎟ = log a x − log a y ; , a > 0 ∧ a ≠ 1.
⎝ y⎠ x log a x
log a ( x n ) = n ⋅ log a x ;
log a ( x ) = 1n ⋅ log
n
a x.
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Função exponencial
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a n ÷ b n = ( a ÷ b ) , com b ≠ 0 ;
n
(a )
m n
= a m×n .
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Função módulo
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O módulo (ou valor absoluto) de um número real x , que se denota por x , é a distância desse
número a zero,
zero ou seja:
⎧ x se x ≥ 0
x =⎨ .
⎩− x se x < 0
O gráfico da função módulo f coincide com o gráfico de g nos pontos do domínio onde a
função toma valores não negativos, e é o simétrico ao gráfico de g , caso contrário.
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Exemplo 2:
Exemplo 3:
Transformações
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Dada uma função f , construímos uma nova função g resultante da soma ou multiplicação de
um escalar k ∈ , do modo que se segue. O gráfico da função g será então uma translacção ou
uma dilatação/contracção do gráfico de f .
Exemplo 4:
Consideremos a função f ( x ) = ln ( x ) , cujo gráfico é o que se segue:
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f ( x ) + 1 = ln ( x ) + 1 f ( x − 1) = ln ( x − 1) 2 f ( x ) = 2ln x
Os gráficos das funções , , e
−2 f ( x ) = −2ln x
são dados, respectivamente, por:
A derivada
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Δf f ( x0 + Δx ) − f ( x0 )
A taxa de variação média de f em [ x0 , x0 + Δx ] é dada por = .
Δx Δx
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Δf
O declive da recta secante PQ é dado por mPQ = tg β = , onde β é o ângulo que PQ forma
Δx
com o eixo das abcissas
abcissas.
Quando Δx → 0 :
Δf
mT = lim tg β = tgα = lim
Δx →0 Δx →0 Δx
22
A derivada de uma função f num ponto x0 é dada pelo declive da recta tangente à curva que
representa a função nesse ponto:
Δf f ( x0 + h ) − f ( x0 )
f ′ ( x0 ) = lim = lim
Δx →0 Δx h→0 h
ou
f ( x ) − f ( x0 )
f ′ ( x0 ) = lim .
x → x0 x − x0
dy
Nota: Existem outras notações para derivada de y = f ( x ) , tais como a notação de Leibniz,
dx
d
ou ⎡ f ( x ) ⎤⎦ .
dx ⎣
Exemplo 5:
Dada a função f ( x) = −5 x 2 + 20 x , a derivada de f no ponto de abcissa unitária é
f ′ (1) = lim
( −5 x 2
+ 20 x ) − 15
= lim
−5 ( x − 1)( x − 3)
= lim − 5 ( x − 3) = 10 .
x →1 x −1 x →1 x −1 x →1
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Derivadas laterais
Em pontos não pertencentes ao domínio de uma função, em pontos de mudança de ramo de uma
função, …, é necessário averiguar a existência de derivada da função nesse ponto recorrendo às
derivadas laterais.
Se f '( x0− ) = f '( x0+ ) , então existe a derivada da função nesse ponto.
Exemplo 6:
Não existe f '(1) onde f é a função
⎧ x se x < 1
2
f ( x) = ⎨ ,
⎩ x se x ≥ 1
− +
visto que f '(1 ) = 2 e f '(1 ) = 1 .
24
Função derivada
Uma função diz-se diferenciável num intervalo ]a, b[ quando admite derivada finita em todos
os pontos do intervalo.
Exemplo 7:
⎧2 x se x < 1
Para a função do exemplo anterior, temos f ′( x) = ⎨ .
⎩ 1 se x > 1
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f ′( x ) f ( x) f ′( x )
lim g ( x ) = 0 e existir lim , então lim = lim .
x → x0 x → x0 g ′ ( x ) x → x0 g ( x ) x → x0 g ′ ( x )
Teorema 1.
f é diferenciável x0 ⇒ f é contínua em x0 .
Regras de derivação
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( c )′ = 0
( u + v )′ = u′ + v′
( u ⋅ v )′ = u′v + uv′ e, portanto, ( cu )′ = cu′
⎛ u ⎞′ u′v − uv′
⎜ ⎟ =
⎝v⎠ v2
u n ′ = nu n−1u′
( )
u′ u′
( log a u )′ = e, portanto, ( ln u )′ =
u ln a u
( a )′ = u′a
u u
ln a e, portanto, ( e )′ = u′e
u u
( u )′ = vu
v v −1
u′ + v′u v ln u
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Para praticar…
(i) f ( x ) = 2 x3 − 7 x + 2 ;
g ( x ) = ( 2 x 2 − 3 x + 1) ( 9 x − 1) ;
4
(ii)
5x2 − 7
(iii) h ( x ) = ;
x2 + 2
(iv) i ( x ) = 3 7 x 2 − 4 x + 3 ;
((v)) j ( x ) = x 2e x ;
(vi) k ( x ) = ln ( x 4 ) ;
(vii) l ( x ) = ln 4 ( x ) ;
ln ( x 2 − 1)
(viii) m ( x ) = ;
x2 − 1
(ix) n ( x ) = ⎡⎣ln ( x 2 ) ⎤⎦
x 2 +1
;
o ( x ) = ( e + 1) .
x x
(x)
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Dado um triângulo rectângulo com um dos seus ângulos agudos igual a θ , define-se:
cateto oposto c
sen θ = =
hipotenusa a
cateto adjacente b
cos θ = =
hipotenusa a
cateto oposto c
tg θ = =
cateto adjacente b
cateto
t t adjacente
dj t b
cotg θ = =
cateto oposto c
30
sen 2 θ + cos 2 θ = 1
1 + tg 2 θ = sec 2 θ
1 + cotg 2 θ = cosec 2 θ
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Exercício 3:
Considerando as restrições principais das funções circulares, determine:
⎛1⎞ ⎛ 3⎞
a) arcsen ⎜ ⎟ , arcsen ⎜ − ⎟;
⎝2⎠ ⎝ 2 ⎠
⎛ 3⎞ ⎛ 1⎞
b) arccos ⎜ ⎟ , arccos ⎜ − ⎟ ;
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2⎠
c) (
arctg (1) , arctg − 3); Exercício 4:
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Funções trigonométricas vs
funções trigonométricas inversas
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Domínio: D=
Contradomínio: D′ = [ −1,1]
Período: 2π
Função ímpar, i.e., sen ( − x ) = − sen x
Função não injectiva
⎡ π π⎤
R i ã principal:
Restrição i i l ⎢⎣ − 2 , 2 ⎥⎦
Derivada: f ′ ( x ) = cos x, ∀x ∈
34
⎡ π π⎤ ⎡ π π⎤
f : ⎢− , ⎥ → [ −1, 1] f −1 : [ −1, 1] → ⎢⎣ − 2 , 2 ⎥⎦
⎣ 2 2⎦
x → y = sen x x → y = arcsen x
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Domínio: D = [ −1,1]
⎡ π π⎤
Contradomínio: D′ = ⎢ − , ⎥
⎣ 2 2⎦
1
Derivada: f ′ ( x ) = , ∀x ∈ [ −1,1]
1 − x2
¾ Calcular a derivada usando o Teorema da Derivada da Função Inversa (adiante).
u′
E ainda, pelo Teorema da Derivada da Função Composta (adiante), ( arcsen u )′ =
1 − u2
36
Domínio: D=
Contradomínio: D′ = [ −1,1]
Período: 2π
Função par, i.e., cos ( − x ) = cos x
Função não injectiva
R t i ã principal:
Restrição i i l [0,
0 π]
Derivada: f ′ ( x ) = − sen x, ∀x ∈
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Domínio: D = [ −1,1
1 1]
Contradomínio: D′ = [ 0, π ]
1
Derivada: f ′( x ) = − , ∀x ∈ [ −1,1]
1 − x2
¾ Calcular a derivada usando o Teorema da Derivada da Função Inversa (adiante).
u′
E ainda, pelo Teorema da Derivada da Função Composta (adiante), ( arccos u )′ = −
1 − u2
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Exercício 5:
⎛1− x ⎞
Considere a função f ( x ) = arcsen ⎜ ⎟ e determine:
⎝ 3 ⎠
a) O domínio e o contra-domínio de f .
b) A expressão analítica da função inversa de f .
5
c) Uma equação da recta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa .
2
40
Função tangente: f ( x ) = tg x
⎧ π ⎫
Domínio: D = ⎨ x ∈ : x ≠ + kπ , k ∈ ⎬
⎩ 2 ⎭
Contradomínio: D′ =
Período: π
Função ímpar, i.e., tg ( − x ) = − tg x
Função não injectiva
⎤ π π⎡
Restrição principal: ⎥⎦ − 2 , 2 ⎢⎣
⎧π ⎫
Derivada: f ′ ( x ) = sec2 x, ∀x ∈ \ ⎨ + kπ , k ∈ ⎬
⎩ 2 ⎭
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41
⎤ π π⎡ ⎤ π π⎡
f : ⎥− , ⎢ → f −1 : → − ,
⎦ 2 2⎣ ⎦⎥ 2 2 ⎣⎢
x → y = tg x x → y = arctg x
42
Domínio: D=
⎤ π π⎡
Contra-domínio: D′ = ⎥ − , ⎢
⎦ 2 2⎣
1
Derivada: f ′ ( x ) = , ∀x ∈
1 + x2
¾ Calcular a derivada usando o Teorema da Derivada da Função Inversa (adiante).
u′
E ainda, pelo Teorema da Derivada da Função Composta (adiante), ( arctg u )′ = .
1 + u2
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Domínio: D = { x ∈ : x ≠ kπ , k ∈ }
Contradomínio: D′ =
Período: π
Função ímpar, i.e., cotg ( − x ) = − cotg x
Função não injectiva
Restrição
ç principal:
p p ]0,π [
Derivada: f ′ ( x ) = − cosec2 x, ∀x ∈ \ {kπ , k ∈ }
44
f : ]0, π [ → f −1 : → ]0,π [
x → y = cotg x x → y = arccotg x
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Domínio: D=
Contradomínio: D′ = ]0, π [
1
Derivada: f ′( x ) = − , ∀x ∈
1 + x2
¾ Calcular a derivada usando o Teorema da Derivada da Função Inversa (adiante).
u′
E ainda, pelo Teorema da Derivada da Função Composta (adiante), ( arccotg u )′ = − .
1 + u2
46
Exercício 6:
⎛ x −1 ⎞ π
ç
Considere a função g ( x ) = arctg ⎜ ⎟ + . Tomando como linha de referência a
⎝ 2 ⎠ 2
restrição principal da função tangente:
a) Determine o domínio e o contra-domínio de g.
b) Caracterize a função inversa g −1 .
⎧ 3π ⎫
c) Determine o conjunto S = ⎨ x ∈ Dg : ≤ g ( x) < π ⎬ .
⎩ 4 ⎭
Exercício 7:
Determine uma expressão da derivada das seguintes funções:
a) y = arccos ( u ) , com u = x3 ;
b) f ( x ) = arcsen ⎡⎣ln 2 ( x 2 ) ⎤⎦ ;
⎛1− x ⎞
c) y = arctg ⎜ ⎟;
⎝1+ x ⎠
x
d) f ( x ) = arccotg .
2
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⎧ π ⎫
Domínio: D = ⎨ x ∈ : x ≠ + kπ , k ∈ ⎬
⎩ 2 ⎭
Contra-domínio: D′ = ] −∞ , −1 ] ∪ [1, +∞[
Período: 2π
Função par, i.e., sec ( − x ) = sec x
F ã não
Função ã iinjectiva
j i
⎧π ⎫
Derivada: f ′ ( x ) = sec x ⋅ tg x, ∀x ∈ \ ⎨ + kπ , k ∈ ⎬
⎩2 ⎭
48
Domínio: D = { x ∈ : x ≠ kπ , k ∈ }
Contra-domínio: D′ = ]−∞, −1] ∪ [1, +∞[
Período: 2π
Função impar, i.e., cosec ( − x ) = − cosec x
Função
ç não injectiva
j
Derivada: f ′ ( x ) = − cosec x ⋅ cotg x, ∀x ∈ \ {k π , k ∈ }
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Exercício 8:
1
Considere as funções f ( x) = e g ( x ) = x − 1 . Indique o domínio e a expressão
1− x
designatória das funções g f e f g .
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Exercício 4:
Calcule a derivada de 1ª ordem das funções g f e f g do exercício anterior e mostre que se
tem a igualdade do teorema anterior.
Uma função diz-se injectiva se não admitir o mesmo valor em pontos distintos do seu domínio,
i.e.,
∀x1 ≠ x2 ∈ D f ⇒ f ( x1 ) ≠ f ( x2 ) .
Geometricamente, isto equivale a dizer que toda a recta horizontal intersecta o gráfico da função
no máximo num ponto.
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Exemplo 8:
ç f ( x ) = 2 x + 1, a função
Dada a função ç inversa de f determina-se da forma seguinte:
g
y −1
y = 2x + 1 ⇔ y − 1 = 2x ⇔ x =
2
x −1
e, portanto, f −1 ( x ) = . Temos ainda D f −1 = e D′f −1 = .
2
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Seja f uma função invertível e derivável num ponto x tal que f ′ ( x ) ≠ 0 . Então a função
inversa f −1
é derivável no ponto y = f ( x ) e a sua derivada é dada por:
⎡⎣ f −1 ( y ) ⎤⎦′ =
1 1
=
f ′ ( x ) |x= f −1( y ) f ′ ( f −1 ( y ) )
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Exercício 5:
Usando o Teorema da Derivada da Função Inversa,
Inversa calcule:
a) ⎡⎣ f −1 ( x ) ⎤⎦′ , sendo f ( x ) = 2 x + 1.
b) ⎡⎣ f −1 ( x ) ⎤⎦′ , sendo f ( x ) =
1
.
2− x
c) ( f )′ ( −2) , sabendo que f ( x ) = 2 x
−1 3
+ x + 1.
Exercício 6:
Considere a função f ( x ) = x 3 − 5 :
a) Caracterize a função inversa de f e calcule a derivada de 1ª ordem.
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