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05/03/2020

Luta de classes na era do Uber


Distintos entre si, fordismo e toyotismo tinham algo em comum: a oferta, aos trabalhadores, de
compensações parciais. O novo arranjo “produtivo” é retrocesso puro

OutrasPalavras
Trabalho e Precariado
por Marco Antonio Gonsales de Oliveira

Publicado 13/12/2017 às 20:17 - Atualizado 13/12/2018 às 13:09

Por Marco Antonio Gonsales de Oliveira, Rodrigo Bombonati de Souza Moraes e Rogério de Souza |
Imagem: Diego Rivera, Detroit Industry Murals (1933)

No início do século XX, a Ford inovou as relações de trabalho ao implementar salários melhores e controle
ideológico: um modo de produção que combinava a gerência racional e científica aliada a um sistema de
remuneração mais agressivo, oferecendo salários acima da média e um conjunto de benefícios até então
desconhecidos do mundo industrial.

Uma das expectativas do fundador era que os próprios trabalhadores pudessem comprar os veículos que
produziam. Além disso, esses trabalhadores precisavam seguir o perfil desejado pela empresa, o modelo
subjetivo proposto por ela. Para tanto, os funcionários da Ford Motor Company deveriam comprovar que
seguiam um estilo de vida condizente com a empresa e aprovado por um departamento especializado que
examinaria a vida privada dos trabalhadores, impondo valores como fidelidade conjugal, estabilidade
familiar e emocional, repulsa ao álcool e à vida boêmia, apego à religião e ao patriotismo.

Décadas depois, sem desprezar as escolas que lhe antecederam, a Toyota do pós-guerra inovou e recuperou a
capacidade flexível da produção artesanal, regulada pela demanda (just in time), sem perder a capacicade da
produção em massa, além de promover um novo projeto de engajamento. O paradigma da administração
toyotista ou flexível valeu-se do sentimento de pertencimento a um grupo que parecia ser, no Japão dos anos
1970, ainda mais forte do que a acepção de individualidade. Para perpetuar tal harmonia nas relações entre
empresa e trabalhador, principalmente nos países ocidentais, essa prática sabiamente recorreu à escola das
Relações Humanas e disseminou as ideias da gestão participativa, da cooperação, do consenso, da integração
e da participação, além da retórica da valorização dos grupos informais. Quem fiscaliza o produto e
corrobora o seu aperfeiçoamento é o próprio trabalhador, transformado em colaborador que faz parte de uma
equipe e é responsável e responsabilizado diretamente pelos resultados da empresa.

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Nesse contexto, foram de suma importância para o desenvolvimento dos conceitos do toyotismo as escolas
da Administração Estratégica, hegemônica no final dos anos 1970, e o seu conceito de core business, e
também a Administração Empreendedora, dominante no final da década de 1980, que estimulou e
profissionalizou uma vasta rede de micro e pequenos negócios, preparando-os para servirem às grandes
corporações.

Não há nenhuma novidade na busca capitalista pelo resultado — a busca racional pelo lucro, segundo Weber
(2004). O fordismo, sob as condições de racionalização propiciadas pelo desenvolvimento tecnológico no
início do século XX, principalmente nos EUA, tornou-se o pioneiro na articulação entre coerção capitalista e
consentimento da classe trabalhadora. De certo modo, o modelo flexível deu continuidade ao processo de
racionalização capitalista com os novos avanços tecnológicos do início da década de 1970, principalmente
por meio da tecnologia da informação e da comunicação, que possibilitaram a reestruturação organizacional.
Os entusiastas desses modelos flexíveis de gestão, como John Naisbitt (1982) e Alvin Toffler (1980),
acreditavam que a superação do fordismo pelos conceitos do toyotismo nos levaria a uma sociedade mais
democrática para além dos muros e das paredes das grandes fábricas.

Hoje, no entanto, a realidade daqueles que vivem do trabalho evidencia que tais previsões estavam
equivocadas e que o que temos é uma sociedade mais desigual do que no período fordista, seja nos países
centrais ou periféricos, com raras exceções. Em outras palavras, o toyotismo, como uma das frentes
fundamentais do avanço do neoliberalismo, especializou-se em reestruturar e exteriorizar sem perder o foco
no objetivo principal da empresa, a partir da cooptação dos trabalhadores e do gerenciamento de uma vasta
rede de terceirizados. Logrou-se atribuir ritmos intensos em condições precárias de trabalho sem a total
consciência do trabalhador e de grande parte da rede de terceiros.

A gestão uberizada — depois da gestão fordista e toyotista, é a vez de a empresa Uber emprestar o seu
nome para denominarmos o novo paradigma da gestão contemporânea: a empresa uberizada. Nesse novo
processo de reestruturação organizacional, as empresas inovam a partir de conceitos da economia de
plataforma, também conhecida como economia compartilhada e economia do bico.

Na realidade, um processo de radicalização do projeto toyotista de ajuste à demanda, exteriorização do


trabalho e subjetivação. Se o modelo japonês logrou em transformar o trabalhador em colaborador, agora,
por meio dos conceitos da economia do compartilhamento, eis que surge o consumidor, colaborador e chefe:
uma nova morfologia do trabalho que borra as fronteiras entre consumo e trabalho, entre o que é trabalho e o
que não é, entre trabalhador e consumidor, entre o trabalho e o bico (Abílio, 2017), entre trabalhador-
empreendedor.

Um modelo que se espalha por todo o mundo são as milhares de iniciativas como a TaskRabbit, a Zazcar, a
Parkingaki, a Holidog e a famosa Airbnb. Essa última, uma empresa que presta serviço para pernoite e que
nunca construiu um hotel nem mesmo contratou um profissional de turismo, já é a maior rede de prestação
desse tipo de serviço no mundo. Fundada em 2009, a empresa oferece 1,2 milhão de vagas por noite, 500 mil
vagas a mais do que a maior rede de hotéis do mundo, a InterContinental (Slee, 2017). Já a norte-americana
Taskrabbit, conhecida por oferecer serviços rápidos domésticos e para escritórios, como montagem de
móveis, limpeza, pequenas reformas entre outros, não para de aumentar o seu número de clientes. No Brasil,
a Zazcar tem feito sucesso: mesmo sem nunca ter comprado um automóvel, oferece carros de aluguel de
pessoas que não estão sendo utilizados – veículos on demand, segundo a própria empresa. A Parkingaki faz
o mesmo, não possui estacionamento e também não contrata nenhum manobrista, mas oferece, “em um
click”, vagas em garagens para locação mensal ou de apenas algumas horas. Outra conhecida empresa

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brasileira presente na economia do compartilhamento é a Holidog. A organização é uma espécie de Airbnb


para cachorros, onde você pode encontrar pessoas dispostas a receber e hospedar o seu “amigão” enquanto
você viaja.

São empresas que se beneficiam de forma criativa dos avanços tecnológicos, promovidos e guiados pelo
capital, “destroem” mercados tradicionais através de estratégias que consideram apenas a ética dos negócios,
sem levar em conta as relações, inclusive legais, que estabelecem com as comunidades onde estão inseridas,
sejam com os seus concorrentes, consumidores, fornecedores ou trabalhadores.

No âmbito do consumo, os chamarizes das empresas da economia do compartilhamento, como apontou a


pesquisa, já não tão recente, da PWC, realizada em 2015 nos EUA, são: o preço, a eficiência e sua “pegada”
ecológica. Segundo a PWC, 44% dos americanos já estavam familiarizados com o termo da economia do
compartilhamento. Destes, 86% confirmaram o menor custo dos serviços e produtos oferecidos pelas
empresas uberizadas. Já 83% respaldaram os benefícios e a eficiência dos serviços prestados, e 76%
concordaram que a economia compartilhada é uma opção “mais ecológica” ante o mercado tradicional.
Afinal, para que uma furadeira se o que precisamos são apenas furos? Para que um carro se o que precisamos
é apenas nos deslocar?

Por outro lado, as empresas uberizadas logram a conquista de corações e mentes amargurados da classe
trabalhadora, os partners – desempregados ou empregados precarizados em busca de um complemento para a
sua renda ou de um ambiente menos despótico. As empresas da economia do compartilhamento navegam nas
oportunidades que a sociedade do trabalho, em crise, oferece: consumidores em busca de baixo preço e
trabalhadores em situação de desespero.

Economia compartilhada – a economia compartilhada não é apenas um modelo organizacional, é um


conceito e uma ferramenta que pode ser apropriado por qualquer empresa em qualquer setor – indústria ou
serviço, tradicionais ou digitais. É uma plataforma digital que ultrapassa a esfera da comunicação (sites,
blogs, e-mail, mensagens de texto e redes sociais) e da venda (e-commerce) e se insere na contribuição e na
cooperação da fabricação do produto ou da prestação do serviço.

Mesmo empresas tradicionais da era digital como a Microsoft oferecem aos seus consumidores ajuda de
outros clientes experts que trabalham gratuitamente para a empresa. Rádios, jornais e TVs solicitam
informações e notícias dos seus próprios ouvintes, leitores e telespectadores, como, por exemplo, a revista
norte-americana Time. A revista cede espaços em seu site para que os clientes colaboradores gratuitamente
contribuam com conteúdo. Em 2007, a gigante farmacêutica Novartis utilizou o conceito de open innovation,
promovido por Henry Chesbrough, da Universidade de Berkeley, para avançar em suas pesquisas sobre a
diabetes tipo 2. O laboratório disponibilizou grande parte da sua pesquisa de três anos para domínio público
e solicitou em contrapartida e gratuitamente o trabalho de cientistas e empresas do mundo todo (Tapscott,
Willians, 2010).

Para que contratar profissionais se temos milhares de pessoas disponíveis para trabalhar gratuitamente ou
quase? Essa é uma prática conhecida e já amplamente explorada há décadas pelos bancos e pelas fábricas de
móveis, em que tais empresas transferem parte do trabalho para o cliente, seja por meio do sistema internet
banking ou do ‘monte você mesmo’ o seu mobiliário, criado pela empresa de móveis sueca Ikea. As
tradicionais e conhecidas Natura e Avon, entre tantas outras empresas, nunca contrataram um profissional de
vendas, utilizam-se das suas próprias clientes como “consultoras” (na prática, simplesmente vendedoras)
(Abílio, 2017).

Outra antiga do mundo digital, a Amazon, cada vez mais se insere na economia do compartilhamento por
meio de empresas como a Flex, um serviço de entregas que usa pessoas comuns, e não funcionários
treinados, para entregar caixas e pacotes nos EUA. Ela também lançou o Home Services, que localiza
encanadores, pintores, montadores de móveis, entre outros serviços. Outro serviço na linha da economia do
compartilhamento é a loja online Handmade at Amazon, em que produtos artesanais e caseiros são ofertados
e distribuídos (Scholz, 2017). A indústria não fica atrás no processo de reestruturação, exteriorização e
comprometimento dos consumidores. A impressora 3D promete transformar o setor industrial. Assim, além
de montarmos os móveis em casa, a impressora 3D permitirá a finalização de inúmeros produtos em nossas
próprias residências. Steve Vincent (2011) denominou esse tipo de trabalho de voluntary emotional labour
(trabalho voluntário emocional).

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Cooperativismo de plataforma – a terceirização e a produção em rede foram para o toyotismo o que novo
consumidor, agora, como parceiro empreendedor, está sendo para as empresas uberizadas: a possibilidade de
se reduzir ainda mais o custo da mão de obra. As constantes reestruturações organizacionais transformam a
morfologia do trabalho, e dos seus resultados derivam as principais implicações para a degradação das
condições de vida, dada a precarização crescente das condições de trabalho. São reestruturações que se
inserem na própria dinâmica do capitalismo do século XXI. Portanto, as novas formas de organizar e de
remunerar a força de trabalho fazem com que a regularidade do assalariamento formal e a garantia dos
direitos sociais e trabalhistas sejam reduzidas drasticamente (Abílio, 2017; Fleming, 2017; Pochmann, 2017)
e nos obriguem a indagar: que tempos são esses em que ser explorado e ter um trabalho formal tornou-se um
privilégio?

Rafael Zanata (2017), Trebor Scholz (2017), Tom Slee (2017), entre outros, entendem que as plataformas de
compartilhamento não são novidades, são apenas grandes classificados digitais, em que pessoas que
precisam de um bem ou serviço encontram os que possam oferecê-los por intermédio de grandes empresas.
Portanto, o intermediário que possibilita esse encontro de troca deveria ser o menos importante nesse elo.
Para contrapor essa lógica, os autores propõem que os/as próprios/as trabalhadores e trabalhadoras
desenvolvam as suas plataformas, com a ajuda de prefeituras, sindicatos e iniciativas autônomas. Já são
centenas de trabalhadores e trabalhadoras que desenvolvem o que chamam de cooperativismo de plataforma,
valendo-se da autogestão e do cooperativismo.

O cooperativismo de plataforma pretende ressignificar os conceitos de inovação, tecnologia e eficiência


tendo em vista o benefício de todos, e não de poucos proprietários e acionistas. Tal proposta assemelha-se à
Economia Solidária, desenvolvida no Brasil pelo economista Paul Singer. São plataformas como a de serviço
de transporte realizado pela Transunion Car Service de Newark, a Bliive, em São Paulo, e a Coopify, de
Nova York, na conexão entre pessoas da mesma comunidade com o objetivo de trocar competências e
conhecimentos, a Cooperative Cleaning, de Nova York, onde as trabalhadoras da limpeza residencial e
comercial criaram a sua própria plataforma, ou mesmo, a La’Zooz, de Tel Aviv, que atua na oferta de caronas
dentro da cidade. São diversos exemplos de iniciativas similares pelo mundo como contrapeso aos modelos
de negócios da Uber, Airbnb e tantas outras.

Um contrapeso importante, mas não nos iludamos. As cooperativas e as empresas autogestionárias, no


sistema capitalista, sofrem inúmeras desvantagens que não caberia levantá- las neste momento. Não é difícil
perceber que também na economia compartilhada a alternativa pelo cooperativismo será, assim como no
mercado tradicional, importante, mas de pequena expressão. São alternativas à heterogestão que podem
também se beneficiar das plataformas de compartilhamento. São importantes à resistência ao capital, mas
não são suficientes para que sejam consideradas constitutivas de mudanças na estrutura de reprodução
sociometabólicas do capital (Mészáros, 2002).

Destarte, o modelo que se alastra mundo afora é o da Uber, pois dá sequência à lógica da reestruturação
contínua do sistema capitalista que permite a momentânea superação das suas crises, propiciando novamente
o excedente de capital. No entanto, as relações de trabalho nas organizações fordistas, e mesmo nas
toyotistas, valorizam, no limite, o trabalhador e a garantia de uma dose de direitos, com destaque para a
previdência social. O uberismo marca o retorno das condições de trabalho semelhantes àquelas praticadas
antes das conquistas da classe trabalhadora. Ou seja, estamos diante da recapitulação da economia de bico –
um “negócio da China” para os “neopatrões”.

________________________

Referências

Abílio, L. C. (2017) Uberização traz ao debate a relação entre precarização do trabalho e tecnologia. IHU-
Online 503.

Mészáros, I. (2002) Para além do capital: rumo a uma teoria da transição. São Paulo: Boitempo.

Morozov, E. (2015) Resistir à uberização do mundo. Disponível em: http://diplomatique.org.br/resistir-a-


uberizacao-do-mundo/.

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Naisbitt, J. (1980) Megatendências. As dez grandes transformações ocorrendo na sociedade moderna.


Tradução: José E. Mendonça. Amana.

PWC (2015). The sharing economy. Consume Intelligence Series.

Scholz, T. (2017) Cooperativismo de plataforma. Tradução: Rafael A. F. Zanatta. Editora Elefante,


Autonomia Literária & Fundação Rosa Luxemburgo.

Slee, T. (2017) Uberização: a nova onda do trabalho precarizado. Tradução João Peres. Editora Elefante.

Tapscott, D. Willians, A. D. (2010). Macrowikinomics: new solutions for a connected planet.

Toffler, A. (1980) A terceira onda. A morte do industrialismo e o nascimento de uma nova civilização.
Tradução: João Távora. Record.

Vincent, S. (2011) The emotional labour process: An essay on the economy of feelings. Human Relations
64(10): 1369–1392.

Weber, M. (2004) A ética protestante e o espírito do capitalismo. Tradução: José Marcos Mariani de
Macedo. São Paulo: Companhia das Letras

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Tags
economia, mercado de trabalho, mundo do trabalho, precarização, trabalho precário, uberismo, uberização,
uberização do trabalho

Marco Antonio Gonsales de Oliveira

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3 comentários para "Luta de classes na era do Uber"

1. Joaquim disse:
13 de dezembro de 2017 às 23:39

Parabéns pelo artigo, são argumentos sólidos. Foi esclarecedora o raciocínio relacionado aos processo
de uberização, economia compartilhada e plataformas de cooperação como saídas parciais para a
contínua crise capitalista. As alternativas atuais são limitadas e localizadas, ainda que não haja uma
real mensuração do potencial e da quantidade dessas iniciativas. Mas o certo é que haverá uma
perspectiva de aprofundamento brutal das desigualdades sociais, abrindo brechas para idiotices
anacrônicas. E, sendo economia compartilhada ou não, o conhecimento será uma ferramenta cada vez
mais necessária e restrita para entrar no “jogo”.

2. ruben garcia disse:


16 de dezembro de 2017 às 15:52

Falamos,falamos ,mais no falamos do mais ruim e importante……quem controla esos bilhoes…?


porque esta autosensura sobre o dinheiro que sale do pais via Holanda,para paraisos fiscais sem pagar
nada ,a sociedade que explota ? E aceptar a colaborar com a decadencia americana?

3. ruben garcia disse:


16 de dezembro de 2017 às 15:55

Falemos claro ! Uber e T.P.G. investments em asociasion com Goldman Such Bank,…..E
outros………

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