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Curso de Iniciação ao Tiro

Manual de Armamento,
Munição e Tiro

Facilitador:

Instrutor André Carvalho


AFITEV – Reg. 920

Instrutor Andréé Carvalho – AFITEV nº 920 – Foné: (71) 8612-9886 /andréljc@yahoo.com.br


OBJETIVO DO MANUAL

Fornecer conhecimentos relativos a segurança, manuseio,


componentes e para o uso de armas de fogo.

Abaixo estão relacionados os assuntos abordados neste Manual:

Regras de segurança, gerais e em estande

História

Conceitos de Arma de Fogo

Classificação de Arma de Fogo

Calibres

Alma Raiada e Alma Lisa

Sistemas de disparo - Ação Dupla e Ação Simples

Conceito de Munição

Tipos de Munição

Fatores e Atitudes de Tiro

Regras de Segurança

Nomenclatura das Armas

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REGRAS DE SEGURANÇA

A maioria dos acidentes envolvendo armas de fogo ocorrem, normalmente,


com pessoas não credenciadas e não habilitadas para o manuseio das mesmas.
Para assegurar a correta e segura utilização de uma arma, deve-se compreender
e seguir, cuidadosamente, algumas regras básicas de segurança.

1. Sempre trate uma arma como se estivesse carregada.

2. Procure conhecer bem o funcionamento da arma que você vai manusear.

3. Nunca aponte a arma para alguém por brincadeira ou sem a intenção de atirar.

4. Mantenha sempre o cano da arma apontado para uma direção segura e o dedo
fora da tecla do gatilho até o momento de disparar.

5. Nunca atire em objetos, rocha ou quaisquer superfícies nas quais os projéteis


possam ricochetear.

6. Antes de efetuar qualquer treinamento de tiro, faça uma inspeção na arma.

7. Jamais pergunte se uma arma está carregada, verifique você mesmo.

8. Somente entregue para outra pessoa a arma aberta e descarregada.

9. Descarregue a arma sempre que interromper o treinamento de tiro.

10. Limpe a arma com frequência para assegurar seu perfeito funcionamento.

11. Use somente cartuchos originais e do mesmo calibre gravado na arma.

12. Armas e munições devem ser guardadas fora do alcance de crianças ou


pessoas não autorizadas.

13. Em caso de falha do cartucho, mantenha a arma apontada para local


seguro e aguarde alguns segundos.

14. Em caso de defeito na arma, nunca tente consertar ou fazer ajustes;


procure o serviço autorizado.

15. Somente transporte armas com a devida autorização e acondicionada em


coldres ou maletas apropriadas.

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CONDUTA NO ESTANDE

1. Obedeça sempre ao comando do instrutor avaliador, fazendo aquilo que for


ordenado;

2. Os deslocamentos do candidato no estande deverão ser feitos com a arma


desmuniciada no respectivo coldre ou na embalagem apropriada à mesma até
o início da prova;

3. Todo procedimento de carregar, sacar, descarregar, inspecionar e colocar a


arma no coldre deverá ser feito com o cano apontado para o alvo e para o
chão no ângulo de 45º;

4. O silêncio é fator preponderante para segurança e deverá ser observado


rigorosamente na linha de tiro;

5. Em caso de incidente com a arma, o permaneça com a arma apontada em


direção ao alvo e levante o braço oposto para que o instrutor avaliador possa
atendê-lo;

6. No caso de haver mais de um candidato realizando a prova ao mesmo tempo,


mantenha sempre o alinhamento com os outros atiradores, não se situando
avançado nem recuado em relação aos demais.

“Tenha em mente o fato que acidentes envolvendo armas de fogo não


acontecem por causa delas.”

ARMAMENTO E TIRO

CONCEITO:

Antes de iniciarmos o estudo sobre armas, é preciso conceituar o que


seja uma arma:

"ARMA É TODO MEIO CAPAZ DE AUMENTAR O PODER


OFENSIVO E DEFENSIVO DE UMA PESSOA"

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CLASSIFICAÇÃO

Para fins de estudo, o armamento leve é classificado, segundo suas

características principais, em diferentes grupos.

QUANTO AO TIPO:

De porte: É aquela que em razão do seu pouco peso e volume pode


ser acondicionada em um coldre.

Portátil: É aquela que em razão do seu peso e volume deve ser


transportada com auxílio de uma bandoleira.

Não Portátil: É aquela que em razão de seu peso e volume só pode


ser transportada embarcada em viaturas ou dividida em partes e
transportada por grupo de homens.

QUANTO AO EMPREGO:

Individual: Destina-se à proteção de quem a conduz.

Coletiva: Destina-se à proteção de um grupo de pessoas.

QUANTO AO FUNCIONAMENTO:

De repetição: É aquela que depende da força muscular do atirador


para realizar todos os processos do tiro.

Semi - automática: É aquela que realiza automaticamente todos os


processos do tiro, com exceção do disparo.

Automática: É aquela que realiza automaticamente todos os


processos de tiro após o primeiro disparo; também funcionam como
semi - automática.

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Revólver (História e Conceitos)

Um revólver (do inglês revolver) é um tipo de pistola, uma arma de fogo


manual, de repetição, de porte individual, de um só cano e com calibres
variados. O depósito de cartuchos do revólver é constituído por um tambor ou
cilindro giratório com várias câmaras ou culatras (de 5 a 9), onde ficam os
cartuchos, permitindo tantos tiros quantas forem as cargas que contiver esse
tambor. Difere-se das demais pistolas pela presença de um tambor, que executa
um arco de revolução a cada disparo, durante a fase de alimentação, de onde
provém seu nome. Outra diferença é que com a explosão do projétil, os gases
escapam pelo tambor, ao contrário da pistola, que os gases são reaproveitados
para reacionar o sistema para novo disparo. Sistema patenteado por E. H. Collier
em 1818 e desenvolvido por Samuel Colt.

Em 1830, quando tinha apenas 16 anos, Samuel Colt saiu de casa e arrumou um
trabalho em um navio mercante com destino à Índia. Em seu tempo vago, ele
divertia-se com desenhos de uma nova espécie de arma, uma que poderia
disparar repetidamente sem precisar ser recarregada. Embora inúmeras armas
de repetição já tivessem sido desenvolvidas, nenhuma delas havia se tornado
popular com o público, geralmente porque eram complicadas demais e de difícil
manejo.
Baseado em um cabrestante do navio, Colt desenvolveu um simples cilindro
giratório para munição. Inicialmente, as pessoas não ficaram particularmente
impressionadas com a nova arma; mas em torno de 1850, a companhia de Colt
desfrutou um sucesso fenomenal. Em 1856, ele chegava a produzir 150 armas
por dia, apenas para dar conta da crescente demanda.
Extremamente simples e de altíssima confiança, a arma teve um profundo efeito
social nos Estados Unidos e, mais tarde, no resto do mundo. Armado com um
revólver, qualquer um poderia matar outra pessoa em questão de segundos.
Guerra, crime, aplicação da lei e até mesmo discussões cotidianas encontram um
elemento novo e letal.

Samuel Colt (Hartford, Connecticut, 19 de julho de 1814 - idem, 10 de janeiro


de 1862) foi um inventor e industrial dos Estados Unidos da América. Ele
revolucionou os processos de fabricação, em 1836, ao estabelecer uma fábrica
de pistolas (com design próprio) a partir de peças intercambiáveis.

O revólver de Colt foi revolucionário para sua época, pelo fato de ser de fácil
recarregamento e manuseio (se comparado com as armas excessivamente
pesadas, imprecisas e grosseiramente rústicas de sua contemporaneidade), além
de ser mais barato que as armas concorrentes.

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Exemplo marcante é enquadrado pelos revólveres de calibre Magnum (.357
magnum), mais temíveis que muitas pistolas semi-automáticas, por vezes mais
que algumas submetralhadoras.

Entretanto, muitas lendas surgiram em tornos destes calibres Magnum, os quais,


por, em geral, serem versões mais "volumosas" e potentes dos calibres
existentes (ex.: .38SPL/.357Mag, .44SPL/.44Mag, .22LR/.22Mag etc.), tais como
"um disparo de .44 Magnum é suficiente para caçar leões, perfurar o bloco do
motor de um automóvel", dentre outras "preciosidades", que não guardam
relação com a realidade.

Os primeiros revólveres usavam pólvora, balas e cápsulas como as antigas


pistolas de cápsula explosiva. O atirador carregava cada uma das seis câmaras
no cilindro com pólvora e um projétil e depois posicionava seis cápsulas
explosivas nos bocais correspondentes. Embora o procedimento de carregamento
fosse tedioso, um atirador poderia ter seis rodadas totalmente preparadas com
antecipação.

Na década de 1870, esses modelos foram substituídos por revólveres que


usavam cartuchos de bala, em vez de pólvora e cápsulas. Os cartuchos são
uma combinação de projétil (a bala), propulsor (por exemplo, pólvora) e estopim
(a cápsula explosiva), todos encerrados em uma cápsula metálica.

Em um revólver moderno, os cartuchos são carregados em seis câmaras, cada


uma podendo ser posicionada na frente do cano da arma. Um martelo carregado
por mola é posicionado no outro lado do cilindro, alinhado com o cano. A idéia é
armar o martelo para trás, alinhar um novo cartucho entre o martelo e o cano e,
em seguida, liberar o martelo puxando o gatilho. A mola lança o martelo para
frente, atingindo assim, o estopim . O estopim explode, inflamando o propulsor
que expele a bala para fora do cano.

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O interior do cano é forrado com estrias espiraladas que giram a bala para dar
estabilidade. Um cano longo proporciona estabilidade, visto que gira a bala por
mais tempo. A extensão da bala aumenta também a velocidade da bala, pois a
pressão do gás acelera a bala por um período de tempo maior.
Nos primeiros revólveres, o atirador tinha que puxar o martelo para trás antes de
cada tiro, e então puxar o gatilho para liberá-lo. Nos revólveres modernos, um
simples puxão no gatilho força o martelo para trás e o libera.

O revólver é uma arma de fogo de acionamento mecânico, isto é, para fazer o


disparo é necessário pressionar o gatilho, que ao mesmo tempo que arma o cão
efectua um giro no tambor, alinhando dessa forma a munição com o cano.

ARMA DE FOGO

CONCEITO DE ARMA DE FOGO:

Dispositivo que impele um ou vários projéteis através de um cano, impulsionados


pela pressão gerada pela combustão de uma carga propelente.

CLASSIFICAÇÃO DE ARMADE FOGO:

Quanto a alma do cano:

A alma do cano é a superfície interna do cano, desde a culatra até a boca do


cano. Destina-se a conter a pressão dos gases, dar velocidade e orientação ao
projétil.

Cano de alma lisa – a superfície interna do cano é lisa, podendo ser polida ou
cromada. Ex.: Espingardas destinam-se à caça, defesa ou tiro esportivo
Cano de alma raiada - a superfície do cano contémsulcos (raias) helicoidais,
compasso definido, induzindo o projétil ao movimento de rotação para sua
estabilidade direcional. Ex.: Revólveres, pistolas, garruchas, Carabinas, rifles,
fuzis, etc.

Quanto ao tamanho:

Armas Curtas - Ex.:Pistolas e Revólveres


Armas Longas lisas - Ex.:Espingardas
Armas Longas raiadas - Ex.: Rifle, Fuzil de Assalto, Carabina, Submetralhadora e
Metralhadora.

Ação (movimento)

Ação nas armas de fogo é o tipo de ação mecânica responsável pela ativação do
sistema de disparo e/ou ciclo de municiamento.

As Armas de fogo dividem-se basicamente em armas de ação simples e ação


dupla.

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Quando o atirador aciona o gatilho, uma arma de ação dupla necessita fazer o
movimento de levantar o cão e com a continuidade do acionamento o mesmo faz
movimento contrário que baterá na espoleta provocando o disparo do projétil.
Assim, na ação dupla o cão faz dois movimentos, um de recuo e outro de
aproximação da espoleta.

A ação simples consiste na metade do movimento. O cão já está na parte mais


distante e somente fará o movimento de aproximação até bater na espoleta e
efetuar a combustão.

Os revólveres, na sua maioria, efetuam os dois tipos de ação. Podendo disparar


em ação dupla, fazendo todo o movimento do gatilho, ou disparar em ação
simples, onde o cão levantado com o dedo fica em posição de acionamento.
Nessa posição, um leve toque no gatilho proporciona a liberação do cão e
consecutiva detonação.

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Funcionamento dos revolveres

A seqüência de eventos em cada disparo é muito simples, veja abaixo.


 A alavanca do gatilho empurra o martelo para trás.

 Ao se mover para trás, o martelo comprime a mola na coronha - o cabo (o


diagrama acima mostra uma mola enrolada; molas de tensão
desenroladas também são usadas em revólveres).

 Ao mesmo tempo, uma lingüeta ligada ao gatilho impulsiona a catraca


para girar o cilindro. Isso posiciona a próxima câmara da culatra na
frente do cano da arma.

 Outra lingüeta aloja-se em uma pequena depressão no cilindro. Isso


estaciona o cilindro em uma posição particular de modo que fique
perfeitamente alinhado com o cano.

 Quando a alavanca do gatilho é pressionada totalmente para trás, libera


então o martelo.

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 A mola comprimida impulsiona o martelo para frente. O gatilho no martelo
se estende através do corpo da arma atingindo o estopim. O estopim
explode, inflamando o propulsor.

 O propulsor queima, liberando um enorme volume de gás. A pressão do


gás impele a bala para fora do cano. A pressão do gás também provoca
uma expansão no cartucho da bala, fechando temporariamente a culatra.
Todo o gás em expansão empurra para a frente melhor do que para trás .

 Para recarregar a arma, o atirador move o cilindro e empurra a vara


ejetora, colocando em funcionamento o extrator no meio do cilindro. O
extrator prende a base do cartucho usado e o remove do cilindro.

 Para recarregar, o atirador pode colocar os cartuchos um a um nas


câmaras ou carregar seis de uma só vez com um carregador rápido,
basicamente, um pequeno cabo de metal com cartuchos fixados na
posição correta.

Nos revólveres de dupla ação, o atirador pode também puxar o gatilho para
armar e disparar ou empurrar o martelo para trás com antecipação. A vantagem
de armar o martelo primeiro é que o gatilho se move mais facilmente quando é
disparado.
Evidentemente, é mais fácil usar um revólver do que usar que uma espingarda
de pederneira ou uma cápsula explosiva. O atirador pode carregar seis tiros de
uma vez e necessita somente puxar o gatilho para disparar. Entretanto os
revólveres parecem muito limitados em relação às novas tecnologias: o atirador
deve puxar o gatilho para cada disparo e parar para recarregar com

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regularidade. Em um campo de batalha, o revólver não é páreo para as
modernas armas automáticas.
A duração da popularidade dos revólveres se dá pela simplicidade de seu
desenho. Tudo se encaixa tão bem, que é muito raro as armas emperrem. E
visto que elas são feitas com um número relativamente pequeno de partes,
torna-se relativamente barata a sua fabricação. Para defesa de propriedades e
crimes é adequada e de preço acessível.

DADOS ESPECIFICOS DO REVÓLVER 0.38

Calibre 0. 38
Velocidade do projétil: 349 m/s
Velocidade média de tiro: 20 p/mim
Alcance Máximo: 1000 metros
Alcance útil: 50 metros
Número de raias: 6 (Seis)
Número de câmaras: entre 5 e 9
Sentido do raiamento: Da esquerda para Direita até 86 depois Direita para
esquerda
Giro do Tambor: Da Direita para esquerda
Vida útil da arma 20.000 Tiros

Calibres de pistolas e revolveres

O sistema de nomenclatura dos calibres de munições para pistola é semelhante


ao dos das armas longas.

No caso da nomenclatura central europeia, nas pistolas é mais comum a


indicação do calibre seguida do nome do inventor, fabricante ou arma (ex.: 9
mm Parabellum) do que na designação dos calibres das armas longas.

Em relação aos revolveres é curiosa predominância do uso do sistema de


nomenclatura de calibres norte-americano, mesmo em países que, para as
outras armas, utilizam o sistema central europeu.

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Sistema de nomenclatura norte-americano

É um sistema semelhante ao inglês, mas com características especiais.

Inicialmente, as munições dos EUA eram identificadas por três números,


separados por traços (ex.: 45-70-405). O primeiro número indicava o calibre em
décimas de polegada, o segundo o peso em grains da carga de pólvora negra e o
terceiro o peso, também em grains, do projéctil. A indicação do valor do peso do
projéctil era opcional, raramente sendo incluida.

Quando as munições passaram a conter pólvora sem fumo, o seu peso deixou de
ser tão importante, sendo suprimida a sua indicação na maioria das
denominações. No entanto, algumas munições, como a .30-06 Winchester
mantiveram-na.

Algumas munições também incluem dois números nas suas denominações, mas
por outras razões. Assim, na identificação da munição .30-06 Springfield, o
segundo número refere-se ao ano da sua adopção, 1906, como forma de
diferenciá-la da munição .30-03 Springfield, de calibre igual mas adoptada em
1903. Outro exemplo é a munição .30-338, significando que resulta da
adaptação de um invólucro da munição de calibre .338 a uma bala de calibre .30.

Calibres de pistolas e revolveres

em em milésimas Exemplos de
Notas
milímetros de polegada munições

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.25 ACP/ 6,35 mm calibre mais comum para uso nas pistolas de
6,35 .254 pequena dimensão, de uso civil.
Browning
.32 S&W, .32 Produzido pela Smith & Wesson, desde 1878 para
uso nos seus revolveres. Introduzido em 1889 pela
7,65 .320 ACP/ 7.65mm FN para as suas pistolas automáticas Browning,
Browning fabricadas sob licença.
calibre desenvolvido pela Smith & Wesson para
8,9 .357 .357 Magnum revolveres.
9 mm desenvolvido na Alemanha para a Pistola
9 .360 Parabellum, .38 Parabellum. Tornou-se o calibre padrão da OTAN
Special para pistolas.
calibre desenvolvido em 1900 para uso nas pistolas
9,5 .380 .38 ACP semi-automáticas Browning
calibre desenvolvido pela Smith & Wesson
10 .400 .40 S&W especialmente para as armas do FBI. Também
adoptado pela polícia brasileira e de outros países.
calibre desenvolvido em 1905 para as Pistolas
11,25 .450 .45 ACP Browning.
calibre desenvolvido pela Ruger para uso nos seus
11,87 .475 .480 Ruger revolveres de grande potência.

As Partes do Revólver

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Carregadores rápidos para revólver

Quando, em meados dos anos '60, as polícias de várias partes do mundo


começaram a considerar seriamente a transição de revólver para pistola semi-
automática como arma de dotação, o principal argumento a favor desta última,
ainda que a maioria ainda tivesse carregadores para sete ou oito cartuchos, era a
sua maior capacidade frente aos revólveres que, naquela época, tinham no máximo
seis câmaras. Adicionalmente as pistolas apresentavam uma grande facilidade e
rapidez para serem remuniciadas, dado seus carregadores tipo caixa.
Para "salvar" o revólver, pelo menos da pecha de ser muito lento para recarregar é
que surgiram os primeiros carregadores rápidos para revólveres/munições de uso
tipicamente policial (.38 SPL / .357 Magnum).

Jet Loader, Speed Loader e outros nomes batizavam dispositivos normalmente


feitos em plástico e alumínio que retinham a um só tempo os seis cartuchos de uma
carga e permitiam que fossem todos introduzidos ao mesmo tempo no tambor do
revólver, reduzindo enormemente o tempo de se remuniciar a arma. Inicialmente
para que os cartuchos se soltassem um botão central tinha que ser girado, mas
pouco tempo depois surgiu o modelo definitivo que hoje domina o mercado e aqui
no Brasil é produzido pela Shooter's, em que basta se empurrar o carregador que o
eixo central do tambor se encarrega de destravar o pino que segura os cartuchos,
fazendo-o ainda mais rápido.

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Três são, acredito eu, as melhores maneiras de utilizar o Jet Loader:

Mantendo-se o revólver na mão direita, com o polegar aciona-se o botão de


abertura do tambor e com o indicador impulsiona-se o tambor para fora de seu
alojamento. Ao mesmo tempo a mão esquerda vai ao porta carregador, que deve
estar preso no cinturão, do lado esquerdo do corpo. No movimento de trazer o
carregador até a arma, utiliza-se de sua parte traseira para acionar o ejetor,
expulsando assim os estojos deflagrados. Os novos cartuchos poderão assim ser
introduzidos, deixando-se o carregador vazio cair ao solo.

Em tudo igual ao gesto acima descrito, apenas a mão esquerda, antes de ir colher
um novo carregador, interrompe o gesto para, com a palma da mão, acionar o
ejetor e assim alijar os estojos deflagrados, só então indo ao cinturão para pegar o
carregador.

Aciona-se com o polegar da mão direita o botão de abertura do tambor enquanto


se passa o controle da arma para a mão esquerda que, ao mesmo tempo abre o
tambor e aciona o ejetor. A mão direita está então livre para ir buscar na cintura o
carregador, que deve estar preferencialmente do lado direito do corpo, mas não é
errado manter o jet do lado esquerdo. Após apanhar o carregador no cinto, com a
mão direita devemos inseri-lo na arma.

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A escolha de uma das técnicas acima é questão pessoal e o atirador deve testar
exaustivamente cada uma das duas até optar pela que lhe conferir mais rapidez,
precisão e conforto.

Uso do Revólver e os Direitos Humanos

As armas de fogo no Brasil matam mais do que as guerras no mundo


é de um levantamento feito pela Organização das
Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura (Unesco) e publicado no livro "Mortes matadas
por armas de fogo no Brasil de 1979 a 2003”, lançado em
junho. De acordo com a pesquisa, em 24 anos, o número de
vítimas de armas de fogo cresceu 461,8%. Esse crescimento foi
puxado pelos homicídios, que aumentaram 542,7%. No Brasil, as
mortes provocadas pelas armas de fogo estão em terceiro lugar
entre as causas de óbito em geral. Em primeiro lugar
estão as doenças do coração. Em segundo, as
cérebro-vasculares. Entre os jovens, as armas de fogo são
a principal causa de mortalidade.

Algumas pessoas discordam do argumento de que o uso da arma de fogo pode


servir para defesa pessoal.
“Um dos argumentos utilizados pelos opositores do desarmamento
é que ao entregar a sua arma o cidadão se torna escravo.
Mas a verdade é que somos todos escravos da arma. Quem reage
morre”, ressalta. Pesquisa realizada em São Paulo pelo
Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim) conclui que
as pessoas que portam armas de fogo têm 56% mais chances de serem
assassinadas em uma situação de roubo, se comparadas com
as vítimas sem armas.

Nesses casos, a posse de uma arma aumenta o risco, em vez de diminuí-lo.


“Quando
alguém usa uma arma de fogo para tentar se defender, a
vítima é quase sempre quem tenta se defender. Isso ocorre
pelo despreparo no uso da arma, pela falta de treino. Existe uma falsa
de idéia de proteção em relação
à arma. Ela oferece muito mais risco do que
proteção”.

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Estatuto do Desarmamento
LEI Nº 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003

Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição,


sobre o Sistema Nacional de Armas (SINARM), define crimes e dá outras
providências.

CAPÍTULO IV

DOS CRIMES E DAS PENAS

Posse irregular de arma de fogo de uso permitido

Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou
munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou
regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no
seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do
estabelecimento ou empresa:

Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

Omissão de cautela

Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que


menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se
apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua
propriedade:

Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor


responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de
registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo
ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que
estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de
ocorrido o fato.

Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido

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Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito,
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar,
manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso
permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando


a arma de fogo estiver registrada em nome do agente.

Disparo de arma de fogo

Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou


em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa
conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável.

Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito

Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito,
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar,
manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso
proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:

Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem:

I – suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação


de arma de fogo ou artefato;

II – modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la


equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar
ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz;

III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou


incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar;

IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com


numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido
ou adulterado;

V – vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo,


acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente; e

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VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar,
de qualquer forma, munição ou explosivo.

Comércio ilegal de arma de fogo

Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em


depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de
qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade
comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou
em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

Parágrafo único. Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito


deste artigo, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio
irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência.

Tráfico internacional de arma de fogo

Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território


nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem
autorização da autoridade competente:

Pena – reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é aumentada da
metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou
restrito.

Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é
aumentada da metade se forem praticados por integrante dos órgãos e empresas
referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei.

Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são insuscetíveis de


liberdade provisória.

Instrutor Andréé Carvalho – AFITEV nº 920 – Foné: (71) 8612-9886 /andréljc@yahoo.com.br

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