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Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL

Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética – SPE

MINUTA DE EDITAL DE

CHAMADA NO XX/2019
PROJETO PRIORITÁRIO : “LEILÃO DE EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA EM RORAIMA”

Brasília, DF

mês de 2020
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO............................................................................................................... 1
2. CARACTERÍSTICAS DO PROJETO ...................................................................................... 5
2.1. Premissas e Diretrizes Básicas ..................................................................................... 5
2.2. Resultados Esperados.................................................................................................. 6
2.3. Prazo para Execução do Projeto.................................................................................. 7
3. DETALHAMENTO DO PROJETO PRIORITÁRIO..................................................................... 8
3.1. Fonte de Recursos ....................................................................................................... 8
3.2. Sistema de Faturamento ........................................................................................... 12
5. PROCEDIMENTOS ............................................................................................................. 12
5.1. Apresentação da Proposta ........................................................................................ 12
5.3. Execução do Projeto .................................................................................................. 13
5.5. Cronograma de Execução .......................................................................................... 13
5.6. INFORMAÇÕES Adicionais .................................................................................................. 13

iii
1. APRESENTAÇÃO

1. O Programa de Eficiência Energética (PEE) do setor elétrico brasileiro foi


estabelecido a partir do ano 2000, quando a Lei nº 9.991 impôs às concessionárias de
distribuição de energia elétrica a obrigação de aplicar 0,5% (meio por cento) de sua Receita
Operacional Líquida - ROL em ações de eficiência energética (AEEs). Leis supervenientes, em
2010 e 2015, determinaram que pelo menos 60% desses recursos fossem aplicados em
unidades consumidoras beneficiadas pela Tarifa Social, pertencentes à comunidade de baixa
renda ou rurais.

2. Com o intuito de estabelecer o regulamento do Programa, a Agência Nacional


de Energia Elétrica editou as Resoluções Normativas nº 176, de 28/11/2005, nº 300, de
12/02/2008, nº 556, de 02/07/2013, bem como a Resolução Normativa nº 830, de
23/10/2018, atualmente vigente, que tiveram por objeto fixar critérios mínimos de
desempenho que devem ser observados pelas concessionárias na condução dos projetos de
eficiência energética sob sua responsabilidade.

3. Atualmente, as concessionárias de distribuição de energia elétrica investem


anualmente recursos da ordem de R$ 415 milhões no PEE. Nos quase vinte anos de
existência do Programa, foram realizados mais de 4.000 projetos, que redundaram em
investimentos superiores a R$ 5,7 bilhões.

4. A análise da carteira de projetos já encerrados, cujos relatórios foram recebidos


na ANEEL a partir de 2008, mostra que foram gastos o total de R$ 1.852.208.538,17 na
implantação de 912 projetos de eficiência energética. Desse montante R$ 1.004.255.001,14,
ou aproximadamente 54% dos recursos, foram aplicados em projetos de eficientização de
unidades consumidoras classificadas como de baixa renda.

5. De outro lado, apenas R$ 83.433.639,51, ou 4,5% dos recursos, foram aplicados


em projetos de eficientização de unidades consumidoras industriais e R$ 53.273.570,85, ou
2,8% dos recursos, em ações de eficientização de unidades consumidoras classificadas como
comércio e serviços, segmentos onde a escala permite a obtenção de resultados mais
efetivos de economia de energia e de redução de demanda na ponta.

6. Com a publicação da Lei nº 13.280, de 3 de maio de 2016, foi flexibilizada a


aplicação dos recursos do PEE definidos pela Lei nº 9.991/2000, facultando a aplicação em
projetos da tipologia baixa renda até o limite de 80% dos montantes a serem aplicados no
programa. Assim, a edição dessa lei abriu às concessionárias a possibilidade de reorientar o
destino de fração importante dos recursos despendidos. Do mesmo modo, a ANEEL passou a
ter mais espaço para regulamentar o programa e criar incentivos que otimizem a aplicação
desses recursos.

7. O objetivo de médio prazo é incorporar ao Setor Elétrico Brasileiro um


mecanismo que possibilite que ações de redução de consumo compitam em igualdade de
condições com geração nova, viabilizando a auto sustentabilidade da indústria brasileira de
eficiência energética.

8. Nesse contexto, em 3 de maio de 2018, a ANEEL instituiu a Consulta Pública nº


7/2008, visando coletar subsídios sobre o conceito de Leilão de Eficiência Energética e o
conjunto de metodologias e premissas utilizado na Análise de Impacto Regulatório (AIR) de
projeto piloto a ser realizado em Roraima.

9. O Leilão de Eficiência Energética a ser realizado em Roraima irá fazer uso de


instrumentos de mercado para fomentar ações de eficiência energética no Brasil. Para isso
desenvolveu-se a proposta de um leilão de eficiência energética, ou seja, um “leilão de
geração de energia às avessas”. Nele, a ANEEL definirá o montante de energia elétrica anual
cujo consumo pretende-se reduzir ao longo do programa e os empreendedores competiriam
pelo menor preço para se comprometer com a redução de um percentual desse montante
total. Os vencedores do leilão tornar-se-ão Agente Redutor de Consumo (ARC).
10. O leilão permitirá que diferentes atores (ESCOs1, fornecedores de
equipamentos, varejistas, instaladores de geração solar, entre outros) compitam entre si
pelo menor preço, baseados em diferentes carteiras de projetos (troca de lâmpadas,
geladeiras ou condicionadores de ar, instalação de geração distribuída, modernização de
iluminação pública, mudança de comportamento). Para garantir a confiabilidade do
desempenho do programa, o leilão definirá os métodos de medição e verificação segundo a
tipologia das ações. Em particular, para ações em consumidores residencial e comercial de
pequeno porte, prevê-se a introdução de uma metodologia de Ensaios Controlados
Aleatórios, na qual as unidades consumidoras eficientizadas constituiriam um “grupo de
tratamento”, cujo consumo seria comparado com as demais unidades consumidoras
similares na mesma localidade (“grupo de controle”).

11. O leilão objeto dessa Chamada Pública, será desenvolvido em Roraima, estado
isolado do Sistema Interligado Nacional (SIN), dependente de um sistema venezuelano
instável e de geração local a diesel (de alto custo e poluente). O projeto deverá comtemplar
um potencial de eficientização de 4 MW médios anuais a partir de ações nos segmentos
residencial, comercial e iluminação pública, com a possibilidade instalação de micro e mini
geração solar distribuída. Propõe-se que cada competidor tenha que ofertar ao menos 0,5
MW médio e no máximo 1 MW médio, assegurando pluralidade de ao menos quatro ARCs
vencedores, conforme Lotes contidos no Edital do Leilão.

12. Para a implantação e sucesso do Projeto Piloto, três aspectos precisam estar
definidos de forma clara e objetiva: (i) a fonte de recursos, (ii) o faturamento das unidades
consumidoras que servirão de base para o “grupo de tratamento” e “grupo de controle”e
(iii) autorização de aplicação dos Recursos dos Programas de Eficiência Energética pelas
Concessionárias de Distribuição e Permissionárias fora de sua área de concessão. Tudo isso
com o objetivo maior de se obter redução de consumo com o menor custo possível.

1 Do inglês “Energy Services Company” ou “Empresa de Serviços de Energia”. Conforme definição da Associação Brasileira
das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO), ESCOs são “Empresas de Engenharia, especializada
em Serviços de Conservação de Energia, ou melhor, em promover a eficiência energética e de consumo de água nas
instalações de seus Clientes”.
13. Assim, com a implantação desse Projeto Piloto será possível avaliar a
viabilidade de escalar o leilão para a demais regiões do Brasil e a eficiência energética
poderá se transformar em um recurso energético incorporado ao planejamento energético,
competindo em leilões com geradoras de energia elétrica.

14. Com base no exposto, a Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e


Eficiência Energética (SPE), em parceria com a Superintendência de Regulação Econômica e
Estudos de Mercado (SRM), a Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição e
a Secretaria Executiva de Leilões (SEL), integrantes da ANEEL, torna público nesta Chamada
as características do projeto, os critérios para participação e os procedimentos para a
elaboração de proposta de Projeto Prioritário sobre “LEILÃO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM
RORAIMA” e convoca os interessados a manifestarem interesse em aportar recursos do
programa na proposta nos termos aqui estabelecidos.
2. CARACTERÍSTICAS DO PROJETO

15. As características do projeto são apresentadas neste item, por meio da


exposição das premissas básicas, dos resultados esperados e do prazo de execução do
projeto.

2.1. Premissas e Diretrizes Básicas

16. O principal objetivo deste projeto é o fomento à implementação de projeto


piloto de Leilão de Eficiência Eficiência Energética no Estado de Roraima com ações de
eficiência energética visando à redução de consumo de energia elétrica no uso final de
energia elétrica.

17. A concepção e o desenvolvimento do projeto deverão observar os seguintes


requisitos:
O projeto prioritário deverá conter:

a) A definição de forma clara e objetiva da fonte de recursos para a


implementação do Leilão de Eficiência Energética em Roraima, bem como
da alternativa para garantir essa fonte, caso não seja possível obter de
forma voluntária pelas empresas distribuidoras de energia elétrica o valor
estimado necessário para execução do Leilão;

b) Diretrizes para contratação de um sistema de faturamento que deverá


estar disponível para operação no início do projeto para que a
distribuidora responsável pela área de concessão do projeto (Roraima
Energia S.A.) envie à ANEEL, ou instituição delegada, caso houver, os
dados de faturamento das unidades consumidoras que compõem a base
de remuneração de cada ARC naquele período, em formato a ser definido
e com periodicidade mensal, incluídos aí os grupos de tratamento e de
controle;

c) Autorização para que as Distribuidoras de Energia Elétrica possam


direcionar recursos de PEE para custeio do projeto piloto em ações fora de
sua área de concessão ou permissão;
d) Divulgação da Logomarca do PEE, conforme previsto na Resolução
Normativa nº. 830/2018, vedando-se sua associação a matéria de
natureza político partidária ou qualquer espécie de veiculação que
prejudiquem a imagem da ANEEL ou a transmitam erroneamente.

2.2. Resultados Esperados

18. Além da imediata e efetiva redução do consumo de energia elétrica no estado


de Roraima, que se encontra eletricamente isolado do Sistema Interligado Nacional (SIN),
dependente de um sistema venezuelano instável e com geração local predominantemente a
diesel (de alto custo e poluente), espera-se que o projeto contribua, substancialmente, com
a criação de hábitos mais eficientes e racionais de uso da energia e a transformação do
mercado de equipamentos elétricos.

19. Deverão constar dos resultados deste projeto os seguintes produtos ou itens, a
serem apresentados na forma de relatório técnico:
a) Contratação e implementação de sistema informatizado que permita
efetuar a coleta de dados de faturamento de unidades consumidoras
faturadas na área de concessão do piloto, permitindo a contabilização dos
resultados de economia de energia com base mensal e por lote
arrematado no leilão conforme metodologia de M&V definida no edital do
leilão, assim como seu faturamento resultante que definirá os montantes
a serem aportados por distribuidora e por agente executor.
Posteriormente, esses resultados serão comparado com as meta de
redução de consumo estabelecidas para o vencedor de cada lote do leilão;

b) Aprimoramento da metodologia aplicada, após a execução do Projeto


Piloto de Leilão de Eficiência Energética, objetivando a execução de
Projeto Piloto em outra região e/ou avaliação da viabilidade de escalar o
leilão para todo o Brasil.
2.3. Prazo para Execução do Projeto

20. O prazo para execução do(s) projeto(s) deverá ser de até 66 (sessenta e seis)
meses ou enquanto durar os contratos entre a ANEEL e os Agentes de Redução de Consumo
no âmbito do projeto piloto de leilão. A duração decorrerá após o carregamento dos
arquivos XML das distribuidoras participantes na ANEEL e o início da implementação do
projeto piloto de leilão. Esse prazo poderá ser prorrogado pela ANEEL, desde que a
necessidade seja devidamente justificada.
3. DETALHAMENTO DO PROJETO PRIORITÁRIO

3.1. Fonte de Recursos

21. O Programa de Eficiência Energética Regulado pela ANEEL (PEE) representa a


maior fonte de recursos disponível para eficiência energética no país, com cerca de R$ 450
milhões por ano, além de ter abrangência nacional ao ser executado por 101 distribuidoras
de energia elétrica em todo o país. A tabela 1 apresenta a situação atualizada2 da
movimentação financeira das referidas empresas.

Tabela 1 - Movimentação Financeira do encargo de eficiência energética das distribuidoras de energia.

Valor Devido 2015 R$ 605.618.869,62


Valor Devido 2016 R$ 552.837.803,32
Valor Devido 2017 R$ 660.361.767,50
Valor Aplicado 2017 R$ 543.715.090,48
Valor Aplicado 2017 Baixa Renda R$ 266.218.870,28

Obrigação Curto Prazo R$ 1.851.438.324,54


Obrigação de Longo prazo R$ 1.216.487.131,30
ODS em aberto R$ 1.181.104.239,63
Saldo SELIC 2017 R$ 1.322.250.372,54
Receitas Contrato Desempenho R$ 43.058.367,80

Saldo 2017 com SELIC R$ 1.886.821.216,21


Saldo 2017 sem SELIC R$ 564.570.843,66

Situação das empresas


Não enviou movimentação/Fora do Padrão 13
Adimplente com o PEE 54
Inadimplente com o PEE 33
Adiantou investimentos 1
Total 101

22. A sinergia entre as diversas iniciativas voltadas à eficiência energética no país,


somada à expertise de empresas especializadas prestadoras de serviços de conservação de

2 Referência dezembro de 2017.


energia elétrica (ESCOs3) existentes no país possibilita somar esforços, propiciando alocar os
recursos disponíveis de forma que os benefícios obtidos, relacionados à economia de
energia sejam maximizados.

23. O estado de Roraima foi escolhido pela ANEEL para a realização do Projeto
Piloto de Eficiência Energética em razão do Estado ainda se encontrar isolado do Sistema
Interligado Nacional (SIN), dependente de um sistema venezuelano instável e de geração
local a diesel (de alto custo e poluente). Nesse sentido, a redução do consumo propiciaria
benefícios consideráveis no curto prazo, além da redução de investimentos no sistema
elétrico, a melhoria da qualidade da energia e a redução de perdas técnicas.

24. Diante disso, entende-se necessária e oportuna a atuação mais incisiva da


ANEEL que incentive a redução da necessidade de expansão do sistema elétrico do estado
de Roraima, que se daria prioritariamente por incremento de geração local a diesel, por
ações de eficiência energética que trariam ganhos ambientais e econômicos para os diversos
atores envolvidos e para o sistema elétrico como um todo.

25. O custeio do projeto piloto se dará por meio de aportes de recursos das
distribuidoras que detêm a obrigação conforme a Lei n° 9.991/2000 e repasse aos Agentes
Redutores de Consumo que arrematarem os lotes do leilão mediante pagamento das faturas
a serem geradas a partir do sistema de medição e faturamento a ser desenvolvido no âmbito
desse projeto prioritário.

26. Analisando a Tabela 1 verifica-se que os recursos anuais disponíveis para


investimentos em ações de eficiência energética das concessionárias e permissionárias de
distribuição, da ordem de R$ 450 milhões, seriam suficientes para suportar a implementação
e manutenção do Projeto Piloto em Roraima, cujo custo se estima em torno de R$ 25

3 Do inglês “Energy Services Company” ou “Empresa de Serviços de Energia”. Conforme definição da Associação Brasileira
das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO), ESCOs são “Empresas de Engenharia, especializada
em Serviços de Conservação de Energia, ou melhor, em promover a eficiência energética e de consumo de água nas
instalações de seus Clientes”.
milhões por ano, sem gerar impactos significativos nas carteiras de projetos das empresas
distribuidoras.

27. Considerando o volume de recursos disponíveis para investimento


consolidados na Tabela 1, acredita-se que exista interesse de várias empresas a aderirem
voluntariamento de modo que possibilite a implementação do projeto com recursos
suficientes para custear a remuneração necessária dos agentes executores.

28. Entretanto, caso o montante disponibilizado pelas empresas distribuidoras se


demonstre inicialmente insuficiente, a ANEEL irá designar de maneira compulsória o
montante a ser alocado anualmente por empresa adotando os seguintes critérios:

a) Priorização de empresas inadimplentes com as obrigações do Programa


de Eficiência Energética na data de publicaçao desta chamada;

b) Priorização de empresas com montante de recursos represados na conta


contábil na data desta chamada e seu valor percentual em relação à
obrigação anual de investimentos;

29. Assim, a Tabela 2 apresenta as informações referentes às 15 empresas que,


segundo a movimentação financeira do ano de 2017, encontravam-se inadimplentes em
relação à obrigação legal de aplicação dos recursos do Programa de Eficiência Energética e
com maiores valores percentuais a serem investidos. Ao relacionar as empresas que
dispõem de recursos a serem investidos em eficiência energética, verifica-se que a soma
referente às 15 empresas com maior volume de recursos representam aproximadamente
99% do montante total a ser investido no âmbito da Lei n°9.991/2000.
Tabela 2 - Valores referentes às 15 maiores empresas inadimplentes.
Empresa Valor Anual Devido Valor Anual Devido Correção Selic Valor Total Devido
- 2017 Não Aplicado - 2017 Acumulado - 2006 PEE - 2017

1 R$ 44.517.000,45 R$ 51.231.508,72 R$ 168.085.793,66 R$ 219.317.302,38

2 R$ 34.000.096,12 R$ 74.566.226,44 R$ 105.044.375,01 R$ 179.610.601,45

3 R$ 11.818.571,85 R$ 78.825.402,96 R$ 90.887.364,65 R$ 169.712.767,61

4 R$ 35.220.398,79 R$ 41.707.831,84 R$ 85.747.517,91 R$ 127.455.349,75

5 R$ 17.431.347,30 R$ 77.572.383,89 R$ 72.892.999,84 R$ 150.465.383,73

6 R$ 15.937.956,13 R$ 20.466.236,86 R$ 53.635.822,26 R$ 74.102.059,12

7 R$ 10.175.031,81 R$ 15.921.869,92 R$ 31.249.609,99 R$ 47.171.479,91

8 R$ 11.735.528,85 R$ 15.098.258,39 R$ 25.848.383,38 R$ 40.946.641,77

9 R$ 6.238.548,27 R$ 22.604.622,16 R$ 22.089.827,00 R$ 44.694.449,16

10 R$ 4.796.570,38 R$ 22.441.630,78 R$ 18.929.844,02 R$ 41.371.474,80

11 R$ 4.343.064,77 R$ 6.293.154,64 R$ 12.889.206,23 R$ 19.182.360,87

12 R$ 6.502.352,89 R$ 20.955.195,23 R$ 10.008.919,87 R$ 30.964.115,10

13 R$ 3.862.565,68 R$ 21.727.632,53 R$ 7.777.876,47 R$ 29.505.509,00

14 R$ 1.516.269,50 R$ 6.667.456,23 R$ 7.289.959,61 R$ 13.957.415,84

15 R$ 243.396,23 R$ 2.136.061,26 R$ 2.266.076,57 R$ 4.402.137,83

Total R$ 208.338.699,02 R$ 478.215.471,85 R$ 714.643.576,46 R$ 1.192.859.048,32

30. Analisando as informações da movimentação financeira referentes ao ano de


2017 das empresas que se encontram inadimplentes, verifica-se que existem recursos
suficientes para o custeio do Projeto Piloto de Leilão de Eficiência Energética. O valor
estimado de custeio do projeto ao longo dos cinco anos de implementação corresponde a
apenas 10% do valor total devido do programa em 2017. Ressalta-se que o projeto tem uma
duração esperada de cinco anos, o que minimizaria possíveis impactos na carteira de
projetos ou investimentos já provisionados pelas distribuidoras que aportarem recursos.

31. Assim, caso o montante disponibilizado voluntariamente pelas distribuidoras se


demonstre insuficiente para o custeio do projeto, será estabelecido pela ANEEL um
percentual desses valores devidos para as 15 empresas distribuidoras de forma
complementar e suficiente que some o valor estimado de R$ 160 milhões (conforme
projeção apresentada em consulta pública) e confirmados após o resultado final do leilão.
32. A definição final dos valores a serem provisionados anualmente por empresa
será divulgada juntamente com a “Divulgação do montante total de recursos
disponibilizados para custear o projeto”, conforme cronograma definido nesta Chamada
Prioritária.

33. Caso alguma empresa “inadimplente” demonstre interesse em aportar recursos


de forma voluntária, a definição do percentual a aportar de forma compulsória não levará
em consideração o valor já disponibilizado de forma voluntária. Nesse caso, a empresa
deverá aportar além do valor informado que será realizado de forma voluntária o valor
acrescido determinado pela ANEEL que deverá ser recolhido de forma compulsória.

4. PROCEDIMENTOS

4.1. Apresentação da Proposta

34. As Distribuidoras interessadas em aportar recursos do PEE neste projeto


prioritário deverão manifestar o interesse por meio de e-mail ao endereço eletrônico
peeprioritario@aneel.gov.br. A ANEEL divulgará as Empresas no portal da ANEEL
(www.aneel.gov.br), no vínculo, Eficiência Energética.

35. Decorrido o prazo para manifestação de interesse em custear o projeto, as


Empresas interessadas deverão definir qual valor se comprometem a aportar anualmente.

36. Como a adesão ao projeto prioritário se resume ao custeio do projeto piloto de


leilão de eficiência energética, os pagamentos das faturas emitidas pelos agentes executores
deverão ser lançadas em ODS específica para contabilização como investimento realizado no
Programa de Efciciência Energética da distribuidora.

37. O envio dos arquivos eletrônicos de proposta e relatório final do projeto


prioritário serão definidos posteriormente.
4.3. Execução do Projeto

38. A execução do projeto deverá ocorrer conforme Edital do Leilão de Eficiência


Energética em Roraima.

4.5. Cronograma de Execução

39. A Tabela 3 apresenta os prazos envolvidos no cronograma de execução do


projeto prioritário, a contar da data de publicação do Aviso que deu publicidade a esta
Chamada.

Tabela 3 - Cronograma de execução dos Projetos de Eficiência Energética Prioritário.

Fase Prazo
Demonstração de interesse das Empresas em investir no projeto + 30 dias
Divulgação das Empresas interessadas em financiar o projeto e o respectivo valor anual + 5 dias
Divulgação do montante total de recursos disponibilizados para financiar o projeto + 30 dias
Determinação das empresas e do montante que serão disponibilizados compulsoriamente pelas
+ 30 dias
empresas distribuidoras e permissionárias para o custeio do projeto
Carregamento de arquivo XML da proposta no Duto da ANEEL + 10 dias
Previsão de início do pagamento aos ARCs 60 dias após a
publicação de
+ Resolução
Autorizativa do
ARC

4.6. INFORMAÇÕES Adicionais

40. Esclarecimentos e informações adicionais acerca desta Chamada deverão ser


enviados por meio de e-mail ao endereço eletrônico peeprioritario@aneel.gov.br.
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA

Endereço: SGAN 603 - Módulos "I" e "J"

Brasília, DF - CEP 70.830-030

Tel.: 55(61)2192-8600

www.aneel.gov.br

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